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l EDITORIAL

sum

ário

Propriedade:Federação do Sector FinanceiroNIF 508618029

Correio electrónico:[email protected]

Director:Delmiro Carreira – SBSI

Directores Adjuntos:Carlos Marques – STASCarlos Silva – SBCPereira Gomes – SBNViriato Baptista – SBSI

Conselho editorial:Cristina Damião – SBSIFirmino Marques – SBNLuís Ardérius – SBCPatrícia Caixinha – STAS

Editor:Rui Santos

Redacção e Produção:Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 113Fax: 213 216 180

Revisão:António Costa

Grafismo:Ricardo Nogueira

Execução Gráfica:Xis e Érre, [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 80.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDepósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Ficha Técnica

l STAS ActividadeSeguradora

TEXTO: VIRIATO BAPTISTA

OMundo parece ter desabado sobre Portugal no últi-mo ano e meio, impondo aos cidadãos, sobretudoaos trabalhadores, um rol de sacrifícios inimaginá-

veis. Mas o pior não é isso, os sacrifícios fazem-se desdeque conduzam, em prazo determinado, a resultados posi-tivos – o que ninguém pode agora assegurar, já que não sãotranquilizadoras nem as vozes dos dirigentes europeus e,menos ainda, as do nosso Governo.

Vivemos uma crise financeira mal explicada que surgiuem força, ainda por cima naqueles terríveis períodoseleitorais, em que vale tudo para manter posições depoder.

Houve vozes que proclamaram a iminência da catástrofeque agora vivemos, se não se arrepiasse caminho. Zomba-ram desses avisos, com o pretexto de que não se podia darcrédito ao pessimismo, que afinal mais não eram do queuma visão lúcida e avisada da situação. O próprio Presi-dente da República, tolhido na sua torre de marfim que éa ausência de poderes executivos, foi lançando avisos, unsmais directos, outros mais especializados, mas as suaspalavras levou-as o vento.

O Estado abriu os cordões à bolsa, torrando milhões emilhões de euros na sustentabilidade, dizia-se, do sistemafinanceiro. De pouco lhe serviu. Evitar a falência de umBanco, como se pensava na altura, iludia a tempestadeterrível que se avizinhava e que agora está em cima de nós,implacável, e reduzindo-nos a níveis de pobreza e de mal--estar que a democracia não comporta e que é injusta paratodos os trabalhadores e pode ser prenunciadora de gravesconflitos sociais.

O desemprego, pouco falta para atingir os 11 por cento,coisa nunca vista entre nós, pelo menos desde o fim daMonarquia.

Os impostos aumentaram e as despesas do Estadodeviam ter diminuído na mesma proporção, mas pouco ounada ainda se viu sobre os cortes que vão ter de ser feitos.

Um “PEC” injusto e gravoso

Aliás, com efeito perverso, porque os cortes nas despesasdo Estado (com excepção do enorme volume de desper-dícios, os quais, porém, não estão tecnicamente in-ventariados) também eles vão gerar algum desemprego,também ainda não estudado. Com efeito, há muito pessoalnos gabinetes, institutos, fundações, autarquias e emqualquer sector dependente do Estado que, se sair, vaidirectamente para o desemprego, porque a maior partedeles não tem lugar de recuo. E, se calhar, também não temdireito aos subsídios de desemprego e outros benefíciosexistentes para minorar a falta de trabalho.

O quadro imposto por um PEC, que as instâncias europeiasaplaudem mas que é fonte de sofrimento para os trabalha-dores, pode resolver ou estancar alguma crise, mas éabsolutamente inexpressivo, quanto ao futuro. Não dágarantias que, a curto prazo, nos esperem melhores dias.Bem ao contrário, pode vir aí novo aumento de impostose novas restrições sociais.

O que podem fazer os trabalhadores, nomeadamente ostrabalhadores bancários, os quais têm vindo sucessiva-mente a baixar o seu nível de vida?

Não é fácil, mas atrevo-me a apelar, com veemência, àunidade entre todos os Bancários, para definir linhas deactuação, devidamente debatidas e programadas, e esta-belecer um percurso na defesa dos seus direitos, das suasliberdades e dos seus postos de trabalho. Os Bancários,todos os Bancários, nesta hora de enormes dificuldades,têm de pôr de parte o que os divide para se congregaremem torno do que os une. Não é tempo de confrontospolíticos, ideológicos ou sindicais. Respeitemos a diversi-dade de todos e de cada um, e de cada organizaçãorepresentativa de trabalhadores. Façamos, porém, um esfor-ço para alcançar uma plataforma de unidade, que dê aostrabalhadores a cobertura adequada para aumentar a suaprodutividade, como se deseja, mas também para lutaradequada e eficazmente, se a tanto tivermos de chegar.

2218l Bancários Nortel Bancários Sul e Ilhas

26 29l Bancários Centro

Não é tempo de confrontos políticos,ideológicos ou sindicais. Respeitemos a

diversidade de todos e de cada um, e decada organização representativa de

trabalhadores. Façamos, porém, um esforçopara alcançar uma plataforma de unidade,

que dê aos trabalhadores a coberturaadequada para aumentar a sua

produtividade, como se deseja, mastambém para lutar adequada e

eficazmente, se a tanto tivermos de chegar

CONTRATAÇÃO l BancaAumento de 1% no Banco de Portugal 5

CONTRATAÇÃO l SegurosComeçou processo de conciliação 6

SINDICAL l ActualidadeFebase vai apresentar queixa contra BPI 7Fundo de Pensões do Montepio Geral 8Sindicatos da Febase desmentem calúnias na CGD 10Febase reúne-se com Governo 11

DOSSIER l ActualidadeUNI exige novo modelo comercial no sector financeiro 12

QUESTÕES l JurídicasFlexigurança – Novos desafios 15

TEMPOS LIVRES l NacionalGD Santander Totta invade Portimão 16Título nacional de tiro fica no Norte 17

Voltamosem OutubroCom a edição destenúmero, a revista “Febase”entra na pausa estival,para voltar ao contactocom os seus leitoresem 8 de Outubro,ao mesmo tempo quelhes endereça os desejosde bom e merecidodescanso durante asférias que se avizinham.

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Banca l CONTRATAÇÃOCONTRATAÇÃO l Banca

AAdministração do Banco de Portugaldecidiu finalmente proceder ao au-mento salarial de todos os seus tra-

balhadores, quer os que ainda estão abran-gidos pelo ACT do sector bancário, quer osabrangidos pelo Acordo de Empresa (AE),que são a maioria. Os trabalhadores doBanco de Portugal têm assim um aumentosalarial de 1%, com efeitos a Janeiro, talcomo os restantes trabalhadores do sector.

O acordo de revisão salarial vai agoraser assinado e enviado para publicação

Todas as tabelas actualizadas

Aumento de 1% no Banco de PortugalAs tabelas salariais de todas as convenções de que a Febase é

subscritora estão actualizadas, com a conclusão do processonegocial no Banco de Portugal. A revisão deste ano saldou-se

assim pelo aumento de 1% em todas as Instituições de Crédito

no Boletim do Trabalho e do Emprego(BTE).

Recorde-se que com a revisão da tabelasalarial do Banco de Portugal ficou con-cluído o processo negocial para 2010, umavez que anteriormente foram encerradasas negociações referentes ao ACT do sec-tor bancário, bem como as que dizemrespeito à CGD, BCP, Crédito Agrícola eBanif.

A Febase soube que o Banco Portuguêsde Negócios (BPN), até ao momento, ainda

não procedeu à aplicação da tabela salarialacordada.

No entanto, o BPN, tal como todas asoutras Instituições de Crédito (IC), recebe-ram da Febase a proposta de revisão sala-rial para 2010. A respectiva resposta foidada pelo Grupo Negociador das IC, emrepresentação, também, do BPN.

Posteriormente e após a conclusão dasnegociações entre as partes, o Grupo Nego-ciador subscreveu o acordo alcançado, maisuma vez também em nome do BPN.

Daí que não reste alternativa ao Bancoque não seja aplicar de imediato os novosvalores acordados para a tabela salarial ecláusulas de expressão pecuniária, com re-troactivos a 1 de Janeiro, com excepção dotrabalho suplementar e ajudas de custo.

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CONTRATAÇÃO l Seguros Actualidade l SINDICAL

Tabela salarial 2010

Aprimeira reunião do processo deconciliação para a revisão da ta-bela salarial e das cláusulas de

expressão pecuniária do CCT de Segu-ros, para o ano de 2010, ocorreu em 22de Junho.

A APS, como aliás já era expectável,revelou, uma vez mais, a sua insensibi-lidade negocial, mostrando-se irredu-tível na sua postura, face à análise dosindicadores estatísticos do sector deSeguros. Alega que, relativamente àinterpretação dos mesmos, não reco-nhece, em Portugal, a existência deuma entidade com a necessária capaci-dade para os analisar e decifrar correc-tamente.

Esta posição continua a ser um pontode divergência para os Sindicatos, quedefendem que os indicadores do sectorsegurador, denunciam um panoramabem diferente daquele que a APS procuratransmitir.

Com efeito, de acordo com os dadosdisponibilizados e publicados pelo ISP,o sector segurador português indicia“uma sólida robustez financeira, comuma taxa de cobertura de solvência naordem dos 200%, com um rácio de

Começou processo de conciliaçãono Ministério do Trabalho TEXTO: PATRÍCIA CAIXINHA

cobertura de 105% e um aumento dosseus fundos próprios em mais de 35%”,conforme informação já disponibiliza-da anteriormente.

A própria APS, curiosamente, numapublicação da sua autoria, denominada“Panorama do mercado segurador 09/10”,reconhece que o sector Segurador “(…)nunca registou uma degradação signi-ficativa, durante o exigente períodoque decorreu entre 2007 e 2009. Fica,assim, demonstrado que o sector segu-rador dispõe de um modelo de negóciosólido e robusto, que justifica plena-mente a confiança que nele é deposita-da pelos consumidores”.

Por um lado, os impactos negativosda crise financeira estão atenuados.Por outro, o sector segurador retomou,já no exercício de 2009, o seu ciclo denotáveis resultados financeiros e decrescimento da sua produção que, no1.º quadrimestre de 2010, atingiu os22,9%. Não obstante esta realidade, aAPS mantém firme a sua posição dedignificar o empenho e desempenhodos trabalhadores de Seguros na per-formance do sector, com zero de au-mento salarial para o ano de 2010.

Perante este impasse negocial, oConciliador do MTSS propôs agendarnova reunião para ontem, 12 de Julho.

Entretanto, os Sindicatos e a APS fica-ram de comunicar, formalmente, qual ovalor que consideram ser ajustado, paraultrapassar as divergências expressas,por ambas as partes, no decorrer desteprocesso de negociação.

Com vista a conseguirem levar estebarco a bom porto, os Sindicatos, numnovo esforço, estabeleceram rever asua anterior proposta de 2,7% para2,5%, valor que, entretanto, já forma-lizaram junto do Conciliador.

Caso a APS não manifeste qualquerintenção de sair deste impasse, manten-do a sua proposta no zero, os Sindicatosserão obrigados a requerer a passagemao processo de mediação, à semelhançado que aconteceu no ano passado.

Embora considerando lamentávelchegar, uma vez mais, a essa opção, osSindicatos do sector segurador envolvi-dos neste processo consideram que élegítimo continuarem a lutar por umaverdadeira negociação colectiva e poruma actualização da tabela salarial noano de 2010.

Sindicais

Arecusa da Banca que opera emPortugal em assumir o regimede Parentalidade criou um im-

passe na adaptação do ACT do sectorbancário ao Código do Trabalho e foiresponsável por um braço-de-ferro en-tre Instituições de Crédito (IC) e Sindi-catos verticais dos Bancários (SBSI, SBNe SBC) que durou vários meses e atra-sou a sua publicação no BTE.

No entanto, e apesar de não ter havi-do consenso entre as partes quanto aoregime de Parentalidade, o impasse foiultrapassado em Janeiro quando a ge-neralidade das IC decidiu passar a cum-prir as disposições legais sobre a maté-ria, embora sem assumir a sua contra-tualização no ACT do sector.

Excepção foi o BPI, que desde entãocontinua a recusar a assunção do regi-me. O Banco cumpre somente as dispo-sições que dizem respeito à justificaçãodas ausências dos trabalhadores abran-gidos pelo regime, mas sem o paga-mento das prestações corresponden-tes.

Segundo informação do Secretariadoda Secção Sindical de Empresa, na áreado SBSI dez trabalhadores foram já ví-timas deste posicionamento do BPI,pelo que ao serem pais optaram porgozar o direito conferido pela lei assu-mindo pessoalmente os seus custos –ou seja, não receberam as respectivasprestações.

