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A revista do Grupo LET Recursos Humanos
NewsN0 9 | Maio / Junho | 2008 | Ano 2 www.grupolet.com
ESPECIALViviane Senna esclarece que “não existe Responsabilidade Social sem Maturidade Social” – Pág. 10
GRUPO LET RECRUTAprofi ssionais com alta qualidade em vários pontos do planeta - Pág. 6
Grupo LET recebe Diploma de Responsabilidade Social
Um trabalho do Grupo LET de dois anos com palestras de conscientização sobre posturas
no mercado de trabalho para a população menos favorecida do município de Araucária (PR)
recebeu no último mês de abril, das mãos da prefeitura, o Diploma de Responsabilidade Social.
A contribuição do Grupo LET ao Programa Municipal de Emprego e Geração de Renda foi de-
cisiva para a conquista do prêmio. “Atendendo a dois de nossos clientes começamos a realizar
um trabalho de capacitação profi ssional que mesmo empresas locais não fazem”, esclarece
Joaquim Lauria, Diretor Executivo (à esquerda na foto, com Kryssiam Lauria). O bom potencial
da mão-de-obra e o recebimento deste prêmio podem criar possibilidades para a expansão dos
negócios do Grupo LET em terras paranaenses. O Grupo LET entende que também é um de
seus principais objetivos o de oferecer oportunidades de crescimento profi ssional a pessoas
em regiões de baixo desenvolvimento humano por meio da disseminação da informação.
Caros leitores,
Em um mundo onde as so-luções para as empresas
e organizações não conhe-cem fronteiras já tínhamos a percepção de que era neces-sário ampliarmos parcerias para todo o Brasil e o mundo. Por isso entramos no leque da RH Nacional junto a con-sultorias de outros sete esta-
dos brasileiros – em breve teremos mais companhia neste clube on line. A matéria de capa desta edição explica como você cliente e você candidato podem ser benefi ciados por esse novo sistema que nos permite recrutar os melhores candidatos em quaisquer recan-tos. E somos a única consultoria do Estado do Rio de Janeiro membro ofi cial da RH Nacional.
Pouco a pouco esta percepção das carências em capacitação provocaram o aumento da RH Nacional com a adição de cinco consultorias de países sul-americanos. E nuestros hermanos nos mostraram que poderíamos aprimorar os serviços aos nossos clientes por meio da união à NPA, associação inter-nacional de parcerias de recrutamento. Já podemos recrutar brasileiros para países longínquos e receber estrangeiros para empresas daqui. Faz-se necessário enfatizar que estamos abrindo aos clientes do Grupo LET uma nova era, de braços abertos para o mundo!
Nesta edição também entramos com força em São Paulo, um mercado para ser analisado com atenção devido às suas peculiaridades multiculturais. Para começar, um presente aos leitores: Viviane Senna é a nossa Personagem, revelando como se faz Respon-sabilidade Social de verdade. Michelle Korek, Direto-ra Administrativa da IME – um de nossos mais novos clientes – é a entrevistada do mês, mostrando a força da nova geração de talentosos gestores de pessoas. RGIS e Camicado Houseware também nos ensinam como desafi os podem ser vencidos por meio de um RH ousado e sem medo de mudar todos os dias.
Tem muito mais: as novidades dos grandes even-tos Congresso RH RIO 2008 e Reintegra 2008 e as dicas dos livros que, sem dúvida, irão enriquecer seu conhecimento.
Boa leituraJoaquim Lauria
Diretor Executivo do Grupo LET
RECONHECIMENTO
“Uma NOVA ERA...de braços abertos para o mundo!”
Fotos: Alexandre Peconick
EXPEDIENTE
Grupo LET Recursos Humanos
Matriz
Centro Empresarial Barra Shopping
Av. das Américas 4.200, Bloco 09, salas 302-
A, 308-A, 309-A – Rio de Janeiro – RJ
tel: (21) 3416-9190 - CEP – 22640-102
Site: http://www.grupolet.com
e-mail: [email protected]
Filial São Paulo - Rua James Watt 84,
2º andar - Brooklin – Cep: 04576-050 -São
Paulo (SP) – Tel: (11) 5505-2509
Filial Curitiba - Av. Winston Churchill 2.370,
sala 406, 4o andar - Pinheirinho -
Cep: 81150-050 - Curitiba (PR) -
Tel: (41) 3268-1007
Diretor Executivo: Joaquim Lauria
Diretor Adjunto: Kryssiam Lauria
Comercial: Julio César Mauro
E-mail: [email protected]
Comercial São Paulo: Davis Reis
E-mail: [email protected]
Revista
Publicação bimestral – Maio / Junho 2008
Ano II – Nº 09 – Tiragem 2.100 exemplares
(100 em Inglês)
Jornalista responsável (redação e edição): Alexandre Peconick (Comunicação
Grupo LET) - Mtb 17.889 / e-mail para
Diagramação e Arte:
Murilo Lins ([email protected])
Envie para nós suas sugestões, idéias e
críticas e leia as respostas às suas
solicitações no site www.grupolet.com
Impressão: Walprint Gráfi ca e Editora Ltda.
Endereço: Rua Frei Jaboatão 295,
Bonssucesso – Rio de Janeiro – RJ
E-mail: [email protected]
Tel: (21) 2209-1717
News
Capa: Montagem com fotos do site sxc.hu
INSTITUCIONAL
EDITORIAL PAPO COM O LEITOR
2 | Maio / Junho | 2008
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ENTREVISTA – SÃO PAULO (SP)
Sensibilidade para gerir pessoas se aprende na prática. Foi assim que a atual Diretora Administra-
tiva/Financeira da IME (Instrumentos de Medição), Michelle Korek ajudou, ao lado do atual Presidente Ivan Fábio Vi-giato, a construir os recursos humanos da empresa. Com sede em São Paulo (SP) e fi liais em oito estados, a IME (www.ime.com.br) atua com sucesso na área de comércio e consultoria de equipamentos e sistemas de instru-mentação, sendo representante no Brasil das mais conceituadas marcas Drager/Ametek/Brooks/Axel e Mikron. A empresa tem foco em condições se-gurança dos equipamentos e preserva-ção do meio ambiente.
