Upload
zonabasket
View
231
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Revista de Basquetebol do forum zonabasket.net do Mês de Setembro! Extra - Mundial Turquia 2010
Citation preview
1
1
2
2
Boston Celtics 2010/11 ................................................................................................................................. 3
Mercado de Transferências .......................................................................................................................... 6
As trocas… .................................................................................................................................................... 6
Os “Free Agents” .......................................................................................................................................... 9
DATAS IMPORTANTES ................................................................................................................................ 11
Selecção Nacional – Qualificação Eurobasket 2011 ................................................................................... 13
Benfica e a Eurochallenge .......................................................................................................................... 18
MUNDIAL TURQUIA 2010 ........................................................................................................................... 19
USER : JK#2 ................................................................................................................................................. 20
Charles “The Mound Round of Rebound” Barkley ..................................................................................... 21
Quiz............................................................................................................................................................. 25
Jogador vs Jogador ..................................................................................................................................... 26
3
3
Boston Celtics 2010/11
Boston Celtics, os campeões em 2007-08 e
finalistas na última época, volta para 10/11
com vontade e força para mais um ataque
forte ao título e mais uma vez com um grande
reforço!
Estávamos em 2006-07 quando o clube com
mais títulos da história da NBA andava muito
em baixo, não tinha equipa para chegar aos
playoffs, Paul Pierce era a estrela solitária da
equipa e parecia destinado a juntar o seu
nome aos muitos all-stars sem anéis, os
melhores jogadores seguintes eram Al
Jefferson e o rookie Rajon Rondo. E o melhor
que o clube conseguiu nessa época foi o título
do Slam Dunk Contest vencido por Gerald Green.
Para 2007-08 a Combinação
administrativa de Danny Ainge e o
Treinador Doc Rivers aceitaram fazer
movimentos profundos na equipa,
primeiro foram buscar Ray Allen que
estava em saldos. Um dos melhores
lançadores da história NBA estava a jogar
nos Seattle SuperSonics na fase em que a
equipa estava a fazer uma renovação e a
se preparar para mudar de cidade, dai adquirir Ray Allen não foi
um movimento difícil. Difícil foi Danny Ainge convencer Doc
Rivers que eles iriam trocar o grande potencial que Al Jefferson
representava para a equipa por outra estrela, mas essa outra
estrela foi Kevin Garnet que já tinha vencido um MVP e estava
claramente insatisfeito com o rumo da sua carreira com os
Wolves mas sempre se manteve leal aos fans.
O efeito deste novo trio fez se logo notar. Muita experiencia em
campo e vontade de vencer deram frutos logo na primeira
época e todos quem aproveitou muito com estes 3 foi Rajon
Rondo. O jovem base que teve que assumir a titularidade era
apontado como um dos pontos fracos para o “Big Three” mas aos poucos e com muito
trabalho ele tem ganho o seu espaço e respeito na liga conseguindo ser chamado para ser All-
Star.
Mesou
4
4
Mas vencer na NBA não é uma matemática exacta, e os grandes rivais dos Celtics, os Los
Angeles Lakers, também se reforçaram com Pau Gasol e se tornaram os grandes candidatos a
fazer frente a estes Boston Celtics nos próximos anos.
Em 2007-08 foram campeões frente aos Lakers.
Em 2008-09 perderam nas Meias-finais de conferência no
jogo 7 frente aos Magic.
E em 2009-10 chegaram a mais uma final mas desta vez
perderam frente aos Lakers.
5
5
Para 2010-11 esta equipa que já era veterana a três anos atrás Juntou ao seu BigThree de Paul
Pierce, Ray Allen e Kevin Garnett mais um Veterano com quatro anéis. Juntar Shaquile O’neil
que já não é tão influente no jogo como era a alguns anos atrás mas que trás altura, peso,
‘veterania’ e vontade de se encaixar na equipa.
Estes Boston podem
parecer mais lentos,
com menos soluções e
dinamismo que outras
equipas candidatas
pois os anos pesam e
podem se fazer sentir,
mas o que se faz sentir
também é o
conhecimento e
astúcia apurada dos
líderes desta equipa! E
se na época regular a
equipa mostrar
dificuldades com as
viagens, jogos
consecutivos e lesões
nos playoffs é que esta
equipa irá mostrar as
suas potencialidades.
Sem esquecer que Rajon Rondo pode ser o elemento mais novo do cinco inicial, mas o para
muitos críticos será ele a base do sucesso da equipa.
6
6
Mercado de Transferências
As trocas…
As equipas da NBA tentam reforçar os seus planteis para a nova época. Para além de
uma das mais interessantes “Free Agency” dos últimos anos, as equipas procuraram
também reforços nas trocas com outras equipas. Ficam agora algumas das mais
importantes trocas até ao momento.
No dia 17 de Junho os 76ers enviaram o poste Samuel Dalembert de 29 novos,
recebendo dos Sacramento Kings os poste Spencer Hawes e o extremo-poste
argentino Andres Nocioni.
