21/09/2011175XIX

2ª Edição

* Juízes e promotores de Uberaba participam do Dia de Valorização - p.04

* A cada dia, 53 internautas são vítimas de golpe no Brasil - p.07

folha de sp - 1ª p. e p. a11 - 21.09.2011

PF investiga a Vale em operação para combater grilagemInquérito, que levou à prisão de nove pessoas, diz que mineradora pagou R$ 41 milhões a empresa acusada

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cont... folha de sp - p. a11 - 21.09.2011

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HELENICE LAGUARDIAQuando o advogado Leonardo Bicalho Dias da Silva,

36, quis agilizar a venda de seu imóvel por conta própria, sem corretor, não encontrou nenhum site especializado. Assim surgiu o soproprietario.com.br, site criado por ele e como qual conseguiu vender seu imóvel por R$ 175 mil. Na imobiliária, ele teria que pagar cerca de 6% deste valor de comissão. Em apenas duas semanas de funcionamento, já foram mais de 1.000 acessos. Mas a criação já provoca muita polêmica.

“Eu tenho recebido muito e-mail de corretor falando que estou tirando o emprego dele”, contou Leonardo Bica-lho. Para ele, o proprietário tem o direito de fazer a venda direta. “Não faço intermediação de imóvel. O meu trabalho é de divulgação. Não sou imobiliária”, defendeu-se.

O faturamento com o site será com a publicidade e os anúncios das unidades.Cada anúncio vai custar R$ 30, para ficar um mês no ar. “A gente quer fazer pacotes promocio-nais por períodos mais longos cobrando R$ 40 para 60 dias e R$ 50 até o dono vender”, informou Bicalho, sobre os pre-ços que começam a ser cobrados daqui a dois meses. Por enquanto, o anúncio é grátis.

O site já tem 800 anúncios. “A gente tem cadastro de 25 a 30 imóveis por dia”, informou Leonardo. Ele explicou que o site é automatizado. “O vendedor cadastra o imóvel e o comprador cadastra o desejo dele. Automaticamente o sistema cruza as informações e manda e-mail para os dois”.

O diretor executivo da Rede Imvista, Patrick Costa, sou-be do site por meio de um panfleto que dizia “para quê pagar comissão para corretor?”. Patrick considerou a publicidade

de mau gosto, porque o mercado trabalha para profissionali-zar o corretor. “E aparece um camarada desse querendo tirar o corretor do cenário”, reclamou.

Costa explicou que o corretor dá segurança no processo e o comprador não corre risco de comprar um imóvel que não existe ou com pendências. “Num site como esse, o dono do imóvel coloca seus dados à disposição para qualquer pes-soa e fica à mercê de golpistas, estelionatários e ofertas mi-rabolantes”. advertiu.

contrário

Creci-MG denuncia site no Ministério Público

O superintendente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), Ricardo Mendes, disse que o órgão, que fiscaliza o corretor, disse que soube do soproprietario.com.br por meio de denúncia feita ao Cre-ci-MG. “Essa denúncia foi feita ao Ministério Público Esta-dual e cabe a ele apurar. Para nós quanto menos esse site se tornar conhecido melhor”, informou Ricardo Mendes.

O superintendente do Creci-MG disse que o site só tem a prejudicar o corretor de imóveis. Ricardo Mendes explicou que a lei federal 6.530/1978 determina que a intermediação imobiliária só pode ser exercida pelo corretor de imóveis.

Procurado pela reportagem de O TEMPO, o Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de Minas Gerais (Sin-dimóveis/MG) preferiu não emitir uma opinião sobre o as-sunto. (HL)

o tempo - p. 12 - 21.09.2011Contrário.Imobiliárias classificam iniciativa como de mau gosto

Site que elimina o corretor de imóvel causa polêmica“Soproprietario” já tem 1.000 acessos por dia, em apenas duas semanas

Thiago Herdy opais@oglobo.com.brBELO HORIZONTE.Dois diretores do Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter) e

outras seis pessoas foram presos ontem sob suspeita de participa-ção em fraudes na legalização de terras públicas no Norte de Mi-nas Gerais, que teriam causado prejuízos de, pelo menos, R$250 milhões. Uma força tarefa liderada pelo Ministério Público Esta-dual, com participação das polícias Civil e Federal, além do Mi-nistério Público Federal, cumpriu mandados de busca e apreensão em 22 endereços do estado, entre eles a casa do secretário de Re-gularização Fundiária, Manoel Costa (PDT), em Belo Horizonte, que negou participação no esquema.