Discriminação inaceitável

Para a Febase, a postura do Banco BPI"configura uma discriminação inaceitá-

Em causa incumprimento do regime de Parentalidade

Febase vai apresentar ao Provedor

O BPI é o único Banco quecontinua a não aplicar o regime

de Parentalidade aostrabalhadores inscritos na Caixa

de Abono de Família dosEmpregados Bancários (CAFEB).

A Febase vai apresentar umaqueixa contra a Instituição ao

Provedor de Justiça e a UGT vailevar o caso à secretária de

Estado da Igualdade

Queixa ao Provedor– o que significa

Entendeu o Secretariado da Febase dirigir ao Pro-vedor de Justiça uma queixa sobre o procedimentodo Banco BPI de não aplicar aos seus trabalhadoreso novo regime da Parentalidade decorrente do Có-digo do Trabalho de 2009.

Com esta queixa pretende-se que uma questão deinteresse público, que visa valores sociais eminen-tes, seja apreciada por uma entidade que tem comomissão a defesa dos cidadãos perante as actuaçõesdesconformes, nomeadamente com o insubstituíveldever do Estado e da sociedade na protecção dostrabalhadores em relação ao exercício da Parenta-lidade.

Desta acção espera-se que o Banco seja chama-do à razão através da formulação da competenterecomendação do Sr. Provedor de Justiça e, emfunção dela, pondere sobre a forma como temagido em prejuízo dos trabalhadores e que corrijaa sua actuação.

vel", nas palavras de Paula Viseu, coor-denadora do GRAM - Grupo de Acção deMulheres do SBSI e da Comissão deMulheres da UGT.

"Em nosso entender trata-se de umadiscriminação de género, desta vezprejudicando o pai, que fica assim im-pedido de usufruir de um direito que alei lhe confere: acompanhar o seu filhorecém-nascido", acrescentou a diri-gente sindical.

A situação começou por ser colocadaà CITE – Comissão para a Igualdade noTrabalho e no Emprego, que consideroutratar-se especialmente de uma viola-ção de um direito de cidadania.

Assim, fomos aconselhados a apre-sentar uma queixa ao Provedor de Jus-tiça – o que vai ser feito.

UGT pressiona

Mas, dada a gravidade da questão epelo precedente que configura, foi ain-da decidido solicitar à UGT que, atravésda sua Comissão de Mulheres, leve ocaso à secretária de Estado da Igualda-de, Elza Pais, exigindo uma tomada deposição.

"Queremos pressionar o Governo,uma vez que esta situação se deve aofacto de o Código do Trabalho ser omis-so quanto às entidades sobre quemrecai a responsabilidade de pagamentodas prestações decorrentes da aplica-ção do regime de Parentalidade", expli-cou Paula Viseu.

Recorde-se que a insistência do BPIna discriminação dos trabalhadores ins-critos na Caixa de Abono de Família dos

Empregados Bancários (CAFEB) assen-ta no argumento de que o pagamentodas prestações decorrentes da aplica-ção do regime de Parentalidade não éda sua responsabilidade mas sim daCAFEB.

Uma controvérsia na interpretaçãodo regime constante do Código do Tra-balho que mais nenhuma Instituição deCrédito partilha.

TEXTO: INÊS F. NETOqueixa contra BPI

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SINDICAL l Actualidade Actualidade l SINDICAL

Fundo de Pensões

Comissão de Acompanhamentoanalisa Relatório do Montepio Geral

TEXTO: INÊS F. NETO

A Comissão de Acompanhamentodo Fundo de Pensões do BancoMontepio Geral reuniu-se a 26 de

Maio, tendo por objectivo a análise doRelatório Actuarial de 2009 elaboradopelo actuário responsável.

Da Comissão fazem parte e estiverampresentes em representação dos Sindi-catos da Febase, Delmiro Carreira e MárioMourão, presidentes das Direcções doSBSI e do SBN, respectivamente.

No decorrer da reunião foi referidopelos representantes dos Sindicatos queo Relatório Actuarial não reflectia arealidade dos Fundos, pois o que respei-ta aos trabalhadores é substitutivo doRegime Geral da Segurança Social, as-sim como ignora que os trabalhadoresadmitidos após 3/3/2009 não estãoabrangidos pelo Fundo de Pensões, massim pelas disposições do ACT do SectorBancário, que institui um Plano Com-plementar de Contribuição Definida. Asnecessárias alterações ficaram de serintroduzidas no citado Relatório.

«O financiamento tem sido assegu-rado pelo Associado, salientando-sedeste modo o nível de financiamentoem 31 de Dezembro de 2009 de 100,2%,tendo em conta os planos de amortiza-ção permitidos pelo Aviso 4/2005 doBdP [Banco de Portugal]», refere a aná-lise dos consultores dos Sindicatos,pertencentes ao Centro de Investiga-ção sobre Economia Financeira (CIEF)do Instituto Superior de Economia eGestão (ISEG/Universidade Técnica deLisboa).

O documento especifica que «as con-tribuições efectuadas em 2009 peloAssociado totalizaram 45.553.005 eu-

O Fundo de Pensões do BancoMontepio Geral apresenta

níveis de financiamento de100,2%, tendo em conta os

planos de amortizaçãopermitidos pelo Aviso 4/2005

do Banco de Portugal

ros, o que representa o custo do anoindicado pelo actuário responsável para2009, acrescido das prestações dos pla-nos de amortização».

No entanto, salientam os consulto-res, «a informação sobre a adequaçãoentre activos financeiros de cobertura eresponsabilidades actuariais do Fundode Pensões deveria incluir uma projec-ção do nível de financiamento futuro,uma vez que apenas se efectua umaanálise estática através das durações edos VaR, e se procede a um teste desensibilidade do valor do Fundo».

Benefícios garantidos

O Fundo de Pensões tem como únicoassociado o Montepio Geral e a entida-de gestora é a Futuro – Sociedade Ges-tora de Fundos de Pensões, S.A.

Existem dois planos de pensões: um

para todos os trabalhadores e outropara os membros do Conselho de Admi-nistração da Associada.

No caso dos membros do Conselho deAdministração, o plano «é independen-te», especifica o documento.

O plano dos trabalhadores segue oACT para o sector bancário, mas utilizauma tabela salarial interna.

Refira-se que os benefícios garanti-dos pelo Fundo de Pensões do MontepioGeral são as reformas por invalidezpresumível, por invalidez e por sobre-vivência, além do subsídio por morte edos encargos com os SAMS.

Responsabilidade do Fundo

De acordo com o Relatório e tendo porbase os dados da população, a respon-sabilidade é maioritariamente consti-tuída por activos (2 844) relativamente

a um número inferior de pensionistas(738). Saliente-se que a população ac-tiva do Banco Montepio tem uma idademédia de 41 anos, enquanto na popula-ção de pensionistas a média etária é de66 anos.

Refira-se ainda que relativamente a2009 se verificou «uma movimentaçãoda população, que se concretiza numaumento do número de activos de 45, ede um aumento de pensionistas de 64».

Adiante-se que os pressupostos utili-zados para avaliar as responsabilida-des do Fundo foram os recomendadospelas entidades reguladoras, bem comopelas normas internacionais de conta-bilidades existentes para este fim (IAS19) – ou seja, foi utilizado o método UnitCredit Projected. Para a determinaçãodo custo do ano foi igualmente utilizadoo método agregado.

Níveis de financiamento

Sendo o valor do Fundo de Pensões de504.883.504 euros, verifica-se que umnível de financiamento de 88,60% faceao montante de 569.821.342 euros deresponsabilidades com serviços passa-dos.

«Tendo em conta os três planos deamortização existentes e permitidospelo Aviso 4/2005 do BdP, as responsa-bilidades passam a 504.105.893 eurose o nível de financiamento a 100,2%»,lê-se na análise do CIEF para os Sindica-tos da Febase.

De acordo com informação constantedo relatório do actuário responsável, ascontribuições estimadas para 2009, quetotalizaram 45.553.005 euros, «foramrealizadas, pelo que se conclui que oAssociado cumpriu o plano de financia-mento indicado pelo actuário respon-sável».

Refira-se ainda que «a contribuiçãoestimada para 2009 pelo método UnitCredit Projected é de 16.395.290 euros,que será acrescida das prestações re-sultantes dos planos de amortizaçãoem vigor em 2009».

Carteira de títulos

Quanto à estrutura da carteira detítulos, verifica-se que se manteve bas-tante semelhante à do ano anterior(2008), tendo existido, contudo, «umaumento da exposição em liquidez emcerca de 3,5%, muito provavelmenteresultante da contribuição efectuadano último trimestre», referem os con-sultores dos Sindicatos.

Relativamente à rendibilidade obti-da pelo Fundo em 2009 – e apesar de ataxa não ser indicada pelo actuário –, o

N.º Idade Pensão Total pensõesmédia média mensal anuais

Velhice 140 – – –

Invalidez 466 – – –

Viuvez e orfandade 132 – – –

Total 738 66 1 646 17.003.450

Pensionistas Unidade: euros

Activos Unidade: euros

N.º Idade média Antiguidade Salário anualmédia médio

Idades < 65 anos 2 832 41 15 1 533,00

Idades >= 65 anos 12 65 35 1 962,00

Participantes c/direitos adquiridos – – – –

Total 2 844 41 16 1 534,00

Responsabilidades do Fundo Unidade: milhares de euros

Responsabilidades %

Activos 321.837.647 58

Pensionistas 247.983.695 42

Total 569.821.342 100

As responsabilidades com serviços passados são as seguintes:

Classes de Activos 2008 2009

Títulos do Estado 42,34% 41,21%

Obrigações diversas 20,66% 17,36%

Obrigações Estruturadas (acções) 0,13% 0,13%

Acções e F.I.M. de acções 6,92% 7,68%

Acções (ex. Euro) 0,30% 0,40%

F.I.M. de acções EUA 4,21% 4,42%

F.I.M. de acções Mercados Emergentes 2,66% 4,08%

Imobiliário 8,80% 7,13%

Liquidez 13,98% 17,60%

Total 100,0% 100,0%

Composição da carteira de títulos

relatório de gestão indica uma taxaanualizada efectiva de 9,58%, o quepermite concluir ter havido uma recu-peração dos resultados financeiros dacarteira de activos financeiros, «umavez que esta taxa é substancialmentesuperior à rendibilidade negativa obti-da no ano anterior e também superiorà taxa técnica usada para avaliação dasresponsabilidades passadas (5,5%)».

«São apresentadas algumas análisesdos riscos associados à carteira de ac-

tivos, bem como o seu impacto no nívelde financiamento das responsabilida-des em 2009», referem os consultoresdo CIEF salientando que, no entanto,«não é feita nenhuma projecção dasolvência para os próximos anos».

Da análise efectuada, os consultoresdos Sindicatos da Febase concluem que«a carteira de activos financeiros apre-sentada adequa-se ao perfil das res-ponsabilidades actuariais, que são fun-damentalmente de longo prazo».

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Actualidade l SINDICALSINDICAL l Actualidade

Os Sindicatos dos Bancários da Fe-base reagiram às acusações doSTEC (sindicato de empresa na

CGD) quanto ao desfecho do processode revisão salarial deste ano através deum comunicado de esclarecimento aostrabalhadores, com o qual pretendemrepor a verdade.

A Febase, em representação do SBC,SBN e SBSI, assinou o acordo de revisãosalarial para 2010 na CGD, igual ao firma-do no âmbito do ACT do Sector Bancárioe do ACT do Grupo BCP, ou seja, 1% deacréscimo às tabelas em vigor.

«Atenta à actual situação do País e dosector financeiro – à qual a CGD nãoescapa, até por exercer a sua activida-de num quadro de concorrência com asdemais IC –, a Febase reclamou umasolução idêntica à encontrada com osprincipais Bancos e, ao consegui-la,desmarcou a greve por si convocada,marcada para o dia 11 de Junho», expli-ca a Federação num comunicado aostrabalhadores, divulgado a 16 de Junho.

No entanto, acrescenta, «o STEC as-sim não o entendeu e manteve o seupré-aviso de greve – um direito que lheassiste. O que já não lhe assiste é odireito de, com base em mentiras, lan-çar acusações aos Sindicatos da Feba-se».

Como exemplo, a Federação cita ocaso «das calúnias sobre um regimecomplementar de reforma para ostrabalhadores admitidos na CGD após1/1/2006». Segundo a Febase, nestemomento aqueles trabalhadores ape-nas têm direito aos benefícios do Regi-me Geral da Segurança Social, apesarda proposta que os seus Sindicatos têmvindo a apresentar desde então emsucessivas rondas negociais. «O STECacusou a Febase de aceitar o regimecomplementar por isso lhe possibilitara gestão e o benefício das contribuiçõespara se auto-financiar. Não é verdade.»

Escolha do trabalhador

No comunicado, a Febase deixa claroque «não gere qualquer Fundo de Pen-sões e não é accionista de nenhumasociedade gestora desses Fundos». Eexplica que o Plano Complementar pro-posto à CGD é «rigorosamente igual» aoque já está em vigor para todos osbancários admitidos no sector a partirde 1/3/2009.

