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1 s Anno X Rio. de Janeiro Sexta-feira 18 Julbo de 4884" N. 200 I Mm _w_ _r ftSSIGtífiTUllAS FARÁ A CORTE Seiiestee 6g000 Akko 128000 PAGAMENTO ADIANTADO _-_.I-.IEBO AVULSO _0 ItS. Tícriplorio —• Bna do Ouvidor n. 70 RIO DE JANEIRO .'¦ ASSIGNATURAS PAnA AS PROVÍNCIAS Semestre., 8j.00a ANNO'...,..,..'. J6SÚ0[) PAGAMENTO ADIA" TADO As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho, setembro ou dezembro Stereotypada e impressa nas maohinas rotativas de Marinoni, na typographia da «Gazeta de Noticias-, de .propriedade de ARAÚJO & MENDES, rua Sete de Setembro n. 78 ',.;,;,'. *_*¦__-ACEM ,.000 EXEJ.jp Typographia— Rua Sele de Setembro n.,72 __RIO DE JANEIRO ¦ ,0 Os artigos enviados á redacção não serão restituidOs ainda que não sejam publicados m - <j_,-::sl. ' ¦ gg |j in i;_g_______-——!—_---.__-——*^U_~--_———^_. _j_U_____ u _____ -,_,______i _____ EXPEDIENTE Aos Srs. aspignantes que onizorem continuar com as suas assignaturas pedimos que as reformem em tempo para não haver interrupção na remessa da folha. IAS BERLIM,'16 de1 julho. Scriiíii l»ni*a Gas-éíM o Im- l.crnMoi* G_aUli-i«_e, íía Alie- muiilia. MARSELHA, 17 de julho. í ..Ilecei __« hoatcni, cüo- lora-mi-orbu*-). 34 iic-sioas. T0TJL0N,.n de julho. A o_»irtciiiia «Io cholera nu- cniviiton ile SiitenHl«l«_e. Mo»»- tem ralInícéraiM 53 i>çts-0_-. Vietiiua- «Ic__e nittl. A sessão do hon tom começou tran- tjuilíá e plaeldamente ;. mas terminou- um pouco agiladamciite. Autos da ordem do dia, o Sr. Rodolpho Dantas, em phrases sentidas e justas, fundamentou um podido para que se Inserisse na acta da sessão um voto de profundo ípezar pola morte do conse- Iheiro Pedro Luiz. A camar.i, depois de.algumas palavras dosSrs.Prosidonto e Bezerra de Menezes, approvou por unanimidade o pedido do Sr, Rodolpho Dantas. Continuou depois a discussão do pro- jecto de regulamento do matadouro, dis- cussão que ficou adiada. Passou-so á 2' parte da ordem do dia e alii começou o verdadeiro interesse da jornada parlamentar do liontem. Dados os additivos ao orçamento da receita, o Sr. A. Figueira, a'quom cabia __, palavra, recusou-se a fallar com o pretexto do que não estava presente o Sr. ministro da fazenda, embora lhe fosso communicado da tribuna pelo Sr. Bezerra do Menezes que S. Ex., que se achava no senado em serviço, não tardaria em comparecer á sessão da câmara. Coube cutão a palavra ao Sr. Affonso Celso Junior. que pronunciou um dis- curso digno de nota sob o ponto do vista pratico. 0 Sr. deputado começou por accontnar a sua adliesão ao projecto do elemento servil, demonstrando que a causa prin- cipal dos males que aílligem o império ._ escravidão o que, emquanto essa causa não for removida, todos os es- forços serão inúteis pura se chegar a unia _poca mais prospera o mais digna da civilisaçãô do século, Sobro a questão fluanceira, procurou o Sr. Celso demonstrar que, com qiianto a nossa situação soj'i precária, comtudo ella não d irremediável. Analysando os dados fl_an.oi.os, com que o Sr. A. Pi- gueira tem jogado na discussão dos orça- amontoa, provou que elles não eram ver- dadeiros esimplcsmenleorganisados com o intento político do se combater uma situação adversa, accentuando que não pode ser com as economias do Sr. A. Fi- gueira, que se ha de debelar o déficit eao mesmo tempo oceorrer ás necessidades que são impostas pJlo desenvolvimento do paiz. Ao Sr. Celso Junior suecedeu nu tri- buna o Sr. Moreira de Barros. - Quasi que 4 escusado dizer para que appareceu na discussão o Sr. deputado por S, Paulo, ex-presidente da câmara. Logo ás primeiras palavras, S. Ex. .omeeou u explicar outra voz as razões Ia sua opposição ao actual gabinete, como se cilas não fossom já. bastante oonhecidas. vicios na exposição, fallando aos.puli- nhos e muito irritado, S. Ex. assestou contra o gabinete todas as baterias da' sua rhetorica de fazendeiro, ompenlian- do-se tenazmente em querer tirar de si a pecha de escravocrata, que defonde interesses pessoaes. contra os verdadei- ros interesses da nação. Houve no discurso d'cs'te senhor de- putado, uma parte em que se referiu in- directamenie,est_ secção da nossa folha. Da primeira -vez que S.Ex. faliou, nds que ouvimos as suas palavras dis- semos que S. Ex. fOra contradictorio, porque, manifestando-se contra 0'lprÍ1 jecto do governo, declarou que estava prompto a acceitar para base da discus- são, até* um projecto do abolição im- mediaf.a. O nosso juizo podia ser errôneo ; mas não o foi, porque S. Ex. hontem ratl- ficou.a sua declaração e ainda foi mais contraditório do que da primeira vez, porquanto, ao passo que se esforçava para convencer a câmara dc quo não era um d_quelles que desejam abafar o projecto, intimava o governo para largar o poder antes da discussão do projecto, oflerecendo-lhe para isso va- rios alvitres, não sendo menos curioso o' do querer fazer acceitar immediata- mento para o dobate o antigo projecto do Sr. Lafayette. E' esta a contradição de S. Ex. e de todos que o accompanham. Sem coragem para se declararem francamonte escra- vocratas o para desprezarem a opinião de que se arrecoiam, faliam de um modo e procedem de outro, dizem que querem a discussão do projecto e ao mesmo tempo tramam a queda do gabinete para que o projecto não chegue a ser discutido. O Sr. Moreira, quo tanto faliou hontem no Sr. Martinho Campos, devia receber de S. Ex. o exemplo da franqueza e da cora- gem de suas opiniões. Mas, a propósito do juizo que fizemos do seu primeiro discurso, o Sr. Mo- reira pediu ao Sr. presidente do con- selho quo desapprovasse o nosso pro- cedimenlo. O Sr. Moreira enganou-se. O Sr. Dantas não tem que approvar ou desapprovar os nossos juízos e as nossas opiniões..Nós 4 que temos o direito e o dover de approvar ou censurar não sd o procedimento do governo, como dos representantes da nação. Da maneira por que o fazemos, da im- parcialidade com que julgamos os actos de um e de outros, o juiz não 4 nem o governo nom o Sr. Moreira, mas o pu- blico, que sabe perfeitamenle que, desli- gados do compromissos políticos, apenas applaudimos o que nos parece útil o con- venieute á prosperidade da "nação. No mesmo momento em que o Sr. Moreira fazia eBsa injusta referencia, o Sr. A. Figueira declarou cm aparte que o governo nos pagava. Temos simplesmente a dizer que o Sr. A. Figueira fnltou â verdade e calumniou-nos sem ã menor razão. E' a única resposta quo entendemos dever dar-lhe, por emquanto. , Estando quasi a dar a hera de ter- minar a sessão, o Sr. Ruy Barbosa re- quereu prorogação para fallar o Sr. pre- sidente do conselho. A opposição quiz fazer d'isto uma questão de confiança. Votou, tornou'a volar, pediu rectificações de votação e afinal teve de ver o requerimento appro- vado. O Sr. presidente do conselho faliou com extrema franqueza, dofondendo-se galhardamente des ataques que lhes foram dirigidos. Do discurso da S. Ex. destacam-se duas, declarações importantes. A primeira é que o governo não ac- coiíará questão politica, senão a propo- sito do projecto do elemento servil, e a segunda 6 que procurará por todos os meios constitucionaes fazer votar o pro- jacto, o mais breve possível, Estas declarações deixaram perfeita- monte desapontadas as hostes inimigas. A' vista d'ellas os conservadores podem tentar uma. moção de desconfiança ;"n>ns os liberaes dissidontos 4 que não podem decentemente acompanhal-os. Sob o ponto de vista' dos princípios, isto 4 o qne deveria acontecer; mas, como nem sempre suo os princípios que regem o procedimento dos políticos, tudo Se devo e.perar da câmara actual. O senado discutiu o orçamento da agricultura. Na secção respectiva vai o resumo dos importantes discursos alli proferidos. política do velho mundo Alcançam a 29 do passado as datas que hontem recebemos de Lisboa pelo Trent. Oladstone communicou á câmara-dos communs os documentos diplomáticos relativos ao accordo havido entro os governos de França e Inglaterra, a pro- posito da conferência sobre os nego- cios do Egypto. Lord Granville fez á câmara dos lords uma communicacão idêntica. A noticia, que diz ter a Allemanha adiado a resposta ao convite para a conferência, não d verdadeira, A Alie- manha fez saber da maneira mais for- mal que acceitava a proposta. .. Os chefes dos dois gabinetes de Pariz o Londros fizeram no dia declarações aos parlamentos respectivos, com res» peito aos negócios egypclos e a confo- rencia.',.O ministro das finanças, no senado .francez, o ministro dos negocios,-na ca- mara dos deputados, apresentaram do- ciimentos diplomáticos relativos áquestão egypcia e o presidente do conselho fez a esta ultima assembláa unia commnica- ção quo vom reproduzida nos jornaes francozes. Julio Ferry apresentou uma exposição das negociações entre a França e a In- glaterra, as quaes deram em resultado o accordo entre as duas potências. Esle accordo resulta de um conjuneto de concessões mutuas feitas pelos go- vernos dos dous paizes. Da um lado o gabinete francez, como o declarou o seu chefe, applicou-se a dissipar o duplo preconceito, de que a França protendia no Egypto a reconstituição do controle a dous, e om seguida que a França tinha a inlenção, quando as tropas inglezas retirassem, do substituir á oecupação ingleza uma oecupação franceza. Por outro lado o Foreign Office to- mou compromissos destinados a acalmar as suscaptibiliriades da opinião publica em França, com respeito aos projectos da Grã-Bretanha no Egypto. Promotteu retirar, as suas tropas do valle do Nilo no dia 1 de janeiro de 188"?, o mais tardar, mais ccdo.se a evacuação antecipada for considerada possível, submottondo na data indicada ao vèrcdicttim da Europa a questão da prolongação da oecupação, se esta ul- lima parecesse necessária á segurança do 1'çypto. Este compromisso trnnqutllisador foi completado pelo de propor ás potências um proj.cto de nenlrnlisação simultânea do Egypto e do canal de Suez, esía ul- lima fundada sobre as bases conhecidas do despacho inglez de 3 de janeiro de 10. *** Quanto ao controle financeiro, a idt.a de um condomiíiiúíh a dois ou a muitos foi abandonada do uma parto e de outra; mas a Inglaterra admittiu uma nova determinarão dos poderes da caixa da divida publica, O presidente do conselho francez mal descera ria tribuna rio Palais Bourbon, quando Glndstone usava da palavra na câmara dos communs para so explicar sobre o mesmo assumpto e pronunciava n'osso recinto nm longo discurso. O primeiro ministro inglez reconheceu que o appello foito á Europa pelo go- verno que ello dirigia tem por motivo principal os embaraços cm quo se achava a Inglaterra, sd a biviços com as com- plicações da questão egypcia, E' um facto o que so dava ha dias sd como provável j isto é, a nova expe- dição ingleza ao Sudão. Esta expedição 4 coisa decidida no Poreing'.Office e em via de formação no War office.t Realisar-se-lia apenas a cheia das águas do Nilo tiver começado e a os- tação dos fortes calores tiver acabado. O plano de campanha foi elaborado pelo general "Wblseley', o vencedor dos Ashantes, Zulüs, e de Tell clKebir. O commando cm chefe do corpo expedi- cionario estava ao principio reservado ao general Stephcnson, commanrianto em chefe do exercito inglez no Egypto, mas depois foi proposto ao general Evelin ¦\Vood, o mais antigo divisionario inglez no Cairo, e commandante do exercito lthedival. O Temps diz estar nos casos de poder communicar a analyse seguinte da not_ enviada por lord Granville a todas as potências, que elle queria ver reunidas em volta da mesa da confe- rencia om Londres: «A nota enviada pelo gabinete do Londros ás potências, para as convidar á conferência, enumera os seis pontos principaes sobro que e* fundado o accordo anglo-francez e que servirão de base aos trabalhos da confe- rencia. Eis as seis cláusulas em sub- stanciai.* _ 1,' A caixa; da divida publica terá o direito de se oppôr aos augmentos de despeza orçamentai. 2.' Esta commissão exercerá um di- reito de flscalisação sobre o orçamento, isto 4, poderá' apresontar observações acerca da sua redacção. 3.* A commissão será presidida por um inglez, que terá voto preponderante. 4.* A caixa da divida exercerá uma flscalisação integral quando a.occupação do Egypto pelas tropas inglezas tiver acabado. 5." Este termo da oecupação está fixado para o dia 31 de dezembro de 1887. 6.' A esta data o Egypto será neutra' lisado. Parece certo que muitas potências não darão resposta oflicial a esta commu- nienoão antes de conhecer o resultado dos dobates, qne deveriam ter logar na câmara dos communs. Na câmara dos deputados Julio Ferry fez declarações, abonando o desin- toresse da política ingleza. Accentuou, sobretudo, a cláusula por que a Grã- Bretanha se compromette a apresentar um projecto de neutrnlisação do Egypto e do canal de Suezfdepois do 1887 (data da evacuação do Egypto pelas tropas inglezas)., A França renuncia S rosny- relção do condominiuni. O orçamento egypcio de 1881 será preparado pela conferência. As duas potências fizeram- se concessões reciprocas. Os tres impérios, Allemanha. Aus- tria e Russin, resolveram offerecér os seus bons oflicios á Servia e Bulgária, para ser regulado entro estas o conílicto diplomático, a que nos referimos na ul- tinia resenha. A Sorvia mandara recolher o seu re- presontante, e as relações entro os dois Estados estavam quebradas. Um accesnrio a juntar á transfor- mação poliíice, quo acaba de so realisar na Belgica,é o que as folhas romanas nos annunciara acerca do restabelecimento das relações entre a Bélgica e a Santa Se*. Como sn sabe, taes relações tinham sido rotas pelo ministério Fròre Orban, agora que os clericaes voltaram ao poder o Vaticano apressa-se a enviar as felicitações ao Sr. Matou, e(a pedir- lhe para restabelecer o. antigo accordo do Estado com a Igreja. As eleições na Hungria passaram-se como os leitores sabem, no meio de tumultos e conílictos populares. Mas, como se tinha previsto, os liberaes ven- coram, obtendo uma importante maioria na nova represontição nacional. O itil- Com muito pouc^ ordem e verdadeiros ___-___a;,___«—-.&____——*««—1_——^ 40 F I li Iffll m por Á1.EXÍS BOIWER SEGUNDA PART.' í) Í.ÁI E O __U_0 CAPITULO V O FIM DF. UM MYSTKRIO_, (Continuarão) Adelia, completamente restabelecida do desmaio, chamou sua irmã. Vendo o doutor, perguntou-lhe: ²Elle sabe? ²Sabe tudo... ²Eiilão, doutorI S>.bo do novo golpe que mo feriu 1 E' o escândalo... é... ²Minha querida doente, não falle e esteja tránquiílii. Primeiro que tudo é a felicidade de seu filho, o a senhora nada tem a temer. Cinco dias depois, para a mesma car- rangem que tinha levado a bella baro- neza (1'Horvey, do Pariz para Strasburgo c de Strasburgo para Nice, entravam as duas irmãs, o filho o a ama, dirigindo-se para Marselha, onde o doutor, que n'cs3a manhã tinha irlo a negócios a Nice, as dívia esperar. Olivier Delaunay tinha ido á ontrevista marcada por Anioiiy. Entregou-lhe a carta que Uio tinha sido confiada. N'essa caria encontrou Antony o exíracto da certidão do seu nascimento... era filho de d.moiselle Antonina, condessa de Sancy e do pai incognilo ; a certidão do óbito de sua mal, lallecida no convento das Filies de Dieu, onde usava do nomo de irmã Santa Mncdalena. Encontrou Umbem uma carta de sua mãi, que beijou, c.tendo lido as primeiras palavras, dobrou-a cuidadosamente, re- _8rvando-se para a ler com todo o reco- lliiinento quando ostivesso sd: era a sua confissão. Final ni on le, encontrou ainda as indicações necessárias para que,guiado por Sejournet, pudesse entrar na posse Ua sua fortuna., Antony viu-se rico, muito rico; tor- nava-se possuidor da unia vasta pro- priedado períeucente á sualnSI—o c&s- tcllo de S.ncy, e, por parte dc sou pai e de sua mãi, entrava na posse de nm ren- (limento de oitenta iiii) francos. Ficou um pouco . torrioado, e o doutor cotou quo não faltava .absolutamente em Adelia. Antony desejava ficar sd o não ousava pedir ao doutor que se retirasse; foi Delaunay quom disse: ²Fica eín Nica? - ²Que remédio I assim o quor; mas ao menos explique-me u causa da mudança òperáila uo plano que combinámos! ².Hoje esíá mais calmo ; posso fallar. O biir3o d'Hervey subia rio listado tle sua mulher e mandou reoonhsi er seu lillio. ²Seu filho ? ²Elle assim o julga. ²Ií' quo tem rax.es para isso, dl.se Antony com li isiè/a. Fico em Nice. ²E* ver-oos-hemos cm Pariz. E o doutor partiu. CAPITULO VI A TOMADA DU IiLIDAll Amanhecia e no oriente as nuvens tinham, cores avermelhadas, annuncia- vam um dia ardente, as plantas estavam huinirias de orvalho, que us tornava de um verde escuro. Ao amanhece,.", milha- res rie insectos acordavam e esvoaçavam pelos campos rie milho. Tudo parecia deserto em torno rie I_.t_-Z_.I-_ De repente, rie todos os pontos e por todos os cami- nhos, atráVez da planície de Metirijah, surgiam árabes correndo om diraeção a Capoue, niusulinana, porque Bliriali era a cidado querida dos inusulmanos, a cirtadella escolhida por elles para os sous colloquios amorosos com as bellas judias; cm Blidah, a cidade do prazer, tudo era pormittido, o os velhos árabes chama- vam-rTã Kabak a cortezã. Era a cidade adoraria quo nos infleis os cães dos francezes queriam tomar, havia algumas semanas' ameaça- vam-n'a, o todos os filhos do pronhota armaram-se para defendel-a. Escondidos nos campos, nos bosques, espreitavam a chegada dos francezes. N'esta madru- gada elles viram manobrar as tropas e correram ás suas casas para chamar seus irmãos fis armas. Com effeito, ao longe, por todgs os lados da planície, viu-se scintlilar aò§ primeiros raios do sol o aço da bayoneta, via-se brilhar o éscarlate dos kepis o das calças dos Inimigos. Menos dc uma hora depois, om todo o esplendor do aol, a pequejuj cidado in- flammava-sc, lançando fogo como um vulcão; de todos os ângulos as baterias se punham a descoberto e trovejavaiu, em baixo nos campos, uos bosques, um fogo nutrido que atordoava os arts, lan- çaurio no espuço nuveus pardas de fumo. JL'ouco a pouco o fogo npproxiniou-se, "êjiois os Árabes cederam pjllm.o a palmo. Combateram durante torio o dia. Era noito. Todas as tropas se moveram, su- bindo sobre Blidah, por um único cami- nho que lhes parodia o mais acces3ivel; mas então, quando por to;ia a parto o combato se travava, a maior parte da divisão do general (1'flo.rvey, uiiieo corpo quo cüe linha escolhido para cem man dai', con. er<'avu-so com a arma ao hombro. üs soldados resmungavam, o general não cessava rie praguejai' e blasplieniar. A giiarnição estava tão calma que o guardião, tendo roc-bldo rio crtrroip. a correspondência rie França, dislribulii-n. O general pegou na carta que lhe dcr.mi, leu-a o tornou-se li vício. Ficou por algum tempo como se esti- vosso suiTocario, depois, dominando.sei sorriu o, voltando para Vernet, disso : ²Uma boa noticia, minha mulher teve o seu bom-suecesso. Vernet olhava para elle com ar apar- y ai liado. O general voltou-se para os ofllciaes que o rodeavam e disse-lhes : ²Camarada., acabo'do saber que me nasceu um Alho... é preciso quo feste- jemos o dia de hoje como acção gloriosa. Todos a um tempo respouderjun : ²Ordene, general. N'e5te momento, um estafeta trazia uma ordom para o general dTIervey, elle pegou no papel, leu o exclamoiTale- gremente : FinalmenteI... camaradas, chegou a nossa vez, pripareui-so... cabe-nos a honra de tomar do assalto a coluna e de hastearmos ahi a nossa bandeira, ²Viva o general I gritaram os ofíi- ciaes c soldados. O general d'i!crvey disse a Vernet, que levantava os galões da manga c ajustava no punho os copos da espada: ²Vernet, se mo acontecer uma des- graça... ²Não tenha medo, cu estarei lá... ²Prohibo-te que te oecupes cora a minha pessoa... vai n,i frente... se me acoutecer uma desgraça, quando voltai _s para França, irás para casa de Mme. d'IIervey, quero que sojas criado de meu filho... quando elle tiver feito dozeseis annos. r. so te perguntar pelo seu pas- sado, conta-llio a catastropho que so passou em nossa casa, por oceasião de nossa viageiS a Pariz, o encarrego-to a missão do pro.c.rci'ggi*.prS Mme. d'ilervey contra aquelle miseraVõi,.. ²OSr. Antony I So me iiyosso dito isso quando estávamos em Pariz, ha muito tempo que elle teria reoebidp o casligo que merece. ²Sabes o que tens a cumprir—se eu morrer, servirás e vellarás tanto pela mal como pelo lilho. pistorioTisza sahiu, pois, mais fortalecido )ia campanha eleitoral, e d provável que ü'estVirto possa emprenhender e realisar as reformas promettidas, algumas das quaes a tendência reaceibnarla da ca- •n_ara dos senhores tem impedido. '. Apparecorani tambem na lt lia os "attentados com a dyuamite. A seita pro- paga-se, pois. O governo italiano teve denuncia de quo se pretendia attentar contra a ba- silica de S. Pedro e mandou pôr policia era roda delia para evitar o mais co- barde ebrutal dos attentados. -Houve uma insubordinação no exor- "cito italiano. Um cabo da giiarnição de Rocca di Papa levantou um viva & ra- publica, convidando os sous camaradas a tomarem as armas para correrem para Roma com o fim de vingar o soldaijo Misdea, que fora fusilado por ter assas- sinario dois dos seus companheiros. ';Um sargento tambem por esta occàr síão cuspiu sobre a bandeira do regi- mento, pronunciando palavras de rancor e,de desprezo. ;Faltava ainda á imprensa pòrmcnoras do facto, contra o qual os jornaes se mostravam indignados. .Segundo um despacho de Pariz, o procedimento do general Campenón, mi- nistro da guerra, durante a discussão do pjjojecto dc lei de recrumento do exer- cito, continua a ser objecto do ásperas censuras da parte de alguns órgãos re- pübílcanos.... Accusam-n'0 de estreitesa de vistas o do falta de tactq.e dizem que a sua per- manencia no niinistorio .não se pode prolongar, niuito tempo, bm vista da surda opposição de que á objocto du paí'te d'um grande numero rie depu- tados da maioria, quo trabalham para quo Ferry provoque urali crise, quede em resultado uma mudança no minis- torio da guerra c outros ministérios in- cúmbidòs a pessoas, que não estão iden- tifleadas com a politica do presidente, do conselho, nem interpretam: fielmente as aspirações da maioria parlamentar. Oj-a, sempre ha coincidências... A um cavalheiro, residente n'esta córie, foi hontem dirigido de Pernam- buoo o seguinte telegramma: «'A mesa do segundo congresso do Reqife, effectuado hoje no salão da As- sociação Commercial, conhecendo que lhàera contraria a opinião das pessoas presentes, com relação ás medidas que pretendia tomar sobre a questão do ele- mento servil, tomou deliberações, .tele- j.raphando "ao Imperador em nome da lavtmra e commercio, som procederá vocação. D'alii resultou grande tumulto. O «oíiimerdo não se fez representar ofli- cialmcnte. - .Consta-nos iqíie o Sr. ministro da agri- cultura conimetten ao Dr. Roxo, ins- poctor das obras public is, a confecção das'.base? do novo .edital chamando con- currencia para a illuminação a gaz n'esta cidade. Mandou-se pagar á Rio: de Janeiro City Imj.rovè-ients Company, limitei! a quantia de ÍSS:8!pS, sendo lSSíSSOg. pelo SiT.yiçò dc esgoto dos prédios dos novos ilislrielos ik> "semestre de janeiro a junho rio corrente anno, l:fií''j$'dos cortiçosdos novos, districtos o 9252 dos preáiòs per- 'tencfih.cs a este ministério. Dizem os jornaes da Biliin, que ato* o dia 9 rio corrento não tinham ainda sido pago? os empregados da alfândega, por falta de verba. ²sim, meu general... Depois, mais tranquillo. tendo abo- toado as luvas, retorcido os bigodes e ajustado na cabeça o sou 7i.pi, disse, collocando-se á frente dc suas tropas : ²Agora nús, camaradas... c .minhe- mo a passo curto ató aquelle matagal. Assim que chegarmos toquem o cia- rim. Um passo á frente, marcho 1 Quando as tres coluninas se puzeram em movimento a passo, rio alto rio torio aquelle lado rio Blidah a fi.zilaria rebòii- tou, sem que nm homem se mexesse Vernet caniinhava.no lario da seu chefe; Qíllúidd chegaram á .'r.lria cia coluna o general, brandindo a espúria, voltou-se para os seus soldados e grilou: ²Vamos, com todos os diabos! avante, rapazes... no altodu oollina descan- çaremos, morto ou vivo... Toquemos clarinsI... Avançar I avançar I - Avançar! repetiram todos os sol- dados e partiram. Foi mais uma corrida que um com- bate, que durou apenas alguns miuuios. Logo que chegaram ao cimo da coluna, o general foi o primeiro que avançou, gritando: ²Viva a França 1 Mas o inimigo esperava-os. Os Árabes atiraram-se sobre elles. Tr.ivqu-se uma luta medonha; ouvi- ram-se as pragas do general, que, jul- gando necessário um ultimo osforço, gritou: ²Vamos, com mil diabos, rapazes, um ultimo golpe, e acabemos com aouelles macacos. Avancem I E precipitou-se brandindo a es- pada, De repente, Vernet viu-o camba- liar e, correndo asoccorrel-o, gritou : ²Açudam ao general I Os soldados atiraram-se como loucos, o os Árabes fugiam em debandaria. Ti- nliam tomado a coluna. Vernet amparava nos braços o seu general. O barão dTIervey tinha recebido uma bala quo lhe atravessara a garganta; quiz fallar, e aponas poude dizer, sentin- do-se ferido: ²Viva a França I Depois agouisava.deitando sangue pela bocea. ²Vernet.... não te esqueças mou íilho... vingar... ella... elle... An- tosy... vingança... Estremeceu,abriu os braços e Cí)hiu i,irto aos pe's de Vernet. O bravo solo"—Jo rompeu em pranto, chorando como uma ci'iauça, ajoelhou-se dianta do.seu gcnoral, bolji.y-0 na testa e, estendendo a mão, disse : ²Juro, gencral.que toda a minha vida sorú de sou Ilibo. ^o som estridente dos clarins o es- tado-maiò*r france/. estava em Blidah, SIM. BA -BOUNtiA PÂRT- A biblintheciv dafat.ulda.de de,medi nina foi freqüentaria, durante a primeira quinzena rio mez de julho, por 877 loito res, sendo 754 durante ,0 dia e 12o riu- ranto a noite. Foram consultadas 968 obras, sendo 128 sobre scieucias natu raes e physico-chimicas; 308 sobre scieucias médicas; 251 sobre scieucias cirúrgica- ; 142 theses e 06 publicações periódicas, nns seguintes línguas, por- tugueza, frannézà, ingleza, hespanhola, italiana e latina. Falleceu, no Recife, o Sr. Affonso de •Albuquerque Martins Pinheiro. 'Deram-se as ordens necessárias para que mi delegacia do tliesouro era Lon- dios sejam postos os créditos de i. 454—3—5 para oceorrer ás despezas rom a compra e remessa de 500 tone- larlas de carvão (íurdifí, destinadas ao prolongamento da ferro-via da Bahia, e de 1008 Rara pagamento da passagem de um colono residente no districto de Monte r.ellcma, na Itália. . No engenho Púu-Sangne, termo da Agna Preta, em Pernambuco, foi as- -ãS-iiado no dia _ do ítie. findo, com uni tiro, Vicente Ferreira dos Santos, Comprimeiitiram á Suas Ma..;p.stades Ímperiae3. ua soinaiia passada, os Srs. : Pi___—____, lltt____mi^"» cunharia e filha, visconde o viscondessa de Garcez, moço fidalgo Pi de Campos, ministro da B.l- gicfi, A. VanilonUorel.liouwe, engenhei- ro belga. F. \V. engenheiro belga, vigário Ely.scu¦ Elias de" Figueiredo (iiialberto, Francisco Josá de farvalho Junior. Dr. F. Pires rie 0. Aragão o 311a senhora, conselheiro V. Saboia o sua . enhora, moço fidalgo Anapio Ferreira Pòrlo e sua'senhora, capitão du fragata ( er- queira Linu e sua senhora, D. Eugenia Marcondes rio Jobim Porto e sua filha, director ria escola de minas, barão tle Ari- 5 nos, Miguel Marquesdc Almeida, Joaquim [¦Nabueo, coronel Dr. Francisco da Costa Araujo c Silva, senhora do Alvim o filhas, Dr. .lose' de Saldanha ria Gama ó sua familia, Paula Freitas, bispo do Pará o sen secretario, barão da ÉstajHúa, Dr. Silva Araujo, oacll-fel'¦'jilcinfnp José Coelho, Estevão Josá Pires Ferrão,, co ronel-commundante do 7*, Antônio Pe- dro da '.'ilva, capitão do T, João Pedro Xavier da Câmara, alferes G; vão, alferes Josá Brazilio de Amorim Bezerra, padre provincial dos Fran- ciscanos, frei Josá do Amor Divino Costi, Elisiario Barbosa, D. Therezn Pizarro, I). Thercsa Pizario Filha, che.e de policia e sua senhora, barão de Pa ranapiacaba, barão da Leopoldina, capi- tão (Io T batalhão, moço fidalgo com exercício, Nicoiáu Antônio B. Nogueira da Gama, .1. C. Ramãlm. Ortigão. Fran- cisco de Paula Bicalho. COmí::Jssão da 'Imperial Associação Typngraphiea íTJn- jninense, deputado Coelho o Campos, dcpliv-do Dr. M. rie Alencar, Dr. Salvro rio Oliveira Dias, bacharel Servuiu Lima, Dr, Pn.nnlios Pederneiras, Josi. Alexandrino (I_ Oliveira, Francisco José de Carvalho J-. ni< r, conselheiro Diogo Duarte .Silva, ei nselheift. Francisco Car- !<_. da Luz, S, rie Ilarros Pimentel. Dento Borges (Ia Fomcca, Fernando .augusto da Rocha, sua senhora e sua filha, Josd Joaquim Faceira Junior.' chefe de divi- são Carneiro da Rocha, Dr. Luiz Oar- noiro da Rocha. Firmo de Albuquerque Dinzc siia senhora, L.Cl Furtado Ooe- lho, Germano de Barros, 1* oflicial da secretaria de estrangairos, Dr. .Lima Duarte o suasenhora,senador Lima Duarte o sua senhora. majoraMorin, Mr. e Mme. (Jeorges AVianchi,' ministro da Françi, aomniandante e oflicial da Sauittaire o Dr. Bomsuccesso. .. A' disposição do juiz. do 5V- districto criminal, foi preso, antó-hontcm.o por- tuguoz Josá Antônio Esteves, por não ter tornado eilectivaa fiança provisória'que prestara para solto so livrar pelo crime do olfeusas physicas leves. ÍMPiESSO. AGRÍCOLA DE PERSAilüílGO O presidente do Centro da. Lavoura e Commercio recebeu hontem o seguinte telegramma: j . Pernambuco, ,17, ás 2.45 minutos. Ao presidente, do' Centro da.Lavoura e Comniorcjo.—O commercio o a lavoura de Pernambuco, com o concurso das mesmas classes. das províncias das Ala- góas e Parahyba, reunidas em congresso, felicitam pela attitude enérgica e pátrio- tica que tem;. tomado; sobro a questão servil, assegurando sua adliesão o á das províncias do norte Recife, 17 de julho de 18S4.—Visconde de Güararapes, presidente. O.i/mplo, Marques, 1" secretario.—Latirian) de Moraes Pinheiro, 2*. secretario. A resposta dada a este telegramma foi a seguinte,: ' '. V' Visconde de Cnararapes, presidente'do Congresso, Agrícola.—Recife.', l —O Centro1 da Lavoura e Commercio agradece amanifestação dos sontimentos do Congresso AgriCftla do Péruarhbuco, e faz' votos poía solidariedade dos agíi- cultores e commerciantes na sustentação dos interesses de suas respectivas classes. Visconde de S. Clemente, presidente. Em audiência especial do juiz dq or- pháos da comarca deNazaretli, Pernam- bucò, foram entregues, no dia 5 cor- rente, 27 cartas de liberdade, cpneedidas pela 5* quota do fundo de emancipação. Requerimentos despachados. :Pelo ministerieda justiça.-. ,..,,• Bacharel Cassiano Cândido. Tavares Bastos. Ao presidente da provincia.de S. Paulo para informar,. Bacharel Telesphoro.Gomes de Araujo. Prejudicado por ter tido .despacho para o termo de Iguarassú, em Per, nambuco. Pelo da marinha: Manuel do Carmo; ex-imperlal ma- rinhè.ro, pedindo pagamento.da quantia de 1003, desistida' oin favor? do suppli- canto pnr seu tutor' quando, o peticip- nario so alistou. Deferido, se provai* o que allega,,. Pelo da giiérra: Manoel Alves rio Azevedo, Augusto Ferreira Chaves Ae.cioli, Ràjphael Borges do Nascimento. Jorgo Diniz rie'Santiago, Fr meisco' (le Assis Trajailo dá' \lcne-. mis o'il_Mi'tholonieu Catão Ma_?.a. —In- deferidos.'' ¦-' '. Realizou, se em Campinas, com grande' solomnidaric, á in iugura.ão dabiblio- theca maçoiíica da loja Independência..; O Sr. condo de Pereira Marinho offl-; ciou, no dia 3 do corrento, á irmã supe- riora.da casa ile expostos da llaliia, com- niunicanrio-llio que estabel cara, por conta própria, dez prêmios do IO'),1, para as meninas expostas que no anno rio 1884 a 1885 distinguirem-se, não em ra- lação ao procerilmoiito, mas tambem qiianto a qualquer adiantamento, quer em trabalhos, quer om estudos. Mandou-se pagtr a quantia do 20:250,*, á Companhia Brazi;le'ii'avdè Navegação, pela viagem redonda realiz-d» aos portos do norte pelo .paquete Hohia, que entrou n'este porto a 9 do corrente. A um requerimento do Sr. Dr. Size- zanrio Nabiico, sobre liquidação do Mon- temo Geral, deu o ministnrio do império o seguinte despacho, em data de hontem: Bacharel .Sizeuaiido Nabuco. —Confor- me. foi declarado por esto ministério, em despacho do 4 de abril ultimo, áao poder judiciário que' compete conhecer do as- sunmto de que trata osnpplicante, visto que,'não tendo sido prevista pelos esta- tutos do Montepio a hy#othese de sua liquidação, devo esta ser feita judicial- mente, em virtude rio disposto no art. 36, combinado com.o art. 35, §13' e 4' do decreto n. 2711 de 19 do dezembro de ISCO.' _____;. Chegado ultimamente da Itália, acha- se tí-sti corte o kr; Giuseppc Servulo de Conty, compositor e pianista distipeto, qne pretende aqui exercer o professo- rado. Terminou ante-hontem, em S. Paulo, o g ande tornoio de bilhar do Club In- ternacional, a que nos temos referido. Eis o resultado Anuídos diversos mat- ches parciaes: 1* classo, Sr. Luiz Garcia; 2*,. Sr. Eduardo 1'ons; :!*, Sr. ("arlns Teixeira de Curvriho; 4', Sr. Aflonso M, Santos: "1", Sr. A. A. •Mendes Borges, o tí*, Sr. O. dc Andrade. Cada um d'e?tcR jogadores tem direito a uma medalha de oiiro oITerecida pelo Club._____•' O Sj'. Br, Campos da Paz offeroceu gratuitamente os seus serviços á Asso- cfação dos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro. O movimcnio Jo lio. pitai _a Sanla f.asa ila Mis.- rir.nnlin, i'os lioVplcin! (Ie Pmlro II, do Nossa Senhora da Saa.li''. S. loão Bantlsla o do No«*a Senhora do Soccmio, foi 110 dia 10 do comute o sesutute fiSlfí_.!..Total i._Istlaili..v 1.03T7161.749 l_nt.ne._11 .72542 S.iliii.un 1319.32 Fallccérain ². "i (_iht.m....: 1-037717-1.754 O movii-üiilo da Sala do Danço o dns consnl- tortos pulilicos foi, uo m. sino dia, do 388 cônsul- lautos, nara.os quães se aviara-! 355 receitas. Falleceram na capital da Bahia, os Srs. Manuel Joaquim da Soledade e José Cândido Ferreira da Silva. Do munieipio de Sabará, em Minas. remettf ram-nos a seguinte estatística dos escravos alli matriculados e calculo sobre os escravos de CO anuos de toda a provincia: Existem matriculados 2.813. D'est_i são maiores de (50 annos 422. Se passar a idéa da emancipação dos maiores da 60 anuos, teremos -'este mu- nicipio uma libertação de 15 %; toman- do-se os demais inuuiclplüs da provincia na mesma proporção que este, c_eg_re- inos ao seguinto resultado: Na província estão matriculados298.931 escravos, serão libertados na proporção de 15 % J4-.839, 1 ¦'-. Falleceu em Campinas o Sr, Joaouim da Rocha Camargo. DIÁRIO DAS CAMADAS Sob a presidência do Sr. Alves de Araujo abriu-se hontem a sessão da ca- mara dos deputados.',, Foi lida a acta da sessão anterior. O Si*. Ko..ol{.1_o _>_._.ns, pre- conisando as qualidades do illustre finado conselheiro Pedro Luiz Pereira de Souza, requer quo Si consigne na' acta a decla- ração'de que a câmara dos deputados recebeu com profundo pezar n noticia do fiillocimonto d'uquelle cidadão. O Sr. presidente e o Sr. I.czerra de Menezes pronunciam algumas palavras a respeito e ti câmara approvu unaui- memente o pedido. l_j approvada a acta e lido o expe- diente. O Sr. "_._•____ Frn.icl-co Fl- Hlio apresenta um projecto supprimlndo o curso aunexo á faculdade de direito de S. Paulo e substituindo-o por um lyceu secundário de instrucção. Vai á com missão-respectiva'.' O Sr. Soiirca, justificando ainda uma vez o pedido de informações que na sessão de hontem fez, rotativamente ao prolongamento em Minas da estrada de ferro D. Pedro II, pode a impressão de uma carta que nesse sentido lhe foi dirigida por um proflssioual. Bem assim podo que as respectivas commissões doem parecer sobre projectos que o anuo passado apresentou e que até agora não tiveram solução alguma. . Passa-ise á ordom do dia O Sr. Itnti__oi-_ (para uma re- ^ciamneiJo) pedo fio Sr. presidente que sujeite a votos o sou pedido de domissão do cargo de membro das commissões de constituição e poderes éjusti-a civil O Sr. Ií-. a -'ant-lsco _ __io (pela ardem) entende que^ não sé' pode inter- rompera' ordom 'do diK' pára 'votação de questões'- detaero.expediehte.' O Su. presidknte declara quo na sessão seguinte sujeitará a votos o pedido do nobre deputado. 1-iitra "em discussão o regulamento do matadouro. •• 1 j Os SRS. MoNTANnON E -H-ERttA. OH M-N__s pronunciam discursos, que não foi possível ouvir do logar eui que está collocadá a nossa tribuna. O primeiro apresenta um Substitutivo' no pfjojecto, com 0 qual concorda o Sr. Bezerra do Menezes, menos quanto á res- tricçfio.de liberdade de commercio. Ora ainda o Sr. Olymplo Valladão, fazendo diversas. oonsidsraçSei sobre a matéria. Passa-se áü' parte da ordem do dia.o entra ¦ em. 3' discussão 6 orçamento da receita, e o Sr. presidente a palavra ao orador iriscripto, o Sr. Andrade Fi- gueira. O Sr. A__i*__c I-**,'_i-_rn, do- pois de saber que não* so acha presente o Sr. presidente do conselho, desiste da palavra até que S. __. chegue. O Sr. Bezerra dc IMenczC- (pela ordem) entende'que ó. Ex. pode fallar mesmo sem a presença do nobre Sr. presidente do conselho, que está oecupario 110 senado mas que, garante, não deixará de vir assistir ao debate. 1 O Si*. A__a_.il- _._;'_(_•._ sus- tenta a sua doliberação. O Sn. piu.sioENTE a palavra ao Sr. Affonso Celso Junior. O Sr. ___>_ pronuncia-se contra a deliberação da mesa. O Sr, presidente mantém o seu acto. O Sr. A-Toat-O Celso Jainfor começa, felicitando o Sr. presidente do conselho pelo assigualado triumpho que obteve: o pequeno numero de votos em maioria nãò prejudica p brilhnn- tismó da victoria:- o systema de go- verno da França actual passou por um voto; Jef.erson foi eleito presidente dos Estudos Unidos por um voto ; na Bel- gica manteve-se uma situação com maio- ria do um vnto; e, llnalinonto, a loi de 28 rie setembro foi votada igualmente com maioria rie um voto.. Na sessão do senado, em que passou a lei rie .28 de setembro, o povo cobriu de flores as cnbeçiis dos legisladores; desde o dia rio ante-hontem a cabeça do hon- rado Sr. presidente do conselho começou a merecer'as bênçãos da posteridade. Tratando da influencia ria escravatura na vida das nações, onde ella existe' o orador faz um retrospecto histórico dos listados Uni(los,accentuando a larga riif- ferença que Jiavia alli entre as regiões livres e as regiões escravisadas. Ap . plicanrio a hypotlíese á America do Sul, o orador julga o Brazil p ira a Re- publica Argentina nft relação d'àquellas rágiões entre si. . .- Entende que o maior impecilio á im- ¦migração para o Brazil.eslá na escra- vidão e não em disposições da legislação pátria. Como prova d'islo o orador cita leis de muitos paizes mais favorecidos do quo o nosso à que são niuito mais coercitivas dos direitos do estrangeiro. O orador passa em seguida a tratar das nossíis condições econômicas e . de- pois de expol-as, a ceei tando os próprios dados fornecidos pelo Sr. Andrade Fi- guoira. combato largamente as asser- ções d'aquelle deputado, entendendo que é ^bsohitaiiionte impossível o equilíbrio do orçamento sem impostos e por economias. Km seguida o orador faz vastas consi- derações sobro á pnrte technica do as- s.nmpto, considerando detidamente o pro- jecto.' Entendo quo para a reorga- riisaçãò das !lninças'é necessário um plano largo e generoso, em quo forçosa- mente riòve estai' 'consignada a aboli- lh.iio do elemento servil, tornando no- bre o trabalho, de aviltado que 0 _ d. Sj*. í_ôi*'__*ri «9o 1*!i«s'!'ow, cha- m rio como que nominalmente, ao de- bato pelo joven e illustre deputado por Minas, _s'tn que os louros tecido- por S. Ex. repousam na demissão do orador, cumpre um dever, vindo á tribuna dar 'expTicaçõos que não se podem demorar. "Não deve continuar nos espíritos o boato quo se espalha de que a oppo- sição é que provocou a questão de con- fiança; a câmara viu que a demissão do! orador foi collocadá «'esses termos pelo honrado relator da commissão de orça- mento, cargo de confiança do governo. Entende que o governo não pode accei- tar os louros cnlretecidos pelas mãos juvenis e delicadns-io intelligente depu- tario: basta uma simples analyse arith« metica dos acontecimentos de hontem, para a qual o orador não entrará na consciência' dos deputados, o que seria pouco generoso, argumentando apenas com aquelles votos qíie são notoriamente conhecidos._. Proposta a questão de confiança, o governo venceu por 55 contra 52 votos, O nobre deputado, relator da commissão de orçamento, declarou que reservava-se o direito de emendar ou talvez substituir o projecto do governo, com o qual não concordava in totum e especialmente com a disposição do art. 1*; o nobre deputado pelo Ceará, que pediu demissão de cargos que oecupavaem duus com- missões, declarou igualmente ser contra o art. 1"; o nobre deputado por Minas, que apresentou um projecto relativo ao assumpto, 4 completamente divergente do do governo; o orador vota contra «sse píejecto: temos, portanto, 56 votos de opposlçãv contra 53 do $oyer_0, O assim a maioria é opposlctonista, sem contar mesmo com X- votos quo a oolicrencia partidária «c.J_.-ou para o resultado. O orador nnalysa ainda as diversas rotações da câmara, conaidorando-aa contrarias ao gabinete, alludinrio igual- mente á representação que da Bahia (oi dirigida ao Diário do Brasil. Coleíando O .primeiro discurso do Sr '_£. ôV«rrKís,i ____*__ GSte °8 1,npulsos Í''venis do8um poeta generoso.l-'SÍ**. m E, embora se cntliusiasmasse cnm as ?&i'**"lantes 5? mk deputado, o orador declara preferir ás gl. ri oi as de momento a consciência do cuuprjmento do dever no verdadeiro serviço ordem, bem estar e prosperidade paiz. O Sr. lUiyltnrhosa (pela ordem) sioTos^°da mpor ¦"¦ E'approvado por 50 rotos contra „». Sr. Andrade FJjruoirn fn./a ordem) requer verificação".P rocedendo se A verilicação, 4 appro- vario o requerimento do Sr. Ruv Bar- bosa. por 52 votos contra .9. ' ¦selho), referindo-se aoincidohtequeacaba de d;r-su, acredita que é elle um dos maneios l.abituaesda opPosiç.5o; não f _ n'_lU8t,Ç' de .uPP<"-»'e a intendo de" ',w 1. ,íom1e_lo:1«ni'remo, em que' ?___ H,.di Tlda dauni So^no, querer impedir que uma voz. se levante na de- d-1ua%rdrP,Wd°^ttl,toMn^' Ratificando o tfue disse o orador pre- cedente com relação aos s.us""p«didos de demissão, o orador observa q5a era na- íi?_____M-?-5"_!_! !eJ-' 'P*».--ntó. so a diyorgeucia de S. Ex. com o governo _,r.L?i--q"e^So se,'vU' somente.na apresentação do proJecto.relativo que devi.i apresentar-se. ¦ mo podia^d'isto resultar pa» S. Bx. a^menor irida de transacção por parte do governo; elle acecitou a questRoe-ha e ha de íe6l a/ ° ^ÍPJf^^m Os pequenos movimentos e guerrilnai da jippo-ção. não so coadunam com quem deve comp.éhcnrier os elevadissi- mos interesses que n*estas'córi(liçtjes os- pcciaes se debatem, e b gabliietò' de 6 de junho, que se tem sujeitado a quan- tas questões de'confiança lhe tôm sido propostas, aprovoita agora a opportu- nidade _e declara a amigos e 'adversa- nos: nao acççitará mais nenhuma senão diante do projecto. Quanto á impaciência da opposiçãòí o or idorobserva qne _ lei de 23 de setem- oro esteve na pasta da commissão 45 dias; o assumpto 4 importaptissimo e nao se pode precipitar o seu-parecer, nem recusar A commissão o s di. que lhe sao precisos para formulai-o'.''' , O orador áccontua a differença qúo ha no procedimèuto do nobre deputado'por . S. Paulo, vendo as cousas inteiramente' diversos com relação ao gabinete, :que até ha poucos dias apoiou, o termina em se- gmda o seu discurso com mais algumas considerações. A discussão flea adiada peía hora," ' Levanta-so a Bessão. ;tiyi;T No senado, havendo numero legil, abriu-se a sessão e, «endo lida, a acta da antecento foi approvada. O expediente constou de oflicios do presidento do Paraná, enviando ao se- nado a collecção de leis d'aquella provin- 1 cia: e do presidentoda Bahia; enviando cópia da falia com quo abriu a sessio legislativa da assembléa provincial da mesma provincia.¦;¦¦.- Foi a imprimir a- rednccào das emond»» ao projecto de orçamente do ministério do império.-1 . •• ¦- : Não havendo pareceres, indicações e requerimentos a api-osentar, passou-se á primeira parte du ordem rio dia.' são sorteados os Srs. Meira \„seon- oelios, Barros Barreto o Junqueira p.fa receberem o Sr. ministro da agricultura, que. sendo introduzido no recinto* toma assento na mesa, á -direita do Sr. presi- sidente,- :: Continuou a 2' discussão do orça- monto do ministério da agricultura para o exercício de-18 _.—1SS5; O Sr. .*..__fji_e_va começa (ratando da noticia que deram os jornaes rie que a commissão de orçamento e'..ustiça civil, a quem foi dirigido o projecto go- verno sobre o elemento servil. serouiila no dia 19 do corrente pára distribuir Os trabalhos, e diz quo não sabe porquo não foi acceita a commissão especial para dar parecer sobre «He, o porque- o governo escolheu aquellas duas commissões com- postas de seus amigos para aquelle flm. Acha que o-paiz está em duvida, por não saber em que lei vive, o íuridandq-se em razões de ordem publica e social, in- terpella o nobre ministro ria agricultura sobre esta questão, considerada pelo go- verno de urgente necessidade, e, se real- mente 4 urgente, não sabe a razão por que foi adiada. Pede ao governo para fazer com n_) os seus amigos resolvam a questão p mais breve possivol. para tirar-se o paiz da incerteza cm que estáe fica com o ab ilo que' vai produzir a discussão de tão melindroso assumpto. ' Tratando do orçamento dn agricul- tura, nota grande irregularidade u'cllp quanto- ao modo por qne foram distrl'- bnidas as verb is para despezas, quo sb elevam a mais de "5 mil contos; e diz que não pode tolerar ô systema di- vidir-se os orçamentos pola fdrma pôr que está o que se discute, de maneira que, por m ris quo se procuro, não se sabe ¦qual o verdadeiro orçamento, se p 6'rdi- nario, so o extraordinário ou especial. Manifesta-se tHmbem contra as des.- pezas-da tabeliã C, que na sua opiuiãp devem- passar pnra D orçamento orriiná- rio, e muito principalmente ds que so relerem ás garanvias rie juros ás eslradas -de ferro e oiigcnlios.cerr.raes, sobre, os quaes faz largas cníi Icrações financoi- ras, para provar as opiniões que aven- tura sobre o assumpto. N"ão [iode concordar com a denomina- ção dc especi es dadas a obras do mi- nisterio (Ia agricultura, porque éílàs sito a essência e a base rio orçamento do ministério da agricultura qué não foi creado senão para fazel-as, e qne devem eer reguladas (le tjjrma a não haver dii- vidas sobre ellas, porque -ãq„as qiie entram na verdade orçamento e não ua dos ornamentos'extraordinários con- dem nados por lodosos publicistas e pra- ticos orçamentários estrangeiros. Acha, pois, grande necessidade em regular-se as despezas de todos os ml- nislerio3, porque assim desappirecerá d'el!es o grande déficit, que assoberba 0 nosso estado financeiro. Entende que todas as obras eome- çadas devem ser concluídas, principal- mente as das estradas de ferro e seus prolongamentos, consideradas maior importância, que são * vido do minis- terio da agricultura e não devem íl- gurar nas varbas espeçiaes, porque éllaa são da obrigação d'aquelle ministério e pertencem ao orçamento ordinário; entre estas obras estão as estradas de ferro do-P„cife ao S. Francisco, do Rio Grande a Bagé*, Pedro II, "abasteci- mento d'agua u esta capital, e outrat que custaram grandes sommas ao Es- tado e devem ser concluídas.' PropOe que revertam ao orçamento ordinário todas as verbas e despeza» espeçiaes sobi _ estradas de ferro, etc, .rinma a attenção do "Sr. ministro da agricultura para a importante questão da immigração e colonisação, que m. is do oue nenhum outro assumpto mereça sérios estudos dn parte do governo que, ¦para attralul-a ao nosso paiz, precisa pr-pfijrcioJiar-lhe meios fáceis de esta- belecimffliií. e eommunicações. Todos os braços e apti_.es' bem aproveitados cam xaa bom _______ .de vias férreas e de navegação costeira èilavlal, bem dirija- dos e desenvolvidos. ii*_o de necessária- mente augmontar a nossa predileção * melhorar o nosso estado fluauceiru, qua ; . '.<_¦.. ...... . '..'• ¦¦¦'',¦ ¦:.'-^-;>yv.--'i,'__í ''ft^'í-ív;_™ '¦?.- &. '-:>_ VvxV '• : ':• '-. _.: -: "i

