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LEGISLAÇÃO RELATIVA AO SANEAMENTO BÁSICO E A GESTÃO AMBIENTAL 1 ETE Sabesp- Barueri ETA SÃO Roque

2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

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legislação relativa a saneamento

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LEGISLAÇÃO RELATIVA AO SANEAMENTO BÁSICO E A GESTÃO

AMBIENTAL

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ETE – Sabesp- Barueri

ETA – SÃO Roque

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Out/2013

Suely de Camargo

• Advogada e Professora de Direito Ambiental e Civil, Engenheira Química, Palestrante e Escritora.

• Conselheira Consultora da Comissão de Sustentabilidade e Meio Ambiente da OAB-SP.

• Membro da Comissão Técnica de Meio Ambiente do Conselho Regional de Química (CRQ4).

Direitos autorais reservados à autora de acordo com a Lei 9.610/98

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Aumento populacional

↓ Maior produção de bens e serviços

↓ Ausência de controle técnico nos processos

↓ ↓ Mobilização social

Normas restritivas (protetivas e preventivas)

Instrumentos reparatórios 1. Indenizar às vítimas

2. Reparar os danos ao meio ambiente (água/solo)

Esgotamento dos recursos

Acidentes ambientais

Os Estados

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Conferências das Nações Unidas sobre o Meio

Ambiente e Desenvolvimento

Conferência de Estocolmo(1972) ECO (1992)

1. Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e sua proteção; 2. Agenda 21 (desenvolvimento sustentável, mudança de padrões de

produção e consumo); 3. Convenção da Diversidade Biológica (proteção da biodiversidade); 4. Convenção sobre Alterações Climáticas (concentração de gases e o

efeito estufa na atmosfera); 5. Declaração sobre Florestas (manejo e uso sustentável das florestas).

Agenda 21- Internacional (40 capítulos) Capítulo 4. Mudança dos Padrões de Consumo. Capítulo 17. Proteção dos oceanos. Capítulo 18. Proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos: aplicação de critérios integrados no desenvolvimento, manejo e uso dos recursos hídricos. Capítulo 21. Manejo Ambientalmente Saudável dos Resíduos Sólidos e Questões Relacionadas com os Esgotos. Capítulo 6. Proteção e promoção das condições da saúde humana. • Agenda 21. Disponível em: http://www.ecolnews.com.br/agenda21/.

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Takimyia Maru (1974) Brazilian Marina (1978)

Setor Operações de Emergência (Cetesb) Lei do Gerenciamento Costeiro

PNMA (Lei 6.938/81) art. 3º

►I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. CDC. Art. 111. O inciso II do art. 5° da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, “II - inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, ou a qualquer outro interesse difuso ou coletivo“. ►II- degradação; IV- poluidor; V- Recursos ambientais; ►III – Poluição dano homem; atividades sociais e econômicas; biota; condições estéticas ou sanitárias; lançamento de matérias ou energia em desacordo com as normas. (PEMA- Lei Estadual 9.509/97, art. 3º) Lei Estadual nº 997/76 , Art. 2º e Decreto nº 8.468/76, art. 3º

Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)

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Instrumentos políticos e econômicos

LICENCIAMENTO

CONTROLE OPERACIONAL

Estados

Bens protegidos pelas Normas ambientais

Homem Meio ambiente Desenvolvimento Economia Segurança Nacional Propriedade

A ciência ambiental é multidisciplinar, abrangente e holística. O Direito Ambiental é um arcabouço jurídico autônomo e sistematizado, cujo caráter preventivo, reparatório e punitivo visa proteger a coletividade e o meio ambiente.

Profissionais capacitados e habilitados (Técnicos, Gestores; Responsáveis Técnicos, Auditores, Técnicos Especializados áreas contaminadas, Consultores (pareceres), Peritos judiciais, Assistentes técnicos, Advogados etc.).

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Constituição Federal/88 art. 225

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“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.” Instrumentos protetivos: preservar, restaurar e promover manejo

dos processos ecológicos essenciais; preservar a diversidade e fiscalizar as pesquisas de manipulação de material genético; proteger a fauna e a flora; espaços protegidos, localização das atividades nucleares e educação ambiental.

Preventivos : exigir, (...) LICENCIAMENTO E EIA/RIMA; controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente.

Reparatórios: O Degradador fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado (...) (art. 170, CF); Sanções penais, administrativas e reparação dos danos.

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Classificação Constitucional do meio ambiente

Artificial (antrópico) - Urbano e rural art. 182,183 e 186 CF, art. 225 (sanções), (V), que estipula o controle dos riscos produtivos, Estatutos das Cidades e da Terra etc. Natural - Art. 225 e PNMA, art. 3º, V Trabalho – CF, Art. 200, CLT, NR (normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho), Art. 170 atividades econômicas e impacto de serviços

Cultural – Arts. 23, III, IV; 215 e 216. A preservação dos contornos paisagísticos e turísticos, bem como o conhecimento tradicional e os vestígios arqueológicos se destacam no campo da diversidade do patrimônio cultural da humanidade. Código de Defesa do Consumidor, art. 111.

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Competência constitucional

Material: competência comum art. 23 todos os entes federados devem administrar e zelar pelo meio ambiente, solidariamente, sem exclusão, hierarquia ou distinção, o cidadão responsabilizar qualquer ente por omissão. FISCALIZAR- Decreto Federal nº 6.514/08, art. 150 e Lei nº 9.605/98, art. 70. § 1º “São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.

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LEGISLAR, CF, art. 24, PNMA, Art. 6º § 1 (concorrente e suplementar matérias idênticas). Municípios em assuntos locais (art. 30, I).

Art. 8º Compete ao CONAMA: VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.

CONFLITO DE

NORMAS

HIERARQUIA Federal EstadualMunicipal (inconstitucional)

ESPECIALIDADE Norma especial prevalece sobre geral

CRONOLOGIA Norma posterior prevalece sobre anterior

LICENCIAMENTO- PNMA, art. 10, R. CONAMA 237, ANEXO 1 - Serviços de utilidade

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Exercícios (1,2,3)

LICC- Decreto-Lei nº 4.657/ 1942, art. 3o “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.”

1. A União, o Estado e o Município estão legislando sobre matéria idêntica. Então qual norma deverá ser aplicada? 2. As normas normalizadas ABNT NBR tem força de lei? 3. As normas normatizadas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NRs) tem força de lei?

CF, art. 59.

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Princípios

• Precaução - Cautela para aqueles impactos desconhecidos. Na incerteza não faça.

• Prevenção - Para os impactos conhecidos deve-se, adotar as melhores práticas, medidas preventivas e mitigadoras.

• Usuário pagador - preço público pela utilização do bem ambiental (art. 19, da Lei 9.433/97)

• O princípio do poluidor pagador é de origem econômica e a definição foi dada pela Comunidade Econômica Européia. Previsto legalmente na Declaração de Estocolmo e na Declaração do Rio

Natureza jurídica do

Direito Ambiental ▼

Difuso, coletivo e individual

homogêneo

CDC - Art. 37, §2º (publicidade) e art. 51, XIV (contrato) .

CDC Art.81, § único, I, II, III

Lei 7.347/85- Lei da Ação Civil Pública

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Constituição Federal x recursos hídricos.

