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Residuos sólidos
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Recuperação de áreas degradadas por lixões
• Recuperação Simples
Encapsulamento dos resíduos dispostos no lixão
Deve ser avaliada quando for inviável a remoção dos resíduos
(quantidade, dificuldades operacionais, extensão da área
ocupada pelos resíduos não for muito grande)
Recuperação de áreas degradadas por lixões
• Recuperação Simples - Condições
•o lixão deve ter pequena altura.
•o lixão não deve estar localizado em áreas de valor histórico
ou cultural ou áreas de preservação permanente;
•o lixão deve estar afastado de pelo menos 200 metros de
fontes de abastecimento doméstico;
•deve haver disponibilidade de solo apropriado para o
enclausuramento do lixão a menos de 1,5 km do local;
Recuperação de áreas degradadas por lixões
• Recuperação Simples - ATIVIDADES
•delimitação da área (cerca de isolamento e portão);
•identificação do local com placas de advertência;
•arrumação dos resíduos em valas escavadas ou reconformação
geométrica dos resíduos. Buscar a menor movimentação de lixo
possível, ficando a critério dos técnicos responsáveis, a obtenção da
configuração mais estável.
•platô superior com declividade mínima de 2%, na direção das bordas
ou, no caso de valas, o nivelamento final deverá ser feito de forma
abaulada para evitar o acúmulo de águas de chuva sobre a vala;
Recuperação de áreas degradadas por lixões
• Recuperação Simples - ATIVIDADES
•recobrimento do maciço de resíduos com uma camada mínima de 50
cm de argila de boa qualidade, inclusive nos taludes laterais;
•execução de canaletas de drenagem pluvial para desvio das águas de
chuva;
•execução de drenos verticais de gás;
•plantio de espécies nativas de raízes curtas, preferencialmente
gramíneas.
Recuperação de áreas degradadas por lixões
• Recuperação Parcial - ATIVIDADES
•reconformação geométrica do lixão com selo impermeável de
material argiloso ou manta de PEAD;
•platô superior com declividade mínima de 2%, na direção das
bordas;
•controle da emissão e tratamento de lixiviados (drenos
direcionados para sistemas de tratamento, de recirculação ou
de acumulação para posterior envio a uma estação de
tratamento de esgotos do município);
Recuperação de áreas degradadas por lixões
• Recuperação Parcial - ATIVIDADES
•coleta e desvio das águas superficiais, de forma a minimizar o
ingresso das águas de chuva no maciço de resíduos;
•controle da emissão e queima de gases;
•controle da qualidade do ar e águas superficiais e subterrâneas da
área, por meio de poços de monitoramento;
•implantação de cobertura vegetal com gramíneas nos maciços de
resíduos encerrados.
Recuperação de áreas degradadas por lixões
• Recuperação COMPLETA
• Busca restaurar os recursos ambientais degradados.
• São medidas combinadas de coprocessamento dos resíduos, seguindo-se de descontaminação do solo. Exemplo: biorremediação.
Biorremediação
Processo no qual organismos vivos, normalmente plantas ou microorganismos
são utilizados para remover ou reduzir poluentes no ambiente.
Biorremediação
Biologia “Remediar” = Salvar o problema
Papel dos Microrganismos
Conversão dos contaminantes em Dióxido de
Carbono (CO2) e Água (H2O);
Maior segurança e menor perturbação do
meio ambiente.
Biorremediação
Injeção de ar ou oxigênio puro em solos e água subterrânea contaminados, estimulando a atividade dos microrganismos
In situ - Bioventilação
O2
CH4
SOLO + MICROORGANISMOS
In situ - Bioestimulação
N P
SOLO + MICROORGANISMOS
Técnica de aplicação de nutrientes e/ou surfactantes
com o objetivo de aumentar a atividade microbiana.
Ex:1989 - desastre do navio Exxon Valdez derramou 40 milhões de litros na costa do Alasca - Aplicação de nutrientes a costa acelerou a biodegradação bacteriana do óleo
Inoculação do solo com culturas puras ou consórcio microbiano contento microorganismos selecionados para degradação de
contaminantes específicos
Cultivo em laboratório
+
Inoculação no solo
In situ - Bioaumentação
Três aspectos devem ser considerados:
A existência de microrganismos com capacidade catabólica para degradar o contaminante;
O contaminante tem que estar disponível ou acessível ao ataque microbiano ou enzimático;
Condições ambientais adequadas para o crescimento e atividade do agente biorremediador.
