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O INÍCIO DO FIM SEGUNDA PARTE DA ÚLTIMA TEMPORADA DE ‘MAD MEN’ ESTREIA HOJE PÁG. 09 Acesso a Santos será controlado Polícia Federal fará bloqueios na Anchieta PÁG. 05 Incêndio no porto de Santos já dura mais de 80 horas Jon Hamm se despede do publicitário Don Draper FLAVIO HOPP/BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS MÍN: 19°C MÁX: 25°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CPS CAMPINAS Segunda-feira, 6 de abril de 2015 Edição nº 1.216, ano 5 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR Roubos lideram apreensão de menores no Estado de SP Maioridade penal em discussão. Dados da Fundação Casa mostram que modalidade de crime restringiu a liberdade 43,8% dos jovens que estão no sistema atualmente. Tráfico responde por 38,5%. Já os homicídios não chegam a 1%. Em Campinas, maioria é reincidente, diz delegada PÁG. 03 Dengue pode já ter deixado 20 mil doentes Congresso pressiona Dilma para indicar nome ao Supremo Corpo de criança morta no Alemão será enterrado hoje Saúde confirmou 14.901 casos até 2 de abril, mas outros 5.122 ainda estão em investigação na cidade PÁG. 02 Espera de 8 meses por substituto de Joaquim Barbosa, leva Legislativo a tentar fixar prazo em 90 dias PÁG. 04 Funeral será em Corrente (PI). Pais de menino de 10 anos vão ajudar a identificar autor do disparo PÁG. 05 Espanhol. Cristiano Ronaldo marca 5 vezes na goleada do Real por 9 a 1 no Granada PÁG. 14 O Timão se mantém como o time de melhor campanha no Paulistão; o Santos, de Vladimir, é o segundo | VANESSA CARVALHO/FOLHAPRESS Dia de chocolate JUAN MEDINA/REUTERS PEIXE SEGURA O ITAQUERÃO Corinthians e Santos ficam no 1 a 1 com direito a milagre do goleiro Vladimir. São Paulo perde por 2 a 0 do Botafogo, em Ribeirão, e Muricy diz que ‘não aguenta mais’ PÁGS. 15 E 16

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O INÍCIODO FIMSEGUNDA PARTE DA ÚLTIMA TEMPORADADE ‘MAD MEN’ ESTREIA HOJE PÁG. 09

Acesso a Santos será controladoPolícia Federal fará bloqueios na Anchieta PÁG. 05

Incêndio no porto de Santos já dura mais de 80 horas

Jon Hamm se despede do publicitário Don Draper

FLAVIO HOPP/BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS

MÍN: 19°CMÁX: 25°C

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CAMPINAS Segunda-feira,6 de abril de 2015Edição nº 1.216, ano 5

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Roubos lideram apreensão de menores no Estado de SPMaioridade penal em discussão. Dados da Fundação Casa mostram que modalidade de crime restringiu a liberdade 43,8% dos jovens que estão no sistema atualmente. Tráfico responde por 38,5%. Já os homicídios não chegam a 1%. Em Campinas, maioria é reincidente, diz delegada PÁG. 03

Dengue pode já ter deixado 20 mil doentes

Congresso pressiona Dilma para indicar nome ao Supremo

Corpo de criança morta no Alemão será enterrado hoje

Saúde confi rmou 14.901 casos até 2 de abril, mas outros 5.122 ainda estão em investigação na cidade PÁG. 02

Espera de 8 meses por substituto de Joaquim Barbosa, leva Legislativo a tentar fi xar prazo em 90 dias PÁG. 04

Funeral será em Corrente (PI). Pais de menino de 10 anos vão ajudar a identifi car autor do disparo PÁG. 05

Espanhol. Cristiano Ronaldo marca 5 vezes na goleada do Real por 9 a 1 no Granada PÁG. 14

O Timão se mantém como o time de melhor campanha no Paulistão; o Santos, de Vladimir, é o segundo | VANESSA CARVALHO/FOLHAPRESS

Dia de chocolateJUAN MEDINA/REUTERS

PEIXE SEGURA O

ITAQUERÃOCorinthians e Santos ficam no 1 a 1

com direito a milagre do goleiro Vladimir. São Paulo perde por 2 a 0 do Botafogo, em Ribeirão, e Muricy diz que ‘não aguenta mais’ PÁGS. 15 E 16

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |02| {FOCO}

1FOCO

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: avenida Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza, 2799, Jardim São Gabriel, CEP 13045-541, Campinas, SP.Tel.: 019/3779-7421. O jornal Metro é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Gerente Executivo: Ricardo Adamo Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Campinas. Editora-Executiva: Zezé de Lima (MTB: 16.231) Editor de Arte: Eli de Souza Filho. Gerente Comercial: Simone MonfardiniGrupo Bandeirantes de Comunicação Campinas - Diretor Geral: Rodrigo V. P. O. Neves

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.30.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3779-7518

COMERCIAL: 019/3779-7421

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Campinas e Grande Vitória, somando 513 mil exemplares diários.

Campinas pode ter fechado o primeiro trimestre do ano com quase 20 mil casos de dengue, se considerados os 14.901 doentes confirmados até o dia 2 de abril e os ou-tros 5.122 casos em investiga-ção pelo Devisa (Departamen-to de Vigilância em Saúde). O número é praticamente o do-bro do ano passado, quando a cidade viveu a pior epidemia da doença da sua história, com 44 mil casos, segundo o Ministério da Saúde

Em relação aos óbitos, ago-ra são cinco na cidade, sendo três de moradores e dois de pessoas de outros municípios que procuraram tratamento aqui. Seis mortes aguardam resultados de exames.

De acordo com dados di-vulgados na última quinta-fei-ra pela Secretaria de Saúde, os casos da doenças se distri-buem assim: 1.396 ocorrên-cias em janeiro, 4.614 em fe-vereiro e 8.891 em março.

Já os casos de óbitos refe-rem-se a uma mulher de 53 anos, moradora da região Su-doeste, que morreu em 6 de março, e a um homem de 25

anos, da região Sul, que foi a óbito em 10 de março. O pri-meiro óbito de morador de Campinas foi confirmado em 16 de março, junto com os ou-tros de municípios vizinhos. A vítima campineira foi um homem de 78 anos, morador da região Leste da cidade, que morreu em 16 de fevereiro.

ContextoDe acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, os meses de janeiro a maio, historicamente, são os de maior incidência da den-gue. Este ano, especialmen-te, as autoridades sanitárias apontam um fator determi-nante para a ocorrência da doença: a situação climática. A meteorologia aponta que fez mais calor nos últimos

meses do que a média histó-rica registrada no mesmo pe-ríodo nas décadas anteriores.

Outro fator que pode ter contribuído foi a escassez de água, que levou pessoas a es-tocarem o produto em re-servatórios domésticos sem proteção. Esses recipientes improvisados são potenciais criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya.

A Prefeitura de Campinas reforçou as medidas de pre-venção e controle da doença, com uma rede de assistência, uma vez que o manejo ade-quado do paciente impacta na redução dos casos graves e óbitos, segundo a secretaria.

Foi adotado esquema espe-cial com alas exclusivas e sa-las de hidratação nos Centros de Saúde dos bairros mais atingidos. As UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e o Pronto Socorro do Ouro Ver-de estão com atendimento di-ferenciado para pacientes de dengue. O horário do Labo-ratório Municipal de Análises Clínicas foi ampliado.

METRO CAMPINAS

Caso sério. Número, se confirmado, é mais do que o dobro do 1º trimestre de 2014, quando Campinas teve pior epidemia da sua história

Prevenção se dá com combate ao mosquito | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Doentes com dengue no ano podem chegar a 20 mil

9.477Casos de dengue foram registrados no primeiro trimestre. Já em abril do mesmo ano foram 20.428 registros

A nova sede da Farmácia Po-pular do Centro – rua Dr. Qui-rino, 567 – funciona desde a última quinta-feira e, junto com a unidade do Guanabara, deve dispensar mais de 1.700 medicamentos por dia, aten-dendo cerca de 500 pessoas.

Nas unidades, medicamen-tos para doenças como diabe-tes e hipertensão são gratui-tos, já outros têm até 90% de desconto. O imóvel foi adap-tado segundo exigências da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), seguindo critérios de

acessibilidade e de vigilância sanitária.

As farmácias populares dispõem de 112 medicamen-tos diferentes. As duas Farmá-cias Populares de Campinas

funcionam de segunda a sex-ta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados das 8h às 12h. A far-mácia do Guanabara fica Rua Clóvis Bevilacqua, 535.

A retirada dos medicamen-tos pode ser feita mediante apresentação de receita médi-ca contendo o registro do pro-fissional, além de documento original do paciente com fo-to e CPF (para medicamentos controlados). Não é necessá-rio ser paciente SUS (Sistema Único de Saúde).

METRO CAMPINAS

Farmácia Popular do Centro já funciona na Dr. Quirino

A Câmara de Campinas reali-za hoje, a partir das 18h, mais uma sessão ordinária. Ape-nas cinco projetos estão na pauta. Um deles, que já está na segunda discussão, autori-za a Prefeitura de Campinas a doar área à Receita Federal pa-ra que a delegacia do órgão se-ja ampliado na cidade.

Haverá também a 1ª dis-cussão e votação de proje-to, com emenda, do verea-dor Zé Carlos (SDD), que dispõe sobre o atendimento das exigências previstas em leis municipais pelos estabe-

lecimentos comerciais vare-jistas e de prestação de servi-ços em Campinas.

O projeto pretende unifi-car outras legislações muni-cipais que devem ser cum-pridas por estabelecimentos comerciais varejistas. A pro-posta determina que antes de qualquer aplicação das leis ci-tadas no projeto, seja realiza-da uma notificação, a fim de que o estabelecimento se re-gularize em até 10 dias e só depois sofra as sanções previs-tas em cada uma delas.

METRO CAMPINAS

Sessão. Câmara tem 5 projetos na pauta hoje

112Medicamentos diferentes tem a Farmácia Popular, que trabalha com desconto de até 90% nos preços

Dólar - 1,41%

(R$ 3,129)

Bovespa + 1,53% (53.123 pts)

Euro + 0,77%

(R$ 3,425)

Selic (12,75% a.a.)

Salário mínimo(R$ 788)

Cotações

Operação Zelotes

Erenice Guerra

A ex-ministra -chefe da Casa Civil Erenice

Guerra será investigada pela Operação Zelotes, da Polícia Federal, que

apura prejuízo estimados em R$ 19 bilhões à

Receita Federal. Erenice é citada como amiga do advogado José Ricardo

da Silva, apontado com um dos membros da quadrilha no Carf

(Conselho Administrativo de Recursos Fiscais),

responsável por vender decisões favoráveis a

empresas. O PSDB quer convocar a ex-ministra

para questionamentos na Câmara.

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊

No momento em que avan-ça a proposta de redução da idade mínima para a puni-ção criminal de menores, o Metro Jornal ouviu espe-cialistas para avaliar o cená-rio do menor em Campinas. Tanto na cidade como em to-do Estado, o maior número de casos tem relação com roubo qualificado – 43,4%, seguido por tráfico de dro-gas – 38,5%, segundo dados da Fundação Casa.

