113
Disbiose e Detoxificação Nutrª Simone P. Fernandes Especialista em Psicologia e Reeducação do Comportamento Alimentar Mestranda em Genética e Biologia Molecular - UFRGS [email protected]

21.05.11 Disbiose e Detoxificacao Aula

Embed Size (px)

Citation preview

  • Disbiose e Detoxificao

    Nutr Simone P. FernandesEspecialista em Psicologia e Reeducao do

    Comportamento AlimentarMestranda em Gentica e Biologia Molecular - UFRGS

    [email protected]

  • Sade e Nutrio

    A alimentao pode ser considerada como um dosfatores comportamentais que mais influncia aqualidade de vida das pessoas.

    Garca-Brenes, 2010

  • Que histria essa?

    Kapeller J et al , 2011

  • Funes neurolgicas

    - Regula os movimentos peristlticos. - Controla o fluxo sanguneo intestinal, - Exerce efeito sobre o transporte de gua e

    eletrlitos pela mucosa intestinal, Quase todas as substncias que controlam o

    crebro foram identificadas no intestino Neurotransmissores e hormnios

    Gershon MD, Second Brain, 1998; Kalafatakis e Triantafyllou , 2011

  • DESEQUILBRIOS IMUNESDESEQUILBRIOS IMUNESHORMONAISHORMONAIS

    INFLAMATRIOSINFLAMATRIOS

    DECLNIO DA FUNO DIGESTIVADECLNIO DA FUNO DIGESTIVA

    DISBIOSE INTESTINALDISBIOSE INTESTINAL

    HIPERPERMEABILIDADEHIPERPERMEABILIDADEINTESTINALINTESTINAL

    PRODUO DE TOXINASPRODUO DE TOXINAS

    SISTEMA IMUNE SISTEMA IMUNE ESTRESSADOESTRESSADO

    FORMAO DE FORMAO DE IMUNOCOMPLEXOSIMUNOCOMPLEXOS

    SUPERCRESCIMENTO DE SUPERCRESCIMENTO DE FUNGOS E BACTRIASFUNGOS E BACTRIAS

  • Microbiota e o Corpo

    Lee e Mazmanian, 2010

  • Temos mais bactrias no nosso intestino do queclulas no nosso corpo.

    Cada pessoa que abrigam cerca de 160 espcies debactrias

    Qin et al, 2010,; Stephani et al, 2011

  • Microbiota Intestinal

    Saudvel :

    Barreira contra os invasores,Defesa do hospedeiroMelhora da imunidade intestinalRespostas imunes locaisCompete por combustveisintraluminais

    Lee e Mazmanian, 2010

  • Microbiota intestinal

    As bactrias colnicas continuam a digesto dealguns materiais que resistiram atividade digestivaprvia.Contribuem para o suprimento de vitamina K,vitamina B12, tiamina e riboflavina .

    Resta, 2009 ; Stephani et al, 2011

  • Desenvolvimento da microbiotaintestinal

    6 a 12 meses microbiotasemelhante a um adulto

    O Lactobacillus o componente principal da microbiota intestinal ata iniciao do consumo de alimentos slidos pela criana

    Olzemir , 2010

  • Dentro da avaliao do processo alimentar, aabsoro pode ser alterada por sintomas de mabsoro, interao entre os nutrientes, alterao dapermeabilidade da mucosa e, conseqentemente,disbiose intestinal.

    Stephani et al, 2011

  • VARIEDADE DA MICROBIOTA NORMAL DE ACORDOCOM A REA DO TGI

    A regulao ocorre pelo prprio meio, devido presena dos diversos grupos que se estabelecem medida que as condies apresentam-sefavorveis em relao s interaes microbianas esubstncias inerentes ao seu metabolismo, aosfatores fisiolgicos do hospedeiro e nutrientesprovenientes da dieta alimentar.

    Roberfroid et al, 2010

  • Anaerbicas:Bifidobactria, Propionibactria,

    Bacteriides, Fusobactria, Leptotrichia, Peptostreptococci, Estreptocci, Veillonella e

    Treponema

    Roberfroid et al, 2010

  • HelicobacterPylori, Lactobacillos eStreptococos

    Roberfroid et al, 2010

  • Intestino delgado

    predominncia de bactrias gram-positivas aerbicas

    bactrias gram-negativas anerbicas

    Roberfroid et al, 2010

  • Intestino Grosso

    microbiota dominante somente bactrias anaerbiasestritas: Bacterides, Eubacterium, Fusobacterium,Peptostreptococcus, Bifidobacterium;

    a microbiota subdominante predominantementeanaerbia facultativa:Escherichia coli, Enterococcusfaecalis e algumas vezes Lactobacillos e a microbiotaresidual

    variedade de microrganismos procariticos:Enterobacteriaceae, Pseudomonas, Veillonella,

    alm de eucariticos: leveduras e protozoriosRoberfroid et al, 2010

  • Fig. 2 How the microbiome and the human genome contribute to inflammatory disease.