No dia 22 de Junho os Milwaukee Bucks e os Golden State Warriors realizaram mais
uma troca. Os Bucks receberam Corey Maggette mais uma escolha da segunda ronda
do draft de 2010, cedendo aos Warriors o base de 31 anos Charlie Bell mais o
veterano poste Dan Gadzuric.
No dia 29 de Junho os Nets enviaram a sexta escolha do draft de 2007, Yi Jianlian, para
os Wizards em troca de Quinton Ross e compensações financeiras.
Micka - The Answer
7
7
8 de Julho de 2010, dia em que os Chicago Bulls transferiram Kirk
Hinrich (imagem à esquerda), base de 29 anos, para os Washington
Wizards juntamente com os direitos de Kevin Seraphin e compensações
financeiras. Em sentido oposto, os Bulls receberam os direitos do draft
de Vladimir Veremeenko. Este negócio serviu essencialmente para
libertar espaço na folha salarial da equipa de Chicago.
No dia 9 de Julho os New York Knicks fizeram uma sign-and-trade com o seu poste
David Lee. O jogador de 27 anos rumou para a equipa de Golden State em troca de
Anthony Randolph (PF de 21 anos), Kelenna Azubuike (SG/SF de 26 anos), Ronny
Turiaf (PF/C de 27 anos) e ainda uma escolha na segunda ronda do draft de 2012.
Os Minnesota Timberwolves adquiriram o jovem Michael Beasley aos Miami
Heat a troco de uma escolha numa segunda ronda do draft de 2011 e 2014
mais compensações financeiras.
No dia 14 de Julho enviaram o base brasileiro Leandro Barbosa e também Dwayne
Jones para Toronto recebendo o turco Hedo Turkoglu.
8
8
No dia 26 e Julho os Minnesota Timberwolves enviaram o base de 24 anos
Ramon Sessions e o ala para a equipa de Cleveland em troca dos bases
Delonte West (jogador à direita) e Sebastian Telfair. Os Cavaliers ficaram
ainda na posse da escolha de segunda ronda de um futuro draft.
O dia 11 de Agosto fica marcado por uma “mega-negócio.” Uma super troca que
envolveu quatro equipas. Os Indiana Paceres receberam um dos rookies sensação da
época passada, o base Darren Collison (de azul) mais o veterano James Posey, ambos
dos New Orleans Hornets.
Já os New Jersey Nets ficaram PF/C de 30 anos Troy Murphy, que deixou
os Indiana Pacers.
Os New Orleans Hornets passam agora a contar com o Guard-
Forward Trevor Ariza (à esquerda de vermelho). O jogador de 25
anos alegou que os alegados problemas com o base dos Rockets,
Aaron Brooks, foram um dos motivos para deixar Houston.
Finalmente, os Houston Rockets receberam dos New
Jersey Nets o base atirador Courtney Lee.
9
9
Os Utah Jazz não perderam tempo depois da saída da sua estrela Carlos Boozer, e
foram buscar um excelente reforço para substituir o PF que saiu para os Bulls.
Os Utah Jazz confirmaram a contratação de Al Jefferson, ex-Minnesota Timberwolves,
num acordo que envolveu a cadência de Kosta Koufos e de duas futuras primeiras
escolhas do draft.
Os “Free Agents”
“Shaq nos Celtics”
As últimas semanas ficam marcadas pela contratação de Shaquille
O’Neal por parte dos Boston Celtics. O veterano poste de 38 anos chega
a Boston com a mesma fome de títulos que tinha em 1992 quando foi
escolhido na primeira posição do draft.
“Se tenho a mesma fome de vitória? Se não tivesse, não estaria aqui.
Não gosto de perder o meu tempo, nem fazer os outros perder tempo.
O que me move são as vitórias” afirmou Shaq no dia em que assinou o
contrato válido por dois anos.
“T-Mac nos Detroit Pistons”
Outra estrela que arranjou nova equipa foi Tracy Mcgrady. O jogador de
31 anos assinou um contracto válido por um ano com o valor mínimo
estipulado para jogadores veteranos.
"Acabei de fazer 31 anos. Ninguém me tirou o meu talento. Ainda tenho
muitas coisas boas a fazer pelo jogo" afirmou T-Mac.
10
10
“Outros movimentos”
Mais alguns jogadores livres arranjaram nova casa.
O atirador Eddie House juntou-se aos Miami Heat de Dwyane Wade, Chris Bosh e
LeBron James.
Anthony Tolliver vai jogar nos Minnesota Timberwolves.
O “high-flyer” Shannon Brown vai continuar a dar espectáculo nos Los Angeles Lakers,
enquanto Keith Bogans assinou pelos Chicago Bulls.
O pequeno base Earl Boykins deixa os Washington Wizards para assinar pelos
Milwaukee Bucks e Kwame Brown volta a juntar-se a Michael Jordan, desta vez nos
Charlotte Bobcats.
