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24ª Edição - Julho/Agosto 2012 - Revista O Empresário
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Tempo de esperaEconomia começa dar sinais de aquecimento,
mas somente deve ganhar fôlego no último trimestre
CASE DE NEGÓCIOSPrimo Tedesco entra nabriga com players dosetor de sacos industriais
CONSTRUÇÃO CIVILConstrufair/SC aconteceem agosto com maisde 200 expositores
6
D epois de um primeiro semestre de economia fraca, os bons
ventos devem voltar a soprar, mas o barco ganhará força mesmo
no último trimestre do ano. Essa é a avaliação de economistas,
empreendedores e líderes empresariais ouvidos em nossa
reportagem de capa. A razão principal, apontam, são as medidas
adotadas pelo governo federal para estimular o consumo. No entanto,
há um cuidado a tomar: consumo alto, para quem não tem fôlego de
endividamento, pode se transformar em inadimplência.
No âmbito das finanças públicas estaduais, as contas também
não estão fechando dentro do previsto e, por isso, o governo aposta
em corte de gastos. Esse é um dos principais assuntos tratados na
entrevista exclusiva com o secretário da Fazenda, Nelson Serpa. Da meta
de R$ 100 milhões anuais em economia, porém, até agora está garantida
apenas a redução de R$ 30 milhões. Há ainda muito a fazer.
Em todas as edições, buscamos reunir diferentes nichos de
negócios como forma de demostrar a diversidade e a força da economia
catarinense. Nesta não está sendo diferente. Um exemplo é o case da
Audiolab, uma microempresa recém-criada para atuar em um mercado
relativamente novo, o de sound branding, que é a gestão sonora de
uma marca. E, ao mesmo tempo, contamos os planos de expansão da
DVA, uma das maiores do Estado e que está completando 40 anos de
uma trajetória de sucesso. A construção civil, um dos temas que sempre
terão destaque nas nossas páginas, traz os projetos das construtoras
Belmmen e Pedra Branca, além de mostrar as novidades que estarão
na Construfair 2012.
Boa leitura!
DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO
Andreia Thives Borges
JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVEL
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
TEXTTEXTTEXTTEXTTEXTOSOSOSOSOS
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
Luciane Zuê - SC 00354 -JP
Mateus Boing - SC 01850 -JP
DESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICO
Luciane Zuê
PLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVOOOOO
Andreia Borges Publicidade Ltda
COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO
Andreia Borges Publicidade Ltda
contato@revistaoempresário.com.br
Virtual Brazil
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(48) 3034 7958 / 7811 1925
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8.000 exemplares
Expediente
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Andreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives Borges
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ce 08101430424448545958
entrevistaNelson Serpa, secretário estadual da Fazenda
capaEconomia deve apresentar reação somente no último trimestre
construção civilBelmman – Pedra Branca – Construfair 2012 – Rex Decor
case de negóciosPrimo Tedesco inaugura nova fábrica para o nicho de sacos industriais
case de negóciosDVA comemora 40 anos com planos de expansão
coluna mercadoNegócios & tendências
saúdeProdent amplia atuação no Sul do país
meio ambienteProjeto Route estimula práticas voltadas à sustentabilidade
crônicas do cotidiano“Passa “Dunque”, seu cão purgento...”, por Mário Motta
gastronomiaRestaurante Bate Ponto: pratos deliciosos e bela vista da Baía Norte
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ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Nelson SerpaNelson SerpaNelson SerpaNelson SerpaNelson Serpa
O governador Raimundo Colombo tem sido enfáticosobre a necessidade de reduzir as despesas do Es-tado, estabelecendo meta de R$ 100 milhões porano em cortes. Segundo a Casa Civil, na primeirareunião do ano de prestação de contas, ocorrida emjunho, o governo verificou que, com a aplicação dequatro dos sete itens do decreto que regulamenta opacote de corte de gastos, já está garantida umaeconomia de R$ 30 milhões por ano. Fazem parte dopacote, por exemplo, a redução de 20% em servi-ços terceirizados e 10% em aluguel de carros.Ainda de acordo com a Casa Civil, cada secretariaterá que apresentar na próxima reunião os cincomaiores contratos, mais o de tecnologia da informa-ção, e sugerir uma meta de redução. As reuniõesfazem parte do modelo de gestão estratégica, im-plantado em abril e que prevê otimização dos gas-tos públicos.O corte de gastos é uma maneira de equilibrar ascontas públicas quando a arrecadação de impostosfica abaixo do esperado, como ocorreu no primeirosemestre em Santa Catarina. Para o secretário Nel-son Serpa, da Fazenda, a arrecadação ficou aquémdo previsto em razão do fraco desempenho da eco-nomia. Nesta entrevista exclusiva, ele aborda aindadivisão de repasses aos Poderes e a dívida públicacatarinense.
Estado é o ICMS, que incide sobre a circulação demercadorias e sobre serviços de transporte inter-municipal e interestadual e serviços de comunicação.Com a redução do ritmo de crescimento da econo-mia, ocorre uma redução do ritmo de crescimento daarrecadação do ICMS, afetando diretamente as con-tas do Estado.
O governador RO governador RO governador RO governador RO governador Raimundo Colombo já externou preoaimundo Colombo já externou preoaimundo Colombo já externou preoaimundo Colombo já externou preoaimundo Colombo já externou preo-----cupação com a queda na arrecadação do ICMS (cercupação com a queda na arrecadação do ICMS (cercupação com a queda na arrecadação do ICMS (cercupação com a queda na arrecadação do ICMS (cercupação com a queda na arrecadação do ICMS (cer-----ca de 5% em maio em relação ao mesmo período deca de 5% em maio em relação ao mesmo período deca de 5% em maio em relação ao mesmo período deca de 5% em maio em relação ao mesmo período deca de 5% em maio em relação ao mesmo período de2011). Existe uma previsão sobre o desempenho do2011). Existe uma previsão sobre o desempenho do2011). Existe uma previsão sobre o desempenho do2011). Existe uma previsão sobre o desempenho do2011). Existe uma previsão sobre o desempenho dotributo até o final do ano? O que é possível fazer paratributo até o final do ano? O que é possível fazer paratributo até o final do ano? O que é possível fazer paratributo até o final do ano? O que é possível fazer paratributo até o final do ano? O que é possível fazer paraincrementar essa receita?incrementar essa receita?incrementar essa receita?incrementar essa receita?incrementar essa receita?NS -NS -NS -NS -NS - O orçamento do Estado é elaborado sempre le-vando em conta o histórico de crescimento da arreca-dação e as perspectivas futuras em relação à econo-
O Empresário - A economia brasileira está emO Empresário - A economia brasileira está emO Empresário - A economia brasileira está emO Empresário - A economia brasileira está emO Empresário - A economia brasileira está emdesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anodesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anodesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anodesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anodesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anocresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrecresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrecresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrecresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrecresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrede 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-de 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-de 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-de 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-de 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-ais?ais?ais?ais?ais?Nelson Serpa - Nelson Serpa - Nelson Serpa - Nelson Serpa - Nelson Serpa - A principal fonte de arrecadação do
“Economia fraca atrapalha finanças
9
ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Nelson SerpaNelson SerpaNelson SerpaNelson SerpaNelson Serpa
mia. Assim, quando foi elaborado o orçamento quehoje está em execução, a situação econômica era di-ferente da atual. Como este ano a economia tem apre-sentado um crescimento aquém do esperado, a arre-cadação não tem sido suficiente para fazer frente aoorçado. A previsão para este ano, levando-se em con-sideração as informações sobre a economia veicula-das até o momento, é de que no segundo semestrehaja uma pequena melhora, mas que poderá ser insu-ficiente para compensar o fraco desempenho do pri-meiro semestre. Quanto às medidas adotadas, o Es-tado tem utilizado um conjunto de medidas que per-mitem acompanhar de perto as atividades dos contri-buintes, tanto no sentido de adotar medidas de incen-tivo à atividade econômica, quando necessário e pos-sível, quanto no sentido de monitorar o correto cum-primento das obrigações tributárias dos contribuintes.
OE - Uma questão já levantada pela atual gestão paraOE - Uma questão já levantada pela atual gestão paraOE - Uma questão já levantada pela atual gestão paraOE - Uma questão já levantada pela atual gestão paraOE - Uma questão já levantada pela atual gestão paragarantir mais recursos para investimentos é redefinirgarantir mais recursos para investimentos é redefinirgarantir mais recursos para investimentos é redefinirgarantir mais recursos para investimentos é redefinirgarantir mais recursos para investimentos é redefiniro percentual de repasse aos Po percentual de repasse aos Po percentual de repasse aos Po percentual de repasse aos Po percentual de repasse aos Poderes (Judiciário,oderes (Judiciário,oderes (Judiciário,oderes (Judiciário,oderes (Judiciário,LLLLLegislativo, Ministério Público e Tegislativo, Ministério Público e Tegislativo, Ministério Público e Tegislativo, Ministério Público e Tegislativo, Ministério Público e Tribunal de Contas).ribunal de Contas).ribunal de Contas).ribunal de Contas).ribunal de Contas).Isso está sendo discutido? Estará na LIsso está sendo discutido? Estará na LIsso está sendo discutido? Estará na LIsso está sendo discutido? Estará na LIsso está sendo discutido? Estará na Lei de Diretrizesei de Diretrizesei de Diretrizesei de Diretrizesei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaAssembleia?Assembleia?Assembleia?Assembleia?Assembleia?NS - NS - NS - NS - NS - Com referência à participação percentual dos Po-deres na Receita Líquida Disponível, está previsto noprojeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para2013, em tramitação na Assembleia Legislativa, a apli-cação de um redutor de 2,65% na participação de cadapoder e órgão. Este redutor deverá ser objeto de ne-gociação do governador com os poderes.
OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-dos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCdos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCdos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCdos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCdos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarpara substituir essa receita?para substituir essa receita?para substituir essa receita?para substituir essa receita?para substituir essa receita?NS - NS - NS - NS - NS - A minimização do impacto da unificação do ICMS
na receita poderá ser efetivada reduzindo despesas econstruindo um novo modelo tributário que possamanter os negócios em Santa Catarina. Este novomodelo está sendo discutido com os empresários dosetor e com as representações de classe.
OE - Outro problema enfrentado por Santa CatarinaOE - Outro problema enfrentado por Santa CatarinaOE - Outro problema enfrentado por Santa CatarinaOE - Outro problema enfrentado por Santa CatarinaOE - Outro problema enfrentado por Santa Catarinaé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostaR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostaR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostaR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostaR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostacatarinense e como está o processo de renegociaçãocatarinense e como está o processo de renegociaçãocatarinense e como está o processo de renegociaçãocatarinense e como está o processo de renegociaçãocatarinense e como está o processo de renegociaçãojunto ao governo federal?junto ao governo federal?junto ao governo federal?junto ao governo federal?junto ao governo federal?NS - NS - NS - NS - NS - O saldo (atualizado até abril) está em R$ 9,807bilhões. Os Estados estão tentando renegociar osencargos da dívida com o Governo Federal. Em 1997,quando os valores foram contratados, predominavauma cultura inflacionária no país. Na época, juros de6% ao ano mais IGP-DI eram condições favoráveis.Hoje, com a realidade atual do mercado, as taxas inci-dentes devem ser reduzidas. Os Estados pleiteiam aredução de 6% para 2%. Além da redução da taxa dejuros para a realidade atual, é necessário estabelecerum índice de correção que seja mais benéfico para osEstados. Assim, a utilização do IPCA ou o IGP-DI, oque for menor, poderá por fim às angústias e deman-das dos Estados em relação a esse assunto. A situa-ção requer a mobilização de todos os governadores eo empenho das bancadas estaduais junto ao Congres-so Nacional para que se encontre um critério de atua-lização dessas dívidas que não penalize tanto as fi-nanças dos entes federados. Essa medida deve viracompanhada de um redutor do repasse mensal, quehoje é de 13%, para pagamento da dívida.
do Estado”Secretário daFazenda esperamelhora parasegundo semestree aposta no cortede gastos
10
O
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Mercado sinaliza otimismo em relaçãoàs medidas federais para superar fracodesempenho da economia, masresultados concretos devem aparecersomente no quarto trimestre
fraco desempenho da economia bra-
sileira e o agravamento da crise
europeia no primeiro semestre acen-
deram o sinal amarelo no governo federal,
que anunciou investimentos públicos e to-
mou medidas para estimular o consumo in-
terno (veja quadro na próxima pági-
na). Segundo economistas, entida-
des de classe e analistas de merca-
do, os resultados irão aparecer ape-
nas no último trimestre do ano, mas
a estratégia já tem funcionado no
sentido de criar um clima de otimis-
mo, ainda que moderado, na indús-
tria e no comércio. No entanto, se há
consenso que as medidas darão fô-
lego ao país no curto prazo, especia-
listas divergem quanto aos efeitos
que trará num período de tempo mais
longo.