Aos 26 anos, graduada em Adminis-tração pelo Centro Universitário São Ca-milo (SP), Michelle é um dos exemplos de como acreditar na gestão com pesso-as ajuda na expansão de uma empresa que, embora de pequeno porte (83 fun-cionários até maio de 2008), tem grandes ambições. “Eu e o Ivan entendemos que investir em RH e na qualidade das pes-soas é vital em função da departamenta-lização da empresa e das exigências do mercado”, justifi ca a Diretora que traba-lha há sete anos na IME e é responsável pelo RH e por toda a área fi nanceira.
Para Michelle o RH em empresa de qualquer porte precisa ser estratégico porque o nível de exigência do cliente pede isso. Petrobras, Braskem, Usi-minas e Dow Química estão entre os
principais clientes da IME. De olho na evolução da empresa e do mercado, Michelle inicia em julho próximo um MBA em Gestão Econômica e Finan-ceira na Fundação Getúlio Vargas e ad-mite nesta entrevista que também está aprendendo muito em RH com o Grupo LET Recursos Humanos, um “parceiro ideal” para os negócios.
NEWSLET – Por que a IME consegue se expandir no mesmo ritmo de seu mercado?
Michelle – A empresa vem se expan-dindo porque está sempre na van-
guarda do mercado da energia e do petróleo. Além disso, a IME já criou um know how para estarmos fazendo algumas coisas que antes não eram feitas aqui no Brasil. Estamos procu-rando nos atualizar às inovações tec-nológicas para atender às necessida-des de mercado na área de Analítica e na área de Instrumentação.
NEWSLET – Como é o desenvolvi-mento de vocês em Gestão do Co-nhecimento?
Michelle – Nossos valores já incluem o investimento em conhecimento. Te-
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ENTREVISTA
MICHELLE KOREKDiretora Administrativa da IME
(Instrumentos de Medição)
“Como a visão de RH ajuda a construir e expandir uma empresa”
– SÃO PAULO (SP)
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ickMICHELLE KOREK
Diretora Administrativa da IME (Instrumentos de Medição)
“Como a visão de RH ajuda a construir e expandir uma empresa”
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mos um programa de bolsa-estudo. Pagamos faculdade, pós-graduação e cursos de línguas para todos os nos-sos colaboradores em um percentual que está acima da média daquilo que é praticado por RHs de outras empre-sas. Este é um fator que compromete as pessoas. E nós acompanhamos o desenvolvimento de cada um. Envia-mos nossos funcionários, principal-mente os da área técnica e área de Engenharia, para cursos no exterior.
NEWSLET – O que valem para a IME os itens “criatividade” e “inovação”?
Michelle – Temos aqui uma saudável gestão de mudanças. Uma empresa em crescimento como a nossa vive de mudanças, então não abrimos mão de uma ampla fl exibilidade, sempre ino-vando. Até brincamos, que chegamos a criar procedimentos quase todos os dias, aprendendo com o dia a dia a aprimorar. O processo de gestão da IME é um órgão vivo sempre em fase de melhoria.
NEWSLET – O que o projeto de ex-pansão da empresa traz de oportuni-dades a funcionários da IME?
Michelle – A empresa cresceu em 2007 de 70 a 80% em número de funcionários e em faturamento não tudo isso, mas temos um crescimen-to constante. Oferecemos plano de carreira, com prioridade às promo-ções internas de funcionários antes de uma contratação e amplo espaço para evolução. Recentemente cria-mos também um plano de cargos e salários. Hoje temos aqui 83 funcio-nários, sendo que sete são estagi-ários, então 10% de nosso quadro. Na história da IME, 90% de todos os estagiários são efetivados e até hoje continuam na empresa.
NEWSLET – O fato de você ter co-meçado a construir a empresa ao lado do atual Presidente torna o RH necessariamente estratégico?
Michelle – Sim, totalmente! Além dis-so, fazemos um trabalho de benchma-rking muito forte. Nosso RH costuma tentar entender o que outras empresas de sucesso fazem e como foi a trajetó-ria de cada uma até o auge. Também contribui muito para tornar o nosso RH estratégico a parceria com uma consultoria qualitativa como o Grupo LET Recursos Humanos. Desde que trabalhamos com vocês nosso RH se tornou mais efi caz.
NEWSLET – O que tem signifi cado a parceria com o Grupo LET, notada-mente por meio dos nossos serviços de coaching?
Grupo LET mais tarde pretendemos expandir para os demais funcionários, lógico que respeitando uma ordem hierárquica. Dessa forma teremos uma estrutura que sempre nos garantirá re-sultados consistentes fruto de um sóli-do trabalho em equipe.
NEWSLET – Como é fazer planeja-mento estratégico em uma empresa com apenas 83 pessoas?
Michelle – Somos menores e menos burocráticos. Além disso, aqui é mais fácil de um funcionário ter um conta-to mais rápido com o diretor e com o presidente. A interação é mais rápida e nós também valorizamos a transparên-cia nas relações.
NEWSLET – Como o RH trabalha aqui na IME a “conversa” entre as áreas?
Michelle – O RH acompanhou dire-tamente todo o processo de implan-tação da ISO 9001:2000 para inte-grar os processos. Igualmente o RH facilitou a criação de um sistema de troca de informações, mas também registro e controle dessas informa-ções. Dessa forma melhora a intera-ção entre as pessoas que passam a ter uma idéia mais precisa do univer-so em que estão inseridas. Também implantamos de um software de in-tranet para que a empresa inteira es-teja integrada a todo o instante.
NEWSLET – Vocês já têm idéia de que tamanho terão daqui a algum tempo ou não?
Michelle – Queremos estar até o fi nal de 2008 com 100 funcionários, a maio-ria de nível superior graduados em cursos como Engenharia, Administra-ção, Marketing e Economia.
