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XX 84 16/05/2012 * Oposição aciona a Jusça para anular termo de gestão - p.05 * PRESÍDIO EXCLUSIVO PARA PAIS DEVEDORES - p.15 * Poderes desinformados - p.26

16 Maio 2012

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XX 84 16/05/2012

* Oposição aciona a Justiça para anular termo de gestão - p.05

* PRESÍDIO EXCLUSIVO PARA PAIS DEVEDORES - p.15

* Poderes desinformados - p.26

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HoJe em dia - P. 02 - 16.05.2012Prefeito paga assessora com verba da educação

Warmillon, de Pirapora, é suspeito de uso irregular de recursos do Fundeb

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estado de minas - P. 11 - 16.05.2012 - Giro Pelo Brasil

BaHia - Preso é linchadoCerca de 300 pessoas invadiram uma delegacia, quebraram os cadeados de uma das celas e atearam fogo

em um preso suspeito de matar um idoso em Tapiramutá (BA). Segundo Cassiano Santos, responsável pela car-ceragem, a delegacia estava trancada, mas a multidão entrou com machados e picaretas. O preso Lucas Pinho de Jesus, de 21 anos, foi retirado da cela e teve o corpo queimado, morrendo no local. Ninguém foi preso.

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Pedro FerreiraAdvogados do goleiro Bruno Fernandes tentaram ontem re-

gistrar em cartório escritura declaratória em que o atleta garante 10% dos rendimentos para as duas filhas, de 3 e 6 anos, e o filho da ex-amante dele, Eliza Silva Samúdio, o Bruninho, de 2. Na falta da certidão de nascimento do menino, o termo de compromisso não pode ser registrado. Pelo trabalho de faxina na prisão, Bruno ga-nha três quartos de um salário mínimo ( R$ 466) e um dia a menos na prisão para cada três trabalhados.

Eliza é a vítima no processo de homicídio que mantém o atle-ta na cadeia há quase dois anos. Ela desapareceu em junho de 2010 e foi dada como morta pela Justiça. Na escritura pública registrada ontem à tarde pelo advogado Francisco de Assis Simim no Cartó-rio Amaral, no Centro da capital, o atleta esclarece que os 10% dos seus ganhos serão divididos igualmente entre as três crianças.

Essa pode ser mais uma estratégia da defesa para tentar a li-bertação do goleiro no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve julgar o pedido de habeas corpus ainda esta semana. No mês pas-sado, o passaporte dio goleiro foi anexado processo, como forma de convencer a Justiça de que o atleta pode ficar em liberdade.

Para Francisco Simim, garantir a pensão das crianças foi um entendimento entre a defesa e o goleiro. O goleiro treina diaria-mente para voltar a jogar. “Bruno será solto em breve e há vários clubes interessados em contratá-lo”, disse Simim. “ A expectativa é de que Bruno seja solto nos próximos dias. Todos os pedidos fo-ram negados, mas em hora nenhuma observaram os direitos cons-titucionais do cliente, que é primário e tem profissão definida”, disse o advogado.sUmiÇo

De acordo com o Ministério Público, Eliza foi morta porque suplicava a Bruno que reconhecesse a paternidade da criança e pagasse pensão. “Bruno, insatisfeito, resolveu engendrar o plano diabólico. Uniu-se aos outros denunciados no planejamento e na execução do homicídio”, afirmou o promotor Gustavo Fantini em sua denúncia. Segundo ele, todos sabiam que Eliza seria morta e que seria dado um sumiço em seu corpo. “O torpe motivo do crime

era o desejo de Bruno de retaliar Eliza, em face de sua postura de mãe obstinada na defesa dos direitos do filho”, afirma.

Bruninho mora em Campo Grande (MT) com a mãe de Eliza, Sônia Fátima Moura, que tem a guarda provisória. Até hoje, Bru-no não ofereceu material para exame de paternidade. A ex-amante dele entrou com processo de paternidade e sumiu quando o bebê tinha quatro meses.

