Upload
jacklizeu
View
35
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
Dr. Elcio Juliato Piovesan
PREVALÊNCIA DE CEFALÉIA NA SALA DE EMERGÊNCIA
• 1 à 4% de todas as visitas em uma sala de emergência são motivados pela cefaléia (2,8 milhões de visitas)(1,2).
1- Barton C. Headache 19932- McCaig et al. National Center for Health Statistics 2005.
PREVALÊNCIA DE CEFALÉIA NA SALA DE EMERGÊNCIA
• 1 à 4% de todas as visitas em uma sala de emergência são motivados pela cefaléia (2,8 milhões de visitas)(1,2).
• É a quinta causa mais comum em um PA (2).
1- Barton C. Headache 19932- McCaig et al. National Center for Health Statistics 2005.
PREVALÊNCIA DE CEFALÉIA NA SALA DE EMERGÊNCIA
• 1 à 4% de todas as visitas em uma sala de emergência são motivados pela cefaléia (2,8 milhões de visitas)(1,2).
• É a quinta causa mais comum em um PA (2).
•Trabalhos recentes sugerem que é um das três queixas mais comuns em um serviço de emergência (que não atende trauma) (2.A).
1- Barton C. Headache 19932- McCaig et al. National Center for Health Statistics 2005.2.A- Hurtado TR et al., Headache 2007;47:1134-1143.
PREVALÊNCIA DE CEFALÉIA NA SALA DE EMERGÊNCIA
•
• 96% das visitas são cefaléias primárias e 4% secundárias (3).
1- Barton C. Headache 19932- McCaig et al. National Center for Health Statistics 2005.3- Goldstein JN et al. Cephalalgia 2006.
CEFALÉIAS CEFALÉIAS
CEFALÉIAS PRIMÁRIAS CEFALÉIAS PRIMÁRIAS CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS
CEFALÉIAS CEFALÉIAS
CEFALÉIAS PRIMÁRIAS CEFALÉIAS PRIMÁRIAS CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS
- Cefaléia sem uma etiologia.- É a doença.- Benignas.
- Cefaléia sem uma etiologia.- É a doença.- Benignas.
CEFALÉIAS CEFALÉIAS
CEFALÉIAS PRIMÁRIAS CEFALÉIAS PRIMÁRIAS CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS
- Cefaléia sem uma etiologia.- É a doença.- Benignas.
- Cefaléia sem uma etiologia.- É a doença.- Benignas.
- Cefaléia com uma etiologia.- É o sintoma de uma doença.- Malignas.
- Cefaléia com uma etiologia.- É o sintoma de uma doença.- Malignas.
• Cefaléias secundárias na sala de emergência.
VASCULARES INFECCIOSAS
• Cefaléias secundárias na sala de emergência.
VASCULARES
Cefaléia com padrão Thunderclap.1- Inicia e atinge seu pico de intensidade máximo em menos de 60 segundos.
• Cefaléias secundárias na sala de emergência.
VASCULARES
Cefaléia com padrão Thunderclap.1- Inicia e atinge seu pico de intensidade máximo em menos de 60 segundos.2- Apresenta sinais de localização, como alteração comportamental, rigidez de nuca, sinais de localização motora ou sensorial.
• Cefaléias secundárias na sala de emergência.
INFECCIOSAS
Cefaléia com de início recente.1- Paciente nega cefaléia anterior, apresenta padrão de piora gradativa e rapidamente evoluiu com sinais de localização.
• Cefaléias secundárias na sala de emergência.
INFECCIOSAS
Cefaléia com de início recente.1- Paciente nega cefaléia anterior, apresenta padrão de piora gradativa e rapidamente evoluiu com sinais de localização.2- Apresenta sinais gerais como febre e de irritação meningea: rigidez de nuca; Kerning e outros.
96% PRIMÁRIAS
PREVALÊNCIA DE CEFALÉIA NA SALA DE EMERGÊNCIA
• 1 à 4% de todas as visitas em uma sala de emergência são motivados pela cefaléia (2,8 milhões de visitas)(1,2). • É a quinta causa mais comum em um PA (2).
•85% destes são causados pela migrânea (4).
