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AGOSTO 2012 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIII – Nº 195 DIOCESE DE OSASCO RECEBEU RELÍQUIA DO CORAÇÃO DE SÃO CAMILO DE LÉLLIS MAIS DE 20 MIL DEVOTOS RECEBEM A IMAGEM PEREGRINA DO DIVINO PAI ETERNO EM OSASCO CAMINHADA AO SÍTIO DA CAPELA SANTO ANTÔNIO DOM ERCÍLIO É CIDADÃO BENEMÉRITO DE BARUERI Pág. 12 Pág. 9 Pág. 7 Pág. 10 Foto: Aloísio Mauricio

195. Bio - Boletim Informativo da Diocese de Osaso Agosto 2012

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Ano XXIII - Nº 195 - Bio Agosto 2012

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AGOSTO 2012www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIII – Nº 195

Diocese De osasco recebeu

relíquia Do coração De

são camilo De léllis

mais De 20 mil Devotos recebem a imagem

Peregrina Do Divino Pai eterno em osasco

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Dom ercílio é ciDaDão benemérito De barueri

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2 Agosto 2012

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12000 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Diácono Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério RoqueRevisão: Fatima Gaseta Editoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected] Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Impressão: PAULUS

“eu creio, nós cremos”

Diversos eventos pastorais aconteceram no mês de

julho p.p tais como Retiro do Fórum das Pastorais Sociais, Retiros dos Ministros Leigos em diversas regiões pastorais, encontro da Assembleia Po-pular: “Multidão por um novo Brasil”, encontro regional do Apostolado da Oração, Jornada Regional da Juventude em algu-mas regiões pastorais, retiro dos coroinhas e acólitos, etc.

Desejo retomar a 21ª Sema-na Bíblico-Catequética 2012 realizada de 9 a 15 de julho, com o tema “Acredita-se com o coração e com a boca faz-se a profissão de fé” (Rm 10,10) e o lema “Eu creio, Nós cremos” (Catecismo da Igreja Católica 167).

A preparação, programação e realização esteve a cargo da Comissão Bíblico-Catequética Diocesana e da Comissão Dio-cesana de Liturgia já que nossa fé é celebrada na liturgia. Minha reflexão retoma o belo folder da Semana Catequética 2012.

A programação foi iluminada pelo Ano da Fé que será inau-gurado a partir de 11 de outubro de 2012 estendendo-se até ou-tubro de 2013, sob a inspiração da Carta Porta Fidei do Papa Bento XV. Ano da Fé que tem como objetivo proposto pelo Santo Padre: “contribuir a uma renovada conversão ao Senhor Jesus e ao redescobrimento da fé; que os católicos assumam a sua adesão ao Evangelho, propiciar o conhecimento e a compreensão dos textos do Concilio Vaticano II, buscar um empenho eclesial mais convicto a favor da nova evangelização, promover a redescoberta dos conteúdos fundamentais da fé, tendo no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemá-tica e orgânica”. (Citação do folder da Semana Catequética)

Em vista do Ano da Fé a Se-mana Catequética fez um estudo sobre a história do Concilio Ecumênico e seus documen-tos em geral, comemorando o cinquentenário de sua abertura

e um estudo de algumas partes do Catecismo da Igreja Católica em comemoração aos 20 anos de sua publicação pelo Papa João Paulo II.

Tive ocasião de visitar os en-contros da Semana Catequética em quatro regiões pastorais e percebi o entusiasmo das(os) catequistas presentes e a dedica-ção e sabedoria dos assessores de cada região. Com certeza foi ocasião de crescimento na fé e renovação do desejo de servir melhor crianças, jovens e adultos.

O estudo do Concílio nos leva a ser Igreja, a celebrar nossa fé, a ser fermento sal e luz na sociedade. Cada documento é um convite aos cristãos católi-cos a crescer e amadurecer em suas convicções religiosas e em sua fé assumindo sua responsa-bilidade de ser Igreja e Igreja Missionária. Ele foi ponto de partida para melhor vivência da fé e atuação pastoral, querendo por em evidência a missão apos-tólica e pastoral da Igreja e levar

as pessoas a acolher o amor de Cristo e testemunhá-lo.

“O Catecismo da Igreja Cató-lica (CIC) surgiu após a Assem-bleia do Sínodo dos Bispos em comemoração ao vigésimo ano do encerramento do Concilio Vaticano II, em janeiro de 1985. Surgindo no coração dos Padres Sinodais o desejo de um Cate-cismo que abordasse a doutrina católica de forma geral. Após o Sínodo, o Papa João Paulo II assumiu para si este desejo e deu início ao trabalho de for-mação do CIC, entregando-o à população no dia 11 de outubro de 1992, resultado do trabalho que demorou seis anos” (Folder da Semana Catequética).

Ano da Fé, Concilio Vaticano II, Catecismo da Igreja Católica nos incentivam ao crescimento na fé que ilumina a vida. In-felizmente há em muitos um sentimento religioso vago e pouco comprometido com a vida, várias formas de agnos-ticismo e ateísmo prático que levam a viver como se Deus não existisse. E preciso superar esses desafios, tirar o cansaço da fé que existe em muitas pessoas para uma experiência e adesão a Jesus Cristo, Vida para todos.

A fé é o elemento central do cristianismo que dá o sentido profundo da existência. É dom de Deus, escuta e resposta de nossa parte. Daí a necessidade de ouvir a Palavra de Deus e aceitar o que Ele revelou, obedecer sua vontade e confiar plenamente nele. Pela adesão,

obediência à fé nos entrega-mos livre e totalmente a Ele. “Retomar a fé para reavivar, purificar, confirmar e confessar a fé” (Paulo VI, 1969).

Parabenizo a Comissão Bí-blico-Catequética Diocesana e a Comissão Diocesana de Liturgia e, igualmente, as(os) catequistas e os membros das equipes de liturgia que partici-param dos encontros durante a semana. Certamente a Semana Catequética foi graça de Deus que os capacitou para ajudar crianças, jovens e adultos a fazer a experiência de Jesus Cristo, segui-lo com entusiasmo e fazer adesão à sua Palavra que dá sentido e ilumina a exis-tência.

Convido todos a se preparar para viver intensamente o Ano da Fé que será aberto em outu-bro, buscando abrir a mente e o coração à Palavra de Deus de onde brota o convite e o apelo que nos levam a responder com amor aceitando Jesus como Nosso Senhor que nos chama a segui-lo e anunciá-lo.

Não podemos esquecer que a fé “é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solicita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga a cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressusci-tado no mundo” (Porta Fidei no. 15).

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

Palavra Do Pastor

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3Agosto 2012

entrevista com Pe. cássio marinho

Oentrevistado deste mês é o Pe. Cássio Marinho

– Reitor do Seminário Maior São José (Casa de Filosofia) e Pároco da Paróquia Santa Gema Galgani, em Osasco.

BIO: Pe. Cássio, o que a Igreja entende por

vocação?

Pe. Cássio: A Igreja entende por vocação sacerdotal aquilo que diz a Palavra de Deus: “Dar-vos-ei Pastores, segundo o meu coração” (Jr 3,15). No coração de Deus tem o modelo de Pastor para seu povo eleito que nos foi revelado na pessoa do Senhor Jesus Cristo, o Bom Pastor, que dá a vida pelas ove-lhas (Jo 10,11). O chamado de Deus para a vida sacerdotal é fruto da liberdade e da bondade de Deus para com o povo, que é o principal beneficiado com o sacerdócio católico.

