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NÚMERO i 34 Q u inta-fe irà , 25 de Julho dc 191S ANO III
I < c> W * v
O rg ã o d o P a r t i d o K e p u h l i c a n o P o r t u g u ê s ,
D I R É T O R POLÍTICO— Manuel Tavares Paulada Secretario da Redáção— José Joaquim Gregorio
Não serão restituidos os autógrafos embora não publicados' A S S I N A T U R A S — (Pagamento adiantado) Ano, 1 $ ; semestre, £ 5 0 . Para fóra: Ano, 1<$2Ò; semestre, ,§60; avulso, ?)02. P U B L I G A Ç Õ E S ——Anúncios, $ 0 .6 .. a linha; permanentes, contrato
especial. Comunicados, $08 a linha.
P U B L IC A Ç Ã O S E M A N A LPropriedade do.
C E N T R O R E P U B L I CANO* DEMOCRÁTI CO; A L D E G A L E G A ,
ADMINISTRADOR «Joaquim Maria Gregorio Èdjtof—Joaquim Miaria Gregorio.
E ndereço telegráfico*— R a z ã » — Aldegalega.A eorrespon;deacia deve ser d ir ig ida ao dirétor,v
R edáção e A d m in is tra çã o — A. A. José d ’Almeida-— Aldegalega- Composição e im pressão , r u a A lm iran te C ând ida dos Reis,
126, ............... 'O o_ -Aldegalega,
BxpedíenteP o r m o t i v o s e s t r a n h o s ã
n o s s a v o n t a d e a c o b r a n ç a da a s s in a t u r a d o u o s s o s e m a n a r io n ã o t e m s id o f e i t a oom r e g u la r id a d e o q u e d e u em r e s u l t a d o c h e g a r a a c u in u - l a r c iu - s e a s a s s in a t u r a s d e d o i s s e m e s t r e s . A&sn d e e v i ta r m a l e n t e n d i d o s p r e v e n i m o s d e s t e f a c to o s n o s s o s e s t im á v e i s a s s i n a n t e s , a q u e m a p r e s e n t a m o s a s n o s s a s d e s c u lp a s , p e d i n d o a q u e le s q u e , p o r v e n t u r a , u ã o d e s e j a r e m c o n t in u a r e o m a a s s in a t u r a d o p r e s e n t e s e m e s t r e , o fa v o r d e n o s d e v o l v e r e m o j o r n a l .
A situa=çao
i l
Aldegalega:, a vila maioi' e quiçá a mais, importante do Ribatejo, senão dte páiz? tanto jpe-: lo seu comercio como pela sua industria e agricultura, podia e devia hoje ter todas as suas ruas eanajisadas e limpas para que as numerosas pessoas- que- anualmente a visitam não tivessem motivos par-a dizer que é uma terra suja.. Podia e devia ter um caes mais vasto e mais acostaveí para que, como por vezes tem: stacedido, não se avariem,. uns contra os outros por faLta de espaço, os muitos barcos que nele se abrigam d’os venda vaes ou que nele vão ancorar esperando a vez de recomeçar a sua labuta. Podia e devia ter um matadouro municipal, moderno, onde fôsse abatido todo o’ gado destínadó ao consumo publico, não somente para beneficio da sua população mas tambem para interesse da sua maior industria que tanto mais se desenvolverá e prosperará quanto mais conhecida e acreditada ela estiver. Podia e devia ter uma Escola-Central, um edificio escolar modelo, com tòdas as modernas condições higiénicas e pedagógicas, onde se
instruíssem e educassem os nossos filhos otí os nossos netos que por ahi se definham e estiolam. em casebres acanhados sem ar e sem luz.
Podia e devia ter, ainda, um mercado para venda de peixe,, carne, frutas, hortaliças, etc., feito em ferro e alvenaria, conforme o projecto mandado elaborar pela vereação democratir ca logo no início da sua geren- ciia. Podia e devia ter, em suma, .muitos outros melhoramentos g- comodidades que já hoje se vèem em; ostras vilas e aldeias,, aliás, mais pequenas e> menos importantes do que esta.. Mas tudo isso e ainda mais, que o grupo de cidadãos que com- pynha.m a vereação democrática pensou- fe-var a* efeito, conj. seu pequeno imposto,, tudo feso, que era importante e grandioso, ficou apenas n a s... boas intenções desses cidadãos, mercê da campanha que lhes foi movida pelos «bons» patriotas, e agora será difícil, por virtude dç circumstancias varias, fazgy- d"e A Ide galega uma terra asseada e atrahcnte. como já. devia estar, .'.fim de se tornar bem conhecida e visitada e para se desfazer, mesmo,, por completo, a. má. impressão que, acerca dela, aia* da muita gente tem julgando que isto aqui. é alguma aldeia sertaneja..
