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CRI - Centro de Recursos para a Inclusão Centro de Educação Especial de Rio Maior CEEONINHO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2016 2017

2016 RELATÓRIO DE 2017 EXECUÇÃO - CEEONINHOceeoninho.pt/wp-content/uploads/2015/11/RelatExecucao... · 2018. 1. 5. · 1 enquadramento O presente relatório de execução do Centro

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  • CRI - Centro de Recursos para a Inclusão

    Centro de Educação Especial de Rio Maior

    CEEONINHO

    RELATÓRIO DE EXECUÇÃO

    2016 2017

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 2 de 30

    Centro de Educação Especial do Concelho de Rio Maior CEEONINHO

    Contactos:

    Largo Padre Quartilho

    2040-331 Rio Maior

    Telef: 243 995 383

    Email: [email protected]

    [email protected]

    Endereço Web: www.ceeoninho.pt

    mailto:[email protected]:[email protected]://www.ceeoninho.pt/

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 3 de 30

    AGRADECIMENTO

    O Centro de Educação Especial do Concelho de Rio Maior o Ninho - CEEONINHO, em nome do

    Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), dirige o seu agradecimento às entidades financiadoras

    desta resposta social, Ministério da Educação e DGEstE, às direções dos Agrupamento de

    Escolas D. Afonso Henriques, Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva e do

    Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal.

    Aos Clientes e familiares pela colaboração, disponibilidade e envolvimento em todas as atividades

    promovidas.

    A Todos Muito Obrigado

    Rio Maior, 21 de setembro de 2017

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 4 de 30

    Índice

    1 ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................. 5 2 CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO ............................................................................................... 5

    2.1. Atividades Desenvolvidas ............................................................................................ 5 2.2. Equipa Técnica do CRI ................................................................................................. 6 2.3. Parcerias ...................................................................................................................... 7

    3 INTERVENÇÃO ................................................................................................................................... 7 3.1. Objetivos de Intervenção ................................................................................................. 8 Psicologia .................................................................................................................................... 8 Terapia da Fala ........................................................................................................................... 8 Terapia Ocupacional ................................................................................................................... 9 Fisioterapia ................................................................................................................................. 9 3.2. Ações Desenvolvidas ...................................................................................................... 10

    4 DADOS ESTATÍSTICOS ....................................................................................................................... 11 4.1. Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques .............................................................. 11 4.2. Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva ....................................... 13 4.3. Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal ..................................................................... 15

    5 PARTICIPAÇÃO DE CLIENTES E OUTRAS PARTES INTERESSADAS................................................................. 17 5.1. Resultados do Questionário de satisfação dos Clientes ................................................. 17 5.2. Resultados do Questionário de satisfação dos Encarregados de Educação .................. 18 5.3. Resultados do Questionário de satisfação dos Docentes .............................................. 20 5.4. Resultados do Questionário de satisfação dos Parceiros-Direção ................................. 21

    6 PROJETOS E DINÂMICAS DE INOVAÇÃO ............................................................................................... 23 6.1. PANFLETO CRI.................................................................................................................... 23 6.2. SESSÃO “EUROMILHÕES DA FAMÍLIA” .................................................................................... 23 6.3. REUNIÃO “ÁRVORE DOS SONHOS” ......................................................................................... 23 6.4. SESSÃO “O CUBO” .............................................................................................................. 24 6.5. SESSÃO DE TERAPIA ASSISTIDA COM CÃO ................................................................................ 24 6.6. PROJETO DA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES “TODOS JUNTOS PODEMOS LER” .......................... 24 6.7. FORMAÇÃO DIA INTERNACIONAL PARA CONSCIENCIALIZAÇÃO DO AUTISMO ................................... 25 6.8. ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO PARA A ACEITAÇÃO DA DIFERENÇA- “DINAMIZAR PARA INCLUIR” .... 25 6.9. TREINO DE COMPETÊNCIAS FUNCIONAIS ................................................................................. 26

    6.9.1. CARTÃO DE CIDADÃO ................................................................................................... 26 6.9.2. OS CTT ..................................................................................................................... 26 6.9.3. POSTO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CTT ................................................................................. 27 6.9.4. HIGIENE CORPORAL ..................................................................................................... 27 6.9.5. HIGIENE ORAL ............................................................................................................ 27 6.9.6. AS COMPRAS .............................................................................................................. 27

    7 APRECIAÇÃO GLOBAL ....................................................................................................................... 29

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 5 de 30

    1 ENQUADRAMENTO O presente relatório de execução do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), referente ao ano

    letivo 2016/2017, pretende dar a conhecer, de forma sucinta, os objetivos da intervenção, a

    caracterização das parcerias, os apoios especializados e os dados estatísticos do referente ano.

    2 CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO

    O Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) é uma estrutura acreditada pelo Ministério da

    Educação e Ciência. O CRI assenta numa perspetiva de parceria e cooperação com as escolas de

    ensino público, que atuam de forma integrada com a comunidade no âmbito da resposta educativa

    e social aos alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente, conforme

    previsto no Art.º. 30 do Decreto-Lei. nº 3/2008, de 7 de janeiro. Esta resposta destina-se a

    crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos com Necessidades Educativas Especiais.

    2.1. Atividades Desenvolvidas

    a) Apoio à avaliação especializada das crianças e jovens com Necessidades Educativas

    Especiais (NEE) de caráter permanente

    Avaliação de alunos com NEE e definição de perfis de funcionalidade por referência à CIF

    (Classificação Internacional de Funcionalidade);

    Avaliação em Psicologia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional e Fisioterapia dos alunos com

    NEE.

    b) Apoio à execução de atividades de enriquecimento curricular designadamente a realização

    de programas específicos de atividades físicas e prática de desporto adaptado.

    c) Apoio à elaboração, implementação e acompanhamento de Programas Educativos

    Individuais (PEI):

    Participação em equipa multidisciplinar no apoio à elaboração, implementação e

    acompanhamento de Planos Educativos Individuais (PEI) de alunos com NEE;

    Aconselhamento e definição de estratégias psicoterapêuticas que visem a concretização dos

    objetivos delineados no programa individual do aluno com NEE;

    Participação em equipa multidisciplinar na avaliação do sucesso da implementação das medidas

    educativas definidas nos referidos programas e reformulação das mesmas sempre que se

    justifique.

    d) Desenvolvimento de respostas educativas no âmbito da educação especial, entre outras, da

    orientação e mobilidade, terapias e acompanhamento psicológico:

    Implementação de atividades terapêuticas de reeducação e desenvolvimento das áreas

    deficitárias;

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 6 de 30

    Intervenção em Psicologia (proporcionar aos alunos com NEE a estabilidade emocional e o

    equilíbrio necessários à sua valorização pessoal e ao reconhecimento das suas capacidades por

    forma a obter o sucesso educativo);

    Intervenção em Terapia Ocupacional (otimizar o desempenho ocupacional dos alunos com NEE

    de forma a promover a sua autonomia nos diferentes contextos);

    Intervenção em Terapia da Fala (promover a eficácia comunicativa dos alunos com NEE).

