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Avaliação de Resultados –
A Experiência do Governo Federal
Avaliação de Resultados –
A Experiência do Governo Federal
Pedro Antonio Bertone Ataide
Programa Avançado Em Gestão Pública ContemporâneaGOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CASA CIVIL – EGAP/FUNDAP
São Paulo – Novembro/04
Pedro Antonio Bertone Ataide
Programa Avançado Em Gestão Pública ContemporâneaGOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CASA CIVIL – EGAP/FUNDAP
São Paulo – Novembro/04
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Avaliação - Avaliação - ContextualizaçãoContextualização
Debate sobre a Reforma do Estado intensificado nos anos 70 Debate sobre a Reforma do Estado intensificado nos anos 70 nos países desenvolvidos e a partir dos anos 90 no Brasilnos países desenvolvidos e a partir dos anos 90 no Brasil
Princípios Gerais – Aumento da eficiência, melhoria da Princípios Gerais – Aumento da eficiência, melhoria da qualidade na prestação de serviços, aumento do controle qualidade na prestação de serviços, aumento do controle social e da transparência, combate ao patrimonialismo, social e da transparência, combate ao patrimonialismo, ao clientelismo e à corrupção.ao clientelismo e à corrupção.
Avaliação na experiência internacional - tendência à Avaliação na experiência internacional - tendência à incorporação, ainda que em ritmo lento, da integração incorporação, ainda que em ritmo lento, da integração dos resultados da avaliação às práticas de gestão e ao dos resultados da avaliação às práticas de gestão e ao processo de tomada de decisão. (Morgan processo de tomada de decisão. (Morgan et alet al).).
Experiência brasileira nos anos 90 - incorporação de Experiência brasileira nos anos 90 - incorporação de diversas modalidades e experiências de avaliação, sem a diversas modalidades e experiências de avaliação, sem a efetiva integração às práticas de gestão e ao processo efetiva integração às práticas de gestão e ao processo decisório nas organizações.decisório nas organizações.
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Avaliação – Conceitos e Avaliação – Conceitos e TipologiasTipologiasAvaliação - Definições e abrangência
diferenciadas4 grandes tipos, classificáveis, segundo Cohen
e Franco:• Quanto ao momento em que se realiza
• Quanto aos seus propósitos/finalidades;
• Quanto aos avaliadores
• Quanto ao objeto da avaliação
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Avaliar Para quê?Avaliar Para quê?
• Apoiar decisões sobre alocações de recursos
• Promover a melhoria da gestão
• Contribuir para o processo de aprendizagem organizacional
• Melhorar a qualidade dos serviços públicos
• Aumentar a accountability
• Auxiliar no controle
55
Desafios a serem enfrentados na Desafios a serem enfrentados na concepção de modelos de concepção de modelos de avaliação (OCDE/PUMA)avaliação (OCDE/PUMA)
1) Obtenção do apoio dos dirigentes;
2) Geração de demanda efetiva por avaliação;
3) Estabelecimento de expectativas realistas;
4) Sistematização das atividades de avaliação;
5) Articulação entre a avaliação e o processo orçamentário;
6) Escolha do(s) avaliador(res) correto(s);
7) Planejamento das atividades de avaliação;
8) Realização com timing adequado;
66
Desafios a serem enfrentados na Desafios a serem enfrentados na concepção de modelos de concepção de modelos de avaliação (OCDE/PUMA)avaliação (OCDE/PUMA)
9) Orientação para a satisfação das necessidades dos usuários da avaliação;
10) Busca da garantia de sua relevância;11) Envolvimento dos interessados;12) Garantia da qualidade metodológica;13) Emissão de juízos e recomendações;14) Divulgação adequada de seus resultados;15) Monitoramento adequado de seu processo;16) Identificação das necessidades das equipes em
capacitação e suporte.
77
Descentralizada
Por responsabilidades
Contratualizada com metas de desempenho
Orientada para resultados na sociedade
Porque Monitorar e Avaliar ?Porque Monitorar e Avaliar ?
