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Distribuição Gratuita O JORNAL PARA O CAMINHONEIRO AMIGO www.chicodaboleia.com.br Orgulho de ser caminhoneiro EDIÇÃO NACIONAL Marcada para começar no dia 16 de março, com a primeira de suas dez corridas no autódromo pernambucano de Caruaru, a temporada de 2014 dará à Fórmula Truck uma marca centenária. Para suprir o déficit de profissionais no mercado de trabalho do setor de transporte, o presidente do Sest Senat e da CNT, autorizou o desenvolvimento do projeto Primeira Habilitação para o Transporte. Ano 03 - Edição 26 - Fevereiro de 2014 Categoria chega em 2014 à marca de 100 pilotos Pág. 03 Pág. 10 Pág. 6 Festa de lançamento da nova concessionária teve a presença da imprensa, de autoridades e de colaboradores do Grupo. Chico da Boleia esteve presente acompanhando todos os detalhes do evento. Irmãos Davoli inaugura nova empresa em Jaú Sest Senat vai garantir a primeira habilitação a 50 mil jovens Desoneração da folha de pagamento tem boa aceitação por parte dos empresários do setor Foto: Matheus Moraes

26ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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Chico da Boleia sempre com Orgulho de ser Caminhoneiro.

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Distribuição Gratuita

O JORNAL PARA O

CAMINHONEIROAMIGOwww.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

EDIÇÃO NACIONAL

Marcada para começar no dia 16 de março, com a primeira de suas dez corridas no autódromo pernambucano de Caruaru, a temporada de 2014 dará à Fórmula Truck uma marca centenária.

Para suprir o déficit de profissionais no mercado de trabalho do setor de transporte, o presidente do Sest Senat e da CNT, autorizou o desenvolvimento do projeto Primeira Habilitação para o Transporte.

Ano 03 - Edição 26 - Fevereiro de 2014

Categoria chega em 2014 à marca de 100 pilotos

Pág. 03

Pág. 10

Pág. 6

Festa de lançamento da nova concessionária teve a presença da imprensa, de autoridades e de colaboradores do Grupo. Chico da Boleia esteve presente acompanhando todos os detalhes do evento.

Irmãos Davoli inaugura nova empresa em Jaú

Sest Senat vai garantir a primeira habilitação a 50 mil

jovens

Desoneração da folha de pagamento tem boa aceitação por parte dos empresários do setor

Foto: Matheus Moraes

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

FEVEREIRO MÊS IMPORTANTE.

Fevereiro é um mês muito importante para mim. Por isso, peço licença aos companheiros do trecho para ir ao campo pessoal.É de conhecimento geral a importância da família para os

caminhoneiros e carreteiros que vivem todo o tempo no tapete negro da estrada. É a Família que nos dá suporte para enfrentar o dia a dia, e é pela família que vamos de norte a sul, de leste a oeste buscando um valor de frete melhor.No dia 15 de Fevereiro de 1996 veio ao mundo a razão pela qual me mantenho de pé, minha filha Victoria Zaros Francisco. Tudo aconteceu numa tarde de quinta feira de carnaval, com 3, 800 Kg e 51 Centímetros, com muito cabelo e já dava para ver sinais que teria a fisionomia do pai.O nascer de um filho nos coloca em outro patamar. Passamos a ser responsáveis direto por uma vida, por um ser humano, que dependerá das nossas e ações das nossas atitudes. No meu caso foi mais que uma benção, pois anos antes quando imaginava ter um bebê, sempre imaginei que seria uma menina. E quando fiquei sabendo que ia ser pai veio certo pânico, como não influenciar o feto com minhas preferências? Foram seis meses conversando muito com o ser que estava sendo gestado. Até que num

exame de ultrassom veio a revelação: era uma menininha que estava se preparando para chegar ao mundo.Enfim ia ser Pai e de uma menininha! Não houve dúvida na escolha do nome que seria Victoria.Ver aquela menininha que praticamente cabia na minha mão, e hoje a menininha que entrou na Faculdade de Psicologia foi um piscar de olhos, e descobrir a duras penas que não se recupera o tempo perdido.Minha filha está moça feita, por mais que ela não queira aceitar tem a minha fisionomia, tem os traços da minha mãe.Muitos erros eu cometi ao longo destes 18 anos e estes erros me prepararam para o futuro, para que no mínimo, eu não repita os mesmos erros. Mas uma coisa é certa: errei tentando acertar.Quero deixar aqui registrado meus votos de um feliz e inesquecível aniversário. Que você, minha filha, conquiste seus sonhos, e lembre-se que mesmo distante estou ao seu lado.Voltemos ao nosso dia a dia! Nesta edição continuaremos a falar da desoneração da folha de pagamento, pois há muitas dúvidas ainda no setor e temos uma entrevista com nosso companheiro Manoel e um texto do nosso amigo Adalto que muito vai ajudar no entendimento desta Lei.Sendo fevereiro tivemos o lançamento oficial da 19ª Temporada da Formula Truck que neste ano tem um novo regulamento, prometendo ainda mais competitividade para os brutos. Ainda tem muita gente nova chegando na categoria. E não tem como deixar de falar que vamos

Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778

Tiragem:

50.000 exemplares Nacional, 10.000 exem-plares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão Preto

Diretora-Presidente: Wanda Jacheta

Diretor Editorial: Chico da Boleia

Editor Responsável: Chico da Boleia

Coordenação / Revisão / Fotógrafa

Larissa J. Riberti

Diagramação / Fotógrafa

Pamela Souza

Suporte Técnico / FotógrafoMatheus A. Moraes

Conselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coordena-dora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APROCAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

02 EDITORIAL

Expediente

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CHICO DA BOLEIA

passar pela primeira Festa do Ano, aquela que para o nosso Brasil, sim o Carnaval, depois Copa do Mundo e depois Eleições.Independente das Festas e dos urubus de plantão o ano começa bem, começa bem intenso, e vamos torcer para que continue assim.

Boa leitura e até a próxima edição

Chico da Boleia sempre com Orgulho de ser Caminhoneiro.

Para suprir o déficit de profissionais no mercado de trabalho do setor de transporte, o presidente do Sest Senat e da CNT, senador Clésio Andrade, autorizou o desenvolvimento do projeto Primeira Habilitação para o Transporte, de âmbito nacional, e que vai fornecer, de maneira gratuita, a primeira habilitação a 50 mil jovens em todo o Brasil.

O projeto, que será realizado pelo Sest Senat, prevê o custeio de todos os procedimentos necessários para a obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria B. O jovem terá que cumprir os seguintes pré-requisitos: ter mais de 18 anos, renda familiar de até três salários mínimos, saber ler e escrever, participar dos cursos de formação inicial oferecidos pelas mais de cem unidades do Sest Senat e assinar um termo de compromisso que irá trabalhar no setor de transporte.