«É um plano de contribuição definida(1,5% a cargo da entidade patronal e1,5% a cargo do trabalhador) que nofinal da carreira contributiva renderá oque o Fundo escolhido pelo trabalhadorproporcionar face à sua taxa de renta-bilidade.»

Ou seja, «o resultado dessas aplica-ções é propriedade do trabalhador eacresce à pensão do regime geral. Su-blinhamos: é o trabalhador que escolheo Fundo, o qual não tem nada a ver coma Febase ou com os seus Sindicatos –que não gerem qualquer Fundo nem sãoaccionistas de qualquer sociedade ges-tora».

«Consideramos esta norma contra-tual constante do ACT do Sector Bancá-rio uma conquista e desejamos quepasse a fazer parte do AE da CGD», adian-ta a Febase no comunicado, acusando:«O STEC nunca apresentou qualquerproposta para colmatar esta desigual-

dade, o que tem contribuído para oarrastar das negociações.»

Greve falhou

A Federação recorda que esta era já,a par da revisão salarial, uma das rei-vindicações dos Sindicatos da Febaseno ano passado – quando, considera,havia melhores condições para a nego-ciação colectiva. «Por isso é tanto maisestranho o actual protesto do STEC,quando foi precisamente a sua acção noano passado, ao assinar o acordo sala-rial, que impediu os Sindicatos Verticaisde irem além de 1,5% de aumento e deverem consagrado no AE o Plano Com-plementar.»

Mas agora, lê-se no comunicado, «aAdministração informou ter luz verde dogoverno para avançar e nós, mais umavez, estaremos na linha da frente por estaconquista contratual que poucas conven-ções colectivas de trabalho integram».

«O STEC mentiu, a greve falhou, ostrabalhadores não se deixaram ir nocanto da sereia que procurava esconderuma greve de contornos políticos-par-tidários. Os Sindicatos da Febase conti-nuarão a fazer o seu trabalho – como éseu dever –, com o apoio dos trabalha-dores e da UGT, tal como sucedeu nesteprocesso», conclui a Federação do Sec-tor Financeiro no comunicado.

Em resposta a comunicado a circular na CGD

Sindicatos da Febase desmentem calúniasSBSI, SBN e SBC acusam o STEC –

sindicato de empresa da CGD – dementir aos trabalhadores e

refutam as acusações infundadassobre o motivo por que acordaram

o aumento salarial edesconvocaram a greve

TEXTO: INÊS F. NETO

Dirigentes dos Sindicatos dos Ban-cários da Febase (SBSI, SBN e SBC),acompanhados pelo secretário-geral

da UGT, estiveram reunidos dia 8 com osecretário de Estado da Segurança Social,Pedro Marques.

Na reunião foi feita uma análise geral dospassos que o Ministério do Trabalho e Solida-riedade Social tem dado sobre esta matéria,dos quais ressaltam uma reunião com a Asso-ciação Portuguesa de Bancos (APB), ondeesteve presente o seu presidente, e algunsencontros de trabalho entre técnicos do Minis-tério e dos Bancos.

A delegação sindical expressou mais umavez a necessidade de estas questões seremdiscutidas de forma tripartida.

Integração dos bancários no activo na Segurança Social

Febase reúne-se com GovernoRepresentantes da Federação do Sector Financeiro (Febase)reuniram-se com o secretário de Estado da Segurança Social

para discutir a eventual integração no regime geral daSegurança Social dos bancários no activo inscritos na CAFEB

Da reunião com Pedro Marques é possívelextrair as seguintes conclusões:

1 - Não está nem nunca esteve em cima damesa, nas reuniões do Governo com os Ban-cos, qualquer hipótese de transferência dosFundos de Pensões para a Segurança Social;

2 - Nunca foi discutida a questão dos SAMSnos encontros entre o Governo e os Bancos;

3 - O entendimento do Governo é de que asolução que vier a ser encontrada respeite asconvenções colectivas de trabalho em vigor,evitando-se litígios judiciais;

4 - O Ministério vai, o mais rapidamentepossível, convocar uma primeira reunião tri-partida para análise desta problemática.

Como era do conhecimento público e foi jádivulgado no número anterior da "Revista

Febase", é objectivo do Governo a integraçãono regime geral da Segurança Social dosbancários no activo que se encontram inscri-tos na CAFEB. As conclusões da reunião do dia8 confirmam-no.

Recorde-se que a questão foi abordada pelaprimeira vez no final de Maio, quando asDirecções dos Sindicatos dos Bancários daFebase se reuniram com Pedro Marques.

Nesse encontro, os dirigentes dos Sindica-tos deixaram claro que a integração no regimegeral da Segurança Social teria de ser feita norespeito pelas normas constantes no ACT dosector bancário e de outros IRCT do sector, ouseja, os salários deveriam ser majorados, deforma a que não houvesse diminuição dovencimento líquido dos trabalhadores.

A delegação da Febaseque reuniu com osecretário de Estado foicomposta por Carlos Silva,Delmiro Carreira, MárioMourão, Paulo Alexandre,Teixeira Guimarãese Aníbal Ribeiro.O secretário-geral da UGT,João Proença, integroua delegação

TEXTO: INÊS F. NETO

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dossier Actualidade l DOSSIER

UNI exige novo modelo comercial no sector financeiro

Práticas dos Bancos não mudaram com a criseBonitas palavras, singelasdeclarações de intenções

proferidas poradministradores dos grandes

grupos no momento críticoem que governos e cidadãos

foram obrigados a salvar osistema financeiro do caos.

Passado o susto inicial, averdade é que a severa criseque assolou o Mundo inteiro

não chegou para levar osBancos a alterarem a suaforma de fazer negócio –

impõem-se novamenteresultados no curto prazo,

como se prova pela pressãoexercida sobre os

trabalhadores paraaumentarem as vendas

TEXTO: ELSA ANDRADE

Face à exigência de lucros sempresuperiores aos do trimestre anterior,todos os excessos foram praticados,

com o desfecho conhecido: a implosãodos mercados e a economia mundialmergulhada na maior recessão desde ados anos 30 do século passado.

A política de risco sem controlo praticadapelo sistema financeiro mundial foi desas-trosa, especialmente para milhões de tra-balhadores que perderam emprego, pou-panças, apoios sociais, direitos laborais.

No entanto, e apesar das promessasde mudança feitas no auge da turbulên-cia, «a crise financeira não levou osBancos a mudar a sua forma de fazernegócio», acusa a UNI-Finanças.

Ou seja, especifica a organização sin-dical, as orientações estratégicas dosBancos continuam focadas no curto pra-zo, como prova um inquérito realizadopelo sindicato alemão Ver.di a 2500 ban-cários: a crise não deu lugar a qualqueralteração, apesar de os administradoresdos Bancos gostarem de dizer que tira-ram as devidas lições da crise.

Para evitar nova recessão provocada,em grande medida, por práticas preda-tórias, os sindicatos do sector bancário

e a UNI-Finanças definiram os elemen-tos principais de um novo modelo co-mercial, que coloca o acento na susten-tabilidade do sistema financeiro. E exi-gem a sua adopção à escala global pelasautoridades de regulação e pelo sistemafinanceiro.

Uma das medidas centrais deste mo-delo é um compromisso de boas práticasna venda de produtos financeiros, a serassumido pela administração da institui-ção financeira, pelos seus trabalhadorese pelos sindicatos.

Nesse sentido, a Direcção Mundial UNI--Finanças aprovou uma “carta-modelo”que selará esse compromisso de respon-sabilidade para com os clientes e a pró-pria economia.

A Carta insere-se num conjunto demedidas aprovado na reunião da Di-recção Mundial, que decorreu em Ju-nho, em Copenhaga. O SBSI esteverepresentado pelo seu Presidente,Delmiro Carreira, que tem assentonaquele órgão.

Tão grave como o “subprime”

Com a crise económica a agravar-se enumerosas famílias a enfrentarem cadavez mais dificuldades para pagar as suasdívidas, o movimento sindical mundialmostra-se inquieto face à manutençãode formas agressivas de vendas por partedas instituições financeiras. Em causaestá o impacto que práticas predatóriasem empréstimos e vendas inapropriadasde produtos financeiros têm nos já débeisorçamentos familiares.

Em todo o Mundo o negócio bancáriocomporta riscos reais para os clientes epara a economia. Ao exercerem pressõessobre os trabalhadores para que aumen-tem o número de vendas em vez de seconcentrarem em fornecer bons serviçose conselhos prudentes, os Bancos colo-cam em perigo a sua própria existência ea economia como um todo.

«O recurso a métodos de venda agres-sivos pode levar a outra crise, comparávelà do “subprime”», alerta a UNI num dosdocumentos aprovados em Copenhaga.

«A estratégia dos Bancos, que visa so-bretudo os lucros a curto prazo, tem umimpacto negativo nos clientes, nos traba-lhadores, na comunidade e na estabilida-de financeira no seu todo», frisa a UNI, ao

Nova Zelândia, onde os trabalhadoresdo sector financeiro são pressionadospelos seus superiores hierárquicos paraque vendam produtos financeiros aosmembros da respectiva família e aosamigos, fora do horário de trabalho.

Os bancos chegaram ao ponto deeditar dois manuais: um, intitulado “TheBarbeque Guide”, com conselhos sobrea forma de vender produtos financeirosdurante um barbecue; e outro, “Sum-mer Campaign”, aconselha os traba-lhadores a não perderem nenhumaoportunidade de venda, mesmo duran-te os dias de folga.

Formação, precisa-se

Um outro problema frequentementereferido pelos trabalhadores bancáriosna maioria dos países é a falta de for-mação para compreenderem os riscospara os clientes dos produtos que lhesestão a vender.

Um inquérito desenvolvido por umsindicato do sector financeiro a 1177bancários sobre produtos estruturadosrevelou que 29% sabiam pouco sobre

reclamar um outro modelo de funciona-mento, aliás na senda das exigências co-locadas por governos, sindicatos e organi-zações sociais quando o dinheiro dos con-tribuintes teve de ser desviado para salvarBancos e não deixar o sistema colapsar.

Vender tudo…

A necessidade de encontrar um com-promisso de boas práticas que respeite ointeresse de todos – como pretende a UNIcom a Carta sobre venda de produtosfinanceiros – deve-se ao desvirtuamentodo negócio bancário que a pouco e poucose foi institucionalizando no sistema,pervertendo-se até a própria relação labo-ral dos bancários, cujos salários estão, emmuitos países (incluindo Portugal), exces-sivamente dependentes de prémios asso-ciados ao cumprimento de objectivosirrealistas de vendas.

Ou seja, em praticamente todos ospaíses os Bancos e outras instituiçõesfinanceiras puseram em prática regimesde prémios, graças aos quais os trabalha-dores que atingem os objectivos de ven-das recebem uma bonificação. E geral-mente a venda de certo tipo de produtos,nomeadamente produtos de dívida comoas operações com cartão de crédito e osempréstimos hipotecários, dão lugar aosprémios mais elevados.

«Este tipo de comportamento levou aque nos bancos se passasse directamen-te de uma cultura de serviço para umacultura de venda, gerando conflitos deinteresse entre o que os clientes real-mente precisam e o que os funcionáriossão encorajados a vender-lhes se quise-rem alcançar os seus objectivos e recebero respectivo prémio», refere a UNI.

… em toda a parte

Mesmo no contexto actual, e apesar detodas as promessas de um comportamen-to mais prudente, as instituições financei-ras não diminuíram a pressão exercidasobre os trabalhadores para estimular asvendas. «Os objectivos de venda são de-masiado ambiciosos para a economia e osempregados bancários reconhecem queestão sujeitos a pressões para venderemprodutos que podem ser prejudiciais aosclientes e à estabilidade financeira», de-nuncia a UNI.

Os exemplos de pressões somam-se ealguns parecem saídos da pena de Kafka,tal o seu grau de absurdo. É o caso, porexemplo, do que se passa na Austrália e

os produtos que vendiam – uma situa-ção que se explica pela falta de informa-ção e de formação.

«Face à complexidade crescente dosprodutos financeiros, a formação contí-nua dos trabalhadores do sector finan-ceiro é uma questão primordial», de-fende a UNI, exigindo igualmente queos salários expressem a prestação deserviços e conselhos de qualidade e nãoestejam dependentes da venda de pro-dutos inadequados.

Para a organização sindical, que re-presenta a maioria dos trabalhadoresdos serviços financeiros do Mundo, «éimperativo elaborar um novo modeloempresarial, com respeito pelos clien-tes, consciente dos riscos inerentes aosprodutos, e que se inscreva numa pers-pectiva de crescimento sustentado embenefício de todos».

Para que tal seja uma realidade, ossindicatos da UNI exigem uma aborda-gem ascendente da actividade de con-trolo e a assinatura, por parte das ins-tituições financeiras, de uma carta de-finidora da venda responsável de pro-dutos financeiros.