Em Santa Catarina, tanto a Fe-
deração das Indústrias (Fiesc) quan-
to a Federação das Câmaras de Diri-
Tempo de
gentes Lojistas (FCDL) apos-
tam num segundo semes-
tre de recuperação. “O va-
rejo começou muito mal
o ano”, diz o presiden-
te da FCDL/SC, Sergio
Medeiros. De janeiro
a abril, houve queda de 2% no número de
consultas ao Serviço de Proteção ao Crédi-
to (SPC), processo realizado no ato da com-
pra por 33 mil lojistas vinculados ao siste-
ma e que indica o nível de atividade no se-
tor. “No segundo semestre, devemos ter
crescimento de cerca de 6%, fechando o
ano com 4,5%”, prevê ele, baseado no fato
que o comércio está com melhores preços
e condições de pagamento a oferecer. Con-
firmando-se a estimativa, o segmento man-
terá a tradição histórica de ficar acima do
Produto Interno Bruto (PIB), que deve cres-
cer 2,5% neste ano, de acordo com relató-
rio do Banco Central divulgado no fim de
junho.
espera
Sérgio MedeirosSérgio MedeirosSérgio MedeirosSérgio MedeirosSérgio Medeiros
PPPPPresidente da FCDLresidente da FCDLresidente da FCDLresidente da FCDLresidente da FCDL
11
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Na indústria catarinense, a situação
econômica atual não é boa, diz o diretor de
Relações Industriais e Institucionais da
Fiesc, Henry Quaresma, mas as expectati-
vas são otimistas. “De
acordo com o Índice de
Confiança do Empresário
Industrial Catarinense de ju-
nho, as perspectivas são positi-
vas para os próximos seis meses.
A prorrogação da redução do Impos-
to sobre Produtos Industrializados (IPI)
dará maior dinamismo ao segmen-
to de máquinas e equi-
pamentos de Santa
Catarina, cuja linha
branca é repre-
sentativa. Tam-
bém impactará
no de autopeças
tanto no segmen-
to metalúrgico
quanto no de plástico
e de móveis. A redução
de juros estimula o crédito no
geral, aquecendo o consumo, e a
alta na cotação do dólar dá um ânimo
maior aos exportadores”, diz.
Barreiras protecionistasagravam situação da indústria
Henry QuaresmaHenry QuaresmaHenry QuaresmaHenry QuaresmaHenry Quaresma
Diretor de RDiretor de RDiretor de RDiretor de RDiretor de Relaçõeselaçõeselaçõeselaçõeselações
Institucionais da FInstitucionais da FInstitucionais da FInstitucionais da FInstitucionais da Fiesciesciesciesciesc
Segundo Medeiros, 2012 tem sido
um ano atípico em relação ao comporta-
mento do consumidor. “O cliente está se
segurando, esperando que os preços re-
duzam ainda mais”, afirma, acrescentan-
do que esse consumo reprimido está sen-
do extravasado nas datas comemorativas.
“Dia das Mães, Páscoa e Dia dos Namo-
Para Quaresma, as preocupações se
voltam às barreiras protecionistas de alguns
países, principalmente da Argentina, ao grau
de endividamento da população brasileira,
aos custos de produção, à falta de fiscaliza-
ção sobre os importados e à escassez de
trabalhadores qualificados. Ele defende que
a saída para a indústria frente a esses pro-
blemas é buscar a inovação, diferenciando
os produtos, e atrair novos parceiros comer-
ciais, ampliando a carteira de clientes e for-
necedores.
Embora considere boas as medidas
adotadas pelo governo, Quaresma sinali-
za que é “preciso ajustar os principais en-
traves da economia brasileira, principal-
mente no que diz respeito aos custos para
se produzir no país, incluindo-se aí ener-
gia elétrica e as despesas trabalhistas”.
Em relação ao emprego, ele ressalta que
houve aumento de vagas em Santa
Catarina até maio, com alta de 3% no ge-
ral e de 4% na indústria da transforma-
ção. O crescimento do agronegócio e
eventos esportivos como a Copa de 2014
e as Olimpíadas de 2016 também geram
expectativas positivas, segundo Quares-
ma. (MB)
rados apresentaram resultados superio-
res às expectativas da Federação. Tive-
mos crescimento de 5% nas datas pro-
mocionais. Não lembro de ter visto com-
portamento igual nos últimos anos”, des-
taca.
RRRRReportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boing
Foto: Guilherme Ternes/Fiesc
12
SAIBA MAIS
InflaçãoInflaçãoInflaçãoInflaçãoInflação 4,7%4,7%4,7%4,7%4,7%
PIBPIBPIBPIBPIB 2,5%2,5%2,5%2,5%2,5%
FFFFFonte: Banco Centralonte: Banco Centralonte: Banco Centralonte: Banco Centralonte: Banco Central
JANEIROJANEIROJANEIROJANEIROJANEIRO 1,739
FEVEREIROFEVEREIROFEVEREIROFEVEREIROFEVEREIRO 1,709
MARÇOMARÇOMARÇOMARÇOMARÇO 1,822
ABRILABRILABRILABRILABRIL 1,892
MAIOMAIOMAIOMAIOMAIO 2,022
EVOLUÇÃO DO DÓLAR EM 2012 (EM REAIS)*
FFFFFonte: Fonte: Fonte: Fonte: Fonte: Fiesciesciesciesciesc
* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que
não atingia desde 10 de julho de 2009.não atingia desde 10 de julho de 2009.não atingia desde 10 de julho de 2009.não atingia desde 10 de julho de 2009.não atingia desde 10 de julho de 2009.
PROJEÇÕES PARA 2012
EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DO PIB
20102010201020102010 1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre 2.7%2.7%2.7%2.7%2.7%2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre 1,6%1,6%1,6%1,6%1,6%3º trimestre3º trimestre3º trimestre3º trimestre3º trimestre 0,4%0,4%0,4%0,4%0,4%
4º trimestre4º trimestre4º trimestre4º trimestre4º trimestre 1,1%1,1%1,1%1,1%1,1%
20112011201120112011 1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre 0.6%0.6%0.6%0.6%0.6%2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre 0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%3º trimestre3º trimestre3º trimestre3º trimestre3º trimestre 0,1%0,1%0,1%0,1%0,1%
4º trimestre4º trimestre4º trimestre4º trimestre4º trimestre 0,3%0,3%0,3%0,3%0,3%
20122012201220122012 1º T1º T1º T1º T1º Trimestrerimestrerimestrerimestrerimestre 0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre a ser divulgadoa ser divulgadoa ser divulgadoa ser divulgadoa ser divulgado
dia 31 de agostodia 31 de agostodia 31 de agostodia 31 de agostodia 31 de agosto
FONTE FONTE FONTE FONTE FONTE: IBGE: IBGE: IBGE: IBGE: IBGE
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
1º de dezembro de 20111º de dezembro de 20111º de dezembro de 20111º de dezembro de 20111º de dezembro de 2011
Anunciada redução da alíquota do IPI paraprodutos da linha branca e móveis (até ofechamento desta edição, a tendênciaera que a redução seria mais uma vezprorrogada, como já havia ocorrido emmarço).
23 de maio23 de maio23 de maio23 de maio23 de maio
Publicados no Diário Oficial da União odecreto que reduz o IPI sobre automó-veis e o decreto que diminui o impostosobre Operações Financeiras (IOF)
15 de junho15 de junho15 de junho15 de junho15 de junho
Anunciada criação de linha de crédito deR$ 20 bilhões para estados investirem emobras e equipamentos.
27 de junho27 de junho27 de junho27 de junho27 de junho
É anunciado o PAC Equipamentos, planode R$ 8,4 bilhões que prevê compras demáquinas e aparelhos (ambulâncias, ôni-bus, retroescavadeiras, tratores, tomó-grafos, etc.) para mais de mil municípi-os, com preferência para fabricantes na-cionais.
Anunciada também a redução da Taxa deJuros de Longo Prazo (TJLP) de 6% para5,5%.
13
stimular o consumo com o objetivo
de aquecer a economia e assim evi-
tar que turbulências internacionais
tenham forte influência no Brasil é uma es-
tratégia que já havia sido usada em 2008 e
2009 pelo governo Lula. Para o economista
Celso Grisi, diretor-presidente do Instituto de
Pesquisa Fractal, de São Paulo, esse estímulo
via consumo busca impulsionar emprego e
renda. “Mas não cria efeitos vigorosos por
causa do endividamento das famílias, que
estão na defensiva em relação a despesas”,
diz. Segundo pesquisa, o percentual de fa-
mílias com dívidas subiu 1,4% em junho em
relação ao mês anterior, alcançando 57,3%.
O economista defende que a solução
mais eficiente, embora mais lenta devido ao
tempo consumido pela burocracia, é ampli-
ar os investimentos em estados e municípi-
os. Isso o governo tem feito, reconhece Grisi.
O problema, critica ele, é não criar condições
para parcerias público-privadas. “Vivemos
um momento infeliz no plano de nossa di-
plomacia com países, governos, empresas
e investidores”, afirma. Segundo Grisi, no
campo interno, o governo se indispôs com
montadoras, produtores rurais e setor ban-
cário, enquanto externamente, ao proceder
intervenções nos mercados de juros e de
câmbio, quebrou as regras do jogo, provo-
cando insegurança e afastando investimen-
tos estrangeiros. “O governo deveria estar
aproveitando a crise internacional para atrair
capitais que poderiam ser investidos em
saúde, educação, pleno emprego. Mas se
relaciona mal com o mundo e causa anti-
patia no mercado externo, com prejuízo ao
investimento de longo prazo”.
PPPPPré-ré-ré-ré-ré-SalSalSalSalSal
Já o professor de economia da Uni-
versidade Federal de Santa Catarina (Ufsc),
Hoyêdo Nunes Lins, considera “interessan-
te o favorecimento fiscal ao consumo”. Ele
argumenta que, como a inflação não é ame-
aça, ao estimular o consumo o governo
descarrega a produção interna, já que o
mercado internacional está em baixa. A
médio prazo, o professor aposta nos divi-
dendos que podem vir do pré-sal. “Tenho
muita expectativa com isso. A cadeia
petroquímica é imensa e pode incitar diver-
sas parcerias público-privadas”, afirma.
Lins faz uma ressalva, no entanto,
quanto ao risco da doença holandesa, como
é conhecido o fenômeno econômico em
que a exportação em enorme escala de uma
única commodity, no caso o petróleo, traz
grandes volumes de moeda estrangeira e
valoriza a moeda local, prejudicando a ex-
portação de outros bens. “A contrapartida
ambiental é outra questão a ser levada em
conta na exploração do pré-sal. E é curioso
que não se fale mais no biocombustível”,
diz. “Se conseguir evitar essas armadilhas,
o país poderá usar o pré-sal para investir
em outras áreas. Tenho esperança que o
país atravesse uma quadra histórica muito
boa até 2020”, completa. (MB)
Estímulo ao consumo internoé saída para crise no exteriorPara economistas, épreciso ter cuidado como endividamento einadimplência
ECelso GrisiCelso GrisiCelso GrisiCelso GrisiCelso GrisiDiretorDiretorDiretorDiretorDiretor- presidente do- presidente do- presidente do- presidente do- presidente doInstituto de PInstituto de PInstituto de PInstituto de PInstituto de Pesquisa Fesquisa Fesquisa Fesquisa Fesquisa Fractalractalractalractalractal
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Hoyêdo Nunes LinsHoyêdo Nunes LinsHoyêdo Nunes LinsHoyêdo Nunes LinsHoyêdo Nunes Lins
14
A
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
Residencial Grand Soleil temdiferenciais para agradarconsumidores de alto padrão
o falar sobre o mais novo empreen-
dimento da Construtora Belmmen
em Itajaí– o Residencial Grand Soleil
- Aguinaldo Lourenço da Silva, diretor da
empresa na região, afirma, sem receios,
que esse será um marco para a constru-
ção civil da cidade. “Trata-se do maior em-
preendimento do gêne-
ro em Itajaí, unindo o
que há de melhor em lo-
calização, qualidade e
acabamento”, afirma.
E não é exagero.
Seguindo os mesmos
padrões de outros edifí-
cios já entregues pela
construtora, o Grand
Soleil agrega diferenciais
que buscam sintonia
com uma nova realidade
que se estabelece na ci-
dade, e têm como obje-
tivo atender a um públi-
co que escolheu Itajaí para viver.
Serão mais de 38 mil m² de área to-
tal, com áreas de uso comum entregues
mobiliadas e decoradas, abrangendo não
apenas os espaços tradicionalmente exis-
tentes em empreendimentos com padrão
Tudo de bomsemelhante - como salão de festas,
playground, academia de ginástica, home
cinema, piscinas adulto e infantil e espaço
gourmet – mas também alguns “mimos”
personalizados, que demonstram a preo-
cupação da Belmmen com o conforto e a
qualidade de vida de seus clientes.
O Grand Soleil terá, também, biblio-
teca, piscina aquecida com raia de 25 m
para natação, espaço mulher, salão de fes-
tas infantil, garage band, ofurô, sauna úmi-
da, brinquedoteca, além de pet place e pet
care.”Trabalhamos com projetos de vida,
com a realização de sonhos, e por isso pre-
cisamos primar pelos nossos produtos”,
explica Aguinaldo.
O Grand Soleil terá 192 unidades dis-
tribuídas em duas torres. Os apartamentos
têm áreas de convívio social amplas e inte-
gradas, com muito cuidado nos acabamen-
tos, com piso em porcelanato e esquadrias
da Stylo Alumínio, além de espera para split
e hidrômetro individual, Há opções com
três e quatro dormitórios, com uma ou duas
suítes, respectivamente.
Evidenciando a preocupação com o
resultado final de seus empreendimentos,
a Belmmen implementa, também, um di-
ferencial na administração das edificações.
“Somos uma das pouquíssimas construto-
ras que possui um engenheiro residente em
cada obra, que está presente durante todo
o tempo”, salienta Aguinaldo, explicando
que isso confere um perfeito acompanha-
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
Aguinaldo LAguinaldo LAguinaldo LAguinaldo LAguinaldo Lourenço da Silvaourenço da Silvaourenço da Silvaourenço da Silvaourenço da Silva
DiretorDiretorDiretorDiretorDiretor
15
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
mento dos detalhes do empreendimento
em cada uma das fases da construção.