1- Barton C. Headache 19932- McCaig et al. National Center for Health Statistics 2005.3- Goldstein JN et al. Cephalalgia 2006.4- Hurtado TR et al., Headache 2007;47:1134-1143
PREVALÊNCIA DE CEFALÉIA NA SALA DE EMERGÊNCIA
• 1 à 4% de todas as visitas em uma sala de emergência são motivados pela cefaléia (2,8 milhões de visitas)(1,2). • É a quinta causa mais comum em um PA (2). • 96% das visitas são cefaléias primárias e 4% secundárias (3).
• A migrânea é a mais comum ocorrendo 800.000 casos por ano (4)
1- Barton C. Headache 19932- McCaig et al. National Center for Health Statistics 2005.3- Goldstein JN et al. Cephalalgia 2006.4- Vinson D Ann Emerg Med 2002;39:215-222
Critérios Diagnósticos Migrânea
A- No mínimo cinco ataques de cefaléia com as seguintes características.
B- Duração das crises de 4-72 horas.
C- No mínimo duas das seguintes características:
1- Cefaléia unilateral.
2- Cefaléia pulsátil.
3- Moderada a severa intensidade.
4- Piora com os pequenos esforços.
D- No mínimo um dos sintomas:
1- Náuseas e ou vômitos.
2- Fotofobia e fonofobia.
E- Apresenta exame neurológico dentro da normalidade.
Critérios Diagnósticos Migrânea
A- No mínimo cinco ataques de cefaléia com as seguintes características.
B- Duração das crises de 4-72 horas.
C- No mínimo duas das seguintes características:
1- Cefaléia unilateral.
2- Cefaléia pulsátil.
3- Moderada a severa intensidade.
4- Piora com os pequenos esforços.
D- No mínimo um dos sintomas:
1- Náuseas e ou vômitos.
2- Fotofobia e fonofobia.
E- Apresenta exame neurológico dentro da normalidade.
QUAL AS CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES COM MIGRÂNEA QUE
CHEGAM NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA?
• 80-85% dos pacientes são mulheres com idade média de 39,5 anos.
Lipton RB et al Neurology 2007;68:343-349.Stewart WF et al. JAMA 1992;267:64-69.Sahai-Srivastava S et al. Headache 2008;48:931-938.Hurtado TR et al. Headache 2007;47:1134-1143.
• 80-85% dos pacientes são mulheres com idade média de 39,5 anos.
Lipton RB et al Neurology 2007;68:343-349.Stewart WF et al. JAMA 1992;267:64-69.Sahai-Srivastava S et al. Headache 2008;48:931-938.Hurtado TR et al. Headache 2007;47:1134-1143.
• Em média os pacientes apresentam história de migrânea há 8 anos.
Valade D. et al. Cephalalgia 2011; 31:471-480.
• 80-85% dos pacientes são mulheres com idade média de 39,5 anos.
Lipton RB et al Neurology 2007;68:343-349.Stewart WF et al. JAMA 1992;267:64-69.Sahai-Srivastava S et al. Headache 2008;48:931-938.Hurtado TR et al. Headache 2007;47:1134-1143.
• Em média os pacientes apresentam história de migrânea há 8 anos.
Valade D. et al. Cephalalgia 2011; 31:471-480.
NÃO É COMUM MIGRAINE CRASH
63% dos pacientes
Cephalalgia 2011;March
• 80-85% dos pacientes são mulheres com idade média de 39,5 anos.
Lipton RB et al Neurology 2007;68:343-349.Stewart WF et al. JAMA 1992;267:64-69.Sahai-Srivastava S et al. Headache 2008;48:931-938.Hurtado TR et al. Headache 2007;47:1134-1143.
• Em média os pacientes apresentam história de migrânea há 8 anos.
• 84,6 % Estão em tratamento para a migrânea
Valade D. et al. Cephalalgia 2011; 31:471-480.
Valade D. et al. Cephalalgia 2011; 31:471-480.
75,4% estão em tratamento
QUAL AS CARACTERÍSTICAS DA MIGRÂNEA QUE CHEGAM NO SERVIÇO
DE EMERGÊNCIA?