Segundo a advogada Maria Lúcia Borges Gomes, que defen-de os interesses de Bruninho, a decisão de garantir a pensão nada mais é do que uma estratégia para libertar o goleiro. “Há quanto tempo o pedido para que ele reconheça o menino como filho corre na Justiça? Eliza moveu o processo ainda grávida e sofreu as con-sequências. O que eles pretendem é passar a imagem de pai amo-roso, mas tudo é uma jogada”, disse. Maria Lúcia explicou ter sido procurada há dois meses pelo advogado Rui Pimenta, propondo pagar pensões atrasadas.

Na semana passada, os advogados de Bruno estiveram no fórum de Jacarepaguá, no Rio, para estudar outro processo con-tra Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, acusados de agredir Eliza em 2009. Ela denunciou os dois por sequestro e tortura, além de ser obrigada a tomar substância abortiva, quando grávida de cinco meses. Os advogados querem a transferência do processo de condenação para a Justiça de Contagem, onde tramita o processo da morte de Eliza.

sem ligação com o FlamengoA ex-mulher de Bruno, Dayane Rodrigues, concorda com a

decisão do ex-marido. Segundo ela, o casal ficou sem nada depois de preso. “Tudo que a gente ganhar futuramente será vantajoso. Hoje, ele não manda nada para as filhas. Trabalho como vendedora em loja de roupas e dou aulas particulares para estudantes”, disse.

A juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, determinou em abril de 2011 que o Flamengo descontasse para os filhos 17,5% do salário do goleiro. O clube recorreu alegando que o contrato do jogador estava suspenso. O advogado Rafael Depiro, do Flamengo, informou ontem que se o goleiro for solto pode voltar ao clube.

estratÉGia

Bruno promete pensão a filho de ex-amante Atleta tenta registrar em cartório ajuda para Bruninho, mas advogada do menino diz ser uma jogada para deixar cadeia

estado de minas - P. 20 - 16.05.2012

inconstitucional

Supremo prepara 22 “novas leis”

A proposta de número 70, que foi publicada no fim de abril e que está tra-mitando no Supremo Tribunal Federal (STF), prevê a transformação de 22 sú-mulas ordinárias em vinculantes. As me-didas tratam dos mais diversos assuntos, como impedir o Judiciário “a aumentar vencimentos de servidores públicos”, legitimar a “incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário” ou vedar a remuneração mediante taxa da iluminação pública. As súmulas vincu-lantes têm força de lei e passam a ser se-guidas em toda a estrutura do Judiciário brasileiro.

o temPo - P. 02 - 16.05.2012a Parte

DA REDAÇÃOUm homem foi preso por desa-

cato e ofensa racista, anteontem, no Fórum Melo Viana, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. O caso aconteceu quando o agente penitenciário Márcio Magalhães Bibiano, 37, escoltava um preso para uma audiência em uma sala do local.

De acordo com a Polícia Militar, o agente alegou que pediu licença quan-do passava por um corredor - que es-tava cheio de pessoas - e que Josieber Daniel de Andrade, 28, teria dito que ele não passaria. Bibiano contou que Andrade o chamou de “negão” e disse

que não sairia do lugar onde estava.O agente penitenciário deu voz de

prisão ao homem, e, ainda segundo a PM, uma testemunha tentou impedir a prisão, criando uma confusão no esta-belecimento judiciário. Somente após a chegada da PM, a testemunha reve-lou ser funcionária da promotoria do Ministério Público.

