02118-Cemig-0378e_postes de Concreto Armado

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    DISTR

    IBUIO

    N

    D

    2.6

    REF.CONEM

    TE-90/2009

    VERIF.

    DES.

    SUMRIO

    Pg.

    1. Objetivo 1

    2. Referncias 1

    3. Definies 5

    4. Condies gerais 5

    5. Condies especficas 8

    6. Inspeo 11

    7. Planos de amostragem para os ensaios de rotina 16

    Tabela 1 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina de inspeo visual,

    verificao dimensional e verificao da armadura aparente 18

    Tabela 2 - Planos de amostragem para os demais ensaios de rotina (no citados na Tabela 1) 19

    Figura 1 - Alternativa para identificao dos postes: chapa metlica 20

    Figura 2 - Esquema para verificao do superdimensionamento das sees prximas aotopo do poste e grfico de momentos fletores nominais do poste 21

    Anexo A - Ensaios de flexo e ruptura 22

    Anexo B - Caractersticas e dados tcnicos garantidos

    Postes e contrapostes de concreto armado 24

    e LCLC 10/07/09 COMPANHIA ENERGTICA DE MINAS GERAIS

    d LCLC 24/03/09 COMIT DE NORMALIZAO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - CONEM

    SUBSTITUI:

    c JHD 23/03/00 COORDENAOCONEM

    b JHD 09/11/99

    a WACT 25/07/94RLA 1

    75

    293-A4D

    PROJ.

    REVISES 17/06/85

    ESPECIFICAO TCNICA

    POSTES E CONTRAPOSTES DE CONCRETOARMADO

    CLASSIFICA

    OD

    A

    INFORMAO

    P

    BLICO

    02.118

    CEMIG378 e

    24 pginas ARQ.

    INFORMAES E SUGESTES AESTE DOCUMENTO: CONTATARA SECRETARIA DO CONEM

    ATENO

    ANTES DE UTILIZAR ESTE DOCUMENTO IMPRESSO, VERIFICARSE ESTA A VERSO VIGENTE, DISPONVEL NO GEDOC.

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    COMPANHIA ENERGTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-378 e

    ESPECIFICAO TCNICA

    POSTES E CONTRAPOSTES DE CONCRETO ARMADO

    1. Objetivo

    1.1 Esta Especificao estabelece os critrios e as exigncias tcnicas mnimas aplicveis fabricao e ao recebimento de postes e contrapostes de concreto armado de seo circular ouseo duplo T, destinados ao sistema eltrico da CEMIG.

    1.2 Para as finalidades desta Especificao, o termo postes abrange tambm contrapostes,exceto em caso de meno explcita em contrrio.

    2. Referncias

    2.1 Legislao e Regulamentos Federais sobre o meio ambiente

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil - Ttulo VIII: Da Ordem Social - Captulo VI: DoMeio Ambiente

    Lei n 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ao civil pblica de responsabilidade por danos causadosao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artstico, esttico, histrico, turstico epaisagstico e da outras providncias

    Lei n 9.605, de 12.02.98 - Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas decondutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias

    Decreto n 6.514, de 22.07.08 - Dispe sobre as infraes e sanes administrativa ao meioambiente, estabelece o processo administrativo federal para apurao destas infraes, e doutras providncias

    Resoluo CONAMA1n 1, de 23.01.86 - Dispe sobre os critrios bsicos e diretrizes gerais parao Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA

    Resoluo CONAMA n 237, de 19.12.97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento ambientalestabelecidos na Poltica Nacional do Meio Ambiente

    2.2 Legislao e Regulamentos do Estado de Minas Gerais sobre o meio ambiente

    Lei n 7.772, de 08.09.80 - Dispe sobre a proteo, a conservao e a melhoria do meio ambiente

    Lei n 10.627, de 16.01.92 - Dispe sobre a realizao de auditorias ambientais e d outrasprovidncias

    Lei n 18.031, de 12.01.09 - Estabelece os princpios, as diretrizes, os objetivos e os instrumentosda Poltica Estadual de Resduos Slidos e d outras providncias

    Decreto n 21.228, de 10.03.81 - Regulamenta a Lei n 7.772, de 08 de setembro de 1980, quedispe sobre a proteo, conservao e melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais

    1CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, rgo federal vinculado ao Ministrio do MeioAmbiente.

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    Decreto n 44.844, de 25.06.2008 - Estabelece normas para licenciamento ambiental e autorizaoambiental de funcionamento, tipifica e classifica infraes s normas de proteo ao meio ambiente e aos recursos hdricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalizao e aplicao daspenalidades

    Resoluo COPAM2 n 1, de 05.10.92 - Estabelece normas para o licenciamento ambiental,tendo em vista o Decreto Estadual n32.566, de 04.03.91

    Resoluo COPAM n 2, de 07.12.95 - Divulga dados cadastrais referentes s unidades deconservao estaduais, federais e particulares situadas no Estado de Minas Gerais

    Deliberao Normativa COPAM n 1, de 24.02.92 - D nova redao ao Anexo I da DeliberaoNormativa n 11, de 16.12.86

    Deliberao Normativa COPAM n 7, de 29.09.81 - Fixa normas para a disposio de resduosslidos

    Deliberao Normativa COPAM n 10, de 16.12.86 - Estabelece normas e padres para aqualidade das guas, lanamentos de efluentes nas colees de guas, e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 11, de 16.12.86 - Estabelece normas e padres para emissesde poluentes na atmosfera, e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 13, de 24.10.95 - Dispe sobre a publicao do pedido, daconcesso e da renovao de licenas ambientais

    Deliberao Normativa COPAM n 17, de 17.12.96 - Dispe sobre o prazo de validade de olicenas ambientais, sua revalidao e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 23, de 21.10.97 - Complementa a Deliberao Normativa n17, de 17.12.96, que dispe sobre o prazo de validade de licenas ambientais

    Deliberao Normativa COPAM n 32, de 18.12.98 - Altera a alnea h do artigo 15 da DeliberaoNormativa COPAM n 10, de 16.12.86

    Deliberao Normativa COPAM n 48, de 28.09.01 - Dispe sobre a prorrogao do prazo devalidade das licenas concedidas aos empreendimentos que menciona e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 74, de 09.09.04 - Estabelece critrios para classificao,segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio

    ambiente passveis de autorizao ambiental de funcionamento ou de licenciamento ambiental nonvel estadual, determina normas para indenizao dos custos de anlise de pedidos deautorizao ambiental e de licenciamento ambiental, e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 77, de 30.11.04 - Estabelece medidas complementares para aaplicao da Deliberao Normativa n 74, de 09.09.04, e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 121, de 08.08.2008 - Estabelece condies aosempreendimentos e atividades para fazerem jus ao acrscimo de um ano no prazo de validade daLicena de Operao - LO ou de Autorizao Ambiental de Funcionamento - AAF, estabelecidos

    2COPAM - Conselho Estadual de Poltica Ambiental de Minas Gerais, rgo vinculado Secretaria deEstado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel.

