1. NOTA INTRODUTÓRIAhome.utad.pt/~des//acervo_des/2001porjosfrelanu62.doc · Web view2003-01-13 · Relatório Anual de Actividades do DES — 2001. ... à actualização dos programas

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Relatório Anual de Actividades do DES — 2001

Coordenação do RelatórioJosé Portela e Alberto

Baptista


Vila RealMarço de 2002

2


CONTACTOS

O DES tem as suas instalações no edifício antigo do ex-DRM de Vila Real, sito na Av. Almeida Lucena, adjacente ao Jardim da Carreira.

Correio Postal:Departamento de Economia e Sociologia - UTADAv. Almeida Lucena, 15000-660 Vila Real

Telefone:259 302 200

Telefax:259 302 249

Telex:24 436 UTAD P

e-mail:Lista Geral de e-mail do DES: [email protected]

Endereço da página do DES:http://www.utad.pt/~des

Agregação da informação: Manuela Mourão, José Portela e Alberto Baptista

Processamento de texto: Manuela Mourão

Coordenação e revisão da informação: José Portela e Alberto Baptista

Data de emissão: Março de 2002

3

mailto:[email protected]



ÍNDICE

4


NOTA PRÉVIA .................................................................................................. 7

INTRODUÇÃO .................................................................................................. 9

1. Nota de Abertura................................................................................................................. 9

2. Quadro de Pessoal (situação a 31/12/2001)....................................................................... 10

3. Estrutura Organizativa........................................................................................................ 11

PARTE I - Actividades de Administração ............................................................ 13

4. Coordenação do Departamento.......................................................................................... 13

5. Secretariado......................................................................................................................... 15

6. Grupo de Finanças............................................................................................................... 17

7. Grupo da Biblioteca............................................................................................................. 18

8. Grupo de Informática ......................................................................................................... 18

9. Grupo de Investigação........................................................................................................ 19

10. Grupo de Publicações.......................................................................................................... 20

PARTE II - Actividades de Formação .................................................................. 21

11. Leccionação e Orientação Pedagógico-Científica .............................................................. 2111.1.........................................................Leccionação e Orientação Pedagogico-científica no DES

............................................................................................................................................ 2111.2.......................................................................................................... Leccionação Extramuros

............................................................................................................................................ 2211.3.................................................................................................................. Licenças Sabáticas

............................................................................................................................................ 22

12. Coordenação do curso de Gestão Agrária/Gestão............................................................. 23

13. Coordenação do curso de Economia.................................................................................. 24

5


14. Coordenação do curso de Mestrado Internacional em Gestão do Desenvolvimento Rural.........................................................................................................................................24

15. Coordenação do curso de Mestrado em Gestão................................................................. 24

PARTE III - Actividades de Investigação e Outros Serviços à Comunidade............. 25

16. Investigação......................................................................................................................... 2516.1........................................................................................................ Projectos de Investigação

............................................................................................................................................ 2516.2..........................................................................................Comunicações Orais e Publicações

............................................................................................................................................ 2916.3.......................................................................................Organização de Reuniões Científicas

............................................................................................................................................ 29

CONCLUSÃO..................................................................................................... 31

6


ANEXOS........................................................................................................... 33

Anexo I. Mensagem de José Portela aos membros do DES e demais elementos da UTAD, via e-mail, aquando da cessação da função de Coordenador do DES ........................................................... 35

Anexo II. Programa de acções associadas à celebração dos 25 anos do DES (1ª aproximação)................................................................................................................................36

Anexo III. Seminário: Investigação e Desenvolvimento Local................................................... 37

Anexo IV. Relatório do I Congresso de Estudos Rurais.............................................................. 40

Anexo V. Mensagem da Coordenação do Departamento de Economia e Sociologia da UTAD ao II Encontro Nacional de Estudantes de Economia, Vila Real, 28.2.2001.................................................... 42

Anexo VI. Mensagem do Coordenador do Departamento de Economia e Sociologia da UTAD, na sessão de abertura da Semana de Gestão 2001, aula magna, UTAD, 9.5.2001.................. 43

Anexo VII.................................................Normas de uso e acesso às verbas de investigação................................................................................................................................44

Anexo VIII.....................................................Elementos Sobre as Reuniões do CDES em 2001................................................................................................................................45

Anexo IX. Elementos Sobre as Reuniões da ADES em 2001..................................................... 46

Anexo X. Actas do três actos eleitorais ocorridos no DES em 2001......................................... 47

Anexo XI. Grupos de trabalho constituídos para a realização dos eventos indicados............. 51

Anexo XII......................................Base documental de apoio ao DES — aquisições em 2001................................................................................................................................53

Anexo XIII....................................................................Recepção aos novos alunos 2001-2001................................................................................................................................55

Anexo XIV..................................................................................................2 dedos de conversa................................................................................................................................57

Anexo XV......................................................Elementos Sobre as Reuniões da SDES em 2001................................................................................................................................58

Anexo XVI..........................................................Folheto promocional do Mestrado em Gestão................................................................................................................................59

7


Siglas

ADES - Assembleia do Departamento de Economia e Sociologia

APDR - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional

AURN - Associação das Universidades da Região Norte

BDES - Biblioteca do Departamento de Economia e Sociologia

CDES - Conselho do Departamento de Economia e Sociologia

CER - Congresso de Estudos Rurais

CPCC - Comissão Permanente do Conselho Científico

DES - Departamento de Economia e Sociologia

DRATM - Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro

DSD - Distribuição do Serviço Docente

EUA - Estados Unidos da América

FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia

GDA - Grupos Disciplinares Afins

GEHVID - Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense

GIN - Grupo de informática

ICETA - Instituto de Ciências e Tecnologias Agrárias e Agro-Alimentares

IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional

INIA - Instituto Nacional de Investigação Agrária

INRA - Institut National de Recherche Agricole (França)

ISA - Instituto Superior de Agronomia

NERVIR - Núcleo Empresarial da Região de Vila Real

PDSD - Plano de Distribuição do Serviço Docente

PME - Pequenas e Médias Empresas

PRODEP - Programa para o Desenvolvimento da Educação em Portugal

PRODOURO- Programa de Desenvolvimento do Douro

RAA - Relatório Anual de Actividades

RGA - Recenseamento Geral da Agricultura

SDES - Secretariado do Departamento de Economia e Sociologia

SPER - Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais

SPIDOURO - Sociedade de Promoção de Empresas e Investimento do Douro e Trás-os-Montes

SPSS - Statistical Package for Social Science

UE - União Europeia

8


UK - United Kingdom

UNIDOURO - União das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Douro

UNL - Universidade Nova de Lisboa

USC - Universidade de Santiago de Compostela

UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

9


NOTA PRÉVIA

No processo de gestão pró-activa de qualquer organização, o relatório de actividades referente a certo período constitui um elemento informativo fundamental para a melhoria/correcção dos produtos e dos métodos de produção.

Mesmo perante a inexistência estatutária de autonomia administrativa e financeira das unidades orgânicas centrais da UTAD, é nossa convicção que, no desempenho da sua missão, as secções/departamentos, tal como a instituição no seu todo, teriam muito a ganhar se seguissem uma prática generalizada de auto-avaliação, isto é, de prestação pública de contas, através de um relatório anual de actividades (RAA). Numa perspectiva dinâmica, este documento constitui, certamente, o ponto de partida para uma avaliação da eficiência e eficácia dos recursos (humanos, físicos e financeiros) disponíveis e utilizados, permitindo detectar pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, isto é, a base de um planeamento estratégico.

A coordenação do DES que exerceu funções no biénio 2000-2001, constituída pelos colegas José Portela (coordenador) e Telmo Caria (vice-coordenador), decidiu em tempo e de forma muito acertada, elaborar o RAA, sendo o terceiro o referente ao ano civil de 2001. Como a passagem de testemunho entre coordenações do DES apenas ocorreu em Dezembro de 2001, a elaboração do documento agora apresentado é, no essencial, da responsabilidade da anterior coordenação.

O RAA do DES – 2001, a cujo conteúdo e estrutura damos a nossa plena concordância, constitui um documento que reflecte, de forma clara, a orgânica funcional e as actividades (administração, formação/ensino, investigação) desenvolvidas no período em apreço e que correspondeu ao bonito 25º aniversário do Departamento.

A fotografia, “a preto e branco”, do que é actualmente o DES releva bem a elevada motivação e o empenho de todos (docentes, investigadores e funcionários) os que aqui exercem funções, aspectos potenciados no passado recente pela consolidação e reforço da gestão responsável, participada e democrática. Perante estes resultados, a actual coordenação tem obrigatoriamente de felicitar os colegas José Portela e Telmo Caria pelo excelente trabalho que fizeram durante o seu mandato em prol do Departamento, ao qual esperam dar continuidade.

Dentro da estrutura organizacional da UTAD, para o ano de 2002, a coordenação do DES considera como prioritário:

crescente envolvimento pró-activo e participado de todos os seus elementos nas várias funções e actividades do Departamento;

sem prejuízo das actividades directa e indirectamente inerentes ao trinómio ensino-investigação-extensão, a criação de um centro de investigação (Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento) no âmbito dos apoios concedidos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o planeamento estratégico do ensino de responsabilidade directa do DES, tanto ao nível da graduação como da pós-graduação. Em ambas as finalidades existem já grupos de missão em pleno funcionamento.

10


UTAD, Vila Real, 28 de Março de 2002

João Rebelo (Coordenador)Alberto Baptista (Vice-coordenador)

11


INTRODUÇÃO

1. NOTA DE ABERTURA

O presente documento constitui o III Relatório Anual de Actividades do DES. Respeita ao ano civil de 2001, ou seja, grosso modo, ao segundo ano do mandato da Coordenação do Departamento que foi assumida por José Portela e Telmo Caria. Note-se que a homologação do novo cargo de Coordenador e de Vice-Coordenador do DES, assumidos respectivamente por João Rebelo e Alberto Baptista, ocorreu a 13 de Dezembro de 2001 e a 2 de Janeiro de 2002. A passagem da “pasta” deu-se a 17 de Dezembro de 2001 (Anexo I).

Tal como ocorreu nos dois casos anteriores, neste relatório prestam-se contas do que foi realizado sob uma óptica de conjunto e de forma relativamente completa. Isto é, apresenta-se o labor realizado por membros do DES que integram estruturas colectivas e grupos de trabalho. Isto, sem deixar de se tentar que o relatório seja conciso e de leitura expedita.

Para além do Plano de Distribuição do Serviço Docente e dos planos a cumprir no quadro dos Projectos de Investigação, o DES esboçou um Plano Global de Actividades para 2001, o qual se centrou em torno da celebração dos 25 anos do Departamento (Anexo II). As acções foram realizadas autonomamente e em cooperação com parceiros diversos. A título de exemplo, assinale-se respectivamente a abertura e o fecho da celebração dos 25 anos do DES: o Seminário Investigação e Desenvolvimento Local e o I Congresso de Estudos Rurais (Anexo III e IV). Esta última acção materializou-se conjuntamente com a SPER. Para além destas realizações planeadas com coerência, articulação e razoável antecedência, concretizaram-se igualmente outras iniciativas, adiante indicadas.

Com este documento fica disponível uma visão global da acção do Departamento em 2001, o que nutre a memória colectiva, bem vital, tanto para o Departamento como para a UTAD. Além disso, com este relatório em mão, os órgãos da UTAD, designadamente o Senado, poderão cumprir as missões estatutariamente consignadas (Estatutos da UTAD, Artigo 21º, nº 1, sobretudo alíneas a, b e c).

Resta desejar que esta prática de “prestação de contas” passe a ser concretizada por todos os departamentos da UTAD. Caso contrário, como se pode afirmar e, sobretudo, materializar a ideia de que os Departamentos são traves-mestras da nossa Universidade?

