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RECEITAS PÚBLICASRECEITAS PÚBLICAS
Espécies de receitas públicas:
1.) Ordinárias:- receitas regulares;- fonte permanente de recursos;
2.) Extraordinárias:- auferidas em caráter excepcional;- temporárias;- Exs.: a) empréstimos compulsórias;
b) conversão de dívida ativa em $;c) injeção de recursos decorrentes de créditos públicos;
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Receitas púb. ordinárias:
1.) Originárias:
1.1) Patrimoniais;
1.2) Industriais;
1.3) De serviços.
2.) Derivadas:2.1) Punitivas;
2.2) Não-punitivas.
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Classificação legal :
1.) Receitas correntes p/ aplicação em gastos correntes (despesas de custeio e transferências correntes):
- impostos;- taxas;- contribuições;- serviços;
2.) Receitas de capital p/ aplicação em desp. de capital (investimentos, inversões financeiras e transf. de capital):
- operações de crédito;- alienações de bens;- amortizações de empréstimos.
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Conceito de tributo: art. 3o. do CTN
- obrigação pecuniária;- compulsória;- instituída em lei;- não-sancionatória;- cobrada de modo vinculado;- arrecadação por pessoa jurídica de dto público.
Tributo Multa
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Tributos: a) Classificação tripartite: impostos, taxas e contribuições de melhoria;
b) Classificação quadripartite: impostos, taxas, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios; c) Classificação quadripartite: impostos, taxas, contribuições de melhoria e contribuições sociais; d) Classificação quintipartite: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. empréstimos compulsórios e contribuições sociais não estão no art 145 (comp. Comum)
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Espécies tributárias:
IMPOSTO:
Imposto: tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situaçãoIndependente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contrib.
Não-vinculação: a receita arrecada com o imposto não está vinculada afim específico; Destinação da arrecadação: o $ arrecadado com os impostos constituirá receita derivada não punitiva, integrante do orçamento público;
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RECEITAS PÚBLICASRECEITAS PÚBLICASArt. 4o do CTN: a natureza jurídica do tributo é definida pelo fato gerador + a basede cálculo. São irrelevantes para definir tal natureza:
a) a denominação;b) a destinação da receita;
Classificações: 1) Qto à competência p/ instituição: a) federais (IR, IPI, II, IE, IOF, impostos residuais, imposto extraord. de guerra); b) estaduais (ICMS, IPVA, ITCM); c) municipais (ISS, IPTU, ITBI).
* Competência residual = União = art. 154, I, CF/88
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2.) Qto à forma de cálculo:a) fixos;b) variáveis;
3.) Qto à cumulatividade:a) cumulativos;b) não-cumulativos;
4.) Qto à repercussão econômica:a) diretos;b) indiretos.
5.) Qto à consideração do objeto:a) pessoais;b) reais.
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TAXA:
Art. 145, § 2º, CF BC das taxas BC dos impostos não se podelevar em consideração aspectos relativos à capacidade financeira docontribuinte (lucro, faturamento, propriedade, ganho de capital, renda); Abusos desrespeito a esta regra T.R.U;
Tx.Vigilânicia Sanitária Tx. de Segurança Púb. SP (fatura telefônica); Tx. de fomento ao Turismo;
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Tipos de taxas:
1) De serviços públicos: utilização efetiva ou potencial serviços específicos e divisíveis (determinar a parte de cada contribuinte, mensurar) iluminação púb. é genérico, logo seria inconstitucional;
2) Poder de Polícia: conceito do artigo 78 do CTN:
“Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitandoou disciplinando direito , interesse ou liberdade , regula a prática de ato ouabstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, àhigiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, aoexercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização doPoder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitosindividuais ou coletivos”.
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RECEITAS PÚBLICASRECEITAS PÚBLICASPedágio: serviços prestados, mas com base num custo voluntáriodesde que haja alternativa para o usuário cobrado por umaconcessionária;
a) serviços prestados na rodovia, cuja conservação foi atribuída a um ou +particular (es);
b) prévia autorização legislativa + processo licitatório (concorrência);
d) contrato de concessão (previsão de cláusulas de reajuste) equilíbrioeconômico-financeiro;
reajuste do pedágio não é tributo, logo não está sujeito ao princípio da anterioriedade;
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Taxa Tarifa:
a) taxa = ato coercitivo / unilateral / tributo / cobrança feita
pelo Poder Público;
b) Tarifa = ato voluntário / bilateral / obrigação particular /
cobrança feita por um particular (* pode até ser uma empresa estatal);
.
