19
EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO, 08 A 10 DE ABRIL DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8352 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR & DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO. Indústria Comércio CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] C M Y K Curso inédito de Estratégias Digitais em Curitiba Tecnologia Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Murá CAVALO ANFÍBIO É A NOVA REVELAÇÃO DE EVARISTO DE MIRANDA O cientista Evaristo Eduardo de Miranda vai falar em Curitiba, em 11 de maio, sobre “O homem Pe- rante o Universo”. Ele é respeitado e orientador de mestrandos na Unicamp e USP. Em suas pales- tras, sempre firma posições sobre temas controvertidos, como aque- cimento global. Quando estiver aqui, a revista National Geogra- phic estará divulgando mais uma de suas descobertas: a existência de cavalos anfíbios no Pantanal. Dinah Ribas Pinheiro vai reve- lar as muitas dimensões da artesã Efigênia, 80 anos, conhecida no país todo como “rainha do papel de bala”. E no âmbito da Prefeitura, o ICS sinaliza problemas: tem um servi- ço de fisioterapia modelar. Mas que só funciona com 5 pessoas. PÁGINA A3 Indicadores CÂMBIO Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,5200 1,6600 Dólar comercial 1,5820 1,5840 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,2681 2,2704 Ouro (Grama/R$): 187,32 MAIORES ALTAS COTAÇÃO AFLUENTE T 5,78 FAB C RENAUX 0,80 FAB C RENAUX 0,62 BRASKEM 13,50 GPC PART 0,73 SPRINGER 4,72 SONDOTECNICA 33,58 B2W VAREJO 1,01 PRONOR 1,71 ELETROBRAS 37,14 MAIORES ALTAS COTAÇÃO CYRELA REALT 16,39 ECODIESEL 0,87 LLX LOG 5,21 HYPERMARCAS 21,44 GAFISA 11,36 COSAN 24,55 COPEL 45,34 BRF FOODS 30,05 GOL 21,37 TIM PART S/A 7,12 NÃO PRECISAMOS DE INIMIGOS A grande usina de Itaipu nos custou em dólares dos anos 70 quase US$ 15 bilhões! Nos quais a contribuição paraguaia foi simplesmente igual a zero. Como igual a zero foi a contribuição paraguaia no projeto&construção. Quando foi ao ar em 1973, o Tratado de Itaipu recebeu críticas lá e cá, ambas à esquerda do espectro político e ambas a clamar que o Tratado não atendia os respectivos interesses nacio- nais, o que levou sagaz observador a comentar: - Esta é a melhor prova da sua perfeição. Pois é logicamente óbvio que o Tratado não pode prejudicar simultaneamente os contratantes. Ao contrário do que as esquerdas sustentavam, o Tratado de Itaipu não é jogo de soma zero, isto é, o que um ganha o outro perde, não; o Tratado é jogo de soma diferente de zero: os dois ganham! Passado largo tempo, eis que o Paraguai elege presidente o sr. Lugo. E o sr. Lugo pressiona o presidente Lula no sentido de uma revisão dos preços estipulados no Tratado. O presidenteLula, que jurou defender os inte- resses do Brasil, cedeu às exigências do presidente Lugo. Para completar, o dr. Rosinha, relator do projeto na Câmara de Deputados, não hesitou: triplicou os preços que pagaremos aos para- guaios para usar a energia de Itaipu que eles não tem condição de absorver. E assim o Brasil mais uma vez obriga o mundo, mundo, vas- to mundo a curvar-se diante da sua nunca assaz louvada criatividade: deputado eleito por votos brasileiros a defender interesses paraguaios na Câmara de Deputados em Brasília. Para que inimigos? NEGÓCIOS | B4 Exposição A senadora paranaense Gleisi Hoffmann (PT) prova a cada discurso no senado que assumiu a linha de frente de defesa do governo Dilma Rousseff. Na semana passada, Gleisi protagonizou confronto com Alvaro Dias. Fábio Campana A bela é fera Pedro Washing ashing ashing ashing ashington on on on on Maus modos O PMDB do Paraná debate-se numa luta fratricida. Peleia que na visão do veterano integrante Caíto Quintana pode enfraquecer ainda mais o partido, dividido entre os que acenam para o retorno de Gustavo Fruet e os que não vêem com bons olhos sua ainda indefinida volta. NEGÓCIOS | B4 União destina R$ 6,5 milhões para ampliar Ferroeste Projeto pretende ligar Maracaju com o Porto de Paranaguá O preço total máximo estabelecido para a execução do estudo do projeto é de R$ 6.524.274,33. O projeto con- templa a adequação e implantação da ligação ferrovi- ária de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Para- naguá, com extensão de 1.116 km. Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística do Para- ná, José Richa Filho, a rapidez com que o edital foi publicado é animadora. "O cronograma que firmamos com o Governo Federal tem sido cumprido à risca", disse. “Hoje existe von- tade política para avançar com esse projeto”. GERAL | A5 Ministra descarta que peixe contaminado chegue ao Brasil Alimentação NACIONAL | A2 28ª Feira Lar e Decoração abre com ingresso mais em conta VINO VITA EST. Histórico sobre a rolha e o vinho PÁGINA B1 O Ministério da Saúde anunciou que a campanha de vacinação antirrábica canina será realizada em setembro no Paraná. Campanha de vacinação antirrábica Campanha de vacinação antirrábica Campanha de vacinação antirrábica Campanha de vacinação antirrábica Campanha de vacinação antirrábica canina começa em setembro canina começa em setembro canina começa em setembro canina começa em setembro canina começa em setembro PÁGINA A4 Saúde & Bem Estar UniCuritiba promove Ação Páscoa Solidária NEGÓCIOS | B4 Com o objetivo de arrecadar ovos de chocolate, que serão distribuídos à 550 crianças carentes de creches da capital paranaense, o UniCuriti- ba realiza o Projeto Ação Solidária de Páscoa. Ferroeste Projeto contempla a adequação e implantação da ligação ferroviária do Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, com extensão de 1.116 km Produção de veículos cresce 7,9% no primeiro trimestre, diz Anfavea A produção de veículos no país aumentou 7,9% de janeiro a março deste ano, totalizando 902,1 mil unidades. ECONOMIA | B1 As famílias mantiveram em março o mesmo otimismo de fevereiro em relação à situação socioeconômica do país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplica- da (Ipea). O Índice de Ex- pectativas das Famílias (IEF) manteve-se nos mes- mos 65,3 pontos de feverei- ro, ficando 2,8% abaixo do patamar de janeiro, quan- do foi registrado o maior ín- dice da série (67,2). ECONOMIA | B1 Famíliasmantêm otimismo com a situação socioeconômica do país, diz Ipea

08-04-11 Indústria&Comércio

Embed Size (px)

DESCRIPTION

jornal, economia, curitiba, parana, jornal, bovespa, crise, brail

Citation preview

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO, 08 A 10 DE ABRIL DE 2011

Ano XXXIV | Edição nº 8352 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

&DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Indústria Comércio

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected]

CMYK

Curso inédito de EstratégiasDigitais em Curitiba

Tecnologia

AroldoAroldoAroldoAroldoAroldoMurá

CAVALO ANFÍBIO É ANOVA REVELAÇÃO DEEVARISTO DE MIRANDA

O cientista Evaristo Eduardo deMiranda vai falar em Curitiba, em11 de maio, sobre “O homem Pe-rante o Universo”. Ele é respeitadoe orientador de mestrandos naUnicamp e USP. Em suas pales-tras, sempre firma posições sobretemas controvertidos, como aque-cimento global. Quando estiveraqui, a revista National Geogra-phic estará divulgando mais umade suas descobertas: a existência decavalos anfíbios no Pantanal.

Dinah Ribas Pinheiro vai reve-lar as muitas dimensões da artesãEfigênia, 80 anos, conhecida nopaís todo como “rainha do papelde bala”.

E no âmbito da Prefeitura, o ICSsinaliza problemas: tem um servi-ço de fisioterapia modelar. Mas quesó funciona com 5 pessoas.

PÁGINA A3

IndicadoresCÂMBIO

Moeda Compra Venda

Dólar turismo1,5200 1,6600

Dólar comercial1,5820 1,5840

Dólar paralelo1,5900 1,7300

Euro 2,2681 2,2704

Ouro (Grama/R$):187,32

MAIORES ALTAS COTAÇÃOAFLUENTE T 5,78FAB C RENAUX 0,80FAB C RENAUX 0,62BRASKEM 13,50GPC PART 0,73

SPRINGER 4,72SONDOTECNICA 33,58B2W VAREJO 1,01PRONOR 1,71ELETROBRAS 37,14

MAIORES ALTAS COTAÇÃOCYRELA REALT 16,39ECODIESEL 0,87LLX LOG 5,21HYPERMARCAS 21,44GAFISA 11,36

COSAN 24,55COPEL 45,34BRF FOODS 30,05GOL 21,37TIM PART S/A 7,12

NÃO PRECISAMOS DE INIMIGOSA grande usina de Itaipu nos custou em dólares dos anos 70 quase

US$ 15 bilhões! Nos quais a contribuição paraguaia foi simplesmenteigual a zero. Como igual a zero foi a contribuição paraguaia noprojeto&construção. Quando foi ao ar em 1973, o Tratado de Itaipurecebeu críticas lá e cá, ambas à esquerda do espectro político e ambasa clamar que o Tratado não atendia os respectivos interesses nacio-nais, o que levou sagaz observador a comentar:

- Esta é a melhor prova da sua perfeição. Pois é logicamente óbvioque o Tratado não pode prejudicar simultaneamente os contratantes.

Ao contrário do que as esquerdas sustentavam, o Tratado de Itaipunão é jogo de soma zero, isto é, o que um ganha o outro perde, não; oTratado é jogo de soma diferente de zero: os dois ganham! Passadolargo tempo, eis que o Paraguai elege presidente o sr. Lugo. E o sr.Lugo pressiona o presidente Lula no sentido de uma revisão dos preçosestipulados no Tratado. O presidenteLula, que jurou defender os inte-resses do Brasil, cedeu às exigências do presidente Lugo.

Para completar, o dr. Rosinha, relator do projeto na Câmara deDeputados, não hesitou: triplicou os preços que pagaremos aos para-guaios para usar a energia de Itaipu que eles não tem condição deabsorver. E assim o Brasil mais uma vez obriga o mundo, mundo, vas-to mundo a curvar-se diante da sua nunca assaz louvada criatividade:deputado eleito por votos brasileiros a defender interesses paraguaiosna Câmara de Deputados em Brasília. Para que inimigos?

NEGÓCIOS | B4

Exposição

A senadora paranaense GleisiHoffmann (PT) prova a cadadiscurso no senado que assumiua linha de frente de defesa dogoverno Dilma Rousseff. Nasemana passada, Gleisiprotagonizou confronto comAlvaro Dias.

Fábio CampanaA bela é fera

Pedro WWWWWashingashingashingashingashingttttto no no no no nMaus modos

O PMDB do Paraná debate-senuma luta fratricida. Peleia quena visão do veterano integranteCaíto Quintana podeenfraquecer ainda mais opartido, dividido entre os queacenam para o retorno deGustavo Fruet e os que nãovêem com bons olhos sua aindaindefinida volta.

NEGÓCIOS | B4

União destinaR$ 6,5 milhõespara ampliarFerroesteProjeto pretende ligar Maracaju

com o Porto de Paranaguá

O preço total máximo estabelecido para a execução doestudo do projeto é de R$ 6.524.274,33. O projeto con-templa a adequação e implantação da ligação ferrovi-

ária de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Para-naguá, com extensão de 1.116 km.Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística do Para-ná, José Richa Filho, a rapidez com que o edital foi publicado éanimadora. "O cronograma que firmamos com o GovernoFederal tem sido cumprido à risca", disse. “Hoje existe von-tade política para avançar com esse projeto”.

GERAL | A5

Ministra descarta que peixecontaminado chegue ao Brasil

Alimentação NACIONAL | A2

28ª Feira Lar e Decoração abrecom ingresso mais em conta

VINO VITA EST.

Histórico sobrea rolha e o vinho

PÁGINA B1

O Ministério da Saúde anunciou que a campanha de vacinação

antirrábica canina será realizada em setembro no Paraná.

Campanha de vacinação antirrábicaCampanha de vacinação antirrábicaCampanha de vacinação antirrábicaCampanha de vacinação antirrábicaCampanha de vacinação antirrábica

canina começa em setembrocanina começa em setembrocanina começa em setembrocanina começa em setembrocanina começa em setembro

PÁGINA A4

Saúde&BemEstar UniCuritiba promoveAção Páscoa Solidária

NEGÓCIOS | B4

Com o objetivo de arrecadar ovosde chocolate, que serão distribuídosà 550 crianças carentes de crechesda capital paranaense, o UniCuriti-ba realiza o Projeto Ação Solidáriade Páscoa.

Ferroeste

Projeto contempla a adequação e implantação da ligação ferroviária doMato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, com extensão de 1.116 km

Produção de veículos cresce 7,9%no primeiro trimestre, diz Anfavea

A produção de veículos no país aumentou 7,9% de janeiro a março deste ano, totalizando 902,1 mil unidades.

ECONOMIA | B1

As famílias mantiveram emmarço o mesmo otimismode fevereiro em relação àsituação socioeconômica dopaís, segundo o Instituto dePesquisa Econômica Aplica-da (Ipea). O Índice de Ex-pectativas das Famílias(IEF) manteve-se nos mes-mos 65,3 pontos de feverei-ro, ficando 2,8% abaixo dopatamar de janeiro, quan-do foi registrado o maior ín-dice da série (67,2).

ECONOMIA | B1

Famílias mantêmotimismo coma situaçãosocioeconômicado país, diz Ipea

Nacional Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | A2

“O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade."Voltaire

Previsão do tempo

Mín.: 10°

Máx.: 22°

As condições do tempopermanecem estáveis sobre oEstado do Paraná, devido apresença da massa de ar seco efrio. No interior do Estado o arseco mantém o predomínio desol em grande parte do dia.Por outro lado, em toda a faixaleste paranaense os ventoscontinuam soprando de leste/sudeste e deixam o céu commuitas nuvens, podendoocorrer chuviscos ocasionais.

fonte: www.simepar.br AB Notícias [email protected]

MALHAS E RENTABILIDADEA Feira de Malhas de Imbituva, nos Campos Gerais, segue atédomingo, 10, e faz parte da história da moda, trazendo ten-dências, qualidade e inovação. Mais de 40 malharias partici-pam do Arranjo Produtivo Local e trabalham o ano todopara garantir bons negócios durante o evento. São diversaspeças disponíveis e a expectativa é aumentar em 30% as ven-das, em relação ao ano passado.

EDUCAÇÃO EM FOCOCinco escolas de Londrina, União da Vitória, Curitiba e Cam-pina Grande do Sul, acabam de receber os troféus do PrêmioConstruindo a Nação, edição 2010-2011. A iniciativa é doInstituto Cidadania Brasil, que visa estimular a abordagemdo assunto cidadania diretamente com os estudantes. Elasforam selecionadas entre 83 escolas paranaenses nas cate-gorias educação infantil, ensino fundamental, médio, proje-tos especiais e educação de jovens e adultos.

CONTRATOS DE OSCIPSAté a Prefeitura de Curitiba tem contratos com as oscipsinvestigadas pela Polícia Federal, Adesobras e Ibides. Ambasreceberam desde 2005 19 milhões de reais. A Prefeitura afir-ma que todos os contratos foram licitados. Por sua vez, di-ante do escândalo denunciado a Corregedoria Geral da Uniãoafirmou que vai investigar detalhadamente esses contratos.Outras 27 prefeituras do Estado mantêm também relaçõescom as oscips denunciadas. (AB)

MÚSICA NO OESTEO 9º Festival das Águas segue até domingo, 10, em São Mi-guel do Iguaçu. O evento será realizado próximo ao TerminalTurístico do Balneário de Ipiranga e vai reunir grandes no-mes do tradicionalismo gaúcho. Também dará espaço paraque os novos talentos se destaquem. O evento tem comoobjetivo incentivar a produção de música nativista, envol-vendo músicos e compositores. Entre os temas das músicas,meio ambiente, família e vida no campo.

CORREIO MAIS RÁPIDONo meio de reclamações por atrasos na entrega de corres-pondência, o sr. Areovaldo Figueiredo tomou posse comoDiretor Regional dos Correios do Paraná. O dirigente do im-portante órgão anunciou a necessidade da contratação denovos profissionais a fim de aumentar o efetivo e sanar pro-blemas que vem sendo apontados. Para tanto, concurso seráfeito. Ademais, Areovaldo insiste em melhorar a distribuiçãode correspondência particularmente nas zonas rurais.

FICANDO VELHOUm relatório do Banco Mundial mostra que os brasileirosestão envelhecendo muito rápido em relação aos povos depaíses desenvolvidos. Portanto, como outros países emer-gentes, o Brasil está ficando velho antes de ficar rico. A Françalevou um século para aumentar de sete para 14% a popula-ção acima de 65 anos. No Brasil, esse processo aconteceráem 20 anos, entre 2011 e 2031. Essa condição reduz tam-bém a população em idade economicamente ativa.

MUITOS CARROSDados do Departamento de Trânsito do Paraná mostram quea frota de Pato Branco ultrapassa os 40 mil veículos. A pers-pectiva é um aumento ainda maior, já que desde o começodo ano, 89 novos foram emplacados. A cidade tem cerca de72 mil habitantes, e a estatística demonstra aproximadamen-te um veículo para cada duas pessoas. A reportagem é deRafael Barzotto, do jornal Diário do Sudoeste.

TEATRO E TURISMOO Festival de Curitiba também cria nichos para a exploraçãodo setor de turismo. Até domingo, 10, equipes do InstitutoMunicipal de Turismo vão percorrer peças e shows para ve-rificar o perfil dos turistas que estão na cidade para conferiro evento. No ano passado, os Estados que mais enviaramvisitantes para cá durante o festival foram Rio de Janeiro,São Paulo e Santa Catarina. A pesquisa constata que a maio-ria permanece quatro dias na capital, tendo um gasto médiode 225 reais por dia.

"Enquanto Deus nos dê um resto de alento, não há que desesperar-se dasorte do bem. A injustiça pode irritar-se porque é precária. A verdade nãose impacienta porque é eterna. Quando praticamos uma ação boa, nãosabemos se é para hoje ou para quando. O caso é que seus frutos podemser tardios, mas são certos. Uns plantam a semente da couve para o pratode amanhã. Outros a semente do carvalho para o abrigo do futuro.Aqueles cavam para si mesmos. Estes lavram para seu país, para a felicidadedos seus descendentes e para o benefício do gênero humano."

Ruy Barbosa

Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

EXPEDIENTE

Diário

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993

([email protected])

AdministraçãoIrene Morva Martins

([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

([email protected])

NEW CAST PUBLICIDADE & MARKETINGBRASÍLIA E RIO DE JANEIRO

Atendimento : Flávio Trombieri Moreira – Cel.: (61) 8155 2020Endereço: SRTVS Quadra 701 Bloco K Sala 624 – Edifício Embassy Tower –

Brasília DF - Cep.: 70.340 – 908Fone/Fax: (61) 3223 4081

E-mail: [email protected] / [email protected]

Redação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PRFone: (41) 3333.9800 E-mail:

[email protected]

Publicidade Legal e Assinaturas:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PRFones: (41) 3333.9800 | 3334.4665e-mail: [email protected]

Parque Gráfico e Circulação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PRFones: (41) 3333.9800 | 3322.1012

Direção e Comercial:Rua Presidente Faria, 533

Centro - Curitiba - CEP: 80020-290Fone: (41) 3322.1012

e-mail: [email protected]@induscom.com.br

COTIDIANO

Sindicato fez alerta paraviolência em escolas do RioDiretora fala da fragilidade do município em lidar com a situação

O episódio que cau-

sou a morte deonze alunos na Es-

cola Municipal Tasso da Sil-veira, em Realengo, na zonaoeste do Rio, na manhã des-ta quinta-feira (07/04), foium caso isolado, mas de-monstra a fragilidade do mu-nicípio em lidar com a situa-ção de violência que é coti-diana nas escolas públicas. Adenúncia é da diretora doSindicato dos Profissionaisde Educação do Estado doRio (Sepe), Rosilene Macedo.

No início da manhã, We-llington Menezes de Olivei-ra, ex-estudante da EscolaMunicipal Tasso da Silveira,entrou no colégio e atirounos alunos. De acordo comos números apresentadosaté o final da manhã dequinta pelas autoridades doRio, 12 pessoas morreram

(11 crianças e o atirador) e17 ficaram feridas.

“Professores e alunos tes-temunham situações de vio-lência de forma rotineira e aprefeitura fecha os olhos. Nãoadianta apenas pacotes peda-gógicos, precisamos de maisfuncionários nas escolas, por-teiros, construção de maisescolas para que os alunosnão fiquem como sardinhasem lata”, disse Rosilene Ma-cedo.

Rosilene disse que a ques-tão da violência nas escolasé uma pauta que o sindicatovem tentando debater háanos com a Secretaria deEducação, sem sucesso.“Ontem mesmo um profes-sor foi agredido por um alu-no e ele mesmo precisouchamar a polícia, pois a di-reção fica de mãos atadas e asecretaria não toma provi-

dências”, disse a diretora.

LUTOA presidenta Dilma Rous-

seff decretou luto oficial detrês dias pela morte das cri-anças da Escola MunicipalTasso da Silveira. As bandei-ras em frente ao Palácio doPlanalto foram hasteadas ameio-mastro.

Horas após o assassinatocoletivo, a presidenta falousobre o episódio e se emo-cionou. Dilma manifestourepúdio ao crime cometidocontra crianças e pediu umminuto de silêncio ao públi-co que estava no Palácio doPlanalto para participar dacerimônia marcada para co-memorar a marca de 1 mi-lhão de empreendedores in-dividuais formalizados. Emseguida, Dilma encerrou oevento.

Vereadores se reúnem com secretário de Governo

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

Integrantes da Comissão de Economia, Finanças e Fis-calização da Câmara de Curitiba se reuniram ontem com osecretário municipal de Governo, Luiz Fernando Jamur.Os parlamentares, liderados pelo vereador Paulo Frote(PSDB), presidente da comissão, querem acompanhar ocumprimento das emendas ao orçamento. “Queremosconferir a agenda das liberações. Essa deve ser uma ativi-dade frequente da comissão”, disse.

Frote explica que há seis anos os vereadores de Curitibatêm cota individual para emendas ao Orçamento estabeleci-da em consenso com o Executivo. Neste ano, cada um dos 38

parlamentares pode indicar aplicação de R$ 520 mil em obras,compra de equipamentos e apoio a instituições sociais.

MédicosO líder tucano Emerson Prado manifestou a inquietação de

pacientes e associados dos planos de saúde sobre o andamentoda movimentação da Associação Médica do Paraná e outrasentidades representativas. Durante o debate sobre os motivosda paralisação médica, o líder da oposição, Algaci Tulio (PMDB),também levantou a preocupação crescente de muitos parla-mentares sobre as operadoras de planos de saúde.

Carolina Pimentel

A ministra da Pesca e Aqui-cultura, Ideli Salvatti (fotoao lado), disse nesta quinta-feira (07/04) que a possibi-lidade de que peixe contami-nado por radiação proveni-ente do Japão chegue ao Bra-sil é remota. O Japão anun-ciou que detectou radiaçãoem algumas espécies de pei-xes após o vazamento de ma-terial da Usina Nuclear deFukushima.

A ministra explicou que oBrasil praticamente não im-porta pescado japonês. Mes-mo com o baixo risco de umpeixe contaminado chegar àmesa do brasileiro, Ideli afir-mou que o governo federalmonitora todos peixes quevêm da Ásia. Isso porque oJapão anunciou que estádespejando no mar água ra-dioativa e os cardumes sedeslocam. Além disso, bar-cos de outros países pescamem águas internacionais. Do

Para ministra, peixe contaminadonão chega à mesa do brasileiro

JAPÃO

Continente Asiático, o maiorvolume de pescado é compra-do da China.

“Pode continuar comendopeixe que está tudo monitora-do. Não há risco ou qualquerproblema. É só um cuidado amais”, disse Ideli Salvatti, aoparticipar do programa de rá-dio Bom Dia, Ministro, produ-zido pela Secretaria de Comu-nicação da Presidência da Re-pública (Secom) em parceriacom a EBC Serviços.

Desde o início desta sema-na, fiscais da Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária(Anvisa) e do Ministério daAgricultura começaram a co-lher amostras de alimentosimportados do Japão paradetectar a presença de nívelde radiação acima do tolera-do. Os alimentos serão libera-dos para o consumo somenteapós o resultado da análise. Ea carga que estiver contami-nada será descartada ou de-volvida ao Japão.

No programa, a ministra dis-

se que uma das metas da pastaé incluir o peixe na merendade 20% das escolas do país atéo próximo ano. O alimentoserá processado, ou seja, nãoterá espinhas. Atualmente, obrasileiro consome 10 quilosde pescado por ano, volumeabaixo do recomendado pelaOrganização Mundial da Saú-de (OMS) que é de 12 a 14 qui-los anuais por pessoa.

Antonio Cruz/ABr

Organizaçõespropõem aMaia alteraçõesna propostado CódigoFlorestalPriscilla Mazenotti

Trinta organizações ambi-entais e de trabalhadoresdo campo entregaramnesta quinta-feira (07/04)ao presidente da Câmara,Marco Maia (PT-SP), umalista de propostas dealterações ao projeto doCódigo Florestal, em análisena Casa. Entre as propostasestão a que pede tratamen-to diferenciado para aagricultura familiar e o fimda anistia para desmata-mentos ilegais feitos emáreas de preservaçãopermanente (APPs) até2008. Outra propostacriticada pelo grupo – e queconsta no projeto do CódigoFlorestal – é a que reduz osatuais índices de ReservaLegal e de PreservaçãoPermanente. “A propostatransforma o CódigoFlorestal em código agríco-la. Não mantém o objetivode proteção de florestas”,disse a representante doInstituto Socioambiental,Adriana Ramos.Além de entregar as reivin-dicações ao presidente daCâmara, o grupo fez umamanifestação no gramadoem frente ao CongressoNacional. A propostaaguarda votação naCâmara dos Deputados.No início da semana, aministra do Meio Ambiente,Izabela Teixeira, disse que odecreto presidencial quesuspende as punições paraos proprietários rurais quedesrespeitaram as leisambientais poderá serprorrogado enquanto umapropostas de consenso emtorno do Código Florestalnão for construída.

GeralEstadualCuritiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | A3 | Indústria&Comércio

Panorama PolíticoPedro Washington

[email protected]

Maus modosO PMDB do Paraná debate-se numa luta fratricida.

Peleia que na visão do veterano integrante Caíto Quin-tana pode enfraquecer ainda mais o partido, divididoentre os que acenam para o retorno de Gustavo Fruet eos que, responsáveis pela sua saída do partido em 2004,não vêem com bons olhos sua ainda indefinida volta.Significaria, na visão destes, uma tentativa de substituirna seqüência o veterano chefe ao qual prestam reve-rência. Aos que observam com mais atenção a cena pe-emedebista, salta aos olhos que a posição requianista nopartido, especialmente em Curitiba, é sustentada por suacria política, o presidente municipal Doático Santos. Es-pécie de filho político de Requião, a Doático pode-seaplicar o dito popular que “a fruta não cai longe do pé”.Tal é sua dedicação ao “pai político” que até o estilocopia. Ainda agora reage com grosseria à tentativa deOrlando Pessuti de assumir o comando do partido, apoi-ado por vários deputados estaduais e federais que apói-am a necessidade de mudança. Entendem Pessuti e com-panhia que a atuação da direção partidária curitibana,atendendo às ordens de Requião, tem sido desastrosa.Em 2004 empurrando para fora a opção de candidaturaprópria de Fruet, para apoiar e perder com Vanhoni, doPT. Para recuperação da força partidária entende Caíto,a candidatura própria seria importante em 2012 na elei-ção municipal da Capital. Reconhecem os peemedebis-tas que, a menos que o senador se proponha a disputara prefeitura curitibana, não dispõe o partido de outronome. Daí acenarem a Gustavo, coisa que não passapela cabeça de Requião, Doático & companhia (hojemais limitada que no início de 2010 quando ainda deti-nham o poder estadual). De todo modo, os termos usa-dos por requianistas em suas críticas a Pessuti, só po-dem alargar o fosso que separa os litigantes.

Herança malditaA semana que vem deverá trazer à baila o quanto o governoeconomizou com a moratória de 90 dias imposta pela adminis-tração de Beto Richa, ao assumir o poder estadual. Restos apagar no valor de R$ 170 milhões já foram honrados. Ignora-sequanto ainda está pendente, inclusive com possibilidade de te-rem contratos questionados. Os próximos dias dirão!

Cenário de horrorO retorno, em nova visita da Comissão de Direitos Humanos daOAB que levantou a terrível situação vivida pelo Instituto Médi-co Legal de Curitiba, jogado às traças pelo governo anterior,verificou que, embora algumas melhoras tenham ocorrido, ocenário ainda é de horror, colocando em risco quem lá trabalha.O governo Beto promete investimentos pesados na solução dograve problema.

“Filho” abandonadoPara um programa que foi o carro forte da eleição de DilmaRousseff, sua “mãe”, o desempenho do PAC tem sido desaponta-dor. Na área de saneamento básico, não mais que 35% das obrasprevistas foram concluídas. No Paraná, com apenas 20%, o de-sempenho é ainda mais pífio. Especialmente porque na regiãosudeste, 57% dos investimentos foram concluídos. A oposiçãonão faz alarde porque não quer ou não sabe!

Violas desafinadasA impressão que passa, quando o presidente de Petrobras falaem possível aumento do preço dos combustíveis e o ministro daFazenda, que é o presidente de seu Conselho, afirma o contrá-rio, é que não há comando no governo. Diante do fato caberia àpresidente Dilma ou seu Chefe da Casa Civil, Antônio Palocci,chamar a ambos para que “afinem as violas”.

Complexo de “novo rico”O recadastramento digital de eleitores (inicialmente de Curitiba),certamente um avança, coloca em confronto dois opostos. Esta-mos adiantados em relação ao resto do mundo, embora eviden-ciando um “complexo de novo rico” (o trem-bala igualmente); seo voto não fosse obrigatório este gasto seria desnecessário.

Em choqueUm questionamento inevitável: até que ponto a excessiva expo-sição da criminalidade no mundo (com imagens e detalhes) esti-mula um ato absurdo como o ocorrido ontem no Rio?

Aroldo Murá G.HayG.HayG.HayG.HayG.HaygggggertertertertertO CAVALO ANFÍBIO DOPANTANAL É REVELADOPOR EVARISTO, CIENTISTAE CRENTE

Em 11 de Maio, curitibanos inte-ressados em temas como as realida-des do cosmo, evolução, ecologia esuas múltiplas frentes – especialmen-te o aquecimento global – poderãoouvir Evaristo Eduardo de Miranda,da USP e Unicamp, que fará uma am-pla abordagem sobre o tema “Ciên-cia e Fé: o Homem Perante o Univer-so”. A conferência, promoção do Ins-tituto Ciência e Fé, será às 20 horas,na sede do Conselho Regional de Me-dicina do Paraná.

A notícia em si é especial, levan-do em conta a qualificação de Eva-risto, cientista que já falou, comoconvidado especial, na comissãode meio ambiente do Senado dosEstados Unidos (sobre desmata-mento na Amazônia), e que temainda em seu currículo a indica-ção de prestar consultoria a orga-nismos como a ONU, FAPESP, FAO,Banco Mundial...

Mas tão positiva quanto a notí-cia da conferência entre nós é a in-formação surpreendente que mechega: Evaristo vai revelar no nú-mero de abril da National Geogra-phic a existência do cavalo anfíbiodo Pantanal matogrossense, por eleidentificado.

O seu livro mais recente, editado pelaVozes, “O Íntimo e o Infinito”, escanca-ra o cientista, que é homem de fé.

CAVALO ANFÍBIO – 2Pode soar a ficção científica, ou

mito, mas é isso mesmo – um tipoúnico de cavalo vive no Pantanal. Elecome capim com a cabeça mergulha-da na água, assim como pode ficarcom os cascos até três meses expos-tos à água, sem sofrer qualquer sinalde corrosão. Tem, enfim, todas as ca-racterísticas que identificam um ani-mal anfíbio.

Revelações desse porte são co-muns serem trazidas por Evaristo Mi-randa em suas conferências Brasilafora. Uma delas, a de que outrora orio Amazonas correu para o Pacífi-co, virou livro de grande repercus-são. Suas obras, muitas delas, sãoeditadas também em inglês, francêse italiano.

Por dois mandatos foi diretor daEmbrapa Monitoramento Ambientalpor Satélite, com sede em Campinas(até 2010). É um das “jóias da coroa”do Instituto Ciência e Fé, de Curitiba,de que é diretor.

CAVALO ANFÍBIO - 3A graduação em Agronomia ele a fez

na França no Institut Superieur D’ Agri-culture Rhône Alpes, de Lion, França;o mestrado e depois o doutorado, emEcologie, na Universidade de Montpe-llier também na França.

Um dos temas preferidos de Evaristoé a questão do aquecimento global, etem pontos de vista que não andam ne-cessariamente na corrente midíatica.

TEATRO PARAHOMENAGEAR JORNALISTAS

O Grupo Educacional Uninter (profes-sor Wilson Picler) homenagea de formaconcreta e inteligente os jornalistas pelapassagem de seu dia, que foi ontem: ofe-rece nesse sábado, às 21 horas, sessãoda peça “Sete Por Dois” a membros dacategoria, no Teatro Paiol.

O LUD, JORNAL POLONÊS,NOS SEUS ÚLTIMOS DIAS

Cada dia amplia-se a contribuição dacoluna à História da Imprensa do Pa-raná. São ou novos nomes para a rela-ção dos veículos que morreram nas úl-timas cinco décadas, ou observaçõescompletando dados citados.

A questão do Lud, o jornal em polo-nês. Os padres da Congregação da Mis-são, ou Vicentinos, passaram na déca-da de 1980 o semanário para a EditoraLud Ltda., integrada pelos sócios jor-nalistas Miecislau Surek e padre JorgeMorkis, e mais o advogado e empresá-rio Paulo Filipake. Funcionou até 1998,quando foi fechado pela diminuição dosleitores em língua polonesa. Nos últi-mos tempos era quinzenário, com tira-gens de 1.500 a 2.000 exemplares.

JORNAL LUD – 2Na fase capitaneada pela Editora Lud

foram editados dois dicionários, um doprofessor Mariano Kawla, e outro deWanda Biernacka. Motivou – segundoSurek – a fundação e o funcionamentoda União das Comunidades Polônicasda América Latina, com sede em Mon-tevidéu. Editou vários livros de auto-res poloneses e polono-brasileiros vi-vendo em SP e Paraná.

FISIOTERAPIA DO ICS É BOAMAS ESTÁ SEM FORÇA VITAL

O leitor pode perguntar a qualquerfisioterapeuta de nível e bem intencio-nado e ele concordará: o Centro de Fi-sioterapia do ICS (Instituto Curitiba deSaúde), da Prefeitura de Curitiba, é um

espaço invejável, talvez o mais equipa-do da Capital. E atendido por profissio-nais competentes, atenciosos, coisarara no serviço público.

Mas – sempre vem o mas – o espa-ço do ICS está com a maioria de suasmáquinas modernas paradas. Dos 18fisioterapeutas que lá atendiam roti-neiramente, hoje há apenas cinco fi-sioterapeutas.

Os profissionais, quase todos, a ex-ceção das chefias, são terceirizados,a maioria vinda de universidades. Sesão terceirizados, as coisas até po-dem ser resolvidas com mais facili-dade, supõe-se.

FISIOTERAPIA - 2Como o ICS é, na verdade, um pla-

no de saúde, questionar essa triste si-tuação que atinge muitos funcionári-os municipais necessitados de fisiote-rapia, talvez deva se dar na AgênciaNacional de Saúde.

Mas o problema e a clientela sãocuritibanos e, em última instância,irão para a conta do médico LucianoDucci, o prefeito. E Ducci sabe quantoé importante minimizar as dores dopróximo, e os dividendos que isso gerapara a comunidade.

EFIGÊNIA, RAINHADO PAPEL DE BALA

Quem tem o mínimo de interesse pelobom artesanato (não confundi-lo comindustrianato) que se produz em Curi-tiba, respeita, quase venera, o tipo hu-mano que é Efigênia Rolim, uma senho-rinha de origem humilde, 80 anos, con-tadora de história, artesã, poeta.

Efigênia é cognominada de “Rainhado Papel de Bala”, por ser essa a maté-ria prima para seu artesanato, o que afaz ser procurada por experts da área,vindos de todo o Brasil.

EFIGÊNIA, RAINHA – 2Pois a jornalista Dinah Ribas Pinheiro,

que está entre os “históricos” jornalistasespecializados em atividades culturais emCuritiba (ao lado de Marilu Silveira e Ro-sirene Gemael), aceitou o desafio de es-crever um livro sobre a artesã Efigênia. Otrabalho é facilitado pela existência dediversas monografias já produzidas so-bre a senhorinha, além de filmes em queela depõe sobre sua vida e obra.

EFIGÊNIA, RAINHA – 3Mais do que a artesã que cria “obras

de arte” com papel de bala, Efigêniachama atenção de Dinah por uma in-crível energia interior: acha tempopara visitar sistematicamente doentese consegue repartir o pouco que rece-be com os que têm menos que ela.

Efigênia tem, pois, o perfil e ofereceo sopro vital para que Dinah produzabem mais que uma boa pesquisa sobrea artesã. Parece que vai desvendar asmuitas faces dessa “santa das ruas”,como a ela se referem alguns de seusamigos e admiradores.

[email protected]

Evaristo Eduardo de Miranda:O cavalo anfíbio do Pantanal

Wilson Picler: Grupo Uninter

Luciano Ducci: As dores no ICS

A produção industrial doParaná cresceu 9,4 % em fe-vereiro na comparação como mesmo mês do ano passa-do. Foi o terceiro melhor re-sultado nos 14 locais pesqui-sados, acima da média naci-onal, que ficou em 6,9%. Osdados foram divulgadosnesta quarta-feira (6) peloInstituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE).

“Estamos num bom mo-mento da economia. E o go-verno trabalha para fortale-cer aqueles empreendimen-tos já instalados aqui e atra-ir novas empresas para ge-rar emprego e renda”, diz o

secretário da Indústria, Co-mércio e Assuntos do Merco-sul, Ricardo Barros.

Entre os segmentos comresultados positivos em feve-reiro destacam-se máquinas,aparelhos e materiais elétri-cos (53,4%), veículos auto-motores (47,8%), produtosde metal (15,1%), mobiliário(11,4%), minerais não metáli-cos (9,9%), madeira (7%), ce-lulose, papel e produtos depapel (6%), alimentos (4,6%),máquinas e equipamentos(0,6%) e borracha e plástico,cuja produção permaneceuestável (0%).

Os resultados negativos fo-

ram: outros produtos quími-cos (-3%), bebidas (-3,2%),refino de petróleo e álcool(-4,9%) e edição e impressão(-36,8%).

De acordo com Fernandode Lima, pesquisador do Ins-tituto Paranaense de Desen-volvimento Econômico e So-cial (Ipardes), a fabricação debens de capital e veículos au-tomotores está com deman-da aquecida e vem sustentan-do o ritmo de crescimento daprodução no Estado”.

Lima destaca ainda que oaumento da massa salarial eos elevados níveis de empre-go, que favorecem o consu-

Produção industrial do PRcresceu de 9,4 % em fevereiro

mo das famílias e estimulamos investimentos na indús-tria, têm favorecido a expan-são nestes segmentos da in-dústria paranaense.

Em relação a janeiro,houve retração de 10,5% naprodução industrial do Para-ná. Mesmo assim, o acumu-lado do ano é positivo. Com-parando com o mesmo perí-odo do ano passado, o avan-ço da produção do Paranános dois primeiros meses de2011 foi de 13,8% – o maiorentre as 14 regiões pesquisa-das e muito acima da médianacional no bimestre, que foide 4,6 %.

AVANÇO

Tecpar e Secretaria daSaúde acertam parceria

A diretoria executiva doInstituto de Tecnologia doParaná (Tecpar) recebeu nes-ta quarta-feira (6) represen-tantes da Secretaria de Esta-do da Saúde para uma reuniãode trabalho com o objetivo dedefinir parcerias. “Vamos so-mar as competências paraatender melhor às demandasda sociedade. Acreditamosno trabalho em rede”, afirmouo diretor-presidente do Te-cpar, Júlio Felix.

Definir as prioridades paraoperacionalizar as redes delaboratórios do Estado é umdos objetivos do grupo, quesegue a resolução nº 610 de2010 da secretaria. A reso-lução dispõe sobre a organi-zação do Sistema Estadual deLaboratórios de Saúde Públi-ca do Paraná (Seslab/PR), oqual, por sua vez, está inseri-do no contexto do SistemaNacional de Laboratórios deSaúde Pública (Sislab).

De acordo com a resolu-ção, o Seslab é composto por

um conjunto de redes de la-boratórios organizados emsub-redes, compreendendoa vigilância epidemiológica,vigilância em saúde ambien-tal, vigilância sanitária e pro-cedimentos laboratoriais dealta complexidade. O grupotambém pretende unir esfor-ços para a obtenção de re-cursos para a área da saúde.

O superintendente de Vi-gilância em Saúde, SezifredoPaz, diz que o sistema vai aju-dar a executar as ações desaúde em todo o estado. “To-dos os laboratórios que qui-serem prestar serviços paraa Secretaria de Saúde deve-rão fazer parte do Seslab”,explicou.

Paz informou que o Tecparpoderá integrar também oComitê Gestor, colaborandopara a reestruturação da rede,uma vez que o instituto temcompetência técnica paraavaliar os laboratórios e ori-entá-los a se adequarem à le-gislação do setor.

CMYK

Saúde&BemEstarIndústria&Comércio

Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | A4

[email protected]

Campanha de vacinação antirrábicacanina começa em setembroO

Ministério da Saúdeanunciou que a campa-nha de vacinação antir-

rábica canina será realizada emsetembro no Paraná. Atual-mente, o Estado é o único daregião Sul onde se realiza acampanha, devido à ocorrên-cia de raiva em cães de Foz doIguaçu em 2002. Serão vaci-nados mais de 152 mil cães egatos de 11 municípios do Oes-te do Estado, na fronteira como Paraguai.

Para vacinar todos os cãese gatos, técnicos do Centro deControle de Zoonoses de Fozdo Iguaçu e das secretariasmunicipais de Itaipulândia,Missal, Santa Terezinha deItaipu, São Miguel do Oeste,Entre Rios do Oeste, Guaíra,Marechal Cândido Rondon,Mercedes e Pato Bragado irãode casa em casa para aplicara vacina nos animais.

“A raiva é uma doença gra-ve e a vacina é a única formade preveni-la”, explica o supe-rintendente de Vigilância emSaúde, Sezifredo Paz. Em hu-manos, a doença é 100% letal.

Além de cães e gatos, osmorcegos - independente daespécie - podem transmitir ovírus da raiva. O protocolo

de atendimento neste caso éa sorovacinação. “Os morce-gos são animais silvestresprotegidos por lei (9.605, deCrimes Ambientais) e so-mente ações coordenadaspor agentes oficiais podemser efetivadas.

Por isso deve-se evitartodo o tipo de contato comestes animais”, explica a co-ordenadora do Programa Es-tadual de Controle da Raiva,Márcia Zinelli da Silveira.

Os últimos casos de raivahumana no Paraná ocorre-ram em 1977 (por cão) e em1987 por morcego (confirma-

ção clínica e epidemiológica),no município de Rio Brancodo Sul. Em 2002 foram regis-trados duas mortes por raivahumana em Foz do Iguaçu depacientes vindos de Ciudaddel Este, no Paraguai. Estescasos foram consideradosimportados.

O Instituto de Tecnologiado Paraná (Tecpar) será o la-boratório responsável pelaprodução e fornecimento davacina antirrábica canina2011. Segundo a nota técnicado Ministério da Saúde, serão32 milhões de doses para todoo País.

RAIVA

Soros contra aranha-marrome jararacas será duplicado

Cerca de 30 cavalos serão utilizados na produção de soroantiloxoscélico (contra arranha-marrom) e soro antibotrópico(contra jararacas), pelo Centro de Produção e Pesquisa de Imu-nobiológicos da Secretaria da Saúde. O centro vai duplicar aprodução de soros, para 12 mil frascos e distribuído para todoo Brasil e para a Argentina. Para produzir o soro, o veneno extraído da aranha-marrom ou da jararaca é injetado nos cava-los, que por sua vez produzem anticorpos. Após este processo,o sangue dos animais é colhido e com a parte líquida (plasma) éproduzido o soro. Os cavalos selecionados têm entre quatro eoito anos, porte e estatura fortes. São animais castrados, doma-dos para montaria e com cascos flexíveis. Eles também são va-cinados e livre de doenças. Os cavalos que não puderem serutilizados no processo de produção do soro serão cedidos paraa Polícia Militar.

Diagnosticar leucemia infantilO deputado estadual Ney Leprevost solicitou ao governador

Beto Richa e ao secretário estadual de saúde, Michele Caputo, acompra de um aparelho para diagnóstico de leucemia infantilpara ser doado ao Hospital de Clínicas. O custo é estimado emR$ 57 mil. O aparelho utilizado atualmente está operando nolimite da vida útil, já apresentou inúmeras falhas e o serviçocorre o risco de ser interrompido. “Este aparelho é essencialpara diagnosticar a leucemia. Com a descoberta precoce dadoença as chances de cura são de 75%”, apontou Leprevost.

O novo aparelho permitirá a realização de 600 exames deCitometria de fluxo/ano para o diagnóstico de leucemias. Osbeneficiados serão crianças e adolescentes de zero a 18 anosde idade. Além do diagnóstico, o exame possibilita o acompa-nhamento do paciente após o tratamento para possíveis mu-danças terapêuticas. O pedido de aquisição do equipamentofoi feito pela Associação Paranaense de Apoio à Criança comNeoplasia (APACN) que por meio de um convênio encaminhaos pacientes ao HC. De acordo com o HC, no ano de 2010foram realizados mais de 30 mil atendimentos no Ambulatórioda APACN.

Qualidade de vida O Palladium Shopping Center promoveu, no dia 7 de abril,

uma intensa programação voltada à qualidade de vida e à pro-moção da saúde do consumidor. Por oferecer diversas opçõesde serviços, como o DAPI – Diagnóstico Avançado por Imagem,o Instituto Strozzi, o Laboratório Frischmann Aisengart e a clí-nica Odonto Palladium, Unimed Curitiba, entre outros, o em-preendimento pode oferecer aos consumidores uma completaconsultoria na área de saúde.

Ameaça da dengue tipo 4

A Secretaria de Estado da Saúde mantém monitoramentoconstante da situação epidemiológica da dengue no Brasil. Coma recente confirmação do primeiro caso do sorotipo 4 da doen-ça no Estado de São Paulo, o risco deste novo tipo do vírus dadengue ser introduzido no Paraná é grande. Atualmente, ape-nas os sorotipos 1, 2 e 3 circulam no Estado.

Para evitar a entrada do novo sorotipo a população deveintensificar as medidas de prevenção contra a dengue. A orien-tação é eliminar os focos de proliferação do mosquito em suasresidências. “Mais de 98 % dos focos da dengue estão dentrodas casas das pessoas, são coisas simples como: copos plásticosno quintal, caixas d’águas destampadas, calhas entupidas ou vasosde flores que podem acumular água”, disse Paz.

