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1 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Paranaguá - Paraná Fevereiro - 2015

1 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio … · parcial 100 5.3 Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática pedagógica

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1 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Paranaguá - Paraná

Fevereiro - 2015

2 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Paranaguá – Paraná

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “José Bonifácio” foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articulá-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.

3 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Fevereiro - 2015

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 07

2 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA INSTITUIÇÃO

07

2.1 Atos de autorização 08

3. DIAGNOSTICO 10

3.1 Comunidade em que a escola está inserida: característicasda população e dos alunos

10

3.2 Localização física da escola: características do bairro 10

3.3 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais.

12

3.4 Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II 12

3.5 Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos. 13

3.6 Dados gerais dos Cursos Técnicos em Administração eLogística (Integrado, Subsequente, Técnico em Secretariado e Informática (Subsequente)

18

3.7 Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais

23

3.8 Projetos/atividades desenvolvidas no contra turno 25

3.8.1 Sala de Apoio Pedagógico 25

3.8.2 CELEM 26

3.9 Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão, analisando os resultados.

27

3.9.1 Disciplinas criticas com baixo rendimento no Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante

28

4 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.3.9.2 Dados das avaliações externas 31

3.10 Relação entre idade/Série analisando os resultados 33

3.11 Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola

34

4. FUNDAMENTAÇÃO. 36

4.1 Compreensão de sociedade 37

4.2 Compreensão de homem 37

4.3 Compreensão de infância, de adolescência, adulto e idoso. 38

4.4 Compreensão de educação 40

4.5 Compreensão de cultura 41

4.6 Compreensão de trabalho 41

4.7 Compreensão de tecnologia 42

4.8 Compreensão de cidadania 43

4.9 Compreensão de conhecimento 44

4.10 Compreensão de currículo 44

4.11 Compreensão de método 45

4.12 Compreensão de ensino e aprendizagem 47

4.13 Compreensão de escola e função social

4.14 Compreensão de alfabetização e letramento 48

4.15 Compreensão de avaliação e recuperação 49

4.16 Compreensão de Gestão Democrática 51

4.17 Compreensão da relação professor/aluno 51

4.18 Compreensão de Conselho de Classe 51

4.19 Compreensão de estágio não obrigatório1 52

4.20 Compreensão de Educação Integral 53

4.21 Compreensão de Educação Profissional 53

4.22 Compreensão de pedagogo 54

5 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

4.23 Compreensão de Formação Humana Integral 54

4.24 Compreensão de inclusão e diversidade 55

4.25 Compreensão de tempos e espaços pedagógicos 56

4.26 Compreensão de formação continuada.

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES 59

PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA 59

5.1 Forma do processo de avaliação e o seu registro 84

5.1.1 5.1.1. Instrumentos de leitura e compreensão de textos 85

5.2 Procedimentos de intervenção didática 97

5.2.1 Procedimentos de intervenção didática: recuperação de Estudos 97

5.2.2 Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe 97

5.2.3 Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação

98

5.2.4 Procedimentos de intervenção didática: Reclassificação 99

5.2.5 Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos

99

5.2.6 Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial

100

5.3 Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática pedagógica

100

5.4 Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

102

5.4.1 Conselho Escolar 102

5.4.2 Associação de Pais, Mestres e funcionários. 103

5.4.3 Grêmio Estudantil 103

5.5 Atuação da Equipe Multidisciplinar 103

5.6 Estágio não obrigatório1 105

5.7 O professor e o Plano de Trabalho Docente 106

6 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.5.7.1 Dimensão Legal do Plano de Trabalho Docente 107

LDB nº 9394/96

Estatuto do Magistério-Lei Complementar nº 7/76

Edital de concurso para o Magistério

Regimento Escolar 108

5.7.2 Estrutura do Plano de Trabalho Docente 108

5.7.3 Estrutura do Plano de Trabalho Docente “José Bonifácio 110

5.8 O Livro de Registro de Classe 111

6 Propostas 114

6.1 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais

114

6.2 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

115

6.3 Proposta da organização da hora atividade 115

6.4 Proposta de articulação da família com a escola 116

6.5 Programa de combate ao abandono escolar 116

6.6 Proposta de Avaliação Institucional 117

7 Plano de Ação 117

7.1 Plano de Ação da Escola 118

7.2 Plano de Ação da Direção 123

7.3 Plano de Ação da Equipe Pedagógica 131

7.4 Plano da Brigada 135

7.5 Plano da Equipe Multidisciplinar 138

8 REGIME DE FUNCIONAMENTO

Calendário Escolar 2015

Ata de aprovação do Conselho Escolar

9 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

10 REFERÊNCIAS

7 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Município: Paranaguá

NRE: Paranaguá – Paraná código: 21

Instituição: Colégio Estadual “José Bonifácio” código: 41140788

E-mail da instituição: [email protected]

[email protected]

Endereço: Av. Cel. Elísio Pereira, s/nº - Estradinha.

Telefone: (41) 3423-3618 - ( 41) 3425-5284 fax: (41) 3423-4131

Equipe diretiva:

-Alex José Correia Weiss: Diretor Geral

e-mail: [email protected]

-Rosana Maria Figueredo Ramirez: Diretora Auxiliar – Manhã

e-mail; [email protected]

-Rosana Maria Figueredo Ramirez: Diretora Auxiliar – Noite

e-mail; [email protected]

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA INSTITUIÇÃO

( ) Educação do Campo

( ) Educação Indígena

( x ) Educação Especial

8 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Sala de Recursos Multifuncional, área da deficiência visual.

• Sala de Recursos Multifuncional, área da deficiência intelectual.

( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano

( x ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

( x ) Ensino Médio Regular

( ) Ensino Médio Blocos

( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I

( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio

( x ) Educação Profissional:

• Técnico em Administração - Integrado

• Técnico em Administração - Subsequente

• Técnico em Logística – Integrado

• Técnico em Logística – Subsequente

• Técnico em Secretariado Subseqüente

• Técnico em Secretariado Integrado

• Técnico em Informática Integrado ( Em trâmite )

Atos de autorização:

Criado através do Decreto nº 1929 de 30 de janeiro de 1936, este

estabelecimento passou a funcionar anexo à escola normal de Paranaguá até o ano

1959 quando, então, foi desmembrado, porém, continuou a ocupar o mesmo espaço

físico.

No ano letivo de 1936 ficou sem valor por não ter sido reconhecido pelo

Governo Federal, o que aconteceu no ano de 1937.

9 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Recebeu o nome de Ginásio José Bonifácio através da Circular 13, de 12 de

dezembro de 1941. Em 16 de maio de 1944, foi elevado a Colégio “José Bonifácio”

pelo Decreto nº 1988.

Em 1971, o Colégio “José Bonifácio”, adquiriu sede própria, passando a

funcionar no edifício situado na Alameda Coronel Elísio Pereira s/n.º, Bairro

Estradinha no prédio doado pela marinha.

Denominou-se Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino de 1º e 2º Graus,

através do Decreto nº 1584 de 06 de fevereiro de 1976, publicado no Diário Oficial

de 11 de fevereiro deste mesmo ano.

De acordo com a Resolução n.º 3447 de 30 de dezembro de 1981, foram

reconhecidos os cursos de 1º e 2º Graus Regular, com as habilitações: Básico e

Saúde, Básico em Crédito e Finanças e Básico em Eletricidade.

A Resolução nº 902/88 de 23 de novembro de 1993 autorizou o

funcionamento do curso de 2º Grau - Educação Geral.

A Resolução nº 691/99 de 29 de dezembro de 1999 autoriza o funcionamento

do Ensino Médio, passando o nosso Estabelecimento a ter a seguinte denominação:

Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino Fundamental e Médio. O Colégio

Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissional, passou a

essadenominação, conforme a Resolução 4311/06, DOE de 03/10/06 que

credenciou o Colégio a ofertar cursos técnicos.

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar n°382/08 de 30/12/200830/12/2008

10 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

3. DIAGNÓSTICO

3.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e

dos alunos.

O perfil dos estudantes atendidos é bastante diversificado; em sua maioria, é

filho de classes trabalhadoras públicas, privadas e autônomas, sendo oriundos de

todos os bairros da cidade, dos demais municípios do litoral e da zona rural, não

necessariamente moradores circunvizinhos da comunidade onde está inserido.

Os estudantes do Ensino Profissionalizante, mais precisamente, o

subsequente , independente do curso, possuem, também, outras características,

além das que foram citadas, visto que, são jovens e adultos, dotados de

conhecimentos e experiências que lhes asseguram o direito de freqüentar o curso,

obedecendo aos critérios estabelecidos no Plano de Cursos e Regimento Escolar.

3.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações

principais, níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da

população.

O Colégio está localizado na zona central do município, sendo um bairro

residencial e comercial que abriga instituições voltadas para atividades recreativas,

educativas, cultural e de lazer, como o SESC, o Clube Literário, o Aeroparque e o

Estádio do Rio Branco Esporte Clube.

É favorecido por linhas de ônibus que interligam todos os bairros da cidade e,

por situar- se numa das principais vias de rápido acesso.

A população circunvizinha ao colégio, compõe-se de trabalhadores públicos,

privados e autônomos, cujos níveis de escolaridade, se apresentam de acordo a

atenderem às exigências de cada categoria.

11 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

3.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais

profissionais da educação.

.A escola constitui-se, efetivamente, num espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo analisam as ações educacionais de

forma a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino

aprendizagem. O que implica no fortalecimento das relações entre os sujeitos, à

medida, que implementam ações de pensar, executar e avaliar o planejamento,

enquanto ação coletiva pautada numa gestão democrática que busca a efetivação

de novos processos de organização e gestão, baseados em uma dinâmica que

favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Neste sentido, a

participação se constituirá numa das bandeiras fundamentais implementadas pela

escola buscando os diferentes atores que constroem o cotidiano escolar.

No partilhamento do poder, precisamos exercitar a pedagogia do diálogo, do

respeito às diferenças, garantindo a liberdade de expressão, a vivência, a serem

efetivados no cotidiano, em busca da construção de projetos coletivos que visem o

melhoramento da instituição escolar.

Essa tomada de decisão partilhada é confirmada pela implementação de

vários mecanismos de participação, tais como: Grêmio Estudantil, APMF(Associação

de Pais, Mestres e Funcionários) e do Conselho Escolar, devidamente em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular elaborada e desenvolvida de

acordo com a Lei de Diretrizes e Bases - Lei nº 9394/96 que regulamenta a

Educação Brasileira, DIRETRIZES CURRICULARES do estado do Paraná e

Regimento Escolar.

Esses mecanismos têm participação efetiva, sempre que necessário cada um

dentro de sua especificidade, Conselho Escolar e APMF, são convocados sempre

que necessário para tomada de decisões que requerem sua apreciação e

aprovação. Todos os momentos de tomada de decisão são organizados na

instituição de modo a propiciar a participação dos profissionais, proporcionando

condições adequadas ao diálogo e a cooperação de todos. O Grêmio Estudantil,

12 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.representa os interesses individuais e coletivos dos estudantes. Tanto a

convocação, com bastante antecedência, desses mecanismos, quanto a reunião

propriamente dita, são registrados pela Direção ou Equipe Pedagógica, em livro

próprio, devidamente assinados e arquivados para consultas posteriores.

3.4. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,

distribuição de funções, níveis de formação inicial.

ANO DE REFERÊNCIA – 2015

Cargo/

Função Quant.

Ensino Fundamental Ensino Médio VínculoEnsino Superior

Com Licenciatura Sem

LicenciaturaComplet

oIncompleto Complento Incompleto

PSS QPMCompleta Incompleta

Diretor 1 - - - - - 01 01 - -Diretor -auxiliar 1 - - - - - 01 01 - -

Secretário 1 - - - - - 01 01 - -Equipe

Pedagógica10 - - - - - 10 10 - -

Agentes

Educacionais I17 01 01 17 01 - 17 01 01 15

Agentes

Educacionais II12 - - 02 - - 12 09 02 02

P

r

o

f

e

s

s

o

r

e

s

E.F. 6º à 9º 09 - - - - -

Ens. Médio 55 - - - -- - 55 01 -

Ed.

Profissional09 - - - - - 09 - -

Ed. Jovens

e Adultos- - - - - - - - - -

Educação

Especial04 - - - - - 04 04 - -

Atividade

ComplementarC

ontraturno

- - - - - - - - - -

CELEM 01 - - - - 01 01 - -

Total 120 01 01 19 01 - 47 91 04 17

3.5. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos:

13 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.constituição de turmas número de alunos, turnos de funcionamento.

O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E.

LDB – 9394/96.

Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de estudantes e

turnos de funcionamento referente ao ano de 2013, 2014 e 2015.

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional – 2013

ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*

6º ano 01 36 - - - - 01 36 -

7º ano 02 59 02 58 - - 04 117 -

8º ano 02 71 02 62 - - 04 133 -

9º ano 02 72 02 28 - - 04 100 -

TOTAL 07 238 06 148 - - 13 386 -

E.M. -

1º ano 05 161 02 61 01 37 07 259 -

2º ano 04 126 02 61 01 38 07 225 --

3º ano 03 104 01 33 01 43 05 180

TOTAL 12 391 05 155 03 118 19 655 -

ED.Profissional -

1º ano-Integrada 01 30 01 30 - - 02 60 -

2º ano-Integrada 02 52 - - - - 02 52 -

3º ano-Integrada 02 40 - - - - 02 49 -

4º ano-Integrada 01 21 - - - - 01 21 -

1º semestre-Subs. - - - - 03 118 03 118 -

2º semestre-Subs. - - - - 02 84 02 84 -

3º semestre-Subs. - - - - 02 63 02 63 -

4º sem.Subs/Proeja - -- - - 02 08 02 08 -

Total Integrado 06 143 01 30 - - 07 182

Total Susequente - - - - 09 273 09 273

TOTAL GERAL Turmas 48 alunos 1496 ANEE

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional – 2014

14 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*

6º ano 01 39 01 38 - - 02 77 -

7º ano 02 70 - _ - - 02 70 -

8º ano 02 65 02 68 - - 04 133 -

9º ano 02 70 02 57 - - 04 127 -

TOTAL 07 244 05 163 - - 12 407 -

E.M. -

1º ano 05 158 06 148 01 35 12 341 -

2º ano 04 115 02 48 01 42 07 205 --

3º ano 03 85 01 30 02 82 06 197 -

TOTAL 12 358 09 226 04 159 25 743 -

ED.Profissional -

1º ano-Integr-SEC. 01 42 - - - - 01 42 -

2º ano-Integr-LOG 01 23 - - - - 01 23 -

3º ano-Integr-LOG 01 19 - - - - 01 19 -

4º ano-Integr-LOG 01 20 - - - - 01 20

2º ano-Integr-ADM - - 01 27 - - 01 27 -

3º ano-Integr-ADM 01 24 - - - - 01 24 -

4º ano-Integr-ADM 01 14 - - - - 01 14 -

1º sem-Subs.ADM - - - - 01 51 01 51 -

2º sem-Subs.ADM - - - - 01 55 01 55 -

3º sem-Subs.ADM - - - - 01 26 01 26 -

3º sem.Subs.LOG - - - - 01 23 01 23 -

Total Integrado 06 142 01 27 _ _ - -

Total Susequente - - - - 04 155 11 324

TOTAL GERAL Turmas 48 alunos 1474 ANEE -

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional – 2015

ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*

6º ano 01 41 - - - - 01 41 -

7º ano 01 41 01 39 - - 02 80 -

8º ano 02 80 - - - - 02 80 -

9º ano 02 73 02 72 - - 04 147 -

15 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

TOTAL 06 235 03 111 - - 09 346 -

E.M. - - - - - - - - -

1º ano 04 166 04 157 01 49 09 372 -

2º ano 04 140 03 94 01 45 08 279 --

3º ano 03 93 01 35 01 60 05 188 -

TOTAL 11 99 08 286 03 154 22 539 -

ED.Profissional - - - - - - - - -

1º ano-Integr-SEC. 01 40 - - - - 01 40 -

2º ano-Integr-SEC. 01 27 - - - - 01 27

3º ano-Integr-LOG 01 19 - - - - 01 19 -

4º ano-Integr-LOG 01 24 - - - - 01 24 -

3º ano-Integr-ADM 01 21 - - - - 01 21 -

4º ano-Integr-ADM 01 17 - - - - 01 17 -

1º sem-Subs.ADM - - - - 01 50 01 50 -

2º sem-Subs.ADM - - - - 01 33 01 33 -

3º sem-Subs.ADM - - - - 01 46 01 46 -

1º sem.Subs.LOG - - - - 01 47 01 47 -

Total Integrado 06 148 - - - - 06 148

Total Susequente - - - - 04 176 04 176

TOTAL GERAL Turmas 51Alunos

1533 ANEE -

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

Horário de funcionamento:

Manhã Tarde Noite

07h30min às 10h00min e das

10h15min às 11h55min Ens.

Regular ( Fundamental e

Médio ) e Técn. Integrado.

13h30min às 16h00min e das

16h15min às 18h00min-

Ensino Regular Fundamental,

Médio e Ensino Técnico).

19h00min ás 21h30min e das

21h40min às 23h10min -Ensino

Regular ( Médio ) das

19h00min às 21h30min e das

21h40min ás 23h20min- Ensino

Técnico.

Organização do Espaço Físico desta instituição:

Dependência Quantidade Condições de utilização O que está inadequado?

16 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Adequada Inadequada

Diretoria 01 01 -

Secretaria 01 01 -

Vice Direção 01 01 -

Sala do Grêmio 01 01 -

Sala de Professores 02 02 -

S. da E. Pedagógica 02 02 -

Sala de Recursos 01 01 -

Sala de Apoio 01 01 -

Biblioteca 01 01 -

Laboratório de

Informática-

01 01 - Computadores desativados por falta de

manutenção

Laboratório de

Ciên/Física/ Química

02 01 01 Apenas )1 (um) está devidamente equipado

para uso dos professores e alunos

Auditório 01 01 -

Sala de Aula 32 32 -

Depósito de material

de limpeza

01 01 -

Despensa 01 01 -

Almoxarifado 01 01 -

Refeitório 01 01 -

Recreio coberto 01 01 -

Quad. de esp.

coberta

01 01 -

Cozinha02 02 -

Área de serviço - - -

Sanitário dos

Professores

04

03 01

Um dos banheiros masculino, está sendo

utilizado pelos estudantes.

Sanitário dos agentes

educacionais - - -

Sanitário dos alunos 08 05 03 Banheiros desativados.

17 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Esta Instituição de Ensino não está devidamente adaptada com barreiras

arquitetônicas, somente os sanitários existentes na sala dos professores, estão

adaptados para cadeirantes. Para atender pessoas com deficiência visual, foi

construída uma calçada para sua orientação, que liga o portão principal de entrada,

às dependências do colégio.

3.6. Dados gerais do curso TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

• Habilitação Profissional: Técnico em Administração

• Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

• Forma: Integrado.

• Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas aula ou 3.333 horas

• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da manhã.

• Regime de Matrícula: Anual

• Número de Vagas: por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)

• Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos

• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental

• Modalidade de Oferta: Presencial.

Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Administração domina conteúdos e

processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural

utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e

moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho.

Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e

expedição de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas

de informações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática

básica, como suporte às operações organizacionais.

18 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

3.6.1. Dados gerais do curso TÉCNICO EM LOGÍSTICA

• Habilitação Profissional: Técnico em Logística

• Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

• Forma: Integrado

• Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas aula ou 3.333 horas

• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da manhã.

• Regime de Matrícula: Anual

• Número de Vagas: por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)

• Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos

• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental

• Modalidade de Oferta: Presencial

• Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Logística domina conteúdos e

processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural

utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e

moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho,

orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem

competência profissional para realizar os procedimentos de planejamento,

organização e controle da logística do transporte e armazenagem atendendo as

exigências legais e seus procedimentos normatizadores. Executa e agenda

programa manutenção de máquinas e equipamentos, compras, recebimento,

armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos.

Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento aos clientes. Implementa os

procedimentos de qualidade, segurança e higiene do trabalho no sistema logístico.

3.6.2. Dados gerais do curso TÉCNICO EM SECRETARIADO

• Habilitação Profissional: Técnico em Secretariado

19 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Eixo Profissional: Gestão e Negócios

• Forma: Integrado

• Carga Horária Total do Curso:

• Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da tarde.

• Regime de Matrícula: Anual

• Número de vagas: 40 alunos por turma

• Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos

• Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental

• Modalidade de Oferta: Presencia

• Perfil de conclusão de curso - O Técnico em Secretariado domina

conhecimentos Científicos, Tecnológicos e Históricos Sociais, com

formação orientada por valores democráticos que fundamentam, o agir

éticos em relação à Natureza, à Sociedade e ao Mundo do Trabalho. Detém

conhecimentos para organizar a rotina diária e mensal da chefia/direção e

para o cumprimento dos compromissos agendados. Estabelece os canais

de comunicação da chefia/direção com interlocutores, internos e externos,

em língua nacional e estrangeira. Estrutura tarefas relacionadas com o

expediente geral do secretariado da chefia/direção.Controla e arquiva

documentos. Preenche e confere documentação de apoio à gestão

organizacional. Utiliza aplicativos e a internet na elaboração, organização

e pesquisa de informação.

3.6.3. Dados gerais do curso TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

• Habilitação Profissional: Técnico em Administração

• Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

• Forma: Subsequente

• Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aula ou 1000 horas

• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da noite

20 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.• Regime de Matrícula: Semestral

• Número de Vagas: por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)

• Período de Integralização do Curso: Mínimo 01 (um) ano e 06 (seis) meses

e máximo de 05 (cinco) anos.

• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino médio

• Modalidade de oferta: Presencial

• Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Administração domina

conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e

cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia

intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do

trabalho. Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção

e expedição de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas

de informações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática

básica, como suporte às operações organizacionais.

3.6.4. Dados gerais do curso TÉCNICO EM LOGÍSTICA

• Habilitação Profissional: Técnico em Logística

• Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

• Forma: Subsequente

• Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aula ou 1000 horas

• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da noite.

• Regime de Matrícula: Semestral

• Número de Vagas: por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)

21 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.• Período de Integralização do Curso: Mínimo 01 (um) ano e 06 (seis) meses

e máximo de 05 (cinco) anos.

• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino médio

• Modalidade de Oferta: Presencial

• Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Logística domina conteúdos e

processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural

utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e

moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho,

orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem

competência profissional para realizar os procedimentos de planejamento,

organização e controle da logística do transporte e armazenagem atendendo as

exigências legais e seus procedimentos normatizadores. Executa e agenda

programa manutenção de máquinas e equipamentos, compras, recebimento,

armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos.

Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento aos clientes. Implementa os

procedimentos de qualidade, segurança e higiene do trabalho no sistema logístico.

3.6.5. Dados gerais do curso TÉCNICO EM SECRETARIADO

• Habilitação Profissional: Técnico em Secretariado

• Eixo Profissional: Gestão e Negócios

• Forma: Subsequente

• Carga Horária Total do Curso: 1.000 horas aula ou 833 horas

• Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da noite.

