1º Volume Do Universo Em Desencanto

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    1 O Universo em Desencanto

    UNIVERSO EM DESENCANTO

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    Cultura Racional - 1 O

    PARTE RACIONAL

    RACIONAL SUPERIOR

    Acima do Racional Superior SUPERIOR RACIONAL

    Acima do Superior Racional TRIBUNAL RACIONAL

    Acima do Tribunal Racional JUSTIA SUPREMA A TUDO E A TODOS

    Acima da Justia Suprema a Tudo e a Todos CONTENCIOSO UNIVERSAL

    Acima do Contencioso Universal A VOZ SUPREMA DE OUTROS MUNDOS

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    1 O Universo em Desencanto

    Conhecimento de retorno ao lugar de origem Autor: RACIONAL SUPERIOR

    UNIVERSO EM DESENCANTO

    IMUNIZAO RACIONAL

    1 VOLUME

    De onde todos vieram e para onde todos vo. Como vieram e como vo

    O princpio e o fim do mundo ____ A salvao de todos

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    Cultura Racional - 1 O

    A luz verdadeira do animal Racional a luz do mundo de sua origem, a LUZ RACIONAL, do MUNDO RACIONAL.

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    1 O Universo em Desencanto

    ESTAMOS EM PLENA FASE DE APARELHO RACIONAL

    Esta a descoberta dos dois mundos: o eltrico e magntico, que o mundo que ns habitamos, e o outro mundo que a PLANCIE RACIONAL, de onde samos e que deu conseqncia a este, por nos deformarmos em animais Racionais.

    E assim, com a leitura assdua deste conhecimento, adquire-se a Vidncia Racional, e o vivente ver a PLANCIE RACIONAL, o lugar de origem de todos.

    Neste conhecimento, a revelao dos dois mundos.

    O mundo j passou por uma infinidade de fases, estamos agora na fase de Aparelho Racional; a ltima fase da vida da matria. A fase em que todos vo ficar aparelhados no seu Mundo de Origem, o MUNDO RACIONAL. E da recebendo todas as orientaes precisas, para o seu equilbrio aqui nesta vida. A verdadeira Fase Racional, quando todos vo entrar em contato e se comunicarem com o RACIONAL SUPERIOR, recebendo todas as orientaes transmitidas pelo RACIONAL SUPERIOR, para o seu equilbrio aqui nesta vida.

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    Cultura Racional - 1 O

    O ser humano o parasita mais monstruoso que existe sobre a terra, em razo dos crimes hediondos que pratica

    contra as leis naturais.

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    O homem um vago bicho sem destino que nasceu em cima desta terra, sem saber porqu nem para qu.

    * * *

    Nesta Obra, vamos saber o porqu.

    * * *

    Conhecimento de retorno ao lugar de origem de todos, a PLANCIE RACIONAL, o nosso Mundo de Origem de onde todos vieram e para onde todos vo, como vieram e como vo.

    A salvao do animal Racional s pode ser feita pelo mundo de sua origem, o MUNDO RACIONAL, e mais ningum.

    Esta a descoberta dos dois mundos: o eltrico e magntico em que habitamos, e o da PLANCIE RACIONAL, de onde samos e que deu conseqncia a este em que vivemos.

    Com a leitura assdua deste conhecimento, adquire-se a Vidncia Racional, e o vivente ver a PLANCIE RACIONAL, o lugar de origem de todos.

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    1 O Universo em Desencanto

    ATENO

    Est a o ponto glorificador do animal Racional, a IMUNIZAO RACIONAL.

    Todos, sem esforo, muito naturalmente, vendo dentro dos seus lares a Luz Racional, e sendo atendidos dentro dos seus lares.

    No havendo necessidade de ir a lugar nenhum, pois dentro dos seus lares so orientados em tudo, recebero todas as orientaes precisas para o seu equilbrio. como esto vendo, o conhecimento natural, no de cincia da imaginao de ningum. No arte, pois cincia arte e sim, de c de cima, do outro mundo, a PLANCIE RACIONAL.

    Ento vem de outro mundo, que da PLANCIE RACIONAL, todas as orientaes precisas, dentro dos seus lares, e onde estiverem para o equilbrio de todos.

    Portanto, no h templo, no h sinagoga, no h casa de pregaes, para pregar a IMUNIZAO RACIONAL. No! Cada qual nos seus lares receber todas as graas do seu Mundo de Origem.

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    Cultura Racional - 1 O

    A origem Racional, e recebero todas as orientaes precisas dentro dos seus lares. Do mundo de sua origem, recebero todas as orientaes precisas, onde estiverem.

    Portanto, no h necessidade de templos, nem sinagogas por todos serem orientados dentro dos seus lares ou onde estiverem. Recebero todas as orientaes precisas de seu Mundo de Origem, a PLANCIE RACIONAL.

    E assim, est na hora dos animais Racionais vibrarem de alegria, todos vibrando de alegria, por terem encontrado com o seu verdadeiro Mundo de Origem, por encontrarem o rumo certo, e por no ser esperada semelhante coisa, a emoo ser muito grande! E assim, vibrando de alegria, o contentamento geral, de forma que o animal Racional no saber como agradecer de tanta alegria, a divina graa alcanada da mudana definitiva para o seu verdadeiro Mundo de Origem, a PLANCIE RACIONAL.

    Este conhecimento no para o comrcio da explorao e sim para a salvao de todos.

    Quer dizer: a volta de todos ao seu Mundo de Origem, o MUNDO RACIONAL. O mundo verdadeiro do animal Racional o MUNDO RACIONAL.

    A este conhecimento acompanha um emissrio do Dono do Livro, o RACIONAL SUPERIOR, para fazer o que for necessrio pelo leitor.

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    1 O Universo em Desencanto

    NOTA

    "Por o ser humano ser um centro astrolgico, que, com o tempo, tinha que chegar concluso de encontrar em si mesmo a IMUNIZAO RACIONAL, e nela, o porta-voz da verdade das verdades, por a natureza dos viventes ser adequada natureza que os fez", pois so formados por esta natureza, e por isso, dependem dela para viver, sendo ento formados por sete partculas e dependerem delas.

    * * *

    NOTA DO RESPONSVEL

    Esta Obra o fruto da IMUNIZAO RACIONAL. Nela esto expostos, da forma mais simples e clara, todos os conhecimentos da formao do mundo e dos seres que o habitam; os esclarecimentos da origem de tudo, do antes de ser tudo, o que era, e como chegou a ser o que pela degenerao e deformao da natureza.

    No um conhecimento extrado do saber deste mundo, e sim, a verdade das verdades, ditado pelo RACIONAL SUPERIOR, Entidade da PLANCIE RACIONAL, atravs do seu representante, responsvel por esta edio.

    MANOEL JACINTHO COELHO

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    PLANCIE RACIONAL

    Plancie Racional onde estavam os Racionais com o seu progresso; de onde ns samos e para onde ns vamos por meio da IMUNIZAO RACIONAL.

    Parte Racional - Plancie que no estava pronta para entrar em progresso

    1 Comearam a progredir por conta prpria; 2 Neste progresso comeou o foco de luz formado pelas virtudes que os Racionais iam perdendo; 3 Neste progresso j no fim da extino daqueles corpos; 4 Neste degrau durou uma longa eternidade para a formao dos corpos; 5 Neste degrau j se entendiam por meio de guinchos; 6 Nesta formao comearam a soltar a voz, eram gagos; 7 Gagos mais adiantados, comeou a formao da lua; 8 As virtudes comearam a se reunir, as virtudes da plancie e da resina; veio a a origem das estrelas; 9 Gagos mais adiantados; mas este adiantamento no era ainda de entendimento; iam soltando a voz; 10 Gagos com algum entendimento mas, muito vago; 11 Com mais um pouco de entendimento; 12 A resina j bem desenvolvida a sua deformao; 13 Comeou a separao das terras; 14 Onde comeou a vegetao muito diferente desta, e a dilatao dos rgos; 15 Comeou a criao da bicharada e a fazerem uso de alguns vegetais; 16 Comeou a aparecer a dilatao dos rgos; at a eram eternos; 17 Onde comearam a surgir os casos de morte; novas criaes. Durou uma longa eternidade morrendo e nascendo gagos; 18 Neste progresso a lua j aparecia com as suas modificaes; as estrelas tambm; 19 A vegetao completamente modificada; j existia dia e noite; 20 Novas criaes, novos entendimentos; j se entendiam regularmente; 21 Neste progresso foi que nasceram os primeiros passos que a esto.

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    NDICE

    14. Advertncia 15. Introduo 19. Rosrio da vida 38. De onde viemos e para onde vamos 51. Os fluidos 66. A origem dos viventes do vcuo 69. As sete partes do porqu de tudo 79. A deformao da parte da plancie e dos corpos Racionais 84. A formao dos bichos na terra e sua degenerao 86. O que IMUNIZAO RACIONAL 89. Todos so porta-vozes do mundo que eltrico e magntico 95. A deformao das virtudes para a formao das sete partes que compem o mundo e sua volta ao estado natural 97. A vida sem garantias e uma iluso 105. Na IMUNIZAO RACIONAL s existe a arma do bem 108. Aos obedientes todas as glrias da Imunizao 112. Os primeiros anncios da Imunizao 115. A leitura traz o equilbrio e a Imunizao 119. O domnio do mundo pela Imunizao 122. As influncias dos habitantes do vcuo 127. O desequilbrio e a inconscincia 130. Os reinos da bicharada 132. ASTROLOGIA - A IMUNIZAO RACIONAL nasceu no Brasil 145. Todos no mundo fora do natural 152. A vida de sonhos e iluses 154. O desconhecimento dos invisveis 158. A salvao do mundo est na Imunizao 166. O que desencanto 169. As influncias dos habitantes da baixa atmosfera

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    1 O Universo em Desencanto

    171. A cincia e o espiritismo 175. O dever de fazer propaganda deste conhecimento 178. O que espiritismo 181. A sabedoria do mundo s de sofredores 185. Como a IMUNIZAO RACIONAL 192. Os que procuraram ser inglorificados 199. A IMUNIZAO RACIONAL o maior tesouro do mundo 206. Todos os seres humanos so criminosos 222. O Poder do magntico 234. O espelho do mundo 241. O princpio da deformao 263. O saber humano s traz enfraquecimento das geraes 270. A libertao dos encantados 280. O mundo de monstros 288. Como todos podem se comunicar com o RACIONAL SUPERIOR (o Autor do Livro) 291. A volta de todos ao lugar de origem 292. Definio do fluido 297. Um esclarecimento sobre este mundo deformado 304. Todos em trevas e cozidos 306. As Garas Brancas 308. Esta leitura aumenta os anos de vida 313. A cincia do nada 317. Curso primrio 320. Resumo da formao da Terra 324. A confuso dos confusos 326. O Livro da absolvio da condenao morte 333. Desencanto 342. Preto-velho 348. Fluidos 352. Como nasce o equilbrio 357. Como a IMUNIZAO RACIONAL 363. Continuao dos fluidos 367. Continuao dos fluidos 371. A formao do ser

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    ADVERTNCIA

    A vida e a organizao dos seres orgnicos so de uma forma tal, que os seres orgnicos fazem confuses com a vida. A vida tem as suas organizaes muito claras para quem sabe viver. Mas para quem no sabe viver, torna-se desorganizada e os seres orgnicos imperam no digladiamento, na digladiao da vida.

    A vida, para ser bem formada, bem constituda, firme, equilibrada ao bom viver, preciso que os seres orgnicos e as organizaes sejam todas paralelas ou adequadas ao modo de que se constitui a vida; que a vida tambm constituda de diversas organizaes e de diversos meios do poder da vida. O poder da vida est naquilo que as organizaes podem corresponder para equivaler vida.

