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    CIÊNCIA DOS MATERIAIS

    SEBASTIÃO V. CANEVAROLO JR.

    DEM

    2 AulaEstrutura Molecular do Estado Sólido

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    1) ESTRUTURA MOLECULAR DO ESTADO SÓLIDOArranjo 3D dos átomos ou moléculas

    Átomos mais frequentes em polímeros

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    1) ESTRUTURA MOLECULAR DO ESTADO SÓLIDOArranjo 3D dos átomos ou moléculas

    Átomos mais frequentes em polímeros

    Raio atômico: 0,37 Å 0,77 Å 0,65 Å 0,60 Å 0,50 Å

    Raio atômico: 1,00 Å 1,00 Å

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    Liga metálica Cu/Pb:

    Disposição regular dosátomos de Cu.

    Estrutura cristalina CFC

    Disposição irregular dos átomosde Pb. Os átomos de Cu não são

    visíveis. Cu/Pb 88/22%

    Átomos de cobre:

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    Arranjo poli-cristalino:

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    Estrutura amorfa do vidro desílica (SiO2) visto em 2D

    !"o #$ ordem de lo%&o alca%ce' mase iste ordem de curto alca%cecom rela*"o ao arra%+o tetra,dricodos $tomos de O i&e%io (O 2)ao redor dos $tomos de Sílicio (Si-4 )(o .uarto $tomo de o i&/%io %"oa0arece esta%do acima ou a ai o do0la%o 2D)

    Vidro sílica, SiO2:

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    ESTRUTURA MOLECULAR DOESTADO SÓLIDO EM POLÍMEROS

    Estado sólido = empacotamento de cadeias poliméricas

    Regiões volumétricas: desordenadas = fase amorfa

    ordenadas = fase cristalinaFase amorfa: conformação das cadeias em noveloFase cristalina: Alinhamento de segmentos de cadeias

    em um arranjo tridimensionalmente perfeito.Conformação das cadeias: zig-zag planar ouhelicoidal

    Cristalito: volume 100% cristalino no polímero

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    • Regularidade estrutural da cadeia poliméricaCadeias lineares ou com poucas ramificaçõesGrupos laterais pequenosRegularidade na disposição dos grupos laterais

    A maioria das propriedades físicas, mecânicas e termodinâmicasdependem do grau de cristalinidade eda morfologia das regiões cristalinas.

    Polímeros cristalizáveis devem ter:

    •Fortes ligações intermoleculares secundárias,Presença de grupos polares ouGrupos que permitam a formação de ligações de hidrogênio.

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    b) Modelo das Cadeias Dobradas, Lamelas ou Cristal único

    Micro&rafia eletr:%ica demo%ocristais de ;E 29 999

    2) MORFOLOGIA DE POLÍMEROS SEMI-CRISTALINOS

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    Modelo esquemático de uma lamela

    A cadeia polimérica faz dobras sobre si mesma

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    '42?' >4'85? ' c>2'55?α >@> >89°

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    '98?' >4' 8? ' c>2'55?α >@>89° ' >19 '8°

    107,9 °°°°

    72,1 °°°°

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    re%te de crescime%toda lamela

    (

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    Lamelade PE Fase fundida = cadeia enovelada

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    Espessura da lamela100Å = 10nm

    Lamela de Polietileno

    Taxa max = 100.000 segmentos de cadeia de Polietileno/segundo

    tempo mínimo decristalização destaporção de lamela

    0,0002s

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    BC2 BC2

    1'54 ?1'54 ?

    αααα αααα

    198° 2

    *25,109180 +°=°Ânguloα

    Lado L °== 25,35cos*54,1cos*54,12L

    α

    °= 25,35

    nnnn

    Comprimento do mero de Polietileno =2,51 Å

    Ex. 1: Calcular o comprimento do mero de Polietileno:

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    Ex.: Calcular a distância média quadrática entre pontas

    de cadeia de um Polietileno com Grau de Polimerização de 1.000.

    Modelo da cadeia livremente ligada:( ) == mlr 2

    12

    Número de ligações C-C por mero = 2*GP

    o

    A7087,68000.2*54,1 ≅=

    n = 2*1.000 = 2.000CCCCHHHH 2222

    CCCCHHHH 2222

    nnnn

    Modelo da cadeia com rotação tetraédrica livre:

    ( ) == mlr 22

    12

    o

    A1004,97000.2*2*54,1 ≅=

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    Ex. 2: Calcular o comprimento de uma cadeia totalmente estendidade um Polietileno com massa molar de 28.000 g/mol.

    Comp. cadeia estendida = Grau de Polimerização*Comp. de 1 mero

    CCCCHHHH 2222

    CCCCHHHH 2222

    nnnn

    Grau de Polimerização = 1.000

    mero LGP L *estendidacadeia =oo

    Α≅Α= 250051,2*1000estendidacadeia L

    1999 2999 3999oA)( cadeiadepontasentreDistância

    Espessura da lamela100Å

    ( )21

    2r

    Cadeia emNovelo Cadeiaestendida

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    Injeção: tampasGP = 3.000