Andrade foi preso e encaminhado até a 15ª Delegacia Regional de Polícia Civil, onde foi indiciado por desacato e injúria. A administração do fórum informou não saber do acontecimento. Outras testemunhas serão ouvidas nos próximos dias.

o temPo - on line - 16.05.2012Uberaba

Agente é alvo de ofensa racista em pleno fórum

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MINAS GERAIS 7JUSTIÇA

PÁGINA PREPARADA PELO CENTRO DE IMPRENSA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

Atendimento à população será feito até o próximo dia 25 na rua Goiás, 253Tribunal recebe inspeção de rotina do CNJA -

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Magistrados, servidores e jornalistas acompanham a abertura dos trabalhos por meio de vídeoconferência

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Secretaria aponta falhas em sistema de penas alternativas para agressão à mulher

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Por Bruno Peres | De BrasíliaOdair Cunha: esclarecimento por escrito foi a sa-

ída encontrada pelo relator para que Gurgel explique investigaçãoO procurador-geral da República, Roberto Gurgel, terá que prestar esclarecimentos ao Congresso Nacional, por escrito, sobre o encaminhamento dado aos resultados das operações da Polícia Federal que culminaram na criação da Comissão Parlamentar de In-quérito (CPI) do Cachoeira.

A decisão da CPI, reunida na tarde de ontem em sessão administrativa, foi tomada por sugestão do re-lator, deputado Odair Cunha (PT-MG). Gurgel terá até cinco dias úteis para apresentar seus esclarecimentos à CPI.A comissão tem uma pauta extensa de requerimen-tos para analisar, com pedidos de convocação, acesso a informações e quebras de sigilos. Com o início das votações no plenário do Senado, a análise de requeri-mentos pela CPI poderá ser prejudicada, em razão de o regimento interno do Senado prever suspensão das demais sessões realizadas no mesmo horário.

Diante dessa possibilidade, o presidente da comis-são, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), apressou a votação do requerimento de informações ao Ministério Público Federal (MPF), simplificando-a. Inicialmen-te, havia a expectativa de que a subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio, também tivesse que

encaminhar informações à comissão. Ela é mulher de Gurgel.

A motivação para a cobrança de explicações a in-tegrantes do MPF decorre de divergências entre as ver-sões dadas pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal sobre o encaminhamento dado às operações Vegas e Monte Carlo, da PF. O empresário conhecido como Carlinhos Cachoeira foi preso pela PF em razão de uma rede ilegal de jogos de azar com influência po-lítica em diferentes esferas administrativas.

A CPI aprovou, também, nova data para o depoi-mento de Cachoeira. O requerimento aprovado prevê que o empresário seja ouvido na terça-feira, dia 22 de maio. Inicialmente, Cachoeira compareceria à comis-são na tarde de ontem, mas decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu ao empresário o direito de não comparecer à CPI enquanto seus advogados não tivessem acesso integral às investigações envolvendo as relações de Cachoeira com políticos e empresários.

A CPI também liberou a documentação sigilosa aos advogados de defesa do empresário.O pedido foi defe-rido na segunda-feira, em liminar, pelo ministro Celso de Mello, do STF. O mérito da decisão será analisado pelo plenário da Corte em data a ser definida. Os inte-grantes da CPI também aprovaram pedido de reconsi-deração da decisão de Mello ao plenário do STF.

Valor eConômiCo - sP - ConamP - 16.05.2012

Procurador-geral terá que prestar esclarecimentos por escrito à comissão

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Por Maíra Magro | De Brasília

A guerra de versões entre a Procuradoria-Geral da Re-pública (PGR) e a Polícia Fe-deral (PF) em torno do inqué-rito da operação Vegas trouxe à tona uma divergência his-tórica entre a polícia e o Mi-nistério Público (MP) quanto ao espaço que ocupam na in-vestigação criminal. O atrito se repete no Congresso com a discussão, por uma comissão especial da Câmara, da Pro-posta de Emenda Constitu-cional (PEC) 37, que torna a apuração das infrações penais uma atribuição “privativa” das polícias federal e civis dos Estados e Distrito Fede-ral - impedindo o MP, portan-to, de conduzir investigações criminais.

A comissão da Câmara se reúne esta tarde em uma audiência pública para ouvir representantes da polícia, que defendem a PEC, e do MP - contrários à proposta que reduz suas atuais atividades. O autor da proposta é o de-putado federal Lourival Men-des (PTdoB-MA), que atuou como delegado da polícia ci-vil no Maranhão.