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1sAnno X Rio. de Janeiro — Sexta-feira 18 dê Julbo de 4884" N. 200

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_w__r

ftSSIGtífiTUllAS FARÁ A CORTESeiiestee 6g000Akko 128000

PAGAMENTO ADIANTADO

_-_.I-.IEBO AVULSO _0 ItS.

Tícriplorio —• Bna do Ouvidor n. 70RIO DE JANEIRO

.'¦ ASSIGNATURAS PAnA AS PROVÍNCIASSemestre., 8j.00aANNO'...,..,..'. J6SÚ0[)

PAGAMENTO ADIA" TADO

As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempreem fins de março, junho, setembro ou dezembro

Stereotypada e impressa nas maohinas rotativas de Marinoni, na typographia da «Gazeta de Noticias-, de .propriedadede ARAÚJO & MENDES, rua Sete de Setembro n. 78

',.;,;,'. *_*¦__-ACEM ií ,.000 EXEJ.jp

Typographia— Rua Sele de Setembro n.,72__ RIO DE JANEIRO ¦,0

Os artigos enviados á redacção não serão restituidOs aindaque não sejam publicadosm - <j_,-::sl.

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gg |j in i;_g_______-——!—_---.__-——*^U_~--_———^ _. _j_U_____ u _____ -,_,______i _____

EXPEDIENTEAos Srs. aspignantes que

onizorem continuar com assuas assignaturas pedimosque as reformem em tempo

para não haver interrupçãona remessa da folha.

IASBERLIM,'16 de1 julho.

Scriiíii l»ni*a Gas-éíM o Im-l.crnMoi* G_aUli-i«_e, íía Alie-muiilia.

MARSELHA, 17 de julho.í ..Ilecei __« hoatcni, _« cüo-

lora-mi-orbu*-). 34 iic-sioas.T0TJL0N,.n de julho.

A o_»irtciiiia «Io cholera nu-cniviiton ile SiitenHl«l«_e. Mo»»-tem ralInícéraiM 53 i>çts-0_-.Vietiiua- «Ic__e nittl.

A sessão do hon tom começou tran-

tjuilíá e plaeldamente ;. mas terminou-um pouco agiladamciite.

Autos da ordem do dia, o Sr. RodolphoDantas, em phrases sentidas e justas,fundamentou um podido para que seInserisse na acta da sessão um voto de

profundo ípezar pola morte do conse-Iheiro Pedro Luiz.

A camar.i, depois de.algumas palavrasdosSrs.Prosidonto e Bezerra de Menezes,approvou por unanimidade o pedido doSr, Rodolpho Dantas.

Continuou depois a discussão do pro-jecto de regulamento do matadouro, dis-cussão que ficou adiada.

Passou-so á 2' parte da ordem dodia e alii começou o verdadeiro interesseda jornada parlamentar do liontem.

Dados os additivos ao orçamento dareceita, o Sr. A. Figueira, a'quom cabia__, palavra, recusou-se a fallar com o

pretexto do que não estava presente oSr. ministro da fazenda, embora lhefosso communicado da tribuna peloSr. Bezerra do Menezes que S. Ex., quese achava no senado em serviço, nãotardaria em comparecer á sessão dacâmara.

Coube cutão a palavra ao Sr. AffonsoCelso Junior. que pronunciou um dis-curso digno de nota sob o ponto do vistapratico.

0 Sr. deputado começou por accontnara sua adliesão ao projecto do elementoservil, demonstrando que a causa prin-cipal dos males que aílligem o império._ escravidão o que, emquanto essacausa não for removida, todos os es-forços serão inúteis pura se chegar aunia _poca mais prospera o mais dignada civilisaçãô do século,

Sobro a questão fluanceira, procurouo Sr. Celso demonstrar que, com qiiantoa nossa situação soj'i precária, comtudoella não d irremediável. Analysando osdados fl_an.oi.os, com que o Sr. A. Pi-gueira tem jogado na discussão dos orça-amontoa, provou que elles não eram ver-dadeiros esimplcsmenleorganisados como intento político do se combater umasituação adversa, accentuando que nãopode ser com as economias do Sr. A. Fi-gueira, que se ha de debelar o déficit eaomesmo tempo oceorrer ás necessidadesque são impostas pJlo desenvolvimentodo paiz.

Ao Sr. Celso Junior suecedeu nu tri-buna o Sr. Moreira de Barros. -

Quasi que 4 escusado dizer para queappareceu na discussão o Sr. deputadopor S, Paulo, ex-presidente da câmara.

Logo ás primeiras palavras, S. Ex..omeeou u explicar outra voz as razõesIa sua opposição ao actual gabinete,como se cilas não fossom já. bastanteoonhecidas.

vicios na exposição, fallando aos.puli-nhos e muito irritado, S. Ex. assestoucontra o gabinete todas as baterias da'sua rhetorica de fazendeiro, ompenlian-do-se tenazmente em querer tirar de sia pecha de escravocrata, que defondeinteresses pessoaes. contra os verdadei-ros interesses da nação.

Houve no discurso d'cs'te senhor de-putado, uma parte em que se referiu in-directamenie,est_ secção da nossa folha.

Da primeira -vez que S.Ex. faliou,nds que ouvimos as suas palavras dis-semos que S. Ex. fOra contradictorio,porque, manifestando-se contra 0'lprÍ1jecto do governo, declarou que estavaprompto a acceitar para base da discus-são, até* um projecto do abolição im-mediaf.a.

O nosso juizo podia ser errôneo ; masnão o foi, porque S. Ex. hontem ratl-ficou.a sua declaração e ainda foi maiscontraditório do que da primeira vez,porquanto, ao passo que se esforçavapara convencer a câmara dc quo nãoera um d_quelles que desejam abafaro projecto, intimava o governo paralargar o poder antes da discussão doprojecto, oflerecendo-lhe para isso va-rios alvitres, não sendo menos curiosoo' do querer fazer acceitar immediata-mento para o dobate o antigo projectodo Sr. Lafayette.

E' esta a contradição de S. Ex. e detodos que o accompanham. Sem coragempara se declararem francamonte escra-vocratas o para desprezarem a opiniãode que se arrecoiam, faliam de um modoe procedem de outro, dizem que querema discussão do projecto e ao mesmo tempotramam a queda do gabinete para que oprojecto não chegue a ser discutido. OSr. Moreira, quo tanto faliou hontem noSr. Martinho Campos, devia receber deS. Ex. o exemplo da franqueza e da cora-gem de suas opiniões.

Mas, a propósito do juizo que fizemosdo seu primeiro discurso, o Sr. Mo-reira pediu ao Sr. presidente do con-selho quo desapprovasse o nosso pro-cedimenlo. O Sr. Moreira enganou-se.O Sr. Dantas não tem que approvar oudesapprovar os nossos juízos e as nossasopiniões..Nós 4 que temos o direito e odover de approvar ou censurar não sdo procedimento do governo, como dosrepresentantes da nação.

Da maneira por que o fazemos, da im-parcialidade com que julgamos os actosde um e de outros, o juiz não 4 nem ogoverno nom o Sr. Moreira, mas o pu-blico, que sabe perfeitamenle que, desli-gados do compromissos políticos, apenasapplaudimos o que nos parece útil o con-venieute á prosperidade da "nação.

No mesmo momento em que o Sr.Moreira fazia eBsa injusta referencia, oSr. A. Figueira declarou cm aparteque o governo nos pagava.

Temos simplesmente a dizer que oSr. A. Figueira fnltou â verdade ecalumniou-nos sem ã menor razão.

E' a única resposta quo entendemosdever dar-lhe, por emquanto. ,

Estando quasi a dar a hera de ter-minar a sessão, o Sr. Ruy Barbosa re-quereu prorogação para fallar o Sr. pre-sidente do conselho.

A opposição quiz fazer d'isto umaquestão de confiança. Votou, tornou'avolar, pediu rectificações de votação eafinal teve de ver o requerimento appro-vado.

O Sr. presidente do conselho falioucom extrema franqueza, dofondendo-segalhardamente des ataques que lhesforam dirigidos.

Do discurso da S. Ex. destacam-seduas, declarações importantes.

A primeira é que o governo não ac-coiíará questão politica, senão a propo-sito do projecto do elemento servil, e asegunda 6 que procurará por todos osmeios constitucionaes fazer votar o pro-jacto, o mais breve possível,

Estas declarações deixaram perfeita-monte desapontadas as hostes inimigas.

A' vista d'ellas os conservadores podemtentar uma. moção de desconfiança ;"n>nsos liberaes dissidontos 4 que não podemdecentemente acompanhal-os.

Sob o ponto de vista' dos princípios,isto 4 o qne deveria acontecer; mas, comonem sempre suo os princípios que regemo procedimento dos políticos, tudo Sedevo e.perar da câmara actual.

O senado discutiu o orçamento daagricultura. Na secção respectiva vai oresumo dos importantes discursos alliproferidos.

política do velho mundoAlcançam a 29 do passado as datas

que hontem recebemos de Lisboa peloTrent.

Oladstone communicou á câmara-doscommuns os documentos diplomáticosrelativos ao accordo havido entro osgovernos de França e Inglaterra, a pro-posito da conferência sobre os nego-cios do Egypto.

Lord Granville fez á câmara dos lordsuma communicacão idêntica.

A noticia, que diz ter a Allemanhaadiado a resposta ao convite para aconferência, não d verdadeira, A Alie-manha fez saber da maneira mais for-mal que acceitava a proposta. „ ..

Os chefes dos dois gabinetes de Parizo Londros fizeram no dia 2á declaraçõesaos parlamentos respectivos, com res»peito aos negócios egypclos e a confo-rencia. ',. •

O ministro das finanças, no senado.francez, o ministro dos negocios,-na ca-mara dos deputados, apresentaram do-ciimentos diplomáticos relativos áquestãoegypcia e o presidente do conselho fez aesta ultima assembláa unia commnica-ção quo vom reproduzida nos jornaesfrancozes.

Julio Ferry apresentou uma exposiçãodas negociações entre a França e a In-glaterra, as quaes deram em resultadoo accordo entre as duas potências.

Esle accordo resulta de um conjunetode concessões mutuas feitas pelos go-vernos dos dous paizes. Da um lado ogabinete francez, como o declarou o seuchefe, applicou-se a dissipar o duplopreconceito, de que a França protendiano Egypto a reconstituição do controlea dous, e om seguida que a França tinhaa inlenção, quando as tropas inglezasretirassem, do substituir á oecupaçãoingleza uma oecupação franceza.

Por outro lado o Foreign Office to-mou compromissos destinados a acalmaras suscaptibiliriades da opinião publicaem França, com respeito aos projectosda Grã-Bretanha no Egypto.

Promotteu retirar, as suas tropas dovalle do Nilo no dia 1 de janeiro de188"?, o mais tardar, mais ccdo.se aevacuação antecipada for consideradapossível, submottondo na data indicadaao vèrcdicttim da Europa a questão daprolongação da oecupação, se esta ul-lima parecesse necessária á segurançado 1'çypto.

Este compromisso trnnqutllisador foicompletado pelo de propor ás potênciasum proj.cto de nenlrnlisação simultâneado Egypto e do canal de Suez, esía ul-lima fundada sobre as bases conhecidasdo despacho inglez de 3 de janeiro de10. ***

Quanto ao controle financeiro, a idt.ade um condomiíiiúíh a dois ou a muitosfoi abandonada do uma parto e de outra;mas a Inglaterra admittiu uma novadeterminarão dos poderes da caixa dadivida publica,

O presidente do conselho francez maldescera ria tribuna rio Palais Bourbon,quando Glndstone usava da palavra nacâmara dos communs para so explicarsobre o mesmo assumpto e pronunciavan'osso recinto nm longo discurso.