Em grande parte dos ca-sos, os menores são reinci-dentes, segundo a delegada da Diju (Delegacia de Infân-cia e juventude) de Campi-nas, Maria Bernadete Steter. “A reincidência é grande. Nor-malmente, os chefes do tráfi-co, por exemplo, usam os me-nores para agir, prevendo que eles vão ser detidos e logo es-tarão soltos”, comenta.

Entre 2013 e 2015, respec-tivos anos que a SSP (Secreta-ria de Segurança Pública) tem o levantamento de dados na cidade, as apreensões se man-tiveram estáveis. Em 2013, en-tre janeiro e fevereiro, foram 110 casos. No ano seguinte, os registros chegaram a 106 e este ano foram 107 casos no mesmo período. “Os índices são pequenos, se considerar-mos a população de Campi-nas”, explica a delegada.

Segundo Maria Bernade-te, normalmente os casos se-guem um perfil. “Na maior parte, são jovens que têm os pais separados, não traba-lham e têm condições finan-ceiras mais críticas. Em mui-tas das vezes, a família já tinha conhecimento de que o filho praticava o ato. É com-plicado, em alguns casos esse jovem até sustenta a casa com o dinheiro do crime”, explica.

Quanto à diminuição da maioridade penal, a delegada explica que pode não ajudar a solucionar o problema. “Isso pode, sim, causar um impac-

to inicial e medo nos jovens. Mas em um segundo momen-to, a busca do crime será por jovens mais novos, de 14 anos por exemplo”, comenta.

O cuidadoEm caso de crimes graves, co-mo assassinato, os jovens são encaminhados para o regi-me fechado, na Fundação Ca-sa. Nos casos mais leves, eles são direcionados a programas educativos, após passarem pe-lo Juizado da Infância, chama-dos de Proteção Social Espe-

cial de Média Complexidade. Lá, com apoio de programas municipais, entidades e de ONGs (Organizações não Go-vernamentais) eles têm assis-tência para entenderem por-que estão lá e encontrarem alternativas para seguir um caminho.

Segundo Maria Angélica Bossolani Batista, coordena-dora Proteção Social Espe-cial de Média Complexida-de, hoje 400 jovens a partir dos 12 anos passam por essa atividade de ressocialização.

“Lá é feita uma análise indi-vidual dos adolescentes. Eles recebem acompanhamen-to de psicólogos e aprendem ofícios, para que possam se-rem reinseridos na socieda-de”, explica.

O motivo de chegarem a essa condição, muitas vezes, é a certeza da impunidade. “Eles pensavam que nunca ia acontecer nada com eles”, comenta.

A maioria, segundo ela, acaba aproveitando a oportu-nidade. “No começo é difícil,

mas a maioria, quando enxer-ga uma possibilidade, tenta aproveitar”, completa.

A coordenadora também acredita que é preciso salvar o jovem e não construir ma-neiras de puni-lo mais cedo. “Esses jovens precisam de oportunidades. Temos que permitir que encontrem uma outra forma de renda”, diz Maria Angélica.

Em Campinas. De acordo com a Diju, o tráfico de drogas também tem destaque entre os casos registrados diariamente

Maior desafio é superar a falta de estrutura | FABIO BRAGA/FOLHAPRESS

Roubo puxa a fila nas infrações de menores

“Tem jeito para tudo. Todo ser humano pode se recuperar. As pessoas não são ruins por natureza. É preciso encontrar a melhor maneira de ajudar a cada um, com uma estrutura melhor desde a infância” MARIA BERNADETE STETER, DELEGADA DA DIJU DE CAMPINAS

“Para resolver a criminalidade entre menores é preciso uma estrutura familiar, permitir que o jovem tenha um projeto de vida, dando a oportunidade de ele estudar e aprender”

MARIA ANGÉLICA BASSOLANI BATISTA, COORDENADORA DO SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

Levantamento dos ado-lescentes em cumprimen-to de medida socioedu-cativa da Secretaria de Direitos Humanos (2012).

• Mais casos. São Paulo é o 5º estado com maior taxa de criminalidade entre jovens: 3,3 adolescentes a cada 1000; o 1º é o Ceará, com 4,7;

• Fatias. Roubo lidera o número de casos, com 38,7%, seguido de tráfico, com 27,05. Homicídio tem 9,03%;

• Idades. A faixa de maior criminalidade é entre 16 e 17 anos - 54%. 18 a 21 são 24%.

• Sexo. 95% dos infratores menores são homens; apenas 5% correspondem às mulheres

No Brasil

CARLOS GIACOMELI METRO CAMPINAS

FUNDAÇÃO CASANúmeros no estado de São Paulo

Ato infracionalRoubo qualificado 4.367Tráfico de drogas 3.838Roubo simples 377Descumprimento de medida judicial 171Furto 140Tentativa de roubo qualificado 132Homicídio qualificado 87Latrocínio 77Estupro e estupro qualificado 72Furto qualificado 71Homicídio doloso 69Outros atos 559

PROGRAMA DE ATENDIMENTO

SEXO

FAIXA ETÁRIA

Atendimento Inicial

49

Internação provisória

1.736

12 a 14anos

682

15 a 17anos

7.30918 emais

1.965Sem

informação

4

Internação sanção

159

Internação

7.497

Masculino

95,4%

Feminino

4,6% Semiliberdade

519

Menores sob proteção

2

TOTAL DEINTERNOS

9.960

Taxa de Adolescentes por Etnia/Cor de Pele

Branca

31,5%

AMARELA

0,3%

PARDA

54,4%

Indígena

0,2%Preta

13,6%

Adolescentes por Macro Região

dos CASAs

Capital38,6%

Grande SP12,9%

Interior42,6%

Litoral5,9%

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |04| { BRASIL

A demora da presidente Dil-ma Rousseff em indicar o substituto de Joaquim Barbo-sa no STF (Supremo Tribunal Federal) serviu de inspiração para o Congresso criar uma pauta favorável ao poder Ju-diciário que, se aprovada, te-rá como consequência trazer um novo capítulo para rela-ção de conflito entre Palácio do Planalto e Congresso.

Atribuição exclusiva da presidente da República, a es-colha do ministro da mais al-ta Corte do país poderá ser compartilhada com o Senado. Uma PEC (Proposta de Emen-da à Constituição), de autoria do senador Blairo Maggi (PR--MT), deve ganhar priorida-de. A proposta dá prazo de 90 dias para a chefe do Poder Executivo fazer a indicação. Caso contrário, os senadores impõe um nome, que obriga-toriamente deve ser aceito.

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) espera colocar em votação na quarta-feira a PEC da Bengala, que estende a longevidade de ministros de cortes superiores, que só se aposentariam com 75 anos. O governo, com apoio de entidades de classe, ten-

tam barrar a proposta. Para Dilma, a aprovação

tornaria a escolha do pró-ximo ministro, salvo uma antecipação de aposenta-doria, a última do manda-to. Pela regra atual, a presi-dente ainda teria mais cinco indicações.

Em tempos de ajuste fis-cal, o Senado também pode-rá aumentar os gastos públi-co com o reajuste dos salários de defensores públicos fede-rais, proposta já aprovada pe-la Câmara.

Escolha próximaOficialmente, o Palácio do Pla-nalto afirma não ter prazo pa-ra a escolha do próximo mi-nistro do STF, mas já há uma mobilização para que o nome seja anunciado esta semana.

A escolha, porém, está tra-vada por discussões de bas-tidores. O PMDB tem de-

monstrado insatisfação com a preferência do jurista Luiz Fachin, apoiado pelo minis-tro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e trabalha em favor de Marcus Vinícius Coêlho, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou por Luís Felipe Salomão, mi-nistro do STJ (Superior Tribu-nal de Justiça).

Em recado ao Palácio do Planalto, peemedebistas le-vantaram a possibilidade de um indicado que não agradas-se fosse derrubado em sabati-na na CCJ (Comissão de Cons-tituição e Justiça) do Senado.

Para driblar eventual desgaste, Dilma pode op-tar por opções técnicas. Já apontado como favorito, Be-nedito Gonçalves, ministro do STJ, segue na lista, mas a escolha perdeu força.

Um currículo que agradou a presidente foi do ex-conse-lheiro do Conselho Nacional do Ministério Público Luiz Moreira. Vítima de paralisia infantil, ele pode ser o primei-ro brasileiro com deficiência a ocupar a cadeira do STF.

Espera. Após 8 meses sem decisão sobre substituto de Joaquim Barbosa, parlamentares têm pauta a favor do Judiciário para desgastar o governo

Congresso faz pressão por indicação para o STF

249 diasé o período de vacância da 11ª cadeira do STF em função da aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa

MARCELOFREITAS METRO BRASÍLIA

Pela 1ª vez, presos da Lava Jato recebem visitasApesar de perderem rega-lias que tinham na sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR), os presos da operação Lava Jato encon-traram vantagens no Com-plexo Médico Penal em Pinhais, na região metro-politana, para onde foram transferidos no final do mês passado.

Familiares de 8 dos 11 detidos fizeram na última sexta a primeira visita ao complexo. Ao contrário da PF, onde só conversavam no parlatório, separados por um vidro, eles se reuni-ram por duas horas e meia em um pátio coletivo e al-moçaram juntos.

O encontro na véspera da Páscoa foi o primeiro em quase duas semanas por-que os visitantes precisam fazer cadastramento pré-

vio. Os executivos João Au-ler, da Camargo Corrêa, e Sérgio Mendes, da Mendes Júnior, além do lobista Fer-nando Baiano, ainda não receberam visita devido a esse detalhe burocrático.

Sem ovo de PáscoaA visita no complexo per-mitiu almoço especial, mas preservou restrições. Não há visitas íntimas.

Quanto à alimentação, um cardápio afixado no mural da unidade informa-

va que era permitido levar arroz ou macarrão, carne ou peixe e maionese.

A mãe de um preso “co-mum” contou à Band TV que familiares chegaram a levar ovos de Páscoa e pro-dutos refinados, mas foram barrados na portaria. “Dá impressão que trouxeram coisa da Suíça. [Ovo de Pás-coa] voltou. Mas as mulhe-res trouxeram”, disse ela.

Além dos itens para o almoço, os detentos po-dem ganhar quantias limi-tadas de bolo, sanduíches, frutas e chocolate para le-var à cela.

Enquanto na carceragem em Curitiba eles recebiam regularmente livros, revis-tas e jornais, no presídio is-so é proibido, mas eles têm acesso a uma biblioteca.

