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12 de fevereiro 2013€¦ · 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de fevereiro 2013 Revista FEBASE 12 de fevereiro 2013 – 5 entrevista l Paulo Alexandre 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de

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Page 1: 12 de fevereiro 2013€¦ · 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de fevereiro 2013 Revista FEBASE 12 de fevereiro 2013 – 5 entrevista l Paulo Alexandre 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de

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Page 2: 12 de fevereiro 2013€¦ · 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de fevereiro 2013 Revista FEBASE 12 de fevereiro 2013 – 5 entrevista l Paulo Alexandre 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de

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l EDITORIAL

sum

ário

Propriedade:Federação do Setor FinanceiroNIF 508618029

Correio eletrónico:[email protected]

Diretor:Delmiro Carreira – SBSI

Diretores Adjuntos:Carlos Marques – STASCarlos Silva – SBCHorácio Oliveira – SBSIPereira Gomes – SBN

Conselho editorial:Constança Sancho – SBSIFirmino Marques – SBNPatrícia Caixinha – STASSequeira Mendes – SBC

Editor:Elsa Andrade

Redação e Produção:Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 062/090Fax: 213 216 180

Revisão:António Costa

Grafismo:Ricardo Nogueira

Execução Gráfica:Xis e Érre, [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 68.000 exemplares(sendo 3.500 enviados porcorreio eletrónico)Periodicidade: MensalDepósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Ficha Técnica

l STAS ActividadeSeguradora

2926

l Bancários Norte

23l Bancários Centro

l Bancários Sul e Ilhas

Um País em transformação

Os sindicatos devem estarpreparados para olhar o futuro

por outro prisma e pararesponder aos anseios

e necessidades dos trabalhadoresem geral de forma diferente

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Este é o ano de todas as consumações. Dizem osanalistas mais experimentados que, se 2012 foi difícil2013 "vai arrancar a pele" aos portugueses. Vale o que

vale. Nesta longa e difícil crise já estamos habituados aouvir de tudo e a fazer a seleção, consoante nos merecemmais ou menos credibilidade as opiniões emitidas e,sobretudo, quem as profere.

Se assim não fosse, não nos ríamos das calinadas comque os media nos brindam quando se referem aos Fundosde Pensões dos bancários. Por mais que já se lhes tenhaexplicado (incluindo o próprio ministro Pedro Mota Soares)que não sai dos "cofres" da Segurança Social o pagamentodas suas pensões e que este provém dos seis mil milhõesde euros que a banca entregou ao Estado dos Fundos queestavam constituídos, mais exatamente ao Instituto deGestão Financeira da Segurança Social, continua a comu-nicação social, cada vez que aborda o assunto, a dizerdisparates e a culpabilizar os bancários pela situação daSegurança Social. Já foi explicado informalmente, em en-trevistas, por escrito, já se fizeram os "bonecos" mas "táquieto"…

Difícil continua o diálogo entre o governo e os parceirossociais. Aquele entende (mas não o diz) que quanto menosimportância se lhe der, designadamente com os sindica-tos, com maior facilidade pode percorrer o caminho quetraçou (ou traçaram por ele). Por sua vez, os representan-tes dos trabalhadores que defendem o entendimentotripartido (porque há outros que preferem, sistematica-mente, as manifestações e as greves, como se isso tivesselevado a alguma coisa nos países que estão sob a alçadada ajuda financeira internacional) têm posição oposta e

continuam a defender a importância da concertaçãosocial. Esperemos que a recente remodelação ministerial,com a nomeação de um novo secretário de Estado doEmprego, nos traga alterações positivas nesta área e nãopasse de uma operação de cosmética, não só pelo facto deo seu titular ser um homem experiente na área dasrelações de trabalho, mas por já ser tempo de se dar maiorimportância ao diálogo social.

Diga-se o que se disser, de uma coisa estamos certos:Portugal não volta a ser o que era; os hábitos dos portu-gueses estão a modificar-se; o País está a reformar se, parao bem e para o mal; as classes sociais abaixo da média-altaestão a confundir-se (com o incremento de situações demiséria e de abandono que, cremos e desejamos, sejamtemporárias); o tecido produtivo, paulatinamente, dá mos-tras de querer transformar-se e de abarcar novas áreas hámuito abandonadas. Dezenas de milhar de empresasencerraram em 2012, mas foram criadas mais dos que asque fecharam. O País movimenta-se, os portugueses nãoparam.

A transformação está aí, sob os nossos olhos. Conquistasde décadas esfumam-se. É necessário voltar a "reconquis-tar", com outros olhos e dentro de uma nova ordeminterna. Os sindicatos devem estar preparados para olharo futuro por outro prisma e para responder aos anseios enecessidades dos trabalhadores em geral de forma dife-rente. Em breve não será a contratualização deste oudaquele subsídio o mais importante, mas sim as respostassociais, designadamente de apoio à família, à infância, aosreformados e à saúde, bem como os serviços, em benefíciodos seus associados, que os sindicatos possam prestar.

TEXTO: HORÁCIO OLIVEIRA

ENTREVISTA l Paulo Alexandre"Espinha dorsal do ACT é para manter" 4

SINDICAL l AtualidadeConferências Febase 2013Debater sem tabus temas controversos 9

Grupo CGDTrabalhadores ganham menos hoje do que em 2005 10

Um ano de "Compromisso para o Crescimento,Competitividade e Emprego"O Acordo que pode deixar de o ser 12

Governo violou pressupostos do Compromisso 12

Consciência social vai aumentar 13

JURÍDICAS l QuestõesSantander TottaTentativa de usurpação de complementos de pensões 14

TEMPOS LIVRES l Nacional

Primeira caminhada Febase do anoNem a chuva venceu o entusiasmo 16

Inscrições abertas para a 1.ª montaria no Algarve 17

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l Paulo Alexandreentrevista

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Coordenador do Pelouro da Contratação da Febase

"Espinha dorsal do ACT é para manter"Ao fim de quatro meses de negociações para a revisão global

do ACT do setor bancário, mantém-se uma divergênciaprofunda entre a Febase e as instituições de crédito em cerca

de 35% das cláusulas, nomeadamente as relativas aosautomatismos, categorias profissionais, exercício da atividade

sindical e SAMS. A Federação espera alcançar um acordo atéfinal do ano mas, garante Paulo Alexandre, não abre mão das

matérias essenciais. O coordenador do Pelouro da Contrataçãofaz o balanço da situação laboral nos vários bancos e adianta:foi já reivindicado um aumento salarial para 2013, com base

na proposta do ano passado

TEXTOS: ELSA ANDRADE

Revista Febase - As proposta e con-traproposta de revisão global do ACTforam entregues no início do verão eas negociações começaram em se-tembro. Ao fim de cinco meses quebalanço é possível fazer?

Paulo Alexandre - Não era expectávelque as negociações corressem de for-ma muito diferente do que está a aconte-cer, dada a profundidade das matériasem discussão. Estávamos habituados alidar com a revisão de cláusulas pontuais

e desta vez é uma revisão global, o queimplica um trabalho muito mais pro-fundo para um possível entendimento.Recorde-se que, pela primeira vez des-de o 25 de abril, as instituições decrédito (IC) fizeram a denúncia do acor-do coletivo de trabalho (ACT).

P - O que é que já foi negociado?R - Foram negociadas (ou há pontos

de vista convergentes) as propostasgenéricas que não têm quaisquer cus-

tos ou agravamento da situação, querpara um lado quer para o outro.

À proposta que o grupo negociadordas instituições de crédito (GNIC) nosapresentou – 83 cláusulas e seis ane-xos –, a Febase respondeu com umaproposta de 130 cláusulas e seis ane-xos mantendo, no essencial, o ACT emvigor, com algumas adaptações àsnovas realidades.

Até agora, da proposta da Febase,cerca de 20% pode considerar-se jáacordada, ainda que aguarde acordofinal; em 45% dela existem divergênciasde pormenor, questões que se prendem

P - Por que é que a Febase faz tantaquestão em verter para o ACT algumasdas normas do Código?

R - É um princípio de política sindical.Além disso, retendemos sobretudo queo ACT seja também um documento pe-dagógico, onde os trabalhadores encon-trem o que é essencial para a sua pres-tação de trabalho.

P - O grupo negociador das IC temsido inflexível quanto a essa questão.Isso é essencial para a Febase?

R - Há questões de que não podemosprescindir. Na altura certa faremos umaavaliação e destrinçaremos umas dasoutras.

P - De quais não é possível prescindir?R - Esse levantamento ainda não foi

feito, mas matérias referentes ao mododa prestação de trabalho, feriados,faltas e férias e procedimento discipli-nar parece-nos importante que cons-tem da convenção coletiva.

Poder discricionário

P - O GNIC tem sido muito inflexívelem determinadas matérias…

R - Sem dúvida. As IC apresentaramuma proposta que andam a fabricar háanos e sistematicamente é avançadaà mesa das negociações, embora semnunca chegar a ser formalizada. Nesteprocesso negocial, através da denún-cia do ACT, assumiram claramente todoesse conjunto de matérias.

P - Globalmente há uma intençãodas IC de fixar no ACT um poder discri-cionário na relação laboral?

R - Claramente, pretendem 'limpar' aconvenção daquilo a que chamam os'espartilhos da gestão'. Ou seja, queremficar com as mãos livres para a seu beloprazer gerirem as carreiras e as catego-rias profissionais, além daquilo que jáfazem na gestão dos complementos re-muneratórios e outras rubricas. Por outrolado, pretendem acabar com os automa-tismos e incentivar os trabalhadores adesenvolverem as funções de uma formamais ativa através da sua política degestão de recursos humanos. A isto cha-mamos forma de pressão e não podemosaceitar esta política no setor.

P - A convenção ficaria expurgadadaquilo que é matéria de negociaçãocom os sindicatos?

R - Exato. Isso seria obviamente maupara os trabalhadores, e não sei se seriabom para a gestão de um setor que se

P - Ainda há convites para rescisões no Banif?R - Não temos conhecimento de quaisquer iniciativas nesse sentido. Mas como subsistem

problemas no banco, solicitámos uma reunião à administração, na qual pretendemosquestioná-la sobre essas e outras matérias, nomeadamente as decorrentes das obrigaçõesimpostas pelo plano de recapitalização, que poderão ter implicações nos postos detrabalho.

Como é sabido, aquando da redução de cerca de 280 postos de trabalho, os sindicatosda Febase contribuíram da forma que lhes foi solicitada predispondo-se, inclusive, a mantero SAMS a esses trabalhadores enquanto estiverem desempregados. Exigiram, em contra-partida, a entrada correspondente de contribuições – 6,5% do banco e 1,5% dos trabalha-dores. Isto verifica-se neste momento.

P - O relatório da CE de 21 de janeiro, que aprova a ajuda estatal ao Banif, aponta parauma "reestruturação profunda", com enfoque regional. Isso poderá significar redimensiona-mento do banco no continente e, consequentemente, um despedimento coletivo? Qual aposição da Febase?

R - Esse relatório preocupa-nos muito e tudo faremos para que não seja esse o destinodos trabalhadores. O banco terá de encontrar outras formas de resolver o problema semrecurso a despedimentos coletivos e, sobretudo, sem diminuição dos quadros de pessoal.Este é um dos temas a abordar com a administração.

P - Um eventual encerramento dos balcões do continente envolveria quantos trabalha-dores?

R - Seguramente cerca de 1.850 trabalhadores. Mas é incompreensível acabar com a redede balcões no continente e mantê-la somente nas regiões autónomas, quando os serviçoscentrais estão sediados em Lisboa. Veremos o que está efetivamente em jogo.

Banif: "Relatório da CE preocupa-nos muito"

Banco de Portugal concilia contençãocom medidas de promoção de mérito

A Febase reuniu-se com a administração do Banco de Portugal (BdP) nodia 1, com o objetivo de analisar as consequências para os trabalhadoresda decisão da instituição, comunicada em janeiro, de este ano não pagaro subsídio de férias aos trabalhadores no ativo e manter a retenção do 14.ºmês aos reformados.

No encontro, a administração explicou que apesar de em anos anterioreso BdP ter tomado um conjunto de medidas para ir ao encontro das exigênciasgovernamentais de redução global das despesas com pessoal, a opiniãopública ficou com a perceção de que os trabalhadores do banco teriam sidopoupados aos sacrifícios impostos a todos os portugueses, o que não éverdade. Assim, adiantou, este ano o BdP sentiu-se obrigado a cumpririntegralmente o n.º 8 do artigo 29.º do OE 2013 e cortar o subsídio de férias.

Deste modo, na reunião foi reafirmado à Febase o conteúdo da cartaenviada aos trabalhadores: "Essa independência significa antes que obanco, através do governador e do conselho de administração, assumeperante o País a responsabilidade da prossecução de uma política remune-rativa própria, que concilie medidas de contenção com medidas de promo-ção do mérito e da qualidade do desempenho".