MIGRÂNEA (Enxaqueca – 19 Subtipos)1.1 - Migrânea sem AURA
1.2 - Migrânea com AURA
1.2.1- Migrânea com cefaléia e aura típica.1.2.2 – Cefaléia não migranosa com aura1.2.3 – Sem cefaléia com aura
1.2.4 – Migrânea Hemiplégica familial
1.2.5 – Migrânea Hemiplégica esporádica1.2.6 – Migrânea Basilar
1.3 – Síndromes Periódicas da Infância
1.4 – Migrânea Retiniana
1.5 – Complicações da Migrânea
1.5.1- Migrânea Crônica
1.5.2- Estado Migranoso
1.5.3- Aura persistente sem infarto1.5.4- Infarto Migranoso
1.5.5- Migrânea originando epilepsia
1.6 – Provável Migrânea
1.6.1- Provável migrânea sem aura.1.6.2- Provável migrânea com aura.1.6.1- Provável migrânea crônica.
1.3.1- Vômitos cíclicos.
1.3.2- Migrânea Abdominal.
1.3.3- Vertigem Paroxística Benigna. IHS – II Classificação - 2008
MIGRÂNEA (Enxaqueca – 19 Subtipos)1.1 - Migrânea sem AURA
1.2 - Migrânea com AURA
1.2.1- Migrânea com cefaléia e aura típica.1.2.2 – Cefaléia não migranosa com aura1.2.3 – Sem cefaléia com aura
1.2.4 – Migrânea Hemiplégica familial
1.2.5 – Migrânea Hemiplégica esporádica1.2.6 – Migrânea Basilar
1.3 – Síndromes Periódicas da Infância
1.4 – Migrânea Retiniana
1.5 – Complicações da Migrânea
1.5.1- Migrânea Crônica
1.5.2- Estado Migranoso
1.5.3- Aura persistente sem infarto1.5.4- Infarto Migranoso
1.5.5- Migrânea originando epilepsia
1.6 – Provável Migrânea
1.6.1- Provável migrânea sem aura.1.6.2- Provável migrânea com aura.1.6.1- Provável migrânea crônica.
1.3.1- Vômitos cíclicos.
1.3.2- Migrânea Abdominal.
1.3.3- Vertigem Paroxística Benigna. IHS – II Classificação - 2008
MIGRÂNEA (Enxaqueca – 19 Subtipos)1.1 - Migrânea sem AURA
1.2 - Migrânea com AURA
1.2.1- Migrânea com cefaléia e aura típica.1.2.2 – Cefaléia não migranosa com aura1.2.3 – Sem cefaléia com aura
1.2.4 – Migrânea Hemiplégica familial
1.2.5 – Migrânea Hemiplégica esporádica1.2.6 – Migrânea Basilar
1.3 – Síndromes Periódicas da Infância
1.4 – Migrânea Retiniana
1.5 – Complicações da Migrânea
1.5.1- Migrânea Crônica
1.5.2- Estado Migranoso
1.5.3- Aura persistente sem infarto1.5.4- Infarto Migranoso
1.5.5- Migrânea originando epilepsia
1.6 – Provável Migrânea
1.6.1- Provável migrânea sem aura.1.6.2- Provável migrânea com aura.1.6.1- Provável migrânea crônica.
1.3.1- Vômitos cíclicos.
1.3.2- Migrânea Abdominal.
1.3.3- Vertigem Paroxística Benigna.
IHS – II Classificação - 2004
1.5.6- Migrânea intratável ou Refratária (Silberstein 2010)
1- MIGRÂNEA INTRATÁVEL OU REFRATÁRIA.
1- MIGRÂNEA INTRATÁVEL OU REFRATÁRIA.
2- MIGRÂNEA CRÔNICA.
1- MIGRÂNEA INTRATÁVEL OU REFRATÁRIA.
2- MIGRÂNEA CRÔNICA.
3- ESTATUS MIGRANOSO.
1- MIGRÂNEA INTRATÁVEL OU REFRATÁRIA.
2- MIGRÂNEA CRÔNICA.
3- ESTATUS MIGRANOSO.
