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CRI - Centro de Recursos para a Inclusão
Centro de Educação Especial de Rio Maior
CEEONINHO
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO
2016 2017
Relatório de Execução CRI 2016/17
Mod.PGM.07/0 Página 2 de 30
Centro de Educação Especial do Concelho de Rio Maior CEEONINHO
Contactos:
Largo Padre Quartilho
2040-331 Rio Maior
Telef: 243 995 383
Email: [email protected]
Endereço Web: www.ceeoninho.pt
mailto:[email protected]:[email protected]://www.ceeoninho.pt/
Relatório de Execução CRI 2016/17
Mod.PGM.07/0 Página 3 de 30
AGRADECIMENTO
O Centro de Educação Especial do Concelho de Rio Maior o Ninho - CEEONINHO, em nome do
Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), dirige o seu agradecimento às entidades financiadoras
desta resposta social, Ministério da Educação e DGEstE, às direções dos Agrupamento de
Escolas D. Afonso Henriques, Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva e do
Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal.
Aos Clientes e familiares pela colaboração, disponibilidade e envolvimento em todas as atividades
promovidas.
A Todos Muito Obrigado
Rio Maior, 21 de setembro de 2017
Relatório de Execução CRI 2016/17
Mod.PGM.07/0 Página 4 de 30
Índice
1 ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................. 5 2 CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO ............................................................................................... 5
2.1. Atividades Desenvolvidas ............................................................................................ 5 2.2. Equipa Técnica do CRI ................................................................................................. 6 2.3. Parcerias ...................................................................................................................... 7
3 INTERVENÇÃO ................................................................................................................................... 7 3.1. Objetivos de Intervenção ................................................................................................. 8 Psicologia .................................................................................................................................... 8 Terapia da Fala ........................................................................................................................... 8 Terapia Ocupacional ................................................................................................................... 9 Fisioterapia ................................................................................................................................. 9 3.2. Ações Desenvolvidas ...................................................................................................... 10
4 DADOS ESTATÍSTICOS ....................................................................................................................... 11 4.1. Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques .............................................................. 11 4.2. Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva ....................................... 13 4.3. Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal ..................................................................... 15
5 PARTICIPAÇÃO DE CLIENTES E OUTRAS PARTES INTERESSADAS................................................................. 17 5.1. Resultados do Questionário de satisfação dos Clientes ................................................. 17 5.2. Resultados do Questionário de satisfação dos Encarregados de Educação .................. 18 5.3. Resultados do Questionário de satisfação dos Docentes .............................................. 20 5.4. Resultados do Questionário de satisfação dos Parceiros-Direção ................................. 21
6 PROJETOS E DINÂMICAS DE INOVAÇÃO ............................................................................................... 23 6.1. PANFLETO CRI.................................................................................................................... 23 6.2. SESSÃO “EUROMILHÕES DA FAMÍLIA” .................................................................................... 23 6.3. REUNIÃO “ÁRVORE DOS SONHOS” ......................................................................................... 23 6.4. SESSÃO “O CUBO” .............................................................................................................. 24 6.5. SESSÃO DE TERAPIA ASSISTIDA COM CÃO ................................................................................ 24 6.6. PROJETO DA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES “TODOS JUNTOS PODEMOS LER” .......................... 24 6.7. FORMAÇÃO DIA INTERNACIONAL PARA CONSCIENCIALIZAÇÃO DO AUTISMO ................................... 25 6.8. ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO PARA A ACEITAÇÃO DA DIFERENÇA- “DINAMIZAR PARA INCLUIR” .... 25 6.9. TREINO DE COMPETÊNCIAS FUNCIONAIS ................................................................................. 26
6.9.1. CARTÃO DE CIDADÃO ................................................................................................... 26 6.9.2. OS CTT ..................................................................................................................... 26 6.9.3. POSTO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CTT ................................................................................. 27 6.9.4. HIGIENE CORPORAL ..................................................................................................... 27 6.9.5. HIGIENE ORAL ............................................................................................................ 27 6.9.6. AS COMPRAS .............................................................................................................. 27
7 APRECIAÇÃO GLOBAL ....................................................................................................................... 29
Relatório de Execução CRI 2016/17
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1 ENQUADRAMENTO O presente relatório de execução do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), referente ao ano
letivo 2016/2017, pretende dar a conhecer, de forma sucinta, os objetivos da intervenção, a
caracterização das parcerias, os apoios especializados e os dados estatísticos do referente ano.
2 CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO
O Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) é uma estrutura acreditada pelo Ministério da
Educação e Ciência. O CRI assenta numa perspetiva de parceria e cooperação com as escolas de
ensino público, que atuam de forma integrada com a comunidade no âmbito da resposta educativa
e social aos alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente, conforme
previsto no Art.º. 30 do Decreto-Lei. nº 3/2008, de 7 de janeiro. Esta resposta destina-se a
crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos com Necessidades Educativas Especiais.
2.1. Atividades Desenvolvidas
a) Apoio à avaliação especializada das crianças e jovens com Necessidades Educativas
Especiais (NEE) de caráter permanente
Avaliação de alunos com NEE e definição de perfis de funcionalidade por referência à CIF
(Classificação Internacional de Funcionalidade);
Avaliação em Psicologia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional e Fisioterapia dos alunos com
NEE.
b) Apoio à execução de atividades de enriquecimento curricular designadamente a realização
de programas específicos de atividades físicas e prática de desporto adaptado.
c) Apoio à elaboração, implementação e acompanhamento de Programas Educativos
Individuais (PEI):
Participação em equipa multidisciplinar no apoio à elaboração, implementação e
acompanhamento de Planos Educativos Individuais (PEI) de alunos com NEE;
Aconselhamento e definição de estratégias psicoterapêuticas que visem a concretização dos
objetivos delineados no programa individual do aluno com NEE;
Participação em equipa multidisciplinar na avaliação do sucesso da implementação das medidas
educativas definidas nos referidos programas e reformulação das mesmas sempre que se
justifique.
d) Desenvolvimento de respostas educativas no âmbito da educação especial, entre outras, da
orientação e mobilidade, terapias e acompanhamento psicológico:
Implementação de atividades terapêuticas de reeducação e desenvolvimento das áreas
deficitárias;
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Intervenção em Psicologia (proporcionar aos alunos com NEE a estabilidade emocional e o
equilíbrio necessários à sua valorização pessoal e ao reconhecimento das suas capacidades por
forma a obter o sucesso educativo);
Intervenção em Terapia Ocupacional (otimizar o desempenho ocupacional dos alunos com NEE
de forma a promover a sua autonomia nos diferentes contextos);
Intervenção em Terapia da Fala (promover a eficácia comunicativa dos alunos com NEE).
