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Curso de Alvenaria Estrutural
Prof. Guilherme Aris Parsekian 1
Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian [email protected]
CURSO DE ALVENARIA ESTRUTURAL
Florianópolis
Materiais e Componentes:
bloco, argamassa, graute, prisma, alvenaria 2011
Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian [email protected]
Materiais constituintes da alvenaria e seu comportamento!
DISCUTIR AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-MECÂNICAS DAS PAREDES DE ALVENARIA E QUE
FATORES TEM INFLUÊNCIA NESTAS CARACTERÍSTICAS!
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Resistência à compressão:! - resistência prisma/bloco/parede, esbeltez,
grauteamento, outros!Resistência cisalhamento, flexão, tração!
Curso de Alvenaria Estrutural
Prof. Guilherme Aris Parsekian 2
Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian [email protected] ALVENARIA!
“Componente complexo constituído por blocos ou tijolos unidos entre si por juntas de argamassa, formando um
conjunto rígido e coeso”!
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Blocos para alvenaria estrutural: - cerâmico, de concreto, sílico-calcario
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blocos de concreto
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Retração
Dimensões
Absorção
Resistência à compressão
Ensaios de blocos de concreto
IRA
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NBR 6136 (blocos de concreto) - Especificação
§ Dimensional: tolerância de + 2 para a largura e + 3 para altura e comprimento. Paredes com espessura ≥ 25mm (parede longitudinal ≥ 32mm para blocos de 19x19x39)
§ Retração: ≤ 0,065%
§ Absorção: ≤ 10% em qualquer bloco
§ Resistência: fbk ≥ 4,0MPa
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NBR 6136 (blocos de concreto) - Especificação
Classe A – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima ou abaixo do nível do solo
Classe B - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo.
Classe C - Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo,
Nota: Recomendam-se os blocos designados M10 para edificações de no máximo um pavimento, os designados M12,5 para edificações de no máximo dois pavimentos e os designados de no mínimo M15 para edificações de no
máximo 3 pavimentos. Classe D - Sem função estrutural, para uso em elementos
de alvenaria acima do nível do solo.
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NBR 6136 (blocos de concreto) - Requisitos
Classe Resistência
Característica (1)
Absorção média em %
Retração
fbk em MPa Agregado
Normal Agregado
Leve em % A ≥ 6,0
≤ 10,0%
≤ 13,0% (média)
≤ 16,0%
(individua)
≤ 0,065% B ≥ 4,0 C ≥ 3,0
D ≥ 2,0
Características físico-mecânicas
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NBR 6136 (blocos de concreto) - Requisitos n Classe n Designação n Paredes longitudinais1)
• mm n Paredes transversais n Paredes1)
• mm n Espessura equivalente2) • mínima mm/m
n A n M-15 n 25 n 25 n 188 n M-20 n 32 n 25 n 188
n B n M-15 n 25 n 25 n 188 n M-20 n 32 n 25 n 188
n C n M-10 n 18 n 18 n 135
n M-12,5 n 18 n 18 n 135 n M-15 n 18 n 18 n 135 n M-20 n 18 n 18 n 135
n D n M-7,5 n 15 n 15 n 113 n M-10 n 15 n 15 n 113
n M-12,5 n 15 n 15 n 113 n M-15 n 15 n 15 n 113 n M-20 n 15 n 15 n 113
n 1) Média das medidas das paredes tomadas no ponto mais estreito. • 2) Soma das espessuras de todas as paredes transversais aos blocos (em milímetros), dividida pelo comprimento nominal do bloco (em metros).
Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian [email protected] NBR 6136 (blocos de concreto) - Requisitos
A menor dimensão do furo, atendidas as demais exigências desta Norma, não deve ser inferior:.
• Dfuro = Lbloco – 2 x (emín + 5) • Onde: • Dfuro = Menor dimensão do furo, em mm; • Lbloco = Largura do bloco, em mm; • emín = Espessura mínima, em mm, conforme Tabela anterior.
Os blocos classe A e B devem ter mísulas de acomodação com raio mínimo 40 mm, e os blocos classe C devem ter mísulas com raio mínimo de 20 mm, com centro tomado no encontro da face externa da parede longitudinal com o eixo transversal do bloco.
