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1 XXXXXXXX PROF. MSC. RODRIGO ROMANATO Mestre em Controladoria Empresarial pelo Mackenzie Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio Gestão Contábil e Tributária no Agronegócio Assuntos Relevantes WEBINAR _____ _____ 31.07.2020

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1

XXXXXXXX

PROF. MSC. RODRIGO ROMANATOMestre em Controladoria Empresarial pelo Mackenzie

Profissionalização das Empresas

Familiares e Governança no Agronegócio

Gestão Contábil e Tributária no

Agronegócio – Assuntos RelevantesWEBINAR

__________

31.07.2020

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2Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

• PIB 2019 – R$ 7,3 Trilhões

• Agronegócio – R$ 1,55 Trilhões

21,4% PIB

Ramo Agrícola 68%

Pecuária 32%

Ano(A)

Insumos

(B)

Agropecuária

(C)

Indústria(D) Serviços

Agronegócio Total

(A+B+C+D)

2010 63.593 333.258 462.181 619.018 1.478.051

2011 68.564 382.840 441.224 600.476 1.493.103

2012 70.585 340.844 427.786 565.532 1.404.747

2013 73.137 354.392 426.521 574.903 1.428.953

2014 70.951 352.225 423.734 580.943 1.427.853

2015 69.336 353.349 440.195 621.185 1.484.066

2016 70.246 397.485 460.580 664.383 1.592.694

2017 65.892 371.214 441.160 628.219 1.506.486

2018 74.975 362.000 444.452 614.615 1.496.042

2019 79.131 351.035 466.608 656.221 1.552.995

Agronegócio

Agronegócio Brasileiro!

Fonte

: Cepea/CN

A

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3Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Algo em torno de 90% das empresas no

Brasil = Familiares

Empresas Familiares = 65% PIB

Brasileiro e 75% da força de trabalho

70% Encerram suas Atividades pela

Morte do Fundador

Profissionalização das Empresas Familiares

Fonte: SEBRAE/IBGE

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4Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Profissionalização das Empresas Familiares

Fonte

: Pesq

uis

a M

cKin

sey

& C

om

pany.

05-2

020

Agricultores de pequena escala alavancam recursos próprios para financiar a safra,

enquanto produtores de larga escala precisam diversificar as fontes:

• Os produtores de café e verduras e legumes pesquisados financiam até 70% das

necessidades de financiamento por meio de recursos próprios.

• Os produtores de plantio em linha pesquisados financiam mais de 60% por meio de

bancos, cooperativas e fornecedores de insumos.

• 36% dos agricultores pesquisados realizam transações de Barter.

• 1 em cada 3 agricultores já consideram vender parte da sua produção online

Financiamento e Gestão!

Pesquisa: A mente do Agricultor Brasileiro na Era Digital

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5Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Profissionalização das Empresas Familiares

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6Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Profissionalização das Empresas Familiares

Fonte: Agência Brasil

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7Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Competitividade

Acirrada no Agro!

Não há mais espaço

para empresas sem

gestão!

Profissionalização das Empresas Familiares

E por onde começar?

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8Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Profissionalização das Empresas Familiares

• Cuidado com mudanças bruscas!

• Vamos com calma!

• Pequenas ações e constantes:

Hábitos, Cultura, Estruturação de

Controles, Captação de Informações,

Fluxograma, Investir em

Capacitação!

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9Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Profissionalização das Empresas Familiares

Vamos começar pelo Básico!

Minha atividade rural é uma

empresa!

Revisar Processos

Administrativos e de Gestão

Conhecer seu negócio e seus

números! Ter um gestor com

visão global.

Gerenciar todas as

atividades! Desde o plantio

até o recebimento.

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10Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Profissionalização das Empresas Familiares

• Mapear os processos e identificar as

oportunidades de melhoria;

• Organização mínima administrativa;

• Sistema de Controle – ERP;

• Qualificação da equipe interna;

• Transparência e Clareza – Governança!

• Apuração dos Resultados: Pecuária Corte, Leite,

Agricultura etc.

