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1 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Paranaguá - Paraná
Fevereiro - 2015
2 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Paranaguá – Paraná
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “José Bonifácio” foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articulá-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.
3 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Fevereiro - 2015
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 07
2 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA INSTITUIÇÃO
07
2.1 Atos de autorização 08
3. DIAGNOSTICO 10
3.1 Comunidade em que a escola está inserida: característicasda população e dos alunos
10
3.2 Localização física da escola: características do bairro 10
3.3 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais.
12
3.4 Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II 12
3.5 Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos. 13
3.6 Dados gerais dos Cursos Técnicos em Administração eLogística (Integrado, Subsequente, Técnico em Secretariado e Informática (Subsequente)
18
3.7 Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais
23
3.8 Projetos/atividades desenvolvidas no contra turno 25
3.8.1 Sala de Apoio Pedagógico 25
3.8.2 CELEM 26
3.9 Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão, analisando os resultados.
27
3.9.1 Disciplinas criticas com baixo rendimento no Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante
28
4 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.3.9.2 Dados das avaliações externas 31
3.10 Relação entre idade/Série analisando os resultados 33
3.11 Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola
34
4. FUNDAMENTAÇÃO. 36
4.1 Compreensão de sociedade 37
4.2 Compreensão de homem 37
4.3 Compreensão de infância, de adolescência, adulto e idoso. 38
4.4 Compreensão de educação 40
4.5 Compreensão de cultura 41
4.6 Compreensão de trabalho 41
4.7 Compreensão de tecnologia 42
4.8 Compreensão de cidadania 43
4.9 Compreensão de conhecimento 44
4.10 Compreensão de currículo 44
4.11 Compreensão de método 45
4.12 Compreensão de ensino e aprendizagem 47
4.13 Compreensão de escola e função social
4.14 Compreensão de alfabetização e letramento 48
4.15 Compreensão de avaliação e recuperação 49
4.16 Compreensão de Gestão Democrática 51
4.17 Compreensão da relação professor/aluno 51
4.18 Compreensão de Conselho de Classe 51
4.19 Compreensão de estágio não obrigatório1 52
4.20 Compreensão de Educação Integral 53
4.21 Compreensão de Educação Profissional 53
4.22 Compreensão de pedagogo 54
5 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
4.23 Compreensão de Formação Humana Integral 54
4.24 Compreensão de inclusão e diversidade 55
4.25 Compreensão de tempos e espaços pedagógicos 56
4.26 Compreensão de formação continuada.
5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES 59
PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA 59
5.1 Forma do processo de avaliação e o seu registro 84
5.1.1 5.1.1. Instrumentos de leitura e compreensão de textos 85
5.2 Procedimentos de intervenção didática 97
5.2.1 Procedimentos de intervenção didática: recuperação de Estudos 97
5.2.2 Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe 97
5.2.3 Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação
98
5.2.4 Procedimentos de intervenção didática: Reclassificação 99
5.2.5 Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos
99
5.2.6 Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial
100
5.3 Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática pedagógica
100
5.4 Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade
102
5.4.1 Conselho Escolar 102
5.4.2 Associação de Pais, Mestres e funcionários. 103
5.4.3 Grêmio Estudantil 103
5.5 Atuação da Equipe Multidisciplinar 103
5.6 Estágio não obrigatório1 105
5.7 O professor e o Plano de Trabalho Docente 106
6 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.5.7.1 Dimensão Legal do Plano de Trabalho Docente 107
LDB nº 9394/96
Estatuto do Magistério-Lei Complementar nº 7/76
Edital de concurso para o Magistério
Regimento Escolar 108
5.7.2 Estrutura do Plano de Trabalho Docente 108
5.7.3 Estrutura do Plano de Trabalho Docente “José Bonifácio 110
5.8 O Livro de Registro de Classe 111
6 Propostas 114
6.1 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais
114
6.2 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
115
6.3 Proposta da organização da hora atividade 115
6.4 Proposta de articulação da família com a escola 116
6.5 Programa de combate ao abandono escolar 116
6.6 Proposta de Avaliação Institucional 117
7 Plano de Ação 117
7.1 Plano de Ação da Escola 118
7.2 Plano de Ação da Direção 123
7.3 Plano de Ação da Equipe Pedagógica 131
7.4 Plano da Brigada 135
7.5 Plano da Equipe Multidisciplinar 138
8 REGIME DE FUNCIONAMENTO
Calendário Escolar 2015
Ata de aprovação do Conselho Escolar
9 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
10 REFERÊNCIAS
7 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Município: Paranaguá
NRE: Paranaguá – Paraná código: 21
Instituição: Colégio Estadual “José Bonifácio” código: 41140788
E-mail da instituição: [email protected]
Endereço: Av. Cel. Elísio Pereira, s/nº - Estradinha.
Telefone: (41) 3423-3618 - ( 41) 3425-5284 fax: (41) 3423-4131
Equipe diretiva:
-Alex José Correia Weiss: Diretor Geral
e-mail: [email protected]
-Rosana Maria Figueredo Ramirez: Diretora Auxiliar – Manhã
e-mail; [email protected]
-Rosana Maria Figueredo Ramirez: Diretora Auxiliar – Noite
e-mail; [email protected]
Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA INSTITUIÇÃO
( ) Educação do Campo
( ) Educação Indígena
( x ) Educação Especial
8 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Sala de Recursos Multifuncional, área da deficiência visual.
• Sala de Recursos Multifuncional, área da deficiência intelectual.
( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano
( x ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano
( x ) Ensino Médio Regular
( ) Ensino Médio Blocos
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio
( x ) Educação Profissional:
• Técnico em Administração - Integrado
• Técnico em Administração - Subsequente
• Técnico em Logística – Integrado
• Técnico em Logística – Subsequente
• Técnico em Secretariado Subseqüente
• Técnico em Secretariado Integrado
• Técnico em Informática Integrado ( Em trâmite )
Atos de autorização:
Criado através do Decreto nº 1929 de 30 de janeiro de 1936, este
estabelecimento passou a funcionar anexo à escola normal de Paranaguá até o ano
1959 quando, então, foi desmembrado, porém, continuou a ocupar o mesmo espaço
físico.
No ano letivo de 1936 ficou sem valor por não ter sido reconhecido pelo
Governo Federal, o que aconteceu no ano de 1937.
9 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Recebeu o nome de Ginásio José Bonifácio através da Circular 13, de 12 de
dezembro de 1941. Em 16 de maio de 1944, foi elevado a Colégio “José Bonifácio”
pelo Decreto nº 1988.
Em 1971, o Colégio “José Bonifácio”, adquiriu sede própria, passando a
funcionar no edifício situado na Alameda Coronel Elísio Pereira s/n.º, Bairro
Estradinha no prédio doado pela marinha.
Denominou-se Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino de 1º e 2º Graus,
através do Decreto nº 1584 de 06 de fevereiro de 1976, publicado no Diário Oficial
de 11 de fevereiro deste mesmo ano.
De acordo com a Resolução n.º 3447 de 30 de dezembro de 1981, foram
reconhecidos os cursos de 1º e 2º Graus Regular, com as habilitações: Básico e
Saúde, Básico em Crédito e Finanças e Básico em Eletricidade.
A Resolução nº 902/88 de 23 de novembro de 1993 autorizou o
funcionamento do curso de 2º Grau - Educação Geral.
A Resolução nº 691/99 de 29 de dezembro de 1999 autoriza o funcionamento
do Ensino Médio, passando o nosso Estabelecimento a ter a seguinte denominação:
Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino Fundamental e Médio. O Colégio
Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissional, passou a
essadenominação, conforme a Resolução 4311/06, DOE de 03/10/06 que
credenciou o Colégio a ofertar cursos técnicos.
Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar n°382/08 de 30/12/200830/12/2008
10 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
3. DIAGNÓSTICO
3.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e
dos alunos.
O perfil dos estudantes atendidos é bastante diversificado; em sua maioria, é
filho de classes trabalhadoras públicas, privadas e autônomas, sendo oriundos de
todos os bairros da cidade, dos demais municípios do litoral e da zona rural, não
necessariamente moradores circunvizinhos da comunidade onde está inserido.
Os estudantes do Ensino Profissionalizante, mais precisamente, o
subsequente , independente do curso, possuem, também, outras características,
além das que foram citadas, visto que, são jovens e adultos, dotados de
conhecimentos e experiências que lhes asseguram o direito de freqüentar o curso,
obedecendo aos critérios estabelecidos no Plano de Cursos e Regimento Escolar.
3.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações
principais, níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da
população.
O Colégio está localizado na zona central do município, sendo um bairro
residencial e comercial que abriga instituições voltadas para atividades recreativas,
educativas, cultural e de lazer, como o SESC, o Clube Literário, o Aeroparque e o
Estádio do Rio Branco Esporte Clube.
É favorecido por linhas de ônibus que interligam todos os bairros da cidade e,
por situar- se numa das principais vias de rápido acesso.
A população circunvizinha ao colégio, compõe-se de trabalhadores públicos,
privados e autônomos, cujos níveis de escolaridade, se apresentam de acordo a
atenderem às exigências de cada categoria.
11 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
3.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais
profissionais da educação.
.A escola constitui-se, efetivamente, num espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo analisam as ações educacionais de
forma a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino
aprendizagem. O que implica no fortalecimento das relações entre os sujeitos, à
medida, que implementam ações de pensar, executar e avaliar o planejamento,
enquanto ação coletiva pautada numa gestão democrática que busca a efetivação
de novos processos de organização e gestão, baseados em uma dinâmica que
favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Neste sentido, a
participação se constituirá numa das bandeiras fundamentais implementadas pela
escola buscando os diferentes atores que constroem o cotidiano escolar.
No partilhamento do poder, precisamos exercitar a pedagogia do diálogo, do
respeito às diferenças, garantindo a liberdade de expressão, a vivência, a serem
efetivados no cotidiano, em busca da construção de projetos coletivos que visem o
melhoramento da instituição escolar.
Essa tomada de decisão partilhada é confirmada pela implementação de
vários mecanismos de participação, tais como: Grêmio Estudantil, APMF(Associação
de Pais, Mestres e Funcionários) e do Conselho Escolar, devidamente em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular elaborada e desenvolvida de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases - Lei nº 9394/96 que regulamenta a
Educação Brasileira, DIRETRIZES CURRICULARES do estado do Paraná e
Regimento Escolar.
Esses mecanismos têm participação efetiva, sempre que necessário cada um
dentro de sua especificidade, Conselho Escolar e APMF, são convocados sempre
que necessário para tomada de decisões que requerem sua apreciação e
aprovação. Todos os momentos de tomada de decisão são organizados na
instituição de modo a propiciar a participação dos profissionais, proporcionando
condições adequadas ao diálogo e a cooperação de todos. O Grêmio Estudantil,
12 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.representa os interesses individuais e coletivos dos estudantes. Tanto a
convocação, com bastante antecedência, desses mecanismos, quanto a reunião
propriamente dita, são registrados pela Direção ou Equipe Pedagógica, em livro
próprio, devidamente assinados e arquivados para consultas posteriores.
3.4. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,
distribuição de funções, níveis de formação inicial.
ANO DE REFERÊNCIA – 2015
Cargo/
Função Quant.
Ensino Fundamental Ensino Médio VínculoEnsino Superior
Com Licenciatura Sem
LicenciaturaComplet
oIncompleto Complento Incompleto
PSS QPMCompleta Incompleta
Diretor 1 - - - - - 01 01 - -Diretor -auxiliar 1 - - - - - 01 01 - -
Secretário 1 - - - - - 01 01 - -Equipe
Pedagógica10 - - - - - 10 10 - -
Agentes
Educacionais I17 01 01 17 01 - 17 01 01 15
Agentes
Educacionais II12 - - 02 - - 12 09 02 02
P
r
o
f
e
s
s
o
r
e
s
E.F. 6º à 9º 09 - - - - -
Ens. Médio 55 - - - -- - 55 01 -
Ed.
Profissional09 - - - - - 09 - -
Ed. Jovens
e Adultos- - - - - - - - - -
Educação
Especial04 - - - - - 04 04 - -
Atividade
ComplementarC
ontraturno
- - - - - - - - - -
CELEM 01 - - - - 01 01 - -
Total 120 01 01 19 01 - 47 91 04 17
3.5. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos:
13 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.constituição de turmas número de alunos, turnos de funcionamento.
O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E.
LDB – 9394/96.
Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de estudantes e
turnos de funcionamento referente ao ano de 2013, 2014 e 2015.
Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional – 2013
ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*
6º ano 01 36 - - - - 01 36 -
7º ano 02 59 02 58 - - 04 117 -
8º ano 02 71 02 62 - - 04 133 -
9º ano 02 72 02 28 - - 04 100 -
TOTAL 07 238 06 148 - - 13 386 -
E.M. -
1º ano 05 161 02 61 01 37 07 259 -
2º ano 04 126 02 61 01 38 07 225 --
3º ano 03 104 01 33 01 43 05 180
TOTAL 12 391 05 155 03 118 19 655 -
ED.Profissional -
1º ano-Integrada 01 30 01 30 - - 02 60 -
2º ano-Integrada 02 52 - - - - 02 52 -
3º ano-Integrada 02 40 - - - - 02 49 -
4º ano-Integrada 01 21 - - - - 01 21 -
1º semestre-Subs. - - - - 03 118 03 118 -
2º semestre-Subs. - - - - 02 84 02 84 -
3º semestre-Subs. - - - - 02 63 02 63 -
4º sem.Subs/Proeja - -- - - 02 08 02 08 -
Total Integrado 06 143 01 30 - - 07 182
Total Susequente - - - - 09 273 09 273
TOTAL GERAL Turmas 48 alunos 1496 ANEE
*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais
Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional – 2014
14 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*
6º ano 01 39 01 38 - - 02 77 -
7º ano 02 70 - _ - - 02 70 -
8º ano 02 65 02 68 - - 04 133 -
9º ano 02 70 02 57 - - 04 127 -
TOTAL 07 244 05 163 - - 12 407 -
E.M. -
1º ano 05 158 06 148 01 35 12 341 -
2º ano 04 115 02 48 01 42 07 205 --
3º ano 03 85 01 30 02 82 06 197 -
TOTAL 12 358 09 226 04 159 25 743 -
ED.Profissional -
1º ano-Integr-SEC. 01 42 - - - - 01 42 -
2º ano-Integr-LOG 01 23 - - - - 01 23 -
3º ano-Integr-LOG 01 19 - - - - 01 19 -
4º ano-Integr-LOG 01 20 - - - - 01 20
2º ano-Integr-ADM - - 01 27 - - 01 27 -
3º ano-Integr-ADM 01 24 - - - - 01 24 -
4º ano-Integr-ADM 01 14 - - - - 01 14 -
1º sem-Subs.ADM - - - - 01 51 01 51 -
2º sem-Subs.ADM - - - - 01 55 01 55 -
3º sem-Subs.ADM - - - - 01 26 01 26 -
3º sem.Subs.LOG - - - - 01 23 01 23 -
Total Integrado 06 142 01 27 _ _ - -
Total Susequente - - - - 04 155 11 324
TOTAL GERAL Turmas 48 alunos 1474 ANEE -
*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais
Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional – 2015
ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*
6º ano 01 41 - - - - 01 41 -
7º ano 01 41 01 39 - - 02 80 -
8º ano 02 80 - - - - 02 80 -
9º ano 02 73 02 72 - - 04 147 -
15 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
TOTAL 06 235 03 111 - - 09 346 -
E.M. - - - - - - - - -
1º ano 04 166 04 157 01 49 09 372 -
2º ano 04 140 03 94 01 45 08 279 --
3º ano 03 93 01 35 01 60 05 188 -
TOTAL 11 99 08 286 03 154 22 539 -
ED.Profissional - - - - - - - - -
1º ano-Integr-SEC. 01 40 - - - - 01 40 -
2º ano-Integr-SEC. 01 27 - - - - 01 27
3º ano-Integr-LOG 01 19 - - - - 01 19 -
4º ano-Integr-LOG 01 24 - - - - 01 24 -
3º ano-Integr-ADM 01 21 - - - - 01 21 -
4º ano-Integr-ADM 01 17 - - - - 01 17 -
1º sem-Subs.ADM - - - - 01 50 01 50 -
2º sem-Subs.ADM - - - - 01 33 01 33 -
3º sem-Subs.ADM - - - - 01 46 01 46 -
1º sem.Subs.LOG - - - - 01 47 01 47 -
Total Integrado 06 148 - - - - 06 148
Total Susequente - - - - 04 176 04 176
TOTAL GERAL Turmas 51Alunos
1533 ANEE -
*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais
Horário de funcionamento:
Manhã Tarde Noite
07h30min às 10h00min e das
10h15min às 11h55min Ens.
Regular ( Fundamental e
Médio ) e Técn. Integrado.
13h30min às 16h00min e das
16h15min às 18h00min-
Ensino Regular Fundamental,
Médio e Ensino Técnico).
19h00min ás 21h30min e das
21h40min às 23h10min -Ensino
Regular ( Médio ) das
19h00min às 21h30min e das
21h40min ás 23h20min- Ensino
Técnico.
Organização do Espaço Físico desta instituição:
Dependência Quantidade Condições de utilização O que está inadequado?
16 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Adequada Inadequada
Diretoria 01 01 -
Secretaria 01 01 -
Vice Direção 01 01 -
Sala do Grêmio 01 01 -
Sala de Professores 02 02 -
S. da E. Pedagógica 02 02 -
Sala de Recursos 01 01 -
Sala de Apoio 01 01 -
Biblioteca 01 01 -
Laboratório de
Informática-
01 01 - Computadores desativados por falta de
manutenção
Laboratório de
Ciên/Física/ Química
02 01 01 Apenas )1 (um) está devidamente equipado
para uso dos professores e alunos
Auditório 01 01 -
Sala de Aula 32 32 -
Depósito de material
de limpeza
01 01 -
Despensa 01 01 -
Almoxarifado 01 01 -
Refeitório 01 01 -
Recreio coberto 01 01 -
Quad. de esp.
coberta
01 01 -
Cozinha02 02 -
Área de serviço - - -
Sanitário dos
Professores
04
03 01
Um dos banheiros masculino, está sendo
utilizado pelos estudantes.
Sanitário dos agentes
educacionais - - -
Sanitário dos alunos 08 05 03 Banheiros desativados.
17 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Esta Instituição de Ensino não está devidamente adaptada com barreiras
arquitetônicas, somente os sanitários existentes na sala dos professores, estão
adaptados para cadeirantes. Para atender pessoas com deficiência visual, foi
construída uma calçada para sua orientação, que liga o portão principal de entrada,
às dependências do colégio.
3.6. Dados gerais do curso TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
• Habilitação Profissional: Técnico em Administração
• Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
• Forma: Integrado.
• Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas aula ou 3.333 horas
• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da manhã.
• Regime de Matrícula: Anual
• Número de Vagas: por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
• Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos
• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental
• Modalidade de Oferta: Presencial.
Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Administração domina conteúdos e
processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural
utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e
moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho.
Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e
expedição de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas
de informações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática
básica, como suporte às operações organizacionais.
18 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
3.6.1. Dados gerais do curso TÉCNICO EM LOGÍSTICA
• Habilitação Profissional: Técnico em Logística
• Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
• Forma: Integrado
• Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas aula ou 3.333 horas
• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da manhã.
• Regime de Matrícula: Anual
• Número de Vagas: por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
• Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos
• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental
• Modalidade de Oferta: Presencial
• Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Logística domina conteúdos e
processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural
utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e
moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho,
orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem
competência profissional para realizar os procedimentos de planejamento,
organização e controle da logística do transporte e armazenagem atendendo as
exigências legais e seus procedimentos normatizadores. Executa e agenda
programa manutenção de máquinas e equipamentos, compras, recebimento,
armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos.
Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento aos clientes. Implementa os
procedimentos de qualidade, segurança e higiene do trabalho no sistema logístico.
3.6.2. Dados gerais do curso TÉCNICO EM SECRETARIADO
• Habilitação Profissional: Técnico em Secretariado
19 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Eixo Profissional: Gestão e Negócios
• Forma: Integrado
• Carga Horária Total do Curso:
• Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da tarde.
• Regime de Matrícula: Anual
• Número de vagas: 40 alunos por turma
• Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos
• Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental
• Modalidade de Oferta: Presencia
• Perfil de conclusão de curso - O Técnico em Secretariado domina
conhecimentos Científicos, Tecnológicos e Históricos Sociais, com
formação orientada por valores democráticos que fundamentam, o agir
éticos em relação à Natureza, à Sociedade e ao Mundo do Trabalho. Detém
conhecimentos para organizar a rotina diária e mensal da chefia/direção e
para o cumprimento dos compromissos agendados. Estabelece os canais
de comunicação da chefia/direção com interlocutores, internos e externos,
em língua nacional e estrangeira. Estrutura tarefas relacionadas com o
expediente geral do secretariado da chefia/direção.Controla e arquiva
documentos. Preenche e confere documentação de apoio à gestão
organizacional. Utiliza aplicativos e a internet na elaboração, organização
e pesquisa de informação.
3.6.3. Dados gerais do curso TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
• Habilitação Profissional: Técnico em Administração
• Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
• Forma: Subsequente
• Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aula ou 1000 horas
• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da noite
20 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.• Regime de Matrícula: Semestral
• Número de Vagas: por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
• Período de Integralização do Curso: Mínimo 01 (um) ano e 06 (seis) meses
e máximo de 05 (cinco) anos.
• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino médio
• Modalidade de oferta: Presencial
• Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Administração domina
conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e
cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia
intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do
trabalho. Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção
e expedição de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas
de informações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática
básica, como suporte às operações organizacionais.
3.6.4. Dados gerais do curso TÉCNICO EM LOGÍSTICA
• Habilitação Profissional: Técnico em Logística
• Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
• Forma: Subsequente
• Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aula ou 1000 horas
• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da noite.
• Regime de Matrícula: Semestral
• Número de Vagas: por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
21 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.• Período de Integralização do Curso: Mínimo 01 (um) ano e 06 (seis) meses
e máximo de 05 (cinco) anos.
• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino médio
• Modalidade de Oferta: Presencial
• Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Logística domina conteúdos e
processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural
utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e
moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho,
orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem
competência profissional para realizar os procedimentos de planejamento,
organização e controle da logística do transporte e armazenagem atendendo as
exigências legais e seus procedimentos normatizadores. Executa e agenda
programa manutenção de máquinas e equipamentos, compras, recebimento,
armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos.
Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento aos clientes. Implementa os
procedimentos de qualidade, segurança e higiene do trabalho no sistema logístico.
3.6.5. Dados gerais do curso TÉCNICO EM SECRETARIADO
• Habilitação Profissional: Técnico em Secretariado
• Eixo Profissional: Gestão e Negócios
• Forma: Subsequente
• Carga Horária Total do Curso: 1.000 horas aula ou 833 horas
• Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da noite.
