08 - o Ectoplasma

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O ECTOPLASMA

Mdium polonesa Stanislawa Tomczyk 23 junho 1913O ectoplasma

EKTOS = fora PLASMA = formao

Termo criado por CHARLES ROBERT RICHET (1850-1935). - fisiologista francs- Prmio Nobel de Medicina em 1913 (descoberta da anafilaxia)- Criador da Metapsquica oriundo do ser reencarnado. No produzido pelos espritos desencarnados. o plasma usado por entidades espirituais para materializar um corpo etreo que, por sua vez, no poderia ser visualizado de maneira convencional.O ectoplasma est presente em toda natureza que, por lei evolutiva, mais apurado no homem do que no mineral, vegetal ou animal.

Protoplasma: conjunto de todas as estruturas vivas e atuantes da clula, compreendendo a membrana celular, o citoplasma com seus orgnulos e o ncleo com seus componentes. formado de substncias inorgnicas (gua e sais minerais) e substncias orgnicas (glicdios, lipdios, protenas, cidos nuclicos e vitaminas).

Metapsquica: a cincia que tem por objeto fenmenos mecnicos ou psicolgicos, devido a foras que parecem inteligentes, ou a poderes desconhecidos, latentes na inteligncia humana. Foi a precursora da Parapsicologia.

uma substncia semelhante a uma sorte de protoplasma gelatinoso, inicialmente amorfo, que sai do mdium e toma forma mais tarde. (Charles Richet)Richet estudou o fenmeno em vrios mdiuns, principalmente na italiana EUSPIA PALLADINO Realizou estas pesquisas em conjunto com:

WILLIAM CROOKES ingls (1832-1919)- qumico e fsico descobridor do metal tlio

CESARE LOMBROSO italiano (1835-1909) psiquiatra, cirurgio, higienista, criminologista, antroplogo, cientista

Combatente do Espiritismo, reconheceu sua legitimidade quando suame, desencarnada, materializou-se atravs da mediunidade de Euspia Palladino, dando-lhe um beijo. A fim de evitar fraudes, a mdium encontrava-se com as mos presas por duas pessoas.A estatura da mdium era mais alta do que a do Esprito materializado da sua me.

CARACTERSTICAS:

ASPECTO: Viscoso (difcil manipulao), frio, mido, gorduroso, gelatinoso, raramente apresenta-se seco e duro, pode ser percebido pelo tato como uma teia de aranha.

COLORAO:Algumas vezes, apresenta-se quase transparente com reflexos leitosos.Tambm escuro ou acinzentado.O mais comum na colorao esbranquiada.

NA LUZ: Sofre a influncia da luz do dia e da luz branca. Nestas condies preciso que haja muito ectoplasma e condies especiais na ectoplasmia.Luz com tonalidade avermelhada a ideal para os trabalhos.

PLASTICIDADE:Pode assumir qualquer forma sob a influncia de uma inteligncia exterior; dilata-se e se expande com facilidade. Ao final do processo de materializao, reabsorvido pelo mdium.

SENSIBILIDADE: influenciado pela ao mental. Aps sua exteriorizao, o ectoplasma poder retornar ao mdium imantado com partculas que podero causar reaes no mdium.Tocando-o, o mdium perceber o toque causando sensaes diversas em seu organismo (vmito, tosse, enjoo, etc.) DENSIDADE:Pode apresentar-se de forma slida, lquida e gasosa.

ODOR:s vezes inodoro; tambm pode lembrar o gs oznio.

PENETRABILIDADE:

importante observar disse Hilrio a facilidade com que a energia ectoplasmtica atravessa a matria densa, porque o nosso companheiro, usando-a nos dedos, no encontrou qualquer obstculo na transposio da parede. Sim comentou o instrutor , o elemento sob nossa vista extremamente sutil e, aderindo ao nosso modo de ser, adquire renovada feio dinmica. E se fosse o mdium o objeto do transporte? Traspassaria a barreira nas mesmas circunstncias? Perfeitamente, desde que esteja mantido sob nosso controle, intimamente associado s nossas foras, porque dispomos entre ns de tcnicos bastante competentes para desmaterializar os elementos fsicos e reconstitui-los de imediato, cnscios da responsabilidade que assumem. (Nos Domnios da Mediunidade Andr Luiz por Chico Xavier cap. 28)COMPOSIO: FLUIDOS A = de qualidade superior oriundos da esfera espiritual. Os mais puros.FLUIDOS B = retirados do prprio mdium e dos assistentes. So os mais difcil de manipular. Exames bioqumicos: protenas, aminocidos, gua, lipdio, minerais; Exames Histolgicos: restos de tecidos epiteliais, gordura, formas bacterianas, leuccitos.FLUIDOS C = retirados da natureza terrestre. So os mais fceis de manipular.

FORMAO:Fluidos resultantes da alimentao, da respirao e da atividade celular so conduzidos atravs dos centros de fora gstrico e esplnico transformando-se em ectoplasma no interior do duplo etrico.A observao indica haver uma grande movimentao fludica no abdome, na altura do umbigo. Outra regio de significativa concentrao no trax.