• Regime de Matrícula: Semestral

• Número de vagas: 40 alunos por turma

• Período de Integralização do Curso: mínimo 01 ( um) ano e

máximo de 05 (cinco)

• Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio

• Modalidade de Oferta: Presencial

22 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Perfil de conclusão de curso - O Técnico em Secretariado domina

conhecimentos Científicos, Tecnológicos e Históricos Sociais, com

formação orientada por valores democráticos que fundamentam, o agir

éticos em relação à Natureza, à Sociedade e ao Mundo do Trabalho. Detém

conhecimentos para organizar a rotina diária e mensal da chefia/direção e

para o cumprimento dos compromissos agendados. Estabelece os canais

de comunicação da chefia/direção com interlocutores, internos e externos,

em língua nacional e estrangeira. Estrutura tarefas relacionadas com o

expediente geral do secretariado da chefia/direção.Controla e arquiva

documentos. Preenche e confere documentação de apoio à gestão

organizacional. Utiliza aplicativos e a internet na elaboração, organização

e pesquisa de informação.

3.6.6. Dados gerais do curso TÉCNICO EM INFORMÁTICA (ainda não

funcionando)

• Habilitação Profissional: Técnico em Informática

• Eixo Profissional: Informação e Comunicação

• Forma: Subsequente

• Carga Horária Total do Curso: 1.360 horas aula ou 1133 horas

• Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da noite.

• Regime de Matrícula: Semestral

• Número de vagas: 45 alunos por turma

• Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e

seis meses.

• Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio

• Modalidade de Oferta: Presencial

• Perfil de conclusão de curso - O técnico em informática domina conteúdos

e processos básicos relevantes do conhecimento cientificam, tecnológico, cultural e

das diferentes modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual

e moral. O técnico em informática estará apto para desenvolver programas de

23 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.computador, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e

das linguagens de programação. Utiliza ambientes de desenvolvimentos de sistemas

operacionais e banco de dados. Realiza testes de software, mantendo registro que

possibilitem analises e refinamento dos resultados. Executa manutenção de

programas de computadores implantados

3.7. Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais

especiais: Programas e Serviços ofertados

3.7.1.Sala de Recursos Multifuncional, área da deficiência visual– 01 turma pela

manhã e 2 turmas á tarde.

A Sala de Recursos Multifuncional – área de deficiência visual é um

Atendimento Educacional Especializado para alunos cegos, de baixa visão ou outros

acometimentos visuais (ambliopia funcional, distúrbios de alta refração e doenças

progressivas). Para frequentar estas salas, os alunos:

1. Deverão estar preferencialmente matriculados na Educação Básica.

2. Os pais e/ou responsáveis pelo aluno deverão apresentar na matrícula o

diagnóstico oftalmológico que comprove a deficiência visual.

Estas Salas têm a garantia de oferta do AEE, a organização, disponibilização

de recursos, serviços pedagógicos e de acesso para o atendimento às necessidades

educacionais específicas, do aluno com deficiência visual, desde a educação infantil,

conforme prevê a legislação – Instrução 020/2010.

Caberá ao professor especializado realizar, no momento do ingresso,

avaliação pedagógica para identificar conhecimentos apropriados em relação à

Orientação e Mobilidade, Sistema Braille, Metodologia do Soroban, necessidade de

ampliação de material bibliográfico.

O cronograma de atendimento é elaborado pelas professoras das Salas de

Recursos Multifuncionais, com participação da equipe técnico pedagógica da

24 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.escola, de modo a garantir o cumprimento de sua carga horária semanal integral,

assegurando hora/atividade, conforme Lei Complementar 103/2004;

Também é de responsabilidade das professoras a elaboração bimestral( início

do Bimestre ) do Plano de Atendimento Individual e do Relatório descritivo de

Acompanhamento da aprendizagem, também, individual ( final do Bimestre )

Considerados documentos escolares oficiais do aluno, deverão ser entregues no

prazo determinado à equipe pedagógica, Instrução nº 020/2010.

O atendimento ao aluno por meio do serviço itinerante na sala de aula do

ensino regular será realizado de modo a oferecer orientações ao professor regente

sobre recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno promovendo

sua autonomia, participação e acesso ao currículo.

A carga horária mínima para funcionamento das Salas de Recursos

Multifuncionais – área da deficiência visual é de 20 horas semanais, nos turnos

matutino e vespertino, em horário contrário ao da escolarização.

As professoras têm a formação adequada, conforme indicado na Deliberação

Nº. 02/03 CEE: Art.33.

3.7.2.Sala de Recursos Multifuncional, área da deficiência intelectual – 01 turma

pela manhã e 01 turma à tarde.

Tem por finalidade o atendimento aos alunos do Ensino Fundamental, anos

finais, com defasagem educacional escolar mais acentuada. Geralmente quem

encaminha o aluno a esse atendimento são os professores de Língua Portuguesa e

Matemática, a partir de uma avaliação diagnostica, mas nada impede que outros o

façam. Quando os professores observam um aluno com mais comprometimento na

aprendizagem, encaminham à pedagoga que tomará as providencias. O resultado

da avaliação diagnostica é devidamente registrado em fichas próprias

encaminhadas ao CADEP onde serão analisadas pelos profissionais daquele órgão.

Conforme o diagnostico, esses estudantes serão encaminhados à Sala de Recursos,

25 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.ou não, onde terão atendimento especializado. Aos estudantes que têm Laudos

médicos o encaminhamento geralmente é imediato, ficando no aguardo do laudo do

Cadep. A Sala de Recursos Multifuncional adota estratégias adequadas as

necessidades específicas de cada aluno. Para o Ensino Médio, a sala é

recomendada somente para alunos que já freqüentavam antes, no Ensino

Fundamental. Para o exercício da prática pedagógica, o professor tem

especialização na área de Educação Especial, pertencente ao QPM. O horário de

atendimento é decidido e organizado em acordo entre aluno e o professor.

3.8. Projetos/atividades desenvolvidas na jornada de ampliação educacional.

3.8.1. Sala de Apoio Pedagógico– 01 sala

Tem por finalidade o atendimento aos alunos do 6º e 7º ano, com defasagem

educacional escolar. Geralmente quem encaminha o aluno a esse atendimento são

os professores de Língua Portuguesa e Matemática, após uma avaliação

diagnostica, mas nada impede que outros o façam. O professor responsável pela

sala trabalha o aluno no bimestre e ao avaliá-lo no final deste, perceber que o aluno

está apto, dispensá-o, cedendo a vaga para outro aluno, pelo motivo de que

somente 20 alunos, por vez, poderão freqüentar a sala de apoio. O professor possui

vínculo QPM. Caso o aluno, ainda, não estiver apto, continuará frequentando a sala

no bimestre seguinte, mediante renovação da matricula.

Horário de funcionamento:

Manhã e tarde: às 4ªs feiras: das 13h.30 às 15h.00, com aulas de Língua

Portuguesa e das 15h.15 às 17h.30, com a disciplina de Matemática e às 6ªs feiras

permanece o mesmo cronograma.

3.8.2. CELEM – Espanhol – 01 turma - Italiano – 01 turma

A interação com pessoas de outras culturas e modos de pensar,

transformando-os em cidadãos do mundo. Compreender valores culturais, como

26 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.forma de construção da cidadania, através da aquisição de uma língua estrangeira.

Público-alvo: a prioridade é de alunos da rede estadual de ensino. Caso haja

sobra de vagas, essas serão preenchidas pelos demais segmentos da comunidade.

Para o exercício da prática pedagógica, o professor tem especialização na

área de LEM, pertencente ao QPM.

O horário de atendimento é pré-estabelecido pela escola, mas o aluno tem

abertura para escolher o melhor horário. O curso tem duração de 2 anos.

Horário de funcionamento do CELEM.

TURMA

Nº DE ALUNOS

DIA DA SEMANA E HORÁRIOS PROFESSORES

SEG Ter QUA QUI SEX

1ª B 17.45às19.25 17.45às19.25 Francisca - Espanhol

1ª C 19.00às20.30 19.00às20.30 Francisca - Espanhol

2ª A 18.00às21.00 Francisca - Espanhol

1°A 18.10às19.40 18.10às19.40 Helen - Italiano

1°bB 19.40às21.10 19.40às21.10 Helen - Italiano

3.9. Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão,

analisando os resultados.

Ano

E.F

Matrícul

a

Inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por transf.

Matrícula

finalAp Rep

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovação

(%)

Taxa de

Abandono (%

)6º ano

73 04 03 01 73 58 15 79% 21% 4%

7º ano67 03 07 07 56 32 24 57% 43% 10%

8º ano124 09 07 05 121 90 31 74% 26% 5%

27 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

9º ano124 03 12 03 112 90 22 80% 20% 9%

Ano/ E.MMatrícul

a

Inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por transf.

Matrícula

FinalAp Rep

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovação

(%)

Taxa de

Abandono (%

)1º ano

331 10 29 15 297 204 93 69% 31% 8,5%

2º ano199 06 31 11 163 116 47 71% 29% 15%

3º ano192 05 23 08 166 126 40 76% 24% 12%

Ed.

Profissio

nal

Matrícul

a

Inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por transf.

Matrícula

FinalAp Rep

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovação

(%)

Taxa de

Abandono (%

)

1º ano-

SEC 42 - - 03 39 30 9 77% 23 -

2º ano-

LOGI 23 - - 23 21 2 91% 9% -

3º ano-

LOGI 19 02 01 16 16 - 100% - 10,5%

4º ano-

LOGI 20 01 - 19 18 01 95% 5% 5%

2º ano-

ADMI 27 03 01 23 20 03 87 13% 11%

3º ano-

ADMI 24 - - 24 24 - 100% - -

4º ano-

ADMI 14 - - - 14 - 100% - -

TOTAL

Fonte: Relatório – Final.

3.9.1. Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no

Ensino Médio ou da Ed. Profissional no ano de 2014.

Abaixo relacionamos com dados tabulados a estatística de rendimento

escolar referente ao ano de 2014 do Colégio Estadual José Bonifácio que serão

usados como parâmetros comparativos no período 2013/2014.

ANO TURMA TURNO

DISCIPLINAS/

ALUNOS

TAXA DE

REPROVAÇÃO

2013 2014 2013 2014

28 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

6º A

Manhã -

-

M(9)

I(9)

- 24%

24%

B Manhã -

-

-

C Tarde

-

-

-

-

-

-

-

-

D Tarde

-

-

-

-

-

-

-

-

A

B

C

Manhã

Manhã

Tarde

-

-

-

-

-

-

-

-

A

Manhã

-

-

-

-

-

-

-

-

29 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.1º

an

o

B Manhã F(13)

M(11)

Q(13)

S(08)

B(13)

P(9)

37%

31%

37%

23%

37%

26%

ano

G Tarde

Q(6)

F(6)

A(6)

M(5)

14,28%

14,28%

14,28%

12%

ano

Manhã Q(4)

F(4)

P(5)

ano

Manhã Q(6)

P(6)

S(6)

M(3)

14,28%

14,28%

14,28%

7,14%

Ensino Técnico

30 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Obs: a taxa de reprovação por disciplina, série, turma e turno é calculada pela

fórmula: N° de alunos da turma reprovados na disciplina / N° total de alunos da

turma X 100.

Em 2013, embora saibamos da extensão dos problemas que incidem sobre o

ensino, os dados estatísticos apresentados na ferramenta do PDDE- Interativo /

2014, demonstraram que os índices de reprovação no Ensino Fundamental não

ultrapassaram a média do Brasil e não denunciaram disciplinas críticas.

Em 2014, tomamos como instrumento de análise dos resultados, as planilhas

relatórios de rendimentos do 1°, 2° e 3° bimestres e mapas de notas do 4º bimestre,

considerando alunos desistentes no, final do ano, como reprovados, o que eleva o

percentual de reprovação desta Instituição de Ensino.

Mantendo a análise dos dados do ano de 2013, os índices de Reprovação

individualmente por disciplina, do 1º ano G, 2º ano A e 3º ano C, embora

preocupantes, quantitativamente estão próximos entre si, ressaltando que não se

trata de um problema isolado, cuja responsabilidade, cairia sobre uma disciplina.

Mas, um problema, geralmente, sociocultural. O dia a dia impõe ao aluno, situações

específicas, obrigando-o a fazer escolhas, que nem sempre contempla à escola.

Em 2014, analisamos o 1° ano B, do turno da manhã, onde se apresentam

índices superiores a 10% de reprovações, do total da turma 35 alunos, porém,

observamos que muitas das reprovações são conseqüências de excesso de faltas

dos alunos ou até mesmo, desistências ainda no início do ano.

Os índices negativos atribuídos ao Ensino Médio em 2013 e 2014, após

análise, constatamos que o quadro de disciplinas críticas manteve-se estável,

principalmente nas disciplinas de Matemática, Física e Química. Concluímos, numa

primeira análise, à herança adquirida ainda no ensino fundamental. O ensino das

Ciências, ainda mantém um padrão didático-metodológico, onde se privilegia a teoria

deixando a prática de lado. A Matemática não cabe mais somente preparar o aluno

para a série seguinte, ou próximo ciclo, o que implica numa avaliação que propõe

ao Ensino de Matemática, assumir, também, a tarefa de preparar cidadãos para uma

31 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.sociedade às voltas pela ciência e a tecnologia. Devendo ser apresentada ao aluno

como uma (ciência) aberta e dinâmica.

Mesmo contando com profissionais de competência indiscutível, pertencentes

ao Quadro Próprio do Magistério, cumpridores das obrigações pertinentes ao

desenvolvimento da função, confirmando-nos, quanto a legitimidade de sua prática

pedagógica, temos problemas sociais e estruturais que inviabilizam uma melhoria no

processo pedagógico.

Existe a necessidade de revermos a prática pedagógica de nossa escola e,

em especial, detectarmos quais os motivos reais que levam à Reprovação e Evasão

escolar e em que medida, nós educadores estamos contribuindo para isso.

Quanto aos fatores de ordem sociocultural que contribuem para os índices

negativos da escola, destacamos: Alunos que se deslocam de outras comunidades

de difícil acesso, dependentes de transporte gratuito, muitas vezes em condições

precárias, até mesmo pela longa distância, sentem-se, desestimulados. Lembrando,

também, daqueles que dependem de passes escolares, mas que nem sempre

dispõem desse meio, pela escassez de recursos financeiros da família. A

necessidade de contribuir com a renda familiar, também faz com que o aluno sinta-

se obrigado a escolher entre a escola e o trabalho. Ao aluno trabalhador é oferecido

o estudo noturno, mas na maioria das vezes, o horário de trabalho não é flexível,

impossibilitando-o de continuar seus estudos, o casamento, gravidez, quase sempre

precoce. Conhecendo a história de seu aluno, frente ao problema vivido por ele, a

escola fica com dificuldades de tomar as providencias

3.9.2. Dados das avaliações externas.

Ideb – Resultados e Metas – Col. Estadual “José Bonifácio”

6º ao 9º Ideb observado Metas Projetadas

2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017

3.1 3.6 3.2 2.7 2.9 3.1 3.4 3.8 4.2 4.5

E. M

32 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Obs.: Escala de 0 a 10.

Prova Brasil

3.9.3.. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná.

SAEP

Ensino Fundamental e Ensino Médio

2012 2013

9 º ANO 3ª ANO 6º

ANO

ANO

ANO

Número Previsto

de Participação135 245 35 342 202

Número de

Estudantes

Avaliados82 145 28 268

130

Indicação do

Padrão de

Desempenho

Port:

Mat:

AB=28,0%, B=

65,9%,

ad=6,1%

Port:

AB=52,4%, B=

33,1%, AD= 13,8%,

AV=0,7%

Mat:

AB= 69,0%,

B=29%, AD=1,4%,

av=0,7%

Port:

AB=57,1%,

B= 25,0%,

AD=

17,9%,

Mat:

AB=67,9%,

B= 21,4%,

AD= 7,1%,

A=3,6%

Port:

AB=24,6%,

B=64,6%,

AD=9,0%

Mat:

AB=41,0%,

B=52,6%,A

D=5,6

Port:AB=52,3

%,

B=33,8%,

AD=

12,3%,

TOTAL DE

ESTUDANTES

217 390 63 610

332

PROFICIÊNCIA 9 º ANO 3ª ANO 6º ANO 1ª ANO 3ª

ANO

Língua Portuguesa 248,7 178,7 227,2 252,7

Matemática 240,5 251,7 193,1 235,8

33 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.3.10. Relação entre idade/Série analisando os resultados.

Ens.

Funda

mental

Matrí

cula

Final

(A)

Até 12

anos

com 13

anos

com 14

anos

com 15

anos

com 16

anos

+ de 16

anos

Total de alunos com

idade superior à série

respectiva (B)

Taxa de Distorção (B/A)

x 100

6º 39 31 04 02 01 01 - 08 20,51%

7° 74 53 09 09 02 01 - 12 16,21%

8º 73 - 21 20 13 05 14 32 44%

9° 141 - 41 37 31 21 11 32 23%

TOTAL 327 84 75 68 47 28 25 84 26%

Ens.

Médio

Matrí

cula

Final

(A)

Até 16

anos

com 17

anos

com 18

anos

com 19

anos

com 20

anos

+ de 20

anos

Total de alunos

com idade superior

à série respectiva (B)

Taxa

de Distorção

1º 372 241 68 39 18 01 05132

35,4%

2º 279 165 52 39 07 05 11 114 41%

3º 188 31 56 49 29 13 10 101 54%

TOTAL 839 437 176 127 54 19 26 347 41,3%

Ens.

Prof.

Matrí

cula

Final

(A)

Até 16

anos

Até 17

anos

Até 18

anos

Até 19

anos

Até 20

anos

+ de 20

anos

Total de alunos

com idade superior

à série respectiva (B)

Taxa

de Distorção

1°-SEC40

33 07 - - - - 07 17,5

2°-SEC27

18 05 4 - - - 09 33,3

3°-SEC19

- 17 2 - - - 02 10,5

4°-LOG 24 - - 19 05 - - 05 21%

3°-

ADMI 21 - 18 03 - - - 03 14,2

4°-

ADMI 17 - - 11 06 - - 06 35,2%

TOTAL 148 51 47 39 11 - - 32 22%

Fonte: SERE-2013

34 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Além dos condicionantes mencionados na análise acima, existe ainda a

relação idade/ série, alunos fora da faixa etária condizente com a série que pretende

cursar, que geralmente acarreta problemas de adaptação do aluno no grupo,

principalmente, no Ensino Fundamental, anos finais, problemas esses, que muitas

vezes, geram outros, como: indisciplina em sala de aula, conflitos entre aluno/aluno,

aluno/professor, aluno/equipe pedagógica ou até situações mais graves de violência,

seja verbal, ou física (bullyng) dificultando a permanência do aluno na escola,

facilitando sua ausência às aulas. Situação esta que se estende até o Ensino Médio,

comprometendo todo o processo de escolarização do aluno, muitas vezes,

desmotivado ou tendo que escolher entre a escola e o trabalho, pois, já sente o peso

da necessidade de contribuir com as despesas de casa. Essas ausências rotineiras

acabam por tornarem-se definitivas ao longo do ano letivo. Porém, independente, da

faixa etária, nível escolar ou do motivo de sua ausência são encaminhados ao

Conselho Tutelar para as providências. A maioria não volta e quem volta insatisfeito,

apresenta-se indiferente, se autodenominando reprovado, não proporcionando ao

professor condições de avaliá-lo. Uns, abandonam novamente, outros chegam ao

final do ano, mas não conseguem aprovação.

3.11. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade

da escola

− Baixo desempenho dos estudantes;

− Resistência de alguns Docentes e Agentes Educacionais na execução e

avaliação dos projetos implementados e/ou medidas desenvolvidas na Instituição de

Ensino;

− A escola e professores devem estar sempre atentos para as dificuldades

dos alunos, principalmente quanto ao Letramento e raciocino lógico.

− Os órgãos colegiados precisam ser mais atuantes na representação da

comunidade,

− Distorção idade/série

35 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

4. FUNDAMENTAÇÃO

Ao se pensar hoje em formação do cidadão pleno, deve-se levar em conta

que esta formação está relacionada com a integração e articulação de toda escola.

Isso é possível através de um Projeto Político Pedagógico de qualidade, onde se

perceba a escola como um todo, e esta como uma organização de competência e

dinamismo, não só nas relações com os alunos, mas nas relações com todas as

pessoas da escola e fora dela.

“A aprendizagem tem um papel fundamental para o desenvolvimento do saber, do conhecimento. Todo e qualquer processo de aprendizagem é ensino-aprendizagem, incluindo aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre eles” ( Wygotsky , 1989 ).

Nesta perspectiva, é que o Colégio Estadual “José Bonifácio”, Ensino

Fundamental, Médio e Profissionalizante procura seguir as concepções da

Psicologia Histórico-Cultural articulando com pedagogia Histórico-crítico e Crítico

Social dos Conteúdos nas suas ações educacionais que tem como meta, formar

cidadãos participativos e democráticos e não indivíduos passivos e obedientes,

implicando numa relação de troca, em que o conhecimento teórico e prático é

construído e elaborado tendo referência o Currículo do Ensino Básico e as Diretrizes

Curriculares deste Estado, respeitando que toda proposta de mudança, incluindo

modernização, necessita da definição precisa de tarefas primordiais ao seu bom

desempenho, cujo objetivo é oferecer à comunidade uma escola de qualidade.

36 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Os princípios filosóficos estão embasados na ética de identidade, política, de

igualdade, sensibilidade, propostos nas diretrizes curriculares educacionais. Será o

ponto fundamental para os princípios pedagógicos que queremos: educação de

qualidade onde todos os envolvidos no processo educacional tenham o objetivo de

ajudar no desenvolvimento do educando para construção consciente da cidadania e

qualificação no mundo do trabalho.

Sob esta ótica, o educando não pode ser tratado apenas como cidadão em

formação, deve estar estimulado a exercitar sua condição de cidadania, trazendo

para dentro de seus espaços o mundo real do qual aluno e professor fazem parte,

principalmente, compreender e assumir o tempo presente, com seus problemas e

necessidades, num processo dialético de construção do conhecimento, pois isso é

uma forma de gerar alternativas de superação dos problemas cotidianos sociais e,

ao mesmo tempo, buscando a emancipação intelectual do aluno. Aluno este,

concreto, inserido num contexto de relações sociais. Portanto, não cabe, a esse

aluno, apenas assimilar o saber, mas aprender a sua produção e, reinventá-lo para

transformação da sociedade e de si mesmo.

4.1. Compreensão de sociedade

Uma sociedade em permanente transformação, mas que nas circunstâncias

atuais serve aos interesses da classe dominante. Uma sociedade Capitalista onde o

acúmulo de bens materiais de alguns é valorizado, enquanto que o bem-estar do

coletivo fica sempre em segundo plano. Movida pela luta de interesses contrários, o

que ainda justifica a existência de diferentes classe sociais, evidenciando o caráter

contraditório que insiste em invadir a imagem da Educação, numa tentativa de

desvalorizar a escola, colocando em dúvida sua importância diante da classe

dominada, freando a socialização do saber. Ainda vivemos numa sociedade

marcada pelas desigualdades e injustiças sociais.

