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RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural. PEDRO SERAFIM (PDT) FALA AO METRO SOBRE SUA PRÉ-CANDIDATURA À PREFEITURA DE CAMPINAS {págs 02, 04 e 05} Não fiz força para ser prefeito. Eu não derrubei ninguém.” CRISTIANO ANDUJAR/FUTURAPRESS Mais um? Macaca ficou no empate sem gols diante do Figueirense Buraco nas ruas. Culpa de quem? Desníveis, ‘costelas de vacas’ e crateras ainda incomodam motorista campineiro, apesar de a prefeitura usar 100 t de asfalto por dia para reparos O Metro ouviu um especialista para entender o que acontece com o pavimento da cidade {pág 03} Viracopos: corredor de ônibus no ar SP-75 vira ponto de emboscada Ladrões jogaram pedras na pista ontem de madrugada para assaltar motoristas {pág 06} Pico de acidente é das 17h às 20h Levantamento no país foi feito pelo seguro DPVAT {pág 08} Prefeitura quer que consórcio vencedor da licitação do aeroporto financie obras de R$ 60 milhões Transporte coletivo foi ‘esquecido’ no edital de concessão {pág 06} Sem recursos Parada Gay leva cor à av. Paulista Evento assumiu na sua 16ª edição tom mais político {pág 08} Mín 13°C Máx 25°C CAMPINAS Segunda-feira, 11 de junho de 2012 Edição nº 522, ano 3 Ponte Preta empata terceiro jogo seguido no Brasileiro diante do Figueirense e vai tentar primeiro triunfo domingo, diante do Corinthians {pág 24} Ainda falta a vitória Recorde no STF Revisor mais lento é Lewandowski {pág 10} Imóveis mais caros Valorização no Brasil foi de 19% {pág 12}

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Pico de acidente é das 17h às 20h Parada Gay leva cor à av. Paulista Mais um? Recorde no STF Revisor mais lento é Lewandowski {pág 10} Ponte Preta empata terceiro jogo seguido no Brasileiro diante do Figueirense e vai tentar primeiro triunfo domingo, diante do Corinthians {pág 24} Imóveis mais caros Valorização no Brasil foi de 19% {pág 12} Ladrões jogaram pedras na pista ontem de madrugada para assaltar motoristas {pág 06} Sem recursos Segunda-feira, Edição nº 522, ano 3

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PEDRO SERAFIM (PDT)FALA AO METRO SOBRESUA PRÉ-CANDIDATURA ÀPREFEITURA DE CAMPINAS {págs 02, 04 e 05}

Não fiz força paraser prefeito. Eunão derrubei ninguém.”

CRISTIANO ANDUJAR/FUTURAPRESS

Mais um?

Macaca ficou no empate sem gols diante do Figueirense

Buraco nas ruas.Culpa de quem?

Desníveis, ‘costelas de vacas’ e crateras ainda incomodam motorista campineiro,apesar de a prefeitura usar 100 t de asfalto por dia para reparos O Metro ouviu um especialista para entender o que acontece com o pavimento da cidade {pág 03}

Viracopos:corredor deônibus no ar

SP-75 vira pontode emboscada Ladrões jogaram pedras napista ontem de madrugada paraassaltar motoristas {pág 06}

Pico de acidenteé das 17h às 20hLevantamento no país foi feitopelo seguro DPVAT {pág 08}

Prefeitura quer que consórcio vencedor da licitaçãodo aeroporto financie obras deR$ 60 milhões Transportecoletivo foi ‘esquecido’ no edital de concessão {pág 06}

Sem recursos

Parada Gay levacor à av. Paulista Evento assumiu na sua 16ª edição tom mais político {pág 08}

Mín 13°CMáx 25°C

CAMPINASSegunda-feira, 11 de junho de 2012

Edição nº 522, ano 3

Ponte Preta empata terceiro jogo seguido no Brasileiro diante do Figueirense e vai tentar primeirotriunfo domingo, diante do Corinthians {pág 24}

Ainda falta a vitória

Recorde no STF Revisor mais lento é Lewandowski {pág 10}

Imóveis mais carosValorização no Brasilfoi de 19% {pág 12}

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Foi dada ontem alargada para a rea-lização das con-

venções partidárias – prazoque se expira no dia 30 –conforme a legislação elei-toral vigente. Até o fim domês, terão de ser apresen-tadas as chapas que concor-rerão à prefeitura e os no-mes que disputarão as 33vagas na Câmara.

Em Campinas, a marato-

na começa no próximo fimde semana, com quatroconvenções, duas no sába-do – PPS e PSDB – e duas nodomingo – PR e PDT.

Mas a expectativa estáem torno do PMDB, quenão definiu data. A conven-ção define se o partido vaide candidato próprio ou fe-cha com o PDT do prefeitoPedro Serafim.

METRO CAMPINAS

Partidos têm até o dia 30 paraoficializar seus candidatos PPS e PSDB abrem maratona sábado

Campinas aguarda oficialização dos candidatos

THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

1foco

www.readmentro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

02 campinas

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: avenida Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza, 2799, CEP 13045-541, Jardim São Gabriel. Tel.: 019/3779-7421. O jornal Metro é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa. Editor Chefe: Luiz Rivoiro. Editor de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo.

Metro Campinas. Editora Executiva: Zezé de Lima (MTB: 16.231). Editor de Arte: Gustavo Moura. Gerente Comercial: Simone Monfardini.Grupo Bandeirantes de Comunicação Campinas - Diretor Geral: Rodrigo V. P. O. Neves.

A tiragem e distribuição desta edição de 30.000 exemplares são auditadas pela BDO.

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3779-7518

COMERCIAL: 019/3779-7421

Olho na data

Os dias das convençõespartidárias

PPS - 16 de junhoPSDB - 16 de junhoPR - 17 de junhoPDT - 17 de junhoPSC E PHS - 22 de junhoDEM - 24 de junhoPV - 23 de junhoPT - 29 de junhoPMDB - última semana dejunhoPCdoB - 30 de junhoPSB - 30 de junhoPRB e PTB - a definir

SANTOS DUMONT

Alckmin inauguraPonto a Pontohoje O governador Geral-do Alckmin (PSDB)estará hoje às10h30 em Indaiatu-ba para a inaugura-ção do sistema decobrança de pedá-gio Ponto a Ponto.O sistema Ponto aPonto é um progra-ma que prevê a co-brança de pedágiode forma eletrônicae com base no tre-cho percorrido pelousuário. Neste ano, o progra-ma está operandode forma experi-mental na rodoviaEngenheiro Cons-tâncio Cintra (SP-360), que liga Itati-ba a Jundiaí, e narodovia Santos Du-mont (SP-75).

METRO CAMPINAS

Prazo paraconvenções jáestá correndo

Quem quer ser

prefeito?

Rafael Greca(PMDB)

Metro Curitiba

Alex Manente(PPS) - S. Bernardo

Metro ABC

Délio Malheiros(PV)

Metro Belo Horizonte

Manuela D’Ávila(PC do B)

Metro Porto Alegre

Otávio Leite(PSDB)

Jama(PRTB)

Metro Santos

Veja o que pensam pré-candidatospelo Brasil. Leia as íntegras emww.readmetro.com

Metro Rio de Janeiro

Metro está publicando às segundas-feirasentrevistas com pré-candidatosà Prefeitura Hoje, PedroSerafim, do PDT {págs. 4 e 5}

Gabriel Chalita(PMDB)

Metro São Paulo

CotaçõesDólar Euro

Bovespa

CotaçõesDólar

- 0,14%(R$ 2,02)

+ 0,41%(R$ 2,54)

+0,51%(54.429 pts)

Euro

Bovespa Selic(8,5%)

Saláriomínimo(R$ 622)

Elize Matsunaga, que matou e esquartejou o maridoem mais um desses crimes monstruosos para os quaischamei a atenção aqui há duas semanas, reclamou dotamanho da cela em que está presa.

Justamente ela que resolve esse tipo de problema emtempo recorde com uma faca de trinta centímetros.Justamente ela, que transformou o corpo do seu mari-do em um quebra-cabeças macabro, que coube tran-quilamente em apenas três malas de viagem.

Sinistra, crápula e fria. Nenhum motivo seria jus-tificável para contrariar a lei dos homens e a lei deDeus: não matarás. Diz que matou porque o maridoa traía, mas também era amante quando o maridotraiu a ex-esposa.

Coincidência ou não, fez curso de direito, o quereforça a minha tese de que cada vez mais crimino-sos cruéis ou comuns usam a lei, que deveria punirquem não anda corretamente com a sociedade – exa-

tamente na contramão da história –, em seu favor.Fez de tudo para se livrar do companheiro infiel.

A última alternativa, infelizmente, foi aterrorizante.Como já dizia o pensador: “Há sempre alguma lou-cura no amor. Mas há sempre um pouco de razão naloucura.”

Foi isso, Elize sempre pensou em eliminar Marcosda sua vida. Agora se sabe que foi até ao extremo dopavor. Fiquei com pena da sua mãe. Uma mulher po-bre que trabalha e luta contra um câncer numa cida-dezinha do interior do Paraná, de onde Elize saiu pa-ra melhorar de vida. Trocar a pobreza pela fortuna.Quase deu certo. O que conseguiu em pouco tempoperdeu mais rápido ainda, além de tudo a liberdade.

Olhar Cidadão

LOUCURA NOAMOR

JOSÉ LUIZ DATENA

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www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012campinas 03

Apesar do esforço da prefeitura, problema continua a prejudicar motorista Manutenção inadequada dasconcessionárias e cargas pesadas contribuem para piorar situação Rachaduras e desníveis são mais comuns

Rotina: a ‘velha’ artede desviar dos buracos

Pela cidade...

Avenida Anchieta

Avenida Orosimbo Maia

Avenida João Jorge

Avenida Engenheiro

Francisco de Paula Sousa

Avenida Moraes Sales

Avenida Lix da Cunha

Avenida Francisco Glicério

Avenida Saudade

Avenida Doutor Quirino

Avenida Roberto Mange

Avenida Monte Castelo

Avenida Barão de Itapura

Avenida Amoreiras

Levantamento de avenidas com buracos e desníveis, apontados por taxistas de Campinas

Com mais de 5 mil quilô-metros de malha viária,Campinas ainda pena paradar conta da manutençãodo pavimento de suas ruase avenidas. Dos desníveis eburacos, nem a região Cen-tral escapa.

Por ter tempo de vida li-mitado, o pavimento asfálti-co se deteriora e começa aapresentar rachaduras. Oproblema é que fatores ex-ternos também têm contri-buído para acelerar o proces-so e prejudicar ainda mais avida dos motoristas da cida-de: o uso do solo por conces-sionárias e a passagem deveículos com peso acima doque suporta o pavimento.

De acordo com o profes-sor da Unicamp (Universi-dade Estadual de Campi-nas) Cássio Eduardo Limade Paiva, especialista empavimento, vias com mui-tos sistemas têm mais ‘ci-catrizes’ e, por consequên-cia, o pavimento é mais de-licado. “A reconstrução ficasempre mal feita. E o tre-cho, fraco e vulnerável.”