Intervenção em Fisioterapia (atuar na recuperação, reeducação, reabilitação e prevenção de
incapacidades, no sentido de desenvolver a máxima funcionalidade e qualidade de vida)
e) Apoio à transição dos alunos para a vida pós-escolar, nomeadamente a transição para o
emprego:
Participação em equipa multidisciplinar no apoio à elaboração e implementação de Planos
Individuais de Transição (PIT) com a definição de objetivos e estratégias a desenvolver durante o
percurso de transição para a vida pós escolar de forma a facilitar o desenvolvimento da
autonomia pessoal e a inclusão social e/ou profissional dos alunos com NEE de carácter
permanente;
Realização de sessões de treino de competências sociais facilitadoras da integração na vida
pós-escolar/laboral e preparação do jovem para a integração em centros de atividades
ocupacionais ou cursos de formação profissional.
f) Desenvolvimento de ações de apoio à Família:
Informação e aconselhamento aos pais e encarregados de educação sobre as necessidades
específicas de cada criança com NEE;
Promover uma maior e melhor interação Escola-Família por forma a sensibilizar para a
coresponsabilidade das famílias dos alunos com NEE na definição dos seus percursos escolares
e dos seus projetos de vida.
g) Produção de materiais com conteúdos de apoio ao currículo em formatos acessíveis:
Produção e implementação de materiais pedagógicos facilitadores da aprendizagem, da
interação social e da comunicação;
Treino de ajudas técnicas facilitadoras da autonomia.
2.2. Equipa Técnica do CRI
A Equipa Técnica que constituiu o CRI no ano letivo 2016/2017 foi a seguinte:
Terapeuta Ocupacional (Coordenador do CRI) – Marco António Santos Nobre
Psicóloga – Andrea Água Dias
Psicóloga – Catarina Gonçalves Henriques
Psicóloga – Maria João Silva Leonor
Psicóloga – Tânia Marquez Santos
Terapeuta Ocupacional – Sara Nunes Marquês
Terapeuta Ocupacional – António Correia da Fonseca Confraria
Terapeuta da Fala – Maria João Nascimento Pedro
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Terapeuta da Fala – João Eduardo Bernardo Matos
Terapeuta da Fala – Sofia Nogueira Carvalho
Fisioterapeuta – Susana Isabel Mendes Veiga
2.3. Parcerias
O CEEONINHO estabeleceu, neste ano letivo, parcerias com os seguintes Agrupamentos de
Escolas (AE), com os quais desenvolveu os respetivos Planos de Ação:
Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva
Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal
3 INTERVENÇÃO
No âmbito da intervenção do CRI durante o ano letivo 2016/2017 foram efetuadas 862 horas
mensais de intervenção técnica nas áreas de Psicologia, Terapia Ocupacional, Terapia da Fala e
Fisioterapia, distribuídas por três Agrupamentos de Escolas (AE) tal como evidenciado na tabela 1.
Agrupamento de Escolas Tipo de apoio especializado
Nº de horas de apoio mensal
Nº de alunos apoiados
AE D. Afonso Henriques
Psicologia 188 89
Terapia da Fala 140 84
Terapia Ocupacional 98 40
Fisioterapia 16 4
Total de horas de apoio 442
Total de alunos acompanhados 101
AE Fernando Casimiro Pereira da Silva
Psicologia 72 46
Terapia da Fala 70 35
Terapia Ocupacional 36 31
Fisioterapia 12 4
Total de horas de apoio 190
Total de alunos acompanhados 66
AE Marinhas do Sal
Psicologia 72 52
Terapia da Fala 84 49
Terapia Ocupacional 62 28
Fisioterapia 12 4
Total de horas de apoio 230
Total de alunos acompanhados 74
Tabela I - Distribuição de horas de apoio direto por área de intervenção e Agrupamentos de Escolas
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Assim, no âmbito do CRI foram disponibilizadas intervenções especializadas nas Áreas da
Psicologia, da Terapia da Fala, da Terapia Ocupacional e da Fisioterapia para os Agrupamentos
de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva, Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal e para
o Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques.
O AE Fernando Casimiro teve em funcionamento duas Unidades de Ensino Estruturado (UEE)
para alunos com perturbação do espectro do autismo (1º e 2º ciclo) e uma Unidade de Apoio
Especializado (UAE) para alunos com multideficiência. Por sua vez o AE Marinhas do Sal teve em
funcionamento duas Unidades de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do
espectro do autismo (1º e 2º ciclo). O AE D. Afonso Henriques teve em funcionamento uma
Unidade de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do espectro do autismo e uma
Unidade de Apoio Especializado (UAE) para alunos com multideficiência.
