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EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL AONDE VAI NOSSO DINHEIRO? As despesas do governo, incluídos os estaduais e as prefeituras, teem crescido 10% ao ano, 10% reais. E nessa batida que parece não ter fim nem descanso nem trégua, acabaremos com um desses micos nas mãos: ou uma carga de impostos acima de 70% do PIB ou uma inflação tipo sangria desatada, daquelas que você bem co- nhece ou dívida pública excepcional. E que por ser excepcional sim- plesmente não será honrada. O pior vem agora: em que está sendo gasta o nosso dinheiro, de nós extraído pelos impostos escorchantes? Em despesas chamadas de custeio! Isto é, com salários, aluguéis, papelada, gasolina, car- ros, luz, água, telefone, cafezinho, essas coisas. E pouquíssimo em investimento! Daí o sucateamento geral de estradas, portos, aero- portos. E as deficiências em segurança, saúde, educação. Não esqueça! Mesmo com arrecadação de impostos acima de 35% do PIB, a dívida pública não pára de crescer. Não esqueça também: o tamanho do nosso PIB, em dólares, é de quase um tri- lhão e quinhentos bilhões. Logo, os governos tiram desse imenso bolo quase 600 bilhões! E investem menos de 2%! O resto – que é quase tudo – torram em custeio. CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 08 DE FEVEREIRO DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8311 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR & DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO. Indústria Comércio CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] C M Y K BMW e PSA Peugeot Citroën criam uma joint-venture Veículos Governo e trabalhadores debatem sobre reajuste Piso salarial Brasil não é responsável por pressão internacional sobre preços de alimentos Commodities Com um mês de nova gestão, estatal teve valorização de 10% nas ações Ações da Sanepar se valorizam e classificação de risco melhora GERAL PARANÁ | A3 NEGÓCIOS | B1 ECONOMIA B4 Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Murá A morte de Sofia passa em branco; novos lances do pastor-psicólogo Não só as novas gerações não conhecem a importância cultural de Sofia Dyminski. Os de meia idade também não. Mas no final do ano, a ela foi o centro de uma tarde de autógrafos do livro se- minal sobre a presença dos po- loneses no Brasil, de autoria do padre Zygmunt Chelmicki, na Bienal do Livro. A obra, que narra a grande aventura da etnia po- lonesa em busca do “eldorado” brasileiro do século 19, foi cuida- dosa tradução dessa polonesa, 93 anos, que morreu semana pas- sada em Curitiba. Sua vida, fer- tilíssima, incluiu carreira de pin- tora com muitas premiações. O colunista estranha a moro- sidade com que anda no Conse- lho Regional de Psicologia do Pa- raná o processo da advogada que acusa um psicólogo local de com- portamento antiético e promes- sas amorosas em pleno consul- tório. Ao mesmo tempo, aponta nova vítima do ministro religio- so e psicólogo. Desta vez é a mãe de um pastor, colega de púlpito do doutor A., e que passou pelo mesmo calvário da advogado: anos a fio nos braços do dublê de ministro evangélico e psicólogo, no consultório dele. PÁGINA A3 Indicadores CÂMBIO Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,6200 1,7900 Dólar comercial 1,6780 1,6800 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,2818 2,2833 Ouro (Grama/R$): 172,96 MAIORES ALTAS COTAÇÃO ELETROBRAS 0,03 TECTOY 0,06 SANSUY 2,70 AGRENCO 2,62 HERCULES 0,51 ELETROBRAS 0,01 J B DUARTE 0,05 EMAE 7,00 ALFA HOLDING 4,00 SERGEN 1,40 MAIORES ALTAS COTAÇÃO EMBRAER 14,24 LOJAS RENNER 49,30 VIVO 56,98 BRASKEM 20,72 TIM PART S/A 6,16 OGX PETROLEO 16,15 BMFBOVESPA 11,00 ECODIESEL 0,82 MMX MINER 9,31 LLX LOG 3,72 Requião viu a entrevista de Valdir Rossoni na CNT, no domingo à noite, e imediatamente passou a provocá-lo através do twitter. Fábio Campana Rossoni desafia Requião ECONOMIA | B4 A ação preferencial da Sanepar, que fechou o ano passado cotada em R$ 2,92 na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), chegou a R$ 3,21 na sexta-feira (04/02) Indústria tem o melhor janeiro em produção e vendas de veículos Na virada do ano, a indústria ampliou em 0,9% a contratação de trabalhadores com a abertura de l.l67 vagas. ECONOMIA | B4 Tribunal de Contas julga irregulares contas da Câmara de Dois Vizinhos LEIA MAIS NA PÁGINA A4 A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR),votou pela irregularidade das contas da Câmara de Vereadores do Município de Dois Vizinhos (Região Sudoeste). Indígenas querem entregar a Dilma manifesto contra construção de usina NACIONAL POLÍTICA A5 O cacique Raoni quer dizer à presi- denta que os povos indígenas do Rio Xingu não querem a construção. Paraná e Mato Grosso do Sul se unem pela integração ferroviária O governador Beto Richa e o governador André Puccinelli, do Mato Grosso do Sul, reu- niram-se ontem para unir es- forços em torno de um proje- to de integração ferroviária entre os dois estados. O obje- tivo é viabilizar a construção de um ramal ferroviário in- terligando a Ferrovia do Pan- tanal, no Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Paraná, pas- sando por Mundo Novo e Guaíra. GERAL CURITIBA | A2 O ex-superintendente da APPA, Daniel Lucio, enviou carta para amigos justificando o nebuloso período que vive. Carta

08-02-11 Indústria&Comércio

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Page 1: 08-02-11 Indústria&Comércio

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

AONDE VAI NOSSO DINHEIRO?As despesas do governo, incluídos os estaduais e as prefeituras,

teem crescido 10% ao ano, 10% reais. E nessa batida que parece

não ter fim nem descanso nem trégua, acabaremos com um desses

micos nas mãos: ou uma carga de impostos acima de 70% do PIB

ou uma inflação tipo sangria desatada, daquelas que você bem co-

nhece ou dívida pública excepcional. E que por ser excepcional sim-

plesmente não será honrada.

O pior vem agora: em que está sendo gasta o nosso dinheiro, de

nós extraído pelos impostos escorchantes? Em despesas chamadas

de custeio! Isto é, com salários, aluguéis, papelada, gasolina, car-

ros, luz, água, telefone, cafezinho, essas coisas. E pouquíssimo em

investimento! Daí o sucateamento geral de estradas, portos, aero-

portos. E as deficiências em segurança, saúde, educação.

Não esqueça! Mesmo com arrecadação de impostos acima de

35% do PIB, a dívida pública não pára de crescer. Não esqueça

também: o tamanho do nosso PIB, em dólares, é de quase um tri-

lhão e quinhentos bilhões. Logo, os governos tiram desse imenso

bolo quase 600 bilhões! E investem menos de 2%! O resto – que é

quase tudo – torram em custeio.

CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 08 DE FEVEREIRO DE 2011

Ano XXXIV | Edição nº 8311 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

&DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Indústria Comércio

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected]

CMYK

BMW e PSA Peugeot Citroëncriam uma joint-venture

VeículosGoverno e trabalhadoresdebatem sobre reajuste

Piso salarialBrasil não é responsável por pressãointernacional sobre preços de alimentos

Commodities

Com um mês de nova gestão, estatal teve valorização de 10% nas ações

Ações da Sanepar se valorizame classificação de risco melhora

GERAL PARANÁ | A3 NEGÓCIOS | B1

ECONOMIA B4

AroldoAroldoAroldoAroldoAroldoMurá

A morte de Sofiapassa em branco;novos lances dopastor-psicólogo

Não só as novas gerações nãoconhecem a importância culturalde Sofia Dyminski. Os de meiaidade também não. Mas no finaldo ano, a ela foi o centro de umatarde de autógrafos do livro se-minal sobre a presença dos po-loneses no Brasil, de autoria dopadre Zygmunt Chelmicki, naBienal do Livro. A obra, que narraa grande aventura da etnia po-lonesa em busca do “eldorado”brasileiro do século 19, foi cuida-dosa tradução dessa polonesa, 93anos, que morreu semana pas-sada em Curitiba. Sua vida, fer-tilíssima, incluiu carreira de pin-tora com muitas premiações.

O colunista estranha a moro-sidade com que anda no Conse-lho Regional de Psicologia do Pa-raná o processo da advogada queacusa um psicólogo local de com-portamento antiético e promes-sas amorosas em pleno consul-tório. Ao mesmo tempo, apontanova vítima do ministro religio-so e psicólogo. Desta vez é a mãede um pastor, colega de púlpitodo doutor A., e que passou pelomesmo calvário da advogado:anos a fio nos braços do dublê deministro evangélico e psicólogo,no consultório dele.

PÁGINA A3

IndicadoresCÂMBIO

Moeda Compra Venda

Dólar turismo1,6200 1,7900

Dólar comercial1,6780 1,6800

Dólar paralelo1,5900 1,7300

Euro2,2818 2,2833

Ouro (Grama/R$):172,96

MAIORES ALTAS COTAÇÃOELETROBRAS 0,03TECTOY 0,06SANSUY 2,70AGRENCO 2,62HERCULES 0,51

ELETROBRAS 0,01J B DUARTE 0,05EMAE 7,00ALFA HOLDING 4,00SERGEN 1,40

MAIORES ALTAS COTAÇÃOEMBRAER 14,24LOJAS RENNER 49,30VIVO 56,98BRASKEM 20,72TIM PART S/A 6,16

OGX PETROLEO 16,15BMFBOVESPA 11,00ECODIESEL 0,82MMX MINER 9,31LLX LOG 3,72

Requião viu a entrevista deValdir Rossoni na CNT, nodomingo à noite, eimediatamente passou aprovocá-lo através do twitter.

Fábio CampanaRossonidesafia Requião

ECONOMIA | B4

A ação preferencial da Sanepar,que fechou o ano passado cotadaem R$ 2,92 na Bolsa de Valoresde São Paulo (Bovespa), chegoua R$ 3,21 na sexta-feira (04/02)

Indústria tem o melhor janeiroem produção e vendas de veículos

Na virada do ano, a indústria ampliou em 0,9% a contratação de trabalhadores com a abertura de l.l67 vagas.

ECONOMIA | B4

Tribunal de Contas julga irregularescontas da Câmara de Dois Vizinhos

LEIA MAIS NA PÁGINA A4

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Paraná(TCE-PR),votou pela irregularidade das contas da Câmara deVereadores do Município de Dois Vizinhos (Região Sudoeste).

Indígenas querementregar a Dilmamanifesto contraconstrução de usina

NACIONAL POLÍTICA A5

O cacique Raoni quer dizer à presi-denta que os povos indígenas do RioXingu não querem a construção.

Paraná e MatoGrosso do Sulse unem pelaintegraçãoferroviáriaO governador Beto Richa e ogovernador André Puccinelli,do Mato Grosso do Sul, reu-niram-se ontem para unir es-forços em torno de um proje-to de integração ferroviáriaentre os dois estados. O obje-tivo é viabilizar a construçãode um ramal ferroviário in-terligando a Ferrovia do Pan-tanal, no Mato Grosso do Sul,até Cascavel, no Paraná, pas-sando por Mundo Novo eGuaíra.

GERAL CURITIBA | A2

O ex-superintendente da APPA, Daniel Lucio,enviou carta para amigos justificando onebuloso período que vive.

Carta

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GeralCuritiba Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 | A2

"A solidão é um deserto que cada um povoa à sua vontade."Condessa Diane

Previsão do tempo

Mín.: 20°

Máx.: 29°

Terça-feira com predomíniode instabilidade no Estado. Osol aparece na maioria dasregiões, mas a atmosferasegue sentindo a presença deuma área extremamenteinstável no Paraguai (baixapressão), que mantém aformação de chuvas fortesentre o País vizinho e ametade oeste paranaense.Estes eventos ocorrem àqualquer hora do dia nestaregião, mas à tarde avançampara as demais áreas doEstado, com risco paratemporais associado agrande volume de chuva eventos fortes.

fonte: www.simepar.br

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PRODUÇÃO DE LEITEO Projeto Vale Mais Leite tem mostrado bons re-

sultados em Ivaiporã, Norte do Estado, e outras cida-des vizinhas. O projeto atende a 14 municípios, al-guns também da região de Campo Mourão, realizan-do o controle leiteiro e oferecendo apoio técnico. São270 propriedades atendidas por 23 profissionais daEmater. Os produtores também se reúnem para es-clarecer dúvidas e trocar experiências sobre o tema.

NOVA USINAAs atividades para a construção de uma usina termelétricadevem começar em março no Distrito de Guairacá, em Guara-puava, Centro-Sul do Estado. O objetivo é produzir energia apartir de biomassa: capim elefante, palha de cana de açúcar eeucalipto. A usina vai fornecer energia para a Copel e terácapacidade para 12,3 mega watts, quantidade suficiente parailuminar um terço de Guarapuava durante o horário normal.

OPÇÃO NA AGRICULTURAOs paranaenses voltam a investir na estévia, planta utilizadana fabricação de adoçantes naturais, de olho principalmenteno mercado europeu para o produto. Atualmente, está sedesenvolvendo o interesse, em detrimento dos adoçantessintéticos. A empresa Steviafarma, de Maringá, começa acolheita da primeira safra em grande escala no município deÂngulo, no Noroeste. A expectativa é colher 600 toneladasda folha por ano, cerca de três mil quilos por hectare.

CULTURA LOCALCarambeí organiza um intercâmbio de alunos e professorespara a Holanda, em comemoração aos 100 anos da imigra-ção holandesa nos Campos Gerais. Nos próximos dois meses,estudantes e docentes vão realizar atividades relacionadasao tema da imigração. O objetivo é incentivar a cultura efazer com que os alunos conheçam a história da formaçãodo município. Os autores das 10 melhores redações serãopremiados com a viagem.

TUDO PELO ICMSOs municípios de Quedas do Iguaçu e São Jorge do Oesteestão disputando no Supremo Tribunal Federal receber inte-gralmente parcela do valor adicionado do Imposto SobreCirculação de Mercadorias – ICMS. A discórdia é sobre a ge-ração de emergia elétrica produzida pela Usina Hidrelétricade Salto Osório. A ação de Quedas do Iguaçu é em razão deter o Tribunal de Justiça do Paraná mantido o reconheci-mento do direito de São Jorge do Oeste receber a parcela.

VALE MUITOO Bradesco tem a 6ª mais valiosa marca do setor no mundo,avaliada em 18 bilhões e 700 milhões de dólares. O bancogenuinamente brasileiro foi assim apontado pelo Brand Fi-nance Global Banking 500, divulgado pela revista londrinaThe Bander. A informação dá conta, ainda, ser esta a primei-ra vez em que um banco de país emergente alcança posiçãode tamanha expressão.

FOCO NO TRABALHOO Programa Primeiro Emprego funciona em Umuarama, noNoroeste, desde 2009 e apresenta bons resultados. Por meiodo projeto, 59 jovens estão definitivamente empregados eoutros 198 estão começando a trabalhar. Atualmente, 121empresas participam e recebem apoio da prefeitura paracontratar jovens sem experiência. O objetivo é oferecer opor-tunidades para quem deseja entrar no mercado de trabalho.

FEIRA PARA O CAMPOO Show Rural Coopavel está a todo o vapor e espera a visitade aproximadamente 160 mil pessoas até a próxima sexta-feira, 11. O evento acontece em Cascavel e é um dos maisimportantes do setor, reunindo novos produtos e tecnologi-as para os proprietários rurais. Serão quatro mil experimen-tos e apresentações técnicas, além de 370 expositores queparticipam.

ATENÇÃO AO MUNICIPALISMOO novo presidente da Associação dos Municípios do MédioParanapanema (Amepar) é o prefeito de Cambé, João Dalmá-cio Pavinato. Um dos objetivos da atual gestão é dar conti-nuidade ao municipalismo, fortalecendo a região no contex-to estadual. O novo eleito quer ainda tornar as cidades maisativas na elaboração de projetos e destinação de recursos,para sanar as áreas com dificuldades, conforme as necessi-dades dos municípios.