O primeiro ministro inglez reconheceuque o appello foito á Europa pelo go-verno que ello dirigia tem por motivoprincipal os embaraços cm quo se achava

a Inglaterra, sd a biviços com as com-plicações da questão egypcia,

E' já um facto o que so dava ha diassd como provável j isto é, a nova expe-dição ingleza ao Sudão.

Esta expedição 4 coisa decidida noPoreing'.Office e em via de formação noWar office. t

Realisar-se-lia apenas a cheia daságuas do Nilo tiver começado e a os-tação dos fortes calores tiver acabado.

O plano de campanha foi elaboradopelo general

"Wblseley', o vencedor dosAshantes, Zulüs, e de Tell clKebir. Ocommando cm chefe do corpo expedi-cionario estava ao principio reservadoao general Stephcnson, commanrianto emchefe do exercito inglez no Egypto, masdepois foi proposto ao general Evelin¦\Vood, o mais antigo divisionario inglezno Cairo, e commandante do exercitolthedival.

O Temps diz estar nos casos depoder communicar a analyse seguinteda not_ enviada por lord Granville atodas as potências, que elle queria verreunidas em volta da mesa da confe-rencia om Londres: «A nota enviadapelo gabinete do Londros ás potências,para as convidar á conferência, enumeraos seis pontos principaes sobro que e*fundado o accordo anglo-francez e queservirão de base aos trabalhos da confe-rencia. Eis as seis cláusulas em sub-stanciai .* _

1,' A caixa; da divida publica terá odireito de se oppôr aos augmentos dedespeza orçamentai.

2.' Esta commissão exercerá um di-reito de flscalisação sobre o orçamento,isto 4, poderá' apresontar observaçõesacerca da sua redacção.

3.* A commissão será presidida porum inglez, que terá voto preponderante.

4.* A caixa da divida exercerá umaflscalisação integral quando a.occupaçãodo Egypto pelas tropas inglezas tiveracabado.

5." Este termo da oecupação está fixadopara o dia 31 de dezembro de 1887.

6.' A esta data o Egypto será neutra'lisado.

Parece certo que muitas potências nãodarão resposta oflicial a esta commu-nienoão antes de conhecer o resultadodos dobates, qne deveriam ter logar nacâmara dos communs.

Na câmara dos deputados JulioFerry fez declarações, abonando o desin-toresse da política ingleza. Accentuou,sobretudo, a cláusula por que a Grã-Bretanha se compromette a apresentarum projecto de neutrnlisação do Egyptoe do canal de Suezfdepois do 1887 (datada evacuação do Egypto pelas tropasinglezas)., A França renuncia S rosny-relção do condominiuni. O orçamentoegypcio de 1881 será preparado pelaconferência. As duas potências fizeram-se concessões reciprocas.

Os tres impérios, Allemanha. Aus-tria e Russin, resolveram offerecér osseus bons oflicios á Servia e Bulgária,para ser regulado entro estas o conílictodiplomático, a que nos referimos na ul-tinia resenha.

A Sorvia mandara recolher o seu re-presontante, e as relações entro os doisEstados estavam quebradas.

Um accesnrio a juntar á transfor-mação poliíice, quo acaba de so realisarna Belgica,é o que as folhas romanas nosannunciara acerca do restabelecimentodas relações entre a Bélgica e a Santa Se*.

Como sn sabe, taes relações tinhamsido rotas pelo ministério Fròre Orban,agora que os clericaes voltaram aopoder o Vaticano apressa-se a enviaras felicitações ao Sr. Matou, e(a pedir-lhe para restabelecer o. antigo accordodo Estado com a Igreja.

As eleições na Hungria passaram-secomo os leitores já sabem, no meio detumultos e conílictos populares. Mas,como se tinha previsto, os liberaes ven-coram, obtendo uma importante maioriana nova represontição nacional. O itil-Com muito pouc^ ordem e verdadeiros

___-___a;,___«—-.&____——*««—1_——^

40F

I li Iffllmpor

Á1.EXÍS BOIWER

SEGUNDA PART.'

í) Í.ÁI E O __U_0

CAPITULO V

O FIM DF. UM MYSTKRIO _,

(Continuarão)

Adelia, completamente restabelecida dodesmaio, chamou sua irmã. Vendo odoutor, perguntou-lhe:Elle sabe?

Sabe tudo...Eiilão, doutorI S>.bo do novo golpe

que mo feriu 1 E' o escândalo... é...Minha querida doente, não falle e

esteja tránquiílii. Primeiro que tudo é afelicidade de seu filho, o a senhora nadatem a temer.

Cinco dias depois, para a mesma car-rangem que tinha levado a bella baro-neza (1'Horvey, do Pariz para Strasburgoc de Strasburgo para Nice, entravam asduas irmãs, o filho o a ama, dirigindo-separa Marselha, onde o doutor, que n'cs3amanhã tinha irlo a negócios a Nice, asdívia esperar.

Olivier Delaunay tinha ido á ontrevistamarcada por Anioiiy. Entregou-lhe acarta que Uio tinha sido confiada. N'essacaria encontrou Antony o exíracto dacertidão do seu nascimento... era filhode d.moiselle Antonina, condessa deSancy e do pai incognilo ; a certidão doóbito de sua mal, lallecida no conventodas Filies de Dieu, onde usava do nomode irmã Santa Mncdalena.

Encontrou Umbem uma carta de suamãi, que beijou, c.tendo lido as primeiraspalavras, dobrou-a cuidadosamente, re-_8rvando-se para a ler com todo o reco-lliiinento quando ostivesso sd: era a suaconfissão. Final ni on le, encontrou aindaas indicações necessárias para que,guiadopor Sejournet, pudesse entrar na posseUa sua fortuna.,

Antony viu-se rico, muito rico; tor-nava-se possuidor da unia vasta pro-priedado períeucente á sualnSI—o c&s-

tcllo de S.ncy, e, por parte dc sou pai ede sua mãi, entrava na posse de nm ren-(limento de oitenta iiii) francos.

Ficou um pouco . torrioado, e o doutorcotou quo não faltava .absolutamente emAdelia. Antony desejava ficar sd o nãoousava pedir ao doutor que se retirasse;foi Delaunay quom disse:

Fica eín Nica? -Que remédio I assim o quor; mas ao

menos explique-me u causa da mudançaòperáila uo plano que combinámos!

.Hoje esíá mais calmo ; posso fallar.O biir3o d'Hervey subia rio listado tle suamulher e mandou reoonhsi er seu lillio.Seu filho ?

Elle assim o julga.Ií' quo tem rax.es para isso, dl.seAntony com li isiè/a. Fico em Nice.E* ver-oos-hemos cm Pariz.

E o doutor partiu.

CAPITULO VI

A TOMADA DU IiLIDAll

Amanhecia e já no oriente as nuvenstinham, cores avermelhadas, annuncia-vam um dia ardente, as plantas estavamhuinirias de orvalho, que us tornava deum verde escuro. Ao amanhece,.", milha-res rie insectos acordavam e esvoaçavampelos campos rie milho. Tudo pareciadeserto em torno rie I_.t_-Z_.I-_ De repente,rie todos os pontos e por todos os cami-nhos, atráVez da planície de Metirijah,surgiam árabes correndo om diraeção aCapoue, niusulinana, porque Bliriali eraa cidado querida dos inusulmanos, acirtadella escolhida por elles para os souscolloquios amorosos com as bellas judias;cm Blidah, a cidade do prazer, tudo erapormittido, o os velhos árabes chama-vam-rTã Kabak a cortezã.

Era a cidade adoraria quo nos infleisos cães dos francezes queriam tomar,havia já algumas semanas' ameaça-vam-n'a, o todos os filhos do pronhotaarmaram-se para defendel-a. Escondidosnos campos, nos bosques, espreitavam achegada dos francezes. N'esta madru-gada elles viram manobrar as tropas ecorreram ás suas casas para chamarseus irmãos fis armas.

Com effeito, ao longe, por todgs oslados da planície, viu-se scintlilar aò§primeiros raios do sol o aço da bayoneta,via-se brilhar o éscarlate dos kepis odas calças dos Inimigos.

Menos dc uma hora depois, om todo oesplendor do aol, a pequejuj cidado in-flammava-sc, lançando fogo como umvulcão; de todos os ângulos as bateriasse punham a descoberto e trovejavaiu,em baixo nos campos, uos bosques, umfogo nutrido que atordoava os arts, lan-çaurio no espuço nuveus pardas de fumo.

JL'ouco a pouco o fogo npproxiniou-se,"êjiois os Árabes cederam pjllm.o a palmo.Combateram durante torio o dia. Eranoito. Todas as tropas se moveram, su-bindo sobre Blidah, por um único cami-nho que lhes parodia o mais acces3ivel;mas então, quando por to;ia a parto ocombato se travava, a maior parte dadivisão do general (1'flo.rvey, uiiieo corpoquo cüe linha escolhido para cem man dai',con. er<'avu-so com a arma ao hombro.üs soldados resmungavam, o generalnão cessava rie praguejai' e blasplieniar.A giiarnição estava tão calma que oguardião, tendo roc-bldo rio crtrroip. acorrespondência rie França, dislribulii-n.

O general pegou na carta que lhedcr.mi, leu-a o tornou-se li vício.

Ficou por algum tempo como se esti-vosso suiTocario, depois, dominando.seisorriu o, voltando para Vernet, disso :

Uma boa noticia, minha mulherteve o seu bom-suecesso.

Vernet olhava para elle com ar apar-y ai liado.

O general voltou-se para os ofllciaesque o rodeavam e disse-lhes :Camarada., acabo'do saber que menasceu um Alho... é preciso quo feste-jemos o dia de hoje como acção gloriosa.Todos a um tempo respouderjun :Ordene, general.

N'e5te momento, um estafeta traziauma ordom para o general dTIervey,elle pegou no papel, leu o exclamoiTale-gremente :

FinalmenteI... camaradas, chegou anossa vez, pripareui-so... cabe-nos ahonra de tomar do assalto a coluna e dehastearmos ahi a nossa bandeira,Viva o general I gritaram os ofíi-ciaes c soldados.

O general d'i!crvey disse a Vernet, quelevantava os galões da manga c ajustavano punho os copos da espada:

Vernet, se mo acontecer uma des-graça...Não tenha medo, cu estarei lá...Prohibo-te que te oecupes cora aminha pessoa... vai n,i frente... se meacoutecer uma desgraça, quando voltai _spara França, irás para casa de Mme.d'IIervey, quero que sojas criado de meufilho... quando elle tiver feito dozeseisannos. r. so te perguntar pelo seu pas-sado, conta-llio a catastropho que sopassou em nossa casa, por oceasião denossa viageiS a Pariz, o encarrego-to amissão do pro.c.rci'ggi*.prS Mme. d'ilerveycontra aquelle miseraVõi,..

OSr. Antony I So me iiyosso ditoisso quando estávamos em Pariz, hamuito tempo que elle teria reoebidp ocasligo que merece.

Sabes o que tens a cumprir—se eumorrer, servirás e vellarás tanto pelamal como pelo lilho.

pistorioTisza sahiu, pois, mais fortalecido)ia campanha eleitoral, e d provável queü'estVirto possa emprenhender e realisaras reformas promettidas, algumas dasquaes a tendência reaceibnarla da ca-•n_ara dos senhores tem impedido.'. Apparecorani tambem na lt lia os"attentados com a dyuamite. A seita pro-paga-se, pois.

O governo italiano teve denuncia dequo se pretendia attentar contra a ba-silica de S. Pedro e mandou pôr policiaera roda delia para evitar o mais co-barde ebrutal dos attentados.-Houve uma insubordinação no exor-"cito italiano. Um cabo da giiarnição de

Rocca di Papa levantou um viva & ra-publica, convidando os sous camaradasa tomarem as armas para correrem paraRoma com o fim de vingar o soldaijoMisdea, que fora fusilado por ter assas-sinario dois dos seus companheiros.';Um sargento tambem por esta occàrsíão cuspiu sobre a bandeira do regi-mento, pronunciando palavras de rancore,de desprezo.

;Faltava ainda á imprensa pòrmcnorasdo facto, contra o qual os jornaes semostravam indignados..Segundo um despacho de Pariz, oprocedimento do general Campenón, mi-nistro da guerra, durante a discussão dopjjojecto dc lei de recrumento do exer-cito, continua a ser objecto do ásperascensuras da parte de alguns órgãos re-pübílcanos....

Accusam-n'0 de estreitesa de vistas odo falta de tactq.e dizem que a sua per-manencia no niinistorio .não se podeprolongar, niuito tempo, bm vista dasurda opposição de que á objocto dupaí'te d'um grande numero rie depu-tados da maioria, quo trabalham paraquo Ferry provoque urali crise, quedeem resultado uma mudança no minis-torio da guerra c outros ministérios in-cúmbidòs a pessoas, que não estão iden-tifleadas com a politica do presidente, doconselho, nem interpretam: fielmente asaspirações da maioria parlamentar.

Oj-a, sempre ha coincidências...

A um cavalheiro, residente n'estacórie, foi hontem dirigido de Pernam-buoo o seguinte telegramma:

«'A mesa do segundo congresso doReqife, effectuado hoje no salão da As-sociação Commercial, conhecendo quelhàera contraria a opinião das pessoaspresentes, com relação ás medidas quepretendia tomar sobre a questão do ele-mento servil, tomou deliberações, .tele-j.raphando

"ao Imperador em nome da

lavtmra e dõ commercio, som procederávocação. D'alii resultou grande tumulto.O «oíiimerdo não se fez representar ofli-cialmcnte. -

.Consta-nos iqíie o Sr. ministro da agri-cultura já conimetten ao Dr. Roxo, ins-poctor das obras public is, a confecçãodas'.base? do novo .edital chamando con-currencia para a illuminação a gaz n'estacidade.

Mandou-se pagar á Rio: de JaneiroCity Imj.rovè-ients Company, limitei! aquantia de ÍSS:8!pS, sendo lSSíSSOg. peloSiT.yiçò dc esgoto dos prédios dos novosilislrielos ik>

"semestre de janeiro a junho

rio corrente anno, l:fií''j$'dos cortiçosdosnovos, districtos o 9252 dos preáiòs per-'tencfih.cs

a este ministério.

Dizem os jornaes da Biliin, que ato* odia 9 rio corrento não tinham ainda sidopago? os empregados da alfândega, porfalta de verba.

sim, meu general...Depois, mais tranquillo. tendo abo-

toado as luvas, retorcido os bigodes eajustado na cabeça o sou 7i.pi, disse,collocando-se á frente dc suas tropas :

Agora nús, camaradas... c .minhe-mo a passo curto ató aquelle matagal.Assim que lá chegarmos toquem o cia-rim. Um passo á frente, marcho 1

Quando as tres coluninas se puzeramem movimento a passo, rio alto rio torioaquelle lado rio Blidah a fi.zilaria rebòii-tou, sem que nm sú homem se mexesseVernet caniinhava.no lario da seu chefe;Qíllúidd chegaram á .'r.lria cia coluna ogeneral, brandindo a espúria, voltou-separa os seus soldados e grilou: •

Vamos, com todos os diabos! avante,rapazes... Só no altodu oollina descan-çaremos, morto ou vivo... ToquemosclarinsI... Avançar I avançar I- — Avançar! repetiram todos os sol-dados e partiram.

Foi mais uma corrida que um com-bate, que durou apenas alguns miuuios.Logo que chegaram ao cimo da coluna,o general foi o primeiro que avançou,gritando:Viva a França 1

Mas o inimigo esperava-os. Os Árabesatiraram-se sobre elles.

Tr.ivqu-se uma luta medonha; ouvi-ram-se as pragas do general, que, jul-gando necessário um ultimo osforço,gritou:Vamos, com mil diabos, rapazes,um ultimo golpe, e acabemos com aouellesmacacos. Avancem I

E precipitou-se brandindo a es-pada, De repente, Vernet viu-o camba-liar e, correndo asoccorrel-o, gritou :

Açudam ao general IOs soldados atiraram-se como loucos,

o os Árabes fugiam em debandaria. Ti-nliam tomado a coluna. Vernet amparavanos braços o seu general.

O barão dTIervey tinha recebido umabala quo lhe atravessara a garganta;quiz fallar, e aponas poude dizer, sentin-do-se ferido:

Viva a França IDepois agouisava.deitando sangue pelabocea.

Vernet.... não te esqueças mouíilho... vingar... ella... elle... An-tosy... vingança... Estremeceu,abriu osbraços e Cí)hiu i,irto aos pe's de Vernet.

O bravo solo"—Jo rompeu em pranto,chorando como uma ci'iauça, ajoelhou-sedianta do.seu gcnoral, bolji.y-0 na testae, estendendo a mão, disse :

Juro, gencral.que toda a minha vidasorú de sou Ilibo.

^o som estridente dos clarins o es-tado-maiò*r france/. estava em Blidah,

SIM. BA -BOUNtiA PÂRT-

A biblintheciv dafat.ulda.de de,medinina foi freqüentaria, durante a primeiraquinzena rio mez de julho, por 877 loitores, sendo 754 durante ,0 dia e 12o riu-ranto a noite. Foram consultadas 968obras, sendo 128 sobre scieucias naturaes e physico-chimicas; 308 sobrescieucias médicas; 251 sobre scieuciascirúrgica- ; 142 theses e 06 publicaçõesperiódicas, nns seguintes línguas, por-tugueza, frannézà, ingleza, hespanhola,italiana e latina.

Falleceu, no Recife, o Sr. Affonso de•Albuquerque Martins Pinheiro.

'Deram-se as ordens necessárias paraque mi delegacia do tliesouro era Lon-dios sejam postos os créditos dei. 454—3—5 para oceorrer ás despezasrom a compra e remessa de 500 tone-larlas de carvão (íurdifí, destinadas aoprolongamento da ferro-via da Bahia, ede 1008 Rara pagamento da passagem deum colono residente no districto deMonte r.ellcma, na Itália. .

No engenho Púu-Sangne, termo daAgna Preta, em Pernambuco, foi as--ãS-iiado no dia _ do ítie. findo, comuni tiro, Vicente Ferreira dos Santos,

Comprimeiitiram á Suas Ma..;p.stadesÍmperiae3. ua soinaiia passada, os Srs. :Pi___—____, lltt____mi^"» cunharia e filha,visconde o viscondessa de Garcez, moçofidalgo Pi de Campos, ministro da B.l-gicfi, A. VanilonUorel.liouwe, engenhei-ro belga. F. \V. engenheiro belga, vigárioEly.scu¦ Elias de" Figueiredo (iiialberto,Francisco Josá de farvalho Junior. Dr.F. Pires rie 0. Aragão o 311a senhora,conselheiro V. Saboia o sua . enhora,moço fidalgo Anapio Ferreira Pòrlo esua'senhora, capitão du fragata ( er-queira Linu e sua senhora, D. EugeniaMarcondes rio Jobim Porto e sua filha,director ria escola de minas, barão tle Ari-

5 nos, Miguel Marquesdc Almeida, Joaquim[¦Nabueo, coronel Dr. Francisco da Costa

Araujo c Silva, senhora do Alvim o filhas,Dr. .lose' de Saldanha ria Gama ó suafamilia, Paula Freitas, bispo do Pará osen secretario, barão da ÉstajHúa, Dr.Silva Araujo, oacll-fel'¦'jilcinfnp JoséCoelho, Estevão Josá Pires Ferrão,, coronel-commundante do 7*, Antônio Pe-dro da '.'ilva, capitão do T, JoãoPedro Xavier da Câmara, alferes G;vão, alferes Josá Brazilio de AmorimBezerra, padre provincial dos Fran-ciscanos, frei Josá do Amor DivinoCosti, Elisiario Barbosa, D. ThereznPizarro, I). Thercsa Pizario Filha, che.ede policia e sua senhora, barão de Paranapiacaba, barão da Leopoldina, capi-tão (Io T batalhão, moço fidalgo comexercício, Nicoiáu Antônio B. Nogueirada Gama, .1. C. Ramãlm. Ortigão. Fran-cisco de Paula Bicalho. COmí::Jssão da'Imperial Associação Typngraphiea íTJn-jninense, deputado Coelho o Campos,dcpliv-do Dr. M. rie Alencar, Dr. Salvrorio Oliveira Dias, bacharel ServuiuLima, Dr, Pn.nnlios Pederneiras, Josi.Alexandrino (I_ Oliveira, Francisco Joséde Carvalho J-. ni< r, conselheiro DiogoDuarte .Silva, ei nselheift. Francisco Car-!<_. da Luz, S, rie Ilarros Pimentel. DentoBorges (Ia Fomcca, Fernando .augusto

da Rocha, sua senhora e sua filha, JosdJoaquim Faceira Junior.' chefe de divi-são Carneiro da Rocha, Dr. Luiz Oar-noiro da Rocha. Firmo de AlbuquerqueDinzc siia senhora, L.Cl Furtado Ooe-lho, Germano de Barros, 1* oflicial dasecretaria de estrangairos, Dr. .LimaDuarte o suasenhora,senador Lima Duarteo sua senhora. majoraMorin, Mr. e Mme.(Jeorges AVianchi,' ministro da Françi,aomniandante e oflicial da Sauittaire oDr. Bomsuccesso. ..

A' disposição do juiz. do 5V- districtocriminal, foi preso, antó-hontcm.o por-tuguoz Josá Antônio Esteves, por não tertornado eilectivaa fiança provisória'queprestara para solto so livrar pelo crimedo olfeusas physicas leves. —

ÍMPiESSO. AGRÍCOLA DE PERSAilüílGOO presidente do Centro da. Lavoura e

Commercio recebeu hontem o seguintetelegramma: j .

Pernambuco, ,17, ás 2.45 minutos.Ao presidente, do' Centro da.Lavoura

e Comniorcjo.—O commercio o a lavourade Pernambuco, com o concurso dasmesmas classes. das províncias das Ala-góas e Parahyba, reunidas em congresso,felicitam pela attitude enérgica e pátrio-tica que tem;. tomado; sobro a questãoservil, assegurando sua adliesão o á dasprovíncias do norte

Recife, 17 de julho de 18S4.—Viscondede Güararapes, presidente. — O.i/mplo,Marques, 1" secretario.—Latirian) deMoraes Pinheiro, 2*. secretario.

A resposta dada a este telegrammafoi a seguinte,:

' '. V'Visconde de Cnararapes, presidente'do

Congresso, Agrícola.—Recife. ', l—O Centro1 da Lavoura e Commercio

agradece amanifestação dos sontimentosdo Congresso AgriCftla do Péruarhbuco,e faz' votos poía solidariedade dos agíi-cultores e commerciantes na sustentaçãodos interesses de suas respectivas classes.

Visconde de S. Clemente, presidente.

Em audiência especial do juiz dq or-pháos da comarca deNazaretli, Pernam-bucò, foram entregues, no dia 5 dó cor-rente, 27 cartas de liberdade, cpneedidaspela 5* quota do fundo de emancipação.

Requerimentos despachados.:Pelo ministerieda justiça.-. ,..,,•Bacharel Cassiano Cândido. Tavares

Bastos. — Ao presidente da provincia.deS. Paulo para informar,.

Bacharel Telesphoro.Gomes de Araujo.— Prejudicado por ter tido .despachopara o termo de Iguarassú, em Per,nambuco.

Pelo da marinha:Manuel do Carmo; ex-imperlal ma-

rinhè.ro, pedindo pagamento.da quantiade 1003, desistida' oin favor? do suppli-canto pnr seu tutor' quando, o peticip-nario so alistou. — Deferido, se provai*o que allega, ,.

Pelo da giiérra:Manoel Alves rio Azevedo, Augusto

Ferreira Chaves Ae.cioli, Ràjphael Borgesdo Nascimento. Jorgo Diniz rie'Santiago,Fr meisco' (le Assis Trajailo dá' \lcne-.mis o'il_Mi'tholonieu Catão Ma_?.a. —In-deferidos.'' ¦-' '.

Realizou, se em Campinas, com grande'solomnidaric, á in iugura.ão dabiblio-theca maçoiíica da loja Independência..;

O Sr. condo de Pereira Marinho offl-;ciou, no dia 3 do corrento, á irmã supe-riora.da casa ile expostos da llaliia, com-niunicanrio-llio que estabel cara, porconta própria, dez prêmios do IO'),1, paraas meninas expostas que no anno rio 1884a 1885 distinguirem-se, não só em ra-lação ao procerilmoiito, mas tambemqiianto a qualquer adiantamento, querem trabalhos, quer om estudos.

Mandou-se pagtr a quantia do 20:250,*, áCompanhia Brazi;le'ii'avdè Navegação, pelaviagem redonda realiz-d» aos portos donorte pelo .paquete Hohia, que entroun'este porto a 9 do corrente.

A um requerimento do Sr. Dr. Size-zanrio Nabiico, sobre liquidação do Mon-temo Geral, deu o ministnrio do impérioo seguinte despacho, em data de hontem:

Bacharel .Sizeuaiido Nabuco. —Confor-me. foi declarado por esto ministério, emdespacho do 4 de abril ultimo, áao poderjudiciário que' compete conhecer do as-sunmto de que trata osnpplicante, vistoque,'não tendo sido prevista pelos esta-tutos do Montepio a hy#othese de sualiquidação, devo esta ser feita judicial-mente, em virtude rio disposto no art. 36,combinado com.o art. 35, §13' e 4' dodecreto n. 2711 de 19 do dezembro deISCO. ' _____;.

Chegado ultimamente da Itália, acha-se tí-sti corte o kr; Giuseppc Servulo deConty, compositor e pianista distipeto,qne pretende aqui exercer o professo-rado.

Terminou ante-hontem, em S. Paulo,o g ande tornoio de bilhar do Club In-ternacional, a que já nos temos referido.

Eis o resultado Anuídos diversos mat-ches parciaes:

1* classo, Sr. Luiz Garcia; 2*,. Sr.Eduardo 1'ons; :!*, Sr. ("arlns Teixeira deCurvriho; 4', Sr. Aflonso M, Santos:"1", Sr. A. A. •Mendes Borges, o tí*, Sr.O. dc Andrade.

Cada um d'e?tcR jogadores tem direitoa uma medalha de oiiro oITerecida peloClub. _____•'

O Sj'. Br, Campos da Paz offeroceugratuitamente os seus serviços á Asso-cfação dos Empregados no Commerciodo Rio de Janeiro.

O movimcnio Jo lio. pitai _a Sanla f.asa ila Mis.-rir.nnlin, i'os lioVplcin! (Ie Pmlro II, do NossaSenhora da Saa.li''. d« S. loão Bantlsla o do No«*aSenhora do Soccmio, foi 110 dia 10 do comuteo sesutute fiSlfí _.!.. Totali._Istlaili..v 1.03T 716 1.749l_nt.ne._11 .7 25 42S.iliii.un 13 19 .32Fallccérain . "i(_iht.m....: 1-037 717- 1.754

O movii-üiilo da Sala do Danço o dns consnl-tortos pulilicos foi, uo m. sino dia, do 388 cônsul-lautos, nara.os quães se aviara-! 355 receitas.

Falleceram na capital da Bahia, osSrs. Manuel Joaquim da Soledade e JoséCândido Ferreira da Silva.

Do munieipio de Sabará, em Minas.remettf ram-nos a seguinte estatística dosescravos alli matriculados e calculosobre os escravos de CO anuos de toda aprovincia:

Existem matriculados 2.813. D'est_isão maiores de (50 annos 422.

Se passar a idéa da emancipação dosmaiores da 60 anuos, teremos -'este mu-nicipio uma libertação de 15 %; toman-do-se os demais inuuiclplüs da provinciana mesma proporção que este, c_eg_re-inos ao seguinto resultado:

Na província estão matriculados298.931escravos, serão libertados na proporçãode 15 % J4-.839,

1 ¦'-.

Falleceu em Campinas o Sr, Joaouimda Rocha Camargo.

DIÁRIO DAS CAMADASSob a presidência do Sr. Alves de

Araujo abriu-se hontem a sessão da ca-mara dos deputados. ',,

Foi lida a acta da sessão anterior.O Si*. Ko..ol{.1_o _>_._.ns, pre-conisando as qualidades do illustre finado

conselheiro Pedro Luiz Pereira de Souza,requer quo Si consigne na' acta a decla-ração'de que a câmara dos deputadosrecebeu com profundo pezar n noticia dofiillocimonto d'uquelle cidadão.

O Sr. presidente e o Sr. I.czerra deMenezes pronunciam algumas palavrasa respeito e ti câmara approvu unaui-memente o pedido.

l_j approvada a acta e lido o expe-diente.

O Sr. "_._•____ Frn.icl-co Fl-Hlio apresenta um projecto supprimlndoo curso aunexo á faculdade de direitode S. Paulo e substituindo-o por umlyceu secundário de instrucção.

Vai á com missão-respectiva'.'O Sr. Soiirca, justificando ainda

uma vez o pedido de informações que nasessão de hontem fez, rotativamente aoprolongamento em Minas da estrada deferro D. Pedro II, pode a impressão deuma carta que nesse sentido lhe foidirigida por um proflssioual.Bem assim podo que as respectivascommissões doem parecer sobre projectosque o anuo passado apresentou e queaté agora não tiveram solução alguma.

. Passa-ise á ordom do diaO Sr. Itnti__oi-_ (para uma re-

^ciamneiJo) pedo fio Sr. presidente quesujeite a votos o sou pedido de domissãodo cargo de membro das commissões deconstituição e poderes éjusti-a civil

O Sr. Ií-. a -'ant-lsco _ __io (pelaardem) entende que^ não sé' pode inter-rompera' ordom 'do diK' pára

'votaçãode questões'- detaero.expediehte.'

O Su. presidknte declara quo na sessãoseguinte sujeitará a votos o pedido donobre deputado.

1-iitra "em

discussão o regulamento domatadouro. •• 1 j

Os SRS. MoNTANnON E -H-ERttA. OHM-N__s pronunciam discursos, que nãofoi possível ouvir do logar eui que estácollocadá a nossa tribuna.

O primeiro apresenta um Substitutivo'no pfjojecto, com 0 qual concorda o Sr.Bezerra do Menezes, menos quanto á res-tricçfio.de liberdade de commercio.

Ora ainda o Sr. Olymplo Valladão,fazendo diversas. oonsidsraçSei sobre amatéria.

Passa-se áü' parte da ordem do dia.oentra ¦ em. 3' discussão 6 orçamento dareceita, e o Sr. presidente dá a palavraao orador iriscripto, o Sr. Andrade Fi-gueira.

O Sr. A__i*__c I-**,'_i-_rn, do-pois de saber que não* so acha presenteo Sr. presidente do conselho, desiste dapalavra até que S. __. chegue.

O Sr. Bezerra dc IMenczC-(pela ordem) entende'que ó. Ex. podefallar mesmo sem a presença do nobreSr. presidente do conselho, que estáoecupario 110 senado mas que, garante,não deixará de vir assistir ao debate. 1

O Si*. A__a_.il- _._;'_(_•._ sus-tenta a sua doliberação.

O Sn. piu.sioENTE dá a palavra aoSr. Affonso Celso Junior.

O Sr. ___>_ pronuncia-se contra adeliberação da mesa.

O Sr, presidente mantém o seu acto.O Sr. A-Toat-O Celso Jainfor

começa, felicitando o Sr. presidente doconselho pelo assigualado triumpho queobteve: o pequeno numero de votosem maioria nãò prejudica p brilhnn-tismó da victoria:- o systema de go-verno da França actual passou por umvoto; Jef.erson foi eleito presidente dosEstudos Unidos por um voto ; na Bel-gica manteve-se uma situação com maio-ria do um vnto; e, llnalinonto, a loi de28 rie setembro foi votada igualmentecom maioria rie um voto..

Na sessão do senado, em que passou alei rie .28 de setembro, o povo cobriu deflores as cnbeçiis dos legisladores; desdeo dia rio ante-hontem a cabeça do hon-rado Sr. presidente do conselho começoua merecer'as bênçãos da posteridade.

Tratando da influencia ria escravaturana vida das nações, onde ella existe' oorador faz um retrospecto histórico doslistados Uni(los,accentuando a larga riif-ferença que Jiavia alli entre as regiõeslivres e as regiões escravisadas. Ap .plicanrio a hypotlíese á America doSul, o orador julga o Brazil p ira a Re-publica Argentina nft relação d'àquellasrágiões entre si. . .-

Entende que o maior impecilio á im-¦migração para o Brazil.eslá na escra-vidão e não em disposições da legislaçãopátria. Como prova d'islo o orador citaleis de muitos paizes mais favorecidosdo quo o nosso à que são niuito maiscoercitivas dos direitos do estrangeiro.