    O que vale o vivente ter vida, viver e no saber viver? No vale nada. Porque quanto mais procura se organizar na vida, mais se desorganiza, e se desorganizando, mais o sofrimento o vem tragando e mais sofrimento.

    como a mar, sempre contra a mar, dentro do mar revolto. E assim, estas tempestades que reinam na vida do vivente, que naufraga essa vida preciosa, por estas tempestades feitas por no saber viver, e fica o vivente a imaginar e a dizer: "- Quanto mais eu procuro o bem, mais ele de mim se distancia, mais longe fica, ou talvez no infinito, porque no enxergo o que vou fazer da vida." E fica o vivente neste crepsculo amargo, neste sonho de sofredor desesperado, neste sonho de lgrimas, neste pesadelo infernal, pensando uma infinidade de coisas e no sabendo como resolver o seu ideal.

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    1 O Universo em Desencanto

    INTRODUO

    Nesta Obra esto todos os ensinamentos do princpio e fim do mundo, ditados pelo RACIONAL SUPERIOR, para administrar os Conhecimentos Racionais.

    Em que se baseiam esses Conhecimentos Racionais? Baseiam se na personalidade verdadeira. Nos Conhecimentos Racionais, esto todas as bases do ser supremo a tudo e a todos, para dar a conhecer a todos de onde vieram, como vieram, para onde vo e como vo.

    espiritismo? No! Espiritismo esse enigma que todos sonham que possuem, mas nunca provaram nem podero provar, por isso espiritismo, coisa ou causa em experincia, e onde existem as experincias, esto os enigmas.

    Portanto, o espiritismo enigmtico e o Racional no tem enigma. Racionalmente todos os enigmas so solucionados claramente, lapidadamente e solidamente.

    Espiritismo quer dizer: experimentando, em experincia, espertos, espetando, explorao, sempre com duas intenes, boa e m; explicao que no d conta do profundo ser da matria, ficando em experincia sempre, sem soluo, por conservar todos os mistrios, todos os enigmas e todo o encanto.

    Eis a razo dos sofrimentos e o pranto. Quem vive em experincia, no chega razo nem s concluses das coisas.

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    Espiritismo, filosofia, coisa em que ningum pode se fiar. Quem navega em experincia, no sabe se est certo ou no.

    Espiritismo e um barco sem rumo so a mesma coisa, porque ignoram e fazem mistrio de suas origens, e mantm os mistrios de tudo. Portanto, o espiritismo um toque para alertar todos de que existem os habitantes desse imenso vcuo e de outras paragens, alm, e muito alm desse vcuo. Por isso, o espiritismo est no singular, razo porque nunca passou disso.

    Ento, Ns, do Astral Superior, viemos aqui guiar todos, esclarecer a todos esses mistrios, desencantar todos, provar o porqu de todas essas confuses, e comprovar o porqu de tudo e por tudo.

    Portanto, os Conhecimentos Racionais, dados por Ns, Habitantes do Astral Superior, so conhecimentos reais do porqu dessa vida, do porqu desse mundo, do antes do ser de tudo que compe esse mundo e do porqu todos desconhecem a sua origem, do porqu da vida, de tudo e de todos.

    Isto, somente possvel nos Conhecimentos Racionais, no que Racional, na pureza e na verdade das verdades, e no assim como a vivem merc do espiritismo, que por ser uma coisa em experincia, rene todas as falsas verdades.

    O que vive em experincia no est com a verdade e sim, tem uma partcula de verdade. Essa partcula de verdade que anima a todos nessas experincias de espiritismo e bota todos em dvida com a falsa f, porque a f do falso condutor.

    Se a f no fosse do falso condutor, ningum seria trado por ela; se a f valesse e resolvesse, todos venceriam com poder da f e ningum sofreria. No haveria sofrimento, porque todos, com a f, resolveriam tudo de bom, de bem ou de mal.

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    1 O Universo em Desencanto

    Por a f ser um enigma a desse encanto que vivem mantendo o sofrimento e o pranto, pois se ela valesse ningum sofreria.

    Todos usam a f e o poder dela para todas as formalidades, para todos os efeitos e para todas as solues. Se a f valesse, no haveria misria de todos os tamanhos, de todos os quilates, nem sofrimento; mas por ela no valer que todos sofrem: sofre o rico, sofre o remediado, sofre o que tem e quem no tem. Se ela resolvesse, nada disso existiria e por no resolver, que tudo isso existe.

    Portanto, os conhecimentos dados pelo RACIONAL SUPERIOR, so Conhecimentos Racionais, so muito diferentes dessa balofestia, onde tudo balofo; s existe na palavra, mas na realidade, nada. Muitos conhecimentos frteis viro com o andamento da elaborao Racional dada pelo RACIONAL SUPERIOR.

    E assim, todos, cada qual na sua categoria: os habitantes da Terra, os habitantes do espao, que esse imenso vcuo, os habitantes de outras paragens e os Habitantes do Astral Superior, todos chegaro l, mas vamos devagar, aprendendo todas as lies dos correligionrios da elaborao Racional.

    As dvidas so de quem nada conhece e com o decorrer da Escriturao, todas as dvidas desaparecero, porque o que Racional completo e o que cincia, do encanto e incompleto. Esto acostumados cincia do encanto e a cincia do encanto cheia de dvidas. Precisam notar bem que o que Racional no tem dvidas, mistrios, enigmas nem encanto. Desvenda tudo com a verdade.

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    Portanto, o que Racional, est acima de tudo e de todos e a cincia do encanto e dos encantados est abaixo de todos e de tudo, porque so criaes dos filsofos que ficam filosofando: "-Ser ou no ser?" Filosofia feita pelos encantados, que no sabem o que fazem e quem no sabe o que faz, deixa todos em dvidas, por isso vivem todos duvidando de tudo, de todos e de si mesmo, por viverem sob essa filosofia cientfica, criada, inventada e forjada pelos habitantes da Terra. Seres enigmticos, matria sem soluo, que deixa todos em dvidas, como a vivem, at hoje, duvidando de tudo, sem soluo alguma e dizendo: "-No mundo tudo iluso e nada mais."

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    1 O Universo em Desencanto

    ROSRIO DA VIDA

    A vida um rosrio de contas. Cada conta contm um passado, cada conta, um perodo da vida e cada perodo, com os transes bons ou maus. E assim formando-se esse rosrio, muito fcil para quem quer que seja aprender. Rosrio este, encantado, que nunca ningum desencantou, por saberem que todos os habitantes deste mundo so encantados.

    Encantados por qu? Porque este mundo encantado e por ser encantado, vivem todos em experincias, de experincias em experincias e sempre por saberem.

    Encantado por qu? Por tudo se conservar misteriosamente.

    Encantado por qu? Porque ningum nunca deu soluo, a no ser agora, EU, o RACIONAL SUPERIOR.

    Encantado por qu? Porque tudo se encerra no infinito, misteriosamente, sem soluo.

    Encantado por qu? Porque ningum sabe como isto foi feito, a no ser agora, EU, o RACIONAL SUPERIOR, explicando tudo, tintim por tintim, com provas claras, slidas, consolidadas e sem contradies.

    assim, o rosrio da vida, que todos os encantados desconhecem, e que vo conhecer por Meu intermdio, ou seja, a IMUNIZAO RACIONAL.

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    Cultura Racional - 1 O

    O vivente de posse da IMUNIZAO RACIONAL, d soluo a tudo, baseado e comprovado de todos os jeitos, de todas as formas, de qualquer maneira, puro e limpo. Pois est a o rosrio da vida para todos, universalmente. Todos vo ser imunizados pela Escriturao de Redeno Universal.

    Neste rosrio est toda a vida do infante. A imunizao completamente diferente da espiritualizao, uma coisa natural; e o vivente, com um tesouro deste, est abastado de tudo.

    A IMUNIZAO RACIONAL abrilhantar todos, fazendo com que todos cheguem ao natural, por essa ser uma das virtudes mais elevadas, a mais alcandorada que todas no mundo.

    E assim, a base de tudo est na IMUNIZAO RACIONAL, e para o vivente se imunizar, preciso ler diariamente, e por meio desta leitura, ir sendo imunizado. E uma vez imunizado, chegando em mos do vivente tudo, de pouco em pouco; melhoras se despertando, conquistando tudo que deseja e muito alm ainda.

    A IMUNIZAO RACIONAL ser conseguida com a constncia na leitura; e o vivente, conforme vai lendo, vai sentindo, aos poucos, a sua influncia, at integralmente imunizar-se.

    Para imunizar-se, o vivente pode levar meses e levar anos. Tudo depende do vivente, da sua constncia ou no na leitura. Os que querem alcanar mais cedo, fazem por onde, e os displicentes demoraro muito mais a conseguirem os seus benefcios. E assim, a IMUNIZAO RACIONAL vai ser e tem que ser o maior brilhante comum de todos, universalmente.

    Comum por qu? Por ser uma coisa natural.

    Natural por qu? Por a natureza de todos ser feita para essa adaptao.

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    1 O Universo em Desencanto

    Ento, pergunta o vivente: -E por que isto no veio h mais tempo no mundo?" Digo EU: tudo chega com o seu tempo. O tempo ainda no tinha chegado e agora, de muito j chegou. Fruteira nenhuma d fruto antes do tempo. Tudo tem o seu tempo.

    "-E a IMUNIZAO RACIONAL pode se praticar em qualquer lugar?" Pode! Porque o vivente, depois de imunizado, est sempre imunizado, dia e noite, noite e dia.

    Pergunta o vivente: -E o que preciso fazer-se para adquiri-la?" Ler diariamente, quanto basta para adquirir em pouco tempo. A leitura d o conhecimento, instrui o vivente e o vivente vai vendo os efeitos cada vez mais redobrarem-se.

    E priva a liberdade do vivente? Em ponto nenhum! H responsabilidade? Nenhuma! Qual a responsabilidade se o vivente sabe tudo que precisa fazer e no fazer. uma coisa que d instrues para o vivente encarar como de grande utilidade sobre os pontos de vista.

    Sim, da imunizao que sai tudo que o vivente precisa. E os que lerem todos os dias alcanaro mais depressa e os que no lerem, vo tardando a adquirir; se ho de adquirir em um ano lendo todos os dias, podem levar dois, trs e at mais, dependendo do descuido do vivente.

    Com a imunizao, o vivente se torna mais feliz em tudo, conseguindo chegar num ponto muito elevado como nunca pensou. Tudo desenvolvido pela fora mais poderosa do mundo, que a IMUNIZAO RACIONAL.

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    Cultura Racional - 1 O

    As abelhas no seu cortio, todas trabalhando e dando vivas ao grande oriente, ao RACIONAL que aqui est. Oriente quer dizer: o ponto orientador, o ponto mximo em elevaes.

    E todas essas abelhas trabalhando para a emancipao de si mesmas com toda a ateno, volvendo para o mel dos mis que a est. Mel significa tudo de bom, tudo de melhor, tudo mais do que bom ainda.

    Portanto, as abelhas de ambos os sexos, todas em fria para vencerem, cada qual fazendo por onde, para si mesmas engrandecerem.

    Esta leitura representa o cortio, e EU, o Senhor, diligenciando o suprimento do mel, ensinando as abelhas a serem fabricantes do precioso lquido que se chama a felicidade de todos.