Portanto, defendendo a construção de uma sociedade voltada para a igualdade,

acreditamos que a socialização do saber deve ser para todos, propiciando uma

cidadania e prática democráticas, verdadeiramente ativas.

37 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.4.2. Compreensão de homem

Uma concepção que descreve o homem como um ser construtor de

sua própria história. Através do trabalho produz sua existência, o que o diferencia

dos outros animais, que se “adaptam a realidade natural tendo sua existência

garantida naturalmente” (Saviani,1991, pg 21). O trabalho passa a existir a partir do

momento que o homem formula mentalmente o objetivo da ação, ou seja, a ação é

intencional. Ao extrair da natureza, meios para sua subsistência, o homem age

sobre ela, transformando-a.

No contexto social, concebe-se o homem, um ser concreto, inserido num

contexto de relações sociais, devendo ser entendido como um processo do qual o

ser humano pleno é capaz de perceber a sua realidade e transformá-la, ou seja,

como um processo através do qual o homem seja capaz de criar e recriar sua

história.

4.3. Compreensão de infância, de adolescência, adulto e idoso.

De acordo com o ponto de vista de diferentes teóricos, engajados nos estudos

em torno do conceito de criança e adolescente, compreendemos a existência de

múltiplas concepções de infância e adolescência que se fazem distintas, o que nos

faz acreditar na ingenuidade de concluirmos uma síntese sobre o assunto. Contudo,

é necessário que tracemos parâmetros para dar continuidade ao projeto que

desejamos desenvolver, para tanto, percebemos que os teóricos consultados têm

em comum a mesma visão crítica, ao descrever a criança e o adolescente como

categorias construídas historicamente, com direitos e deveres que devem ser

exercidos hoje, com uma vida concreta que pode ser muito dura e distante de um

sonho.

Num plano mais distinto, criança deveria viver no país da infância, porém, à

aquelas que vivem em verdadeiro estado de miséria, tendo que muito cedo,

ingressar no mundo do trabalho infantil ou até mesmo no mundo da criminalidade.

38 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

A infância, nessa perspectiva, deve ser compreendida como um modo

particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do

mesmo modo.

A criação de políticas públicas destinadas a educação, implica refletir sobre

o “que é ser criança” e o“ que é ser adolescente”, hoje, em nossa sociedade. A

esses conceitos devemos a definição, orientação e ressignificação às práticas de

atenção, criação, socialização e educação dos mesmos.

Sujeitos de construção sócio-histórica é necessário não perder de vista o

vínculo entre o desenvolvimento do homem e a sociedade.

Nesta perspectiva, para não perder-se em compreensões duvidosas, essa

instituição de ensino, segui as Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do

Paraná e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios norteadores das

ações pedagógicas e tomadas de decisões em relação à educação dos seus alunos.

Alinhado a compreensão de infância e adolescência, chamamos a atenção

para outras fases da vida humana, fase adulta e, principalmente idosa, cujos índices

negativos de violências típicas contra o idoso, preconceito, discriminação e

desvalorização, até mesmo dentro da própria família, fortalecem a incapacidade

social dessas pessoas em romper com esteriótipos. Fragilizada fisicamente pela

idade avançada e emocionalmente, a pessoa idosa torna-se cada vez mais

vulnerável a essas violências, antecipando o processo da morte.

Sob esta ótica, atitudes que busquem romper com esta violência, serão

propostas envoltas em questões de reconstrução de valores e atitudes que

contribuam para a “ desnaturalização” de todas e quaisquer violências praticadas

contra a vida de modo geral, se constituindo em práticas educativas frente a esta

demanda..

Uma educação para o envelhecimento humano digno e saudável, segundo os

dispositivos do .Art. 22 do Estatuto do idoso, onde se apresentam abordagens

legais sobre a Política Estadual do idoso.

“Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de

39 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria”.

4.4. Compreensão de educação

Começaremos a compreensão de educação contemplando ao processo de

“trabalho” pertinente a educação, entendemos que educação acontece tanto como

exigência para o trabalho, como ela é o próprio trabalho. Quando o homem

transforma a natureza, “cria o mundo humano” (O mundo da cultura) Saviani, pg 19.

“Pois, a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos”.

A Educação, devemos a perpetuação da cultura, sem educação a cultura

morre, através de um trabalho paciente e continuo pela educação, a cultura

permanece viva. Embora saibamos que a cultura e o que justifica a educação.

“Do ponto de vista da Educação, esses diferentes tipos de saberes não interessam em si mesmos; eles interessam, sim, mas enquanto elementos que os indivíduos da espécie humana necessitam assimilar para que se tornem humanos” ( Saviani, 1991.p 15 ).

A cultura aqui tratada, não pode ser considerada universal, por ser essa

cultura, produzida pelo grupo dominante. Esta afirmação traduz o pensamento

equivocado, de que as multiculturas pertencem a minoria dominadas. Existe,

também, as diferenças culturais, que determinam formas diferentes de pensar, tanto

do aluno, quanto da própria escola.

A apropriação dos conhecimentos historicamente produzidos pela

humanidade, compreende à escola, uma visão critica do mundo, cuja

intencionalidade está na transformação do mesmo.

Cabe á escola transformar as relações sociais, e não reproduzi-la. A função

da educação é humanizar, oferecer condições de emancipação, à participação e não

para adaptar os indivíduos à situações de dominação. Neste sentido, a escola está

voltada para desenvolver todas as potencialidades humanas, hominizar, segundo

Gramsci.

40 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Para tanto, é necessário que a classe dominada tenha acesso aos saberes

usufruído pela classe dominante, para que possa superar a dominação.

Na visão de Saviani, em sua analise quanto a realidade social, salienta o

compromisso e a Finalidade política da educação.

“É viável, mesmo numa sociedade capitalista “ uma educação que não seja, necessariamente, reprodutora da situação vigente, adequada aos interesses da maioria, aos interesses daquele grande contingente da sociedade brasileira, explorado pela classe dominante” (Saviani,2003 pg.94).

4.5. Compreensão de cultura

Para orientar o desenvolvimento desse projeto nos apropriamos do conceito

mais amplo de Cultura, ou seja, tudo aquilo que foi produzido e acumulado pelo

homem de geração em geração. No entanto, não se pode falar de cultura isolada de

educação, pois, para que haja educação é necessário que antes haja uma cultura a

ser transmitida às novas gerações. A cultura, por sua vez, precisa ser passada em

diante pela educação, senão morre.

A escola é historicamente responsável em promover o acesso ao

conhecimento socialmente produzido pela humanidade às futuras gerações, porém,

por ser feito de forma sistematizada, pode chegar ao aluno fora de sua realidade.

Todavia, o nosso propósito é formar cidadãos conscientes da possibilidade de uma

educação adequada aos interesses da maioria, democratizando o saber, caso

contrário, só reforça a cultura que perpetua a sociedade vigente.

Mesmo que o currículo seja imposto por políticas fora do ambiente escolar, a

autonomia institucional permite ao professor reverter esse processo em benefício da

classe menos favorecida, mantendo uma postura diferenciada de busca de

transformação social.

4.6. Compreensão de trabalho

41 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O homem age sobre a natureza, para adaptá-la a si, isto é, transformá-la. A

educação surge, concomitantemente, com o próprio ato de agir e existir (o trabalho).

A concepção Marxista atribui ao trabalho, expressiva responsabilidade á

realização pessoal, enquanto representa a própria autoconstrução do ser humano.

Defende que o trabalho deve ser produtor da própria condição humana, de controle

coletivo e protegido pelo Estado. E, compartilha, ainda, com esta concepção a

glorificação ao trabalho, acreditando que a produção em massa implica avanço

qualitativo para a sociedade.

Por outro lado, descreve o trabalho, na sociedade capitalista, como uma

mercadoria, alienante, na maioria das vezes, explorador.

Talvez seja o momento de afirmar que, uma escola que auxilie na superação

do trabalho alienado tem necessariamente que partir da superação do trabalho

alienado do professor, e outros, envolvidos no processo educacional, partindo do

pressuposto que, cabe a eles essa tomada de decisão.

Com vistas a minimizar a alienação e a desumanização, compreendemos “

trabalho educativo, como ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada

individuo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens “( Saviani, pg. 21 ). Proporcionando ao aluno, meios

necessários para que não, simplesmente assimile o saber, mas aprenda a sua

produção e de que forma pode interferir positivamente na transformação da

sociedade.

4.7. Compreensão de tecnologia

Compreendemos a concepção de tecnologia, a partir de esclarecimentos do

que seja “Tecnologia’. O homem, ao transformar a natureza com seu trabalho, para

sua própria sobrevivência, cria, reinventa, empreendimentos que vêm para facilitar,

a sua vida. São tantas as tecnologias que seria ingenuidade de nossa parte tentar

enumerá-las, ou qualificá-las , qual a melhor, ou a mais recente.

42 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O homem se vê atropelado pelo turbilhão de avanços sofridos pelas

tecnologias, criando, diariamente, situações novas, que lhe obrigam estar sempre

em vigilância.

Hoje, na era da informática, somos privilegiados pelas facilidades que as

ferramentas tecnológicas nos propiciam, as mídias em favor da educação,

aproximando mais educadores e alunos num objetivo comum, onde educadores e

alunos são sujeitos, na busca de uma aprendizagem significativa.

No entanto, com todo o avanço tecnológico e, principalmente, no âmbito

escolar, não constitui garantia no que confere a habilidade dos profissionais da

educação em lidar com essas tecnologias. Políticas Públicas investem cada vez

mais em capacitações, podemos citar como exemplo, Futuro (1991), Plataforma

Paulo Freire 2003 e o Portal Diaadia da Educação 2004 o Programa Salto para o a

2006, hoje considerado uma ferramenta imprescindível a formação do educador,

porém, muitos desses profissionais, ainda não dominam o uso correto da tecnologia

em suas práticas educativas, levando-se em conta que, independente do recurso

pedagógico, o que importa não é a ferramenta e sim o método.

É inevitável que se pense a Educação hoje sem o uso da Tecnologia, os

processos didáticos-metodológicos, exigem recursos pedagógicos que facilitem o

trabalho do professor e que venham de encontro aos interesses do aluno de hoje,

informatizado, proporcionando a ambos as condições necessárias para efetivação

do processo ensino aprendizagem de fato.

4.8. Compreensão de cidadania

Partindo do conceito amplo de cidadania, sujeito no gozo de seus direitos civis e

políticos de um Estado. Assegurados pela Constituição Federal, pelo principio da

dignidade humana.

Sob esta ótica, a responsabilidade do conjunto da sociedade, é defender os

direitos do cidadão, pois não só ocupam posição de extrema relevância numa

sociedade democrática como garantem a legitimidade da democratização.

43 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Para tanto, se faz necessária a construção de uma nova cultura, cidadã,

pautada pela solidariedade, ética, transparência e responsabilidades sociais e

políticas. Um cidadão que não se contenta mais em ter seus direitos emplacados em

segundo plano. Consciente de sua responsabilidade perante a sociedade, na

fiscalização da produção, da arrecadação, da distribuição de rendas e da aplicação

dessas rendas. Originando, favoravelmente na construção de cidadãos mais

atuantes, reflexivos e autônomos.Nesta perspectiva, a construção critica de

conhecimentos específicos sobre seus diretos e deveres reluz, em nosso aluno,

essa consciência cidadã. A principio, a escola é o lugar onde se adquiri

conhecimentos e aprendemos sobre cidadania, no entanto, o gosto pelo trabalho

coletivo, a partilha de ideias, o respeito mútuo, o diálogo, podem ser vistos, também,

em outras organizações, como grêmios estudantis, por exemplo, contribuindo para o

exercício da cidadania e a prática democrática.

4.9. Compreensão de conhecimento

Entendemos o conceito de conhecimento, quando o indivíduo ou aluno deixa

transparecer sua consciência sobre três aspectos: o que ele sabe sobre o assunto,

o que ele não sabe, mas precisa saber e a relação entre estes aspectos. É essa

consciência que distingue conhecimento de uma informação, nesta situação o

individuo atribui significados, mas continua passivo. O conhecimento conduz o

individuo a ação, prepara-o para tomar decisões e agir sobre o mundo.

O conhecimento como compreensão do mundo e como fundamentação da

ação, vimos que o mundo e ação geram conhecimentos. Que o mundo é o que

cerca o indivíduo é a parte (contexto) na qual este individuo está inserido. E a ação,

determina o cotidiano, como trabalho, estudos, família. Então, na medida em que vai

agindo, vai observando. Criando e transformando.

Podemos usar o conhecimento como forma de conhecer e desmembrar o

mundo através das relações construídas pela humanidade ao longo de sua história.

4.10. Compreensão de currículo

44 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

“Da articulação entre a escola e a assimilação dos conteúdos por parte desse aluno concreto é que resulta o saber criticamente elaborado ‘ ( Libâneo, 1990 ).

“A pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos toma o partido dos interesses majoritários da sociedade, atribuindo à instrução e ao ensino o papel de proporcionar aos alunos o domínio de conteúdos científicos, os métodos de estudo e habilidades e hábitos de raciocínio científico, de modo a irem formando a consciência crítica face às realidades sociais e capacitando-se a assumir no conjunto das lutas sociais a sua condição de agentes ativos de transformação da sociedade e de si próprio”

(Libâneo, 1994: p. 70)

Para assegurar ao educando este ensino de qualidade, utilizamos recursos e

técnicas diferenciadas, motivando-o a permanecer na escola dedicando-se aos

estudos, por isso, a estrutura didática e a definição dos conteúdos aplicados neste

colégio, são resultados da reflexão teórico-prático do corpo docente, pedagógico e

administrativo, comprometidos com o estudo e a pesquisa sobre sua prática

pedagógica, cabendo-nos vincular, educação ao mundo do trabalho e à prática

social.

Para tanto, apresenta-se uma organização curricular, politicamente

posicionada, frente aos problemas econômicos, sócio-políticos, culturais e

ambientais, que não somente ofereça informações, mas que construa

conhecimentos elabore conceitos e possibilite a todos o aprender. O cotidiano

escolar, as práticas pedagógicas e as relações sociais reforçam e ampliam a

dinâmica curricular da escola, porém, de forma a não perdemos de vista, a

especificidade da pratica educativa. Formalmente elaborado e desenvolvido de

acordo com a Lei de Diretrizes e Bases - Lei nº 9394/96 que regulamenta a

Educação Brasileira, a Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente

e DIRETRIZES CURRICULARES do estado do Paraná.

Por outro lado, o Ensino Profissionalizante, traz consigo uma determinada

intencionalidade na seleção de seus conteúdos, cujas ementas, detalhadas em seus

respectivos Planos de Cursos, de acordo com o Catálogo do MEC, garante ao aluno

uma sólida formação científico-tecnológica, indispensável ao exercício da cidadania,

45 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.à efetiva participação nos processos sociais e produtivos e à continuidade dos

estudos.

Em cumprimento as Diretrizes Curriculares Nacionais e estaduais, é

assegurado uma educação de qualidade a todos os alunos com necessidades

educacionais especiais, em todas as etapas da Educação Básica, oferecendo apoio,

complementação, suplementação e/ou substituição dos serviços educacionais

regulares.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos distúrbios de

aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, e

pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das barreiras para a

aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para alunos com

superdotação ou altas habilidades.

A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas

e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da

flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às

necessidades educacionais especiais do aluno.

4.11. Compreensão de método

Prática Social Inicial

Compreendendo professor e aluno como seres concretos, inseridos num

contexto de relações sociais e que têm um papel importante na sociedade, nada

mais justo, que o primeiro contato entre eles, seja de diálogo, uma troca de

experiências, considerando os conhecimentos espontâneos do aluno. A prática

social é comum a ambos. O professor, de posse daquelas informações passa a ter

subsídios para prosseguir suas atividades pedagógicas e cumprir com seu propósito

de mediador do processo ensino aprendizagem.

O pensamento nasce através das palavras. É apenas pela relação da criança com a fala do outro em situações de interlocução, que a criança se apropria das palavras, que, no início, são sempre palavras do outro. Por isso, é fundamental que as

46 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

palavras pedagógicas trabalhem no sentido de esclarecer a importância da fala no processo de

interação com o outro” ( Wygotsky op.)

Problematização

È fundamental para o encaminhamento de todo o processo de trabalho

docente-discente. “ Trata-se de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito

da prática social e, em conseqüência, que conhecimentos são necessários dominar”.

( Saviani, 1999, pg.30 ).

Nesta perspectiva define-se a preparação do aluno para o mundo e suas

contradições, fornecendo-lhes um instrumental, por meio da socialização do saber.

Saber este, firmado pela aquisição de conhecimentos produzidos socialmente pela

humanidade, mas permanentemente reavaliados, face as realidades sociais, para

uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

Instrumentalização

Consiste na apreensão, “dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao

equacionamento dos problemas detectados na prática social ( Saviani,1999,p.80 ). Neste

momento, o trabalho propriamente dito, em que professor e aluno com apoio de

ações didático-pedagógicos, traçam estratégias para, finalmente, se apropriarem

intimamente do processo dialético de construção do conhecimento.

Cartase

Este é momento em que o aluno demonstra que seu conhecimento, antes

espontâneo, deu lugar, em nova forma, a um conhecimento sistematizado.

Pratica Social Final

Diante da apropriação do conhecimento criticamente elaborado, o aluno vê

nele uma oportunidade de intervenção na sociedade e de si mesmo.”(...) ao nível de

desenvolvimento atual do educando; prática social final” ( Gasparin 2003).

4.12. Compreensão de ensino e aprendizagem

47 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O sujeito interativo é quem elabora seus conhecimentos sobre os objetos, em

um processo mediado pelo outro, nas interações cotidianas, a mediação com o

adulto acontece espontaneamente no processo de utilização da linguagem, no

contexto das situações imediatas. Sendo o pensamento sujeito às interferências

históricas às quais está o individuo submetido, entende-se que, o processo de

aquisição da ortografia, a alfabetização e o uso autônomo da linguagem escrita são

resultantes não apenas do processo pedagógico de ensino-aprendizagem

propriamente dito, mas das relações subjacentes a isto.

O que exige, um professor criador de ambientes de aprendizagens, engajado

no uso das tecnologias, colaborador no processo de construção do conhecimento.

4.13. Compreensão de escola e função social.

A escola, cabe, garantir a aprendizagem de certas condições que são

necessárias para a vida em sociedade, sendo assim, ela contribui no processo de

inserção social oferecendo instrumentos de compreensão da realidade, trazendo

para dentro de seus espaços o mundo real, do qual essas crianças e seus

professores fazem parte, pois configura-se num meio privilegiado de

desenvolvimento, tanto social quanto profissional, não só dos alunos, mas de todos

os membros da comunidade escolar.

Para tanto, defendemos uma escola, cujo caráter “transformador”, esteja

fortalecido, a desempenhar sua função. Ao enxergamos a escola como um espaço

privilegiado de desenvolvimento integral, procuramos garantir a comunidade escolar,

uma escola que venha de encontro às suas necessidades, acolhedora, atrativa,

disposta de forma a garantir a realização de todos os envolvidos no processo

educativo, seja, desde a estruturação do espaço físico, à organização competente

do tempo e uma política de conteúdos pertinentes as necessidades da sociedade.

A L.D.B. define entre outras questões que a missão da escola é desenvolver,

integralmente o educando e, para isso, ela tem como desafio não deixar inexplorado

nenhum campo, preparando-o para que tenha uma vida produtiva pessoal, social e

48 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.profissional, fortalecendo-o a exercer a sua cidadania e também estar apto ao

mundo do trabalho, com conteúdos e um currículo que venham de encontro a este.

4.14. Compreensão de alfabetização e letramento

O alfabetismo, pensado como um conjunto de práticas sociais, precisa ser

situado no tempo e no espaço. É nas relações sociais que a língua é falada, vivida,

pensada, difundida e construída.

O alfabetismo necessário para a pessoa circular, com autonomia, no mundo

letrado, antecede o processo que supõe a leitura e a escrita de muitos tipos de

textos e suas características específicas. Pela leitura o individuo tem acesso a

diferentes tipos de informações, para ampliar seus conhecimentos e poder

aproveitar o lado belo e criativo da literatura. Usará a linguagem escrita como mais

um espaço de interlocução e mais uma ferramenta do pensamento, usufruindo de

todas as possibilidades e ações que essa ferramenta oferece.

Manipulação adequada de diferentes portadores de textos, particularmente

livros, utilização de livros de referência (dicionários, enciclopédias), conhecimento e

uso de biblioteca, entre muitos outros objetivos orientados pelo e para o letramento.

4.15. Compreensão de avaliação e recuperação

O ponto fundamental para um ensino de qualidade e que possibilite a

formação do cidadão pleno como pessoa e como profissional competente, diz

respeito à avaliação, onde ela deve ser compreendida como conjunto de ações

organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu,

de que forma e em que condições.

A avaliação precisa ser vista como o momento de reflexão do ensino e

aprendizagem, observando erros e acertos, procurando diagnosticar onde está o

problema procurando meios para solucioná-lo através de critérios coerentes. Caso o

aluno não consiga atingir as metas propostas, cabe ao professor organizar novas

49 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.situações de aprendizagem e recuperação para dar à todos condições de êxito

nesse processo visando a promoção humana.

A avaliação, assim entendida, reforça sua ação de ser inerente à ação – à

ação intencional - característica exclusiva do sujeito, que deverá conduzi-lo

progressivamente a constituir-se num sujeito autônomo, liberto para o conhecimento,

em pensadores livres, críticos, criativos e responsáveis perante o contexto social,

econômico, político e cultural em que está inserido.

Na situação atual trabalhamos com uma avaliação diagnostica/somativa e,

seguindo as orientações da SEED/Pr., que normatiza o rendimento mínimo exigido

por matéria e conteúdo específico a média mínima de 6,0 e também o aluno deverá

apresentar frequência igual ou superior a 75%.

A recuperação de estudos paralelos, é para acontecer de forma natural ao

processo de aprendizagem. O professor não tem que parar a evolução de suas

atividades diárias, precisa prosseguir, mas adotando, paralelo, procedimentos

didáticos-metodológicos que ajustados as necessidades, dão ao aluno,

oportunidades de rever aqueles conteúdos, desafiando-os a refletir sobre conceitos

que até então não foram aprendidos. De forma nenhuma, a recuperação de estudos

pode ser confundida com alteração de notas.

É muito importante ressaltar que a recuperação de estudos é para todos os

alunos da turma, independente, do nível de apropriação do conhecimento. Pois,

esses estudos paralelos são inerentes a uma prática avaliativa mediadora, com a

intenção de subsidiar a evolução do aluno em todas as áreas do conhecimento.