METRO CURITIBA COM BAND TV

19presos da Lava Jato se dividem entre a sede da PF e o Complexo Médico Penal. O STF continua pressionado a soltar os executivos

PONTOS DE DISCÓRDIA

OS MAISCOTADOS LUIZ FELIPE SALOMÃO

MINISTRO DO STJ(SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA)

CLÈMERSON CLÈVEPROFº DE DIREITO CONSTITUCIONAL

DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

LUIZ MOREIRAEX-CONSELHEIRO DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

MARCUS VINÍCIUS COÊLHOPRESIDENTE DA OAB

(ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL)

HELENO TORRESPROFº DE DIREITO TRIBUTÁRIO

DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

BENEDITO GONÇALVESMINISTRO DO STJ

(SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA)

LUIZ FACHINPROFº DE DIREITO CIVIL

DA FACULDADE DE DIREITO DO PARANÁ

MAURO CAMPBELLMINISTRO DO STJ

(SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA)

O Congresso tem quatro trunfos que podem provocar desgaste ao governo. Acompanhe:

Derrubar a indicação para ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) em votação secreta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado

Colocar em votação a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que limita em 90 dias o prazo para a presidente da República indicar o novo ministro

Aprovar em 2º Turno na Câmara a chamada PEC da Bengala, que aumenta de 70 para 75 anos a idade limite para a aposentado-ria dos ministros de cortes superiores

Aprovar, no Senado, a proposta que concede reajuste para cria um 'piso' para o cargo de defensor público federal, hoje em R$ 16 mil para R$ 28 mil, a partir de janeiro

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Presos da Lava Jato receberam primeira visita em presídio na sexta antes da Páscoa | REPRODUÇÃO / BAND TV

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {BRASIL} |05|◊◊

O governador Luiz Fernan-do Pezão anunciou ontem que a Polícia Militar vai reo-cupar o Complexo do Ale-mão, na zona norte.

Pezão afirmou que plane-ja o fortalecimento de algu-mas Unidades de Polícia Pa-cificadora, mas esclareceu que a ocupação militar não é o único objetivo das ope-rações. “Segurança é um instrumento para nós levar-mos a saúde a educação, a ação social”, explicou.

O governador descartou ainda o uso das Forças Ar-madas. O conjunto de fave-las foi ocupado em 2010.

O anúncio ocorreu de-pois de quatro pessoas mor-rerem em operações poli-ciais no Alemão na semana passada. Entre elas, o meni-no Eduardo Jesus de Ferrei-ra, de 10 anos, baleado na porta de sua casa, enquanto brincava no celular.

Os pais de Eduardo viaja-ram ontem para o Piauí, seu Estado natal, onde enterra-rão seu filho. José Maria Fer-reira de Souza e Terezinha Maria de Jesus desembar-caram em Teresina e foram para a cidade de Corrente, a 864 km da capital, onde se-rá realizada a cerimônia. A previsão é que o corpo de Eduardo chegue hoje.

Antes do embarque, José afirmou que a família vai vol-tar para auxiliar na investiga-

ção e garantiu que sua espo-sa poderia identificar o autor do crime. Os pais acusam po-liciais militares de serem res-ponsáveis pela morte do filho.

As despesas da viagem e do sepultamento estão sen-do arcadas pelo governo do Estado, a pedido do gover-nador Pezão. A Secretaria de Assistência Social e Di-reitos Humanos também oferece assistência psicoló-gica à família.

O delegado da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbo-sa, reuniu-se no sábado com

os pais de Eduardo e garan-tiu que a Polícia Civil fa-rá o possível para punir os responsáveis.

Será realizada uma re-produção simulada do ca-so, ainda sem data definida. Os parentes do jovem fica-ram sob a guarda da DH de sábado até o momento do embarque.

Protesto em CopacabanaUma passeata contra o as-sassinato de Eduardo re-uniu cerca de 50 pessoas na manhã de ontem, na

Praia de Copacabana, na zona sul.

Organizada pela ONG Rio de Paz, a manifesta-ção envolveu um corte-jo fúnebre simbólico, que lembrou também outras crianças vítimas da violên-cia urbana. O presidente da organi-zação, Antônio Carlos Cos-ta, explicou que a ideia era representar a solidarieda-de da zona sul com o Com-plexo do Alemão, e lamen-tou que a mobilização não foi maior. METRO RIO

EM CRISE, BRASIL FINAN-CIA METRÔ NA VENEZUE-LA. Custa US$ 1,6 bilhão (R$ 5,3 bilhões) ao contri-buinte o financiamento do BNDES à empreiteira Odebrecht para construir a linha 5 do metrô de Ca-racas, capital venezuela-na. O BNDES se alimenta do dinheiro do Tesouro Nacional, arrancado do bolso do contribuinte. A empreiteira, que é cita-da no escândalo de cor-rupção na Petrobras, foi responsável por três li-nhas do metrô de Cara-cas, além de outras obras no país.

PRIVILÉGIO BOLIVARIANO. Se não falta dinheiro bra-sileiro para o governo bo-livariano de Nicolás Ma-duro, no Brasil o governo aplica calotes e cancela programas.

COM AJUDA DO BNDES. O “bondinho” de Caracas também foi construído pela Odebrecht, além da ponte do rio Orinoco e o “projeto agrário socialis-ta” de Maracaibo.

OS ALOPRADOS ESTÃO VI-VOS. Dilma vai ter um ata-que: o baiano Luiz Azeve-do, secretário-executivo do Ministério das Comu-nicações, alimenta a fan-tasia autoritária de bisbi-lhotar a contabilidade das emissoras de rádio e TV particulares. Como se Dil-ma precisasse abrir mais essa frente de desgaste.

TUDO POR CARGO. O gover-nador Pezão já esgota seu estoque de dribles nas in-vestidas de um Quaquá, presidente do PT-RJ. Ele quer nomear a mulher, de-putada estadual Rosângela Zeidan (PT), para uma Se-cretaria da área social.

ADMIRADORA SECRETA. O chefe da Casa Civil do DF, Hélio Doyle, tem uma admiradora secre-ta: Dilma. Ela o queria ministro, no lugar de Thomas Traumann (Co-municação Social). Che-gou a tomar informa-ções sobre ele.

VEXAME. A Câmara co-brou R$ 2,5 mil do ex--deputado Costa Ferrei-ra (PSC-MA), via Diário Oficial, referentes a con-tas de água, luz e telefo-ne do imóvel funcional onde residia, além do su-miço de “um bem” não especificado.

COM GABRIEL GARCIA, RODRIGO VILELA E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDORO céu que nos protege

Doutorado e pós-gradua-do em política e dificul-dades, ainda assim o sau-doso deputado Thales Ramalho tinha muito a aprender. Em campanha para novo mandato, ele viu que a seca tornara de-soladora a paisagem Serra

Talhada (PE). Puxou con-versa com um agricultor:- A terra está ruim, não é, meu amigo?A resposta representou a lição do dia:- A terra até que tá boa, dotô. O céu é que não es-tá prestando... 

“A ECONOMIA DEU UMA

DESACELERADA FORTE”

MINISTRO JOAQUIM LEVY (FAZENDA) , COMO SE ANUNCIASSE A DESCOBERTA

DA PÓLVORA

Política

Hélio Doyle | VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

CLÁUDIO [email protected]

Passeata contra o assassinato de Eduardo reuniu 50 pessoas ontem, na praia de Copacabana | RICARDO MORAES/REUTERS

Chamas atingiam três reservatórios ontem | FLAVIO HOPP/BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS

Incêndio em Santos chega a 80 horas e Defesa Civil monta plano de evacuação Mesmo com o Corpo de Bombeiros descartando o risco de novas explosões nos tanques de combustí-veis do terminal da empre-sa Ultracargo no porto de Santos, no litoral paulista, a Defesa Civil prepara um plano de retirada de até 5 mil pessoas que vivem no entorno do local.

Escolas serão preparadas para receber as famílias e o Exército irá ajudar em to-da a operação, que ainda aguarda o aval do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

Ontem, o incêndio, que começou na quinta-feira,

ainda atingia dois tanques e já durava mais de 80 horas. O foco principal dos bombei-ros era o depósito utilizado para armazenar álcool ani-dro. A Ultracargo importou um produto específico para combater chamas no local.

Hoje, será adotada uma operação especial de contro-le de tráfego de caminhões para acesso ao porto. A in-terligação entre a Anchieta e a Imigrantes será utilizada apenas pelos veículos pesa-dos. Carros só poderão tra-fegar pela Imigrantes. A Po-lícia Federal montará dois bloqueios para fiscalizar a medida. METRO

Segurança. O governador Luiz Fernando Pezão anunciou ontem um reforço policial no Complexo do Alemão. Corpo de menino que morreu no conjunto chega hoje ao Piauí

Polícia irá reocupar complexo do Alemão

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |06| {ECONOMIA}

Empreendedorismo

Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae-SP.

[email protected]

MENOS BUROCRACIA PARA O EMPREENDEDOR BRASILEIROUma das maiores dores de cabeça para o empreendedor brasileiro é a burocracia existente no nosso país. Ela se tra-duz em perda de tempo e recursos e é responsável por uma desgastante maratona para regularizar a situação de qual-quer empresa. O relatório Doing Business 2014, do Banco Mundial, mostra o Brasil na constrangedora 120ª posição no que diz respeito à facilidade de fazer negócios, em um ranking com 189 países.

A burocracia se manifesta – tomo a liberdade de usar o jargão – com requintes de crueldade. Abrir uma empresa é um calvário, tantas são as exigências, documentos e proce-dimentos. Como se não bastasse, quando o empreendedor quer fechar o negócio, ele demora até um ano para con-cluir o processo. Uma tortura.

Encerrar oficialmente a empresa é essencial. Caso con-trário, as dívidas continuam sendo contabilizadas e as obri-gações devem ser cumpridas ou há incidência de multas. Seja optante do Simples ou do Lucro Presumido e Real, a regra manda que o empreendedor comprove que está regu-lar junto à Receita Federal, Previdência Social, Dívida Ativa da União, Junta Comercial, Secretaria da Fazenda e prefei-tura. Cada um com seu prazo. Não eliminar pendências no CNPJ impede que o empreendedor inicie outro negócio de forma correta.

Felizmente, essa situação começa a mudar com a sanção da Lei 147/14. Com ela, no fim de fevereiro foi lançado um programa para acelerar o processo de encerramento das empresas. A operação pode ser feita na junta comercial ou pela internet e finalizada no mesmo dia. Se houver dívidas, a demora será de, no máximo, cinco dias. Isso é fruto da Re-de Nacional para a Simplificação do Registro e da Legaliza-ção de Empresas e Negócios (Redesim), sistema já em uso, mas previsto para estar em pleno funcionamento a partir de junho. Ele permitirá o cruzamento de dados da Recei-ta e das juntas comerciais para a cobrança dos débitos rela-tivos ao CNPJ. As dívidas serão transferidas para o CPF dos sócios, possibilitando regularizar o CNPJ e liberando o em-preendedor para começar outra empresa.

Segundo a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, há cerca de 1,2 milhão de negócios inativos no Brasil. Com es-sa medida espera-se que esse quadro mude. É importante frisar que facilitar o empreendedorismo é estimular a eco-nomia. E no atual momento de crise, são imprescindíveis ações nesse sentido.

Pesquisa feita pela Protes-te Associação de Consumi-dores mostra que é possível economizar na hora de es-colher o pacote de serviços da conta corrente bancá-ria. Para isso, é preciso ava-liar qual a cesta que mais se adapta às suas necessidade.