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fbk,est - Resistência característica à compressão estimada
NBR 6136 - Cálculo do fbk – fabricante sem desvio padrão conhecido
( )bi
1-ibb(2)b(1)estbk, f
1-i...fff
2 f −⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡ ++=
i = n/2, se n for par; i =(n -1)/2, se n for ímpar; n é igual à quantidade de blocos da amostra.
se fbk,est < (ψ x fb(1)), então: fbk = (ψ x fb(1) );
se não,
fbk =fbk,est
Quantidade de
blocos 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 ψ 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,04
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fbk,est - Resistência característica à compressão estimada
fbk = fbm – 1,65 . s
onde: fbm é a resistência média da amostra expressa em MPa;
s é o desvio padrão do fabricante;
NBR 6136 - Cálculo do fbk desvio padrão do fabricante for conhecido
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Inspeção Lotes
Os lotes devem ser constituídos a critério do comprador, sendo satisfeitas as seguintes condições:
a) o lote de inspeção (do comprador) deve ser formado por um conjunto de blocos com as mesmas características, produzidos pelo mesmo fabricante, sob as mesmas condições e com os mesmos materiais, competindo ao fornecedor a indicação, no documento de entrega, da resistência característica à compressão e data do seu atendimento, data de fabricação e número de identificação do lote de fábrica.
b) Um lote poderá ser composto por blocos com datas de fabricação diferenciadas respeitando-se os requisitos do item a. A idade de controle será de 28 dias contados a partir da data de produção mais recente dos diversos carregamentos que compuseram o lote.
c) O lote deve corresponder aos blocos empregados na construção de no máximo 1000m² de parede.
d) Nenhum lote pode constituir-se de mais de 20.000 blocos.
NBR 6136 - Amostragem
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Amostra
NBR 6136 - Amostragem
Número de blocos do lote
N ú m e r o d e b locos da amostra
Número mínimo de blocos para ensaio d i m e n s i o n a l e r e s i s t ê n c i a à compressão
Número de blocos para ensaios de absorção e área líquida
Fábrica com desvio padrão
desconhecido
Fábrica com desvio padrão
conhecido
Até 5000 7 ou 9 6 4 3
5001 a 10000 8 ou 11 8 5 3
10001 a 20000 10 ou 13 10 6 3
A realização do ensaio de retração é facultativa, podendo o comprador solicitar ao fornecedor essa informação obtida por meio de ensaio realizado por laboratório qualificado. Nesse caso, o resultado deve se referir a ensaio realizado pelo menos 6 meses antes da data da entrega ou
sempre que ocorrer qualquer mudança no processo de produção dos blocos. Deverá ser usado como referência os blocos com maior consumo de cimento. Quando for solicitado o ensaio de
retração, deverão ser coletadas, de cada lote, 3 blocos adicionais para a realização deste ensaio.
Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian [email protected] NBR 6136 - Aceitação e rejeição
O lote deve ser aceito sempre que: a) ao receber o material e no estabelecimento do lote, o comparador, por simples
constatação visual, verificar que se cumpriu o disposto em 4.3.1 e 4.3.2: 4.3.1. Os blocos devem ser fabricados e curados por processos que assegurem a
obtenção de um concreto suficientemente homogêneo e compacto, de modo a atender a todas as exigências desta Norma, e devem ser identificados pelo fabricante segundo os seus lotes de procedência, transportados e manipulados com as devidas precauções para não terem as suas qualidades prejudicadas.
4.3.2. Os blocos devem ter arestas vivas e não devem apresentar trincas, fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e durabilidade da construção, não sendo permitida qualquer pintura que oculte defeitos eventualmente existentes no bloco.
b) as dimensões reais de todos os blocos da amostra atenderem ao disposto em 5.1.
As tolerâncias permitidas nas dimensões dos blocos indicadas na Tabela 1, são de ± 2,0 mm para a largura e ± 3,0 mm para a altura e comprimento.
A tolerância permitida nas dimensões das paredes dos blocos é de – 1,0 mm para cada valor individual
c) As características físico-mecânicas atenderem ao especificado no projeto e na norma
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7.2 à Se os resultados da inspeção de que trata (a – constatação visual) conduzirem à recusa de 10% ou mais dos blocos de um determinado fornecimento, este poderá ser
rejeitado em sua totalidade. Todavia, é facultado ao fornecedor e comprador, a substituição dos componentes recusados até o máximo de 10% do total dos blocos do lote
em exame, às expensas do fornecedor.
7.3 à Se os resultados não satisfizerem às exigências prescritas em (b e c – precisão dimensional e características físico-mecanicas), deve-se fazer uso da amostra destinada a
contra-prova que deve ter sido retirada do mesmo lote. Se os novos resultados satisfizerem às exigências desta norma, o lote deve ser aceito e as respectivas expensas de
ensaios ficam a cargo do comprador.
