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m -.*»¦ ¦,<••_-. Anno VII Rio de lanefro---Se^ndía»felra 3o de Maio tíe 1881 N.14* ¦*-. ?$ canta _______ ASS1GI.ATKRIS PARI 1 CORTE 8SMBSTRB. 68000 D ¦i-_Baii.tvtiiiiii**'" ___---- - |jmO,a.....at...»..»"""""" f' PAGAMBNTO AOIAWTADO Escriptorio —Rua do 0u. Idor n. 70" RIO DE JANEIRO -, AH+i_____tfa_Ía^__ _W-*-QS Bpa9Í9___3P^_a á_a___r_f ¦___0__¦__¦__! B_B___GgB£iC BB gNumero «a^rU-so *40 rs. m i»aiiw¦ ata' ii'.'iiTT'»1 ja__a__o __¦¦ ¦ a i..l ._,._.._,,¦,.„ ,,.-.—. g" . L¦ j-*g*g_aa_arr_»*g - i '¦-'* ¦¦•'•'*¦• -**"*'¦ ¦¦esg ¦¦ ¦¦; * = âSSIGNAIllRAS PilM AS PROYHCUS Semestre!* •«••••••••_»••• *¦»••»••••* -rtrt* ÀMNO*.* •*••••••• ••••••••••••••••••• lOgUlIP rAGAMEIVTO ADIANTADO Typograpliia—Rua Sete de Se.emhro a. 71 RIO DE JANEIRO As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre* em fina de março, junho, setembro ou dezembro'|-.'LXn Oa artigos enviados á redaoçSo nao serSo restituid^a ainda qne nSo sejam p-aMióado»' TW"ixaaa.©__*o avulso -&0 rSé m &Í3oa,fç&rn 24,oocrexem-_». jr ¦ «ni íi» i ¦"« C Os Srs. asstlarnnnfbes. tt© Inte- J.iòi' potk-m enviai* a impor- fancla das «uas •aaalgrnatu- .«•aa ém carta registrada, çom £aior declarado, dirigido & dmlnlüitração da «Gazeta 'dê Noticias.-» As aMBignaturas terminam «empre em flm «ie íparço, _u- (nuo, setembro e dezembro, mas podem começar em «piai- «ipicr época, comtanto «pie não •sejam por menor tempo dc !»els mezes. Os mezes iucer- tos alem «Testo tempo são 'sempre pagos na proporção !da assignatura annual» WSERPA PINTO / Devo chegar hoje a osta capital o in- 'trepido viajante portuguez'Serpa Pinto. ' Não precisamos demorar-nos acerca do (merecimento do illustre hospede que /hoje vamos receber. i A civilisação, nas suas grandes aspi- /rações, visão estudo de todas as raças, \o conhecimento perfeito de toda alui- manidade. Quer sejam motivadas pelo intuito com- jpiercial, como a Inglaterra, quer pelo (instineto seientifleo, como os Estados- (Unidos, Portugal, Bélgica e Itália, o re- 'Biiltado ê sempre um serviço ao pro- 'gresso, uma homenagem á civilisação. , Os nomes dos corajosos aventureiros 'que nãp se arreceiam de perlustrar ser- __5es iníiospitos, de conviver com tribus selvagens, ficam sendo considerados jbomo titulos beneméritos- das nações a .íjue pertencem aquelles que os trazem. . Tal ti a feição pela qual vemos" hoje (Serpa Pinto. <_, A sua biographia começa para nós tno dia em que, deixando ás socogadas 'águas do Tejo, abandonando o conforto 'dós luares cantados pelo poeta como (uma harmonia suave de luz, aventurou- jÉe a uma empreza igua}. aquella que fmmortalisou Livingstone, Stanley e Cameron. ¦ A AIriea, esse paiz mysterioso, onsom- 'brada pela noite de milhares de secu. 'los; a África, que havia repellido com a pombra dos seus cabos e dos seus pro. 'montorios as esquadras que se avento ravam aos seus mares, como quo está .enfeudada á gloria portugueza. No passado, ve«ol-a servir de alicerce 'ao pedestal dos immortaes navegadores, 'iie quo nós tomos o orgulho de descender; ilioje d ainda a África um titulo do gloria jlpara tres nomes da nação que primeiro chamou a attenção do mundo para aquelle continente, quo o presente desço- àhece, mas que o futuro ha de talvoz respeitai'. ,; Ó papel de Portugal nas explorações |da África é altamente civilisador. Não _e dirá que um motivo menos decoroso Wpelle os portuguezes para essas em- '•prezas, em que a morte ó quasi sempre /o apanágio da audácia. ' Se verdade que Portugal visa nas 'explorações da África a consolidação de lanas colônias, tambem verdade quo .essa consolidação «I um direito irrefu- ítavel, conquistado com o sulco dns suas "quilluis atravez dos oceanos ngouroiros o pavorosos do século XV. Todos aquelle3 que, consubstanciando o intuito da1 pátria, aventuram-se ao ser- ¦yiçoom que n gloria está á boira deum i.tumulo. merecem da humanidade o respeito devido aos herdes. E' sob esto ponto de vista que recebe- ,11103 c acolhemos cm nosso seio o illustro Sr. Serpa Pinto. Entre nós, se o distineto viajante não encontra a nação em que nasceu, en- '(contra a maior gloria dos seus antepas- sados. - Além das festas do recepção, prepara- das pela Sec«;ão da Sociedado do Geo- graphia tlc Lisboa, no Brazil, do Lyceu Littcrario Portugueza do «Club de Rega- tas Guanabarense, sabemos que o Real Club Gymn.istico Portuguez projecta uma sessão magna e baile om homena- gem ao illnstre explorador. A bordo vão recebel-o diversas com- missões. Por i»--_ cJ i'Io dc uma commissão da So- ciedade <íe Gcographin, embandeiram algumas casas da rua do Ouvidor. _t_____^____________________\ j_M_jMjBM____a____B VSEMÀM POIMl % ¦ A illustre classe militar reuniu-se cm (escrutínio prévio para eleger os seus ííànditatos. h Certa de que por vezes tem salvado a ipatria pela espada e pela carabina, ten- ciona agora, engrandecel-a pela palavra e pelo voio. A questnra pleiteia o tri- "bunato. Ninguém contestará que a aspiração «5 digna; todivja, hauma pequena obser- vação o formular. Não ha muito apparcceu uma circular da classe —um toque escripto de clarim, Chamando a postos os camaradas. Dizia a circulai-, que era preciso maa- dar ao parlamento um representante dos militar-**', o na»!a mais... Compr.hcide-se faeümsnte qno 6 um desmo legitimo o que nutrem cs briosos aeien-sw*. a^fa.4, u_ _ fcrça e»»>i__;-sar que nüo revelaram grande aptidão par- lamentar. Quati s3o as idéas que vão sustentar oa aíta tribuna politica? Vão. . .rrentura, pleitear a elevação ^o sol Io, a mudança de uniforme, a con- Veiaíeüci * do augmento dos quadros do exercite o a diminuirão doa postos na marini.»i, a suppressão dos majores e a ercaç.":. .:»2 mais logares de marechal de campo e às almirantes f V3o> pelo con- tra": .. revar que o exercito permanente é uma . t .-;• idade monai-chica, um fóssil réu o tis-íemrealia hoje as funeções qiT"r|L <*. - aoNSEUVAToiao dramático Publicamos em outra secção da nossa folha um artigo do Sr. conselheiro Car- doso de ílehezes, presidente do Conser- vatorijj Dránifttico, em resposta a alguns rèpards qne fizemos hontem em relação aos cortes e emendas feitos na opera Mascotte. Não se pdde ser mais delicado qem mais attencioso do que foi o illustre arti- culista na resposta que formulou, e nn maneira por que se dirige fi. redacçãò d'esta folha, que tem por S. Ex. a oon- sideração devida a um esmerado cultor das bellas lettras e a um alto funecio- nario do Estado. Feita esta declaração, para provar quo se trata apenas de divergência de opi- niões, e não do uma questão pessoal, vamos entrar na apreciação da resposta a que nos referimos. Justifica o Sr. presidente do Conser- vatorio a substituição da palavra nombrcux por très-forts, dizendo que : basta a simples leitura para mostrar que o texto o vinho como excitante da faculdade geratris. Não comprehendemos a simplicidade d'esta interpretação. O que verdadei- ramente simples, á que no texto não.ha a menor orTensa ao decoro publico. Cest lui qui donne du courage Aux époux les moinsvaillants, ' Voilà pourquoi les p'tits enfants Sont nombroux dans ce village I Onde está aqui o pensamento malicioso ou a phrase que possa prejudicar a niora publica?, áè o equivoco está na influencia' do vinho como tônico para robustecer ós esposos, a que vem a emenda da quan- tidado para a qualidade? È ii um ou ora outro caso, qua mal pdde vir dos bons costumes de se fazer o elogio do vinho como um dos oleinentog 4«? alimentação quò mais pdde aproveitar á propagação da espécie? Se, corrio o diz o Conservatório, depois da emenda que olle foz, se entende que o facto de se nutrirem as crianças com vinho é a causa da robustez da sua or. ganisação, onde está o perigo para a moral em se dizer o por musica, que o vinho robustez á organisação dos esposos? Quanto a este primeiro ponto..não nos parece, portanto, que a emenda fosse feita com bons fundamentos. A segunda alteração & a quo se reTerc á suppressão do vous, quando Beltina diz —je mim r"ei-ni tant de choses... Não encontramos tambom fundamento para esta suppressão,e julgamos quo não fácil oncontrftl-o, porquanto o pro- prio Conservatório para a justificar fun- da-se:— na gestieulação e no accento, unidos d disposição de certos especta- dores para enxergarem malícia em tudo, o na possibilidade de umi actriz desenvolta (não se refere ás actuaes da companhia francesa) dar d expressão um sentido indecente e até obsceno. Este ponto importantíssimo. O eon- servatorio não se satisfaz com o texto da peça que tem de rever. Calcula, com todo o sangue frio, a gestieulação dos actores o a disposição do alguns mali- ciosos. Ha aqui um pequeno reparo. Quanto á gestieulação, om primeiro logar, não á o Conservatório quo a pdtle prevenir. No caso de abuso do um actor, a auetoridado policial tem meios do o castigar, o ató do interromper o espe- ctaculo, fazendo descer o panno, quando haja ofTonsa ao decoro publico. Accresco nind.i quo toda a falia mani- festamonte innosente: isto á o quo se pado vir do texto, que hontom publicámos. iMas ainda quo o não fosse, ficaria salva a innocencia com a suppressão do t-ous? Ainda nos parece a substituição da phrase commc Vamour por coMiine le mariage. O amor (o seja-nos permittida uma chapa) ó um dos mais elovados senti- mentos. Não ha palavra alguma no texto que não deixo admittir que a esse sentimento que se refere o preconceito a respeito da Mascotte. Não vimos, pois, a inconvenioncin da phrase que o Con- servatorio enxergou, o, ao contrario, nos parece ser muito mais positiva e não deixar sequer transparecer a itlía de quo se trata do um simples srrntimcnto, a substituição pela palavra mariage. ___joa*eca_!a_ca^^_s__x^__q_-.CT^ patrióticas o Iiumanitarias,cque por isso niesmo dovia figurar nos musmis poiiti- cos como uma vencranda amostra paleon. ?"lógica. A Illustre ciasse, que no primeiro caso advogava os seus interesses, mas sacri- cava os interesses da nação, no segundo caso advogava os interesses da nação, mas suicidava-se como classe. Esta antinomia inovitavcl Invalida a classe como fuiic».-rio parlamentar, o por conseqüência os .Srs. militares terão ne- c.ssiddctleabiv.çir no parlamento outra missão. Sendo assim, o intuito original da classe ilesapparece, o as candidaturas ficam obrigadas a despir as fanlas, a tirar as dragonaa o os botões dourados, e a vir como qualquer paisano prestar a qualquer idéa vulgar o seu concurso c o seu voto. Esta simples e intuitiva ob.ervação basta para negar á classe militar o di- reito de aspirar o parlamento, levada ume -.mente pelo espirito do corporação. Se a illustre d&ssc quer legislar, diga qnal á a sua opi não acerca da política <h, paiz. ' Quer«: monarchia ou a wpaljiípa fe- deral ? Quer a escravidão ou a abolição. E* proteceionista ou livre cambista? Vota peto sufTragio universal ou pelo voto feudal? Quer o ensino inteiramente leigo e livre ou o systema hybrido qu&actual- mente possuímos? Admitte a explanação dos direitos políticos a todos quintos residam no paiz, ou quer o egoísmo sei- vagem que mantemos? A' parte estas grandes theses reorga- nis-adora*. a illustre ciasse sabe que muitas outras se prendem immediata- O mesmo se com o verso Dm <*ioawaa«> •{ reviendra! O Conservatório presuppõe nos espacta- dores uma data de malioia, que por certo elles não têin, porque, ¦$_ a tivessem, não havia palavra c[úe não devesse ser riscada.•; . È' isto ouo ainda prova a substituição da palavíá viriaidre por um flaoon de sei. A quem podia ooooiTer a interpretação dada pelo Conservatório. Trata-se de um desmaio, n'uma si- tuíição extremamente cômica, nada mais natural do que o pedido do vinagre, ainda momo om francez, porque acre- ditamos que a lingua não altera a Índole do liquido. A razão do Conservatório á verdadei- ramente pueril. Porque um actor fez da palavra Corneville duas, o Conservatório reeeiou que elle dividisse tambem o liquido para o desmaio. As intenções maliciosas s<5 são comprehendidas por aquellei que têm malícia. E a esses não ha de ser o Conservatório que lh'a ha de tirar. Onde houver o duplo sentido, os maliciosos aceitarão- aquelle que mais lhe agrada, assim como os dosprevenl- dos acolherão as phrases com toda a innocencia. tleixaraos do parte a questão da mo- ralidade nos theatros francezes. E1 certo que onde ha uma grande civi- lisação ha tambem uma grande corrup- ção. Uma des rm volve-se com a outra; mas será razoável que, para não termos os-theatros licenciosos, fiquemos toda a vida sem um theatro, como por oxemplo, o theatro francez? E demais, o Conservatório á impotente para corrigir e melhorar os costumes, simplesmente como censura. De que serve o Conservatório cortar phrases a fazer emendas, quando ha I.berdadp de publicar as poças e de se distribuir aòs niilheiros? Os primeiros ipteressados em que as peças não choq^in o nielindre dos es- peetadores, são o émprezario, e o próprio publico. Ô émprezario porque veria-a sua ca§a deserta, e o publico, que reagi- ria contra *os excessos que visse cora- metter. O Conservatório como Censura d uma instituição anaehronica» A sua creação foi mais para aperfei- coar o gosto litterario, do que para exercer funeções que competem á policia. Como Censura a sua mtesão á futil e inoflicaz. So tirlo se pdde publicar, se tudo se pdde ler, como se não pddo re- presentar? E a prova é quo p Sr. presidente do Conservatório vem discutir comnosco phrases que supprimiu por inconvs- nientes. Esta questão demandava um dosenvol- vlmento que agora não lhe podemos dar. Cremos, entretanto, ter dito o bastante, não sd para provar a justiça dos nossos reparos, como para demonstrar o absurdo da censura previa. El n'este sentido fomos acompanhados polo nosso collega do Jornal do Com- mercio, quo quem acaba do dar um profundo golpo no Conservatório, regei- tando, corao so diz no final, a publica- ção do artigo na integra. O Jornal tem ultimamente censurado a fraqueza do Conservatório. Com relação a Mascotte ninda o não fez; mas não lho acceitn parte da de- fesa. Nada mnis claro: todos os caminhos levam a Roma. disposições será infligida administra- tivamentea multa de 5,000 pesos (10:0008), fazendo-se oífeotiva &. typographia em que se tenha reálisado a publicação. -• «Art. 4.* Dô-se conhecimento imme- diatamente â honrada assembléa geral. •t Art. è.* Communlque-se, etc. » . (Assignado pelo presidente da repu- blica e membros tlõ ministério). ' Consta-nos quo o Sr. ministro do im- perio propõi á directoria da _aouldade de Medicina d'osta corte a jnbilação do lente cathedratico Dr. Josá Joaquim da Silva. do Paraná (creados pela lei n. COS ão 16 de abril de 1880), a Jostí Antônio Ale- xandre Vieira, nomeado pelo 'respectivo presidente para servir provisoriamente na fdrmà da lei.v > " » "T Foi ante-hontem recolhido ao hospital da Misericórdia o preto Matneul*,, os- cravo de Jostí Joaquim da Costa Ribeiro, que loi .gravemente feridp na villa da Estrella, onde a auctoridàde policial to- mou conhecimento do- facto e procede nós termos da lei. saliiram da alfândega as ulti- mas novidades parizienses para senhoras o meninos, e acham-se áwenda no Boi*- levard, largo de S. Fraliciseo de Paula n. 6.,(* Foi commutada em galés perpétuas a pena de morte imposta aos réus escravos Ignacio e Luiz, em virtude de decisões do jury do termo da cidade de Goyanna, na provincia do Pernambuco, por crime de liomicidio. . O illustre Sr. Dr. Fort, actualmente com residência fixa n'esta corte, vai abrir úm curso de anatomia topogra- phici.applicaila ámedicinao á cirurgia. Annuiieianiol-o porquo no seu annun- cio tem esse curso a melhor recomenda- ção, alo'm do nome do distineto profes- sor que o institue: o curso á publico e gratuito. A primeira lição deve realisar-se na próxima sexta-feira, 3 de junho, em um dos amphitheatros da faculdade de me- dicina, ao meio .dia, o ahi, e á mesma hora terão logar as seguintes prelecções, ás segundas e sextas. O programma do curso refere-se ás regiões do abdômen e do thoràx. E' inútil encarecer a importância do estudo o chamar a attenção dos interes- sados para este curso. O Cruzeiro publicou o seguinto tolo- gramma do Montevidtíu quo pedimos ve- nia para transcrever: «t Art. 1* Pelo ministorio do govorno dirija-se uma circular ás chofias politi- oas da republica, para que notifiquem Immediatamente os directores, impres- soros o proprietários dos diários e perio- dicos quo fica absolutamento prohibida toda a publicação, dc qualquer ftírma que seja, que directa ou indirectamento tenham relação com as questiães politi- cas do paiz. attí que a auctoridàde revo- guo esta disposição. «r Art. 2' Fica igualmente prohibido á imprensa todo o ataqno individual ou politico ás pessoas que compõem os po- deres públicos da nação. «t Art. '¦'-.' aVqsque transgredirem estas mente ao desenvolvimento moral, intel- lectual e industrial do paiz. Por exemplo : qual a melhor politica a seguir com rolação no Prata—a Inter- vonção, que nos obriga .1 paz armada, ou a neutralidade absoluta, que nos chancas ao desenvolvimento industrial? O governo de um paia novo tem ou não direito de ser industrial, quando os capi- taes rctrahcm-so C!.oisticameiitc o esco- Iliem como f-.ncçâo social figurar como parcellfl na divida publica? A agricul- tura deve limitir-sc a poucos goneros de exportação, ou produzir primeiro para evitir a concurrencia estrangeira no paiz c em sogirida vender as sobras; ou em outros termos: devemos continuar a cegar-nos pelo café, como o fizemos pelo assucar o pelo algodão, o consentir que so importe milho, feijão e até palha? Qual o meio de eff-;ctuar esta importante reforma ? As grandes cidades podem con- tinuar ilcsnacionalbadas; pt*de <*onti- nuar o com.-iercio a íoi* de exclusiva propriedade esir-yii?eira, auanric. bo .«bo qne por meio dos empa^esWmos á lavoura e-se commercio tem tami^iP1 oas suas gavetas a unica industria vivai 3«> p?'*-7 A vi..;-.) férrea deve ter, como attí hoje, 0 pensameato de favorecer a grande propriciljt.dc, ou deve pelo contrario ser acompiníiada da desapropriação do feudaiismo territorial? Todaa estas theses são de nma im- portancia iailludivel, e no entanto não abrangean o vasto plano que uma dieta- dura intelligente ha de brevemente trazer para diante do juiz. do paiz e do mundo A classe militar, portí; MATTO GROSSO O Sr. barão de Maraeajú, segundo di- zem os jornaes, retirou-se daadministrà- ção superior da província rodeado das melhores provas do attenção por parte de um povo acosturpado a fazer justiça a quem a merece, e ser reconhecido áquel- les que o beneficiara. Constava ao Iniciaãor, quo S.rEx., poueo antes de deixar a presidência da provincia,,tinha representado ao governo geral sobre a conveniência de partira via férrea para aquella provinoia, da estrada da Casa Branca (S. Paulo) attí Sant'An- ni do Paranahyba; calculando S. Ex. nSo exceder de 20.000 contos o capital necessário para essa empreza. —A politica absorve todos os cuidados das influencias e patronos dos cem mil candidatos á senatoria. Os partidos estão fraccionados, as fa- niilias mais respeitáveis da provincia em lueta aberta entre si; emflm, a guerra civil travada nesto canto do mundo novo, onde nunca so pensou que chegasso o phosphoro. E tudo por causa das candidaturas im- postas pelos iuculcados chefes do direc- torios na corte, quo pretendem conti- nuar o systema antigo da imposição de illuslres desconhecidos. São condidados á senatorin, pela vaga deixada pelo illustre visconde do Rio Branco os Srs. : Almirante De Latmarc, genoral Couto do Magalhães, general' Oirvalho, des- embargador o negociante matriculado Firmo do Mattos, cirurgião do exercito Nobre, Drs. Gaudie Ley e Mario Metello, capitão de mar o guerra Cunha Couto e o doputado Mallieiros. ²Esperam-se com aneiedade na pro- vincia as promettidas graças e íiome.ições annuncindas por alguns dos candi- datos, para desto modo segurarem melhor o ponto. ²O commandanto da fronteira, diz o Iniciador, de Corumbá, reclamou a extradição do diversos desertores do exercito que so acham na Bolívia ; antes de hontem»(13 de abril) chegou um dessos desertores a esta cidado, remettitlo pelo corregedor da Pedra Branca. Consta-nos que o criminoso do morto Juvcncio da Costa Albano, cuja extradição fora pedida pelo Sr. Dr. juiz de direito, n3o ponde ser capturado. Realisou-so hontem no' theatro Santa Anna a conferoncia da Associação Cen- trai Emancipadora, de que foi encarre- gado o soeio Jostí do Patrocínio. Antes da conferência) o actor Mattos representou, com muita graça e applausos dos assatentes, a comedia—O Sr. Timo- thco na corte, original de um Tenento do Diabo, Uma intelligento menina declamou duas poesias italianas, o, nas ovaçõos que recebeu do numeroso publico que enchia o theatro, tevo a-mais lison- geira sagração ao seu talento. Seguiu-se a conferência, sendo o ora- dor muito applaudido, principalmentena oceasião em quo mostrou á assembléa a gargalheira quo foi posta ao pescoço de um cidadão, cuja liberdade correu o risco de ser confiscadas ém um dos mu- nicipios da provincia de. Minas, o Sr. Saboia, subdelegado de Valonça, não tivesse em tempo levantado embargos a tão notando crime. i A policia deteve ante-hontem tres in- dividuos do nacionalidade italiana, que acabnvam do desembarcar no cáes das Marinhas, armados do pistolas carrega- das, facas, punhaes o canivetes. w- -&i«m^ gio de nüo füncciooar aoj domingos â tarde, nao providencia mqdò a qtte nSo se doem falleeimentos nas manhas dos domingos ? Durante a noite de ant^hontera. *}m g&tüho, por meio de chave falsa op gazua, conseguiu penetrar na'casa n. o d^ rüa das ifarrecas o subtrahir um" relógio de ouro com as iniciaes M..T. F., uma cor- rente e medalha do mesmo metal, a quantia de 1538, um paletot de «íiagonal, uma calça de casimira de côr, um eollete proto e uma fcamisa com aquellas ini- CÍal CS Hontem pela amanhã, por detraz de uma pedra na praia do Boquoirãb do Passeio, foram encontradas todas as roupas furtadas. Na nova capella do quartel do çorpõ militar de pglicia da cOrte Celebrou-se hontem ás 10 horas da manhã a primeira missa, á qual assistiram Sua Magestade O Imperador e o Sr. ministro da justiça. Depois da missa Sua Magestade visitou 0 quartel em todas ns suas dependências. "e A-lraelda, olfielal _b f»iun«Jo. s*mb to Almeida o Atfdrtí M. da Costa. ictoria.—Joío Martinho de Moraes. foram nomeados nal da comarca de ra a guarita nacto- João Príncipe, Consta ao aiiVni do Parahyba, que os escravos pertencentes ao espolio da íl- nada Maria Theodora. e quo foram ma- triculados porFuão Banaboia, qiie com ella vivia, foram declarados livres pelo juizo municipal do Mar de Hespanha, cuja decisão está pendente da relação de Ouro Preto. São em crescido numero. na .provincia do Rio de Janeiro. Coronel commandante superior, o Dr. Joaquim Jostí de Souza Breves. Major ajudante ordens, servindo de secretario geral, Antônio da Silva Lopes. Capitão quarteí-mestre, Carlos Henri- quês Pereira e Souza. Capitão cirurgião mor, o Dr. Francisco Niíbláu dos Santos. Tenente-coronel commandante do 14? corpo de cavallaria, João Antunes de Sobrinho. Tenente-coronel commandante do 28* batalhão de infantaria, Bento Corroa de Sojiza._ Major commandante da 4' secção de batalhão de infantaria, Manuel Benedicto de Vasconcellos. . Major commandante da 9* secção de batalhão da reserva, Bernardo Maciel Pereira -Vianna. *?orolpe. _gi>fts aja Costa com Maria Je* aUma Leite, ivraHU«3raõ.- p^ato «hjm jra**- liana Augusta de Mei>._zés, Vicente Fei'*' reira Pinto Bai_ãlart com Elvira, José Fernandes Afi J?ária Machado com Mari» do Carmo, Jostí Souza e Silva cora Marlft Tliúmazla, Jotjé Feliciô das VIC*» geiis com Gerlina Alves Campos, Al- iredo Jôstí Pinto Braga Com Josephina Marques, Major Dionysio Evangelista de Castro ÒerqueiracoraMariaAntonlettt Braga Torres è Jacintho com Belmira Alves Carnaúba, O máximo da temperatura de hontem foi de 21 graus e o minimo da noite de ante-hontem foi de 17. Na igreja de S. Francisco de Paula re- snm-se hoje missas por alma do illus- trado engenheiro Dr. Felippe de Barros Vasconcellos. Além da missa da familia, o Club do Engenharia, do qual o finado foi um dos fundadores, em corporação pretende as- sistir a todos os aetos fnuebres. Diversos amigos e empregados da es- trada de ferro D. Pedro II tambem mandam dizer missas na mesma igreja. Com 120 annos de idade, falleceu em Miranda, provinoia de Matto Grosso, em princípios do mez passado, o Sr. Car- doso Guaportí, que exercia álli os car- gos de colleçtor e agente do correio. Nunea requereu a sua aposentadoria; elle mesmo lacrava as malas, conferia as guias, e sempre conservou-se seguro na contagem e arrecadação dos dinheiros da colleotoria. Contava pelos dedos, e fazia$> sua es- cripturação com carvão e nas costas de uma das portas da sala de seu es- criptorio. Foi causa' de sua morto a recusa um casamento. de Fez-se merca da sorventia vitalícia dos oflicios: De escrivão do orphãos o ausentes do termo de S. Bento de Sapucahy, na pro- vincia do S. Paulo (creado pela lei n. 20 do 1 de março de 1S38), a Jostí Francisco da Costa, nomeado pelo respectivo prosi- dente para servir provisoriamente na forma da lei. Do 2* tabellião do publico, judicial e notas o escrivão do crime, cível, orphãos o mais nimexosdo termo do Brejo Secco, na provinoia do Ceará (creados pela lei n. 1777 de 18 de novembro do 1878), a Cândido Arnaldo da Castro Alencar, no- meado pelo respectivo presidente para servir provisoriamente nn forma da lei. De 2* tabellião do publico, judicial o notas o escrivão do crime, çívol orphãos e mais annnxos tio termo dn Maria Pe- r ira, na mesma provincia (creados pela lei n. 1711 do 27 de julho «le lS7ti). i José Aderaldo de Aquino, nomeado pelo res- pectivo presidente pára servir proviso- riivTionto na fdrm.i da lei. De tabellião dc notas n escrivão do juizo municipal e do orphã03 e mais nn- nexos do termo «le Palmas, na provincia opinião espostiy.i, Quer t-'r deputado para zelar os seus interesses e n.ida mais. Ao paiz fica, pois, o direito de dizer & illustro classe, qne, antes t!e cuidar Ho interesse do vinte mil homens, cumpre- lhe tratar dos interesses de dez milhões, entre os qcaes está tambem a illustre classe.. J". RIO DA PRATA Datas atd 25: Acerca dos últimos acontecimentos produzidos polo confllcto do ministro da guerra, coronel Máximo Santos, com o juiz Foin, temos as seguintes noticias inseridas na Pátria: A casa do Dr. Foin, juiz do crime foi assaltada e saqueada ante-hontem a noite. Escusamos repetir o triste espectaculo que alli tevo logar. A casa estava de- serta. porém os moveis foram quo paga- ram a sanha dos assaltantes, A policia dormia o o governo roncava. A typographia do Ileraldo estabeleceu cantões ua sotéa de seu estabelecimento o nas casas da visinhança. A' typographia da Idéa, aonde se im- prime a nossa folha, veiu á meia-noite do sabbado um grupo suspeitoso qno não conseguiu penetrar no estabelecimento. Continuam os grupos suspeitosos a transitar pela cidade. Na rua Uruguay houvo um lance entro o coronel Belém, apontado como um dos empastelladores, e um indivíduo que o aceusava do tal. Felizmente não teve conseqüências serias. Emflm, a situação diíUcil e cada voz mais. Na legação brazileira estão asylados os Srs. Drs. H. Gnllinal o L. Forteza, membros do Tribunal da Justiça Dr. Carlos Fein, juiz do crimo do turno, Dr. Carlos M. Ramirez redactor-do Pífiía. Dr. Joaquim Requena y Garcia ex-minis- tro de relações exteriores, Sr. Daniel Munoz o F. Busto, redactores da Rason, Sr. S. Botana, Sr. Agustin do Vedia, di- roctor da Democi-íicía, Dr. José Maria Munoz, chefo do partido constitueiona- lista e muitas outras pessoas. Constava á Pátria quo ia ser cmpnste- lnda a typographia em que so imprime esso jornal brazileiro. Os jornais do Montevidtíu fa'lain com elogios do jornal brazileiro. O Sr. Dr. Lacerda Filho effoctua hoje, ás 6 1/2 horas da tarde, no Museu Na- cional. a prelecçâo da cadeira de anthro- pologia, de que professor. O Sr. general Antônio Tiburcio Fer- reira de Souza deve seguir no dia 20 de Junho para o norte do império, a flm de desempenhar a commissão de que foi encarregado pelo governo. Leilão hoje: Amaral Pimenta: machinas,ás 10 ho- ras, iia rua Theophilo Ottoni n. 125. Sob proposta do chefe de policia da corte: Foram exonerados: Do cargo de subdelegado do 1* dis- tricto da freguezia de SanfAnna, o bacharel Jostí Rodrigues de Azevedo Pinheiro Junior, por assim o haver pe- dido. Do de 1' supplente do mesmo subde- legado, o Dr. Francisco Moreira Sam- paio, por haver mudado de residência. Foram nomeados: Subdelegado do 1" districto da fre- guezia de SanfAnna, o tonente-coronel Carlos Corrêa da Silva Lage. Primeiro supplente do mesmo subde- legado, o 3* supplente Joaquim Duarte do Nascimento. Terceiro supplente do mesmo subde- legado, Antônio Soares da Rocha. A Sra. D. Anna Francisca da Silva Queiroz, maior do 80 annos, viuva, resi: dento na cidado do Campos, falleceu n dia 25 do corrente, victima do um de- s.istre. Quando so recolhia para o seu quarto, na noito de 24, aconteceu que, trazendo uma vela accesa na mão, a chamma se í communicasse ás suas vestes, produzindo extensas queimaduras no ventre, thorax e membros inferiores, o que lho causou a morte horas depois. O Sr. Alfredo Nunes de Andrado e Silva, csta"ionario da estação de Sapo- pemba,' na estrada de forro D. Pedro II, declarou-nos hontem que cedia em fnvor da caixa de omancipaç.ão o bsneficio que puderem dar os décimos de ns. 2413 e 6814 da grande loteria da cdrte, os quaes lhe foram roubados ha dias ; e como nas costas d'esses bilhete'? acha-so firmada-a sua assignatura, por esse mo- tivo tinha dado as necessárias provi- dencias, para, no caso de serem apre- hendidos, lhes ser. dado o destino in- dicado. A commissão sanitária do 2* districto da freguezia do Sacramento, composta dos Drs. Peregrino Freire, Silva Rabello, Moreira Guimarães, Oliveira Magioli e Chagas Rosa. dando execução á circular do presidente da Junta de Hygiene, que proliibe aos barbeiros que appliquem veutosas, façam sangrias o extraiam dentes, intimou, por escripto, a todos os barbeiros do districto, observando as penas em que incorrem, no caso do não attenderem á intimação feita. No 2' districto da freguezia do Sacra- mento ha 25 barbeiros e todos elles rece- beram intimações oflieiaes, dirigidas pelo Dr. Silva Rabello, secretario da com missão. Fundou-se mais uma sociedade para a prop eanda emancipadora, denominada Caixa Emancipadora Joaquim Nabueo, cuja administração ficou asBim composta: director, 3. Francisco das Chagas : vice- director, David F. do Nascimento il* se- cretario, Januário Martins Vianna; 2' secretario, Alexandre P. Pinto: the- sourciro, Henrique Gomes dos Santos ; conselho econômico, João Jostí da Silva, Vicento de Almeida Regadas, Oscar M. Rosado, Felisherto.M. de Sá, Basilio F. Monteiro e Ansolmo Fernandes da Silva, da qual d fundador o Sr. Antônio A, Peixoto. Chegou hontem á noito, procedente dos portos do norte, o paquete nacional PernaMiGMco. Não foi visitado. NOVO MATADOURO NO CURATO DB SANTA CRUZ O Sr. ministro do império acompa- nhado dos Srs. presidente e vereadores da lllma. Câmara Municipal, Drs. Josd Ferreira Nobre, Henrique Hermoto Car- neiro Leão, Torquato Couto, Ewarton de Almeida, commendador Malvino Reis.e Chaves Faria, e o 1* machinista ' Gabriel Ferreira da Cruz embarcaram hontom na estação central da Estrada do Kerro D. Pedro II, no trom mixto das 7 horas e 13 minutos da manhã, em direcção tt estação do Sauopemba, onde passaram para o trem do ramal em direcção ao Ca» , rato do Santa Cruz, chegando ás Phoraá e 13minutosá esta estação. D'ahi dirigi» ram-se á casa do commendador Francisco Pinto da Fonseca Telles, onde lhes foi servido um lauto almoço. Tomaram do- pois o bond, offerecido pelo émprezario Fernando Maria do Prado, aflm de visi- tarem a villa de Itagnahv, onde percor- reram os salões da biblfntlieca, câmara municipal o. outros edifícios pubiicos. De volta de Itaguahy, em trem especial, visitaram o novo matadouro, ncompa-a nhados do superintendente da imperial fazenda, o Sr. conselheiro Miranda Kego, do' ongenlreiro fiscal do abastecimento. d'agua ao ramal de Santa Cruz o nova»: matadouro Dr. Fernando Pereira' d* Silva Contlrientlno, do encarregado da conservação do novo matadouro o Sr. Thomaz de Souza Coutinho, diversas outras pessoas do local, tio representante do Cruzeiro o d'esta folha. Depois de percorrerem todo o estabele- cimento dirigiram-se á casa do Sr. com- mendador Fonseca Telles, onde fizeram uma refeição, e ás 5 horas embarcaram no trom especial que os conduziu á corte, onde chegaram ás 6 da tarde. Quizeramos demorar por mais tempo a conversa com os honrados servidores do paiz noscamposde batalha; mas aatmos- [ibera da guerra pcsa-r.os demasiado e difliculta-nos as funeções pulmonares. A pólvora sd nos agrada queimada era forro de artificio, ou em explosões altamente riviüsadoras. Freferin.os a atmospiicra da paz, o ar leve dos campos, onde o povo plante com a enx: da a gloria, da sua naciona- lidade. Perdoe-nos, pois, a illustre classe se a deixamos, atejçre cótn o _»u oeerntroio prívio, e vamos para o interior de Sania Catharina o do Rio Grande do Sul. Temos por varias vezes tratado da es- ta-aila de ferro D. Pedro 1, que deve ligar o Rio Grande do Sol a nm vasto porto da provinci*; visinha, e assim con- tribuir poderosamente psra o desenvol- vimento das doas províncias e para a segurança das fronteiras do sul di pro- vincia. Qnanto ao segundo ponto de vista, isto é, a feição estratégica divestrada, ne- iRH_P!^l-Q^**^^_S-ilí",Ba_-**-V. *w '_%' %- ***T( : V™™.' *f™ _...¦ --P* ¦ - -ã&*--a^B4JHB"- Um cavalheiro foi hontem á tardo á Santa Casa do Misoricordia tratar de um enterro na repartição da empreza fune- raria. Infelizmente, c embora fosso antes do sois lioras, não encontrou nenhum em- pregado a quem dirigir-se, e assim ficou sem poder tratar o entorramento para hojo pela manhã, conforme pretendia. Dlsséwm-nos que foi por ser drmingo, quo alli não so adiavam os empre- gados. Ora, ii empreza funerária sabemos que é privilegiada, o sabemes mais que nin- guem lho pdde ir ú mão. Mns nV.-ise casn. porque motivo :i em- preza, quo tem além «le outro o privile- _*_____ .-Jaaizaa'— J,- ___ *-»_i-j Fica siinierite cm discussão a parte in- dustrial" da questão. Para bem comprehcnder o serviço quo a estrada D. Pedro I vem prestar nn paiz, é preciso tomar como ponto do partida o systema de viação férrea da Republica Oriental. A ríkle estrategico-economiea d'essa republica estolha-se, como um alces enorme, do porto do Montevidéu, e vai a tres pontos da noss i fronteira: a Lagda Mirim, SanfAnna do Livramento o Ja- guarão. Uma linha liga tambem o Salto a Santa Rosa, e um ramal da linha quo vai de Montevidéu a SanfAnna do Li- mm'nto, li_a-a a Paysandú. Isto quer dizer que a provincia do Rio Grando do Sai, engasgada na sua barra, terá necessariamente do sor sangrada por quatro pontos, entre 03 quaes cumpre dar um dos primeiros logares ás minas de carvão de pedra de Candiota. Qual ¦'< o argumento formidável contra a estrada de ferro IX Pedro li K' que ella vem matar o eommereio e a pro- ducção do sul da provincia, desviando para o noríc toda a actividade, e tor- nando desnecessário o porto do Rio Grande do Sul. O plano estratégico—econômico das estradas do Estado Oriental responde :::..•-¦ »i .•;:¦.¦•¦¦ :•:• á censnra, e remove o temor. A estrada de ferro D. Pedro I vem, pelo contrario, prestar nm grande serviço pnblico; vera chamar para um . t: ¦ brazüeiro a importação, espantada pefa barra do Pão-Gran-Je p.ra portos ptid. s*r serhmeate c»tr_-».gciios. Esta coesidera-rão «..-.-.eaíe devia &zer *£V- Seguiram hontem no paquote Espirito Santo: Para a Bahia.—D. Maria Saturnina dos Santos o sua escrava, Albina Maria de Jesus, Joaquim Bernardo Reis, João Francisco Leite, Euzebio José Antunes Sobrinho, D. Rosalia Emilia Silva o Martins José de SanfAnna. Para Maceid.—Virginio José Dias e Dr. João Eugênio Barbosa Coolho. Para Pernambuco.—Antônio Affonso, Maria Joanna, Antônio Carayanyes, Al- fredo Soares do Azeredo, Dr. Manuel Francisco Teixeira, tenente Manuel Gui- marães, Alberto de Godõy Vasconcellos, Brazili ma, Campio dei Campo Almoodo o 12 trabalhadores. Para Parahyba. Dr. Eugênio Tos- cano do Brito, sua senhora o uma sobri- nha. Para o NaIai. Oilicial do fazenda, Antônio A. Teixeira de Souza. Para o Ceará. Antônio Moreira de Souza, Trajano Augusto Valente, D. Anna Pamplona da .Silva Nava, 3 fllhos e 2 escravas, João Baptista Ferraz de Campos, capitão Aristidcs Rodrigues Vaz, sua senhora e 1 fllho. João Fran- cisco Sampaio, Joaquim Feijò do Mello, Tiiomé, livre. Para o Maranhão.—Tenente Adolpho de Aloncastro Graça e sua senhora, Ma- riano José Pereira do Carvalho, sua se- nhora e 2 ílllios o Fernando da Silva Nova. Para o Pará.—Capitão aSntonio" Jacin- __ com que a provincia do Rio-Grande do Sul aceitasse como um alto serviço pa- triotlco a construcção d'aquella linha. Demais, com a râde dc caminhoi <'c forro, que brevemente cobrirá a provincia dos grandes batalhadores, em que Porto Alegre figura n'um papel digno d'ella, a estrada D.' Pedro I não vem a ser senão um complemento necessário. Longe de desequilibrar as relações com- merciaes da provincia, vem crear novos elementos dc prosperidade, pela dimi- iniição dos altos preço3 de transporte e pela baixa no preço das mercadorias importadas, indispensáveis á vida. O futuro se encarregará de convencer á provincia do Rio Grande do Sul, de que eítas columnas tôm se empenhado em contribuir Dará o seu desenvolvi- mento. Para o governo é qne a questão da estrada D. Pedro I não precisa da colia- coração do futuro. A sua convicção deve estar formada, on então o governo merece as mais duras censoras. A esta-atia D. Padro I tem feito o seu trafego legal atraTe? 4$. toAss aa repar- tições publicas, e em todas ella*. tem sido sulTragada pela mais enthusiaatica appro* vaçao. Accresce que a estrada nâo vem one- rar de tórma alguma os cofres públicos; mas unicamente pedir o prestigio do go- verno, uma garantia nominal pára os capitães que »» aventuram á empresa. Mas snpponhsmos mssmd qne se disse um facto contrario * qne o governo auetorisasse a e**co**pora_io da com- panhia. Segue hojo para a provincia do Coará, no paquete nacional Espiríto-Santo, o Sr. Antônio Moreira de Souza, redactor da Constituição, importante qrgão do partido conservador, que publlcli nn capital d'aquella provincia. Dcsejamos-lho feliz viagem. Foi removido, a pedido, o juiz de di- roito Gervasio Campello Pires Ferreira, da comarca de. Aracaju, de terceira en- trancia, na provinoia de Sergipe, paraa de Nazareth, de igual entrancia, na pro- vincia da Bahia. O movimento do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia, dos hospícios do Pedro II o do Nossa Senhora da Saudo foi, no dia 28 do corrento, o seguinte : existiam 1922, entraram 41, sahiram 49 falleceram 4 e ficaram 1910. O movimento da Sala do Banco e dos consultórios públicos foi, no mesmo dia, de 222 consultantes, pnra os quaes se aviaram 379 receitas. Foram lidos na capella imperial, no dia 26 de maio, os seguintes proclamas: Antônio José da Silva Arruda com He- lona Maria Paula, Agostinho da Silva Faflano com Carolina Forroira Alves, José Joaquim Ribeiro com Amélia Can- dida de Jesus, Manuel Pinto Cardoso com Victorino Cândida, Alfredo Jostí Abran- tes com Leopoldina Carolina de Araujo Silva, Bornardiuo Damião do Souza com Carolina Rosa de Toledo, Fernando Xa- vier de Carvalho com Carmozlna Carolina do Jesus, José, Leito da Silva com Maria da Conceição, José Maria da Silva com Zulmira Brandina da SilvS Parreiras, Lydio Figueira Mendes com Maria An- tonia da Silva , Antônio Alexandre Ferreira com Maria Augusta Galvão, José Maria Alves Coolho com Maria Car- lota Rodrigues, Antônio José da Silva com Leopoldina Carolina Dutra, José Tinto da Silva com Helena Meyer de Faria. Paulino José Alves com Maria da Purificação Pinheiro Guimarães, José __£ Podia elle decentemente negar-se a dar cumprimento ásua palavra? Podia con- sentir, que organisada uma companhia em que figuram membros do parla- mento inglez o altos capitalistas da praça que o nosso Monte de Soccorro, tivesso cila de dissolver-se por nma d'cssas mu- danças bruscas da opinião, freqüentes nos nossos ministérios ? O que impede o governo de-frestar á companhia a garantia nominal, quando uma estrada consulta os interesses pu- MÍC03 1 O governo deve saber qne não pdde brincar impunemente com os interesses do paiz, que as suas leviandades refle- tem-se sobre o credito nacional. Que opinião deverá ser feita acerca de um governo, que ao mesmo tempo ga rante juros de companhias, porque nm ministro promettou verbalmente fa- zel-o, e regateia a garantia que tem por isso vim voto explicito do parlamento? Os ministérios Bg|sam como sombra, Um dia fi.lguram n_-4oi'íi.*itçs do fune- cionalisníp, o no dia seguinto tombam com a mais profunda indiíTerença pü- blica. Ninguém se lembra d'elles. Morrem como nasceram, sem qne a opinião se aper__3a do seu dcsapparerimento. O imperador, portím, fica. No meio d'essas ondas que o senassopro levanta, e que nm sen quos ego sei-ens, o seu throno flea de ptí, man grado a alma da America, man grada a civilisação do século. Embora a Constituição queira aco- bertar sua magestade da responsablli- dade do governo, a consciência publica, | *<_,.,._..____" * «r?!5**B - . A' entrada do novo matadouro eneon- trn-se uma rua do palmeiras, com uma extensão de cerca de 450 metros de com- pridi. A área comprehendida pelos gra- dis de ferro tem cerca de 50) metros comprimento sobro 450 de largura. Na entrada dos portões encontram-se duaá casas quo foram edifleadas para verifica- ção do peso da carne, ncliantlo-se esta» presentemonte sem destino, visto ter-se resolvido ser a verificação feita nos de- pontos de S. Diogo. Em segiiimonto enconira-se a casa da administração. Este edifício compõe-se do dous pavimentos. Na sua entrada encontra-se um salão com duas colum- nas ligando-se esto salão com 'quatri) salas espaçosas a iun corredor, onde se acham duas escadas que sobem para q pavimento superior. Em seguimento ha dous corredores que se ligam a outros, cruzandose, a llm de darem serventia 4 quatro aposentos que se acham de cada lado, com seus competentes esgotos. No pavimento superior as vistas s3o as mesmas, differenoantlo apenas a exis- tencia de um grande salão caprichosa- mente ornado pelo gosto architclico em que so aehn preparado. Em fronto aos fundos do edifício da administração acham-se edifleadas duas casas -destl- nadas ao preparo dos miúdos das rezes.' abatidas, contendo cm cada uma, -uma caldeira a vapor para aquecer dou» tachos onde são preparados os miúdos, o um grande tanque de lavagem. Encòntra-se em frento a esses edifleios uma casa destinada ao deposito dns car» nes, contendo dois tendaes com cerca de trezentos ganchos para pendurar as rezes, e ma!s quatro plataformas girantes para dar impulso aos carros que transportam, as carnes a esse deposito. Segue-se a casa da matança,ondc se encontram os machi- nismos à adoptndos para suspender de uma vez trinta e duas rezes abatidas. Nesta mesma casa existem duas trom- bas para onde são tocadas as rezes-quo tôm dc ser mortas, sendo o processo da matança feito por meio de choupa, podondo ni atar-se de cada voz duas rezes. No centro do edifício acha-se uma plalafoima com inclinações lateraos, existindo na parte superior da plata- forma trilhos ondo se movem os carros, < para transportar ns rezes do logar da matança ao ponto do suspensão. Dos lados inferiores d'este plano ha linhas1 do trilhos ondo giram quatro carros para transporte das carnes ao deposito, Nos fundos do edifício da matança existo um curral feito de pedra e cal, todo calçado de pedras.irregulares, tondo om seu centro um tanque d'agua para o gado. Este curral- póilê conter em sua ároa cerca de oit«*centas a mil rezes. Ao lado diroilo"'do ultimo edifício des- crlpto existom quatro apriscos quo servem para matança e deposito de car- neiros e porcos. Todos estes quatro apriscos têm seus competentes tanques e accessorios. Ao "¦ua •—— que so não mumificou no pensamento dos rhetoricos palacianos de 1S24, olha para sua magestade como o unico res» ponsavel de tudo que so faz no paiz. » '.T Percebe-lhe o dedo em tudo. Pois bem, a sua magestade resta dar a esse dedo um emprego melhor do qno marcar compasso na opera e dar pipa- rotes nos políticos de papelão que o rodeiam. Empregue o se- 'dedo em impellir as emprezas uteis, -Jfuellas que não pedirem garantias de capitães desnecessários, como se fez ultimamente no Rio Grande, aquellas que não são serviços de cabala, mas sim verdadeiros benefícios públicos., Sua magestade tem ultimamente an* dado de bom humor: foi ver o pardieiro do jury, e provavelmente irá ás outra» repartições de justiça e policia. O re- sultado será, talvez, o que houve di audiência de sua magestade á faculdadf de medicina—a reforma—que por infeli_» cidade cahiu nas mãoé Ç.",. conselheii** SafctMtlr-PreTemente teremos _p\f5?»w-»f da justiça, em quo faneciono o íò(9 nacional dignamente. A rija ds Relação vai provavelmente tornar-se nm doca* mento do bom humor de sua mages- tade. Uma parcclla desse bom humor da sua magestade deve cahir n'am olhar sobre a questão da estrada de ter» D. Pedro I. Sua magestade terá ami oceasilo de fazer justiça e de emprega, utilmente o seu dedo. As oceasiõ-ss para ignaes aetos tão tã» raras, qoe Sua Magestade 3»ro apro*. veita_a», PEOKDHOMSfifc ' "''í"'!*_! v__tfs£_ -..¦¦'_*» ¦~T*&»J_Í : *^-X '¦:"' ¦-» _