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11Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Profissionalização das Empresas Familiares

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12Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Governança no Agronegócio!

As boas práticas de governança corporativaconvertem princípios básicos em recomendaçõesobjetivas, alinhando interesses com a finalidadede preservar e otimizar o valor econômico delongo prazo da organização, facilitando seu acessoa recursos e contribuindo para a qualidade dagestão da organização, sua longevidade e o bemcomum.

Boas práticas de Governança.

Fonte

: IB

GC

Princípios Básicos:

• Transparência

• Equidade

• Prestação de Contas

• Responsabilidade Corporativa

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13Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Governança no Agronegócio!

O Selo Mais Integridade, é dirigido

às Empresas e Cooperativas do

Agronegócio e busca reconhecer e

premiar as ações voltadas às boas

práticas de Integridade, Ética,

Sustentabilidade Ambiental e

Responsabilidade Social.

• Instituído em 2018;

• Fomentar, reconhecer e premiar práticas de integridade;

• Responsabilidade social, sustentabilidade, ética e empenho

para mitigação de práticas de fraude, suborno e corrupção.

Fonte

: M

APA

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14Profissionalização das Empresas Familiares e Governança no Agronegócio

Governança no Agronegócio!

• Período de Inscrição do Prêmio Selo Mais

Integridade prorrogado de 1 de junho

para 3 de agosto!

• Comprovar a prática de requisitos como

programa de Compliance, código de ética

e conduta, canais de denúncia, ações

com foco na responsabilidade social,

regularidade trabalhista etc.

• Quer inscrever sua empresa no Prêmio?

Acesse o formulário aqui!

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15

XXXXXXXX

Contabilidade Rural

Instrumentos para a Tomada de Decisão

Gestão Contábil e Tributária no

Agronegócio – Assuntos RelevantesWEBINAR

__________

PROF. DR. SILVIO A. CREPALDIDoutor em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa

31.07.2020

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O sucesso de qualquerempreendimento estásubordinado a uma

administração eficiente.

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É justamente nesse aspecto que a brasileira apresenta

uma de sua mais visíveis carências, prejudicando todo o processo de modernização da agropecuária.

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Uma das ferramentas administrativas menos

utilizadas pelos produtores brasileiros é, sem

dúvida, a , vista, geralmente,

como uma técnica complexa em sua execução, com

baixo retorno na prática.

Além disso, quase sempre é conhecida apenas

dentro de suas finalidades fiscais.

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A maioria dos produtores sujeitos à tributação do Imposto de

Renda não mostra grande interesse por uma aplicação

gerencial, relegando toda sua a profissionais da

área contábil.

Atualmente, o encontra, à disposição no

mercado, diversos tipos bastante diferenciados de sistemas

contábeis informatizados.

Entretanto, nem todos apresentam capacidade informativa,

flexibilidade e confiabilidade necessárias a uma utilização

gerencial.

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Muitos são voltados apenas para a finalidade de

e outros não

incorporam, com exatidão, características fundamentais

de certas atividades agropecuárias.

A destaca-se como o principal

instrumento de apoio às tomadas de decisões durante a

execução e o controle das operações da .

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A principal função da Contabilidade Rural é a de fornecer informações úteis para a tomada

de decisão.

Pode-se dividir os usuários externos e internos.

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CONSIDERAÇÕES FINAISA CONTABILIDADE RURAL TEM EM SUA ESSÊNCIA,

BASICAMENTE, DUAS FUNÇÕES:

FUNÇÃO ADMINISTRATIVA

a contabilidade ajude no controle do patrimônio.

FUNÇÃO ECONÔMICA

está atrelada à apuração do lucro ou prejuízo do exercício.

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Se a informação contábil-financeira é para ser útil,

ela precisa ser relevante e representar com

fidedignidade o que se propõe a representar.

A utilidade da informação contábil-financeira é

melhorada se ela for comparável, verificável,

tempestiva e compreensível.