O governador Antonio Anastasia (PSDB) foi avisado sobre a operação com antecedência e exonerou o secretário e os dois diretores do Iter um dia antes da operação. Os atos do governador foram enviados para serem publicados no diário oficial do estado, nesta segunda-feira.

De acordo com os investigadores, o secretário seria um dos

beneficiários de um esquema que começava com a expulsão de posseiros de terras do estado localizadas no Norte de Minas, no entorno de cidades como Salinas, Rio Pardo de Minas, Indaiabi-ra e São João do Paraíso, entre outras, onde recentemente foram descobertas jazidas minerais. Pistoleiros e até mesmo policiais da região atuavam para garantir a desapropriação forçada das terras.

Em seguida, “laranjas” recebiam do governo do estado tí-tulos que davam o direto às propriedades, especialmente para o exercício de atividades como a silvicultura. Nos meses seguintes, as terras eram revendidas a mineradoras interessadas em explorar o subsolo. Em apenas um dos casos sob investigação, ocorrido na região de Salinas, uma mineradora teria pagado R$41 milhões por terras que antes eram do estado e estavam registradas em nomes de supostos beneficiários das políticas de regularização fundiá-ria.

A Justiça determinou o sequestro dos bens dos envolvidos no limite de R$41 milhões, referentes aos valores pagos pelas terras na região de Salinas.

o Globo - RJ - conamp - 21.09.2011

Em Minas, 8 presos por fraude em terras públicas Secretário do governo foi exonerado por Anastasia um dia antes, indicando que ele fora avisado

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Jornal do BrasilLuiz Orlando Carneiro, BrasíliaMais de mil juízes, desembargadores, promotores e procura-

dores de todo o pais reúnem-se nesta quarta-feira, na Praça dos Três Poderes, no Dia Nacional de Valorização da Magistratura e do Mi-nistério Público.Eles vão fazer uma “caminhada democrática” até ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF), e os dirigentes das associações das classes vão entregar aos presidentes do Senado, da Câmara e do STF um manifesto no qual consideram “vilipendiados” o Poder Judiciário e o Ministério Público, e exigem a reposição de seus vencimentos de acordo com as perdas inflacionárias de mais de 20% nos últimos cinco anos, além da adoção de uma política nacio-nal de segurança para os juízes e promotores.

O Dia Nacional de Valorização da Magistratura e do Ministério Público é promovido pelas associações dos magistrados brasileiros (AMB) e dos membros do MP (Conamp), em articulação com a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público da União (Frentas), integrada por entidades similares das justiças trabalhista, militar e do Distrito Federal.

O manifestoOs principais pontos do manifesto a ser entregue aos presiden-

tes da Câmara, Marco Maia, do Senado, José Sarney, e do STF, Ce-zar Peluso, são os seguintes:

— “Os membros do Ministério Público e do Judiciário têm sofrido os nefastos efeitos da ausência de política remuneratória. Nega-se a essas carreiras — detentoras de relevante parcela do po-der estatal e, portanto, submetidas à elevada responsabilidade de promover e de arbitrar justiça, no exercício da função jurisdicional — a retribuição condigna e compatível com a relevante e grave ati-vidade de agente político que lhes são próprias”. Outras carreiras do serviço público tiveram sua recomposição assegurada por meio de medidas provisórias

— “Entre janeiro de 2006 (fixação do subsídio pela Lei 11.143/2005) e agosto de 2011, o índice de inflação oficial (IPCA) acumula 31,1376%. Descontada reposição parcial determinada pelas Leis 12.041/2009 e 12.042/2009 (5% + 3,88% = 9,07%), as perdas inflacionárias acumuladas no período chegam a 22,0676%, o que representa a subtração de quase um quarto do poder de compra dos membros do Poder Judiciário e do Ministério Público em cinco anos”.— “Apesar de enviados ao Congresso Nacional, para cumpri-mento do mandamento constitucional, pelo Supremo Tribunal Fede-ral e pelo procurador-geral da República em agosto de 2010, os pro-jetos de lei (7.749/2010 e 7.753/2010), que objetivam a reposição inflacionária parcial, até dezembro de 2010, com reajuste de 14,79% a partir de janeiro de 2011, ainda não mereceram da Câmara dos