A entidade comparou os custos de tarifas cobradas em oito bancos. O levantamento foi feito a partir três perfis de uso: o que utiliza poucos ser-viços bancários e com pouca frequência; o que realiza di-ferentes tipos de operações, mas não com frequência; e o que utiliza diversos serviços e de forma frequente.

A conclusão é que as con-tas correntes digitais, ofere-cidas pelo Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, são as mais vantajosas. Na modalidade, é possível, por meio da inter-net e de caixas eletrônicos, fa-zer transações, sacar, transfe-rir dinheiro por meio de TED e DOC, verificar extratos e sal-dos ilimitadamente sem pa-

gar tarifas. Mas, se o cliente realizar alguma operação pe-la agência ou telefone, terá que pagar uma tarifa avulsa para cada serviço usado.

Para os três perfis de uso, o Banco do Brasil foi o que apre-sentou os menores custos, se-guido do Bradesco e Itaú. “O consumidor paga um valor al-to de tarifas para serviços que nem utiliza. É possível eco-nomizar bastante e usar es-se dinheiro para investir, por exemplo”, diz Renata Pedro, técnica da Proteste.

A entidade lembra que quem não faz transações com tanta regularidade pode utili-zar os serviços essenciais gra-tuitos. Esse pacote foi esta-belecido pelo Banco Central e inclui quatro saques, duas transferências entre contas do mesmo banco, dois extra-tos do mês anterior, um extra-to anual e dez folhas de che-que. Se necessitar de algum serviço que não está no paco-te, pagará pelo excedente de cada transação. METRO

Conta corrente. Com modalidade, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú apresentam os menores custos para diferentes perfis de consumo, segundo levantamento realizado pela Proteste

Conta digital é opção para cortar tarifas cobradas por bancos

Inflação reduz ganho real de saláriosCom a inflação em alta, já está mais difícil para o tra-balhador brasileiro con-seguir ganhos reais mais expressivos nas negocia-ções salariais. Segundo da-dos preliminares da pesqui-sa do Projeto Salários.org.br da Fipe (Fundação Instituto

de Pesquisas Econômicas), os acordos de março resul-taram em um aumento de 0,91% acima da inflação, per-centual inferior aos obtidos em fevereiro (1,31%) e janei-ro (1,64%). No mês passado, o aumento nominal médio obtido nas negociações foi

superior aos dos meses ante-riores, chegando a 8,31%. No entanto, a inflação também subiu e ficou 7,40%, o que re-sultou em um ganho real in-ferior a 1%.

O movimento de redução de ganhos reais nas negocia-ções salariais já era espera-do, afirma Hélio Zylbersta-jn, professor da faculdade de Economia da USP, pes-quisador da Fipe e coorde-nador do projeto. Além da inflação elevada, diz, a de-saceleração econômica tam-bém “rouba poder de barga-nha” dos sindicatos na hora da negociação salarial. “E es-sa é a tendência para o ano”, acrescenta.

Negociações mais difíceisNa sua avaliação, caso a cri-se se aprofunde, é possível que as próximas negocia-ções abandonem a reivindi-cação por maiores reajuste salariais para buscar acordos de manutenção do emprego.

“Nas crises de 2008 e 2009, houve até redução nominal de salário. Para não haver demissão, é possível que co-mece acontecer, mais tarde, negociações com queda de salários”, afirma Zylberstajn.

Em janeiro, o valor médio do piso negociado foi R$935, ante R$1080 em dezembro e R$875 em igual mês do ano passado. O salário médio de admissão no país em feverei-ro, chegou a R$1.199. METRO

“O consumidor paga um valor alto de tarifas para serviços que nem utiliza”RENATA PEDRO, TÉCNICA DA PROTESTE

EM QUEDAReajustes salariais negociados no 1º trimestre, em %*

FONTE: SALÁRIOS.ORG.BR/FIPE * DADOS PRELIMINARES ** ACUMULADO EM 12 MESES

AUMENTO MÉDIO INFLAÇÃO (INPC)** AUMENTO REAL

NÚMERO DE NEGOCIAÇÕES

MARÇOFEVEREIROJANEIRO

973 169 127

7,876,23

1,64

8,166,85

1,31

8,317,4

0,91

CONTA DIGITAL + SERVIÇOS ESSENCIAIS GRATUITOS

CONTA DIGITAL + SERVIÇOS ESSENCIAIS GRATUITO + AVULSOS

PACOTE PRÓPRIO + SERVIÇOS ESSENCIAIS GRATUITOS

SERVIÇOS ESSENCIAIS GRATUITOS + AVULSOS

PADRONIZADOS III + SERVIÇOS ESSENCIAIS GRATUITOS + AVULSOS

PADRONIZADOS III + SERVIÇOS ESSENCIAIS GRATUITOS

PADRONIZADOS IV + SERVIÇOS ESSENCIAIS GRATUITOS + AVULSOS

QUANTO CUSTANúmero de serviços usados pela internet ou caixa eletrônico por mês

FONTE: PROTESTE

FOLHASDE CHEQUE

DOC/TED

EXTRATO EMCAIXA ELETRÔNICO

SAQUE EMCAIXA ELETRÔNICO

TRANSFERÊNCIA ENTRECONTAS DO MESMO BANCO

PERFIL

1

PERFIL

2

PERFIL

3

7

2

1

4

3

BANCO DO BRASIL

BRADESCO

ITAÚ

BANRISUL

CAIXA

HSBC

SANTANDER

CITI

CUST

O M

ENSA

L PO

R BA

NCO

(CES

TA +

SER

VIÇ

OS

AVU

LSO

S) R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 14,90

R$ 15,45

R$ 15,80

R$ 16,80

R$ 19,20

R$ 3,45

R$ 3,60

R$ 3,60

R$ 29,90

R$ 30,35

R$ 31,70

R$ 36,30

R$ 38,90

R$ 11,50

R$ 12,00

R$ 12,00

R$ 31,00

R$ 45,75

R$ 47,75

R$ 54,20

R$ 55,50

13

2

2

7

5

20

3

3

10

7

SERVIÇOS

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {ECONOMIA} |07|◊◊

Em tempos de crise... Programa do órgão de defesa do consumidor reuniu 293 pedidos em 20 dias para parcelar valor devido

Unidade de Campinas do Procon |THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Procon tem 14 pedidos por dia para renegociar dívida

O Procon de Campinas so-mou 293 formulários em 20 dias – uma média de 14 por dia – com pedidos de re-negociação de dívidas com fornecedores. O programa foi criado em março, apro-veitando o Dia Mundial do Consumidor, comemorado no dia 15.

A participação no progra-ma partiu do preenchimen-to de um formulário por parte dos inadimplentes, no qual também informavam uma proposta de pagamen-to – se seria à vista ou em parcelas, e o valor que pode-ria ser pago.

As empresas receberam o formulário do Procon e possuem um prazo de 15 dias para responder às pro-

postas. Caso isso não ocor-ra, o órgão formalizará uma CIP (Carta de Informação Preliminar), com uma ten-

tativa de negociação.Entre as empresas que

estão negociando com con-sumidores inadimplentes estão Banco Bradesco; Vi-vo/Telefônica; Caixa Eco-nômica Federal; Submari-no Viagens; Comgás; Net Campinas; Cartão de To-dos – Campinas Sul; Banco Santander; GVT; Claro; Ci-tibank; BV Financeira; Ban-co Pan; Grupo Itaú; Banco do Brasil.

O acompanhamento po-de ser feito por parte do consumidor pelo e-mail [email protected] ou no Poupatem-po Campinas Shopping. O programa foi desenvolvido entre 12 e 31 de março.

METRO CAMPINAS

Números

15Dias têm as empresas para responderem ao formulário enviado pelo Procon

20Dias foi o período em que o programa contabilizou 293 pedidos de renegociação

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |08| {MUNDO}

A LBA, autoridade alemã de supervisão do trans-porte aéreo que emite os brevês de voo aos pilotos, declarou ontem que não havia sido informada so-bre a depressão do copilo-to Andreas Lubitz, suspeito de ter causado o acidente com o Airbus da German-wings nos Alpes france-ses. Segundo o órgão, a alemã Lufthansa, proprie-tária da Germanwings, não enviou “nenhuma in-formação sobre o históri-co médico” de Lubitz.

Os médicos da Lufthan-sa, que examinaram Lu-bitz, não alertaram as au-toridades sobre a “fase de depressão grave”, disse um porta-voz da LBA à agência de notícias AFP. A LBA só te-ve acesso ao dossiê médico do copiloto em 27 de mar-ço, três dias após o aciden-te, acrescentou.

Segundo informações fornecidas pelo jornal ale-mão “Welt am Sonntag”, Lubitz foi examinado pelo menos seis vezes por médi-cos da Lufthansa a partir de

2009. Foi durante este ano que ele informou à escola de pilotagem da empresa, quando retomou a sua for-mação após uma longa au-sência médica, ter passado por uma “depressão grave”. Um único exame psicológi-co foi realizado em 2009 e nenhum outro depois, afir-ma o jornal.

A Lufthansa não quis co-mentar as informações, em razão da investigação em curso sobre as circunstân-cias do acidente.

Maioria oculta problemaA maioria dos pilotos que so-frem de depressão oculta o problema. Segundo levan-tamento, feito pela Organi-zação Civil Internacional de Aviação em 2013 com 1.200 pilotos, cerca de 60% desses profissionais que sofreram algum tipo de depressão continuaram a voar sem avi-sar seus superiores e 15% de-cidem tratar-se em segredo. Apenas 25% deles informa-ram o caso às empresas que trabalhavam. METRO

Tragédia nos Alpes. Lufthansa não alertou órgão de supervisão de transporte sobre depressão de Lubitz, acusado de ter jogado avião

Equipes de resgate no local do acidente | MINISTÉRIO DO INTERIOR FRANCÊS/REUTERS

Benjamin Netanyahu, pri-meiro-ministro de Israel, pediu aos Estados Unidos que busquem um acordo melhor para frear o progra-ma nuclear iraniano e disse que pressionaria os legisla-dores americanos a não dar a Teerã um “caminho livre até a bomba.” Netanyahu disse ter conversado com democratas e republicanos no Congresso sobre a ques-tão nuclear iraniana.

O primeiro-ministro is-raelense tem sido forte crí-tico do acordo feito na quin-ta-feira entre as potências mundiais e o Irã, dizendo não ser suficiente para pro-teger Israel. “Essa não é uma questão partidária. Não é só uma questão israelense”, disse no programa “State of the Union”, da “CNN”.

Em resposta, o senador americano Dianne Feinstein afirmou que o acordo preli-minar nuclear alcançado en-tre as potências mundiais e Irã não ameaça a sobrevivên-cia de Israel. METRO

Acordo nuclear. Netanyahu pressiona EUAO filho de um funcioná-

rio do governo queniano foi um dos homens arma-dos e mascarados que ma-taram de 148 pessoas em uma universidade, na últi-ma quinta-feira.