De acordo com o último informe divulgado nesta segunda-feira (4), o Paraná registrou 33.487 casos suspeitos. Destes, 8.267casos foram confirmados e 11 mortes. Londrina é o municípioque apresenta o maior número de casos autóctones da doençano estado (3.513), seguidos de Cornélio Procópio (1214), Fozdo Iguaçu (833) e Jacarezinho (618).

Doenças do sangueO Centro de He-

matologia e Hemo-terapia promovenos dias 8 e 9 deabril, em Curitiba,o curso de capaci-tação multiprofis-sional para atendi-mento de doençafalciforme e outrashemoglobinopatias

(doenças do sangue). Este é mais um curso técnico do pro-grama da rede Hemepar, que capacita servidores e profissio-nais de outras instituições da área de saúde. 12 palestrantesapresentarão a situação na doença no Brasil e no Estado,além de técnicas e procedimentos para o diagnóstico, con-trole das complicações e prevenção da doença falciforme eoutras hemoglobinopatias.

A vacina é a única forma de preveni-la

O que fazer casoseja mordido porum cão ou gato:- Lavar o local da ferida

imediatamente com água

e sabão;

- Procurar a Unidade de

Saúde mais próxima para

receber o atendimento

profilático da raiva (soro

e vacina), conforme a

avaliação da equipe de

enfermagem;

- Informar o médico ou

enfermeiro se o animal é

de proprietário conheci-

do, para que a vigilância

em saúde do município ou

equipe do Centro de

Controle de Zoonoses

possa realizar o monito-

ramento diário (durante

10 dias). Caso o cão

permaneça saudável,

libera-se o paciente. No

entanto, se o cão apresen-

tar sintomas de raiva, a

conduta da profilaxia será

estendida para o paciente

(5 doses de vacina e soro),

devendo o animal ser

enviado para diagnóstico

laboratorial.

Divulgação

Creme firmador é aliadoimportante no combate à flacidez

ESTRIA

Um novo creme para pele será o novo aliado das mulheres

Estrias não têm cura. Ascélulas se rompem nas cama-das interiores da pele e a apa-rência fica como se tivesseesticada, rasgada.

A indústria cosmética e aMedicina sempre se debruça-ram sobre o problema, semmuito sucesso. Mas o desen-volvimento da tecnologia dosetor fez surgir produtos ino-vadores que, hoje em dia,conseguem melhorar muito oaspecto da pele.

O Creme Firmador da Peleconcentrado da empresa So-tareli vem chamando a aten-ção pelos resultados com-provados cientificamente, apartir de pesquisas rigorosas.

O creme tem como ativossubstâncias como DMAE,Densiskin e Cafeisilane, novi-dades da indústria cosmética

que, combinadas, melhorama firmeza, a densidade e a apa-rência da pele. O produtopode ser utilizado em todo ocorpo, principalmente parafirmar coxas, glúteos, seios eabdômen.

O Densiskin é conhecdocomo colágeno marinho. É oativo que aumenta a densida-de da pele, melhora a texturae reduz sensivelmente a apa-rência das estrias.

O Cafeisilane é um antioxi-dante que ajuda muito nocombate à celulite – célulasde gordura que inflamam edão à pele a aparência de cas-ca de laranja.

E o DMAE é conhecido porser um poderoso elementopara o rejuvenescimento dapele. Cientificamente, oDMAE é chamado 2-Dimetil

Aminoetanol. Ele está citadoem estudos científicos, comeficácia comprovada em tes-tes clínicos conduzidos porcentros de pesquisa respeita-

dos mundialmente. Mulhe-res que testaram o produtoconfirmaram a eficácia: apele fica com a aparênciamais jovem.

Divulgação

O hospital VITA Curitibaacaba de adquirir o aparelhode ultrassom “IntravascularILab” para atender pacientescardiopatas. O equipamentode última geração, que seráutilizado no serviço de he-modinâmica, tem a finalida-de de diagnosticar o diâme-tro exato do calibre a artériacoronariana lesionada, naqual o “stent” (prótese paradilatação de artérias) deveser aplicado.

Médicos e profissionais daárea estiveram reunidos nodia 29 de março na sala de he-modinâmica do hospital paraconhecer o aparelho, inéditoem Curitiba. Fabricado nosEstados Unidos, é o modelomais moderno que há no mer-cado atualmente. No Brasil,existem cerca de cinco apare-lhos com essa tecnologia, umdeles no hospital Albert Eins-tein, em São Paulo.

A médica Viviana Guzzo

Lemke, cardiologista e res-ponsável pelo Serviço de He-modinâmica do VITA Curiti-ba, explica que o “stent” é umpequeno tubo de metal, quefunciona como uma molapara liberar o local da obstru-ção coronária e contribuipara melhorar os resultados

obtidos com o cateter balão.Desta forma, a artéria co-

ronária em questão permane-ce com a luz desobstruída.“Daí a importância do equipa-mento possibilitar maior pre-cisão no tamanho e diâmetroda lesão para aplicação dostent. Outro benefício impor-

tante é a avaliação de lesõesconsideradas moderadas aocateterismo, pois o ultrassomavalia a lesão de forma dire-ta, sem deixar dúvidas”, res-salta. Além disso, o pacientetem outros benefícios, comoo tempo de sedação e menorrisco de reestenose (estreita-mento da artéria).

A aplicação é feita pormeio de uma pequena pun-ção, na qual é introduzido umcateter com ultrassom naponta, via femural (perna) ouradial (braço), e varia de acor-do com orientação médica.

Após a intervenção, quedura entre 30 e 40 minutos, opaciente permanece em ob-servação por um período dequatro a seis horas, podendoir para casa ou permanecer in-ternado, dependendo do caso.

O procedimento do “stent”coronário é uma consequên-cia dos procedimentos de an-gioplastia e cateterismo.

CURITIBA

Equipamento de última geraçãopara tratamento cardiológico

O equipamento de última geração será utilizado no serviço dehemodinâmica

Divulgação

GeralCuritiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

A bela é feraA senadora paranaense Gleisi

Hoffmann (PT) prova a cada dis-curso no senado que assumiu a li-nha de frente de defesa do gover-no Dilma Rousseff. Na semanapassada, Gleisi protagonizou con-fronto com Alvaro Dias, quandoo líder tucano acusou o governoDilma de promover barganhas no“varejo” do Congresso para con-seguir aprovar seus projetos. Nes-ta quarta-feira foi a vez do minei-ro Aécio Neves (PSDB).

Gleisi chamou de “elegante” odiscurso de Aécio, mas afirmouque “nem tudo são flores” e quealgumas questões, como a das pri-vatizações, não foram contem-pladas no seu discurso.

“Foi uma transferência do pa-trimônio público para o patrimô-nio privado financiada pelo Ban-co Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social. Também nãose colocou a forma escandalosacomo nós tivemos a aprovação dareeleição no Congresso Nacional,mudando as regras no jogo no

momento em que o jogo estava sedando”, afirmou. A senadora pro-va que não é apenas um rostinhobonito no Senado, mas também éfera na defesa dos seus.

EmbateO tiroteio interno no PMDB nati-

vo terá mais um capítulo no próxi-mo sábado (9). Requião estará nareunião do diretório municipal e otema central da discussão será a dis-puta da prefeitura da capital no anoque vem. Requião e Doático queremsegurar o partido que se divide en-tre as candidaturas de Gustavo Fru-et e de Luciano Ducci. No desesperochega a pensar em candidaturaprópria. Pasmem, a de Rafael Gre-ca de Macedo, que não conseguiuse eleger deputado.

DiminuiuAinda não é pouco o número de

mortes no Paraná no primeiro tri-mestre deste ano. Mas em compa-ração com o mesmo período do anopassado, o índice de assassinatosna capital e região metropolitana

diminuiu em quase 25%. Este anoforam 447 vítimas em três meses.Já no ano passado, no final de mar-ço de 2010, havia o registro de 593assassinadas. Apesar da redução,os números continuam altos. Mar-ço terminou com 141 homicídios,4,5 por dia.

DilapidadaO presidente da Ambiental Para-

ná Florestas, Luiz Malucelli Neto,pediu apoio jurídico emergencial aoProcurador Geral do Estado, IvanBonilha, em razão da grave situa-ção administrativa e financeira dacompanhia. Malucelli diz que hou-ve completo descaso do governopassado em relação a empresa queadministra 50.000 hectares de flo-restas nativas ou plantadas. “É la-mentável como administradorespúblicos dilapidam um patrimôniodeste, que pertence ao povo do Pa-raná. Buscamos agora, com aval dogovernador, justiça e moralidadepara tentar salvar a empresa”. In-teressante notar que Malucelli fezparte do governo Requião.

AluguelO Governo do Paraná informou à

Comissão de Direitos Humanos daOAB nesta quarta-feira (6), que vaialugar 25 carros para o InstitutoMédico Legal (IML) de Curitiba. Osquatro advogados da comissão sereuniram com o diretor do IML, vis-toriaram as instalações e pediramexplicações sobre o que está sendofeito para melhorar a estrutura e oatendimento à população.

SuspensoO governo do estado suspendeu o

pagamento de quase R$ 550 milhõesreferentes a contratos da gestão pas-sada. Motivo: Os contratos inscritosem restos a pagar que cumpriram oque está escrito na Lei de Responsa-bilidade Fiscal e que não tenham ne-nhum tipo de irregularidade foram eserão pagos, mas os contratos quenão cumprem esses requisitos e pos-suem erros formais estão suspensosaté que a situação seja regularizada.

DemoliçãoComeçou a demolição da sede

IMPLANTAÇÃO

União destina R$ 6,5 mipara ampliar FerroesteProjeto pretende ligar Maracaju com o Porto de Paranaguá

O edital com os termosda concorrência paraa contratação da em-

presa que vai elaborar os es-tudos de viabilidade técnica,econômica e ambiental(EVTEA) dos novos ramais daFerroeste foi publicado nestaquarta-feira (6) pela Valec -Engenharia, Construções eFerrovias, empresa do Gover-no Federal, no Diário Oficial daUnião. O preço total máximoestabelecido para a execuçãodo estudo do projeto (lote 2) éde R$ 6.524.274,33. Na últimasexta-feira, a Valec já havia pu-blicado o aviso de lançamentodo edital.

O projeto contempla a ade-quação e implantação da liga-ção ferroviária de Maracaju, noMato Grosso do Sul, ao Portode Paranaguá, com extensão de1.116 km. A concorrência (nº006/2011) especifica o trechoMaracaju-Dourados-Cascavel,com 440 km; a adequação dotrecho da Ferroeste entre Cas-cavel e Guarapuava, com 248km (linha já existente); e a ade-quação com mudança de tra-çado do trecho Guarapuava-Engenheiro Bley, na Lapa, com242 km, além da adequação dotrecho Engenheiro Bley-Para-naguá, com 186 km.

Segundo o secretário de In-fraestrutura e Logística do Pa-raná, José Richa Filho, a rapi-dez com que o edital foi publi-cado é animadora. "O cronogra-ma que firmamos com o Gover-no Federal tem sido cumpridoà risca", disse. "Hoje existe von-tade política para avançar comesse projeto." Para o presiden-te da Ferroeste, Maurício Que-rino Theodoro, o Governo Fe-deral mostra que está atento àsnecessidades de infraestrutura

do Paraná, dos estados da re-gião e do Mato Grosso do Sul.

Maurício Theodoro lembrouo esforço dos governadoresBeto Richa e André Puccinelli(MS), que estiveram reunidosem Curitiba, em março, e de-pois com o ministro dos Trans-portes, Alfredo Nascimento,para viabilizar o projeto. A im-plantação da ferrovia tambémconta com o apoio supraparti-dário das bancadas de parla-mentares dos dois Estados noCongresso Nacional, lembra opresidente da empresa. "Depu-tados e senadores estão traba-lhando unidos para que o pro-jeto seja iniciado o mais rápidopossível", afirmou.

PONTE REGIONAL O edital também contempla

a implantação a linha que com-põe a Ferrovia Norte-Sul, notrecho de Panorama, em SãoPaulo, ao Porto Rio Grande, noRio Grande do Sul, com exten-são de 1.620 km (lote 1). Segun-

do o edital da Valec, o preçototal máximo estabelecidopara a execução do estudo des-te projeto (lote 1) é de R$8.349.654,46. Os recursos sãodo Orçamento Geral da União.

Estão previstos no edital es-tudos ambientais e de merca-do, estudos de engenharia(para definição técnica do tra-çado) e operacionais, além deavaliação econômica e social.O contrato para a execução dosestudos será de oito meses,com possibilidade de prorro-gação. O documento, datadode 5 de abril, está assinado pelopresidente da Comissão Per-manente de Licitações, CleilsonGadelha Queiroz. O edital justi-fica o início dos estudos para aviabilização das obras tendoem vista que os projetos ferro-viários incluídos no PAC (Pla-no de Aceleração do Cresci-mento) cumprem o papel de"deslocar da modalidade rodo-viária a função de ponte regio-nal" entre Norte/Nordeste, Sul/

Sudeste, Oeste/Centro/Lestedo Brasil. De acordo com o do-cumento, "as ferrovias consti-tuirão uma opção modal que,para longas distâncias de trans-porte, oferecerá um custo detransporte que, estima-se, po-derão reduzir a menos da me-tade os custos dos transporteshoje suportados para o comér-cio interregional". A Valec es-tima que as novas ferroviastrarão redução significativado consumo de combustívele da emissão de poluentes,além de ajudar na diminuiçãodo número de acidentes rodo-viários. Segundo a empresa,haverá redução dos custos detransportes, aumentando acompetitividade de empreen-dimentos localizados ao lon-go do traçado das ferrovias,proporcionando a descen-tralização de investimentos,catalisando a geração de no-vos empreendimentos e aconsequente e geração deempregos permanentes

Entidades culturais discutem sobre Lei de IncentivoUma nova rodada de dis-

cussão sobre a Lei de Incen-tivos à Cultura aconteceu naquarta-feira (6), na sede daSecretaria de Estado da Cul-tura, em Curitiba. Represen-tando o Fórum das Entida-des Culturais do Paraná, Os-valdo Aranha, WaltraudScula e Eliane Berger parti-ciparam da reunião e passama integrar o grupo técnicoencarregado de elaborar aminuta do projeto.

A discussão girou em tor-no das questões técnicas queenvolvem os aspectos legais,de arrecadação e de orça-mento e também sobre aparte cultural. Estiverampresentes no encontro aequipe da Secretaria da Cul-tura, o deputado estadualLuiz Eduardo Cheida e repre-sentantes das Secretarias doPlanejamento e Fazenda.

Para a atriz e diretora tea-tral Eliane Berger, é impor-

tante a participação da clas-se artística na definição danova lei. "Vamos agora terconhecimento do texto ediscutir com os integrantesdo fórum para trazermos su-gestões. Essa conversa entrea Secretaria e a classe possi-bilita acharmos a melhor ma-neira da lei ser colocada emprática".

A Secretaria da Culturapretende concluir este tra-balho técnico até o início de

maio, quando então a pro-posta será apresentada paraa sociedade civil. Estão pre-vistas audiências públicaspor todas as regiões do Es-tado e também será oferta-do um canal para que o pú-blico participe com suges-tões. Segundo MaurícioCruz, coordenador de incen-tivo da Secretaria, o grandedesafio é criar um documen-to que de fato beneficie osparanaenses.

Secretário dizque governo nãoaumentará impostos

TRIBUTOS

O secretário da Fazenda,Luiz Carlos Hauly, reforçounesta quarta-feira (6) a ne-cessidade de aumentar a ar-recadação do Paraná, co-brando o que é justo - por-tanto, combatendo a sone-gação - sem aumentar a car-ga de impostos. Disse tam-bém que a guerra fiscal jáultrapassou a divisa dos Es-tados brasileiros. "Agora adisputa é mundial", afirmou,referindo-se à "maior má-quina de manufatura domundo, (a China), que prati-ca preços vis".

"Não dá para brincar comtributação", disse o secretá-rio durante a solenidade deposse do novo presidente etrês vice-presidentes doConselho de Contribuintesdo Estado. O Estado, segun-do Hauly, foi inviabilizadode forma irresponsável pelogoverno anterior, que "au-torizou por lei uma série dedespesas, obrigando o novogoverno a fazer o que nãofizeram". Hauly se referia aaumento de despesas assu-midas pelo governo quesaía, o que, entre outras

consequências, fez cairpara 5,5% do orçamento acapacidade de investimen-to do Estado, que chegou a20% na década de 1980.

O secretário lembrou que,na semana passada, levou aoConfaz (Conselho Nacional dePolítica Fazendária) propostaspara simplificar a legislaçãoque trata do ICMS, para fazerfrente à guerra fiscal entre osEstados, situação na qual, se-gundo ele, todos saem perden-do. Na posse dos novos mem-bros do conselho, que serápresidido pelo advogado eauditor fiscal Murilo FerreiraWallbach, Hauly disse que épreciso encontrar um deno-minador comum que não in-terfira na livre concorrênciaentre as empresas.

PRIORIDADE

Tecpar e Secretariada Saúde tem parceria

A diretoria executiva do Ins-tituto de Tecnologia do Paraná(Tecpar) recebeu nesta quarta-feira (6) representantes da Se-cretaria de Estado da Saúdepara uma reunião de trabalhocom o objetivo de definir par-cerias. "Vamos somar as com-petências para atender melhoràs demandas da sociedade.Acreditamos no trabalho emrede", afirmou o diretor-presi-dente do Tecpar, Júlio Felix.

Definir as prioridades paraoperacionalizar as redes de la-boratórios do Estado é um dosobjetivos do grupo, que seguea resolução nº 610 de 2010 dasecretaria. A resolução dispõesobre a organização do Siste-ma Estadual de Laboratórios deSaúde Pública do Paraná (Ses-lab/PR), o qual, por sua vez,está inserido no contexto doSistema Nacional de Laborató-rios de Saúde Pública (Sislab).

De acordo com a resolução,o Seslab é composto por umconjunto de redes de laborató-rios organizados em sub-redes,compreendendo a vigilânciaepidemiológica, vigilância em

saúde ambiental, vigilância sa-nitária e procedimentos labo-ratoriais de alta complexidade.O grupo também pretende uniresforços para a obtenção de re-cursos para a área da saúde.

O superintendente de Vigi-lância em Saúde, Sezifredo Paz,diz que o sistema vai ajudar aexecutar as ações de saúde emtodo o estado. "Todos os labo-ratórios que quiserem prestarserviços para a Secretaria deSaúde deverão fazer parte doSeslab", explicou.

Paz informou que o Tecparpoderá integrar também o Co-mitê Gestor, colaborando paraa reestruturação da rede, umavez que o instituto tem compe-tência técnica para avaliar oslaboratórios e orientá-los a seadequarem à legislação do se-tor. "Devemos eliminar os tra-balhos em duplicidade. Sere-mos parceiros da secretariaoferecendo os nossos labora-tórios e as nossas competênci-as", concluiu Felix. A partir deagora, o grupo realizará reuni-ões periódicas para definir osdetalhes da parceria.

Contexto Político FFFFFábioábioábioábioábio [email protected]

histórica da Matte Leão S.A., nobairro Rebouças, em Curitiba. Oterreno de 16,3 mil metros qua-drados foi comprado pela IgrejaUniversal do Reino de Deus, noinício de 2010, por cerca de R$32 milhões. No local será constru-ída uma nova Catedral da Fé – aexemplo da erguida pela institui-ção na Avenida Sete de Setembro.A Universal pagou R$ 7 milhõesa mais do que o avaliado para fi-car com o terreno e com o poderde demolir a fábrica.

RelaçõesInstitucionais

Mais um peemedebista conse-guiu sua vaguinha ao sol no go-verno federal. Desta vez foi o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures.Ele assumirá a Chefia de RelaçõesInstitucionais da Vice-Presidên-cia, ou seja, ficará responsável emarticular politicamente as de-mandas dos estados e municípi-os. Agora só falta a boquinha doPessuti. Este por sinal não conse-guiu nada além de promessas.

PublicidadeLegalCuritiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL Nº 2009.70.00.014838-0/PREXEQUENTE : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : EDSON ANTONIO LENZI FILHOEXECUTADO : NOSSA ARTE LATARIA E PINTURA LTDA

: RITA DE CASSIA MAZALOTTI: ROSEMARI JACTCHAK

EDITAL N.º 5102928

CITAÇÃO - PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

A DRA. GIOVANNA MAYER - MM. JUÍZA FEDERAL SUBSTITUTA DA 7ª VARA DASUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, NOS AUTOS ACIMA DISCRIMINADOS:

FAZ SABER, aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, emespecial RITA DE CASSIA MAZALOTTI - CPF nº 552.475.559-53, ficando por estemeio CITADA que por este Juízo e Secretaria da 7ª Vara Federal, se processa aExecução de Título Extrajudicial em epígrafe, e para, conforme dispõe o Artigo 652do CPC, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento do valor corrigido dadívida de R$ 40.738,42(quarenta mil setecentos e trinta e oito reais e quarentae dois centavos), cálculo de 09/12/2008, acrescido das custas processuais e doshonorários advocatícios, fixados em R$ 2.037,00, sob pena de PENHORA EAVALIAÇÃO de tantos bens quantos bastem para a garantia do débito, cientificando-o que a verba honorária será devida pela metade, se o pagamento da dívida forefetivado dentro do prazo acima assinalado (art. 652-A § único do CPC), bemcomo do prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de penhora, depósito oucaução (arts. 736 a 738 do CPC), para oposição de embargos à execução ou paradepositar 30% do valor da execução, inclusive custas e honorários advocatíciose requerer o parcelamento do restante do débito em até 6 (seis) parcelas mensais,acrescidas de correção monetária (INPC) e juros de 1% (um por cento) ao mês (art.745-A do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente Editalserá publicado e afixado na forma da lei.

DADO E PASSADO nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, aos vintee cinco (25) dias do mês de março do ano de dois mil e onze (2011). Eu, (a) (SiroSato), Supervisor de Processamentos Diversos, que o digitei e; eu, (a) (Kely CristinaLaurentino), Diretora de Secretaria da 7ª Vara Federal, Subseção Judiciária de Curitiba,que o conferi e subscrevi.

Giovanna MayerJuíza Federal Substituta

EDITAL DE PROCLAMASCARTÓRIO DISTRITAL DA BARREIRINHA

JOAQUIM VIEIRA MACIEL - TITULARAv. Anita Garibaldi ,1250 – Ahú – Fone (41) 3352-3002/3254-8424/3252-3605

Faço saber que pretendem casar-se e apresentarem documentos exigidos peloartigo 1525, incisos I, III e IV; I, III,IV e V do Código Civil Brasileiro em vigência, oscontraentes:

01- JAMIL RODRIGUES DE MELLO E JANETE RODRIGUES DE JESUS;02- CLAUDIOILSON DOS SANTOS MOREIRA E JULIE GREICY CHALUSNIAKI.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazode 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugarde costume.

CURITIBA, 07 DE ABRIL DE 2011

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.Companhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1FATO RELEVANTE

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S. A. - (“Battistella Holding”), com sede na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, cumprindo o constante na Lei 6.404/76, artigo 157, parágrafo 4º, combinado com a Instrução Normativa 358, Artigo 2º, caput, da CVM - Comissão de Valores Mobiliários e no interesse de manter informados seus acionistas, investidores e o mer-cado em geral, em respeito ao princípio de ampla transparência, vem, sob a forma deste Fato Relevante, comunicar que, em consonância com o seu planejamento estratégico, os membros de seu Conselho de Administração, autorizam a administração da Companhia a conduzir os estudos e realizar os procedimentos prévios necessários para incorporar sua controlada Battistella Veí-culos Pesados Ltda., CNPJ: 84.933.878/0001-70 empresa responsável pela comercialização de veículos e serviços Scania nos Estados do Paraná e Santa Catarina. Com a operação pretendida, a Battistella Holding passará a desenvolver as atividades da empresa incorporada, vislumbrando-se potenciais ganhos de sinergia, com redução de custos fi nanceiros e operacionais, bem como a simplifi cação de sua estrutura societária. Tão logo todos os estudos e procedimentos preparatórios para a incorporação estejam concluídos, os termos e condições da operação serão submetidos à apreciação do Conselho de Administração e Assembleia Geral Extraordinária, com a devida divulgação ao mercado.

Curitiba (PR), 08 de abril de 2011.Marcos Andreetto Perillo - Diretor de Relações com Investidores

([email protected] - tel. 041 3250-2452)

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA– PARANÁ

EDITAL DE PROCLAMAS

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

1- FRANCISCO PEREIRA MAGALHÃES COM VERONICA DURAU2- ÉDER CORRÊA DE OLIVEIRA COM UILA ISLEIA DA SILVA ALVES3- MARCO ANTONIO DA SILVA COM JUREDE GOIS MACIEL4- ALESSANDRO ANDRADE HAIDUKE COM MELISSA ANZE5- BRUNO LEMOS MENDES COM TATIANE ROBERTO LOPES

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de15 (quinze) dias.

Curitiba, 07 de abril de 2011

IRIO DA CHAGAS LIMA Oficial

ERRATA

Na publicação feita na edição deste Jornal do dia 01/04/2011 e 24/03/2011 do 3ºOfício de Registro Civil e 15º Tabelionato de Pessoas Naturais onde se lê pretendemse casar TADEU MARCOS RAZERA E DENISE CICHON e ERNANI FONTOURA EJÚLIA EMIDIO leia-se TRANSFORMAR A UNIÃO ESTÁVEL PARA CASAMENTO.

ANTONIO GILMAR DISSENHA, CPF/MF nº 471.992.459-04 tornapúblico que requereu Instituto Ambiental do Paraná - IAP a reno-vação da LO nº 6980, para extração de areia no leito do Rio Ne-gro, localidade de Ximbuva, Município de Tijucas do Sul -Pr.

ANTONIO GILMAR DISSENHA, CPF/MF nº 471.992.459-04 tornapúblico que recebeu do Instituto Ambiental do Paraná - IAP a LOnº 6980, para extração de areia no leito do Rio Negro, localidadede Ximbuva, Município de Tijucas do Sul -Pr.

Rio Expofood fechanegócios de R$ 128 mi

A Super Rio Expofood termi-nou ontem (24/03) às 22 ho-ras após três dias de negóciosentre 300 empresas exposito-ras, que somaram R$ 128 mi-lhões e um público aproxima-do de 40.000 visitantes. Parao presidente da Associação dosSupermercados do Rio de Ja-neiro (Asserj), Aylton Fornari,o resultado comprova a cres-cente consolidação da feira noRio, que vive um momento eco-nômico ímpar, com aumentoda massa salarial e da auto-es-tima da população.

O setor supermercadista doRio de Janeiro registrou umaumento real de 4,2% no fatu-ramento em 2010 e esperanovo crescimento de até 5% nasvendas este ano. O evento con-tou ciclo de palestras especiali-zadas para a 23ª ConvençãoSupermercadista, para o 12ºSeminário Nacional de Panifi-cação & Confeitaria e o 15ºGourmet Rio, que aconteceramparalelamente.

O Comércio Brasil, programado Sebrae nacional, contoucom a participação de 103 em-presas, das quais 86 micro epequenos produtores de 15 es-tados brasileiros e 17 grandesempresas e redes de supermer-cado, panificação, hotelaria,bares e restaurantes interessa-das nos produtos oferecidos.Foram promovidos 216 encon-

tros e negociados R$ 5 milhões.Entre as atrações da Super RioExpoffod, o Gourmet Show ofe-receu oficinas e demonstraçõesde culinária como escultura emfrutas e legumes e degustaçõesde pizzas napolitanas, cupcake,bebidas etc.

Para o diretor de produto daGlobalBev, Rogério Botelho, oresultado da feira foi "ótimo".Todas as metas foram alcança-das, desde a conquista de no-vos distribuidores ao fecha-mento de novos negócios comsupermercados, interessadostanto nas marcas que a empre-sa representa como as batatasPringles, a vodka Stolichnaya,os energéticos Monster e FlyngHorse e as marcas próprias,entre elas o Fast Fruit, suco100% natural, agora em diver-sos sabores, o isotônico e a águade coco Marathon e o lança-mento Amazoo, suco de açaícremoso em embalagem tetrapack que chega ao mercado se-mana que vem. "O Rio tem tudopara recuperar seu papel naeconomia e na cultura do país,não só pelas ações de seguran-ça como pela realização dos jo-gos olímpicos e da Copa doMundo", disse Botelho.

A Yoki, que faturou R$ 1,1bilhão em 2010 com as marcasYoki, Kitano, Yokitos e MaisVita (sucos e alimentos saudá-veis), participou para feira com

objetivo claro: fechar negócios.E segundo Willian Linhares, res-ponsável pela logística no Riode Janeiro, a marca tanto con-quistou novos clientes - entre40 e 50, de pequeno a grandeporte - quanto reconquistoucerca de 30 antigos clientes.

"Foi um resultado muito aci-ma das expectativas", segundoo gerente de marketing do Gru-po Mil, Josimar Salles, que lan-çou a Ice Cola a primeira cópia'perfeita' da secretíssima recei-ta da marca líder, segundo ospróprios consumidores. O re-frigerante, fabricado em TrêsRios (RJ), passará a ser vendi-do pelos supermercados Prin-cesa, Mundial, Walmart, Pão deAçúcar e pela Rede Economia."Também fomos visitados porfuncionários de supermerca-dos, que deram seu testemunhosobre a aceitação da Ice Cola. Ogerente do Prezunic, por exem-plo, nos garantiu que o produ-to está fazendo o maior suces-so", comemora Salles.

A Cerveja Cerpa, do Pará,apresentou sua nova marca: apielsen Tijuca, que segundoMarcelo Maia, gerente comer-cial da marca, fez o maior su-cesso. Maia contou que foi pro-curado pelos representantes doPólo Gastronômico da Tijuca(bairro da Zona Norte do Rio),que adotará a cerveja como umdos símbolos do pólo.

INVESTIMENTOS

Evento teve mais de 40 mil visitantes

Diretor de Abastecimento daPetrobras participa deConferência nos EUAExecutivos e líderes governamentais da América Latina partici-param, no dia 2 de abril, em Cambridge, Estados Unidos, da XIVMIT Latin Conference, promovida pelo Massachusetts Instituteof Technology (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) emparceria com a empresa Wisekey, o banco Brasilinvest e o Fó-rum das Américas. Um dos convidados foi o diretor de Abaste-cimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que participou dopainel "Latin American Companies Expanding Internationally",sobre o crescimento das empresas da América Latina no con-texto mundial. A Conferência também teve a participação dogovernador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o empresário Ma-rio Garnero, chairman do Brasilinvest, Fórum das Américas eUNA-Brazil, Marcos Troyjo, CEO da Wisekey Brasil, além de au-toridades e líderes empresariais da Venezuela, Colômbia, Méxi-co, Chile e Argentina. O evento contou ainda com a presença doex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

Cupcake de cenoura com brigadeiroé opção de presente para a PáscoaA Cupcake Company está lançando um sabor exclusivo para aPáscoa. O Bunny Cake tem massa de cenoura, recheio de briga-deiro e cobertura de brigadeiro, e decoração especial, com umacenoura ou um coelho da páscoa em pasta americana. Os boli-nhos podem ser vendidos em porções individuais, com embala-gem para presente, ou em caixinhas com duas, quatro ou oitounidades. O cliente também pode optar pelos outros dez sabo-res que fazem parte do cardápio da empresa, entre eles os tra-dicionais Cherry on top (chocolate com brigadeiro), Bicho de pé(baunilha com brigadeiro rosa) e Cinnamon (canela com briga-deiro branco). Os cupcakes são vendidos a R$ 5,00 (tamanhotradicional) e a R$ 2,00 (mini). Para personalização, é cobradoum adicional de R$ 0,50 por unidade. A empresa aceita enco-mendas. A loja está situada na Rua Saldanha Marinho, 1582, noBatel Soho. Informações: (41) 3016-1787 ouwww.cupcakecompany.com.br

Dell Anno patrocina mostrade design na Itália A Dell Anno marca presença na Itália neste mês como patroci-nadora da exposição Arquitetos e Designers Modernos Brasi-leiros, durante o Brazil S/A, que vai reunir empresas e profis-sionais dos setores de design, arquitetura, decoração e artesa-nato, no Salão Internacional do Móvel de Milão. Será de 12 a17 de abril, no Palazzo Giureconsulti, no centro da cidade e amostra é assinada pelo arquiteto e jornalista Pedro Ariel. "Éuma grande satisfação para Dell Anno divulgar arquiteturabrasileira e sua história", destaca o gerente de marketing,Edson Busin.A ideia da exibição é mostrar a associação en-tre arquitetura e design, que foi intensificada com o surgi-mento dos movimentos artísticos europeus que deram inícioao Modernismo do início do século 20. Nessa época, as ati-vidades de projetar edifícios e móveis ficaram ainda maisinterligadas. A mostra vai fazer um retrato desta integraçãona arquitetura brasileira desde 1930 até os dias atuais, con-tando a história de quatorze arquitetos nacionais, que re-presentam diferentes momentos históricos.

Torneio DIGI-TRON de tênisO tênis é um esporte muito valorizado no Círculo Militar do Paranáe promove eventos todos os meses. Com público e atletas assídu-os, a atividade se desenvolve cada vez mais no clube. De 15 a 17de abril, acontece o Torneio Digi-Tron de Tênis, na categoria Sim-ples masculino e feminino. A competição será dividida em classes:especial, primeira, segunda e terceira, iniciantes e mais de 70 anos,começando sempre às 9h. As inscrições vão até o dia 11 de abril,no Departamento de Esportes e custam R$ 35. O valor já incluicamiseta e entrada no jantar de encerramento e premiação, queacontece dia 30, logo após as partidas finais. Mais informações nosite www.sportcirculo.com.br ou pelo fone 41 3264 5022.

Dia do bem na SAADA marca SAAD, localizada no Piso L4 do Shopping Crystal, pro-moverá na próxima terça-feira, 12/04, a partir das 14h, um co-quetel beneficente em parceria com o Graciosa Country Club.Nesse dia, 10% de toda a renda da loja será revertido para aInstituição Lar Hermínia Scheleder, mantida pela Associação Co-munitária Presbiteriana (ACP). Desde 1964 o lar acolhe crianças eadolescentes carentes, abandonados ou em situação de risco. Osmenores recebem abrigo, moradia, alimentação, vestuário, edu-cação, assistência médica e odontológica, apoio psicológico, as-sistência espiritual e alternativas de lazer.O evento contará comuma especial mesa de doces assinada por Bárbara Trevisani e umsorteio surpresa para as clientes que adquirirem produtos da SAAD

Groupalia recebe novo aporteA Groupalia, um dos maiores players do mercado de comprascoletivas do Brasil, acaba de receber um aporte de • 11,25 mi-lhões (US$ 15 milhões). A ampliação de capital foi concedida emconjunto com os atuais acionistas da empresa e três fundos decapital de risco americanos e europeus (General Atlantic, InsightVenture Partners e Index Ventures).A contribuição dos fundos éuma iniciativa importante para a Groupalia conseguir garantirseu crescimento e ultrapassar • 100 milhões (US$ 150 mi-lhões) de faturamento em 2011, valor que representa 16 ve-zes a receita de 2010. Em menos de um ano desde sua funda-ção (4 de maio de 2010), os números do crescimento para onegócio Groupalia excederam em muito as previsões iniciais.E, nesses poucos meses, a empresa já conta com 6 milhões deusuários em oito países, mais de 400 funcionários e uma redeglobal de mais de 10 mil funcionáriosEm março, o grupo re-cebeu ainda um financiamento público de • 1 milhão, conce-dido pela Empresa Nacional de Inovação (Enisa), organizaçãopública vinculada ao Ministério da Indústria, do Comércio edo Turismo da Espanha, por meio da Unidade de Política Ge-ral das pequenas e médias empresas. Em outubro de 2010, acompanhia já havia obtido um aporte de • 5 milhões (o dobrodo aporte inicial realizado em abril) de seus investidores in-ternacionais: Nauta Capital; Caixa Capital Risc, divisão de ca-pital de risco do banco La Caixa; dos sócios-fundadores daPrivalia; e de Joaquín Engel, CEO da companhia.

Empresas&Produtos

SAÚDE

Aliado dodiagnósticoprecoce decâncer

O diagnóstico precoce éessencial para o tratamentoe cura de muitas doenças. NaOncologia, o exame de diag-nóstico por imagem PET/CT(tomografia por emissão depósitrons/tomografia com-putadorizada) consegue di-agnosticar determinados ti-pos de tumores de formaprecoce e com alta precisão.“O PET/CT é um exame dealta precisão e tem indica-ções em diversos tipos decâncer, como: linfoma, me-lanoma, sarcomas, câncer depulmão, mama e colorretal.Além disso, o exame apre-senta ainda indicações naCardiologia e Neurologia”,explica o médico nuclear Dr.Juliano Cerci, diretor do Ser-viço de PET/CT da QuantaDiagnóstico e Terapia.

A Tomografia por Emis-são de Pósitrons (PET) é ummétodo de obtenção de ima-gens que utiliza a emissão departículas do núcleo do áto-mo integrado com a tomo-grafia computadorizada con-vencional (CT). Com isso, épossível avaliar o funciona-mento dos órgãos e tumorese além de sua anatomia. Emalguns casos, pode-se detec-tar as alterações funcionaisantes de se observar as ana-tômicas na tomografia con-vencional. Assim, o exa-me permite avaliar a exten-são da doença e auxiliar nadefinição do melhor trata-mento para cada paciente.“Também podemos acom-panhar a resposta terapêuti-ca, ou seja, analisar se o tra-tamento está sendo efetivo,podendo potencialmenteminimizar os efeitos tóxicosdo tratamento”, ressalta Dr.Juliano Cerci.

O exame só é contraindi-cado para mulheres grávi-das, e mesmo crianças po-dem ser submetidas à PET/CT. É necessário, apenas, umpreparo prévio, que incluiuma dieta específica e nãorealizar atividades físicas in-tensas um dia antes do exa-me. No dia, é necessário umjejum de seis horas e proibi-ção do consumo de chicle-tes. A aquisição das imagensde PET/CT dura em torno de15 a 20 minutos.

Piso para professores darede pública é constitucional

AÇÃO DIRETA

Justiça&DireitoJustiça&Direito Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | A8

Valor pago pelos estados e municípios aos docentes é de R$ 1.187,14

O Plenário do SupremoTribunal Federal julgou constitucional o

piso nacional para professo-res da educação básica darede pública, instituído pelaLei 11.738/2008. A decisãofoi proferida, no julgamentoda Ação Direta de Inconsti-tucionalidade proposta pe-los governos dos estados deMato Grosso do Sul, Paraná,Santa Catarina, Rio Grandedo Sul e Ceará. Apenas o mi-nistro Marco Aurélio ficouvencido. O valor atualizadoque deve ser pago pelos es-tados e municípios aos do-centes em 2011 é de R$1 . 1 8 7 , 1 4 .

A constitucionalidade doparágrafo 4º do artigo 2º,que determina o cumpri-mento de no máximo doisterços da carga horária domagistério em atividades desala de aula, ainda será ana-lisada pela Corte. Parte dosministros considerou que háinvasão da competência le-gislativa dos estados e mu-nicípios e, portanto, viola-ção do pacto federativo pre-visto na Constituição. Comisso, não se chegou ao quo-

rum necessário de seis vo-tos para a declaração deconstitucionalidade ou in-constitucionalidade da nor-ma. Apenas oito ministrosparticiparam da sessão.

A ADI foi interposta no Su-premo em outubro de 2008.Em dezembro do mesmo ano,ao julgar pedido de liminar, oPlenário já havia concedido amedida parcialmente, defi-nindo que o termo “piso”, queconsta no artigo 2º, deve serentendido como a remunera-ção mínima a ser recebidapelos professores.

No mesmo julgamento, osministros mantiveram a jor-nada semanal de 40 horas,mas suspenderam, por mai-oria, o parágrafo 4º do arti-go 2º da lei, que determinao cumprimento de, no má-ximo, dois terços da cargahorária dos professorespara desempenho de ativi-dades em sala de aula, en-quanto um terço fica res-guardado para preparo deaulas, correção de provas eatividades suplementares.

Na primeira parte da ses-são desta quarta, o relatorda ação, ministro Joaquim

Barbosa, apresentou seu re-latório e, em seguida, foramabertas as sustentaçõesorais .

AlegaçõesOs governos estaduais

que constestam a lei, repre-sentados pelos procurado-res de Mato Grosso do Sul ede Santa Catarina, alegaramque houve excesso legislati-

vo, pois a Lei 11.738/2008violou o princípio federati-vo, ao invadir área financei-ra e administrativa, de com-petência privativa dos go-vernos estaduais, ao fixar aremuneração dos professo-res estaduais e sua jornadade trabalho, bem como aproporcionalidade de horasde trabalho em sala de aulae fora dela.

Ministro considera interesse recursal de candidataO ministro Gilmar Men-

des, do Supremo TribunalFederal, deu provimento aum recurso apresentadopela candidata ao senadopelo Distrito Federal, Mariade Lourdes Abadia (PSDB).Ela teve seu registro negadopelo Tribunal Superior Elei-toral, que havia aplicado aLei da Ficha Limpa às elei-ções de 2010.

A candidata não obteve os

votos suficientes para se ele-ger. Ainda assim, ressaltou oministro, permanece o inte-resse recursal da parte, que“está relacionado à necessi-dade de desconstituição deuma decisão do Tribunal Su-perior Eleitoral que, em últi-ma análise, declarou a inele-gibilidade da recorrente emrazão de tê-la enquadrado nadenominada Lei da FichaLimpa”. A decisão do minis-

tro segue entendimento fir-mado pelo Plenário no finalde março. Os ministros en-tenderam que a Lei Comple-mentar 135, de 2010 não de-veria ser aplicada ao últimopleito, reconhecendo a exis-tência de repercussão geral.Partindo desse entendimen-to, cada ministro pode deci-dir, individualmente, casosque estão sob sua relatoria.

O ministro Gilmar Mendes

disse que “não se pode ne-gar que, para o resgate daincolumidade de toda umacarreira política construídaao longo de anos, há um cla-ro interesse na insubsistên-cia de uma decisão da Justi-ça Eleitoral que declara apresença de uma causa deinelegibilidade fundada napreservação da moralidadee da probidade no exercíciodos cargos públicos”.

A Advocacia-Geral daUnião garantiu, na Justiça,que os bens de um acusadode tráfico de drogas perma-neçam indisponíveis mesmocom a morte do réu. Peladecisão da 1ª Vara Federalde Porto Alegre, os bens doacusado continuam sob po-der da União até o julgamen-to final do caso, já que foiconstatado que os bens queo acusado possuía eram in-compatíveis com a sua re-muneração .

De acordo com os advo-gados da União, como o con-

Confisco de bens de réu que morreunão fere pessoalidade da pena

fisco é um efeito civil contrao crime, a indisponibilidadedos bens não fere o princí-pio da pessoalidade da pena.Como justificativa para opedido de devolução dosmais de R$ 350 mil, os her-deiros argumentaram ooposto. Para eles, a morte doacusado teria extinguido acondenação e a manutençãodo bloqueio violaria a pes-soalidade da pena.

O Brasil é signatário daConvenção da Organizaçãodas Nações Unidas contra oTráfico de Drogas e Substân-

cias Psicotrópicas, que reco-menda aos países adeptos aadoção de medidas cautela-res de confisco, mesmo semprévia condenação penal.

Segundo a Coordenaçãode Probidade e Recomposi-ção do Patrimônio Públicoda Procuradoria Regional daUnião da 4ª Região, o pro-cesso criminal foi funda-mentado no artigo 60 da Leide Drogas, que estabelece aapreensão de diversos bense valores de alguns dos acu-sados por crime de tráficode entorpecentes.

Não há cerceamento de defesa setrabalhador não indica testemunhas

A alegação de cercea-mento de defesa não é ca-bível quando o autor do pe-dido na Justiça trabalhista,tendo tempo para apresen-tar a lista de testemunhas,não se manifesta. O enten-dimento da 7ª Vara do Tra-balho de Recife, confirma-do pela 8ª Turma do Tribu-nal Superior do Trabalho,fez com que uma ex-empre-gada perdesse a ação. Ostestemunhos, acreditava arequerente, comprovariamos pedidos de horas extrase a acusação de acúmulo def u n ç ã o .

O relator do recurso, mi-nistro Márcio Eurico VitralAmaro, entendeu que o in-deferimento de adiamentoda audiência não constitui

cerceamento de defesa. Se-gundo ele, a própria traba-lhadora descumpriu o pra-zo concedido para apresen-tar à vara do trabalho a rela-ção de testemunhas.

Por meio de um Recursode Revista levado ao TST, aautora pedia a revisão doacórdão do Tribunal Regi-onal do Trabalho de Per-nambuco. Segundo ela, aoapresentar o pedido de nu-lidade da sentença, seriaatribuição do juiz notificaras testemunhas que nãocompareceram à audiênciade instrução.

A trabalhadora conta que,entre outubro de 2003 emarço de 2006, trabalhan-do para a confecção Via Je-ans, fazia jornada exceden-

te, acumulava funções e nãousufruía de descanso sema-nal. Nenhum documento foiapresentado no sentido deprovar a situação. Sem com-provação e sem prova oral,a vara trabalhista acaboujulgando improcedentes ospedidos.

Na análise do Recurso Or-dinário, o TRT-PE lembrouque, ainda na sessão inicialda audiência, ficou estabe-lecido um prazo de cincodias para as partes indica-rem a lista de testemunhasque deveriam ser notifica-da. Somente na sessão emque seria produzida a pro-va oral, diante da ausênciadas testemunhas, a traba-lhadora requereu adiamen-to da sessão.

OAB-DF afastapresidente daCaixa deAssistênciaO conselho da seccionaldo Distrito Federal daOrdem dos Advogadosdo Brasil afastou desuas funções, o presi-dente da Caixa deAssistência dos Advo-gados (CAA-DF),Everardo Gueiros Filho.A decisão foi tomadapor unanimidade.O presidente da CAA-DFfoi afastado por conta deuma auditoria queapontou indícios deirregularidades nascontas da entidade. Deacordo com o relatório,houve falhas formais nacontratação de umaempresa para a reformadas instalações elétricasda sede da Caixa, quefica no final da Asa Nortede Brasília. O documentotambém aponta indíciosde superfaturamento naobra. Everardo Gueiroscontesta a auditoria daempresa contratadapela Ordem. Tanto quecontratou um novolaudo técnico, de acordocom o qual não houveirregularidades nacontratação da empresaou na execução dareforma.Gueiros esteve presenteà sessão, que duroucerca de uma hora, edistribuiu memoriaisaos conselheirospresentes.

PLANEJAMENTO JUDICIÁRIOMetas serão apresentadascom um ano de antecedência

As metas de desempe-nho do Judiciário deverãoser definidas com até umano de antecedência, e nãoum semestre antes, comoacontece hoje. É o que dis-se Antonio Carlos AlvesBraga Júnior, juiz auxiliarda Presidência do ConselhoNacional de Justiça, emum workshop de divulga-ção do resultado das me-tas de 2010. Com a mudan-ça, as metas de 2013 serãodefinidas já no início de2012, permitindo assimque os tribunais façam odevido planejamento paracumprí-las.

Outra novidade é que oJudiciário ganha comis-sões de metas. De acordocom o CNJ, cada ramo doJudiciário forma uma Sub-comissão Nacional de Me-tas, mediante a escolha deaté cinco tribunais. A ex-ceção é a Justiça Militar,que possui somente trêstribunais estaduais. Assim,a Comissão Nacional seráformada pelas subcomis-sões estadual, federal, tra-balhista, eleitoral, militar.Também entram na lista osgestores de metas dos Tri-bunais Superiores, totali-zando 27 membros.