O Comité de Direcção Mundial da UNI-Finan-ças aprovou, na reunião de 9 de Junho, emCopenhaga, uma Carta sobre boas práticas navenda de produtos financeiros.

A “Revista Febase” publica, na íntegra, a“carta-modelo”, cuja assinatura a UNI vai proporaos bancos e grupos financeiros:

1 – Introdução

A principal finalidade das instituições financei-ras é oferecer serviços financeiros responsáveise sustentáveis. O sector financeiro desempe-nha um papel importante na economia, que vaimuito além da estabilidade das próprias institui-ções financeiras. O sector é responsável porgarantir a existência de mercados estáveis e porapoiar a economia real.

Oferecer uma boa assessoria e a máximaatenção ao cliente é condição prévia para o êxitosustentável e a longo prazo de todas as entida-des bancárias e seguradoras.

As práticas operacionais internas de umaempresa devem ser propícias a esta situação eproporcionar aos trabalhadores meios para ac-tuarem de forma a permitir um desenvolvi-mento sustentável. Este inclui sistemas de re-

Carta modelo

UNI propõe compromissona venda de produtos financeiros

muneração e incentivos adequados, formaçãodo pessoal, boas condições de trabalho e umacarga de trabalho razoável.

Necessitamos de um sector financeiro sus-tentável e orientado para o cliente, em quea venda de produtos seja induzida pelopróprio cliente e sempre acompanhada poruma correcta assessoria.

Os clientes têm o direito de receber umbom acompanhamento; os empregados dosector financeiro têm direito a fornecer umaboa assessoria.

A presente carta de princípios foi elaboradaem conjunto pela empresa [nome da empre-sa], os seus trabalhadores e o Sindicato [nomedo(s) sindicato(s) do sector financeiro], com oobjectivo de garantir o melhor quadro possívelpara o aconselhamento e assegurar a vendaresponsável de produtos aos clientes.

2 – Objectivos da carta de princípios

a) Garantir a existência de uma culturacomercial com procedimentos operativosinternos que favoreçam a venda responsá-vel de produtos;

b) Garantir a responsabilização do pessoal eum elevado nível de competência profissional,bem como um bom ambiente de trabalho;

c) Garantir que os produtos financeiros sejamde alta qualidade, adequados ao cliente evendidos de modo transparente;

d) Garantir um diálogo contínuo entre aempresa, os seus empregados e o Sindicatoque os representa, bem como com outrosgrupos interessados em questões relativas àvenda e aconselhamento dos produtos.

3 – Princípios relativos à venda responsávelde produtos financeiros

A empresa X [nome da empresa], a suaDirecção e todos os seus empregados compro-metem-se a cumprir os seguintes princípios, norespeito pelas convenções colectivas em vigorna empresa, as leis nacionais, a supervisão e asregras de protecção dos consumidores:

a) Aplicar procedimentos operativos internose princípios que favoreçam a venda responsá-vel de produtos financeiros;

b) Assegurar que os sistemas de incentivosaos trabalhadores são, a todos os níveis, realis-tas, justos e transparentes, que se baseiem em

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dossier Questões l JURÍDICAS

Arecente proposta do principalpartido da oposição, em flexibili-zar a contratação a prazo de jo-

vens à procura do primeiro emprego ede desempregados inscritos há mais deseis meses, muito embora pretenda seruma reforma extraordinária e tempo-rária do mercado laboral, que não pre-tende alterar o Código do Trabalho, nãodeixará de provocar, certamente, umaenorme discussão e debate com osparceiros sociais.

Concretamente, pretende-se alargara duração máxima da contratação atermo certo para três anos, no caso depessoas à procura de primeiro empre-go, e para quatro anos, no caso dedesempregados de longa duração.

Procura-se, ainda, admitir livremen-te tal modelo de contratação por prazoinferior a seis meses e bem assim,renovações ilimitadas, sendo que, apósa terceira, as mesmas deverão ter umprazo mínimo de três meses.

Reconhecendo-se embora que os tra-balhadores, caso sejam contratadosnestes moldes, não conquistem estabi-lidade no emprego, a filosofia subja-cente a tal proposta consiste, ao cabo eao resto e em termos simplistas, que émelhor um contratado a prazo do queum desempregado de longa duração.

No fundo, tal proposta pretende im-plementar medidas destinadas a pro-mover políticas de emprego, mediantea consagração de disposições legais econtratuais mais flexíveis no mercadolaboral do que as actuais.

Trata-se, assim, da já conhecida pro-blemática da “flexigurança”, ou seja, umconceito baseado na contracção das pa-lavras “flexibilidade” e “segurança”, rea-lidades que à partida se afiguram contra-ditórias mas não antagónicas, mas cujaarticulação entre ambas é possível.

A actualidade do tema justifica que sobreele nos debrucemos e, assim, contribuirtambém para o debate que se adivinha.

A “flexibilidade” assenta na ideia depermitir que cada pessoa se adapte àstransições entre as várias etapas da suavida e, por sua vez, a “segurança” repou-sa na garantia de protecção e preserva-ção de emprego, na aquisição de capa-cidades e competências, que permitamo desenvolvimento pessoal na buscadum novo emprego bem como na previ-são de sistemas sociais, destinados afacilitar os períodos de transição.

A “flexigurança” consiste, assim, naadopção dum modelo global de política

Flexigurança – Novos desafios

do mercado de trabalho, combinandoa flexibilidade das disposições con-tratuais com a segurança no emprego,de modo a permitir aos trabalhadoresmanter o seu trabalho ou rapidamen-te encontrar outro, beneficiando deapoios sociais adequados durante osperíodos de transição.

Face às fortes exigências da moder-nização, da globalização e da concor-rência internacional, as empresas, parasobreviverem, têm de apostar na ino-vação e têm de ser flexíveis, não só noque diz respeito ao trabalho, mas emtoda a sua logística.

Pretende-se, com tal conceito, passara ideia de que é ilusório os trabalhadoresdefenderem a todo o custo os seus em-pregos, devendo, antes, adoptar maiorflexibilidade para manterem ou encon-trarem novos postos de trabalho.

A União Europeia tem sido uma dasprincipais porta-vozes na defesa da “fle-xigurança”.

No ordenamento jurídico nacional, oArtigo 53.º da CRP garante a segurançano emprego, proibindo os despedimen-tos sem justa causa ou por motivospolíticos ou ideológicos. Garante aindaestabilidade e condições adequadas naorganização interna do trabalho, prote-gendo os trabalhadores de mudançasarbitrárias, tais como do posto e horá-rio de trabalho, higiene, segurança,saúde e, ainda, estabilidade na suaorganização externa, harmonizando-ocom outros direitos fundamentais, comoseja a conciliação da vida profissionalcom a familiar e com os direitos deexercício colectivo, como a greve, aliberdade sindical, etc…

Assim, a garantia constitucional dasegurança no emprego, significa que osempregadores não têm liberdade paradespedir e para disporem livremente

da relação de trabalho e dos empregos.Daí a sentida necessidade de lançarmão dos contratos de trabalho a prazoou a termo, que constituem, neste qua-dro, um meio milagroso de flexibiliza-ção laboral. Todavia, ao contrário, paraos trabalhadores, isso constitui um fac-tor altamente gerador de precariedadesocial, pois limita a duração do seuvínculo laboral.

Tal problemática, entre nós, temimportante acuidade, pois é sabido quea situação económica e laboral portu-guesa é caracterizada pelo elevado ní-vel de precariedade do emprego, devi-do à excessiva utilização dos contratosa termo. Mas, além disso, pelo recursoexcessivo a contratos de prestação deserviços, tendentes a frustrar as regrasdos despedimentos e às empresas detrabalho temporário.

Os partidos políticos nacionais encon-tram-se, nesta matéria, no que respeitaà “flexigurança”, claramente divididos. Adireita e o centro a defenderem a neces-sidade de reformas estruturais no siste-ma jurídico, no sentido duma maior flexi-bilidade, do outro lado a esquerda, maispreocupada com uma maior protecçãodos direitos dos trabalhadores.

Pois muito bem; de acordo com oArtigo 53.º da CRP, o direito à segurançano emprego pressupõe que a relaçãolaboral seja temporalmente indeter-minada, só se podendo sujeitar a rela-ção laboral a um prazo quando existammotivos ponderosos. Em termos cons-t i tuc ionais , apresenta ass im umcarácter vincadamente excepcional.

Tudo isto, na actualidade e no epicen-tro de uma crise económica, quiçá so-cial, de âmbito nacional e mundial.Prevê-se por isso, um debate aceso.

* Advogado do SBC

objectivos sustentáveis e de longo prazo, e quenão prejudiquem os trabalhadores;

c) Assegurar que os conflitos de interesses,as funções e as responsabilidades dos trabalha-dores são sempre claros quando se trate davenda desses produtos;

d) Garantir que os produtos financeiros sãoadequados às necessidades do cliente;

e) Garantir uma remuneração mensal fixaque permita ao trabalhador ter uma vida digna;

f) Aplicar formas de incentivos quepremeiem o bom desempenho e o compe-tente aconselhamento do cliente. Por exem-plo, não deveria estabelecer-se objectivos paraa venda de produtos específicos;

g) Assegurar que as metas são razoáveis eexequíveis e a remuneração é determinadaatravés da negociação com os representantessindicais. A maneira de tratar individualmentecom cada empregado deve estar em conformi-dade com a convenção colectiva;

h) Proporcionar um ambiente de trabalhosaudável e seguro que inclua tempo suficientee remunerado, espaço, recursos e apoio paraque o pessoal possa oferecer um bom acon-selhamento e uma venda responsável doproduto;

i) Estimular uma cultura de gestão baseada naconfiança, na motivação e no trabalho de equi-pa – e não no controlo, na pressão sobre asvendas e na classificação individual;

j) Assegurar que os produtos são vendidosunicamente por pessoal autorizado, devida-mente formado e que tenha um profundoconhecimento dos produtos, incluindo as suasimplicações a longo prazo para os clientes;

k) Desenvolver políticas de competência eprogramas de formação que reconheçam osdireitos individuais de cada empregado a umdesenvolvimento contínuo mediante forma-ção e apoio regular, com o objectivo de obtermais qualificações profissionais;

l) Garantir um diálogo permanente entre aempresa, os trabalhadores e os representan-tes sindicais sobre a venda responsável deprodutos;

m) Contribuir para a cultura financeira.

4 – Alcance, implementação e controlo

a) A presente carta constitui um compromissoda empresa no seu todo: da Direcção e de cadaum dos trabalhadores;

b) A carta de princípios é válida para todo ogrupo, em todos os países onde tenha estabe-lecimentos e filiais;

c) A implementação da carta de princípiosestará a cargo de um membro do Conselho deAdministração e será controlada por um Depar-tamento a nível de grupo ou de empresa;

d) Serão publicadas informações periódi-cas sobre a implementação da carta de prin-

cípios, incluindo uma descrição da prática realde vendas que integre os elementos relati-vos aos sistemas de remuneração e de incen-tivos individuais, bem como as metas devenda;

e) A presente carta de princípios será super-visionada por um comité conjunto dos seussignatários, mas poderão incluir-se outros inte-ressados;

f) A empresa X [nome da empresa] deveráestabelecer, em articulação com os Sindica-tos, uma estrutura interna que permita aostrabalhadores denunciar a um mediador in-terno e independente as práticas internasinadequadas;

g) A empresa X [nome da empresa], emconjunto com a UNI-Finanças, participará numprocesso mundial de intercâmbio de boas prá-ticas de trabalho e de promoção da convergên-cia mundial de práticas entre empresas;

h) O trabalho relativo à carta de princípios,bem como as medidas de implementação,serão tornados públicas.

5 – Interlocutores

A carta de princípios deverá ser formulada eacordada entre a Administração da empresa eos Sindicatos. Também poderão participar ou-tros grupos interessados, como as associaçõesde consumidores.

A Carta sobre venda responsável de produtos financeiros irábeneficiar tanto os clientes como os trabalhadores e as própriasempresas, considera o presidente da UNI-Finanças, Edgardo Iozia

P – Qual a importância desta Carta?R – A carta representa um passo importante para a construção de

um sector financeiro mais transparente, sustentável e orientado parao cliente, onde as vendas de produtos são sempre acompanhadaspelo aconselhamento adequado.

P – A Carta baseia-se muito no compromisso local e no diálogo anível da empresa. Porquê?

R – O sector financeiro global é extremamente variado e diferen-ciado, tanto no que diz respeito ao tamanho das empresas como aosregulamentos e práticas, que diferem substancialmente de um paíspara outro. Portanto, desde o início deste projecto considerámos quenão seria possível estabelecer uma base comum sem ter em contaas especificidades locais, nacionais, e de cada empresa. Seria impos-sível. Compromissos locais e diálogos a nível da empresa são umanecessidade absoluta.