Segundo o porta-voz do Ministério do Interior Mwenda Njoka, Abdirahim Abdullahi era um dos qua-tro homens armados que in-vadiram o campus universi-tário em Garissa, a cerca de 200 quilômetros da frontei-ra com a Somália. Ele inte-gra a família de um funcio-nário de Mandera, perto da região. Abdullahi se formou em Direito na Universida-de de Nairóbi e se juntou ao grupo radical islâmico Al Shabaab em 2013.

“O pai havia informado às autoridades que seu filho tinha desaparecido e esta-va ajudando a polícia a en-contrá-lo quando aconteceu o ataque”, disse o porta-voz.

Igrejas quenianas contra-taram guardas armados pa-ra proteger ontem suas con-gregações na Páscoa.

O papa Francisco rezou

pelo fim da perseguição de cristãos em seu discurso de domingo de Páscoa, ho-menageando os estudan-tes mortos no Quênia. Fran-cisco criticou o “silêncio cúmplice” e a “indiferen-ça” diante da fúria de extre-mistas islâmicos contra os cristãos.

Ataques a cristãos na África e no Oriente Médio foram o pano de fundo das cerimônias de Semana San-ta até a Páscoa. METRO

Quênia. Filho de funcionário do governo participou de ataque

Igrejas do país usaram segurançasna Páscoa | GORAN TOMASEVIC/REUTERS

Ex-prefeito de NY

Bloomberg pode disputar eleição em Londres

O ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, 73, estuda concorrer ao cargo de prefeito de Lon-dres em 2016, substituin-do Boris Johnson. Segun-do o jornal “The Sunday Times”, o multimilioná-rio e filantropo, cuja pri-meira mulher era ingle-sa e suas duas filhas têm nacionalidade britânica, tratou sobre o assunto com o Partido Conserva-dor, que busca um candi-dato de peso. METRO

18 anos

Homem é preso por criar site de ‘vingança pornô’ O Estado da Califórnia anunciou que o adminis-trador de um site de “vin-gança pornô” foi conde-nado a 18 anos de prisão por divulgar imagens sensuais de mulheres na internet e cobrar delas para apagar o conteúdo. Segundo a promotoria, Kevin Bollaert, 28, estava por trás do site ‘ugotpos-ted.com’, onde pessoas postavam imagens de ex--parceiras nuas, que ti-nham que pagar para re-tirá-las. METRO

‘8 milhões’

Maduro diz ter assinaturas contra decreto de Obama

O presidente venezue-lano, Nicolás Maduro, informou ontem que coletou 8 milhões de as-sinaturas em sua cam-panha pedindo a revoga-ção do decreto no qual o presidente dos EUA, Ba-rack Obama, declarou seu país em “emergência nacional” por conside-rar a Venezuela uma “in-comum e extraordinária ameaça”.“Fui informa-do por Jorge (Rodríguez, prefeito de Caracas, res-ponsável pela campanha) que ontem [sábado, 4] su-peramos o número de 8 milhões de assinaturas. Obrigado a toda a pátria; vamos rumo à vitória da paz”, escreveu o gover-nante no Twitter. METRO

MichaelBloomberg

KevinBollaert

LAURA CAVANAUGH/GETTY IMAGES

REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Cientistas do centro de pesquisa de partículas fí-sicas da Europa, o CERN, religaram ontem o Lar-ge Hadron Collider (LHC), embarcando em uma no-va aposta para resolver alguns mistérios do uni-verso e buscar “matéria escura”. Com túnel de 27 quilômetros de extensão sob a fronteira franco-suí-ça, o LHC – conhecido co-mo o colisor do “Big Bang” – é o maior acelerador de partículas do mundo.

A máquina esteve fe-chada por dois anos para

conserto. As esperanças em uma segunda tentati-va recaem sobre romper com o que é conhecido como modelo padrão de funcionamento do uni-verso ao nível de partícu-las elementares, e entrar em “novas físicas”. Isso in-clui buscar a matéria es-cura que constitui 96% do universo, mas pode ser de-tectada apenas por sua in-fluência em galáxias e pla-netas visíveis.

Durante o último pe-ríodo de funcionamento, de 2010 a 2013, os físicos

rastrearam o lendário bó-son de Higgs, após anos de busca nos registros gra-vados a partir de colisões de partículas no CERN e em outros aceleradores menores.

Em dois meses, o CERN irá começar a esmagar partículas umas contra as outras no LHC com quase o dobro da energia compa-rada com a primeira vez, e como antes, as partículas em jogo viajarão a veloci-dades próximas daquela com que a luz se propaga.

METRO

Colisor do Big Bang reinicia busca pela ‘matéria escura’

Técnicos trabalham no centro de controle do LHC | DENIS BALIBOUSE/REUTERS

Autoridade não foi informada sobre saúde de copiloto

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {CULTURA} |09|◊◊

2CULTURA

Faz quase um ano que Jon Hamm deixou de interpretar Don Draper. Mas, dado que a sétima temporada de “Mad Men” teve sua exibição dividi-da entre dois anos, o ator fa-la ainda hoje sobre o publici-tário com sérias dificuldades de relacionamento, apesar de não soltar nada sobre o que se passa com ele nos últimos se-te episódios, que começam a ser exibidos hoje, às 21h, no canal pago HBO. Hamm falou sobre o processo de luto que viveu quanto à série e a difi-culdade de Draper em mudar. Don desiludido“Don perdeu seu vínculo mais importante com a realidade, que era seu trabalho. Quan-do ele retorna e percebe que ninguém sentiu falta dele, ba-te um sentimento terrível. E perder Bert [Cooper, vivido por Robert Morse] não apenas afetou seu poder na agência, mas foi mais uma perda den-tro de uma série de pessoas que acreditavam nele.”

Fim da série “Você passa pelas cinco fases do luto. Isso aconteceu há oi-to meses, então houve todo um processo de desapego. En-tre aquele momento e agora, as pessoas fizeram filmes, pe-ças e tocaram suas vidas. Mas dizer adeus foi real. Significou entrar no mesmo set no qual entrei oito anos atrás e perce-ber: ‘Que droga, acabou.’”

Avesso a mudanças “Ele luta contra uma porção de coisas e, às vezes, quer mu-dar, mas não deseja realmen-te que isso dê certo. Porque o trabalho para isso é uma dro-ga. Ele machuca. E envolve um monte de m***** com as quais você não quer lidar.”

Papai Don“Don tem plena ciência do que fez, está fazendo e irá fa-zer com seus filhos. Ele viu is-so acontecer com ele mesmo e não quer ser um pai ruim, mas, às vezes, você não pode evitar que isso aconteça. Acho

que ele, como qualquer ho-mem de sua geração, tem di-ficuldade de expressar senti-mentos. Essa é uma de suas lutas, e ele vai precisar traba-lhar bastante contra isso.”

Sobre spoilers “Eu poderia dizer com pre-cisão a última cena de ‘Mad Men’ para você. Mas por que isso seria divertido? Além do fato de você saber algo que ninguém mais sabe? Ler a úl-tima página de um livro não lhe conta nada de verdade. Matthew [Weiner, criador da série] me falou como acabaria há quatro anos, mas não dis-se como chegaríamos a isso.”

Cena ou episódio favorito“Não há cena favorita. Não há episódio favorito. Acho que o piloto é muito bom para um piloto. Você tira muita coisa dali apenas em 48 minutos.”

Personagem inicia temporada de volta ao trabalho | DIVULGAÇÃO

O último brinde de Don DraperEstreia hoje. Publicitário boêmio e mulherengo vivido por Jon Hamm se despede com exibição dos últimos sete episódios da série ‘Mad Men’

MATTPRIGGE METRO INTERNACIONAL

Vertigo

Astro CityLonge das bancas

brasileiras desde 2008, a série de HQs Astro City

retorna, agora como parte da Vertigo, da

DC Comics. O trabalho retrata uma cidade na qual pessoas comuns caminham lado a lado

com seres fantásticos. Em vez de focar nos heróis, a série tenta mostrar como seria o cotidiano em uma

cidade cheia de crimes cometidos por ETs.

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |10| {CULTURA}

ClóvisoOndeestá ?

“Houve momentos em que dançou conforme a músi-ca...” Sozinha, a frase não diz muita coisa. A ilustra-ção de página inteira repleta de pinguins, porém, confere sentido ao texto. Entre eles, usando um fraque e seguin-do a coreografia está o pro-tagonista Clóvis, tentando se esconder dentro do grupo. A união de texto e ilustração é a chave para se apaixonar pelo livro ‘Uniforme’, nova parceria entre o escritor Ti-no Freitas e o ilustrador Re-nato Moriconi (mesma du-pla de ‘Os Invisíveis’).

O livro é inteiramen-te pensado nessaa associa-ção entre imagem e texto. “Existe a confusão de que o livro é de quem escre-ve, mas o livro é dos dois, uma criação conjunta”, afirma Freitas, autor cea-rense radicado em Brasília (leia mais ao lado). Para o ilustrador paulista Renato Moriconi, os trabalhos de visual e de texto são indis-sociáveis. “Um dá palpite no trabalho do outro sem-pre, a gente pensa as coisas em conjunto”, diz.

Um exemplo das mudan-ças é o próprio protagonis-ta, Clóvis. Pensado como um camaleão, durante a feitura das ilustrações ele se tornou um menino. Passeando por 40 páginas, o leitor acom-panha a saga dele usando suas elaboradas fantasias pa-

ra tentar se encaixar em di-ferentes sociedades: de uma constelação a um grupo de tubarões.

Tudo se resolve quando ele para de tentar se encai-xar. “Pensei esse livro para alertar as crianças do peri-go de ter muita gente qua-drada no mundo. Eu queria mostrar que o mundo é re-dondo – e que há lugar pa-ra todos”, afirma Tino. Tão emocionante quanto a histó-ria de Clóvis é a busca do lei-tor para achá-lo na página,

sempre disfarçado entre os animais e as palavras.

No ano passado, o livro ‘Os Invisíveis’, de temática semelhante e autoria da dupla, foi indicado ao Jabuti de melhor ilustração. As es-peranças em relação a esco-lha de ‘Uniforme’ também são grandes, mas não repre-sentam uma pressão para os autores. “O prêmio é sem-pre uma cereja no trabalho da criação do livro, mas o le-gal é fazer seu trabalho com carinho e ver o público gos-tar disso”, diz Moriconi.

Lançamento‘Uniforme’ já está disponível para venda on-line, mas te-rá um merecido lançamen-to físico no DF no próximo sábado, às 16h, no Terraço Shopping. Além dos tradi-cionais autógrafos, o evento terá contação de histórias e uma roda musical comanda-da pelo próprio Tino.

“O bom é fazer livros que te agradem, não para agradar um determinado público ou premiação.”

RENATO MORICONI, ILUSTRADOR

BRUNOBUCIS METRO BRASÍLIA

‘UNIFORME’TINO FREITAS E

RENATO MORICONIEDIÇÕES DE JANEIRO,

R$ 34,80 ‘Máquina de ideias’

Tino Freitas, 42Um dos autores de ‘Uni-forme’, o escritor publi-cou 16 livros e plane-ja lançar mais cinco até

2016. “A literatura não é só para divertir, tem que motivar o leitor a abrir portas da mente.”

