06_pebii_educespecial

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com caneta de tinta azul ou Preta, assinale na folha de resPostas a alternativa que julgar correta.

o candidato somente Poder entregar a folha de resPos-tas e sair do Prdio dePois de transcorridas 2 horas, contadas a Partir do incio da Prova.

ao terminar a Prova voc levar somente a caPa deste caderno, com suas resPostas anotadas no rascunho.

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Nome do candidato Inscrio

20.12.2009

tarde

Processo seletivo simPlificado 2009

GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOSecretaria de eStado da educao

6. Prova objetiva

Professor de educao bsica ii (educao esPecial)

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br

2SEED0902/06-PEBII-EducaoEspecial-20-tarde

Processo seletivo simPlificado 2009

Rascunho


3 SEED0902/06-PEBII-EducaoEspecial-20-tarde

HABILIDADES GERAIS

Para responder s questes de nmeros 01 a 04, considere, espe-cificamente, o contedo do livro Educao especial no Brasil: histria e polticas pblicas (Mazzotta, 1996).

01. Mazzotta informa que alguns brasileiros, inspirados nas expe-rincias realizadas na Europa e nos Estados Unidos, iniciam a organizao de servios para atendimento aos deficientes. Isso ocorreu

(A) no incio do sculo XX.

(B) no sculo XIX.

(C) no comeo do sculo XVIII.

(D) no fim do sculo XVIII.

(E) no sculo XVII.

02. O autor tambm afirma que a insero da educao especial (de deficientes, dos excepcionais) na poltica educacional brasileira vem a ocorrer

(A) no final dos anos 50 e incio da dcada de 60 do sculo XX.

(B) no meio da dcada de 70 do sculo XX.

(C) no final dos anos 80 e incio da dcada de 90 do sculo XIX.

(D) no final dos anos 80 e incio da dcada de 90 do sculo XX.

(E) no meio da dcada de 90 do sculo XIX.

03. No Brasil, a organizao de movimentos de portadores de deficincia vem mostrando a importncia de sua participao I. ao reforar a ideia de que quem entende de deficiente

o deficiente; II. no planejamento e na execuo de servios e recursos a

eles destinados; III. na elaborao de leis sobre vrios aspectos da vida social.

Est correto o contido em

(A) I, apenas.

(B) II, apenas.

(C) I e II, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, II e III.

04. O Estado de So Paulo, pelo menos desde o Cdigo de Edu-cao (1968) e o Plano de 1970-1971, deixa clara sua opo pelo atendimento integrado no regime comum do ensino, sem desconsiderar o regime especial de ensino para os alunos que no podem se beneficiar dos recursos integrados. O Plano de 1970-1971 utilizava, textualmente, a expresso

(A) preferencialmente na rede regular de ensino.

(B) preferencialmente na rede especializada de ensino.

(C) preferivelmente nos estabelecimentos de ensino comum.

(D) preferivelmente nos estabelecimentos de ensino especial.

(E) preferencialmente nas instituies especiais de ensino.



05. De acordo com Mittler (2003), a incluso educacional envolve um processo de reforma e de reestruturao da escola como um todo, para assegurar a seus alunos o acesso a todas as oportunidades oferecidas por ela. Para tanto, deve-se

(A) impedir a divulgao de relatrios de aproveitamento do aluno com deficincia.

(B) diminuir as atividades de lazer, esporte e recreao.

(C) garantir ensino de qualidade a todos os alunos, inclusive os com deficincias graves.

(D) aumentar as matrculas para acabar com a excluso social e escolar.

(E) garantir o ensino de qualidade, menos para as minorias lingusticas e tnicas.

06. Mantoan (2006) afirma que Inovaes educacionais como a incluso, abalam a identidade profissional e o lugar con-quistado pelos professores numa dada estrutura de ensino, atentando contra a experincia, os conhecimentos e o esforo que fizeram para adquiri-los.

Para a autora, a maior dificuldade encontra-se em

(A) preparar maior nmero de aulas expositivas sobre o contedo das disciplinas.