O secretário de ServiçosPúblicos, Valdir Terrazan,concorda que esse ainda se-ja um desafio a ser supera-

do. “Às vezes, o reparo de-mora a ser feito pelas terce-rizadas e isso é um perigo.Um buraco aberto duranteum final de semana podematar um motociclista.”

As pesadas cargas quecirculam pela cidade tam-bém comprometem a con-dição do asfalto. Enquantoas rodovias mantêm o con-trole do peso dos veículosatravés das balanças, viasda cidade não têm a mes-

ma sorte e sofrem com afalta dessa aferição. “Coma malha interligada, passaqualquer carga que puder”,comenta Paiva. “O pavi-mento é subdimensionadopara tanto peso. Por isso, éclaro, não suporta mesmo.É comum ver a massa ‘es-corregar’ e criar ondula-ções”, completa Terrazan.

Nesse caso, o ideal, se-gundo Paiva, seria fazer aconcretagem nos trechos

dos ônibus, como foi feitona parada dos veículos emfrente à Prefeitura.

Buscando uma soluçãopaliativa, a tradicionalOperação Tapa-buracos,realizada pela Prefeitura deCampinas, percorre o itine-rário pelas vias em situa-ção mais caótica. Mas ain-da não é suficiente. Deacordo com Paiva, apenas oremendo garante a recons-tituição duradoura, que em

Campinas é de cerca de oi-to anos. “Não adianta fazero tapa-buraco e achar queestá bem feito.”

O problema é que essetipo de reparo demanda,além de mais tempo, maisdinheiro. “O ideal seria fa-zer o recapeamento de tu-do. Mas, em 5 mil quilôme-tros de malha, essa não éuma opção factível. Alémde não termos verba, de-moraríamos décadas.”, afir-ma Terrazan.

Hoje a prefeitura não de-tém equipamentos pararealizar esse tipo de servi-ço. Em caso de necessida-de, são licitadas terceriza-das para locar as máquinas.

Reinaldo da Silva55 ANOS, PORTEIRO

“O recapeamento é péssimo.Os buracos sempre reabrem

e os desníveis aparecemrapidamente na cidade.”

Márcio Reinaldo33 ANOS, TAXISTA

“O melhor exemplo é a ruaBarão de Jaguara. Vira emexe a rua afunda e é

interditada.”

Samuel Nicolette30 ANOS, DIRETOR SINDICAL

“Cair em buraco é rotina. Àsvezes, tem buraco próximo

ao acesso dos cadeirantes. Éabsurdo!”

Ana Nascimento33 ANOS, ENFERMEIRA

“Pior do que ter o buraco é afalta de sinalização. À noite,por exemplo, fica impossível

visualizá-los.”

Vox pop

Reclamações em relação

ao asfalto são frequentes

entre os campineiros:

JULIANA EWERSMETRO CAMPINAS

Em várias vias, o nível do asfalto está bem acima do original

THOMAZ MAROSTEGAN / METRO CAMPINAS

100toneladas de massaasfáltica são utilizadasdiariamente pelaPrefeitura de Campi-nas para a manuten-ção do pavimentodas ruas e avenidas.

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Pedro Serafim(PDT) desejoumuito ser prefeitohá 16 anos. Masmontou uma em-

presa, virou um empresá-rio bem-sucedido e desis-tira de ser chefe do Exe-cutivo. No ano passado,disputou a presidência daCâmara de Vereadoresporque queria terminar acarreira política com umafoto sua pendurada na ga-leria dos presidentes doLegislativo campineiro.Porém, as denúncias decorrupção culminaramcom a cassação de doisprefeitos e ele foi eleitoindiretamente para con-duzir a cidade até o dia 31de dezembro. Tomou gos-to e quer continuar nospróximos quatro anos.Entre os seus planos, al-guns já iniciados, está umchoque de gestão, abertu-ra de novos leitos para asaúde e período integralpara creches e ensinofundamental. Diz quetem qualidades para fazeruma administração quesó irá trazer benefíciospara a cidade.

O que o credencia a continuarno cargo de prefeito?Assumimos a cidade numasituação muito ruim. Esta-mos realizando um traba-lho de saneamento finan-ceiro, ético, moral, em to-das as áreas da prefeitura.Temos condições de termi-nar esse trabalho no próxi-mo mandato, resgatando adignidade e o orgulho deser campineiro. Tenho con-dições de terminar esseprojeto e Campinas estácansada de mudanças.

Pesquisas mostram o senhordistante do primeiro colocado.Existem pesquisas fabrica-das e pesquisa quantitativaque, neste momento, nãoé o levantamento correto aser realizado, porque me-de um recall de eleiçõesanteriores, e isso eu nãopossuo, porque nunca dis-putei uma eleição paraprefeito. Outros já disputa-ram e já perderam. A pes-quisa que deve ser feita an-tes de uma campanha elei-toral é a qualitativa, queaponta o perfil do candida-to que o eleitor quer. E eume encaixo.

E qual é esse perfil?Eu não posso dizer, porqueé estratégia de campanha.

Com quais partidos o senhortem negociado?Temos grandes esperançasde ter o PMDB conosco. Te-

nho o apoio do PP e doPTB, mas oficialmente ain-da não foi divulgado.

A pulverização de candidatu-ras a prefeito é uma alternati-va para haver segundo turno?Depende do índice dos can-didatos a prefeito e da aná-lise do tempo deles na tele-visão. Se é um candidatoque possui pouco potencialde subir, o melhor é a coli-gação, porque usaremos

tempo de TV em nossacampanha. Se é um candi-dato que tem um potencialmuito grande de cresci-mento e pode dividir os vo-tos, você faz com que elepermaneça no páreo.

O PMDB é fundamental?Tenho obrigação de con-duzir essa prefeitura atédezembro. Eu nunca fuicandidato a prefeito e nãotenho o tempo que os

meus adversários estãotendo para viabilizar umacandidatura a prefeito. Re-puto que eu sou a zebra.Quem tem obrigação deganhar o jogo são os ou-tros. Estou tranquilo.

O seu desejo era colocar umafoto sua na Câmara como pre-sidente...É verdade...

... O que demonstra uma vai-

dade. Ser prefeito é uma vai-dade ou um sacrifício? Encaro como uma missão.Não foi vaidade porquenão fiz força para ser pre-feito. Eu não derrubei nin-guém. Eu era presidenteda Câmara quando doisprefeitos caíram. Quandoas coisas estão bem, a gen-te fala em Deus. Mas se es-tou onde estou, aceito comresignação. Há 16 anos euqueria ser prefeito. Há três

anos eu diria que não que-ria mais, porque minha vi-da e meus objetivos muda-ram. Fundei uma empresahá nove anos. Presto servi-ço na área de clínica re-search. No Brasil é a maiordo setor. Eu queria expan-dir para o exterior e estavame dedicando a isso. E co-mo é uma tarefa árdua eque ocupa muito tempo,não ia mais avançar nacarreira política. Mas oscaminhos e os desígniosdivinos me colocaram naprefeitura.

O eleitorado feminino é im-portante para o senhor...Quando fui eleito pelaprimeira vez como verea-dor, apareci em uma ma-téria como um dos maisbonitos (risos). Já se passa-ram 14 anos. Envelhece-mos e nos tornamos maissábios. Agora me chamamde tio [risos].

O prefeito cassado Hélio deOliveira Santos (PDT) era doseu partido...E eu vou mostrar tudo oque o PDT fez de bom paraCampinas. Inclusive o Hé-lio foi afastado do cargo deprefeito por omissão. Nãohavia nenhuma acusaçãocontra ele...

Médico, advogado e prefeito eleito indiretamente com o voto de 22 vereadores,Pedro Serafim vai agora enfrentar as urnas para voltar a se sentar na principal cadeirado Executivo. Para o pedetista, quem tem obrigação de ganhar o jogo são os outros

candidatos, já que ele entrou por acaso após as cassações de dois prefeitos

PRÉ-CANDIDATOPEDRO SERAFIM

‘EU SOU A ZEBRA DESTE JOGO’

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05www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

O senhor acredita que umprefeito que dorme com amulher que foi acusada dechefe da quadrilha não sabe-ria de nada? Não estou falando do queacredito ou não acredito.Estou falando de fatos so-bre a CPI da Câmara. Se al-guém me acusar de ser domesmo partido do Hélio,vou dizer que sou commuita honra. O PDT quegovernou Campinas, pri-meiro com o DEM e depoiscom o PT, trouxe recursospara o município. O presi-dente da Câmara era PDT enem por isso aliviou para oprefeito que era PDT.

A Câmara só cassou após asdenúncias do MP...O MP foi o único que oficia-lizou denúncias contra oprefeito. Sem provas vocênão pode investigar.

Os vereadores eram capita-neados pelo Hélio...Houve uma CPI da Sanasaque não conseguiu provarnada. E, se, naquele mo-mento, tivessem compro-vado qualquer ato de cor-rupção, teria sido investi-gado. Enquanto fui presi-dente da Câmara, garantias investigações. Os outrosque respondam por eles. ACâmara é muito presiden-cialista. Quem conduz orumo que a Câmara tomaé o presidente...

Ou o prefeito? Se fosse o prefeito, eu po-deria ter me curvado...

Cessão de cargos a vereadoressustenta o apoio da Câmara àsua gestão?Absolutamente não. Manti-ve os cargos que os verea-dores tinham. Exonerei osque eram de confiança dosoutros prefeitos. Como nãoplanejei nada, não tinhaequipe para pôr nos cargosde confiança e recebi indi-cações de vereadores, deamigos, de técnicos. Atendia algumas. O motivo da mi-nha proximidade com aCâmara não é lotear a pre-feitura. A minha aproxima-ção é em razão do respeitoque cultuo pelo Legislativo.

Quem manda na sua gestão? Não são os secretários enem os vereadores...

Em caso de corrupção, o se-nhor não poderá se safar...Todos os casos denunciadosde irregularidades na pre-feitura eu investigo. Antesde eu assumir só poderia fa-zer auditoria do que era de-terminado pelo prefeito.Dei uma contraordem e dis-se para fazer auditoria de

absolutamente tudo e semautorização do prefeito. Nonosso plano de resgate domunicípio de Campinas, es-tamos dando transparên-cia, porque é assim quecombatemos a corrupção.

Qual é o problema da máqui-na pública ? Recursos humanos e as dis-torções salariais – paramais ou para menos. Te-mos distorções para maisque inviabilizam a admi-nistração.

A terceirização é uma saída? Sem dúvida nenhuma. Euvou pagar caro porque es-tou dizendo isso. Eu achoque essa posição do Ministé-rio Público frente ao Cândi-do [que determinou a subs-tituição de 1.308 funcioná-rios terceirizados por servi-dores concursados] é com-pletamente equivocada,porque o Estado não tem odever de prestar o serviçoda saúde. O Estado tem odever de prestar a saúde.Como ele vai prestar é pro-blema dele. Temos obriga-ção de prover a saúde. Se agente decidir contratar al-guém para fazer o serviço, éde bom tamanho, desdeque o Estado fiscalize se oserviço terceirizado da saú-de está sendo bem prestado.

Adotará a terceirização? As naves-mães são terceiri-zadas e funcionam muitomelhor dos que as que omunicípio faz a gestão. Tu-do o que for bom, vamoscontinuar. Tudo o que forruim, vamos mudar.