METRO BRASÍLIA

ANDRESSA ANHOLETE/METRO BRASÍLIA16 livros

Literatura. Livro de Tino Freitas e Renato Moriconi une ilustração e texto para desafiar as crianças (e os adultos) a serem felizes como são

GETT

Y IM

AGES

Além de reunir os reis dos fil-mes de ação, como Vin Die-sel, Dwayne Johnson e Ja-son Statham, o sétimo filme da franquia “Velozes e Furio-sos”, que estreia hoje, é uma despedida a Paul Walker após

o acidente de carro que o ma-tou em novembro de 2013. O Metro Jornal conversou com Jordana Brewster, que vive a irmã de Diesel e a melhor parte de Walker.

O que você pode dizer so-bre “Velozes e Furiosos 7”? O que gosto nesses filmes é que, para além da mudança de locação e da ação, o que importa mais é o senso de fa-mília e os códigos que todos

JORDANA BREWSTER

A bela de ‘Velozes e Furiosos 7’ fala sobre o novo longa da série e o adeus a Paul Walker

os personagens têm entre si. Isso que é interessante para o público e está intacto nos nossos filmes. Cada um ten-ta superar a versão anterior, então posso garantir que o novo será sempre muito me-lhor e maior que o anterior.É difícil esquecer a última cena que você rodou com Paul Walker?A última cena não foi tão memorável quanto todos os anos em que trabalhamos juntos. A de que me lembro mais foi uma que rodamos em Porto Rico, apesar de não ser desse filme. Foi do quin-to, quando nós dois tínha-mos uma incrível cena de ação. O que é mais emble-mático é que Paul foi muito

paciente comigo, tentando me ensinar a saltar do telha-do do jeito mais seguro. Ele era uma pessoa maravilho-sa. E é assim que sempre me lembro de nossos momentos juntos nos estúdios.

E como são Vin Diesel, Dwayne Johnson e Jason Statham na intimidade?Vin é como um irmão mais velho para mim, de várias maneiras. Nós dois temos famílias agora. É maravi-lho passar tempo com nos-sos filhos. Ele é muito calo-roso, acessível e engraçado também. E acho que mui-tas pessoas não sabem dis-so. Dwayne é extremamen-te disciplinado. A primeira

coisa que ele faz de manhã é ir à ginástica antes mesmo de ir ao estúdio. Esse é um bom exemplo: a ética de tra-balho dele é impecável. Com Jason eu não trabalhei mui-to, mas, apesar de ele pare-cer durão na tela, é um amor de pessoa.

O que a deixa mais furiosa em relação a carros?Pessoas que mandam men-sagem enquanto dirigem me deixam furiosa. Acho mui-to, muito perigoso, especial-mente agora que tenho um bebê. Parece louco porque distrai sua atenção comple-tamente. Dirigir já é difícil o suficiente sem escrever.

METRO INTERNACIONAL

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Ex-quadrilhada fumaça

MARCELO D2.(vocal)

BNEGÃO.(vocal)

RAFAEL.(guitarra)

FORMIGÃO.(baixo)

BACALHAU.(bateria)

A banda em sinuca na Lapa durante a sessão de fotos para o encarte do primeiro disco

2020anosfazendoanosfazendoanosefeito

(bateria)fazendoefeito

A relação sempre conturba-da do Planet Hemp com a polícia e a Justiça alcançou o ápice em 1997, durante tur-nê do segundo disco, quan-do a banda foi detida após apresentação em Brasília, acusada de apologia e asso-ciação para o uso de drogas.

A animosidade com as autoridades crescia confor-me o sucesso fazia efeito nas rádios e nas TVs.

O grupo teve um clipe censurado, foi proibido pa-ra menores de 18 anos e ve-tado em diversas cidades.

Enquanto isso, a venda de discos já era contada em centenas de milhares.

Depois de aceso e preso, o Planet segurou um pouco e passou. Mais um álbum de estúdio e outro ao vivo e a banda se separou, em 2001. A “Ex-quadrilha da Fumaça” se reúne hoje em shows oca-sionais e festivais, sempre com casa lotada. METRO ABC

Polêmicase prisõesPolêmicas

ANDRÉVIEIRA METRO ABC

‘Usuário’. Estreia do Planet Hemp, que colocou o debate da legalização das drogas na música brasileira, faz duas décadas

Noel RosaEm samba dos anos 1930, Noel conta que um malandro, “perdendo a doce amada, foi fumar na encruzilhada, passando horas em meditação”

Caetano e GilEm ‘Panis et Circenses’, a dupla diz que mandou “plantar folhas de sonhos no jardim do Solar”. O Solar é uma pensão e as folhas de sonhos, adivinha?

Roberto e ErasmoGravada em 1972, ‘Maria Joana’ se revela no título, tradução de Mary Jane, gíria em inglês para maconha. Quem confirma é o próprio Tremendão

Anos 1990

Outros da mesma geração do Planet também cantaram sobre a cannabis. A mensagem está em sucessos de O Rappa, Raimundos e Mamonas Assassinas

Eles também falaram de maconha

Bezerra da SilvaUma das influências do Planet Hemp, o sambista tem um arsenal sobre o tema, em músicas como ‘A Semente’ e ‘Malandragem dá um Tempo’

Há 20 anos o Planet Hemp lançava o seu primeiro ál-bum, ‘Usuário’. O nome da banda e do disco não po-diam ser mais flagrantes em revelar o discurso do grupo. Ninguém antes nem depois falou tão abertamente sobre a legalização das drogas em forma de música no Brasil.

Cantando que quem fu-ma maconha é tratado como bandido, enquanto o álcool mata protegido pelas leis, os cariocas fizeram fumaça com um tema ainda hoje en-carado como tabu e que só agora começa a ganhar dis-cussões no Congresso.

A maior parte do disco defende de forma direta o uso legal da maconha, sem rodeios. O aviso está em tí-tulos como ‘Legalize Já’.

As canções que não fa-lam exclusivamente do te-ma tratam de assuntos cor-relatos, como a violência policial e urbana e a misé-ria social. Outras duas fai-xas são instrumentais.

O volume do som, aliás, só é menor que o peso das letras e combina riffs de gui-tarra e marcantes linhas de baixo. É a combinação de rap-rock’n’roll-psicodelia--hardcore-e-ragga, como o próprio grupo se define.

O zum zum zum em tor-no de uma banda que fazia essa mistura e cantava so-bre maconha já existia an-tes do lançamento do disco, alimentado por uma fita de-mo – que tinha um lado cha-mado solto e o outro, pren-sado – e shows em festivais.

“Falava-se muito sobre o Planet e quando o álbum saiu, a polêmica já o prece-dia. Até então, ninguém ha-via tematizado sobre maco-nha com tanta clareza. Nem artisticamente nem politica-mente”, lembrou o jornalis-ta Ricardo Alexandre, autor de livros sobre o rock nacio-nal dos anos 1980 e 1990.

Para Alexandre, o Planet Hemp é a maior experiência musical do rap brasileiro e mostrou que a fusão com outros ritmos, hoje feita em larga escala, era possível.

Passados 20 anos, a discus-são política sobre o uso legal da maconha engatinha no Brasil. Só no ano passado o assunto começou ser debati-do no Senado. No Uruguai, a produção e o comércio foram aprovados em 2013. O uso re-creativo é liberado em partes dos EUA desde 2012.

CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {CULTURA} |11|◊◊

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |12| {PUBLIMETRO}

Leitor fala

Maioridade penalÉ uma pena que um assunto tão impor-tante vire uma briga entre governo e oposição. Por que o PT é contra a redução da maioridade penal? Simplesmente por-que os aprendizes de bandidos votam. E se agora forem considerados bandidos, deixarão de votar no PT e nos partidos aliados ao governo, e isso seria uma pe-quena ameaça ao eterno controle do PT no Brasil. Isso não leva em conta a amea-ça desses projetos de marginais. Quando o ECA foi criado, os adolescentes ainda eram crianças e os favoráveis no Congres-so à redução da maioridade penal ainda acreditavam na inocência dos jovens de 16 a 18 anos. Hoje, 25 anos depois, muita coisa mudou. Nos anos 1990, eu e meus amigos éramos apenas adolescentes, não éramos bandidos como são alguns dos que hoje ocupam as páginas dos jornais. WALDOMIRO TARCÍSIO DE OLIVEIRA – CURITIBA, PR

Metro Pergunta

A Lei do Pancadão vem causando polêmica entre os vereadores. Alguns acham que a legislação é muito rígida. O que você acha?

@sabinofernandoUm pouco de bom senso e boa convi-vência resolveria, mas...

@paulohakmeSe há abusos, devem ser coibidos!

Metro web

Para falar com a redação: [email protected] também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

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ROGÉRIO CENI EM “BAMBILÔNIA”!Bom dia, caros leitores! Colunáticos no ar!

CANTADA DE PÁSCOA! Vamos trocar de chocolate? Eu te dou Sensação e você me dá Sem Parar. No final, você pede Bis e eu fico com o Prestígio!

E O FERIADÃO DE PÁSCOA? Na Sexta Santa o meu sogro comeu três peixes: pacu, baiacu e pirarucu. Caramba, isso é que é gostar de....peixe!E dizem que a Record vai criar uma nova versão da novela Malhação da Globo. Podia se chamar “MALHAÇÃO DE JU-DAS”. É o Judas fazendo supino na academia! Hahahaha!

E por falar na Páscoa, a mulher perguntou pro marido: “Amor, qual é a sua programação para a Páscoa?” “Vou se-guir o mesmo plano de Jesus: desaparecer na sexta e voltar no domingo.” Hahahaha!

E OLHA ESSA MANCHETE: “VENDAS DE OVOS DE PÁSCOA CAEM 15% EM RELAÇÃO A 2014.”Claro, os ovos estão caríssimos! Como disse o Simão: “Pe-lo preço, ovo de Páscoa tem que ser transportado em carro--forte. VAN BLINDADA!”

E o Brasil está assim: Pibinho e Inflaçãozona!  A crise é tan-ta que se coelhinho da Páscoa existisse, pobre não comeria ovo, mas coelho assado. 

Aliás, a crise é tanta que já tem gente fazendo a campanha: “Chega de amadores na economia. Eike pra ministro da Fazenda!”

E ATENÇÃO, MUNDO DO FUTEBOL! Estamos lançando a novela dos são-paulinos: BAMBILÔNIA! Hahahaha!  O vilão é o Muricy! O Pato é a Glória Pires: salto alto e nariz empinado. E o Rogério Ceni é mais velho que a Nathalia Timberg. Rogério Senil em “BAMBILÔNIA”!

Por falar nisso, vocês viram que o São Paulo perdeu pro San Lorenzo, o time do Papa? Claro, bater no time do Papa na Semana Santa é pecado!