(B) perceber o que cada aluno consegue aprender do contedo estudado.

(C) participar de maior nmero de reunies de equipe.

(D) frequentar laboratrios, bibliotecas e exposies culturais.

(E) fazer mais relatrios e projetos escolares.

07. Carvalho (2005), em seu livro Educao inclusiva com os pingos nos is, ressalta que o entendimento de projeto poltico-pedaggico numa escola inclusiva deve ser de

(A) descrio das dificuldades de cada aluno.

(B) relao de contedos desenvolvidos pelas disciplinas.

(C) um meio para a cristalizao do ato pedaggico.

(D) reviso das novas metodologias.

(E) um processo de construo contnua.

Para responder s questes de nmeros 08 a 12 considere, espe-cificamente, o contedo do documento Parmetros curriculares nacionais: adaptaes curriculares. (MEC/SEF/SEESP, 1999)

08. Regis um aluno que apresenta fraqueza muscular, falta de coordenao motora e se cansa com muita facilidade. Sua professora permite que ele termine suas tarefas em casa. Esse um exemplo de adaptao que diz respeito modificao

(A) da avaliao.

(B) de objetivos.

(C) dos contedos.

(D) da temporalidade.

(E) de tcnicas.

09. A maior parte das adaptaes curriculares utilizadas na escola facilmente realizada pelo professor no planejamento de suas atividades docentes. Dentre essas adaptaes, h as avaliativas que se constituem

(A) na organizao didtica de agrupamentos e de espao.

(B) na adaptao e/ou modificao de tcnicas e instrumentos.

(C) na modificao do nvel de complexidade das atividades.

(D) na modificao da seleo dos materiais previstos.

(E) na eliminao e/ou modificao de contedos secundrios.



10. A modalidade educao especial realiza-se, transversalmente,em todos os nveis de ensino. Os servios educacionais espe-ciais, embora diferenciados,

(A) devem e podem desenvolver-se isoladamente.

(B) precisam ser elementos distintos do sistema educacional.

(C) devem fazer parte de uma estratgia global de educao.

(D) devem focalizar, especificamente, os alunos com defi-cincia.

(E) so considerados subsistemas parte da educao geral.

11. Os sistemas de apoio favorecem ou viabilizam a eficcia na educao dos alunos com necessidades especiais. Relacione a intensidade do apoio a ser oferecido (1, 2, 3 e 4) com seu significado (a, b, c, d).

1. intermitente (a) por tempo determinado e com fim definido.

2. limitado (b) regular, em ambientes definidos, sem tempo limitado.

3. extensivo (c) episdico, transitrio e de pouca durao.

4. pervasivo (d) com alta intensidade e com longa durao, envolvendo equipes e muitos ambientes de atendimento.

Est correta a relao contida em

(A) 1a; 2b; 3c; 4d.

(B) 1a; 2c; 3b; 4d.

(C) 1b; 2a; 3d; 4c.

(D) 1d; 2c; 3a; 4b.

(E) 1c; 2a; 3b; 4d.

12. Confundir necessidades educacionais especiais com fracasso escolar um aspecto que merece muita ateno dos educado-res. H uma forte tendncia a atribuir o fracasso escolar do aluno exclusivamente a ele. Desse modo,

I. a escola fica isenta da responsabilidade pela sua aprendi-zagem ou no-aprendizagem;

II. importante um novo olhar para considerar o papel da escola na produo do fracasso escolar;

III. h necessidade de encaminhamento e de permanncia desses alunos em classes especiais.


(A) I, apenas.

(B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas


(E) I, II e III.

13. Sassaki (1997) afirma que os conceitos so fundamentais para o entendimento das nossas prticas. Segundo ele, so conceitos pr-inclusivista e inclusivista, respectivamente,

(A) o modelo mdico da deficincia e o modelo social da deficincia.

(B) o modelo mdico da deficincia e a integrao social.

(C) a equiparao de oportunidades e a integrao social.