    Y K Lee, S K Mazmanian Science 2010;330:1768-1773

    Published by AAAS

  • Estmago:N0 de bact ~ 103/ml

    Instestino grosso e colon

    N0 de bactrias ~ 1012/ml

    Instestino delgado

    N0 de bactrias ~

    104 106/ ml

  • Bifidobacterias Fermentam os acares (entre eles

    os carboidratos) formando cido ltico e actico.

    Produzem as vitaminas B1, B 2, B6, B 12, cido nicotnico, cido flico e biotina

    Crianas amamentadas com leite materno desenvolvem uma flora rica em bifidobactrias

    Diminuem o PH do clon formando um meio onde as bactrias potencialmente patognicas no podem crescer e se desenvolve

    Holzapfel e Schillinger, 2002; De Preter et al, 2011

  • Lactobacilos A fermentao lctica promovida

    pelos lactobacilos promoveincremento nos teores devitaminas B6 e B12 e um aumentode vitamina C, cido flico e decolina.

    Este procedimento apresentatambm uma melhora nadigestibilidade de protenas egorduras, e melhora a utilizaode alguns ctions nometabolismo humano; alm desintetizar vitamina K e auxiliarno metabolismo de xenobiticos

    Holzapfel e Schillinger, 2002; De Preter et al, 2011

  • Disbiose Intestinal O termo dysbiosis foi denominado original por Metchnikoff

    para descrever patognico alterado no intestino. Dysbiosis foi definido como mudanas qualitativas e

    quantitativas na flora intestinal, em sua atividade metablicae em sua distribuio local.

    Assim a disbiose um estado no qual a microbiota produzefeitos prejudiciais atravs:

    mudanas qualitativas e quantitativas na flora intestinalprprias;

    mudanas em suas atividades metablicas; mudanas em seu tlocal do distribuio.

    Hawrelak e Myers, 2004; Vanderploeg et al, 2010; Stephani et al, 2011

  • Doenas inflamatoriasintestinais parece resultar da resposta imune inflamatria desencadeada pela disbiose intestinal sendo que ambos so favorecidos por fatores ambientais e predisposio gentica do hospedeiro

    Stephani et al, 2011

  • Alterao da Microbiota Intestinal

    Uso indiscriminado de antibiticos, antiinflamatrioshormonais e no-hormonais;

    Abuso de laxantes; Consumo excessivo de alimentos processados em

    detrimento de alimentos crus; Excessiva exposio a toxinas ambientais; Doenas consumptivas, como cncer e sndrome da

    imunodeficincia adquirida (AIDS); Disfunes hepatopancreticas; Estresse e a diverticulose

    Hawrelak e Myers, 2004; Vanderploeg et al, 2010; Stephani et al, 2011

  • M digesto

    Resta, 2009 ; Stephani et al, 2011

  • Como suspeitar m digesto

    Sintomas de m digesto Fezes excessivamente volumosas Queda de cabelo e unhas fracas Pele excessivamente envelhecida e ressecada

    Avaliao Laboratorial: Vitamona B12, cido flico, zinco , cobre,mangans

  • Estresse crnico

    Medo raiva e preocupaoACTH Cortizol

    hipotlamoAtiv Imune

    diminue

    diminue secrees IGfs , peristaltismo e propulso por aumentar tonus esfincter

    Bengmark 2007

  • Estresse Crnico

    Reduz proteo muco protetor Reduz a adeso probioticos a mucosa Reduz a irrigao sanguinea da mucosa Reduz aporte de nutrientes Reduz ou aumenta o transito intestinal Diminue a defesa contra agressores Aumenta infeces intestinais cronicas

    Bengmark 2007

  • Antibiticos

    Matam seletivamente as bactrias

    Favorece crecimento parasitas, fungos e virus

    Produo de toxinas que prejudicam as celulas aoredor e irritam diretamente a barreira intestinal

    Absoro das toxinas pela corrente sangunea

    Efeitos sistemicosResta, 2009 ; Stephani et al, 2011

  • Antiflamatrios

    EsteroidaisNo esteroidais ( AINES)

    Uso a longo prazo:Depresso sistema imune

    Ulceras pptidicasOsteoporose

    Excelente alimento para fungos

    Hawrelak e Myers, 2004; Vanderploeg et al, 2010; Stephani et al, 2011

  • Laxantes

    Aumentam a motilidade intestinal atravs estmulosplexos mio entricos do clon

    O uso crnico de laxantes pode levar a leso destesplexos resultando em dismotilidade colnia edependncia

    Hawrelak e Myers, 2004; Vanderploeg et al, 2010; Stephani et al, 2011

  • Conseqncias da Disbiose Perda da permeabilidade seletiva etranslocao de :

