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Expectativas:

ferramentas

básicas

C A P Í T U L O 14

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Introdução

Muitas decisões econômicas dependem não apenas doque acontece hoje, mas também das expectativas emrelação ao futuro.

Qual seria então o papel das expectativas nos modelos IS-LM e nas curvas de Oferta Agregada e Demanda Agregada

E quanto as decisões de Consumo e Investimento?

Taxas reais de juros versus taxas nominais de juros

É um trade-off entre consumir/investir hoje e consumir/investir amanhã

Vamos aprofundar a análise dos cap 12 do ABD e 9 doBlanchard mas agora focar no impacto da taxa de juros sobre

inflação e produto.

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14.1 Taxas reais de juros versus 

taxas nominais de juros

 A taxa real de juros é ( aproximadamente

 ) igual àtaxa nominal de juros menos a inflação esperada

(Na prática, adotamos como uma igualdade)

No Blanchard, tem a derivação dessa formula.Expectativas adaptativas (Cap 9) x Expectativas racionais

− ≠ +

 + 1

e

t t t r i     

Não confundir

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14.1 Taxas reais de juros versus 

taxas nominais de juros

Quando +

= 0,  =

Quando + > 0,  <

Para uma dada taxa nominal de juros , quanto mais altaa +

≫ 0, menor será a taxa real de juros  ≪

O que quer dizer “dada taxa nominal de juros”?

R: Determinada pelo Bacen (Selic) em função da oferta deMoeda.

Lembre-se que +

(Expectativas seguem o andar do Bêbado)

 + 1

e

t t t r i     

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14.1 Taxas reais de juros versus 

taxas nominais de juros + 1

e

t t t r i     

 Assuma que a +

= 10% e  = 10%

Se ambas são de 10%, e você é um tomador de empréstimo, paracada R$ 1 emprestado este ano, terá que pagar 1,10 no próximo ano.Mas seus R$ valerão 10% a menos, então o custo real de tomar

emprestado é zero. (Dinheiro se deprecia também) Se for um emprestador, você receberá 1,10 no próximo ano, ótimo,

certo???Não!! Com a inflação esperada + = 10% , você não

receberá nada a mais. O valor de  = 0%.

Por isso, que os bancos colocam taxas muito altas nos empréstimos

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14.1 Taxas reais de juros versus 

taxas nominais de jurosTaxa nominal de juros e taxa real de juros nosEstados Unidos desde 1978

Letras do Tesouro nos Estados Unidos

Para diminuir a recessão FED diminui ataxa de juros a partir de 2001

 Acabou que a taxa real de

 juros estava,na verdade, mais alta em 2006 do queem 1981.

Tomar emprestado era mais caro em2006 do que em 1981, mesmo ainflação ter caído de 11.8% para 1.5%.

Proporcionalmente, a redução da taxade juros nominal foi maior do que a

redução da inflação.

Queda da inflação

Não confundir inflaçãoesperada (t+1) com

observada (t)

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14.1 Taxas reais de juros versus 

taxas nominais de jurosTaxa nominal de juros e taxa real de juros Brasil desde aimplantação do Plano Real em 1994

-2.00

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

        1        9        9        4  .

        0       7

        1        9        9        4  .

        1        1

        1        9        9       5  .

        0        3

        1        9        9       5  .

        0       7

        1        9        9       5  .

        1        1

        1        9        9        6  .

        0        3

        1        9        9        6  .

        0       7

        1        9        9        6  .

        1        1

        1        9        9       7  .

        0        3

        1        9        9       7  .

        0       7

        1        9        9       7  .

        1        1

        1        9        9        8  .

        0        3

        1        9        9        8  .

        0       7

        1        9        9        8  .

        1        1

        1        9        9        9  .

        0        3

        1        9        9        9  .

        0       7

        1        9        9        9  .

        1        1

        2        0        0        0  .

        0        3

        2        0        0        0  .

        0       7

        2        0        0        0  .

        1        1

        2        0        0        1  .

        0        3

        2        0        0        1  .

        0       7

        2        0        0        1  .

        1        1

        2        0        0        2  .

        0        3

        2        0        0        2  .

        0       7

        2        0        0        2  .

        1        1

        2        0        0        3  .

        0        3

        2        0        0        3  .