Estando o lote de acordo com 7.2, pode-se iniciar a aplicação dos blocos antes do recebimento do resultado dos ensaios.
Se os resultados dos ensaios não estiverem de acordo com 7.3, o lote será reprovado. Se
ainda não foi aplicado à alvenaria, o lote será inteiramente substituído. Caso já tenha sido aplicado, o fornecedor ficará responsável pelas expensas oriundas de ensaios de contra-
prova e medidas corretivas.
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blocos cerâmicos
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blocos!
Blocos para alvenaria estrutural!
Componentes cerâmicos - Parte 2 - Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos – NBR 15270-2. Rio de
Janeiro, 2005.
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Figura 1 – Bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas
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Figura 2 - Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças (com paredes internas maciças)
Figura 3 - Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças (com paredes internas vazadas)
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Figura 4 – Bloco cerâmico estrutural perfurado
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR15270 -2005!4.2 Identificação O bloco cerâmico estrutural deve trazer, obrigatoriamente, gravados em uma das suas faces externas, a identificação do fabricante e do bloco, em baixo relevo ou reentrância, com caracteres de no mínimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso. Nessa inscrição deve constar no mínimo: a) Identificação da Empresa; b) Dimensões de fabricação em centímetros (cm), na seqüência largura (L), altura (H) e comprimento (C), (L x H x C), podendo ser suprimida a inscrição da unidade de medida (cm). c) As letras EST (indicativo da sua condição estrutural); d) Indicação de rastreabilidade. 4.4 Características visuais 4.4.1 O bloco cerâmico estrutural não deve apresentar defeitos sistemáticos, tais como: quebras, superfícies irregulares ou deformações que impeçam seu emprego na função especificada. 4.4.2 As características visuais do bloco cerâmico estrutural face-à-vista devem atender aos critérios de avaliação da aparência, especificados de comum acordo entre fabricante e fornecedor, quando do contrato de fornecimento.
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR15270 -2005!4.6 Determinação das características geométricas, físicas e mecânicas 4.6.1 Características geométricas As características geométricas do bloco cerâmico estrutural são as seguintes: a) Medidas das faces – dimensões efetivas; b) Espessura dos septos e paredes externas dos blocos; c) Desvio em relação ao esquadro (D); d) Planeza das faces (F); e) Área bruta (Ab) e área líquida (Aliq). As determinações das características geométricas do bloco cerâmico estrutural devem seguir os métodos de ensaio constantes na norma – Componentes cerâmicos – Parte 3 : Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio. 4.6.2 Características físicas As características físicas do bloco cerâmico estrutural são as seguintes: a) Massa seca (ms); b) Índice de absorção d’água (AA). A determinação do índice de absorção do bloco cerâmico estrutural deve seguir o método de ensaio constante no projeto de norma 02:101.01-002/3 – Componentes cerâmicos – Parte 3 : Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio. 4.6.3 Característica mecânica A característica mecânica do bloco cerâmico estrutural é a resistência característica (fbk,est).
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5.1 Tolerâncias dimensionais As tolerâncias dimensionais em medições individuais são as indicadas na Tabela 2. As tolerâncias dimensionais na média são as indicadas na Tabela 3.
Grandezas controladas (individuais) Tolerância
individual mm
Largura (L) ± 5 Altura (H)
Comprimento (C)
Grandezas controladas (na média)
Tolerância na média mm
Largura (L)
± 3 Altura (H)
Comprimento (C)
Tabela 2 - Tolerâncias dimensionais individuais na dimensão efetiva
Tabela 3 - Tolerâncias dimensionais na média das dimensões efetivas
blocos cerâmicos – Requisitos NBR!
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Planeza das faces Desvio em relação ao esquadro
Execução da determinação da Área líquida dos blocos
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR
5.2 Espessura das paredes externas e dos septos 5.2.1 Blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas Nos blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas, a espessura mínima dos septos é 7 mm e das paredes externas é, no mínimo, de 8 mm, conforme mostrado esquematicamente na figura
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR
5.4 Índice de absorção de água (AA) O índice de absorção de água não deve ser inferior a 8%, nem superior a 22%.