O orador passa em seguida a tratardas nossíis condições econômicas e . de-pois de expol-as, a ceei tando os própriosdados fornecidos pelo Sr. Andrade Fi-guoira. combato largamente as asser-ções d'aquelle deputado, entendendo queé ^bsohitaiiionte impossível o equilíbriodo orçamento sem impostos e só poreconomias.

Km seguida o orador faz vastas consi-derações sobro á pnrte technica do as-s.nmpto, considerando detidamente o pro-jecto.' Entendo quo para a reorga-riisaçãò das !lninças'é necessário umplano largo e generoso, em quo forçosa-mente riòve estai' 'consignada a aboli-lh.iio do elemento servil, tornando no-bre o trabalho, de aviltado que 0 _

d. Sj*. í_ôi*'__*ri «9o 1*!i«s'!'ow, cha-m rio como que nominalmente, ao de-bato pelo joven e illustre deputado porMinas, _s'tn que os louros tecido- porS. Ex. repousam na demissão do orador,cumpre um dever, vindo á tribuna dar'expTicaçõos

que não se podem demorar."Não deve continuar nos espíritos oboato quo se espalha de que a oppo-sição é que provocou a questão de con-fiança; a câmara viu que a demissão do!orador foi collocadá «'esses termos pelohonrado relator da commissão de orça-mento, cargo de confiança do governo.

Entende que o governo não pode accei-tar os louros cnlretecidos pelas mãosjuvenis e delicadns-io intelligente depu-tario: basta uma simples analyse arith«metica dos acontecimentos de hontem,para a qual o orador não entrará naconsciência' dos deputados, o que seriapouco generoso, argumentando apenascom aquelles votos qíie são notoriamenteconhecidos. _.

Proposta a questão de confiança, ogoverno venceu por 55 contra 52 votos,O nobre deputado, relator da commissãode orçamento, declarou que reservava-seo direito de emendar ou talvez substituiro projecto do governo, com o qual nãoconcordava in totum e especialmentecom a disposição do art. 1*; o nobredeputado pelo Ceará, que pediu demissãode cargos que oecupavaem duus com-missões, declarou igualmente ser contrao art. 1"; o nobre deputado por Minas,que apresentou um projecto relativo aoassumpto, 4 completamente divergentedo do governo; o orador vota contra«sse píejecto: temos, portanto, 56 votosde opposlçãv contra 53 do $oyer_0, Oassim a maioria é opposlctonista, semcontar mesmo com X- votos quo aoolicrencia partidária «c.J_.-ou para oresultado.

O orador nnalysa ainda as diversasrotações da câmara, conaidorando-aacontrarias ao gabinete, alludinrio igual-mente á representação que da Bahia (oidirigida ao Diário do Brasil.

Coleíando O .primeiro discurso do Sr

'_£.

ôV«rrKís,i____*__

GSte °8 1,npulsos Í''venis do8umpoeta generoso. l-'SÍ**. mE, embora se cntliusiasmasse cnm as

?&i'**"lantes 5? mk deputado, oorador declara preferir ás gl. ri oi as demomento a consciência do cuuprjmentodo dever no verdadeiro serviço dà ordem,bem estar e prosperidade dò paiz.O Sr. lUiyltnrhosa (pela ordem)sioTos^°da mpor ¦"¦E'approvado por 50 rotos contra „».Sr. Andrade FJjruoirn fn./aordem) requer verificação". Procedendo se A verilicação, 4 appro-vario o requerimento do Sr. Ruv Bar-bosa. por 52 votos contra .9. '

¦selho), referindo-se aoincidohtequeacabade d;r-su, acredita que é elle um dosmaneios l.abituaesda opPosiç.5o; não f _n'_lU8t,Ç' de .uPP<"-»'e a intendo de"',w

1. ,íom1e_lo:1«ni'remo, em que' sé?___ H,.di

Tlda dauni So^no, quererimpedir que uma voz. se levante na de-d-1ua%rdrP,Wd°^ttl,toMn^'

Ratificando o tfue disse o orador pre-cedente com relação aos s.us""p«didos dedemissão, o orador observa q5a era na-íi?_____M-?-5"_!_! !eJ-' 'P*».--ntó.

so adiyorgeucia de S. Ex. com o governo_,r.L?i--q"e^So se,'vU' somente.naapresentação do proJecto.relativo tí quedevi.i apresentar-se. '¦ ¦

mo podia^d'isto resultar pa» S. Bx.a^menor irida de transacção por partedo governo; elle acecitou a questRoe-hae ha de íe6l a/ ° ^ÍPJf^^m

Os pequenos movimentos e guerrilnaida jippo-ção. não so coadunam comquem deve comp.éhcnrier os elevadissi-mos interesses que n*estas'córi(liçtjes os-pcciaes se debatem, e b gabliietò' de 6de junho, que se tem sujeitado a quan-tas questões de'confiança lhe tôm sidopropostas, aprovoita agora a opportu-nidade _e declara a amigos e 'adversa-

nos: nao acççitará mais nenhuma senãodiante do projecto.Quanto á impaciência da opposiçãòí oor idorobserva qne _ lei de 23 de setem-oro esteve na pasta da commissão 45dias; o assumpto 4 importaptissimo enao se pode precipitar o seu-parecer,nem recusar A commissão o s di. quelhe sao precisos para formulai-o'.''' ,O orador áccontua a differença qúo hano procedimèuto do nobre deputado'por .S. Paulo, vendo as cousas inteiramente'diversos com relação ao gabinete, :que atéha poucos dias apoiou, o termina em se-

gmda o seu discurso com mais algumasconsiderações.A discussão flea adiada peía hora," 'Levanta-so a Bessão.

;tiyi;T

No senado, havendo numero legil,abriu-se a sessão e, «endo lida, a actada antecento foi approvada. •

O expediente constou de oflicios dopresidento do Paraná, enviando ao se-nado a collecção de leis d'aquella provin- 1cia: e do presidentoda Bahia; enviandocópia da falia com quo abriu a sessiolegislativa da assembléa provincial damesma provincia. • ¦;¦¦.-

Foi a imprimir a- rednccào das emond»»ao projecto de orçamente do ministériodo império.-1 . •• ¦- :

Não havendo pareceres, indicações erequerimentos a api-osentar, passou-se áprimeira parte du ordem rio dia.'

são sorteados os Srs. Meira \„seon-oelios, Barros Barreto o Junqueira p.fareceberem o Sr. ministro da agricultura,que. sendo introduzido no recinto* tomaassento na mesa, á -direita do Sr. presi-sidente, - :: • •

Continuou a 2' discussão do orça-monto do ministério da agricultura parao exercício de-18 _.—1SS5;

O Sr. .*..__fji_e_va começa (ratandoda noticia que deram os jornaes rie quea commissão de orçamento e'..ustiça civil,a quem foi dirigido o projecto dò go-verno sobre o elemento servil. serouiilano dia 19 do corrente pára distribuir Ostrabalhos, e diz quo não sabe porquo nãofoi acceita a commissão especial para darparecer sobre «He, o porque- o governoescolheu aquellas duas commissões com-postas de seus amigos para aquelle flm.Acha que o-paiz está em duvida, pornão saber em que lei vive, o íuridandq-seem razões de ordem publica e social, in-terpella o nobre ministro ria agriculturasobre esta questão, considerada pelo go-verno de urgente necessidade, e, se real-mente 4 urgente, não sabe a razão porque foi adiada.

Pede ao governo para fazer com n_)os seus amigos resolvam a questão pmais breve possivol. para tirar-se o paizda incerteza cm que estáe fica com oab ilo que' vai produzir a discussão detão melindroso assumpto. '

Tratando do orçamento dn agricul-tura, nota grande irregularidade u'cllpquanto- ao modo por qne foram distrl'-bnidas as verb is para despezas, quo sbelevam a mais de "5 mil contos; e dizque não pode tolerar ô systema dé di-vidir-se os orçamentos pola fdrma pôrque está o que se discute, de maneiraque, por m ris quo se procuro, não se sabe¦qual o verdadeiro orçamento, se p 6'rdi-nario, so o extraordinário ou especial.

Manifesta-se tHmbem contra as des.-pezas-da tabeliã C, que na sua opiuiãpdevem- passar pnra D orçamento orriiná-rio, e muito principalmente ds que sorelerem ás garanvias rie juros ás eslradas-de ferro e oiigcnlios.cerr.raes, sobre, osquaes faz largas cníi Icrações financoi-ras, para provar as opiniões que aven-tura sobre o assumpto.

N"ão [iode concordar com a denomina-ção dc especi es dadas a obras do mi-nisterio (Ia agricultura, porque éílàs sitoa essência e a base rio orçamento doministério da agricultura qué não foicreado senão para fazel-as, e qne devemeer reguladas (le tjjrma a não haver dii-vidas sobre ellas, porque -ãq„as qiieentram na verdade _í orçamento e nãoua dos ornamentos'extraordinários con-dem nados por lodosos publicistas e pra-ticos orçamentários estrangeiros.

Acha, pois, grande necessidade emregular-se as despezas de todos os ml-nislerio3, porque só assim desappirecerád'el!es o grande déficit, que assoberba 0nosso estado financeiro.

Entende que todas as obras já eome-çadas devem ser concluídas, principal-mente as das estradas de ferro e seusprolongamentos, consideradas dã maiorimportância, que são * vido do minis-terio da agricultura e não devem íl-gurar nas varbas espeçiaes, porque éllaasão da obrigação d'aquelle ministérioe pertencem ao orçamento ordinário;entre estas obras estão as estradas deferro do-P„cife ao S. Francisco, do RioGrande a Bagé*, Pedro II, "abasteci-mento d'agua u esta capital, e outratque Já custaram grandes sommas ao Es-tado e devem ser concluídas.'

PropOe que revertam ao orçamentoordinário todas as verbas e despeza»espeçiaes sobi _ estradas de ferro, etc,

.rinma a attenção do "Sr. ministro daagricultura para a importante questãoda immigração e colonisação, que m. isdo oue nenhum outro assumpto mereçasérios estudos dn parte do governo que,¦para attralul-a ao nosso paiz, precisapr-pfijrcioJiar-lhe meios fáceis de esta-belecimffliií. e eommunicações. Todos osbraços e apti_.es' bem aproveitados camxaa bom _______ .de vias férreas e denavegação costeira èilavlal, bem dirija-dos e desenvolvidos. ii*_o de necessária-mente augmontar a nossa predileção *melhorar o nosso estado fluauceiru, qua

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f2 GAZETA DE NOTICIAS — Sexta-feira 18 de Julho de 1884

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dependo de uma boa organisagtio detrabalho.

Tratando do prolongamento da es-trada de ferro D. Pedro II, diz que doisamigos do ministério já reclamaram con-tra o acto do Sr. ministro, mandandoannullar a concurrencia e propostas paraaquelle serviço. Deseja que fique bemclara a questão e quor ouvir a opinião«do governo sobre a emenda apresentada,

3ue importa uma censura grave ao acto

o ministro da agricultura, em questãotão dillicil.

Não acha fundamento nas reduccOesfeitas nas verbas destinadas aos institu-tos agrícolas fluminenses e da Bahia;reducçGes que, longe de beneficiarem othesouro, vão desorganisar o serviço d'a-qnelles estabelecimentos, que têm pres-tado serviços.

Entende que devemos proteger as com-panhiás rienavegação fluvial, que prestamrelevantes serviços a lavoura nas provln-cias, e diminuir-se alguma cousa na ver-lia quanto ás de navegação'pelo Oceano;

Quanto á questão do gaz, chama paraella a attenção do Sr. ministro du agri-cultura epara o modoporflui sa fizeramas cláusulas do ultimo edital, onde haalgumas totalmente impossíveis de se-rem cumpridas, especialmente aa 2* e 3*que se referem, aquella á entrada de tfi-wheiro e esta á organisação da compa-unia. Entende que o praso para a orga-nisação deve ser de seis mezes e sessentadias depois, para a entrada do dinheiro,porque é impossível entrar com o di-nlieiro sem organisar primeiro compa-nhia.

Espera ver o governo resolver estaquestão de modo a acautelar os Interessesdo Estado com os dos concurrentes aoserviço.

Pede informações ao governo a res

Íeito do pó em que está a estrada do

erro da Bahia a Minas o do estado fiorestai d'aquella provincia e termina, dilendo que o que quer é ver estabelecidaa verdade nos orçamentos.

Manda á mesa as seguintes emendas,que são apoiadas e entram em discussãocom o projecto.

, « Accrescento-se os seguintes pira-graphos nos logares próprios:

Prolongamento da estrada de ferro doKecite a S. Francisco 2.523:0008000.

Idem idem da Bahia 2.329:0008000.Continuação da estrada de ferro de

Porto Alegre a Uru ¦ ivana2.029:458R781,Idem do llio áram.u a BagiS 9(36:5848028,Idem idem de Bagd a Cacequi

363:000800.Idem idem de Cacequi a Uruguayana

,316:3208000.Obras para o abastecimento d'agua á

capital do império 600:0648000.Prolongamento da estruda de ferro

D. Pedro II 3.000:0008000. .Ramal do Timbó I8i:315g000.Prolongamento da estrada de ferro

Mogyana 332:':'Õ5800Ò.Estrada de ferro D. Pedro I

30:0008000.Melhoramentos do Porto da Fortaleza

166:0008000. »O Sr. Ottoni não pretendia tomar

parte na discussão d'este orçamento,pelo desanimo em que está a respeitodos serviços que correm pela pasta daagricultura, nomeadamente a viação fer-ren, a immigracão, a -escravatura, ne-gocios estes dos quaes dependem o futuroe engrandecimento do paiz.

Vai apenas tratar de dous assumptos,os prolongamento da estrada de ferroD.Pedro II e da do Orão-Pará pela Uniãoe Industria, mas, antes de começar, feli-cita o ministério, pola maneira brilhantepor que se houve na apresentação doprojecto sobre a extincção do elementoservil e desde já hypotlieca o seu votoem favor d'elle, que considera de sal-tação publica.

Fiiz algumas observaçtües acerca domodo por que desde 1873 so tem feito adistribuição das quotas do fundo deemancipação, distribuição impeifoiía eenganadora da lei de 28 de setembro de1871. Não acompanha o Sr. Junqueirana censura que dirigiu ao governo, po-dinilo aoceleraase a discussão do projecto• não sabe nem comprehende a ra/.ãoporque na câmara dos deputados se querlevantar uma crise antes de serem vota-dnx ns orçamenta* o adiar-se a dilous-são do projecto do governo para outrasessão. Não crê, porém, qne assim pro-ceda a câmara sem se pronunciar sobreo projecto, cuja matéria é urgente.

A crise, diz o orador, deve ser instai-leda com franqueza sobre o assumpto enão sobre questões insignificantes e deBfuihum.t importanoia.

Felicita ainda o ministério pela energiacom que trata de resolver a extincçãoilo elemento servil e espera ver ainda oprojecto discutido este anno.

Como nm tios que assignnu a emenda,mandmdo proseguir os trabalhos da es-Irada de ferro D. Pedro II, com a mesmabitola atá aqui observada, explica asraziües que o levaram a concordar comes seus dois collegas! que jã se manifes-taram contra o aoto tio ministro emquerer quebrar a bitola d'aquella es-trada.

Faltando sobre os systemas de bitolasadoptados em estradas de ferro, o oradordi/. que a estreita vai do gênero e natu-reza do terrono, que, se é muito neciden-tado, pede aquella bitola, se porém ellei como o que percorre e vai percorrera D. Pedro II, nas condições em que ellaestá, a bitola deve ser larga, e não achavantagem no que quer o Sr. ministro.

Pensa porém, que esta questão, á vistada informação do engenheiro, não deveser resolvida sem estudo, mas julga quea resolução do ministro deve ser nosentido de que a estrada continue com amesma bitola, attendendo-se a que aregião servida por ella 6 importantis-sima e de grande trafego. Acha,porém,que S. Ex., em vez de annullar a cou-enrrencia, podia adial-a, e, se não passara emenda, o nobre ministro procuremeios de satisfazer as justas aspiraçõesdos nobres senadores mineiros.

Demora-se largamente no exame dotraçado do prolongamento, fazendo sobreelle grandes e importantes consideraçõestechnicas e financeiras sobre as pro-tençBes das companhias União Mineira eOrão-Pará. Quanto a esta julga que nãovirá nenhum mal ao Estado do seu pro-longamento pela estrada União e Indus-iria, attendendo-se a. que, se tivermos.nova interrupção na estrada de ferroD. Pedro II, não haverá diíTiouldades,como já aconteceu, em mandar-se asmercadorias e cargas por Petropolis, áscostas de burros, tendo por alli uma es-trada de ferro.

O Sr. Ávila começa, fazendo con.sidernções financeiras sobre o estado donosso thesouro e dos nossos orçamentose diz que os melhoramentos iniciados nopaiz não sao os que concorrem para odéficit que temos nas nossas finanças

Sntes pelo contrario o desenvolvimento

as linhas, seus melhoramentos e ontrosprolongamentos já feitos e iniciados têmconcorrido para nos collocar no pontode prosperidade em qne se encontraactnalmente o paiz, Não são os melho-ramentos feitos no paiz que estragamas finanças, outras são as causas e éurgente procural-as.Trata da desobstrneção do Rio S.Fran-cisco e entende que os trabalhos começa-doB, como foram, peloSobndlnho, foramos mais curiaes e julga que olles deviam

Justamente começar por alli. N'este sen-

ido faz largas considerações, procurandoesclarecer a questão qne esteve affectaaos seus cuidados, qnando ministro daagricultura, e defende o seu neto man-dando começar a obra segundo o planodo engenheiro Roberts, mesmo com oaugmento da verba, porque esse au-gmento era necessário.

Acha, porém, que os trab?.lhos do en-«nheiro Amaral, sobre as cachoeiras doSobradinho, no Rio S. Francisco, são dasaaior importância e que deviam serapproveitados pelo govirno, se quizerter aquelle rio bem desobstruído e semdifliculdades para a navegação. E' o tra-balho mais importante que sobro o as-sumpto tem apparecido, diz o orador,Bprque o examinou quando foi ministro.

retirando-se o Sr. ministro da agricul-tura com as mesmas formalidades comque fdra recebido.

Levantou-se a sessão ás 3 horas datarde.

Por portaria de 14 do corrente foiprorogada por mais de dous mezes, semvencimentos, a licença em que se achao contador da Estrada de Ferro de Porto¦Alegre a Uruguayana, Manuel Marquesdos Santos Torres, para tratar de suasaúde.

ESTRADAS DE FERRO DO BRAZILTemos em mãos um quadro estatis-

tico da viação férrea do império doBrazil, anno de 1883, formulado pelaprimeira secção de obras - publicas dasecretaria da agricultura, datado de 10de maio do corrente anno, e assignadopelo Sr. Cyro D. Ribeiro Pessoa Júnior.

O plano geral adoptado para a con-tecção do quadro diflicilmente se prestaá publicação limitada ao espaço de umafolha diária; como, porém, são interes-santes os algarismos n'elle consignados,reaiuzimol-o aos dados estatísticos quesé seguem:

O niappa se compõe de 13 columnasgeraes: estradas de ferro, nomes dascompanhias, sede, data, extensão totalem kilometros, condições do. traçado,inauguração, capital, taxa da garantia,,custo kilometrlco, trafego no anno de1883, numero de estações em trafego eobservações. Subdividem-se: n columnadas datas, em concessão ou auetorisação,approvação das plantas, approvação doorçamento; a de extensão total em ki-lometros., em trafego, construcção, cs-tudos e por estudar; a de condições detraçado, em declividades máximas, re-lação da extensão em nivel, raio mínimodas curvas é relação dos alinhamentosrectos; a de inauguração, em construc-ção e trafego: a de capital, em garan-tido, sem garantia e total; a tio trafego,etn receita, despeza, déficit e saldo; a donumero das estações, em 1', 2', 3' e 4*classes e paradas. '

As concessões foram dadas pelo go-verno na seguinte ordem: ;

a chegar ahi uma familia portugueza,que o conhecia de perto, por serem damesma aldeia, e elle receiar as conse-quencias que podiam advir das informa-ções que sobre elle essa família podessodar. O chefe d'essa familia ê Antônio Cae-tano d'Assnmpção, hoje mestre d'umaphilarmonica de Juiz de Fdra, e que pddefornecei* todas as informações que a jus-tiça precise.

Guerreiro e* intelligente e illustrado,conversa bem, é muito dado a fazer e adecifrar charadas, é muito jovial, rela-ciona-se facilmente e -em poucos diascom uma população -inteira, como sue-cedeu em Barbacena. Soffre de umalaringite bastante adiantada, que lheroubou quasi de todo a voz, e tem tam-bemou qulniões affectados. E' de factoum os pculoso.

Er o que sabemos sobre elle e o quepodemos dizer pa)*a informar a justiça.

E' muito conhecido de Barbacena poralguns alumnos da escola de medicinada corte.» j

O Sr. senador Martinho Campos pas-sou hontem um pouco peior.

A' erysipeía continua a propagar-sepelas costas e a febre manteve-se durantetodo o dia e augmentou á noite.

INSTRUCÇÃO PUBLICA

cargo de vigilante municipal da povoa-Ção de Sepetiba o cidadão HenriqueAlves Antunes,

Do mesmo senhor, para que o Dr.Silva Araujo, medico auxiliar em serviçono matadouro, fique considerado, a con-tar de 1 do corrente mez, como medicoeffectivo da dita repartição com os ven-cimentos iguaes aos dos outros medicoada câmara.

Do mesmo senhor, para que umaturma de calceteiros do 3' districto tra-balhe effectivameute na freguezia doEngenho-Novo.

Do mesmo senhor, para que oom todaa urgência a turma do Engenhp-Novofaça o concerto ne boeiro da rua Álvaro.

Do mesmo senhor, nomeando para por-teiro do tribunal do jury o cidadão Fran-cisco de Paula Manitte, para continuo domesmo tribunal o servente da biblio-theca, Manuel Pinto de Araujo, e para.servente da bibliotheca João Benedictode Almeida.

Por ultimo o Sr. Dr. Torquato Coutopropoz que fosse creado um laboratóriotlestinado ao «ame das amas de leite, 11-cando de apresentar um relatório sobreo assumpto na primeira sessão.

Da sociedade commereial, estabelecidan'c->ta corte sob a firma de J. A. MattosCruz & C, retirou-se o sócio de indus-tria Gustavo Adolpho Parada.

Do Relatório do Sr. Dr. Souza Ban-deira Filho extrahimos os seguintesdados estatísticos, relativos ao movi-mentoiescolar do município neutro :

Funccionaram no município da corte,durimte o anno de 18.S3. 279 estabeleci-mentos de instrucção primaria,dos quaes91 públicos e 185 particulares, e d'estès27 subvencionados.

N'este algarismo não estão aliás com-prehendidns nem o Lyceu das Artes eOlTicios.que mantém iim curso feminino,nem as escolas dos nrsenaes dè marinhae guerra, da companhia de aprendizesmarinheiros, do deposito de aprendizesartilheiros e do asylo de meninos des-validos.

Matricularam-se nos ditos estabele-cimentos lt.SOl alumnos; sendo 11,471 dosexo masculino e 7.333 do feminino. A

| freouenclii média foi de 13,201.j Dos estabelecimentos públicos, 47 sãodestinados ao sexomasculino e 47 ao femi -nino, sendo n'estes também admittidos osmeninos menores de 10 annos. Alatricu-

! larain-se n'estas escolas 8740alumnos,dos„ j quaes 4761 do sexo masculino e 3979 do71 feminino. A freqüência média foi de

5826 alumnos, sendo 3174 do sexo mas-culino e 2652 do feminino.

, Dos estabelecimentos particulares, 77A The Rio Grande Colliery, Limited ' 8*j0 destinados ao sexo masculino. 53 ao

185?. mVumiii 1873. • ••••<• «•• 51.S53 1874 51855 1875 '.. .. 31857 1876 61861 1878 71866 1879 31867 18.-50 .;... 71868 1881 61,870 1882 71371.. 1883 41872 1884. 1 I

20

10

(S. Jeronymo) não teve concessão. Asestradas de ferro de Santo Antônio eRamal do Rio Novo não têm declaraçãona columna dns concessões. A de Ma-deira e Mamnré, propriedade do Estado,vem em branco em todas as columnas.

As redes das companhias estão con-signadas sob a designação de:Kio de JaneiroS. Paulo (2), rtü, Bragança. Canapi-

nas (2), Rio Claro (S. Paulo)...'...Rio Grando (5)..Porto Alegre, (Rio-'Grande do Sul).....Minas-QeraesRecifeuQIll A • •'• • • « • * ¦'_'* i • i • • • * • • ••'•-• e • •"•_•]Campos ,,,*ValençaNictheroy, Fortaleza, S. João d'El-

Rei.Conservatória, Serraria, SantaMaria Magdalena, Sobral, Pira-nhas, Juiz de Fora, Amazonas,(uma para cada localidade)E no estrangeiro:Londres 21Pariz 2

CURSO KII.OMETRICO

Máximo— S. Paulo Rail-way Company, Santos aJundiahy 163.4668516

Minlmo.—The Rio-GrandeColliery Limited 21.4008000

EXTENSÃO KILOMETRICA.

Em trafegf

Máximo—D. Pedro IIMinimo—Ramal do Rio Novo

Em construcçãoMáximo—Rio Grande a BagdMjnlmo—Cordeiro ao RioPomba.* 4

Em estudosMáximo—Cacequy a Uru-guayana £61

Minimo—Porto Novo do Cunha a Paquequer ,

Por estudarMáximo—Italiano a Cachoel-

feminino e 55 são mixtos. Matricularamse n'elles 10064 alumnos. dos quaes 6710do sexo masculino e 3354 do feminino.A freqüência média foi de 7375.

D'estes ultlmns algarimos podemos,para melhor esclarecimento, separar osseguintes : nas 27 escolas particularessubvencionadas pelo governo, 7 são des-tlnadas exclusivamente ao sexo niascu-tino, e 20. dirigidas por professoras, sãomixtasT Matricularam-se nas ditas es-colas 1245 alumnos, sendo 722 do sexomasculino e 522 do sexo feminino. Afreqüência média foi de 830 alumnos. »

k.724

m.903

280 500

900

8

ra das Panellas 199Minimo—Corte a Magé 25

A totalidade da viação férrea no Bra-zil 6 a seguinte:

k. m.Em trafego 5.617 374Em construeção 2.402 407Em estudos 3.339 078Por estudar 1.159 000

Das inaugurações relatadas vê-se quea primeira foi a da estrada de ferro deMauá a S. José do Rio Preto, em 29 deabril de 1854 e a ultima a- de SantoAmaro á Bahia, em 23 de dezembrode '883.

O mappa apenas dá o capital de 58 com-panhias na somma total de 422.741:290|)375

As responsabilidades do Estado e dasprovíncias, em garantia de juros, no tra-fego de IS83:sommam em 4.540:24,18255.

Não renderam para o custeio as dePorto Alegre a Novo Hamburgo, Pava-¦laguá a Coritiba e Natal a Nova Cruz,que deram áeficils;Al' de ._. 32.7328320A 2" de 9.5348011A 3* de 100.719fl570

Deram saldo, além da somma do juro :S. Paulo Raylway 2.208.857R050Campinas a Ribeirão Preto 241.5338202ambas nn provincia de S. Paulo.

Foram concedidos tres mezes de li-cença, com ordenado, ao impressor debilhetes da secção de contabilidade daestrada de ferro D. Pedro II, Manuel deSouza Monteiro, para tratar de suasaúde.

Temos noticia de que os intelligenteso laboriosos emprezarios da Usina oI*u-dio estão em vésperas de vêr coroadosos seus esforços com a conclusão doedifício da usina e da estrada de ferroque a liga aos principaes centros pro-duetores de canna.

Inaugurou-se esta semana o primeirotrecho da linha, que vai até á fazendada Cachoeira, bem como deve concluir-se até o fim do mez a ponte que develigar as duas margens do rio Macahé.

Deve ficar igualmente concluído a estetempo o atterrado que atravessa o grandebrejo da Sauãaãe.

Foram concedidos dous mezes de li-cença, como ordenado, ao conferente daestação do interior da estrada de ferroD. Pedro II, Joaquim Fernandes da SilvaMartins, para tratar de sua saúde,

Escrevem-nos :« O verdadeiro nome do individuo de

que se oecupou a Gazeta de 15, em umanoticia com o titulo—J^ grave, d EduardoAugusto de Oliveira Guerreiro, natural mendador

tpiica as razões que o levaram n'a-quelle tempo a recusar concessão á com-panhia Grão Pará para assentar os seustrilhos sobre n estrada União e lndu;-.tria: era um próprio nacional do _.,ais governo mrapodia nem po^ d£ ov•em auctonsaçao do parl»^iant0 *

..»r da necessidadePassa depois a tra*ft? L*B» M ÇÇSrá e do prolonga-feítt* es>das de ferrou respoV

>ao -r, Jaguarlbe.«áQcussão ficou adiada cela hora.

de uma aldeia nas immediaçõea de Viseu,em Portugal; (oi estudante de direitoem Coimbra é casado ha cinco ou seisannos, está no Brazil ha quatro, tendoabandonado a mulher e du»s fllhinhas.Não sabemos qual foi a sua oecupaçãono Rio de Janeiro, mas.ao que elle dizia,tinha sido professor era um colleeio.para os la.ií,s de Botafogo, coll<£*l0 cujonome, ajto nos recorda.

, 'Jf. COrte foi par» Barbacena, onde-1 entrou como profejgor do collegio Abílio,1 e d'ahi fez, constar que seguia para oRio Crar.tle do Sul. Bemquisto de todasas pessoas de Barbacena, estimado pelas

Por portaria de 7 do corrente, proro-gou-se por tres mezes, como vencimentoque lhe competir, a licença em cujo gosose acha o guarda-mõi* da alfândega doPernambuco, José Joaquim da GamaMalcker. . "

IlECLAMAÇÕESUma senhora, que á 1 hora da tarde

embarcou-se, ante-hontem, no campo daAcclamacão, em um dos bonds de Ca-tumby, cujo conduetor tinha a placan. 140, foi. grosseiramente tratada porelle.

O Sr. gerente indague do facto e cor-rija oinsolente empregado.

Chamamos a attenção do Exm. Sr.chefe de policia para o estado de aban-dono em que se aohn o baíero doiCnsníHVelho, nas Larangeiras ; ainda mi noitede quarta-feira houve grande desordemnas Águas-férreas, onde os moradores,apitando por muito tempo, tiveram ali-nal de, com o revolver em puiilio, cha-mar á ordem osébriose vagabundos queinfestam aquelles logares, onde as t'a-milias vivem sobresaltadas, e a policianunca apparece.

Por portaria de 15 do corrente foiprorogada por mais de 30 dias sem ven-cimentos a licença em que se acha ochefe da locomoção do prolongamentodn Estrada tle ferro da Bahia, CaetanoFurquim de Almeida,para tratar de seusinteresses.

CÂMARA MUNICIPALReuniu-se hontem em sessão ordinária.No correr do expediente .foram lidas

as seguintes portarias, que tiveram oconveniente destino:

Do ministério do império chamando aattenção dã câmara sobre o modo pnrque está sendo feito o aterro do terrenosituado na travessa de S. Domingos,contra o qual representou a commissãovoccinico.-sanítaria da Gloria.

Do mcBmo, chamando a attenção dacâmara sobre o máu estado das surge-da rna da Assnmpção.

Do mesmo, chamando a attenção da ca-mara sobre o terreno- contíguo á casada rua de S».Toão Baptista n. 4, vistoestar o mesmo terreno servindo de de-posito de lixo.

Do mesmo, remetlendo, para observan-cia dos arts. 126 §§ 3' e 4* e 238 do de-creto n. 8213 de 13 de aposto de 18<?l,asportarias de 8 do corrente mez publi-cadas no incluso Diário Official, pelosquaes foram divididas as parochias edistrietos de paz do municipio da corte edesignados os edifícios para as eleiçõesa que se tenha de proceder no dito mu-icipio.

Do mesmo, chamando a attenção dacâmara sobre o máu estado dassargetispróximas dos chalets da pr iça do mer-cado da Candelária, contra o qual repre-sentou o presidente ria<commissão vac-cipn-sanitariii da Gloria.

Foi ainda lido nm olliciodo presidenteda provincia da Rahla, remettendo doisexemplares do relatório com que o Exm.Sr. conselheiro Pedro Cüiz Pereira deSouza abriu n 1* sessão da assembléad'essa provincia, em 9 de abril ultimo.

Foram recebidas diversas propostaspara obras, ns quaes foram ás commis-soes respootivan.