• Art. 20. São bens da união: III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; VI - o mar territorial; Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União (Os municípios não são contemplados com qualquer domínio sobre rios ou lacustres (lagos). As águas subterrâneas ainda são disciplinadas pelos arts. 1º, I, 12, II e 49 “caput” e V -Política Nacional dos Recursos Hídricos (PNRH).

Art. 231, § 3º combinado com o art. 49, XVI - O aproveitamento dos recursos hídricos, (...) em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional (...). Art. 200, V - Compete ao sistema único de saúde, (...) fiscalizar e inspecionar as águas para consumo humano; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico. (Art. 223 da CE)

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Recursos Hídricos – Bem econômico Passível de utilização

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Constituição do Estado de São Paulo • TÍTULO VI - Da Ordem Econômica- CAPÍTULO IV - SEÇÃO I - Meio

Ambiente, arts. 191 a 204; SEÇÃO II- Recursos Hídricos, arts. 205 a 213; SEÇÃO IV- Saneamento, arts. 215 a 216.

• Art. 182 - Incumbe ao Estado e aos Municípios promover programas de (...) de melhoria das condições (...) de saneamento básico.

• Art. 184 - Caberá ao Estado, com a cooperação dos Municípios: IV - orientar a utilização racional de recursos naturais de forma sustentada, (...), especialmente quanto à proteção e conservação do solo e da água.

• Art. 192- Licença ambiental renovável

• Art. 195 - Parágrafo único - O sistema de proteção e desenvolvimento do meio ambiente será integrado pela Polícia Militar (...)

• Art. 206 - As águas subterrâneas, (...), deverão ter programa permanente de conservação e proteção contra poluição e super exploração, com diretrizes em lei.

• Art. 208 - Fica vedado o lançamento de efluentes e esgotos urbanos e industriais, sem o devido tratamento, em qualquer corpo de água.

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Legislação de recursos hídricos

• Código Civil - Seção V- Das águas (arts. 1.288 a 1.296)

• Estatuto da Cidade- Lei Federal 10.257/2001

• Código Florestal- Lei nº 12.651/2012, (APP)- art. 4°, vegetação natural situada ao longo dos rios, cursos d’ água, nascentes, lagos, lagoas ou reservatórios Art. 65,§2º, Na área urbana, faixa não edificável 15m

• Código de Caça e Proteção à Fauna

• Lei 9.985/00 (SNUC)

• Política Nacional de Educação Ambiental - Lei 9.795/1999 e Política Estadual de Educação Ambiental - Lei 12.780/2007

• Lei Municipal nº 13.430, de 13 de setembro de 2002. Plano Diretor Estratégico Municipal – recursos hídricos (arts. 61 a 63). Art. 66. (...) estratégicas para Serviços de Saneamento: I - estabelecer metas de regularização no abastecimento, em conjunto com as concessionárias, em áreas sujeitas a contaminação; II - elaborar e aplicar instrumentos de desestímulo ao consumo (...); III - reduzir as perdas físicas, (...) IV - priorizar a expansão dos sistemas de coleta e tratamento de esgotos nos assentamentos localizados em bacias de mananciais destinados ao abastecimento (...)

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Lei 9.433/97 (PNRH) bem de domínio público recurso natural limitado

valor econômico situação de escassez: consumo

humano/animais uso múltiplo de águas

bacia hidrográfica: unidade de planejamento

Gestão: descentralizada e participativa

Principais instrumentos: art. 5º III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos.

Fundamentos legais para a proteção das águas Lei 9.433/97 (PNRH)- fundamentos

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Lei 7.663/91 (PERH) Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos/ Sistema Integrado de Gerenciamento de recursos hídricos.

Uso e derivação

Diluição, transporte e assimilação de efluentes de sistemas de

esgotos e de outros líquidos, de qualquer natureza

• Decreto nº 24.643/1934 (Código de Águas)

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A cobrança foi regulamentada pelo Decreto nº 4.613/2003 e determinou a cobrança pelo uso das águas dos rios de domínio da União.

Cobrança do uso da água

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Lei 7.663/91 (PERH), art. 14 prevê a cobrança pelo uso pelo uso da água

Lei Estadual nº 12.183/2005, regulamentada pelo Decreto nº 50.667/2006, tratam da cobrança pela utilização dos recursos hídricos do domínio do Estado de São Paulo.

Decreto nº 50.667/2006 Art.5º - Estão sujeitos à cobrança todos os usuários que utilizam os recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

§ 1º - Ficam isentos: Os usuários que se utilizam da água para uso doméstico de propriedades ou pequenos núcleos populacionais distribuídos no meio rural quando independer de outorga de direito de uso (DAEE), (...) 2. Usuários com extração de água subterrânea em vazão < 5 m³/ dia que independem de outorga, conforme art.31, § 3º, do Decreto 32.955/91.

Decreto Estadual n° 55.008/09 - Aprova e fixa os valores a serem aplicados na cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio do Estado de São Paulo nas Bacias Hidrográficas dos Rios Sorocaba e Médio Tietê.

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LEI No 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000. A Agência Nacional de Águas (ANA) é a responsável pela emissão de outorgas de direito de uso de recursos hídricos em corpos hídricos de domínio da União, que são os rios, lagos e represas que dividem ou passam por dois ou mais estados (...). É delegável. Para solicitar uma outorga o interessado deverá se registrar no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos. Validade: Art. 5º (...) serão respeitados os seguintes limites de prazos, contados da data de publicação dos respectivos atos administrativos de autorização: I – até 2 anos, para início da implantação do empreendimento objeto da outorga; II – até 6 anos, para conclusão da implantação do empreendimento projetado; III – até 35 anos, para vigência da outorga de direito de uso.

Resolução ANA 135 de 01/07/02 e Resolução ANA 707 de 21/12/04. Dispõe sobre procedimentos de natureza técnica e administrativa a serem observados no exame de pedidos de outorga. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS- RES. Nº 1.041/2013- PRAZO -35 ANOS

para Abastecimento público e esgotamento sanitário operados por prestadores

de serviços que independem de concessão ou ato administrativo de autorização.

Outorga (corpos hídricos de domínio da união)

Outorga é o ato da autoridade competente do Poder Público, que permite o simples direito ao uso, que não implica em alienação parcial das águas, visto

que são inalienáveis.

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Usos isentos de Outorga

• De acordo com o §1º do Art. 12 da Lei n.º 9.433/97, regulamentado pelo Art. 6º da Resolução 707/2004 da ANA, não são objeto de outorga de direito de uso de recursos hídricos, mas obrigatoriamente de cadastro no CNARH (http://cnarh.ana.gov.br/):

I – serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que não alterem o regime, a quantidade ou qualidade da água existente no corpo de água;

II – obras de travessia de corpos de água que não interferem na quantidade,

qualidade ou regime das águas, cujo cadastramento deve ser acompanhado de atestado da Capitania dos Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a navegação;

III – usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s, quando não houver deliberação diferente por parte do CNRH ou um critério diferente expresso no plano da bacia hidrográfica em questão.

Lei 9.433/97. Art. 12, §1º. Usos isentos de outorga. Pequenos núcleos habitacionais do meio rural; derivações, captações, lançamentos e acumulações insignificantes.

CNRH 16 de 08/05/01, art. 5º

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Suspensão da outorga (art. 15)- PNRH

A outorga é ato discricionário e precário. 1. Pelo descumprimento pelo outorgado dos termos da outorga; 2. ausência de uso por três anos consecutivos; 3. para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de

condições climáticas adversas; 4. prevenir ou reverter grave degradação ambiental; 5. Atender a usos prioritários, de interesse coletivo, quando não se

disponha de fontes alternativas; 6. Para manter as características de navegabilidade do corpo de água.