    A felicidade que brilha no mundo, uma felicidade sem base e a felicidade sem base slida, deixa de ser felicidade e expe os viventes vida dos transes, procurando a felicidade sempre e quanto mais procuram, mais longe ela sempre se torna. E outros, passando por momentos insignificantes, na esperana vaga de serem felizes, morrendo e ficando por alcanar a tal felicidade que no mundo to falada, mas que nunca foi encontrada, porque no h este no mundo que diga "-Eu sou feliz!" Porque, quando est bem de um lado, est mal de outro, quando est satisfeito de um lado, malsatisfeito de outro e por isso, a tal felicidade nunca foi encontrada.

    Por qu? Porque o mundo de lutas e onde h lutas, h sofrimento e no h felicidade. Uns, lutam pelos amores; outros, por negcios; outros, para melhorar de vida; outros, com doenas; outros, para vencerem seus ideais, na esperana disto, na esperana daquilo, na esperana de alcanarem o que desejam. Enfim, a vida de lutas e onde existem lutas no pode existir felicidade. Existe sim, o sofrimento e o sacrifcio.

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    1 O Universo em Desencanto

    Luta o rico, luta o pobre, todos lutam. Portanto, se a natureza no feliz, no regula, como podem regular?

    Uma vez no sendo regulados, no so felizes. O prprio tempo no regula, porque so filhos dessa natureza desregulada. Uma hora, frio demais, outra, frio irresistvel, que castiga, maltrata e s vezes mata. Chuva, vento, enfim, expostos a, natureza, que no regula. Doenas de todas as formas e de todas as espcies. No meio de todos os precipcios, enfrentando todos esses perigos da vida e muitas vezes a ponto de quase perderem a vida. Portanto, se so filhos de uma natureza que no regula, como os viventes podem ser felizes, se no regulam?

    A felicidade uma palavra que s est no nome, arranjada para amansar e aliviar os que no conhecem a vida, como quem diz: "-Faam isto, para verem se so felizes". E sempre procurando a felicidade e nunca encontrando. A me, que felicidade pode ter, sempre preocupada com os seus filhos? O pai, que felicidade pode ter, preocupado da mesma forma? E por estarem preocupados, se maldizem, sofrem, lutam e enfrentam todas as dificuldades: sol, chuva, sereno, uma infinidade de preocupaes.

    Isto para vos provar que a felicidade sempre ficou na esperana e por isso, a est a vida de aventuras, na incerteza de tudo e de si mesmo.

    Que da felicidade? Onde est ela? S com a IMUNIZAO RACIONAL ela pode ser alcanada, porque EU provo que o vivente imunizado um vivente feliz, um vivente que est sempre certo em tudo e onde est o certo, est a a felicidade. O que est certo vive certo e no na incerteza como todos vivem.

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    Cultura Racional - 1 O

    EU, com a IMUNIZAO RACIONAL, provo e comprovo como todos so felizes, porque o vivente imunizado tem solues de tudo, com certeza. Sabe o que e o que no ; no vive iludido e recebendo os golpes da iluso. Que infelicidade!

    O vivente imunizado Racionalmente pode dizer com certeza, porque prova o que diz: "-Eu sou feliz!" E todos os imunizados Racionalmente so felizes, como futuramente todo o mundo ser, por todos abraarem a IMUNIZAO RACIONAL de braos abertos para a felicidade de si mesmos.

    Quem este que quer ser infeliz? Ningum!

    E assim, a IMUNIZAO RACIONAL imperando universalmente, todos ficando senhores de si mesmos e obedecendo a um s: o RACIONAL SUPERIOR. Porque todos sero imunizados, todos se compreendero e do jeito que vivem, espiritualizados, ningum se entende, nem a si mesmo e por isso, desentendidos sempre.

    Est provado que no existe a felicidade, mas que agora vai existir, com a IMUNIZAO RACIONAL, porque todos sabendo, h compreenso entre todos e acaba esta catacumba infernal, os sofrimentos da vida desaparecem e desaparecem os queixumes, as agonias e a felicidade brilhar entre todos, porque todos se compreendero e onde todos se compreendem, h felicidade.

    Portanto, tratem de ler, sejam constantes na leitura para a felicidade de si mesmos. Nunca aprenderam a ser felizes; agora que esto comeando a aprender e para aprender preciso ler consecutivamente. Sim, aprenderem a ser felizes, no como os ensinamentos do mundo so, ensinamentos de infelicidade e no de felicidade e sim, com o ensinamento da IMUNIZAO RACIONAL, que faz o vivente feliz; tudo de bom lhe chegando, tudo de bom lhe aumentando, sempre multiplicando.

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    1 O Universo em Desencanto

    O vivente, de posse da IMUNIZAO RACIONAL, continuar a ler outras coisas de grande utilidade sobre os pontos Racionais. Agora o princpio; preciso que o vivente seja assduo na leitura, para que alcance mais depressa a IMUNIZAO RACIONAL.

    Portanto, essas abelhas dentro deste cortio, com o mel da salvao em todos os pontos de vista, e muitos, por no lerem, perdem tempo atrasando a prpria felicidade. O vivente imunizado, pode-se dizer completo de tudo, trazido e resolvido tudo, pela IMUNIZAO RACIONAL.

    Portanto, no h o que pensar, a no ser ler todos os dias e quanto mais vezes melhor, para mais depressa ver tudo resolvido e mais ligeiro ter as solues de tudo, pois na imunizao est tudo que o vivente precisa; est a soluo de tudo e muito alm ainda. Est a a planta da felicidade, a IMUNIZAO RACIONAL. Imunizao quer dizer: salvao. Salvou-se, redentorizou-se, remiu os pecados, embargou todos os transes amargos, embargou a infelicidade.

    Todas essas provas, slidas e bem slidas, claras, limpas, cristalinas e puras, vo encontrar na Escriturao, nesta mesma conjurao, tintim por tintim, nascendo as provas no prprio vivente que vai sendo imunizado e vai vendo a transformao como da gua para o vinho, sempre para melhor em tudo; provas estas consolidadas e consolidando com todas as instrues que EU exponho da IMUNIZAO RACIONAL, ou de seus resultados, desconhecidos por todos no mundo, que nunca ouviram falar em IMUNIZAO RACIONAL, a no ser agora, que de muito j aqui nasceu este brilhante dos brilhantes, este tesouro dos tesouros, para o equilbrio de todos, sobre todos os pontos de vista.

    Imunizao quer dizer: riqueza das riquezas, poder dos poderes, a neve invisvel da felicidade sobreposta luz alcandorada de todos os seres deslumbrantes, de todas as virtudes cristalinas e limpas.

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    Cultura Racional - 1 O

    Regulagem sobre todos os pontos de vista, todos andando regulados, todos se entendendo e se compreendendo, uns com os outros.

    Ento pergunta o vivente: "-E isto para j?" Digo EU: para o Universo ser ciente falta pouco. Isto para o vosso tempo.

    Pergunta o infante: "-E todos alcanaro? Vamos ver isto brilhar no Universo?" Vo!

    "- Vamos ver brilhar entre todos?" Vo!

    "-Vamos ver todos brilharem com isto?" Vo! Quem este que quer deixar o certo pelo duvidoso? Quem que no quer se engrandecer em todos os pontos de vista e se elevar? Quem este que quer sofrer? Ningum! Quem este no mundo que no ambiciona? Todos!

    E assim, se espalhar pelo mundo inteiro como em um relmpago. Todos querem ver, todos querem saber, todos fazem questo de obter, todos querem ser imunizados para o bem de si mesmos. Sim, todos universalmente ficando imunizados em um perodo de tempo insignificante.

    A IMUNIZAO RACIONAL dar a todos a planta da felicidade por meio da Escriturao Racional, porque nela est o porqu de tudo, o porqu de serem assim como so e o porqu do mundo assim ser; antes de tudo ser assim como , como era e porque era, porque deixaram de ser o que eram para serem como so e porque o mundo deixou de ser como era, para ser o que ; antes de ser o que era, como eram e porque eram, antes de serem assim, como viviam e porque viviam, porque deixaram de viver como viviam, e qual foi a causa e a origem de virem se transformando e deformando, at chegarem a essa deformao e a concluso dela.

  • 27

    1 O Universo em Desencanto

    Enfim, a soluo provada e comprovada, solidificada, pura e cristalina de todas as formas, de todos os jeitos, para a consolidao de todos que nunca pensaram, nem imaginaram que tal pudesse chegar no mundo.

    E assim, tudo vem nesta transformao e antes dela, tudo vem a saber. O princpio da deformao e toda a sua trajetria at chegar a este ponto, tintim por tintim; o fim da deformao, o fim de todos e de tudo, para onde tudo isso vai e para onde todos vo, que de onde todos saram e deixaram de ser o que eram para serem o que so.

    Diante da IMUNIZAO RACIONAL no nascero mais a, e sim, em vez dos corpos tornarem a a nascer, vo nascer na parte Racional. A imunizao vai tratando de transportar as sementes, que so a origem desses corpos, para a parte Racional e c, ento, formando outros corpos muito diferentes desses, na grande plancie c em cima, muito alm do sol, onde esto os Racionais com o seu progresso de pureza, muito diferente desse; e na Escriturao vo saber tintim por tintim.

    A formao dos corpos a na Terra derivada de sete sementes e estas sementes, em partculas, e esto nos seguintes lugares: uma no sol, uma na lua, nas estrelas, na gua, na terra, nos animais e nos vegetais. Por isso, o corpo depende destas sete partes, destas sete partculas que, reunidas, formam o corpo humano. O vivente, por meio da IMUNIZAO RACIONAL, imunizado e a Imunizao vai tratando de locomover estas sete sementes, estas sete partculas, para a plancie c em cima, Racional; c ento, vai se formando outro corpo muito diferente desse e o vivente, por meio da imunizao, no nascer mais a nesse mundo, e sim c em cima, na PLANCIE RACIONAL, onde todos so puros, limpos, perfeitos, sem defeitos. O progresso de pureza, muito diferente desse e no h sofrimento de espcie alguma.

  • 28

    Cultura Racional - 1 O

    Isto, so umas insignificantes provas para dar a formao e mostrar aos viventes que o conhecimento de equilbrio, voltando ao lugar de origem, porque no nascero mais a e enquanto viverem a, com a espiritualizao, nunca disso podero sair. Sim, porque enquanto existir o sol, lua, estrelas, gua, terra, animais e vegetais, sero sempre os mesmos a a nascer, e s por meio da Imunizao, vero essa transformao, dessas sete partes a deformadas nessas condies, para o estado natural, que c em cima, na parte Racional.

    E assim, ser feita a felicidade de todos, universalmente, por meio da IMUNIZAO RACIONAL, e todos chegando em seus lugares, de onde saram. Tudo isto vo saber na Escriturao, pois conforme vo sendo imunizados, vo sendo tiradas estas partculas do sol, das estrelas e dos outros seres. O sol vai diminuindo o seu calor, o seu tamanho, a lua, as estrelas e depois que todos estiverem c, no existir mais sol, lua ou estrelas; vo desaparecendo nestas condies, porque as virtudes de que se formaram so transportadas para a PLANCIE RACIONAL, que tudo isso vo saber na Escriturao: antes de ser terra o que era, antes de ser gua o que era e porque era, de onde principiou tudo, antes de ser sol o que era, o princpio da lua, estrelas, de tudo e de todos.

    Portanto, leiam com persistncia, diariamente. Isto o Conhecimento Racional, de equilbrio universal de todos, por isso, diz o ttulo da Obra: UNIVERSO EM DESENCANTO. A palavra desencanto quer dizer felicidade. Desencantou-se, tornou-se feliz. Estava encantado e sofrendo amargurado e agora vo saber tintim por tintim, na Escriturao, com mincias lapidadas, perguntas e respostas para todas as capacidades; coisas desse mundo, do que conhecem e do que desconheciam, o porqu do mundo e o porqu de tudo.

