12
Contin JP Carl Adolfo Mesquit Textos de OPINIÃO de Lu Contin Contin Contin Contin JP JP Juventude Nº 13 | Ano nuamos P Maia elege novos órgãos c los Meira e Joana Abreu e ta Nunes é o nosso convid uís Ribe iro, Nuno Silva e Er nuamos nuamos a nuamos nuamos P Maia elege novos órgãos c P Maia elege novos órgãos c e Popular da Maia jpmaia.org XXIV | Janeiro de 2009 aqui! concelhios | p. 2 em entrevista | p. 4 dado de honra | p. 8 ric Rodrigues | p. 9 aqui! aqui! aqui! aqui! concelhios | p. 2 concelhios | p. 2

13 O JOVEM [Janeiro2009]

Embed Size (px)

DESCRIPTION

O Jovem, jornal oficial da Juventude Popular da Maia. www.jpmaia.org

Citation preview

Page 1: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

ContinuamosJP Maia elege novos órgãos concelhios

Carlos Meira e Joana Abreu em entrevista

Adolfo Mesquita Nunes é o nosso convidado de honra

Textos de OPINIÃO de Luís Ribe

Continuamos aqui!Continuamos aqui!Continuamos aqui!Continuamos aqui!JP Maia elege novos órgãos concelhios JP Maia elege novos órgãos concelhios

Juventude Popular da Maia

Nº 13 | Ano XXIV

Continuamos JP Maia elege novos órgãos concelhios

Carlos Meira e Joana Abreu em entrevista

Adolfo Mesquita Nunes é o nosso convidado de honra

Textos de OPINIÃO de Luís Ribeiro, Nuno Silva e Eric Rodrigues

Continuamos aqui!Continuamos aqui!Continuamos aqui!Continuamos aqui!JP Maia elege novos órgãos concelhios JP Maia elege novos órgãos concelhios

Juventude Popular da Maia jpmaia.org

Ano XXIV | Janeiro de 2009

aqui! JP Maia elege novos órgãos concelhios | p. 2

Carlos Meira e Joana Abreu em entrevista | p. 4

Adolfo Mesquita Nunes é o nosso convidado de honra | p. 8

iro, Nuno Silva e Eric Rodrigues | p. 9

Continuamos aqui! Continuamos aqui! Continuamos aqui! Continuamos aqui! JP Maia elege novos órgãos concelhios | p. 2 JP Maia elege novos órgãos concelhios | p. 2

Page 2: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

Tensão em Gaza

Por estes dias viveu-se mais um episódio da interminável saga israelo-árabe. Pouco tempo depois de o Hamas ter declarado que não manteria a trégua com Israel, as forças israelitas iniciaram movimentações em Gaza contra aquela organização que a própria ONU já considerou terrorista.

Apesar das tentativas do governo socialista de esconder o evidente, nomeadamente através de um Orçamento cujo carácter irrealista logo fora denunciado pela oposição, o Banco de Portugal anunciou que Portugal está mesmo em re

1. O novo ano político adivinhapeculiar. Sob o global, que enche as manchetes dos jornais e prende a atenção dos noticiários, Portugal vai atravessar nada menos do que três actos eleitorais. Posto isto, e lembrando que temos um governo de esquerda num país com uma história recente desenhada com a mão canhota, e numa altura em que por todo o lado se apela à intervenção estatal, não será estranho se, às tantas, não mais distinguirmos a acção do governo e as intervenções da oposição com mera propaganda e instrumentos de campaAquilo de que falo é de uma espécie de “autarquização” do governo central que, juntando às centenas de acções de campanha local inauguração de mais uma ou outra rotunda, bem entendido conta do despesismo, que será entregue um dia a alguém. Os jovens terão de manteratentos: são elede pagar tudo e, quem sabe, revisitar a crise à custa da soma das “soluções” para esta com maus hábitos de longa data.

2. Por falar em eleições, a Juventude Popular da Maia renovou o seu corpo concelhio após o acto eleitoral do passado dia 3 de Janeiro. Depois de um mandato pleno de trabalho e sucesso, 2009 é o palco para a consolidação do amadurecimento feito em 2008, prometendo mais e melhor. A fazêestão, não só aqueles que fizeram parte da anterior equipa, como também aqueles que

primeira página

tiago loureiro

1

primeiro plano

2

especial

xxiii congresso cds-pp

3

entrevista

carlos meira joana abreu

4

convidado de honra

adolfo mesquita nunes

8

opinião luís ribeiro nuno silva

eric rodrigues

9

o jovem j a n e i r o 0 9

apontamentos Portugal em recessão

Apesar das tentativas do governo socialista de esconder o evidente, nomeadamente através de um Orçamento cujo carácter irrealista logo fora denunciado pela oposição, o Banco de Portugal anunciou que Portugal está mesmo em recessão.

Alguns anos depois, o chamado “caso Freeport” volta a dar que falar. O primeiro-ministro José Sócrates vêassim implicado num processo de contornos ainda pouco claros, cujo epicentro remonta aos anos em que foi Ministro do

Editorial

1. O novo ano político adivinha-se bastante peculiar. Sob o signo de uma crise financeira global, que enche as manchetes dos jornais e prende a atenção dos noticiários, Portugal vai atravessar nada menos do que três actos eleitorais. Posto isto, e lembrando que temos um governo de esquerda num país com uma

recente desenhada com a mão canhota, e numa altura em que por todo o

apela à intervenção estatal, não será estranho se, às tantas, não mais distinguirmos a acção do governo e as intervenções da oposição com mera propaganda e instrumentos de campanha. Aquilo de que falo é de uma espécie de “autarquização” do modus operandi do governo central que, juntando às centenas de acções de campanha local – inauguração de mais uma ou outra rotunda, bem entendido – ajudará a aumentar a conta do despesismo, que será entregue um dia a alguém. Os jovens terão de manter-se atentos: são eles que um dia mais tarde terão de pagar tudo e, quem sabe, revisitar a crise à custa da soma das “soluções” para esta com maus hábitos de longa data.

2. Por falar em eleições, a Juventude Popular da Maia renovou o seu corpo concelhio após o acto eleitoral do passado dia 3 de Janeiro. Depois de um mandato pleno de trabalho e sucesso, 2009 é o palco para a consolidação do amadurecimento feito em 2008, prometendo mais e melhor. A fazê-lo prever estão, não só aqueles que fizeram parte da

or equipa, como também aqueles que

lhe vieram somar mais talento e capacidade de trabalho. A Juventude Popular só se tornará cada vez mais forte, se cada concelhia se tornar, em primeiro lugar, mais forte também. E a JP Maia deve continuar com a motivação de sempre: ser, em cada dia, melhor do que foi no dia anterior.