12


2. QUADRO DE PESSOAL (SITUAÇÃO A 31/12/2001)

Professores CatedráticosArtur CristóvãoJosé Portela

Professores AssociadosAlexandre Dinis PoetaCarlos Machado dos Santos Christopher Gerry (com agregação)Francisco Diniz João Rebelo (com agregação)Manuela RibeiroMaria Isolina Poeta (com agregação)Telmo Caria Timothy Koehnen

Professores AuxiliaresJosé Vaz Caldas

Assistentes EstagiáriosCarlos Rui Taveira MadeiraLina Sofia Matos LourençoMaria José RainhoPatrícia Martins

Assistentes ConvidadosAntónio PiresMargarida GasparMaria José GomesMaria Margarida Correia de MatosPedro Ferrão

Outros Colaboradores - InvestigaçãoAna TeixeiraFernando MacedoLígia Ribeiro

Manuel Colaço do Rosário

Investigador AuxiliarAlberto Moreira Baptista

AssistentesAna Alexandra MartaAna Paula RodriguesCapitolina Patrícia AntónioCarla Susana MarquesCarlos FonsecaCarlos MarquesFernanda NogueiraFernando Bessa RibeiroJosé Maria AndradeJúlia FragosoLeonida CorreiaLívia MadureiraManuel Joaquim TeixeiraManuel Luís TibérioMaria da Conceição SilvaMaria Teresa SequeiraMário Sérgio Teixeira Sofia Gouveia Vasco Rebelo

Maria Lúcia Pato Mário VeigasSónia Abreu

Outros Colaboradores - DocênciaCarmen LealCelina JorgeGabriela LeiteOctávio Sacramento

SecretariadoAdelaide RibeiroLaura RainhoManuela MourãoPiedade Matos

13


3. ESTRUTURA ORGANIZATIVA

Coordenação do DES• Coordenador: José Portela • Vice-Coordenador: Telmo Caria

Conselho do Departamento:• Doutorados:

Alberto Baptista, Alexandre Poeta, Artur Cristóvão, Carlos Machado dos Santos, Chris Gerry, Francisco Diniz, João Rebelo, José Vaz Caldas, José Portela, Manuel Colaço do Rosário, Isolina Poeta, Maria Manuela Ribeiro, Telmo Caria, Timothy Koehnen.

• Assistentes: Ana Alexandra Marta, Carla Marques, Conceição Silva, Vasco Rebelo.

Coordenação do Curso de Gestão: • Coordenador: Timothy Koehnen • Vice-Coordenador: José Maria Andrade

Coordenação do Curso de Economia: • Coordenador: Francisco Diniz• Vice-Coordenador: Chris Gerry

Grupos permanentes e respectivos responsáveis:• Biblioteca:

Carlos Machado dos Santos

• Espaços e Património: Manuel Teixeira

• Finanças : José Vaz Caldas, Teresa Sequeira

• Informática: Alberto Baptista, Carlos Fonseca, Carlos Marques, Pedro Ferrão

• Investigação: Manuela Ribeiro, Alberto Baptista, Colaço do Rosário

• Publicações: Pedro Ferrão, Patrícia António, Lívia Madureira, Timothy Koehnen

Secretariado:Adelaide Ribeiro, Laura Rainho, Manuela Mourão, Piedade Matos

14


15


Parte I

ACTIVIDADES DE ADMINISTRAÇÃO

4. COORDENAÇÃO DO DEPARTAMENTO

Naturalmente, a Coordenação do DES assumiu a sua função de representação simbólica do Departamento e respondeu a vários “reptos”, tanto pela sua presença (própria ou delegada1) em eventos (formais e informais) como pelas suas intervenções públicas. Em 2001, destacamos o envolvimento pleno nas várias celebrações dos 25 anos do Departamento e a participação em iniciativas de alunos, designadamente do Núcleo de Estudantes de Economia e da Comissão de Curso da Licenciatura em Gestão. Tal participação traduziu-se em: textos breves do Coordenador e Vice-Coordenador do DES para “O Eco” (Jornal dos Estudantes de Economia nº1 e nº2); palavras de saudação dirigidas ao II Encontro Nacional de Estudantes de Economia (Vila Real, 28.2.2001) e à Semana de Gestão 2001 (Vila Real, 9.5.2001) (ver Anexo V e Anexo VI). Obviamente, a Coordenação do DES esteve ainda presente na Conferência de Abertura do Ano Lectivo do Curso de Economia e do Curso de Gestão, a qual foi organizada pelos respectivos Coordenadores de Curso (6/12/2001). Foi então orador o Prof. Doutor Cadima Ribeiro, abordando o tema “A Dimensão Política do Planeamento do Desenvolvimento Regional”. A 13.12.2001, o Coordenador do Departamento e vários membros do CDES tiveram ainda a honra de acolher e saudar o Reitor da Universidade de Timor Lorosáe, o qual mostrou grande interesse nas actividades do DES.

Como é habitual, a gestão dos recursos humanos do Departamento foi muito exigente em tempo e trabalho. O Vice-Coordenador do Departamento conduziu todo o processo de planeamento de distribuição de serviço docente e de dispensa de leccionação com vista à preparação de teses de doutoramento dos seguintes colegas: Carlos Marques, Fernanda Nogueira, Carla Marques e Teresa Sequeira. A versão inicial do Plano de Distribuição do Serviço Docente (PDSD) data de 1/6/2001. É mister fazer notar que restrições financeiras e outras razões obrigaram a esforços acrescidos de revisão do PDSD e diligências delicadas junto de colaboradores e monitores, tudo isto bem espelhado nas múltiplas reuniões (no DES e na CPCC) e informações (datadas de 25.7.2001, 19.10.2001, 14.11.2001, 12.12.2001). Importa sublinhar também que a média da carga horária do Departamento está ligeiramente acima da média geral da Universidade. O Coordenador e o Vice-Coordenador do DES lidaram ainda com os processos seguintes: recrutamento de uma assistente estagiária (Patrícia Martins);

1 A Coordenação do DES esteve representada por F. Diniz na Conferência Internacional “Portugal, o Alargamento e o Futuro da União Europeia: Competitividade e Coesão”, Porto, 9-10 Outubro de 2001.

16


substituição de uma docente (Amélia M. Frazão/colaboradora Susana Vaz); transferência de um docente do Pólo de Chaves (Fernando. B. Ribeiro, doutorando); doutoramentos (Xiaoyu Huang, Leonida Correia, Manuel Teixieira); e avanço na carreira académica de vários membros do DES (Ana A. Costa, J. Rebelo, C. Gerry, I. Poeta e C. M. Santos).

Em 2001 a Coordenação do DES voltou a insistir na superação de insuficiências estruturais que ainda condicionam o funcionamento do Departamento, no plano pedagógico e no da investigação. Note-se que relativamente à abertura de uma “sala de informática destinada a actividades lectivas”, a equipar com 18 computadores, continuou a não se verificar qualquer avanço, apesar do processo se ter iniciado a 25/11/1998. Para além disto, e não obstante a necessidade ser urgente e haver concordância do Coordenador do Centro de Informática (Inf. nº 38/CI/2000 de 17.1.2001), a Coordenação do DES não conseguiu obter o licenciamento Campus para o Software Statistical Package for Social Sciences, o qual fora solicitado a 22.11.2000. Foi ainda requerida uma vistoria às condições de segurança do edifício do ex-DRM, a melhoria das condições de aquecimento das salas de aula, a substituição de algumas janelas, a limpeza do logradouro daquele edifício e a remoção de material obsoleto. Desta série de necessidades só a última foi atendida.

Como se disse já em 2000, as verbas atribuídas ao DES são escassas e o controlo departamental é limitado, não se oferecendo a oportunidade para uma gestão financeira digna do nome. Em qualquer caso, as ditas "verbas de investigação" têm sido distribuídas segundo normas próprias, que foram entretanto revistas em CDES (Anexo VII). Do total das verbas de investigação de 2001 (2.346 contos, valor muito próximo do de 2000, a saber, 2250 contos), 792 contos (cerca de 1/3 do total) foram aplicados em fins colectivos.

A Coordenação do DES procurou novamente mobilizar a atenção dos membros do Departamento para as questões pedagógicas2. Neste quadro a Coordenação do Departamento promoveu não só debates àcerca dos “Grupos Disciplinares Afins” (GDA) como também um encontro a 9.3.2001, na sala de reuniões do DES, sobre o ensino de Economia e Gestão, ao nível das licenciaturas e mestrados, na Universidade do Algarve. Foi orador o Prof. Dr. Efigénio Rebelo. No âmbito do GDA Agro-social foi elaborado um documento sobre a posição do DES face às reestruturações dos Cursos de Ciências Agrárias. No plano prático, em cooperação com os representantes dos alunos, elaborou-se um regulamento e pôs-se em funcionamento uma sala de estudo (sala 2.48).

A cooperação intra-institucional e a parceria com unidades externas foi igualmente considerada pela Coordenação do DES. Reflectem bem a preocupação de relacionamento com o exterior o envolvimento elevado do DES na co-organização dos programas do II Encontro Nacional de Estudantes de Economia, VIII Encontro da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional, Simpósio Internacional da Vinha e do Vinho na 2 Como é, no geral, reconhecido, no quadro da actual arquitectura institucional, as questões de cariz pedagógico

estão, digamos, algo dissociadas do funcionamento dos Departamentos. Por exemplo, cada Coordenador de Curso está muito limitado quanto à possibilidade de interagir regularmente com os docentes de um outro Departamento que leccionam no “seu” curso. Dentro de cada Departamento a informação sobre a actividade do Conselho Pedagógico pode ser deveras limitada, tal como a comunicação entre docentes e seus representantes naquele órgão.

17


Cultura da Europa e I Congresso de Estudos Rurais. Os parceiros dos três últimos eventos foram respectivamente a APDR, o GEHVID e a SPER.

Como seria de esperar, a Coordenação do DES procurou responder a todas as solicitações oriundas de instâncias diversas, como a CPCC, ICETA, Coordenadores de Curso e de Departamento. Assim, foi elaborado o Relatório de Actividades dos membros do DES inscritos no ICETA (31/10/2001), dados os pareceres sobre equivalências disciplinares, etc. No plano interno é de destacar a colaboração com os Departamentos de Letras e Matemática com vista à concepção e implementação conjunta de planos de estudos, respectivamente das licenciaturas em "Línguas Estrangeiras para o Comércio e Serviços" e "Matemáticas Financeiras". Com base no documento sobre a posição do DES face às reestruturações dos Cursos de Ciências Agrárias, colaborou-se na reestruturação do Curso de Engenharia Florestal. É mister assinalar ainda que, tendo em conta o determinado pelos estatutos da UTAD, o DES tomou uma posição crítica sobre o modo irregular como as extensões funcionam, tendo reivindicado a inserção departamental de todos os docentes destas extensões e a integração das disciplinas e docentes de Antropologia neste Departamento.

Como seria de esperar, em 2001, a Coordenação do Departamento manteve como modelo de administração a gestão participada. Com efeito, durante aquele ano, a Coordenação preparou, convocou e dirigiu praticamente 8 reuniões do Conselho do DES (Anexo VIII) e 3 reuniões da Assembleia do DES (Anexo IX). Isto significa, grosso modo, uma reunião mensal dos “conselheiros”, os quais recebiam previamente documentação pertinente. Além disso, a Coordenação do DES reuniu-se oportunamente com os Coordenadores de Curso de Gestão e de Economia e interagiu com os responsáveis de cada grupo de trabalho. Manteve-se intensa a comunicação interna via circulares e rede [email protected], A Coordenação garantiu ainda a preparação e a organização de três actos eleitorais, respectivamente a 29.11.2001, 4.12.2001, 10.12.2001, os quais permitiram a renovação de dois órgãos departamentais: a Assembleia e o Coordenador (Anexo X).