  • 29

    1 O Universo em Desencanto

    Eis a razo de EU vos dizer quem o RACIONAL SUPERIOR, pois tudo isso vo saber na Escriturao. O tempo demonstrar a todos, o direito e a razo. A razo confundida com o direito e o direito confundido com a razo, porque sabem muito bem e conhecem que o direito deformado torto. Deformado quer dizer: todos os viventes dessa terra, desse mundo, onde no pode brilhar o equilbrio, pois todos so imperfeitos, cheios de defeitos, expostos ao desequilbrio, desequilibrados, sem idia firme, a no ser por capricho ou dio e no podem ser de outra forma, porque so filhos de uma natureza que no regula, toda imperfeita e por isso, procuram lapid-la de todos os jeitos, de todas as formas, para poderem viver, para poderem aparentar o que no so.

    Agora, pergunta o vivente: "-E tudo preciso trato?" Digo EU: trato aparente, trato para aparentar. A vida de aparncias e todos so traioeiros, traidores, aparentando o que so e o que no so, persistindo a, o instinto da falsidade, da ferocidade humana, em contradio ao seu ser, porque humanitrio, s se v no nome e brilha, sim, a desumanidade.

    O que vale a vida assim deste jeito? Vale muito para o sofrimento dos prprios que a mantm para as desiluses e recebem os golpes mais desesperadores, porque mantm as aparncias como elemento de prestgio.

    E assim, os viventes, procura da felicidade sem base, porque onde est a aparncia no est a felicidade; e quando o vivente comea a receber os seus golpes cruis, uns por cima dos outros, que enxerga como vivia enganado com a vida que parecia muito boa, mas que resulta em muito ruim, porque raro aquele que no se desilude, ficando na vida de aparncias, procurando a verdade e nunca a encontrando, sempre ressabiado, desconfiado com tudo, com o pensamento sempre em sobressalto, como um carro desses guerreiros que vai esmagando o que deseja por convenincia.

  • 30

    Cultura Racional - 1 O

    Pergunta o vivente: "-E no mundo todos so assim?" Digo EU: sim; e por isso o mundo de sofrimento. Sofre o rico, sofre o pobre, sofre quem tem e sofre quem no tem. Todos sofrem.

    Ento, pergunta o vivente: "-E como podemos deixar de ser sofredores? Como ser a abolio do sofrimento no mundo?" Digo EU: muito pouco falta. Todos no mundo esto cansados de sofrer, por isso, vejam as geraes e as duraes como so fantsticas na sua diminuio. Por qu? Porque o sofrimento insuportvel, derrotando grandes e pequenos, ricos e pobres, de todos os jeitos e de todas as formas. E continua perguntando o infante: "-Como poder o mundo ser radicado e salvo pela Consistncia Divina?" Digo EU: Somente pelo esclarecimento dado pela divindade, como so dados estes esclarecimentos pela IMUNIZAO RACIONAL.

    Ainda mais pergunta o infante: "-E todos alcanaro esta graa? A natureza de todos j feita para alcanar? E por que nunca alcanaram?" Digo EU: porque s agora que apareceram as instrues para adquiri-la.

    E o vivente continua: "-E como pode o mundo todo adquiri-la?" Respondo EU: muito prtico: por meio de Livros ao alcance de todos.

    A no mundo, vivem esses plebeus com as entranhas fracas de tanto pensar e no momento que lem, o raciocnio encontra-se to abatido, que acabam de ler e nada sabem explicar a contento, precisando ler constantemente para ir refazendo a sade, fortalecendo a mente e guardando o que lem para terem em si o saber e saber esclarecer aos demais. Pois se o "b, a, ba", que o "b,a, ba", custa na cabea entrar e levam anos estudando para saberem muito pouco, necessrio que agora, muito mais adiantados, leiam constantemente para poderem divulgar qualquer esclarecimento e desdobrarem em pensamento o que e o que no .

  • 31

    1 O Universo em Desencanto

    As luzes do mundo so vagas iluses e assim vivem os infantes, vagando por esse bosque amargurado, bosque dessa iluso que quer fazer do mundo um cu aberto e o que todos enxergam e vem, cotidianamente, o cu da destruio, o inferno, onde os demnios sofrem as conseqncias dessas ptalas de serpente.

    E assim, o mundo que um pssaro, que criou todos esses pssaros que por a passam, nascem, crescem, morrem e desaparecem, e o mundo sendo um pssaro, criando todos esses pssaros, tinha que dar a conhecer ao vivente, que esse mundo tambm passageiro, como todos os pssaros desse mundo so pssaros que passam.

    E sendo o mundo um pssaro, fabricante desses pssaros e de todas as ramificaes, tinham que conhecer, como vo conhecer, como esto principiando a conhecer, que esse mundo passageiro e acabando-se o mundo, acabaro todos os passageiros, chegando em seus lugares, que a parte Racional, j esclarecida.

    Todo vivente, vagando nesse mundo como pssaro, passando nele suas passagens, tragveis e intragveis, sem ver a soluo de todas essas passagens, nesse mundo crepsculoso, cheio de grandezas aparentes, porque vive iludidamente, onde no h nada slido, principiando pela prpria vida, que de repente, se transforma em outra vida.

    Onde esto as solidificaes desse mundo e de tudo que existe? Em lugar nenhum! A vida, projeto que se constitui, diminui e desaparece.

    Onde est a verdade se esta vida no verdadeira? Se esta vida fosse verdadeira, no morreriam, eram eternos.

  • 32

    Cultura Racional - 1 O

    O que de verdade nesse mundo? Coisa alguma; verdade no mundo, somente aparncias e aparncias no so verdades, principiando pela prpria vida que parece ser muito boa coisa e de uma hora para outra, acabou-se tudo.

    E assim esse pssaro, que o mundo, com suas passagens, todos e tudo, pois que tudo isso tinha que chegar o dia de todas as solues, chegando agora, a hora de todas estas certificaes aqui feitas pelo RACIONAL SUPERIOR. A solidificao e a certificao de todos a IMUNIZAO RACIONAL.

    E assim, expondo este contedo ao mido e ao mais grado, que grado o mundo e todos que famigerados so, nessa fonte de perdidos, dizendo que a vida essa mesma e ningum se conformando com a natureza que tem e com a prpria vida. Como diz o ditado: "os papagaios falam bem, mas a valsa ribombeia e todos dependem do alm". Por isso, o mundo sempre foi considerado entre todos como uma coisa misteriosa, cheio de fenmenos. O mundo sempre foi interpretado como uma coisa indecifrvel. Ningum sabe quem o fez e o porqu da existncia de tudo. Sempre aprendendo at morrer e nunca concluindo coisa alguma, conservando tudo sempre misteriosamente.

    Essa vida, a vida dos encantados, que so todos os viventes que vivem mais angustiados do que contentes, pois vivem uma vida passageira, de lutas, onde se geram as ambies, os aborrecimentos e o descontentamento. Os encantados vivem sempre preocupados no enfrentar a vida com as lutas dos sofrimentos, lutando e sofrendo sempre nessa vida de encanto.

    Encanto quer dizer: tormento! Por isso, a vida tormentosa e atormentados vivem todos os encantados; quando no por isto por aquilo, quando no por uma coisa por outra. A vida, sempre cheia de tormentos, sempre com uma infinidade de pensamentos, bons, maus ou intranqilizadores.

  • 33

    1 O Universo em Desencanto

    Est a a vida dos que no sabem viver e no sabem porque vivem, porque so encantados e no sabem porque assim so, porque se soubessem j h muito teriam deixado de sofrer e a no seriam mais como so.

    O desencanto est na IMUNIZAO RACIONAL. O vivente imunizado no vive como vivem a os encantados. por isso que a Escriturao tem o nome: UNIVERSO EM DESENCANTO, feita para desencantar esses encantados e desencantando o mundo inteiro, salvando todos, mudando todos como da gua para o vinho, mudando o modo de viver, por todos serem imunizados; e os imunizados tudo conhecem.

    Encanto quer dizer: sofredor sem soluo, condenado a a sofrer e depois morrer, devido ser encantado. Se no fosse encantado no era sofredor.

    Se os viventes h muito soubessem o que so, j h muito tambm no seriam como so. Agora que esto comeando a saber para deixarem de assim ser, por meio da IMUNIZAO RACIONAL.

    Portanto, o que o encantado? um condenado, um sofredor sem argumentos, por isso sofre e depois de tanto sofrer, morre. Por ser sofredor um condenado morte, sem argumentos claros, limpos, perfeitos e sem defeitos. No sabem dar soluo de espcie alguma, no sabem porque assim so e muito menos o que so.

    O que so? Encantados! Por isso, s sabem dizer que o mundo de sofrimento, que esse mundo de martrio e de todos os padecimentos cruis. S sabem dizer o que vem, o que se passa com todos, mas no sabem dizer o porqu assim so, nem muito menos o que so. Se soubessem o que eram, j h muito que assim no seriam e assim no viveriam. Mas, por no saberem ao menos o que so, vivem assim horrivelmente nesse tufo de angstias.

  • 34

    Cultura Racional - 1 O

    E agora, por meio desta Escriturao universal de esclarecimento mundial do desencanto, todos se desencantaro e iro saber tudo minuciosamente.

    Os encantados nunca souberam de onde vieram, nem para onde vo, de onde esse mundo veio e para onde vai. Sabem que todos vo morrendo e o mundo vai ficando a, mas no sabem o fim dele nem muito menos o princpio.

    E assim, esse encanto, que j perdura h muito, est agora na hora de todas as solues de tudo e de todos os seus feitos. Portanto, so encantados, que agora esto comeando a desencantar. Tratem de ler diariamente, sem perda de tempo, para no sofrerem mais do que tm sofrido e serem imunizados o mais depressa possvel, para sarem dessa luta infernal, dessa angstia, para melhorarem em tudo, para ser resolvido tudo o que precisam.

    Ento no esto vendo que esta Escriturao de um Salvador, que sou EU, o RACIONAL SUPERIOR, pondo a salvao em vossas mos, e nas mos de todos?

    Os que tm a felicidade de conhecer agora o que esto conhecendo, tratem imediatamente de ler com persistncia, repetidas vezes, todos os trechos, todas as lies, para terem em si mesmo todas as bases, serem bem esclarecidos e poderem esclarecer aos demais. Serem bem esclarecidos para serem imunizados e adquirirem a IMUNIZAO RACIONAL.

    E assim, os encantados, que nascem a nesse encanto, que esse mundo, julgando e pensando que a vida essa mesma, mas nunca se conformando com o sofrimento, com as dores, com os padecimentos nem com a morte. Ningum se conforma com a morte e na mesma hora, fazendo-se conformados com a vida e por isso dizem que a vida essa mesma, caindo em contradies sempre, por no se conformarem com o sofrimento e a morte.

  • 35

    1 O Universo em Desencanto

    Portanto, seus encantados, sejam mais reconhecidos do que esto vendo, o que esto sabendo nesta leitura, para o benefcio de vs mesmos.

    Fica assim, esse encanto moforento, todos a mofados, esquadrejando tudo muito bem para verem se encontram o bem, e ele sempre no infinito e o sofrimento tragando todos. Vivem nesse encanto pavoroso, noite e dia, perdendo o tempo com essa sabedoria que diz ser o mundo uma fbrica de sebosos; sebo duro, sebo mole, sebo duro como pedra ou como ferro, mas tudo sebo e por isso, tudo se derrete. Se no fosse sebo nada derreteria, mas sebo de diversas espcies e de diversas formas.