Com os grupos, a atua-ção do CNJ é facilitada. Oórgão poderá ir aos tribu-nais para tratar de questõesespecíficas de cada segmen-

to, refletindo em metasmais consistentes. “É indis-pensável envolver todos osmembros do tribunal”, dis-se Braga. “Plano estratégi-co os tribunais têm; o queprecisam é envolver os de-mais membros do tribunalna gestão do plano estra-tégico, e também os Juí-zes de primeiro grau paraque o que foi planejadopossa ser posto em práti-ca”, completou.

Cooperação judiciáriaEm encontro realizado

em Minas Gerais, o conse-lheiro Nelson Tomaz Bra-ga apresentou o projeto dachamada Rede Nacional deCooperação Judiciária, vi-sando à eliminação de en-traves, mas de olho na au-tonomia dos tribunais. Oprojeto é inspirado em ini-ciativas semelhantes en-contradas na União Euro-peia. A ideia brasileira éfazer com que a rede sejaaperfeiçoada de acordocom as necessidades decada estado.

O desembargador Cláu-dio Costa, presidente doTribunal de Justiça de Mi-nas Gerais, acredita que opaís, “por suas dimensõescontinentais, seu sistemafederativo, seus tribunaisautônomos e sua justiçaespecializada”, tem as maisfavoráveis condições paraadotar a rede.

PGR vai recorrer contradecisão que invalidou provas

O procurador-geral daRepública, Roberto Gurgel,pretende recorrer da deci-são do Superior Tribunalde Justiça que invalidou aquebra generalizada do si-gilo de dados telefônicos daoperação Castelo de Areia.

Nesta terça-feira, a 6ªTurma do STJ decidiu queos grampos e as provas ori-ginadas a partir das inter-ceptações telefônicas sãoilegais, porque foram base-ados em denúncia anôni-ma. Gurgel criticou a deci-são. “Temos de ver a deci-são publicada para quepossamos ver o alcance ecomo vamos impugná-la.Não concordo da decisãoporque não há qualquer ví-cio nas provas colhidas. Atéporque, diferente do que diz

a decisão do STJ, nós nãonos baseamos apenas emdenúncias anônimas”.

MensalãoGurgel também afirmou

que o novo relatório da Po-lícia Federal sobre o casodo mensalão não pode serconfundido com a denún-cia que já tramita no Supre-mo Tribunal Federal. “Estáhavendo um equívoco emrelação a esse relatório.Quando foi oferecida a de-núncia do mensalão, a pro-curadoria pediu a instaura-ção de outros inquéritosem relação a fatos, a con-dutas que naquele momen-to ainda não reuniam ele-mento necessários para umjuízo em termos de perse-cução penal.

Economia Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | B1 | Indústria&Comércio

CMYK

Para o ministro da Fazenda, a inflação oficial do País deve ceder a partir de abril

PREÇOS

Governo pode tomar medidas paraconter inflação no setor de serviçosDaniel Lima

O ministro da Fazenda,Guido Mantega, afirmou nesta quinta-fei-

ra (07/04) que o governo estáatento à inflação dos serviços epode tomar medidas para com-batê-la. No entanto, o ministronão antecipou que medidas ogoverno pode adotar.

Perguntado sobre o Índicede Preços ao Consumidor Am-plo (IPCA), que ficou em marçoem 0,79%, Mantega disse quetodos os analistas se engana-

ram, porque terminou haven-do um repique da inflação dealimentos, não esperado porcausa do regime de chuvas. Opróprio Mantega tinha anunci-ado, há pouco mais de 20 dias,uma estimativa para a inflaçãodo período pelo IPCA de 0,45%em março.

“Todos os analistas se en-ganaram. Houve um repiqueda inflação de alimentos quenão era esperado, que tem aver com o regime de chuvas.Foi excepcional porque todoano, a essa altura, o preço dos

alimentos começa a cair”,justificou.

Para o ministro, a inflaçãodeve ceder a partir de abril. Se-gundo ele, o problema é “funda-mentalmente com os alimentos”,pois a inflação no período foi in-fluenciada por fatores climáticos,como a chuva e a entressafra,mas logo cairá. “Os serviços jádão sinais de queda da inflação.Nós estamos vigilantes e vamostomar medidas em relação a isso,mesmo sabendo que, daqui apouco, essa inflação de alimen-tos estará caindo.”

HISTÓRICO SOBRE A ROLHA E O VINHOEm nossos artigos nesta coluna, temos

trazido muito assunto sobre as uvas, os vi-nhos, seu histórico acompanhando o ho-mem em sua caminhada nestes séculos to-dos. Mas importante também é aqueles uten-sílios que fazem parte deste mundo vínico,como já enfatizamos AS TAÇAS, hoje vamosabordar um outro componente que alia-=separa podermos degustar nosso líquido ba-cante, A ROLHA.

A humilde rolha de cortiça foi uma dasmaiores aquisições da enologia em todos ostempos.

Na antiguidade, e mesmo até o séculoXIX. A quase totalidade dos vinhos era con-sumida ainda jovem, do ano, dada a dificul-dade de conservação. Constituíam exceçãoos vinhos fortificados de alto teor alcoólicoe os vinhos doces naturais. Os gregos e ro-manos adicionavam resina ou breu para aconservação de seus vinhos, alterando-lheacentuadamente o paladar.

Mesmo os trabalhos de Pasteur em 1866,em que a biologia e a química contribuírampara o estudo, fabricação e conservação dosvinhos, não teriam êxito sem o uso da rolhade cortiça. De um modo geral, todos os reci-pientes de bebidas usados desde aantiguidade(odres, ânforas, dólias,pichéis,canjirões ou garrafas) tinham de servedados, e para isso foram usados váriosmateriais: tampões de linho embebidos emóleo, cavilhas de madeira envolvidas em es-topa, etc..

Qualquer material poderia em princípiovedar uma garrafa de vinho. No caso espe-

cífico dos vinhos espumantes, como o Cham-panha ou o Vinho Verde português, nenhummaterial usado mostrou-se satisfatório. Foiquando recorreu-se à cortiça, que é a casca dosobreiro (quercus suber), árvore encontradaem todos os mpaíses mediterrâneos. Nativa daPenínsula Ibérica, de onde provêm cerca de 2/3 da produção mundial de 300 mil toneladasanuais, a cortiça já era usada no Império Ro-mano desde 400 a.C, em sandálias, bóias e ape-trechos de pesca. Passaria a ser usada na ma-nufatura de rolhas somente ao redor de 1700.E quimicamente inerte, não se deteriora poração dos áciddos ou bases mais fracas, nempelos solventes orgânicos. Má condutora decalor, quase imputrescível, dificilmente infla-mável, tem boa elasticidade, compressibilida-de, resistência e impermeabilidade. Não temcheiro nem sabor.

A princípio grosseira, a indústria da cortiçadesenvolveu-se incrivelmente e é hoje usadaem inúmeras atividades, entre as quais a cons-trução civil e a decoração de interiores.

As primeiras rolhas de cortiça eram feitas apartir de talhadas de cascas espessas e velhas,com 30 anos ou mais. Eram cubos maciços,com arestas aparadas, e não cilíndricas comose pensa. Nas bebidas espumantes as rolhaseram inicialmente fixadass às garrafas por fi-tas ou barbantes. Nas primeiras cervejas fa-bricadas no Brasil, no século XVIII E no passa-do, eram fixadas também por barbantes. Já asimportadas, eram fechadas com tampas me-tálicas. Daí a expressão “marca barbante”, hojeem desuso, para os produtos ordinários.

A fixação da rolha de cortiça com fios de

arame nos champanhas, como conhecemoshoje, data de 1910. Outra prática usada nosvinhos espumantes é a fixação da rolha poruma cápsula metálica, muito usada nos vinhosverdes portugueses. Em alguns vinhos espu-mantes alemães (Deutscher Sekt) usam-se ro-lhas de plástico, mas a prática é condenadapela maioria.

Hoje em dia o prblema é efetivamente a ma-téria prima. O aumento de consumo dos vinhosfoi muito superior à disponibilidade da cortiça.A árvore SOBREIRO tem vida útil de cerca de150 anos e sódeve ser decorticado(ou descorti-çado) no máximo a cada 8 ou11 anos, a partirdo décimo-quinto ou vigésimo ano de vida.

As duas primeiras cascas, chamadas ma-cho e fêmea, não são aproveitadas. A boa cor-tiça é a terceira camada e, mesmo assim, ape-nas uma parte dela fornecerá rolhas de boaqualidade. As melhores, e nesse ponto todosestão de acordo, são as provenientes de Portu-gal e da Espanha.

Valeria a pena esclarecer aqui um equívocogeneralizado. Com freqüência, ouve-se comen-tar;” O vinho está estragado, com gosto de ro-lha, ou BOUCHONNÉ, como dizem os france-ses. Na realidade rolha não tem gosto. A rolhaestragada, sim, dá mau gosto ao vinho. Daí ohábito dos conhecedores de, ao abrir um vi-nho velho, examinar com cuidado a rolha echeirá-la. No caso dos champanhas, pela difi-culdade de se obter lâminas de cortiça boas esuficientemente suficiente espessas, passou-sea fabricar rolhas – como no caso da madeirapara certos móveis – a partir de um conglome-rado de fragmentos de cortiça. Assim, apenas

a parte da rolha que fica em contato com ovinho é maciça, e de boa qualidade: o restoé feito de fragmentos triturados e envolvi-dos por uma fina película de cola. O conjun-to é prensado e aquecido para que a cola sepolimerize.

Por isso, ao abrirem um vinho e descobri-rem também uma rolha de plástico, não seassustem, são as novas técnicas para se pou-par o “QUERCUS SUBER” a árvore do som-breiro, que precisa ser preservada e tambémdada a sua longevidade ao aproveitá-la.

Embora alguns puristas e saudosistas pos-sam lamentar que “já não se fazem vinhoscomo antigamente”, e na verdade talvez te-nham razão, com exceção de poucas e lou-váveis adegas ainda quase artesanais, osvinhos médios, correntes e de consumo quehoje se produzem, são sensivelmente melho-res que os de algumas décadas atrás.

Como vemos, ao degustar um bom vinho,muitas vezes deixamos passar estes detalhesque compõem o conjunto que completa umbom momento de vida, a garrafa de vidro,astaças, e agora a rolha com seus séculos dehistória matérias que trazemos para vocês,caro(a)s leitores que fazem parte do mundode Baco, para que nós possamos ser maisfelizes, celebrando a vida com um brinde comresponsabilidade, a arte de viver com saú-de e felicidade, com uma nova descoberta acada garrafa.

QUE BACO NÃO NOS FALTE NUNCA.AVOE, BRADO DE EVOCAÇÃO A BACO

POR SEUS SÚDITOS.

VINO VITA EST.Osvaldo Nascimento Jú[email protected]

Vinicius Konchinski

O economista e ex-ministroda Fazenda Antônio DelfimNetto (foto ao lado) afirmounesta quinta-feira (07/04) queo aumento do Imposto sobreOperações Financeiras (IOF)para bancos e empresas quepeguem empréstimos no ex-terior por menos de dois anosé um ato “de legítima defesa”.Segundo ele, porém, o efeitoda medida, anunciada pelo go-verno para conter a queda nacotação do dólar, é limitado.

“Todos sabem que este tipode decisão tem pouca impor-tância. O governo tomou essadecisão em legítima defesacomo todos (os governos) es-tão tomando”, disse DelfimNetto ao participar, na manhãdesta quinta, de um debatepromovido pela Federaçãodo Comércio do Estado de SãoPaulo (Fecomercio-SP).

O economista-chefe doBradesco, Octavio de Barros,também esteve no evento ecomentou o aumento do IOF.

Aumento de IOF para

empréstimos estrangeiros tem

efeito limitado, diz Delfim Netto

“A medida tem o papel de re-sistência, mas não muda o cur-so da história. A taxa (de câm-bio) deve manter o patamar e,dependendo de medidas com-plementares, pode quebrar abarreira do R$ 1,60”.

Para Barros, o dólar só devevoltar a subir quando as taxasbásicas de juros das grandeseconomias voltarem a subir.Isso deve demorar entre dois etrês anos para acontecer, se-gundo ele.

Roosewelt Pinheiro/ABr

Marli Moreira

A produção deveículos no paísaumentou 7,9% dejaneiro a março desteano, totalizando902,1 mil unidades.Em março,entretanto, houveuma redução de 0,4%em relação a fevereiroe de 6% nacomparação comigual período do anopassado. Os dadosforam divulgadosnesta quinta-feira(07/04), na capitalpaulista, pelaAssociação Nacionaldos Fabricantes deVeículos Automotores(Anfavea). Segundo aAnfavea, a produçãode máquinasagrícolas cresceu7,5% em março emrelação a fevereiro,mas caiu 5,1% nacomparação com omesmo mês do anopassado. Notrimestre, o segmentoacumula uma quedade 2,3% ante igualperíodo de 2010. Asvendas ao mercadointerno aumentaram11,7% sobre fevereiro,totalizando 306,1 milunidades. Notrimestre, ac o m e r c i a l i z a ç ã oaumentou 4,7%(825,2 mil unidades).Comparada a marçodo ano passado,houve uma queda de13,5%. De acordo coma Anfavea, aparticipação dosimportados nomercado internodiminuiu de fevereiropara março, aopassar de 22,6% para20,4%, a menor taxado ano.Já as exportaçõessomaram R$ 3,271bilhões de dólares notrimestre, com alta de25,8% em relação aomesmo período doano passado.

Produçãode veículoscresce 7,9%no primeirotrimestre

Danilo Macedo

Medida provisória alterandoa política do etanol no país de-verá ser publicada nos próxi-mos dias, informou nesta quin-ta-feira (07/04) o ministro daAgricultura, Wagner Rossi. Se-gundo ele, o governo está ela-borando uma série de medidaspara regular melhor o setor, queanualmente preocupa a popu-lação brasileira por causa daalta do combustível.

Apesar de serem feitos a

Medida provisória tentaráalterar política do etanol no país

partir da mesma matéria-prima,a cana-de-açúcar, o ministrodisse que o açúcar e o etanol de-vem ser regulados de forma di-ferente. “A ideia é que, comocombustível, o etanol precisater uma política de combustível,diferentemente do açúcar, queé um produto agroindustrial”,explicou Rossi. Quanto a umataxação ao açúcar, produto quevem apresentando preços re-cordes no mercado internacio-nal, o ministro disse que a ideiaestá sendo estudada.

Daniel Lima

O faturamento real da indús-tria de transformação cresceufortemente em fevereiro regis-trando elevação de 14,3% emcomparação ao mesmo períodode 2010. Os números são daConfederação Nacional da In-dústria (CNI) que divulgou nes-ta quinta-feira (07/04) o infor-mativo Indicadores Industriais.As horas trabalhadas, que me-dem o ritmo do setor, subiram6,7% e o emprego 4,1% na mes-

Danilo Macedo

As famílias brasileiras man-tiveram em março o mesmootimismo de fevereiro em re-lação à situação socioeconô-mica do país, segundo estudodivulgado nesta quinta-feira(07/04) pelo Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada(Ipea). O Índice de Expectati-vas das Famílias (IEF) mante-ve-se nos mesmos 65,3 pon-tos de fevereiro, ficando 2,8%abaixo do patamar de janeiro,

Faturamento real da indústriaem fevereiro cresceu 14,3%

INDICADORES

ma comparação. O carnaval,que este ano ocorreu em mar-ço, teve efeito no resultado umavez que influenciou o número dedias úteis trabalhados em feve-reiro e, consequentemente, al-guns indicadores. “Ao mudar ocarnaval de um mês para outrohouve um impacto. Em março,a grande intensidade não vai serepetir”, disse Flávio CasteloBranco, economista da CNI.

A massa salarial, já corrigidapela inflação, teve queda de1,4% em fevereiro em compa-

ração a janeiro, mas registrouum acréscimo de 5,8% na com-paração com o mesmo mês doano anterior. O rendimento realficou 1,6% na comparação en-tre fevereiro deste ano e o mes-mo mês do ano passado.

O faturamento real no pri-meiro bimestre deste ano cres-ceu 11,1% em comparação aomesmo período de 2010, comaumento das horas trabalhadasem 5,4%, do emprego em 4,4%,da massa salarial em 5,8% e dorendimento real médio de 1,2%.

Famílias brasileiras mantêm otimismo, diz Ipeaquando foi registrado o maioríndice da série (67,2) iniciadaem agosto de 2010.

A pesquisa foi realizada em3.810 domicílios, em 214 mu-nicípios de todos as unidadesfederativas. Taxas até 20 pon-tos indicam grande pessimis-mo; de 20 a 40, pessimismo;de 40 a 60, moderação; de 60a 80, otimismo; e de 80 a 100,grande otimismo. Para a for-mação do índice são levadasem conta as expectativas dasfamílias sobre a situação eco-

nômica nacional, condição fi-nanceira futura e percepção daatual, decisões de consumo,endividamento e condições dequitação de dívidas, e merca-do de trabalho. De modo ge-ral, o índice mais otimista foiverificado na camada da po-pulação de renda de quatro acinco salários mínimos, com69,71 pontos. Em relação à es-colaridade, a melhor expecta-tiva foi da população com en-sino superior incompleto(68,22).

Agronegócio Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira, 08 de abril de 2010 | B2

EXPOLONDRINA

Governador abre feira eanuncia criação do ProezasO programa reúne um conjunto de medidas para melhorar a qualidade de vidarural, preservação ambiental e aumento da produtividade

Com a expectativa de mo-vimentar R$ 200 mi-lhões e receber um pú-

blico de 480 mil pessoas, a 51ªExposição Agropecuária e In-dustrial de Londrina (Expolon-drina) foi aberta ontem, às10h30, pelo governador BetoRicha. Na ocasião anunciou acriação do programa Proezas,que reunirá um conjunto demedidas fiscais, sociais e am-bientais destinadas a melhorara vida das famílias que vivemno campo e incentivar a pre-servação ambiental e o aumen-to da produtividade.

Acompanharam o gover-nador, na abertura, o presi-dente da Sociedade Rural doParaná (SRP), Gustavo Andra-de e Lopes, o secretário da Fa-zenda, Luiz Carlos Hauly, se-cretário do Meio Ambiente eRecursos Hídricos, Jonel Na-zareno Iuk; Durval Amaral,Secretário Chefe da Casa Civildo Paraná; Norberto Ortigara,Secretário da Agricultura doParaná; Valdir Rossoni, presi-dente da Assembleia Legislati-va do Paraná, além de outrasautoridades locais e estaduais.O ministro da Agricultura,Wagner Rossi foi representadopor Daniel Gonçalves Filho, su-perintendente federal da Agri-cultura do Paraná.

Entre as medidas práticas,que alavancarão o Proezas, es-tão a compensação financeirapara o produtor que preservarnascentes de água, a construçãode moradias rurais, a conscien-tização sobre manejo do solo e aimplantação de sistemas comu-nitários de água tratada e sanea-mento. O projeto é uma iniciati-va do governo estadual e serálançado dentro de 60 dias.

Richa reiterou o compro-misso de investir na infraestru-tura e no desenvolvimento daagropecuária do Paraná e ga-rantiu o envio para a Assem-bleia Legislativa do projeto quecria a Agência Paraná de De-senvolvimento. “O Proezas éum programa inovador que vaiatender as principais necessi-dades do homem do campo. Éum conjunto de ações para in-centivar e melhorar o manejodo solo e da água. Surgiu do

longo trabalho de diversosórgãos que se dedicaram aoseu desenvolvimento”, expli-cou Richa. O governador in-formou também que no pró-ximo dia 15 será realizada emLondrina a primeira audiên-cia pública sobre a gestão doprograma.

ExpolondrinaA Exposição Agropecuá-

ria e Industrial de Londrina éuma das mais importantesfeiras agropecuárias do País.Diversos empreendimentosusam a feira como vitrine paradivulgar projetos e fechar ne-gócios nas áreas de agricul-tura, tecnologia, melhoriagenética, maquinário e equi-pamentos industriais.

Richa disse que a Expolon-drina contribui para divulgaro que é produzido pelos pa-ranaenses. “É com grande sa-tisfação que participo desseimportante evento. A feira,além de gerar negócios e em-pregos, é uma ótima oportu-nidade de lazer”, afirmou o

governador, lembrando queacompanha a evolução da ex-posição desde criança.

A exposição deverá supe-rar em negócios a edição doano anterior. Os organizadorespreveem receber um públicoaproximado de 480 mil pesso-as entre os dias 7 e 17 de abril.Neste ano, a Expolondrina temcomo tema “O Show de QuemProduz”. Estão previstos 27leilões e uma grande progra-mação cultural.

PalanqueAo visitar os estandes do

Instituto Agronômico do Pa-raná (Iapar), o governador afir-mou que a feira é uma impor-tante oportunidade para o go-verno divulgar os programase as linhas de crédito destina-das ao agronegócio.

Richa citou a infraestruturacomo meio fundamental parao desenvolvimento econômicoda agricultura do Paraná. Eledisse que existem diversasobras que serão executadas naregião Norte do Estado, entre

elas a ampliação do aeroportode Londrina. O governador ga-rantiu ainda prioridade à saúdee à segurança pública. Beto Ri-cha também anunciou o novoprograma de habitação do go-verno, que prevê a construçãode 25 mil casas em todo o esta-do este ano.

Ainda na feira de Londrina,o governador inaugurou a Casado Mangalarga. O espaço, querecebeu o nome de Casa Gover-nador Beto Richa, irá abrigar onúcleo de estudo de cavalosMangalarga, uma das raçasmais importantes do Brasil. Se-gundo o coordenador da Casa,Paulo Vilela, o Norte do Paranáé um importante polo de cria-ção da raça, com 70 criadorese mais de 500 usuários.

Richa também almoçoucom lideranças do setor e visi-tou os estandes da Sanepar edo Iapar. Também estavampresentes o secretário chefe daCasa Civil, Durval Amaral; o se-cretário da Fazenda, Luiz Car-los Hauly; e o secretário de Re-lações com a Comunidade, Wil-

son Quinteiro.

Feira de SaboresTambém foi aberta nesta

quinta a edição de Londrina datradicional Feira Sabores do Pa-raná, realizada paralelamentecom a Expolondrina no Parquede Exposições Ney Braga. Oevento é promovido pela Se-cretaria de Agricultura, em par-ceria com a Sociedade Rural, etem o objetivo de fortalecer omercado da agroindústria fami-liar e estimular a competitivi-dade do pequeno produtor.

A feira oferece aos visitantesprodutos produzidos por maisde 70 pequenas agroindústriasde várias regiões do Estado. Sãoreceitas caseiras como biscoi-tos, geleias, vinho colonial, quei-jos, produtos orgânicos e arte-sanais. As duas outras ediçõesda feira em 2011 foram realiza-das no Litoral do estado, emMatinhos e Guaratuba. A ex-pectativa dos organizadores edos pequenos produtores é queo evento gere mais de R$ 200mil em negócios.

Ortigaradetalhametas doProezasO secretário de Agri-cultura, NorbertoOrtigara, antecipoualguns números doprograma Proezas, naabertura da 51ªExposição Agropecu-ária e Industrial deLondrina (Expolon-drina). Explicou queserão implantadas2.500 moradiasrurais por ano e 800comunidades serãocontempladas comsistemas de águatratada. Os produto-res que preservaremnascentes de rios irãoreceber repasses quevariam de R$ 25 a R$75 mensais, de acor-do com a importânciada nascente.“Nossa meta é pro-porcionar condiçãode vida decente paraos agricultores. Oprojeto atenderáprimeiramente osmunicípios commenor Índice deD e s e n v o l v i m e n t oHumano. É um pro-grama ousado e quevai melhorar a vida ea terra dos trabalha-dores”, disse o secre-tário. Aproximada-mente 20 órgãosrelacionados à agri-cultura participaramda elaboração dop r o j e t o .Ortigara reafirmou ocompromisso dogoverno com a agro-pecuária e a agricul-tura. Ele disse que oEstado está mobiliza-do para atender asnecessidades do meiorural. “Seremosparceiros dos produ-tores e vamos enfren-tar juntos os desafios.Quero que saibam queo Governo do Paranáquer ajudar paratornar o campo maistecnológico e desen-volvido”, destacou osecretário. NorbertoOrtigara reiterouainda os investimosna Emater paratransformar o órgãoem referência empesquisa e disse queem breve o Paranáserá um estado livrede aftosa sem vacina-ç ã o .

FAEP pede apoiodo governador parao Código Florestal

O presidente da Federaçãoda Agricultura do Estado doParaná (FAEP), Ágide Mene-guette, pediu apoio políticodo governador para a apro-vação do Código Florestal,ontem, na abertura da 51ª Ex-polondrina. Também desta-cou que o programa Proezasirá incentivar o desenvolvi-mento do trabalhador rural.

“É uma grande iniciativado governo estadual que vaicontribuir para a melhorada agricultura do Paraná”,disse ele.

Beto Richa disse que o go-verno estadual aguarda a de-cisão da Câmara dos Deputa-dos sobre as mudanças noCódigo Florestal e destacouque os agricultores não po-dem mais esperar por umadefinição. “Assumo o com-promisso, caso não haja umadefinição da Câmara de De-putados, de discutirmos aexecução de uma legislação

florestal própria dentro dequadro amplo e democráticocom ambientalistas e agricul-tores”, afirmou Richa.

O presidente da Socieda-de Rural do Paraná, GustavoAndrade e Lopes, afirmouque o estado precisa unir es-forços para desenvolver aagricultura do Paraná. Eleelogiou os programas do go-verno estadual para fomentara produção e salientou a im-portância do Código Flores-tal para os agricultores para-naenses.

“Mais de cinco mil produ-tores do estado se mobiliza-ram em Brasília pela votaçãodo Código. Representamos25% de tudo que é produzidono agronegócio no Brasil e que-remos respeito. Quero contarcom a ajuda do governadorBeto Richa e dos nossos depu-tados para que possamos logosolucionar esse problema”,disse o presidente.

Conab prevê safra de 160 milhõesde toneladas em grãos

Apesar do excesso de chu-va em grandes regiões produ-toras no mês de março, a safrade grãos 2010/2011 deve che-gar a 157,4 milhões de tonela-das, de acordo com levanta-mento da Companhia Nacionalde Abastecimento (Conab), di-vulgado ontem (6). O númeroé 5,5%, ou 8,2 milhões de to-neladas, maior que o recordeatingido na safra, de 149,2 mi-lhões de toneladas de grãos.Também é bem superior aosdados divulgados na quarta (5)pelo IBGE (149,7 milhões detoneladas).

Em relação à pesquisa an-terior, houve uma elevação de2,1%, ou 3,2 milhões de tone-ladas. A área cultivada tam-bém se ampliou em 3,9%, ou1,8 milhões de hectares, che-gando a 49,2 milhões de hec-tares plantados.

Os prejuízos, principalmen-te a produtores de Mato Gros-so do Sul, causados pelo gran-de volume de chuva em mar-ço – que também teve conse-quências pontuais em algumasregiões de Mato Grosso, Goiás,

Minas Gerais e São Paulo –, fo-ram compensados pela ampli-ação da área de cultivo de al-godão, feijão, soja e arroz. Se-gundo a Conab, no entanto, oexcesso de umidade atrapa-lhou a colheita da soja e preju-dicou a qualidade do produto,causou podridão do baixeiro(parte inferior da planta) emalgumas lavouras de algodão1ª safra e atrasou a finalizaçãodo plantio do milho-safrinha.

Influenciada pelos preçosrecordes no mercado interna-cional, a área plantada com al-godão cresceu 62,9% (835,7mil hectares) em relação à sa-fra 2009/2010. Por isso, a Co-nab acredita que, enquanto nociclo anterior foi produzido 1,2milhão de toneladas de pluma,a colheita deste ano pode che-gar a 2 milhões de toneladas.

A soja, principal item doagronegócio na pauta de ex-portações, deve ter aumentode área em 2,3%, chegando a24,2 milhões de hectares plan-tados com o grão. Com isso, aprevisão da Conab é que a pro-dução cresça 5,2%, chegando

a 72,2 milhões de toneladas.Sua colheita já está em fase fi-nal nos estados de Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul e doParaná, entre os maiores pro-dutores.

O levantamento foi feitoentre os dias 21 e 25 de marçopor 68 técnicos da Conab quecolheram dados com repre-sentantes de cooperativas esindicatos rurais, e de órgãospúblicos e privados nas regi-ões Sul, Sudeste, Centro-Oestee Nordeste, e em uma parte daregião Norte

O Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE) tam-bém divulgou hoje, no Rio deJaneiro, nova estimativa paraa safra de grãos. Segundo o ins-tituto, devem ser colhidos 155,6milhões de toneladas, superiorà safra recorde de 149,7 milhõesde toneladas de 2010.

A diferença entre os dadosdivulgados pelo IBGE e pela Co-nab se deve aos períodos avalia-dos. O instituto analisa a colhei-ta de janeiro a dezembro, en-quanto a Conab se baseia no ano-safra, que vai de agosto a julho.

Osmar Diasconfirmadono Bancodo Brasil

O ex-senador e candidatoderrotado ao governo do Pa-raná, Osmar Dias (PDT) foi con-firmado como o novo vice-pre-sidente de Agronegócio doBanco do Brasil, na tarde destaquarta-feira, pelo ministro daFazenda, Guido Mantega. Diasvai substituir Luís Carlos Gue-des Pinto, que foi ministro daAgricultura até 2007 e ocupa-va a função no Banco do Brasildesde então.

A nova função deixa sob aresponsabilidade de Dias gran-de parte dos financiamentosque são feitos na agricultura noPaís, cargo no qual vai podermostrar conhecimentos e es-tratégias acumulados ao longoda vida, já que o ex-senador éfortemente ligado ao setor. Nosbastidores das negociaçõesentre os partidos, o cargo noBanco do Brasil era a opçãoconsiderada mais forte paraDias desde o início de março,até que o convite foi feito peloministro da Casa Civil, AntonioPalloci, semanas atrás.

& &

margemAdélia Maria Lopes | [email protected]

arte atitude, moda cia

a Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | A4

3Galpão traz Tio Vâniapara estréia nacional

Nem te ContoTributo ao Ivo

O fã-clube Lobo da Estepe presta homenagem ao Ivo Jr, desaudosa memória. Será nesta sexta 8, no Music Hall ( Rua Eng.Rebouças, 1645. Ingressos: 3315-0808). Blindagem e convida-dos cantarão o repertório do homenageado vocalista que foicantar em pessoa pros irmãos Leminski há um ano.

BarBaran em festaA música ucraniana e duas bandas convidadas, Despluga-

dos, às 19h30, e Gente Boa da Melhor Qualidade, às 21h30, oBarBaran comemora seu terceiro aniversário neste sábado 9.E às 23h, o bolo será servido. Localizado na Sociedade Ucrani-ana, o bar foi fundado pelos associados e em 2008 passou aser dirigido pelo casal Igor e Denise Baran. Para a festividade,haverá um combo especial: uma porção mista de varenek (pas-téis cozidos ucranianos) e holoptchi (charutos de repolho, re-cheados com trigo sarraceno e temperos), por 8,50 reais. (RuaAugusto Stelfeld, 795. A partir das 19h, fone 3322-2912. En-trada: 8 reais).

A decoração do bar é formada por fotos de alguns pontosturísticos da Ucrânia, trajes típicos, cartões postais, pôsteresde grupos folclóricos e latinhas antigas e importadas, com acuradoria do artista Oles Ivan Syssak, vice-presidente do clu-be. “O bar, a princípio, era frequentado pelos sócios do Su-bras, mas o sucesso foi tanto que vieram os amigos dos sóci-os, amigos dos amigos, e assim estamos há três anos, com umpúblico fiel que complementa nossa cultura”, lembra IgorMazepa Baran.

Hip-Hop GlamTido como Dj oficial da cantora Beyoncé, o Superstar Ross,

faz única apresentação nesta sexta 8, no Yankee AmericanBar ((Rua Bispo Dom José, 2160. Fone 3342-1001), coman-dando a festa Hip-Hop Glam. Já discotecou para festas deBill Gates e Paris Hilton. O Brasil está entre os países querequisitam sua animação. Quer conferir? Ingressos a 40(eles) e 20 reais (elas).

Jazz ExperienceSandra Ávila e o Jazz-Quartet, que conta com o pianista

Jeff Sabbag e o trumpetista Rogério Leitum, são a atração des-te sábado 9, no palco do Slaviero Full Jazz Bar e Restaurante.É o projeto Nu Jazz Experience, iniciativa da Nu Jazz Produ-ções que mistura o jazz com outros estilos musicais. O estiloda vez é o jazz-pop, ao sabor de Norah Jones. (Reservas: 3312-7000. Ingressos a 20 reais).

Gentilezas

A partir desta sexta 8, em comemoração pela Páscoa, clien-tes vips da Saad do Shopping Crystal serão presenteadas comuma caixa de chocolates de origem (70% cacau) da BárbaraTrevisani Chocolates e Doces Finos, no momento da compra ena própria loja. E clientes vips de Bárbara Trevisani receberãono ateliê da chocolatier um perfume exclusivo da marca Saad.

Tem mais: Barbara Trevisani criou a linha de Páscoa Sabo-res do Brasil, usando castanha do Pará, maracujá, banana ecupuaçu. E chocolate de cacau extraído da Bahia e da Amazô-nia. Afinal, nosso cacau tem sido exportado para a Suíça.

Tempo de franquiaCom 15 franquias em Curitiba e trinta lojas no país, a Yogu-

land, até o final do ano, deverá ter um total de cem unidades,entre lojas abertas e novos contratos. E espera alcançar fatu-ramento de 20 milhões de reais, 150% a mais do que 2010.“Nossa expectativa é muito positiva, já que a marca vem sefortalecendo e atingindo novas regiões, como a centro-oeste,por exemplo. Também temos franqueados que estão partindopara a segunda ou terceira loja em menos de dois anos deatividade. Também crescerá com parcerias junto a outras mar-cas de fast-food, no modelo store-in-store, ou seja loja dentrode lojas, assim entrando em bons pontos comerciais já existen-tes”, comemora Rafael Soares, sócio diretor da Yoguland.

Slash está aqui!O ex-guitarrista do

Guns N´ Roses, Saul “Slash”Hudson, toca nesta sexta8, no Curitiba Master Hall,exibindo o repertório deseu CD solo de estréia. Aturnê We´re all gonna dietour percorre a Américado Sul e conta tambémcom Myles Kennedy (Al-ter Bridge) nos vocais in-terpretando grandes clás-sicos do Guns N’ Roses,que ajudaram a vendermais de 100 milhões decópias em todo o mundona década de 90. (Os in-gressos custam 104 reaiscom um quulo de alimen-to. Fone 3315-0808).

cmyk

Em noite de gala, assinalando a reabertura doTeatro Bom Jesus, o

grupo mineiro que, nos pri-mórdios do Festival de Curi-tiba, trouxe Romeu e Julietapara uma fabulosa encenaçãode rua, vem pela décima vez eagora com outro clássico, TioVânia (Aos Que Vierem De-pois de Nós), do russo AntonTchekhov, para lançamentonacional neste fim de semana

Carga emotiva, desafios,muito trabalho e dedicação esurpresas envolvem essa en-cenação, a 19ª do Galpão, quese dividiu em dois grupospara pesquisar Tchekhov àsvésperas de completar trintaanos de atividades. Tio Vânia,o primeiro espetáculo a en-trar em cartaz, tem direçãode Yara de Novaes, sete ato-res (Antonio Edson, Arildode Barros, Eduardo Moreira,Fernanda Vianna, Paulo An-dré, Teuda Bara e a atriz con-vidada Mariana Lima Muniz),cenografia de Márcio Medinae luz de Pedro Pederneiras.

O cenário não é apenas fi-gurativo, ele tem função dra-

mática. Márcio Medina tra-balha pela quarta vez com ogrupo. Mas é o debut de Pe-dro Pederneiras, um dos fun-dadores da companhia minei-ra de dança Grupo Corpo.

Em 29 anos de vida, o Gal-pão tornou-se famoso porsuas encenações populares,embora jamais tenha deixa-do de atuar no palco. Em TioVânia há traços dessa escri-tura própria. Mas a força daspalavras de Tchekhov, entre-tanto, é a voz mais alta. “De-pois de tentar desconstruir otexto, resolvemos assumirTchekhov com todos os ris-

cos”, conta Yara de Novaes.De 1897, Tio Vânia tem

como um de seus temas a per-da das ilusões e a obrigaçãodo homem de enfrentar o fu-turo. O sentimento do fracas-so está presente em Ivan Pe-trovitch Voinítski, o tio Vâ-nia, e em todos os persona-gens que habitam ou visitama fazenda, onde ele é serviçal.Sônia sua sobrinha, filha deSerebriácov, dono das terras,é ainda capaz de pregar no-vas utopias. Pela coragem di-ante do desencanto, pela es-perança diante da frustração,o Galpão elege o teatro de

Tchekhov para viver sua pró-pria maturidade. Foram cin-co meses de intensos ensai-os, aos quais Yara Novaesrendeu-se diante dos atores:“O sentimento de quem queraprender faz deles mestres”.

Tio Vânia tem agendamen-to em Belo Horizonte, Rio,Porto Alegre e São Paulo. Mas,em setembro, o Galpão estaráem Roma e vai a Londres comRomeu e Julieta (durante aCopa do Mundo).

Apresentações no TeatroBom Jesus de sexta a domin-go, 21h. Ingressos: a 50 e 25reais.

A Pausa Compa-nhia apresenta Ro-teiro escrito com apena da galhofa e atinta do inconfor-mismo e o Teatro deBreque faz a estréianacional Com Amor,dentro da MostraNovos Repertório,integrante do Fringe.Em cartaz até do-mingo, no Espaço 2.

Roteiro escritocom a pena da galho-fa ... propõe um diá-logo entre o drama-turgo Fernando Ki-nas, a partir de refe-

Fringe mostra novos autoresrências da obra doMachado de Assis. Jáo Teatro de Brequetrabalha com textode Nina Rosa Sá,também diretora deespetáculo, e realizauma montagem cola-borativa.

A IV Mostra No-vos Repertórios éuma produção daPró Cult e Teatro deBreque (MicheleMenezes) e aconteceno Espaço 2 (RuaComendador Mace-do, 431) Ingressos:20 e 10 reais.

O Grupo de Teatro Tanahora da PUCPR, integrando o Frin-ge, reestréia Miguilim – um conto de Guimarães Rosa, adap-tado pelo ator e autor Edson Bueno. A peça conta a história deum garoto pobre, de uma família sofrida do interior de MinasGerais. Na região em que mora, há um morro que não poderiaser ultrapassado. E Miguilim sonhava em descobrir o que avida reservava para ele do lado de lá.

Laercio Ruffa, diretor artístico do grupo, conta o que opúblico pode esperar: “Miguilim sonha com outra possibili-dade de vida, além do sertão. A esperança é a tônica do espe-

Conto de Guimarães Rosa em cenatáculo e quem conduz a narrativa é o ator Tiago Galan, denove anos.

O público pode esperar um texto maravilhoso, um traba-lho artístico de alta qualidade que proporciona reflexão so-bre a possibilidade de mesmo que a vida diga não, é precisopersistir, pois sempre haverá uma possibilidade”.

Apresentações no TUCA (Campus Curitiba da PUCPR – RuaImaculada Conceição, 1155, Prado Velho. Acesso ao estacio-namento pelo Portão 1). Até 17 de abril, às 20h, sempre aossábados e domingos, às 20h. Ingressos a doze e seis reais.

Pato Fu está no GuritibaMúsica, com a banda Pato Fu, está na programação prepa-

rada especialmente para as crianças, na segunda edição doGuritiba, evento do Festival de Curitiba, voltado ao públicoinfantil. A variedade de atrações é a marca da mostra que esteano será apresentada na reinauguração do Auditório Bento

Mossurunga, do Colégio Estadual do Paraná.Nesta sexta-feira 8, a banda mineira apresenta o show Música

de Brinquedo, inspirada no programa de fantoches Os Muppets.São canções clássicas do repertório nacional e internacional ape-nas com o uso de instrumentos infantis. Belo show! Às 19h30.

Segundo longa metragemda Blue Sky Studios em 3D (oprimeiro foi A Era Do Gelo3), Rio ganhou os procedi-mentos 3D por todo o pro-cesso de produção. Mas nãoé a técnica que dá charme aessa aventura. É a própriahistória, românticas e ecoló-gica, além dos adoráveis per-sonagens. E agrada tambéma trilha sonora que conta comWill.i.am (do Black EyedPeas), Jamie Foxx, Bebel Gil-berto, Taio Cruz, Ester Dean,Siedah Garrett, Jemaine Cle-ment, Carlinhos Brown, aolado do compositor de trilhassonoras John Powell e o pro-dutor musical executivo Sér-gio Mendes.

O filme, em cartaz para cri-anças e adultos, é uma diver-tida aventura sobre assumirriscos, vivios por Blu, umaarara domesticada que nun-

Rio é romântico e divertido

ca aprendeu a voar e tem umavida confortável ao lado desua Dona, e Jade, a fêmeada espécie. Ele vive nos EUAe ela, no Rio de Janeiro. Vãose encontrar para perpetu-ar a espécie, claro. Mas oacasalamento tem algunspercalços, como o fato deBlu e Jade serem sequestra-

dos por um bando de atra-palhados contrabandistas,subirem o morro, enfrentara Sapucaí ... E , o pior, Bluevai ter que ter coragem paraalçar vôo. Rio é assinadopelo brasileiro Carlos Salda-nha, que codirigiu ou diri-giu os sucessos de animaçãoA Era do Gelo e Robôs.

CMYK

Negócios Indústria&Comércio | Curitiba, quinta-feira, 07 de abril de 2011 | B4

A Páscoa está chegandoe a Neugebauer, da Vonpar Alimentos, traz

uma série de atrações. Nasgôndolas, os chocolates che-gam com embalagens repagi-nadas e muitas novidades. Oreforço começou com contra-tação de cerca de 400 cola-boradores temporários paraaumentar a produção e atuarcomo promotores de venda.Também ampliou em 33% ovolume de ovos produzidosem relação a 2010 e aprimo-rou o planejamento de entre-gas e de abastecimento.

Segundo o presidente daVonpar Alimentos, SérgioCopetti, neste ano a Páscoaserá diferente para o consu-midor, porque terá muitomais valor do que em anosanteriores. "Sob aspecto derelevância, o impacto serámuito maior. Temos dois li-cenciamentos com brindesdivertidos, que são os ovosPhineas e Ferb e O ÚltimoMestre do Ar. Além disso,ovos com formatos especiais,como o Stikadão, a versão ta-manho família do nosso tra-dicional Stikadinho. E ainda

o Amor Carioca em formatobombom gigante e o ovo Mu-Mu".Ao todo, são 16 opçõesno portfólio da Neugebauer- mais antiga fabricante dechocolates do Brasil - da Di-visão Chocolates da VonparAlimentos, que incorporou amarca há apenas um ano."Estamos com força total nes-ta Páscoa, inovando na refor-mulação do portfólio, comnovidades nas linhas e nasembalagens. Agora temosuma linha de produtos dePáscoa mais fina e mais bo-nita", explica o presidente.

TEATRO

Divisão Chocolates da empresa ampliou capacidade de produção e entrega

Destaque28ª Feira LAR E DECORAÇÃOabre amanhã com ingressomais em conta

Começa amanhã (08 de abril), no Pavilhão de Exposições do

Parque Barigui, a 28ª Feira Lar & Decoração, referência na ci-

dade em produtos para a casa. Este ano, são esperados 120

expositores e mais de 80 mil pessoas. Na feira, organizada pela

Diretriz Feiras e Eventos, os visitantes poderão encontrar pro-

dutos na área de cama, mesa e banho, conservação e limpeza,

decoração, fitness, móveis e muito mais. Para agradar os visi-

tantes, uma novidade a mais: os ingressos, que antes custavam

R$ 8,00, agora irão custar R$ 6,00.

UniCuritiba promoveAção Páscoa Solidária

Com o objetivo de arrecadar ovos de chocolate, que serão

distribuídos à 550 crianças carentes de creches da capital pa-

ranaense, o UniCuritiba realiza o Projeto Ação Solidária de

Páscoa. Trata-se de uma competição entre os alunos de De-

sign Gráfico, Design de Interiores, Eventos, Comunicação So-

cial e Direito do Centro Universitário Curitiba.Para participar,

cada turma conta com um professor "padrinho", que será o

responsável por motivar o espírito competitivo e solidário dos

alunos. No dia 15 de abril, acontecerá a contagem e a turma

vencedora terá direito a um workshop e uma palestra com

profissional renomado. O evento tem apoio do Colégio Novo

Ateneu, que apresentará uma peça de teatro para as crianças

das creches através do Projeto Brincadeira de Criança, que já

acontece há sete anos.A entrega dos ovos acontecerá no próxi-

mo dia 19, num grande evento dedicado às crianças, que será

realizado no UniCuritiba e contará com atividades organizadas

pelo curso de Eventos, da mesma instituição.

Gastronomix recebe oGastronomia Responsável

O Gastronomix deste ano recebe o Gastronomia Respon-

sável, movimento que alia alimentação e conservação da na-

tureza, que foi idealizado pela Fundação Grupo Boticário de

Proteção à Natureza e que tem a curadoria de Celso

Freire.Todos os dez chefs que participam desta que é a ter-

ceira edição do evento gastronômico do Festival de Curitiba

servirão pratos responsáveis que utilizam os quatro princí-

pios de conservação preconizados pelo movimento: utiliza-

ção de ingredientes orgânicos; utilização de produtos regio-

nais; não utilização de espécies ameaçadas ou quase amea-

çadas de extinção; e aproveitamento integral dos

alimentos.Quem participar do Gastronomix também contri-

buirá diretamente com a conservação da natureza. A cada

ingresso vendido para o evento, R$ 1 (um real) será reverti-

do para a Fundação Grupo Boticário, que utilizará o valor

arrecadado para ações efetivas de conservação. O Gastrono-

mix será realizado nos dias 9 e 10 de abril no Museu Oscar

Niemeyer (MON). Os ingressos são limitados e estão à venda

nas bilheterias oficiais do Festival de Curitiba, no Shopping

Mueller, Shopping Center Palladium e no ParkShoppingBari-

güi por R$ 5 (cinco reais).

Madero lança seusorvete artesanal

O já conhecido sorvete artesanal do Madero agora vem

em copinhos nos sabores morango, chocolate, vanilla e doce

de leite. Desenvolvido pelo próprio chef, o sorvete pode ser

encontrado em todos os restaurantes da rede.

Com peso líquido de 100 ml, os sorvetes são produzidos

na cozinha principal (no restaurante do Largo da Ordem) to-

dos os dias, de forma artesanal e sem nenhum tipo de con-

servante. O prazo de validade do produto é um pouco me-

nor por ser desenvolvido artesanalmente, "mas o sabor é

indiscutivelmente melhor" - afirma o chef.

Renova Energia anunciaPedro Pileggi como novo diretoradministrativo-financeiro

A Renova Energia S.A. (RNEW11), primeira empresa dedi-cada à geração de energia por fontes alternativas a ser lista-da na BM&FBovespa, informa que nomeou Pedro Pileggi paraa sua diretoria administrativo-financeira e de relações cominvestidores. Roberto Honczar, que respondia pela área des-de 2008, passa a integrar o Comitê Financeiro da companhia,órgão responsável por assessorar o Conselho de Administra-ção nas decisões de investimentos e estratégias de funding. OComitê Financeiro, presidido por Geoffrey David Cleaver, con-tará ainda com um conselheiro independente.Pedro Pileggiatuou por cinco anos nas áreas de Corporate & InvestmentBanking e Operações Estruturadas do Banco Santander, prin-cipalmente como responsável pela cobertura de empresas dossetores de energia elétrica e papel e celulose. Formado emDireito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Pileggi tem MBA pela Kellogg School of Management (Chi-cago) e conta com passagens pela prática de estratégia naAccenture e pelo Corporate do Banco BBA Creditanstalt.