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    pela Deliberao Normativa COPAM n 17, de 17.12.96, e Deliberao Normativa COPAM n 77,de 30.11.04, e d outras providncias

    2.3 Normas tcnicas

    ABNT3-NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos -Procedimento

    ABNT-NBR 5732 - Cimento Portland comum - Especificao

    ABNT-NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistncia inicial - Especificao

    ABNT-NBR 5738 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova

    ABNT-NBR 5738 - Emenda de 07.01.08

    ABNT-NBR 5739 - Concreto - Ensaio de compresso de corpos de prova cilndricos

    ABNT-NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

    ABNT-NBR 6118 - Emenda de 21.05.07

    ABNT-NBR 6124 - Determinao da elasticidade, carga de ruptura, absoro de gua e daespessura do cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado - Mtodo de ensaio

    ABNT-NBR 7211 - Agregados para concreto - Especificao

    ABNT-NBR 7211 - Emenda de 29.04.09

    ABNT-NBR 7480 - Ao destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificao

    ABNT-NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica -Especificao

    ABNT-NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificao por grupos de resistncia

    ABNT-NBR 12654 - Controle tecnolgico de materiais componentes do concreto - Procedimento

    ABNT-NBR-12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento

    ABNT-NBR15577-1 - Agregados - Reatividade lcali-agregado - Parte 1: Guia para avaliao da

    reatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em concreto

    ABNT-NBR15577-1 - Errata n1 de 24.11.2008

    ABNT-NBR15577-2 - Agregados - Reatividade lcali-agregado - Parte 2: Coleta, preparao eperiodicidade de ensaios de amostras de agregados para concreto

    ABNT-NBR15577-3 - Agregados - Reatividade lcali-agregado - Parte 3: Anlise petrogrficapara verificao da potencialidade reativa de agregados em presena de lcalis do concreto

    ABNT-NBR15577-3 - Errata n1 de 27.11.2008

    3ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

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    ABNT-NBR15577-4 - Agregados - Reatividade lcali-agregado - Parte 4: Determinao daexpanso em barras de argamassa pelo mtodo acelerado

    ABNT-NBR15577-4 - Errata n1 de 24.11.2008

    ABNT-NBR15577-4 - Errata n2 de 16.04.2009

    ABNT-NBR15577-5 - Agregados - Reatividade lcali-agregado - Parte 5: Determinao damitigao da expanso em barras de argamassa pelo mtodo acelerado

    ABNT-NBR15577-6 - Agregados - Reatividade lcali-agregado - Parte 6: Determinao daexpanso em prismas de concreto

    ABNT-NBR15577-6 - Errata n1 de 24.11.2008

    02.118-CEMIG-17 - Poste de concreto de seo circular - Padronizao

    02.118-CEMIG-26 - Poste de concreto de seo duplo "T - Padronizao02.118-CEMIG-116 - Contraposte de concreto de seo duplo "T - Padronizao

    02.118-CEMIG-311 - Fornecimento de documentao tcnica para a Cemig - Procedimento

    ISO42859-1 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemesindexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection

    ASTM5A82 - Standard specification for steel wire, plain, for concrete reinforcement

    ASTM A496 - Standard specification for steel wire, deformed, for concrete reinforcement

    ASTM A996 - Standard specification for rail-steel and axle-steel deformed bars for concretereinforcement

    ASTM C136 - Standard test method for sieve analysis of fine and coarse aggregates

    ASTM C150 - Standard specification for Portland cement

    NOTAS:

    1) As ltimas revises dos documentos tcnicos listados anteriormente devem ser consideradasaplicveis na data da abertura da Licitao.

    2) permitida a utilizao de normas tcnicas de outras entidades de normalizao desde quetais normas assegurem qualidade igual ou superior assegurada por aquelas relacionadasanteriormente e que no contrariem esta Especificao. Se forem adotadas, elas devem sercitadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG julgue necessrio, o proponente devefornecer um exemplar.

    3) Todas as normas citadas como referncia devem estar disposio do inspetor da CEMIG nolocal da inspeo.

    4ISO - International Organization for Standardization5ASTM - American Society for Testing and Materials

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    3. Definies

    3.1 Geral

    Para os efeitos desta Especificao, so adotadas as definies da ABNT-NBR 8451,complementadas pelas definies apresentadas em 3.2 a 3.4.

    3.2 Faces A e B (para poste duplo T)

    O poste duplo T caracterizado pelas faces A e B, posicionadas de acordo o esquema abaixo:

    face B

    face A

    3.3 Direo de maior ou de menor resistncia

    Direo no plano transversal segundo a qual o poste apresenta maior ou menor resistnciamecnica. No caso particular do poste duplo T, a direo de maior (menor) resistncia perpendicular face B ( face A).

    3.4 Resis tncia nominal (Rn)

    Valor do esforo, indicado e garantido pelo fornecedor, que o poste deve suportar continuamentena direo indicada, no plano de aplicao dos esforos reais e passando pelo eixo do poste, degrandeza tal que no produza, em nenhum plano transversal, momento fletor que prejudique odesempenho do material, trincas (exceto as capilares) e nem flecha superior especificada. Nocaso do poste duplo T, as resistncias nominais Rn(A) e Rn(B) so esforos definidos como

    acima, respectivamente perpendiculares s faces A e B.

    4. Condies gerais

    4.1 Geral

    Nos aspectos no cobertos por esta Especificao, prevalecem as exigncias das normastcnicas citadas em 2.3.

    4.2 Apresentao de propostas e aprovao de documentos

    O proponente deve atender as exigncias do procedimento 02.118-CEMIG-311 e apresentar,juntamente com a sua proposta, as caractersticas e dados tcnicos garantidos dos postes e asseguintes informaes mnimas, conforme modelo do Anexo B:

    a) referncia a esta Especificao;

    b) relao de subfornecedores de qualquer natureza;

    c) cpia da Licena de Operao das unidades de fabricao, concedida pelo rgo decontrole ambiental competente;

    4.3 Garantia

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    4.3.1 O fornecedor deve garantir uma vida mdia mnima de 35 anos a partir da data defabricao dos postes, admitindo-se um percentual de falhas de at 1% nos primeiros 10 anos ede at 1% a cada 5 anos subseqentes, totalizando uma taxa mxima de falhas de 6% no fim doperodo de 35 anos.

    4.3.2 Em caso de devoluo dos postes dentro do perodo de garantia, todos os custos dematerial, inspeo, entrega e, se for o caso, substituio dos postes que j estiverem instaladosna rede sero de responsabilidade exclusiva do fornecedor.