• Regime de Matrícula: Semestral
• Número de vagas: 40 alunos por turma
• Período de Integralização do Curso: mínimo 01 ( um) ano e
máximo de 05 (cinco)
• Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio
• Modalidade de Oferta: Presencial
22 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Perfil de conclusão de curso - O Técnico em Secretariado domina
conhecimentos Científicos, Tecnológicos e Históricos Sociais, com
formação orientada por valores democráticos que fundamentam, o agir
éticos em relação à Natureza, à Sociedade e ao Mundo do Trabalho. Detém
conhecimentos para organizar a rotina diária e mensal da chefia/direção e
para o cumprimento dos compromissos agendados. Estabelece os canais
de comunicação da chefia/direção com interlocutores, internos e externos,
em língua nacional e estrangeira. Estrutura tarefas relacionadas com o
expediente geral do secretariado da chefia/direção.Controla e arquiva
documentos. Preenche e confere documentação de apoio à gestão
organizacional. Utiliza aplicativos e a internet na elaboração, organização
e pesquisa de informação.
3.6.6. Dados gerais do curso TÉCNICO EM INFORMÁTICA (ainda não
funcionando)
• Habilitação Profissional: Técnico em Informática
• Eixo Profissional: Informação e Comunicação
• Forma: Subsequente
• Carga Horária Total do Curso: 1.360 horas aula ou 1133 horas
• Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da noite.
• Regime de Matrícula: Semestral
• Número de vagas: 45 alunos por turma
• Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e
seis meses.
• Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio
• Modalidade de Oferta: Presencial
• Perfil de conclusão de curso - O técnico em informática domina conteúdos
e processos básicos relevantes do conhecimento cientificam, tecnológico, cultural e
das diferentes modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual
e moral. O técnico em informática estará apto para desenvolver programas de
23 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.computador, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e
das linguagens de programação. Utiliza ambientes de desenvolvimentos de sistemas
operacionais e banco de dados. Realiza testes de software, mantendo registro que
possibilitem analises e refinamento dos resultados. Executa manutenção de
programas de computadores implantados
3.7. Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais
especiais: Programas e Serviços ofertados
3.7.1.Sala de Recursos Multifuncional, área da deficiência visual– 01 turma pela
manhã e 2 turmas á tarde.
A Sala de Recursos Multifuncional – área de deficiência visual é um
Atendimento Educacional Especializado para alunos cegos, de baixa visão ou outros
acometimentos visuais (ambliopia funcional, distúrbios de alta refração e doenças
progressivas). Para frequentar estas salas, os alunos:
1. Deverão estar preferencialmente matriculados na Educação Básica.
2. Os pais e/ou responsáveis pelo aluno deverão apresentar na matrícula o
diagnóstico oftalmológico que comprove a deficiência visual.
Estas Salas têm a garantia de oferta do AEE, a organização, disponibilização
de recursos, serviços pedagógicos e de acesso para o atendimento às necessidades
educacionais específicas, do aluno com deficiência visual, desde a educação infantil,
conforme prevê a legislação – Instrução 020/2010.
Caberá ao professor especializado realizar, no momento do ingresso,
avaliação pedagógica para identificar conhecimentos apropriados em relação à
Orientação e Mobilidade, Sistema Braille, Metodologia do Soroban, necessidade de
ampliação de material bibliográfico.
O cronograma de atendimento é elaborado pelas professoras das Salas de
Recursos Multifuncionais, com participação da equipe técnico pedagógica da
24 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.escola, de modo a garantir o cumprimento de sua carga horária semanal integral,
assegurando hora/atividade, conforme Lei Complementar 103/2004;
Também é de responsabilidade das professoras a elaboração bimestral( início
do Bimestre ) do Plano de Atendimento Individual e do Relatório descritivo de
Acompanhamento da aprendizagem, também, individual ( final do Bimestre )
Considerados documentos escolares oficiais do aluno, deverão ser entregues no
prazo determinado à equipe pedagógica, Instrução nº 020/2010.
O atendimento ao aluno por meio do serviço itinerante na sala de aula do
ensino regular será realizado de modo a oferecer orientações ao professor regente
sobre recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno promovendo
sua autonomia, participação e acesso ao currículo.
A carga horária mínima para funcionamento das Salas de Recursos
Multifuncionais – área da deficiência visual é de 20 horas semanais, nos turnos
matutino e vespertino, em horário contrário ao da escolarização.
As professoras têm a formação adequada, conforme indicado na Deliberação
Nº. 02/03 CEE: Art.33.
3.7.2.Sala de Recursos Multifuncional, área da deficiência intelectual – 01 turma
pela manhã e 01 turma à tarde.
Tem por finalidade o atendimento aos alunos do Ensino Fundamental, anos
finais, com defasagem educacional escolar mais acentuada. Geralmente quem
encaminha o aluno a esse atendimento são os professores de Língua Portuguesa e
Matemática, a partir de uma avaliação diagnostica, mas nada impede que outros o
façam. Quando os professores observam um aluno com mais comprometimento na
aprendizagem, encaminham à pedagoga que tomará as providencias. O resultado
da avaliação diagnostica é devidamente registrado em fichas próprias
encaminhadas ao CADEP onde serão analisadas pelos profissionais daquele órgão.
Conforme o diagnostico, esses estudantes serão encaminhados à Sala de Recursos,
25 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.ou não, onde terão atendimento especializado. Aos estudantes que têm Laudos
médicos o encaminhamento geralmente é imediato, ficando no aguardo do laudo do
Cadep. A Sala de Recursos Multifuncional adota estratégias adequadas as
necessidades específicas de cada aluno. Para o Ensino Médio, a sala é
recomendada somente para alunos que já freqüentavam antes, no Ensino
Fundamental. Para o exercício da prática pedagógica, o professor tem
especialização na área de Educação Especial, pertencente ao QPM. O horário de
atendimento é decidido e organizado em acordo entre aluno e o professor.
3.8. Projetos/atividades desenvolvidas na jornada de ampliação educacional.
3.8.1. Sala de Apoio Pedagógico– 01 sala
Tem por finalidade o atendimento aos alunos do 6º e 7º ano, com defasagem
educacional escolar. Geralmente quem encaminha o aluno a esse atendimento são
os professores de Língua Portuguesa e Matemática, após uma avaliação
diagnostica, mas nada impede que outros o façam. O professor responsável pela
sala trabalha o aluno no bimestre e ao avaliá-lo no final deste, perceber que o aluno
está apto, dispensá-o, cedendo a vaga para outro aluno, pelo motivo de que
somente 20 alunos, por vez, poderão freqüentar a sala de apoio. O professor possui
vínculo QPM. Caso o aluno, ainda, não estiver apto, continuará frequentando a sala
no bimestre seguinte, mediante renovação da matricula.
Horário de funcionamento:
Manhã e tarde: às 4ªs feiras: das 13h.30 às 15h.00, com aulas de Língua
Portuguesa e das 15h.15 às 17h.30, com a disciplina de Matemática e às 6ªs feiras
permanece o mesmo cronograma.
3.8.2. CELEM – Espanhol – 01 turma - Italiano – 01 turma
A interação com pessoas de outras culturas e modos de pensar,
transformando-os em cidadãos do mundo. Compreender valores culturais, como
26 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.forma de construção da cidadania, através da aquisição de uma língua estrangeira.
Público-alvo: a prioridade é de alunos da rede estadual de ensino. Caso haja
sobra de vagas, essas serão preenchidas pelos demais segmentos da comunidade.
Para o exercício da prática pedagógica, o professor tem especialização na
área de LEM, pertencente ao QPM.
O horário de atendimento é pré-estabelecido pela escola, mas o aluno tem
abertura para escolher o melhor horário. O curso tem duração de 2 anos.
Horário de funcionamento do CELEM.
TURMA
Nº DE ALUNOS
DIA DA SEMANA E HORÁRIOS PROFESSORES
SEG Ter QUA QUI SEX
1ª B 17.45às19.25 17.45às19.25 Francisca - Espanhol
1ª C 19.00às20.30 19.00às20.30 Francisca - Espanhol
2ª A 18.00às21.00 Francisca - Espanhol
1°A 18.10às19.40 18.10às19.40 Helen - Italiano
1°bB 19.40às21.10 19.40às21.10 Helen - Italiano
3.9. Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão,
analisando os resultados.
Ano
E.F
Matrícul
a
Inicial
Admitidos
após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por transf.
Matrícula
finalAp Rep
Taxa de
Aprovação
(%)
Taxa de
Reprovação
(%)
Taxa de
Abandono (%
)6º ano
73 04 03 01 73 58 15 79% 21% 4%
7º ano67 03 07 07 56 32 24 57% 43% 10%
8º ano124 09 07 05 121 90 31 74% 26% 5%
27 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
9º ano124 03 12 03 112 90 22 80% 20% 9%
Ano/ E.MMatrícul
a
Inicial
Admitidos
após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por transf.
Matrícula
FinalAp Rep
Taxa de
Aprovação
(%)
Taxa de
Reprovação
(%)
Taxa de
Abandono (%
)1º ano
331 10 29 15 297 204 93 69% 31% 8,5%
2º ano199 06 31 11 163 116 47 71% 29% 15%
3º ano192 05 23 08 166 126 40 76% 24% 12%
Ed.
Profissio
nal
Matrícul
a
Inicial
Admitidos
após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por transf.
Matrícula
FinalAp Rep
Taxa de
Aprovação
(%)
Taxa de
Reprovação
(%)
Taxa de
Abandono (%
)
1º ano-
SEC 42 - - 03 39 30 9 77% 23 -
2º ano-
LOGI 23 - - 23 21 2 91% 9% -
3º ano-
LOGI 19 02 01 16 16 - 100% - 10,5%
4º ano-
LOGI 20 01 - 19 18 01 95% 5% 5%
2º ano-
ADMI 27 03 01 23 20 03 87 13% 11%
3º ano-
ADMI 24 - - 24 24 - 100% - -
4º ano-
ADMI 14 - - - 14 - 100% - -
TOTAL
Fonte: Relatório – Final.
3.9.1. Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no
Ensino Médio ou da Ed. Profissional no ano de 2014.
Abaixo relacionamos com dados tabulados a estatística de rendimento
escolar referente ao ano de 2014 do Colégio Estadual José Bonifácio que serão
usados como parâmetros comparativos no período 2013/2014.
ANO TURMA TURNO
DISCIPLINAS/
ALUNOS
TAXA DE
REPROVAÇÃO
2013 2014 2013 2014
28 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
6º A
Manhã -
-
M(9)
I(9)
- 24%
24%
7º
B Manhã -
-
-
C Tarde
-
-
-
-
-
-
-
-
D Tarde
-
-
-
-
-
-
-
-
8º
A
B
C
Manhã
Manhã
Tarde
-
-
-
-
-
-
-
-
9º
A
Manhã
-
-
-
-
-
-
-
-
29 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.1º
an
o
B Manhã F(13)
M(11)
Q(13)
S(08)
B(13)
P(9)
37%
31%
37%
23%
37%
26%
1°
ano
G Tarde
Q(6)
F(6)
A(6)
M(5)
14,28%
14,28%
14,28%
12%
2º
ano
Manhã Q(4)
F(4)
P(5)
3°
ano
Manhã Q(6)
P(6)
S(6)
M(3)
14,28%
14,28%
14,28%
7,14%
Ensino Técnico
30 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Obs: a taxa de reprovação por disciplina, série, turma e turno é calculada pela
fórmula: N° de alunos da turma reprovados na disciplina / N° total de alunos da
turma X 100.
Em 2013, embora saibamos da extensão dos problemas que incidem sobre o
ensino, os dados estatísticos apresentados na ferramenta do PDDE- Interativo /
2014, demonstraram que os índices de reprovação no Ensino Fundamental não
ultrapassaram a média do Brasil e não denunciaram disciplinas críticas.
Em 2014, tomamos como instrumento de análise dos resultados, as planilhas
relatórios de rendimentos do 1°, 2° e 3° bimestres e mapas de notas do 4º bimestre,
considerando alunos desistentes no, final do ano, como reprovados, o que eleva o
percentual de reprovação desta Instituição de Ensino.
Mantendo a análise dos dados do ano de 2013, os índices de Reprovação
individualmente por disciplina, do 1º ano G, 2º ano A e 3º ano C, embora
preocupantes, quantitativamente estão próximos entre si, ressaltando que não se
trata de um problema isolado, cuja responsabilidade, cairia sobre uma disciplina.
Mas, um problema, geralmente, sociocultural. O dia a dia impõe ao aluno, situações
específicas, obrigando-o a fazer escolhas, que nem sempre contempla à escola.
Em 2014, analisamos o 1° ano B, do turno da manhã, onde se apresentam
índices superiores a 10% de reprovações, do total da turma 35 alunos, porém,
observamos que muitas das reprovações são conseqüências de excesso de faltas
dos alunos ou até mesmo, desistências ainda no início do ano.
Os índices negativos atribuídos ao Ensino Médio em 2013 e 2014, após
análise, constatamos que o quadro de disciplinas críticas manteve-se estável,
principalmente nas disciplinas de Matemática, Física e Química. Concluímos, numa
primeira análise, à herança adquirida ainda no ensino fundamental. O ensino das
Ciências, ainda mantém um padrão didático-metodológico, onde se privilegia a teoria
deixando a prática de lado. A Matemática não cabe mais somente preparar o aluno
para a série seguinte, ou próximo ciclo, o que implica numa avaliação que propõe
ao Ensino de Matemática, assumir, também, a tarefa de preparar cidadãos para uma
31 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.sociedade às voltas pela ciência e a tecnologia. Devendo ser apresentada ao aluno
como uma (ciência) aberta e dinâmica.
Mesmo contando com profissionais de competência indiscutível, pertencentes
ao Quadro Próprio do Magistério, cumpridores das obrigações pertinentes ao
desenvolvimento da função, confirmando-nos, quanto a legitimidade de sua prática
pedagógica, temos problemas sociais e estruturais que inviabilizam uma melhoria no
processo pedagógico.
Existe a necessidade de revermos a prática pedagógica de nossa escola e,
em especial, detectarmos quais os motivos reais que levam à Reprovação e Evasão
escolar e em que medida, nós educadores estamos contribuindo para isso.
Quanto aos fatores de ordem sociocultural que contribuem para os índices
negativos da escola, destacamos: Alunos que se deslocam de outras comunidades
de difícil acesso, dependentes de transporte gratuito, muitas vezes em condições
precárias, até mesmo pela longa distância, sentem-se, desestimulados. Lembrando,
também, daqueles que dependem de passes escolares, mas que nem sempre
dispõem desse meio, pela escassez de recursos financeiros da família. A
necessidade de contribuir com a renda familiar, também faz com que o aluno sinta-
se obrigado a escolher entre a escola e o trabalho. Ao aluno trabalhador é oferecido
o estudo noturno, mas na maioria das vezes, o horário de trabalho não é flexível,
impossibilitando-o de continuar seus estudos, o casamento, gravidez, quase sempre
precoce. Conhecendo a história de seu aluno, frente ao problema vivido por ele, a
escola fica com dificuldades de tomar as providencias
3.9.2. Dados das avaliações externas.
Ideb – Resultados e Metas – Col. Estadual “José Bonifácio”
6º ao 9º Ideb observado Metas Projetadas
2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017
3.1 3.6 3.2 2.7 2.9 3.1 3.4 3.8 4.2 4.5
E. M
32 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Obs.: Escala de 0 a 10.
Prova Brasil
3.9.3.. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná.
SAEP
Ensino Fundamental e Ensino Médio
2012 2013
9 º ANO 3ª ANO 6º
ANO
1ª
ANO
3ª
ANO
Número Previsto
de Participação135 245 35 342 202
Número de
Estudantes
Avaliados82 145 28 268
130
Indicação do
Padrão de
Desempenho
Port:
Mat:
AB=28,0%, B=
65,9%,
ad=6,1%
Port:
AB=52,4%, B=
33,1%, AD= 13,8%,
AV=0,7%
Mat:
AB= 69,0%,
B=29%, AD=1,4%,
av=0,7%
Port:
AB=57,1%,
B= 25,0%,
AD=
17,9%,
Mat:
AB=67,9%,
B= 21,4%,
AD= 7,1%,
A=3,6%
Port:
AB=24,6%,
B=64,6%,
AD=9,0%
Mat:
AB=41,0%,
B=52,6%,A
D=5,6
Port:AB=52,3
%,
B=33,8%,
AD=
12,3%,
TOTAL DE
ESTUDANTES
217 390 63 610
332
PROFICIÊNCIA 9 º ANO 3ª ANO 6º ANO 1ª ANO 3ª
ANO
Língua Portuguesa 248,7 178,7 227,2 252,7
Matemática 240,5 251,7 193,1 235,8
33 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.3.10. Relação entre idade/Série analisando os resultados.
Ens.
Funda
mental
Matrí
cula
Final
(A)
Até 12
anos
com 13
anos
com 14
anos
com 15
anos
com 16
anos
+ de 16
anos
Total de alunos com
idade superior à série
respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A)
x 100
6º 39 31 04 02 01 01 - 08 20,51%
7° 74 53 09 09 02 01 - 12 16,21%
8º 73 - 21 20 13 05 14 32 44%
9° 141 - 41 37 31 21 11 32 23%
TOTAL 327 84 75 68 47 28 25 84 26%
Ens.
Médio
Matrí
cula
Final
(A)
Até 16
anos
com 17
anos
com 18
anos
com 19
anos
com 20
anos
+ de 20
anos
Total de alunos
com idade superior
à série respectiva (B)
Taxa
de Distorção
1º 372 241 68 39 18 01 05132
35,4%
2º 279 165 52 39 07 05 11 114 41%
3º 188 31 56 49 29 13 10 101 54%
TOTAL 839 437 176 127 54 19 26 347 41,3%
Ens.
Prof.
Matrí
cula
Final
(A)
Até 16
anos
Até 17
anos
Até 18
anos
Até 19
anos
Até 20
anos
+ de 20
anos
Total de alunos
com idade superior
à série respectiva (B)
Taxa
de Distorção
1°-SEC40
33 07 - - - - 07 17,5
2°-SEC27
18 05 4 - - - 09 33,3
3°-SEC19
- 17 2 - - - 02 10,5
4°-LOG 24 - - 19 05 - - 05 21%
3°-
ADMI 21 - 18 03 - - - 03 14,2
4°-
ADMI 17 - - 11 06 - - 06 35,2%
TOTAL 148 51 47 39 11 - - 32 22%
Fonte: SERE-2013
34 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Além dos condicionantes mencionados na análise acima, existe ainda a
relação idade/ série, alunos fora da faixa etária condizente com a série que pretende
cursar, que geralmente acarreta problemas de adaptação do aluno no grupo,
principalmente, no Ensino Fundamental, anos finais, problemas esses, que muitas
vezes, geram outros, como: indisciplina em sala de aula, conflitos entre aluno/aluno,
aluno/professor, aluno/equipe pedagógica ou até situações mais graves de violência,
seja verbal, ou física (bullyng) dificultando a permanência do aluno na escola,
facilitando sua ausência às aulas. Situação esta que se estende até o Ensino Médio,
comprometendo todo o processo de escolarização do aluno, muitas vezes,
desmotivado ou tendo que escolher entre a escola e o trabalho, pois, já sente o peso
da necessidade de contribuir com as despesas de casa. Essas ausências rotineiras
acabam por tornarem-se definitivas ao longo do ano letivo. Porém, independente, da
faixa etária, nível escolar ou do motivo de sua ausência são encaminhados ao
Conselho Tutelar para as providências. A maioria não volta e quem volta insatisfeito,
apresenta-se indiferente, se autodenominando reprovado, não proporcionando ao
professor condições de avaliá-lo. Uns, abandonam novamente, outros chegam ao
final do ano, mas não conseguem aprovação.
3.11. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade
da escola
− Baixo desempenho dos estudantes;
− Resistência de alguns Docentes e Agentes Educacionais na execução e
avaliação dos projetos implementados e/ou medidas desenvolvidas na Instituição de
Ensino;
− A escola e professores devem estar sempre atentos para as dificuldades
dos alunos, principalmente quanto ao Letramento e raciocino lógico.
− Os órgãos colegiados precisam ser mais atuantes na representação da
comunidade,
− Distorção idade/série
35 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
4. FUNDAMENTAÇÃO
Ao se pensar hoje em formação do cidadão pleno, deve-se levar em conta
que esta formação está relacionada com a integração e articulação de toda escola.
Isso é possível através de um Projeto Político Pedagógico de qualidade, onde se
perceba a escola como um todo, e esta como uma organização de competência e
dinamismo, não só nas relações com os alunos, mas nas relações com todas as
pessoas da escola e fora dela.
“A aprendizagem tem um papel fundamental para o desenvolvimento do saber, do conhecimento. Todo e qualquer processo de aprendizagem é ensino-aprendizagem, incluindo aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre eles” ( Wygotsky , 1989 ).
Nesta perspectiva, é que o Colégio Estadual “José Bonifácio”, Ensino
Fundamental, Médio e Profissionalizante procura seguir as concepções da
Psicologia Histórico-Cultural articulando com pedagogia Histórico-crítico e Crítico
Social dos Conteúdos nas suas ações educacionais que tem como meta, formar
cidadãos participativos e democráticos e não indivíduos passivos e obedientes,
implicando numa relação de troca, em que o conhecimento teórico e prático é
construído e elaborado tendo referência o Currículo do Ensino Básico e as Diretrizes
Curriculares deste Estado, respeitando que toda proposta de mudança, incluindo
modernização, necessita da definição precisa de tarefas primordiais ao seu bom
desempenho, cujo objetivo é oferecer à comunidade uma escola de qualidade.
36 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Os princípios filosóficos estão embasados na ética de identidade, política, de
igualdade, sensibilidade, propostos nas diretrizes curriculares educacionais. Será o
ponto fundamental para os princípios pedagógicos que queremos: educação de
qualidade onde todos os envolvidos no processo educacional tenham o objetivo de
ajudar no desenvolvimento do educando para construção consciente da cidadania e
qualificação no mundo do trabalho.
Sob esta ótica, o educando não pode ser tratado apenas como cidadão em
formação, deve estar estimulado a exercitar sua condição de cidadania, trazendo
para dentro de seus espaços o mundo real do qual aluno e professor fazem parte,
principalmente, compreender e assumir o tempo presente, com seus problemas e
necessidades, num processo dialético de construção do conhecimento, pois isso é
uma forma de gerar alternativas de superação dos problemas cotidianos sociais e,
ao mesmo tempo, buscando a emancipação intelectual do aluno. Aluno este,
concreto, inserido num contexto de relações sociais. Portanto, não cabe, a esse
aluno, apenas assimilar o saber, mas aprender a sua produção e, reinventá-lo para
transformação da sociedade e de si mesmo.