Parte Integrante da nova Gestão Pública
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Avaliação subsidiando a alocação de recursos Avaliação subsidiando a alocação de recursos
Passar do orçamento incremental para o orçamento por desempenho:
• Sair de uma cultura orientada pelo gasto para uma cultura orientada pelo resultado (gastar com qualidade e eficiência)
O problema central nos orçamentos não é o conflito distributivo e sim a forma de arbitragem (importância do Plano Plurianual e da avaliação)
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MonitoramentoMonitoramento
Gerente de programa
SIGPLAN
Registro do desempenho físico
Gestão de restrições
SAM e SPI
Gerenciamento em rede
2000 2001 2002 2003
Registro de desempenho
físico37% 49% 68% 59%
1010
Desafios da AvaliaçãoDesafios da Avaliação
Criar um sistema de monitoramento e avaliação que:
Gere conseqüências
Admita a diversidade de avaliações, considerando diretrizes gerais
1111
Desafios do sistema de monitoramento e avaliaçãoDesafios do sistema de monitoramento e avaliação
Elevar o valor da avaliação para a gestão
Adaptar a avaliação às expectativas dos decisores
Focalizar a comunicação dos resultados
Compromissar o avaliador e o gestor com a mudança
Reduzir resistências: informação riscos/oportunidades
1212
Desafios do sistema de monitoramento e avaliação do PPADesafios do sistema de monitoramento e avaliação do PPA
Aumentar o grau de participação – avaliação como instrumento de diálogo com a sociedade civil - escuta
Elevar a capacidade de avaliar
• Formação de avaliadores
• Certificação de avaliadores
• Fortalecimento da capacidade institucional dos entes subnacionais
1313
Sistema de Monitoramento Avaliação do Plano Plurianual:Sistema de Monitoramento Avaliação do Plano Plurianual:
Várias modalidades de avaliação integradas
ao ciclo de gestão do gasto
Comissão de Monitoramento e Avaliação
•Representantes de órgãos do Poder Executivo
•Definição de regras gerais
Unidade de Monitoramento e Avaliação
•Apoio à avaliação e ao monitoramento dos
programas
•Definição de regras específicas
Abordagem participativa da Avaliação
1414
Eficiência, Eficácia e
Efetividade da Gestão Pública
Eficiência, Eficácia e
Efetividade da Gestão Pública
Organizações
OrganizaçõesProgra
mas
Progra
mas
R
Humanos
R
Humanos
Objetos do sistema de monitoramento e avaliação
Objetos do sistema de monitoramento e avaliação
1515
Sistema de Monitoramento Avaliação do Plano Plurianual:Sistema de Monitoramento Avaliação do Plano Plurianual:
COMISSÃOCOMISSÃO
Comitê de
Avaliação do
Programa
Comitê de
Avaliação do
Programa
Comitê de
Avaliação do
Programa
Comitê de
Avaliação do
Programa
Avaliação CONVIVER (Grupo Coordenador:
S. Civil; MI; Academia)
Comitê de
Avaliação do
Programa
1616
Processo de aferição periódica dos resultados e da aplicação dos recursos;
Princípio de auto-avaliação conjugado à análise da Comissão de Avaliação;
Avaliação Anual: nível mínimo de avaliação;
Avaliação de programas selecionados - complementar ao processo de avaliação anual;
Processo Participativo: Construção coletiva das soluções;
Prestação de contas à sociedade;
Avaliação do PPAAvaliação do PPA
1717
Etapas e Instâncias da Avaliação Etapas e Instâncias da Avaliação
Avaliação doPrograma:• Resultados • Concepção • Implementação
Avaliação Setorial:
• Resultados• Concepção do conjunto de programas• Gestão
Avaliação do Plano: • Cenário Macroeconômico• Desafios do Plano• Gestão do Plano
RELATÓRIO ANUAL DE AVALIAÇÃO DO PPA
Gerente Ministério SetorialMinistério do Planejamento
Avaliação anual do PPAAvaliação anual do PPA
1818
Avaliação de Programas SelecionadosAvaliação de Programas Selecionados
Características Gerais:
Avalia processo e impactos dos programas;
Avaliação externa, com participação do
grupo coordenador e das equipes dos
programas.
1919
Melhoria da qualidade das informações
Aumentar o grau de controle social
Aumentar a efetividade dos programas
Avaliação ParticipativaAvaliação Participativa
FinalidadeFinalidade
Implantação gradual
Grupo seleto de programas
Multidimensional: setorial e territorial
Como ?Como ?
2020
Planos de AvaliaçãoPlanos de Avaliação
O Plano de Avaliação reflete a estratégia
de avaliação adotada para o programa,
definindo no mínimo:
Quais avaliações serão realizadas; Financiamento; Periodicidade; Informações necessárias; Canais de participação social; Aplicação dos resultados.
2121
Ciclo de Planejamento Ciclo de Planejamento
Impacto nana Sociedade
Revisão dos
Programas Monitoramento
Execução
dos Programa
Planejamento
expresso em Programas
Problema ou Demanda daSociedade
Avaliação
21
Participação
Participação
2222
Monitoramento e Monitoramento e ArticulaçãoArticulaçãoGestão de Programas Estratégicos – Metas Presidenciais.Processo de definição das metas presidenciais
• A pedido do PR foram definidas em processo participativo, sob a coordenação conjunta da CC/PR e do MP
• Definição das metas prioritárias dos órgãos setoriais considerou as orientações das Câmaras de Governo, a preocupação com a geração de empregos e com impactos espacialmente distribuídos
• Metas de duas naturezas – com impacto orçamentário ou de natureza político/institucional
• De uma primeira relação de iniciativas prioritárias (273) foram selecionados um conjunto de prioridades máximas para 2004 (45) nas áreas de desenvolvimento sustentável e emprego, combate à pobreza, inclusão social, infra-estrutura, inserção soberana, gestão do Estado, combate à corrupção e democracia e diálogo.
2323
Monitoramento e Monitoramento e ArticulaçãoArticulaçãoGestão de Programas Estratégicos – Metas Presidenciais.
Processo de monitoramento das metas presidenciais - Tem o objetivo de acompanhar os resultados e apoiar no equacionamento dos entraves
• Monitoramento em 2 fases – Na 1ª fase o monitoramento das metas prioritárias, incluindo numa 2ª fase as demais metas presidenciais
• Monitoramento integrado Casa Civil/MP evitando redundâncias, pactuado por meio de oficinas com a participação de todas as áreas envolvidas na implementação da meta
• Tem como instrumento o “SIGSAM” e como usuários a Presidência da República, a Coordenação de Governo, Ministros e gerentes das Metas Presidenciais
• Uso intensivo das Câmaras de Governo como espaço de identificação de entraves e oportunidades na implementação das Metas
• Integração à Junta de Execução Orçamentária-Financeira, garantindo tomada de decisão de natureza alocativa baseada na efetividade do gasto