3. A partir deste mês assd’O Jovem, órgão informativo de destacada importância no património histórico da Juventude Popular da Maia. Consciente de que a tarefa é de grande importância e, por isso, muito honrado por ser chamado a desempenháseu passado. Aos anteriores editores, e meus amigos, José Filipe Soares e Nuno Silva estou grato pela pesada herança de qualidade, agradecendo especialmente ao último, recém reeleito Coordenador do Gabinete de Estudos da JP Maia, a confiança em mim depositada parEstendo ainda os meus agradecimentos ao Carlos Meira e à Joana Abreudemonstrada para serem nossos entrevistados, fazendo votos de que confirmem o que parece uma evidência, fruto da sua capacidade de trabalho: que façam crescer Sem desprimor para os citados, o meu agradecimento especial vai para o Mesquita Nunesdentro da Juventude Popular, pela sua preciosa contribuição nesta edição, apadrinhando a minha estreia.

primeira página

Tiago Loureiro Editor d’O Jovem

Caso Freeport

lguns anos depois, o chamado “caso Freeport” volta a dar que falar. O

ministro José Sócrates vê-se assim implicado num processo de contornos ainda pouco claros, cujo epicentro remonta aos anos em que foi Ministro do Ambiente.

lhe vieram somar mais talento e capacidade

A Juventude Popular só se tornará cada vez mais forte, se cada concelhia se tornar, em primeiro lugar, mais forte também. E a JP Maia deve continuar com a motivação de sempre: ser, em cada dia, melhor do que foi no dia anterior.

A partir deste mês assumo o lugar de editor d’O Jovem, órgão informativo de destacada importância no património histórico da Juventude Popular da Maia. Consciente de que a tarefa é de grande importância e, por isso, muito honrado por ser chamado a desempenhá-la, tudo farei para dignificar o

sado. Aos anteriores editores, e meus amigos, José Filipe Soares e Nuno Silva estou grato pela pesada herança de qualidade, agradecendo especialmente ao último, recém reeleito Coordenador do Gabinete de Estudos da JP Maia, a confiança em mim depositada para a função. Estendo ainda os meus agradecimentos ao Carlos Meira e à Joana Abreu disponibilidade demonstrada para serem nossos entrevistados, fazendo votos de que confirmem o que parece uma evidência, fruto da sua capacidade de trabalho: que façam crescer a nossa jota nos seus distritos. Sem desprimor para os citados, o meu agradecimento especial vai para o Adolfo Mesquita Nunes, uma referência e um amigo dentro da Juventude Popular, pela sua preciosa contribuição nesta edição, apadrinhando a minha estreia.

o jovem | janei ro 09 | 1

Page 3: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

Juventude Popular da Maia elege novos órgãos concelhios

A JUVENTUDE POPULAR DA MAIA ELEGEU

OS SEUS NOVOS ÓRGÃOS CONCELHIOS, NUM ACTO ELEITORAL COM UMA

PARTICIPAÇÃO HISTÓRICA A Juventude Popular da Maia realizou no passado dia 3 de Janeiro de 2009 as suas eleições gerais, tendo como objectivo a eleição dos órgãos da Comissão Política Concelhia, Mesa da Assembleia Geral de Plenário, Delegados ao Plenário do CDS-PP, Gabinete de Estudos, Conselheiros Nacionais e Conselheiros Distritais. As urnas estiveram abertas das 19.00 às 22.00 horas, no que foi, o último acto oficial de José Filipe Soares como Presidente do Plenário Concelhia da Juventude Popular da Maia. A afluência às urnas foi verdadeiramente histórica, tendo em consideração que para os órgãos concelhios concorreram listas únicas, com um registo de 64 militantes num universo de 450 com capacidade eleitoral. No final da contagem dos votos pelos elementos da Mesa da Assembleia, compareceram na Sede Concelhia da Juventude Popular da Maia, o presidente da Comissão Política Nacional da Juventude Popular, Pedro Moutinho, o Secretário-Geral João Ribeirinho e a Presidente da Comissão

Política Distrital do Porto, Vera Rodrigues para a divulgação oficial dos resultados. Para a Comissão Política Concelhia concorreu uma única lista, encabeçada pelo anterior presidente da estrutura, Eric Rodrigues, apresentando-se claramente como uma lista de renovação, pela clara aposta numa nova geração de militantes da JP Maia. De salientar, as entradas de Nuno Alberto Silva e de Tiago Loureiro, que agora fazem companhia a André Ribeiro nas vice-presidências. A secretaria-geral continua a cargo de Sara Albuquerque enquanto os vogais são Karla Ribeiro, Inês Moutinho Mendes, Carlos Pereira, Luís Ribeiro, Francisco Monteiro e Oceana Ribeiro. Na Mesa da Assembleia-Geral da Juventude Popular da Maia, o antigo vice-presidente da estrutura, Nuno Figueiredo assumirá a responsabi l idade da Pres i dênci a, acompanhado por Nilton Rosa Guedes como Vice-Presidente e por Pedro Miguel Gomes como Secretário. O Gabinete de Estudos da JP Maia, será mais uma vez coordenado por Nuno Alberto Silva, que terá sob sua alçada competências como a gerência do histórico jornal “O JOVEM” que terá como editor Tiago Loureiro. Com o crescimento da estrutura da JP Maia, que anteriormente contava apenas com 3 Conselheiros Nacionais, pôde eleger por

direito estatutário, 6 novos delegados ao Conselho Nacional e 7 ao Conselho Distrital, o que reforça claramente a importância da estrutura a nível nacional e distrital. Assim, este será o corpo dirigente da Juventude Popular na Maia para o exigente ano de 2009 sob o lema “Irreverência, Perspicácia, Vontade de crescer!”.

JP Maia felicita a Câmara Municipal pelo protocolo com o IDT NO SEGUIMENTO DO ALERTA DEIXADO EM

SETEMBRO ÚLTIMO, A JP MAIA FELICITA O

EXECUTIVO CAMARÁRIO PELO PROTOCOLO

CELEBRADO COM O IDT.

A Juventude Popular da Maia felicitou a Câmara Municipal da Maia pelo acordo recentemente celebrado com o IDT (Instituto da Droga e da Toxicodependência) no âmbito do Programa Operacional de Respostas Integradas. Sendo a Juventude Popular uma instituição cuja existência se sustenta numa base ideológica que promove a liberdade do indivíduo nas suas escolhas e projectos de vida, acreditamos que não é competência do Estado impor qualquer tipo de moral ou imposição sobre o caminho que cada indivíduo, conscientemente, tomará como certo para a sua vida. Contudo, e porque defendemos a vida como elemento e matriz fundamental da sociedade, achamos que é competência das entidades representativas da comunidade local e do próprio Estado a tarefa informativa sobre as consequências do

consumo de tais substâncias, e foi essa a motivação que levou a Juventude Popular da Maia a emitir anteriormente uma opinião sobre esta matéria, alertando para a falta de informação disponível junto das comunidades e dos grupos mais jovens. É portanto, com uma enorme alegria que constatamos que a Câmara Municipal da Maia não é conformista e procura melhorar a sua actividade e implantação junto da comunidade, procurando através da sua intervenção minorar os efeitos negativos aliados ao consumo de drogas e com isso melhorar a qualidade de vida daqueles que são mais próximos de contextos sociais mais propícios para a incidência do consumo de narcóticos. Como é exemplo disso, o Bairro do Sobreiro. É também importante não reduzir o problema às áreas conotadas como problemáticas. Hoje e cada vez mais é necessário assumir um plano global de intervenção, não só referente às drogas mais comuns, mas também e fundamentalmente em relação ao aumento do consumos de substâncias como o álcool (que é uma droga

pesada) e assume ainda uma aceitação social e moral que em nada favorece o combate ao seu consumo por jovens em idades cada vez mais preocupantes. A Juventude Popular da Maia considera que das três áreas fundamentais de intervenção (prevenção, a redução de riscos e minimização de danos e a reinserção), a que poderá ser considerada de maior importância é sem dúvida a prevenção. No caso de existir uma rede de informação e uma campanha global de sensibilização, a necessidade efectiva de colocar as outras duas áreas de intervenção em prática baixa consideravelmente. Para concluir, a Juventude Popular da Maia quer colocar-se inteiramente ao dispor das entidades agora envolvidas no projecto para em conjunto contribuir para minorar a acção negativa das drogas na vida dos mais jovens e nos contextos sociais onde a sua acção e implantação é infelizmente mais visível, não esquecendo obviamente de interagir junto do resto da comunidade.