4.1. Compreensão de sociedade
Uma sociedade em permanente transformação, mas que nas circunstâncias
atuais serve aos interesses da classe dominante. Uma sociedade Capitalista onde o
acúmulo de bens materiais de alguns é valorizado, enquanto que o bem-estar do
coletivo fica sempre em segundo plano. Movida pela luta de interesses contrários, o
que ainda justifica a existência de diferentes classe sociais, evidenciando o caráter
contraditório que insiste em invadir a imagem da Educação, numa tentativa de
desvalorizar a escola, colocando em dúvida sua importância diante da classe
dominada, freando a socialização do saber. Ainda vivemos numa sociedade
marcada pelas desigualdades e injustiças sociais.
Portanto, defendendo a construção de uma sociedade voltada para a igualdade,
acreditamos que a socialização do saber deve ser para todos, propiciando uma
cidadania e prática democráticas, verdadeiramente ativas.
37 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.4.2. Compreensão de homem
Uma concepção que descreve o homem como um ser construtor de
sua própria história. Através do trabalho produz sua existência, o que o diferencia
dos outros animais, que se “adaptam a realidade natural tendo sua existência
garantida naturalmente” (Saviani,1991, pg 21). O trabalho passa a existir a partir do
momento que o homem formula mentalmente o objetivo da ação, ou seja, a ação é
intencional. Ao extrair da natureza, meios para sua subsistência, o homem age
sobre ela, transformando-a.
No contexto social, concebe-se o homem, um ser concreto, inserido num
contexto de relações sociais, devendo ser entendido como um processo do qual o
ser humano pleno é capaz de perceber a sua realidade e transformá-la, ou seja,
como um processo através do qual o homem seja capaz de criar e recriar sua
história.
4.3. Compreensão de infância, de adolescência, adulto e idoso.
De acordo com o ponto de vista de diferentes teóricos, engajados nos estudos
em torno do conceito de criança e adolescente, compreendemos a existência de
múltiplas concepções de infância e adolescência que se fazem distintas, o que nos
faz acreditar na ingenuidade de concluirmos uma síntese sobre o assunto. Contudo,
é necessário que tracemos parâmetros para dar continuidade ao projeto que
desejamos desenvolver, para tanto, percebemos que os teóricos consultados têm
em comum a mesma visão crítica, ao descrever a criança e o adolescente como
categorias construídas historicamente, com direitos e deveres que devem ser
exercidos hoje, com uma vida concreta que pode ser muito dura e distante de um
sonho.
Num plano mais distinto, criança deveria viver no país da infância, porém, à
aquelas que vivem em verdadeiro estado de miséria, tendo que muito cedo,
ingressar no mundo do trabalho infantil ou até mesmo no mundo da criminalidade.
38 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
A infância, nessa perspectiva, deve ser compreendida como um modo
particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do
mesmo modo.
A criação de políticas públicas destinadas a educação, implica refletir sobre
o “que é ser criança” e o“ que é ser adolescente”, hoje, em nossa sociedade. A
esses conceitos devemos a definição, orientação e ressignificação às práticas de
atenção, criação, socialização e educação dos mesmos.
Sujeitos de construção sócio-histórica é necessário não perder de vista o
vínculo entre o desenvolvimento do homem e a sociedade.
Nesta perspectiva, para não perder-se em compreensões duvidosas, essa
instituição de ensino, segui as Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do
Paraná e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios norteadores das
ações pedagógicas e tomadas de decisões em relação à educação dos seus alunos.
Alinhado a compreensão de infância e adolescência, chamamos a atenção
para outras fases da vida humana, fase adulta e, principalmente idosa, cujos índices
negativos de violências típicas contra o idoso, preconceito, discriminação e
desvalorização, até mesmo dentro da própria família, fortalecem a incapacidade
social dessas pessoas em romper com esteriótipos. Fragilizada fisicamente pela
idade avançada e emocionalmente, a pessoa idosa torna-se cada vez mais
vulnerável a essas violências, antecipando o processo da morte.
Sob esta ótica, atitudes que busquem romper com esta violência, serão
propostas envoltas em questões de reconstrução de valores e atitudes que
contribuam para a “ desnaturalização” de todas e quaisquer violências praticadas
contra a vida de modo geral, se constituindo em práticas educativas frente a esta
demanda..
Uma educação para o envelhecimento humano digno e saudável, segundo os
dispositivos do .Art. 22 do Estatuto do idoso, onde se apresentam abordagens
legais sobre a Política Estadual do idoso.
“Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de
39 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria”.
4.4. Compreensão de educação
Começaremos a compreensão de educação contemplando ao processo de
“trabalho” pertinente a educação, entendemos que educação acontece tanto como
exigência para o trabalho, como ela é o próprio trabalho. Quando o homem
transforma a natureza, “cria o mundo humano” (O mundo da cultura) Saviani, pg 19.
“Pois, a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos”.
A Educação, devemos a perpetuação da cultura, sem educação a cultura
morre, através de um trabalho paciente e continuo pela educação, a cultura
permanece viva. Embora saibamos que a cultura e o que justifica a educação.
“Do ponto de vista da Educação, esses diferentes tipos de saberes não interessam em si mesmos; eles interessam, sim, mas enquanto elementos que os indivíduos da espécie humana necessitam assimilar para que se tornem humanos” ( Saviani, 1991.p 15 ).
A cultura aqui tratada, não pode ser considerada universal, por ser essa
cultura, produzida pelo grupo dominante. Esta afirmação traduz o pensamento
equivocado, de que as multiculturas pertencem a minoria dominadas. Existe,
também, as diferenças culturais, que determinam formas diferentes de pensar, tanto
do aluno, quanto da própria escola.
A apropriação dos conhecimentos historicamente produzidos pela
humanidade, compreende à escola, uma visão critica do mundo, cuja
intencionalidade está na transformação do mesmo.
Cabe á escola transformar as relações sociais, e não reproduzi-la. A função
da educação é humanizar, oferecer condições de emancipação, à participação e não
para adaptar os indivíduos à situações de dominação. Neste sentido, a escola está
voltada para desenvolver todas as potencialidades humanas, hominizar, segundo
Gramsci.
40 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Para tanto, é necessário que a classe dominada tenha acesso aos saberes
usufruído pela classe dominante, para que possa superar a dominação.
Na visão de Saviani, em sua analise quanto a realidade social, salienta o
compromisso e a Finalidade política da educação.
“É viável, mesmo numa sociedade capitalista “ uma educação que não seja, necessariamente, reprodutora da situação vigente, adequada aos interesses da maioria, aos interesses daquele grande contingente da sociedade brasileira, explorado pela classe dominante” (Saviani,2003 pg.94).
4.5. Compreensão de cultura
Para orientar o desenvolvimento desse projeto nos apropriamos do conceito
mais amplo de Cultura, ou seja, tudo aquilo que foi produzido e acumulado pelo
homem de geração em geração. No entanto, não se pode falar de cultura isolada de
educação, pois, para que haja educação é necessário que antes haja uma cultura a
ser transmitida às novas gerações. A cultura, por sua vez, precisa ser passada em
diante pela educação, senão morre.
A escola é historicamente responsável em promover o acesso ao
conhecimento socialmente produzido pela humanidade às futuras gerações, porém,
por ser feito de forma sistematizada, pode chegar ao aluno fora de sua realidade.
Todavia, o nosso propósito é formar cidadãos conscientes da possibilidade de uma
educação adequada aos interesses da maioria, democratizando o saber, caso
contrário, só reforça a cultura que perpetua a sociedade vigente.
Mesmo que o currículo seja imposto por políticas fora do ambiente escolar, a
autonomia institucional permite ao professor reverter esse processo em benefício da
classe menos favorecida, mantendo uma postura diferenciada de busca de
transformação social.
4.6. Compreensão de trabalho
41 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O homem age sobre a natureza, para adaptá-la a si, isto é, transformá-la. A
educação surge, concomitantemente, com o próprio ato de agir e existir (o trabalho).
A concepção Marxista atribui ao trabalho, expressiva responsabilidade á
realização pessoal, enquanto representa a própria autoconstrução do ser humano.
Defende que o trabalho deve ser produtor da própria condição humana, de controle
coletivo e protegido pelo Estado. E, compartilha, ainda, com esta concepção a
glorificação ao trabalho, acreditando que a produção em massa implica avanço
qualitativo para a sociedade.
Por outro lado, descreve o trabalho, na sociedade capitalista, como uma
mercadoria, alienante, na maioria das vezes, explorador.
Talvez seja o momento de afirmar que, uma escola que auxilie na superação
do trabalho alienado tem necessariamente que partir da superação do trabalho
alienado do professor, e outros, envolvidos no processo educacional, partindo do
pressuposto que, cabe a eles essa tomada de decisão.
Com vistas a minimizar a alienação e a desumanização, compreendemos “
trabalho educativo, como ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada
individuo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens “( Saviani, pg. 21 ). Proporcionando ao aluno, meios
necessários para que não, simplesmente assimile o saber, mas aprenda a sua
produção e de que forma pode interferir positivamente na transformação da
sociedade.
4.7. Compreensão de tecnologia
Compreendemos a concepção de tecnologia, a partir de esclarecimentos do
que seja “Tecnologia’. O homem, ao transformar a natureza com seu trabalho, para
sua própria sobrevivência, cria, reinventa, empreendimentos que vêm para facilitar,
a sua vida. São tantas as tecnologias que seria ingenuidade de nossa parte tentar
enumerá-las, ou qualificá-las , qual a melhor, ou a mais recente.
42 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O homem se vê atropelado pelo turbilhão de avanços sofridos pelas
tecnologias, criando, diariamente, situações novas, que lhe obrigam estar sempre
em vigilância.
Hoje, na era da informática, somos privilegiados pelas facilidades que as
ferramentas tecnológicas nos propiciam, as mídias em favor da educação,
aproximando mais educadores e alunos num objetivo comum, onde educadores e
alunos são sujeitos, na busca de uma aprendizagem significativa.
No entanto, com todo o avanço tecnológico e, principalmente, no âmbito
escolar, não constitui garantia no que confere a habilidade dos profissionais da
educação em lidar com essas tecnologias. Políticas Públicas investem cada vez
mais em capacitações, podemos citar como exemplo, Futuro (1991), Plataforma
Paulo Freire 2003 e o Portal Diaadia da Educação 2004 o Programa Salto para o a
2006, hoje considerado uma ferramenta imprescindível a formação do educador,
porém, muitos desses profissionais, ainda não dominam o uso correto da tecnologia
em suas práticas educativas, levando-se em conta que, independente do recurso
pedagógico, o que importa não é a ferramenta e sim o método.
É inevitável que se pense a Educação hoje sem o uso da Tecnologia, os
processos didáticos-metodológicos, exigem recursos pedagógicos que facilitem o
trabalho do professor e que venham de encontro aos interesses do aluno de hoje,
informatizado, proporcionando a ambos as condições necessárias para efetivação
do processo ensino aprendizagem de fato.
4.8. Compreensão de cidadania
Partindo do conceito amplo de cidadania, sujeito no gozo de seus direitos civis e
políticos de um Estado. Assegurados pela Constituição Federal, pelo principio da
dignidade humana.
Sob esta ótica, a responsabilidade do conjunto da sociedade, é defender os
direitos do cidadão, pois não só ocupam posição de extrema relevância numa
sociedade democrática como garantem a legitimidade da democratização.
43 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Para tanto, se faz necessária a construção de uma nova cultura, cidadã,
pautada pela solidariedade, ética, transparência e responsabilidades sociais e
políticas. Um cidadão que não se contenta mais em ter seus direitos emplacados em
segundo plano. Consciente de sua responsabilidade perante a sociedade, na
fiscalização da produção, da arrecadação, da distribuição de rendas e da aplicação
dessas rendas. Originando, favoravelmente na construção de cidadãos mais
atuantes, reflexivos e autônomos.Nesta perspectiva, a construção critica de
conhecimentos específicos sobre seus diretos e deveres reluz, em nosso aluno,
essa consciência cidadã. A principio, a escola é o lugar onde se adquiri
conhecimentos e aprendemos sobre cidadania, no entanto, o gosto pelo trabalho
coletivo, a partilha de ideias, o respeito mútuo, o diálogo, podem ser vistos, também,
em outras organizações, como grêmios estudantis, por exemplo, contribuindo para o
exercício da cidadania e a prática democrática.
4.9. Compreensão de conhecimento
Entendemos o conceito de conhecimento, quando o indivíduo ou aluno deixa
transparecer sua consciência sobre três aspectos: o que ele sabe sobre o assunto,
o que ele não sabe, mas precisa saber e a relação entre estes aspectos. É essa
consciência que distingue conhecimento de uma informação, nesta situação o
individuo atribui significados, mas continua passivo. O conhecimento conduz o
individuo a ação, prepara-o para tomar decisões e agir sobre o mundo.
O conhecimento como compreensão do mundo e como fundamentação da
ação, vimos que o mundo e ação geram conhecimentos. Que o mundo é o que
cerca o indivíduo é a parte (contexto) na qual este individuo está inserido. E a ação,
determina o cotidiano, como trabalho, estudos, família. Então, na medida em que vai
agindo, vai observando. Criando e transformando.
Podemos usar o conhecimento como forma de conhecer e desmembrar o
mundo através das relações construídas pela humanidade ao longo de sua história.
4.10. Compreensão de currículo
44 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
“Da articulação entre a escola e a assimilação dos conteúdos por parte desse aluno concreto é que resulta o saber criticamente elaborado ‘ ( Libâneo, 1990 ).
“A pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos toma o partido dos interesses majoritários da sociedade, atribuindo à instrução e ao ensino o papel de proporcionar aos alunos o domínio de conteúdos científicos, os métodos de estudo e habilidades e hábitos de raciocínio científico, de modo a irem formando a consciência crítica face às realidades sociais e capacitando-se a assumir no conjunto das lutas sociais a sua condição de agentes ativos de transformação da sociedade e de si próprio”
(Libâneo, 1994: p. 70)
Para assegurar ao educando este ensino de qualidade, utilizamos recursos e
técnicas diferenciadas, motivando-o a permanecer na escola dedicando-se aos
estudos, por isso, a estrutura didática e a definição dos conteúdos aplicados neste
colégio, são resultados da reflexão teórico-prático do corpo docente, pedagógico e
administrativo, comprometidos com o estudo e a pesquisa sobre sua prática
pedagógica, cabendo-nos vincular, educação ao mundo do trabalho e à prática
social.
Para tanto, apresenta-se uma organização curricular, politicamente
posicionada, frente aos problemas econômicos, sócio-políticos, culturais e
ambientais, que não somente ofereça informações, mas que construa
conhecimentos elabore conceitos e possibilite a todos o aprender. O cotidiano
escolar, as práticas pedagógicas e as relações sociais reforçam e ampliam a
dinâmica curricular da escola, porém, de forma a não perdemos de vista, a
especificidade da pratica educativa. Formalmente elaborado e desenvolvido de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases - Lei nº 9394/96 que regulamenta a
Educação Brasileira, a Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente
e DIRETRIZES CURRICULARES do estado do Paraná.
Por outro lado, o Ensino Profissionalizante, traz consigo uma determinada
intencionalidade na seleção de seus conteúdos, cujas ementas, detalhadas em seus
respectivos Planos de Cursos, de acordo com o Catálogo do MEC, garante ao aluno
uma sólida formação científico-tecnológica, indispensável ao exercício da cidadania,
45 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.à efetiva participação nos processos sociais e produtivos e à continuidade dos
estudos.
Em cumprimento as Diretrizes Curriculares Nacionais e estaduais, é
assegurado uma educação de qualidade a todos os alunos com necessidades
educacionais especiais, em todas as etapas da Educação Básica, oferecendo apoio,
complementação, suplementação e/ou substituição dos serviços educacionais
regulares.
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos distúrbios de
aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, e
pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das barreiras para a
aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para alunos com
superdotação ou altas habilidades.
A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas
e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da
flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às
necessidades educacionais especiais do aluno.
4.11. Compreensão de método
Prática Social Inicial
Compreendendo professor e aluno como seres concretos, inseridos num
contexto de relações sociais e que têm um papel importante na sociedade, nada
mais justo, que o primeiro contato entre eles, seja de diálogo, uma troca de
experiências, considerando os conhecimentos espontâneos do aluno. A prática
social é comum a ambos. O professor, de posse daquelas informações passa a ter
subsídios para prosseguir suas atividades pedagógicas e cumprir com seu propósito
de mediador do processo ensino aprendizagem.
O pensamento nasce através das palavras. É apenas pela relação da criança com a fala do outro em situações de interlocução, que a criança se apropria das palavras, que, no início, são sempre palavras do outro. Por isso, é fundamental que as
46 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
palavras pedagógicas trabalhem no sentido de esclarecer a importância da fala no processo de
interação com o outro” ( Wygotsky op.)
Problematização
È fundamental para o encaminhamento de todo o processo de trabalho
docente-discente. “ Trata-se de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito
da prática social e, em conseqüência, que conhecimentos são necessários dominar”.
( Saviani, 1999, pg.30 ).
Nesta perspectiva define-se a preparação do aluno para o mundo e suas
contradições, fornecendo-lhes um instrumental, por meio da socialização do saber.
Saber este, firmado pela aquisição de conhecimentos produzidos socialmente pela
humanidade, mas permanentemente reavaliados, face as realidades sociais, para
uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.
Instrumentalização
Consiste na apreensão, “dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao
equacionamento dos problemas detectados na prática social ( Saviani,1999,p.80 ). Neste
momento, o trabalho propriamente dito, em que professor e aluno com apoio de
ações didático-pedagógicos, traçam estratégias para, finalmente, se apropriarem
intimamente do processo dialético de construção do conhecimento.
Cartase
Este é momento em que o aluno demonstra que seu conhecimento, antes
espontâneo, deu lugar, em nova forma, a um conhecimento sistematizado.
Pratica Social Final
Diante da apropriação do conhecimento criticamente elaborado, o aluno vê
nele uma oportunidade de intervenção na sociedade e de si mesmo.”(...) ao nível de
desenvolvimento atual do educando; prática social final” ( Gasparin 2003).
4.12. Compreensão de ensino e aprendizagem
47 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O sujeito interativo é quem elabora seus conhecimentos sobre os objetos, em
um processo mediado pelo outro, nas interações cotidianas, a mediação com o
adulto acontece espontaneamente no processo de utilização da linguagem, no
contexto das situações imediatas. Sendo o pensamento sujeito às interferências
históricas às quais está o individuo submetido, entende-se que, o processo de
aquisição da ortografia, a alfabetização e o uso autônomo da linguagem escrita são
resultantes não apenas do processo pedagógico de ensino-aprendizagem
propriamente dito, mas das relações subjacentes a isto.
O que exige, um professor criador de ambientes de aprendizagens, engajado
no uso das tecnologias, colaborador no processo de construção do conhecimento.
4.13. Compreensão de escola e função social.
A escola, cabe, garantir a aprendizagem de certas condições que são
necessárias para a vida em sociedade, sendo assim, ela contribui no processo de
inserção social oferecendo instrumentos de compreensão da realidade, trazendo
para dentro de seus espaços o mundo real, do qual essas crianças e seus
professores fazem parte, pois configura-se num meio privilegiado de
desenvolvimento, tanto social quanto profissional, não só dos alunos, mas de todos
os membros da comunidade escolar.
Para tanto, defendemos uma escola, cujo caráter “transformador”, esteja
fortalecido, a desempenhar sua função. Ao enxergamos a escola como um espaço
privilegiado de desenvolvimento integral, procuramos garantir a comunidade escolar,
uma escola que venha de encontro às suas necessidades, acolhedora, atrativa,
disposta de forma a garantir a realização de todos os envolvidos no processo
educativo, seja, desde a estruturação do espaço físico, à organização competente
do tempo e uma política de conteúdos pertinentes as necessidades da sociedade.
A L.D.B. define entre outras questões que a missão da escola é desenvolver,
integralmente o educando e, para isso, ela tem como desafio não deixar inexplorado
nenhum campo, preparando-o para que tenha uma vida produtiva pessoal, social e
48 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.profissional, fortalecendo-o a exercer a sua cidadania e também estar apto ao
mundo do trabalho, com conteúdos e um currículo que venham de encontro a este.
4.14. Compreensão de alfabetização e letramento
O alfabetismo, pensado como um conjunto de práticas sociais, precisa ser
situado no tempo e no espaço. É nas relações sociais que a língua é falada, vivida,
pensada, difundida e construída.
O alfabetismo necessário para a pessoa circular, com autonomia, no mundo
letrado, antecede o processo que supõe a leitura e a escrita de muitos tipos de
textos e suas características específicas. Pela leitura o individuo tem acesso a
diferentes tipos de informações, para ampliar seus conhecimentos e poder
aproveitar o lado belo e criativo da literatura. Usará a linguagem escrita como mais
um espaço de interlocução e mais uma ferramenta do pensamento, usufruindo de
todas as possibilidades e ações que essa ferramenta oferece.
Manipulação adequada de diferentes portadores de textos, particularmente
livros, utilização de livros de referência (dicionários, enciclopédias), conhecimento e
uso de biblioteca, entre muitos outros objetivos orientados pelo e para o letramento.
4.15. Compreensão de avaliação e recuperação
O ponto fundamental para um ensino de qualidade e que possibilite a
formação do cidadão pleno como pessoa e como profissional competente, diz
respeito à avaliação, onde ela deve ser compreendida como conjunto de ações
organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu,
de que forma e em que condições.
A avaliação precisa ser vista como o momento de reflexão do ensino e
aprendizagem, observando erros e acertos, procurando diagnosticar onde está o
problema procurando meios para solucioná-lo através de critérios coerentes. Caso o
aluno não consiga atingir as metas propostas, cabe ao professor organizar novas
49 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.situações de aprendizagem e recuperação para dar à todos condições de êxito
nesse processo visando a promoção humana.
A avaliação, assim entendida, reforça sua ação de ser inerente à ação – à
ação intencional - característica exclusiva do sujeito, que deverá conduzi-lo
progressivamente a constituir-se num sujeito autônomo, liberto para o conhecimento,
em pensadores livres, críticos, criativos e responsáveis perante o contexto social,
econômico, político e cultural em que está inserido.
Na situação atual trabalhamos com uma avaliação diagnostica/somativa e,
seguindo as orientações da SEED/Pr., que normatiza o rendimento mínimo exigido
por matéria e conteúdo específico a média mínima de 6,0 e também o aluno deverá
apresentar frequência igual ou superior a 75%.
A recuperação de estudos paralelos, é para acontecer de forma natural ao
processo de aprendizagem. O professor não tem que parar a evolução de suas
atividades diárias, precisa prosseguir, mas adotando, paralelo, procedimentos
didáticos-metodológicos que ajustados as necessidades, dão ao aluno,
oportunidades de rever aqueles conteúdos, desafiando-os a refletir sobre conceitos
que até então não foram aprendidos. De forma nenhuma, a recuperação de estudos
pode ser confundida com alteração de notas.
É muito importante ressaltar que a recuperação de estudos é para todos os
alunos da turma, independente, do nível de apropriação do conhecimento. Pois,
esses estudos paralelos são inerentes a uma prática avaliativa mediadora, com a
intenção de subsidiar a evolução do aluno em todas as áreas do conhecimento.
São ações que concomitantemente são retomadas ao longo do ano letivo,
conforme, estabelece a Lei de Diretrizes e Bases.