Face a estas informações, e porque entende existirem ainda questões avalidar, nomeadamente sobre o destino a dar às verbas que por esta via obanco não entrega aos trabalhadores e não pode transferir para o Estado,a Febase aguarda a decisão do Tribunal Constitucional sobre esta matéria.

essencialmente com a redação e/ou coma transposição ou não de normas doCódigo do Trabalho para o ACT; nosrestantes 35% incluem-se as cláusulasem que há divergência profunda entreas partes e têm a ver com as questõesessenciais da convenção: os automa-tismos, as categorias profissionais, oexercício da atividade sindical e a ma-téria relativa aos benefícios sociais,nomeadamente ao SAMS e às contribui-ções.

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l Paulo Alexandreentrevista

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P - Algumas notícias referem a intenção do BCP de reduzir o quadro de pessoal em 900trabalhadores e não nos 600 anunciados, recorrendo agora a reformas antecipadas. Isto apanhoua Febase de surpresa?

R - Pelos elementos de que dispomos isso já foi feito. Em 2012, o banco libertou-se de cercade mil trabalhadores.

P - Um número superior ao anunciado…R - Sim, ainda que quando enviaram o convite a 600 trabalhadores para rescisão de contrato

contassem já proceder a algumas reformas antecipadas, bem como com um certo número decandidatos à saída. Podemos afirmar que na última reunião com a direção de recursos humanospara fazer o ponto de situação fomos informados que no dia 31 de dezembro o BCP deu o processopor encerrado.

P - Não se preveem mais saídas…R - Disseram-nos que se a situação económica do País e do banco não se alterassem

significativamente, em 2013 não teriam mais problemas com reestruturação ao nível doemprego. Até porque, nas palavras do seu presidente, o banco pretendia ficar com cerca de 9.000trabalhadores, o que conseguiu – logo, não vemos razões para se continuar a falar nessa questão,mas vamos pedir uma reunião à administração para esclarecer os boatos que circulam, até porqueos trabalhadores estão ainda traumatizados pelo processo.

P - O Grupo BCP tem um ACT próprio. A Febase já apresentou alguma proposta de revisão salarialpara este ano?

R - No que se refere às revisões salariais, iremos retomar junto do BCP, bem como das restantesinstituições com convenção própria, a proposta apresentada em 2012, igual à que se encontraem sede de negociação na APB. No caso concreto do BCP, entregámos há cerca de um ano umaproposta de adaptação da convenção às novas regras do Código do Trabalho, nomeadamentequanto ao regime da parentalidade e, especificamente, no que tem a ver com as uniões de facto.Além disso, há um conjunto de cláusulas que na perspetiva da Comissão para a Igualdade noTrabalho (CIT) não estão conforme a lei. O processo está a decorrer no tribunal, mas há da partedo banco disponibilidade para fazermos a adaptação sem esperar pela decisão judicial. Por outrolado, por força desta reestruturação, houve uma alteração de fundo no plano complementar dereformas. Assim, em meados deste mês vamos encetar negociações, tendo em vista estas trêsquestões: adaptação ao Código, dúvidas levantadas pela CIT e o novo plano complementar dereformas.

BCP: nível de emprego está estabilizadoquer concorrencial. Ao nível das relaçõesde trabalho, o que devemos fazer en-quanto sindicatos é uniformizar o maispossível o setor, para que a esse nível nãohaja concorrência desleal, com bancos abeneficiarem nos resultados do facto deos seus trabalhadores não estarem abran-gidos pela convenção coletiva.

Reivindicados aumentos para 2013

P - Até este momento não houvequalquer acordo sobre aumentos sala-riais para 2012. Iniciado 2013, a Feba-se vai continuar a insistir ou vai soli-citar a conciliação?

R - O processo está a decorrer, nãoponderámos ainda a possibilidade derecorrer à conciliação porque a con-venção está a ser negociada no seutodo. Mas na última sessão negocialapresentámos formalmente a propos-ta de 2012 para 2013, ou seja, a pro-posta mantém-se para 2013.

P - A Febase assume que não houveaumento salarial em 2012 e apresentoua mesma proposta para 2013 ou a reivin-dicação diz respeito aos dois anos?

R - A proposta foi apresentada para2012, a negociação está a decorrer des-

P - Foram despedimentos selecionados?R - É essa a nossa desconfiança. Estamos a analisar o

processo, não dispomos ainda de todos os elementos neces-sários. Mas se foi esse o caso, pode configurar uma ilega-lidade.

P - O que vai fazer a Febase?R - Os nossos juristas estão a trabalhar afincadamente

nessa questão para podermos contestar o despedimentocoletivo em tribunal se os trabalhadores envolvidos opretenderem.

P - O BIC tem um AE próprio. Está em negociação a revisãoda tabela salarial?

R - Neste momento toda essa matéria está pendente doque possa acontecer nas negociações do ACT. Depois iremosjunto do BIC apresentar as nossas reivindicações.

P - O BIC anunciou o despedimento coletivo de 99 trabalha-dores do BPN e os trabalhadores da Parvalorem continuamcom o futuro indefinido. Como está a Febase a lidar com essassituações?

R - No caso do BPN era uma situação expectável, pois apóso anúncio da privatização foi dito que o número de trabalha-dores seria significativamente reduzido, o que faz parte doacordo-quadro negociado entre o Governo e o BIC. O bancocomprometeu-se a ficar com 750 trabalhadores – o quesempre dissemos ser pouco para a dimensão do banco e,como se verificou. Estamos a analisar a situação, na medidaem que o BIC, na nossa perspetiva, não conduziu o processoda melhor maneira: previamente à decisão transferiu traba-lhadores para balcões que agora encerrou, despedindo essaspessoas. Isso pode pressupor a intenção prévia de despedirdeterminados trabalhadores e não uma mera gestão objetivade encerramento e abertura de balcões.

BIC/BPN: despedimento coletivo poderá ser contestado

P - Qual é a situação dos trabalhadores da Parvalorem, que a Febase negoceiadiretamente com o Governo?

R - Foram feitas muitas promessas pela secretária de Estado do Tesouro queacabaram por não ser cumpridas. E isso criou, obviamente, um mal-estar entrea Febase e a governante e, por arrastamento, a Parvalorem. No entanto, reunimo--nos com a administração da empresa para obtermos esclarecimentos sobre o quese propõe fazer.

P - Qual é o objetivo da administração?R - Como forma de salvaguardar os direitos dos trabalhadores, em finais de

novembro entregámos uma proposta de Acordo de Empresa (AE) à Parvalorem,dado que todos os trabalhadores estão ainda abrangidos pelo ACT do setorbancário. A administração, nos termos da lei, pediu uma prorrogação de prazo e,mais tarde, uma nova prorrogação, que também concedemos. A sua propostachegou no final de janeiro e estamos a analisá-la para dar início às negociações.A Parvalorem tem cerca de 390 trabalhadores e a administração diz não precisarde todos no futuro, pelo que gostaria de fazer rescisões de contrato. No entantotem pelo menos duas dificuldades a ultrapassar: a falta de disponibilidadefinanceira do Estado para indemnizar devidamente os trabalhadores, bem comopara o pagamento do subsídio de desemprego, e o direito consignado no ACTrelativamente ao crédito à habitação. Obviamente nenhum trabalhador aceitarescindir o contrato se essa matéria não ficar salvaguardada.

P - O Governo portou-se mal neste processo?R - Sim, na nossa perspetiva o Governo portou-se mal, na medida em que no

acordo-quadro negociado com o BIC não salvaguardou os interesses dos trabalha-dores do BPN e empurrou-os para a Parvalorem, num processo de duvidosalegalidade. Antes da venda agrupou na denominada direção de meios os traba-lhadores que ultrapassavam o número com que se tinham comprometido. Estaunidade de meios foi "trespassada" à Parvalorem, que na altura era detida a 100%pelo BPN e não era uma instituição bancária, deixando os trabalhadores semexercerem funções, situação em que continuam.

"Executivo portou-se malcom os trabalhadores da Parvalorem"

de essa altura e a todo o momento podeou não chegar-se a um entendimento.

P - O que não parece provável…R - Mas temos de insistir. Como de-

corre da lei, essa é uma das matériaspassível de retroatividade e ainda nãodemos o processo de 2012 por encerra-do. As negociações estão a decorrer e jácolocámos de novo o tema em cima damesa. Há sinais de melhoria dos bancos,em 2012 houve alguns que, ainda que deforma arbitrária, compensaram algunsdos seus trabalhadores, e em 2013 há jáum banco que anunciou aumentos sala-riais, embora em percentagens bastan-te insignificantes. Isso pode significarque estão a ser criadas condições paranegociarmos um aumento salarial glo-bal para todo o setor, quando até háalguns meses não admitiam sequer abor-dar temas que trouxessem um acrésci-mo de encargos.

P - O facto de alguns bancos anunciaremunilateralmente aumentos salariais não éuma forma de pôr de parte a negociaçãocom os sindicatos?

R - Diria que é. Se estivéssemos aviver um tempo em que tudo corressenormalmente, os bancos anteciparem--se nos aumentos salariais não tinhaqualquer implicação e nós nunca ousa-ríamos pô-lo em causa, como não po-mos agora. No entanto, parece-nos queem vez de fazê-lo unilateralmente de-viam tentar chegar a um consenso coma Febase para um aumento transversala todo o setor bancário.

Preservar áreas essenciais do ACT

P - Neste processo de revisão do ACTde que é que a Febase não prescinde?

R - Não podemos abandonar definiti-vamente aquela que é a espinha dorsaldo ACT do setor bancário. Há um conjun-to de matérias que, mesmo tendo cons-

ciência de que poderão ter que ser rea-nalisadas ou reequacionadas, devemcontinuar a fazer parte integrante doACT. É o caso das carreiras profissionais,ainda que possam ser definidas emmoldes diferentes dos que existem hoje.

P - Há muito que a Febase considera ascategorias profissionais desfasadas darealidade…

R - Completamente. Daí que tenhamossolicitado às IC um conjunto de elemen-tos sobre as categorias existentes emcada banco, de forma a apresentarmosuma proposta abrangente a todo o setor.Não responderam em tempo útil, por issoa nossa proposta é idêntica ao ACT emvigor. Mas esperamos que ao longo dasnegociações seja possível criar um anexocom as categorias, nomeadamente asque são transversais, porque não aceita-remos ficar com um ACT completamenteesvaziado nessa matéria, fundamentalpara o futuro dos trabalhadores.

“Na última sessão negocialapresentámos formalmente

a proposta de 2012 para 2013,ou seja, a proposta mantém-se

para 2013”

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l Paulo Alexandreentrevista

P - O Crédito Agrícola parece estar a ultrapassar a crisedo setor com alguma tranquilidade. Isso facilita asnegociações com a Febase em termos de resultados?

R - Estamos num processo de negociação do ACT doCrédito Agrícola há cerca de um ano. Trata-se darevisão de um conjunto de cláusulas, mas uma delas éparticularmente delicada, pois permite reformas ante-cipadas, sendo as IC a suportarem a penalização daSegurança Social. Uma vez que há um número conside-rável de trabalhadores nessas condições, a prazo serácompletamente incomportável, pelo que nos apresen-taram uma proposta de alteração. Para a Febase essaalteração terá necessariamente de ser compensadacom contrapartidas para os trabalhadores que minimi-zem ou anulem os efeitos do que nos propõem. Masentretanto o Governo suspendeu as reformas antecipa-das, pelo que a nossa negociação está um pouco emstand-by.

P - Há um acordo entre as partes em que o CréditoAgrícola aceita a revisão salarial aprovada em sede daAPB. O processo também está suspenso?

R - Tradicionalmente, sempre a Fenacam aceitou deforma pacífica e natural que os aumentos aplicados nasinstituições do Crédito Agrícola sejam exatamente osmesmos do setor bancário, portanto essa questão é umnão-problema para nós, neste momento.

Reformas antecipadasem discussãono Crédito Agrícola P - A Febase está a discutir com o Governo um projeto de decreto-lei muito

penalizador para os trabalhadores do IFAP. Quais as críticas da Febase?R - Não está a discutir nada, apenas foi ouvida pelo Governo sobre o projeto.

As nossas críticas são várias, desde logo porque as nossas sugestões, feitas emjulho, não foram devidamente ponderadas na elaboração do decreto-lei. Fomosconfrontados com um documento final, e apesar da nossa posição de crítica ede sugestões sobre várias matérias, o Governo não atendeu às reivindicaçõesdos sindicatos, pelo que há uma grande divergência entre a Febase e o Governo.

Numa reunião recente com os secretários de Estado da AdministraçãoPública e da Agricultura deixámos mais uma vez muito claras as nossasdivergências, que se prendem essencialmente com a perda de direitos dostrabalhadores.