primeiro plano

o jovem | janei ro 09 | 2

Page 4: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

XXIII Congresso CDS-PP Decorreu no fim-de-semana de 17 e 18 de Janeiro o XXIII Congresso do CDS-PP, nas Caldas da Rainha. A Juventude Popular da Maia fez-se representar por quatro congressistas: Eric Rodrigues, Nuno Silva, Tiago Loureiro e Sara Albuquerque. Da Maia estiveram ainda presentes José Filipe Soares, o presidente da concelhia do CDS-PP, David Tavares, e ainda Fernando Francisco. A Juventude Popular apresentou ao Congresso uma Proposta de Orientação Política, Económica e Social, POPES, intitulada “A Marcha dos Desalinhados” com o objectivo único de a discutir com os congressistas tendo o Presidente da CPN Pedro Moutinho retirado a POPES de votação. Além da POPES, a Juventude Popular apresentou uma Proposta de Alteração de Estatutos com vista a voltar ao antigo sistema de eleição do Presidente do Partido por Congresso, deixando o actual sistema das Directas. Apesar de ter tido apoios significativos de personalidades como António Lobo Xavier e António Pires de Lima, a proposta da Juventude Popular foi reprovada pelos congressistas tendo sido mantido o actual sistema de eleição directa do líder. É de referir que além da Juventude Popular, também a Federação de Trabalhadores Democratas Cristãos e a Distrital de Lisboa retiraram as suas POPES tendo só ido a eleição aquela que Paulo

Portas subscreveu em primeiro lugar, do M o v i m e n t o A l t e r n a t i v a e Responsabilidade de Filipe Anacoreta Correia e a e Manuel Queiró, tendo a primeira saído vencedora. Assim, sai deste XXIII Congresso a nova Comissão Política Nacional em que se destacam os novos vice-presidentes Nuno Melo, Diogo Feyo, Teresa Caeiro, Assunção Cristas, Luís Queiró e Artur Lima, tendo João Almeida mantido o lugar de Secretário-Geral e como vogais o presidente da Distrital do Porto, Álvaro

Castello-Branco, e também Filipe Lobo d’Ávila e Miguel Morais Leitão. A presidir o Conselho Nacional mantém-se António Pires de Lima, tendo a lista de Paulo Portas conseguido eleger 53 conselheiros e o Movimento Alternativa e Responsabilidade apenas 12. Telmo Correia, depois de algum tempo afastado de cargos no Partido, volta como presidente do Conselho de Jurisdição Nacional e por fim, o presidente do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues, como Presidente do Congresso.

O CDS-PP saiu deste último Congresso Nacional definitivamente mais forte e unido. Com uma mensagem clara contra o espírito de governação de José Sócrates e descartando acordos pré-eleitorais com qualquer partido. Mais uma vez, a Juventude Popular deu mostras do seu inconformismo e levou ao XXIII Congresso uma POPES (Proposta de Orientação Política, Económica e Social) que recolheu rasgados elogios ao longo das intervenções dos congressistas. A JP dá provas da sua vitalidade e da sua vontade de transformar Portugal, num país mais justo e livre para quem não precisa do Estado para viver. Queremos, portanto, em 2009, mostrar aos jovens portugueses que a JP é a casa da liberdade em Portugal, e que ao contrário do que muitos tentam transmitir, somos a face mais visível duma transformação doutrinária do que é ser de direita em Portugal. Uma direita descomplexada e moderna, que recusa os clichés do passado, que adopta a liberdade como elemento fundamental da transformação da sociedade.

Liberdade para criar riqueza, sem que exista uma instituição chamada “Estado” que nos tire o fruto do nosso trabalho. Liberdade para aprender, na escola que queremos, como queremos e com as condições que queremos, sem que exista, mais uma vez, uma instituição chamada “Estado” que nos diz onde temos que estudar e nos limita as aspirações de um futuro melhor. Liberdade para viver em segurança, em que exista um “Estado” que não se esqueça do que é uma das suas tarefas fundamentais: Garantir a liberdade e segurança dos seus cidadãos. Um Estado, sério e justo na regulação do mercado, mas que seja sério e igualmente justo na redução da carga fiscal que aplica às empresas e aqueles que diariamente se esforçam para que através do seu esforço possam triunfar nas suas actividades profissionais. É desta direita que fala a Juventude Popular. É desta direita que uma geração não desiste de lutar, sacrificando muitas vezes as suas próprias vidas pessoais por um ideal: Portugal.

primeiro plano

Eric Rodrigues

Balanço

o jovem | janei ro 09 | 3

especial

Page 5: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

Faltam grandes referências

O Jovem (J) - Que signi-ficado a nomeação para coordenador distrital de Viana do Castelo teve para ti e quais as responsabilidades que tens encontrado no desempenho dessa função? Carlos Meira (CM) - Foi para mim uma enorme honra ter sido nomeado coordenador distrital de Viana do Castelo, e sobretudo uma tremenda r e s p o n s a b i l i d a d e . N a política, tal como na vida, trabalho com base em objectivos e metas, e os objectivos que tracei com a minha equipa são, de facto, ambiciosos. Propusemo-nos a pôr a Juventude Popular no mapa da política distrital, mas o objectivo principal é, de facto, fazer com que a JP cresça no distrito em número de militantes. Esse é o principal objectivo. Depois desse crescimento outros objectivos surgirão. Obvia-mente que temos metas traçadas, que a seu tempo revelaremos. J - Como encontraste a JP no teu distrito? Quais foram os p r i m e i r o s d e s a f i o s e dificuldades? CM - A JP, no distrito, com todo o respeito pelos meus antecessores e agora companheiros de luta, era praticamente inexistente, em termos de militantes, em termos de estruturas, em termos de voz. Hoje em dia, e num prazo temporal muito curto, podemos dizer, e refiro, podemos, porque somos uma equipa a trabalhar e não só o Carlos, que a JP começa a ser uma voz viva

no Distrito, e sobretudo no Concelho de Viana, como se viu agora com o referendo que aqui ocorreu. A cidade de Viana do Castelo é uma cidade historicamente com fortes ligações à esquerda, pelo que não foram fáceis os primeiros tempos, onde outras juventudes partidárias já estão há muito no terreno. No entanto, podemos afirmar com segurança que a JP tem vida no distrito, e está a crescer. Os resultados falarão por si. Somos uma equipa de acção e de poucas palavras. J - Entre eventos, iniciativas e conquistas, como têm sido os primeiros tempos? CM - Tempos de muito trabalho, mas tempos fantásticos e, com certeza, inesquecíveis.