Jennifer-M - NuggetsGirl
11
11
DATAS IMPORTANTES
Como muitos sabem a NBA costuma organizar alguns jogos mais esperados da época em datas
específicas quer seja por serem equipas rivais, ou por serem equipas que lutam pelo título ou
até por um jogador regressar à antiga cidade onde jogava depois de trocar a sua antiga equipa
por outra, seja qualquer o motivo para que o encontro entre essas duas equipas seja dos mais
esperados da época, então colocam-se os jogos em datas importantes nos Estados Unidos.
Para além do dia de abertura temos as duas datas a que são dadas especial importância, o Dia
de Natal (25 de Dezembro) e o Feriado Martin Luther King. Este ano não foi excepção e no
anúncio dos encontros para esses dias temos alguns que causam muita excitação e outros que
nem tanto.
No dia de abertura cabe aos Rockets irem a LA para a cerimónia
da entrega dos anéis aos actuais campeões, mas com o possível
regresso de Yao Ming este jogo causa alguma expectativa e claro
que os Rockets vão querer começar logo no primeiro dia a
ganhar e não se importam nada de estragar a festa aos Lakers.
Mas o jogo mais aguardado deste início de época é também no
dia inaugural, e vai opor os Boston Celtics (vice-campeões e
campeões do Este) contra os Miami Heat de quem se espera
muito devido ao FAP onde conseguiram resgatar LeBron James e
Chris Bosh para fazerem companhia a Dwyane Wade, será
portanto um encontro de gerações, o velho contra o novo big
three. Depois ainda na semana de abertura teremos jogos
interessantes como os Heat receberem os Magic e um rematch da última final de conferência
do Oeste entre Suns e Lakers.
No dia de Natal destaque para outro rematch e da outra final de conferência a de Oeste,
quando os Magic recebem em Orlando os Celtics, mas o principal destaque do dia natalício vai
para o encontro em LA de Lakers e Heat, o que muitos dizem poderem vir a ser as equipas que
marcarão presença nas Finals deste ano.
No dia de Martin Luther King serão os Magic a irem a Boston defrontarem mais uma vez os
Celtics e os Lakers que recebem
os Thunder com destaque para
o duelo Durant vs Bryant, ainda
destaque neste para o jogo
"quente" em Atlanta entre os
rivais Hawks e Kings.
Carpinter
12
12
Fica aqui o calendário das datas mais importantes para esta época:
Semana de Abertura:
26 Outubro, Heat vs.
Celtics
26 Outubro, Rockets vs.
Lakers
27 Outubro, Bulls vs.
Thunder
27 Outubro, Blazers vs.
Clippers
28 Outubro, Wizards vs.
Magic
28 Outubro, Suns vs. Jazz
29 Outubro, Magic vs.
Heat
29 Outubro, Lakers vs.
Suns
Dia de Natal:
25 Dezembro, Bulls vs.
Knicks
25 Dezembro, Celtics vs.
Magic
25 Dezembro, Heat vs.
Lakers
25 Dezembro, Nuggets vs.
Thunder
25 Dezembro, Blazers vs.
Warriors
Feriado Martin Luther
KIng:
17 Janeiro, Bulls vs.
Grizzlies
17 Janeiro, Magic vs.
Celtics
17 Janeiro, Thunder vs.
Lakers
17 Janeiro, Kings vs.
Hawks
13
13
Selecção Nacional – Qualificação Eurobasket 2011
Portugal 59 – 67 Bulgária
Portugal entrou da pior forma na fase de qualificação para o Eurobasket que se vai
realizar em 2011 ao perder por 8 pontos frente à Bulgária em Ovar. O jogo foi sempre
muito renhido, e Portugal até esteve a ganhar, mas isso não foi o suficiente. Ao
intervalo Portugal perdia por 5 pontos de diferença, pelo
que se percebia que o jogo estava a ser renhido. Á
entrada para a 2ª parte do jogo, Portugal parecia ter
entrado mais concentrado e com mais querer de ganhar
o jogo, mas isso não mudou o marcador e a Bulgária até
chegou a estar a ganhar por 10 pontos de diferença a
meio do 3º período. Depois de um desconto de tempo
pedido por Moncho Lopez, os tugas entraram mais
determinados e conseguiram mudar o rumo do jogo
pelo que conseguiram dar a volta ao resultado e à
entrada para o último e derradeiro período Portugal
ganhava pela margem mínima.
No 4º período os búlgaros começaram a ver que o jogo não ia ser tão fácil e também
entraram mais concentrados pelo que no último período. Assim, a Bulgária passou
para a frente do marcador e a 2 minutos do fim, Miguel Miranda faz uma falta anti-
desportiva que acaba com o jogo e a Bulgária acabou por vencer por 59x67.
Heshimu Evans foi o melhor português ao acabar com 19 pontos e 9 ressaltos.