(D) o modelo social da deficincia e a vida independente.

(E) o modelo social da deficincia e o modelo mdico da deficincia.



14. De acordo com Stainback & Stainback (1999), no ensino inclusivo, h trs componentes prticos e interdependentes. So eles:

(A) salas pouco numerosas, professores especializados e tecnologias.

(B) rede de apoio, trabalho em equipe e aprendizagem coo-perativa.

(C) servios comunitrios, materiais especficos e cooperao dos alunos.

(D) classes especiais, recursos didticos e apoio das famlias.

(E) materiais de apoio, salas de recursos e avaliao cuida-dosa.

15. Ainda de acordo com Stainback & Stainback (1999), para a promoo de uma sociedade tica, moral e legalmente justa, a incluso genuna entendida como

(A) fornecimento de equipamentos especializados.

(B) facilitao da aprendizagem de todos os alunos.

(C) um modo de justificar cortes oramentrios.

(D) criao de servios comunitrios para atender diversi-dade.

(E) um novo paradigma de pensamento e ao.

16. H alunos que por problemas de sade, associados ou no sua deficincia, estaro impedidos de acompanhar as aulas com a regularidade necessria. Assim, de acordo com as necessidades especiais de cada caso, o aluno ter direito

I. ao atendimento educacional hospitalar;

II. terminalidade especfica;

III. a frequentar salas de recursos multifuncionais;

IV. ao acompanhamento domiciliar.


(A) I e II, apenas.

(B) I e III, apenas.

(C) I e IV, apenas.


(E) I, II, III e IV.

17. O estudo da terminologia com base nos documentos da OMS (Organizao Mundial de Sade) confirma a ideia de que os servios de educao especial so de fundamental apoio ao

para que no transformemos a deficincia em uma . (MEC/SEESP/SEED, 2007).

Complete as lacunas da citao com as palavras adequadas, para dar sentido ao texto.

(A) ensino regular incapacidade

(B) ensino especial incapacidade

(C) ensino regular doena

(D) ensino comum doena

(E) ensino especial capacidade



18. Na escola encontram-se alunos com diferentes diagnsticos. Para o professor especializado conduzir seu trabalho com o aluno e orientar o professor da classe comum, quanto aos cuidados necessrios, so importantes as informaes sobre

I. quadros progressivos ou estveis;

II. alteraes na sensibilidade ttil, trmica ou dolorosa;

III. outras complicaes associadas deficincia;

IV. problemas de sade que requerem medicaes, etc.


(A) I e II, apenas.


(C) II e III, apenas.

(D) II, III e IV, apenas.


19. Segundo Stainback & Stainback, os alunos com deficincia, com a orientao de seus colegas e adultos, e a interao com eles, aprendem naturalmente muitas habilidades da vida diria, quando eles

(A) observam e compartilham com seus colegas atividades recreativas e profissionais nos ambientes regulares.

(B) so ensinados e treinados em locais de ambientes de aprendizagem segregados.

(C) recebem orientao e so criadas as oportunidades em momentos e locais exclusivos para aprenderem.

(D) recebem a orientao e seguem a programao sistem-tica dessas habilidades em ambientes isolados.

(E) so submetidos a uma rigorosa programao de treina-mento intensivo dessas habilidades.

20. Um fator fundamental no desenvolvimento das habilidades de comunicao a aquisio da linguagem. [..] os problemas de comunicao no se restringem aos alunos com deficincias de fala; outras deficincias tambm afetam a comunicao de um aluno (Stainback & Stainback).

Como exemplos, tm-se os alunos com

I. retardo mental;

II. paralisia cerebral;

III. autismo;

IV. transtornos comportamentais ou emocionais.


(A) I e II, apenas.

(B) I e III, apenas

(C) II e III, apenas.

(D) II e IV, apenas.