    E assim, est a o encanto e est agora em vossas mos, o desencanto e a salvao. Tm agora os viventes, o verdadeiro mel em mos, que a Escriturao da salvao eterna, feita pela IMUNIZAO RACIONAL, que quanto mais o vivente l, mais imunizado vai ficando, at ficar integralmente com a persistncia na leitura. Com a Imunizao o vivente tem as solues de tudo que precisa e estas solues de elevao sempre na vida do vivente, que ver uma coisa nunca vista.

    Para o vivente ficar imunizado o mais depressa possvel, preciso ler diariamente e quanto mais vezes melhor. A vida futura ser muito melhor que essa vida moderna. Essa vida moderna a vida do encanto e a vida futura de todos a vida do desencanto, onde imperar a Imunizao e em vez de ser encanto, desencanto. Em vez de ser espiritualizao, de viverem de experincias, vivero imunizados e certos.

  • 36

    Cultura Racional - 1 O

    Todos imunizados vivendo muito diferente do que viviam, como da gua para o vinho. Todos vivendo com a IMUNIZAO RACIONAL, certos em tudo, unidos em todos os pontos de vista. Todos se compreendendo, se entendendo e desaparecendo o sofrimento, os padecimentos, os queixumes da vida.

    E assim, a vida futura ser muito diferente dessa, porque todos se compreendero, todos sero imunizados, e a vontade de um ser a vontade de todos, o que um sabe, todos sabero e todos vivero regulados. Acabam-se as desconfianas uns dos outros. Os viventes deixaro de viver desconfiados, porque o que um sabe todos sabero, o que um faz todos faro. No havero aborrecimentos, acabar-se-o os enganos, ningum poder enganar um ao outro, porque uma vez o vivente imunizado, saber o que todos sabero. A vida assim, se tornar muito diferente dessa.

    No h esse que no queira saber como , como no e como nasceu no mundo. Ento a, a IMUNIZAO RACIONAL abrangendo todos e todas as mentes sendo equilibradas para o ponto real, e as modificaes sendo feitas entre todos, grandes e pequenos, como da gua para o vinho. Todos se entendendo, todos se compreendendo, todos obedecendo a esta base, porque todos dependem dela.

    Agora, pergunta o infante: "-Isto demorar?" Pois no vai demorar. EU estou aqui esclarecendo para que os moribundos, que no mundo esto chorando, em dvidas, em desconfianas, sejam contemplados com esta coisa que h muito vm implorando e que s alcanaro com a IMUNIZAO RACIONAL. Ainda pergunta o infante: "-Mas por que o RACIONAL SUPERIOR no trata imediatamente de fazer esta Obra to til ao Universo, a coisa mais til que pode existir no mundo? Por que o RACIONAL SUPERIOR no trata de fazer isto o mais breve possvel?"

  • 37

    1 O Universo em Desencanto

    Digo EU: tudo estar realizado muito breve. Isto um esclarecimento para abrir as idias de que a coisa mais til nesse mundo em que todos esto implorando um modo diferente de viver, porque no resistem mais; resistindo, mas sempre se queixando, se lastimando da vida, como quem diz: "- intil viver no mundo nestas condies em que o mundo est. No h garantias, no h sossego, no h felicidade; s iluses e sofrimentos. A esperana que consola, mas esta que aborrece e amola." E o vivente, sempre na esperana, recebendo os golpes do sofrimento num mundo irresistvel de viver. por isso que EU vos digo, que quando a Escriturao for lanada no mundo, todos seguraro de unhas e dentes a IMUNIZAO RACIONAL.

    Isto apenas um chamado de ateno para aqueles que comeam a pensar quando isto ser e para os que pensam que nem todos no mundo vo aceitar ou que isto vai custar muito a ser aceito. EU dou razo, porque o vivente no conhece definitivamente o que a IMUNIZAO RACIONAL e sim, est comeando a conhecer agora; quando a conhecer definitivamente, tintim por tintim, no pensar mais assim. Olha para o mundo o que se passa e todos a dizerem: - a salvao de todos e a descoberta mais importante que existe no mundo. E todos choraro de alegria, por todos os cantos.

    Quem que quer levar a vida, como esto levando, entre grandes e pequenos, cada vez a pior sempre? Isto, para vos chamar a ateno de como ser acatada a IMUNIZAO RACIONAL entre todos, a salvao universal.

  • 38

    Cultura Racional - 1 O

    DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS

    Existe l em cima uma grande plancie onde vivem os Racionais, muito maior do que este mundo. Vivem eles com o seu progresso de pureza. Sim; puros, limpos, sem defeitos, diferentes dessa bicharada. E nesta plancie, havia uma parte que no estava pronta para entrar em progresso. Uns tantos Racionais entraram por esta parte, vrias vezes e foram chamados a ateno; e numa das vezes no atenderam ao chamado de ateno, comeando a progredir por conta prpria, e esta parte, no estando pronta para entrar em progresso, comeou a deformar-se.

    O princpio e a origem desse mundo assim foi. Comeando a progredir por conta prpria, na parte que ainda no estava pronta, ao invs de irem para frente, foram para trs; ao invs de irem para melhor, foram para pior; porque esta parte no estava pronta. Ento esta parte comeou a deslocar-se da plancie. Conforme iam progredindo, veio descendo, e veio descendo sempre, at chegarem a essa concluso que a est, dentro de um buraco, olhando c para cima e no sabendo de onde tudo isso surgiu. Conforme iam progredindo, a parte ia descendo mais, e assim foi aos pouquinhos, e eles tambm se acostumando e achando que iam muito bem.

    Ento, com um certo tempo, conforme iam se deformando ia a plancie baixando cada vez mais, e eles perdendo as virtudes, como qualquer coisa que se transforma em outra. As virtudes perdidas comearam a se reunir, depois de todas reunidas geraram a, com o tempo, a formao de uma luz fosca prateada; e quanto mais eles progrediam, mais essa parte ia descendo, mais se deformando e quanto mais se deformavam, mais perdiam as virtudes e mais esse foco aumentava e com o tempo, esse foco comeou a esquentar.

  • 39

    1 O Universo em Desencanto

    Est a a origem do sol. Comeou a esquentar aos pouquinhos, e eles, cada vez mais perdendo as virtudes e conforme perdiam as virtudes, os corpos iam diminuindo e esse foco cada vez maior, porque nele, iam se reunindo as virtudes que eles iam perdendo; depois ento de um certo tempo, esse foco cada vez mais quente e quanto mais quente ficava, mais ajudava a deform-los.

    E assim, esse foco cada vez mais quente, comeou a esquentar o pedao desta plancie em que eles vinham progredindo, cada vez aumentando mais o seu calor e tudo se deformando cada vez mais, e saindo desta parte uma resina que, com o calor, comeou primeiramente a empolar, depois de toda empolada comeou a ficar queimada, depois de queimada, torrada, depois de torrada, virou cinzas; no sendo nessa ocasio toda por igual, e sim, em diversos lugares. E a outra parte da plancie, com o calor, comeou a se derreter, ficando mole, de mole, gomosa, tornando-se um lquido grosso; com o tempo, mais fino, virando gua.

    Est a como foi feita a gua.

    Ento, esses corpos, que j estavam por vir se deformando, aproximavam-se da sua extino, e a luz esquentando cada vez mais, e conforme esquentava, tudo ia se deformando at que, com o tempo, extinguiram-se todos os corpos Racionais; perderam todas as virtudes, vindo assim, a transformao desses corpos para outros corpos. Os que ficaram em cima da parte gomosa e ali se extinguiram, que ali ficaram, formaram, com o tempo, os corpos masculinos e os corpos que ficaram em cima da resina j deformada em cinza, geraram a, outros corpos, surgindo o sexo feminino. A, os corpos ainda eram diferentes desses, como so.

  • 40

    Cultura Racional - 1 O

    O foco de luz esquentava cada vez mais, a parte gomosa virando gua, numa grande extenso, e esta gua penetrando nesta cinza da resina, com o tempo a fez apodrecer, comeando a gerar micrbios. Nesta altura que comeou a gerao dos corpos. A gua penetrou na cinza, apodrecendo-a, e apodrecendo tambm, diversas partes da goma, formando a, pela prpria natureza, os corpos completamente diferentes desses.

    Para a formao desses corpos durou muito e depois desses corpos feitos, comearam a procurar se entender da melhor forma possvel e com o tempo, conforme vinham se deformando, iam se desenvolvendo cada vez mais. E por serem viventes, tinham forosamente, com o tempo, que chegarem aos entendimentos. Esse progresso, entre eles, no era nenhum.

    O foco cada vez esquentava mais e tudo se deformava. Conforme ia se deformando, vinha tudo descendo e esses corpos, com o tempo, j bem desenvolvidos em tudo. Comearam a se entender por meio de acenos e mais tarde, por meio de urros. No se alimentavam nesse tempo; eram alimentados pela prpria natureza. Tudo vinha se deformando cada vez mais, devido luz, o foco, ir esquentando cada vez mais, at deformar-se em um verdadeiro braso que o sol.

    E assim, esses corpos sendo, ou passando por diversas modificaes, por a natureza vir se deformando; comearam a transformar-se, nascendo nos prprios corpos dos viventes, aquilo que no existia: olhos, boca; comeando os corpos a entrarem mais ou menos em outra forma. Nesse tempo no tinham cabelos nem unhas, eram deformados, mas muito piores do que nesta deformao em que vivem.

    E conforme ia se deformando tudo, os corpos iam se modificando, passando por uma certa eternidade que parecia se resumir naquilo mesmo.

  • 41

    1 O Universo em Desencanto

    Como agora, esto a nesse mundo, tendo j passado por uma eternidade; compreendem-se mais ou menos e pensam que nunca mais o mundo passar disso. Pensam que a vida essa mesma e que no passar dessa condio.

    Na primeira fase da transformao para o princpio dessa deformao, os corpos eram completamente diferentes. E o foco de luz cada vez esquentava mais. As outras partes da plancie, por se derreterem, ficaram derretidas de uma vez, e os corpos, em modificaes sempre at chegarem a um certo ponto j mais ou menos formados; j enxergavam, mas eram surdos e mudos. Passaram assim, uma grande eternidade. Sim, que hoje julgam-se adiantados e no nascem falando nem entendendo coisa alguma e s mais tarde, tendo quem os ensine, que far naquele tempo.

    Passaram uma grande eternidade assim, surdos, mudos; s enxergavam. Depois, com o tempo, que passaram a ouvir. Levaram outra grande eternidade assim. Mais tarde, comeou a nascer a voz; urravam e guinchavam. Em todas essas eternidades, eram eternos e s o que imperava era a luz, mas no to quente como agora, depois da deformao completa. Ento, se entendiam por meio de acenos; depois dos acenos, por meio de urros e guinchos e em cada fase dessas, pensavam que iam sempre perdurar naquilo. Como agora, pensam que o mundo toda a vida assim.

    A luz, ia aumentando sempre o seu calor, fazendo a deformao completa da resina e da goma. Apesar de goma por cima, era gua por baixo, e tudo se derreteu de uma vez. Conforme o calor ia aumentando, ia derretendo, descendo mais e descendo at chegarem no ponto em que esto, dentro de um buraco, olhando l para cima.

    Na eternidade em que se entendiam por meio de urros e guinchos, j estavam adiantados e com o tempo, comearam a gaguejar, levando uma eternidade muito grande com a gagueira; no compreendiam nada porque no sabiam falar.