O modelo de gestão participada pressupõe uma desconcentração e descentralização administrativa efectiva, tanto no quadro institucional externo como interno. Naquele quadro a Coordenação do DES apresentou duas propostas: a de criação de endereços electrónicos nos Serviços Académicos (Inf. Nº 387, de 18.10. 2001) e a de atribuição anual, aos Departamentos da UTAD, de verbas para iniciativas pedagógicas (Inf. Nº 407, de 31.10. 2001). Estas poderiam ser deduzidas ao montante global das propinas pagas pelos alunos e os critérios para tal atribuição por departamento deveriam ser discutidos nos órgãos de governo da UTAD pertinentes. Para se caminhar em direcção a uma desconcentração e descentralização administrativa efectiva, no plano interno, a Coordenação estimulou as lideranças intermédias e as actividades dos grupos de trabalho do DES, bem como das equipas que se formaram especificamente para a organização dos vários eventos realizados em 2001 (Anexo XI). É de sublinhar a formação de um grupo de trabalho ad-hoc para elaborar uma proposta de constituição de um Centro de Investigação autónomo, a submeter à FCT. A fim de apoiar as acções dos membros do DES, a Coordenação alargou a base documental disponível no SDES. Assim, foram adquiridas mais três obras de consulta de tipo diverso (Anexo XII).

18



A Coordenação do DES prosseguiu com a preocupação de incentivar a humanização das relações de trabalho. Neste sentido inscreveram-se várias iniciativas: o acolhimento dos alunos do 1º Ano dos Cursos de Gestão e de Economia, a 4.12.2001, evento este que ocorreu pela segunda vez no Departamento (ver Anexo XIII); o conjunto de dois ciclos de encontros informais, que se designou por 2 Dedos de Conversa (ver Anexo XIV); o jantar-convívio de Natal a 13.12.2001 e, neste contexto, os gestos de reconhecimento pelos serviços prestados pelo colaborador Dr. Aires Querubim.

5. SECRETARIADO

Durante o ano de 2001 o SDES levou a cabo as seguintes tarefas:

• Expediente geral relacionado com as actividades dos membros do DES.

• Expediente geral relacionado com os cursos de Gestão, Economia, Mestrado Internacional em Gestão do Desenvolvimento Rural e Mestrado em Gestão.

• Elaboração de 275 ofícios, 500 informações, 7 comunicações internas e 15 convocatórias;

• Elaboração e emissão de faxes;

• Elaboração de declarações, memorandos e actas;

• Elaboração e envio de e-mails;

• Processamento de textos de natureza pedagógica;

• Gestão do arquivo;

• Trabalhos relacionados com investigação e textos científicos, como, por exemplo: processamento de texto; tratamento de dados em folha de cálculo; elaboração de gráficos, mapas e figuras diversas; formatações finais de relatórios, teses e outros trabalhos.

• Agregação da informação e processamento de texto de: Relatório de Actividades do DES/2000; Relatório do ICETA/2000.

• Apoio na organização e secretariado de reuniões científicas, cursos e encontros, nomeadamente: Seminário: Investigação e Desenvolvimento Local; VIII Encontro da APDR - Desenvolvimento e Ruralidades no Espaço Europeu; II Simpósio Internacional de História e Civilização da Vinha e do Vinho - A vinha e o

Vinho na Cultura da Europa; I Congresso de Estudos Rurais - Território, Sociedade e Política: Continuidades e

Rupturas;

19


2 Dedos de Conversa; Encontro de fim de ano do DES.

• Trabalhos relacionados com a BDES, como, por exemplo: aquisição de livros e periódicos; manutenção dos ficheiros; controle de requisições; difusão, na rede interna do DES, das novidades recebidas.

• Recolha e tratamento das publicações dos membros do DES, referentes ao ano de 1999, para posterior disponibilização na página web do DES (www.utad.pt/~des/).

• Atendimento de alunos e visitantes.

Durante o ano de 2001, o SDES reuniu formalmente com a Coordenação do Departamento numa única ocasião (Anexo XV).

20


6. GRUPO DE FINANÇAS

O Grupo de Finanças contou sobretudo com os préstimos do colega J. Vaz Caldas, na gestão das verbas de “fundo de maneio” (Quadro 1) e “verbas de investigação” (Quadro 2) e do colega Alberto Baptista (responsável pelo Grupo de Informática) na gestão das verbas do ICETA. Ambos apoiaram a Coordenação do DES na gestão documental e monitoria interna do consumo de verbas atribuídas ao DES. O indispensável relacionamento com a repartição financeira central foi igualmente garantido e é mister assinalar a eficácia demonstrada por estes serviços.

As verbas de fundo de maneio gastas em 2001 ascenderam a 545 contos e foram sobretudo canalizados para a aquisição de consumíveis informáticos, necessários para o funcionamento dos equipamentos.

QUADRO 1Atribuição e utilização das Verbas do Fundo de Maneio, DES/2001

Descrição MontanteContos % do

totalVerba atribuída 800,0 100Verba total consumida 545,0 68

Consumíveis informáticos 305,2 56Artigos de papelaria e correio 158,0 29Outros 82,0 15

Relativamente às verbas de investigação importa assinalar que a proporção das verbas gastas em acções de cariz comum, departamental, ascende a cerca de 33%. A participação em congressos e a formação cientifica dos docentes tem consumido a grande parte das verbas de investigação (69%).

QUADRO 2Atribuição e utilização das Verbas de Investigação DES/2001


totalVerba atribuída 2346,

0100

Verba total consumida 2417,0

Participação em congressos/incrições 1063,5

44

Formação científica/organização seminários

604,2 25

Aquisição bibliográfica 387,0 16

21


Outros 362,0 15

O terceiro tipo de verbas onde o DES tem tido algum grau de autonomia são as verbas do ICETA-UTAD atribuídas ao DES. Estas verbas tem sido canalizadas sobretudo para a aquisição de equipamento informático (76%). Outra parte (14%) foi canalizada para a aquisição de software destacando-se aqui sobretudo os programas de tratamento de dados. Saliente-se ainda a aquisição de livros através desta verba (9%).

QUADRO 3Utilização das Verbas do ICETA-DES em 2001


totalVerba total consumida* 3178,

6100,0

Equipamento informático 2403,8

75,6

Sofware 439,1 13,8Livros 277,6 8,7Consumíveis 47,9 1,5Informação estatística 10,0 0,3

* Esta verba não corresponde à verba atribuída anualmente, mas sim à verba consumida em aquisições durante 2001. Como se sabe, as verbas do ICETA integram-se num ciclo plurianual.

7. GRUPO DA BIBLIOTECA

No decorrer do ano de 2001, os utentes da BDES ascenderam a 1784, tendo sido requisitados 734 documentos. Neste período o acervo documental contava com cerca de 8.750 documentos, não incluindo os periódicos. Durante 2001 deram entrada na biblioteca cerca de 250 novos documentos, dos quais 162 foram ofertas e 88 compras.

Segundo informação verbal dos SDE, durante o ano de 2001 foi atribuída ao DES a verba de 3.310.500$00 para aquisição de monografias e periódicos para a respectiva Biblioteca. A verba efectivamente gasta foi de 3.605.104$00, ultrapassando-se em 300 contos a verba inicialmente prevista. O número de monografias pedidas pelo Departamento aos SDE ascendeu a cerca de 156, das quais apenas foram adquiridas 88, as quais totalizaram um gasto de 362.179$00.

Todos os periódicos que a BDES assina, em número de 67, foram renovadas, o que totalizou um gasto de 3.242.925$00.

22


8. GRUPO DE INFORMÁTICA

O Grupo de Informática (GIN) tem procurado manter uma estratégia de aquisições regulares de novos equipamento para o DES e de melhoria do equipamento existente, visando assegurar a renovação do património e possibilitar que docentes e investigadores tenham acesso a computadores adequados às suas funções. Assim, no início de 2001, foram adquiridos, com verbas do ICETA-UTAD atribuídas ao DES, 7 novos computadores: 3 PC e 4 Mac. No final do ano foram adquiridos mais 4 PC, igualmente com verbas do ICETA-UTAD. A primeira aquisição visou equipar cada um dos membros do DES com um computador. A segunda aquisição teve por objectivo substituir computadores mais antigos, com problemas técnicos.

Durante o ano de 2001 o GIN organizou uma acção de formação para os elementos do DES, a qual decorreu no laboratório de informática. A sessão de formação dirigiu-se a docentes e funcionários do DES, e realizou-se em Fevereiro de 2001. A acção decorreu durante duas semanas, das 16 h às 17.30 h, com um total de 15 horas, e teve a participação de cerca de 6 membros do DES. Na primeira semana aprofundaram-se os conhecimentos do programa Excel, e na segunda visou-se dotar os participantes com conhecimentos mínimos para a construção de uma página pessoal, ou de uma página da disciplina a disponibilizar na Internet para apoio aos alunos.

Ao longo do ano de 2001 foram também realizadas tarefas quase quotidianas de apoio técnico a docentes e investigadores na resolução dos mais variados problemas com os seus computadores: substituição de componentes danificados, actualizações, instalação de programas informáticos, configuração de impressoras, pedido de endereços e-mail, etc. Dadas as dificuldades do grupo em dar resposta às inúmeras solicitações dos colegas, passou-se a requerer, de forma mais regular, os serviços do Centro de Informática. Aqui é de elogiar o trabalho desenvolvido pelos técnicos do centro de informática da UTAD, que, de forma relativamente pronta, foram dando resposta às várias solicitações colocadas ao longo do ano.

O GIN procedeu ainda, por solicitação de vários colegas, à actualização dos programas SPSS e eViews, e aquisição do Latent Gold, programas de tratamento de dados, para apoio ao desenvolvimento de projectos de investigação em curso no DES.

9. GRUPO DE INVESTIGAÇÃO

O grupo de investigação iniciou o seu trabalho com a realização de uma reunião com estagiários e assistentes a 5 Janeiro de 2001. O encontro teve dois objectivos: 1) auscultar problemas e necessidades dos colegas estagiários e assistentes ao nível da investigação, designadamente na elaboração de teses; e 2) ouvir as suas sugestões. Alguns dos problemas de investigação diagnosticados prendem-se com: questões metodológicas; dificuldades de escrita; falta de integração dos membros mais jovens do DES em projectos e linhas de investigação.

O grupo de investigação participou activamente na organização do Seminário - Investigação e Desenvolvimento Local - ocorrido a 20 Fevereiro de 2001, e que constituiu o primeiro evento da comemoração dos 25 anos do DES. Neste seminário foram apresentados

23


por membros do DES os resultados de três projectos de investigação (Ver Programa em Anexo III).

Em Fevereiro de 2001 produziram-se cartazes dos vários projectos de investigação em curso no DES, os quais foram expostos no Seminário Investigação e Desenvolvimento Local.

O grupo de investigação promoveu duas sessões de formação para os membros do DES. A primeira sessão decorreu no dia 28 Setembro, entre as 10.30 -12-30 h e as 14.30 -16.30, sendo formador o Dr. Valente Rosa da empresa de Sondagens Metris, com o tema: "Procedimentos de amostragem na Investigação social". Nesta sessão participaram 20 docentes do DES.

A segunda sessão versou sobre as "Dificuldades da Escrita" e decorreu no dia 26 Novembro entre as 14.00 e as 17.00 horas, tendo como formadora a Prof. Dra Regina Guimarães da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Nesta sessão estiveram presentes 15 membros do DES e 3 docentes do Instituto Politécnico de Bragança. Os encargos (sobretudo transportes) decorrentes destas duas sessões foram suportados com verbas de investigação do DES.