    Toxinas, subprodutos e fraguementosbacterianos,Macromoleculas alimentares ,Alergenos alimentares ,Metais txicos e Xenobiticos

    Hawrelak e Myers, 2004; Vanderploeg et al, 2010; Stephani et al, 2011

  • Sndrome da Hipermeabilidade Intestinal

    Conjunto de condies clnicas que ocorrem quando ossistemas de defesa da mucosa GI so suplantados ,resultando na alterao dos mecanismos de transportes doentercito e na destruio da mucosa intestinal

    1- Fsico: Secrees da mucosa( mucinas), clulas epeiteliais ( unidas pelos desmossomos2- Qumicos: Secrees variadas ( HCl, enzimas, Sais Biliares 3- Imunolgicos : tecido linfide associado ao intestino ( IgAS , GALT)

    Fasano, 2011

  • O que causa a Hipermeabilidade Intestinal?

    Bactrias, parasitas, vrus e fungos Ingesto de lcool, cafena, corantes e sulfito Deficincias nutricionais, vitaminas, etc Agentes qumicos nos alimentos processado Alergias alimentares Jejum prolongado Deficincia enzimtica ( TGI) Parto prematuro Introduo alimentar precoce < 4 meses Infeces Uso de medicamentos ( corticosterides, AINEs e outros)

  • Condies associadas ao aumento da permeabilidade intestinal

    Sindrome Int. Irritvel Doena Celaca Doena de Crohn Alergias alimentares Retocolite Ulcerativa Acne, eczema , urticria Dores musculares, Edema,

    artrite Disfuno heptica

    Dfcit de ateno e hiperatividade infantil

    Sensibilidade a substancias qumicas

    Fibromialgia Autismo Desnutrio Doenas auto-imunes Esquizofrenia

    Fasano, 2011

  • Sintomas associados ao aumento da permeabilidade intestinal

    Dor abdominal Dor articular crnica Dor muscular crnica Alterao de humor Baixa imunidade Constipao

    Nervosismo Infeco vaginal recorrente Pouca memria Fadiga Diarria Fatores desconhecidos

  • Mucosa intestinal

    Funo= Barreira (impede as molculas oumicrorganismos antignicos ou patgenos deentrarem na circulao sistmica).

    Quando a mucosa rompida, a permeabilidadeintestinal pode ocorrer e as bactrias do intestino,alimento no digerido ou toxinas podem setranslocar atravs desta barreira.

    Hawrelak e Myers, 2004; Vanderploeg et al, 2010; Stephani et al, 2011

  • Quando toxinas caem na circulao portal e podemproduzir efeitos farmacolgicos, efeito exorfina,dando quadro de letargia observado nos casos demltipla sensibilidade a alimentos.

    Hawrelak e Myers, 2004; Vanderploeg et al, 2010; Stephani et al, 2011

  • Constipao Intestinal

    A constipao intestinal leva presena no clon defezes putrefativas, gerando placas duras e aderentesna mucosa intestinal, que liberam toxinas para todoo organismo

    Amenta et al, 2006

  • Sindrome clon Irritvel

    Os gatilhos para o estabelecimento inicial dasdoenas e exacerbaes subsequente provavelmenteenvolvem interaes virais ou bacterianas comclulas imunes que recobrem a parede mucosa dotrato intestinal

    Vanderploeg et al, 2010

  • Cancer

    US Environmental Protection Agency. Osdescobriram que os agentes potencialmentecarcinognicos (corantes de alimentos,aflatoxinas, pesticidas, nitritos) (tabacos semfumaa, medicaes prescritas) erambioativados por sistemas de enzimas dasbactrias intestinais.

    Sutandyo, 2010

  • Tratamento

    Duas abordagens:

    Diettica MedicamentosNos casos mais graves(hidrocolonterapia)

  • Como tratar

    Reduo processo inflamatrioDieta de eliminaoMelhora da funo digestivaOtimizar absoro nutrientesModulao resposta imunolgica Equilbrio da microbiota intestinal

  • DIAGNSTICODISBIOSE INTESTINAL

    Histria de constipao crnica,Flatulncia e distenso abdominal;Fintomas associados como fadiga, depresso ou

    mudanas de humor; culturas bacterianas fecais;Exame clnico que revela abdome hipertimpnico e

    dor palpao.

  • Exame Coprologico Funcional

    Amostra necessria

    Fezes frescas recolhidas em recipiente estril e em tioglicolato. O Estudo Alargado de Disbiose necessita de recolha adicional em meio MIF.

    Recomendaes

    No tomar antibiticos na semana anterior recolha da amostra.

    Lima et al, 1992

  • Exame Coprologico Funcional

    A coprologia funcional tem como meta identificar ad diferentes sndromes:

    - Distrbios motores (fezes de constipao, diarria do delgado, diarria do ceco).

