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Processamento Processamento PrimPrimáário de Petrrio de Petróóleoleo2 2 –– SeparaSeparaçção Lão Lííquidoquido--VaporVapor
Prof(a): MSc. Ana Carolina T. G. Abrantes
IntroduIntroduççãoãoA complexidade do sistema é definida:•pela capacidade de produção;•pelas características do campo produtor;•Viabilidade técnico-econômica.
•Dimensionamento depende das vazões de gás, óleo e água, que variam com o tempo.
Uso de produtos químicos:•Antiespumantes: separação gás-óleo•Desemulsificante: separação óleo-água
Vasos separadoresVasos separadores• São vasos normalmente cilíndricos (eventualmente
esféricos), com espessura de parede suficiente para
trabalhar com determinada pressão em seu interior.
• Através do princípio de decantação gravitacional,
promovem a separação da fases líquido e vapor
(separador bifásico) ou das fases água, óleo e vapor
(separador trifásico).
• Não são dimensionados para separar emulsões.
Separam principalmente a água livre e dispersões
grosseiras.
Vasos separadoresVasos separadores• Alimentação: fases líquida (óleo + água) e gasosa,
com dispersão de gotículas de óleo no gás e de
bolhas de gás no óleo.
• Operação unitária: Sedimentação (decantação),
seguindo a lei de Stokes.
υ = ρa-ρod2g/µ
υ– velocidade de sedimentação
ρa – massa específica da água
ρa – massa específica do óleo
d – diâmetro das gotículas
g – aceleração gravitacional ou centrífuga
Vasos horizontaisVasos horizontais
Vasos horizontaisVasos horizontais• Podem ser bifásicos ou trifásicos.
• São preferencialmente utilizados quando o produto principal da separação é a corrente LÍQUIDA.
• Mais eficientes para alta razão gás/óleo ou quando háformação de espuma.
• Melhor separação das bolhas de gás devido a maior área interfacial óleo-gás.
• Facilitam a decantação das gotas de óleo arrastadas pelo gás, pois caem perpendicularmente ao fluxo de gás.
Vasos verticaisVasos verticais
Vasos verticaisVasos verticais• Podem ser bifásicos (mais comum) ou eventualmente
trifásicos.
• Preferido quando o produto principal da separação é a corrente GASOSA.
• Necessitam de menor área para instalação.
• Facilitam a remoção de sedimentos depositados no fundo.
• Mais utilizados em instalações terrestres (altura).
SeSeçções de um separadorões de um separador
AcessAcessóórios dos vasos separadoresrios dos vasos separadores
Placa defletora (entrada):
•Limita a região perturbada pela carga que está chegando, através da dissipação da energia cinética da mistura de forma que não afete a tranquilidade da região de decantação de líquido.•Induz o início do processo de separação das fases, através da imposição de variações bruscas na direção e velocidade do escoamento,•O impacto frontal muito intenso pode levar à formação excessiva de espuma e emulsionamento da água no óleo.
AcessAcessóórios dos vasos separadoresrios dos vasos separadoresDistribuidor aletado:
•A fim de minimizar a turbulência na seção de separação primária, outras geometrias têm sido estudadas, como por exemplo o distribuidor aletado (inlet vane).
AcessAcessóórios dos vasos separadoresrios dos vasos separadoresCiclones:
•Promovem separação vapor-líquido (vapor sai pela parte superior e o líquido pela inferior);
•Boa eficiência na redução da espuma;
•Devem ter sua base mergulhada no líquido para evitar borbulhamento.
AcessAcessóórios dos vasos separadoresrios dos vasos separadores
Eliminador de névoa (saída do gás):
•Para coalescência da gotas de líquido arrastadas.
AcessAcessóórios dos vasos separadoresrios dos vasos separadoresChicanas “quebra-onda”(tranquilizador de fluxo):
•Minimizam o efeito das golfadas e balanço da embarcação;
•Evitam recirculação de fluidos;
•Evitam zonas de estagnação (zonas mortas);
•Auxiliam na quebra da espuma.
AcessAcessóórios dos vasos separadoresrios dos vasos separadoresPlacas coalecedoras:
•Aceleram a coalescência das gotas de água.
•Ao se chocarem com as placas, as gotas aderem e coalescem, escorrendo para a parte inferior.
•Contra-indicadas quando há alto potencial de formação de borras.
AcessAcessóórios dos vasos separadoresrios dos vasos separadoresDispositivo de remoção de areia:
SeparaSeparaçção Bifão Bifáásicasica
SeparaSeparaçção Bifão Bifáásicasica• Separação líquido-gás. A separação óleo-água é
realizada em outra etapa, de maior capacidade.
• Tempo de residência deve ser suficiente para que as bolhas de gás se desprendam do líquido.
• As gotículas maiores e líquido arrastadas pelo gás se chocam entre si e com a parede do vaso, aglutinando-se. As gotículas menores passam pelo eliminador de névoa e coalescem.