Antes de passar-se á 2* pav-iè dft ordemdo dia, o Sr. commendador MalvinoReis, propOz, e foi unanimemente appro-vado, que se lançasse na acta nm votode pezar pelo fallecimento do Sr. con-selheiro Pedro Luiz Pereira do Souza.

Entrando-se na 2" parto da ordem dodia, pelas diversas commissõès foramapresentados os respectivos pareceresque foram approvados.

Posta em vot «ção a proposta apresen-tada na ultima sessão pelo Sr. commen-dador Chaves Faria, para que se conce-desse â companhia de Carris Urbanos

fiermissão para rodarem sobre seus tri-

hos os carrinhos denominados— de mão,provoca animada discussão, no correr daqual o Sr. Malvino Reis diz quo*aquillonão é mais do qne uma verdadeirapirataria.

Protesta contra o termo empregado oSr. Dr. Ewerton, que entende que aphrase não é admissível.

O Sr. presidente convida o Sr. comMalvino Reis a retirar a

tendo aoA

expressão, no que ê satisfeito, sendo emseguida a proposta approvada

Foram apresentadas e approvadas asseguintes propostas :

Dq Sr. presidente, nomeando o se-guinte pessoal para o instituto de examedas emas de leite:

Inspector: Dr. Franciseo Soares Bernardes de Gouvêa.—Médicos: Drs. An-tonio Francisco de Souza, José LucianoPereira, Eduardo dos Santos, i eram daCosta, Jacintho Braga e Gonzatia Fi-^o,— Escripturarío : Francisco Be»,)0]ió ,*aCarvalho.—Amanuenses_: J_Vto Bernar-dino de Souza, José Gu^horme Lisboa.

Foi publicado pela directoria do cora-mercio, da secretaria da agricultura, éassignado pelo respectivo chefe, Sr. LuizFrancisco da Veiga, um mappa da sub-venção ás companhias de navegação avapor.

Essas subvenções estão distribuídas naseguinte ordem:Com|iaatiia Brazileira de NavegaçãoCompanhia Nacional de Navegação

a Vapor:i.'—Linha de Matlo

Grosso. 300:00081X102.*—Linha do sul.. 2iü:00üfjU0ü-3.*—Linha iuterme-

diária ...! 120:00050004.*—LinhnilcLngiina '

a S. Francisco... 3O:OOO$O0O

The Amazonas Slp.im NavigatiosCompany, Limited:

1.*—Linha Delem a.MaiiAns )2.*—Linha «Manaus ao li|iiito....f3.*—Linha Hulcm a Havào (4.*—Linha Bayão à Macajiii Jldnm—«Vladnira, Punia o NVjtro...Unilod Stnlus anil Oraziliau Alail

Steam Ship .,.Companhia lisnirilo-Santo a Cara-

vellas, Rio de Janeiro a S M.i-Hipus. Hioclc Janeiro a Cara vellns

Companhia do Maranhão..- -Companhia BahianaCompanhia do baixo S. Francisco.Companhia Pernambucana........Kinprtva das LagoasCompanhia ParnaliyhaÈniprèia Fluvial «lo ltapeniirlin...~Companhia ProgressistaEmpreza <!¦' reboques da barra do

S Francisco ...Associação ^Semipaiia—empreza do

reboques nas barras de S. Ciais-tovão c Estância

Navegação ,1o AragnayaEmpreza Tocantins. Empreza parti-

calar .Marajó Empreza do navegação a vapor do

iiiiias.su e NegroEmpreza do navegação entre Co-

rumlià e S. Luiz «le Cacei esIilcui outro Corumbá e Miranda..,

720:0008000

690:0008000

4£0:0003000

40:0008000

200:0008000

60:0008íKK>d92!(1008Q..O165.-0UllSI.W040:1)0080*

155-Ü0O3.WO3O:0fl»tilHH)

i 4.S:O0tl3lHJü12:000800(1lá:00U8W)ü

12:0008000

24:000300040:0008000

82:000g000

12:000800010:00080005:0008000

mo rerolvido a adoptar excepcionalmentealgumas medidas de limpeza. Na folhaofficial já sahiu o boletim declarandosuspeito os portos francezes do Medi-terraneo, e fnfeccionado de cholera oporto deToulon.

Ficara sujeitos a quarentena os na-vios procedentes d'aquelles portos.Foi nomeado governador do novodistricto de Manica (África Oriental) otenente de lancelros, Gorjão de Moura.

O Sr. Joaquim, da Silva Gusmão,negociante portuguez estabelecido noRio de Janeiro, foi nomeado sócio cor-'respondente da Sociedade de Geographiade Lisboa.

Morreram em Lisboa: o Sr. AntônioNunes dos Reis, importante agricultor,pai dos conhecidos escriptores Antônioe Jayme Batalha Reis; e o conselheiroLuiz Antônio Nogueirn, secretario geraldo ministério do reino e director daadministração civil e politica, no mesmoministério. Gra um dos mais conside-radns ftinccionarins pnblicos.Vai fundar se em Lisboa uma grandecompanhia para fabricar adubos mine-raes, destinados ao desenvolvimento danossa agricultura.

E' presidente honorário d'essa impor-tante companhia o rei D. Fernando.

Brevemente deve partir para S. Vi-cente de Cabo Verde o Brazil,- a canho-ncira portuguoza Quanza.Também falleeeu em Lisboa o con-selheiro Joaquim Ferreira Sarmento,general de divisão reformado, que tomouparte nas «campanhas da liberdade»e ,fez parte da divisão auxiliar ú lies-panhu.

(Do nosso correspondente).(Continua).

ditorio em geral, applaudiu rasgos de fe vagabundagem, mas infelizmente a

Foram dissolvidas ns sociedades com-merciaes que existiam sob -as firmasabaixo, sendo as quatro primeiras n'estàcOrte e a ultima na cidade da Victoria,.provincia do Espirito Santo:

Almeida & Castro, Guimarães & Ca-biuna, Villela Pinheiro & C, Castro &Guimarães e Carvalho & Barreto.

/ELEMENTO SERVIL

do

PARLAMENTOOrdem do dia na câmara:1' parte.— Continuação da 3* discus

são do projocto, fixando ás forçasterra.

3', discussão do projecto n. GO A, rela-tivo á dispensa de idade para a matri-cuia nos cursos superiores.

Continuação da 2* dita do projecton. 33, relativo ao regulamento do ma-tadouro.

2" parte (ás 2 1\2 horas ou antes).—Discussão das dispiisiçõos geraes e con-tinua.ção da discussão dos additivos aoprojecto de roceita geral do império.

A subvenção orçada para 18S4—1885 é,portanto, de 2.289:6008000.

A duração dos contractos ti a seguinte:<*> 3 -° i •"_"| toa)

__l gji

A ordem do dia p.ara hoje, no senado, 6:i* parte] (até ds 2 horas da tarãe).—Continuação da 2' discussão da pro-

posta do poder executivo, convertida emprojecto do lei pela câmara dos deputa-dos, n. 1, do 1881, fixando a despeza doministério da agricultura para o exerci-

ãTãiÕTÕÕõsÕÕÕ Çio de 1834—1885. ,„2* parte (ás 2 horas, OU antes^a,

Continuação da 2* discussão do reqne-rimento de adiamento da 3" discussãodo projecto do senado letra A, de 1880,alterando as disposições da lei n. 3029de 9 de janoiro de 1881, relativas ás ca-muras municipaes e juizes de paz; e, seforem julgados prejudicados, ou se nãoforem approvados os requerimentos,continuação da 3' discussão do projecto.I

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A 11." traz em branco a columnaterminação do contracto.

da

Falleeeu no municipio da Paradiyba doSul, o Dr. Francisco Joaquim tle.Oliveira

.»«Por portaria de 9 ,do corrente con-

cederam-se tres mezes tle licença, como ordenado a que tiver direito, ao ba-charel .losii Pedro de Paiva Barae.ho,juiz de direito da comarca de S. Simãò,na provincia do S. Paulo, para tratar desua saúde.

verdadeira cloqueneiaS. Ex. foi comprimentado, ao ter-

minar a conferência, por Sua Magestadeo Imperador, e mais pessoas presentes.

Nós juntamos os nossos applausos aosdo auditório, porque conhecemos comque enthusiasmo e sinceridade o conse-lheiro Leoncio tle Carvalho advoga acausa do ensino e da instrucção,

Por portaria de 16 do corrente con-cedeu-se licença ao capitão reformadodo exercito, Manuel Lino Xavier doAmaral, para residir na província deS. Paulo.

Na rua Primeiro de Março foi ante-hontem á noite preso o menor Geraldo,dç 9 annos tle idade, que declarou terfugido da casa n. 82" da rua da Mise-ricordia, por ser constantemente espan-cado.

Geraldo apresenta varias contusõesem diversas .partes do ooipo.

Por portaria? de 7, 11 e 12 do eorrentoforam concediidns as seguintes licenças:

De tres.mezes com voncimento,na fórmada lei ao primeiro esoripturario da the-sonraria do Rio Grande do Sul, JoãoBaptista de Carvalho Sobrinho, paratratar de sua saude onde lhe convier.

De igual tempo, nas mesmas condiçõeso para flm idêntico, r.o terceiro escrip-turario da alfândega de P*rnambuco,Deomedonte de Almeida Magalhães.

De cinco mezes, para tratar de seusinteresses, ao collector de Cantagallo,Frederico Sawerbronn de Souza, ficandoem seu logar e sob aua responsabilidadeo respectivo agente.

N

A sessão do jury do hontem íoi abertacom 38 Srs. jurados presentes.

Compareceu para ser julgado O ráoFirmino Ncpnmnceno Bastos, brazileiro.de 32 annos,do iilado, solteiro, eatraieiro,anilnhabeto, tendo por defensor o Sr.D-, Jinsen Júnior.

Sorteado o conselho, ficou compostodos Srs. : bacharel João Jóstí LuizVhnna, Dr. Manuel Duarte Moreira dèAzevedo, Saliistiano Pereira de AlmeidaSebrão, Antônio José Vietorino de Bar-ros. Guilherme José; da Grnça, FelicianoJnsé tia iloata, Joaquim Teixeira deMacedo. Guilherme Pi>çanha doOlivoira,André Gustavo Paulo de Frontin, DrEugênio Aueusto de Miranda Monteirodo Barros, José Alhano Cordeiro .Tunioi*e Antônio Alvares Pereira Coruja Ju-nior.

Consta dos autos, qne ás 6 1/2 horasda tarde de 14 de outubro do anno pas-sado, e dentro da taverna da rua deSantos, que durante a sua vida oecupou j Matf'0 Gl.0,so „ 4_ 0 „&; nl.mado do llmdiversos cargos de nomeação e do eleição '

popular.

PORTUGALLisboa, 29 do junho.

rovrtlvor. agsredira o portuguez Donvingos Manuel de Lemos Bastos e contraesto disparara diversos tiros, de qneresultou ficar Bastos ferido, vindo a fal-lecer das ferimentos .que recebera.

No tribunal, sendo interrogado, negouo réo o fneto.

Dcpuzoram seis testemunhas por parteda aecusação.

Pelas respostas do conselho aos que-sitos, foi o rdo condemnado a seis annosde prisão com trabalho, gran médio doart. 191 rio código penal.

Hoje serão julgados: José RodriguesdeSaiit'Anna, por oITonsas physicas leves;Isüro Antônio dos Santos, por furto:An'onio Gomes de Pinho, por olTensasphvsicas graves: José de Lima Bastos

E' hoje o dia solemne—c sujo, em quoa urna ha "do expellirda sua ontrnnhaveneranda uma bella dèputãção nacionalde furta-côres,—isto é: do cores furt idasaos innumeraveis bandos políticos, qnonYste momento andam àccesos na luetidecisiva do stilfragio, Nos jornaes tro-cam-se positivamente os nltimps car-tüchos, na anciedade do desêiiliiceí o oSr. Fontes treme talvez a esta horn,roceioso tle ter provocado a colorado rceu. eom esta id«^a desastrada e iiipolita j Júnior, por estellionatode oecupar o pacifico o festeiro dia doS. Pedro com umas torpes eleições poli-ticas.

Quem naturalmente se"vê perplexo á oeleitor. Como festejar o bom velho cha-veiro do ceu e correr ao mesmo tempoá urna do stiflragio ? Mas provável-mente ello proniuiciar-se-Iia com a suasagacidade usual, pela dita urna atira-hente, porque no menos terá o vinho degraça—e á discrição.

Não antecipemos. ..E' hoje, é hoje o diado jtii/.o... final.

— Itealisou-se no dia 25, no ministériodas obras publicas, a conferência convo-cada pelo activo ministro, o Sr. A. Au-gusto de Aguiar, para se tratar dos

Foi preso ante-hontem o inglez FosterTliomaz por ter penetrado, para roubar,na casa n. 43 da rua da Imperatriz.

Por portarias do 16 foram concedidos:Dois mezes de licença, com vencimon-

tos na forma da lei, ao agente do esta-ção de 3* classo da estrada do ferro

JD. Pedro II, "Guilherme José da Silva,1 para tratar de sua siiude.I Trinta dias de licença, com ordenado

na forma tia lei, ao director da estradade ferro D. Pedro II, Miguel Nool Nas-contes Burnier, para tratar de sim sautle.

-..,,, . . . i Tres mezes de licença, com venciinen-projectidos melhoramentos do porto de tos na forma da lei. ao estaolonario deí.isuón. Concorreram grande numero tle j.cvulheiros pertencentes ás associar^;; vmm Jog. _onç>lyes da Silva Lima,convidadas, tlrãtar de sua saude onde lheO ministro, num largo o bem pensado n0r,vjardiscurso, fez vêr mais uma vez a ina-diavel necessidade dos melhoramentos _ ., , c •,„,-„ ,„ n»,,««-«indo nosso porto. aprovoitando-se-lhe-RS _? art'«?? (1? S'r hala0 Io &5PSIW_-magníficas condições naturaes, para qne caba. publicado hontem, letvse-con-caelle possa vir a ser um verdadeiro porto',-01"10 osta esenpto-correia.de escala. Disseque as despezas a fazer, . ^equerepresentim certamente um grande j Inmgnrou-se ante-hontem, no salãosacrifício da nação, serão Jargamento dn Tvpographia Nncional, a nova seriecompensadas pelo enorme desenvolvi- _e conferências pedagógicasmento commereial que som duvida advirádas boas condições do porto da Lisboa:-o a propósito citou o exemplo do portode Antuérpia.

Vários cavnlheiros presentes tomaramtambém a palavra, par. apoiar e applnti-dir ;«s considerações do ministro; Porflm, o Sr. Aguiar propoz que cada umadas corporações" representadas na con-ferencia estudasse o ssumpto, sob oponto de vista que mais llio interessasse,pedindo ao mesmo tempo que llie sejamapresentados esses importantes estudosnté ao próximo mez de setembro, allmde ò governo deliberar em seguida.

Estiver >m representantes: da câmara

Damos em seguida o resumo das res-postas apresentadas pelo Sr. conselheirode Estado visconde de Bom Retiro aoquestionário do governo, a respeito doprojecto sobre o elemento servil.

LOCALISAÇÃO DA ESCRAVATURA

A localisação dos escravos na provin-cia cm que estiverem residindo,- comquanto seja uma restricção ao direitode propriedade, garantido em toda nplenitude pela Constituição do Império,comtudo, estando já decretada em

"quasitodas as províncias por leis que cren-ram impostos prohibitivos e tendo sidoacceita sem reclamaçõese antes com ap-plauso era todo o paiz, deve ser consa-grada em uma lei geral, que estabeleçaesta medida de modo regular, generali-sando-a a todas as provinci.is e corri-gindò odefeito do inconstitucionalidudeque vicia áquellas leis provinciaos.Iguaos rnzOes, entretanto, não-militamem favor da localisação da escravaturaem cada comarca.

Seria muito inconveniente não estabe-lecer certas excepções ü própria locali-sação nas províncias, taes como para oscasos do evasão dos escravos do umapara outra provincia, mudança de domi-cilio des senhores e ausência temporáriadestes..tomando a lei todas as cautelaspara prevenir abusos.

A prohibição de transferencia do do-minio sobre escravos, exceptuando emcaso de morte para os herdeiros neces-sarios, seria tão grave attontado á pro-priedado servil que quasi a aniquilariacompletamente, impossibilitando a satis-facão do obrigações contrahidas sob agarantia das leis aetuaes e arruinandode uma vez o já tão abalado credito dalavoura.AUOM15NTO D0 FUNDO DE EMANCIPAÇÃO

A creação do imposto indicado não-lhe parece acceitavel. Menos poi'e con-cordar com qualquer imposto especialque venha mais onerar a 1 «voura brazi-leira, já tão tributada; pois, sendo estaindustria qui; mais concorre para as des-pe/.as do Estado, não.é oqnitativo que sea sobrecarregue de mais um ônus. prin-cipalmente attendendo-se a ser ella aque mais soffre com a solução do pro-blema da transformação do trabalho.

Fflra preferível tributar-so para esteeffeito certos teneros de consumo, taescomo, fumo, sal, phosphoro e outros'que parecerem, melhor á sabedoria dogoverno; o além d'isto estabolecer-seum elevado sello sobre as doações, he-ranças e legados de escravos, salvo ahypothcse de herança necessária,, e ros-peitadas as prerogativas provinciaes.CLASSIFICAÇÃO E ARBITltAMENTO DO VALOR

O methodo seguido pela lei de 28 desetembro de 1.871 é o mais racional econforme aos princípios de direito. Só-mente para corrigir o abuso, que napratica se tem notado, do dar-se ao liber-tando valor m-iior do que este oncon-traria no mercado, ou vfce-versa, Con-viria fixar um mnximum e um mimmumpara taes avaliações, devendo' estas serfeitas dentro iraquelle máximo o minimo,conformo a idade, saude, robustez eprofissão do escravo.

A idade e a profissão não podem porsi sés, nem uma nem outra, servir debase para determinação do máximo.

Quanto á reducção annual de umquanttlm sobro o. valor fixado de cadaescravo até à emancipação d'esto pelaabsorpçüo total d'nquollc valor, julga-ainacceitavel. Km primeiro logar, olegis-lador exhorbitaria, decretando tal me-dida, porquanto sd pelo arbítrio poderiaarrogar-se a faculdade de depreciar a seubel-prazer o valor de qualquer-proprie-dade até extinguil-a do todo. Em se-gundo logar, tal disposição de lei, umavez fixado o valor e o quantum da re-ducção annual, seria o mesmo tjuo adecretação da abolição em determinadoprazo sem indomnisição, paraceiido n'es-te caso,prcferivel que a lei usasse de lin-guagem mais franca e sincera. - *

LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS VELHOS

A libert ição forçada e sem indemnisa-ção dos escravos, que tiverem atl.ingitloc attingirem a 60 annos, é um attentarlocontra o direito de propriedade, umarestricção arbitraria e odiosa da proprie-dade servil, que deve ser tão respeitada ogarantida como qnalquer outra.

So o escravo n'ostas condiçCos aindapodo prestar serviços, o legislador nãotem o direito de privar d'elles o senhor,sem indeinnls il-o da posse d'essa pro-priedade. que elle adquiriu com a boa fé,do um direito garantido nela lei. Estefacto seria um ataque á fortuna parti-cul ir; a lei revestir-se líia rie todo oprestigio de sua auetoridade para pra-ticar uma violência. Se, porém; so en-tender que o escravo maior de 00 annosjá não pode prestar serviços, está velho

este respeito não tora sido devidamenteexecutadas; o entro outras medidas ten-dentes a facilitar a vigilância e flseali-sação por parte das auctoridades, julgaconveniente terem os libertos uma ca-derneta quti lhes será dada e rubricadapelo respectivo juiz de paz ou por outraauetoridade local, que ahi declare em queestão empregados e qual o seu procedi-mento.

Em todos os paizes onde houve es-cravos a lei procurou obstar a aue osemanei padoB se dessem á ociosidade e setornassem maus cidadãos c elementosperturbadores da ordem publioa.

E\ pois. de imperiosa necessidadeacautelar a sorte dos libertos o o futuroda sociedade por meio de uma lei, quo osobrigue ao trabalho. -

Falleeeu. em S. Cffrlos do Pinhal,S. Paulo, o medico italiano Dr. ErnestoLancia, que ha dezoito ánnos residia naprovincia, onde prestou muitos serviçosdurante algumas epidemias e na guerrado Paraguay, como medico na nossa os-quadra. ¦>Também falleeeu em Tatuhy. oSr. .Tbomnz Monteiro de Freitas Vas-conceitos-

Foi conferente o Sr. conselheiro Lcon-cio do Carvalho.

Diu*'ntc uma horn S. Ex. prendeu aattenção do sou escolhido e atlentoauditório, onde, além de s. M. o Impe-rador, se achavam grande nirmero dosm is illustrados homens de lettras dopaiz.Tratou o distineto professor da orga-nisação do Museu Escolar Nacional crios benefícios que tanto elle como a suabiblioiheca—hoje muito abundante emlivros pedagógicos e didáticos— podemprestar aos mestres; lamentando que iimaioria ti'estes, por cireumstancias, porcerto muito atlendiveis e independentes

municipal de Lisboa, associação commer-1 do v ntade própria, não freqüentam nemciai; associação dos jorn.^rJRtas, sociedade { o museu, ne.n a bibliotheca.

Verdade é nue o nosso prnfessorado émal retribuído, que o professor precisaoecupar o tempo que lhe sobrai das t-"ms-

de geographia, junta geral dò districto,e associação dos ¦^•.gentieiros civis.— CalcuJ»_se que ficou duas vezes co- .SÇS* á subscripção aberta ern Portugal, ses'ara o novo emprestino nacional da', mi¦1(1.000:0008. Porjelegramniado Coji>.',ioir

6 Impossibilitado do trabalho, n'este-casoclasse da rçnjirtrçlló aos telegraphos, tal disposição de lei será funesta, por-

queira privar o escravo da protecçãonatural do seu senhor.

Nem ha motivo para esta excepção. Seo escravo é uma propriedade legal, a des-apropriação em qtinlquaridadcdeve sem-pre ser feita com indemnisaçao; se não,aquelle favor deve estender-se a tnd:sas idades. Decretando semelhanto atten-tado, o legislador parecerá duvidar dalegitimidade du propriedade servil.

Entretanto,"" deve-se reconhecea que, ator-se de alforriar eom indemnisaçao. épreferível npplicar os recursos do fundotle emancipação A alforria-tle escravosainda, moços, que melhor possam npro-veitar-se do benefício e tenham forçaspara trabalhar o assim concorrer parao augnienlO da riqueza publica.

Declarada a liberdade dos sexagena-rios, não podem os ex-senhores ser obrl-gados a fornecer-lhes habitação, ali-mento, vestimrio e tratamento nas mo-lestias.

Quanto á fundação de asylos paraestes libertos, deveriam ser taes institui-ções uma conseqüência lógica. Para isto,porém, seria preciso despender avultadassomma?, quo ainda mais aggravariam aactual situação flnancoira.

Estas duas ultimas questões propostasfaaom molhor resaltar a inconveniência

d'escompie, de Pariz. soube-s". i|ii> foi[.romptamonte

boas qualidades qne apparentava. passou , Fausto Ferrer, Ped**,, Baptista Ribeirosempre por solteiro e manifestou a ai-j de Oliveira, Mar i(Cj losá Je Lacerda eEm1! «.WS??. ,V0Dlad_ de _•?,„ CT l0SÍ P«-re.ira. tfa FreiUs.-Continuo: AUuma menina do logar. A sua sahida de fredo Jo^ de _orenaBarbacena foi motivada cor estarjuraitaa Do»___a_ ,____.' __a____ ___ _

alli absorvida lambemtoda a subscripção

O que não deixa ,ie Ber animador parao credito uaci"^,ir,. — Lisboa., • Vste momento tci alírumme«lo dj> ch ler , quo audã p ntnii " "i-UÍiir_l3ílUL! <!Ui Tuuluil .- 1! U.UU mu.-

éu continuara ganhar a ^n[n d*pütram 'iieira, o q»e ex:J'"^i o abandono emque 11ci o musa**^ «a poeira que cobreos livros. tl% bililintlicca.

AS Considerações do illustre conferente,so foram por ve/.es severas, se noz comcert« crueldade o dedo na ferida, se iu*ver o mal co todo «< seu horror, W&ncaultrapassou nem os limitia it;»t3 conve-ii!«>nc i* nem ns (lá jfi>l.T^,, e dever ó•.«»¦..>*•«.*.*' *""> '"*»• 'UuÍq .ia -uix* vai n ú.\i*

desta medida, porquanto, se em reWr^jao senhor a alforria seni i"rio%,'idaç3*n(5nm ataque á propriedade eni relação aoescravo velho es.m (orca8 5fiva m„jtasvezes a caus.» lie maiores solTrimontos eprivaçOêS-J a origem da miséria e des-graç»;

TRAnAI.nO DOS LIBERTOS

E' fora de duvida que é"de toda n ur-gencia impor aos libertos a obrigaçãode trabalhar.

ia nòãka l«i« >)ün talwim a stJiorân

THEATIIOS B..;Repete-se hoje no Lucinda a magnífica

peç i de Sardou, o Divorçons.Para quem ainda nno viu o odmiravel

trabalho da distineta actriz Lucindan'esta peça é uma oceasião tle admiral-o:e para quem já o viu aso para maisuma vez aprecial-o.

No Recreio renete-se o Gran Galeoto,onde vai colhendo boa messe de applau-sos o actor Boldrini.

As Tres Rocas de Cristal vão hoje áscena no Príncipe Imperial. ...

O que, em boa linguagem, quer dizermais uma enchente.

No dia 15 embarcou em Montevidéu,com destino a esta corte, a grande com-panhia eqüestre dos irmãos Carlos.

Com o drama Magdalena, de PinheiroChagas, estreou na Bahia a companhiadramática da actriz Emilia Adelaide.

A companhia agradou bastante, prin-cipalmente Emilia Adelaide e o actorÁlvaro.

GAZETILHAEm naia vitrine da rua do Ouvidor actiam-so oa-

postos tini allnnii e nnia escrivaninha do prata, quealltiins airrigoí do Sr. José Pinheiro Medeiros doCarvalho vão lhe offweccr hoje, dia de seu anui-versario. . ' •

ao ¦ ¦ -¦¦-«- ¦

BALAS m ESTALOEu bem vi que qualquer cousa havia

rie sobronatural cá por casa, quandoobservei hontem os ares Ibanos e pra-sonteiros do Liilú Sênior, que por slgnalparecia haver crescido mais um palmo.(Eu quando me refiro a crescimento doLulú, fica subentendido, uma vez portodas, que outra cousa mais não é se-não á sua barriga d'elle, aquém Donsconservo por muitos ebonsnnnos.)

Atravez do seu pince-nez de puravidraça, que Lulú usa para fingir qnetem lido muito, lançava elle assim comoque uns olhares protectores cá parabaixo, mirando a gonte sorrateiramenteamavelmente. mais ou menos-como seum homem fosse, salvo seja, algumaalimaria do seu agrado. '

Durante'todo o santo dia elle não fezoutra cousa senão olhar o reolhar, debaixo para cima e de cima para baixo,o n. 2 da Illustração (qne já chegou efresqninhasinha da Silva, a 500 rs, onu-mero), mirando-a ás direitas e ás tortas,polo avesso e ao natural.' E eu comecei cá commigo a: pensarem que diabo seria que tanto prendia aattenção do Lulú Sênior om papel es-cri pto. Os desenhos magníficos não pò-diam ser, que n'isto de pinturas a suaespecialidade quo cu lhe conheço é apenaso abe illustrado, aquelle celebre do aarvore, 6 besta, c costa, d dado, e otc.e etc. e tal pontinhos. De leitura inte-ressante nem se quer me passava pelocérebro um pensamento, quo nunca emdias da minha vida longa o attribulari.Yvi eu Lulú lèr outra cousa quo não fosseaquelle :

Alfredo queres tu brincar commigo?Não; minha mãi mu disse que não

estivesse ocioso.,.e aqui pára elle e fecha o livro, porque

não sente a sim natureza disposta aadoptar para si o conselho da mãi doAlfredo.

Alguma cousa havia de ser por forçie de marca maior. Mais a mais se meavolumava a-curfosidade, quando eu viaque Lulú Sênior estava completamentemodificado, e tanto que me emprestou5jj para eu lho pagar no flm do mez sema menor reclamação, o que seria casode se collocar. aqui tantos pontos deadmiração quantos houvessem lá pelatypographia.

En fui fazendo meus pésinhos do lã o,occtilto pelo abdômen do sobrodito Lulú,foi-me possível vôr que na não menossobredita Illustração (o melhor jornalillustrado) lá estava o seu retratinholodo inteiro e muito favorecido,que quemo vê alli parece outro que não elle.

De modo que bem razão tinlia o Lulúem se embasbacar d'este feitio e maneira,porquanto ello nunca se viu om seme-lhantes assados, apezar de em negpciosde assados ser o sujeito mais entendidoque os cous cobrem.

E que gloria para elle e para o paiz:nove mil números de um jornal publi-cando-lhe o busto mais o pince-nez I

Até aqui,afinal de.contas, tudo é muitonatural : cada qual pode ter para ai assympathias que muito bem lhe approu-ver, apezar de ser um tanto exqnisita-sinha essa afinidade de fluidos homoge-neos entre uma Illustração, mesmo queseja de papel,e o meu muito amável eamado patrão, qualificativos de que heide continuar a usar em quanto se mepagar ú razão de dez mil réis cada umadestas balas.

O que, porém, é muito de ostraiilitfr ocensurar ó oque me consta que está fa-zendo Lulú Sênior. Lá que a gente sejaeconômico em sua vida Deus o ordena eo Sr. Dantas aconselha; mas essaseconomias devem polo menos ser poli-ticas, e n'esto caso não está o que pre-tende Lulú Sênior.

Elle andava a prometter aos seusamigos que lhes daria o seu retrato;porlrait, dizia elle. E vai agora e cortauma porção do papelão e prega-lhe nascostas a pintura do jornal.

Quem quizer saber que Lulú foi pu-blicado, compre a publicação; mas istode metlet' assim a historia á cara dagêhte é que não è cousa muito honesta,

Ly.I-

AVISOSBari*n do Pl«*ata5'.—A commissão

encarregada da fesla de S.tufAnna pre-vine ao publico que as novenas começa-rão hoje, 18 do corrente. Avisa, outrosim,qne o leilão tle prendas principiará no

A lllaastrneçuo — Revista quin-zenal paro o Brazil e Portugal, publicadaem Pariz, assipna-se n'o«ta cdrte no cs-criptorio da Gazeta de Noticias, rua doOuvidor U..70, (•

Tallaea*es» tle Claa*J*utoíío sobremetal branco; na Casa Muuiz, rua dosOurives n. 58_. (•

Laaeto. — Tudo quanto uma senhorapossa precisar para lucto, desde as meiasaté aos cliapéos, encontra-se nn Cisa rinsfazendas pi-etas. 15 rua da Quitanda. (•

Da*. Abei I»«3*<*aatc. — Moléstiasuterinas. Andradas 21, tias 12 ás 3. (•

Fea*rt!la*n <I« Aa*na«jo. — CousasPolíticas, artigos publicados na Gazetaãe Noticias, em 1883. Um volume da258 paginas. A' venda no escriptoriod'estu folha e nas .prlncipaos livrarias.Preço. 3R00O. (•

Vncuiainção coaata*n a CV>5}s*oi»a5BisB*«JJj». — Auctoris.ida, por avisodo ministério do império n. '1.51(5 do Qde novembro findo, e pe|a junta tlehygiene, em sessão de'10 de outubro docorrente anno, continua a ser praticadanas quartas ò sabbadòs, das 10 lioras admeio-dia, no Instituto Vaccinico. Riode Janeiro, 20 de dezembro de 1883. —Dr. Domingos José'Freire, (•Onrlvcsn-rln Ch*r>9stoaTlo

e talheres Alíénide, Casa Milliet, 19 ruados Ourives, porta tunnel. (.

Riblllotltr-cai, grnvaarna o mo-vol». — J. Dias chama a attenção dosSrs. bibliophilos e amadores rie finasgravuras para a exposição qne faz hoje ,na rua da Alfândega n. 65, sobrado, dasoberba livraria, bella collecção de gra-vuras e bons moveis, que foram tle usodo il'ustre finado Manuel-de Mello, de-vendo tudo ser vendido em leilão amanhaisubbado. 19 do- corrente, conforme oanmincio no Jornal do Commercio.

Tlacsoata-o rVncloàahl.—Pagain-sahoje as férias tios operários da caixad'agua do Pedregulho e principia o pa-gomento das pensões das praças tle protreformadas do exercito ; no dia 19 aosoperários e empregados do encan mentodo Rio d'Otiro o ferias dos da irrigação;no dia 21 as praças do pret que se achamaquarteludas na ilha do Bom-Jesus.