Polónia 86 – 64 Portugal
Mais um jogo, mais uma derrota. Previa-se um jogo muito difícil contra uma Polónia
com Marcin Gortat em evidência. Depois de uma derrota
com a Geórgia, os polacos entraram no jogo
determinados a vencer e desde cedo se percebeu que
uma vitória para Portugal seria muito difícil, para não
dizer impossível. No 1º período a Polónia conseguiu uma
vantagem de 9 pontos quer viria a ser de 11 pontos no
fim do 2º período. O fraco jogo interior dos portugueses,
que se ressentiam de um poste forte e alto dentro do
garrafão fez-se sentir neste jogo, principalmente porque
do outro lado estavam nomes como Marcin Gortat e
Maciej Lampe. Na entrada para a 2ª parte, os tugas
parecem ter entrado ainda mais desconcentrados pelo
que a Polónia aproveitou isso e no fim do 3º período, já vencia por uma margem bem
confortante de 18 pontos de diferença. Depois desta vantagem, a Polónia entrou para
o 4º período com o objectivo de gerir a vantagem, pelo que só não atingiram o
objectivo como ainda aumentaram a vantagem para 22 pontos de diferença.
manu-ginobili
14
14
Jaime Silva foi o melhor de Portugal com 12 pontos pelo que se viu um Heshimu Evans
aquém das expectativas. Os ressaltos foram o ponto fraco de Portugal pelo que a
Polónia foi claramente melhor nesse aspecto e em todos. Gortat teve um bom jogo
com 19 pontos e 11 ressaltos, assim como toda a equipa polaca.
Portugal 69 – 78 Bélgica Mais uma vez, Portugal esteve perto de garantir a primeira vitória na fase de
qualificação para o Eurobasket, mas isso não aconteceu. O jogo em Coimbra foi
sempre muito renhido, mas o último período foi
fatal para o resultado do jogo.
Os portugueses entraram mesmo mal na partida,
estando a 5 minutos do fim do 1º período já a
perder por 10 pontos. Mais uma vez, Portugal teve
de se esforçar muito e conseguiu acabar o período
a perder por apenas 2 pontos (14x16). No 2º
período, os portugueses entraram mais
determinados a vencer o jogo e conseguiram ir
para os balneários a vencer pela margem mínima (33x32). No regresso dos balneários,
Portugal trouxe consigo alguma ansiedade e os belgas conseguiram aproveitar isso
acabando por estar a vencer por 3 a 2 segundos do fim, mas um triplo do meio campo
por Jaime Silva empata o jogo a 52x52. No último período confirmou-se a
superioridade da Bélgica pelo que acabaram por vencer o jogo por 69x78. Do lado de
Portugal Heshimu Evans esteve muito bem com 19 pontos e 7 ressaltos, assim como
Miguel Miranda e João Santos com 12 pontos e 13 pontos, respectivamente. Do lado
da Bélgica, um grande jogo por parte de Beye Tabu-Eboma acabaram com as
esperanças lusas de alcançar a primeira vitória nesta fase de qualificação.
Geórgia 73 – 57 Portugal
Ao 4º jogo, 4ª derrota. Neste jogo diante da Geórgia, Portugal não conseguiu evitar a
derrota. Portugal até entrou bem no jogo e acabou o 1º período a vencer por 12x16
frente a uma Geórgia de pouco nível. No 2º período os georgianos entraram mais
determinados e concentrados em garantir a reviravolta no marcador e uma vantagem
que pudesse garantir a gestão do jogo. Isso acabou por acontecer e a Geórgia foi para
os balneários a vencer por 31x25. O objectivo da vantagem confortante ainda não
tinha sido atingido. No 3º período os portugueses entraram melhor do que no 2º
período, mas mesmo assim não foi o suficiente e perderam o período por 2 pontos. O
marcador revelava 46x38 a favor da Geórgia. Com a mentalidade de ter de dar a volta
o marcado, Portugal ficou ansioso e a Geórgia aproveitou esse facto para garantir a
vitória ao vencer o 4º período por 27x19 o que acabou por favorecer o jogo para a
Geórgia. Acabaram por vencer por 73x57. Heshimu Evans com 13 pontos e 11 ressaltos
esteve bem, assim como Miguel Miranda com 16 pontos e Carlos Andrade com 14
pontos. Do outro lado esteve um Zaza Pachulia ao seu nível, assim como todos os seus
colegas de equipa.
15
15
Bulgária 103 – 64 Portugal
Na entrada para a 2ª volta na Fase de Qualificação para o Eurobasket 2011, Portugal
foi para Sofia, onde iria defrontar a Bulgária num
jogo que se previa de extrema dificuldade. O 1º
período foi fatal para os portugueses, com um jogo
muito apático da nossa parte, principalmente na
defesa onde os tugas permitiram que os búlgaros
ganhassem o 1º período por 33x11. Sabia-se que
seria quase impossível garantir a primeira vitória
neste jogo. A partir daqui era só a Bulgária gerir o
encontro… e foi isso que aconteceu. Apesar de no 2º
período Portugal ter ganho por 24x25, não foi o
suficiente para deitar abaixo os búlgaros. No 3º
período a Bulgária repôs a sua superioridade normal
ao vencer por 2 pontos. Neste momento o marcador
marcava 71x48 a favor da Bulgária. No último período, com os portugueses já com a
moral em baixo, os búlgaros aproveitaram a situação para alastrar ainda mais a
diferença pontual. Foi um 4º período mau a favorecer a Bulgária por 32x16, tendo os
búlgaros acabado por vencer a partido por uns esclarecedores 103x64.