P – Alguns críticos afirmam que um sistema de auto-regulação nãoserá eficiente. Concorda?

R – Não, não concordo, acho que estão errados. Espero queparâmetros como transparência, venda responsável e aconselha-mento no sector financeiro sejam no futuro factores de maiorcompetitividade do que o são hoje. A partir do momento em que aCarta esteja mais institucionalizada e os clientes consigam distinguiras empresas que cumprem as práticas de vendas das que nãocumprem, tudo acontecerá mais depressa. Acho que iniciámos um

“A Carta é um passo para um sector mais transparente”movimento muito forte e irreversível, que beneficia tanto os clientes,como os trabalhadores e as próprias empresas.

Regulação écomplementar

P – Por que não passar para a legislação a regulação destas matérias?R – Apoiamos convictamente a regulação nesta matéria, e acredi-

tamos que deve ser usada para ganharmos terreno. Vemos a regulaçãocomo um complemento absolutamente necessário para a nossaabordagem nesta Carta. Mas o objecto principal da Carta tem sido aactual prática de vendas nas empresas financeiras – e especialmentecomo podem ser melhoradas através do diálogo entre trabalhadorese administração.

P – A Carta deve ser considerada uma via para evitar a regulação?R – Não, de todo. A UNI-Finanças aponta para a regulação de diversas

maneiras, inclusive no que diz respeito aos empréstimos globais e àspráticas de vendas. Se não houver um compromisso face a umobjectivo final, as regras e a regulamentação tendem a ser contorna-das. Nesse sentido, achamos que apresentar um sistema que se baseienum diálogo construtivo trará mudanças muito mais rápidas ao sectordo que uma única abordagem regulamentar.

P – Esta Carta é suficientemente ambiciosa?R – Tendo em conta que são muito poucas as empresas financeiras

no Mundo que têm regras e que seguem todos os princípios eorientações que se encontram na Carta, penso que pusemos a fasquiasuficientemente alta para que possa ser chamada ambiciosa – econtudo realista.

14 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 13 de Julho 2010

TEXTO: RICARDO FERREIRA DA SILVA*

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RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 13 de Julho 2010 ––––– 1716 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 13 de Julho 2010

Nacional l TEMPOS LIVRES

Afinal da 14.ª edição do campeo-nato nacional interbancário detiro aos pratos decorreu nas ins-

talações do Clube de Caça e Pesca deOvar, em 26 de Junho, e contou com aparticipação de 26 atiradores, 14 doSBSI, oito do SBN e 4 do SBC.

A prova, realizada na variante defosso universal e constando de três

Tiro

Título nacional fica no NorteJosé Coelho, do BCP, é o novo

campeão nacional interbancáriode tiro aos pratos, depois de ter

travado luta renhida com CustódioPereira, do Santander Totta, de tal

modo que foi necessário umdesempate – inédito na históriadestes campeonatos – e onde,

finalmente, o representante doSindicato dos Bancários do Norte

se superiorizou

"pranchadas" por cada participante,com três séries de 25 pratos, foi muitodisputada e, como acima referimos,houve necessidade de recorrer a umdesempate, previsto no regulamento,para se encontrar o novo campeão na-cional.

O vencedor acabaria por ser JoséCoelho, que, tal como Custódio Pereira,tinha registado um total de 71 pratospartidos nas três pranchadas. No de-sempate, prato a prato, José Coelhopartiu o primeiro mas o seu rival falhouo tiro seguinte e assim se encontrou ovencedor.

Assinale-se que a prova decorreu comexcelentes condições climatéricas eperante grande mas sã rivalidade dosmelhores atiradores.

Esta foi a classificação dos dez pri-meiros, todos eles representantes doSul e Ilhas, excepto o campeão, querepresentava o SBN:

1.º José Coelho (BCP), 72 pratos; 2.ºCustódio Pereira (BST), 71; 3.º Rui Mar-

tins (BST), 68; 4.º Jaime Sampaio (Ba-nif), 67; 5.º João Carlos Gouveia (BST),67; 6.º Américo Lourenço (BST), 66; 7.ºLuís Casadinho (BCP), 66; 8.º FernandoGuedes (BPI), 66; 9.º José António Brites(BST), 65; 10.º Carlos Costa (BP), 65.

Durante a cerimónia de entrega dosprémios, a Comissão Organizadora na-cional teve oportunidade de anunciarque a final nacional do próximo ano terálugar na área do Sindicato dos Bancáriosdo Centro.

TEXTO: RUI SANTOS

José Coelho, novo campeão nacional

Depois de Viseu, Albufeira, Elvas eBraga, coube este ano a vez dePortimão receber a presença de

cerca de 700 pessoas, entre associados efamiliares do Grupo Desportivo Santan-der Totta, no que constituiu o seu quintoconvívio nacional de associados.

Aquele ponto de encontro anual deassociados, colaboradores do BST, voltoua ter como objectivos nucleares o conví-vio, a promoção e o fortalecimento deamizades entre colegas, oriundos de di-ferentes zonas geográficas do País. E,como não poderia deixar de ser, consubs-tanciou, ainda, a montra das suas activi-dades, proporcionando óptimos momen-tos de confraternização a todos os prati-cantes de actividades culturais e despor-tivas.

Tal como estava programado, os auto-carros da organização fizeram-se à estra-da na manhã de 21 de Maio, provenientes

GD Santander Totta invade Portimãoacção, outros associados iniciavam osseus passeios: barcos, autocarro e jeepforam os transportes escolhidos paraexplorar as grutas do Carvoeiro, passeioao Algarve histórico e safari.

Ainda pela manhã, o sempre desejadofutsal, com um torneio de convívio, e a finaldo torneio nacional interno de futsal, entreos vencedores das zonas Norte e Lisboa.

De tarde, foi a vez de o karting entrarem acção, bem como o basquetebol e ofutebol, ambos com a preciosa colabora-ção dos veteranos do Portimonense, en-quanto se iniciavam as actividades ditasde sala, com setas, snooker e ténis demesa. No Clube de Ténis local, oito asso-ciados, formando quatro equipas, dispu-tavam os primeiros lugares.

Ao fim da tarde, os seniores do GrupoCoral afinavam a voz, na missa realizadana Igreja de Nossa Senhora do Amparo.Muito apreciados e com enorme ovaçãodos presentes, levaram o padre a proferiras seguintes palavras: “com esta músicachega-se mais facilmente a Deus”.

No Domingo, a visita de 640 partici-pantes ao interessante parque temáticodo Zoomarine, seguido do almoço deencerramento e de entrega de prémios,durante o qual foram entregues os em-blemas de prata e de ouro aos associadoscom 25 e 50 anos de filiação no GrupoDesportivo.

Francisco Duarte, Presidente do GrupoDesportivo, numa breve intervenção ape-lou para uma maior participação dos asso-ciados na vida da sua associação, tendodepois o Presidente da Mesa da Assem-bleia Geral, Dr. Cândido Vargas, proferidopalavras de incentivo para que a Direcçãoe os sócios continuem a promover a uniãoentre antigos e actuais colaboradores doBanco Santander Totta.

de Lisboa e do Porto, e chegando a Porti-mão a tempo da realização do primeiropasseio a Lagos e Sagres, que contou como entusiasmo dos participantes na passa-gem pelo sotavento algarvio.

O jantar de abertura viria a acontecernessa noite, com a presença de 257 asso-ciados, num ambiente familiar e com aparticipação do colega Francisco Matosque, com a viola eléctrica e a sua voz, foientoando canções alegres e bem-dispos-tas, que ajudaram ao espírito da festa.Momentos de magia a cargo de umilusionista, completaram a animação.

No dia seguinte, entraram em acção asactividades previstas, nomeadamente asdesportivas e culturais. As secções depesca de mar e de costa abriram as“hostilidades”, seguidas da do tiro que,com os seus 22 participantes, evoluía emPaderne, bem como o golfe, no Alvor.

Enquanto os desportistas entravam em

Como referimos no número anterior da revista Febase, o Despor-tivo BPI sagrou-se campeão nacional interbancário de futsal. E a essefacto demos, então, o relevo que julgamos merecido.

Contudo, o delegado dos campeões, Fernando Barrias, fez-nos chegaro seu protesto, pelo facto de não ter visto publicada a fotografia da equipa.

Sobre isso, por mero critério editorial e para fugir à rotina,publicámos uma imagem do jogo, de um lance de ataque doscampeões. Mas fazemos a vontade ao nosso leitor e, agora, aqui estáa foto desejada, não deixando de considerar deslocado o comentárioentão feito, de que não o fizemos anteriormente por a equipa ser doNorte ou que não se contava com o seu êxito.

Os cinco números da revista Febase já publicados são bem oespelho de que a sua orientação não tem base regionalista.

Desportivo BPI campeão de futsal

TEXTO: RUI SANTOS

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TEXTO: RUI RISO *

Muitos dos que viram a reporta-gem aperceberam-se que aquestão central não foi o facto

de se ter salvo uma vida mas o preçodos medicamentos, procurando fazerpassar a ideia de que os SAMS do SBSIexorbitam nessa matéria. Houve atéuma intervenção de um deputado doBloco de Esquerda que tão simples-mente afirmou que os medicamentosdeveriam ser cedidos a preço de custoe que o seu processamento técnicodeveria ser incluído noutras rubricas,ou seja não discorda que os montantesdesse processamento sejam cobradosmas não deveriam ser incluídos no pre-ço de venda, admitindo implicitamenteque o resultado pudesse vir a ser omesmo.

Perante tudo isto importa esclarecerque os medicamentos nos hospitaistêm um tratamento diferente do queacontece nas nossas casas.

Quando se adquire uma simples caixade comprimidos numa farmácia acabouaí o processamento do medicamento.Se por acaso nos tiver sido prescritauma toma de meio comprimido todossabemos como o haveremos de dividir.

Nos hospitais é diferente e até parase dividir um comprimido são necessá-rios cuidados técnicos e profissionaispara levar a cabo a tarefa de o transfor-mar em unidose utilizando equipamen-tos específicos para o embalar para quechegue ao doente nas condições ideaisde segurança.

Outros medicamentos são processadosem ambientes mais exigentes, em câma-ras fluxo-laminares e em salas de pressãonegativa ou duplamente negativa.

E estes são apenas dois exemplosilustrativos da diferença que existeentre procurar um medicamento naprateleira e colocá-lo em cima dobalcão e fornecer um medicamentoem ambiente hospitalar o que invali-da completamente a comparaçãoentre o preço de venda de um compri-mido numa farmácia e num hospital.São conhecidas aliás as dificuldadesda implementação da venda dos me-dicamentos em unidose sobretudopelos custos, para as farmácias, queessa prática envolve.

No hospital dos SAMS do SBSI oscustos técnicos e humanos são impu-tados aos medicamentos (de formainversamente proporcional ao seucusto), não noutras rubricas o quetornaria sempre menos transparentea cobrança desses custos e que, a nãoser assim, poderiam recair de formadesproporcionada sobre doentes aquem fossem ministrados menos me-dicamentos ou medicamentos menosonerosos.

A esta hora muitos jávisionaram a reportagem da

TVI sobre o caso de umjovem que afectado pela

gripe A foi tratado e salvo noHospital dos SAMS do SBSI

depois de ter recorrido avárias unidades públicas de

saúde

Acresce que na sua função financia-dora os SAMS do SBSI têm acesso aospreços a que outras unidades priva-das, quer hospitais quer clínicas, debi-tam os medicamentos e a análise com-parativa realizada permite-nos con-cluir que a nossa forma de imputaçãode custos reduz o valor da factura commedicamentos em ambiente hospita-lar mesmo para não-beneficiários dosSAMS porque no caso dos beneficiáriostambém estes medicamentos são alvode comparticipação de acordo com oregulamento e normas em vigor.

Estas e outras explicações, tal comoa possibilidade de pagamento atravésde CREBEN, foram dadas ao jornalistada TVI que as gravou, mas não transmi-tiu, não são notícia como não foi notíciater-se salvo uma vida.

Notícia é uma queixa do Bloco deEsquerda à Entidade Reguladora de Saú-de por o Hospital dos SAMS do SBSIincrementar o preço dos medicamen-tos com os custos do seu processamen-to o que não mereceria qualquer reparodesde que incluídos noutras rubricas.

*Presidentedo Conselho de Gerência

Esclarecimento do Conselho de Gerência dos SAMS

TVI omite explicações sobrepreço de medicamentos no Hospital

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has O Pelouro da Formação, em cola-

boração com Secretariado da Sec-ção Regional de Évora, realizou

mais uma acção de formação naquelaárea regional, desta vez na vertente da“gestão do risco na acção comercial”.