Ampliará a frota de táxi? Vou aumentar o númerode táxis, mas também te-nho que pensar na mobili-dade urbana. Tenho que in-vestir em transporte públi-co e o táxi é um transporteque não é coletivo.

Adotará o rodízio? É uma matéria que tem queser tratada tecnicamentepela Emdec. Não me sintoconfortável para discuti-la.

E o trânsito nas rodovias? Que parecem avenidas. Agente não consegue falarcom o governo do Estado.Ele não atende Campinas.Estamos tentando conver-sar com o Estado para alte-rar o traçado do prolonga-mento do Anel Viário [Ma-galhães Teixeira]. A únicavez que conversei com ogovernador [Geraldo Alck-min], ele me disse que fariao prolongamento, mas notraçado antigo – o que épéssimo para Campinas,porque termina na Anhan-

guera. E queremos que ter-mine na Santos Dumont.Por quê? Porque as pessoasque estão vindo da SantosDumont e que não queremvir a Campinas [ir para aDutra, Anhanguera ou D.Pedro] podem desviar daSantos Dumont e entrar noAnel Viário. O Estado nãoestá sendo sensível ematender aos pedidos deCampinas.

Quais são os maiores proble-mas de Campinas? Sem medo de errar, é ad-ministrativo. Falta de efi-ciência administrativa. Nãofechamos a nossa balançafinanceira, o crédito e o dé-bito. Temos restos a pagarna ordem de 10% do Orça-mento (cerca de R$ 300 mi-lhões). Por causa de planosde incentivos de pagamen-tos com perdão e anistia de

dívida, temos uma inadim-plência de 15%. Não temoseficiência na cobrança deimpostos. Fazemos lança-mento errado dos tributos.Os nossos departamentosnão se conversam. São pro-blemas que têm de ser sa-nados. Temos que ter efi-ciência, governança etransparência.

Como conseguir eficiência ?Contratamos o INDG, uminstituto com expertise emadministração, que prestaserviços para o poder públi-co e para a iniciativa priva-da. Eles arrumaram o go-verno de Minas Gerais.Também criamos a Secreta-ria de Receitas e manda-mos 20 funcionários paratrabalhar na Vara da Fazen-da, assim agilizamos o trâ-mite de processos. Iremosdescartar as cobranças que

são irrisórias, abaixo de R$100. Elas dão mais gastosdo que receitas. Cobrare-mos o ISS dos bancos e lei-loaremos imóveis. Quere-mos que esse devedor quiteos seus débitos. Geralmen-te são as pessoas que têmmais poder aquisitivo e po-dem pagar advogados quenão quitam os impostos.

Quais serão as suas priorida-des, caso eleito? Já é minha prioridade areestruturação administra-tiva. A segunda é a saúde.Estamos fazendo parceriascom Hortolândia, Sumarée Monte Mor para poder-mos cuidar do problema dasaúde de forma metropoli-tana. O problema da mobi-lidade urbana estará insu-portável na cidade. O tem-po que um campineiro gas-ta para se locomover da

sua casa para o seu traba-lho é cada dia é maior. Háainda a educação. Querooferecer período integralpara as creches e escolasmunicipais. Não existe mu-dança de comportamentosem investir na educação.

Durante a Copa, Campinas receberá uma seleção sempassar vergonha? Temos infraestrutura ecentros de treinamentosdo Guarani e da Ponte Pre-ta. Temos condições de nosadaptar mais rapidamentedo que qualquer outra ci-dade no Brasil. Podemosnão ter hoje condiçõesideais, mas podemos pro-duzi-las para abrigar maisde uma seleção na cidade.

Como enfrentar a epidemiado crack? Já estamos enfrentandoquando adotamos o mode-lo que o Ministério da Saú-de sugeriu. Estamos editan-do os decretos, recebere-mos recursos e iremos rea-lizar o cronograma do queprometemos, como o am-bulatório itinerante e aampliação de leitos.

E quanto à revitalização doCentro? Vamos, mas depois de acer-tarmos o problema da saú-de, das creches... Temosprioridades, e a nossa prio-ridade no centro é a manu-tenção do centro limpo, ti-rar os moradores de rua.

O que é esse tirar os morado-res de rua? Queremos tratar dos nos-sos drogados. Quem foimandado para cá, devolve-remos para as cidades deorigem. Existe um protoco-lo de assistência social nes-se sentido. Cada cidadetem que cuidar do seu mo-rador de rua. Iremos tratarcom dignidade do nosso vi-ciado e do nosso moradorde rua porque a dependên-cia é uma doença. O trata-mento é longo e demandamuito recurso.

Votaria em si mesmo ? Eu votaria, porque sou mé-dico, bacharel em direito eempresário.Trabalhei co-mo médico durante 25anos, tive quatro mandatoscomo vereador. Fui presi-dente da Câmara e já te-nho a experiência de admi-nistrar a prefeitura e nãotenho nenhum fato quepossa desabonar a minhaconduta.

O senhor vai para o segundoturno? Se estamos encarando essabriga, não é para perder.

Sem medo de errar, o maior problema deCampinas é a falta de eficiência administrativa.A minha prioridade é a reestruturaçãoadministrativa. Em seguida vêm saúde, educação eprojetos que garantam a mobilidade urbana.”“

Idade: 49 anos

Nascido em: Campinas

Família: Casado com Jaqueline DucciSerafim e tem um casal de filhos

É: prefeito de Campinas

Já foi: vereador e presidente da Câ-mara Municipal de Campinas

Formação: graduado em medicina edireito

História política: Iniciou como ve-reador na Câmara de Campinas. Oseu primeiro partido foi o PPB. Fi-liou-se ao PSDB. Trocou o ninho tu-cano pelo PDT, partido que perma-nece até hoje. Na Câmara, integrouvárias comissões e foi eleito presi-dente do Legislativo campineiro pa-ra o biênio 2011/2012. Porém, emrazão das cassações dos prefeitosHélio de Oliveira Santos (PDT) e De-métrio Vilagra (PT), acabou ocupan-do a principal cadeira do Palácio dos

Jequitibás. Durantetrês meses foi prefeitointerino e, em abril, foieleito chefe do Executivo até o dia31 de dezembro

Eleições já disputadas: elegeu-severeador pela primeira vez pelo PPB,em 1996 (6.533 votos). Pelo mesmopartido foi candidato a deputado es-tadual em 1998, não se elegendo.Foi reeleito em 2000 (11.637). Em2004, obteve novamente vitória nasurnas e manteve, com 5.445 votos, acadeira na Câmara. Foi eleito para oquarto mandato no Legislativo cam-pineiro com 3.440 votos

Principais metas, se eleito prefeitode Campinas: Reestruturação admi-nistrativa da máquina pública, inves-timento em saúde e em mobilidadeurbana e período integral para cre-ches e ensino fundamental

Não tem site oficial e nem está

nas redes sociais

QUEM É PEDRO SERAFIM

eleições 2012

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A Prefeitura de Campinasvai procurar o consórciovencedor do leilão de Vira-copos para negociar a ex-tensão do corredor exclu-sivo de ônibus Ouro Verdeaté o aeroporto.

Segundo disse o secre-tário de Transportes An-dré Aranha Ribeiro em en-trevista ao programa “En-trevista Coletiva”, da“Band Campinas”, o acor-do é necessário para viabi-lizar recursos para o tre-cho que passa dentro daárea do sítio, cerca de 10quilômetros. O valor daobra é estimado pela pre-feitura em aproximada-mente R$ 60 milhões.

Segundo Aranha, a obradeveria estar prevista noedital de concessão doaeroporto, já que vai bene-ficiar principalmente asempresas que operam emViracopos, transportando,

os trabalhadores.No entanto, esse trecho

do corredor ficou de foradas melhorias exigidas pe-lo governo federal no edi-tal de concessão.

O trecho também nãoestá incluído no projeto damobilidade urbana apro-vado pelo governo federalno mês passado. São R$295 milhões da União e R$40 milhões do municípioque financiarão as obrastanto do corredor CampoGrande como as do corre-dor Ouro Verde.

www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

06 campinas

Bandidos fazem emboscada na SP-75

Pelo menos cinco motoris-tas foram vítimas de umaarmadilha de bandidos namadrugada deste domin-go, na Rodovia Santos Du-mont (SP-75), em Campi-nas. Os homens lançarampedras de vários tamanhosna rodovia, o que obrigouos motoristas a pararem oscarros. Com o veículo noacostamento, os ladrõesagiram.

O ato foi próximo aobairro Bacuri, perto do Se-si, no Km 73, sentido bair-ro/centro. Os bandidos seaproveitaram do medo dos

motoristas em se envolverem acidentes, em virtudedas pedras, e levaram per-tences pessoais e dinheiro.

Em um dos casos houveaté um acidente, mas semvítima. Em um segundoato, o motorista deixou oveículo para procurar aju-da. No retorno, o carro es-tava com os vidros quebra-dos e sem equipamentos,como o sistema de som.

A polícia rodoviária afir-mou ter conhecimentoapenas do caso em que ocarro teve o vidro estoura-do. METRO CAMPINAS

50mil pessoas deverão

trabalhar em Viraco-pos quando for con-cluído o projeto de ex-pansão do aeroporto.

Prefeitura quer que consórciovencedor da licitação do aeroportoassuma custos com as obras

São cerca de R$ 60 milhões

Corredor de ônibus atéViracopos exige parceria

Expansão do aeroporto vai gerar 50 mil empregos diretos

THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

ATÉ SEXTA-FEIRA

MoraesSalles tembloqueioparcialUm trecho da avenidaDr. Moraes Salles, umadas principais vias doCentro de Campinas,será parcialmente blo-queado a partir de hoje. O bloqueio será entreas ruas Boaventura doAmaral e Irmã Serafi-na para que a Sanasa(Sociedade de Abaste-cimento de Água e Sa-neamento S/A) realizeobras no sistema deesgoto. A interdição que ocor-re em uma das faixasde rolamento, semprea partir das 8h30, pros-segue até a próximasexta-feira.

METRO CAMPINAS

ZEZÉ DE LIMAMETRO CAMPINAS

Ladrões lançaram pedras na rodovia

THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

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www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

08 brasil

Médicos públicos prometemparalisar atividades amanhãMédicos servidores públi-cos federais estão amea-çando entrar em greveamanhã. Eles protestamcontra a MP (Medida Provi-sória) que trata dos saláriose da jornada de trabalho deprofissionais da saúde.

De acordo com a Fenam(Federação Nacional dosMédicos), a MP determinaque os profissinais queatualmente trabalham 20horas semanais no serviçopúblico, tenham que traba-lhar 40 horas semanais aoingressar na carreira, econtinuar a receber a mes-ma remuneração atual.

Para a entidade, a medi-da é um enorme retrocessopara “um país já tão castiga-do pela carência do SUS(Sistema Único de Saúde) epela desvalorização dos pro-fissionais de medicina”.

O objetivo do protesto éimpedir a aprovação da MP.

A votação está marcada pa-ra amanhã. Segundo a Fe-nam, os médicos servidores

federais no país podem en-trar em greve geral.

