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IFRS 10 anos de convergência
Bem-vindos
Tema São Paulo Rio de Janeiro
Mesa-redonda – Real Estate
• Aplicação do IFRS 15 nas empresas de Real Estate 04/03/2016
Nova norma de receita
• Introdução do IFRS 15;
• Aplicação do modelo de cinco etapas;
• Obrigação de desempenho;
• Custos incrementais da obtenção de um contrato;
• Requisitos de divulgação
15/03/2016 16/03/2016
Mesa-redonda – Varejo 06/04/2016 06/04/2016
Mesa-redonda – Bancos & IFRS 9 10/05/2016
Combinação de negócios e consolidação 01/06/2016 02/06/2016
Valor justo nas demonstrações financeiras 29/06/2016 30/06/2016
Nova norma de leasing e fluxo de caixa 23/08/2016 24/08/2016
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Agenda
08h30 Credenciamento
09h00 Abertura, Alexandre Hoeppers
09h05 Good Group – Paul Sutcliffe
10h10 Principais alterações do IRPJ e da CSLL – Ricardo Medrado
10h35 CVM 552 – Luciano Cunha
11h00 Encerramento
IFRS | 10 anos de convergência
Good Group Janeiro de 2016
Paul Sutcliffe
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Pontos de atenção dos órgãos reguladores
► Fluxo de caixa
► Taxas de juros e taxas de desconto
► Impacto da queda do valor das commodities
► Taxa de câmbio
► Transações com partes relacionadas
► Valor justo
► Divulgação do impacto das novas normas
IFRS | 10 anos de convergência
Page 7
Good Group – Edição 2016
Good Group (antigo Grupo Modelo)
traz demonstrações financeiras
► consolidadas ilustrativas em IFRS
► referentes ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2015
► baseadas nos pronunciamentos técnicos
emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC
IFRS | 10 anos de convergência
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Pontos da atenção nas demonstrações financeiras ► Moeda funcional
► Operações descontinuadas
► Novas normas
► Lucro por ação
► Segmentos
► Fluxo de caixa
► Julgamentos, estimativas e premissas
► Participação em joint venture / coligada
► Participacões significativas de não controladores
► Gestão de risco financeiro
► Valor justo
IFRS | 10 anos de convergência
Principais alterações
do IRPJ e da CSLL
Ricardo Medrado
Page 10
Principais alterações do IRPJ e da CSLL
Lei n° 12.973/14
Incorporação, fusão ou Cisão
Arts. 20, 21 e 22
► Mais-Valia
► Menos-Valia
► Goodwill
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL Artigo 2º - Altera o Decreto 1.598/77. Dentre as principais alterações estão
Custo de aquisição de investimentos - altera as disposições sobre o
desdobramento do custo de aquisição de investimento avaliado pelo valor de patrimônio
líquido (Decreto 1.598/77, artigo 20 – art. 385 do RIR/9) em:
► valor de patrimônio líquido na época da aquisição, determinado de acordo com o
disposto no artigo 21 do Decreto 1.598/77
► mais ou menos-valia, que corresponde à diferença entre o valor justo dos ativos
líquidos da investida, na proporção da porcentagem da participação adquirida, e o valor
de que trata item anterior e
► ágio por rentabilidade futura (goodwill), que corresponde à diferença entre o
custo de aquisição do investimento e o somatório dos valores de que tratam os dois
itens anteriores
Prevê que o valor da mais ou menos-valia deverá ser baseado em laudo, elaborado por
perito independente, protocolado na RFB ou sumário registrado em cartório, até o último
dia útil do 13o mês subsequente ao da aquisição da participação.
Page 12
Principais alterações do IRPJ e da CSLL Artigos 20 a 22 - Incorporação, Fusão ou Cisão
► Art. 65. As disposições contidas nos arts. 7o e 8o da Lei
no 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e nos arts. 35 e 37
do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977,
continuam a ser aplicadas somente às operações de
incorporação, fusão e cisão, ocorridas até 31 de
dezembro de 2017, cuja participação societária tenha
sido adquirida até 31 de dezembro de 2014.
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL Artigos 20 a 22 - Incorporação, Fusão ou Cisão
► Mais-valia, os respectivos saldos existente na contabilidade na
data da aquisição da participação societária entre partes não
relacionadas poderão ser considerados para fins de ganho e perda
de capital e no computo das despesas com depreciação, amortização
e exaustão, para fins de IRPJ e CSLL, desde que os referidos itens
correspondentes a mais-valia estejam intrinsecamente relacionados
com a produção ou comercialização dos bens e serviços.
Na hipótese de não transferência do bem que deu origem a mais-valia por meio
de cisão para o patrimônio da sucessora, a Companhia poderá deduzir a
referida importância na apuração do IRPJ e CSLL em quotas fixas mensais e no
prazo mínino de 5 anos, contados a partir da data do evento.