No final de 2001, no âmbito da reestruturação do ICETA, iniciou-se o processo de discussão interna de constituição de um Centro de Estudos no DES.

Paralelamente o grupo desenvolveu acções pontuais nos seguintes campos:

- participação em reuniões para programação e debate de candidaturas a programas de investigação;

- participação em 4 reuniões do ICETA-UTAD;

- encaminhamento e respostas a solicitações externas para projectos de investigação, designadamente um pedido de colaboração da Câmara de Vieira do Minho;

- aquisição de um CD com informação estatística dos RGA de 1989 e 99.

Relativamente a outras acções previstas em 2001, ficou por instituir a prática de encontros, entre membros do DES, para apresentação e discussão de "processos" e de resultados dos projectos de investigação em curso.

10. GRUPO DE PUBLICAÇÕES

Em finais de 2000 foi autorizada uma verba de 150 contos para dar início aos trabalhos de publicação electrónica do acervo de documentos produzidos pelo Departamento de Economia e Sociologia, nos casos em que os direitos de autor o permitissem e de uma adequada indexação se não fosse o caso. Estava previsto iniciar os trabalhos ainda em 2000 e digitalizar, com esta verba, 20% publicações. Este trabalho prolongou-se em 2001 e, uma vez que não foram canalizados novos recursos para este trabalho, ficaram tratados 41 textos, dos quais 7 são teses de Doutoramento e 2 de Mestrado (no caso das teses apenas o índice e o resumo) num total de 60 documentos já registados.

24


Foi concretizada a criação do logotipo do Departamento de Economia e Sociologia, com o objectivo de proporcionar uma melhor identificação dos produtos do trabalho desenvolvido no departamento e reforçar a sua identidade.

A página do departamento (http://www.utad.pt/~des), criada no ano anterior, sofreu pequenas actualizações, tendo ficado aquém da renovação que seria desejável por falta de recursos próprios e na ausência de uma gestão coordenada de publicação web ao nível da universidade.

No âmbito do I CER, foi editado um cd-rom com as comunicações ao congresso e que incluía uma apresentação do Departamento de Economia e Sociologia. O material do cd-rom foi também disponibilizado na web (http://www.utad.pt/~des/cer).

25

http://www.utad.pt/~des/cer


Parte II

ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO

11. LECCIONAÇÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGOGICO-CIENTÍFICA

11.1 Leccionação e Orientação Pedagogico-científica no DES

Ao nível das licenciaturas, o DES desenvolveu a maior parte da sua actividade de leccionação em torno de dois grandes blocos de disciplinas (Quadro 4): por um lado as relativas aos Cursos de Gestão e Economia (84 disciplinas) e, por outro lado, as constantes dos Cursos de Ciências Agrária (27 disciplinas).

Ao nível dos mestrados o DES centrou-se sobretudo na sua própria oferta, o Mestrado Internacional em Gestão do Desenvolvimento Rural (11 disciplinas) e o Mestrado em Gestão, que teve início em 2001.

QUADRO 4Disciplinas leccionadas pelo DES por Curso

Curso Nº Disciplinas

Gestão 44Economia 40Engenharia Agrícola 9Engenharia Florestal 6Engenharia Zootécnica 6Enologia 4Medicina Veterinária 2Engenharia Ambiental 3Engenharia Mecânica 2Engenharia Civil 1Professores em Serviço 4Recreação, Lazer e Turismo 3Professores 1º Ciclo 3Mestrado Internacional em Gestão do Desenvolvimento Rural

11

Mestrado em Gestão 5Mestrado Recursos Genéticos e Melhoramento 1

26


de Espécies Agrícolas e FlorestaisTotal 144

A orientação pedagógico-científica desenvolvida pelos membros do DES é assinalável, não obstante ser uma actividade manifestamente de fraca visibilidade anual. Com efeito, durante o ano de 2001, o DES investiu na orientação de 25 doutorandos e 20 mestrandos.

QUADRO 5Orientações de teses e estágios

Tipo de Formação Quantidade

Teses de Doutoramento 25Doutorandos do DES 14Doutorandos extramuros 11

Teses de Mestrado 20Mestrandos do DES 3Mestrandos extramuros 17

Estágios finais de curso 4Engenharia Agrícola 3Estudos Superiores Especializados em Gestão e Extensão Agrárias

1

11.2 Leccionação Extramuros

Artur Cristóvão foi responsável pela disciplina de Planeamento e Avaliação I do Curso de Mestrado em Sociologia da Universidade de Évora. Em 5 de Junho de 2001, leccionou o Módulo sobre Política de Desenvolvimento Rural do Programa de Doutoramento em Economia Aplicada da Universidade de Santiago de Compostela. Foi palestrante convidado do Curso de Verão sobre "Desenvolvimento Rural: Em busca de alternativas", organizado pela UTAD e AURN, entre 15 e 27 de Julho. Foi ainda responsável científico da disciplina de Desenvolvimento e Extensão Rural da Escola Superior Agrária de Beja.

Chris Gerry, a 27 de Julho de 2001, foi palestrante convidado do Curso de Verão sobre "A promoção de micro-empresas e o desenvolvimento rural", organizado pela UTAD e AURN.

José Portela, em colaboração com o Prof. Dr. Roque Amaro, participou no seminário Regional Norte — 2001 do Curso de formação Contínua dos Formadores do IEFP, promovido pelo Centro Nacional de Formação de Formadores, realizado no Porto no dia 10 de Outubro de 2001, com o tema Estratégias de actuação dirigidas a formandos em risco de exclusão social.

11.3 Licenças Sabáticas

Em 2001 gozaram total ou parcialmente a licença sabática os colegas seguintes: J. Vaz Caldas e A. Cristóvão.

27


12. COORDENAÇÃO DO CURSO DE GESTÃO AGRÁRIA/GESTÃO

Actividades gerais e realizações específicas

— Promoção de relações externas com:

• Núcleo Empresarial da Região de Vila Real (NERVIR);

• Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas

• Associação Comercial e Industrial de Vila Real;

• Bolsa do Derivados do Porto.

— Realização de duas reuniões com todos os docentes do curso, uma em cada início de semestre, em que esteve

presente, também, o representante dos alunos do curso.

— Planeamento dos horários semestrais das disciplinas do curso.

— Coordenação e promoção do acesso automático ao ingresso no Curso de Gestão dos alunos licenciados em

Gestão Agrária.

— Solicitação da acreditação do curso de Gestão junto da Ordem dos Economistas.

— Realização de várias reuniões com os alunos do 4º ano e com os Serviços Académicos para identificação das

disciplinas a incluir no currículo do 5º ano do Curso de Gestão, no ano lectivo 2001-2002.

— Solicitação da acreditação do curso de Gestão junto da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.

— Fixação dos coeficientes de ponderação para o cálculo da média final do Curso de Gestão.

— Realização da Semana de Gestão (9 de Maio 2001), sob os temas “Criação de Empresas” e “Programa de Gestão

para Microempresas Artesanais”.

— Realização de diligências (Maio 2001), no sentido de facilitar a circulação de informação sobre os estágios de

aproximação à vida activa, oferecidos pelo Banco Espírito Santo.

— Apoio à realização da 3ª Semana Intercursos com a conferência “EURO - Uma Realidade Próxima”, UTAD,

Vila Real, 5 de Dezembro de 2001, organizada pela Comissão de Alunos do Curso de Gestão.

— Apoio à abertura oficial do ano lectivo 2001/2002 (6 de Dezembro de 2001) para as Licenciaturas em Economia

e Gestão.

28


13. COORDENAÇÃO DO CURSO DE ECONOMIA

Actividades gerais e realizações específicas

• Realização de duas reuniões, uma em cada início de semestre, com todos os docentes do curso e o representante dos alunos no Conselho Pedagógico.

• Participação em várias reuniões do Consórcio "Attacking Global Barriers" no âmbito do programa Sócrates UE-EUA, de que resultou a participação de 10 alunos da UTAD em estágios equivalentes à disciplina de Seminário do Curso de Economia na Arizona State University-Phoenix (EUA) no ano lectivo 2001/2002.

• Abertura oficial do ano lectivo 2001/2002 com uma Conferência sobre o tema: A Dimensão Política do Planeamento do Desenvolvimento Regional (6 de Dezembro). Foi conferencista o Prof. Doutor Cadima Ribeiro, na qualidade de Presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

• Contactos com a Ordem dos Economistas, no âmbito da participação no Conselho de Profissão da Ordem dos Economistas.

• Participação de 9 a 10 de Outubro 2001 no Seminário O alargamento e o Futuro da União Europeia — Competitividade e Coesão, a convite da Comissão organizadora e extensivo a um grupo de finalistas da Licenciatura em Economia, que teve lugar no Edifício da Alfândega do Porto.

14. COORDENAÇÃO DO CURSO DE MESTRADO INTERNACIONAL EM GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL

Durante o ano 2001 realizou-se a parte escolar do 2º Curso de Mestrado Internacional em Gestão do Desenvolvimento Rural, com a participação de 20 alunos, 10 dos quais inscritos na UTAD, 8 deles portugueses e 2 brasileiros. Para além das aulas na UTAD, os alunos participaram em quatro visitas de estudo em Trás-os-Montes, centradas em diferentes dimensões do Desenvolvimento Rural, nomeadamente o turismo rural no Alto Tâmega, a valorização dos recursos locais na Terra Quente e a animação local na Terra Fria do Nordeste Transmontano. O 2º Curso funcionou em moldes semelhantes ao primeiro, apenas com pequenas alterações curriculares. A Comissão Directiva preparou pormenorizados Guias dos Alunos e Docentes e foi incentivada uma mais estreita cooperação entre docentes da UTAD e da USC. No decorrer do ano foram defendidas mais 3 dissertações apresentadas por alunos inscritos em Lugo.

29


15. COORDENAÇÃO DO CURSO DE MESTRADO EM GESTÃO

Durante o ano 2001 arrancou o Curso de Mestrado em Gestão, com a participação de 33 alunos. A parte escolar é composta por dois semestres, correspondendo o primeiro semestre ao tronco comum do curso, composto por cinco disciplinas para além de palestras/seminários (Anexo XVI).

30


Parte III

ACTIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO E OUTROS SERVIÇOS À COMUNIDADE

16. INVESTIGAÇÃO

16.1. Projectos de Investigação

No DES, tal como noutros departamentos, o trabalho de investigação pode ser dividido em dois tipos básicos, muito distintos entre si. A investigação sobretudo individual, solitária e ligada à progressão na carreira académica e a realizada em equipa de 3 a 5 membros, de cariz pluri-institucional e de duração, no geral, breve.