Curso inédito de EstratégiasDigitais em Curitiba

A atmosfera das plataformas digitais está cada vez maisligada a ideias inovadoras, sempre aliadas à produção tecno-lógica e com base em transmedia storytelling. Este conceitorefere-se às histórias contadas em múltiplas plataformas oumídias, no intuito de proporcionar experiências mais signifi-cativas a quem consome esse tipo de conteúdo, aproximarprodutos dos seus consumidores e criar engajamento Con-vergir, atravessar e quebrar barreiras. Talvez essas sejam asexpressões mais ouvidas quando se fala em transmediastorytelling. Narrativas, histórias e temas usam as diversasmídias para complementar a mensagem inicial. Sempre deolho nas principais tendências do mercado, a Lemon Escolade Criatividade, de Curitiba, está lançando o curso inéditoEstratégias Digitais com início no dia 12 de abril - que mos-trará o que foi feito na prática, pelos melhores profissionaisdo mercado, para contar as histórias das grandes marcas nasmaiores agências do país.

Peça infantil emociona estudantes de CuritibaPerto de dois mil estudan-

tes da rede pública de ensino,de cinco municípios da regiãometropolitana de Curitiba, de-verão assistir à peça teatral "Amenina que morava no arco-íris", produzida pelo Grupo Al-mazém Teatro de Bonecos einspirada no livro da poetisacuritibana Adélia Maria Woe-llner. O espetáculo será apre-sentado nos dias 5, 6 e 7 deabril nas cidades de CampinaGrande do Sul, Piraquara eAraucária, respectivamente.No dia 15 de abril a peça será

exibida em São José dos Pi-nhais e no dia 18, em Pinha is.Todas as apresentações, são às14h30, com exceção de Pinhaisque receberá duas sessões às14 horas e às 15h30.

Com direção de Gil Gabriele produção de Dnize Castro, aobra poética foi adaptada à lin-guagem do teatro de bonecos.Detalhes foram cuidadosa-mente planejados para tornara peça ainda mais emocionan-te, como trilha sonora, conteú-do lúdico e, em especial, asmensagens que motivam a

preservação da vida humanae do meio ambiente e o respei-to ao próximo.Para a poetisaAdélia Maria Woellner o espe-táculo dá vida à história damenina Feri-Fêri que está pre-sa ao papel. "Qualquer palavraque eu use é incapaz de des-crever meu sentimento ao vera obra ganhar vida. Sinto-me aprópria menina do arco-írisquando a intenção é ajudar oplaneta. É importante levaressa mensagem às criançasque ainda guardam a capaci-dade de se sensibilizar e se

mobilizar para a importânciado nosso papel em relação ànatureza", reflete Adélia Maria

Gil Gabriel, respo nsávelpela confecção dos mais de30 bonecos que fazem parteda peça, conta que o proces-so de criação é minucioso."Primeiro fazemos uma adap-tação da linguagem para omundo dos bonecos. Depois,escrevemos o roteiro, cria-mos outros personagens e,definimos o cenário, a trilhasonora e, por último, inicia-mos o processo artesanal.

LâmpadasEmpalux aliambeleza eeconomia

Vonpar Alimentos apresentalançamentos para a Páscoa

Empalux, lança no merca-do a Lâmpada Fluorescen-te Compacta Refletora -AR 111, que vem justa-mente para atender aosanseios dessas pessoasque se preocupam combeleza, economia e susten-tabilidade.Podendo alcançar umaeconomia de 80% emrelação às tradicionais, aLâmpada FluorescenteCompacta RefletoraEmpalux possui vidamediana de aproximada-mente 6 mil horas e é idealpara iluminação dirigidacom classe e elegância.Com apenas uma lâmpa-da, um ambiente podeadquirir um aspectorefinado e agradável,evitando reformas e o altocusto de uma nova deco-ração.Outro diferencial doproduto é a baixa emissãode calor, que não agride enão deprecia a cor ou omaterial do objeto ilumi-nado. Disponíveis em 11 Wde potência, as LâmpadasFluorescentes CompactasRefletoras Empaluxpodem ser ligadas diretona rede 127V ou 220V,não necessitando detransformador ou dereator. Além de contarcom um bulbo em espiral,que aumenta a sua eficiên-cia, o produto possui fatorde potência maior que0,60 e tem base GU-10.Em virtude da economia eda baixa emissão de calor,o lançamento segue atendência natural desubstituição das lâmpadashalógenas.O preço sugerido é de R$22,00. Para maioresinformações, entre emcontato com o Serviço deAtendimento [email protected] oupelo 0800.600.3465.

Koinonia lança ERP parapequenas e médias empresas

Após grande sucesso deatuação no fornecimento desoftware para gestão empresa-rial - o Hábil Empresarial, paraa gestão de finanças das microsempresas, com mais de 5 mi-lhões de cópias distribuídas - aKoinonia Software anuncia oHábil Enterprise, sistema degestão para as pequenas e mé-dias empresas que pode seradquirido por módulos e viaassinatura mensal, o que faci-lita o planejamento e execuçãoda informatização das empre-sas deste segmento.

O Hábil Enterprise foi pro-jetado para ter seus módulosfuncionando totalmente inte-grados e aderentes às neces-sidades de gestão das rotinasdas pequenas e médias em-presas que necessitam infor-matizar suas rotinas gerenci-ais sem investir um valor aci-ma de sua realidade.

Baseado em banco de dados

Firebbird para cliente/servi-dor, o Hábil Enterprise ofere-ce 10 módulos que podem serlicenciados separadamente. Omódulo principal, e obrigató-rio, é o Financeiro (que possuitodas as informações gerenci-ais do sistema). Os opcionaissão: Agendas, Almoxarifado,Auxiliares (cheques, follow-upde clientes, controle de pon-to, pagamento de funcionári-os, controle de tarefas, convê-nios), Estoque, Nota FiscalEletrônica (NF-e), Nota FiscalPaulista, Ordens de Produção,Ordens de Serviços e PDV -Ponto de Venda.

O licenciamento do HábilEnterprise custa R$ 499,00(instalação, valor pago umaúnica vez) e os módulos têmpreços que variam entre R$8,00 e R$ 48,00 de mensali-dade, de acordo com as fun-cionalidades oferecidas e onúmero de usuários simultâ-

neos. Na primeira fase do lan-çamento, o novo softwareestá disponível apenas paraos estados de São Paulo, Mi-nas Gerais, Paraná e RioGrande do Sul.

Segundo Eldinei Viana, di-retor da Koinonia, o Hábil En-terprise é o "Software da Futu-ra Grande Empresa" e veiopara atender a uma lacuna nomercado. Segundo ele, a mai-oria dos sistemas disponíveisnão leva em conta as reais ne-cessidades das pequenas emédias empresas e tentam"empurrar sistemas que terãoa totalidade de seus recursosutilizados.

Há sistemas que são ofere-cidos aos pequenos, come-çando com R$ 2 mil cadamódulo, fora os custos de im-plantação e suporte", afirmao executivo. "Nossa propos-ta está em oposição a isso",destaca ele.

Rede Slaviero Hotéis lança ecobagsNo último dia 23 de mar-

ço, a Rede Slaviero Hotéispromoveu um coquetel delançamento das ecobags emcomemoração ao fechamen-to da parceria com o 20º Fes-tival de Teatro de Curitiba,em que hospedará com ex-clusividade os profissionais eartistas envolvidos no even-to. As ilustrações das ecoba-gs foram desenvolvidas porquatro grandes artistas doParaná. Uma delas é a talen-

to, emprestaram o seu talen-to às novas ecobags da RedeSlaviero Hotéis.

As ecobags podem ser en-contradas em todas as unida-des dos Hotéis Slaviero de Cu-ritiba e região metropolitana,e em algumas das bilheteriasdos Teatros do Festival de Cu-ritiba, por um preço único deR$ 20,00, sendo que toda arenda arrecada com a vendados produtos será revertidapara ACOA.

tosa cartunista Pryscilla Vie-ra, que por anos trabalhou naGazeta do Povo, maior veícu-lo impresso do Paraná. Alémdela, o renomado estilista Sil-mar Alves, que não economi-za na criatividade e na paixãopela cultura paranaense, tam-bém está presente neste pro-jeto. Por fim, os artistas plás-ticos Juarês Matter - sempreenvolvido em obras inusita-das e aplaudidas pela crítica -e o renomado Eleutério Net-

Havaianas tem nova parceriaO mercado de moda no

Brasil acaba de ganhar umaparceria pra lá de esperada.Referência no segmento debeach wear, a marca brasilei-ra Água de Coco elege as Ha-vaianas para produzir sandá-lias sofisticadas com uma pe-gada moderna.A dupla pro-mete esbanjar criatividadenas suas concepções. Prova

disso está no primeiro pro-duto dessa união. O modeloganha requinte e glamourquando apresentado nostons do dourado e do coralque, misturados com as co-res cítricas completam a de-licadeza da peça. A primeirasandália da parceria ganhaestampa exclusiva do íconeda marca - o coqueiro, e che-

ga coordenado como produ-to da coleção 2011.A cele-bração dessa parceria nãopara por ai. No ano em que aÁgua de Coco completa 25anos, as Havaianas aprovei-ta o gancho e lança uma linhacomemorativa mais demo-crática. O modelo especialsímbolo desta comemora-ção, chega em duas versões.

NOVIDADES

PublicidadeLegal Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | F1 | Indústria&Comércio

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010A Diretoria da empresa Battistella Administração e Participações S.A., (Bovespa BTTL3 e BTTL4), Hol-ding do grupo de empresas Battistella, com atividades nos segmentos econômicos Florestal, Veículos Pesados e Energia; e com participação indireta de 42% no Porto de Itapoá - Itapoá Terminais Portuários S.A., apresenta e submete à apreciação o Relatório da Administração 2010 e Demonstrações Financei-ras da Controladora e de suas controladas, com o Parecer dos Auditores Independentes, referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. Alguns detalhamentos sobre desempenho de unidades de negócio e respectivos negócios setoriais complementam este documento, procurando dar a melhor visão possível sobre a situação corrente e perspectivas das atividades e resultados das empresas integrantes do grupo Battistella (Companhia).Os resultados da empresa Itapoá Terminais Portuários S.A., que ainda encontra-se em fase pré-opera-cional, são consolidados proporcionalmente (42%) nos resultados da Companhia. INFORMAÇÕES RELEVANTES ANO 2010Venda unidade MTP Em consonância com o planejamento estratégico da Companhia de concentrar seus negócios nos segmentos florestal, logística e de energia, foi transferida a operação denominada de distribuição de rolamentos industriais e outros itens de transmissão de potência para a Nortel Suprimentos Industriais S/A, conforme Fato Relevante de 18 de janeiro de 2010 e Comunicado ao mercado de 18 de fevereiro do mesmo ano.A operação de distribuição de rolamentos industriais e outros itens de transmissão estava inserida na empresa Battistella Distribuidora e Indústria de Peças e Equipamentos Ltda. A transferência dessa operação para a empresa Nortel Suprimentos Industriais S/A ocorreu através de venda de estoques, da marca, do ferramental, entre outros, necessários para o perfeito cumprimento da atividade, pelo valor total de R$ R$ 14.967,dos quais R$ 8.000 previstos para recebimento em 2011.Venda de imóveisDando seqüência a estratégia de vender ativos operacionais e não operacionais, com o objetivo de reequilibrar o balanço patrimonial da Companhia, em 2010 foram vendidos os imóveis operacionais denominados Guarapuava, Concórdia, Cascavel e Cordilheira Alta, totalizando R$ 13,7 milhões, inte-gralmente utilizados para liquidação de passivos onerosos.Contrato LHF Foreign e BattistellaEm consonância com a estratégia da Companhia de alongar o perfil de seu endividamento, em 16 de agosto de 2010 foi celebrado contrato de Empréstimo entre LHF Foreign LLC e Battistella Administração e Participações S/A no valor de USD 10.000 mil, realizado num único desembolso em 01 de setembro de 2010, cujos recursos foram utilizados exclusivamente para amortizar dívidas em aberto existentes na Companhia, em específico as Debêntures. O valor do principal deverá ser liquidado até 01 de setembro de 2015. Os juros devidos serão iguais ao montante principal do empréstimo multiplicado pela taxa de juros (9% aa reajustada anualmente pelo IPC), acumulados a partir da data de desembolso e pagos anualmente em 01 de setembro de cada ano e a 1ª parcela vencerá em 01 de setembro de 2011.Através de contrato de hedge / swap pactuado com o Banco Votorantim, a Companhia trocou a taxa de USD + 9%aa por 164% do CDI, pelo período de 03 anos - 01.09.2013. Venda de ativos florestaisEm consonância com o seu planejamento estratégico para redução de passivos onerosos, a Com-panhia, em 29 de dezembro de 2010, vendeu 100% das ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal que formam o capital social da Sociedade denominada Vale Rio Canoas Silvicultura e Extração S/A. Os ativos dessa empresa são compostos por árvores de pinos e outras espécies, localizadas nos municípios de Bocaina do Sul, Correia Pinto, Bom Retiro, Otacílio Costa e Capão Alto, todos no Estado de Santa Catarina. A venda foi efetuada pelo valor de US$ 23.100.000 (vinte e três milhões e cem mil dólares americanos), correspondentes, em reais, à cotação do dólar na data do pagamento, à Sociedade Pyatov Participações Ltda., dos quais US$ 15.000.000, correspondentes a R$ 24,9 milhões foram recebidos em 04 de março de 2011, U$ 6.600 previstos para recebimento em abril 2011 e o saldo remanescente para recebimento ainda no 1º semestre de 2011.DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIROContas de Resultado - ConsolidadoAnálise Vertical 2010 versus 2009

Descrição da Conta 2.010 2.009Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.097.430 728.546 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (930.995) (617.762)Resultado Bruto 166.435 15,17% 110.784 15,21%Despesas/Receitas Operacionais (153.553) 13,99% (140.737) 19,32%Com Vendas (43.281) 3,94% (24.380) 3,35%Gerais e Administrativas (76.078) 6,93% (99.248) 13,62%Financeiras (55.367) 5,05% (35.562) 4,88%Outras Receitas (Despesas) Operacionais 21.173 1,93% 18.453 2,53%Resultado Operacional 12.882 1,17% (29.953) 4,11%Imposto Renda e Contribuição Social (7.554) 0,69% (2.870) 0,39%Lucro (Prej) do Exercício - Operações continuadas 5.328 0,49% (32.823) 4,51%

Lucro (Prej) do Exercício - Operações descontinuadas (8.377) 0,76% (3.834) 0,53%

Prejuízo do exercício (3.049) 0,28% (36.657) 5,03%Prejuízo atribuído aos:acionistas controladores (3.281) (36.465)acionistas não controladores 232 (192)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ROL 2010 X 2009

(R$ mil) Consolidado 2010 % s/ROL (R$ mil) Consolidado 2009 % s/ROLVeículos Pesados 878.257 80% Veículos Pesados 525.977 72,20%Distribuidora 121.050 11% Distribuidora 92.925 12,75%Florestal 98.033 9% Florestal 97.562 13,39%Holding e outras 90 0% Holding e outras 12.082 1,66%TOTAL 1.097.430 TOTAL 728.546

No acumulado do ano de 2010, a Companhia registrou ROL de R$ 1.097 versus R$ 729 em igual perí-odo, com crescimento de 50,69%.CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV ACUMULADA 2010 X 2009

(R$ mil) Consolidado 2010 % s/ROL (R$ mil) Consolidado 2009 % s/ROLVeículos Pesados 761.205 69% Veículos Pesados 459.359 87%Distribuidora 110.863 10% Distribuidora 77.067 83%Florestal 58.927 5% Florestal 72.015 74%Holding e outras 0 0% Holding e outras 9.321 77%TOTAL 930.995 85% TOTAL 617.762 85%

No acumulado do ano a Companhia registrou CPV com 85% da ROL, sem acréscimo em relação à receita operacional de 2009.DESPESAS OPERACIONAIS As despesas operacionais tiveram a seguinte evolução:DESPESAS COM VENDASDESPESAS COM VENDAS ACUMULADO 2010 X 2009

(R$ mil) Consolidado 2.010 2.009 AHDespesas com Vendas 43.281 24.380 77,53%Salários e encargos 8.628 966 Comissões e Corretagem 6.617 5.980 Propaganda e publicidade 1.176 693 Fretes e carretos 11.251 10.582 Provisão p/créd.liq.duvidosa 811 2.431 Revisões e garantias 4.494 3.238 Prejuízo na realiz.créditos 1.855 - Bonifi cações 2.560 - Aluguéis e condomínios 727 - Depreciação 534 - Guarda e segurança 228 - Honorários profi ssionais 1.223 - Comunicações 456 - Viagens 435 - Impostos e taxas 317 - Outras 1.969 490 Percentual sobre a ROL 3,94% 3,35%

DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASDESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS 2010 X 2009

(R$ mil) Consolidado 2.010 2.009 AHDespesas gerais e administrativas Salários e encargos 26.391 36.481 Honorários de administradores 2.977 2.955 Depreciação 3.713 4.400 Manutenção e conservação 4.994 5.643 Impostos, taxas e contribuições 2.498 1.048 Honorários profi ssionais 9.181 6.214 Aluguéis e condomínios 5.065 5.589 Comunicações 1.939 2.780 Viagens 2.221 2.473 Provisões p/riscos cíveis, prev.e trabalhistas - 2.081 Outras 6.892 2.089 Despesas correntes 65.871 71.753 -8,20%Percentual despesas correntes s/ROL 6,00% 9,85% Despesas Contratuais 198 4.546 Programa Recup.Fiscal - REFIS - 13.984 Indenizações BIC e Mobasa 2.258 3.198 Despesas não correntes 2.456 21.728 -88,70%Despesas Itapoa e Portinvest 7.751 5.767 Percentual desp.Itapoá e Portinvest s/ROL 0,71% 0,79% Total 76.078 99.248 -23,35%Percentual despesas totais s/ROL 6,93% 13,62%

No acumulado do ano de 2010, as despesas administrativas representaram 6,9% da ROL versus 13,6% em igual período de 2009. Vale ressaltar que, em virtude da consolidação da Portinvest e Porto Itapoá, ambas não operacionais em 2010, a Companhia registrou R$ 7.751 em despesas a 0,71% da ROL em 2010. OUTRAS RECEITAS E (DESPESAS) OPERACIONAIS

(R$ mil) Consolidado 2.010 2.009 AHOutras Despesas Operacionais 3.106 19.521 -84,09%Despesa alienação/baixa imobilizado - 4.185 Perdas extraordinárias 121 2.857 Prov. perda desvalorização ativos 2.290 10.937 Outras despesas operacionais 649 1.542 Despesas Itapoa e Portinvest 46 - Outras Receitas Operacionais 24.279 37.974 -36,06%Recuperação despesas gerais 2.192 4.460Ganhos de participações - 32.914Receita alienação imobilizado 10.579 -Receita alienação investimentos 11.461 -Reversão de provisões 47 600 Saldo Outras Rec (Desp) Operacionais 21.173 18.453 14,74%

No exercício de 2010, a Companhia registrou outras receitas e despesas operacionais, tendo sido relevante nesse tópico os valores de vendas dos imóveis de titularidade da Battistella Distribuidora Importadora de Rolamentos e Peças Ltda., cujos valores representaram R$ 13.495 na receita com alienação de imobilizado, em contrapartida R$ 6.852 o custo dos bens vendidos.

EBITDA - Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and AmortizationLAJIDA - Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização

EBITDA ACUMULADO 2010 x 2009 EmpresasControladas 2010 % Rol 2010 Porto Tecon 2010 Total Controladas

+ Porto 2010 % Rol Total 2010 Total Controladas+ Porto 2009 % Rol Total 2009

Lucro Bruto 166.435 15,17% - 166.435 15,17% 110.784 15,21% Despesas com vendas (43.281) -3,94% - (43.281) -3,94% (24.380) -3,35% Despesas Gerais Administrativas (68.327) -6,23% (7.751) (76.078) -6,93% (99.248) -13,62% 54.827 (7.751) 47.076 (12.844) Resultado Financeiro - Rec (Desp) (56.754) -5,17% 1.387 (55.367) -5,05% (35.562) -4,88%Outras Rec (Desp) operacionais Perdas empresas inativas - 0,00% - - 0,00% (3.182) -0,44%Baixa diferido - 0,00% - - 0,00% (3.328) -0,46%Resultado alienação Imobilizado 10.579 0,96% - 10.579 0,96% (4.185) -0,57%Ganhos (Perdas) de participações - 0,00% - - 0,00% 32.914 4,52%Prov.desvalorização ativos (2.290) -0,21% - (2.290) -0,21% (10.937) -1,50%Prov.perdas impostos a recuperar (793) -0,07% - (793) -0,07% - 0,00%Outras receitas (desp) operac. 13.487 1,23% (42) 13.445 1,23% 7.363 1,01%IRPJ e CSLL (11.278) -1,03% 3.724 (7.554) -0,69% (2.870) -0,39%Participaçao Acion. não controladores 232 0,02% - 232 0,02% (192) -0,03%Resultado operações descontinuadas (8.377) -1,15% - (8.377) -0,76% (3.834) -0,53%( = ) Lucro (Prej.) do Exercício (367) -0,03% (2.682) (3.049) -0,28% (36.657) -5,03%(+) IR e CSLL 11.278 1,03% (3.724) 7.554 0,69% 2.870 0,39%(+/-) Resultado Financeiro 56.754 5,17% (1.387) 55.367 5,05% 35.562 4,88%(+ ) Deprec, amort e exaustão 31.272 2,85% 16 31.288* 2,85% 21.029 2,89%(+/-) Participação minoritários (232) -0,02% - (232) -0,02% 192 0,03%EBITDA 98.705 8,99% (7.777) 90.928 8,29% 22.996 3,16%Rol - Receita Operacional Líquida

2010 1.097.430 2009 728.546

O forte crescimento na Receita Operacional Líquida - ROL, acrescido da excelente performance do setor de veículos pesados e de ganhos não operacionais permitiu a Companhia realizar no exercício de 2010 uma geração de caixa 295,4% superior ao ano de 2009.* Parte do valor da exaustão do período (R$ 5.371) é decorrente de baixa de floresta para adequação ao inventário realizado.

Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto de 31 de dezembro de 2010(valores expressos em milhares de reais)

Consolidado ___________ 2010 ___________

Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisPrejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social 19.288 Ajustes para reconciliar o lucro líquido (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Depreciação e amortização 8.918 Exaustão e ativo biológico 16.985 Encargos financeiros e variação cambial sobre financiamentos e empréstimos 61.778 Perda (ganho) na alienção de investimentos (10.861) Perda (ganho) na alienação imobilizado (10.577) Ganho com ativos biológicos (12.812) Provisão (reversão) para credito de liquidação duvidosa 137 Provisão (reversão) provisão para obsolescência de estoques (313) Provisão sobre desvalorização de ativos 2.290 Provisão para contingências 416 Constituíção (reversão) de provisões 1 ___________

75.250 (Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes 20.639 Estoques 3.490 Impostos a recuperar 3.803 Outras contas a receber (881) Despesas antecipadas (87) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores (19.205) Obrigações tributárias e sociais (4.652) Imposto de renda e contribuição social pagos (11.529) Adiantamento de clientes (1.461) Outras contas a pagar (559) ___________ Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais 64.808 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Dividendos pagos (39) Aquisição de ativo imobilizado 8.013 Alienação de ativo imobilizado 14.264 Aquisição de ativo intangível (1.044) Aquisição de ativo biológico (13.666) Alienação de ativo mantido para venda 4.195 ___________ Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento 11.723 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Captação de empréstimos e financiamentos - terceiros 1.527.313 Pagamento de empréstimos e financiamentos - terceiros (1.503.523) Pagamento de emissão de debêntures (61.106) Juros sobre empréstimos pagos - terceiros (16.092) Juros sobre debêntures pagos (21.030) ___________ Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento (74.438) ___________Aumento Líquido do Saldo de Caixa e Equivalente de Caixa 2.093 ___________ ___________ Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 11.960 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 14.053 ___________

2.093 ___________ ___________Vale ressaltar o excelente desempenho na geração de caixa efetiva das empresas operacionais da Companhia, no valor de R$ 76.531.DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIROContas Patrimoniais - Consolidado CAIXA, BANCOS E ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO Para melhor compreensão, segregamos as contas da empresa Itapoá Terminais Portuários S.A e Por-tinvest.

(R$ mil) Consolidado 2010 2009 VariaçãoCaixa e Bancos 38.801 90.920 (52.119)Empresas Controladas 14.053 11.960 2.093 Itapoá e Portinvest 24.748 78.960 (54.212)Endividamento 475.344 453.729 21.615 Empresas Controladas 254.694 249.172 5.522 Operações Vendor (Fornecedor Scania) 54.277 68.469 (14.192)Itapoá e Portinvest 166.373 136.088 30.285 Endividamento Líquido (436.543) (362.809) (73.734)Empresas Controladas (294.918) (305.681) 10.763 Itapoá e Portinvest (141.625) (57.128) (84.497)

Dentre o endividamento das empresas controladas, em 2010 R$ 54.277 (R$ 68.469 em 2009) referem-se a operações de Vendor - financiamento do fornecedor Scania.Sobre a ótica do endividamento sem as operações portuárias, a Companhia registrou uma redução de R$ 10,7 milhões. CLIENTES - Foi registrado em 2010 o giro líquido de clientes de 39 dias versus 63 dias em 2009.FORNECEDORES - Foi registrado em 2010 o giro líquido de fornecedores de 13 dias versus 24 dias em 2009.ESTOQUES - Foi registrado em 2010 o giro de estoques de 11 dias versus 24 dias em 2009.

ESTRUTURA SOCIETÁRIA E DESEMPENHO ECONÔMICO POR SETORES

Em 16 de novembro de 2010, a Empresa Battistella Participação em Recursos Renováveis S/A foi incor-porada pela empresa Battistella Administração e Participações S/A, conforme protocolo e Justificação de Incorporação e Ata da 26ª Assembléia Geral Extraordinária. Em 30 de novembro de 2010, a empresa Florestal Battistella S/A - Flobasa realizou cisão parcial com in-corporação de parte do patrimônio da Companhia para Modo Battistella Reflorestamento S/A - Mobasa, conforme protocolo e Justificação de cisão parcial e Ata da 49ª Assembléia Geral Extraordinária.Em 27 de dezembro de 2010, ocorreu a incorporação da empresa Florestal Battistella S/A - Flobasa pela empresa Battistella Administração e Participações S/A, conforme protocolo e Justificação de incor-poração e Ata da 27ª Assembléia Geral Extraordinária.As reestruturações acima trarão consideráveis benefícios a ambas as Sociedades, atendendo às dire-trizes estratégicas da sócia de simplificação e racionalização administrativa, financeira e operacional, permitindo um melhor aproveitamento dos recursos das sociedades envolvidas e reduzindo custos e aumentando a sinergia empresarial.MERCADO E SEGMENTO - FLORESTALO setor florestal brasileiro, assim como grande parte de todos os setores da economia, tem sido sub-metido a uma seqüencia de eventos, muitos deles ligados a guerras cambiais e crises internacionais, que tem trazido turbulências e incertezas para novos grandes empreendimentos. Apesar deste cenário instável, o ano de 2010 mostrou-se um ano positivo para o setor florestal brasileiro, com resultados superiores aos anos de 2008 e 2009.No segmento moveleiro, o ano de 2010 encerra com resultados também positivos se comparado ao fraco ano de 2009. O setor deve confirmar um crescimento próximo a 15%, superior aos 7% previstos para o crescimento da economia global brasileira. Por último, um estudo da consultoria especializada Consufor aponta para que só a implantação de novos maciços florestais garantirá aportes de R$ 5 bilhões nos próximos 03 anos.SETOR BATTISTELLA - FLORESTAL A Battistella Florestal atua na produção e comercialização de toras de pinus e outras espécies, bem como na industrialização e comercialização de produtos derivados de madeira.Em 2010, o setor apresentou uma significativa melhora na geração de caixa se comparado com 2009, conforme quadro abaixo:

EBITDA - FLORESTAL(valores expressos em R$ Mil)

Acumulado 2010 Acumulado 2009Lucro Bruto 11.028 18.749 Lucro (Prejuízo) Acumulado (7.260) (25.791) ( + ) IR e CSLL 1.412 1.751

( +/- ) Resultado Financeiro 4.657 11.168 ( + ) Depreciação, amortização e exaustão 26.737 16.367

( = ) EBITDA 25.546 3.495

Esta melhora se deve, principalmente, a uma redefinição do foco da produção industrial de derivados de madeira, com ênfase em produtos mais adequados para atender o mercado interno. Adicionalmente, a companhia vem implementando melhorias em seus processos visando diminuição de custos e des-pesas e consequentemente maximização de seus resultados que, por sua vez, deverão aparecer ao longo dos próximos meses.Em contrapartida, as melhoras obtidas na área industrial, a companhia ainda está buscando o ponto ideal de produtividade nas operações de logística florestal, no ano ora em curso. A elevada quantidade de chuvas ao longo do ano 2010 prejudicou as operações em florestas próprias uma vez que trouxe desvios nos custos esperados para manutenção das estradas, número de horas extras e deslocamento de funcionários, necessários para o escoamento da madeira.Ao longo do último semestre de 2010, foram realizados treinamentos tanto para as equipes de manuten-ção como de operação das máquinas florestais, objetivando um melhor desempenho em 2011. Por fim, a companhia conseguiu realizar seus investimentos em silvicultura - necessários para replantar e manter o ativo florestal - de forma mais eficiente e abaixo do que havia previamente orçado, mesmo considerando as difíceis condições de trabalho devido quantidade de chuvas no período. Essa melhoria de custos, contudo nao afetou a qualidade do trabalho, tendo a companhia realizado o plantio dentro do orçado e mantido um índice de sobrevivência desses plantios em 99,5%.MERCADO E SEGMENTO - VEÍCULOS PESADOSO mercado de caminhões e ônibus teve excelente ano de 2010. Foram vendidos 157.633 caminhões com crescimento de 44% se comparado ao ano de 2009. Somente no mês de dezembro, as vendas alcançaram 17.478 unidades, contra 14.583 de novembro, com alta de quase 20%.No segmento de ônibus a elevação se comparada ao ano de 2009 foi de 25,32%, conforme números divulgados pela Fenabrave.SETOR BATTISTELLA - VEÍCULOS PESADOSComposto de três unidades: veículos novos, seminovos e peças e serviçosNa unidade de veículos novos, o ano de 2010 bateu todos os recordes, seja de unidades vendidas, lucro ou faturamento. No acumulado do ano foram vendidas 2.591 unidades, sendo 2506 em caminhões pesados e 85 em ônibus, com crescimento de 75% no geral.Dada a excelência que a Battistella possui na venda de caminhões pesados, na região que atua fechou o ano de 2010 com “market share” de 31%, superior aos 28% detidos pela Scania no Brasil. Na unidade de peças e serviços, os resultados foram muito bons, acompanhando a tendência do setor. Estrategicamente a unidade continua focando na venda de contratos de manutenção preventiva e venda de peças. Na unidade de seminovos, a Battistella continua com a estratégia de não imobilização de capital de giro, concentrando esforços na venda de consignados. No ano de 2010 foram comercializados 245 veículos, sendo 168 consignados e 77 próprios.

EBITDA - BATTISTELLA VEÍCULOS PESADOS LTDA(valores expressos em R$ Mil)

Acumulado 2010 Acumulado 2009Lucro Bruto 116.864 66.618 Lucro (Prejuízo) do exercício 24.953 8.188 ( + ) IR e CSLL 10.042 1.110

( +/- ) Resultado Financeiro 15.694 10.202 ( + ) Depreciação, amortização e exaustão 1.887 2.068

( = ) EBITDA 52.576 21.568

MERCADO E SEGMENTO - ENERGIA AUXILIAREm termos macro, a economia brasileira está aquecida, propiciando a realização de bons negócios para a maioria dos fabricantes industriais. No segmento de grupos geradores, os principais fabricantes de motores voltaram aos níveis de 2008, considerado por muitos, um dos melhores dos últimos anos.A concorrência no setor deve acirrar-se, principalmente pela entrada de novos players no mercado.SETOR BATTISTELLA - DISTRIBUIDORAAté final do ano de 2009 o setor “Distribuidora”, na Battistella, representava o conjunto de duas unidades operacionais: energia auxiliar - EA e mecânica, transmissão e potência - MTP.Em consonância com o planejamento estratégico da Companhia de concentrar seus negócios nos segmentos florestal, logística e de energia, foi transferida a operação de distribuição de rolamentos industriais e outros itens de transmissão de potência - MTP- para a Nortel Suprimentos Industriais S/A, conforme Fato Relevante de 18 de janeiro de 2010 e Comunicado ao mercado de 18 de fevereiro do mesmo ano.Focando a unidade remanescente, o desempenho no ano de 2010 vem superando com folga os nú-meros de 2009. Somente sob a análise de grupos geradores faturados, a unidade realizou ao longo de 2010 a venda de 1.146 unidades versus 1.058 unidades em 2009.A unidade EA, continua concentrando esforços na diminuição do capital de giro necessário para opera-ção, como foco na redução do prazo de recebimento de clientes e giro dos estoques. Os resultados alcançados graças a melhorias fabris implementadas já podem ser percebidas, não só pelo melhor fluxo de produção, como também pela maior rentabilidade bruta das operações. No ano de 2010 a rentabilidade bruta da unidade EA foi de 22%, versus 21% em 2009.

EBITDA - BATTISTELLA DISTRIBUIDORA(valores expressos em R$ Mil)

Acumulado 2010 Acumulado 2009Lucro Bruto 26.575 25.863 Lucro (Prejuízo) Acumulado (2.012) (26.810) ( + ) IR e CSLL (174) -

( +/- ) Resultado Financeiro 6.249 16.017 ( + ) Depreciação e amortização 1.255 961

( = ) EBITDA 5.318 (9.832)

EBITDA CONSOLIDADO

CONCILIAÇÃO EBITDA 2010 2009EBITDA FLORESTAL 25.546 3.495 EBITDA VEÍCULOS 52.576 21.568 EBITDA DISTRIBUIDORA 5.318 (9.832)EBITDA OPERACIONAL 83.440 15.231 EBITDA BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO 9.726 6.882 EBITDA - CONSOLIDADO PORTINVEST (42%) (7.777) (7.249)EBITDA - INATIVAS 799 29.326 Ajustes de consolidação 4.740 (21.194)EBITDA CONSOLIDADO 90.928 22.996 (-) EBITDA - CONSOLIDADO PORTINVEST (PORTO) 7.777 7.249 EBITDA AJUSTADO - Sem Porto 98.705 30.245

TERMINAL PORTUÁRIO DE ITAPOÁEmpresa em fase pré operacional, da qual a Companhia tem participação indireta de 42%,conforme a seguinte estrutura societária:

Localizado no litoral norte do estado de Santa Catarina, teve sua inauguração em dezembro de 2010. As operações do Porto estão previstas para iniciar em maio de 2011, com investimentos no montante aproximado de R$ 450.000, totalmente integralizados por aportes de capital e através de captação de financiamento. Em 03 de junho de 2009 foram captados R$ 330.000 por meio de emissão de Cédula de Credito Bancário (CCB) com vencimento final para maio de 2019. O contrato está garantido pelas ações da Companhia, seus ativos, tanto fixos quanto os recebíveis. Na fase 01, terá capacidade instalada para movimentar 300 mil contêineres ano, com condições ade-quadas para operação de navios de grande porte, em face do seu calado natural de 16 metros.Maiores informações sobre o andamento do empreendimento Itapoá Terminais Portuários podem ser levantados no site: www.teconsc.com.br PERSPECTIVAS PARA 2011Estamos confiantes no crescimento da economia brasileira, em específico nos setores de infra-estrutu-ra, com o conseqüente crescimento dos negócios nos referidos setores - Veículos Pesados e Energia Auxiliar.Diante do atual endividamento bancário, não adequado para o perfeito equilíbrio patrimonial e de re-sultados da Empresa, continuamos trabalhando na venda de ativos operacionais e não operacionais necessários para equalização do referido equilíbrio. Com a finalização do processo de otimização da estrutura de capital programada para ser concluída em 2011, a priorização das atividades e investimentos no binômio logístico e recursos renováveis e a conclusão das obras do empreendimento portuário, a Companhia projeta manter o patamar de R$ 1,0 bilhão de faturamento anual, com geração de resultados e caixa crescentes, ampliando a percepção do mercado sobre o valor da Companhia.AUDITORES INDEPENDENTES Atendendo à instrução CVM nº 381/2003, a Companhia informa que não foram prestados pela Deloitte Touche Tohmatsu Brasil, serviços não relacionados a auditoria independente que superassem 5% da remuneração pelos serviços de auditoria externa.

Curitiba, 22 de março de 2011.

CMYK

PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | F2

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

continuação

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Levantados em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 01 de janeiro de 2009 (valores expressos em milhares de reais)ATIVO Nota Controladora Consolidado _________________________________ _________________________________Circulante explicativa 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Caixa e equivalentes de caixa 5 5.962 1.914 37 30.925 30.348 8.797 Títulos e valores mobiliários 6 - - - 7.876 60.572 4.992 Contas a receber de clientes 7 - 5 5 123.087 144.090 99.183 Valores a receber de arrendamento mercantil 8 - - - 1.256 2.166 1.628 Estoques 9 - - - 33.664 47.756 68.292 Impostos a recuperar 10 451 408 161 5.107 9.296 9.685 Dividendos a receber 12 6.352 7.487 1.867 - - - Adiantamentos diversos 906 75 60 4.244 3.915 2.047 Transações com partes relacionadas 12 - 7.091 539 - - - Outras contas a receber 11 38.610 120 218 39.045 608 1.762 Despesas antecipadas 66 44 59 764 677 471 Ativos classificados como mantidos para venda 14 - 4.750 - 66 7.089 - Operações descontinuadas Ativos de operações descontinuadas 27 6.875 - - 6.875 - - _________ _________ _________ _________ _________ _________Total ativo circulante 59.222 21.894 2.946 252.909 306.517 196.857 _________ _________ _________ _________ _________ _________

Ativo não circulante Valores a receber de arrendamento mercantil 8 - - - 3.141 4.341 5.515 Depósitos judiciais 21 280 280 280 2.501 1.760 1.365 Transações com partes relacionadas 12 - 3.424 5.001 - - - Impostos a recuperar 10 - - - 13.162 12.776 11.448 Impostos diferidos 25 - - - 9.734 4.903 13.519 Outros créditos 11 240 353 439 251 388 512 Investimentos 13 185.371 206.825 154.369 214 290 319 Imobilizado 14 651 720 966 231.177 165.400 130.515 Propriedade para investimento - - - 2.230 - - Ativo biológico 15 - - - 80.830 98.657 106.628 Intangível 16 448 529 484 1.951 1.353 1.611 _________ _________ _________ _________ _________ _________

Total ativo não circulante 186.990 212.131 161.539 345.191 289.868 271.432 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total do Ativo 246.212 234.025 164.485 598.100 596.385 468.289 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

PASSIVO Nota Controladora Consolidado _________________________________ _________________________________Circulante explicativa 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Fornecedores 17 214 600 366 34.961 50.352 38.317 Empréstimos e financiamentos 18 28.546 14.147 78.410 142.988 138.466 298.983 Debêntures e notas promissórias comerciais 19 16.235 49.183 - 16.235 49.183 - Obrigações sociais e tributárias 580 323 442 10.470 10.801 8.413 Parcelamentos federais - PAES e REFIS 22 336 323 132 2.183 2.309 1.107 Provisões para férias e encargos 507 607 609 7.418 5.676 6.003 Provisão para imposto renda e contribuição social - - - - - 84 Dividendos a pagar 12 303 292 2.125 848 1.479 3.276 Credores diversos 20 482 1.246 782 1.847 2.227 3.629 Transações com partes relacionadas 12 25.703 116 170 - - - Recursos a devolver a consorciados 20 - - - 2.432 4.416 5.212 Adiantamento de clientes 20 - - - 5.283 6.744 10.416 Provisão para passivo a descoberto em controlada 13 827 1.058 - - - - Outras contas a pagar - 115 - 2.423 2.596 3.471Operações Descontinuadas Passivos associados a ativos de operações descontinuadas 27 - - - 21 - - _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Passivo Circulante 73.733 68.010 83.036 227.109 274.249 378.911 _________ _________ _________ _________ _________ _________Não circulante Empréstimos e financiamentos 18 49.476 10.461 57 232.530 154.631 10.714 Debêntures e notas promissórias comerciais 19 83.591 111.449 - 83.591 111.449 9.800 Transações com partes relacionadas 12 12.601 15.188 21.941 - - - Provisão para para riscos tributários, trabalhistas e cíveis 21 36 17 - 3.720 3.304 2.178 Imposto de renda e contribuição social diferidos 25 94 124 150 667 582 968 Obrigações sociais e tributárias - 2 16 5.200 4.634 2.500 Parcelamentos federais - PAES e REFIS 22 3.268 3.113 1.124 20.006 20.271 9.410 Credores diversos 20 5.834 5.458 1.493 6.240 6.004 1.498 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Passivo não Circulante 154.900 145.812 24.781 351.954 300.875 37.068 _________ _________ _________ _________ _________ _________Patrimônio líquido Capital social 23 151.556 151.556 151.556 151.556 151.556 151.556 Reserva de capital 1.885 1.885 1.885 1.885 1.885 1.885 Reservas de lucro 19.094 19.094 19.094 19.094 19.094 19.094 Prejuízos Acumulados (154.956) (152.332) (115.867) (154.956) (152.332) (115.867) _________ _________ _________ _________ _________ _________Patrimônio líquido atribuído a participação dos acionistas controladores 17.579 20.203 56.668 17.579 20.203 56.668 Patrimônio líquido atribuído a participação dos acionistas não controladores - - - 1.458 1.058 (4.358) _________ _________ _________ _________ _________ _________Total do patrimônio líquido 17.579 20.203 56.668 19.037 21.261 52.310 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 246.212 234.025 164.485 598.100 596.385 468.289 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS dos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (valores expressos em milhares de reais) DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Método Indireto de 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (valores expressos em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO em 31 de dezembro de 2010, 2009 e de 01 de janeiro de 2009(valores expressos em milhares de reais)

Nota Controladora Consolidado ______________________ ______________________ explicativa 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 _________ _________ _________ _________ _________Receita líquida de vendas 26 77 154 1.084.618 727.392 Variação do valor justo dos ativos biológicos 15 - - 12.812 1.154 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 28 - - (930.995) (617.762) _________ _________ _________ _________Lucro bruto 77 154 166.435 110.784 Receitas (despesas) operacionais Com vendas 28 - - (43.281) (24.380) Administrativas 28 (1.514) (8.644) (68.253) (90.704) Honorários dos administradores 28 - - (4.096) (3.854) Depreciação 28 (33) (40) (3.729) (4.690) Equivalência patrimonial 13 25.190 (39.438) - - Outras receitas (despesas) operacionais 29 11.109 15.302 21.173 18.453 _________ _________ _________ _________ 34.752 (32.820) (98.186) (105.175)Resultado financeiro líquido Receitas financeiras 30.1 459 566 9.627 15.917 Despesas financeiras 30.2 (27.676) (531) (65.135) (53.699) Variação cambial líquida 30.3 (2.486) - 141 2.220 _________ _________ _________ _________ (29.703) 35 (55.367) (35.562) _________ _________ _________ _________Lucro (prejuízo) antes dos tributos sobre o lucro 5.126 (32.631) 12.882 (29.953) _________ _________ _________ _________Imposto de renda e contribuição social Corrente 25 - - (11.529) (4.188) Diferido 25 (30) - 3.975 1.318 _________ _________ _________ _________Lucro (prejuízo) do exercício proveniente das operações continuadas 5.096 (32.631) 5.328 (32.823) _________ _________ _________ _________Operações descontinuadas Prejuízo do exercício proveniente de operações descontinuadas 27 (8.377) (3.834) (8.377) (3.834) _________ _________ _________ _________Prejuízo do exercício (3.281) (36.465) (3.049) (36.657) _________ _________ _________ _________Prejuízo atribuído aos: acionistas controladores (3.281) (36.465) (3.281) (36.465) acionistas não controladores - - 232 (192)Prejuízo por ação 35Proveniente de operações continuadas e descontinuadas: _________ _________ _________ _________Prejuízo básico/diluído por ação ON - R$ 1 (0,022) (0,244) (0,022) (0,244) _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Prejuízo básico/diluído por ação PN - R$ 1 (0,022) (0,244) (0,022) (0,244) _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Proveniente de operações descontinuadas:Prejuízo básico/diluído por ação ON - R$ 1 (0,056) (0,026) (0,056) (0,026) _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Prejuízo básico/diluído por ação PN - R$ 1 (0,056) (0,026) (0,056) (0,026) _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Nota sobre a demonstração do resultado abrangenteNão há outros resultados abrangentes no exercício corrente e no exercício anterior, dessa forma não sendo divulgada a demonstração do resultado abran-gente

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (valores expressos em milhares de reais)