Formação em gestão de risco em Évora

Foi uma formação que teve, como sem-pre, a dinâmica do Coordenador da SecçãoRegional, João Toscano, que reuniu vinte equatro sócios, jovens bancários e menosjovens, que, ao longo do fim-de-semanade 28 a 30 de Maio, nas instalações daque-

la Secção Regional e numa unidade ho-teleira da cidade, tiveram uma formaçãona área específica do risco na acção comer-cial, ministrada pelos formadores do SBSI,Drs. Marques Costa e Abílio Martins.

Das intervenções finais da formação,foi clara a satisfação pela forma e con-teúdo da formação tida e o desejomanifestado por todos de outras ac-ções, noutras áreas, poderem ser bre-vemente realizadas.

Mendes Dias, o Coordenador do Pe-louro, manifestou a sua satisfação pelaaderência que os associados têm tidonas acções realizadas na área da Sec-ção Regional e, quanto a outras – as queserão levadas a cabo no 2.º semestre –elas já foram divulgadas, podendo serconsultado o site do Sindicato.

Por fim e após a entrega dos diplomase certificados de participação na acção,houve uns momentos de convívio, noalmoço de encerramento, com a fotogra-fia do grupo para mais tarde recordar.

Estão em preparação para o últimoquadrimestre deste ano cursos deformação destinados a associados

do SBSI, no âmbito dos concelhos alen-tejanos, com a colaboração do Inetese.

Estes cursos, a organizar na área dasSecções Regionais de Beja, Évora, Setú-bal, Portalegre e Santarém, são, desig-nadamente: crédito bancário, contabi-lidade bancária, fiscalidade, língua in-

Formação nas Secções Regionaisglesa/operações de caixa, língua in-glesa/vendas, negociação e marketing,e criação de páginas para a web emhipertexto.

Os cursos serão em módulos certifi-cados de 25 horas e organizados emregime pós-laboral, ou em dois fins-de--semana alternados.

Os candidatos devem estar no acti-vo e ter no mínimo o 9.º ano e no

máximo o 12.º ano (poderão eventual-mente participar, como supranume-rários, bacharéis, licenciados e/oureformados.

Oportunamente daremos notícia de-talhada na revista “O Bancário”. Osinteressados podem, entretanto, con-tactar os Secretariados das respectivasSecções Regionais, para fazerem umapré-inscrição.

TEXTO: RUI SANTOS

TEXTO: RUI SANTOS

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Terminou mais um ano lectivo doscursos de valorização artística ecultural do GRAM. E, como é tradi-

ção desde há muitos anos, o Grupo deAcção de Mulheres do SBSI voltou aorganizar uma exposição dos traba-lhos produzidos durante esses cursos,que decorreu entre 22 a 30 de Junho,nas instalações do antigo Centro Clíni-co, na rua Marquês de Fronteira.

Insere-se no âmbito dos cursos doGRAM e realiza-se sempre no final doscursos, que têm o seu início no próximodia 20 de Setembro.

Todos os cursos expuseram os seustrabalhos, num total de cerca de 750obras, que foram muito apreciadaspelos mais de 2500 visitantes que aliacorreram, durante o breve período daexposição.

A inauguração teve lugar ao fim datarde do dia 22, contou com a presença

de cerca de 300 pessoas e começou coma apresentação de um par de dança,momento que constituiu uma forma ori-ginal do GRAM publicitar o lançamentodo novo curso de dança que, decerto,terá muitos interessados em participa-rem, para dele tirarem inegáveis bene-fícios físicos e psicológicos.

Seguiu-se um beberete, com a pre-sença de Rui Riso, Presidente do Conse-lho de Gerência dos SAMS e que alirepresentava a Direcção do SBSI, tendodirigido breves palavras sobre os proble-mas que, actualmente, mais preocupamos associados. E também, Paula Viseu,a coordenadora do GRAM, agradeceu oesforço e empenho demonstrado portodos nesses cursos de valorização ar-tística e, também, o empenho do Sindi-cato em fomentar esses cursos, quetambém funcionam como terapia e for-ma de combate ao stresse.

As responsáveis do GRAM anuncia-ram um novo curso, de danças de sa-lão, que será integrado no calendáriodo próximo ano lectivo, que começaem 20 de Setembro, de acordo com oshorários já divulgados no número an-terior de “O Bancário”.

Três notas breves

A propósito, cabe aqui uma rectifica-ção, já que o curso de técnicas de pintura,para iniciados, vai funcionar às Quartas--feiras, às 10,30, às 14,30 e às 17,30horas, e não às 14,30 e 17,30 horas deSegunda-feira, como então foi anunciado.

Também o curso de técnicas de pintu-ra, para avançados, já com inscriçõesesgotadas, terá lugar às Segundas e Ter-ças-feiras, às 10,30, às 14,30 e às 17,30horas, e não às Quartas e Quintas-feiras,como estava anunciado.

Acresce que ainda há algumas vagaspara a viagem que o GRAM organiza, àPolónia e Ucrânia, e que terá lugar entre2 e 12 de Setembro, devendo os interes-sados fazer a inscrição quanto antes.

Entretanto, está a decorrer, no site doSBSI, um inquérito sobre o assédio. Mui-tas respostas foram já recebidas mas,para que o seu resultado seja mais pró-ximo da situação real sobre este mo-mentoso problema, torna-se necessáriauma mais volumosa participação dosassociados.

Exposição dos cursos artísticos do GRAMTEXTO: RUI SANTOS

Tiro

Ocampeonato interbancário de tiro,na área do Sul e Ilhas, teve inícioem 27 de Fevereiro e terminou

em 5 de Junho, no campo de tiro deAlgoz, com dois atiradores a ocuparemo primeiro lugar, João Gouveia, do GDST,e Ademar Madaleno, do GDBBPI.

Para encontrar o vencedor, foi neces-sário o desempate, tiro a tiro, entre osdois atiradores. E, aí, João Gouveia le-vou a melhor, tendo-se sagrado vence-dor do CIT/2010.

Nesta competição participaram 128atiradores, tendo sido classificados 96

João Gouveia vence no Sul e Ilhas– 57 na categoria sénior, 38 nos vetera-nos e 1 senhora.

As classificações dos cinco primeiros:Seniores: 1.º João Gouveia (GDST); 2.º

Ademar Madaleno (GDBBPI); 3.º JoséConfraria (GDBBPI); 4.º Fernando Gue-des (GBBBPI); 5.º Rui Martins (GDST);

Veteranos: 1.º Américo Lourenço(GDST); 2.º Agnelo Santos (GDST); 3.ºCarlos Santos (GDST); 4.º Nuno Capela(CMBCP); 5.º Herculano Frias (GDBP);

Senhoras: 1.ª Elisa Mealha (CMBCP);Equipas: 1.ª GDBBPI; 2.ª GDST; 3.ª CM-

BCP; 4.ª GDBP; 5.ª GDBES.

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O campeonato de pesca de rio é umdos mais antigos do calendário deactividades desportivas do nosso

Sindicato, só superado pelo campeonato defutsal.

Tal como em anos anteriores, o campeona-to foi disputado em três provas e começouem 15 de Maio, tendo prosseguido em 19de Junho, para terminar uma semana de-pois.

Foi, sempre, uma competição bem dis-putada e apenas na segunda das três pro-

A 32.ª edição do

campeonatonacional interbancáriode pesca de rio chegouao fim, na área do Sul

e Ilhas, com a realizaçãoda final, ganha

pelo “veterano” FranciscoBiscaia Santos, que sabetirar o melhor partido de

viver boa parte do ano pertodas águas da barragem

do Maranhão, onde treinacom muita assiduidade

vas o peixe faltou à chamada. Houve incer-teza quanto ao vencedor até à ronda final,que acabou por ditar a vitória de FranciscoBiscaia Santos, que iniciou a sua actividadebancária no extinto BNU e que, agora, gozajá a merecida reforma, com mais tempopara se dedicar ao seu “hobby” preferido, apesca.

Estes foram os cinco primeiros em cadauma das três provas realizadas:

1.ª prova, na pista de pesca do Cabeção,em 15 de Maio: 1.º Manuel Pinheiro (GDST2),8580 kg.; 2.º Luís Valério (CGD1), 7880; 3.ºFernando Custódio (BPIK), 6260; 4.º AntónioSousa Feira (GDST1), 5640; 5.º FranciscoBiscaia Santos (CGD1), 3900;

2.ª prova, na barragem da Vigia, em 19de Junho: 1.º Orlando Viegas (GDST2), 5440kg.; 2.º David Franco (BPIK), 5280; 3.º Octá-vio Gomes (GDST2), 3840; 4.º Luís Lains(BCP5), 3500; 5.º Alberto Costa (GBES),2840;

3.ª prova, na barragem do Maranhão, em26 de Junho: 1.º Marcelino Rodrigues (CGD3),11 040 kg.; 2.º João Sousa Feira (GDST1),9060; 3.º João Agualusa (GDST1), 8940; 4.ºJosé Maria Marquês (CGD2), 6900; 5.º JoãoSousa (CGD3), 6340.

O campeonato contou com a participa-ção de 116 praticantes e a realização daterceira prova serviu para ordenar a classi-ficação final, que ficou assim estabelecida,quanto aos dez primeiros:

1.º Francisco Biscaia Santos (CGD1), 6pontos; 2.º João Sousa Feira (GDST1), 8; 3.ºLuís Valério (CGD1), 8; 4.º João Agualusa

(GDST1), 8; 5.º Joaquim Teixeira (CGD1), 9;6.º Franklim Cabreirinha (BCP1), 10; 7.ºEmídio Ribeiro (BCP2), 11; 8.º João Baião(CGD2), 12; 9.º José Carlos Lopes (CGD3), 12;10.º Eduardo Sabino (CGD1), 13.

Colectivamente, a vitória pertenceu àequipa 1 da Caixa Geral de Depósitos, com36 pontos, seguida da GDST 1, com 54, daBCP 2, com 73, e da BCP 1, com 74, tendoa equipa 2 do GDST obtido o quinto posto,com 86 pontos, e o GBES o sexto, com 93, deentre um total de 19 equipas concorrentes.

Antes da entrega dos prémios, ManuelCamacho, em nome da Comissão Organi-zadora, referiu que estas provas só serealizam devido à participação dos pesca-dores mas, também, ao empenho e dedi-cação da comissão técnica da prova, que há32 anos zela pelo bom funcionamento dacompetição, seguindo-se uma breve inter-venção de Paulo Alexandre, da Direcção donosso Sindicato, que focou os principaisproblemas que afectam os bancários, no-meadamente a sua eventual integração noregime geral da Segurança Social, alertan-do para a necessidade de todos estarmosatentos mas não preocupados, podendocontar com o seu Sindicato para a defesados direitos entretanto adquiridos.

Os 42 primeiros classificados vão partici-par na final nacional, que terá lugar emCoruche, em 18 de Setembro.

A Comissão Organizadora integrou tam-bém Vasco Santos, Manuel Primo, FeiteiraLopes, Manuel Figueiredo, João Oliveira eAmérico Legatheaux.

Na entrega de prémios, com a pre-sença de 119 pessoas, Rui Valente, emnome da Comissão Organizadora, enal-teceu o apoio total que o SBSI deu narealização desta competição.

Discursaram ainda Vasco Santos, que tam-bém integrou a Comissão Organizadora,para saudar o espírito desportivo que reinoudurante todas as provas do campeonato, eRui Riso, Presidente do Conselho de Gerênciados SAMS, para abordar algumas das ques-tões que mais preocupam os bancários,nomeadamente a sua eventual integraçãono regime geral da Segurança Social.

TEXTOS: RUI SANTOS

Pesca

Francisco Biscaia Santos volta a ganhar

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TEXTO: PEDRO VAZ

O Sindicato dos Bancários do Nor-te, através de uma parceria efec-tuada com o Grupo Trofa Saúde

(empresa proprietária dos hospitaisprivados da Trofa, da Boa Nova e deBraga, do Hospital Particular de Lisboae do Hospital Internacional do Algarve),assumiu, em Janeiro de 2008, a gestãoconjunta do Clube Residencial Sénior deAlfena (empreendimento sob a marcada TrofaSenior Residências).

Situado numa zona privilegiada doGrande Porto, com uma envolvênciatranquila, bucólica e reconfortante e àdistância de apenas dez minutos docentro do Porto, o Clube ResidencialSénior de Alfena é constituído por edi-fícios modernos e de elevada qualida-de, desenhados exclusivamente parapotenciar uma senioridade activa eparticipativa na comunidade, proporcio-nando uma oferta de serviços bastantediversificada, com vista à melhoria daqualidade de vida dos residentes.

Funcionando em condomínio fechadoe implantado numa área de cerca devinte mil metros quadrados, o clubedestina-se aos seniores, com idade su-perior a 55 anos, e traduz-se numa res-posta efectiva para cada uma das dife-rentes necessidades identificadas nosegmento em apreço, apresentando para

Clube residencial de excepção

o efeito, para além dos serviços relaciona-dos com a área residencial permanente(dispondo de 67 apartamentos T1 e de 36suites), soluções para a estadia tempo-rária (resultantes de períodos de conva-lescença, férias e descanso), e de umcentro de dia, a funcionar diariamenteentre as 8 e as 21 horas.