P - Que direitos estão em causa?R - Os trabalhadores tinham direitos que perderam com a transferência para

o setor do Estado. É o caso, nomeadamente, dos subsídios e contribuiçõespara a Segurança Social, ou seja, o encargo decorrente da mudança do regimeda ex-CAFEB para o regime geral da Segurança Social e a transferência do Fundode Pensões para a Caixa Geral de Aposentações, com um conjunto de implicaçõesno futuro, nomeadamente no valor das pensões de reforma.

Mas a maior divergência prende-se com o SAMS. O Governo insiste em sómanter o SAMS até à reforma dos trabalhadores e só até 31 de dezembro de 2017para os atuais reformados. Por outro lado, o Executivo apresentou uma revoga-ção da convenção de forma unilateral, que pretende fazer através de um decreto--lei, o que viola claramente a Constituição, como comunicámos aos secretáriosde Estado.

O decreto-lei preocupa-nos imenso, pois viola claramente os direitos dostrabalhadores, pelo que equacionamos levar o caso até ao Tribunal Constitu-cional.

P - Que outras áreas devem manter-seno ACT?

R - As questões que se prendem com asreformas dos trabalhadores são matériade que não prescindimos, nomeadamen-te a atualização das pensões da reformapela mesma percentagem do salário dostrabalhadores no ativo, bem como a ma-nutenção dos 14 meses por ano.

Por outro lado, o SAMS. É talvez uma daspoucas propostas em que estamos deacordo com o grupo negociador. Hoje ascontribuições correspondem a uma per-centagem sobre a retribuição e preten-de-se, no futuro, que as IC paguem umvalor único por trabalhador. Isso torna osistema mais justo, porquanto a forma detratamento da doença não deve depen-der do escalão remuneratório. Já a contri-buição dos trabalhadores terá de ser sem-pre feita através da percentagem de 1,5%sobre a sua retribuição efetiva, comoatualmente. Consideramos também fun-damental a manutenção do exercício daatividade sindical com elementos a tem-po inteiro nas várias IC, nas secções sin-

R - Sim, estão todas, ainda que no casodo SAMS a divergência não seja sobre oprincípio do per capita mas quanto ao seuvalor, matéria a discutir nas sessões fi-nais de negociação, quando se apurará ovalor exato dos encargos que cada insti-tuição está a ter hoje com o SAMS.

P - Para quando se prevê o fim destanegociação?

R - É difícil fazer uma previsão, namedida em que há ainda muita matériadifícil em discussão. De qualquer forma,estamos a trabalhar para até ao final doano conseguirmos chegar a um acordo.

P - É possível que se ultrapasse oscinco anos previsto na lei…

R - Não, não. Ainda temos três anospela frente. A verdade – já assumida pelaFebase e pelas IC – é que não há qualquerinteresse em criar um vazio contratual nosetor bancário. Portanto, sindicatos eentidades patronais têm de fazer umgrande esforço de entendimento, sob penade efetivamente cairmos nesse vazio.

dicais, de empresa e regionais, como elode ligação entre trabalhadores, sindica-tos e entidades patronais.

Tentar acordo até final do ano

P - Todas estas áreas, excetuando oSAMS, estão na área das divergênciasprofundas?

Governo pretendeacabar com o SAMS no IFAP

Conferências Febase 2013

Debater sem tabus temas controversos

AFederação lança em 2013 umanova iniciativa: as ConferênciasFebase. Com este projeto pre-

tende, sobretudo, o debate de temasatuais, pertinentes para o setor finan-ceiro (banca e seguros) e para o País,com o objetivo principal de informaros trabalhadores e, simultaneamen-te, projetar a importância da Federa-ção e dos seus sindicatos neste tipode iniciativas.

Através da discussão de temáticastransversais aos seus sindicatos, bemcomo da abordagem de assuntos de índo-le social, a Febase quer dinamizar o de-bate público destas questões, permitin-do aos trabalhadores e cidadãos portu-gueses o acesso a informação e a perspe-tivas inovadoras e enriquecedoras.

Com o propósito de ver debatidos ediscutidos diversos assuntos com per-tinência na sociedade no momentoatual, a Febase propõe-se abordar nasconferências temas como o futuro daSegurança Social, os novos rumos parao sindicalismo, o trabalho precário eos caminhos da negociação coletiva.Sem quaisquer tabus. Acima de tudo,pretende um debate enriquecedor, ino-vador e que traga novas perspetivasaos trabalhadores e aos sindicatos.

As Conferências Febase terão umâmbito nacional, com iniciativas emLisboa, Porto e Coimbra.

A primeira ocorrerá já no dia 5 demarço, em Coimbra, e tem como tema

Segurança Social, futurodo sindicalismo, trabalho

precário e negociaçãocoletiva são temas

em debate nas conferênciasFebase, uma nova iniciativa

da Federação a decorrerao longo deste ano.

O objetivo é dinamizara discussão pública sobre

assuntos pertinentescom perspetivas inovadoras

e opiniões divergentes,mesmo controversas

TEXTO: PATRÍCIA CAIXINHA

o futuro da Segurança Social (ver cai-xa).

A segunda realizar-se-á tambémem março, em Lisboa, com o mesmotema mas convidados distintos, quetrarão uma perspetiva diferente a umassunto tão polémico e pertinente.

Em maio será debatido o sindicalis-mo e os rumos que deverá tomar.Procurar-se-á trazer uma lufada de arfresco a esta questão, com opiniõesdivergentes e mesmo controversasem relação ao sindicalismo atual. Atéjunho a Febase levará este tema aCoimbra e ao Porto.

Setembro será dedicado ao traba-lho precário, esperando a Federaçãocontribuir para o enriquecimento docombate a esta realidade com solu-ções e estratégias e, acima de tudo,para a sua prevenção através da com-preensão do problema visto e sentidode diferentes perspetivas.

O ano terminará com o debate so-bre negociação coletiva e caminhospossíveis. Pretende-se um debate ricoquer para os próprios sindicatos querpara os trabalhadores.

Suscitar o debate, trazer um novoolhar e permitir abordagens inovado-ras sobre os temas complexos e polé-micos que a Febase traz para o debatepúblico é a ambição deste projeto.

A Federação conta com a presençae participação de todos. Inscreva-seem [email protected]

No âmbito do projeto Conferências da Feba-se 2013, realiza-se a primeira conferênciaem Coimbra, subordinada ao tema "Se-

gurança Social Pública – A Defesa do EstadoSocial e a sua Sustentabilidade Futura", no dia5 de março, às 17h00, no Hotel Dona Inês. O SBCé o responsável pela logística.

Serão conferencistas Pedro Marques, depu-tado e ex-secretário de Estado da SegurançaSocial; José Reis, diretor da Faculdade de Eco-nomia da Universidade de Coimbra; e ManuelCastelo Branco, presidente do Instituto Supe-rior de Contabilidade e Administração de Co-imbra. O moderador será Carlos Silva, presi-dente do Sindicato dos Bancários do Centro evice-presidente da Febase.

Discutir o futuroda Segurança SocialTEXTO: SEQUEIRA MENDES

Atualidade l SINDICAL

8 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 12 de fevereiro 2013

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Atualidade l SINDICAL

Um trabalhador médio da CGD, donível 9, em 2005 teve um rendi-mento anual bruto de 26.089 eu-

ros; em 2012, e apesar de entretanto tersido promovido ao nível seguinte, rece-beu 24.836 euros anuais. É preciso recuara 2004 para encontrar um valor brutomensal inferior ao do ano passado:21.748 euros.

A situação na Fidelidade/Caixa Se-guros é um pouco diferente. Em 2004,um trabalhador do nível 9 teve umrendimento bruto anual de 17.313 eu-ros; oito anos depois, com mais umnível, nova categoria profissional e orecebimento do segundo prémio deantiguidade contabilizou um total de20.181 euros anuais.

Ao longo dos últimos dois anos, adiminuição das remunerações dos tra-balhadores do Grupo Caixa ascendeu acerca de 25%, apesar de o Grupo estar

Grupo CGD é exemplo da situação no setor empresarial do Estado

Trabalhadores ganham menos hoje do que em 2005Os sucessivos cortes impostos

aos trabalhadores do setorempresarial do Estado – onde se inclui,

entre outras instituições, o GrupoCaixa – têm delapidado

as remunerações dos trabalhadores,cujos valores recuaram

quase uma década

abrangido pela contratação coletiva,que livremente celebrou com os sindi-catos dos bancários e dos seguros.

Em causa estão os sucessivos cortesimplementados pelas administrações,em consonância com a imposição dasnormas dos Orçamentos do Estado de2011 e 2012. Embora estando na esferado Estado, o Grupo tem beneficiado deum regime de adaptabilidade que lhetem permitido adaptar os cortes salariaisdecretados pelos governos à realidadedas empresas. Isso tem-se traduzido naredução, primeiro, e suspensão em2012, dos subsídios de férias e de Natal,ao invés do corte salarial entre 3,5% e10% nos salários superiores a 1.500euros aplicado na função pública. Emtermos de receitas para o Estado, o

resultado tem sido até mais elevado,pois a massa salarial retirada aos tra-balhadores tem sido superior ao exigi-do em sede de Orçamento.

Reduções sucessivas

O caso da CGD é paradigmático. Como eclodir da crise, o Governo de entãoargumentou que sendo a Caixa um ban-co público, os seus trabalhadores esta-vam equiparados aos funcionários pú-blicos, e desde então somam-se asmedidas de aproximação, ao arrepiodas convenções coletivas celebradasentre as partes – administrações e sin-dicatos. Ironicamente, em 2009 os tra-balhadores da CGD tiveram um aumen-to salarial de 1,5%, igual à restantebanca, enquanto a função pública foiaumentada em 2,9%. Já os trabalhado-res dos seguros, desde 2009 que nãotêm atualização salarial.

As reduções no Grupo começaramem 2010. Nesse ano, os trabalhadoresno ativo foram confrontados com umasignificativa redução na participaçãonos resultados – redução essa que noano seguinte foi total.

Mas não só. Em 2011 não houve atuali-zação das tabelas salariais; foi congela-do o subsídio de refeição; o trabalhosuplementar e o trabalho noturno foramreduzidos para valores iguais aos dafunção pública; foram suspensas as pro-moções por mérito e reduzidos em 20%os valores dos subsídios de férias e deNatal.

Em 2012 o Estado impôs o corte do14.º mês e do subsídio de Natal, natotalidade das remunerações superio-res a 1.100 euros.

Vencimentos anuais brutos CGD Fidelidade/Caixa Seguros

Ano Categoria profissional/nível Rendimento anual (€) Categoria profissional/nível Rendimento anual (€)

2004 Administrativo/8 21.748.65 Escriturário-gestor seguros/9 17.313.732005 Administrativo/9 26.089.56* Escriturário-gestor seguros/9 16.398.542006 Administrativo/9 25.443.29 Escriturário-assistente seguros/9 11.531.742007 Administrativo/9 26.618.71 Escriturário-assistente seguros/9 14.825.552008 Administrativo/9 28.173.51 Escriturário-assistente seguros/9 18.387.512009 Administrativo/9 28.460.82 Escriturário-assistente seguros/10 18.889.622010 Administrativo/9 27.608.42 Escriturário-assistente seguros/10 17.210.362011 Administrativo/9 29.800.06** Escriturário-assistente seguros/10 19.577.31***2012 Administrativo /10 24.836.56 Especialista operacional-assistente

seguros/10 (banda E) 20.181.37****

*Prémio antiguidade (um salário), **Prémio antiguidade (dois salários), ***Prémio antiguidade (10% vencimento base), ****Prémio antiguidade(11% vencimento base)

Mais um processo?A Febase não aceita novos cortes nas remunerações dos trabalhadores do Grupo Caixa e

das restantes instituições do setor financeiro que estão na esfera do Estado. Paulo Alexandre,coordenador do Pelouro da Contratação, admite que a Federação recorra aos tribunais.

P - O Governo assumiu que este ano não há regimes de exceção. Qual a posição da Febase?R - A Febase discorda desta posição do Governo, bem como da disposição do OE, e equaciona

a possibilidade de vir a interpor novas ações nos tribunais, exigindo o cumprimento dasconvenções. Em reforço desta posição está o facto de o Grupo CGD ter feito cortes ao níveldos custos com o pessoal para não mexer diretamente nos vencimentos, pelo que, a verificar-seagora, esses valores devem ser repostos aos trabalhadores.

P - A Febase tem tido algum sucesso nos processos interpostos em tribunal?P - Até agora não há ainda nenhuma decisão definitiva dos tribunais. No caso do Grupo

Caixa, a instituição diz não ter poderes nem condições para alterar as normas, portanto terãoque ser os tribunais, mais uma vez, a pronunciarem-se sobre essa questão. Relativamentea 2013, como toda esta matéria está em apreciação no Tribunal Constitucional, essa é a nossaúltima esperança.

Repor a legalidadeNa defesa dos direitos dos seus associados, os

Sindicatos da Febase não têm poupado esforçospara que sejam repostas as verbas retiradas porforça da aplicação da lei dos Orçamentos doEstado.