Page 14
Principais alterações do IRPJ e da CSLL Artigos 20 a 22 - Incorporação, Fusão ou Cisão
► Menos-valia, os respectivos saldos existente na contabilidade na
data da aquisição da participação societária entre partes não
relacionadas deverão ser considera para fins de ganho e perda de
capital e no computo das despesas com depreciação, amortização e
exaustão, para fins de IRPJ e CSLL, desde que os referidos itens
correspondentes a menos-valia estejam intrinsecamente
relacionados com a produção ou comercialização dos bens e
serviços
Na hipótese de não transferência do bem que deu origem a menos-valia por
meio de cisão, para o patrimônio da sucessora, a Companhia poderá diferir a
referida importância na apuração do IRPJ e CSLL e oferecer a tributação em
quotas fixas mensais e no prazo máximo de 5 anos, contados a partir da data
do evento.
Page 15
Principais alterações do IRPJ e da CSLL Artigos 20 a 22 - Incorporação, Fusão ou Cisão
Goodwill - os respectivos saldos existente na contabilidade na data da
aquisição da participação societária entre partes não relacionadas
poderão ser excluídos para fins de IRPJ e CSLL à razão de 1/60
avos, no mínimo, para cada mês do período de apuração.
Page 16
Principais alterações do IRPJ e da CSLL Artigos 20 a 22 - Incorporação, Fusão ou Cisão
► O contribuinte não poderá utilizar o disposto acima:
O laudo poderá ser desconsiderado se apresentar comprovadamente
vícios ou incorreções de caráter relevante.
O laudo deverá ser registrado na RFB ou registrado em cartório.
Esta vedação não se aplica para participações societárias adquiridas até
31/12/2013, ou até 2014 para os não optantes.
Se os valores que compõem o saldo da menos-valia ou ágio por
rentabilidade futura (goodwill) não puderem ser identificados em
subcontas distintas
► A redução do ágio por rentabilidade futura (goodwill), inclusive por
impairment, não será computada na determinação do IRPJ e CSLL.
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL
Arts. 64 a 67 - Lei n° 12.973/14
Arts. 161 a 166 – IN n° 1.515/14
Da adoção inicial
► Diferença Positiva
► Diferença Negativa
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL Da Adoção Inicial – IN 1515/14
Da Neutralidade Tributária
► Art. 161. Para as operações ocorridas anteriormente à data da adoção inicial,
permanece a neutralidade tributária estabelecida nos arts. 15 e 16 da Lei nº
11.941, de 2009, e a pessoa jurídica deverá proceder, nos períodos de
apuração a partir dessa data, aos respectivos ajustes na base de cálculo do
imposto sobre a renda, observado o disposto nos arts. 163 a 169
► Parágrafo único. Os ajustes de adição e exclusão na determinação do lucro
real controlados pelas subcontas de que tratam os arts. 163 a 169 têm como
objetivo manter a neutralidade tributária prevista no caput.
► Obs: Não há subcontas no Resultado, apenas no Ativo e Passivo,
conforme o Plano de Contas Referencial – PCR. (ADE 43/2015)
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL Da Adoção Inicial – IN 1515/14
Da Diferença a Ser Adicionada
► Art. 163. A diferença positiva verificada na data da adoção inicial entre o
valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT deve ser
adicionada na determinação do lucro real na data da adoção inicial, salvo se
o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta
vinculada ao ativo, para ser adicionada à medida de sua realização, inclusive
mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa
► Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se à diferença negativa do
valor de passivo e deve ser adicionada na determinação do lucro real na
data da adoção inicial, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa
diferença em subconta vinculada ao passivo para ser adicionada à medida
da baixa ou liquidação
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL Da Adoção Inicial – IN 1515/14
Da Diferença a Ser Excluída
► Art. 166. A diferença negativa verificada na data da adoção inicial entre o
valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT não poderá ser
excluída na determinação do lucro real, salvo se o contribuinte evidenciar
contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo para ser
excluída à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação,
amortização, exaustão, alienação ou baixa
► Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se à diferença positiva no
valor do passivo e não pode ser excluída na determinação do lucro real,
salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta
vinculada ao passivo para ser excluída à medida da baixa ou liquidação
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL Limite de constituição IR/CS diferido ativo
CPC 32 / IAS 12
Constituição de tributos diferidos ativos x histórico de perdas
recentes
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL Limite de constituição IR/CS diferido ativo
Item 35 do CPC 32 – histórico de perdas
► Item 35 ..... “a existência de prejuízos fiscais não utilizados é uma forte
evidência que lucros futuros tributáveis podem não estar disponíveis.