Perfurar poços sem outorga: advertência

multas

Outorga não é licenciamento ambiental

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Constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos: I - derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer finalidade, sem a respectiva outorga de direito de uso; II - (...) alterações no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes; IV - utilizar-se dos recursos hídricos ou executar obras ou serviços (...) em desacordo com as condições estabelecidas na outorga; V - perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização; VI - fraudar as medições dos volumes de água; VIII - obstar ou dificultar a ação fiscalizadora .

Infrações (art. 49) PNRH

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Lei 7.633/91 (PERH)

Art. 9º - A implantação de qualquer empreendimento que demande a utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, a execução de obras ou serviços que alterem seu regime, qualidade ou quantidade dependerá de prévia manifestação, autorização ou licença dos órgãos e entidades competentes.

Decreto nº 41.258/1996 regulamenta a outorga de recursos hídricos subterrâneos, nas modalidades de concessão, para usos de utilidade pública, ou autorização, além da licença para obras e operação (SEAQUA). Lei Estadual nº 10.177/98. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual. Outorga (art. 54).

Portaria DAEE nº 717/1996 (Estabelece os procedimentos para a obtenção da outorga de direito de uso ).

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Lei 7.663/91 (PERH)

Art. 10 - Cadastramento e outorga do direito de uso.

Derivação de água de seu curso ou

depósito, superficial ou subterrâneo,

para fins de utilização no abastecimento

urbano, industrial, agrícola e outros

Lançamento de efluentes

nos corpos d'água

Art. 11 – Define infrações como deixar expirar o prazo de validade das outorgas sem solicitar a devida prorrogação ou revalidação, fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores diferentes dos medidos, dentre outras.

Decreto 41.258/96 Regulamenta os arts. 9º a 13 da PERH Art. 9º - A outorga poderá ser renovada, devendo o interessado apresentar requerimento nesse sentido, até 6 (seis) meses antes do respectivo vencimento. Art. 10 - Perece de pleno direito a outorga, se durante 3 (três) anos consecutivos o outorgado deixar de fazer uso das águas.

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Portaria do DAEE 717/96

• Art. 10 - Os atos de outorga estabelecerão, nos casos comuns, prazo

fixo de validade, a saber:

• a - até o término das obras, nas licenças de execução;

• b - máximo de 5 anos, para as autorizações;

• c - máximo de 10 anos, para as concessões;

• d - máximo de 30 anos, para as obras hidráulicas.

•Parágrafo único - Poderá o DAEE, (...), em caráter excepcional, (...), fixar prazos diferentes.

•Art. 6º - As concessões, autorizações e licenças são intransferíveis, a qualquer título, são conferidas a título precário e não implicam delegação do Poder Público aos seus titulares). Art. 14 - As obras necessárias ao uso dos recursos hídricos deverão ser projetadas e executadas sob a responsabilidade de profissional devidamente habilitado no CREA, devendo qualquer alteração do projeto ser previamente comunicada ao DAEE.

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Outorga condicionada - Poços

Resolução Conjunta SERHS/SMA/SES 3/06. Artigo 1º § 1°- Serão consideradas como condicionantes para análise e emissão da outorga, as áreas de restrição e controle estabelecidas pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH), as áreas contaminadas declaradas pela CETESB e as fontes pontuais com potencial de contaminação do solo e águas subterrâneas (anexo I) Artigo 3 - Para requerer a Outorga (...) água Tipo I e II junto ao DAEE (...) deverá indicar a localização do poço (...), descrevendo o uso e a ocupação do solo e indicando as fontes pontuais com potencial de contaminação do solo e das águas subterrâneas (...) Nos casos em que houver área declarada contaminada em um raio de 500m do ponto da perfuração, o usuário deverá apresentar ao DAEE Parecer Técnico da CETESB, referente a qualidade ambiental.

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Portaria MINTER 124/80

Ministro de Estado do Interior

• Quaisquer indústrias potencialmente poluidoras, bem como as construções ou estruturas que armazenam substâncias capazes de causar poluição hídrica, devem ficar localizadas a uma distância mínima de 200 m das coleções hídricas ou cursos d'água mais próximos.

• Todo depósito projetado ou construído acima do nível do solo, para receber líquidos potencialmente poluentes, deverá ser protegido, dentro das necessárias normas de segurança devendo ser construídos, para tanto, tanques, amuradas, silos subterrâneos, barreiras ou outros dispositivos de contenção, com a capacidade e a finalidade de receber e guardar os derrames de líquidos poluentes, provenientes dos processos produtivos ou de armazenagem.

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Lei Estadual nº 6.134/1988

Dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas do Estado de São Paulo Art. 5° - Os resíduos líquidos, sólidos ou gasosos, provenientes de atividades agropecuárias, industriais, comerciais ou de qualquer outra natureza, só poderão ser conduzidos ou lançados de forma a não poluírem as águas subterrâneas Artigo 10. § 2. Todo aquele que perfurar poço profundo, no território do Estado, deverá cadastrá-lo na forma prevista em regulamento, apresentar as informações técnicas necessárias e permitir o acesso da fiscalização ao local dos poços. Decreto Estadual 32.955/91. Art. 27 e Art. 28 – Requerem realização de estudos hidrogeológicos, projetos, e as obras de captação de água subterrânea por profissionais legalmente habilitados perante o CREA, com comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), e obtenção de autorização prévia do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, para qualquer obra de captação de água subterrânea.

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Page 27: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Águas subterrâneas

• Decreto Estadual 32.955/91.

Regulamenta Lei 6.134/88

sobre águas subterrâneas

• Art. 14 - Nenhuma atividade

desenvolvida poderá poluir,

de forma intencional ou

não, as águas subterrâneas

• Art. 16 - Os resíduos, sólidos,

líquidos ou gasosos

provenientes de quaisquer

atividades, somente poderão

ser transportados ou

lançados se não poluírem

águas subterrâneas.

Page 28: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Decreto Estadual 32.955/91

Art. 18 - As águas subterrâneas destinadas a consumo humano deverão atender aos padrões de potabilidade fixados na legislação sanitária

Art. 27 e Art. 28 – Requerem

realização de estudos

hidrogeológicos, projetos, e as obras

de captação de água subterrânea

por profissionais legalmente

habilitados perante o CREA, com

comprovante de Anotação de

Responsabilidade Técnica (ART), e

obtenção de autorização prévia do

Departamento de Águas e Energia

Elétrica - DAEE, para qualquer obra

de captação de água subterrânea.

Page 29: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Exercício 4

Uma empresa instalada às margens do Ribeirão Anhumas lança seus

efluentes nele. Foi coletada amostra desse efluente onde, entre outros

parâmetros, foi analisado Nitrogênio amoniacal, onde o resultado obtido

foi o de 25 mg/l. No artigo 34 da Resolução CONAMA 357/05, o padrão

é 20 mg/l e no Decreto Estadual 8.468/76 não há padrão de

lançamento para esse parâmetro. Então ( ) não ocorre infração à legislação, pois a empresa é situada no Estado de São

Paulo, onde não há lei que obrigue a lançar com esse padrão

( ) não ocorre infração legislação, uma vez que o Ribeirão Anhumas já está

totalmente poluído

( ) a empresa não responde à Administração, uma vez que a CETESB é órgão

estadual;

( ) ocorre infração, uma vez que a Resolução CONAMA, que é federal, é mais

restritiva e deve ser aplicada

( ) no Estado de São Paulo, somente a Lei Estadual deve ser observada.