Ou seja, têm exigido a devolução dos montan-tes retirados de salários, pensões de reforma esobrevivência e subsídios de férias e Natal dostrabalhadores no ativo da CGD, Fidelidade eempresas do grupo, IFAP, DRAP, Parvalorem,IHRU, ISP e Real Vida, além dos reformados doBanco de Portugal, ex-BNU, e Santander Totta.

As inúmeras diligências efetuadas ao longodos últimos anos junto das administrações e dopoder político revelaram-se infrutíferas, na me-dida em que o Parlamento aprovou os Orçamen-tos do Estado contemplando as medidas queditaram cortes salariais e suspensão dos subsí-dios de férias e de Natal dos trabalhadores,reformados e pensionistas das empresas da es-fera do Estado.

Salário mensalCGD Fidelidade/Caixa Seguros

Ano Rendimento mensal bruto de janeiro (€)*

2004 2.643.00 2.070,002005 4.374.00 2.123,802006 3.334.20 2.180,702007 3.451,50 2.243,902008 3.565,20 2.497,202009 3.683,10 2.561.462010 3.755,10 2.812,822011** 3.456,54 2.326.092012** 2.171,50 1.619.762013 2.334.24*** 1.805.89****

*Com subsídio de férias, **Sem subsídios de férias e de Natal, ***Sem subsídio de férias,mas com duodécimo do subsídio de Natal, ****Com duodécimos dos subsídios de fériase de Natal

SINDICAL l Atualidade

TEXTOS: ELSA ANDRADE

Também aos trabalhadores na situa-ção de reforma foram retirados os doissubsídios.

Novos cortes

Este ano, a CGD voltou a solicitar aoGoverno a aplicação do regime de adap-tabilidade e, face à ausência de respos-ta em tempo útil, processou os saláriosde janeiro sem os cortes percentuaisimpostos no Orçamento do Estado para2013 (OE2013), à semelhança dos anosanteriores.

No entanto, e em resposta a umanotícia do jornal "Público", o Ministériodas Finanças em nota às Redaçõesesclareceu que "as regras constantesda Lei do Orçamento do Estado para2013 em matéria de reduções remu-

Os trabalhadores do Grupo confron-tam-se assim com a eventualidade demais um corte nos seus rendimentos.

A Febase já solicitou uma reunião àadministração para debater a situa-ção, tão penalizadora para os traba-lhadores.

neratórias são aplicáveis, sem exce-ções, a todas as empresas públicas,incluindo, portanto, a Caixa Geral deDepósitos e a TAP".

O Ministério adianta ainda que nãoexiste a possibilidade de "medidas al-ternativas" ao corte de salários.

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SINDICAL l Atualidade Atualidade l SINDICAL

Um ano de "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego"

O Acordo que pode deixar de o serFoi assinado com o objetivo

de dar eficácia às medidas laboraise ser um suporte de crescimento

económico e competitividadedas empresas. Doze meses

e vários cortes depois, são muitasas críticas apontadas pelos parceiros

sociais ao Acordo Tripartido,mas o Governo parece querer

recuar – única forma de a corda,já roída, não partir

TEXTOS: PEDRO GABRIEL

A18 de janeiro de 2012, o AcordoTripartido foi assinado entre oGoverno, a UGT e as quatro

confederações patronais, numa mara-tona negocial de 15 horas concluída namadrugada do dia anterior. O "Compro-misso para o Crescimento, Competiti-vidade e Emprego" – nome oficial –surgiu seis meses depois da assinaturado Memorando de Entendimento com atroika, com o objetivo de fomentar ocrescimento económico e o emprego,bem como a competitividade das em-presas. Num contexto de grave criseeconómica e de aumento do desempre-

go, a UGT assinou o Acordo Tripartidopara travar algumas medidas bastantelesivas dos direitos dos trabalhadoresconstantes no Memorando.

Nas medidas concretizadas em 2012– documento que o Ministério da Econo-mia e do Emprego fez chegar aos par-ceiros sociais no início deste ano –, aredução do valor do trabalho extraordi-nário, a retirada de quatro feriados, amaior facilidade nos despedimentos porinadaptação e por extinção de posto detrabalho e a eliminação da majoraçãoentre um e três dias de férias, acresci-dos aos 22 dias úteis, contaram-se como

as medidas mais polémicas concretiza-das. De destacar ainda a alteração doregime jurídico de proteção no desem-prego dos trabalhadores por conta deoutrem, com diminuição do tempo deatribuição do subsídio e do montantemáximo desta prestação social.

Um ano depois da assinatura do Acor-do, patrões e sindicatos são unânimesnas críticas ao Governo, referindo queo Executivo de Passos Coelho falhouclaramente nas medidas de cresci-mento e competitividade, enquantofoi extremamente rápido na execuçãodas medidas laborais.

Na reunião de concertação socialocorrida o mês passado, Governo eparceiros sociais mostraram disponi-bilidade para chegar a um entendi-mento mas, neste momento, a incer-teza paira sobre o futuro do Acordo,embora as indicações sejam positi-vas. A criação do fundo de compensa-ção reúne consenso, embora a pro-posta relativa aos dias de indemniza-ção em caso de despedimento conti-nue a dividir as partes. A corda esti-cou ao limite mas ainda não quebrou.Por enquanto…

Atraso nas portarias de extensão

Um dos temas que mais tem afastadoGoverno e parceiros sociais prende-secom a negociação coletiva. No balançoque fez do ano que passou, João Proençaafirmou que a UGT sempre se bateu peloaumento do salário mínimo e pelas me-lhores soluções que agradassem a em-presas e trabalhadores.

O Ministério da Economia é o principalvisado por falhar os prazos de fixação dasportarias de extensão. "Os avisos de por-taria de extensão deviam ser publicadosaté 15 de novembro. Depois de muitasinsistências dos parceiros sociais, e par-ticularmente da UGT, foram publicadasem 15 de janeiro. É um atraso de doismeses inaceitável e não conseguimoscompreender o que é que pode estar naorigem dessa incompetência do Ministé-rio da Economia e desse desrespeito poruma resolução do Conselho de Minis-tros", criticou João Proença.

Reunião segurou UGT

Um ano depois da assinatura do Acor-do, Governo e parceiros sociais voltarama sentar-se à mesa das negociações parafazer o balanço deste período e debatermedidas adicionais. Todas as partes en-volvidas sabiam da importância da reu-nião: o futuro do Acordo estava em causa.

A UGT impôs três condições essenciaispara segurar o Acordo: o recuo do Gover-no na proposta de 12 dias de indemniza-ção por despedimento por cada ano detrabalho, a criação de um fundo que ga-ranta ao trabalhador até 50% da com-pensação quando a empresa não garantira totalidade, e a entrada em vigor, emsimultâneo, destes diplomas. Se nos doisúltimos pontos Governo e parceiros sociaisparecem estar em sintonia, já o casomuda de figura na questão dos dias deindemnização por despedimento.

À revelia dos parceiros sociais, o Gover-no apresentou a 2 de janeiro uma propostade lei reduzindo para 12 dias de retribui-ção-base e diuturnidades por cada ano deantiguidade, proposta imediatamente con-denada e rejeitada pela UGT. "Estamos nummomento de tudo ou nada. O Governoapresentou uma proposta de lei sobre ascompensações que viola gravemente ocontributo do Acordo, 12 dias não é a médiada União Europeia", afirmou João Proença.

Uns dias antes, o secretário-geral admi-tia, à saída de uma reunião com PedroPassos Coelho, a introdução de escalõespara indemnizações por despedimentodesde que fossem superiores a 12 dias porcada ano de trabalho. E a UGT tem umaliado de peso nesta matéria: segundo

João Proença, Cavaco Silva apoiou a posi-ção da central sindical.

Fundos de compensação

Foi na reunião em sede de concertaçãosocial que se começou a vislumbrar algumfumo branco. Através do ministro da Eco-nomia ficou a saber-se que o Governopretende criar dois fundos de compensa-ção, a serem geridos pela Segurança Social– o fundo de compensação do trabalho(FGCT), destinado a pagar metade dascompensações, e o fundo de garantia decompensação do trabalho (FGCT), de carizmutualista, cujo objetivo será pagar ascompensações que o FGCT não conseguirassegurar devido a insolvências ou dificul-dades financeiras das empresas. ÁlvaroSantos Pereira garantiu igualmente a en-trada em vigor, em simultâneo, dos doisdiplomas. Os dias de indemnização são,portanto, o principal ponto de discórdia.

Com a ameaça de um acordo rasgadoa pairar no ar, Governo e parceiros sociaistêm efetuado reuniões bilaterais no sen-tido de chegarem a consenso. A soluçãopode passar pela introdução de escalõesprogressivos para atingir um novo valormédio, que poderá rondar um intervaloentre 14 e 16 dias. Seria utilizada uma

escala regressiva em que nos primeirosanos o número de dias de cálculo seriamais elevado e, a partir de determinadopatamar, a redução no número seria maisrápida.

Luís Marques Mendes havia revelado,no seu espaço de opinião semanal naTVI24, que o acordo entre Governo e par-ceiros sociais estava feito, faltando ape-nas formalizá-lo. O social-democrata afir-mou que o objetivo da redução para 12dias mantinha-se, mas a aplicação seriafeita de forma gradual, "em muito mais decinco anos". A UGT, em comunicado, des-mentiu categoricamente as declaraçõesde Marques Mendes, considerando que "aproposta referida significaria legislar nosentido de, após o período transitório, asindemnizações ficarem abaixo da médiaeuropeia", o que a central sindical conside-ra que "violaria completamente o com-promisso tripartido que refere que as in-demnizações devem ser fixadas de acordocom a média europeia".

Vive-se, portanto, um clima de algumaincerteza relativamente a esta matéria,bem como ao futuro do próprio AcordoTripartido. Para já, só uma certeza: rasgaro acordo não interessa a nenhuma daspartes. Governo e parceiros sociais têma palavra.

No dia em que se completou um ano sobre a assinatura do Acordo, o secretário-geralda UGT fez um balanço positivo destes doze meses de concertação social em termosde impacto no País e nas condições de vida e de trabalho. João Proença relembrou

que o acordo permitiu o recuo de algumas medidas lesivas para os trabalhadores e, alémdisso, "criou um clima de diálogo social que tem sido importante para o País e importantepara defender os trabalhadores".

No entanto, o líder da central sindical deixou igualmente muitas críticas, revelando quea atuação do Governo violou os pressupostos do Acordo em três pontos: o valor dacompensação em caso de despedimento, a criação de um fundo que garanta aos trabalha-dores 50% da compensação quando a empresa não pagar a totalidade que lhes é devida ea entrada em vigor, em simultâneo, destes dois diplomas.

João Proença não esqueceu também o "brutal agravamento da carga fiscal" neste primeiroano de concertação social e criticou a falta de discussão pública na questão do corte de quatromil milhões de euros.

João Proença

Governo violou pressupostos do Compromisso

A propósito do momento de tensão por que passa a concertação social,Elísio Estanque, sociólogo, professor da Faculdade de Economia daUniversidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais

(CES), escreveu em exclusivo para a revista "Febase" um artigo intitulado "Crise,ameaças e desafios do sindicalismo", que será publicado em próxima edição.

Eis um pequeno excerto:A perspetiva neoliberal "tende a olhar a sociedade como se estivesse

dividida entre dois tipos de gente: uns que são criativos, diligentes, discipli-nados e, portanto, 'produtivos'; outros que são por natureza indolentes,incapazes, apáticos, ou que se escudam num coletivismo defensivo e ressen-tido contra os empreendedores bem-sucedidos".

"Nestas condições – onde as componentes objetivas das condições de vidaconcretas, e a subjetiva, que remete para as expetativas e subjetividades – hámotivos de sobra para que se possa esperar um recrudescimento da conflitua-lidade social e sindical nos próximos tempos. Parece evidente que o próprioGoverno, escudado no memorando da troika, trabalha objetivamente para isso(como de resto já aconteceu em diversos momentos no ano transato), tal é asua inoperância e o modo confuso e arrogante como tem vindo a tomar e aanunciar medidas atentatórias dos direitos mais elementares e da dignidadedos trabalhadores e das classes médias. É por isso provável que mesmo ossegmentos sociais tradicionalmente mais desligados do ativismo e do sindi-calismo comecem a despertar para uma maior consciência social."

Elísio Estanque

Consciência socialvai aumentar

O Acordo Tripartidoassinado há um ano estáagora ameaçado

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JURÍDICAS l Questões

OBanco Santander Totta intentouuma ação no Tribunal do Trabalhode Lisboa pedindo que a cláusula

136/1 dos "acordos coletivos vigentesno setor bancário" "seja interpretada nosentido de não se mostrar devida aospensionistas (…) integrados no regimegeral da Segurança Social, o valor dasmensalidades previstas nos mesmosacordos coletivos correspondentes aosubsídio de Natal e ao 14.º mês, masapenas a diferença, se diferença hou-ver, entre o valor daquelas mensalida-des e o das correspondentes pensões doregime geral da Segurança Social, cujopagamento se encontra suspenso ou omontante reduzido por efeito do artigo25.º, respetivamente números 1 e 2, daLei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro,que aprovou o Orçamento do Estadopara 2012".