São ações que concomitantemente são retomadas ao longo do ano letivo,

conforme, estabelece a Lei de Diretrizes e Bases.

(...)” Nesta concepção, os estudos de recuperação são direcionados ao futuro, porque não se trata de repetir

explicações ou trabalhos, mas de organizar experiências educativas subsequentes que desafiem o estudante a avançar em termos do conhecimento. ( HOFFMANN, Jussara.” 2001-p.24 )

“O trabalho pedagógico é organizado para o coletivo, mas a partir de múltiplos indicadores individuais, de forma

50 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

que, interativamente, o aluno esteja revendo suas hipóteses permanentemente, ou seja, esteja no processo de síntese do conhecimento.” (HOFFMANN, Jussara. 2001-p.27 )

4.16. Compreensão de Gestão Democrática

A gestão democrática implica efetivação de novos processos de organização

e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e

participativos de decisão. Neste sentido, a participação se constituirá numa das

bandeiras fundamentais implementadas pela escola buscando os diferentes atores

que constroem o cotidiano escolar.

Pensar a democratização implica, portanto, compreendermos a cultura da

escola e dos seus processos, bem como articulá-los com as relações sociais mais

amplas. No trabalho coletivo e no partilhamento do poder, precisamos exercitar a

pedagogia do diálogo, do respeito às diferenças, garantindo a liberdade de

expressão, a vivência, a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de

projetos coletivos que visem o melhoramento da instituição escolar.

Essa tomada de decisão partilhada é confirmada pela implementação de

vários mecanismos de participação, tais como: GRÊMIO ESTUDANTIL, APMF e do

CONSELHO ESCOLAR.

4.17. Compreensão da relação professor/aluno

Relação interativa entre aluno e professor, sujeitos ativos, concretos, sócio-

históricos, inseridos num contexto de relações sociais.

Requer também, um professor que não seja um mero repassador de conhecimento,

mas sim, um professor ousado que venha inovar e mergulhar nessa ousadia,

interferindo e criando condições necessárias à apropriação do conhecimento,

enquanto especificidade da relação pedagógica, dinamizando suas aulas e tornando

o ambiente escolar algo que cative o aluno. Um professor ciente de que, está em

suas mãos, fazer chegar ao aluno da escola pública, o saber sistematizado, até

então, privilégio da classe que detém o poder.

51 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

4.18. Compreensão de Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. Constitui-se num espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo analisam as ações

educacionais de forma a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo

ensino aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações

e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino

aprendizagem, traçando alternativas e propondo ações educativas eficazes,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos

curriculares estabelecidos. É confirmar se os objetivos, conteúdos, procedimentos

metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico –

educativo, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político

Pedagógico.

É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e

dados coletados a serem analisados no Conselho

As reuniões do Conselho de Classe obedecem datas prevista em calendário escolar

e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. Lavradas em Ata, pelo(a)

secretário(a) da escola,ou pela equipe pedagógica, como forma de registro das

decisões tomadas.

4.19. Compreensão de estágio não obrigatório1

A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola

não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio

seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei

1 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

52 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além

da formação articulada as necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,

as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer

instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de

dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do

trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que

as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.

4.20. Compreensão de Educação Integral

53 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

A ação estratégica que visa garantir atenção e desenvolvimento integral às

crianças, adolescentes e jovens que vivem num tempo histórico de intensas

transformações e exigência crescente de acesso ao conhecimento, nas relações

sociais, entre diferentes gerações e culturas. Esta ação se dará pela ampliação de

tempos, espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o processo

educacional e melhorem o aprendizado dos alunos.

Esta instituição contempla o Programa Mais Educação do MEC (Portaria

Interministerial nº 17/2007 ) para o Ensino Fundamental.

4.21. Compreensão de Educação Profissional

Formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como

princípios que sintetizem todo o processo formativo.

Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em

formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela

interação consciente com a realidade, construindo valores de uso, conhecimentos e

cultura por sua ação criativa.

4.22. Compreensão de pedagogo

Compreendemos o pedagogo, como aquele que domina sistemática e

intencionalmente as formas de organização do processo de formação cultural, mais

precisamente, a cultura erudita, ( letrada ) que deve ser democratizada na escola

pública, como saber escolar. É de sua competência a conversão desse saber, isto é,

dosá-lo e sequenciá-lo para torná-lo assimilável no espaço e tempo escolar. Também

se entende que é papel do pedagogo não permitir que a escola se desvie de sua

função social de promover o acesso ao conhecimento elaborado cientificamente,

cedendo espaço a exaltações isoladas.

É viabilizar às camadas populares o ingresso na cultura letrada, a apropriação

do conhecimento sistematizado, promovendo ações que possibilitem a incorporação

desses conhecimentos por parte do aluno, induzindo-o a sentir-se parte de um

54 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.processo de transformação, dentre as relações sociais, que depende dele, para ele

e de toda a sociedade.

4.23. Compreensão de Formação Humana Integral

Ao se propor uma formação humana integral na Educação formal, partimos do

pressuposto que, a escola tem em suas mãos o desafio pela busca da compreensão

a respeito do que significa ser jovem e estudante em nossos dias. E sobre quais

bases precisamos construir nossos relacionamentos com esses estudantes. Estas

nos parecem ser as chaves para tecer bons relacionamentos que superem os

fenômenos promotores do mal-estar em nossas escolas considerando a centralidade

do estudante no processo educativo. Os estudantes precisam ser notados, sim,

como jovens em formação, mas principalmente, como sujeitos de direitos

e de cultura própria e não como sujeitos passivos às intenções educativas.

Sobretudo, estabelecer critérios que determinem que os saberes dos

estudantes sejam valorizados nas suas próprias formas de representação e

expressão, e contrastados com os conhecimentos historicamente estabelecidos,

garantindo a integração de suas vivências e experimentações com aquelas próprias

à ciência. É fundamental situar a relação dos estudantes com o conhecimento na

perspectiva de um sujeito ativo e social que atua na produção e transformação das

realidades e da sua própria existência.

“conhecimentos construídos historicamente que se constituem como condição necessária para que os educandos possam construir novos conhecimentos e compreender o processo histórico e social pelo qual os homens produziram e produzem sua existência, com conquistas e problemas”. (LUKÁCS apud BRASIL, 2013c, p. 25, )

Em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica

tendo como base a LDB 9394/96, Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação

Básica para a Rede Estadual de Ensino e toda legislação educacional, torna-se

essencial que contextos de efetivos interesses dos estudantes sejam considerados

55 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.na escola, a fim de estabelecer um permanente diálogo entre esses saberes, a

prática educativa e um currículo que estabeleça os caminhos que melhor

possibilitem a articulação entre cultura, ciência, tecnologia e trabalho e, sobretudo, o

aprendizado dos estudantes. “E não seria esta uma das condições para uma

aprendizagem significativa?” (SALVADOR, 1994; CHARLOT, 2000).

4.24. Compreensão de Inclusão e Diversidade.

A expansão da escolarização básica no Brasil trouxe para o interior da escola

um público que, historicamente, estava excluído dela. Consequentemente, ele

trouxe consigo, para o interior da escola, as experiências vividas em uma sociedade

marcada por relações desiguais e diferenças em termos de raça/etnia, gênero,

religião, classe social, territorial, entre outros. Exigindo das políticas públicas

grandes e arrojadas decisões. A escola, então, assume uma importância em si

mesma como um momento de exercício de inserção social. Nela, o indivíduo vai se

descobrindo, descortinando as possibilidades em todas as instâncias da vida social,

desde a dimensão afetiva até a profissional.

Espera-se que as relações escolares entre profissionais da educação,

estudantes e seus familiares, contribuam para a reflexão crítica sobre as relações

sociais, econômicas, culturais, políticas e educacionais.

A ampliação ao respeito, reconhecimento e valorização da inclusão e

diversidade dentro da escola, se constitui num espaço permanente de troca,

avaliação e produção de conhecimentos, sob-revisão de conteúdos, com base em

um currículo que avance nas discussões sobre os sujeitos da diversidade presentes

no espaço escolar, que atenda suas expectativas e necessidades, rumo a uma

educação de qualidade, garantindo, não só o acesso, mas a permanência e o

sucesso de todos.

“experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento em meio a relações e que contribuem para a construção das identidades dos estudantes” ( Moreira e Candau, 2007, p. 18).

56 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Para tanto, é necessário buscar situações de interesse que contemplem a

diversidade dos estudantes e permitam questionamentos incentivando-os ao

protagonismo infanto-juvenil, na transformação de sua realidade e produção de sua

própria existência..

4.25.Compreensão de tempos e espaços pedagógicos.

Em geral, compreendemos tempos e espaços pedagógicos, como

possibilidades de organização curricular que potencializam a ampliação de

conhecimentos, sejam, em relação ao aprofundamento conceitual no interior das

disciplinas, quanto na centralidade das relações sociais que embalam o cotidiano

escolar.

“a sociabilidade é uma dimensão central na vida juvenil que a escola não pode esquecer. Nas interações com os amigos, os jovens “trocam ideias”, produzem valores, hierarquizam relações e recriam os tempos e espaços escolares. Nessas interações, os jovens elegem os “amigos do peito”, circulam entre turmas e “galeras”, sem um tempo predefinido, no lazer ou no uso do tempo livre. Na escola, ela está presente também nas brechas da rotina escolar em que os jovens criam e recriam os tempos e espaços expressando aspectos das culturas juvenis” (DAYRELL, 2007).

À escola, cabe o desafio de conciliar, organização curricular disciplinar e

suas práticas pedagógicas, para que ela, de fato, se torne um local de acolhimento

de expectativas e necessidades, ao mesmo tempo, em que propicia a reorganização

de tempos e espaços e atividades adequadas à aprendizagem, estimulação ao

protagonismo juvenil, incentivando ao exercício da participação democrática na

própria instituição escolar e, consequentemente, a formação humana integral a que

os estudantes têm direito.

4.26.Compreensão de Formação Continuada

A Formação Continuada articula-se a ação de promoção para uma educação

de qualidade, pois, esta ação de formação tem o objetivo central de contribuir para o

57 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.aperfeiçoamento de todos os profissionais da educação. Aos professores a oferta

materializa-se no âmbito educacional a partir de ações que promovem discussões

das práticas docentes à luz da Lei de Diretrizes e Bases – LDB nº 9394/96,

Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná, novas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – DCNEM (Resolução CNE/CEB n° 2,

de 31 de janeiro de 2012) e aos Funcionários da escola, Agentes Educacionais I e II,

Lei Complementar 123 - 09 de Setembro de 2008, que dispõe sobre Quadro dos

Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná, vistas às

necessidades de formação para os agentes educacionais, que também são

educadores e imprescindíveis no processo de formação dos alunos.

Nesta ótica, a instituição tem como plano de ação, criar condições que

mantenham o entusiasmo inicial, a dedicação e a confiança nos resultados do

trabalho pedagógico e administrativo, para tanto pretende-se fazer reuniões

bimestrais com professores e funcionários, viabilizar grupos de estudos: para

estudar, pesquisar, debater, discutir, construir e produzir conhecimento, desenvolver

habilidades e atitudes, oficinas temáticas visando troca de experiências ou

acompanhamento sistemático na hora atividade e palestras com estudiosos de

assuntos que possam melhorar a formação e informação dos profissionais de

Educação. (Parcerias).

E ainda, com este trabalho coletivo procurará trabalhar com os novos

recursos que a tecnologia oferece, na organização, flexibilização dos conteúdos, na

interação aluno-aluno, aluno-professor e aluno/funcionário e na redefinição de seus

objetivos, sendo a equipe técnico-pedagógica a responsável pela organização,

facilitação e acesso dos professores e funcionários aos cursos durante o ano todo.

Existe mais incentivo a cursos, palestras, seminários oportunizados pela SEED,

NRE e outras entidades como Faculdades e universidades

58 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

É inevitável, que após façamos uma analise critica dos “Resultados

educacionais, referente o ano de 2014”, observar os altos índices de reprovação, em

algumas séries, tanto do Ensino Fundamental, quanto do Ensino Médio. Além dos

dados estatísticos internos ou externos à escola, temos a nosso favor, agora, a

Plataforma do PDDE-interativo, que nos fornece com toda precisão,

estatisticamente, dados, de aprovação, reprovação, abandono e outros, para que a

escola possa se reorganizar em prover soluções para os problemas detectados.

O resultado do Ideb de 2009 (3,6), baixou em 2011 (3,2) e 2013 (2,7) sendo

que a meta para 2013 era 3,8.

Outro problema, também detectado no diagnostico é distorção idade/série,

que a nosso ver é um dos causadores dos demais problemas enfrentados pela

escola relacionados aos estudantes.

59 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

SEMANA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE

PROJETO "JESTOBOM”.

1. Apresentação

Muito mais que uma atividade de lazer, o jogo é uma atividade que oferece a

todos a oportunidade de enriquecer nos valores físicos, psíquicos e sociais e uma

ferramenta a mais no processo de aprendizagem dos alunos. Colabora efetivamente

para a elevação da autoestima dos alunos, despertando seu interesse nos estudos,

bem como incentivar sua permanência na escola. Além da iniciação aos esportes,

ele oferece o senso de limites, respeito às regras e o convívio social. Mais que um

momento de descontração, também é muito importante na formação do caráter dos

futuros adultos.

1.Público alvo:

Alunos do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

2.Período de realização:

Semana de Integração escola e comunidade – 14 a 18/09/15

3.Carga horária:

20 horas/aulas

4.Responsáveis:

Professores de Educação Física.

5.Disciplinas envolvidas:

Todas as disciplinas

6.Encaminhamento Metodológico:

60 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O primeiro passo é perceber que a ênfase não é mais a perfeição dos

movimentos, mas sim, nas diferentes formas de expressão, construindo uma relação

com os alunos e entre eles, favorecendo um ambiente onde se respeite às

diferenças entre uns e outros.

É extremamente importante que os jogos subsidiem aos alunos

conhecimentos que possibilitem um desempenho em situações cotidianas, resolução

de problemas e também descobertas de novas formas de aprender, de estruturar o

seu ambiente de morar, estudar e transitar no mundo do movimento.

7.Avaliação:

Os alunos serão avaliados pela sua participação e envolvimento nos jogos,

pressupondo-se um comprometimento por parte dos mesmos para que eles sejam

capazes de construir seu percurso, favorecendo assim sua promoção, como sujeito

no processo educacional.

SEMANA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE

PROJETO BONIARTE

1. Apresentação

O projeto Boniarte tem a função de analisar a formação de percepção da

sensibilidade do aluno através do trabalho criador, da apropriação do conhecimento

artístico e do contato com a produção cultural existente e, concomitantemente,

colher a significação da arte no processo de humanização do indivíduo, visto que

este, como ser criador se transforma e transforma a natureza através do trabalho,

produzindo uma nova forma de refletir sobre as relações sociais e a função da

escola.

61 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Promover a interação entre todos os que fazem parte da comunidade escolar

e as diversas instituições que dela participam. É o momento em que a escola abre

suas portas para a comunidade e com ela interage.

Os conteúdos selecionados auxiliam a desenvolver no aluno a capacidade de

ordem cognitiva, afetiva, física, ética, estética e as relações interpessoais e de

inserção social. Propiciando ao educando uma educação integral.

2.Público alvo:

Alunos do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

3.Período de realização:

Semana de Integração Escola e Comunidade – 14 a 18/09/15

4.Carga horária:

20 horas/aula

5.Responsáveis:

Direção, Equipe Pedagógica, professores e alunos.

6.Disciplinas envolvidas:

Todas as disciplinas

7.Encaminhamentos Metodológicos

No início do ano letivo os professores darão conhecimento aos alunos sobre

todo desenvolvimento do projeto. Os professores juntamente com os alunos já irão

selecionando os trabalhos pedagógicos e acondicionando-os para serem expostos.

Os professores reunir-se-ão para decidir sobre os conteúdos que serão

reunidos interdisciplinarmente.

A equipe administrativa do colégio formulará convites para palestrantes,

selecionados entre pessoas ilustres do município.

62 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Os professores de todas as disciplinas solicitarão pesquisas sobre os temas

das palestras e farão debates na sala de aula, após serão elaborados trabalhos

pelos alunos.

Os Alunos que participarão como candidatos a garoto/garota Bonifácio, serão

previamente escolhidos.

8.Avaliação

A avaliação será feita através de:

- Observação sistemática

- Análise de produção dos alunos

- Atividades específicas, de acordo com as áreas de estudo.

- Participação efetiva dos participantes.

63 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

1. Apresentação

Segundo Freinet, está fadado ao fracasso qualquer método que pretenda fazer

“beber água o cavalo que não tem sede”.

Um projeto bem elaborado pode ser nosso norte ao procurarmos por soluções

que se encaixem em nossas necessidades. Com um projeto em mãos, podemos ter

a certeza de que atingiremos nosso objetivo. Atualmente, uma das temáticas que

vêm sendo discutida no cenário educacional é o trabalho por projetos. Mas que

projeto? O projeto político-pedagógico da escola? O projeto de sala de aula? O

projeto do professor? O projeto dos alunos? O projeto de informática? O projeto da

TV Escola? O projeto da biblioteca?

Essa diversidade de projetos que circula frequentemente no âmbito do

sistema de ensino, muitas vezes, deixa o professor preocupado para saber como

situar a sua prática pedagógica em termos de propiciar aos alunos uma nova forma

de aprender integrando as diferentes mídias nas atividades do espaço escolar.

Existem, em cada uma dessas instâncias do projeto, propostas e trabalhos

interessantes; a questão é como conceber e tratar a articulação entre as instâncias

do projeto, para que de fato seja reconstruída na escola uma nova forma de ensinar,

integrando as diversas mídias e conteúdos curriculares numa perspectiva de

64 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.aprendizagem CONSTRUCIONISTA. Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no

processo de produzir, de levantar dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que

incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de

conhecimento. E, portanto, o papel do professor deixa de ser aquele que ensina por

meio da transmissão de informações – que tem como centro do processo a atuação

do professor –, para criar situações de aprendizagem cujo foco incide sobre as

relações que se estabelecem neste processo, cabendo ao professor realizar as

mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está

aprendendo, a partir das relações criadas nessas situações.

O trabalho por projetos requer MUDANÇAS NA CONCEPÇÃO de ensino e

aprendizagem e, consequentemente, na postura do professor. Hernández (1988)

enfatiza que o trabalho por projeto “não deve ser visto como uma opção puramente

metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola” (p. 49).

Essa compreensão é fundamental, porque aqueles que buscam apenas conhecer os

procedimentos, os métodos para desenvolver projetos, acabam se frustrando, pois

não existe um modelo ideal pronto e acabado que dê conta da complexidade que

envolve a realidade de sala de aula, do contexto escolar. A pedagogia de projetos,

embora constitua um novo desafio para o professor, pode viabilizar ao aluno um

modo de aprender baseado na INTEGRAÇÃO entre conteúdos das várias áreas do

conhecimento, bem como entre diversas mídias (computador, televisão, livros),

disponíveis no contexto da escola.

2.Justificativa:

Este projeto virá enriquecer o trabalho em sala de aula, uma vez que a

estratégia utilizada dará a oportunidade aos alunos de pensar, expor e explicar suas

idéias, ouvir as idéias do outro, argumentar, planejar estratégias, criar, experimentar

ou simplesmente observar, o que aguçará a curiosidade e desperta o interesse nos

alunos. Quanto ao conteúdo, serão os básicos para a formação do aluno no curso

técnico , que serão trabalhados em sala de aula . Para melhor desenvolvimento dos

mesmos será disponibilizado de forma gratuita ao professor e aos alunos

individualmente uma cartilha que trará em seus textos estes conhecimentos básicos

65 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.a serem estudados no curso escolhido durante o semestre, levando em conta a

ementa de cada disciplina.

O que fará a diferença é a forma com que será trabalhado. O assunto em

pauta poderá ser bem explorado, criando situações investigativas, discussões no

grupo e entre grupos. As hipóteses levantadas serão registradas para possíveis

comprovações através dos experimentos propostos e realizados pelos alunos. As

conclusões finais não deixarão dúvidas quanto a satisfação dos alunos em relatar e

registrar o que aprenderam com as observações e discussões das atividades

realizadas. Isto será visível, através da segurança com a qual o aluno exporá o seu

trabalho demonstrando a apropriação das noções dos conhecimentos científicos

envolvidos na atividade, uma vez que, durante o processo do trabalho de

investigação ele vivenciará o processo da elaboração das idéias e conclusões

individuais e coletivas.

3.Público Alvo:

Alunos do 1º semestre Subsequente.

4.Objetivo:

Uma das preocupações do projeto é criar o respeito ao processo individual e

coletivo de aprendizagem e procurar desenvolver a capacidade de criação individual

e coletiva, bem como, incentivar o aluno a permanecer em sala de aula despertando

seu interesse pelo curso, trazendo como resultado a redução no indice de evasão,

bastante preocupante nos cursos técnicos.

5.Conteúdo

Específicos para o curso técnico

6.Metodologia

As aulas serão divididas em diferentes momentos:

a. Início - Uma problematização inicial apresenta o assunto aos alunos.

b. Levantamento de hipóteses - A partir de um problema, estes farão suposições

66 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.na busca da solução. Em seguida, planejarão atividades experimentais (Ex: abertura

de uma empresa, sua estrutura, organização e seu funcionamento) que serão

apresentadas aos outros grupos que discutirão e questionarão as hipóteses e os

procedimentos na intenção de socializar, ouvir outras ideias pensar explicar. Em

seguida o experimento será posto em prática, procurando testar as hipóteses

apresentadas.

c. Discussão coletiva - Em uma conversa conjunta, ampliar-se-ão as observações

e considerações dos grupos a partir da qual serão elaborados os acordos coletivos a

respeito das ideias e conclusões.

d. Registro das conclusões - O registro das propostas, observações e conclusões

será feito de duas formas: a primeira será em forma de um “Provão”, onde o aluno

deverá ser avaliado quanto a apreensão dos conhecimentos constantes na cartilha e

serão trabalhados com o professor em sala de aula .A segunda fase será a

aplicação prática destes conhecimentos (abertura das empresas)que terá como foco

a discussão realizada no acordo coletivo. Esse registro poderá ser em grupo, onde o

professor será o mediador e orientador da turma. Entretanto, ressalta-se aqui a

importância do aluno escrever para organizar seu pensamento; sendo assim o

professor deverá orientá-los na transcrição deste projeto de abertura da empresa

para a forma escrita.

7.Papel do Professor e do aluno O professor no projeto tem o papel de orientador,

de alguém que incentiva seus alunos a: pensar; a expor suas idéias; a explicar o que

vê, o que pensa, o que entende; que promove discussão entre os alunos,

conduzindo a atividade de maneira a oportunizar a todos a possibilidade de falar

sobre o que e pensa, a disciplina de ouvir o que o outro pensa, de argumentar sobre

suas hipóteses e ideias, de orientar a discussão para que o foco não se perca; a

expressar-se por escrito e oralmente; a propor resolução para os problemas a

desenvolver essas propostas, a experimentar; a refletir sobre o que faz e elaborar

suas conclusões. O professor incentiva o aluno a perguntar e não usa como primeira

estratégia de ensino responder as questões, ele “devolve” as perguntas aos alunos

para que eles as respondam, passando a orientá-los nesse sentido.