( Qonrinúa) ,
- ------------- ----------- ------
Cu.r.bts minha terra;
11:
Meia hora depois-,.debatia me naavasf eas da, agonia, as lavagens de es tom a- go sucediam-se e aquela tragédia teve
: este epilogo -— estar tpez vez-es-de cama, com o< corpo interiormente todo esfrangalhado. Foram li mezes de suplicio, dòres e sofrimentos O cancro: gobs- tinuava na sua marcha assustadora a julgava-ma perdido. D ’ali só para. a, sala comum, pensava. Fm dia, porém, um facho- de lua iluminou aquele ca>- trei um redator da Van.guardfa, de-: Magalhães Lima foi vizitar me para me ouvir .acerca d» envenenamento,, e levar o cazo para aquele jornal, o que suce-
, deu. Desse rapaz ouvi palavras de esperança e conforto; «agarre-se aos médicos, disse me, implore o cuidado preciso’ para o seu tratamento, creia, na sciencia e hade restabelecer-se e p<o h-
. nal abraçar me-ba na redáção, valeu?» «Está dito», respondi lhe. E ’ aquele rapaz e retirou. Fiquei a raciocinar Da
quele «agarre-se- aos- médicos, e-r-oi-a. na sciencia». Como podia ser deus, pensava, é superior a tudo, só ele me podia salvar. Qual medico, q-ua.l sciencia, aq.u.el.e profa.no, v,eip epga.nar-me.' isâo! Acima aos medícos s da sciencia, está fletis-
Dias' depois aparecia pelo correio a Vanguarda cota as. seguintes indieaçôes:; Ao doente N 0 29-, enfermaria, S. Roque, hospital, do Desteijpo—Lisboa, e no verso «li.emete gratuitamente um missionário da Liberdade».
- Esse jornal lio-o sofregamente-..Relatava, ent.âp os grandes crimes
dos padres, de Mil&a as grandes roubalheiras qne os jesuitas faziam por esse mundo e as grandes atrocidades russas que o fanatismo tirânico,dos, au- tocratas d’aquele paiz, punham aro, pratica contra os liberais e que eram, n’essa epoca o assombro da Humanida;de.
Boto Machado - e He li pd oro. Salgado, entregavam-se á propaga-índ&.atóifite,rfc cal e o relato das suas conferencias, e- ram grandes ensinamentos para os vindouros.. Com aquela leitura diaria o espírito mudou-.se-, duvida entrou no cerebro e deus começava sendo para mim um monstro. Pois que? pensava, deus a quem tanto implorava a saude, abandonava um sen servo fiel, consentia que fosse eny,e.n,en,adft e, s.o.b,retudQ, não lhe dava- remedio eficaz para o cancro? E o «agarre-se aos médicos e creia na sciencia» passam a ser a minha preocupação.
A . esperança na sciencia dava-me. conforto, e uma. vontade de rezistir contra a desgraça, dedicação• umjíí©. àprâciavel, do Dr. Nuno. porto., conseguir-salvar-roe da puenmonia e depois do envenamento.
Tres mezes depóis quando me levantei pela primeira vez, houve uma y-er- dadèira alegria naquela caza. Médicos e eiftermeiros eoiii partilhavam da meu contentamento. e alguns, dias- depois, a um pedido, era, transferida para a hospital da S. Jós-é e ali submetido, a-uma operação* ia^liadr.asis&inaa para, exira,- ção do cancro e-e m que tomaram parta muito importante os ilustres clínicos Ate ve do Nèves, Iíermana Medeiros, e Sofia Quintino, meus verdadeiros salvadores,-. Depois da operação, o local generalizou-se em lúpus, doença terri? ve! © horrorosa, que atirava para os. cemiterios anualmente caatenas. de pes.-. soas.
Essa. doença, era, incurável.Não desmereceram;, ppr,em, esses
tres benerneritos da Jliiífianidadé,Azevedo Nev.es havia regressado dá
Alemanha onde tinha estudado o tratamento, dó lúpus- pelo Eaios Ficen e num edificio anexo áqiielè hospital estava sendo instalado um Instituto para esso fim. Ali-estive durante tres anos, e todo o pessoal laico composto de senhoras e dos tres medioos acima, foram duma dedicação esmer-adissima. Deles guardo gratas recordações. E.aqui tem, você se me tenho entregado s. deus., ter- me-ia levado o diabo i
Isso já. tinha de ser. ...
— Bolas! Então já tinha de ser? e se continuasse a. rezar a a. aâ«. agarrar-me aos médicos-a á.-í3oianciá já. estaria feito em nada. Sim! porque foi, uma par.voice minha ter ido para o- hospital. Se a crença era absoluta em deus, dever-me-hia, conservar em caza e aguardar que a provid&g,çi.ã dç
r deus me t.rouxesçe a saude.Artur J . Oliveira.
( C ontinua)
CA RTEIRA ELEGANTE
A n iv e r s a r io u ,Fizeram anos:N& dia. 11 a menina Aurora de O l i
veira, filha do nosso presado amigo a correligionário Martinhp da.Costa Qii:,.. veira e o, nosso, ilustre anjigo ft,.correli-i gionario D 1'- Gabriel da Fonseca^ digno, advogado ,e notário nesta comarca.,
— No-di-a 1Õ...0, nosos presado amigo . J.psé Filipe Barata Júnior.-.