Nota Controladora Consolidado ______________________ ______________________ explicativa 2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________ _________ Reapre- Reapre-Receitas sentado sentado Vendas de mercadoria, produtos e serviços 90 180 1.243.658 861.386 Outras receitas 11.404 16.156 35.677 64.824 Provisão créditos de liquidação duvidosa 7 - - (137) (856) _________ _________ _________ _________ 11.494 16.336 1.279.198 925.354 Insumos Adquiridos de Terceiros Custos prods, mercs e serv. vendidos - - (968.614) (668.501) Materiais - energia servs terceiros - outros (1.431) (6.011) (83.510) (90.162) _________ _________ _________ _________ (1.431) (6.011) (1.052.124) (758.663) _________ _________ _________ _________Valor Adicionado Bruto 10.063 10.325 227.074 166.691 _________ _________ _________ _________Depreciação e Amortização 14 e 16 (347) (377) (11.208) (19.606)Exaustão 15 - - (16.985) (13.075)Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 9.716 9.948 198.881 134.010 _________ _________ _________ _________Valor Adicionado Recebido (Cedido) em Transferência Resultado de equivalência patrimonial 12 16.813 (43.272) - - Receitas (despesas) financeiras (2.027) 601 (5.737) 21.937 _________ _________ _________ _________ 14.786 (42.671) (5.737) 21.937 _________ _________ _________ _________Valor Adicionado Total a Distribuir (Receber) 24.502 (32.723) 193.144 155.947 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Distribuição do Valor Adicionado 24.502 (32.723) 193.144 155.947 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Pessoal Remuneração direta 1 1 58.383 57.860 Benefícios 1 1 11.455 8.846 FGTS 6 25 4.223 4.094 Impostos, taxas e contribuições: Federais 93 3.139 44.913 48.861 Estaduais - - 14.566 7.857 Municipais 5 10 1.734 1.314 Remuneração de capitais de terceiros: Juros 4.945 566 26.921 59.130 Juros sobre debêntures 22.731 - 22.731 - Aluguéis 1 - 11.267 4.642 Remuneração de capitais próprios: Dividendos - - - - Prejuízo do exercício (3.281) (36.465) (3.049) (36.657)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Nota Controladora Consolidado ______________________ ______________________ explicativa 2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________ _________ Reapre- Reapre- sentado sentadoFluxo de Caixa das Atividades OperacionaisLucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (operações continuadas) 5.126 (32.631) 12.882 (29.953) Ajustes para reconciliar o lucro líquido (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Depreciação e amortização 14 e 16 347 377 8.918 8.669 Exaustão de ativo biológico 15 - - 16.985 13.075 Encargos financeiros e variação cambial sobre financiamentos e empréstimos 20.337 12.262 65.768 42.659 Perda (ganho) equivalência patrimonial (25.190) 39.438 - - Perda (ganho) na alienção de investimentos (11.169) - (10.861) 29 Perda (ganho) na alienação imobilizado 565 89 (10.577) 4.144 Ganho com ativos biológicos - - (12.812) (1.154) Provisão para credito de liquidação duvidosa - - 137 856 Provisão (reversão) provisão para obsolescência de estoques - - (313) 875 Provisão sobre desvalorização de ativos - - 2.290 10.937 Provisão para contingências 19 17 416 904 Constituíção (reversão) de provisões (60) (26) 1 (295) (Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes 5 - 20.639 (46.281) Estoques - - 3.490 16.969 Impostos a recuperar (43) (247) 3.803 (939) Outras contas a receber (719) (6.383) (881) (812) Despesas antecipadas (22) 15 (87) (206) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores (386) 234 (19.205) 4.554 Obrigações tributárias e sociais 350 2.045 (927) 16.078 Imposto de renda e contribuição social pagos - - (11.529) (4.272) Adiantamento de clientes - - (1.461) (3.672) Juros sobre empréstimos pagos - terceiros (2.461) (1.544) (16.092) (13.751) Juros sobre debêntures pagos (21.030) - (21.030) - Transações com partes relacionadas (2.799) 1.577 - - Outras contas a pagar (603) 4.490 (559) 2.835 _________ _________ _________ _________ Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais (37.733) 19.713 28.995 21.249 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Dividendos recebidos 21.731 383 - - (Integralização) redução de capital em controladas 11.222 (99.919) - - Aquisição de ativo imobilizado 14 e 32 (114) (5.570) (47.508) (93.175) Alienação de ativo imobilizado - - 14.264 1.847 Aquisição de ativo intangível 16 (93) (197) (1.044) (197) Plantio de ativo biológico 15 - - (13.666) (8.833) Alienação de ativo mantido para venda 4.195 - 4.195 - Pagamentos de empréstimos a empresas ligadas (mútuo ativo) (43.201) - - - Recebimento de empréstimos a empresas ligadas (mútuo ativo) 50.162 - - - (Aplicação) resgate de titulos e valores mobiliários - - 52.696 (55.580) _________ _________ _________ _________ Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento 43.902 (105.303) 8.937 (155.938)Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Captação de empréstimos e financiamentos - terceiros 75.248 16.029 1.527.313 994.688 Pagamento de empréstimos e financiamentos - terceiros (17.182) (80.608) (1.503.523) (997.283) Captação de empréstimos - empresas ligadas (mútuo passivo) 37.049 (6.753) - - Pagamento de empréstimos - empresas ligadas (mútuo passivo) (36.130) - - - Captação por emissão de debêntures e notas promissórias comerciais - 160.632 - 160.632 Pagamento de debêntures e notas promissórias comerciais (61.106) - (61.106) - Dividendos pagos - (1.833) (39) (1.797) _________ _________ _________ _________ Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento (2.121) 87.467 (37.355) 156.240 _________ _________ _________ _________Aumento Líquido do Saldo de Caixa 4.048 1.877 577 21.551 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ e Equivalentes de Caixa Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 1.914 37 30.348 8.797 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 5.962 1.914 30.925 30.348 _________ _________ _________ _________ 4.048 1.877 577 21.551 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Consolidado ________________________________________________________________________________________ Lucros/ Nota Capital Reservas Reservas (prejuízos) Total Não explicativa Social de Capital de Lucros Acumulados Controladores controladores Total _________ _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______Saldos em 31 de dezembro de 2008 _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______ (apresentado) ............................................. 151.556 1.885 19.094 (130.694) 41.841 - 41.841 _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______Efeito líquido da adoção aos CPCs e IFRS .. 4.1 - - - 14.827 14.827 (4.358) 10.469 Saldos em 01 de janeiro de 2009 _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______ (reapresentado) .......................................... 151.556 1.885 19.094 (115.867) 56.668 (4.358) 52.310 _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______Redução do saldo dos minoritário pela consolidação proporcional .......................... 13. b1, b2 - - - - - 5.608 5.608 Prejuízo do exercício .................................... - - - (36.465) (36.465) (192) (36.657)Saldos em 31 de dezembro de 2009 _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______ (reapresentado) .......................................... 151.556 1.885 19.094 (152.332) 20.203 1.058 21.261 _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______Prejuízo do exercício .................................... - - - (3.281) (3.281) 232 (3.049)Reversão dos dividendos revertidos em controlada não retirados ....................... 23.b - - - 657 657 - 657 Ganho de participação dos não controladores ....................................... - - - - - 168 168 _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______Saldos em 31 de dezembro de 2010 ............ 151.556 1.885 19.094 (154.956) 17.579 1.458 19.037 _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______ _______ _________ _________ ___________ ____________ ____________ _______

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em milhares de reais)

1. Contexto Operacional: a) Atividades: A Battistella Administração e Participações S/A (“Companhia”) é uma sociedade por ações com sede em Curitiba, Paraná e está registrada na bolsa de valores de São Paulo (“BOVESPA”). Sua controladora e “holding” é a Battistella Administração e Participações S/A, seu acionista controlador é a Aliança Battistella e Agrop. e Adm. de Bens Ltda. O endereço de sua sede e principal local de negócios estão descritos na introdu-ção ao relatório anual da administração. A Battistella Administração e Participações S/A e suas controladas (“Companhia”) têm como principais atividades preponderantes: a) Comércio de caminhões e ônibus SCANIA, seus acessórios e a prestação de serviços de assistência técnica, através de concessionárias autorizadas; b) Industrialização e comércio, florestamento e reflorestamento de madeiras; c) Montagem e comercialização de grupos geradores, usinas elétricas e motores; d) Prestação de serviços sob a forma de trading company atuando com exportação e importação; e) Exploração do ramo de transporte intermodal; f) Participação em outras sociedades. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras e Principais Práticas Contábeis: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras da Companhia compreendem: As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado - IFRS e BR GAAP; e as demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Controladora - BR GAAP. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela CVM. As demons-trações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, em empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consi-deradas como estando de acordo com as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com o resultado da controladora, constantes nas demonstrações financei-ras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas na Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. 2.2. Moeda funcional: As demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), sendo esta a moeda funcional adotada e de apresentação da Companhia e de suas controladas. 2.3. Base de elaboração das demonstrações financeiras; Asdemonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valo-res justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Essas demonstrações financeiras consolidadas são as primeiras elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”). Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Companhia adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introdu-zidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. Os efeitos da adoção dos IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC estão apresentados na nota explicativa 4. O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Companhia é como segue: a) Bases de consolidação e investimentos em controladas: As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. O controle éobtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia as informações financeiras das controladas e dos empreendimentos controlados em conjunto são re-conhecidas através do método de equivalência patrimonial. Quando necessário, as demonstrações financeiras das controladas são ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pela Companhia. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas da Companhia são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas. Os componentes do ativo e passivo, as receitas e as despesas da empresa Itapoá Terminais Portuários S/A e Portinvest Participações S/A (“controlada em conjunto”) estão consolidadas nestas demonstrações financeiras da Companhia na proporção da participação que a Companhia detém no seu capital social (a participação da Companhia na Itapoá é de 42% e na Portinvest de 60%), desde que trata-se de sociedades controladas em conjunto. Na Itapoá, o Conselho de Administração é composto por membros escolhidos em conjunto pelos só-cios. As decisões não são tomadas por um dos sócios exclusivamente, e sim, compete a um órgão colegiado composto por representantes dos acionistas.O detalhamento das controladas da Companhia, os critérios de consolidação e controladas em conjunto estão apresentados na nota explicativa 13. b) Reco-nhecimento de receita: A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções,descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares. Vendas de produtos: A receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas: • A Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos; • A Companhia não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; • O valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; • É provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia; e • Os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade. Mais especificamente, a receita de venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e a titularidade legal é transferida. c)Arrendamento: Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmentetodos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacional. A Companhia como arrendadora: As contas a receber de arrendatários referentes a contrato de arrendamento financeiro são registradas inicialmente com base no valor justo do bem arrendado. O rendimento do arrendamento financeiro é reconhecido nos períodos contábeis, a fim de refletir a taxa de retorno efetiva no inves-timento líquido da Companhia em aberto em relação aos arrendamentos. A Companhia como arrendatária: Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo método linear pelo período de vigência do contrato, exceto quando outra base sistemática é mais repre-sentativa para refletir o momento em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos. Os pagamentos contingentes oriundos de arrenda-mento operacional são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. d) Contas a receber: São registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos decorrentes das vendas de produtos. A provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída com base em análise do percentual histórico de perda dos valores a receber e em montante considerado pela Administração necessário e suficiente para cobrir prováveis perdas na realização desses créditos, os quais podem ser modificados em função da recuperação de créditos junto a clientes devedores ou mudança na situação financeira de clientes.A Companhia efetua o cálculo do ajuste a valor presente do saldo de contas a receber, sobre as operações de longo e curto prazo, quando houver efeito relevante. A taxa de desconto utilizada reflete o efeito do dinheiro no tempo e toma como base taxas de mercado. e) Moeda estrangeira: Na elaboração das demonstrações financeiras de cada empresa da Companhia, as transações em moeda estrangeira, ou seja, qualquer moeda diferente da moeda funcional de cada empresa, são registradas de acordo com as taxas de câmbio vigentes na data de cada transação. No final de cada período de relatório, os itens monetários em moeda estrangeira são reconvertidos pelas taxas vigentes no fim do exercício. Os itens não monetários registrados pelo valor justo apurado em moeda estrangeira são reconvertidos pelas taxas vigentes na data em que o valor justo foi determinado. Os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos, utilizando a taxa vigente da data da transação. As variações cambiais sobre itens monetários são reconhecidas no resultado no período em que ocorrerem, conforme a classificação dos ativos e passivos financeiros. f) Custos de emprés-timos: Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida. Os ganhos sobre investimentos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimos específicos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com empréstimos elegíveis para capitalização. Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em que são incorridos. g) Tributação: A despesa com imposto de renda e contribuição social repre-senta a soma dos impostos correntes e diferidos. Impostos correntes: A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributá-vel do exercício, com exceção da Modo Battistella Reflorestamento S.A. - MOBASA e da Florestal Battistella S.A. - FLOBASA (incorporada em dezembro de 2010 pela Controladora, conforme nota explicativa 13) que apurava o imposto de renda e a contribuição social com base no lucro presumido. O lucro tribu-tável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada individualmente por cada empresa da Companhia com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício. Impostos diferidos: O imposto de renda e contribuição social diferidos

(“imposto diferido”) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a empresa apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquo-tas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Companhia espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos do período: O imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita no resultado do período. h) Imobilizado: Terrenos, edificações, imobilizações em andamento, móveis, utensílios, equipamentos e veículos estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas. São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais e, no caso de ativos qualifi-cáveis, os custos de empréstimos capitalizados de acordo com a política contábil da Companhia. Tais imobilizações são classificadas nas categorias ade-quadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados. Os terrenos não sofrem depreciação. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estima-da de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). Na vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quan-do não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. i) Propriedade para in-vestimentos: As propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e/ou valorização do capital. As propriedadespara investimento são mensuradas ao custo, incluindo os custos da transação. j) Ativos intangíveis: Ativos intangíveis adquiridos separadamente: Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recupe-rável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil in-definida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconheci-dos no resultado quando o ativo é baixado. k) Ativo Biológico: Os ativos biológicos correspondem a florestas de pinus, as quais são destinadas para pro-dução de madeira serrada, além de venda para terceiros, quando exauridos. O processo de manejo florestal, colheita e replantio para plantios novos tem um ciclo aproximado de 20 anos, variável com base na cultura e material genético a que se refere. Os ativos biológicos são mensurados ao valor justo, deduzidos dos custos estimados de venda no momento da colheita. As premissas significativas na determinação do valor justo dos ativos biológicos estão demonstra-das na nota explicativa 15. A avaliação dos ativos biológicos é feita trimestral pela Companhia, sendo o ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos reconhecidos no resultado no período em que ocorrem, em linha específica da demonstração do resultado, denominada “variação do valor justo dos ativos biológicos”. O aumento ou diminuição no valor justo é determinado pela diferença entre os valores justos dos ativos biológicos no início do perío-do e no final do período avaliado. l) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis: No fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. Quando a perda por redução ao valor recuperá-vel é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recu-perável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. m) Estoques: Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. Os custos dos estoques são determinados pelo método do custo médio. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda. n) Provisões: As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. o) Instrumentos financeiros: Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando uma entidade da Companhia for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resul-tado são reconhecidos imediatamente no resultado. p) Ativos financeiros: A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é de-terminada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. Método de juros efetivos: O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que des-conta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, du-rante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instru-mentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se: • for adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo; ou • no reco-nhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que a Companhia administra em conjunto e possui um padrão real re-

PublicidadeLegal Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | F3 | Indústria&Comércio

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em milhares de reais)cente de obtenção de lucros a curto prazo; ou • for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo. Um ativo financei-ro além dos mantidos para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se: • tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, surgiria; ou • o ativo financeiro for parte de uma Com-panhia gerenciado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e • seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com a estratégia docu-mentada de gerenciamento de risco ou de investimento da Companhia, e quando as informações sobre o agrupamento forem fornecidas internamente com a mesma base; ou • fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Men-suração (equivalente ao CPC 38) permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. Ganhos e perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelos ativos financeiros, sendo incluídos na rubrica “Receita Financeira”, na demonstração do resultado, O valor justo é determinado conforme descrito na nota explicativa 24. Investimentos mantidos até o vencimento: Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investi-mentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive contas a receber de clientes e outras, caixa e equivalentes de caixa, impostos a recuperar e adiantamentos diversos) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros: Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. Para todos os outros ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir: • Dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; ou • Violação de contrato, como uma inadim-plência ou atraso nos pagamentos de juros ou principal; ou • Probabilidade de o devedor declarar falência ou reorganização financeira; ou • Extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de problemas financeiros. Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, os ativos que na avaliação individual não apresentam redução ao valor recuperável podem, subsequentemente, apresentá-la quando são avaliados coletiva-mente. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma carteira de créditos podem incluir a experiência passada da Companhia na cobrança de pagamentos e o aumento no número de pagamentos em atraso, além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais relacio-nadas à inadimplência dos recebíveis. Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da redução ao valor recuperável registra-do corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro. Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor da perda por redução ao valor recuperável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de retorno atual para um ativo financeiro similar. Essa perda por redução ao valor recuperável não será revertida em períodos subsequentes. O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subseqüentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhe-cidas no resultado. Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período subsequente o valor da perda da redução ao valor recuperá-vel diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após a redução ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda anteriormente reconhecida é revertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do investimento na data dessa reversão não exceda o eventual custo amortizado se a redução ao valor recuperável não tivesse sido reconhecida. Baixa de ativos financeiros: A Companhia baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo, e substancialmente todos os riscos e be-nefícios da propriedade para outra empresa. Se a Companhia não transferir nem retiver substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido, a Companhia reconhece a participação retida e o respectivo passivo nos valores que terá de pagar. Se retiver substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo da propriedade do ativo financeiro transferido, a Companhia continua reconhecendo esse ativo, além de um empréstimo garantido pela receita recebida. q) Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio: Classificação como instru-mento de dívida ou de patrimônio: Instrumentos de dívida e de patrimônio emitidos pela Companhia são classificados como passivos financeiros ou patrimô-nio, de acordo com a natureza do acordo contratual e as definições de passivo financeiro e instrumento de patrimônio. Instrumentos de patrimônio: Um ins-trumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos ativos de uma empresa após a dedução de todas as suas obrigações. Os instrumentos de patrimônio emitidos pela Companhia são reconhecidos quando os recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão. A recompra dos próprios instrumentos de patrimônio do grupo é reconhecida e deduzida diretamente no patrimônio. Nenhum ganho ou perda é reconhecido no resultado proveniente de compra, venda, emissão ou cancelamento dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia. Passivos financeiros: Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”. Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para nego-ciação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se: • Foi adquirido principal-mente para a recompra no curto prazo; • Faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em conjunto pela Companhia e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo; e • É um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo. Um passivo fi-nanceiro não mantido para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se: • Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, iria surgir; • O passivo financeiro for parte de um grupo de ativos ou passivos financeiros ou ambos, gerenciado e com seu desempenho avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimentos documentados da Companhia, e quando as informações a respeito da Companhia forem fornecidas internamente com a mesma base; ou • Ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconheci-mento e Mensuração permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. Os passivos fi-nanceiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado. Os ga-nhos ou as perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos na rubrica “Despesas Financeiras”, na demonstração do resultado. O valor justo é determinado conforme descrito na nota explicativa 24. Outros passivos financeiros: Os outros passivos finan-ceiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que des-conta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. Baixa de passivos financeiros: A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obriga-ções são extintas e canceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é re-conhecida no resultado. r) Instrumentos financeiros derivativos: A Companhia possui instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposi-ção a riscos de taxa de juros e câmbio, incluindo contratos de câmbio a termo, “swaps” de taxa de juros e de moedas. A nota explicativa 24 inclui informações mais detalhadas sobre os instrumentos financeiros derivativos. Os derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data de contratação e são posteriormente remensurados pelo valor justo no encerramento do exercício. Eventuais ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado imediatamente, a menos que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de “hedge”; nesse caso, o momento do reconhecimento no resultado depende da natu-reza da relação de “hedge”. s) Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”): Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demons-tração prevista e nem obrigatória conforme as IFRSs. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depre-ciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. t) Lucro por ação: A Companhia apura o saldo de lucro por ação do período com base na atribuição do resultado do exercício a cada classe de ações emitidas pela Companhia, ponderando as quantidades em circulação durante o período. 2.4. Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas: Foram aprovados e emitidos até a divulgação das referidas demonstrações financeiras, normas da CVM, novos pronun-ciamentos técnicos contábeis, além de revisões de pronunciamentos anteriormente publicados, e novas interpretações do CPC e do IASB, aplicáveis ao exercício encerrado a partir de dezembro de 2011 e às demonstrações financeiras de 2010 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações finan-ceiras de 2011, para fins de comparação. Segue abaixo a relação dos novos pronunciamentos, revisões e interpretações emitidas: Pronunciamento Con-teúdo: - CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Inclusão de alterações feitas pelo IASB no IAS 36 e revisão do texto, sem alteração da essência do pronunciamento. - CPC 02 (R2) - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis - Revisão do texto para melhor alinhamento ao conteúdo do IAS 21, sem alteração da essência do pronunciamento. - CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa - Re-visão do texto para melhor alinhamento ao conteúdo do IAS 7, sem alteração da essência do pronunciamento. - CPC 05 (R1) - Divulgação de Partes Rela-cionadas Inclusão de alterações feitas pelo IASB no IAS 24 e revisão do texto, sem alteração da essência do pronunciamento. - CPC 41 - Resultado por Ação Diretrizes padronizadas para a apuração e divulgação do resultado por ação. - ICPC 13 - Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, Restauração e Reabilitação Ambiental - Interpretação aplicada à contabilização nas demonstrações financeiras de contribuinte por participações decorren-tes de fundos de desativação, em linha com o IFRIC 5. - ICPC 15 - Passivo Decorrente de Participação em um Mercado Específico - Resíduos de Equipa-mentos Eletroeletrônicos Interpretação sobre a tratativa contábil acerca do gerenciamento de resíduos de equipamentos eletrônicos, em linha com o IFRIC 6. Medida Provisória 517/10 Alteração de dispositivos da Lei 6.404/76, com o objetivo de adequar as emissões de debêntures. Esta medida provisória não traz efeitos sobre as demonstrações financeiras apresentadas. - IFRS 1 - Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatório Financeiros Inclusão na norma de isenção limitada de divulgações comparativas e eliminação de datas fixas aos adotantes iniciais do IFRS. - IFRS 7 - Instrumentos Fi-nanceiros - Inclusão de procedimentos quanto à divulgação de transferências de ativos financeiros. - IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - Introduz novas exigências para a classificação, mensuração e baixa de ativos e passivos financeiros. - IAS 12 - Impostos sobre a Renda - Inclusão de procedimentos quan-to à recuperação dos impostos diferidos quando este é mensurado por meio do valor justo. IAS 32 - Impostos sobre a Renda - Apresentação e classificação de direitos. IFRIC 14 - Pagamentos Antecipados de Exigência Mínima de Financiamento - Pagamentos Antecipados de Exigência Mínima de Financiamen-tos. A Companhia não adotou as IFRSs novas e revisadas já emitidas.3. Principais Julgamentos Contábeis e Fontes de Incertezas nas Estimativas: Na aplicação das políticas contábeis da Companhia descritas na nota explicativa nº 2, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considera-dos relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros. 3.1. Principais julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas: Ativos financeiros mantidos até o vencimento: A Administração revisou os ativos financeiros da Companhia em conformidade com a manutenção do capital e as exigências de liquidez e confirmou a intenção e a capacidade de a Companhia manter esses ativos até o vencimento. 3.2. Principais fontes de incertezas nas estimativas: Na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados julgamentos, estimativas e premissas contábeis para a contabilização de certos ativos e passivos e outras transações, e no registro das receitas e despesas dos períodos. A definição dos julgamentos, estimativas e premissas contábeis adotadas pela Administração foi elaborada com a utilização das melhores informações disponíveis na data das referidas demonstrações financeiras, envolvendo experiência de eventos passados, previsão de eventos futuros, além do auxílio de especialistas, quando aplicável. As demonstrações financeiras incluem, portanto, várias estimativas, tais como, mas não se limitando a, seleção de vidas úteis dos bens do imobilizado, a realização dos créditos tributários diferidos, provisões para créditos de liquidação duvidosa, perdas nos estoques, avaliação do valor justo dos ativos biológicos, provisões fiscais, previdenciárias, cíveis e trabalhistas, avaliação do valor justo de certos instrumentos financeiros, além de redução do valor recuperável de ativos. Os resultados reais dos saldos constituídos com a utilização de julgamentos, estimativas e premissas contábeis, quando de sua efetiva realização, podem ser divergentes, podendo a Companhia estar exposta a perdas que podem ser materiais.4. Efeitos da Adoção das IFRSS e dos Novos Pronunciamentos Emitidos pelo CPC: 4.1. Efeitos da adoção das IFRS nas demonstrações financei-ras consolidadas: Aplicação da IFRS: As demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas de acordo com as IFRSs. A Companhia aplicou as políticas contábeis definidas na nota explicativa no 2 em todos os períodos apresentados, o que inclui o balanço patrimonial na data de transição, definida como 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dos ajustes nos saldos de abertura e prepa-ração do balanço patrimonial na data de transição, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva previstas na IFRS 1 e no CPC 37(R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, conforme descrito nas notas abaixo. Conciliações para as práticas contábeis anteriores: Efeitos da adoção das IFRSs no balanço patrimonial consolidadoAtivo: Consolidado - IFRS _____________________________________________________________________ Em 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com Em 01/01/2009 (data de transição) as práticas contábeis anteriores) _________________________________ _________________________________ Efeito da Efeito da transição transição BR GAAP para IFRS e BR BR GAAP para IFRS e BRAtivo Item anterior as IFRSs GAAP anterior as IFRSs GAAP _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Circulante Caixa e equivalentes de caixa 11.227 - 11.227 90.237 - 90.237 Contas a receber de clientes (a), (b), (h) 98.506 677 99.183 141.765 2.325 144.090 Valores a receber de arrendamento mercantil (b) - 1.628 1.628 - 2.166 2.166 Estoques 68.292 - 68.292 47.756 - 47.756 Impostos a recuperar 9.685 - 9.685 9.296 - 9.296 Adiantamentos a fornecedores e funcionários 2.047 - 2.047 3.915 - 3.915 Aplicações financeiras de curto prazo 2.562 - 2.562 683 - 683 Outras contas a receber 1.762 - 1.762 608 - 608 Despesas antecipadas 471 - 471 677 - 677 Ativos classificados como mantidos para venda - - - - 7.089 7.089 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total ativo circulante 194.552 2.305 196.857 294.937 11.580 306.517 Ativo não circulanteRealizável a longo prazo Valores a receber de arrendamento mercantil (b) - 5.515 5.515 - 4.341 4.341 Depósitos judiciais 1.365 - 1.365 1.760 - 1.760 Impostos a recuperar 11.448 - 11.448 12.776 - 12.776 Impostos diferidos (c) - 13.519 13.519 - 4.903 4.903 Bens destinados à venda (e) - - - 7.089 (7.089) - Outros créditos 512 - 512 388 - 388 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 13.325 19.034 32.359 22.013 2.155 24.168 Investimentos (d) 1.152 (833) 319 1.123 (833) 290 Imobilizado (e), (b) 138.177 (7.662) 130.515 173.369 (7.969) 165.400 Ativo biológico (f) 80.077 26.551 106.628 71.336 27.321 98.657 Intangível 1.611 - 1.611 1.353 - 1.353 Diferido (i) 43.302 (43.302) - 14.107 (14.107) - _________ _________ _________ _________ _________ _________ 264.319 (25.246) 239.073 261.288 4.412 265.700 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total ativo não circulante 277.644 (6.212) 271.432 283.301 6.567 289.868 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total do Ativo 472.196 (3.907) 468.289 578.238 18.147 596.385 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Passivo: Consolidado _____________________________________________________________________ Em 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com Em 01/01/2009 (data de transição) as práticas contábeis anteriores) _________________________________ _________________________________ Efeito da Efeito da transição transição BR GAAP para BR GAAP para Passivo Item anterior as IFRSs IFRS anterior as IFRSs IFRS _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Circulante Fornecedores (a) 38.317 - 38.317 50.475 (123) 50.352 Empréstimos e financiamentos (h) 297.902 1.081 298.983 134.533 3.933 138.466 Debêntures e notas promissórias comerciais - - - 49.183 - 49.183 Obrigações sociais e tributárias 8.413 - 8.413 10.801 - 10.801 Parcelamentos federais - PAES e REFIS 1.107 - 1.107 2.309 - 2.309 Provisões para férias e encargos 6.003 - 6.003 5.676 - 5.676 Provisão para imposto renda e contribuição social 84 - 84 - - - Dividendos a pagar 3.276 - 3.276 1.479 - 1.479 Credores diversos 3.629 - 3.629 2.227 - 2.227 Recursos a devolver a consorciados 5.212 - 5.212 4.416 - 4.416 Adiantamento de clientes 10.416 - 10.416 6.744 - 6.744 Outras contas a pagar 3.471 - 3.471 2.596 - 2.596 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Passivo Circulante 377.830 1.081 378.911 270.439 3.810 274.249 Passivo não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos 10.714 - 10.714 154.631 - 154.631 Debêntures e notas promissórias comerciais 9.800 - 9.800 111.449 - 111.449 Provisão para contingências 2.178 - 2.178 3.304 - 3.304 Imposto de renda e contribuição social diferidos (c) 150 818 968 124 458 582 Obrigações sociais e tributárias 2.500 - 2.500 4.634 - 4.634 Parcelamentos federais - PAES e REFIS 9.410 - 9.410 20.271 - 20.271 Credores diversos 1.493 - 1.493 6.000 - 6.000 Deságios sobre investimentos (d) 4.296 (4.296) - 4.296 (4.296) - Outras contas a pagar 5 - 5 4 - 4 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Passivo não Circulante 40.546 (3.478) 37.068 304.713 (3.838) 300.875 Participações dos minoritários (g) 11.979 (11.979) - 1.097 (1.097) - Patrimônio líquido Capital social 151.556 - 151.556 151.556 - 151.556 Reserva de capital 1.885 - 1.885 1.885 - 1.885 Reservas de lucro 19.094 - 19.094 19.094 - 19.094 Prejuízos Acumulados (j) (130.694) 14.827 (115.867) (170.546) 18.214 (152.332) _________ _________ _________ _________ _________ _________Patrimônio Líquido controladores 41.841 14.827 56.668 1.989 18.214 20.203 Patrimônio Líquido não controladores (g) (4.358) (4.358) - 1.058 1.058 _________ _________ _________ _________ _________ _________Patrimônio Líquido Total 41.841 10.469 52.310 1.989 19.272 21.261 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 472.196 (3.907) 468.289 578.238 18.147 596.385 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

Conciliação do patrimônio líquido consolidadoConsolidado - IFRS e BR GAAP ____________________________________

Item 01.01.2009 31.12.2009 _________ _________ _________Patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores 41.841 1.989 Adoção CPC 29 - ativos biológicos (controladas) (f) 25.732 26.904 Adoção CPC 43R1 - baixa do ativo diferido (controladas) (i) (29.782) (9.311)Adoção ICPC03 - arrendamento financeiro (controladas) (b) 674 1.047 Adoção dos pronunciamentos conceitual e CPC 15 (controladora e controladas) (d) 3.463 3.463 Adoção CPC 12 - ajuste a valor presente (controladas) (a) - (452)Adoção CPC31 - ativo não circulante mantido para venda (controladas) (e) (1.597) (3.476)Reclassificação da participação dos não controladores (g) 11.979 1.097 _________ _________Total dos ajustes com a adoção dos novos pronunciamentos 10.469 19.272 _________ _________Patrimônio líquido de acordo com os novos pronunciamentos 52.310 21.261 _________ _________ _________ _________Atribuído a participação dos acionistas controladores 56.668 20.203 Atribuído a participação dos acionistas não controladores (4.358) 1.058Os efeitos mencionados acima estão líquidos do imposto de renda e contribuição social diferidos (ativo e passivo), quando aplicável. A Companhia reconhe-ceu imposto de renda e contribuição social diferidos ativos somente nas controladas que possuem razoável segurança dos lucros tributáveis futuros.Efeitos da adoção das IFRSs na demonstração do resultado consolidadaEm 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com as práticas contábeis anteriores)

Consolidado - IFRS e BR GAAP em Item 31/12/2009 _____ ________________

De acordo com as práticas contábeis anteriores (39.757)Adoção CPC 29 - ativos biológicos (f) 1.154 Adoção CPC 43R1 - baixa do ativo diferido (i) 3.539 Adoção ICPC03 - arrendamento financeiro (b) 373 Adoção CPC 12 - ajuste a valor presente (a) (517)Adoção CPC31 - ativo não circulante mantido para venda (e) (1.879)Efeito do imposto de renda e contribuição social diferida (c) 430 Total dos ajustes ao resultado de acordo com as IFRSs e CPC´s 3.100 Total ajustado (36.657)Atribuído a participação dos acionistas controladores (36.465)Atribuído a participação dos acionistas não controladores (g) (192)Efeitos da adoção das IFRSs na demonstração dos fluxos de caixa consolidada Em 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com as práticas contábeis anteriores) ____________________________________________ Efeito da transição BR GAAP para anterior as IFRSs IFRSs Item R$ R$ R$ _____________________ __________ ________ ________Fluxos de caixa das atividades operacionais (a), (b), (d), (e), (f), (h), (g) 52.269 (31.020) 21.249Fluxos de caixa das atividades de investimento (g) (268.617) 112.679 (155.938)Fluxos de caixa das atividades de financiamento (g), (h) 237.899 (81.659) 156.240 __________ ________ ________Aumento no caixa e equivalente de caixa 21.551 - 21.551 __________ ________ ________ __________ ________ ________Notas às reconciliações: A transição para as IFRSs resultou nas seguintes mudanças de práticas contábeis: a) CPC 12 - Ajuste a Valor Presente - AVP: O ajuste a valor presente do saldo de contas a receber e contas a pagar não é relevante devido ao curto prazo de sua realização, porém diferente do que ocorreu em 2009, em 2010 além de apurar o efeito a Administração da Companhia decidiu registrar esse efeito nas demonstrações financeiras. O efeito dessa contabilização é uma diminuição no ativo de contas a receber e uma diminuição do contas a pagar, em contrapartida de uma diminuição no patrimônio líquido consolidados em 31 de dezembro de 2009 de R$517 e uma redução no resultado consolidado do exercício de 2009 de R$ 517. b) ICPC 03 - Arren-damento Mercantil: De acordo com o ICPC03, os acordos celebrados, que não tem a forma legal de arrendamento, porém transferem substancialmente os riscos e os benefícios/ direitos de usar um ativo em troca de um pagamento, devem ser contabilizados de acordo com a essência da transação, ou seja como um leasing financeiro. O efeito dessa alteração na forma de contabilização resultou num aumento líquido no ativo e no patrimônio líquido consolidados em 31 de dezembro de 2009 de R$ 1.047 (R$ 674 em 1º de janeiro de 2009) e um aumento líquido no resultado consolidado do exercício de 2009 de R$373. c) CPC 32 - Tributos sobre o Lucro: Refere-se ao efeito do imposto de renda e contribuição social diferidos ativo sobre a baixo do ativo diferido, conforme mencionado na nota explicativa 4.1.i. Vide nota explicativa 4.1.f, que menciona o tratamento do CPC 32 com relação ao CPC 29. d) CPC 15 - Combinação de Negócios: A Companhia possuía registrado nas demonstrações financeiras deságio por expectativa de prejuízos futuros em 31 de dezembro de 2008 e 2009 no montante de R$ 3.463. Em 2010, o valor contábil desse deságio foi baixado contra a rubrica de prejuízos acumulados em sua totalidade. e) CPC 31 - Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada: A Companhia possuía ativos não circulantes mantidos para venda e após análise do CPC 31, conclui-se que tais ativos não satisfaziam aos critérios estabelecidos pela norma para a Companhia classificar os mesmos como mantidos para venda. A Companhia reclassificou esses ativos para a rubrica do ativo imobilizado e mensurou o efeito da depreciação não reconhecida sobre os ativos não circulantes que deixaram de ser classificados como mantidos para venda e registrou o efeito desse ajuste contábil no período em que os referidos ativos não satisfaziam os critérios para registro de mantidos para venda. O efeito dessa contabilização é uma diminuição no patrimônio líquido consolidado em 31 de dezembro de 2009 de R$ 3.476 e uma redução no resultado consolidado do exercício de 2009 de R$ 1.879. f) CPC 29 - Ativo biológico e produto agrícola: Os ativos biológicos da Companhia, representados por suas florestas, anteriormente classificados dentro do ativo imobilizado, foram alocados para um grupo específico dentro do ativo não circulante, denominado “ativos biológicos”, além de passarem a ser reconhecidos por seu valor justo, ao invés de somente ao custo histórico conforme prática contábil anterior. O efeito da adoção inicial do reconhecimento dos ativos biológicos a valor justo foi registrado no patrimônio líquido da Companhia contra prejuízos acumulados. A Companhia registrou no passivo o efeito do imposto de renda diferido sobre a mais valia desses ativos, sendo esse efeito calculado com base na alíquota do imposto de renda calculado pelo lucro presumido, conforme previsto no CPC 32. g) CPC 35 - Demonstrações Financeiras Consolidadas: As participações de não-controladores devem ser apresentadas dentro do patrimônio líquido da Companhia, separando-se ao montante correspondente aos acionistas controladores e acionistas não controladores, diferentemente de sua classificação anterior em linha específica do balanço entre o passivo não circulante e o patrimônio líquido, conforme prática contábil anterior. h) CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração: O saldo de duplicatas descontadas, anteriormente registrados no ativo circulante, reduzindo o saldo de contas a receber, foram reclassificados para o passivo, dentro do grupo de financiamentos, em decorrência de sua natureza. i) CPC 43 R1 - Ativo Diferido: De acordo com as práticas contábeis anteriores, a controlada em conjunto Itapoá Terminais Portuários S/A registrava até 31 de dezembro de 2009 em uma conta denominada Ativo Diferido as despesas pré-operacionais. Essas despesas não podem ser atribuídas ao custo de bens do ativo imobilizado ou à formação de ativos intangíveis, portanto foram baixados para o resultado do exercício. j) Os efeitos nos prejuízos acumulados referem-se aos impactos na adoção dos CPCs acima mencionados. 4.2. Efeitos da adoção dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC nas demonstrações financeiras individuais: Adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil: Na preparação das suas demonstrações financeiras individuais (identificadas como Controladora), a Companhia adotou todos os pronunciamentos e respectivas interpretações técnicas e orientações técnicas emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM, que juntamente com as práticas contábeis incluídas na legislação societária brasileira são denominados como práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). A Companhia aplicou as políticas contábeis definidas na nota explicativa no 2 em todos os períodos apresentados, o que inclui o balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dos ajustes e preparação desse balanço patrimonial de abertura, a Companhia aplicou os requerimentos constantes no CPC 43(R1) - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, ajustando as suas demonstrações financeiras individuais de tal forma que elas produzissem, quando consolidadas, os mesmos valores de patrimônio líquido, atribuível aos proprietários da controlado-ra, e resultado em relação a consolidação elaborada conforme as IFRSs através da aplicação da IFRS 1 e no CPC 37(R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade. Para isso, a Companhia efetuou nas duas demonstrações financeiras individuais os ajustes efetuados para a adoção das IFRSs nas demonstrações financeiras consolidadas, conforme nota explicativa acima. Tal procedimento foi adotado de forma a obter o mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos proprietários da controladora nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Conciliações para as práticas contábeis anteriores (BR GAAP anterior): Efeitos da adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil no balanço patrimonial individual

Controladora (individual) _____________________________________________________________________ Em 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com Em 01/01/2009 (data de transição) as práticas contábeis anteriores) _________________________________ _________________________________ Efeito da Efeito da transição transição BR GAAP dos BR GAAP BR GAAP dos BR GAAP Item anterior CPCs Ajustado anterior CPCs Ajustado _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________AtivoCirculante Caixa e equivalentes de caixa 37 - 37 1.914 - 1.914 Contas a receber de clientes 5 - 5 5 - 5 Impostos a recuperar 161 - 161 408 - 408 Dividendos a receber 1.867 - 1.867 7.487 - 7.487 Adiantamentos a fornecedores e funcionários 60 - 60 75 - 75 Transações com partes relacionadas 539 - 539 7.091 - 7.091 Outras contas a receber 218 - 218 120 - 120 Despesas antecipadas 59 - 59 44 - 44 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total ativo circulante 2.946 - 2.946 17.144 - 17.144 Ativo não circulanteRealizável a longo prazo Depósitos judiciais 280 - 280 280 - 280 Transações com partes relacionadas 5.001 - 5.001 3.424 - 3.424 Bens destinados à venda - - - 4.750 - 4.750 Outros créditos 439 - 439 353 - 353 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 5.720 - 5.720 8.807 - 8.807 Investimentos (a), (b) 139.542 14.827 154.369 188.611 18.214 206.825 Imobilizado 966 - 966 720 - 720 Intangível 484 - 484 529 - 529 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 140.992 14.827 155.819 189.860 18.214 208.074 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total ativo não circulante 146.712 14.827 161.539 198.667 18.214 216.881 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total do Ativo 149.658 14.827 164.485 215.811 18.214 234.025 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

Controladora (individual) _____________________________________________________________________ Em 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com Em 01/01/2009 (data de transição) as práticas contábeis anteriores) _________________________________ _________________________________ Efeito da Efeito da transição transição BR GAAP dos BR GAAP BR GAAP dos BR GAAP Item anterior CPCs Ajustado anterior CPCs Ajustado _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________PassivoCirculante Fornecedores 366 - 366 600 - 600 Empréstimos e financiamentos 78.410 - 78.410 14.147 - 14.147 Debêntures e notas promissórias comerciais - - - 49.183 - 49.183 Obrigações sociais e tributárias 442 - 442 323 - 323 Parcelamentos federais - PAES e REFIS 132 - 132 323 - 323 Provisões para férias e encargos 609 - 609 607 - 607 Dividendos a pagar 2.125 - 2.125 292 - 292 Credores diversos 782 - 782 1.246 - 1.246 Transações com partes relacionadas 170 - 170 116 - 116 Provisão para passivo a descoberto em coligada - - - 1.058 - 1.058 Outras contas a pagar - - - 115 - 115 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Passivo Circulante 83.036 - 83.036 68.010 - 68.010 Passivo não circulanteExigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos 57 - 57 10.461 - 10.461 Debêntures e notas promissórias comerciais - - - 111.449 - 111.449 Transações com partes relacionadas 21.941 - 21.941 15.188 - 15.188 Provisão para contingências - - - 17 - 17 Imposto de renda e contribuição social diferidos 150 - 150 124 - 124 Obrigações sociais e tributárias 16 - 16 2 - 2 Parcelamentos federais - PAES e REFIS 1.124 - 1.124 3.113 - 3.113 Credores diversos 1.493 - 1.493 5.458 - 5.458 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Passivo não Circulante 24.781 - 24.781 145.812 - 145.812 Patrimônio líquido Capital social 151.556 - 151.556 151.556 - 151.556 Reserva de capital 1.885 - 1.885 1.885 - 1.885 Reservas de lucro 19.094 - 19.094 19.094 - 19.094 Prejuízos Acumulados (a) (130.694) 14.827 (115.867) (170.546) 18.214 (152.332) _________ _________ _________ _________ _________ _________Patrimônio Líquido 41.841 14.827 56.668 1.989 18.214 20.203 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 149.658 14.827 164.485 215.811 18.214 234.025 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Conciliação do patrimônio líquido individual

Patrimônio líquido ajustado ____________________________________Controladora ____________________________________

Item 01.01.2009 31.12.2009 _________ _________ _________Patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores 41.841 1.989 Reflexo da equivalência patrimonial sobre as controladas (a) 11.446 14.833 Adoção dos pronunciamentos conceitual e CPC 15 (b) 3.381 3.381 _________ _________Total dos ajustes com a adoção dos novos pronunciamentos 14.827 18.214 _________ _________Patrimônio líquido de acordo com os novos pronunciamentos 56.668 20.203 _________ _________ _________ _________Efeitos da adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil na demonstração do resultado individualEm 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com as práticas contábeis anteriores)

Controladora - BR GAAP em Item 31/12/2009 _____ ________________

De acordo com as práticas contábeis anteriores (39.864)Reflexo da equivalência patrimonial sobre as controladas (a) 3.399 Total dos ajustes ao resultado de acordo com as IFRSs e CPC´s 3.399 ________________Total ajustado (36.465) ________________ ________________Os efeitos mencionados acima estão líquidos do imposto de renda e contribuição social diferidos (ativo e passivo), quando aplicável. A Companhia reconhe-ceu imposto de renda e contribuição social diferidos ativos somente nas controladas que possuem razoável segurança dos lucros tributáveis futuros. Efeitos da adoção das BR GAAP na demonstração dos fluxos de caixa individual: Não houve reflexos materiais no fluxo de caixa da controladora. Notas às reconciliações: (a) Efeito da equivalência patrimonial sobre os ajustes nas controladas. (b) CPC 15 - Combinação de Negócios: A Companhia possuíaregistrado nas demonstrações financeiras deságio por expectativa de prejuízos futuros em 31 de dezembro de 2008 e 2009 no montante de R$ 3.381. Em 2010, o valor contábil desse deságio foi baixado contra a rubrica de prejuízos acumulados em sua totalidade. 4.3. Reapresentação das Informações Trimestrais: De acordo com a Deliberação da CVM n° 659, de 25 de janeiro de 2011, as Companhias abertas que não tiveram reapresentados seus ITRsde 2010, deverão incluir nessas demonstrações financeiras anuais nota explicativa evidenciando para cada trimestre de 2010 e 2009 os efeitos no resultado e no patrimônio líquido decorrentes da plena adoção das mesmas em 2010. Os efeitos trimestrais de 2010 e 2009 são como seguem: Efeitos nos ITR de 2009: Os efeitos na controladora e no consolidado são os mesmos, exceto com relação à adição dos pronunciamentos conceituais e do CPC 15, conforme mencionados nos quadros abaixo:Efeitos no Patrimônio Líquido

Consolidado ____________________________________ 31.03.2009 30.06.2009 30.09.2009 _________ _________ _________

Patrimônio Líquido BR GAAP (anterior) 33.028 51.151 29.810 Descrição dos ajustes para IFRS:Adoção CPC 29 - ativos biológicos (controladas) 26.851 26.845 26.841 Adoção CPC 43R1 - baixa do ativo diferido (controladas) (30.449) (21.647) (22.098)Adoção CPC 06 e ICPC 03 - arrendamento financeiro (controladas) 767 859 951 Adoção dos pronunciamentos conceitual e CPC 15 (controladora e controladas) 3.463 3.463 3.463 Adoção CPC 12 - ajuste a valor presente (controladas) (116) (149) (182)Adoção CPC 27 e ICPC 10 - ativo imobilizado (controladas) (2.067) (2.537) (3.007) _________ _________ _________Total (1.551) 6.834 5.968 _________ _________ _________Patrimônio Líquido IFRS 31.477 57.985 35.778 _________ _________ _________ _________ _________ _________

CMYK

PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | F4

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em milhares de reais)Efeitos no Resultado

Consolidado ____________________________________ 31.03.2009 30.06.2009 30.09.2009 _________ _________ _________

Resultado líquido BR GAAP (anterior) (8.825) 9.298 (12.043) Descrição dos ajustes para IFRS:Adoção CPC 29 - ativos biológicos (controladas) 300 594 884 Adoção CPC 43R1 - baixa do ativo diferido (controladas) - 3.328 3.328 Adoção ICPC03 - arrendamento financeiro (controladas) 92 184 277 Adoção CPC 12 - ajuste a valor presente (controladas) (116) (149) (182)Adoção CPC 31 - ativos não circulantes mantidos para venda (controladas) (470) (939) (1.409) _________ _________ _________Total (194) 3.018 2.898 _________ _________ _________Lucro (prejuízo) BR GAAP (9.019) 12.316 (9.145) _________ _________ _________ _________ _________ _________Efeitos nos ITR de 2010: Os efeitos na controladora e no consolidado são os mesmos, exceto com relação à adição dos pronunciamentos conceituais e do CPC 15, conforme mencionados nos quadros abaixo:

Consolidado ____________________________________Efeitos no Patrimônio Líquido 31.03.2010 30.06.2010 30.09.2010 _________ _________ _________Patrimônio Líquido BR GAAP (anterior) (330) 245 (6.487) Descrição dos ajustes para IFRS:Adoção CPC 29 - ativos biológicos (controladas) 30.314 30.271 30.253 Adoção CPC 43R1 - baixa do ativo diferido (controladas) (9.311) (9.311) (9.311)Adoção CPC 06 e ICPC 03 - arrendamento financeiro (controladas) 1.145 1.242 1.339 Adoção dos pronunciamentos conceitual e CPC 15 (controladora e controladas) 3.463 3.463 3.463 Adoção CPC 12 - ajuste a valor presente (controladas) (749) (685) (512)Adoção CPC 27 e ICPC 10 - ativo imobilizado (controladas) (4.007) (4.405) (4.948) _________ _________ _________Total 20.855 20.575 20.284 _________ _________ _________Patrimônio Líquido IFRS 20.525 20.820 13.797 _________ _________ _________ _________ _________ _________