(...)” Nesta concepção, os estudos de recuperação são direcionados ao futuro, porque não se trata de repetir
explicações ou trabalhos, mas de organizar experiências educativas subsequentes que desafiem o estudante a avançar em termos do conhecimento. ( HOFFMANN, Jussara.” 2001-p.24 )
“O trabalho pedagógico é organizado para o coletivo, mas a partir de múltiplos indicadores individuais, de forma
50 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
que, interativamente, o aluno esteja revendo suas hipóteses permanentemente, ou seja, esteja no processo de síntese do conhecimento.” (HOFFMANN, Jussara. 2001-p.27 )
4.16. Compreensão de Gestão Democrática
A gestão democrática implica efetivação de novos processos de organização
e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e
participativos de decisão. Neste sentido, a participação se constituirá numa das
bandeiras fundamentais implementadas pela escola buscando os diferentes atores
que constroem o cotidiano escolar.
Pensar a democratização implica, portanto, compreendermos a cultura da
escola e dos seus processos, bem como articulá-los com as relações sociais mais
amplas. No trabalho coletivo e no partilhamento do poder, precisamos exercitar a
pedagogia do diálogo, do respeito às diferenças, garantindo a liberdade de
expressão, a vivência, a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de
projetos coletivos que visem o melhoramento da instituição escolar.
Essa tomada de decisão partilhada é confirmada pela implementação de
vários mecanismos de participação, tais como: GRÊMIO ESTUDANTIL, APMF e do
CONSELHO ESCOLAR.
4.17. Compreensão da relação professor/aluno
Relação interativa entre aluno e professor, sujeitos ativos, concretos, sócio-
históricos, inseridos num contexto de relações sociais.
Requer também, um professor que não seja um mero repassador de conhecimento,
mas sim, um professor ousado que venha inovar e mergulhar nessa ousadia,
interferindo e criando condições necessárias à apropriação do conhecimento,
enquanto especificidade da relação pedagógica, dinamizando suas aulas e tornando
o ambiente escolar algo que cative o aluno. Um professor ciente de que, está em
suas mãos, fazer chegar ao aluno da escola pública, o saber sistematizado, até
então, privilégio da classe que detém o poder.
51 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
4.18. Compreensão de Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. Constitui-se num espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo analisam as ações
educacionais de forma a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo
ensino aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações
e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino
aprendizagem, traçando alternativas e propondo ações educativas eficazes,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos
curriculares estabelecidos. É confirmar se os objetivos, conteúdos, procedimentos
metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico –
educativo, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político
Pedagógico.
É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho
As reuniões do Conselho de Classe obedecem datas prevista em calendário escolar
e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. Lavradas em Ata, pelo(a)
secretário(a) da escola,ou pela equipe pedagógica, como forma de registro das
decisões tomadas.
4.19. Compreensão de estágio não obrigatório1
A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola
não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio
seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei
1 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
52 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além
da formação articulada as necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,
as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer
instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de
dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do
trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que
as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
4.20. Compreensão de Educação Integral
53 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
A ação estratégica que visa garantir atenção e desenvolvimento integral às
crianças, adolescentes e jovens que vivem num tempo histórico de intensas
transformações e exigência crescente de acesso ao conhecimento, nas relações
sociais, entre diferentes gerações e culturas. Esta ação se dará pela ampliação de
tempos, espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o processo
educacional e melhorem o aprendizado dos alunos.
Esta instituição contempla o Programa Mais Educação do MEC (Portaria
Interministerial nº 17/2007 ) para o Ensino Fundamental.
4.21. Compreensão de Educação Profissional
Formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como
princípios que sintetizem todo o processo formativo.
Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em
formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade, construindo valores de uso, conhecimentos e
cultura por sua ação criativa.
4.22. Compreensão de pedagogo
Compreendemos o pedagogo, como aquele que domina sistemática e
intencionalmente as formas de organização do processo de formação cultural, mais
precisamente, a cultura erudita, ( letrada ) que deve ser democratizada na escola
pública, como saber escolar. É de sua competência a conversão desse saber, isto é,
dosá-lo e sequenciá-lo para torná-lo assimilável no espaço e tempo escolar. Também
se entende que é papel do pedagogo não permitir que a escola se desvie de sua
função social de promover o acesso ao conhecimento elaborado cientificamente,
cedendo espaço a exaltações isoladas.
É viabilizar às camadas populares o ingresso na cultura letrada, a apropriação
do conhecimento sistematizado, promovendo ações que possibilitem a incorporação
desses conhecimentos por parte do aluno, induzindo-o a sentir-se parte de um
54 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.processo de transformação, dentre as relações sociais, que depende dele, para ele
e de toda a sociedade.
4.23. Compreensão de Formação Humana Integral
Ao se propor uma formação humana integral na Educação formal, partimos do
pressuposto que, a escola tem em suas mãos o desafio pela busca da compreensão
a respeito do que significa ser jovem e estudante em nossos dias. E sobre quais
bases precisamos construir nossos relacionamentos com esses estudantes. Estas
nos parecem ser as chaves para tecer bons relacionamentos que superem os
fenômenos promotores do mal-estar em nossas escolas considerando a centralidade
do estudante no processo educativo. Os estudantes precisam ser notados, sim,
como jovens em formação, mas principalmente, como sujeitos de direitos
e de cultura própria e não como sujeitos passivos às intenções educativas.
Sobretudo, estabelecer critérios que determinem que os saberes dos
estudantes sejam valorizados nas suas próprias formas de representação e
expressão, e contrastados com os conhecimentos historicamente estabelecidos,
garantindo a integração de suas vivências e experimentações com aquelas próprias
à ciência. É fundamental situar a relação dos estudantes com o conhecimento na
perspectiva de um sujeito ativo e social que atua na produção e transformação das
realidades e da sua própria existência.
“conhecimentos construídos historicamente que se constituem como condição necessária para que os educandos possam construir novos conhecimentos e compreender o processo histórico e social pelo qual os homens produziram e produzem sua existência, com conquistas e problemas”. (LUKÁCS apud BRASIL, 2013c, p. 25, )
Em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica
tendo como base a LDB 9394/96, Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação
Básica para a Rede Estadual de Ensino e toda legislação educacional, torna-se
essencial que contextos de efetivos interesses dos estudantes sejam considerados
55 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.na escola, a fim de estabelecer um permanente diálogo entre esses saberes, a
prática educativa e um currículo que estabeleça os caminhos que melhor
possibilitem a articulação entre cultura, ciência, tecnologia e trabalho e, sobretudo, o
aprendizado dos estudantes. “E não seria esta uma das condições para uma
aprendizagem significativa?” (SALVADOR, 1994; CHARLOT, 2000).
4.24. Compreensão de Inclusão e Diversidade.
A expansão da escolarização básica no Brasil trouxe para o interior da escola
um público que, historicamente, estava excluído dela. Consequentemente, ele
trouxe consigo, para o interior da escola, as experiências vividas em uma sociedade
marcada por relações desiguais e diferenças em termos de raça/etnia, gênero,
religião, classe social, territorial, entre outros. Exigindo das políticas públicas
grandes e arrojadas decisões. A escola, então, assume uma importância em si
mesma como um momento de exercício de inserção social. Nela, o indivíduo vai se
descobrindo, descortinando as possibilidades em todas as instâncias da vida social,
desde a dimensão afetiva até a profissional.
Espera-se que as relações escolares entre profissionais da educação,
estudantes e seus familiares, contribuam para a reflexão crítica sobre as relações
sociais, econômicas, culturais, políticas e educacionais.
A ampliação ao respeito, reconhecimento e valorização da inclusão e
diversidade dentro da escola, se constitui num espaço permanente de troca,
avaliação e produção de conhecimentos, sob-revisão de conteúdos, com base em
um currículo que avance nas discussões sobre os sujeitos da diversidade presentes
no espaço escolar, que atenda suas expectativas e necessidades, rumo a uma
educação de qualidade, garantindo, não só o acesso, mas a permanência e o
sucesso de todos.
“experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento em meio a relações e que contribuem para a construção das identidades dos estudantes” ( Moreira e Candau, 2007, p. 18).
56 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Para tanto, é necessário buscar situações de interesse que contemplem a
diversidade dos estudantes e permitam questionamentos incentivando-os ao
protagonismo infanto-juvenil, na transformação de sua realidade e produção de sua
própria existência..
4.25.Compreensão de tempos e espaços pedagógicos.
Em geral, compreendemos tempos e espaços pedagógicos, como
possibilidades de organização curricular que potencializam a ampliação de
conhecimentos, sejam, em relação ao aprofundamento conceitual no interior das
disciplinas, quanto na centralidade das relações sociais que embalam o cotidiano
escolar.
“a sociabilidade é uma dimensão central na vida juvenil que a escola não pode esquecer. Nas interações com os amigos, os jovens “trocam ideias”, produzem valores, hierarquizam relações e recriam os tempos e espaços escolares. Nessas interações, os jovens elegem os “amigos do peito”, circulam entre turmas e “galeras”, sem um tempo predefinido, no lazer ou no uso do tempo livre. Na escola, ela está presente também nas brechas da rotina escolar em que os jovens criam e recriam os tempos e espaços expressando aspectos das culturas juvenis” (DAYRELL, 2007).
À escola, cabe o desafio de conciliar, organização curricular disciplinar e
suas práticas pedagógicas, para que ela, de fato, se torne um local de acolhimento
de expectativas e necessidades, ao mesmo tempo, em que propicia a reorganização
de tempos e espaços e atividades adequadas à aprendizagem, estimulação ao
protagonismo juvenil, incentivando ao exercício da participação democrática na
própria instituição escolar e, consequentemente, a formação humana integral a que
os estudantes têm direito.
4.26.Compreensão de Formação Continuada
A Formação Continuada articula-se a ação de promoção para uma educação
de qualidade, pois, esta ação de formação tem o objetivo central de contribuir para o
57 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.aperfeiçoamento de todos os profissionais da educação. Aos professores a oferta
materializa-se no âmbito educacional a partir de ações que promovem discussões
das práticas docentes à luz da Lei de Diretrizes e Bases – LDB nº 9394/96,
Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná, novas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – DCNEM (Resolução CNE/CEB n° 2,
de 31 de janeiro de 2012) e aos Funcionários da escola, Agentes Educacionais I e II,
Lei Complementar 123 - 09 de Setembro de 2008, que dispõe sobre Quadro dos
Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná, vistas às
necessidades de formação para os agentes educacionais, que também são
educadores e imprescindíveis no processo de formação dos alunos.
Nesta ótica, a instituição tem como plano de ação, criar condições que
mantenham o entusiasmo inicial, a dedicação e a confiança nos resultados do
trabalho pedagógico e administrativo, para tanto pretende-se fazer reuniões
bimestrais com professores e funcionários, viabilizar grupos de estudos: para
estudar, pesquisar, debater, discutir, construir e produzir conhecimento, desenvolver
habilidades e atitudes, oficinas temáticas visando troca de experiências ou
acompanhamento sistemático na hora atividade e palestras com estudiosos de
assuntos que possam melhorar a formação e informação dos profissionais de
Educação. (Parcerias).
E ainda, com este trabalho coletivo procurará trabalhar com os novos
recursos que a tecnologia oferece, na organização, flexibilização dos conteúdos, na
interação aluno-aluno, aluno-professor e aluno/funcionário e na redefinição de seus
objetivos, sendo a equipe técnico-pedagógica a responsável pela organização,
facilitação e acesso dos professores e funcionários aos cursos durante o ano todo.
Existe mais incentivo a cursos, palestras, seminários oportunizados pela SEED,
NRE e outras entidades como Faculdades e universidades
58 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
É inevitável, que após façamos uma analise critica dos “Resultados
educacionais, referente o ano de 2014”, observar os altos índices de reprovação, em
algumas séries, tanto do Ensino Fundamental, quanto do Ensino Médio. Além dos
dados estatísticos internos ou externos à escola, temos a nosso favor, agora, a
Plataforma do PDDE-interativo, que nos fornece com toda precisão,
estatisticamente, dados, de aprovação, reprovação, abandono e outros, para que a
escola possa se reorganizar em prover soluções para os problemas detectados.
O resultado do Ideb de 2009 (3,6), baixou em 2011 (3,2) e 2013 (2,7) sendo
que a meta para 2013 era 3,8.
Outro problema, também detectado no diagnostico é distorção idade/série,
que a nosso ver é um dos causadores dos demais problemas enfrentados pela
escola relacionados aos estudantes.
59 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
SEMANA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE
PROJETO "JESTOBOM”.
1. Apresentação
Muito mais que uma atividade de lazer, o jogo é uma atividade que oferece a
todos a oportunidade de enriquecer nos valores físicos, psíquicos e sociais e uma
ferramenta a mais no processo de aprendizagem dos alunos. Colabora efetivamente
para a elevação da autoestima dos alunos, despertando seu interesse nos estudos,
bem como incentivar sua permanência na escola. Além da iniciação aos esportes,
ele oferece o senso de limites, respeito às regras e o convívio social. Mais que um
momento de descontração, também é muito importante na formação do caráter dos
futuros adultos.
1.Público alvo:
Alunos do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
2.Período de realização:
Semana de Integração escola e comunidade – 14 a 18/09/15
3.Carga horária:
20 horas/aulas
4.Responsáveis:
Professores de Educação Física.
5.Disciplinas envolvidas:
Todas as disciplinas
6.Encaminhamento Metodológico:
60 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O primeiro passo é perceber que a ênfase não é mais a perfeição dos
movimentos, mas sim, nas diferentes formas de expressão, construindo uma relação
com os alunos e entre eles, favorecendo um ambiente onde se respeite às
diferenças entre uns e outros.
É extremamente importante que os jogos subsidiem aos alunos
conhecimentos que possibilitem um desempenho em situações cotidianas, resolução
de problemas e também descobertas de novas formas de aprender, de estruturar o
seu ambiente de morar, estudar e transitar no mundo do movimento.
7.Avaliação:
Os alunos serão avaliados pela sua participação e envolvimento nos jogos,
pressupondo-se um comprometimento por parte dos mesmos para que eles sejam
capazes de construir seu percurso, favorecendo assim sua promoção, como sujeito
no processo educacional.
SEMANA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE
PROJETO BONIARTE
1. Apresentação
O projeto Boniarte tem a função de analisar a formação de percepção da
sensibilidade do aluno através do trabalho criador, da apropriação do conhecimento
artístico e do contato com a produção cultural existente e, concomitantemente,
colher a significação da arte no processo de humanização do indivíduo, visto que
este, como ser criador se transforma e transforma a natureza através do trabalho,
produzindo uma nova forma de refletir sobre as relações sociais e a função da
escola.
61 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Promover a interação entre todos os que fazem parte da comunidade escolar
e as diversas instituições que dela participam. É o momento em que a escola abre
suas portas para a comunidade e com ela interage.
Os conteúdos selecionados auxiliam a desenvolver no aluno a capacidade de
ordem cognitiva, afetiva, física, ética, estética e as relações interpessoais e de
inserção social. Propiciando ao educando uma educação integral.
2.Público alvo:
Alunos do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
3.Período de realização:
Semana de Integração Escola e Comunidade – 14 a 18/09/15
4.Carga horária:
20 horas/aula
5.Responsáveis:
Direção, Equipe Pedagógica, professores e alunos.
6.Disciplinas envolvidas:
Todas as disciplinas
7.Encaminhamentos Metodológicos
No início do ano letivo os professores darão conhecimento aos alunos sobre
todo desenvolvimento do projeto. Os professores juntamente com os alunos já irão
selecionando os trabalhos pedagógicos e acondicionando-os para serem expostos.
Os professores reunir-se-ão para decidir sobre os conteúdos que serão
reunidos interdisciplinarmente.
A equipe administrativa do colégio formulará convites para palestrantes,
selecionados entre pessoas ilustres do município.
62 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Os professores de todas as disciplinas solicitarão pesquisas sobre os temas
das palestras e farão debates na sala de aula, após serão elaborados trabalhos
pelos alunos.
Os Alunos que participarão como candidatos a garoto/garota Bonifácio, serão
previamente escolhidos.
8.Avaliação
A avaliação será feita através de:
- Observação sistemática
- Análise de produção dos alunos
- Atividades específicas, de acordo com as áreas de estudo.
- Participação efetiva dos participantes.
63 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
1. Apresentação
Segundo Freinet, está fadado ao fracasso qualquer método que pretenda fazer
“beber água o cavalo que não tem sede”.
Um projeto bem elaborado pode ser nosso norte ao procurarmos por soluções
que se encaixem em nossas necessidades. Com um projeto em mãos, podemos ter
a certeza de que atingiremos nosso objetivo. Atualmente, uma das temáticas que
vêm sendo discutida no cenário educacional é o trabalho por projetos. Mas que
projeto? O projeto político-pedagógico da escola? O projeto de sala de aula? O
projeto do professor? O projeto dos alunos? O projeto de informática? O projeto da
TV Escola? O projeto da biblioteca?
Essa diversidade de projetos que circula frequentemente no âmbito do
sistema de ensino, muitas vezes, deixa o professor preocupado para saber como
situar a sua prática pedagógica em termos de propiciar aos alunos uma nova forma
de aprender integrando as diferentes mídias nas atividades do espaço escolar.
Existem, em cada uma dessas instâncias do projeto, propostas e trabalhos
interessantes; a questão é como conceber e tratar a articulação entre as instâncias
do projeto, para que de fato seja reconstruída na escola uma nova forma de ensinar,
integrando as diversas mídias e conteúdos curriculares numa perspectiva de
64 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.aprendizagem CONSTRUCIONISTA. Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no
processo de produzir, de levantar dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que
incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de
conhecimento. E, portanto, o papel do professor deixa de ser aquele que ensina por
meio da transmissão de informações – que tem como centro do processo a atuação
do professor –, para criar situações de aprendizagem cujo foco incide sobre as
relações que se estabelecem neste processo, cabendo ao professor realizar as
mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está
aprendendo, a partir das relações criadas nessas situações.
O trabalho por projetos requer MUDANÇAS NA CONCEPÇÃO de ensino e
aprendizagem e, consequentemente, na postura do professor. Hernández (1988)
enfatiza que o trabalho por projeto “não deve ser visto como uma opção puramente
metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola” (p. 49).
Essa compreensão é fundamental, porque aqueles que buscam apenas conhecer os
procedimentos, os métodos para desenvolver projetos, acabam se frustrando, pois
não existe um modelo ideal pronto e acabado que dê conta da complexidade que
envolve a realidade de sala de aula, do contexto escolar. A pedagogia de projetos,
embora constitua um novo desafio para o professor, pode viabilizar ao aluno um
modo de aprender baseado na INTEGRAÇÃO entre conteúdos das várias áreas do
conhecimento, bem como entre diversas mídias (computador, televisão, livros),
disponíveis no contexto da escola.
2.Justificativa:
Este projeto virá enriquecer o trabalho em sala de aula, uma vez que a
estratégia utilizada dará a oportunidade aos alunos de pensar, expor e explicar suas
idéias, ouvir as idéias do outro, argumentar, planejar estratégias, criar, experimentar
ou simplesmente observar, o que aguçará a curiosidade e desperta o interesse nos
alunos. Quanto ao conteúdo, serão os básicos para a formação do aluno no curso
técnico , que serão trabalhados em sala de aula . Para melhor desenvolvimento dos
mesmos será disponibilizado de forma gratuita ao professor e aos alunos
individualmente uma cartilha que trará em seus textos estes conhecimentos básicos
65 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.a serem estudados no curso escolhido durante o semestre, levando em conta a
ementa de cada disciplina.
O que fará a diferença é a forma com que será trabalhado. O assunto em
pauta poderá ser bem explorado, criando situações investigativas, discussões no
grupo e entre grupos. As hipóteses levantadas serão registradas para possíveis
comprovações através dos experimentos propostos e realizados pelos alunos. As
conclusões finais não deixarão dúvidas quanto a satisfação dos alunos em relatar e
registrar o que aprenderam com as observações e discussões das atividades
realizadas. Isto será visível, através da segurança com a qual o aluno exporá o seu
trabalho demonstrando a apropriação das noções dos conhecimentos científicos
envolvidos na atividade, uma vez que, durante o processo do trabalho de
investigação ele vivenciará o processo da elaboração das idéias e conclusões
individuais e coletivas.
3.Público Alvo:
Alunos do 1º semestre Subsequente.
4.Objetivo:
Uma das preocupações do projeto é criar o respeito ao processo individual e
coletivo de aprendizagem e procurar desenvolver a capacidade de criação individual
e coletiva, bem como, incentivar o aluno a permanecer em sala de aula despertando
seu interesse pelo curso, trazendo como resultado a redução no indice de evasão,
bastante preocupante nos cursos técnicos.
5.Conteúdo
Específicos para o curso técnico
6.Metodologia
As aulas serão divididas em diferentes momentos:
a. Início - Uma problematização inicial apresenta o assunto aos alunos.
b. Levantamento de hipóteses - A partir de um problema, estes farão suposições
66 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.na busca da solução. Em seguida, planejarão atividades experimentais (Ex: abertura
de uma empresa, sua estrutura, organização e seu funcionamento) que serão
apresentadas aos outros grupos que discutirão e questionarão as hipóteses e os
procedimentos na intenção de socializar, ouvir outras ideias pensar explicar. Em
seguida o experimento será posto em prática, procurando testar as hipóteses
apresentadas.
c. Discussão coletiva - Em uma conversa conjunta, ampliar-se-ão as observações
e considerações dos grupos a partir da qual serão elaborados os acordos coletivos a
respeito das ideias e conclusões.
d. Registro das conclusões - O registro das propostas, observações e conclusões
será feito de duas formas: a primeira será em forma de um “Provão”, onde o aluno
deverá ser avaliado quanto a apreensão dos conhecimentos constantes na cartilha e
serão trabalhados com o professor em sala de aula .A segunda fase será a
aplicação prática destes conhecimentos (abertura das empresas)que terá como foco
a discussão realizada no acordo coletivo. Esse registro poderá ser em grupo, onde o
professor será o mediador e orientador da turma. Entretanto, ressalta-se aqui a
importância do aluno escrever para organizar seu pensamento; sendo assim o
professor deverá orientá-los na transcrição deste projeto de abertura da empresa
para a forma escrita.
7.Papel do Professor e do aluno O professor no projeto tem o papel de orientador,
de alguém que incentiva seus alunos a: pensar; a expor suas idéias; a explicar o que
vê, o que pensa, o que entende; que promove discussão entre os alunos,
conduzindo a atividade de maneira a oportunizar a todos a possibilidade de falar
sobre o que e pensa, a disciplina de ouvir o que o outro pensa, de argumentar sobre
suas hipóteses e ideias, de orientar a discussão para que o foco não se perca; a
expressar-se por escrito e oralmente; a propor resolução para os problemas a
desenvolver essas propostas, a experimentar; a refletir sobre o que faz e elaborar
suas conclusões. O professor incentiva o aluno a perguntar e não usa como primeira
estratégia de ensino responder as questões, ele “devolve” as perguntas aos alunos
para que eles as respondam, passando a orientá-los nesse sentido.