O sacerdócio católico é o meio que o Senhor Jesus es-colheu para perpetuar sua pre-sença entre nós, pela divina

Eucaristia e pelos demais sa-cramentos. Deus desperta no homem, muitas vezes desde a mais tenra idade, aquele amor exclusivo e muito mais apro-fundado que o dos demais. Este amor é solidificado na oração, na Santa Missa e amadurecido no contato com o povo, já desde o tempo do seminário. O sacer-dote é um homem de Deus entre o povo e um homem do povo intercedendo junto a Deus. O povo também deve obrigato-riamente rezar pelo Papa, por nosso Bispo e pelos padres. A razão de ser do sacerdócio é aproximar Deus e o povo. O sa-cerdote, aprendendo da Palavra, ensina o povo, e, vivenciando a Palavra, dá exemplo ao povo; e principalmente oferece o santo Sacrifício de Cristo para remis-são dos pecados seus e do povo. A parte espiritual é esta. Não esqueçamos da parte material: o financiamento pelas doações em dinheiro por parte das Paró-quias, pela Campanha “Amigos do Seminário”, pela compra de nossa rifa do seminário, pela

presença no evento COMVO-CAÇÃO e na doação de ali-mentos e materiais de limpeza.

BIO: Como é o trabalho em nossa Diocese, feito com os candidatos à vocação

sacerdotal e quais os critérios utilizados para

avaliar se alguém tem ou não vocação sacerdotal?

Pe. Cássio: O trabalho é di -vidido em várias frentes. Pri-meiramente é dom e trabalho de Deus, que disse: “Eu esta-belecerei para elas (as minhas ovelhas) pastores, que as apas-centarão, de sorte que não mais deverão temer ou amedrontar-se” (Jr 23,4). Existe o trabalho da família, que é fundamental. Numa família que vive a fé com amor, num casamento feliz e re-alizado com presença constante na igreja tudo é facilitado. Claro que este é o quadro ideal, porém não poucos padres muito bons saem de famílias bem com-plicadas, onde a única chama de fé é o próprio padre. Deus seja louvado, porque da rocha faz sair água pura que mata a sede do povo (Ex 17,1-7). De modo nenhum seja esquecido o trabalho de nosso Bispo, Dom Ercílio Turco, que acompanha com olhos atentos todas as fases da formação, através do contato constante com os seminaristas e reitores. Há o trabalho da Pastoral Vocacional com o Pe. Romildo e com o Pe. Henrique juntamente com os diáconos e seminaristas que se encontram periodicamente com os can-didatos no nosso seminário. Existe o trabalho dos Párocos nas Paróquias, observando com zelo os jovens que demonstram sinais de vocação e orientando os seus passos. Outros meios bastante efetivos para a divul-gação de nosso seminário são a Jornada Vocacional, quando os seminaristas peregrinam pelas Paróquias da Diocese com a relí-

quia de São João Maria Vianney e a imagem de São José, nossos padroeiros, e o grande evento COMVOCAÇÃO, que terá sua nona edição, dia 19 de agosto próximo, em Barueri. Quanto aos critérios de avaliação dos candidatos, o que guia o parecer do Bispo e dos padres reitores é o temor a Deus expresso pela retidão na intenção e na prática do dia-a-dia. São mais de nove anos de processo formativo, no qual o amor a Deus e ao povo é frequentemente testado, aferido e corrigido. A humildade e a obediência são postas à prova. A intelectualidade deve crescer com os dois cursos de nível superior (Filosofia e Teologia). A espiritualidade é aprimorada pela Santa Missa diária, pela Liturgia das Horas, pelo ter-ço mariano, livros espirituais, confissão dos pecados assídua e direção espiritual semanal. A convivência com os irmãos o faz um homem da fraternidade. A pureza do corpo e da alma são moldadas pela graça de Deus e pela ascese mística da imitação de Cristo, que não se uniu a mulher para ser só do Senhor, consagrado para o serviço junto ao povo santo.

BIO: Quais os primeiros passos que devem ser dados por um jovem

de nossa Diocese, que se sente chamado

ao sacerdócio?

Pe. Cássio: A primeira coisa a ser feita é rezar pedindo o dom do discernimento. Deus é a meta o amor ao próximo é o trilho. Se não for um homem de Deus apaixonado pelo Evange-lho logo desde o início é muito grande a chance de não chegar ao sacerdócio, porque a Igreja precisa de um homem de Deus, leal e honesto para fazê-lo um padre. Não há como construir uma parede de uma casa usando retalhos de pano. Matéria prima correta, produto final correto. A matéria prima para um padre católico é um homem de Deus leal e honesto apaixonado pelo Evangelho talhado diariamente pela graça do Espírito Santo. Segundo passo: procurar o Pároco buscando orientação espiritual e manifestar a este sua vontade. O amor à Igreja deve crescer à medida que o candidato vai deixar sua casa, sua família e seus projetos para cuidar das coisas do Senhor. Terceiro passo é a capacidade de envolver-se com a Igreja, com o povo, com o clero. A vocação do Padre diocesano não se desenvolve no isolamento, conversar com aqueles que trilharam antes o caminho do Senhor é fundamental. Encerro dizendo do amor à Santíssima Mãe de Jesus. Ela é a Mãe dos sacerdotes. Se o amor à Virgem Maria é sinal dos filhos do Céu, tanto mais o deve ser dos Minis-tros de Deus.

entrevista

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4 Agosto 2012

Formação litÚrgica

o rito da aspersão da assembleia litúrgica

O Concílio Vaticano II des-pertou, entre nós, a cons-

ciência da nossa condição de batizados. Tal fato levou a algumas realizações práticas, quer no que se refere ao modo da celebração do Sacramento do Batismo, quer ao seu lugar, nem sempre sensatas (colocação de pias batismais no Presbitério, etc.).

Em contrapartida, e, em certo sentido, inexplicavelmente, su-cedeu que acabou por cair à prá-tica quer da aspersão dominical no início da Missa (com, pelo menos, mil anos de existência), quer de os cristãos se benzerem com água benta à entrada das igrejas (nas igrejas antigas as pias secaram e, em grande par-te das novas, já nem as há), e mesmo por se estabelecer certa desconfiança, generalizada, ou até, relativamente a alguns, de-preciação do uso da água benta.

Ora o Missal oferece à comu-nidade cristã um rito sumamen-te expressivo.

Depois de se iniciar a Missa com a procissão e o canto de entrada e a saudação do Presi-dente, há a possibilidade do rito da aspersão todos os domingos (incluindo as Missas dominicais de sábado), substituindo o ato penitencial e o Kyrie.

Esta forma de começar a missa é especialmente recomen-dada durante os oito domingos da Páscoa.