ENTREVISTA
“Líderes com base forte, comprometidos e
integrados, nos permitem uma performance como o
mercado exige”
Michelle – Percebemos que com o crescimento da IME foi aos poucos sendo necessária uma especialização maior e um treinamento aos nossos funcionários. Eles conheciam muito bem o negócio da IME, mas faltavam algumas competências de liderança e uma visão maior do mercado. Então buscamos o Grupo LET para que por meio do coaching vocês desenvolves-sem em nossos profi ssionais poten-ciais de liderança. Se não tivéssemos líderes com uma base forte, compro-metidos e integrados, não chegaría-mos a uma performance tão alta como o mercado exige. Esse coaching do
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Como podemos usar o tempo a favor de uma gestão transformado-ra por meio do uso in-
teligente e preciso de ferramentas modernas é o grande foco do 34º Congresso RH RIO, evento promovi-do pela ABRH-RJ entre os próximos dias 22 e 24 de junho, que este ano acontece no Centro de Convenções Sul América, na Cidade Nova (Rio de Janeiro – RJ). Sem dúvida, é o maior e mais moderno espaço para even-tos do Rio de Janeiro, com 2.500m2, recebendo um evento estadual com dimensão e conteúdo internacional.
Segundo Nelson Savioli, Presi-dente do Conselho Deliberativo da ABRH-RJ, o tema “Admirável Tempo Novo” é muito mais do que um jogo de palavras com a obra de Aldous Huxley. “Pretendemos oferecer algu-mas ferramentas aos cidadãos (não somente gestores) de como eles po-dem de fato transformar a realidade em que vivem”, afi rma Savioli.
Uma primeira pista para esta bus-
ca será oferecida na conferência do economista e fi lósofo Eduardo Gia-netti, cuja abordagem sobre o tempo e a dinâmica da evolução humana vai nos esclarecer sobre a linha da evolução humana e o porquê de es-tarmos no atual patamar econômico, social e profi ssional. Mais do que isso, este grande pensador moderno irá oferecer meios de nos relacionar-mos melhor com o fator tempo. “O tempo mudou e continua mudando em alta velocidade, precisamos tê-lo como aliado e não como inimigo”, justifi ca Savioli.
O maior especialista mundial em aprendizado organizacional, Peter Senge falará sobre porque temos que ligar gestão do conhecimento com temas como globalização, meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da humanidade. Savioli acredita que é bem complicado, mas neces-sário as empresas atuais terem essa prática. “A empresa faz força para so-breviver, depois para ter um pensa-mento estratégico um palmo à frente
PARCEIROS LET – ABRH-RJ
CONGRESSO RH RIO 2008oferece ferramentas para a verdadeira transformação
do nariz, Senge irá indicar como mes-mo em situações limite podemos co-ordenar diferentes pensamentos de líderes na mesma empresa para uma conexão única com temas urgentes”, informa.
O estadista Luiz Felipe Lampreia; o diretor da EBAPE/FGV, Bianor Caval-canti; Ken O´Donnell, Diretor para a América Latina da ONG Brahma Ku-maris e Marcelo Cardoso, Vice-Presi-dente de Desenvolvimento Organiza-cional da Natura estão entre outros dos muitos palestrantes de altíssimo renome do evento. “Queremos pro-vocar um saudável desconforto inte-lectual no congressista, que ele saia se perguntando como usar as novas idéias, referenciais e competências que vai receber aqui”, conclui Nelson Savioli da ABRH-RJ.
Paralelo ao Congresso, acontece a feira Expo RH RIO com um espaço 60% maior do que no ano anterior, proporcionando mais networking e serviços aos 1.500 visitantes diários esperados.
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Da esquerda para a direita:Bianor Cavalcanti, Eduardo Gianetti,Nelson Savioli ePeter Senge
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- RH
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São inúmeras as organi-zações com processos e negócios globalizados so-licitando profi ssionais gaba-
ritados em diferentes pontos do plane-ta. A difi culdade de uma consultoria de Recursos Humanos em atender a este tipo de cliente é extensa se não possuir ferramentas atualizadas e parcerias in-ternacionais. Desde março deste ano tal obstáculo não existe para o Grupo LET, que se associou a sete consulto-rias de estados brasileiros e cinco de países sul-americanos, além de uma rede internacional de parcerias em re-crutamento e seleção. A consultoria di-rigida por Joaquim Lauria é a única no Estado do Rio de Janeiro fi liada à RH Nacional e à NPA (National Personnel Associates Cooperative) – The World wide Recruiting Network podendo re-crutar rapidamente e com qualidade profi ssionais em pelo menos oito es-
tados do Brasil (em breve serão 10) e outros 25 países do mundo.
Por meio da associação RH Nacio-nal, as consultorias permutam entre si pedidos de seus clientes, recrutam e selecionam os melhores profi ssionais. Uma consultoria do Ceará, da Colômbia ou da Nova Zelândia, por exemplo, pode selecionar para o Grupo LET profi ssio-nais que clientes LET estejam precisan-do em algum momento.
A RH Nacional já existe há 10 anos e surgiu da carência comum em se ob-ter mão-de-obra especializada e qualifi -cada. Após a extensão sul-americana, o grupo obteve na NPA, uma resposta para solicitações internacionais de seus clientes. Criada no Estado americano de Michigan em 1956 a NPA cresceu dos Estados Unidos para o mundo, muito em virtude do aumento das especializações em todas as profi ssões com surgimento quase diário se novas funções.
De acordo com o Vice-Presidente Executivo da NPA (www.npaworldwide.com), Dave Nerz a entrada do Grupo LET e de outras consultorias de estados brasileiros irão acrescer em muita quali-dade para organizações de muitos paí-ses. Até por isso, os planos da NPA para Brasil e América do Sul são ambicio-sos. “Queremos que os sul-americanos construam uma confi ança entre si que lhes permita atender cada localidade; depois disso pretendemos realizar nes-tes países eventos mundiais nos quais americanos, europeus, africanos e asi-áticos possam trocar experiências com eles”, planeja Nerz.
UM OLHAR ALL OVER THE WORLD(POR TODO O MUNDO)União entre Grupo LET, RH Nacional e NPA permiterecrutar profi ssionais em diversas localidades
CAPA / RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
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Até o fechamento desta edição já faziam parte da RH Nacional, além do Grupo LET: MRH People Management and Services – Fortaleza (CE); Soulan – São Paulo (SP); Grupo EmprezaRH – Goiânia (GO); EmprezaRH Brasília Branch (DF); SERH Recursos Humanos – Salvador (BA); Agregar Recursos Hu-manos S/S – Recife (PE); Quatre Consul-tores Associados Ltda. – Belo Horizonte (MG). Também se uniram consultorias de cinco países sul-americanos: Advice – Montevidéu (Uruguai); Consultora An-guita – Santiago (Chile); Executive Se-arch Consultants – Bogotá (Colômbia); Resource Peru – Mirafl ores (Peru) e o Grupo GHIDINI-RODIL – Buenos Aires (Argentina).