A TrofaSenior Residências disponibi-liza aos utentes os serviços prestadospor um médico de medicina interna,uma equipa de enfermagem, uma as-sistente social, fisioterapeutas, técni-cos que prestam apoio psicossocial euma animadora sociocultural.

Os residentes podem usufruir de ex-celentes condições, através de umasala de cinema, ginásio totalmenteequipado, court de ténis, ateliê de pin-tura, cabeleireiro, biblioteca, zona derestauração e vasta área de esplanadae jardim, bem como de um circuito demanutenção exterior, especialmenteconcebido para o efeito.

Trata-se de um conceito novo, alicerçadono respeito por alguns dos valores huma-nos inalienáveis – como a individualidade,a independência e a liberdade –, que seestrutura a partir do eixo formado atravésda animação e da ocupação do residente.Aliás, esta vertente ocupacional apresen-

ta-se como o grande factor distintivo damarca, conferindo-lhe um posicionamentopróprio e distinto no mercado.

Os recursos humanos da unidade pos-suem qualificações e experiência com-provada – de onde se destaca a direc-tora técnica, Marta Paulino – tendotodos os colaboradores formação es-pecífica no atendimento residencialaos seniores.

É com este espírito que a TrofaSeniorResidências oferece um conjunto deserviços que vão ao encontro das prin-cipais necessidades dos residentes,para que estes se identifiquem com oseu espaço e se sintam em casa. E paraque o processo de integração seja omais facilitado possível, o Clube Resi-dencial procura incentivar a realizaçãode eventos e actividades conjuntascom os familiares e amigos dos resi-dentes, até porque, tal como refere umdos residentes, “para nós, TrofaSeniorResidências, o calor humano é um fac-tor de diferenciação!”.

Por último, os interessados em obtermais informações sobre a TrofaSeniorResidências, podem consultar o portalda empresa (www.trofasenior.com) ouestabelecer contacto telefónico directoatravés do número azul 808 236 524.

TrofaSénior Residências, de Alfena

Em 28 de Junho, em Santiago deCompostela, realizou-se uma reu-nião do Conselho Sindical Inter-regio-

nal Galiza-Norte de Portugal (CSIR) como conselheiro da Presidência da Juntada Galiza e com o director-geral daque-la região para as relações externas, asrelações com a UE, a cooperação e odesenvolvimento.

O Conselho Sindical solicitou infor-mação mais concreta, a respeito dacriação da macro-região que seria com-posta pela Galiza, pelo Norte de Portu-gal, por Castela-Leão e pelas BeirasNordeste, pedindo que fosse regulada aparticipação sindical, tanto no proces-so de constituição como, posteriormen-te, nas actividades e nos projectos.

Sindicatos querem acompanharconstituição de macro-região ibérica

A Junta da Galiza informou que estãoiniciados os preparativos, em Bruxelas,para preparar o futuro dos fundos euro-peus, que passarão a tramitar, priorita-riamente, através da cooperação trans-fronteiriça inter-regional, mediante acriação de macro-regiões, como as queestão a ser constituídas no Báltico e nabacia do Danúbio. Para além disso, es-tão a ser iniciadas as análises préviaspara a constituição de uma no Mar doNorte e de outra no Canal da Mancha –rivalidades britânicas e francesas im-pedem que sejam apenas uma, pelomenos de momento.

A Junta da Galiza sublinhou que lheparece importante a criação de umamacro-região no espaço do Atlântico

Sul, pelo que já acordou um protocolocom a Comunidade Autónoma de Cas-tela-Leão e o transmitiu às autoridadesdo Norte de Portugal, que manifesta-ram disponibilidade para concluir asbases para a criação da macro-região,que deverá ser constituída no Porto, emJulho.

As autoridades portuguesas mani-festaram a intenção de incorporar aregião Centro Alentejo e, se se der estacircunstância, a Espanha incorporaria aEstremadura. Por outro lado, a Comu-nidade Autónoma das Astúrias manifes-tou também interesse em incorporar-seno projecto. Mas as decisões a esterespeito ainda não estão tomadas, nema sua estrutura definitiva.

ADirecção do SBN reuniu-se, em 1de Junho, com os elementos elei-tos a tempo inteiro das comissões

sindicais de empresa do BES e do BPI, comdiversos objectivos, de entre os quais so-bressaíam a auscultação sobre o actualpanorama da sindicalização naquelasInstituições de Crédito e sobre a melhormetodologia para a difusão da informa-ção proveniente do SBN.

No que mais directamente diz res-peito à sindicalização, foram solicita-das àqueles elementos propostas deacção concretas, que possam perspec-tivar acções conjuntas entre o SBN e asrespectivas comissões sindicais, emcada um daqueles Bancos.

Já quanto à comunicação, e depois dequestionados sobre quais os canaisconsiderados mais favoráveis para quea comunicação fluísse mais rapidamen-te junto dos colegas da área comercial,foi respondido que a forma mais ágil éa do comunicado em mão própria, oque, por outro lado, tem a vantagem defacilitar o contacto personalizado. Naoportunidade, os responsáveis peloPelouro da Estrutura Sindical do SBNsublinharam a necessidade do alarga-mento da rede dos delegados sindicais.

Direcção reúne-secom comissões de empresa do BES e BPI

Por seu turno, os elementos das co-missões sindicais solicitaram que o SBNprocedesse a uma informação maisprecisa e concisa da problemática rela-tiva à negociação da contratação colec-tiva de trabalho.

Quanto à estratégia para o futuro, foipedido que a Direcção dinamizasse maisacções como a que se tinha verificado, bemcomo acções de formação, quer a nível de

legislação de trabalho (aliás à semelhançado que já relatámos na passada ediçãodesta revista), quer a nível dos SAMS (con-forme notícia que inserimos neste númeroda “Revista Febase”), para além de estudara possibilidade da realização de mais umacampanha de sindicalização.

Por seu turno, foi pedido às comis-sões sindicais que fomentem a eleiçãode mais delegados sindicais.

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

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O SBN acaba de assinar mais osseguintes protocolos: AcademiaAttitude (Praceta José Joaquim Ri-beiro Teles, 171, Ermesinde), Cart-Bel – Sapatos e Carteiras (Rua deSanta Teresa, 14, Porto), ClínicaMembro a Membro – Centro deFisioterapia (Rua Terra Santa Ma-ria, 897, Arrifana) e WellDomusFitness & Spa Services (AvenidaEngenheiro Duarte Pacheco, 588,Ermesinde).

Protocolos

Financiamento determinado emgrande parte pelas convenções co-lectivas, constituindo um modelo

considerado exemplar durante décadas,mas, lamentavelmente, objecto de umadescaracterização, geradora de desigual-dades, capazes de subverter o princípioda solidariedade que subjaz e se encontrana génese da constituição dos SAMS.

Na verdade, vimos assistindo, há al-guns anos a esta parte, à segmentação dosvários extractos profissionais, provocan-do desigualdades na atribuição dos meiosfinanceiros aos vários serviços de saúde,facto potenciador de situações discrimi-natórias, ao nível da concessão de bene-fícios, situação que ainda não se verifica,graças ao engenho, rigor e competênciacom que têm vindo a ser geridos os SAMSdos Sindicatos verticais do sector.

Contudo, tal situação não pode, nemdeve, perpetuar-se.

É imperioso alterar o modelo de fi-nanciamento actual, privilegiando a

SAMS único… SAMS para sempreOs bancários e as

Instituições de Crédito têm,forçosamente, que encarar,

com lucidez e determinação,a problemática do

financiamento dos SAMS

capitação, em detrimento do valor ob-tido a partir do nível remuneratório decada um dos trabalhadores bancários,repondo assim, na sua pureza original,uns SAMS que proporcionem a todos osbancários e seus familiares um Serviçode Assistência Médico-Social justo, equi-tativo e solidário. Conceitos que nosparecem inatacáveis e nos quais asInstituições de Crédito, certamente, serevêem, já que sempre souberam en-contrar outros critérios e parâmetrospara promoverem a diferenciação, le-gítima, dos seus colaboradores, quenão a saúde!

Não é justo proporcionar, dentro damesma empresa, níveis e condições deacesso à saúde diferenciados, diferen-ciação promovida a partir dos respecti-vos níveis de vencimento.

Recordemos o modelo prevalecenteno SNS, ao qual acedem todos os cida-dãos em pé de igualdade, independen-temente, portanto, do valor com quecada um contribui, através do paga-mento de impostos, para o OrçamentoGeral do Estado.

É pois este, o da capitação, o únicocaminho capaz de consolidar os SAMS,porque propicia a criação de um únicoSAMS, um SAMS para sempre.

Os SAMS, todos os SAMS, terão o seufuturo assegurado na convergência. Não

TEXTO: ANTÓNIO SÁ COUTINHO

se vislumbra outra via, que a prazo,garanta e salvaguarde os direitos dasgerações futuras dos bancários e seusfamiliares.

Convergir é o caminho ético e social-mente responsável.

Quem dele quiser, por razões que aprópria razão desconhece, obstinada-mente afastar-se, defraudará, de modoinexorável e quiçá irremediável, asexpectativas e necessidades daquelesque representam.

O futuro é já amanhã e, mais impor-tante que termos razão hoje, é termosrazão no futuro!

O SBN, através do Núcleode Fotografia, realiza na sua

Galeria, na Rua Conde deVizela, 145, mais umaexposição que intitula

“Imagens e um tema”.A mostra de Agosto, da

autoria de Manuel SantosVale, é subordinada ao tema

“Esculturas na areia”– descobertas, e poderá

ser visitada desde5 de Agosto, todas

as Quartas e Quintas-feiras,das 15 às 17h30.

"Imagens e um tema"Cultura

TEXTOS: FIRMINO MARQUES

Aquinta edição do circuito regional de bowling irá decorrer no salão de jogos doStrike Bowl, em Matosinhos.

O torneio será disputado em quatro jornadas – em 16, 23 e 30 de Setembro e 7 deOutubro – e, em cada uma delas, cada jogador disputará 3 jogos.

Para efeitos da classificação geral individual final, e consequente apuramento dosrepresentantes do SBN para a final nacional, serão considerados os três melhoresresultados obtidos nas quatro jornadas.

A final nacional, na qual o SBN se fará representar por um terço dos participantes inscritosno campeonato regional, em cada sexo, decorrerá em 16 e 17 de Outubro, em Tavira.

TEXTOS: FIRMINO MARQUES

Karting

Diogo Geraldesna frente

Diogo Geraldes, do BST, obteve a quartavitória em quatro provas disputadas,

sendo acompanhado no pódio por JoséVasconcelos, do BES, e José Fernandes do,CA/Rio Caldo, Vila Verde, que tambémperseguem Diogo Geraldes na classificaçãogeral, no 2.º e 3.º lugar, respectivamente.

A quinta prova do campeonato serádisputada em 18 de Setembro, no kartó-dromo de Baltar, onde, em 2 de Outubro,terá lugar a final nacional.

Éno paradisíaco Parque de Serralvese no Jardim da Casa da Quinta doMata-Sete, que o SBN, em colabora-

ção com a Fundação de Serralves, promo-ve, em 17 de Julho, a sua 7.ª caminhada,intitulada "Caminhada cultural", desta vezcom o objectivo de, para além do prazer dodesfrute das maravilhosas paisagens, dar aconhecer – através de uma visita guiada –um dos mais importantes museus da cidadedo Porto, o Museu de Serralves.

O percurso no Parque de Serralvespossibilita o reconhecimento do valorpaisagístico, ecológico e estético de umlugar com características singulares, vo-cacionado para experiências e aprendiza-gens múltiplas.

Desporto, lazer e cultura… prazerPõe-te a andar, pela tua saúde …

A segunda prova do 31.º campeonato regionalinterbancário de pesca de rio realizou-se em 12 deJunho, na pista de pesca de Chaves, com a participa-ção de 42 dos 58 pescadores inscritos.

O pódio foi constituído por Joaquim Jorge Pinto,do BES-A, o vencedor, seguido de Armindo Ribeiro,também do BES-A, e de Adélio Machado, da CGD-A.

A próxima prova realiza-se em Santo Emilião, naPóvoa de Lanhoso.

Bowling

Circuito começa em Setembro

Pesca

Joaquim Jorge Pintovence primeira prova

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Notícias l Bancários Centro

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Final Regional de pesca de rio

Após as duas primeiras provas,em Figueiró dos Vinhos e Coim-bra, realizou-se, em 19 de Ju-

nho, no Rio Arunca, em Vila Nova deAnços, a final regional de pesca de rio,com a presença de 21 pescadores.

O dia esteve excelente para a práticada modalidade, apenas os achigãs, ascarpas, as bogas e os barbos andaramarredios, o que não esmoreceu os par-ticipantes que, durante três horas, seempenharam em obter os melhoresresultados, manifestando sempre umelevado espírito desportivo.

