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Confederação Alemã das Cooperativas
Escritório para a América Latina - www.dgrv.org
Dr. Matthias Arzbach
“Construção de um marco legal para cooperativas –
A experiência internacional” Encontro Internacional - BACENSalvador - BA, 1 de junho de 2005
2
Cooperativas com atividade financeira - América do Sul (12-2004)
Argentina 2 250 2 (Caixas de Crédito)
Bolívia - 113 -
Brasil 2 1.398 38 (Coop. Centrais)
Chile - 80 -
Colômbia - 219 # 5 (Coop. Financeiras)
1 Central
Equador - 356 -
Paraguai - 833 ## -
Peru - 166 -
Uruguai - 65 4 (Coop. Intermed.)
Venezuela 158 # -
# sem coops. multiativas / ## incluindo coops. multiativas
País Bancos CCs Outros Coops.
3
Cooperativas com atividade financeira - América Central / México / Caribe
Costa Rica - 85 -
Rep. Dominicana - 22 # -
El Salvador - 33 48 Caixas Créd. Rural
7 Bancos Trabalhadores
Guatemala - 169 -
Honduras - 93 -
México - 130 * 167 Uniões de Crédito
Nicarágua - 180 -
Panamá - 165 -
# Sem cooperativas multiativas / * Coop. financeiras (ainda em processo de autorização)
País Bancos CCs Outros Coops.
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Participação no mercado Alta (>4%)
Bolívia Costa Rica Colômbia Equador Honduras Paraguai Uruguai
Baixa (<0,5%) Argentina#
Chile Venezuela
# sem bancos coop.
Média (0,5 - 4%) Brasil El Salvador Guatemala México Nicaragua Panamá Peru Rep. Dominicana
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Comparação com Alemanha
1.335 bancos coop., 15% do mercado 14.980 PACs + 17.300 ATMs 15,3 milhões de associados 30 milhões de clientes (popul. 82 milh.) Aprox. 780 bilhões de euros ativos
Singulares: 573 bilh. de euros Centrais: 207 bilh. de euros
175.000 empregados
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Tamanho do setor - AtivosUSD Milhões
Dez. 2004 CCs. superv. / Bcos. coop. Bancos
Argentina 1.575 69.100 Bolívia 273 3.700 Brasil 7.573 475.400 Chile (4 CCs grandes)
585 209.000
Colômbia 181 41.300 Costa Rica 502 7.300 Equador 626 9.000 El Salvador 473 9.900 México (UdC´s+ Coop. Financeiras)
aprox.4.450 187.300
Peru 437 19.300 Uruguai 340 5.700
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Obstáculos para supervisão direta de MFIs
Muitas CCs (e geograficamente dispersas)
Baixo (ou sem) requerimento de capital Sem barreiras de entrada
Macro-economicamente insignificante
Sem impacto sistémico
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Melhores praticas: Fiscalização
1. O melhor fomento das CCs é uma boa fiscalizacão com uma regulamentação adequada
2. BC/SB é geralmente “melhor” fiscalizador do que outros tipos de supervisores
3. Fiscalização por parte de um supervisor de cooperativas Condições mínimas: separar
fiscalização e fomento; independência INCOOP (PAR) e SES (COL)
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Fiscalização 4. A quem fiscalizar?
Todas? PER + BRA• Alemanha: Superbancária / auxiliar• EUA: Supervisor para CCs /direto• Espanha: BACEN (BdE) / direto
Só CCs “grandes”? CR Só CCs com certas operações?
COL, URU
Se só uma parte das CCs é fiscalizada, pode existir uma arbitragem regulatória
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Número das CCs e ativos(% do total) supervisionado
0102030405060708090
100
BRA BOL CHL CR EQU
Ativos
Número CCs
11
Em resumo: Instituições …
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Total AL Total AL sem BRA
Supervisionadas (incl. SES em Colômbia) Não supervisionadas
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Fiscalização 5. Monitoramento
CAMELS etc. Fiscalização com orientação aos riscos
6. Organização da fiscalização dentro do BC/SB: departamento separado para CCs? Normativa diferenciada? Número de instituições alto? COL, URU, ARG versus BRA, SAL, MEX
7. Supervisão direta versus auxiliar do BC Condições mínimas para delegação Número de instituições dita a solução
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Tipos de supervisão(ordem: diminuindo interferência do estado)
Supervisão diretaCooperativas controladas diretamente pela Superintendência(“on site” - direta e “off site” - indireta)
Supervisão auxiliaragente privado (p. ex. Federação) executa algumas funções de supervisão (mandato da Superintendência)
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Tipos de supervisão (cont.)
Supervisão delegadaSuperintendência (=principal) delega muitas funções de controle a um agente privado
Controle próprioFederação de cooperativas executa o controle dos membros apenas com base em uma regulamentação e processo de monitoramento próprio
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Na América Latina... 11 de 18 países supervisionam CCs com
BC Destes,
9 supervisionados diretamente, porém parcialmente!
1 pela supervisão auxiliar, completa! 1 pela supervisão delegada, completa!