    - Insuficincias digestivas ( pancretica, biliar, gstrica)

    - Distrbios motores com reao da mucosa (fezes de fermentao, falsas diarrias, colites).

    Bioclinica

  • Alimento Funcional

    todo alimento que oferece um efeito benfico,alm do valor nutritivo inerente sua composioqumica podendo contribuir na preveno etratamento de doenas .

    Os alimentos funcionais relacionados melhora e manuteno da microbiota so: os probiticos, osprebiticos e os simbiticos

    Anjo, 2004

  • Probiticos

    Os probiticos so definidos como umacultura simples ou mista de microrganismosvivos, os quais beneficiam o homem ou osanimais por meio da melhoria daspropriedades da microbiota intestinal

    Holzapfel e Schillinger, 2002; De Preter et al, 2011

  • Probiticos

    Esses microrganismos geralmente so provenientesde mono ou mltiplas culturas, representadasprincipalmente por Lactobacillus, Bifidobacterium,Enterococcus e Streptococcus.

    De Preter et al, 2011; Cutting, 2010

  • Prudncia ao aconselhar a incorporao dessesprodutos gradualmente na dieta at atingir os nveisrecomendados em um perodo de duas a trssemanas.

    De Preter et al, 2011; Cutting, 2010

  • PROBIOTICOS

    inibira colonizao intestinal por bactrias patognicas

    Os Lactobacillus, especificamente pela competio com locais deligao e nutrientes, inibem a proliferao de microrganismosno benficos e produzem cidos orgnicos que reduzem o pHintestinal, retardando o crescimento de bactrias patognicassensveis a cidos

    Podendo reduzi-las por produo de substncias bactericidas, competiopor nutrientes e por adeso mucosa intestinal

    De Preter et al, 2011; Cutting, 2010

  • Prebiticos

    Os prebiticos so componentes alimentares nodigerveis que afetam beneficamente o hospedeiro,por estimularem seletivamente a proliferao ouatividade de populaes de bactrias desejveis noclon. Adicionalmente, o prebitico pode inibir amultiplicao de patgenos, garantindo benefciosadicionais sade do hospedeiro

    Saad, 2006 ; De Preter et al, 2011.

  • Prebiticos So carboidratos complexos (considerados fibras),

    resistentes s aes das enzimas salivares eintestinais, no sendo digeridos e absorvidos no tratogastrintestinal e so fermentados por certasbactrias do clon.

    Os prebiticos alteram o trnsito intestinal,reduzindo metablitos txicos, e previnem a diarriae a obstipao intestinal, por alterarem a microbiotacolnica

    De Preter et al, 2011

  • Os principais prebiticos

    Galactooligossacardeo ( GOS) Lactulose Amido resistente Frutooligossacarideo ( FOS) Inulina

    Candela et al, 2010

  • Frutooligossacardeos (FOS) e Inulina

    Os FOS estimulam seletivamente o crescimento debactrias benficas, inclusive as bifidobactrias eLactobacillus, reduzindo as bactrias patognicas,tais como Salmonella e clostrdios no tratogastrintestinal

    A inulina, ao alcanar o clon, mostra um efeitoestimulante preferencial nos nmeros debifidobactrias, enquanto que as populaes debactrias patognicas tm seu potencialrelativamente baixo.

    Candela et al, 2010

  • INULINA ocorre naturalmente 36 milespcies vegetais: alcachofra, chicria, alho,cebola, aspargos, alho-por, banana, tomate,trigo.

    FOS mesmas fontes , produzido a partir dainulina ou sintetizados.

    Candela et al, 2010

  • Prebiticos

    Consumo 5 a 20g/dia (durante 15 dias) podeproduzir alteraes benficas na composio da floraintestinal

    FOS = 3 a 10g/dia (ADA/1999) Melhora da sade gastrointestinal, reduo presso,

    efeitos benficos metabolismo lipdico e na reduocolesterol srico.

    [ ] gradativamente = evitar deconfortos intestinais.Observados efeitos adversos doses > 30g/dia(CAUSEY et al, 2000)

    KLESSEN et al, 1994; MENINE et al, 1997; WANG et al, 1993; WANG & GIBSON, 1993

  • Doses dirias de FOS

    Doses mnimas de 4g/dia so precisas para abifidognese

    4 a 15g afetam a frequencia e o volume das fezes Doses maiores que 20g podem desencadear efeitos

    colaterais > 30g causaram Transtornos GI e diarria

    Passos e Park, 2003

  • Fibras

    As fibras solveis, por exemplo, ligam-se aossais biliares no intestino, diminuindo suareabsoro, o que resulta em menoscolesterol disponvel no fgado para a sntesede lipoprotenas

    Soares , 2000; Costa, 2001.