AH L gNumero «a^rU-so *40 rs. As assignaturas começam em ...memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1881_00144.pdf · m-.*»¦ ¦,

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Anno VII ¦ ' ¦ ¦ -" *** Rio de lanefro---Se^ndía»felra 3o de Maio tíe 1881 N.14* ¦*-. ?$

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Escriptorio —Rua do 0u. Idor n. 70"RIO DE JANEIRO -, AH i_____tfa_Ía^__

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âSSIGNAIllRAS PilM AS PROYHCUSSemestre!* •«••••••••_»••• *¦»••»••••* -rtrt*ÀMNO*.* •*••••••• ••••••••••••••••••• lOgUlIP

rAGAMEIVTO ADIANTADO

Typograpliia—Rua Sete de Se.emhro a. 71RIO DE JANEIRO

As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre* em fina de março, junho,setembro ou dezembro '| -.'LXn

Oa artigos enviados á redaoçSo nao serSo restituid^a ainda qne nSo sejam p-aMióado»'TW"ixaaa.©__*o avulso -&0 rSé

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&Í3oa,fç&rn 24,oocrexem-_».jr ¦ «ni íi» i ¦"«

C Os Srs. asstlarnnnfbes. tt© Inte-J.iòi' potk-m enviai* a impor-fancla das «uas •aaalgrnatu-.«•aa ém carta registrada, çom

£aior declarado, dirigido &

dmlnlüitração da «Gazeta'dê Noticias.-»

As aMBignaturas terminam«empre em flm «ie íparço, _u-(nuo, setembro e dezembro,mas podem começar em «piai-«ipicr época, comtanto «pie não•sejam por menor tempo dc!»els mezes. Os mezes iucer-tos alem «Testo tempo são'sempre

pagos na proporção!da assignatura annual»

SERPA PINTO/ Devo chegar hoje a osta capital o in-'trepido viajante portuguez'Serpa Pinto.' Não precisamos demorar-nos acerca do

(merecimento do illustre hospede que/hoje vamos receber.

i A civilisação, nas suas grandes aspi-/rações, visão estudo de todas as raças,\o conhecimento perfeito de toda alui-manidade.

Quer sejam motivadas pelo intuito com-

jpiercial, como a Inglaterra, quer pelo(instineto seientifleo, como os Estados-(Unidos, Portugal, Bélgica e Itália, o re-'Biiltado ê sempre um serviço ao pro-'gresso, uma homenagem á civilisação.

, Os nomes dos corajosos aventureiros'que nãp se arreceiam de perlustrar ser-

__5es iníiospitos, de conviver com tribusselvagens, ficam sendo considerados

jbomo titulos beneméritos- das nações a.íjue pertencem aquelles que os trazem.

. Tal ti a feição pela qual vemos" hoje(Serpa Pinto.<_, A sua biographia começa para nóstno dia em que, deixando ás socogadas'águas do Tejo, abandonando o conforto'dós luares cantados pelo poeta como

(uma harmonia suave de luz, aventurou-

jÉe a uma empreza igua}. aquella quefmmortalisou Livingstone, Stanley eCameron.

¦ A AIriea, esse paiz mysterioso, onsom-'brada pela noite de milhares de secu.'los; a África, que havia repellido com apombra dos seus cabos e dos seus pro.'montorios as esquadras que se aventoravam aos seus mares, como quo está.enfeudada á gloria portugueza.

No passado, ve«ol-a servir de alicerce'ao pedestal dos immortaes navegadores,'iie quo nós tomos o orgulho de descender;ilioje d ainda a África um titulo do gloriajlpara tres nomes da nação que primeirochamou a attenção do mundo paraaquelle continente, quo o presente desço-àhece, mas que o futuro ha de talvozrespeitai'.

,; Ó papel de Portugal nas explorações|da África é altamente civilisador. Não_e dirá que um motivo menos decorosoWpelle os portuguezes para essas em-'•prezas, em que a morte ó quasi sempre/o apanágio da audácia.' Se tí verdade que Portugal visa nas'explorações da África a consolidação delanas colônias, tí tambem verdade quo.essa consolidação «I um direito irrefu-ítavel, conquistado com o sulco dns suas"quilluis atravez dos oceanos ngouroiros opavorosos do século XV.

Todos aquelle3 que, consubstanciandoo intuito da1 pátria, aventuram-se ao ser-¦yiçoom que n gloria está á boira deumi.tumulo. merecem da humanidade orespeito devido aos herdes.

E' sob esto ponto de vista que recebe-,11103 c acolhemos cm nosso seio o illustroSr. Serpa Pinto.

Entre nós, se o distineto viajante nãoencontra a nação em que nasceu, en-

'(contra a maior gloria dos seus antepas-sados.

- Além das festas do recepção, prepara-das pela Sec«;ão da Sociedado do Geo-graphia tlc Lisboa, no Brazil, do LyceuLittcrario Portugueza do «Club de Rega-tas Guanabarense, sabemos que o RealClub Gymn.istico Portuguez projectauma sessão magna e baile om homena-gem ao illnstre explorador.

A bordo vão recebel-o diversas com-missões.

Por i»--_ cJ i'Io dc uma commissão da So-ciedade <íe Gcographin, embandeiramalgumas casas da rua do Ouvidor._t_____^____________________\ j_M_jMjBM____a____B

VSEMÀM POIMl%

¦ A illustre classe militar reuniu-se cm(escrutínio prévio para eleger os seusííànditatos.

h Certa de que por vezes tem salvado aipatria pela espada e pela carabina, ten-ciona agora, engrandecel-a pela palavrae pelo voio. A questnra pleiteia o tri-"bunato.

Ninguém contestará que a aspiração «5digna; todivja, hauma pequena obser-vação o formular.

Não ha muito apparcceu uma circularda classe —um toque escripto de clarim,Chamando a postos os camaradas.

Dizia a circulai-, que era preciso maa-dar ao parlamento um representante dosmilitar-**', o na»!a mais...

Compr.hcide-se faeümsnte qno 6 umdesmo legitimo o que nutrem cs briososaeien-sw*. a^fa.4, u_ _ fcrça e»»>i__;-sarque nüo revelaram grande aptidão par-lamentar.

Quati s3o as idéas que vão sustentaroa aíta tribuna politica?

Vão. . .rrentura, pleitear a elevação^o sol Io, a mudança de uniforme, a con-Veiaíeüci * do augmento dos quadros doexercite o a diminuirão doa postos namarini.»i, a suppressão dos majores e aercaç.":. .:»2 mais logares de marechal decampo e às almirantes f V3o> pelo con-tra": .. revar que o exercito permanenteé uma . t .-;• idade monai-chica, um fóssil

réu fã o tis-íemrealia hoje as funeçõesqiT"r|L

<*. - aoNSEUVAToiao dramáticoPublicamos em outra secção da nossa

folha um artigo do Sr. conselheiro Car-doso de ílehezes, presidente do Conser-vatorijj Dránifttico, em resposta a algunsrèpards qne fizemos hontem em relaçãoaos cortes e emendas feitos na operaMascotte.

Não se pdde ser mais delicado qemmais attencioso do que foi o illustre arti-culista na resposta que formulou, e nnmaneira por que se dirige fi. redacçãòd'esta folha, que tem por S. Ex. a oon-sideração devida a um esmerado cultordas bellas lettras e a um alto funecio-nario do Estado.

Feita esta declaração, para provar quose trata apenas de divergência de opi-niões, e não do uma questão pessoal,vamos entrar na apreciação da respostaa que nos referimos.

Justifica o Sr. presidente do Conser-vatorio a substituição da palavranombrcux por très-forts, dizendo que :basta a simples leitura para mostrarque o texto dá o vinho como excitante dafaculdade geratris.

Não comprehendemos a simplicidaded'esta interpretação. O que tí verdadei-ramente simples, á que no texto não.haa menor orTensa ao decoro publico.

Cest lui qui donne du courageAux époux les moinsvaillants, 'Voilà pourquoi les p'tits enfantsSont nombroux dans ce village I

Onde está aqui o pensamento maliciosoou a phrase que possa prejudicar a niorapublica? ,

áè o equivoco está na influencia' dovinho como tônico para robustecer ósesposos, a que vem a emenda da quan-tidado para a qualidade? È ii um ou oraoutro caso, qua mal pdde vir dos bonscostumes de se fazer o elogio do vinhocomo um dos oleinentog 4«? alimentaçãoquò mais pdde aproveitar á propagaçãoda espécie?

Se, corrio o diz o Conservatório, depoisda emenda que olle foz, se entende queo facto de se nutrirem as crianças comvinho é a causa da robustez da sua or.ganisação, onde está o perigo para amoral em se dizer o por musica, que ovinho dá robustez á organisação dosesposos?

Quanto a este primeiro ponto..não nosparece, portanto, que a emenda fosse feitacom bons fundamentos.

A segunda alteração & a quo se reTercá suppressão do vous, quando Beltinadiz —je mim r"ei-ni tant de choses...

Não encontramos tambom fundamentopara esta suppressão,e julgamos quo nãotí fácil oncontrftl-o, porquanto o pro-prio Conservatório para a justificar fun-da-se:— na gestieulação e no accento,unidos d disposição de certos especta-dores para enxergarem malícia emtudo, o na possibilidade de umi actrizdesenvolta (não se refere ás actuaes dacompanhia francesa) dar d expressãoum sentido indecente e até obsceno.

Este ponto tí importantíssimo. O eon-servatorio não se satisfaz com o textoda peça que tem de rever. Calcula, comtodo o sangue frio, a gestieulação dosactores o a disposição do alguns mali-ciosos. Ha aqui um pequeno reparo.Quanto á gestieulação, om primeirologar, não á o Conservatório quo a pdtleprevenir. No caso de abuso do umactor, a auetoridado policial tem meios doo castigar, o ató do interromper o espe-ctaculo, fazendo descer o panno, quandohaja ofTonsa ao decoro publico.

Accresco nind.i quo toda a falia tí mani-festamonte innosente: isto á o quo se padovir do texto, que hontom publicámos.iMas ainda quo o não fosse, ficaria salvaa innocencia com a suppressão do t-ous?

Ainda nos parece má a substituiçãoda phrase commc Vamour por coMiine lemariage.

O amor (o seja-nos permittida umachapa) ó um dos mais elovados senti-mentos. Não ha palavra alguma no textoque não deixo admittir que tí a essesentimento que se refere o preconceito arespeito da Mascotte. Não vimos, pois,a inconvenioncin da phrase que o Con-servatorio enxergou, o, ao contrario, nosparece ser muito mais positiva e nãodeixar sequer transparecer a itlía dequo se trata do um simples srrntimcnto,a substituição pela palavra mariage.___joa*eca_!a_ca^^_s__x^__q_-.CT^

patrióticas o Iiumanitarias,cque por issoniesmo dovia figurar nos musmis poiiti-cos como uma vencranda amostra paleon.?"lógica.

A Illustre ciasse, que no primeiro casoadvogava os seus interesses, mas sacri-cava os interesses da nação, no segundocaso advogava os interesses da nação,mas suicidava-se como classe.

Esta antinomia inovitavcl Invalida aclasse como fuiic».-rio parlamentar, o porconseqüência os .Srs. militares terão ne-c.ssiddctleabiv.çir no parlamento outramissão. Sendo assim, o intuito originalda classe ilesapparece, o as candidaturasficam obrigadas a despir as fanlas, atirar as dragonaa o os botões dourados, ea vir como qualquer paisano prestar aqualquer idéa vulgar o seu concurso c oseu voto.