DEFINIÇÃO DE TERMOS “FISIOPATOLOGIA DO CONTINUM”
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
• Cefaléia 4-72 horas• Facilmente tratáveis• Cefaléia 4-72 horas• Facilmente tratáveis
ESTOU COM DOR DE CABEÇA HOJE?Dor leve
moderada
severa severíssima
resídual
sem dor
ótimo
PROCURAR UTILIZAR UM DIÁRIO DA DOR DE CABEÇA
PROCURAR UTILIZAR UM DIÁRIO DA DOR DE CABEÇA
MIGRÂNEA EPISÓDICA (4-72 HORAS)
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica Migrânea CrônicaMigrânea Crônica
• Cefaléia 4-72 horas• Facilmente tratáveis• Cefaléia 4-72 horas• Facilmente tratáveis
• Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses• Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses
MIGRÂNEA CRÔNICA (>15 DIAS MÊS - >3 MESES)
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
Migrânea CrônicaMigrânea Crônica • Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses• Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
Migrânea CrônicaMigrânea Crônica • Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses• Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses
Estado MigranosoEstado Migranoso• Cefaléia duração > 3 dias• Cefaléia totalmente desabilitante.
• Cefaléia duração > 3 dias• Cefaléia totalmente desabilitante.
ESTATUS MIGRANOSO NA MIGRÂNEA EPISÓDICA
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
Migrânea CrônicaMigrânea Crônica • Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses• Sem abuso de analgésicos
• Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses• Sem abuso de analgésicos
Estatus MigranosoEstatus Migranoso• Cefaléia duração > 3 dias• Cefaléia totalmente desabilitante.
• Cefaléia duração > 3 dias• Cefaléia totalmente desabilitante.
ESTATUS MIGRANOSO NA MIGRÂNEA CRÔNICA
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
Migrânea CrônicaMigrânea Crônica
• Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses• Sem abuso de analgésicos
• Cefaléia > 15 dias mês• > 3 meses• Sem abuso de analgésicos
Estado MigranosoEstado Migranoso
• Cefaléia duração > 3 dias• Cefaléia totalmente desabilitante.
• Cefaléia duração > 3 dias• Cefaléia totalmente desabilitante.
Cefaléia por Abuso de Analgésico
Cefaléia por Abuso de Analgésico
• Cefaléia > 15 dias mês• Uso de ergotamina, triptanos, opióides em mais de 10 dias ao mês por um período > 3 meses.
• Cefaléia > 15 dias mês• Uso de ergotamina, triptanos, opióides em mais de 10 dias ao mês por um período > 3 meses.
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica Migrânea CrônicaMigrânea Crônica Cefaléia por Abuso de Analgésico
Cefaléia por Abuso de Analgésico
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
Migrânea Crônica
Migrânea Crônica
Estado Migranoso
Estado Migranoso
PACIENTE ASSINTOMÁTICOPACIENTE ASSINTOMÁTICO
MC com abuso de analgésico
MC com abuso de analgésico
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
Migrânea Crônica
Migrânea Crônica
Estatus Migranoso
Estatus Migranoso
PACIENTE ASSINTOMÁTICOPACIENTE ASSINTOMÁTICO
MC com abuso de analgésico
MC com abuso de analgésico
Migrânea RefratáriaMigrânea Refratária 2010
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
Migrânea Crônica
Migrânea Crônica
Estatus Migranoso
Estatus Migranoso
PACIENTE ASSINTOMÁTICOPACIENTE ASSINTOMÁTICO
MC com abuso de analgésico
MC com abuso de analgésico
Migrânea RefratáriaMigrânea Refratária
Migrânea Intratável
2010
2011
Migrânea EpisódicaMigrânea Episódica
Migrânea Crônica
Migrânea Crônica
Estatus Migranoso
Estatus Migranoso
PACIENTE ASSINTOMÁTICOPACIENTE ASSINTOMÁTICO
MC com abuso de analgésico
MC com abuso de analgésico
Migrânea RefratáriaMigrânea Refratária
Migrânea Intratável
2010
2011
MIGRÂNEA REFRATÁRIA NA SALA DE EMERGÊNCIAMIGRÂNEA REFRATÁRIA NA SALA DE EMERGÊNCIA
TRATAMENTO PROFILÁTICO
TRATAMENTO PROFILÁTICO
TRATAMENTO AGUDO
TRATAMENTO AGUDO
TRATAMENTO AGUDO OU ABORTIVOTRATAMENTO AGUDO OU ABORTIVO
ARSENAL TERAPÊUTICOARSENAL TERAPÊUTICO
1- Analgésicos comuns.1- Analgésicos comuns.
Comum na Europa (Paracetamol, Ibuprofeno e outros). No Brasil bem comum a utilização de Dipirona Injetável.