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Page 30: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

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Lei nº 11.445/07. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico

• Art. 2o Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com

base nos seguintes princípios fundamentais:

• III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente;

• Art. 3º. c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

• Art. 7o Para os efeitos desta Lei, o serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades: I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos; II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem,;III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

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Lei Federal 11.445/07

Art. 4o Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento básico. Parágrafo único. A utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos líquidos, é sujeita a outorga de direito de uso, nos termos da Lei no 9.433/97 de seus regulamentos e das legislações estaduais.

Art. 44. O licenciamento ambiental de unidades de tratamento de esgotos sanitários e de efluentes gerados nos processos de tratamento de água considerará etapas de eficiência, a fim de alcançar progressivamente os padrões estabelecidos pela legislação ambiental, em função da capacidade de pagamento dos usuários. § 1o A autoridade ambiental competente estabelecerá procedimentos simplificados de licenciamento para as atividades a que se refere o caput deste artigo, em função do porte das unidades e dos impactos ambientais esperados. § 2o A autoridade ambiental competente estabelecerá metas progressivas para que a qualidade dos efluentes de unidades de tratamento de esgotos sanitários atenda aos padrões das classes dos corpos hídricos em que forem lançados, a partir dos níveis presentes de tratamento e considerando a capacidade de pagamento das populações e usuários envolvidos.

Lei Complementar 791, de 3/9/1995 - Estabelece Código de Saúde no Estado

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Page 32: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

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LEI Nº 7.750, DE 31 DE MARÇO DE 1992

Dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento

• Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, considera-se:

• I - Saneamento ou Saneamento Ambiental, como o conjunto de ações, serviços e obras que têm por objetivo alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, por meio do abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos líquidos, sólidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo, drenagem urbana, controle de vetores de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializados.

• Lei Federal no 8.666, de 21 de junho de 1993 (institui normas para licitações e contratos da Administração Pública) art. 24, XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública.

Page 33: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

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• SEÇÃO III - Resíduos Sólidos (art. 24 a 28)

• Art. 24 - Todo e qualquer sistema individual ou coletivo, público ou privado, de geração, armazenamento, coleta, transporte, tratamento, reciclagem e destinação final de resíduos sólidos de qualquer natureza, gerados ou introduzidos no Estado, estará sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em todos os aspectos que possam afetar a saúde pública.

• Art. 25 - Os projetos de implantação, construção, ampliação e reforma de sistemas de coleta, transporte, tratamento, reciclagem e destinação final de resíduos sólidos deverão ser elaborados, executados e operados conforme normas técnicas estabelecidas pela autoridade sanitária competente.

• Resíduos industriais

• Artigo 27 – As instalações destinadas ao manuseio de resíduos com vistas à

sua reciclagem, deverão ser projetadas, operadas e mantidas de forma

tecnicamente adequada, a fim de não vir a comprometer a saúde humana e

o meio ambiente.

• Artigo 28 – As condições sanitárias do acondicionamento, transporte,

incineração, localização e forma de disposição final dos resíduos perigosos,

tóxicos, explosivos, inflamáveis, corrosivos, radioativos e imunobiológicos,

deverão obedecer às normas técnicas e ficarão sujeitas à fiscalização da

autoridade sanitária.

Código sanitário Lei Federal 10.083/98

Page 34: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Conceito de Legal de Poluição

Art. 3 III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

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PNMA – Lei nº 6.938/1981 e PEMA – Lei nº 9.509/1997

34

Page 35: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Fontes de Poluição –Sistemas de Saneamento

Considerando-se o art. 28 da RESOLUÇÃO CONAMA nº 357/05, § 3º.

“Na ausência de metas intermediárias progressivas obrigatórias,

devem ser obedecidos os padrões de qualidade da classe em que

o corpo receptor estiver enquadrado.”

A orientação da Sabesp é que para os casos nos quais os rios

estiverem desenquadrados a montante, o lançamento não poderá

piorar o enquadramento atual. Ou seja, o corpo com enquadramento

legal 2, mas está fisicamente como 3, então não pode piorar para

classe 4.”

35

Decreto nº 8.468/1976, regulamenta a Lei nº 997/76, cujo

Art. 57 - Para efeito de obtenção das Licenças Prévia, de Instalação e de

Operação, consideram-se fontes de poluição: incisco (IV) c) Sistemas coletivos de esgotos sanitários:

1 - Elevatórias; 2 - Estações de tratamento; 3 - Emissários submarinos e sub-fluviais; 4 - Disposição final;

d) Estações de tratamento de água; VIII - Serviços de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em unidades de tratamento de água, esgotos ou de resíduos industriais;

Art. 58, § 3o - As demais atividades listadas no artigo 57 e que dependam exclusivamente do licenciamento da CETESB, terão a licença prévia emitida concomitantemente com a Licença de Instalação (redação dada pelo Decreto n. 47.397, de 04.12.02) (grifo nosso) Decreto 8.468/76 – arts. 57 a 75 e Resolução CONAMA 237/1997

Page 36: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Decreto Estadual nº 8.468/76

• Art. 3º - Considera-se poluente toda e qualquer forma de matéria ou energia lançada ou liberada nas águas, no ar (ODOR) *ou no solo:

• I - com intensidade, em quantidade e de concentração, em desacordo com os padrões de emissão (...);

• II - com características e condições de lançamentos ou liberação, em desacordo com os padrões de condicionamento e projeto (...); (LICENCIAM.)

• III - por fontes de poluição com características de localização e utilização em desacordo com os referidos padrões de condicionamento e projeto; (LICENCIAMENTO)

• IV - com intensidade, em quantidade e de concentração ou com características que, direta ou indiretamente, tornem, ou possam tornar ultrapassáveis os padrões de qualidade do meio-ambiente, estabelecidos neste Regulamento e normas dele decorrentes;

• V - que, independentemente, de estarem enquadrados nos incisos anteriores, tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; inconvenientes ao bem estar público; danosos aos materiais, à fauna e à flora prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade, bem como às atividades normais da comunidade.

• *Proibido além dos limites dos limites do empreendimento, o sistema de medição é o olfato do

agente fiscalizador.

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Page 37: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005-

Águas doces Classe especial Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4

Águas salinas Classe especial Classe 1 Classe 2 Classe 3

Águas salobras Classe especial Classe 1 Classe 2 Classe 3

alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011. Dispõe sobre a classificação

dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como

estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes.

DECRETO Nº 10.755/ 1977. Dispõe sobre o enquadramento dos corpos de água receptores na classificação prevista no Decreto nº 8.468/1976 Enquadra os corpos

d’água do Estado em

classes de 1 a 4,

conforme usos

preponderantes.

Resolução CONAMA nº 396/ 2008, art. 3º, classifica as águas subterrâneas Lei Estadual nº 6.134/1988 - Dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas do Estado de SP. Resolução CONAMA nº 274/2000. Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras Portaria do Ministério da Saúde nº 2914/ 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

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Page 38: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Resolução CONAMA nº 396/ 2008 Art. 4°. Os Valores Máximos Permitidos (VMP) para o respectivo uso

das águas subterrâneas deverão ser observados quando da sua

utilização, com ou sem tratamento, independentemente da classe de

enquadramento.