Durante 2001, no âmbito dos projectos de doutoramento e com o apoio financeiro do PRODEP estiveram em curso 7 projectos de investigação, envolvendo os seguintes membros do DES: Leonida Correia, Manuel Teixeira, Lívia Madureira, Pedro Ferrão, Manuel Luís Tibério, Carlos Fonseca, Mário Sérgio Teixeira. Ainda no quadro da pesquisa conducente ao doutoramento registam-se outros 7 casos, o de José Maria Andrade, Teresa Sequeira, Carlos Marques, Carla Marques, Fernanda Nogueira, Júlia Fragoso e Patrícia António. Os títulos dos respectivos projectos de Doutoramento são apresentados no Quadro seguinte

31


QUADRO 6Projectos de Doutoramento

Doutorando Título do Projecto de DoutoramentoCarla Marques Inovação nas PME Industriais Portuguesas: o seu

impacto na rendibilidade da empresaCarlos Fonseca A Competitividade e Rendibilidade do Sector Frutícola

em Trás-os-Montes e Alto DouroCarlos Marques Motivações da Procura Turística em Regiões do

Interior: O Caso de Trás-os-Montes e Alto DouroFernanda Nogueira O Processo de Tomada de Decisão Pública:

Identificação de Necessidades (In)FormativasJosé Maria Andrade Da Estratégia à Sobrevivência ou da Sobrevivência à

EstratégiaJúlia Fragoso O Estudo das Estratégias de Diversificação do Sector

Bancário Português — Perspectiva Organizacional e Financeira

Leonida Correia Influência dos Mecanismos de Preços nos Ciclos Económicos: O Caso Português

Lívia Madureira Avaliação Económica de Benefícios Associados à Conservação de Paisagens Agrícolas Tradicionais

Manuel Luís Tibério Construção da Qualidade e Valorização de Produtos Tradicionais: Um Estudo da Região de Trás-os-Montes

Manuel Teixeira Funções, Estratégias, Direitos de Propriedade e Agência nas Cooperativas Vitivínicolas Portuguesas

Mário Sérgio Teixeira

Valorização dos Produtos Agro-alimentares na Óptica de Marketing: O Caso dos Produtos Tradicionais Certificados

Patrícia António Da Economia Política à Política da Concorrência Europeia: Valor Ético e Valor Económico

Pedro Ferrão Informação e Desenvolvimento LocalTeresa Sequeira Benefícios Fiscais ao Investimento e Desenvolvimento

Regional

As questões em foco são naturalmente diversas e incluem, por exemplo, as relações entre o desenvolvimento local e a sociedade da informação, os problemas da gestão plural e a influência dos mecanismos de preços nos ciclos económicos. Há, porém, um outro agregado de casos em que a problemática do desenvolvimento (agrário) regional está subjacente e as questões rodam em torno de temas como as cooperativas vitivínicolas, o sector frutícola, os produtos tradicionais, as paisagens agrícolas e os benefícios fiscais ao investimento. Mais recentemente surgiu um novo conjunto de teses em áreas temáticas diversas: questões de estratégia; benefícios fiscais e investimento; estratégias de diversificação bancária; o processo de tomada de decisão pública e formação; inovação na PME, e motivações da procura turística.

Durante 2001, no quadro da investigação de cariz pluri-institucional assinalam-se seis projectos europeus (Quadro 7) e oito nacionais/regionais (Quadro 8).

32


QUADRO 7Projectos de investigação europeus, de cariz pluri-institucional

Título do Projecto Equipa Instituições Envolvidas Duração Fonte de Fi-

nanciamento

"Policies and Young People in Rural Development" (Paypird)

J. Portela, C. Gerry, P. António, C. P. Marques, V. Rebelo

DES-UTAD, University of Aberdeen, National University of Ireland, Bundesstalt fur Bergbauernfragen (Austria), University of Oulu (Finland), Fors Recherche Sociale (France), Institut fur Arbeitsmarktforschung (Germany)

1999 - 2000

Programa "FAIR" (UE - DG VI - Agricultu-ra)

"DOLPHINS – Development of origin labelled products: humanity, innovation and sustainability"

A. Cristóvão; M. Sérgio Teixeira; M. Luís Tibério

INIA e UTAD; INRA, Universidade de Nantes; Universidade de Parma; Universidade de Florença; ETHZ (Suíça); Universidade de Munique; Serviço de Investigação Agroali-mentar (Espanha); Universidade de Newcastle; Universidade de Edimburgo; Fundação Universitária Luxemburguesa; Universidade de Helsínquia

Dezembro de 2000- Dezembro de 2003

Comissão Europeia

"Gender Sensitive Small and Micro Enterprise Development in Forest-based Livelihood Systems in Noth, North-East and West India"

F. Diniz; L. Madureira

3 Universidades Indianas: Noth East Hills University Shillong, Meghalaya, Haryana Agricultural University, Hisar, Haryana; Goa, University Goa; e a Universidade de Reading (promotora do projecto) do Reino Unido

Em negociação

Comissão Europeia

"ISDEMA - Innovative Structures for the Sustainable Development of Mountain Areas", no quadro das Medidas de Acompanhamento do Programa da UE "Improving the Human Potential and the Socio-Economic Knowledge Base".

A. Cristóvão National and Kapodistrian University of Athens (Grécia, coordenador), Ecole Nationale Superieur Agronomique de Montpelier (França), The Scotish Agricultural College (Reino Unido), Bundesanstalt Bergbauernfragen (Áustria), Schweizerische Arbeitsgemeinschaft fur die Bergebiette (Suiça)

2001 - 2003

Comissão Europeia

The Role of Small and Medium-Sized Towns in Rural Development

F. Diniz; A. Poeta; P. António; C. Silva

Centre for Agricultural Strategy, Universidade de Reading, (UK) (coordenadora); Rural and Tourism Research Group, Universidade de Plymouth, (UK) (direcção técnica); Joint Research Unit INRA - ENESAD for Agricultural Economics and Sociology, (France);

Setembro 2001 - Agosto 2004

Comissão Europeia

33


Agricultural Economics Research Institute (The Netherlands); Institute of Rural Agricultural Development - Warsaw, Polish Academy of Sciences (Poland); DES/UTAD

Prostituição Feminina em Regiões de Fronteira

M. Ribeiro UTAD/DES; Universidade da Beira Interior e a Universidade do Minho

Janeiro 2001 — 2004

SAPIENS/99 (POCTI/36472/SOC)

QUADRO 8Projectos de investigação nacionais/regionais, de cariz pluri-institucional

Título do Projecto Equipa Instituições Envolvidas

Duração Fonte de Financia-

mentoEstudo de Avaliação: "Projecto piloto: Acções de Formação/Informação para Mulheres Agricultoras e Rurais"

A. Baptista; T. Koehnen; J. Portela

UTAD/DES; Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral; Associação das Mulheres Agricultoras Portuguesas

Dezembro de 2000 - Novembro de 2001

LEADER

Estratégias para a valorização dos recursos endógenos agro-alimentares da região de Trás-os-Montes e Alto Douro - O caso do sector dos produtos tradicionais beneficiários de uma protecção comunitária

A. Cristovão; L. Tibério; M. Sérgio Teixeira

UTAD/DES e DRATM 1999 (Dez.) - 2001 (Junho)

PAMAF – Estudos Estratégicos

Caracterização sócio-económica dos concelhos incluídos no Plano Integrado de Ordenamento do Território do Alto Douro Vinhateiro

J. Rebelo; M. Ribeiro; V. Rebelo; C. Marques; M. Sérgio

UTAD/DES; GEHVID; Universidade de Aveiro

Junho de 2000 - Julho de 2001

Fundação Rei D. Afonso Henriques, via Programa ON - DOURO

Identificação, Avaliação, priorização e valorização das potencialidades agrárias de Trás-os-Montes e Alto Douro (projecto PATAMAR).

C. Gerry, C. Fonseca, V. Rebelo; F. Macedo

UTAD/DES e DRATM 1998 (Set.) - 2001

PAMAF - Estudos estratégicos

Envelhecimento, Solidariedades e Agricultura em Trás-os-Montes e no Oeste: Contributo Interdisciplinar para uma nova Política de Desenvolvimento

J. Portela, A. Baptista, B. Nunes, A.A. Fernandes, S. Nobre, R. Andrade

UTAD/DES, Universidade Nova de Lisboa, Escola Superior Agrária de Bragança, Centro de Saúde de Alfândega da Fé, Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes

1999 (Set.) - 2000 (Maio)

PRAXIS / C / SOC / 14263 / 1998

Estudo de Avaliação Prospectiva da Rota da

M. Sérgio Teixeira;

UTAD/DES; SPIDOURO e CCRLVT

Junho a Setembr

CCRLVT/AIBTLVT

34


Vinha e do Vinho do Ribatejo

V. Rebelo o 2001

Recursos Locais e Desenvolvimento Rural

A. Cristóvão; M. Luís Tibério; M. Sérgio Teixeira

— Maio 2001 - Janeiro 2002

ON Norte

SAPIENS - Forest ecosystem management: an Integrated Stand-to-landscape Approach to Biodiversity and to Ecologial, Economic and Social Sustainability

L. Madureira ISA; UNL; ERENA; UTAD

2001 - 2003

Fundação para a Ciência e Tecnologia

35


16.2. Comunicações orais e publicações

Em 2001, a presença de membros do DES em reuniões científicas, seminários e conferências é assinalável. As respectivas comunicações orais, parte das quais constituem textos a publicar, ultrapassam as cinco dezenas.

O número de contributos individuais e em co-autoria para diversas publicações produzidas em 2001 é igualmente de monta (Quadro 9).

QUADRO 9Publicações

Tipo de PublicaçãoNº de

contributos

individuais e em

co-autoria

Dissertações de mestrado 4Provas de aptidão pedagógica e capacidade científica

2

Livro e capítulos de livros 5Relatórios de projectos de investigação e outros

16

Artigos publicados em revistas científicas 11Artigos publicados em actas de reuniões científicas

12

16.3. Organização de reuniões científicas

O DES organizou o Seminário Investigação e Desenvolvimento Local, que decorreu na UTAD (Auditório de Geociências, Quinta de Prados) a 20 de Fevereiro de 2001, o qual mobilizou a grande maioria dos membros do Departamento (Anexo XI). Inscreveram-se até de 16 Fevereiro 107 pessoas e no próprio dia 20 Fevereiro mais 11. Participaram no Seminário cerca de 100 pessoas. Com efeito, foram distribuídos 96 almoços e 102 "pastas". As apreciações colhidas junto dos participantes, relativamente às comunicações e interpelações, à exposição bibliográfica, organização e cumprimento de horários foram muito positivas. Vários participantes solicitaram cópias dos trabalhos expostos na mostra bibliográfica. O reencontro com ex-alunos e colaboradores do DES-UTAD foi animador. A liderança da organização do referido Seminário foi assumida por Alberto Baptista e José Portela (Anexo XI).

Nos dias 21 e 22 de Junho de 2001, decorreu no Departamento o IV Seminário de Análise Social das Profissões em Trabalho Técnico-Intelectual. Este seminário, cuja organização foi liderada por Telmo Caria contou com a presença de colegas de outros departamentos da UTAD

36


e com a presença de investigadores oriundos da Universidade do Porto, Universidade Católica Portuguesa (Braga) e dos Instituto Politécnicos de Bragança, Santarém e Lisboa.

Através dos membros do DES Francisco Diniz, Chris Gerry, Patrícia António, Carla Marques e Fernanda Nogueira, a UTAD foi convidada a assumir a organização local do VIII Encontro Nacional da APDR — Desenvolvimento e Ruralidades no Espaço Europeu, que decorreu em Vila Real de 29 de Junho a 1 de Julho de 2001. Francisco Diniz coordenou a comissão local da organização deste evento (Anexo XI).

O DES foi ainda solicitado a organizar, em conjunto com o GEHVID, o II Simposium Internacional de História e Civilização da Vinha e do Vinho, que teve lugar no Porto, Lamego e Vila Real de 10 a 12 de Setembro de 2001. João Rebelo assumiu a liderança da comissão local da organização deste evento (Anexo XI).

Como evento de encerramento da celebração dos 25 anos do DES, organizou-se em Vila Real, de 16 a 18 de Setembro de 2001, conjuntamente com a SPER, o I Congresso de Estudos Rurais (ver relatório no Anexo IV). José Portela e João Castro Caldas (presidente da SPER), foram os co-presidentes daquele congresso (Anexo XI).