Comum na Europa (Paracetamol, Ibuprofeno e outros). No Brasil bem comum a utilização de Dipirona Injetável.
ARSENAL TERAPÊUTICOARSENAL TERAPÊUTICO
1- Analgésicos comuns.1- Analgésicos comuns.
2- AINH’S.2- AINH’S.
ARSENAL TERAPÊUTICOARSENAL TERAPÊUTICO
1- Analgésicos comuns.1- Analgésicos comuns.
2- AINH’S.2- AINH’S.
3- TRYPTANOS e ou ERGOTAMÍNICOS3- TRYPTANOS e ou ERGOTAMÍNICOS
Ergotamínicos não são disponíveis injetáveis ou nasal.Tryptanos disponíveis 1- Sumatriptana: (Sumax – Imigran, SC, VO 25,50,100mg)2-Naratriptana: Naramig.3-Zolmitriptana: Zolmig.4-Rizatriptana: Maxalt.
Ergotamínicos não são disponíveis injetáveis ou nasal.Tryptanos disponíveis 1- Sumatriptana: (Sumax – Imigran, SC, VO 25,50,100mg)2-Naratriptana: Naramig.3-Zolmitriptana: Zolmig.4-Rizatriptana: Maxalt.
ARSENAL TERAPÊUTICOARSENAL TERAPÊUTICO
1- Analgésicos comuns.1- Analgésicos comuns.
2- AINH’S.2- AINH’S.
3- TRYPTANOS e ou ERGOTAMÍNICOS3- TRYPTANOS e ou ERGOTAMÍNICOS
4- CORTICÓIDES4- CORTICÓIDES
Dexametasona 10mg EV com doses de manutenção 4mg EV de 6/6 horas.
Dexametasona 10mg EV com doses de manutenção 4mg EV de 6/6 horas.
ARSENAL TERAPÊUTICOARSENAL TERAPÊUTICO
1- Analgésicos comuns.1- Analgésicos comuns.
2- AINH’S.2- AINH’S.
3- TRYPTANOS e ou ERGOTAMÍNICOS3- TRYPTANOS e ou ERGOTAMÍNICOS
4- CORTICÓIDES4- CORTICÓIDES
5- OPIÓIDES5- OPIÓIDES
ARSENAL TERAPÊUTICOARSENAL TERAPÊUTICO
1- Analgésicos comuns.1- Analgésicos comuns.
2- AINH’S.2- AINH’S.
3- TRYPTANOS e ou ERGOTAMÍNICOS3- TRYPTANOS e ou ERGOTAMÍNICOS
4- CORTICÓIDES4- CORTICÓIDES
5- OPIÓIDES5- OPIÓIDES
6- ANTAGONISTAS DOPAMINÉRGICOS6- ANTAGONISTAS DOPAMINÉRGICOS
AMPLICTIL endovenoso. AMPLICTIL endovenoso.
REFRATERIEDADE AO TRATAMENTO AGUDO(Padroniza o Paciente)
REFRATERIEDADE AO TRATAMENTO AGUDO(Padroniza o Paciente)
Classe Características
I ou leve Falência após a utilização de AINH´s associado com analgésicos comuns.
REFRATERIEDADE AO TRATAMENTO AGUDO(Padroniza o Paciente)
REFRATERIEDADE AO TRATAMENTO AGUDO(Padroniza o Paciente)
Classe Características
I ou leve Falência após a utilização de AINH´s associado com analgésicos comuns.
II ou moderada
•Falência após a utilização de AINH’S + Analgésicos comuns + DERIVADOS DOS TRIPTANOS OU ERGOTAMÍNICOS. •Se o paciente não pode utilizar (ergotamina e triptanos) um antagonista dopaminérgico via oral e AINH’S EV.
REFRATERIEDADE AO TRATAMENTO AGUDO(Padroniza o Paciente)
REFRATERIEDADE AO TRATAMENTO AGUDO(Padroniza o Paciente)
Classe Características
I ou leve Falência após a utilização de AINH´s associado com analgésicos comuns.
II ou moderada
•Falência após a utilização de AIN’S + Analgésicos comuns + DERIVADOS DOS TRIPTANOS OU ERGOTAMÍNICOS. •Se o paciente não pode utilizar (ergotamina e triptanos) um antagonista dopaminérgico via oral e AINH’S EV.