Coaitganaahln I<Wro.Cnra*iil tioVilln-lavil»e>l. — Previne-se aos Srs.accionistas tl'esta companhia qno a as-semblé.t geral para tratr-sode assumptoimportinte, conforme os nnnuncios |jápublicados, terá logar hoje, 18 do cor-rente, ao meio-di-', no'sala» do BancoIndustrial e Mercantil.-

lLyccai «le Ai*tus c Ofllcios. —•Hojo, ás 7 horas. da noite, no cursopublico de physica, o professor respo:ctivo tratara ila continuação do" estudoda velocidade do som — Velocidade noslíquidos c nos sólidos. Reflexão, refrac-ção e inflexão.

O Ta*E"maííii3 «riki Btcfnçtíío func-ciona, hoje,dns 10 horas em diante ; dãoaudiência : ás 11 o juiz substituto da1* vara eivei, ás 11 1/2 o da 1" com-mercial, ao meio-dia o dosembargadoijuiz dVsta v.irn e á 1 hora o juiz de direi to da 1* eive'.

Oaitro AhoMttioiitatn ii-.i I2«-coln Póly&ccBaaaica. — Sessão sab-babo, 19 do corrente, á 1 hora da tarde,no edifício do Club Polytechnico, á ruaSete de Setembro n. 83,

ExpoN&çuo' Sf*l0Bíílítc«; — OsSrs. expositores são convidados-a com-parecerem hoje, sexta-feira, ás 11 damanhã.

CoIIcg'3o AltiHo* — Hoje, ás Shoras, haverá prelecçãn sobro phenomo-nos physicos. As famílias dos alumnossão arimittidas.

Congelo. — Malas hoje:Pelo paquete Trfnt, para o Rio da

Prata, recebendo impressos até no meio*dia, objectos para registrar até á 1 horae cartas ordinárias até iis 2.t_______________8iggac«___w_i__"•PÜBLICiiCÕB

A PEDIDOO movlancnto nlioBivlonaista

A RESUKKE1ÇÃO DO P:Uy.!.tjO. L1J3KK.U.

Poi hontem apresentado & câmara aprojecto de lei em quo o Sr. Dantas ssdesempenha do seu solemne compro-misso niitristerial. E'preciso, antes datudo, rentlcr-so ao presidente do con-selho esta homenagem: qne elle o fez, adespeito de todos os obstáculos oppostoaá sua firmeza e decisfío. Dtividavo.se daseriedade do seu propósito,- e elle res-pbndeu a essas duvidis apresentando areforma antes de obtido o Orçamento,quando amigos, tão interessados namarcha da emancipação pelo menoscomo ello próprio, julgavam prudentoalguma demora.

O Congresso, da Lavoura, reunido nagravo emergência da reforma anuun-ciada, não teve outra bandeira para op-pOr á politica progressiva do ministériosenão em matéria de emancipação o im-mobillsmo e em matéria do immigracãoo trafico de chins. O Sr. Dantas não sodeixou aterrar pela catadura feroz d'essaronniãc secreta. Essa tactlca cuinezade assustar o inimigo, pintando monstrose dragOos nas bandeiras e nos escudos,não produziu effoito no animo do prl-meiro ministro. Ello não so deixou tara-bem vencer pela superstição, o não re-citou diante dos animaes sagrados, comoa Constituição, o direito de propriedade,a lei de 28 de setembro, quo, á moda dosgatos do Cambyses, a lavoura poss.nafrente do seu exercito para deter o passoao adversário.

O Sr. "Dantas ouviu o conselho de es-tado, mas não so deixou desuni mar polaresistência que

'encontrou no seio dessacorporação arbitrariamente esci«lkida, eque nenhum titulo tem para representara opinião do paiz. Cadu cõnseíi/èiró aeestado tem o seu plano e as suas idéas,lóra dos quaes não !u\ salvação. Cadaum d'clles é um político tle vistas largas,de profunda intuição do desuno nacio-nal; n instituição é um viveiro de esta-distas capazes de durem leis no mundo,tem mesmo subido consideravelmentede^ nivel nos últimos tempos, mastem este defeito como corpo _con-sultivo: cada um dos conselheiros julgaque elle próprio, e não outierri, ê ohomem do estado por exceilencia, o ver-dadeiro Bismark do Bra/.il. O primeiroministro enganar-se-liia profundamente,como se enganaria o Imperador, se sup-puzesse que o conselho de estado 6 océrebro político do paiz, que elle está erarelação directa com a massa da nação 8pdde servir de órgão pensante ás neces-sidades moraes e somes dai diversasclasses que formam o nosso povo.

Vencendo todas essas resistências, 8também rcsisten.iiaspolíticas, parlamen-tares, eleitoraes e particulares sem nu-mero, o Sr. Dantas íoi fiel a si mesmo,e deu cumprimento á sua promessa.O papel que o seu illustre filho repre-'sentou, hontem, na historia da emanei-pação veiu realçar de m« do extraordi-nario o brilho de uma carreira publicadas mais proniettedoras,' em to«los ossentidos, a que o paiz tora assistido ulti-maraente. O Sr. Tuidolplio Dantas, asso-ciaiido-se ámissíío de seu pai, parede terquerido dar um solcmno desmentido ásua ultima declaração tle quo ia deixar apolitica. Como pode deixar ia política Ohomem quo acauã do assignar em pri-meiro logar uni projecto que inicia entrenés uma phaso soiial, uma luta que sópódc acabar pela victoria do direito eda justiça?

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GAZETA DE NOTÍCIAS — Sexta-feira 18 de Julho de 4884

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__ .Unhas o que o governo propOe não parece a justa medida do que em matéria

de emancipação o paiz devia esperar dos

poderes públicos. As concessões feitas

«os receios e aos interesses da prcprie-dade anômala foram excessivas. O paizestava mais preparado para a suppressão

immediata do mercado de entes hnma-

nos do que em 1871 para a liberdade

dos nascituros. O governo propõe a lo-

calisação por províncias, que já é um

facto consummado ; um imposto brando

sobre a propriedade escrava, que de-

,iã pagai" maiores impostos, consi-

dcravelmente maiores, do que qual-

quer outra propriedade; é somente

quando propõe a liberdade dos escravos

im CO annos quo elle vai um pouco

«diante da lei de 28 de setembro. Mas

esS, mesma extrema moderação do pro-

teto-M escravos de 60 annos, cha-

nados, no lyrismo dos antigos clubs da

lavoura, os veteranos do trabalho, os

nobres velhos alquebrados por uma

vida inteira de soffrimento,. mulheres

oue deram aos senhores uma abundante

colheita de fllhos.-essa mesma modo-

ração serve para provar a.intransi-

«ncia cega da. escravidão. Ou tudo ou

nada é a sua divisa. Ella diz hoje que a

liberdade dos escravos de 60 annos equi-

vale á abolição immediata, exactamente

como os dissidentes diziam em 1871, que

a libertação dos nascituros eqüivalia a

emancipação dentro de um on dous

annos. Nada ceder, 6 o espirito da

escravidão em toda a parte, espirito que

• levou a querer destruir a UniSo Ame-

ricana na primeira eleição presidencial

que perdoa. Diga-se ao mundo inteiro.'

«ue no Brazil a esta hora se está ferindo

„m grande combate político, que seria

omA guerra clvil.se a escravidão tivesse

entre nós a .coragem quo tinha nos

Estados do Sul, e ninguém acraditará

que a causa d'essa luta tremenda seja a

libertação de velhos de 60 nnnosl Eis a

gfande pirataria que o Estado é necu-

sado de querer perpetrar : a piratariade livrar do captiveiro uns tantos des-

graçidos africanos, qne passaram ha 30

annos e mais pelos horrores do trafico,

criminosamente importados, legalmente

livres, e desde então condemnados a tra-

bilhes forçados, quo se exige sojam per-

petuosl Noemtanto em 1871, quando se

queria libertar os' escravos por nascer,

o que dizia a lavoura com relação aos

escravos velhos? Ella já o esqueceu,

mas os tristes documentos contempora-

neos estão ahi para rccordal-o: « Fun-

dada na mais manifesta injustiça rola-

tiva entre os escravos, di/.ia da lei de 28

de setembro a representação do Pirahy,

a proposta concede o favor da liberdade,

aos que, pelo cego acaso, nascerom depois

de tal dia, conservando entretanto na

escravidão os indivíduos que por longos,

proveitosos e relevantes serviços mais

jus têm d liberdade, »Note-se também qne a libertação dos

escravos de 60 annos reduz nominal-mente algumas fortunas; mas não é um

prejuizo real senão para os senhores, quequerem vender os seus escravos velhos,fazcl-os mudar de senhorio nas vésperasda morte. A quem pôde tocar de com-

paixão a sorte do senhor de taes escra-vos, ainda condemnados A venda no,- queè entre nds a extrema velhice, e não asorte d'esses infelizes? A generosidadebrazileira está á prova, d preciso Verifl-carmos ao que. sobe a magnanimidade de

que nos ufanamos.Mas essa intransigência, em frente a

tanta moderação como a do governo, nãoha de aproveitar aos que não sabemceder. Elles denunciam o Imperadortodos os dias, esperando aterrar o chefedo Estado e'loval-o a servir de barreiraà corrente quo já transbordou, como foidito, do nivel dos partidos, engrossada

por todos os enthtisiasmos generosos, portodos os desinteresses e aspirações do

paiz. Mas Sua Magestade ha de verclaro. Se elle assistisse á sessão de hon-tem da câmara dos deputados, reconhe-ceria o caminho que a idéa de emanei-

pação tem feito n'estos últimos annos.A nobre adhesão ao gabinete, emquantoelle estiver identificado com a reformados Srs. Sevcrino Ribeiro e AntônioPinto, mostra que a questão é da ordemacessas que absolvem o homem politicoaos olhes do paiz da quebra dos vinculosde partido. Hoje só ha uma politicapossi''el, e verdadeiramente nacional: éa d'essa maioria pequena, porém firma edesinteressada, que proclamou hontem aoBrazil todo que na questão da eman-cipação não ha um dia que perder.

Com eíTeito, na alma de todos os escra-vos braziloiros e de quantos fazem causacommum com elles, ha hoje uma espe-rança de liberdade, longínqua, contin-gente á morte, mas, a não ser isso, certae positiva. Essa esperança o paiz não adesapontará. Excepto so as novas eleições

forem feitas sob a pressão de uma reac-ção conservadora, isto d, esclavagista,porqoe conservadores do norte e do sul,da lei de 28 de setembro e da dissidênciaimpenitente, uniram-se n'um sd pensa-mento; a nação ha decnmprir a promes-sa que o governo fez aos escravos, aopaiz e ao mundo. Isso é da sua honra.

A sessão de 15 de julho de 1884 ficarásendo um tios marcos d'essa triste e dolo-rosa jornada* da escravidão, que o Brazilainda não pôde terminar. D'esse marco,segundo a phrase do primeiro ministro,não se pôde retroceder. Quem vier depoisd'elle encontrará firmemente assentadoem nossa historia esse novo ponto derftrtida.

Ou o Sr. Dantas ou a reação esclava-glsta do Sr. Andrade Figueira, a guerraá propaganda, n perseguição á imprensa,a revogação da lei de 28 de setembro nointerior, a demissão dos empregadospúblicos suspeitos, com a eleição déuma câmara esclavagista. Quem viuhontem um partido inteiro, ê esse opartido liberal, resuscltar do túmulo dasua grande idéa, elle, o partido quecombateu desde os Andradas o traficoaté forçar a mão a Eusebio, e desde £a-carias a escravidão até forçar a mão aRio Branco ; quem assistiu a essa resur-reição não tem medo que o esclava-gisirio possa conseguir do Imperadorque elle se lhe entregue eomo refém damonarchia» Desde hontem não d possi-vel mais parar, nem retroceder, ê pos-sivel ,sim, precipitar, se a resistênciafôr cega o dão levar em conta a honrae a dignidade do paiz.

Como quer que seja, porém, o Sr. Dantasprestou ao partido liberal um grandeserviço: insuflou-lhe uma nova alma,levantou-o dn abatimento de uma longaapostasia, rcstitttiu-lhe a dignidade de

partido do povo, de partido nacional, la-vou-lhe a nodoa do tantos ministériosconsecutivos, que não olhavam porá aescravidão, porque isto lhes dosconcer-tava ás maiorias.

O espectaculo de hontem na c murafoi um espectaculo grandioso—o da re-surreiçSo de um partido.

E* como abolicionista que o applau-dimos.

Se elle fÒr apeado amanhã do poder,sô-lo-ha .no auge de sua força, depoisde mostrar que lha n'elle uma parte sã,viva, em communicação directa com ofuturo do paiz.

Qarrison.

A |H*n£ru tiaalvergnlEm todas i*s regiões e entre as pessoas

de-todas as óecupacõese profissões, pre-valecem ns enfermidades pulmonares.Portanto, o grande e admirável remédiocontra ellas é que produz a sua completaaniquilação é o VeitoraVAe Anacahuita,o qual aa deve perseguir, e em seu devidotempo as perseguirá indefectivelmente;até nos mais remotos confins do mundo.O soldado nos acampamentos, o mineironas'minas rie ouro.o colono nas fronteiras,o lavrador, o viajante por mar e porterra, e especialmente todas as pessoassngeitas a padecerem de tosse, constipa-ções, resfriamentos e eatarrhos, bronchltes, asthma o outras affecções não menosafllictivas da garganta e dos órgãos darespiração, e que tão facilmente se des-envolvem e propagam nos logares hu-mirios, á inclemencia da atníosphera;acharão com a mais grata satisfação, noPeitoral de Anacahuita, um remédioirresistível e absoluto, para o completosubjugamento de tão perigosas enfermi-dades. Compre-se em tempo, pois é bomestar-se prevenido.

Como garantia contra as falsificações,observe-se bem que os nomes de Lanman& Kemp venham estampados em letrastransparentes no papel do livrinho quesorve de envoltório a cada garrafa.Acha-se á venda em. todas as boticas edrogarias. IV. -S-S-S

TrnianfoaMiin o systemaUma rias maiores maravilhas da scien-

cia medica é a rapidez com que a salsa-parrilha do Bristol restitue as forçasperdidas aos doentes -.' Só a experiênciapdde permittir aos enfermos o realiza-rem os seus effeitos nos casos de débil!-dade geral. Pouco importa o estado deprostração physica a que o doente seveja reduzido." pois a salsaparrilha deBristol lhe tornará a restituir. Algunsmódicos têm suggerido a injecção desangue puro nas veias dos enfermos,porem este poderoso restaur itivo con-verto cada uma gota do sangue no corporio doente em um tônico eflicaz capazrie prestar novas forças aos músculos,aos nervos, ao estômago e a todo c ma-chinismo anini il. Quo nenhuma pessoa,por mais fraca e débil que seja, perca aesperança de viver até uma idade muiavançada, porque n'csta preparação existeum principio vital que restabelece asforças dos mais débeis como por encanto.Vende-se por toda parte do mundo civi-lisado, nas principaes boticas e lojas dedrogas. IV. 379

Claali «lo C. Villa IsabelO cofre se esgota, a fomo é grande, a

engenharia, a pnule £ os prêmios quese vão embolsando, vão dando para se irde carro para as corridas.

O alfaiate.Oai a*car,il l'nr*ercaat

a quem comprar por menos igual; a casaé na rua da Quitanda n. 77 AUX 100,000PALETOTS. (•

B{SBB

Ao Sa*. flacnl tia flregraiezlado Santo Aittoiifo

Pedem-se providencias sobre ura factoque se deu hontem 16 do corrente ás9 1/2 horas da manhã com um carroceirodo lixo. que vinha da rua do Senado dolado da rua do Espirito Santo: o Sr. guar-da fiscal querendo apprehendera carroça,o carroceiro por mais que lhe fizessever, que não estava fdra da hora, e queassim elle lhe estava tomando o tempoo que então ficaria elle de facto fora dahorn, porém o Sr. guarda o convidavacom instância a seguir com a carroçapara os lados da rua do Visconde rio RioBranco, oppondo-se algumas pessoas dopovo, protestavam pelo modo bastanteirregular do Sr.-guarda, e este todo eu-thusiasmado, com um petropolis na mão,ameaçava ás pessoas, dizendo que seassim procedia era porque o Sr. fiscal seachava na botica da esquina tia rua dosArcos e que o mandara npprehender essacarroça por estar fora da hora, compro-mettendo assim S, S.. pois o carroceirovinha da rua do Senado e o Sr. guarda oconvidava a seguir para a rua do Vis-conde do Rio Branco. quando'o Sr. fls-cal se achava na botica da riia dosArcos, esquina da rna do Lavradio. Comose explica isto?II—Estaria o Sr. guardacom o juizo a juros ?

Não sahiu hotitem por falta de espaço.

VuMBOaii-ns

REQUERIMENTO

Constando sua excellencia estar ni corte,E pretender dous mezes lá passarSem licença de quem a pôde dar.Para ir gozar haveres da consorte.E soffrendo o direito duro corteCo'a sua sapiência.... cavallar,E á excellencia tendo tanto azarO povo que o possue por ter má sorte.Diz e requer bandido rabulão,Que á força de flntar ficou nababo;\Rival no mesmo oflicio de adulão: '

Qne preso á corte amarre bem o raboE para o bom socego do barãoSem brio, sem pudor... que o leve o diabo.

Rio, 17 de julho de 188i..

O peru azeáoi

A' lavoairn e coamnercloTendo chegado ao nosso conhecimento

que so propala no interior, para fins quefacilmente se descobrem., ter sido deci-dida contra nós a questão quo sustenta-mos perante

'os tribunaes com ò Sr.barão de Capanema, dcclartíoios que sãoabsolutamente falsas as-informações.

Muito polo contrario, a relação ^deOuro-Préto, a quem o .pleito'fora affectoem grau de revista, firmou em luminosoacórdão o principio de que estamos emnosso plonissimo direito fabricando e ven-dendo sulphureto de carbono.

Q. Fii.gueih.as & C.

Rio de Janeiro, 16 do julho de 1884.

Maallici* jierlftosnCom este titulo, veiu publicada na ga-

zetilha do Jornal do Commercio de 13do corrente, a noticia de um roubo pra-ticado na casa da rua de S. Joaquimn. 81, por Ignacia Maria do Carmo, ecomo entra este nome e o meu ha pe-quena riilTerença, venho declarar que talnoticia não se entende commigo, quesou moradora á mesma rua n. 69.

Ignacia Maria do Rosário.Rio de Janeiro, 16 de julho de 1881.Amélia Marianna do Espirito Santo

declara também que não .soffreu rouboalgum.

Não sahiu hontem por falta de espaço.

Claa*oaalcn (lo liemSobre esta epigraphe appareceu uma

manifestação de felicitações a Luiz AlvesPereira Lisboa, empregado da Estradade Ferro, e a seu irmão, ná Gazeta daTarde de 80 de maio do corrente, porterem libertado as ecerovas RltsSe^ Ju-linnna, pretencentés ao casal de sua mãiD. Rita Pereira Coelho, no qual casalelles só têm a yecesima parte.. Por esteacto inqualificável seu padrasto JorgeGuilherme Coelho se vé obrigado a des-mascarar a impostura,fizendo vêr ao pu-blico que. além da menção que elle temno casal, existem cinco Olhos menores.

Joroe Guilherme Coemio.

Tosse* e hroaacliiteafiecommenda-se ao publico o xarope

de Aaasrico conajiosío, approvadopela Exma. Junta rie Hygiene Publica,maravilhoso medicamento preparadocom a decantada gomma de Angico doPará e alcatrão da Nornetra, E' eflicaz.para todas ns enfermidades do peito,agudas ou chronicas, como sejam : bron-chites. eatarrhos, defluxos, tosses rebel-dês, asthma, etc, etc.

Prepara-se unicamente na pharmaciaBragantina, de Mendes Bragança & C,e vende-se em todas as boas pliarmaciase drogarias. »

MatadouroAO SR. MINISTKO DO IMPÉRIO

Quem acreditará que a liberdade estátransformada em capa rio monopoliol

Ao monos a preferencia perinittia quecortassem gado todos os marchantesque hoje cortam e mais 102 açougueiros(que hoje se converteram em mar-chantes. com firma social) e 56 boia-deiros e invernistas.

Mande o Sr. ministro do império, quese lhe apresente a lista dos que cortamagora o dos que cortavam na prete-rencia, e verá que dizemos a verdade.

. Boiaãeiros.

Não sahiu hontem por falta de espaço.

Ao senado e A câmara dosSrs. deixitados

POLICIA DA CORTEA violência, o arbítrio e os attentados

ao livre exercício dos direitos do cida-dão têm sido o apanágio da fatídicaadministração policial tio 6r. Tito deMattos.

Não ha dia em qne as folhas diáriasnão registrem factos altamente condem-nados por lei, praticados pelos agentesda auetoridade do Sr. Tito e em nomee sob a responsabilidade d'essa auetori-dade.

Dia virá om que os cidadãos pacíficosd'esta cidade, compenetrando-se de seusdeveres e de seus direitos, sem cogitarem mnis*5 pedir providencias á anetori-dade do chefe de policia, que se faz surdaaos clamores do publico contra os abu-sos e prepotência dos seus propostos,tenham de fazei* justiça por suas própriasmãos, e n'esse dia será a justiça feitae alguns cidadãos sacrificados, porquedefenderão seus direitos conculcados.

Ainda ante-honlem presenciamos umd'esses factos que mostrarão até queponto tem descido o prestigio tia aueto-ridade policial entre nós.

O caso é este.:O subdelegado do 1' districto do Sa-

cramentò, homem inepto e sem critériopreciso A auetoridade, ígnonndo tlidq, ásombra d'essa ignorância vai praticandotoda a sorte de violências.

Ante-hontem, á uma hora, pouco maisou menos, da tarde, fez recolher ao de-posito publico a carrocinha de nm ba-leiro. snbdilo francez, qne se achava nolargo do S. Francisco de Paula, nologar que a Illma. câmara municipal,cm sua licença, lhe havia designado.

O fiscal da freguezia, ao saber quetinha sido violada a licença dn câmara,procurou o respectivo presidente, e estomandou' restituir a c irrocinha, oiíiciandoimmedi itamente ao chefe de rolieia e aosubdelegado, para qne respeitassem asordens da câmara.

A's sete lioras da noite, achando-se acarrocinha das bailas no lugar indicadoI ela camar ¦, cm sua licença, foi o fran-cez dono d'ella aggredido pelo súbrtcle-gado, que novamente a mandou conduzirpara o deposito publico, mas achando-sen'essa oceasião o Sr. Meirn, muito dignofiscal da freguezia do Sacramento, quese oppoz a que se cumprisse uma ordemtão violenta o attentatoria do direito docidadão, e n'essa oceasião sondo apresen-tada ti licença da câmara, foi pelo sub-delegado entregue ao Sr.lHellor e, npezarda licença, mandou conduzil-a para aestação, protestando n'essa oceasião ofiscal contra a violação das attribuiçõesca mura.

Poucos minutos bastaram para reunir-sé uma grando massa de povo, que col-locando-sedo lado do franco/, offendido,applatidiam o fiscal pela attitude quo to-mava na tléfõzà ria câmara.

N'essa oceasião, de entre o povo parti-ram gritos de morras ao subdelegado,foi então n'essa oceasião que o Sr. jlel-ler e subdelegado ordenaram que osurbanos desem bainhnssem as espadas earrastassem o fiscal e os guardas dacâmara; este acto de selvageria foi im-pedido por muitos cidadãos, ontre ellesum tenente do. exercito, que se achavano café Java, .que se interpoz entre ofiscal e os guardas e pôde coutei-os;mas n'essa oceasião, sendo ameaçadopelo Sr. Heller, o prendeu á ordem dodesembagador juiz direito do 7* districtocriminal.

No largo de S. Francisco de Paula foio subdelegado acompanhado até ii estaçãopor uma grande multidão dn pnvo, quelhe dava vaias, chegando alguns cida-dãos quasi a aggretlil-o, no quo fonmobstados pelo fiscal, qiie em altas vozespedia ao povo que se contivesse, para irpedir providencias ao presidente da ca-mara.

Hontem ns cousas passaram-se poresta fôrma; amanhã só Deus .poderáprever e prover.

E o Sr. ministro da justiça guarda omais absoluto silencio e nem so quertoma a menor providencia," esperandotalvez graves attentados, que com suaauetoridade poderia prevenil-os. Eram osliberaes que no ostracismo censuravamas violências dos conservadores, e hojeno poder ainda as praticam maiores..

As testemunhas de vista.

AgradcclmeaatoGuilherme do Rego Oliveira faltaria

a um dos mais sagrados deveres se dei-xasse dé vir pela imprensa agradecerãoSr. Dr. Carlos Teixeira Leito o uos seusamigos os Srs. Drs. Theodoro Peckolt,Antônio Epimacho e Luzzariiii, por terem so prestado gratuitamente a fazer-me a operação no-pescoço, extrahindocom toda perícia e delicadeza admiráveluma lipoma, que pesou 150 grammas,esteiidendo-seda região masloiriéa, acom-panhando a carótida, até 3 dedos doosso do peito, tendo o mesmo «Sr. Dr.Carlos Teixeira feito o curativo comtoda perícia até o final, não havendo in-cidente algum, devido ao zelo e cuidadodos proficientes operadores; hoje, achan-do-me perfeitamente restabelecido, nãopodendo retribuir tamanho acto de ca-ridado. eu e minha família unisonos, im-pioramos a Deus que lhes dê a verda-deira recompensa.

Rio de Janeiro, 16 de julho de 1881.Guilherme do Rego Oliveira

Não sahiti hontempor falta de espaço.

Caitaoai naiaita sseaaftneãoNão só aqui; como na Europa, o pouco

caso que fizeram á memória rio illustre ebenemérito patriota Pedro Luizfcüiisc-Iheiro de Estado, ex-ministro e presi-dente da provincia da Bahia, onde ofinado colheu iminorredouros louros.Seria por não sor freguez tia grande opopular alfaiataria Estrelia do Brazü'7

CEiala de Corridas Villa-IxnbeRComo é que o L. B. poderá responder

ao Sr. Pio, se elle engole a Dimi e de-seja engolir tudo ?

Os sócios.

III (ICICIALflio, 11 de julho de 1884.

O mercado de cambio continua sem alteração,«accando os bancos a 20 d. sobre Londres c às taxastquivalentcs sobre as outras praças.

Os bancos Commereial c tio Commercio tiveramainda alBiadas as seguintes tabcllas:

Sobre Londres 90 d/v 20 d.Sobre 1'miz Ull il/y 476 rs.Solire Hamburgo 50 d/v 588 rs.Sobre Itália 3 d/v 487 rs.Sobre Poilupal 3 d/v 267 o 268 •/..

Rcdísaram-se pequenas lra.'.sacçõcs sobro Londres501/16 d. banéario sobro caixa matriz c á 20 3/16i. papel particular c sobre França a 470rs, dito.

0 movimento da Bolsa foi ainda regalar.

Os soberanos fcebaram com vendedores a 128010,etom compradores a 118070.

As vendas de café foram de 6.852 saccas.

MOVIMENTO DA BOLSAVíndetnni-se;15 apólices geraes flè 6 •/, 1:0523000.

* ditas idem 1:0508000.50 ilitns iilcin 1:04581100.

5 ditas idem de 2(108, 1:0358000.I:0flO8 ile ditas idem, miúdas, 1:0358000.£.550 soberanos, para 20,128000.

100 acçôes do banco do Brazil 27580OQ.18 acçôes do Knnco Industrial 2328000.30 acçôes do Bauco do Commercio 2308000.16 acçôes C. deS. Clirislovão 280g000.

115 acçôes da C. J. Botânico, para 27.1378500S0 acçôes Seg. Nova Permanente 278000.S7 deb. K, F; Leopoldina 1808000.25 ileh. ti. F. I'. Grão Pará 80 •/••

«6 lei. byp. ilo B.ilo Brazil c/dez., 98*/... 15 lei. byp. do B. C. H. do Brazil (6 /.)

.4 tf ií JBanco do Brazil 27B8000.Banco Industrial 23280O0.Banco do Commercio 2308000.Comp. Jardim Botânico para 27, 1378500.Comp. de S. Cbristovão, 2808000.Comp. Seguro Nova Permanente 27J00O.

IMtiilurcj.E. F. Leopoldina 1808070.I£. F. P. do Grão Pará 80*/..

ielrns hjfnlhetariasBanco do Brazil c/«lez., 98 '/..Banco C. R. do Brazil (6*/.) 70 •/.. „

Lui: llibeiro Gomes, presidente.A. de llarros, secretarie.

Telegramma cipedido pela Associação Commer-dal do llio do Janeiro para New-York, cm 17 dojullio de 1884.

Café . sKiislcncia de' manbã, 141,000 saccas.Entradas no dia 16, 9.000 ditas.Vendas para os listados Unidos, 2,000. ditas.Vendas para a Europa, 5,000 ditas.Eslailo do merendo, estável.Cambio sobre Londres, particular, 20 1/8.Frete por vapor, 30c/c5 */..meços:1* regular, 48550 por 10 kilos, despezas e freio

por vapor, 10 5/16 c. por libra.2" boa,38900 idem, idem, idem, 9 i/16 c. idem.

Telegramma cipedido pela Associação Commer-ciai do llio de Janeiro para o llavre,cm 17 de julliode 1884.

Café:Entradas no Bio do Janeiro, 9,000 ditas,Idem cm Santos, 2,000ditas.Estado do mercado no Bio de Janeiro, estável.Idem iuVm cm Santos, frouxo.

JUNTA B0S CORRETORESctiTiçtas orriciAis

CambioSobie Londres90 d/-, J03/Ifi u> particular.

nfOtitliB_íMii* */. 1:0528000.ÇÜisiilem 1:050800(1.Ditas idem 1:0458000.Ditas idom mhnlas 1:0358000.tUUsidciu de 2008,1:0358000

ilttàuColicianoí a 128000. ... j

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 17Rio da Praia—vapor ing. «Trcnt», Phipps Irmãos

tt C, 300 saccas de café no valor do 7:7948;Lopes, Sá & C, 8,975 kilos do fumo no de5:7678250 c 122 saccas de café no de 3:1698560;Álvaro .Moreira óc C., 4,220 kilos de fumo no deS:700jJSO0; Vlrylló L. Rodrigues. 2,986 ditosde dito no de 1:9118040; Carvalho Irmão íc C,6,395 dito: it tlito no de 4:09z8R0O.

I*3U,íiiorc—barca amer. «Yamoydcn», W. Ford* C, 3.000 saccas do café no valor de 77:9408.

Hamburgo-vap. ali. «Urnguayj, F. Sauwcn & C,600 saccas de café no valor do 15:5888000.

Hatrc—vapor franc. «Ville de Pernambuco», A.Lcuba&C, 4,000 couros salgados no valor do12:0008000.

IIENDIMENTUS FlíiCAESAI.PAMB0A:

Dia 17..Desde o dia 1* do mez.....Igual periodo de 1883

iibsa riiovmciAl,:Dia 17. ...Desde o dia 1* do mez .,Igual petioilo de 1883

153:93480042.225:7078212i.778:1*288*4

4:857831667 ..060306147:3458916

ESTltADA DE FERRO D. PEDRO IIMercadorias entradas nas estações da Corte,

S. Biogo o Gamboa.Dia 16 Desde !• do mez

Aguardente ,,.ArrozAssucarAlgodãoCaféCarvão vegetal. ..Couros seccos esalg.Farinha do mana.FeijãoFumoMadeirasMilhoPolvilho ,QueijosTapioca ,'ToucinhoDiversos

440.61830.41049.765

4.752"Í9.'Ó9Ó"à.iáò"éüéí10.613

3l2nipas.2.530 kílgs.

21.411 »2.034 »

6.585.704 »518,230 » .109.316 »

3.359 »25.410 a91.208 a62 863 »

320.034 »5.672 »

69.908 »10.300 s>

194.910 »454.039 »

ENTRADAS DE CA1'Erruno li:e. r. s

Dia 16Desde o dia 1' do mer.. ,Igual periodo de 1883. .

CABOTAOau:Dia 16Desde o dia 1* do mez . .Igual período de 1883. , .

b. leniiio:Dia 16 Desde o dia !• do racr.Igual periodo de 1883. . .

440.6186.585.7145.755.579

13.8001.249.8021.267.460

74.52* i822.480 '978.900

ENTRADAS NO DIA 17Payssandú—29 ds., pat. ali. «Ãínilhuio», 140 tons.,

m. J. Malzcu, equip. 6: c, carne a Frias& Irmãos,

Ilavro e escalas—27 1/2 ds. (4 ds. da Bahia),vap, -franc. <«\"dlc de Poriirimbhco», 1305 Uns.,comm. Thanhay, equip, 39: c. vários gênerosa Augusto Lenha & C.