Esta simples e intuitiva ob.ervaçãobasta para negar á classe militar o di-reito de aspirar o parlamento, levadaume -.mente pelo espirito do corporação.Se a illustre d&ssc quer legislar, digaqnal á a sua opi não acerca da política<h, paiz.' Quer«: monarchia ou a wpaljiípa fe-deral ? Quer a escravidão ou a abolição.E* proteceionista ou livre cambista? Votapeto sufTragio universal ou pelo votofeudal? Quer o ensino inteiramente leigoe livre ou o systema hybrido qu&actual-mente possuímos? Admitte a explanaçãodos direitos políticos a todos quintosresidam no paiz, ou quer o egoísmo sei-vagem que mantemos?

A' parte estas grandes theses reorga-nis-adora*. a illustre ciasse sabe quemuitas outras se prendem immediata-

O mesmo se dá com o verso — Dm<*ioawaa«> •{ reviendra!

O Conservatório presuppõe nos espacta-dores uma data de malioia, que por certoelles não têin, porque, ¦$_ a tivessem, nãohavia palavra c[úe não devesse serriscada. •;

. È' isto ouo ainda prova a substituiçãoda palavíá viriaidre por um flaoon de sei.A quem podia ooooiTer a interpretaçãodada pelo Conservatório.

Trata-se de um desmaio, n'uma si-tuíição extremamente cômica, nada maisnatural do que o pedido do vinagre,ainda momo om francez, porque acre-ditamos que a lingua não altera a Índoledo liquido.

A razão do Conservatório á verdadei-ramente pueril. Porque um actor fez dapalavra Corneville duas, o Conservatórioreeeiou que elle dividisse tambem oliquido para o desmaio. As intençõesmaliciosas s<5 são comprehendidas poraquellei que têm malícia. E a esses nãoha de ser o Conservatório que lh'a ha detirar. Onde houver o duplo sentido, osmaliciosos aceitarão- aquelle que maislhe agrada, assim como os dosprevenl-dos acolherão as phrases com toda ainnocencia.

tleixaraos do parte a questão da mo-ralidade nos theatros francezes.

E1 certo que onde ha uma grande civi-lisação ha tambem uma grande corrup-ção. Uma des rm volve-se com a outra;mas será razoável que, para não termosos-theatros licenciosos, fiquemos toda avida sem um theatro, como por oxemplo,o theatro francez?

E demais, o Conservatório á impotentepara corrigir e melhorar os costumes,simplesmente como censura.

De que serve o Conservatório cortarphrases a fazer emendas, quando haI.berdadp de publicar as poças e de sedistribuir aòs niilheiros?

Os primeiros ipteressados em que aspeças não choq^in o nielindre dos es-peetadores, são o émprezario, e o própriopublico. Ô émprezario porque veria-asua ca§a deserta, e o publico, que reagi-ria contra *os excessos que visse cora-metter.

O Conservatório como Censura d umainstituição anaehronica»

A sua creação foi mais para aperfei-coar o gosto litterario, do que paraexercer funeções que competem á policia.

Como Censura a sua mtesão á futil einoflicaz. So tirlo se pdde publicar, setudo se pdde ler, como se não pddo re-presentar?

E a prova é quo p Sr. presidente doConservatório vem discutir comnoscophrases que supprimiu por inconvs-nientes.

Esta questão demandava um dosenvol-vlmento que agora não lhe podemosdar.

Cremos, entretanto, ter dito o bastante,não sd para provar a justiça dos nossosreparos, como para demonstrar o absurdoda censura previa.

El n'este sentido fomos acompanhadospolo nosso collega do Jornal do Com-mercio, quo tí quem acaba do dar umprofundo golpo no Conservatório, regei-tando, corao so diz no final, a publica-ção do artigo na integra. O Jornal temultimamente censurado a fraqueza doConservatório.

Com relação a Mascotte ninda o nãofez; mas já não lho acceitn parte da de-fesa.

Nada mnis claro: todos os caminhoslevam a Roma.

disposições será infligida administra-tivamentea multa de 5,000 pesos (10:0008),fazendo-se oífeotiva &. typographia emque se tenha reálisado a publicação. -•

«Art. 4.* Dô-se conhecimento imme-diatamente â honrada assembléa geral.

•t Art. è.* Communlque-se, etc. » .(Assignado pelo presidente da repu-

blica e membros tlõ ministério). '

Consta-nos quo o Sr. ministro do im-perio propõi á directoria da _aouldadede Medicina d'osta corte a jnbilação dolente cathedratico Dr. Josá Joaquim daSilva.

do Paraná (creados pela lei n. COS ão 16de abril de 1880), a Jostí Antônio Ale-xandre Vieira, nomeado pelo

'respectivo

presidente para servir provisoriamentena fdrmà da lei. v

> " » "T

Foi ante-hontem recolhido ao hospitalda Misericórdia o preto Matneul*,, os-cravo de Jostí Joaquim da Costa Ribeiro,que loi .gravemente feridp na villa daEstrella, onde a auctoridàde policial to-mou conhecimento do- facto e procedenós termos da lei.

Já saliiram da alfândega as ulti-mas novidades parizienses para senhoraso meninos, e acham-se áwenda no Boi*-levard, largo de S. Fraliciseo de Paulan. 6. (*

Foi commutada em galés perpétuas apena de morte imposta aos réus escravosIgnacio e Luiz, em virtude de decisõesdo jury do termo da cidade de Goyanna,na provincia do Pernambuco, por crimede liomicidio. .

O illustre Sr. Dr. Fort, actualmentecom residência fixa n'esta corte, vaiabrir úm curso de anatomia topogra-phici.applicaila ámedicinao á cirurgia.

Annuiieianiol-o porquo no seu annun-cio tem esse curso a melhor recomenda-ção, alo'm do nome do distineto profes-sor que o institue: o curso á publico egratuito.

A primeira lição deve realisar-se napróxima sexta-feira, 3 de junho, em umdos amphitheatros da faculdade de me-dicina, ao meio .dia, o ahi, e á mesmahora terão logar as seguintes prelecções,ás segundas e sextas.

O programma do curso refere-se ásregiões do abdômen e do thoràx.

E' inútil encarecer a importância doestudo o chamar a attenção dos interes-sados para este curso.

O Cruzeiro publicou o seguinto tolo-gramma do Montevidtíu quo pedimos ve-nia para transcrever:

«t Art. 1* Pelo ministorio do govornodirija-se uma circular ás chofias politi-oas da republica, para que notifiquemImmediatamente os directores, impres-soros o proprietários dos diários e perio-dicos quo fica absolutamento prohibidatoda a publicação, dc qualquer ftírmaque seja, que directa ou indirectamentotenham relação com as questiães politi-cas do paiz. attí que a auctoridàde revo-guo esta disposição.

«r Art. 2' Fica igualmente prohibidoá imprensa todo o ataqno individual oupolitico ás pessoas que compõem os po-deres públicos da nação.

«t Art. '¦'-.' aVqsque transgredirem estas

mente ao desenvolvimento moral, intel-lectual e industrial do paiz.

Por exemplo : qual a melhor politicaa seguir com rolação no Prata—a Inter-vonção, que nos obriga .1 paz armada,ou a neutralidade absoluta, que nos dáchancas ao desenvolvimento industrial?O governo de um paia novo tem ou nãodireito de ser industrial, quando os capi-taes rctrahcm-so C!.oisticameiitc o esco-Iliem como f-.ncçâo social figurar comoparcellfl na divida publica? A agricul-tura deve limitir-sc a poucos goneros deexportação, ou produzir primeiro paraevitir a concurrencia estrangeira no paizc em sogirida vender as sobras; ou emoutros termos: devemos continuar acegar-nos pelo café, como o fizemos peloassucar o pelo algodão, o consentir queso importe milho, feijão e até palha?Qual o meio de eff-;ctuar esta importantereforma ? As grandes cidades podem con-tinuar ilcsnacionalbadas; pt*de <*onti-nuar o com.-iercio a íoi* de exclusivapropriedade esir-yii?eira, auanric. bo .«boqne por meio dos empa^esWmos á lavourae-se commercio tem tami^iP1 oas suasgavetas a unica industria vivai 3«> p?'*-7A vi..;-.) férrea deve ter, como attí hoje,0 pensameato de favorecer a grandepropriciljt.dc, ou deve pelo contrarioser acompiníiada da desapropriação dofeudaiismo territorial?

Todaa estas theses são de nma im-portancia iailludivel, e no entanto nãoabrangean o vasto plano que uma dieta-dura intelligente ha de brevementetrazer para diante do juiz. do paiz e domundo

A classe militar, portí;

MATTO GROSSOO Sr. barão de Maraeajú, segundo di-

zem os jornaes, retirou-se daadministrà-ção superior da província rodeado dasmelhores provas do attenção por partede um povo acosturpado a fazer justiça aquem a merece, e ser reconhecido áquel-les que o beneficiara.

Constava ao Iniciaãor, quo S.rEx.,poueo antes de deixar a presidência daprovincia,,tinha representado ao governogeral sobre a conveniência de partira viaférrea para aquella provinoia, da estradada Casa Branca (S. Paulo) attí Sant'An-ni do Paranahyba; calculando S. Ex.nSo exceder de 20.000 contos o capitalnecessário para essa empreza.

—A politica absorve todos os cuidadosdas influencias e patronos dos cem milcandidatos á senatoria.

Os partidos estão fraccionados, as fa-niilias mais respeitáveis da provinciaem lueta aberta entre si; emflm, a guerracivil travada nesto canto do mundonovo, onde nunca so pensou que chegassoo phosphoro.

E tudo por causa das candidaturas im-postas pelos iuculcados chefes do direc-torios na corte, quo pretendem conti-nuar o systema antigo da imposição deilluslres desconhecidos.

São condidados á senatorin, pela vagadeixada pelo illustre visconde do RioBranco os Srs. :

Almirante De Latmarc, genoral Coutodo Magalhães, general' Oirvalho, des-embargador o negociante matriculadoFirmo do Mattos, cirurgião do exercitoNobre, Drs. Gaudie Ley e Mario Metello,capitão de mar o guerra Cunha Couto eo doputado Mallieiros.

Esperam-se com aneiedade na pro-vincia as promettidas graças e íiome.içõesjá annuncindas por alguns dos candi-datos, para desto modo seguraremmelhor o ponto.O commandanto da fronteira, diz oIniciador, de Corumbá, reclamou aextradição do diversos desertores doexercito que so acham na Bolívia ; antesde hontem»(13 de abril) chegou um dessosdesertores a esta cidado, remettitlo pelocorregedor da Pedra Branca. Consta-nosque o criminoso do morto Juvcncio daCosta Albano, cuja extradição forapedida pelo Sr. Dr. juiz de direito, n3oponde ser capturado.

Realisou-so hontem no' theatro SantaAnna a conferoncia da Associação Cen-trai Emancipadora, de que foi encarre-gado o soeio Jostí do Patrocínio.

Antes da conferência) o actor Mattosrepresentou, com muita graça e applausosdos assatentes, a comedia—O Sr. Timo-thco na corte, original de um Tenentodo Diabo,

Uma intelligento menina declamouduas poesias italianas, o, nas ovaçõosque recebeu do numeroso publico queenchia o theatro, tevo a-mais lison-geira sagração ao seu talento.

Seguiu-se a conferência, sendo o ora-dor muito applaudido, principalmentenaoceasião em quo mostrou á assembléa agargalheira quo foi posta ao pescoço deum cidadão, cuja liberdade correu orisco de ser confiscadas ém um dos mu-nicipios da provincia de. Minas, sé o Sr.Saboia, subdelegado de Valonça, nãotivesse em tempo levantado embargos atão notando crime. i

A policia deteve ante-hontem tres in-dividuos do nacionalidade italiana, queacabnvam do desembarcar no cáes dasMarinhas, armados do pistolas carrega-das, facas, punhaes o canivetes.

w- -&i«m^gio de nüo füncciooar aoj domingos âtarde, nao providencia dô mqdò a qttenSo se doem falleeimentos nas manhasdos domingos ?

Durante a noite de ant^hontera. *}mg&tüho, por meio de chave falsa op gazua,conseguiu penetrar na'casa n. o d^ rüadas ifarrecas o subtrahir um" relógio deouro com as iniciaes M..T. F., uma cor-rente e medalha do mesmo metal, aquantia de 1538, um paletot de «íiagonal,uma calça de casimira de côr, um eolleteproto e uma fcamisa com aquellas ini-CÍal CS

Hontem pela amanhã, por detraz deuma pedra na praia do Boquoirãb doPasseio, foram encontradas todas asroupas furtadas.

Na nova capella do quartel do çorpõmilitar de pglicia da cOrte Celebrou-sehontem ás 10 horas da manhã a primeiramissa, á qual assistiram Sua MagestadeO Imperador e o Sr. ministro da justiça.

Depois da missa Sua Magestade visitou0 quartel em todas ns suas dependências.

"e A-lraelda, olfielal _b f»iun«Jo. s*mb

to dè Almeida o Atfdrtí M. da Costa.ictoria.—Joío Martinho de Moraes.

• foram nomeadosnal da comarca de

ra a guarita nacto-João dô Príncipe,

Consta ao aiiVni do Parahyba, que osescravos pertencentes ao espolio da íl-nada Maria Theodora. e quo foram ma-triculados porFuão Banaboia, qiie comella vivia, foram declarados livres pelojuizo municipal do Mar de Hespanha,cuja decisão está pendente da relação deOuro Preto.

São em crescido numero.

na .provincia do Rio de Janeiro.Coronel commandante superior, o Dr.

Joaquim Jostí de Souza Breves.Major ajudante dé ordens, servindo de

secretario geral, Antônio da Silva Lopes.Capitão quarteí-mestre, Carlos Henri-

quês Pereira e Souza.Capitão cirurgião mor, o Dr. Francisco

Niíbláu dos Santos.Tenente-coronel commandante do 14?

corpo de cavallaria, João Antunes deSá Sobrinho.

Tenente-coronel commandante do 28*batalhão de infantaria, Bento Corroa deSojiza. _

Major commandante da 4' secção debatalhão de infantaria, Manuel Benedictode Vasconcellos. .

Major commandante da 9* secção debatalhão da reserva, Bernardo MacielPereira -Vianna.

*?orolpe. _gi>fts aja Costa com Maria Je*aUma Leite, ivraHU«3raõ.- p^ato «hjm jra**-liana Augusta de Mei>._zés, Vicente Fei'*'reira Pinto Bai_ãlart com Elvira, JoséFernandes Afi J?ária Machado com Mari»do Carmo, Jostí dê Souza e Silva coraMarlft Tliúmazla, Jotjé Feliciô das VIC*»geiis com Gerlina Alves Campos, Al-iredo Jôstí Pinto Braga Com Josephina d»Sá Marques, Major Dionysio Evangelistade Castro ÒerqueiracoraMariaAntonletttBraga Torres è Jacintho com BelmiraAlves Carnaúba,

O máximo da temperatura de hontemfoi de 21 graus e o minimo da noite deante-hontem foi de 17.

Na igreja de S. Francisco de Paula re-snm-se hoje missas por alma do illus-trado engenheiro Dr. Felippe de BarrosVasconcellos.

Além da missa da familia, o Club doEngenharia, do qual o finado foi um dosfundadores, em corporação pretende as-sistir a todos os aetos fnuebres.

Diversos amigos e empregados da es-trada de ferro D. Pedro II tambemmandam dizer missas na mesma igreja.

Com 120 annos de idade, falleceu emMiranda, provinoia de Matto Grosso, emprincípios do mez passado, o Sr. Car-doso Guaportí, que exercia álli os car-gos de colleçtor e agente do correio.

Nunea requereu a sua aposentadoria;elle mesmo lacrava as malas, conferiaas guias, e sempre conservou-se segurona contagem e arrecadação dos dinheirosda colleotoria.

Contava pelos dedos, e fazia$> sua es-cripturação com carvão e nas costas deuma das portas da sala de seu es-criptorio.

Foi causa' de sua morto a recusaum casamento.

de

Fez-se merca da sorventia vitalícia dosoflicios:

De escrivão do orphãos o ausentes dotermo de S. Bento de Sapucahy, na pro-vincia do S. Paulo (creado pela lei n. 20do 1 de março de 1S38), a Jostí Franciscoda Costa, nomeado pelo respectivo prosi-dente para servir provisoriamente naforma da lei.

Do 2* tabellião do publico, judicial enotas o escrivão do crime, cível, orphãoso mais nimexosdo termo do Brejo Secco,na provinoia do Ceará (creados pela lein. 1777 de 18 de novembro do 1878), aCândido Arnaldo da Castro Alencar, no-meado pelo respectivo presidente paraservir provisoriamente nn forma da lei.

De 2* tabellião do publico, judicial onotas o escrivão do crime, çívol orphãose mais annnxos tio termo dn Maria Pe-r ira, na mesma provincia (creados pelalei n. 1711 do 27 de julho «le lS7ti). i JoséAderaldo de Aquino, nomeado pelo res-pectivo presidente pára servir proviso-riivTionto na fdrm.i da lei.

De tabellião dc notas n escrivão dojuizo municipal e do orphã03 e mais nn-nexos do termo «le Palmas, na provincia

opinião espostiy.i, Quer t-'r deputadopara zelar os seus interesses e n.idamais.

Ao paiz fica, pois, o direito de dizer& illustro classe, qne, antes t!e cuidar Hointeresse do vinte mil homens, cumpre-lhe tratar dos interesses de dez milhões,entre os qcaes está tambem a illustreclasse. . J".

RIO DA PRATADatas atd 25:Acerca dos últimos acontecimentos

produzidos polo confllcto do ministro daguerra, coronel Máximo Santos, com ojuiz Foin, temos as seguintes noticiasinseridas na Pátria:

A casa do Dr. Foin, juiz do crime foiassaltada e saqueada ante-hontem anoite.

Escusamos repetir o triste espectaculoque alli tevo logar. A casa estava de-serta. porém os moveis foram quo paga-ram a sanha dos assaltantes,

A policia dormia o o governo roncava.A typographia do Ileraldo estabeleceu

cantões ua sotéa de seu estabelecimentoo nas casas da visinhança.

A' typographia da Idéa, aonde se im-prime a nossa folha, veiu á meia-noitedo sabbado um grupo suspeitoso qno nãoconseguiu penetrar no estabelecimento.

Continuam os grupos suspeitosos atransitar pela cidade. Na rua Uruguayhouvo um lance entro o coronel Belém,apontado como um dos empastelladores,e um indivíduo que o aceusava do tal.Felizmente não teve conseqüências serias.

Emflm, a situação tí diíUcil e cada vozmais.

Na legação brazileira estão asyladosos Srs. Drs. H. Gnllinal o L. Forteza,membros do Tribunal da Justiça Dr.Carlos Fein, juiz do crimo do 2° turno,Dr. Carlos M. Ramirez redactor-do Pífiía.Dr. Joaquim Requena y Garcia ex-minis-tro de relações exteriores, Sr. DanielMunoz o F. Busto, redactores da Rason,Sr. S. Botana, Sr. Agustin do Vedia, di-roctor da Democi-íicía, Dr. José MariaMunoz, chefo do partido constitueiona-lista e muitas outras pessoas.Constava á Pátria quo ia ser cmpnste-lnda a typographia em que so imprimeesso jornal brazileiro.

Os jornais do Montevidtíu fa'lain comelogios do jornal brazileiro.

O Sr. Dr. Lacerda Filho effoctua hoje,ás 6 1/2 horas da tarde, no Museu Na-cional. a prelecçâo da cadeira de anthro-pologia, de que tí professor.

O Sr. general Antônio Tiburcio Fer-reira de Souza deve seguir no dia 20 deJunho para o norte do império, a flmde desempenhar a commissão de que foiencarregado pelo governo.

Leilão hoje:Amaral Pimenta: machinas,ás 10 ho-

ras, iia rua Theophilo Ottoni n. 125.

Sob proposta do chefe de policia dacorte:

Foram exonerados:Do cargo de subdelegado do 1* dis-

tricto da freguezia de SanfAnna, obacharel Jostí Rodrigues de AzevedoPinheiro Junior, por assim o haver pe-dido.

Do de 1' supplente do mesmo subde-legado, o Dr. Francisco Moreira Sam-paio, por haver mudado de residência.

Foram nomeados:Subdelegado do 1" districto da fre-

guezia de SanfAnna, o tonente-coronelCarlos Corrêa da Silva Lage.

Primeiro supplente do mesmo subde-legado, o 3* supplente Joaquim Duartedo Nascimento.

Terceiro supplente do mesmo subde-legado, Antônio Soares da Rocha.

A Sra. D. Anna Francisca da SilvaQueiroz, maior do 80 annos, viuva, resi:dento na cidado do Campos, falleceu ndia 25 do corrente, victima do um de-s.istre.

Quando so recolhia para o seu quarto,na noito de 24, aconteceu que, trazendouma vela accesa na mão, a chamma se ícommunicasse ás suas vestes, produzindoextensas queimaduras no ventre, thoraxe membros inferiores, o que lho causoua morte horas depois.

O Sr. Alfredo Nunes de Andrado eSilva, csta"ionario da estação de Sapo-pemba,' na estrada de forro D. Pedro II,declarou-nos hontem que cedia em fnvorda caixa de omancipaç.ão o bsneficioque puderem dar os décimos de ns. 2413e 6814 da grande loteria da cdrte, osquaes lhe foram roubados ha dias ; ecomo nas costas d'esses bilhete'? acha-sofirmada-a sua assignatura, por esse mo-tivo já tinha dado as necessárias provi-dencias, para, no caso de serem apre-hendidos, lhes ser. dado o destino in-dicado.

A commissão sanitária do 2* districtoda freguezia do Sacramento, compostados Drs. Peregrino Freire, Silva Rabello,Moreira Guimarães, Oliveira Magioli eChagas Rosa. dando execução á circulardo presidente da Junta de Hygiene, queproliibe aos barbeiros que appliquemveutosas, façam sangrias o extraiamdentes, intimou, por escripto, a todosos barbeiros do districto, observando aspenas em que incorrem, no caso do nãoattenderem á intimação feita.

No 2' districto da freguezia do Sacra-mento ha 25 barbeiros e todos elles rece-beram intimações oflieiaes, dirigidas peloDr. Silva Rabello, secretario da commissão.

Fundou-se mais uma sociedade paraa prop eanda emancipadora, denominadaCaixa Emancipadora Joaquim Nabueo,cuja administração ficou asBim composta:director, 3. Francisco das Chagas : vice-director, David F. do Nascimento il* se-cretario, Januário Martins Vianna;2' secretario, Alexandre P. Pinto: the-sourciro, Henrique Gomes dos Santos ;conselho econômico, João Jostí da Silva,Vicento de Almeida Regadas, Oscar M.Rosado, Felisherto.M. de Sá, Basilio F.Monteiro e Ansolmo Fernandes da Silva,da qual d fundador o Sr. Antônio A,Peixoto.

Chegou hontem á noito, procedente dosportos do norte, o paquete nacionalPernaMiGMco.

Não foi visitado.

NOVO MATADOURO NO CURATO DBSANTA CRUZ

O Sr. ministro do império acompa-nhado dos Srs. presidente e vereadoresda lllma. Câmara Municipal, Drs. JosdFerreira Nobre, Henrique Hermoto Car-neiro Leão, Torquato Couto, Ewarton deAlmeida, commendador Malvino Reis.eChaves Faria, e o 1* machinista ' GabrielFerreira da Cruz embarcaram hontomna estação central da Estrada do KerroD. Pedro II, no trom mixto das 7 horase 13 minutos da manhã, em direcção ttestação do Sauopemba, onde passarampara o trem do ramal em direcção ao Ca» ,rato do Santa Cruz, chegando ás Phoraáe 13minutosá esta estação. D'ahi dirigi»ram-se á casa do commendador FranciscoPinto da Fonseca Telles, onde lhes foiservido um lauto almoço. Tomaram do-pois o bond, offerecido pelo émprezarioFernando Maria do Prado, aflm de visi-tarem a villa de Itagnahv, onde percor-reram os salões da biblfntlieca, câmaramunicipal o. outros edifícios pubiicos.De volta de Itaguahy, em trem especial,visitaram o novo matadouro, ncompa-anhados do superintendente da imperialfazenda, o Sr. conselheiro Miranda Kego,do' ongenlreiro fiscal do abastecimento.d'agua ao ramal de Santa Cruz o nova»:matadouro Dr. Fernando Pereira' d*Silva Contlrientlno, do encarregado daconservação do novo matadouro o Sr.Thomaz de Souza Coutinho, diversasoutras pessoas do local, tio representantedo Cruzeiro o d'esta folha.

Depois de percorrerem todo o estabele-cimento dirigiram-se á casa do Sr. com-mendador Fonseca Telles, onde fizeramuma refeição, e ás 5 horas embarcaramno trom especial que os conduziu á corte,onde chegaram ás 6 da tarde.

Quizeramos demorar por mais tempo aconversa com os honrados servidores dopaiz noscamposde batalha; mas aatmos-[ibera da guerra pcsa-r.os demasiado edifliculta-nos as funeções pulmonares.

A pólvora sd nos agrada queimadaera forro de artificio, ou em explosõesaltamente riviüsadoras.

Freferin.os a atmospiicra da paz, oar leve dos campos, onde o povo plantecom a enx: da a gloria, da sua naciona-lidade.

Perdoe-nos, pois, a illustre classe sea deixamos, atejçre cótn o _»u oeerntroioprívio, e vamos para o interior de SaniaCatharina o do Rio Grande do Sul.

Temos por varias vezes tratado da es-ta-aila de ferro D. Pedro 1, que develigar o Rio Grande do Sol a nm vastoporto da provinci*; visinha, e assim con-tribuir poderosamente psra o desenvol-vimento das doas províncias e para asegurança das fronteiras do sul di pro-vincia.

Qnanto ao segundo ponto de vista, istoé, a feição estratégica divestrada, ne-

— ¦'¦¦•"¦--¦--

iRH_P!^l-Q^**^^_S-il í",Ba_-**-V. *w '_%' %-***T( : V™™.' *f™ _...¦ --P* '¦ ¦ - -ã&*--a^B4JHB"-

Um cavalheiro foi hontem á tardo áSanta Casa do Misoricordia tratar de umenterro na repartição da empreza fune-raria.

Infelizmente, c embora fosso antes dosois lioras, não encontrou nenhum em-pregado a quem dirigir-se, e assim ficousem poder tratar o entorramento parahojo pela manhã, conforme pretendia.Dlsséwm-nos que foi por ser drmingo,quo alli não so adiavam os empre-gados.Ora, ii empreza funerária sabemos queé privilegiada, o sabemes mais que nin-guem lho pdde ir ú mão.

Mns nV.-ise casn. porque motivo :i em-preza, quo tem além «le outro o privile-

_*_____ .-Jaaizaa'— J,- ___ *-»_i-jFica siinierite cm discussão a parte in-

dustrial" da questão.Para bem comprehcnder o serviço quo

a estrada D. Pedro I vem prestarnn paiz, é preciso tomar como ponto dopartida o systema de viação férrea daRepublica Oriental.

A ríkle estrategico-economiea d'essarepublica estolha-se, como um alcesenorme, do porto do Montevidéu, e vaia tres pontos da noss i fronteira: a LagdaMirim, SanfAnna do Livramento o Ja-guarão. Uma linha liga tambem o Saltoa Santa Rosa, e um ramal da linha quovai de Montevidéu a SanfAnna do Li-mm'nto, li_a-a a Paysandú.

Isto quer dizer que a provincia do RioGrando do Sai, engasgada na sua barra,terá necessariamente do sor sangradapor quatro pontos, entre 03 quaescumpre dar um dos primeiros logaresás minas de carvão de pedra de Candiota.

Qual ¦'< o argumento formidável contraa estrada de ferro IX Pedro li K' queella vem matar o eommereio e a pro-ducção do sul da provincia, desviandopara o noríc toda a actividade, e tor-nando desnecessário o porto do RioGrande do Sul.

O plano estratégico—econômico dasestradas do Estado Oriental responde:::..•-¦ »i .•;:¦.¦•¦¦ :•:• á censnra, e remove otemor. A estrada de ferro D. Pedro Ivem, pelo contrario, prestar nm grandeserviço pnblico; vera chamar para um

. t: ¦ brazüeiro a importação, espantadapefa barra do Pão-Gran-Je p.ra portos

ptid. s*r serhmeate c»tr_-».gciios.Esta coesidera-rão «..-.-.eaíe devia &zer

*£V-

Seguiram hontem no paquote EspiritoSanto:

Para a Bahia.—D. Maria Saturninados Santos o sua escrava, Albina Mariade Jesus, Joaquim Bernardo Reis, JoãoFrancisco Leite, Euzebio José AntunesSobrinho, D. Rosalia Emilia dá Silvao Martins José de SanfAnna.

Para Maceid.—Virginio José Dias eDr. João Eugênio Barbosa Coolho.

Para Pernambuco.—Antônio Affonso,Maria Joanna, Antônio Carayanyes, Al-fredo Soares do Azeredo, Dr. ManuelFrancisco Teixeira, tenente Manuel Gui-marães, Alberto de Godõy Vasconcellos,Brazili ma, Campio dei Campo Almoodoo 12 trabalhadores.

Para Parahyba. — Dr. Eugênio Tos-cano do Brito, sua senhora o uma sobri-nha.

Para o NaIai. — Oilicial do fazenda,Antônio A. Teixeira de Souza.

Para o Ceará. — Antônio Moreira deSouza, Trajano Augusto Valente, D.Anna Pamplona da .Silva Nava, 3 fllhose 2 escravas, João Baptista Ferraz deCampos, capitão Aristidcs RodriguesVaz, sua senhora e 1 fllho. João Fran-cisco Sampaio, Joaquim Feijò do Mello,Tiiomé, livre.

Para o Maranhão.—Tenente Adolphode Aloncastro Graça e sua senhora, Ma-riano José Pereira do Carvalho, sua se-nhora e 2 ílllios o Fernando da Silva Nova.

Para o Pará.—Capitão aSntonio" Jacin-__

com que a provincia do Rio-Grande doSul aceitasse como um alto serviço pa-triotlco a construcção d'aquella linha.

Demais, com a râde dc caminhoi <'cforro, que brevemente cobrirá a provinciados grandes batalhadores, em que PortoAlegre figura n'um papel digno d'ella,a estrada D.' Pedro I não vem a ser senãoum complemento necessário. •

Longe de desequilibrar as relações com-merciaes da provincia, vem crear novoselementos dc prosperidade, pela dimi-iniição dos altos preço3 de transporte epela baixa no preço das mercadoriasimportadas, indispensáveis á vida.

O futuro se encarregará de convencerá provincia do Rio Grande do Sul, deque eítas columnas tôm se empenhadoem contribuir Dará o seu desenvolvi-mento.

Para o governo é qne a questão daestrada D. Pedro I não precisa da colia-coração do futuro.

A sua convicção deve estar formada,on então o governo merece as maisduras censoras.

A esta-atia D. Padro I tem feito o seutrafego legal atraTe? 4$. toAss aa repar-tições publicas, e em todas ella*. tem sidosulTragada pela mais enthusiaatica appro*vaçao.

Accresce que a estrada nâo vem one-rar de tórma alguma os cofres públicos;mas unicamente pedir o prestigio do go-verno, uma garantia nominal pára oscapitães que »» aventuram á empresa.