Do lado dos tugas, Heshimu Evans com 16 pontos e 6 ressaltos foi o melhor marcador
do jogo, ajudado por Carlos Andrade com 15 pontos e Miguel Miranda com 11 pontos.
O pior era que do outro lado estava um conjunto muito forte com 6 jogadores com 10
ou mais pontos marcados.
Portugal 85 – 84 Polónia Com 5 derrotas seguidas, o jogo com a Polónia parecia ser mais uma derrota para as
contas da selecção nacional. Mas não foi o que aconteceu! Portugal garantiu a sua
primeira vitória nesta Fase de Qualificação frente a uma poderosa Polónia. Portugal
entrou muito bem no jogo, tendo vencido o 1º período por
19x16. No 2º período, Portugal continuou com a sua exibição
personalizada e venceu outra vez o período, desta vez por 18x12.
Foram para os balneários a vencer por 37x28. No 3º período, os
tugas parecem ter perdido a concentração com a mentalidade de
que o jogo já estava ganho. Mas tudo ficou “negro” pois os
polacos venceram o período por 22x10. O marcador marcava
47x50 a favor da Polónia. Com o jogo renhido, Portugal suou
muito para conseguir uma vitória no último período por 3 pontos
o que levou o jogo para prolongamento. Com 5 minutos para
jogar os portugueses foram melhores e venceram por 10x9, tendo
vencido o jogo por 85x84. Do lado da Polónia todos estiveram ao
seu nível, mas do lado de Portugal houveram surpresas. Heshimu Evans marcou 20
pontos, Carlos Andrade marcou 15 pontos, Miguel Miranda marcou 19 pontos e
ganhou 7 ressaltos, João Santos marcou 13 pontos e a surpresa foi para Miguel
Minhava que marcou 13 pontos e ainda deu a marcar por 11 vezes!
16
16
Bélgica 68 – 63 Portugal
Com os jogadores portugueses ao rubro após uma grande vitória frente à Polónia,
esperava-se mais uma vitória frente à Bélgica. Mas isso
não aconteceu e Portugal, desfalcado com Miguel
Minhava e Francisco Jordão tentaram ao máximo garantir
os 2 pontos por mais uma vitória, desta vez frente à
Bélgica. Portugal não esperava facilidades da equipa
belga, e isso acabou por se confirmar. O jogo foi sempre
muito renhido, mas a vitória não sorriu para os tugas.
Portugal perdeu o 1º período por 3 pontos (18x15). O 2º
período foi ainda mais equilibrado, com um empate a 11.
Ao intervalo o marcador sorria à equipa belga por 29x26.
No 3º período, o jogo continuou a ser renhido e a equipa
belga continuou a liderar o marcador, tendo ganho o
período pela margem mínima. O último período foi como
os outros com a Bélgica a vencer novamente por 1 ponto de diferença (18x17). Com o
jogo acabado, Portugal voltou às derrotas com um jogo renhido frente à Bélgica, no
qual perdeu por 68x63.
Destaques vão para Heshimu Evans (novamente) com 25 pontos e 9 ressaltos e Carlos
Andrade com 20 pontos, sendo que 15 pontos foram marcados atrás da linha de triplo.
Portugal 57 – 80 Geórgia No último jogo, Portugal continuou com as derrotas, desta vez com a Geórgia. Sem
Heshimu Evans, que estava limitado e não jogou, e ainda sem Francisco Jordão e
Miguel Minhava, o jogo interior ficava ainda mais difícil. Ainda por cima, do lado da
Geórgia estava Zaza Pachulia que explorou
bem essa dificuldade de Portugal ao
marcar 18 pontos e ao ganhar 12 ressaltos.
Foi um jogo sem muita história. Portugal
entrou mal logo no 1º período e ficou logo
com uma desvantagem de 12 pontos. No
2º período ainda equilibrou mais o jogo,
mas nada que preocupasse a Geórgia, pois
mesmo assim tinha vencido o período. Já
no 3º período, Portugal consegue vencê-lo
por 22x15, mas não foi suficiente para
desmoralizar a Geórgia, pois logo no
período seguinte dominou Portugal e
venceu o período por 12x28. Acabou o jogo
a vencer por 57x80. Miguel Miranda com
20 pontos e 8 ressaltos foi o melhor
português, mas o jovem Pedro Pinto esteve
em evidência ao marcar 10 pontos.
17
17
Análise da Fase de Qualificação
Acabada esta fase de qualificação, pode-se dizer que foi demasiado má para o que se
estava à espera. Vários contratempos como lesões limitaram muito a selecção
portuguesa, e a falta de um base que seja líder também se percebeu. O jogo interior
também fez muita falta a Portugal, pois a equipa não tem um poste que se chame um
“bicho” do jogo interior. Falta altura e peso no nosso jogo interior, pois em muitos
jogos desta Fase de Qualificação se viu a diferença de ressaltos entre Portugal e outra
qualquer equipa. Não só nos ressaltos, mas também nos pontos que são marcados
através do jogo interior dos adversários.