67 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.8.Conclusão:
A pedagogia de projetos deve permitir que o aluno APRENDA-FAZENDO e
reconheça a própria AUTORIA naquilo que produz por meio de QUESTÕES DE
INVESTIGAÇÃO que lhe impulsionam a CONTEXTUALIZAR CONCEITOS já
conhecidos e DESCOBRIR outros que emergem durante o desenvolvimento do
projeto. Nesta situação de aprendizagem, o aluno precisa selecionar informações
significativas, tomar decisões, trabalhar em grupo, gerenciar confronto de idéias,
enfim desenvolver COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS para aprender de forma
colaborativa com seus pares.
A MEDIAÇÃO do professor é fundamental, pois ao mesmo tempo em que o
aluno precisa reconhecer a sua própria autoria no projeto, ele também precisa sentir
a presença do professor que ouve, questiona e orienta, visando propiciar a
construção de conhecimento do aluno. A mediação implica a CRIAÇÃO DE
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM que permitam ao aluno fazer regulações, uma
vez que os conteúdos envolvidos no projeto precisam ser sistematizados para que
os alunos possam formalizar os conhecimentos colocados em ação. O trabalho por
projeto potencializa a integração de diferentes áreas de conhecimento, assim como
a integração de várias mídias e recursos, os quais permitem ao aluno expressar seu
pensamento por meio de diferentes linguagens e formas de representação. Do ponto
de vista de aprendizagem no trabalho por projeto, Prado (2001) destaca a
possibilidade de o aluno recontextualizar aquilo que aprendeu, bem como
estabelecer relações significativas entre conhecimentos. Nesse processo, o aluno
pode ressignificar os conceitos e as estratégias utilizadas na solução do problema
de investigação que originou o projeto e, com isso, ampliar o seu universo de
aprendizagem.
9.Responsáveis:
Direção, Coordenação de Cursos e Professores.
PROJETO SEMINÁRIOS TÉCNICOS - SUBSEQUENTES – 2º SEMESTRE.
68 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
II Seminário para apresentação teórico/prática dos conteúdos inerentes
ao Curso Técnico em Administração, Técnico em Logística e Técnico em
Secretariado, do Colégio “José Bonifácio”.
O evento irá reunir os alunos que estarão cursando o 1º e 2º semestre dos
cursos Técnicos em Administração, Técnico em Logística e Técnico em
Secretariado, coordenadores de curso do estabelecimento de Ensino que atuarão
como supervisores, docentes da área técnica que atuarão como orientadores e
demais profissionais da área que estarão representando instituições diversas.
O Seminário oferecerá aos alunos dos cursos técnicos uma oportunidade de
complemento de formação pessoal e aprimoramento de conhecimentos. Para a
Equipe Pedagógica, trata-se de uma maior aproximação entre o colégio e o setor
comercial local, que tem por objetivo despertar e incentivar o interesse dos alunos
pela atividade de pesquisa nos diferentes campos do saber e, também, auxiliá-los na
definição das áreas de interesse profissional. “Espera-se que a participação dos
alunos, possibilite a aprendizagem de técnicas e métodos de comunicação e
pesquisa necessários ao trabalho em equipe e o desenvolvimento do espírito crítico
no trato com diferentes abordagens técnicas inerentes à sua realidade social e
profissional”
Como destaca a Equipe Pedagógica e a direção do Colégio J.B, a
programação será um mecanismo de transformação do aluno na sociedade. Outros
projetos têm obtidos bons resultados, apesar das dificuldades enfrentadas por
alunos, como a falta de renda, dificuldades de aprendizado e até mesmo problemas
outros, que causam desistências. A Equipe também destaca que para os alunos, a
maior conquista em participar destes projetos é o desafio de comunicar-se e
expressar-se em público. Ao participar, os alunos ganham confiança,
responsabilidade, disciplina, passando a se interessar em aprender e estudar.
2.Público alvo
Alunos do 2º Semestre dos Cursos Técnicos de nível subsequente vão expor
seus projetos no II Seminário Técnico teórico/prático do J.B.
3.Período de realização:
69 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
07 de Junho
4.Carga horária:
4 horas/aula
5.Responsáveis:
Coordenadores e professores da área técnica.
6.Disciplinas envolvidas:
Todas as disciplinas do Curso Técnico, Logística e Secretariado.
7.Conteúdos:
Específicos para os Cursos
PROJETO DE TFC (TRABALHO DE FINALIZAÇÃO DE CURSO)
1.Apresentação
O presente é um projeto idealizado pela equipe pedagógica desta instituição,
para ser implantado nos cursos técnicos subsequente período noturno, e que será
realizado por professores e alunos na intenção de socializar conhecimentos partindo
da valorização do senso comum do corpo discente somando ao conhecimento
formal sistematizado mediado por professores e avaliado por uma banca
examinadora através de apresentações práticas e trabalho escrito.
2.Justificativa
TFC é a máxima expressão da perícia conceitual absorvida durante os longos
anos de aprendizado no curso técnico, uma vez que este espera formar profissionais
que além de conhecimento específico, possam apresentar autonomia, senso
investigativo, flexibilidade, dentre outras qualidades. O TFC, nesse sentido suscita
que o estudante empregue os saberes assimilados ao longo de seu curso, e ainda
mais - aponte uma contribuição efetiva no avanço científico e tecnológico referente
70 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.ao curso, ou carreira que escolheu. Desse modo, é pertinente salientar que um TCC
tem extrema importância, por representar um trabalho que explora um assunto
único, procurando se aprofundar no mesmo, e suscitar diretrizes e resoluções para a
temática abordada, de forma a contribuir no crescimento e desenvolvimento da
nação. Paulo Freire (2006) afirma que:
(...) toda prática educativa demanda a existência de qualidade que tem a prática educativa de ser política, de não poder ser neutra sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; a existência e objetos, conteúdo a serem ensinado e aprendidos; envolve o uso de métodos, de técnicas, de materiais; implica, em função de seu caráter diretivo, objetivo, sonhos, utopias, ideais. Daí a sua politicidade,.
3.Objetivos
-Valorizar o conhecimento prévio e senso comum dos alunos;
-Promover a integração de alunos dos diferentes cursos;
-Oportunizar aos alunos diferentes saberes;
4.Desenvolvimento
Segundo TOURAINE (1999, p.70), o sujeito é a procura pelo próprio indivíduo,
“das condições que lhe permitem ser o ator da sua própria história”, configurando
dois processos, ou seja, “o desejo de um indivíduo de ser um ator” e o “desejo de
individualização”. No processo do indivíduo em ser um ator, o sujeito não é uma
simples forma da razão, mas é liberdade, libertação e negação. No processo da
vontade da individualização se constitui a subjetivação quando “[...] o indivíduo se
define novamente por aquilo que faz, por aquilo que valoriza e pelas relações sociais
nas quais se acha assim engajado” (TOURAINE, 1999, p.76). Dessa forma, para
esse autor, o sujeito resulta de reconstrução e recuperação da unidade do indivíduo
– seu desejo de ser autor, seu esforço de subjetivação – como unidade consciente e
com uma identidade. Com a intenção de ampliar e efetivar a aprendizagem dos
alunos do curso técnico desta instituição, o projeto será desenvolvido com as duas
modalidades de curso técnico noturno subseqüente e os trabalhos serão concluídos
71 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.no ultimo bimestre do 3º semestre de cada curso, os quais serão divididos em
grupos de 5 alunos por tema. Os temas dos trabalhos serão sugeridos por alunos
e/ou professores orientadores dentro do contexto de cada curso e estes organizarão
a entrega do trabalho teórico e a apresentação do trabalho prático. O professor
orientador escolhido pelo grupo mediará os trabalhos dos alunos que irão inserir
nestes conhecimentos adquiridos em seu meio profissional e durante o curso.
Será fornecido a cada grupo um cronograma prévio contendo normas e
conteúdos específicos que deverão constar no trabalho, bem como datas de entrega
e apresentação do mesmo. Cada grupo terá 40 minutos para apresentação prática
do trabalho diante de uma banca composta por um orientador, diretor auxiliar e
coordenação de curso.
5.Público Alvo:
Alunos do curso técnico, 3º semestre/Subsequente.
6.Recursos Materiais
Materiais de expedientes, retroprojetor, computadores, datashow, banners
sistema de som, flip shart.
7.Período de realização:
A data será estabelecida de acordo com calendário, obedecendo ao
fechamento do último bimestre.
8.Professores responsáveis:
Equipe pedagógica e professores dos cursos técnico, subsequente.
9.Conteúdos:
Específicos para os cursos técnicos
10.Avaliação:
A avaliação será processual, valorizando o desenvolvimento individual de
cada aluno na apresentação prática e o conteúdo constante do trabalho teórico
72 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.acumulando 4 pontos como parte da avaliação do último bimestre.
11.Referencias Bibliográficas:
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2006.
TOURAINE, A. Podemos viver juntos? Iguais e diferentes. Petrópolis: Vozes, 1999.
PROJETO SEMANA BONITEC
Um projeto de Integração sócio-cultural
entre professores, alunos e a comunidade,
visando a excelência
na aprendizagem e na educação.
1.Sobre o BONITEC
Vem sendo desenvolvido desde 2005 quando do início dos cursos técnicos do
Colégio "José Bonifácio".
Uma oportunidade para oferecer ao público momentos e eventos nas áreas
de cultura, arte e lazer;
Um evento organizado juntamente com os alunos e direcionado a eles;
consiste na apresentação de trabalhos (orais e pôsteres) de iniciação científica, pré-
iniciação científica;
Acontecerá na semana de 24 a 27 de Junho no período noturno nas
dependências deste Estabelecimento de Ensino. Durante a semana, os alunos
praticarão esportes, participarão de gincanas culturais e realizarão apresentações
artísticas, bem como, assistirão a palestras e seminários.
Propõe-se a participação de alunos e professores em atividades que
estimulam a criatividade e expressão.
73 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
"Somos uma nova família
e para alguns,
a mais nova casa.
Sejamos protagonistas na construção do processo de formação e da
nossa própria história"
2.Objetivos
Promover a interação social e a troca de valores como ética, respeito e
amizade através de apresentações teatrais, música e após debates feitos em sala
de aula, uma feira de ciências realizada pelos alunos.
Estimular a criatividade e o aprendizado cultural dos estudantes.
Facilitar o primeiro contato dos novatos com a instituição.
Conhecer novos talentos de uma forma interativa e diferente da comum
abordagem em "sala de aula".
Participação assídua dos veteranos, uma vez que eles detêm conhecimentos
que podem contribuir muito para a sua integração e permanência na instituição.
Proporcionar aos professores, psicólogos e pedagogos a oportunidade de
conhecer os jovens recém-chegados. E, por conseqüência, proporcionar uma
convivência posterior mais agradável.
3.Avaliação
Será designada uma pontuação específica para cada uma das atividades,
obedecendo a critérios constantes no PPP ( Projeto Político Pedagógico ) da escola.
4.Público Alvo:
74 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Todos os alunos do Ensino Noturno
5.Período de realização:
Será definido de acordo com o Calendário Escolar.
6.Carga horária:
20 horas/aulas
7.Responsáveis:
Direção, Equipe Pedagógica e Professores e alunos.
8.Disciplinas envolvidas:
Todas
9.Conteúdos:
Conteúdo curricular do 3º bimestre
PROJETO EXTRACLASSE
OFICINAS TÉCNICAS
1.Justificativa
A experiência vivenciada pela Instituição de Ensino no decorrer de seus anos
de trabalho, indicam que a falta de atividades extraclasse por parte dos alunos, em
sua maioria, trabalhadores, causam muitas vezes tédio, ansiedade e um aumento da
angústia natural gerada pelas dificuldades deste em concluir seus estudos, pelas
incertezas e pela prolongada ausência de estímulos em suas atividades cotidianas.
Os constantes depoimentos destes alunos justificaram o desenvolvimento de uma
proposta que visa satisfazer à uma necessidade já há tempos observada, de
75 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.maneira a oferecer atividades que possam se adequar às realidades vivenciadas por
pessoas oriundas de diferentes partes e culturas, na sua maioria, de condições
sócio-econômicas não muito elevadas.
2.Objetivo
Oferecer aprendizado teórico e prático de técnicas variadas aos alunos dos
cursos técnicos profissionalizantes.
3.Objetivos Específicos:
Facilitar a utilização do tempo dos alunos com trabalhos que estimulem sua
criatividade.
Estimular o aprendizado de técnicas que possam, além de trazer momentos
de descontração, ainda trazer oportunidades para geração de renda quando do
retorno ou início às suas atividades profissionais.
4.Público alvo:
As atividades estarão destinadas aos alunos dos cursos profissionalizantes,
nas modalidades Integrado e Subseqüente, bem como, à eventuais palestrantes e
convidados.
5.Período de realização
Subsequente - Semestral – 10/06/15 e 26/11/15
Integrado – Semestral - 10/06/15 e 26/11/15
6.Carga horária:
3 horas. ( será definido de acordo com Calendário Escolar )
7.Responsáveis:
Equipe pedagógica e Coordenadores de cursos
8.Disciplinas envolvidas:
76 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Todas as disciplinas
9.Conteúdos:
Conteúdos curriculares do bimestre
10.Desenvolvimento Metodológico:
a)Descrição do Projeto:
Esse projeto consiste na realização de oficinas periódicas ( 01 por semestre)
de três horas ministradas por alunos, professores e palestrantes convidados da
equipe pedagógica e/ ou coordenação de cursos.
As técnicas e atividades propostas representam uma intersecção entre os
saberes oferecidos pela escola com as solicitações de interesse dos alunos,
inicialmente verificadas e periodicamente recicladas através das avaliações de cada
oficina.
Os produtos confeccionados nas oficinas ficarão em posse dos alunos que os
produzirem.
11.Recursos:
Os recursos para aquisição de materiais necessários às oficinas serão
inicialmente fornecidos pelos próprios alunos. Fica aberta a oportunidade da
busca de patrocínio para cada oficina, de acordo com aprovação da
direção geral da instituição.
A Escola oferece como contrapartida o espaço para que se realizem as
reuniões pré-realizadas, bem como, para as oficinas e possíveis complementos para
o orçamento.
12.Avaliação
As oficinas terão um valor total de 2,0 (dois) pontos por bimestre.
77 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. A avaliação será feita de acordo com o desempenho do aluno e sua
participação ativa nas atividades oferecidas.
PROJETO FESTA JUNINA
1.Justificativa
O presente projeto se justifica por trazer maior integração entre a comunidade
escolar interna: professores, funcionários e alunos e a comunidade escolar externa:
pais e comunidade em geral, envolvidos em torno de um objetivo comum que é o
bem da escola. Além de promover momentos de lazer entre seus participantes.
2.Público alvo:
Escolar Comunidade
3.Período de realização:
Mês de Julho
4.Carga horária:
2 horas/aulas
5.Responsáveis:
Direção, equipe pedagógica, professores, pais, alunos e APMF.
6.Disciplinas envolvidas:
Todas as disciplinas
78 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.7.Encaminhamento Metodológico:
Os alunos se organizarão em grupos de dança, sob a coordenação de um
professor. Os ensaios acontecerão durante as aulas de Educação Física. Gincanas
serão realizadas pela direção e equipe pedagógica, para angariar alimentos que
serão colocados a venda nas barracas, para a comunidade. Toda a renda será
revertida para a manutenção da escola.
8.Avaliação:
Os alunos serão avaliados pela sua participação e envolvimento nos grupos
de dança, nas gincanas, pressupondo-se um comprometimento por parte dos
mesmos. O evento será avaliado, pela obtenção do resultado esperado.
PROGRAMA BRIGADO ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
PLANO DE AÇÃO
Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono
1.JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes á uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam
79 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
2.OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Colégio Estadual “José Bonifácio” EFMP, para ações mitigadoras e de
enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o
enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio para garantir a
segurança de todos.
3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• levar a comunidade escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” a construir
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
• proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento
de situações emergenciais no interior das escolas, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na
vistoria do Corpo de Bombeiro;
• preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações
concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres
e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte
básico de vida e combate a princípios de incêndio;
• articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia
Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do Grupo de Brigada Escolar do
Colégio;
• adequar a edificação escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” às normas
mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de
Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desse local.
80 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.4.ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,
organizados e coordenados pela Brigada Escolar.
O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento
de ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser
registrado em calendário escolar;
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da
comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.
5.ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de
implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono
81 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio
do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por
semestre e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
6.PÚBLICO ENVOLVIDO:
Comunidade Escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” EFMP.
7.CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:
Exercícios simulados no 1º semestre e no 2º semestre conforme constará no
Calendário Escolar.
PLANO DE CAPACITAÇÃO DE TRABALHADORES EM PREVENÇÃO
E CONTROLE DA DENGUE
1.JUSTIFICATIVA:
Esta Instituição Educacional, comprometida, efetivamente em exercer sua
função de promover o acesso ao saber socialmente produzido pela humanidade ao
longo de sua história, tem em seus objetivos, também, formar cidadãos ativos na
construção de conhecimentos, sendo esses, sujeitos de transformação da sociedade
e de si mesmos, exercendo e sofrendo influências do meio.
É com esse propósito, que esta instituição não pode mostrar-se indiferente
aos problemas da sociedade, seja de ordem social, econômico ou político, por isso,
em conformidade com a Norma Técnica instituída pela SESA – Secretaria de Estado
da Saúde, Resolução n° 0029/2011, cumpri com as determinações constantes,
elaborando e executando um Plano de Gerenciamento para Prevenção e Controle
da Dengue, adotando medidas preventivas, visando não somente a saúde e
qualidade de vida de nossos alunos e profissionais que aqui trabalham, mas de toda
a sociedade.
82 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
2.OBJETIVO
Capacitar professores, funcionários e alunos desta instituição engajados em
desenvolver ações de prevenção e controle da dengue no espaço escolar ( Equipe
Multiplicadora ).
3.DESENVOLVIMENTO
Cabe a Equipe Multiplicadora, definir, discutir, analisar, propor, monitorar e
avaliar as ações do Plano.
O Grêmio Estudantil e o Grupo de escoteiros, também, contribuirão com a
execução do plano, estimulando o gosto pelo trabalho coletivo, partilha de ideias e
dispostos ao diálogo com os outros alunos
4.CONTEÚDO
• Boletim informativo sobre a Dengue
• Resolução SESA n° 0060/2011 – Comitê Gestor Intersetorial para Controle da
Dengue no Estado do Paraná ( acompanhamento das ações do Programa
Estadual de Controle da Dengue ).
• Resolução SESA n° 029/2011 – responsabiliza proprietários de
estabelecimentos públicos e/ou privados na elaboração e execução de
PGPCD.
• Resolução SESA n° 546/2012 – estabelece critérios técnicos para utilização
do equipamento de Ultra Baixo Volume acoplado a veículo (UBVpesado).
• Prevenção e Combate à Dengue – combater os focos de acúmulo de água.
• Denúncia de Focos ( criadouros ).
• O que fazer em caso de suspeitas.
http://www.dengue.pr.gov.br
83 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO.
1.
Ações Início Conclusão
Ofertar palestra em parceria com a SESA, Divisão de Combate e prevenção da Dengue para comunidade escolar
Outubro Outubro
Reunir corpo docente para elaborar atividades em sala de aula.
Outubro Dezembro
Participar junto com o Grêmio Estudantil, Grupo de Escoteiros e alunos do Programa Mais Educação no desenvolvimento de atividades que envolvam a comunidade escolar. Setembro Dezembro
Fazer um percurso no entorno escolar conscientizando a comunidade – entrega de panfletos.
Novembro Novembro
Reunir a comunidade escolar para apresentar os resultados
Novembro Dezembro
-Implementação de carga horária.
A complementação de carga horária para o período noturno será aos sábados
e segue conforme estabelecido no calendário escolar/2015 do noturno.
28/03 – 18.25/04 – 09/05 – 6.13.20/06 – 11/07 – 26/09 – 14/11
Todas as atividades extraclasses com fins pedagógicos, mesmo as não
previstas em calendário serão consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro
de Registro de Classe do professor que participar da atividade, com o foco da
atividade e a disciplina, se não for assim, não terá validade.
84 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
5.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro.
A avaliação será contínua e em processo cotidiano, com base nas
observações, nas diferentes produções elaboradas pelos alunos e seus
desempenhos na construção do conhecimento, a avaliação servirá desta forma, para
um olhar sobre a prática pedagógica e como tomada de decisões, visando sanar a
problemática que é o índice de reprovação e evasão.
Neste contexto de avaliações da aprendizagem, os registros de notas serão
expressos em uma escala de 0(zero) a 10,0(dez virgula zero), utilizando-se de
métodos e instrumentos diversificados, devidamente registrados nos Livros de
Registro de Classe ( LRC ) da imprensa oficial, seguindo a ordem de códigos:
1067(Ensino regular e Técnico).
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão estar claros para
o professor e também para o aluno, descritos no Plano de Trabalho docente,
evitando-se a comparação dos alunos entre si. É importante deixar claro que, é
inaceitável o aluno ser submetido a uma única oportunidade de avaliação,
Deliberação 07/99 – CEE – PR art. 3º, § 3.º.
Cabe, ao professor e ao aluno, analisar os resultados obtidos durante o
período letivo, dos avanços ou não, caso haja necessidades da proposição de novas
ações pedagógicas.
No final do processo o aluno que não obtiver média final suficiente para dar
continuidade à série seguinte, ou seja, 6,0 (seis virgula zero), será apresentado ao
Conselho de Classe independentemente do número de disciplinas. Cada caso será
avaliado individualmente, desde que, o aluno tenha 75% de frequência, índice
exigido por lei para aprovação do aluno.
5.1.1. Instrumentos de avaliação e seus critérios:
a) Atividade de leitura compreensiva de textos
85 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que o
professor verifique a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o
conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, o
professor deve considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha
do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.
Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão
atual apresentada em aula. É importante a adequação ao nível de ensino, bem como
à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se
perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a
discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.
Neste contexto são necessários critérios que possibilitem avaliar os
conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada
disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos o professor deve considerar se:
• Houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno
interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou
discordâncias; O aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com
clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada;
• Foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em
sala de aula.
b) Projeto de pesquisa bibliográfica.
O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,
constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao
aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está
pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno
precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente que se dê para
ele o título da pesquisa.
86 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O projeto de pesquisa bibliográfica demanda do professor o papel de
orientador. Isso requer que o professor conheça o acervo da Biblioteca Escolar, tanto
os livros quanto periódicos ou outros materiais, para poder fazer indicações de
leituras para os alunos. Além da Biblioteca Escolar, o professor pode e deve indicar
artigos ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que o
aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto.
A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do
que se propõe ao aluno.
Passos para uma consulta bibliográfica:
1. Contextualização
Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto
(espaço / temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução
ao tema.
2. Problema
Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema, apresentados
de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para
o problema.