III ou severa Falência após utilização de AINH’S + Analgésicos comuns + Ergotamina ou Triptanos + Opióides (VO ou EV) + Corticóides
EV + Antagonistas Dopaminérgicos EV.
REFRATERIEDADE AO TRATAMENTO AGUDO(Padroniza o Paciente)
REFRATERIEDADE AO TRATAMENTO AGUDO(Padroniza o Paciente)
Classe Características
I ou leve Falência após a utilização de AINH´s associado com analgésicos comuns.
II ou moderada
•Falência após a utilização de AIN’S + Analgésicos comuns + DERIVADOS DOS TRIPTANOS OU ERGOTAMÍNICOS. •Se o paciente não pode utilizar (ergotamina e triptanos) um antagonista dopaminérgico via oral e AINH’S EV.
III ou severa Falência após utilização de AIN’S + Analgésicos comuns + Ergotamina ou Triptanos + Opióides (VO ou EV) + Corticóides
EV + Antagonistas Dopaminérgicos EV.
CEFALÉIA POR ABUSO DE ANALGÉSICOS
CEFALÉIA POR ABUSO DE ANALGÉSICOS
CEFALÉIA POR ABUSO DE ANALGÉSICOS
MIGRÂNEA REFRATÁRIA III
+
CEFALÉIA POR ABUSO DE ANALGÉSICOS
MIGRÂNEA REFRATÁRIA III ABUSO DE ANALGÉSICOS
+
1- Controle da Migrânea.
1- Controle da Migrânea.
2- Tratamento Profilático.
1- Beta Bloqueadores.
1- Beta Bloqueadores.
2- Antidepressivos tricíclicos.
1- Beta Bloqueadores.
2- Antidepressivos tricíclicos.
3- Verapamil ou flunarizina.
1- Beta Bloqueadores.
2- Antidepressivos tricíclicos.
3- Verapamil ou flunarizina.
4- Divalproato de sódio.
1- Beta Bloqueadores.
2- Antidepressivos tricíclicos.
3- Verapamil ou flunarizina.
4- Divalproato de sódio.
5- Topiramato.
1- Beta Bloqueadores.
2- Antidepressivos tricíclicos.
3- Verapamil ou flunarizina.
4- Divalproato de sódio.
5- Topiramato.
6- Gabapentina.
1- Beta Bloqueadores.
2- Antidepressivos tricíclicos.
3- Verapamil ou flunarizina.
4- Divalproato de sódio.
5- Topiramato.
6- Gabapentina.
7- AINH’S (Celecoxib ou naproxeno
sódico).
1- Beta Bloqueadores.
2- Antidepressivos tricíclicos.
3- Verapamil ou flunarizina.
4- Divalproato de sódio.
5- Topiramato.
6- Gabapentina.
7- AINH’S (Celecoxib ou naproxeno
sódico).
8- Drogas de efeito metabólico
(Coenzima Q10 ou Riboflavina).
REFRATARIEDADE TRATAMENTO PROFILÁTICO
(Padroniza o Paciente)
REFRATARIEDADE TRATAMENTO PROFILÁTICO
(Padroniza o Paciente)
Classe Características
I ou leve Falência a uma droga
REFRATARIEDADE TRATAMENTO PROFILÁTICO
(Padroniza o Paciente)
REFRATARIEDADE TRATAMENTO PROFILÁTICO
(Padroniza o Paciente)
Classe Características
I ou leve Falência a uma droga
II ou moderada
Falência a duas drogas.
REFRATARIEDADE TRATAMENTO PROFILÁTICO
(Padroniza o Paciente)
REFRATARIEDADE TRATAMENTO PROFILÁTICO
(Padroniza o Paciente)
Classe Características
I ou leve Falência a uma droga
II ou moderada
Falência a duas drogas.
III ou severa Falência a três drogas.
REFRATARIEDADE TRATAMENTO PROFILÁTICO
(Padroniza o Paciente)
REFRATARIEDADE TRATAMENTO PROFILÁTICO
(Padroniza o Paciente)
Classe Características
I ou leve Falência a uma droga
II ou moderada
Falência a duas drogas.
III ou severa Falência a três drogas.