  • MEL

    Atividade prebitica e tem como efeito, aregulao do trnsito intestinal, regulao dapresso arterial, reduo do risco de cncer edos nveis de colesterol.

    Anjo 2004

  • L Glutamina

    Tratamento na disbiose diminue a translocao Importante para o reparo da mucosa, estimula o

    crecimento de vilos e aumenta a superfcie absortiva Principal fonte de energia para o entercitos

    principalmente no intestino delgado Estimula linfcitos T L-glutamina.............1000mg .... 60 doses ( tomar 1 dose

    antes do caf da manh e ao deitar) (sempre com estomago vazio)

    P ........ 1 colher sopa = 10gramas

    Blachier et al, 2009

  • Simbiticos

    Bifidobactrias com galactooligossacardeo e comfrutooligossacardeo e o Lactobacillus com lactitol

    Na medida em que os simbiticos melhoram o bolofecal, h diminuio da absoro de glicose eaumento da eliminao de colesterol, ajudando aevitar doenas coronarianastobacillus com lactitol

    De Preter et al, 2011

  • Tratamento Disbiose

    Fibras; Glutamina; Lactobacilos; Alimentaorica em frutas, verdura, legumes e cereaisintegrais .

    Hawrelak e Myers, 2004; Vanderploeg et al, 2010; Stephani et al, 2011

  • Dietoterapia

    Excesso de ingesto das carnes vermelhas, do leite ederivados, dos ovos, do acar branco e de alimentosprocessados.

    A alimentao deve consistir em grande quantidadede alimentos que possuem FOS, presentes emcomponentes naturais de vegetais, particularmentecenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho ealho-por, alm de frutas e cereais.

    De Preter et al, 2011

  • Metabolismo dos Xenobioticos

    ( Biotransformao)

  • John Timbrell, (2000)

  • Xenobiticos

    qualquer substncia qumica ou molcula estranhaao sistema biolgico em questo, originadaexternamente ou internamente a ele

    metabolismo de xenobiticos envolve a absoro, adistribuio, a biotransformao e a excreo

    John Timbrell, (2000)

  • John Timbrell, (2000)

  • Metabolismo dos Xenobiticos

    FASE I objetivo de introduzir um novo grupofuncional para modificar o grupo existente,alm de fazer a exposio do receptor para aconjugao da fase II

    FASE II objetivo de transformar as toxinasativadas formadas na fase I em molculashidrossolveis.

    Jancova et al, 2010

  • Fase I Ocorre atravs de reaes de reduo, hidrlise e/ou

    oxidao A principal reao da fase I a oxidao, catalisada

    principalmente pelos citocromos P-450, comotambm podem ser realizadas pelas monoaminooxidases (MAO) e pelas flavinas monooxigenase(FMO)

    John Timbrell, (2000) I; ancova et al, 2010

  • Fase I Os produtos oriundos da fase I, j mais polares,

    portanto mais hidrossolveis podem ser excretadosou podem, ainda, sofrer biotranformao na fase II,cujas etapas freqentemente envolvem reaes deconjugao na tentativa de neutralizar a droga.

    Essas reaes, geralmente, modificam a estruturaqumica da substncia mediante adio de um grupofuncional (-OH, -NH2, -SH, ou -COOH), o que resultaem um pequeno aumento de hidrofilicidade

    Jancova et al, 2010

  • Fase II

    Tambm chamadas de reaes de conjugao, incluemglicuronidao, sulfonao (mais conhecida como sulfatao),acetilao, metilao, conjugao com glutationa econjugao com aminocidos.

    Os substratos endgenos dessas reaes interagem comgrupos funcionais presentes na molcula do xenobitico ouque foram introduzidos ou expostos durante a fase I.

    Na maioria das reaes de conjugao formam-se compostosaltamente polarizados e hidrossolveis que so prontamenteexcretados pelos rins.

    Jancova et al, 2010

  • RESUMO Xenobiticos

    Hidrossoluveis

    Excretada via suor, urina

    Lipossolveis

    Acumulada no Fgado

    Acumulada nos adipcitos

    Fase I: Reduo, oxidao , hidrolise Citocromo P450

    Forma intermediaria toxica

    Fase II: Conjugaes com Glutationa para formar substancias excretavel

  • Local de Biotransformao

    Intestino, rins, pulmes, pele, testculos, placenta,etc.

    No entanto, a grande maioria das substncias, sejamelas endgenas ou exgenas so biotransformadasno fgado.

    John Timbrell, (2000)

  • Fgado

    Diversas e vitais funes, destacando-se entre elas, as transformaes dexenobiticos e nutrientes.