“A falta de regras claras definindo a atuação dos ór-gãos de segurança pública tem causado grandes pro-blemas ao processo jurídico no Brasil”, diz o deputado ao justificar a proposta. Ele argumenta que “o inquérito policial é o único instrumen-to de investigação criminal” previsto na legislação e criti-ca “procedimentos informais de investigação conduzidos

sem forma, sem controle e sem prazo” - atribuídos pela polícia ao MP.

A discussão revela, como no caso da operação Vegas, visões distintas das duas ins-tituições em torno dos limites de suas atribuições. “O MP tem o ponto de vista de que a polícia trabalha para ele. E a polícia tem o entendimen-to de que trabalha com ele”, resume um delegado da PF. “As visões fazem com que eventualmente e pontualmen-te tenhamos, aqui e acolá, al-gumas divergências.”

O exemplo mais recen-te dessa rixa foi a condução da operação Vegas pela Pro-curadoria-Geral da Repúbli-ca. Depois de desvendar um esquema de exploração de jogos ilegais, supostamente comandado por pessoas com vínculos estreitos com polí-ticos e empresas, os delega-dos envolvidos na operação ficaram indignados com a conduta da PGR de segurar o inquérito em 2009. Sentiram que seu trabalho teria sido em vão.

Já integrantes do Minis-tério Público Federal consi-deram que a decisão sobre o que fazer com o inquérito é única e exclusivamente da PGR - não cabendo à PF fa-zer juízos quanto a essa con-duta. “A decisão de sobrestar é soberana do PGR. Tudo o que circundou ou antecedeu a decisão é absolutamente peri-férico. A atuação dos delega-dos é periférica, pois eles não têm poder decisório na inves-tigação”, afirma o presidente da Associação Nacional dos

Procuradores da República (ANPR), Alexandre Cama-nho.

Na segunda-feira, a di-reção da PF divulgou uma nota em apoio aos delegados responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo. On-tem, no entanto, associações representativas das duas ins-tituições baixaram o tom das críticas. “Temos que saber separar essas questões. Tive-mos duas operações. Na Ve-gas, houve um desencontro pontual, mas na Monte Carlo não houve. A polícia e o MP atuaram de forma coordena-da, em sintonia, sem maiores problemas”, disse ao Valor o presidente da Associação Na-cional dos Delegados de Polí-cia Federal (ANPF), Marcos Leôncio. “Não só a divergên-cia é absolutamente normal, como é absolutamente excep-cional”, concordou Camanho, presidente da ANPR. “[O MP e a PF] são tradicionalmente instituições parceiras e coo-perativas, aliados no combate ao crime.”

A discussão sobre o po-der de investigação criminal do MP também já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que irá analisar um recurso do empresário Sérgio Gomes da Silva, acusado de ser o mandante do assassina-to, em 2002, do prefeito de Santo André Celso Daniel. A defesa de Silva pede a anula-ção das provas, argumentan-do que foram produzidas in-devidamente pelo MP de São Paulo. Durante o julgamento, as divergências deverão vol-tar à tona.

Valor eConômiCo - sP - ConamP - 16.05.2012

Investigação expõe divergências entre PF e Ministério Público

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HoJe em dia - P. 03 - 16.05.2012

mUndo VirtUal

Crime na web serápunido com prisão

Texto aprovado pela Câmara prevê pena de três meses a um ano, mais multa, para

quem acessar dispositivo eletrônico alheio, conectado ou não à internet

Karla CorreiaBrasília – Na esteira do imbróglio envol-

vendo o vazamento de fotos pessoais da atriz Carolina Dieckmann na internet, a Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto de lei que tipifica os chamados “delitos informáti-cos”, crimes que incluem o acesso e divulgação não autorizados de informações pertencentes a outras pessoas contidas em meio eletrônico.