Hoje a NPA além dos seis sul-ameri-canos citados e dos EUA, cobre outros 19 países: Canadá, Austrália, Japão, China, Hong Kong, Malásia, Hungria, República Tcheca, Coréia do Sul, Nova Zelândia, Taiwan (Formosa), Tailândia, China, Filipinas, Cingapura, Porto Rico, Holanda, África do Sul e Reino Unido (Inglaterra, Escócia e Irlanda). Só nos Estados Unidos são 350 empresas afi -liadas. E se alguma organização solici-ta um profi ssional em um país que seja próximo de um desses a consultoria de RH local tenta de qualquer forma realizar o pedido.
Funcionalidade é item em primeira mão. A NPA coloca todo dia no site as vagas que ela tem no mundo inteiro. A qualquer momento o Grupo LET, como associado NPA, se julgar que tem o can-didato no perfi l adequado, pode entrar em qualquer vaga e se candidatar a preenchê-la. A NPA só atende as con-sultorias associadas a elas. É um clube fechado com cerca de mil consultores espalhados pelo planeta. Possuir a cer-tifi cação ABNT NBR ISO 9001:2000 foi preponderante para que o Grupo LET conquistasse o direito de obter uma ins-crição na NPA (é o de nº. 8.010).
CAPA / RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
UM OLHAR ALL OVER THE WORLD(POR TODO O MUNDO)
É pensamento comum entre as con-sultorias mundiais o fato de que muitas organizações elaboram super-perfi s ima-ginando captar o super-profi ssional, que quase não se acha no mercado, porque são poucos os governos que investem com seriedade e método na Educação. Por outro lado, há muitas vagas reais no exterior para profi ssionais brasileiros de nível técnico e/ou operacional; um mer-cado em expansão nos países asiáticos, africanos e latino americanos.
Parceira do Grupo LET, Helena Ma-chado, Presidente do Grupo Empreza RH (Goiânia – GO) destaca que para pertencer à RH Nacional uma consulto-ria deve ter reconhecido destaque em atendimento, qualidade técnica, portifó-lio de serviços e carteira de clientes foco para a entidade. “O Grupo LET passou com louvor em todas as testagens e pesquisas com clientes e seu mercado”, garante Helena.
Para solicitações que exijam migra-ção, cada detalhe é importante. Quando chega o pedido de uma vaga, para faci-litar a localização de um candidato ideal, além do perfi l técnico e comportamental normalmente, já são apresentadas as
“Queremos, aos poucos, mapear o Brasil de forma que em algum momento em todos os Estados haverá pelo menos uma empresa que poderá fazer o Recru-tamento e Seleção para nós”, explica Joaquim Lauria, Diretor Executivo do Grupo LET que, como membro da RH Nacional, está podendo fechar proposta para grandes empresas incluindo cober-tura nacional de recrutamento e seleção de candidatos. “Uma das maiores van-tagens dessa troca é podermos padro-nizar ferramentas de RH e aumentarmos o leque de serviços aos clientes; além disso, existem muitos Brasis dentro de um Brasil e precisamos estar antenados a isso, pois assim caminharemos junto às organizações”, esclarece Lauria.
Para aprimorar o uso dessas fer-ramentas a RH Nacional realiza reu-niões trimestrais nas quais se avalia o que foi desenvolvido e quais as maiores carências. NPA e RH Na-cional concordam que a velocidade das mudanças econômicas acirra o abismo entre mercado de trabalho e candidatos. “Em função disso, o trabalho da NPA e de suas consulto-rias nos próximos anos só irá ampliar em quantidade e responsabilidade”, alerta Dave Nerz, da NPA.
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Vanessa Mussi, Analista de RH do Grupo LET
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Rio de Janeiro forte no mercado
condições básicas de trabalho: como ele vai se virar naquele país (ou região), como vai para lá, quanto ganhará, como vai ganhar, qual o período que ele irá permanecer, se o seu contrato inclui al-guma cláusula e etc.
Para cuidar desse tipo de solicitação o Grupo LET tem entre seus profi ssio-nais a Analista de RH, Vanessa Mussi.
As consultorias parceiras alinham o perfi l de profi ssional. Existe um formu-lário padrão de laudo de recrutamento para as consultorias da RH Nacional. Segundo Vanessa Mussi nacionalmente a demanda mais comum tem sido a de
outros estados requisitarem profi ssio-nais do Rio de Janeiro. “São vagas des-de estagiários, passando por analistas, até gerentes; a maioria para áreas como Administração, Engenharia, Marketing e Comunicação; pois aqui no Rio há qua-lifi cação formal e cultural dessas áreas bem elevadas; o ponto positivo é a co-laboração entre as consultorias, o que permite fecharmos vagas rapidamente e ao mesmo tempo aprendermos muito”, avalia Vanessa.
Por outro lado, segundo a Analista de RH, as empresas procuram profi ssio-nais extremamente jovens, qualifi cados
CAPA / RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
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e com disponibilidade imediata para mudança. Ocorre que os mais gabarita-dos, em geral, são maduros; boa parte deles casados. “O mercado contratante precisa pegar leve e estudar seu univer-so de busca; mesmo assim aqui no Gru-po LET nos esmeramos em oferecer ao cliente um candidato com uma cultura afi nada ao cargo que poderá ocupar”, enfatiza Vanessa.
Membro atuante na RH Nacional e na NPA, o Grupo LET amplia em muitos degraus sua capacidade em falar a lin-guagem do cliente, esteja ele no Rio, em Buenos Aires, em Praga ou Pequim.