3. Justificativa
Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e
professores encontram-se inseridos.
4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica
É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno
deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-
os adequadamente.
c) Produção de texto
As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica
e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que
87 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas
de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. O texto de Física, de
História, de Matemática, ou de quaisquer das disciplinas são construídos, assim, na
esfera de um agir/interagir humano e, por isso mesmo, coletivo, social. Além disso,
qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre
inserido num contexto dialógico.
É preciso considerar, então, as circunstâncias de produção dos textos que
são solicitados ao aluno para que ele possa assumir-se como locutor e, desta forma,
conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer,
interlocutores para quem dizer.
As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na
verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm
uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”
(ANTUNES, 2003, pp.62-63). Há diversos gêneros, nas diferentes disciplinas da
Educação Básica, que podem e devem ser trabalhados em sala de aula para
aprimorar a prática de escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.
Na prática da escrita, há três etapas articuladas:
• Planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;
• Escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;
• Revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da
intencionalidade definida.
• Critérios de avaliação:
• Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,
interlocutor, finalidade, etc.);
• Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);
• Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe
diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo
especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura;
• Elaborar argumentos consistentes;
• Produzir textos respeitando o tema;
88 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Estabelecer relações entre as partes do texto;
• Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para
sustentá-la.
d) Palestra/Apresentação oral
A apresentação oral é uma atividade que possibilita avaliar a compreensão do
aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a
organização e exposição das idéias. Tanto pode ser a apresentação oral de um
trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma palestra, logicamente
adequada em questões como tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno da
Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande duração, esgotando as
possibilidades de um conteúdo).
Os critérios de avaliação inerentes a essa atividade são:
• Conhecimento do conteúdo;
• Argumentos selecionados;
• Adequação da linguagem;
• Sequencia lógica e clareza na apresentação;
• Produção e uso de recursos;
e) Atividades experimentais
São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação.
São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que
está ocorrendo.
As atividades experimentais levam em consideração as dúvidas, o erro, o
acaso, a intuição. Não se deve, portanto, antecipar para o aluno os resultados ou os
próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o
processo que ocorre é tão importante quanto o produto.
É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele
conhecimento com o qual os alunos estão envolvidos, entendendo que esta
89 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente,
muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.
A atividade experimental possibilita que se avalie o estudante quanto à sua
compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já
construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre
outras possibilidades. Ressalte-se que o uso adequado e conveniente dos materiais,
só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem
sistemáticas. Não se vai conseguir uma utilização apropriada do ambiente e do
instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.
A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,
para que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro
das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para que
professor e aluno avaliem a atividade.
f) Projeto de Pesquisa de Campo
O trabalho de campo é um método capaz de auxiliar o professor na busca de
novas alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com
eficácia a construção de conhecimentos e para a formação dos alunos como
agentes sociais. Silva (2002, p. 61) descreve o trabalho de campo como:
• a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a observação
investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica
que possibilita a formulação de noções ou conceitos; [...] a realização das ações,
notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de
fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo
exclusivo do professor (ou do livro didático) que coloca o aluno no papel de
protagonista da própria aprendizagem.
Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a
busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma
experiência educacional insubstituível.
Encaminhamento de uma pesquisa de campo:
90 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante
como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante
investigar os interesses dos alunos e suas expectativas;
• Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;
• Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,
questionamentos ou problematização;
• Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;
• Definir o material necessário para a pesquisa de campo;
• Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que
levar;
• Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material
coletado, concluindo assim o trabalho prático.
• O projeto de pesquisa de campo possibilita que o professor avalie o
desempenho dos alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus
procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.
• A conclusão do projeto poderá ocorrer na forma de relatórios, elaboração de
croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os
alunos terão avaliada sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua
capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.
g) Relatório
O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida.
Na Educação Básica, os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta
área específica da comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois
possibilita ao estudante a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu
conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório,
atividade experimental, entre outras.
O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou
desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados
podem-se extrair deles.
91 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades
desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.
O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou
procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados se
chegou.
São elementos do relatório:
1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao
relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância
do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se
deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não
pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a
respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore
a atividade.
3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos
resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações
interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode
utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos
resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a
atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões
teóricas que deram origem à atividade em questão.
4. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a
atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui,
o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com
os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar
ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a
aprendizagem alcançada.
h) Seminário
92 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a
pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de
idéias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os
argumentos apresentados.
A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as
explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o estudante em
contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.
Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se
fossem aulas expositivas dadas pelos estudantes, onde relatam sobre assuntos
estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades
realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,
entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o
estudante fale em público, ordene as idéias para expô-las, ouça críticas debatendo-
as, perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.
A forma de avaliação em seminário merece atenção especial por parte do
professor, pois podem-se cometer erros em relação aos estudantes que têm
dificuldade em se expressar. É importante que a a avaliação do seminário seja
dividida em itens, com valores específicos para cada um deles. Entre algumas
possibilidades, é importante que se avalie: a consistência dos argumentos, tanto na
apresentação quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura
compreensiva dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das
fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a
adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a
apresentação.
O estudante precisa saber como foi esta avaliação, para que veja onde falhou
e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos com os
estudantes na ocasião em que o seminário for proposto.
i) Debate
É no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, nos
tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é
93 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a
qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que se
constituem em possíveis critérios de avaliação:
1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos
divergentes;
2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais;
3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;
4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;
5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da superação
de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação
possível entre as posições dos participantes;
6. Registrar, por escrito, as ideias surgidas no debate.
Além disso, o debate possibilita que o professor avalie:
• O uso adequado da língua portuguesa em situações formais;
• O conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;
• A compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o
conteúdo da disciplina.
j) Atividades com textos literários
Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem, o professor
poderá, entre várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo
que está sendo discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem;
utilizá-lo como metáfora do que está sendo exposto.
O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para
sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de
questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.
94 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Na escolha do texto, o professor deve atentar para adequação do mesmo,
tanto no que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou
ainda a linguagem utilizada.
Na elaboração da atividade, o professor deverá considerar a especificidade
de sua disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos,
orais ou expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges,
gravuras, etc.
A atividade com o texto literário possibilita que o professor avalie:
• A compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto;
• A articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto
literário lido.
• O reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário.
k) Atividades a partir de recursos audiovisuais
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que
podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.
O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda
a pesquisa do professor sobre o recurso a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A
didatização do conteúdo cabe ao professor.
As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais possibilitam que o
professor avalie, entre outros critérios:
• A compreensão e interpretação da linguagem utilizada;
• A articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o
conteúdo apresentado pelo audiovisual;
• O reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;
95 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
l) Trabalho em grupo
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos
grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o
processo de aprendizagem.
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações
pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na
definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as
ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma
significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, as ações do
professor são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na
medida da necessidade, redireciona as atividades.
Quando se considera que os estudantes se aproximam do objeto de estudo
de formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo
apresenta-se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o
trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não
colocam para o professor, são socializadas no grupo.
O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,
sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,
mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e
científicos.
Nessas atividades, o professor pode avaliar se cada aluno:
• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços
diferenciados;
• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e
sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
m) Questões discursivas
96 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam
verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de
aula. Uma questão discursiva possibilita que o professor avalie o processo de
investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do
conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite
que o professor identifique com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a
ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo
abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que
escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser
considerados:
• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve
esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou
se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa
tentativa foi adequada.
• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da
norma padrão da língua portuguesa.
• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.
Na elaboração destas questões o professor deve apresentar um enunciado de
forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da
questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos
importantes que constituem o processo de avaliação.
n) Questões objetivas
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,
nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu
principal objetivo é a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,
usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão
97 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão o professor não deve
desconsiderar um bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada
questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.
A questão objetiva possibilita que se avalie a leitura compreensiva do
enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade
de se utilizar de conhecimentos adquiridos.
5.2. Procedimentos de intervenção didática
Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio
“José Bonifácio” utiliza com apoio da equipe pedagógica, docente e diretiva.
5.2.1. Procedimentos de intervenção didática: Recuperação de Estudos
Para a Recuperação Paralela ou de estudos em nossa escola, o professor
tomará como ponto de partida o aluno com aproveitamento escolar insuficiente em
um determinado conteúdo, dando-o oportunidade de rever esse conteúdo, por meio
de procedimentos didáticos - metodológicos diversificados, ou seja, oportunizar ao
aluno recuperar a aprendizagem e não apenas se preocupar com a sua nota. É
importante deixar claro que, a recuperação paralela, deve ser estendida à turma,
através de retomadas de conteúdos, perfazendo um total de 100% do conteúdo
trabalhado no bimestre, pois é um direito de todos os alunos, independente, do nível
de apropriação do conhecimento, prevalecendo sempre a maior nota.
Para um melhor acompanhamento do processo de recuperação de estudos,
onde o aluno possa recuperar realmente o conteúdo e não a nota, Sempre que
houver oportunidade, nas reuniões pedagógicas, grupos de estudos, conversas
informais com professores em sua hora atividade, a escola, insistirá no argumento
do replanejamento, da retomada de conteúdos, da revisão metodológica e do Plano
de Trabalho docente.
5.2.2. Procedimentos de intervenção didática: Conselho de Classe
98 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Um Conselho de Classe comprometido, que visa refletir a ação pedagógica-
educativa, pouco se discute notas, conceitos ou problemas de determinados alunos,
Com o objetivo de aprimorar essa etapa do trabalho pedagógico a equipe
pedagógica vem fazendo um pré-conselho com os professores. Nesta ficha de pré-
conselho, registra-se o perfil da turma, problemas e destaques levantados de acordo
com sua disciplina, para no Conselho de Classe tomar as decisões coletivas de
como sanar as dificuldades encontradas. A Del 07/99 – CEE – PR art. 7º, § 2.º - É
recomendável a participação de um representante dos alunos.
Procura-se realizar um Conselho decidido a pesquisar as causas, o porquê
das atitudes dos alunos e não simplesmente relatar casos ocorridos durante o
bimestre e dizer que conceito obteve na disciplina, com isso o conselho desta escola
serve de diagnóstico de aprendizagem, de instrumento e não finalidade do processo
educativo.
A partir do diagnostico, equipe pedagógica e professores, juntos, traçam
ações a serem desenvolvidas, pelos professores em sala de aula e pela escola.
Tanto o diagnostico, quanto as decisões tomadas e ações a serem
desenvolvidas, são registradas em ata que é devidamente assinada pelos membros
do Conselho Escolar.
O pós-conselho acontece junto com a turma, quando a equipe pedagógica ou
o professor conselheiro, dialoga com os alunos sobre algumas decisões do
Conselho de Classe.
5.2.3. Procedimentos de intervenção didática: Processos de Classificação
Para a avaliação será composta uma comissão formada por 01 (um)
professor representante de cada disciplina, que se responsabilizará pela elaboração
do documento de avaliação, contendo assuntos referentes as diferentes áreas do
conhecimento. O conteúdo da avaliação será previamente comunicado ao aluno. No
dia marcado, a avaliação será aplicada pela comissão, ou pela equipe pedagógica, e
posteriormente, analisada pela comissão, obedecendo a área de cada um.
99 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
5.2.4. Procedimentos de intervenção didática: Reclassificação
Para a avaliação será composta uma comissão formada por 01 (um)
professor representante de cada área, que se responsabilizará pela elaboração do
documento de avaliação, contendo assuntos referentes as diferentes áreas do
conhecimento. O conteúdo da avaliação será previamente comunicado ao aluno. No
dia marcado, a avaliação será aplicada pela comissão, ou pela equipe pedagógica, e
posteriormente, analisada pela comissão, obedecendo a área de cada um.
O resultado da Reclassificação deverá ser registrado em Ata, no Relatório
Final e no seu Histórico Escolar. O documento de Reclassificação deverá constar na
pasta individual do aluno.
5.2.5. Procedimentos de intervenção didática: Adaptação/Aproveitamento de
Estudos
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
A Equipe Pedagógica entra em contato com o professor da disciplina ausente
no Histórico Escolar do aluno, pois quando ele freqüentou a serie, essa disciplina
não constava na Grade Curricular da época.
Ex. O aluno continua freqüentando, normalmente às aulas no 3º ano do
ensino médio, mas desenvolvendo as atividade elaboradas pelo professor do 1º ano
da referida disciplina. Essas atividades, o professor procura na medida do possível,
elaborar com base no conteúdo trabalhado no bimestre, no total são 4 atividades,
geralmente são pesquisas bibliográficas, que dispõe de pré-requisitos de realização,
que devem ser respeitados pelo aluno para efeito de validação.
Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os
quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
100 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Para Aproveitamento de Estudos, os estudos concluídos com êxito serão
aproveitados desde que a carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
estabelecimento de ensino de origem, transcrita no Histórico Escolar, corresponda
ao total, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
Na Educação Profissional, a avaliação para fins de aproveitamento de
estudos será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso.
5.2.6. Procedimentos de intervenção didática: Regime de Progressão Parcial
O Colégio Estadual “José Bonifácio”- Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependências em até três
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos.
Geralmente, o aluno é matriculado na série que consta na transferência de
origem e frequentará as disciplinas em dependência no horário contrário, para tanto
o aluno receberá da secretaria ou da equipe pedagógica, o horário das aulas para
que possa frequentá-las. O nome do aluno é colocado na listagem dos professores,
para que o mesmo seja avaliado normalmente, aprendizagem e frequência.
5.3. Formação Continuada: como será o processo de aprimoramento da prática
pedagógica
A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o
Sistema Estadual de Ensino:
“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por
101 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”.5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.
As formações e paradas para o ano de 2015 ficaram assim organizadas:
Atividades para os professores.
Diurno: Ensino Fundamental e Médio
Semana Pedagógica: 05.06/02 – 05.19/09Planejamento/Replanejamento: 10.11/03 e 17/10 Reunião Pedagógica 11/04 – 31/10Formação continuada: 15/08 e 28/11Brigada Escolar 26/08 e 25/11Semana de Integração 14.15.16.17.18/09Conselho de Classe 04/07-31/08–14/11 – 05/03/2016Diurno: IntegradoSemana Pedagógica: 05.06/02 – 05.19/09Planejamento/Replanejamento: 10.11/03 e 17/10 Reunião Pedagógica 11/04 – 31/10Formação continuada: 15/08 e 28/11Brigada Escolar 26/08 e 25/11Semana de Integração 14.15.16.17.18/09Conselho de Classe 04/07-31/08–14/11 – 05/03/2016Complementação de carga horária 28/03-18/04-13.20/06-25/07Noturno: Logística e Administ. Subseqüente
Semana Pedagógica: 05.06/02 – 05.19/09Planejamento/Replanejamento: 10.11/03 e 17/10 Reunião Pedagógica 11/04 – 31/10Formação continuada: 15/08 e 28/11Brigada Escolar 26/08 e 25/11Semana de Integração 14.15.16.17.18/09Conselho de Classe 04/07-31/08–14/11 – 05/03/2016Complementação de carga horária 28/03-18.25/04-13.20/06-11.25/07-
102 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
5.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade
O Colégio Estadual “José Bonifácio” possui as seguintes instâncias
colegiadas as quais foram democraticamente compostas.
5.4.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos- pedagógicos, com atuação restrita a cada classe
do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-
aprendizagem na relação professor e aluno e os procedimentos adequados a cada
caso.
É convocado sempre que necessário para tomada de decisões que requerem
sua apreciação e aprovação. Esta convocação é feita com bastante antecedência,
registrada em livro próprio, onde os membros do Conselho assinarão, confirmando
estarem cientes do compromisso. Esta Instância é formada por profissionais,
comprometidos com a escola e com a educação.
O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
No último dia 04 de Abril de 2014, aconteceu a eleição para renovação desse
órgão colegiado que permanecerá em vigor por 2 anos.
5.4.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários constitui-se em sociedade civil
sem fins lucrativos de duração indeterminada, com atuação junto ao
estabelecimento de ensino, não tem caráter partidário, religioso e racial.
Tem por finalidade colaborar na assistência e formação do educando, por
meio aproximado entre pais, alunos e professores promovendo a integração: Poder
103 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Público, Comunidade e Escola e contribuir para solução de problemas, cooperar na
conservação de equipamentos e prédio da unidade, administrar bem os recursos e
incentivar novos programas na escola são atribuições da APMF.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é regida por Estatuto próprio,
aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para
este fim. A última eleição para renovação desse órgão aconteceu em dia 20 de
Março de 2014, tendo validade por 2 anos.
5.4.3. Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos mesmos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado
em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
5.5. Atuação da Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar tem participação bastante atuante, desenvolvendo
um trabalho que procura envolver grande parte da comunidade escolar. Esse
trabalho consiste na realização de reuniões mensais, em datas pré-estabelecidas
pela SEED. Essas reuniões são apresentadas em forma de palestras, debates
( mediante planejamento), proferidos pelos participantes interessados pelo tema
“Diversidade Cultural”, que em sua maioria é de professores. Contamos, também,
com a participação de Agentes Educacionais I e alunos, principalmente do Ensino
Fundamental.
Para melhor organização e legitimidade dos trabalhos, essa equipe conta com
um coordenador, que tem algumas atribuições, primeiramente, ajudar o diretor a
formar a Equipe Multidisciplinar, seguindo as orientações legais. Depois:
104 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
− Inscrever os interessados em participar dos encontros.
− Orientar os participantes quanto às tarefas a serem realizadas
merecedoras de certificado.
− Estabelecer limites quanto as tarefas a serem realizadas.
− Registrar a presença dos participantes.
− Avaliar as apresentações realizadas pelos participantes.
− Ser o elo de comunicação entre escola e NRE.
− Postar os documentos que forem solicitados.
Esses trabalhos em torno do tema “Diversidade Cultural”, soma a nossa
prática pedagógica, o combate a todas as formas de preconceitos, sejam eles de
classe, sexo, raça, idade, credo, ou mesmo ainda de alunos com problemas
especiais (Bullyn e outros), e por igualdade de direitos, oportunidades, acesso,
condições, respeito às diferenças, condizentes com o trato positivo da diversidade
Os temas trabalhados, dentro da diversidade, são escolhidos pelos
professores palestrantes, de acordo com o tema central.
As datas indicadas pela SEED, geralmente são em contra-turno ao horário
de aula do aluno, ou em datas alternativas, não ferindo o calendário escolar.
No final dos trabalhos, os alunos, com base nas discussões, executam
algumas atividades pré-estabelecidas pelos professores, que podem ser produções
escritas, desenhos, dramatização, música, dança, etc.
Aos participantes, cabe assinar ficha de frequência, que posteriormente, será
enviada ao NRE, e os alunos assinam lista de frequência para controle da equipe
multidisciplinar.
105 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Com relação às reuniões da Equipe Multidisciplinar, ocorrem de acordo com a
necessidade, para tratar de assuntos referentes aos trabalhos a serem realizados
durante o período. Essas reuniões são registradas em livro próprio.
5.6. Estágio não obrigatório2
Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio
desenvolvidas pelo aluno, ainda que, em via não presencial, exigindo relatório
periódico do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a
natureza do estagio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho
docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,
política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo cumprimento do termo
de compromisso firmado entre as instituições, também, manter os professores das
turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as
atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para estas relações
práticas. Compete ao professor orientador:
* solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio;
* agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua
utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho;
* a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
* exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades
desenvolvidas nesse período;
* auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
2 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
106 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.relatório das atividades;
* elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes;
* esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar;
* planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;
* proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
* zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
* observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão
do Termo de Compromisso.
5.7. O professor e o Plano de Trabalho Docente3
O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor
individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica
Curricular) sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de
conhecimento e da mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar.
Deverá ter a mediação do pedagogo no que tange a metodologia e sua
aplicabilidade com os estudantes. Assim, é no PTD que o professor vai definir a
abordagem que fará de determinado conteúdo, com a intenção de organizar o
ensino-aprendizagem em sala de aula, como fará, com quais recursos, quando fará
e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se
registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem
fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que o PTD é a sistematização das decisões
3 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
107 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.tomadas pelo professor.
O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da
instituição, que deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica
(PPP e PPC) da mesma, no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e
Equipe Pedagógica, portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula,
que por natureza, expressa e legitima a intencionalidade da escola.
5.7.1. DIMENSÃO LEGAL DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
a) LDB N.º 9394/96
Art 13, II Os docentes incumbir-se-ão de:I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
b) Estatuto do Magistério – Lei Complementar N.º 7/76
Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas:
I - quanto aos deveres:
h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;
c) Edital de concurso para o magistério
Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades genéricas dos
professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede
Estadual do Paraná”:
-Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos estabelecimentos de ensino em que atuar;
- Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.
108 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e pedagogo contempla:
2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na Educação Básica, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições:
1. participar na elaboração da proposta pedagógica da escola;
2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;
d) Regimento Escolar
Seção VI
Da Equipe Docente
Art. 37. A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.
Art. 38. Compete aos docentes:
IV. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.
5.7.2. Estrutura do Plano de Trabalho Docente
Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é
importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os
elementos, dando movimento ao plano.
a) Tempo do Plano de Trabalho
O Plano de Trabalho Docente do Colégio Estadual “José Bonifácio” será
organizado bimestral, para atender a organização do trabalho pedagógico
desta instituição.
109 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
b) Conteúdos:
Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja saberes - conhecimentos de
grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam os
diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo
fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do
conhecimento (Arco-Verde, 2006). O desdobramento dos conteúdos
estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos específicos, a partir do
quadro de conteúdos, será feito pelo professor em discussão com os
demais professores da área que atuam na escola. O professor deve
dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o
conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma
relação com as demais áreas de conhecimento. Esse processo de
contextualização visa a atualização e aprofundamento dos conteúdos pelo
professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas
sobre o conteúdos. Cabe destacar que a contextualização não se faz pelo
desenvolvimento de projetos, mas na abordagem histórica do conteúdo.
c) Justificativa:
Explicita à escola os conteúdos estruturantes, básicos e específicos como
opção política, educativa e formativa. Refere-se às intenções educativas.
Expressa as intenções de mudanças no plano individual, institucional e
estrutural. Está voltada aos conteúdos e não às atividades.
d) Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:
Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o
processo de investigação teórica e de ação prática.
e) Avaliação: Critérios e Instrumentos:
Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo
precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e
portanto, avaliar. Os critérios refletem de que forma vai se avaliar, são as
formas (instrumentos de avaliação) previamente, estabelecidas e em
110 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
função dos conteúdos. Deve constar a proposta de recuperação de
conteúdos.
f) Referências
As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o
professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de
forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo,
portanto, o livro didático o único recurso.
5.7.3. Estrutura do plano de trabalho utilizado pelo Colégio Estadual “ José
Bonifácio” que será padrão para todos os professores, neste ano de 2015.
111 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE – 2015.
ORGANIZAÇÃO: ENSINO: ( ) FUNDAMENTAL ( ) MÉDIO
PROFESSOR(A): ...................................................
DISCIPLINA:..........................................................