3.1. Objetivos de Intervenção
Psicologia
a) Avaliação Avaliação da situação de eventuais NEE (contributo para Relatório Técnico-Pedagógico);
Avaliação dos potenciais, expectativas e necessidades do aluno em contexto escolar e comunitário;
Avaliação dos progressos e dos resultados da intervenção;
Perfil de Funcionalidade.
b) Planeamento
Programa Educativo;
Individual (PEI);
Plano Individual de Transição (PIT);
Objetivos SMART*;
Apoio à organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes);
c) Intervenção
Atividade e Participação;
Apoio ao desenho e implementação de adequações curriculares, à adequação de estratégias e materiais de ensino, à adequação de rotinas e contextos, à transição de ciclo. Promoção do ajustamento comportamental;
Desenvolvimento de competências cognitivas, sociais, comportamentais e emocionais;
Habilitação do ambiente escolar e comunitário;
d) Contextos: sala de aula, recreio, cantina, biblioteca, comunidade, entre outros
e) Consultoria Comunicando ativamente com pais e docentes sobre o progresso dos alunos e a resposta à
intervenção;
Terapia da Fala
a) Avaliação Avaliação da situação de eventuais NEE (contributo para Relatório Técnico-Pedagógico);
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Avaliação dos potenciais, expectativas e necessidades do aluno em contexto escolar e comunitário;
Avaliação da Comunicação, Linguagem, Fala, Voz, Fluência e Alimentação;
Perfil de Funcionalidade;
b) Planeamento Programa Educativo Individual (PEI);
Plano Individual de Transição (PIT);
Objetivos SMART*;
Apoio à organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes);
c) Intervenção Na atividade e na participação;
Habilitação do ambiente escolar e comunitário;
Em todos os contextos: sala de aula, unidades especializadas, recreio, cantina, biblioteca, casa de banho, comunidade, entre outros;
Consultoria para todos os agentes envolvidos (pais, docentes, assistentes operacionais, entre outros).
Terapia Ocupacional
a) Avaliação Avaliação da situação de eventuais NEE (contributo para Relatório Técnico-Pedagógico);
Avaliação dos potenciais, expectativas e necessidades do aluno em contexto escolar e comunitário;
Avaliação do processo sensorial e análise de atividades (da vida diária, brincar/lazer, participação social);
Barreiras arquitetónicas e produtos de apoio;
Perfil de Funcionalidade.
b) Planeamento Programa Educativo Individual (PEI);
Plano Individual de Transição (PIT);
Objetivos SMART*;
Apoio à organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes).
c) Intervenção Na atividade e na participação;
Habilitação do ambiente escolar e comunitário;
Em todos os contextos: sala de aula, unidades especializadas, recreio, cantina, biblioteca, casa de banho, pavilhão desportivo, comunidade, entre outros;
Consultoria para todos os agentes envolvidos (pais, docentes, assistentes operacionais, entre outros).
Fisioterapia
a) Avaliação Avaliação da situação de eventuais NEE (contributo para Relatório Técnico-Pedagógico);
Avaliação dos potenciais, expectativas e necessidades do aluno em contexto escolar e comunitário;
Avaliação de posturas/posicionamentos;
Avaliação do movimento;
Barreiras arquitetónicas e Produtos de apoio;
Perfil de Funcionalidade;
b) Planeamento Programa Educativo Individual (PEI);
Plano Individual de Transição (PIT);
Objetivos SMART*;
Apoio à organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes).
Relatório de Execução CRI 2016/17
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c) Intervenção Na atividade e na participação;
Habilitação do ambiente escolar e comunitário;
Em todos os contextos: sala de aula, unidades especializadas, recreio, cantina, biblioteca, casa de banho, pavilhão desportivo, comunidade, entre outros;
Consultoria para todos os agentes envolvidos (pais, docentes, assistentes operacionais, entre outros).
3.2. Ações Desenvolvidas
No início de algumas intervenções e com o objetivo de melhor traçar o perfil sócioemocional e
funcional de cada aluno apoiado pelo CRI, foram realizadas entrevistas semiestruturadas aos
encarregados de educação para recolha de dados referentes à anamnese, com o objetivo de obter
a história clínica do aluno e fazer uma melhor avaliação diagnóstica.
No decorrer do primeiro período letivo foram elaborados Planos de Intervenção para cada aluno,
nos quais se definiram os principais objetivos por área de intervenção, delineados para o presente
ano letivo.
Com os encarregados de educação foi realizada uma reunião, por convocatória, no decorrer do
primeiro período, tendo sido efetuadas outras reuniões, ao longo do ano, para resolução de
questões específicas de determinados alunos. Estas reuniões com pais e professores tiveram
como principal objetivo, por um lado, estabelecer uma relação de confiança entre técnicos e
família, e por outro, promover o envolvimento de todos os intervenientes no sentido de que todos
são corresponsáveis pelas práticas e resultados, promovendo assim uma intervenção
multidisciplinar.
Pelo menos uma vez por período foram realizadas reuniões de equipa de educação especial de
cada Agrupamento, reuniões individuais com os professores de educação especial e/ou com os
professores titulares de turma e reuniões com todos os elementos da equipa técnica do CRI.
No final do ano letivo foram elaborados os relatórios finais de intervenção, nos quais foram
identificadas as competências alcançadas pelas alunos e as dificuldades que ainda apresentavam.
De modo a fazer uma avaliação geral da intervenção realizada ao longo do ano com cada aluno
foram ainda avaliados os Planos de Intervenção.
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4 DADOS ESTATÍSTICOS
4.1. Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
No ano letivo de 2016/2017 foram acompanhados pelo CRI 101 alunos no AE D. Afonso
Henriques.
Dos 101 alunos acompanhados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques, 76 eram rapazes e 25
raparigas (Gráfico I - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques).
Dos 101 alunos intervencionados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques, 47 frequentavam o
primeiro ciclo, 21 o segundo ciclo e 33 o terceiro ciclo (Gráfico II - Nº de alunos por ciclo apoiados
pelo CRI no AE D. Afonso Henriques).
No Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques foram intervencionados de modo direto pela
Psicologia 89 alunos, pela Terapia da Fala 84 alunos, pela Terapia Ocupacional 40 alunos e pela
Fisioterapia 4 alunos. Neste agrupamento foram também realizadas avaliações pela equipa, sendo
que a Psicologia avaliou 4 alunos, a Terapia da Fala 6 alunos e a Terapia Ocupacional 6 alunos
(Gráfico III – Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE D. Afonso Henriques).