“Nosso lema é fazer bem para que nossos
clientes sempre estejam satisfeitos”,
complementa.
ONDE ENCONTRAR
www.belmmen.com.br
Parceria comfornecedores
Um dos segredos da Belmmen para ga-
rantir o bom andamento das obras e a quali-
dade no acabamento de seus empreendimen-
tos está nas parcerias firmadas com os for-
necedores. “Trabalhamos sempre com empre-
sas parceiras, que nos garantam qualidade
nos materiais, respeito aos prazos e bom aten-
dimento”, diz Aguinaldo. É o caso, por exem-
plo, da Stylo Alumínio, sempre presente nos
empreendimentos da construtora, tanto na
região de Itajaí, quanto na Grande Floria-
nópolis, onde fica a matriz da Belmmen. “A
exemplo de nossa atuação, a parceria com a
Stylo não tem fronteiras, e tende a crescer”,
finaliza.
SAIBA MAIS
Residencial Grand Soleil
Endereço: Rua Agostinho Fernandes Vieira - Bairro Fazenda – Itajaí
Número de pavimentos tipo: 16
Número de unidades: 128 apartamentos de 3 dormitórios (uma suíte), com área de 150 a 165 m² 64 apartamentos de 4 dormitórios (duas suítes, dependência de empregada e lavabo), com área de 270 a 305 m²
Preço médio: 3 dormitórios: R$ 390 mil (com 2 ou 3 vagas de garagens) 4 dormitórios: R$ 650 mil (2, 3 ou 4 vagas de garagens)
Previsão de entrega: fevereiro de 2013
16
C onsiderada a cidade que mais cresce
na Grande Florianópolis e dotada de
beleza natural sem igual, Palhoça abri-
ga um empreendimento diferenciado, que
busca oferecer praticidade e bem-estar às
famílias que escolhem o lugar para viver,
proporcionando a oportunidade de se ado-
tar um novo estilo de vida.
Na Cidade Sustentável Pedra Bran-
ca, que entra agora em sua terceira etapa
de implantação, a pouca distância estão
edifícios residenciais, comerciais e empre-
sariais, numa aposta de urbanismo sus-
tentável – onde todas as necessidades
podem ser atendidas em um único espa-
ço - para tornar a vida dos moradores
muito mais ágil, sem perder, entretanto,
as características indispensáveis para se
Diferentes opções de distribuição dosambientes internos e infraestrutura delazer para toda a família fazem parte doSmart Residence, na Pedra Branca
morar com qualidade de vida. “A proposta
da Pedra Branca é o acolhimento”, explica
Valério Gomes, idealizador do empreendi-
mento.
Com a primeira fase de vendas to-
talmente comercializada no pré-lançamen-
to, o mais recente lançamento residencial
do grupo, o Smart Residence, agrega de-
talhes que conferem conforto aos aparta-
mentos e facilitam o dia a dia dos mora-
dores, como internet sem fio nas áreas de
lazer e um moderno sistema de janela pa-
norâmica, que melhora a ventilação e ilu-
minação dos ambientes.
O empreendimento é composto por
três torres – Smart 1, Smart 2 e Smart 3 -,
com opções de 2, 3 e 4 dormitórios, uma
ou duas vagas de garagem e inúmeras
opções de distribuição de ambientes, aten-
dendo, desta forma, diferentes necessida-
des em relação ao espaço íntimo. São apar-
tamentos adequados a um estilo de vida
moderno, no qual a palavra sustentabili-
dade está sempre presente. O sistema de
aquecimento de água, por exemplo, é
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
17
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
composto por placas solares e apoio com
aquecedores de gás natural, o que possi-
bilita uma redução no custo condominial
de até 30%.
Com previsão de entrega para julho
de 2015, o Smart Residence será integra-
do a um shopping a céu aberto – o Pas-
seio Pedra Branca -, possibilitando o aces-
so a lojas, restaurantes, bancos e demais
serviços. “Essa integração permite que
criar um senso de comunidade”, explica o
arquiteto André Schmitt, um dos respon-
sáveis pelo projeto.
O empreendimento é dotado de
infraestrutura completa para toda a famí-
lia, com áreas divididas de acordo com os
interesses. Independente da idade, os
moradores podem usufruir do Smart Club,
onde encontram piscinas adulto e infantil
e spa. Os pequenos e adolescentes vão
se encantar com a sala de jogos, cinema,
lan house, brinquedoteca, biblioteca e
playground que integram o Smart Play. Já
no Smart Place, garantia de descontração
e momentos agradáveis para os morado-
res, que podem receber seus convidados
no espaço gourmet e lounge bar, e usu-
fruir do conforto do fitness e sauna.
Além desses espaços, o residencial
possui também local apropriado para lei-
tura, praça de fogo, espelhos d’água e
horta, todos no Smart Square, e espaço
apropriado para cuidados com animais de
estimação. Ou seja, no Smart Residence
tudo foi projetado para proporcionar não
apenas as necessidades básicas, mas tam-
bém confortos agregados, que garantem
a convivência saudável e qualidade de vida
para todos os moradores.
ONDE ENCONTRAR
www.cidadepedrabranca.com.br
SAIBAMAISEndereço: O Smart REndereço: O Smart REndereço: O Smart REndereço: O Smart REndereço: O Smart Residence fica na Cidade Universitária Pesidence fica na Cidade Universitária Pesidence fica na Cidade Universitária Pesidence fica na Cidade Universitária Pesidence fica na Cidade Universitária Pedra Branca, em Pedra Branca, em Pedra Branca, em Pedra Branca, em Pedra Branca, em Palhoça.alhoça.alhoça.alhoça.alhoça.
Número de pavimentos:Número de pavimentos:Número de pavimentos:Número de pavimentos:Número de pavimentos: Smart 1: térreo + 11 pavimentos Smart 2: térreo + 10 pavimentosSmart 3: térreo (duplex) + 4 pavimentos
Número total de unidades:Número total de unidades:Número total de unidades:Número total de unidades:Número total de unidades: 166Metragem dos apartamentos:Metragem dos apartamentos:Metragem dos apartamentos:Metragem dos apartamentos:Metragem dos apartamentos: 2 dormitórios - 69 a 77m²
3 dormitórios - 80 a 85 m²4 dormitórios: 109 a 111 m²
PPPPPreços dos apartamentos:reços dos apartamentos:reços dos apartamentos:reços dos apartamentos:reços dos apartamentos: 2 dormitórios - a partir de R$ 265 mil3 dormitórios - a partir de R$ 320 mil4 dormitórios: a partir de R$ 443 mil
PPPPPrevisão de entrega:revisão de entrega:revisão de entrega:revisão de entrega:revisão de entrega: Julho/2015
18
19
20
e 21 a 26 de agosto o Centrosul, em
Florianópolis, será palco da 19a edi-
ção do Salão do Imóvel e Construfair/
SC, consolidado como o maior evento do
segmento no estado, e que este ano ofe-
rece aos visitantes ainda mais opções para
quem deseja adquirir, construir, reformar ou
decorar um imóvel.
“Se em 2011 o Salão do Imóvel já
contabilizou mais de 36 mil visitantes e cer-
ca de 200 expositores, este ano a expectati-
va é de números ainda mais expressivos”,
afirma Antônio Carlos Troian, diretor-presiden-
te do AC Feiras e Eventos, organizadora do
Salão.
Nos mais de 7 mil m2 de área desti-
nada ao Salão, estarão expostos produtos
e serviços tradicionalmente encontrados no
evento, além de uma serie de novidades
D
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
implementadas pelos organizadores. Me-
recem destaque, por exemplo, a Expo Con-
domínio e a Expo Decor Móveis, dois even-
tos já agregados, com o objetivo de am-
pliar o leque de atrações disponibilizadas
aos visitantes.
As duas atrações foram viabilizadas
a partir de importantes parcerias firmadas
pelo Sindicato da Indústria da Construção
Civil (Siinduscon-SC) e AC Feiras - respon-
sáveis pela organização do Salão.
A Expo Condomínio é realizada há
três anos pelo Sindicato da Habitação de
Florianópolis/Tubarão e Jornal dos Condo-
mínios, e tem como proposta apresentar
as novidades do setor, em estandes nos
quais será possível encontrar produtos e
serviços específicos para o segmento.
Já na Expo Decor Móveis - promovi-
Novidadesà vista
Construfair/SC é espaçoprivilegiado para expositoresapresentarem lançamentos etendências
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CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
SAIBA MAIS
19º Salão do Imóvel e Construfair/SCData: de 21 a 26 de agosto de 2012
Local: CentroSul - em Florianópolis
Endereço: Av. Gustavo Richard, 850 - Centro
Preço: Entrada gratuita
Credenciamento: O credenciamento antecipado pode ser feito através do site do evento, agilizando o acesso ao evento
Horários de funcionamento: Dias 21 a 24 - das 15h às 22h Dias 25 e 26 - das 10h às 20h
da pelo Sindicato do Mobiliário da Grande
Florianópolis (SIM), os visitantes terão con-
tato com as novidades e tendências do seg-
mento, e poderão negociar o mobiliário de-
sejado diretamente com os fabricantes.
ONDE ENCONTRAR
www.construfairsc.com.br
22
uando decidiram se transformar em uma empre-
sa multimarcas na área de cortinas, persianas e
toldos, Clóvis Moreira e Lidiane Helena Gomes,
proprietários da Rex Decor, apostaram na oportuni-
dade de oferecer aos clientes um leque maior de
alternativas de preços, qualidade e tecnologia. As-
sim, passaram a disponibilizar ao público, a maioria
das vezes de forma exclusiva, produtos que são
novidade no mercado e agregam diferenciais que
pesam muito no momento da escolha final.
Foi assim, por exemplo, com as Persianas Re-
flexa, produzidas com um tecido importado da em-
presa holandesa Verosol, a base de telas metalizadas.
Essa característica confere ao produto uma alta perfor-
mance no controle de calor e luminosidade, proporci-
onando, consequentemente, grande economia de
energia e proteção ao ambiente, sem dispensar, en-
tretanto, o cuidado com o acabamento e sofisticação,
itens presentes em todos os produtos da Rex Decor.
“Esse produto tem sido muito procurado por
obras corporativas, tanto no setor público quanto
privado, por atender a todos os requisitos exigidos
em uma construção sustentável. Mas é também aces-
sível a residências, uma vez que o custo-benefício
compensa o investimento a longo prazo”, explica
para ganharmercado
QCom reposicionamento, Rex Decoramplia portfólio e cresce 25% ao ano
Tecnologia e Tecnologia e CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
23
Lidiane, que desde a fundação da empre-
sa, há três anos, está à frente dos negócios
em parceria com o marido, Clóvis.
As persianas Reflexa são o único pro-
duto no segmento certificado pelo Green
Building, alcançando a pontuação necessá-
ria para que a construção obtenha o certifi-
cado Leed (ver quadro). Em uma época em
que os conceitos relacionados a um modo
de vida que seja sustentável e não agrida o
meio ambiente ganham força dia após dia,
isso faz uma grande diferença.
Única empresa em Santa Catarina a
comercializar o produto, a Rex Decor colhe
os frutos da dedicação de seus fundadores
e registra um crescimento de 25% ao ano,
tanto em negócios fechados quanto em
faturamento. “Conseguimos a exclusivida-
de em nossos produtos a partir dos núme-
ros que apresentamos. Nosso trabalho e os
resultados que alcançamos nos dão respal-
do, tanto junto aos nossos fornecedores
quanto aos nossos clientes”, explica
Moreira, diretor técnico da empresa.
Quando a Rex Decor começou a fun-
cionar, a atividade era centrada na produ-
ção de cortinas e persianas, mas o cresci-
mento do negócio trouxe a diversidade de
opções, e hoje a loja oferece também tol-
dos, papéis de parede e tecidos para deco-
ração. “Nosso foco é prestar consultoria em
decoração, especialmente de janelas e pa-
redes”, afirma Clóvis, que disponibiliza aos
clientes cerca de 100 catálogos só de pa-
pel de parede, o que corresponde a aproxi-
madamente 60 mil opções de composições.
O ponto forte
da empresa, segun-
do Lidiane, está no
atendimento perso-
nalizado e cuidado-
so dispensado a to-
dos os clientes,
além do acompa-
nhamento pós-venda, que ao mesmo tem-
po surpreende e agrada quem compra os
produtos da loja . “Aqui
somos todos detalhis-
tas, e procuramos falar
a língua do nosso clien-
te. Isso faz muita dife-
rença”, ensina. “Minha
meta é ser a maior re-
venda de cortinas e per-
sianas de Santa
Catarina”, emenda
Moreira.
ONDE ENCONTRAR
www.rexdecor.com.br
exclusividade exclusividade
SAIBA MAIS
Grenn Buildng e Certificação LeedO sistema a certificação LEED foi criado pelo Green Building Council Institute(GBCI), que tem sede nos Estados Unidos, com o objetivo de transformar osetor de construção em um setor sustentável. Ele fornece padrões que de-finem o que é um “Green Building”. A certificação LEED é concedida a edi-fícios de alta performance ambiental e energética, não contemplando as-pectos sociais. Vários itens são analisados, e a construção recebe o certifi-cado se alcançar uma pontuação específica. A certificação é outorgada peloGBCI, através da análise documental do empreendimento. Os pré-requisi-tos são distribuídos em sete categorias: Implantação Sustentável, Eficiên-cia Hídrica, Energia e Atmosfera, Materiais e Recursos, Conforto Ambiental,Inovação e Projeto e Créditos Regionais.