PROJETO

Objetivo é construir um ramal interligando Pantanal e cascavel

PR e MS se unem pelaintegração ferroviária

O governador Beto Richae o governador André Pucci-nelli, do Mato Grosso do Sul,reuniram-se ontem, em Cu-ritiba, para unir esforços emtorno de um projeto de inte-gração ferroviária entre osdois estados. O objetivo é vi-abilizar a construção de umramal ferroviário interligan-do a Ferrovia do Pantanal, naregião de Maracaju e Doura-dos, no Mato Grosso do Sul,até Cascavel, no Paraná, pas-sando por Mundo Novo eGuaíra. “É uma obra funda-mental. Além de baratear ocusto de escoamento da sa-fra agrícola do centro-oestee norte do Brasil, vai propor-cionar o desenvolvimentoeconômico e social de toda aregião e fortalecer o Porto deParanaguá”, disse Richa.

O traçado da ferrovia foiincluído no Programa deAceleração do Crescimento(PAC-1), do governo federal,em 2008, mas o projeto nãoprogrediu, por falta de apoiodo Paraná. “Volto agora coma receptividade do governa-dor Beto Richa, para que osinteresses comuns dos nossosestados possam ser atendi-dos”, disse o governador An-dré Puccinelli. “Queremos osdois estados unidos pela con-tinuação do traçado da ferro-

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

Emendas ao orçamento de 2011 de autoria do verea-

dor Aldemir Manfron (PP) beneficiam hospitais, possibi-

litam a manutenção e revitalização de ruas dos bairros

de Santa Felicidade e Butiatuvinha e também garantem

recursos para associações comunitárias que realizam

trabalhos de cunho social. Os hospitais Evangélico, do

Trabalhador, de Clínicas e o Hospital do Idoso recebe-

rão recursos para a aquisição de equipamentos, como

aparelhos para videocolonoscopia, e também mobiliá-

rio apropriado.

Trechos de vias importantes com circulação intensa

de veículos e pedestres como o da Luiz Pelegrino Toaldo,

entre a Avenida Manoel Ribas e a Rua Acelino Grande, e o

da Acelino Grande, entre a Avenida Toaldo Túlio e a Luiz

Pelegrino Toaldo receberão melhorias. Em partes das ruas

Otto Willi Michaelis, Emilio Beloni, e Vitória da Conquista

serão realizadas obras que integram o programa Asfalto

Cidadão. As emendas de Manfron asseguraram R$ 450

mil para que tais projetos sejam realizados.

O vereador também destinou R$ 15 mil para entida-

des comunitárias como a Associação de Caridade São

Vicente de Paulo Santa Felicidade e a Associação de

Moradores e Amigos do Jardim Santos Andrade, que dão

apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social.

Garantidos recursos para obras e hospitais

via Norte-Sul”, afirmou. Aintenção é incluir a obra –que tem custo estimado deR$ 1,6 bilhão – no PAC-2.

Pela proximidade geográ-fica e pelo volume transpor-tado em outros portos, a saí-da por trem por Paranaguá éa melhor alternativa para es-coar a produção daquela re-

gião do centro-oeste brasilei-ro, que chega a 5 milhões detoneladas de grãos, 2,5 bi-lhões de litros de álcool e 1,5milhão de toneladas de açú-car para exportação, por ano.Por isso, o governador Puc-cinelli busca a parceria admi-nistrativa do Paraná para aconstrução de um ramal de

350 quilômetros entre Dou-rados (MS) e Cascavel (PR). “Obarateamento do frete queesta ferrovia proporcionará émuito vantajoso para o nos-so estado e a movimentaçãoeconômica que os dois esta-dos terão trará muito pro-gresso socioeconômico”,afirma Puccinelli.

Governador do Estado do Paraná, Beto Richa, recebe em seu gabinete o Governador do Estado doMato Grosso do Sul, André Puccinelli

Prefeitura suspende cobrança de sinistroApós liminar obtida pela

Federação das Indústrias doEstado do Paraná (Fiep) nofim de janeiro, a prefeiturade Ponta Grossa anunciou naúltima sexta-feira (4) a sus-pensão da cobrança da taxade sinistro constante no bo-leto do Imposto Predial, Ter-ritorial e Urbano (IPTU) dasindústrias sediadas no muni-cípio. Segundo informa o siteda prefeitura, a suspensãoserá válida até que a ques-tão seja julgada em definiti-vo pela Justiça. A liminarbeneficiava todas as indús-trias filiadas a sindicatos as-sociados à Fiep em Ponta

Grossa.A decisão de suspender a

cobrança foi oficializadaapós uma reunião entre a ad-ministração municipal, a Or-dem dos Advogados do Bra-sil - Subsecção de PontaGrossa (OAB-PG) e a Associ-ação Comercial e Industrialde Ponta Grossa (ACIPG). Aprefeitura informou aindaque os contribuintes que járealizaram o pagamento doIPTU podem pedir, atravésde um ofício, o ressarcimen-to do valor pago pela taxa desinistro. Além disso, garan-te que os bancos serão infor-mados para que efetuem o

desconto do valor da taxa nopagamento do IPTU, tanto àvista quanto parcelado.

A ação da Federaçãoquestiona que a nova taxa,instituída no fim de 2010,fere a Constituição Federal.O valor arrecadado seria uti-lizado para custear o servi-ço de defesa civil do municí-pio. O procurador jurídico daFiep, Marco Antonio Guima-rães, explica que uma taxasó pode ser instituída pararetribuir obrigatoriamenteum serviço prestado ou à dis-posição do contribuinte edeve ser divisível. "No casoda defesa civil não é divisí-

vel. É diferente da taxa deesgoto. Quem não tem redenão paga", explica.

No entendimento do pro-curador, o serviço de defesacivil não pode ser custeadopor taxa, porque não atendeo artigo da Constituição. "Osimpostos têm generalidadede serviços. O que temos é umimposto travestido de taxa.O município não tem compe-tência para instituir este im-posto", afirma Guimarães,acrescentando que este ser-viço tem que ser financiadocom tributos como o IPTU eimposto de transmissão e nãocom uma nova taxa.

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GeralParanáCuritiba, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 | A3 | Indústria&Comércio

Aroldo Murá G.HayG.HayG.HayG.HayG.Haygggggertertertertertaroldomura@induscom.com.br

MÃE DE PASTOR TAMBÉMÉ VÍTIMA DO PSICÓLOGO

Coisas das redes sociais: as duas mu-lheres freqüentaram, em Curitiba, pormuito tempo, a mesma fé e ordem,numaigreja evangélica tradicional, nascidacomo “igreja étnica” no Boqueirão Masnão se conheceram nos muitos anos derezas próximas; e assim não sabiam queeram alvos de idênticos aconselhamen-tos matrimoniais (e pastorais) dadoscom aparente fervor – e muita convic-ção – pelo homem com quem dividiramo amor, juras de ‘eternidade’, e as ex-pressões carnais avassaladoras registra-das entre ‘consultas’ psicológicas e pre-gações no púlpito.

E, pasmem, o ministro religioso e psi-cólogo vivia ,ao mesmo tempo, um es-tável casamento com a mãe de seus fi-lhos já moços.

NEM A MÃE – 2Pois não é que foram o milagre das

redes sociais e os noticiários das novasmídias que acabaram unindo as duas,fazendo-as conhecerem-se pela desgra-ça comum. Nas redes descobriram-seludibriadas anos a fio pelo mesmo psi-cólogo- pastor, Dr.A., que hoje respon-de a processo disciplinar no ConselhoRegional de Psicologia do Paraná. É acu-sado formalmente por uma das mulhe-res que conquistou para seu leito e seuaprisco de praticar toda sorte de estri-pulias nos domínios da falta de ética pro-fissional. Inclusive de ter ‘celebrado’ um‘casamento’, ministrado às portas fecha-das do consultório, com preces religio-sas e liturgias adequadas.

NEM A MÃE - 3Numa das redes sociais, a mais velha

delas, 50 anos, mãe de um pastor da mes-ma fé do pastor-psicólogo Dr.A., acaboudescobrindo a outra vítima dos sortilégi-os do ministro que, pasmem é doutor emPsicologia e Teologia. E no momento,faz,em São Paulo, um novo doutorado.Talvez esteja até estudando, nestes dias,o intercâmbio entre religião, ocultismo epsicologia. A bibliografia acadêmica quelê é quase sempre no idioma que dominadesde o berço, o alemão.

A nova vítima (quantas haverá?) man-tém-se calada, ao contrário da outra,uma advogada, outrora crente, com al-guns cursos de pós em Direito.

Ela não tem coragem, a cinquentonadona de casa, de tornar público o cri-me, para evitar vergonha sobretudopara o filho, colega do pastor já desliga-do da igreja tradicional.

O que se estranha é que o processo es-teja andando (andando?) muito lentamen-te no CRPP. Há suspeitas de interferênciasdespropositadas da burocracia instaladana autarquia. Por ora, só suspeitas.

CARNE DO PRA carne brasileira, nosso maior ítem de

exportação para o Egito, em parte é for-necida por exportadores paranaenses.Com a crise, nossa carne,e de outros Esta-dos brasileiros, parou de ser exportada.

CEMITÉRIOSAs amplas informações que dei se-

mana passada sobre os enterros diári-os em Curitiba, funerárias e a políticamunicipal para a área motivaram al-guns e.mails de leitores. Fazem obser-vações variadas e críticas sobre a açãodo poder público na área.

Oportunamente, registrarei partedesses novos argumentos.

De qualquer forma, aqui vão duascuriosidades: as covas mais baratas sãoas de cemitérios de Colombo, R$ 4 mil;para a cremação de um corpo, o custocom o gás utilizado é de R$ 250,00.

CEMITÉRIOS – 2Jubal Do-

hms (foto),p u b l i c i t á r i o ,artista plásti-co, webmas-ter, dono daDohms Comu-nicação, lem-bra-me do fil-me japonês

Okuribito (A Partida), direção de OjiroTakita, que ganhou o Oscar de MelhorFilme Estrangeiro em 2009. A fitaaborda a morte com respeito, a partirde um músico de orquestra que, desem-pregado, se torna um “nokanshi”. É apessoa que prepara, veste e maquia osmortos para o velório e cremação. NoOcidente, quem faz o mesmo serviço éo tanatólogo (de tanatus, morte).

Você sabia que já existe escola for-mal de tanatologia no Brasil?

SOFIA EXTRAORDINÁRIANão só as novas

gerações de para-naenses são inca-pazes de identificaro nome de SofiaWinklerwiski Dy-minski (foto). Os demeia idade tam-bém. E deixam pas-

sar batida a morte da pintora, tradu-tora e parte da memória preciosíssi-ma da etnia polonesa entre nós.

Pois ela morreu semana passada e, afo-ra anúncio de missa por sua alma, nãopercebi nenhum movimento sobre o fato,nos meios culturais oficiais ou não.

Mas eu tive a ventura de comprar,no final do ano, o livro “ ImigrantesPoloneses no Brasil em 1891”, obra se-minal do padre e jornalista ZygmuntChelmicki, que Sofia traduziu. Um tra-

Panorama PolíticoPedro Washignton

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ErramosQuando a coluna afirmou na semana passada, que

“muita água iría correr por baixo da ponte”, ao surgi-rem os primeiros sinais de que na Assembleia Legislati-va do Paraná não havia um grupo encarregado da se-gurança mas, um acoitamento de alguns bandidos quea todos intimidavam, denunciados pela atual adminis-tração (sabe-se hoje que por essa razão outras nãodenunciaram), não se imaginava que o descalabro che-gasse ao ponto revelado! A descoberta de pontos deescuta instalados em locais privilegiados com materialeletrônico de última geração, demonstra o nível de atre-vimento dos supostos “seguranças”, em realidade umgrupamento capaz de fazer inveja ao FernandinhoBeira-Mar, em outro nível. A estrutura daquele bandi-do hoje confinado em nova penitenciária, fora forma-da a partir de uma criterioso trabalho de articulaçãode cadeia que envolvia desde fornecedores até usuári-os de drogas e contrabando de armas. A daqui, cons-truída “nas barbas do Poder”. Com incentivo e possívelconivência de um grupo que há tempos tomara contado assim chamado “Poder Legislativo”. Resta agoraapoiar a atual direção da Casa de Leis, que teve a cora-gem de enfrentar esse esquema de corrupção ali for-mado. Até pelo fato de um trabalho dessa ordem ten-tar restabelecer, a longo prazo, o conceito de uma en-tidade que por representar um dos três poderes queno Paraná alicerçam a democracia, precisar merecer orespeito da opinião pública. Talvez até a repercussãopositiva desse apoiamento oferecido pela imprensa epelos eleitores, estimule outros setores a promoveremuma “limpeza” em suas estruturas, aí incluídos pode-res legislativos, executivos e judiciários (em todos osníveis). O Paraná e o Brasil merecem!

Nova investigaçãoComeça nesta semana o trabalho da equipe encaminhada peloCNJ para avaliar a real situação da construção do anexo doTribunal de Justiça, suspeito de superfaturamento, na medidaem que seu custo cresceu algo em torno de R$ 20 milhões, emobra orçada em menos de R$ 30.

Zelo igualO que se espera é que o movimento “O Paraná que Queremos”,capitaneado pela OAB e órgãos da imprensa especialistas emjornalismo investigativo, tão zelosos em outros momentos, es-pecialmente na apuração dos desmandos ocorridos na AL, acom-panhem com atenção o trabalho da Comissão do Conselho Na-cional de Justiça.

Paradeiro ignoradoOutros temas a merecerem atenção desse Movimento fundadopara levantar eventuais falcatruas ocorridas neste Paraná quemerece um futuro melhor, são as denunciadas nos últimos diasna Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).Mesmo com todos os indiciados soltos, a exemplo do que ocor-re na AL, o assunto não se esgota na liberação dos suspeitos; deum deles nem se conhece o atual paradeiro.

Dinheiro públicoA convocação dos Correios para aportarem recursos na cons-trução do famoso “trem bala”, uma aventura digna dos temposem que os governos militares construíam obras como Itaipupassando por cima de licenças ambientais e outros que tais (aperda das Sete Quedas inclusive), comprova que a obra previs-ta para ser realizada pela iniciativa privada, não está entusias-mando os investidores. Não será surpresa se a maior parte doscustos sair dos cofres do BNDES.

Em choqueEssa obra faraônica, num país dependente de toda espécie deinvestimentos em sua precaríssima infra-estrutura (olhe em voltasó no Paraná e se verá o quanto!), traz de volta pela coluna dojornalista Elio Gaspari um fato do período de governo d presi-dente Ernesto Geisel. Discutia-se a necessidade e urgência da“Ferrovia do Aço” (100 túneis e R$ 1,2 bilhão de custo previsto- preço final próximo a R$ 3,5) para transporte de minério deferro. Pergunta do ministro Mário Henrique Simonsen: “Essaspedras têm pressa?” Não tinham: a ferrovia foi terminada 6anos depois.

balho em que ela se debruçou por 30anos, e consumado ano passado gra-ças, em parte, a auxílios fundamentais,como os dados pelo professor Paul,revisor da obra.

SOFIA – 2Por sugestão de

seu sobrinho (euma das pessoas aquem devo mo-mentos, na juven-tude, de preparointelectual precio-sos) professor LuizGonzaga Paul(foto) -casado

com Halina Dyminski Paul -, fui à Bie-nal do Livro realizada em novembrono Shopping Estação.

Comprei o livro no stand da Edito-ra do Senado, mas perdi o melhor, aoportunidade de ter meu volume daobra autografado por Sofia. Com com-promisso assumido anteriormentepara a mesma a hora da tarde de autó-grafos, antecipei minha presença. Elaainda não havia chegado.

SOFIA – 3 Agora, passo os olhos sobre minha

limitada pinacoteca e lá encontro oóleo sobre tela “Às margens do rio”,assinado pela artista plástica que é par-te de nosso melhor inventário das ar-tes visuais do século XX. Isto mesmo.