Conheça um pouco sobre algumas consul-torias parceiras do Grupo LET, na voz de seus líderes:Agregar RH – Recife (PE – Brasil) – Marcela Ferreira - “Queremos gerar novas oportu-nidades de negócio e por meio de parcei-ros como o Grupo LET cumprir demandas de mão-de-obra temporária, dessa forma iremos aumentar nosso atendimento em centros importantes como São Paulo, Rio e Brasília.”
Advice – Montevidéu (Uruguai) - Federico Muttoni - “É muito importante oferecer aos nossos clientes serviços fora do Uruguai bem como trazer candidatos para nossos projetos. Em nível mundial estamos tra-balhando com a empresa Volt Information Sciences-EUA (entre as 1.000 da Fortune), parceria que irá gerar negócios a várias con-sultorias latino americana.”
Resource – Mirafl ores (Peru) - Laura De Acha - “Estamos muito esperançosos na parceria com o Grupo LET principalmente para a seleção de profi ssionais no setor de construção civil e nas licitações para gran-des empresas. Temos muito a desenvolver na América do Sul.”
Soulan RH – São Paulo (SP – Brasil) – Ade-mir de Souza - “A RH Nacional nos permite, por exemplo, atuarmos com um banco clien-te nosso em praticamente todos os estados do Brasil. Exemplos assim se sucedem em nosso dia a dia.”
Quatre RH – Belo Horizonte (MG – Brasil) – Lena Márcia Vidigal - “Quando nos junta-mos em grupos com objetivos comuns nos tornamos melhores e mais fortes, afi nal po-dermos atender o mesmo cliente, no Norte ou no Sul do país, com o mesmo padrão é um diferencial competitivo.”
Grupo Empreza RH – Goiânia (GO – Brasil) – Helena Machado - “Esse sistema de troca nos permite adotar as melhores práticas de RH. Destaco um trabalho de recrutamento que fi zemos para a Assolan em todo o Bra-sil com 600 profi ssionais, utilizando mesmo padrão de atendimento e o potencial de ban-co de dados das melhores consultorias de cada capital.”
GRUPO LET AMPLIA REDE DE PARCERIAS
Marcela e Sumaya Ferreira
Lena Vidigal
Ademir de Souza
Helena Machado
LIVROS
“Excelência em Gestão Pública”
PAULO DANIEL BARRETO LIMA
Editora Qualitymark
Como desburocratizar uma gestão
estatal, normalmente gessada por vi-
cissitudes, sempre foi um desafi o. Mais
do que isso: como alinhar uma gestão
moderna e competitiva, sem perder de
vista a função social do Estado? O autor
usa seus 34 anos de experiência como
servidor público para elucidar a mecâ-
nica dessa gestão de resultados e fazer
de seu trabalho muito mais do que um
manual, uma ferramenta de transforma-
ção, trazendo elementos importantes da
gestão privada e comprovando como
podem ser usados junto aos servidores
públicos de qualquer área. Prestadores
de serviço de órgãos públicos também
devem ler este livro com atenção.
“O Poder do Cérebro e da Mente”
LAURELI BLYTH
Editora Qualitymark
Ficar estressado é hoje um sentimen-
to comum a todos. O que boa parte de
nós desconhecemos é que há exercícios
para que esse estresse seja controlável
e, melhor, eliminável. Mais do que isso:
podemos impulsionar o cérebro ao au-
mento de nossa consciência, o que irá
proporcionar descobertas interessan-
tes para aumentar nosso talento, bem
como nossa saúde. Diretora do Training
& Resource Australasian Institute of
Neurolinguistic (em Sidnei, Austrália), a
autora ainda inclui em sua obra informa-
ções sobre alimentos que melhoram o
desempenho cerebral e ensina a utilizar
informações dos sonhos para fortalecer
sua vida pessoal e profi ssional.
“Administração de Cargos e Sa-
lários (3ª edição - Revista e Atu-
alizada) - Manual Prático e Novas
Metodologias”
LUIZ PASCHOAL – Editora Qualitymark
Este livro chama a atenção e o apro-
xima de seu leitor-alvo justamente pela
linguagem extremamente voltada à
prática da Remuneração, uma área em
constante desenvolvimento. Para o alívio
de um Auxiliar de DP, o texto foge dos
academicismos. O autor atualizou sua
abordagem com base na vivência de
suas consultorias e aqui apresenta com
destaque, entre outros modelos, os da
Política Salarial Efi caz, da Remuneração
Variável e o da Remuneração por Habili-
dades e Competências. Podemos dizer,
sem exageros, que o livro é um guia para
se implantar e administrar uma gestão de
cargos e salários em uma organização.
“Somos Todos Responsáveis”
ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES
Editora Gente
É interessante tomarmos contato
com as peculiares e frutíferas experiên-
cias desse ícone de liderança nacional,
Antônio Ermírio de Moraes, no trato com
a juventude brasileira, com os mecanis-
mos de ação, com os resultados e com
o feedback desses jovens. Muito mais
do que ter o maior patrimônio individual
de um brasileiro, Antônio Ermírio sabe
do alto de sua vivência mundial que o
investimento em Educação é ainda mais
relevante do que simplesmente gerar
empregos. A narrativa conduz o leitor a
se inspirar nos modelos do empresário
para ele próprio (leitor) construir a sua
forma de contribuição dessa teia de co-
nhecimentos que gera o crescimento
sustentável.
DICAS News Let
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Oportunidades e trans-formação cultural a oito milhões de crianças e jovens, além de mais
de 400 mil educadores em quase 14 anos. Além de atingir marcas invejá-veis na pista a família Senna também se destaca fora dela. Viviane Senna, irmã do herói de todas as manhãs de domingo até aquele fatídico 1º de maio de 1994, preside o Instituto Ayr-ton Senna (IAS) com a mesma paixão e talento que nos enchem de orgulho de sermos brasileiros.
Focada no sonho de seu irmão, Vi-viane e toda a equipe do IAS têm con-tribuído gigantescamente para reduzir a desigualdade social que está nos nú-meros: somos a 9ª potência econômi-ca mundial, mas ainda a 70ª em índice de desenvolvimento humano.
Nessa entrevista especial à NEWS-LET, a Presidente do IAS mostra alguns segredos dos programas que ofere-cem aos jovens ferramentas para suas escolhas de caminhos na vida. Este trabalho levou a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciências e a Cultura) a conceder ao IAS a “Cátedra em Educação e Desen-volvimento Humano”, reconhecendo-o e posicionando-o como uma referên-cia mundial nessa área.