Mas snpponhsmos mssmd qne se disseum facto contrario * qne só o governoauetorisasse a e**co**pora_io da com-panhia.

Segue hojo para a provincia do Coará,no paquete nacional Espiríto-Santo, oSr. Antônio Moreira de Souza, redactorda Constituição, importante qrgão dopartido conservador, que só publlcli nncapital d'aquella provincia.

Dcsejamos-lho feliz viagem.

Foi removido, a pedido, o juiz de di-roito Gervasio Campello Pires Ferreira,da comarca de. Aracaju, de terceira en-trancia, na provinoia de Sergipe, paraade Nazareth, de igual entrancia, na pro-vincia da Bahia.

O movimento do Hospital Geral daSanta Casa da Misericórdia, dos hospíciosdo Pedro II o do Nossa Senhora da Saudofoi, no dia 28 do corrento, o seguinte :existiam 1922, entraram 41, sahiram 49falleceram 4 e ficaram 1910.

O movimento da Sala do Banco e dosconsultórios públicos foi, no mesmo dia,de 222 consultantes, pnra os quaes seaviaram 379 receitas.

Foram lidos na capella imperial, no dia26 de maio, os seguintes proclamas:Antônio José da Silva Arruda com He-lona Maria Paula, Agostinho da SilvaFaflano com Carolina Forroira Alves,José Joaquim Ribeiro com Amélia Can-dida de Jesus, Manuel Pinto Cardoso comVictorino Cândida, Alfredo Jostí Abran-tes com Leopoldina Carolina de AraujoSilva, Bornardiuo Damião do Souza comCarolina Rosa de Toledo, Fernando Xa-vier de Carvalho com Carmozlna Carolinado Jesus, José, Leito da Silva com Mariada Conceição, José Maria da Silva comZulmira Brandina da SilvS Parreiras,Lydio Figueira Mendes com Maria An-tonia da Silva , Antônio AlexandreFerreira com Maria Augusta Galvão,José Maria Alves Coolho com Maria Car-lota Rodrigues, Antônio José da Silvacom Leopoldina Carolina Dutra, JoséTinto da Silva com Helena Meyer deFaria. Paulino José Alves com Maria daPurificação Pinheiro Guimarães, José

__£

Podia elle decentemente negar-se a darcumprimento ásua palavra? Podia con-sentir, que organisada uma companhiaem que figuram membros do parla-mento inglez o altos capitalistas da praçaque tí o nosso Monte de Soccorro, tivessocila de dissolver-se por nma d'cssas mu-danças bruscas da opinião, freqüentesnos nossos ministérios ?

O que impede o governo de-frestar ácompanhia a garantia nominal, quandouma estrada consulta os interesses pu-MÍC03 1

O governo deve saber qne não pddebrincar impunemente com os interessesdo paiz, que as suas leviandades refle-tem-se sobre o credito nacional.

Que opinião deverá ser feita acerca deum governo, que ao mesmo tempo garante juros de companhias, só porquenm ministro promettou verbalmente fa-zel-o, e regateia a garantia que tem porisso vim voto explicito do parlamento?

Os ministérios Bg|sam como sombra,Um dia fi.lguram n_-4oi'íi.*itçs do fune-cionalisníp, o no dia seguinto tombamcom a mais profunda indiíTerença pü-blica.

Ninguém se lembra d'elles. Morremcomo nasceram, sem qne a opinião seaper__3a do seu dcsapparerimento.

O imperador, portím, fica. No meiod'essas ondas que o senassopro levanta,e que nm sen quos ego sei-ens, o seuthrono flea de ptí, man grado a alma daAmerica, man grada a civilisação doséculo.

Embora a Constituição queira aco-bertar sua magestade da responsablli-dade do governo, a consciência publica, |

*<_,.,._..____" *«r?!5**B

- .

A' entrada do novo matadouro eneon-trn-se uma rua do palmeiras, com umaextensão de cerca de 450 metros de com-pridi. A área comprehendida pelos gra-dis de ferro tem cerca de 50) metros d»comprimento sobro 450 de largura. Naentrada dos portões encontram-se duaácasas quo foram edifleadas para verifica-ção do peso da carne, ncliantlo-se esta»presentemonte sem destino, visto ter-seresolvido ser a verificação feita nos de-pontos de S. Diogo.

Em segiiimonto enconira-se a casa daadministração. Este edifício compõe-sedo dous pavimentos. Na sua entradaencontra-se um salão com duas colum-nas ligando-se esto salão com 'quatri)salas espaçosas a iun corredor, onde seacham duas escadas que sobem para qpavimento superior. Em seguimento hadous corredores que se ligam a outros,cruzandose, a llm de darem serventia 4quatro aposentos que se acham de cadalado, com seus competentes esgotos.

No pavimento superior as vistas s3oas mesmas, differenoantlo apenas a exis-tencia de um grande salão caprichosa-mente ornado pelo gosto architclico emque so aehn preparado. Em fronto aosfundos do edifício da administraçãoacham-se edifleadas duas casas -destl-nadas ao preparo dos miúdos das rezes.'abatidas, contendo cm cada uma, -umacaldeira a vapor para aquecer dou»tachos onde são preparados os miúdos,o um grande tanque de lavagem.

Encòntra-se em frento a esses edifleiosuma casa destinada ao deposito dns car»nes, contendo dois tendaes com cerca detrezentos ganchos para pendurar as rezes,e ma!s quatro plataformas girantes paradar impulso aos carros que transportam,as carnes a esse deposito. Segue-se a casada matança,ondc se encontram os machi-nismos à adoptndos para suspender deuma só vez trinta e duas rezes abatidas.Nesta mesma casa existem duas trom-bas para onde são tocadas as rezes-quotôm dc ser mortas, sendo o processoda matança feito por meio de choupa,podondo ni atar-se de cada voz duas rezes.

No centro do edifício acha-se umaplalafoima com inclinações lateraos,existindo na parte superior da plata-forma trilhos ondo se movem os carros, <para transportar ns rezes do logar damatança ao ponto do suspensão. Doslados inferiores d'este plano ha linhas1do trilhos ondo giram quatro carrospara transporte das carnes ao deposito,Nos fundos do edifício da matança existoum curral feito de pedra e cal, todocalçado de pedras.irregulares, tondo omseu centro um tanque d'agua para ogado. Este curral- póilê conter em suaároa cerca de oit«*centas a mil rezes.

Ao lado diroilo"'do ultimo edifício des-crlpto existom quatro apriscos quoservem para matança e deposito de car-neiros e porcos.

Todos estes quatro apriscos têm seuscompetentes tanques e accessorios. Ao

"¦ua "¦ •——

que so não mumificou no pensamentodos rhetoricos palacianos de 1S24, olhapara sua magestade como o unico res»ponsavel de tudo que so faz no paiz. »'.T Percebe-lhe o dedo em tudo.

Pois bem, a sua magestade resta dar aesse dedo um emprego melhor do qnomarcar compasso na opera e dar pipa-rotes nos políticos de papelão que orodeiam.

Empregue o se- 'dedo em impellir asemprezas uteis, -Jfuellas que não pediremgarantias de capitães desnecessários,como se fez ultimamente no Rio Grande,aquellas que não são serviços de cabala,mas sim verdadeiros benefícios públicos.,

Sua magestade tem ultimamente an*dado de bom humor: foi ver o pardieirodo jury, e provavelmente irá ás outra»repartições de justiça e policia. O re-sultado será, talvez, o que houve diaudiência de sua magestade á faculdadfde medicina—a reforma—que por infeli_»cidade cahiu nas mãoé dõ Ç.",. conselheii**SafctMtlr-PreTemente teremos _p\f5?»w-»fda justiça, em quo faneciono o íò(9nacional dignamente. A rija ds Relaçãovai provavelmente tornar-se nm doca*mento do bom humor de sua mages-tade.

Uma parcclla desse bom humor dasua magestade deve cahir n'am olharsobre a questão da estrada de ter»D. Pedro I. Sua magestade terá amioceasilo de fazer justiça e de emprega,utilmente o seu dedo.

As oceasiõ-ss para ignaes aetos tão tã»raras, qoe Sua Magestade 3»ro apro*.veita_a»,

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2lado .esquerdo do ediflclo da matanoiexistem tr.s canas; uma está reservadaSara

salg.idura dos couros, e as outrasnos para fabrica de graxa e cola. A

ào fabrico dà graxa contém duas cal-deiras a vapor qne aquecem dez taxos;« a de cola contém um i sd caldeira queaquece dois. Quanto a edlílci é, ter-minamos a descripção por quarentacasas para empregados, contendo cadanm.i d'el as duas s Ias e uma cozinha.

O resto dlárea aclia-se arborisado egrámmado.

á Nas ruas macadamisadns estão nssen-tos trilhos onrle transitam carreado ferro,qno servem pava transportar os miúdosdas diversas casas, bem como a linha daestrada dc f *rro de D. Pedro II, por ondetransitam os carros para transporto dacarne para a cflrte.

O terreno destinado para a feira dngado 4 o morro da Conceição, em fronteao novo matadouro. Apezar da aotivi

_ *"»n.liUE ap Iubj cimo uvuilo imra torminar os trabalhos "concernentes ao abas-lecimento d agua aoí.UBsl de Santa Cru/.• ao novo matadouro, ainda não estãoconcluídos, devido ás'grandes enchentes

âuè têm haj-idi. e bem assim á repreza

ás aguns no Mendanha.Quanto a oste Irahalho parece-nos que

não séria riesacertado que o Sr. ministroda agricultura mandasse construir umaunha dupla de encanamentos, porquantopor qualquer incidente dado no encana-mento não faltaria agua para o abaste-cimento do matadouro.

O mesmo se observa quanto a linhaíerrea do ramal de San'a Cruz. Só pnresta fdrma julgam >s poder funccionai-regularmente o serviço do matadouro.

Os Srs. vereadores, não tendo ficadosatisfeitos com o estado em quo enconrtraram as obras, estão concordes emnão effectuar a mudança do matadouroa*m quo o edifício soja reformado emgrande parto.O Sr. ministro do império parece queconcorda com os Srs. vereadores.

GAZETA de NOTICIAS -a-ítegandá-féirà 30 de Haio dé Í88t

Por excesso de foligem, hontem á1 1/2 hora da tarde, incendiou-se a clia-mine do prédio n. 39 da ma do GeneralPedra, de propriedade do Sr. conselheiroJeronymo Josó Teixeira e ondo residiaeom sua familia o Sr. capitão CândidoLeopoldo Estevés.

O fogo passando para uma divisão detaboas que havia na cosinha, communi-cou-se rapidamente a um chalet queexistia n<s fundos do mesmo prédio, queem nouco tempo, devido á sua ligeiraconstrucção, foi destruído pelas chammas.

A' promptidão cora que se apresentouo. corpo ue bombeiros e ao modo porque se desenvolveu no serviço da extinc-

São deve-se não se ter estendido o incen-

io ao pavimento ten-eo d'aquelle prédioe aos contíguos us. 37 e 41.

O Sr. tenente Heller, commandanto dodislricto.apresentou-se logo. e.auxiliadopelns guardas o alguns cidadãos, fez aremoção dos moveis da casa incendiadao das ameaçadas pelo incêndio.

A's 2 1/2 horas da tarde terminou otrabalho da extincrão.

Compareceram os Srs. Drs. chofe depolicia, 3" delegado, o subdelegado dodistricto e outras auetoridades.

THEATROS B...A mágica, a bella mágica de muitos

quadros, com muitas tramóias, commuitos trues, com o seu rei. o seu tra-dicional escudeiro, medroso e aparva-lliado, com um diabo de voz metallica,alguns fogos de Bengala na apotlieose[gjvarias fadas, 4 ainda o espectaculo pro-dilecto de uma grande parte dos especta--dores de nossos theatros. Assim o provaa concurrencia que teve antè-honiem oRecreio Dramático, por oceasião da pri-moira representação ln'osta época) damágica O Amor e o Diabo.

No gênero das peças phuntasticaséestauma das de foitio mnis primitivo, e porisso mesmo uma das do m iís seiruroêxito. A par da phantasia du entrechotem esta magici a boa pilhéria deL aza-rilho, para contrabalançar as impivea-ções do Diabo o dar tempo âs transfor-mações e visualidades indispensáveis aoiíínai-o.A_ em-reza poz a peça em scona comum luxo muito discreto e multo adequadoa uma reprise. - . - .

Os actores,foram, alguns verdadeira-mente phantasticos e nutros perfeita-mente di ib.oltcos. Lazarilho teve no Sr.Maclmdo um bom interprete, assimcomo o Sr. Áreas foi um Topazio debastante brilho, e, o que mais notável é,do um pulmão invejável.

O Sr. G dvão deu um Diabo multo acoi-tavol, e o Sr. Peregrino um verdadeiroprincipe de mngica.

A Sra. Helena, a Sra. Herminia e asfadas deram bastante realce aos seuspapeis.A pe.-a tem alguns números de musicado maestro Cavalier, que produzirammuito bom effeito, embora tanto a partemusical como a do poema so resen-tissem das hesitações a que semprosão obrigadas as primeiras represou-taçõrs.

O que 4, porém, fdra do duvida, 6 queo publico riu e applaudiu com entliti-siasmo o apparecimento da àfámadà ma-gica. que deve dar boas enchentes aoRecreio Dramático.

Hoje repete-se esta importante mágica,

de ausência, voltou a pisar o palco doColon cora a mesma voz fresca, timbremetnllico e a sua mesma estatura dogranadeiro da guarda. ."

O baixo Viseonti foi. quasi sacrificado,por ter-se .p-estado a cantai* a parte doproconsul Severo, parte cuja -texturaestá escripta para barytono e não paraum baixo cantante

O Sr. Visconifé um cantor dc manei-ras desenvoltas e do um metal de vozagradável; não deve porém ser'condes-cenden e com a empreza, a troco do po-der passar por um desgosto cora o pu-blico, que é a quem tem de contentar,porque équein o paga.A empre/a, níio ooniente em sangrarfortemente os bolsos do publico, traus-formou-se tambem «m cirurgião stn-gradar dm uljras dos grandes maestrositalianos.

A obra do immortal Donizetti foi las-tímosamente mutilada, e s^us despojosatirados ao publico em fdrma de car-nica.

O corpo de coros nortou-se com va-lentia, e a orchestra continua a ser admi-ravel.»

—Vimos tambem umacarta particular,em, que se diz que a cantora B rghiMamo foi recebida oom multo entliu-siasmo, e que ella estava satisfeitíssimacom o acolhimento que lhe 11/eram osargentinos.

A companhia deve vir para estn cidadeno dia 15 de julho.

OMNIBUSN'uma casa de jogo. O dono da casa,

rllicitadn nor um estrangeiro, propOe-seensinar-lhe o jogo.— Olhe, quando o senhor tiver cartas

ruins, perde cinco mil réis, quando astiver boas nds os ganharemos, ., ,

Uma rapariga, depois de ter estado acear com um velho pamenho, repenti-namente deita sèntimentalismo exage-rado pelo seu companheiro do pândega.Elle, muito lisongeado:

Oh ! minha bella, porque tanto aagradei V!

Ku lhe digo : é que o senhor dámuito os ares com meu avô I

No theatro.Aquelle F.... que nunca pdde fazer

bem um papel, dopois de ter tentadotodos os gêneros I

Coitado! E* que ello já esgotoutodas as tentativas do não fazer nada I

[Termina amanha a cobrança do im-posto de pennas d'agua, relativo ao cor-rente oxercicio de 1880—18S1.

Realizou-se no dia 25 do corrente, naEscola do Tiro, o segundo dns exercidosde tracção, ord nados pelo ministério dnÇuerra ao 2* regimento do artilharia acavallo.

Cela mauhã d'aqnello dia march&u doquartel, em S. Christovâo, a 2" bateria,commanriada pelo capitão Rabello doVasconcellos, tondo por subalternos ol* tenente Pedroso do Barros e o 2" te-nente Barbosa, com peças de Witworthde calibro 4; descançou no Campinho.Onde os ofiiciaes visltnrnm as ollic.innsdo Laboratório Pyrnteehnico. alli esta-beleeirio. e foi acampar ás 7 d i tarde,W Escola do Tiro do Realengo, tendo•percorrido cerca do cinco léguas.

Durante a marcha fez-se um estudocomparativo entre os arrotos inglezesJde mòlhlllliai e os campeiros usados pornossa artilharia cm serviço de guerra,Jcando putento a superioridade dos pri-meirds para a tracção das viaturas.

Os oilicines c inferiores da b > teria fl-«rum exercício do tiro ao alvo, cnm pe-;aa de campanha do differontes systemast calihres na linha do tiro da oscoln nalexta-felra o sabbado seguintes, e reco-Dieram-so hontom ao quartel, com nspraçts o canhOcs do sou coinmando,passando do novo pelo campinho.

DIÁRIO OFFICIALHINISTUIUO DO IMPÉRIO

Foi despachado o seguinte requeri-¦ ncnto:Socius segurados da companhia Ga-

rantia o Protecção Mutua.— Diiijam-seao ministério da agricultura, commercioe obras publicas.

MINISTÉRIO DA FAZENDAF.xpediu-so a seguinte circular:

Minis erio dos negócios da fazenda.—Circular.—N. 25.—Rio do Janeiro, em12 do maio de 1881.

Josd Antônio Saraiva, presidente dotribunal do thesouro nacional, ordenanos Srs. inspectores das thesourorins dofazei,d i quo informom so tèm sido regu-larmento tomadas as contas dos thesou-TCin-s dns respectivas alfândegas, quaesás que n o o tira sidn, o por quo moti-tos.—José Antônio Saraiva.

MINISTÉRIO DA GUERRA •

Foi aceita a desistência que fez oi' cirurgião do corpo de saude do exer-dto Dr. Affonso Carlos Moreira do restoda licença de seis mezes, quo obteve porportaria do 7 uc fevereiro ultimo, paratratar de negócios do seu interesso fdraii corte.

Foi transferido para o batalhão de en-genheiro o soldado do corpo do opera-nos muilaresrdo arsenal de guerra dasorte José \iriss'mo de Souza, cemofcdm.Concederam-se licenças:

Ao 2* cirurgião do corpo de saude do«xercito Eutycliio Soledade, por 30 dia«.Ç»ra

tratar de sua saude onde lhe con-ier.Ao sargento qunrtel-mestro do 16* ba-taiimo dc infantaria Ci tistiano FredericoBiiys o ao paisano Tliomaz GouvôadAlmeida para. no anno próximo futuro,»e matricularem oo curso preparatórioescola mil'»-.,. ^ c-mícu ,„..„,„ «„,

A empr>za do theatro S. Luiz montouo drama A Filha do Mar, que cm outraflpocaaleançou verdadeiro suecesso notheatro S. Podro de Alcântara, e deu-oante-hontem em primeira representação.

Sd o annuncio da peça bastou pnralovar alli lima grande concurrencia,pela maior parte formada de povo que jáconhecia o drama e que em successivisexliibições applauriira-oeslrepitosamcuten'aq lella época.

E' sabido o entrecho da peça, e natu-ralmeute julgamo-nos dispensados dcdizer a menor palavra sobre tal as-sumpto. E' peça feita com arte e de modoa agradar ás plat das, armando ao effeitopelas situações dramáticas e pelo sce-nario vistoso,

Cumprehendondo-a assim, a discretadirecção do S. Luiz tratou de dispensaro maior cuidado &mise-en-scdnee de dis-tribuir com todo o critério os papeispelo habilitado pessoal de que dispõe.

N'esse intuito montou as scenas prin-cipaes, do prólogo, do 3* acto e dn ul-tlmo, de modo a satisfazer aos maisexigentes.

A scena do 3* neto, principalmente,que representa um navio em alto mar,é do magnitlco efle to, o agradou sobre-maneira aos espectadores.

Os artistas que-tomuram parte na re-préséhtação houveram-se com o oostu-mudo discernimento : a Sra. Ismenia.que ora tomou para si papel diverso doque desempenhara na primitiva, fel-o demodo digno e merecedor de eeraesapplausos.

O Sr. deputado .Joaquim Nabuco recc-beu hontom o seguinte telegramma, doCeará :

n Fortaleza—27 rie maio.Rèiilisa-se um grande Congresso Abo-

licionista, n i cidado de MaiNúiguápe,'.Aclinm-S" representadas od.-is as associa-ções emanei adoras da província. Ii' im-menso o concurso de senhoras c de cava-llieiros. Enornio multidão. A Cearenser.ib na fora congr.ituUi-se comvósco.(Assignado)—Dr. Frederico horges.-»

DIZIA-SE HONTEM..,; ...que o Sr. ministro do imporio e osSra. vereadores, no m-ime to solemne deempunharem a taça la e.onfra ernisiiçãóe do chainpugne, jiraramo mais perfeitoaccordo ontro si...

.. .que, para dar provas da sinceridadedos seus votos, púzéram-sè logo de ac-eordo quanto á má impressão que roce-beram do novo Matadouro...

...nuo o Sr. Ferreira Nobre ficoumuito contrariado com o.pequeno terrenoque achou destinado para a feira dogado...

...que a despeza com o concerto donovo M iladnuro é tnlvoz mais de 50 •/.da quo iá se lez.

cardíaca.—Honorata Maria do Jesus,fluminense, 78 annos, solteira. Marasmosenil.-Manu.'l, llllio de Julio Guilhermodos Santos Barbosa, 8 dias. Obstrucçàocongênita do rccto.-Elisiario, filho deThobias. Tliomaz da Silva, fluminense,Sme<es. Pneumonia dupla.—Emilia Constancia de Souza, portugueza, 43 annos,viuva, Scorbuto. —Cipitolina, inaonúa.(Ilha de Erminda. fluminense, 17 mezes.Escrop uilose.—Pedro Dias d-s Cáítrò Vil-leia, ílumr8onse,'54 aníios, solteiro. Tu-liereijlos pulmonares. Firmina Máximadas Dór»s, fluminense, 16 annoa, so telra.Idem.—Francisco Fernandes da Costa,p rttiguo.i. 42 annos, casado. Idem.—L'm foto fllho do Antônio Joaquim Gon-cales.

No numero dos 17 sepultados nos ce-mitçrins públicos incluem-se 5 indi^on-tes, cujos enterros foram grátis. °

EPIIICMIORIDES NAC. ONAJÇSMÃió 27

Foi concedida ao ajudante de 1'classeda repartição drs telegraphos João Se-tembrino dos Santos a exoneração quepediu, d'aquelle cargo.

S. PAULO

ia escolatempo G<

'.Ur. si satisfizerem em

Igualmente o ér. liugemo de Maga-lliães o a Sra. Apollonia, quo pela pri-meira vez tomavam parto no drama,desempenharam os Siiiis papeis com aproflscicncia que todos lhes reconhecem.

Os outros artistas portiirarn-se de modoa concorrei* para a harmonia do con-juneto e bom resultado da representagão.

A companhia do theatro Lucinda, quoestá a despodir-se, annuncia parn hoje oRomance de um moço pobre, comedia-drumn nue tem a melhor reeommendaçãono título, para os freqüentadores d'a-quelle theatro.

O Polyttieama Fluminense abre hoiosuns portas para mais umu funeção bn-lhante da companhia Guillaumc.

Realisa-se hoje a primeira represen-tação da tão anciosamonte espera'aopereta.í,rt Mascotte, no imperial tlieatroD. Pedro II.

Depois dos repetidos ensaios a quosugeitaram esta peça, fé do crer que ellasuba â scena com o maior apuro c agradogeralmente. . ,

A compannia lícspanhola dc Zarzuclláscantará hoje o Juramento, no theatroSanfAnna, ,

O Club Mozart teve ante-hontem a suasoiree musical o dansante do correntemoz.

Como somprt, notou-se que foi eseo-lfcírtp o programma das peças pnra o con-certo, tornando-se credores dc geraesapplausos os amadores quo so encarro-garam da sua execução.

Compunha-se do seguinte, o pro-gramnia:

Primeira parte.—1.' LVtoilodu Brêsil.ouvertura, II. 'Mesquita; 2.* Fantasiabr lhante. pira pistou, Arban ; 3.' Nontorno, romanza para soprano, T. Mattel;4.' Concerto, p ira flauta, com acompa-nhnmento d'orchcstra. Poip; 5.* Non ticre-lo, soprano e tenur. Campana.

Segunda parte. —6.' Martha, pot-pourri para orchestra, Stasnv; 7.' Me-lodia, quartctto instrumentos do rordn ,J. Quoiioz; 8." Ricordato di me. melodiapnra tenor, Tosti; !».• Amianto e final,do trio do Mcndelssohn: 10." Serenata,para soprano o vio'ino, Schubert.

Dnoois seguiu-se a parte da-sante, queprolongon-so ató 2 horas da manhã, re-tlrando-se sócios o convidados verdade!-ramento satisfeitos pelo excellente di-vertimeuto quo lhes fira proporcionado.

Com a opera ÍWitío.cstr^ou no theatrodo Colon, cm Buenos Ayres, no dia 19do corrente, a companhia lyrica domaestro Ferrari.. O maestro Bassi, logo quo tomou a suac deira na orchestra, o antes de marcaros primeiros accordes da opera de Dnni-zelti. foi calorosamente saudado comuma prolongada salva de pnlmas.Era grando a anciedade para conhe-cer-se a Sra. Rorghi-Mnmo. A sou res-

peito diz a Revista Musical:¦> Depois de a termos ouvido, deseja-

riamos que tivesse sido cm outra operade mais importância do que o Poliitlo ode mais rec írto dramático, em que a can-tora pudesse mostrar ;i par das suas fa-cuidados vocaes, lambem as melodra-naticis. que indubitavelmente ha detel-as, a julgar-se pelo que deixou vernn estréa.

Quanto ás condições de sua voz, me-thodo de canto e modo de mançjal-n,esperamos ouvil-a em outras operas paraoinittir nm juizo imparcial e seguro, poisnem o magistral spartito de Donizotti ésuíhcicnte para julgar a uma artista emsua primeira apresentação.Se fossemos obrigados a emittir umjuízo de momento sobre a i

Fo. norneauo o tenente honorário doexercito José de Sá Brito para exercero ollieio de escrivão de orpliãos do ternmde S. João do Montenogro. na provinci ide S. Pedro do Rio-firnnde do Sul, du-rante a vid i do respectivo serventuáriovitalício, Felisherto José de Almeida R <-nito. a quem deverá pagar a terça ar,odos rendimentos, segundo a lotação.

.,,--. mportancia e, ^ortuno as exigências rea-^. i mento artístico da Sra.- Borghi-Marro,

_ nes', assentando prac» r« oi\"jmo I como priliieirüimpMsaão recebida, faria,fesde já no baralhão do engenheiros mos 'aconteamente n*estas brevs 5 dm-— Foram escusados do serviço doexercito, por incapacidade physica, ossoldados Galdino Josí Monteiro e AntônioIfoso' de Oliveira Primeiro, este do 3' ba-ta hão de infantaria, e aquelle do asvlolc inválidos da paria.

MISISTBRIO DA AGRICOLTUBADoclarou-se:Ao engenheiro D. Cimpagnani. em

Wlução ao seu oflicio de 20 de marçoindo. que, continuando a merecer a con-faoça do governo imperiil, não pôde«st conceder-lhe a exoneração que soli-oton, çni virtude de uma apreciação me-«ou exacta qi;e fez do parecer do chefe<a direrteria das obras irablicas. qne«companhoa o aviso dc 31 de janeira¦Itimo.

PROVÍNCIA DO IUp DE JANEIROForam despachados ¦ os seguintes re-

querimentos:D. C itharinaM irtifís Ribeiro Ximenes,pedindo a baixa de seu fllho menor Ilo-norio, que. eom o nomo do lloracio deAssis Drummond, assentou pr içnno corpopolicial.—Deferido, sitisfazendo a sun-plicnte a importância do fardamentorecebido.

Domingos de Souza Andrade, rcnprron-do da decisão do collccto das rendas pro-viiíciãos do municipio de Nictheroy, quenão transferiu para seu nome o prédiodn rua de SantaBibiana 11.17.—-'atisfaçua exigência da procuradoria flscal.

Eduardo An 'rude dos Satitós Lima,tclei*ra|iliista da estrada do forro de Can-tanallo, pedindo mais trinta dias de prazo,pin entrar em oxercicio.—concedo semvencimentos.

Henrique Clemente Volhi, pedindo serpago pela respectiva collectoria ¦ dosalugueis vencidos da casa de sua pro-I riedade, contract ida para a escola dos"xo feminino d.i freguezia de S. Sobas-tião do Pirahyba. em Cantagallo.—A'directoria da fazenda para providenciarcomo fór i'isto.

João An onio de Mnnlovnde, podindoquo sejam admittidás á conferência noregistro do Murjãhé suis güías de caféprocedentes da re 'ebedoria dos Tombos.— Indeferido, por constar na ndminis-tração d'esta provincia quo a fazenda d *supnlicante em S. João do Batatal estádentro dos limites da província doRio, e não dn.Minas Geraes caso emque sins giras do café seriam válidas.

João Domingues ria Silve, professordesignado pira resrer a escola do Imbury. om S. João da Biu pedindomais 00 dins de prazo para tomar posse.-Concodo a prnro»acão ror trinta -'ias.

João Pedro Vieira d 1 Rccha, represou-tando contei o facto do estar servindoJoão Lopes d.i Silva, como tabollião pro-visorio do termo do Angra dos Reis.—Informe o iui/, de diie'to da comarca.

Joaquim Luiz Alexan Iro Ribeiro, pro-fessor da es ola do Sacco de Mangara-tiba, pediud > ser pago «'o seus vcneim»n-tos a contar de 10 de janoiro ultimo,sendo para isso considerada válida n sua-o=se sem ter apostillado sen titulo. —P.igne-so desdo a data em que o suppli-'•ante entr 11 cm oxorric.;o, pois não lhei-édo ser Imputada a falta (te insnee.tornarochi 1. dando-lhe pns<c independentedi apresentação da apostilla no rospo-ctivo titulo.

José Dias do Prado o Francisco Anto-nio de Almeida, conqcsstona ios da linhade carris do ferro da estação do Rio Ilo-nito rt Ligón do Jnturnabyba, Üubmnt-tciído á approvnçun a planta c perfil lo-i-iritudin.il da secção da es-rada entro oRio Bonito c o lo ,nr denominado Alfiv-dique e pedindo para aproveitarem-sedns pontes e pontilhões esist"ntes nisestradas provincia-s -arao assentamentodos trilhos.—Anprovad.a s planta; ede-ferido nos termos do 1 arecer da di-rectorin das obras.

José Leite Pinto, pedindo quo na col-íectori.i de Vajença seja matriculado,independente do multa, o ingênuo Se-bastião, fllho do sua escrava Benta.—Sim.Bacharel José Ribeiro de Almeida S^n-tos. juiz de direito da comarca do Ita-suahy. nedíndo tres mezes de licença

para tratar dn sua saude.—Concedo pordois mezes a licença podida.Manuel Narciso de Andrade', nr-fessor

da escola de Itutcndihn, na fregpozia dcCordeiros, em Nictlierov, pedindo maisseis mezes de licença com o vencimento,na fdrma do decreto 11. 2,190. nar.i ron-tinuar a tratar de sua saude Concedo oresto da licenç 1 auctorlsnda pelo decretedo 28 dc outubro de ISSO.