Releio partes do livro que ela tra-duziu, um esforço hercúleo, pois ha-veria de ter cuidados no adequar a lin-guagem a um português de fácil com-preensão nos dias hoje. E assim o fez,mas absolutamente fiel ao original.Por anos, refletiu sobre “a conveni-ência” da tradução, com a qual traba-lhou por trinta anos. Havia patrícioque a advertiam sobre possíveis per-seguições de autoridades brasileiras,pois a obra do padre Chelmicki é pe-sada nas críticas aos governos de en-tão. Pura bobagem esse medo.

SOFIA – 4O livro é obri-

gatório em qual-quer estante dahistória das imi-grações. No Para-ná, o livro podeser ponto de par-tida para novosestudos acadêmi-cos. Revela o au-tor e padre numamissão de cem

dias aqui com objetivo de conhecer ascondições de vidas do “Eldorado doBrasil” que tanto atraia seus patrícios.Mas ele também movimentou-se nopaís acolhendo poloneses desiludidoscom o sonho brasileiro e, assim, levan-do-os de volta ao lar. Só que depois,anos depois de 1891, haveria uma se-gunda “onda brasileira”, trazendo daPolônia boa parte dos poloneses queficaram no Paraná, SC e RS.

Sofia tinha 93 anos, era brasileiranaturalizada, e para o Brasil se mudaraem 1929. Seus quadros estão em gale-rias oficiais e particulares no país eexterior e sua produção pictórica ga-rantiu-lhe participações em mostrascomo o Salão Paranaense.

Sugere-se às autoridades culturaisdo Estado – atenção secretário Viapi-ana! - uma retrospectiva da obra deSofia. Quem sabe, no MON.

Registramos neste espaço, alguns dos leitores, empresári-os, políticos e personalidades que fizeram contato para con-gratular, comentar ou mesmo sugerir notas à coluna do jornalis-ta Aroldo Murá G. Hayger. Szyja Lorber é jornalista, OkasanaBoruszenko é historiadora, professora aposentada de História daUFPR, uma das redatoras da Enciclopédia Ucraniana; Airton

REGISTRORavaglio Cordeiro, jornalista, ex-deputado constituinte de 1988;Fábio Kitamura, engenheiro civil; Augusto Canto Neto, já foi dire-tor do Ippuc, presidente dão ICS, entre outros cargos no governomunicipal e estadual e Daniel Santana jornalista.

O editor

Congresso em Portugal mostrará trabalhos do SesiO Sesi Paraná terá presen-

ça de destaque no ColóquioInternacional sobre Seguran-ça e Higiene Ocupacionais -SHO, que acontece quinta esexta-feira (10 e 11), em Gui-marães. Profissionais do Sesiirão apresentar cinco artigostécnicos, todos elaborados apartir das experiências daentidade na área de preven-ção de acidentes do trabalhoe ergonomia.

Organizado pela Departa-mento de Produção e Siste-mas da Escola de Engenhariada Universidade do Minho, oColóquio Internacional sobre

SHO é um dos mais importan-tes eventos do mundo sobreo tema. Conta com a colabo-ração da Faculdade de Enge-nharia da Universidade doPorto, da Faculdade de Mo-tricidade Humana da UTL eda Universidade Politécnicada Catalunha (UPC), além dopatrocínio científico de dezassociações e sociedades por-tuguesas e estrangeiras

Os autores dos trabalhoscientíficos que o Sesi-PR apre-sentará no evento são profis-sionais da área de Saúde e Se-gurança no Trabalho, todoscom especialização em ergo-

nomia. Um dos trabalhos re-fere-se ao resultado de umaintervenção ergonômica naindústria de fitoterápicosHerbarium. O trabalho foi re-alizado como conclusão docurso de capacitação em er-gonomia, promovido peloSesi/Senai Paraná, em parce-ria com o Sesi Nacional e oConservatório Nacional deArtes e Ofícios (CNAM), daFrança.

Outro trabalho é o relato daexperiência do Programa deRedução de Acidentes de Tra-balho, desenvolvido peloSESI/SENAI Paraná, com

apoio da Universidade Tecno-lógica de Compiègne (UTC) eMinistério do Trabalho daFrança. Esse projeto contoucom a participação de umaequipe multidisciplinar e re-sultou em uma inovadorametodologia de trabalho paraampliar a segurança no ambi-ente do trabalho.

O Colóquio Internacionalsobre SHO conhecerá tam-bém o trabalho referente aodesenvolvimento e implanta-ção de um treinamento inte-rativo ofertado à jovens tra-balhadores sobre noções bá-sicas de Segurança.

GLEISI EM BRASÍLIAA procura de espaço para os fi-

lhos (pequenos) Gabriela Sophia eJoão Augusto levou a senadora Glei-si Hoffmann e o ministro Paulo Ber-nardo a alugar uma casa de quatroquartos, no Lago Sul, em Brasília.As crianças estão integradas à cida-de, já fazendo escolinha.

A moradia, confortável, sim-ples, é paga, em parte com o au-xílio-moradia que o Senado des-tina a todos os senadores. Gleisidiz-me que quer mesmo é ficar amaior parte do tempo em Brasí-

lia, acompanhando todas as sessõesdo Senado e lá cuidando dos interes-ses do Paraná.

Governo e trabalhadoresdebatem sobre reajustedo piso salarial do PR

O secretário Estadual doTrabalho, Luiz Claudio Ro-manelli, recebeu nesta se-gunda-feira dirigentes daForça Sindical do Paranápara discutir o aumento dosalário mínimo regional, pre-visto para maio. O encontroserviu para iniciar um diálo-go com os representantesdos trabalhadores. A ideiado governo é que seja alcan-çado o melhor benefício pos-sível aos que trabalham comcarteira assinada. Atualmen-te, o piso possui quatro fai-xas de atuação e vai de R$663,00 a R$ 765,00.

Segundo Romanelli, aindaserão realizadas mais discus-sões entre Governo do Esta-do e sociedade civil organi-zada, para determinar os va-lores. “Existem 2,4 milhõesde paranaenses trabalhandocom carteira assinada. É pre-ciso aproveitar este momen-to de crescimento da econo-mia no Paraná e gerar em-pregos com qualidade, onde

o trabalhador seja reco-nhecido e remunerado deforma justa.

Percebi que algumas ca-tegorias não respeitam opiso paranaense e, comapoio do governador BetoRicha, estamos estudandopara esta situação tentarrevertê-la”, afirma. Parti-ciparam da reunião o pre-sidente do Sindicato dosMetalúrgicos de Curitiba,Sérgio Butka, e secretário-geral da Força Sindical, Cle-mentino Vieira, entre ou-tros dirigentes sindicais.

Outro assunto discutidofoi a Conferência Estadualde Emprego e Trabalho De-cente, que acontecerá en-tre abril e outubro, deacordo com agenda do Mi-nistério do Trabalho.

Elaborar propostas paramelhorias no ambiente detrabalho, prevenir aciden-tes e assegurar a saúde dofuncionário são algumasdas metas.

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GESTÃO

TCE julga irregulares contasda Câmara de Dois Vizinhos

Curitiba, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 | A4

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A Segunda Câmara do Tri-bunal de Contas do Estado doParaná (TCE-PR),votou pela ir-regularidade das contas da Câ-mara de Vereadores do Muni-cípio de Dois Vizinhos (RegiãoSudoeste), referentes ao exer-cício de 2008 (Processo130876/09). Aos gestorescabe, além da devolução devalores recebidos a mais, opagamento de multas que po-dem chegar a 30% dos seusvencimentos.

Ao propor o voto pela desa-provação, o relator, conselhei-ro Caio Márcio Nogueira Soa-res, acatou os termos do pare-cer emitido pelo Ministério Pú-blico de Contas (MPjTC). Este,por sua vez, corroborou ins-trução exarada pela Diretoriade Contas Municipais (DCM). Aunidade técnica do TCE consi-derou que, no exercício consi-derado, os subsídios – o equi-valente a salários – recebidos

pelos vereadores de Dois Vizi-nhos extrapolaram em cerca deR$ 8.600,00 os limites legais –a valores de 2008.

Não bastasse isso, os analis-tas da DCM detectaram a faltae o atraso na apresentação dedocumentos na prestação decontas, considerando insufici-entes as justificativas manifes-

S.J. dos Pinhais faz esquemaespecial para contribuinte

“Em janeiro geralmente o orçamento familiar fica sobre-carregado por diversos impostos que devem ser pagos. EmSão José dos Pinhais, nós emitimos as duas cobranças sepa-radas para o pagamento no segundo trimestre como umamaneira de aliviar o bolso do contribuinte”, diz o secretáriomunicipal de finanças Robson Ezequiel.

Aproximadamente 65 mil contribuintes de SãoJosé dosPinhais devem receber o carnê do IPTU no município. Acobrança chega no começo de março a todos os contribu-intes do município e terá vencimento em abril. O reajusteno valor do imposto ficou fixado em 4,93% sobre a PlantaGenérica de Valores que foi utilizada para o exercício de2010. “Esta situação se aplica aos lançamentos que se man-tiveram sem alterações cadastrais e sem recomposição devalores dos terrenos ou das construções”, explica NelsonSantos Ferreira, diretor do departamento de tributação domunicípio.

A taxa da coleta do lixo, que neste último ano foi cobradajunto com o IPTU, terá um boleto próprio em 2011. A partirdo dia 10 de fevereiro, os moradores de São José dos Pi-nhais começam a receber a cobrança que chegará a cercade 70 mil residências. O vencimento será no dia 20 de mar-ço. “Este modelo de lançamento do valor da coleta, com aopção a vista ou com parcelamento pela Sanepar (Compa-nhia de Saneamento do Paraná), foi uma decisão da Prefei-tura, sob orientação do Ministério Público, que visa dar aocontribuinte uma opção de pagamento desvinculado doparcelamento junto à taxa de água e esgoto”, disse Ferreira.

Baka tem reunião comsecretário Silvestri

O prefeito JoséBaka Filho (foto) es-tará em Curitiba nes-ta terça-feira (dia 8)para uma reuniãocom o secretário deEstado de Desenvol-vimento Urbano, Ce-zar Silvestri. Em pau-ta estará a discussãode alternativas parafomentar as ativida-des locais e o desen-volvimento de estru-tura e recursos paraas cidades da região,tendo em vista queBaka é presidente daAssociação dos Mu-nicípios do Litoral doParaná (Amlipa).

“Vamos apresentar projetos para melhorar a estruturada cidade, pensando mais no cidadão”, adiantou o prefei-to, que também preside a Associação dos Municípios Tu-rísticos do Paraná (Amutur), que congrega 196 cidades.Esse será o primeiro encontro entre Baka e Silvestri, quebusca estreitar a relação com as prefeituras, fortalecer asassociações de municípios do Paraná, criar consórcios in-termunicipais, implantar novos programas e linhas de fi-nanciamentos.

Kaefer defendeaeroporto regional

Recebido em audiência oficial pelo governador Beto Ri-cha o deputado federal Alfredo Kaefer (foto) reforçou aantiga reivindicação da região Oeste de ver concretizadoo sonho do Aeroporto Regional. Kaefer aproveitou a oca-sião para entregar ao governador um documento conten-do um estudo detalhado para a construção de um novocomplexo aeroportuário, incluindo uma planilha de valo-res e o planejamento da obra.

O governador Beto Richa foi receptivo à proposta ereiterou o compromisso já assumido em campanha coma construção do novo aeroporto, uma obra que conside-ra fundamental para o desenvolvimento econômico daregião Oeste.

De acordo com o estudo entregue pelo deputado Al-fredo Kaefer, uma série de medidas teria que ser tomadacomo complemento à fase de planejamento, dentre asquais, “atualizar e publicar decreto de utilidade públicada área definida pelo Plano Diretor aprovado ainda em1999”. Outra medida seria determinar à Secretaria deEstado da Infraestrutura e Logística, a atualização doplano de desapropriação da área de 166 alqueires e in-clusão da obra na Lei das Diretrizes Orçamentárias doGoverno do Estado para 2011. “Isso é importante paraviabilizar o convênio com o Ministério da Defesa, quedestinará à obra cerca de 30% dos recursos através doPrograma Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA)”,expõe o documento.

Notas

tadas pelos presidentes da Câ-mara. Entre 1º de janeiro de2007 e 11 de janeiro de 2008,o Legislativo de Dois Vizinhosfoi comandado pelo vereadorFrancisco Peretto; de 12 de ja-neiro a 31 de dezembro de2008, a direção da Casa ficoua cargo do vereador Mauri Fer-reira dos Santos.

Os membros da Segunda Câ-mara do Tribunal determina-ram que, além da devoluçãodos valores, os gestores citadosserão enquadrados no Artigo 5ºda Lei 10028/00, o que impli-ca no pagamento de multa equi-valente a 30% dos seus venci-mentos; no Artigo 87, inciso III,da Lei Complementar 113/05,o que acarreta multa de R$595,47; e no Artigo 89 da mes-ma LC, o que significa o paga-mento de multa que varia de10% a 30% do dano causado.

Tanto Peretto quanto Santospoderão recorrer da decisão daSegunda Câmara, por meio deRecurso de Revista, que deve-rá ser apresentado ao Pleno doTCE. O prazo é de 15 dias apósa publicação do Acórdão coma decisão, no periódico eletrô-nico Atos Oficiais do Tribunalde Contas do Paraná, publica-do às sextas-feiras no sítiowww.tce.pr.gov.br.

No último mês a Prefeiturade Fazenda Rio Grande iniciouo processo de revitalização demais duas importantes vias domunicípio. Os trabalhos estãosendo executados nas avenidasAraucária e Paineiras. Para arealização destas melhorias es-tão sendo investidos com re-cursos próprios aproximada-mente R$ 720 mil.

Com o comércio em funcio-namento uma década na Pai-neiras, Elemar Schwandes, 47,lembra que essa é a primeira vezque uma gestão municipal exe-cutou trabalhos na avenidaonde ele um restaurante. “Há10 anos não via uma máquinaaqui nesta avenida”, disse ocomerciante, que reside há pe-los menos 20 anos em FazendaRio Grande.

Além dos trabalhos de revi-talizações que estão sendo exe-cutados pela prefeitura muni-cipal, Schwandes destaca ou-tros investimentos que estãosendo realizados. “Agora temosobras por toda a cidade e sina-

FAZENDA RIO GRANDE

“Há 10 anos não via uma máquina aqui”,diz comerciante depois da revitalização

leiros que precisavam ser im-plantados há muito tempo. Es-tou muito contente”, revelou.

Na avenida Araucária, nobairro Eucaliptos, a revitaliza-ção está sendo executada en-tre a avenida Brasil e a rua Bu-tiá. Serão realizados no local osserviços de drenagem, calça-mento e a recuperação de cer-ca de 5.270 m² de pavimento.

Já para a avenida Paineiras

estão previstos os serviços decalcamento, a implantação demeio fio e adaptações para por-tadores de necessidades espe-ciais, além da recuperação deaproximadamente 9.750 m²de pavimentação entre a ave-nida Brasil e a rua Groelândia.

“Esses são investimentosnecessários que a prefeituraestá realizando com recursospróprios e dando continuida-

de no projeto de melhorias dasvias públicas de Fazenda RioGrande. Com a revitalizaçãohaverá melhorias para o tráfe-go de veículos, o deslocamen-to da população, mudanças novisual do bairro e a valorizaçãodos imóveis”, explicou recen-temente o engenheiro civil domunicípio, Gustavo Quadros.

Nas próximas semanas ou-tros processos de revitalizaçõesserão realizados no município.A Prefeitura de Fazenda RioGrande anunciou que irá revi-talizar outras duas importantesvias da cidade. As melhoriasirão acontecer nas ruas Ingla-terra e Macedônia e estão in-cluídas no projeto de revitali-zação da Praça Brasil, obra jáem andamento.

No total, segundo o engenhei-ro civil Gustavo Quadros, serãoinvestidos cerca de R$ 121 milnesta melhoria. Para esta revita-lização a prefeitura local execu-tará o trabalho de recuperaçãode aproximadamente 8.350 m²de pavimentos.