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Acompanhando o bom momento da economia naci-onal, a indústria da construção civil da Região Metropolita-na de Florianópolis vem passando por um boom imobiliáriojamais experimentado. Prédios são erguidos em diversospontos da região.
O elevado déficit habitacional existente no Brasil -aproximadamente de 6,5 milhões moradias - tem contribuí-do com o desempenho do setor. Porém, este bom momen-to se deve também ao ritmo do crescimento econômico dopaís (gerando renda e emprego); à ampliação da oferta decrédito, que está desencadeando um aquecimento sem pre-cedentes no setor; aos programas governamentais de finan-ciamento para pessoas com baixa renda (Minha Casa MinhaVida), além da criação de instrumentos que proporcionaramuma segurança jurídica no setor imobiliário.
Constata-se hoje, a exemplo do que ocorreu duranteos anos 70 do século passado, que muitas construtoras deoutras cidades e estados do Brasil têm se deslocado paraesta região, assim como empresários locais que atuam emoutras áreas da economia começaram a investir no setor.
Com a concorrência, melhorou o padrão e o tipo deconstrução ofertada, não só em termos de acabamento, mastambém nos confortos oferecidos aos clientes, como por exem-plo a ampliação do número de garagens, churrasqueiras, aca-demia de ginástica, saunas, espaços para cozinhar ou gourmet,sala de cinema, lan house e diversos espaços destinados ao
Construção civil e o aquecimento da economialazer infantil e aos jovens, dentre outrasmodernidades, inclusive áreas para ani-mais de estimação, buscando cativar osclientes.
Mudou também o perfil consu-midor, pois, além dos compradores daregião - que ainda são maioria, tem-seclientes provenientes do interior do estado, de outros esta-dos brasileiros e até do exterior, que investem significativa-mente neste mercado. Além disso, os adquirentes de imóveisestão mais exigentes e conhecedores dos seus direitos, prin-cipalmente no que diz respeito às questões ambientais.
Estudos demonstram que a indústria da construção é,de certa forma, cíclica, pois tem períodos de altos e baixos,alternando alguns momentos de crise com outros de cresci-mento. O que se observa é que a expansão urbana alcançouum ritmo jamais constatado nesta região e que tem geradorenda e emprego, além de habitações. Porém, os empresári-os não devem desprezar as questões ligadas ao meio ambi-ente e à sustentabilidade, tanto na execução dos seus proje-tos quanto na execução de suas obras, pois a tendência éuma cobrança cada vez maior por parte dos seus clientes.
Edson TEdson TEdson TEdson TEdson Telê Camposelê Camposelê Camposelê Camposelê CamposAdvogado, professor e doutor em
Desenvolvimento Regional e Urbano.
Mobile payment e vendas diretasA oferta de produtos e serviços pela internet, por meio de
lojas virtuais, vem sendo alavancada por novas formas depagamento, como o mobile banking, tornando-se um canalimportante na hora de concretizar as vendas. A concorrência daweb, porém, não ameaça um dos setores mais antigos do Brasil: avenda direta – ou de porta em porta como muitos falam –, quetambém pode ser beneficiada pelo mobile payment, no qual ocelular substitui cartões ou dinheiro vivo. Agora, como o setor devendas diretas pode se valer dessa nova tecnologia?
Vendas diretas são aquelas feitas através do contato pessoalentre o vendedor e o cliente fora de um comércio ouestabelecimento fixo. Trata-se de um mercado poderoso, quesegundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas(ABEVD) no primeiro trimestre de 2011 cresceu 8,9% em relaçãoao mesmo período de 2010, com um volume nominal das vendasde R$ 5,8 bilhões.
Negociar diretamente com o consumidor agrega valor aoproduto, que é oferecido por meio do relacionamento pessoalestabelecido entre quem vende e quem compra. Apesar docrescimento das transações comerciais pela internet, muitos aindapreferem o contato “olho no olho” e avaliar “nas mãos” o que estãocomprando de forma tradicional.
Vender diretamente tem a vantagem de ir até o cliente ondequer que ele esteja com atendimento personalizado e diferenciado,
além da conveniência de hora e local para oconsumo e compra de bens e serviços. E maisainda, possibilita muitas vezes o cliente levaro produto na hora, diferentemente da comprapela internet.
Agora com o mobile payment,qualquer profissional que trabalhe com vendasdiretas poderá comercializar seus produtos com a ajuda do celular. Oconsumidor pode ou não pagar com cartões ou dinheiro, o que facilitaas compras. Os vendedores que oferecem atendimento personalizadoa esses clientes também serão beneficiados, ganhando agilidade nasações de venda e tendo maior controle sobre aquilo que comercializam.Além da facilidade na hora de gerenciar os pagamentos, melhorandoo sistema de compra e venda dentro do setor.
Incorporar o mobile payment ao setor de vendas diretas iráunir uma das tecnologias mais avançadas no que diz respeito aospagamentos atualmente ao sistema tradicional de vendas, baseadono contato pessoal junto aos clientes. Isto proporciona maiorsatisfação pessoal e qualidade no atendimento, rompendo barreirase construindo um novo formato de negociação.
João MorettiJoão MorettiJoão MorettiJoão MorettiJoão MorettiDiretor geral da MobilePeople, empresa especializada
em soluções móveis corporativas.
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,
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ASSOCIAASSOCIAASSOCIAASSOCIAASSOCIATIVISMOTIVISMOTIVISMOTIVISMOTIVISMO
Sindicato daIndústria doMobiliário daGrandeFlorianópolisbusca agregarempresas dediferentes áreasde atuação
ideia de que no mercado todos compe-
tem com todos não é uma verdade abso-
luta. O associativismo mostra que, ao con-
trário do que se possa pensar em um primeiro
momento, empresas que atuam em áreas se-
melhantes podem, sim, concentrar esforços,
desenvolver ações conjuntas e, como
consequência, experimentar o desenvolvimen-
to de todas as envolvidas.
O Sindicato da Indústria do Mobiliário da
Grande Florianópolis (SIM) trabalha com a pro-
posta de agregar empresas que atuam em áre-
as diferenciadas - mas afins -, que conquistam
espaço de forma isolada, e que podem, juntas,
fortalecer os segmentos e tornar as marcas ain-
da mais atraentes para o público.
“O tempo que as empresas estão em
atuação, com suas histórias conhecidas e re-
gistradas, é o maior medidor da credibilidade
que conquistaram junto aos consumidores, e
isso deve pesar muito no momento de se con-
tratar um serviço. Em um mercado competiti-
vo, milagres não existem”, afirma o empresário
Orlíndio Silva, que preside o sindicato. Segun-
do afirma, cerca de 70 a 80% das vendas no
segmento são referentes a retorno de clientes,
que às vezes anos após a realização de um ser-
viço, buscam o mesmo fornecedor. “Com isso
temos a comprovação da importância atribuída
à confiabilidade de uma empresa”.
Fundado em 1987, inicialmente apenas
com empresas da área de marcenaria, o SIM
verificou não apenas o desenvolvimento, mas
também a divisão e especialização do segmen-
to. Em 1997, modificou seu estatuto e acolheu
novas categorias econômicas, estabelecendo
uma base sólida de atuação e agregando à en-
tidade conceitos ainda mais expressivos de éti-
ca, responsabilidade e comprometimento com
a clientela.
De acordo com Silva, a entidade está
sempre alerta à movimentação do mercado e
ao comportamento dos empresários do setor.
Neste momento, por exemplo, o SIM concen-
tra esforços em uma campanha pró-moralização
da categoria, com o objetivo de alertar consu-
midores a respeito de questões relacionadas à
contratação e prestação de serviços. Para ele,
problemas localizados colocam em cheque a
idoneidade de empresas do setor, e embora o
sindicato não seja responsável pelas ações das
empresas associadas, acaba servindo como
uma espécie de referência para o público.
O estatuto do SIM estabelece não ape-
nas as áreas agregadas, mas também diretri-
zes de atuação aos seus associados. Isso signi-
fica que as empresas associadas precisam dia-
logar com o mercado de forma semelhante, o
que de certa forma confere uma espécie de
“chancela” às empresas associadas. “Empresas
ruins não conseguem se estabelecer no mer-
cado e nem no sindicato”, explica, acrescentan-
do que a função da entidade é informativa, e
objetiva orientar e proteger tanto a empresa
quanto o seu cliente. “Qualquer pessoa precisa
saber quem está contratando e para quem está
trabalhando”, finaliza Orlíndio.
ONDE ENCONTRAR
www.simgf.com.br
como base do negócioCredibilidade
A
SAIBA MAISCuidados na hora de contratar a prestação de serviços:Firmar contrato por escrito, especificando os detalhes relacionados ao serviço que
será prestado (material a ser usado, forma de pagamento, prazo de entregae garantia);
Visitar a empresa;Verificar o contrato social da empresa;Conferir certidões negativas em âmbito federal, estadual e municipal;Conferir certidão negativa de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);
Orlíndio SilvaOrlíndio SilvaOrlíndio SilvaOrlíndio SilvaOrlíndio SilvaPPPPPresidente do SIMresidente do SIMresidente do SIMresidente do SIMresidente do SIM
Foto
: Te
rezi
nha
Bon
fant
i
29
30
H á sete décadas produzindo papel e
celulose, a Primo Tedesco, de Caça-
dor, ingressou no mercado de sacos
industriais apenas este ano, mas já com pla-
nos que o novo negócio aumente em 50%
o faturamento da empresa até o fim de 2013.
A meta se baseia tanto na expertise adquiri-
da como fabricante de papel kraft, papel
reciclado e embalagens de papelão ondula-
do quanto na alta do mercado de sacos in-
dustriais – segundo o Sindicato Nacional da
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Primo Tedesco ingressa no mercado de sacos industriaisapostando na expertise e no aquecimento de mercado
Na briga
Indústria de Cimento, principal consumidor
de sacos industriais no país, as vendas de
cimento alcançaram 66,8 milhões de tone-
ladas entre junho do ano passado e maio
deste ano, uma alta de 9,7% em relação ao
período anterior, de junho de 2010 a maio
de 2011.
“É o aumento da renda da popula-
ção. Principalmente das classes C e B, que
estão comprando ou reformando casas e
apartamentos, incentivados pelas medidas
31
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
do governo federal, como juros menores,
prazos de pagamento maiores e progra-
mas como Minha Casa Minha Vida”, afir-
ma o presidente Júlio Tedesco, que inves-
tiu R$ 60 milhões na fábrica de sacos in-
dustriais.
Operando desde março e oficial-
mente inaugurada em junho, a linha de pro-
dução conta com uma máquina alemã de
tecnologia exclusiva no Brasil e capaz de
fabricar 2,1 mil toneladas de sacos indus-
triais por mês. “Nossa previsão é dobrar a
produção até o fim de 2013, aumentando
em 50% o faturamento atual da empresa
e alcançando 12% do mercado brasileiro”,
diz Tedesco. No ano passado, a empresa
cresceu 8% em relação a 2010.
Segundo ele, embora o mercado de
sacos industriais tenha players consolida-
dos, a experiência no segmento de papel
e celulose faz da Primo Tedesco uma das
seis indústrias do país a dominar todo o
processo produtivo, pois conta com gera-
ção própria de energia elétrica, áreas de
reflorestamento e fábrica de celulose.
“Não sofremos com a vulnerabilidade do
mercado. Se houver uma crise energética
ou oscilações de preços pelos fornecedo-
res de matérias-primas, nossa produção
complayers
não é afetada, pois so-
mos autossuficientes”,
garante Tedesco, que já
negocia exportação para
Uruguai, Colômbia, Peru
e Bolívia.
O empresário con-
ta que, assim que a linha
de produção começou a
operar, a fábrica passou
a receber dezenas de pe-
didos para testar a quali-
dade dos sacos de papel.
“Os sacos que produzi-
mos foram aprovados
com louvor em todos os
testes realizados”, garan-
te o diretor-superinten-
dente Elton Pigozzi. A fá-
brica já abastece mais de 50 clientes em
todas as regiões do Brasil, que, além de
cimento, embalam argamassa, cal, ração
e sementes.
ONDE ENCONTRAR
www.primotedesco.com.br
RRRRReportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boing
Júlio TJúlio TJúlio TJúlio TJúlio Tedescoedescoedescoedescoedesco
Presidente
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
32
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Regulamentação domercado de TV porassinatura criaambiente para Cianetincrementar receita
portunidade e competência fize-
ram a Cianet, empresa de Floria-
nópolis que fabrica equipamentos
para internet de banda larga, cres-
cer 321% nos primeiros quatro meses des-
te ano em comparação ao mesmo período
do ano passado. A oportunidade surgiu
com a abertura do mercado de TV por as-
sinatura, que foi regulamentada em junho
do ano passado pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).
Segundo a Associação Brasileira de
TV por Assinatura (ABTA), o mercado cres-
ceu 30% no ano passado e deve aumentar
pelo menos 20% neste ano – e a expansão
veio acompanhada de um ciclo de renova-
ção, com operadoras e provedores de
internet atualizando suas redes de banda
larga, a maioria optando por equipamen-
tos que transmitem dados, áudio e vídeo
com tecnologia de fibra ótica.