Consolidado ____________________________________Efeitos no Resultado 31.03.2010 30.06.2010 30.09.2010 _________ _________ _________Resultado líquido BR GAAP (anterior) (2.318) (1.744) (8.475) Descrição dos ajustes para IFRS:Adoção CPC 29 - ativos biológicos (controladas) 3.463 6.889 10.301 Adoção CPC 06 e ICPC 03 - arrendamento financeiro (controladas) 101 198 295 Adoção CPC 12 - ajuste a valor presente (controladas) (566) (232) 187 Adoção CPC 27 e ICPC 10 - ativo imobilizado (controladas) (464) (862) (1.405) _________ _________ _________Total 2.534 5.993 9.378 _________ _________ _________Lucro - IFRS 216 4.249 903 _________ _________ _________ _________ _________ _________Essas informações trimestrais foram sujeitas ao procedimento de revisão especial aplicados pelos auditores independentes da Companhia de acordo com os requerimentos da CVM para informações trimestrais (NPA 06 do IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis, não tendo sido, portanto, sujeitos aos procedimentos de auditoria. 1.4. Custo Atribuído (“DEEMED COST”): A Companhia optou pela não adoção do custo atribuído (“deemed cost”), por entender que não existe diferença significativa entre os valores contábeis dos bens registrados nas demonstrações financeiras e os seus respectivos valores justos na data de transição em 1º de janeiro de 2009, conforme abaixo: a) Em 31 de dezembro de 2010 do total da rubrica de ativo imobilizado (R$ 231.177), cerca de aproximadamente 58% é representado pela construção do porto de Itapoá, sendo que a maioria dos gastos para construção do porto foram incorridos nos últimos 3 anos, por isso a Administração da Companhia entende que o valor contábil se aproxima do valor justo do principal ativo imobilizado existente na Companhia; b) Os edifícios existentes em 31 de dezembro de 2010 representam aproximadamente 9% do total da rubrica de ativo imobilizado (R$ 231.177), a grande maioria do saldo da rubrica de edifícios refere-se a ativos relativamente “novos”, construídos, na maioria dos casos, nos últimos 5 anos, por isso a Administração da Companhia entende que não há fatores que possam afetar de forma significativa o valor justo dos referidos ativos. c) O restante dos saldos da rubrica do ativo imobilizado é representado máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, terrenos, veículos e outros, os quais a Administração da Companhia entende que não há diferenças significativas entre os valores contábeis e os seus respectivos valores justos.5. Caixa e Equivalente de Caixa: São constituídos pelos saldos de caixa e bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata. As aplicações financeiras referem-se basicamente a aplicações pós fixadas e de liquidez imediata, sem perdas significativas no resgate antecipado, contratados em bancos de “1ª linha”. As aplicações financeiras são atualizadas até o limite do valor de mercado desses títulos e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, conforme demonstrado abaixo: Consolidado ___________________________________________Instituição Financeira Tipo de Aplicação 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 ________________ _________ _________ _________Caixa e Bancos 9.660 12.270 7.176 Aplicações financeiras de liquidez imediataHSBC Bank Brasil S/A (a) CDB 20.005 18.029 - Banco Votorantim S/A Em cotas 1.200 - 1.324 Outros 60 49 297 _________ _________ _________Sub-total 21.265 18.078 1.621 _________ _________ _________Total caixa e equivalente de caixa 30.925 30.348 8.797 _________ _________ _________ _________ _________ _________As aplicações financeiras em moeda nacional, correspondente a Certificados de Depósitos Bancários - CDBs, são indexados pela variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI, com taxa média anual aproximada de remuneração de 10% (8% em 31 de dezembro de 2009). A aplicação financeira no HSBC Bank Brasil S/A esta segregada por empresa da seguinte forma: - Portinvest Participações S/A de R$ 4.199 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 18.029 em 2009); - Itapoá Terminais Portuários S/A em 31 de dezembro de 2010 de R$ 12.804 (zero em 2009); e - Battistella Administração e Participações S/A de R$ 3.002 em 31 de dezembro de 2010 (zero em 2009). Na controladora o saldo de R$ 5.962 em 31 de dezembro de 2010 é composto por: a) caixa e bancos no montante de R$ 1.750 e b) aplicações de liquidez imediata em CDB no montante de R$ 4.203. As aplicações financeiras em CDB podem ser resgatadas imediatamente sem penalidade de juros, possuindo liquidez diária.6. Títulos e Valores Mobiliários Consolidado ___________________________________________Instituição Financeira Tipo de Aplicação 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 ________________ _________ _________ _________Banco Safra (a) CDB - 363 2.562 Banco Mercantil do Brasil (a) CDB 759 320 - Tesouro Nacional LFT - - 2.430 Deustche Bank S/A (b) LFT 7.117 59.889 - _________ _________ _________Total aplicações 7.876 60.572 4.992 _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) Inclui aplicação financeira no Banco Mercantil no valor de R$ 569 o qual é garantidora de empréstimo da Battistella Distribuidora, com vencimento em 04.05.2011 (vide nota explicativa 18). O saldo no valor de R$ 190 é garantidor de empréstimo junto à Battistella Veículos Pesados, com vencimento em 30.11.2013 (vide nota explicativa 18). A aplicação no Banco Safra em 2009 era garantidora de empréstimos junto a Battistella Distribuidora. (b) As aplicações financeiras referem-se a investimentos em Letras Financeiras do Tesouro - LFT, indexada à SELIC. Tais aplicações financeiras são liberadas de acordo com as necessidades de recursos para a construção do Porto e custos fixos da Companhia, após a aprovação pelo Conselho de Administração e pelo Agente Fiduciário da Cédula de Crédito Bancário - CCB.7. Contas a Receber de Clientes

Consolidado ____________________________________Descrição 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________Clientes mercado interno 119.377 140.239 92.180 Clientes do mercado externo 2.803 3.587 7.946 Títulos de crédito (a) 5.796 5.131 2.427 ( - ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.363) (4.226) (3.370)( - ) Ajuste a valor presente (526) (641) - _________ _________ _________Total 123.087 144.090 99.183 _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) Os títulos de crédito são compostos, basicamente, por cheques endossados, notas promissórias endossadas, duplicatas e outros títulos, gerados nos processos de vendas, especialmente da área de revenda de veículos. O prazo médio de crédito na venda de produtos é de 48 dias. Os valores do contas a receber dados em garantia estão divulgados na nota explicativa 18. As duplicatas descontadas e as operações de vendor estão demonstradas como empréstimos e financiamentos no passivo. A composição das contas a receber, por idade de vencimento, é como segue:

Consolidado ____________________________________31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________

A vencer 110.234 129.744 87.474Vencidos até 30 dias 3.906 9.053 4.849 Vencidos de 31 a 60 dias 3.262 1.253 1.554 Vencidos de 61 a 90 dias 156 772 788 Vencidos acima de 91 dias 10.418 8.135 7.888 ( - ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.363) (4.226) (3.370)( - ) Ajuste a valor presente (526) (641) - _________ _________ _________

123.087 144.090 99.183 _________ _________ _________ _________ _________ _________O critério para constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa baseou-se na perda histórica dos últimos três exercícios. A Administração considera o montante da provisão suficiente para cobrir eventuais perdas. Historicamente a provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída substancialmente de duplicatas vencidas a mais de 90 dias. A despesa com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada na demonstração do resultado, sob a rubrica de “Receitas (despesas) operacionais - com vendas”. Abaixo, a movimentação da Provisão para devedores duvidosos:

Consolidado ______________________ 2.010 2.009 _________ _________

Saldo inicial (4.226) (3.370)Constituição (811) (1.015)Reversão 674 159 _________ _________Saldo final (4.363) (4.226) _________ _________ _________ _________8. Valores a Receber de Arrendamento Mercantil

Consolidado ____________________________________Descrição 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________Recebíveis de arrendamento financeiro - circulante 1.256 2.166 1.628 Recebíveis de arrendamento financeiro - não circulante 3.141 4.341 5.515 _________ _________ _________Total Geral 4.397 6.507 7.143 _________ _________ _________ _________ _________ _________Contratos de arrendamento: Em 2007 e 2008 a Battistella Logística adquiriu veículos novos com o objetivo de arrendar esses mesmos veículos. A vigência dos contratos é de 5 anos (60 meses), sem a transferência de propriedade no final. Classificação do arrendamento: No contrato de arrendamento mercantil todos os riscos inerentes ao bem são de responsabilidade do arrendatário, não havendo qualquer responsabilidade da Battistella sobre o pagamento de seguros, licenciamento, manutenção dos veículos. Portanto, conforme definição do arrendamento mercantil financeiro, há a transferência substancial dos riscos e também dos benefícios inerentes à propriedade de um ativo. Considerando que os veículos têm a maior parte da vida econômica transferida para o arrendatário, os riscos são substancialmente transferidos ao arrendatário e o valor presente dos pagamentos se aproxima do valor justo do bem, conforme previsto no ICPC 03, em função disso, a referida operação foi registrada como arrendamento mercantil financeiro na arrendadora. Recebíveis de arrenda-mento financeiro:

Pagamentos mínimos à valor presente ____________________________________ Consolidado ____________________________________

Descrição 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________Ajustado Ajustado

Vencidos 57 33 429Em até 01 ano 1.615 2.549 1.615 Entre 02 a 05 anos 3.568 5.184 6.774 _________ _________ _________Menos: resultado financeiro não incorrido (843) (1.259) (1.675) _________ _________ _________Valor presente dos pagamentos mínimos a receber 4.397 6.507 7.143 _________ _________ _________ _________ _________ _________Os valores residuais não garantidos de bens arrendados por meio de arrendamento financeiro no final do período de relatório são estimados em R$ 1.928 em 31 de dezembro de 2010 (mesmo valor em 31 de dezembro de 2009 e em 01 de janeiro de 2009). A taxa de juros do arrendamento é determinada na data do contrato para todo o período do arrendamento. A taxa de juros média efetiva dos contratos é de aproximadamente 9,90% ao ano. Os saldos de crédito a receber de arrendamento financeiro no período de divulgação não estão vencidos ou não apresentam perdas de recuperação ao valor recuperável.9. Estoques

Consolidado ____________________________________Descrição 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________Produtos Acabados 2.750 4.458 8.923 Mercadorias para Revenda 18.097 22.745 33.469 Estoques em Elaboração 770 3.703 4.041 Matérias Primas 7.740 8.206 7.928 Quotas de Consórcios de Bens Duráveis (a) 520 1.146 1.374 Estoque Imobiliário - - 4.038 Outros Estoques 1.219 6.409 5.351 Adtos p/compra estoques (b) 4.383 3.217 4.421 _________ _________ _________Sub-total 35.479 49.884 69.545 Provisão para Obsolescência dos Estoques (1.815) (1.317) (1.253)Provisão para desvalorização dos Estoques (c) - (811) - _________ _________ _________Total Geral 33.664 47.756 68.292 _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) As quotas de consórcios de bens duráveis referem-se a valores pagos à Scania Administradora de Consórcios para aquisição futura de veículos desti-nados a revenda. (b) Os adiantamentos para compra de estoques referem-se a adiantamentos realizados para compra futura de produtos para revenda, na empresa Battistella Veículos Pesados Ltda. e Battistella Distribuidora e Indústria de Peças e Equipamentos Ltda. (c) Calculado com base nos estoques sem movimentação acima de um ano e que não podem ser utilizados em outros processos de fabricação ou sem movimentação. (d) A provisão para desvaloriza-ção dos estoques foi constituída na empresa Battistella Indústria e Comércio Ltda., com base nos produtos que apresentaram valor líquido realizável inferior aos custos registrados contabilmente. A Administração espera que os estoques sejam realizados em um período inferior a 12 meses.10. Impostos a Recuperar

Controladora Consolidado __________________________________ _________________________________ 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________

PIS 51 42 63 236 281 352 Cofins 42 - - 1.180 1.497 1.719 Finsocial (a) - 4.428 3.945 3.554 IPI (b) - - - 1.516 1.798 2.358 Imposto de Renda (c) 356 364 89 2.561 4.077 2.840 Contribuição Social 2 2 9 546 304 271 ICMS (b) - - - 7.515 6.774 7.535 INSS (d ) - - - 2.363 3.391 2.504 ISS - - - - 5 - ( - ) Provisão para não realização (e) - - - (2.076) - - _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Geral 451 408 161 18.269 22.072 21.133 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Circulante (451) (408) (161) (5.107) (9.296) (9.685)Total Não Circulante - - - 13.162 12.776 11.448 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) Refere-se a recolhimento de Finsocial feito a maior, cuja recuperação já foi decidida judicialmente de forma final e homologada pela Receita Federal e estão disponíveis para compensação com outros tributos federais pela Companhia. O mesmo encontra-se classificado no ativo não circulante. (b) Os va-lores de ICMS e IPI referem-se a créditos oriundos das operações das Companhias, registrados nos respectivos livros fiscais. Parte desses créditos estão classificados no ativo não circulante no montante de R$ 7.919, em virtude da capacidade das Controladas em compensar esses montantes no período de doze meses. Dos créditos de ICMS da empresa Battistella Indústria e Comércio Ltda., o montante de R$ 2.596 foi homologado pelo Estado de Santa Catarina, dos quais R$ 750 já foram negociados com terceiros. (c) Refere-se, principalmente a IR retido na fonte sobre aplicações financeiras na empresa Itapoá, a qual tem expectativa de realização em período superior a um ano. (d) Refere-se basicamente a INSS a recuperar de pagamentos a maior realizados pela Battistella Trading S/A, a qual está avaliando a forma de compensação desse crédito, o mesmo encontra-se classificado no ativo não circulante. (e) A provisão foi constituída com base em estudos para a realização desses impostos, conforme estabelece o CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos. Dentre as opções para utilização dos créditos mencionados acima, está sendo realizado estudo visando melhor aproveitamento através de transferências de atividades operacionais entre as empresas do grupo e incorporação de empresas, e pedido de restituição e habilitação junto as autoridades fiscais no Brasil. Os estudos efetuados pela Administração indicaram a necessidade de constituição de provisão para perdas no montante de R$ 2.076 para cobrir eventuais perdas pela realização desses ativos por valor inferior ao registrado contabilmente. 11. OUTRAS CONTAS A RECEBEROutras contas a receber

Controladora Consolidado __________________________________ _________________________________ 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________

Pyatov Participações Ltda (a) 38.489 - - 38.489 - - Outros 361 473 657 807 996 2.274 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total Geral 38.850 473 657 39.296 996 2.274 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Circulante (38.610) (120) (218) (39.045) (608) (1.762)Não circulante 240 353 439 251 388 512(a) Refere a venda das ações da empresa Vale Rio Canoas Silvicultura e Extração S/A, para a empresa Pyatov Participações Ltda. em 29 de Dezembro de 2010, pelo valor de US$ 23.100. Em 04 de março de 2011 recebemos R$ 24.937 (equivalentes a US$ 15.000), sendo o recebimento do saldo remanescente programado para o primeiro semestre de 2011.

12. Partes Relacionadas As transações entre empresas da Companhia mantidas na Controladora podem ser resumidas como segue: ATIVO 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________Circulante Incluído em dividendos ou lucros a receber (a) Battistella Trading S.A. - Comércio Intern. 6.352 6.352 339 Modo Battistella Reflorest.S.A. - Mobasa - 198 - Battistella Partic.em Rec.Renováveis S.A. - 937 1.528 _________ _________ _________

6.352 7.487 1.867 _________ _________ _________Incluído em transações com partes relacionadas (b) Battistella Indústria e Comércio Ltda. - 1.221 180 Battistella Veículos Pesados Ltda. - 4.009 - Battistella Logística Ltda. - - 8 Battistella Distr.Ind.P.Equiptos Ltda. - 1.680 - Modo Battistella Reflorest.S.A. - Mobasa - 181 - Battrol Distr. Imp. Rol.Peças Ltda. - - 351 _________ _________ _________

- 7.091 539 _________ _________ _________Total ativo circulante 6.352 14.578 2.406 _________ _________ _________ _________ _________ _________Não Circulante Incluído no saldo de créditos com pessoas ligadas - mútuo (c) Battistella Indústria e Comércio Ltda. - - 5.001 Battistella Veículos Pesados Ltda. - 3.321 - Battistella Partic.em Rec.Renováveis S.A. - 4 - Modo Battistella Reflorest.S.A. - Mobasa - 99 - _________ _________ _________Total ativo não circulante - 3.424 5.001 _________ _________ _________ _________ _________ _________PASSIVO 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________CirculanteIncluído em transações com partes relacionadas Battistella Indústria e Comércio Ltda. (d) 25.573 - - Battistella Veículos Pesados Ltda. (b) 130 - - Florestal Battistella S/A - Flobasa (b) - 116 170 Battistella Veículos Pesados Ltda. (b) - - - _________ _________ _________

25.703 116 170 _________ _________ _________Incluído em dividendos a pagar (e) Melya 292 292 292 Aliança Battistella Agrop. e Adm. Bens - - 1.188 _________ _________ _________ Outros diversos 11 - 645 _________ _________ _________

303 292 2.125 _________ _________ _________Total Passivo Circulante 26.006 408 2.295 _________ _________ _________ _________ _________ _________Não Circulante Incluído no saldo de Créditos c/Pessoas Ligadas - Mútuo (c) Florestal Battistella S/A - Flobasa - 4.327 3.056 Battistella Logística Ltda. 328 - - Battistella Distr.Ind.P.Equiptos Ltda. 12.273 - - Battistella Veículos Pesados Ltda. - - 18.048 Modo Battistella Reflorest.S.A. - Mobasa - - 837 Battistella Adm. De Bens Ltda - 10.861 - _________ _________ _________Total Passivo Não Circulante 12.601 15.188 21.941 _________ _________ _________ _________ _________ _________RESULTADO 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________Receita Prestação de Serviços Portinvest Participações S/A 90 120 590 Battistella Veículos Pesados Ltda. - - 344 Battistella Distr.Ind.P.Equiptos Ltda. - - 8 _________ _________ _________

90 120 942 _________ _________ _________Receita Financeira sobre Mútuo (c) Modo Battistella Reflorest.S.A. - Mobasa 14 5 - Bavesa Participações Ltda. - - 20 Battistella Veículos Pesados Ltda 35 92 - Battistella Distr.Ind.P.Equiptos Ltda. 3 - - Battistella Indústria e Comércio Ltda. 37 316 14 Portinvest Participações S/A - - 168 Battrol Distr. Imp. Rol.Peças Ltda. - 30 - Battistella Logística Ltda. - 3 - Battrol Distr. Imp. Rol.Peças Ltda. - 1 - Maquigeral Ind.e Com.de Máquinas Ltda. - 3 2 Battistella Partic.em Rec.Renováveis S.A. 3 - - _________ _________ _________

92 450 204 _________ _________ _________Despesa Financeira sobre Mútuo (c) Battistella Indústria e Comércio Ltda. 267 - 455 Florestal Battistella S/A - Flobasa 498 444 8 Modo Battistella Reflorest.S.A. - Mobasa 2 30 4 Battistella Logística Ltda. 17 - - Battistella Adm. De Bens Ltda - 33 - Battrol Distr. Imp. Rol.Peças Ltda. 861 243 - Battistella Veículos Pesados Ltda - 2.689 285 _________ _________ _________

1.645 3.439 752 _________ _________ _________Despesa Financeira (f) Aliança Battistella Agrop. e Adm. Bens 258 - - Rateio - Despesas (b) Battistella Indústria e Comércio Ltda. 887 1.730 1.483 Modo Battistella Reflorest.S.A. - Mobasa 350 859 819 Florestal Battistella S/A - Flobasa 125 52 245 Battistella Veículos Pesados Ltda 12.315 11.830 13.362 Battistella Distr.Ind.P.Equiptos Ltda. 3.602 12.726 9.389 Maquigeral Ind.e Com.de Máquinas Ltda. - 1 66 Battrol Distr. Imp. Rol.Peças Ltda. 6 19 735 Battistella Logística Ltda. 21 34 29 _________ _________ _________

17.306 27.251 26.128 _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) Referem-se a valores a receber e a pagar entre a Controladora e empresas ligadas decorrentes de distribuição de dividendos. Conforme estatuto da Companhia, os dividendos que não forem reclamados após 3 anos da publicação do ato societário onde tal dividendo foi aprovado, serão revertidos em favor da Companhia. (b) Referem-se a valores a receber e a pagar entre a Controladora e empresas ligadas originados pelo Convênio de compartilhamento de recursos, esforços e rateio de despesas comuns entre si que celebram as empresas do Conglomerado Battistella, firmado em 02 de janeiro de 2008. O Convênio tem por objetivo estabelecer critérios e parâmetros que obrigam as empresas controladas a reembolsar a empresa Controladora relativamente aos recursos e esforços despendidos por esta com a finalidade de viabilizar a realização das atividades administrativas de forma centralizada, bem como a implementação de atividades ou empreendimentos comuns. Os valores rateados foram baseados nos custos efetivamente incorridos e tem como base substancialmente o volume do faturamento. O convênio pode ser denunciado mediante comunicação expressa entre os partícipes e a empresa principal, com antecedência mínima de 60 dias e rescindido a qualquer tempo, ficando os partícipes responsáveis pelas obrigações e beneficiando-se das vantagens somente em relação ao período de sua vigência. (c) Os contratos de mútuo estão sendo atualizados à taxa de 1% ao mês. Os vencimentos da maioria desses contratos estão previstos para meados de 2011, com possibilidade de prorrogação por mais 02 (dois) anos. (d) Refere-se ao valor a pagar pela aquisição de florestas pela Florestal Battistella S.A. da Battistella Indústria e Comércio Ltda., ambas controladas pela Companhia. Em 27 de dezembro de 2010 a Companhia incorporou o acervo da Florestal Battistella S.A. assumindo assim esse passivo. (e) Referem-se principalmente a dividendos a pagar na Con-troladora do ano de 2007 e de dividendos da controlada Modo Battistella Reflorestamento S.A., para não controladores. (f) Refere-se a despesas com aval sobre garantias de empréstimos dadas a Controladora. As transações entre empresas da Companhia mantidas no Consolidado com partes relacionadas, não eliminadas para fins de consolidação, podem ser resumidas como segue: Consolidado 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________PASSIVOCirculanteIncluído em dividendos a pagar (e) Mellya Participaciones SL 292 292 292 Aliança Battistella Agropec. e Adm Bens - - 1.188 E.M. Marin Adm.e Participações - - 197 Outros na Controladora 11 - 448 Não controladores da empresa Modo Battistella 545 1.187 1.151 _________ _________ _________

848 1.479 3.276 _________ _________ _________ _________ _________ _________RESULTADODespesa Financeira Aliança Battistella Agrop. e Adm. Bens (f) 258 - - Logística Brasil - Fundo de Investimento (g) 320 - - _________ _________ _________

578 - - _________ _________ _________ _________ _________ _________(g) Refere-se a despesas de juros sobre debêntures emitidas pela controlada Portinvest Participações S.A., a quais foram integralizadas pelo outro acionista, à Logística Brasil em 2009. Vendas de Produtos e Serviços entre empresas: Ocorreram as seguintes operações de vendas de produtos e serviços entre empresas relacionadas:

2010 2009 ______________________ _______________________ Vendas Compras Vendas Compras _________ _________ _________ _________

Battistella Ind.e Comércio Ltda 6.030 5.269 3.915 12.861 Modo Battistella Reflorest. S/A - Mobasa 5.138 6.030 12.833 3.915 Portinvest Participações S/A - 90 - 120 Florestal Battistella S/A - Flobasa 126 - 28 - Battistella Veículos Pesados Ltda 103 - 299 - Battistella Distr.Ind.Peças Eqptos Ltda 147 634 157 515 Battrol Distr. Imp.Rolmts e Peças Ltda 531 142 216 157 Battistella Adm. E Partic. S/A 90 - 120 - _________ _________ _________ _________

12.165 12.165 17.568 17.568 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Nas transações comerciais com partes relacionadas, a Companhia utiliza termos equivalentes aos que prevalecem nas transações com partes independen-tes. Para fins de consolidação, 100% dos valores foram eliminados.Remuneração e benefícios da administração Remuneração Controladora Consolidado ______________________ _______________________

2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________Conselho de administração 624 325 1.137 493 Diretoria 993 1.519 2.117 2.856 _________ _________ _________ _________

1.617 1.844 3.254 3.349 _________ _________ _________ _________Benefícios Controladora Consolidado ______________________ _______________________

2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________Conselho de administração (a) 6 5 6 5 Diretoria (b) 106 127 195 191 _________ _________ _________ _________

112 132 201 196 _________ _________ _________ _________A remuneração da administração é fixada pelo Conselho de Administração em Assembléia Geral Ordinária - AGO de acordo com a legislação societária brasileira e o estatuto da Companhia. Desta forma, foi deliberado na AGO realizada 30 de Abril de 2010 o montante da remuneração anual do Conselho de Administração e da diretoria fixada em R$ 3.000 para a controlada no exercício de 2010. A remuneração fixada para o exercício de 2009 correspondia a R$ 4.200. A remuneração da administração (benefícios de curto prazo) contempla os honorários dos respectivos conselheiros, honorários e remuneração dos diretores. Os referidos montantes estão registrados na rubrica “Honorário dos Administradores”. A Companhia não possui plano de previdência ou remuneração sob a forma de pagamento baseado em ações. (h) Refere-se a gastos com plano médico. (i) Refere-se a gastos com plano médico e aluguel de veículo.13. Investimentos em Controladas e Controladas em Conjunto: A seguir, são apresentados os detalhes das controladas da Companhia no encerramento do exercício: a) Critérios de Consolidação: As Demonstrações Financeiras de 2010 foram preparadas com base nas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis baseando-se no pronunciamento CPC 36. O quadro de participações está demonstrado a seguir:

Nome das Controladas e Controladas em Conjunto Atividade Principal

Local de constituição e

Operação

Participação e capitalvotante detidos - %

31.12.2010 31.12.2009

Battistella Adm.de Bens Ltda. Compra e venda imóveis próprios Curitiba/PR 100,00% 100,00%

Battistella Ind.e Com. Ltda. Com.atacadista de madeira e produtos derivados Rio Negrinho/SC 100,00% 100,00%

Battistella Logística Ltda. Transporte intermodal São José Pinhais/PR 100,00% 100,00%

Battistella Trading S.A - Com. Intern. Participações em outras sociedades Rio Negrinho/SC 100,00% 100,00%

Battistella Veículos Pesados Ltda. Comércio atacadista de caminhões novos e usados São José Pinhais/PR 100,00% 100,00%

Modo Battistella Refl .S/A - Mobasa Atividades de produção fl orestal Rio Negrinho/SC 98,35% 97,91%

Portinvest Participações S.A. Operações com terminais portuários Itapoá/SC 60,00% 60,00%

Itapoá Terminais Portuários S/A Operações com terminais portuários Itapoá/SC 42,00% 42,00%

Tangará Participações Ltda. Holding Curitiba/PR 100,00% 100,00%

Maquigeral Ind.Com.Máquinas Ltda. Ind. E comércio de máquinas, veículos e motores em geral e implementos agrícolas e rodoviários Colombo/PR 100,00% 100,00%

Battrol Distr.e Imp.de Rol.e Peças Ltda. Comércio de rolamentos e prods correlatos, prestação serv assist.técnica São Paulo/SP 100,00% 100,00%

Rio Barigui Adm. De Bens S/A Administração de bens, títulos, direitos e renda própria Curitiba/PR 100,00% 0,00%

Florestal Battistella S.A. - Flobasa (*) Atividades de produção fl orestal Lages/SC 0,00% 100,00%

Battistella Partic. em Rec.Renováveis S.A. (*) Holding fl orestal Curitiba/PR 0,00% 100,00%

(*) Empresas incorporadas pela Controladora em Novembro de 2010.

b) Consolidação Proporcional - Sociedades controladas em conjunto: b.1) Itapoá Terminais Portuários: Os componentes do ativo e passivo, as receitas e as despesas da empresa Itapoá Terminais Portuários S/A estão consolidadas nestas demonstrações financeiras da Companhia na proporção da participa-ção que a Companhia detêm no seu capital social (a participação da Portinvest na Itapoá é de 70% e indiretamente a participação da Controladora na Itapoá é de 42%), desde que trata-se de sociedades controladas em conjunto.Na Itapoá, o Conselho de Administração é composto por membros escolhidos em conjunto pelos sócios. As decisões não são tomadas por um dos sócios exclusivamente, e sim, compete a um órgão colegiado composto por representantes dos acionistas. b.2) Portinvest Participações S/A: Conforme Estatuto Social da Portinvest, Ata sumária da 12ª Assembléia Geral Extraordinária, de 23 de junho de 2009, a aprovação das matérias que estão sujeitas ao quorum qualificado nas sociedades investidas dependerá de prévia aprovação pelo Conselho de Administração, composto por 5 membros, escolhidos em conjunto pelos sócios da Portinvest. As decisões não são tomadas exclusivamente por um dos sócios, sendo que o mecanismo de tomada das decisões compete a um órgão colegiado composto por representantes dos acionistas. Os componentes do ativo e passivo, as receitas e as despesas da empresa Portinvest Participações S/A estão consolidadas nestas demonstrações financeiras na proporção da participação no seu capital social (60%), já que se tratam de sociedades controladas em conjunto. Em 2009, a Administração da Companhia optou em man-ter a comparabilidade dos números, mesmos com a consolidação proporcional dos investimentos nas empresas Itapoá Terminais Portuários S.A. e Portinvest Participações S.A., ocorrida em 2009 (até 2008 era de forma integral), por entender que são em poucas contas (aplicações financeiras, imobilizado, diferido e empréstimos) e são facilmente identificáveis os seus efeitos. O efeito da referida consolidação proporcional resultou num efeito líquido na demonstração de fluxo de caixa da Companhia de R$ 55.488.

CMYK

PublicidadeLegal Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | F5 | Indústria&Comércio

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

continuação

c) A movimentação dos investimentos em controladas, apresentado nas demonstrações financeiras da Controladora, é como segue: Aumento Resultado de Lucros e Saldo (redução) Ganho de equivalência dividendos Saldo 01.01.2009 de capital participação patrimonial distribuídos Baixas 31.12.2009 _________ _________ ___________ ___________ __________ _________ _________Battistella Adm..de Bens Ltda. 8.809 - - 2.116 - - 10.925 Battistella Distribuidora 2.173 52.472 - (34.925) - - 19.720 Battistella Ind.e Com. Ltda. 11.785 55.288 - (49.709) - - 17.364 Battistella Logística Ltda. 1.006 244 - 560 - - 1.810 Battistella Trading S.A - Com. Intern. 18.788 208 - 25.963 (6.166) (2.562) 36.231 Battistella Veículos Pesados Ltda. 8.675 (4.504) - 12.950 - - 17.121 Modo Battistella Refl.S/A - Mobasa 3 14 - - - - 17 Portinvest Participações S.A. 385 - 666 (79) - - 972 Tangará Participações Ltda. 8 - - (1) - - 7 Maquigeral Ind.Com.Máquinas Ltda. 832 504 - (1.496) - - (160)Battrol Distr.e Imp.de Rol.e Peças Ltda. 1.399 2.005 - (4.302) - - (898)Bavesa Participações Ltda. 628 24 - (115) - (537) - Battistella Partic. em Rec.Renováveis S.A. 99.864 49 - 5.766 (937) (2.114) 102.628 Outros investimentos 14 16 - - - - 30 _________ _________ ___________ ___________ __________ _________ _________Total 154.369 106.320 666 (43.272) (7.103) (5.213) 205.767 _________ _________ ___________ ___________ __________ _________ _________Investimento no ativo 154.369 106.320 666 (42.214) (7.103) (5.213) 206.825(-) Provisão para passivo a descoberto em controlada - - - (1.058) - - (1.058) _________ _________ ___________ ___________ __________ _________ _________Saldo líquido do investimento 154.369 106.320 666 (43.272) (7.103) (5.213) 205.767 _________ _________ ___________ ___________ __________ _________ _________ _________ _________ ___________ ___________ __________ _________ _________Conciliação das operações continuadas com as operações descontinuadas 31.12.09 _________ Perda por equivalência em operação continuada (39.438) Perda por equivalência em operação descontinuada (3.834) _________ Total da equivalência patrimonial no resultado (43.272) _________ Aumento Resultado de Lucros e Saldo (redução) Reversão de equivalência dividendos Saldo 31.12.2009 de capital dividendos patrimonial distribuídos Incorporação Baixas 31.12.2010 _________ _________ ___________ ___________ ___________ ___________ _______ _________Battistella Adm.de Bens Ltda. 10.925 (8.795) - (4) (2.115) - - 11 Battistella Distribuidora e Indústria de Peças e Equip Ltda. 19.720 - - 3.190 - - (6.875) 16.035 Battistella Ind.e Com. Ltda. 17.364 - - 5.446 - - - 22.810 Battistella Logística Ltda. 1.810 189 - (167) - - - 1.832 Battistella Trading S.A - Com. Intern. 36.231 2.842 - (2.794) - - - 36.279 Battistella Veículos Pesados Ltda. 17.121 (3.838) - 23.803 (18.481) - - 18.605 Modo Battistella Refl.S/A - Mobasa (a) 17 - - 8.246 - 80.586 - 88.849 Portinvest Participações S.A. 972 - - (58) - - - 914 Tangará Participações Ltda. 7 - - (1) - - - 6 Maquigeral Ind.Com.Máquinas Ltda. (160) - - (21) - - - (181)Battrol Distr..e Imp.de Rol.e Peças Ltda. (898) 984 - (732) - - - (646)Vale Rio Canoas Silvicultura e Extração S/A (c) - - - - - 27.320 (27.320) - Battistella Partic. em Rec. Renováveis S.A. (a) 102.628 (2.666) 657 (20.095) - (80.524) - - Florestal Battistella S/A - Flobasa (b) - 62 - - (62) - - Outros investimentos 30 - - - - - - 30 _________ _________ ___________ ___________ ___________ ___________ _______ _________Total 205.767 (11.222) 657 16.813 (20.596) 27.320 (27.320) 184.544 _________ _________ ___________ ___________ ___________ ___________ _______ _________Investimento no ativo 206.825 (12.206) 657 17.566 (20.596) 27.320 (27.320) 185.371 (-) Provisão para passivo a descoberto em controlada (1.058) 984 - (753) - - - (827) _________ _________ ___________ ___________ ___________ ___________ _______ _________Saldo líquido do investimento 205.767 (11.222) 657 16.813 (20.596) 27.320 (27.320) 184.544 _________ _________ ___________ ___________ ___________ ___________ _______ _________ _________ _________ ___________ ___________ ___________ ___________ _______ _________Conciliação das operações continuadas com as operações descontinuadas 31.12.10 _________ Ganho por equivalência em operação continuada 25.190 Perda por equivalência em operação descontinuada (8.377) Total da equivalência _________ patrimonial no resultado 16.813 _________a) Em 16 novembro de 2010, a empresa Battistella Participação em Recursos Renováveis S/A (controlada) foi incorporada pela empresa Battistella Adminis-tração e Participações S/A (Controladora), conforme protocolo e Justificação de Incorporação e Ata da 26ª Assembléia Geral, com essa operação ocorreu na incorporação dos investimentos junto a Florestal Battistella e Modo Battistella Reflorestamento, em que a Battistella Participação em Recursos Renováveis era Controladora. b) Em 27 de dezembro de 2010, ocorreu a incorporação da empresa Florestal Battistella S/A - Flobasa (Controlada) pela empresa Battis-tella Administração e Participações S/A (Controladora), conforme protocolo e Justificação de incorporação e Ata da 27ª Assembléia Geral Extraordinária. c) Em 19 de novembro de 2010 foi constituída nova empresa denominada Vale Rio Canoas Silvicultura e Extração S/A, de capital fechado, com foro e domicílio na cidade de Rio Negrinho/SC, com o objeto social de exploração de atividade silvicultura e de colheita de árvores plantadas. O capital social foi subscrito e integralizado em 20 de dezembro de 2010, através de florestas da controlada Florestal Battistella - Flobasa. Em 29 de dezembro de 2010 houve a alienação de 100% das ações para a empresa Pyatov Participações Ltda (terceiros).14. ImobilizadoControladora Depreciação Líquido _________________________________Descrição Custo Acumulada 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009___________________________________ _________ ___________ _________ _________ _________ImobilizadoTerrenos 70 - 70 71 104 Imóveis - - - - 52 Móveis, Utensílios e Ferramentas 462 (252) 210 234 272 Computadores e Periféricos 959 (593) 366 411 461 Benfeitorias em bens de terceiros 168 (163) 5 4 77 _________ ___________ _________ _________ _________Total 1.659 (1.008) 651 720 966 _________ ___________ _________ _________ _________ _________ ___________ _________ _________ _________Consolidado Depreciação Amortização Líquido _________________________________Descrição Custo Acumulada 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009___________________________________ _________ ___________ _________ _________ _________ImobilizadoTerrenos 21.719 - 21.719 22.413 27.385 Imóveis (a) 28.996 (9.106) 19.698 21.345 25.573 Máquinas, equipamentos e instalações (a) 86.646 (34.438) 48.977 16.689 17.400 Veículos 22.176 (13.627) 11.964 9.328 6.607 Móveis, utensílios e ferramentas 10.265 (6.186) 4.058 3.869 4.167 Computadores e periféricos 5.909 (3.852) 2.050 1.677 2.302 Benfeitorias em bens de terceiros 2.991 (1.366) 1.625 1.744 1.940 Outras Imobilizações 4.981 (4.174) 843 834 941 Imobilizações em andamento (b) 133.470 - 133.470 98.438 44.200 (-) Redução no valor recuperável - (13.227) (13.227) (10.937) - _________ ___________ _________ _________ _________Total 317.153 (85.976) 231.177 165.400 130.515 _________ ___________ _________ _________ _________ _________ ___________ _________ _________ _________(a) Houve a redução das atividades com madeira serrada da Battistella Indústria e Comércio Ltda., em função das novas diretrizes da Companhia. As es-truturas permanecerão instaladas, prontas para reativação, caso haja um reaquecimento desse mercado. Devido à existência de bens desativados, e ativos imobilizados operando com baixo volume de produção, a Administração elaborou estudos, com base em suas análises dos fluxos de caixa preparados de acordos com a projeção orçamentária aprovada pela Administração de acordo com o pronunciamento contábil CPC 01, para verificar se os ativos com essas características estão registrados por valor superior aquele possível de ser recuperado por uso ou venda. Após a conclusão desses estudos a Administração da Companhia concluiu pela necessidade de registro de provisão para impairment no montante de R$ 10.937, a qual foi reconhecida no resultado no ano de 2009, na rubrica “Outras receitas (despesas)”. Em dezembro de 2010 a Administração refez os estudos e julgou necessário aumentar a provisão em R$ 2.290, registrado no resultado do exercício de 2010. O referido estudo será monitorado pela Administração e, se necessário, a provisão será ajustada de forma a refletir os resultados reais obtidos por esta unidade de negócio da Companhia. (b) O imobilizado em andamento refere-se principalmente a cons-trução do porto de Itapoá. Os juros incorridos sobre o financiamento obtido junto ao Banco BVA, estão sendo capitalizados, até o término da construção do porto. O montante dos juros capitalizados está demonstrado na nota explicativa 34. A Companhia efetua anualmente a revisão da vida útil dos imobilizados em atendimento ao ICPC 10 - Interpretação sobre a aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27,28,37 e 43, o qual exige que a vida útil e o valor residual do imobilizado seja revisada no mínimo a cada exercício, sendo a primeira delas no saldo de abertura do exercício social iniciado a partir de 1º de Janeiro de 2010. Para o exercício de 2010, a Companhia efetuou a revisão da vida útil dos Edifícios. Para este cálculo foram elaborados laudos técnicos por empresa de engenharia, avaliações e perícias. Para os demais itens do imobilizado a Companhia, em 31 de dezembro de 2010, julga adequada a estimativa que já vem sendo utilizada. O efeito da revisão da vida útil foi uma reversão da depreciação acumulada no montante de R$ 643. Em 31 de dezembro de 2009 a Companhia possuía o montante de R$ 7.089 registrado como ativos classificados como mantidos para venda. Em 2010 a Companhia alienou parte do referido ativo, no montante aproximado de R$ 4 milhões e após analise do CPC 31, reclassificou o saldo remanescente desses ativos para rubrica do ativo imobilizado, conforme mencionado na nota explicativa 4.1.e. Os valores do ativo imobilizado dados em garantia estão divulgados na nota explicativa 18. A vida útil dos itens utilizada no cálculo da depreciação é como segue:

Anos ______Imóveis 60Máquinas, Equipamentos e Instalações 10Veículos 5Veículos adquiridos por arrendamento financeiro 5Móveis, Utensílios e Ferramentas 10Computadores e Periféricos 5Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 10Abaixo demonstramos quadro da movimentação do ativo imobilizado: Controladora ________________________________________________________________________

Móveis, Benfeitorias Utensílios e Computadores em BensCUSTO Terrenos Imóveis Ferramentas e Periféricos de terceiros Total _________ _________ ___________ ____________ __________ _________Saldo em 1° de janeiro de 2009 104 73 475 824 192 1.668 _________ _________ ___________ ____________ __________ _________Adições 5.477 - 18 75 - 5.570 Baixas (760) (73) (37) (34) (29) (933)Transferências (*) (4.750) - - - - (4.750) _________ _________ ___________ ____________ __________ _________Saldo em 31 de dezembro de 2009 71 - 456 865 163 1.555 _________ _________ ___________ ____________ __________ _________Adições 10 99 5 114 Baixas (1) (4) (5) (10) _________ _________ ___________ ____________ __________ _________Saldo em 31 de dezembro de 2010 70 - 462 959 168 1.659 _________ _________ ___________ ____________ __________ _________ _________ _________ ___________ ____________ __________ _________(*) Houve em 2009 a transferência de terrenos e imóveis para rubrica de ativos não circulantes matidos para venda. Controladora _____________________________________________________________

Benfeitorias Móveis, Computadores em BensDepreciação Acumulada Imóveis Utensílios e Periféricos de terceiros Total Geral _________ ___________ ____________ __________ _________Saldo em 1° de janeiro de 2009 21 203 363 115 702 Despesas 3 33 121 68 225 Baixas (24) (14) (30) (24) (92) _________ ___________ ____________ __________ _________Saldo em 31 de dezembro de 2009 - 222 454 159 835 _________ ___________ ____________ __________ _________Adições - 31 141 4 176 Baixas - (1) (2) (3) _________ ___________ ____________ __________ _________Saldo em 31 de dezembro de 2010 - 252 593 163 1.008 _________ ___________ ____________ __________ _________ _________ ___________ ____________ __________ _________

Consolidado ______________________________________________________________________________________________________ Móveis, Imobilizações Máquinas e Utensílios e Computadores em OutrasCUSTO Terrenos Imóveis Equipamentos Ferramentas e Periféricos Veículos andamento Benfeitorias Imobilizações Total _______ _______ ___________ __________ ___________ ______ ___________ _________ ___________ _______Saldo em 1° de janeiro de 2009 27.385 39.662 50.977 9.392 5.001 16.946 44.200 2.698 4.843 201.104 _______ _______ ___________ __________ ___________ ______ ___________ _________ ___________ _______Eliminação para consolidação parcial (5.860) (904) - (57) (104) - (24.178) (50) - (31.153)Adições 5.801 112 1.101 347 202 4.209 81.160 198 45 93.175 Baixas (123) (39) (1.407) (75) (153) (613) (9) (29) (7) (2.455)Transferências (*) (4.790) (8.830) 2.365 - - 28 (2.735) - - (13.962)Saldo em 31 de _______ _______ ___________ __________ ___________ ______ ___________ _________ ___________ _______ dezembro de 2009 22.413 30.001 53.036 9.607 4.946 20.570 98.438 2.817 4.881 246.709 _______ _______ ___________ __________ ___________ ______ ___________ _________ ___________ _______Adições 1.763 631 1.035 985 1.084 2.811 73.043 161 115 81.628 Baixas (2.457) (1.600) (5.413) (328) (123) (1.205) - (23) (35) (11.184)Transferências - (36) 37.988 1 2 - (38.011) 36 20 - Saldo em 31 de _______ _______ ___________ __________ ___________ ______ ___________ _________ ___________ _______ dezembro de 2010 21.719 28.996 86.646 10.265 5.909 22.176 133.470 2.991 4.981 317.153 _______ _______ ___________ __________ ___________ ______ ___________ _________ ___________ _______ _______ _______ ___________ __________ ___________ ______ ___________ _________ ___________ _______(*) Houve em 2009 a transferência de terrenos e imóveis para rubrica de ativos não circulantes matidos para venda.