21. Mittler (2003) afirma que responder diversidade das neces-sidades de aprendizagem dos alunos requer dos professores a adoo de aes especficas por meio de:

I. criao de ambientes de aprendizagem efetivos;

II. estabelecimento de momento nico de avaliao;

III. estabelecimento de metas de aprendizagem;

IV. garantia de motivao e de concentrao dos alunos.


(A) I e II, apenas.

(B) I e IV, apenas.

(C) I, III e IV, apenas.

(D) I, II e IV, apenas.




22. Atender ao contnuo de dificuldades dos alunos com necessi-dades educacionais especiais requer respostas educacionais adequadas envolvendo graduais e progressivas adaptaes do currculo.

Nesse sentido, as adaptaes curriculares constituem

(A) possibilidades educacionais para atuar frente s dificul-dades de aprendizagem.

(B) facilitaes para que os alunos aprendam.

(C) um novo currculo diferenciado.

(D) restries a alguns contedos e atividades.

(E) ajudas tcnicas para produzir materiais especficos.

Para responder s questes de nmeros 23 e 24, considere o trecho a seguir:

As adaptaes curriculares objetivam estabelecer uma rela-o harmnica entre as necessidades especiais e a programao curricular. Existem as adaptaes no significativas do currculo e as adaptaes curriculares significativas.

23. Assinale um exemplo de adaptao curricular no significativa.

(A) Eliminao de contedos.

(B) Sequenciao de objetivos e contedos.

(C) Modificao de critrios de promoo.

(D) Introduo de objetivos especficos.

(E) Introduo de mtodos e procedimentos complementares.

24. Assinale um exemplo de adaptao curricular significativa.

(A) Adaptao dos materiais.

(B) Modificao da seleo dos materiais previstos.

(C) Modificao do nvel de complexidade das atividades.

(D) Organizao do espao.

(E) Eliminao de objetivos bsicos.

25. Segundo a proposio da nova concepo de Educao Espe-cial e Necessidades Educacionais Especiais, de acordo com a Lei Federal n. 9.394/96 LDB, seu carter de funcionalidade fica mais explcito na proposta curricular quando

(A) a avaliao identifica as dificuldades de todos os alunos.

(B) as diferenciaes nos atos pedaggicos contemplam as necessidades educacionais de todos os alunos.

(C) as diferenas so vistas como obstculos para o cumpri-mento da ao educativa.

(D) os servios educacionais especiais diferenciados desen-volvem-se isoladamente.

(E) as condies individuais, econmicas ou socioculturais dos alunos so observadas no dia a dia escolar.

26. Nos conceitos pr-inclusivistas, tem-se o modelo da norma-tizao, em que

(A) a pessoa com deficincia vista como desamparada e passiva, dependendo de cuidados de outras pessoas.

(B) a pessoa com deficincia institucionalizada, recebendo todos os servios especializados de que necessita.

(C) a pessoa com deficincia tem direito a um estilo de vida padro, normal a sua cultura.

(D) a sociedade se adapta para poder incluir a pessoa com deficincia em seus sistemas sociais gerais.

(E) a sociedade aceita a pessoa com deficincia, desde que no precise mudar suas atitudes, espaos fsicos e prticas sociais.

27. Complete a frase utilizando a palavra correta.

a condio de domnio no ambiente fsico e social, preservando ao mximo a privacidade e a dignidade da pessoa que a exerce.

(A) Independncia

(B) Autonomia

(C) Oportunidade

(D) Equiparao

(E) Integridade



28. Empresa inclusiva aquela que

(A) acredita no valor da diversidade humana e contempla as diferenas individuais.

(B) acha desnecessrio mudanas na prtica administrativa.

(C) mantm inalterado o ambiente fsico para no discriminar os empregados.

(D) utiliza os mesmos instrumentos de trabalho para todos, sem adaptaes.

(E) acha desnecessrio esclarecer o setor de recursos huma-nos sobre as necessidades especiais de seus empregados.