Para a seleção dos jovens, o Sest Senat

Page 3: 26ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

com a esposa, mãe, pai ou o familiar que fica na nossa retaguarda quando estamos na estrada, e quando o pagamento for feito não é necessário fazer um novo depósito ou transferência é só usar o cartão adicional.Outra vantagem: não é preciso andar com aquele bolo de dinheiro, podemos deixar na conta e usar quando necessário. Isso com certeza nos da mais segurança. Esses são só alguns benefícios entre outros, qualquer duvida nos ligue ou nos escreva.

Nosso telefone é 019 3843 5778 ou 019 3843 6487 ou nos mande um e-mail [email protected] ou escreva em nosso site www.chicodaboleia.com.br

Um abraço e ate a próxima edição

Chico da Boleia

Orgulho de ser Caminhoneiro

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CHICO DA BOLEIA

Chico da Boleia responde

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CHICO DA BOLEIAPAPO DE BOLEIA 03

Antônio: Chico, estão dizendo que você é vendido para as operadoras de Cartão. O que você tem a dizer sobre isso?

Chico da Boleia: Companheiro Antônio! Primeiro, quem fala não me conhece, pois se conhecesse saberia que defendo o fim da carta frete há muito tempo e nem se falava na modalidade de cartão. O fato é que falta muita informação sobre este tema e não interesse de certos setores esclarecerem os fatos.Vamos colocar os pingos nos is:“NÃO SOU VENDIDO”. Assim vamos aprofundar o tema, vamos ver como o pagamento em depósito na conta ou o meio eletrônico nos é mais interessante.Quantos dos companheiros já não ficaram com um monte de cheques de terceiros na mão por que o posto não tinha o dinheiro para troco do abastecimento do Diesel? Quantos dos companheiros já não pagaram a mais pelo óleo por ser pagamento via carta frete, e assim vai? Creio ser difícil quem vive o dia a dia do trecho não ver os benefícios que temos com esta modalidade de pagamento.Vamos dar um exemplo: toda operadora é obrigada a fornecer um segundo cartão, sem custo adicional, que podemos deixar

Sest Senat vai garantir a primeira habilitação a 50 mil jovens de baixa renda em todo o país

Para suprir o déficit de profissionais no mercado de trabalho do setor de transporte, o presidente do Sest Senat e da CNT, senador Clésio Andrade, autorizou o desenvolvimento do projeto Primeira Habilitação para o Transporte, de âmbito nacional, e que vai fornecer, de maneira gratuita, a primeira habilitação a 50 mil jovens em todo o Brasil.

O projeto, que será realizado pelo Sest Senat, prevê o custeio de todos os procedimentos necessários para a obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria B. O jovem terá que cumprir os seguintes pré-requisitos: ter mais de 18 anos, renda familiar de até três salários mínimos, saber ler e escrever, participar dos cursos de formação inicial oferecidos pelas mais de cem unidades do Sest Senat e assinar um termo de compromisso que irá trabalhar no setor de transporte.

Para a seleção dos jovens, o Sest Senat

utilizará as suas unidades de atendimento, os sindicatos e as empresas de transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

“Essa iniciativa do Sest Senat pretende atender uma demanda do mercado de transporte. Nos últimos anos, as empresas estão tendo dificuldades em contratar profissionais, e a nossa ideia é suprir essa carência. Além disso, com a gratuidade da formação e da CNH, também garantimos ao jovem uma profissão, e cumprimos com os nossos objetivos institucionais de desenvolvimento profissional e social”, afirma o presidente do Sest Senat e da CNT, senador Clésio Andrade.De acordo com o senador Clésio Andrade, o projeto prevê também a continuidade da formação desses jovens para atuarem como motoristas profissionais. Para isso, o Sest Senat oferecerá cursos de formação específica para motoristas de ônibus e de caminhão, com carga horária de 160 horas. O treinamento utilizará simuladores de direção de última geração e estará

integrado ao Programa Trainee de Novos Motoristas e ao Programa de Formação de Novos Motoristas.Para mais detalhes, consulte a

www.sestsenat.org.br ou ligue para

0800 728 2891.

Agência CNT de notícias

Simuladores de Direção Veicular deverão funcionar

até o dia 30 de junhoO Conselho Nacional de Trânsito (Contran) fixou período de implantação até 30 de junho do Simulador de Direção Veicular nos Centros de Formação de Condutores. A decisão foi tomada em reunião mensal do Contran, realizada nessa terça-feira, e publicada nesta quarta-feira (12) no Diário Oficial da União. Os simuladores passaram a ser obrigatórios para a formação do candidato à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), categoria “B”, desde janeiro deste ano.A Resolução nº 444/13, que torna obrigatório o uso do simulador, continua

em vigência e é adotada em alguns estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Acre. Ela foi prorrogada em 30 de junho de 2013 para permitir o credenciamento de novas empresas fabricantes de simuladores. Atualmente, quatro empresas estão homologadas no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).Os conselheiros avaliaram a necessidade de dar um novo prazo aos Centros de Formação de Condutores após apreciar o relatório das visitas técnicas realizadas pelo Denatran aos estados. Na avaliação dos técnicos, ainda é preciso adequar às normas técnicas para atender às peculiaridades regionais, disponibilidade de internet, criação de unidades itinerantes ou móveis e criação de centros de simuladores compartilhados pelos Centros.O Denatran continuará realizando visitas técnicas aos estados para avaliar os problemas regionais e encaminhá-los ao Contran para tomar as providências necessárias para que não haja prejuízo ao usuário.

Ana Rita Gondim

Agência CNT de Notícias

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA04 FIQUE POR DENTRO O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

Chico da Boleia entrevista o Presidente da Mercedes-Benz do Brasil

O Presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Philipp Schiemer, esteve na Concessionária Irmãos Davoli, em Mogi-Mirim, no interior paulista, acompanhando de perto os novos passos dados pelo Grupo após a inauguração da nova empresa em Jaú. O encontro, que aconteceu na última sexta-feira (7 de fevereiro), contou também com a participação de Chico da Boleia que aproveitou o momento para entrevistar o Presidente da montadora e falar sobre o mercado de caminhões. Confira na íntegra a entrevista exclusiva.