E: a tendência é a supervisão auxiliar : Porque “direto” não é possível Porque a supervisão delegada é vista por
alguns como exagerada
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Modelos mistos na ofensiva Exemplo 1:
Sup. auxiliar: Singulares Sup. direta (não auxiliar/delegada):
Centrais Caso do Brasil + Alemanha
Exemplo 2: Supervisão boa para as grandes / as CCs
que podem receber depósitos, supervisão “light” –ou não existente- para as demais
Colômbia (SB+SES), Uruguai (SB+AIN)
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Fiscalização 8. Rating (qualificação externa) para
CCs? Relação custo-benefício para CCs Lógico para CCs? Não cotizam na
Bolsa! Como quantificar “problemas de
governo corporativo”? Qualificação “stand alone” versus
qualificação “em grupo” (tomando em conta seguro de depósitos coop., ajuda mútua, etc.)
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Regulamentação: A. Normas internacionais
Comitê de Supervisão Bancária (Basiléia) “Basiléia I” (1988) “Basiléia II” (2004 / 2006) Riscos de Mercado (1996) 25 Princípios de uma supervisão
bancária eficiente (BCPs, 1997) 40 + 8 Recomendações da FATF IFRSs (NIIFs)
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B. Standards nacionais Liquidez Exigências de reserva mínima Restrições de movimentos de
capitaisArgentina´s “Corralito”
Classificação de carteira Capital inicial
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Regulamentação 1. Onde regulamentar?
Lei bancária - URU Lei/regulamentação especial do
BC/SB? – MEX, SAL, BOL Lei de Cooperativas: não suficiente!
2. Tratar CCs como bancos? - ARG, URU, COL
3. Tratar “iguais como iguais” e “diferentes como diferentes”
4. Diferenças segundo tamanho/operações
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Regulamentação 5. Normativa para CCs pequenas
Permitir criação de novas CCs• Capital mínimo inicial razoável etc.• ...mas sem exagerar as autorizações
Permitir que cresçam• ARG: “Lei Polino” = má experiência
... e que ampliem gama de operações 6. Fusões e incorporações
Ter um regulamento, mas não fusionar por fusionar ou só para reduzir o número de entidades fiscalizadas
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Número de CCs 1998 - 2004 Decresceu (< -5%)
Argentina Bolívia Chile Costa Rica Colômbia Guatemala Honduras Panamá Peru Rep. Dominicana Uruguai
Estável (- 5% / 0%) Equador El Salvador
Cresceu (> 0%)
Brasil Nicaragua Paraguay Venezuela
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Auditoria externa 1. Obrigatória 2. Regras de rotação
Empresa ou somente o auditor? 3. Separação entre auditoria e
assessoria ?? 4. Quem elege? Conselho Fiscal? 5. Evitar dependência financeira de algum
(grande) cliente Auditor não pode receber crédito de seu
cliente Atomização dos rendimentos
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Auditoria interna / SCI 1. CI (revisor interno) obrigatório
Independente dos processos CCs pequenas?
2. Mais amplo: SCI segundo COSO
3. Manuais e procedimentos 4. Clara separação das funções 5. Evitar e detectar fraudes
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Tecnologia de Informaçãoe Comunicação
1. Deve ser objeto de exame da auditoria externa
2. COBIT como guia dos supervisores
3. “Business continuity”, back-ups suficientes
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Governança corporativa 1. Incompatibilidades 2. Rotação mínima/máxima 3. Idoneidade dos Diretores
Idoneidade pessoal e profissional Procurando um ponto de equilíbrio
entre a realidade e o ideal do supervisor
4. Participação verdadeira/efetiva do associado na tomada de decisão Especialmente em grandes CCs
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Contabilidade 1. Deve existir um Plano de Contas 2. NIIFs (NICs/IAS/IFRS), US-GAAP
como ponto de referência? 3. Em geral: PCGAs nacionais com certa
convergência em relação às NIIFs Exceção: Uruguai – aplicacão das
NIIFs é total NIC 32 – tratamento do capital social
4. Basiléia II, 3º pilar e PCGAs/NIIFs devem ser compatibilizadas
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Proteção de depósitos Se os bancos tem, CCs deveriam ter também
Pré-condicão: fiscalização boa Privada (Brasil) ou pública (Colômbia)? Unificada ou separada dos bancos?
Número instituições, forma da fiscalização Tendência: separado (MEX, SAL, PAR)
Cobertura (montante da garantia)? Princípio do menor custo? Seguro
institucional? Voluntário? “Opting out” possível? Processo de inscrições?
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Tendência: Dicotomia 1. Regulamentação excessiva
Tratar CCs como bancos não é sempre adequado
Basiléia II + NIFFs “full” Custo direto e indireto da fiscalização Pressão para fusões, incorporações ... e resistência aumentando contra a
supervisão (URU) e seu custo (ECU, BOL) 2. Ausência de controle
7 países não controlam nenhuma CC 9 só parcialmente com BC/SB
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Avaliação caso do Brasil Regulamentação adequada e diferenciada
Primero nível (singulares), segundo nível (centrais) e bancos coop.
Fiscalização completa Auxiliar para singulares Direta para centrais e bancos cooperativos
Normativa que incentiva a integração Evita polarizações como em outros países
da região Nem ausência de supervisão nem exagero