Art. 5°. As águas subterrâneas da Classe Especial deverão ter suas

condições de qualidade naturais mantidas.

Art. 6°. Os padrões das Classes 1 a 4 deverão ser estabelecidos com

base nos Valores de Referencia de Qualidade (VRQ), determinados

pelos órgãos competentes, e nos Valores Máximos Permitidos para

cada uso preponderante, observados os Limites de Quantificação

Praticáveis (LQPs) apresentados no Anexo I.

CETESB - DECISÃO DE DIRETORIA Nº 195, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2005. Dispõe sobre a aprovação dos Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no

Estado de São Paulo

O enquadramentos das águas subterrâneas em conformidade

com as Resoluções CNRH 91/2008 e CNRH 92/2008.

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Page 39: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Portaria 2914, 12 de dezembro 2011 FINALIDADE-

• estabelecer padrões, classificar e estabelecer

diretrizes e limites para as substâncias presentes na

água, para fim de distribuição para o consumo humano

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• Diversos componentes que não eram analisados (Níquel

e o Urânio), bem como maior cuidado com

pesticidas e agrotóxicos, como Terbufós e Glifosato, este último mais conhecido

como “mata mato”.

• Aumentou-se a periodicidade das análises

Parâmetros de controle= padrão

microbiológico da água para consumo

humano; padrão de turbidez para água pós-

filtração ou pré-desinfecção; filtração rápida e

lenta; cloração; padrão de potabilidade para

substâncias químicas que representam risco

à saúde quanto a produtos químicos; padrões

de cianotoxinas e cianobactérias; número

mínimo de amostras e frequência para o

controle da qualidade da água de sistema de

abastecimento, para fins de análises físicas,

químicas e de radioatividade, em função do

ponto de amostragem, da população

abastecida e do tipo de manancial; Tabela de

número mínimo de amostras mensais para o

controle da qualidade da água de sistema de

abastecimento, para fins de análises

microbiológicas, em função da população

abastecida; controle da qualidade da água

de solução alternativa coletiva

Page 40: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Classificação- Decreto nº 8.468/76

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• Art. 7º: as águas serão classificadas segundo os seguintes usos preponderantes:

• I - Classe 1: águas destinadas ao abastecimento doméstico, sem tratamento prévio ou com simples desinfecção;

• II - Classe 2: águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas e à recreação de contato primário (natação, esqui-aquático e mergulho);

• III - Classe 3: águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à preservação de peixes em geral e de outros elementos da fauna e da flora e à dessedentação de animais;

• IV - Classe 4: águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento avançado, ou à navegação, à harmonia paisagística, ao abastecimento industrial, à irrigação e a usos menos exigentes.

Page 41: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Parâmetros aceitáveis em cada classe Art. 10 - Nas águas de Classe 1 não serão tolerados lançamentos de efluentes, mesmo

tratados. Parágrafo único - Nos corpos d'água que já recebem contribuição de efluentes sanitários de origem doméstica, comprovada a inviabilidade técnica ou econômica da infiltração ou reversão para outra bacia hidrográfica desses esgotos tratados, será permitido o lançamento desses efluentes desde que devidamente tratados e observados: 1. os padrões de qualidade estabelecidos para Classe 2; 2. os padrões de emissão; 3. o não comprometimento da qualidade das águas, à jusante do lançamento, para os usos previstos; 4. a implantação de sistema de desinfecção do efluente final, quando o sistema de tratamento estiver localizado em Área de Proteção e Recuperação de Mananciais - APRM.

Art. 11 - Nas águas de Classe 2 não poderão ser lançados efluentes, mesmo tratados, que prejudiquem sua qualidade pela alteração dos seguintes parâmetros ou valores: I - virtualmente ausentes: a) materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais; b) substâncias solúveis em hexana; c) substâncias que comuniquem gosto ou odor; d) no caso de substâncias potencialmente prejudiciais, até os limites máximos (...) II - proibição de presença de corantes artificiais; III- coliformes fecais (...) IV- (DBO); V Oxigênio Dissolvido (OD)

Classe III- art. 12

Classe IV- art. 13

Page 42: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Padrão de emissão Decreto nº 8.648/1976 Art. 18 - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nas coleções de água, desde que obedeçam às seguintes condições: I - pH entre 5,0 e 9,0; II – temperatura < 40ºC; III - materiais sedimentáveis até 1,0 ml/l (...);

IV - substâncias solúveis em hexana até 100 mg/l ;

V - DBO 5 dias, 20ºC no máximo de 60 mg/l

VI - concentrações máximas dos seguintes parâmetros: a) Arsênico - 0,2 mg/l....

VII - outras substâncias, potencialmente prejudiciais, em concentrações máximas a serem fixadas, para cada caso, a critério da CETESB;

VIII - regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média diária.

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Page 43: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Padrão de emissão • Art. 19 - Onde houver sistema público de esgotos, em condições de atendimento, os

efluentes de qualquer fonte poluidora deverão ser nele lançados. § 1º - Caso haja impossibilidade técnica de ligação ao sistema público, o responsável pela fonte de poluição deverá comprová-la perante a CETESB. mediante a apresentação de atestado nesse sentido, expedido pela entidade responsável pela operação do sistema, não se constituindo esse atestado condição definitiva para a não ligação da fonte ao referido sistema.

• Art. 19-A - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados em sistema de esgotos:I- pH entre 6,0 - 10; II - temperatura < 40º C; III - materiais sedimentáveis até 20 ml/l (...); IV - ausência de óleo e graxas visíveis e concentração máxima de 150 mg/l de substâncias solúveis em hexano; V - ausência de solventes, gasolina, óleos leves e substâncias explosivas ou inflamáveis em geral; VI - ausência de despejos que causem ou possam causar obstrução das canalizações ou qualquer interferência na operação do sistema de esgotos; VII - ausência de qualquer substância em concentração potencialmente tóxicas a processos biológicos de tratamento de esgotos; VIII - concentrações PRODUTOS QUÍMICOS (...) IX - regime de lançamento contínuo de 24h/dia, com vazão máxima de até 1,5 vazão diária; X - ausência de águas pluviais em qualquer quantidade.

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Page 44: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Padrão de emissão Art. 19-B - Os efluentes líquidos, excetuados os de origem sanitária, lançados nos sistemas públicos de

coleta de esgotos, estão sujeitos a pré-tratamento que os enquadre nos padrões estabelecidos no art.19-

A. § Único - O lodo proveniente de sistemas de tratamento das fontes de poluição industrial, bem como o

material proveniente da limpeza de fossas sépticas, poderá, a critério e mediante autorização expressa da

entidade responsável pela operação do sistema, ser recebido pelo sistema público de esgotos, proíbe sua

disposição em galerias de águas pluviais ou em corpos de água.

Art. 19-C - Os efluentes líquidos provenientes de indústrias deverão ser coletados separadamente,

através de sistemas próprios independentes, conforme sua origem e natureza, assim destinados:

I - à coleta e disposição final de águas pluviais;

II - à coleta de despejos sanitários e industriais, conjunta ou separadamente, e

III - às águas de refrigeração.

§1º - Os despejos referidos no inciso II deste artigo, deverão ser lançados à rede pública através de

ligação única, cabendo à entidade responsável pelo sistema público admitir, em casos excepcionais, o

recebimento dos efluentes por mais de uma ligação.