Chico da Boleia: Philipp, vamos falar primeiro de mercado. Nós começamos 2014 já embalados com 2013, ou seja, vendendo caminhões. Como você acha que será este ano para o mercado de caminhões? Philipp Schiemer: Eu acho que vai ser um ano bom. A gente sabe que temos os indicadores tão importantes para o nosso mercado como a agricultura, a safra deve ser muito boa este ano. Por exemplo, aqui em Mogi-Mirim a gente já sente os efeitos da safra de cana. E a gente tem também indicadores das obras de infraestrutura que estão acontecendo e que vão empurrar o nosso mercado. Ao final, também a Copa do Mundo vai criar um consumo adicional. Todos esses ingredientes mostram que vamos ter um ano bom. Chico da Boleia: Nós sabemos que o agronegócio é um ponto importante para o segmento de transporte e a gente tem informação de que, ano após ano, recordes são batidos, fora as áreas que ainda podem ser plantadas. Você acha que esse bom momento pode durar mais alguns anos?Philipp Schiemer: A agricultura sempre é muito importante para o nosso segmento e a gente vê uma produtividade e um avanço muito forte aqui no Brasil. Sem dúvida que esse movimento vai continuar e também

não temos nenhuma contra indicação em relação a isso. A gente acha que isso vai ser muito bom para o nosso mercado.Chico da Boleia: Temos dados de 2013 que mostram que a Mercedes-Benz ganhou muitas posições no ranking entre as vendedoras de caminhões. Ao que isso se deve?Philipp Schiemer: A gente logicamente está disputando um mercado que eu diria acirrado, então todo mundo quer ganhar. Mas a gente está mais focado em fazer o nosso trabalho bem feito. O que isso quer dizer? Que, primeiro, temos que ter os produtos adequados e no passado já tivemos lançamentos e melhorias em produtos que vamos continuar este ano. Por outro lado a gente quer ser sempre mais ágil, estar mais perto do cliente. Eu acho que o mercado já está sentindo isso. Isso é muito importante para o sucesso, por isso hoje também estou aqui para falar diretamente com os concessionários e ouvir diretamente deles quais são os problemas e onde nós podemos melhorar. Chico da Boleia: Falando de mercado, de saber o que o cliente realmente quer. Essa parceria com a Irmãos Davoli, que é uma concessionária com 68 anos e que agora está abrindo uma nova área, isso, então, vem agregar mais valor ainda ao que você está falando?Philipp Schiemer: Exatamente! A gente sabe que só junto com uma rede de concessionários é que nós podemos ter sucesso e a gente quer, logicamente, valorizar aqueles concessionários que trabalham do jeito como nós combinamos e com isso, dar a chance das concessionárias crescerem. Por isso nós estamos muito satisfeitos que a Irmãos Davoli, que faz um trabalho excelente aqui em Mogi-Mirim, tenha agora a chance de expandir os seus negócios para Jaú, para outra área.

Chico da Boleia: E a relação da Mercedes com as montadoras que estão vindo de fora? O Brasil é a bola da vez para caminhões. Estamos com cinco montadoras chegando e fazendo fábrica aqui no país. De alguma forma isso preocupa ou isso faz bem para o mercado?Philipp Schiemer: É uma realidade que a gente não pode mudar. Logicamente a gente aceita que novos concorrentes venham, mas nós sabemos também que é muito difícil ter sucesso aqui no Brasil. É fácil vender o primeiro caminhão, mas vender o segundo, o terceiro caminhão, aí complica. Por isso nós estamos confiantes e também porque temos uma estrutura muito boa que funciona e que os outros ainda têm que montar e isso vai levar um tempo. Por isso eu acho que nem todos os que estão abrindo agora vão estar aqui em alguns anos. Chico da Boleia: No ano passado houve o Global TechMasters Truck, competição mundial da montadora, e a região foi consagrada com o Bob, Fernando Henrique da Cruz, técnico em sistemas de chassi, da Irmãos Davoli, que ficou com o segundo lugar. O que isso representa para o Brasil e para a relação que a montadora tem com o Grupo Davoli?Philipp Schiemer: É uma disputa mundial que nós fazemos e onde nós escolhemos os melhores técnicos. A gente está muito contente em ter uma equipe brasileira disputando e ter um sucesso muito bom, que mostra que no Brasil existe gente muito bem capacitada para os nossos produtos e que nosso treinamento realmente funciona. Quem quer aprender pode aprender! Dou os parabéns ao Bob que ficou em segundo lugar. Nós ficamos muito contentes. Chico da Boleia: Para 2014 e 2015 deve haver novos lançamentos? O que tem de preparação para o mercado?Philipp Schiemer: Nós vamos, este ano, continuar retrabalhando os nossos produtos. Nós vamos daqui a pouco lançar o nosso Atego 2430 Econfort que é o primeiro semipesado com câmbio automatizado que para nós vai ser um passo muito importante para o futuro. Porque para este tipo de caminhão a aplicação do cambio automatizado a gente acha que tem grandes benefícios. Fora isso nós vamos também melhorar a nossa linha de extrapesados. Agora o Actros acaba de ter uma possibilidade maior ao FINAME então isso torna o produto mais competitivo (leia a notícia aqui). E nesse sentido eu acho que nós vamos avançar este ano bastante em

produtos. Chico da Boleia: Dentre os produtos que você tem, qual o que está melhor posicionado no mercado?Philipp Schiemer: Eu acho que nós temos vários campeões de venda. Eu destaco o Axor na aplicação off road, onde no modelo 3344 nós temos uma liderança absoluta. Também nossos caminhões para construção civil, os Atron 2729 que tem um posicionamento muito bom. Esses são os produtos mais fortes, mas este ano nós queremos atacar mais no segmento do caminhão rodoviário (6x2 e 6x4). Esse vai ser nosso foco para este ano. Chico da Boleia: Para o caminhoneiro, para quem está na beira da estrada no dia a dia, vocês pensam em criar alguma atividade, alguma ação voltada diretamente pra esse público? Afinal, no Brasil, existem 1 milhão de autônomos, é um mercado muito grande. O que vocês pensam para esse setor?Philipp Schiemer: É uma boa pergunta. Primeiro nós estamos trabalhando junto com as outras entidades como a Anfavea. Eu acho que nós temos que trabalhar para ter uma renovação da frota desses caminhoneiros para que eles possam ter acesso aos novos caminhões, que tem uma tecnologia muito melhor, mais conforto, mais segurança. Isso é uma coisa que nós já estamos trabalhando. Em segundo lugar, nós estamos também vendo como nós podemos nos aproximar mais desse público do motorista de caminhão e estamos trabalhando e pensando em como fazer isso de uma maneira interativa, para que eles tenham mais contato conosco e para que nós tenhamos mais contato com eles. Porque nós sabemos que este é um público muito interessante e muito importante pra nós.Chico da Boleia: Para encerrar, o João Davoli é um empresário de visão, mas ele só tem um defeito: é torcedor do Santos. E você, torce pra quem no Brasil?Philipp Schiemer: Eu sou são-paulino, não sei se isso é melhor pra você. Quando eu cheguei aqui pela primeira vez em 1991, o São Paulo estava muito bom com Telê Santana e com o Raí, aí eu gostei do clube e desde então estou torcendo (risos).Chico da Boleia: Não vamos causar nenhum impasse internacional por causa disso (risos). Bom pessoal, tivemos a honra de conversar com o Presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Philipp Schiemer. Chico da Boleia, orgulho de ser caminhoneiro.