PRA TERMINAR! O judeu foi visitar a família em Israel e aproveitou pra visitar o lago da Galiléia. Aí ele resolveu dar uma volta de barco e perguntou pro barqueiro o preço. “Mil dólares.” “O quê? Tá louco, 1 mil dólares?” “Mas esse é o lago onde Jesus andou sobre as águas.” “Também pudera, por esse preço!”

Por hoje é só! Ciro Botelho e Bernardo Penteado! Os Colunáticos!  Twitter: @ciraobotelho/@bernardpenteado

CIRO & BERNARDO

Ciro Botelho e Bernardo Penteado são redatores de humor no programa ‘Pânico na Band’, autores de sátiras como ‘Video Soul’, ‘Jornal dos Dois Echás’, ‘Jô Suado’, entre outros. Juntos há dez anos na TV, lançaram os livros ‘Piadas Fantárdigas de Tiririca’ e As Melhores Piadas de Bêbado’ (ed. Matrix). Também escrevem o blog ‘Colunáticos’ no site do ‘Pânico na Band’ (paniconaband.band.uol.com.br)

Sol e Urano formam conjunção em seu signo, influência para desprender-se de padrões e para

ter cuidado com ansiedade nas relações.

Tendências a uma reflexão sobre seu ritmo e seu envolvimento com assuntos sem tanta

importância. Priorize o essencial.

Aspectos de seu regente Mercúrio são propensos a deixa-lo mais direto na comunicação.

Favorecem aprendizados e integração social. 

Momento especial para inovações importantes na área profissional e para contatos diferentes.

Boas oportunidades a quem é autônomo.

O desejo para se desprender de padrões estará acentuado. Cuide para não apressar situações

por isso ou agir com radicalismo. 

Situações domésticas e diante de familiares tomarão atenção com mais intensidade.

Esclarecimentos do passado marcarão a vida afetiva. 

O bom aspecto de Mercúrio com Júpiter – regente de seu signo – favorece conversas,

integração social, estudos e atividades culturais.

Urano – que rege Aquário – faz conjunção com o Sol, o que despertará iniciativas

diferentes para planos e fará retomar boas relações.

Questões que envolvam assuntos financeiros são propensas a serem tratadas com mais

rapidez. Terá empenho em alguma situação repentina.

Período para novos aprendizados e mais empenho em atividades que tenha prazer em estudar.

Dia para solucionar burocracias.

Propensões a romper parcerias ou mudar a maneira de tratar sociedades. Contenha a

ansiedade para esclarecer temas afetivos.

Algumas inovações serão essenciais no ambiente profissional. O momento

é propenso a algumas adaptações em seu dia a dia.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {ESPORTE} |13|◊◊

Sem fazer tanto esforço a Macaca confirmou o favori-tismo e venceu o Penapolen-se por 2 a 1 no Majestoso. Restando apenas uma roda-da, a Ponte já pensa no Co-rinthians pela segunda fase.

Classificada a Ponte Pre-ta jogou mais tranquila, sem a pressão pela vitória. Começou bem, perdeu duas boas oportunidades. Po-rém, quem foi efetivo foi o adversário.

Após boa jogada de li-nha de fundo, a bola é rola-da para trás e Crislan bateu rasteiro, no meio do gol. O goleiro João Carlos tentou segurar, mas viu a bola pas-sar entre suas mãos em uma falha que não costuma ocor-rer. Era o primeiro do Pena-polense, aos 26 minutos.

Na segunda etapa, logo aos 3 minutos, a Ponte rea-giu. Rodinei fez boa jogada pela direita e deixou Roni na cara do gol. Ele só teve o trabalho de escolher o can-to e mandar para o fundo do gol para empatar a partida.

A Ponte tentava virar o placar, mas também tinha

cautela para não perder jo-gadores para a reta final da competição.

A melhor técnica preva-leceu aos 33 minutos. Roni desceu pelo lado esquerdo e cruzou rasteira. Na altura da linha da pequena área, Wel-lington pegou de primeira, no alto, no contrapé do go-leiro Samuel, para virar em favor da Ponte.

No final o goleiro João Carlos quase falhou nova-mente, mas se recuperou no lance e garantiu a vitória da Macaca. O time de Guto en-frenta o Corinthians no do-mingo, em jogo único, para ver quem segue no estadual.

Paulistão. Sem a necessidade de vencer, Macaca jogou tranquila, saiu atrás, mas conseguiu a vitória no Majestoso

Roni comemora primeiro gol co companheiros | RODRIGO VILLALBA/FUTURA PRESS

Já classificada, Macaca bate o Penapolense

• Gols. Crislan, aos 26 minutos do 1º tempo; Roni, aos 3, Wellington, aos 33 minutos do 2º tempo.

2 1PONTE PRETA PENAPOLENSE

Depois de 14 rodadas o Gua-rani voltou a encostar no grupo dos quatro primei-ros colocados da Série A-2 do Paulista. A vitória por 2 a 0 sobre o Guaratinguetá, no sábado, deixou a equi-pe a dois pontos do G-4, na 8ª colocação e devolveu a confiança para a torcida com a chegada de um novo treinador.

A primeira etapa dei-xou a torcida preocupada. O Guarani não conseguiu criar e esbarrava nas mes-mas dificuldades das outras partidas.

Porém, no segundo tem-po o time reagiu. Vitor Hu-go balançou as redes logo aos 9 minutos. Aos 17 foi a

vez do artilheiro Nunes dei-xar mais um e confirmar a vitória. O Bugre chegou aos 25 pontos e encara agora o Novorizontino, 3º colocado, na quarta-feira. METRO

Vitor Hugo comemora gol| DIVULGAÇÃO

Série A-2. Bugre vence na estreia de Ademir Fonseca

CARLOS GIACOMELI METRO CAMPINAS

3ESPORTE

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |14| ESPORTE

Está certo que o adversá-rio não era dos mais for-tes. Mas o Real Madrid de Cristiano Ronaldo ven-ceu o Granada em grande estilo.

A equipe de Madri ba-teu o vice-lanterna do Campeonato Espanhol por 9 a 1, pela 29ª rodada da competição. Cristiano Ro-naldo brilhou. O portu-guês fez cinco gols da go-leada do Real.

Foi a primeira vez que Cristiano Ronaldo fez cin-co gols em uma mesma partida pelo Real Madrid, que chegou a 36 gols no torneio nacional.

O chocolate aplicado em pleno domingo de Pás-coa deixou o Real na vice--liderança do campeonato, com 67 pontos.

O jogoA goleada do Real foi mar-cada pelo retorno do co-lombiano James Rodrí-guez, que voltava a atuar depois de dois meses ma-chucado. O camisa 10 do ti-me teve de ser submetido a uma cirurgia no pé direito.

Com isso, o treinador Carlo Ancelotti conseguiu escalar a linha de frente que considera a ideal, com James, Cristiano Ronal-do, Bale, Benzema, Kroos e Modric. Tantos talentos juntos, diante de um ad-versário fraco, só poderia resultar em goleada. Deu no que deu.

Bale abriu o placar aos 24 minutos do 1º tempo. E aí começou o show de Cristiano Ronaldo. O ca-misa 7 marcou aos 29, aos 35 e aos 37 minutos.

Benzema foi o primei-ro a balançar a rede na etapa final, aos 6 minu-tos. O francês voltaria a comemorar aos 10 minu-tos. Dois minutos antes, Cristiano Ronaldo anotou seu quarto gol no jogo. Ibañez, aos 28, fez o de honra do Granada. Mainz (contra), ampliou ainda mais para o Real aos 37. E Cristiano fechou a goleada aos 44 minutos. METRO

Chocolate português. Atacante chega a nova marca na carreia em vitória por 9 a 1

Ao lado de Marcelo (à esq.), Cristiano Ronaldo comemora vitória do Real Madrid em casa | JUAN MEDINA/REUTERS

Cristiano dá show, faz 5 e Real goleia o Granada

“É melhor ganhar nove partidas por 1 a 0 do que uma por 9 a 1. Mas hoje temos que destacar o bom jogo, a equipe voltou a jogar como quer, como já jogou muitas vezes”

CARLO ANCELOTTI, TÉCNICO DO REAL

Djokovic derruba Murray e é penta em MiamiO sérvio Novak Djokovic conquistou ontem o quinto título no Masters 1.000 de Miami, nos Estados Unidos, após derrotar o britânico Andy Murray por 2 sets a 1, com direito a um “pneu” no último set – parciais de 7/6(3), 4/6 e 6/0. Foi o quinto triunfo do número 1 do ranking mundial no torneio norte-americano. | AL BELLO/GETTY IMAGES

Os brasileiros Filipe Toledo, Adriano de Souza, Jadson André e Silvana Lima con-seguiram avançar para a 3ª etapa do Campeonato Mun-dial de Surfe, no domingo, em Bells Beach, na Austrá-lia. Gabriel Medina, que já se classificou diretamente à 3ª etapa, não caiu na água.

Filipe Toledo, que foi o campeão da etapa de aber-tura do campeonato, em Gold Coast (também na Aus-trália) levou a melhor on-tem sobre o havaiano Dusty Payne. Na próxima etapa, ele encara outro havaia-no, Sebastian Zietz – que eliminou o brasileiro Ítalo Ferreira.

Adriano de Souza, por sua vez, avançou ao dei-xar para trás o americano C.J .Hobgood. Mineirinho, como Adriano é conheci-

do, enfrentará o australia-no Adam Melling na próxi-ma fase.

Jadson André teve de eli-minar um compatriota, Mi-guel Pupo, para seguir no torneio. Ele pega o australia-no Taj Burrow na 3ª etapa.

Wiggolly Dantas, por sua vez, não teve tanta sor-te na competição. Ele per-deu para o australiano Matt Banting.

Silvana Lima, única re-presentante do Brasil no Mundial feminino, superou a australiana Nikki Van Di-jk na 2ª fase. Na terceira fa-se, ela encarou a francesa Johanne Defay e a australia-na Stephanie Gilmore, mas não foi bem: acabou derro-tada e terá de disputar a re-pescagem contra a norte--americana Lakey Perterson.

METRO

Surfe. Brasileiros avançam para a 3ª etapa do Mundial

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A vitória sobre a Portuguesa por 2 a 0 no sábado deu ao Red Bull a classificação pa-ra os playoffs finais do Cam-peonato Paulista já em sua primeira participação na elite do estadual.

Os dois gols foram mar-cados pelo atacante Edmíl-son, aos 43 minutos da eta-pa inicial e aos 12 minutos do segundo tempo. Depois do jogo, o time ainda preci-sava de um tropeço do Mogi Mirim para carimbar a vaga de forma antecipada, e ele ocorreu. O Sapão foi derro-tado por 3 a 1 e abriu cami-nho para Toro Loko.

“A cada dia que passa a confiança do time aumen-ta. A gente sente isso dentro de campo, com os jogado-res correndo um pelo outro e é isso que forma um grupo vencedor”, disse o artilheiro Edmílson.

Restando apenas uma ro-

dada para o fim da primei-ra fase, quatro pontos se-param o Red Bull do Mogi após a 14ª rodada.