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR
5.3 Resistência característica à compressão (fbk) 5.3.1 A resistência característica à compressão (fbk) dos blocos cerâmicos estruturais é considerada a partir de 3,0 MPa, referida à área bruta. A estimativa da resistência à compressão da amostra dos blocos é o valor estipulado pela seguinte expressão:
bi1-b(ib(2)b(1)
estbk, f1-i
)...fff2 f −⎥
⎦
⎤⎢⎣
⎡ ++=
onde: fbk,est é a resistência característica estimada da amostra, expressa em MPa; fb(1), fb(2),…, fbi são os valores de resistência à compressão individual dos corpos-de-prova da amostra, ordenados crescentemente; i = n/2, se n for par; i =(n -1)/2, se n for ímpar; n é igual à quantidade de blocos da amostra.
Mesmo procedimento para prismas
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR
Após o cálculo do fbk,est deve-se proceder a seguinte análise: • Se o valor do fbk,est ≥ fbm (média da resistência à compressão de todos os corpos-de-prova
da amostra), adota-se fbm como a resistência característica do lote (fbk). • Se o valor do fbk,est < Ø x fb(1) (menor valor da resistência à compressão de todos os corpos-
de-prova da amostra), adota-se a resistência característica à compressão (fbk) determinada pela expressão Ø x fb(1) , estando os valores de Ø indicados na tabela 3.
• Caso o valor calculado de fbk,est esteja entre os limites mencionados acima (Ø x fb(1) e fbm ), adota-se este valor como a resistência característica à compressão (fbk) .
Quantidade de blocos 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18
Ø 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,04
Pela norma, n = 13
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR
Inspeção 7.1 Generalidades As inspeções devem ser previamente acertadas entre fornecedor e comprador. 7.2 Constituição dos lotes de fornecimento O lote de fabricação deve ter no máximo 100.000 blocos. Todo lote de fabricação pode ser
dividido em lotes de fornecimento de até 100.000 blocos ou fração, conforme os itens 7.3 e 7.4.
7.3 Inspeção geral Para execução da inspeção geral adota-se amostragem simples para o item 4.2
(Identificação) e adota-se dupla amostragem para o item 4.4 (Características visuais), de acordo com a tabela 5, sendo os lotes de fornecimento constituídos de acordo com disposto em 7.2.
As exigências quanto aos aspectos visuais devem ser verificadas na amostragem, considerando os itens 4.2 (Identificação) e 4.4 (Características visuais).
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR
Lotes
Número de Blocos
Verificações 1ª
amostragem ou
amostragem simples
2ª amostragem
1.000 a 100.000 13 13
Item 4.2 (Identificação) e item 4.4
(Características Visuais)
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blocos cerâmicos – Requisitos NBR
7.4 Inspeção por ensaios Na execução da inspeção por ensaios adota-se amostragem simples. Para o ensaio de
determinação das características geométricas (largura, altura, comprimento, espessura das paredes externas e septos, planeza das faces e desvio em relação ao esquadro) e para o ensaio de determinação da resistência à compressão característica, as amostras são constituída de 13 corpos-de-prova. Para o ensaio de determinação do índice de absorção d’água a amostra é constituída de 6 corpos-de-prova.
Nota: Sugere-se por questões de racionalidade que os ensaios de absorção, resistência a
compressão característica sejam efetuados após aprovação nos ensaios de planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e de dimensões.
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Aceitação e rejeição 8.1 Inspeção geral Na inspeção geral, conforme previsto em 7.3, a aceitação ou rejeição do lote fica condicionada
ao disposto na Tabela 6. 8.1.1 O não atendimento do item 4.2 (Identificação) em qualquer corpo-de-prova é
suficiente para a rejeição do lote. 8.1.2 A Tabela deve ser aplicada para o item 4.4 (Características visuais).
Nº de blocos constituintes Unidades não-conformes
1ª amostragem 2ª amostragem
1ª amostragem 2ª amostragem Nº de
aceitação Nº de
rejeição Nº de
aceitação Nº de
rejeição
13 13 2 5 6 7
8.1.3 No caso de haver rejeição do lote no item 4.4, mediante acordo entre fabricante e comprador, pode-se proceder a inspeção de todos os blocos do lote, comprometendo-se o fabricante a repor todos os blocos não-conformes.
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8.2 Inspeção por ensaios Na inspeção por ensaio o corpo de prova é considerado não-conforme na verificação de
sua primeira não conformidade em relação a cada um dos requisitos gerais e específicos estabelecidos nesta Norma.
8.2.1 Na inspeção por ensaios, o item 4.6.1(Dimensão efetiva, planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e espessura das paredes externas e septos), a aceitação ou rejeição do lote fica condicionada ao disposto na tabela 7.