Portanto, quando a entidade tem um histórico de perdas recentes, ela deve
reconhecer ativo fiscal diferido advindo de prejuízos fiscais ou créditos fiscais
não utilizados somente na medida que tenha diferenças temporárias
tributárias tributáveis ou existam outras evidências convincentes de que
haverá disponibilidade de lucro tributável suficiente para a compensação
futura de prejuízos fiscais ou créditos fiscais não utilizados”.
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Principais alterações do IRPJ e da CSLL Limite de constituição IR/CS diferido ativo
Item 35 do CPC 32 – histórico de perdas
Desta forma, diante de um histórico de apuração de prejuízos fiscais recentes a
entidade deve:
► Reconhecer um ativo fiscal diferido sobre prejuízos fiscais e/ou créditos
fiscais na medida em que tenha diferenças diferenças temporárias tributáveis
(IR diferido passivo), suficientes.
► Sobre Prejuízos Fiscais = 30% do valor do IR diferido passivo registrado;
e/ou
► Sobre Diferenças temporárias recuperáveis = 100% limitado ao saldo do
IR diferido passivo, desde que seja possível identificar o período de
realização das diferenças temporárias ativas e passivas, e que o período
seja o mesmo.
ICVM 552
Luciano Cunha
Page 25
ICVM 552 - Introdução
► Em outubro de 2014 a CVM emitiu a Instrução CVM 552 (“ICVM
552”);
► Amplia as divulgações para as Companhias Abertas através do
Formulário de Referência, conforme previsto no art. 24 da Instrução
CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009;
► Tem com base o crescente interesse sobre temas relacionados a
Governança Corporativa, principalmente, aos conceitos que envolvem
“gerenciamento de riscos e controles internos”;
► Este documento apresenta um resumo de nossa visão geral das fases
que a Companhia deve observar para atender o requerimento da
ICMV 552 e como a EY pode ajudar.
Page 26
5.1. Gerenciamento
riscos e controles
internos
Com objetivo de aprimorar as
divulgações a investidores e atender
a constante demanda por melhores
Práticas de Governança Corporativa
os principais itens que foram
incluídos ou expandidos no
Formulário de Referência das
Companhia Abertas a partir de 1 de
janeiro de 2016 5.2
Riscos de Mercado
4.1 Fatores de riscos
sócio ambientais
5.3. Elaboração de
DFs confiáveis
ICVM 552
No item 5.4 “comentando, ainda,
eventuais expectativas de redução ou
aumento na exposição do emissor a
tais riscos” e no item 5.5. “outras
informações que o Emissor julgue
relevantes”. Ambos anteriormente
limitavam-se aos riscos de
mercado.
ICVM 552
Page 27
Principais alterações de divulgação no Formulário de Referência
Importante ressaltar que, conforme as alterações abaixo (em amarelo), as
Companhias precisam divulgar o seguinte em relação ao item 1 a partir de
1/1/2016:
► 1.1. Declarações individuais do Presidente e do Diretor de Relações com
Investidores, devidamente assinadas, atestando que:
a) reviram o formulário de referência
b) todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM
nº 480, em especial aos arts. 14 a 19
c) o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo
da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas
atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos
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Anexos
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Principais alterações de divulgação no Formulário de Referência
Itens incluídos ou expandidos a partir de 1 de janeiro de 2016:
► 5.1. Política de gerenciamento de riscos e controles internos:
a) se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos, destacando, em
caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as
razões pelas quais o emissor não adotou uma política
b) os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos, quando houver, incluindo: i)
os riscos para os quais se busca proteção; ii) os instrumentos utilizados para proteção) iii) a
estrutura organizacional de gerenciamento de riscos
c) a adequação da estrutura operacional e de controles internos para verificação da
efetividade da política adotada
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Principais alterações de divulgação no Formulário de Referência
Itens incluídos ou expandidos (em amarelo os destaques alterados) a partir de 1/1/2016:
► 5.2. Em relação aos riscos de mercado:
a) se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos de mercado,
destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e,
em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política;
b) os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos de mercado, quando
houver, incluindo: i) os riscos de mercado para quais se busca proteção; ii) a estratégia de
proteção (hedge); iii) os instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge); iv) os
parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos; v) se o emissor opera
instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são
esses objetivos; vi) a estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos de
mercado
c) A adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da
política adotada.
Page 31
Principais alterações de divulgação no Formulário de Referência
Itens incluídos ou expandidos a partir de 1/1/2016:
5.3. Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de
demonstrações financeiras confiáveis, indicar:
a) as principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles,
indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las
b) as estruturas organizacionais envolvidas
c) se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela administração do emissor,
indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento
d) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório
circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos
da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria
independente
e) comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado
preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas
Page 32
Obrigado.