— No dia 1G a Sr.a D. BBató^.Au-,. gusta da. Ascensão Ramalhete.
— No di-a 19 a Sr.,a D. Guilhermina- dos Santos Silva.
-^ No dia 20 o nosso particular amigo e assinante Justiniano Antonio Gouveia.
— No dia 21 a menina Lucinda Adeli-;- n.a..Èerrefra,iíialpÍQ, íilbfi do noaso dudi^, cado amigo e correligionário José Au-
Saloio...F a z e m , a n o s :Hoje a sr,® D- Leonpj; FialhiP Caria.,— Na terça-feifa o nosso particular
amigo- e. cprreligionario Eugênio André dos. S-sntos.
As nossas-felicitaç5es.N. da R .i=Por um lamentavel la
pso não se publicou nos dois últimos números de «A Razão» a «Carteira e- legante» de que pedimos: desculpa aos, nossos leitores.
e.vMcâieiasí .
A n t o n i o M aria G o u v e ia
Por virtude de uma impertinente d.o-,. ença tem passado mal, achando-sa, no , entaoto, um pouco melhoro nosso pre-v sado amigo a correligionário Antonio - Maria Gouveia. Fazemos, votps para, qua o iíqs-so, amigo entre o mais depressa possivel nutnn, franca, convalescença,
Umpez.a das ruas
Pedem'nos para chamarmos a atenção da digna comissão, administrativa para o estado vergonhosissimo em que se encontra o Bairro Serrano, onde chamam q A!,to do Pir>a, por onde. não. passárai os. homens da limpeza, desde, que a mesma comissão tomou posse, líiformam-nos que um individuo. daquele sitiei,, em vjirtude de tal desleixo, resolveu faze* a, limpez.a. por sua contaK aproveitando o lixo para as. suas pro< griedades, mas. este serviçoj (jue á pri*.
t R .11.402
___N o ta s cm a na 1Soíòatlcs cie Portugal
De regresso da frente de batalha encontram-se nesta vila très fílhos de Aldegalega, um oficial e dois soldados, que nos campos da Flándres souberam honrar o nome português, dignificando o seu. São êles o alferes miliciano de artilharia, José Pereira Fialho Junior; o primeiro cabo ciclista de infantaria 2, Emidio Tobias e o soldado do mesmo regimento Manuel Santana. O primeiro deles por varias vezes entrou em combate, portando-se sempre á altura dum verdadeiro oficial de profissão, pelo que recebeu varios galardões; os dois últimos tomaram parte no terrivel combate de 9 de abril em que as armas portuguêsas, numa luta desigualissima sob o ponto de vista numérico, sofreram . um doloroso revez.
Fialho Junior vem, infelizmente, doente. Todos três incarnaram bem em si o valor dos filhos de Portugal, a sua valentia e 0 seu espirito de sacrifício quando a Patria reclama os seus serviços. Manuel Santana foi ferido por um estilhaço de granada. Encontram-se agora juntos de suas familias, sendo Fialho Junior a segunda vez que vem a Portugal.
A’s manifestações de simpatia com que Aldegalega recebeu os heroicos oficial e soldados associa-se «A Razão», esperançada em que os carinhos dos parentes e dos amigos e a suavidade do lar paterno trarão para os nossos patricios dias de paz e de ventura de que são absolutamente dignos depois dos sacrifícios dolorosissimos que passaram.
mei ra vista parece ser para agradece r , deixa muito a desejar , pois o referido individuo limita-se a levar o lixo, deixando pelo meio das ruas g rande quant idade de latas velhas, que são t r az i das do Porto da L a m a para ap rove i t amento da solda. D es t a fo rma não se e- vi ta que a Cama ra t e nha que fazer a despeza da limpeza; ficando, no entanto, pr ivada da receita proveniente da venda dos lixos. E foi pa ra isto: que foi elevado o preço do lixo de 80 centavos pa ra 2/>50, cada car rada!
A n i v e r s a r i o
• Completou, o seu 17.° ano de ex i stencia o nosso colega local « 0 D om in go». Por tal motivo apresentamos as nossas felicitações ao seu proprietário e d ir ec to r , nosso presado amigo, sr. Josó Augus to Saloio, desejando-lhe e ao seu semanario longa vida e p rosper idades.
12’ sempre assiin
Consta nos que esteve pa ra ser p u blicado ha dias una decreto fixando os preços por que deviam ser vendidos ao publico os der ivados do porco como chouriço, toucinho,_ banha, etc. , mas que, devido a influencias várias, esse dec reto ficou de quaren tena até fins de agosto ou principios de se tembro que é ectào quando, segundo as informa
ções que temos, ele deverá ser publ i cado.