Transcrição: Larissa Jacheta RibertiRedação Chico da Boleia

Chico da Boleia, Philipp Schiemer (Presidente Mercedes-Benz) e João Davoli | Foto: Pamela Souza

Irmãos Davoli promove coletiva de imprensa para inaugurar empresa em Jaú

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CHICO DA BOLEIAFIQUE POR DENTRO 05

produtos. Chico da Boleia: Dentre os produtos que você tem, qual o que está melhor posicionado no mercado?Philipp Schiemer: Eu acho que nós temos vários campeões de venda. Eu destaco o Axor na aplicação off road, onde no modelo 3344 nós temos uma liderança absoluta. Também nossos caminhões para construção civil, os Atron 2729 que tem um posicionamento muito bom. Esses são os produtos mais fortes, mas este ano nós queremos atacar mais no segmento do caminhão rodoviário (6x2 e 6x4). Esse vai ser nosso foco para este ano. Chico da Boleia: Para o caminhoneiro, para quem está na beira da estrada no dia a dia, vocês pensam em criar alguma atividade, alguma ação voltada diretamente pra esse público? Afinal, no Brasil, existem 1 milhão de autônomos, é um mercado muito grande. O que vocês pensam para esse setor?Philipp Schiemer: É uma boa pergunta. Primeiro nós estamos trabalhando junto com as outras entidades como a Anfavea. Eu acho que nós temos que trabalhar para ter uma renovação da frota desses caminhoneiros para que eles possam ter acesso aos novos caminhões, que tem uma tecnologia muito melhor, mais conforto, mais segurança. Isso é uma coisa que nós já estamos trabalhando. Em segundo lugar, nós estamos também vendo como nós podemos nos aproximar mais desse público do motorista de caminhão e estamos trabalhando e pensando em como fazer isso de uma maneira interativa, para que eles tenham mais contato conosco e para que nós tenhamos mais contato com eles. Porque nós sabemos que este é um público muito interessante e muito importante pra nós.Chico da Boleia: Para encerrar, o João Davoli é um empresário de visão, mas ele só tem um defeito: é torcedor do Santos. E você, torce pra quem no Brasil?Philipp Schiemer: Eu sou são-paulino, não sei se isso é melhor pra você. Quando eu cheguei aqui pela primeira vez em 1991, o São Paulo estava muito bom com Telê Santana e com o Raí, aí eu gostei do clube e desde então estou torcendo (risos).Chico da Boleia: Não vamos causar nenhum impasse internacional por causa disso (risos). Bom pessoal, tivemos a honra de conversar com o Presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Philipp Schiemer. Chico da Boleia, orgulho de ser caminhoneiro.

Transcrição: Larissa Jacheta RibertiRedação Chico da Boleia

Irmãos Davoli promove coletiva de imprensa para inaugurar empresa em Jaú

No último dia 4 de fevereiro (terça-feira), o Grupo Irmãos Davoli, reconhecido concessionário de caminhões e peças Mercedes-Benz, promoveu um Café com a Imprensa em Jaú para divulgar a inauguração da nova empresa. Ao todo, o Grupo atua em 50 municípios do interior paulista, dentre eles Mogi-Mirim, Amparo e Porto Ferreira. No evento, estiveram presentes a imprensa local, alguns funcionários da matriz de Mogi-Mirim e representantes da empresa como João Davoli, Diretor-Chefe e Elisete Vieira, gerente administrativa que, neste ano, completa 40 anos de colaboração com o Grupo. Durante o encontro, foram apresentadas as pessoas que irão administrar e gerenciar a concessionária e explicitados os objetivos e expectativas de mercado da nova empresa. “Estamos muito felizes de estar aqui em Jaú. Já era um sonho antigo nosso atuar nessa região”, comemorou João Davoli.Para o Diretor do Grupo, a ideia é que a partir do ano de 2014 a nova concessionária possa atender com qualidade os clientes e fixar a marca Mercedes-Benz na região. “Temos muito trabalho a fazer aqui. Estamos organizando a oficina e nosso dia a dia consiste em identificar as necessidades dos nossos clientes e atendê-los da maneira como já estamos habituados a fazer.”, afirmou Davoli.Para os responsáveis pelo Grupo o mais importante do novo negócio é ser reconhecido pela comunidade local e estabelecer uma relação duradoura com os clientes e parceiros. Há cerca de seis meses, colaboradores e diretoria vêm trabalhando para montar a nova infraestrutura que atenderá os jauenses e outros municípios adjacentes. “Já temos 22 funcionários operando aqui e também temos um prazo da fábrica para cumprir alguns pré-requisitos estabelecidos

Irmãos Davoli aposta em mão de obra local jauense para o sucesso da nova

empresa. Toda nova iniciativa de negócio deixa até os empresários mais experientes ansiosos, ainda mais no mercado de caminhões que exige estratégias pré-fixadas e uma boa equipe de atuação. Para o Grupo Irmãos Davoli, um novo caminho de expectativas e desafios se abriu após a aquisição da área de Jaú como Concessionário Mercedes-Benz.

Para começar a nova empreitada com o pé direito, João Davoli, Diretor-Chefe do Grupo, resolveu que o melhor caminho para enfrentar esse desafio seria contar com a experiência e com o conhecimento de quem mais entende da região: os próprios jauenses. Carlos Augusto Schneider, vendedor da área de caminhões há 27 anos, conhece muito bem o mercado de caminhões local. Aliando esse conhecimento com a experiência de atuar durante todo esse tempo com caminhões Mercedes-Benz, o vendedor partirá para a briga e mostrará tudo o que sabe sobre as aplicações, vantagens e comodidades dos produtos da marca.