Deputados apreciação em nenhuma comissão daquela Casa. Outras carreiras do Serviço Público tiveram sua recomposição assegurada por meio de medidas provisórias, enquanto que o Poder Judiciário e o Ministério Público, ao valorizarem o processo legislativo perante o Parlamento brasileiro, ainda não foram atendidos”.

— “É imprescindível a adoção de medidas e ações que sejam eficazes no processo de construção da política remuneratória que assegure não somente a dignidade dos subsídios dos membros do Judiciário e do Ministério Público, mas também que restaure a va-lorização das carreiras, na posição alçada constitucionalmente como teto remuneratório, em ordem a preservar o recrutamento de quadros de excelência, o que denuncia de forma clara e inegável o reiterado descumprimento da norma constitucional que impõe a revisão anual (CF, art. 37, X) e a irredutibilidade dos subsídios (CF, arts. 95, III, e 128, § 5º, I, “c”) e merece ser superado, com urgência, pelos poderes constituídos”.

— “Há muito, as entidades representativas dos membros do Poder Judiciário e do Ministério Público vêm denunciando a falta de política institucional que garanta a segurança dos agentes polí-ticos dotados do dever-poder de promover e de realizar a justiça, fundamental para a democracia brasileira. Membros do Judiciário e do Ministério Público, constantemente, sofrem ameaças e são sub-metidos ao estresse de cumprir seu dever constitucional mediante o sacrifício de sua segurança própria e da sua família. Infeliz e la-mentavelmente, a covarde execução de juízes, promotores e outros atentados sempre presentes na imprensa expõem e confirmam, de forma trágica, o estado de insegurança a que estão submetidos ao estresse de cumprir seu dever constitucional mediante o sacrifício de sua segurança própria e da sua família. Infeliz e sempre presen-tes na imprensa expõem e confirmam, de forma trágica, o estado de insegurança a que estão submetidos membros do Judiciário e do Ministério Público. Nunca é demais salientar que atentados dessa ordem, ademais de vitimar as famílias envolvidas, com as quais nos solidarizamos, afrontam o estado democrático de direito e a própria independência das Instituições”.

— “O Poder Judiciário e o Ministério Público estão vilipen-diados! Direitos e prerrogativas básicos de seus Membros têm sido, sistematicamente, negados, como o imprescindível aparato de se-gurança que garanta a incolumidade da saúde e da vida; a adequada cobertura previdenciária; um sistema de saúde que previna doenças físicas e mentais; uma política remuneratória que resgate a valoriza-ção do tempo de carreira e que garanta a recomposição das perdas inflacionárias (Artigo 37, inciso X, da Constituição Federal)”.

Cerca de 1,5 mil magistrados do Judiciário e do Ministério Público se reúnem hoje, em Brasília, no Dia Nacional de Valori-zação da Magistratura e do Ministério Público. Paralelamente ao movimento nacional, os juízes e promotores de Uberaba progra-maram manifestação de apoio à Marcha da Valorização.

A informação foi repassada pelo promotor José Carlos Fer-nandes Júnior e pelo magistrado Fabiano Rubinger de Queiroz. O horário da manifestação está programado para 13h30, em frente do Fórum Melo Viana. Ainda não se sabe ao certo o número exato de quantos profissionais participarão do evento.

O objetivo da manifestação é reivindicar a criação de um apa-rato de segurança que garanta a integridade da saúde e da vida de juízes e promotores. Os manifestantes pedem ainda um sistema

de saúde que previna adoecimentos físicos e mentais, com ade-quada cobertura previdenciária e uma política remuneratória que respeite a Constituição Federal, que garanta a recomposição das perdas inflacionárias e resgate a valorização do tempo de carreira dos membros do Judiciário e do Ministério Público.