E ’ sempre assim, quando se trata de beneficiar p g rande consumidor que é o povo. Quando j á não houver nenhum toucinho do qne es tamos comprando ahi nas lojas a um escudo e t r inta e seis centavos cada quilo; nenhu ma ba nha da que se es tá vendendo a um es cudo e vinte e oito centavos; nenhum chouriço do que hoje se come (os que comem) a dois escudos e vinte e qua tro centavos, então sim, então a p a r e cerá o decreto. E ’ isto: como se t r a t a va. d ’uma lei que favorecia o povo, surgi ram logo de todos os lados os seus bemjeitores a a judai o a viver.
Que descaramento!
0 orgão oficioso do sr. major , á laia de- reclamo, apon ta os altos serviços pres tados e a p res t a r ao paiz pela r e p u b l i c a . . . de rapazes, que nos desgoverna, e enumera os des t ’ar te:
Protecção aos indigentes , de fórma que já quaai não existe miséria;
Projectos de creches e bairros operários;
Campos de recreio pa ra t rabalhado-Cinco mil contos de escolas p r ima
rias;Sopas gratui tas ;Pão inais barato;Generos al imentícios a preços r edu
zidos,E ' assim que os homens d a , . . nova
falam. 0 povo, porêm, sabe tão bem como nós,, até que ponto são ve rdade i ras as suas afirmações. Não vale a pa na, por isso, fazer eotnetííarios.
B3orácio Saloio
F ez exs rae .d e admissão á Escola de Oficiais Milicianos, tendo ficado apro vado, o nosso dedicado amigo Horacio Fe r re i r a Saloio, filho do nosso presado, correligionário e amigo José Augusto Saloio, di r ector do nosso confrade local « 0 Domingo». A ambos as nossas sinceras felicitações.
«Soão Carlos Marques
Mais uma vez o nosso querido correspondente em Lisbôa e dedicadíssimo correligionário foi vexado pelos apani guados de Sidonio Pais. Depois de o te rem reduzido á misér ia, encareeram- no, p rocurando assim v ê r se lhe oprimem a consciência e se lhe tapam a bôca, como se a independencia de c a rac ter dos republicanos se parecesse em alguma coisa com a dos da si tuaçãô.
«B oletim do A bastecim ento»Recebemos este boletim cuja publ i
cação se encetou em Maio do ano cor rente e que const i tne uma publicação oficial da Sec re tar i a de Es tado das Sub- sistencias.
E>r. Gabriel da Fonseca
E m viagem de tur ismo saiu desta vila para o Bussaco o nosso i lustre a- migo e presado correligionário Dr . G a briel da Fonseca , acompanhado de sua E x . ma Esposa .
Celeiro m unicipal
Agora , que está j á ext into o Sec re tar i ado das subsis tencias , é que a Comissão adminis t ra t iva se lembrtíu de cr ia r aqui o celeiro municipal . Emfim, mais vale t arde que nunca, como diz a «Sabedor ia das nações».
Sc-gundo consta , para o referido celeiro, j á foram ou vão se r feitas as s e guintes nomeações: Para fiscaes, com a r emuneração anual de 150 es cu dos, os srs. Manuel Cipriano Pio, que era já empregado da comissão de ab a s tecimentos que se diluiu sem ninguém dar por isso, e José Seque i ra Junior , o que esteve na thesoura r ia de f inanças; para gu a rd a do a r ma zé m que vâi
ser mobil izado e que nos dizem ser o do Sr. José Antonio dos Reis, o empregado deste senhor Manuei Rodr igues Brandão , t am bem com 150 escudos anualmente; e para organisa r e fazer a escr ipta o Sr. Antonio da Cunha , e m pregado do Sr. Izidoro Maria d ’01i- vei ra com a r emuneração anual de 180 escudos.
Consta nos egua lmente que devem tambem fazer par te do dito celeiro, segundo o decreto que os inst i tuiu, o sr. Thesoure i ro de finanças, com a r e m uneração mensal de 45 escudos, e um dos vogaes da comissão admini st r at iva que será o S r . Jul io Pe re i r a N e p o m u ceno,’ com a grati f icação anual de 250 escudos, mais nos cons tando qne devem ser ainda nomeados quatro homens para fazerem a lavagem do t r igo qne ha de ser enceleirado, não se sabendo, por em quanto, qual se rá a r emuneração d ’es tes.
Emf im, com toda es tâ gente a t r a ba l ha r para nós, depinteressadamenie, é de e spe ra r que depois das debulbast-— e muito desejamos que assim seja;— tenhamos pão com mais f a r tu ra e por preço mais convidat ivo.
Nascimento
Deu á luz uma robusta cr iança do sexo mascul ino a esposa do nosso bom amigo e correligionário, sr. Francisco T av a re s Balisa, a quem apresentámos as nossas felicitações,
H enrique Mõra
Es te ve na passada semana nes ta vila o sr . Henr ique Móra, digno- tenen te de engenharia , ha pouco regressado da frente de batalha ocidental , aonde de ve regressar , finda a l icença que se a- eha gosando.
O que é o m u n d o ...