29. Segundo Sassaki (1997), a educao inclusiva o processo pelo qual a escola se adapta para incluir todos os alunos e, simultaneamente, os alunos se preparam para acompanhar a evoluo sociopedaggica. Portanto,

I. a incluso escolar um processo bilateral;

II. o atendimento diversidade irreal;

III. existe necessidade de parceria ativa com os pais;

IV. os currculos e mtodos devem ser adaptados para as necessidades individuais;

V. o senso de comunidade envolve toda a escola e a famlia.


(A) I e II, apenas.


(C) II e IV, apenas.

(D) I, III, IV e V, apenas.

(E) I, II, III, IV e V.

30. Segundo Mantoan (2003), Uma escola se distingue por um ensino de qualidade, capaz de formar pessoas nos padres requeridos por uma sociedade mais evoluda e humanitria, quando consegue

(A) resolver os problemas de violncia.

(B) equipar seus laboratrios.

(C) tratar as disciplinas como meios de conhecer melhor o mundo e as pessoas.

(D) afastar os alunos provocadores da indisciplina.

(E) realizar atividades com as famlias nos finais de semana.

31. Os professores do ensino regular devem ter conhecimento sobre a melhor forma de orientar seus alunos com deficincia visual em sala de aula. Para isso, precisam:

I. verbalizar as etapas de um exerccio evitando expresses como l, aqui;

II. explicar com palavras as tarefas a realizar;

III. permitir que outro aluno leia as lies da lousa;

IV. pedir ao aluno que se sente frente;

V. dar mais tempo para o cumprimento das tarefas e diminuir o nmero de exerccios, caso seja necessrio.


(A) I e II, apenas.

(B) I, II e III, apenas.

(C) II, III e IV, apenas.

(D) I, II, III, IV e V.

(E) I, III e IV, apenas.



32. De acordo com Vigotsky (1994), a zona de desenvolvimento proximal a distncia entre o nvel do desenvolvimento real, que costuma determinar soluo independente do problema, e o nvel de desenvolvimento potencial, determinado pela soluo de problemas sob a orientao de um adulto ou em colaborao com companheiros mais capazes.

De acordo com esse conceito, o professor deve

I. levar seus alunos a conquistarem conhecimentos que no ocorreram espontaneamente;

II. interferir e mediar situaes de aprendizagem impulsio-nando o desenvolvimento;

III. desconsiderar as habilidades e os conhecimentos que as crianas trazem consigo;

IV. considerar que aprender resultado de transmisso de conhecimentos.


(A) I e II, apenas.


(C) II e IV, apenas.

(D) I, II e III, apenas.


33. Nos jogos de faz-de-conta, ou de desempenho de papis, as relaes entre personagens e o papel interpretado pela criana caracteriza uma forma particular de linguagem. A utilizao de objetos como brinquedos, sucatas, na execuo de gestos representativos e a interpretao de papis so as chaves para o desenvolvimento da funo

(A) simblica.

(B) sensorial.

(C) comunicativa.

(D) motora.

(E) comportamental.

34. A Declarao de Salamanca e Linha de Ao, decorrente da Conferncia Mundial de Necessidades Educacionais Espe-ciais: Acesso e Qualidade, foi elaborada no ano de

(A) 2000.

(B) 1994.

(C) 1996.

(D) 2002.

(E) 2004.

35. Segundo Rosita (2004), o iderio dos sistemas educacionais inclusivos nos quais os princpios e valores so cultuados, podem ser considerados como o

I. direito educao;

II. direito igualdade de oportunidades;

III. direito escolas responsivas e de boa qualidade;

IV. direito ao ensino de elite;

V. direito aprendizagen.


(A) I e III, apenas.

(B) II e IV, apenas.

(C) IV e V, apenas.

(D) I, II, III e IV, apenas.

(E) I, II, III e V, apenas.



36. A elaborao do Projeto da Escola diz respeito analise do que nela ocorre, considerando trs grandes dimenses: a cul-tural, a poltico/administrativa em seus aspectos estruturais e funcionais e a prtica pedaggica em geral, e na sala de aula em particular.