• Retirada do líquido por controle de nível e do gás por controle de pressão.
SeparaSeparaçção Trifão Trifáásicasica
SeparaSeparaçção Trifão Trifáásicasica• Para separação de água livre.
• Necessário volume maior no fundo do vaso para permitir separação das fases líquidas.
• A salmoura (água + sais) acumula-se na parte inferior do vaso e é removida por controle de nível da interface água-óleo.
• A parte oleosa passa por um vertedor para a região de acumulação, onde é removida por controle de nível.
SeparaSeparaçção Trifão Trifáásicasica
• Vaso vertical: após o defletor, a parte líquida édirecionada com fundo por um tubo condutor e distribuída na fase aquosa em baixa velocidade.
SeparaSeparaçção Trifão Trifáásica de 2 estsica de 2 estáágiosgios
Problemas operacionaisProblemas operacionaisFormação de espuma:
o Causas
• características físico-químicas do petróleo
• impurezas
• liberação de gás nos pontos de queda de pressão
• turbulência excessiva
• presença de tensoativos no petróleo
o Problema
• dificuldade de controle de nível no separador
• arraste de líquido para o sistema de gás
Problemas operacionaisProblemas operacionaisFormação de espuma:
o Controle
• Dimensionamento adequado com alto tempo de residência
• Uso de dispositivos que “quebram” a espuma (placas coalecedoras inclinadas)
• Uso de antiespumantes, redutores de tensão superficial do liquido
• Instalação de dispositivos internos do vaso (ciclone)
• Fixar o nível óleo-gás em 50 % da altura do vasoObs: Freqüentemente se observa que a formação de
espuma é mais severa no separador de segundo estágio (atmosférico).
Problemas operacionaisProblemas operacionaisAcúmulo de parafinas:
o Causas
• Presença de parafinas de alta massa molecular em petróleo altamente parafínicos
• Baixas temperaturas (paradas não drenadas ou operação abaixo do projeto)
o Problema
• Entupimento dos internos
o Controle
• Prover o vaso de bocais de admissão de solvente de limpeza ou vapor d’água para limpeza
• operação com temperatura adequada
Problemas operacionaisProblemas operacionaisAreia e sedimentos:
o Causas
• Presença de areia no petróleo, proveniente do próprio poço.
o Problemas
• Erosão em válvulas
• Obstrução de internos do vaso
• Redução do tempo de residência devido ao acúmulo
o Solução
• Instalação do sistema de remoção.
• Interromper a produção para limpeza.
Problemas operacionaisProblemas operacionaisCamada intermediária de emulsão:
o Causas
• Agitação, Impurezas
o Problemas
• Forma acúmulo de material emulsionado e outras impurezas na interface água-óleo.
• Dificuldade no controle de nível.
• Diminuição do tempo de retenção efetivo do óleo ou água (redução da eficiência)
o Controle• Redução da turbulência.• Uso de desemulsificante.
Problemas operacionaisProblemas operacionaisArraste:
o Causas (gotículas de líquido no gás)
• Formação elevada de espuma.
• Nível de óleo muito alto.
• Eliminador de névoa inadequado.
• Vazão acima da capacidade de projeto.
o Causas (bolhas de gás no líquido)
• Baixo tempo de residência.
• Baixo nível da interface.
• Falha no controle de nível.
• Placas transversais ou quebra-vórtices inadequados.
Problemas operacionaisProblemas operacionaisArraste:
o Problemas (gotículas de líquido no gás)
• danos nos componentes internos,
• espuma,
• problemas no sistema de compressão.
o Problemas (bolhas de gás no líquido)
• dificuldade de enquadramento da água,
• problemas na planta de tratamento de água produzida.
o Controle
• supressores de névoa,
• tranqüilizadores de fluxo, controle de nível.
AtividadeAtividadeEm trios, cada integrante deverá fazer a leitura de um dos três artigos:
1)Aplicaciones de la tomografía industrial de procesos para la separación primaria de petróleo y gas.
2)Escoamento bifásico óleo-água com precipitação de parafinas em dutos submarinos de produção de petróleo.
3)Pré–separação de areia em plataformas de produção: resultados preliminares.
Após a leitura, cada integrante do grupo deverá explicar aos colegas sobre o conteúdo abordado no artigo lido.
Após a explicação, o grupo deverá redigir um texto explicando quais os problemas encontrados pelos autores e as soluções encontradas.
ReferênciasReferências• Brasil, N. I., Araújo, M. A. S., Sousa, E. C. M. Processamento de
Petróleo e Gás. LTC.
• Almendra, V. C. Tratamento de Óleo e Água. Petrobrás.
• Processamento Primário de Petróleo. Curso Prático & Objetivo.
• Processamento Primário de Petróleo. Universidade Petrobras, 2007
• http://instructivoseparador.blogspot.com.br/p/funcionamiento-de-un-separador.html