O atendimento dos alunos foi realizado individualmente ou em grupo, consoante as atividades
desenvolvidas.
0
100
Masculino Femenino
nº de Alunos 76 25
0
50
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Nº de Alunos 47 21 33
Gráfico I - de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques
Gráfico II - Nº de alunos por ciclo apoiados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Gráfico III - Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE D. Afonso Henriques
Neste agrupamento, deve ser referido que dos alunos acompanhados seis frequentam a Unidade
de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do espectro do autismo e seis
frequentam a Unidade de Apoio Especializado (UAE) para alunos com multideficiência.
Com uma dinânima de intervenção ainda mais diferenciada foram acompanhados sete alunos com
Plano Individual de Transição (PIT). Sendo que para estes sete alunos foram efetuadas
deslocações a locais de estágio, reuniões entre todos os envolventes e realizado um treino laboral
com os alunos (Gráfico IV – Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos Técnicos
do CRI no AE D. Afonso Henriques).
0
20
40
60
80
100
Psicologia Terapia da Fala
Terapia Ocupacional
Fisioterapia
Nº de Alunos em Apoio Direto 89 84 40 4
Nº de Alunos Avaliados 4 6 6 0
4 6 8
UEE UAE PIT
Nº de Alunos 6 6 7
Gráfico IV - Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE D. Afonso Henriques
Relatório de Execução CRI 2016/17
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4.2. Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva
No ano letivo de 2016/2017 foram acompanhados pelo CRI 66 alunos no AE Fernando Casimiro
Pereira da Silva.
Dos 66 alunos acompanhados pelo CRI no AE Fernando Casimiro, 38 eram rapazes e 28
raparigas (Gráfico V - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE Fernando Casimiro).
Dos 66 alunos acompanhados pelo CRI no AE Fernando Casimiro, 27 frequentavam o primeiro
ciclo, 23 o segundo ciclo e 16 o terceiro ciclo (Gráfico VI - Nº alunos por ciclo apoiados pelo CRI
no AE Fernando Casimiro).
No Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro foram intervencionados de modo direto pela
Psicologia 46 alunos, pela Terapia da Fala 35 alunos, pela Terapia Ocupacional 31 alunos e pela
Fisioterapia 4 alunos. Neste agrupamento foram realizadas 5 avaliações pela Psicologia, 1
avalição pela Terapia Fala, 5 avaliações pela Terapia Ocupacional e 1 pela Fisioterapia (ver
Gráfico VII – Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Fernando Casimiro).
O atendimento dos alunos foi realizado individualmente ou em grupo, consoante as atividades
desenvolvidas.
0
50
Masculino Femenino
Nº de Alunos 38 28
0
10
20
30
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Nº de Alunos 27 23 16
Gráfico V - Nº alunos por ciclo apoiados pelo CRI no AE Fernando Casimiro
Gráfico IV - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE Fernando Casimiro
Relatório de Execução CRI 2016/17
Mod.PGM.07/0 Página 14 de 30
Neste agrupamento, deve ser referido que dos alunos acompanhados quatro frequentam a
Unidade de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do espectro do autismo e
cinco frequentam a Unidade de Apoio Especializado (UAE) para alunos com multideficiência.
Com uma dinânima de intervenção ainda mais diferenciada foram acompanhados dois alunos com
Plano Individual de Transição (PIT) (Gráfico VIII – Nº de alunos em Unidade e com PIT
Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Fernando Casimiro).
0
10
20
30
40
50
Psicologia Terapia da Fala
Terapia Ocupacional
Fisioterapia
Nº de Alunos em Apoio Direto 46 35 31 4
Nº de Alunos Avaliados 5 1 5 1
0
5
UEE UAE PIT
Nº de Alunos 4 5 2
Gráfico VII - Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Fernando Casimiro
Gráfico VI - Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Fernando Casimiro
Relatório de Execução CRI 2016/17
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4.3. Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal
No ano letivo de 2016/2017 foram acompanhados pelo CRI 74 alunos no AE Marinhas do Sal.
Dos 74 alunos acompanhados pelo CRI no AE Marinhas do Sal, 42 eram rapazes e 32 raparigas
(Gráfico IX - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE Marinhas do Sal).
Gráfico VIII - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE Marinhas do Sal
Dos 74 alunos acompanhados pelo CRI no AE Marinhas do Sal, 35 frequentavam o primeiro ciclo,
18 o segundo ciclo e 21 o terceiro ciclo (Gráfico X - Nº de alunos por ciclo apoiados pelo CRI no
AE Marinhas do Sal).
No ano letivo de 2016/2017, no Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal foram intervencionados
de modo direto pela Psicologia 52 alunos, pela Terapia da Fala 49 alunos, pela Terapia
Ocupacional 28 alunos e pela Fisioterapia 4 alunos. Neste agrupamento foram também realizadas
avaliações pela equipa, sendo que a Psicologia avaliou 8 alunos, a Terapia da Fala 9 alunos e a
Terapia Ocupacional 6 alunos (Gráfico XI – Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI
no AE Marinhas do Sal).
O atendimento dos alunos foi realizado individualmente ou em grupo, consoante as atividades
desenvolvidas.
0
50
Masculino Femenino
Nº de Alunos 42 32
0
20
40
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Nº de Alunos 35 18 21
Gráfico IX - Nº de alunos por ciclo apoiados pelo CRI no AE Marinhas do Sal
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Neste agrupamento, deve ser referido que dos alunos acompanhados seis frequentam a Unidade
de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do espectro do autismo (primeiro e
segundo ciclo).
Com uma dinânima de intervenção ainda mais diferenciada foram acompanhados sete alunos com
Plano Individual de Transição (PIT). Sendo que para estes oito alunos foram efetuadas
deslocações a locais de estágio, reuniões entre todos os envolventes e realizado um treino laboral
com os alunos (Gráfico XII – Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos
Técnicos do CRI no AE Marinhas do Sal).