Elemar Schwandes

CONDOR

Castro vai ganhar projeto de R$ 25 milhõesO município de Castro, nos

Campos Gerais, será a 12ª ci-dade do Paraná a receber oCondor Super Center. O inves-timento previsto é de R$ 25milhões em uma loja que será o1º hipermercado da cidade.Com inauguração prevista parao segundo semestre de 2011, ohiper terá uma área total de 11mil m², sendo 4 mil m² de áreade vendas e 10 lojas de apoio.Esta será a 33ª loja da rede e a1ª em Castro.

O hipermercado, que segui-rá o padrão das lojas mais re-centes, será completo e moder-no, sem abrir mão da belezaarquitetônica e respeito aomeio ambiente. Este novo em-preendimento vai proporcio-nar 280 empregos diretos,contribuindo para a geração derenda e qualidade de vida dosmoradores da região.

“Escolhemos Castro por serum município de agriculturaforte, pecuária e bacia leiteirade referência no Paraná, alémde ser um pólo de outras regi-ões como Tibagi, Piraí, Jagua-riaíva, entre outros”, diz o pre-

sidente do Condor, Pedro Joa-nir Zonta.

O hiper Condor de Castro vaicontar com um projeto arqui-tetônico inovador na cidade. Oprofissional responsável pelaconcepção do empreendimen-to será o renomado arquitetoLuiz Forte Netto.

“Vamos construir uma lojacomo ainda não há na cidade.Será um verdadeiro centro decompras, tudo para tornar estemomento em um lazer para afamília”, relata Zonta.

Pensando no meio ambien-te, a loja vai contar com um sis-tema de captação da água dachuva, que será reutilizada nairrigação de jardins, descargade sanitários e limpeza de pi-sos.

Para não agredir a camadade ozônio, o setor de refrigera-dos contará com tecnologia deponta, que reduz em 90% a uti-lização de gases poluentes. Orespeito ao meio ambientetambém poderá ser visto na ilu-minação do local que vai privi-legiar o aproveitamento da luzsolar, proporcionado pelo uso

da tecnologia dos Domus Pris-máticos instalados na cobertu-ra, além do uso de lâmpadasT5, que são menores e possu-em potencial energético supe-rior e durabilidade seis vezesmaior que as tradicionais.

Para dar a sensação de lojaespecializada, o setor de eletro-eletrônicos será montado logona entrada do hiper, com umlayout futurista e uma linha di-versificada para atender a to-das as classes sociais.

A loja vai contar com umalinha de têxtil bastante comple-ta em um ambiente agradávele bem distribuído.

Incorporada ao setor demercearia, um local que vaichamar bastante atenção é aadega instalada no centro daloja, com um mobiliário sofis-ticado e produtos nacionais eimportados para satisfazer aogosto de todos os paladares.

O Condor de Castro está sen-do projetado com gôndolasbaixas e uma comunicação in-teligente, que utiliza a harmo-nia das cores para tornar o am-biente mais agradável e possi-

bilitar aos clientes a localizaçãodo setor desejado logo ao en-trar no estabelecimento.

O hiper Condor de Castroserá construído na Rua Coro-nel Olegário de Macedo, 57,esquina com a Rua Vicente Fi-orillo.

O Condor Super Center éuma das maiores redes super-mercadistas do Brasil, possuicerca de 7 mil colaboradores econta com 30 lojas, entre su-per e hipermercados, em 11 ci-dades do Paraná.

A rede, que é 100% parana-ense e atende mensalmentemais de 2,5 milhões de clien-tes, tem como meta atingir umfaturamento de R$ 2 bilhões em2014.

Para isso, está realizandograndes investimentos em no-vas lojas e reformulação dasexistentes. Em 2010 a rede in-vestiu R$ 80 milhões.

Já para 2011, o plano de in-vestimento também será naordem de R$ 80 milhões e aproposta é de inaugurar o hi-permercado em Castro e maisduas lojas no decorrer do ano.

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NacionalPolíticaCuritiba, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

Contexto Político FFFFFábioábioábioábioábio [email protected]

Rossoni desafia RequiãoRequião viu a entrevista de Valdir Ros-

soni na CNT, no domingo à noite, e imedia-tamente passou a provocá-lo através dotwitter, sugerindo que Rossoni não tomamedidas sobre os gabinetes de deputadoslicenciados, por exemplo.

Pois, pois, Rossoni lançou um desafio aoSenador. Quer debater esse e outros assun-tos em público. Com os telespectadores eouvintes de rádio de testemunhas.

Entre os outros assuntos, Rossoni colo-cou na pauta as TVs laranjas compradaspelo seu irmão Maurício quando secretáriode Educação e o escândalo do porto de Pa-ranaguá por desvios cometidos quando ooutro irmão de Requião, Eduardo, dirigia oterminal.

CartaO ex-superinten-

dente da APPA, Dani-el Lucio, que foi pre-so por ser acusado deenvolvimento no es-cândalo no Porto deParanaguá, envioucarta para amigosjustificando o nebuloso período que vive.Ele foi solto na última sexta-feira (4) de-pois do pagamento de uma fiança no va-lor de R$ 200 mil.

Crianças desaparecidasO Sicride, Serviço de Investigação de Cri-

anças Desaparecidas, lançou nesta segunda-feira (7) uma exposição de fotos de crianças de-saparecidas alteradas com envelhecimento di-gital. Também foi lançado um gibi com conse-lhos e orientações para a prevenção de crimescontra as crianças e adolescentes.

FronteiraOs aviões não tripulados da Força Aérea Bra-

sileira (FAB) vão começar até março a fazer avigilância na fronteira entre Brasil e Paraguai,segundo o Ministério da Justiça. Os veículos aé-reos não tripulados, conhecidos como Vants,já operam na região Norte do país com o obje-tivo de coibir o tráfico de drogas e armas naregião. O equipamento será usado com a mes-ma finalidade na fronteira entre Brasil e Para-guai.

CCJHoje (8), os partidos definem quem fica à fren-

te de cada comissão permanente da Assembleia.Justus pode pegar a mais importante: CCJ – Co-missão de Constituição e Justiça.

Primeira etapaA primeira etapa da dragagem do Porto de

Paranaguá foi concluída. Foram retirados 60mil metros cúbicos de sedimentos. A obra foirealizada em cinco berços.

AposentadoriasA Assembleia Legislativa do Paraná tem 10

dias para explicar qual é a legislação do estadosobre as aposentadorias vitalícias para ex-go-

vernadores. O prazo foi estipulado pela minis-tra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal(STF), que é relatora do processo e decidiu apres-sar o julgamento por julgá-lo “relevante”.

MudançaEm entrevista à rádio

Band News FM, o presi-dente da Assembleia Le-gislativa do Paraná, Val-dir Rossoni, afirmou quepretende mudar o painelque conta a presençados deputados nas ses-sões legislativas.

FerrosulO governador Beto Richa já sinalizou que o

Paraná pode dar início à obra do ramal ferrovi-ário que ligará Maracaju (MS) ao porto de Pa-ranaguá. O projeto será possível através da par-ceria público-privada e terá como principal fi-nalidade escoar a produção do Mato Grosso doSul pelo porto. A região de Maracaju e a de Dou-rados concentram 80% da produção agrícolado Mato Grosso do Sul, com produção de qua-tro a cinco milhões de toneladas de grão porano, cuja maior parte hoje são transportadaspor rodovia, com custo maior.

EspionagemOs peritos que continuaram o trabalho de

varredura na Assembleia Legislativa encon-traram no final da tarde deste domingo (6)câmera de vídeo e equipamento de áudio nas

instalações da 2ª secretária, ocupada an-teriormente pelo presidente Valdir Rosso-ni. A câmera de vídeo estava instalada noantigo gabinete de Rossoni e na antessa-la, o equipamento de escuta. Os materiaisencontrados foram levados pela períciapara a polícia científica.

RemarcadaA reunião entre a cúpula da Assem-

bleia Legislativa e o Sindicato dos Ser-vidores do Legislativo (Sindilegis)marcada para esta segunda-feira (7)pela manhã não aconteceu. O motivofoi o atraso do representante do sin-dicato, Francine Bonamigo, que che-gou 20 minutos após a hora prevista.O presidente da Assembleia, deputa-do Valdir Rossoni (PSDB), decidiu nãoesperar porque tinha outros compro-missos agendados. A reunião será re-marcada.

Nem 30%O presidente Valdir Rossoni afirmou

que ainda não tomou nem 30% das me-didas necessárias para por a AssembleiaLegislativa em ordem. Há mais, muitomais, e as novas medidas poderão tocarem interesses estabelecidos que não sãode somenos. Pois, pois, enquanto isso oex-governador Requião provoca Rosso-ni perguntando se os deputados licencia-dos continuarão a ter gabinete e funcio-nários à disposição.

Luana Lourenço

Símbolo internacional domovimento de defesa da Ama-zônia, o cacique Raoni quer di-zer à presidenta Dilma Rousseffque os povos indígenas da re-gião do Rio Xingu, no Pará, nãoquerem a construção da UsinaHidrelétrica de Belo Monte.

Raoni está em Brasília commais 100 indígenas da etniaKayapó, que pretendem entre-gar nesta terça-feira (08/02)um manifesto à presidenta commais de meio milhão de assina-turas contra a hidrelétrica.

“Vim para falar que somoscontra, que não queremos BeloMonte. Se o governo pudesseme ouvir, queria dizer que nãoconstruam a usina”, disse o lí-der kayapó antes de participarda abertura do seminário A Hi-drelétrica de Belo Monte e aQuestão Indígena.

Raoni disse que a constru-ção de Belo Monte vai destruira floresta, o rio e deixar co-munidades indígenas do Xin-gu desabrigadas. “Não temosmais espaço. Vocês (homensbrancos) já tomaram conta detodas as terras. O governo de-veria deixar os índios onde osíndios estão. Quero que rios eflorestas fiquem para os meusnetos e vou lutar por isso”.

Indígenas querem entregar

a Dilma manifesto contra usinaDocumento tem mais de meio milhão de assinaturas contra a obra

BELO MONTE

O líder indígena Marcos Te-rena lembrou o histórico daresistência das comunidadestradicionais à construção deBelo Monte, desde o 1° Encon-tro dos Povos Indígenas doXingu, em 1989, quando as li-deranças da região já protes-tavam contra a hidrelétrica,na época batizada de Kararaô.

“Durante muito tempo o ho-

mem branco agrediu nossopensamento e o de nosso espí-ritos, devem parar, nossos ter-ritórios são sítio sagrado donosso povo. Nosso espírito in-dígena diz: parem”, disse, ao ci-tar trechos da carta lida no fimdo encontro de 1989.

A polêmica entre governose organizações indígenas e am-bientalistas em torno da cons-

trução de Belo Monte já duramais de 20 anos. Apesar da re-sistência, o projeto ameaça sairdo papel. Em janeiro, o Institu-to Brasileiro do Meio Ambien-te e dos Recursos Naturais Re-nováveis (Ibama) concedeuuma licença de instalação par-cial que autoriza a construçãodo canteiro e outras obras pre-paratórias para a hidrelétrica.

O seminário “A Hidrelétrica de Belo Monte e a Questão Indígena”, reune especialistas, liderançasindígenas, movimentos sociais e autoridades para discutir os impactos e o processo de licenciamentode Belo Monte

Elza Fiúza/ABr

Christina Machado

O Ministério da Saúde sus-pendeu a transferência de re-cursos referentes aos progra-mas Saúde da Família e SaúdeBucal para 280 municípios quenão corrigiram irregularidadesdetectadas em auditoria daControladoria-Geral da União(CGU).

Os recursos são repassadosàs equipes dos programas e atransferência fica suspensa atéque as falhas sejam reparadas.De acordo com o Ministério daSaúde, esses problemas não serelacionam necessariamente a

Saúde suspendeverbas para municípios

fraudes, mas a falhas cometidaspelas equipes, como a falta dedocumentos ou duplicidade depagamentos.

Em 2008, a CGU fiscalizou240 municípios e constatouque 90% das famílias recebiamvisitas dos agentes comunitá-rios de saúde. Nos casos em queforam identificados problemasgraves, a Secretaria de Atençãoà Saúde emitiu portarias sus-pendendo as transferências derecursos financeiros a essesmunicípios.

A cada sorteio da CGU, sãoselecionados 60 municípiospara serem vistoriados.

Priscilla Mazenotti

O governo deverá encami-nhar ao Congresso Nacional umprojeto de valorização do salá-rio mínimo até 2014. Segundoo ministro de Relações Institu-cionais, Luiz Sérgio, essa políti-ca de valorização do mínimoseguirá os moldes da atual, dereajustá-lo com base na varia-ção da inflação do ano anteriormais a do Produto Interno Bru-to (PIB), registrada nos dois úl-timos anos.

Governo vai encaminharao Congresso política devalorização do mínimo

Luiz Sérgio disse que o enviodesse projeto será acertado comos líderes da Câmara e do Sena-do. A primeira reunião com oslíderes da Câmara está marcadapara esta terça-feira (08/02). Oprojeto inicial, enviado ainda nogoverno de Luiz Inácio Lula daSilva, estabelecia a política devalorização do mínimo até2023. Mas o acordo feito comas centrais sindicais alterou adata e estabeleceu que essa for-ma de reajuste vale até 2011,quando deve ser revista.

Page 6: 08-02-11 Indústria&Comércio

PublicidadeLegalCuritiba, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL Nº 5008010-96.2010.404.7000/EXEQUENTE : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFEXECUTADO : OSMAR GRACIANO

: GP SETE DISTRIBUIDORA E TRANSPORTES LTDAEDITAL N.º 4942402

CITAÇÃO - PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

A DRA. GIOVANNA MAYER - MM. JUÍZA FEDERAL SUBSTITUTA DA 7ª VARADA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, NOS AUTOS ACIMA DISCRIMINADOS:

FAZ SABER, aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem,em especial GP SETE DISTRIBUIDORA E TRANSPORTES LTDA - CNPJ/MF nº77.827.848/0001-13, na pessoa de seu representante legal OSMAR GRACIANO -CPF/MF nº 989.732.828-91, ficando por este meio CITADOS que por este Juízo eSecretaria da 7ª Vara Federal, se processa a Execução de Título Extrajudicial emepígrafe, e para, conforme dispõe o Artigo 652 do CPC, no prazo de 3 (três) dias,efetuarem o pagamento do valor corrigido da dívida de R$ 14.467,26 (quatorze milquatrocentos e sessenta e sete reais e vinte e seis centavos), cálculo de 06/2010, acrescido das custas processuais e dos honorários advocatícios, fixados emR$ 725,00 (setecentos e vinte e cinco reais ), sob pena de PENHORA E AVALIAÇÃOde tantos bens quantos bastem para a garantia do débito, cientificando-os que averba honorária será devida pela metade, se o pagamento da dívida forefetivado dentro do prazo acima assinalado (art. 652-A § único do CPC), bemcomo do prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora, depósito oucaução (arts. 736 a 738 do CPC), para oposição de embargos à execução ou paradepositar 30% do valor da execução, inclusive custas e honorários advocatíciose requerer o parcelamento do restante do débito em até 6 (seis) parcelas mensais,acrescidas de correção monetária (INPC) e juros de 1% (um por cento) ao mês (art.745-A do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente Editalserá publicado e afixado na forma da lei.

DADO E PASSADO nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná,aos quatorze (14) dias do mês de janeiro do ano de dois mil e onze (2011). Eu, (a) (SiroSato), Supervisor de Processamentos Diversos, que o digitei e; eu, (a) (KettyBenedicto da Costa), Diretora de Secretaria da 7ª Vara Federal em exercício,Subseção Judiciária de Curitiba, que o conferi e subscrevi.

Giovanna MayerJuíza Federal SubstitutaAÇÃO MONITÓRIA Nº 2009.70.00.006472-0/PR

AUTOR : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : SANDRA REGINA DE MATTOS BERTOLETTIRÉU : GP SETE DISTRIBUIDORA E TRANSPORTES LTDA

: OSMAR GRACIANO

EDITAL N.º 4930461

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS.

A DRA. TANI MARIA WURSTER, JUÍZA FEDERAL SUBSTITUTA EM EXERCÍCIONA 03A VF DE CURITIBA, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ, NA FORMA DA LEI,ETC.