IV muito severa
Falência a três drogas + internamento para desintoxicação ou tratamento de desintoxicação por abuso de analgesicos
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
São pacientes com migrânea que não respondem a nenhum tratamento abortivo ou profilático, podendo estar relacionadas: 1- ERRO DIAGNÓSTICO.2- Comorbidades. 3- Neuroplasticidade.
São pacientes com migrânea que não respondem a nenhum tratamento abortivo ou profilático, podendo estar relacionadas: 1- ERRO DIAGNÓSTICO.2- Comorbidades. 3- Neuroplasticidade.
ERRO DIAGNÓSTICOERRO DIAGNÓSTICO
1- Reavaliação Clinica.1- Reavaliação Clinica.
ERRO DIAGNÓSTICOERRO DIAGNÓSTICO
1- Reavaliação Clinica.1- Reavaliação Clinica.
2- Estudos Laboratoriais.2- Estudos Laboratoriais.
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
1- Distúrbios do sono.1- Distúrbios do sono.
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).3- Distúrbios de osteoarticulares (síndrome da hipermobilidade articular, disfunção da ATM).
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).3- Distúrbios de osteoarticulares (síndrome da hipermobilidade articular, disfunção da ATM).
Escores de Beighton: 0-9 pontos, considerado alterado quando > 5 pontos
1 ponto
2 pontos
2 pontos 2 pontos
2 pontos
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).3- Distúrbios de osteoarticulares (síndrome da hipermobilidade articular, disfunção da ATM).4- Distúrbios cardiológicos (Persistência do forâmen oval).
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).3- Distúrbios de osteoarticulares (síndrome da hipermobilidade articular, disfunção da ATM).4- Distúrbios cardiológicos (Persistência do forâmen oval).
PERSISTÊNCIA DO FORAMEN OVAL
1- Migrânea crônica.2- Migrânea com aura.3- Fenômenos visuais persistentes.
PERSISTÊNCIA DO FORAMEN OVAL
1- Teste terapêutico com clopidogrel 75mg.
PERSISTÊNCIA DO FORAMEN OVAL
1- Teste terapêutico com clopidogrel 75mg.2- Resistência Farmacogênetica (25% dos
pacientes).
PERSISTÊNCIA DO FORAMEN OVAL
1- Teste terapêutico com clopidogrel 75mg.2- Resistência Farmacogênetica (25% dos
pacientes).3- Efeitos colaterais (5-8%).
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).3- Distúrbios de osteoarticulares (síndrome da hipermobilidade articular, disfunção da ATM).4- Distúrbios cardiológicos (Persistência do forâmen oval).5- Distúrbios autonômicos (Disautonomia vaso-vagal, POTS).
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).3- Distúrbios de osteoarticulares (síndrome da hipermobilidade articular, disfunção da ATM).4- Distúrbios cardiológicos (Persistência do forâmen oval).5- Distúrbios autonômicos (Disautonomia vaso-vagal, POTS).
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).3- Distúrbios de osteoarticulares (síndrome da hipermobilidade articular, disfunção da ATM).4- Distúrbios cardiológicos (Persistência do forâmen oval).5- Distúrbios autonômicos (Disautonomia vaso-vagal, POTS). 6- Distúrbios endocrinológicos (Hiperparatireoidismo, distúrbios do hormônio do crescimento).
1- Distúrbios do sono.2- Distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, bipolar).3- Distúrbios de osteoarticulares (síndrome da hipermobilidade articular, disfunção da ATM).4- Distúrbios cardiológicos (Persistência do forâmen oval).5- Distúrbios autonômicos (Disautonomia vaso-vagal, POTS). 6- Distúrbios endocrinológicos (Hiperparatireoidismo, distúrbios do hormônio do crescimento).
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
7- Hipertensão intracraniana benigna (pacientes obesos).7- Hipertensão intracraniana benigna (pacientes obesos).
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
7- Hipertensão intracraniana benigna (pacientes obesos).8- Síndromes de contato nasal (concha bolhosa).
7- Hipertensão intracraniana benigna (pacientes obesos).8- Síndromes de contato nasal (concha bolhosa).
MIGRÂNEA INTRATÁVELMIGRÂNEA INTRATÁVEL
7- Hipertensão intracraniana benigna (pacientes obesos).8- Síndromes de contato facial (concha bolhosa).9- Medicamentos.