Pelo imposto caes creado pela v e re a ção democrat i ca com o fim de aplicar o seu producto em melhoramentos loca- es, cada caixa, canas t ra ou cesto com fruta pagava 5 réis; cada saca de e r vilha, fava ou feijão 5 réis; cada saca de miiho, trigo ou far inha 10 réis;, ca- porco morto 10 réis; idem vivo 5 réis; óada póte com banha 10 réis; cada panela ou lata 5 réis; cada saca com toucinho 10 réis; cada lombo 5 réis, e tudo o mais, assim. E ra , como vêem, uma insignificancia mas apesa r de ser uma insignificancia que se des t inava a melhoramentos da nossa terra, que bem precisa deles, nâo se canea ram os «patr iotas» de g r i t a r que e ra uma exorbi- tancia e que esse imposto m a t av a a agr icul tura.
Ternos agóra, feito pela camara nova, ò «beneficio» á mesma agr icul tura de IDO réis em. cada litro de ag ua rd ente e de 40 réis em cada alqueire de tr igo (em cada alqueire, r eparem bem, quando o imposto lançado pelos de m ocráticos era de 10 réis em cada saca de 100 litros) e t ivemos j á , logo no começo da gerencia da - «gente rica», o grande beneficio á di ta ag ri cu l tura do aumento de 1 escudo e 70 centavos em cada ca r rada de lixo que e ra adquirido pelos pequenos agr icul tores e, contudo, não vimos apa rece r ainda nehum dos taes am igos dessa agr i cu l tura a g r i ta r que a nova camara quiz ma ta la com esse impos to. . - E ’ assim o m u n d o . . . U m a coisa muito retorcida, nào é verdade?
Kempre fica ...
In fo rmaram-nos que o activo a d m i nis t rador d ’este concelho E x . mo Sr. J o sé Mariá de Mendonça, es teve resolvido aqui ha dias a pedir a demissão do seu cargo em v ir tude do decreto qne criou os celeiros municipais dar álgum t raba lho ás autor idades administ rat ivas.
T am b em estamos informados que tia, ul t ima reunião da comissão de abasteci mentos Sua E x 11 manifestara, ao p res i
dente da referida comissão pouca vontade de ir a Canha proceder ao manifesto dos cejreaes ali colhidos por se t r a t ar dum serviço que muito contraria Sua E x . a mas que, por lim, se resolveu a ir e a desist i r tambem do seu pedido de dimissão em consequencia de ter sido publicado o decreto sobre a censura o qual incumbe esse serviço ás autor idades admini st ra t ivas com a remuneração mensal de 15 escudos.
Pudéra , ele é barro! Mais trio- ta corôas por mez, alem da subvenção ordenado e r espet ivos.emolumentos, não é coisa que se despreze assim, sobretudo agora em que tndo está tão bara- ttvho , e por isso entendemos que fez muito bem Sua E x . a ter ficado.
Vamos progredindo. . .
Não ha duvida que o progresso da nossa te rra se vae ac en t uan do de dia pa ra dia depois que para a Camara foi a agente rica», £ tanto temos progredido qne, conforme vimos ha dias com estes que a t e r ra ha de comer , são já as senhoras obr igadas a va r r e r as ruas pa ra es tarem asseadas. Q u er n o s parecer , pelo que vimos n ’esse dia e pelo que temos visto de então para cá, que se cont inuar a se r o que tem sido até agora a l impeza da vila, não tardará muito que cada um de nós se vvja tambem obrigado a var re r o bocado que f i ca ,f ronteiro á sua casa, ou a pag a r a quem es te j a pelo ajuste dé fazer éssa va r redura . Ora pois. E ’ certo que as más l ínguas cont inuam a dizer por ahi que a nossa t e r ra anda agor» muito soja, mas a verdade é que nunca, como desde que ent rou a «gente rica», nós a vimos tão a s s e à d in h a . . .
O v a r e joIn formava ha dias «O Seculo» que
o varejo mandado fazer pelo governo ás mercear i as e armazéns de Lisbôa vae-se e s tender a todas as terras do paiz, começando pelas do dist ri to, tendo sido feito j á no Barrei ro , Dáfundu, Loues , etc, e devendo b revemente pro- seguir no resto das localidades circum- vizinhas da capital .
Achamos bem que esse varejo se faça e como é natura l que Aldegalega, estej a t ambem incluida na lista dás terras que vão ser vare jádas , visto ser ci roumvizinha de L isboa, antec ipadamente preveuimos os fiscaes dos abas tecimentos incumbidos desse serviço, ou quem nele superintende , que não vale a pena darem-se ao incomodo de vir a esta t e r ra não só porque aqui não ha vem nunca houve, felizmente para nós, açambarcadores , mas tara- bem porque, caso viessem, não encont r ar i am cá genero algum stijeito a multa ou aprehenção pois os que temos tido com abltnd im cia , como assucar , petroleo, arrôz, bata t as , ovos, etc, ou já desaparece ram do mercado por se haverem vendido por completo ou. se um ou outro ainda aparece á venda, é todavia vendido pelo preço da la lx ia ou por menos áinda gráças á açâo ener- gica e per sis tente do sr. administrador do concelho e da policia, e por isso d o s
parece que nâo vale a pena darem-se os fiscaes dos abastecimentos 40 incomodo de vir aqui visto nào termos necessidade alguma da sua fiscalisacão.