METRO

Maioria dos acidentesacontece das 17h às 20h

Baixa visibilidade e tráfego intenso são os principais fatores, segundo levantamento realizado com base nos dados do DPVAT em todo o país Indenizações crescem 27% no primeiro trimestre deste ano

Raio-x do DPVAT

Indenizações pagas

Indenizações pagas por horário do acidente

Total de indenizações pagas por região

Total de indenizações pagas por veículo

Perfil das vítimas

Fonte: Seguradora Líder DPVAT *Inclui valores referentes a ônibus e micro-ônibus

MADRUGADA (0h às 5h59)

MANHÃ (9h às 12h59)

ANOITECER (17h às 19h59)

4%0%

7%1%

4%0%

12%1%

6%1%

17%1%

AMANHECER (6h às 8h59)

TARDE (13H às 16h59)

NOITE (20h às 23h59)

23% 77%Mulheres Homens

R$ 2.700 é o valor máximo da indenização por despesas médicas

R$ 13.500 é o valor da indenização

por morte

R$ 13.500 é o valor da indenização

por invalidez permanente

Motocicleta

64%Automóvel

30%

Ônibus*

2%Caminhão

4%

Centro-Oeste

7%Nordeste

30%

Sudeste

26%

Norte

10%

Sul

27%

2%0%

7%0%

4%1%

14%1%

4%0%

12%0%

1º trim2011

1º trim 2012

total76.515

total97.542

13.680

14.462

47.533

64.220

15.302

18.860

Morte Invalidez permanente Despesas médicas

0

0

automóvelônibus*

motocicletacaminhão

automóvelônibus*

motocicletacaminhão

O motorista deve redobrara atenção ao dirigir entre17h e 20h. É nesse horárioque acontece a maioria dosacidentes de trânsito, se-gundo as indenizações pa-gas pelo Seguro DPVAT emtodo Brasil de janeiro amarço deste ano.

Dos 97.542 mil paga-mentos, 25% foram parapessoas envolvidas em bati-das ocorridas nessas trêshoras. A madrugada (de 0hàs 5h59), considerada pormuitos como o horáriomais perigoso, respondepor 12% das ocorrências.

O anoitecer é considera-do o horário mais críticopara o motorista por causada passagem do dia para anoite. “É um período debaixa visibilidade, quecompromete a visão”, diz odiretor presidente da Segu-radora Líder do SeguroDPVAT, Ricardo Xavier.

O fim de tarde tambémcostuma ser o período demaior movimento de veí-culos nas ruas. “O motoris-

ta ainda não ligou o farol epode não ver o carro à fren-te devido a baixa luminosi-dade”, afirma o presidente.

O DPVAT é um seguroobrigatório que ampara ví-timas de acidentes , não im-portando quem seja o res-ponsável pela ocorrência.

O pagamento oferecetrês tipos de cobertura:morte, invalidez perma-nente e reembolso de des-pesas médico-hospitalares.

O número de indeniza-ções pagas nessas três cate-gorias aumentou 27% nostrês primeiros meses doano em relação ao mesmoperíodo do ano passado.

Para feito de comparação, afrota somou 34,9 milhõesde unidades em 2011, cres-cimento de 7% em relaçãoa 2010. E o número dereembolsos, porém, podeser maior pois a vítima tematé três anos para entrarcom o pedido.

Em relação aos tipos dereembolso, os por sequelastiveram o maior aumento:35%, passaram de 47.533em 2011 para 64.220 esteano. As principais vítimastêm entre 18 e 34 anos emotociclistas respondempor 30% dos reembolsos pa-gos por causa de morte.

O Sudeste concentra amaioria das indenizações(33%), seguido do Sul (27%) eNordeste (21%). “Os dadoscausam preocupação. A mo-bilização contra os acidentesdeve ser ampliada. É funda-mental que os governos semobilizem”, diz Xavier.

MARCELA SPINOSAMETRO SÃO PAULO

30%é o percentual de indenizações por morte pagas em 2011em razão de acidentesenvolvendo motoci-clistas nas ruas e estradas do país.

Protesto de médicos no ano passado em São Paulo

RODRIGO PAIVA/FOLHAPRESS

A 16a edição da Parada doOrgulho LGBT coloriu on-tem a avenida Paulista.Com o tema “Homofobiatem Cura: Educação e Cri-minalização”, o evento des-te ano teve um tom maispolítico para o evento, se-gundo seus organizadores.

Entre as apresentaçõesdos 14 trios elétricos, o pú-blico pediu a aprovação doprojeto de lei que crimina-liza a homofobia. A senado-ra Marta Suplicy (PT), que émadrinha da causa LGBT, oprefeito Gilberto Kassab(PSD) e o deputado federalJean Wyllys (PSOL -RJ) par-ticiparam da parada.

Segundo a GCM (GuardaCivil Metropolitana), quase200 litros de vinho quími-co foram apreendidos.Duas pessoas foram detidasportando punhais e oito

furtos foram registrados. A maioria dos atendi-

mentos médicos ocorreudevido ao consumo exces-sivo de bebidas alcoólicas.

Até as 22h, a PM aindanão havia divulgado o nú-

mero de pessoas que parti-ciparam da parada. Os or-ganizadores estimavamque cerca de 3,5 milhõesde pessoas participariamdoevento.

METRO

Parada Gay na lutacontra a homofobia

NELSON ANTOINE / FOTOARENA

14 trios elétricos animaram a multidão

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O ministro Ricardo Lewan-dowski tornou-se ontem,oficialmente, o dono doduvidoso título de mais de-morado revisor do STF (Su-premo Tribunal Federal). Odomingo marcou o 174ºdia em que ele mantevependente a entrega da re-visão do voto do relator,Joaquim Barbosa, no casodo escândalo do mensalão.Até então, o mais demora-do revisor era José AntônioDias Toffoli, que demorou173 dias para entregar seurelatório.

A revisão do voto do re-lator é um instrumentousado no STF apenas emações penais – incumbên-cias raras para a Corte (atéhoje, foram avaliadas ape-

nas cinco).O tribunal marcou, nes-

ta semana, o início do jul-gamento do mensalão para1º de agosto, com uma res-salva: que Lewandowskientregue a revisão até ofim do mês.

O calendário de julga-mento – que prevê uso ex-clusivo de 17 sessões emagosto – só vai ser cumpridocaso ele cumpra a promessade atender esse prazo.

Nos últimos dias, todosos assessores do gabinetedo ministro dedicaram otempo para ajudar na con-clusão dos trabalhos.

“O resultado final podetrazer algumas frustrações,mas o importante é que oassunto chegue a uma con-clusão logo”, afirmou opresidente da ONG Trans-parência Brasil, CláudioWeber Abramo.

O fim do julgamento es-tá previsto para ocorrerapenas 33 dias antes do pri-meiro turno das eleições.Apenas um réu, o deputadofederal João Paulo Cunha(PT-SP), é candidato. Con-corre a prefeito de Osasco.

O julgamento deixa um

registro histórico nos currí-culos de outros dois minis-tros. Será a última ação jul-gada por Cezar Peluso, quese aposenta por idade emsetembro. Representará,ainda, a principal marca dacurta passagem na presi-

dência do STF de Carlos Ay-res Britto, que assumiu ocargo em abril e o deixaem novembro.

Embalado pelas discussõesda Conferência das NaçõesUnidas sobre Desenvolvi-mento Sustentável, aRio+20, que começa naquarta-feira, o governo doRio de Janeiro projeta umanova cobrança do IPVA(Imposto sobre a Proprie-dade de Veículos Automo-tores), que passará a levarem conta no ano que vemo nível de poluição que oautomóvel emite.

As secretarias estaduaisdo Ambiente e da Fazendajá começaram a trabalharnos cálculos, que levarãoem consideração a quanti-dade de automóveis exis-tentes em cada um dosgrupos estabelecidos pelaNota Verde do Ibama, cria-do em 2009.

O IPVA Verde dará des-contos ou aumentará oimposto. Assim, modelosmovidos a álcool ou flex

(que aceitam dois ou maiscombustíveis) devem terdesconto – como vão pa-gar mais os modelos de al-ta potência e movidos adiesel.

Os percentuais irão va-riar entre 10% a 20% tantopara quem for pagar a maisquanto para os menos po-luentes, que terão o abati-mento no carnê.

O objetivo do governo échegar a uma conta que ge-re impacto nulo na arreca-dação. Há hoje no Estadocarioca cerca de 4 milhõesde carros.

O secretário do Ambien-te, Carlos Minc, em um re-cente seminário, compa-rou o IPVA Verde com oICMS Verde, que elevou orepasse do imposto a muni-cípios que desenvolvemações de preservação domeio ambiente, sem au-mento do tributo.

Multas parceladasNa semana passada, foiaprovado na Alerj (Assem-bleia Legislativa) um indi-cativo de lei que autoriza oparcelamento de multas detrânsito em até 12 vezes.

A medida, que aguarda asanção do governador Sér-gio Cabral, vale para as pu-

nições aplicadas pela Secre-taria Municipal de Trans-portes até o dia 31 de mar-ço. A lei vai beneficiar oscondutores que não pude-ram realizar a vistoriaanual do Departamento Es-tadual de Trânsito (Detran),por não estarem com asmultas em dia. METRO RIO

www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

10 brasil

Rio vai multar carros que poluem mais

Revisão do mensalãojá entra no 175º dia

Estado já comporta 4 milhões de carros

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

MARCELO CORTES / FOTOARENA

Oentão ministroAlcides Carneiro,paraibano da ge-ma, foi assistir aum filme de sus-

pense. Na saída, quasecaiu com o esbarrão deum sujeito apressado paraentrar no cinema. O mi-nistro reagiu com bonsmodos:

- Não precisa pressa. Aoutra sessão ainda não co-meçou.

- E daí? Não lhe pergun-tei. Não pedi desculpas,nem vou pedir.Restou a Carneiro reagir àmalcriação com a vingan-ça suprema:

- Ah, é? Pois então fiquesabendo, logo agora, queo criminoso do filme sóaparece no último minu-to. É o primo do mocinho.

Revelado o enigma dofilme, o mal-educado deumeia-volta e foi embora.

CLÁUDIO HUMBERTO

Política

RIO+20: ALUGUEL CUSTA OTRIPLO DO PREÇO.O Governo Federal vai gas-tar R$ 7 milhões para alu-gar 22 mil itens de mobi-liário para a Rio+20, Con-ferência das Nações Uni-das sobre Desenvolvimen-to Sustentável, que acon-tece nesta semana no Riode Janeiro. Empresas queparticiparam do pregãogarantem: o valor é trêsvezes mais alto do que sefossem comprados. NaEco-92, os móveis foramcomprados e até hoje sãoutilizados em órgãos pú-blicos federais.

SEM COMPROVANTES. ARio+20 garante ter sidofeita “pesquisa de merca-do”. Diz que o aluguel saiu“mais barato”, mas nãomostra comprovantes.

BUROCRÁTICO DEMAIS. Ogoverno alega que a Lei deLicitações dificulta a com-pra de mobília, ao contrá-rio da época da Eco 92. ALei de Licitações é de 1993.