Rosário de Santa fé—24 ds,, lúg. norte-americano«Mury Spragiic», C17 tons., m. G. L, Mathcus,equip. 7: c. abafa a J. do Souza «i (',.

Dovninport por S. Viceuto-4tí ds. (25 ds, do ul-imo), canlion. ing, «Firebraud», cumiii. capitãoteuente Drikson.

Buenos-Ayrcs—24 ds., brio. hosg. dAgapito», 274lons.. m. P. Pages, equip. 11: c. carne s^ccaa Frias Irmãos cc C. -

Soulhainptoii c escalas—22 ds. (21/3 ds. da Bahia),paq. ing. iiTrenli), conun. L. fjlckensdn.

Imkliba—9 1/2 hs.. vap. «fio ylacaz». 500 tons.,comm, E. A. Teixeira, rqulji, 26: c. vários go-neros á companhia Màcalie «V Campos,

Calio-Frio—8 lis., vap. «.Malliilile.i, 189 tons.,m. A. da Fonseca, equip. 19: c. vários gênerosa Miranda Jordão & U,

B. A.SAIIIDAS NO DIA 17

Itabapoana—Hinte ««Aninhai». 72 tons., m,Alves, equip. 7 : em lastro do pedra i

Estados-Unidos—Pat. ing. «Rozòlla Smilh», 510tons., ra. E. F. Grcn, equip. 8: cm lastro depdlra.

Laguna-;Pat. ««Cabral 1*», 133 tons., m. P. Al-cantara do Oliveira, equip, 7 : c. vários eeucros;passags. D. Lauru de Souza Bocha c 3 lillios.

Montevidéo o esc—Paq, «Rio Grande», comm. I'tenente H. F. Belliam.

Victoria c esc—Paq. uMayrink», comm. J. Pintoda Costa.

Gonova o esc—Paq. Ital. ««Adria», comni. Mi Calfa-reno; passags. o Italiano Vinccazo Cocunclli,21 de 3' classo e 269 em transito.

Rio Grande—Paq. ing. ««Caiiuing», comm. C.Bro th

CAFÉ' EMBARCADO NO DIA IS DBJULLIO DE 1884

Fiorita Tavolara, cV C, "«fe'«'Jdii....

Café, 4.022 sacras...Fumo, 22.576 kilos..Couroí, 3.000

104:491850014:4718*012:0008000

"l30:963_*W)

Athayde, & Maryn!., or.-. -

Manuel. «•;;.,_ s >, B. Ayrea ...

í?!la itradshau & (].. New-York .;..1,il. Pccher & C. New-YorkWilllam Ford & C., New-YorkJ. "Y. Doauo «3c C, New-York,Kcrn llayu cV C, GênovaLtcocq de Oliveira & C, New-York. ,

TotalDfiilo o «lia. I* d» mu, 123.950 tactai.

úMcis1.809

500¦ 366

801.2081.4001.000

912525250

i.050

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 17Victoria—barca ntjrucg. cEskcdal».Turks Islantl-icscaria amor. «Nãncy Srallh».Santo^-fapor ing. «Bessell».diaíiagui e Anloniiia—brigue ali. «Jnno».

O íüxiaa. St». Montanaloat, «Icpai-todo |top Minais, o miia flgratrnnu imrlamcaatoTres são o» dias críticos por que passanm. representante da nação, na phaae

evolutiva de sua elevaçSo ao poder:Primeiro, o dia d.t eleição, verdadeiralueta era quo, Instigado pelo egoísmo, ohomem reduz-sea consciência e machina;a machina dirige o organismo, e a con-sciencia concentra-se n'uma idéa : —o triumpho das urnas I

Segundo, o da apresentação no parla-mento: o futuro representante da nação,recém-chegado, ainda oiTegante da tu-multoosa tarefa do escrutinio, enfrentaaquelles que têm de julgar o seu diplomae que podem aniquilar todos os seus es-forços, todos os seus sacrifícios e todo osen labor de muitos annos I

Terceiro, o dia em que ê destituídodo poder: se o deputado <S da classe doSr. Montandon, pura quem

"a palavra—pátria- e' uma palavra sem significa-

ção, presidindo somente á seus actosa política do interesse individual, umavez privado do sympathico subsidio,abandona a corte e seus prazeres, arrumaa. mala e parto^ caminho da provincia.No ma em que' chega ao logar do seudomicilio, o ex-deptitadó experimenta amesma desagradável sensação que? .umservo a quem o somno furtou, quedormiu á sesta poi* muito tempo; mas, aodespertar, se lenubra que faltou ás su asobrigações, qne w«H ser castigado. Poisde todos os Uatir* se levnntan*t cotiosombras para pei-seguil-o, os seus elei-tores, aos quaes foz mil promessas, quenão pôde realisar.' Se, porém, o deputado é do numerodiiqtielles rarissimos em cujo coração onome da pátria, não foi riscado peloegoísmo, o dia da destituição do poder6 ;im dia de gloria : porque ollo tem con-sciencia de ter trabalhado para o on-grandecimento da pátria, pois reconheceque o parlamento deve ser um grêmiode Tribunos, e o diploma de represen-tante da nação nm padrão que flen, noqiinl d mister inscrever-se alguma datamemorável para o paiz.

O Sr. Dr. Montandon, como todos osdeputados, -tevo também os seus diascríticos, ouo tiassamos a amilyaar, vistocomo a-cleiçSo de S. Ex, foi perniciosaao Araxft. cujos destinos S. Ex. tempretendido hostilisar.

O triumpho de P. Ex. no pleito eleito-ral não o honra de modo algum, poisollo se fez a e.usta do nome do"S. Ex. odo nome do 10* districto.

A'custa do nome de S. Ex., porque,relacionado com todas as cidades do16' districto. por causa da sna posiçãode medico prestativo, gozava 8. Ex. deum tal ou qual conceito, concolto queagora dcs''ppirfccii completamente : norisso que, para ser eleito, S. Ex. viti-Beobrigado a enganai' a quantos indivi-duos possuíam nm diploma de eleitor,com promessis cliimerieas.

Ao vigário do Parncatú, S. Ex., zom-bundo da sua crodiilidade, fez iim-ipromessa, para cuja rralisatão era mistera creação do uma'lei nova: a apossnta-doria no curato! Risnm tcncatls1\...

Ao vigário do Araxá, sacerdote doentee aleijado, S. Ex. enganou com a mesmapromessa, r, enmo não pndesss cnmprila,obteve-lhe do governo imperial dousannos de liconça, de que ello não quizutilisar-se.

Como estas, quantas promessas não fezS. Ex., illusonas?

Diante d'esses eleitores, S: Ex. t«rámuitas vezes de corar, quai do com ellesenfrentar.

A' custa do nome do 16' districto,porque os eleitores d'esto circulo, for-çados pelo' reconhecimento devido aS. Ex. como medico, e tão sdinente,conflnram-llio, para satisfazei* o sou pe-dido, sacriflcanlo o seu critério, umdiploma de representante danação, que, Iao ser tocado por S. Ex., deverá ter-lhe]queimado as mãos como nm sceptro deifogo: porque nm diploma é um com-|promisso serio, .uma missão elevada,1muito superior ás forças intelleetuaesde «S. Ex*

Além d'isto, e o que è mais triste parafi. Ex., para ser eleito S. Ex, não tre-pidoii em/sacriflcar suas próprias crençaspolíticas, fazendo negociações com o par-tido conservador da cidade da Bagagem,no intuito rie obter alguns votos dosseus próprios adversários 1

Qunnto ao dia da entrada de S. Ex.para o parlamento, ello correu sem dis-cussão. pois, sendo, S. Ex. um illustredesconhecido, deixaram-no passar e con-servaram-no como maior de espada p'aradar o seu votinho na oceasião em quefosse chamado polo governo.

Tanto 6 verdade o quo acabamos deavançar, que um dos jornaes diários dacorte, fazendo u na biogranliia de todosos deputados que se acliavain na câmaran'aquclla oceasião, ao chegar ao illustrenome de.S. Ex. exprimiu-se do seaiiintemodo : Esse è o Montandon, ton ton,_ron-ton-ton, que veiu da Bagagem...lato é'ò quo se pdde chamar uma Mo-graphia a rufo de caixa. t

Tanto 6 verdade o quo avançamos,que só trocando o sen voto eom o mi-historio 20 de janeiro pôde «S. Ex. evi-tar que fosse demittido do logar de col-lector di cidade do Araxá o sou cunhadoOaotano Boaventtira; que tantas irretru-lnritlades tem commettido no exercíciod'esse cargo, mesmo quando ao próprioSr. presidente do conselho era npreson-tnda uma denuncia assignada por pes-sois fidedignas contra este máu fjunecio-nario publico.

Quanto ao dia da retirada de S. Ex. dopoder, comqu-anto elle não tenha aindachegado: pondo na balança da imparcia-lidado o papel queS. Ex. tom represen-tado no parlamento até hoje, nds termi-namos aconselhando a S. Ex, que não selembre mais de sor deputado, pois S, Ex.tem dido exuberantes provas de quo nãotem capacidade paru desempenhar tãoimpojdante missão.

Eaconselhamos tanto mais fortemente,quanto subornos que S. Ex..rias.ultimaseleições de senador fez com que na fre-.guezia da Agna-Suja, unico logar ondeS. Ex. tem influencia; fosse mais votadoo Sr. Dr. Evaristo da Veiga, candidatoconservado!', no intuito do recebei' omesmo obséquio dos conservadores d'esselogar na futura eleição do S, 15x. $

Declaramos também a S. Ex., que umpolitico, que tfesta sorte sacrifica as suascrenças, não pdde; não deve intitular-seproteclor tbi candidatura do Exm. Sr.Carlos AlTnnso polo lõ*_districto. porqueeste eminente estadista" já tem um i ro-commendação para o eleitorado do 15"districto, superior a todas: d o seu nomeillustre I

Basta por esta vez.Depomos a penna, aconselhando ao

16' districto, parodiando a phrase do umeminente escriplnr, que cr.yé na testado deputado que não soube preencher oseu dever no seio do parlamento, apenna com que assignoii o seu diploma,de representante da nação.

Araxá. 1' de julho de 183-1.à° ¦•leitores liberaes do Araxá.

¦ ..- CO. VHIu IsabelVai-so metido tudo, nom os ossos as-

capam, salve-nos Sam Boirão; não ajudeos roedores. s

-

Os balancetes fantásticos.

ICLÍRlçfíSociedade de Soecorros Alai-

taoH Mar<iaacz de INmihnlConvido os Srs. sócios quites atd 30 de

junho findo, a reunirem-so em assembléageral ordinária, domingo 20 do correnteas 11 horas da manhã, na sala da secre-taria. á rua da Uruguayana n. 103, afimde ouvirem a leitura do relatório do annoadministrativo, elegorera a commissãofiscal e apresentarem propostas ou reso-luciles de interesse social.

Secretaria da sociedade, em 17 de julhode 1881—O presidente da assembléa, J.S. Avilã de Mello.

A» «le S. ili. Bni't!ioioiitca> DiasSessão do conselho, hoje, âs 6 1/2 ho-

ras da tarde, á rua do Senador Euzebion. 142.— João Pereira dos Santos, 1' se-cretario, .

S.Ü.B.P. DOS COCHEIROSDe ordem do Sr. presidente da assem-

bléa geral communico a todos os aociosquites que no dia 20 do corrente, ás11 horas da manhã, terá logar a terceiraassembléa gorai ordinari i, como deter-mina o art. 33 dos estatutos.

Rio, 18 de julho de 1881. — O secreta-rio da assembléa geral, .-lfiíonio Zefe-rino Pereira da Silva. (•

REUNIÃO LIBERALOs eleitores da froguozia do Sacramento

resolveram convocar os eleitores dasoutras parocliias para no sabbado, ,19do corrente, ás 6 horas da tprde, reuni-rom-se no salão do Club dos Fantoches,á rua do Sacramento n. I, afim de re-solverem sobre a próxima eleição de se-nndor e tratar de outras disposições ré-lativas á boa disciplina do partido-.*-A commissão.

S. S. M. Centenário do Marquezv. de Pomba]

SECniiMü RUI DE S. JilSE N. 6Sessão do conselho administrativo,

hoje, ás 6 1/2 horas da tardo.—O 1' se-cretario, Manuel José do Couto Itibeiro.

Centro Abolicionista da EseolaPolyteehnica

SessSo sabbado, 19 do corrente, á 1hora da tarde, no edifício do Club Poly-teelmico, rua Sete de Setembro n. 83.

D3

ENGENHO DE DENTROA recita do presente mez terá logar

no dia 19, com o drama em 5 actos Joãoo Britador, e uma scona cômica originalde um digno sócio. s

Os rocibos serão exhibidos e os aggre-gados não serão admittidos.

Engenho de Dentro, 17 de julho de1881. ¦— O secretario, Andrade Silva.

Co!naj»st.8i5iítt 53". C. Vllla-HznbelA directoria d'esta companhia convoca

os Srs. accionistas para se reunirem emassembléa geral extraordinária, no dia18 do corrente mez, ao meio dia, nosalão do Banco Industrial e Mercantil, árua Quitanda n. 119, aíim do tomaremconhecimento de uni abaixo assignndode grande numero de Srs. accionistaspara a incorporação da companhia á doS. Christovão e resolver-se sobro o as-sumpto.

Rio, 3 de julho de 1881.—João BaptistaVian.na Drummond presidente. '.' (.

LOTERIA 154 AEaatreg-a-se o rnsto das en-

cosiíasa<*»adiiw da 1* parto da76' lotei*iu {paru o faindo doemancipação.

Acha-so sa venda uni pe-«laacas» retüto dè bilhetes damesma loteria, aaa tlae«oi«a*aa-ria. ú rua do Ouvidor u. 58.-—O thosoísrelro, Luiz A. F. doAlmeida."companhia

garantiaConvidiim-so os Srs. mestres de obras a

apresentarem suas jtropostas em cartafechada, á rua primeiro de Março n. 27,1'..andar, até segunda-feira 21 do cor-rente, ao meio-dia, para a reconstrueçfiodos dous pequenos prédios ns. 85 e 87da ruti do Alcântara, incendiados nanoite de 15.

Rio de Janeiro, 16 do julho de 1884.—Ostlirectores, Antônio Máximo ãe Souza,José Joaquim Ferreira áa Costa Braga,João Baptista Bonino. (•

iKüíviã.íffS-isjL

ili!mmCongresso Gyiiinastico Portuguez

Do ordem da directoria são rogadosos Srs. sócios a reunirem-so cm as-sembléa geral extraordinária, domingo,20 do corrente, ás 6 1/2 horas da tarde,para tratar-se de assumpto importante.—A. Teixeira, secretario.

Sociedade Central de ImmigracãoDe ordem do Exm. Sr, presidente, con-

vid «-se os membros da directoria parauma reunião especial, sabbado, á 1 horada tarde. (*

VAPORES ESPERADOSRio da Prata, «UruguaT» 19

Não smmi hontem por falta do espaço.

ftBaíh<toiia*oAO EXM. SK. MINISTKO B0 IMPÉRIO

Pnbliciimos em seguida o discurso queno dia 11 de junho próximo passado pro-nunciou na câmara dos deputados oEx «1. Sr. Dr. Silviano Drnndão, repre-sentante d'eBte districto, relativamente oestado precarissimo em que se acha ocommercio principal d'esta zona—o dogado —entregue nn córtè a uni mono-polio vergonhoso o esquecido total-mente pelo rins-» governo, quo nem aomenos leva em consideração a enormesomma recolhida annualmente aos co-fies públicos, do pesadíssimos impostosque pagam os boiudeiros, para dar-lhesem troca d'isso, uma lei que os tiro dasgarras dos monopolistas.

(Gazeta de Passos, Minas, de 6 dejulho corrente).

Sociedade Portuguezade Beneficência

rs] A directoria d'esta sociedade•JJ1.L penalisada, pelo fallecimento de

seu digno sócio benemérito oSr. commendador Josá da Silvae Souza, manda solfragur a suaalma com uina missa, que serácelebr.idii, na capella do hospital

de S. «João de Deus, tPesta sociedade,sexta-feira IS do correjito, ás8 1/2 horas,para cujo fim convida a familia e osamigos d'aqitclle finado a assistirem aesse acto de religião, reconhecimentoe saudade.

Secretaria d.t Sociedade Portuguezado Beneficência, em 15 de jullio de 1.881.— Thomaz Joaquim da :Alva, 2°. se-cretario." t*

Nossa Senhora da Co-pacabana

Com o'esplendor do costume, terá lo-gar a festa no dia 3 de agosto próximofuturo, — O secretario, B. Ferreira. (•

BâNCO AUXILIARConvida-se os Srs. accionistas a rea-

Usarem, até o dia 26 do corrente, a 8* entrada do suas acçôes, á razão do 15 "/, ou308 por acção.

Rio, 12 de Julho do 1881.— AntônioJ.Esievcs Júnior, director secretario. (.

Portos do Morte, «Esplrito-Santo».

VAPORES A SAHIRRio da Praia, «Gainford» ,Rio da Prata, «Trent»Porlos do Norte, <«Bahl"„ fto

*lis S"*Hamburgo iitwil^ „UraW.' .'.'.

18IH

üti

Não sahiu hontem por falta de espaço.

! Graaido novidade ao ptablic»•MUDANÇA DA AOUIA Xir, OUUO

Por todo o mez «^ agosto mudar-se-hapara a ru i dq,^njv*,|or| jHnt0 n0 arma--rinho Barroso, a Imperial AlfaiatariaAgiiis de Ouro, do l'\ A. Ferreira doâfello.

Os preços e."tabi'lccidos e demais van-tagens serão séinpj-e respeitados. (,

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89 RUA BA QUITANDA 89Recebe dinheiros pelas seguintos

taxasContas, correntes — retiradaslivres... 5 %

Letras a prazo do 3 mezes 5 'A %Letras a prazo de 6 mezes 6 y, %Letras a prazo de 9 mezes 7 %Letras a prazo de 12 mezes.... 8 %

EMPKESTA.sob caução de apólices, acçôes de bancos,e companhias, jóias e metaes preciosos.

DESCONTAetras de bancos, do thesouro e de com-

merciantes d'esta praça.

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DESCONTAtítulos do groveraio greraI,pro-viueial e do Baaico do Urnasil.

CAUCIONAapólices da mestna associa-çá\o.— João F. Clapp, director_ret*al. (•

Sociedade Portuguezade Beneficência

A directoria convida a todos os portu-guezes c suas famílias residentes n'estacorte, n inscrever-se sócios d'esta numa--nitaria instituição e para esse flm diri-jam-sò á rua de S. Josd n. 48.— O syn-dico, José Leite Teixeira de Carvalho (•

Companhia Commercio e LavouraSão convidados-os Srs. accionistas a

reunirem-se em assemblda geral ordi-naria, no dia 31 do corrente, ao meio dia.no edifício do Banco Commereial do Riode Janeiro, na rua Primeiro de Marçon. 59, para os fins expressos nos artigos12 e 2-t dos estatutos, que são: julga-mento das contas do anno social findoem 30 de junho, e eleição da commissãofiscal.

Rio de Janeiro. 16 de julho de 1884.—O presidente, Joaquim Pinto de Car-valho Ramos. ('

Banco de Credito Real de S. PauloDevendo ter logar no dia 31 do cor-

rente o primeiro sorteio das letras hy-pothecarins da primeira serie cPesteBtin-co. convido os Srs. possuidores de cau-telas d'essa serie a virem-nas substituirpelas respectivas letras.

Os senhores que quizerem recebel-asna cflrte deverão apresentar as cautelasno Banco Commereial do Rio de Janeiroatd ao din 24 do corrente.

S. Paulo, 12 de julho de 1884.—JosáDuarte Rodrigues, gerente. (•

1WECT1A DAS EfflííiíÂSLIQUIDAG& OE 1884

A P^SíV-nento dos cuiatvactos*"oa* litmlilnção flaial, on res-clnítto, cofneçavía. aaos dias 18e 19 do correaité, alas IO ho-ras até ús ií, e d'alai em «llaiateeaat todos os dlns, cosi» exce-pção «los sahhados t dcvcaidon» acio do rcccbiaaicnto sajrcai(re_riics os coaata*actos.

ltio, 1» de Jullao de 1S34.-JoséJaistiuinaio Kodrlgues. ('

Instituto Pharmaceutico do Rio"de JaneiroSessão extraordinária, hoje, sexta-

feira, 18 de julho de 1884, ás 6 1/2 horasda noite, nu antiga igreja do S. Joa-quim.

ORDEM DO DIAi* parle.— Apresentação de contas da

thesouraria e eleição da respectiva com-missão de exame das mesmas. —

2a parte,— Eleição da nova directoriae nomeação das commissõès scientiflonsque têm da servir durante o anno de1884 a 1885.—O secretario geral, phar-maceutico Euzebio de Almeida MartinsCosta.

Cicib Eanaaacipador Visconde- de Cofavellas iAssemblda geral, domingo, 20 do cor-

rente, ao meio dia, á rua Bambinan. 37 A, para negocio de interesso.—O 1* secretario, D. A. B. da Silveira. (.

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10 Rua do General Câmara 10

VENDEM-SE camas com colchão para solteiro oa

collegio, 78500; ditas com colchão o grades, paracrianças, ttjJUD; berços com colchão, 68500; colchõespara casados, com (1 palmos, 58: de 5 ditos, 4í500;de 4 ditos, 38500; da 3 1/2 ditos, 38 ; de 3 ditos,28"iOO; camas de vintlalico reforçadas, para casa-diiíhos, 268 e 288; almoladas grandes de crina,18500; ditas grandes de paina, 28500 e 38; lençde*de cretonne superior, 18500, 18#00 «.'28; ditos pancasados, 28 o 28500 ; lavatorios completos, de 48500)para cima; ir.inlias grandes, o par 18500; menores18; cadeiras, 28500 para cima; camas de lona, 4«;colchoea para creanças. 28; «le berço, 18 ; paina dasOtla de Campos, 48«'!-: it«:; dita, 181' 18500; toilettesde vinbalico com pedra o espelho, 288 e 388; diWSgrandes cuin gavclõrs, 858, 608 c 6581 reíurniain-SBcolchões a capricho; na rua du Aasen-.Mta n. 106.em frente ao bazar n. 111. Cobertores, 11)800. ('

VENDE-SE um ejccllcnlo lorrono na rua do Ba-

rão de Mesquita, próprio para uma boa chácara,por estar já piautado com arvoredos e fructeiras doestimação, dá-se por metade do que cust"u; naPraia Formosa n. 267. (•

VENDEM-SE pre.lius e chácaras muito barato,pura final liquidação; aa tua do Geucrat Ctuiiua

n. 103, sobrado. V

Page 4: BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1884_00200.pdf · 1s Anno X Rio. de Janeiro — Sexta-feira 18 dê Julbo de 4884" N. 200 I Mm _w__r ftSSIGtífiTUllAS FARÁ A CORTE Seiiestee

4 GAZETA DE NOTICIAS - Sexta-feira 18 de Julho de 1884VRMDE-SE

um lindo cbalot, na estação do Riacliuclo,por 8:0008; liala-sii na nia dos Audra-

das n. 71.

VI'.\'.>I'..l-SE duas casinhas

tliliclo, r_iul<>m üOg, por 5:1dos Audradas n. 71.

na estação dçTRià-008; trata-so na rna

{líENDE-SE nina boa casa na raa da Sando, cmW Mulo ao liiij.ichc da Ordem;. tra'a-sc ua rna

das Audradas n. 71.

VENDE-SE ura rico piano dc II. Ilerz, qnas

novo, Ires cqnlas, meio armário; narua do-.lindo n. 1)3. Urrco,

PRECISA. SE lio um bom qtiitandciro; na praia

1 .rniosa n. 103,

PRECISA-SE ilcuma criada; na rna do Senador

Euzcltio n. SI. sobrado: para serviço dc cozinha.

PRECISA-SE de uma criada, preta ou

parda, para lavar e cozinhar, em casade pequena familia, no Ençenho-Novo;porá tratar na rua Sete de Setembron. 72, loja, (;

PRECISA-SE demn preto, perfeito ollicial sapa-

Icirn, para ir pari. fora; Irala-so ua rua doVisconde ilclnliinima __ 32.

LIVROS.—CoUcgia.., romances, poesias, dramas,

religiosos, cie., baralissimos; na livraria da ra.•Io Conde d'l_u n. 147. Comprara, so livros, paga-seliem, lodo o qualquer. Goncorla-so louça o y_ii_.-s.massa,

THASPASSA-SE nm botequim, fazendo um bom

negocio, na rua de Miguel de frias n. 42 V; omotivo do (raspasse ó por seu proprietário relirar-scpor falia do saude; para tralar no mesmo. (,

HKllOItKUOIDAS curadas instanlancamcnlo p.la

pomada anli-liemorrboidal dc Dorvault; vou-dc-so unicamente na pliannaeia Raspail, rua daAssembléa n.7S. (.

OOIIES de dentes.—Cura instantânea pelas gollas

odonlalgicas dc Dorvault, preço 13;. uuicainenlenn pliarmacia Raspail, rua da Assembléa n. 78. (.

APIlIlODlSIACO.-E-üiiciadogeiiBibrc da Ja-

niaica.a melhor preparação alé hoje conhecidacontrai'a fraqueza; veiide-sc ua rua da Assembléan. 78, pharmacia Raspail. (.

PIIECISA-SE tomar roupa de casa particular,

pára lavar. .ngòiritn:ir com perfeição; na ruado Capilão-.Vér u..__, Metlie.o.-.

PRECISA-SE de nma boa ama de. loile, para

tomar conta de uma -criança; na casa da par-tetra, rua da Gnarda-Vclha n. I. _^

PHECISA-SE dc meninos para vender jornaes;

na travessa do Ouvidor n. 19, paga-se bem, pro-f.re-se brazileiros".

jltKCISA-SE do mÜE-inista o corpinheira; no..un .ulionr... praça da Coiislituicào u. 8,

¦fllECISA-SE (mais __.'___

e uma criada para cozinhar oda casa; na rua Formosa ii. 25.

)RECISA-SE_(1_ um pequeno quo saiba fazercigarros; na rua da Alfândega n. .63. ,-'

PP.EC1SA-SE empregar um bom odiciul caldo-

reiro; acentn bombas do Iodos os sysl.nias: cuca-nameulos de feiro on dc chumbo; trabalha dc pin-tor dc rasas ou b_li_ dc tolhas; para tratar na rimdo llegenle n. 4V, quarto n. 39, prestandu-sc fiança,bo exigir. [

PuECISA-SE de uma p. rp-il.-t ro.slureira. que eu-

Icmla de cortar, é para ir i a 'a uma cidade dointeriuv Irubalhar em uma easa dc modas dirigidaiior unia scuhoi-; lÜrijã-se á rua da lliserieorilian. 73. ' - :

PREQISA-SE filiar lügenteinenle com o Sr. José

Toiiclru. para negociu de familia; no becco doMollfi n. 30.

PHECISA-SE do nm prelo velho, para serviços

levus; na rua do Condo d'Eu n. 17, sobrado.

PIIECISA-SE do uma criada, que saiba cozinhar

c engommar; na rua do Conde d'Eli n. 17, so-brado. -

_ IIECISA-SE do uma perfeita cozinheira; noCampo da Aeclamação n. 32.

PRECI.SA-SE de emprestar dinheiro, de nm par-

licular, a 9 •/• ao anno, sobre prédios; infoi.ma-se ua rua dt Silva .Manuel u. 10.

PUECISA-SE do nm perfeito ollicial barbeiro,

que seja desembaraçado, pagamló-se G08JW0 doordeuadu; na rua de Gonçalves Dias n, 20.

PUECISA-SE de uma criada bpnea ou de cór,

que saiba lavar, cozinhar c oh. .remar, para ca-,ade iiuiicá família; na rua do Yis.ondo de Iluiuiaii. 31. ).

OMITIMOS, pannos, empigens e Iodas as mo-

leslias da pello—Curadas rapidamente pela es-seucia depnrativa concentrada de caroba miúda ; &renda unicamente na rua da Assembléa n. 78, pliar-macia Haspail. (,

LOMBRIGAS, ascarides e todos os vermos intes-

tiuacs, cxpellld— instantaneameiitovermlfugos dc Haspail: preço lg;_nihl„ n, 78, pliarmacia Haspail,

na pelos pósrua da As-

(.

TOSSE, aslbma c .oqn.ol_.ti_—Xarope poiloralde Desussart o alcalrão da Noruega'. Remédio

garantido contra as moléstias acima: preço 18; uni-citiu.nU. na pharmacia

'Raspai!, na rua da Assem-

bloa n. 78. (,

FEHUES intermitlonlos.—Cura cerla o, radical

em poucos dias, com as pílulas antí-febris dcUcmco ; vondoin-se unicamento na rua da Assembléaii. 78, |h.iiuiacia Haspail. (.

*k1__T1STA.—Jonqnlm Agapilo % dc Souza, ga--liincle presidência iua de Eslacio de Sa n. 29 (.

"HAS1'ASSA-SÍ" lima loja de moveis; ua roa daGuarda Velha u. 22. (.

COMPRAM-SE grades, colnmnas, fogües o Indo ó

que fór ferro velho, zinco, chumbo, cobre o mo-tal, moveis anligos, louças idem. p_._.niat_oco,servidas, etc; ua rua do llop.ijar.liia n. 195. (,

ÂltiMAÇÓES, balcões, vidraçus. armários, esca-

das de caracol, portões de f_rr. grandes, fogõesidem, utensílios paia todos os negócios; vendem-se,na ruado Bouijardiiuu.l9., cbacara do Al_c.ii_(,

CAHTO.MANTE.-Uma snnbora chegada ultima-

menle da Enrupa c porfeiiameiitn Instruída cmlados os segredos d'csta arte, dá consultas ua ruado Lavradio u. U7, loja. (•

DINHEIRO- soliro hypolheoa de prédios, barato o

promptiilão; ua rua do Goiicral Câmara n. 103,1« andar. (,

CASAS, recebe-so para vender por ter muitas eu-

eommendas; narua do General Câmara n. iOi,sulirailo. (.

ESPECIALIDADE em enfeites e bailas poilnra.s,

no Pãu do Loi dos Anjos, rua do General Ca-mara n. 8 3. (,

C. IM. UfíAZ roga a todas as pessoas que lijm. jóias empenhadas em sou .sui.. torlq, A tua do

Senhor dos Passos n, 74. com 9 mezes vencidos, doreformarem on resgatarem suas cautellas alô o dia 21,por 50 ler do Une. o leilão no dia _3 do corroído.(.

ESTAÇÃO Dl IBfiE-llIOSjwi

: JosSo _",eíll_,o Gu5«__r_esi,J|*I_, c sua f_e__5j<n'íii, cauilm-

^da, u'..j.?>i_iI«.io m_l.s pn-roíatct. (a.üüuiitus e presoi.tt.si), í*._-__i cc]cl>rai'im e„>.cl_._ «le Kossa So-nUornda 1.ctltido. nma-

rtilís., H._>.ja«I.> _9 «Jo cora __._,íl« M '_

/.í ..O.M1M, __J____ Ul-.WWt- deí.r_^-_\-:___K> »____, »>.>_• _______ «ieseat h< _._j..-o _ca_.>vmio e -lio-_'í_(_o Hogra, [.ai e jmi-ontc, ocoj.Btão ..«>..é E"c(Iro __i_i_a-i'iíc&;_ e cu_v_«l__i a as-l-ti-rcin á nie.ina .odas n« i>es-wo_s «1© Min uiiii_i_<*le e as«1» _i_"_(>_„._<. ; per cujo acto «Ierel.ia-iwí. e U(_i'i(_a._e «.eMtSe jâ«e eomfcswn... c-ter_u_icu_;eSTÍSt.í.»).^riHS_WK'*-*i'fl,Bi^^

Capitão José Pedro GuimarãesiS| Randolplio Pereira Guimarães,

i__$_~?:João Josiuo Gtiim.irães (presen-" s» tes) e os demais irmãos, cunhadoe parentes (ausentes) mandnmcelebrar uma missa do trigesimodia. por alma do seu sampraclinrado pai, sogro o parente o,

capitão Josd Pedro Guiniarães, amanhã,19 do correnle, ás S I;2 horas, ua igrejade S. Francisco de Paular¦I _*n_'[>,X'--í*V-tí?.. -?.'*-.V._í-^_w; «_C^%_i__Si__riCÍ_.