A Febase e os Sindicatos que a inte-gram deduziram oposição frontal.

A iniciativa do Banco Santander Tottaé estranha, inesperada e intrigante.

Antes de mais, a ação poderá inter-pretar-se como um "puxão de orelhas",uma certa censura ou desautorizaçãoinusitadas, pelo banco, ao seu manda-tário e/ou representantes, que, repe-tidamente, têm participado nas negocia-ções, no acordo final e na outorga dassucessivas alterações do ACT.

Com aquela ação judicial, o SantanderTotta viola claramente o princípio daboa-fé na negociação, a que alude o art.489 do CT/2009 (princípio que provinhado art. 547 e 687 do CT/2003 e dascorrespondentes normas dos diplomasantecedentes - cf. art. 22 do DL 519-C1/79, de 29.12). E "esqueceu-se" também

Tentativa de usurpaçãode complementos de pensões

Com a ação interpostapara interpretação da cláusula

das convenções coletivas sobreo valor das mensalidades

correspondentes ao subsídio de Natale 14.º mês dos reformados,

o Santander Totta visa claramentea usurpação do direito

dos trabalhadores às pensõesou complementos de pensão

de que se obrigou expressamente "avelar pela execução" do ACT(vd. cl.ª 157).

Se a dúvida interpretativa alegadativesse real consistência na mente doSantander Totta, bem podia este aomenos não se ter "esquecido" tambémde que, em sede do próprio ACT, nego-ciou, acordou e outorgou um mecanis-mo próprio mais adequado, mais céle-re, mais económico e, sobretudo, bemmais consentâneo com o aludido prin-cípio da boa-fé que o obriga quer nasnegociações, quer na aplicação do ACT.

De facto, consta do ACT a previsãoduma Comissão Paritária com compe-tência para interpretar as disposiçõesdo ACT e integrar as suas lacunas (vd.Cl.ª 166-1).

Com tal cláusula, o Santander Tottaobrigou-se a recorrer, antes de mais, aesse meio, o que também ilegitima orecurso àquela ação judicial.

O Banco desrespeitou, de forma im-prevista e pouco escrupulosa, a boa-fée os valores essenciais da confiança edo respeito mútuo criados e praticados,ao longo de décadas, entre os negocia-dores das alterações do ACT, os quaissão dotados de alta experiência acumu-lada, de competência e de idoneidadeinsuspeitas.

O Banco corre o risco de dar a impres-são de se comportar como um oportu-nista ávido de tirar partido dos ventosfavoráveis ou da onda "tsunâmica" queameaçam destruir os fundamentosessenciais do Direito do Trabalho e cer-cear cada vez mais direitos aos traba-lhadores, cada dia espoliados pelas me-didas drásticas e impiedosas, a cobertodo clima criado por poderes fáticos apa-rentemente à rédea solta, que impõemdiretrizes e ditam comportamentos aque os políticos e poderes democráti-cos parecem subjugar-se, impotentes.

O Banco Santander Totta optou porlançar a sua rede nesse ambiente con-turbado e iníquo para os direitos dostrabalhadores, porventura na expecta-tiva de que também o poder judicialpossa não resistir, sucumbindo ao refe-rido clima avassalador, o que certa-mente não sucederá.

Na verdade, o Banco Santander Totta(e quem naquela ação judicial for seucúmplice de forma expressa ou ficandoem silêncio) visa claramente a usurpa-ção do direito dos trabalhadores àspensões ou complementos de pensãoem causa.

*Advogado do SBN

O Santander desrespeitou a boa-fé e os valores da confiança e respeito mútuoentre negociadores do ACT

TEXTO: GOUVEIA COELHO*

Santander Totta

Page 9: 12 de fevereiro 2013€¦ · 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de fevereiro 2013 Revista FEBASE 12 de fevereiro 2013 – 5 entrevista l Paulo Alexandre 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 12 de fevereiro 2013 ––––– 1716 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 12 de fevereiro 2013

TEMPOS LIVRES l NacionalTEXTOS: PEDRO GABRIEL

Primeira caminhada Febase do ano

Nem a chuva venceu o entusiasmoO frio e a chuva marcarama manhã de sábado, dia 3,

mas não afastaram as maisde 60 pessoas que

participaram na primeiracaminhada Febase de 2013.

Ainda não estavamconcluídos os 14 quilómetros

da Rota da Biodiversidadee já se perguntava quando

seria a próxima

O presidente do STAS foi um dos participantes na primeira caminhada desteano da Febase e destacou a união que este tipo de iniciativas promove. "Ofacto de num sábado de manhã mais de 60 pessoas terem vindo caminhar ésignificativo da importância desta iniciativa. É uma maneira praticar hábitosdesportivos e saudáveis, de forma barata, e também de congregar pessoasque trabalham nos setores dos seguros e bancário. No fundo, é uma formade juntarmos pessoas, que é também uma faceta do sindicalismo."

Carlos Marques relembrou caminhadas passadas. "Já tivemos cerca de 70pessoas a fazer a serra de Palmela num dia de temperaturas quase negativas.O sindicalismo não são só as questões reivindicativas - sempre fundamentais-, mas também tentar encontrar soluções para as pessoas confraternizarem,conviverem e melhorarem as suas condições de vida".

Cátia Proença,34 anos, STAS:

"Estou a gostarmuito. Escolheramuma guia muito elo-quente e o percursoé fantástico, Mon-

A Secção Regional de Faro vai levar a cabo a 1.ª Montaria SBSI ao javalie ao veado no Algarve, no dia 23 deste mês, em Alcoutim. Asinscrições estão abertas a todos os sócios dos sindicatos da Febase,

que podem fazer-se acompanhar por um limite máximo de dois convida-dos. O valor da inscrição é de 90€ por sócio e de 20€ por convidado, comdireito a pequeno-almoço e almoço.

O ponto de encontro está marcado para as 7h30 junto ao cruzamento dasbombas de gasolina de Alcoutim, de onde se seguirá para o pequeno-almoço eposteriormente para a montaria. No final os participantes reúnem-se para oalmoço.

Os interessados deverão fazer a sua inscrição junto de José ManuelMartins (SBSI-Faro), através dos telefones 964 117 202 e 919 000 350.

Às 8h30 eram já muitos os que seaglomeravam em frente ao Palá-cio de Belém para dar início à

primeira caminhada Febase do ano: 63pessoas desafiaram o frio e a chuva etiveram uma manhã de sábado diferen-te, mais saudável, e onde o convívio foiconstante.

Antes da partida e quando começa-ram a cair os primeiros pingos de chu-va, Carlos Marques, presidente do STAS,deu as boas-vindas a todos, passando apalavra a Cláudia Gil, que explicou emque consistia a Rota da Biodiversidade.

Pouco passava das 9h00 quando os par-ticipantes, munidos de chapéu-de-chu-va, máquina fotográfica e um saco ofe-recido pela organização com água efruta, saíram do Jardim Vasco da Gama,o ponto inicial do percurso.

Depois da estação fluvial de Belém,os participantes tiveram oportunidadede caminhar junto ao rio, ao longo dalinha de comboio, apadrinhados pelosprimeiros raios de sol. Chegou então aaltura de "furar" pela cidade até à pri-meira paragem, a Capela do Alto deSanto Amaro. Tirada a habitual foto de

grupo e feito o primeiro descanso, bre-ve para não cortar o ritmo, retomou-sea caminhada rumo ao Jardim AvelarBrotero e ao Geomonumento do RioSeco. Este ponto despertou muita curiosi-dade nos caminhantes, deslumbradospela existência de uma gruta embutidaem plena cidade onde, outrora, existiao leito de um rio. Feita a explicação dahistória deste ponto, os participantesiniciaram a subida até à UniversidadeTécnica de Lisboa, fronteira entre acidade edificada e o Parque Florestal deMonsanto.

A chegada a Monsanto foi feita porcaminhos ladeados por pinheiros, ci-prestes e azinheiras, entre outras árvo-res, onde o silêncio e o contacto com aNatureza são fatores predominantes.Na Alameda Keil do Amaral foi tempopara desfrutar da fantástica vista como Tejo ao fundo, numa altura em que achuva voltou a fazer-se sentir e os cha-péus-de-chuva e impermeáveis entra-ram novamente em ação.

O ponto de interesse que se seguiu foio fantástico Jardim dos Montes Claros,obra do arquiteto Keil do Amaral, cujolago central é o verdadeiro ex-libris, sócomparável à vista panorâmica da ci-dade que é possível observar daqueleponto.

Com as máquinas fotográficas rechea-das de muitas e bonitas fotos, iniciou--se a descida até ao Palácio Nacional daAjuda, onde Cláudia Gil forneceu maisalguns pormenores históricos sobre omonumento.

Já na etapa final do percurso e depoisde mais uma paragem, desta feita naCapela de São Jerónimo, os caminhan-tes entraram pelo bairro do Restelo e

pela rua dos Jerónimos, regressandofinalmente ao ponto de onde tinhamsaído horas antes. Era visível o senti-mento de dever cumprido pelo cami-nho percorrido.

A todos os que quiserem participarnestas iniciativas, recorde-se que a pró-

A opinião dos participantes

Muitas estreias e promessas de bisarNa primeira caminhada do anoforam muitos os que aceitaram

o repto da Febase. Fica umacerteza: é para continuar

santo é mesmo o pulmão da cidade. Ospequenos pormenores históricos da ci-dade deram-nos uma visão diferente, opormenor da 'maçãzinha' e da água éfantástico. Este tipo de convívio e ascaminhadas por Lisboa são muito bons,

vou mensalmente pôr na minha agendacomo prioridade. Vou repetir!"

António Fernandes,46 anos, STAS:

"É a terceira vezque pa r t i c ipo , éuma coisa excelen-te. Todos os diasfaço cerca de sete

não conhecia tão bem, estou maravilha-do. Penso fazer as caminhadas do Aquedu-to das Águas Livres, a da Serra da Arrábidae da subida ao Formosinho. O anúncio dasque vamos ter ao longo do ano é importan-te, para definirmos o que queremos fazer".

João Sores,45 anos, SBSI:

"É a primeira vezque participo numacaminhada da Feba-se. Já vi o programa eachei bastante inte-

ressante, tem lá vários percursos quevou querer fazer. Gosto de caminhar ede conviver com as pessoas".

João Brito,59 anos, SBSI:

"Já participei emvárias caminhadas daFebase. Vivi muitosanos na parte orientalde Lisboa e a ocidental

quilómetros, mas as caminhadas or-ganizadas pela Febase são excelentespelo convívio, vou continuar a parti-cipar. Quero deixar bem explícito oconhecimento histórico que nos traz.Acho estas iniciativas louváveis. Pa-rabéns à Febase!"

xima caminhada Febase acontece dia 23,em Torres Vedras. Trata-se da Rota CastroZambujal, um percurso circular de 13quilómetros. Mais informação sobre estacaminhada está disponível no blogue dascaminhadas Febase, em http://caminhadasfebase2013.blogspot.pt/

Carlos Marques satisfeito com forte adesão

Inscrições abertaspara a 1.ª montariano Algarve

A tradicional "foto de família",frente à Capela do Altode Santo Amaro

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Bancários Norte

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Na entrega de prémios do ano desportivo

"Será constituída em breve uma comissãopara propor os estatutos de um sindicato único"

O SBN está na linha da frentepara a constituição de um

sindicato único do setorfinanceiro, juntamente como SBSI, SBC e STAS, anunciou

o Presidente da Direção. MárioMourão lembrou o ano difícil

que passou, alertando: estetambém não vai ser fácil,

"mas não é o momentode desmoralizarmos"

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

"Quaisquer que sejam os resultadoseleitorais de abril, orgulho-me de terestado numa Direção que deu os pri-meiros passos para a criação de umúnico sindicato no sector. Com efeito, oprocesso já foi iniciado, com a auscul-tação das tendências nos vários sindi-catos, ao que se seguirá, em breve, aconstituição de uma comissão parapropor os estatutos", anunciou o Presi-

dente, Mário Mourão, numa interven-ção durante a cerimónia de entrega deprémios do ano desportivo de 2012,ocorrida no dia 26 de janeiro.

Inicialmente Henrique Rêgo, respon-sável pelo Pelouro do Desporto, elogiouos homenageados, agradeceu a todosos que colaboraram para tornarem pos-sível o êxito das múltiplas provas nasmais diversas modalidades, agradeceutambém a presença dos seus homólo-gos do SBSI (António Ramos) e do SBC(Francisco Carapinha e António Pimen-tel) e chamou ao palco, para a entregados prémios, os dois outros responsá-veis pelo pelouro – Alfredo Correia eFrancisco Mateus.