    4.3.3 Se a devoluo dos postes for motivada por mau funcionamento devido deficincia deprojeto, todos os custos envolvidos sero de responsabilidade do fornecedor, independentementedo prazo de garantia estar vencido ou no.

    4.3.4 O recebimento dos postes fornecidos em substituio aos defeituosos ficar condicionado aprovao dessas novas unidades em todos os ensaios de rotina previstos nesta Especificao.

    4.3.5 Quaisquer postes substitudos ou reparados dentro do prazo de garantia devem ter tal

    garantia renovada de acordo com 4.3.1 aps a data de entrega, sem implicar em nus para aCEMIG.

    4.4 Caractersticas princ ipais

    Um poste de concreto definido pelas seguintes caractersticas principais:

    a) comprimento nominal, em metros;

    b) formato;

    c) resistncia nominal, em decanewtons.

    4.5 Identificao

    4.5.1 Preferencialmente, os postes devem ser identificados por meio de gravao em sulco feitadiretamente no concreto, com caracteres legveis.

    4.5.2 Alternativamente, a identificao pode ser feita com chapa metlica resistente corroso,fixada de modo permanente no concreto (chapa imperdvel).

    4.5.3 Quando a identificao for feita com chapa metlica, o valor da resistncia nominal, emdecanewtons, bem como o valor da massa aproximada do poste, em quilogramas, devem sertambm gravados ou pintados na seo de concreto do topo ou da base do poste.

    4.5.4 Quando feita diretamente no concreto, a identificao deve satisfazer as seguintes exigncias:

    a) conter as seguintes informaes, na ordem indicada:

    - dia, ms e ano de fabricao;

    - comprimento nominal, em metros;

    - resistncia nominal, em decanewtons, devendo ser marcada a resistncia nominal daface B, se o poste for duplo T;

    - massa aproximada, em quilogramas;

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    - nome ou marca comercial do fabricante;

    b) ser gravada antes da cura total, em sulco com profundidade entre 2 mm e 5 mm,orientada da base para o topo;

    c) ficar alinhada paralelamente ao eixo do poste, ter no mximo 2 m de comprimento e seriniciada a uma distncia de (4,00 0,05) m a partir da base do poste;

    d) a largura mxima dos caracteres nunca deve ultrapassar 40% do dimetro da seotransversal, se o poste for circular; nem 60 % da largura da face B, se o poste for duplo T.Em ambos os casos, a largura no deve ser inferior a 30 mm;

    e) no poste de seo duplo T, deve ficar defasada de 90 graus em relao aos furos para asada do cabo de aterramento, conforme indicado na padronizao 02.118-CEMIG-26.Alm disso, a identificao deve estar na face B mais prxima dos furos de passagem docabo de aterramento. No poste de seo circular, deve ficar conforme uma das seguintesalternativas:

    - alinhada com a furao de sada do cabo de aterramento, conforme indicado napadronizao 02.118-CEMIG-17, ou:

    - defasada de 90 graus em relao aos furos para sada do cabo de aterramento.

    4.5.5 Quando feita atravs de placa metlica, a identificao deve satisfazer as seguintesexigncias:

    a) a borda inferior da placa deve estar a uma distncia de (4,00 0,05) m da base doposte, conforme indicado nas padronizaes 02.118-CEMIG-17, 02.118-CEMIG-26 e02.118-CEMIG-116;

    b) a placa deve estar de acordo com o modelo mostrado na Figura 1;

    c) a gravao nos espaos identificados como 2, 3 e 4 da Figura 1 deve ser feita em sulco,com profundidade no inferior a 0,5 mm;

    d) todos os espaos devem ser na cor natural da chapa;

    e) a fixao da placa nos postes e contrapostes deve ser feita pelo fornecedor nos locaisindicados nas respectivas padronizaes, atravs de mtodo adequado que impea oarrancamento ou a soltura da placa no transporte, no manuseio ou durante a vida til doposte.

    4.5.6 Para facilitar o iamento dos postes e contrapostes, estes devem ter uma marcao (trao)e a indicao CG, ambos marcados indelevelmente, na posio correspondente ao centro degravidade.

    4.6 Transporte

    O fornecedor deve atender as exigncias do Ministrio dos Transportes e dos rgos ambientaiscompetentes no transporte dos postes, especialmente as relativas sinalizao de carga.

    4.7 Meio ambiente

    4.7.1 No caso de fornecimento nacional, os fabricantes e fornecedores devem cumprirrigorosamente, em todas as etapas da fabricao, do transporte e do recebimento dos postes, a

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    legislao ambiental brasileira - especialmente os instrumentos legais listados no Captulo 2, e asdemais legislaes federais, estaduais e municipais aplicveis.

    4.7.2 No caso de fornecimento internacional, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devemcumprir a legislao ambiental vigente nos seus pases de origem e as normas internacionaisrelacionadas produo, ao manuseio e ao transporte dos postes, at a entrega no local indicadopela CEMIG. Ocorrendo transporte em territrio brasileiro, os fabricantes e fornecedoresestrangeiros devem cumprir a legislao ambiental brasileira, especialmente os instrumentoslegais listados no Captulo 2, e as demais legislaes federais, estaduais e municipais aplicveis.

    4.7.3 O fornecedor responsvel pelo pagamento de multas e pelas aes que possam incidirsobre a CEMIG, decorrentes de prticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutaspraticadas por ele ou por seus subfornecedores.

    4.7.4 A CEMIG poder verificar, nos rgos oficiais de controle ambiental, a validade das licenasde operao das unidades industriais e de transporte dos fornecedores e dos subfornecedores.

    5. Condies especficas

    5.1 Fabricao

    Os componentes utilizados na fabricao dos postes devem ser verificados segundo as normastcnicas citadas em 2.3, devendo ser atendidos os requisitos apresentados em 5.1.1 e 5.1.2.

    5.1.1 Concreto

    a) a gua destinada ao amassamento do concreto deve ser isenta de substncias estranhas,em teores prejudiciais qualidade da massa de concreto, conforme a ABNT-NBR 6118;

    b) o cimento utilizado deve atender s exigncias da ABNT-NBR 5732 ou ABNT-NBR 5733e ser comprovadamente inibidor da reao lcali-agregado;

    c) os agregados devem estar em conformidade com a ABNT-NBR 7211 e ABNT-NBR15577 - Partes 1 a 6;

    d) para dosagem e controle tecnolgico do concreto, devem ser obedecidas as normasABNT-NBR 5738, ABNT-NBR 5739, ABNT-NBR 8953, ABNT-NBR 12654 e ABNT-NBR12655. A resistncia compresso do concreto no deve ser inferior a 25 MPa. Parapostes a serem entregues 14 dias aps a fabricao, o fck 6especificado refere-se idadede 14 dias. Para postes a serem entregues 28 dias aps a fabricao, o fck especificado

    refere-se idade de 28 dias;

    e) o tempo mnimo de cura mida contnua dos postes deve ser de 3 dias teis.