§ 2º - A incorporação de águas de refrigeração dos despejos industriais só poderá ser feita mediante

autorização expressa da entidade responsável pelo sistema público de esgotos, após verificação da

possibilidade técnica do recebimento daquelas águas e o estabelecimento das condições para tal, vedada

a utilização de água de qualquer origem com finalidade de diluir efluentes líquidos industriais.

Art. 19-D - O lançamento de efluentes em sistemas públicos de esgotos será sempre feito por gravidade e,

se houver necessidade de recalque os efluentes deverão ser lançados em caixa de quebrapressão da

qual partirão por gravidade para a rede coletora.

Art. 19-E - O lançamento de despejos industriais à rede pública de esgoto será provido de dispositivo de

amostragem e/ou medição na forma estabelecida em normas editadas pela entidade responsável pelo

sistema.

Page 45: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

RESOLUÇÃO CONAMA 430/2011 Art. 5º Os efluentes não poderão conferir ao corpo receptor características de

qualidade em desacordo com as metas obrigatórias progressivas, intermediárias

e final, do seu enquadramento.

Art. 6º Excepcionalmente e em caráter temporário, o órgão ambiental

competente poderá, mediante análise técnica fundamentada, autorizar o

lançamento de efluentes em desacordo (CONDIÇÕES)

Art. 7º O órgão ambiental competente deverá, por meio de norma específica ou

no licenciamento da atividade ou empreendimento, estabelecer a carga

poluidora máxima para o lançamento de substâncias passíveis de estarem

presentes ou serem formadas nos processos produtivos, listadas ou não no art.

16 desta Resolução, de modo a não comprometer as metas progressivas

obrigatórias, intermediárias e final, estabelecidas para enquadramento do corpo

receptor.

Art. 8o É vedado, nos efluentes, o lançamento dos Poluentes Orgânicos

Persistentes (...)

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Page 46: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Das Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes

• Res. CONAMA 430. Art. 16. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados diretamente no corpo receptor desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas outras exigências cabíveis:

I - condições de lançamento de efluentes: a) pH entre 5 a 9; b) temp. < 40°C, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3°C no limite da zona de mistura; c) materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Inmhoff. Para o lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes; d) regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vez a vazão média do período de atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente; e) óleos e graxas: 1. óleos minerais: até 20 mg/L; 2. óleos vegetais e gorduras animais: até 50 mg/L; f) ausência de materiais flutuantes; g) Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 dias a 20°C): remoção mínima de 60% de DBO sendo que este limite só poderá ser reduzido no caso de existência de estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor: (P. QUÍMICOS) 46

Page 47: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Resolução CONAMA Nº 375/2006

• Art. 1o Esta Resolução estabelece critérios e procedimentos para o uso,

em áreas agrícolas, de lodo de esgoto gerado em estação de tratamento

de esgoto sanitário e seus produtos derivados, visando benefícios à

agricultura e evitando riscos à saúde pública e ao ambiente.

• Parágrafo único. Para a produção, compra, venda, cessão, empréstimo ou

permuta do lodo de esgoto e seus produtos derivados, além do previsto

nesta Resolução, deverá ser observado o disposto no Decreto nº 4.954/

2004, que regulamenta a Lei nº 6.894/1980, que dispõe sobre a inspeção e

fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos,

inoculantes ou biofertilizantes destinados à agricultura.

• Art. 5o Para o uso de lodo de esgoto como componente de produtos

derivados destinados para uso agrícola, o lote deverá atender aos

limites para as substâncias potencialmente tóxicas, definidos no art.

11.

• Art. 11. Os lotes de lodo de esgoto e de produtos derivados, para o

uso agrícola, devem respeitar os limites máximos de concentração

das Tabelas 2 e 3 (...)

• Retificada pela Resolução CONAMA Nº 380/2006

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Page 48: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Responsabilizações ► 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano

(1972). Declaração de Estocolmo, Princípio 22: (...) responsabilidade e à indenização das vítimas da poluição e outros danos ambientais.

► 2ª Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (ECO-92). Princípio 13: “Os Estados deverão desenvolver a legislação nacional relativa à responsabilidade e à indenização” (...)

► PNMA. Art. 4º, VII - à imposição, ao poluidor e ao

predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

► CF. Art. 225, §3º: “as condutas e atividades consideradas lesivas (...) sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.”

► CE. Art. 193, XIV e art. 195

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Page 49: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Tutela administrativa é disciplinada:

Fundamentação legal: art. 2º do Decreto 6.514/08: “considera-se

infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as

regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do

meio ambiente.”

Decreto 6.514/08, que dispõe sobre as infrações, sanções administrativas e estabelece o processo administrativo federal.

Órgão ambiental ► Ocorrida à infração, lavra-se o auto de infração constando o artigo violado e a sanção cominada (advertência, multa etc.), será aberto prazo de defesa e a autoridade competente instaurará o processo administrativo. *********

Culpa ou dolo

PNMA (art. 14) e Lei 9.605/98 Infrações administrativas (arts. 70 a 76)

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Page 50: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Responsabilidade administrativa (Decreto 6.514/08)

►Art. 82. Elaborar (...) qualquer procedimento administrativo ambiental total ou parcialmente falso, enganoso ou omisso (...):

►Multa de R$ 1.500,00 - R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).

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Page 51: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

SANÇÕES ADMINISTRATIVAS ► Advertência (inobservância das normas)

► Multa simples (R$ 50,00 - 50.000.000,00) reajustáveis. Poderá ser convertida em serviços destinados ao meio ambiente.

► Multa diária (R$ 50,00 - 5.000.000,00) reajustáveis.

► Apreensão, destruição ou inutilização do produto; suspensão de venda e fabricação do produto; embargo de obra ou atividade; demolição, suspensão parcial ou total das atividades.

► RESTRITIVAS DE DIREITOS: Suspensão ou cancelamento de registro, licença, permissão ou autorização; perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais; perda ou suspensão de financiamento; proibição de contratar com a Administração Pública (até 3 anos).

► Gravidade do fato

► Antecedentes

► situação econômica

► Admite excludentes

Reparação do dano. O órgão ambiental aplicará o desconto sobre a multa=

Decreto 6.514/08, art. 143, §3º (40%), Decreto Estadual nº 8.468/76, art. 101,§2º (90%). Termo Compromisso Prazo (90 dias – 3 anos).

Prescrição= 5 anos

SÚMULA VINCULANTE Nº 21 É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO.

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Page 52: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

TUTELA PENAL

• RECLUSÃO

• DETENÇÃO

• RESTRITIVA DE DIREITOS : Prestação de serviços à comunidade; Interdição temporária de direitos; Suspensão parcial ou total de atividades; Prestação pecuniária; Recolhimento domiciliar

• IMPUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

► benefício ou meio

• Responsabilidade subjetiva

• Ação penal pública incondicionada

Lei Federal nº 9605/98

Culpa ou dolo

Liquidação forçada- Art. 24 Desconsiderada a pessoa jurídica-

Art. 4º

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Page 53: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Co-Responsáveis (Lei 9.605/98)

► Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.

art. 3º. Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas

jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras

ou partícipes do mesmo fato.

Pena??

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Page 54: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

Crime de poluição (Lei 9.605/98)

► Art. 54- ação ou omissão

► Doloso: reclusão (1-4) anos + multa.

► Culposo: detenção (6 meses- 1ano) + multa

► CRIME QUALIFICADO

► I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana.