FAZ SABER, a todos os que o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem,que perante este Juízo e Secretaria se processam os Autos de AÇÃO MONITÓRIANº 2009.70.00.006472-0/PR, em que figura como requerente CAIXA ECONOMICAFEDERAL - CEF e requeridos GP SETE DISTRIBUIDORA E TRANSPORTES LTDA,pessoa jurídica de direito privado, CNPJ 77.827.848/0001-13, e OSMAR GRACIANO,brasileiro, RG 091586 SSP/PR e CPF 989.732.828-91, ambos com último endereçoconhecido na Rua Pedro Hansaul, 101, Curitiba/PR.

Como os requeridos GP Sete Distribuidora e Transportes Ltda. e Osmar Gracianoencontram-se em lugar incerto e não sabido, não sendo por isso citados pessoalmente,

CITA-OS por meio do presente, para que, em até 15 (quinze) dias, apresentemembargos à monitória ou paguem o débito apontado na inicial (R$ 62.995,40, em 18/03/2009), ficando cientes de que a realização imediata do pagamento dispensa aexigência de custas processuais e honorários advocatícios. Caso não haja opagamento ou caso não sejam opostos embargos, ficará constituído título judicialem favor da requerente e em desfavor dos requeridos para que paguem o valorexigido acrescido das custas e dos honorários advocatícios de 10%.

Para que chegue ao conhecimento de todos e principalmente dos interessados, mandoua MM. Juíza passar o presente edital, que será fixado em lugar de costume desta Varae publicado no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região. O prazo deste, quecomeçará a fluir da data da publicação, terá transcorrido assim que decorram os 60(SESSENTA) dias, fixados em epígrafe, e assim, perfeita estará a CITAÇÃO.

Dado e passado nesta cidade de Curitiba, em 07 de 01 de 2011.

Tani Maria WursterJuíza Federal Substituta na Titularidade Plena

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBEL. MÔNICA MARIA GUIMARÃES DE MACEDO DALLA VECCHIA

Registradora Designada

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

01- DANIEL SALVIA FERNANDES E AIDÊE CHELSKI.

SE ALGUÉM SOUBER DE ALGUM IMPEDIMENTO, OPONHA-O NA FORMA DA LEI NO PRAZO DE 15(QUINZE) DIAS.

CURITIBA, 07 DE FEVEREIRO DE 2011

1º OFÍCIO DO REGISTRO CIVIL

13º TABELIONATO LEÃO

BEL. RICARDO AUGUSTO DE LEÃO - OFICIAL

TRAV. NESTOR DE CASTRO, 271 - CEP 80.020-120 CENTRO - CURITIBA - PR

EDITAL DE PROCLAMAS

FAÇO SABER QUE PRETENDEM CASAR-SE:

1 - RAFAEL MARQUARDT E CRISTINA BEATRIZ AROCA RIBEIRO.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, noprazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado eafixado em lugar de costume.

CURITIBA, 07 DE FEVEREIRO DE 2011

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA– PARANÁ

EDITAL DE PROCLAMAS

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

1- CARLOS HENRIQUE KEITH MIYAO COM JULIANA DOS SANTOS DIAS;2- GEISON LEONARDO BUDEL COM CAROLINA KIRCHNER;3- FABIO DE PAULA BRANCO COM MARIA PAULA BANDEIRA MOSIMANN;4- CÁSSIO AUGUSTO DE ALMEIDA COM PATRICIA MARQUES DE SOUZA;5- LEONARDO URSULINO DA SILVA COM CINTHIA CORRÊA DA SILVA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de15 (quinze) dias.

Curitiba, 07 de fevereiro de 2011

IRIO DA CHAGAS LIMA Oficial

REGISTRO CIVILDISTRITO JUDICIÁRIO DE TATUQUARA-CURITIBA-PR

BR 116 KM 111 - CEASA / CIC FONE (41) 3348 19 50

Faz saber que pretendem se casar:

Sandri Delamor Braga e Mikaella Carolina dos Santos Trindade da SilvaHolffman Méier Zahaila e Amanda Cristina de PelegrinMarcelo Barossi e Sandra Regina AlvesAloir Andrade da Rocha e Solange da SilvaRicardo Ferreira Martins e Liliane Correia de SouzaAdriano Olenki e Suellen Tavares da SilvaCélio Pacheco dos Santos e Marilene da Silva ArcelesMauri José Ferreira e Maria Beatriz Antunes da RosaAntonio Borges da Silva e Márcia Sissi KerscherAnderson Meirelles e Mirian de Moura

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei .Curitiba, 07 de Fevereiro de 2011

Regina Coeli MachadoOficial

VERONA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/AExtrato da Ata de Assembléia de Constituição

DATA: 26 (vinte e seis) de Novembro de 2010. HORA: 16:00h (Dezesseis horas).LOCAL: Rua Padre Anchieta, n.º 2285, Conjunto 302, Bairro Bigorrilho, na cidadede Curitiba, Estado do Paraná. CONVOCAÇÃO: Cartas convites aos acionistas,expedidas com a antecedência legal. PRESENÇAS: Totalidade dos fundadores esubscritores do capital social, a saber: UMBARÁ EMPREENDIMENTOSIMOBILIÁRIOS LTDA; J.M.D.G. LOTEAMENTOS LTDA. MESA: Presidente: LUIZEUGÊNIO MARTINS. Secretário: DANIEL JOSÉ GALIANO. DELIBERAÇÕESUNÂNIMES: (a) Aprovada a constituição de uma sociedade por ações de capitalfechado, sob a denominação de VERONA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOSS/A, com sede e foro em Curitiba, Estado do Paraná, na Rua Padre Anchieta, n.º2285, Conjunto 302, Bairro Bigorrilho, cujo objeto social é a execução de umempreendimento imobiliário consistente em um condomínio residencial em imóvelpróprio, bem como a administração e comercialização de bens imóveis próprios. OCapital Social será de R$ 10.000,00 (dez mil reais), dividido em 10.000 (dez mil)ações ordinárias nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 (hum real) cada uma.O Capital Social está inteiramente subscrito e será integralizado neste ato emmoeda corrente do país conforme Boletim de Subscrição. A Assembléia aprovoupor unanimidade a matéria contida no item (a). Passando ao item (b) da Ordem doDia, procedeu se a leitura da relação de subscritores da totalidade do CapitalSocial, tudo em consonância com o Boletim de Subscrição firmado nesta data.Passando ao item (c) da Ordem do Dia, a Assembléia aprovou o Projeto doEstatuto Social, que foi assinado por todos os subscritores. Passando ao item (d)da Ordem do Dia, a Assembléia aprovou por unanimidade a escolha da primeiradiretoria, a ser composta por (i) Diretor Presidente e Diretor Técnico: LUIZEUGÊNIO MARTINS; (ii) Diretor sem Designação Especial: DANIEL JOSÉGALIANO. Os diretores eleitos terão prazo de mandato de 3 (três) anos, podendoser reeleitos e declaram não estarem incursos em quaisquer dos crimes quevedam o exercício da atividade mercantil. A assembléia geral fixa a remuneraçãoglobal dos Diretores para o exercício de 2010 em R$ 1.000,00 (mil reais), a qualserá distribuída entre eles em reunião própria. ENCERRAMENTO/PRESENÇAS:Presidente – Luiz Eugênio Martins; Secretário: Daniel José Galiano; acionistaspresentes: UMBARÁ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA e J.M.D.G.LOTEAMENTOS LTDA. Ata da Assembléia Geral de Constituição registrada naJunta Comercial do Estado do Paraná sob o nº 41300081115, por despacho dasessão de 23/12/2010.

Presidente SecretárioLUIZ EUGÊNIO MARTINS DANIEL JOSÉ GALIANO

Empresas&ProdutosEx-executivo da Datasulassume cargo de CEO da Sofit

O executivo Giovani Amaral acaba de assumir a posi-ção de CEO na Sofit Software S.A., empresa especializadaem soluções de negócios baseadas no conceito de SaaS –Software as a service. Formado em Administração deEmpresas pela FACE/FUMEC – MG, com MBA em GestãoGlobal pela UDESC Joinville e pela Universidade Indepen-dente de Lisboa e especialização em Gestão da Produçãona UFMG, Amaral acumula 15 anos de experiência na áreade Tecnologia da Informação, atuando em empresas comoDatasul e Totvs. Na Datasul, onde ficou entre 1996 e 2008,atuou em diversos setores, ocupando vários cargos. NaTotvs o executivo ocupou a diretoria de Serviços de ValorAgregado.A Sofit foi recentemente criada a partir da uniãoAmaral e os empresários Jorge Steffens e Paulo Sérgio Ca-puto, ex-sócios da Datasul.

Gomaq Day chega a sua 4ª Edição A Gomaq abre mais uma vez suas portas em São Paulo e con-vida revendas para ver de perto produtos de vários fabricantes.Nos dias 16 e 17 de fevereiro, a Gomaq, empresa de tecnologiaem impressão, recebe em sua sede revendas de todo o país. Osfabricantes Brother, Lexmark, Sharp e Printronix já confirmaramparticipação no evento. A ideia é proporcionar aos profissionaisdo setor maior contato e conhecimento de cada equipamento,entre eles impressoras, multifuncionais, impressoras térmicas deetiquetas e rotuladores. “A 4ª Edição do Gomaq Day continuacom o objetivo de aproximar as revendas do universo Gomaq,apresentando novos produtos e soluções para o mercado deImpressão”, diz Luiz Henrique Pierri, responsável pelo Marketing.O encontro, além de manter as revendas atualizadas com os no-vos conceitos do mercado de outsourcing, possibilita apresentara estrutura que a Gomaq oferece e o relacionamento da empresacom os fabricantes.”É uma ferramenta de vendas que vem funci-onando muito bem e vamos continuar investindo nestes eventosem 2011.”, afirma Gerson Bastida, gerente de revendas.

MBA em Marketing da ESICentre os principais do BrasilO MBA especializado em Marketing da ESIC Business & MarketingSchool, de Curitiba, consta na lista elaborada pela publicaçãoEXAME ( ( ( ( (http://exame.abril.com.br/carreira/mba/noticias/9-cur-sos-brasileiros-de-mba-focados-em-marketing?p=5#link) com asprincipais pós-graduações do país direcionadas à área de marke-ting. Os programas citados possuem as disciplinas de economia,negócios e finanças, juntamente com matérias voltadas às estra-tégias de mercado, posicionamento de marcas, entre outros. OMBA em Marketing da ESIC tem duração de 14 meses e possuicurrículo semelhante ao aplicado na matriz da instituição, naEspanha. As inscrições estão abertas e as aulas acontecem às 2ªe 3ª feiras, das 19h às 23h.

Biogénesis tem novogerente de vendasCom vasta experiência em coordenação e gerencia de projetosdirecionados à saúde animal, o veterinário Cleber Souza Silvaassume a Gerência Nacional de Vendas da Biogénesis-Bagó -empresa especializada em saúde animal. Com 36 anos de idade,o veterinário goiano se especializou em Marketing pela ESPM -Centro de Excelência em Comunicação, Design e Administração.Deste então, atua com projetos comerciais e de marketing dasinstituições onde atuou. Com mais de 10 anos de experiência nosegmento de saúde animal, Cleber pretende expandir e fortalecerainda mais a atuação da marca Biogénesis-Bagó no Brasil. Comum projeto de atuação já delineado, conta com o apoio de toda aequipe de vendas – GDs, CTVs.CTCs, CTLs e VTs – e aval da direto-ria nacional para avançar com o planejamento traçado em curto,médio e longo prazo. “Tenho certeza que será um bom trabalho,pois a Biogénesis-Bagó possui excelentes produtos e ótima quali-dade técnica em sua equipe. O que faremos é difundir isso cadavez mais. Queremos que todas as propriedades de produção pe-cuária deste país conheçam nossas soluções para saúde animal.”

Santa Casa inaugura obras da UTIA Santa Casa de Curitiba inaugura, nesta segunda-feira (7), às11h, as obras da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral. Com10 leitos, a Unidade recebeu investimentos de cerca de R$ 75mil, que foram aplicados na troca dos pisos, adequação do espa-ço físico, compra de mobiliário e reparos na rede de gases medi-cinais. Além da nova infraestrutura, a Unidade receberá novecamas elétricas e um equipamento de anestesia completo.Os in-vestimentos são provenientes de recursos próprios da Institui-ção e de uma doação realizada no ano passado pelo ex-ministroEuclides Scalco. Ao todo, a Santa Casa disponibiliza 38 leitos deUTI, com 100% de ocupação ao longo do ano. O Hospital angariarecursos para abrir mais uma Unidade de Terapia Intensiva ex-clusiva para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), comnove leitos, o que aumentará a capacidade para 47 leitos de UTI.

Fiep recebe comitivatécnicos do Japão

A Federação das Indústriasdo Estado do Paraná (Fiep) re-cebeu nesta segunda-feira (7),em Curitiba, uma comitiva detécnicos da Agência de Fomen-to do Governo Japonês (Jetro).Eles vieram conhecer as inicia-tivas do Sistema Fiep e da in-dústria do Estado voltadas parao meio ambiente.

O objetivo da missão japone-sa é coletar informações paraformatar um dossiê sobre asações do Paraná nesta área. Odocumento servirá de basepara o governo japonês avaliaras possibilidades de investimen-tos em meio ambiente e em tec-nologias limpas, como energi-as renováveis e créditos de car-bono, entre outras.

De acordo com HerberthyDaijó, representante da Câma-ra do Comércio e Indústria Bra-sil/Japão do Paraná, Curitibafoi escolhida pela Jetro, juntocom Taipei (China) e Estocolmo

(Suécia), como uma das trêsmelhores cidades do mundopara se investir no setor demeio ambiente e no desenvol-vimento limpo.

Além de Daijó, participaramda reunião Makoto Yamanou-chi, presidente do Conselho Fis-cal da Apaex (Associação Pa-ranaense de Ex-Bolsistas Bra-sil-Japão); Hitoshi Nakamura,engenheiro e assessor da No-vacar (Companhia Urganiza-dora da Nova Capital do Bra-sil); e Yoshiaki Usami, diretorda Jetro. Eles foram recebidospor Sandro Nelson Vieira, su-perintendente corporativo ad-junto do Sistema Fiep; FilipeCassapo, diretor executivo doCentro Internacional de Ino-vação (C2i); Janet CastanhaPacheco, coordenadora doCentro Internacional de Negó-cios (CIN); e Eduardo Kosso-vski, do Departamento de Cap-tação e Fomento da Fiep.

MGI inaugura filial nos EUAe firma parceria com a ACER

Com 19 anos de atuação nobrasil, o Grupo MGI inau-gurou no final de 2010

em Houston, Texas, nos Esta-dos Unidos, sua primeira filialfora do país. É a MGI Internaci-onal, que tem como objetivoconquistar potenciais clientes,como as empresas multinacio-nais da área de mobilidade, quedesejam fazer negócios nosmercados brasileiro e latino-americano.

A nova unidade tambémprestará serviço para empresasdo Brasil e da América Latinaque estejam indo para o mer-cado norte-americano e que

precisam de um parceiro deserviços naquele país.

Essa empreitada já está ren-dendo bons resultados, pois aAcer America Corp, acaba dese tornar parceira da MGI In-ternacional, que passará a dis-tribuir a linha de smartphonesda Acer para toda a AméricaLatina. Dan Gralak, vice-presi-dente de Vendas das Américas,afirma que “a Acer está muitoanimada com essa parceria eacredita que o acordo abrirágrandes oportunidades de ne-gócios para ambas as empresasna America Latina”.

A MGI Internacional quer

se firmar no mercado comouma empresa end-to-end (deponta a ponta), que ofereceum amplo leque de serviçosna área de mobilidade, comohomologação de produtos ecustomização de equipamen-tos, certificação de soluções eaplicativos.

O pacote de serviços con-templa também o próprio con-tato diário com essas Telecoms,a operação de gestão de sell-ine sell-out de produtos e atémesmo distribuição de smar-tphones. “São serviços nosquais a MGI se especializou aolongo dos últimos anos e que

hoje nos credencia a oferecê-los aos clientes nacionais e in-ternacionais”, diz Mariane Iha-ra, VP executiva da subsidiárianorte-americana.