    Por ser o stio primrio para abiotransformao, o fgado potencialmente vulnervel aotxica de um xenobitico que sofrebioativao

    John Timbrell, (2000)

  • Canais de Exposio

  • Medicina Funcional Carcinognese

    Mesmos princpios na explicao dos processos de biotransformao

  • Biotransformao

  • Biotransformao

    Sutandyo, 2010

  • Citocromo P450

    A velocidade de biotransformao depende daconcentrao de citocromo P450, da proporo dasisoformas, da anidade pelo substrato, da reduodo complexo droga-citocromo P450 e da competioentre substratos endgenos e exgenos.

    Sistema muito efetivo por conseguir detoxificarqualquer substncia nova a que estamos expostos

    Anzenbacher e Anzenbacherov 2001

  • comum encontrar-se na literatura cientfica, os termosmetabolizao e destoxificao como sinnimos debiotransformao.

    Hoje, no entanto, utiliza-se o termo metabolismo paradescrever o comportamento geral das substncias(endgenas e exgenas) no organismo, o que incluiabsoro, distribuio, biotransformao e eliminao.

    Esse termo comumente usado para se referir biotransformao o que compreensvel, visto que osprodutos da biotransformao de xenobiticos soconhecidos metablitos.

    Segundo toxicologia bioqumica, destoxificao no sinnimo de biotransformao, j a medicina funcional

    John Timbrell, (2000)

  • DETOXIFICAODETOXIFICAO

    TrataTrata--se de um processo que envolve se de um processo que envolve utilizao utilizao de mltiplos substratos e de mltiplos substratos e

    dependente de dependente de cofatorescofatores enzimticosenzimticos

    Tem por objetivo a BIOTRANSFORMAOBIOTRANSFORMAOde molculas orgnicas endgenas e exgenas em metablitos excretveis

    IFM, 2009

  • Toxinas

    Origem Interna Erros inatos do metabolismo Desequilibrio metabolico Polimorfismos genticos e

    individualidade Bioqumica Microbiota intestinal

    Origem externa Metais Txicos Medicamentos (cimetidina,

    acetaminofen) Drogas restritas/ilegais (cocana,

    anfetaminas, barbitricos) Aditivos Alimentares Pesticidas, herbicidas, fungicidas,

    agrotxicos lcool (bebidas alcolicas,

    solventes) Poluentes do ar Migrantes de embalagens (p.ex.:

    plsticos) Produtos qumicos usados em casa

  • Dioxinas

    Marinkovi et al, 2010

  • Toxinas

    Poluentes ar, gua , clorao, fluoretao, pesticidas ,agrotxicos , aditivos alimentares, tabaco, alcool,glutamato monossdico, plasticos, metais txicos,aluminio

  • Fatores que Influenciam a capacidade de detoxicao

    Alimentao Estilo de Vida Meio Ambiente Doenas/Medicamentos Idade e Sexo Polimorfismos Genticos

    IFM, 2009; Sutandyo, 2010

  • Polimorfismo Gentico

    uma alterao na sequncia de bases doDNA encontrada em 1% ou mais da populaoe expressa como uma alterao em umaminocido da sequncia de uma enzima, semmudana no fentipo.

    Nussbaum, 2008

  • Caractersticas Genticas nicas em manipular os txicos

    ambientais

    Alterao expresso gnica

    Fleet et al, 2011

  • Nutrigenmica

    Felton, 2006

  • Suporte nutricional ao sistema de detoxificao

    Quais os alimentos mais txicos para oorganismo?

    E os mais benficos ?

  • Alho( compostos organofosforado)

    Afetam tanto a fase 1 quanto a 2, Inibio da mutagenese de diversos carcingenos Esta intimamnete relacionado a sua capacidade de

    induzir enzimas de fase 2

    Melino et al, 2011

  • Flavonides e compostos fenlicos Pimenta preta (piperina): detoxificante e favorece a absoro de vrios fitoqumicos Chilli (capsaicinides): atividade antioxidante, antiinflamatria e

    analgsica. Gengibre (ginerol): inibidor de diversas neoplasias Cominho e canela (cumarina) Pprica: estimula a detoxificao Mostarda e crcuma (curcumina): antioxidante, antiinflamatria e

    indutora das enzimas de fase 2 (GST), inibe seletivamente enzimas da fase

    EFEITOS ANTIOXIDANTESANTINFLAMATRIO,

    Moskaug et al, 2005

  • Moon et al, 2006

  • Ch verde

    Forester e Lambert, 2011

  • Quercetina

    Reduzem a Formao de Oxidantes Aumentam os nveis de Glutationa Reduz as alteraes enzimticas Previne a reduo da conc do CIT P-450 Modificam a expresso de diversas isoenzimas do

    CIT P-450 ( e ) Quercetina e Rutina: ao sinrgica com Vit. C e E

    para prevenir o dano heptico por dficit deGlutationa

    Crozier et al, 2010

  • Crcuma

    Potente Antioxidante, Antiinflamatrio eAntimutagnico

    Induz produo de Glutationa Induz atividade da Glutationa-S- transferase Pode inibir seletivamente a atividade de algumas

    enzimas do Citocromo P450

    Agrawal e Mishra, 2010

  • Rabanete ( Glicosinolatos )

    Alimento rico em compostos orgnicos sulfurados enitrogenados, relacionados proteo contra acarcinognese e mutagnese, sendo ativadores deenzimas na detoxificao do fgado.