0
10
20
30
40
50
60
Psicologia Terapia da Fala
Terapia Ocupacional
Fisioterapia
Nº de Alunos em Apoio Direto 52 49 28 4
Nº de Alunos Avaliados 8 9 6 0
0
5
10
UEE UAE PIT
Nº de Alunos 6 0 7
Gráfico XI - Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Marinhas do Sal
Gráfico X - Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Marinhas do Sal
Relatório de Execução CRI 2016/17
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5 PARTICIPAÇÃO DE CLIENTES E OUTRAS PARTES INTERESSADAS
Uma avaliação da Qualidade dos serviços prestados permite uma melhoria do desempenho
organizacional e da satisfação dos clientes e parceiros. Assim, no âmbito do Centro de Recursos
para a Inclusão - CRI, elaboraram-se quatro questionários cujo objetivo principal foi identificar o
grau de satisfação dos Clientes, dos Encarregados de Educação, dos Docentes e dos Parceiros-
Direção, face à Intervenção desenvolvida pelos Técnicos do CRI.
5.1. Resultados do Questionário de satisfação dos Clientes
Durante os meses de maio e junho do ano 2017 foram distribuídos os questionários de satisfação,
tendo sido entregues em mão a cada aluno pelos Docentes de Educação Especial.
Foram recolhidos 141 questionários, que posteriormente foram analisados pela Direção
Pedagógica.
Analisando os resultados, verificou-se um Índice Médio de Satisfação dos Clientes (IMS) de
93,85%, sendo que a média de questões respondidas foi de 99,94%.
Em relação às questões com maior grau de satisfação, verificou-se que foram várias as questões
com um Índice Médio de Satisfação de 100%, como por exemplo (Gráfico XII- Respostas com
maior grau de satisfação por parte dos Clientes):
1. Relaciono-me bem com os técnicos. (IMS – 98,58)
2. Consideras importante haver continuidade do trabalho desenvolvido pelos mesmos
técnicos. (IMS – 98,58)
3. Estou satisfeito/a com o apoio que me é prestado pelo CRI. (IMS – 97,14)
0%
50%
100%
Não Sim
7. Relaciono-me bem com os técnicos.
0%
50%
100%
Não Sim
12. Consideras importante haver continuidade do
trabalho desenvolvido pelos mesmos técnicos.
0%
50%
100%
Não Sim
1. Estou satisfeito/a com o apoio que me é prestado
pelo CRI.
Gráfico XIII- Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Clientes
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Relativamente às questões com menor Índice Médio de Satisfação, ou seja com um IMS de
83,69% e 86,52% estas foram (Gráfico XIV- Respostas com maior grau de satisfação por parte
dos Clientes):
1. Sei que posso colocar as minhas dúvidas e críticas relativamente ao apoio que me é
prestado (IMS – 83,69%).
2. Estou satisfeito/a com o horário dos apoios. (IMS – 86,52%).
5.2. Resultados do Questionário de satisfação dos Encarregados de Educação
Durante os meses de maio e junho do ano 2017 foram distribuídos os questionários de satisfação.
Os Encarregados de Educação receberam através da caderneta do aluno os questionários de
satisfação, após o seu preenchimento fizeram-no chegar aos técnicos do CRI através do aluno ou
docente de educação especial.
Foram recolhidos 114 questionários, que posteriormente foram analisados pela Direção
Pedagógica.
Foi obtido um Índice Médio de Satisfação dos Encarregados de Educação (IMS) de 78,64%, sendo
que a média de respostas respondidas foi de 99,44%.
As questões com maior grau de satisfação tiveram um IMS de 100%, 85,96 e 83,63%
respetivamente (Gráfico XVI - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos
Encarregados de Educação):
1. Considero importante haver continuidade do trabalho desenvolvido pelos mesmos
técnicos (IMS – 100%).
2. Tenho confiança na competência dos técnicos do CRI (IMS – 85,96%).
3. Relativamente ao atendimento, quando tenho dúvidas sou sempre bem atendido (IMS
– 83,63%).
0%
50%
100%
Não Sim
2. Sei que posso colocar as minhas dúvidas e críticas relativamente ao apoio que me é
prestado.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Não Sim
5. Estou satisfeito/a com o horário dos apoios.
Gráfico XV - Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Clientes
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Relativamente às questões com menor Índice Médio de Satisfação, ou seja com um IMS de
58,99% e 72,79% estas foram (Gráfico XVI - Respostas com menor grau de satisfação por parte
dos Encarregados de Educação):
1. Relativamente ao número de horas de intervenção que cada aluno beneficia de cada
Terapia foi obtido junto dos encarregados de educação um índice médio de satisfação
de 58,99%.
2. Quanto à informação que me foi dada sobre o CRI e o seu funcionamento, estou:
72,79%.
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
Não Sim
12- Considero importante haver continuidade do
trabalho desenvolvido pelos mesmos técnicos.
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%
11 - Tenho confiança na competência dos técnicos do
CRI.
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%
9- Relativamente ao atendimento, quando tenho
dúvidas sou sempre bem atendido.
0,00% 5,00%
10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00%
22- Relativamente ao número de horas de intervenção de cada Terapia de que o meu
educando beneficia, estou:
0,00% 5,00%
10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%
1- Quanto à informação que me foi dada sobre o CRI e o seu funcionamento,
estou:
Gráfico XV - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Encarregados de Educação
Gráfico XVII - Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Encarregados de Educação
Relatório de Execução CRI 2016/17
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5.3. Resultados do Questionário de satisfação dos Docentes
Durante os meses de maio e junho do ano 2017 foram distribuídos os questionários de satisfação.
Foram entregues os questionários à Coordenadora de Educação Especial de cada agrupamento
escolar, sendo-lhes pedido para distribuir pelos Docentes de Educação Especial e posteriormente
recolher os questionários.
Após entregues foram recebidos 26, posteriormente analisados pela Direção Pedagógica.
Analisando os resultados obtidos, o Índice Médio de Satisfação dos Docentes (IMS) foi de 88,22%,
sendo que a média de respostas respondidas foi de 99,77%.