D. Maria Joaquina da Cunha Valleprofessora da primeira escola da villade Itaborahv, podlnd 1 para nssignar-seliaria Joaquina VnTla da Silva, visto terse cagado com João Corroa da Silva.—Deferido.

D. Polucena Rosa da Oliveira Coimbra,pedindo restituição do imposto dc meiasiza que pigou na collectoria de Iauassúpc'a com ira não rcallsadi de uma cs-crava.—Junte certidão passada pelo es-crivão respectivo, que prove não ter sidolavrada, a escrlptiira de veuda.

Ha as sesuintes noticias d'essa cidade,recebidas hontem pelos jornaes da ca-pitai:'O Club d ¦ Corridas Paulistano trans-feriu para o dia 1>. as corridas annun-ciadas par.i o dii 5 de junho.Devia realisnr-se hontfem a 2* cor-rida d'este auno no Hippodromo Cara-pinoiro.Consta á Provincia de S. Paulo,que já se deu come-o ao assentamentodos trilhos 111 Iii ha da Hntrc Rios, de(J isa Br nica. par 1 S. Simão. devendo esseserviço proseguir sem intorrupçãpi chn-cluindn nos pivisòs marca los os ditle-rentes lances dã estrada.F/Ira presente íi commissâo do mo-numento do Ypiranga umn propostaoar.i que o plaio relativo ao bairro doYpiranga soja' modillcad', no sentido doserem os tres mil contos das grandesoterias apiilieados ao seguinte:

Construcção do boiilevnrd-viaducto cn-tro a rua Direita e o Chá;Ajardinamento o ombellezamenlo doCanino dos Curros;Etliflcação abi de um grande edifleiodestinado á instrücção publica ;No centro do largo uma columna com-memora tiva da independência:E formação de um patrimônio paracusteio do estabelecimento de ensino,

que pdde tomar o desenvolvimento deuniversidade.Refere o Biarin de Santos, que aestrada para o dunatão estava sendoobstruída pelos trabalhadores da linhaingleza,.quo estando procedendo a algunsconcertos, fizem n'aqiiella esfcíâd i,°quo

corre parallela tí linha, deposito do ma-teriaes, de modo a interceptar o transito.A 'a-ifti do Povo sab-i que acha-va-so enfermo, ha dias, ein S. Roque, obarão de Piratinin^n.

Er' esperada em Santos a compa-iihia dramática do actor Simões.

Foi declarado som effeito, cie accordocom as disposições em vigor, o decretode 18 de outubro ''o 1878, quq nomeou obacharel Ulysses Segismundo do AraujoBatin^a para o logar de juiz, münicipa1e de orphãos do -ermo da Imperatriz,na província das Alagoas, nttonta í in-compatibilidade resultante de sor ome^mo casado com uma sobrinha do juiz.do direito da respectiva comarca, Tibur-cio Valeriano da Rocha Lins.

Foram concedidos dous mezes de II-eença com vencimento. 11.1 fdrma da lei,ao pagador do prol n.-amento dn es-trada do forro D. Pe Iro II. Luiz, José deFigueiredo Moreira, para tratar do suasau do

1531—Carta do doação passada por ei-rei D. João III a Podro do Campo Tou-rinho da capitania do Porto Seguro, jj1682—Francisco de Sá o Menezes, de-eirao sétimo governador e capitão-generral do Estado do Maranhão, tomu possedo sou oiirgo na sala do senado da camara rin cidade de S. Luiz. Era doutoron sciencias jurídicas e substituiu 11Ign .cio Coelho da Silva. O sou governofoi de tres nnnos menos onze dias, tor-minando era 10 do maio do M85.

Desde 20 de outubro de 10S2 residirana idade de Belém do Pará, tendo doi-xado por cnpitão-mér do Maranhão aosargonto-mòr do Estado Balthazar For-nanries.

175H— Por decreto de 11 do junho(Varnhagen) do 1757 tinha sido areadauma capitania no Alto Aimvonis, comseu governador privativo', subalterno nocapitào-ger.eral do Pará, daudn-se-lhe onome de capitania de S. Josá de Javaryou ão Rto Negro (este. ultimo nome foio que prevaleceu), e fora nomeado paraüroverml-a o coronel Joaquim de MelloPovoas, que toma posse do sen cargo napresente data, segundo Varnhagen, ouus dia 7, se undo Abreu o Lima,

1811—níorrc 2a 3!!ja Terceira JosóVieira Couto, que percorrera boiiiO mi-ner.ilogista os mais longiquos se.rtOos deMi nas, • deixando do seus trabalhos oexcursõei memórias curiosas, das nuaes¦lgumas corram inpressfs, duas d'ellaspelo Instituto Histórico do Brazil. comoso verifica do Diecionario BibVagravhic-ide Innoeeneio da Silva (Vide a eplième-ride de S do outubro de lí-'0)!j 3"i.

1S:3—A expedição qúo ia. 'do

Ceará,sob o comniar.do do c.ipitflo-indr JoséPereira Filgucira-', om sneco-íò dos in-dependentes iio Piauhy, deixa a villa doCrato eni marcha niir.i o seu destino,indo acampar em Várzea do Vaeca.1821 — Frei José Maria de Macerati,3* prelado de Cuyiibá, chega á sua pre-Ia-ia. 'Era religioso capuchinho, natural doItália, c fora nomeado pelo imperad frD. Pedro I, a pedido dos povos d'aqueIlB

parto do império, a 20 dea-jnsto delSS;;Chegando a Cuyiibá na data que ficaindicada, tomou conta do sou car" •nesse mesmo din. Não tendo, pnrémjsolicitado ou podido obter o titulo riobispo in partibus, como era preciso,assim permaneceu até que depois, en-tendendo o governo impèri il qué porestringeiro. elle não podia exerceraquello ministério, dou por nulla 11 suanomeação.

Foi o ultimo pivlado do Cnjnbá, ele-vado depois â enthe .oria de'bispado.(Vide 18 de outubro de 1«29.)

1843—E' escolhido sen ulor pela provin-cia de Goynzo conselheiro de estado JoséAntônio ria Silva Maia, ministro dos negicios do Império. (Vido a Ephànieridedo 3 de outubro de 1S)3.)

1854—O primeiro deputado quo repre-senta a província do Paraná na a«sem-bléii geral legis ativa (9* legislatura) é obacharel Antônio Cândido Ferreira deAbreu, que toma assento na câmara napresente data.

1S58—F illeco pelas 9 1/2 horas <ia i.*anha na sua diocese o 1° bispo do RioGrando do Sul D. Foliciano Josá Rodri-gues Pratos, n>scido na freeuozia do'N 'ssa Senhora dos Anjos da Aldeia, nam sina provincia. a 13 do julho de 1781.O Roteiro dos bisiiados o dá fallecido a20 do maio.

ADVOGADOSConselheiro Saldanha Marinho. —Rua

do Carmo, 40, placa, das 10 ás 2.Br. Ferreira de Monezes.— Rua do Ro-sario n. 85.

AVISOS

„„ ,, „• 1"e as ««as mesmasImuitas pessoas do seu tempo • a t^TTtas de offiefp para a corte: mas suas üiítyras tinham grinde fo , 1nrip a musa satyrloa lhe entrou por energia nrova-o o «raiiH?» í ,> ' °» sem pedir licença, foi p poeta tra- Viein, g) iSS^^ramente p^so e por ordom sua dos- (asiamls s,i„j,.„t

'&%a& $óT*

Grozorio do Mattos ho foi ,d Pmnif Sr -"° Ímp0,'t,V '!izc'"

O Dr. Itiilliucs Cm>valho mu-dou o seu oscriptorio de advocacia paraa rna do Hospicio n. 98, 1* andar. Tratado causas civo.s, crimes e commereiaes (•

An»Uíin!ie<Bcn, nlg-cltra c soo-mctvlu.— As aulas do Externato" Jas-per, á rua do Rosário n. 134 passam aser todos os dias, mesmo nos sabbados,das 9 ás 12 horas e das 12 ás 3, suecos-k ** ?*te ae»» augmenlo de preço. (•

Lilvrarln Uio Itfonco. — uon-tinúa o.leilão lioje, so^nnd.i-ieira, ás 11horas, terça e úarta, a começai* do lote11. 151. no escriptorio de Enéas Pontes,á travessado S. Francisco de P mia n. 11;notando-.se que d'este leilão em diante éque principia a vendadas importantes eraras obras- - (•

íiOííípíos.— Escriptorio, rua do Ou-vidor n. 33, vendem e remettem par»fdra, descontam letras e dão ditibo-ro so-bre cauçOes .—Aguiar & Nixsart (•

O í»t*. Gílwsirílo Saaii»s3, recen-feinente chegado da Hiiròpã, dá consu'-tiis na rua da Cande'aría 11. 29, do meiodia ás 3 horas, onde faz, applieneOas de.õlectriçi lado nos tumores ílbrbsos doutoco e outras moléstias.

Especialidade—moléstias íttcvinas.Grátis aos pobres nas segundas, quar-tas e sextas, das 2 ás 3 horas. "

Os <«<»53í,?«s tio E,aí»iz

fffíacjiiíílmio «lc S5«:5Ieie?ra.— Ro-unom-se boie ás 3 horas da tarde, 110Externa to Jasper, os membros das coin-missões encarregadas d 1 subscripção emfavor da f.-tmiliado finado Dr.Pio-tznaiiC",aflm de porem tormo aos seus trabalhos.

pies phrasesErminia Eorghi-Mamo é nma gentilcrysaliua, da qual pdde sahir com o tem-

po uma não menos gentil maraposa.Julgaremos, pois, a artista em outras

obras, em que o campo de batalhn sejam -nos limitado do que o do Poliuto, eonde *s manobras artísticas tenhamcampo mais vasto para a victoria ouderrota.'

Uma artista, que dizem ganhar umsaldo de vinte e dous mil francos pormez, somma que nunca checou a gannafa Malibran Garcia, nem tenhuma outrida antiga escola italiana, deve ter,conjunçtamente, ao lado dos seus do*^de arte, o imparcial e inexcrave\ çscjjtpelo da critica.* O tenor Tamagno, depe^j dea0us annos

A VOLTA DO MUNDO— Em Rclms. o domadnr Bidclestavo

ultimamente pnra ser devorado pelo seuleão. chamado -nltão. Escapou á mortopoi 1 sua muita força muscular e pela suapresença de espirito.

Com titulo—Dois fidalgos rdles, refereum jornal portuguez:• O condo Bnrvier do Saíüt-rtlicitre <oicondemntido. em Bruxellas, a tres mezesdo prisão, por vagabundo o usar donomes falsos. O principe de Chesno, vis-conde dc Brada, foi p oso e será julg ,doem policia corrcccioiial.

Ii'--se no Jornal do Mcxieo:" A noisa geração, no sei empenlio do

fazer fali ir o ferro por meio do telcplio-nio, e a luz por meio do photophonlc,quor mais ain la. e já concede ao metal,que d'antes serviu para matar, o dire toae da" vid 1 aos animaes. O ferro des-frueta já o prazer da maternriado, graças110 engonho do 110-so amigo Móysés Gon-zaloz Estanitd, que inventou iim nppa-re lio nir 1 chocar ovos de gallinha, como auxilio do calmvoo, empregando qual-qu -r combustível ou c lor solar. Come-te apparelho nodoniso obter era 18 ou21 dias dez mil pintainlios.O inventor mostrou-nos a sua gallinhade ferro, quo não como nem caearcjn,mas produz uma geração de pintos.»

Enlro os cnins qno traniuiim no cn-minho do ferro Onnadn-P citlc ilcda-rou-se, no dia 13 do mez passado, umudoença desconhecida o terrível.

A primeira victiui.i sentou se a jantarom muito bom estado de saude, quandonotou quo lhe iiiclnvam os pés; a in-flainmaçào ostend:Hi-se rapid ulament.pelas pernas o pelo corpo atd o fazerapresentar um aspecto horrível; d'iilli aquinze mi sutos tinha expirado.

N'aquoIIe m-s-nodin morroraiu .itiiosoutros c ins com os mesmos svmpto-mus, o continuam falleconilo ás dúzias,

O numero ile victimas passava de 100no ilia 13 do abril. .

Ainda que os operários brancos o oscipaíazes est jun aterra os, at<5Tiojonc-nliiim d'elles toi atacado pela mysteriosaepidemia.

Ouranto o mez de abril nnno. i.ificce-ram na cidule do Lisboa, vicHa/.S clcepidemia de variola 181 pescou- ti>ndo150 crianças e 28 adultos.

Falleceu em Mei-an o general vònderTann. que desempenhou um papel im-portante na guerra fr.inco-nrussiana.

vários Augusto de Oliveira penetrouhontem 110 1* andar do sobrado daruadoItespicion.82. escriptorio deadvocaciadoDr. João Alves da Silva O ivcira.e, abriu-rio a porta d 1 sala com gaziín, tirou 15livros de direito. Ao chamar um carro-gador, foi preso.

Esperem as Exmas. famílias pelaexpo-ição que brevemente se fura poParadis des Damc-s, para terem uma idéacerta da verdadeira moda do Pnri/.jruas do Theatro n. 31 c Seto de Setem-jji*o 11. 142, entrada e passagem livre.

O» itiim-os «lo Par*,

0-11I1* e a loja dos Dois Anjos? na11 ila (' .i /'.v-ivlo n 14 lirua da Candelária n. 14.

OBTTUAIUO ,Foram scpnltados no dia 9j ;Gcorein.i, fllh 1 -Je Adão Ernesto Pe-reira Dur-Si fluminense, 45 dias. Ca-

Jfrrho suff cante. — Pnnlina, ingênua,fllha dc Genoveva, 11 mezes. Convulsões-Joaquim de Paiva Guedes, fli':„inénsi>'Â 3Pnn0^'-VIUT°- Di'atS$ã0 >Uirti'ca.-JoséífcJSffiírt.

af"c"no: "°- annos. solteiro.Dysenthena.-Cuper;ino. ingênuo, fllhottrX-,,na-íiuniÍDensc*

* 1,2 ànnos.Febre algi.'a typhoide.-Caodida Lar-rnayet.-^ nesnanhola, 16 an-os, solteira.">e ftmarell3.—Thomazia, preta livre,{africana, 50 annos presumíveis, sol-

teira. Febre perniciosa.—Lucinda Mar-tins Mello Barreto, fluminense, 29 annos.casada. Febre puerporal.—Darauzia M -ria, africana, 40 annos, casada. Lesão

Sccçâo da Soo11*<>i»iU» de Geogra-phia de Lisboa.—A commissâo nomeadapara receber o major Serpa Pinto pjjfvida os sócios a comparecerem *AS 71/2horas da manhã, no õ*^jj phurouxaflm ii irem a bor«ió do vapor Tamar.

D. Feliciano Pratos era alferes-cf.pellãoreformado do exereito e exercia a vi-giraria encommendada da parochia doSanta Barbara da Encruzilhada quandofoi.- a 5 de maio de 1851, escolhido bispodo Rio Grando. A bulla do S. S. PadrePio IX quo o confirmou nesse cancro tema data do 20 do setembro do aniío se-guinte. Sagrado nn mosteiro doS. Bentodò Rio de Janeiro a 29 do maio de 1853pelo bispo condo do Irajá D. Manuel doMonte, chegou á sna diocese n 29 de.junho e tomou posse dVjlla om essoa a 3do julho do mesmo anno.

Tinha, pois, quando falleceu, qiw.si 77•annos de idàdo o apenas 4 annos, 10 me-zes o 24 dias de oxercicio do episcopndo.Morreu pobre. O unico dinheiro que solhe encontrou no espolio foram tres 011-çis de ouro. O sou cadáver, quo foi em-bnlsamado, jaz. na cathcriral da sua dio-cesa, no pavimento abaixo do ai-co cru-zeiro, ao lado do Evangelho.

D. Folicini-o Trates não dispunha dogrande erudição, mas fez-so 11 tavol pelasua. "iiridado o mais virtudes cbristàs.

Na falta de um edifício apropriado ha-via fundado na própria residenci 1 npis-çònal um seminário, quo era mantidopelo seu bolsinho, auxiliado por uma pe-quena contribuição dos cofres provin-ciues.

O bispndo do Kio Grande do Sul. des-memhrado rio do Rio de Janeiro, forainstituído pelo decreto de 27 de agostode 1817 e pela bulla do papa Pio IX de17 de m iio de 1818.

1864—Desembarcam na capital do ufa-rnnhão os restos mortaes do distinetobistnriogrnpho o publicista João Fran-cr-o Lisboa (Vido murço 22 de 181á).

N iseido na casados seus avós uterinosom Pirapamas, que margeia o candiilosoItapecurú, freguezia de Nossa Senhoradas Dôi'es do It inocurú-mir.m, falleceraora Lisboa n 26 de abril dc 1803. O seucadáver colloeado em um caixão dechumbo hermoticamento soldado, foi de-nosit ido nu igreja do S. Paulo e d'nllitransferido para o mausoléu do nego-cinnto SebiístiSo José do Abreu, no ec-oiiterio dos Prazeres. Um anno depois,tr.inspórtrtdõ no brigue Ang lica 7 parao Maranhão, por ordem de sua viuva, quefora esp-rnl-o, é depositado na capella-mér do convento de Noss.i Sonhora doCarmo, em uma sopult-ira rasa comuma lapila singela comendo nponnso seu nome o as datas do sou nascimentoe morte.

l,8i)9— tfalleco no Kto dé Jane.,-o oconselheiro Dr. Cláudio Luiz ün Costa,nascido na cidado do Desterro, capital daprovincia de Sinta Cathuiiiia, a 20 desetembro dc 1798.

DVntro ns incumbências de, qiid teiaawaiTOgado destacá-se n de rii ector rioInp rial Instituto dos meninos cegos,pari quo fora nome.ido por decrete do15 d-3 outubro de l.^õO, quò desempenhoucom .elo c nstanic e uma caridade vor-dadeiramente paternál. A irmandade ria^ant.i Casa d* Misericórdia da cidade doSantos ci llocou no seu consistorio o re-trato do conselheiro Cláudio Luiz daCosta, que muitos serviços prestara nãosó á cidade como ao paiz desde 1822.

Oonsulle-so o Esboço biogropHco que¦Pclle escreveu o conego Dr. FernandesPinheiro e que foi lido pennte o Insti-tu to Histórico: corro impresso cm avulsotRio de Janoiro, 1871.)

A 'Caíiralsuvla KsijsecSal mudou-se do n. 11 A du rui dos Ourives par ¦1 mesma n. 51 —porta imraonsa — estacisa, única no mundo n'csto gonero.,i!ém de um sortimento despropositado.eonti'iúi a ter os preços marcados ebaratissimos; abre ás 9 e fechi ás 6

correcçao ti] vez docarquasas;çoéiter

Mnspoeti sutyrico : lia composições suas 110tai-e s o distinetas, não só jior teremsaindo fora do .-eu habito do comporcomo porque'tratun de tornar salientesas virtudes c m rito do algumas pessoaso uigindades dn sun pat: ia; d'uqui semfore quo reconhecia elle n virtude,onde quer que a achas-e, c que so nãoora virtuoso, liiha probidade o honra, oa nao serem exactas ns suas palavras, écer o qno elle não exaltaria méritos, sorealmente os não encontra-se, pois, comose sabe, o poeta não perdia vaza, e foi-gava de ter oceasião tle jogar a sna settavehemente e ferina contra osta ouiquella pessoa, logo quo o merecesse,TOSSe grftnrio ,ou »a<]ua»o, on h>gni. »v,preto.D'aqui vem o dizer-se que Grogorio deMattos estragava a sua musa de içadacom assiimptos pouco dignos dc um poeta;norquo depois que acabava do retratarfielmente um governador e capitào-ge-neral, um vice-rei, uma alta dignidade«eclesiástica, descia o photegraphar alargos traços pessoas inteiramenteobscuras e collocadas muito baixo naescala socinl.

Accresce ainda que ha poesias de Gre-gorio de -Mattos sobre objectos diffo-rentes, repassadas do mais'flno e deli--ado lyrtsmo, o algumas do ãssumptesreligiosos, que certo não são as suasmenos csiimaveis obras, e b tstayiim ellaspara dir-l!ie logar honroso 110 grandofestini da poesia nacional. Tudo istooque prova? Q.io ti sua musa não tendiasó jiàra òcómiço esal.yrico. Nu smiiilmapalpitava fortemente um coração dopoeta, e ante as scenas tntitresto-as danatureza, tinte n virtude, ante o nicrilo,ante a boa cbristandade, o sou alevan-todo espirito não podia de certo ficarcal.ido. Elle era poeta o tinha os olhos'flct s no céu e o coração aberto 11aterra!

As obras do Gregorio do Mattos nãosão só reservadas aos homons dc letras,como se pórie suppor. Srío destinadas nâosomente nos que se dedicam .10 cultivo damais elevada litterâtura, como ao povo,para quem em particular escrevia o fa-moso satyrico. Gregorio de Mattos faziatimbre de ser conhecido o applaudido das

. lurbas populares, tanto que se apraziaem viverentr ' ¦ ¦ - ¦estava na I

do um

dos sous (Mas, e que ns súiis'sií?yr.bem cabidas, salvo um òit outro 1dosreito'

HoJtJ — Cirando expo ição uo rjupascoin os preços marcados, na interessantecasado Bali.sa, á rua do Hospicio n. 81.

RSaelafjiSkM «Eo o<»^,iii*a. —Con-certos especiaes, gc-antidos; ua ruadeá. Pedro 11. 117. (.

O Si*. E)a>. OElveica <:e Sie-iièiiiS tratará boje, segunda-feira 3n00 corrente, ás 7 horas da noite, no<urso publico rie physica do ImperialLyceu de Artes e Oilicios, das alavancase balanças.

Asenem do bilhet s de loterias, ruada Quitanda n. 96.—Remette qualquerpodido para o interior, e vendo bi-Inetes inteiros, meios e quartos da loteriagrando.—íí. M. C. Alvim. Amanhã,ex-t acção da loteria da corte n. 81.

Om tloHtlos «le 1'arlz. <•C!oa*.reio. — Esta repartição expede

hoje as seguintes malas : pelo paqiietEspirito Santo para os portos do Norteo Victoria. recebendo impressos até ás7 horas da ma-bã, o cart s ordináriasaté ás 7 1/2, ou .8 com porte duplo.

Pelo paquete VálparaiSô parti a Bahiae Europa, recebendo imoress s até ás6 e cartas ordinárias até ás 7 horas damanhã dc hoje.

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Os itondos dc Pariz*

MÉDICOSDr. Freire do Amar.l.—R. rna 00conde

de Bomflm, 38 A, sobrado. C. ruados Benedictinos 30, das 11 aomeio-dia.* Godoy.—R. roa dc Humaytá n. 23.O. rna do Cotovelo n. 10, das11 á 1 e das 5 ás 6 horas.» Marinho.—G, e R. rua da Prainha

n. Sl.-Consultas das 12 ás 2.» Maximiano A. de Lemos.—Rua dosVoluntários da Pátria n. 147. C.rua da Quitanda n. 61, antigo." *°b.--vJancros. feridas bravas, bron-' chite e tísica. Urnguayana 3.

» Kocha Lima.—C. rua de TheophiloOttoni n. 80. de 1 ás 3. R. rua doRio Comprido n. 21 A.

» Werueck.—C. rua de Theophilo Ot-toni n. 80, das 2 ás 3. R. largodo Cattete n. 3.

SYPHILIS E AFFEOÇOES j^ pelleDr. Lopo Wnizj-O_-fna ^ q^^ „»• éi* *.-s 12 ás 2 horas, R- rua00 Caachuelo n. 93 A.

OCULISTA-*!*. Brognat Landré.—Rua dos Ourives

n. 50, de 12 és 2 horas.VIAS GENTTO-URIDr. A. Brissay,

<Usl2á

Gi*eç_orlo «le MattosA litterâtura do Brazil no século do

seu descobrimemo é apenas represen-tada pelo perhíimbucénse Bento Tei-xeira Pino, auetor de um poemeto inti-tulado 1'rosopppda, o qual foi impressoem 1601 o reimpresso em 1872 pela Bi-bliothoca Na.-ional, á csfnrç s do Si*; Dr.Ram lis Gnlvão. No século im medi a to, oXVII, entrou então, o Brazil a riesenvol-ver-se, e, como era natural, não poucoshomens de talento, nascidos 110 torrãoamericano, começaram a cultivar as lot-trás q sciencias em todos os seus ramos

1/etitro os mais notava s poetas, parusó fallar d'cllos, destacam-se; Gregoriode Mattos, que já ora muito .preciudo càpplauilido em Portugal; Eusobio deMattos, Bernardo Meira Ravusco, Mu-nuel Botelho de Olivoira, Domingos Bar-bos.i, Gonçalo Soaivs da Fra ca, GonçaloRavusco Cavalcanti do Albuquorquo,natur ics da Bahia; Salvador de Mes-quita, Martinho de Mesquita o JoãoM ndes da Silva, do Rio do Janoiro. Ospoetas buhienscs são, em honra da ver-ilude, os quo representam toda a littora-tura brazileira duranto o XVII século;do poucos dVHes porém existem livrosimpressos om separado, mas do quasitodos subsistem algumas amostras dassuas composições.

De todos estes cantores do XVII soculoo mais conhecido e reputado fui incon-tcstavclmento Gregorio de Mattos ; cor-riam do mão cm mão as suas numero-sas obras, o eram por todos repetidasdo bocea em bocea. desdo o « palácio úchoupaun, desde a floresta á cidade. »

Ninguém ha, pois, que cultivo tis lettrasno Brazil, quo não encontro logo oceu-pando nVllas um logar proeminente oposso Gregorio do Matos, pelo seu estrogigantesco, pela originalidade dus suasprodiicções satyricas, pelos sons rasgosadmiráveis. O seu nome, apezar do decorridos quasi dois séculos depois da suamorte, é ainda hoje apregoado como umdis mais valentes coopèradores das litte-raturas rie dois povos o da língua por-tugiuz» fallada no Brazil. Movido porestes dois pontos do vista decidi-me apublicar as suas obras. .Se totlas as suasproducções são realmente de verdadeiromérito, não o saberei eu ril/.cr; e. quandopor ventura não n'o tenham, flea cxpli-cada a razão por quo encetei a publicaçãodo escriptos rio um auetor que faziatimbre em criticar, não a todos nom atudo, como geralmente se diz, masaquelles que so desligavam dos seus de-vores, ou que o provocavam com motejoso escriptos pregados pelas praças, eaquillo que julgava 110 seu esclarecidoentendimento andar fórn da razão c riajustiçai Mor..lis,ir os viciosos, ridícula-risar certos usus e costumes desregrados,retratar no vivo certos personagens, erao 1 m principal do poeta.

Gregorio do Mattos, apezar dc ter fcit ida sua vid-i um verdadeiro romance,cheio de peripécias sinsularcs. de inimi-taveis rasgos', c de desvarins o desre-gramentos, fustigou os vicios, e expozao riiiculo as vddades c desconcertosdo século em que viveu e poetou, entre-sachando as suas satyras do um tiroteiode chistes e decripções picantes, queas tornavam muito lidas e faziam comque gyrassera as cópias manuscriptas,e ás centenas, pelas mãos dos currosos.

Um dos maiores senões das satyrasque não versam sobre a cr»'iica dos vi-Si°H„tiHo00ansi,i^£0s P»tames em geral,4 devido a ignorar-- e raRÍS Wrdoi?la>si«Ím.VJV ~* se d}*. o q«e real-meme i..z c^ffl que ^ç^ muit0 ¦*„ Beu

- . ;,- r.Para o tempo em que correm ainda

quentes são de effeito immenso, porqnç",todo o mundo conhece as baldas do cVi-ticado e a exacçâo do satyrico^ u -,0 itíaescapando as menores circumstancias,que entretanto mais tarde se tornaminteiramente estranhas. D'ahi nascia aavidez com que as satyras de Mattoseram lidas, relidas ás vezes ante um nu-

s censuras satyrieãa. otatío.quo as pnliívrásWciíoinsdu un-eao o rio verdade proferidas dopúlpito pm- ura famoso orador s:i- ,p .Comprclien,le-se d¥qtü quo ó-%óèVágo/.ava dc miportaiicfa na boa socie lado¦as ç-i-im':- °ffir n'oll,.ls so nòtopropriS«•.-tas o romancistas, que (<*.,, n d'-do eneomlrar cousas ,-.s hYtiiiim-possíveis, som todavia se lhes o lerexigir cont.-w. ' °"a

Se Gregorio da Mattos não einton 1natureza brazili -:,, tâo hcllan^te™,,*moiK adiy.porseu cont. mpnrjínéò I! ío í

o fez miis tarde o nosso d,,ie0 SaVuníVitlDurão; ae não quiz. chagar ao -iVic lopor interesse próprio Biisi iõ da ('ama;Ste85 °S Vi<vi0s c ''OHtíimes des-'logrados da sua pátria, entreiacniido-osdo ditos agudos o picn„tea. Do --nioinstável o buliçoso, pouco tempo 'í£'so-biava para descantui- as scenas porlon-tosas ua natureza americana; o seu es-plendido e formoso céu, as ngiias i-ittó-roscas e risonhns da sii 1 bahia. Apezard'isso, e como jú disse, ha poesias suasrepassadas do mais puro o delicadolyrismo, o que muito o honram.ti rogo rio de Mattos toi em vida umhomem popular; oomo poucos, íidopiriuosta honraria, tão -deséj ul 1 de muitos;era conhecido por grandes o>íieqiionòs,ricos e pobres o, apéziir das suas s.itv-ws mòrdcntes e picante-, e. dc, ás ve/õs,empregar expressões menos de orosisnas suas poesias,, não deixava todaviad) ser respeitado c admirado do quantoso conlieciain. Por oceasião da sum tiinrtelizoram-lhe um soneto, do qual infeliz-monto só se conhecem os dons uiiar-teto-, que justificam por demais ò quefica allegãtJo. Dizem elles:

Morreste cm flm, Gregorio esclarecido,Que sabendo tirar por vários modosA fama, a,honra,o credito de tótlõsvD'esses mesmos te viste applaudido.

Entendo que outro tal não tem hsEntro os romanos, gregos, persas,«

inas as suas composições agradavam ao r„„.r„„;„ ,i,vh . ,homem mais douto, sabendo assim oi Gl0S°110 tlú Mattos viveu o viveu lou-poeta a um só tempo deleitar a todos. í ^°3, "nnoS; n]!ls s0 P^ou asmi líioci-Por isso muitas das suas poesias hãq:!'ril!-!?-?ã?MSl^.na'?bflparecem escriptos ha tiio longos annos,pela jovialidadó quo apresentam, pelo |"lira Io dos seus dramas, pola agudeza'

elle mesmo confessa no soneto qu.1 cou á cidade da Bahia, quando d,z,

cidodos,

iledi.

dos seus ditos, pela vlvncldado das suascores.Conhecido c mo dovo ser o nosso Mat-

tos, tornar-se-lia ol'e tão popular, comoo fora no seu tempo, hão só om todo oBrazil, onde a sua fama chegou a todosos seus recantos, como cm Portugal.Gregorio do Mat os pertence á litterâturado dons povos. O douto Costa o Silvachamono Rabelais pnrlunuis ; antes,porém, já o n 10 menos illustrado Sr. J.Norberto o chamara o Juvenal brazi-leiro.