67 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.8.Conclusão:

A pedagogia de projetos deve permitir que o aluno APRENDA-FAZENDO e

reconheça a própria AUTORIA naquilo que produz por meio de QUESTÕES DE

INVESTIGAÇÃO que lhe impulsionam a CONTEXTUALIZAR CONCEITOS já

conhecidos e DESCOBRIR outros que emergem durante o desenvolvimento do

projeto. Nesta situação de aprendizagem, o aluno precisa selecionar informações

significativas, tomar decisões, trabalhar em grupo, gerenciar confronto de idéias,

enfim desenvolver COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS para aprender de forma

colaborativa com seus pares.

A MEDIAÇÃO do professor é fundamental, pois ao mesmo tempo em que o

aluno precisa reconhecer a sua própria autoria no projeto, ele também precisa sentir

a presença do professor que ouve, questiona e orienta, visando propiciar a

construção de conhecimento do aluno. A mediação implica a CRIAÇÃO DE

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM que permitam ao aluno fazer regulações, uma

vez que os conteúdos envolvidos no projeto precisam ser sistematizados para que

os alunos possam formalizar os conhecimentos colocados em ação. O trabalho por

projeto potencializa a integração de diferentes áreas de conhecimento, assim como

a integração de várias mídias e recursos, os quais permitem ao aluno expressar seu

pensamento por meio de diferentes linguagens e formas de representação. Do ponto

de vista de aprendizagem no trabalho por projeto, Prado (2001) destaca a

possibilidade de o aluno recontextualizar aquilo que aprendeu, bem como

estabelecer relações significativas entre conhecimentos. Nesse processo, o aluno

pode ressignificar os conceitos e as estratégias utilizadas na solução do problema

de investigação que originou o projeto e, com isso, ampliar o seu universo de

aprendizagem.

9.Responsáveis:

Direção, Coordenação de Cursos e Professores.

PROJETO SEMINÁRIOS TÉCNICOS - SUBSEQUENTES – 2º SEMESTRE.

68 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

II Seminário para apresentação teórico/prática dos conteúdos inerentes

ao Curso Técnico em Administração, Técnico em Logística e Técnico em

Secretariado, do Colégio “José Bonifácio”.

O evento irá reunir os alunos que estarão cursando o 1º e 2º semestre dos

cursos Técnicos em Administração, Técnico em Logística e Técnico em

Secretariado, coordenadores de curso do estabelecimento de Ensino que atuarão

como supervisores, docentes da área técnica que atuarão como orientadores e

demais profissionais da área que estarão representando instituições diversas.

O Seminário oferecerá aos alunos dos cursos técnicos uma oportunidade de

complemento de formação pessoal e aprimoramento de conhecimentos. Para a

Equipe Pedagógica, trata-se de uma maior aproximação entre o colégio e o setor

comercial local, que tem por objetivo despertar e incentivar o interesse dos alunos

pela atividade de pesquisa nos diferentes campos do saber e, também, auxiliá-los na

definição das áreas de interesse profissional. “Espera-se que a participação dos

alunos, possibilite a aprendizagem de técnicas e métodos de comunicação e

pesquisa necessários ao trabalho em equipe e o desenvolvimento do espírito crítico

no trato com diferentes abordagens técnicas inerentes à sua realidade social e

profissional”

Como destaca a Equipe Pedagógica e a direção do Colégio J.B, a

programação será um mecanismo de transformação do aluno na sociedade. Outros

projetos têm obtidos bons resultados, apesar das dificuldades enfrentadas por

alunos, como a falta de renda, dificuldades de aprendizado e até mesmo problemas

outros, que causam desistências. A Equipe também destaca que para os alunos, a

maior conquista em participar destes projetos é o desafio de comunicar-se e

expressar-se em público. Ao participar, os alunos ganham confiança,

responsabilidade, disciplina, passando a se interessar em aprender e estudar.

2.Público alvo

Alunos do 2º Semestre dos Cursos Técnicos de nível subsequente vão expor

seus projetos no II Seminário Técnico teórico/prático do J.B.

3.Período de realização:

69 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

07 de Junho

4.Carga horária:

4 horas/aula

5.Responsáveis:

Coordenadores e professores da área técnica.

6.Disciplinas envolvidas:

Todas as disciplinas do Curso Técnico, Logística e Secretariado.

7.Conteúdos:

Específicos para os Cursos

PROJETO DE TFC (TRABALHO DE FINALIZAÇÃO DE CURSO)

1.Apresentação

O presente é um projeto idealizado pela equipe pedagógica desta instituição,

para ser implantado nos cursos técnicos subsequente período noturno, e que será

realizado por professores e alunos na intenção de socializar conhecimentos partindo

da valorização do senso comum do corpo discente somando ao conhecimento

formal sistematizado mediado por professores e avaliado por uma banca

examinadora através de apresentações práticas e trabalho escrito.

2.Justificativa

TFC é a máxima expressão da perícia conceitual absorvida durante os longos

anos de aprendizado no curso técnico, uma vez que este espera formar profissionais

que além de conhecimento específico, possam apresentar autonomia, senso

investigativo, flexibilidade, dentre outras qualidades. O TFC, nesse sentido suscita

que o estudante empregue os saberes assimilados ao longo de seu curso, e ainda

mais - aponte uma contribuição efetiva no avanço científico e tecnológico referente

70 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.ao curso, ou carreira que escolheu. Desse modo, é pertinente salientar que um TCC

tem extrema importância, por representar um trabalho que explora um assunto

único, procurando se aprofundar no mesmo, e suscitar diretrizes e resoluções para a

temática abordada, de forma a contribuir no crescimento e desenvolvimento da

nação. Paulo Freire (2006) afirma que:

(...) toda prática educativa demanda a existência de qualidade que tem a prática educativa de ser política, de não poder ser neutra sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; a existência e objetos, conteúdo a serem ensinado e aprendidos; envolve o uso de métodos, de técnicas, de materiais; implica, em função de seu caráter diretivo, objetivo, sonhos, utopias, ideais. Daí a sua politicidade,.

3.Objetivos

-Valorizar o conhecimento prévio e senso comum dos alunos;

-Promover a integração de alunos dos diferentes cursos;

-Oportunizar aos alunos diferentes saberes;

4.Desenvolvimento

Segundo TOURAINE (1999, p.70), o sujeito é a procura pelo próprio indivíduo,

“das condições que lhe permitem ser o ator da sua própria história”, configurando

dois processos, ou seja, “o desejo de um indivíduo de ser um ator” e o “desejo de

individualização”. No processo do indivíduo em ser um ator, o sujeito não é uma

simples forma da razão, mas é liberdade, libertação e negação. No processo da

vontade da individualização se constitui a subjetivação quando “[...] o indivíduo se

define novamente por aquilo que faz, por aquilo que valoriza e pelas relações sociais

nas quais se acha assim engajado” (TOURAINE, 1999, p.76). Dessa forma, para

esse autor, o sujeito resulta de reconstrução e recuperação da unidade do indivíduo

– seu desejo de ser autor, seu esforço de subjetivação – como unidade consciente e

com uma identidade. Com a intenção de ampliar e efetivar a aprendizagem dos

alunos do curso técnico desta instituição, o projeto será desenvolvido com as duas

modalidades de curso técnico noturno subseqüente e os trabalhos serão concluídos

71 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.no ultimo bimestre do 3º semestre de cada curso, os quais serão divididos em

grupos de 5 alunos por tema. Os temas dos trabalhos serão sugeridos por alunos

e/ou professores orientadores dentro do contexto de cada curso e estes organizarão

a entrega do trabalho teórico e a apresentação do trabalho prático. O professor

orientador escolhido pelo grupo mediará os trabalhos dos alunos que irão inserir

nestes conhecimentos adquiridos em seu meio profissional e durante o curso.

Será fornecido a cada grupo um cronograma prévio contendo normas e

conteúdos específicos que deverão constar no trabalho, bem como datas de entrega

e apresentação do mesmo. Cada grupo terá 40 minutos para apresentação prática

do trabalho diante de uma banca composta por um orientador, diretor auxiliar e

coordenação de curso.

5.Público Alvo:

Alunos do curso técnico, 3º semestre/Subsequente.

6.Recursos Materiais

Materiais de expedientes, retroprojetor, computadores, datashow, banners

sistema de som, flip shart.

7.Período de realização:

A data será estabelecida de acordo com calendário, obedecendo ao

fechamento do último bimestre.

8.Professores responsáveis:

Equipe pedagógica e professores dos cursos técnico, subsequente.

9.Conteúdos:

Específicos para os cursos técnicos

10.Avaliação:

A avaliação será processual, valorizando o desenvolvimento individual de

cada aluno na apresentação prática e o conteúdo constante do trabalho teórico

72 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.acumulando 4 pontos como parte da avaliação do último bimestre.

11.Referencias Bibliográficas:

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2006.

TOURAINE, A. Podemos viver juntos? Iguais e diferentes. Petrópolis: Vozes, 1999.

PROJETO SEMANA BONITEC

Um projeto de Integração sócio-cultural

entre professores, alunos e a comunidade,

visando a excelência

na aprendizagem e na educação.

1.Sobre o BONITEC

Vem sendo desenvolvido desde 2005 quando do início dos cursos técnicos do

Colégio "José Bonifácio".

Uma oportunidade para oferecer ao público momentos e eventos nas áreas

de cultura, arte e lazer;

Um evento organizado juntamente com os alunos e direcionado a eles;

consiste na apresentação de trabalhos (orais e pôsteres) de iniciação científica, pré-

iniciação científica;

Acontecerá na semana de 24 a 27 de Junho no período noturno nas

dependências deste Estabelecimento de Ensino. Durante a semana, os alunos

praticarão esportes, participarão de gincanas culturais e realizarão apresentações

artísticas, bem como, assistirão a palestras e seminários.

Propõe-se a participação de alunos e professores em atividades que

estimulam a criatividade e expressão.

73 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

"Somos uma nova família

e para alguns,

a mais nova casa.

Sejamos protagonistas na construção do processo de formação e da

nossa própria história"

2.Objetivos

Promover a interação social e a troca de valores como ética, respeito e

amizade através de apresentações teatrais, música e após debates feitos em sala

de aula, uma feira de ciências realizada pelos alunos.

Estimular a criatividade e o aprendizado cultural dos estudantes.

Facilitar o primeiro contato dos novatos com a instituição.

Conhecer novos talentos de uma forma interativa e diferente da comum

abordagem em "sala de aula".

Participação assídua dos veteranos, uma vez que eles detêm conhecimentos

que podem contribuir muito para a sua integração e permanência na instituição.

Proporcionar aos professores, psicólogos e pedagogos a oportunidade de

conhecer os jovens recém-chegados. E, por conseqüência, proporcionar uma

convivência posterior mais agradável.

3.Avaliação

Será designada uma pontuação específica para cada uma das atividades,

obedecendo a critérios constantes no PPP ( Projeto Político Pedagógico ) da escola.

4.Público Alvo:

74 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Todos os alunos do Ensino Noturno

5.Período de realização:

Será definido de acordo com o Calendário Escolar.

6.Carga horária:

20 horas/aulas

7.Responsáveis:

Direção, Equipe Pedagógica e Professores e alunos.

8.Disciplinas envolvidas:

Todas

9.Conteúdos:

Conteúdo curricular do 3º bimestre

PROJETO EXTRACLASSE

OFICINAS TÉCNICAS

1.Justificativa

A experiência vivenciada pela Instituição de Ensino no decorrer de seus anos

de trabalho, indicam que a falta de atividades extraclasse por parte dos alunos, em

sua maioria, trabalhadores, causam muitas vezes tédio, ansiedade e um aumento da

angústia natural gerada pelas dificuldades deste em concluir seus estudos, pelas

incertezas e pela prolongada ausência de estímulos em suas atividades cotidianas.

Os constantes depoimentos destes alunos justificaram o desenvolvimento de uma

proposta que visa satisfazer à uma necessidade já há tempos observada, de

75 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.maneira a oferecer atividades que possam se adequar às realidades vivenciadas por

pessoas oriundas de diferentes partes e culturas, na sua maioria, de condições

sócio-econômicas não muito elevadas.

2.Objetivo

Oferecer aprendizado teórico e prático de técnicas variadas aos alunos dos

cursos técnicos profissionalizantes.

3.Objetivos Específicos:

Facilitar a utilização do tempo dos alunos com trabalhos que estimulem sua

criatividade.

Estimular o aprendizado de técnicas que possam, além de trazer momentos

de descontração, ainda trazer oportunidades para geração de renda quando do

retorno ou início às suas atividades profissionais.

4.Público alvo:

As atividades estarão destinadas aos alunos dos cursos profissionalizantes,

nas modalidades Integrado e Subseqüente, bem como, à eventuais palestrantes e

convidados.

5.Período de realização

Subsequente - Semestral – 10/06/15 e 26/11/15

Integrado – Semestral - 10/06/15 e 26/11/15

6.Carga horária:

3 horas. ( será definido de acordo com Calendário Escolar )

7.Responsáveis:

Equipe pedagógica e Coordenadores de cursos

8.Disciplinas envolvidas:

76 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Todas as disciplinas

9.Conteúdos:

Conteúdos curriculares do bimestre

10.Desenvolvimento Metodológico:

a)Descrição do Projeto:

Esse projeto consiste na realização de oficinas periódicas ( 01 por semestre)

de três horas ministradas por alunos, professores e palestrantes convidados da

equipe pedagógica e/ ou coordenação de cursos.

As técnicas e atividades propostas representam uma intersecção entre os

saberes oferecidos pela escola com as solicitações de interesse dos alunos,

inicialmente verificadas e periodicamente recicladas através das avaliações de cada

oficina.

Os produtos confeccionados nas oficinas ficarão em posse dos alunos que os

produzirem.

11.Recursos:

Os recursos para aquisição de materiais necessários às oficinas serão

inicialmente fornecidos pelos próprios alunos. Fica aberta a oportunidade da

busca de patrocínio para cada oficina, de acordo com aprovação da

direção geral da instituição.

A Escola oferece como contrapartida o espaço para que se realizem as

reuniões pré-realizadas, bem como, para as oficinas e possíveis complementos para

o orçamento.

12.Avaliação

As oficinas terão um valor total de 2,0 (dois) pontos por bimestre.

77 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. A avaliação será feita de acordo com o desempenho do aluno e sua

participação ativa nas atividades oferecidas.

PROJETO FESTA JUNINA

1.Justificativa

O presente projeto se justifica por trazer maior integração entre a comunidade

escolar interna: professores, funcionários e alunos e a comunidade escolar externa:

pais e comunidade em geral, envolvidos em torno de um objetivo comum que é o

bem da escola. Além de promover momentos de lazer entre seus participantes.

2.Público alvo:

Escolar Comunidade

3.Período de realização:

Mês de Julho

4.Carga horária:

2 horas/aulas

5.Responsáveis:

Direção, equipe pedagógica, professores, pais, alunos e APMF.

6.Disciplinas envolvidas:

Todas as disciplinas

78 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.7.Encaminhamento Metodológico:

Os alunos se organizarão em grupos de dança, sob a coordenação de um

professor. Os ensaios acontecerão durante as aulas de Educação Física. Gincanas

serão realizadas pela direção e equipe pedagógica, para angariar alimentos que

serão colocados a venda nas barracas, para a comunidade. Toda a renda será

revertida para a manutenção da escola.

8.Avaliação:

Os alunos serão avaliados pela sua participação e envolvimento nos grupos

de dança, nas gincanas, pressupondo-se um comprometimento por parte dos

mesmos. O evento será avaliado, pela obtenção do resultado esperado.

PROGRAMA BRIGADO ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

PLANO DE AÇÃO

Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono

1.JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes á uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam

79 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

2.OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Colégio Estadual “José Bonifácio” EFMP, para ações mitigadoras e de

enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o

enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio para garantir a

segurança de todos.

3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• levar a comunidade escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” a construir

uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

• proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento

de situações emergenciais no interior das escolas, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na

vistoria do Corpo de Bombeiro;

• preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações

concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres

e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte

básico de vida e combate a princípios de incêndio;

• articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia

Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do Grupo de Brigada Escolar do

Colégio;

• adequar a edificação escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” às normas

mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de

Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para

preservação da vida dos ocupantes desse local.

80 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.4.ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,

organizados e coordenados pela Brigada Escolar.

O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento

de ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.

5.ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de

implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono

81 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio

do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por

semestre e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

6.PÚBLICO ENVOLVIDO:

Comunidade Escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” EFMP.

7.CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:

Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º semestre conforme constará no

Calendário Escolar.

PLANO DE CAPACITAÇÃO DE TRABALHADORES EM PREVENÇÃO

E CONTROLE DA DENGUE

1.JUSTIFICATIVA:

Esta Instituição Educacional, comprometida, efetivamente em exercer sua

função de promover o acesso ao saber socialmente produzido pela humanidade ao

longo de sua história, tem em seus objetivos, também, formar cidadãos ativos na

construção de conhecimentos, sendo esses, sujeitos de transformação da sociedade

e de si mesmos, exercendo e sofrendo influências do meio.

É com esse propósito, que esta instituição não pode mostrar-se indiferente

aos problemas da sociedade, seja de ordem social, econômico ou político, por isso,

em conformidade com a Norma Técnica instituída pela SESA – Secretaria de Estado

da Saúde, Resolução n° 0029/2011, cumpri com as determinações constantes,

elaborando e executando um Plano de Gerenciamento para Prevenção e Controle

da Dengue, adotando medidas preventivas, visando não somente a saúde e

qualidade de vida de nossos alunos e profissionais que aqui trabalham, mas de toda

a sociedade.

82 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

2.OBJETIVO

Capacitar professores, funcionários e alunos desta instituição engajados em

desenvolver ações de prevenção e controle da dengue no espaço escolar ( Equipe

Multiplicadora ).

3.DESENVOLVIMENTO

Cabe a Equipe Multiplicadora, definir, discutir, analisar, propor, monitorar e

avaliar as ações do Plano.

O Grêmio Estudantil e o Grupo de escoteiros, também, contribuirão com a

execução do plano, estimulando o gosto pelo trabalho coletivo, partilha de ideias e

dispostos ao diálogo com os outros alunos

4.CONTEÚDO

• Boletim informativo sobre a Dengue

• Resolução SESA n° 0060/2011 – Comitê Gestor Intersetorial para Controle da

Dengue no Estado do Paraná ( acompanhamento das ações do Programa

Estadual de Controle da Dengue ).

• Resolução SESA n° 029/2011 – responsabiliza proprietários de

estabelecimentos públicos e/ou privados na elaboração e execução de

PGPCD.

• Resolução SESA n° 546/2012 – estabelece critérios técnicos para utilização

do equipamento de Ultra Baixo Volume acoplado a veículo (UBVpesado).

• Prevenção e Combate à Dengue – combater os focos de acúmulo de água.

• Denúncia de Focos ( criadouros ).

• O que fazer em caso de suspeitas.

http://www.dengue.pr.gov.br

83 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO.

1.

Ações Início Conclusão

Ofertar palestra em parceria com a SESA, Divisão de Combate e prevenção da Dengue para comunidade escolar

Outubro Outubro

Reunir corpo docente para elaborar atividades em sala de aula.

Outubro Dezembro

Participar junto com o Grêmio Estudantil, Grupo de Escoteiros e alunos do Programa Mais Educação no desenvolvimento de atividades que envolvam a comunidade escolar. Setembro Dezembro

Fazer um percurso no entorno escolar conscientizando a comunidade – entrega de panfletos.

Novembro Novembro

Reunir a comunidade escolar para apresentar os resultados

Novembro Dezembro

-Implementação de carga horária.

A complementação de carga horária para o período noturno será aos sábados

e segue conforme estabelecido no calendário escolar/2015 do noturno.

28/03 – 18.25/04 – 09/05 – 6.13.20/06 – 11/07 – 26/09 – 14/11

Todas as atividades extraclasses com fins pedagógicos, mesmo as não

previstas em calendário serão consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro

de Registro de Classe do professor que participar da atividade, com o foco da

atividade e a disciplina, se não for assim, não terá validade.

84 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

5.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro.

A avaliação será contínua e em processo cotidiano, com base nas

observações, nas diferentes produções elaboradas pelos alunos e seus

desempenhos na construção do conhecimento, a avaliação servirá desta forma, para

um olhar sobre a prática pedagógica e como tomada de decisões, visando sanar a

problemática que é o índice de reprovação e evasão.

Neste contexto de avaliações da aprendizagem, os registros de notas serão

expressos em uma escala de 0(zero) a 10,0(dez virgula zero), utilizando-se de

métodos e instrumentos diversificados, devidamente registrados nos Livros de

Registro de Classe ( LRC ) da imprensa oficial, seguindo a ordem de códigos:

1067(Ensino regular e Técnico).

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão estar claros para

o professor e também para o aluno, descritos no Plano de Trabalho docente,

evitando-se a comparação dos alunos entre si. É importante deixar claro que, é

inaceitável o aluno ser submetido a uma única oportunidade de avaliação,

Deliberação 07/99 – CEE – PR art. 3º, § 3.º.

Cabe, ao professor e ao aluno, analisar os resultados obtidos durante o

período letivo, dos avanços ou não, caso haja necessidades da proposição de novas

ações pedagógicas.

No final do processo o aluno que não obtiver média final suficiente para dar

continuidade à série seguinte, ou seja, 6,0 (seis virgula zero), será apresentado ao

Conselho de Classe independentemente do número de disciplinas. Cada caso será

avaliado individualmente, desde que, o aluno tenha 75% de frequência, índice

exigido por lei para aprovação do aluno.

5.1.1. Instrumentos de avaliação e seus critérios:

a) Atividade de leitura compreensiva de textos

85 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que o

professor verifique a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o

conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, o

professor deve considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha

do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão

atual apresentada em aula. É importante a adequação ao nível de ensino, bem como

à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se

perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a

discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.

Neste contexto são necessários critérios que possibilitem avaliar os

conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada

disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos o professor deve considerar se:

• Houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno

interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou

discordâncias; O aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com

clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada;

• Foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em

sala de aula.

b) Projeto de pesquisa bibliográfica.

O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,

constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao

aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está

pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno

precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente que se dê para

ele o título da pesquisa.

86 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O projeto de pesquisa bibliográfica demanda do professor o papel de

orientador. Isso requer que o professor conheça o acervo da Biblioteca Escolar, tanto

os livros quanto periódicos ou outros materiais, para poder fazer indicações de

leituras para os alunos. Além da Biblioteca Escolar, o professor pode e deve indicar

artigos ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que o

aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto.