    Intervenção em Fisioterapia (atuar na recuperação, reeducação, reabilitação e prevenção de

    incapacidades, no sentido de desenvolver a máxima funcionalidade e qualidade de vida)

    e) Apoio à transição dos alunos para a vida pós-escolar, nomeadamente a transição para o

    emprego:

    Participação em equipa multidisciplinar no apoio à elaboração e implementação de Planos

    Individuais de Transição (PIT) com a definição de objetivos e estratégias a desenvolver durante o

    percurso de transição para a vida pós escolar de forma a facilitar o desenvolvimento da

    autonomia pessoal e a inclusão social e/ou profissional dos alunos com NEE de carácter

    permanente;

    Realização de sessões de treino de competências sociais facilitadoras da integração na vida

    pós-escolar/laboral e preparação do jovem para a integração em centros de atividades

    ocupacionais ou cursos de formação profissional.

    f) Desenvolvimento de ações de apoio à Família:

    Informação e aconselhamento aos pais e encarregados de educação sobre as necessidades

    específicas de cada criança com NEE;

    Promover uma maior e melhor interação Escola-Família por forma a sensibilizar para a

    coresponsabilidade das famílias dos alunos com NEE na definição dos seus percursos escolares

    e dos seus projetos de vida.

    g) Produção de materiais com conteúdos de apoio ao currículo em formatos acessíveis:

    Produção e implementação de materiais pedagógicos facilitadores da aprendizagem, da

    interação social e da comunicação;

    Treino de ajudas técnicas facilitadoras da autonomia.

    2.2. Equipa Técnica do CRI

    A Equipa Técnica que constituiu o CRI no ano letivo 2016/2017 foi a seguinte:

    Terapeuta Ocupacional (Coordenador do CRI) – Marco António Santos Nobre

    Psicóloga – Andrea Água Dias

    Psicóloga – Catarina Gonçalves Henriques

    Psicóloga – Maria João Silva Leonor

    Psicóloga – Tânia Marquez Santos

    Terapeuta Ocupacional – Sara Nunes Marquês

    Terapeuta Ocupacional – António Correia da Fonseca Confraria

    Terapeuta da Fala – Maria João Nascimento Pedro

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 7 de 30

    Terapeuta da Fala – João Eduardo Bernardo Matos

    Terapeuta da Fala – Sofia Nogueira Carvalho

    Fisioterapeuta – Susana Isabel Mendes Veiga

    2.3. Parcerias

    O CEEONINHO estabeleceu, neste ano letivo, parcerias com os seguintes Agrupamentos de

    Escolas (AE), com os quais desenvolveu os respetivos Planos de Ação:

    Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

    Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva

    Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal

    3 INTERVENÇÃO

    No âmbito da intervenção do CRI durante o ano letivo 2016/2017 foram efetuadas 862 horas

    mensais de intervenção técnica nas áreas de Psicologia, Terapia Ocupacional, Terapia da Fala e

    Fisioterapia, distribuídas por três Agrupamentos de Escolas (AE) tal como evidenciado na tabela 1.

    Agrupamento de Escolas Tipo de apoio especializado

    Nº de horas de apoio mensal

    Nº de alunos apoiados

    AE D. Afonso Henriques

    Psicologia 188 89

    Terapia da Fala 140 84

    Terapia Ocupacional 98 40

    Fisioterapia 16 4

    Total de horas de apoio 442

    Total de alunos acompanhados 101

    AE Fernando Casimiro Pereira da Silva

    Psicologia 72 46

    Terapia da Fala 70 35

    Terapia Ocupacional 36 31

    Fisioterapia 12 4

    Total de horas de apoio 190

    Total de alunos acompanhados 66

    AE Marinhas do Sal

    Psicologia 72 52

    Terapia da Fala 84 49

    Terapia Ocupacional 62 28

    Fisioterapia 12 4

    Total de horas de apoio 230

    Total de alunos acompanhados 74

    Tabela I - Distribuição de horas de apoio direto por área de intervenção e Agrupamentos de Escolas

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

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    Assim, no âmbito do CRI foram disponibilizadas intervenções especializadas nas Áreas da

    Psicologia, da Terapia da Fala, da Terapia Ocupacional e da Fisioterapia para os Agrupamentos

    de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva, Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal e para

    o Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques.

    O AE Fernando Casimiro teve em funcionamento duas Unidades de Ensino Estruturado (UEE)

    para alunos com perturbação do espectro do autismo (1º e 2º ciclo) e uma Unidade de Apoio

    Especializado (UAE) para alunos com multideficiência. Por sua vez o AE Marinhas do Sal teve em

    funcionamento duas Unidades de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do

    espectro do autismo (1º e 2º ciclo). O AE D. Afonso Henriques teve em funcionamento uma

    Unidade de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do espectro do autismo e uma

    Unidade de Apoio Especializado (UAE) para alunos com multideficiência.