DUPLO ETRICO:Campo energtico entre o corpo fsico e o perisprito; semimaterial.Este o corpo onde as energias so distribudas do espiritual para o fsico e vice-versa; o mantenedor energtico. Distribui as energias vitalizantes pelo corpo fsico. por onde as energias espirituais "condensam" em direo ao corpo. (...)A vida um efeito produzido pela ao de um agente sobre a matria. Esse agente, sem a matria, no vida, da mesma forma que a matria no pode viver sem ele. ele que d vida a todos os seres, que o absorvem e assimilam. (O Livro dos Espritos, questo 63 )NA MEDIUNIDADE: Permanece sempre ligado ao mdium por uma espcie de cordo umbilical.No o ectoplasma puro que exala do mdium que utilizado nas materializaes, mas o resultado da combinao com os outros fluidos.Em ocasies onde exigida a formao de quadros para revelaes aos videntes, exposio de cenas de vidas passadas dos comunicantes, reproduz-se uma tela especial formada por um aparelho denominado condensador ectoplsmico. Substncia que flui para fora do corpo fsico do mdium ectoplasta - de efeitos fsicos (fenmeno medianmico), atravs dos orifcios naturais do corpo, mais comumente pela boca, nariz e ouvidos.Nos trabalhos de desobsesso, de atendimento s entidades desencarnadas ou no, os mentores manipulam o ectoplasma doado pelos participantes a fim de que possam suprir as deficincias energticas de alguns, bem como de restituir o perisprito lesado de outros, por bloqueios mentais e psicolgicos, em cirurgias complexas;

FLUIDOTERAPIA: (passe)

A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se incapaz de entreter a vida, se no for renovada pela absoro e assimilao das substncias que o contm. O fluido vital se transmite de um indivduo a outro. Aquele que o tem em maior quantidade pode d-lo ao que tem menos, e em certos casos fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se. ( O Livro dos Espritos, comentrio aps questo 70) O ACMULO DE ECTOPLASMA (Sndrome ectoplasmtica)SINTOMAS: RELAO COM O TRANSTORNO DE SOMATIZAO E ALGUMAS SNDROMES:NO SISTEMA DIGESTIVO:Muita fermentao, gases intestinais, dilatao do abdomeColites e gastrites, geralmente diagnosticadas pelos mdicos como de fundo emocional;Esofagite- Enjoos, nsiasVmitos aps as refeies sem causas aparentesInsuficincia funcional heptica (fgado)NO SISTEMA RESPIRATRIO:Bronquite, asma, falta de ar de modo geral- Tosse crnicaNecessidade de respirar profundamente- Coriza, rinite, sinusiteSensao de aperto ou dor no peito, que pode estar associado taquicardiaSensao de haver um objeto na garganta e no consegue engolirPigarro crnicoNO APARELHO AUDITIVO:Coceira no ouvido, otites- Sensao de entupimentoSensao de que sai algo do ouvido - Zumbido no ouvidoDiminuio parcial e temporria da audio

Transtorno de Somatizao: Queixas difusas de carter fsico. Afetam qualquer parte do corpo, mais frequentemente como dores de cabea, nuseas e vmitos, dor abdominal, menstruaes dolorosas, cansao, perdas de conscincia, relaes sexuais dolorosas e perda do desejo sexual. Tambm podem referir ansiedade e depresso. As pessoas com somatizao descrevem seus sintomas de um modo dramtico e emotivo, como insuportveis, indescritveis.OUTROS SINTOMAS:Sensao de n ou bola na garganta- Tontura (labirintite)corao disparando (taquicardia)dores articulares (geralmente nas mos, confundindo-se com artrite reumatide = doena inflamatria crnica, de origem autoimune, caracterizada por uma inflamao articular)Dores generalizadas pelo corpo e sensao de dor quase constante nos msculos. Dor de cabea, muitas vezes com embaamento visualSndrome de tenso pr-menstrual (depresso, confuso, irritabilidade, fadiga, dor nas mamas, distenso abdominal, dor de cabea, inchao, ganho de peso, alta ingesto de carboidratos-doces).Sndrome da fome oculta (contrao dos msculos, cimbras, cansao, fraqueza, irritao, obesidade, variao de humor ,etc. O organismo, embora alimentado, no se apresenta nutrido.)Deficincia de vitaminas do complexo B (produtos artificiais ou industrializados)LacrimejamentoBocejos intensos e relaxantes (o sono no reparador; acorda-se cansado)Soluos- Alergia, principalmente na peleOcorrncia de efeitos fsicos: portas se abrem e fecham sozinhas, luzes acendem e apagam espontaneamente, mveis estalam insistentemente, objetos se movem.