J - Em termos de organização interna, que passos têm dado e que passos darão para desenvolver a estrutura da JP e disseminar a sua mensagem no distrito? CM - Estamos a tentar dinamizar ao máximo as estruturas concelhias, e a dar a conhecer a Juventude Popular junto das instituições escolares com vista a que os jovens conheçam a nossa mensagem em defesa do Minho e dos jovens alto-minhotos. J - A relação directa e próxima com os jovens é uma marca típica da JP. Quais os problemas dos jovens do distrito com quem tens contactado? CM - Inúmeros, mas os problemas sentem-se sobretudo ao nível da falta

do primeiro emprego. O Alto Minho é uma das regiões mais atrasadas da UE. Continuamos a ser vítimas do centralismo, doença que continua por erradicar em Portugal. Vivemos num país perfeitamente assimétrico, onde Lisboa se confunde com Portugal. O país não é só constituído por Lisboa, com muito respeito pela capital, onde tenho família e muitos amigos. Enquanto essa assimetria existir, o país não vai evoluir. A juventude do Alto Minho vê-se obrigada a emigrar para a zona de Lisboa e Vale do Tejo, sob pena de cair no desemprego, ora isto traz consigo problemas variadís-simos, como a desertificação das outras regiões. Sobre o tema, aliás, sugiro a leitura

entrevista

na política

Recentemente nomeado coordenador distrital de Viana do Castelo, falou-nos de si, da JP e da sua região. Carlos Meira, que diz faltarem referências na política, tem-se tornado uma por terras minhotas

carlos meira coordenador distrital da juventude popular em viana do castelo

o jovem | janei ro 09 | 4

Page 6: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

das duas obras do Prof. de Coimbra, Prof. Dr. Manuel Lopes Porto. J - Advinha-se um ano de muito trabalho em termos políticos, com três eleições à porta. Que papel se prepara a Juventude Popular de Viana para desempenhar, muito em particular nas eleições autárquicas? CM - A JP vai naturalmente ter uma voz activa nas três eleições que se avizinham. Não temos medo do trabalho. O nosso papel nas autárquicas está dependente dos cenários que se vierem a traçar num futuro próximo.

“Temos de mostrar

que as pessoas honestas também

têm lugar na política”

J - Há uns tempos, o Presidente da República mostrou-se "impressionado" porque, segundo ele, os jovens não mostram interesse pela política. Achas que Cavaco Silva estava certo? CM - Certíssimo. Senti imenso isso nos tempos que vivi em Barcelona, embora Barce-lona e a Catalunha sejam um caso muito específico. Tenho família espanhola e, de facto, em Espanha, por exemplo, as questões políticas e a intervenção

cívica têm mais visibilidade do que no nJ - Qual te parece ser a melhor forma de cativar os jovens para a política?CM - Estou convencido que esse alheamento dos jovens em relação à politica, devese sobretudo à falta de exemplo dos mais velhos. O meu irmão mais costuma dizerque sou o mais novo, que "a antiguidade é um posto, mas um posto de exemplo"hoje em diareferências na pmuito poucos os bons políticos, e os exemplos a seguir, mas creio que é nessa minoria que depositar a nossa atenção e seguir os seusJ - Que importância as juventude políticas em geral devem ter nesse processo? CM - Devem saber captar os jovens e mostrarpolitica pode ser muito bonita, e que as pessoas honestas também podem ter um lugar na defesa da causa pública, a defesa da nossa região, dos interesses dos mais jovens, sem estar á caça de lugarestachos, mordomias.J - E a Juventude Popular em particular? CM - A JP deve ter umespecial. que somos democratascristãos, temos uma doutrina a seguir, não uma ideologia, devemos pautar a nossa actuação com base nela.

A Juventude Popular de Viana do Castelo assumiu a linha da frente

na campanha pelo “Sim” no referendo relativo à integração na

Comunidade Intermunicipal Minho-Lima, que foi levado a cabo no

25 de Janeiro.

cívica têm mais visibilidade do que no nosso país.

Qual te parece ser a melhor forma de cativar os jovens para a política?

Estou convencido que esse alheamento dos jovens em relação à politica, deve-se sobretudo à falta de exemplo dos mais velhos. O meu irmão mais velho costuma dizer-me, a mim

mais novo, que "a antiguidade é um posto, mas um posto de exemplo"… e hoje em dia faltam grandes referências na política. São muito poucos os bons

, e os exemplos a seguir, mas creio que é nessa minoria que devemos depositar a nossa atenção e

os seus passos. Que importância as

juventude políticas em geral devem ter nesse processo?

Devem saber captar os jovens e mostrar que a politica pode ser muito bonita, e que as pessoas honestas também podem ter um lugar na política. A defesa da causa pública, a defesa da nossa região, dos interesses dos mais jovens, sem estar á caça de lugares, tachos, mordomias.

E a Juventude Popular em

A JP deve ter um papel Costumo dizer

somos democratas-cristãos, temos uma doutrina

não uma ideologia, devemos pautar a nossa actuação com base nela.

Para os nossos leitores que não te conhecem, quem é o Carlos Meira? E porque decidiste, um dia, entrar na JP?

O Carlos é um jovem natural do Porto,que, em boa hora, se apaixonouFui criado na bela cidade deonde actualmente resido. Fiz a minha formação do secundário em Ponte de Lima, na escola agrícola, tendo de seguida partido para a Catalunha, para Barcelona, onde comecei a trabalhar como designer paisagístico e onde dei continuidade aos meus estudos superiores, que actualmente prossigo na Universidade da Corunha. Paralelamente sou proprietário de uma empresa de design paisagístico e jardinagem no Alto Minho, tendo como sócio o meu antigo patrão espanhol. Estive a estudar cerca de 2 anos em Espanha, em Barcelona. A Catalunha é uma região de Espanha onde a política, ao contrário do que se passa no nosso país, é um temacomummente abordado e discutidoa gente, de todas as gerações. despertou em mim o bichinho da política, sobretudo ao assistir a uma enorme onda contra os ideias de direita por parte da juventude catalã, facto que me levou a participar em inúmeras discussões com amigos catalães.Desde cedo que ouço falar em política, pela voz do meu estimado avô, Prof. Dr. Nunes de Oliveira, pelo distrito de Braga durante váriasà Câmara Corporativa no Antigo Regime. As suas histórias sempre me fascinaram, pela dedicação à causa pública, à defesa intransigente dos interesses da sua região, e da sua profissão de uma forma abnegada eEram outros tempos, outras pessoascom outros grandes senhoresapodados fascistas, foi com aprendi a respeitar a opinião dos outros, aprendi no fundo a ver o que é a nobreza da dedicação à causa pública. A figura do meu avô, ainda vivo,de seriedade, honestidade na praxis política.Este conjunto de factores fizeramtremenda vontade de me dedicar à política, e sobretudo à defesa intransigente dos interesses dos jovensregião que continua cada vez mais marginalizada e posta de lado pelo centralismo bacoco, e serôdio que reina e abunda em Portugal.

“ A minha regiãovez mais posta de lado

centralismo

entrevista

miu a linha da frente

relativo à integração na

foi levado a cabo no

Para os nossos leitores que não te conhecem, quem é o Carlos Meira? E porque decidiste, um dia, entrar na JP?