A nossa liturgia recorda o Batismo, com este gesto signi-ficativo, em quatro momentos principais:

a) em primeiro lugar, na Vigí-lia Pascal, a noite batismal por excelência, com a renovação comunitária das promessas batismais;

b) na Dedicação das Igrejas, em que o bispo aspergindo o

povo, o altar e as paredes do edifício, envolve todas estas realidades, animadas e inani-madas, em profundo significado batismal;

c) na celebração exequial, com a aspersão do defunto (em casa e no cemitério e, so-bretudo, no rito da despedida na igreja), evidenciando a sua condição de batizado, membro da família de Deus, destinado à vida eterna com Deus;

d) finalmente, à entrada da igreja (e, sobretudo no início da missa dominical) para que os cristãos lembrem de que são membros de Cristo e da Igreja e, pela sua condição de batizados, têm acesso à celebração dos divinos mistérios.

O Missal apresenta em apên-dice dois formulários. Deste modo, possibilita uma gos-tosa e rica variedade. O rito consta de uma admonição, da oração de bênção da água (a bênção do sal e a mistura do sal podem suprimir-se, a não ser que os costumes locais ou

outras circunstâncias aconse-lhem outra coisa), da aspersão (acompanhada de um cântico) e de uma oração conclusiva. Segue depois o Glória (salvo no Advento e na Quaresma) e a oração coleta.

A admonição inicial propos-ta pelo Missal é apenas um modelo. A oração de bênção tem várias fórmulas à escolha (note-se que há uma fórmula própria para o tempo pascal). Deve dar-se especial relevo ao rito da aspersão.

A sua expressividade acon-selha a que o Presidente se desloque até ao fundo da igreja, aspergindo os fiéis de forma “generosa” e com um gesto visível, claro e amplo (não de forma tímida ou furtiva).

Bem feito, este gesto assi-nalará a condição batismal da comunidade celebrante e suge-rirá uma motivação mais rica para celebrar a Eucaristia do-minical: dará um tom Batismal, de Vida, de Renovação, de Pu-rificação, de Páscoa, em suma, de Domingo

Fonte: Pe. Jorge Seixas www.mitranh.org.br

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos

1. Que sentido tem o rito da aspersão na missa ?

2. Em que momento acontece o rito de aspersão

em nossas celebrações ?

3. Tem sentido o rito de aspersão da assembleia

no fim da celebração ?

4. As nossas igrejas mantém a tradição de ter

água benta na entrada da igreja ?

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5Agosto 2012

notícias

Papa reconhece milagre de nhá chica e abre caminho para a beatificaçãoA cidade de Baependi (MG)

acordou com um telefonema muito especial na manhã de quin-ta-feira(28/06): era o postulador da causa de beatificação da Vene-rável Nhá Chica, Paolo Villotta. Da Itália, ele avisava que o Papa havia autorizado a promulgação do decreto que reconhece o mi-lagre recebido por Ana Lúcia Meirelles por intercessão de Nhá

Chica e a certeza de que a mineira de São João del Rei em breve será proclamada Beata.

Em entrevista à Rádio Vatica-no, irmã Gertrudes das Candeias, vice-diretora da Associação Be-neficente Nhá Chica, descreveu o momento logo após receber a notícia:

“Eu estava fora de casa, hoje pela manhã, e as pessoas na rua

começaram a me abraçar. Eu escutava foguetes, sinos. Quando eu cheguei em casa me disseram que foi um telefonema do pos-tulador e a Igreja já estava cheia de gente. Então, nós começamos a agradecer, a rezar, a chorar, todos juntos na mesma alegria e emoção”.

Ana Lúcia Meirelles estava duplamente feliz já que a notícia

do reconhecimento do seu mila-gre aconteceu justamente no dia de seu aniversário, comemorado dia 28 de junho.

“É uma emoção muito grande já que tudo isso acontece no dia do meu aniversário, mas princi-palmente pela nossa santa. Para mim, no meu coração, ela sempre foi santa”.

Fonte: CNBB

ibge divulga dados, ceris mostra “igreja viva”

De acordo com o Censo De-mográfico 2010, do Insti-

tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os católicos permanecem sendo maioria, em-bora haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira. Os dados mostram que 64,6% da população professa a fé católica, havendo 72,2% de presença neste credo no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior

entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.

A análise mostra que outros 22,2% da população são com-postos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.

CERIS mostra “Igreja Viva” O Censo Anual de 2010 realiza-do pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS)

– entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é co-laborador do CERIS: De acordo com o sociólogo, os dados apon-tam para o aumento do número de paróquias e para a criação de

novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:

“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os re-sultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.

O centro de estatísticas também apontou um crescimento consi-derável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confir-mando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Es-tatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.

“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por

meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CE-RIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continen-tal”, destaca a redação da análise.

Fonte: CNBB

Edições CNBB lançam Cruz comemorativa do Bote FéNo peito eu levo uma cruz,

no meu coração o que disse Jesus. Você reconhece esta letra? Ela faz parte do refrão da música “Nova geração”, de padre Zezi-nho, que tem marcado a peregri-nação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude – a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora – por todas as dioceses do Brasil, dentro do projeto “Bote Fé”. Mas além de

cantar, você poderá agora “literal- mente” levar no peito uma cruz!

Com o objetivo de difundir o sinal do cristianismo e marcar o projeto da peregrinação, as Edi-ções CNBB prepararam a “Cruz do Bote Fé”. O símbolo está dis-ponível para compra pelo site da editora (www.edicoescnbb.com.br) ou pelo telefone (61) 2193-3019, a custo de R$ 5,00 + frete.

“Numa sociedade marcada pela perseguição aos símbolos cristãos e pelas ações de retirada dos sinais religiosos das repartições públicas, usar esta cruz do Bote Fé é uma forma de professarmos a nossa fé e de levar outros jovens a terem sua experiência com Cris-to”, ressaltou o assessor nacional da Comissão para Juventude da CNBB padre Carlos Sávio Costa.

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6 Agosto 2012

notícias

apresentado ao Papa estudo de vanguarda sobre células embrionárias adultas

Foi apresentada no dia 27/6 a Bento XVI, após a audiência

geral, a primeira cópia do volume

“Our Stem Cells: The Mistery of Life and Secrets of Healing” (Nossas Células Embrionárias:

o Mistério da Vida e os Segredos da Cura). Trata-se de um texto inovador para a pesquisa sobre células embrionárias adultas, que estuda as possíveis terapias graças à sua utilização no cam-po médico, bem como as suas possíveis implicações culturais e éticas.

De fato, trata-se de uma obra única, resultado da colaboração entre o Pontifício Conselho para a Cultura – mediante a sua fundação caritativa STOQ In-ternational – e a “Stem for Life Foundation”.

O texto, que daqui até o final do ano estará disponível, contém também um discurso de Bento XVI com o qual se exorta a um

apoio e a uma sensibilização maiores aos progressos na pes-quisa sobre as células embrioná-rias adultas, a fim de aliviar os sofrimentos humanos.

Especificamente, o estudo exa-mina os conceitos discutidos na I Conferência internacional sobre as células embrionárias adul-tas, realizada no Vaticano ano passado, e oferece ao leitor um panorama fascinante e completo do seu papel vital no futuro da medicina regenerativa, incluindo a sua capacidade de robustecer o coração e órgãos danificados, res-tituir a visão, eliminar o câncer, curar o diabetes, as queimaduras e estagnar a evolução de doenças degenerativas como o Alzheimer,

a esclerose múltipla e o morbo de Lou Gehrig.