TRABALHEIRA. Além do mi-nistro Brizola Neto, 13 pes-soas, entre assessores, téc-nicos, secretários e sindica-listas estão por nossa contaem Genebra (Suíça) até 15de junho, para a 101ª Con-ferência Internacional doTrabalho.

NOVO REFIS BENEFICIA CA-LOTE DAS UNIVERSIDADES.O governo federal articula,na moita, o novo projetode refinanciamento Refis6, para beneficiar universi-dades particulares que de-vem R$ 15 bilhões em im-postos. Isso depois de te-rem sido beneficiadas peloINSS com a renúncia a cré-ditos de R$ 8 bilhões.

NORONHA FAVORITO. O mi-nistro João Otávio de No-ronha, do Superior Tribu-nal de Justiça, é um dosprincipais favoritos à novavaga no Supremo TribunalFederal.

NOVA TENTATIVA. Apresen-tado após Operação Castelode Areia da Polícia Federal,em 2009, o projeto de leique pune empresas corrup-toras será colocado maisuma vez em votação nestaterça na comissão especial.

CAMPEONATO. O polonêsRobert Lewandowski fez oprimeiro gol da Eurocopa2012. O brasileiro Ricardoestá com a bola na final domensalão no Supremo.

COM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR

PODER SEM PUDORVingança suprema

“É a únicaprofissão que estáimpedida de ser

exercida.”CELSO RUSSOMANO (PR),

CANDIDATO A PREFEITO DE SÃOPAULO, QUE TERÁ DE DEIXAR A TV

Brizola Neto

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

O ministro Ricardo Lewandowski recebeu a tarefa de analisar o relatório deJoaquim Barbosa sobre o processo em fevereiro É o maior prazo da história

Lewandowski: agora, dedicação quase exclusiva à revisão

MARCELO FREITASMETRO BRASÍLIA

175é o número de diasusados até agora porRicardo Lewandowskipara revisar o relatóriodo processo do mensa-lão. Até então, o maiorprazo de revisão erade 173 dias.

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www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

12 economia

Preço dos imóveis noBrasil está 19% mais alto

O IPI reduzido é a tentaçãoque faltava para quem pla-neja comprar um carro. Noentanto, as condições de fi-nanciamento podem escon-der armadilhas ao consu-midor. A Proteste (Associa-ção de Defesa do Consumi-dor) realizou um amplo le-vantamento sobre a aquisi-ção de automóveis popula-res. Mesmo com valores de

mercado parecidos, há dife-renças entre o preço finaldo negócio, dependendo dobanco e do tipo de emprés-timo escolhido.

A entidade aconselha oconsumidor a pesquisar bas-tante antes da compra. “Omelhor é pagar à vista. Senão for possível, tente daruma entrada grande e fi-nancie em poucas parcelas

o restante para fugir dos ju-ros altos”, diz a Proteste, norelatório sobre o estudo.

Atualmente, o financia-mento bancário é mais van-tajoso do que o feito na con-cessionária. Mas é impor-tante fazer simulações emmais de um banco. Os con-sórcios só valem a pena se apessoa for sorteada no co-meço do processo. METRO

Bancos são melhor opção para compra de carro

Mesmo com a economiamostrando sinais de desace-leração no início do ano, agrande oferta de crédito fezo Brasil ficar entre os paísescom as taxas mais elevadasde valorização dos imóveisem todo o mundo. Um le-vantamento da Global Pro-perty Guide, uma consulto-ria que orienta investido-res, mostra que o país só fi-cou atrás da Índia no quesi-to preço de casas e aparta-mentos.

A pesquisa comparou da-dos do primeiro trimestredeste ano com o mesmo pe-ríodo do ano passado e con-siderou os mercados de 36nações. O Brasil e a Índia fo-ram os únicos onde a valori-zação de preços superou a

casa dos dois dígitos(18,70% por aqui e 24,41%para os imóveis indianos). Aexpansão do setor vai nacontramão de dezenas deoutros países, como Portu-gal e Espanha, afetados pelacrise financeira internacio-nal. E a tendência é de ma-nutenção do crescimento.

O relatório da GlobalProperty Guide mostra quea valorização dos imóveistambém ocorreu na compa-ração entre o primeiro tri-meste deste ano e o últimode 2011 (2,57%).

Outros levantamentos,no entanto, começam amostrar uma desaceleração.Segundo o índice FipeZap,em maio, os imóveis brasi-leiros tiveram a menor altamensal de toda a série his-tórica (0,9%). Foi também aprimeira alta abaixo de 1%.O índice começou a ser cal-culado em seis cidades e noDistrito Federal em 2010.

Por conta disso, analistasmais pessimistas tememque o Brasil sofra as conse-

quências do estouro de uma“bolha imobiliária”. Para oprofessor Samy Dana, daEscola de Economia da FVG(Fundação Getúlio Vargas)isso deve ocorrer até a Copado Mundo, em 2014. “Mui-tas pessoas têm compradoimóveis esperando que elesvalorizem até o mundial defutebol. Mas eu não creioque seja um bom investi-mento”, opina.

O especialista aconselhapequenos investidores a

avaliarem outras alternati-vas de aplicação, como os tí-tulos do tesouro direto. Pa-ra quem planeja comprar acasa própria, o melhor éeconomizar e fazer as con-tas. O financiamento podeser uma boa opção, mas,em muitos casos, outros in-vestimentos geram juroscapazes de cobrir o aluguel.

Leilão da banda4G ocorre amanhãQuase no limite do prazo, ogoverno faz amanha o leilãoda banda larga 4G, a evolu-ção da internet móvel 3Gdisponível atualmente. Seisoperadoras devem disputarum espaço na nova banda.

Há uma série de desafios pa-ra as empresas, que preci-sam modernizar a rede. Aideia é que o novo sistemaesteja pronto até abril de2013, para a Copa das Con-federações. METRO

Banco Central prevê inflaçãono centro da meta do governoO Copom (Comitê de Políti-ca Monetária) do Banco Cen-tral reviu a previsão de infla-ção para este ano. Confor-me o último relatório da en-tidade, o acumulado duran-te os doze meses de 2012 de-

ve chegar a aproximada-mente 4,5%, o mesmo índi-ce esperado pelo governo.

A autoridade monetáriatambém estimou que nãohaverá aumento no preçodo litro da gasolina e do bu-

tijão de gás, mantendo a ex-pectativa de abril. Já os pre-ços das tarifas de telefoniafixa e de eletricidade de-vem ser reajustados em1,5% e 1,3%, respectivamen-te. METRO

País é o segundo colocado em ranking global de valorização do setorimobiliário Especialista teme que a ‘bolha’ exploda até a Copa do Mundo

Expectativa de valorização impulsiona construção civil

RUBENS CHAVES / FOLHAPRESS

Cuidado com as “ofertas”: juro zero não existe

LETICIA MOREIRA / FOLHAPRESS

Avanço do preço dos imóveis

Índia (Nova Déli)

Brasil (São Paulo)

Estônia

Áustria

Filipinas

24,41%

18,70%

9,13%

8,24%

7,34%

Espanha

Portugal

Polônia

Grécia

Irlanda

Comparação entre o 1º trim/2011 e o 1º trim/2012

óveis

24,41%

8,70%

im/2012

Os melhores mercados Os piores mercados

0 5 10 15 20 25 -20 -15 -10- -5 0

-9,00%

-10,45%

-10,94%

-11,68%

-18,95%

CAROLINA VICENTINMETRO SÃO PAULO

“A taxa de jurospara a compra deimóveis nunca foitão baixa. Mas euainda acho caro.”SAMY DANA, PROFESSOR DA FGV

5 milé a diferença a que po-de chegar o CET (CustoEfetivo Total) do veícu-lo, dependendo domodelo do carro, dobanco escolhido, dovalor da entrada e donúmero de prestações.

Operadoras alemãs já

têm antenas para o 4G

ANDREAS RENTZ / GETTY IMAGES

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Capriles encarna o espírito antichavistaA luta contra um misteriosocâncer (mantido em rigoro-so segredo) não é a únicador de cabeça para o presi-dente da Venezuela, HugoChávez. No poder há 13anos, o líder bolivariano vê,pela primeira vez, um polí-tico com potencial paraameaçar a sua reeleição.

Henrique Capriles, o ca-rismático nome forte da

oposição, conseguiu reunirmilhares de pessoas em umcomício na tarde de ontem.O evento marcou a inscri-ção de Capriles como candi-dato a presidente pela coali-zão MUD (Mesa de UnidadeDemocrática). “Sou inimigode um país que tem um go-verno que não nos permiteavançar”, disse ele, duranteo evento. METRO

Em meio à matança,oposição síria elege líderO CNS (Conselho NacionalSírio), entidade que repre-senta as principais corren-tes de oposição na Síria, ele-geu ontem um novo líder.Abdel Baset Sida, um curdoque vive na Suécia, foi esco-lhido em uma votação reali-zada na Turquia. A princi-

pal missão de Sida é mantero conselho unido, de formaa garantir força política su-ficiente para se contrapor àimagem do poderoso dita-dor Bashar Al Assad.

A tarefa não é nada fácil.Os diferentes grupos deoposição não conseguem

entrar em um acordo, e issoacaba fortalecendo a popu-laridade de Assad. A ideiados fundadores do CNS éque o órgão seja como oConselho Nacional de Tran-sição na Líbia, que ajudou amanter a ordem após a que-da de Kadafi. METRO

Hollandeganha maioriano parlamentoA direita clássica francesa, doex-presidente Nicolas Sarko-zy, sofreu ontem mais umaderrota. Pesquisas de boca deurna indicavam a vitória dossocialistas na eleição dos no-vos membros da AssembleiaNacional da França, o equiva-lente à Câmara dos Deputa-dos no Brasil. Caso essa ten-dência se confirme após o se-gundo turno, na semana quevem, o presidente FrançoisHollande terá uma amplabancada de apoio no parla-mento francês.

Os institutos de pesquisaapontavam uma outra van-tagem para Hollande: alémde vencer o bloco conserva-dor, o líder socialista deveconquistar a maioria absolu-ta de cadeiras (289 das 577)apenas com o apoio do Parti-do Verde, sem a necessidadede fazer acordos com a es-querda radical do país.

Martine Aubry, primeira-secretária do Partido Socia-lista, comemorou a previsãoe lembrou que esse será o“retorno da esquerda” à As-sembleia, após 10 anos demaioria conservadora.

Já a extrema direita, enca-beçada pela FN (Frente Na-cional), de Marine Le Pen,não deve conquistar mais detrês cadeiras no parlamento.A líder ultraconservadora,porém, obteve expressivavotação no norte do país.

A escolha dos parlamenta-res também foi marcada porum alto índice de abstenção.Algumas estimativas davamconta de que apenas 50% doseleitores compareceram. Naspresidenciais, a abstenção foide cerca de 20%.

Vitória de partidos de esquerdanas eleições legislativas confirmaráreviravolta política na França

Briga legislativa

A boca de urna indicava vitória para os socialistas:

347

289

577

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MÁXIMOQUE O BLOCO DEESQUERDADEVECONSEGUIR

NÚMEROQUE GARANTE AMAIORIAABSOLUTA

MÁXIMOQUE O BLO-CO CONSER-VADOR DE-VE CONSE-GUIR

NÚMERO DECADEIRAS NOPARLAMENTO

CAROLINA VICENTINMETRO SÃO PAULO

www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012mundo 13

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2cultura

cultura14 www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

60 segundos

‘NOSSA CIDADE MERECE TER MAIS

ESPAÇOS VOLTADOS À CULTURA’Sandy, em entrevista ao Me-tro, comenta por que seapresenta pouco na região efala sobre próximos projetos.