Com os treinamentos recebidos do Grupo Irmãos Davoli, Carlos unirá o conhecimento que tem sobre os caminhões com o conhecimento que receberá sobre a história da empresa, seus valores e missões no mercado. “É uma empresa que, acima de tudo, traz confiabilidade. O pessoal já está no ramo há muito tempo e isso significa que o cliente pode confiar nos serviços e no pós venda”, afirmou o vendedor. Para o jauense de 50 anos e torcedor do XV de Novembro, a principal missão é conseguir colocar mais caminhões Mercedes-Benz nas ruas e estradas da região. “Esse conjunto formado por uma empresa experiente e pelos vendedores locais é o caminho para que possamos ganhar mercado novamente”, concluiu Carlos. O jovem Gustavo Polonio é também jauense e tem 28 anos. A chegada da Irmãos Davoli na região representa uma felicidade para o mecânico que, com 8 anos de experiência na área de mecânica diesel, passou a fazer parte da equipe que integra a nova empresa. “É uma empresa conceituada, não é qualquer um que consegue ter esse tempo todo de mercado. Eu fico muito esperançoso e tranquilizado de trabalhar numa concessionária desse porte e com esse nível de qualidade”, afirmou Gustavo. Mesmo que no começo das operações, a nova empresa já apresenta resultados positivos. De acordo com o mecânico havia algum tempo que os profissionais da área não tinham um grande movimento de serviço como tem acontecido agora. O Grupo Irmãos Davoli sempre priorizou a formação de seus colaboradores e a harmonia entre eles. Tal esforço em conceder treinamentos e sempre atualizar as informações que eles recebem sobre peças, serviços e manutenção, fez com que no ano passado Fernando Henrique da Cruz, técnico em sistemas de chassi da matriz de Mogi Mirim, conquistasse a medalha de prata no Global TechMasters Truck, competição mundial da Mercedes-Benz. Realizado a cada dois anos na Alemanha, o torneio mede a eficiência e o padrão de atuação dos profissionais do Pós-Venda, por meio de testes práticos e teóricos. Em 2013, a competição reuniu equipes de nove países classificados: África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Itália, Portugal, Suíça e Turquia.Para Polônio, o nível de excelência atingido pelos funcionários da Irmãos Davoli é uma motivação a mais. “Isso mostra que a empresa investe em seus funcionários em

treinamentos e outros cursos”, finalizou Gustavo. Toda a estruturação da nova área de atuação tem sido acompanhada de perto por Edson Galbier, experiente Gerente de vendas que já atua no Grupo Davoli há algum tempo. Para o profissional, a aquisição dessa área de Jaú se encaixa perfeitamente nos planos de crescimento do Grupo. “Hoje toda empresa que trabalha com comércio ou que está envolvida com caminhões precisa crescer para sobreviver. Nós estamos agregando à nossa área operacional mais dezessete cidades com um potencial muito grande para compra de caminhões. E é uma área que, até então, não está tão bem trabalhada como a Irmãos Davoli tem cultura de trabalhar”, explicou Edson. Sobre as estratégias da nova empresa, o Gerente de Vendas explicou que aproveitar a mão de obra local é uma maneira de absorver o conhecimento prévio de experientes profissionais do segmento. “Quando nós chegamos em Jaú resolvemos aproveitar a mão de obra local porque eles tem o conhecimento do cliente que compra, da cultura do mercado daqui, quem são os bons clientes, quais são os que tem dificuldade. Nós conseguimos já na nossa chegada estabelecer relacionamentos de negócio principalmente por intermédio deles, o que seria muito difícil numa situação diferente”, comemorou Edson.A Irmãos Davoli de Jaú já possui uma equipe de três vendedores atuando na região. Além disso, toda a oficina encontra-se montada, com peças de reposição e o equipamento necessário para atender os novos clientes. Para Edson, esse é um bom começo que os colaboradores da Davoli pretendem progredir ao longo do tempo. “Nós projetamos para a área de Jaú um crescimento muito forte, com cerca de 30% a 40 % do nosso objetivo anual de venda de caminhões”, afirmou o Gerente de vendas. Para concluir tal objetivo, uma equipe séria e capacitada já transita pelas instalações da nova empresa. Ela é formada também por Joel Turanti, de 52 anos, que atua como vendedor de peças há mais de 30 anos em Jaú, e por Leila Cristina nascida em Barra Bonita. Para a vendedora de peças, “um grupo sólido como este é muito bom pra cidade, para nós colaboradores e principalmente para os clientes que tem uma segurança na hora de fazer negócio”.

Larissa Jacheta Riberti

Redação Chico da Boleia

pela Mercedes-Benz. Dentro de mais ou menos um mês já estaremos operando com toda nossa capacidade. Queremos atender bem e criar um relacionamento estável e longo com os parceiros da região.”, expectou João Davoli.A Comercial de Veículos e Autopeças Davoli, fica localizada na Rua Antônio de Almeida Pacheco, 1100, na Segunda Zona Industrial de Jaú.

Edson Rogério Galbier, Sergio Eduardo Rossi, Elisete Aparecida Vieira e João Davoli | Foto: Murilo Abreu

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CHICO DA BOLEIA06 FIQUE POR DENTRO

No último dia 21 de fevereiro, o Grupo Irmãos Davoli deu mais um passo em direção a sua história de sucesso. A concessionária, no mercado há 68 anos e uma das mais antigas e respeitadas representantes Mercedes-Benz do país, inaugurou sua nova empresa na cidade de Jaú, interior paulista. Com esse novo empreendimento, o Grupo passará a atuar em 50 cidades em todo o estado. Atualmente, já existem empresas Irmãos Davoli em Mogi-Mirim, Amparo e Porto Ferreira.

Durante todo o mês de fevereiro, várias atividades foram realizadas para apresentar a nova infraestrutura aos clientes de Jaú e da região. No dia 4 de fevereiro, um Café com a Imprensa foi realizado para apresentar a

nova concessionária. Na semana passada, entre os dias 18 e 21, truck tests e carreatas também abriram os trabalhos do novo empreendimento. Com aproximadamente 140 mil habitantes, Jaú está localizada no centro do estado de São Paulo. Com grande potencial agrícola, a cidade é a terceira maior produtora de cana de açúcar do estado. Além disso, Jaú ganhou o título de capital do calçado feminino, além de ter boa participação no setor metalúrgico e na produção de café. João Davoli, Diretor executivo do Grupo, expressou a satisfação em conquistar uma área já muito almejada anteriormente. “O evento de hoje é o começo de uma história que, queremos nós, seja cheia de sucesso. Eu desejo é que tenhamos vida longa trabalhando juntos aqui nessa região”,

Irmãos Davoli inaugura nova empresa em Jaú expressou Davoli abrindo a cerimônia de abertura. Fundada em 1947 pelos irmãos Pedro e Antônio, a concessionária hoje é uma das mais destacadas em termos de venda e serviços de pós-venda Mercedes-Benz. Durante sua fala, o Presidente do Grupo, Pedro Davoli, afirmou que a formação de uma boa equipe de colaboradores é essencial para o sucesso do novo empreendimento.

“Desde que começamos nunca abrimos mão de ter uma boa equipe de funcionários. Modéstia a parte sempre formamos boas pessoas. E é isso que vamos trazer para Jaú. Com certeza teremos aqui o mesmo sistema de Mogi-Mirim, que é ter um bom tratamento com os clientes e colaboradores atentos.”, afirmou Pedro.