As questões com maior grau de satisfação tiveram um IMS de 100% e 93,27% respetivamente
(Gráfico XVII - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Docentes de Educação
Especial):
1. “Considero importante haver continuidade do trabalho desenvolvido pelos mesmos
técnicos” (IMS - 100%)
2. “Considero que os técnicos se relacionam bem com o(s) meu(s) aluno(s).” (IMS –
93,27%)
Relativamente às questões com menor Índice Médio de Satisfação, com um IMS entre 78,85% e
79,81% foram (Gráfico XVIII - Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Docentes de
Educação Especial):
1. “Considero adequadas as ofertas de atividades/Terapias para o(s) meu(s) aluno(s),
facultadas pelo CRI.” (IMS – 78,85%)
2. “Tenho conhecimento dos objetivos definidos pelo Projeto”. (IMS – 79,81%)
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
Não Sim
17 - Considero importante haver continuidade do trabalho desenvolvido
pelos mesmos técnicos.
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
11 - Considero que os técnicos se relacionam bem com o(s) meu(s) aluno(s).
Gráfico XVII - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Docentes de Educação Especial
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Gráfico XVIII - Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Docentes de Educação Especial
5.4. Resultados do Questionário de satisfação dos Parceiros-Direção
Durante os meses de maio e junho do ano 2017 foram distribuídos os questionários de satisfação.
O Técnico responsável entregou em mão um questionário ao Diretor de cada Agrupamento de
Escolas, após preenchido foram recolhidos.
Foram distribuídos 3 questionários tendo sido recolhidos o mesmo número, que posteriormente
foram analisados pela Direção Pedagógica.
Analisando os resultados obtidos, o Índice Médio de Satisfação dos Parceiros-Direção (IMS) foi de
91,32%, sendo que a média de respostas respondidas foi de 97,22%.
As questões com maior grau de satisfação tiveram um IMS de 100% foram (Gráfico XIX -
Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Parceiros-Direção):
1. “O CRI presta um bom serviço à Comunidade Escolar.” - IMS – 100%.
2. “Considero importante haver continuidade do trabalho desenvolvido pelos mesmos
técnicos.” - IMS – 100%.
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
9 - Considero adequadas as ofertas de atividades/Terapias para o(s) meu(s)
aluno(s), facultadas pelo CRI.
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
1 - Tenho conhecimento dos objetivos definidos pelo Projeto.
0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00%
100,00%
5 - O CRI presta um bom serviço à Comunidade Escolar.
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00%
11 - Considerando todos os aspetos, estamos satisfeitos com a parceria estabelecida com esta instituição
Gráfico XVIIIX - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Parceiros-Direção
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Relativamente às questões com menor Índice Médio de Satisfação, ou seja com um IMS de
83,33% estas foram (Gráfico XX- Respostas com menor grau de satisfação por parte dos
Parceiros-Direção):
1. “Recebe regularmente informação sobre as atividades do CRI” (IMS – 83,33%)
2. “Os técnicos participam em reuniões/atividades quando solicitados.” (IMS –
83,33%)
0,00%
50,00%
100,00%
2- Recebe regularmente informação sobre as atividades do CRI.
0,00%
50,00%
100,00%
9 - Os técnicos participam em reuniões/atividades quando solicitados.
Gráfico XX- Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Parceiros-Direção
Relatório de Execução CRI 2016/17
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6 PROJETOS E DINÂMICAS DE INOVAÇÃO
Durante o ano letivo de 2016/2017 o CRI, além do definido no plano de ação, participou e
dinamizou algumas atividades e criou alguns documentos facilitadores e promotores de uma
melhor e mais aprimorada intervenção:
6.1. Panfleto CRI
No inicio do ano letivo foi entregue aos encarregados de educação de cada aluno apoiado pelo
CRI, dos Agrupamentos de Escolas Fernndo Casimiro Pereira da Silva, DAfonso Henriques e
Marinhas do Sal um folheto com a informação relativa aos apoios/ terapias prestados pelo Centro
de Recursos para a Inclusão. O objetivo do mesmo foi dar a conhecer os objetivos do CRI, as
parcerias, as terapias disponibilizadas e o trabalho desenvolvido por cada Técnico do CRI.
6.2. Sessão “Euromilhões da Família”
No dia 10 e 15 de fevereiro foi realizada uma reunião com os encarregados de educação dos
Agrupamentos de Escolas Marinhas do Sal e Fernando Casimiro, respetivamente, com o intuito
de participarem numa dinâmica denominada “Euromilhões da Família”. A atividade apresentada
pela equipa do CRI, deu o mote para uma partilha enriquecedora entre os presentes e para a
reflexão sobre a importância dos afetos no desenvolvimento das crianças e jovens. O diálogo
entre os intervenientes permitiu explorar formas e estratégias de fomentar os afetos e, através
deles, incutir sentimentos positivos, valores e perspetivas futuras de modo a promover o sucesso
socioeducativo das crianças e jovens. O encontro culminou com um pequeno lanche convívio,
tendo sido feito um bolo pelos nossos alunos de educação especial, no atelier de cozinha.
6.3. Reunião “Árvore dos Sonhos”
No âmbito das reuniões de pais com os técnicos do CRI e os docentes de educação especial,
realizadas em Alcanede, no dia 24 de novembro e em Pernes no dia 6 de dezembro, foi construída
uma “Árvore dos Sonhos”, com o intuito de cada criança e respetivo encarregado de educação
escreverem um sonho/objetivo para o próximo ano.
Após a realização de uma dinâmica de grupo foi apresentado aos pais um conjunto de vídeos com
o objetivo de promover a reflexão sobre o trabalho em equipa, o tempo partilhado com os seus
filhos e a importância de sonhar e acreditar, fortalecendo os laços familiares.