Esta é a primeira vez quevocê se apresenta em car-reira solo na região. Como sesente?Estou muito feliz. Porcoincidência, será o pri-meiro show da retomadada minha turnê. Passeium período focada em al-guns projetos e agoraconseguirei conciliar tu-do. Faço pouquíssimosshows na região. Aqui eume sinto, literalmente,em casa. Vou olhar para a

plateia e reconhecer mui-ta gente, tenho certeza, eisso é uma delícia!

O fato de você ter demoradoalgum tempo para voltar àregião está relacionado coma falta de espaços adequa-dos para shows? Como cam-pineira, como você vê essasituação?Está um pouco relaciona-do, sim. Acho que nossacidade merece ter maisespaços voltados à cultu-ra, lazer e entretenimen-to. Eu, como campineira,gostaria de frequentarmais shows e peças deteatro na cidade. E, como

artista, gostaria de meapresentar mais vezes.

Quais são seus planos paraos próximos meses? Além da retomada da tur-nê, vou começar a filmaro longa-metragem “Quan-do Eu Era Vivo”, ao ladode Antônio Fagundes e Fá-bio Assunção. Estou bementusiasmada. Tambémfarei apresentações doProjeto Covers, em queinterpreto um repertóriodo Michael Jackson. Ain-da este ano, devo começara planejar meu próximoprojeto de inéditas.

METRO CAMPINAS

Show da turnê ‘Manuscrito’ ocorre nesta sexta e sábado, no Theatro Municipal de Paulínia

DIVULGAÇÃO

Em casaApós cinco anos sem seapresentar em um showaberto ao público na re-gião de Campinas – a últi-ma vez foi em Sorocaba,ainda ao lado do irmãoJunior – Sandy sobe aopalco do Theatro Munici-pal Paulínia nesta sexta-feira e também no sábadoe retoma a turnê solo de-pois de seis meses de des-canso e dedicação a ou-tros projetos.

A turnê “Manuscrito”já foi levada a diversas ci-dades do país, desde quefoi iniciada em 2010.

A repercussão do showfoi tão grande que umasessão extra foi anunciadapara sábado – incialmen-

te, a cantora só iria seapresentar na sexta-feira.

No repertório do show,as canções que impulsio-naram os primeiros pas-sos da carreira solo, como“Pés Cansados”, “QuemEu Sou” e “Tempo”. Alémdelas, releituras de artis-tas consagrados e suces-sos que marcaram os 17anos de parceria ao ladodo irmão.

Os preços dos ingres-sos variam de R$ 45 a R$140 e só estão disponíveispara o show do sábado. OTheatro Municipal fica naav. José Lozano Araújo,1551, Pq Brasil 500. Infor-mações: (19) 3933-2140.

METRO CAMPINAS

Pela 1ª vez desde a separação da dupla com o irmão, Sandy apresenta show solo na região

Além da apresentação de sexta,haverá sessão extra no sábado

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Família sempre juntaConceito privilegia atividadesem um mesmo ambiente {pág 16}

Cortina na cozinha de projeto:peça para todos os ambientes

Segunda-feira, 11 de junho de 2012

Edição Especial

Papel das cortinas vai muito além de complementar a decoração Proteger piso emóveis mantendo a harmonia do ambiente é odesafio na hora de escolher a peça ideal {pág 18}

Protetor solarWOHNIDEE.WUNDERWEIB/DIVULGAÇÃO

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IMAGE SOURCE/FLYNN LARSEN

DIVULGAÇÃO

Em um passado não tão dis-tante, era comum a famíliater o hábito de se reunir nofinal da tarde ou à noite paraassistir a televisão, comer econversar na sala. Mas, comas diversas mudanças com-portamentais e, principal-mente, tecnológicas, essecostume vem sendo perdido.

Hoje, é cada vez mais co-mum encontrar cada filhoem seu quarto mexendono computador ou falandoao telefone, enquanto ospais ficam na sala.

O conceito de FamilyRoom, que começou nosEstados Unidos e começa aser desenvolvido por deco-radores brasileiros, buscaresgatar essa união. Umadecoração com esse estiloprevê um ambiente ondeos moradores passem maistempo juntos, mesmo secada um estiver realizandouma atividade diferente.

“Uma decoração que se-gue o conceito de FamilyRoom tem como resultadoum ambiente com televi-são, computador, aparelhode som e estante de livros.Tudo para os familiarescontinuarem interagindomesmo se cada um estiverfazendo uma atividade di-ferente”, afirma a decora-dora Mônica Sanches.

Família sempre unida

Estilo objetiva resgatarconvivência familiar

FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO

Ambiente projetado para deixar os moradores mais próximos

DIVULGAÇÃO

“A decoração noestilo Family Roomtem o poder deaproximar mais afamília. O conceitovai na contramãoda prática emisolar os cômodos.”CÁSSIA GIACOMAZZI, ARQUITETA

Integração familiarA arquiteta Débora Aguiar investe na

integração de vários elementos na criação de

um Family Room. O projeto reúne espaço de

leitura, home theater, home office e cozinha

gourmet. O conceito tem como objetivo

aumentar as horas diárias de convivência

familiar. Televisão, computador e mesa de

lanches são posicionados no mesmo ambiente.

Sala multifuncionalSegundo a arquiteta Cássia Giacomazzi,

a decoração contemporânea costuma

isolar os ambientes para cada atividade:

quarto de brinquedos, escritório para o

computador, sala de jogos. Como resul-

tado, o convívio familiar é menor. Para

Cássia, um Family Room integra mais a

família ao montar uma sala com espaço

para diversas atividades.

DECORAÇÃO16

Conceito Family Room promove integração familiar ao oferecer no mesmo ambiente espaço para diversas atividades Computador na sala é principal medida Arquiteta diz que decoração atual isola os moradores

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Casa sempre protegidaLuz natural pode ser um dos piores inimigos dos móveis e pisos Cortinas ajudam a proteger objetos, impedindo

o contato direto com os raios solares Mas combinar funcionalidade com beleza não é tarefa das mais fáceis

Quem não gosta de sentir osol da manhã entrar pelajanela e arejar a casa toda?A luz natural é saudável edá leveza aos ambientes.Porém, móveis e alguns ti-pos de piso não acham is-so. O contato direto com osraios UV (radiação ultravio-leta) é propício para o des-botamento de sofás, mesase estantes, além de danifi-car luminárias e até alterara cor original do piso.

Cortinas e persianas sãoa melhor forma de prote-ger seus móveis. “Comelas, a luz solar flui peloambiente sem prejudicara mobília”, afirma a arqui-teta Andréa Parreira, há21 anos na área.

Ela explica que o forropor trás da cortina é o quebarra a entrada do sol namedida certa. Além de pre-servar a mobília, ele tam-bém protege o próprio teci-do da cortina, que não éimune aos raios solares.

“Nos quartos, gosto deusar o chamado forro ble-caute, que impede 100% aentrada do sol. Fica bompara dormir. Em ambien-tes com piso de madeira,me agradam cortinas depano leve. Com o forroaberto, elas deixam a luznatural entrar sem o riscode danificar a decoração”,diz a arquiteta.

Seja de seda, linho ou al-godão, a arquiteta nãoaconselha as peças que che-gam à metade da parede, esim as que descem até ochão. “É uma questão esté-tica, fica mais bonito. A nãoser que seja uma persianana janela do quarto. Mas nogeral, só uso cortinas quevão até o piso”, diz.

Em relação ao preço, elaindica as confeccionadas emvoil, que são leves e mais ba-ratas que a maioria.

SERVIÇO18

FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO

Lavagem certaPara preservar a cortina éfundamental dar atenção àlimpeza e à lubrificação.Sujeiras simples podem serretiradas passando um pa-no com álcool em movi-mentos circulares. Se oproblema for só poeira, umespanador já resolve. Tam-bém é importante levar acortina para lavar em lo-cais especializados a cadadois anos. Modelos diferen-

tes exigem lavagens especí-ficas, então é melhor dei-xar o serviço nas mãos deum profissional. Em corti-nas de fibra natural, porexempo, não é aconselhá-vel utilizar água, para nãoperder a maleabilidade dasfibras. Um tecido com efei-to de amassado tambémnão pode ir para a máqui-na, pois há o risco de per-der sua estabilidade.

“Gosto muito decortinas comforro gabardine,que é fino e temuma boa caída. O tergal verãotambém fica bemna decoração.”ANDRÉA PARREIRA, ARQUITETA

Melhor para sua casa

As cortinas embelezam o ambiente e protegem os

móveis da ação prejudicial do sol. Conheça algumas

dicas na hora de escolher um modelo:

Evite cortinas pesadas e com muitos detalhes. Prefira modelos mais leves, como os de algodão, linho, seda ou voil.

Cortinas lisas ou listradas dão um ar contemporâneo aoambiente. Estampas florais são mais românticas. Já osmodelos lisos com tecidos diferenciados são bons paradeixar o local com uma cara mais despojada.

Esqueça o uso de cortinas em banheiros e lavanderias,pois a umidade pode levar ao acúmulo de bolor.

Na escolha do tecido, dê preferência aos pré-lavados, se-não a lavagem pode encolher a cortina.

As melhores cores são as neutras, como branco e bege. Co-res escuras são boas para compor com móveis mais claros.Tons fortes correm o risco de desbotar com o sol.

Para a cozinha, uma boa dica são persianas de PVC ou alumínio.

Em projeto da arquiteta Andréa Parreira, cortinas impedem que o sol

danifique móveis e piso

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Beleza da cortina depende de boa manutenção

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variedades20 www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

Pergunta

Siga o Metro no Twitter:@jornal_metroCPS

Você é a favor do projeto queautoriza fornecer merenda para as crianças nas férias?

@marceloperez: Desde que não hajadesperdício e haja um controle dequantas crianças irão precisar damerenda, sim.

@will_47: Acho que seria mais viávelutilizar esse dinheiro com reformasnas escolas, por exemplo.

@silas_oI: Não. Acho que isso é umgasto desnecessário!