Como Canices, foi em. Coimbra queGregorio de Mattos começou a fazer-seconhecido pelas suas poesias e satyras ;e, quando terminou o seu tirocinio" aca-demico, não se esqueceu de compor umAdeus d Coimbra, despedindo-se da Uni-vorsidado.

Não bastam ns primeiras paginas atóagora publicadas ria sua obra para sopoder avaliar dc todo o gênio poético doDr. Guerra. -^

O Brazil aitida não produziu outrogênio igual no seu gênero ao do Gra-gorio dn Mattos. Como jú disso, não eraello só satyrico : era tambem um poetasacro eum lyrico muito insigne. O-i so-ncio"-, quo escreveu era grande numero,são igtiaes ás melhores composições ri\staespecio ; rivnlisam com os mais famososdo Bocage. Na qualidade do advogado.Mií.ttqR era dé um tino e perspicácia ad

Triste Bahia! Oli quão dissiniilhánloEstás, e estou rio nosso antigo estado.Polirá te vejo ati, a mim empenhado!Rica te vi eu já, tu a mim abundante,

tambem. veiu a soffrer na velhice, sopor ventura elle a teve -, porque o seuespirito era sompro o mesmo, dizia sem-pro as suas graças com a mesma natu-ralidatlc o chiste; quer na ventura, querna desventura, foi sempro o mesmo bo-mem, o mosmo gênio, o mesmissimoc racter. A sua presença querem O mi-bra, quer em Lisboa, quer na Bahia,quor em Angola, quer em Pernambuco,'quo lhe,serviode túmulo, sempre in-fundiu o mais decidido respeito.

Era um liomem reconhecidamentedouto e mui versado nas litt.eraturns ita-liana o hospanholtt, as dúaumiiis emvoga no seu tempo.

Gregorio do Mattos não ora nm to-lento commum, nem um simples verse-jndor—foi um gênio e soube cre;, v : umd'estes gênios raros c extraordinários,que só apptrecem do séculos a séculos,•revestidos do todas nsgnl:is,o que jiiirdii-ram por todos os

"tempos, ganhandocada vez mais fama e nugmoiitiindd

assim o numero dos seus admiradores eentliusiitstas.

Grogorio de Mattos foi um geni-. ego-nio creador—torno a dizer; e teria tal-vez feito uma cscolti, se as suas obras ti-

mira veis, sabendo tirar partido vanta- ! vessem sido publicadas pouco depois dajoso dos mais in-ignifleantes incidentes: íslla morte, atuindo já não existissem asuma eausa*que tivosse a venturade cahi# personalidades retratadas.nus cuns mãos, eslava do corto ganha ecoberta do innumeros applausos, mesmodos da parte contraria. Era de um bico-nismooxteaordinario nos seus embargos,e de muitos d'elles nos dá noticia o seubiographo Robello.

Gregorio de Mattos era alegro o foi-gazào como o mostra boa parte das suasiroducções. Do gênio altaneiro e ca-ractor independente, não se curvava ainteresses mundanos. Queria dar expan-são ao seu singular espirito o nãoadmit-tia n'isso o mais leve constrangimento.A siiu ambição era limitada; assim, nãofazia caso de dinheiro, nom vendia a suamusa nos poderosos.Conta o seu biographo.que quando ellevendeu umas terras suas por tres milcruzados, recebendo o dinheiro cm umsacco, o mandara despejar a um cante dacasa, o d'ahi so ia tir mio o necessário esem rogra, para os gastos riiar.os.

Gregorio rio Mattos como lingüistapresta um auxilio poderoso á linguagemportuguozi e brazileira. E' elle o cs-criptor que nos dá idéa móis exacla domodo do fallar o escrever no Brazilno XVII século. O seu vocabulário driquíssimo, principalmente em locuçõeso termos populares, sem excentuar, jáos de origem indiana, já os derivadosda lingua africana, e é o unico rio umo to traque 'le século que possuímos11'osto genro de estudos; o poeta prova-velmcntc não imaginara quo viria umdia prestar valioso serviço nos philològoso investigadores das cousas da pátria.Gosta Vi Gregorio do Matos de con-vivor com gente da mais baixa sociedado;mns d'alii buscava elle elemento •¦ para assuas ohistosas composições, e por issonos dá cabd idéa do quo era a Bahia,e por conseguinte o Brazil, nos primeirostempos coloniaes. rclatando-nos pormiúdo os usos, costumes o modo dcviver (Toquei! 1 gente de então

Gregorio de M t.tos incontestável-monte ó um dos homens que mais honrafa/.em á poesia portuguesa o brazileira.Nascido eu época cm.quo o Brazil, nulconhecido, como as Inhospítas praias doAngola, servia de logar do exilion recep-taculo dos p voadores das cadô-is doReino, uão podia certamente receber nasua terra aquella instrucçào que podia oseu alentado espirito.

Dispondo os seus pães dc recursos,mandar >ra-no para Coimbra cursar asua Universidade, ontlo se formou cmcânones, o cm Portugal passou a suamocldado, gauh indo sempro a mnis ma-recida e honrosa fama do poeta e júris-cnsulto. Quaudo se resolveu a tornará patriu, já era um homem feito, poistinha mais do meio século de-existencia :contava 58 annos.

Quasi velho pela idade, era todaviamoço pelo vigor do talento o pela viva-cidade e lucide: do espirito. O amor daterra natal agitava-se fortemente no co-ração do poeta.Iim Portugal, Gregorio deMattos escreveu muito, mas parece queno Brazil, apezar dos poucos annos quen'elle viveu, escreveu ainda mais. Aquinada lhe escapou, não poupando os des-concertos do seu século, nem os desva-rios da< auetoridades civis e cccleslasti-cas da sua terra. Notava elle o desgo-verno das conquistas da America por-tngueza, e derramava então nos seusescriptos uma torrente de satyras, ver-sando ácèrcade vários assnmptos, urnastracUndo dos vicios c costumes, outrascheias dc personalidades, ora em tom

seletasserio, ora seletas de chistes agudos e . n- . ,— -pouco decoroíos: mas o certo é que em |l"QD^»ves Dl ,a!— ,Z-1,S «7todas ellas se observa o mais acrisolado» ^Cutempla o monumento—«JJjJJj™amor da y^tria.

Querem-me aqui todo;*, mi]tMas eu quero mal a todos,Elles e eu por vários modosNos pagamos tal por qual:B querendo eu mal a quantosMe tèm ódio tão vehementd,O meu ódio è mais valente,Pois sou só, e elles são tantos.

O ódio de Gregorio de Mattos, a quemercBo auditório, e copiadas com sofrePUfdão nr *da Bahiase 3eve o desterro de Mattos tinha um que è uma das virtudes que mais enno- J Jf1 em que com esmerada brecem oreçiitrar aa producções poeta nio

casa mais cuidado e^ Soube respeitar

Mas tovo inimigos podorosos e horndl»tarios, quo o obrigaram u nndar méndi»gaudo o pão pelas casas dos liinigòs aquo só desejavam dar-lhe cabo da oxis-toncia! Foi torturado, não pola Inqui-sição, como Bocago, mas pelos grandes dásua terra; e os seusdous maiores amigos;foram os seus dous maiores traidores íO poeta porém não fraquenu, ganhouantes novas forças, e, despedindo-se dásua Bahia quando seguiu!para o exilode Angola, começou dizendo :

Adeus, praia, adous cidade,

Sendo que estás lão decahida,Quo nom Dous te quererá.

E concluiu assim :Terra, qne não so pareceN'este mappa universal ;Com outra; o ou são ruins todas, *Ou olla sómento 4 má.

E, como Seipião Africano, chegou adizer: Ingrata pátria I non poisidebisossa mea IAccresce ainda que o poeta teve,além dos inimigos hereditários, inimigos

postlmmos, quo, calando é oceultando asísuas obras, só ambicionavam tirar-lho aatireola de poeta, tentando nsslm npaígar-lho o nomo ria memória dos posteros.Apezar d'isso e das oxnressões e termospouco docorosos quo ás vezes empreganas suns obras, o seu nomo será sempreevocado com respeito o veneração, ójamais ficará esquecido nos nnnues dalitterâtura dos dois paizes quo fali im ásua lingua. Deivndo- de mencionarpoet:>s mais antigos de vários povos quausaram as mais asquerosas e indecorosa?expressões nas suas obras, busquemosura poeta por assim dizer da geraçãoactual. Não foi Bocnge um poeta objsceno c não usou de modo extraordináriodas mais baixas oxpressOes 1 E por issoo seu mérito o os sous créditos de poetaficaram abalados ? Não, de certo ; o tanto-que mereceu a maior honra quo se lhopodia conceder— uma estatua em umapraça publica da sua terra natal, parat dos os dias e a todas as lioras attestai*-a todos o cm todos os tempos ns seustalentos c o mérito das suas obras.

Sa Gregorio do Mattos foi na maiorparto das suas producções um pieta jo-coso c pouco deçoroso, Bociige não o foimenos. Sl se contam muitas nnccdotasíria viria do Mattos, do F.lmano Ladino sacürelatadas cm maior numero e menos dc-corosas.

Os verdadeiros poetes são os maioreshomens dc uma nação, e por isso qnasjsempre a esses gênios portentosos o pri<jvilegiados so ergue um povo inteiro slhes levanta o maior hymno que se lheipodo dedicar — uma estatua, um moíiminente perduravel de gloriai E' umadivida que paga uma nação, um povoi .em peso— ê uma divida do gratldãc;etern 1, de respeite profundo, de admi-ração immorredoural

A estatua dc um poeta representa quasique uma divindade I Erguid 1 cm umapraça publica, toma-se objecto de vene-ração e respeito de um povo c d muitavez assumpto de conversações sérias eproveitosas. Aporta ura e-trangeiro Suma cidade, e approxi-.nando se do umapraça sumptuosa, deslisa-se-lhe aos olhosuma estatua... e p^rcunta logo cora an-ciedade—quem é? E' Hortíero. 4 Virgílio,é Dante, 4 Tasso.é Goethe, éSbaksncareíé Byron. ê *òc'hiUer. é Cam6*s, ó Boeig^

erguaimmoveí na praça publica como iw*silenciosa que a beira mar se levanta-.^e flea muitas vezes conhecendo um hO»mem notável do paiz em que pisa, e que,anSoser por tal meio, lhe permanecempar* sempre desconhecido.

Uma estatua ê pois a maior honra quase rdda dar á memória de um poeta, 5depõe em favor do paiz que a levanta.E não mereceu Bocage tamanha gloria,apegar dassuas produ«,-«ea erotloas. buiHlescas e satyricas. Já muito em Toga a

;, * , „^v ' «s^^. ^f-,-at

«iu.»»»,. e cupiauas com soire- | u ouio ae uregono ae siauos, a que 5-57,5. nom-liras t E i-orque não me-;no tera po. O propno governador elle próprio se refere, inspirava-o o mais j "ffgr^jffggg"?, «,m0, 14 n50 digoia D João de Alencastre, a quem elevído principio - o amor da pátria - «g*J%*^ oh££ wípeito, á1 o desterro de Urttftv tmh» nm „„„ A „,^ d„ ^odes que mais enno- S^EgJSSilfc% nosso iXnhecl-

coração do homem. O ódio do -'°^f çonaiaeraçau, -jp-abrangia a todos, nem a taao. ¦>«¦»¦ . L «T

uç - /

peitar e louvar o mérito dei WVau*i^beaUj ,,

I

:iV.

GAZETA PE NOTICIAS ¦¦* Segunda-feira 30 de Maio de 1881 3

XXXVI

A' vista do que fica exposto,pnreee-nossobeiamonte demonstrado que na maiorparto do Brazil a população e* insufll-ciente para o sustento devias-fcrreas.Seqtiizermos, pois, tirar benefícios reaesdás estrridas existentes e animar a cons-truecão do estradas nova***, d precisopromover o augmento di.,populiiçuo me-diante a introducção deiifímigriíhtos.

Niio lui nada quo mais estimule aabertura d'cstas. importmtes vias doeonimunicaçãn dóque o influxo constantedo uma poderqsa corronte immigra-toria. . _. .

Os logares em que a construcção deestradas mais impulso recebe * ão ns quaf-uem em maior esc ila as vantagens«."essa* corrente benéfica. Assim^M.j}asgg

{!à%es"mais«em aqiiinl)õá_o8~a;n.uropa,

ôm1 um pouco ma,s de SOO kilometrosde vias férreas para cada milhão debabft mtes, os paizes para que atnuemas principaés correntes iromigratoriustôm pelo mesmo numero de habitantes:

Estados-Unidos... 3.000 kilomet.Canadá 2.237 » ,Colônias aiistralasianas. 1.948 »Republica Argentina.... 1.040 »

No Brazil a provincia mais bem aqui-nho ida com estradas de ferro á a deS. Paulo, que _ talvez a unica quo re-«nsb- um con .tanto influxo de lmmigran-tes nacionaes. lista provincia tem 1.111kilometros dc vias férreas ou *i7

% il \extensão total das estradas de ferro doBi* 'Z.il. S30II1V continuar a receber a im-migração nacional quo hoje para ahi seencaminha, é provável que essa provin-cia constitua uma excepção & regra go-ral das províncias brazileiras o faça pro-grosso const-intc na construcção de es-tr idas do forro. Não so deve olvidar, po-rtím, qne o augmonto de população pro-voniônte d'óssa tonto iom por foiça dc serlimit ido, visto qno a população min-goa<l*i do Império rão comporta deslo-cação em sra nile escala ; nem _ possívelquo o espirito patiioiico encontro motivoptfi-arógpsijò no progresso feito.por umaprovincia íí custa (Ias suas irmãs qne,.precisando urgentemente de populaçãonova, vòm-se no entretanto reduzidas ãtriste posição de perderem parte do quehoje po. suem d'éssè elemento tão iniiis-pefisavel ao sou ongrandeeimento. Se oaugmento da • onuiaçãode S. Paulo fossoalimeniado pela immkração estrangoir 1011 so. csía viesse preenclic;* os clarosdeixados nas outras províncias pala ím-migração nacional, poderiamos_óiitre-gar-nos sem reserva á satisfação pro-du/üa poi* facto tuo auspicioso-porqui nton'cste caso lucrando essi provincia, lu-crarlii igualmente o paiz torio.

O que 6 evidente, nonim, _ que o Brazilnunca ha de povoar-se mediante a im-migração interpròvinciai, assim cnmo ohomem não so enriquece passando o seudinh-iro de uma algibeira para outra

Sympatisamos cordialmente com a fio-roscente e empreliendeílora provincia deS. Paulo, e prevenimos aos seus esta-distas qne, cessando o augmento de suapopulação, o seu progresso terá forçosa-mente de parar.

Não (5 provável que o resto do imperiosedesnovòe completamente para alimen-tar esse augmento; no" entretanto, seassim acontecesse, a população d'essaprovincia ainda seria menos densa doquo a do Estado de Nova-York, que não'se julga siifficiontementc povoado, absor-?¦•ndo annunlmente grande numero doimmigrantes.

Anay. andose os dados relativos Aconstrucção do estradas de ferro nos Hs-tados Unidos, ê realmente instruetivonotar como o impulso dado a esssa con-sirucr.ão acompanha o influxo depopula-ção nova.

No decennio de 1821—30 entraram15I,SÍ_ immigrantes e foram construi osCfi kilometros do vias térreas"; no doÍS31—40 entraram 590,125 immigranteso foram construídos 4,474 kilometrosd-3__ãs estradas : no 1871—fiO eutrar.un3.59 M11H immigantcs e foram construi-dos 00.591 kilometros. No anno de 1877,tendo entr ido n'csse paiz 141.857 immi-gralites, foram construídos 3,500 kilo-metros de vias forre is; no de ISSO, en-trando 580,0-8 immigranfesj a extensão«Tossns estradas construídas n'esso annosubiu a 12,067 kilometros.

Mas isso n3o o* tudo. Nos 49 estados eterritórios do que so compúo a UniãoNorte Americana so construíram noanno passado, como acabamos de dizer.12.007 kilometros de estradas de ferro.Pois, d'essas estradas ,898 kilometrosou 57 7. pertencom a 9 estados e terri-torios. cuja população no decennio de1871 — 80 teve o augmento de 45 ,/' ;no resto da União, cuja população n'essedecennio augmentou somente de 26 */•>foram cofcstruidos no referido anno do1880 apenas 5,169 kilometros ou 43 •/..¦Graças, portanto, ao influxo de popula-ção nova, 9 estados e territórios fizer mim is progresso individual o collectivo doqne os 40 na construcção de vias férreas.

Ainda mais: o território de Dakota,quo em 1S70 era qu si um ermo, tendoapenas 1*1,000 habitantes, construiu noanno passado 1,094 kilometros de viasférreas, isto é, extensão maior do quo av-K- —*-___i &jjjjjjjj3MigR5_j3jjB

PARTE Cilill

a construída n _sso nnno'por qualqueroutro Estado ou território da União;seguiu-se o Estado de Texas qne con-Biruta'1,0-50 Kilometros: é que a popu-lação d'esse Estado é território aíigmen-tou espantosamente no decennio, sendode 95 */. o augmento da população deTexas'e de 707 •/. o da população deDakota.

E' fácil a explicação da influencia (xer-cida pela immigração sobro a constrne-ção de vias farreai. Esta influencia, comoso v_, consisto não somente noaiigmentonumérico da população, como tambemnas condições espeçiaes da populaçãoassim adquirida.

A ondu immigratoria, arrastandogrande numero de braços disponíveispara - se empregarem nos respectivostra.alhos.íaoilitápor este lado a construo-ção de estradas que tambem encontramnos capitães attrahidos pela immigraçãoum auxilio que lhes ê indispensável.s-&wP.*W.l^nendedora do que a popu ação estacio-nario, e, visto que o pesoal immigra toriose compõe principalmente do gente moçae valida, tem maior proporção de indi i-duos activós e aptos para o trabalho.Dos immigrantes entrados nos Estad s-Unidos no d* curso de 40 annns.08 % secompunham de pessoas de 15 a 40 annosde idade, ao passo quo nas populaçõesestaeionarias a proporção de indivíduosd'essa idade é somente cerca do 40 %.

Mas o que principalmente <lá á con-strucção do vias forre s o impulso appa-reu temente exa crado que se nota nospaizes que recebem o influxo dc podo-rosas correntes i'mnii_ratoi*ins d a pos-siljilidnde dc construir essas estrado?pira üm trafego ainda por crear. Nessespaizes ábróm-se, sem duvida, muitas es-tradas, cujo trafego não dá lucro imine-diató; mas, aflluindo constanteiiionte aimmigi'açã'1, dentro do poucos annos apopulação dos districtos servidos u' lias-tanto numerosa para alimentar um tra-lego remunera lor.

Nos logares cuja população 6 estacio-naria não procede este raciocínio; quemconstrue uma estrada em semelhantesIng ires com a esperança dc croar-llios

nm trafego nutro uma illusão, cujodescn$iiiò não tiírdará a mostrar-lhe odesacerto do seu calculo..

1 A nosso vor o erro capital que tempresidido

" 'noosansti*sem se reflectir que,'embora sejam* ana*logas muitas das suas condições,falta ao nosso paiz o elemento mnis im-portanto para o desenvolvimento de soasestradas de ferro, o qual é o augmentoconstante o rápido da população. Se nãodescobrimos, pois, o meio de promovereílioazménte a immigração para o Brazil,teremos provavelmente de rest. na"7nosa ficarmos privados, durante m 'itos'aii".os, o mesmo lustrns, dos mais-impor-tantos benefleios provenientes das es-tradas da forro.

O governo, « os coiu.vacío*.Sob a epigràphe Praça dó Mercado;

lê-sono Jornal do Commercio do. hon-tem d seguinto ;

PRAÇA DO MERCADO ,<•*'Transcrevemos abaixo os artigos

publicados pela Gaseta de Noticias eGazela da Tarde sobre a decisão ju-licaria ha pouco proferida no pleitopromovido para rescisão do contracto dapraça do mercado.

¦ « E' uma consolação para o direitooITendido a esperança que inspira opoder judiciário de quo peranto ello nãoha grandes nom pequenos, e ante assuas portas tom de recuar a pretendidainfluencia do poder.ncgi/1'affça contra as prepotência, do go-verno.. « Honra aos dignos magistrados, que.tão alto souberam elevar-se no conceitopublico, tornando verdadeiramente sa-crosanta sua missão.

« O patriota, contristádo pela direcçãodada aos negócios publicos, teve hon-tem, ouvindo as palavras mágicas e di-gnas dos honrados magistrados, um mo-mento de verdadeir 1 satisfação.

« Ainda lia. a quem recorrer na defezados direitos individuacs, o quem os saibarespeitar'.

« Ainda uma vez, honra aos dignodesembargadores.

A opinião publicaraDa redacção da Gas"ta de Noticias:o A relação, por tifcórdiio do hontem,

confirmou unanimemente a sontença dojuiz de direito, conselheiro líento Lisboa,reconhecendo o direito dos arrendatáriosda praça dfl Mercado, e validando ocontracto por elles celebrado com a ca-mara municipal.

«O juiz relator, Sr. desembargadoríí construcção da"s vias' férreas i Andrade Pinto, entrou em largas consi-

Brazil é o desejo do imitar cegiimehto';*_è.*ãSeis tendentes a demonstrar qu_ oEstados Unidos, o Canada, as colônias; . ,.stralasmnas o a Republica Argentina, i acto' Pel° 4l*al o governo rescindiu o

" contracto, quo ora foi mandado vigorar,

era um attentado inqualificável.a Agora, que o poder judiciário acaba

de decidir quo contractos bi-lateraes nãopodem ser nnnullados por simples von-tado dc uma das partes, seja-nos licitoesperar que os governos aprendam »respeitar uni preceito quo tem tanto decomesinhô, como do garantidornar» umasociedade bem '-otistituida. »

Da redacção da Gaseta, da Tarde:a Questão da praça do Mercado. — A

relação da corte, por accordSo dé-hoje,confirmou a s ntença do antigo juizBento Lisboa, mantendo os antigos ar-rondatarios Antônio Josá da Silva ooutros, na posse, uso o goso do edifícioda praça do Mercado.

« Segundo a opinião do juiz relatorAndrade Pinto, é um dos maiores atten-tados ao poder j idiciario o acto da resci-são pelos meios administrativos. »

Ainda á tempo.

Julgando qu& a dissussão da questãoda immigração terá mais c*ib;monto de-pois que so reunir o corpo legislativo,deliberamos, de accordo com a redaeçãod'esta folha, adiar atd essa tlpoca a oon-tin uação d'estes artigos, não nos oxi-mindo, porém, de publicr 11'esta secçãooutros artigos do oceasião, sempre queas circumstancias o requeiram.

Convidamos, pois. aos amigos da im-migração para se prepararem, aflm dafazer uma vigorosa propaganda a favor(1'esla c:íusa durante a sessão do corpolesislativo.

O governo acaba de formular um planoinfelizmente manco, para o qual pretendesolicitar a approvação das câmaras ; danossa parto insistiremos para quo sejanomeada unia commissão espcinl, aílmde estudar esto assumpto, de sorto quoessa plano possa ser substituído poroutro mais òqmpletò e cbmprèliéri.sivo';

O memorial impe rando a nomeaçãod'essa commissão contimía a ficar 110escriptorio (1'esta folha á disposição daspessoas que quizerem assignal-o.'

>Wcaçiía"pemíoAo i>itB»l_eo cm geral

, os nniNs silva diuoaA exemplo da concessão honrosa o bem

merecida prestada ao Sr. P. A. Ferreirade Mello, proprietário da casa do alfaiate—A uia de Ouro, á rua do Hospícion. 92, como o unico actualmente em re-laçOos direc tas com a antiga casa Vou-tard, hojo (lo Mrs. O. David, E. Isaac vol arrepia o pello, estica as orelhas,A C. cumpre-ine tambem, satisfazendo procipita-se pela porta 11 dentro e co-os desejos do mesmo senhor, fazer a se- meça a co*iieí-os por conti do decretogui'.te dec'ar.ição. de quo 6 tamhem o dc 19 de abril, em que diz ter collabo-unico possuidor, conformo o contracto rado.

í. arpas __i__i_Ii9ciihc*_iAO BACHAREL ANTÔNIO

Omiuido caminha, o o ba*cliarcl vai andar a tretc.

(Pellelan A C.)Summarío, —O bacharel e a rua do Ou-

vidor.—Mlle o os pasteis.—Kilo o o de-cretode 19deahril.-—Elle o a cademia.—Kilo o Hoeago.— Ellii o o Governo.—Ellee0Hospicio.—Ello eo Imperador,—lill. e ó collegio Pedro II,

Faz parto o bacharel da ospecio hu-mana. li' do sexo masculino, o * 6. pelochamado de Antônio, por ter sido bapli-sado no domínio do velho kalendario.

E' visto,todos os dias uteis, na ruadoOuvidor, agitado, boliçoso, suado, pa-ruído aqui, alli, ecola, por toda parteArmando a verdade (lo rifão popular :

« Quem não tem vergonhatodo o mundo \5 sou »

Seu ponto de parada _ a confeitaria.Em sontindo cheiro de pasteis, o bucha-

Rio, 29 de maio

O café .despachado na semana que fin-dou hontem,28 do corrente, foi do 107.870saccas na razão de ..65 rs. o kilo, no valorde 2.587:72.8900, direitos dc9%dcex-portação 232:.95S241 e 4 % para mesaprovincial 103:5088996 e tiveram os se-guintes:

Destinos Saccas ValoresLisboa e ordem.. 14.OM) 307:6 5$ 00Porto 622 13:2 1.800Bordéus 2.309 61:8818100Havre 3.613 297:7298300Marselha 22."37 407:9508000Londres 2.233 48:9^2..700IivoriiooJ........ 250 5:475S00l)Soutlianff.on.... 2.500 51*7508000Aiitucru-à 11.904 2"5:7S7*SV*0'IHamburgo 17.454 382:2428010Mediterrâneo.... 700 15:8308000Elsinoro e ordem 3.000 65:70*8000Cape Town 500 10:9518000Cabo da Boa Espe-

rança 2.600 56:9108000Kew-York 20.799 457:255J4-'I00Valparaizo 100 2:1908000Montevidéu 1.4G6 32:1058400Rio da Prata. :Portos não decla-

rados 9Ô3 21:0593700

107.870 2.587:724:".9ü0

Os direitos de exportação na semanaque principia hoje 30 do corrente a 1 de

tinho são cobrados na razão do 370 rs. o

ilo, por haver subido 5 rs. 'em kilo napauta semanal da alfândega.

«ENEROS ESTRADOS PIO*. ESTRADA DEFERRO KO DIA 23 DB «.*IO

•vaie. iKiniiMiitu.i,FumoToucinho<h*p.>.g.ttjjho ....*-

Jhvt-rsos... ..«•••••••••Aguardente...........

373.551 küos.12.3 0 >

319 _3.412 >2.133 lÍ._-9 »

10 pipas

registrado em junho do 1879, dos acreditados brins brincos e de cores, deno-minados Silva Braga, da fabrica dosSrs. Tayior A Sons, .do Manchcster; queoutr.ova só eram importados pela cx-tineta e importante casa importadora doSr. A. J. da Silva Braga.

W. "Wilkinson.

Rio de Janeiro,|lS do setembro de" 1830.

de Carvalho. José Pinto do FiguoircdoJúnior, Francisco Octaviano Rodriguesdo Carvalho, Br. D. do AlbuquerqueDiniz, Luiz F. Valentim. D. Clara Mariada Gloria. D. Rita da Lapa, FranciscoGcstoiro, José F. de S. Lopes, Tra-jano Lopes, Eduardo Bene te, com-mendadoi* Gustavo Ferreira dos San-tos, D. Isibol de Miranda Santos,Rozinda Maria da Conceição, al/eresAntônio do A. Lopes, Possydonio JoséFernandes, Antônio M. de Andrade.Joanna Gabriel, Emilio Ducha, ManuelJ. dc Souza Guimarães, João Oriente,D. Maria da Silva Borges, D. AdelaideCruz, Alexandre Borges,Carlos Borges,Cliriatiliii Borg.s. I).. Iarcoli*'a Cândida,Joaquim da Silva Godinho, Antônio Josode Sou a Mello, Dr. Carlos Tnurinho,Luiz Gonçalves do Almeida, GervasioManuel Pinto. Julio Pinto, Artliur doAlmeida. Ambrozio de Almeida, Joãollermogenes Pimentel; os itali nos Al-fonso Apecilla o Tomaso Giuseppe.

saiiidas no dia 29Lisboa a ordem—Pat. ali. «Genius», 219

tons., ni. 11. Blankc, equip. 7: c. café.—Brig. dinam. «Marie», 189 tons., m.

C. C. Ninlson, equip. 7: c. café.Portos do Norte — Pat. ali. «Diamantr-,

171 tons., m. lleinrich Scliuldt, equip.6: c. carne.

Rio da Prata-Vap. it. «Rio Plata= 1,052tons. comm. B. Murio, equip. 37: c.vários gêneros*, pass ig. o ital. SciocioRocco e mais 80 cm transito.

Porio-Alcgre—Pat. «Monteiro II_, 196tons,, m. Fernando Rodrigues, equip. 8:c. vários gêneros.

Santos, Ignape c Cananéa—Pat. «Espa-dartcn, 114 tons., m. llydio Josd Soa-res, equip. 8: c. trilhos de ferro evários gêneros.

Macahé—Iliatc Dous Amigo__, 14 tons.,m. cie ir ente de Sá, equip. 4: c. váriosgêneros.

Cabo-Frio Pat. «Vampiro», 103 tons.,m. Manuel Tavares de Oliveira, equip.6: c. vários gêneros. "

*

VAPORESVille _e Santos, do

a todo o momento.\*,'-.«Ar. do Rio da Prata. hoie.I l)___tn__ia. ds «cw .• UJC*

ESPERUW3 .Havro e escalas,

I Drlambre, '•'*'" *Ç"crpo«í

Pobre d'elle I

Um moço honesto, distineto polo ta-lento e pela probidade (refiro-mo aoauetor do decreto tle 19 dc abril soli-cita o voto popular, e vai o Antônioentendo fazer á nobre causa (1'esse moçoo mo mo quo tem feito a todos os seusdoentes, isto é, malal-i.