O evento também contou com a participação de Rafael Agostini (PT), Prefeito de Jaú. Em seu discurso, Agostini expressou: “Esta nova etapa é um desafio. Nós acreditamos que é muito importante para a cidade receber uma empresa como a Davoli. Aqui temos os principais produtores de cana de açúcar de São Paulo, temos também uma cultura que condiz com a atividade do Grupo. Com certeza, com a expertise e com esse conhecimento que a família Davoli está trazendo para cá teremos muito sucesso”, felicitou Rafael.

Quem também não escondeu sua alegria durante o lançamento da nova concessionária foi o Secretário de Desenvolvimento do Trabalho e Agronegócios, Jorge Luiz Alcade. Para ele, a chegada de uma empresa do porte da Irmãos Davoli em Jaú vem preencher uma

Festa de lançamento da nova concessionária teve a presença da imprensa, de autoridades e de colaboradores do Grupo. Chico da Boleia esteve presente acompanhando todos os detalhes do evento.

lacuna de serviços deixada pelo período de tempo que a cidade ficou sem uma concessionária Mercedes-Benz. “A Davoli vai suprir essa necessidade pra dar mais conforto e mais qualidade ao transporte regional e municipal e também é importante porque criará outras vagas de empregos”, expressou o Secretário.

De acordo com Alcade, é possível pensar também em termos econômicos. “Esse novo empreendimento vai trazer pra Jaú uma contribuição em termos de ICMS, de ISS, isso é importante. A gente luta para que empresas do nível da Davoli olhem pra nossa cidade e venham investir aqui conosco. É disso que a gente precisa. Jaú fica muito feliz e muito grata aos Irmãos Davoli por estarem fazendo parte da família Jauense agora”, completou.

Além dele, também estiveram presentes os representantes da Mercedes-Benz do Brasil, Claudio Aguiar, Ari Carvalho, diretor de Pós Venda e o Presidente da AssoBens, a Associação Brasileira dos Concessionários Mercedes-Benz, João Batista, além de Jaqueline Neves, Gerente da Assistência Técnica do Grupo Davoli. Após a cerimônia de abertura foi servido um coquetel para os participantes. Durante as várias conversas entre Chico da Boleia e os presentes, uma figura conhecida deu seu depoimento sobre a nova empreitada Davoli. A pessoa em questão é o Presidente da LZN Logística, Luiz Carlos Altimari. O empresário, parceiro antigo da Irmãos Davoli, adquiriu 68 caminhões Mercedes-Benz na Fenatran de 2013, estreitando ainda mais os negócios com o Grupo.“Temos uma parceria muito antiga.

Inauguração Comercial Davoli | Foto: Pamela Souza

Depois de um árduo trabalho junto aos Congressistas e o Governo Federal, o setor de transporte conseguiu que a Presidente Dilma Rousseff sancionasse a Medida

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 07OPINIÃOlacuna de serviços deixada pelo período de tempo que a cidade ficou sem uma concessionária Mercedes-Benz. “A Davoli vai suprir essa necessidade pra dar mais conforto e mais qualidade ao transporte regional e municipal e também é importante porque criará outras vagas de empregos”, expressou o Secretário.

De acordo com Alcade, é possível pensar também em termos econômicos. “Esse novo empreendimento vai trazer pra Jaú uma contribuição em termos de ICMS, de ISS, isso é importante. A gente luta para que empresas do nível da Davoli olhem pra nossa cidade e venham investir aqui conosco. É disso que a gente precisa. Jaú fica muito feliz e muito grata aos Irmãos Davoli por estarem fazendo parte da família Jauense agora”, completou.

Além dele, também estiveram presentes os representantes da Mercedes-Benz do Brasil, Claudio Aguiar, Ari Carvalho, diretor de Pós Venda e o Presidente da AssoBens, a Associação Brasileira dos Concessionários Mercedes-Benz, João Batista, além de Jaqueline Neves, Gerente da Assistência Técnica do Grupo Davoli. Após a cerimônia de abertura foi servido um coquetel para os participantes. Durante as várias conversas entre Chico da Boleia e os presentes, uma figura conhecida deu seu depoimento sobre a nova empreitada Davoli. A pessoa em questão é o Presidente da LZN Logística, Luiz Carlos Altimari. O empresário, parceiro antigo da Irmãos Davoli, adquiriu 68 caminhões Mercedes-Benz na Fenatran de 2013, estreitando ainda mais os negócios com o Grupo.“Temos uma parceria muito antiga.

"A Davoli vai suprir essa necessidade pra dar mais

conforto e mais qualidade ao transporte regional e municipal e também é importante porque criará outras vagas de empregos"

- Jorge Luis Alcade.

Opinião. Desoneração da folha de pagamento de salários no TRC

Depois de um árduo trabalho junto aos Congressistas e o Governo Federal, o setor de transporte conseguiu que a Presidente Dilma Rousseff sancionasse a Medida

Provisória n.º 612/13 que permitirá que as empresas de transporte rodoviário de cargas possam recolher a Contribuição Previdenciária patronal sobre 1% de sua receita bruta ao invés de 20% sobre a folha de pagamento de salário durante os meses de janeiro a dezembro de 2014.

No conceito de receita bruta incluem-se as receitas de fretes e demais receitas auferidas no mês, inclusive ganho de capital. Há controvérsias sobre a possibilidade de exclusão do ISS e do ICMS da base de cálculo, o que só recomendamos se houver decisão judicial. No que tange à contratação de motoristas autônomos, entendemos que a parte da contribuição previdenciária referente à empresa está incluída no

Adauto Bentivegna | Foto: Transporta Brasil

Adquirir esses caminhões reforçou nossa relação. Estamos felizes de ter a Irmãos Davoli mais próxima de nós. Neste ano teremos muitos eventos e eu espero que eles façam aumentar os negócios. Que eles tenham muita felicidade nesse centro. Desejo a maior sorte pra eles”, desejou Luiz Carlos. Durante entrevista com Chico da Boleia, João Davoli afirmou que o desafio de atuar numa área como Jaú não será pequeno. No passado, os antigos concessionários Mercedes-Benz não conseguiram realizar grandes negócios na região, o que significa que ainda há muito mercado a se ganhar. “Teremos muito mais trabalho do que já temos, mas isso é com muita satisfação que fazemos, porque gostamos muito da nossa atividade”, afirmou Davoli.Quem também esteve presente no evento foi Tetê Davoli, esposa do Diretor executivo do Grupo, que expressou toda sua felicidade em ver mais uma conquista compartilhada em família. “É muito gratificante ver essa conquista. Nós somos casados e namorados há muito tempo e todas as nossas vitórias, dificuldades, sempre vivemos como companheiros, muito amigos. Compartilhar esses momentos sempre foi fundamental pra gente”, expressou Tetê.