NEWSLET - Que importância tem para o IAS a interação com as áreas de Recursos Humanos de empresas?
VIVIANE SENNA
Viviane - Temos ex-periências positivas com o RH, geralmente a área que nos procura para fi rmar uma par-ceria. Quando o RH (o gestor de pessoas) é catalisador de sonhos das lideranças e dos funcionários, ele assu-me o importante papel de traduzir expectativas em parcerias sociais que fortaleçam a res-ponsabilidade social corporativa e uma postura que faz di-ferença, contribuindo para mudanças fundamentais nos destinos do país. NEWSLET - Que retornos têm cada uma das 80 empresas consideradas “socialmente responsáveis” que in-vestem no IAS?
Viviane – Dois tipos. O primeiro é o valor que uma marca agrega a outra. Um produto ou serviço que tenha a nossa logo denota ao público-alvo a responsabilidade social daquela em-presa. O consumidor tem hoje essa preocupação presente em suas aqui-sições. Outro retorno é o endomarke-ting. Qualquer pessoa que trabalha em uma empresa socialmente responsá-vel sente orgulho em fazer parte de um time que contribui para a melhoria da realidade social do país. E trabalhar com essa sensação presente gera
mais envolvimento, entusiasmo e uma melhor produtividade.
NEWSLET - Como podemos desen-volver uma cultura de maturidade social para que a Responsabilidade Social seja uma ação enraizada e não apenas de maquiagem?
Viviane - O modelo efi ciente de uma empresa socialmente responsável en-volve três aspectos: marcar diferença, o que signifi ca que a empresa não deve ingressar em nenhuma área para fazer mais do mesmo. Suas ações pre-cisam garantir inovação em conteúdo, método e gestão. Deve, também, gerar impactos mensuráveis, analisados por avaliações de especialistas reconheci-dos. E, por fi m, agregar valor à causa, disponibilizando recursos diversos para promover a causa que elegeu de-fender. Isso signifi ca, também, comba-
“Desenvolver maturidade social signifi ca marcar a diferença”
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ter agentes e fatores que impeçam de algum modo a sua realização.
NEWSLET - Responsabilidade So-cial é item de sobrevivência a qual-quer empresa?
Viviane - Sim. Nenhuma empresa pode dar certo num país que não dá certo. Claro que é possível crescer e obter lucros num contexto social de desigualdade. Mas isso tem um limite, um tempo de vida. Se não geramos desenvolvimento humano associado ao desenvolvimento econômico, o universo de pessoas capazes de con-sumir produtos de qualidade vai fi car cada vez menor. Ao mesmo tempo, em uma cultura onde a maioria da popu-lação não apresenta um bom nível de educação, que tipo de profi ssionais serão formados? Como ter alta produ-tividade e inovação se a mão de obra não corresponde? É preciso gerar oportunidades, para que as pessoas, em condições mais justas e igualitá-rias, tenham uma atuação social e pro-fi ssional ampla.
NEWSLET – Investir na Educação é a base para o sucesso empresarial porque também produz uma gestão natural do conhecimento. O que está faltando para que esta concepção exista em qualquer empresa?
Viviane – A qualidade da Educação – principal via de desenvolvimento – deve ser garantida pela harmonia en-
tre governos, empresariados e socie-dade; com cada um em seu lugar. A questão é que nem todo mundo ainda entende que o que é público é de to-dos, não cabe só aos governos. Ações isoladas não levarão a lugar algum. Para que a educação, de fato, forme pessoas e construa um país melhor, é preciso uma atuação em grande escala, que impacte realidades intei-ras. O empresariado pode contribuir de uma forma defi nitiva para mudar o cenário educacional do país se gerir suas ações de responsabilidade so-cial da mesma forma que gerencia a sua empresa: com metas, estratégias efetivas, avaliações periódicas, tendo sempre, como foco, os resultados.
NEWSLET – Conte um exemplo de sucesso entre os jovens já atendi-dos pelo IAS... Viviane – Uma história que me mar-cou bastante é a do Emanuel, de Goi-ânia (GO). Em 2001, aos nove anos, ele entrou no nosso programa de alfabetização, o Se Liga. Seu rendi-mento era baixíssimo! Não lia nada. Tinha repetido três vezes a primeira série. Com as ferramentas do Se Liga começou a ler e chorou de alegria. Chamou sua mãe e mostrou que con-seguia. Isso também me emocionou! Para Emanuel, aquilo dava sensação de liberdade. Em 2002, ele passou para o Programa Acelera, que pre-para o aluno para recuperar o tempo perdido e retomar a trajetória escolar
com sucesso. Em 2003, ele já esta-va na 5ª série. Hoje, Emanuel tem 16 anos, está no colégio militar e tem vários sonhos. Um deles é ser jorna-lista e cursar artes cênicas. Depois de tudo o que ele enfrentou, tenho certeza de que vai realizá-los.
NEWSLET - O que é o programa Acelera Brasil, criado pelo IAS, e quais os principais progressos dele em regiões com baixo IDH?
Viviane - O Acelera é uma metodolo-gia implementada nas redes públicas de ensino para corrigir o fl uxo de alu-nos com muita idade para a série em que se encontram. Por meio de um trabalho diferenciado do professor capacitado para atuar no Programa, os alunos assimilam rapidamente os conteúdos das disciplinas básicas. A média de aprovação é de 93%. O Ace-lera é política pública de educação em Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Tocan-tins, Mato Grosso e em sete cidades do Piauí; só em 2007, atendeu a mais de 28 mil crianças de 319 municípios com 2.296 educadores formados.
NEWSLET - Como se administra uma gigantesca instituição de Res-ponsabilidade Social?
Viviane – O meu contato com em-presariado e setor público é rotina. Criamos ferramentas de acompanha-mento em tempo real e avaliação sis-temática de tudo o que fazemos. Te-mos uma equipe interna de técnicos e profi ssionais de educação e comu-nicação. Contamos com parceiros ca-pacitados, na ponta, onde os progra-mas educacionais acontecem. Tudo é planejado para que as soluções garantam oportunidades educativas diferenciadas a meninos e meninas de baixa renda de todo o país.