    5.1.2 Armadura

    a) o ao utilizado para a armadura deve estar em conformidade com a ABNT-NBR 7480,com exceo da caracterstica de dobramento, que dispensada para as barraslongitudinais;

    6fck - Resistncia caracterstica do concreto compresso.

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    b) o afastamento entre barras, bem como os trespasses nas emendas, podem terdisposio especial, cuja eficincia ser verificada pelos ensaios previstos nestaEspecificao;

    c) as extremidades da armadura devem estar localizadas a 20 mm da base e do topo doposte, admitindo-se uma tolerncia de 5 mm;

    d) qualquer parte da armadura longitudinal ou transversal deve ter cobrimento de concretocom espessura mnima de 15 mm, com exceo dos furos, quando deve ser observado odisposto em 5.5, e da armadura transversal dos postes duplo T, onde admitida umaespessura mnima de 10 mm.

    5.2 Superdimensionamento das sees prximas ao topo do poste

    A Figura 2 permite escrever que o momento fletor MA, no plano de aplicao dos esforos reais,devido a FA , dado por:

    MA= FA(d+dv),ou seja:

    FA= MA/(d+ dv),

    sendo: FA: esforo virtual nominal do poste, em decanewtons;MA: momento fletor nominal a que o poste deve resistir, em decanewtons x metros, dadopor:

    MA= 0,9. ME.(WA / WB)

    onde: ME: momento fletor na seo superior do engastamento, devido a Rn, dado por:

    ME= Rn.h

    sendo : Rn: resistncia nominal do poste, em decanewtons;h : altura til do poste, em metros;WA: mdulo de resistncia flexo do poste, no plano de aplicao dos esforos reais;WB: mdulo de resistncia flexo do poste, na seo superior de engastamento;d : distncia do topo do poste ao plano de aplicao dos esforos reais;dv- distncia do topo do poste ao plano de aplicao dos esforos virtuais, dada por:

    AB

    BAv

    M-M

    d.M-H.Md =

    onde: MB: momento fletor na seo superior do engastamento, devido a FA, sendo MB= 0,7.ME;H = L - e, onde:

    L: comprimento nominal do poste, em metros;e: comprimento de engastamento, em metros, determinado pela frmula:

    e = 0,1L + 0,60.

    A Figura 2 apresenta os diagramas dos momentos fletores nominais devidos ao esforo virtualnominal e resistncia nominal. Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao

    diagrama de momentos fletores nominais resultante, em cada direo considerada. Os valores do

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    momento fletor nominal (MA) a que o poste deve resistir so indicados nas respectivaspadronizaes da CEMIG.

    5.3 Tolerncias dimensionais

    5.3.1 As tolerncias dimensionais indicadas nas padronizaes da CEMIG de postes e contrapostesdevem ser consideradas para fins de fabricao e de inspeo de recebimento desses produtos.

    5.3.2 Se a padronizao da CEMIG no indicar as tolerncias para uma determinada dimenso,devem ser adotadas a tolerncia superior de +2 mm e a tolerncia inferior de -1 mm.

    5.3.3 As tolerncias no so cumulativas.

    5.4 Acabamento

    Os postes devem apresentar superfcies externas lisas, sem falhas de concreto (vazios, excessode bolhas e segregao do concreto nas arestas), sem fendas ou fraturas (exceto pequenas

    trincas capilares no orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao prprio material),sem armadura aparente e sem arestas cortantes. No permitida pintura, exceto aquelas paraidentificar a condio de liberao das peas.

    5.5 Furos

    Os furos destinados fixao de equipamentos e passagem de cabos devem ser cilndricos ouligeiramente tronco-cnicos, permitindo-se o arremate na sada dos furos para garantir a obtenode uma superfcie tal que no dificulte a colocao do equipamento ou cabo. Os furos devematender ainda s seguintes exigncias:

    a) ser totalmente desobstrudos, com exceo do furo superior para passagem do cabo de

    aterramento dos postes de seo circular, e no deixar exposta nenhuma parte da armadura;

    b) quando destinados fixao de equipamentos, devem ter seu eixo perpendicular ao eixolongitudinal do poste;

    c) quando destinados passagem de cabos devem estar de acordo com as padronizaes02.118-CEMIG-17 e 02.118-CEMIG-26.

    5.6 Absoro de gua

    O teor de absoro de gua do concreto do poste no deve exceder um dos seguintes valores:

    a) 5,0% para a mdia das amostras;

    b) 6,5% para o corpo de prova.

    5.7 Elasticidade

    5.7.1 Quando submetidos a um esforo igual resistncia nominal, os postes no devemapresentar, no plano de aplicao dos esforos reais, flechas com valores superiores a:

    a) 5,0% do comprimento nominal, quando o esforo for aplicado na direo de menorresistncia, no caso de postes duplo T;

    b) 3,5% do comprimento nominal, para as demais situaes.

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    5.7.2 A flecha residual, medida depois que se anula a aplicao de um esforo correspondente a140% da resistncia nominal, no plano de aplicao dos esforos reais, no deve apresentarvalores superiores a:

    a) 0,5% do comprimento nominal, quando o esforo for aplicado na direo de menorresistncia, no caso de postes duplo T;

    b) 0,35% do comprimento nominal, para as demais situaes.

    5.7.3 Todos os postes submetidos a uma trao igual resistncia nominal no devemapresentar trincas, exceto as capilares. As trincas que aparecerem durante a aplicao deesforos correspondentes a at 140% da resistncia nominal devem fechar-se ou tornar-secapilares, aps a retirada desses esforos.

    5.8 Resis tncia ruptura (Rp)

    A resistncia ruptura do poste deve ser no mnimo igual a duas vezes o valor da sua resistncia

    nominal. Os postes duplo T simtricos devem apresentar, na direo de menor resistncia, umaresistncia igual a 50% do valor indicado para a direo de maior resistncia.

    6. Inspeo

    6.1 Geral

    6.1.1 A inspeo compreende a execuo de todos os ensaios de rotina descritos em 6.2, e doensaio de tipo descrito em 6.3, este ltimo quando exigido pela CEMIG no Edital de Licitao e/ouno Pedido de Compra.

    6.1.2 O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, prprios ou contratados, necessrios execuo dos ensaios (em caso de contratao, deve haver aprovao prvia da CEMIG).

    6.1.3 A CEMIG se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado com o objetivode acompanhar qualquer etapa de fabricao e, em especial, presenciar os ensaios.