E foi justamente equipamentos des-
se tipo que a Cianet, que detém 20% de
participação no mercado em que atua, lan-
çou no ano passado. Além disso, passou a
oferecer serviços. “A oferta da tecnologia
por meio de soluções, que envolvem tam-
bém o desenvolvimento de projetos de
acordo com a necessidade do cliente foi
outra novidade”, disse o presidente da
empresa, João Francisco dos Santos. A
empresa espera chegar a 2015 com 40%
do faturamento relacionados à oferta de
serviços. Hoje esse percentual é de 5%.
Se a competência técnica é um dos
fatores de sucesso da Cianet desde o iní-
cio, em 1994, a excelência administrativa é
a aposta recente para levar a empresa
muito mais além. Em 2010, sócios-funda-
dores e acionistas, em conjunto com o
Criatec (fundo de investimentos do BNDES
e Banco do Nordeste que se juntou ao ne-
gócio em 2009), decidiram profissionalizar
a gestão, criando diretorias e contratando
executivos experientes, como o atual pre-
sidente João Francisco, há mais de 30 anos
no segmento.
Para o sócio-fundador Ricardo May,
diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, a
iniciativa está dando certo. “Estou muito
satisfeito com o processo de profissio-
nalização, com os resultados que já obti-
vemos em várias áreas. Foram soluciona-
dos gargalos que impediam o crescimen-
to da empresa e isso já repercute no incre-
mento constante de faturamento e cum-
primento das metas propostas no planeja-
mento estratégico mês a mês”, diz.
No ano passado, a Cianet ficou em
45º lugar no ranking das pequenas e médi-
as empresas que mais cresceram no país,
segundo pesquisa da consultoria Deloitte
e revista Exame PME. A empresa faturou
R$ 14 milhões em 2011 e espera chegar a
R$ 60 milhões em 2015.
ONDE ENCONTRAR
www.cianet.ind.br
OPORTUNIDOPORTUNIDOPORTUNIDOPORTUNIDOPORTUNIDADEADEADEADEADEpara crescercrescercrescercrescercrescer
O
Foto
: D
ivul
gaçã
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João FJoão FJoão FJoão FJoão Francisco dos Santosrancisco dos Santosrancisco dos Santosrancisco dos Santosrancisco dos Santos
PPPPPresidenteresidenteresidenteresidenteresidente
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36
A
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Mudança de marca, investimentos eabertura do processo de franquia são
estratégias da F.Scherer Fitness
berta em 2003 no Beiramar Shopping,
em Florianópolis, a academia de ginás-
tica que leva o nome do ex-nadador
olímpico Fernando Scherer sempre foi apon-
tada como uma das mais modernas de San-
ta Catarina. A partir deste ano, porém, ficou
difícil compará-la com as demais opções do
mercado. Um investimento de R$ 1,2 mi-
lhão transformou completamente o espaço
– a começar pelo nome, que mudou para
F.Scherer Fitness. “Nós observamos o mer-
cado, buscamos as diferenças e fomos
além”, diz o empresário Marcelo Scherer,
irmão de Fernando e sócio no negócio.
Novoposicionamento de
mercadomercadoposicionamento de
Marcelo (E) e FMarcelo (E) e FMarcelo (E) e FMarcelo (E) e FMarcelo (E) e Fernando Schererernando Schererernando Schererernando Schererernando Scherer
SóciosSóciosSóciosSóciosSócios
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Ir além, no caso, significou procu-
rar referências fora do país – Scherer cita
a americana Equinox e a inglesa Gymbox,
cujo mote é ser diferente de qualquer ou-
tra academia de ginástica. Significou, tam-
bém, contratar uma equipe liderada pela
designer Gabriela Mager para pensar as
mudanças – um processo que contou até
com estudos antropológicos e de
semiótica.
Trocando em miúdos, o espaço fí-
sico foi ampliado de mil para 1,8 mil metros
quadrados e equipado com aparelhos de
ponta. Por exemplo, uma esteira com TV
a cabo, entrada USB e ventilador com ar
direcionado. As novidades incluem ainda
iluminação com lâmpadas LED coloridas
instaladas segundo os preceitos da
cromoterapia, brinquedoteca para quem
precisa levar os filhos pequenos para a
malhação e móveis de design, como lus-
tres infláveis e poltronas Barriguda.
Outra inovação foi instalar mesa de
som e contratar DJ residente para animar
as sessões de exercícios. Fisioterapeuta,
nutricionista e especialistas em avaliação
física são os demais profissionais empre-
gados pela academia, além dos professo-
res. “Até o fim do ano vamos passar a ofe-
recer aulas irreverentes”, conta Scherer,
dando como exemplo uma aula de ginás-
tica a que assistiu na Gymbox, em Lon-
dres, com professor e alunos vestidos de
Lady Gaga.
Segundo ele, a clientela cresceu
40% desde janeiro, quando a reforma foi
concluída, e a academia conta atualmen-
te com 1.860 sócios. “Nossos planos para
o ano que vem são abrir uma unidade na
região continental da Grande Florianópolis
e depois iniciar processo de franquia”, afir-
ma Scherer.
ONDE ENCONTRAR
www.fscherer.com.br
Fotos: Jane Lima/Divulgação
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Q
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Dupla de jovensempreendedorescria a Audiolab,que oferecegestão sonorade marcas parao varejo e setorde serviços
uem nunca entrou numa loja e
ficou incomodado com o volume
ou mesmo o tipo de música que
está tocando? Foi uma situação assim que
despertou no DJ Carlos Costa a ideia de
criar seleções musicais que, em vez de
afastar, induzem o cliente ao ato da com-
pra. “Vejo uma falta de preocupação com
o estilo do som e alinhamento da marca
em alguns lugares. Eu vivo de música e ela
cumpre um papel importantíssimo em tudo
que percebo. Não consigo ficar num lugar
se a música está ruim”, conta Costa, que
em março deste ano, em parceria com o
sócio Lucas Moreira, pôs em operação a
Audiolab, uma das quatro empresas do
mercado nacional especializadas em sound
branding (gestão sonora da marca, em por-
tuguês).
A Audiolab cria seleções musicais
de mais de 40 horas de acordo com o per-
fil de cada negócio, oferecendo também
listas direcionadas para datas especiais do
comércio e determinados horários do dia.
Para definir a seleção musical, a empresa
monta equipes de trabalho que incluem
DJs e especialistas em varejo. “Visitamos
a loja pela manhã, à tarde e à noite. Faze-
mos pesquisas para saber como a marca
é percebida, qual o perfil do consumidor e
a estratégia comercial. Os dados nos le-
vam a estruturas sonoras diferentes”, afir-
ma Moreira, que está concluindo o curso
de Administração de Empresas na Udesc.
Segundo ele, além de estratégias
simples, como músicas de ritmo mais len-
to pela manhã e mais agitado em períodos
de promoção, quando a loja está cheia, a
programação vincula a música ao perfil da
marca, incluindo canções de vanguarda,
pouco conhecidas, para lojas em que os
clientes buscam novidades tecnológicas ou
de design, por exemplo.
A empresa também desenvolveu
um programa próprio para gerenciar alguns
aspectos da seleção musical. Ele nivela o
áudio, atualiza a seleção de forma online e
permite escolher listas e incluir publicida-
de entre as músicas, mas impede que o
volume seja zerado ou que faixas sejam
trocadas.
Moreira conta que, em geral, os lo-
jistas resistem à ideia de sound branding
num primeiro momento, mas logo perce-
bem a eficácia da estratégia musical. “Da-
mos aos lojistas um prazo de experiência
de um mês. Mas até o momento tem sido
assim: passa uma semana e eles já que-
rem fechar conosco”, garante.
A empresa já atende clientes como
Imaginarium, The Coffee Shop e uma gran-
de rede de varejo que, segundo Moreira,
prefere não ser identificada. Ele conta que
a meta é firmar a Audiolab no mercado na-
cional rapidamente e já pensa em esten-
der a atuação para a outros países da Amé-
rica do Sul.
ONDE ENCONTRAR
www.audiolab.mus.br
Música para tocaro coração do consumidor
Foto
: K
laus
Sch
lickm
ann/
Div
ulga
ção
LLLLLucas Moreira (E) e Carlos Costaucas Moreira (E) e Carlos Costaucas Moreira (E) e Carlos Costaucas Moreira (E) e Carlos Costaucas Moreira (E) e Carlos Costa
Sócios da AudiolabSócios da AudiolabSócios da AudiolabSócios da AudiolabSócios da Audiolab
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40
ARTIGOARTIGOARTIGOARTIGOARTIGO
A Recuperação Judicial vem se mostrando um meio mo-
derno e eficaz para a superação da crise econômico financeira das
empresas. Em vigor no Brasil desde o advento da lei 11.101/2005,
ela substituiu a ineficiente concordata preventiva, então regida pela
arcaica legislação de 1945. Inspirada em experiências estrangei-
ras de sucesso, a nova legislação brasileira encampou a visão de
que as situações de crise econômica necessitam de soluções pre-
visíveis, céleres e transparentes, protegendo os interesses dos
credores e estimulando a preservação do patrimônio empresarial,
garantindo o cumprimento de sua função social, o emprego, a fon-
te produtora e a renda. Na recuperação judicial a empresa elabora
um plano de recuperação, abrangendo todos os seus credores,
inclusive trabalhistas, instituições financeiras, titulares de garantia
real e outros privilégios, propondo-lhes a adoção de todas as me-
didas úteis e necessárias para a superação de sua crise, como
planos de pagamento, venda de ativos, reorganização societária e
administrativa, dentre outras. A concordata preventiva possibilita-
va apenas parcelamento dos créditos quirografários (sem privilé-
gios) em até 24 meses. Um dos fatores que provocou certo receio
dos empresários lançarem mão da recuperação judicial é a neces-
sidade de submeter seu plano à aprovação dos credores. Mas o
sucesso dos casos tem demonstrado a eficiência do instituto e o
encorajamento dos empresários, motivando a salvação de muitas
empresas. Há um decréscimo constante no número de decreta-
ção de falência no Brasil: 969 em 2008, 908 em 2009, 732 em
Recuperação Judicial2010, 732 em 2011 e 641 em 2012. No
mesmo período, foram concedidas (apro-
vadas e homologadas) 48 recuperações
judiciais em 2008, 151 em 2009, 215 em
2010, 151 em 2011 e 38 no primeiro tri-
mestre de 2012. O número de recupera-
ções judiciais é determinado tanto pelas
vicissitudes da economia, mas também
pela credibilidade que o instituto vem conquistando. A orientação
é a realização de um trabalho multidisciplinar para a elaboração de
um eficiente e convincente plano de recuperação e sua condução
até a aprovação, abrangendo as áreas jurídica, financeira, contábil
e comercial. Esta multidisciplinariedade, somado à existência de
regras que impõem prazos para conclusão do feito, tem contribu-
ído para que a legislação atinja os seus propósitos de estimular a
atividade econômica. O instituto vem suprindo as expectativas de
viabilizar a efetiva recuperação das empresas em dificuldades, apre-
sentando um futuro ainda mais promissor. Ao contrário da antiga
concordata preventiva, a recuperação judicial não é a porta de en-
trada da falência, mas a sua porta de saída.
Marcos Andrey de SousaMarcos Andrey de SousaMarcos Andrey de SousaMarcos Andrey de SousaMarcos Andrey de SousaAdvogado, doutor e mestre em Direito Comercial pela PUC, autor
da obra Comentários à Nova Lei de Recuperação de Empresas e
Falências São Paulo: Quartier Latin, 2005.
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A
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Expansão paraoutras regiões éuma dasestratégias daDVA para semanter entre aslíderes
berta em novembro de 1972 pelo gru-
po gaúcho Savar para atuar como con-
cessionária de caminhões e ônibus
Mercedes-Benz em Santa Catarina, a Distri-
buidora de Veículos Autodiesel, mais conhe-
cida como DVA, incorporou os segmentos
de pneus e automóveis ao longo de sua tra-
jetória de quase 40 anos, tornando-se uma
das maiores empresas do gênero no Esta-
do, com faturamento de R$ 250 milhões em
2011 e estimativa de crescimento de 8% a
10% neste ano. “O mercado catarinense
continua em franca expansão”, diz Paulo
Toniolo, sócio-fundador do Grupo DVA, com-
posto pelas unidades de veículos, automó-
veis e pneus.
“Em Santa Catarina, somos a maior
revendedora de pneus Michelin, lideramos
a venda de peças genuínas Mercedes-Benz
e a primeira do ranking de oficina de cami-
nhões da marca, com mais de 1 mil atendi-
mentos por mês”, afirma Toniolo. O grupo
abriu loja em Blumenau no ano passado e
vai inaugurar outra filial, em Joinville, até o
fim do ano. Há planos para continuar a ex-
pansão em Balneário Camboriú e Chapecó.
Na história da empresa, um dos pri-
meiros feitos comerciais ocorreu no fim da
década de 1970, como contou Toniolo na
primeira edição da DVA Magazine, publica-
ção lançada em 2010: “Foi a venda de um
lote de 84 caminhões para o DER (Departa-
mento de Estradas de Rodagem) ali pelo ano
de 1978 e a venda de 54 caminhões para o
Corpo de Bombeiros. Naquele tempo não
havia o preço como fator preponderante nas
licitações e a qualidade contava bastante.
Por isso, a opção sempre foi pelos produ-
tos Mercedes-Benz”.
Outro ponto marcante na trajetória da
DVA foi a aquisição, em 1996, da AutoStern,
que revendia automóveis importados da
Mercedes-Benz. Com a compra, surgia a DVA
Automóveis, que mais tarde passou a
comercializar também as marcas Chrysler,
Dodge, Jeep e Ram. Atualmente, o maior
volume de vendas vem do Mercedes-Benz
Classe C, com preço a partir de R$ 126 mil.