Leitor fala

Participe também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

Web Para falar com a redação: [email protected]

Vereadores (1)Está na hora de fazermos uma cam-panha de descrédito contra todos osvereadores dessa cidade. Convenha-mos, eles só sabem fazer três coi-sas: 1) aumentar o próprio salário;2) mudar nomes de ruas ou praças(de preferência, para o nome dealgum parente seu); 3) Concedermedalhas e títulos de “cidadão cam-pineiro”. Chega, né?Fabio Florence – Campinas, SP

Vereadores (2)O vereador em plena atividade par-lamentar provocar honraria para sie seus pares? Os vereadores deve-riam ler com atenção o regimentointerno e a Lei Orgânica do Munici-pio, principalmente neste quesito.Talvez iriam aprender algumas coisi-nhas e não iriam desfeitear a socie-dade com projetos deste tipo. E oque mais admira, é o vereador Sel-lin com tanta idade e experiência le-gislativa embarcar nessa canoa comcasco furado. Parece deboche.Cida Fulfule – Campinas, SP

ABC DIGIPRESS

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

MARCOS SILVESTRE

Na ponta

do lápis

Prof. Marcos Silvestre é economista com MBA em Finanças e Controladoria pela Uni-versidade de São Paulo. Há 21 anos atua como educador e planejador financeiro es-pecializado. Idealizou na Unicamp o PROF® Programa de Reeducação e OrientaçãoFinanceira. É fundador da SOBREDinheiro® Sociedade Brasileira de Estudos sobreDinheiro e autor dos best-sellers “12 Meses para Enriquecer: o plano da virada” e“Investimentos à Prova de Crise”. Dirige o site www.oplanodavirada.com.br e apre-senta a coluna diária e o programa semanal Na Ponta do Lápis na BandNews FM.

Anova regra para o cálculo da rentabilidade dapoupança já está valendo, e isso significa que avelha caderneta estará pagando em torno de0,55% ao mês. Quem aplica R$ 100 no início do

mês terá R$ 0,55 a mais após 30 dias. Só que, com a in-flação a 0,45% ao mês, na realidade R$ 0,45 dos R$ 0,55servirão apenas para repor o valor real do dinheiro, res-tando R$ 0,10 de ganho real, ou "só" 0,10% ao mês.

Parece pouco demais, até desestimulante para oaplicador. Mas, vale lembrar que, assim como água moleem pedra dura tanto bate até que fura, mesmo uma pe-quena rentabilidade mensal pode resultar em bons ga-nhos com o passar do tempo, desde que acumulada peloprincípio dos juros sobre juros.

Quem aplicar por cinco anos na poupança a quan-tia R$ 50 mil, mesmo a esta pouco empolgante base derentabilidade (0,10% de rendimento real mensal), terá lu-crado R$ 3 mil reais (= corrigidos em valores da época).Se aplicar por 20 anos, então, ganhará R$ 13,5 mil reaisde juros acumulados pelo período. Não é exatamenteruim, considerando a segurança quase absoluta ofereci-da pela poupança.

Melhor que isso é uma aplicação pouco conhecida,mas acessível para aplicadores de pequeno porte: o Te-souro Direto. Lá o investidor pode comprar um título pú-blico federal como a NTN-B 150824 (Nota do Tesouro Na-cional – Série B, vencendo em 15 de agosto de 2024, por-tanto daqui a cerca de 22 anos).

Este título paga a inflação acumulada do IPCA a ca-da ano, mais 4,76% brutos (também ao ano). Fiz as con-tas e isso dará um ganho líquido (já descontadas taxas eimpostos) de 0,65% ao mês. Descontada a inflação, apu-ramos a rentabilidade líquida de 0,20%, o dobro da ca-derneta, e com a mesma segurança.

Então, o ganho em 20 anos para a simulação acimaserá de R$ 30,5 mil, ou seja, equivalente a 226% o que pa-gará a poupança no mesmo perído, com segurança idên-tica. E melhor: desde o início de junho, a partir de R$123 por mês (fração de 10% desta NTN-B) já dá para apli-car neste interessante título.

TESOURO DIRETO: APLICAÇÃO SEGURA E MAIS RENTÁVEL QUE A CADERNETA DE POUPANÇA

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Áries (21/3 a 20/4)Amor maior que o mundo, capaz de absorver o impacto demaldades das outras pessoas sem reagir com agressividade.Dia de ser superior ao egoísmo dos outros.Touro (21/4 a 20/5)Deixe todo o negativismo de lado e corra atrás do que é seu.Boas coisas podem acontecer quando a gente se concentrana nossa vida e não na dos outros.Gêmeos (21/5 a 20/6)Evite trocar situações muito positivas em erros grosseiros porpura vaidade ou preconceitos. O dia pede mais emoções emenos proselitismo, use o coração.Câncer (21/6 a 22/7)Muito amor para dar e receber em seu coração, mas será pre-ciso tirar os espinhos do seu caminho para que você cheguena plenitude dos seus sentimentos.

Leão (23/7 a 22/8)Dia sujeito a objetivos pessoais trancados que devem ser dei-xados de lado para você poder aproveitar outras coisas maispositivas que o dia pode lhe oferecer.Virgem (23/8 a 22/9)Confusões mentais podem impedir você de ser feliz, coisasboas podem estar acontecendo do seu lado e você travadapor inseguranças pessoais, tente reagir.Libra (23/9 a 22/10)Possibilidades de ganhos e vantagens que podem atrair asmás línguas, mas que tem tudo para serem positivas para vo-cê. Não se incomode com a inveja alheia.Escorpião (23/10 a 21/11)Hoje a paixão fala mais forte e pode ser difícil se segurar pranão dar bandeira. Certas soluções e a felicidade podem estarem coisas muito mais simples.

Sagitário (22/11 a 21/12)Disputas por bens materiais podem ser desgastantes, no en-tanto, o que é seu, é seu, não se recrimine se a sorte lhe sorrire não sorrir para os outros.Capricórnio (22/12 a 20/1)Mantenha-se firme em seus propósitos, mesmo que isso lhecause críticas e provocações, respeitar acordos e fazer a coisacerta pode ser mais importante.Aquário (21/1 a 19/2)Possíveis insatisfações com faltas de atenção ou desrespeitoaos seus interesses pessoais. Protestos verbais e enfrentamen-tos tendem a ser prejudiciais.Peixes (20/2 a 20/3)Paixão de causar inveja, dia de boas oportunidades no amorou nos negócios que irá provocar ciúmes nas pessoas. Nãodeixe de ser feliz por isso, liberte-se.

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3esporte

esporte www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

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Timão é derrotado por 2 a 0 pelo Grêmio e, comapenas um ponto, ocupa o último lugar da competição Com o time reserva, o Co-rinthians não foi capazde segurar o empolgadoGrêmio no frio estádioOlímpico e perdeu por 2 a0, em jogo válido pela 4a

rodada do CampeonatoBrasileiro. Desentrosada,a equipe alvinegra viu osgaúchos abrirem vanta-gem ainda no primeirotempo.

Apesar da ausência deMarcelo Moreno, o Trico-lor não teve grandes difi-culdades para superar o ti-me do Parque São Jorge,com gols de Marco Antô-nio e André Lima. Kleberatuou apenas no segundotempo para ganhar ritmo.

Ao contrário do que fezo Grêmio, que na quarta-feira enfrenta o Palmeiras

pela semifinal da Copa doBrasil, o Corinthians pou-pou os titulares para a se-mifinal da Taça Libertado-res diante do Santos, tam-bém na quarta-feira, na Vi-la Belmiro.

Melhor para o Tricolorque, além de subir na com-

petição, mandou a equipepaulista – que perdeu aterceira no campeonato –para a lanterna. Os coman-dados de Tite conquista-ram apenas um ponto atéaqui, no empate com o Fi-gueirense.

METRO

Marco Antônio comemora o gol que abriu o marcador

EDU ANDRADE/FOLHAPRESS

Corinthians perde mais uma eagora é o lanterna do Brasileiro

Grêmio: Victor; Gabriel, Werley, Vilson e Pará; Fer-nando (Gilberto Silva), Souza, Léo Gago e MarcoAntônio (Rondinelly); Miralles (Kleber) e André Li-ma . Técnico: Vanderlei Luxemburgo

• Gols: Marco Antônio aos 21 e André Lima aos 29 minutos do 1o tempo• Arbitragem: Evandro Rogério Roman (PR) auxiliado por Bruno Bos-chilia (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR)

Corinthians: Danilo Fernandes; Weldinho, Wallace,Antônio Carlos e Fábio Santos; Marquinhos, WillianArão, Ramón (Adílson) e Douglas (Romarinho); Wil-lian e Elton. Técnico: Tite

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Ponta Thiago vibra com

mais um ponto brasileiro

WAGNER CARMO/VIPCOMM

A Seleção Brasileira masculi-na de vôlei assumiu ontema liderança do grupo B da Li-ga Mundial ao superar a Po-lônia, por 3 sets 1, parciaisde 26-24, 25-17, 23-25 e 25-23. Com o resultado, a equi-pe de Bernardinho encerra aetapa brasileira do torneio,disputado em São Bernardodo Campo, com três vitóriasem três jogos, e agora soma21 pontos contra 20 dos po-loneses na classificação.

A próxima etapa da LigaMundial será disputada emTampere, na Finlândia, en-tre os dias 15 e 17 de ju-nho. Apenas o campeão decada um dos quatro grupose os dois melhores segun-dos colocados avançam pa-ra a fase final, disputadaem Sofia, na Bulgária, de 4a 8 de julho.

BrasilvencePolônia eassume aponta

Paulo Miranda,agora, é o herói

Zagueiro marcou seu primeiro gol com a camisa do São Paulo

WANDER ROBERTO/VIPCOMM

Na semifinal do Paulistão,Paulo Miranda foi “eleito”o vilão da eliminação são-paulina contra o Santos. Ozagueiro foi até afastado.Quis o destino que, seis se-manas depois, novamentecontra o clube da Vila Bel-miro, o zagueiro virasseherói. O defensor marcouo gol que deu a vitória por1 a 0 sobre o Peixe, no Mo-rumbi, em jogo válido pela4a rodada do Brasileirão.

Com a cabeça no jogocontra o Corinthians, quar-ta-feira, pela semifinal daLibertadores, Muricy Rama-lho preferiu usar vários re-servas. Apenas Durval, Hen-rique e Alan Kardec repre-sentaram os titulares.

Pelo São Paulo, mesmocom duelo marcado com oCoritiba – também quarta-feira, pela semifinal da Co-

pa do Brasil – Emerson Leãomandou a campo o que ti-nha de melhor. InclusiveLucas, que disputou o amis-toso contra a Argentina nodia anterior.

E o Tricolor se deu me-lhor. Mais equilibrado, o ti-me de Leão tomou conta dapartida e teve as melhoresoportunidades de gol. SemLuis Fabiano, suspenso,coube a Paulo Miranda, decabeça, aos 7 minutos daetapa inicial, empurrar abola para as redes. O gol so-litário garantou a vitóriasão-paulina e a sua reden-ção. METRO

Zagueiro que foi afastado noPaulistão marcou o gol da vitóriasão-paulina por 1 a 0 sobre o Santos

São Paulo: Denis; Douglas, Paulo Miranda, Rhodol-fo e Bruno Cortez (Piris); Denílson , Cícero, Jadsone Lucas; Fernandinho (Maicon) e Willian José (Ade-mílson). Técnico: Emerson Leão

• Gol: Paulo Miranda aos 7 minutos do 1o tempo • Arbitragem: Flávio Rodrigues Guerra (SP) auxiliado por Herman Bru-mel Vani (SP) e João Nobre Chaves (SP)

Santos: Aranha; Maranhão, B. Rodrigo , Durval eLéo; Éwerton Páscoa, Henrique, F. Anderson (AlanSantos) e Gerson Magrão (V. Andrade); Alan Kardece Rentería (Dimba). Técnico: Muricy Ramalho

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“Não demosespetáculo, masesse 1 a 0 foi quaseuma goleada.”RHODOLFO, ZAGUEIRO DO SÃO PAULO

esporte22 www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012

Após a derrota por 4 a 3 noótimo amistoso contra aArgentina, em Nova Jersey,os jogadores da SeleçãoBrasileira exaltaram o atua-ção da equipe e o talentodo melhor do mundo, ohermano Lionel Messi.