    3.1. Objetivos de Intervenção

    Psicologia

    a) Avaliação Avaliação da situação de eventuais NEE (contributo para Relatório Técnico-Pedagógico);

    Avaliação dos potenciais, expectativas e necessidades do aluno em contexto escolar e comunitário;

    Avaliação dos progressos e dos resultados da intervenção;

    Perfil de Funcionalidade.

    b) Planeamento

    Programa Educativo;

    Individual (PEI);

    Plano Individual de Transição (PIT);

    Objetivos SMART*;

    Apoio à organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes);

    c) Intervenção

    Atividade e Participação;

    Apoio ao desenho e implementação de adequações curriculares, à adequação de estratégias e materiais de ensino, à adequação de rotinas e contextos, à transição de ciclo. Promoção do ajustamento comportamental;

    Desenvolvimento de competências cognitivas, sociais, comportamentais e emocionais;

    Habilitação do ambiente escolar e comunitário;

    d) Contextos: sala de aula, recreio, cantina, biblioteca, comunidade, entre outros

    e) Consultoria Comunicando ativamente com pais e docentes sobre o progresso dos alunos e a resposta à

    intervenção;

    Terapia da Fala

    a) Avaliação Avaliação da situação de eventuais NEE (contributo para Relatório Técnico-Pedagógico);

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

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    Avaliação dos potenciais, expectativas e necessidades do aluno em contexto escolar e comunitário;

    Avaliação da Comunicação, Linguagem, Fala, Voz, Fluência e Alimentação;

    Perfil de Funcionalidade;

    b) Planeamento Programa Educativo Individual (PEI);

    Plano Individual de Transição (PIT);

    Objetivos SMART*;

    Apoio à organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes);

    c) Intervenção Na atividade e na participação;

    Habilitação do ambiente escolar e comunitário;

    Em todos os contextos: sala de aula, unidades especializadas, recreio, cantina, biblioteca, casa de banho, comunidade, entre outros;

    Consultoria para todos os agentes envolvidos (pais, docentes, assistentes operacionais, entre outros).

    Terapia Ocupacional

    a) Avaliação Avaliação da situação de eventuais NEE (contributo para Relatório Técnico-Pedagógico);

    Avaliação dos potenciais, expectativas e necessidades do aluno em contexto escolar e comunitário;

    Avaliação do processo sensorial e análise de atividades (da vida diária, brincar/lazer, participação social);

    Barreiras arquitetónicas e produtos de apoio;

    Perfil de Funcionalidade.

    b) Planeamento Programa Educativo Individual (PEI);

    Plano Individual de Transição (PIT);

    Objetivos SMART*;

    Apoio à organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes).

    c) Intervenção Na atividade e na participação;

    Habilitação do ambiente escolar e comunitário;

    Em todos os contextos: sala de aula, unidades especializadas, recreio, cantina, biblioteca, casa de banho, pavilhão desportivo, comunidade, entre outros;

    Consultoria para todos os agentes envolvidos (pais, docentes, assistentes operacionais, entre outros).

    Fisioterapia

    a) Avaliação Avaliação da situação de eventuais NEE (contributo para Relatório Técnico-Pedagógico);

    Avaliação dos potenciais, expectativas e necessidades do aluno em contexto escolar e comunitário;

    Avaliação de posturas/posicionamentos;

    Avaliação do movimento;

    Barreiras arquitetónicas e Produtos de apoio;

    Perfil de Funcionalidade;

    b) Planeamento Programa Educativo Individual (PEI);

    Plano Individual de Transição (PIT);

    Objetivos SMART*;

    Apoio à organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes).

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 10 de 30

    c) Intervenção Na atividade e na participação;

    Habilitação do ambiente escolar e comunitário;

    Em todos os contextos: sala de aula, unidades especializadas, recreio, cantina, biblioteca, casa de banho, pavilhão desportivo, comunidade, entre outros;

    Consultoria para todos os agentes envolvidos (pais, docentes, assistentes operacionais, entre outros).

    3.2. Ações Desenvolvidas

    No início de algumas intervenções e com o objetivo de melhor traçar o perfil sócioemocional e

    funcional de cada aluno apoiado pelo CRI, foram realizadas entrevistas semiestruturadas aos

    encarregados de educação para recolha de dados referentes à anamnese, com o objetivo de obter

    a história clínica do aluno e fazer uma melhor avaliação diagnóstica.

    No decorrer do primeiro período letivo foram elaborados Planos de Intervenção para cada aluno,

    nos quais se definiram os principais objetivos por área de intervenção, delineados para o presente

    ano letivo.

    Com os encarregados de educação foi realizada uma reunião, por convocatória, no decorrer do

    primeiro período, tendo sido efetuadas outras reuniões, ao longo do ano, para resolução de

    questões específicas de determinados alunos. Estas reuniões com pais e professores tiveram

    como principal objetivo, por um lado, estabelecer uma relação de confiança entre técnicos e

    família, e por outro, promover o envolvimento de todos os intervenientes no sentido de que todos

    são corresponsáveis pelas práticas e resultados, promovendo assim uma intervenção

    multidisciplinar.

    Pelo menos uma vez por período foram realizadas reuniões de equipa de educação especial de

    cada Agrupamento, reuniões individuais com os professores de educação especial e/ou com os

    professores titulares de turma e reuniões com todos os elementos da equipa técnica do CRI.

    No final do ano letivo foram elaborados os relatórios finais de intervenção, nos quais foram

    identificadas as competências alcançadas pelas alunos e as dificuldades que ainda apresentavam.

    De modo a fazer uma avaliação geral da intervenção realizada ao longo do ano com cada aluno

    foram ainda avaliados os Planos de Intervenção.

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

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    4 DADOS ESTATÍSTICOS

    4.1. Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

    No ano letivo de 2016/2017 foram acompanhados pelo CRI 101 alunos no AE D. Afonso

    Henriques.

    Dos 101 alunos acompanhados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques, 76 eram rapazes e 25

    raparigas (Gráfico I - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques).

    Dos 101 alunos intervencionados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques, 47 frequentavam o

    primeiro ciclo, 21 o segundo ciclo e 33 o terceiro ciclo (Gráfico II - Nº de alunos por ciclo apoiados

    pelo CRI no AE D. Afonso Henriques).

    No Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques foram intervencionados de modo direto pela

    Psicologia 89 alunos, pela Terapia da Fala 84 alunos, pela Terapia Ocupacional 40 alunos e pela

    Fisioterapia 4 alunos. Neste agrupamento foram também realizadas avaliações pela equipa, sendo

    que a Psicologia avaliou 4 alunos, a Terapia da Fala 6 alunos e a Terapia Ocupacional 6 alunos

    (Gráfico III – Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE D. Afonso Henriques).

    O atendimento dos alunos foi realizado individualmente ou em grupo, consoante as atividades

    desenvolvidas.