A academia de medicina estava no seudireito em licenciar o bacharel, cumpriuaté o seu dever deix.indo-o receitar (•)e a razão é simples: Bocage escreveu esteepigramma:

Um" medico receitouSúbito o réclpo voio,Do qual no bucho do enfermoLogo embutiu copo o meio.« Adeus até amanhã(Diz o fofo professor)Responde o * oon te:—«AdeusPara sempre, meu doctor. »

Ora, a .academia consentindo que o lia-charel fisgasse placa na porta e Pi\atra/, do Antônio, libertou toda a classo'modic i do epigramma, que passou a serpropriedade ihtoira, completa, ihdispu-tavél, d'clle — do bacharel — do An-tonio I

Boeage mero.ee ura centenário: adví-nlioti I

O que, porém, não está direito, 6 quouma reforma eleito al, reclamada pbrtodo o paiz. o uma candidatura séria,estejam a s:r compromcttidas pelo li-cer.ciido.

Isso não IO governo devia reunir jâ, já e já,

sem perda do tempo as câmaras, com-municar*ll et o caso, e propor alei o se-guinte additivo:

« Fica prohibido ao bacharel Antônioo direito do voto.

« Revogadas ns disposições cm contra-rio, sc s houver. »

A câmara e o senado acompanhariamo governo.

O chefe do est ido morderia, do con-tente, os nds dos dedos, abraçaria o Sr.Saraiva, sanocionaria a lei. c. Voltando-se pu*a o Sr. Homem do Mello, diria:« Assim pudéssemos pol-o fdra do collc-gio tambem I

« Que diz Homem? »

Pacheco Júnior dizer ao distineto Sr.Fausto Barreto: ,*!>, * . .

: « A cadeira de portuguez e litteraturageral está. rehabilitada, O palavrosofoi sen'* Pooero Totonio I .murmuraria o Sr.Moiéira. Pagaste o' qua ílzestoem tuathese ao Tasso e ao Ariosto.

Temos fallado em hypothese, que adecência mandava qne serealisasse cmbem do monarcha o do imperial collegio.

Amanha satisfaremos, porém, real-mente o Sr. Moreira, vingando os douspoetas que o Antônio csboreteou em suatliese, hoje nussa propriedade e

"do pu-

blico.Até amanhã c sempre.

Cabrion e Pipelet.

O proüiidonte do Coascrvato-" -JÕÍP üramatlco ao iihI.IIcoJNffvn arguiv-i» no v—'i.ou, .,..„..„.Diz hojá n.Gazeta ríeNoticias que parafspeciman da censura dramática, por

meio da qiinl se ha de eviiar o perigode cahir nVsa educação moral nos cor-ruptos e imm iraes costumes de um novobaixo império; quo, naopiniãp do Con-servatorio. nào podia sem algum abaloda moial. ser esta peça exliibida entranós tal qual o foi no., seio da. sociedadeparisiense, que o Conservatório (na opi-ni.io da Gazeta) considera atrasada em moral.

Que essa publicação dò** serviços doConservatório e da maneira nobre o ni-ííixi com qne elle exerce sua missão, darámodida do disnendio do bom senso o sa-noilona qu*; está fazendo essa corporação"¦ apressará o galardão compensador dctantos serviços.

Apezar do declarar a Gaseta que salvais intenções do Conservatório, é mani-fosto o sarcasmo. Só em mim 'Cve rec t-hir a censura. Fui cu quem foz as alte-raçõ'*s: Me me adsum qui frei.....

Sinto que não possa concordar com odistineto órgão d.i imprensa; do cuj iredação fa em parte distinetos cava-heiros, cujo superior talento só pdde ser

igual .rio pela sua variada illusiração oalio critério.

Sem 'mitar o tom de ironia da Gaxetao usando pari co n ella da cortezia,com qno tem direito de ser tratada,

Curo» ns-*,oii_l>_'ON.._i detiali-n Iu«itcctoi*Ia «crnl das» terras

As dissecçCes feitas recentemente nos; .e ®° *** uhospitaes do Pariz, provam.qae os tuber- serviço db recepção, AaASA_.no, au-culos dos. pulmOes podem ser cicatrisa*dos da um modo permanente, curai-do-so a tísica. Os casos referidos foramde pessoas quo annos antes haviam pa-decido dò enfermidades dos pulmões eque ao depois morreram por outras cau-sas. Os boletins oíliciaes dizem que fo-vam curados de ulcora-.ão dos^iulmõe.. =_^_--._- enrvien ílãíreóencab neame linn-ç ouso constante do Oleo purode ^!„t"s:,?5„!.?„^vÍÇ°..dSÍS.rSi

"5f.

HBNTAÇÍO E TIUNáPOBTH DB IMMI-OnANTBS. -.'•!•'-

De ordem do illm. Sr. Dr. Inspectorgeral das terras e colonisação sq ufazpublico que n'esta repartição rccebertfi-sopropostas, até ao dia 10 de junho pro-ximo, A 1 hora da tarde, em qne serão

Fígado de Bacalhau. Porém toda a dif*liculdade consiste em poder se alcançareste inapreciavel especifico. Torna-so,pois, da maior importância, queodoentosaiba qüb o Oleo puro medicinal de Fi-gado de Bacalhau de Lanman A Kemp,se acha isento de impu**ez.is. conforme oindica seu nome. Compõe-se elle do prin-cipio salutifero e vital.-que se encontranos ligados sãos do bacalhau que acabade ser pescado. Na sua compo«iç5n nãoêatra a • mais lave nartlenin /Ia moteria

?-iaui?o.%-'_p *,,„°^' o jmro, e acha-seisento de ranço, quô geralmonto cara-ctorfea aquele que inimerecidamente seappellida Oleo de Figado de Bacalhau.O nome da- casa que o prepara é uma>garantia mais que sufliciente da sua ex-cellencia, e tanto o commercio como opublico podem confiar n'elle com toda asegurança, e por isso somente se acha ávonda nas principaés lojas de dro-gas. 385

Os Doudos do Vtxvlx.

I.Iaxn_nI»ou_ba.RUA DE JOSÉ ItAUPOSA E BECCO MALAFAIA

Com certeza. n'estes quinze dias, dc-vem ser indicados ao commercio da corteos nomes.... d'algnns typis amigus doalheio, sob a epjgraphc—Historia en-garrafada.

Simples aviso.

Os Dotac-O!» do _»_i_*liz.

OIQcIacs iii;-!'-!-!:pís-oí.Hontom teve logar a primeira reunião

(lesta corporação, para tratar dos me-lhoramentos d'esta desditos» classe.Depois de lido o fim a que iam cabalar,fallou o mestre do monitor Solimões em

salho, alimentação è transporto de immigrantes,dições

procurarei mostrar quo essa folha foi '''versos assumptos. sendo muito ap*plandido por todos quo so achavam pre-sentes, ficando marcada para domingo asegunda reunião.

ENTRADAS VO DIA 29âio da Prata—4 ds. (3 de Montevidéu),

paq. franr. «Gironde*', comm. Moreau.passags. D. Camilla de Oliveira e 1filha. D. Rosalina A. de Passos, lide-fonso O. do Amaral; os argentinosFrederico B. Morei, Oeronimo Bren-iu 28 de 3* classe e mais SSO emtransito.

fcbetíba—10 hs., vap. «Goytacax», 500tons., comm. AugUíto 3o%é Vieira,

guip. S5s a, vários gêneros 4 compa-

» t__rada de ferro Macahé 4 Cam-^rs: passais. Eduardo Guimarães,«ctortno J&ehado, José Reynaldo T.

hoje,Batn^urgo, de Hamburgo e escalas,

floje.City of Pai-â, de New-York e escalas,

hoje.Tamar. de Southàmpton e escalas,hoje.

VAPORES A SAHIRVajparaiso, para a Bahia, Lisboa e

Himburgo, iiojc, ás 10 horas.Bspiriui Santo, para os portos do norte,

noje, ás 10 horas.Gironde, para BordÍ03 e escalai, ama-

nh3, ás 3 horas.Carioca, para os portos do Sul, no dia

3, ás 18 horas.

Seria fácil salisfaz-n' os desejos impe-riaes, o elles são sempre tão justos.... O processo _ simples :

Chegava a gente ao bacharel (pelafrente, por causa das duvidas) o mos-trava-lhe um pastel, e caminhava emdirecção á Praia Vermelha, dizendo sem-pro—tomei tome! tomei

Na praia ha um edifleio sob a invoca-ção de Pedro Ií, entrava-se por elle,sempre com o pastel n • mão e o bacha-

,«•«1 aç!\mnanhava, e estava utttfettSTlIsem violência, a twuaB_„ ...,-1»,o„,

Uma vez lá mettido o Ant<.ai_, nãosahia mai», ia para o pateov deitava dis-corsos, lazia meeting*. estava a gosto,como villão cm casa áe s°u sogro.

O que poderia acontecer-Bie se nãoandasse direito, era tomar sacco de arèae camisola de força

Quu boml

No imperial collceio haveria alegrãopor parte da meninada e do corpo do-cente. Estou a ouvir o intelligente Sr.

(*) Eu não disse curar, não era capazdisso, nem a imperial academia tãopouco. Nunca! Jamaisl

injusta para com o Conser utorio.A pri'i*ei a alteração impugnada é a

a da substituição da palavra — nóm-brcux — por três forts. Di-/ o texto queic o vinho infunde coragem aos çãsaesm -nos alentados e por isso é que sãonúmeros is ns cria ças na á.ldèii'. » Bastaa simples leitura para mostrar que otesto dá o vinho como excitante da fa-cuidado geratr z.

O — ires f ris — refere-se ás quali-d ides physicas dos filhos, podendo, noste *mos em fica o original, entender-soq o o facto de se nutrirem-as criançascom Vinho é a causa da robustez de suaorganisaçio. V3fài

Se não Mr, porém, adoptavcl essa in-tellLoncia, ninguém dirá que quanto aodecoro a phrase—dar èxcitação' aos os-posos para serem prolíficos—eqüivale aosta—tprnal-os fortes para serem pais defilhos sadios e robustos.

A 2* alteração consiste emsiípprimi.-soa palavra voas quando a Mascotté diz:Je vuiis ferai votre les-àve,—votre beur-re—je vous f.iiiai tant de choses, quevous fln rez nour dire. etc,

A gesticulação e o accento, unidos ádisposição de cer os espectadores paraenxergarem malícia em tudo, poderia,da parto de uma àçtriz d senvolta (nãomo refiro .'s actuaes da c'ompan ia fran-coza), dar á expressão je vous feraitant de choses, um sentido indecente eaté obsceno.

O mesmo podia acontecer com o aquel-que choso.qui tirailleen vous», principal-p'oute nttondoudo-so a nuo o verbo serefere a um rapariga do formas desen-vdvidas. que em outro logar da peçafornece oecasjão a uma inolTensiva agu-de/.i**. Demais aiiitcrliicutora se refere—_ Vestomac qui tirai la, o não ha n'istouma repetição, quo evita a intençãomanifestamente equivoca d is palavras:<t quelque ch so ».

Quanto á torceira, conhecendo-so oC xo, sobre quo p;ii'a a peça—a neces-i-lado do oonserv ir so virgem a Màscoüo

—ninguém deixará do reconhecer a in-convouieneia da phr isc—«qui aura connurainour»—a qual parece floar bom su-bsiituida por esta : a qui aura connu lomariag .»

Quanto á 4*—mudança de—Dame—pnrsi'. —allirmo á Gaseta que foi inventadapela empre'-i da Companhia Franceza, aqi al, no seu desejo de afeiar o procedi-mento do * Consei-vatorio, que lho tomdado todas as prov.is do sympathiao biv evolencia, qui/. fornecer mais estoargumento do su i lavra para mostrarque esta corporação está muito longe dacivilisação da capital do mundo, tantoquo não lho aceita de fronte curvadatodos os exemplares do moralidado oproaresso, o ousa pOr mão sacrilega nosoternos modelos do gosto o da deeoneia.

5* é a substituição do trecho «Quoidono que lui resfra» por «Un monstroil d-viendra.»

Trata-se (se bem mo recordo) de umprisioneiro, a quem os pintas ião muti-iando. Iara cuia membro cortado hau na copia e s':u estribi li >. A porgunt ieqüivale a isto:—Depois do tanto membrocortado, o que lhe ficará?

Haverá quem dcive *!c enxergar nMstoindecência e necessidade da modificação?

Mudei vinagre pari—ilacon do sei—por uma razão intuitiva. O actor, queno estri' ilho « Cesto nn m.iri dcCorneyillo » destacou pròpqsltalmente ap. lavra.—corne—do rcs*o da, pilivra,e C"in o gesto mais significativo fl .'tirounn frente as pontas dó animal, em q ie•lupitci so P'e"amoriiliiis6ou pira roubarEuropa, podia lcmbr V-só do fa*/er amesina separação na palavra substituida,oscandalisantlo até ns próprias cnrtezãsdo Onido o convertendo o palco dotheatro em caverna do lilporeal.

Peço ven ia á Gaseia para nao aceitarM.m dlscuásS ou imitar tudo, quo nosvim de Pariz. O apngôo da grandeza doum povo é coetanco da corrunção cmalto grau. O Bra il ainda está muitolonge da licença dc cei*to*< theatros cs-trángeiros, que nos exhiliom o quadrocconixo da maior desenvoltura de cos-tumes, quasi ign 1 á da Roma dos Ce-sares, que. no entanto, o:a a syntlicsoda civilisação do mundo.

Attrib o a simples gracejo o trechoda Chr nica do hoj • om relação á ;lfar-jo'aíne. Quando mesmo s ja serio o queahi se diz. creio ter demonstrado cm todaa minha vida qne tomo a responsabilidade de meus netos, discutindo-os e di-vèrgiúdó, quando entendo neees»arli.doalheias opiniões, por mais consideradasc respeitáveis que sejam.

João Cardoso nu MbN-zf.s e Souza.Rio, 20 do maio dc 1S81.P. S.—O Jornal do Commercio roeu-

son-se a publicarcs'o ar-igo, sob a alie-gação do qire era preieso cortar o tre*cho relativo á amputação dos membros,protarelmente por jul-tal o immaral.De modo que aquella follia julga-mc ca-paz de ílrm ir c *m o m*-*u nome proprsi-ções qne ofrondam a decência ou o dccoro 111

Um da corporação.

O» Doudos dc Pnrlz.

IHiiilnnça do uonioManuel José Gonçalves, empregado da

padaria á praça do Ungonho Novo n. 16,tendo por varias vezes o épocas encon-trado outros de igiial nome, epara evitarequívocos, passa a assignar-se de oraavante (.

Mamuei, José da Rocha Gonça_ves.Engenho-Novo, 28 de maio de 1S8I.

On rond rni*"?ei_*a quem comprar por menos igual; a casaé n i rua da Quitanda n. 77 AUX 100,000PALETOT*.. ('

Os doudos de Pavlx

Uarra SUíiüíiss,Conseguimos, abem da moralidade, que

o nome do Major caricato fosso elimi-nado da proposta. (•

A. L. d'A.

Os doudos dc 5»___*i_!._mg__ga_a_B___a_-__-_gstBBnBaBnggP3g--i

Congresso Dramático Villa IzabelSão convidados os Srs. sócios a reuni-

rem-so cm assembléa geral ,segunda-feira 30 do corrente, ás 7 lioras, no salãodns recitas, afim de ser apres-nlado odiscutido o projecto de reforma de es-tatutos o o do regimento interno.'

Villa Izabel. 27 de maio de 1881.—.fW-» (J. de Oliveira, I* se.etario. (•

CLUB DE REGATAS GUAIMABAREÍMSEPARTIDA-C0NCERT0

No dln 30 do correnteOs Srs. sncios aquém ainda não foram

entregues os .-eus cartões, queiram pro-curai-os no club, todas as noites, desdeás 7 lioras om diante.— O 1* secretario,B. d'Andrade. (•

AMHoeiaçõo Natílounl doi_ Ai»-«ÍMt:iMC_»:t»;it»!g»OM,Tl»i».bnlIlOtUulno c HIoi'a21dude.Do ordem do nosso presidento con-

vido a todos os Srs. sócios para se reu-nirem em assembléa geralextrnordinari ,domingo 5 de junho, ás 10 1/2 horas damuiliã. nílm do se proceder á discussãodo projecto da reforma dos nossos cs-tatutos.

Secretaria ('a Associação Nacional dosArtistas Brazileiros, Trabalho. União oMoralidade, em 2.8 de maio de 1.881.—O 1 secretario, Cândido B. de'SousaBarros. {•

mediante ns seguintes con-

l»O contractante obrigar-so-ha a ter

um edifício* próximo ao litjoral on emlocal aceito polo governo, conveniente-mente preparado, para accommodur osimmigrantes.

A despeza de desembarque e reembar-qiieido. :.njr_rrr___-o /m>m «tl/l» J>(»_pooti-vas,bagageiifi.'_:p8 navios para a hospe-daria, d'esta paS2 aquelles ou paraoutros, pontos da cidade em que .tenhamde embarcar para seus destinos correrapor conta do contractante, què piraesse fim disporá do pessoal e materialnecessários. i:'.'>: -

3.'' O contractante estabelecerá um sorviço

medico e ministrará todos os medica-mentos indispensáveis para aquelles ca-sos em que as moiestias, por não seremgrave3, não exijam o recolhimento dosenfermos ao Hospital .da Misericórdia.

4.*

A alimentação, que lem de ser forne-cida nos im migrantes maiores do 10 an-nos diariamente, constará do carne verde400 grammas, pão 50.) grammas, assti-car 100 grammas, arroz 80 grammas,fei/ão 150 grammas, café 56 grammas,banh i 28 grammas, farinha um litro,verduras 20 rs,, por pessoa, e os temperosnecessários.

Para oimmigrante maior de dois an-nos e monor de dez será distribuida ametade de cada espécie acima referida.

As dietas serão as determinadas pelomedico, quanto a espécies c quantidades.

5."Os pagamentos serão feitos por immi-

grantes maior de 10 annos e de dousannos a 10, nada pagando-se pelos me-no.es de dous annos. ¦'»*•*

As propostas deverão conter :Preço diário do agasalho e alimentação.Preço do transporte,

CObrigar-se-hao contractante a ihaugú-

rar o serviço no dia 1 de julho vindouro,não oxcedendo o contracto o termo dofuturo exercicio ; sendo, todavia, reno-vado nas mesmas coii ições no oxorcicioseguinte, so assim convier ao governo'.

7.*'

Todo o serviço será inspeccionndo oflsealisado pela inspectoria geral dasterras o colonisação, observando-se nahospedaria o regulamento apresoutadoem oceasião opportuna;

8.'A esta inspectoria compete ordenar a

admissão dos imniigrantos o seu tran-sporto na hospedaria.

o.-Os proponentes deverão juntar ás suns

propostas um certificado de terei i depo-sitrido no thesouro npciònal a quantia «Io1:000S, como caução, quo perderá, socaso aceita a proposta, nao fòr assignadoo contracto no prazo do 10 dias.j

Companhia lustrada do FerroAlacalié e Campos -.

' .Tendo-se extraviado a cautela n. 396de doze'títulos de prolaoão da 2' seriod'esta companhia, pertencentes aos hor-deiros de Antônio- Januário Gono lvcsPinheiro, fa*/.-se publico qoe no flm de30 dias, contados d'osta data, dar-se-hanova' oautela aos mesmos herdeiros,ficando sem nenhum effeito a de n. 396.

Rio de Janeiro, 27 de maio de 18**1.—Af.-Jl. Pimenta da Cunha, guarda livrosda companhia.

PRAÇA DE DIVIDASA's 11 horas do dia 2 de junho do cor-

rente anno irão á pra.» do jui_o de or-philos da 1* vara, escrivão França e Leite,á rua da Constituição n. 48, as dividasartivas do espolio do finado Antônio JoséGomes de Carvalho, na importância de19.0468536, cujos títulos podem, ser exa-minados na trav ssa do Rosário n. 15,.«obrado, do meio dia ás 2 1/2 horas da

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ISMITO-SITOsahe HOJE, ás 10 horas da manhff.

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10*O proponente proferido prestará, antes

da assignntura do contracto o para ga-intia d'esle, uma fiança de 3:000|j. quo

perderá em favor do thesouro si for des-feito o contracto sem consentimonto dogovorno.

Inspectoria geral dns torras-o coloni-sriçâo, 26 de maio de 1881.—Manuel Ma)'iade Carvalho, ajudante interino. (.

competontomonte auetorisado e por contadc quem pertencer tUectua este

LEILÃO3EaOJ"ÍE_S*

SEGUNDA-FEIRA 3ÍTD0 CORRENTEA'S 4 O HORAS

constando o principal de tornos mecha-nicos, machinas de envolver chapas, ditasdo furar punção, do cortar o outrasmuitas obras feitas, superiores ferra-mentns o mais

'utensílios d'esta oülcina,

o quo tudo será vendido polo maiorpreçopara final liquidação.

AVISOS MARÍTIMO

DA

MALA IMPERIAL ALLEMACOMPANHIA

OB

Grêmio Dramático ParticularCruz de Ouro

A 1* recita extraordinária d'este gre-mio t rá logar no dia 31 do correntemez, subindo a scena o conhecido drama:A Punição, umi comedia e uma scenaconiich.— O 1" secretario, Narciso Bias:

Soc_odi.de CommàmlltariaC. J. «la Silva & C.

Todos os sócios devem apresentar seusqrinhõ. s e m.iis papeis da sociodade atá31 do corrento, das 10 ás 5 horas. Não seaceita reclamação-depois d'e-to prazo.

Rua da Alfan lega n. 120. — Gerente,João Lino Gomes.

ENTRE

E A*

AMERICA DO SUL

Secretaria cia AMsioctação «los1l-ii_|treie-ii«ló*i iío Counnerclo-<lit Itio .te Janeiro*Convido aos Srs. sócios que não se

acham quites; aos quo ainda não recohc-ram diploma ou tenham alguma recla-inação a fizer, se dirijam a esta s*'Ci*ota-ria, rua do Rosário n. 45, todos os diasuteis, das 10 ás 3 lioras da tardo e nosdi s sanetifleados. das 10 ao meio-dia.

Rio dc Janeiro, 28 de maio de 1831. (•

Imperial Companhia de Navegaçãoa.Vapor e Estrada dc Forro dèPetropolis

Os Srs. acionistas são convidados aso reunirem em assemblda geral ordi-nari;i, no dia 4 de junho próximo fu-turo. ao meio-dia, no escriptorio dacompanhia, á rua da Alfândega n. 50,aflm de lhes ser lido o parecer da com-missão do contas, procederem a eleiçãodo um membro da directoria e tratar-sede assumpto referento ao art. 3* doses'atutos.

Rio do Janeiro. 27 de maio de 1831.—O presidente, Francisco Joaquim deCastro. ' (.

Sociétá Itiliana di Benoficcnza.I blgliotti per il heneflzio delia soci_tá,

cho avra luogo il 3 giugno ventmo ifiPolytheama si trovano a disposisionedelsoei in via Atfandoga n. 154;—II segre-tario, <?. Belloni.

O paquete.mmFREGUEZIA DO ESPIRITO SANTOAs audienc!as do juiz dc paz d'esta

freguezia serão provisori imento na casada travessa de Santos Rodrigues n. 1,nas quintas-feiras ao meio dia.

Rio 29 do maio do 1SS1.—0 escrivão,Augusto G-rmano da Fonseca Cosia.

BANCO INDUSTRIAL DO PORTOPaulo Favln & C. sacam

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4.000:000$000Esta companhia, approvada pelo go-

erno imperial, decreto n. 7.821 de 13 deversetembro do próximo passado aunoOjK-r.i _m_i*Uc !_.**_»•& i.iaritvmec ¦> __.UVÍaeS«cambio marítimo e bem assim sobreriscos, inundação e de incêndio produ

«eo X* .core me

0r do mal qne ha 2 annos_."itnla, lulco quo è o melhor medica- i ddo pelo fogo,*raio ou explosão

'd* 4Kl£mento de que flz nsn durante este tempo: e i>elo damno originado dos «•¦- -', ' *L"

e que continuo: pod-ndo VV. SS. fazer uso'd'este attestado como lhes convier.

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Um dos estabelecimentos serfi perto dacúile, dois nas províncias do norle e osoutros dois nas do sul.

Mostram as bases o recebem a sub-scripção.por especial favor, todas as ca-mar.is municipaes do Império, todas asmezas e collcctorias de rendas geraes, ctodas as agencias do correio.

Pira maiores informações no escripto-rio da companhia. (•

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jados; na rua das Marrecas n.are*2.

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. viço'; na rua de S. Pedro n. 44.

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banhos do chuva; na rua do SilvaManuel n. 47.

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meio armário; na rua da Alfandegu.n. 207. " *.'* '. V'.

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VFNDE-SE, do casa particular, poç

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dio do becco da Fidalga n. 8; trata-saá rua do Rosário n. 39, armazém. {.*»

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Cm par «le typosE' dilecto o tal par,w%*(((aQue inquieto h< de '^Ip..Sem insutos, d_ dons culto?,Doutos, Cllí-^j, vem tratar.

Sombras e clarões

progressos dos in-ventivos empregados cou» gm dePimpedir ou atalhar os -cendios.

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o» «« u.ds das 10ás3hor_sda tarde.CONSELHO FISCÀt

Visconde de Figueiredo.Francisco de Paula Mayrink.João -lose* dos Reis Júnior.Jo-é Martins d** Carvalho Guimarães.Joaquim Álvaro cTArmsda.Os direc-ores: José Anlonio Gonçalves

Dii*«»otori __ das obras do novo-,.:i_.(cclmciito dágua Á cl-dade»De ordem do Sr. direci-y** faço publico

que a 7 do mes *5 jnnho recebem-sepropostas Sm carta fechada pira execu-ção do aterro sobre os encanamentos o^\atravessam os terrenoí novamente í.'rrv*.a-dos nas proximidades do ac*;..-il mata-douro, propostas que se.^o abertas elidasem presença dos loncurrcnt^.

O referido aterre^ serã executado se-gundo os perfis e condições existentesneste esci_r£orj0j que desde já ficamíranquea^jg a0 exame dos concurrentes.

*^°Iiptorio da direcção dàS obras do""'<o abastecimento d&gua, em 24 de

GIEONDE3

Saiu s. Sérgio de Sousa Castro e Mello.__#_, de 1SS1._ ViçtorF.a*cisco Bragal e ifenrijue da Sifra Sousa LiberaU [ Mello, chefe interino do escriptorio. {'

commandante MOP^y da Hnha directa, sahirá para I_Ibí>oi_ eu.^.,.«leu», tocw<*;0 8(5mente em Dakar, no dia 1" de junho, ta 3 haras dfc tarde.

• O PAQUETE

CONGOcommandante GüOU da linha circular, sahirá para LtoUt e Boi.duo», tocanôo na Baüla, Pci-nninbiico e Dakar, no-dia 15 de junh©'is 3 hona d» tarde.

Par» fretes e passagens trata-se na agencia, e para carga tom o Sr. H. Daviijconector da companhia, sa rua do Visconde de Itaborahy n. 3, l andar.

O AGEOTB, BEBTOLUJ-I»

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falludores; íi rua de S. Christovãon. 130.

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de força de dois cavallos, em perfeitoastado, pòdendo-se.vâr trabalhar a qual-quer hora; ú rua da Quitanda n. 111. (•

PRECISA-SE de uma criada branca,

que lave e cngomrae bem, para casade pouca familia; na rua do Ouvidor¦in.' 21, dus 10 horns em diante. (*

GAZETA DE NOTICIAS - Segunda-feira 30 de Maio de 1881%

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LAVA-SE e engomma-so com perfeição,

o responde-so pelas faltas; na rua deD. Julia n. 6.

PRE.CISA -SE de um ou mais olliciaes

de sapateiros, pura trabalhar por peça;ua ladeira do Seminário n. 15, ou ruaSete de Setembro n. 26.1 ¦. (

PRECISA-SE de uma criada, parda ou

branca, paru tomar conta de umacasa; praia, do Sacco n. 229, sobrado. (•

PRECISA-SE. de uma Itoa co-. zln-ielra, estrangeira, pre-fere-se alieina; trata-se uaTira de S. Pedro n. 1. <*

PRECISA-SE de uma criada, branca

ou de côr, para casa de pequena fa-Imlia ; na travessa das Bellas Artes n. 1,1* andar.

YjRECISA-SE de roupa de homem paraJriavav e engommar; na rua do Vis-conde dc Itaúna n. 253.

PRECÍSA-SE de uma ama de leite;

na rua de Luiz de Camões n. 30,l* andar. '=• —-•

jRECISA-SE de uma ama secca, menorde 16 annos; na rua da Carioca n. 7d

)RÈCISA-SE do olliciaes cigarroiros depalha; na' rua do Rezende n. 12.

TJRECISA-SE de um menino, branco,JL para ollicina de reloioeiro, que dèflador idôneo á sua fidelidade : na ruada Quitanda n. 6.

IRECISA-SE de uma costureira paravestidos ; na rua do Livramento121. (•

jRÉ.-fSA-SE de um pequeno; na ruado Hospicio n. 230.

PRECISA-SE de um aprendiz para bom-

beiro liydt áulico, ganhando 500 rs.jiarios; na rua da Constituição n. 3.

PRECISA-SE de uma criada para lavarTe engommar e mais serviços; na rua

o Conde d*Eu n. 135, 2" andar.f'PRECISA-SE

de uma cozinheira, paracasa de pouca familia, podendo dor-mir om sua casa; na rua do GeneralPolydoro n. 25, om Botafogo. ('

T)RECISA-SE do uma criada para ser-Jt viços dc cozinha e domésticos; á ruauo Visconde do Rio Branco n. 30.

PRECISA-SE de uma preta, de meia

idade, para vender quitanda, e de cria-. ;los c criadas; rua do Senhor dos Passosti. 39, sobrado. Paga-se* bem."HrECISA-SE de uma pessoa que em-JTcalhe e concerte; na ladeira do Semi-Sario n. 21.

Os Doudos De PARIZ.jMPRAM-SE moveis o mais objectosile casas de famílias, na rua uo Ge-

l*al Câmara n. 103. (••OMPRA-SE ouro, prata, brilhantes e

^cautelas de penhores; na rua Sete de.JBetembro n. 104. (•

COMPRA-SE um sellim usado; na rua

da America n. I, vónda. (•"fe-* ¦¦ ¦„--._

/|~1QMPI*.A»SÉ moveis o cautelas do MontoAjão Soecorro; na rua Sote de Seiembro£789. (•

pELOOlOSo jóias, concertam-se, aflannçadosrna rp Larga de S. JoaquimJ. 101, rolojoaíía. (•

pSiiIA>«OS.—Compía-se e paga-se bom ;na rua da America n. 102, typogra-a. (•

lAZ-SE plisses a 10 rs. o metro; napraça da Constituição n. 71. (•

Os Doudos De PARIZ.

A03 SRS. CONFEITEIROS.—Vendem-

se colhcrfies do superior madeira;na rua tias Violas n. 100. ('y ÁVA-SB c engomma-se com perfel-JL_i Ç^i*. o responde-se pelas faltas; narua do Hospício n. 177.