CPC 00

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É UM INSTRUMENTO DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA QUE TEM COMO FINALIDADE:

CONTABILIDADE RURAL

controlar o patrimônio das entidades;

apurar o resultado das entidades;

prestar informações sobre o patrimônio e sobre o resultado das entidades aos diversos usuários das informações contábeis.

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A Contabilidade Rural deve ser compreendida como o

processo que tem por objetivo medir para depois

informar o conhecimento financeiro para quem toma a

decisão na Empresa Rural.

É um instrumento de gestão e de controle das

organizações, expressando sua capacidade para solver

suas dívidas, auxiliando a definir o preço de venda e

mostrar sua lucratividade.

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A NBC TG - Estrutura Conceitual para a Elaboração e

Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os

conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação

de demonstrações contábeis destinadas a usuários

externos:

apoiar os usuários das demonstrações

contábeis na interpretação de

informações nelas contidas, preparadas

em conformidade com as normas.

auxiliar os auditores independentes a

formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as

normas.

dar suporte aos responsáveis pela

elaboração das demonstrações

contábeis na aplicação das normas e no

tratamento de assuntos que ainda não tiverem sido objeto de normas.

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Todas as companhias são obrigadas a confeccionar

o Balanço Patrimonial (BP) que é a Demonstração

Financeira destinada a evidenciar/mostrar,

qualitativa e quantitativamente, a posição

patrimonial, econômica e financeira de uma

Empresa Rural em um determinado momento,

normalmente no final do ano, representando uma

posição estática.Art. 176, I, Lei nº 6.404/76

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As demonstrações contábeis são

uma representação estruturada da

posição patrimonial e financeira e do

desempenho da Empresa Rural.

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Um dos questionamentos frequentes que fazem os

Contadores ao iniciarem uma Contabilidade Rural é

quanto ao término do exercício social.

Ao contrário do que ocorre com a maioria das

empresas ao fazerem o exercício social coincidir

com o ano civil, essa prática não é adequada para as

Empresas Rurais.

FIXAÇÃO DO EXERCÍCIO SOCIAL

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Com relação à falta de identificação

clara do ciclo operacional, o CPC 26

(R2) estabelece que o mesmo deva ser

considerado com a duração de 12

meses.

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A DRE junto ao BP, constitui-se num relatório

sucinto das operações realizadas por uma

Empresa Rural durante determinado período de

tempo, constatando nele um dos valores mais

relevantes: o resultado líquido.

Lei 11.941/09

DEMONSTRAÇÃO DO

RESULTADO DO EXERCÍCIO

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De acordo com o CPC 29:

Os ativos biológicos são seres vivos (plantas e animais),

que, após o processo de colheita, tornam-se produtos

agrícolas, devendo ser aplicada sobre eles uma

avaliação de valor justo.

Exemplos: carneiros, árvores de uma plantação, gado de

leite, videiras, árvores frutíferas.

NORMAS

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A transformação em ativo compreende os processos de

crescimento, degeneração, produção e procriação

que causam alterações de qualidade e quantidade no ativo

biológico. Podem ser classificados como consumíveis ou

de produção, ou ainda, como maduros ou imaturos.

Os maduros são aqueles biológicos, consumíveis e que

estão prontos para a colheita. Os imaturos, por sua vez,

sustentam colheitas regulares e são próprios para a

produção.CPC 29

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Exemplos

As árvores que fornecem madeira, enquanto estão

na plantação, são consideradas como ativos biológicos. No

entanto, no momento em que elas são cortadas, tornam-

se produtos agrícolas que poderão passar por um

processamento resultando em tora ou madeira serrada.

A cana-de-açúcar, um ativo biológico que, após passar por toda

transformação biológica e chegar ao ponto de colheita e,

portanto, ser colhida, passará a ser produto agrícola e, após o

processamento, torna-se açúcar.CPC 29

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Um ativo biológico deve ser reconhecido apenas

quando a entidade controla o ativo como resultado

de eventos passados, quando for provável que

benefícios econômicos futuros associados com o

ativo fluirão para a entidade e quando o valor justo

ou o custo do ativo puder ser mensurado

confiavelmente.