O Carlos é um jovem natural do Porto, filho de Mãe portuense que, em boa hora, se apaixonou e casou com um Vianense.

na bela cidade de Viana do Castelo resido. Fiz a minha formação do

secundário em Ponte de Lima, na escola agrícola, tendo de Catalunha, para Barcelona, onde

comecei a trabalhar como designer paisagístico e onde dei continuidade aos meus estudos superiores, que actualmente prossigo na Universidade da Corunha. Paralelamente

proprietário de uma empresa de design paisagístico e de jardinagem no Alto Minho, tendo como sócio o meu antigo

Estive a estudar cerca de 2 anos em Espanha, em Barcelona. A Catalunha é uma região de Espanha onde a política, ao contrário do que se passa no nosso país, é um tema

abordado e discutido no quotidiano por toda gerações. Esta estada em Espanha

despertou em mim o bichinho da política, sobretudo ao assistir a uma enorme onda contra os ideias de direita por parte da

que me levou a participar em inúmeras discussões com amigos catalães.

cedo que ouço falar em política, pela voz do meu estimado avô, Prof. Dr. Nunes de Oliveira, que foi deputado

durante várias legislaturas e Procurador mara Corporativa no Antigo Regime. As suas histórias

sempre me fascinaram, pela dedicação à causa pública, à defesa intransigente dos interesses da sua região, e da sua profissão de uma forma abnegada e sobretudo honesta. Eram outros tempos, outras pessoas, outros registos. Mas tal

grandes senhores da sua época, os fascistas, foi com com ele que aprendi a ouvir,

aprendi a respeitar a opinião dos outros, aprendi o que é a nobreza da dedicação à causa

meu avô, ainda vivo, é para mim uma referência de seriedade, honestidade na praxis política. Este conjunto de factores fizeram nascer em mim uma tremenda vontade de me dedicar à política, e sobretudo à

dos interesses dos jovens minha região, que continua cada vez mais marginalizada e posta de

pelo centralismo bacoco, e serôdio que reina e

A minha região continua cada vez mais posta de lado pelo

centralismo

o jovem | janei ro 09 | 5

Page 7: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

A política é a base de uma sociedade habitável

O Jovem (J) - Que signi-

ficado a nomeação para

coordenadora distrital da

Guarda teve para ti e quais

as responsabilidades que

tens encontrado no desem-

penho dessa função?

Joana Abreu (JA) - Eu sou daquelas que acredita que todos nós desempenha-mos um papel activo na democracia Portuguesa. A democracia portuguesa pouco mais idade tem do que eu não é tão madura quanto nós gostássemos que fosse tenho os meus direitos não abdico deles. A responsabilidade que eu tenho encontrado tem sido o

de motivar os jovens para a política, o de fazer acreditar as pessoas. J - Como encontraste a JP no

teu distrito? Quais foram os

pr imeiros desaf ios e

dificuldades?

JA - Os Jovens cada vez menos se preocupam com a política. Tive de procurar em cada concelho militantes novos e novos adeptos das causas que motivam a direita portuguesa. O primeiro desafio, lançado pelo Pedro Moutinho, foi o de eleger uma distrital, ou seja nestes primeiros tempos eleger as concelhias neces-sárias. Não tem sido uma

tarefa muito fácil porque há concelhos em que a JP é inexistente, e não há ninguém, antigos militantes, com quem possa falar e contar com a sua ajuda na busca de novas caras. J - Entre eventos, iniciativas e

conquistas, como têm sido

os primeiros tempos? JA - Como referi, os primeiros tempos têm sido Essen-cialmente de implantação. No entanto, com a ajuda das concelhias eleitas, vamos apostar na formação política dos jovens, temos previsto para 14 de Fevereiro, para além de um jantar de tomada de posse da nova

concelhia de fornos de Algodres, uma acção de formação com o tema “o papel dos jovens no poder local”. Tudo isto ainda é recente e pouco mais trabalho se consegui desen-volver. J - E m t e r m o s d e

organização interna, que

passos têm dado e que

passos darão para

desenvolver a estrutura da

JP e disseminar a sua

mensagem no distrito?

JA - Temos conquistado novos militantes, novas caras, para criarmos concelhias com estruturas sólidas e desta forma contribuir para que o nosso trabalho não seja a curto,

mas sim, a longo prazo. Desta maneira passamos a nossa mensagem e mostramos que a JP na guarda ainda existe. J - A relação directa e

próxima com os jovens é

uma marca típica da JP.

Quais os problemas dos

jovens do distrito com quem

tens contactado?

JA - É na escola que a maioria dos jovens do distrito enfrenta as maiores dificuldades, nas mais diversas situações. A grande parte dos jovens que se juntam a nós é com o intuito d e p u d e r p a r t i c i p a r activamente no melhora-

Joana Abreu descreve-se como “uma jovem cidadã do concelho de Aguiar da Beira, um concelho situado nas

entranhas serranas do nosso Portugal”, e diz que decidiu entrar na JP “porque acredita nos ideais do centro-direita.”

entrevista joana abreu coordenadora distrital da juventude popular na guarda

o jovem | janei ro 09 | 6

Page 8: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

mento principalmente da sua escola, de puderem usar a nossa voz para serem ouvidos. Um problema que também encontrei, e que tem dificultado o nosso trabalho é o di s tanciamento dos jovens da política e dai o nosso empenho em cativá-los, em mostrar-lhes a importância desta para lutarem pelos seus direitos. Desta forma passarão a ter não só p r eoc u paç ões escolares mas a todos os níveis. J - Advinha-se um ano de

muito trabalho em termos

políticos, com três eleições à

porta. Que papel se prepara

a JP da Guarda para

desempenhar, muito em

particular nas eleições autár

quicas?

JA - Os militantes da juventude popular do distrito da guarda vão assumir papel activo nas eleições autárquicas, aposó os candidatos como integrando as listas. Tencionamos ter um papel muito activo na campanha, direccionandodialmente aos jovens com poder de voto. Vamos ainda ser a boca dos problemas que a juventude da Guarda encontra. J - Há uns te

Presidente da República

mostrou-se “impressionado”

porque, segundo ele, os

J - Que importância as juventude políticas em geral devem ter na

atracção dos mais jovens para a política?

JA - As juventudes partidárias devem assumir o compromisso de formar jovens políticos, de por ao seu dispor informação não só dos seus ideais, mas sim dos ideais de todas as correntes políticas. Devem propor actividades em que há formação política esteja presente mas duma forma não demasiado intensa. Pois afinal há jovens pertencentes a estas juventudes partidárias que só tem 14 anos e não os podemos esquecer. J - E a Juventude Popular em particular?

JA - A JP deve aproximar-se dos jovens o mais possível, mostraos seus verdadeiros ideais, e eliminar a ideia negativa de que os jovens têm da direita. Na realidade, na sociedade actual a ideia que é transmitida pelos partidos de esquerda tornaapelativa para os jovens de hoje. No entanto eu acredito que os princípios que nós defendemos, se explicados de uma forma apelativa e correcta, são bastante identificáveis com os jovens. Não podemos defender um país sem regras e princípios base, mas sim um país de pessoas formadas, civilizadas e que saibam cumprir regras, passando assim uma imagem boa e diferente ao resto do mundo.

“ Há que eliminar a ideia negativa de que os jovens têm da direita

desempenhar, muito em

particular nas eleições autár-

Os militantes da juventude popular do distrito da guarda vão assumir papel activo nas eleições autárquicas, apoiando não só os candidatos como integrando as listas. Tencionamos ter um papel muito activo na campanha, direccionando-nos primor-dialmente aos jovens com poder de voto. Vamos ainda ser a boca dos problemas que a juventude da Guarda

Há uns tempos, o

Presidente da República

se “impressionado”

porque, segundo ele, os

jovens não mostram interesse

pela política. Achas que

Cavaco Silva estava certo?