Relatório de Execução CRI 2016/17
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6.4. Sessão “O Cubo”
Em parceria com o Departamento da educação especial a equipa do CRI organizou uma dinâmica
sobre práticas parentais simples para encarregados de educação de alunos que beneficiam da
intervenção do CRI. Esta Dinâmica realizou-se no dia 30 de maio e 7 de junho nos Agrupamentos
de Escolas Marinhas do Sal e Fernando Casimiro, respetivamente. A reunião iniciou com a
visualização da curta-metragem “As escolhas da vida”, tendo sido aberto o debate sobre a
importânicia do afeto, do incentivo e predisposição para a relação com o educando / aluno. De
seguida foi dinamizada a atividade “O Cubo”, que consistiu na contrução pelos encarregados de
educação de um Cubo que em cada face apresentava uma proposta de atividade/diálogo a
desenvolver com o educando em casa. Esta sessão deu o mote para uma enriquecedora partilha
e reflexão entre os 45 presentes sobre a importância da partilha ativa do quotidiano no
desenvolvimento das crianças e jovens.
6.5. Sessão de Terapia Assistida com cão
A 19 de junho de 2017 foi realizada uma sessão de terapia assistida com animais na Escola Sede
do Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva com os alunos da Unidade de
Multideficiência (3 alunos) com a colaboração da Fisioterapeuta e do cão da Instituição (Centro de
Educação Especial- O Ninho). Esta intervenção teve uma duração aproximadamente de uma hora
e meia, sendo realizada em diferentes espaços da escola (sala de multideficiência e recreio). Os
objetivos desta terapia passam pela socialização e interação entre pares e o próprio animal,
estimulação das competências motoras com repetições de movimentos como passear, jogar à
bola e acariciar o animal, trabalhar a postura, controlo muscular, equilíbrio entre outros. Consegue-
se assim modificar o ambiente de uma sessão de fisioterapia, tornando a terapia mais dinâmica e
colaborativa, obtendo um bom feedback por parte dos alunos.
6.6. Projeto da Rede de Bibliotecas Escolares “Todos Juntos Podemos Ler”
O autor, músico e compositor Jorge Courela, deslocou-se ao Centro Escolar de Alcanede, para
apresentar o livro “Capitão Miau, Miau”, durante as atividades de encerramento do 2.º período. A
terapeuta da fala no âmbito do trabalho realizado com os seus alunos e em articulação com as
docentes da Unidade de Ensino Estruturado, adaptou o livro “Capitão Miau, Miau”, do autor Jorge
Courela, com recurso a símbolos pictográficos para a comunicação (SPC).
Durante a Feira do Livro 2016/17, a docente Zélia Marques, que apoia a Unidade de Ensino
Estruturado em articulação com a professora Elizabete Nunes e a terapeuta da fala Maria João
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Pedro, organizaram uma exposição na Biblioteca do Centro Escolar de Alcanede, de livros
adaptados em diferentes formatos, com recurso a símbolos pictográficos para a comunicação
(SPC), em Braille e em Língua Gestual, sendo alguns deles emprestados pelo Centro de Recursos
para a Inclusão Digital (CRID).
No ano letivo 2016/2017 foi dinamizada pela docente de Educação especial Zélia Marques e pela
Terapeuta da Fala Maria João Pedro, uma ação de formação com o título “Saber ler e saber
comunicar” no Agrupamento de escolas Fernando Casimiro. Tinha como objetivo a divulgação do
projeto “Todos juntos podemos ler” desenvolvido no Agrupamento de Escolas D. Afonso
Henriques.
6.7. Formação dia internacional para consciencialização do autismo
No âmbito do dia internacional para a consciencialização do autismo foi realizada uma ação para
pais de alunos com PEA. Após uma apresentação acerca das principais características da PEA na
adolescência, foram realizadas dinâmicas com o objetivo de identificar qualidades dos seus
educandos e definir estratégias para atuarem de forma mais adequada às características dos seus
filhos. Foi ainda dinamizada na Unidade de Ensino Estruturado e na sala de terapia ocupacional,
uma tarde de atividades para os alunos da turma do 2.º ano, da professora Manuela Soares, que
integra um aluno com Perturbação do Espetro de Autismo (PEA), pela docente de educação
especial Zélia Marques, pelo terapeuta ocupacional e por 3 alunos do 5.º B e um do 7.º C, que são
apoiados pela referida docente. O aluno do 7.º ano apresentou a história "Aprende Comigo", que
aborda esta problemática e seguidamente, realizamos jogos nas diversas áreas da Unidade e na
sala de terapia ocupacional, com o apoio dos alunos mais crescidos.
6.8. Atividades de Sensibilização para a Aceitação da Diferença- “Dinamizar para incluir”
No âmbito do dia internacional da Deficiência na Escola Básica de Alcanede foram dinamizadas
dinâmicas de grupo pelas docentes de educação especial, técnicas do CRI e psicólogo do SPO,
com o objetivo de promover uma escola democrática e inclusiva. A educação inclusiva visa a
equidade educativa e as dinâmicas realizadas pretenderam sensibilizar os alunos para as
dificuldades apresentadas por alguns alunos e a importância de respeitar as diferenças de cada
um. Foram ainda realizadas atividades no Centro Escolar de Alcanede, não tendo a equipa
conseguido dinamizar as atividades nas escolas do 1.º ciclo, inicialmente propostas, devido à
necessidade de conciliar acompanhamentos diretos dos alunos e estas atividades.
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Em Pernes foram dinamizadas dinâmicas de grupo pelas técnicas do CRI em conjunto com as
docentes de educação especial em todas as turmas, exceto 5B e no 7B, por não contemplarem
alunos com NEE. As turmas envolvidas mostraram-se motivadas e participativas demonstrando
interesse pelas temáticas abordadas.
No 1 ciclo foi apresentada uma história que sensibilizava para a aceitação da diferença, assim
como dinamizadas dinâmicas de grupo no mesmo âmbito. Realça se a importância do
desenvolvimento destas iniciativas no 1 ciclo no sentido de promover competências pessoais e
sociais numa lógica preventiva.
No próximo ano letivo, pretendemos continuar com esta atividade, dando prioridade às escolas do
1.º ciclo.