    0

    100

    Masculino Femenino

    nº de Alunos 76 25

    0

    50

    1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

    Nº de Alunos 47 21 33

    Gráfico I - de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques

    Gráfico II - Nº de alunos por ciclo apoiados pelo CRI no AE D. Afonso Henriques

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 12 de 30

    Gráfico III - Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE D. Afonso Henriques

    Neste agrupamento, deve ser referido que dos alunos acompanhados seis frequentam a Unidade

    de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do espectro do autismo e seis

    frequentam a Unidade de Apoio Especializado (UAE) para alunos com multideficiência.

    Com uma dinânima de intervenção ainda mais diferenciada foram acompanhados sete alunos com

    Plano Individual de Transição (PIT). Sendo que para estes sete alunos foram efetuadas

    deslocações a locais de estágio, reuniões entre todos os envolventes e realizado um treino laboral

    com os alunos (Gráfico IV – Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos Técnicos

    do CRI no AE D. Afonso Henriques).

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Psicologia Terapia da Fala

    Terapia Ocupacional

    Fisioterapia

    Nº de Alunos em Apoio Direto 89 84 40 4

    Nº de Alunos Avaliados 4 6 6 0

    4 6 8

    UEE UAE PIT

    Nº de Alunos 6 6 7

    Gráfico IV - Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE D. Afonso Henriques

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

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    4.2. Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva

    No ano letivo de 2016/2017 foram acompanhados pelo CRI 66 alunos no AE Fernando Casimiro

    Pereira da Silva.

    Dos 66 alunos acompanhados pelo CRI no AE Fernando Casimiro, 38 eram rapazes e 28

    raparigas (Gráfico V - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE Fernando Casimiro).

    Dos 66 alunos acompanhados pelo CRI no AE Fernando Casimiro, 27 frequentavam o primeiro

    ciclo, 23 o segundo ciclo e 16 o terceiro ciclo (Gráfico VI - Nº alunos por ciclo apoiados pelo CRI

    no AE Fernando Casimiro).

    No Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro foram intervencionados de modo direto pela

    Psicologia 46 alunos, pela Terapia da Fala 35 alunos, pela Terapia Ocupacional 31 alunos e pela

    Fisioterapia 4 alunos. Neste agrupamento foram realizadas 5 avaliações pela Psicologia, 1

    avalição pela Terapia Fala, 5 avaliações pela Terapia Ocupacional e 1 pela Fisioterapia (ver

    Gráfico VII – Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Fernando Casimiro).

    O atendimento dos alunos foi realizado individualmente ou em grupo, consoante as atividades

    desenvolvidas.

    0

    50

    Masculino Femenino

    Nº de Alunos 38 28

    0

    10

    20

    30

    1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

    Nº de Alunos 27 23 16

    Gráfico V - Nº alunos por ciclo apoiados pelo CRI no AE Fernando Casimiro

    Gráfico IV - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE Fernando Casimiro

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

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    Neste agrupamento, deve ser referido que dos alunos acompanhados quatro frequentam a

    Unidade de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do espectro do autismo e

    cinco frequentam a Unidade de Apoio Especializado (UAE) para alunos com multideficiência.

    Com uma dinânima de intervenção ainda mais diferenciada foram acompanhados dois alunos com

    Plano Individual de Transição (PIT) (Gráfico VIII – Nº de alunos em Unidade e com PIT

    Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Fernando Casimiro).

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    Psicologia Terapia da Fala

    Terapia Ocupacional

    Fisioterapia

    Nº de Alunos em Apoio Direto 46 35 31 4

    Nº de Alunos Avaliados 5 1 5 1

    0

    5

    UEE UAE PIT

    Nº de Alunos 4 5 2

    Gráfico VII - Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Fernando Casimiro

    Gráfico VI - Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Fernando Casimiro

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

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    4.3. Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal

    No ano letivo de 2016/2017 foram acompanhados pelo CRI 74 alunos no AE Marinhas do Sal.

    Dos 74 alunos acompanhados pelo CRI no AE Marinhas do Sal, 42 eram rapazes e 32 raparigas

    (Gráfico IX - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE Marinhas do Sal).

    Gráfico VIII - Nº de Rapazes e Raparigas apoiados pelo CRI no AE Marinhas do Sal

    Dos 74 alunos acompanhados pelo CRI no AE Marinhas do Sal, 35 frequentavam o primeiro ciclo,

    18 o segundo ciclo e 21 o terceiro ciclo (Gráfico X - Nº de alunos por ciclo apoiados pelo CRI no

    AE Marinhas do Sal).

    No ano letivo de 2016/2017, no Agrupamento de Escolas Marinhas do Sal foram intervencionados

    de modo direto pela Psicologia 52 alunos, pela Terapia da Fala 49 alunos, pela Terapia

    Ocupacional 28 alunos e pela Fisioterapia 4 alunos. Neste agrupamento foram também realizadas

    avaliações pela equipa, sendo que a Psicologia avaliou 8 alunos, a Terapia da Fala 9 alunos e a

    Terapia Ocupacional 6 alunos (Gráfico XI – Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI

    no AE Marinhas do Sal).

    O atendimento dos alunos foi realizado individualmente ou em grupo, consoante as atividades

    desenvolvidas.

    0

    50

    Masculino Femenino

    Nº de Alunos 42 32

    0

    20

    40

    1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

    Nº de Alunos 35 18 21

    Gráfico IX - Nº de alunos por ciclo apoiados pelo CRI no AE Marinhas do Sal

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 16 de 30

    Neste agrupamento, deve ser referido que dos alunos acompanhados seis frequentam a Unidade

    de Ensino Estruturado (UEE) para alunos com perturbação do espectro do autismo (primeiro e

    segundo ciclo).

    Com uma dinânima de intervenção ainda mais diferenciada foram acompanhados sete alunos com

    Plano Individual de Transição (PIT). Sendo que para estes oito alunos foram efetuadas

    deslocações a locais de estágio, reuniões entre todos os envolventes e realizado um treino laboral

    com os alunos (Gráfico XII – Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos

    Técnicos do CRI no AE Marinhas do Sal).