Um dialogo multo interessante e-.. siguiiicati vo.
No domingo á noite, q u a n d o toma*, vatnos á janela um pouco de oxigénio para a nossa imper t inente falta d ’ar, su rpreendemos 0, seguinte diafogo eu* tre dois cotados, evolucionistas cá da burgo.
— Viste 0 ar t igo de fundo da «Evolução» d ’hoje, pe rgun tava 0 de ma'sedade, homem -dos seus cincoenta anos, para o outro que devia ter, talveí, t r inta j á feitos. *
■— Vi, sim, e depois?— Que dizes tn àquilo, tu que, de»
mais a mais, tens sido, segundo
4 R .43.10 3
£ ’ para lamentar. . .
No ultimo estado de embriaguez, o masmarro que ha tempo se encontra «veraneando» nesta vila, deu-lhe para (naturalmente depois de almoço) entrar no meu estabelecimento comercial e pedir-me explicações sobre alguns escritos que este jornal de ha uns tempos a esta parte vem publicando.
Ao vêr o sotaina revesti-me de toda a calma e sangue frio para recebel-o e atendel-o, se bem que os seus olhos me pareciam os olófótesdo «Vasco da Gama», mas o masmarro mostrou-se arrogante e, assim, tive de lhe dizer que só no tribunal! da justiça daria as satisfações que tão malcriadamente me pedia em minha casa. Mas, o masmarro estava levado de todos os diabos.. Esqueceu-se que.estava em casa alheia e vá de vomitar, com cuspo e tudo, toda a casta de. impropérios. Parecia um cão raivoso. G ritava como. um pocesso, obrigando-me a pôl-o fóra da porta <a que deu lugar a grande ajuntamento de povo que riu a bom rir da cara do «envinagrado.» pa.dreca. E é assim, que este. «conspícuo» je- suita procura captar simpatias n'esta terra de liberais. E quer que o respeitem!:
Tens me ao teu dispor, padre. Excomunga-me e faz. com, que eu> dei eMrada no Inferno.. Ma-s sião te esqueças (se para lá nâo fores antes- de raiim). de rae bateres no ferrolho quando por lá passares, pois- terei, mm to gosto em apresent&r-t.e as- armas de-S. Francisco, unica. gentileza de que são. merecedoras as criaturas cujos actos repugnam e indignam a sociedade-.,
E tu, ó jesuíta, e toda assa seita a cpe pertences, perniciosa e má q.ue-façam ©.que quizerem porque os não temo. A, uaiúha. voz: nunca, sereis capazes, de ar- bafar. Aqui: e em> tedii a parte*, gritarei, sempre e bem alto::
H b a í x o a s d t a í n f a t t x c da - b&- t i n a negra!;
Manuel: Tàmres- Puulaããi.
sei, o maior interess-ado em que aquele m s t t l ainda: apareça?-
— Or*. q;ue hsirdB eu d-iisar. . . . . Nâo sa bes que tudo- a<q,uil.o é excesso de d-la^var?'
— -Excesso- de> Sárv>a?Jl!;...., Má-s qpe v e m a> seí isso?. ....
: Si ta, homem, exi:ess;> de, Iar va. Como O., é um larvado é claro qiie da sua cabeça, nâo, pode, evidentemente, , s abi r coisa com.gei to .
— Fois sim, sená is$o-, nào o contesto. Forem, não é verdade teres t.n ou,- vid-o j á esse mesmo- larvado-, como eu tambem, o-itvi, diaen mil heresias da. comissão administrat iva, e ter, até ido,, um dia, para a Cam.&r-a Municipal tir a r apontamentos da lua electrica, a£ra cie, como ele gr i tava, gest iculando, t r a t a r fur ibundamente d ’esse caso q;ue ap reciava da ió rma Baais violenta,, t endo se, afinal, metido em cópas e vindo agora com esse art igo que é t.tt- do .q u an to se possa conceber de mais incoherente e incompreens íve l . . ..
--- Tens razão, homem. nâo ha d u vida que tens razão, mas que queres tu se nào ha meio de ooncertar aque
la cabeça, a inda mesmo que todos os ps ichia t ras d ' es te mundo se dispuzes- s e m a essa t a re fa .— Aquilo, homem, é de nascença e por t anto não tem oura.
E depois de se te rem dado as «bôas noites», foram-se afastando,, cada um para seu lado, t r au teando ambos a seguinte quadra ;
O C. quando arróta Cheira logo a aguardente.Quando não está “ taxado n- Com certeza está demente..
Tab le au .
S e r á v e r d a d e ?