    6.1.4 O fornecedor deve possibilitar ao inspetor da CEMIG livre acesso a laboratrios e a locaisde fabricao e de acondicionamento.

    6.1.5 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEMIG o direito de familiarizar-se, em detalhe,com as instalaes e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instrues e desenhos,verificar e/ou acompanhar calibraes, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso dedvida, efetuar nova inspeo e exigir a repetio de qualquer ensaio.

    6.1.6 A inspeo dever ser solicitada pelo fornecedor Gerncia de Qualidade de Material e deFornecedores, da CEMIG, observando-se os seguintes prazos:

    a) postes fabricados com cimento Portland comum: o prazo entre as datas de fabricao ede inspeo de recebimento deve ser de, pelo menos, 28 dias;

    b) postes fabricados comprovadamente com concreto de alto desempenho ou processoespecial de fabricao, previamente aprovados pela CEMIG: o prazo entre as datas defabricao e de inspeo de recebimento passa a ser de 15 dias.

    6.1.7 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEMIG, certificados de calibrao dosinstrumentos de seu laboratrio ou do contratado a serem utilizados na inspeo, nas medies e

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    nos ensaios do material ofertado, emitidos por rgo homologado pelo INMETRO 7ou pororganizao oficial similar em outros pases. A periodicidade mxima dessa calibrao deve serde um ano, podendo acarretar a desqualificao do laboratrio o no-cumprimento dessaexigncia. Perodos diferentes do especificado podero ser aceitos, mediante acordo prvio entrea CEMIG e o fornecedor.

    NOTA: Os certificados de calibrao devem conter, preferencialmente, as seguintes informaes:

    a) descrio do instrumento calibrado;

    b) procedimento adotado para calibrao;

    c) padres rastreveis;

    d) resultados da calibrao e a incerteza de medio;

    e) data da realizao da calibrao e data prevista para a prxima calibrao;

    f) identificao do laboratrio responsvel pela calibrao;

    h) nomes legveis e assinaturas do executante da calibrao e do responsvel pelolaboratrio de calibrao.

    6.1.8 Todas as normas, especificaes e desenhos citados como referncia devem estar disposio do inspetor da CEMIG no local da inspeo.

    6.1.9 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor, sendo este o nicoresponsvel pelo controle daqueles. O fornecedor deve assegurar CEMIG o acesso documentao de avaliao tcnica referente a esse cadastro.

    6.1.10 A aceitao do lote e/ou a dispensa de execuo de qualquer ensaio:

    a) no eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo comos requisitos desta Especificao;

    b) no invalidam qualquer reclamao posterior da CEMIG a respeito da qualidade domaterial e/ou da fabricao.

    Em tais casos, mesmo aps haver sado da fbrica, o lote pode ser inspecionado e submetido aensaios, com prvia notificao ao fornecedor e, se necessrio, em sua presena. Em caso dequalquer discrepncia em relao s exigncias desta Especificao, o lote pode ser rejeitado e

    sua reposio ser por conta do fornecedor.

    6.1.11 A rejeio do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, no dispensa ofornecedor de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinio da CEMIG, a rejeio tornarimpraticvel a entrega do material nas datas previstas, ou se ficar evidente que o fornecedor noser capaz de satisfazer as exigncias estabelecidas nesta Especificao, a CEMIG se reserva odireito de rescindir todas as suas obrigaes e de obter o material de outro fornecedor. Em taiscasos, o fornecedor ser considerado infrator do contrato e estar sujeito s penalidadesaplicveis.

    7INMETRO - Instituto Brasileiro de Normalizao, Metrologia e Qualidade Industrial, autarquia federalvinculada ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior.

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    6.1.12 Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem sersubstitudas por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem nus para a CEMIG.Tais unidades correspondem aos valores apresentados na coluna Ac das Tabelas 1 e 2.

    6.1.13 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.

    6.1.14 A CEMIG se reserva o direito de exigir a repetio de ensaios em lotes j aprovados.Nesse caso, as despesas sero de responsabilidade:

    a) da CEMIG, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeo;

    b) do fornecedor, em caso contrrio.

    6.1.15 Os custos da visita do inspetor da CEMIG (de locomoo, hospedagem, alimentao,homens-horas e administrativos) correro por conta do fornecedor nos seguintes casos:

    a) se o material estiver incompleto na data indicada na solicitao de inspeo;

    b) se o laboratrio de ensaio no atender s exigncias de 6.1.2, 6.1.7 e 6.1.8;

    c) se o material necessitar de acompanhamento de fabricao ou inspeo final eminstalaes de subfornecedor contratado pelo fornecedor, em localidade diferente dasede do fornecedor;

    d) se houver reinspeo do material por motivo de recusa nos ensaios.

    6.2 Ensaios de rot ina

    6.2.1 Geral

    6.2.1.1 Antes de serem efetuados os ensaios de rotina descritos em 6.2.5 a 6.2.9, os postesdevem ser inspecionados e verificados quanto aos seguintes aspectos:

    a) visual, conforme 6.2.2;

    b) dimensional, conforme 6.2.3;

    c) de armadura aparente, conforme 6.2.3;

    d) de controle de qualidade, conforme 6.2.4.

    6.2.1.2 Os postes duplo T simtricos devem ser submetidos aos ensaios mecnicos tanto nadireo de maior resistncia, como na direo de menor resistncia, observando-se o previsto em5.8. Quando o poste for assimtrico, ele deve ser ensaiado mecanicamente apenas na direo esentido de maior resistncia.

    6.2.2 Inspeo visual

    6.2.2.1 Deve ser efetuada antes das verificaes dimensional, de armadura aparente e decontrole de qualidade, citadas em 6.2.1.1.

    6.2.2.2 O inspetor da CEMIG deve verificar visualmente as seguintes caractersticas dos postes:

    a) identificao, conforme 4.5;

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    b) acabamento, conforme 5.4;

    c) furao (posio e desobstruo), conforme 5.5;

    d) nos postes de seo circular, o fechamento superficial do furo superior para passagemdo cabo de aterramento, conforme a padronizao 02.118-CEMIG-17.

    6.2.2.3 A no conformidade de qualquer poste inspecionado visualmente com qualquer um dosrequisitos anteriores, implicar a rejeio do poste.

    6.2.3 Verificao dimensional e de armadura aparente

    O inspetor deve verificar a conformidade das dimenses do poste com a padronizao CEMIGcorrespondente, e a ocorrncia de ferragens aparentes nas superfcies dos postes, devendo serrejeitadas as unidades em desacordo com os requisitos desta Especificao e da respectivapadronizao CEMIG.