Já em Brasília, os manifestantes serão recebidos às 11h pelos presidentes da Câmara, Marco Maia, e do Senado Federal, José Sarney, no Salão Negro do Congresso Nacional. Na ocasião, eles entregarão um manifesto contendo as reivindicações dos magis-trados do Judiciário e do Ministério Público. Em seguida, às 13h, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também rece-berão os manifestantes.

JoRnal da manhã - mG - conamp - 21.09.2011

Juízes e promotores de Uberaba participam do Dia de Valorização

Jb onlIne - RJ - coamp - 21.09.2011

Juízes, desembargadores e promotores farão manifestação por salários no DFJuízes e promotores consideram-se “vilipendiados” em manifesto

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Brasília. Pressio-nado por juízes e fun-cionários que querem aumentos nos salários, o presidente do Supre-mo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, enviou um ofício à pre-sidente Dilma Rousse-ff, em tom de intima-ção, indagando se ela pretende incluir no proposta orçamentária para o próximo ano recursos para garantir os reajustes. A mensa-gem foi encaminhada no último dia 15, um dia após a ministra do Planejamento, Mi-riam Belchior, ter dito no Congresso que o governo não trabalha com a possibilidade de elevação das remu-nerações do Judiciário em 2012.

A decisão do Exe-cutivo de excluir da proposta da Justiça re-cursos para bancar os aumentos abriu uma crise entre os Pode-res. O STF sustentou que não cabe ao Exe-cutivo fazer cortes na proposta orçamentária dos tribunais. Essa ta-refa seria exclusiva do Legislativo, que deve votar o orçamento. O presidente do Supre-mo chegou a dizer que o corte tinha sido um equívoco e que seria corrigido.

“Parece que hou-ve um pequeno equí-

voco, que o Execu-tivo vai retificar sem dúvida”, disse Peluso na ocasião. Diante do mal- estar entre os dois Poderes, uma co-mitiva de ministros do governo Dilma esteve no Supremo para con-versar com Peluso. Em seguida, a presidente encaminhou uma carta ao Congresso listando os projetos de reajus-te do Judiciário, mas deixando claro que, se aprovados, eles terão um impacto de R$ 7,7 bilhões. O STF quer dois aumentos. O pri-meiro, de 14,79%, ele-varia os salários dos ministros da Corte dos atuais R$ 26,7 mil para 30,6 mil. O segundo, de 4,8%, faria com que as remunerações passassem de R$ 30,6 mil para R$ 32 mil.

O Sindicato dos Trabalhadores do Po-der Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus-DF) anunciou que proto-colou um mandado de segurança no STF pedindo a inclusão dos reajustes na pro-posta orçamentária de 2012. De acordo com o sindicato, o governo desobedeceu à auto-nomia dos Poderes ao excluir a proposta de aumento.

o tempo - p. 5 - 21.09.2011Judiciário.Presidente do STF envia ofício, em tom de intimação, questionando se governo vai aceitar proposta

Supremo reabre polêmica sobre aumento salarial

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o tempo - p. 6 - 21.09.2011

GABRIELA SALES Moradores de um dos prédios das Torres

Gêmeas, no bairro Santa Tereza, na região Leste da capital, já sinalizam pela saída da ocupação irregular. Em reunião realizada na última segunda-feira com representantes da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel), os ocupantes do local aceitaram ade-rir ao programa de auxílio-moradia.

Dentre as 85 famílias cadastradas pela prefeitura, 68 escolheram o benefício, que disponibiliza um auxílio-aluguel no valor de R$ 400. Os moradores deverão indicar um imóvel que esteja em condições de habitação e seja aprovado pela Urbel.

Para o presidente da Associação dos Moradores, Carlos Quinteros, o valor dispo-nibilizado não é suficiente, mas irá ajudar na escolha da nova casa. Os ocupantes também pediram um prazo maior para a desocupação. “Pedimos que a retirada seja feita até o fim do ano para não prejudicar as crianças que estu-dam na região”, disse Quinteros.

Na última sexta-feira, o Tribunal de Jus-tiça determinou que a prefeitura e o Estado apresentem, em até 24 horas, um cronograma para desocupação do prédio. O governo ainda aguarda a notificação oficial.

o tempo - p. 25 - 21.09.2011torres Gêmeas

Famílias aceitam acordo com PBH

GABRIELA SALESUma caixa transparente de 16 m² com oito toneladas

de lixo está chamando a atenção de quem passa pela pra-ça Sete, no centro de Belo Horizonte. A quantidade de lixo corresponde a quatro dias de varrição apenas no perímetro do local.