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    Psicologia Terapia da Fala

    Terapia Ocupacional

    Fisioterapia

    Nº de Alunos em Apoio Direto 52 49 28 4

    Nº de Alunos Avaliados 8 9 6 0

    0

    5

    10

    UEE UAE PIT

    Nº de Alunos 6 0 7

    Gráfico XI - Nº de alunos em Unidade e com PIT Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Marinhas do Sal

    Gráfico X - Nº de alunos Intervencionados pelos Técnicos do CRI no AE Marinhas do Sal

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 17 de 30

    5 PARTICIPAÇÃO DE CLIENTES E OUTRAS PARTES INTERESSADAS

    Uma avaliação da Qualidade dos serviços prestados permite uma melhoria do desempenho

    organizacional e da satisfação dos clientes e parceiros. Assim, no âmbito do Centro de Recursos

    para a Inclusão - CRI, elaboraram-se quatro questionários cujo objetivo principal foi identificar o

    grau de satisfação dos Clientes, dos Encarregados de Educação, dos Docentes e dos Parceiros-

    Direção, face à Intervenção desenvolvida pelos Técnicos do CRI.

    5.1. Resultados do Questionário de satisfação dos Clientes

    Durante os meses de maio e junho do ano 2017 foram distribuídos os questionários de satisfação,

    tendo sido entregues em mão a cada aluno pelos Docentes de Educação Especial.

    Foram recolhidos 141 questionários, que posteriormente foram analisados pela Direção

    Pedagógica.

    Analisando os resultados, verificou-se um Índice Médio de Satisfação dos Clientes (IMS) de

    93,85%, sendo que a média de questões respondidas foi de 99,94%.

    Em relação às questões com maior grau de satisfação, verificou-se que foram várias as questões

    com um Índice Médio de Satisfação de 100%, como por exemplo (Gráfico XII- Respostas com

    maior grau de satisfação por parte dos Clientes):

    1. Relaciono-me bem com os técnicos. (IMS – 98,58)

    2. Consideras importante haver continuidade do trabalho desenvolvido pelos mesmos

    técnicos. (IMS – 98,58)

    3. Estou satisfeito/a com o apoio que me é prestado pelo CRI. (IMS – 97,14)

    0%

    50%

    100%

    Não Sim

    7. Relaciono-me bem com os técnicos.

    0%

    50%

    100%

    Não Sim

    12. Consideras importante haver continuidade do

    trabalho desenvolvido pelos mesmos técnicos.

    0%

    50%

    100%

    Não Sim

    1. Estou satisfeito/a com o apoio que me é prestado

    pelo CRI.

    Gráfico XIII- Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Clientes

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 18 de 30

    Relativamente às questões com menor Índice Médio de Satisfação, ou seja com um IMS de

    83,69% e 86,52% estas foram (Gráfico XIV- Respostas com maior grau de satisfação por parte

    dos Clientes):

    1. Sei que posso colocar as minhas dúvidas e críticas relativamente ao apoio que me é

    prestado (IMS – 83,69%).

    2. Estou satisfeito/a com o horário dos apoios. (IMS – 86,52%).

    5.2. Resultados do Questionário de satisfação dos Encarregados de Educação

    Durante os meses de maio e junho do ano 2017 foram distribuídos os questionários de satisfação.

    Os Encarregados de Educação receberam através da caderneta do aluno os questionários de

    satisfação, após o seu preenchimento fizeram-no chegar aos técnicos do CRI através do aluno ou

    docente de educação especial.

    Foram recolhidos 114 questionários, que posteriormente foram analisados pela Direção

    Pedagógica.

    Foi obtido um Índice Médio de Satisfação dos Encarregados de Educação (IMS) de 78,64%, sendo

    que a média de respostas respondidas foi de 99,44%.

    As questões com maior grau de satisfação tiveram um IMS de 100%, 85,96 e 83,63%

    respetivamente (Gráfico XVI - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos

    Encarregados de Educação):

    1. Considero importante haver continuidade do trabalho desenvolvido pelos mesmos

    técnicos (IMS – 100%).

    2. Tenho confiança na competência dos técnicos do CRI (IMS – 85,96%).

    3. Relativamente ao atendimento, quando tenho dúvidas sou sempre bem atendido (IMS

    – 83,63%).

    0%

    50%

    100%

    Não Sim

    2. Sei que posso colocar as minhas dúvidas e críticas relativamente ao apoio que me é

    prestado.

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    Não Sim

    5. Estou satisfeito/a com o horário dos apoios.

    Gráfico XV - Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Clientes

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 19 de 30

    Relativamente às questões com menor Índice Médio de Satisfação, ou seja com um IMS de

    58,99% e 72,79% estas foram (Gráfico XVI - Respostas com menor grau de satisfação por parte

    dos Encarregados de Educação):

    1. Relativamente ao número de horas de intervenção que cada aluno beneficia de cada

    Terapia foi obtido junto dos encarregados de educação um índice médio de satisfação

    de 58,99%.

    2. Quanto à informação que me foi dada sobre o CRI e o seu funcionamento, estou:

    72,79%.

    0,00%

    20,00%

    40,00%

    60,00%

    80,00%

    100,00%

    Não Sim

    12- Considero importante haver continuidade do

    trabalho desenvolvido pelos mesmos técnicos.

    0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%

    11 - Tenho confiança na competência dos técnicos do

    CRI.

    0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%

    9- Relativamente ao atendimento, quando tenho

    dúvidas sou sempre bem atendido.

    0,00% 5,00%

    10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00%

    22- Relativamente ao número de horas de intervenção de cada Terapia de que o meu

    educando beneficia, estou:

    0,00% 5,00%

    10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%

    1- Quanto à informação que me foi dada sobre o CRI e o seu funcionamento,

    estou:

    Gráfico XV - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Encarregados de Educação

    Gráfico XVII - Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Encarregados de Educação

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 20 de 30

    5.3. Resultados do Questionário de satisfação dos Docentes

    Durante os meses de maio e junho do ano 2017 foram distribuídos os questionários de satisfação.

    Foram entregues os questionários à Coordenadora de Educação Especial de cada agrupamento

    escolar, sendo-lhes pedido para distribuir pelos Docentes de Educação Especial e posteriormente

    recolher os questionários.

    Após entregues foram recebidos 26, posteriormente analisados pela Direção Pedagógica.