“Existe um mercado poten-cial, e os próprios clientes daMGI já vinham solicitando essaoperação global da empresa”,ressalta Mariane.

Segundo a executiva, cadavez mais, os grandes fabrican-tes de mobile devices queremcentrar seus esforços no seucore business e não desejaminvestir recursos e tempo emhomologação, customizaçãode equipamentos etc.

EXPANSÃO

Grupo distribuirá smartphones da Acer para toda América Latina

O Consórcio Voupar, empre-sa curitibana de atuação nacio-nal presente há 35 anos no mer-cado de consórcios, fecha par-ceria com a Caixa EconômicaFederal e se torna a primeiraempresa do sul do Brasil a co-mercializar o Consórcio deImóveis Caixa.

Segundo o diretor da empre-sa, Valdecir Aparecido Ruy,“em 2010, o Consórcio Vouparregistrou crescimento de 20%no volume de negócios em re-lação ao ano anterior. Para2011, com o novo produto, aexpectativa é de crescimento

de 30%”, afirma.A parceria entre as duas em-

presas abrirá novas possibilida-des de negócios no segmentode consórcio imobiliário.

Segundo o diretor comerci-al do Consórcio Voupar, Ita-mar Antonio José, “objetivo éalcançar os clientes potenciaisque não são clientes da CaixaEconômica Federal, e por issonão são apresentados a essamodalidade de aquisição debens e planejamento de com-pra que é o Sistema de Consór-cios”, explica.

A Voupar oferece o Consór-

cio de Imóveis com a garantiade entrega da Caixa Consórciosque ficará encarregada de ad-ministrar as cotas comerciali-zadas. O diferencial está na fa-cilidade de aquisição do produ-to: os consultores especializa-dos da empresa analisam as ne-cessidades de cada cliente eapresentam o plano de consór-cio que melhor se encaixe acada situação.

O atendimento é personali-zado e as negociações são feitasde maneira que proporcione aocliente comodidade e econo-mia de tempo, uma vez que

pode ser atendido na sua pró-pria residência ou empresa.

Com crédito que variam de30 a 300 mil, a Voupar ofere-ce planos de 120 a 150 meses,sem juros, com taxas adminis-trativas entre 0,15% a 0,20%ao mês e parcelas a partir deR$ 319,14.

A empresa já entregou maisde 30 mil contemplações nosseguimentos de automóveis,motos e eletrodomésticos, eatualmente conta com uma car-teira de 1800 clientes ativosque serão apresentados aonovo produto.

Consórcio Voupar fecha parceria com a Caixa

Page 7: 08-02-11 Indústria&Comércio

Adicional noturno pode serfixado em acordo coletivo

COMPENSAÇÃO FINANCEIRA

Justiça&DireitoJustiça&Direito Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 | A8

Cláusula promoveu uma compensação financeira da hora noturna reduzida

O trabalho noturno é

aquele executado entre 22 horas de um

dia e 5 horas do outro. O ar-tigo 73, parágrafo 1º, da CLT,estabelece que a hora de tra-balho noturno será compu-tada como de 52 minutos e30 segundos com pagamen-to de adicional de, pelo me-nos, 20%. Mas nada impedeque em acordo coletivo se-jam estabelecidos outros pa-râmetros. Com esse entendi-mento, a 2ª Turma do Tri-bunal Superior do Trabalhorejeitou Recurso de Revistade ex-empregado da Perdi-gão Agroindustrial que pe-diu diferenças salariais rela-tivas a adicional noturno.

O relator do acórdão noTST, ministro Renato de La-

cerda Paiva, explicou quemesmo o acordo coletivofirmado entre empresa e sin-dicato dos trabalhadoresprevê a hora noturna de 60minutos com adicional de40%. Ou seja, a hora de tra-balho é mais extensa, porémcom pagamento de adicio-nal em valor superior aoprevisto em lei.

Segundo o relator, a cláu-sula coletiva promoveu umacompensação financeira dahora noturna reduzida. Emcaso de descumprimento dahora reduzida, por exemplo,a empresa teria que pagaresses minutos trabalhados amais. Com o instrumentocoletivo, ficou convencio-nado o pagamento de umpercentual maior do adicio-

nal. Em decisão unânime, ocolegiado entendeu ser vá-lida cláusula coletiva que al-tera norma da CLT sobre opagamento de hora noturnatrabalhada.

Tanto o juízo de origemquanto o Tribunal Regionaldo Trabalho paranaense (9ªRegião) consideraram váli-da a cláusula de acordo co-letivo prevendo a hora no-turna de 60 minutos em tro-ca do pagamento de adicio-nal de 40%. Para o TRT,como não houve desrespei-to às normas de proteção aostrabalhadores, o empregadonão tinha direito a diferen-ças de adicional noturno.

O ex-empregado da Perdi-gão tentou reformar essadecisão no TST. Entretanto,

seu Recurso de Revista nãofoi conhecido. O ministroRenato Paiva descartou aexistência de violação doartigo 73, parágrafo 1º, daCLT e de exemplos de deci-sões divergentes para auto-rizar o exame do mérito dor e c u r s o .

O relator esclareceu quea Constituição Federal (arti-go 7º, XXVI) garante o re-conhecimento das conven-ções e acordos coletivos detrabalho. Assim, se o sindi-cato, que defende direitos daclasse que representa, re-nuncia a determinados di-reitos para obter outras van-tagens, o resultado dessanegociação representa avontade das partes e deveser observado.

Banco não paga adicional detransferência se mudança vira definitiva

A Seção I Especializadaem Dissídios Individuais, doTribunal Superior do Traba-lho, desobrigou o Banco Ba-nestado do pagamento deadicional de transferência aum empregado paranaense.Ele ficou na cidade onde foitransferido por mais de dezanos. Por maioria de votos,a SDI-1 decidiu pela definiti-vidade da transferência.

Admitido na cidade de BoaEsperança, o empregado foitransferido para Ubiratã em1991, onde permaneceu atéseu desligamento da empre-sa em 2001. O Tribunal Regi-onal +do Trabalho da 9ª Re-

gião (PR) confirmou a sen-tença do primeiro grau que,entendendo que a transferên-cia foi provisória, concedeuo adicional de transferênciaao bancário.

O banco discordou e re-correu contra a condena-ção. A 2ª Turma do TST nãoadmitiu o recurso, com oentendimento que não hou-ve comprovação de que amudança do empregado foidefinitiva tal como entendeuo TRT. Assim, a decisão fi-cou mantida.

O Banestado embargou adecisão e obteve êxito. Pormaioria de votos, a seção

especializada considerouque o bancário foi transferi-do definitivamente e isentoua empresa do pagamentodas verbas de transferência.

Designado para relatar orecurso na SDI-1, o ministroJoão Oreste Dalazen afirmouque a exigência da Orienta-ção Jurisprudencial nº 113da SDI-1, que trata da ques-tão, não foi atendida. A OJestabelece que “o pressupos-to legal apto a legitimar apercepção do mencionadoadicional é a transferênciaprovisória”, o que não foidemonstrado no caso, expli-cou o relator.

STJ afasta punição aplicada a ex-prefeitopor improbidade administrativa

É necessário que haja má-fé para caracterizar improbi-dade administrativa. Do con-trário, o ato poderá ser ape-nas uma conduta irregular,corrigível administrativa-mente. Com esse entendimen-to, a 1ª Turma do SuperiorTribunal de Justiça afastou aspunições por improbidadeadministrativa aplicadas aJoão Paulo Ismael, ex-prefei-to da cidade turística de Cam-pos do Jordão (SP), em razãode haver contratado umaempresa sem licitação.

“A ilegalidade só adquireo status de improbidadequando a conduta antijurí-dica fere os princípios cons-titucionais da administração

pública, coadjuvada pela máintenção do administrador”,disse o relator do caso, mi-nistro Luiz Fux, reafirman-do entendimento já expres-so em outros julgados doSTJ. Fux foi indicado pelapresidente Dilma, na sema-na passada, para ocupar avaga de Eros Grau no STF.

A ação por improbidadeadministrativa contra JoãoPaulo Ismael foi movidapelo Ministério Público, queconsiderou ilegal a falta delicitação na contratação deempresa para prestação deserviços de consultoria fi-nanceira e orçamentária. Alicitação havia sido dispen-sada pela prefeitura, sob o

argumento de notória espe-cialização da empresa.

Ao analisar o recurso doex-prefeito contra a decisãodo tribunal estadual, o mi-nistro Luiz Fux observouque a interpretação e a apli-cação da Lei 8.429/1992,que trata dos casos de im-probidade administrativa,“devem ser realizadas componderação”, tendo em vis-ta “a gravidade das sançõese restrições impostas aoagente público”.

Segundo ele, “uma inter-pretação ampliativa poderáacoimar de ímprobas condu-tas meramente irregulares,suscetíveis de correção ad-ministrativa”.

TJ-SP condena Fininvest por capitalização de jurosA 24ª Câmara de Direito

Privado do Tribunal de Jus-tiça de São Paulo condenouo Banco Fininvest por capi-talização de juros em contra-to de cartão de crédito. Aautora da ação pagava men-salmente o valor mínimodas faturas e apresentou lau-do pericial demonstrando acapitalização, que não esta-va expressa no contrato.

Apesar de ter tido opor-tunidade de apresentar pro-va pericial contrária ao lau-do, o banco não o fez. Quan-to ao pagamento mensal de20% do valor total da fatu-ra, o desembargador SallesVieira, relator do caso, dis-se que tais pagamentos “emregra, não amortizam os ju-ros e demais encargos ante-riores, não sendo estes, teo-ricamente, incorporados ao

saldo devedor utilizadocomo base para o cálculodos juros do período subse-quente” .

No acórdão foi decidido,ainda, que a cobrança, poradministradoras de cartãode crédito, de juros em quesão englobados o custo eencargos de financiamentosão lícitos. Da mesma forma,são lícitos os encargos co-

É proibida a capitalização de juros nas dívidas com o cartão de crédito

brados durante a inadim-plência do cliente, desde queprevistos na fatura. Issoporque, nessas situações emque a empresa financia ou ocliente fica inadimplente, aadministradora acaba porcumprir o papel de avalista,e é considerada instituiçãofinanceira. A decisão foiunânime.

A 24ª Câmara de Direito

Privado confirmou entendi-mento já consolidado na ju-risprudência nacional com aSúmula 283 do Superior Tri-bunal de Justiça: a não limi-tação, das instituições finan-ceira, aos juros de 12% doparágrafo 3° do artigo 192da Constituição, revogadopela Emenda Constitucional4 0 / 2 0 0 3 .

Na decisão, que deu pro-vimento parcial à Apelaçãointerposta pela administra-dora de cartão de crédito, osdesembargadores trataramtambém do ressarcimentodos valores cobrados emexcesso pela administrado-ra à cliente. Como a má-fé daempresa não foi comprova-da, a restituição de valoresfoi simples, e não em dobro,como seria se houvesse ointuito de penalizá-la.

Notificaçãoé requisitopara açãoreintegratóriaA 3ª Turma do STJdecidiu, por unanimi-dade, que a notificaçãoprévia da arrendatáriaé requisito para a açãode reintegração, aindaque o contrato dearrendamento residen-cial contenha cláusularesolutiva expressa.Oministro MassamiUyeda, apesar da lei dearrendamento residen-cial estabelecer anecessidade de notifica-ção ou interpelação doarrendatário para queele seja constituído emmora, e assim autoriza-da a proposição da açãode reintegração deposse, a lei não prevêque a notificação sejaimprescindível quandohá cláusula resolutivaexpressa no contrato.Entretanto, o artigo 10da lei diz que se aplica“ao arrendamentoresidencial, no quecouber, a legislaçãopertinente ao arrenda-mento mercantil”. E nocaso do arrendamentomercantil aplica-se asúmula 369 do STJ —“no contrato de arren-damento mercantil(leasing), ainda quehaja cláusula resoluti-va expressa, é necessá-ria a notificação préviado arrendatário paraconstituí-lo em mora”.

TRF-5 modula decisãosobre pagamento de Cofins

A suspensão com efeitoretroativo de isenção detributo por sentença tran-sitada em julgado viola oprincípio da segurança ju-rídica. A tese foi aplicadapelo Pleno do Tribunal Fe-deral da 5ª Região, comsede em Pernambuco, paramodular os efeitos de umadecisão que determinou acobrança da Cofins paraum escritório de advoca-cia em Fortaleza (CE).Apesar de reconhecer arevogação da lei que con-cedia a isenção do tributo,o colegiado entendeu quea Cofins deve ser paga apartir da decisão judicial,sem efeito retroativo.

Os desembargadoresanalisaram uma Ação Res-cisória da Fazenda Nacio-nal, que pediu a suspensãodo acórdão da 4ª Turma doTRF-5, relatado pelo de-sembargador federal Láza-ro Guimarães. Para a tur-ma, é inadmissível a revo-gação da Lei Complemen-tar 70/91 por via de lei or-dinária, no caso, a Lei9.430/96. As ações resci-sórias são propostas ematé dois anos após o trân-sito em julgado de uma de-cisão, ou seja, quando nãocabe mais recurso.

A LC 70/91 concedeuisenção da Cofins para so-ciedades civis prestadorasde serviços em área profis-sional regulamentada, oque tirou os escritórios deadvocacia da mira da con-tribuição, de acordo com atese de advogados.

Ação RescisóriaNa Ação Rescisória, a

Fazenda Nacional conside-rou ser proposital a esco-lha de lei complementarpara isentar as sociedadescivis do tributo, pois esseé o instrumento legislativomais rígido. O órgão ale-gou, ainda, que o acórdãoafrontou o artigo 97 daConstituição, uma vez queo TRF-5 não teria compe-tência para julgar o caso.Por fim, considerou que amatéria discutida pela tur-ma do tribunal é constitu-cional. Logo, não poderiaser aplicada a Súmula 343do STF. Segundo a súmula,não cabe Ação Rescisóriapor ofensa a literal dispo-sição de lei quando a deci-são rescindenda tiver baseem texto legal de interpre-tação controvertida nos

tribunais.O relator do caso, de-

sembargador federal Fran-cisco Wildo, citou decisõesdo Supremo que considera-ram, por unanimidade,constitucional a revogaçãode isenção da Cofins pela Lei9.430/96. Dessa forma, eleconsiderou, em seu voto,que a ação trata, sim, dematéria constitucional,afastando a aplicabilidadeda Súmula 343 do STF, oque autorizou o cabimentoda Ação Rescisória.

“Perfilhando o entendi-mento esposado na Supre-ma Corte, há de ser rescin-dido o acórdão emanado da4ª Turma deste e. Tribunalque, à época, entendeu serindevida a revogação emcomento, por ter se dadoatravés de lei ordinária”.

Wildo votou pela modu-lação do efeito da decisãoe rescisão com base em ou-tra decisão do Pleno doTRF-5 que, em julgamentode uma Ação Rescisória derelatoria do desembarga-dor federal Ubaldo Caval-cante, em 2007, assegu-rou que a rescisão teriaefeitos ex nunc. “Emborahouvesse sustentado opi-nião diversa e ficado ven-cido, na ocasião, rendi-meaos argumentos expostos,na sessão deste julgamen-to e na apreciação destamesma questão em feitoanterior, no voto do de-sembargador FederalFrancisco Queiroz, de que,em se tratando de manu-tenção da isenção por sen-tença judicial transitadaem julgado, portanto semcaráter de precariedade,não pode ser desconstituí-da com efeito retroativo,sem cometer-se grave in-justiça, por desatendimen-to ao princípio da seguran-ça jurídica”.

Os precedenteA decisão do TRF-5 abre

precedente para os escri-tórios de advocacia quehaviam obtido o reembol-so da contribuição, porém,passaram a ser ameaçadoscom Ações Rescisóriasajuizadas pela União, coma revogação da lei. O Supe-rior Tribunal de Justiçatem julgado procedentesas Ações Rescisórias paracobrança da Cofins das so-ciedades de profissionaisliberais, mesmo o tribunaltendo aprovado a Súmula276, que previa isenção dotributo para as sociedadescivis de prestação de ser-viços profissionais.