Podíamos ter feito melhor, mas para a equipa que temos pode-se dizer que não
podíamos desejar muito mais do que isto, porque selecções como a Polónia, Bulgária,
Geórgia e Bélgica têm o basquetebol muito mais avançado do que em Portugal, por
isso não se podia esperar muito desta selecção.
Depois desta análise, só podemos esperar que Portugal se consiga apurar para um
Eurobasket, com qualquer equipa que seja. Esperemos também que o basquetebol em
Portugal evolua.
18
18
Benfica e a Eurochallenge
O Benfica, actual campeão português participa este ano nas
competições europeias mais concretamente na Eurochallenge, e
terá como adversário os ucranianos do BC-Ferro ZNTU - segundo
classificado da competitiva liga ucraniana. A primeira mão será em
Lisboa no dia 29 de Setembro, enquanto a segunda e derradeira
partida será cerca de uma semana depois a 6 de Outubro na
Ucrânia.
Analisando a equipa do conclui-se que dependem muito de três americanos armadores, são
eles Kevin Tiggs, Christian Burns e a estrela da companhia, o base que comanda toda a
manobra ofensiva da equipa e que assume o jogo e o risco de atirar ao cesto quando
necessário, Keddric Mays. Depois conta com um bielorrusso e dois ou três ucranianos de
qualidade que podem causar dificuldades à equipa portuguesa no jogo interior, mas com o
regresso de Élvis Évora para o início/meados de Setembro e com a contratação do poste
americano Greg Jenkins vindo da Alemanha, o Benfica pode começar a ter razões para sorrir
pois o estes dois jogadores poderão ser das principais armas para o Benfica atacar a
qualificação para a fase de grupos da Eurochallenge, mas não se resumem a Élvis e Jenkins as
opções benfiquistas, até porque apesar de o Ferro ter três jogadores americanos de grande
nível, o Benfica também conta com três americanos de grande qualidade, falo de Ben Reed,
Heshimu Evans e da mais recente contratação encarnada Cordell Henry.
Se o Benfica passar esta fase entrará na fase de grupos onde encontrará o Tartu Universuty
Rock (Estónia), quem ganhar da eliminatória Lugano Basket vs Triumph Lyubertsy, e quem
perder do jogo Paris Levallois vs Macabi Haifa, mas isso são contas para outra altura e se o
Benfica passar, o que todos esperamos que aconteça voltaremos aqui para apresentar o seu
grupo, mas um passo de cada vez.
Campeões de 2010 - BG Göttingen
Carpinter
19
19
MUNDIAL TURQUIA 2010
Depois de no último mês termos apresentado as selecções que iriam fazer parte da fase final
do Mundial de Basquetebol que se disputa em terras turcas é tempo de fazer um warm up
sobre a competição, com todas as equipas já compostas podemos tirar conclusões sobre quem
são os principais favoritos, as principais figuras, os que podem se revelar fazendo uma boa
prova e também as principais ausências, pois neste Mundial, muitos dos melhores jogadores
do planeta - ora por lesão ora por decisão pessoal ou devido a conflitos entre as equipas onde
actuam e selecções - não poderão estar presentes, podendo-se assim dizer que este Mundial
pertencerá às figuras de segunda linha do basquetebol internacional, mas mesmo assim a
qualidade promete estar garantida.
À partida e olhando bem as equipas surgem dois candidatos destacados, são eles a Espanha e
os Estados Unidos da América, os primeiros estão na Turquia com a missão de revalidar o
título de há quatro anos no Japão, e apesar de não contarem com duas das suas principais
figuras (Pau Gasol, Jose Calderon) mantém o núcleo duro que tantos bons resultados lhes tem
proporcionado nos últimos anos, com destaque para jogadores como Rubio, Navarro, Marc
Gasol e Rudy Fernandez; depois temos os EUA, que mesmo sem nomes como Kobe, LeBron ou
Wade, apresenta uma equipa mais de segunda linha mas que conta com jogadores jovens e de
qualidades reconhecidas - Durant (melhor marcador da fase regular da última temporada da
NBA), Gay, Rose - mas também com jogadores que já têm experiência nestas andanças -
Billups, Odom, Chandler - o que forma uma combinação muito boa entre experiência e
juventude que poderá ser bem aproveitada para chegarem ao título. Mas os candidatos não
são só estes, claro que Espanha e EUA partem em vantagem em relação aos outros, e
imediatamente atrás destes surge o outro principal candidato a estar no pódio da prova turca,
falo da Argentina que apesar de não poder contar com a sua maior estrela - Manu Ginobili -
mas contam com um conjunto muito sólido liderado por Scola que os pode pôr na rota dos
quatro primeiros. Depois da Argentina vem a habitual armada europeia de onde se destacam a
Eslovénia, Sérvia, Lituânia (que apesar de não contarem com os irmãos Lavrinovic são sempre
uma equipa a ter em conta para este tipo de competições) Grécia
(vice-campeã mundial), França (muito enfraquecida devido às
ausências de Parker, Pietrus e Noah) e a anfitriã Turquia que com
Turjoglu e Ilyasova pode sonhar alto e dar uma alegria ao seu país
chegando às meias-finais. Em conjunto com estas selecções
aparece outra selecção sul-americana - Brasil - que também tem
boas hipóteses de ser uma das quatro melhores selecções do
Mundo. Depois seleções como Rússia (sem Kirilenko), Alemanha
(sem Nowitzki), China (sem Yao Ming), Austrália, Porto Rico e
Croácia deverão passar a fase de grupos mas pouco mais que isso
deverão conseguir, umas devido principalmente às ausências das
principais estrelas outras porque a própria equipa não dará para
mais.