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Viviane e as crianças de um dos projetos do IAS
como Administração do Tempo, Pro-cessos de RH, Gerenciamento de Con-tas, entre outros; além disso temos o Programa de Subsídios que analisa a necessidade do funcionário em reali-zar cursos externos, como MBAs e os fi nancia. O bom aproveitamento nos cursos contribui para as promoções funcionais”, conta Gerci que está à frente do RH da RGIS há 10 anos.
Freqüentemente a RGIS também re-aliza uma pesquisa salarial detalhada, pessoa a pessoa. “Se o funcionário estiver muito abaixo da remuneração do mercado, fazemos um plano para aumentos graduais de seu salário, tudo isso sendo informado a ele, passo a passo”, explica Gerci. Esse plano é apli-cado junto ao chamado ADP – Acom-
RGIS (que fez parte da Se-mco) e Camicado Hou-seware (empresa varejista que experimenta impres-
sionante expansão) são duas empre-sas da maior megalópole da América Latina que dão o bom exemplo de como uma área de Recursos Huma-nos pode atuar competitivamente vencendo desafi os em um mercado repleto de inovações e surpresas: São Paulo. Diariamente milhares de pessoas de todas as origens étnicas e classes sociais procuram empre-go na cidade que abrange o maior parque industrial da América Latina. Em meio a superlativos uma série de consultorias busca oferecer algo di-ferencial às organizações.
O Grupo LET Recursos Humanos mostra sua força em São Paulo. Apre-sentamos aqui o trabalho do RH de dois de nossos clientes: um mais antigo, a RGIS, maior empresa de inventários no mundo e outro bem recente: a Camica-do Houseware, destaque no comércio varejista em expansão.
Além da transformação cultural, a RGIS, empresa que conta com 400 funcionários no Brasil, passou pelo de-safi o de desenvolver grande trabalho em gestão do conhecimento e da ad-ministração de cargos e salários para reter talentos. Em de 10 anos de ges-tão poucos talentos deixaram a empre-sa segundo a Gerente de RH da RGIS, Gerci Scussel. “Hoje são elaborados cursos internos para os funcionários,
RGIS e Camicado Houseware
SÃO PAULO – ACONTECE
O RH QUE VENCE DESAFIOS
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panhamento de Desenvolvimento de Pessoas. É feita uma avaliação durante os três primeiros meses que a pessoa entra na empresa que mede o grau de aderência dela ao cargo e o potencial dela para um encarreiramento. Depois disso o ADP com ela é feito uma vez ao ano. Isso mede até quanto ela poderá ganhar na empresa.
Há reuniões mensais dos líderes com suas equipes, nas quais além de dúvidas é oferecido espaço para sugestões. O rigoroso processo sele-tivo, que inclui um mergulho intenso do candidato nos negócios da em-presa, com direito a virar uma noite só olhando inventários, é o primeiro
passo de fi ltragem de um talento para a RGIS. “Somos especializados em inventários informatizados, então isso é necessário para o candidato nos confi rmar se aquele é o negócio dele; esta é uma ação medidora do perfi l do candidato; por exemplo, pessoas que não conseguem dormir de dia di-fi cilmente se adaptam a esse tipo de trabalho, independente do cargo”, es-clarece a Gerente de RH.
Entre os outros mecanismos de re-tenção de talentos pode-se destacar na RGIS a Avaliação de Clima. São mais de 60 questões abordando tudo sobre o ambiente daquele funcionário na empresa, desde a parte dos benefí-
cios, segurança do trabalho, qualidade de vida, remuneração, relacionamento dele com os líderes e dele com os co-legas. Há ainda a Avaliação Relâmpa-go na qual são aplicadas 10 questões estratégicas, duas vezes ao ano. Esta avaliação consegue medir se as ações programadas estão sendo realizadas. Acabou? Não. Uma vez por ano acon-tece a Avaliação por Subordinado na qual o funcionário analisa o desem-penho e as atitudes de seu líder. Ele pode sugerir melhorias e ajustes ao seu líder, visando aprimoramento do relacionamento entre ambos.
Para Gerci Scussel tanto cuidado não é à toa. Afi nal, em São Paulo está a maioria das empresas de serviço o que aumenta ainda mais a difi culdade em superar desafi os. “Aqui em São Paulo o gestor de pessoas precisa ser muito fl exível e ter excelente capa-cidade de relacionamento interpesso-al”, sugere a Gerente de RH da RGIS.
A liberdade para que as pessoas pudessem expor inovações e opor-tunidades de crescimento na empre-sa inclusive com cargos em outras unidades da RGIS também ajudou o cliente interno a se sentir valorizado. “Nenhum talento quer sair da nossa empresa”, atesta Gerci.
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O RH QUE VENCE DESAFIOS
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Um dos ambientes de trabalho da RGIS
Gerci Scussell da RGIS recepcionada por Davis Reis no escritório do Grupo Let em São Paulo
Vista aérea de São Paulo, a maior cidade da América Latina
CAMICADO: UM RH QUE SABE TEMPERAR RELACIONAMENTOS PROFISSIONAIS
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Na foto, da esquerda para a direita as Consultoras de Venda da Camicado: Rubenita do Nascimento, Rosana Migliacci e Tania Vesco
Da esquerda para a direita a Equipe de
RH da Camicado: Luana Lobão,
Solange Marques, Vanessa Rodrigues,
Elenice Esteves e Pedro Chadan
Assim como na RGIS, ousadia também foi um ponto chave usado pelo RH para o desenvolvimento das relações com seus clientes in-ternos e externos. Em 2003, ao inau-gurar a unidade em Campinas (SP), a Camicado realizou a pesquisa de satisfação com os clientes e iden-tifi cou a necessidade de contratar vendedores com idades diversifi ca-das. Era preciso mais “jogo de cin-tura” no atendimento. Assim surgiu o ‘Projeto Maturidade’ elaborado pela equipe do Recursos Humanos da empresa.”Contratamos profi ssionais mais maduros, cuja experiência de vida muitas vezes não é valorizada. Esse tempero entre os trabalhadores experientes e os outros que estejam iniciando a carreira foi fundamental para a fi delização dos nossos clien-tes”, afi rma Solange Marques, Analis-ta de RH da Camicado que participou da expansão do Projeto Maturidade para toda rede Camicado Houseware (www.camicado.com.br) especializa-da em artigos para o lar. Cada unida-de Houseware tem aproximadamente seis participantes do projeto como a funcionária Arismênia que trabalha na unidade do shopping Paulista em São Paulo que comprova a qualida-de do Maturidade: “Vivi muitos anos
em casa cuidando do marido e fi lhos; quando voltei para o mercado de tra-balho não consegui oportunidade. Na Camicado foi diferente, eles me abriram as portas e pude provar que tenho muito a contribuir”.