Só perde quem deixa de lutar

Mário Mourão começou por sublinharque 2012 não foi um ano fácil para ostrabalhadores, particularmente para osbancários: "Cito, por exemplo, a afrontado ex-Finibanco, que nos fez sair para arua e ir para a barra dos tribunais. Masvaleu a pena! Só perde quem deixa delutar! E depois vieram os casos do Banif,

do Barclays e do Millennium, este aobrigar à saída da banca de um milharde trabalhadores".

Mourão prosseguiu, exaltando o es-forço que tem sido feito no sentido desensibilizar novos sindicalizados: "Nes-tas alturas é que se percebe a diferençaentre os sindicatos que pautam a açãopela defesa dos postos de trabalho eaqueles que apenas se dedicam à áreada saúde, como foi no caso do Millen-nium, em que dissemos aos trabalha-dores que, independentemente da suaopção, nós estaríamos ao seu lado. Eisso dissemos ao presidente do BCP,Nuno Amado, que não pouparíamosesforços, nem materiais nem financei-ros, para defendermos os nossos asso-ciados. Aliás, foi nessa conversa que elenos informou que o banco não teriaintenção de repetir em 2013 o mesmoprocesso de rescisões".

A seguir, o presidente da Direçãoadvertiu para o facto de 2013 tambémnão se perspetivar um ano fácil: "Temosde nos preparar. As notícias não vão serboas. Mas não é o momento de desmo-ralizarmos. O SBN está pronto paratodas as lutas que tivermos de travarem defesa dos direitos dos nossos asso-ciados", concluiu Mário Mourão.

Mário Mourãogarantiu que

o Sindicato nãopoupará esforços

para defenderos associados

Pereira Gomes, Vice-Presidenteda Direção (à direita) entregao prémio a um dos vencedores

– anunciou Mário Mourão

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Calendário 2013

Muitas provas em disputa em ano desportivo intensoCentenas de associados

do SBN praticam atividadedesportiva nos campeonatos

organizados pelo Sindicato.O calendário para este ano

está definido paraas diversas modalidades

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

King, snooker, bowling, futsal e pes-ca desportiva são modalidadescom forte tradição no SBN e que

este ano voltarão, certamente, a juntarcentenas de associados na sua práticae nas respetivas competições.

King6.º campeonato regional

O 6.º campeonato regional de king,aberto a todos os associados do SBN,realiza-se no salão de jogos do sindicato,Rua Cândido dos Reis, 74, 3.º.

A primeira fase terá lugar nos dias 9 e23 de março, 13 de abril e 11 e 25 de maio,e as meias-finais em 15 de junho, dispu-tando-se a final em 21 de setembro.

A 6.ª final nacional decorrerá nos dias26 e 27 de outubro, em Miranda doDouro, com a presença de 16 jogadores(oito do Sindicato dos Bancários do Sule Ilhas, cinco do Sindicato dos Bancáriosdo Norte e três do Sindicato dos Bancá-rios do Centro).

O custo da inscrição é de 5,00 euros porpessoa e deverá ser efetuada até ao pró-ximo dia 25, nos serviços do SBN, ondepoderão ser obtidas mais informações.

Aos inscritos será, posteriormente,distribuído o regulamento da prova.

Snooker8.º torneio regional "Bola 8" Duplo KO

O 8.º torneio regional interbancário desnooker "Bola 8" vai ser levado a efeitonas instalações da Comissão Sindical deReformados, Rua Cândido dos Reis, 100.

As jornadas da primeira fase dispu-tar-se-ão às quintas-feiras, a partir das21h00, estando previstas para os dias28 de março e 11 e 23 de abril.

As datas das fases seguintes serãooportunamente anunciadas.

O custo da inscrição é de 5,00 eurospor pessoa e deverá ser efetuada até aopróximo dia 20 de março, nos serviçosdo SBN, onde poderão ser obtidas maisinformações.

O sorteio terá lugar no dia 25 demarço, pelas 17h00, na sede do Sindica-to, Rua Cândido dos Reis, 130, 2.º.

A 8.ª final nacional decorrerá nos dias5 e 6 de outubro, em Tomar.

Bowling8.º circuito regional

O SBN vai organizar, nos próximosdias 7, 14 e 21 de março, e 23 e 30 demaio, com início às 21h00, o 8.º circuitoregional de bowling, que terá lugar nas

instalações do salão de jogos do StrikeBowl, Rua Dr. Afonso Cordeiro, 627,Matosinhos.

O circuito será disputado em cincojornadas e em cada uma delas cadajogador disputará três jogos.

Para efeitos da classificação geralindividual final e consequente apura-mento dos representantes do SBN paraa final nacional, a efetuar nos dias 29 e30 de junho, no mesmo salão, serãoconsiderados os quatro melhores resul-tados obtidos nas cinco jornadas reali-zadas.

O custo da inscrição é de 15,00 euros porpessoa e deverá ser efetuada até ao pró-ximo dia 1 de março, nos serviços do SBN.

Futsal37.º torneio regional

Contando com a colaboração dos ele-mentos da Comissão Organizadora, doscoordenadores das delegações sindi-cais, dos delegados das equipas, dostreinadores, dos árbitros e, sobretudo,dos atletas, o SBN vai levar a efeito, nopavilhão da Escola Francisco Torrinha,Rua S. Francisco Xavier, 64, com inícioprevisto para 9 de março, o 37.º torneio

regional de futsal, que esperamos ve-nha a proporcionar, uma vez mais, umagradável convívio entre todos os par-ticipantes.

O êxito alcançado nas edições anterio-res e o elevado número de participan-tes mostram que esta é uma iniciativaque merece o interesse de todos, Sindi-cato e associados.

As inscrições deverão ser feitas im-preterivelmente até 22 de fevereiro,nos serviços do Sindicato, onde pode-rão ser obtidas mais informações.

O sorteio da Região da Sede realizar-se-á no dia 4 de março, pelas 17h30, naRua Cândido dos Reis, 130, 2.º.

Pesca desportiva

Mais uma vez o SBN vai levar a efeitoos campeonatos interbancários de pes-ca desportiva.

As provas estão abertas à participaçãode todos os associados do Sindicato, querfaçam individualmente a inscrição, quersejam inscritos através dos respetivosgrupos culturais e desportivos.

As inscrições deverão ser feitas até aopróximo dia 28, nos respetivos gruposdesportivos, quando para participaçãocoletiva, ou, individualmente, nos servi-

ços do SBN, onde poderão ser obtidasmais informações. Em qualquer dos ca-sos, e a fim de evitar quaisquer constran-gimentos, solicita-se que as mesmassejam efetuadas dentro dos prazos esta-belecidos.

Os locais e as datas das provas indi-cadas poderão vir a ser alterados se,por qualquer motivo, não vierem a serconcedidas as respetivas autorizaçõesou se as condições locais se apresenta-rem deficientes.

As provas coletivas – entre os gruposdesportivos – decorrerão em simultâ-neo com as individuais.

Surfcasting6.º campeonato regional

A primeira prova terá lugar na praiadas Pedras Brancas, no dia 23 de março,e a segunda disputar-se-á na praia Pe-dras do Corgo, a 13 de abril.

A final nacional decorrerá em SantoAndré, a 18 de maio.

Pesca de mar34.º campeonato regional

A primeira prova terá lugar em An-geiras, no dia 6 de abril, a segunda em

Vila Chã, a 20 do mesmo mês, e aterceira na Póvoa de Varzim, a 4 demaio.

A final nacional decorrerá no dia 12de outubro, em Peniche.

Pesca de rio35.º campeonato regional

As provas decorrerão nos dias 27 deabril em Cavez, 11 de maio em Chaves,e 15 de junho em Santo Tirso.

A final nacional terá lugar em Chaves,no dia 28 de setembro.

Pesca de alto mar

A final nacional decorrerá em Vila-moura, a 25 de maio.

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SBN mantém acesso de ex-sóciosaos serviços internos do SAMS

Para quem foi alvo de rescisão de contrato

TEXTOS: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

Os ex-associadosdo Sindicato podem aceder

aos serviços clínicosinternos do SAMS

na qualidade de utentes

ADireção do SBN decidiu mantero acesso aos serviços clínicosinternos do SAMS, de ex-sócios

do Sindicato e familiares, devido a aban-dono do setor por rescisões de contratoou por despedimento coletivo, ambosem resultado de reestruturação ou deextinção das instituições, usufruindoda tabela de preços que é aplicada aosutentes familiares de associados, des-de que o requeiram expressamente.

Para tal decisão, a Direção levou emlinha de consideração que para muitosdos bancários que se viram compeli-dos às eufemisticamente denomina-das "rescisões amigáveis" nas institui-

A Direção do SBN vai realizar umalmoço-convívio de Carnaval,destinado a todos os sócios e

familiares, no próximo dia 16 de feve-reiro, em Barcelos, na Quinta da Pia.

Os autocarros partirão às 9h30, juntoà Câmara Municipal (Café Capitólio),efetuando o trajeto em direção a Braga.

Às 10h15 terá lugar uma visita aoSameiro e uma hora depois ao Bom Jesus,após o que será feita a partida em direçãoà Quinta da Pia.

Às 13h00 será servido o almoço e às17h00 um lanche. A tarde será de convívioe de animação, com algumas surpresaspara as melhores fantasias de Carnaval.

Festa de Carnaval em Barcelos

Depois de expor "Memórias de um Leque" no Centro de Formação Contagiarte,no Porto, e "Raízes", na Casa Municipal da Cultura de Estarreja, sua terra natal,"Lugares de Memória" é o título que a associada do SBN Elisabete Amaralescolheu para a mostra que apresenta no espaço do restaurante do CentroTotta, em Lisboa, onde estará patente até ao próximo dia 15.

A exposição é constituída por um conjunto de trabalhos de gravura,desenho e pintura e, segundo a autora, tem como objetivo resgatar memó-rias de lugares e de vivências de um "tempo longo" vivido na instituiçãobancária.

Santuário do Sameiro…

O Santuário do Sameiro, cuja construçãose iniciou em meados do séc. XIX, é ocentro de maior devoção mariana emPortugal, depois de Fátima. Do templo,concluído no século XX, destaca-se nointerior o altar-mor em granito brancopolido, bem como o sacrário de prata.

Em frente do templo ergue-se um impo-nente e vasto escadório, no topo do qualse levantam dois altos pilares, encimadospela Virgem e pelo Coração de Jesus.

… e do Bom Jesus

Referência obrigatória do barroco eu-ropeu, que evidencia a própria evoluçãoda arte bracarense, o Santuário do BomJesus do Monte, cujas origens remontamao princípio do século XIV, é consideradoa maior atração turístico-religiosa dacidade e da região de Braga. Neste local,a natureza e a arte de André Soares e docoronel Vila-Lobos combinam-se para fa-zerem dele um verdadeiro ex-libris da"Cidade dos Arcebispos".

As escadarias em ziguezague, comuma capela de cada lado e a igreja nocimo das escadas, são os pontos demaior interesse.

Elisabete Amaral no GD Santander Totta

Gentil Louro, coordenador distrital da sindicalização

"Somos uma força em quemos trabalhadores podem confiar"

Os sindicatos verticaistêm tido alguma dificuldade

de implementação no distritode Leiria, por razões

geográficas e ideológicas.O SBC tem lutado

para inverter essa tendência,mantendo um contacto direto

com os trabalhadores,ouvindo os seus problemas

e apoiando os queatravessam dificuldades,

explica o coordenadorda Sindicalização nesta área

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

O distrito de Leiria, por razões geo-gráficas e ideológicas, constituiudesde há muito tempo, há muitos

anos mesmo, um entrave assinalável naposição dominante que os sindicatos ver-ticais têm tido no sindicalismo democrá-tico dos bancários do Centro.

As interferências partidárias no cam-po sindical, com todos os aspetos nega-tivos que acarretam, têm levado à di-visão dos trabalhadores e consequen-temente à proliferação de sindicatosamarelos, que, ou só tratam de assun-tos marginais ao sindicalismo, comoseja garantir seguros de saúde aos seusassociados – não bulindo uma palha nocampo reivindicativo e sindical – ou serevelam meras correias de transmis-são dos partidos que lhe dão coberturae apoio. São estes que lhe marcam oritmo e sinalizam as suas práticas, emfunção das estratégias partidárias defi-nidas e implementadas por essas orga-nizações pelo que, em termos concre-tos, a sua prática consiste na luta pelaluta, não fornecendo aos associados agarantia de que as suas reivindicaçõessejam satisfeitas e consumadas.

As formas de luta mais radicais, quan-do não inseridas e travadas em funçãode reivindicações concretas, conduzemà desmobilização dos trabalhadores,afastando-os sempre e quando se tornaefetivamente necessária a sua colabo-ração.

Presença nos balcões

Com a finalidade de dar a conhecer aosnossos associados toda a problemáticadecorrente da sindicalização num distri-to que se tem tornado bastante difícil,fomos ao encontro de Gentil Louro, coor-denador da sindicalização deste distrito,no sentido de nos dar a conhecer o que foifeito para contrariar esta tendência, pro-pondo-lhe que nos narre, em termos debalanço, como foi o ano de 2012.