“Fazemos votos – conclui Mons. Trafny – de que possa contribuir para educar as pessoas do mundo inteiro sobre a impor-tância de uma pesquisa científica ética, e ajudá-las a entender que não é necessário escolher entre a própria fé e a ciência, mas que, na realidade, as duas podem trabalhar juntas para melhorar a humanidade profundamente.”

Além de Mons. Trafny e da Dra. Smith, encontrava-se pre-sente no ato de entrega da primei-ra cópia do volume ao Pontífice, o Dr. Max Gomez, representante da Stem for Life Foundation.

Fonte: Rádio Vaticano

Vaticano denuncia à ONU a perseguição aos cristãos no oriente e ocidente

Ao representar a Santa Sé durante a 20ª sessão do

Conselho para os Direitos hu-manos da ONU, em Genebra,

Dom Silvano Maria Tomasi denunciou a violência física e encoberta que oprime milhares de cristãos no mundo inteiro.

Dom Tomasi ex-plicou que existem dois tipos de violên-cia contra os cristãos: aquela física e direta sobre a pessoa e outra mais sutil, que faz da corrente do laicismo

uma espécie de ditadura antirreli-giosa. O prelado explicou que em muitos países há uma grande vio-lência contra os grupos religiosos:

“tivemos casos muito chamativos na Nigéria, Quênia e outras partes do mundo, onde os fiéis – sobre-tudo cristãos – enquanto rezavam, foram atacados com bombas e violência que deixaram dezenas de mortos”, afirmou.

Entretanto, o arcebispo também recordou que o mundo ocidental também não escapa deste tipo de perseguição religiosa. À diferença da África ou da Ásia, explicou, é que no Ocidente a agressão “não se expressa através de uma violência física, mas sim de me-canismos muito mais sofisticados. De maneira que posteriormente entram na legislação de um país,

tratando de impor uma filosofia laica, que não é neutra – deixando espaço, segundo dizem, a todas as expressões culturais, religiosas e de convicções também não-cren-tes –, e sim impondo um estilo de vida e humano de pensar, que deixa pouco espaço às convicções religiosas”.

“Diante desta realidade, é im - portante que as comunidades internacionais, sobretudo as co - munidades de fiéis – em parti-cular as comunidades cristãs –, tomem sua responsabilidade e façam que realmente se compre-enda que a verdadeira liberdade implica a possibilidade concreta

de exercitar não só o culto, a oração em nível individual, mas a possibilidade de participar coletivamente na vida da socie-dade, através de obras sociais e através da liberdade de poder falar das próprias convicções e dos próprios valores fazendo que estes possam começar a fazer parte também do bem co-mum”, disse.

Dom Silvano Tomasi indicou que sua principal petição à ONU foi o respeito à liberdade de expressão religiosa, algo que “forma parte das convicções mais profundas do povo de um país”.

Fonte: Rádio Vaticano

Vietnã: autoridades impedem celebração de missaEm vários domingos do úl-

timo mês de junho, grupos mobilizados pelas autoridades locais impediram a celebração da missa dominical na capela católica de Con Cuông, distrito da província de Nghê An, na diocese vietnamita de Vinh.

Um artigo publicado em 28 de junho no site da diocese informa sobre os fatos e apela às autori-

dades pedindo respeito pela liber-dade religiosa e pela legislação.

O contencioso entre a comu-nidade católica do distrito de Con Cuông e o poder local vem se arrastando há sete meses. A primeira agressão aconteceu em 13 de novembro de 2011, quando as autoridades do distrito mobili-zaram uma tropa de agentes da segurança e de milicianos, num

total de 300 pessoas. Equipados com sirenes e tambores, os per-turbadores invadiram aos gritos a capela em que era celebrada a missa. A confusão foi tanta que os dois sacerdotes celebrantes tive-ram que interromper a celebração.

A campanha oficial para impe-dir a celebração da missa domini-cal em Con Cuông não acontece apenas no domingo.

Durante a semana, as famí-lias católicas vêm recebendo a visita de policiais ou de pessoal administrativo, que procuram de-monstrar o caráter ilegal da missa dominical. Estas visitas oficiais não pouparam sequer o antigo proprietário da casa que hoje funciona como capela, cedida ao bispo da diocese.

Fonte: Zenit

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7Agosto 2012

notícias

DATAS COmEmORATIvAS

NATAlíCIA

AGOSTO

01/08 Pe. Rogério Lemos 36

02/08 Pe. Valmirar Santos Almeida 51

03/08 Ir. Rosana Silvestre, cfnsm

05/08 Pe. José Carlos Frutuoso, ssp 56

06/08 Ir. MAria Elza Momesso, cfnsm

07/08 Ir. Zilma de Souza Costa, cfnsm

09/08 Ir. Neusa da Conceição Vale, fmm 47

11/08 Pe. Max André de Souza 34

12/08 Ir. Maria Maristela Negrello, cfnsm

13/08 Ir. Geny Collodetti, ije 75

15/08 Ir. Amilton Roldão de Araújo, mi 57

17/08 Ir. Noêmia Destefani, ffdp 62

19/08 Pe. João Carlos Pacchin 67

18/08 Pe. Reginaldo Machado Hilário 40

20/08 Pe. Renato Benassi, cr 45

22/08 Ir. Maria Francisca dos Anjos, mop 95

26/08 Pe. Carlos Eduardo de Souza Roque 34

26/08 Pe. Flavio Soares Lopes 47

28/08 Pe. Anderson Moacir Ramos 34

28/08 Ir. Ma. Elisabeth da Trindade, ocd 79

30/08 Ir. Maria do Carmo Teotônio, ISM 63

Ordenação ou profissão religiosa

15/08 Pe. Emersom P. Borgonovi 02

15/08 Pe. Emilsom Aparecido Ferreira 02

20/08 Pe. Corrado Martino 17

25/08 Pe. Luiz Antonio Sochiarelli 16

Dom ercílio recebe o diploma de Cidadão Benemérito de Barueri

Numa sessão solene realizada no dia 20 de junho, às 20h,

foi entregue o diploma de cidadão benemérito de Barueri à Dom Er-cílio Turco e a moção de aplausos aos padres da cidade.

A sessão contou com a pre-sença do presidente da Câmara Municipal Sr. Josué Pereira da Silva (JÔ); do Sr. vice prefeito

Sr. Carlos Zicardi – representan-do o Prefeito Municipal Rubens Furlan; do Pe. Edileis – Coor-denador de Pastoral da diocese de Osasco; dos vereadores: Ser-gio Baganha, Miguel de Lima, José de Melo, Sebastião Carlos do Nascimento, Agnério Neri Ferreira e autoridades civis de cidades vizinhas.

Logo após a acolhida do presi-dente da câmara, saudaram o Bis-po: Pe. Leo; o Pe. Edileis que fez sua saudação em nome de toda diocese; Dom Francisco Manuel Vieira não pode estar presente, mas enviou uma mensagem que foi lida pelo Pe. Valdivino e pelo vice prefeito Carlos Zicardi.

A seguir ocupou a tribuna o vereador Agnério, explicando as razões da moção de aplausos aos padres. O Pe. Mauro Ferreira em nome dos padres homenageados agradeceu e disse que “ao aplau-direm aos padres, os vereadores estão aplaudindo todo trabalho pastoral realizado por tantos e tantos leigos e leigas presentes na cidade”.