    6.2.4 Verificao do contro le de qualidade6.2.4.1 O fornecedor deve apresentar ao inspetor os relatrios dos ensaios de controle dequalidade dos materiais, conforme as normas citadas em 5.1.1 e 5.1.2. O fornecedor deveassegurar ao inspetor o direito de presenciar a realizao dos ensaios de controle de qualidade eacompanhar todas as fases de fabricao, conforme estipulado em 6.1.4 e 6.1.5.

    6.2.4.2 Adicionalmente, o fornecedor deve apresentar ao inspetor o controle estatstico daresistncia do concreto e o clculo da resistncia caracterstica estimada (fck estimado), conformecritrios definidos na ABNT-NBR 12655. O controle da resistncia do concreto deve serapresentado para as seguintes idades:

    - 3 dias, 7 dias e 14 dias para os postes a serem entregues 14 dias aps a fabricao;

    - 3 dias, 7 dias e 28 dias para os postes a serem entregues 28 dias aps a fabricao.

    6.2.5 Momento fletor no plano de aplicao dos esforos reais (MA)

    Os postes devem satisfazer as exigncias de momento fletor no plano de aplicao dos esforosreais MAprevistos em 5.2, quando ensaiados conforme descrito no Anexo A.

    6.2.6 Elasticidade

    Os postes devem satisfazer as exigncias de flechas e trincas apresentadas em 5.7, quando

    ensaiados conforme o Anexo A.

    6.2.7 Resistncia ruptura

    Os postes devem satisfazer as exigncias de resistncia ruptura apresentadas em 5.8, quandoensaiados conforme o Anexo A.

    6.2.8 Cobrimento e afastamento da armadura

    Os postes devem satisfazer as exigncias de cobrimento e afastamento da armaduraapresentadas em 5.1.2, quando ensaiados conforme a ABNT-NBR 6124.

    6.2.9 Absoro de gua

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    Os postes devem satisfazer as exigncias de absoro de gua apresentadas em 5.6, quandoensaiados conforme a ABNT-NBR 6124.

    6.3 Ensaio de tipo de compatibilidade do cimento com os agregados

    6.3.1 O ensaio para comprovao da compatibilidade do cimento com os agregados (areia ebritas) deve ser realizado conforme a ABNT-NBR 15577 - Partes 1 a 6, que tambm define oslimites a serem obedecidos.

    6.3.2 O fornecedor deve realizar esse ensaio antes do seu primeiro fornecimento CEMIG equando houver alterao do cimento ou agregados utilizados, ou alterao do subfornecimentodesses materiais.

    6.3.3 O fornecedor deve definir os critrios e/ou procedimentos que sero adotados paracontrolar, na produo dos postes, as caractersticas do cimento e agregados aprovados noensaio de tipo.

    6.4 Relatrios dos ensaios

    6.4.1 O relatrio dos ensaios de rotina deve ser providenciado pelo fornecedor e conter, nomnimo, as seguintes informaes:

    a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

    b) nmero do Pedido de Compra;

    c) identificao e quantidade de unidades do lote;

    d) tipos, comprimentos e resistncias nominais;

    e) data de fabricao dos postes;

    f) descrio sucinta dos ensaios;

    g) indicao de normas tcnicas, dispositivos e esquemas dos ensaios;

    h) memrias de clculo, com os resultados obtidos e eventuais observaes;

    i) tamanho do lote, nmero e identificao das unidades amostradas e ensaiadas;

    j) datas de incio e trmino dos ensaios e data de emisso do relatrio;

    k) nome do laboratrio onde os ensaios foram executados;

    l) nomes legveis e assinaturas do inspetor da CEMIG e do responsvel pelos ensaios.

    6.4.2 Devem ser fornecidos relatrios separados para postes de caractersticas diferentes,mesmo quando fornecidos para o mesmo Pedido de Compra.

    6.4.3 O inspetor da CEMIG deve liberar o material somente aps receber trs vias do relatriodos ensaios.

    7. Planos de amostragem para os ensaios de rotina

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    7.1 Geral

    7.1.1 Os planos de amostragem para os ensaios de rotina foram elaborados de acordo com aABNT-NBR 5426 e a ISO 2859-1, para o regime de inspeo normal, e so apresentados nasTabelas 1 e 2.

    7.1.2 A comutao do regime de inspeo, ou qualquer outra considerao adicional, devematender s recomendaes da ABNT-NBR 5426 ou da ISO 2859-1.

    7.2 Amostragem para os ensaios de inspeo visual, verificao dimensional e verificaoda armadura aparente

    Os planos de amostragem para a realizao desses ensaios devem estar de acordo com a Tabela 1.

    7.3 Amostragem para os ensaios de momento fletor (MA) e de elasticidade

    7.3.1 Os planos de amostragem para realizao desses ensaios, aplicados aos postes circular e

    duplo T, face B, devem estar de acordo com a Tabela 2.

    7.3.2 Para poste duplo T, face A, a amostragem deve ter o mesmo tamanho daquela utilizada noensaio de resistncia ruptura, conforme 7.4.

    7.4 Amostragem para os ensaios de resistncia ruptura, cobrimento e afastamento daarmadura, absoro de gua, resistncia compresso e verificao do fechamento dofuro superior de passagem do cabo de aterramento do poste de seo circular

    7.4.1 Para lotes at 1200 unidades, inclusive, estas devem ser agrupadas em sublotes contendo300 unidades cada um. Deve ser retirada uma pea de cada um desses sublotes para sersubmetida aos ensaios citados nesta seo.

    7.4.2 Se o nmero de unidades do lote apresentado para inspeo no for mltiplo exato de 300,haver um sublote com quantidade inferior a 300 postes. Esse sublote, ou qualquer lote inferior a300 unidades, pode ser dispensado dos ensaios citados, desde que acertado entre o fornecedor ea CEMIG.

    7.4.3 Para lotes acima de 1200 unidades, a amostragem deve estar de acordo com a Tabela 2.

    7.4.4 Para verificar a ruptura nas direes de maior e de menor resistncia de postes duplo T, aamostragem deve ser o dobro daquela indicada na Tabela 2.

    7.4.5 Os resultados dos ensaios devem ser considerados satisfatrios se no ocorrer nenhumafalha nas unidades ensaiadas. Caso um dos ensaios realizados no seja satisfatrio, o fornecedordeve repetir esse ensaio em uma amostragem equivalente ao dobro da primeira, sem qualquernus para a CEMIG e, no caso de qualquer outra falha ocorrer, todo o lote sob inspeo deve serrejeitado.

    7.4.6 Quando a verificao do cobrimento e do afastamento da armadura for feita por processono-destrutivo, devem ser adotadas as seguintes amostragens:

    a) lotes at 280 peas, inclusive: a amostra deve ser uma unidade de poste;

    b) lotes acima de 280 peas: amostragem conforme a Tabela 2.