A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do

que se propõe ao aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica:

1. Contextualização

Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto

(espaço / temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução

ao tema.

2. Problema

Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema, apresentados

de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para

o problema.

3. Justificativa

Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e

professores encontram-se inseridos.

4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica

É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno

deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-

os adequadamente.

c) Produção de texto

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica

e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que

87 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas

de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. O texto de Física, de

História, de Matemática, ou de quaisquer das disciplinas são construídos, assim, na

esfera de um agir/interagir humano e, por isso mesmo, coletivo, social. Além disso,

qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre

inserido num contexto dialógico.

É preciso considerar, então, as circunstâncias de produção dos textos que

são solicitados ao aluno para que ele possa assumir-se como locutor e, desta forma,

conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer,

interlocutores para quem dizer.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na

verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm

uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”

(ANTUNES, 2003, pp.62-63). Há diversos gêneros, nas diferentes disciplinas da

Educação Básica, que podem e devem ser trabalhados em sala de aula para

aprimorar a prática de escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:

• Planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;

• Escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

• Revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da

intencionalidade definida.

• Critérios de avaliação:

• Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,

interlocutor, finalidade, etc.);

• Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);

• Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo

especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura;

• Elaborar argumentos consistentes;

• Produzir textos respeitando o tema;

88 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Estabelecer relações entre as partes do texto;

• Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para

sustentá-la.

d) Palestra/Apresentação oral

A apresentação oral é uma atividade que possibilita avaliar a compreensão do

aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a

organização e exposição das idéias. Tanto pode ser a apresentação oral de um

trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma palestra, logicamente

adequada em questões como tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno da

Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande duração, esgotando as

possibilidades de um conteúdo).

Os critérios de avaliação inerentes a essa atividade são:

• Conhecimento do conteúdo;

• Argumentos selecionados;

• Adequação da linguagem;

• Sequencia lógica e clareza na apresentação;

• Produção e uso de recursos;

e) Atividades experimentais

São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação.

São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que

está ocorrendo.

As atividades experimentais levam em consideração as dúvidas, o erro, o

acaso, a intuição. Não se deve, portanto, antecipar para o aluno os resultados ou os

próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o

processo que ocorre é tão importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele

conhecimento com o qual os alunos estão envolvidos, entendendo que esta

89 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente,

muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.

A atividade experimental possibilita que se avalie o estudante quanto à sua

compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já

construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre

outras possibilidades. Ressalte-se que o uso adequado e conveniente dos materiais,

só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem

sistemáticas. Não se vai conseguir uma utilização apropriada do ambiente e do

instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,

para que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro

das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para que

professor e aluno avaliem a atividade.

f) Projeto de Pesquisa de Campo

O trabalho de campo é um método capaz de auxiliar o professor na busca de

novas alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com

eficácia a construção de conhecimentos e para a formação dos alunos como

agentes sociais. Silva (2002, p. 61) descreve o trabalho de campo como:

• a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a observação

investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica

que possibilita a formulação de noções ou conceitos; [...] a realização das ações,

notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de

fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo

exclusivo do professor (ou do livro didático) que coloca o aluno no papel de

protagonista da própria aprendizagem.

Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a

busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma

experiência educacional insubstituível.

Encaminhamento de uma pesquisa de campo:

90 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante

como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante

investigar os interesses dos alunos e suas expectativas;

• Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

• Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,

questionamentos ou problematização;

• Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

• Definir o material necessário para a pesquisa de campo;

• Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que

levar;

• Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material

coletado, concluindo assim o trabalho prático.

• O projeto de pesquisa de campo possibilita que o professor avalie o

desempenho dos alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus

procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.

• A conclusão do projeto poderá ocorrer na forma de relatórios, elaboração de

croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os

alunos terão avaliada sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua

capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.

g) Relatório

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida.

Na Educação Básica, os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta

área específica da comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois

possibilita ao estudante a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu

conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório,

atividade experimental, entre outras.

O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou

desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados

podem-se extrair deles.

91 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades

desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou

procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados se

chegou.

São elementos do relatório:

1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao

relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância

do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se

deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não

pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a

respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore

a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos

resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações

interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode

utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos

resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões

teóricas que deram origem à atividade em questão.

4. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a

atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui,

o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com

os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar

ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a

aprendizagem alcançada.

h) Seminário

92 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a

pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de

idéias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os

argumentos apresentados.

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as

explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o estudante em

contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se

fossem aulas expositivas dadas pelos estudantes, onde relatam sobre assuntos

estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades

realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,

entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o

estudante fale em público, ordene as idéias para expô-las, ouça críticas debatendo-

as, perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.

A forma de avaliação em seminário merece atenção especial por parte do

professor, pois podem-se cometer erros em relação aos estudantes que têm

dificuldade em se expressar. É importante que a a avaliação do seminário seja

dividida em itens, com valores específicos para cada um deles. Entre algumas

possibilidades, é importante que se avalie: a consistência dos argumentos, tanto na

apresentação quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura

compreensiva dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das

fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a

adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a

apresentação.

O estudante precisa saber como foi esta avaliação, para que veja onde falhou

e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos com os

estudantes na ocasião em que o seminário for proposto.

i) Debate

É no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, nos

tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é

93 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a

qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que se

constituem em possíveis critérios de avaliação:

1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos

divergentes;

2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais;

3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;

4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da superação

de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação

possível entre as posições dos participantes;

6. Registrar, por escrito, as ideias surgidas no debate.

Além disso, o debate possibilita que o professor avalie:

• O uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

• O conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

• A compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o

conteúdo da disciplina.

j) Atividades com textos literários

Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem, o professor

poderá, entre várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo

que está sendo discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem;

utilizá-lo como metáfora do que está sendo exposto.

O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para

sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de

questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.

94 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Na escolha do texto, o professor deve atentar para adequação do mesmo,

tanto no que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou

ainda a linguagem utilizada.

Na elaboração da atividade, o professor deverá considerar a especificidade

de sua disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos,

orais ou expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges,

gravuras, etc.

A atividade com o texto literário possibilita que o professor avalie:

• A compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto;

• A articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto

literário lido.

• O reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário.

k) Atividades a partir de recursos audiovisuais

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que

podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.

O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda

a pesquisa do professor sobre o recurso a ser levado para os alunos.

Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo

abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem

específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A

didatização do conteúdo cabe ao professor.

As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais possibilitam que o

professor avalie, entre outros critérios:

• A compreensão e interpretação da linguagem utilizada;

• A articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o

conteúdo apresentado pelo audiovisual;

• O reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;

95 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

l) Trabalho em grupo

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos

grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o

processo de aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações

pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na

definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as

ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma

significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, as ações do

professor são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na

medida da necessidade, redireciona as atividades.

Quando se considera que os estudantes se aproximam do objeto de estudo

de formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo

apresenta-se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o

trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não

colocam para o professor, são socializadas no grupo.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,

sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,

mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e

científicos.

Nessas atividades, o professor pode avaliar se cada aluno:

• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de

aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços

diferenciados;

• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e

sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

m) Questões discursivas

96 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam

verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de

aula. Uma questão discursiva possibilita que o professor avalie o processo de

investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do

conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite

que o professor identifique com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a

ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas

características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo

abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que

escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser

considerados:

• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve

esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou

se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa

tentativa foi adequada.

• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da

norma padrão da língua portuguesa.

• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões o professor deve apresentar um enunciado de

forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da

questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos

importantes que constituem o processo de avaliação.

n) Questões objetivas

Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,

nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu

principal objetivo é a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão

97 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão o professor não deve

desconsiderar um bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada

questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

A questão objetiva possibilita que se avalie a leitura compreensiva do

enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade

de se utilizar de conhecimentos adquiridos.

5.2. Procedimentos de intervenção didática

Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio

“José Bonifácio” utiliza com apoio da equipe pedagógica, docente e diretiva.

5.2.1. Procedimentos de intervenção didática: Recuperação de Estudos

Para a Recuperação Paralela ou de estudos em nossa escola, o professor

tomará como ponto de partida o aluno com aproveitamento escolar insuficiente em

um determinado conteúdo, dando-o oportunidade de rever esse conteúdo, por meio

de procedimentos didáticos - metodológicos diversificados, ou seja, oportunizar ao

aluno recuperar a aprendizagem e não apenas se preocupar com a sua nota. É

importante deixar claro que, a recuperação paralela, deve ser estendida à turma,

através de retomadas de conteúdos, perfazendo um total de 100% do conteúdo

trabalhado no bimestre, pois é um direito de todos os alunos, independente, do nível

de apropriação do conhecimento, prevalecendo sempre a maior nota.

Para um melhor acompanhamento do processo de recuperação de estudos,

onde o aluno possa recuperar realmente o conteúdo e não a nota, Sempre que

houver oportunidade, nas reuniões pedagógicas, grupos de estudos, conversas

informais com professores em sua hora atividade, a escola, insistirá no argumento

do replanejamento, da retomada de conteúdos, da revisão metodológica e do Plano

de Trabalho docente.

5.2.2. Procedimentos de intervenção didática: Conselho de Classe

98 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Um Conselho de Classe comprometido, que visa refletir a ação pedagógica-

educativa, pouco se discute notas, conceitos ou problemas de determinados alunos,

Com o objetivo de aprimorar essa etapa do trabalho pedagógico a equipe

pedagógica vem fazendo um pré-conselho com os professores. Nesta ficha de pré-

conselho, registra-se o perfil da turma, problemas e destaques levantados de acordo

com sua disciplina, para no Conselho de Classe tomar as decisões coletivas de

como sanar as dificuldades encontradas. A Del 07/99 – CEE – PR art. 7º, § 2.º - É

recomendável a participação de um representante dos alunos.

Procura-se realizar um Conselho decidido a pesquisar as causas, o porquê

das atitudes dos alunos e não simplesmente relatar casos ocorridos durante o

bimestre e dizer que conceito obteve na disciplina, com isso o conselho desta escola

serve de diagnóstico de aprendizagem, de instrumento e não finalidade do processo

educativo.

A partir do diagnostico, equipe pedagógica e professores, juntos, traçam

ações a serem desenvolvidas, pelos professores em sala de aula e pela escola.

Tanto o diagnostico, quanto as decisões tomadas e ações a serem

desenvolvidas, são registradas em ata que é devidamente assinada pelos membros

do Conselho Escolar.

O pós-conselho acontece junto com a turma, quando a equipe pedagógica ou

o professor conselheiro, dialoga com os alunos sobre algumas decisões do

Conselho de Classe.

5.2.3. Procedimentos de intervenção didática: Processos de Classificação

Para a avaliação será composta uma comissão formada por 01 (um)

professor representante de cada disciplina, que se responsabilizará pela elaboração

do documento de avaliação, contendo assuntos referentes as diferentes áreas do

conhecimento. O conteúdo da avaliação será previamente comunicado ao aluno. No

dia marcado, a avaliação será aplicada pela comissão, ou pela equipe pedagógica, e

posteriormente, analisada pela comissão, obedecendo a área de cada um.

99 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

5.2.4. Procedimentos de intervenção didática: Reclassificação

Para a avaliação será composta uma comissão formada por 01 (um)

professor representante de cada área, que se responsabilizará pela elaboração do

documento de avaliação, contendo assuntos referentes as diferentes áreas do

conhecimento. O conteúdo da avaliação será previamente comunicado ao aluno. No

dia marcado, a avaliação será aplicada pela comissão, ou pela equipe pedagógica, e

posteriormente, analisada pela comissão, obedecendo a área de cada um.

O resultado da Reclassificação deverá ser registrado em Ata, no Relatório

Final e no seu Histórico Escolar. O documento de Reclassificação deverá constar na

pasta individual do aluno.

5.2.5. Procedimentos de intervenção didática: Adaptação/Aproveitamento de

Estudos

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

A Equipe Pedagógica entra em contato com o professor da disciplina ausente

no Histórico Escolar do aluno, pois quando ele freqüentou a serie, essa disciplina

não constava na Grade Curricular da época.

Ex. O aluno continua freqüentando, normalmente às aulas no 3º ano do

ensino médio, mas desenvolvendo as atividade elaboradas pelo professor do 1º ano

da referida disciplina. Essas atividades, o professor procura na medida do possível,

elaborar com base no conteúdo trabalhado no bimestre, no total são 4 atividades,

geralmente são pesquisas bibliográficas, que dispõe de pré-requisitos de realização,

que devem ser respeitados pelo aluno para efeito de validação.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os

quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

100 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Para Aproveitamento de Estudos, os estudos concluídos com êxito serão

aproveitados desde que a carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

estabelecimento de ensino de origem, transcrita no Histórico Escolar, corresponda

ao total, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

Na Educação Profissional, a avaliação para fins de aproveitamento de

estudos será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso.

5.2.6. Procedimentos de intervenção didática: Regime de Progressão Parcial

O Colégio Estadual “José Bonifácio”- Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependências em até três

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

Geralmente, o aluno é matriculado na série que consta na transferência de

origem e frequentará as disciplinas em dependência no horário contrário, para tanto

o aluno receberá da secretaria ou da equipe pedagógica, o horário das aulas para

que possa frequentá-las. O nome do aluno é colocado na listagem dos professores,

para que o mesmo seja avaliado normalmente, aprendizagem e frequência.

5.3. Formação Continuada: como será o processo de aprimoramento da prática

pedagógica

A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o

Sistema Estadual de Ensino:

“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por

101 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”.5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.

As formações e paradas para o ano de 2015 ficaram assim organizadas:

Atividades para os professores.

Diurno: Ensino Fundamental e Médio

Semana Pedagógica: 05.06/02 – 05.19/09Planejamento/Replanejamento: 10.11/03 e 17/10 Reunião Pedagógica 11/04 – 31/10Formação continuada: 15/08 e 28/11Brigada Escolar 26/08 e 25/11Semana de Integração 14.15.16.17.18/09Conselho de Classe 04/07-31/08–14/11 – 05/03/2016Diurno: IntegradoSemana Pedagógica: 05.06/02 – 05.19/09Planejamento/Replanejamento: 10.11/03 e 17/10 Reunião Pedagógica 11/04 – 31/10Formação continuada: 15/08 e 28/11Brigada Escolar 26/08 e 25/11Semana de Integração 14.15.16.17.18/09Conselho de Classe 04/07-31/08–14/11 – 05/03/2016Complementação de carga horária 28/03-18/04-13.20/06-25/07Noturno: Logística e Administ. Subseqüente

Semana Pedagógica: 05.06/02 – 05.19/09Planejamento/Replanejamento: 10.11/03 e 17/10 Reunião Pedagógica 11/04 – 31/10Formação continuada: 15/08 e 28/11Brigada Escolar 26/08 e 25/11Semana de Integração 14.15.16.17.18/09Conselho de Classe 04/07-31/08–14/11 – 05/03/2016Complementação de carga horária 28/03-18.25/04-13.20/06-11.25/07-

102 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

5.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

O Colégio Estadual “José Bonifácio” possui as seguintes instâncias

colegiadas as quais foram democraticamente compostas.

5.4.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos- pedagógicos, com atuação restrita a cada classe

do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor e aluno e os procedimentos adequados a cada

caso.

É convocado sempre que necessário para tomada de decisões que requerem

sua apreciação e aprovação. Esta convocação é feita com bastante antecedência,

registrada em livro próprio, onde os membros do Conselho assinarão, confirmando

estarem cientes do compromisso. Esta Instância é formada por profissionais,

comprometidos com a escola e com a educação.

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois

terços) de seus integrantes.

No último dia 04 de Abril de 2014, aconteceu a eleição para renovação desse

órgão colegiado que permanecerá em vigor por 2 anos.

5.4.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários constitui-se em sociedade civil

sem fins lucrativos de duração indeterminada, com atuação junto ao

estabelecimento de ensino, não tem caráter partidário, religioso e racial.

Tem por finalidade colaborar na assistência e formação do educando, por

meio aproximado entre pais, alunos e professores promovendo a integração: Poder

103 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Público, Comunidade e Escola e contribuir para solução de problemas, cooperar na

conservação de equipamentos e prédio da unidade, administrar bem os recursos e

incentivar novos programas na escola são atribuições da APMF.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é regida por Estatuto próprio,

aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para

este fim. A última eleição para renovação desse órgão aconteceu em dia 20 de

Março de 2014, tendo validade por 2 anos.

5.4.3. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e

coletivos dos mesmos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros.

O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado

em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

5.5. Atuação da Equipe Multidisciplinar

A Equipe Multidisciplinar tem participação bastante atuante, desenvolvendo

um trabalho que procura envolver grande parte da comunidade escolar. Esse

trabalho consiste na realização de reuniões mensais, em datas pré-estabelecidas

pela SEED. Essas reuniões são apresentadas em forma de palestras, debates

( mediante planejamento), proferidos pelos participantes interessados pelo tema

“Diversidade Cultural”, que em sua maioria é de professores. Contamos, também,

com a participação de Agentes Educacionais I e alunos, principalmente do Ensino

Fundamental.

Para melhor organização e legitimidade dos trabalhos, essa equipe conta com

um coordenador, que tem algumas atribuições, primeiramente, ajudar o diretor a

formar a Equipe Multidisciplinar, seguindo as orientações legais. Depois:

104 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

− Inscrever os interessados em participar dos encontros.

− Orientar os participantes quanto às tarefas a serem realizadas

merecedoras de certificado.

− Estabelecer limites quanto as tarefas a serem realizadas.

− Registrar a presença dos participantes.

− Avaliar as apresentações realizadas pelos participantes.

− Ser o elo de comunicação entre escola e NRE.

− Postar os documentos que forem solicitados.

Esses trabalhos em torno do tema “Diversidade Cultural”, soma a nossa

prática pedagógica, o combate a todas as formas de preconceitos, sejam eles de

classe, sexo, raça, idade, credo, ou mesmo ainda de alunos com problemas

especiais (Bullyn e outros), e por igualdade de direitos, oportunidades, acesso,

condições, respeito às diferenças, condizentes com o trato positivo da diversidade

Os temas trabalhados, dentro da diversidade, são escolhidos pelos

professores palestrantes, de acordo com o tema central.

As datas indicadas pela SEED, geralmente são em contra-turno ao horário

de aula do aluno, ou em datas alternativas, não ferindo o calendário escolar.

No final dos trabalhos, os alunos, com base nas discussões, executam

algumas atividades pré-estabelecidas pelos professores, que podem ser produções

escritas, desenhos, dramatização, música, dança, etc.

Aos participantes, cabe assinar ficha de frequência, que posteriormente, será

enviada ao NRE, e os alunos assinam lista de frequência para controle da equipe

multidisciplinar.

105 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Com relação às reuniões da Equipe Multidisciplinar, ocorrem de acordo com a

necessidade, para tratar de assuntos referentes aos trabalhos a serem realizados

durante o período. Essas reuniões são registradas em livro próprio.

5.6. Estágio não obrigatório2

Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio

desenvolvidas pelo aluno, ainda que, em via não presencial, exigindo relatório

periódico do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a

natureza do estagio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho

docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo cumprimento do termo

de compromisso firmado entre as instituições, também, manter os professores das

turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as

atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para estas relações

práticas. Compete ao professor orientador:

* solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio;

* agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua

utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho;

* a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

* exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades

desenvolvidas nesse período;

* auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

2 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

106 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.relatório das atividades;

* elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus estudantes;

* esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

* planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;

* proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Compromisso, mediante relatório;

* zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

* observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão

do Termo de Compromisso.

5.7. O professor e o Plano de Trabalho Docente3

O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor

individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica

Curricular) sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de

conhecimento e da mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar.

Deverá ter a mediação do pedagogo no que tange a metodologia e sua

aplicabilidade com os estudantes. Assim, é no PTD que o professor vai definir a

abordagem que fará de determinado conteúdo, com a intenção de organizar o

ensino-aprendizagem em sala de aula, como fará, com quais recursos, quando fará

e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se

registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem

fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que o PTD é a sistematização das decisões

3 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

107 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.tomadas pelo professor.

O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da

instituição, que deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica

(PPP e PPC) da mesma, no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e

Equipe Pedagógica, portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula,

que por natureza, expressa e legitima a intencionalidade da escola.

5.7.1. DIMENSÃO LEGAL DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

a) LDB N.º 9394/96

Art 13, II Os docentes incumbir-se-ão de:I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

b) Estatuto do Magistério – Lei Complementar N.º 7/76

Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas:

I - quanto aos deveres:

h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;

c) Edital de concurso para o magistério

Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades genéricas dos

professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede

Estadual do Paraná”:

-Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos estabelecimentos de ensino em que atuar;

- Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.

108 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e pedagogo contempla:

2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na Educação Básica, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições:

1. participar na elaboração da proposta pedagógica da escola;

2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;

d) Regimento Escolar

Seção VI

Da Equipe Docente

Art. 37. A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.

Art. 38. Compete aos docentes:

IV. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.

5.7.2. Estrutura do Plano de Trabalho Docente

Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é

importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os

elementos, dando movimento ao plano.

a) Tempo do Plano de Trabalho

O Plano de Trabalho Docente do Colégio Estadual “José Bonifácio” será

organizado bimestral, para atender a organização do trabalho pedagógico

desta instituição.

109 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

b) Conteúdos:

Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja saberes - conhecimentos de

grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam os

diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo

fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do

conhecimento (Arco-Verde, 2006). O desdobramento dos conteúdos

estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos específicos, a partir do

quadro de conteúdos, será feito pelo professor em discussão com os

demais professores da área que atuam na escola. O professor deve

dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o

conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma

relação com as demais áreas de conhecimento. Esse processo de

contextualização visa a atualização e aprofundamento dos conteúdos pelo

professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas

sobre o conteúdos. Cabe destacar que a contextualização não se faz pelo

desenvolvimento de projetos, mas na abordagem histórica do conteúdo.

c) Justificativa:

Explicita à escola os conteúdos estruturantes, básicos e específicos como

opção política, educativa e formativa. Refere-se às intenções educativas.

Expressa as intenções de mudanças no plano individual, institucional e

estrutural. Está voltada aos conteúdos e não às atividades.

d) Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:

Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o

processo de investigação teórica e de ação prática.

e) Avaliação: Critérios e Instrumentos:

Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo

precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e

portanto, avaliar. Os critérios refletem de que forma vai se avaliar, são as

formas (instrumentos de avaliação) previamente, estabelecidas e em

110 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

função dos conteúdos. Deve constar a proposta de recuperação de

conteúdos.

f) Referências

As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o

professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de

forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo,

portanto, o livro didático o único recurso.

5.7.3. Estrutura do plano de trabalho utilizado pelo Colégio Estadual “ José

Bonifácio” que será padrão para todos os professores, neste ano de 2015.

111 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

PLANO DE TRABALHO DOCENTE – 2015.