BIPPOLYTE

"VANNIÊR, concertador

c állnádor do pianos; na rua do Prin».cipe do Cattete fl. 12.

I^ORNECE-SB comida do casa parti-¦ cular •¦ na rua Sete de Setembro

u. C5. (*

Olaria das oílicinas.—Na fazenda de José dos Reis venüe-sotelha nacional e tijolo do superior quali-dade, por preços razoáveis, remettendo-se com promptidão qualquer encommen-da ás respectivas obras. Previne-se quea telha tem n marca J. D. (*

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OS DOUDOS DE PARIZ

MAXANIBOMBAO abaixo assignado declara aos Srs.

invernistas e a todos ós committènteS doboiadas e a .praça, que n.sta data dissol-veu a sociedado que tinha com 0 Sr. Joá-quim Ferreira Braga, formada cônfor-me tres contractos particulares em 1 dedezembro de 1880, para receber a cóm-missão gado vaceum e ser pago & vistados recibos sob, a responsabilidade daflrma de Braga & Gonçalves, fazendoparte como agente o Sr. Lucas Tellesda Paixão.

E por me achar e.r.bolsado do meucapital e lucros, faço a presente declara-ção para prevenir duvidas futuras, assimcomo n'esta data retirei a procuraçãoque para o mesmo flm tinha passado noBanco Commercial do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, 20 de maio de 1881.—Damasò Baptista Gonçalvis, (•

ROMEU N. 18Vim ácidade, áó para isto; com o que jtranquilliso-te. Tenho pensado muito

em ti, todos os dias, a todo o momento;sompre. Qual, e quando, será b epílogod'osta lueta? Adeus, atá amanhã.

bem feitas, e com erande roda a 28500e 38000. .,

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do mofo, é pechincha, metro 18000.emuitas e muitas outras fazendas porpreços baratissimos, para reformar osortimento, ver pkra.oyer

bem conhecida e ! acreditada casa do

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be osweqo, que dá lustro de prata aòscngonimados o os faz flcar duros e estu-fados, 6 a delicia das engommadoiras,sendo tambem o melhor o o mais econo-mico : um pacoto só dá para 50 camisas.Vende-so a 500 rs. o pacote, duzia, 5..;na drogaria Amorim, & rua Sete de Se-tembro n. 75.

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Setembro n. 1 B, boílíiás do cordpvãopara homem, do 3R para cima; ditas dobezerro é eouíp d» Rússia; botinas emeias-botas para senhora; tudo só vendea rastò de barato; ê sú para os moer.

N. B.—E' & rua Seta de Setembron. 1 fi. C

AINDA TEM!!!Chalés do merind preto, muito gran-

des, a 28500, 38 e 38500. Valem 88000.

132 A RUA DE S.PEDRO 132 A

GÂRROGINHA

.. I I |H i ,1.1, n ii.,, ————— ,,ft. ,'._-__»

EaAJ03pi„soGRANDE LIQUIDAÇÃO

0 DIA 30 OESTE MEZO proprietário d'este bem acreditado estabelecimento tendo resolvido reunir a

sua cisa filial da mesma rua n. 99 a este armazém, por isso chama a attenção dasExmas. familias, de seus amigos o freguezes, de nfio perderem tão boa oceasião defazer grandes pechinchas III ;- - - .

A 0CGÂS1Â0 É BOA DE FAZEREM GRANDES PECHINCHAS

LEGADOSJoSo A.ntonio da Silva Guimarães," mo-

radorá rua do General Cam ara n. 76, tes-taiüènteirodeSebastiSoMoreira, fallecidoem Lisboa, convida aos afilhados domesmo finado, filhos de Francisco LuizMartins e Francisco Alexandro de PaulaMartins, do S. Sebastião, provincia deS. Paulo, Thomaz Pereira da SilvaPorto, de S." Josá do Barreiro da mesmaprovincia, o Manuel do Sacramento eOliveira, de Macahé*, provincia do Rio deJaneiro, a requererem perante o juizo daproyedoria (Testa, corte o legado de4008 com que cada um foi contempladocm verba testamentaria; devendo do-cumentir o requerimento com a certidãode baptismo, devidamente reconhecida.Rio do Jar.oiro, 18 do abril do 18S1.— J.A. da Silva Guimarães.

Sunerior oxford, de puro linho. a S0 rs.Cnitas francezas, claras e escuras, a

200 o 240 rs.„, . Finíssimas baptistes de linho, decoresRícrs saias de zanr ae côr e de perca.1,. firmes, a 180 rs.

A 1800Osuperior morim imperial

claras e escuras,

Vende-se umii carrocinhn, com animae suos pertençam, éom molas e do duasrodas o almoTadã, quasi tudo novo; qiieihprecisar fará o íaVôi* ie dirigir-se, paraver ó tratar no hotel do Leme (Copáca-bana). {'.

-WXH. jm- n Ri __«£_. ríiK im- ___£ Jè-^

Nio ha remédio „uf:lA°!lina para o tratamento da gonorruda.A Leawna dispensa o emprego de .todao qualquer jnjeççíío, sempro incommodae muitas vezes impraticável.

Somente s'o acha & venda na drogariaMéuniçr, unicò depositário nó Rio do Jà»neiró, rua da Quitanda n. 29. .

-L__eilâ.ohoje, do bonitos moveis e mais orna-mentos para casa de familia, á rua daPedreira da Gloria ii. 23, ás 4 lioras dátardo.

S DOUDOS DE PARIZATTENGÃO

Antônio Moreira do Azovedo Juniorparticipa aos sous amigos (por causadus duvidas) quo sua morada u' r.a ruudo S. Carlos n. 10.

ÜfflDOS BARBAMOS -SÜSído Dr. Renard, de Pariz, tingo logo oseabellos o n barba, instantaneamente dopreto lustroso, por seis mozes, sem ne-cessidade de layar-se a cabeça antesnem depois. Frasco 28000.

LEITE YIMINAL SâerSelcura, vermelhidão, e borbulhas; curapannos, surdas c espinhas do rosto. Frasco1 500, duzia 15-.000.

ÍO sarnas, comichGes, boubas,liOj manchas do rosto o poito,

ctisiia, dnrthros, lepra , eflloresoeneins,pannos, borbulhas c nutras erupçOes cttta-noas, curam-so radicalnientc cm poucashoras com uma sú ftpplicaçfio do salmosulphuroso das caídas de llafinèrês deLuehon, 2..000. Rcgistra-so pelo correiopor mais 500 rs.

ESTRELINHAS MÁGICAS &?.para salas o jardins.

Casa do J. C. Chaigncau, rua do Ou-vidor n, 55.

COUPEVende-se um excellente coúpd, novo;

para ver na rua do Catteto ri. 163 e paratratar na dos Benedictinós n. 10.

uma peça decom 10 jardas.Chitas a Pompadour200 e 210 rs.

Superiores linhos lisos de uma só'còr,200 rs.

A SgOOOsuperior cdrte de casomira franceza paracalça.

Eleganto sortimento .de cretonnes chi-nezes, à petit-pois, a 360 rs.

Collarinhos" & Pompadour, para me-ninos o meninas, 500 rs.

A i$GOOGrande sortimento de cobertores oscu-

ros para escravos. -•¦-_Superiores linhos a Niniche, 200 e

240 rs.Eleganto sortimento de lã, á petit-pois,a 400 rs.

A »$80© -

Pechinchas om cobertores esearlatespara solteiros.

Grande diversidade de tecidos de lã, a'200. 280, 320 o 400 rs.Umu peça de mussellina branca, para

vestido, 48000.A 5SÍÍ0O

uma duzia de toalhas de puro linho, pararosto.Uma peça do superior algodão enfes-

tado, com 7 palmos do largo, 5S000.Superior fustâo branco, de cordão, a

410 o 500 rs. .• A _©8, i»8o --SgOOO

ricos cdrtes de lã, cm caixa, com figu-rino, novidadç.

Finíssimo íianzouk branco para ves-tido, metro 700. 800 e IgOOO rs.• Grande novidade em escossezes depura13, a _00 rs. ,..r

A -agoooUma. duzia de superiores toalhas fel-

pudas para rosto.Vestidinhos do fustâo bordados a sou-

tacho, para meninas, 28000.Collarinhos o punhos todos bordados,

para senhora, 18 e 18500.A 18 o lgSOO

suporior merind cachemiro de cores, com6 palmos de largura.

Aventae? de nanzouk, todos bordadospara mpninas, a 18500 o 28000. •

Um rico cdrtode chita-lenço, com coroscombinadas, 58000.

Rhos vestidos do porcal a Pompadour,todos enfeitados. 12g000.

Ditos do lã, ricamente enfeitados, 12g,158. 183 e 208000.

Paletots de casimira, para ' senhora;todos enfeitados, I2g0ü0.

Aí»$, 1 __> c 16$000'uma peça de sjip.rior morim francez,fio redondo, com 40 jardas. —¦¦'¦¦-

Suporior irlanda com bordado largo,parti saia, metro 13400.

Superior linho branco para vestidos,metro 700 rs.

A 46$, 4S_> o 20Í.OOOuma caixa com 6 i-ictis camisas do purolinho, com peito de plastron.Mandriõesbrancos todos bordados,parasenhora,,28. 28500 o 38000. - ;•__.,»¦'Riquíssimas saias todas bordadas* *«mcauda, 3g, 43, 5g. 6,. o 8,5000.

A lgOÓOfiníssimas sedas e linho, lisas, de todasas cores. ¦¦...,-

Colietes francezes,' pnra senhora, 48,58. 68, 7g o 88000.

Grando sortimento de tiras e entre-méiôs bordados, 300, 400,500, 600 o 8Ô0 rs.

A 18$, 1-3$, 10$ o 18$000 ,;uma caixa com seis superiores camisas,todas bordadas, para Senhora.

Suporior crôtonne francez para lonçóes,com 7, 8, Õ o 10 palmos, raòtro .800. 900,18 o 18-O0". •¦

Superior brim de puro linho para lon-çdes, metro 18800. ~

A -_5$UOOricos enxovaes, tendo poignoir. paletot,saia e camisa, tudo de finíssimo rian-zoulc, bordada.

¦' Üma duzia de coroulas do puro linho,do Porto, 258 o 303000.,-Ditas do suporior crôtonne francez,148 a 188000.

A _$50O, 58 o OgOOOUma peça do superior m.oriro imoerial.

com 20 motros.Dita de dito, com 10 metros, 28 o 28500.Uma peça de superior nlgodão amorj-

cano, com 10 metros. 18000. ÍSSOO, gfi,28500 e 38000.

A 88 o 3850Oo metro de flnissimo crochet priva cor-tinado, com 10 palmos do largura.

Uma duzia de meias som costura, parasonhora. 38, 48,68, 88 o 108 e 1280U0.

Superiores merinós pretos, com 6 pai-mos de largo, 800,18, 18200,18'1»0, 18600e 28000.

A lgSOO. 33, 38, _g c 53000Elegantes chapéus de sol 6, Pompadour,

para sonhora, novidade.Ricos eiixovaes todos completos, para

baptisado, 88 e 108000.Üma duzia de lenços do puro linho,

18500, 28, 28500 e 38000'.

ACÇAO ENTRE AMIGOSDo um annel de ouro com brilhante,

anricxu a ?.* loteria do mez demaio,fica transferida para a primeira de junho.Córte, á9 do maio de 1881.

* ' ATTENGÃO.A Pêndula Minerva, já assás conhe-

cida pela perfeição do trabalho e modi-cidade do preços, mudou-se mira a ruada Aifandega n. 238. ..

í_i IWÍRicos enxovaes com todos os pertences

a 68, 88, 108, 128, 158. 208. 308 e 358000.

132 A IMA DE S. PEDRO 132 ANão se enganem ('

ÍIMIACIA SIII1148 RUA DO OUVIDOR 146

Acisillles) Sjísiiiíen, pilaram-céutlçú gteln Facilidade de Mo-fBScInú d'e._4.a corte, tein alaóitt _s ue pardclpai» ao res-IiòHíavel publico, aos seus nu-iilcifòSos ainigos e. ein grecnli\ó i91iBí_iitit»e'coi _>o medleo, «jucacnlia de nliii*li* a sua pliai»-mnclii, sita á rua do Ouvidorlii. 1 .O (no pé da Notre Dameiia paris), aonde espera eon-ilnüar á merecer a incsnnaeonilànça -jme seunprc llie giro-dijyriüíwáraiiiii «9utt*ncitu os tresanno.. do g-crencla da pliar-nijwcüa ilo fallecido SouBIiè.

E muitas outras fazendas quo deixamos de mencionar por falta. .os sorão os mais

uma diflerença de 20 •/, de outra qualquer parto.

do espaço,pore'm jque todos_os seus preços .serão os mais resumidos possíveis, garantindo

ESPLENDIDO LIILÃOhoje, do ricos moveis e mais objectos doluxo; na i'tia da Pedreira da Gloria n. 23,ás 4 horas da tai de.

OS DOUDOS DE PARIZCLINICA

DB MOLÉSTIAS UAS VIAS OURINARIAS,UTEllCLAniNOB E OUVIDOS

O Sr. 5»5Si'-_o de Cnnlmlc, dovolta de sua vingom á Europa, reabriu oseu consultório a rua do 8. Podro n. 11.Nas terças-feiras, quartas, sextas o sab-bados serão examinados o consultados osdoentes do vias ourinarias e utoro. Assegundas o quintas-feiras são exclusiva-mento destinadas ao examo daí mole3-tias do larytige, fossas liasaos e ouvidos.

O consultório estú fornecido dos appa»rollios mnis modernos o aperfeiçoados.As consultas começarão nos dias uteisas 11 horas du manhã, t^erá coadjuva íoem sous trabalhos polo Dr. Artonso Ca-valcnntc.

Ciiairiados por escripto.Residência—rua do Catumby n. 2.

waanB ma—m—r,

de A. N. de Almeida.Armazém.

THESOURO DAS MAIS

pnWiDlHMrl^íi.cAs1]

VERDADEIROS

J-lectro-MagneticosDitos " Collares anãtlyuos de detitlrio".

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CONVÜLÇÕESR paÃa faciiItau íêí)

A DENTIÇÃO DA? CRIANÇAS" Os COLt-ÁnES* B07ÈIÍ,' conhecidos

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lia mjis dc.25 aor.os, sJó os imicòs < : jilúe iiicyrvíló realiiiçtile as fianças das CONVÜLÇÕES

ajudando ao mesmo tempo a dentiçütr.outói* BH0CIíARb'j:yo/í*wo)* (Viivgiene c das doenças das crianças ãe peito \cúlUdilc ifàlieiiivwa de PAIUS,_laurrado nelo Instituto, Cavalheiro da Legião !•irira cda Ordom Rohl do Carlos III da Hospanha, íítldélcnr ilu ioarnalZa I

O Doutor,na fa.cúldeieido Honra c'jetnie Mèrc (A jobtu Mui) diz o seguinte, sobre o~s COLLARES R0YEÍ1

* Com o fim de responder .* firomic iitiiiicro(Icpfiv/ttitfiís que me s.in dlngláat, direi asminlieis leilcrui que ell.is iwdem.com todaa confiança, empregarem o COLLARROYER que <! Mo toll/lBcido (anlo CHIPrailÇa como nos outros paizes, ha maisele víhlo e cinco annos e que visto tt suaefftcacidads, o seu autor (em recibido os

maiores elogios. A clcôtrlcídade que iVelle irse desprende, por mais pequena que teia, 5.8produz na pelle do pescoço da criança enobro 03 (103 nervosos que rodeiáo o queixouma leve contrucçáo que deve, por força's.'r mui aalular, uo iitontciilo tia thntiçáò Ipara evitar as co-vulsõos.»[Journal Lojeune Mire, anno 187G. '

m

Pata evitar as Falsificações o as Imitações, exija-so que cada caixinha tenha a marca dafabrica acima, o verdadeiro nome o a atsignatura ROYER, PharmM, 225, r. Stlariin, P1R1S.

_IàAaààAAAÀA.AÀAAÁ_.___U.f

3 DR. SCHUTELMEDICO

de volta de Santa Catharina, achar»i *â_-l.ít cio meio dia ás 3 horas, noj consultório & rua do Carmo n. 65, ?*.

J e em casa de sua residência rua do p"j Riachuelo p. 47 A, a qualquer hora. P^r7TTTTTTTTTTYTTYT'TTTY,V

gl_.lA_._.l__Ú*All________.A_._.OLMO SILVEIRA

105 Rua dos Andradas 105• Admitte-so alumnos externos e i

I s^mi-externos.— O djrpctor e pro- >-fessor, D. Brás Nicoláu da Silveira K

\ Junior. \ (. r^TTYYYYTTYT.TTTTTTTTTTT1*,

yAÀlAAAAAA:JLi.AA_.A_.A_.ÁATí'

^ COLLEGIO ALMEIDA MARTÜÍS b^ 17 RUA D0 LAVRADIO 17 E_j Recebo alumnos pensionistas, j""3 meio-pensionistas e externos. (• £/«,YYYYYYYYY.YYYYTYYYYYYY,V

fi wFazem-so sob medida fraques de pannoscasimira o diagonaes pretos ou de còrcs;

por 288, lindos croisds de panno pretofrancez; o por .03, ternos das ditas fa-zendtis. Na Ofücina Pariziensc, & rua dosAndradas n. 1'J, sobrado; especialidadede fazendas francezas. '

N. B.—NSo õ* casa de roupas feitas.

FAZENDAUm homem maior de quarenta annos,

pratico na administração de lavoura ouriação, offoieco seus prostimos a quomd olles necessite, preferindo seja distanteda cOrte, podendo tratar-so de venci-mentos depois de ter cxhibido suasaptidOos. Em caso de ¦ moléstias nãograves supprirá a presença do medico.Carta n'este eseriptorio a Q. Mí, com asindicações respeetivas. (•

JOÃO TIBUKCIO

Um amigo do fallecido JoãoTiburolo manda celebrai* umaniissa,quarta-feira 1' de jnnho, ás8 horas, na igreja de S. GonçaloGarcia.aiw<_Lftr_im_g—n—_«—1——_—_____—

D. Amélia Augusta de SA Bar-ros o Vasconcellos e sous filhos,Antônio Josd Marques dc Stí.seuíirmãos -o cunhados, agradeceiúcordialmente Hs pessoas quo acom»panharnm 0 enterro de sen pre-sado marido, pai e cunhado Fe-

Hppe dó Barros o "V*ascqncellos,e de novolhes rogam o piedoso obséquio de assis»tirem a missa do sétimo dia que deveser celebrada hoje, segunda-feira 30 dócorrente, ás 9 horas, na igreja de S. Fran-cisco de Paula. -...

t•S-Spíse digní111 iOB

Ferreira de Menezes e seuram*í»b%_f»inKK?oj

mortaes de sua esposa e rnSLD. Julia Carlota de Menezes, éde novo convidam a assistir Imissa do sétimo dia de seu fali»

cimento, que mandam celebrar na igrejade S. Franoisco de Paula, hoje, segunda»feira 30 do corrente, as 8 1/2 horas dá

______ R_--B--n_____n__i-B_-_manhS.

Antonio Josd dé Araujo Via_>na e sua mulher mandam ceie*brar uma missa de sétimo diaupor alma ue sou presado pai osogro, Jacintho Josá de Araujo,hoje, segunda-feira 30 do corrente*ás 9 horas, na igreja do Carmo.

OS DOUDOS DE PARIZ

DOR DE DENTESCura infallivel e instantânea, sem de-

terioração nem perda do esmalte dosdentes; vende-se "este maravilhoso re-médio na rua do Cattete n. 233. (•

. PROFESSORAPrecisa-se para primeiras letras; ns

rua Nova do Ouvidor n. 36, 2" andar.

moda, para, 108 e 128;

12$, 14, 16$, 18$ Elindos chanáus á ultimasenhoras; ditos de luto a f_.vestidos de fustâo, bordados,' para crianças; um grando sortimento de cober-tores para camas de casado e solteiro;flanellas brancas e de cores; grande sor-timento de chitas, morins, algodões,camisas de senhora e de homem e muitasoutras fazendas, tudo por preços muitocommoijos; na rua de S. Josd n. 77. ,

18 E 20 LARGO DO ROSÁRIO IS E 20Fumo desfiado Rio Novo, Pomba, Bae-

pendy e Barbacena, veudas a dinheiro okilo a 800, 1§, .18-00, 18600, 28, 28600,38200 o 43, única fabrica do cigarrosmarca Lobo do unico proprietário einventor; largo do Rosnno n. 18 e 20.COmpram-se superiores fumos a dinheiro.—Josd Joaquim Lobo.

BAMML ÜE S. PAULOí OOflOOO

Continua fugido o escravo Eugênio,mulato, idade 20 annos, sabe ler o escre-Ver, tem uma pinta prota no branco deum dos olhos, destilla aguardente o tam-bom é cigarreiro. Julga-se quo anda naParahyba do Sul ou nas cidades proxi-mas, quem o prender e levar ao seu se-nhor, Eugênio Castel, será gratificadocom a quantia acima. (,

ATTENÇÃODesappareceu da rua de Olinda n. 18

um pardinho de nome Lourenço e de4 annos do idade; roga-se a quem otiver encontrado- o favor de loval-o Srua acima que será gratificado. {*

Aos Srs. fazendeiros de. canna

Vende-se um alambique de duplo effeitopara destlllação das substancias fermenítadas, systema E. Launoy, á rua Muni-cipal n. 26, deposito das machinas SímiaCruz-o dos vapores a Agricultora. (*

DES. PAULOIOOIOQO

Fugiu do tenente Rodrigo Ribeiro deMiranda o escravo Francisco, mulatoclaro, eabellos lisos, 30 annos de idade,tem falta de todos os dentes na frente,gagueja quando falia ligeiro; julga-saquo anda por Campo Bello, do municípiode Rezende; quem o prender e levar mjcidade acima, a seu senhor, será gi-atifl»cado com a quantia supre. (*"

GÊNEROS ALIMENTÍCIOSQuereis comprar generos de primeir^

qualidade por preços fixos? dirigi-vos aoainiazem do Novo-Mundo, á rua da As-sembléan.51. ('

OS .CONVALESCENTESquo quizerem melhorar rapidamente vãopassar alguns dias no Anuarahy-Pequo-»no, no Hotol Tijuca, do Amorim. («

Estrada de Ferro D. Pedro IIFERRAMENTAS

Aos Srs. EmpreiteirosVende-se por módico preço qualquor

porção ;.ver e"tratai*, na estajão do Sitiocom 6s Srs. Baptista & C.

Sitio, 8 de abril de 1881. .(•

HOTEL P0RTÜ6ÁLOs proprietários d'este bem conhecido

e conceituado estabelecimento parteci-parn ao respeitável publico que ae achamconcluídas as obras de seu hqtel, sendoo eleganto salão pintado e forrado comtodo esmero o capricho,' e bem assim acosinha que se acha no mais perfeitoasseio, cuja direcção está a cargo de unihábil cosinheiro, nor isso os ddnos d'estehotel pedem a selis freguezes e amigo*}que os honrem com suas presenças aílmdo verificarem que nada se poupou parabom servir e a preços modificados; ruado Sacramento n,Constituição

canto da praça dáC

*_AÀAAÀÀAA___*A__UÀJ____AJ_..iy

DR. SA LEITE-<j R. 17 A Cosmo Vollio. C. 132 Aj run do S. Podro, de 1 ás 3 horas. (•ÍTTTTYTTTTTTYYrnrTTYTT-V

HOJEha o importante leilíío do ricos moveis,pirino e crystaes, & rua da Pedreira daGloria n. 23, ás 1 horas da tarde.

PÁIE LOTERIA DA CORTEEu abaixo assignado declaro quo com»

prei por ordem do Sr. Antonio Joa-quim Martins Ribeiro, o bilhete inteiro11. 231,431 da loteria acima, o qual ficaem meu podor. Rio, 30 do maio de 1881.—João Affonso Peres.

hoje no importante leilão de chies o mi»mosos moveis e crystaes, espelhos, qua-dros, galerias douradas, tapeçarias, et£..A rua da Pedreira da Gloria n. 23. ás ihoras.

POLYTHEJ.MA FLUMINENSEReal Companhia Eqüestre Italiana Natale Guillaume

HOJE SEGUNDA-FEIRA 30 OE MAIO HOJEESPECTACULO DA MODA

LES L0NGUES GUIDE A D0BLE RANDEMquadruple alta escola, por 4 cavalleiros

com o mesmo director o os "Srs. Schumann, Auuimqpp e Proserpy

Pela segunda vez a chlstosa e engra-cada scena cômica'

AS 66 DESGRAÇAS DE PAPÁ M..RT15por vários artistas, para fazer rir ás

ás gargalhadas.O in©_"*s-__l.Bi»dor

precedido pelos exercícios daPORTE UO XIAftAKA

pelos irmãos Furfando.

C3-i"o.c__ls^ic5sa,a (!gua do rei do Itália, montada por

mile. nfnpgucrltaNão ha cavallo saltador que possa

competir com este precioso animal.A'8 8 l/S HORAS.

A menina phenomeno, verdadeiro prodígio

ALCIDEUM GRAN TÜMBLING ACBOBATICO

pelos melhores saltadorcs dacompanhia,

Rcapparição dos inimitáveis IrmãosAlinasy nos seus applaudidos

Jogos dos sombreros phantasticoaRcapparição dos tres Irmãos Forl»«o

estes sympathicos artistas cadadiâ tòm mais aceitação.

o imbecil, com seu filho Tom-Pouco*"Tony— menino phenomenal.

A'S 8 1/» HORAS.

T-^~r-jg,. .¦_'...»-iii..ij».

ATTICNÇAO.—Amanhã, 31 dé maio—(Icscanço «Ia coin;ianIiIn.OUTRA.—Quinta feira, 2 dc junho, grande festival eqüestre e gymnastlço, em

beneficio das elegantes artistas irmãs .".larguei»ltn. Itarlicrinà é G11IV«aitmc, Prepara-se um cspectaculo novo o sorprehendente.

THEATRO LUCINDACompanhia dramática dirigida pelo artista furtado coelho

Dcventlo a coinimnlila ílV*_»to ilwiyt---,) \ynvtlv* pnra S. I*niilo ut> «lia 5 Uo junho, vi» dãr-aie .»» »o$ulutos

ESPECTACULOS DE DESPEDIDAHO JE SllDA-FEIÍIA 30 DE MAIO HOJE

- /v. UMA ÚNICA rcpresent.ição do magt.ifico drama cm sele qiudros, de"v OCTAVE FEUH.l.ET

i O ROMANCE f

IMPERIAL THEATBO

33. -_P_E3X>E:1.0 IICOJPAMA DE OPERA FRANCEZA-EMPREZA 3IAÜSICE GRAI

RECITA IV. 14

HOJE SEGUNDA-FEIRA 30 DE MAIO HOJEI-i-Iui-ira rojírcsf :;'ni*;""o. _n'e.«f.» corte o por esto companhia,

i!a opera co»ilca em 3 actos

r O papel de MÁXIMO ODIOT é desempenhado pelo artista Furtado Coelho,| o de .MARGARIDA pela actriz L.Mcln.1 :i Fartado Coelho. Tomara igual-«ente parte os ÍJi.. Martins, Ferreira, Amoedo, Araujo, F. Mesquita, A. Mesquita,fi_rlos c Dias, e ás Sras. DD. Clelia, Addiide Fi-reira, Ignei Gomes e Elisa.". Preço» *• _*tt_a__e. A» 8 i /» boras.

AM.\STIÃ. terça-írira 31, O» iF»>nr_l»*_inl>awH, em 5 actos.

V QUARTA-FEIRA 1 de junho, O» Dominós côr de rosa. «tt 3 actos, e

fetpcra __e HHtt. em 1 «eto.QUlCTA-FEIRA 2 de junho, ultimo^ especiacolo _de_ despedida, Dalila, em

I arte* e C guadros. Estes espectaculos sào intransferíveis.

â imAd Ul íli^lÜSICA DO MAESTRO ED. JCU.D^i

gue tanto enthuaüsmô e sensação musical tem causado «-.*? Paris, onde foirepresentada no theatro Bovffes Pitrisiennes mais de 200 irez_i Com estrondosoSUCÍCSO.

JU Io. Paola Slarlé tira pela 1* vez o papel de _LA MASCÒl-TEBeltina, Mlle. Paola Marid; Fiametta, Mlle. M.rv Albert; Laurent XVII, Mr.&fc?zleríj; Pippo, Mr. _.*igi-i; Prince Fintellinl, Mr. Taiiffenberger: Rocco, Mr. Duplan ;Mattheo, Mr. A ílans. r 'Os outros paneis serãd .desempenhados por Mlles. Vallot, Malvina, Vandamme.

Bazin, Duparc, Blainville, Blanche,Ruflina, Kersonn e Olg». Costumes noTos, etc.Amanhã, terça-feira 31 de maio.—Recita n. 15. — E.A MASCOTTE.

tsv_____». A'3 8 l/i HORAS.Os bilhetes em casa de F. Castellões e no escriptorio do theatro.

THEATRO RECREIO DRAMÁTICOEMPIIEZA DA ACTRIZ HEIMKZ.1A ADELAIDE

HOJESEGUNDA-FEIRA 30 DE MAIO HOJE

ESPLENDIDO SUCCESSO SUCCESSO ESPLENDIDONOITES PHAHTflSTICAS.-REAPPARiÇÃO BRILHANTE

Terceira reprementação iia esplendida, Jocosa e diabólicauiagrlca cui 3 actos c 9 quadros

Mèl

E

liScenaf íos e vestuários tudo novo e deslumbrante

-VS 8 i/3 HORAS. VS 8 1/3 HORAS.

THEATRO SANTANNAREAL COMPANHIA HESPANHOLA DE ZARZÜELA E OBRAS LYRIC0-DRAMATICA3

HOJE SEGUNDA-FEIRA 30 DE MAIO HOJEGrando es|>octaculo dedicado ao dlstlucto greograpuó

Intrépido explorador da África, o Sr. niajor Serpa Pintobor est»o

risco á sciencia e á humanidadechegado i esta corte hoje, no vapor Tamar, o qual foi convidado a roce.

m nifcitaçâo de apreço aos seus valentes serviços prestados con. (ánto

!.©«- representaçãoda Real Coinpnnlila I_rrlco-Draniatlca Ucspnnhola

DA QUAL FAZ PAUTE A CELEBRE ACTRIZ DB CASTO

JB5MTT..I-* 3^ __»-_^ __-_-._«*^^-4mmeira representeçío fla magnífica "_ím_n5« em JFaíIíã original do Sr. Olonii

musica do maestro Oastambede "* •**"

Toma parte toda a comp nublaÁS 8 l/E HOBAS. ÍS 8 l/a HORAS,

QUA.RTA-FE11.A l" DE JUNHO sdbe á scena a esplendida nnseli ent3 setôs, de gtande e-pertaculo. nova n'e«ta eôrte, com halladoi novos o p«rfiíl-tamente ensaiada — O SAL.TO DO I>ASIEn».

03 bilhetes feara a 1* repre^eata^o estSo desde j& i venda na bilheteria

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