► II - poluição atmosférica (saúde da população);

► III - Poluição hídrica; (interrupção do abastecimento público); (...)

► V - lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as normas;

► VI - Incorre nas mesmas penas (...) quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.

Objeto protegido

1. saúde humana

2. animais ou flora

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Page 55: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

DEFINIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS na Lei nº 12.305/2010 e Lei nº 12.300/2006

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PNRS – Art.3º, XVI PERS – Art.5º, I Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.

Resíduos sólidos: os materiais decorrentes de atividades humanas em sociedade, e que se apresentam nos estados sólido ou semi-sólido, como líquidos não passíveis de tratamento como efluentes, ou ainda os gases contidos.

DEFINIÇÃO DE REJEITOS= A PNRS, art. 3º, XV define rejeitos como resíduos sólidos

que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação

por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não

apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente

adequada.

Page 56: 2013-Legislação Relativa Ao Saneamento Básico e a Gestão Ambiental

A Resolução CONAMA Nº 452/2012, define no art. 2º:

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I - Resíduos Perigosos II - Resíduos Não Inertes

III - Resíduos Inertes -

Classe I: são aqueles que se enquadrem em qualquer categoria contida no Anexo I, a menos que não possuam quaisquer das características descritas no Anexo III, bem como os resíduos listados nos Anexos II e IV.

Classe IIA: são aqueles que não se enquadram nas classificações de Resíduos Perigosos - Classe I ou de Resíduos Inertes - Classe IIB;

Classe IIB: quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10.007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10.006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme Anexo G da ABNT NBR 10.004;

Resíduos Controlados: são aqueles controlados pelo IBAMA e sujeitos à restrição de importação, podendo ser classificados em Classe IIA ou Classe IIB.

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RESÍDUO CLASSE I RESÍDUO CLASSE II- NÃO PERIGOSO RESÍDUOS PERIGOSOS

CLASSE II A: NÃO INERTES CLASSE II B: INERTES

RESÍDUO SÓLIDO RESPONSÁVEL Domiciliar Prefeitura Comercial Prefeitura Público Prefeitura

A CF 1988 determina, pelo art.

30, V, que compete ao ente

municipal, organizar e prestar

serviços de interesse local.

Pela Lei nº 12.300/2006, art. 31, 32 e 48 compete aos geradores de resíduos industriais, incluindo-se os perigosos, a responsabilidade pelo seu gerenciamento, desde a sua geração até a sua disposição final. Incluindo-se a separação e coleta interna dos resíduos, de acordo com suas classes e características; o acondicionamento, identificação e transporte interno, quando for o caso; a manutenção de áreas para a sua operação e armazenagem; a apresentação dos resíduos à coleta externa, quando cabível, de acordo com as normas pertinentes e na forma exigida pelas autoridades competentes e o transporte, tratamento e destinação dos resíduos, na forma exigida pela legislação pertinente.

A NBR 10004:2004 apresenta a seguinte classificação

quanto aos resíduos sólidos:

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Lei de crimes ambientais x PNRS

► Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: Pena – detenção (1-3 anos) ou multa, ou ambas cumulativamente.

• Art. 39 § 2º (Art. 38). As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, são obrigadas a se cadastrar no Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos : I - manter registro atualizado e facilmente acessível de todos os procedimentos relacionados à implementação e à operacionalização do plano; II - informar anualmente ao órgão competente do Sisnama e, se couber, do SNVS, sobre a quantidade, a natureza e a destinação temporária ou final dos resíduos sob sua responsabilidade; III - adotar medidas destinadas a reduzir o volume e a periculosidade dos resíduos sob sua responsabilidade, bem como a aperfeiçoar seu gerenciamento; IV - informar imediatamente aos órgãos competentes sobre a ocorrência de acidentes ou outros sinistros relacionados aos resíduos perigosos.

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Lei de crimes ambientais x PNRS

► Art. 56. (...) abandonar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com normas. Mesmas Penas

• Crimes dolosos dos arts. 54 a 61, as penas serão aumentadas: I - de um 1/6 a 1/3, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral; III - até o dobro, se resultar a morte de outrem.

• Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental: Pena – detenção (1-3) anos + multa. Culposo (3 meses-1 ano), sem prejuízo da multa.

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Tutela civil ambiental

► Código Civil, art. 927, §único cc o art. 14, §1º da Lei 6.938/81 (PNMA). Lei 9.966/00 (art. 21 cc. art. 14, §1º, da PNMA)

↓ ↓ ↓

► o poluidor é obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade, pautada na TEORIA DO RISCO.

Dano patrimonial e moral

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irrelevante a intenção ou identificação do causador do dano.

Basta o exercício da atividade potencialmente poluidora para que surja a obrigação de reparar o meio ambiente ao “status quo ante”.

Inversão do ônus da prova

laudos periciais altamente técnicos e onerosos, então o causador deverá provar que não causou o dano.

Obrigação “propter rem” – (futuras gerações )

indisponível, irrenunciável e imprescritível. Solidariedade (art. 942, CC) e ação de regresso (art. 934, CC) Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança. Desconsideração da pessoa jurídica (art. 28, CDC) Imprescritibilidade Não admite excludentes: caso fortuito, força maior, culpa da vítima, fato de terceiro, licitude (licenciamento), BASTA O DANO e PROVA DO NEXO DE CAUSALIDADE • LICENÇA OPERAÇÃO, Responsável técnico, FINANCIADOR, PÓS- CONSUMO,

SEGURADOR ►Art. 932 cc 933 São também responsáveis pela reparação civil: (...) III - o empregador ou comitente, por seus empregados (...), no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

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Implicações jurídicas

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RESPONSABILIZAÇÕES - PNRS ( Lei nº 12.305/2010). Art. 51. Sem prejuízo da obrigação de, independentemente da existência de culpa, reparar os danos causados, a ação ou omissão das pessoas físicas ou jurídicas que importe inobservância aos preceitos desta Lei ou de seu regulamento sujeita os infratores às sanções previstas em lei, em especial às fixadas na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”, e em seu regulamento.

PERS (Lei nº 12.300/2006), Art. 31 - O gerenciamento dos resíduos industriais, O gerador de resíduos e seus sucessores respondem pelos danos ambientais, efetivos ou potenciais. § 1º - Os geradores, sucessores, e os gerenciadores das unidades receptoras, em atendimento ao principio do poluidor-pagador, são responsáveis pelos resíduos remanescentes da desativação de sua fonte geradora, bem como pela recuperação das áreas por eles contaminadas.

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Responsabilizações PERS • Art. 51 - O gerador de resíduos de

qualquer origem ou natureza e seus sucessores respondem pelos danos ambientais, efetivos ou potenciais.

• § 1º - Os geradores dos resíduos referidos, seus sucessores, e os gerenciadores das unidades receptoras, em atendimento ao principio do poluidor-pagador, são responsáveis pelos resíduos remanescentes da desativação de sua fonte geradora, bem como pela recuperação das áreas por eles contaminadas.

• § 2º - O gerenciador de unidades receptoras responde solidariamente com o gerador, pelos danos de que trata este artigo, quando estes se verificarem em sua instalação.