RECONHECIMENTO

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O Valor Justo – FAIR VALUE deve ser adotado

para avaliação dos ativos biológicos

classificados no Ativo Imobilizado.

Consiste no preço atribuído ao ativo biológico

ao ser negociado no mercado. É o preço livre

que o produto tem, quando comercializado.

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Os ativos biológicos de uma empresa

agrícola são calculados, de forma contábil,

pelo seu valor justo e, depois, têm os custos

da venda diminuídos – desde o momento da

sua transformação biológica até a colheita –,

variando entre ganho ou perda do seu valor

justo.

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Quando o Valor Justo do Ativo

Biológico não puder ser determinado

de forma confiável, deve ser

mensurado como Custo menos

Depreciação e Perdas por

irrecuperabilidade acumuladas.

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PARA A DEVIDA DETERMINAÇÃO DO VALOR JUSTO DEVE-

SE SEGUIR A SEGUINTE HIERARQUIA:

O preço do ativo em um mercado ativo;

Uma referência de preço obtida em uma transação recente caso não haja mercado ativo;

Preços de mercado para ativos similares, ajustados para refletir as diferenças;

Benchmarks, processos e ideias inovadoras e procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior;

Valor presente do fluxo de caixa futuro que se espera ser obtido do ativo.

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A CONTABILIDADE é a linguagem dos negócios,

conforme Warren Buffett, através dela é que se traçam

objetivos, se mensuram resultados e se avaliam

desempenhos.

E por meio dos relatórios elaborados com base no

sistema de informações contábeis que administradores

decidem quanto ao preço a ser praticado, ao mix de

produtos a ser plantados e à tecnologia a ser utilizada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A Gestão de Empresas Rurais é

focalizada geralmente nos fatores do

trabalho agrícola, zootécnico e

agroindustrial, concentrando técnicas

de produção e conceitos operacionais

das atividades específicas desenvolvidas.

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A Contabilidade Rural é um dos principais

sistemas de controle e informação das Empresas

Rurais.

A informação contábil também pode ser utilizada

no planejamento e controle para análise de

redução de custos e despesas e para avaliação

da necessidade de captação de recursos de terceiros.

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A Contabilidade consiste em uma área do

conhecimento que inclui diferentes

ferramentas úteis para proporcionar ao

proprietário rural (ou ao administrador da

empresa rural) o conhecimento da sua

situação patrimonial e o embasamento para

a tomada de decisões financeiras em seus

negócios.

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A Contabilidade Rural tem como

objetivo principal realizar o controle

do patrimônio e a apuração do

resultado das entidades rurais

considerando suas especificidades.

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Gera informações concretas para que o

produtor rural e o empresário

agroindustrial consigam identificar o

real desempenho de seu

empreendimento, além de controlar o

patrimônio, planejar estratégias futuras

e tomar melhores decisões financeiras.

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É relevante para o pequeno, médio e

grande produtor rural, e sua utilização

como uma ferramenta gerencial que

permite, por meio da informação

contábil, o planejamento, o controle

orçamentário e a tomada de decisão.

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PERGUNTAS?

[email protected]

crepaldi.adv.br

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48

XXXXXXXX

MP do Agro (Lei 13.986/2020)

Possibilidades e Reflexões

Gestão Contábil e Tributária no

Agronegócio – Assuntos RelevantesWEBINAR

__________

PROF. MSC. RENATO MONTEIROMestre em Controladoria Empresarial pelo Mackenzie

31.07.2020

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49

Patrimônio Rural em Afetação (Cap. II)

MP do Agro (Lei 13.986/2020) Possibilidades e Reflexões

Propriedade RuralToda a propriedade

ou

Fração dela

Poderão ser submetidos ao

Regime de Afetação

Aplicável para pessoas físicas e jurídicas.

Garantia em operações com CPR e Cédula Imobiliária Rural.