    Analisando os resultados obtidos, o Índice Médio de Satisfação dos Docentes (IMS) foi de 88,22%,

    sendo que a média de respostas respondidas foi de 99,77%.

    As questões com maior grau de satisfação tiveram um IMS de 100% e 93,27% respetivamente

    (Gráfico XVII - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Docentes de Educação

    Especial):

    1. “Considero importante haver continuidade do trabalho desenvolvido pelos mesmos

    técnicos” (IMS - 100%)

    2. “Considero que os técnicos se relacionam bem com o(s) meu(s) aluno(s).” (IMS –

    93,27%)

    Relativamente às questões com menor Índice Médio de Satisfação, com um IMS entre 78,85% e

    79,81% foram (Gráfico XVIII - Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Docentes de

    Educação Especial):

    1. “Considero adequadas as ofertas de atividades/Terapias para o(s) meu(s) aluno(s),

    facultadas pelo CRI.” (IMS – 78,85%)

    2. “Tenho conhecimento dos objetivos definidos pelo Projeto”. (IMS – 79,81%)

    0,00%

    20,00%

    40,00%

    60,00%

    80,00%

    100,00%

    Não Sim

    17 - Considero importante haver continuidade do trabalho desenvolvido

    pelos mesmos técnicos.

    0,00%

    20,00%

    40,00%

    60,00%

    80,00%

    11 - Considero que os técnicos se relacionam bem com o(s) meu(s) aluno(s).

    Gráfico XVII - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Docentes de Educação Especial

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 21 de 30

    Gráfico XVIII - Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Docentes de Educação Especial

    5.4. Resultados do Questionário de satisfação dos Parceiros-Direção

    Durante os meses de maio e junho do ano 2017 foram distribuídos os questionários de satisfação.

    O Técnico responsável entregou em mão um questionário ao Diretor de cada Agrupamento de

    Escolas, após preenchido foram recolhidos.

    Foram distribuídos 3 questionários tendo sido recolhidos o mesmo número, que posteriormente

    foram analisados pela Direção Pedagógica.

    Analisando os resultados obtidos, o Índice Médio de Satisfação dos Parceiros-Direção (IMS) foi de

    91,32%, sendo que a média de respostas respondidas foi de 97,22%.

    As questões com maior grau de satisfação tiveram um IMS de 100% foram (Gráfico XIX -

    Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Parceiros-Direção):

    1. “O CRI presta um bom serviço à Comunidade Escolar.” - IMS – 100%.

    2. “Considero importante haver continuidade do trabalho desenvolvido pelos mesmos

    técnicos.” - IMS – 100%.

    0,00%

    20,00%

    40,00%

    60,00%

    9 - Considero adequadas as ofertas de atividades/Terapias para o(s) meu(s)

    aluno(s), facultadas pelo CRI.

    0,00%

    20,00%

    40,00%

    60,00%

    1 - Tenho conhecimento dos objetivos definidos pelo Projeto.

    0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00%

    100,00%

    5 - O CRI presta um bom serviço à Comunidade Escolar.

    0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00%

    11 - Considerando todos os aspetos, estamos satisfeitos com a parceria estabelecida com esta instituição

    Gráfico XVIIIX - Respostas com maior grau de satisfação por parte dos Parceiros-Direção

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 22 de 30

    Relativamente às questões com menor Índice Médio de Satisfação, ou seja com um IMS de

    83,33% estas foram (Gráfico XX- Respostas com menor grau de satisfação por parte dos

    Parceiros-Direção):

    1. “Recebe regularmente informação sobre as atividades do CRI” (IMS – 83,33%)

    2. “Os técnicos participam em reuniões/atividades quando solicitados.” (IMS –

    83,33%)

    0,00%

    50,00%

    100,00%

    2- Recebe regularmente informação sobre as atividades do CRI.

    0,00%

    50,00%

    100,00%

    9 - Os técnicos participam em reuniões/atividades quando solicitados.

    Gráfico XX- Respostas com menor grau de satisfação por parte dos Parceiros-Direção

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 23 de 30

    6 PROJETOS E DINÂMICAS DE INOVAÇÃO

    Durante o ano letivo de 2016/2017 o CRI, além do definido no plano de ação, participou e

    dinamizou algumas atividades e criou alguns documentos facilitadores e promotores de uma

    melhor e mais aprimorada intervenção:

    6.1. Panfleto CRI

    No inicio do ano letivo foi entregue aos encarregados de educação de cada aluno apoiado pelo

    CRI, dos Agrupamentos de Escolas Fernndo Casimiro Pereira da Silva, DAfonso Henriques e

    Marinhas do Sal um folheto com a informação relativa aos apoios/ terapias prestados pelo Centro

    de Recursos para a Inclusão. O objetivo do mesmo foi dar a conhecer os objetivos do CRI, as

    parcerias, as terapias disponibilizadas e o trabalho desenvolvido por cada Técnico do CRI.

    6.2. Sessão “Euromilhões da Família”

    No dia 10 e 15 de fevereiro foi realizada uma reunião com os encarregados de educação dos

    Agrupamentos de Escolas Marinhas do Sal e Fernando Casimiro, respetivamente, com o intuito

    de participarem numa dinâmica denominada “Euromilhões da Família”. A atividade apresentada

    pela equipa do CRI, deu o mote para uma partilha enriquecedora entre os presentes e para a

    reflexão sobre a importância dos afetos no desenvolvimento das crianças e jovens. O diálogo

    entre os intervenientes permitiu explorar formas e estratégias de fomentar os afetos e, através

    deles, incutir sentimentos positivos, valores e perspetivas futuras de modo a promover o sucesso

    socioeducativo das crianças e jovens. O encontro culminou com um pequeno lanche convívio,

    tendo sido feito um bolo pelos nossos alunos de educação especial, no atelier de cozinha.

    6.3. Reunião “Árvore dos Sonhos”

    No âmbito das reuniões de pais com os técnicos do CRI e os docentes de educação especial,

    realizadas em Alcanede, no dia 24 de novembro e em Pernes no dia 6 de dezembro, foi construída

    uma “Árvore dos Sonhos”, com o intuito de cada criança e respetivo encarregado de educação

    escreverem um sonho/objetivo para o próximo ano.