    7.4.7 A verificao da espessura do cobrimento e do afastamento da armadura deve ser feita emcinco pontos ao longo do comprimento de cada poste submetido ao ensaio de ruptura.

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    7.4.8 Para verificao do teor mdio de absoro de gua, devem ser retirados quatro corpos deprova de cada poste que tenha sido submetido ao ensaio de ruptura.

    7.4.9 Para verificao da resistncia compresso, na presena do inspetor da CEMIG, aquantidade de amostras deve ser de, no mnimo, duas, sendo retirados dois corpos de prova decada uma delas. Os critrios tcnicos para verificao e aceitao do concreto esto definidos naABNT-NBR 12655 e em 5.1.1.

    ________________

    / Tabela 1

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    Tabela 1 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina de inspeo visual,verificao dimensional e verificao da armadura aparente

    - Inspeo visual- Verificao dimensional- Verificao da armadura

    aparente

    Amostragem DuplaNvel inspeo I

    NQA 10%

    Amostragem DuplaNvel inspeo I

    NQA 4%

    Tamanho do lote

    Amostra Ac Re Amostra Ac Re

    At 90 (Nota 4) (Nota 4)

    91 a 15055

    03

    34

    88

    01

    22

    151 a 280 88

    14

    45

    88

    01

    22

    281 a 50013

    13

    2

    6

    5

    7

    13

    13

    0

    3

    3

    4501 a 1 200

    2020

    38

    79

    2020

    14

    45

    1 201 a 3 2003232

    512

    913

    3232

    26

    57

    3 201 a 10 000 5050

    718

    1119

    5050

    38

    79

    NOTAS:

    1) Especificao do plano de amostragem em conformidade com a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1,considerando-se inspeo por atributos e regime de inspeo normal.

    2) Ac - nmero de aceitao: nmero mximo de unidades defeituosas que permite a aceitao do lote;Re - nmero de rejeio: nmero mnimo de unidades defeituosas que implica a rejeio do lote.

    3) Procedimento para a amostragem dupla: ensaiar a primeira amostra; se o nmero de unidadesdefeituosas estiver entre Ac e Re (excluindo esses dois valores), ensaiar a segunda amostra. O nmerototal de unidades defeituosas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Acespecificado, para permitir a aceitao do lote.

    4) Para lotes at 90 unidades, inclusive, a amostragem e o critrio de aceitao devem ser definidosmediante acordo entre a CEMIG e o fornecedor.

    _______________

    / Tabela 2

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    Tabela 2 - Planos de amost ragem para os demais ensaios de rotina (no citados na Tabela 1)

    - Momento fletor- Elasticidade

    (Nota 8)

    - Resistncia ruptura- Absoro de gua- Cobrimento e afastamento da

    armadura (mtodo destrutivo)

    - Fechamento do furo superior(poste circular)

    - Cobrimento e afastamentoda armadura (mtodo nodestrutivo)

    Amostragem duplaNvel de Inspeo S3

    NQA 2,5%

    Amostragem simplesNvel de Inspeo S1

    NQA 2,5 %

    Amostragem duplaNvel de Inspeo I

    NQA 1,5%

    Tamanhodo lote

    Amostra Ac Re Amostra Ac Re Amostra Ac Re

    At 150 (Nota 4) (Nota 4) (Nota 4)

    151 a 280 5 0 1 (Nota 7) - - (Nota 6) - -

    281 a 500 5 0 1 (Nota 7) - -2020

    01

    22

    501 a 1200 1313

    01

    22

    (Nota 7) - - 2020

    01

    22

    1 201 a 3 2001313

    01

    22 5 0 1

    3232

    03

    34

    3 201 a 10 000 1313

    01

    22

    5 0 1 5050

    14

    45

    NOTAS:

    1) Especificao do plano de amostragem em conformidade com a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1,considerando inspeo por atributos e regime de inspeo normal.

    2) Ac - nmero de aceitao: nmero mximo de unidades defeituosas que permite a aceitao do lote;Re - nmero de rejeio: nmero mnimo de unidades defeituosas que implica a rejeio do lote.

    3) Procedimento para a amostragem dupla: ensaiar a primeira amostragem; se o nmero de unidadesdefeituosas estiver entre Ac e Re (excluindo esses dois valores), ensaiar a segunda amostragem. Onmero total de unidades defeituosas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferiorao maior Ac especificado, para permitir a aceitao do lote.

    4) Para lotes at 150 unidades, inclusive, a amostragem e o critrio de aceitao devem ser definidosmediante acordo entre a CEMIG e o fornecedor.

    5) Para postes de concreto duplo T, o plano de amostragem para os ensaios de momento fletor eelasticidade da face A deve ser o mesmo do ensaio de resistncia ruptura.

    6) Para lotes at 280 unidades, inclusive, a amostragem para ensaio de cobrimento e afastamento daarmadura (mtodo no-destrutivo) deve ser de acordo com 7.4.6. Os valores de Ac e Re devem ser iguaisa zero e 1, respectivamente.

    7) Para lotes at 1200 unidades, inclusive, a amostragem deve ser de acordo com 7.4.1. Os valores de Ace Re devem ser iguais a zero e 1, respectivamente.

    8) Para os ensaios de elasticidade em postes duplo T, com aplicao de esforos reais na face B, deve-seproceder do seguinte modo:

    a) em 50% das amostras, os esforos devem ser aplicados na face B que contm a identificao;b) nos outros 50%, os esforos devem ser aplicados na face B oposta que contm a identificao.

    _______________ / Figura 1

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    Legenda:

    - Espao a ser utilizado pela CEMIG.

    - Espao para gravao da data (dia, ms e ano) de fabricao do poste.

    - Espao para gravao do comprimento nominal do poste, em metros.

    -Espao para gravao da resistncia nominal do poste (150 daN, 300 daN, 600 daN ou1000 daN).

    - Espao para gravao da massa aproximada do poste, em quilogramas.

    - Espao para gravao do nome ou marca comercial do fabricante e do nmero desrie de fabricao (este ltimo, quando solicitado pela CEMIG).

    NOTA: A gravao dos dados nos campos de 2 a 5 da placa deve ser feita utilizando-sealgarismos com altura aproximada de 5 mm.