Batizada de lixômetro, a estrutura está recebendo todo o material recolhido pelos garis diariamente e faz parte de uma campanha de conscientização do Serviço de Limpeza Urbana de Belo Horizonte (SLU). O objetivo da iniciativa é mostrar à população a consequência da falta de educação daqueles que ignoram a existência das lixeiras. “Queremos conscientizar as pessoas. Mostrar que cada um pode ajudar”, disse a técnica de Mobilidade Social da SLU, Sandra Tomie. Além da enorme caixa, todo o serviço de varrição do perí-metro foi interrompido por 48 horas. A coleta de lixo nas lixeiras permanece normalmente.

A SLU informou que pretende incentivar as pessoas a participarem da manutenção da limpeza, com ações simples

como depositar os resíduos nos recipientes apropriados. Se-gundo o órgão, somente no perímetro da praça Sete, existem hoje 86 lixeiras disponíveis à população. “A grande quanti-dade de lixeiras e três turnos de varrição não são suficientes para manter a região limpa”, destacou Sandra.

Para a estudante Amanda Castro, 25, a quantidade de lixo mostrada pela caixa transparente causou surpresa. “Fi-quei assustada de ver essa quantidade de lixo”, disse a jo-vem.

O administrador de empresas Leandro da Silva, 30, afir-mou que a falta da varrição deverá sensibilizar quem passa diariamente pelo local. “Pode ser que não mude nada, mas pode contribuir para que esse montante diminua”, declarou.

A SLU informou que a praça é varrida 14 vezes por dia em três turnos de segunda-feira a sábado. Além disso, o local ainda conta com um gari durante 24 horas e, aos do-mingos, uma equipe passa uma vez para realizar a limpeza. Diariamente, são recolhidas duas toneladas de lixo.

o tempo - p. 25 - 21.09.2011SLU.Iniciativa tem o objetivo de mostrar à população a quantidade de lixo jogada no chão do entorno da região

Prefeitura instala um “lixômetro” na praça Sete

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São Paulo

No último ano, foram ataques por dia a internau-tas brasileiros. No total, cerca de 77 mil internau-tas do país foram alvos de crimes cometidos pela in-ternet - os cibercrimes. Os dados fazem parte de um levantamento mundial di-vulgado ontem pela Nor-ton, em São Paulo.

Outro dado reforça como os crimes na internet são comuns no Brasil: oito em cada dez internautas do país disseram já ter sofrido golpes online - como a in-vasão de perfis em redes sociais, o phishing, o vírus e os malwares.

As duas formas mais comuns de cibercrime são o vírus e os malwares, dos quais 54% das pessoas já foram vítimas - no Brasil, esse índice ficou em 68%, empatado com o da China e inferior apenas ao do Mé-xico. Em seguida, vêm os golpes online do tipo scam (11%) e phishing (10%). A Norton também estimou os crimes cometidos por celular e descobriu que 10% das pessoas foram vítimas dessa modalida-de, que inclui o smishing - phishing via SMS.

A Norton alerta que o cibercrime é, inclusive, mais comum que os da “vida real”: aproximada-mente 19% dos entrevis-tados brasileiros disseram ter sido vítimas de crimes no mundo físico contra 59% no mundo virtual.

o tempo - p. 13 - 21.09.201Alerta.No último ano, 80% dos usuários adultos de internet foram alvos de crimes cibernéticos

A cada dia, 53 internautas são vítimas de golpe no BrasilNo país, prejuízo chegou a R$ 104 bilhões, alerta estudo que foi realizado pela Norton

Um adolescente de 15 anos e John de Souza, 21, foram mortos a tiros, na manhã de ontem, em um beco da Vila Aca-ba Mundo, região Centro-Sul de Belo Horizonte. A suspeita é que as mortes tenham sido motivadas por uma guerra entre grupos rivais que tentam impor o controle sobre a vila.