Após a entrega da moção, o ve-reador Sergio Baganha entregou o diploma de cidadão Benemérito de Barueri à Dom Ercílio Turco

Ocupando a tribuna Dom Er-cilio disse: “Agradeço o titulo porque de fato é o reconheci-mento da presença da Igreja como tal; minha, dos padres e de vocês que fazem parte dessa Igreja. Por isso tenho procurado também amar e estar presente na cidade de Barueri. Eu, embora não tenha trabalho direto, mas seja feito através dos padres e

grandiosa Festa do Padroeiro são vito

No dia 15/06 foi celebrada a grandiosa Festa do Padroei-

ro São Vito. Durante os nove dias da no-

vena, vários padres presidiram a Santa Missa com pregações bem

animadas do evangelho de nosso Senhor e com uma presença bastante participada de todas as pessoas da paróquia São Vito, com a presença de outras paró-quias que vieram animar a litur-

gia e parti cipar das celebrações eucarísticas.

Na solenidade do dia 15, tive-mos a presença do nosso Exmo. Senhor Bispo Dom Ercílio Turco que muito animado presidiu a San-ta Missa, tendo a presença do pá-roco José Ailton Ribeiro Pardinho, e dos seminaristas: Paulo, Ricardo e Rodrigo, e uma grande multidão participando do mistério eucarís-tico. Tivemos também a presença de alguns vereadores que vieram prestigiar o nosso padroeiro.

Desde já agradecemos a pre-sença de todos que vieram parti-cipar da festa de nosso padroeiro.

bem lembrado pelo Pe. Mauro, de tantos agentes de pastoral, eu de fato aprendi a amar Barueri. Me sinto inserido na cidade. Agra-deço o titulo que me ofereceram e desejo que o Espírito Santo conceda a sabedoria para que se elaborem leis verdadeiramente para que todos tenham uma vida serena e se construa uma socieda-de fraterna, igualitária , onde não haja excluídos de tantos campos. E necessário realmente que esta sociedade exista. E é claro que Jesus de Nazaré fez sua proposta:

da verdade , da fraternidade, da Justiça e do amor.”

E concluiu seu discurso dizen-do: “Este titulo eu não guardo comigo, eu ofereço a vocês. Vo - cês viram o meu gesto! Eu aceitei este título porque sei que vocês ficariam contentes com isso.Eu creio que vi em todas as paró-quias onde estive uma alegria porque o bispo foi reconhecido. Obrigado aos senhores vereado-res e eu ofereço o titulo a vocês todos que fazem parte destas co-munidades.

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8 Agosto 2012

notícias

Paróquia são Pedro e são Paulo é instalada em Carapicuíba

Já está em pleno funciona-mento a mais nova paróquia

de Carapicuíba: São Pedro e São

Paulo, localizada à rua Ernestina Vieira, 150, Jardim Leopoldina.

A nova paróquia foi desmem-brada da paróquia São Lucas e tem como pároco o padre Carlos Eduardo de Souza Roque, cuja posse foi celebrada no sábado, 30 de junho.

A missa de inauguração foi pre-sidida pelo bispo diocesano Dom Ercílio Turco, o qual falou acerca da importância dos trabalhos de

uma paróquia para os fiéis leigos e para o sacerdote, lembrando-se dos testemunhos de Pedro e Paulo na pregação do Evangelho.

O evento contou ainda com a participação de grande núme-ro de fiéis, padres diocesanos, religiosas e autoridades como prefeito Sergio Ribeiro, os quais se confraternizaram logo após a queima de fogos.

Fonte e foto: Rogério Roque

missa da unidade marca novo tempo em mairinque

No dia 01 de julho ( Domingo ) em Mairinque , foi cele-

brada a Missa da unidade entre o povo de Deus e os “novos pa-dres”, que a cidade recebeu neste ano de 2012. O evento que fora programado com a dedicação e colaboração de, praticamente, toda a cidade. Houve participação do prefeito da cidade Dennys Ve-neri, juntamente com a primeira dama Kelly Lésia T. Veneri,

vice-prefeito e esposa. Estavam também presentes vereadores e autoridades civis. Aos novos padres da cidade de Mairinque (Pe. Alexandre A. Siles, Ewerton S. Leandro e Sérgio da Cruz), coube a parte que a Igreja os confiou: rezar por toda a cidade neste evento. A alegria tomou conta do ginásio municipal de esportes “Chiquinho Bortolini”, a partir das quinze horas. Quando

iniciou o evento com momentos de oração e cantos de louvores a Deus, motivado por Jorginho da Esperança. O ápice deste dia foi a missa presidida e concelebrada às dezesseis horas pelos padres desta cidade. “Com a fé de Pedro (Cf. Mt 16, 16) devemos evange-lizar todos aqueles que ainda não sabem quem é o Cristo (Cf. Mt 16, 14) em nossas famílias e nesta cidade, missão confiada a todos os cristãos na Pessoa de Simão Pedro...”, disse padre Alexandre durante a reflexão na homilia. A bênção com Ss. Sacramento emo-cionou muitas pessoas no ginásio quando padre Sérgio caminhou com Jesus, “tocando o coração” de todos os fiéis neste momento.

Fé e Política: cartilha eleitoral é disponibilizada

T e n d o em vis-

ta as elei-ções des-te ano, a diocese de Osasco está oferecendo c o n t e ú d o esclarece-

dor para colaborar no processo de decisão de voto dos cristãos católicos. O material foi cuida-dosamente preparado pela Pas-

toral de Fé e Política da Dioce- se de Osasco, juntamente com o Ministério de Fé e Política da Renovação Carismática Cató- lica.

A cartilha contém esclarecimen-tos acerca das eleições municipais e dos cargos eletivos, além de uma série de dicas para exercício do voto democrático e consciente.

Os padres já podem retirá-las gratuitamente, contribuindo para a ampla difusão deste material por meio das lideranças comuni-

tárias. As cartilhas estão na cúria diocesana para todas as paróquias da Diocese de Osasco.

“É nosso dever manifestar a responsabilidade de nossa fé neste momento tão importante para o futuro das cidades que for-mam a nossa diocese,” enfatiza padre Daniel Bispo, coordenador diocesano da Pastoral de Fé e Política e pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Carapicuíba.

Fonte: Pe. Daniel Bispo

PERGuNTE AO PADREPor que os Padres não podem casar?

Responde: Pe. Ewerton Leandro Queiroz Silveira – pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida Mairinque.