A atriz teve 36 fotos, algumas em que apa-rece nua, roubadas da caixa de mensagens de seu computador e divulgadas na internet por hackers, provavelmente por meio de um sof-tware mal-intencionado que permitiu aos inva-sores acessar o conteúdo do laptop de Caroli-na. Segundo a atriz, um dos suspeitos chegou a chantageá-la, pedindo o pagamento de R$ 10 mil para não divulgar as imagens. Ontem, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Am-biental (Cetesb) foi atacada por hackers que publicaram novamente as fotos íntimas da atriz no site da empresa, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do estado de São Paulo.

O texto aprovado pela Câmara prevê pena de três meses a um ano, mais pagamento de multa, para quem acessar dispositivo eletrônico alheio, conectado ou não à internet “com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou infor-mações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo, instalar vulnerabilidades ou obter vantagem ilícita”. A mesma pena va-lerá para quem vender ou distribuir programas de computador que facilitem a prática. Entram nessa definição os vírus e códigos maliciosos – chamados malwares – empregados para o rou-bo de senhas e dados com finalidade nociva.

A punição será agravada se houver preju-ízo econômico a quem teve seus dados devas-sados ou se as informações obtidas contiverem segredos comerciais ou industriais, conteúdo sigiloso ou comunicações eletrônicas privadas, como e-mails ou mensagens instantâneas. Nes-ses casos, a pena vai de seis meses a dois anos de prisão, e poderá ser elevada em até dois ter-ços se houver divulgação e comercialização ou se o crime for praticado contra autoridades públicas.

estado de minas - P. 11 - 16.05.2012

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o temPo - P. 09 - 16.05.2012 Fraude

Operação desarticula doleiros

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Congresso e tribunais não estão prontos para abrir informaçõesLei de Acesso entre em vigor; Executivo está mais preparado para atender cidadão

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O trânsito matou 42.844 brasileiros em 2010, segundo da-dos recém-consolidados pelo Ministério da Saúde. Foram em média 117 mortes por dia. Um aumento de 13,9% em relação a 2009, quando os acidentes deixaram 37.594 vítimas. Foi bati-do o recorde de 1996, quando 40.610 pessoas perderam a vida no trânsito. De lá para cá, houve algumas melhorias devidas a políticas públicas de segurança viária. Mas elas foram tímidas e duraram pouco. E a falta de rigor na fiscalização estimulou a imprudência e a confiança na impunidade.

A entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro, em 1998, trouxe alguns bons resultados, infelizmente passageiros. A legislação foi apontada como uma das mais avançadas do mundo por reunir normas rígidas, multas pesadas, apreensão da carteira de habilitação dos infratores e até prisão. Radares eletrônicos se multiplicaram nas ruas e julgou-se, erradamen-te, ter aumentado a preocupação dos motoristas com os riscos do excesso de velocidade. Por dois anos consecutivos houve redução do número de mortes. Mas entre 2000 e 2008, o total de vítimas voltou a crescer e só foi freado pela chegada da Lei Seca, em 2009, quando uma redução de 2% foi conquistada, graças às blitze que flagravam motoristas embriagados e os levavam às delegacias. O ânimo da fiscalização, porém, durou pouco e com ele as esperanças despertadas pela lei.

Os dados de 2010 - os de 2011 estão sendo consolidados - indicam que o maior aumento de acidentes foi registrado en-tre os ocupantes de motocicletas. Entre 2009 e 2010 aumentou em 16,7% o número de mortes de motociclistas e garupas, que chegou a 10.825. Conforme o Mapa da Violência no Brasil, elaborado pelo Instituto Sangari, em cada três desastres com mortes registrados pelo Denatran, em 2010, um envolveu mo-tociclista. Isso torna o Brasil o segundo país do mundo em nú-mero de vítimas de acidentes com motos. São 7,1 óbitos para cada 100 mil habitantes, taxa que, nos últimos 15 anos, cresceu mais de 800%. A letalidade de um acidente é 14 vezes maior