Dizem -nos q,u.e ura, indivíduo d ’esfca vila q,ue sem pre se salientou d.o odio ferino .q.ue tem aos d.eiDooraticos. e que, ta lvez po-r isso, é ag o ra objíecto de grande es t im a p ara tantos q.ue b.ontem ainda o. votavam a.o. desprezo mais com pleto— quando, nâo e ra ainda possuidor dalguns bens q,u.e alguem ihe deixou— foi | á duas vezes multado por t-er u m a estalagem, na, r.ua, Theo- filo Braga,, des ta v i l a , ' sem a com petente l icença. Mais nos dizem que essa s mul t as foram perdoadas como ee- eo-mpença. ou em atenção á. forma por Q;,ne tão- «.inclito v a rã o » se tem. m anifestado n.o seu ódio-, aos dem ocrá t i cos.. Como. se n,os afigura tra tar-se dsii,m favonltismo escandaloso, agravado ainda. segundo a.s informaç3o& q;iie nos à;to e te r sido um prem i 0 concedido ás excel sas vii Ludes die tão bondoso, cavalheiro , vam os av e r iguar bem como o casq se passou pa ra porm enorisadam ente o &x- gorm,os aq^ui. aos. b .QSSOS. leitores.-.
S l e l l i o r a a s e n í o s ....
As primeiras, obras que logo de an- trad.a, a, camara. n.ova. mandá.!-^.fazer,— isto s-eg-uiul-o a, g r i t ada , dos seus. a r a u tos,—seria a, caíiiilisaçãp.de toda. aveni da Antonio Jftsé d ’A,lme;da,. a t é ao p re dio do, Sr-. Antoujo Leite,.. e-a. seguir o ca lcetamento em paralelopipedos como está. na. r ,ua.do Comercio,, em Lisboa, j«n to ao edjíi.cio da, ©amara Municipal faz,er>do-se t ambem os respect ivas pas seios que f icariam muito majs bonitosijue os, q.uti fqr.am mandados., fazer p e l a ; vereação de.mocratipa no largo da C a c a da, na. rtia. Ailmirant í i - l i i is . f t .aa avenida. Jjbãç de Deus . Com:o sc es tá ve-ndo esses. ar<au tos. nâo mentiram- A canali- sáçào na. referida, ayenida Antonio J o sé d!Alm,eida, q,ue.está sendo, feita c.om gwpd£i aiiviçUd?,. vae j á pela? al turas do, Convento e os.passeios, j á c.omçça- dpis cá.em, baixo, na Trave,ssa do ,!}a- g a r ; da, Sê.ra, d.e,vera, c.om efeito íipar muito lin.dos.por.que a comissão adm in is t ra t iv a te.v.e a. feliz., lem brança de m a n d a r pôr, fá^awa^ul para.se não, confundi- r e m ,c a m o.s que teetn.faxa p re ta e .que fp.raca Ejiandado.s. fazer pelos dem ocráticos.
IfàtivemoS; Hont-em d,e ta rde com o empreiteiro., á hora a que o pessoal es tava , em dgscaaço. o qual n.os átir- m ára. q.ue tpdo.s os traba lhos deverão est&r. concluidps.no ultimo domingo d i ges to (esqueceu-se de ao_s-dizer o ,ano como nps .esqueceu ,. ta.crvb.em., pergjin- tar- lhe)ipor setvne.sse d ia-, què se reali.sa aqui a, secula-r E^ésta G ra n d e e. ex p l i cou q,ue era muito. con,ven,i,ente. q,ue, pox essa ocasião, tudo. estiv.esse pro,n.tò. p.a- r.a que q%. num erasos fo ras te iros .que cos tum ara vir á romaria d a .se n h o ra ;ida Atalaia gudess.em,. de, v isu , c.o.nstatar que os.taes.arauto&.diejam e.fectivam,en- te a ;v e rd a d e quando em a l ta .g ri ta ,a ,fe - ma,v.ai}j qjue essa se,ria. a., primeira .atara que a nova oa;j>ara, logo* dç entrada., m andar ia f'azer>
.%1degnfsn.se S p o r l C lu bS.’esta florescente-, associação clp..ra-,
areio, raaiisou se- na passada segunda feira, um sarau,, seguido de- asoir.ée»,, dançando-se animadamente até de, m a drugada»
Ag radecemos o- convi te que se d i gn ara m enviar-noB.
U s a s a e sEns ino oficial:Agost inho dos Santos , Alfredo Va-
lentim de Oliveira, Antonio F e r n au de s da Costa , Antoáio Manuel d a Silva, F ranci sco Aranha Soares Cauast re i ro, Joaq,u.iro. d.’Almeida Palha,is, ótimos; J o sé de So us a Fe r ra , Jíoão G,. Ca.ssus Jun io r , Cândido F e r re i r a Ferra., Ma- nu.él F reder ico Ribeiro Brandão, boas.