Para tal anlise, necessrio que

(A) haja construo de indicadores que facilitem a coleta de dados a serem organizados de modo a permitir as anlises quantitativa e qualitativa.

(B) haja coleta de dados que dever permitir apenas a anlise qualitativa.

(C) a avaliao seja feita no trmino do Projeto da Escola.

(D) a avaliao do contexto social e a da clientela seja obser-vada.

(E) a prtica pedaggica seja observada em sala de aula.

37. Para um aluno com caractersticas diferenciadas da turma dita comum, h necessidade de se criarem mecanismos que permitam, com sucesso, que ele se integre educacional, social e emocionalmente com seus colegas e professores e com os objetivos do conhecimento e da cultura.

Selecione a palavra que completa corretamente o texto.

(A) integrar

(B) matricular

(C) ensinar

(D) incluir

(E) avaliar

38. Segundo Mantoan (2003), ...uma das maiores barreiras para mudar a educao a ausncia de desafios, ou melhor, a neutralizao de todos os desequilbrios que eles podem provocar na velha forma de ensinar.

Essa neutralizao vem

(A) da escola.

(B) dos professores.

(C) do sistema educacional.

(D) das barreiras arquitetnicas.

(E) do currculo escolar.

39. O xito da integrao escolar depende, dentre outros fatores, da eficincia no atendimento diversidade da populao estudantil.

Para atingir a incluso escolar, preciso incentivar as se-guintes medidas: I. elaborar propostas pedaggicas baseadas na interao

com os alunos, desde a concepo dos objetivos; II. reconhecer todos os tipos de capacidades presentes na

escola; III. sequenciar contedos e adequ-los aos diferentes ritmos

de aprendizagem dos alunos; IV. adotar metodologias iguais para todos; V. avaliar os educandos numa abordagem processual e

emancipadora.

Est correto o que est contido em

(A) I e II, apenas.


(C) I, II e III, apenas.

(D) I, II, III e V, apenas.

(E) I, II, III, IV e V.



40. Os alunos que apresentam notvel e elevada potencialidade em diferentes reas isoladas ou combinadas so denominados

(A) alunos com deficincia.

(B) alunos com condutas tpicas.

(C) alunos diversificados.

(D) alunos com superdotao.

(E) alunos pertencentes as minorias lingusticas.

HABILIDADES ESPEcfIcAS

deficincia intelectual

41. Para a pessoa com deficincia mental, a acessibilidade no depende de suportes externos ao sujeito, mas tem a ver com a sada de uma posio passiva e automatizada diante da aprendizagem, para o acesso e apropriao ativa do prprio saber. Para tanto, necessrio que a ao pedaggica

(A) oferea oportunidades de reforo, repetindo as atividades do atendimento em classes regulares.

(B) estimule a utilizao de materiais concretos ou brinquedos.

(C) forme grupos homogneos.

(D) trabalhe a abstrao por meio da projeo das aes prticas em pensamento.

(E) reorganize os espaos escolares.

42. O atendimento educacional especializado para deficientes mentais caracteriza-se por

(A) sistematizar contedos acadmicos da escola comum.

(B) oportunizar a construo da inteligncia do aluno com deficincia mental, tornando-o agente capaz de produzir significado/conhecimento.

(C) vincular-se produo acadmica.

(D) favorecer a socializao, para a aquisio de comporta-mentos mais adequados socialmente.

(E) orientar o professor da escola comum, para a seleo de materiais pedaggicos.

43. A nova definio e classificao de deficincia mental (2006)

(A) baseia-se na perspectiva organicista, de natureza neuro-lgica, identificada pelo atraso no desenvolvimento dos processos cognitivos.

(B) tem um enfoque ecolgico, baseando-se em contexto e cultura.

(C) fundamenta-se na aplicao de testes psicolgicos e escalas de desenvolvimento.

(D) descreve condies etiolgicas e de sade.

(E) contribui para a manuteno de preconceitos.