  • 42

    Cultura Racional - 1 O

    Um gago no sabendo falar, fica s gaguejando e eles no tinham quem os ensinasse. Com o tempo comearam a ficar mais desembaraados; gagos mais adiantados. A voz comeou a se abrir e eles soltando-a cada vez mais um pouco. Enquanto isso se passava, tudo vinha descendo lentamente, porque o sol aumentava o seu calor, e esquentando, aumentando esse calor, a parte de baixo ia se deformando e conforme se deformava, virava cinza, ia baixando, descendo.

    Com o tempo, passaram a gagos mais adiantados, comeando a querer falar, mas sem noo do que diziam. Cada fase dessas, levava uma eternidade muito grande, parecia que no acabava mais. At a eram eternos, porque a natureza no estava de toda deformada, no eram de todo bichos, no dormiam.

    a mesma coisa: uma rvore, quando nasce, no mostra o que vai ser; depois de grande que ela comea a criar galhos. Galhos para aqui, galhos para acol. Depois de formada, que vai dar o seu fruto. E assim, eram os corpos, no ficavam logo formados como so.

    A deformao continuava e mais tarde passaram a gagos mais adiantados, comeando a grungunar, "gum, gum, gum", uns com os outros e comearam a soltar a voz, lapidando-a cada vez mais.

    Cada fase dessas, levava uma grande eternidade; parecia que no saam mais daquilo. Nesse tempo, no existiam vegetais de espcie alguma, porque a cinza da resina no tinha apodrecido totalmente, em virtude do calor no ter sido suficiente para penetrar na profundidade, onde foi indo aos poucos.

    Os gagos, depois do "gum, gum, gum" - era assim que se entendiam - comearam a soltar a voz muito pouco e diziam qualquer coisa, mas no sabiam o que diziam. Depois comearam a prestar ateno e a marcar as coisas que diziam.

  • 43

    1 O Universo em Desencanto

    O que um dizia, o outro procurava dizer tambm, com muita dificuldade. Assim, com o tempo, comearam a marcar tudo o que diziam. Por hiptese: um dizia p, todos ficavam dizendo p; um dizia do, ficavam toda a vida dizendo aquilo, esperando que outro dissesse outra palavra, at que formassem uma frase que se entendesse; mas muito vago. E assim, foram melhorando sempre, cada vez mais o modo de se entenderem e depois de um certo tempo j se entendiam uns com os outros, gaguejando.

    Conforme soltaram a voz, foram ressecando a garganta, comeando a usar a gua, mas muito pouquinho; iniciando por umas gotas na boca, na primitiva; foram tomando gosto e fazendo uso de maior poro. A gua comeou dilatando aos poucos o organismo.

    Nessa passagem que comeou a nascer a vegetao, mas era muito diferente dessa. Diferente por qu? Porque nesse tempo no chovia, era s o foco de luz. A j se entendiam gaguejando e o modo de se entenderem era muito insignificante.

    At a esta altura ainda eram eternos.

    A luz cada vez aumentando mais, penetrava profundamente o seu calor nas partes mais baixas, que estavam cobertas pelas cinzas e estas, apodrecidas pela gua, geravam micrbios pela podrido da cinza e da resina, dando origem a germens de todas as espcies, diferentes desses.

    E assim comearam a se entender vagarosamente, gaguejando; compreendiam-se regularmente, mas longe de terem noes das coisas; sim, como bichos, sem saberem explicar coisa alguma da origem deles mesmos, que a vossa origem. A vegetao cada vez mais florida, o foco de luz mais quente e tudo cada vez mais se distanciando dele.

  • 44

    Cultura Racional - 1 O

    O uso da gua passou a ser feito cada vez em maior poro, devido aos esforos que faziam para falar gaguejando, vindo da, a dilatao dos rgos e com a dilatao dos rgos, mais tarde aparecendo a vontade de comer. Comer isto, comer aquilo. Mais tarde comearam a comer vegetais que lhes apeteciam. At a eram eternos.

    Ento, com o uso dos vegetais em pequena poro como alimento, iam cada vez se deformando mais e cada fase dessas, era uma eternidade muito longa. Com o tempo, muito mais deformados ainda. Eram eternos, novas produes, j estando a, num progresso de gagos bem adiantados; foi quando comeou a entrar a formao da lua.

    A formao da lua das virtudes deformadas da resina e da gua, vindo, mais tarde, a formao das estrelas, originadas tambm, das virtudes deformadas da gua e da resina, que se juntaram e deformaram-se nesses seres. Por isso, a lua mexe com tudo na Terra; mas a formao desses focos comeou a aparecer sem influncia da lua.

    Conforme o foco esquentava, as vegetaes iam se modificando e tudo cada vez ia descendo mais. Depois de tudo quase deformado, a gua penetrando por baixo da cinza, amoleceu certas partes e estas, vieram a desaparecer, a submergir, porque sumiram e viraram gua. Vieram ento a, essas divises das terras, dos pases. As partes mais slidas ficaram, que so os pases que a esto; e as partes que no eram slidas, sumiram, mergulharam e ficaram esses povos separados uns dos outros pela gua. A gua fez a diviso das terras - com o tempo que puseram o nome de terra.

    Esses povos se deformavam cada vez mais. Ainda gaguejavam, no falavam, desembaraando-se com o tempo e arranjando um meio melhor para se entenderem. Nasceram a, as divergncias dos idiomas; as vegetaes se modificando, aparecendo muitas venenosas, comeando, ento, a existirem os casos de morte.

  • 45

    1 O Universo em Desencanto

    Alimentavam-se pouqussimo e esse pouqussimo foi dilatando os rgos devagar. Conforme os rgos iam se dilatando, os viventes iam aumentando o alimento e no tendo noo do que podia fazer bem ou mal, alimentavam-se, muitas vezes, das ervas venenosas, daquelas que matavam. E foi assim que foram morrendo todos os primitivos, de pouco em pouco, envenenados, e as novas geraes tomando precaues, notificando o que podia fazer bem e o que podia fazer mal, enfim, o que podiam comer. Desta forma, foram sumindo todos os primitivos e tambm as novas geraes.

    A, j eram gagos que se entendiam mais ou menos, e nesse perodo, j estavam a embaixo, bem embaixo, e ento, j aparecia o foco da lua muito claro e as estrelas tambm j saam. Eram gagos adiantados, mas no tinham ainda noes das coisas.

    Nesta fase, j a deformao estava quase toda feita, comeando ento a aparecer a noite e o dia, que foi justamente quando comearam a morrer os primitivos e essa deformao chegava quase integralmente ao princpio do que so; mas gagos eram, viviam como bichos, no tinham entendimento das coisas, entendimento muito vago. Quando comeou a existir dia e noite, no chovia e s comeou a chover muito mais tarde, conforme as modificaes dos vegetais e dos amimais.

    Depois do foco de luz esquentar muito e a resina estar profundamente deformada, que da plancie comeou a sair o vapor da quentura da terra - como conhecem - como puseram esse nome. E esse vapor subindo, se acumulando a uma certa altura, deu mais tarde, origem chuva. Nesse tempo, gagos eram.

    A chuva comeou ento a aparecer, mas eram uns chuviscos toa e a a vegetao j era outra e os viventes comearam a arranjar agasalhos para se resguardarem do tempo.

  • 46

    Cultura Racional - 1 O

    A lua no tinha os quartos nesse tempo; era aquele foco prateado e s mais tarde, com o adiantamento da deformao, que a lua comeou a fazer a sua trajetria, comeou a fazer o seu primeiro quarto, depois o segundo, o terceiro e depois, muito mais tarde, o quarto. Enquanto isso, os habitantes nascendo e morrendo, devido vegetao venenosa que comiam, porque no conheciam todos os vegetais venenosos.

    Concluso: muito mais tarde, j tudo deformado, comearam a nascer os entendimentos mais claros e assim, cada vez mais, que se for continuar, tenho que explicar muito para chegar na atual vida em que vivem.

    Isto para saber o porqu nunca ningum deu soluo de coisa alguma e as explicaes desses motivos so para clarear e abrilhantar este assunto, orientar e ficar bem cabvel e patenteado, para todos que nunca souberam como foi feito o mundo, nem podiam saber por quem foi feito.

    No tempo em que eram gagos atrasados, a vegetao, j bem adiantada, nascendo da prpria cinza, que apodreceu pela penetrao da gua, nascendo tambm micrbios de todos os jeitos, de todas as formas, produzindo essa bicharada. Nasciam do prprio cho, por no estar ainda a natureza toda deformada, surgindo muitos bichos que j no existem mais, que j extinguiram a sua gerao. E conforme os vegetais vieram se modificando, foi que o cho paralisou a formao da bicharada.

    E assim, at chegarem ao princpio desse vosso progresso, quantas eternidades no passaram? Vinte e uma eternidades. E at chegarem ao princpio desse vosso progresso, j todo o passado era completamente desconhecido de todos. J a lua fazia os seus quartos e na vegetao, as modificaes eram outras. J toda a bicharada tinha nascido e outras espcies de bichos completamente desconhecidas, desaparecidas h muito. Tudo isto quando eram gagos que ainda no se entendiam e no tinham noo de coisa alguma.

  • 47

    1 O Universo em Desencanto

    por isso que ningum nunca deu, nem podia dar soluo do por que assim so. Aparentemente conhecem, mas verdadeiramente no, porque tudo isso, todas essas vidas transformaram-se de uma hora para outra. Como por exemplo: a vaca d o leite, tem vida e d vida; do leite faz-se o queijo, o queijo, deixado at o fim da durao, comea a se deformar em bichos e esses bichos se transformando em outras vidas.

    O vivente feito de qu? De uma goma. A esta goma do o nome de espermatozide que tem vidas e se transforma em outras vidas microbianas para a formao do corpo humano que, depois de pronto e feito, fica sendo uma fbrica de reproduo de vidas. Humano esse, que ao morrer transforma-se ainda em outras vidas, que so os micrbios gerados do prprio corpo e esses micrbios se transformam em outras vidas. Est a a transformao dos corpos.

    Quando os humanos eram gagos atrasados, mas com algum entendimento, faziam como os ndios para se abrigarem do tempo. Habitavam em locas, malocas, tocas, vindo da, se aperfeioando cada vez mais, at fazerem uso das barracas e choas de palhas e de pedras. E quando isto aconteceu, j estavam nascendo os primeiros passos desse progresso. Antes do princpio desse progresso, os entendimentos eram diferentes; o modo de viver tambm, e quando j se entendiam regularmente, o progresso era de trocas, diferente, como diferente era tambm a vegetao.

    E assim, por as virtudes de todos estarem reunidas no sol, na lua, nas estrelas, na resina e na goma, que so terra e gua, que da surgiram os vegetais e os animais, provenientes da deformao, que tudo veio transformando, e tudo que se transforma diminui. Por isso que todos dependem dessas sete partes. E assim, esto vendo que o corpo formado por essas sete partes.

  • 48

    Cultura Racional - 1 O

    Por que tudo que se transforma, diminui? Pelo seguinte: uma mata com arbustos de todos os tamanhos, uma vez derrubada se transforma em outra coisa. Uma vez derrubada e queimados os arbustos, viram carvo; transformando-se do que eram, virando cinzas, diminuram; depois entrando gua nessas cinzas, assentam e mais diminudas ficam, apodrecem e depois de podres, transformam-se em outros seres, devido aos micrbios, vida microbiana. A terra uma bicheira, produzindo bichos de todas as maneiras e por isso est a a formao microbiana, a bicharada.