Sexo feminino:,Ana A ug us t a Soeiro. Eugen ia Maria
Rodr igues, F e r n a n d a Machado Cosi-a, k e o a o r Gomes, iíaubos-o, Maria Celeste Marqu es Peixinho,. Maria, Ju l i a Che i rada , Zu lmi ra Du ar t e , ótimo; Beat r iz Gouveia Lopes F ra tas , I r e ne Ladisla.u, Maria José G. Saloio, bero-
E n s i n o pa r t i cu l a r :K ate rc i a Catidida Faria, Ramalho, Um- berto de Sous a For tuna to , Joaqu im F e r n a n d e s S-upelos, Raul dos Santos Oliveira, ótimos; l i d a Isabel, F a r i a Ra - malho, Emil ia 0 . G asp ar , Margar ida F re i re Caria, Mariano. Francisco Rp-df.iguss,. bons; J.oâo. Fernand.es. Sal inas , . s u f i c i e n t e . .
A W I X N C ^ O »
i u t l i l i e a ç ã o ) .
E D I T O S D E 30 D I A S
; PeloJuizo.de Bireiio. da co- marca de Aldeia Galega,4.0 Ribatejo e cartono d,o escrivão do 3 " oíi~ii), nos autoà..de execução bjpotêcaria que Jflcin.tr) Augusto Tavares-Ramalho, ca-
., sado, proprietário,, m.oraqor nesta vila, move contra Mari;» José. da Silva, viuva,.propriet-a-. ria,., tambem moradora nesta vila, correm editos de 3o dia,s, a contar da, segunda e ultima
í pubUcacão- deste- anuncio no «Diário,d.o GpverOiO», citando J.ujio Cesar Reia,, Qu.aresr@jo, residente em parte- incerta,, na
cidade. Usboaf para, comparecer ao Tlribunal Judicial desta comarca no dia 18 de agfoiio proximo,por 12.ho.ras, afim d?, na quglidade dg*-senhorio directo, assistir á praça de uma
'fazenda composta de terras de . semeadura, vinha e arvores de
frueto, sito. no Vale do Mimo,so ou Charqueirão. limite desta freguezia de Aideia Gajega do Ribatejo, foreira em 9S90, com iau.den.iio de quarentepa, e u^ar, querendo, do seu, direito de preferencia sobre o dito predio. Aldeia Galega do Rtbatej.o, 10
’ de julho de 1918..
0 escrivão do 3,,° oficio,,^
João F ird e vk ç , dg Brieo F igueirâa J tjf n ior.
; "V^exifr-qu^i. a;,ex.açíidl.Q" -i
0 J m de Direi to, ,
Roclia-, Aguiam i5j■ . UI.JM.K.fiLl.,1. ........
■i A í í l M C l O
( ? . * p b M c a ç ã o ) !
No dia 18. de agosto proxi-
mo, por 12 horast á porta d.o Tribunal Judicial desta comarca, sito aa Rua do Caes, desta vila* nos autos de execução hipotecaria que Jacinto Augusto Tavares. Ramalho^ casado, proprietário e comerciante-, mora.'d.or nesta vila move contra Maria Jsosé- da Silva, viuva, pto^ prietaria,. tambem moradora» nesta vija,, vão á. praça par;a serem. arrematados,, por quen* maior preco. oferecer acimaídc)» valor da avaliação,, os bens se.-- guintes:-
f . - 0 '
Uma morada de casas ter - reas com quintal, situadas na, Rua do Norte,, desta vila,.eom o n.° 70 de policia praso forei-- ro em 1^80, com laudemio- de quarentena, a Joaquim Manuel' Salasar lie-ite, desta vila, . e: em. Si com, laudemio de
, quarentenav á Camara. M.uni~- cipal deste concelho, ambos anuaUftente,-, e,- f«i, avaliado na.; qiíAatia de 2 a ^ 8 'i;,5>,
Uma fazenda composta d$ terra-s de se-meady.ra, vinha,», arvores de frticto e casa para arrecadação, sita no Vale do Mimoso ou Charqueirão, limite d,es ta freguezia, praso,. fopei-. r:o- em .9%) ', com Jaudemio de quarentena, Julio Cezar Feio. Quãresrr^, ra.orador eni . Lis-. boa, _Q,.f§i,;a>vafedo ,n.a. qu^atia , de 602^00.
Pelo presente são citados .. quaisquer credores incertos para-a^sisti-r.ism ã- -dita arrema-. tação e„ ahi usarem dos seus direitos nos termos do art.° 844 do Co digo do Pro.cçsso , Civil. Aldeia Galega- do tejo,. 10 de julho, de 1918..-
O Escrivão-
Juão Frederico de Brito Figuei- r Ô L i J u m o r .
5 V ; ,
OrJviiz d e Difeito^
Rocha Aguiam:
P
Marí^isij,
Grande; .sartido, eop, vno,ã4a?-._ 'dedes- de postaes, i l i í f i í ^ 0 e ■ roupas feitas para Senhora e para homem.; Vidros paf^.^aixi- lhos,. quadros, molduras espe- Ihps... Artigos. cie.retrozeirq, fanqueiro, tabaco^,, romances, calendários,. blocos e almanachs.^
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