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50

Patrimônio Rural em Afetação (Cap. II)

MP do Agro (Lei 13.986/2020) Possibilidades e Reflexões

Não poderá ser afetado quando:

1. Com alguma averbação hipotecária; já oferecido como garantia ou já averbado servindo de garantia para outras operações (mesmo que de outras naturezas);

2. Pequena propriedade rural (até 5 módulos fiscais);

2. Bem de família;

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Patrimônio Rural em Afetação (Cap. II)

MP do Agro (Lei 13.986/2020) Possibilidades e Reflexões

Onde é constituído o Patrimônio Rural em Afetação

1. CRI: Cartório de Registro de Imóveis que exigirá:

Inscrição no CNIR Cadastro Ambiental Rural

CND Georreferenciamento

Memoria com nome dos

confrontantes

Planta do ImóvelCoordenadas do

Patrimônio Afetado

Custos e burocracia

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Patrimônio Rural em Afetação (Cap. II)

MP do Agro (Lei 13.986/2020) Possibilidades e Reflexões

Não poderá ser utilizado em outra

obrigação

É impenhorável Não são afetados em caso de

falência

Poderá responder por dívidas trabalhistas, previdenciárias e

fiscais

Atenção

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Cédula Imobiliária Rural (Capítulo III)

MP do Agro (Lei 13.986/2020) Possibilidades e Reflexões

Poderá ser emitida pelo Proprietário de Imóvel Rural, apenas quando:

1. Já tiver constituído o Patrimônio em Afetação

Forma para captar recursos de terceiros (não apenas de bancos)

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54

XXXXXXXX

Questões Tributárias Polêmicas no

Agronegócio - ICMS

Gestão Contábil e Tributária no

Agronegócio – Assuntos RelevantesWEBINAR

__________

PROF. MSC. JOÃO ARLINDOMestre em Administração e Finanças pela Faculdade Alves Faria

31.07.2020

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ICMS NO AGRONÉGOCIO

Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

Prof. João Arlindo

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Fato Gerador

Fato gerador da obrigação principal é asituação definida em lei como necessária esuficiente à sua ocorrência (art. 114, CTN)

Fato gerador da obrigação acessória équalquer situação que, na forma dalegislação aplicável, impõe a prática ou aabstenção de ato que não configureobrigação principal (art. 115, CTN)

ObrigaçãoAcessória

Obrigação

Principal

Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

Prof. João Arlindo

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Fato Gerador

Universo de Atividades

INCIDÊNCIA

ISENÇÃO

NÃO-INCIDÊNCIA

De acordo com a

Constituição, conjunto de

situações proibidas de se

tributar.

I

M

U

N

I

D

A

D

E

Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

Prof. João Arlindo

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ICMS – Aspectos Constitucionais e LC 87/96

Regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do DistritoFederal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos erevogados (LC 24/75).

Fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre,também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

O ICMS não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para oexterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior,assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do impostocobrado nas operações e prestações anteriores (§ 2º, X, “a” do art. 155da CF);

Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

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Regra da LC 87/96

Crédito Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

Prof. João Arlindo

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BENEFÍCIO FISCAL

O § 6º do art. 150 da CF estabelece:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao

contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e

aos Municípios:

.................................................................................................................

§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução da base de cálculo,

concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a

imposto, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido

mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que

regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o

correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do

disposto no art. 155, § 2º, XII, “g”.

Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

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BENEFÍCIO FISCAL

1. Benefício fiscal é o subsídio concedido pelo Estado, na forma de

renúncia total ou parcial de sua receita decorrente do imposto,

relacionado com incentivo em futuras operações ou prestações nas

atividades por ele estimuladas;

2. Os benefícios fiscais, com base no ICMS, são exclusivamente os

previstos neste Capítulo e são concedidos ou revogados mediante

deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do art. 155,

§ 2º, XII, “g”, da Constituição da República;

3. São benefícios fiscais (art. 83):

isenção;

redução da base de cálculo;

crédito presumido/outorgado;

manutenção de crédito;

devolução total ou parcial do imposto.

parcelamento de crédito tributário;

crédito especial para investimento.