In situ - Biorremediação
Vantagens: não requerem a escavação do solo contaminado;
apresentam custo inferior;
evitam o transporte de partículas de solo nos arredores;
Desvantagens: podem ser mais lentas do que as técnicas ex situ, devido à
dificuldade de controle do tratamento;
possibilidade de dificuldade de acesso ao local;
eficácia limitada: metais pesados, altas concentrações de
compostos orgânicos clorados e sais inorgânicos
In situ - Biorremediação
Ex situ - Biorremediação
Tratamento do material em outro local
O processo se inicia com a redistribuição do solo em camadas e irrigando com nutrientes e bactérias.
Próprio para tratamento de solos contaminados.
Ex situ - Landfarming
É a aplicação e incorporação de contaminantes
ou rejeitos contaminados na superfície do solo não
contaminado para degradação. O solo é
arado e gradeado para promover a mistura
uniforme do contaminante e aeração.
Processo mais simples de biorremediação
Envolve homogeneização do solo, adição de nutrientes, microrganismos (em alguns casos), controle periódico da umidade (adição de água)
O resíduo a ser tratado é incorporado à matriz do solo, em períodos regulares
Exemplo: Solo contaminado com atrazina na fábrica da Ciba-Geigy Corp – EUA. • 880 Kg de fertilizante 13-13-13 (NPK) e culturas de Pseudomonas degradadoras de atrazina. • 20 semanas após: redução do contaminante 100 mg.Kg-1 para apenas 10 mg.Kg-1, • redução de 90% da concentração original.
• Economia de US$ 2,3 milhões de dólares no tratamento de 1 ha de solo poluído.
Ex situ - Landfarming
Vantagens e desvantagens
Baixo custo de capital e operação
Requerimento de grandes áreas
Longo tempo
Ex situ - Landfarming
Ex situ - Compostagem
Decomposição aeróbia de resíduos orgânicos por
populações microbianas, sob condições total ou
parcialmente controladas, que produzem um
material parcialmente estabilizado.
Importância:
- Aumenta a disponibilidade de nutrientes
- Promove o aproveitamento de resíduos
- Despoluição
Ex situ - Compostagem
Controle do processo
Aeração, pH, temperatura e umidade
Elevação da temperatura:
aumenta a taxa de biodedegradação
inativação dos microrganismos
Ex situ - Compostagem
Unidades onde ocorre a remoção da matéria orgânica pela ação de microorganismos
aeróbios submetidos à aeração
Ex situ -Biorreatores
Maior controle do processo
Controle de off-gases: reciclagem, combustão, biofiltração
Alto custo
Baixo tempo de tratamento
Biorreatores comercialmente disponíveis: 3-15 m diâmetro x 4,5-7,6 m de profundidade
Biorreatores in situ – são construídos no local onde foi escavado o solo contaminado
Ex situ -Biorreatores
Ex situ -Biorreatores
Líquido: retornam ao reator ou
seguem para a estação de
tratamento de esgoto
Sólidos: retornam ao solo
Os resíduos devem ser susceptíveis à degradação biológica e
estar presentes sob uma forma física acessível para os
microorganismos
Concentração do contaminante
Os microorganismos apropriados devem estar disponíveis
Condições ambientais apropriadas: pH, temperatura e nível
de oxigênio
Condições para a Biorremediação
Capacidade para processamento de grandes volumes de efluente, a baixo custo por processos biológicos
Aplicação em grande escala
Custos relativamente baixos
Vários estudos de laboratório e campo mostram que para se obter bons resultados faz-se necessária a aplicação
de duas ou mais tecnologias em associação
Condições para a Biorremediação
Vantagens da Biorremediação
Mais barato que os tratamentos convencionais
Aplicável a uma grande variedade de contaminantes
Não interfere nas operações que já estão sendo realizadas,
podendo ser utilizado em locais de difícil acesso