Os rapazes foram vítimas de uma emboscada. De acor-do com a polícia, ambos teriam recebido um telefonema, de número não identificado, chamando-os para irem a um local conhecido como “beco da igreja”, onde foram executados. Nenhum suspeito foi localizado pela polícia. (KA)

Gangues

Jovens são executados a tiros em beco da Vila Acaba Mundoo tempo - p. 26 - 21.09.2011

No mundo, o número de ví-timas diárias chegou a 1 milhão, causando um prejuízo anual de US$ 388 bilhões. Só no Brasil, esse valor chega a US$ 63 bi-lhões (o equivalente a R$ 104 bilhões), sendo US$ 15 bilhões em prejuízos de roubos diretos, e US$ 48 bilhões gastos em reposta aos ataques.

Quando comparado ao pre-juízo causado, por exemplo, pelo tráfico de drogas como a maco-nha, a cocaína e a heroína com-binadas - que alcançam US$ 288 bilhões anualmente - , segundo o estudo, os crimes cibernéticos pe-sam mais. “Quando vemos esses

números, temos ideia de como os crimes cibernéticos são um peri-go sério. É um crime organizado, que lucra muito com os golpes e que deve receber toda a atenção das autoridades para que seja combatido”, alertou Adam Pal-mer, consultor líder em ciberse-guranca da Norton.

Além do prejuízo financei-ro, há também a perda de tempo para resolver problemas relacio-nados a esses golpes. Brasileiros vítimas de crimes cibernéticos passaram 11 dias tentando resol-ver problemas relacionados a eles nos últimos 12 meses. A maioria deles (69%) revelou que não pos-

suía uma solução de segurança atualizada.

Metodologia. Para o estudo sobre crimes cibernéticos, a Nor-ton entrevistou 19 mil pessoas em 24 países. A definição do que seria um crime na internet não leva em consideração a legisla-ção dos países estudados, mas o testemunho dos entrevistados que disseram ter sofrido os golpes.

Segundo a Norton, vírus que contaminam computadores e malwares são o problema mais comum no Brasil, com 68%. In-vasão a perfis em redes sociais fi-caram com 19% e mensagens de phishing com 11%.

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SÃO PAULOCinco pessoas foram presas e 31 mandados

de busca e apreensão foram cumpridos pela Po-lícia Federal e pela Receita Federal em uma ope-ração contra contrabando e descaminho ontem. Três pessoas foram presas em São Paulo, uma no Paraná e uma em Minas Gerais. As apreen-sões também ocorreram no Ceará e no Distrito Federal.

Batizada de Canal Vermelho 2, a operação tem origem em investigações iniciadas em 2008 com a tentativa de homicídio de um auditor da Receita Federal no Ceará ordenada pelo comer-ciante iraniano Farhad Marvizi, apontado como principal revendendor de produtos eletrônicos contrabandeados no Ceará. Marvizi foi preso em agosto de 2010 e está na Penitenciária de Segu-rança Máxima do Mato Grosso do Sul.

Desde então, PF e Receita passaram a bus-car a origem da mercadoria, principalmente ce-lulares e máquinas fotográficas, que chegavam ao Ceará. “Esses produtos cruzavam a fronteira do Brasil com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, de avião e ficavam armazenados em depósitos de uma transportadora. Do Paraná, seguiam para

Brasília e São Paulo, onde eram distribuídos em galerias comerciais. Uma parte do carregamento, porém, era levada para as lojas do iraniano no Ceará”, diz a delegada Cláudia Braga, do Grupo de Repressão a Crimes Financeiros da Superin-tendência da PF no Ceará.

Entre os presos, estão o dono da transpor-tadora e comerciantes brasileiros e chineses. A identidade deles não foi revelada. A Receita tam-bém não soube estimar o prejuízo que o contra-bando deu aos cofres públicos. Mas, em apenas uma galeria de São Paulo, foram apreendidos R$ 300 mil em contrabando. Marvizi, a ponta do quebra-cabeça da operação Canal Vermelho, é apontado como um caso diferente de contraban-dista. Ele agia com extrema violência e responde a seis inquéritos por homicídio. “Ele mandava eliminar concorrentes e quem se colocava no seu caminho. Foi o que tentou fazer com o chefe da Receita no Ceará”, diz a delegada Cláudia.