    Isto so dados comprovantes, bem comprovados para provar o princpio do mundo como foi e o fim dele e de todos, como ser, por meio da IMUNIZAO RACIONAL. Est a, o princpio do mundo e o fim; de onde vieram e para onde vo, como vieram e como vo. Ningum soube no mundo, de onde veio nem para onde vai. Criam-se a como bichos, vivem como bichos e desaparecem sem saber dar solues de coisa alguma.

    Estes dados so aqui esclarecidos na Escriturao, para dar ao vivente a certeza e o saber de que aqui encontram as solues de tudo, dadas por Mim, o RACIONAL SUPERIOR. Isto para saberem quem o RACIONAL SUPERIOR, que sou EU, tratando aqui de esclarecer tudo a contento para todos universalmente, e para no Me confundirem com o espiritismo.

    A IMUNIZAO RACIONAL, feita pelo Racional, que sou EU, explicando quem Sou, o que Sou e o que todos so, o que foram e porque deixaram de ser o que foram para serem o que so.

    E assim, todos os que se firmarem junto ao RACIONAL SUPERIOR, que sou EU, vivero cheios de jbilos, satisfaes e felicidades, por conhecerem e alcanarem a IMUNIZAO RACIONAL.

  • 49

    1 O Universo em Desencanto

    Na IMUNIZAO RACIONAL, est tudo para todos, por isso que EU digo: leiam com persistncia, para saberem historiar o que esta descoberta, em benefcio de vs mesmos e de todos. Est a, o slido dos slidos, o certo dos certos, acabando com todas as dvidas, tirando todos desse terreno de misrias em que vivem, mofando nesse encanto, sem saberem coisa alguma, a no ser o que esto vendo. Os mistrios a todos por serem desvendados dentro desse mundo, que um enigma e todos so enigmticos.

    Por que todos so enigmticos? Porque a vossa formao e a formao de tudo a se mantm misteriosamente. Corpos misteriosos porque ningum nunca soube quem os fez ou como apareceram a nesse mundo. Cada ser humano um ser enigmtico, por se encontrar misteriosamente nessas condies, sem saber como foi feito, como foi formado, de que foi formado, nem porque foi formado.

    So, portanto, enigmticos dentro desse mundo, que um enigma e agora vo deixar de ser, devido salvao que est a em vossas mos. Deixaro de ser sugestionados com essa sujeira, com essa lama, com esse lodo, a pensarem e julgarem muitas vezes uma coisa por outra. Admitindo tudo e pensando a vida ser essa mesma e nunca se conformando com ela, porque ningum se conforma com o sofrimento e muito menos com a morte. Portanto, assim era para os sugestionados e verdadeiramente deixou de ser por as conformidades no corresponderem.

    A sugesto e auto-sugesto o que brilha a no mundo como elemento de prestgio aparente, para os cegos de olhos abertos, que nunca souberam divulgar o que so essas coisas, o que o mundo e o que so todos.

    O mundo rege-se nessa intensa confuso, que de longos sculos e veteranas eras, todos vm se confundindo com o mundo e com a vida e sempre a multiplicarem as confuses.

  • 50

    Cultura Racional - 1 O

    Pois se nada sabiam, como podiam divulgar e definir o certo? De maneira alguma. Agora que esto vendo a origem e o princpio de tudo, antes da origem dessa formao como eram e porque deixaram de ser o que eram para serem assim como so.

    Giram todos no clamor das aventuras, mas nunca puderam divulgar estas alturas. E hoje, felicssimos e jubilosos, por terem em mos, todo este translado, que aqui vos mostra ser o infante, um bicho, que vive como bicho, sem nada saber.

    Os gregos, com essas engrenagens, iam pr todos em forma por meio de filosofias, superfilosofias e contos. E assim, quantas caduquices e quantos a implorarem em vo. Caducos, agora decepcionados, vem chegar ao fim, toda essa iluso, pelo conhecimento autntico da salvao de todos. Nunca puderam botar todos em forma, porque nunca existiram bases slidas nas filosofias, superfilosofias e histrias, assim como no espiritismo, que o conhecimento de si mesmo.

    Por que o conhecimento de si mesmo? Porque todos so espritas, vivem em experincias, ou por outra, ainda no conhecem o que agora est a em vossas mos. Portanto, todos esses entorpecidos, engrenados nessa engrenagem sem soluo, ficaro emocionados, espantados ao saberem o porqu assim so. No h quem no diga que encontrou uma coisa sem qualificao, porque boa, no se pode dizer da obra que a salvao do mundo.

    No sabiam o que a salvao, porque nunca foram salvos; agora que esto sabendo o que salvao. uma coisa que nunca ningum provou; agora que esto vendo como e como no . Aquilo que o vivente no conhece, no admite que exista, s depois que conhece e v que diz: "- isto mesmo!"

  • 51

    1 O Universo em Desencanto

    OS FLUIDOS

    Os fluidos arquidofricos que do a substncia do ser humano, que fazem a unio da harmonia do ser humano. O fluido da gua, o fluido da terra, o fluido dos vegetais, o fluido dos animais, o fluido do sol, o fluido da lua e o fluido das estrelas, que so fluidos das sementes desses setes seres, que so a causa e a origem do corpo humano.

    Fluidos das sementes da terra, gua, vegetais, animais e dos outros seres arquidofricos que do vida humanidade.

    Ento pergunta-se: o que fluido? Fluido um ser vivo que d o efeito e a causa da matria, pois no h efeito sem causa.

    Eis a razo de se dizer que o fluido d a vida, pois a vida sem o fluido no existiria. por causa do fluido que existe a vida.

    O fluido um ser animador, um ser animado, constitudo pela ao que d origem s coisas.

    Vocs vem o vento? No! Sentem-no. No poderosssimo? Pois o vento um fluido. invisvel. Sentem os seus efeitos, mas no o vem.

    Assim o vento. Sentem o seu efeito, que a vida, pois no existindo o vento, no existe a vida, fica tudo morto, abafado, morre tudo sufocado, no h ar para respirar. Isto fluido. Sente-se e v-se o seu efeito, como se v e se sente o efeito do vento.

  • 52

    Cultura Racional - 1 O

    O vento um fluido, pois se no houver vento, se no houver ar, todos morrem asfixiados. O vento d a vida e mantm a vida. um ser invisvel, como assim so os outros fluidos das sementes dessas sete partes, que so a causa e origem do corpo humano.

    Ento perguntam: "-O que fluido?" um ser que provm das sementes que produzem e organizam a vida e que, para no falarem em fluido, falam em sementes.

    Todos os micrbios que compem o ser humano foram feitos pelos fluidos. O micrbio da origem do fluido e o fluido o ser animador do micrbio.

    Existe o fluido magntico e o fluido eltrico. A eletricidade um fluido que a pessoa sente, mas no v; d a vida e tira a vida. Ento, todos os seres tm o seu fluido, porque se os micrbios existem porque existe a causa que o fluido. Se no existisse o fluido no existiria o efeito dele, pois tudo vem do efeito fludico, da ao eletrizante, que formam essa composio microbiana existente nessa bicheira a que chamam de terra.

    Os fluidos dos seres so invisveis, como o vento e como a eletricidade. Sentem os seus efeitos mas no enxergam. O vento, a eletricidade e outros fluidos, que so a origem dos seres. O vento um fluido que d vidas e mantm vidas. A eletricidade um fluido que d vida, compe vidas e gera vidas. Por tudo isso, por todos nascerem fluidicamente, por todos serem feitos de fluidos, que no tm estabilidade.

    O que a fora magntica? um fluido que hipnotiza. Magnetiza por meio do fluido. Ento, tem o fluido mau e fluido bom. Est a a conseqncia da vida sulfrica, de seres sulfurentos, por serem originados dos fluidos, dessa condensao que compe essa massa microbiana, originada dos fluidos animadores.

  • 53

    1 O Universo em Desencanto

    Portanto, se no fosse o fluido, no haveria micrbio; se no houvesse micrbio no existiria a vida. Existem os fluidos das sementes que so os micrbios e dos micrbios, a origem da formao do ser humano.

    O sol tem seu fluido. A lua tem seu fluido. As estrelas tm seu fluido; enfim, essas sete partes que formam o mundo que so a origem do conjunto da vida.

    Ento, como so feitos esses fluidos? Como feito o vento? Como feita a eletricidade? Tudo produto do conjunto eltrico e magntico que forma a origem e a causa dessa deformao; o antes de ser tudo isso e a origem de tudo isso. A, entra o antes de ser o que eram. Ento, vamos chegar primeiro a saber o que eram, para terem conhecimento do que so.

    O que eram? Racionais puros, limpos e sem defeitos. E por que chegaram a serem o que so? Por desobedincia e rebeldia. Entraram nessa parte que no estava pronta para entrar em progresso e da todos os detalhes so esclarecidos com a continuao deste contedo da formao do Universo e todos os seus pertences, visveis e invisveis.

    Por isso, todos possuem os seus fluidos maus e bons. Tm pessoas que irradiam somente fluidos de simpatia e outras s fluidos de antipatia. Ento, existe o fluido bom e o fluido mau.

    O fluido um ser que atua, constri e destri. Tanto faz bem o fluido bom, como faz mal o fluido mau.

    O que um habitante do mundo invisvel? um corpo fluidicamente eltrico e magntico. No visvel para vocs, mas o para ns. como o vento; sentem mas no vem. Como a eletricidade; sentem mas no a vem. Assim o corpo dos habitantes do mundo invisvel que vem vocs e vocs no os vem, porque vocs so micrbios feitos pelos fluidos.

  • 54

    Cultura Racional - 1 O

    Micrbios se tornam bichos e da, o corpo humano que uma bicheira material, por ser dessa matria orgnica que no tem fora necessria para poder enxergar os corpos superiores aos de vocs. uma composio completamente diferente. a mesma coisa que eletricidade e o vento; sentem os fluidos deles, mas no os vem.

    O carbonrio, que a origem de vocs, uma vida diferente, inferior ao fluido que superior a vocs, que so as conseqncias dos fluidos. A sombra o efeito do corpo visvel. O corpo a sombra do fluido. O fluido a sombra e o efeito dos seres orgnicos. Os seres orgnicos so a sombra do antes do ser. O antes do ser a sombra daquilo que eram. A sombra daquilo que eram a sombra daquilo que foram. A sombra daquilo que foram a sombra de onde saram. E a sombra de onde saram dos corpos puros e limpos, sem defeitos.

    E por que saram para essa derrota? Saram por vontade prpria e as conseqncias so essas que a esto: todos sofrendo sem saber como e porque tiveram essa derrota. Ento no sabiam que iam se dar mal? Sabiam! Mas quiseram por vontade prpria progredir.

    Na outra parte da plancie que aqui existe, existem outros habitantes que no quiseram tomar esse rumo e aqui esto com o seu progresso de pureza.

    E por que tomaram esse rumo? Pela simples vontade de apurar a parte que no estava pronta para entrar em progresso. Foram progredindo e at hoje conservam esse progresso de destruio e a regresso todos vo a passos largos, no chegando a extino, por vir, mais daqui um pouco, a salvao eterna, por meio da IMUNIZAO RACIONAL.

  • 55

    1 O Universo em Desencanto

    Imunizar, provar e comprovar lapidadamente, baseadamente, solidificadamente, todo o conhecimento do princpio e fim de toda a formao, multiplicadamente, somadamente, tiradas todas as provas do contedo deste conhecimento lapidado brilhantemente para unir todos, equilibrar todos e salvar todos, pelo verdadeiro conhecimento do ser e do antes do ser, do por que da vida e do porqu de tudo.