Por via da participação de Artur Cristóvão, o DES viu-se ainda envolvido em duas outras reuniões científicas. Com efeito aquele membro do Departamento coordenou a área temática Qualidade dos Alimentos e Produtos Típicos do IV Colóquio Hispano-Português de Estudos Rurais, que decorreu de 7 a 8 de Junho de 2001 em Santiago de Compostela. Também é membro da Comissão Científica e coordenador de Workshop temático do 5th European Symposium on Farming Systems Research and Extension, que decorrerá de 14 a 18 de Abril de 2002 em Florence.

37


CONCLUSÃO

Da “prestação de contas” do DES-2001, acima feita, destacamos o seguinte:

1) O DES envolveu-se profundamente nas várias iniciativas de celebração dos 25 anos e foi ainda notável a sua participação em iniciativas dirigidas aos alunos;

2) Foram elevados os esforços e os resultados do PDSD: criaram-se e consolidaram-se condições para a progressão na carreira de um grande número de membros do DES, o que se verificou em simultâneo com o facto da média da carga horária do Departamento estar acima da média geral da UTAD;

3) O funcionamento do DES foi ainda limitado por insuficiências estruturais recorrentes, tais como as verbas escassas para a BDES; ou a não abertura da sala de informática para actividades lectivas (o processo data de 25/11/1998); ou ainda a falta de licenciamento Campus para o Statistical Package for Social Sciences (pedido a 22.11.2000). Pode, talvez, inferir-se que tanto o DES como a UTAD beneficiariam duma gestão financeira digna do nome;

4) O DES continuou a prestar atenção às questões pedagógicas: realizou debates sobre o ensino nos cursos de Ciências Agrárias, Economia e Gestão, ao nível das licenciaturas e mestrados; contribuiu para a oferta das licenciaturas “Línguas Estrangeiras para o Comércio e Serviços” e “Matemáticas Financeiras” e para o processo de revisão curricular do curso de Engenharia Florestal;

5) Não obstante a manifesta falta de autonomia departamental, o DES consolidou a sua estrutura interna e a tradição de gestão participada e democrática, sendo notável a acção do SDES e de várias “comissões organizadoras locais” na materialização de eventos de cariz departamental, regional, e (inter)nacional. A gestão participada reclama, porém, outros requisitos, por exemplo, uma "visão de futuro", o reconhecimento do mérito e a oferta de outros estímulos internos e a reforma administrativa no plano da própria UTAD;

6) No plano das actividades de formação, o contributo dos membros do DES é assinalável e foram dados os primeiros passos para a diversificação da oferta, tanto ao nível do novo curso de mestrado em gestão como das novas licenciaturas acima referidas;

7) A investigação realizada no DES foi importante, como é revelado pelos indicadores respectivos. É curial consolidar a difusão dos resultados da pesquisa, designadamente por via de publicações. Tendo em conta o número, o cariz e a escala das acções realizadas em 2001, a prestação de mais serviços do DES à comunidade seria

38


impossível. Seria desejável, porém, estruturar e dinamizar melhor, no plano interno e externo, a função de extensão universitária.

39


ANEXOS

40


41


Anexo I

MENSAGEM DE JOSÉ PORTELA AOS MEMBROS DO DES E DEMAIS ELEMENTOS DA UTAD,

VIA E-MAIL, AQUANDO DA CESSAÇÃO DA FUNÇÃO DE COORDENADOR DO DES

Caros membros do DESAos demais elementos da UTAD, docentes, funcionários e alunos

1. Acabo de receber (hoje, 17.12.2001) o Despacho de homologação reitoral do resultado da eleição para o Coordenador do Departamento de Economia e Sociologia, o qual está datado de 13.12.2001. Assim, assume de imediato funções de Coordenador do Departamento de Economia e Sociologia, o colega Prof. Dr João Rebelo.

2. Ao Prof. Dr João Rebelo desejo os melhores votos no exercício do cargo. Aos colegas do DES, muito em particular ao colega Prof. Dr Telmo Caria, manifesto o meu reconhecimento pela colaboração prestada ao exercício do cargo de Coordenador do DES. Pessoalmente e ao nível do DES, tratou-se duma experiência muito grata.

3. Não posso deixar de fazer notar (e de me congratular) com o facto das eleições para Coordenador do DES terem tido lugar oportunamente, permitindo que cesse funções a 17.12.2001, exactamente dois anos após ter assumido aquele cargo. Assim se fortalece a prática interna da renovação democrática e se respeitam as normas que estipulámos autonomamente em Conselho Científico (cfr Artº 30º dos Estatutos da UTAD e Artº 7º do Regulamento dos Departamentos).

Vivamente

José Portela

42


Anexo II

PROGRAMA DE ACÇÕES ASSOCIADAS À CELEBRAÇÃO DOS 25 ANOS DO DES (1ª APROXIMAÇÃO)

MÊSElementos Fevereiro Março Abril/Maio Junho/Julho Setembro Setembro

Designação da acção

Investigação e Desenvolvimento Local: Seminário para discussão de resultados de 3 projectos desenvolvidos no DES

II Encontro Nacional dos Estudantes de EconomiaConferências:• Novos Desafios para as Licenciaturas em Economia• Perspectivas de Desenvolvimento das Empresas no Séc. XXI

Semana do Curso de GestãoEm preparação

VIII Encontro de APDRDesenvolvimento e Ruralidades no Espaço Europeu

II Simpósio Inter-nacional de História e Civilização da Vinha e do Vinho A Vinha e o Vinho na Cultura da Europa

I Congresso de Estudos RuraisTerritório, Sociedade e Política: Continuidades e Rupturas

Local Vila Real, Auditório de Geociências

Vila Real, Aula Magna e Auditório de Geociências

Vila Real, Aula Magna




Data 20.2.2001 8-10.3.2001 29.6-1.7.2001 11 Set. 2001 16-18 Set. 2001Iniciativa ou Parceria

DES DES-Estudantes de Economia

DES-Estudantes de Gestão

APDR-DES/UTAD GEHVID-DES SPER-DES

Número de partici-pantes (previsão)

75 - 100 200 – 250 200 - 250 200-250 200 250 - 300

Acções Complementares

Exposição de publicações de membros do DES

Passeio fluvial no Douro

Exposição de fontes documentais acerca de- Trás-os-Montes - Alto DouroVisitas de Estudo- Terra Fria

43


- DouroComponente em destaque

Investigação – Difusão do conhecimento

Ensino Ensino Investigação – Difusão do conhecimento



44


Anexo IIISEMINÁRIO: INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO LOCAL

Discussão de Resultados de 3 Projectos Desenvolvidos no

Departamento de Economia e Sociologia

LOCAL: Auditório de Geociências, Edifício da Reitoria, Quinta de Prados, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

DATA: 20 Fevereiro de 2001, 3ª feira

PROGRAMA

MANHÃ

9.30 h - Acolhimento, registo e entrega de documentação

SESSÃO DE ABERTURA

10.00 - 10.30 h - Presidência da Sessão pelo Exmº Sr. Reitor da UTAD, Prof. Doutor J. M. Torres PereiraOs 25 anos do DES, pelo seu Coordenador Prof. Doutor José Portela

10.30 h - 11.00 h - Intervalo para café e visita aos expositores com publicações do DES

SESSÃO DE DEBATE 1

11.00 h - 11.45 h - Apresentação dos resultados do projecto: "Jovens e Políticas de Desenvolvimento: O caso de Santa Marta de Penaguião" Apresentadora: Drª. Patrícia António

11.45 – 12.30 h - Debate público dos resultados

Moderadora: Profª. Doutora Manuela Ribeiro

12.30 – 12.40 h - Síntese dos debates e apresentação de conclusões

45


13.00 h às 14.30 h - Almoço na Cantina da UTAD, Quinta de Prados*

TARDE

14.30 h às 15.00 h- Visita aos expositores com publicações do DES

SESSÃO DE DEBATE 2

15.00 h - 15.30 h - Apresentação dos resultados do projecto: "Qualidade dos Produtos Agrícolas e Qualidade Ambiental: Formação, Extensão e Certificação em Portugal" Apresentador: Prof. Doutor Artur Cristóvão

18:30 - 16.00 h - Debate público dos resultados

Moderador: Prof. Doutor João Rebelo

16.00 h - 16.15 h - Intervalo para café

SESSÃO DE DEBATE 3

16.15 h - 16.45 h - Apresentação dos resultados do projecto "Entre a Inovação e o Planeamento: Novos Modelos de Gestão das Compras Hospitalares" Apresentador: Dr. José Maria Andrade

16.45 h - 17.15 h - Debate público dos resultados Moderador: Prof. Doutor Alexandre Poeta

17.15 h -17.30 h - Síntese dos debates e apresentação de conclusões

17.30 – 17.40 h - Encerramento

* O almoço será oferecido aos participantes pelo DES.

Ficha de Inscrição(enviar até ao dia 13 de Fevereiro)

Nome:____________________________________________________________

_________________________________________________________________

Instituição:________________________________________________________

_________________________________________________________________

Telefone: ____________________ Fax: ____________________

E-mail: ___________@___________

Pretende participar no Almoço do Seminário? Sim Não

P.f. completar a ficha de inscrição e enviar para:

SECRETARIADO DO SEMINÁRIO

(D. Manuela Mourão)Departamento de Economia e Sociologia – UTADAp. 2025000 Vila Real, Portugal

46


Telefone: 259 302 200Fax: 259 302 249e-mail: [email protected]

47


Anexo III (continuação)

SEMINÁRIO: INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO LOCALDiscussão de Resultados de 3 Projectos Desenvolvidos no

Departamento de Economia e Sociologia

Ficha de Caracterização dos Projectos

Projecto 1"Jovens e Políticas de Desenvolvimento: O caso de Santa Marta de Penaguião"

Nome: (Título original) Policies and Young People in Rural DevelopmentResponsável: José PortelaEquipa: José Portela; Christopher Gerry; Carlos Marques; Patricia António; Vasco Rebelo;Sónia Abreu.Período de realização: 1998-2001 (em fase de conclusão)Espaço geográfico: Concelho de Santa Marta de PenaguiãoMetodologia: Entrevistas de grupo e inquéritos individuais a jovens e a informantes-chaveObjectivos: - Análise das mudanças da natureza e duração da transição juvenil e das suas relações com as

oportunidades de empregro e de inclusão/exclusão social; - Análise dos efeitos das políticas e programas visando a integração dos jovens nos mercados de trabalho

das áreas rurais.Enquadramento institucional: Projecto financiado pela UE (Contract nº FAIR6 - CT98-4171) e em que

participaram 6 países europeus.

Projecto 2 "Qualidade dos Produtos Agrícolas e Qualidade Ambiental: Formação, Extensão e Certificação em

Portugal"

Nome: (Titulo Original) Study on the quality of agricultural products and the protection on the environment: Training, knowledge Dissemination and Certification in Portugal

Responsável: Artur CristovãoEquipa: Artur Cristóvão; Timothy Koehnen; António Strecht; Dulce Vilas BoasPeríodo de realização: 2000Espaço geográfico: Portugal, especialmente Trás-os-MontesMetodologia predominante: questionário e entrevistas a vários actores; pesquisa bibliográfica e análise de

informação documental; Objectivos: ponto da situação sobre a agricultura biológica em Portugal; identificar as estruturas que a

promovem; definir novos conhecimentos e qualificações para produzir e promover produtos da agricultura biológica.

Enquadramento institucional: Projecto financiado pela UE (CEDEFOP, Contract 200155) e em que participaram 4 países europeus.