        0       7

        2        0        0        3  .

        1        1

        2        0        0        4  .

        0        3

        2        0        0        4  .

        0       7

        2        0        0        4  .

        1        1

        2        0        0       5  .

        0        3

        2        0        0       5  .

        0       7

        2        0        0       5  .

        1        1

        2        0        0        6  .

        0        3

        2        0        0        6  .

        0       7

        2        0        0       7  .

        0        1

        2        0        0       7  .

        0       5

        2        0        0       7  .

        0        9

Inflação - IPCA

Taxa de Juros Real

Taxa de juros - Letras do Tesouro Nacional - financeiras (LFT) - (% a.m.)

Queda da inflação

O que acontece deinteressante em 1997 e2002??

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14.2 Taxa nominal de juros,taxa real de juros e o modelo IS -LM 

 As empresas, tomadores de empréstimos, ao decidir quanto investir,preocupam-se com a taxa real de juros porque elas desejam saber

quanto terão que pagar não em termos de reais, mas em termos debens (a inflação é calculada a partir da cesta de bens).

 A relação IS deve, assim, ser reescrita como:

Os gastos com investimentos (e, portanto, a demanda por bens)dependem da taxa real de juros.

Y C Y T I Y r G ( ) ( , )

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14.2 Taxa nominal de juros,taxa real de juros e o modelo IS -LM 

Quando deriva-se a relação LM , a demanda por moeda depende dataxa de juros.

Estamos referindo à taxa nominal de juros ou à taxa real de juros?

 A resposta é taxa nominal de juros.

Quando as pessoas decidem se retém moeda ou títulos, levam emconta o custo de oportunidade de reter moeda em vez de títulos.

 Aquilo que elas abrem mão ao reter moeda no lugar de títulos.

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14.2 Taxa nominal de juros,taxa real de juros e o modelo IS -LM 

Portanto, o custo de oportunidade de reter moeda é igual àdiferença entre a taxa de juros de reter títulos menos a taxa de jurosde reter moeda, e por isso, i – 0 = i.

Então, relação LM é dada por:

Um aumento de i, reduz a demanda por moeda, títulos torna-se amelhor opção

 M 

 P YL i   ( )

( - )

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14.2 Taxa nominal de juros,taxa real de juros e o modelo IS -LM 

Juntando a relação IS anterior com a LM e a relação entre r e i,tem-se uma versão do modelo IS-LM.

 M 

 P 

YL i   ( )

r i  e

  

Y C Y T I Y r G ( ) ( , )

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14.2 Taxa nominal de juros,taxa real de juros e o modelo IS -LM 

Observe as implicações imediatas dessas três relações:

 A taxa de juros diretamente afetada pela política monetária (a taxade juros que entra na equação LM ) é a taxa nominal de juros.

 A taxa de juros que afeta os gastos e o produto (a taxa que entra na

equação IS ) é a taxa real de juros.

 Assim, os efeitos da política monetária sobre o produto dependemde como as variações da taxa nominal de juros se traduzem emvariações da taxa real de juros.

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,taxa nominal de juros e taxa real de juros

 Aplicação de Política Monetária

Um maior crescimento da moeda nominal provoca umaredução ou um aumento das taxas de juros (real e/ou

nominal) NO CURTO PRAZO????

E NO MÉDIO PRAZO??

B lanchard dá a v isão keynes iana????

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosRevisitando o modelo IS -LM 

Da relação IS, relação LM e a relação entre a taxa real de juros e a taxa nominalde juros é mais conveniente reduzi-las para duas equações:

IS

LM 

( ) M 

Y L i

 P 

Y C Y T I Y i Ge

( ) ( , )  

• A curva IS continua sendo negativamente inclinada. (i ↑ >> Y↓)

• A curva LM é positivamente inclinada ( Y ↑, aumenta a demanda por moeda que

aumenta, que necessita de um aumento i ↑ (Desequilíbrio entre oferta e demanda

de M nos mercados financeiros)

• O equilíbrio está na interseção da curva IS com a curva LM.

, i e rcaminham juntas

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosRevisitando o modelo IS -LM 

Produto e taxas de juros de

Equilíbrio

O nível de produto deequilíbrio e a taxa nominalde juros de equilíbrio sãodados pela interseção da

curva IS com a curva LM .