António Cascão, do BES, sagrou-sevencedor individual e o BES de Coim-bra, por equipas.

Seguiu-se a habitual entrega de pré-mios e o almoço de confraternização,que teve lugar em Condeixa e que foido agrado de todos os colegas.

O convívio prosseguiu em amenacavaqueira, tendo a Direcção estado

António Cascão e o BESforam os grandes vencedores

representada por Paulo Pratas, quedeu os parabéns aos vencedores, e oDepartamento de Tempos Livres porFrancisco Carapinha e António Guiné,

com o primeiro, também em brevespalavras de circunstância, a felicitaros presentes pela forma como o tor-neio decorreu.

Formação

Mais um curso de Word – nível I, para reformados epromovido pelo Departamento de Formação do nossoSindicato, decorreu na Escola Superior Tecnológica de

Viseu, tendo merecido dos participantes as melhores referências.No dia do encerramento, como habitualmente temos feito,

recolhemos algumas opiniões, que passamos a transcrever: JoséAugusto Felícia Mendes: Correu bem, talvez um pouco rápido,

Curso de Word para reformados em Viseu

principalmente no último dia, porque o programa era extenso ehavia sempre muitas dúvidas a tirar e o professor tinha que, porvezes, explicar individualmente e perdia-se algum tempo.

José Ferreira Júnior: Foi útil, completou alguns conhecimentosque tinha, deu mais interesse em navegar, foi excelente a maneiracomo o formador deu a formação e abriu novas perspectivas paralidar com o computador.

Banc

ário

s Ce

ntro

Bancários Centro

Em 30 de Abril, realizou-se na CasaCosta Alemão, sede do InstitutoInterdisciplinar de Investigação da

Universidade de Coimbra, a assinatura deum protocolo entre a UGT-Coimbra, repre-sentada pelo seu Presidente, Carlos Silva,e o IPCDVS-UC, Instituto de Psicologia Cog-nitiva e Desenvolvimento Vocacional eSocial da Universidade de Coimbra, repre-sentado pelo seu Coordenador Científico,Prof. Doutor Eduardo Santos, na presençado vice-Reitor, Prof. Doutor Gomes Mar-tins, e de outros dirigentes locais da UGT.

A assinatura deste protocolo, para alémde concretizar o cumprimento do progra-ma de acção da UGT-Coimbra, tem porobjecto o desenvolvimento de tarefas que

Protocolo da UGT-Coimbracom o Instituto de Psicologia da Universidade

conduzam a uma efectiva colaboraçãoentre esta Instituição e o IPCDVS, no âm-bito das suas competências, nomeada-mente em tarefas de investigação, deformação, de campanhas de informação esensibilização, bem como a realização deconferências e seminários, no âmbito dasmatérias respeitantes às condições detrabalho e à valorização do trabalho digno,em ambientes saudáveis. Este protocolorevela as preocupações que a UGT tem navalorização dos recursos humanos, queserão, sem dúvida, um dos grandes desa-fios da sociedade portuguesa, a médio elongo prazo, e na criação de empregos dequalidade, que deverão condicionar a de-finição de qualquer estratégia de desen-volvimento para o País.

Do protocolo ressalta a criação de umobservatório sobre as condições de traba-lho, no que concerne às questões da saúdefísica e psíquica dos trabalhadores, articu-lado com um gabinete de intervençãopsicossocial, que intervirá em cenários dedespedimentos, encerramentos de em-presas e em reestruturações de organis-mos públicos e privados, com consultaspara trabalhadores em situação de neces-sidade e com a articulação que vier a ser

gerada e convencionada com os prestado-res públicos de saúde do distrito.

A realização de seminários e outroseventos de carácter formativo e informa-tivo, dando como exemplo o já realizadoseminário, “Mais saúde, melhor traba-lho”, em 25 de Março, e outro em 1 deJunho, sobre “Formação no desemprego”,ambos por iniciativa conjunta da UGT-Coimbra e do IPCDVS-UC, com oradores deentre os melhores que existem em Portu-gal nestas matérias, da Universidade deCoimbra e da UGT, foram acções que vin-caram a pretensão da UGT-Coimbra, emalcançar parcerias eficazes e com resulta-dos para os seus filiados.

A UGT soube adequar-se às solicitaçõesdo mundo actual, defendendo o trabalho,mas não a qualquer custo. Parafraseandoo seu Presidente, Carlos Silva, quando diz“não sou sindicalista de secretária” a UGT--Coimbra, criada em Outubro de 2009,traça, a passos largos, a via para resolveros problemas dos trabalhadores.

Este é, apenas, o primeiro de um conjuntode protocolos e iniciativas, para dinamizaros Sindicatos da UGT-Coimbra.

*Secretário-Executivo da UGT-Coimbra

Numa iniciativa da Comissão Instala-dora da Comissão de Reformados,realizou-se um passeio à Quinta da

Paiva – Miranda do Corvo, em 20 de Maioe com 52 participantes, entre colegas refor-mados e seus acompanhantes, de Coim-bra, Viseu e Figueira da Foz.

A primeira paragem teve lugar em Se-mide, onde foi proporcionada uma visitaguiada à Igreja do Convento de Santa Maria,mandado construir por D. Afonso Henri-ques. A paragem seguinte foi em Gondra-maz, aldeia integrada nas Aldeias de Xisto,exemplo vivo da recuperação de aldeiasquase abandonadas.

Depois, foi a chegada à Quinta da Paiva,onde foi servido o almoço, antes de osparticipantes serem divididos em dois gru-pos, para a visita à Quinta, com uma breveexplicação sobre o parque a visitar.

A Quinta da Paiva – Parque Biológico daSerra da Lousã resulta de uma parceriaentre a ADFP e o Município de Miranda doCorvo..... Este é um projecto sustentável, em

Passeio à Quinta da Paiva

termos económicos e ambientais, e queaposta na coesão social. O objectivo é criaremprego e actividades ocupacionais parapessoas vítimas de exclusão, desemprega-dos de longa duração, deficientes ou doen-tes crónicos, integrando, promovendo aigualdade e a dignidade humana, incenti-vando a biofilia e a paixão pela natureza.

Os trabalhos realizados no Museu Vivo deartes e ofícios tradicionais (olaria, tapeça-ria, cestaria e vime) são oportunidades deintegração de pessoas com diversos tiposde deficiência ou doença crónica.

O centro hípico, para além de uma acti-vidade lúdica e desportiva, gera postos de

trabalho no tratamento de cavalos, promo-ve a hipoterapia e a equitação adaptada. Aprova do sucesso é um cavaleiro destecentro hípico ter representado Portugal emAtenas, em 2004, na primeira representa-ção nacional nos jogos paralímpicos.

O visitante não só pode divertir-se comoaprofundar a biofilia, apaixonar-se pelanatureza, aprender a valorizar o ambientee apoiar um projecto que integra trabalha-dores deficientes, associando a ecobiótica afins terapêuticos, como hipoterapia comdeficientes e terapia ocupacional com pes-soas com doença mental.

Durante duas horas, foram percorridos oscaminhos que levam a ver animais, comoa lontra, o javali, a águia, o corso e, também,as hortas e pomares cuidadosamente tra-tados, bem como as oficinas de artesanatoe o posto de venda dos produtos.

O regresso a Coimbra foi feito com acerteza de todos terem enriquecido o seuconhecimento, com umas horas de franco esalutar convívio.

TEXTO: RICARDO POCINHO*

TEXTO: JOSÉ COSTA PINTO

TEXTO: LUÍS ARDÉRIUS

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Notícias l STAS - Actividade Seguradora STAS-A

ctividade Seguradora

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Comissão de Reformados

Um passeio da Comissão de Refor-mados ao nordeste beirão e trans-montano decorreu em 11 e 12 de

Junho e culminou na Festa da Cereja,em Alfândega da Fé.

A partida foi dada em frente ao SBC,pelas 08,30h, passando o autocarro porViseu e Guarda, com o almoço em Almei-da, vila e sede de concelho e a maisimportante praça-forte da fronteira en-tre o Tejo e o Douro até ao séc. XIX,guardando as terras que vão de VilarFormoso até Castelo Rodrigo, tendo sidovisitadas as Casamatas, as Muralhas e o

Festa da Cereja em Alfândega da FéMuseu Militar e observado o seu períme-tro abaluartado, em forma de estrela dedoze pontas. O almoço teve lugar numlocal aprazível e já fora das muralhas.Depois, rumou-se em direcção a Alfân-dega da Fé, um concelho cujos limitesvão da Serra de Bornes até ao Rio Sabore do planalto até ao Vale da Vilariça,onde teve lugar o jantar e a dormida. Afesta continuou noite fora, tendo os re-formados procedido ao abastecimen-to do belo fruto vermelho que abundavanas bancas e visitado os pavilhões quecompunham todo o recinto, apesar do

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

frio que se fazia sentir. No dia seguinte,após o pequeno-almoço, partiu-se emdirecção a Vila Flôr, com passagem peloVale da Vilariça, banhado pelo já aco-modado e domesticado Rio Sabor, peloPocinho e pela Barragem. Ali, no Poci-nho, teve lugar uma visita e uma provade vinhos nas Caves locais e onde osbancários reformados tiveram oportu-nidade de comprar os que mais lheagradaram. E não foram tão poucoscomo isso.

Dali a Vila Nova de Foz Coa foi uminstante. Aí chegados, os reformadosdegustaram a bela posta regada por umDouro bem equilibrado, complexo, bemfrutado e encorpado, perfeitamenteadequado. Findo o repasto, foi o regres-so às origens, com o autocarro a chegarà Lusa Atenas por volta das 20 horas.

Este passeio teve muitas inscrições,cerca de 90, e foi para a Comissão umatarefa difícil e ingrata ter de comunicara outros 40 que não tinham sido con-templados. A partir daquela viagem, aComissão de Reformados estabeleceuum critério, que passará a vigorar e queconsiste na distribuição de lugares pordistrito, em função do número de refor-mados existente nesse distrito e porordem de chegada das respectivas ins-crições. Espera-se que, desta maneira,acabem definitivamente alguns mal-en-tendidos que situações como esta aca-bam sempre por gerar.

Campos de fériase sua importância na infância TEXTO: CARINA CARVALHO *

Os campos de férias surgem nes-te sentido, como um veículofacilitador de aquisição de com-

petências, contribuindo activamentepara o desenvolvimento saudável doindivíduo, enquanto sujeito em per-manente contacto com o Mundo.

Sendo assim, o universo de inter-rela-ções desenvolvido entre utentes decampos de férias e respectivos moni-tores conduzem a uma adesão de co-nhecimentos e experiências, atravésda partilha recíproca entre os indiví-duos.

O utente passa por um processo deconstante aprendizagem e alteraçãodas atitudes e comportamentos, facea um leque alargado de situações,

“Uma infância feliz é umtesouro que dura para sempre,

que ninguém poderá nuncaroubar.” Carlos González

É no decurso da infância queocorrem importantes e

constantes alterações ao nívelfísico, psicológico e emocional.

Essas alterações vão-serepercutir posteriormente na

aquisição de bases para apersonalidade, bem como nos

comportamentos, enquantoindivíduos inseridos no social

Notícias l Bancários Centro

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Notícias l STAS - Actividade SeguradoraNotícias l STAS - Actividade SeguradoraST

AS-

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S-Actividade Seguradora

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que caracterizam o dia-a-dia de umcampo de férias.

A partilha de experiências e desafiosconstantes, assentes em premissas,partilha de responsabilidades e deespírito de equipa, permite o desen-volvimento de capacidades, como acooperação e entreajuda, o que, maistarde, irá facultar à criança/adoles-cente a aplicação destas mesmasaprendizagens noutros contextos dasua vida.

Grande parte das actividades pro-porcionadas em ambiente de campode férias conduzem a ganhos visíveisnos indivíduos, uma vez que potenciamnão só o pleno desenvolvimento cog-nitivo bem como fomentam a autono-mia, incentivando sempre à partici-pação e criatividade de cada um dosparticipantes.

A construção do programa de acti-vidades pauta-se pelo respeito pelaindividualidade de cada um dos uten-

tes, bem como o nível de desenvoltu-ra demonstrado pelos mesmos.

A participação em campos de fériasconduz a um acréscimo da auto-esti-ma, resultante das premissas de igual-dade e de valorização da singularida-de do indivíduo, que usualmente ca-racterizam o funcionamento destasactividades, influenciando mais tardea forma como o indivíduo se vê esente perante o outro.

Em conclusão, os campos de fériassão importantes porque potenciam odesenvolvimento de competênciaspessoais e sociais, através do estabe-lecimento de relações humanas e daparticipação em actividades pensa-das para fomentar e estimular o indi-víduo, num contexto de espírito deequipa, camaradagem e diversão.

* Psicóloga Clínica

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