7- Hipertensão intracraniana benigna (pacientes obesos).8- Síndromes de contato facial (concha bolhosa).9- Medicamentos.
• É a segunda forma mais comum de primária que é atendida na sala de emergência.
CEFALÉIA TRIGEMINO-AUTONÔMICA
CEFALÉIA TRIGÊMINO AUTONÔMICA
CEFALÉIA TRIGÊMINO AUTONÔMICATRIGÊMINO
CEFALÉIA TRIGÊMINO AUTONÔMICA
TRIGÊMINO DOR SOBRE O V1 TRIGÊMEO
CEFALÉIA EM SALVASCEFALÉIA EM SALVAS
Duração de 15 minutos até 3 horas.
Frequência de 1 até 8 episódios ao dia.
Mais comum nos homens.
Duração de 15 minutos até 3 horas.
Frequência de 1 até 8 episódios ao dia.
Mais comum nos homens.
HEMICRÂNICA PAROXÍSTICAHEMICRÂNICA PAROXÍSTICA
Duração média 2 à 30 minutos.
Frequência de 1 até 40 por dia.
Mais comum nas mulheres
Duração média 2 à 30 minutos.
Frequência de 1 até 40 por dia.
Mais comum nas mulheres
CEFALÉIA TRIGÊMINO AUTONÔMICAAUTONÔMICA
CEFALÉIA TRIGÊMINO AUTONÔMICA
AUTONÔMICA ATIVAÇÃO DO NERVO FACIAL
HIPEREMIA E LACRIMEJAMENTO
● Lacrimejamento ocorrem em 82-91% dos pacientes
● Hiperemia conjunctival 58-84% dos pacientes.
Congestão Nasal ou Rinorreia
68-76% dos casos
Lacrimejamento – 82-91%
Hiperemia conjunctival – 58-84%
Rinorreia – 68-76%
Ptose e Miose 2/3 dos pacientes
Edema de papila
Lacrimejamento
Hemicrânica Paroxística Episódica
Critérios Diagnósticos IHS – II ClassificaçãoA. No mínimo cinco crises preenchendo critérios B-E.B. Dor severa ou muito severa na região orbital, supra-orbital e ou
temporal durando entre 15minutos até 180 minutos se não tratado.C. A cefaléia é acompanhada pelo mínimo um dos elementos abaixo:
1- Hiperemia e lacrimejamento unilateral.2- Congestão nasal e rinorréia unilaterais.3- Edema ocular ipsilateral.4- Sudorese frontal ou facial.5- Ptose ou miose ipsilaterais.6- Agitação e inquietude.
D- A freqüência das crises pode varia em uma a cada dois dias até oito ao dia.E- Não é atribuída a outra patologia.
Tratamento Agudo da Cefaléia em Salvas:
Excelente Eficácia:1- Oxigênio 100% (7-12 litros minutos) por 15-30 minutos.2- Sumatriptano SC 6mg (no máximo duas vezes ao dia).
Moderada Eficácia:1- Sumatriptano nasal spray 20mg (máximo 3x ao dia).
Pequena Eficácia:1- Supositórios ou comprimidos de ergotamina.2- Lidocaína intranasal
Critérios Diagnósticos IHS – II ClassificaçãoA. No mínimo vinte crises preenchendo critérios B-E.B. Dor severa na região orbital, supra-orbital e ou temporal durando entre
2-30 minutos.C. A cefaléia é acompanhada pelo mínimo um dos elementos abaixo:
1- Hiperemia e lacrimejamento unilateral.2- Congestão nasal e rinorréia unilaterais.3- Edema ocular ipsilateral.4- Sudorese frontal ou facial.5- Ptose ou miose ipsilaterais.
D- A freqüência das crises pode varia entre cinco por dia na maioria dos dias.
E- As crises são totalmente prevenidas pelo uso da IndometacinaF- Não é atribuída a outra patologia.
Tratamento:
• Indometacina 25mg até 200mg dia.• Inibidores do COX-2. (Celecoxib 200mg dia). • Inibidores dos canais de cálcio (flunarizina).• Acetazolamina, prednisona, sumatriptano,
ergotamina, carbamazepina, carbonato de lítium, topiramato, toxina botulínica.
OBRIGADO