Carpinter
20
20
USER : JK#2
“26 de Maio, 2002
Stapples Center, Los Angeles, California
Conference Finals, Game 4, Sacramento Kings @ La Lakers
Os Kings venciam por 2, jogava-se a última posse de bola da partida. O Kobe penetra para o
cesto e falha o lançamento; na luta pelo ressalto o Vlade Divac manda a bola para fora da área restritiva
que vai parar direitinha às mãos do Horry, que "on the buzzer" faz um triplo que dita que os Kings
perdem não só o jogo, como aquela que se acabaria por revelar como a melhor oportunidade da sua
história de serem campeões. Cria-se então o meu grande amor por uma equipa da NBA e ao mesmo
tempo criam-se dois ódios de estimação: os LA Lakers e o Robert Horry.
Desde aí que acompanho a NBA dia após dia, que leio sobre tudo o que possa estar ligado à
liga, que leio diariamente as noticias, que vejo diariamente estatísticas de equipas e jogadores, que vejo
box scores dos jogos dos dias anteriores, que investigo o que houve antes de eu seguir a liga e o que lá
se passou antes sequer de eu ter nascido. Então percebi que os meus ódios de estimação apenas foram
mantidos por isso mesmo, por serem de estimação. Tal como os Kings, dos quais continuo a ser adepto
fervoroso e dos quais por mais que queira (e acreditem que nos últimos anos me tem dado mesmo
muita vontade) não consigo deixar de gostar. Se a razão algo ditasse neste aspecto, provavelmente eu
tinha escolhido ser adepto dos Lakers. São provavelmente a equipa mais conhecido da NBA (aparte dos
Bulls, mas isto deve-se a algo maior que a NBA ou o basket "for that matter", chamado Michael "His
Airness" Jordan), ganharam o jogo e viriam a ganhar a série, tal como o campeonato contra o meu
grande ídolo Jason Kidd. Se a razão ditasse algo, então acho que sim… seria fã dos Lakers. Mas o
desporto é assim mesmo. Ninguém sabe porquê… sabe apenas que escolhe e fica fã. E a partir daí não
há volta a dar. Seremos adeptos até ao fim da vida e se alguém mudar, é porque nunca chegou a ser um
verdadeiro adepto.
Mas… porque há sempre um “mas”… acima disto tudo está o amor pelo desporto em si. Os
clubes, falando agora duma maneira mais global e variada deixando um pouco de lado a NBA, apenas
servem para canalizar o amor que temos ao desporto em si. Seja basket, futebol, voley, futebol
americano, hóquei em patins, curling ou pesca desportiva o amor pelo desporto vem acima do amor
pelos clubes. Ou assim deveria ser… Quando esse limite é ultrapassado, então deparamo-nos com
aqueles casos sérios de "clubite aguda" que leva todos os intervenientes muitas vezes a perder as
estribeiras e a porem as tão famosas palas para eles próprios não serem obrigados a ver a verdade.
Felizmente, incluo-me no lote de pessoas que não usa as palas. E a todos os que a usam, só posso
desejar que um dia também eles as ponham de lado, para todos podermos ter um desporto mais calmo,
verdadeiro e competitivo. Porque o desporto merece que lhe prestemos esse serviço, nem que seja
pelas inúmeras alegrias que a todos nós já proporcionou.”
21
21
Charles “The Mound Round of Rebound” Barkley
Início:
Charles Wade Barkley começou a jogar basquetebol em Leeds
High School. Ele entrou no Ensino Médio com 1.78m e saiu da
universidade com 1.92m. Foi seleccionado pela Universidade de
Auburn. Tinha problemas com o seu peso, atingindo às vezes os
136kg onde o seu normal era os 100kg. Sempre foi popular pelos
afundanços, desarmes de lançamento e ressaltos. Foi-lhe
também atribuído o nickname de “The Mound Round of
Rebound”, que significa “O “papão” dos ressaltos”.
NBA – Philadelphia 76ers:
Foi seleccionado em 1984, no mesmo Draft de Michael Jordan, Hakeem Olajuwon e John
Stockton. Juntou-se a uma equipa que já tinha Maurice Cheeks, Moses Malone e Julius Erving.