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CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA:
Legitimação para cobrança: edificação de obra pública + valorizaçãoimobiliária; Justificativa: utilização do dinheiro de toda a coletividade para realização da obra; valorização dos imóveis de poucos contribuintes; espécie de “enriquecimento sem causa” dos contribuintes beneficiados; lesão à isonomia e à justiça fiscal;
necessidade de que os contribuintes beneficiados dêem algum retorno financeiro para os demais;
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RECEITAS PÚBLICASRECEITAS PÚBLICASCompetência para sua instituição: prevista no artigo 145 da CF/88;
- competência comum da União, Estados, DF e Municípios;
- competência definida não pela norma tributária, mas sim pela norma dedireito administrativo / constitucional;
- quem tiver competência para executar a obra pública, terá competênciapara instituir a contribuição de melhoria;
Vinculação indireta: não basta a simples edificação de obra pública; Limites da cobrança: a) limite total (custo da obra);
b) limite individual;
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Limite individual - retirado pela Emenda Passos Porto; Limite total - retirado pela CF/88;
*Prevalescem à vista do direito de propriedade; Artigo 82 do CTN obriga a publicação, prévia à cobrança, de um editalcontendo:
a) memorial descritivo do projeto;b) orçamento do custo da obra;c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pelacontribuição;d) delimitação da zona beneficiada (valorizada pela obra);e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização.
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RECEITAS PÚBLICASRECEITAS PÚBLICASDireito de Impugnação: deve ser atribuído um prazo de pelo menos 30dias para que os interessados impugnem o edital; Procedimento administrativo: a lei que cria a C.M. deve necessariamenteestabelecer o procedimento para instrução e julgamento da impugnaçãoadministrativa ao edital; Art. 82,§ 2º, CTN – Qdo do lançamento do tributo, cada contribuinte deveSer notificado do montante da contribuição, forma e prazo de seu pgto, bem como dos elementos que integraram o cálculo; Cobrança de taxa ao invés de CM é inconstitucional a taxa tem c/fato jurídico legitimador de sua cobrança o exercício do poder de políciaou a prestação de um serviço público não a edificação de obra pública;
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EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO:
Competência p/ instituição: privativa da União; Natureza jurídica x dicotomia da denominação: apesar da denominaçãoequívoca (empréstimo), trata-se de tributo, pois: - é obrigação pecuniária;- compulsória;- instituída em lei;- cobrada de modo vinculado;- não-sanciona o particular.
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RECEITAS PÚBLICASRECEITAS PÚBLICASEmpréstimos: têm natureza jurídica distinta:
- são contratos;- decorrem de atos voluntários;- podem ser sob a forma de mútuo ou comodato;- são gratuitos ou onerosos. Peculiaridade: necessidade de devolução posterior dos recursos antesarrecadados dos contribuintes num prazo fixado pela lei instituidora; Fato gerador e base de cálculo: escolhidos de modo discricionário pelolegislador; geralmente indicam capacidade contributiva dos contrib.;
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RECEITAS PÚBLICASRECEITAS PÚBLICASImpostos ou taxas ?: não se confundem com nenhum dos dois, apesar de:
a) nalgumas situações o FG será típico de impostos;b) haver vinculação à atuação estatal específica. Tipos de empréstimos compulsórios: definidos pelo art. 148, I e II, CF/88: a) para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública ou de guerra
externa ou sua iminência; b) para financiar investimentos públicos de caráter urgente e de relevante interesse nacional; Anterioridade tributária: deve ser observada só no 2o;
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CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS:
Natureza jurídica são tributos a) obrigação pecuniária;b) compulsória;c) instituída em lei;d) cobrada de modo vinculado pela Admin. Pub;e) não sanciona a prática de ato ilícito.
Competência p/ sua instituição: é privativa da União , exceto acontrib. p/ a seguridade social do servidor público (art.149,§ ún., CF)
e a contrib. de iluminação púb.;
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Tipos de contribuições parafiscais:
1.) Interventivas: oriundas da intervenção do Estado no domínio econômico financiam os gastos com referida intervenção art. 149, CF/88;
2.) Corporativas: são arrecadadas por entidades de classe responsáveis pelo poder de polícia sobre o exercício de profissões liberais regulamentadas por lei;
3.) Sociais pp ditas (previdenciárias): visam a financiar os gastos da Seguridade Social com previdência, assistência e saúde art. 195, CF/88;
4.) Iluminação pública: EC 39/02 art. 149-A, CF/88;
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Anterioridade nonagesimal: §6º do artigo 195; Fontes residuais de custeio: §4º do artigo 195 remete ao artigo154, I requisitos para a sua criação:
a) lei complementar;b) fato gerador distinto;c) base de cálculo distinto;d) não-cumulatividade.
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Não aplicação art. 4º, II do CTN ás contrib. sociais exceção àregra geral. “Art. 4º: A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei;II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.”
É justamente a sua destinação ( Seguridade Social ) que asconstituem em contribuições sociais e não em impostos ou taxasEx.: Cofins, CSSL, CPMF;