Projecto 3"Entre a Inovação e o Planeamento: Novos Modelos de Gestão das Compras Hospitalares"

Nome: Entre a Inovação e o Planeamento: Novos Modelos de Gestão das Compras HospitalaresResponsável: Alexandre PoetaEquipa: Alexandre Poeta; Fernanda Nogueira; José Maria AndradePeríodo de realização: 1999Espaço geográfico: Região Norte (Nut II)Metodologia predominante: Análise de dados, fontes documentais e entrevistas

48


Enquadramento institucional: Estudo encomendado e financiado pela Administração Regional de Saúde da Região Norte

49


Anexo IV

RELATÓRIO DO I CONGRESSO DE ESTUDOS RURAIS

Introdução

Faz-se aqui a descrição e o modo de prossecução dos objectivos da “actividade” que constituiu o I Congresso de Estudos Rurais — Território, Sociedade e Política: Continuidades e Rupturas. Este I Congresso de Estudos Rurais (I CER) foi delineado, preparado e organizado para “servir” os participantes e a restante comunidade científica, tendo visado as duas metas maiores seguintes:

- face aos processos recentes de reconfiguração do “meio rural” em Portugal, facultar a comunicação e o debate interdisciplinar;

- fazer um “ponto da situação”, tanto das perspectivas analíticas como das visões de acção sobre territórios e sociedades rurais.

Admitiu-se ainda que o Congresso, designadamente através da sua “atmosfera”, actividades associadas e exposições relativas a elementos do património nacional, contribuiria para as metas seguintes

- estimular a curiosidade científica;

- (re)aproximar investigadores e agentes no terreno;

- reforçar a identidade do trabalho no domínio dos estudos rurais.

Para tanto, os organizadores do I CER estabeleceram um Programa de Actividades (ver folha anexa, intitulada “do Trabalho & do Lazer”) e apostaram na criação de um “clima” e gestão do evento favorável à prossecução dos objectivos (ver Guia do Congresso, em anexo). Pode dizer-se que o programa de “trabalho” foi integralmente cumprido e que o de “lazer” foi amplamente desfrutado (ver documentação relativa a eventos culturais, em anexo).

Os organizadores do I CER estão convictos que os objectivos antevistos foram alcançados, noção esta que resulta não só da sua própria avaliação do evento, mas também da apreciação feita por numerosos participantes, tanto pública como privadamente, durante e após o Congresso.

A realização do Congresso: acções, actores e traços específicos

A componente “trabalho” do programa de actividades do I CER desenrolou-se em fases distintas e pode ser resumida do modo seguinte:

- o I CER começou “no terreno”, com duas Visitas de Estudo, uma ao Douro e outra à Terra Fria transmontana (ver pastas respectivas, em anexo);

- o I CER “reabriu” com a Sessão de Abertura, na qual se destacou a Mensagem de Sua Excelência o Senhor Presidente da República (em anexo) e a comunicação feita pelo Senhor Secretário de Estado do Planeamento, Dr João Nuno Mendes;

50


- o I CER prosseguiu no Plenário Inicial com duas conferências de 30 minutos cada uma, a saber: Prof. Doutor José Reis, Observar a Mudança: o papel dos Estudos Rurais e Prof. Doutor F. Oliveira Baptista, Territórios sem Mundo Rural?

- o I CER prolongou-se nos Grupos de Debate em torno de 4 temáticas (“Mundo” Rural e Património; Ambiente e Usos do Território; Território, Agricultura e Desenvolvimento; Sociedade, Conhecimento e Políticas); os debates foram iniciados pelas breves interpelações dos moderadores-relatores e oradores-convidados (total de 20 intervenções);

- o I CER aproximou-se do fecho com o Plenário Final, no qual se apresentou a síntese da comunicação interdisciplinar havida nos grupos de Debate e as respectivas conclusões;

- o I CER terminou com três intervenções na Sessão de Encerramento, entre as quais se destaca a do Prof. Doutor A. Simões Lopes, Revisitando a “questão” rural, vinte anos depois; ou, a política da ausência de política.

Pode afirmar-se que o I CER despertou grande interesse e suscitou uma adesão ampla. Com efeito:

cerca de 250 pessoas, oriundas de todo o território continental português e da Galiza e das diversas instituições académicas estavam inscritas até 14 de Setembro de 2001 (ver Lista de Participantes, em anexo);

o total de comunicações apresentadas ao I CER (ver Caderno de Resumos, em anexo) foi também relativamente elevado, ascendendo à centena: cerca de duas dezenas de comunicações relativas aos moderadores-relatores e oradores-convidados e outras oito dezenas relativas aos restantes participantes;

Entre as características de que se revestiu o I CER, cremos ser de assinalar as seguintes:

o começo no terreno, in situ, ou seja, a realização das visitas de estudo (com a consequente observação e inquirição de “casos”) teve lugar antes da apresentação de comunicações e debates;

a combinação adequada da comunicação e do debate interdisciplinar em contextos formais e informais, a qual foi possível dada a diversidade de formação e de vivências dos participantes;

a metodologia de trabalho “inovadora” que foi adoptada nos Grupos de Debate, a qual se tornou possível dado que a quase totalidade das comunicações esteve disponível no sítio próprio do Congresso http://www.utad.pt/~des/cer (ver Guia do Congresso, p. 15) cerca de 10 a 8 dias antes do início do evento, tal como fora previsto;

a conjugação, em proporção equilibrada, de actividades de “trabalho” e “lazer”.

Os resultados alcançados no I CER ter-se-ão ficado a dever, entre outras “causas”, às singularidades acabadas de referir.

Conclusão

Aqui e agora resta fazer dois comentários finais:

51

http://www.utad.pt/~des/cer


foi notório e notável o envolvimento dos comunicantes ao I CER; ela permitiu que a quase totalidade das comunicações estivesse disponível em sítio www próprio do Congresso antes da realização deste e que o CD-rom respectivo fosse entregue a cada participante, à chegada;

entre os particpantes no I CER parece estar estabelecida a dinâmica necessária e suficiente para se alcançar uma meta maior nesta fase post-Congresso: a publicação de um livro que inclua as comunicações de todos os oradores-convidados, moderadores-relatores e de um conjunto de comunicações dos restantes participantes, a seleccionar por membros do Conselho Nacional.

52


Anexo V

MENSAGEM DA COORDENAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA DA UTAD AO

II ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ECONOMIA, VILA REAL, 28.2.2001

O Departamento de Economia e Sociologia (DES-UTAD) espera que o II Encontro Nacional de Estudantes de Economia seja um êxito, tanto em termos de organização, como de presenças e interesse dos estudantes oriundos de todas as escolas do país. Desejamos, também, que este Encontro seja um incentivo forte para a continuação de eventos deste tipo, que promovam o curso e permitam gerar outras capacidades, para além das tradicionalmente ensinadas pela Escola.

Regozijamo-nos, naturalmente, com a iniciativa dos estudantes de economia e, em particular, do Núcleo de Estudantes de Economia do DES-UTAD. É com todo o gosto que também sublinhamos o facto desta iniciativa estar associada à Celebração dos 25 anos do Departamento. O trabalho conjunto desenvolvido para a realização deste Encontro demonstrou já como se poderá reforçar ainda mais a cooperação entre docentes e discentes. Sem dúvida, é desejável e possível aprender mais em conjunto.

Um dos temas deste Encontro relaciona-se com os novos desafios que se colocam às Licenciaturas em Economia. Trata-se de uma questão muito oportuna, pertinente e que está já a merecer a atenção do DES. Isto porque é tempo de repensar toda a experiência de criação e consolidação da licenciatura de Economia da UTAD e é tempo dos nossos docentes doutorados em Economia promoverem mudanças qualitativas na abordagem da questão. Recordamos aqui que em 1982-83 iniciámos a leccionação dos dois primeiros anos da licenciatura de Economia, no quadro de um convénio com a Universidade do Porto, e em 1996-97 funcionou pela primeira vez o 3º ano da licenciatura.

Resta agora enunciar três pontos que, cremos, poderão ajudar à reflexão proposta: (1) o tipo de capacidades e competências a desenvolver através da docência numa licenciatura universitária, para além da tradicional aquisição de conhecimentos e retenção de informação; (2) as pontes de ligação ao exterior, que permitirão um ensino mais contextualizado e mostrando quanto o exercício da profissão está associado a valores e opções éticas; (3) a articulação da formação inicial de licenciatura com pós-graduações que permitam actualizar conhecimentos e servir como espaço de reflexão profissional sobre o que é "ser economista", ao mesmo tempo que se promove a investigação em Economia.

Desejos de um óptimo trabalho e animada convivência para todos os dias do II Encontro Nacional de Estudantes de Economia. Que este Encontro seja memorável!

53


54


Anexo VI

MENSAGEM DO COORDENADOR DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA DA UTAD,

NA SESSÃO DE ABERTURA DA SEMANA DE GESTÃO 2001, AULA MAGNA, UTAD, 9.5.2001

É com grande gosto que participo nesta acção da Comissão de Curso da Licenciatura em Gestão da UTAD. Ela reforça e alegra a memória colectiva de 25 anos de trabalho no departamento-que-é-o-nosso e na UTAD, nossa casa também.

Diz-se que os gostos não se discutem, mas a observação mostra que isso, afinal, não é bem assim. Os gostos discutem-se mesmo. Creio, pois, que faz sentido explicitar três razões do gosto tamanho em aqui estar.

Em primeiro lugar, esta acção é uma excelente ocasião de interconhecimento e convívio social. Isto, entre alunos, entre professores e entre estes e aqueles. Depois, é uma oportunidade muito boa para se rasgarem horizontes acerca do mundo lá fora e lançar ideias novas cá para dentro. Tal como é um momento certo para se expressarem dúvidas, receios e interrrogações, para além de dar asas aos sonhos. Sonhar faz falta. Por fim, temos em acções deste tipo bons casos de aprendizagem. Os alunos-organizadores adquirem o saber e a prática de discutir ideias, planear e organizar acções; aprendem a mobilizar pessoas, recursos materiais e verbas; a fazer e a desfazer, a participar e a avaliar; descobrem que há erros, erros irreversíveis, imprevistos e necessidade de um plano de contingência, coisa que amiúde é esquecida; todos os alunos vão aprendendo a ouvir, a expressar insatisfações, medos e desejos, a pôr questões e discutir. Aqui e agora podemos cultivar o solo do saber lavrado, profundo; regar a planta da reflexão em crescimento, colher o fruto da polémica gostosa. Aqui e agora podemos aprender que não faz sentido pedir desculpa por discordar se a discordância é fundamentada.

Em suma, estas “semanas” podem servir para os alunos adquirirem e demonstrarem competências intelectuais e sociais, para além do pensamento crítico, da imaginação e da criatividade, bens estes que amiúde são malbaratados pela própria universidade Os programas curriculares alimentam a curiosidade e o espírito de busca e exploração?

Dito isto, deixem-me fazer um breve comentário ao Programa desta Semana. Ele promete, não só pela variedade dos temas mas também pela mais valia de cada orador, a quem desde já agradeço vivamente a gentileza da colaboração nesta iniciativa dos alunos. Com efeito, achamos como temas a criação de empresas, as relações entre as organizações, a gestão pública e a novidade do caso do programa de gestão para micro-empresas artesanais. Todos estes temas são filões a explorar pelos alunos, tanto em termos de estudo como de área profissional futura. Em suma, com este programa torna-se mais claro que a ciência e a arte da gestão é muito mais do que folhas de cálculo, muito mais do que acções na bolsa ou taxas e impostos a pagar ao Estado. Sendo plural e com um bom orçamento-tempo, o programa é rico. E direi que é ainda aberto, pois temos uma semana preenchida com um dia de trabalho, um dia de actividades recreativas e outros 3 a distribuir quiçá pelo planeamento, organização e avaliação ex-post, tudo isto a somar, entretanto, às aulas. O descanso é naturalmente ao 6º e 7º dia.