•Art. 52 - O gerador de resíduos sólidos de qualquer origem ou natureza, assim como os seus controladores, respondem solidariamente pelos danos ambientais, efetivos ou potenciais, decorrentes de sua atividade, cabendo-lhes proceder, às suas expensas, às atividades de prevenção, recuperação ou remediação, em conformidade com a solução técnica aprovada pelo órgão ambiental competente, dentro dos prazos assinalados, ou, em caso de inadimplemento, ressarcir, integralmente, todas as despesas realizadas pela administração pública para a devida correção ou reparação do dano ambiental.

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Exercício

• ALVORADA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A foi objeto de uma ação civil pública por dano causado pela FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/A, alega que não causou o dano, por isso não precisa reflorestar a área, é pertinente? Quem paga as multas? No caso de crime ambiental quem responde?

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Legislação Federal: http://www.presidencia.gov.br/

Legislação Estadual: http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/index.htm

Legislação Municipal:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/plantas_on_line/legislacao/index.php?p=4410

Resoluções CONAMA: http://www.meioambiente.gov.br/port/conama/legiano1.cfm?codlegitipo=3&ano=todos

Legislação: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=legislacao.index&tipo=0

Material para consulta

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ABNT NBR 10790:1995. Cal virgem e cal hidratada para tratamento de água de abastecimento público – Especificação. Esta Norma fixa as condições exigíveis para o fornecimento dos produtos cal virgem e cal hidratada, utilizados em tratamento de água para fins de abastecimento público.

ABNT NBR 12216:1992. Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público - Procedimento. Esta Norma fixa as condições exigíveis na elaboração de projeto de estação de tratamento de água destinada à produção de água potável para abastecimento público.

ABNT NBR 13293:1995. Cal virgem e cal hidratada para tratamento de água de abastecimento - Determinação de óxido de cálcio disponível, hidróxido de cálcio e substâncias reativas ao HCI expresso em CACO³- Método de ensaio. Esta Norma prescreve o método de determinação da concentração de óxido de cálcio disponível, hidróxido de cálcio e substâncias reativas ao ácido clorídrico expresso em carbonato de cálcio para fins de atendimento à NBR 10790.

ABNT NBR 13294:1995. Cal virgem e cal hidratada para tratamento de água de abastecimento público - Determinação de óxido e hidróxido de magnésio - Método de ensaio . Esta Norma prescreve o método de determinação de óxido e hidróxido de magnésio, para fins de atendimento à NBR 10790.

ABNT NBR 14234:1998. Produtos químicos para tratamento de água de abastecimento - Carvão antracitoso - Especificação e métodos de ensaio. Esta Norma fixa as condições exigíveis e estabelece os métodos de ensaio para o fornecimento e recebimento do carvão antracitoso utilizado para tratamento de água de abastecimento público.

Normas ABNT NBR de tratamento de água

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ABNT NBR 15784:2009. Produtos Químicos utilizados no tratamento de água para consumo humano – Efeitos à Saúde – Requisitos. Esta Norma estabelece os requisitos para os produtos químicos utilizados em sistemas de tratamento de água para consumo humano e os limites das impurezas nas dosagens máximas de uso indicadas pelo fornecedor do produto, de forma a não causar prejuízo à saúde humana.

ABNT NBR 11176:1989. Sulfato de alumínio - Especificação . Esta Norma fixa as condições exigíveis para o fornecimento e o recebimento do produto sulfato de alumínio, utilizado, entre outros fins, no tratamento de água destinada ao abastecimento público.

ABNT NBR 11833:1991. Hipoclorito de sódio - Especificação . Esta Norma fixa as condições exigíveis para o fornecimento de hipoclorito de sódio utilizado, entre outros fins, como agente desinfectante no tratamento de água para abastecimento público.

ABNT NBR 11834:1991. Carvão ativado pulverizado - Especificação . Esta Norma fixa as condições exigíveis para o fornecimento de carvão ativado pulverizado, utilizado na adsorção de impurezas no tratamento de água para abastecimento público.

ABNT NBR 11887:2003. Hipoclorito de cálcio - Especificação . Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para o hipoclorito de cálcio utilizado, entre outros fins, como desinfetante no tratamento de água destinada ao abastecimento público e piscinas de uso geral.

ABNT NBR 12805:1993. Extintor de cal - Especificação . Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e aceitação de extintores de cal do tipo de carregamento manual, utilizados em estações de tratamento de água com dosagem de cal por via úmida.

ABNT NBR 12560:1992. Bombas dosadoras de diafragma - Especificação . Esta Norma fixa as condições exigíveis para o recebimento de bombas dosadoras de diafragma, utilizadas para dosagem de produtos químicos em solução.

Normas ABNT NBR de tratamento de água

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Normas ABNT NBR de tratamento de esgoto ABNT NBR 11779:1990. Agitadores mecânicos de baixa rotação, do tipo turbina - Especificação ;

ABNT NBR 11808:1991. Aerador mecânico de superfície tipo escova - Especificação ;

ABNT NBR 11885:1991. Grade de barras retas, de limpeza manual - Especificação ;

ABNT NBR 12209:1992. Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário - Procedimento ;

ABNT NBR 13059:1993. Grade fixa de barras retas com limpeza mecanizada - Especificação ;

ABNT NBR 13160:1994. Grade fixa de barras curvas, com limpeza mecanizada ;

ABNT NBR 13969:1997. Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação. Esta Norma tem por objetivo oferecer alternativas de procedimentos técnicos para o projeto, construção e operação de unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos de tanque séptico, dentro do sistema de tanque séptico para o tratamento local de esgotos. As alternativas aqui citadas devem ser selecionadas de acordo com as necessidades e condições locais onde é implantado o sistema de tratamento, não havendo restrições quanto à capacidade de tratamento das unidades. Conforme as necessidades locais, as alternativas citadas podem ser utilizadas complementarmente entre si, para atender ao maior rigor legal ou para efetiva proteção do manancial hídrico, a critério do órgão fiscalizador competente.

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Proteção dos mananciais - SP

• Lei Estadual 898/75. Disciplina o uso do solo para fins de proteção aos mananciais, cursos e reservatórios de água e demais recursos hídricos da Região Metropolitana de São Paulo; Determina os cursos de água a serem protegidos.

• Lei Estadual 1.172/76. Delimita as bacias hidrográficas protegidas. Determina os parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo das bacias protegidas.

• Lei Estadual 9.866/97. Estabelece política de proteção e recuperação dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo; Estabelece Áreas de Intervenção; Define Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais – APRM; Estabelece penalidades.

• Lei Estadual 11.216/02. Permite anexação de áreas não contíguas para fins de licenciamento de empreendimentos localizados em áreas de proteção aos mananciais.

• Decreto Estadual 9.714/77. Estabelece a competência de órgãos envolvidos; Estabelece os procedimentos de aprovação.

• Decreto Estadual 10.755/77. Dispõe sobre o enquadramento dos corpos de água receptores na classificação prevista no Decreto 8.468/76.

• Decreto Estadual 43.002/98. Aprova o Regulamento do Plano Emergencial (Art. 47 da Lei 9.866/97).

• Decreto Estadual 47.696/03. Regulamenta o artigo 37-A da Lei nº 1.172, de 17 de novembro de 1976, acrescido pela Lei nº 11.216, de 22 de julho de 2002, que delimita as áreas de proteção dos mananciais, cursos e reservatórios de água de interesse da Região Metropolitana da Grande São Paulo.

• Lei Estadual nº 9.866/ 97. Dispõe sobre diretrizes e normas para a proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo.

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Tel.:+ 55 11 3662-3652/ 99666-4119

Obrigada pela atenção !