O lote será rejeitado caso a média obtida a partir da verificação das dimensões efetivas individuais ultrapasse a tolerância estabelecida para a média.
Nº de blocos constituintes Unidades não-conformes
Amostragem simples Nº para aceitação do lote Nº para rejeição do lote
13 2 3
8.2.2 Na inspeção por ensaios, o item 4.6.2 (Índice de absorção d´água), a aceitação ou rejeição do lote fica condicionada ao disposto na tabela 8.
Nº de blocos constituintes Unidades não-conformes
Amostragem simples Nº para aceitação do lote Nº para rejeição do lote
6 1 2
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ARGAMASSA
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ARGAMASSA - ENSAIOS CONSISTÊNCIA COMPRESSÃO
ADERÊNCIA
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AR
GA
MA
SSA
Especificação Requisito EnsaioConsistência padrão = 255± 10mm NBR
NBR8798 recomenda 230± 10mm para assentamento com colher de pedreiro em
cordões13276
de acordo com NBR 13281 NBRnormal >80% e ≤ 90% 13277
alta > 90%de acordo com NBR 13281 NBR
a) < 8% 13278b) ≥ 8% < 18%
c) ≥ 18%
De acordo com projeto: NBRfak,est ≤ fak 13279
A Tabela 2 traz recomendações gerais para Resistência de
aderênciaRecomenda-se ≥ 0,45MPa ASTM
Consistência
Resistência à compressão
Retenção de água
Teor de ar incorporado
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ARGAMASSA
Consistência da argamassa deve estar dentro dos limites previstos para permitir adequada trabalhabilidade, compatível com as ferramentas de
aplicação (colher, bisnaga, canaleta) " São desejáveis níveis de retenção alta especialmente no caso de blocos
com IRA elevados"Um teor de ar muito elevado prejudica assentamento à ideal < 8%"
As argamassas devem ter resistência inferior à dos blocos para permitir acomodação de deformações e para que qualquer fissura ocorra nas juntas"
"A resistência de aderência de uma parede depende especialmente da
argamassa"
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ARGAMASSA - ESCOLHA
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ARGAMASSA - ESCOLHA
Resistência Média de Compressão da Argamassa (MPa)
1,5 a 3,4 3,5 a 7,0 acima de
7,0 Classificação NBR 13281 P2 e P3 P4 e P5 P6 Traço de referência esperado
(cimento: cal: areia) 1: 2: 9 1: 1: 6 1: 0,5: 4,5
Classificação da argamassa segundo NBR 13281
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= micro-concreto (concreto com pedrisco)"Alta fluidez"
"Serve para:"
Aumentar a resistência em pontos localizados (verga, contraverga)""
Aumentar a resistência a compressão de uma parede""
Unir armaduras às paredes armadas""
à Fgk ~ material do bloco (na área liquida)"
à “Nem mais, nem menos”"
GRAUTE
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Areia grossa ou areia grossa + pedrisco"Slump entre 20 e 28 cm"
A/C ~ 0,7 a 0,9"Adição de plastificante ou cal"
"CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS"
a) Consistência"b) Retração"
c) Resistência a compressão"
GRAUTE
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PRISMA = BLOCO + ARGAMASSA"
Utilizado como referência no projeto Controlado na obra
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Produção Alvenaria
Execução da Parede"Avaliação contínua da conformidade"
Geralmente feita pela equipe de produção (mestre ou encarregado)"Requisito para aceitação, liberação de pagamentos "
"Principais característica:"
prumo, a planicidade, a posição e a perfeição geométrica dos vãos das"paredes e o nivelamento dos referenciais de horizontalidade (peitoris e fiada
de apoio das lajes)"
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Execução da Alvenaria Fator Tolerância
Junta horizontal
Espessura ± 3mm
Nível ± 2mm/m ± 10mm no máximo
Junta vertical
Espessura ± 3mm
Alinhamento vertical ± 2mm/m ± 10mm no máximo
Alinhamento da parede
Vertical ± 2mm/m
± 10mm no máximo por piso ± 25mm na altura total
Horizontal ± 2mm/m ± 10mm no máximo
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Exercício
Cálculo de fbk e fpk Especificação de argamassa e graute
em função do fbk
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Como se comporta esse componente composto de
vários materiais?"