O comerciante pagava entre R$ 1.300 e R$ 1.500 ao encomendar um assassinato. O iraniano vivia legalmente no país, já que é casado com uma brasileira. De acordo com a PF, ele também comprava a “proteção” de militares.

o tempo - p. 14 - 21.09.201Operação.Quadrilha revendia produtos eletroeletrônicos

PF prende cinco por contrabando em SP, Paraná e MinasBando é ligado a iraniano preso em 2008 que mandava matar concorrentes

RAFAEL ROCHA E TÂMARA TEI-XEIRA

A Polícia Civil abriu ontem inquérito para apurar uma possível omissão de so-corro da boate Nitro Up Night, em Conta-gem, na região metropolitana, na morte de uma adolescente, de 17 anos, por overdose, no último domingo. Ela participava, junto com a irmã de 13 anos e amigos, de uma festa matinê realizada para menores. A po-lícia ainda irá apurar em que circunstâncias ocorreu a morte, supostamente causada por consumo excessivo de drogas.

A delegada da 2ª Delegacia Regional de Contagem, Renata Lima, irá começar amanhã a ouvir os depoimentos de teste-munhas que estiveram no local. O dono da boate, conhecido como Silvinho, também será chamado para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. O Ministério Público Es-tadual (MPE) informou que a Promotoria da Infância e Juventude irá aguardar a con-clusão do inquérito policial para decidir se irá oferecer denúncia contra a boate.

O estabelecimento já foi autuado no passado por vender bebida alcoólica para menores, o que é proibido por lei. A infor-

mação foi divulgada ontem pelo Juizado da Infância e Juventude de Contagem. O comissário Maurício Quirino, no entanto, não soube informar a data da ocorrência. Segundo ele, o flagrante aconteceu em um dia de festa para adultos, em que menores foram vistos consumindo bebidas alcoóli-cas. O estabelecimento, de acordo com o juizado, tem alvará de funcionamento para festas sub-17.

No domingo, amigos da jovem con-firmaram que ela usava lança-perfume e cocaína no interior da boate. Os pais da jo-vem disseram não saber se ela era usuária de drogas. Eles reclamaram que, em vez de prestar socorro, a segurança da casa se preocupou em retirar a moça de dentro do local.

Policiais do 39º Batalhão da Polícia Militar que atenderam à ocorrência serão investigados pela corporação. Eles são sus-peitos de tentar omitir a morte da adoles-cente da imprensa para não comprometer o proprietário da boate.

Há informações de testemunhas que revelam que o empresário contrataria mi-litares em horário de trabalho para prestar

segurança na boate. Por meio de seus advo-gados, ele negou a acusação.

advogado contradiz o juizadoO advogado do empresário Silvinho,

Breno Romanini, negou ontem que a boate Nitro Up Night, em Contagem, na região metropolitana, tenha sido autuada devido à venda de bebida alcoólica para menores. A informação foi dada ontem pelo Juizado da Infância e da Juventude. “Nunca ocorreu esse problema. A casa é sempre fiscalizada “, argumentou.

A jovem que morreu por overdose na casa foi enterrada ontem em Contagem. O dono do local disponibilizou ajuda finan-ceira aos familiares, segundo Romanini. (RRo)

o tempo - p. 25 - 21.09.2011Overdose.Jovem de 17 anos morreu após consumir cocaína em matinê da casa noturna

Inquérito vai apurar se houve omissão em boatePolícia Civil começa amanhã a ouvir testemunhas sobre morte suspeita

boateHenrique ChavesEm relação à matéria “Policiais irão res-

ponder por omissão em morte de menor” (Ci-dades, 20.9), pois é... E quem vai pagar o pato agora serão os policiais... Cadê o MP e o Juizado da Infância e da Juventude para fazerem fiscali-zação preventiva nesse tipo de estabelecimento? E cadê os pais desses menores que se “surpre-endem” com seus filhos quando descobrem que são viciados?

o tempo - p. 20 - 21.09.2011

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VeJa - p. 58 a 60 - 21.09.2011

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cont... VeJa - p. 58 a 60 - 21.09.2011

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dIÁRIo do comÉRcIo - p. 26 - 21.09.2011

Instrumentos relevantes que desafogam o Judiciário

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