 A taxa real de juros é igual àtaxa nominal de juros menosa inflação esperada.

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosTaxa nominal de juros e taxa real de juros no curto prazo

Suponha que o Bacen aumente a taxa de crescimento da

moeda, M.

O que acontece com o produto, Y, a taxa nominal de juros,i, e a taxa real de juros, r, no curto prazo?

Já sabemos que um crescimento em M não vai na mesma velocidadeque um crescimento em P. (Bernanke, cap12)

 Assim, no CP, um aumento em M levará a um aumento no estoquereal de moeda, M/P.

O que acontece então com Y e com as taxas de juros???

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosTaxa nominal de juros e taxa real de juros no curto prazo

Um aumento do M/P desloca

LM para LM´ Esse aumento do M mais do

que P leva a uma redução de i.

Se os agentes não revisaremsuas expectativas de (P)

imediatamente, a curva IS nãose deslocará

Dada a inflação esperada (quenão se alterou ainda), umadada taxa i, corresponderá a

mesma taxa r.

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosTaxa nominal de juros e taxa real de juros no curto prazo

 A economia move-se para baixoda curva IS, e o equilíbrio move-se de A para B.

Y é maior, i é menor e dada ainflação esperada (não mudou

ainda), r também é menor (r = i -)

Portanto:

M ↑ i ↓ e r ↓ no CP

Desemprego também será menor

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosTaxa nominal de juros e taxa real de juros no curto prazo

Portanto, no CP, o aumento do crescimento da moeda nominal leva a

um aumento do estoque real de moeda. Esse aumento do estoque real leva a um aumento do produto e uma

diminuição tanto da taxa nominal de juros quanto da taxa real de juros.

Veja que por causa das expectativas, P não acompanhou

Na recessão de 91 nos EUA, o FED elevou M para reduzir i e aumentarY.

Funcionou (reduziu a duração e profundidade da recessão).

Uma política similar deveria ter sido usada em 1929 como ocorreu em

2008

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,taxa nominal de juros e taxa real de juros

Taxa nominal de juros e taxa real de juros NO MÉDIO PRAZO

Suponha que o Bacen aumente a taxa de crescimento damoeda permanentemente.

O que acontecerá com o produto, a taxa nominal de juros e

a taxa real de juros??? DOIS EFEITOS

Não confundir : no capítulo 9 vimos o efeito dessa políticasobre produto, inflação e desemprego mas não sobre as

taxas de juros, embora estejam relacionados.

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,taxa nominal de juros e taxa real de juros

Taxa nominal de juros e taxa real de juros no médio prazo

EFEITO 1 –

Sob o Produto1. No médio prazo, o produto retorna ao nível natural de produto, Y n.

Reveja a equação IS

Para dados valores de G e T, qual é a taxa r necessária para sustentarum dado nível de gastos e portanto um dado nível de Y.

Se produto for ao seu nível natural Yn, a taxa de juros deverá ser talque:

Yn

= C (Yn – T) + I(Y

n, r) + G

Y C Y T I Y r G ( ) ( , )

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,taxa nominal de juros e taxa real de juros

Taxa nominal de juros e taxa real de juros no médio prazo

 A palavra “natural” serve para designar o nível do produto no médioprazo e vamos chamar o valor da taxa real de juros de taxa natural de

 juros, r n.

Portanto, no médio prazo, a taxa real de juros retorna à taxa naturalde juros, r n.

MAIS IMPORTANTTE: Ela é independente do crescimento da moeda r n = i -  

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,taxa nominal de juros e taxa real de jurosTaxa nominal de juros e taxa real de juros no médio prazoEFEITO 2 - Sob a inflação (Revisão Cap 9)2. No médio prazo, a taxa de inflação é igual à taxa de crescimento da

moeda menos a taxa de crescimento do produto. =  

Um nível crescente de produto implica um nível crescente detransações, e assim uma demanda por moeda real .

Se Y cresce a uma taxa de 3% a.a., o estoque real de moeda tambémcresce a 3% a.a.

Mas se ΔM/M cresce diferente de 3%, a diferença vai aparecer na

inflação (ou deflação). Ex: ΔM/M = 10% e Y=3% e, portanto = 7%.