ORGANIZAÇÃO: ENSINO: ( ) FUNDAMENTAL ( ) MÉDIO

PROFESSOR(A): ...................................................

DISCIPLINA:..........................................................

CARGA HORÁRIA:...............................................

PERIODICIDADE:...........B B BIMESTRE

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

JustificativaEncaminhamentos

MetodológicosRecursos Didáticos Critérios de Avaliação

Conhecimentos basilares construídos historicamente que perpassam todos os períodos (observar a tabela anexa às DCOE).

São os conteúdos mínimos que devem ser trabalhados por séries.

(observar tabela anexa as DCOE).

Cabe ao professor elencar esses conteúdos, trabalhando-os de forma contextualizada e articulada aos conteúdos estruturantes e básicos.

Qual é a finalidade (o porquê) da escolha do conteúdo específico em relação à formação dos estudantes utilizando as DCOE. Qual a importância desses conteúdos para a formação do aluno, considerando sua orientação no tempo passado, presente e expectativa de futuro.

Por conteúdo

Conjunto de determinados princípios que nortearão a ação prática e efetiva em sala de aula (como fazer/procedimentos)

De cada conteúdo .

PASSO A PASSO DAS AULAS

Recursos para chegar ao objetivo (relacionar os recursos: livros didáticos, tecnologias educacionais, outros materiais)

Por conteúdo

O quê o aluno deve aprender do conteúdo trabalhado.

Critérios que definem os propósitos e a dimensãoavalia.

Para cada precisa-se ter claro o que, dentro dele, se deseja ensinar, desenvolveavaliar.

Os critérios refletem de que forma vai se avaliar.

Deve-se lembrar da proposta de recuperação paralela dos conteúdos

5.8. O Livro Registro de Classe.

Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos

processos de ensino-aprendizagem do Colégio Estadual “José Bonifácio” ocorre

através do Sistema SERE, do Livro Registro de Classe, da Proposta Pedagógica

(PPP e PPC) e do PTD (Plano de Trabalho Docente).

Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes

estão contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral,

logo, mesmo que a Del 31/86 CEE/Pr autorize a eliminação dos LRC após 05 anos

112 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.de arquivamento, estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de

fonte histórica, no acervo bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC com os

seguintes códigos: 1067 ( Anos finais - Ensino Fundamental, Ensino Médio,

Educação Profissional – Integrado e Subseqüente ), 1094 ( Salas de Recursos

Multifuncional – área visual e área intelectual).

O Livro Registro de Classe é compreendido como referencial representativo

de dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica

do processo ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica

mensalmente para a efetivação de sua legalidade. É um instrumento que está a

serviço da democratização da educação Pública e para tal deve ser:

• Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a

expressão do PPP e PPC;

• Compreendido como documento escolar que registra a ação

pedagógica (professor e estudante) e tem seus dados transcritos no

Sistema SERE;

• É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que

pedir autorização à equipe pedagógica, por escrito e receber a mesma

por escrito, sobre uma possível retirada do mesmo do interior da

instituição.

Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a

organização abaixo como exemplo demonstrativo:

Os docentes fazem o PDT por ano/área de conhecimento. As especificações,

quanto aos demais encaminhamentos que variam de turma para turma devem

constar no Livro Registro de Classe. O Livro Registro de Classe, enquanto

documento que legitima a vida legal do educando e explicita entre o pretendido e o

feito, deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho Docente,

levando em consideração questões concernentes à Matriz Curricular, Calendário

Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar, Legislações e

Instruções e, por fim ao Projeto Político Pedagógico.

113 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

ooooooooooooooooooooooooooooooooooo

LIVRO REGISTR

O DE CLASSE

SERE

MATRIZ CURRICULAR

CALENDÁRIO ESCOLAR

PTD

REGIMENTO ESCOLAR

PPP/PPC

LEGISLAÇÃO E INSTRUÇÕES

114 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

6.Propostas:

6.1. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais

(,,,) o homem não se faz homem naturalmente: ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir: para saber querer, agir ou avaliar ele precisa aprender, o que implica o trabalho educativo (...) (Saviani, 1991, pg. 15)

Com esse propósito, de efetivação do processo, podemos afirmar que a

escola precisa se organizar, também, a partir desta questão:

“O trabalho educativo, é ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” ( Saviani, 1991,14 ).

O trabalho humano, que une a natureza ao homem e cria, então, a cultura e a

história do homem, desenvolve a atividade coletiva e as relações sociais, ampliando

as possibilidades de transformação da realidade. Este saber, historicamente

produzido e sistematizado que supera o conhecimento espontâneo, não constitui um

fim em si mesmo, é necessário viabilizar as condições de sua assimilação. Isso

significa dosá-lo e sequenciá-lo de modo que a criança passe gradativamente a sua

apropriação crítica. Ora, o saber dosado e sequenciado no espaço escolar, ao longo

de um tempo determinado.

O uso de metodologias adequadas, voltadas, em especial, á criança,

observando que o homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento

natural. Assegurando uma aprendizagem que nem sempre é imediata, visto que

diferenças sociais, econômicas e culturais dificultam, em parte, à apropriação do

conhecimento. Para tanto, a escola deverá tomar medidas para suprir essa carência,

em conformidade com os dispositivos constantes no Estatuto da Criança e do

Adolescente e das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. A valorização do

115 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.trabalho coletivo e cooperativo, visando responder aos objetivos, incorporando a

dialética como compreensão da realidade e como método de intervenção dessa

realidade.

6.2. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

Ao aluno ingresso no Ensino Médio, cabe, também as mesmas orientações

atribuídas a articulação no ensino fundamental, sendo considerado, no entanto, o

grau de desenvolvimento inerente ao aluno e as particularidades desse nível.

A postura dos cursos técnicos dentre às concepções pedagógicas aderidas

por este Estabelecimento de Ensino, parte de uma nova visão de aprendizagem não

voltada somente ao mercado de trabalho e sim ao empreendorismo, trazendo

recursos tanto pedagógicos ou técnicos do dia-a-dia das empresas.

Tanto para isso, professores preparados, com conteúdos adequados e

modernizados, proporcionando essa nova visão e construindo novos

empreendedores. Os conteúdos devem ser vivos, concretos indissociáveis das

realidades sociais.

A relação pedagógica constitui numa colaboração mútua de aprendizagem,

onde aluno e professor estabelecem uma busca mais aprofundada do

conhecimento. Uma metodologia dentro de uma visão crítica e social. O aluno com

sua experiência imediata participa na busca da verdade ao confrontá-la com os

conteúdos e modelos expressos pelo professor. A presença do professor passa a ser

a do compromisso e atuação para com os educandos e vice-versa.

6.3. Proposta de organização da hora Atividade:

Procuramos organizá-la, sempre que possível por disciplina, conforme

sugestão da Equipe de ensino do NRE, esta dinâmica é um facilitador para a

participação do docente em cursos e reuniões, para tratar de assuntos referentes à

sua disciplina e também planejar as atividades a serem realizadas durante a

semana, proporciona troca de experiências entre professores, atendimento aos pais

e alunos; entretanto, nem sempre é possível fazer acontecer esta hora atividade por

116 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.disciplina compartilhada, pois a grande maioria dos professores trabalha em outras

escolas e muitos são de outros municípios, dificultando assim esta elaboração de

horários.

6.4. Proposta de Articulação da família com a escola:

Aos pais é garantida a participação em todas as reuniões e eventos que

venham a ser do interesse da comunidade em geral. No início do ano letivo os pais

são convidados para uma reunião geral, onde são tratados assuntos diversos com

relação à permanência dos alunos no colégio, como horários, uso do uniforme

( objetivos e acompanhamento ), apresentação e discussão do calendário escolar,

entre outros. Devidamente registrado em ata assinada pelos pais ou responsáveis.

Posteriormente, as reuniões passam a ser bimestrais, com diretores e equipe

pedagógica e são tratados assuntos do cotidiano escolar, acompanhamento

pedagógico e entrega de boletins.

Temos observado uma participação muito tímida por parte dos mesmos,

criando uma situação muito preocupante, pois demonstra que apesar da escola

estar “aberta à todos” ofertando uma gestão democrática e participativa assim

mesmo, não há uma participação ativa dos pais na vida escolar de seus filhos. Nota-

se que cada vez mais os pais estão repassando responsabilidades, antes suas, para

a escola, só comparecendo para buscar o boletim e fazer a rematrícula. Nos casos

em que essa participação não existe, a escola envia convites, pelos próprios alunos,

pedindo o comparecimento. Porém, há casos que exigem maior empenho da escola,

pois, fogem a responsabilidade da mesma, neste sentido, é que a persistência no

contato com a família, é inevitável, seja por correspondência, seja por telefone de

parentes ou até de amigos, empresas onde os pais trabalham, cartazes em locais

públicos, em torno do colégio, chamadas pelo rádio, etc, mas se mesmo assim não

houver retorno, é dever da escola encaminhar o aluno ao SERP – Serviço

Educacional da Rede de Proteção, para as providências cabíveis

6.5-.Programa de Combate ao Abandono Escolar:

117 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O abandono Escolar é uma realidade em nossa escola que precisa ser

combatida por toda a sociedade e, em especial, pela comunidade escolar, embora

saibamos que à escola cabe esgotar todas as possibilidades de resgate de alunos

evadidos, há situações que fogem as nossas possibilidades, quando, contamos com

a ajuda do Conselho Tutelar encaminhando esses alunos através do SERP– Serviço

Educacional da Rede de Proteção, órgão responsável por zelar pelo direito das

crianças e adolescentes de frequentar a escola e ter acesso ao saber sistematizado.

Observamos que parte desses alunos, após comparecimento àquele órgão, volta a

frequentar às aulas mesmo sabendo da possível reprovação, outros, retornam

somente no ano seguinte.

6.6. Proposta de Avaliação Institucional

A ferramenta PDEinterativo nos proporciona meios precisos para obtermos

todas as informações necessárias a um diagnostico da realidade de nossa escola.

Efetivamente democrático e participativo, direciona o olhar para aspectos relevantes

do funcionamento da escola, com base em reflexões, discussões e proposições do

coletivo. Organiza o ambiente institucional, dando-nos subsídios à construção do

planejamento, identifica os principais problemas e desafios a serem superados a

partir da elaboração de um Plano de Gestão Democrática.

Para melhor efetivação do diagnostico, haverá acompanhamento do cotidiano

escolar, pela direção, equipe pedagógica e alunos.

7. Planos de Ação

118 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

7.1. Plano de Ação da Escola

DIMENSÃO GESTÃO DEMOCRÁTICA

INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS

AÇÕESRECURSOS (COM

O QUE FAZER)(O QUE FAZER)

(QUANDO FAZER)

Informação democratizada

Professores com poucas aulas na escola.

Comunicação por Endereço Eletrônico.

InternetSempre que for necessário

Conselhos escolares atuantes

Não há participação efetiva dessa instância com relação ao processo ensino-aprendizagem.

Reunir o C. Escolar para análise e reflexão dos resultados do Bim.

Gráficos, Mapas de notas, Datashow, notebook

Bimestral

Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral

Não há participação efetiva da Comunidade em geral

Anúncios, Correspondências, Contatos, etc.

Rádio, televisão, bilhetes, endereço eletrônico, telefone etc.

Bimestral ou sempre que precisar

Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos

Não há entrosamento entre escola e outras instituições públicas

Convidar órgãos competentes a prestigiarem eventos em nossa escola. Palestras,recreação, propagandas, etc.

Datashow, notebook, projetor de slide, materiais esportivos e recreativos e de expediente.

Durante o ano letivo e/ou em Eventos na escola.

Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola

Falta pessoal de Apoio na escola, falta Psicólogo, Psicopedagogo, Assistente Social, etc.

Contratar mais profissionais, pedagogos, Agentes I e II, no mínimo.

Recursos públicos.

Início do ano letivo

Participação da Os Recursos Públicos Mais verba Recursos Inicio de

119 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

escola no repasse de recursos públicos

destinados às escolas não são suficientes para a manutenção da mesma.

públicos. semestre

DIMENSÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

INDICADORPROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES

RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDO

S (PARTICIPA

NTES DA AÇÃO

METAS

RESULTADOS ESPERADOS

(O QUE FAZER)

GRAMA

(QUAN

DO FAZER)

Proposta pedagógica curricular (PPC) definida e conhecida por todos

O PPP da escola é visto como mero documento burocrático. A PPC é mais conhecida pelos docentes da área.

Promover momentos para análise desses documentos

Recursos Materiais, notebbok, datashow, Recursos Humanos:

Início do ano letivo

Direção, Equipe e professores

70%

Comunidade escolar familiarizaqda com o PPP e PPC da escola, entendendo-a como orientação para o trabalho pedagógico

Planejamento

Reunir o colegiado, a participação coletiva precisa ser melhor trabalhada

Cumprimento do Calendário Escolar

Recursos Humanos e Recursos materiais necessários para cada área. PPP, PPC, PTD

Semestral

Direção, Equipe e professores

70%Reformulação de conteúdos, se for o caso.

Contextualização

Sensibilização pelas experiências dos alunos e exploração contextual histórica.

Cumprimento do PPP e da PPC da escola

Livros, TV pendrive, jornais, revistas ( antigas ou não )

Durante o ano letivo

Professores e alunos

70%Aulas mais dinâmicas e interativas

Variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem

Formação Continuada insuficiente.

Promover Formação Continuada ( Oficinas de Estratégias )

Oficineiros, Material de apoio pedagógico à oficina ( por área ).

Semestral

NRE, Direção, Equipe, e professores.

100%

Variedades das estratégias e Recursos de ensino-aprendizagem

Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo

Falta incentivo e autonomia. Restrição ao Calendário Escolar.

Mais incentivo por parte da direção ao trabalho coletivo em horários e datas necessários.

Recursos Humanos

Durante o ano letivo

Comunidade Escolar 70%

Comunidade Escolar mais comprometida com o trabalho coletivo

120 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Prática pedagógica inclusiva

Despreparo dos professores

FormaçãoRecursos humanos facilitadores

no início do Semestre

Comunidade Escolar

100%

Frofessores preparados para o trabalho com inclusão.

DIMENSÃO ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

INDICADOR

PROBLEMAS E DESAFIOS

AÇÕES

RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDO

S (PARTICIPA

NTES DA AÇÃO

METAS

RESULTADO

ESPERADOS

(O QUE FAZER) GRAMA

(QUAN

DO FAZER)

Falta dos alunos

Evitar o abandono

Melhorar mais a receptividade dos anos chegados ao 6º ano, avaliação diagnostica, atrair a família através de eventos pedagógicos e/ou de integração. Promover debates para a comunidade. Planejamento de aulas mais dinâmicas. Continuar acionando o fica.

Tv pendrive, DVDs, data show, projetor de slide, trechos de filmes, músicas, uso dos laboratórios de Informática e Quimíca, etc.

Durante o ano letivo

Comunidade escolar

90%

Diminuir a distância entre escola e comunidade. Favorecer e proporcionar aos professores, condições para que sejam elaboradas aulas mais elaboradas aos alunos, principalmente nos 6ºs anos. Realizar a avaliação diagnostica nos 6ºs anos. Acionamento do FICA desde o início do ano.

Abandono Problemas de origem sócioeconômico, baixo rendimento

Contato com os pais e acionamento do FICA

bilhetes por outros alunos, telefone, endereço eletrônico,

Durante o ano letivo

Comunidade escolar

90% Permanência do aluno na escola

121 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

escolar. preenchimento de relatórios e encaminhame

Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem

Detectar com precisão essa defasagem em tempo hábil.

Realizar com precisão a avaliação diagnostica no início do ano, principalmente no 6º ano. Ficar atento ao processo de aprendizagem dos alunos.

Recursos humanos e de apoio pedagógico

Durante o ano letivo

Equipe pedagógica e professores.

90%

Permanência do aluno na escola com qualidade na educação.

Atenção às necessidades educativas da comunidade

Distanciamento e desprestígio da escola.

1º atraindo a família para a escola, através de eventos, oficinas, palestras, cursos a comunidade ou mesmo as reuniões promovidas pela escola, motivando o aluno a valorizar a escola,

Recursos humanos e de apoio pedagógico

Durante a vida escolar do aluno.

Comunidade escolar

80%Uma escola próxima do ideal

DIMENSÃO AVALIAÇÃO

INDICADORPROBLEMAS E DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS

(COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDO

S (PARTICIPA

NTES DA AÇÃO

METAS

RESULTADOS

ESPERADOS

RESPONSÁ(O QUE FAZER) GRAMA

(QUAN

DO FAZER)

Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos

Falta pré-requisito em tempo hábil.

Mais reuniões com os professores e equipe,principalmente, turmas com baixo índice de aproveitamento. Avaliações

Recursos humanos, Mapas de notas, % de notas

Durante o ano letivo

SEED, NRE, Escola.

70% Comunidade Escolar consciente da necessidade de retomada curricular, com vistas às

SEED, NRE, Escola.

122 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

externas baixas. Resultado das avaliaçõ

expextativas dos alunos.

Mecanismos de avaliação dos alunos

Falta acompanhamento por parte dos pais por ocasião das avaliações.

Avaliações com datas pré determinadas para conhecimento dos pais e dos alunos.

Bilhetes, Endereço eletrônico, edital.

Durante todo o ano

Direção, equipe, professores, pais alunos

70%

Pais conhecedores do período de avaliações do filho, ajudando-o e cobrando estudos de casa.

Direção, equipe, professores, pais alunos

Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem

Poucos demonstram interesse.

Responsabilizar a família pelo acompanhamento, seja, por reuniões coletivas ou individuais.

Recursos humanos, Mapas de notas, % de notas baixas. Resultado das avaliações externas.

Bimestral ou Semestral

Comunidade Escolar 70%

Alunos interessados em participar de sua avaliação com responsabilidade.

Comunidade Escolar.

Avaliação do trabalho dos profissionais da escola

Nenhum

Acompanhamento efetivo do desenvolvimento do trabalho dos profissionais da escola.

planilhas, livro ponto, livro de chamada, caderno dos alunos, alunos.

Semanal

Comunidade Escolar 100%

Profissionais conhecedores do processo.

Direção. Equipe Pedagógica, Conselho Escolar.

Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino

Falta interesse de alguns profissionais

Conscientização dos profissionais

Recursos humanos

Início do ano ou quando necessário

Comunidade Escolar 70%

A união de todos para o alcance da meta

Comunidade Escolar, NRE, SEED e MEC

123 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

7.2. Plano da Direção

Renovação – Trabalho – Dignidade

“A palavra viva é dialogo existencial. Expressa e elabora o mundo, em comunicação e

colaboração. O dialogo autêntico – reconhecimento do outro e reconhecimento de si,

no outro – é decisão e compromisso de colocar na construção do mundo comum.

Não há consciências vazias: por isto os homens não se humanizam, senão

humanizando o mundo.”

“Paulo Freire”.

PREFÁCIO

Cidadania dever do povo!

Só é cidadão ou cidadã quem conquista o seu lugar

na perseverante luta do sonho de uma nação

É também obrigação: a de ajudar a construir

124 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

a claridão na consciência de quem merece o poder.

Força gloriosa que faz uma pessoa ser para a outra pessoa.

Caminho do mesmo chão.

Luz solidária e canção.

(Thiago de Mello).

___________________________________________________________________

O desafio de transformar a escola num espaço onde se vivencia a plenitude

da democracia implica a construção de uma política publica que contemple a

participação efetiva dos diversos atores sociais do universo escolar – diretores,

professores. Funcionários, alunos, pais e comunidade – na formulação e na

implementação da gestão democrática. Esse processo deve acontecer de maneira

harmoniosa. Mas não pode pretender que a união em torno da democracia dentro

dos colégios, elimine conflitos ou divergências. Eles são parte intrínseca dessa

construção e devem ser enfrentados.

Somente com estruturas gestoras fortalecidas, poderão consolidar princípios,

métodos, praticas e relações de gestão tanto eficientes quanto democráticas. Isso

possibilitará uma nova relação de poder dentro dos estabelecimentos de ensino que

será essencial para a construção de um projeto escolar, comprometido com a

qualidade, no qual. questões como repetência contará com a participação de todos

os atores envolvidos, esses com base nas possibilidades disponíveis em sua

realidade, buscarão soluções conjuntas para os problemas.

Outro beneficio advindo de gestão democrática é a ampliação da presença da

escola em sua comunidade, de modo que possa intervir a melhoria da devem se

sentir responsáveis em igual escala para que se sintam estimulados a antecipar a

realidade social, econômica e cultural da região.

A participação do estudante na escola deve ser estimulada ao máximo. Para

tanto, é fundamental o fortalecimento dos grêmios estudantis, como

responsabilidade legitima dos alunos e de interlocução com outros participantes da

escola, até mesmo sobre os projetos pedagógicos e sobre a utilização racional dos

125 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.recursos. Assim, a noção de democracia está nascendo dentro de cada estudante a

partir de seu próprio cotidiano dentro do ambiente escolar.

As eleições são fator indispensável para a construção da democracia, apesar

de não serem suficientes para assegurá-las. São varias as opções sobre quem, será

esse gestor, indo do mais tradicional, o diretor, e passando por outras alternativas,

tais como APMFs, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, que contemplam \ampla

participação dos sujeitos envolvidos.

A docência é elemento fundamental no processo, é preciso superar a

incomoda divisão de trabalho bem como os limites das relações hierárquicas, os

quais apesar de necessários para a administração da escola, não facilitam o

processo de construção democrática.

1. Identificação da Unidade Escolar.

O Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, está situado no Município de Paranaguá, Estado do Paraná, na

Alameda Coronel Elísio Pereira, s/nº, Bairro Estradinha, Telefone/Fax: (041) 3423-

4131/3423-3618, e-mail: e [email protected], pertencente à Rede Estadual

de Ensino do Estado do Paraná, tendo como entidade mantenedora o Governo do

Estado do Paraná

2. Característica da unidade escolar

2.1. Apresentação da escola

2.1.1. Histórico

Criado através do Decreto nº 1929 de 30 de janeiro de 1936, este

estabelecimento passou a funcionar anexo à escola normal de Paranaguá até o ano

1959 quando, então, foi desmembrado, porém, continuou a ocupar o mesmo espaço

físico.

126 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

No ano letivo de 1936 ficou sem valor por não ter sido reconhecido pelo

Governo Federal, o que aconteceu no ano de 1937.

Recebeu o nome de Ginásio José Bonifácio através da Circular 13, de 12 de

dezembro de 1941.

Em 16 de maio de 1944, foi elevado a Colégio “José Bonifácio” pelo Decreto

nº 1988.

Em 1971, o Colégio “José Bonifácio”, adquiriu sede própria, passando a

funcionar no edifício situado na Alameda Coronel Elísio Pereira s/n.º, Bairro

Estradinha no prédio doado pela marinha.

Denominou-se Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino de 1º e 2º Graus,

através do Decreto nº 1584 de 06 de fevereiro de 1976, publicado no Diário Oficial

de 11 de fevereiro deste mesmo ano.