Consolidado ______________________________________________________________________________________________________Depreciação Acumulada Móveis, Benfeitorias Reduçãoe Valor Recuperável Máquinas e Utensílios e Computadores em bens Outras Total no Valor Totalde Ativos Imóveis Equipamentos Ferramentas e Periféricos Veículos de terceiros Imobilizações Depreciação Recuperável Geral ______ ___________ __________ ____________ _______ _________ ___________ _________ __________ _______Saldo em 1° de janeiro de 2009 14.177 35.060 5.233 2.704 8.752 759 3.904 70.589 - 70.589 ______ ___________ __________ ____________ _______ _________ ___________ _________ __________ _______Adições 1.138 2.386 557 718 2.933 338 144 8.214 10.937 19.151 Baixas (39) (846) (52) (153) (443) (24) (1) (1.558) - (1.558)Transferências (*) (6.620) (253) - - - - - (6.873) - (6.873)Saldo em 31 de ______ ___________ __________ ____________ _______ _________ ___________ _________ __________ _______ dezembro de 2009 8.656 36.347 5.738 3.269 11.242 1.073 4.047 70.372 10.937 81.309 ______ ___________ __________ ____________ _______ _________ ___________ _________ __________ _______Adições 999 2.356 569 687 3.316 298 140 8.365 2.290 10.655 Baixas (549) (4.265) (121) (104) (931) (5) (13) (5.988) - (5.988)Saldo em 31 de ______ ___________ __________ ____________ _______ _________ ___________ _________ __________ _______ dezembro de 2010 9.106 34.438 6.186 3.852 13.627 1.366 4.174 72.749 13.227 85.976 ______ ___________ __________ ____________ _______ _________ ___________ _________ __________ _______ ______ ___________ __________ ____________ _______ _________ ___________ _________ __________ _______(*) Houve em 2009 a transferência de terrenos e imóveis para rubrica de ativos não circulantes matidos para venda. 15. Ativo Biológico: Os ativos biológicos da Companhia compreendem o cultivo e plantio de florestas de pinus para abastecimento de matéria-prima na produção de madeira serrada e vendas de toras de madeira para terceiros. O saldo dos ativos biológicos da Companhia é composto pelo custo de formação das florestas e do diferencial do valor justo sobre o custo de formação, para que o saldo de ativos biológicos como um todo seja registrado a valor justo, menos os custos necessários para colocação dos ativos em condição de uso ou venda, da seguinte forma:

Consolidado - IFRS ____________________________________Descrição 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________Custo de formação dos ativos biológicos 53.928 71.336 80.077 Diferencial entre valor justo e custo de formação 26.902 27.321 26.551 _________ _________ _________Valor justo dos ativos biológicos 80.830 98.657 106.628 _________ _________ _________A avaliação dos ativos biológicos por seu valor justo considera certas estimativas, tais como: preço de madeira, taxa de desconto, plano de colheita das flo-restas e volume de produtividade, as quais estão sujeitas a incertezas, podendo gerar efeitos nos resultados futuros em decorrência de suas variações. As in-formações acerca dos ativos dados em garantia de operações firmadas pela Companhia se encontram descritos na nota explicativa 18. Os ativos biológicos estão registrados substancialmente em empresas cujo regime de tributação é o lucro presumido, portanto os ajustes gerados pela mensuração dos ativos biológicos a valor justo, resultaram no reconhecimento de imposto de renda e contribuição social diferida passiva considerando a realização desse ativo por esse regime de tributação. a) Premissas para o reconhecimento do valor justo dos ativos biológicos: Com base no CPC 29 (IAS 41) - Ativo Biológico e Produto Agrícola, a Companhia reconhece seus ativos biológicos a valor justo seguindo as seguintes premissas em sua apuração: (i) São mantidas a custo histórico as florestas até o quarto ano de plantio, em decorrência do entendimento da Administração de que durante esse período, o custo histórico dos ativos biológicos se aproxima de seu valor justo; (ii) As florestas após o quinto ano de plantio, são valorizadas por seu valor justo, o qual reflete o preço de venda do ativo menos os custos necessários para colocação do produto em condições de venda ou consumo; (iii) A metodologia utilizada na mensuração do valor justo dos ativos biológicos corresponde a projeção dos fluxos de caixa futuros de acordo com o ciclo de produtividade projetado das florestas, levando-se em consideração as variações de preço e crescimento dos ativos biológicos; (iv) A taxa de desconto utilizada nos fluxos de caixa corresponde ao WACC da Companhia (11% a.a), o qual é revisado periodicamente pela Administração; (v) Os volumes de produtividade projetados das florestas são definidos com base em uma estratificação em função de cada material genético implantado, solo, clima nos locais de plantio. O conjunto dessas características compõe

um índice denominado IMA (Incremento Médio Anual), expresso em metros cúbicos por hectare/ano utilizado como base na projeção de produtividade. (vi) Os preços dos ativos biológicos, denominados em R$/metro cúbico são obtidos através de pesquisas de preço de mercado, divulgados por empresas especializadas, além dos preços praticados pela Companhia em vendas para terceiros. Os preços obtidos são ajustados deduzindo-se os custos de capital referente a terras, em decorrência de tratarem-se de ativos contribuintes para o plantio das florestas e demais custos necessários para colocação dos ativos em condição de venda ou consumo; (vii) Os gastos com plantio referem-se aos custos de formação dos ativos biológicos; (viii) A apuração da exaustão dos ativos biológicos é realizada com base no valor justo dos ativos biológicos colhidos no período; (ix) A Companhia definiu por efetuar a reavaliação do valor justo de seus ativos biológicos semestralmente, desde que não haja variação significativa de preço neste período, sob o entendimento de que este intervalo é suficiente para que não tenha defasagem do saldo de valor justo dos ativos biológicos registrado em suas demonstrações financeiras. b) Reconciliação das variações de valor justo: As movimentações dos períodos são demonstradas abaixo:

Consolidado ___________Saldo em 01 de Janeiro de 2009 - ajustado 106.628 ___________Plantio 8.833 Exaustão (17.958)Variação de valor justo por: - Preço (3.865) - Crescimento 5.019 ___________Saldo em 31 de Dezembro de 2009 - ajustado 98.657 ___________Plantio 13.666 Exaustão (16.985)Venda de florestas (Vale do Rio Canoas) (27.320)Variação de valor justo por: - Preço 8.097 -Crescimento 4.715 ___________Saldo em 31 de Dezembro de 2010 80.830 ___________A exaustão dos ativos biológicos dos períodos foi substancialmente apropriada ao custo de produção, após a utilização no processo produtivo ou venda para terceiros. Durante o exercício de 2009, dentre os fatores que levaram a uma redução no saldo dos ativos biológicos, destaca-se a queda no preço de pinus no mercado equivalente a 5%. Com a retomada da atividade econômica no exercício de 2010, os volumes totais de madeira que incluem a venda da participação da controlada Vale do Rio Canoas. A Administração da Companhia estima que houve um crescimento médio de 12% nas florestas em relação ao ano anterior e os preços médios apresentaram recuperação gerando um efeito positivo na avaliação do valor justo das florestas.16. Intangível Controladora Amortização Líquido _________________________________Descrição Custo Acumulada 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009___________________________________ _________ ___________ _________ _________ _________Intangível Programas de Software (a) 1.150 (716) 434 519 474 Marcas de Fábrica 19 (5) 14 10 10 _________ ___________ _________ _________ _________Total 1.169 (721) 448 529 484 _________ ___________ _________ _________ _________ _________ ___________ _________ _________ _________Consolidado Amortização Líquido _________________________________Descrição Custo Acumulada 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009___________________________________ _________ ___________ _________ _________ _________Intangível Programas de Software (a) 4.815 (2.920) 1.895 1.286 1.550 Marcas de Fábrica 136 (81) 55 64 56 Outros 26 (25) 1 3 5 _________ ___________ _________ _________ _________Total 4.977 (3.026) 1.951 1.353 1.611 _________ ___________ _________ _________ _________ _________ ___________ _________ _________ _________(a) Os programas de Software incluídos neste grupo de contas são possíveis de identificação individual no controle de patrimônio da empresa, e irão gerar benefícios futuros, conforme especificado na deliberação CVM nº 553/08. Abaixo demonstramos quadro de movimentação do ativo intangível: ControladoraDescrição 01.01.2009 Adições 31.12.2009 Adições (-) Baixas 31.12.2010 _________ _________ _________ _________ _________ _________Programas de Software 879 74 1.076 74 - 1.150 Marcas de Fábrica - 19 - 19 - 19 ( - ) Amortização (395) (174) (547) (174) - (721) _________ _________ _________ _________ _________ _________Saldo líquido 484 (81) 529 (81) - 448 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ConsolidadoDescrição 01.01.2009 Adições 31.12.2009 Adições (-) Baixas 31.12.2010 _________ _________ _________ _________ _________ _________Programas de Software 3.594 179 3.773 1.042 - 4.815 Marcas de Fábrica 116 18 134 2 - 136 Outros 28 - 28 - (2) 26 _________ _________ _________ _________ _________ _________Sub-total 3.738 197 3.935 1.044 (2) 4.977 ( - ) Amortização (2.127) (455) (2.582) (444) - (3.026) _________ _________ _________ _________ _________ _________Saldo líquido 1.611 (258) 1.353 600 (2) 1.951 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________17. Fornecedores

Controladora Consolidado __________________________________ _________________________________ 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________

Mercado Interno 214 600 366 34.603 50.475 38.317 Mercado Externo - - - 557 - - AVP - Fornecedores - - - (199) (123) - _________ _________ _________ _________ _________ _________ 214 600 366 34.961 50.352 38.317 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________O prazo médio de pagamento para fornecedores é 30 dias. Não são cobrados juros sobre as contas a pagar pelos primeiros 05 dias a partir da data da fatura. A partir de então, juros mensais de 2,5 % a 4 % são cobrados sobre o saldo a pagar. A Companhia coloca em prática suas políticas de gerenciamento dos riscos financeiros para garantir que todas as obrigações sejam pagas conformes os termos originalmente acordados.18. Empréstimos e Financiamentos Taxa de Juros Inde- Vencimento Controladora Consolidado _____________________________ _____________________________Descrição Anual xador Modalidade Final 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _______ _____ ____________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Moeda estrangeiraBanco Votorantim S/A (d) 17,63% CDI Swap 02.09.13 3.040 - - 3.040 - 221 Banco ABN AMRO Bank 7,50% USD Capital de Giro 04.09.09 - - - - - 8.415 Banco do Brasil S/A 5,60% USD ACC - Adto Contr.Câmbio 13.12.10 - - - - 1.403 1.992 Banco Itaú S/A 8,50% USD Res. 2770 06.08.09 - - - - - - BES - Invest.do Brasil S/A 5,00% USD Capital de Giro 01.04.09 - - 16.612 - - 16.612 Banco do Estado R.Grande Sul 5,81% USD ACC - Adto Contr.Câmbio 01.04.09 - - - - - 1.166 LHF Foreign LLC (a) 9,00% USD Empréstimo 01.09.15 17.197 - - 17.197 - - _________ _________ _________ _________ _________ _________ 20.237 - 16.612 20.237 1.403 28.406

Moeda Nacional Financiamentos HSBC Bank Brasil S/A 15,46% CDI Capital de Giro - - 27.693 - - 63.964 Banco Votorantim S/A 17,95% CDI Capital de Giro 25.06.12 15.058 - 15.802 15.058 - 51.005 Banco Itaú S/A (c ) 16,80% CDI Capital de giro 14.10.09 - - 5.903 - - 39.680 Banco Santander (Brasil) S/A 16,76% CDI Capital de Giro 10.10.10 - - 1.472 7.720 8.565 1.472Banco Safra S/A 16,00% CDI Capital de giro 24.06.11 - - - - 1.931 4.654Banco do Brasil S/A 14,70% CDI Capital de Giro 20.08.15 - 1.777 1.955 7.527 13.156 12.620Banco BBM S/A 22,50% CDI Capital de Giro 15.06.11 - - - - 6.440 12.195BES - Investimento do Brasil 15,18% CDI Capital de Giro 31.07.12 10.719 16.667 - 10.719 16.667 - Banco ABC Brasil S/A (b) 18,46% CDI Capital de Giro 08.10.13 4.394 4.585 5.037 9.074 6.834 8.174Banco do Estado R.Grande Sul 20,64% CDI Capital de Giro 30.06.11 13.516 1.522 1.811 17.977 6.029 4.526Banco Industrial e Comercial S/A 21,86% CDI Capital de Giro 06.12.10 - - 2.026 6.775 6.517 4.041Banco Mercantil do Brasil S/A 21,08% CDI Capital de Giro 25.06.14 - - - 13.564 3.039 - Banco Sofisa S/A 18,99% CDI Capital de Giro 31.08.12 - - - 4.197 1.009 - Banco BVA S/A 19,17% CDI Capital de Giro 25.10.14 16.617 - - 16.617 - - Banco Fibra S/A 19,70% CDI Capital de Giro 06.06.11 - - - 1.357 - - Banco Daycoval S/A 18,99% CDI Capital de Giro 27.05.11 - - - 3.695 - - Parana Banco 19,77% CDI Capital de Giro 09.03.11 - - - 1.063 - - Outras Instituições Financ. 6,65% CDI diversos diversos - - - 370 370 438 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 60.304 24.551 61.699 115.713 70.557 202.769

Arrendamento (Leasing) Banco Itaú S/A 17,10% Pré-fixada Leasing 20.01.12 - 57 156 17 96 216Banco Safra S/A 19,42% Pré-fixada Leasing 20.08.12 - - - 180 266 105 Banco do Brasil S/A 15,65% CDI Leasing 28.11.12 - - - - 168 592 Banco Dibens 13,43% Pré-fixada Leasing 28.11.12 - - - 848 1.361 1.817 Banco Catterpilar Financial 19,16% Pré-fixada Leasing 20.11.12 - - - 2.043 1.621 1.258 Societe Generale leasing S/A 20,41% Pré-fixada Leasing 24.03.13 - - - 1.299 1.725 - Banco Sofisa S/A 9,92% TJLP Leasing 15.10.12 - - - 25 - - _________ _________ _________ _________ _________ _________ - 57 156 4.412 5.237 3.988

Empréstimos para investimentoBanco Santander (Brasil) S/A 9,87% TJLP Finame 15.11.12 - - - 1.922 2.934 3.942 Banco Safra S/A 9,50% TJLP Finame 16.11.12 - - - 597 893 2.937Banco ABC Brasil S/A 6,40% TJLP Finame 15.02.10 - - - 106 - Financeira Alfa S/A 12,78% TJLP Finame 15.11.10 - - - - 439 916Banco do Brasil S/A 7,80% TJLP Finame 15.05.12 - - - 600 1.021 1.440Banco Sofisa S/A 10,66% TJLP Finame 15.10.12 - - - 551 850 1.147União de Bancos Bras.S/A 9,92% TJLP Finame 15.12.12 - - - 550 893 1.214Banco Catterpilar Financial 13,00% TJLP Finame 25.05.14 - - - 548 - - Banco de Lage 9,18% TJLP Finame 15.07.11 - - - 36 136 204Banco BVA S/A - Porto (c) 11,00% IPCA Investimento 29.05.19 - - - 176.246 147.239 - Banco Wes LB - Porto CDI + 1,15% CDI Investimento 29.05.19 - - - - - 39.123HSBC Bank Brasil S/A 13,98% CDI Procer 15.07.12 - - - 12.189 138 2.516 ( - ) Custos a apropriar s/empréstimos (e) (2.519) - - (12.394) (11.151) - _________ _________ _________ _________ _________ _________ (2.519) - - 180.845 143.498 53.439

Empréstimos-aquisição de peças e veículosBradesco S.A. (BCN) 14,97% Pré-fixada Capital de giro diversos - - - 54.277 68.469 16.744 Bradesco S.A. 13,00% Pré-fixada Capital de giro 30.03.09 - - - - - 3.270 _________ _________ _________ _________ _________ _________ - - - 54.277 68.469 20.014

Empréstimos-desconto de duplicatasBanco do Brasil S/A 12,00% Pré-fixada Desconto de duplicata diversos - - - 34 3.933 1.081 _________ _________ _________ _________ _________ _________ - - - 34 3.933 1.081 _________ _________ _________ _________ _________ _________

TOTAL EMPRÉSTIMOS 78.022 24.608 78.467 375.518 293.097 309.697 _________ _________ _________ _________ _________ _________Circulante (28.546) (14.147) (78.410) (142.988) (138.466) (298.983) _________ _________ _________ _________ _________ _________Não Circulante 49.476 10.461 57 232.530 154.631 10.714 _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) Em consonância com a estratégia da Companhia de alongar o perfil de seu endividamento, em 16 de agosto de 2010 foi celebrado contrato de emprés-timo entre LHF Foreign LLC e Battistella Administração e Participações S/A no valor de U$ 10.000 realizado num único desembolso em 01 de setembro de 2010, cujos recursos foram utilizados exclusivamente para amortizar dívidas em aberto existentes na Companhia, em específico debêntures. O valor do principal deverá ser liquidado até 01 de setembro de 2015. Os juros devidos serão iguais ao montante principal multiplicado pela taxa de juros (9% a.a reajustada anualmente pelo IPC), acumulados a partir da data de desembolso e pagos anualmente em 01 de setembro de cada ano e a 1ª parcela vencerá em 01 de setembro de 2011. (b) Em 31 de dezembro de 2008 a Battistella Administração e Participações S.A. realizou “Instrumento de Assunção de Obrigações” junto à Battistella Distribuidora Ltda., assumindo o passivo de sua controlada sobre empréstimos. (c) Em 03 de junho de 2009 foi assinada Cédula de Crédito Bancário (CCBs) entre a controlada em conjunto Itapoá Terminais Portuários S/A (emitente) e o Banco BVA S/A (credor) no valor total de R$ 330.000, com vencimento final para maio de 2019, com pagamentos semestrais de parcelas de juros e principal a partir de julho de 2012 e vencimento final para maio de 2019. Os compradores das CCBs foram os fundos de pensão Petros- Fundação Petrobras de Seguridade Social e Funcef- Fundação dos Economiários Federais, em partes iguais. O contrato está garantido pelas ações da controlada em conjunto (“Itapoá”), seus ativos, tanto fixos quanto os recebíveis. A referida cédula exige que a controlada em conjunto (“Itapoá”) atenda os seguintes índices financeiros durante o período de sua vigência: (i) índice de cobertura do serviço da dívida da controlada em conjunto: maior ou igual a 1,5; (ii) índice da dívida liquida sobre o patrimônio da controlada em conjunto: igual ou inferior a 80:20 (70:30 após o sexto aniversário do contrato); (iii) índice da dívida líquida sobre o EBITDA da controlada em conjunto: no máximo igual a 3, a partir do sexto aniversário do contrato. (d) Através de contrato de hedge / swap pactuado com o Banco Votorantim, a Companhia trocou a taxa de US$ + 9% a.a por 164% do CDI, pelo período de 03 anos - 01 de setembro de 2013. (e) Referem-se basicamente aos custos incorridos e atribuíveis às atividades necessárias para o processo de captação de recursos, através da Cédula de Crédito Bancário (CCBs), como: gastos com a elaboração de prospectos e relatórios, remuneração de serviços profissionais de terceiros, impostos, taxas e comissões. Conforme previsto no CPC 08, tais custos integram a taxa efetiva de juros. As garantias reais sobre as operações de empréstimos, debêntures e notas promissórias (da posição constante na nota explicativa 19) são conforme quadro abaixo:

Empresa Instituição Vcto Inicial PrazoNegociado Carência Valor Garantia

Battistella Adm. e Partic. S/A HSBC Dezembro 2010 60 meses 11 meses R$ 51.000 Terras, Florestas e FidejussóriaBattistella Adm. e Partic. S/A Votorantim Dezembro 2010 60 meses 11 meses R$ 35.800 Terras, Florestas e FidejussóriaBattistella Adm. e Partic. S/A Itaú-BBA Dezembro 2010 60 meses 11 meses R$ 28.400 Terras, Florestas e FidejussóriaBattistella Adm. e Partic. S/A Banrisul Abril 2011 60 meses 3 meses R$ 13.500 Imovel em Rio Negrinho e 30% duplicatasBattistella Adm. e Partic. S/A BES Julho 2010 36 meses 12 meses R$ 14.989 Terras e Florestas

Battistella Adm. e Partic. S/A BVA Janeiro 2011 46 meses 6 meses R$ 6.000 R$ 4,2MM em estoques da Battistella Veícs Pesados Ltda

Battistella Adm. e Partic. S/A Votorantim Julho 2011 24 meses 12 meses R$ 10.000 Ações da Battistella TradingBattistella Adm. e Partic. S/A Votorantim Maio 2011 05 meses R$ 5.000 Estoque Battistella Distribuidora Ltda

Battistella Adm. e Partic. S/A LHF Foreign LLC GMO Setembro 2015 60 meses R$ 17.510 Terras e Florestas

Battistella Veícs Pesados Ltda Mercantil Dezembro 2010 48 meses 6 meses R$ 4.000 Imóvel em Ponta GrossaBattistella Veícs Pesados Ltda Santander Setembro 2010 6 meses R$ 4.600 Terras e FlorestasBattistella Veícs Pesados Ltda Banco do Brasil Janeiro 2011 14 meses R$ 1.000 125% saldo devedor c/duplicatas Battistella Veícs Pesados Ltda Sofi sa Setembro 2010 24 meses R$ 2.945 60% saldo devedor c/duplicatas Battistella Distribuidora Ltda Mercantil Jan e Abr 2011 4 meses R$ 5.000 10% de aplicação em CDBBattistella Distribuidora Ltda ABC Novembro 2010 42 meses 5 meses R$ 5.000 Terras Battistella Distribuidora Ltda ABC Novembro 2010 6 meses R$ 1.800 TerrasBattistella Distribuidora Ltda Fibra Julho 2010 12 meses R$ 1.000 75% saldo devedor c/chequesBattistella Ind.e Comércio Ltda Banco do Brasil Agosto 2011 12 meses R$ 3.000 Terras e FlorestasBattistella Ind.e Comércio Ltda HSBC Novembro 2010 24 meses 3 meses R$ 13.000 Imóvel em São José dos PinhaisBattistella Ind.e Comércio Ltda Santander Fevereiro 2011 6 meses R$ 3.650 Terras e Florestas

Abaixo, demonstramos o quadro de movimentação dos empréstimos: Controladora Consolidado ___________ ___________

Saldo em 01.01.2009 78.467 309.697 Captações 15.972 994.688 Juros e atualizações 12.331 49.597 (-) Pagamento do principal (80.608) (1.047.134)(-) Pagamento de juros (1.554) (13.751) ___________ ___________Saldo em 31.12.2009 24.608 293.097 ___________ ___________Captações 75.248 1.514.919 Juros e atualizações 328 87.117 (-) Pagamento do principal (17.182) (1.503.523)(-) Pagamento de juros (2.461) (16.092)(-) Custos a amortizar (2.519) (12.394) ___________ ___________Saldo em 31.12.2010 78.022 375.518 ___________ ___________

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em milhares de reais)

CMYK

PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | F6

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

continuação

O montante do não circulante apresenta a seguinte composição de vencimento: Empréstimos ________________________ Controladora Consolidado ___________ ___________

2012 18.261 31.881 2013 7.359 20.057 2014 4.352 26.471 2015 19.504 45.146 2016 - 22.460 2017 - 33.275 2018 - 34.938 2019 - 18.301 ___________ ___________Total 49.476 232.530 ___________ ___________ ___________ ___________19. Debêntures e Notas Promissórias Comerciais Taxa de Juros Inde- Vencimento Controladora Consolidado _____________________________ _____________________________Descrição Anual xador Modalidade Final 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _______ _____ ____________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Debêntures e NPCsDebêntures 17,95% CDI Capital de Giro 29.12.14 101.226 115.333 - 101.226 115.333 9.800 (-) Custos a amortizar debêntures (1.400) (1.755) - (1.400) (1.755) - Nota Promissória Comercial - 47.054 - - 47.054 - _________ _________ _________ _________ _________ _________TOTAL DEBÊNTURES e NPCs 99.826 160.632 - 99.826 160.632 9.800 _________ _________ _________ _________ _________ _________Circulante (16.235) (49.183) - (16.235) (49.183) - _________ _________ _________ _________ _________ _________Não Circulante 83.591 111.449 - 83.591 111.449 9.800 _________ _________ _________ _________ _________ _________A movimentação dos saldos de debêntures é demonstrada a seguir:

Controladora Consolidado ___________ ___________Saldo em 01.01.2009 - 9.800 ___________ ___________Captações 162.200 162.200 Juros do período 187 187 (-) Integralização (9.800)(-) Custos a amortizar (1.755) (1.755) ___________ ___________Saldo em 31.12.2009 160.632 160.632 ___________ ___________Juros do período 22.731 22.731 (-) Pagamento de principal (61.106) (61.106)(-) Pagamento de juros (21.030) (21.030)(-) Custos a amortizar (1.400) (1.400) ___________ ___________Saldo em 31.12.2010 99.826 99.826 ___________ ___________Em 04 de fevereiro de 2010, a Companhia vendeu o imóvel denominado “Sociesc” e os recursos líquidos foram utilizados para resgate antecipado de 08 Notas Promissórias no valor total de R$ 4 milhões. As notas promissórias foram totalmente liquidadas em 28/06/2010. As debêntures conversíveis em ações da Portinvest Participações S/A no montante de R$ 9.800 foram integralizadas em 23 de junho de 2009. Em 29 de dezembro de 2009 a Battistella Admi-nistração e Participações S/A, procedeu à 2ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie com Garantia Real Hipotecária e Fidejussória, conforme detalhes descritos a seguir:

Emissora: Battistella Administração e Participações S.A.Coordenador Líder: Banco Votorantim S.A.

Coordenadores:HSBC Bank Brasil S.A. - Banco MúltiploBanco Itaú BBA S.A.

Título: Debêntures Simples.Data Emissão 29.12.2009Data vencimento 29.12.2014Quantidade Total: 1.152 (mil cento e cinqüenta e duas) debênturesValor Nominal Unitário: R$ 100.000,00Montante da Emissão: R$ 115.200.000,00Tipo e Forma: Nominativas e Escriturais.Espécie: Com garantia real.Classe: Não conversíveis em ações.

Garantia Adicional:

Garantia Real constituída por hipoteca de terras, fl orestas e imóveis, em valor correspondente a 100% (cem por cento) do valor das Debêntures no regime de avaliação de “venda a mercado”;Fiança das empresas Battistella Veículos Pesados Ltda., Modo Battistella Refl orestamento S A Mobasa, Florestal Battistella S A Flobasa, (em conjunto “Garantidoras”) cada uma garantindo integralmente a Emissão.

Remuneração: 100% CDI + 6,5% ao ano

Pagamento de juros: Os juros serão pagos trimestralmente, a partir da Data de Emissão e até o 12º mês (inclusive) e em seguida mensalmente até a data de vencimento.

Amortização do Principal: Em 49 (quarenta e nove) parcelas mensais iguais e consecutivas, a partir do 12º mês (inclusive) após a Data de Emissão.

Também em 29 de dezembro de 2009 a Battistella Administração e Participações S/A, procedeu à emissão de Notas Promissórias Comerciais, conforme detalhes descritos a seguir:

Emissora: Battistella Administração e Participações S.A.Coordenador Líder: Banco Votorantim S.A.

Coordenadores:HSBC Bank Brasil S.A. - Banco MúltiploBanco Itaú BBA S.A.

Título: Notas Promissórias ComerciaisData Emissão 29.12.2009Data vencimento 27.06.2010Quantidade Total: 94 (noventa e quatro) NPCsValor Nominal Unitário: R$ 500.000,00Montante da Emissão: R$ 47.000.000,00

Tipo e Forma: As Notas Promissórias foram emitidas fi sicamente e fi carão depositadas junto à instituição habilitada à prestação de serviços de custódia.

Garantia Adicional:

Garantia Real constituída por hipoteca de terras, fl orestas e imóveis, em valor correspondente a 100% (cem por cento) do valor das Debêntures no regime de avaliação de “venda a mercado”;Aval das empresas Battistella Veículos Pesados Ltda., Modo Battistella Refl orestamento S.A- (“Mobasa”), (em conjunto “Garantidoras”) cada uma garantindo integralmente a Emissão.

Remuneração: 100% CDI + 6,5% ao anoPagamento de juros: Os juros serão pagos trimestralmente, a partir da Data de Emissão e até a data de vencimento das Notas Promissórias.Amortização do Principal: Em uma parcela, na data de vencimento das Notas Promissórias.

O montante do não circulante apresenta a seguinte composição de vencimento na Controladora e no consolidado: Debêntures2012 27.861 2013 27.861 2014 27.869 ____ ______Total 83.591Segue abaixo as principais cláusulas de covenants existentes nas debêntures emitidas: a) Resgate Antecipado Facultativo: A Emissora poderá, a seu exclu-sivo critério e a qualquer tempo, realizar o resgate antecipado das Debêntures - quer seja da totalidade ou de parte, relativo a todos os Debenturistas, sem distinção e pro rata entre os titulares das Debêntures. O Resgate Antecipado, conforme aplicável, será realizado de acordo com as seguintes disposições: (i) Emissora realizará o Resgate Antecipado por meio de comunicação por escrito aos titulares das Debêntures a que se referir tal Resgate Antecipado, com, no mínimo, 4 dias úteis de antecedência da data definida para a liquidação do Resgate Antecipado; (ii) o valor a ser pago aos Debenturistas no âmbito do Resgate Antecipado será equivalente ao valor total do Valor Nominal Unitário, exclusivamente com relação às Debêntures objeto de tal Resgate Antecipado - ou saldo do Valor Nominal Unitário, exclusivamente com relação às Debêntures objeto de tal Resgate Antecipado -, acrescido da Remuneração aplicável exclusivamente às Debêntures a que se referir tal Resgate Antecipado, calculada pro rata temporis até a Data da Liquidação (o “Saldo Devedor”), acrescido, ainda, de prêmio de liquidação antecipada equivalente a 0,75% (zero vírgula setenta e cinco por cento), calculado sobre o Saldo Devedor na Data da Liqui-dação, caso o Resgate Antecipado ocorra entre o 1º (primeiro) ano e o 2º (segundo) ano contados da Data de Emissão; (iii) caso o Resgate Antecipado ocorra após o decurso do 2º (segundo) ano contado da Data de Emissão, a Emissora deverá pagar aos titulares das Debêntures o valor total do Valor Nomi-nal Unitário, exclusivamente com relação às Debêntures objeto de tal Resgate Antecipado - ou saldo do Valor Nominal Unitário, exclusivamente com relação às Debêntures objeto de tal Resgate Antecipado -, acrescido da Remuneração aplicável exclusivamente às Debêntures a que se referir tal Resgate Anteci-pado, devida até a Data de Vencimento, descontada à taxa de mercado prevista para o prazo remanescente à época do Resgate Antecipado; e (iv) a CETIP deverá ser notificada pela Emissora e pelo Agente Fiduciário com antecedência mínima de 1 (um) dia útil da Data de Liquidação. (h) quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: (i) vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado: As debêntures serão amortizadas a partir do 12º mês, inclusive, contado a partir da Data de Emissão das Debêntures, mediante o pagamento de 49 parcelas mensais e consecutivas, sendo que o vencimento final será em 29 de dezembro de 2014. Não obstante o disposto acima, caso: (i) até 31 de dezembro de 2011 ocorra a amortização e/ou o Resgate Antecipado de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do montante representado pela soma do saldo do valor total das NPCs e do saldo do Valor Garantido, a sobretaxa será reduzida em 0,75% a.a. (zero vírgula setenta e cinco por cento ao ano), para 5,75% a.a. (cinco vírgula setenta e cinco por cento ao ano); e (ii) ambas as hipóteses estabelecidas nos itens (i) e (ii) deste item se verifiquem nas respectivas datas e nos respectivos termos acima previstos, a sobretaxa será reduzida em 1,5% a.a. (um vírgula cinco por cento ao ano), para 5% a.a. (cinco por cento ao ano). Os recursos captados por meio da Oferta Restrita foram utilizados para o refinanciamento e o alongamento do endividamento de curto prazo da Emissora e/ou de suas Afiliadas mediante o resgate compulsório de Cédulas de Crédito Bancário emitidas por Afiliadas da Emissora em favor do Banco Votorantim, do HSBC e do Itaú BBA; b) Ven-cimento Antecipado: (i) inadimplemento, pela Companhia e/ou pelas Garantidoras, de qualquer obrigação pecuniária referente às Debêntures, não sanadoem até 3 (três) dias úteis, contados da data do respectivo inadimplemento; (ii) inadimplemento, pela Companhia e/ou pelas Garantidoras, de qualquer obri-gação não pecuniária referente às Debêntures, não sanado em até 15 (quinze) dias corridos, contados da data do recebimento pela Companhia de notifica-ção por escrito enviada pelo Agente Fiduciário à Companhia e às Garantidoras com relação ao respectivo inadimplemento; (iii) (a) decretação de falência da Companhia e/ou de quaisquer das Garantidoras; (b) pedido de falência pela Companhia e/ou por quaisquer das Garantidoras; (c) pedido de falência da Companhia e/ou de quaisquer das Garantidoras formulado por terceiro (s) e não elidido no prazo legal; (d) pedido de recuperação judicial ou de recuperação extrajudicial da Companhia e/ou de quaisquer das Garantidoras, independentemente do deferimento do respectivo pedido; ou (e) liquidação, dissolução ou extinção da Companhia e/ou de quaisquer das Garantidoras; (iv) inadimplemento de quaisquer obrigações pecuniárias da Companhia e/ou de quaisquer de seus respectivos controladores e/ou sociedades controladas e/ou coligadas (conjuntamente, as “Afiliadas”) acima de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), desde que tal inadimplemento não seja sanado em até 30 (trinta) dias corridos, caso não exista um prazo de cura pré-estabelecido (“cross-default”); (v) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos dos Artigos 220 a 222 da Lei das S.A.; (vi) alteração, direta ou indireta, do controle acionário da Companhia e/ou de quaisquer das Garantidoras, sem aprovação prévia dos titulares das Debêntures, reunidos em AGD, entendendo-se por controle as prerrogativas contempladas no Artigo 116 da Lei das S.A. (“ownership clause”); (vii) implementação, integração e/ou de outra forma, envolvimen-to da Companhia em qualquer operação de reestruturação societária, incluindo, sem limitação, qualquer, fusão, cisão, incorporação, exceto se realizada com sociedades integrantes do Companhia da Emissora; (viii) alteração do objeto social previsto no estatuto social da Companhia e/ou de quaisquer das Garan-tidoras que modifique substancialmente as respectivas atividades praticadas na Data da Emissão; (ix) realização, seja a que título for, de qualquer pagamen-to de dividendos, juros sobre capital próprio ou qualquer participação estatutária em lucros - exceto no que se refere ao dividendo mínimo obrigatório exigido pela Lei das S.A. e/ou legislação aplicável - caso a Companhia e/ou quaisquer das Garantidoras estejam em situação de inadimplemento com relação a qualquer obrigação pecuniária ou não pecuniária referente às Debêntures; (x) comprovação de que quaisquer declarações prestadas pela Companhia e/ou por quaisquer das Garantidoras em qualquer dos documentos relacionados à Oferta Restrita são falsas, incorretas ou enganosas em qualquer aspecto re-levante; (xi) não apresentação pela Companhia de suas respectivas demonstrações financeiras auditadas - compreendendo as informações pertinentes especificamente à Companhia e, adicionalmente, informações consolidadas do respectivo Companhia econômico -, elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (conforme definido abaixo); (xii) caso a totalidade dos recursos líquidos correspondentes ao produto da alienação do lote de terreno denominado (“Sociesc”), não tenha a destinação em até 3 (três) dias úteis ao resgate antecipado das NPCs ou ao resgate antecipado das Debêntu-res; (xiii) não observância pela Companhia, durante o Prazo de Vigência das Debêntures, de quaisquer das seguintes obrigações financeiras (os “Covenants Financeiros”): o valor apurado da Dívida Líquida deverá, em cada Verificação (trimestralmente), ser inferior a 110% (cento e dez por cento) do saldo da Dí-vida Líquida na Data Base (Set/09), corrigido pelo Índice de Correção (Taxa DI acrescida de 6,5% a.a.). (xiv) se as garantias reais e/ou fidejussórias conven-cionadas para as Debêntures não forem devidamente efetivadas ou formalizadas pela Emissora e/ou pelas Garantidoras, nos termos da Escritura de Emissão, da Escritura de Hipoteca e segundo os dispositivos contratuais ou legais aplicáveis, ou se tais garantias, por qualquer fato atinente ao seu objeto, tornarem-se inábeis, impróprias ou insuficientes para assegurar o pagamento de quaisquer importâncias devidas no âmbito da Emissão de Debêntures e/ou da Emissão de NPCs, e desde que não sejam substituídas ou complementadas, quando solicitado pelos titulares das Debêntures e/ou das NPCs. (xv) ocorrência das hipóteses mencionadas nos Artigos 333 e 1.425 do Código Civil; (xvi) a declaração de vencimento antecipado das NPCs; (xvii) sem prejuízo do disposto no item (xv) acima, se as garantias reais hipotecárias relativas aos ativos Cerro Azul, Rio dos Cedros I, Rio dos Cedros II e Rio dos Cedros III e ao ativo Sociesc não forem devidamente efetivadas ou formalizadas pela Emissora e/ou pelas Garantidoras, nos termos da Escritura de Emissão, da Escri-tura de Hipoteca e segundo os dispositivos contratuais ou legais aplicáveis; Na ocorrência de qualquer dos eventos indicados nos itens (ii), (vi), (vii), (viii), (x), (xi), (xii), (xiii), (xiv), (xv) em até 5 (cinco) dias úteis contados a partir da data em que tomar conhecimento da ocorrência de qualquer dos referidos eventos o Agente Fiduciário deverá convocar os titulares das Debêntures para que se reúnam em AGD, que poderá, por deliberação de titulares de 90% (noventa por cento) das Debêntures em circulação, determinar que o Agente Fiduciário não declare o vencimento antecipado das Debêntures; Na ocorrência de quaisquer dos eventos indicados nos itens (i), (iii), (iv), (v), (ix), (xvii) e (xviii) acima resultará no vencimento antecipado automático das Debêntures, inde-pendentemente de qualquer consulta aos Debenturistas, bem como, independentemente de aviso ou notificação, judicial ou extrajudicial à Emissora. Juros: 100% da variação da taxa DI, capitalizada de um spread de 6,5% ao ano, base 252 dias úteis.20. Adiantamentos de Clientes, Credores Diversos e Recursos a Devolver a Consorciados

Controladora Consolidado __________________________________ _________________________________ 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________

Adiantamento de clientes (a) - - - 5.283 6.744 10.416 Credores diversos (b) 6.316 6.704 2.275 8.087 8.231 5.127 Recursos a devolver a consorciados (c) - - - 2.432 4.416 5.212 _________ _________ _________ _________ _________ _________Total 6.316 6.704 2.275 15.802 19.391 20.755 ( - ) Passivo circulante (482) (1.246) (782) (9.562) (13.387) (19.257) _________ _________ _________ _________ _________ _________Passivo não circulante - credores diversos 5.834 5.458 1.493 6.240 6.004 1.498 _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) A conta de adiantamento de clientes (passivo circulante) em 31 de Dezembro de 2010 inclui principalmente adiantamentos de clientes para a futura aquisição de bens das empresas da Companhia. (b) O saldo em Credores Diversos compõem-se principalmente de valores da Controladora, no valor de R$ 6.316 (R$ 6.704 em dezembro de 2009), que refere-se substancialmente ao saldo a pagar do Acordo firmado com a Codema Comercial Importadora Ltda. e Suvesa Super Veículos Ltda. (vendidas para a Scania do Brasil Ltda. em 08 de janeiro de 2001). (c ) O montante dos recursos a devolver aos consorciados (passivo circulante) são originários da Battistella Administradora de Consórcios Ltda. (incorporada pela Battistella Indústria e Comércio Ltda.) e refere-se ao saldo dos valores do fundo de reserva e cotas canceladas que não foram procurados para devolução. 21. Provisão para Riscos Tributários, Trabalhistas e CíveisA Companhia e suas empresas controladas são partes em processos administrativos e judiciais de natureza tributária, trabalhista e cível. Para aqueles pro-cessos nos quais há probabilidade de não se obter êxito nas discussões, conforme opinião dos consultores jurídicos da Companhia é registrado provisão em montante suficiente para cobrir perdas esperadas. As provisões constituídas e os depósitos judiciais compõem-se conforme demonstrativo a seguir:Controladora 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________________________________ ______________________________ _____________________________ Depósitos Depósitos Depósitos Provisão Judiciais Saldo Provisão Judiciais Saldo Provisão Judiciais Saldo __________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Tributárias (25) - (25) - - - - - - Trabalhistas (279) 268 (11) (244) 244 - (109) 109 - Cíveis (5) 5 - (17) - (17) - - - __________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ (309) 273 (36) (261) 244 (17) (109) 109 - __________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ __________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Depósitos judiciais que não requerem provisão 280 280 280 __________ _________ _________Consolidado 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________________________________ ______________________________ _____________________________ Depósitos Depósitos Depósitos Provisão Judiciais Saldo Provisão Judiciais Saldo Provisão Judiciais Saldo __________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Tributárias (636) - (636) (830) - (830) (761) - (761)Trabalhistas (4.159) 3.277 (882) (4.109) 2.658 (1.451) (4.283) 3.700 (583)Cíveis (2.241) 39 (2.202) (1.060) 37 (1.023) (857) 23 (834) __________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Total (7.036) 3.316 (3.720) (5.999) 2.695 (3.304) (5.901) 3.723 (2.178) __________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ __________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Depósitos judiciais que não requerem provisão 2.501 1.760 1.365 __________ _________ _________Movimentação das contingências e depósitos judiciaisConsolidadoContingências 01.01.2009 Adições Reversões 31.12.2009 Adições Reversões 31.12.2010 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Tributárias (a) (761) (70) 1 (830) - 194 (636)Trabalhistas (b) (4.283) (281) 455 (4.109) (91) 41 (4.159)Cíveis (c) (857) (317) 114 (1.060) (1.266) 85 (2.241)(-) Depósitos judiciais 3.723 (625) (403) 2.695 683 (62) 3.316 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Saldo (2.178) (1.293) 167 (3.304) (674) 258 (3.720) _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Depósitos judiciais que não requerem provisão 1.365 395 - 1.760 769 (28) 2.501 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________(a) Refere-se principalmente a ações de contribuição ao SAT e a auto de infração do ISS. (b) O principal valor refere-se a discussão judicial sobre o aumento da alíquota e adicional do FGTS no montante de R$ 2.993, o qual encontra-se depositado judicialmente. As demais ações trabalhistas têm caráter de inde-

nizações, horas extras, equiparidade e outros. (c) Refere-se principalmente a ações de natureza de indenização e danos morais, ocorridas principalmente na empresa incorporadas Battistella Administradora de Consórcios (incorporada pela controlada Battistella Indústria e Comércio). 21.1 Contingências classificadas como perda possível; A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas surgidos no curso normal dos seus negócios, os quais, na opinião da Administração da Companhia e de seus assessores legais, possuem expectativa de perda classificada como possível. Os processos que não foram constituídas provisões totalizam, em 31 de dezembro de 2010 são: tributário: R$ 2.273 (R$ 5.633 em dezembro de 2009), cíveis: R$ 3.377 (R$ 3.009 em Dezembro de 2009) e trabalhistas: R$ 832 (R$ 1.181em Dezembro de 2009). Devido ao risco e a pequena relevância dos valores envolvidos não foram apresentados informações adicionais.22. Parcelamento Especial e Programa de Recuperação Fiscal-PAES e Refis

Controladora Consolidado __________________________________ _________________________________Parcelamento 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________PAES - - 1.256 6.309 7.019 10.517 Refis 3.604 3.436 - 15.880 15.561 - _________ _________ _________ _________ _________ _________

3.604 3.436 1.256 22.189 22.580 10.517 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________Circulante (336) (323) (132) (2.183) (2.309) (1.107)Não Circulante 3.268 3.113 1.124 20.006 20.271 9.410A composição das dívidas de PAES e REFIS estão demonstradas nas notas abaixo (22.1 e 22.2): 22.1 - Parcelamento Especial - PAES: As empresas encontram-se em conformidade com os recolhimentos regulares dos tributos, como condição essencial para a manutenção do programa. As empresas Logística e Holding migraram os débitos inclusos nesta modalidade de pagamento para o Parcelamento instituído pela Lei 11.941/2009. - Valor atualizado da dívida: 31.12.2010 31.12.2009 _________________________________ _________ Não Nº parcelasDescrição Circulante Circulante Saldo Saldo a Vencer Atualização _________ _________ _________ _________ _________ __________Trading 92 596 688 749 93 TJLP Mobasa 749 4.872 5.621 6.270 93 TJLP _________ _________ _________ _________ Total 841 5.468 6.309 7.019 _________ _________ _________ _________ (*) O parcelamento dessas duas Companhias foi transferido para o parcelamento previsto pela Lei 11.941/09 (Refis). Nos meses de outubro a dezembro de 2009 as empresas do Conglomerado Battistella aderiram ao novo programa de parcelamento de dívidas instituído pelo Governo Federal, por meio da Lei 11.941/2009, ao qual foram incluídos débitos que estavam sendo discutidos em litígios administrativos e judiciais. Também foram migradas para este pro-grama as dívidas existentes no programa anterior de parcelamento especial - o PAES, da empresa Battistella Logística e da Controladora. Em dezembro de 2009 foram reconhecidos contabilmente todos os efeitos decorrentes desta opção, em especial ao que se refere à constituição da dívida, incluindo principal, encargos de mora e encargos legais, bem como, as reduções previstas na legislação. Também foi reconhecida a liquidação de parte da dívida com créditos decorrentes da utilização de prejuízos fiscais e bases negativas. Os valores correspondentes estão demonstrados a seguir: 22.2 - Programa de Recupera-ção Fiscal - Refis: - Dívidas não parceladas anteriormente 31.12.2010 31.12.2009 _________________________________ _________ Não Nº parcelasDescrição Circulante Circulante Saldo Saldo a Vencer Atualização _________ _________ _________ _________ _________ __________BATTROL 142 1.821 1.963 1.803 163 SELIC BIC 520 6.844 7.364 7.233 162 SELIC HOLDING 237 3.035 3.272 3.003 165 SELIC LOGÍSTICA 1 1 2 3 165 SELIC MAQUIGERAL 70 1.022 1.092 1.003 165 SELIC MOBASA 78 1.000 1.078 991 165 SELIC TRADING 26 328 354 327 165 SELIC _________ _________ _________ _________ _________ __________SUB-TOTAIS 1.074 14.051 15.125 14.363 _________ _________ _________ _________ _________ __________- Dívidas parceladas anteriormente 31.12.2010 31.12.2009 _________________________________ _________ Não Nº parcelasDescrição Circulante Circulante Saldo Saldo a Vencer Atualização _________ _________ _________ _________ _________ __________BATTROL - - - - - SELIC BIC - - - 215 - SELIC HOLDING 99 233 332 433 39 SELIC LOGÍSTICA 152 244 396 508 36 SELIC MAQUIGERAL 17 10 27 42 22 SELIC _________ _________ _________ _________ _________ __________SUB-TOTAIS 268 487 755 1.198 _________ _________ _________ _________ _________ __________TOTAIS 1.342 14.538 15.880 15.561 _________ _________ _________ _________ _________ __________23. Patrimônio Líquido: a) Capital social: O capital social em 31 de dezembro de 2010, em 31 de dezembro de 2009 e em 31 de dezembro de 2008, no montante de R$ 151.556, subscrito e integralizado é composto de 149.677.728 ações, sendo 49.911.902 de ações ordinárias e 99.765.826 de ações pre-ferenciais. Parte do capital social total da Companhia é capital estrangeiro. As empresas brasileiras com capital estrangeiro devem efetuar o registro deste capital junto ao Banco Central do Brasil (BACEN), para que possam remeter dividendos sobre o capital estrangeiro ou repatriá-lo. Em 31 de Dezembro de 2010, a Companhia possui registrado no Banco Central do Brasil o montante de R$ 12.858 mil (R$ 12.858 mil em 31 de Dezembro de 2009) como capital estrangeiro. As ações preferenciais (PN), sem direto a voto, têm prioridade no reembolso, em caso de liquidação da Companhia. b) Dividendos: Os dividen-dos obrigatórios são calculados com base no percentual de 25% sobre o lucro líquido, após a compensação de prejuízos acumulados e a constituição da reserva legal. Em 2010, devido ao prejuízo do exercício não foi registrado os dividendos mínimos obrigatórios. A Companhia deliberou, conforme AGO em 30 de abril de 2010 que, diante do prejuízo ao término do exercício de 2009, não seriam distribuídos dividendos. Foi aprovado em 30 de julho de 2010, conforme AGE, a reversão dos dividendos referentes aos exercícios de 2004 a 2006 das controladas Modo Battistella Reflorestamento S/A e Florestal Battistella S/A. As ações preferenciais (PN) possuem preferência na distribuição dos dividendos. c) Reserva legal: A Reserva legal é constituída na proporção de 5% do lucro do exercício e limitada a 20% do Capital Social ou, quando acrescido das Reservas de Capital limitado a 30% do Capital Social. 24. Instrumentos Financeiros: 24.1. Gestão do Risco de Capital: A Companhia administra seu capital, para assegurar que as empresas que pertencem a ele possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. A estratégia geral da Companhia vêm se aperfeiçoando desde 2009, com o objetivo de mitigar os riscos financeiros. A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhados na nota explicativa 18 e debêntures detalhadas na nota explicativa 19, deduzidos pelo caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários) e pelo patrimônio líquido da Companhia. A Companhia revisa periodicamente a sua estrutura de capital. Índice de endividamento: O índice de endividamento no final do período de relatório é o seguinte:

Consolidado Controladora (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP) ______________________ _______________________ 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009 _________ _________ _________ _________ R$ R$ R$ R$

Dívida (a) 177.848 185.240 475.344 453.729 Caixa e equivalentes de caixa (5.962) (1.914) (30.925) (30.348)Títulos e valores mobiliários - - (7.876) (60.572) _________ _________ _________ _________Dívida líquida 171.886 183.326 436.543 362.809 _________ _________ _________ _________Patrimônio líquido 17.514 20.203 19.037 21.261 _________ _________ _________ _________Índice de endividamento líquido 9,8 9,1 22,9 17,1 _________ _________ _________ _________a) A dívida é definida como empréstimos de curto e longo prazos, debêntures e notas promissórias comerciais; 24.2. Categorias de instrumentos finan-ceiros:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP) __________________________________ _________________________________ 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________Ativos financeiros R$ R$ R$ R$ R$ R$Valor justo por meio do resultado: - Swap de taxa de juros - - - 11.763 - - - Swap cambial 18.730 - - 18.730 - 294.017 Mantidos até o vencimento - Títulos e valores mobiliários - - - 7.876 60.572 4.992 Empréstimos e recebíveis: - Caixa e equivalentes de caixa 5.962 1.914 37 30.925 30.348 8.797 - Contas a receber - 5 5 123.087 144.090 99.183 - Valores a receber de arrendamento mercantil - - - 4.397 6.507 7.143 - Outras contas a receber 38.610 120 218 39.045 608 1.762 - Partes relacionadas - 11.415 5.540 - - - _________ _________ _________ _________ _________ _________ 63.302 13.454 5.800 235.823 242.125 415.894