JA - Sim. Na realidade os jovens cada vez mais se preocupam menos com a política. Não sabem, nem estão interessados em saber. A verdade é que os jovens passam a politica para ultimo plano, e dado que têm ao seu dispor inúmeras actividades que consideram bem mais interessantes e menos “chatas”, muitos não distinguem sequer a esquerda da direita política. J - Qual te parece ser a

melhor forma de cativar os

jovens para a política?

JA - Inicialmente, pôr ao dispor dos jovens informação

Que importância as juventude políticas em geral devem ter na

As juventudes partidárias devem assumir o compromisso de formar jovens políticos, de por ao seu dispor informação não só dos

im dos ideais de todas as correntes políticas. Devem propor actividades em que há formação política esteja presente mas duma forma não demasiado intensa. Pois afinal há jovens pertencentes a estas juventudes partidárias que só tem 14

se dos jovens o mais possível, mostra-lhes os seus verdadeiros ideais, e eliminar a ideia negativa de que os jovens têm da direita. Na realidade, na sociedade actual a ideia

transmitida pelos partidos de esquerda torna-se mais apelativa para os jovens de hoje. No entanto eu acredito que os princípios que nós defendemos, se explicados de uma forma apelativa e correcta, são bastante identificáveis com os jovens.

ender um país sem regras e princípios base, mas sim um país de pessoas formadas, civilizadas e que saibam cumprir regras, passando assim uma imagem boa e diferente ao resto do

entrevista

eliminar a ideia negativa de jovens têm da direita

jovens não mostram interesse

pela política. Achas que

Sim. Na realidade os jovens cada vez mais se preocupam menos com a política. Não sabem, nem estão interessados em saber. A verdade é que os jovens passam a politica para ultimo plano, e dado que têm ao seu dispor inúmeras actividades que consideram

mais interessantes e menos “chatas”, muitos não distinguem sequer a

Qual te parece ser a

melhor forma de cativar os

Inicialmente, pôr ao dispor dos jovens informação

em lugares frequentados pela juventude. Por outro lado, direccionar a informação para os jovens. Eu própria considero que haja falta de informação, e não porque não me interesso, mas sim porque não a encontro. Temos de tentar fazer com que a política não pareça aquele assunto que não diz respeito aos jovens, mas sim algo e s s e n c i a l e d a responsabilidade de todos os cidadãos. Afinal de contas a política é a base de uma sociedade habitável.

o jovem | janei ro 09 | 7

Page 9: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

Francisco Lucas Pires (1944/1998) No último Congresso do CDS, nas Caldas da Rainha, citei, na minha intervenção, dois trechos de um discurso proferido por Francisco Lucas Pires em 1979. Houve quem se surpreendesse com a escolha, já que Lucas Pires abandonou o partido aquando da reviravolta no discurso europeu do CDS, e não fica bem, ao que parece, citar quem sai. Mas citei aqueles trechos, e tantos outros haveria para citar, para demonstrar, de uma só vez, que a vocação liberal do partido não só é uma vocação fundacional do CDS como, mais do que isso, é uma aspiração legítima de todos os militantes que, com ela se identificando, lamentam que o partido a não tenha sabido tantas

convidado

“ A vocação liberal do partido não só é uma

vocação fundacional do CDS como, mais do que isso, é uma aspiração legítima de todos os

militantes que, com ela se identificando, lamentam que o partido a não tenha sabido tantas vezes

preservar em conjunto e a par com as vocações democrata cristã e conservado

© h

ttp

://f

ran

cisc

olu

ca

spire

s.b

log

spo

t.c

om

/

Francisco Lucas Pires

vezes preservar em conjunto e a par com as vocações democrata cristã e conservadora. E para que não causasse tanta estranheza a citação de um presidente que abandonou o partido (quando aquilo que verdadeiramente nos devia causar estranheza era a circunstância de ver o partido mudar tantas vezes, e com tanta facilidade e sem jeito, de camisa) seria bom que os militantes do CDS e da JP conhecessem melhor o legado deste homem enquanto militante do nosso partido. É esse o meu repto, que renovarei tantas vezes quantas me for permitido fazê-lo. A ele se deve, pela primeira vez em Portugal, a afirmação do liberalismo enquanto vocação partidária da

direita portuguesa e enquanto princípio estruturante de um programa de governo. A ele se deve, em ruptura com o discurso centrista e democrata cristão de Diogo Freitas do Amaral, a consagração, sem complexos, de uma nova direita abliberdade, circunstância que aliás lhe valeu a admiração da então Juventude Centrista, que o nomeou Presidente Honorário. Razão acrescida para que, pelo menos na JP, se saiba um pouco mais sobre este ex-Mas não se julguePrograma Para Uma Nova Década

Francisco Lucas Pires esteve sozinho. Fica bem, para alguns, reescrever a história, fazendo de Lucas Pires uma espécie de epifenómeno. Mas alguém tem de recordar, e o tento fazer, que com ele estava conjunto significativo de então jovens quadros do CDS e de outras figuras independentes: José Luís Nogueira de Brito, Miguel Anacoreta Correia, José Adelino Maltez, Paulo Portas, José Gabriel Queiró, António Lobo XaviVítor de Sá Machado, Vieira de Carvalho, Manuel Queiró, José Carlos Vieira de Andrade, Paulo Lawndes Marques, Manuel Cavaleiro Brandão, António Bagão Félix, Gomes de Pinho e outros.É esse Programa que vos convido a ler, presente na obra Objectivo 92 No Caminho da Sociedade Aberta. Perguntem por ele, reclamemnas sedes, porque somos também legítimos herdeiros daquilo que lá vem defendido. E não se deixem enganarvez que, tentando fazer vingar as ideias próximas do liberalismo, alguém vos disser que estão a trair o espírito do partido. Porque a História está ao lado dos que olham para o CDS como a reunião da direita portugues

Adolfo Mesquita NunesPresidente da Mesa do Conselho Nacional

da Juventude Popular

convidado de honra

vocação liberal do partido não só é uma ção fundacional do CDS como, mais do que

isso, é uma aspiração legítima de todos os militantes que, com ela se identificando, lamentam

que o partido a não tenha sabido tantas vezes preservar em conjunto e a par com as vocações

democrata cristã e conservadora.

direita portuguesa e enquanto princípio estruturante de um programa de governo. A ele se deve, em ruptura com o discurso centrista e democrata cristão de Diogo Freitas do Amaral, a consagração, sem complexos, de uma nova direita aberta para a liberdade, circunstância que aliás lhe valeu a admiração da então Juventude Centrista, que o nomeou Presidente Honorário. Razão acrescida para que, pelo menos na JP, se saiba um pouco mais sobre

-presidente do partido. Mas não se julgue que, nesse Programa Para Uma Nova Década, Francisco Lucas Pires esteve sozinho. Fica bem, para alguns, reescrever a história, fazendo de Lucas Pires uma espécie de epifenómeno. Mas alguém tem de recordar, e aqui o tento fazer, que com ele estava conjunto significativo de então jovens quadros do CDS e de outras figuras independentes: José Luís Nogueira de Brito, Miguel Anacoreta Correia, José Adelino Maltez, Paulo Portas, José Gabriel Queiró, António Lobo Xavier, José da Cruz Vilaça, Vítor de Sá Machado, Vieira de Carvalho, Manuel Queiró, José Carlos Vieira de Andrade, Paulo Lawndes Marques, Manuel Cavaleiro Brandão, António Bagão Félix, Gomes de Pinho e outros. É esse Programa que vos convido a ler, presente na obra Objectivo 92 - No Caminho da Sociedade Aberta. Perguntem por ele, reclamem-no nas sedes, porque somos também legítimos herdeiros daquilo que lá vem defendido. E não se deixem enganar de cada vez que, tentando fazer vingar as ideias próximas do liberalismo, alguém vos disser que estão a trair o espírito do partido. Porque a História está ao lado dos que olham para o CDS como a reunião da direita portuguesa.