CARGA HORÁRIA:...............................................
PERIODICIDADE:...........B B BIMESTRE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
JustificativaEncaminhamentos
MetodológicosRecursos Didáticos Critérios de Avaliação
Conhecimentos basilares construídos historicamente que perpassam todos os períodos (observar a tabela anexa às DCOE).
São os conteúdos mínimos que devem ser trabalhados por séries.
(observar tabela anexa as DCOE).
Cabe ao professor elencar esses conteúdos, trabalhando-os de forma contextualizada e articulada aos conteúdos estruturantes e básicos.
Qual é a finalidade (o porquê) da escolha do conteúdo específico em relação à formação dos estudantes utilizando as DCOE. Qual a importância desses conteúdos para a formação do aluno, considerando sua orientação no tempo passado, presente e expectativa de futuro.
Por conteúdo
Conjunto de determinados princípios que nortearão a ação prática e efetiva em sala de aula (como fazer/procedimentos)
De cada conteúdo .
PASSO A PASSO DAS AULAS
Recursos para chegar ao objetivo (relacionar os recursos: livros didáticos, tecnologias educacionais, outros materiais)
Por conteúdo
O quê o aluno deve aprender do conteúdo trabalhado.
Critérios que definem os propósitos e a dimensãoavalia.
Para cada precisa-se ter claro o que, dentro dele, se deseja ensinar, desenvolveavaliar.
Os critérios refletem de que forma vai se avaliar.
Deve-se lembrar da proposta de recuperação paralela dos conteúdos
5.8. O Livro Registro de Classe.
Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos
processos de ensino-aprendizagem do Colégio Estadual “José Bonifácio” ocorre
através do Sistema SERE, do Livro Registro de Classe, da Proposta Pedagógica
(PPP e PPC) e do PTD (Plano de Trabalho Docente).
Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes
estão contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral,
logo, mesmo que a Del 31/86 CEE/Pr autorize a eliminação dos LRC após 05 anos
112 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.de arquivamento, estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de
fonte histórica, no acervo bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC com os
seguintes códigos: 1067 ( Anos finais - Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Educação Profissional – Integrado e Subseqüente ), 1094 ( Salas de Recursos
Multifuncional – área visual e área intelectual).
O Livro Registro de Classe é compreendido como referencial representativo
de dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica
do processo ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica
mensalmente para a efetivação de sua legalidade. É um instrumento que está a
serviço da democratização da educação Pública e para tal deve ser:
• Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a
expressão do PPP e PPC;
• Compreendido como documento escolar que registra a ação
pedagógica (professor e estudante) e tem seus dados transcritos no
Sistema SERE;
• É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que
pedir autorização à equipe pedagógica, por escrito e receber a mesma
por escrito, sobre uma possível retirada do mesmo do interior da
instituição.
Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a
organização abaixo como exemplo demonstrativo:
Os docentes fazem o PDT por ano/área de conhecimento. As especificações,
quanto aos demais encaminhamentos que variam de turma para turma devem
constar no Livro Registro de Classe. O Livro Registro de Classe, enquanto
documento que legitima a vida legal do educando e explicita entre o pretendido e o
feito, deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho Docente,
levando em consideração questões concernentes à Matriz Curricular, Calendário
Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar, Legislações e
Instruções e, por fim ao Projeto Político Pedagógico.
113 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
ooooooooooooooooooooooooooooooooooo
LIVRO REGISTR
O DE CLASSE
SERE
MATRIZ CURRICULAR
CALENDÁRIO ESCOLAR
PTD
REGIMENTO ESCOLAR
PPP/PPC
LEGISLAÇÃO E INSTRUÇÕES
114 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
6.Propostas:
6.1. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais
(,,,) o homem não se faz homem naturalmente: ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir: para saber querer, agir ou avaliar ele precisa aprender, o que implica o trabalho educativo (...) (Saviani, 1991, pg. 15)
Com esse propósito, de efetivação do processo, podemos afirmar que a
escola precisa se organizar, também, a partir desta questão:
“O trabalho educativo, é ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” ( Saviani, 1991,14 ).
O trabalho humano, que une a natureza ao homem e cria, então, a cultura e a
história do homem, desenvolve a atividade coletiva e as relações sociais, ampliando
as possibilidades de transformação da realidade. Este saber, historicamente
produzido e sistematizado que supera o conhecimento espontâneo, não constitui um
fim em si mesmo, é necessário viabilizar as condições de sua assimilação. Isso
significa dosá-lo e sequenciá-lo de modo que a criança passe gradativamente a sua
apropriação crítica. Ora, o saber dosado e sequenciado no espaço escolar, ao longo
de um tempo determinado.
O uso de metodologias adequadas, voltadas, em especial, á criança,
observando que o homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento
natural. Assegurando uma aprendizagem que nem sempre é imediata, visto que
diferenças sociais, econômicas e culturais dificultam, em parte, à apropriação do
conhecimento. Para tanto, a escola deverá tomar medidas para suprir essa carência,
em conformidade com os dispositivos constantes no Estatuto da Criança e do
Adolescente e das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. A valorização do
115 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.trabalho coletivo e cooperativo, visando responder aos objetivos, incorporando a
dialética como compreensão da realidade e como método de intervenção dessa
realidade.
6.2. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
Ao aluno ingresso no Ensino Médio, cabe, também as mesmas orientações
atribuídas a articulação no ensino fundamental, sendo considerado, no entanto, o
grau de desenvolvimento inerente ao aluno e as particularidades desse nível.
A postura dos cursos técnicos dentre às concepções pedagógicas aderidas
por este Estabelecimento de Ensino, parte de uma nova visão de aprendizagem não
voltada somente ao mercado de trabalho e sim ao empreendorismo, trazendo
recursos tanto pedagógicos ou técnicos do dia-a-dia das empresas.
Tanto para isso, professores preparados, com conteúdos adequados e
modernizados, proporcionando essa nova visão e construindo novos
empreendedores. Os conteúdos devem ser vivos, concretos indissociáveis das
realidades sociais.
A relação pedagógica constitui numa colaboração mútua de aprendizagem,
onde aluno e professor estabelecem uma busca mais aprofundada do
conhecimento. Uma metodologia dentro de uma visão crítica e social. O aluno com
sua experiência imediata participa na busca da verdade ao confrontá-la com os
conteúdos e modelos expressos pelo professor. A presença do professor passa a ser
a do compromisso e atuação para com os educandos e vice-versa.
6.3. Proposta de organização da hora Atividade:
Procuramos organizá-la, sempre que possível por disciplina, conforme
sugestão da Equipe de ensino do NRE, esta dinâmica é um facilitador para a
participação do docente em cursos e reuniões, para tratar de assuntos referentes à
sua disciplina e também planejar as atividades a serem realizadas durante a
semana, proporciona troca de experiências entre professores, atendimento aos pais
e alunos; entretanto, nem sempre é possível fazer acontecer esta hora atividade por
116 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.disciplina compartilhada, pois a grande maioria dos professores trabalha em outras
escolas e muitos são de outros municípios, dificultando assim esta elaboração de
horários.
6.4. Proposta de Articulação da família com a escola:
Aos pais é garantida a participação em todas as reuniões e eventos que
venham a ser do interesse da comunidade em geral. No início do ano letivo os pais
são convidados para uma reunião geral, onde são tratados assuntos diversos com
relação à permanência dos alunos no colégio, como horários, uso do uniforme
( objetivos e acompanhamento ), apresentação e discussão do calendário escolar,
entre outros. Devidamente registrado em ata assinada pelos pais ou responsáveis.
Posteriormente, as reuniões passam a ser bimestrais, com diretores e equipe
pedagógica e são tratados assuntos do cotidiano escolar, acompanhamento
pedagógico e entrega de boletins.
Temos observado uma participação muito tímida por parte dos mesmos,
criando uma situação muito preocupante, pois demonstra que apesar da escola
estar “aberta à todos” ofertando uma gestão democrática e participativa assim
mesmo, não há uma participação ativa dos pais na vida escolar de seus filhos. Nota-
se que cada vez mais os pais estão repassando responsabilidades, antes suas, para
a escola, só comparecendo para buscar o boletim e fazer a rematrícula. Nos casos
em que essa participação não existe, a escola envia convites, pelos próprios alunos,
pedindo o comparecimento. Porém, há casos que exigem maior empenho da escola,
pois, fogem a responsabilidade da mesma, neste sentido, é que a persistência no
contato com a família, é inevitável, seja por correspondência, seja por telefone de
parentes ou até de amigos, empresas onde os pais trabalham, cartazes em locais
públicos, em torno do colégio, chamadas pelo rádio, etc, mas se mesmo assim não
houver retorno, é dever da escola encaminhar o aluno ao SERP – Serviço
Educacional da Rede de Proteção, para as providências cabíveis
6.5-.Programa de Combate ao Abandono Escolar:
117 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O abandono Escolar é uma realidade em nossa escola que precisa ser
combatida por toda a sociedade e, em especial, pela comunidade escolar, embora
saibamos que à escola cabe esgotar todas as possibilidades de resgate de alunos
evadidos, há situações que fogem as nossas possibilidades, quando, contamos com
a ajuda do Conselho Tutelar encaminhando esses alunos através do SERP– Serviço
Educacional da Rede de Proteção, órgão responsável por zelar pelo direito das
crianças e adolescentes de frequentar a escola e ter acesso ao saber sistematizado.
Observamos que parte desses alunos, após comparecimento àquele órgão, volta a
frequentar às aulas mesmo sabendo da possível reprovação, outros, retornam
somente no ano seguinte.
6.6. Proposta de Avaliação Institucional
A ferramenta PDEinterativo nos proporciona meios precisos para obtermos
todas as informações necessárias a um diagnostico da realidade de nossa escola.
Efetivamente democrático e participativo, direciona o olhar para aspectos relevantes
do funcionamento da escola, com base em reflexões, discussões e proposições do
coletivo. Organiza o ambiente institucional, dando-nos subsídios à construção do
planejamento, identifica os principais problemas e desafios a serem superados a
partir da elaboração de um Plano de Gestão Democrática.
Para melhor efetivação do diagnostico, haverá acompanhamento do cotidiano
escolar, pela direção, equipe pedagógica e alunos.
7. Planos de Ação
118 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
7.1. Plano de Ação da Escola
DIMENSÃO GESTÃO DEMOCRÁTICA
INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS
AÇÕESRECURSOS (COM
O QUE FAZER)(O QUE FAZER)
(QUANDO FAZER)
Informação democratizada
Professores com poucas aulas na escola.
Comunicação por Endereço Eletrônico.
InternetSempre que for necessário
Conselhos escolares atuantes
Não há participação efetiva dessa instância com relação ao processo ensino-aprendizagem.
Reunir o C. Escolar para análise e reflexão dos resultados do Bim.
Gráficos, Mapas de notas, Datashow, notebook
Bimestral
Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral
Não há participação efetiva da Comunidade em geral
Anúncios, Correspondências, Contatos, etc.
Rádio, televisão, bilhetes, endereço eletrônico, telefone etc.
Bimestral ou sempre que precisar
Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos
Não há entrosamento entre escola e outras instituições públicas
Convidar órgãos competentes a prestigiarem eventos em nossa escola. Palestras,recreação, propagandas, etc.
Datashow, notebook, projetor de slide, materiais esportivos e recreativos e de expediente.
Durante o ano letivo e/ou em Eventos na escola.
Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola
Falta pessoal de Apoio na escola, falta Psicólogo, Psicopedagogo, Assistente Social, etc.
Contratar mais profissionais, pedagogos, Agentes I e II, no mínimo.
Recursos públicos.
Início do ano letivo
Participação da Os Recursos Públicos Mais verba Recursos Inicio de
119 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
escola no repasse de recursos públicos
destinados às escolas não são suficientes para a manutenção da mesma.
públicos. semestre
DIMENSÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
INDICADORPROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES
RECURSOS (COM O QUE
FAZER)
CRONO- ENVOLVIDO
S (PARTICIPA
NTES DA AÇÃO
METAS
RESULTADOS ESPERADOS
(O QUE FAZER)
GRAMA
(QUAN
DO FAZER)
Proposta pedagógica curricular (PPC) definida e conhecida por todos
O PPP da escola é visto como mero documento burocrático. A PPC é mais conhecida pelos docentes da área.
Promover momentos para análise desses documentos
Recursos Materiais, notebbok, datashow, Recursos Humanos:
Início do ano letivo
Direção, Equipe e professores
70%
Comunidade escolar familiarizaqda com o PPP e PPC da escola, entendendo-a como orientação para o trabalho pedagógico
Planejamento
Reunir o colegiado, a participação coletiva precisa ser melhor trabalhada
Cumprimento do Calendário Escolar
Recursos Humanos e Recursos materiais necessários para cada área. PPP, PPC, PTD
Semestral
Direção, Equipe e professores
70%Reformulação de conteúdos, se for o caso.
Contextualização
Sensibilização pelas experiências dos alunos e exploração contextual histórica.
Cumprimento do PPP e da PPC da escola
Livros, TV pendrive, jornais, revistas ( antigas ou não )
Durante o ano letivo
Professores e alunos
70%Aulas mais dinâmicas e interativas
Variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem
Formação Continuada insuficiente.
Promover Formação Continuada ( Oficinas de Estratégias )
Oficineiros, Material de apoio pedagógico à oficina ( por área ).
Semestral
NRE, Direção, Equipe, e professores.
100%
Variedades das estratégias e Recursos de ensino-aprendizagem
Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo
Falta incentivo e autonomia. Restrição ao Calendário Escolar.
Mais incentivo por parte da direção ao trabalho coletivo em horários e datas necessários.
Recursos Humanos
Durante o ano letivo
Comunidade Escolar 70%
Comunidade Escolar mais comprometida com o trabalho coletivo
120 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Prática pedagógica inclusiva
Despreparo dos professores
FormaçãoRecursos humanos facilitadores
no início do Semestre
Comunidade Escolar
100%
Frofessores preparados para o trabalho com inclusão.
DIMENSÃO ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
INDICADOR
PROBLEMAS E DESAFIOS
AÇÕES
RECURSOS (COM O QUE
FAZER)
CRONO- ENVOLVIDO
S (PARTICIPA
NTES DA AÇÃO
METAS
RESULTADO
ESPERADOS
(O QUE FAZER) GRAMA
(QUAN
DO FAZER)
Falta dos alunos
Evitar o abandono
Melhorar mais a receptividade dos anos chegados ao 6º ano, avaliação diagnostica, atrair a família através de eventos pedagógicos e/ou de integração. Promover debates para a comunidade. Planejamento de aulas mais dinâmicas. Continuar acionando o fica.
Tv pendrive, DVDs, data show, projetor de slide, trechos de filmes, músicas, uso dos laboratórios de Informática e Quimíca, etc.
Durante o ano letivo
Comunidade escolar
90%
Diminuir a distância entre escola e comunidade. Favorecer e proporcionar aos professores, condições para que sejam elaboradas aulas mais elaboradas aos alunos, principalmente nos 6ºs anos. Realizar a avaliação diagnostica nos 6ºs anos. Acionamento do FICA desde o início do ano.
Abandono Problemas de origem sócioeconômico, baixo rendimento
Contato com os pais e acionamento do FICA
bilhetes por outros alunos, telefone, endereço eletrônico,
Durante o ano letivo
Comunidade escolar
90% Permanência do aluno na escola
121 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
escolar. preenchimento de relatórios e encaminhame
Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem
Detectar com precisão essa defasagem em tempo hábil.
Realizar com precisão a avaliação diagnostica no início do ano, principalmente no 6º ano. Ficar atento ao processo de aprendizagem dos alunos.
Recursos humanos e de apoio pedagógico
Durante o ano letivo
Equipe pedagógica e professores.
90%
Permanência do aluno na escola com qualidade na educação.
Atenção às necessidades educativas da comunidade
Distanciamento e desprestígio da escola.
1º atraindo a família para a escola, através de eventos, oficinas, palestras, cursos a comunidade ou mesmo as reuniões promovidas pela escola, motivando o aluno a valorizar a escola,
Recursos humanos e de apoio pedagógico
Durante a vida escolar do aluno.
Comunidade escolar
80%Uma escola próxima do ideal
DIMENSÃO AVALIAÇÃO
INDICADORPROBLEMAS E DESAFIOS
AÇÕES RECURSOS
(COM O QUE
FAZER)
CRONO- ENVOLVIDO
S (PARTICIPA
NTES DA AÇÃO
METAS
RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁ(O QUE FAZER) GRAMA
(QUAN
DO FAZER)
Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos
Falta pré-requisito em tempo hábil.
Mais reuniões com os professores e equipe,principalmente, turmas com baixo índice de aproveitamento. Avaliações
Recursos humanos, Mapas de notas, % de notas
Durante o ano letivo
SEED, NRE, Escola.
70% Comunidade Escolar consciente da necessidade de retomada curricular, com vistas às
SEED, NRE, Escola.
122 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
externas baixas. Resultado das avaliaçõ
expextativas dos alunos.
Mecanismos de avaliação dos alunos
Falta acompanhamento por parte dos pais por ocasião das avaliações.
Avaliações com datas pré determinadas para conhecimento dos pais e dos alunos.
Bilhetes, Endereço eletrônico, edital.
Durante todo o ano
Direção, equipe, professores, pais alunos
70%
Pais conhecedores do período de avaliações do filho, ajudando-o e cobrando estudos de casa.
Direção, equipe, professores, pais alunos
Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem
Poucos demonstram interesse.
Responsabilizar a família pelo acompanhamento, seja, por reuniões coletivas ou individuais.
Recursos humanos, Mapas de notas, % de notas baixas. Resultado das avaliações externas.
Bimestral ou Semestral
Comunidade Escolar 70%
Alunos interessados em participar de sua avaliação com responsabilidade.
Comunidade Escolar.
Avaliação do trabalho dos profissionais da escola
Nenhum
Acompanhamento efetivo do desenvolvimento do trabalho dos profissionais da escola.
planilhas, livro ponto, livro de chamada, caderno dos alunos, alunos.
Semanal
Comunidade Escolar 100%
Profissionais conhecedores do processo.
Direção. Equipe Pedagógica, Conselho Escolar.
Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino
Falta interesse de alguns profissionais
Conscientização dos profissionais
Recursos humanos
Início do ano ou quando necessário
Comunidade Escolar 70%
A união de todos para o alcance da meta
Comunidade Escolar, NRE, SEED e MEC
123 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
7.2. Plano da Direção
Renovação – Trabalho – Dignidade
“A palavra viva é dialogo existencial. Expressa e elabora o mundo, em comunicação e
colaboração. O dialogo autêntico – reconhecimento do outro e reconhecimento de si,
no outro – é decisão e compromisso de colocar na construção do mundo comum.
Não há consciências vazias: por isto os homens não se humanizam, senão
humanizando o mundo.”
“Paulo Freire”.
PREFÁCIO
Cidadania dever do povo!
Só é cidadão ou cidadã quem conquista o seu lugar
na perseverante luta do sonho de uma nação
É também obrigação: a de ajudar a construir
124 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
a claridão na consciência de quem merece o poder.
Força gloriosa que faz uma pessoa ser para a outra pessoa.
Caminho do mesmo chão.
Luz solidária e canção.
(Thiago de Mello).
___________________________________________________________________
O desafio de transformar a escola num espaço onde se vivencia a plenitude
da democracia implica a construção de uma política publica que contemple a
participação efetiva dos diversos atores sociais do universo escolar – diretores,
professores. Funcionários, alunos, pais e comunidade – na formulação e na
implementação da gestão democrática. Esse processo deve acontecer de maneira
harmoniosa. Mas não pode pretender que a união em torno da democracia dentro
dos colégios, elimine conflitos ou divergências. Eles são parte intrínseca dessa
construção e devem ser enfrentados.
Somente com estruturas gestoras fortalecidas, poderão consolidar princípios,
métodos, praticas e relações de gestão tanto eficientes quanto democráticas. Isso
possibilitará uma nova relação de poder dentro dos estabelecimentos de ensino que
será essencial para a construção de um projeto escolar, comprometido com a
qualidade, no qual. questões como repetência contará com a participação de todos
os atores envolvidos, esses com base nas possibilidades disponíveis em sua
realidade, buscarão soluções conjuntas para os problemas.
Outro beneficio advindo de gestão democrática é a ampliação da presença da
escola em sua comunidade, de modo que possa intervir a melhoria da devem se
sentir responsáveis em igual escala para que se sintam estimulados a antecipar a
realidade social, econômica e cultural da região.
A participação do estudante na escola deve ser estimulada ao máximo. Para
tanto, é fundamental o fortalecimento dos grêmios estudantis, como
responsabilidade legitima dos alunos e de interlocução com outros participantes da
escola, até mesmo sobre os projetos pedagógicos e sobre a utilização racional dos
125 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.recursos. Assim, a noção de democracia está nascendo dentro de cada estudante a
partir de seu próprio cotidiano dentro do ambiente escolar.
As eleições são fator indispensável para a construção da democracia, apesar
de não serem suficientes para assegurá-las. São varias as opções sobre quem, será
esse gestor, indo do mais tradicional, o diretor, e passando por outras alternativas,
tais como APMFs, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, que contemplam \ampla
participação dos sujeitos envolvidos.
A docência é elemento fundamental no processo, é preciso superar a
incomoda divisão de trabalho bem como os limites das relações hierárquicas, os
quais apesar de necessários para a administração da escola, não facilitam o
processo de construção democrática.
1. Identificação da Unidade Escolar.
O Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, está situado no Município de Paranaguá, Estado do Paraná, na
Alameda Coronel Elísio Pereira, s/nº, Bairro Estradinha, Telefone/Fax: (041) 3423-
4131/3423-3618, e-mail: e [email protected], pertencente à Rede Estadual
de Ensino do Estado do Paraná, tendo como entidade mantenedora o Governo do
Estado do Paraná
2. Característica da unidade escolar
2.1. Apresentação da escola
2.1.1. Histórico
Criado através do Decreto nº 1929 de 30 de janeiro de 1936, este
estabelecimento passou a funcionar anexo à escola normal de Paranaguá até o ano
1959 quando, então, foi desmembrado, porém, continuou a ocupar o mesmo espaço
físico.
126 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
No ano letivo de 1936 ficou sem valor por não ter sido reconhecido pelo
Governo Federal, o que aconteceu no ano de 1937.
Recebeu o nome de Ginásio José Bonifácio através da Circular 13, de 12 de
dezembro de 1941.
Em 16 de maio de 1944, foi elevado a Colégio “José Bonifácio” pelo Decreto
nº 1988.
Em 1971, o Colégio “José Bonifácio”, adquiriu sede própria, passando a
funcionar no edifício situado na Alameda Coronel Elísio Pereira s/n.º, Bairro
Estradinha no prédio doado pela marinha.
Denominou-se Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino de 1º e 2º Graus,
através do Decreto nº 1584 de 06 de fevereiro de 1976, publicado no Diário Oficial
de 11 de fevereiro deste mesmo ano.