44. Com relao escola comum e ao atendimento educacional especializado, pode-se afirmar que I. ambos devem acontecer sequencialmente; II. o atendimento educacional especializado deve enriquecer

o processo de desenvolvimento cognitivo do aluno; III. o atendimento educacional especializado deve ocorrer em

turno diverso do das aulas do ensino regular; IV. o espao fsico utilizado deve ser o mesmo; V. as instituies especializadas devem conservar o atendi-

mento clnico especializado.

Est correto apenas o contido em

(A) I.

(B) II e III.

(C) II, IV e V.

(D) II, III e IV.

(E) II, III e V.

45. Com relao ao atendimento clnico da pessoa com deficincia mental, verdadeiro afirmar que

(A) deve se sobrepor ao atendimento escolar.

(B) serve para prescrever atividades para melhorar a memria.

(C) deve acompanhar a evoluo do atendimento educacional especializado.

(D) serve para determinar as tarefas dos professores.

(E) deve limitar-se s suas intervenes.



deficincia fSica

46. Os alunos com deficincia fsica geralmente apresentam di-ficuldades para se locomoverem e as barreiras arquitetnicas tornam-se importantes empecilhos para a sua atuao. Assim sendo, numa proposta de escola inclusiva,

(A) rampas e banheiros adaptados so suficientes para aten-derem essa demanda.

(B) imprescindvel o estudo detalhado das necessidades do ambiente escolar.

(C) h necessidade de leis que garantam a acessibilidade arquitetnica.

(D) os alunos s podero ser matriculados nas escolas adap-tadas.

(E) portas mais largas e corrimos nos corredores so sufi-cientes para atenderem os alunos.

47. O termo paralisia cerebral refere-se a uma leso no-evolutiva do encfalo que se caracteriza, principalmente, por alterao do tnus, da postura e do movimento. A criana pode apre-sentar muitos distrbios associados disfuno motora,

(A) mas as faculdades intelectuais encontram-se frequente-mente preservadas.

(B) porm sero curados com tratamento cirrgico.

(C) e, portanto, ela deve ser considerada doente.

(D) e suas faculdades intelectuais esto altamente comprometidas.

(E) e suas funes cerebrais so praticamente inexistentes.

48. Dani uma criana com paralisia cerebral e que demonstra comprometimento maior dos membros inferiores que dos superiores. Pode-se dizer que ela apresenta

(A) hemiplegia.

(B) monoplegia.

(C) triplegia.

(D) paraplegia.

(E) diplegia.

49. Em decorrncia de uma doena neuromotora, Darci apresenta tetraplegia e grave distrbio na fala. Para que ele se comunique adequadamente, poder necessitar de auxlios como I. prancha de comunicao; II. cdigo Braille; III. apontador de cabea; IV. computador adaptado.


(A) I, apenas.

(B) I e II, apenas.

(C) I, II e III, apenas.

(D) I, III e IV, apenas.


50. As formas de paralisia cerebral podem ser classificadas pelos seus efeitos funcionais. Relacione os quadros clnicos a seguir, com suas caractersticas mais marcantes:

1. espasticidade (a) o equilbrio e a preciso dos movimen-tos encontram-se alterados.

2. atetose (b) h um aumento pronunciado do tnus muscular.

3. ataxia (c) dificuldade no controle e na coorde-nao dos movimentos voluntrios.

A relao correta

(A) 1a; 2b; 3c.

(B) 1a; 2c; 3b.

(C) 1b; 2c; 3a.

(D) 1c; 2b; 3a.

(E) 1c; 2a; 3b.



deficincia auditiva

51. Ceclia Ges aponta o relato de Gesueli (1988) sobre a alfabe-tizao e as caractersticas dos textos elaborados por crianas surdas. Entre outras peculiaridades, suas construes apre-sentam uma sequncia de palavras que tende a desrespeitar a ordem convencional da lngua portuguesa,

(A) e os enunciados so compostos com predomnio de nomes que, por vezes, substituem verbos.

(B) e os enunciados so compostos com predomnio de verbos que, por vezes, substituem nomes.