    Pelos assuntos confusos dos infantes, EU venho fazer todos sentirem que no brinquem com coisas srias e no discutam aquilo que no conhecem; esperem chegar a hora de conhecerem, que uma pessoa adiantada se prejudica, por fazer confuses aonde no existem. Para aprender preciso calma e tempo.

    O que o calor? um fluido. Sentem o calor, mas no o vem. Sentem o efeito do calor e vem o seu efeito. Sentem o frio, mas no o vem. Sentem o fluido do frio e vem os efeitos dele. Ento, esto a os fluidos das sementes que originaram os micrbios e dos micrbios, o ser humano e de todos os seres, sendo a terra uma bicheira.

    Sentem o perfume, que o fluido, mas no vem o fluido do perfume. O cheiro a conseqncia do perfume. Vem o perfume, mas o cheiro no e de tudo enfim.

    Ao atrasado que no quer enxergar, preciso explicar de todo o jeito e de toda a forma, para saber que do fluido nasceram os seres e os seres so conseqncias dos fluidos que, por sua vez, formam os corpos, formam vidas que geraram essa formao toda existente no mundo, pois esto nos fluidos e nos fluidos est a origem de tudo.

    No fluido est a fora mais poderosa do Universo, que o conjunto dos fluidos gerados dessas sete partes e a conseqncia dessa formao.

  • 56

    Cultura Racional - 1 O

    Fluido do dia, eltrico. Fluido da noite, magntico. O dia quente e a noite fria. O positivo com o negativo. Agora, dizem vocs: -Fantstico!"

    Ento, esperem que com calma todo o conhecimento ser realizado; todo o conhecimento ser dado a vocs. A dizem: "-Fantstico! Extraordinrio!"

    Advirto a todos que no devem discutir e muito menos dar opinies para no errarem e sim, aguardarem que sejam esclarecidos do que no conhecem desta Escriturao.

    A fortuna maior do mundo inteiro est a, que o Conhecimento Racional, o conhecimento que todos precisam; o princpio de tudo e o fim de tudo.

    Ento, o Conhecimento Racional o tesouro maior do mundo, pois a salvao de todos, mostrando agora, que os fluidos das sementes so a causa e a origem dos seres, que a esto organizados, que so todos os corpos que desconheciam sua origem, por no conhecerem os fluidos causadores dos seres. E por ser tudo feito de fluido que fluidicamente so feitos e fluidicamente se destroem.

    Do fluido provm o tudo e o tudo, por ser fluido, reduz ao nada. Gera, nasce, cresce e desaparece, reduzindo ao nada fluidicamente porque morre.

    O fluido um deletrio e por isso, aparece e desaparece. Tem vida e perde a vida. Tudo se dilata e se decompe. Do fluido preto nasceu o preto, do fluido branco nasceu o branco, do fluido amarelo nasceu o amarelo e do fluido vermelho nasceu o vermelho. E assim, eis a razo das cores.

  • 57

    1 O Universo em Desencanto

    Este assunto de um esclarecimento muito importante, muito lindo, detalhadamente, minuciosamente, multiplicadamente, Racionalmente. um assunto emocionante.

    O que vale ter vida, viver sem saber para que vive? No vale nada. falar que nem papagaio, fazer planos e ficar navegando desse jeito sem saber o que diz. A vossa vontade vai ser feita. Esperem um pouco que tudo vem.

    do saber que todos precisam. Saber porqu vivem e no viverem desse jeito, mantendo o encanto, o pranto e o sofrimento angustiante, que o maior brilhante de todos no mundo, onde todos sofrem e dizem que sabem e o sofrimento provando que nada sabem e por nada saberem que o sofrimento o maior brilhante do dia. Se soubessem no sofriam, se soubessem no morriam, se soubessem no viviam agonizando como todos que habitam essa terra; todos em agonia, uns menos, uns mais e outros que no resistem mais.

    Ento, por no saberem, por faltar a todos o saber, que costumam dizer: "-A vida de sofrimentos at morrer."

    Quem s tu, que a iluso tanta, incapaz de definir o teu "eu" e para conhecer a definio do "eu" e do "tu", que so aparelhos eltricos e magnticos, formados nesta natureza que um conjunto eltrico e magntico, e por serem aparelhos eltricos e magnticos, formados por esta natureza eltrica e magntica, que so igualmente uma mquina, com o seu motor.

    E assim sendo, a cabea um relgio que recebe os fluidos eltricos e magnticos, que so os pensamentos. O "eu" a casa do fluido.

  • 58

    Cultura Racional - 1 O

    O fluido eltrico e magntico irradia sobre o "eu" da pessoa. O "tu" o todo que se v da pessoa, sendo a pessoa dois em um s. Por dentro da pessoa trabalha o fluido eltrico e magntico que so os pensamentos. Os pensamentos maus so irradiados da parte magntica; os pensamentos bons so da influncia eltrica.

    Ento, o pensamento um fluido; o fluido vive dentro da pessoa eltrica e magntica e por isso, as pessoas no param de pensar, devido estarem ligadas a essas duas correntes, por serem feitas e formadas desta natureza assim.

    Ento, so aparelhos eltricos e magnticos, que captam todas as intuies, todas as comunicaes, que so os pensamentos, todas as idias, enfim, tudo que entra dentro da pessoa, que faz com que a pessoa pense uma infinidade de coisas o fluido. Assim como entra o fluido eltrico e magntico no aparelho, que a pessoa, tambm entra a IMUNIZAO RACIONAL, que um fluido diferente deste, desta natureza, deste conjunto eltrico e magntico.

    Ento, est a o "eu" e o "tu". O "tu" o todo que se v da pessoa e o "eu", ningum v porque fluido; se sente, apenas. As pessoas sentem que esto pensando nisso, pensando naquilo, pensando naquilo outro, devido serem aparelhos eltricos e magnticos, formados por esta natureza, que um conjunto fludico eltrico e magntico e por isso, a pessoa um corpo fludico eltrico e magntico, sendo um aparelho eltrico e magntico que est ligado a estas duas foras, que fazem com que a pessoa no pare de pensar.

    Os pensamentos maus so de origem do fluido mau, a pessoa sente o pensamento, mas no o v, porque um fluido, da parte magntica. O fluido bom da parte eltrica. O pensamento um fluido, que a pessoa sente, mas no v. Assim como a pessoa recebe da natureza essas duas correntes, porque so aparelhos formados por ela, tambm recebe a IMUNIZAO RACIONAL.

  • 59

    1 O Universo em Desencanto

    Uma vez a pessoa em contacto diariamente com o conhecimento da IMUNIZAO RACIONAL, a pessoa vai se imunizando; a imunizao vai entrando dentro da pessoa, como outro pensamento qualquer do eltrico e magntico, mas com superioridade, por ser da prpria origem da pessoa, por ser de Origem Racional. Da ento, nasce o equilbrio, e o bem-estar da pessoa, por meio do fluido da IMUNIZAO RACIONAL dentro da pessoa.

    Mesmo com qualquer pensamento ou outro qualquer fluido, com a Imunizao dentro da pessoa, ela vai imunizando a pessoa de fluidos bons, e fica a pessoa tomada pelo fluido bom da IMUNIZAO RACIONAL e o fluido mau no podendo, nunca mais, penetrar, para prejudicar a pessoa, com esta ou com aquela enfermidade. Da ento surgem as curas, por meio do fluido bom, que o fluido que deu causa e a origem a todos os seres.

    Por ser a pessoa, um corpo fludico eltrico e magntico, est em contacto com os fluidos, por o ser, ser este, por pertencer a esta natureza fludica, eltrica e magntica e assim sendo, vindo a salvao da pessoa, por meio da IMUNIZAO RACIONAL.

    Todos so aparelhos eltricos e magnticos formados por esta natureza, que um conjunto eltrico e magntico e por isso, est a pessoa em contacto com essas duas foras eltrica e magntica e por isso, o pensamento no pra, porque est sempre se irradiando com essas duas correntes. Assim sendo, fica a pessoa imunizada pela IMUNIZAO RACIONAL, que do verdadeiro natural, do ser da pessoa.

    A IMUNIZAO RACIONAL, que uma coisa to natural e por ser natural s mesmo depois de imunizada que a pessoa vai sentir esta realidade; um pensamento diferente do eltrico e magntico, porque um pensamento que conversa com a pessoa. E assim, est a o "tu" e o "eu".

  • 60

    Cultura Racional - 1 O

    Sendo a IMUNIZAO RACIONAL o conhecimento do verdadeiro natural da pessoa, um pensamento diferente deste eltrico e magntico a do encanto, um pensamento da PLANCIE RACIONAL, um pensamento da origem do ser animal, de onde todos saram, de onde todos vieram e como vo, por meio da IMUNIZAO RACIONAL.

    Portanto, todos pertencem a esta natureza, todos so desta natureza e todos se imunizando, porque a natureza esta; so aparelhos eltricos e magnticos. Todos so de Origem Racional e por serem de Origem Racional, que recebem todas as transmisses ou transmisso da parte Racional, como recebem deste conjunto eltrico e magntico os pensamentos eltricos e os pensamentos magnticos, que so os fluidos e por isso sentem, mas ningum v o pensamento. O pensamento um fluido.

    A imunizao um fluido, mas um fluido superior ao magntico e ao eltrico, que da desta deformao. Portanto, qualquer pessoa, por natureza, aparelho eltrico e magntico, e est ligado parte Racional, recebendo todas as transmisses da parte Racional fluidicamente, como recebem da, os pensamentos eltricos e magnticos, todas as transmisses eltricas e magnticas, fluidicamente.

    Para chegarem a esta concluso somente ler o Livro UNIVERSO EM DESENCANTO, para conhecerem o seu verdadeiro natural de aparelhos eltricos e magnticos, feitos e formados por esta natureza, que um conjunto eltrico e magntico; e por serem aparelhos desta formao, que recebem todos os esclarecimentos do lugar da origem de todos, que a PLANCIE RACIONAL. Recebem todas as orientaes pelo pensamento positivo, ao passo que o eltrico e magntico negativo, por ser deformado e a IMUNIZAO RACIONAL positiva; da, o equilbrio e todos os esclarecimentos trazidos pessoa, por meio da IMUNIZAO RACIONAL.

  • 61

    1 O Universo em Desencanto

    O "eu" a casa do fluido. O "eu" a personalidade interior, onde o exterior se entende, conversa consigo mesmo, faz planos, enfim, do "eu" que sai o tudo do "tu", que a personalidade.

    O "eu" dirige o "tu", o "eu" guia o "tu", porque o que a pessoa pensa, idealiza, o que a pessoa cria no seu "eu" o que a pessoa expe, isso, aquilo ou aquilo outro que sai do "eu" da personalidade fludica. O pensamento o fluido mau ou bom, fluido eltrico ou o fluido magntico.

    Ento, a imunizao entra dentro do "eu" da pessoa, como entra o fluido eltrico e magntico e o fluido da imunizao equilibra o eltrico e magntico, porque so deformados e desequilibrados.

    Uma vez o fluido da IMUNIZAO RACIONAL, que do verdadeiro natural da pessoa, da origem da pessoa, que animal Racional, que de Origem Racional, da PLANCIE RACIONAL, uma vez a pessoa recebendo o Fluido Racional, se torna uma pessoa equilibrada, porque o Fluido Racional comea a conversar dentro do "eu" da pessoa, que a casa do fluido; ao invs de ser o eltrico e magntico, comea a ser o fluido da IMUNIZAO RACIONAL, que superior e o verdadeiro ser este e por isso so animais Racionais.

    Ento, a, a pessoa vai comear a ser guiada pelo seu verdadeiro ser, pelo seu verd