Encontramos a resposta a essa pergunta na essência da vo-cação ao sacerdócio, isto é, na consagração a Deus. Em outras palavras, os padres não casam porque escolhem consagrar-se inteiramente a Deus, no serviço à Igreja e aos irmãos. Isso significa que o celibato, antes de ser uma regra da Igreja, é uma escolha pessoal e repleta de amor a Deus. Não é, portanto, um peso que o padre tem que carregar, mas um gesto de consagração, que o torna mais disponível para dedicar sua vida a Jesus Cristo e ao seu Reino. É verdade que o celibato não é um dogma de fé, mas uma norma da Igreja. Podemos encontrar orientações explícitas sobre o celibato já no Concílio de Elvira (300 dC), que foram confirmadas pelo I Concílio Lateranense (séc XII) e pelo Concílio de Trento (séc XIV). O Papa João Paulo II, concluindo o Sínodo de 1990 sobre a vida dos presbíteros, define o celibato como uma exigência de radicalismo evangélico. Apesar de não ser um dogma de fé, o celibato não é uma invenção da Igreja. Lendo a Bíblia, nós encontramos, pelo menos, três modelos claros de vida celibatária: 1) Em primeiro lugar Jesus Cristo. Jesus nunca casou, apesar de ser uma exigência para todo judeu casar-se e ter filhos. Ter filhos era sinal da bênção divina. Jesus não se casou e não teve filhos, porque escolheu consagrar-se inteiramente à missão de construir o Reino para a salvação da humanidade. Ele mesmo afirma, no Evangelho de Mateus, que muitos homens não se casam por causa do Reino do Céu (Mt 19,10-12) 2) Depois, encontramos a figura de Pedro. Muitos poderão argumentar que Pedro tinha sogra, citada nos evangelhos. Sim, mas os mesmos evangelhos não citam nada sobre sua esposa. Provavelmente Pedro era viúvo e tinha assumido o cuidado de sua sogra. Mas, ao ser chamado por Jesus para ser “pescador de homens” largou tudo, barco, rede, família, para seguir plenamente o Messias. 3) E finalmente, temos São Paulo, que apesar de ser judeu, não se casou. Deixou de seguir os costumes de seu povo, segundo os quais todo homem devia casar-se para ter uma grande descen-dência. Na 1ª Carta aos Coríntios, São Paulo dá seu testemunho, afirmando: “Eu gostaria que todos os homens fossem como eu. Mas cada um recebe de Deus o seu dom particular; um tem este dom, e outro tem aquele. Aos solteiros e às viúvas, digo que seria melhor que ficassem como eu.” (1Cor 7,7-8). São Paulo permaneceu solteiro e aconselha que outros também o façam.

Portanto, vemos aqui o testemunho de alguém que assumiu o celibato com alegria e doação de vida. Nas palavras de Jesus, no Evangelho de Mateus e nas palavras de São Paulo, vemos confirmado o mais importante do celibato: é um dom de Deus, isto é, Deus chama algumas pessoas para viver de uma forma diferente, consagrando-se inteiramente a ele e ao seu projeto de amor. Isso não significa que o matrimônio seja um estado de vida inferior. É apenas um dom diferente, mas que também tem suas exigências intrínsecas. E para aqueles que desejam dedicar-se a Deus, mas sem abrir mão do matrimônio, a Igreja os acolhe no diaconato permanente. Portanto, não há como entender o celibato sem entender o sentido da consagração. Alguns consagraram sua vida à tarefa de fazer feliz uma pessoa: isso é o casamento. Outros consagraram sua vida para o serviço a Deus e aos irmãos: isso é o celibato. Somente quem vive a consagração plena no amor, dentro do matrimônio pode entender a consagração de vida de um padre.

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

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9Agosto 2012

notícias

caminhada ao sítio da capela santo antônio de são roque

No feriado de 09 de julho, na cidade de São Roque, foi re-

alizada a 12ª Caminhada ao Sítio da Capela Santo Antônio e a II Jornada Regional da Juventude!

A tradicional Caminhada ao Sítio da Capela Santo Antônio teve início no ano de 2001, quando os Festeiros de Agosto da Paróquia São Roque João Carlos Castro e Virgínia, Julio Boschini e Lourdinha, com muito carinho, propuseram aos jovens um desafio: uma caminhada até o Sítio da Capela Santo Antônio! O evento foi muito bem aceito pelos jovens da paróquia. Graças aos demais festeiros que, com muito dinamismo, deram continuidade e à presença ativa da Pastoral

da Juventude, este evento se consolidou, tornando-se parte do calendário religioso das Festas de Agosto! Desde 2011, a Jornada Regional da Juventude inseriu-se neste evento, tornando-o ainda mais bonito!

Assim, neste ano, a Caminhada foi coordenada pelos Festeiros de Agosto de 2012, Roque Ap. Silva e Bete, Leôncio R. da Silveira Filho e Nadir, em conjunto com o Setor Juventude da Região São Roque. Como este evento também marcou a II Jornada Regional da Juventude. Com muita alegria, foram acolhidos a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude e muitos jovens vindos

das diversas Paróquias da Região São Roque.

A concentração aconteceu na Praça da Matriz da cidade de São Roque às 08h. Lá, orientados pela Professora Mazé, foi feito um animado aquecimento que preparou a todos para a longa

caminhada de aproximadamente 8 Km! Após a bênção do Vigário Pe. Emilson A. Ferreira, iniciou-se o trajeto. Durante o percurso, foi realizada algumas paradas para repor as energias. Equipes de apoio distribuíam a todos água e mexerica.

Chegaram ao Sítio da Capela Santo Antônio por volta das 11h00. Uma Santa Missa foi celebrada pelo Vigário Pe. Emil-son e concelebrada pelo Pároco Pe. Daniel Balzan! Contou-se também com a presença do Padre Maurício, Irmã Vanessa e Irmã Valentina. No período da tarde, a Pastoral da Juventude da Paró-quia São Roque organizou uma gincana para os jovens.

Neste dia, os jovens tiveram a oportunidade de apreciar as belezas naturais do município de São Roque e conhecer um pou-co do Sítio Santo Antônio, um belo Patrimônio Histórico Na-cional.

Fonte: Thaíza Thiemi Kono

encontro regional de acólitos e coroinhasNo último dia 30 de Junho,

cerca de 100 coroinhas e acólitos de todas as paróquias da Região Barueri se reuniram na Paróquia Nossa Senhora Me-dianeira de Todas as Graças, em Itapevi, onde tiveram uma conversa séria, porém animada e dinâmica sobre a postura e o comportamento do coroinha na Igreja e na Sociedade e também sobre a Liturgia na Igreja.

Este encontro foi conduzido pelo seminarista Marco Aurélio e todos tiveram a oportunidade de esclarecer suas dúvidas sobre o serviço e a participação do co-roinha na Igreja Diocesana. “Os coroinhas e Acólitos (ministros do Altar) devem exalar cheiro de Deus em tudo o que fazem”, concluiu o seminarista.

Estiveram presentes também a coordenação regional da Liturgia,

Pe. Fábio, Diácono Daniel e o Seminarista Jadersom.

Este encontro acontece uma vez por ano com o objetivo de unir e também fazer com que todos os coroinhas da região se conheçam através de um mo-mento descontraído, porém sem deixar de lado a seriedade do serviço do altar.

Fonte: Rodolfo Barbosa

Encerrada 21ª Semana Bíblico-Catequética no museu da bíblia de barueri

De 09 a 13 de junho aconteceu na diocese de Osasco a 21ª.

Semana Bíblico-Catequética. A missa de encerramento e ação de graças foi celebrada por D. Ercílio Turco domingo, dia 15, as 15:00h no Museu da Bíblia em Barueri e estiveram presentes o Pe. Valdivino (coordenador da região Barueri), padres da diocese, diáconos e seminaristas.