Já o carro mais caro é o esportivo SLS AMG
Roadster, que custa em torno de R$ 1 mi-
lhão – em um ano, três unidades foram ven-
didas. “Importante também é o crescimento
que estamos tendo com a Chrysler, detento-
ra das marcas Jeep, Dodge e Ram”, conta
Toniolo, explicando que a entrada de novos
modelos fez aumentar as vendas em 40%
em relação ao ano passado.
ONDE ENCONTRAR
www.grupodva.com.br
Quatro décadas desucesso
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MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
Perfil doadministrador
Entre os dias 29 e 31 de
agosto, o Conselho Regional
de Administração (CRA-SC) re-
aliza o ADM Fórum 2012, em
sua sede, em Florianópolis. Na
oportunidade, fará o lançamen-
to da pesquisa “Perfil, forma-
ção, atuação e oportunidades
de trabalho do administrador
no Estado de Santa Catarina”,
que busca identificar as
potencialidades e deficiências
de formação do profissional da
área, as oportunidades de mer-
cado e as necessidades do
empresário catarinense. Se-
gundo o presidente do Conse-
lho, “um dos aspectos mais
importantes é que iremos des-
cobrir quais as necessidades
dos empresários e os perfis
adequados às economias e ao
desenvolvimento regional. Se
cada região tem uma vocação
econômica e uma cultura, é
correto formarmos administra-
dores com o mesmo perfil para
todo o Estado?”, questiona.
Em www.crasc.org.br.
Até 2015, 11.771 novas vagas serão abertas
em nove microrregiões do Estado, conforme a se-
gunda edição do Mapeamento de Recursos Huma-
nos em TICS de Santa Catarina, apresentado em
junho, pela Associação Catarinense de Tecnologia
(Acate), em parceria com o Governo do Estado. Só
em Florianópolis, onde há maior demanda por pro-
fissionais, as empresas de base tecnológica terão
mais de 3,5 mil postos de trabalho no período. Atu-
almente, 10.098 pessoas atuam no setor. O estudo
foi elaborado entre outubro e dezembro de 2011 e
participaram da pesquisa, 354 empresas de TIC lo-
calizadas em Florianópolis, Joinville, Blumenau,
Chapecó, Criciúma, Tubarão, Rio do Sul, Jaraguá
do Sul e Lages. Em www.acate.com.br.
Setor de TIbusca profissionais
A Mueller, fabricante catarinense de eletrodomésticos
sediada em Timbó, está investindo em pesquisas de fontes de
energias renováveis. A empresa adaptou um fogão de sua linha
de produção para que funcione com biogás e o instalou na casa
de um agricultor familiar em
Marechal Cândido Rondon
(PR), cooperado a Cooper-
biogás. A Cooperativa de Pro-
dutores de Agroenergia do
Paraná administra o projeto
Condomínio de Agroenergia
para Agricultura Familiar da
Microbacia da Sanga Ajuri-
caba. Entre os parceiros do
projeto estão a Itaipu Bina-
cional e o Centro Interna-
cional de Energias Reno-
váveis – Biogás. “Ter pro-
dutos que funcionem com
energias alternativas é es-
sencial para contribuirmos
com o meio ambiente e a
sustentabilidade. A indústria
também precisa fazer sua
parte” comenta Robison de
Azevedo, diretor industrial da
linha fogões. A Mueller pretende viabilizar a utilização dos fo-
gões adaptados por todas as 33 famílias do Condomínio, que
fazem parte do projeto. Em www.mueller.ind.br.
Fogão movido abiogás
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MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
O músico Sorocaba (foto)
é um dos sócios da nova casa no-
turna de Florianópolis, a Fields,
que aposta no conceito de casa
de luxo para o estilo sertanejo.
Inaugurada no início de julho, o
empreendimento tem ainda como
sócios Duda Cunha, Eduardo
Phillips e Ricardo Tolazzi (do Gru-
po Green Valley, de Balneário
Camboriú), Fabiano Steil (do Gru-
po Maria’s), Gabriel Rocha e PC
D’Ávila. Com 1.500 m², a Fields ca-
pacidade para 1,2 mil pessoas e
área vip com dez camarotes. Em
www.fieldsfloripa.com.br.Até 15 de julho, o Supermercados Imperatriz realiza a Estação
de Vinhos e Sabores, no vão central do Beiramar Shopping, na Capi-
tal. Além de 300 rótulos de vinhos nacionais e internacionais, estão
ali queijos especiais, massas, azeites importados,
entre outros produtos. Segundo o presidente da
rede, Tiago Vital Lohn, a previsão de vendas no
evento é na ordem de 15% em volume. Das 16h
às 22h, de segunda a sábado, e das 14h às 20h,
aos domingos.
Em www.superimperatriz.com.br.
Sertanejocom luxo
Estação de Vinhos e Sabores
Especializada no desenvolvimento de soluções para a indús-
tria moveleira, a RPSavi desenvolveu com GeneXus um software
web para ser acessado via dispositivos móveis. O GNI – Controle
Industrial permite controlar em tempo real o funcionamento das
máquinas das indústrias de móveis. “O software ajuda a gerenciar
se as máquinas estão dando muita manutenção e precisam ser
trocadas, além de medir se as máquinas estão atingindo sua capa-
cidade total. Os empresários podem controlar e programar a pro-
dução com maior eficiência, além de aumentar a produtividade da
indústria em pelo menos 20%”, explica o diretor de TI da RPSavi,
Leandro Vicente Penha. Em www.rpsavi.com.br.
Solução para a indústriamoveleira
Acontece de 18 a 20 de ju-
lho, em Florianópolis, no Centro de
Eventos do Hotel Cambirela, a 11ª
edição do Fórum Internacional de
Esportes, tendo como tema cen-
tral “Legislação e Financiamento
do Esporte”. O evento é organiza-
do pela Unesporte e traz em sua
programação palestras, plenárias
de discussão de temas e encon-
tros de instituições ligadas ao Sis-
tema Esportivo Brasileiro e
Catarinense, bem como cursos
de capacitação e atualização pro-
fissional. Palestrantes vindos dos
Brasil e exterior farão diferentes
abordagens sobre o esporte e o
meio esportivo, com foco no tema
central do evento.
Em www.unesporte.org.br/forum.
Fórum de Esportes
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48
C
SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
riada em São Paulo há 22 anos, a
Prodent, empresa especializada
em planos de assistência
odontológica, firma-se como a quinta mai-
or empresa do país no segmento, e expe-
rimenta em 2012 um período de expansão
territorial. A operadora acaba de instalar
duas novas filiais no Sul do Brasil –
em Florianópolis e Porto Alegre – e
planeja a inauguração de mais três
unidades no segundo semestre, em
estados que a empresa por enquan-
to prefere manter em segredo.
A busca pelo bom posicio-
namento da empresa no mercado faz
parte da filosofia implantada já na fun-
dação da Prodent, e envolve ações de
constante atualização de produtos,
Expansãocomo foco
tecnologias e processos operacionais. “O
mercado está cada vez mais competitivo, o
que leva as operadoras a prestarem mais
atenção à satisfação do usuário. Por isso,
investimos pesado tanto em tecnologia
quanto em pessoas, ampliando as áreas
operacionais e o relacionamento com cli-
entes e usuários”, explica Alejandro Herbón
Pérez, vice-presidente comercial da
Prodent.
O principal produto da Prodent são
os planos empresariais, que correspondem
a aproximadamente 70% da carteira da
operadora, mas a empresa também mar-
ca presença com os chamados “planos
massificados”, vendidos por meio de re-
des de lojas e cartões de crédito de ban-
cos. Essa estratégia é um item facilitador
da expansão da operadora, que hoje con-
ta com aproximadamente 550 mil associa-
dos e oferece cerca de 17 mil opções de
profissionais e entidades credenciadas em
todo o país. “São números que se modifi-
cam a cada dia, pois estamos em perma-
nente crescimento e buscamos alternati-
vas de atendimento em todo o Brasil, uma
vez que nossos planos têm atendimento
nacional, independente do local em que
foram contratados”, acrescenta Pérez.
ONDE ENCONTRAR
www.prodent.com.br
Para ele, o fato de a Prodent operar exclusivamente
com serviços odontológicos faz com que a empresa se
destaque no segmento, uma vez que o dedicação a esse
tipo de serviço faz com que todos as ações da empresa
sejam focadas na excelência do atendimento e nas vanta-
gens oferecidas, seja aos usuários ou aos contratantes.
Para exemplificar, Pérez cita o Plano Master - produto
que lidera as comercializações da empresa -, que oferece aos
usuários cerca de 90 itens de atendimento a mais do previsto
no rol da Agência Nacional de Saúde (ANS). Além disso, a Prodent
Prodent, especializada em assistência
odontológica, inaugura duas unidades no Sul e
planeja outras três até o final do ano
possui um serviço de atendimento 24 horas via telefone (0800) e
no site. Para as empresas contratantes, a operadora disponibiliza
ferramentas de gestão e informações atualizadas em tempo real,
que abrangem desde a movimentação da carteira até os relatóri-
os de acompanhamento dos procedimentos.
Segundo Alejandro, a variedade de planos e benefí-
cios tem como objetivo atender as necessidades específi-
cas dos mais variados públicos. “Nossos clientes não po-
dem ser considerados apenas números difusos, e temos
que ser bons no que fazemos”, diz.
Segmentação garante excelência
Alejandro Herbón PérezAlejandro Herbón PérezAlejandro Herbón PérezAlejandro Herbón PérezAlejandro Herbón Pérez
ViceViceViceViceVice-presidente comercial-presidente comercial-presidente comercial-presidente comercial-presidente comercial
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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
A voz é o som básico emitido pela laringe atra-
vés da vibração das pregas vocais. E o professor é um
profissional que apresenta um esforço vocal muito gran-
de da laringe, principalmente se a turma for muito gran-
de e barulhenta, podendo causar problemas como rou-
quidão, pigarros, ardência na garganta, fadiga vocal,
tensão na musculatura cervical, bem como, irritabilidade
no fim do dia.
Muitas vezes, a sala de aula com muitos alunos
exige do professor um esforço vocal muito grande para
ser ouvido, e isso, faz com que ele abuse de sua voz,
agredindo assim suas pregas vocais. Existem estudos
e pesquisas que relatam que as disfonias, ou também
chamados distúrbios da voz, são os principais proble-
mas diagnosticados em professores.
Sendo assim, é fundamental e de grande impor-
tância que estes profissionais que utilizam a voz em
demasia, façam uma higiene vocal para prevenir cer-
A saúde vocal do professortos sintomas acima, ou seja,
água para lubrificar as pregas
vocais, não realizar abuso
vocal como gritar, pigarrear,
não fumar, não fazer uso de
bebidas alcoólicas, enfim,
cuidar da sua voz.
E lembrem-se, rouquidão por mais de 15 dias
já é indício de alteração nas pregas vocais. Se você
sentir dúvidas com relação a sua voz, procure um
fonoaudiólogo e faça uma avaliação vocal.
Dra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani Bueno
CRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011
Fonoaudióloga e especialista em
Audiologia Clínica e Ocupacional
Massagem de origem france-
sa, é feita com bambus de diferentes
tamanhos que agem como um pro-
longamento dos dedos, alcançando
assim uma maior extensão das regi-
ões do corpo.
Bambuterapia é uma técnica
que está sendo muito procurada por
pessoas que querem perder medidas,
relaxar e delinear o corpo, melhoran-
do a oxigenação, nutrição, promovendo aquecimen-
to, vasodilatação, limpeza cutânea, renovação celu-
lar, desintoxicação, drenagem venosa, circulação
arterial e libera aderências. Também induz ao relaxa-
mento, renovação celular, estimula a diurese,
sudorese, tonificação muscular e melhora a
permeabilidade dos ativos (óleos essenciais). É uma
massagem muito completa e bastante eficiente.
A massagem começa pelos pés, estenden-
do-se pelo corpo todo. Por último, é a vez do rosto,
que atua como redutor de marcas de expressão já
Os benefícios da bambuterapiaque renova a célula e, assim, combate o
envelhecimento. É indicada para eliminar
toxinas de alguns órgãos por ativar a ener-
gia dos chacras.
E, como todo tratamento massote-
rapêutico, requer a análise da ficha de
anamnese, uma vez que o bambu apresen-
ta as mesmas contra indicações da mas-
sagem modeladora, relaxante e da drena-
gem linfática.
Indicação:Indicação:Indicação:Indicação:Indicação:
- Eliminação de toxinas;
- Estimulo à tonificação muscular;
- Melhora da oxigenação e nutrição celular;
- Promoção do aquecimento, limpeza cutânea;
- Redução da celulite, flacidez e gordura localizada,
- Diminuição de edemas, promovendo uma melhora
na circulação.
Márcia RMárcia RMárcia RMárcia RMárcia Reiseiseiseiseis
Terapeuta holística naturopara – Sint/SC 051
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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
A aveia é um cereal muito nutritivo, fonte de carbo-idrato, proteína, minerais e vitaminas, além de ser rico emfibras. A fibra existente na aveia é solúvel, o que merecedestaque, pois está relacionada à diminuição dos níveisde colesterol total e LDL no sangue e ao bom funciona-mento intestinal.