Page 8: 08-02-11 Indústria&Comércio

Negócios Curitiba, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 | B1 | Indústria&Comércio

Objetivo é desenvolver componentes para veículos híbridos

NOVIDADE

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BMW e PSA Peugeot Citroëncriam uma joint-venture

Os grupos BMW e PSAPeugeot Citroën decidi-ram iniciar uma nova

etapa de sua colaboração, coma criação de uma joint-ventureem partes iguais chamada BMWPeugeot Citroën Electrification.

O acordo foi assinado em 1ºde fevereiro por Norbert Rei-thofer, Presidente do Conselhode Administração da BMW AG,e Philippe Varin, PresidenteMundial da PSA Peugeot Ci-troën. Em outubro de 2010, aBMW e a PSA Peugeot Citroënjá haviam assinado um proto-colo de acordo visando ampli-ar sua cooperação para os sis-temas híbridos.

A BMW Peugeot Citroën Elec-trification vai concentrar-se nodesenvolvimento e na fabrica-ção de componentes para osveículos híbridos (packs de ba-

terias, máquinas elétricas, ge-radores, eletrônica de potência,carregadores), assim como desoftwares para o funcionamen-to dos sistemas híbridos.

Os parceiros vão desenvol-ver, produzir e/ou comprarconjuntamente esses compo-nentes, gerando economias deescala substanciais para ambosos grupos. Essa iniciativa daBMW e da PSA Peugeot Citroëntem como meta principal de-senvolver componentes híbri-dos padronizados para a eletri-ficação dos veículos das marcas.

Ela também se propõe a cri-ar uma plataforma europeiaaberta para essas tecnologias, aqual contribuirá para estrutu-rar uma cadeia produtiva euro-peia no campo da tecnologiahíbrida. Nessa área, a joint-ven-ture poderá terceirizar para for-

necedores alguns desenvolvi-mentos e vender componenteshíbridos para outras empresasalém das duas acionistas.

O início das operações estáprevisto para o segundo trimes-tre de 2011, sujeito à aprovaçãodas autoridades competentes daárea da concorrência. Os novoscomponentes híbridos resultan-tes dessa cooperação vão equi-par os veículos de ambos os par-ceiros a partir de 2014.

ContrataçõesA diretoria e o quadro de fun-

cionários da BMW Peugeot Ci-troën Electrification serão com-postos por colaboradores deambas as empresas e comple-tados por contratações exter-nas. Os principais cargos de di-retoria serão repartidos entreos dois acionistas. Wolfgang

Güllich, responsável pela estra-tégia de Compras do grupoBMW, será nomeado Presiden-te-Diretor Geral da nova enti-dade, e Jean Leflour, Diretor daVisão Cliente e da Programaçãode Qualidade da PSA PeugeotCitroën, será o Diretor Geral.

A BMW e a PSA Peugeot Ci-troën mantêm há vários anosuma cooperação bem-sucedidaem torno de motores a gasoli-na. Entre 2006 e 2010, produ-ziram em conjunto 1,8 milhãode motores. Em fevereiro de2010, ambos os parceiros secomprometeram a desenvol-ver a próxima geração de mo-tores de 4 cilindros a gasolina,em conformidade com a normaEuro 6. Os motores produzidosatualmente equipam modelosda MINI bem como das marcasPeugeot e Citroën.

Empresas&ProdutosCoasul adquire colheitadeira

Em uma ação inédita na região Sudoeste do Paraná,um grupo familiar de cinco cooperados da Coasul Coo-perativa Agroindustrial de São João-PR adquiriu pormeio de financiamento no Programa Mais Alimento doGoverno Federal uma colheitadeira New Holand e umaplataforma de milho com nove linhas. O grupo, da co-munidade de Santo Antonio, é formado por pequenosagricultores que acessam a linha Pronaf (Programa Na-cional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Anovidade deixa uma brecha para que mais produtoresda região sejam beneficiados pelo programa. O Bancodo Brasil financia animais e máquinas agrícolas novaspor meio do programa. O diferencial, é que com a for-mação do grupo, o capital para financiamento é maior,conforme explica o gerente de serviços da agência deSão João, Cláudio André Franciscon. “Cada um delestem um crédito de até R$ 130 mil. No total o valorentão se torna maior e assim possível de se adquirirbens com valor mais elevado. E eles continuam tendo oprazo de 10 anos para pagamento com uma taxa de 2%de juros ao ano”, esclarece.

ZURICH contrata executivoContinuando sua estratégia de expansão na área de Vida e Pre-vidência, a Zurich, multinacional de origem suíça e um dosmaiores grupos seguradores do mundo, contratou no Brasilmais um profissional para atuar na área. O experiente executi-vo Luiz Barsotti ([email protected]) irá assumir a re-cém criada posição de Diretor Comercial de Distribuição, sen-do responsável pela administração da rede de filiais a seremcriadas pela área de Vida e Previdência e também por todorelacionamento com o canal corretor em conjunto com todasas outras linhas de negócio de Vida e Previdência.Barsotti égraduado em Administração de Empresas pela Faculdade Ar-mando Álvares Penteado (FAAP). Com 29 anos de experiêncianas áreas Comercial, Administrativa e Desenvolvimento de Pro-dutos em Instituições Financeiras e Seguradoras de Vida e Pre-vidência Privada, tanto nacionais como multinacionais, o pro-fissional teve forte atuação na formação, estruturação e lide-rança de equipes comerciais, com foco em gestão de metas eresultados de vendas e relacionamento com clientes. Após terocupado posições executivas em seguradoras como Sul Améri-ca e Nationwide, sua mais recente experiência foi como DiretorExecutivo Comercial da Metlife.

TIM anuncia patrocínio ao SPFC A operadora acaba de assinar contrato de patrocínio com oSão Paulo Futebol Clube e estampará sua marca na camisa dotime tricampeão mundial e hexacampeão brasileiro. O anúncioda nova parceria será feito na apresentação do principal refor-ço para a temporada tricolor: o jogador pentacampeão Rivaldo.Alogomarca da TIM estará exposta dentro da numeração das ca-misas de jogo, formato de patrocínio inédito e inovador no fute-bol brasileiro, além de estar presente nos uniformes de treino,no backdrop do clube e em placas de publicidade no Centro deTreinamento. O novo contrato, válido até 2013, também prevêum setor especial na arquibancada do Estádio do Morumbi paraclientes da TIM – que terão benefícios exclusivos, como descon-to de 50% na compra de ingressos – e um camarote para convi-dados da operadora.

FGV e Walmart desenvolvem cursosO Walmart Brasil e o Programa de Educação a Distância da Fun-dação Getulio Vargas (FGV Online) desenvolveram, juntos, trêsdiferentes cursos gratuitos para o projeto “Walmart e FGV: Opapel de cada um na sustentabilidade”. Os cursos farão parte deum conjunto de programas oferecidos pelo FGV Online por meiodo Open Course Ware Consortium (OCWC), consórcio de insti-tuições de ensino de diversos países que oferecem cursos emateriais didáticos, de forma gratuita, para qualquer usuário dainternet. O diretor do FGV Online, Stavros Xanthopoylos, afirmaque a parceria marca uma nova etapa na oferta de cursos gra-tuitos. “É uma etapa pioneira, pois a parceria do Walmart e daFGV irá desenvolver conteúdo a ser oferecido no OCWC, quetrará teor conceitual e um caso de negócios. Para nós é umpasso importante, pois pretendemos buscar patrocínios que per-mitam aumentar a oferta de cursos no Consórcio e também queampliem a oferta de serviços gratuitos, cumprindo cada vezmais o nosso papel na melhoria de qualidade de vida no Brasil”.

Grupo Hübner é indicadopara o prêmio AsterO Grupo Hübner, que atua há 30 anos no setor metal-mecânicono Brasil, foi indicado para o prêmio Aster, na categoria Trajetó-ria Empresarial, promovido pela ESIC Business & Marketing Scho-ol. A ESIC é uma instituição de ensino superior de origem espa-nhola, reconhecida mundialmente, e que atua há dez anos noBrasil. O Prêmio Aster foi criado na Espanha há 29 anos e noBrasil está na 6ª edição, a cerimônia de premiação acontece emmarço. Com este prêmio, a ESIC visa reconhecer a trajetória depessoas e entidades que se destacaram, em seis diferentes áreasde atuação, trazendo contribuições significativas para a socie-dade e para o mercado. São elas: Comunicação, Trajetória Pro-fissional, Trajetória Empresarial, Responsabilidade Social, Em-preendedorismo e Investigação Científica.A escolha dos premia-dos é realizada por meio de comissões julgadoras compostaspor empresários paranaenses, jornalistas, professores e direto-res da ESIC. Na categoria Trajetória Empresarial, em edições an-teriores, empresas como a Docol Metais Sanitários, O Boticário,Supermercados Condor, etc. já foram homenageadas.

Heineken escolhida pela ONUpara participar do LEADDurante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, rea-lizado na semana passada, Jean-François van Boxmeer, Presi-dente do Conselho Executivo e CEO da Heineken NV, Ban Ki-moon, Secretário-Geral da ONU, e outros CEOs de importantesempresas internacionais se reuniram para o lançamento do Pac-to Global LEAD, da Organização das Nações Unidas (United Nati-on Global Compact LEAD). Esta nova plataforma criada peloPacto Global da ONU foi estabelecida para definir um novo mar-co para a sustentabilidade corporativa.A Heineken é uma das 54empresas convidadas pela ONU para estabelecer um compro-misso para implementar o “Modelo de Liderança em Sustentabi-lidade Corporativa”, que é um roteiro de ações para alcançaruma melhor sustentabilidade.

O Deutsche Bank acaba deadquirir a solução BaNCS daTata Consultancy Services(TCS) para implementá-la comoseu novo sistema de core ban-cário na unidade de GlobalTransaction Banking (GTB), queenvolve desde gestão de caixae financiamento de operaçõescomercias até mercado de ca-pitais, aplicações e serviços fi-duciários.

O acordo é parte de uma ini-ciativa mundial do banco ale-mão para migrar sua platafor-ma de transações bancárias emmais de 30 países.

A solução TCS BaNCS forne-

ce diversas funcionalidadespara o segmento de transaçõesbancárias, incluindo serviçosde conta corrente, juros e en-cargos, limites e facilidades,gestão de liquidez, transferên-cia de fundos e pagamentos,demonstrações financeiras,gestão de risco e relatórios.Como etapa inicial, o DeutscheBank acaba de migrar sua uni-dade de Global TransactionBanking em Abu Dhabi para anova plataforma.

“O que há de mais avançadoem termos de tecnologia da in-formação é vital para um ban-co e seus clientes. Esta é a razão

do nosso investimento em umaplataforma robusta para nosconduzir a um alto nível de in-dustrialização, padronização deprocessos e suporte ao cresci-mento de nossos negócios”,explica Wolfgang Gaertner, CIOdo Deutsche Bank para a áreade Core Banking.

ComprometimentoEle complementa: “Este é um

passo importante para a conso-lidação de nossa plataforma detransações bancárias em todoo mundo. É a evidência do com-prometimento da companhiaem fornecer os melhores servi-

ços a nossos clientes.Esperamos que a nova pla-

taforma agregue diversas me-lhorias, as quais trarão benefí-cios a nossos clientes”.

“Essa importante parceriacom o Deutsche Bank represen-ta um grande momento para aTCS. O Deutsche Bank demons-trou acertadamente que a tec-nologia é a escolha inexorávelpara que grandes instituiçõesfinanceiras se tornem maiságeis, eficientes e que possamoferecerem experiências únicasa seus clientes”, afirma N.G. Su-bramaniam, presidente da TCSFinancial Solutions.

Deutsche Bank adquire solução BaNCS

Já é tradição: em todo iníciode ano, as pessoas devem pre-parar o bolso. IPVA, IPTU e se-guro obrigatório, gastos commaterial e matrícula escolares.São muitas as despesas extraspara os consumidores, quemuitas vezes, ainda nem termi-naram de pagar os presentescomprados no Natal. Para con-seguir honrar todos os compro-missos, o consumidor podecontar com serviços e facilida-des oferecidos pela Sorocred.

Neste caso, a pessoa podeusufruir dos benefícios do Cré-dito Fácil, por meio do qual oconsumidor pode pagar todasas suas contas de uma vez. Acontratação do serviço é rápi-da e pode ser feita pelo telefo-ne, inclusive por pessoas quenão possuem cartão do grupo.

“Aqueles que já são clientesSorocred, no entanto, têm cré-dito pré-aprovado. De qual-quer forma, garantimos agili-dade na liberação do dinheiro,além da possibilidade de par-celamento em até 24 vezes”,

explica Wilson.Outro serviço que pode ser

bastante útil ao consumidor é oIPVA Pago. A primeira parcela(ou cota única) do Imposto so-bre a Propriedade de VeículosAutomotores (IPVA) começouna última semana, conforme ofinal da placa do veículo. Dos18,3 milhões de carros que cir-culam atualmente no estado deSão Paulo, 13,8 milhões são tri-butáveis e devem recolher oimposto.

O representante da Sorocredchama a atenção para o fato deque o motorista que aderir aoserviço poderá dividir o valorem até 10 meses “Vale lembrarque o calendário oficial prevêapenas três parcelas, sendo aúltima delas em março, mês emque, por sua vez, o usuário doIPVA Pago irá efetuar o primei-ro pagamento”, compara o di-retor de marketing. Ele lembraainda que, assim como o Crédi-to Fácil, a facilidade também éextensiva para clientes semcartão da empresa.

Sorocred facilita créditopara quitar despesas

O Jeep Clube de Curitiba pre-miou os grandes campeões doTransparaná 2011 na praia deCaiobá, em Matinhos, na noitedo último dia 29.

Uma grande festa coroou oencerramento da 17ª ediçãodo Raid, considerado peloscompetidores o melhor dosúltimos anos e um dos melho-res da história. Além do cam-peão geral, foram premiados oscinco primeiros colocados emcada categoria.

O título de campeão geral fi-cou com a dupla do piloto LuizAfonso Poli, de Curitiba/PR, edo navegador Luis Felipe Eckel,de São Bento do Sul/SC. Os doistambém conquistaram o 1º lu-gar da categoria Master. Dequebra, a dupla levou para

Jeep Clube premia vencedores do 17º Transparaná

casa a scooter da Northstar,sorteada entre os primeiros co-locados das quatro categorias.Na Graduados, o título ficoucom a dupla dos irmãos curiti-banos Carlos e Ronaldo Rodri-gues dos Santos.

O pai Marcos Osiris e o filhoMarcos Vinicius Nunes, de Cu-ritiba/PR, conquistaram o títu-lo da categoria Jeep. Na Junior,o primeiro lugar foi do pilotoSandy Ricardo Roncaglio, deCascavel/PR, e do navegador

Jhonatan R. Ardigo, de Apuca-rana/PR.

Os participantes do Trans-paraná 2011 levaram mais deR$ 25 mil em prêmios. Alémda scooter, foram quatro pa-res de amortecedores offshox,da Offlimits; hospedagem deum fim de semana para duaspessoas no Resort Costão doSantinho, em Florianópolis, eno Mabu Thermas & Resort, emFoz do Iguaçu; quatro guin-chos da Ekron, dois do modeloE9500 e dois do E12000; umainscrição para o Rally Berohokã2011 e meia inscrição para oTranscatarina 2011, além umjogo de pneus maxxis, da Ma-nute Off-Road, sorteado entreos participantes da Turismo(categoria de passeio).

Os visitantes da Feira do Em-preendedor 2011 – Paraná, umarealização do Sebrae/PR, de 17a 20 de março, em Curitiba,poderão interagir com informa-ções do evento, por meio de te-lefones celulares.

Um aplicativo específico,inédito no circuito nacional daFeira do Empreendedor, estásendo desenvolvido por umaempresa norte-americana, apedido do Sebrae/PR.

O software, compatível comas plataformas IPhone, IPad,Android e BlackBerry, come-çou a ser desenvolvido emagosto do ano passado e estáem fase final de testes, explicaRenata Todescato, gerente deMarketing e Comunicação doSebrae/PR.