De acordo com a Resolução n.º 3447 de 30 de dezembro de 1981, foram
reconhecidos os cursos de 1º e 2º Graus Regular, com as habilitações: Básico e
Saúde, Básico em Crédito e Finanças e Básico em Eletricidade.
A Resolução nº 902/88 de 23 de novembro de 1993 autorizou o
funcionamento do curso de 2º Grau - Educação Geral.
A Resolução nº 691/99 de 29 de dezembro de 1999 autoriza o
funcionamento do Ensino Médio, passando o nosso Estabelecimento a ter a
seguinte denominação: Colégio Estadual “José Bonifácio” - Ensino Fundamental e
Médio. O Colégio Estadual “José Bonifácio“ Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, passou a essa denominação, conforme a Resolução 4311/06, DOE de
03/10/06 que credenciou o Colégio a ofertar cursos técnicos.
2.1.2. Prédio escolar
O Colégio Estadual “José Bonifácio” divide-se em 2 prédios, sendo um térreo
e o outro em dois pavimentos, assim divididos:
127 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• O prédio térreo, também conhecido como prédio pequeno comporta:
• 07 turmas do Ensino Fundamental, pela manhã;
• 01 sala de Recursos Multifuncional – área intelectual, manhã e tarde
• 01 sala de apoio (6º ano ao 7º ano) manhã e tarde;
• 02 salas de Recursos Multifuncional – área visual, manhã e tarde.
• 04 turmas de CELEM, pela manhã e à tarde.
O prédio com 02 pavimentos conhecido como “prédio grande” atende:
• 12 turmas (salas) de Ensino Médio regular e 05 turmas de Ensino
Técnico: Integrado: Técnico em Administração e Técnico em Logística,
no período da manhã;
• 09 turmas de Ensino Médio, 01 turma de Técnico Integrado, no período
da tarde;
• 04 turmas de Ensino Médio, 01 turma de Ensino Técnico ( formada
especialmente para alunos com deficiência física, gestantes, etc. ) à
noite.
• 05 turmas do Ensino Técnico, Subsequente, à noite;
2.1.3. Recursos físicos e pedagógico
O colégio conta com os seguintes Ambientes Pedagógicos:
• 01 sala de recursos Multifuncional – área intelectual ( manhã e tarde ),
• 02 salas de recursos Multifuncional – área visual ( manhã e tarde )
• 01 sala de apoio pedagógico ( manhã e tarde ),
• 02 laboratórios de Química, Física e Biologia,
• 01 auditório,
• 01 Biblioteca,
• 02 laboratórios de informática,
• 04 canchas Poliesportivas,
• Área arborizada para recreação
128 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O colégio dispõe dos seguintes Recursos Pedagógicos para dar apoio aos
professores e alunos:
• 02 Laboratórios de Informática com 40 computadores,
• 29 televisores, instalados em sala de aula com pendrive embutido,
• Aparelhos de DVDs e, DVDs pedagógicos,
• Biblioteca do professor,
• 02 retroprojetores,
• 03 data show
• 02 mimeógrafos.
• 03 notebook
2.1.4. Recursos humanos
Segundo dados coletados do Projeto Político Pedagógico e da Demanda da
escola junto ao NRE de Paranaguá, ela apresenta-se assim constituída.
manhã tarde noite Total
68 60 37 98
Dados obtidos junto ao NRE/Pguá, sendo que alguns professores exercem suas
funções em dois turnos.
Agente Educacional manhã tarde noite
I 16 12 08
II 07 08 08
Equipe da direção
129 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Direção Geral: 1 (40h)
Direção auxiliar 1 (20h cada)
direções manhã tarde noite
auxiliares 20h - 20h
Dados obtido0s junto ao NRE/Pguá
Equipe Pedagógica
MANHA tarde Noite
Pedagogos 6 3 2
Coordenações de curso
Professores Coordenações 05
manhã tarde Noite
Prof.Coorden. 3 0 2
Dados obtidos junto ao NRE/Pguá
2.2. Linhas básicas do projeto político pedagógico da escola.
A gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que
objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as
condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos
socio-educacionais do estabelecimento de ensino orientados para a promoção
efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar
adequadamente os desafios da sociedade globalizada.
Compete a gestão escolar estabelecer o direcionamento e a mobilização
capazes de sustentar e dinamizar a cultura da escola, de modo que seja orientada
130 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.para resultado isto é, um modo de ser e de fazer caracterizado por ações conjuntas
associadas e articuladas, onde ela, a Escola só poderá desempenhar um papel
transformador se estiver unto com os interessados, os setores da escola –
educadores, alunos funcionários e pais, e organizar para atender aos interesses
( embora nem sempre conscientes ) desses sujeitos.
Por outro lado, considerando que os problemas surgidos no contexto escolar
não estão centrados apenas na figura do aluno, mas resultam das reações que se
estabelecem nos contextos, familiar, social e escolar. Cabe ao diretor a função
estratégica na analise critica da realidade, no sentido de fomentar o debate sob re o
reconhecimento a defesa da educação como política social, reforçando a visão de
que o enfrentamento das questões identificadas devem ser consideradas numa
perspectiva coletiva e não individualizada, evitando práticas de culpabilização entre
os sujeitos envolvidos, melhor escuta o acolhimento às questões trazidas por alunos,
famílias e profissionais.
Os homens são percebidos como sujeitos e objetos, condicionados ao meio
onde nasceram inseridos numa cultura e economia, porém com capacidade de
interferir e gerar também mudanças.
A escola/educação formal é vista como um dever do Estado, direito de todos
os cidadãos, deve ser laica, gratuita, de qualidade. Tem o compromisso na
transmissão do saber científico e sistematizado, cultura historicamente acumulada.
O conhecimento, portanto, não pode ser qualquer conhecimento, tem que ser
cientifico e organizado de forma que permita a apreensão pelos educandos.
O conhecimento precisa levar em conta a cultura local e regional,as
diversidades étnicas. Além da formação cientifica e tecnológica nas varias áreas do
conhecimento do currículo, visa, conforme LDB 9394/96, a formação para a
cidadania, preparação para o trabalho e para a continuidade para os estudos,
desenvolvendo conceitos e convivências amparadas em princípios de democracia
participativa e noções ético-político.
131 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
O ensino e aprendizagem tem sua concepção norteada pela pedagogia
histórico-critica, articulada aos pressupostos epistemológicos da teoria psicológica
de wigotski – psicologia social e seus seguidores.
2.3. Indicadores
O ponto de partida, diagnóstico da realidade nos permitiu o levantamento de
alguns problemas que pretendemos resolver no decorrer da gestão: evasão baixo
rendimento, educadores desmotivados, necessidade de aquisição de equipamentos
e mobiliários e melhoria na estrutura física, os quais estão desenvolvidos no quadro
de metas e ações da gestão.
Diante disto, forçamo-nos a encarar a realidade externada não só no Projeto
Político Pedagógico da escola, bem como de outras fontes formais e legais como a
Prova Brasil e Censo Escolar, que remete-nos aos dados estatísticos preocupantes
e elencados no Ideb, onde no ano de 2005 tivemos um coeficiente de 4,57, no ano
de 2007 um coeficiente de 4,49 e em 2009 o índice de reprovação, aprovação pelo
Conselho de Classe e evasão escolar estão presentes neste rendimento e tiveram
uma alteração pouco expressiva, deixando nítida a certeza de que não cabe a uma
disciplina específica a responsabilidade pelo problema. Sendo diversos e variados
os fatores que interferem no processo ensino e aprendizagem.
Para tanto, o Colégio Estadual “José Bonifácio”, com o propósito de aumentar
o índice de aprovação e diminuir o índice de evasão, intensificará alternativas,
programas e projetos educacionais para todos alunos, além daqueles pré-existentes
e que pouco sucesso vêm apresentando, notadamente para aqueles que
apresentam dificuldades de aprendizagem, proporcionando uma educação de
qualidade, critica, visando sempre o aprendizado e a promoção nas séries por mérito
do próprio aluno.
Tais alternativas, ações, programas e projetos pedagógicos e administrativos,
abaixo relacionamos para o período 2015/2017, no Colégio Estadual “José
Bonifácio”.
132 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Indicadores O que vamos fazer: ações (curto médio e longo prazo)
1. Gestão de resultados
Educacionais
Curto Prazo:
Reuniões com pais e professores
Comprometimento de cada educador em denunciar casos de desistência – Projeto FICA
Contato com o aluno desistente e com seus responsáveis
Estabelecer contato efetivo e pedagógico com o aluno visando a permanência com sucesso do
mesmo.
Encaminhamento para tratamento clinica em geral e psicológico.
Estimular o gosto pelo estudo
Melhorar o acervo bibliográfico
Rever praticas pedagógicas do ensino noturno
Atendimento aos alunos com deficiência de aprendizagem através de projetos com acadêmicos
do ensino superior.
Reuniões Pedagógicas envolvendo todos os funcionários e professores:
Dinâmicas de valorização do Profissional;
Confraternização envolvendo todos os funcionários;
Envolvimento dos pais em atividades
Escolares, recreativas, esportivas e culturais;
Divulgação dos méritos alcançados.
Palestras que auxiliem o professor na sua prática diária
Abertura do Colégio nos fins de semana em que os alunos desejam utilizar as quadras de
esportes.
2. Gestão participativa/
democrática
Reuniões quinzenais e/ou mensais envolvendo a comunidade escolar a fim de conscientizar a
importância da sua participação;
133 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Explicar aos alunos sobre a importância do movimento estudantil para estimular sua participação
no grêmio estudantil.
Usar o regimento escolar como apoio.
Os educadores que participarem de cursos devem socializar.
Indicadores
Gestão Pedagogica Curto prazo:
Disponibilizar as DCE do estado do Paraná para que os professores elaborem suas atividades
de forma, a coerente, a fim de atender a legislação em vigor;
Apoio teórico ao corpo docente para que realizem avaliações diagnosticas
Médio prazo:
Assegurar que a PPC e o PTD sejam entregues na data estipulada;
acompanhamento regulares das atividades docentes
acompanhar os registros de avaliações
para assegurar o direito a recuperação de aprendizagem dos conteúdos programáticos
Cumprimento integral das ações propostas através do PPP na práxis do professor.
Longo pŕazo:
Repensar a pratica educativa da escola, afim de que cumpra a sua função social na oferta
qualitativa da educação.
Indicadores
4. Gestão de Inclusão/Sócio
Educação
Curto prazo
Acompanhamento pedagógico aos alunos de inclusão, não apenas em seu desenvolvimento
escolar, mas também a sua interação com a comunidade escolar,
Médio prazo
Promover eventos que destaquem e enalteçam aas diferenças numa forma de anular s
desigualdades;
134 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Incentiva o corpo docente a incluir temas específicos e transversais que envolvam as
diversidades em seu plano de trabalho;
longo prazo;
Adaptação do ambiente físico par o atendimento as pessoas co0m necessidades especiais;
oferecer apoio teórico aos professores para que superem os seus próprios preconceitos.
Indicadores
5 gestão de pessoas
Curto prazo
Em momentos propícios como reuniões, hora atividade e outros encontros, objetivar discussões
acerca do envolvimento da comunidade nas ações da escola.
Médio prazo
Apresentações culturais, oficinas, feiras, ou outras amostras de trabalhos que visem a integração
da comunidade escolar,
Repasse pelos professores e funcionários dos assuntos formativos aprendidos em cursos de
formação continuada, a comunidade.
longo prazo
Desenvolvimento de um trabalho e conscientização do coletivo escolar, para o fortalecimento da
representatividade de todos os segmentos nas decisões da escola
intensificação das relações no cotidiano escolar, para que haja a participação igualitária e
democrática na comunidade escolar
intensificação da política dom respeito, da ética e da solidariedade entre os membros da escola.
Indicadores
Gestão de serviços de apoio
( recursos físicos e financeiros)
Curto prazo
Garantia aos educando do direito ao acesso e a permanência na escola
Aquisição de material aprendizagem
Médio prazo
Adaptação do espaço físico acessibilidade
135 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Reativação do espaço físico destinado a biblioteca, destinado a cantina e ao grêmio estudantil
aquisição de aparelhamento para sonorização do ambiente escolar e da reimplantação da radio
estudantil
Criação e desenvolvimento de um web site para o colégio
informatização de ambiente, biblioteca, sala de coordenação e equipe pedagógica e dos
professores
longo prazo
Reforma dos banheiros externos.
Colocação de autodor para divulgação da escola e eventos emocionai;
Reestruturação da parte elétrica externa;
Reconstrução da calçada de acesso de carros;
Formas de Operacionalização
Pretendemos de acordo com os princípios explícitos na introdução e no campo teórico deste
trabalho, pautar nossas ações na democratização, na gesta participativa, contando com a
colaboração do corpo docente, discente e da comunidade escolar, inclusive no que diz respeito à
administração dos recursos financeiros, promovendo, portanto, a efetiva transparência na
prestação de contas e na tomada de decisões.
136 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
7.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica
PLANO DE AÇÃO DAS PEDAGOGAS- 2015-05-05
Açoes Data prevista Responsável
Semana Pedagógica
• Acolhimento, junto com a direção, dos professores e funcionários.
• Coordenação da Capacitação docente e dos funcionários SEED.
02.03.04/02- 27/06 e 04.25/07
Pedagogas:Antonia, Euci, Maria Lucena, Almira, Claudia, Maria do
Rocio, Bernardete e Sueli
• Coordenar a elaboração do Plano de Ação do Colégio ( 1º semestre.
04/02
25/07
Antonia
Planejamento/Replanejamento
• Orientação na reelaboração do Plano de Trabalho Docente.
• Orientações gerais aos docentes novos: - PPP
- PPC
- PLANO DE CURSO ( Cursos
05.06/02 e 15/08
Todas
Antonia
137 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Técnicos ).
Claudia,
Reelaboração do Projeto Político Pedagógico Início do ano letivo
Antonia
Participação na formação das turmas com estudantes com necessidades especiais.
Acompanhamento da Hora/atividade dos docentes
Acompanhamento do cronograma de reposições dos docentes
Acompanhamento do cumprimento do PTD
Acompanhamento do uso adequado de todos os ambientes pedagógicos.
Revisão e vistoria do Livro de Registro de Classe
Início do ano letivo
Ano letivo
Ano letivo
Ano letivo
Ano letivo
Bimestral
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Escolha dos alunos e professores representantes de turma
06/04 Todas
138 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.Sala de Recursos Multfuncionali – área visual
• Acompanhamento da frequência dos alunos
• Recebimento dos planos de atendimento individualizado.
• Recebimento dos Relatórios bimestrais
Ano letivo
Início bimestre
Final do bimestre
Antonia
Antonia
Antonia
Antonia
Celem – PTD - LRC Ano letivo Antonia
Recebimento e análise dos PTDsInício do bimestre
Todas
Sala de Recursos Multfuncionali – área intelectual
• Avaliação no Contexto Escolar
• Encaminhamento ao CADEP
• Adaptação curricular
• Acompanhamento da frequência dos alunos
• Recebimento dos planos de atendimento individualizado.
Início do ano letivo
Durante do ano letivo
Início do bimestre
Antonia
Antonia
139 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Complementação de Carga Horário do Cursos Técnico
28/03- 18.25/04-06.13.20/06 –
18/09
14/11
Claudia
Reunião Pedagógica 11/04- 29/08 Todas
Formação em Ação 16/05- 17/10 Todas
Pré-conselho
Conselho de Classe
Pós-conselho
Entrega de boletins
Reunião com os pais – individuais e coletivas.
Antes do
Conselho de
Classe
Data pré-determinada em
Calendário Escolar
Após o Conselho
Reunião Bimestral com os
pais
Início do ano com os pais dos
Euci, Almira
Maria Correa,Sueli
140 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Planilha de rendimentos do bimestre
Planilha (combate ao abandono)
alunos de 6º ano, bimestral ou sempre que necessário.
Fim do bimestre
Semana de Integração com a comunidade14.15.16.1.
26/09Todas
7.4. Plano de Ação da Brigada Escolar
PROGRAMA BRIGADA ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono
1.Justificativa do Programa
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes á uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
141 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.2 .Objetivo Geral
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Colégio Estadual “José Bonifácio” EFMP, para ações mitigadoras e de
enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o
enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio para garantir a
segurança de todos.
3. Objetivos Específicos:
• levar a comunidade escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” a construir
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
• proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para enfrentamento
de situações emergenciais no interior das escolas, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na
vistoria do Corpo de Bombeiro;
• preparar a comunidade escolar do Colégio, a fim de promover ações
concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres
e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte
básico de vida e combate a princípios de incêndio;
• articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia
Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do Grupo de Brigada Escolar do
Colégio;
• adequar a edificação escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” às normas
mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de
Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desse local.
4. Estratégias
142 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando capacitação para professores, funcionários e alunos,
organizados e coordenados pela Brigada Escolar.
O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento
de ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser
registrado em calendário escolar;
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da
comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.
5. Atividades Permanentes:
O Diretor do Colégio terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono
143 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários do prédio do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por
semestre e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
6. Público Envolvido:
Comunidade Escolar do Colégio Estadual “José Bonifácio” EFMP.
7. Cronograma de Desenvolvimento:
Exercícios simulados no 1º semestre ( 20.05.15 ) e no 2º semestre ( 26.08.15
) conforme constará no Calendário Escolar
7.5. Plano de Ação da Equipe Multidiciplinar
NOVAS CONSCIÊNCIAS FRENTE À DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL
1.1.Introdução
O tema busca reflexões e atitudes no desenvolvimento dos valores, respeito
ao diferente, diminuindo a discriminação étnico-racial. Serão realizados encontros
com a equipe no decorrer do ano que buscarão envolver toda a comunidade escolar
a praticar direta ou indiretamente a constante consciência de igualdade.
1.2.Justificativa
O Colégio Estadual José Bonifácio é um dos maiores colégios do município
de Paranaguá e localizado estrategicamente em uma região de fácil acesso de
144 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.forma que estudantes de todos os bairros frequentam a escola, o qual constitui-se
de uma identidade plural, favorecendo e, ao mesmo tempo, dificultando as relações.
O que nos leva a colocar em prática através do conteúdo programático da escola os
aspectos: histórico e cultural da formação dos estudantes, bem como a cultura negra
e indígena brasileira como contribuição social, politica e econômica. Regida na Lei
nº11645, de 2008.
1.3.Objetivos
• Refletir sobre o atual modo de pensar da comunidade escolar;
• Reconhecer as raízes do povo local;
• Desenvolver atitudes relacionadas a valores e repeito ao diferente;
1.4.Cronograma /Ações
1ª Etapa
A principio, foi apresentado o filme “O Cafundó”, para prognosticar o perfil do
grupo, observou-se a polêmica e a partir daí, iniciaram-se trabalhos referente ao
tema da equipe, os quais constam no plano de trabalho dos professores e dessa
forma abordou-se o mesmo como um dos discursos dentro de seus conteúdos.
Promovendo a interdisciplinariedade no contato com os seus colegas e na
reorganização das leituras de textos e do próprio filme.
2ª Etapa
Serão desenvolvidas atividades nas áreas de Educação Física e Artes, para
um resgate das atividades lúdicas indígenas comparando com as atividades atuais
dos estudantes e possíveis influencias das mesmas.
3ªEtapa
Na área de línguas serão trabalhadas as músicas e suas origens africanas no
blues e o jazz, bem como na evolução das tendencias musicais.
4ªEtapa
145 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Na área de História e Geografia serão realizados debates e estudos referente
a Lei nº11645, de 2008. História e cultura afro brasileira e cultura dos povos
indígenas que estarão inseridos nos conteúdos das aulas de História.
5ªEtapa
Na área de exatas serão discutidas as cotas raciais, a realização de uma
enquete, cujo o resultado, será feito um debate, referente ao ponto de vista dos
estudantes e esclarecimento a respeito das cotas.
6ªEtapa
Seminários finalizando e apresentando todo o trabalho para uma avaliação
das ações propostas.
Calendário Escolar 2015
149 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Ata de aprovação do Conselho
150 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
8. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico da escola une a teoria e a prática, bem como é
um documento norteador da escola como um todo, deve ser entendido como um
processo em permanente construção, pelo coletivo da escola que assume como sua
responsabilidade, ultrapassando os limites de uma determinada gestão, é a escola
em movimento, que se constrói e reconstrói no dia a dia, cuja finalidade é
oportunizar a articulação de todos os elementos da comunidade escolar em torno de
objetivos comuns, para influenciar na aprendizagem de professores e alunos, além
de refletir a escola em sua totalidade, dando uma identidade e a explicitação dos
fundamentos teóricos metodológicos, os objetivos, tipo de organização, modo de
implementação e a avaliação, onde não é apenas mais um documento, mas, uma
parte da vida da escola e uma proposta real para continuar melhorando e
aprendendo, sendo assim, ele será avaliado e acompanhado bimestralmente pelos
professores e instâncias colegiadas e semestralmente pelos pais e comunidade em
forma de assembléias.
Nossa proposta neste projeto é que a avaliação seja em processo, isto é,
devendo efetivar-se a partir do desenvolvimento das atividades propostas, das
relações dinâmicas entre a equipe escolar, Projeto Político Pedagógico, instâncias
colegiadas e a comunidade envolvida, o que leva à compreensão e produção de
conhecimentos, assim como à tomada de decisões e a solução de problemas que
apareçam no decorrer do período letivo, bem como, através de reuniões semestrais
com funcionários para realizarem a auto-avaliação do seu trabalho e da escola como
um todo.
9 REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-
social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990.
151 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante._______.Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
_______.Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove anos.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-crítica, primeiras aproximações, Autores
Associados, São Paulo, Cortez, 1991.
_______,Pedagogia Histórico-crítica, primeiras aproximações, 8ª Ed. Autores
Associados, São Paulo, Cortez, 2003.
_______.Escola e Democracia.36º Ed. Campinas, SP. Autores Associados, 2003.
_______,A Nova Lei da Educação-Trajetória, Limites e Perspectivas, Campinas:
Autores Associados, 1999.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª Ed.
Campinas, SP. Autores Associados, 2003.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei nº 8.069
Basso, Cintia Maria - Piaget, Walton e Wygotski: algumas contribuições no ensino...Acesso em Fevereiro/2013. Disponível no site: www.ufsm.br/lec/02_00/Cintia-L&C4htm
BRASIL. (2013c). Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do Ensino Médio, etapa I - Caderno IV: áreas de conhecimento e integração curricular / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica [autores: Marise Nogueira Ramos, Denise de Freitas, Alice Helena Campos Pierson]. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013.
SALVADOR, C. C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed.1994.
BRASIL. Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003 ( dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências ).
DAYRELL, J. Cultura y identidades juveniles. Ultima Década, Viña Del Mar, Chile, ano 11, n. 18,p. 69-92, abril de 2003.
Disponível em: http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/13578/13578. PDF acesso em: 15/06/2014.
152 Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. ______. CANDAU, V. M. Indagações sobre o Currículo: currículo, conhecimento e cultura. MEC/SEB, Brasília, 2007.
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=14087&indice=1&totalRegistros=1