Adolfo Mesquita Nunes Presidente da Mesa do Conselho Nacional

da Juventude Popular

o jovem | janei ro 09 | 8

Page 10: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

(des)Ilusão Política

No dia 25 de Dezembro de 2008, o primeiro-ministro Eng. José Sócrates dirigiu-se ao país com a habitual mensagem natalícia, sendo que este ano esta tenha sido pautada por uma forte propaganda ilusória para os Portugueses. Tenho o discurso sido posteriormente criticado pelas mais diversas entidades e personalidades. Sendo 2009, um ano de diversas batalhas políticas, com eleições Autárquicas, Legislativas e Europeias, já se esperaria pela conjuntura de calendário e pelo estilo propagandista que o Eng. Sócrates nos tem habituado, que o mesmo findasse o ano 2008 em plena campanha política. Um discurso demagogo para a população com afirmações tanto polémicas como falsas e com omissões importantes. No parágrafo mais polémico, o primeiro-ministro refere: “Foi por isso que aumentámos o abono de família, melhorámos a acção social escolar e diminuímos a despesa com os transportes escolares. Foi por isso que criámos as condições para que

baixassem os juros com a habitação, generalizámos o complemento solidário para idosos, protegemos as poupanças, aumentámos o salário mínimo e actualizámos os salários da

Como pode o mais alto responsável do um país da União Europeia afirmar ao seu país que uma das obras do seu governo foi criar condições para baixar os juros da habitação, quando estes são da exclusiva competência do Banco Central Europeu?

(des)Ilusão Política

função pública acima da inflação.” Como pode o mais alto responsável do Governo de um país da União Europeia afirmar ao seu país que uma das obras do seu governo foi criar condições para baixar os juros da habitação, quando estes são da exclusiva competência do Banco Central Europeu e que não depende de nenhuma posição tomada por Portugal. Uma mentira propagandista, chamando a si um feito que não é seu, tentando ludibriar os Portugueses. No mesmo parágrafo Sócrates utiliza a bandeira de ter aumentado o salário mínimo acima da inflação. Resta relembrar ao primeiro-ministro que a inflação em todo o mundo abrandou no final do ano devido à descida dos preços do petróleo, fruto da diminuição da procura mundial por energia e pelo abrandamento da especulação dos diversos fundos de investimento por produtos energéticos. Pois caso esse abrandamento global da inflação não se tivesse dado o aumento proposto pelo governo estaria muito em risco de ser superado pela inflação. É com alguma agilidade que o primeiro-ministro culpa a economia mundial e a tão falada crise por algumas das inacções governativas, e é com a mesma agilidade política que evita a referência no seu discurso da crise na Educação. Onde o braço de ferro entre governo e professores tem se arrastado à meses, sendo a contestação publica mais que evidente. Mas o estilo propagandista de Sócrates já vem sido habitual, fazendo lembrar o tempo da outra senhora onde para

distrair o povo, era Fátima, Fado e Futebol. Um estilo de mediatismo à americana onde o que conta não é o fazer mas sim o parecer que se está a fazer. Basta recordar o já famoso M a g a l h ã e s pompa e circunstancia como uma obra exclusiva Portuguesa, fruto do empreendorismo Português. Alguém se esqueceu de dizer ao Engenheiro que o Magalhães é feito a partir de componentes e do projecto low cost da Intel (Classmate PC) idealizado por Nicholas Negroponte, já existente no Brasil (como Mobo Kids), Índia (MileapX), Indonésia (Anoa), Itália (Jump), etc. Ou recordar o episódio da inauguração de 2 escolas em Ponte de lima onde foram distribuídos 250 Magalhães que no final do dia tiveram que ser devcliché para a fotografia e imagens dos média. Sem falar em episódios como o das Pirites Alentejanas, ou dos novos postos de trabalho conseguidos pela PT em Viseu, mas esquecendo de mencionar que o mesmo numero de postos trabalhomesma empresa em Lisboa.Durante os anos de governação manteve sempre o mesmo estilo, tentando com o seu ilusionismo de palavras e imagens, destorcer acontecimentos a seu favor ou omitir o que lhe não são favoráveis. Tendo já sido anuobjectivo a maioria absoluta, certamente iremos assistir a cada vez mais a esta forma de fazer política, chamando a si o título D. Sebastião.

opinião opinião

Luís RibeiroVogal da Juventude Popular da Maia

Como pode o mais alto responsável do governo de um país da União Europeia afirmar ao seu país que uma das obras do seu governo foi criar condições para baixar os juros da habitação, quando estes são da exclusiva competência do Banco Central

distrair o povo, era Fátima, Fado e Futebol. Um estilo de mediatismo à americana onde o que conta não é o fazer mas sim o parecer que se está a

Basta recordar o já famoso M a g a l h ã e s apresentado com pompa e circunstancia como uma obra exclusiva Portuguesa, fruto do empreendorismo Português. Alguém se esqueceu de dizer ao Engenheiro que o Magalhães é feito a partir de componentes e do projecto low cost da Intel (Classmate PC) idealizado por

s Negroponte, já existente no Brasil (como Mobo Kids), Índia (Mileap-X), Indonésia (Anoa), Itália (Jump), etc. Ou recordar o episódio da inauguração de 2 escolas em Ponte de lima onde foram distribuídos 250 Magalhães que no final do dia tiveram que ser devolvidos, servindo apenas de cliché para a fotografia e imagens dos média. Sem falar em episódios como o

Pirites Alentejanas, ou dos novos postos de trabalho conseguidos pela PT em Viseu, mas esquecendo de mencionar que o mesmo numero de postos trabalho foram extintos pela mesma empresa em Lisboa. Durante os anos de governação manteve sempre o mesmo estilo, tentando com o seu ilusionismo de palavras e imagens, destorcer acontecimentos a seu favor ou omitir o que lhe não são favoráveis. Tendo já sido anunciado como seu objectivo a maioria absoluta, certamente iremos assistir a cada vez mais a esta forma de fazer política, chamando a si o título D. Sebastião.