Para ser eficiente, a aveia tem que ser consumidaregularmente, sendo recomendadas duas colheres de sopadiariamente.Alguns benefícios da aveia:Alguns benefícios da aveia:Alguns benefícios da aveia:Alguns benefícios da aveia:Alguns benefícios da aveia:· Diminui o colesterol total e LDL colesterol, porconsequência prevenindo doenças cardiovasculares;· Por ser rica em fibras, é muito boa para quem tem intes-tino preguiçoso;· É indicada para controle do diabetes, pois estabiliza onível de açúcar no sangue;· Melhora o sistema imunológico, prevenindo infecções;· É um excelente alimento para quem deseja emagrecer,pois promove a saciedade, retardando o esvaziamentogástrico e controlando o apetite.
A aveia pode ser encontrada em forma de farinha,farelo e flocos (fino e grosso).
Ela pode ser consumida em sucos, leite, frutas, io-gurtes e preparações como bolo, biscoitos e pães.
Podemos usar a aveia como uma aliada ao coração -diminuindo o colesterol - devendo estar associada a umaboa alimentação e atividade física.
Adicione aveia em sua alimentação diáriaUm bom jeito de consu-
mir alimentos saudáveis éadicioná-los na sua receita.
Segue ainda outra su-gestão de consumo
Biscoito de aveia e passasBiscoito de aveia e passasBiscoito de aveia e passasBiscoito de aveia e passasBiscoito de aveia e passasIngredientes1 xícara de aveia em flocos | 1 xícara de uva passas1 ½ xícara de farinha de trigo integral | 1 colher de sopade fermento químico em pó | 1 pitada de sal | 4 colhe-res de sopa de açúcar mascavo | 4 colheres de sopa deóleo | ½ xícara de águaModo de preparoModo de preparoModo de preparoModo de preparoModo de preparoColocar em um recipiente a farinha de trigo integral, aaveia, a uva passas, o sal, o açúcar, o óleo, a água e ofermento em pó. Misturar bem, fazer pequenas boli-nhas e achatá-las. Levar os biscoitos ao fornopreaquecido e assá-los em forno médio por 30 minutosaproximadamente ou até ficar dourado. Deixá-los esfri-ar antes de colocá-los em um recipiente bem vedado.
Edineide SEdineide SEdineide SEdineide SEdineide S. P. P. P. P. P. Deschamps. Deschamps. Deschamps. Deschamps. DeschampsNutricionista - CRN1710
Especialista em Nutrição Clínicawww.edineidenutricionista.com.br
Com o frio, vêm as comidasquentes, roupas elegantes, programasa dois debaixo das cobertas... e o temi-do resfriado!
Quando logo pela manhã levan-tamos com aquela dorzinha de cabeçachata, a garganta arranhando e o narizfungando, é certo que fomos pegos poralgum vírus de resfriado. São mais de200 vírus, a maioria da família rinovírus.Tinha que escolher logo nosso nariz praentrar!
O nariz e todo o trato respiratório superior, porserem ambientes úmidos e quentes, favorecem o cres-cimento dos vírus. Eles chegam por gotículas expelidaspor tosse ou espirro ou são carregados pelas mãos eobjetos comuns do dia a dia (canetas, maçanetas, brin-quedos).
O resfriado é uma doença de curta duração, po-
Chegou o friozinho!rém não há tratamento para curá-lo. O ideal éprevenir este incômodo. Portanto, neste caso,a prevenção é o melhor remédio.
Lave as mãos ou use álcool 70% es-fregando bem. Cubra o rosto com as mãosou lenço ao espirrar/tossir. Prefira ambientesao ar livre, evitando assim a contaminaçãocom os vírus.
Beba bastante líquido e tenha uma ali-mentação saudável, não fume e não consu-ma bebidas alcoólicas. Além disso, pratiqueatividade física regular, mantendo a imunida-
de sempre em forma!Mesmo depois que o inverno passar, mantenha
esses hábitos e garanta saúde para o corpo e mente oano todo!
Dra RDra RDra RDra RDra Roberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta ShirasakiCRM 13612 - Médica
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54
N
AMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTE
Por uma cultura
Projeto Route estimuladebates e práticasvoltadas à conscientização
o momento em que comemora seu
primeiro ano de atuação, o Projeto
Route experimenta a reestruturação
e ampliação de suas atividades e passa a
ser uma “marca”, sem perder o foco de sua
atuação, centrada no estímulo às discus-
sões sobre questões ambientais e sociais.
sustentável“De certa forma, caminhamos na
contramão do mercado tradicional, mas
nossa proposta é ajudar a desenvolver uma
consciência ambiental, mostrando que exis-
tem alternativas de vida e consumo não
necessariamente mercadológicas e, sobre-
tudo, sustentáveis”, explica Simão Pedro,
ex-estudante de Publicidade, que em par-
ceria com o amigo Márcio Gerba, transfor-
mou suas inquietações sobre consumo em
um projeto ecológico, que conta com o tra-
balho de 15 voluntários, entre arquitetos,
55
AMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTE
advogados, designers e biólogos. Além
desses, por meio das redes sociais o Route
conquista parceiros em países como Esta-
dos Unidos e Ilhas Canárias. São os “Em-
baixadores Route”, que derrubam as fron-
teiras das ações do projeto.
Route significa rota e traduz em uma
palavra a intenção de mostrar caminhos e
alternativas para um mundo melhor, pos-
sibilidades essas que passam, necessari-
amente, por uma mudança de cultura. Não
é por acaso, portanto, que o público-alvo
do projeto são os adolescentes e pesso-
as entre 18 e 25 anos, abertas a novas pos-
sibilidades e às mudanças. “Queremos
preparar as futuras gerações de uma for-
ma diferente”, defenâde Simão.
Desde que deu início às suas ativi-
dades, o Projeto Route tem desenvolvido
uma serie de ações, todas elas usando o
lixo e atividades de conscientização eco-
lógica como ferramentas de conscien-
tização. Entre coletas de lixo nas areias das
praias, separação e análise do conteúdo
recolhido, discussões a respeito do meio-
ambiente, além do plantio de mudas, o
Route segue com sua proposta de disse-
minar mudanças na cultura de consumo.
De acordo com Simão, há uma van-
tagem facilitadora desse trabalho. “O as-
sunto está na moda, gera mídia instantâ-
nea e chama a atenção de empresários”,
explica. Para ele, isso funciona, por exem-
plo, como ponto de partida para
questionamentos a respeito de como seri-
am os processos de produção inteligentes
e sustentáveis, nos quais é possível evitar
a sobra de matéria-prima. “A base de todo
o processo é o questionamento”, afirma.
Há muitas ações programadas e será
possível acompanhá-las pelo novo site, re-
centemente lançado e totalmente
reformulado. Além das três equipes de co-
leta de lixo (Cação, Tatuíra e Marisco, que
atuam em baixo da água, nas restingas e
costões, respectivamente), o Route tam-
bém possui a equipe Minhoca, responsá-
vel pelo plantio de árvores frutíferas, e a
ideia é até dezembro promover pelo me-
nos um evento de limpeza por mês.”O
Route parte de uma filosofia de vida, e acre-
ditamos que ainda há tempo para correr
atrás do tempo perdido”, finaliza Simão.
ONDE ENCONTRAR
www.projetoroute.com.br
@ProjetoRoute
www.facebook.com/sejaroute
www.youtube.com/projetoroute
www.vimeo.com/projetoroute
NAS REDES SOCIAISNAS REDES SOCIAISNAS REDES SOCIAISNAS REDES SOCIAISNAS REDES SOCIAIS
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Alguém afirmou que um
“rio é algo mais que um aci-
dente geográfico, uma linhano mapa, uma parte do terre-
no imutável, ele não pode ser
retratado adequadamente emtermos de topografia e geolo-
gia. Um rio é um ser vivo, um
ser dotado de energia, de mo-vimento, de transformações”.
Na verdade, o rio é vivo
na medida em que contéminfraestruturas vivas. Como o sangue que cir-
cula em nossas veias, ele contém células que
se nutrem e que respiram oxigênio. Quandomorto, essas células perecem e ele se decom-
põe; proliferam, então, os seres que produ-zem a sua degradação, exalando os odores
mefíticos da putrefação. O rio poluído é um
rio morto.Um rio pode morrer por falta de alimen-
to, como qualquer ser vivo, e também como
qualquer ser vivo, pode morrer de indigestão.À indigestão segue-se a asfixia, isto é, o oxi-
gênio disponível torna-se insuficiente à sua
respiração, ou seja, a oxigenar (oxidar) todo oalimento que foi ingerido. Aí ele morre
Rio Araújo e outros rios...tranquilamente sem dores,
sem estremecimentos e rapi-
damente, entra em decompo-sição, daí o mau cheiro do rio
Araújo e de tantos outros que
são vítimas do próprio ho-mem.
Na natureza a regra ge-
ral é a proteção de seus recur-sos. Os animais, mesmo os ir-
racionais, alimentam-se do
que lhe é oferecido sem ma-goar os demais seres vivos.
Um rio, além de fonte ideal de água e
alimento, é também um veiculo natural detransportes, como embarcações, madeiras e
substâncias indigestas à sua vida. Em vistadisso, o homem deposita toda a sorte de
substâncias tóxicas e dejetos, acelerando a
sua vida útil e provocando a sua morte. Tal-vez um dia, o homem entenda que o rio é um
bem gratuito que a natureza lhe entregou gra-
ciosamente.
Ivani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini Bueno
Professor, mestre em Engenharia e
Agronomia e gestor ambiental.
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
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Coan
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Como tudo que é construído culturalmente pela so-
ciedade, a tradição surge a partir de um ponto qualquer,
claro ou indefinido. Com o jazz nos Estados Unidos ou com
o samba no Brasil, a tradição aparece também pelo res-
peito das diferenças entre as pessoas, pois sempre é ne-
cessário olhar para o passado de modo quase sempre
solene. Jazz e samba investigam as raízes que os forma-
ram, intimamente ligados às origens africanas, mas com a
inequívoca presença do novo - no caso, a América em cons-
tante formação.
Com Nelson Mandela, talvez a mais célebre figura
no que tange ao encontro do velho com as novidades, o
caminho é mais ou menos parecido. Condenado à prisão
perpétua em 1964, Mandela ganhou a liberdade novamente
em 1990. E a África do Sul, um país então tradicionalmen-
te conhecido pelo apartheid racial, teve a sua chance de
ser solene e nobre, deixando ressentimentos de qualquer
ordem apenas para os mais exaltados.
Um ano após sua soltura, Nelson Mandela foi elei-
to presidente e, de imediato, percebeu que o único cami-
nho possível era o da conciliação.
Não lhe interessava as poucas dessemelhanças
Mandela e o respeito pelas diferençasentre negros e brancos, mas, sim, os
aspectos que poderiam unir a nação
sul-africana. Mesmo sob os olhares re-
ceosos das duas principais cores de
pele nacionais, o presidente aceitou
em seu governo os antigos e os no-
vos funcionários, iniciando uma reforma que é sempre a
mais difícil: a do pensamento.
Aos poucos, a África do Sul se tornou a Nação Arco-
íris, belo exemplo multicolorido que traz a integração como
seu maior símbolo. É claro que o preconceito ainda exis-
te, não só lá como também em toda a parte do mundo,
mas a ideia construída a partir do governo de Mandela
tem o mesmo vigor daqueles movimentos históricos que
permitiram o fim da escravidão entre os povos e o direito
às liberdades da mulher.
O exemplo de Mandela é uma ótima inspiração para
qualquer empresário que possui responsabilidade social
e sabe que as diferenças são, verdadeiramente, a única
semelhança que todos possuímos.
Evandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro Duarte
Jornalista - [email protected]
Anúncio Rosso Restro
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TTTTTodos a conheciam por Zéfa.odos a conheciam por Zéfa.odos a conheciam por Zéfa.odos a conheciam por Zéfa.odos a conheciam por Zéfa.Zéfa de Generosa.Zéfa de Generosa.Zéfa de Generosa.Zéfa de Generosa.Zéfa de Generosa.
Nascida Maria José Eleutéria de Mendonça, perdeuo pouco de tudo que os pais deixaram, ou seja - um peque-no sítio e uma casinha de material num bom bairro da cida-de.
Seu pai, Coronel Eleutério, morreu vítima de umenfarto fulminante, sendo seguido pela esposa Generosa,a mãe de Zéfa, também do coração.
Coração que parecia não ajudar Zéfa a encontrar com-panhia.
E ela foi virando Zéfa - Zéfa de Generosa, a solteiro-na.
Teve duas irmãs. Casaram-se há tempos, partiram prálonge e nunca mais voltaram a vê-la.
E aos poucos, quase ninguém mais se lembrava queela era filha de um coronel.
O nome da mãe - Generosa - acoplado ao seu apelido- era mais que uma identificação da origem, passando aser o sentimento pelo qual ela era adjetivada por toda aregião do Passo do Macuco, desde as roças de Juca Pela-do, até a Vila Farinha, lá no final da segunda curva, após amangueira grande.
Zéfa de Generosa...Zéfa e seu inseparável companheiro Duque.Ah! desculpem, o Duque ainda não foi apresentado.Um velho cachorro peludo que mais parecia um car-
neiro fugitivo de todas as tosas do mundo e que, já velho,quase cego, insistia em acompanhar Zéfa de Generosa poronde fosse neste mundão de meu Deus.
Zéfa de Generosa no pedaço, Duque por perto.E como ela não desenvolveu o costume de cuidar de
si própria, imagine se encontrava tempo para cuidar doDuque.
Seu “perfume” era, por assim dizer o de um sempre“cachorro molhado”, sabe como?...
Uma fissura labiopalatal de nascença, fez com queZéfa de Generosa “chiasse” quando pronunciava a maioriadas palavras e aquele som meio “fanhoso”, mais parecia oforte vento nordeste cortando as folhas do bambual lá deperto do Riacho dos Bugres.