Essa união entre os membros da família foi sentida por todos. O Secretário Jorge Luiz Alcade que o diga: “Ficamos contagiados

1% incidente sobre a receita bruta. Quanto

ao profissional citado, o mesmo continua recolhendo normalmente, inclusive com a obrigação de a empresa reter a sua contribuição previdenciária.

Sobre a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário, também entendemos que a mesma está incluída na nova forma de contribuição previdenciáriapatronal. Com relação às empresas optantes do SIMPLES NACIONAL, entendemos que estas não foram abarcadas pela nova regra, pois já são beneficiadas no recolhimento de tributos. Alertamos que a nova forma de recolhimento da contribuição previdenciária patronal, de que trata a MP n.º 610/13, é referente ao setor de transportes rodoviários de cargas.

Se a empresa faz duas ou mais atividades diferentes, mas a atividade de transporte é preponderante, é possível incluir estas demais atividades na regra de desoneração da folha de pagamentos de salários.

Adauto Bentivegna Filho, Advogado, Professor e AssessorExecutivo e Jurídico da Presidência do SETCESP,Consultor e Assessor Jurídico Contábil, Fiscal-Tributário eTrabalhista da Sollers Assessoria e Consultoria Ltda.

[email protected]

Mais informações acesse: www.chicodaboleia.com.br

com a família, principalmente com o Sr. Pedro Davoli, uma pessoa de um dinamismo, de uma força de vontade, e que está batalhando. A primeira coisa que ele me disse foi: “nós somos vitoriosos, nós não entramos em nada pra perder”. Isso é muito importante, pois gostamos desse tipo de pessoa, que venha com dinamismo, com força de trabalho para ajudar a engrandecer nossa cidade”, finalizou.

Para os quiserem conhecer a Comercial de Veículos e Autopeças Davoli de Jaú, ela já está em pleno funcionamento e fica localizada na Rua Antônio de Almeida Pacheco, 1100, na Segunda Zona Industrial de Jaú.

Redação Chico da Boleia

Foto: Matheus Moraes Foto: Matheus Moraes

Foto:Pamela Souza Foto:Pamela Souza

Foto:Pamela SouzaFoto: Matheus Moraes

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CHICO DA BOLEIA08 REPORTAGEM

Desoneração da folha de pagamento tem boa aceitação por parte dos empresários do setor, afirma Presidente do Setcesp.

Entrou em vigor no dia 10 de janeiro deste ano, a Medida Provisória que desonerou a folha de pagamento do setor do transporte rodoviário de cargas como já aconteceu com outros setores da economia. A decisão determina que o INSS dos funcionários de empresas desse segmento deve ser pago através do calculo de 1% sobre o faturamento bruto das empresas e não mais sobre a folha de pagamento com um recolhimento de 20%.

Já tem algum tempo que representações do setor demandam a desoneração da folha de pagamento. A medida também passou a ser aplicada no transporte aéreo e marítimo de cargas e de passageiros.

Em um manual explicativo presente no site www.receita.gov.br, o Governo determina que a desoneração da folha de pagamento seja constituída de duas medidas complementares:

“Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal.

Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla uma

redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra”.

Em outras palavras isso significa, para o grande empresariado, uma redução dos custos com o pagamento de cargas tributárias relacionadas a contribuição previdenciária de seus funcionários.

No entanto, é imprescindível que todos saibam que a desoneração da folha de pagamento não isenta

o pagamento de outras contribuições sociais incidentes. Alguns deles são: seguro acidente, salário-educação, entre outros. Apenas o recolhimento do INSS é que foi alterado.

De acordo com o manual: “Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento permanecerão inalteradas, inclusive o FGTS e a contribuição dos próprios empregados para o Regime Geral da Previdência Social”.

Também é preciso saber que nem todas as empresas são contempladas pela medida. Como já dito anteriormente, apenas aquelas que se enquadrarem nas atividades econômicas ou que fabricarem produtos industriais listados na Medida Provisória, além daquelas já beneficiadas pela Lei nº12.546/2011, que inaugurou a desoneração da folha, são contempladas.

Nesses casos, a empresa obrigatoriamente terá de passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda de seus produtos.

Vejamos um exemplo prático dado pela própria Receita Federal.

“Se, por exemplo, uma empresa tiver 70% de sua receita derivada de produtos enquadrados na Medida Provisória e 30%

de fora, então ela deverá recolher a alíquota de 1% sobre 70% de sua receita e aplicar a alíquota previdenciária normal, de 20%, sobre 30% de sua folha salarial. Digamos que a receita de uma empresa nesta situação seja de 1000 e sua folha de salários de 200. Atualmente, essa empresa recolhe 20% de 200, pagando 40 de contribuição previdenciária. Pela nova sistemática, ela pagará 19 (1% x 70% x 1000 + 20% x 30% x 200)”.

A Medida Provisória busca, em primeiro lugar, ampliar a competitividade da indústria nacional, por meio da redução dos custos laborais. Além disso, a desoneração busca estimular a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a contribuição previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de salário. Em outras palavras, o Governo espera que mais trabalhadores sejam formalmente contratados pelas empresas de transporte. Ainda segundo as informações da Receita Federal, para avaliar os resultados

econômicos e os impactos fiscais da medida, está sendo constituída uma Comissão Tripartite que terá a participação de membros do governo, representantes de trabalhadores e dos empresários. Espera-se que neste ano a avaliação dos impactos da medida já possa mostrar resultados concretos e positivos.

De acordo com os dados do Governo, a compensação da arrecadação será feita

de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja, a apuração do resultado financeiro do Regime Geral da Previdência Social não será afetado, nem seus contribuintes caso façam uso de seus direitos.

Para a Confederação Nacional de Transporte (CNT), espera-se que, no curto e médio prazo, a medida implique motivações para renovação e ampliação de frota, bem como investimentos na segurança e treinamento dos funcionários.

Já no longo prazo, espera-se que as empresas possam reduzir o preço do frente, o que afetará o preço dos produtos transportados e beneficiará o consumidor. A CNT afirma que a medida beneficiará, principalmente, as empresas que possuem maior número de empregados fixos, tendo em vista que levará a uma redução das distorções geradas pela contratação informal e sazonal. Na opinião de José Machado, ex-Presidente da ATR Brasil e conhecido empresário do setor, a grande vantagem da desoneração da folha de pagamento é que ela “desburocratiza” o recolhimento do INSS.

“O INSS do autônomo e de todos de um modo geral era difícil de você calcular até a data de recolhimento. Hoje não! Hoje no primeiro dia útil de cada mês você já pode calcular porque é em cima do faturamento da empresa”, explicou Machado.