    Figura 1 - Alternativa para identificao dos postes: chapa metlica

    _______________/ Figura 2

    DATA DEFABRICAO

    30 +2-0

    30 +2-0

    60 +3-0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    COMPRIMENTONOMINAL (m)

    RESISTNCIANOMINAL (daN)

    MASSAAPROXIMADA (kg)

    70+3

    -0

    20+2

    -0

    10+1

    -0

    1,0 (MNIMO)

    10+1

    -0

    10+1

    -0

    10+1

    -0

    10+1

    -0

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    NOTA: FF d d

    B

    A V'( )

    '=

    +; MA= F' . B' = FA(d + dv) ;

    B' = 1 metro adotar | F' | = | MA|

    Figura 2 - Esquema para verificao do superdimensionamento das sees prximas aotopo do poste e grfico de momentos fletores nominais do poste

    _______________/ Anexo A

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    Anexo A - Ensaios de f lexo e ruptura

    A.1 Objetivo

    Os ensaios de flexo e ruptura destinam-se verificao de:

    a) momento fletor (MA);b) elasticidade do poste com carga nominal;c) elasticidade do poste com 140% da carga nominal;d) carga real de ruptura do poste, que no deve ser inferior a 200% da carga nominal.

    A.2 Seqncia dos ensaios

    Sempre que dois ou mais dos ensaios citados forem feitos em um mesmo poste, necessrioobedecer seqncia apresentada para evitar que um ensaio afete o resultado do outro.

    A.3 Procedimento geral

    a) para a realizao de qualquer um dos ensaios da seo A.1, o poste deve estarrigidamente engastado at uma distncia eda base, onde:

    e = 0,1 L + 0,60 (metros)

    sendo L o comprimento nominal do poste, em metros. Alm disso, antes da realizao dequalquer ensaio que envolva medio de flecha ou de flecha residual, o engastamento deveser previamente acomodado;

    b) a aplicao e a retirada dos esforos deve ser sempre lenta e gradativa, devendo serevitadas variaes bruscas do carregamento durante os ensaios;

    c) a distncia ddo topo do poste ao plano de aplicao dos esforos reais, a ser utilizadanos ensaios, deve ser de 100 mm.

    A.4 Procedimentos especf icos

    A.4.1 Ensaio para verif icao do momento fletor (MA)

    Com o poste engastado conforme a seo A.3, aplicar F' equivalente ao esforo virtual nominal F Aa uma distncia dvdo topo (plano de aplicao dos esforos virtuais), durante 5 minutos, nomnimo, conforme a Figura 2.Decorridos 5 minutos desde o incio da aplicao de F', o poste no deve apresentar trincas,exceto as capilares. A verificao das trincas deve ser feita com F' aplicado.No ensaio, adotar | F' | = | MA|para B' = 1 metro, conforme a Figura 2. Para os postes previstosnesta Especificao, o MAnominal j calculado pode ser obtido nas respectivas padronizaes daCEMIG.Para a execuo correta do ensaio, deve ser utilizado, no topo do poste, um dispositivo igual ouequivalente ao sugerido na Figura 2.

    Concludo o ensaio, o poste pode continuar engastado na base, devendo ser retirado apenas odispositivo colocado no topo para possibilitar a execuo dos ensaios seguintes da srie, se for ocaso.

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    A.4.2 Ensaio para verif icao da elast ic idade do poste com carga nominal

    Com o poste engastado conforme definido na seo A.3, aplicar a uma distncia ddo topo (planode aplicao dos esforos reais) o esforo Rn, correspondente sua resistncia nominal, durante1 minuto, no mnimo, para permitir a acomodao do engastamento.Com o engastamento j acomodado, aplicar novamente o esforo Rndurante 5 minutos, nomnimo. Aps 5 minutos, desde o incio da aplicao de Rn, com Rnainda aplicado:

    a) o poste no deve apresentar trincas, exceto as capilares, conforme 5.7.3;

    b) a flecha lida no plano de aplicao dos esforos reais no deve ser superior aoestabelecido em 5.7.1.

    O esforo Rndeve ser aplicado atravs de cinta de ao presa no poste a uma distncia ddo topo,conforme a seo A.3, alnea c.

    Concludo o ensaio, manter o poste engastado e a cinta de ao presa, para permitir a execuodos ensaios seguintes da srie, se for o caso.

    A.4.3 Ensaio para verif icao da elast ic idade do poste com 140% da carga nominal

    Mantendo a condio anterior de engastamento, aplicar um esforo igual a 1,4 Rn, correspondenteao carregamento mximo excepcional, durante 5 minutos, no mnimo, e, no mximo, 10 minutos.

    Aps 5 minutos, desde o incio da aplicao de 1,4 Rne com a carga aplicada, o poste podeapresentar trincas capilares e no capilares conforme 5.7 3.

    Retirado o esforo aps, no mnimo, 5 minutos e, no mximo, 10 minutos:

    a) o poste pode apresentar apenas trincas capilares conforme 5.7.3;

    b) a flecha residual mxima no plano de aplicao dos esforos reais no deve sersuperior ao estabelecido em 5.7.2.

    A.4.4 Ensaio para verif icao da carga real de ruptura do poste

    Mantendo a condio anterior de engastamento, aplicar esforos crescentes at atingir aresistncia de ruptura do poste (Rp), considerando que:

    a) o valor mximo lido no dinammetro seja igual carga real de ruptura do poste;

    b) esse valor deve ser superior a 200% da carga nominal conforme estabelecido em 5.8.

    _______________

    / Anexo B

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    Anexo B - Caractersticas e dados tcnicos garantidosPostes e contrapostes de concreto

    Especificao aplicvel: 02.118-CEMIG-378Nome do fornecedor: .............................................................. N da Proposta:...............Nome do fabricante: ...............................................................Nmero do Edital de Licitao: .............................................. Item: .................Nmero da Concorrncia: ......................................................Nmero de unidades: ............................................................. Data: ....../....../............Tipo do poste: .....................................................................................................................

    B.1 Dados tcnicos

    Item DescrioCaracterstica ou

    unidade1 Conicidade do poste circular ..................... mm/m

    2 Conicidade do poste duplo T Face A: ......... mm/mFace B: ..... mm/m

    3 Tipo de ao utilizado na armadura ............................

    4Especificar caractersticas de dobramento das barras da armadurae dos estribos. Atende ABNT-NBR 7480 ?

    Sim No

    5

    Valores do momento de toro longitudinal de ruptura T e dongulo correspondentes a cada tipo de poste (circular e duplo T).NOTA: Considerar o momento torsor aplicado a 10 cm do topo e oposte engastado at uma distncia eda base.

    = ............ grausT = ......... daN.m

    B.2 Subfornecedores

    Relacionar todos os subfornecedores e seus respectivos produtos, para aprovao prvia daCEMIG, no modelo abaixo:

    Nome do Subfornecedor Endereo Produto

    B.3 Legislao ambiental

    B.3.1 Anexar cpia da Licena de Operao da unidade de fabricao dos postes, expedida pelorgo ambiental competente e outros documentos comprobatrios do cumprimento da legislaoambiental aplicveis.

    B.3.2 Anexar cpia dos mesmos documentos relativos aos subfornecedores, se aplicvel.

    _______________