Por isso, o cachorro era carinhosamente por ela cha-mado:
- “Dunnnque”, venha cá sxeu caxshoro sxafado!Aprendeu a benzer com a avó Das Graças, que tinha
receita para tudo, desde espinhela caída, nó nas tripas, atéventre virado.
Era sempre a primeira a aparecer quando morria al-guém.
Tinha muito jeito para preparar o corpo do defunto oudefunta.
Passa “Dunque”,seu cão purgento...
Mesmo sendo uma se-nhora, todos a obedeciamquando o assunto era a prepa-ração para o velório.
Morreu alguém? Podia contar, lá estava Zéfa de Ge-nerosa.
Muitas vezes chegava a tempo de ajudar o quase-morto a segurar a vela da extrema unção.
Tinha faro prá coisa.E o fazia com uma determinação que era digna do
maior respeito.E quando o assunto era a Poderosa Novena de Nos-
sa Senhora do Perpétuo Socorro?Zéfa percorria as várias casas – uma a cada Sexta
feira - comandando a reza, chovesse ou fizesse lua “intei-ra” ou “quebrada” lá no céu.
- Afe Maria, schxeia de graça, o shxenhor éconvoxsco...
E o coro respondia: - Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós os peca-
dores...E assim, a vida corria solta lá pelas bandas do Passo
do Macuco, desde as roças de Juca Pelado até Vila Fari-nha...
Certa vez chovia que Deus mandava.A novena era na pequenina casa de Tião e Lindinha,
jovem casal que apesar da boa vontade, não podiam ofe-recer muito espaço para o grande público que vinhaprestigiando a série naquele ano.
Zéfa de Generosa caprichava na chamada fervorosada novena, quando pela porta entra Duque.
Não pede licença - esfrega-se em todo mundo, cheiode água e lama no pelo acarrapichado e começa a esfre-gar-se nas pernas cansadas de Zéfa de Generosa, queajoelhada em frente ao pequeno altar não perde a postu-ra, nem o ritmo da oração:
- “Afe Maria, schxeia de graça, o shxenhor éconvoxsco...
Sxeu caxshoro purguento... Passa Dunnnque...Passa Dunnnque !
(respira fundo)... Bendxhito é o fruto do vossxo ventre Jessxus...”
E como o cão não atende, Zéfa perde toda aestribeira que quase não existe :
- Passa Dunnque, caxshoro laxzarento, filho da p... Sxafado... (respira fundo, recompondo-se)O pão nossxo de cada dia nos daí hodje...”
Mário MottaMário MottaMário MottaMário MottaMário Motta
Comunicador e [email protected]
CRÔNICACRÔNICACRÔNICACRÔNICACRÔNICA
60
L
CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA
Reconhecido pelas esculturasfeitas com ferro velho e solda,Vinícius Basso buscapatrocínio para realizaroficinas com crianças
ogo que finalizou sua exposição
“Intentional Processe”, que ficou no
Museu Histórico Municipal de São José
até o final de maio, o artista plástico Vinícius
Basso confirmou um desejo antigo de reali-
zar oficinas direcionadas a crianças e ado-
lescentes, nas quais pudesse repassar sua
experiência e estimular o uso da arte como
forma de expressão e incentivo ao desen-
volvimento pessoal.
Em São José, além da exposição que
durou cerca de 15 dias, Vinícius - que trabalha
com a transformação, por meio da solda, de
sucata em peças de arte – teve a oportunida-
de de oferecer oficinas a crianças matricula-
das na rede municipal de ensino, utilizando a
cola como ferramenta alternativa à solda. “A
arte é um estímulo ao desenvolvimento de
aptidões naturais, e as crianças deixam a
criatividade voar quando oferecemos materi-
ais e oportunidade”, explica Basso.
Com o fim da exposição, o inquieto
artista nascido no interior de São Paulo viu
crescer a vontade de trabalhar com crianças,
e está buscando alternativas para custear o
desenvolvimento do projeto, que não deve
ficar limitado às oficinas de escultura, mas
Incentivo
61
abranger, também, expressões como pintu-
ra, mosaico e trabalhos com a utilização de
madeira e materiais recicláveis. “O que eu
quero é utilizar o ateliê como espaço para
essas oficinas e mostrar que não existe ida-
de para se manifestar artisticamente”, diz.
Nesse processo, Vinícius pretende
utilizar o Espaço Cultural Vinícius Basso – que
fica a uma quadra da praia, em Jurerê Tradi-
cional –, um espaço lúdico e envolvente, onde
estão expostos seus trabalhos e os de ou-
tros quatro artistas (Valdir Agostinho, Mauro
Costa, Andréa Steudel e Ely Albernaz) com
os quais pretende trabalhar nas oficinas.
O Espaço Cultural foi construído aos
poucos, com materiais doados por empre-
sários, amigos e coletados pelo próprio
Vinícius. “Cortei muito mato e carreguei muito
bambu nas costas para fazer este lugar nas-
cer. Mas contei também com a ajuda de
muita gente: as portas de vidro, estrutura da
cobertura, lonas e madeira foram doadas, e
por isso tem a mão de muita gente aqui”,
explica. Por esse motivo, explica, a ideia de
“meu” não existe, mas sim a de um espaço
para ser compartilhado, sempre com os
portões abertos e pronto a receber. “O legal
é que o Espaço é um museu a céu aberto, e
aqui as crianças terão contato com muitas
manifestações artísticas e poderão experi-
mentar sensações diferentes das que senti-
riam se estivessem em seus próprios ambi-
entes. A arte precisa disso”, opina.
ONDE ENCONTRAR
www.viniciusbasso.com.br
à criaçãoartística
Tainhas na redeAlém do projeto das oficinas, Vinícius Basso fala com
paixão também sobre o “Tainhas na Rede”, uma iniciativa do
Grupo Habitasul em Jurerê Internacional. São 28 obras (20 pa-
inéis e oito totens) produzidas por diferentes artistas, cada um
deles apadrinhado por uma empresa.
Todas as peças estão expostas na orla e no Jurerê Open
Shopping, integrando um circuito de arte urbana. Ao final da
exposição será realizado um leilão, e parte do valor arrecada-
do será destinado a entidades beneficentes.
“Meu trabalho tem 2,40 m, e foram utilizadas mais de
500 peças, de cadeados e chaves a tesouras e placas de ferro.
Todos os trabalhos estão maravilhosos”, finaliza Vinícius.
CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA
Foto
: R
ogér
io A
men
dola
62
A pesca artesanal, o cultivo de ostras
e mariscos e a qualidade dos servi-
ços oferecidos atraem turistas do
mundo todo a Santo Antônio de Lisboa, no
Norte da Ilha, um dos roteiros gastronômicos
mais famosos da cidade, com restaurantes
de excelente qualidade. Um dos mais tradi-
cionais do lugar é o Bate Ponto.
Os frutos do mar, especialidade da
casa, foram inseridos ao cardápio por in-
fluência do avô de Murilo Mafra Filho, pro-
prietário do estabelecimento. Dário Mafra
- o patriarca da família Mafra - era pesca-
dor, nativo da Ilha de Santa Catarina e apai-
GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA
a boca e os olhosDe encher
RestauranteBate Ponto,além de pratossaborosos,oferece belavista daBaía Norte
xonado por sua gastronomia. Murilo con-
ta que, além do avô, quando recém havia
estreado, o restaurante teve a ajuda dos
amigos Fernando Mansur, que participou
de toda criação do espaço, e de Fausto
Silva Junior, criador do nome do lugar.
Além da qualidade e do profissio-
nalismo da casa, o belíssimo cenário na-
tural ajuda a deixar o estabelecimento ain-
da mais agradável. Segundo Murilo, a pai-
sagem do restaurante atrai o cliente a qual-
quer hora do dia: “no almoço, nada me-
lhor que uma refeição saborosa em frente
ao mar. De tarde, o pôr-do-sol é belíssimo
De encher
63
FAÇA TAMBÉM
GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA
atrás das montanhas e, à noite, a ilumina-
ção é imperdível”, garante.
Os pratos oferecidos pelo restauran-
te vão dos petiscos mais simples aos mais
elaborados, acompanhados por vinhos,
perfeitos para o paladar dos ingredientes
selecionados. Entre as especialidades da
casa estão os pratos a base de bacalhau
como o ‘Açoriano’, que lembra muito aque-
la bacalhoada de páscoa, mas com maior
sofisticação. O ‘Abençoado’, por sua vez,
leva purê de batata
e lascas de bacalhau
que dão um toque a
mais na hora de ser-
vir, além, é claro, do
‘Gran Gnocchi de
Bacalhau’, uma
trouxinha da massa
recheada com o pei-
xe que com certeza
agrada muitos pala-
dares.
O cultivo de
ostras que fica
pertinho do restau-
rante inspira Murilo
a pensar, com a
equipe da cozinha,
deliciosas receitas.
Ostra in natura,
gratinada, ao bafo,
entre outras formas
de preparado, deixam o paladar aguça-
do. Os peixes frescos - e sempre da es-
tação - são ingredientes importantes. Na
época da tainha, por exemplo, o restau-
rante serve uma saborosa ‘Tainha Reche-
ada’ com camarão.
ONDE ENCONTRAR
www.bateponto.com
Tainha Recheada Bate Ponto
Ingredientes1 tainha frescaSal a gosto1 LimãoPimenta a gosto250g de camarão miolo eviscerado200g de farinha de mandiocaManteigaAzeite de oliva
FAÇA TAMBÉM
Preparo
1ª parte
Limpar e abrir pela barriga uma tainhade 1,2kg (é importante que seja pelabarriga, para que o fechamento delafique mais discreto, deixando o pratomais bonito). Deixar a tainha marinan-do no sal, limão e tempero a gosto, de10 a 15 minutos. Pré-aquecer o fornodurante 10 minutos, a 220ºC.
2ª parte
Enquanto a tainha está marinando,preparar a farofa de camarão, que seráo recheio do peixe: regar a panela comuma colher (de sopa) de manteiga eazeite de oliva, dourar os camarões emisturá-los com a farinha e os tempe-ros. Acrescentar cheiro verde. Levar aofogo por cinco minutos. Mexer os in-gredientes cuidadosamente para nãoqueimar.
3ª parte
Rechear a tainha marinada com a fa-rofa de camarão, ajeitando-a com uma
colher. É importante que a tainha não fique estufada, para que afinalização do prato seja bonita. Colocar o peixe de barriga paracima e fechar com palitos de dente, dando intervalos de 2 a 33centímetros entre cada palito.
4ª parte
Colocar a tainha em uma forma e levar ao forno pré-aquecido, du-rante 25 minutos. Monitorar o forno, regando a tainha com um fio deazeite de oliva para dourar o peixe e deixá-lo mais saboroso.O tempo de preparo é de 40 a 50 minutos. A receita serve pelomenos duas pessoas e tem o acompanhamento de pirão - outroprato típico da região - e arroz.
64
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
Jubileu de Prata da AcibigAssociação Empresarial e Cultural de Biguaçu(Acibig) completou 25 anos de fundação no dia17 de junho, recebendo uma importante home-
nagem na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Asolenidade foi proposta pelo presidente da Casa, depu-tado Gelson Merísio (PSD) e contou com a participação
de autoridades e empresários domunicípio.O atual presidente da entidade,Valério Juvenal da Silva, e os seteex-presidentes receberam uma pla-ca como homenagem do Parla-mento catarinense, enquanto os 62associados fundadores foramparabenizados com um certifica-do. A Acibig contabiliza hoje 430associados.
A
4 5 6
7 8 9
2
31
1 - Gelson Merísio e Valério Silva | 2 - José Nei Ascari e Izamir Junkes | 3 - José Nei Ascari e Jucélio Jacob de Andrade | 4 - JoséNei Ascari e Anselmo João da Silva | 5 - José Nei Ascari e Robson Rodrigo de Carvalho | 6 - José Nei Ascari e Renato Lazzarotto| 7 - José Nei Ascari e Aldo Rocha de Moura Ferro | 8 - José Nei Ascari e John Kennedy de Lara Costa | 9 - José Nei Ascari e ValérioSilva.
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SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
13
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12
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10
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16
11
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10 - Sônia Petry, Marco Aurélio Dias e Renato Petry | 11 - Nacet Thomaz de Souza e José Manoel da Cunha Junior | 12 - JoséCastelo e Alessandro Garbelotto | 13 - Desembargador Antônio Monteiro Rocha e representante do homenageado Renato Leal(in memorian), Felipe Leal | 14 - Valério Silva e José Nei Ascari |15 - Nacet Thomaz de Souza e Leandro Rodrigues | 16 - MarcoAurélio Dias e Nagib Garcia | 17 - José Castelo e Ananias Martendal | 18 - Valério Silva e representante da mãe homenageada,Edith Petry, senhora Zaida Petry | 19 - Valério Silva e Roberto Andrade
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14
66
20 - José Castelo e Humberto Costa Dutra | 21 - Nacet Thomaz de Souza e José Braz da Silveira | 22 - Nacet Thomaz deSouza e Martinho Nunes Santana Filho | 23 - Valério Silva e Ronei Costa | 24 - Nacet Thomaz de Souza e Solange deMiranda | 25 - Valério Silva e Gustavo Roberto dos Reis | 26 - Marco Aurélio Dias e Orlando Sebastião Steffens | 27 - ValérioSilva e representante da Cloro Química - | 28 - José Castelo e Antonius J. Gerardus Bovee
SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
Jubileu de Prata da Acibig
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