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Convênio 100/97

CLÁUSULA PRIMEIRA

Reduz em 60% da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) nas saídas interestaduais de diversos insumos utilizados na agricultura e pecuária, entre eles:

Pesticidas; Rações para animais; Embriões e sêmen; Calcário e gesso utilizados como corretivos; Sementes básicas; Mudas de plantas; Esterco animal; Condicionadores de solo e etc.

CLÁUSULA SEGUNDA

Reduz em 30% da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) nas saídas interestaduais dos seguintes produtos:

Fertilizantes (amônia, ureia, sulfato de amônio, MAP, DAP, cloreto de potássio e etc.); Farelos e tortas de soja, canola e aveia quando destinados à alimentação animal; Milho, quando destinado a produtor, à cooperativa de produtores, à indústria de ração animal ou órgão oficial de fomento e desenvolvimento agropecuário.

CLÁUSULA TERCEIRA

Autoriza os Estados e o Distrito Federal a conceder às operações internas com os produtos relacionados nas cláusulas anteriores (pesticidas, sementes, fertilizantes, ração animal), redução da base de cálculo ou isenção do ICMS, observadas as respectivas condições para fruição do benefício.

Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

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CONVÊNIO ICMS 52/91

Cláusula primeira Fica reduzida a base de cálculo do ICMS nas operações com máquinas,

aparelhos e equipamentos industriais arrolados no Anexo I deste Convênio, de forma que a

carga tributária seja equivalente aos percentuais a seguir:

I - nas operações interestaduais:

a) nas operações de saída dos Estados das Regiões Sul e Sudeste, exclusive Espírito Santo,

com destino aos Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou ao Estado do

Espírito Santo, 5,14% (cinco inteiros e catorze centésimos por cento);

b) nas demais operações interestaduais, 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento).

II - nas operações internas, 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento).

Cláusula quinta Para efeito de exigência do ICMS devido em razão do diferencial de alíquota,

o Estado onde se localiza o destinatário dos produtos de que trata este Convênio reduzirá a

base de cálculo do imposto de tal forma que a carga tributária total corresponda aos

Cálculo Diferencial de Alíquotas

Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

Prof. João Arlindo

Crédito a apropiar =1

48x Valor do créditoCIAP x

Saídas tributadas (𝒆𝒙𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂çã𝒐)

Saídas totais

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CONVÊNIO ICMS 153, 11 DE DEZEMBRO DE 2015

Cláusula primeira Os benefícios fiscais da redução da base de cálculo ou de isenção do ICMS ,autorizados por meio de convênios ICMS com base na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de1975, celebrados até a data de vigência deste convênio e implementados nas respectivas unidadesfederadas de origem ou de destino, serão considerados no cálculo do valor do ICMS devido,correspondente à diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna da unidade federadade destino da localização do consumidor final não contribuinte do ICMS.

§ 1º No cálculo do valor do ICMS correspondente à diferença entre as alíquotas interestadual einterna de que trata o caput será considerado o benefício fiscal de redução da base de cálculo deICMS ou de isenção de ICMS concedido na operação ou prestação interna, sem prejuízo da aplicaçãoda alíquota interna prevista na legislação da unidade federada de destino.

§ 2º É devido à unidade federada de destino o ICMS correspondente à diferença entre a alíquotainterna da unidade federada de destino e a alíquota interestadual estabelecida pelo Senado Federalpara a respectiva operação ou prestação, ainda que a unidade federada de origem tenha concedidoredução da base de cálculo do imposto ou isenção na operação interestadual.

Questões Tributárias Polêmicas no Agronegócio – ICMS

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XXXXXXXX

Obrigado pela

participação!

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Agronegócio – Assuntos RelevantesWEBINAR

__________

31.07.2020

Rodrigo Romanato LeiteSócio

62 9.8225.8998

[email protected]