    Indol e o Isotiocianato conferem proteo doorganismo contra doenas como o cncer.

    Fonte Se = protetor contra doenas cardacas ecirculatrias, tambm fortalecendo a imunidade

    celular.Scholl et al, 2011

  • Otimizando a detoxificao

    Beber gua e de boa qualidade Prtica de atividade fsica Restrio aditivos qumicos Ingesto de altas quantidades de fibras Status vitaminico e minerais adequado Consumo de antioxidantes Restrio de caf e bebidas alcolicas

  • DVIDAS PESSOAL?????

  • Referncias ANJO, D. F. C. Alimentos funcionais em angiologia e cirurgia vascular. Jornal Vascular Brasileiro, v. 3, n. 2, p. 145-154, 2004. Kapeller J, Mller D, Lasitschka F, Autschbach F, Hovius R, Rappold G, Brss M, Gershon MD, Niesler B. Serotonin receptor

    diversity in the human colon: Expression of serotonin type 3 receptor subunits 5-HT3C, 5-HT3D, and 5-HT3E. J Comp Neurol.2011 Feb 15;519(3):420-32.

    De Preter V, Hamer HM, Windey K, Verbeke K. The impact of pre- and/or probiotics on human colonic metabolism: does itaffect human health? Mol Nutr Food Res. 2011 Jan;55(1):46-57. doi: 10.1002/mnfr.201000451. Epub 2010 Nov 23. Review.PubMed PMID: 21207512.

    Candela M, Maccaferri S, Turroni S, Carnevali P, Brigidi P. Functional intestinal microbiome, new frontiers in prebiotic design.Int J Food Microbiol. 2010 Jun 15;140(2-3):93-101. Epub 2010 Apr 24. Review. PubMed PMID: 20471127.

    Lee YK, Mazmanian SK. Has the microbiota played a critical role in the evolution of the adaptive immune system? Science.2010 Dec 24;330(6012):1768-73. Review. PubMed PMID: 21205662.

    Ozdemir O. Any benefits of probiotics in allergic disorders? Allergy Asthma Proc. 2010 Mar;31(2):103-11. Review. PubMedPMID: 20406592.

    Vanderploeg R, Panaccione R, Ghosh S, Rioux K. Influences of intestinal bacteria in human inflammatory bowel disease.Infect Dis Clin North Am. 2010 Dec;24(4):977-93, ix. Review. PubMed PMID: 20937461.

    Stephani J, Radulovic K, Niess JH. Gut microbiota, probiotics and inflammatory bowel disease. Arch Immunol Ther Exp(Warsz). 2011 Jun;59(3):161-77. Epub 2011Mar 29. PubMed PMID: 21445715.

    Hawrelak JA, Myers SP. The causes of intestinal dysbiosis: a review. Altern Med Rev. 2004 Jun;9(2):180-97. Review. PubMedPMID: 15253677.

    Kalafatakis K, Triantafyllou K. Contribution of neurotensin in the immune and neuroendocrine modulation of normal andabnormal enteric function. Regul Pept. 2011 May 3. [Epub ahead of print] PubMed PMID: 21549161.

  • Bengmark S. Bioecological control of inflammatory bowel disease. Clin Nutr. 2007 Apr;26(2):169-81. Epub 2006 Nov 17.Review. PubMed PMID: 17113199.

    J. Qin et al ., A human gut microbial gene catalogue established by metagenomic sequencing. Nature464, 59 (2010).doi:10.1038/nature06244 pmid:17943116

    Amenta M, Cascio MT, Di Fiore P, Venturini I. Diet and chronic constipation.Benefits of oral supplementation with symbioticzir fos (Bifidobacterium longumW11 + FOS Actilight). Acta Biomed. 2006 Dec;77(3):157-62. PubMed PMID: 17312986.

    Cutting SM. Bacillus probiotics. Food Microbiol. 2011 Apr;28(2):214-20. Epub 2010 Mar 24. Review. PubMed PMID:21315976.

    SOARES; VIEIRA; FRANCISCO; S; Fibras Alimentares: Histrico, classificao e efeitos fisiolgicos. In: Simpsio Sul-Brasileiro de Alimentao e Nutrio: Histria e Arte, 2000, Anais...Florianpolis: Departamento de Nutrio, 2000.