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,taxa nominal de juros e taxa real de juros

Taxa nominal de juros e taxa real de juros no médio prazo

Note que se, ΔY=0%, no médio prazo, a taxa da inflação vai ser iguala taxa de crescimento da moeda nominal

1) (Do Produto) e 2) (Da inflação) tem uma implicação direta com oque acontece com i e r.

Da relação entre a taxa nominal e real, temos i = r +

Então, no MP, vimos que r = r n. Além disso, também no MP a inflaçãoesperada é igual à inflação efetiva (porque as pessoas não podem terexpectativas incorretas para sempre)

=  

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,taxa nominal de juros e taxa real de juros

Taxa nominal de juros e taxa real de juros no médio prazo

Dai vem que:

i = r n +

No médio prazo, a inflação esperada é igual a inflação efetiva que seráigual ao crescimento da moeda. Portanto, temos que:

No MP , a taxa nominal de juros é igual à soma da taxa natural de juroscom a taxa de crescimento da moeda.Um aumento do crescimento da moeda leva a um aumento igual da taxanominal de juros.

i r g n m

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,taxa nominal de juros e taxa real de juros

Taxa nominal de juros e taxa real de juros no médio prazo Um aumento permanente do crescimento da moeda nominal de,

digamos, 10%, acabará se refletindo em um aumento de 10% da taxade inflação e, TAMBÉM , em um aumento de 10% da taxa nominal de

 juros — deixando inalterada a taxa real de juros.

Por que? r n = i -  ==> r n = 0

Esse resultado, no médio prazo, que a taxa nominal de juros AUMENTA na mesma proporção da inflação é conhecido como efeitoFisher , ou Hipótese de Fisher .

Ex: Se a escolha de diretores do Bacen que sinalizam um aumento de

M, os analistas estariam certos em esperar que taxas nominais de jurossejam mais altas no futuro, exemplo no MP.

i r g n m

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosDo curto prazo ao médio prazo

 Ajuste ao longo do tempo da taxanominal de juros e da taxa real de

 juros a um aumento docrescimento da moeda,

 Antes de t, as duas taxas(nominal e real) são iguais econstantes, já que a inflação einflação esperada são iguais azero.

Em t, ocorre um aumento de10% em M.

i = r n +

i r g n m 10%

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosDo curto prazo ao médio prazo Esse aumento de M, leva, durante

algum tempo, a um aumento damoeda real e a uma diminuição da

taxa nominal de juros. (↑Y => ↓u)(Philips)

Lembre-se: preços e salários nãoacompanham se for pela visãoKeynesiana

 À medida que a inflação esperadaaumenta, a diminuição da taxa realde juros é maior do que adiminuição da taxa nominal de juros.

Por causa de a distância da duas

curvas se alarga

i = r n

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de juros

Evidências sobre a hipótese de Fisher  No médio prazo, os aumentos da inflação ( POR CAUSA DA INFLAÇÁO

ESPERADA ) levam a aumentos proporcionais das taxas nominais de juros? Não esqueça que esse último é uma reação do Bacen através daoferta de moeda.

Os economistas tentaram responder a essa pergunta examinando dois

tipos de evidência:

1.  A relação entre taxas nominais de juros e inflação em paísesdiferentes.

2.  A relação entre taxa nominal de juros e inflação ao longo do tempo em

um dado país.

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Taxas nominais de juros e inflação na América Latina no inícioda década de 1990 (EVIDENCIA 1: PAISES DIFERENTES)

FIGURA 1 Taxas nominais de juros e inflação: América Latina, 1992-1993

Segundo Blanchard, osnúmeros do Brasil não

foram incluídos por contada magnitude dificultandoa visualização.

 A figura mostra umarelação clara entre

inflação e taxas nominaisde juros.

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FIGURA 1 Taxas nominais de juros e inflação: América Latina, 1992-1993

 A reta no gráfico mostraqual deveria ser a taxanominal de juros sob a

hipótese de Fischer,supondo uma taxa realde juros de 5%.

 A declividade da reta é 1.

Um aumento de 1% dainflação deveria refletir-seem um aumento de 1%da taxa nominal de juros.