55


Resta-me formular um voto, em particular aos organizadores da Semana de Gestão de 2002: reforcem a tradição das Semanas de Gestão e subam a fasquia: que a Semana sejam cinco dias de trabalho em cheio. Para além dos convites a ilustres oradores, partam para fora cá dentro do país que temos e somos. Realizem observações, inquirições e visitas de estudo a sério; tomem notas, documentos e fotografias; redijam relatórios e reclamem dos docentes avaliações dessas aprendizagens. Concluirão, por certo, que a alternância escola-terreno é uma mais valia. Que esta iniciativa vos dê o balanço para a Semana de Gestão de 2002.

Anexo VII

NORMAS DE USO E ACESSO DAS VERBAS DE INVESTIGAÇÃO

1. As verbas de investigação destinam-se a financiar as despesas referidas no quadro anexo;

2. As verbas de investigação são distribuídas anualmente em duas parcelas: (a) uso colectivo (b) uso individual.

3. As verbas são distribuídas da seguinte forma:

a. As relativas a 70% do montante total, - 25% para uso colectivo- 75% para uso individual, para assistentes e professores nos casos 6,7 e 8 do quadro anexo;

b. Os restantes 30% são distribuídos para uso individual – só para assistentes, nos casos 8 e 9.

4. As propostas para uso individual e colectivo terão de ser apresentadas até 15 de Setembro. Nesta data serão apreciadas/despachadas de uma só vez todas as propostas para uso individual apresentadas ao longo do ano.

5. Até 31 de Outubro terão de ser apresentados os recibos/facturas comprovativos das despesas feitas para uso individual, e aprovadas em 4.. Se estes não forem apresentados até esta data, a verba atribuída a título individual transitará para uso colectivo.

6. As verbas para uso individual que não forem utilizadas até 15 de Setembro serão redistribuídas pelos colegas que apresentaram propostas com despesas que excedem a verba que lhes foi atribuída, tendo em conta a distribuição definida em 3.. O critério de re-distribuição destas verbas é o do rateio igualitário.

Isto é, os montantes que foram atribuídos a título individual a professores e assistentes (no caso de 70% da verba), mas que, no todo ou em parte, não foram utilizados, constituem um “bolo”, que é distribuído igualitariamente por todos os docentes para financiamento de despesas que ainda não foram objecto de financiamento (que consistem na diferença entre os montantes de despesas referido em propostas apresentadas a título individual, menos o montante para uso individual já atribuído inicialmente). No caso da verba obtida a título individual com a re-distribuição

56


ultrapassar as necessidades de financiamento individuais, o/a docente em causa receberá desta verba apenas o montante necessário para cobrir as despesas apresentadas, sendo o montante adicional destinado a uso colectivo.

O mesmo critério se aplica só para as verbas destinadas a assistentes (caso de 30% da verba).

57


Anexo VIII

ELEMENTOS SOBRE AS REUNIÕES DO CDES EM 2001

DATA DA REUNIÃO ORDEM DE TRABALHOS

11 de Janeiro de 2001(quinta-feira)

1- Normas de uso e acesso a verbas do DES2 - Reestruturação do curso de Engª. Florestal3 - Auscultação aos doutorados do DES acerca dos júris de

doutoramento de Leonida Correia Amaral, Manuel Teixeira e Xiaoyu Huang

22 de Fevereiro de 2001(quinta-feira)

1 – Colaboração em novos cursos: Florestal, Matemática; Línguas Aplicadas

2 - Constituição dos domínios Disciplinares do DES (documentação distribuída pela lista desdiz)

3 – Discussão da Circular 11/CPCC/01 (documento junto: contribuições por escrito até dia 20/02/2001

23 de Maio de 2001(quarta-feira)

1 - Informações2 – Distribuição de Serviço Docente (DSD) para o ano

lectivo 2001/20023 – Verbas de Investigação

6 de Junho de 2001(quarta-feira)

1 - Verbas de Investigação do DES2 - Colaboração do DES/Cursos de Letras3 - Informações

23 de Julho de 2001(segunda-feira)

1 - Distribuição de Serviço Docente (DSD) para o próximo ano lectivo

2 - Centros de Estudos – Reestruturação do ICETA3 - Regulamento Eleitoral proposta pela CPCC

24 de Setembro de 2001(segunda-feira)

1 – Recepção aos alunos de Gestão e Economia do 1º Ano2 – Constituição do Júri de Provas de Aptidão Pedagógica e

Capacidade Científica de Ana Alexandra Costa3 – Outros assuntos

31 de Outubro de 2001(quarta-feira)

1 – Projectos futuros de Cursos de formação (licenciatura e pós-graduação)

2 – Outros assuntos21 de Novembro de 2001(quarta-feira)

1 – Abertura do lugar para Professor Associado no Grupo Disciplinar de Teoria Económica e Métodos Quantitativos

58


Anexo IX

ELEMENTOS SOBRE AS REUNIÕES DA ADES EM 2001

DATA DA REUNIÃO ORDEM DE TRABALHOS

13 de Novembro de 2001 1 – Processo Eleitoral para a constituição da nova Assembleia de Departamento

2 – Processo Eleitoral para a Eleição do novo Coordenador de Departamento

3 – Pareceres futuros da Assembleia de Departamento (Art. 11, n3 do Regulamento dos Departamentos da UTAD)

28 de Novembro de 2001(quarta-feira)

1 – Posição do DES perante o final do mandato da Presidência da Comissão Científica das Ciências Sociais e Humanas

2 – Concurso para constituição de uma Unidade de Investigação proposta pelo DES, reconhecida pela F.C.T.

3 – Actualização da Distribuição de Serviço Docente p/ 2001/2002

17 de Dezembro de 2001(segunda-feira)

1 – Constituição de Unidade de Investigação proposta pelo DES, a ser reconhecida pela F.C.T.

2 – Outros assuntos

59


Anexo X

ACTAS DOS TRÊS ACTOS ELEITORAIS OCORRIDOS NO DES EM 2001

60


61


62


63


ANEXO XI

GRUPOS DE TRABALHO CONSTITUÍDOS PARA A REALIZAÇÃO DO I CONGRESSO DE ESTUDOS RURAIS

PRESIDENTESDirector da SER João Castro CaldasCoordenador do DES José Portela

RESPONSÁVEIS PELAS VISITAS DE ESTUDOTerra Fria de Montanha Sílvia Nobre e Alberto BaptistaDouro Vasco Rebelo

RESPONSÁVEIS PELAS OUTRAS COMPONENTESSessão de Abertura João Castro CaldasPlenário Inicial João Castro CaldasGrupos de Debate Artur CristóvãoPlenário Final Artur CristóvãoSessão de Encerramento José Portela

MODERADORES-RELATORES DOS GRUPOS DE DEBATE1. "Mundo" Rural e Património Artur Cristóvão e Francisco Ramos2. Ambiente e Usos do Território Manuela Ribeiro e Carlos Silva3. Território, Agricultura e Desenvolvimento M. Belo Moreira e J. C. Medeira Santos4. Sociedade, Conhecimento e Políticas Américo Mendes e Roque Amaro

RESPONSÁVEIS PELO GABINETE DE COMUNICAÇÃOJosé Vaz Caldas e Artur Cristóvão

RESPONSÁVEIS PELAS ‘SOCIABILIDADES’ COM CONGRESSISTASManuel Tibério

RESPONSÁVEL PELA DOCUMENTAÇÃOCDRom Pedro FerrãoGuia do I CER José PortelaCaderno dos Resumos Timothy Koehnen e Manuela MourãoLista de Participantes Manuela MourãoLivro post-Congresso João Castro Caldas

RESPONSÁVEIS PELAS EXPO’SConTradições Teresa Sequeira e Patrícia AntónioForais & Outras Coisas Tais António Pires e Maria José GomesSaturno Sílvia Nobre e Alzira Costa

RESPONSÁVEIS PELOS MOMENTOS MUSICAISPatrícia António e Conceição Silva

RESPONSÁVEIS PELOS TEMPOS GASTRONÓMICOSAlmoços, e Jantar do Congresso Fernanda NogueiraPorto de Honra Fernanda Nogueira

RESPONSÁVEL PELO ACESSO A EQUIPAMENTO INFORMÁTICOCarlos Fonseca e Carlos Marques

SECRETARIADOSecretária-Geral Fernanda NogueiraAssistente dos Presidentes Sónia AbreuAcompanhamento e espaços Piedade MatosInscrições Manuela MourãoDistribuição de pastas Adelaide FerreiraJantar e alojamento de convidados Laura Rainho

TESOURARIATesoureira Teresa Sequeira

64


ANEXO XI (continuação)

GRUPOS DE TRABALHO CONSTITUÍDOS PARA A REALIZAÇÃO DOS EVENTOS INDICADOS

Investigação e Desenvolvimento LocalAlberto BaptistaSónia Abreu (colaboradora)Rui Pinto (colaborador)

II Encontro Nacional de Estudantes de EconomiaPatrícia AntónioTeresa Sequeira

Seminário VII Encontro da APDRFrancisco DinizChris GerryCarla MarquesFernanda Nogueira

Simpósio Internacional da Vinha e do Vinho na Cultura da Europa João RebeloManuela RibeiroVasco RebeloAdelaide Ferreira

65


Anexo XII

BASE DOCUMENTAL DE APOIO AO DES — AQUISIÇÕES EM 2001

- Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea - Academia das Ciências de Lisboa, Verbo, 2 volumes

- Administrativo (Constituição da República Portuguesa, Contencioso Administrativo, Código do Procedimento Administrativo e Legislação especifica e complementar), 2ª Edição - Porto Editora

- Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos (Diplomas integrantes, Legislação Complementar, Convenções Internacionais, Directivas Comunitárias e Apêndice)

66


67


68


69


Anexo XIV

2 DEDOS DE CONVERSA

QuickTime™ and aTIFF decompressor

are needed to see this picture.

Concepção

O que é isso? Uma série de conversas soltas sobre o "núcleo duro" do tema a abordar. As

conversas partem da vida e da experiência profissional dos "animadores"

convidados.

Para quê? Para partilhar o saber, as dúvidas e as interrogações… Para aprender sempre!

Para quem? Todos os membros do DES e seus convidados

Quando? Ciclo Outono-Inverno = Outubro, Novembro e Dezembro

Onde? DES, sala multi-usos (2.46)

E que mais? O ambiente é informal. Após a conversa pode tomar-se um refresco e 1 fatia de

bolo

Realizações

Data Orador Título da Sessão1º Ciclo

30 Maio, 2001 Patrícia Goldey A Essência da Antropologia20 Junho, 2001 José Maria

AndradeA Fragância da Gestão

18 Julho, 2001 Margarida Gaspar O Aroma do Direito2º Ciclo

24 Outubro, 2001 Chris Gerry Nós e a… Economia Política: os porquês epistemológicos e pessoais

28 Novembro, 2001 Patrícia António Nós e a… Ética e Responsabilidade Social

12 Dezembro, 2001 Sofia Gouveia Nós e o… Euro

70


Anexo XV

ELEMENTOS SOBRE AS REUNIÕES DO SDES EM 2001

Acta Nº Data Ordem de Trabalhos Presentes6 15.03.200

1• Notícias da Coordenação• Cartazes e Anúncios de

Iniciativas do DES• Salas Multi-Usos• Livros de Protocolo• Congressos

J. Portela, A. Ribeiro, M. Mourão, P. Matos

71


Anexo XVI

FOLHETO PROMOCIONAL DO MESTRADO EM GESTÃO

72


73

Documents

1. NOTA INTRODUTÓRIAhome.utad.pt/~des//acervo_des/2001porjosfrelanu62.doc · Web view2003-01-13 · Relatório Anual de Actividades do DES — 2001. ... à actualização dos programas