(C) mas a elaborao dos enunciados mostra-se superior em relao dos alunos ouvintes.

(D) e os textos apresentam uma informao bastante com-plexa.

(E) mas o desempenho nas provas revela propriedade no uso de preposies e na insero de advrbios.

52. Com relao identidade surda, correto afirmar que

(A) a cultura surda se confunde com a do ouvinte.

(B) a escrita do surdo aproxima-se da escrita do ouvinte.

(C) ser surdo pertencer a um mundo de experincia visual.

(D) o surdo se utiliza da cultura ouvinte.

(E) o surdo pronuncia o som das palavras.

53. No incio do Sc. XX, a tendncia mais forte na educao de surdos foi

(A) o bilinguismo.

(B) o oralismo.

(C) o ensino de LIBRAS.

(D) o ensino de lngua estrangeira.

(E) a comunicao total.

54. Em pesquisa realizada por Ges (2002), puderam ser notadas como caratersticas de construo do portugus

I. muitos erros de ortografia;

II. omisso de preposies;

III. terminao verbal no correspondente pessoa do verbo;

IV. flexo inadequada de adjetivos e artigos;

V. uso correto do pronome do caso oblquo.

Est correto o contido apenas em

(A) I.

(B) I e II.

(C) I, II e III.

(D) II, III e IV.

(E) III, IV e V.

55. Com relao ao bilinguismo, pode-se afirmar que

(A) um risco aquisio da linguagem pelo surdo.

(B) comprova ideias de Vygotsky sobre aquisio da lingua-gem.

(C) devia ser proibido, por seus efeitos danosos.

(D) a melhor opo educacional para a criana surda.

(E) deve iniciar-se o mais cedo possvel.

deficincia viSual

56. O Sistema Braille formado pela combinao de seis pontos. Os pontos que formam a primeira srie so 1, 2, 3 e 4. Para se formar a segunda srie, deve-se

(A) acrescentar o ponto 6.

(B) eliminar o ponto 1.

(C) acrescentar o ponto 3.

(D) eliminar o ponto 2.

(E) acrescentar o ponto 5.



57. Segundo Lowenfeld e Ochait, a falta da viso acarreta efeitos diretos no desenvolvimento e aprendizagem da criana em uma relao de causa e efeito, interferindo:

I. na formao de conceitos;

II. no alcance e variedade de experincias;

III. na orientao e mobilidade;

IV. na interao com o ambiente.


(A) I e IV, apenas.

(B) I I e III, apenas.

(C) III, apenas.

(D) I, II e III, apenas.


58. medida que a criana desenvolve o conhecimento do prprio corpo, vai formando o conceito corporal mais exato de suas posies e relaes.

Para a criana com deficincia visual,

(A) importante que saiba relacionar seu corpo com o espao que a rodeia.

(B) o conceito de espao irrelevante.

(C) os conceitos corporais so dominados sem mediao de outras pessoas.

(D) a conquista do espao est inversamente relacionada com os conceitos corporais.

(E) o espao vivido, prtico e organizado desnecessrio na formao do conceito corporal.

59. Para a orientao e mobilidade da criana deficiente visual na escola, importante que ela

(A) conhea os principais pontos de referncia.

(B) ande acompanhada em todos os ambientes.

(C) se guie atravs das paredes.

(D) procure identificar todos os objetos que encontre em seu caminho.

(E) conhea toda a escola no momento de seu ingresso.

60. As pessoas com baixa viso necessitam da ampliao das imagens, de perto e longe, para conseguir enxergar melhor. A ampliao pode ser obtida de quatro maneiras:

I. reduo da distncia entre o observador e o objeto aumentar o tamanho das letras;

II. ampliao do material aproximar o livro dos olhos;

III. recursos pticos utilizar lentes especiais;

IV. recursos tecnolgicos ampliar por projeo em uma superfcie.

As correspondncias corretas esto, apenas, em

(A) I e II.

(B) II e III.

(C) I e IV.

(D) III e IV.

(E) I e III.


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