O aplicativo, customizadopara o evento, estará disponí-vel para download gratuito, apartir de 25 de fevereiro, nohotsite www.sebraepr.com.br/feira.

O visitante poderá, com ocelular, compartilhar e-mails,

contendo conteúdos da Feirado Empreendedor; gerar com-promissos com base na progra-mação; localizar-se no mapa doevento; acessar a relação depalestrantes e suas agendas; fa-zer anotações; consultar e re-produzir slides de apresenta-ções; e promover discussõescom as redes sociais.

O sistema, segundo RenataTodescato, foi desenvolvido deforma a possibilitar o máximode interação do visitante com oevento, e permitirá ainda a bus-ca e localização das oportuni-dades expostas na Feira.

Para o gerente de Tecnologiae Inovação do Sebrae/PR,Eduardo Amaral, o uso de sof-tware em eventos de grandeporte tem aumentado no Brasil.

“Os aplicativos nada maissão que programas de compu-tador que têm por objetivo odesempenho de tarefas práti-cas, em geral ligadas ao pro-cessamento de dados. A ideiaé interpretar dados para osusuários.”

Software é inovação naFeira do Empreendedor

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Economia Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 | B4

INDÚSTRIA

Setor de veículos produze vende mais em janeiroFabricantes preparam sugestões para aumentar competitividade

Marli Moreira

A produção nacional deveículos, vendas parao mercado interno e

exportações atingiram em ja-neiro o melhor desempenho dosetor na comparação com igualmês dos anos anteriores, masos resultados ficaram abaixodos registrados em dezembroúltimo. Foram produzidos26l,8 mil unidades, com recuode 9,1% sobre o mês anterior ealta de 6,4% em relação a janei-ro de 2010, quando o total deveículos fabricados alcançou amarca de 245,9 mil. Em 2009,esse volume tinha sido de 184,7mil.

Já os licenciamentos que re-presentam o escoamento dacomercialização interna caí-ram 35,8% na variação men-sal, com 244,9 mil unidades.No entanto, o volume foi 14,8%superior ao de janeiro de 2010(213,3 mil). Em 2009 foram197,5 mil. Já as exportaçõescresceram 5,8% em unidadessobre dezembro e 10,7% emcomparação ao mesmo mêsdo ano passado. Em valor hou-ve queda entre dezembro e ja-neiro de 17,2% e um aumentode 18,2% ante janeiro de 2010com, um total de US$ 886,3milhões.

Ao anunciar os dados, opresidente da Associação Na-cional dos Fabricantes de Veí-culos Automotores (Anfavea),Cledorvino Belini, informouque os últimos 10 anos regis-

traram queda entre dezembroe janeiro. Ele atribuiu isso à sa-zonalidade do período, quan-do há redução das atividadesno mercado por conta de féri-as e das festas de final de ano.

Belini disse que apesar de omercado interno ter-se man-tido aquecido em comparaçãoa janeiro do ano passado e dehaver uma reação mais favo-rável da demanda externa,cada vez mais os fabricantesbrasileiros perdem espaçopara os importados. Diantedisso, o setor prepara, desdenovembro último, um estudopara propor ao governo fede-ral medidas para ganhar com-petitividade. O conjunto desugestões deverá ser encami-nhado às autoridades, prova-velmente, entre abril e maiodeste ano.

Entre as ideias que estãosendo debatidas pelas monta-doras no “pacote emergenci-al” estão o desejo de obtermaior flexibilização trabalhis-ta; melhoria de infraestrutura;redução do custo de capital eda carga tributária. Belini des-cartou que haja interesse emmexer na alíquota de impor-tação, que já está no limite per-mitido pela Organização Mun-dial do Comércio (OMC). “Nãoqueremos proteger mais (mer-cado interno) e sim ter maiorpoder de competitividade.”

Dados da Anfavea indicamque em 2010 houve um défi-cit no comércio exterior auto-motivo de US$ 6 bilhões. Amaioria dos veículos que in-gressou no país (52,8%) veioda Argentina e do México(10,6%), mas como há contra-

partidas juntos estes dois paí-ses resultaram em um saldopositivo de US 1,8 bilhão.

A terceira maior concorren-te estrangeira é a Coreia com21,7%, seguida da União Euro-peia com 6,4%; China com 3,2%e Japão com 2,6%. A presençados veículos produzidos forado país no mercado interno,praticamente quadruplicouentre 2005 e 2010, passandode 5,1% para 20% e alcançou,no mês passado, 23,5%. Já asexportações tiveram compor-tamento inverso. Elas eram31% de tudo o que se produzia,em 2005 e baixaram para 15%,no ano passado.

As expectativas, no entan-to, permanecem animadoras ehá sinais positivos envolvendoas atividades do setor. Segun-do Belini, as vendas domésti-cas deverão acompanhar ocrescimento do Produto Inter-no Bruto (PIB), soma das rique-zas geradas no país, alcançan-do os 5%. A produção deve teruma expansão de 1,1% e as ex-portações alta de l,6% no valorde US$ 13,1 bilhão, e queda emnúmero de unidades (-3,4%).

Na virada do ano, a indús-tria ampliou em 0,9% a contra-tação de trabalhadores com aabertura de 1.167 vagas, ele-vado de 136.124 para 137.291a base do quadro de emprega-dos. Em dezembro, a inadim-plência do setor alcançou re-corde com apenas 2,6% ante4,4%, em 2009 e 4,3%, em2008.

[email protected]

Isabel F. Furini

DE NEGÓCIOS

RESENHA:Refluxos, de Edson Valente

O autor publica seu primeirolivro de contos, Refluxos (Ateliêeditorial, 2010, 80 páginas), po-rém não se trata de um inician-te, pois Valente já tem seu esti-lo bem definido. É um estilomoderno, com colocações su-tis e comentários irônicos.

O leitor de contos clássicossentirá falta de alguns elemen-tos descritivos como detalhes docenário, retratos de persona-gens e nomes que identifiquemesses personagens. Talvez Va-lente escolheu essa forma nar-rativa porque vivemos numa épo-ca de massificação, onde osnomes não diferenciam as pes-

soas. Os seres humanos se unem ou se separam por gos-tos e desgostos, por situações (algumas fortuitas), por pa-râmetros, ideologias, costumes, hábitos, enfim, o homemcontemporâneo é talvez o mais solitário, o mais incompre-endido, e, ao mesmo tempo, aparentemente o mais seme-lhante aos semelhantes – o efeito colateral da tão deseja-da igualdade. E esse olhar da condição humana pode serpercebido no livro.

A ironia, a monotonia, o cansaço, o “abacaxi” que apare-ce em qualquer situação, são focados pelo escritor. EdsonValente não está preocupado em descrever o espaço, masem mostrar aspectos da vida das pessoas. Ele tampoucocria tipos, mas assinala características da forma de viver ede ser do homem contemporâneo e o transforma como opersonagem do excelente conto Plano de previdência, umdaqueles contos que se lê várias vezes, e em cada leitura épossível encontrar novos detalhes interessantes. Na históriao homem se transforma em um ventríloquo mudo. Magníficooximoro! Vejamos um fragmento de Plano de previdência:“E, em um certo dia, o ventríloquo ficou mudo. De tanto fingirdistanciamento, perdeu o movimento. Confundiu- se, paroude dirigir e de interpretar. Não se esforçou nem mesmo an-tes de se firmar na série, ser aclamado pelo público e, as-sim, tornar-se imprescindível para os produtores.”

Valente desenvolveu no jornalismo a capacidade de ob-servação, de ver detalhes, situações. Sua linguagem é al-tamente literária e seu campo de expressão é a metáfora.O uso da metáfora como forma de olhar os acontecimen-tos, o mundo, torna algumas partes do livro altamente líri-cas, mas sem cair em pieguices, pois os assuntos quotidi-anos vistos com um olhar singular não permite esse tipo dequedas.

Em Refluxos encontramos críticas certeiras e irônicas,como, por exemplo, “Adotou um papel para o qual se ade-quava perfeitamente – e, tarde demais, descobriu que era,em essência, aquele papel.”

A metáfora já está no nome Refluxos – (vejamos frag-mentos do conto Inanição): “Ele fica pesado, uma má di-gestão crônica, e começam a sair umas substâncias vis-cosas de sua boca (...). Até que um dia tudo escapa deuma vez, em uma só golfada. Um soco duro e impiedoso, edepois do atordoamento inicial tentamos recuperar o equilí-brio e conter aquele vazamento, ver se ainda dá para segu-rar alguma coisa, um naco que seja, um naco de coisaalguma, uma beirada de qualquer lembrança, uma luz dife-rente, um brilho de fim de tarde, algum resto de calor. (...) Eaí, então, o vazio final...”

Se o autor escolhe a metáfora para falar do mundo, po-demos dizer que ao perceber frases como essas: “E aí,então, vazio final...” lembramos-nos de A Náusea do exis-tencialista francês Jean-Paul Sartre. Evidentemente os doislivros não se relacionam no estilo, nem no tempo, mas temsim um ponto de vista semelhante. Sartre, no romance ANáusea, constrói seu romance filosófico a partir dos senti-mentos e da observação de ações banais de Antoine Ro-quentin. Refluxos convida o leitor a entender os refluxos,náusea, vômito, cansaço da vida que parece sem sentido.O livro se refere a um refluxo, vômito de todas as coisasque poderiam ter sido boas e não foram.

No conto O cachorro entrou na igreja: “Lá de dentro, muitaluz, uma barricada de pennies, de cálices dourados, decasais repetindo “sim” incessantemente e outros tomban-do, juntos, depois de sorverem taças de licor de cicuta”.

No conto Mausoléu, “Enquanto eu mesmo não me tornaruma carcaça nauseante, algo estará resguardado. Minhamemória mantém com fervor o local onde enterrei o tesou-ro, marquei um “x” ao pé de uma árvore frondosa que viverábem mais que nós dois juntos”.

Refluxos é uma boa opção para ler, curtir e pensar.

CRÔNICA: PalavrasQuando a emissora abriu, já havia uma fila de milhares

de palavras. As arrogantes empurravam, e as tímidas, aco-vardadas, cediam os seus lugares. Algumas palavras eramboas, mas também havia palavras ruins. Algumas eram di-famatórias, e outras, grosseiras. A fila foi andando. A últimapalavra, cabisbaixa, apoiou-se na porta.

– Pode entrar – falou o porteiro.– Para que? Ninguém se lembra de mim.– Neste lugar inspirarás poetas, participarás de diálo-

gos e discursos. Ressurgiras!A palavra fraternidade entrou e propagou-se pelo mundo.

Isabel Furini é escritora, educadora e palestrante, autora de:“O livro do Escritor” e “Oratória Forense” , da editora InstitutoMemória, Curitiba. Ministra a Oficina: Como Escrever Livros,no Solar do Rosário.

Na virada do ano, a indústria ampliou em 0,9% a contratação detrabalhadores com 1.167 novas vagas

Kelly Oliveira

Os depósitos em cadernetade poupança de R$ 97,765 bi-lhões, em janeiro, superaramas retiradas de R$ 97,490 bi-lhões. Com isso, a captação lí-quida (depósitos menos sa-

Flávia Albuquerque

A pressão internacionalsobre o preço dos alimen-tos é resultado de váriosfatores sobre os quais oBrasil não tem culpa,segundo o ministro daAgricultura, Pecuária eAbastecimento, WagnerRossi. Nesta segunda-feira(07/02), ele participou dereunião do ConselhoSuperior de Agronegócio(Cosag) da Federação dasIndústrias do Estado deSão Paulo (Fiesp). Deacordo com Rossi, o paísnão levou a especulaçãofinanceira para o mercadode commodities agrícolasnem aumentou os preçosdos alimentos.“O produtor brasileiro foipenalizado durante anos”,afirmou Rossi. “Só quesomos eficientes e produzi-mos com custo baixo,colocando o produto nomercado a um preço justo.E isso cria problemas paraaquelas agriculturas quesão altamente subsidiadasnos países ricos. O feijão eo arroz, que são a base daalimentação do brasileiro,estão abaixo do preçomínimo. Estamos tendoque apoiar o produtorpara que ele receba opreço mínimo, que nãocobre todos os custos.”O ministro disse que aoferta de alimentos estábaixa em relação à deman-da porque houve melhoriade renda e de qualidade devida nos países asiáticos elatino-americanos.

Brasil não éresponsávelpor pressãointernacionalsobre preçosde alimentos

Com apenas um mês denova gestão, a Sanepar (Com-panhia de Saneamento do Pa-raná) registrou valorização de10% em suas ações e viu me-lhorar sua avaliação de riscopela agência Moody’s.

A ação preferencial da Sa-nepar, que fechou o ano pas-sado cotada em R$ 2,92 naBolsa de Valores de São Paulo(Bovespa), chegou a R$ 3,21na sexta-feira (04/02). A va-lorização é de 10%. No mesmoperíodo, o Ibovespa, que ex-pressa a média da evolução depreço das principais ações ne-gociadas na bolsa, caiu 5,8%.

Em relação à classificaçãode risco, a melhor avaliaçãoreflete a confiança na novagestão e a expectativa de mo-dernização da empresa. “Asmudanças na equipe de gestãoda Sanepar, realizadas após umnovo governo ter tomado pos-se no Estado do Paraná, con-tribuíram para a redução dasapreensões da Moody’s”, diz orelatório da agência de classi-ficação de risco, que alterou de“negativa” para “estável” aavaliação da companhia.“Também esperamos ver me-lhoria na qualidade da gover-nança corporativa e supervi-são dos conselheiros”, com-pleta o informe.

Para Fernando Ghignone,diretor-presidente da Sane-par, a confiança na empresa re-

SANEAMENTO

Ações da Sanepar se valorizame classificação de risco melhora

força o compromisso da novadiretoria com a reestrutura-ção administrativa, a qualifi-cação do quadro de pessoal enovos investimentos. “Quere-mos voltar a ser referência naAmérica Latina em gestão, ex-celência técnica e serviços”,diz Ghignone.

A Sanepar atende 344 dos399 municípios do Paraná,além de Porto União, em San-ta Catarina, e 281 distritos oulocalidades de menor porte. Aempresa leva água tratada a 9milhões de pessoas e sistemade esgotamento sanitário a 5,4milhões.

FUTUROPara crescer, a Sanepar atu-

ará em três frentes: qualifica-ção permanente de seus em-pregados, trabalho integradocom secretarias e órgãos doEstado e busca de novos mer-cados. Os 6.800 funcionáriosdevem ser os primeiros a per-ceber o estilo da nova direto-ria, que assumiu em janeiro.“Vamos retomar e ampliar osprogramas de formação, trei-namento, capacitação e quali-ficação de nossos colaborado-res e preparar a empresa parao futuro”, afirma Ghignone.

O trabalho integrado comsecretarias e órgãos estaduaisjá começou. “Estamos conver-sando com secretarias, comoas da Saúde, da Educação, da

Agricultura, e com órgãos comoo IAP e o Instituto das Águas,para desenvolver projetos con-juntos e, assim, reduzir custos eampliar resultados”, explica odiretor-presidente.

Um dos novos mercados emque a empresa pretende parti-cipar é o da coleta e destinaçãode lixo dos municípios. A pri-meira concessão foi conquista-da em 2002, em Cianorte, no-roeste do Estado, onde a Sane-par implantou uma solução re-gionalizada para a destinaçãode resíduos sólidos, que aten-de também aos municípios deTerra Boa e São Tomé. “Temostodas as condições de crescertambém nesse mercado, numaatividade complementar aosserviços que já prestamos”,avalia Ghignone.

Fernando Ghignone, diretor-presidente da Sanepar

Captação líquida da poupança cai para R$ 275 miques) ficou positiva em R$275,071 milhões, resultadomenor do que o observado emdezembro (R$ 6,359 bilhões) eem janeiro de 2010 (R$ 2,619bilhões). Os dados foram divul-gados nesta segunda-feira (07/02) pelo Banco Central (BC).

Em dezembro, é comum oaumento dos depósitos em pou-pança devido ao recebimentode metade do décimo terceirosalário. Já em janeiro, os traba-lhadores costumam ter maisdívidas com impostos e educa-ção, por exemplo.