Em cada uma das 20 unidades distribuídas em quatro estados bra-sileiros há cerca de 8.000 itens dos mais variados produtos nos setores de utensílios domésticos, decoração, eletro-portáteis e cama, mesa e ba-nho. O segmento de noivas também é tratado com esmero pela empresa que lidera o mercado em listas de casamento. Durante o ano de 2006, foram realizadas 48.804 listas de presentes para casamento, número equivale a 84,6% dos casamentos registrados em cartório na cidade de São Paulo.
Conforme a equipe de RH relata, os funcionários mais maduros ensi-nam os jovens a ter jogo de cintura no trato com os consumidores, prin-cipalmente com as noivas. “Elas bus-cam um atendimento personalizado e valorizam a experiência dessas consultoras, que utilizam sua experi-ência de vida para auxiliar as noivas, por exemplo, na escolha de um jogo de cama ou um aparelho de jantar”, esclarece a Elenice Esteves, Analis-
ta que compõe o RH da Camicado Houseware. O versátil RH da Cami-cado possui uma equipe com forma-ções distintas (há desde advogados a economistas e psicólogos) que co-ordena o processo de contratação e treinamento dos colaboradores nas lojas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
“A equipe de RH da Camicado tra-balha de forma estratégica, alinhando as contratações e desenvolvimento dos profi ssionais com os objetivos da empresa que é o prazer em satisfazer as necessidades dos nossos clien-tes.” conclui Christiane Cardoso, ou-tra Analista de RH da empresa.
Se destacar em um mercado como São Paulo só tem sido possível à RGIS e Camicado Houseware graças às ações contínuas e decisivas de gestões participativas de suas áreas de Recursos Humanos: vencedoras de desafi os.
Conscientizar a socieda-de sobre a capacidade produtiva dos defi cientes (15% da população bra-
sileira), mostrar programas de inclu-são que algumas grandes empresas estão desenvolvendo, esclarecer em-presários sobre como podemos nos adequar à legislação e aproximar as pessoas com defi ciência (PCDs) do mercado formal de trabalho são as metas do REINTEGRA 2008 – 1º En-contro Nacional de Inclusão e Acessi-bilidade – que acontece entre os dias 15 e 17 de agosto no Riocentro, Rio de Janeiro, com a organização da Fa-gga Eventos, apoio da Rede Globo, da ABRH-RJ e do Grupo LET Recur-sos Humanos. A entrada é gratuita.
“Através de debates e trocas de ex-periência, a pessoa portadora de de-fi ciência, que deseja produzir, poderá se aproximar das empresas que estão oferecendo oportunidades de em-prego, e vice-versa”, informa Andréia Repsold, Vice-Presidente da Fagga Eventos.
O evento também propiciará ao de-fi ciente acesso à capacitação profi s-sional e à documentação necessária para o exercício da profi ssão. “Este é um ponto importantíssimo, afi nal muitas organizações têm difi culdade para encontrar profi ssionais com defi -
ciência e cumprir a lei 8213/91 para a inclusão de 2 a 5% de PCDs em seus quadros”, afi rma Andréia.
Entre os destaques do evento está a Feira de Produtos e Serviços, onde empresas e montadoras irão apre-sentar o que há de mais moderno para facilitar o dia a dia do defi ciente no mercado de trabalho. São espa-ços mobiliários com design especial, equipamentos de mobilidade, roupas para proteção pessoal, equipamen-tos de comunicação, literatura sobre defi cientes, automóveis especiais, sistemas de informática especiais, entre outros.
Já o Espaço Cidadania apresentará palestras de gestores das empresas privadas e públicas que pretendem dividir e disseminar seus bons exem-plos. Serão debatidos, por exemplo, as posturas a atitudes que estimulam a inclusão de defi cientes no mercado, a igualdade a diversidade no traba-lho e a infl uência da Educação na in-clusão de defi cientes. Além da Rede Globo, o CRA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), o Instituto Benjamin Constant, a ABBR, a Prefei-tura do Rio, o Ministério do Trabalho e o CONADE (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Defi ciência) também estarão apoiando a partici-pando do REINTEGRA 2008 esclare-cendo dúvidas e orientando empre-sas e profi ssionais.
A capacitação de profi ssionais que atuam com defi cientes é outro ponto crucial para o sucesso da inclusão.
Por isso o REINTEGRA 2008 promo-verá workshops específi cos na área de reabilitação que contemplará pro-fi ssionais como Fisioterapeutas, Psi-cólogos, Terapeutas Ocupacionais, Fonoaudiólogos, Professores de Edu-cação Física e muitos outros.
Shows artísticos e esportivos, como balé de cegos e dança em cadeira de rodas, irão abrilhantar o evento que também entregará o Prêmio Reinte-gração Brasil 2008 às empresas que mais se destacaram com programas de empregabilidade voltados às pes-soas com defi ciência.
“Toda empresa preocupada e in-teressada na questão de responsa-bilidade social deveria participar da Reintegra 2008”, acredita a Vice-Pre-sidente da Fagga Eventos, que tem al-guns de seus profi ssionais recrutados com freqüência pelo Grupo LET.
CIDDANIA / PCDs
Informações sobre o evento no site www.reintegra.com.br
Para apoios, patrocínios ou interessa-dos em expor no evento: (21) 3521-1500 ou e-mail para [email protected]
SERVIÇO:
Abrindo canais para a verdadeira inclusão
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Andréia Repsold
Riocentro