Luís Ribeiro da Juventude Popular da Maia

o jovem | janei ro 09 | 9

Page 11: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

Senhoras e Senhores… Mário Lino! Caríssimos, ele voltou a fazer das dele! O Ministro Mário Lino, através dos seus assessores no ministério, fez enviar às empresas públicas tuteladas pelo seu ministério que quer ser “permanentemente informado acerca de todos os eventos públicos organizados pelos organismos tutelados pelo Ministério das Obras Públicas tais como inaugurações, lançamentos de obras, adjudicações de contratos, apresentação de projectos à comunicação social, etc.”. Bom, já estamos habituados a este tipo de coisas por parte deste governo, especialmente por certos ministros, mas desta vez é um bocado à descarada. Eu, como liberal, tenho problemas em aceitar a existência de empresas públicas, relações de ministérios com empresas que tutelam e têm interesses em concursos públicos, já para não falar em monopólios que ainda existem e que o nosso governo continua a proteger, sendo dono de empresas que monopolizam. Estas situações em que o ministro, em ano de eleições, quer saber quais empresas, quais eventos, onde são, para poder fazer aparições para promover a imagem do governo como muito empreendedor e com grandes projectos para Portugal, são próprias de uma maquina estatal pesada (e peco por defeito!) que tem grandes interesses económicos e cujo dever devia ser regular a economia mas tem interesse naquilo que regula…obvio que isto vai trazer situações de promiscuidade incrível e, como sabemos, o poder é realmente atractivo e é difícil deixar cair este tipo de impulso, que diga-se, o ministro Mário Lino tem bastantes. A culpa de tudo isto, pensará o ministro, é do Jornal de Negócios, que revelou hoje o conteúdo do e-

Senhoras e Senhores… Mário Lino!

mail enviado as empresas tutelas pelo ministério de Mário Lino, e estamos a falar de uns CTT, uma CP, uma PT, um Metro de Lisboa, uma Refer ou a CARRIS. Situações como esta não podem ser passíveis de cumplicidade por parte da opinião pública. Sendo liberal ou não, o leitor de certo concordará que este tipo de “directivas” por parte de um ministro deixam

q u a l q u e r C o n s e l h o d e Administração de qualquer empresa bastante alarmado, à excepção daqueles que tem interesses em pactuar com este tipo de coisas. É de notar, e este é um caso muito especial, que a PT é uma empresa cotada em Bolsa e portanto está

proibida de revelar este tipo de informação ao ministério ou a qualquer pos seus accionistas e o próprio mercado. De outra maneira, estaria a violar uma regra do funcionamento de mercado. Agora das duas uma, ou o ministro não sabia disto, e como ministro da tutela dasignorância enorme nestes assuntos,

ou pediu a uma empresa contada em bolsa para quebrar uma regra de mercado para favorecer os interesses políticos e a imagem deste ministro, governo em geral.Seja de que mal assim…

“Tenho problemas em aceitar a existempresas públicas, relações de ministérios empresas que tutelam e têm interesses em concursos públicos, já para não falar em monopólios que ainda existem e que o nosso governo continua a protegersendo dono de empresas que monopolizam.

Nuno SilvaVice-Presidente da Juventude Popular da Maia

opinião

Senhoras e Senhores… Mário Lino!

proibida de revelar este tipo de rmação ao ministério ou a

qualquer p essoa antes de informar os seus accionistas e o próprio mercado. De outra maneira, estaria a violar uma regra do funcionamento de mercado. Agora das duas uma, ou o ministro não sabia disto, e como ministro da tutela das empresas revela uma ignorância enorme nestes assuntos,

ou pediu a uma empresa contada em bolsa para quebrar uma regra de mercado para favorecer os interesses políticos e a imagem deste ministro, primeiro-ministro e deste governo em geral. Seja de que maneira for, estamos mal assim…

enho problemas em aceitar a existência de elações de ministérios com

m interesses em concursos públicos, já para não falar em monopólios que ainda existem e que o nosso governo continua a proteger,

empresas que monopolizam.

Nuno Silva Presidente da Juventude Popular da Maia

o jovem | janei ro 09 | 10

Page 12: 13 O JOVEM [Janeiro2009]

2009 – O ano de todas as decisões

Nesta primeira colaboração com o jornal “O Jovem” devo, na qualidade de presidente da Comissão Política Concelhia, e apesar da autonomia do Gabinete de Estudos, felicitar o nosso novo director do jornal e desejar-lhe as maiores felicidades na honrosa tarefa que é dirigir “O Jovem”. Como certamente sabem, recentemente, fui eleito novamente como presidente da Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia, num acto eleitoral que segundo os números finais se traduziu como a maior manifestação eleitoral da estrutura num acto em que unicamente se apresentou uma lista ao sufrágio, facto esse, que me enche de um enorme orgulho e satisfação. Assumi

O ano de todas as decisões

novamente o desafio porque acredito que consigo fazer melhor. Acredito que possuo hoje a mesma ambição que possuía há um ano quando assumi pela primeira vez as responsabilidades de líder da estrutura. Acredito que hoje estamos mais fortes, mais unidos e preparados para um ano que se afigura como longo e cansativo para a estrutura. Mas acredito também, que estamos prontos para enfrentar esse desafio com a coragem e a determinação que sempre nos caracterizaram. Fortes como nunca estivemos, e unidos como sempre estaremos. Foi essa a receita do nosso sucesso e continuará a ser essa a nossa bandeira identificativa no futuro. Com a consciência de dever

Com a consciência de dever cumprido na divulgação e no trabalho realizado no último ano, tendo também, obviamente noção das questões não tão positivas e que na maioria dos casos ultrapassam o poder de intervenção da Juventude Popular. Termino estas breves linhas com uma mensagem de confiança e de esperança para todos os militantes da Juventude Popular da Maia, com a garantia que tudo darei para honrar o compromisso por mim assumido no dia 13 de Dezembro de 2007, na minha primeira posse, quando assumi claramente os meus dois objectivos fundamentais. Foram eles, primeiro, fazer da JP Maia a melhor e maior organização política juvenil do concelho, segundo, transformar a JP Maia na melhor estrutura da JP no país. O primeiro oassumidamente conseguido, o segundo caracteriza“meta” final do meu trabalho na Juventude Popular da Maia. Conto com todos para o conseguir…É por Portugal que lutamos, é por Portugal que nos sacrificamos…Vale a pena lutar por Portugaconto com todos!Um bom ano para todos…

Eric RodriguesPresidente da Juventude Popular da Maia

opinião

Escusarei qualquer comentário sobre a questão Autárquica no momento actual, dizendo unicamente que a Juventude Popular da Maia será leal à decisão tomada pelo CDS-PP em relação ao contexto em que disputará as eleições deste ano.

“Acredito também, que estamos prontos para

enfrentar esse desafio com a coragem e a determinação que sempre nos caracterizaram.

Fortes como nunca estivemos, e unidos sempre estaremos. Foi essa a receita do nosso

sucesso e continuará a ser essa a nossa bandeira identificativa no futuro.

O ano de todas as decisões

Com a consciência de dever cumprido na divulgação e no trabalho realizado no último ano, tendo também, obviamente noção das questões não tão positivas e que na maioria dos casos ultrapassam o poder de intervenção da Juventude Popular. Termino estas breves linhas com uma mensagem de confiança e de esperança para todos os militantes da Juventude Popular da Maia, com a garantia que tudo darei para honrar o compromisso por mim assumido no dia 13 de Dezembro de 2007, na minha primeira tomada de posse, quando assumi claramente os meus dois objectivos fundamentais. Foram eles, primeiro, fazer da JP Maia a melhor e maior organização política juvenil do concelho, segundo, transformar a JP Maia na melhor estrutura da JP no país. O primeiro objectivo foi assumidamente conseguido, o segundo caracteriza-se como “meta” final do meu trabalho na Juventude Popular da Maia. Conto com todos para o conseguir… É por Portugal que lutamos, é por Portugal que nos sacrificamos… Vale a pena lutar por Portugal, conto com todos! Um bom ano para todos…

Eric Rodrigues Presidente da Juventude Popular da Maia

o jovem | janei ro 09 | 11

Acredito também, que estamos prontos para enfrentar esse desafio com a coragem e a

determinação que sempre nos caracterizaram. Fortes como nunca estivemos, e unidos como

sempre estaremos. Foi essa a receita do nosso sucesso e continuará a ser essa a nossa

bandeira identificativa no futuro.