“Falaram que seria umpasseio para a Argentina enão foi isso o que aconte-ceu. O Brasil, inclusive, po-deria ter saído com a vitó-ria. Criamos várias oportu-nidades de gol, jogamosbem e mostramos que esta-

mos no caminho certo. Foiuma ótima partida”, disse oatacante Neymar.

O craque santista, noentanto, voltou a elogiarMessi, artilheiro e destaquedo duelo que foi assistidopor 80 mil pessoas comtrês belos gols.

“É o melhor do mundo.Simples assim. Com espa-ço, ele fez o que fez. Estáde parabéns pelos gols epela atuação. Todos sabemdo que ele é capaz.. E fez denovo”, finalizou. METRO

Palmas para Messi

Camisa 10 foi o nome do jogo contra o Brasil

EDUARDO MUNOZ /REUTERS

Taiti virá à Copa dasConfederações SURPRESA. A Seleção doTaiti venceu ontem a No-va Caledônia por 1 a 0 nafinal da Copa das Naçõesda Oceania de futebolmasculino e, com isso, ga-rantiu vaga para a disputada Copa das Confedera-ções no Brasil, em 2013.

METRO

Cuba fica foradas Olimpíadasde Londres VÔLEI. Depois de fracassarno feminino, o vôlei cuba-no coleciona mais um re-sultado ruim. Uma dasprincipais esperanças demedalha do país, a sele-ção masculina tambémestá fora dos Jogos Olím-picos de Londres.

Isso porque a Alema-nha conquistou o pré-olímpico e ficou com avaga. Os alemães vence-ram na útlima rodada aRepública Tcheca por 3 a1. Cuba. METRO

Breves

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Um dos clássicos mais es-perados da primeira roda-da da Eurocopa terminouigual. Espanha e Itália fize-ram um duelo bastante es-tudado mas com grandesoportunidades de gol. Nofim, empate por 1 a 1, emGdansk, pelo Grupo C. AFúria colocou a bola nochão para tentar justificaro favoritismo, enquanto aAzzurra mostrou solidezna defesa e velocidade noscontra-ataques.

Sem centroavantes emcampo, Vicente Del Bosquepreferiu adiantar Iniesta,Fàbregas e David Silva. As-sim, o time espanhol toca-va bola na frente da área.Mas, mesmo com um fute-bol “à la Barcelona”, faltouum Lionel Messi para carre-gar a bola, partir para cima

e abrir espaços.Do outro lado do campo,

a Itália, mesmo sem viver omelhor dos seus momen-tos na história, mostrou otradicional e eficiente siste-ma defensivo. Fechada no5-3-2, a equipe exerceuuma pressão sobre os ho-mens de frente do adversá-rio, abafaram as finaliza-ções e puxaram os contra-

ataques. Tanto que a Azzur-ra abriu o placar com DiNatale – que entrou no lu-gar de Balotelli – aos 14 mi-nutos do segundo tempo.

Mas a alegria durou ape-nas três minutos. David Sil-va encontrou Fàbregas, queigualou o marcador.

Irlanda x CroáciaNo outro duelo da chave, aCroácia bateu a Irlanda por3 a 1, com dois gols deMandzukic e um de Jelavic.Ledger descontou para osirlandeses. Com a vitória,os croatas assumiram a li-derança do Grupo C, comtrês pontos.

Na segunda rodada, a Itá-lia pega a Croácia, enquan-to a Espanha mede forçascom a irlanda.

METRO

Espanha e Itália empatam em 1 a 1 em um duelo commuita emoção entre os dois últimos campeões mundiais

Croácia bate Irlanda e lidera o Grupo C da Eurocopa

Espanhol Xavi observa ação do italiano Pirlo no clássico de ontem

KAI PFAFFENBACH/REUTERS

Eficiência balanceada

3pontos tem a Croácia,líder do Grupo C daEurocopa. Itália e Espanha, que empata-ram ontem, dividem a segunda colocação.Na lanterna está a Irlanda.

FÓRMULA INDY

CastronevescomemorarecuperaçãoDepois de largar em17º lugar, Helio Castro-neves fez uma corridade recuperação no Te-xas e chegou a figurarna segunda posição. Noentanto, o brasileiro daPenske perdeu força nofinal da prova e termi-nou em sétimo. Após aprova, Helinho apro-vou o resultado.

“A coisa não come-çou muito boa no Te-xas, mas trabalhamosbastante e consegui-mos um bom resulta-do. O negócio agora émanter essa evoluçãopara a corrida do próxi-mo sábado”, disse.

METRO

Helinho ficou em 7o

BRENT SMITH/REUTERS

Lewis Hamilton deu umespetáculo ontem, no GPdo Canadá, ao ultrapassarSebastian Vettel e Fernan-do Alonso nas voltas deci-sivas da corrida. A vitóriado piloto da McLaren au-mentou ainda mais o equi-líbrio da temporada 2012da Fórmula 1. O inglês é osétimo piloto diferente avencer nas sete corridas doano – um recorde na histó-ria da categoria. RomainGrosjean, da Lotus, e Ser-gio Perez, da Sauber, com-pletaram o pódio.

Agora, Hamilton assumea liderança do campeona-to com 88 pontos, contra86 de Fernando Alonso – lí-der até a prova de ontem –e 85 de Sebastian Vettel,

atual bicampeão da Fór-mula 1. A classificação éum prêmio para o pilotoinglês, que chegou pertode alcançar a vitória váriasvezes este ano mas, pormotivos diversos, aindanão tinha conquistado oposto mais alto.

Os brasileiros tiverammais uma corrida desas-trosa. Felipe Massa chegoua ocupar o quinto lugar nocomeço da corrida, mas ro-dou sozinho, caiu para 12ºe terminou em décimo,marcando um ponto. JáBruno Senna, da Williams,teve um ritmo muito ruimdurante toda a prova ecompletou na modesta 17ªcolocação.

METRO

Hamilton é o novo líder do campeonato mundial da F-1

MATHIEU BELANGER/REUTERS

Show inglês no Canadá

Musa russa conquistou o Grand Slam que faltava no currículo

NIR ELIAS/REUTERS

Agarrou!

Na disputa do feminino, amusa Maria Sharapova cra-vou sua assinatura na sele-ta lista das campeãs de Ro-land Garros. A russa supe-rou a italiana Sarra Erranina final, por 2 sets a 0, par-ciais de 6-3 e 6-2, e ficoucom o título no saibro pari-siense pela primeira vez nacarreira.

E não é só isso. Com aconquista em solo francês,Sharapova se tornou a sextatenista na história a vencertodos os quatro títulos dostorneios de Grand Slam. A

russa foi campeã de Wim-bledon, em 2004, do USOpen, em 2006, e do Austra-lian Open, em 2008.

Superior a adversária du-rante toda a partida, a russaabusou do jogo no fundo daquadra e conseguiu a pri-meira quebra de saque jáno segundo game. Com gol-pes potentes e precisos,Sharapova fechou o primei-ro set em 6 games a 2.

O domínio continuou nasegunda etapa e a nova nú-mero 1 do mundo quebrouo saque de Errani logo no

primeiro game. Ela aindarepetiu a quebra de serviçono quinto game e abriu 4 a1. A italiana não conseguiuconfirmar o serviço na se-quência e viu a rival sacarpara fechar o set em 6 a 2.

Já a decisão masculina,entre Rafael Nadal e NovakDjokovic, ficou para hoje,às 8h, por conta da chuva.No momento da interrup-ção, no 4º set, estava 2 a 1para o sérvio na parcial. Napartida, a vantagem é do es-panhol, que vence por 2sets a 1. METRO

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A Ponte Preta tinha tudopara sair de Florianópoliscom uma vitória. Tevechances de marcar e atuoudurante mais da metadedo segundo tempo comum jogador a mais. Mes-mo assim a falta de um jo-gador de definição, comoRoger, que não atuou, feza diferença. O time che-gou aos três pontos emquatro jogos. São três em-pates seguidos no Cam-peonato Brasileiro.

A Ponte teve duas boaschances no primeiro tem-po, com Tony e Caio, masnão aproveitou.

Na etapa final de parti-da, aos 18 minutos, o za-gueiro Sandro foi expulsopelo lado do Figueirense.Assim, a Macaca teve o do-mínio da partida. Em umachance clara com AndréLuis, a zaga tirou em cimada linha.

O time da casa aindatentava em contra-ataques,mas o goleiro Edson Basto-

so segurou as investidas doadversário.

A Ponte volta a campono domingo, diante do Co-rinthians, no Majestoso. OTimão tem apenas umponto e é o último nocampeonato.

Depois de empatar com oBarueri, em 2 a 2, no sába-do, o Guarani nem terátempo para corrigir os er-ros. Amanhã, o time volta acampo em Salvador, diantedo Vitória. A baixa fica porconta de Clebinho, que dei-xou a última partida comum problema muscular eestá fora.

Clebinho vinha crescen-do de produção e marcou oprimeiro dele no clube dian-te do Ceará, há duas roda-das. O atleta ainda fará exa-mes, mas Vadão já sabe quenão poderá contar com eleamanhã. “Nem converseicom o doutor, mas sei que émuscular, então ele está forada partida", disse o técnicoem entrevista coletiva apóso jogo contra o Barueri.

Outro que preocupa pa-ra amanhã é o zagueiro Do-mingos. “Ele reclamou dedores, está votando agora,vamos ter que analisar ever a real condição doa tle-ta", afirmou. Vadão

A primeira minimeta es-tipulada pelo treinador jánão pode mais ser cumpri-da. Nos primeiros seis jo-gos, o Bugre só pode agorachegar aos nove pontos,um a menos do que o trei-nador planejou. “Agora te-mos que recuperar duranteo campeonato", disse.

CARLOS GIACOMELI

Chuva atrapalhou os dois times

CRISTIANO ANDUJAR/FUTURAPRESS

Ainda sem vencer, Macaca chega ao seu terceiro empate no Brasileirão

“Já esperávamosessa caída no inícioem razão damaratona doPaulista. O Santostambém caiu.”VADÃO, TÉCNICO DO GUARANI

Após empate,vem o Vitória

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2BARUERI

2GUARANI

• Arbitragem: Cláudio Mercante Junior (PE), auxiliado por JossemmarMoutinho (PE) e José Wanderley da Silva (PE)

Figueirense: Ricardo; Pablo, João Paulo, Sandroe Guilherme; Ygor, Túlio, Jackson (Luiz Fer-

nando), Ronny (Aloísio); Julio César (Couti-nho) e Caio. Técnico:Argel Fucks

Ponte Preta: Edson Bastos; Cicinho (Ricardi-nho), Tiago, Ferrón e João Paulo; Baraka, João,Renê (Somália) e Caio (Nikão); André Luis eTony. Técnico: Gilson Kleina

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Duro de engrenar

CARLOS GIACOMELIMETRO CAMPINAS

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