O sonho dos campineiros não para por aí. Na fase se-guinte, o adversário é o São Paulo, no Morumbi. E eles querem avançar. “Cabeça

no lugar, um passo de cada vez e encarar todo jogo co-mo uma final”. disse o técni-co Maurício Barbieri.

O Toro Loko encerra a fa-se de classificação na próxima quarta-feira, diante do Linen-se, no estádio Moisés Lucarel-li, às 21h. METRO CAMPINAS

CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com {ESPORTE} |15|◊◊

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Estreante, Red Bull está na 2ª fase do Paulistão

Edmílson marcou o 7º gol no campeonato | DIVULGAÇÃO/RBB

Em mais uma partida em que jogou mal, o São Paulo foi der-rotado ontem, por 2 a 0, para o Botafogo, em Riberão Preto. O resultado não altera o fa-to de o Tricolor já está classi-ficado para as quartas de fi-nal do Campeonato Paulista. Mas deixa o clube – e o téc-nico Muricy Ramalho – ain-da mais pressionado por bons resultados.

Na quarta-feira, o clube do Morumbi perdeu para o San Lorenzo (ARG), em Bunos Ai-res, pela Taça Libertadores, e ficou com a classificação para as oitavas de final ameaçada.

O técnico Muricy Ramalho deixou a entender que pode, de novo, entregar o cargo pa-ra cuidar da saúde. O treina-dor precisa ser submetido a uma cirurgia na vesícula.

“É difícil falar nesse mo-mento para achar uma res-posta. Estamos envergonha-dos. Temos de jogar mais do que estamos jogando. Temos de lutar mais. Já estou arre-bentado com a minha saú-de, não aguento mais, mas te-mos de vibrar mais. Jogador sem confiança tem dificulda-de, mas temos a obrigação de jogar mais. Estou cansado há algum tempo pelo meu pro-blema, ainda mais com o es-tresse, que aumenta um pou-co”, disse.

O Tricolor volta a campo na quarta-feira contra a Por-tuguesa, no Morumbi, pela úl-tima rodada da 1ª fase do es-tadual. Domingo, encara o Red Bull Brasil, em casa, pe-las quartas de final da compe-tição. METRO

Renan Rocha; Gimenez, Eli Sabiá, Halisson e Denis;

Liel, Bruno Costa, André Rocha e Vitor (Henrique Santos); Rodrigo (Carlão) e Diogo Campos (Wesley). Técnico: Régis Angeli

Rogério Ceni; Hudson, Rafael Toloi, Dória e

Reinaldo ; Denilson , Souza e Ganso; Ewandro (Thiago Mendes), Centurión (Boschilia) e Alexandre Pato. Técnico: Muricy Ramalho

20

• Gols. Vitor aos 5 e Gimenez aos 35 minutos do 2º tempo. • Arbitragem. Douglas Marques das Flores, auxiliado por Emerson

Augusto de Carvalho e Tatiane Sacilotti

BOTAFOGO

SÃO PAULO

Em Ribeirão. Botafogo vence Tricolor por 2 a 0 e agrava crise. Treinador admite preocupação com a saúde

Muricy Ramalho disse que time está envergonhado | ROGERIO MOROTI/FUTURA PRESS

São Paulo perde e Muricy afirma: ‘Não aguento mais’

No Rio

Flamengo vence o Flu no MaracaEm jogo marcado pelo protesto de jogadores antes da partida, o Fla-mengo derrotou o Flu-minense por 3 a 0, pela 14ª rodada do Campeo-nato Carioca. O rubro--negro já está na semi-final. METRO

Em Minas

Cruzeiro e Galo e perdem e se enfrentam na semiOu Cruzeiro ou Atléti-co-MG. Apenas um de-les estará na decisão do Campeonato Minei-ro deste ano. Isso por-que as equipes encerra-ram a 1ª fase no 2º e 3º lugar, respectivamente. E por causa do regula-mento, se enfrentarão na semifinal. A Rapo-sa perdeu ontem para o Tombense – que fará a outra semifinal con-tra o Caldense – por 2 a 1 e deixou a liderança. Já o Galo foi derrotado pelo Boa Esporte por 2 a 0. METRO

Alecsandro marcou o 2º gol

JORGE RODRIGUES/ELEVEN/FOLHAPRESS

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015www.readmetro.com |16| ESPORTE

‘Somos pagos para isso’, diz VladimirDestaque do Santos no empate por 1 a 1 com o Corinthians em Itaque-ra, o goleiro Vladimir não demonstrou empolgação com o desempenho na tar-de de ontem. “É diferente, meu primei-ro clássico. Vai ficar mar-cado, mas tem de encarar com naturalidade. Somos pagos para isso. Treinamos

para mostrar nessas opor-tunidades. Saímos daqui de cabeça erguida. Tive fe-licidade de ajudar, mas nosso time não deixou de lutar”, falou o camisa 12.Ele, que assumiu a posi-ção do titular Vanderlei – machucado –, foi elogia-do pelo técnico Marcelo Fernandes.“É um jogador excelente, vem lá da base. Tinha cer-teza da capacidade dele. Is-so que ele apresentou ho-je não é nada além do que ele pode fazer pelo San-tos”, disse. METRO

SantosTite lamenta desgaste físico

Tite é o comandante do Corinthians | ALE FRATA/CODIGO19/FOLHAPRESS

O técnico do Corinthians, Ti-te, lamentou o desgaste físico da equipe no empate por 1 a 1 com o Santos, ontem, na Are-na Corinthians.

“Nós temos uma situação atípica, pois viemos de uma sequência com jogos de deci-são da Libertadores e quatro compromissos em uma sema-na pelo Paulista. No segundo tempo, fomos caindo em ter-mos físicos e o Santos cresceu pelas modificações que fez, pela qualidade e mobilidade dos jogadores que entraram. Repito, não é desculpa para a queda de rendimento, pois te-

ve a qualidade do Santos, que passou por uma semana lim-pa, se preparando”, falou.

Tite deu a entender que mexerá no time para o due-lo contra o XV de Piracica-ba, quarta-feira, fora de ca-sa, pela última rodada da 1ª fase do estadual.

“Há a necessidade de eles [jogadores] descansarem, eles precisam humanamente de descanso. Na quarta-feira, queremos jogar bem, mas pa-ra aqueles que vêm jogando há mais tempo é vital uma pa-radinha, senão estoura”, com-pletou. METRO

Paulistão14ª rodada

GRUPO 1

P V GP SG

1º SÃO PAULO 29 9 27 172º RED BULL BR 24 7 20 23º MOGI MIRIM 20 5 16 -14º ITUANO 19 4 10 -15º SÃO BERNARDO 15 4 9 -4

GRUPO 2

P V GP SG

1º CORINTHIANS 36 11 26 182º PONTE PRETA 27 8 22 83º AUDAX 19 5 21 34º SÃO BENTO 18 3 16 35º RIO CLARO 16 4 11 -3

GRUPO 4

P V GP SG

1º SANTOS 31 9 27 152º XV PIRACICABA 17 5 15 -33º PENAPOLENSE 15 4 17 -44º CAPIVARIANO 13 3 17 -65º BRAGANTINO 7 2 7 -13

GRUPO 3

P V GP SG

1º PALMEIRAS 30 10 21 132º BOTAFOGO 19 5 13 03º LINENSE 13 3 12 -134º PORTUGUESA 13 2 13 -65º MARÍLIA 2 0 6 -25

Classificados para as quartas

SEXTA-FEIRA

19h30

0 X 1AUDAX XV PIRACICABA

19h30

2 X 1SÃO BENTO CAPIVARIANO

SÁBADO

16h

0 X 2PORTUGUESA RED BULL BR

18h30

1 X 2MARÍLIA ITUANO

18h30

3 X 1PALMEIRAS MOGI MIRIM

ONTEM

16h

2 X 0BOTAFOGO SÃO PAULO

16h

1 X 1CORINTHIANS SANTOS

18h30

1 X 4LINENSE SÃO BERNARDO

18h30

2 X 1PONTE PRETA PENAPOLENSE

18h30

2 X 1RIO CLARO BRAGANTINO

Acompanhe a rodada nometrojornal.com.br

4 jogoscontra rivais fez o Timão no ano. Venceu Palmeiras e São Paulo – duas vezes, sendo uma na Libertadores – e empatou com Santos. Já o Peixe também está invicto em clássicos: empatou com São Paulo e Corinthians e venceu o Palmeiras

Corintiano Gil e santista Ricardo Oliveira disputam bola pelo alto na Arena Corinthians | RICARDO NOGUEIRA/FOLHAPRESS

O Santos foi o único time grande que cruzou com o Corinthians em 2015 e não perdeu. O Peixe segurou a pressão do rival em Itaque-ra – onde o Timão não per-dia há 28 jogos – e conse-guiu se manter invicto em clássicos. O empate por 1 a 1 manteve o Santos na li-derança do Grupo 4 e com a segunda melhor campa-nha geral do Paulistão, jus-tamente atrás do Corin-thians, melhor equipe da 1ª fase.

Ambas as equipes entra-ram em campo com o que tinham de melhor. E o Co-rinthians mostrou o por-quê de ser tão forte em seu campo logo no início. Do-minou a partida, impôs seu ritmo e foi melhor nos primeiros 45 minutos da partida.

A melhor chance aconte-ceu aos 20 minutos. O go-leiro santista Vladimir – que assumiu a posição de Vanderlei, machucado –, operou milagres no chute de Renato Augusto que ex-plodiu na trave e voltou pa-ra o peruano Guerrero, que finalizou duas vezes fren-te a frente com o camisa 12 do alvinegro praiano.

O gol veio com o zaguei-ro Felipe, de cabeça, aos 41 minutos, após escanteio co-brado por Jadson.

O Santos melhorou no 2º tempo, principalmente quando o técnico Enderson Moreira sacou Elano para

Em Itaquera. Donos de melhores campanhas no estadual, Corinthians e Santos empatam com gols de cabeça

Igualdade no topo

colocar Geuvânio em cam-po. Aos 13 minutos, o Peixe empatou, também usando a cabeça. Robinho viu Chi-quinho passando pela es-querda e rolou para o late-ral, que cruzou na medida para Ricardo Oliveira cabe-cear para as redes.

O gol deu fôlego ao Pei-xe, mas o Corinthians tam-bém buscava retomar a dianteira do placar. No fim, o empate foi o placar do clássico alvinegro no Cam-peonato Paulista. METRO

• Gols. Felipe aos 41 minutos do 1º tempo e Ricardo Oliveira aos 13 minutos do 2º tempo.

• Arbitragem. Vinícius Gonçalves Dias Araújo

CássioFagner GilFelipeUendelRalfEliasJadsonR. Augusto Petros

Emerson Guerrero Vagner Love

Técnico: Tite

VladimirVictor Ferraz David BrazWerleyChiquinho Cicinho

Valencia RenatoElano Geuvânio

Lucas LimaRobinho Gabriel

R. OliveiraTécnico: M. Fernandes

CORINTHIANS SANTOS

1 1