De acordo com a Resolução n.º 3447 de 30 de dezembro de 1981, foram

reconhecidos os cursos de 1º e 2º Graus Regular, com as habilitações: Básico e

Saúde, Básico em Crédito e Finanças e Básico em Eletricidade.

A Resolução nº 902/88 de 23 de novembro de 1993 autorizou o

funcionamento do curso de 2º Grau - Educação Geral.

A Resolução nº 691/99 de 29 de dezembro de 1999 autoriza o

funcionamento do Ensino Médio, passando o nosso Estabelecimento a ter a

seguinte denominação: Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino Fundamental e

Médio. O Colégio Estadual “José Bonifácio“ Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, passou a essa denominação, conforme a Resolução 4311/06, DOE de

03/10/06 que credenciou o Colégio a ofertar cursos técnicos.

2.1.2. Prédio escolar

O Colégio Estadual “José Bonifácio” divide-se em 2 prédios, sendo um térreo

e o outro em dois pavimentos, assim divididos:

127 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• O prédio térreo, também conhecido como prédio pequeno comporta:

• 07 turmas do Ensino Fundamental, pela manhã;

• 01 sala de Recursos Multifuncional – área intelectual, manhã e tarde

• 01 sala de apoio (6º ano ao 7º ano) manhã e tarde;

• 02 salas de Recursos Multifuncional – área visual, manhã e tarde.

• 04 turmas de CELEM, pela manhã e à tarde.

O prédio com 02 pavimentos conhecido como “prédio grande” atende:

• 12 turmas (salas) de Ensino Médio regular e 05 turmas de Ensino

Técnico: Integrado: Técnico em Administração e Técnico em Logística,

no período da manhã;

• 09 turmas de Ensino Médio, 01 turma de Técnico Integrado, no período

da tarde;

• 04 turmas de Ensino Médio, 01 turma de Ensino Técnico ( formada

especialmente para alunos com deficiência física, gestantes, etc. ) à

noite.

• 05 turmas do Ensino Técnico, Subsequente, à noite;

2.1.3. Recursos físicos e pedagógico

O colégio conta com os seguintes Ambientes Pedagógicos:

• 01 sala de recursos Multifuncional – área intelectual ( manhã e tarde ),

• 02 salas de recursos Multifuncional – área visual ( manhã e tarde )

• 01 sala de apoio pedagógico ( manhã e tarde ),

• 02 laboratórios de Química, Física e Biologia,

• 01 auditório,

• 01 Biblioteca,

• 02 laboratórios de informática,

• 04 canchas Poliesportivas,

• Área arborizada para recreação

128 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O colégio dispõe dos seguintes Recursos Pedagógicos para dar apoio aos

professores e alunos:

• 02 Laboratórios de Informática com 40 computadores,

• 29 televisores, instalados em sala de aula com pendrive embutido,

• Aparelhos de DVDs e, DVDs pedagógicos,

• Biblioteca do professor,

• 02 retroprojetores,

• 03 data show

• 02 mimeógrafos.

• 03 notebook

2.1.4. Recursos humanos

Segundo dados coletados do Projeto Político Pedagógico e da Demanda da

escola junto ao NRE de Paranaguá, ela apresenta-se assim constituída.

manhã tarde noite Total

68 60 37 98

Dados obtidos junto ao NRE/Pguá, sendo que alguns professores exercem suas

funções em dois turnos.

Agente Educacional manhã tarde noite

I 16 12 08

II 07 08 08

Equipe da direção

129 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Direção Geral: 1 (40h)

Direção auxiliar 1 (20h cada)

direções manhã tarde noite

auxiliares 20h - 20h

Dados obtido0s junto ao NRE/Pguá

Equipe Pedagógica

MANHA tarde Noite

Pedagogos 6 3 2

Coordenações de curso

Professores Coordenações 05

manhã tarde Noite

Prof.Coorden. 3 0 2

Dados obtidos junto ao NRE/Pguá

2.2. Linhas básicas do projeto político pedagógico da escola.

A gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que

objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as

condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos

socio-educacionais do estabelecimento de ensino orientados para a promoção

efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar

adequadamente os desafios da sociedade globalizada.

Compete a gestão escolar estabelecer o direcionamento e a mobilização

capazes de sustentar e dinamizar a cultura da escola, de modo que seja orientada

130 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.para resultado isto é, um modo de ser e de fazer caracterizado por ações conjuntas

associadas e articuladas, onde ela, a Escola só poderá desempenhar um papel

transformador se estiver unto com os interessados, os setores da escola –

educadores, alunos funcionários e pais, e organizar para atender aos interesses

( embora nem sempre conscientes ) desses sujeitos.

Por outro lado, considerando que os problemas surgidos no contexto escolar

não estão centrados apenas na figura do aluno, mas resultam das reações que se

estabelecem nos contextos, familiar, social e escolar. Cabe ao diretor a função

estratégica na analise critica da realidade, no sentido de fomentar o debate sob re o

reconhecimento a defesa da educação como política social, reforçando a visão de

que o enfrentamento das questões identificadas devem ser consideradas numa

perspectiva coletiva e não individualizada, evitando práticas de culpabilização entre

os sujeitos envolvidos, melhor escuta o acolhimento às questões trazidas por alunos,

famílias e profissionais.

Os homens são percebidos como sujeitos e objetos, condicionados ao meio

onde nasceram inseridos numa cultura e economia, porém com capacidade de

interferir e gerar também mudanças.

A escola/educação formal é vista como um dever do Estado, direito de todos

os cidadãos, deve ser laica, gratuita, de qualidade. Tem o compromisso na

transmissão do saber científico e sistematizado, cultura historicamente acumulada.

O conhecimento, portanto, não pode ser qualquer conhecimento, tem que ser

cientifico e organizado de forma que permita a apreensão pelos educandos.

O conhecimento precisa levar em conta a cultura local e regional,as

diversidades étnicas. Além da formação cientifica e tecnológica nas varias áreas do

conhecimento do currículo, visa, conforme LDB 9394/96, a formação para a

cidadania, preparação para o trabalho e para a continuidade para os estudos,

desenvolvendo conceitos e convivências amparadas em princípios de democracia

participativa e noções ético-político.

131 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O ensino e aprendizagem tem sua concepção norteada pela pedagogia

histórico-critica, articulada aos pressupostos epistemológicos da teoria psicológica

de wigotski – psicologia social e seus seguidores.

2.3. Indicadores

O ponto de partida, diagnóstico da realidade nos permitiu o levantamento de

alguns problemas que pretendemos resolver no decorrer da gestão: evasão baixo

rendimento, educadores desmotivados, necessidade de aquisição de equipamentos

e mobiliários e melhoria na estrutura física, os quais estão desenvolvidos no quadro

de metas e ações da gestão.

Diante disto, forçamo-nos a encarar a realidade externada não só no Projeto

Político Pedagógico da escola, bem como de outras fontes formais e legais como a

Prova Brasil e Censo Escolar, que remete-nos aos dados estatísticos preocupantes

e elencados no Ideb, onde no ano de 2005 tivemos um coeficiente de 4,57, no ano

de 2007 um coeficiente de 4,49 e em 2009 o índice de reprovação, aprovação pelo

Conselho de Classe e evasão escolar estão presentes neste rendimento e tiveram

uma alteração pouco expressiva, deixando nítida a certeza de que não cabe a uma

disciplina específica a responsabilidade pelo problema. Sendo diversos e variados

os fatores que interferem no processo ensino e aprendizagem.

Para tanto, o Colégio Estadual “José Bonifácio”, com o propósito de aumentar

o índice de aprovação e diminuir o índice de evasão, intensificará alternativas,

programas e projetos educacionais para todos alunos, além daqueles pré-existentes

e que pouco sucesso vêm apresentando, notadamente para aqueles que

apresentam dificuldades de aprendizagem, proporcionando uma educação de

qualidade, critica, visando sempre o aprendizado e a promoção nas séries por mérito

do próprio aluno.

Tais alternativas, ações, programas e projetos pedagógicos e administrativos,

abaixo relacionamos para o período 2015/2017, no Colégio Estadual “José

Bonifácio”.

132 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Indicadores O que vamos fazer: ações (curto médio e longo prazo)

1. Gestão de resultados

Educacionais

Curto Prazo:

Reuniões com pais e professores

Comprometimento de cada educador em denunciar casos de desistência – Projeto FICA

Contato com o aluno desistente e com seus responsáveis

Estabelecer contato efetivo e pedagógico com o aluno visando a permanência com sucesso do

mesmo.

Encaminhamento para tratamento clinica em geral e psicológico.

Estimular o gosto pelo estudo

Melhorar o acervo bibliográfico

Rever praticas pedagógicas do ensino noturno

Atendimento aos alunos com deficiência de aprendizagem através de projetos com acadêmicos

do ensino superior.

Reuniões Pedagógicas envolvendo todos os funcionários e professores:

Dinâmicas de valorização do Profissional;

Confraternização envolvendo todos os funcionários;

Envolvimento dos pais em atividades

Escolares, recreativas, esportivas e culturais;

Divulgação dos méritos alcançados.

Palestras que auxiliem o professor na sua prática diária

Abertura do Colégio nos fins de semana em que os alunos desejam utilizar as quadras de

esportes.

2. Gestão participativa/

democrática

Reuniões quinzenais e/ou mensais envolvendo a comunidade escolar a fim de conscientizar a

importância da sua participação;

133 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Explicar aos alunos sobre a importância do movimento estudantil para estimular sua participação

no grêmio estudantil.

Usar o regimento escolar como apoio.

Os educadores que participarem de cursos devem socializar.

Indicadores

Gestão Pedagogica Curto prazo:

Disponibilizar as DCE do estado do Paraná para que os professores elaborem suas atividades

de forma, a coerente, a fim de atender a legislação em vigor;

Apoio teórico ao corpo docente para que realizem avaliações diagnosticas

Médio prazo:

Assegurar que a PPC e o PTD sejam entregues na data estipulada;

acompanhamento regulares das atividades docentes

acompanhar os registros de avaliações

para assegurar o direito a recuperação de aprendizagem dos conteúdos programáticos

Cumprimento integral das ações propostas através do PPP na práxis do professor.

Longo pŕazo:

Repensar a pratica educativa da escola, afim de que cumpra a sua função social na oferta

qualitativa da educação.

Indicadores

4. Gestão de Inclusão/Sócio

Educação

Curto prazo

Acompanhamento pedagógico aos alunos de inclusão, não apenas em seu desenvolvimento

escolar, mas também a sua interação com a comunidade escolar,

Médio prazo

Promover eventos que destaquem e enalteçam aas diferenças numa forma de anular s

desigualdades;

134 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Incentiva o corpo docente a incluir temas específicos e transversais que envolvam as

diversidades em seu plano de trabalho;

longo prazo;

Adaptação do ambiente físico par o atendimento as pessoas co0m necessidades especiais;

oferecer apoio teórico aos professores para que superem os seus próprios preconceitos.

Indicadores

5 gestão de pessoas

Curto prazo

Em momentos propícios como reuniões, hora atividade e outros encontros, objetivar discussões

acerca do envolvimento da comunidade nas ações da escola.

Médio prazo

Apresentações culturais, oficinas, feiras, ou outras amostras de trabalhos que visem a integração

da comunidade escolar,

Repasse pelos professores e funcionários dos assuntos formativos aprendidos em cursos de

formação continuada, a comunidade.

longo prazo

Desenvolvimento de um trabalho e conscientização do coletivo escolar, para o fortalecimento da

representatividade de todos os segmentos nas decisões da escola

intensificação das relações no cotidiano escolar, para que haja a participação igualitária e

democrática na comunidade escolar

intensificação da política dom respeito, da ética e da solidariedade entre os membros da escola.

Indicadores

Gestão de serviços de apoio

( recursos físicos e financeiros)

Curto prazo

Garantia aos educando do direito ao acesso e a permanência na escola

Aquisição de material aprendizagem

Médio prazo

Adaptação do espaço físico acessibilidade

135 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Reativação do espaço físico destinado a biblioteca, destinado a cantina e ao grêmio estudantil

aquisição de aparelhamento para sonorização do ambiente escolar e da reimplantação da radio

estudantil

Criação e desenvolvimento de um web site para o colégio

informatização de ambiente, biblioteca, sala de coordenação e equipe pedagógica e dos

professores

longo prazo

Reforma dos banheiros externos.

Colocação de autodor para divulgação da escola e eventos emocionai;

Reestruturação da parte elétrica externa;

Reconstrução da calçada de acesso de carros;

Formas de Operacionalização

Pretendemos de acordo com os princípios explícitos na introdução e no campo teórico deste

trabalho, pautar nossas ações na democratização, na gesta participativa, contando com a

colaboração do corpo docente, discente e da comunidade escolar, inclusive no que diz respeito à

administração dos recursos financeiros, promovendo, portanto, a efetiva transparência na

prestação de contas e na tomada de decisões.

136 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

7.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica

PLANO DE AÇÃO DAS PEDAGOGAS- 2015-05-05

Açoes Data prevista Responsável

Semana Pedagógica

• Acolhimento, junto com a direção, dos professores e funcionários.

• Coordenação da Capacitação docente e dos funcionários SEED.

02.03.04/02- 27/06 e 04.25/07

Pedagogas:Antonia, Euci, Maria Lucena, Almira, Claudia, Maria do

Rocio, Bernardete e Sueli

• Coordenar a elaboração do Plano de Ação do Colégio ( 1º semestre.

04/02

25/07

Antonia

Planejamento/Replanejamento

• Orientação na reelaboração do Plano de Trabalho Docente.

• Orientações gerais aos docentes novos: - PPP

- PPC

- PLANO DE CURSO ( Cursos

05.06/02 e 15/08

Todas

Antonia

137 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Técnicos ).

Claudia,

Reelaboração do Projeto Político Pedagógico Início do ano letivo

Antonia

Participação na formação das turmas com estudantes com necessidades especiais.

Acompanhamento da Hora/atividade dos docentes

Acompanhamento do cronograma de reposições dos docentes

Acompanhamento do cumprimento do PTD

Acompanhamento do uso adequado de todos os ambientes pedagógicos.

Revisão e vistoria do Livro de Registro de Classe

Início do ano letivo

Ano letivo

Ano letivo

Ano letivo

Ano letivo

Bimestral

Todas

Todas

Todas

Todas

Todas

Todas

Escolha dos alunos e professores representantes de turma

06/04 Todas

138 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Sala de Recursos Multfuncionali – área visual

• Acompanhamento da frequência dos alunos

• Recebimento dos planos de atendimento individualizado.

• Recebimento dos Relatórios bimestrais

Ano letivo

Início bimestre

Final do bimestre

Antonia

Antonia

Antonia

Antonia

Celem – PTD - LRC Ano letivo Antonia

Recebimento e análise dos PTDsInício do bimestre

Todas

Sala de Recursos Multfuncionali – área intelectual

• Avaliação no Contexto Escolar

• Encaminhamento ao CADEP

• Adaptação curricular

• Acompanhamento da frequência dos alunos

• Recebimento dos planos de atendimento individualizado.

Início do ano letivo

Durante do ano letivo

Início do bimestre

Antonia

Antonia

139 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Complementação de Carga Horário do Cursos Técnico

28/03- 18.25/04-06.13.20/06 –

18/09

14/11

Claudia

Reunião Pedagógica 11/04- 29/08 Todas

Formação em Ação 16/05- 17/10 Todas

Pré-conselho

Conselho de Classe

Pós-conselho

Entrega de boletins

Reunião com os pais – individuais e coletivas.

Antes do

Conselho de

Classe

Data pré-determinada em

Calendário Escolar

Após o Conselho

Reunião Bimestral com os

pais

Início do ano com os pais dos

Euci, Almira

Maria Correa,Sueli

140 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Planilha de rendimentos do bimestre

Planilha (combate ao abandono)

alunos de 6º ano, bimestral ou sempre que necessário.

Fim do bimestre

Semana de Integração com a comunidade14.15.16.1.

26/09Todas

7.4. Plano de Ação da Brigada Escolar

PROGRAMA BRIGADA ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono

1.Justificativa do Programa

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes á uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

141 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.2 .Objetivo Geral

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Colégio Estadual “José Bonifácio” EFMP, para ações mitigadoras e de

enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o

enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio para garantir a

segurança de todos.

3. Objetivos Específicos:

• levar a comunidade escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” a construir

uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

• proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento

de situações emergenciais no interior das escolas, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na

vistoria do Corpo de Bombeiro;

• preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações

concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres

e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte

básico de vida e combate a princípios de incêndio;

• articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia

Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do Grupo de Brigada Escolar do

Colégio;

• adequar a edificação escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” às normas

mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de

Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para

preservação da vida dos ocupantes desse local.

4. Estratégias

142 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,

organizados e coordenados pela Brigada Escolar.

O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento

de ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.

5. Atividades Permanentes:

O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono

143 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por

semestre e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

6. Público Envolvido:

Comunidade Escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” EFMP.

7. Cronograma de Desenvolvimento:

Exercícios simulados no 1º semestre ( 20.05.15 ) e no 2º semestre ( 26.08.15

) conforme constará no Calendário Escolar

7.5. Plano de Ação da Equipe Multidiciplinar

NOVAS CONSCIÊNCIAS FRENTE À DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL

1.1.Introdução

O tema busca reflexões e atitudes no desenvolvimento dos valores, respeito

ao diferente, diminuindo a discriminação étnico-racial. Serão realizados encontros

com a equipe no decorrer do ano que buscarão envolver toda a comunidade escolar

a praticar direta ou indiretamente a constante consciência de igualdade.

1.2.Justificativa

O Colégio Estadual José Bonifácio é um dos maiores colégios do município

de Paranaguá e localizado estrategicamente em uma região de fácil acesso de

144 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.forma que estudantes de todos os bairros frequentam a escola, o qual constitui-se

de uma identidade plural, favorecendo e, ao mesmo tempo, dificultando as relações.

O que nos leva a colocar em prática através do conteúdo programático da escola os

aspectos: histórico e cultural da formação dos estudantes, bem como a cultura negra

e indígena brasileira como contribuição social, politica e econômica. Regida na Lei

nº11645, de 2008.

1.3.Objetivos

• Refletir sobre o atual modo de pensar da comunidade escolar;

• Reconhecer as raízes do povo local;

• Desenvolver atitudes relacionadas a valores e repeito ao diferente;

1.4.Cronograma /Ações

1ª Etapa

A principio, foi apresentado o filme “O Cafundó”, para prognosticar o perfil do

grupo, observou-se a polêmica e a partir daí, iniciaram-se trabalhos referente ao

tema da equipe, os quais constam no plano de trabalho dos professores e dessa

forma abordou-se o mesmo como um dos discursos dentro de seus conteúdos.

Promovendo a interdisciplinariedade no contato com os seus colegas e na

reorganização das leituras de textos e do próprio filme.

2ª Etapa

Serão desenvolvidas atividades nas áreas de Educação Física e Artes, para

um resgate das atividades lúdicas indígenas comparando com as atividades atuais

dos estudantes e possíveis influencias das mesmas.

3ªEtapa

Na área de línguas serão trabalhadas as músicas e suas origens africanas no

blues e o jazz, bem como na evolução das tendencias musicais.

4ªEtapa

145 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Na área de História e Geografia serão realizados debates e estudos referente

a Lei nº11645, de 2008. História e cultura afro brasileira e cultura dos povos

indígenas que estarão inseridos nos conteúdos das aulas de História.

5ªEtapa

Na área de exatas serão discutidas as cotas raciais, a realização de uma

enquete, cujo o resultado, será feito um debate, referente ao ponto de vista dos

estudantes e esclarecimento a respeito das cotas.

6ªEtapa

Seminários finalizando e apresentando todo o trabalho para uma avaliação

das ações propostas.

Calendário Escolar 2015

146 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

147 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

148 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

149 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Ata de aprovação do Conselho

150 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

8. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico da escola une a teoria e a prática, bem como é

um documento norteador da escola como um todo, deve ser entendido como um

processo em permanente construção, pelo coletivo da escola que assume como sua

responsabilidade, ultrapassando os limites de uma determinada gestão, é a escola

em movimento, que se constrói e reconstrói no dia a dia, cuja finalidade é

oportunizar a articulação de todos os elementos da comunidade escolar em torno de

objetivos comuns, para influenciar na aprendizagem de professores e alunos, além

de refletir a escola em sua totalidade, dando uma identidade e a explicitação dos

fundamentos teóricos metodológicos, os objetivos, tipo de organização, modo de

implementação e a avaliação, onde não é apenas mais um documento, mas, uma

parte da vida da escola e uma proposta real para continuar melhorando e

aprendendo, sendo assim, ele será avaliado e acompanhado bimestralmente pelos

professores e instâncias colegiadas e semestralmente pelos pais e comunidade em

forma de assembléias.

Nossa proposta neste projeto é que a avaliação seja em processo, isto é,

devendo efetivar-se a partir do desenvolvimento das atividades propostas, das

relações dinâmicas entre a equipe escolar, Projeto Político Pedagógico, instâncias

colegiadas e a comunidade envolvida, o que leva à compreensão e produção de

conhecimentos, assim como à tomada de decisões e a solução de problemas que

apareçam no decorrer do período letivo, bem como, através de reuniões semestrais

com funcionários para realizarem a auto-avaliação do seu trabalho e da escola como

um todo.

9 REFERÊNCIAS

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-

social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990.

151 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante._______.Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

_______.Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove anos.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-crítica, primeiras aproximações, Autores

Associados, São Paulo, Cortez, 1991.

_______,Pedagogia Histórico-crítica, primeiras aproximações, 8ª Ed. Autores

Associados, São Paulo, Cortez, 2003.

_______.Escola e Democracia.36º Ed. Campinas, SP. Autores Associados, 2003.

_______,A Nova Lei da Educação-Trajetória, Limites e Perspectivas, Campinas:

Autores Associados, 1999.

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª Ed.

Campinas, SP. Autores Associados, 2003.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre:

Mediação, 2001.

Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei nº 8.069

Basso, Cintia Maria - Piaget, Walton e Wygotski: algumas contribuições no ensino...Acesso em Fevereiro/2013. Disponível no site: www.ufsm.br/lec/02_00/Cintia-L&C4htm

BRASIL. (2013c). Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do Ensino Médio, etapa I - Caderno IV: áreas de conhecimento e integração curricular / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica [autores: Marise Nogueira Ramos, Denise de Freitas, Alice Helena Campos Pierson]. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013.

SALVADOR, C. C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed.1994.

BRASIL. Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003 ( dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências ).

DAYRELL, J. Cultura y identidades juveniles. Ultima Década, Viña Del Mar, Chile, ano 11, n. 18,p. 69-92, abril de 2003.

Disponível em: http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/13578/13578. PDF acesso em: 15/06/2014.

152 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. ______. CANDAU, V. M. Indagações sobre o Currículo: currículo, conhecimento e cultura. MEC/SEB, Brasília, 2007.

http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=14087&indice=1&totalRegistros=1