    COSTA, R. P. Fibras: inter-relao com a doena cardiovascular. Qualidade em Alimentao Nutrio, n.8, 2001. MEILE, L.; LE BLAY, G.; THIERRY, A. Safety 25. assessment of dairy microorganisms: Propionibacterium and Bi

    dobacterium. Int. J. Food Microbiol., v. 126, n. 3, p. 316-320, 2008. Lima, O. et al. Mtodos de Laboratrio Aplicados Clnica. Rio de Janeiro, RJ: Editora Guanabara Koogan. Stima edio

    1992. Bioclinica: http://www.laboratoriobioclinica.com.br/exames/detalhes.aspx?idex=12 Blachier F, Boutry C, Bos C, Tom D. Metabolism and functions of L-glutamate in the epithelial cells of the small and large

    intestines. Am J Clin Nutr. 2009 Sep;90(3):814S-821S. Epub 2009 Jul 1. Review. PubMed PMID: 19571215. Jancova P, Anzenbacher P, Anzenbacherova E. Phase II drug metabolizing enzymes. Biomed Pap Med Fac Univ Palacky

    Olomouc Czech Repub. 2010 Jun;154(2):103-16. John Timbrell, (2000) Principles of Biochemical Toxicology, Taylor & Francis: London Anzenbacher P, Anzenbacherov E. Cytochromes P450 and metabolism of enobiotics. Cell Mol Life Sci. 2001 May;58(5-

    6):737-47. Review. P Sutandyo N. Nutritional carcinogenesis. Acta Med Indones. 2010 Jan;42(1):36-42. IFM.The Institute for Functional Medicine ( 2009) . Managing Biotransformation: The Metabolic, Genomic, and Detoxification

    Balance Points The Proceedings From the 13th International Symposium of The Institute for Functional Medicine . Marinkovi N, Paali D, Ferenak G, Grkovi B, Stavljeni Rukavina A. Dioxins and human toxicity. Arh Hig Rada Toksikol.

    2010 Dec 1;61(4):445-53.

  • Fleet JC, Replogle R, Salt DE. Systems genetics of mineral metabolism. J Nutr. 2011 Mar;141(3):520-5. Epub 2011 Jan 26.Review.

    NUSSBAUM, RL. Thompson & Thompson Gentica Mdica. RJ. Guanabara Koogan, 2008.7 ed Felton, J.S. What do diet-induced changes in phase I and phase II enzymes tell us about prevetnion from exposure to

    heterocyclic amines? Journal of Nutrition, Oct 2006. 136(10); 2683-4S SAAD, Susana Marta Isay. Probiticos e prebiticos: o estado da arte. Rev. Brasileira de Cincias Farmacuticas, So Paulo,

    v.42, n.1, jan./mar. 2006. Disponvel em: Acesso em 04 de jan. 2007. Crozier A, Del Rio D, Clifford MN. Bioavailability of dietary flavonoids and phenolic compounds. Mol Aspects Med. 2010

    Dec;31(6):446-67. Moskaug J, Carlsen H, Myhrstad MC, Blomhoff R. Polyphenols and glutathione synthesis regulation. Am J Clin Nutr. 2005

    Jan;81(1 Suppl):277S-283S. Agrawal DK, Mishra PK. Curcumin and its analogues: potential anticancer agents. Med Res Rev. 2010 Sep;30(5):818-60. Forester SC, Lambert JD. The role of antioxidant versus pro-oxidant effects of green tea polyphenols in cancer prevention.

    Mol Nutr Food Res. 2011 May 2. doi: 10.1002/mnfr.201000641. Melino S, Sabelli R, Paci M. Allyl sulfur compounds and cellular detoxification system: effects and perspectives in cancer

    therapy. Amino Acids. 2011 Jun;41(1):103-12. Garca-Brenes MD. [Food and health, a conflictive relationship: the case of Spain]. Salud Publica Mex. 2010 Oct;52(5):455-

    60. Review. Scholl C, Eshelman BD, Barnes DM, Hanlon PR. Raphasatin is a more potent inducer of the detoxification enzymes than its

    degradation products. J Food Sci. 2011 Apr;76(3):C504-11. doi: 10.1111/j.1750-3841.2011.02078.x. Roberfroid M, Gibson GR, Hoyles L, McCartney AL, Rastall R, Rowland I, Wolvers D, Watzl B, Szajewska H, Stahl B, Guarner F,

    Respondek F, Whelan K, Coxam V, Davicco MJ, Lotoing L, Wittrant Y, Delzenne NM, Cani PD, Neyrinck AM, Meheust A.Prebiotic effects: metabolic and health benefits. Br J Nutr. 2010 Aug;104 Suppl 2:S1-63. Review.

  • Voc tem dvidas para prescrever uma dieta Voc tem dvidas para prescrever uma dieta ou suplemento nutricional?ou suplemento nutricional?No fique na dvida, consulte:No fique na dvida, consulte:

    www.ipgs.com.br/pronutriwww.ipgs.com.br/pronutri