    Após a realização de uma dinâmica de grupo foi apresentado aos pais um conjunto de vídeos com

    o objetivo de promover a reflexão sobre o trabalho em equipa, o tempo partilhado com os seus

    filhos e a importância de sonhar e acreditar, fortalecendo os laços familiares.

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 24 de 30

    6.4. Sessão “O Cubo”

    Em parceria com o Departamento da educação especial a equipa do CRI organizou uma dinâmica

    sobre práticas parentais simples para encarregados de educação de alunos que beneficiam da

    intervenção do CRI. Esta Dinâmica realizou-se no dia 30 de maio e 7 de junho nos Agrupamentos

    de Escolas Marinhas do Sal e Fernando Casimiro, respetivamente. A reunião iniciou com a

    visualização da curta-metragem “As escolhas da vida”, tendo sido aberto o debate sobre a

    importânicia do afeto, do incentivo e predisposição para a relação com o educando / aluno. De

    seguida foi dinamizada a atividade “O Cubo”, que consistiu na contrução pelos encarregados de

    educação de um Cubo que em cada face apresentava uma proposta de atividade/diálogo a

    desenvolver com o educando em casa. Esta sessão deu o mote para uma enriquecedora partilha

    e reflexão entre os 45 presentes sobre a importância da partilha ativa do quotidiano no

    desenvolvimento das crianças e jovens.

    6.5. Sessão de Terapia Assistida com cão

    A 19 de junho de 2017 foi realizada uma sessão de terapia assistida com animais na Escola Sede

    do Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva com os alunos da Unidade de

    Multideficiência (3 alunos) com a colaboração da Fisioterapeuta e do cão da Instituição (Centro de

    Educação Especial- O Ninho). Esta intervenção teve uma duração aproximadamente de uma hora

    e meia, sendo realizada em diferentes espaços da escola (sala de multideficiência e recreio). Os

    objetivos desta terapia passam pela socialização e interação entre pares e o próprio animal,

    estimulação das competências motoras com repetições de movimentos como passear, jogar à

    bola e acariciar o animal, trabalhar a postura, controlo muscular, equilíbrio entre outros. Consegue-

    se assim modificar o ambiente de uma sessão de fisioterapia, tornando a terapia mais dinâmica e

    colaborativa, obtendo um bom feedback por parte dos alunos.

    6.6. Projeto da Rede de Bibliotecas Escolares “Todos Juntos Podemos Ler”

    O autor, músico e compositor Jorge Courela, deslocou-se ao Centro Escolar de Alcanede, para

    apresentar o livro “Capitão Miau, Miau”, durante as atividades de encerramento do 2.º período. A

    terapeuta da fala no âmbito do trabalho realizado com os seus alunos e em articulação com as

    docentes da Unidade de Ensino Estruturado, adaptou o livro “Capitão Miau, Miau”, do autor Jorge

    Courela, com recurso a símbolos pictográficos para a comunicação (SPC).

    Durante a Feira do Livro 2016/17, a docente Zélia Marques, que apoia a Unidade de Ensino

    Estruturado em articulação com a professora Elizabete Nunes e a terapeuta da fala Maria João

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 25 de 30

    Pedro, organizaram uma exposição na Biblioteca do Centro Escolar de Alcanede, de livros

    adaptados em diferentes formatos, com recurso a símbolos pictográficos para a comunicação

    (SPC), em Braille e em Língua Gestual, sendo alguns deles emprestados pelo Centro de Recursos

    para a Inclusão Digital (CRID).

    No ano letivo 2016/2017 foi dinamizada pela docente de Educação especial Zélia Marques e pela

    Terapeuta da Fala Maria João Pedro, uma ação de formação com o título “Saber ler e saber

    comunicar” no Agrupamento de escolas Fernando Casimiro. Tinha como objetivo a divulgação do

    projeto “Todos juntos podemos ler” desenvolvido no Agrupamento de Escolas D. Afonso

    Henriques.

    6.7. Formação dia internacional para consciencialização do autismo

    No âmbito do dia internacional para a consciencialização do autismo foi realizada uma ação para

    pais de alunos com PEA. Após uma apresentação acerca das principais características da PEA na

    adolescência, foram realizadas dinâmicas com o objetivo de identificar qualidades dos seus

    educandos e definir estratégias para atuarem de forma mais adequada às características dos seus

    filhos. Foi ainda dinamizada na Unidade de Ensino Estruturado e na sala de terapia ocupacional,

    uma tarde de atividades para os alunos da turma do 2.º ano, da professora Manuela Soares, que

    integra um aluno com Perturbação do Espetro de Autismo (PEA), pela docente de educação

    especial Zélia Marques, pelo terapeuta ocupacional e por 3 alunos do 5.º B e um do 7.º C, que são

    apoiados pela referida docente. O aluno do 7.º ano apresentou a história "Aprende Comigo", que

    aborda esta problemática e seguidamente, realizamos jogos nas diversas áreas da Unidade e na

    sala de terapia ocupacional, com o apoio dos alunos mais crescidos.

    6.8. Atividades de Sensibilização para a Aceitação da Diferença- “Dinamizar para incluir”

    No âmbito do dia internacional da Deficiência na Escola Básica de Alcanede foram dinamizadas

    dinâmicas de grupo pelas docentes de educação especial, técnicas do CRI e psicólogo do SPO,

    com o objetivo de promover uma escola democrática e inclusiva. A educação inclusiva visa a

    equidade educativa e as dinâmicas realizadas pretenderam sensibilizar os alunos para as

    dificuldades apresentadas por alguns alunos e a importância de respeitar as diferenças de cada

    um. Foram ainda realizadas atividades no Centro Escolar de Alcanede, não tendo a equipa

    conseguido dinamizar as atividades nas escolas do 1.º ciclo, inicialmente propostas, devido à

    necessidade de conciliar acompanhamentos diretos dos alunos e estas atividades.

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 26 de 30

    Em Pernes foram dinamizadas dinâmicas de grupo pelas técnicas do CRI em conjunto com as

    docentes de educação especial em todas as turmas, exceto 5B e no 7B, por não contemplarem

    alunos com NEE. As turmas envolvidas mostraram-se motivadas e participativas demonstrando

    interesse pelas temáticas abordadas.