Começou por nos referir que "a nossacultura tem por base a sindicalização,pelo que estamos totalmente viradospara essa vertente, tendo em vista não sóa auscultação dos associados e o levan-tamento das questões laborais que ospreocupam, como dar-lhes a garantia,através da nossa presença nos balcões,que somos uma força em quem os traba-lhadores podem confiar, assegurando,assim, a sua fidelização".

"A CGD tem sido um alvo específico danossa atuação no distrito, dada a especi-ficidade de que se reveste, não só nocampo sindical como por via das dificulda-des próprias que os trabalhadores têmsentido na pele, com cortes sucessivos nosseus salários impostos pela tutela e que jálevaram a que estes vissem os seus ren-dimentos de trabalho diminuídos em maisde 30% nos últimos dois anos", disse.

Gentil Louro referiu ainda que todo estetrabalho na CGD foi rematado "por umas

Jornadas Sindicais na CGD, que mobiliza-ram toda a estrutura sindical do SBC e queem boa hora foram levadas aos quatrodistritos que enquadram a nossa áreasindical".

Apoio aos trabalhadores

O coordenador da sindicalização deLeiria aludiu ainda "ao apoio que aestrutura distrital deu a todos os traba-lhadores em dificuldade, nomeadamen-te aos trabalhadores do Banif que fo-ram alvo de despedimento, aos tra-balhadores do Millennium bcp que pormotivos idênticos tiveram que abandonaro setor, aos trabalhadores do BIC/BPNtambém eles objeto de despedimento,à solidariedade que no terreno prestá-mos à luta que em boa hora o SBNencetou com vista à reposição da lega-lidade no Finibanco/Montepio Geral e,ainda, aos trabalhadores do Barclays".

Gentil Louro concluiu afirmando quetoda a estrutura distrital "está nesta lutade corpo e alma para esvaziar o trabalhonegativo com que certas organizaçõestêm malado este distrito e que têm con-tado com a complacência de alguns tra-balhadores que se deixam vender, unspor dez reis de mel coado, trocando umaatuação sindical correta, propositiva eparticipada por uns cêntimos nas com-participações, outros que têm uma visãocorporativa do sindicalismo".

Gentil Louro adianta quea estrutura distrital estáempenhada em esvaziar

o trabalho negativo de certasorganizações

ções de crédito onde laboravam, aque-las perdas do posto de trabalho causa-ram enormes prejuízos de diversa or-dem, entre os quais os que se referemao domínio da saúde.

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Secretariados Regionais pela voz dos seus representantes

Angariar e fidelizar sócios,uma preocupação diária em Leiria

Tem início este mês umaronda pelos quatro

Secretariados que integrama estrutura sindical

do Sindicato dos Bancáriosdo Centro, chegando à fala

com os seus secretárioscoordenadores para

que deem a conhecera realidade no terreno,

as suas vitórias mas tambémos seus desencantos.

Na primeira pessoa PedroVeiga, coordenador

da Secção Regional de Leiria

Organicamente, cada distrito daárea de jurisdição do SBC consti-tui uma Secção Regional, consti-

tuindo a Assembleia de Secção e oSecretariado os seus órgãos.

A sua competência mais vincada é a"capacidade de eleger os seus repre-sentantes ao Conselho Geral", afirmaPedro Veiga, coordenador do distrito deLeiria. Refere ainda que, "excetuando aAssembleia de Secção que teve lugar o

ano transato, onde foi abordada a pro-blemática do Acordo Tripartido de Se-gurança Social assinado conjuntamen-te com o Governo e as entidades patro-nais, esta prorrogativa não tem sidoposta em prática nos últimos anos".

É do Secretariado, da sua composi-ção, das competências e das tarefasdesenvolvidas e a desenvolver quePedro Veiga dá conta.

Este é "composto pelo seu coordena-dor, pelo tesoureiro, António Gonçal-ves, e pelo secretário Manuel Borges daSilva", que asseguram também as tare-fas administrativas. Basicamente, aatuação deste órgão divide-se em doisvetores: "A parte político-sindical e aparte lúdica, subdividindo-se esta numavertente cultural e numa vertente des-portiva".

Na área político-sindical, Pedro Vei-ga destaca o "apoio à Direção, nomea-damente no que se refere às visitas aosbalcões, onde se luta diária e ardua-mente pela angariação de novos sócios,além, claro está, de se proceder à ma-nutenção e fidelização dos já exis-tentes, uma tarefa cada vez mais difícildevido à forte concorrência dos sindica-tos que apenas prestam serviços desaúde".

Pedro Veiga salienta, ainda, "a cola-boração do Secretariado com o Depar-tamento Jurídico sempre que é neces-sário elaborar e elencar as consultasgratuitas a que os nossos associadostêm direito, quer no âmbito pessoal,quer no profissional".

Tempos livres

"A vertente lúdico-cultural desenvol-ve-se em colaboração direta e estreitacom o Departamento de Tempos Livres,sendo dignas de registo as visitas efe-tuadas a locais de interesse turístico ecultural, idas ao teatro e, finalmente, ajá tradicional 'Grande Noite de Fado',que conta habitualmente com a pre-sença de largas dezenas de associados.Na outra vertente há ainda a registar arealização de vários eventos desporti-vos, destacando-se, pela sua maiorimportância, a pesca de alto mar, pescade rio, pesca de mar, surfcasting e tor-neios de sueca", entre outros, comoafirma Pedro Veiga.

O coordenador salientou ainda queo Secretariado "se encontra aberto aoutras ações que sejam solicitadaspelos colegas, sempre que haja umnúmero suficiente que justifique a suarealização".

A situação de crise por que passa oPaís e que tem afetado também osbancários, principalmente os do ati-vo, "já está a refletir-se negativa-mente no conjunto dos nossos even-tos", assegura.

Além da sede do Secretariado, a Sec-ção Regional possui instalações emCaldas da Rainha, onde "existe umasala da formação que tem sido palco demuitos cursos de formação ministradose patrocinados pelo SBC, virados para avertente bancária, e uma sala de con-vívio", refere ainda.

Pedro Veiga endereça aos sócios oconvite "para visitarem as nossas ins-talações e para participarem nas ativi-dades a realizar pelo seu Secretariado,pois assim, todos juntos seremos maisfortes, principalmente nestes momen-tos difíceis que atravessamos".

Instalações tambémem Caldas da Rainha

Asede do Secretariado Regional de Leiria éna Rua Dr. José Henriques Vareda, n.º 27-1.º, existindo em Caldas da Rainha, a ponta

Sul do distrito, instalações que organicamentefazem parte do Secretariado.

As instalações do SAMS, quer em Leiria querem Caldas da Rainha, são sempre paredes-meiascom as instalações sindicais, pois deste modo acomplementaridade que deve existir entre estasduas vertentes sindicais torna-se mais fluida.

Teve lugar no dia 15 de janeiro umareunião do Secretariado Regionalde Coimbra com a Direção do SBC.

Estiveram presentes por parte do Se-cretariado o coordenador José Fazen-deiro, António Guiné e José Mário; pelaDireção marcou presença António Pi-mentel.

A reunião teve como objetivo anali-sar e definir o calendário das provasdesportivas e culturais da Ação Cen-tral do SBC e as que são propostas peloSecretariado, no sentido de não haverqualquer sobreposição entre elas.

Coimbra

Aprovado calendário de atividadesO Secretariado da Secção

Regional de Coimbrareuniu-se com a Direção

do SBC e aprovaram quatroatividades para este

semestre, cujas inscriçõesestão já abertas

TEXTOS: SEQUEIRA MENDES

Assim, o Secretariado aprovou a reali-zação de quatro atividades e respetivacalendarização.

Estas atividades destinam-se, basi-camente, a todos os associados do SBCdo distrito de Coimbra, área de inter-venção desta Secção Regional.

É este o calendário das ativida-des programadas:

- 2 de março: prova de king, arealizar nas instalações do SBC, naRua Lourenço Almeida Azevedo;

- 6 de abril: visita a exposição eCaves Aliança, na Mealhada;

- 17 de maio: tarde de fados nasinstalações do SBC, na Rua Louren-ço Almeida Azevedo;

- 15 de junho: prova de motos arealizar na Lousã.

Desporto e Cultura

Apela-se a todos os associados para queparticipem ativamente nestas atividades,podendo desde já proceder à sua inscriçãopara o endereço: Secretariado Regional deCoimbra, Rua Lourenço Almeida Azevedo,17 - 3000 250 Coimbra; telf: 239 821 935;email: [email protected]

José Fazendeiro,coordenador doSecretariado Regionalde Coimbra

Muitos sócios na festa de Natal na Guarda

ASecção Regional da Guarda levou aefeito o seu já tradicional jantarconvívio de Natal no dia 14 de de-

zembro, uma festa que já ganhou raízesnaquele distrito. O evento, que teve lugarno hotel Lusitânia, na cidade da Guarda,constituiu um êxito assinalável, pois foigrande a participação dos associados.

Depois de um delicioso jantar que selou aamizade e os belos momentos de alegria e

solidariedade que envolveram todos os pre-sentes, teve lugar a atuação de um duomusical que brindou toda a gente com mú-sica de grande qualidade para ouvir e dançar.

As honras da casa foram feitas pelosecretário coordenador, Gabriel Rodrigues,que agradeceu a presença dos participan-tes e aproveitou o ensejo para desejar atodos um feliz Natal e, dentro dos possí-veis, um bom 2013.

Aníbal Ribeiro, Vice-Presidente daDireção, que se dirigiu a todos numavertente mais política abordando al-guns temas do nosso quotidiano sin-dical, aproveitou o momento paratambém fazer votos de um bom Na-tal .

Por volta da uma da manhã encer-rou-se o convívio com fervorosos vo-tos de que em 2013 haja mais.

Pedro Veiga, coordenadorda Secção Regional de Leiria

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Notícias l STAS - Actividade SeguradoraST

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Notícias l STAS - Actividade SeguradoraSTA

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TEXTO: PATRÍCIA CAIXINHA

Concurso "O Melhor Desenho de Natal STAS"

E os vencedores são…

Face a tanta criatividadee imaginação, a tarefa

do júri foi árdua, mas depoisde muito refletir escolheu

os cinco finalistas. Os postaisdo próximo Natal STAS

já têm ilustração garantida

Findada a época natalícia, terminoutambém o prazo para receção dosdesenhos que foram chegando à

sede do Sindicato, em resposta ao desafiodo STAS, no Natal, junto da pequenada.

É então altura de fazer o balanço dasobras de arte e premiar os melhoresartistas. Tarefa árdua, atendendo àqualidade e fantasia com que fomossurpreendidos nos desenhos que noschegaram às mãos. O Júri viu-se "gre-go", mas também ele esteve à altura dodesafio.

Vários desenhos encheram a sede doSTAS de cor e magia. Uns pintados, ou-tros colados, e todos eles repletos decriatividade e imaginação, característi-cas muito próprias de quem é criança.

A participação, ainda que reduzida,revelou o talento e as habilidades dosque deram largas à sua imaginação efizeram arte do conto do Vasco Pacheco.

No escalão até aos cinco anos o pre-miado foi o Gonçalo Revés Gonçalves.No escalão dos seis aos nove anos

temos três vencedores: o Afonso Fonse-ca e o Eduardo Mendonça dos SantosCarvalho, de 7 anos, e a Inês FarinhaRocha, de 9 anos. No escalão dos 10 aos12 anos, a vencedora foi a MarianaRevés Gonçalves.

Cada uma destas crianças vai rece-ber jogos e acessórios para consolas àsua escolha, até ao montante máximode cem euros.

Os desenhos premiados serão aindautilizados no postal do próximo NatalSTAS.

A todos os outros artistas de palmo emeio que participaram nesta iniciativa,o nosso obrigado por fazerem parte damagia do Natal STAS. Estejam atentosaos próximos desafios!

Obrigado a todos por tornarem estesonho possível.

Gonçalo Revés Gonçalves, 5 anos - 1.º escalão

Eduardo Mendonça dos Santos Carvalho,7 anos - 2.º escalão Afonso Fonseca, 7 anos - 2.º escalão

Inês Farinha Rocha, 9 anos - 2.º escalão

Mariana Revés Gonçalves, 11 anos - 3.º escalão

Page 15: 12 de fevereiro 2013€¦ · 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de fevereiro 2013 Revista FEBASE 12 de fevereiro 2013 – 5 entrevista l Paulo Alexandre 4 – Revista FEBASEFEBASE 12 de

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Notícias l Bancários Sul e IlhasBancários Sul e Ilhas

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Futsal feminino e masculino

Torneios começam com assinalável êxito

As primeiras jornadasmostraram

a competitividadedas equipas em disputa,

com destaque para otorneio feminino, iniciado

este ano. O STAS querestender as provas a todo

o setor financeiro

TEXTO: MÁRIO RÚBIO

Os torneios feminino e masculinode Futsal do STAS tiveram iníciono dia 7 de janeiro.