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Resistência a compressão influenciada por:"
- Tipo de bloco (forma, material, etc)"- Tipo de argamassa"- Esbeltez da parede"
- Forma de assentamento"- Qualidade da mão-de-obra:"- Espessura da junta horizontal"
- Tempo gasto no assentamento das unidades"- Retempero e tempo útil da argamassa"
- Desalinhamento vertical"- Nível de grauteamento"
- Efeitos de flambagem e excentricidade"- Cargas concentradas"
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Capacidade Resistente das Paredes de Alvenaria"
• RESISTÊNCIA DO MATERIAL (ALVENARIA) à depende do tipo de bloco ↑↑, mão-de-obra↑, argamassa↓"
• SEÇÃO TRANSVERSAL DAS PAREDES (ÁREA)"• ESBELTEZ DAS PAREDES"
• EXCENTRICIDADE DO CARREGAMENTO"
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DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA "
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IMPORTANTE!Área Líquida / Área Bruta "
Norma de Ensaio Bloco: Resultado na Área Bruta"Norma de Ensaio de Prisma (“antiga”): Resultado na Área Líquida!"
Bloco de 4,5 MPa à Prisma de 7,2MPa? à cuidado"
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INTERAÇÃO BLOCO -
ARGAMASSA
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Rompimento de Prisma"
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INTERAÇÃO BLOCO - ARGAMASSA"
Rompimento de Prisma"
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INTERAÇÃO BLOCO -
ARGAMASSA
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RESISTÊNCIA DA ALVENARIA (MATERIAL) "
• depende fundamentalmente dos blocos"• argamassa tem influência secundária"
• geometria do bloco e espessura da junta horizontal são fundamentais"
• depende do número e configuração das juntas"
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0510152025303540
0 10 20 40 60 80 100Resistência à compressão dos tijolos (N / mm2)
Resis
tência
à co
mpr
essã
o da
alve
naria
(N /
mm
2)
Argamassa 14 n / mm2 Argamassa 7 N / mm2 Argamassa 3,5 N / mm2
INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA DOS BLOCOS E ARGAMASSAS
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RESISTÊNCIA DA ARGAMASSA
0
20
40
60
80
100
120
1 : 0 : 3 1 : 1/2 : 3 1 : 1 : 6 1 : 2 : 9 1 : 3 : 12
Resis
tênc
ia à c
ompr
essã
o re
lativa
(%)
Resistência da ARGAMASSA Resistencia da ALVENARIA
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• Quanto MAIOR a resistência do bloco MAIOR a influência da resistência da argamassa"
RESISTÊNCIA DA ALVENARIA (MATERIAL) "
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• Fatores ligados à execução:"– Abertura de rasgos"
– Juntas mal preenchidas"– juntas irregulares"– falta de aderência"
– excentricidade e desaprumos (tensões concentradas)"– condições de cura"
RESISTÊNCIA DA ALVENARIA (MATERIAL) "
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• depende de fiscalização e controle"• exige treinamento"
• pode aumentar 100 %"
RESISTÊNCIA DA ALVENARIA (MATERIAL) "
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DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA "
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DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA "
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DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA "
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A obra compra bloco à"
O projeto é baseado na" resistência do prisma à"
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Quem resiste aos esforços é a parede:"
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Artigo: Cavalheiro, O. P.; Gomes, N. - ALVENARIA
ESTRUTURAL DE BLOCOS VAZADOS: RESULTADOS DE ENSAIOS DE ELEMENTOS E REDUTORES DE
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
Trabalho analisa resultados de ensaios a compressão de blocos, prismas e paredes realizados
no Brasil nos últimos 20 anos
Blocos de concreto e cerâmico
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RESUMO BLOCO CERÂMICO VAZADO"
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RESUMO BLOCO DE CONCRETO VAZADO"
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CONCLUSÕES DO TRABALHO"
Correlação entre parede e prisma""
0,70 para os blocos cerâmicos vazados ou perfurados ""
0,69 para os blocos de concreto""
NBR 10837/89"Tensão admissível:"
0,20. fp ou 0,286.fpar"0,20/0,286 = 0,70"
"Resultados sugerem correlação constante"
"Norma de cálculo para blocos de concreto e para blocos cerâmicos
pode ser única??"
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CONCLUSÕES DO TRABALHO"
Correlação entre prisma e bloco ""
0,50 para os blocos cerâmicos vazados ou perfurados ""
0,80 para os blocos de concreto""
èMédia dos ensaiosç"""
Correlação entre pequena parede e parede""
Entre 1,0 e 0,88 "
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Observações"
Resultados indicam valores que podem ser adotados em projeto
É necessário o controle da resistência (bloco e prisma na obra) à confirmação da hipótese
adotada no projeto
Mudança no forma ou material pode alterar correlações