Taxas nominais de juros e inflação na América Latina no inícioda década de 1990 (EVIDENCIA 1: PAISES DIFERENTES)

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosEvidências sobre a hipótese de Fisher (evidencia 2, mesmopaís) Taxa de letras do Tesouro dos

Estados Unidos de três mesese inflação desde 1927

O aumento da inflação do inícioda década de 1960 ao início dadécada de 1980 esteveassociado a um aumento da

taxa nominal de juros.

 A diminuição da inflação desdemeados da década de 1980esteve associada a umadiminuição da taxa nominal de

 juros.

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14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosNo Brasil, desde o plano real (Jul/1994)

-2.00

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

        1        9        9        4  .

        0       7

        1        9        9        4  .

        1        2

        1        9        9       5  .

        0       5

        1        9        9       5  .

        1        0

        1        9        9        6  .

        0        3

        1        9        9        6  .

        0        8

        1        9        9       7  .

        0        1

        1        9        9       7  .

        0        6

        1        9        9       7  .

        1        1

        1        9        9        8  .

        0        4

        1        9        9        8  .

        0        9

        1        9        9        9  .

        0        2

        1        9        9        9  .

        0       7

        1        9        9        9  .

        1        2

        2        0        0        0  .

        0       5

        2        0        0        0  .

        1        0

        2        0        0        1  .

        0        3

        2        0        0        1  .

        0        8

        2        0        0        2  .

        0        1

        2        0        0        2  .

        0        6

        2        0        0        2  .

        1        1

        2        0        0        3  .

        0        4

        2        0        0        3  .

        0        9

        2        0        0        4  .

        0        2

        2        0        0        4  .

        0       7

        2        0        0        4  .

        1        2

        2        0        0       5  .

        0       5

        2        0        0       5  .

        1        0

        2        0        0        6  .

        0        3

        2        0        0        6  .

        0        8

        2        0        0       7  .

        0        3

        2        0        0       7  .

        0        8

Título do Gráfico

Inflação - IPCA Taxa de juros - Letras do Tesouro Nacional - financeiras (LFT) - (% a.m.)

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-1.00

0.00

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

8.00

        1        9        9        4  .

        0        8

        1        9        9       5  .

        0        1

        1        9        9       5  .

        0        6

        1        9        9       5  .

        1        1

        1        9        9        6  .

        0        4

        1        9        9        6  .

        0        9

        1        9        9       7  .

        0        2

        1        9        9       7  .

        0       7

        1        9        9       7  .

        1        2

        1        9        9        8  .

        0       5

        1        9        9        8  .

        1        0

        1        9        9        9  .

        0        3

        1        9        9        9  .

        0        8

        2        0        0        0  .

        0        1

        2        0        0        0  .

        0        6

        2        0        0        0  .

        1        1

        2        0        0        1  .

        0        4

        2        0        0        1  .

        0        9

        2        0        0        2  .

        0        2

        2        0        0        2  .

        0       7

        2        0        0        2  .

        1        2

        2        0        0        3  .

        0       5

        2        0        0        3  .

        1        0

        2        0        0        4  .

        0        3

        2        0        0        4  .

        0        8

        2        0        0       5  .

        0        1

        2        0        0       5  .

        0        6

        2        0        0       5  .

        1        1

        2        0        0        6  .

        0        4

        2        0        0        6  .

        0        9

        2        0        0       7  .

        0        4

        2        0        0       7  .

        0        9

Título do Gráfico

Inflação - IPCA Taxa de juros - Letras do Tesouro Nacional - financeiras (LFT) - (% a.m.)

14.3 Crescimento da moeda, inflação,

taxa nominal de juros e taxa real de jurosNo Brasil, desde o plano real (Ago/1994)

O Bacen reage e elevaa taxa nominal de juros, curto prazo, nãoconfundir com o MP,efeito fischer 

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lid 36 © 2011 P P i H ll T d di i d

Resumo

No CP, o aumento de M diminui tanto a taxa de jurosnominal como real.

No MP, o aumento de M não afeta a taxa de juros real, mastem um aumento na mesma proporção da taxa nominal. .

Sob a h ipótes e de que var iações na in f lação se

refletem na mesm a proporção nas mudanças da taxa

nom inal de juro s éconhecida como efeito de Fischer .

 As evidências empíricas corroboram que variações dainflação refletem em mudanças da taxa nominal de juros