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP) __________________________________ _________________________________ 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________ _________ _________ _________Passivos financeiros R$ R$ R$ R$ R$ R$Valor justo por meio do resultado: - Swap de taxa de juros - - - 12.134 - - - Swap cambial 21.770 - - 21.770 - 369.352 Custo amortizado: - Empréstimos (*) 174.808 185.240 78.467 471.933 453.729 244.162 - Partes relacionadas 38.304 15.304 22.111 - - - - Fornecedores 214 600 366 35.160 50.475 38.317 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 235.096 201.144 100.944 540.997 504.204 651.831(*) Empréstimos contemplam os saldos de: empréstimos de curto e longo prazos, debêntures e notas promissórias comerciais. 24.3. Objetivos da adminis-tração dos riscos financeiros: O Departamento de Tesouraria Corporativa da Companhia presta serviços às empresas do Conglomerado Battistella, coor-dena o acesso aos mercados financeiros domésticos e estrangeiros, e monitora e administra os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia por meio de relatórios de riscos internos que analisam as exposições por grau e relevância dos riscos. Esses riscos incluem o risco de mercado (inclusive risco de moeda, risco de taxa de juros e outros riscos de preços), o risco de crédito e o risco de liquidez. A Companhia busca minimizar os efeitos desses riscos ao utilizar instrumentos financeiros derivativos para exposições do risco de “hedge”. O uso de derivativos financeiros é regulado pelas políticas da Companhia aprovadas pelo Conselho de Administração, que fornece princípios escritos relacionados aos riscos de câmbio, de taxa de juros e de crédito, ao uso de derivativos financeiros e instrumentos financeiros não derivativos, e ao investimento da liquidez excedente. A Companhia não contrata nem negocia instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos para fins especulativos. 24.4. Risco de mercado: Em virtude de suas atividades e contratação de empréstimos e financiamentos, debêntures e notas promissórias comerciais para suportá-los, a Companhia fica exposto principalmente a riscos financeiros decorrentes de mudanças nas taxas de câmbio e nas taxas de juros. A Companhia possui instrumentos financeiros derivativos para administrar sua exposição aos riscos relacionados à taxa de câmbio, incluindo: • “Swaps” de taxa de câmbio para mitigar o risco de aumento das taxas de câmbio. • “Swaps” de taxa de juros para mitigar o risco de variação das taxas de juros. Não houve mudança na exposição da Companhia aos riscos demercado ou na maneira pela qual a Companhia administra e mensura esses riscos. 24.5. Gestão do risco de taxa de câmbio: A Companhia faz transa-ções em moeda estrangeira; conseqüentemente, surgem exposições às variações nas taxas de câmbio. As exposições aos riscos de taxa de câmbio são administradas de acordo com os parâmetros estabelecidos pelas políticas aprovadas por meio da utilização de contratos de swaps. A Companhia apresenta somente um contrato em moeda estrangeira no valor de U$ 10 milhões, sendo que no momento da contração foi realizada uma operação de swap trocando variação cambial + juros por 164 % do CDI. 24.6. Gestão do risco de taxa de juros: A Companhia está exposta ao risco de taxa de juros, uma vez que suas controladas e coligadas obtêm empréstimos com taxas de juros pós-fixadas. Esse risco é administrado pela Companhia através da avaliação periódica dos indicadores de mercado. Análise de sensibilidade da taxa de juros: A análise de sensibilidade foi determinada com base na exposição às taxas de juros dos instrumentos financeiros derivativos e não derivativos no final do período de relatório. Para os passivos com taxas pós-fixadas, a análise é preparada assumindo que o valor do passivo em aberto no final do período de relatório esteve em aberto durante todo o exercício. Um aumento ou uma redução de 10% é utilizado para apresentar internamente os riscos de taxa de juros ao pessoal-chave da Administração e corresponde à avaliação da Administração das possíveis mudanças nas taxas de juros. Além da análise de sensibilidade exigida pela Instrução CVM nº475/08, a Companhia avalia seus instrumentos financeiros considerando os possíveis efeitos no resultado e patrimônio líquido frente aos riscos avaliados pela Administração da Companhia na data das demonstrações financeiras, conforme sugerido pelo CPC 40 e IFRS 7. Se as taxas de juros fossem 10% mais altas/baixas e todas as outras variáveis se mantivessem constantes: • O prejuízo do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 aumentaria em R$ 2.810 (aumento de R$ 1.700 em 31 de dezembro de 2009). Isso ocorre principalmente devido à exposição da Companhia às taxas de juros dos empréstimos feitos a taxas pós-fixadas. Contratos de “swap” de taxa de juros: De acordo com o contrato de “swap” de taxa de juros, a Companhia concorda em trocar a diferença entre os valores de taxas de juros prefixadas por taxas de juros pós-fixadas calculadas a partir do valor nocional acordado. O valor justo dos “swaps” de taxa de juros no encerramento do exercício é determinado pelo desconto dos fluxos de caixa futuros utilizando as curvas no encerramento do exercício e o risco de crédito inerente para esse tipo de contrato e está demonstrado a seguir. A taxa de juros média está baseada nos saldos a pagar em aberto no encerramento do exercício. O valor do principal do contrato de “swap” de taxa de juros é R$ 13.000, sendo que taxa pós-fixada é de 130% do CDI, cujos valores justos (parte ativa e passiva) estão divulgados na nota explicativa 24.2. O referido contrato de “swap” de taxa de juros é liquidado mensalmente pelo valor líquido da diferença entre as taxas de juros prefixadas e pós-fixadas. 24.7. Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, conforme ICVM nº475/08: Apresentamos, a seguir, quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, incluindo os derivativos, que descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia,com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela administração, considerando o período até o término das operações. Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela CVM, por meio da Instrução no. 475/08, a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III). Valores Absolutos em R$ mil ___________________________________________Risco Instrumento/operação Cenário I Cenário II Cenário III ________________________________ _________ _________ _________Cambial Empréstimos - moeda estrangeira (US$) 19.620 24.525 29.430Cambial Swap 7.908 2.487 (2.934)De taxa de juros Empréstimos - Taxa Fixa 13.925 13.925 13.925De taxa de juros Swap 1.231 2.258 3.312De taxa de juros Empréstimos - moeda nacional CDI 347.196 374.568 404.898De taxa de juros - Porto Empréstimos - moeda nacional IPCA 654.500 726.680 805.92124.8. Risco de crédito: A Companhia e suas controladas estão sujeitas a riscos de crédito em suas contas a receber de clientes. As contas a receber de clientes estão compostas por um grande número de clientes em diferentes segmentos e áreas geográficas. Uma avaliação contínua do crédito é realizada na condição financeira dos clientes. Os procedimentos adotados para minimizar os riscos comerciais incluem a seletividade dos clientes, mediante adequada análise de crédito, estabelecimento de limites de venda e prazos curtos de vencimento dos títulos. As perdas com estes devedores são provisionadas. Adicio-nalmente, a Companhia está exposta ao risco de crédito com relação a garantias financeiras concedidas a bancos pela Companhia relativos a empréstimos e financiamentos, debêntures e notas promissórias comerciais registrados no passivo da Companhia. A exposição máxima da Companhia corresponde ao valor máximo que a Companhia terá de pagar caso a garantia seja executada. Em 31 de dezembro de 2010, o valor de R$ 475.310 (R$ 453.729 em 31 de dezembro de 2009) foi reconhecido no balanço patrimonial consolidado como passivo financeiro (ver notas explicativas 18 e 19). Bens mantidos como garantia e outras garantias de crédito: A Companhia não detém nenhuma garantia ou outras garantias de crédito para cobrir seus riscos de crédito associa-dos aos seus ativos financeiros, exceto com relação ao contas a receber do leasing financeiro, que possuem como garantia o próprio bem arrendado. 24.9. Gestão do risco de liquidez: A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. Tabelas do risco de liquidez e juros: As tabelas a seguir mostram em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos financeiros não derivativos da Companhia e os prazos de amortização contratuais. As tabelas foram elaboradas de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações. As tabelas incluem os fluxos de caixa dos juros que serão auferidos neste período e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós-fixados, o valor não descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações. Controladora (BR GAAP) __________________________________________________________________________________ De um De três De um Taxa média Menos de a três meses a cinco Mais de de juros um mês meses a um ano anos cinco anos Total _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ % R$ R$ R$ R$ R$ R$31 de dezembro de 2010 Fornecedores 3,3% 183 29 2 - - 214 Empréstimos (*) 17,6% 2.631 3.114 40.161 226.618 - 272.524 Partes relacionadas 12,0% - - 28.787 15.751 - 44.539 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 2.814 3.143 68.950 242.369 - 317.277 31 de dezembro de 2009Fornecedores 12 588 - - - 600 Empréstimos (*) 15,8% 200 10.215 62.875 241.181 - 314.471 Partes relacionadas 12,0% - - 130 18.985 - 19.115 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 212 10.803 63.005 260.166 - 334.186 Consolidado (IFRS e BR GAAP) __________________________________________________________________________________ De um De três De um Taxa média Menos de a três meses a cinco Mais de de juros um mês meses a um ano anos cinco anos Total _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ % R$ R$ R$ R$ R$ R$31 de dezembro de 2010 Fornecedores 3,3% 17.815 13.035 4.310 - - 35.160 Empréstimos (*) 16,1% 62.669 30.551 72.789 308.282 241.244 720.761 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 80.484 43.586 77.099 308.282 241.244 755.921 31 de dezembro de 2009 Fornecedores 3,3% 25.250 5.532 7.658 - - 38.440 Empréstimos (*) 14,4% 47.266 63.004 100.590 311.034 275.007 803.759 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 72.516 68.536 108.248 311.034 275.007 842.199 (*) Empréstimos contempla os saldos de: Empréstimos, financiamentos, duplicatas descontadas, debêntures e arrendamentos financeiros.A tabela a seguir mostra em detalhes a análise de liquidez dos instrumentos financeiros derivativos da Companhia. A tabela foi elaborada de acordo com as entradas (saídas) de recursos líquidos e não descontadas dos instrumentos derivativos que permitem liquidação pelo valor líquido e com as entradas (saídas) de recursos brutos desses derivativos que exigem a liquidação pelo valor bruto. Quando o valor a pagar ou receber não é fixo, o valor apresentado é determinado com base nas taxas de juros projetadas conforme demonstrado pelas curvas de desempenho existentes no encerramento do exercício.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em milhares de reais)

PublicidadeLegal Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | F7 | Indústria&Comércio

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1continuação

Controladora (BR GAAP) _____________________________________________________________ De três De um Mais de Menos de De um a meses a a cinco cinco um mês três meses um ano anos anos _________ ___________ ____________ __________ _________31 de dezembro de 2010 R$ R$ R$ R$ R$Liquidação pelo valor líquido: “Swap” cambial - - - (7.900) - _________ ___________ ____________ __________ _________Não houve movimento no período de 2009. Consolidado (IFRS e BR GAAP) _____________________________________________________________ De três De um Mais de Menos de De um a meses a a cinco cinco um mês três meses um ano anos anos _________ ___________ ____________ __________ _________31 de dezembro de 2010 R$ R$ R$ R$ R$Liquidação pelo valor líquido: “Swaps” de taxa de juros (33) (60) (270) (180) - _________ ___________ ____________ __________ _________Não houve movimento no período de 2009.Linhas de financiamento Consolidado

Controladora (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP) ______________________ _______________________ 2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________

Conta garantida assegurada: R$ R$ R$ R$Não utilizada 300 300 1.800 300 _________ _________ _________ _________Linhas de crédito bancário asseguradas com vários prazos de vencimento até 2011 e que podem ser estendidas de comum acordo:Não utilizada - - 3.000 - _________ _________ _________ _________A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento esperado para os ativos financeiros não derivativos da Companhia. A tabela foi elaborada de acordo com os prazos de vencimento não descontados dos ativos financeiros, incluindo os juros que serão auferidos a partir desses ativos. A inclusão de informação sobre ativos financeiros não derivativos é necessária para compreender a gestão do risco de liquidez da Companhia, uma vez que ela é geren-ciada com base em ativos e passivos líquidos. Consolidado (IFRS e BR GAAP) __________________________________________________________________________________ De um De três De um Taxa média Menos de a três meses a cinco Mais de de juros um mês meses a um ano anos cinco anos Total _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________31 de dezembro de 2010 % R$ R$ R$ R$ R$ R$Contas a receber 9,3% 116.971 4.026 3.639 1.025 2.123 127.784 Valores a receber de arrendamento mercantil 9,9% 57 404 1.211 3.568 - 5.240 Outras contas a receber - 38.610 - - - 38.610 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 117.028 43.040 4.850 4.593 2.123 171.634 31 de dezembro de 2009 Contas a receber 9,5% 12.690 82.991 31.834 10.992 11.417 149.924 Valores a receber de arrendamento mercantil 9,9% 33 1.370 1.179 5.184 - 7.766 Outras contas a receber - 120 - - - 120 _________ _________ _________ _________ _________ _________ 12.723 84.481 33.013 16.176 11.417 157.81024.10. Valor justo dos instrumentos financeiros: O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os ativos financeiros não derivativos caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de curto e longo prazo e partes relacionadas tem valores contábeis que se aproximam de seus valores de mercado. Os passivos financeiros não derivativos empréstimos e financiamentos, fornecedores, obrigações com partes relacionadas e outras contas a pagar, tem valores contábeis se aproximam com os seus valores de mercado. O valor justo das debêntures foi calculado em R$ 99.826 em 31 de Dezembro de 2010 (R$ 160.632 em 31 de Dezembro de 2009. Este instrumento financeiro foi calculado pelo nível 2. O valor justo dos instrumentos derivativos é calculado utilizando preços cotados. Quando esses preços não estão disponíveis, é usada a análise do fluxo de caixa descontado por meio da curva de rendimento, aplicável com a duração dos instrumentos para os derivativos sem opções. Os contratos futuros de câmbio são mensurados com base nas taxas de câmbio e nas curvas de rendimento obtidas com base em cotação e para os mesmos prazos de vencimentos dos contratos. Os “swaps” são mensurados pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados e descontados com base nas curvas de rendimento aplicáveis, baseadas na cotação das taxas de juros. Para os instrumentos financeiros derivativos da Companhia (contratos futuros de moeda e swaps de troca de variação cambial por taxas de juros) são utilizadas mensurações de valor justo de Nível 2. Durante o período não houve nenhuma transferência entre o nível 2 para os níveis 1 e 3.25. Imposto de Renda e Contribuição Social - Operações Continuadas25.1. Composição dos saldos de Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidas no Ativo e Passivo é:

Consolidado ______________________________________________________________________________________________ Battistella Modo Itapoá Battistella Ind. Veículos Battistella Battistella Battistella TerminaisAtivo e Comércio Pesados Distribuidora Adm.e Partic Reflorestamento Portuários Total _____________ _________ ___________ ___________ ______________ _________ _________IR Diferido - - - - - 9.941 9.941 CSLL Diferido - - - - - 3.578 3.578 _____________ _________ ___________ ___________ ______________ _________ _________ Saldo em 01/01/2009 - - - - - 13.519 13.519 IR Diferido - 46 32 - - 3.527 3.605 CSLL Diferido - 17 12 - - 1.269 1.298 _____________ _________ ___________ ___________ ______________ _________ _________ Saldo em 31/12/2009 - 63 44 - - 4.796 4.903 IR Diferido - 732 159 - - 6.265 7.157 CSLL Diferido - 264 57 - - 2.256 2.577 _____________ _________ ___________ ___________ ______________ _________ _________ Saldo em 31/12/2010 - 996 217 - - 8.521 9.734

Consolidado ______________________________________________________________________________________________ Battistella Modo Itapoá Battistella Ind. Veículos Battistella Battistella Battistella TerminaisPassivo e Comércio Pesados Distribuidora Adm.e Partic Reflorestamento Portuários Total _____________ _________ ___________ ___________ ______________ _________ _________Provisão p/Imposto de Renda Diferido - - - 104 601 - 705 Provisão p/Contr. Social Diferido - - - 46 217 - 263 _____________ _________ ___________ ___________ ______________ _________ _________ Saldo em 01/01/2009 - - - 150 818 - 968 Provisão p/Imposto de Renda Diferido 4 9 17 85 307 - 422 Provisão p/Contr. Social Diferido 2 3 6 39 110 - 160 _____________ _________ ___________ ___________ ______________ _________ _________ Saldo em 31/12/2009 6 12 23 124 417 - 582 Provisão p/Imposto de Renda Diferido 15 19 15 63 371 - 484 Provisão p/Contr. Social Diferido 5 7 5 31 134 - 183 _____________ _________ ___________ ___________ ______________ _________ _________ Saldo em 31/12/2010 21 26 21 94 505 - 66725.2 Reconciliação do Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente e Diferido 31.12.2010 31.12.2009 ________________________ ________________________

Controladora Consolidado Controladora Consolidado ___________ ___________ ___________ ___________Resultado antes do IRPJ e da CSLL das operações continuadas 5.126 12.882 (32.631) (29.953)Imposto de Renda e Contribuição Social à alíquota de 34% (1.743) (4.380) 11.095 10.184 Efeito tributário das principais adições (exclusões): Equivalência Patrimonial 8.565 - (13.182) - Provisões não dedutíveis 10 (1.173) (68) (1.470)Efeitos da Lei 11.638/2007 - RTT (787) (605) - - Diferenças de tributação empresas controladas - lucro presumido - (1.702) - 945 Tributos com exigibilidade suspensa (2) 6.439 - - Resultados em operações de Swap, não dedutíveis (efeito temporal) - 1.872 - 1.025 Prejuízos fiscais e bases negativas geradas no exercício, sem crédito diferido (a) (5.975) (11.864) - (13.106)Outros efeitos líquidos (98) 3.859 2.155 (448) ___________ ___________ ___________ ___________

1.713 (3.174) (11.095) (13.054) ___________ ___________ ___________ ___________Imposto de renda e contribuição social (30) (7.554) - (2.870) Corrente - (11.529) - (4.188) Diferido (30) 3.975 - 1.318 ___________ ___________ ___________ ___________Despesas contabilizada no resultado - operações continuadas (30) (7.554) - (2.870) ___________ ___________ ___________ ___________Composição dos impostos diferidos no resultado: 31.12.2010 31.12.2009 ________________________ ________________________Impostos diferidos Controladora Consolidado Controladora Consolidado ___________ ___________ ___________ ___________Impostos diferidos reconhecida no exercício corrente sobre prejuízos fiscais - (b), (c) - 3.725 - 888 Baixa (reversão de baixas anteriores) de impostos diferidos ativos - 335 - 44 Baixa (reversão de baixas anteriores) de impostos diferidos passivos (30) (85) - 386 ___________ ___________ ___________ ___________Reflexo contabilizado no resultado (30) 3.975 - 1.318 ___________ ___________ ___________ ___________(a) Refere-se principalmente aos prejuízos nas empresas que não registraram IR e CSLL diferidos sobre essas diferenças, por não possuírem segurança razoável de lucros tributários futuros. (b) A empresa controlada Battistella Veículos Pesados registrou imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias (provisão para contingência, provisão para liquidação de devedores duvidosos e provisão para estoques obsoletos), sendo que a Administração possui razoável segurança que os lucros tributáveis futuros dos próximos 4 anos garantiram a compensação dos referidos impostos diferidos existentes na data do balanço. (c) A empresa controladas Itapoá Terminais Portuários S.A. registrou em 2010 imposto de renda e contribuição social diferi-dos sobre prejuízos acumulados e base negativa da contribuição social de anos anteriores, sendo que a Administração possui razoável segurança que os lucros tributáveis futuros dos próximos 9 anos garantiram a compensação dos referidos impostos diferidos existentes na data do balanço. A Administração da empresa estima que a realização dos referidos ativos diferidos se iniciará após o quinto ano de operação, considerando o inicio das atividades em abril de 2011. Prejuízos fiscais e base negativa: Os prejuízos fiscais compensáveis para apuração do imposto de renda na Controladora e no Consolidado totalizam respectivamente R$ 43.246 e R$ 293.771 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 36.543 e R$ 296.017 em 31 de Dezembro de 2009), e as bases negativas de cálculo da contribuição social totalizam respectivamente R$ 47.0749 e R$ R$ 340.893 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 41.410 e R$ 340.479 em 31 de dezembro de 2009). A Administração da Companhia registrou impostos diferidos ativos, apenas sobre os prejuízos fiscais e bases negativas relativos as empresas, que compõem o consolidado da Companhia, que possuem razoável segurança dos lucros tributáveis futuros.

26. Receitas Operacionais Líquidas Controladora Consolidado ______________________ _______________________ 2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________

Receita operacional brutaVendas - 1.193.144 786.972 Prestação de serviços 90 180 36.547 27.699 Outras receitas - 4.739 12.416 _________ _________ _________ _________

90 180 1.234.430 827.087 Deduções sobre vendas/serviçosImpostos sobre vendas/serviços (13) (26) (140.667) (91.253)Devoluções e abatimentos - (9.145) (8.442) _________ _________ _________ _________

(13) (26) (149.812) (99.695) _________ _________ _________ _________Receita operacional líquida 77 154 1.084.618 727.392 _________ _________ _________ _________27. Operações Descontinuadas: Até final do ano de 2009 o segmento “Distribuidora” mencionado na nota explicativa 31, era composto de duas unidades operacionais: energia auxiliar - EA e mecânica, transmissão e potência - MTP. Alienação para terceiros das operações de mecânica e transmissão de potência (“MTP”): Em consonância com o planejamento estratégico da Companhia de concentrar seus negócios nos segmentos florestal, logística e de energia, foi vendido estoques, marca e outros da operação de distribuição de rolamentos industriais e outros itens de transmissão de potência para a Nortel Suprimentos Industriais S/A (“Nortel”), conforme Fato Relevante de 18 de janeiro de 2010 e Comunicado ao mercado de 18 de fevereiro de 2010. O valor da referida operação se aproxima do saldo contábil existente em 31 de dezembro de 2009. O saldo remanescente no contas a receber de clientes demonstrado abaixo, refere-se ao valor a receber da Nortel, pois a referida venda foi feita em 18 parcelas iguais. Análise do prejuízo do exercício das operações descontinuadas: O resultado das operações descontinuadas incluídos na demonstração do resultado está apresentado a seguir. O prejuízo comparativo e os fluxos de caixa das operações descontinuadas foram reapresentados para incluir essas operações classificadas como descontinuadas no período corrente.

Consolidado (IFRS e BR GAAP) ___________________________ 2010 2009 ___________ ___________

Resultado do exercício das operações descontinuadasReceita 14.503 29.287Outras receitas 573 - ___________ ___________

15.076 29.287Custo das mercadorias vendidas (13.660) (19.282)Despesas (9.793) (13.839) ___________ ___________Prejuízo do exercício das operações descontinuadas (atribuível aos proprietários da Companhia) (8.377) (3.834) ___________ ___________Fluxo de caixa das operações descontinuadas Fluxos de caixa líquidos de atividades operacionais (6.097) 5.856 ___________ ___________Fluxos de caixa líquidos (6.097) 5.856 ___________ ___________ ___________ ___________Ativos e passivos diretamente associados a ativos de operações descontinuadas

Consolidado (IFRS e BR GAAP) ___________________________ 2010 2009 ___________ ___________

Ativo circulante Contas a receber de clientes Contas a receber 7.479 - (-) Ajuste a valor presente (324) - (-) Provisão para crédito de liquidação duvidosa (280) - ___________ ___________Total do ativo 6.875 -Passivo circulante Fornecedores 21 - ___________ ___________Total do passivo 21 -28. Informação sobre a Natureza das Despesas Reconhecidas na Demonstração do Resultado: A Sociedade apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado é apresentada a seguir:

Controladora Consolidado ______________________ _______________________ 2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________

Custos variáveis (matérias primas e materiais de consumo) - - 871.203 576.942 Alugueis 1 - 11.267 3.872 Depreciação, amortização 347 377 8.918 8.214 Exaustão - - 16.985 17.958 Despesas de pessoal 6 28 74.061 65.664 Despesas tributárias - 2.881 3.270 15.430 Despesas contratuais 6 4.512 6 4.512 Fretes e carretos - - 12.692 11.318 Bonificações, revisões e manutenção RM - - 7.054 4.748 Gastos com contingências - - 1.323 3.422 Honorários assessores jurídicos e terceiros 1.140 797 13.457 13.010 Outros 47 89 30.118 16.300 _________ _________ _________ _________Total 1.547 8.684 1.050.354 741.390 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________

Controladora Consolidado ______________________ _______________________ 2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________

Classificados como:Custo dos serviços prestados e produtos vendidos - - 930.995 617.762 Despesas comerciais - - 43.281 24.380 Despesas gerais e administrativas 1.547 8.684 68.253 90.704 Outras receitas e despesas administrativas - - 7.825 8.544 _________ _________ _________ _________Total de despesas 1.547 8.684 1.050.354 741.390 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________29. Outras Receitas e Despesas

Controladora Consolidado ______________________ _______________________ 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2010 31.12.2009 _________ _________ _________ _________

Alienação de investimento 11.461 - 11.461 - Ganho com variação no percentual de participação - 666 - 32.914 Reversão (provisão) para contingências 1 17 47 600 Resultado com baixa e/ou alienação do ativo imobilizado (543) 13.927 10.579 (4.185)Recuperação de custos e despesas 133 854 2.192 4.460 Provisão perda desvalorização ativos - - (2.290) (10.937)Outras receitas e (despesas) operacionais 57 (162) (816) (4.399) _________ _________ _________ _________Total 11.109 15.302 21.173 18.453 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________30. Resultado Financeiro: 30.1. Receitas financeiras

Controladora Consolidado ______________________ _______________________ 2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________

Ganhos em operações de SWAP - - - 3.014 Juros ativos 35 490 2.135 1.124 Rendimento de aplicações financeiras - - 1.895 927 Descontos obtidos 29 40 1.423 4.680 Leasing - 425 416 Ajuste a valor presente 303 - 3.542 3.058 Outras receitas financeiras 92 36 207 2.698 _________ _________ _________ _________Total 459 566 9.627 15.917 _________ _________ _________ _________30.2. Despesas financeiras

Controladora Consolidado ______________________ _______________________ 2010 2009 2010 2009 _________ _________ _________ _________

Perdas com operações de SWAP - - (3.040) - Juros sobre empréstimos e financiamentos (25.956) (54) (43.275) (27.115)Juros passivos sobre parcelamentos (1.017) (280) (3.357) (9.392)IOF (84) - (5.913) (5.562)Descontos condedidos - - (2.496) (3.672)Ajuste a valor presente - - (2.253) (2.216)Outras despesas financeiras (619) (197) (4.801) (5.742) _________ _________ _________ _________Total (27.676) (531) (65.135) (53.699) _________ _________ _________ _________30.3. Variação cambial líquida: A variação cambial líquida é representada substancialmente por transações no consolidado de operações comerciais de exportações e importações, além de variação sobre contratos de empréstimos em moeda estrangeira. Na Controladora o montante de variação cambial pas-siva é de R$ 2.486 em 31 de dezembro de 2010 (zero em 2009) e no Consolidado os montantes de variação cambial ativa é de R$ 141 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 2.220 de variação cambial ativa em 31 de dezembro de 2009).31. Informações Por Segmento: A Companhia procedeu com a segmentação de sua estrutura operacional levando em consideração a forma com a que o principal tomador de decisão gerência o negócio e considerando os critérios estabelecidos no CPC 22 (IRFS 8). Os segmentos e produtos estabelecidos pela Companhia são: a) Florestal (silvicultura, logística florestal, e industrialização de componentes de madeira); b) Distribuidora (energia auxiliar “EA” e me-cânica, transmissão e potência “MTP”); c) Veículos pesados (veículos novos Scania, veículos seminovos e peças e serviços); e d) Logística Porto (porto para logística de contêineres, localizado em Santa Catarina. As informações por segmentos reportáveis estão apresentadas a seguir: 31.1 Receitas e Lucros por segmento: A abertura de receitas e resultados por segmentos estão dispostos a seguir:

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em milhares de reais)

Consolidado (IRFS e BR GAAP)_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2010 2009 _________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ Florestal Distribuidora Veículos Pesados Logística Porto Outros Total Florestal Distribuidora Veículos Pesados Logística Porto Outros Total ________ ___________ _______________ _____________ ________ ________ ________ ___________ _______________ _____________ _______ _________

Receita líquida das operações continuadas 97.542 121.050 878.257 - 90 1.096.939 113.337 93.297 526.276 - 12.202 745.112 Variação do valor justo dos ativos biológicos 12.812 - - - - 12.812 1.154 - 1.154 Custo dos serviços prestados (86.514) (95.318) (761.393) - - (943.225) (94.588) (77.438) (459.657) - (9.500) (641.183)Lucro bruto das operações continuadas 23.840 25.732 116.864 - 90 166.526 19.903 15.859 66.619 - 2.702 105.083Despesas operacionais (22.245) (15.175) (71.169) (7.791) 9.033 (107.347) (18.291) (24.469) (47.117) (3.921) 39.967 (53.831)Provisão para desvalorização de ativos (impairment) (2.290) - - - - (2.290) (10.937) - - - - (10.937)Resultado antes do resultado financeiro das operações continuadas (695) 10.557 45.695 (7.791) 9.123 56.889 (9.325) (8.610) 19.502 (3.921) 42.669 40.315 Resultado financeiro (5.484) (4.799) (10.699) 1.386 (29.702) (55.282) (11.345) (17.779) (9.589) 419 (615) (38.909)Lucro antes dos efeitos tributários das operações continuadas (6.179) 5.758 34.996 (6.405) (20.579) 7.591 (20.670) (26.389) 9.913 (3.502) 42.054 1.406 Imposto de renda e contribuição social (1.382) 175 (10.041) 3.724 58 (7.466) (1.744) - (1.109) - (396) (3.249) ________ ___________ _______________ _____________ ________ ________ ________ ___________ _______________ _____________ _______ _________Lucro líquido do exercício das operações continuadas (7.561) 5.933 24.955 (2.681) (20.521) 125 (22.414) (26.389) 8.804 (3.502) 41.658 (1.843) ________ ___________ _______________ _____________ ________ ________ ________ ___________ _______________ _____________ _______ _________ ________ ___________ _______________ _____________ ________ ________ ________ ___________ _______________ _____________ _______ _________a) Conciliação das receitas dos segmentos reportáveis de operações continuadas com os totais das demonstrações financeiras:Total de receitas para segmentos reportáveis para operações continuadas 1.096.939 745.112 Eliminação de receitas entre segmentos de operações continuadas (12.321) (17.720) ________ _________Receita líquida da entidade de operações continuadas 1.084.618 727.392 ________ _________ ________ _________b) Conciliação dos lucros (prejuízos) dos segmentos reportáveis de operações continuadas com os totais das demonstrações financeiras:Total do lucro (prejuízo) para segmentos reportáveis para operações continuadas 125 (1.843)Eliminação do resultado entre segmentos 5.203 (30.980) ________ _________Lucro (prejuízo) do exercício 5.328 (32.823) ________ _________

Receita dos principais produtos e serviços: A receita dos principais produtos já encontram-se aberta no item anterior, pois os seguintes, são segregados e representados pelos principais produtos da Companhia. a) Florestal (Reflorestamento e industrialização de componentes de madeira); b) Distribuidora (Gru-po geradores e peças de mecânica e transmissão); c) Veículos pesados (veículos novos Scania - principal atividade, veículos seminovos e peças e serviços). 31.2. Ativos e Passivos por segmento: Consolidado ____________________________________ATIVOS DOS SEGMENTOS 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________FLORESTAL 178.672 237.142 217.187 DISTRIBUIDORA 86.077 88.604 73.294 VEÍCULOS PESADOS 122.505 135.306 122.701 LOGÍSTICA PORTO 212.630 188.466 106.793 OUTROS 46.706 65.611 14.772 _________ _________ _________Total do ativo de segmentos divulgáveis 646.590 715.129 534.747 _________ _________ _________ _________ _________ _________Conciliação dos ativos dos segmentos reportáveis de operações continuadas com os totais das demonstrações financeiras:Ativos relacionados às operações descontinuadas 6.875 - - Eliminação de ativos entre segmentos (55.365) (118.744) (66.458) _________ _________ _________Total do ativo 598.100 596.385 468.289 _________ _________ _________ _________ _________ _________

Consolidado ____________________________________PASSIVOS DOS SEGMENTOS 31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009 _________ _________ _________FLORESTAL 61.195 107.346 103.555 DISTRIBUIDORA 62.158 56.069 70.067 VEÍCULOS PESADOS 103.900 120.133 88.680 LOGÍSTICA PORTO 170.767 143.922 57.350 OUTROS 58.539 81.158 84.318 _________ _________ _________Total do passivo de segmentos divulgáveis 456.559 508.628 403.970 Conciliação dos passivos dos segmentos reportáveis de operações continuadas com os totais das demonstrações financeiras:Passivos relacionados às operações descontinuadas 21 - - Empréstimos e debêntures captados e não alocado ao segmento 177.848 185.240 78.467 Eliminação de ativos entre segmentos (55.365) (118.744) (66.458) _________ _________ _________Total do passivo 579.063 575.124 415.979 _________ _________ _________ _________ _________ _________31.3. Outras informações dos segmentos

Consolidado __________________________________________________ Adições ao Depreciação ativo imobilizado ________________________ ________________________ 2010 2009 2010 2009 ___________ ___________ ___________ ___________

FLORESTAL 5.696 5.554 5.392 6.009 DISTRIBUIDORA 738 489 198 646 VEÍCULOS PESADOS 1.351 1.732 1.183 560 LOGÍSTICA PORTO - - 74.704 81.210 OUTRAS 580 439 151 4.750 ___________ ___________ ___________ ___________Total de adições sobre o ativo de segmentos divulgáveis 8.365 8.214 81.628 93.175 ___________ ___________ ___________ ___________

31.4. Informações geográficas: Nos exercícios de 2010 e 2009 substancialmente as vendas foram realizadas no território brasileiro. 31.5. Informações sobre principais clientes: Não há concentração de vendas por clientes da Companhia e nenhum desses clientes foi responsável individualmente por mais de 10% da receita líquida total nos anos de 2010 e 2009.32. Seguros: Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros estabelecida pela Administração para cobrir eventuais sinistros contra incêndio e ou-tros danos sobre o imobilizado e responsabilidade civil montava a quantia de R$ 171.772 (R$ 173.080 em 2009 ). Em decorrência da diluição dos riscos envolvidos pela diversidade da localização dos projetos, a Companhia é auto-segurador de suas florestas e dos projetos de reflorestamento, não havendo seguro contratado. 33. Compromissos: A Companhia possui contratos firmados de locações de imóveis comerciais e locações de veículos para os quais tem o compromisso mensal aproximado de R$ 593.34. Transações Não Envolvendo Caixa: Durante o exercício de 2010, a Companhia realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento não envolvendo caixa, portanto, essas não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa: a) A Companhia alienou imóveis de propriedade da Battistella Distribuidora Ltda. no valor justo total de R$ 18.500. Não havia sido recebido em caixa ou equivalentes de caixa no final em 31 de dezembro de 2010 no valor de R$ 2.000. b) O montante a receber decorrente da alienação pela Companhia da sua participação na empresa Vale do Rio Canoas de R$ 38.489 não havia sido recebido em caixa ou equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2010. c) Capitalização de juros ao imobilizado no valor de R$ 30.285 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 6.936 em 31 de dezembro de 2009). d) Compra de imobilizado a prazo no valor de R$ 3.835 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 7.481 em 31 de dezembro de 2009).35. Prejuízo Por AçãoProveniente de operações continuadas Controladora / Consolidado__________________________________________________

Média em Média em relação relação

DENOMINADOR 31.12.2010 ao total 31.12.2009 ao total ___________ ___________ ___________ ___________Ações ON - R$ 1 49.911.902 33% 49.911.902 33%Ações PN - R$ 1 99.765.826 67% 99.765.826 67% ___________ ___________ Total de Ações 149.677.728 149.677.728 ___________ ___________ ___________ ___________ NUMERADOR Lucro (prejuízo) de operações contiuadas atribuído para classes de ações - em R$ 1 5.096.000 (32.631.000) ___________ ___________ Resultado de operações continuadas por ação básico e diluído 0,0340 (0,2180) ___________ ___________ Proveniente de operações descontinuadas Controladora / Consolidado__________________________________________________

Média em Média em relação relação

DENOMINADOR 31.12.2010 ao total 31.12.2009 ao total ___________ ___________ ___________ ___________Ações ON - R$ 1 49.911.902 33% 49.911.902 33%Ações PN - R$ 1 99.765.826 67% 99.765.826 67% ___________ ___________ Total de Ações 149.677.728 149.677.728 ___________ ___________ ___________ ___________ NUMERADORLucro (prejuízo) de operações descontinuadas atribuído para classes de ações - R$ (8.377.000) (3.834.000) ___________ ___________ Resultado de operações descontinuadas por ação básico e diluído (0,0560) (0,0256) ___________ ___________ Não há diferença entre o prejuízo básico e prejuízo diluído na Companhia para os exercícios de 2010 e 2009.36. Aprovação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pelo Conselho de Administração em 25 de março de 2011.37. Eventos Subsequentes: Em 04 de março de 2011 ocorreu o recebimento de R$ 24.937, correspondente a US$ 15.000, da operação de venda das ações da controlada Vale Rio Canoas Silvicultura e Extração S.A. para a empresa Pyatov Participações Ltda.

Aos Acionistas e Administradores BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. - Curitiba - PRExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Battistella Administração e Participações S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accoun-ting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigên-cias éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de audi-toria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais: Em nossa opinião, as

demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Battistella Administração e Participações S.A., em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Battistella Administração e Participações S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme descrito na nota explicativa 2, as de-monstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Battistella Administração e Par-ticipações S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Outros assuntos: Demonstrações do valor adicionado: Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimen-tos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Curitiba, 25 de março de 2011.

Deloitte Touche Tohmatsu Cosme dos SantosAuditores Independentes ContadorCRC nº 2 SP-011.609/O-8 F-PR CRC nº 1 RJ 078.160/O-8 T-PR

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA

Marcos Andreetto Perillo - Diretor Superintendente e de Relações com InvestidoresRicardo Lopes de Moraes - Diretor

Terezinha do Rocio Machado - ContadoraCRC: PR 039883/O-4

Rubens Battistella - PresidenteEmilio Battistella - Vice-Presidente

Conselheiros Hildo José Battistella Karla Giovanna Battistella Maurício Valente Battistella Flavio Antonio Ortolan Renato Pisani

DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS e PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009Declaramos, na qualidade de diretores da BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.,sociedade por ações com sede na Cidade de Curiti-ba, Estado do Paraná, na Alameda Dr. Carlos de Carvalho, n° 555, 15º andar, Centro - CEP 80.430-180, inscrita no CNPJ sob o nº 42.331.462/001-31, que revimos, discutimos e concordamos com o conjunto das Demonstrações Financeiras, assim como com as opiniões expressas no relatório dos auditores

independentes referente às demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de Dezembro de 2010, datado de 25 de março de 2011.Marcos Andreetto PerilloRicardo Lopes de Moraes

CMYK

Internacional Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 08 a 10 de abril de 2011 | F8

Comércio mundial crescerá menosem 2011 após recorde de 2010

PROSPECÇÃO

2010 registrou o maior aumento anual desde o início das séries de estatísticas

O comércio mundial sofrerá uma forte desaceleração em 2011, com

um crescimento previsto de6,5%, depois de ter registradouma avanço recorde de 14,5%em 2010.

“Depois do aumento semprecedentes de 14,5% do volu-me de exportações em 2010, ocrescimento do comércio mun-dial deve voltar a um nível maismodesto de 6,5% em 2011”, dis-se a OMC em um comunicado.

“O forte aumento do volumede negócios ano passado per-mitiu ao comércio mundial re-cuperar o nível de antes da cri-se, mas não a tendência a longoprazo”, completou o texto.

“O ano de 2010 registrou omaior aumento anual registra-do desde o início das séries es-tatísticas em 1950, mas 2011continua submetido a váriasincertezas”, destacou a orga-nização. A OMC ressaltou queas sequelas da crise ainda sãopercebidas. Além disso, o im-pacto do terremoto, tsunamie catástrofe nuclear no Japão,assim como as revoltas nospaíses produtores de petróleoe a alta nos preços dos alimen-tos, continuam sendo dificil-mente quantificáveis.

Por este motivo, o prognós-tico de um crescimento de 6,5%do volume de comércio em2011, baseado em um cresci-mento da economia mundial de3,1%, pode ser afetado.

MULA EMPACADAO diretor-geral da OMC, Pas-

cal Lamy, disse nesta quinta-feira que as negociações de

Doha sobre a liberalização docomércio, que os países mem-bros prometeram concluir em2011, parecem uma mula quenão quer avançar. As negocia-ções comerciais estão num mo-mento difícil, segundo Lamynuma coletiva de imprensa.

“Para muitas pessoas, a OMCé como uma mula. Um animalconfiável e resistente com que

se pode contar”, acrescentou,enfatizando que “uma mulanão dá passos para trás”.

“A dificuldade com as mu-las é que, às vezes, elas param.Não vão para trás, mas se ne-gam a avançar. É o que estáacontecendo com as negocia-ções comerciais agora”, afir-mou.

A Rodada de Doha, as nego-

ciações para a liberação do co-mércio internacional, foi inici-ada no final de 2001 e está pa-ralisada em função das reclama-ções dos países emergentes, quepretendem maior acesso aosmercados agrícolas dos paísesricos, enquanto que estes exi-gem uma abertura maior paraseus produtos industriais e bensde serviços no resto do mundo.

As tropas da missão de pazda Organização das NaçõesUnidas na Costa do Marfim(UNOCI) cercou os “últimosdefensores” do líder de factomarfinense, Laurent Gbagbo,informou a França nesta quin-ta-feira, 7. O anúncio é feitono mesmo dia em que o se-cretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu a renúncia deGbagbo, que se recusa a dei-xar o poder e diz ter vencidoas eleições de novembro.

ONU diz ter cercado ‘últimos defensores’de Gbagbo na Costa do Marfim

“A situação neste momen-to é a seguinte: as tropas daUNOCI cercaram em umaárea limitada as últimas defe-sas do ex-presidente Gbag-bo”, disse o ministro da Defe-sa francês, Gerard Lounguet.A França apoiou as ações daONU e há cerca de uma sema-na também se envolveu naguerra civil marfinense.

Um porta-voz da ONU in-formou que tropas foram en-viadas para Cocody, o bairro

onde acredita-se que Gbagboesteja se protegendo. “Colo-camos soldados em Cocody enas áreas adjacentes, masnão vamos intervir”, disseHamadoun Toure.

“Não estou a par de ne-nhum pedido de Ouattarapela nossa intervenção atéagora”, disse o representan-te, referindo-se ao presiden-te eleito e reconhecido pelacomunidade internacional,Alassane Ouattara.

Presidente do BCEdiz que incentivouPortugal a pedir ajuda

O presidente do BCE (BancoCentral Europeu), Jean-ClaudeTrichet, disse nesta quinta-fei-ra que a instituição incentivouPortugal a pedir ajuda financei-ra externa.

As declarações de Trichetforam dadas na coletiva de im-prensa para explicar o aumen-to da taxa básica de juros naEuropa, de 1% para 1,25% e umdia depois do primeiro-minis-tro demissionário de Portugalanunciar na TV que irá pedirsocorro financeiro aos parcei-ros da União Europeia.

"Nós incentivamos as auto-ridades portuguesas a pediruma ajuda financeira", decla-rou Trichet na entrevista cole-tiva.

Sobre a decisão de elevar osjuros, Trichet disse que a Eu-ropa enfrenta riscos contínu-os na inflação, apesar das difi-

culdades econômicas enfren-tadas por Portugal, Grécia eIrlanda.

O aumento das taxas de ju-ros na Europa foi a primeiradesde 2008. A taxa estava nomenor nível histórico.

O BCE tinha o dilema de con-trolar o aumento da inflação oumanter a política monetáriamais frouxa para incentivar arecuperação da economia depaíses da zona do euro que so-frem uma crise da dívida e dosistema financeiro. A opção foide garantir o controle dos pre-ços.

O BCE elevou nesta quinta-feira sua taxa básica de jurosem 0,25 ponto percentual, de1% a 1,25%, sua primeira altadesde julho de 2008, anunciounesta quinta-feira um porta-voz da instituição monetáriaem Frankfurt.

POLÍTICA MONETÁRIA

O número de novos desem-pregados continua caindo nosEstados Unidos depois da me-lhoria do mercado de trabalho,segundo estatísticas publica-das nesta quinta-feira pelo De-partamento de Trabalho emWashington.

O departamento contabili-zou 382.000 pedidos de segu-ro-desemprego no país - infor-mação corrigida de variaçõessazonais - de 27 de março a 4de abril -, o que representa 3%menos em comparação com asemana anterior.

Esta redução é mais forteque o previsto pelos analistaspara o período, cuja previsãomédia era de 388.000 os pedi-dos de seguro-desemprego.

Em março, a taxa de desem-prego nos Estados Unidos caiupelo terceiro mês consecutivo,

Pedidos deseguro-desempregocaem nos EUA

para 8,8% da população, se-gundo números oficiais divul-gados pelo Departamento doTrabalho norte-americano.

O número surpreendeupositivamente o mercado,que estimava a manutençãoda taxa em 8,9%. Desde no-vembro de 2010, a taxa dedesemprego caiu um pontopercentual.

Segundo os dados, a maioreconomia do mundo tem hoje13,5 milhões de desemprega-dos. Foram abertos 216 milpostos de trabalho, excetuan-do o setor agropecuário, aci-ma da expectativa do merca-do, que estimava criação de185 mil vagas no período.

Em fevereiro, foram abertas194 mil vagas de emprego e emjaneiro, 68 mil, segundo dadosrevisados.

Banco CentralEuropeu elevaa 1,25% suataxa básicade jurosO Banco Central Europeu(BCE) elevou nestaquinta-feira sua taxabásica de juros em 0,25ponto percentual, de 1%a 1,25%, sua primeiraalta desde julho de 2008,anunciou nesta quinta-feira um porta-voz dainstituição monetária emFrankfurt.O aumento visa a comba-ter a inflação, apesar doimpacto que este aumen-to pode ter em paísescom problemas financei-ros. Portugal pediu navéspera ajuda externapara pagar suas dívidase Grécia e Irlanda járeceberam pacotes deresgate europeus.

Plano parasaída deSaleh incluiimunidadecontraprocessosUm plano de países doGolfo Pérsico para a saídado presidente do Iêmen irágarantir ao líder veteranoe à sua família imunidadecontra processos.Os EUA e países do Golfo,como a Arábia Saudita,principal apoiadorfinanceiro do Iêmen,agora parecem prontospara colocar de lado umaliado de longo tempocontra o braço da organi-zação terrorista Al-Qaeda no Iêmen e evitaro colapso caótico do maispobre país árabe. Areação violenta de Salehaos dois meses de protes-tos contra seu governo de32 anos testou a paciên-cia de Washington e Riad,ambos alvos de tentati-vas de atentado dafacção iemenita da Al-Qaeda.