Sob a tutela de Malone, Barkley conseguiu ficar com o peso ideal e ficar melhor fisicamente.
Nos Playoffs, os 76ers de Charles foram derrotados nas Finais de Conferência pelos Boston
Celtics em 5 jogos. Já no seu 2º ano, liderou a equipa em
ressaltos e foi o 2º melhor em pontos marcados (20ppj e
12.8rpj). Tornou-se extremo/poste titular. Foram
novamente derrotados nos Playoffs pelos Milwaukee Bucks
em 7 jogos nas Semi-finais de Conferência.
Em 1986/87, Malone foi trocado para os Washington Bullets
e Barkley tornou-se o líder da equipa. Foi ao seu primeiro
All Star Game, mas nesse mesmo ano perdeu novamente
para os Bucks nos Playoffs, desta vez na 1ª Ronda. Na
temporada seguinte foi a vez de Julius Erving anunciar o seu
retiro e Barkley ter-se tornado um Franchise Player. Tendo a
sua melhor temporada da carreira, não conseguiu levar os
76ers aos Playoffs, o que não acontecia desde 1974/75. Registou médias de 28.3ppj e 11.9rpj.
Na temporada seguinte, em 1988/89, continuou a jogar bem e levou os 76ers aos Playoffs
perdendo para os Knicks na 1ª Ronda.
Em 1989/90, recebeu muitos votos, mas mesmo assim não conseguiu a meta de ser MVP
perdendo esse prémio para Magic Johnson. Porém, a Síndrome dos Playoffs continuou e eles
perderam com os Chicago Bulls nas Meias-finais da Conferência. No ano seguinte, mesmo com
um espectacular All Star Game onde marcou 17 pontos e ganhou uns impressionantes 22
ressaltos, perdeu outra vez com os Chicago Bulls novamente nas Meias-finais de Conferência.
Na temporada de 1991/92, Barkley mudou de número passando a ser o 32 por causa do drama
Barkely com um afundanço pelos 76ers
Barkley a jogar por Auburn
manu-ginobili
22
22
vivido por Magic Johnson, que estava com o vírus HIV. No seu
último ano em Philadelphia (91/92), Barkley registou médias de
23.1ppj e 11.1 rpj. Charles Barkley foi o 4º melhor da equipa
com 14.184 pontos, o 3º melhor em média de pontos com
23.3ppj, em ressaltos com 7.079 ressaltos e o 2º melhor em
eficácia de lançamentos de 2 pontos com 57.6%. Liderou a
equipa nos ressaltos e eficácia em lançamentos de 2 pontos por
7 anos seguidos e em pontos por 6 anos seguidos. Apesar de
isto tudo ele pediu para ser trocado devido ao problema da
equipa não jogar bem nos Playoffs.
NBA – Phoenix Suns:
A troca para Phoenix em 1992/93 foi boa para Barkley e para os Suns. Ele continuou com os
seus grandes jogos e até chegou a ser MVP. Além disso, Charles liderou os Phoenix Suns à sua
1ª final da NBA desde 1976. Porém, Barkley não
conseguiu novamente ultrapassar os Chicago Bulls. Um
consolo para ele foi os Jogos Olímpicos de 1992 em
Barcelona, com a chamada Dream Team onde ganhou a
medalha de Ouro ao vencer a Croácia. Aliás, nos Jogos
Olímpicos no jogo frente ao Brasil, Barkley até marcou 30
pontos na vitória por 127-83, o que foi um recorde. Com
problemas de lesões, na época de 1993/94 jogou bem
registando médias de 21.6ppj e 11.2rpj. Ainda assim
perdeu o All Star Game devido a uma lesão. Conseguiu
chegar novamente aos Playoffs, mas perdeu nas Meias-
finais de Conferência para os Houston Rockets de Olajuwon. Mesmo com as lesões, Barkley na
1ª ronda dos Playoffs frente aos Warriors, conseguiu
marcar 56 pontos. Esta é a 3ª melhor marca de pontos
marcados num jogo nos Playoffs.
Depois de considerar o retiro da NBA, Charles Barkley
voltou para a sua 11ª temporada sendo perseguido pelas
lesões. Mesmo começando mal a temporada, ele
recuperou e foi mais uma vez ao All Star Game. Levou os
Suns mais uma vez aos Playoffs, mas perdeu outra vez com
os Houston Rockets nas Meias-finais de Conferência.
Registou médias de 23ppj e 11.1rpj. A seguinte temporada,
a de 1995/96, foi a sua última ao serviço dos Phoenix Suns. Ele liderou a equipa em ressaltos,
pontos e roubos de bola. Foi o mais votado da Conferência Oeste para o All Star Game.
Tornou-se o 10º jogador a ter 20.000 pontos e 10.000 ressaltos. Perdeu na 1ª Ronda dos
Playoffs para os San Antonio Spurs. Voltou aos Jogos Olímpicos, agora em Atlanta em 1996.
Liderou a selecção em pontos, ressaltos e eficácia em lançamentos de 2 pontos.
Charles Barkley com o 32