    Sopro: garrafas opacasGP=5.000

    Aceptáculo de prótese de quadrilGP = 150.000 Extrusão de filmesGP=10.000

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    2325 dobras/cadeia

    Ex. 3:Considerando-se uma lamela de PE, calcular:

    i) Número de meros entre dobrasii) Número de dobras/cadeia

    Assumir: MM = 28.000, espessura da lamela 100Å

    i) no. meros entre dobras =no. meros/lamela =

    = esp. lamela/comp.mero

    ii) no. dobras/cadeia =comp. cadeia/espessura da lamela =2.500Å /100Å =

    ≅ 40 meros/lamela= 100Å/2,51Å

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    Esquema de um esferulito (3D)

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    Polarizador

    Analisador

    Microscó0io ó0tico de lu 0olari ada (MOB;)

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    Esferulitos vistos no MOLP

    PEA

    PE

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    E

    e % s " o

    ( M ; a

    )

    19

    29

    39

    BD;E

    FD;E

    Deforma*"o (G)

    59 199 159

    Efeito da morfolo&ia cristali%a %o com0ortame%to mecH%

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    Estrutura fi rilar

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    E trus"o com estirame%to ia ial (KO;;)

    E trusora

    M"

    #"

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    $%& '( 1 999 ?

    !o 2

    Nrea ra%s fi rila >π D2 C4 >π (1 999)2 C4 > ' 5 195 ?2 Nrea da a > '5 5 > 3 5 ?2

    !o ' 5 195 C3 '5 > 29 833!o 2 29 833≅ 42 999 cadeias de ;ECfi rila

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    $%& I 4 1C4 - 1 > 2 merosCc,lula u%it$ria

    ;eso de 1 mero de 0olietile%o > 2 < - 4 F > 2 12 - 4 1 > 2 & molCmero

    alor e 0erime%tal >1,011 *+cm

    CCCCHHHH 2222

    CCCCHHHH 2222

    nnnn

    Erro≅ 1' G

    ( ) 33823

    993,010*A55,2*A95,4*A42,7

    10*02,6.28*2

    cmg

    mol

    cmmol

    merosmeromolg

    vm

    ===−

    ooo ρ

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    '98?' >4' 8? ' c>2'55?

    α >@>89° ' >19 '8°

    $%& -ara casa(

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    10Å1nm

    Níveis morfológicos do estado sólido semi-cristalino

    10.000 nm10 µ m0,01mm

    50nm0,5µ m

    100Å10nm

    3) GRAU DE CRISTALINIDADE

    Existem apenas duas fases bem definidas: Cristalina e Amorfa.O contorno entre elas é bem nítido.

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    ,c%icas e 0erime%tais volum,tricasI

    ;ic%ometria

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    %100*(%)ca

    asv

    vv

    vvC −

    −=i) olume es0ecífico ( )I

    ( )( )

    %100*(%)ca

    acd C ρ ρ

    ρ

    ρ

    ρ

    −−

    =ii) De%sidade ( )I

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    PE PP PETρ ν ρ ν ρ ν

    Cristal 1,011 0,9891 0,936 1,068 1,455 0,687

    Fase amorfa 0,862 1,1601 0,86 1,163 1,355 0,738

    ρ = densidade (g/cm 3) ν = volume específico (cm 3 /g)

    alores tí0icos da de%sidade e volume es0ecíficode al&u%s 0olímeros comerciaisI

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    Ex. 6: Calcular o grau de cristalinidade de uma amostra

    de PE que apresenta densidade de 0,960 g/cm3

    a 27ºC.

    ( )( ) %100*% ca

    ac

    C ρ ρ ρ ρ

    ρ

    ρ

    −−

    =

    DadosI de%sidade da c,lula u%it$ria > 1 911 Q&Cm3de%sidade da fase amorfa > 62 Q&Cm3

    ( )

    ( )%27,69%100*

    1011862

    960862

    960

    1011% =

    −=C

    %70% ≅C

    9'869 &Ccm3 > 869 Q&Cm3

    9'85 9'858 9'869 9'861 9'8626 '88G 6 '63G 68'2 G 68'89G 9'53G

    9'869±9'992g/cm3

    l l d & d i li%id d

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    iii) E%tal0ia de fus"o

    %100*(%) crist.100%teórico, fusão

    amostra fusão H

    H

    H C ∆

    ∆=

    ermo&rama de fus"o o tido em um DS<

    exo

    endo

    amostrafusão H Area ∆=

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    DS< Ai%strume%tsRRR tai%st com

    E.ui0ame%to de DS

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    Tabela: Entalpia de fusão (J/g) do cristal de alguns polímeros.

    PE PP PVA PBT PEOxido

    290 165 136,8 145,45 184,5

    Ex. 7: Calcular o grau de cristalinidade de uma amostrade PE que apresentou entalpia de fusão de∆ H = 261J/g.

    %100*(%) crist.100%teórico, fusão

    amostra fusão H

    H

    H C

    ∆= %90%100*

    290261

    ==

    l í d d l d d d

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    alores tí0icos do &rau de cristali%idade deal&u%s 0olímeros comerciaisI

    .emi/cristalinos I;olietile%oI FD;E > 89G' BD;E > 69G' =FM ;E > 9G;oli0ro0ile%oI ;;i > 69G' ;;a > amorfo;E I ia*"o > 69G' T%+e*"oCSo0ro (Parrafa) > 35G ma!Ulo%sI ;A6 > 59G

    ;olitetrafluoroetile%o ; E > 89G morfos (G< > VeroG)I;olicar o%ato (;

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    Obrigado pela atenção....

    Sebastião V. Canevarolo