    No 1 ciclo foi apresentada uma história que sensibilizava para a aceitação da diferença, assim

    como dinamizadas dinâmicas de grupo no mesmo âmbito. Realça se a importância do

    desenvolvimento destas iniciativas no 1 ciclo no sentido de promover competências pessoais e

    sociais numa lógica preventiva.

    No próximo ano letivo, pretendemos continuar com esta atividade, dando prioridade às escolas do

    1.º ciclo.

    6.9. Treino de Competências Funcionais

    Foi criado pela Terapeuta Ocupacional e em cooperação com uma Docente de Educação Especial

    da Escola Fernando Casimiro Pereira da Silva, um grupo de nove alunos para treino de

    competências funcionais.

    Estas sessões surgem da necessidade de desenvolver, durante o percurso escolar a transição

    para a vida pós escolar, facilitando o desenvolvimento da autonomia pessoal e a inclusão social

    e/ou profissional dos alunos com NEE.

    De modo a fomentar uma maior autonomia e impulsionar a incluão social e/ou profissional dos

    alunos algumas das sessões foram realizadas na comunidade.

    após a abordagem do tema em contexto escola pretende-se que o mesmo seja evidenciado na

    comunidade.

    6.9.1. Cartão de Cidadão

    Um dos temas abordados foi o "Cartão de Cidadão", com o intuito de os alunos saberem o que

    é o C.C., para que serve, que dados se encontram no mesmo e onde têm de se dirigir para ter

    um C.C., foi realizada uma visita à Loja do Cidadão no dia 25 de novembro, onde se fez uma

    rápida visita às instalações e onde se procedeu à explicação de como se faz um Cartão de

    Cidadão para os nossos nove alunos.

    6.9.2. Os CTT

    No dia 13 de Janeiro realizou-se uma visita aos Correios de Rio Maior no ambito da exploração

    do tema Métodos de Comunicação.

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 27 de 30

    Os alunos escreveram uma carta de pedido de visita a um posto de destribuição dos CTT e

    posteriormente procederam ao envio da mesma nas instalações dos Correios de Rio Maior.

    No ambito desta visita foi também feita a explicação aos alunos, por uma das funcionárias dos

    CTT, da diversidade de serviços disponibilizados pelos CTT e as diferentes formas de envio de

    correio.

    6.9.3. Posto de Distribuição dos CTT

    A 20 de janeiro os nove alunos foram recebidos no posto de distribuição dos correios de Rio

    Maior, foi explicada a dinâmica daquele serviço e como se realiza toda a distribuição de

    correio, publicidade e encomendas pelo concelho de Rio Maior, demonstrou também a

    importanica do correto preenchimento da morada completa aquando o envio de uma carta.

    6.9.4. Higiene Corporal

    Em parceria com o Centro de Saude de Rio Maior foi realizada no dia 10 de março uma sessão

    de sensibilização com a Enfermeira Sandra abordando os temas de higiene corporal e

    pediculose.

    Nesta sessão foram explorados os passos e rotinas a ter diariamente, para uma correta higiene

    corporal. Foi também abordado o tema da pediculose por ser uma doença parasitária que afeta

    frequentemente a comunidade escolar.

    Os alunos demonstraram-se bastante interessados e realizaram diversas questões que a

    enferira se prontificou a responder e esclarecer.

    6.9.5. Higiene Oral

    No dia 24 de março a Drª Otília Higienista Oral, disponibilizou-se e colaborou na realização de

    uma sessão de sensibilização para a importância da Higiene Oral.

    Os nossos alunos assistiram a uma apresentação sobre a importancia da correta higiene oral e

    os passos a realizar para a mesma, e visulaizaram alguns videos demonstrativos do que pode

    acontecer quando a mesma não ocorre.

    No final da sessão a Drª disponibilizou-se para fazer a avaliação da Higiene Oral dos alunos e

    quase todos aceitaram o desafio.

    6.9.6. As Compras

    A 2 de junho os alunos foram com super visão da Terapeuta Ocupacional e com a Docente de

    Educação Especial colocar em prática os conteudos aprendidos durante o modulo

    “Matemática para a Vida – O Valor do Dinheiro – Situações Práticas”.

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    Cada a aluno recebeu um euro com o qual pode efetura uma compra no café, os alunos

    tiveram o poder de decisão para escolherem o que queriam comer, efetuaram o pagamento e

    tiveram de confirmar o troco.

    No final da atividade foi dada a abertura a um momento de reflexão sobre as dificuldades

    sentidas, tendo os alunos referido ser-lhes díficil confirmar o troco.

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

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    7 APRECIAÇÃO GLOBAL

    Tendo em conta os resultados obtidos, o cumprimento do que fora planificado, bem como a

    avaliação positiva feita pelas vários intervenientes, conclui-se que o trabalho feito pelo Centro de

    Recursos para a Inclusão é de extrema importância revelando-se essencial a continuidade de

    todos os serviços prestados à comunidade escolar.

    Durante o ano letivo de 2016/2017 o CRI deu resposta a 241 alunos com Necessidades

    Educativas Especiais, num total de 848 horas mensais de apoio especializado nas diversas áreas

    de intervenção. A intervenção efetuada assentou numa filosofia de uma abordagem centrada no

    aluno. Para todos os alunos apoiados foi traçado um plano de intervenção com metas e

    indicadores terapêuticos estabelecidos em conjunto com toda a equipa da educação especial,

    alunos e pessoas significativas.

    A prestação de serviços proporcionados pelo CRI envolve diretamente um conjunto de partes

    interessadas, alunos, familiares, docentes, parceiros e entidades financiadoras. Na avaliação da

    satisfação das partes referidas, foi obtida uma média global de 88% o que poderemos considerar

    como um bom indicador do desempenho do CRI.

    O CEEONINHO, no sentido de melhorar continuamente os serviços prestados, tem apostado no

    planeamento, desenvolvimento e implementação de ações que facilitem a participação ativa de

    todas as partes, assim como na gestão da qualidade dos serviços prestados.

    Não obstante os resultados descritos neste relatório, consideramos que a atividade desenvolvida

    pelo CRI foi de encontro aquilo que se encontra definido na Missão e Visão da Instituição, com o

    profundo respeito pelos valores instituídos.

  • Relatório de Execução CRI 2016/17

    Mod.PGM.07/0 Página 30 de 30

    Centro de Educação Especial do Concelho de Rio Maior CEEONINHO

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