A realização da Semana Ca-tequética contou com o trabalho e colaboração dos diáconos, se-minaristas, religiosas que sob a orientação dos padres coordena-

dores diocesanos da Catequese (Pe. Wagner Pacheco) e Liturgia (Pe. Fabio Rosário) tornaram pos-sível a realização desse encontro, reunindo catequistas e membros das liturgias. Durante a semana foram estudados alguns aspectos do CIC (Catecismo da Igreja Ca-tólica), que compreende o rosto de nossa igreja e sua identidade, além de relembrar as renovações e as significativas conquistas da Igreja, alcançadas no Concílio Vaticano II. O encontro cate-quético é um momento de suma importância para todos, pois como

destacou Dom Ercílio “a Liturgia é a ex pressão da nossa fé e a fé se adquire na Catequese”.

Percebeu-se a partir dessa rea-lidade, que é imprescindível que catequese e liturgia caminhem juntos, tendo como objetivo a vivência verdadeira do Ano da Fé, proposto pelo Santo Papa Bento XVI. A expectativa expressada pelo bispo em sua homilia é de que durante o ano da fé “possa reviver muita gente para o encontro com Jesus Cristo”.Que demonstremos uma fé com obras, com trabalho, lembrando sempre que “ a missão

não é nossa, é de Deus”, acrescen-tou. Ao final da Santa Missa, Dom Ercílio recebeu das coordenações um relógio como presente e logo

após os participantes encerraram o dia confraternizando-se com um delicioso café da tarde.

Fonte: Meire Elaine

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10 Agosto 2012

notícias

mais de 20 mil devotos recebem a imagem Peregrina do Divino Pai eterno em osasco

No domingo , 15 de julho de 2012, a cidade de Osasco

recebeu mais de 20 mil devotos para prestigiar a visita da Imagem

Peregrina do Divino Pai Eterno, conduzida pelo Reitor do Santuá-

rio Basílica de Trindade (GO), Padre Robson de Oliveira.

Mesmo com os termômetros marcando 15 graus, fiéis de Osas-co, cidades vizinhas e de outros Estados, como Ceará, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais e Ser-gipe, não desaminaram e saíram de suas residências para partici-par da missa campal realizada na Super Avenida, mesmo local onde foram acolhidos a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, aben-çoados pelo Papa João Paulo II.

O evento foi transmitido ao vivo pela Rede Vida de Tele-visão. Após a celebração, Pe. Robson foi cumprimentado por

uma multidão de devotos que o acompanha todos os dias pela televisão.

Para o Padre Rodrigo Silva Pereira, responsável pela acolhi-da da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, foi um momento mui-to especial, de muitas bênçãos e realização pessoal por ter conse-guido trazer o Ícone Sagrado para a cidade de Osasco.

Certamente, o domingo de vento gelado ficou marcado nos corações e na vida dos fiéis que estiveram presentes nesse encontro. Fonte: Assessoria de Imprensa

do Santuário Basílica

relíquia da rainha santa isabel percorreu as ruas do Parque viana em barueri

De 25 de junho à 04 de julho foi realizada na Paróquia

Rainha Santa Isabel à festivida-des de sua padroeira.

Durante 9 dias foram celebra-das missas da novena presididas por vários padres da diocese de Osasco e com a participação de grande números de fieis.

Na noite de 30 de junho acon-teceu uma quermesse que foi abrilhantada por várias bandas de nossas paróquias e encerrando com o show da Banda anjos de resgate.

No dia 01 de julho, a 17h realizou-se a procissão de Santa Isabel, com seu andor e com a sua

relíquia que percorreu as ruas do parque Viana.

No dia 04, Quarta feira, dia Litúrgico da Rainha Santa Isa-bel, foram celebradas 3 missas durante o dia.

A missa às 15h foi presidida por Dom Francisco Manuel Vieira Bispo emérito e foi transmitida pela Radio Imaculada Conceição. Já as 19h30, com uma igreja repleta de fiéis que vieram parti-cipar dessa grande festa em honra a sua padroeira.

A celebração foi presidida por Dom Ercílio Turco, que presen-teou a todos com uma belíssima reflexão sobre a caridade. Disse

que “Todo Santo é um reflexo de Deus. Neles se reflete a beleza de Deus, seu Amor e Caridade. Deus é verdadeiramente caridade. Ele nos mostra isso em todas as suas ações... Que lindo exemplo de caridade temos na Rainha Santa Isabel. Uma flor que se trans-forma em fruto de bondade e solidariedade. Uma mulher que ouviu o chamado de Jesus ‘Vem e Segue-me!’ É preciso frutificar o Amor. Fazer do Amor o testemu-nho de nosso Deus. Amar como Jesus Amou!”

Fonte: Alessandra Souza Pascom SDS

Paróquia santa rita acolhe Pe. edileisA Paróquia Santa Rita de Cás-

sia, na região de Vila Dirce, Carapicuíba, ficou pequena para acolher os inúmeros fiéis que participaram da missa de posse do Pe. Edileis Araujo, no último dia 28 de junho.

A celebração foi presidida por Dom Ercílio Turco e teve a par-ticipação de padres diocesanos, religiosos, religiosas e autorida-des civis como prefeito Sergio Ribeiro.

Durante a homilia, Dom Ercílio ressaltou acerca da importância do trabalho do pároco, que res-ponsável pela administração da paróquia e, também, pastor das almas dos fiéis.

Emocionado, Pe. Edileis agra-deceu a presença de todos e se colocou a serviço de todos para o crescimento da Igreja e para o bem dos cristãos.

Fonte e foto: Rogerio Roque

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11Agosto 2012

notícias

ecos da visita pastoral na região de barueri

missa solene encerra visita pastoral na região

O dia 29 de junho 2012 ficará para sempre na memória do

povo de Deus presente na região pastoral de Barueri. Depois de uma longa caminhada iniciada no dia 08 de fevereiro chegou ao término a visita pastoral de Dom Ercílio na região. Com a Igreja

São João Batista repleta de fiéis, às 20h, foi celebrada a missa de encerramento da visita pastoral com a presença de todos os pa-dres da região, seminaristas, re-ligiosas, coordenadores regionais e agentes de pastoral. O clima era de muita alegria e gratidão!

No momento da homilia os padres deram o testemunho da visita pastoral. O primeiro a fa - lar foi o Pe. Mauro, represen-tando a cidade de Barueri, que ressaltou a gentileza de Dom Ercílio, sua tranquilidade, uma modéstia verdadeira e uma mais que paternidade – uma verdadeira amizade. Disse também: “Nós

não temos noção de o quanto somos queridos e desejados em tantos ambientes em que às vezes nos achamos rejeitados. Foi esta experiência que fez no hospital, no fórum, na prefeitura e na câmara municipal. Às vezes achamos que este povo é contra a Igreja e que estes não têm fé. Nestes lugares está cheio de gente de fé e mesmo aquelas pessoas que não compartilham a mesma fé católica respeitam a nossa presença. Uma coisa que ficou marcado para nós foi isto: Não tenhamos medo! Nós devemos estar presentes nestes lugares. E Dom Ercílio fez tanta questão

de visitar estes lugares fora da Igreja com o espírito missionário de levar o evangelho que é a boa nova e foi muito bem acolhido e já estamos colhendo os frutos dessas visitas.