Os jogos estão a decorrer no Pavilhãoda Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa(Rua Alfredo da Silva), às segundas fei-ras das 20h00 às 24h00.

As primeiras jornadas demonstrarama competitividade das equipas, espe-cialmente no Torneio Feminino, dado

que os resultados têm sido discutidoscom muito equilíbrio entre as partici-pantes.

Esta primeira experiência no TorneioFeminino, que conta com quatro equi-pas, está a ser um êxito, razão pela qualacreditamos que as próximas ediçõesserão ainda mais participadas.

O desafio que se nos coloca é o deprocurarmos a organizar mais provas

destas com a participação de equipasde todo o setor financeiro.

Aqui fica o nosso compromisso nessesentido!

Entretanto, apresentamos fotos detrês equipas femininas participantesficando prometido que no próximo nú-mero apresentaremos a da Fidelidade,bem como das masculinas.

Aproveitamos para vos convidar aassistir às próximas jornadas que serealizam dias 18 e 25 de fevereiro.

Equipa da Zurich

Equipa da Inetese

Equipa da Generali

Sindicato decreta guerra ao papel

Declarações para IRSdisponíveis no portal SBSI/SAMS

A partir de 20 de fevereiro, os sócios do SBSIe beneficiários-titulares do SAMS podem obter

declarações – para IRS ou outras, como as decomparticipações complementares – através do portal.O Sindicato enviá-las-á ainda por email a quem tenha

endereço eletrónico registado, e nas várias instalaçõesdo SBSI será possível solicitar presencialmente

a sua emissão. Salvo casos excecionais,as declarações deixam de ser remetidas, por via postal,

para a morada dos destinatários

OSBSI, em particular na área dasaúde através do respetivo SAMS,tem envidado esforços para dis-

ponibilizar aos seus sócios e beneficiá-rios melhores serviços, incluindo me-lhor informação.

É o que acontece designadamentecom a emissão anual da declaraçãopara IRS e de outras declarações deóbvia utilidade para sócios e bene-ficiários. Neste domínio, foi decididorecorrer a diferentes e diversificadosmeios de acesso às declarações relati-vas a 2012.

No portal do SBSI/SAMS

Assim, a partir de 20 de fevereiro, asdeclarações periódicas destinadas asócios e beneficiários estarão disponí-veis no Portal SBSI, em SBSI Directo >Declarações ou SAMS Directo > Decla-rações, para visualizar, guardar ou im-primir.

Para o efeito, o sócio ou beneficiário--titular deverá aceder à área reserva-da do Portal, mediante autenticação –a efetuar, como é sabido, por:

- N.º (sócio ou beneficiário) e PIN(código pessoal, também utilizável nou-tras funcionalidades, designadamentena marcação de atos clínicos); ou

- Nome de utilizador e palavra-pas-se (de registo no portal).

As funcionalidades associadas a SBSIDirecto > Declarações ou SAMS Directo> Declarações remeterão para listaidentificativa das declarações dispo-níveis.

Envio por email

Tendo em consideração a especialrelevância de algumas declarações,bem como os prazos estipulados paraa sua apresentação a outras entida-des, será, ainda, promovido o enviodas declarações para a caixa de cor-reio eletrónico do sócio ou beneficiá-rio-titular, desde que o respetivo en-dereço tenha sido comunicado ao SBSI.

Caso o endereço não tenha sidoainda comunicado, esta será uma ex-celente oportunidade para o fazer,acedendo a SAMS Directo > DadosPessoais > Alteração Email e Telemó-vel.

Imprimir ou solicitar

Qualquer das declarações pode, ain-da, ser obtida presencialmente nos lo-cais de 'atendimento geral' em:

- Sede ou Secção Regional do SBSI;- Centro Clínico de Ambulatório, Hos-

pital ou Posto Clínico do SAMS/SBSI. Por outro lado, estará disponível um

computador (com Internet direcionadapara www.sams.pt) e uma impressora,colocados temporariamente nas insta-lações do SBSI em Lisboa:

- Sede do SBSI - R. S. José;- Centro Clínico de Ambulatório - R.

Fialho de Almeida;- Hospital do SAMS - R. Cidade de

Gabela.Há ainda a possibilidade de solicitar

a emissão das declarações através deemail ou por carta.

No portal do SBSI/SAMS estarão acessíveisas seguintes declarações, que também po-dem ser enviadas por email aos sócios ebeneficiários-titulares do SAMS:

- Declaração de Despesas de Saúde paraIRS-2012;

- Declaração de Comparticipações-2012,atribuídas em regime de Complementari-dade;

- Declaração de Quotizações-2012 para oSBSI, relativamente a associados que asse-guram o pagamento direto das respetivasquotizações;

- Declaração de Contribuições-2012 para oSAMS/SBSI, relativamente a beneficiários queasseguram o pagamento direto das respeti-vas contribuições;

- Declaração de Contribuições-2012 parao FSA - Fundo Sindical de Assistência doSAMS/SBSI;

- Declaração de Despesas de Lutuosa-2012.

Nestas circunstâncias, as declaraçõesassinaladas deixam de ser remetidaspor via postal para a morada dos des-tinatários. A expedição por esta viaserá, no entanto, mantida no caso depensionistas (familiares de ex-sóciosou ex-beneficiários com direito a pen-são) ou de solicitações especialmenteatendíveis.

Declarações disponíveis

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Notícias l Bancários Sul e IlhasNotícias l Bancários Sul e IlhasBancários Sul e Ilhas

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Futsal

Team Foot Activobankarranca a liderar marcador

Na primeira jornada do 37.ºtorneio interbancário

de futsal a equipa Team FootActivobank fez jus

aos pergaminhos e destacou-secomo a única com seis golos

marcados

TEXTOS: FILIPE CABRAL DANIEL

O 37.º torneio interbancário de futsalteve início a 22 de janeiro com osorteio das séries de Lisboa, reali-

zado na sede do SBSI. Na área da capitalparticipam 11 equipas, agrupadas emduas séries: A e B.

Os jogos da série A realizam-se àssextas-feiras, com começo às 19h00, eparticipam seis equipas. Já os da série Btêm lugar aos sábados, com cinco equi-pas (uma folga), pelo que são apenas doisjogos. O Pavilhão da CGD, em Lisboa,acolhe os jogos de ambas as séries.

Nas Secções Sindicais Regionais parti-cipam 24 equipas: Portalegre, Tomar,Faro, Horta, Castelo Branco e Setúbal,cada com uma equipa; Beja e Angra doHeroísmo com duas; Funchal e PontalDelgada com quatro e, finalmente, Évoracom seis equipas.

Resultados equilibrados

A primeira jornada das séries de Lisboarealizou-se nos dias 25 e 26 de janeiro. Osjogos foram bem disputados, com resul-

tados muito equilibrados e quase tan-genciais, exceto o último jogo da série A,que teve o resultado mais desniveladoda jornada: 6-0 a favor da Team FootActivobank, fruto da grande experiênciadesta equipa, já por diversas vezes cam-peã regional e nacional.

Os três jogos da série A foram dis-putados entre as equipas Portugais(BdP) e Serviços Sociais do Montepio(MG) (3-2); C.M. BCP Foot a Mill (BCP) eC. M. BCP Fapoc (B. Popular) (0-2); Team FootActivobank (BCP) e C.A. LSL (CCAM) (6-0).

Os dois jogos da série B foram decidi-dos entre as equipas G.D Santander Totta(BST) e Banco BPI (0-1) e entre a Multi-nhos (Sibs) e Red Team (B. Popular) (2-3).Folgou a equipa Clube GBES (BES).

No final da jornada, a classificação éa seguinte: Série A: 1.º Team Foot Acti-vobank; 2.º Portugais; 3.º BCP Fapoc,todas as equipas com três pontos.

Série B: 1.º Red Team; 2.º Banco BPI; 3.ºMultinhos, todas também com 3 pontos.

Squash

BCP faz o pleno

O 7.º circuito interbancário de squasharrancou no último fim de semanade janeiro nos courts da Quinta da

Marinha. Estão inscritos cerca de duasdezenas de jogadores, mas por razõesalheias à organização a disputar primeiraprova estiveram apenas 11 entusiastas damodalidade. No entanto, os 11 jogadores

Os jogadores do BCPiniciaram em beleza o 7.º

circuito interbancáriode squash, ao liderarem

a classificação da primeiraprova e conquistarem

os lugares cimeiros emindividuais e por equipas

fizeram questão de não deixar os seuscréditos por mãos alheias, tendo propor-cionado um dia com excelentes jogos euma sã convivência entre participantes.

Os jogadores do BCP estiveram em ple-na forma, posicionando-se nos primeiroslugares e liderando a classificação após aprimeira prova de individuais e por equi-pas.

Assim, os jogadores individuais commelhor classificação são: 1.º FranciscoMadureira (BCP); 2.º José Faria (BCP); 3.ºMiguel Estiveira (BCP); 4.º André Noronha(CGD); 5.º José Rebelo (BCP).

Já a classificação por equipas é a seguin-te: 1.º BCP 1 (J. Faria e M. Estiveira); 2.º BCP2 (F. Madureira e J. Rebelo); 3.º CGD (A.Noronha e D. Luís); 4.º Clube Banif 2 (G.Frias e P. Castro); 5.º Clube Banif 1 (P.Pardana e N. Talhadas).

A próxima prova realiza-se a 23 defevereiro, nas Olaias, em Lisboa.

King

A 7.ª edição do campeonato nacional interbancário deking prossegue na área da Grande Lisboa, tendo sidojá realizadas duas jornadas.

No apuramento de Lisboa, que consta de cinco jornadas,a anteceder as meias-finais e final, estão a participar 21inscritos.

Cada jornada inclui quatro jogos para cada jogador.A segunda jornada, que teve lugar dia 19 de janeiro, na

sede do Sindicato, contou com a presença de 17 jogadores,dado que os restantes quatro não puderam comparecerdevido ao temporal que na noite anterior assolou o País.

Após esta jornada, o líder da classificação é AntónioMarques, do BCP, com 76 pontos.

São os seguintes os restantes jogadores com melhorpontuação:

2.º António Araújo (BPI), 75 pontos; 3.º David Mina (BCP),74; 4.º António Ramos (BCP), 73; 5.º António Moço (BPI), 64pontos.

António Marquescomandaclassificação

Foi em conjunto que cercade três centenas de sócios

do SBSI deram as boas-vindasa 2013, numa divertida festa

de passagem de ano no PalaceteLeitão, organizada pela Comissão

de Juventude e pelo Pelourodos Tempos Livres

Foi uma festa de arromba na alegriae boa disposição. Em tudo o maisteve discrição própria de uma épo-

ca de crise. Se os tempos não permitemextravagâncias, resta-nos o prazer deumas horas divertidas em boa compa-

"Esta iniciativa teve como justificati-vo a atual conjuntura de crise. Quisemosconvidar os sócios a conviver e diverti-rem-se por um valor simbólico, para seracessível a todos", explicaram os res-ponsáveis, que contaram com a colabo-ração de elementos dos Núcleos deEmpresa de Jovens.

O salão do Palacete, decorado com ascores do SBSI, foi transformado numverdadeiro local festivo e os convivastiveram direito a tudo o que manda atradição numa passagem de ano: BoloRei, passas para lançar desejos ao novoano e, claro, espumante para o impres-cindível "tchim tchim".

Dois grupos musicais estiveram res-ponsáveis pela animação, proporcionan-do horas de dança aos cerca de 300sócios presentes. As bandas tinham re-portórios diferentes, de forma a respon-der às diversas preferências musicais:uma "atacou" nos êxitos dos anos 50, aoutra optou por músicas mais tradicio-nais.

Os sócios do SBSI tiveram ainda opor-tunidade de aceder e participar na festaque decorria em simultâneo no pisosuperior do Palacete, numa parceriaentre a Comissão de Juventude e o grupo"No Solo", bastante conhecido pelas suasfamosas festas realizadas no Algarve.

A festa do Sindicato terminou pelasquatro da manhã do primeiro dia donovo ano, mas muitos dos convivas ain-da prolongaram a comemoração da che-gada de 2013 na zona do antigo refeitó-rio do Palacete.

Festa de Passagem de Ano

Adeus ano velho, olá ano novo

nhia. Com esse propósito, o SBSI promo-veu um réveillon para os sócios no Pala-cete Leitão, na rua Marquês de Fronteira.

A organização esteve pela primeiravez a cargo da Comissão de Juventude eo Pelouro dos Tempos Livres, o que teveo grande mérito de juntar na mesmafesta gente de todos os níveis etáriosnum convívio frutuoso.

TEXTO: INÊS F. NETO

Os sócios participaram também na festa que decorria no piso superior do Palacete

O salão do Palacete foi decoradocom as cores do SBSI

O réveillon do Sindicato juntou gentede todas as idades

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