PSICOLGICOS: (maioria dos casos pesquisados)Desnimo, descontrole emocional, pessimismo, medo de enfrentar a vida, frustrao

O FGADO: - Segundo a medicina antroposfica trata o doente e no a doena; abordagem holstica, ou seja, corpo, mente e esprito nos casos de depresso deve-se tratar o fgado. A medicina chinesa tambm recomenda, nos mesmos casos, a sua tonificao.

um dos rgos mais importantes para adigesto. Metaboliza e armazena nutrientes, que s ficam prontos para serem absorvidos e utilizados pelo organismoaps passarem por ele. importante na digesto dos carboidratos.Desintoxica o corpo, alm de transformar a gordura da alimentao e o tecido gordo do organismo em fonte de energia, quando solicitado.A gua o veculo portador de fluidos etricos que vitalizam o corpo, e o organizador do metabolismo da gua o fgado. Pessoas depressivas tendem a ingerir pouca gua, ou seja, teriam menos gua conduzindo esses fludos renovadores da vitalidade orgnica.

Pessoas com os sintomas da sndrome ectoplasmtica, aps tratarem o fgado com medicamentos que estimulam a sua produo da bile, tiveram diminudas as queixas sintomticas, sentindo-se mais leve.

Todas as clulas produzem ectoplasma, mas as experincias apontam como sendo o fgado o maior produtor de ectoplasma. ALIMENTAO: A alimentao natural, frutas, legumes e cereais integrais, assim como a hidratao, produzem menos ectoplasma. SINTOMAS QUANDO NA SUA LIBERAO:Necessidade de tossir, nsia de vmito, sensao de calor e transpirao (mesmo em dias frios), peso no abdome, eructaes.Percebe-se que o ectoplasma foi suficientemente liberado quando sobrevm sensao de cansao, moleza, sono, vontade de dormir ali mesmo.

CONCLUSO: O ectoplasma um fluido vital pesado e tem sua produo originria do metabolismo de cada clula, mas principalmente das do fgado. A deficincia das vitaminas do complexo B leva sua maior produo. Alimentos de origem animal ou artificial levam a uma sntese maior pelo organismo. Est envolvido na formao dos sintomas fsicos da ansiedade, depresso, transtorno de somatizao, sndrome da tenso pr-menstrual e fibromialgia. Tambm est presente em doenas clnicas como a enxaqueca e a lcera gstrica e duodenal.

Materializao do Esprito Ana, em 14/12/1953, onde pode se observar o mdium Peixotinho em transe, deitado sobre a cama. Este mdium realizou experincias na casa de Francisco Cndido Xavier permitindo a materializao de amigos conhecidos do Chico. Mdium Francisco Peixoto Lins Peixotinho 1905 - 1966

Mdium Antnio Alves Feitosa apario de Irm Josefa, em Uberaba, 1965, na presena de Chico Xavier. Albert von Schrenck-Notzing com a mdium francesa Eva Carrire maio 1912

A Mdium Kathleen Goligher produz o ectoplasma que est levitando em um trompete pronto para ser usado para formar um amplificador etrico

Na foto abaixo, v-se o esprito materializado Katie King, atravs da mediunidade de Florence Cook, junto ao cientista Sir William Crookes. No verso desta foto o sbio escreveu sensibilizado pela beleza do esprito materializado. ( Arquivo "O Clarim)

Inscrio no verso: "4 jun 1872/Mrs. Olive (?) e Mr. Herne. Senhora Helena Newenham e o esprito da sua filha."

levitando (em transe) amarrado para exames

Carlos Mirabelli (1889-1951), brasileiro, foi mdium telepata, de materializao, desmaterializao e levitao, clarividente, musical (em transe tocava piano e violino, e cantava com voz de tenor, bartono e baixo, vrias rias em vrios idiomas), pintor, psicofnico (em transe falava 26 idiomas), e psicgrafo (psicografava em 28 lnguas, vivas ou mortas e, enquanto o fazia, conversava em outra lngua)

Paul Nadar e Albert de Rochas, 1896 mdium Ferihummer, 1923

Fotografia de Thomas Glendenning Hamilton e Mary M. 25/02/1934

Mdium Helen Duncan maio de 1931(...) Em novembro de 1956, a policia invadiu uma sesso na cidade de Nottingham. Agarraram a mdium e fizeram uma revista corporal, alegando procurarem mscaras e barbas que evidenciassem uma fraude. A mdium era Helen, que estava em pleno trabalho de materializao, em profundo transe. No incio de sua Mediunidade os Espritos orientadores tinham dito que ela jamais poderia ser tocada enquanto a materializao estivesse em andamento, sob pena de trazer danos irreparveis. Helen Duncan passou mal e foi levada para atendimento mdico.O profissional descobriu que ela estava com graves queimaduras no estomago. Ela foi levada de volta para sua casa e depois hospitalizada. Cinco semanas depois desencarnou em virtude das queimaduras.Um busto de bronze homenageia Helen Duncan em Callander, Esccia, sua cidade natal.

http://www.autoresespiritasclassicos.com

Camille Flammarion, maio de 1874

Marguerite Beuttinger-parcial desmaterializao, 1920

Mos em gesso mdium Franek Kluski, 08/11/1920 OBRAS PESQUISADAS:

Um Fluido Vital Chamado Ectoplasma Ectoplasma Descobertas de um mdico psiquiatra (Matthieu Tubino) (Luciano Munari)

jcevadro