para o motociclista do que para ocupantes de automóveis.Em dez anos, entre 1998 e 2008, o total de motociclistas

mortos anualmente em acidentes passou de 1.047 para 8.939. Especialistas estimam que a tendência seja de agravamen-to da situação, tendo em vista a facilidade do crédito para a aquisição desses veículos, as deficiências da fiscalização dos motociclistas - muitos adquirem as motos sem ter carteira de habilitação - e a falta de infraestrutura urbana para abrigar essa frota crescente. Dados do Denatran mostram que há mais de 18 milhões de motocicletas em circulação no País. O número equivale a 25% da frota nacional de automóveis e reflete um crescimento de 246% na última década.

Melhorar a malha viária, aprimorar as condições de segu-rança, investir em campanhas de conscientização e mudança de comportamento e estabelecer política educacional de lon-go prazo para melhorar a formação dos futuros motoristas são medidas fundamentais a serem adotadas pelo governo para ti-rar o Brasil do grupo dos países com maiores índices de mortos no trânsito - os outros são Índia, Rússia e China.

Os acidentes com pedestres também cresceram. O núme-ro de óbitos passou de 8.799 para 9.944 - uma alta de 13%. As mortes dos ocupantes de automóveis aumentaram 11%. Foram de 8.133, em 2009, para 9.059, no ano seguinte.

As duas regiões do País com maior índice de violência no trânsito são a Sudeste (15.598 óbitos) e a Nordeste (11.853). Outro dado preocupante - os jovens, de 21 a 29 anos, são as principais vítimas do trânsito, com 26,3% do total de mortos. Além de reduzir a expectativa de vida da população jovem, a tragédia do trânsito impõe altos custos sociais e econômicos aos sistemas de saúde e previdenciário.

A solução desse grave problema exige também que o go-verno - essa é a sua parte - se conscientize de que o aumento constante da frota de veículos exige a expansão e a melhoria da infraestrutura viária.

o estado de s.PaUlo - on line - 16.05.2012

Tristes recordes do trânsito

A Presidência da República deu seis meses para que a Lei de Acesso à Informação entrasse em vigor. E aí? O que fizerem, nesse tempo, os Três Poderes em Minas? Muito pouco ou quase nada. Novamente, resta a impressão de que o bem democrático ficou relegado ao segundo plano.

O Executivo, o Legislativo e o Judiciário no Estado e em Belo Horizonte deveriam instalar, desde já, um serviço presencial e outro na internet para disponibilizar documen-tos oficiais dos órgãos. Porém, como O TEMPO mostrou no último domingo, todos eles estão longe de cumprir o prazo, que vence hoje.

Segundo a lei, o cidadão terá o direito de acessar as in-formações sem a necessidade de revelar sua motivação. É praticamente uma revolução à chancela “segredo de Esta-do”, que continuará preservada, entretanto, com mais come-dimento.

O Planalto cumpre sua parte de propulsor da medida e,

dia após dia, vem inaugurando os Serviços de Informação ao Cidadão, os SICs. O primeiro foi, na semana passada, o do Ministério da Defesa. Quem diria, a pasta responsável pelas Forças Armadas abriu o caminho para a transparência dos arquivos. Depois, vieram outros ministérios, autarquias e empresas públicas.

Por aqui, ao contrário, não se assiste a qualquer movi-mentação. Ora bolas, governo de Minas, Prefeitura de Belo Horizonte, Assembleia Legislativa, Câmaras Municipais e Tribunal de Justiça! Questão básica de cidadania: lei é para ser cumprida.

Há órgãos que nem designaram um servidor sequer para tratar da demanda. Em outros, o responsável pela tarefa de publicar os documentos, seis meses depois, tem a desfaçatez de afirmar que há artigos dúbios e de difícil interpretação na lei. Vão trabalhar, senhores! A sociedade agradece. (João Gualberto Jr.)

o temPo - P. 02 - 16.05.2012 - a Parte acesso

Um puxão de orelha naqueles que insistem em descumprir a lei

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