CAMPO GRANDE_____I

PUECISA-SE de costureiras para machinas e ali-

iibavadeiras; na rua da Misericórdia u. _i, !•andar. _ (•

PRECISA-SE de nm menino on menina, do 10 a

12 anuos, para brincar com uma creança do umanno; na rua das Larangeiras ii. 109. (•

".HECISA-SE de. uma prcla livre; na ladeira doMendonça ii. !). praia do Sacco. (•

,HEC1SA-SE do uma bua lavadeira o cngomma-_ deira e de uma cozinheira; na ma do Conde doItomliin ii, 7_. (•

_I.ECISA-SE do um pr-queno, ollicial dc bar-heiro ; na rua da Misericórdia n. tia. (•

PHECISA-SE ds uma criada para casa do pe-

queiia família, qno laça todo o serviço ; ua raado lloinjardiiii n. 171, :.'

' ' (¦

AFIXADO» de pianos. J. S. Oliveira Barreto,

travessa do S. Fraucisco de Paula n, S,loja dcplanos. (,

>'AUTEIiAS do Monte do Soccorro, comprain-se,.na rua-do Senhor dos Passos ri. 122, sohrado (•fl.ME. VlHGl.MA, da rua do Colovcllo n. I, con-*Stinlia na rua Selo do Setembro n. 173. (,

iNFEHMKlUO de..fazenda, ollorece-se um com '—niuila pratica ! carta ua rua dos Inválidos n. 2 A,!|__i __± jTHASPAKSA-SE

a casa do quitanda, criação,carvoaria c louça do paiz, da rua do Condo

d'Eu u. 36; para iralar na mesma.

THASPASSA-SE uma casa

louça do paiz, na ma de. Sanlo'Antônio nde quitando,ianlo

loja; o motivo se dirá ao pretendente,

D. Maria Rosa Coelho do 011-veira, seus filhos, genros e netosconvidam seus parentes o ami-gos fiará assistirem á missa quosa lia de celebrar amanhã, áa9 hor. s, na capella de Santo An-'W-I tonio, por alma do finado capitão

João Antônio de Oliveira, anniversariodo seu fallocimonto.,,-_w:_-gf'__-__afc-^^

Conimenclíuloi' José Fortunato deBrito Abreu Souza e Menezes

Os filhos, netos, genros, irmãosa alinhados __-<ncff__ celebraruma missa do trigesimo dia, sab-bado, 19 do enrronto, ;.s 9 lioras,tia igreja de S, Francisco doPaula.

_?__¦-_- atÓMsaxmErinelinda Amélia Pinto, Vie

_ torina Maria.das Virgens, Fran-W klin Antônio de 1'inhò e Virgílio

José dc Pinho, agradecem do intimo d'alma a todas ns pessoas

(^: do sua amizade que 9. -ipunha"*** ram k sua ultima morada os

restos mortaes (le .eu idolatrado esposo,genro o cunhado, Jos. Barbosa Pinto, ede novo lhes rogam o piedoso obséquiodo Viassistirem á missa dn setimo dia, que

I pelo descanç.o eterno do mesmo Tinido,' mandam celebrar amanhã, 19 do corrento,j iís 9 horas da manhã, na igreja matriz

(.'. do Santisiiirio Sacramento— i

1m

C Etl,

HTJ-JYADI JANOS- <ondo-s.'gurrala 800 rs.; duiüi 8$; caixa do48 garrafas. 288; rua Sete do Solem-

bro n. 14, drogaria ile André de Oliveira- (_ad. (•ÁGUA0 Medico da Familia Livro modoruo o

precioso. para ap.

z^'r£if>>\KZWTJi7ttM>bKW&!. __nae_Jos, Victorino Martins e sua

senhora, D. Maria Izabel Mar-"tini, Leopoldina Horleucia de

Araujo e llolmiro Lopes Ouima-rães. convidam seus parentese amigos para assistirem a unia

¦«fii missa que mandam celebrar sab--_-•II

hosa, rua da Qullauda n. (•

ÂIVUACpES, Imlcões, vidraças, inoveis, utensílios ,de. bolei, botequim e de iodos os negócios; ven-

dem-se na rua do Visconde do Hio Branco n. 52 (,¦jUjjME. MUHIU.O, parteira,, recebe chamados a(çiqualipier liojfi e tiT.ta de. iucomiuodos de se-«horas; na rna do Arèal n. 2õ A. (.

COMPRAM-SE machinas do costura, novas eusa

da-s; na rua do Hospicio n. 210, loja. (¦

OS Srs. fumautes encontrarão no Bazar dos Livres,

á rua de lTinguay..iia n. 54, os melhores cigarrosllio Novo, llaihacena, Goyano e Pomba; estes ei-garros são feitos cem esmero o não entra u'ellcscomposição alguma. (,

OLCHÕES mais bem feilos e baratos, só naollicina especial, rua do Senador Pompeu n. 23 (.c

U111111 __ precioso para ap--13'"10 19 (io corrente, ãs 8 1/2 horas naplicaçãosegura da homovopnthia; veude-se eni todas' matri/, de Santo Antônio dos Pobres.ajpharinacios e livrarias: preço 4g. J. Coelho Bar | por alma de sua prezada filha e mãi'. I). Maria Leopoklina de Araujo, por cujo

acto de religião se confessam eterna-mento gratos. (•l_l_-_-a-__-_W-tfW___^^

iiwi. Jacintho Xavier da Cunha, sua_<i|_, senhora, sua cunhada e seus fl-'8_?P~lhos agradecem do intimo d'alma

migos que acompanhaltimo jazigo os restossua sempre lembrada

_"« sogra, mãi e av(5, D. JoaquinaAugusta Cavalcanti, e participam a to-dos os seus amigos que a missa de se-timo dia tora logar hoje, sexta-feira

SSwpslhos agradej| a seus ami

jal ram ao nlMl mortaes de

ORLOGrERIE DBLA BOURSE.-

Quem quizer obter umperfeito relógio de ourode lei, ancora, feitiomoderno, regulamentogarantido por dois an-

, ¦*¦ -. timo dia tora logarnOS, peiO modlCO preÇO 18 do corrente, ás 8 1/2 horas, na matriz

p-non-nt-raTá'*-0 S. João Bapi.I-ta da Lagoa. (•_-______i,_. aí a, __rivz_a__ti_.__t_^._at-w_r____i-_w_____—_

r»s| Antônio Joaquim Lourenço No-i=jpj~ gueira manda celebrar, no dia 19nÜi cl° C0l'1'eilte» l'is 10 horas, na ca-

JHI pella do cemitério de S. JoãoIjsjf Baptista da Lagoa, uma missa,Ml polo primeiro anniversario do¦'*""¦ falleciménto de sua sempre lem-

PROFESSOflA de piano. — Ensina-se em easa c

fora; na rua do Eslacio de Sá n. 39, sobrado. (.

SOMXAÍilün.A e cartomante.—Mme. .loscphina

dá consulta, pai. descobertas de qualquer espo-tio; ua rua de S. José n. C7. sobrado. (.

OIXMKinU.—EmpiesUi-so sobro hypothecas dc

predio? na cidade c seus arrabaldes o adian-tàin:_o ahisueis dos mesmos; na rua do Hosarion. 7í,sobrado, (.

TliASfASSÂ-SÉ nma loja de barbeiro, cm bom

logar. por seu dono precisar retirai _o paraEuropa, 6 própria -'.ira um principiante ; para in-formações ua rna lio lioiilovard n. 9 C, em frente áestação de Villa Isabel, Mangue. (,

TfíASPASSA.SE uma casa de. seccos e molhados,

em boas condições; para informações na rua doSoiilulor Pompeu ii, 154, (, i

CiAHTOMANTS.—Dá eonsullas por cartas, para i

.descobertas; ua rna do Sacramento n, 9, loja (' ;

TRASPASJA-SE uma loja de barbeiro, bem afio-'•,'iii.zada: para informações no largo do Pedro-'

pnüio ii. 2, barbeiro. (, |

TOMAM-SE tttobillas para empalhar, lustrar e

concertar, tanto na rasa do fregnez como naofli'-Í!ia; na rna de S. José n. 02. (,

ÓLEO anli-ilieiiuinllco, formulo do Dr. Salgado,

faz ilesappaiercr cm 19 iniuulos a dor rlieuma-lica e a InlIamiimçSffj vende-se unicamente ua ruailü-Hospicio li', (.'19, sobrado. (•

TIJASPASS.VSE, rum o contracto, a casa da

rua ilo Ouvidor n. 37. com Indo dentro existente,por muito módico preço : o ponlo >¦ éseelleute; paratratar no botequim defronto, das li ás 3. (.

CAlVfOMANTE.—nsn-se consultas por meio dci-arlas. cotn proliajiilldadòs ; narua da Quitandan. 'i, 2' andar. -• (,

CAOTELÁS do Menle Soccorro o de casas de uc-

iihõtes, ouro. prata o brilhantes, paga-se bem;na roa ila>0aílocn n. 73, (, ]

de 10.0|;n'esta casa os excellen-tes meios chronometrosdo fabricante RodolphoUhlman; rua Primeirode Março, esquina dada Alfândega.

Vendem-se a prestações, A von-lade »o fregnez. o. alugam-so a103, 123, ""ií, o I8j), o ba paraestudo, de ri.'', 20l)g, 3008 ate ..OS;, lambent lia

grande sorlinicnto dc pianos novos, sabidos daalfândega, dos mais conceituado, fahrlcanles fran-cezes, allemães e americanos, por preços sem com-pelidor; concorlam-so e alinani-se com toda a por-feição e garantia. No deposilo o ollicina de pianosde Urbano Antônio Cumes __ C, rua da Quitandan. 57,

Único especifico offlcnz

Ul -;!,». 11-1 \i iliCj astlima e tosses ner-vosas, approvado pola junta do hygio.no o auclori-sado pelo gorenio imperial. Para garantia nulavidro n re.veslido da marca—Flecha—registrada,dos únicos depositários, (iuilliçrmo liuiiuaràrs cc C,di-oguistas, na rua da Alfândega n. 110.

[Mu1 1-1

brada osposa, 1). There.o Soares GomesNogueira, agradecendo cordialmente áspessoas que a este acto dc religião e ca-ridade assistirem,ícaffi-à---*»-^

(gj D. M.iri i de Almeida Bitten-court, filhos e filhas, genros o

ora, convidam os seus parentese amigos para assistirem a umamissa que se ha de celebrar no

1. dia 1!) do corrente, na igreja deS. Francisco de Paula, ásOhoras,

por alma de sua filha, 'irmã, e cunhadaD. Cândido Alvos Bittencourt, primeiroanniversario de seu falleciménto; e desdejá antecipam os seus agradecimentos.«_a«to_,__nB_ã.-^

Ignaeio Marques de Gouvòa osua SMihora, 1), Luiza Xavier deA. G-ouvèa. mandam resar umamissa por alma de sua sobrinhaAmerica Chagas, sabbado 18,ás 8 1/2 boras, na igreja devNossa Sènhòrà da Conceição,

Christovão.

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sua arte, trabalhou como coiitra-nirstranas principaes ollieioas de l'ari_, comoprova o seu contracto-passado eni Pariz,assignado pelo cônsul brazileirò Mucielda Koclia; eorln vestidos sobro os últimosfigurinos, alinhava o prova por __ e ti"),liua da Ajuda ii. 7(olíiCiiia de cosliii_s)(;

rs; i

i.i

. STAUÇaM: -Toma uma por arrci.dan.-i.to;a*:'i i!M i\.r'::.t-t n. ÍG7. (,

I'S'i'lt.y.!-Sr. nsohilí— o pianos, em casa dcííioiili.. |''r |ii_ai commoile; chamados por..•-, na filados ^.miradas n. i._iA\'0S.

i U_l

cada par de sapatinos da lã para criança,dirm 3j$. no _.'__a-'_.il_o ilo K_c-ej.os — 02, Ourives. ' ,

ENGENHO DE DENTRO

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TODOSFfÜLAftnES

üAZAií.

OS SANTOS)_ SANTO AÜTONI-da uunü

HERVA HOMERIANAAos t__*3r&-: <3L_'o*§._i_Lst-=_is & •_?___.__•___.a,-

ceutioos ©__o. geraiO abaixo assignado, agento e único depositário no Brazil para a venda da

nervo Homcrlana, recolhida na Sibéria Russa e romettida directainenteao Rio de Janeiro, pelo descobridor, o Sr. Paulo Homero, cuja assombrosaefilcacia medicinal na cura das affec.ões dos órgãos respiratórios, atacados detuberculose, chronica ou recente, ninguém mais pdde duvidar depois dos nu-morosos e brilhantes trinmplios conseguidos fdra e dentro do Brazil, comprovadospor documentos sérios e irrecusáveis; convida os Srs. _-rog.ii_.____ e j.l___"mucc-tlcos quo precisarem d'este remédio para seus negocins, a se dirigiremno abaixo assignado , o qual tendo so resolvido, agora que..a -Serva !_<..»__-r.t.im ficou afinal bem conhecida e apreciada pelo publico, a vender somentepor atacado, como único importador que elle ê, promette aos sous com-mitteites lazer-lhes condições muito razoáveis e sorvil-os com toda a promptidão.Afim do previnir as conti'afaci;*5es e as prováveis falsificações, o abaixo assi-gnndo avisa ao publico que os sub agentes encarregados dc vender a Herval-oi.icriana deverão conservar expostos á vista em suas casas de negócios,um cartão especial, que levará lithographado o fac símileão rotulo e da marcaregistrada que vai nas latas e pacotes, o terá tambem impressa a auetorisação derender a Herva Raoincriana, assignada por mim.; as latas e os pacoteslevarSo a marca competentemente registrada: os rótulos de todas as latas terão afirma monuscripta de CARLO ' BRRTINI, a Iithographia do frontespicio da casado negocio, e impresso o Decreto do Governo Imperial, que acompanha oPARECER da Exma. Junta Central de Hygiene Publica do Rio de Janeiro, de2o de maio de 1884 e mais outros diüeres.

Cada vez que f<5r preciso, serão luinunciados os nomes e residências dosSrs. sub agentes que estivorem auctnrisados a vender a EJerva H.outc.iaiia.

Continua-se a receber propostas para estabelecer sub agencias em todas asprovíncias do Império, e para tal fim diriiam-se lio abaixo assignado, rua doSenado ns. 16. 18 o ISA.

Rio de Janeiro, 12 de julho do 18S4. vCarlos Bertini. : '..-¦

.AGENTES NA-CORTE. 'Í2Í

»roí_;_*i*3a >.anrro., do Macedo Reis & C, rua da Quitanda ns. 35 e 30.PaiaJo Uo-**«>e!t.asn, rua dos Ourives n. 32 A.«.o......... -ê Alves., rua de Theophilo üttoni n. 85.f'rn_in<!a _. _., rua Direita n. 12.João CoeSlio de Mello, pliarmacia, rua do Visconde do Rio Brancou. 55.C. A. FlS'.je!ri- &C, largo do General Osório n. 65.

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-_?5.fLdaL1:*a' de °'aro *" *B3_.posic,-0 _r-iiveraal de 1378"™ "" *** 'S*^ *_*?*._ :Ma WAH "^_^^Ç-1_AFFAS1LH©S COHT_ _. ,. . ,Para ° fabrico dc Bebidas Garoaas de tocta eapeoioÁguas de Seltz, Limonadas, Soda Water, Vinhos espumantes, Gazifioaçao de Cervejas

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-"¦ li É__________S íl ;i3} -V6» _-K____-l_ll_M_______-_-_^-__. & W ". §

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ÓLEO DE BABOSAContra a queda do cabello, acha-se cm-

dadosamente preparado na pliarmaciada rua Pritn.iroUc Março n. O _.anto da r. dos 1"esca dores. (•

!.*:__w —, -—- ____- .cada metro de utoalhado largo, paramesa ; no armarinho Uo __ei_o_—-(32, Ourives.

darthos, borbulhas, e todas as moléstiasda pelle, são curadas radicalincnto como í-loor aiiti-l.erjielie», do A. P.Guimarães, e approvado pela Junta.

Vende-se r. IVhi.c.ro Ue Março9-5, cauto da dos Pescadores. (•

cada metro de superior merino* preto,francez. par.i vestido, 6 muito largo ; no_n -__-__-___i_i. Uo J-eiiio» — U-, Ou-ri ves.

TBASPASSA-por ter do mudar-se para a rua doOuvidor n. 82 (junto ao armarinho Bar-roso), a casa onde se acha ainda estube-lecida a grande alfaiataria Águia deOuro, de I<\ A. Ferreira de Mello, áruado Hospicio n. í)-.

Trata so im própria casa, (.

V_ÁA__A___.À__.__A____._.r*3 Sír. i-eireSle» ___lfo ! fr"3

medico homooopatha - e operndor.fr\ R, rua do Coronel Figueira de Mello T"3

n, 66. C. rua da Quitanda n. 101. V._4 Esp. febres, moléstias (Ie senhoras L-4 a de creanç.s. ¦¦ /• s_/"TTTYTTTTTTTTTTYYTTTTT1*.

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H ARISTI.ES BENICIO DE SA' £*j . Dl.f\TISTA ',

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H O Dr. Maxiiniano Marques de frH Carvalho acha-se qo seu novo con- frj3 sultorio á rua. da Quitanda n. 17. frQ Visita os doentes. fr/¦YYYYYYYYYYYTYYYYYYYYY".

20 do corrente realizar-se-ha a corrida, cujoDomingopublicado.

programma já foi

Os Srs. sócios podem procurar seus bilhetes na secretaria do club, á, rua doHospício n. 91, sobrado, atd sabbado, ás i libras da tarde. ,

O "_• f_C-s'eto.'"(., A. ____M- IL-S^ES.

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Em casa de todos os Pei-íumistas - Cabelleireiros __s)Vf'^i^'1\da França e do Estrangeiro - '"'"" '" x"x '

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fortuna regular e boa saudo, desejariacasar-se com uma moça ou viuva de 18a 25 annos. í"fio precisa de dote. só pedeá sua noiva ter cuidado no governo dacasa, grande alTubiliilade o bom gênio.

Carta n-este escriptorio com as iui-ciaes. li. D.

_?§k -SS-*' I.cada dii/.ia de guardanapos de linho,suporiores ; no ar_aarl_i_o do£_e__o-— 62, Ouri vos.

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(•ru.-elj. p.;i io tia estáçito, griuido icitoao, mnila, a.;'iin. cisa bem coiistrOíte; ti.ihi-ss na esquiiiad»

pia Victor -.Irnlln-", .omla do Sr. -_.nar_iiiò. (.k(ISTA {< I! ji.RA io.(.-br-ni paiu vnn.la. aliijjnel ou#ouf._t.àiisa_{-_;.ia rua \ova_u Ouvidorn. 3 A,

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Mowis, pi_nc_ o outros olijeclos.T.'m suniiir.r";. . .mia casas, chácaras e lerreno.

ra Chhite OU fó._; nocscrif.loiio.das 8as . lioras. 1

PIANOS.—Onr.ri-i-si om,qjKllmiM estado, d di- Jiili.-i.o; v.a ;na da.Quitanda n. 57. |

CAllTÜ5*ivTE.-;jni gràud). alirúdorde cartas'1

da coiisBws—ii 7 lioras da manhã ás 9 da noito; ;na ma da Imperairizu. Ml, andar, ua iraile. (.

ESPINGARDAS e revolveS, concerlara-so com

perl—Jjto. na n_i do

A* raa .So»c <3í..'- 3"5<•¦ Ssct e._s freaiío J/•«d ___*'_.«_ iH-i-i O-iS—iii_í—i j

., , . N'i'Sta casa \cih1oiii-so por preços sem |PencllÜeS O. Règ"lllate-tr_ j competidor, fazendas, armarinho, roupasi Icitiis. calçado, cliapo'ii-, machinas da! costiira. etc.

isadarua de D. Pedro II n. 40, emos í-.aiilos, está em liquidação por

d.G jE^OSto "DOr ¦ """' ,nt'v Pal'a a*i Unicinási vcnrténdo-sc

. ' -1- j pelo custo toilaS as fazendas alli exis-se narmouisarem com;tentes, à arfSaçsò vende-se. (•

de luxo

m-i.

\mm§m

Esta loção é o extràcto das .substancias detersivas e for-:tilicantes da gema do ovo. Pelo seu uso, conserva-se oaceio e a saúde do couro cabelludo; impede-se o Cabello de fe1cahir. Os seus perfumes são suaves e deixam, depois de se i ,vter servido delia, um cheiro agradável. I

YLANG YUAN-FOIM'.r.'iiíl;'OOUP_VIOLETTEâ&BOISOPOP-WÁJ.

de Vierme, são os relo-gios recommeiidaveis ás' %fá^'pessoasmobílias cie iuxo ; casaúnica n'este g-enero, ruaPrimeiro de Março, es-

ATTENCAOPrecisi-se saber onde se acha o Sr.' Jofio da Motta Azevedo, ou sen filho

, . a i ,. [Josá da Motta Azevedo, para nepociosguina Cia Cia AJ_anCiega.jdo familia. Qualquer Jn/ormaçiíó a,Clati

evolvel*.i Colevello li. 13.

TRASPASSA-SE mn (fcnosilo de charutos, ei-

_arwse liilhie,. _ lotei ia; na nia da Alfan--Cga, i)..üii(}. ).

ACHA-SE reêulbída nina besta que encoutrou-so

perdida; na ruadojlencrai Pedra n. 6'í.

0 Dr. {.nülterniô Peixoto, Jggli-ta das moléstias pnliiionai.s, Jo coração odo apparelho digístúio, reside á rua de Catumbyn. i A. onde da consultai. loil_sus dias. ás 8 horasda manhã. 0 serviço pi eslado aos pobres ègratulta.(

F MPII-PMQ -''"""«Míi MMUS, D00-_-..-íp_I IV*._-,__«_F Bis. uí.icuas uo _n_io,c_4i'A .. cpuic__0ei____-_E radicatineutc e eiu poucofciu|io rou o Licor c os Sa-O.vetes ASTi-insnrii-«cos do Dr. l.a__Q Saoch-, os uuicos especilkosgarantidos contra as __!«$___ da pelle. üiilcode-Ixkíio, Uru_i_.«a .9 A.

Angi-irif, •¦caiiv.to. pata dtfluios, consli-J pagues e bru_cbites_ Uiujjiiajaua9J A

TFot»'Hqr :ll'-ti__ • iícenlei curam-se emí"

*-/4--tv-'-c*-'=> pt,_co -limpo coui o uiiRucutOSanto Rragaiillno; veude-so ii_ic__eijto na rua da-lruüua}'ana n. 99 A.

DOENÇAS DAS oomun.^OVAIUOS E TJTEUO, U.UXO E IflllEGLT.A-11IDADES, Dr. E.issay, especial, do l.niz,cons. do meio-dia ás 3 horas. R.daAlfandc_ai). 7U.(.

101000cada paletot francez, de superiores ca-si miras de cores escuras para homens,vale 2 %, 6 para liquidar ; na rua Betedo Setembro n. 3Ü, entre asOurives e Nova do Ouvidor.

dosC

"•¦<________.-;"*

Machinas do costuraamericanas de dois pos-pontos, o que ha demelhor, de mão a 128,custaram 2-lfj; ditas depé a 308, custaram 503,para liquidação; 4 nãodeixarem perder a po-chincha, não encon-tram outra; na ruaLarga do S.Joaquimn. 150. (•

SfOOOcada caixa com uma dúzia do -operiorose grandes lenços brancos do irlanda delinho, vale 88, é para liquidar: na rua8o te de Setembro 39, |>

dio Jostí Franco, empregado na penitan-ciaria de S. Paulo. (•

2SOOOcada collete de superiores brins decoresUngindo casimira, para homens, só ofeitio vale mais que isto; na rua Sete doSetembro n. 39. (•

PERPTJMHS DIVERSOSNEW MOWN HAY.OOKF.Y-CU--MOSS-HO-E__tiV.e_Te_-i__Es

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DEPOSITO NAS 1'IUN'aiPAHS PlülPOMARlAI E CASAS W! flA_KI,L_tREIIlOS

una 1 m?m_

ORIZAdí- PAMPASii48Mlf._EépagneTflEVOLÇ-S. 80U0UET

Dpsappáreç-ii do Campinho, do pastodo Sr. Manuel, uma besta ruça, com acontramarca da companhia Carris Urba-noa, na noite de 1:) para 14 do corrente,já foi vista na companhia de Cíxtthibyiquein a prender e entregar em Gas-cadura, na botica do Sr. Domingos,será griitiBcntlOj Ou dor na mesma bo-tica certeza do logar onde estiver presaa mesma

¦•CAMPINHO^ -Precisa-se falliii' com o Sr. Honorio

G-urgel dò Amaral, na rua da Alfândegan. 296 paru negocio de familia.

__â_. 4gOOO!cada chape-jdc sol para senhora, sedafresca''superior, o para homem 08; no-oi'.;.»!-s.Iiu ilo _L____oa—ü2, Ou-rives.

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_a_. OOO __»„_.. !cada metro de superior flanella, lindosdesenhos cscoce/.i.s, trançada; no ar-s_--_.'i-_"_.» __o _,-_-«- — 62, Ourives.

No tratamento das APPEGÇÕESdo PEITO, os Mcdioos reeonmendamespecialmente o emprego dow. _

e daXAROPE.* PASTA*PmwLÃMÜURÕUX

•^®p^3*"^^______á___-__._i OOMFIAR Drt_ l-Al_.IFI_.,Ç(__.S ,. ,. ¦-,-.- _ -„--,- ¦____,

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como os ferros líquidos o. soluvols, 'Sem sabor I

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73 DE S. PEDRO 73

EIÇÂS D9 FÍGADOe do baço. As pessoas quo sollrem cn.contrarão no afamadn vfitlut d_ jt,_r»!.-3__ cois__i08to, de Uebollo _Granjo, um curativo rápido e segurocomo prova com o otfestado abnixo:

Attosto quo, soffrendo ha quinze nnnosde doença do fígado <s tendo usado dif-ferentes medic.imentos e feito uso dediversas águas na sua origem, sem en-contrai' melhoras, consegui curar-macom o Fim Ao de Jumbeba Compostopreparado na pharmacia do Rebollo &Granjo, na rua Primeiro de Março ti. 61B,n'esta corte.

Passo o presente, por me ser pedidocom muito'prazer, era homenagem áver-dade e como prova dc gratidão, em bo-neflcio que colhi d'aquelle propurado.

Bordo da canhoneira Sado, de S. M.Pidelissima, 17 de junho de 1S81.— Au-gusto César Cardoso de Carvalho, cora.mandante.

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moda por 38 chap.us de scnhorns omeninas, e tambem se fiizem vestidospelos últimos figurinos a preços muitocwnmodosj rua do General Cahhvelln. 111. (•

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Companhia dramática rjirigida polo aiiista Furtado CoelhoDA QUAL FAZEM PAUTE O MESMO AUTISTA É A I*. ACTKIZ PORTUGUEZA

*_UCBKÈ.A FUli-TADÒ COEÍ.3-*.'Á-FEiBii li m mè n w_

RECITA EXTRA0BDÍNA8IAHOJE HOJE

reprcsc.ttaçaoMr. (reprise) da comedia em tres

Victorlen Sardou, intitulada

-_L_-.-TO._a_.

actos, original de

_?___} %__? ___. ___,. _í-- ___ *!*#

Diertril>ui.ç_o.— Ilcs-Priinelles,Machado; Bafourdin. Sr. E. RodriguesDes-Prunelles, D. Lucinda F, Coelho

.1. Furtado Coelho; Adhemnr, Baptistai Glarignac, Kr. Santos Silva; CvpriauaA Sra. de Brionno, D. Luiza Lopes; A

FORMAS PARA ASSUCARdo ferro galvanisado para tros o quatroarrobas, vendem-se na rua de S. Pedro Sra. de Valíontíiiiie, Ds E.tepliania; Mlle. de Lüzfgnnn, Margarida-Lopes) Josd,n. 110.—Frederico Vicrling & G. (• criado de restanrant, Sr. Joaquim Ferreira: SebastiSo, criado, Sr. Mesquita: Jo-

sepha, criada de quarto, D. Julia de Lima; Um commlssaTio, Sr. Montedonio,Agentes, criados do reataurant; etc. A acção em P.ui'/.—aefualidade.

Mi-_-__.--c_._e do artista _":_..*...'_.<. ÇocHio*Terminará o espectaculo com a 2' representação da comedia em um acto

CADA UM NO SEU LOGARTomam parte os artistas D. Adellna Monledonio, Moiitedonio, Joaquim Ferreira,

Siiiit03 Silva, E. Rodrigues, Bcllido e Scoitndino.O resto de bilhetes ii vètiàã P" billieteriá do theatro. Preços do costume,

t.'or_U'í-„ ás 8 i ', llOl','._. p.M }.,".;...>

Cura certa o rápida pela lujccç„oseccativn, sem Hseo de produ-ir estreUameuto8 e irritações. (•

Vende-se r. l_'l..i„iro do Afoitodos Pescadores.84, cauto da dos

PLISSESJanuaria Machado dos Anjos corta o

-Unhava vestidos a 28, ___ plisses semlustro o pregas da altura de um metroeniais, eiambem fa» machos no babado;oa roa Sete de Setembro n, 27, sobrado.

¦THEATRO PFilNCiPE IMPERIALPÍPM.1 E DíiiECÇÍO DB SOI... BASTOS

HOJESEXTA-lEIRA 18 BI JMO

SJ* íüstría «Inactri-

fi «si t_J nü issl m acantora

MLLE. ROSE MÉRYSS2' REPRESENTAÇÃO

da esplendida e cspectaculosa mágicaem 3 actos e 18 quadros

do distineto escriptor portuguez-M-TI8E- ADIiANClII!-

musica do maestro ÂNGELO FRONDONI

IS II ROCASDB

CRYSTALPHINCIPU As 8 HORAS EM POÜ.i.

Amanha, sabbado 19. — Recite extraordlnarmhoje. Os bilhetes aoh_m-.se d.sits i.í n \einli.

As eiiòpiiiiiieiulas sáo ii-p-.'i;ad.v »tó 4 uoia.

, Amaubâ, sabbado:— Grando festa emRepetição do espectaculo do beneficio do .snuza Bustos. Extraordi-v^

filurio espectaculo em que toma partoora u;r tiirde, toda a companhia. A notável mágicap'.! [VTiJ.A ||A Qll.V/í _r_Wá_____ \As f'"^./foc'™ <u Crystal. Magnífico in-U'..i!..y.lMi U/l Dlü v:-j WilpreZanO. | termedio. Bandas de musica, etc,

rHEATHO S, LUIZ6BÁÍI -Ifill MLEZA

DIRIGIDA PELO PH15IEI110 ACTOR D. LATHAM

AMANHÃSABBADO 19 DE JULHO

5a RECITA DE ASS1GKA1 URA1* e única representação da grandiosatragédia do s_hakspeai_

B01ÊU Ê JULIETÂOs principaes papeis serão desempe-nhados pelas distinetos actores Srs. Ga-thercolo.Broughton e Stanley, sendo os

papeisprotogonistas acargoda primeirae sempre applaudida netriz Miss EthelArdene do primeiro actor Daniel Latliam.TOMA PARTE TODA A COMPANHIA

Aviso.—A companhia,devendo estráarcm Buenos Ayres.a primeira semana domez de agosto próximo, tem ft dar ainda4 espectaoulos, um dos quaes será destl-nado para uma brilhante festa artistteaem beneficio do notarei primeiro actorDaniel Latliãm

Brevemente dnr-se-hão os detalhesúe-ta esplondida festa. «eiaiiies•* As eiv?ominendas e os bilhetes acham-ie á vendfl na confeitaria do José, 105rua do Ouvidor, g no theatro.

PREÇOS : - Carrlr.fetes 3OR000.deiras 58000, geraes 18000",

THEATRO RECREIO DRAMÁTICOCOMPANHIA DRAMÁTICA

HOJESEXTA-FEIRA 18 DB JULHO

0 IflAIOR-SUC-ESSO THEATRAL

. -26' REPRESENTAÇÃOdo celebre drama om 1 prólogo e 3 actos,

de D. Josá Echegaray, traduzidoem versos portuguezes pelos

Exms. Srs. Dr. Valentim MagalliSeae Filinto de Almeida

10 ii ii I

ca-

Tomam parte os artistasDiaB Braga, Boldrini, Maggiolli, Torra

Helena, Leolinda, otc, etc.

A'» 8 l/» hornci.

AMANHÃ - Recita extraordinária

A ESTATUA DE CAfiNEDOMINGO 20 DE JULHO

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