6.9. Treino de Competências Funcionais
Foi criado pela Terapeuta Ocupacional e em cooperação com uma Docente de Educação Especial
da Escola Fernando Casimiro Pereira da Silva, um grupo de nove alunos para treino de
competências funcionais.
Estas sessões surgem da necessidade de desenvolver, durante o percurso escolar a transição
para a vida pós escolar, facilitando o desenvolvimento da autonomia pessoal e a inclusão social
e/ou profissional dos alunos com NEE.
De modo a fomentar uma maior autonomia e impulsionar a incluão social e/ou profissional dos
alunos algumas das sessões foram realizadas na comunidade.
após a abordagem do tema em contexto escola pretende-se que o mesmo seja evidenciado na
comunidade.
6.9.1. Cartão de Cidadão
Um dos temas abordados foi o "Cartão de Cidadão", com o intuito de os alunos saberem o que
é o C.C., para que serve, que dados se encontram no mesmo e onde têm de se dirigir para ter
um C.C., foi realizada uma visita à Loja do Cidadão no dia 25 de novembro, onde se fez uma
rápida visita às instalações e onde se procedeu à explicação de como se faz um Cartão de
Cidadão para os nossos nove alunos.
6.9.2. Os CTT
No dia 13 de Janeiro realizou-se uma visita aos Correios de Rio Maior no ambito da exploração
do tema Métodos de Comunicação.
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Os alunos escreveram uma carta de pedido de visita a um posto de destribuição dos CTT e
posteriormente procederam ao envio da mesma nas instalações dos Correios de Rio Maior.
No ambito desta visita foi também feita a explicação aos alunos, por uma das funcionárias dos
CTT, da diversidade de serviços disponibilizados pelos CTT e as diferentes formas de envio de
correio.
6.9.3. Posto de Distribuição dos CTT
A 20 de janeiro os nove alunos foram recebidos no posto de distribuição dos correios de Rio
Maior, foi explicada a dinâmica daquele serviço e como se realiza toda a distribuição de
correio, publicidade e encomendas pelo concelho de Rio Maior, demonstrou também a
importanica do correto preenchimento da morada completa aquando o envio de uma carta.
6.9.4. Higiene Corporal
Em parceria com o Centro de Saude de Rio Maior foi realizada no dia 10 de março uma sessão
de sensibilização com a Enfermeira Sandra abordando os temas de higiene corporal e
pediculose.
Nesta sessão foram explorados os passos e rotinas a ter diariamente, para uma correta higiene
corporal. Foi também abordado o tema da pediculose por ser uma doença parasitária que afeta
frequentemente a comunidade escolar.
Os alunos demonstraram-se bastante interessados e realizaram diversas questões que a
enferira se prontificou a responder e esclarecer.
6.9.5. Higiene Oral
No dia 24 de março a Drª Otília Higienista Oral, disponibilizou-se e colaborou na realização de
uma sessão de sensibilização para a importância da Higiene Oral.
Os nossos alunos assistiram a uma apresentação sobre a importancia da correta higiene oral e
os passos a realizar para a mesma, e visulaizaram alguns videos demonstrativos do que pode
acontecer quando a mesma não ocorre.
No final da sessão a Drª disponibilizou-se para fazer a avaliação da Higiene Oral dos alunos e
quase todos aceitaram o desafio.
6.9.6. As Compras
A 2 de junho os alunos foram com super visão da Terapeuta Ocupacional e com a Docente de
Educação Especial colocar em prática os conteudos aprendidos durante o modulo
“Matemática para a Vida – O Valor do Dinheiro – Situações Práticas”.
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Cada a aluno recebeu um euro com o qual pode efetura uma compra no café, os alunos
tiveram o poder de decisão para escolherem o que queriam comer, efetuaram o pagamento e
tiveram de confirmar o troco.
No final da atividade foi dada a abertura a um momento de reflexão sobre as dificuldades
sentidas, tendo os alunos referido ser-lhes díficil confirmar o troco.
Relatório de Execução CRI 2016/17
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7 APRECIAÇÃO GLOBAL
Tendo em conta os resultados obtidos, o cumprimento do que fora planificado, bem como a
avaliação positiva feita pelas vários intervenientes, conclui-se que o trabalho feito pelo Centro de
Recursos para a Inclusão é de extrema importância revelando-se essencial a continuidade de
todos os serviços prestados à comunidade escolar.
Durante o ano letivo de 2016/2017 o CRI deu resposta a 241 alunos com Necessidades
Educativas Especiais, num total de 848 horas mensais de apoio especializado nas diversas áreas
de intervenção. A intervenção efetuada assentou numa filosofia de uma abordagem centrada no
aluno. Para todos os alunos apoiados foi traçado um plano de intervenção com metas e
indicadores terapêuticos estabelecidos em conjunto com toda a equipa da educação especial,
alunos e pessoas significativas.
A prestação de serviços proporcionados pelo CRI envolve diretamente um conjunto de partes
interessadas, alunos, familiares, docentes, parceiros e entidades financiadoras. Na avaliação da
satisfação das partes referidas, foi obtida uma média global de 88% o que poderemos considerar
como um bom indicador do desempenho do CRI.
O CEEONINHO, no sentido de melhorar continuamente os serviços prestados, tem apostado no
planeamento, desenvolvimento e implementação de ações que facilitem a participação ativa de
todas as partes, assim como na gestão da qualidade dos serviços prestados.
Não obstante os resultados descritos neste relatório, consideramos que a atividade desenvolvida
pelo CRI foi de encontro aquilo que se encontra definido na Missão e Visão da Instituição, com o
profundo respeito pelos valores instituídos.
Relatório de Execução CRI 2016/17
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Centro de Educação Especial do Concelho de Rio Maior CEEONINHO
Contacto:
Largo Padre Quartilho
2040-331 Rio Maior
Telef: 243 995 383
Email: [email protected]
Endereço Web: http://ceeoninho.pt
mailto:[email protected]://ceeoninho.pt/