Dom Ercílio agradeceu estas palavras dizendo que ficou muito feliz com a acolhida que teve e em ver a comunhão dos padres das cidades e também da organi-zação das paróquias “Tive uma boa impressão! Eu só agradeço, apoio e incentivo que vocês con-tinuem crescendo. É claro que me preocupa muito que nós, hoje, mostremos o rosto de Jesus e para isto, precisamos tomar muito

cuidado com a palavra, também com o jeito de viver e com o jeito de celebrar. Para que não escon-damos nunca, em nosso viver; em nosso modo de celebrar; em nosso falar e também pelo nosso comportamento, o verdadeiro rosto de Jesus” concluiu.

Ao final da celebração realizou-se uma projeção de fotos lem-brando os diversos momentos da visita pastoral nas paróquias e a seguir Pe. Valdivino, coordena-dor da região, em nome de todos os padres e leigos, fez o agrade-cimento dizendo que os dias da visita pastoral foram momentos de graças para todos.

Paróquia mãe da igrejaNos dias 21 e 22 de Junho Dom Ercílio realizou a Visita Pastoral na Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, Jardim Silveira na Região de Barueri. Dom Ercílio foi acolhido

na Igreja Matriz por algumas pessoas da paróquia e pelo Pároco Pe. Atilio de Souza, que partilhou com D. Ercílio as preocupações, sonhos e desafios na realidade da Paróquia.

Missa da visita Pastoral na Paróquia Mãe da Igreja Visita pastoral na comunidade N. Sra. Aparecida Visita pastoral na comunidade Beato Anchieta

Paróquia são João batistaDom Ercílio foi acolhido na Igreja Matriz pelo pároco, Pe. Marcio e pessoas da comunidade. Depois de uma breve oração o Bispo cumprimentou as pessoas e explicou o obje-

tivo da visita, agradeceu a acolhida e abençoou a todos, depois se dirigiu junto com Pe. Marcio à Prefeitura Municipal de Barueri para fazer uma visita ao Sr. Prefeito Rubens Furlan, também estavam presentes os padres: Mauro Ferreira, Atilio de Souza, Marcos Galdino e ValdivinoA.Gonçalves. Visitou o Cemitério Municipal de Barueri, onde fez oração diante do túmulo das Irmãs de Jesus Crucificado e do Pe. Luiz Oliveira Andrade, depois se dirigiu às comunidades de Santa Bárbara, São José, Santo Antonio.

Visita pastoral na Paróquia São João Batista Visita pastoral na Paróquia São João Batista Visita pastoral na Paróquia São João Batista

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12 Agosto 2012

varieDaDes

FATOS Em FOTOS

22/06 – Fundação do Apostolado da Oração MEJ na Paróquia S. Luis Gonzaga

01 /07 – Paróquia de São Roque de Carapicuí-ba acolhe o Pe. Adilson

Semana Bíblico-Catequética do Núcleo São Roque

26/07 – Encontro de Dom Ercílio e padres com o prefeito de Barueri Rubens Furlan

07/07 – Padre Ely é acolhido pela Paróquia N. Sra. Aparecida – Amador Bueno

11/07 – Retiro dos Amigos de São Domingos Sávio – Barueri

Diocese de osasco recebeu relíquia do coração de São Camilo

A Diocese de Osasco recebeu no dia 15/7, a relíquia do

coração de São Camilo de Léllis, na Comunidade São Camilo da Paróquia Nossa Senhora de Na-zaré, que atualmente tem como pároco, Pe. Jorge Augusto.

São Camilo é padroeiro dos enfermos, e é a primeira vez que a relíquia é recebida no país e foi recepcionada em comemoração dos 90 anos da chegada dos pri-meiros missionários camilianos ao solo brasileiro. Após a morte de São Camilo os sacerdotes da

Ordem dos Ministros dos Enfer-mos, hoje chamados Camilianos, embalsamaram o coração do san- to, que ficou guardado até 1742, quando o Papa Bento XIV beati-ficou o Santo.

O coração fica exposto em um relicário na cidade de Roma.

Após percorrer várias cidades brasileiras como Aparecida, Rio de Janeiro e Monte Santo, a relí-quia voltará para Roma. A volta será dia 31 de Julho.

Fonte: Carol Gonzaga Foto

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meu senhor e meu Deus!

No dia 15 de julho de 2012, tivemos a graça de hospedar

em nossa Paróquia a relíquia do Coração de São Camilo. De fato, foi uma oportunidade única e inesquecível que marcou a vida de nossos paroquianos. Jamais pen-sávamos que um dia tivéssemos entre nós o Coração de São Cami-lo, pois conforme os camilianos, é a quinta vez que esta relíquia sai de Roma para peregrinar em outros lugares.

Foi um dia onde a graça de Deus tocou profundamente nos-sos corações. Percebemos com a história e a presença do coração de São Camilo o quanto Deus nos ama, e permanecendo neste amor, o quanto somos capazes de amar. Neste sentido, as pessoas demons-travam seu carinho e sua piedade através de orações, lágrimas e risos que contagiavam a todos por causa da alegria e felicidade em participar deste momento insigne e profundo.

Através desta experiência en-tendemos o que significa a con-

versão e a vida em Deus. A graça de Cristo transformou o Coração de São Camilo. Bem sabe-mos como foi sua trajetória de vida. Era militar, depois acabou deixando se levar pelo vício do

jogo e pela vida mundana. Sem dinheiro e bens, acabou ficando muito doente e por sua vez, foi nesta situação que Camilo de Lélis abriu sua vida a Deus e se converteu. Na contemplação do crucifixo entendeu o sofrimento. Estando doente ele cuidava dos doentes, aponto de reconhecer neles Cristo crucificado. Morreu em 14 de julho de 1614 e seu co-ração foi guardado e até hoje está preservado. Por sua vida voltada a Deus, foi beatificado e canonizado pela Igreja e hoje é modelo de santidade para todos nós.

Particularmente jamais pensei que iria passar por uma experiên-cia como esta. Ao receber em minhas mãos o Coração de São Camilo, o primeiro pensamento que veio ao meu coração foi exatamente o mesmo que tomou o coração de Tomé ao ver as chagas em Cristo ressuscitado: “Meu Senhor e meu Deus”. Este sentimento não foi gerado pela incredulidade, e sim pela alegria de ver em minhas mãos essa re-

líquia. Jamais pensei que iria ver e tocar em uma graça tão grande! Neste mesmo sentido, creio que várias graças foram derramadas na vida de nossos paroquianos. Enfim, a presença do Coração de São Camilo nos ensinou a amar e viver na unidade!

Agradeço profundamente a Deus por estes momentos que a sua misericórdia nos concedeu. Obrigado Senhor pelas almas que se voltaram para Vós, pelos mais de trezentos enfermos que receberam a Sagrada Unção, pela Benção da Igreja São Camilo, pela unidade de nossa Paróquia, pelos jovens que se tornaram um exemplo de serviço e amor para com a Igreja, por todos os que colaboraram e que somen-te o Senhor sabe a medida e o coração. Enfim, obrigado pelas mais de quatro mil pessoas que participaram desta realidade única e singular.

Em tudo Senhor, sejas adorado e glorificado! Sejas, ó Deus, lou-vado eternamente!

São Camilo, obrigado por vossa intercessão! Obrigado pela pre-sença de teu coração entre nós! Estamos com saudades! Intercede em favor do rebanho que o Senhor nos confiou e ensina-nos a amar, principalmente os enfermos!

Bendito seja Deus para sempre!Fonte: Pe. Jorge Augusto

Moreira Alexandre