Ainda para o empresário, é preciso

levar em conta que nem todos os afetados serão necessariamente beneficiados com a medida. José Machado acredita que exista uma minoria que não ficará contente com a nova determinação. No entanto, o governo acertou em atender um pedido do setor e desonerar a folha, o que pode gerar mais emprego e tornar o setor mais competitivo como um todo.

Apesar de ter sido comemorada entre boa parte dos empresários, ainda não existem dados suficientes para analisar se o impacto da medida será realmente positivo e se os objetivos pretendidos serão realmente atendidos. O que se sabe, por enquanto, é que grande

Manoel Souza Lima Jr. (Presidente Sestcesp)

"Nós fizemos uma pesquisa que dá conta de

que praticamente 90% do setor está sendo beneficiado com essa desoneração."

- Manoel Souza Lima Jr.

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CHICO DA BOLEIA 09REPORTAGEM

Desoneração da folha de pagamento tem boa aceitação por parte dos empresários do setor, afirma Presidente do Setcesp.

de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja, a apuração do resultado financeiro do Regime Geral da Previdência Social não será afetado, nem seus contribuintes caso façam uso de seus direitos.

Para a Confederação Nacional de Transporte (CNT), espera-se que, no curto e médio prazo, a medida implique motivações para renovação e ampliação de frota, bem como investimentos na segurança e treinamento dos funcionários.

Já no longo prazo, espera-se que as empresas possam reduzir o preço do frente, o que afetará o preço dos produtos transportados e beneficiará o consumidor. A CNT afirma que a medida beneficiará, principalmente, as empresas que possuem maior número de empregados fixos, tendo em vista que levará a uma redução das distorções geradas pela contratação informal e sazonal. Na opinião de José Machado, ex-Presidente da ATR Brasil e conhecido empresário do setor, a grande vantagem da desoneração da folha de pagamento é que ela “desburocratiza” o recolhimento do INSS.

“O INSS do autônomo e de todos de um modo geral era difícil de você calcular até a data de recolhimento. Hoje não! Hoje no primeiro dia útil de cada mês você já pode calcular porque é em cima do faturamento da empresa”, explicou Machado.

Ainda para o empresário, é preciso

levar em conta que nem todos os afetados serão necessariamente beneficiados com a medida. José Machado acredita que exista uma minoria que não ficará contente com a nova determinação. No entanto, o governo acertou em atender um pedido do setor e desonerar a folha, o que pode gerar mais emprego e tornar o setor mais competitivo como um todo.

Apesar de ter sido comemorada entre boa parte dos empresários, ainda não existem dados suficientes para analisar se o impacto da medida será realmente positivo e se os objetivos pretendidos serão realmente atendidos. O que se sabe, por enquanto, é que grande

parte do setor poderá ser beneficiado e também terá condições para contratar formalmente mais motoristas que antes prestavam serviços como autônomos enquadrando-os de acordo com o regimento da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Em seu segundo mês de aplicação, a desoneração da folha de pagamento, apesar de não atingir a todos, pode criar condições para que o setor se desenvolva e se torne mais competitivo.

Manoel Sousa Lima Jr, Presidente do Setcesp (Sindicato dos Transportadores de Carga de São Paulo e Região), defende a aplicação da alíquota de 1% de desoneração e acredita que este é o caminho para um setor de transporte rodoviário mais produtivo e mais eficiente. Manoel concedeu uma entrevista exclusiva sobre o assunto para Chico da Boleia. Confira abaixo.

Chico da Boleia: Vamos conversar sobre um assunto que está na pauta do dia. Nas edições anteriores do Jornal Chico da Boleia Informa já veiculamos várias matérias e outras entrevistas sobre a desoneração da folha de pagamento do setor, que passou a valer em janeiro passado. Neste mês, já temos alguns reflexos dessa nova medida. Manoel, qual a primeira impressão que vocês percebem com essa mudança?

Manoel: A primeira impressão é boa na medida em que os empresários deixaram de recolher os 20% sobre o INSS da folha de pagamento, passando a recolher 1% sobre a receita bruta de suas empresas. E o resultado tem sido ótimo, porque você primeiro está tratando de um valor variável, na medida em que o valor é variável, ele é menos traumático do que o valor fixo do que aquele que era recolhido. E as empresas de uma maneira geral, nós fizemos uma pesquisa que dá conta de que praticamente 90% do setor estão sendo beneficiadas com essa desoneração.

Chico da Boleia: Bom, nós tivemos janeiro, fevereiro. Você acredita que isso atende 100% do setor, ou tem parte que se incomoda com a medida?

Manoel: Não, certamente é uma medida que não atinge a todos. Primeiro porque ela não é optativa, ou seja, ela vale pra todo mundo obrigatoriamente. Na medida em que vale pra todo mundo, as empresas que

tem poucos funcionários vão se ressentir. Com certeza vão se ressentir, porque quando você pega uma empresa que tem poucos funcionários e alto faturamento, ela vai se ressentir deste valor que não é favorável a ela. Mas eu diria que essa não é a maioria do setor, é uma minoria.

Chico da Boleia: Você acredita que essa desoneração pode facilitar para as empresas a contratação de mais mão de obra?

Manoel: Eu acho que sim porque na medida em que sobre dinheiro dentro da empresa, a tendência é você querer fazer crescer. Para

você querer fazer crescer, fatalmente você tem que fazer a contratação da mão de obra.

Chico da Boleia: Bom, o ano está começando e também se fala da Lei 12.619. Como o Sindicato vê isso?

Manoel: Olha, nós apoiamos integralmente a Lei e a sua aplicação. Em que pese, nós ainda estamos verificando junto ao poder constituído para que a gente possa ter uma flexibilização quanto as horas extras, o tempo de descanso, porque 11 horas seguidas entre as jornadas, nenhum empresário gosta, nem o carreteiro gosta, nem o funcionário motorista gosta. Então há que se fazer um ajuste na Lei para que ela possa atender a todos.

Chico da Boleia: O que você espera para 2014? Nós tivemos em 2013 um ano muito bom para o mercado de caminhões e eles continuam sendo vendidos nesse começo de 2014. Nós temos o agronegócio confirmando outros recordes, mas não

vivemos só disso, até o final de 2014 muita coisa ainda pode acontecer. Qual a sua avaliação? Temos um meio copo cheio ou um meio copo vazio?

Manoel: Essa é uma boa pergunta. O otimista sempre vê o copo com a metade cheia, ao contrário do pessimista que vê o meio copo sempre vazio. Nós temos que entender o seguinte: o agronegócio vem puxando o setor. Quando você analisa o setor como todo ele está bem porque ele vem sendo puxado pelo agronegócio. Como você disse nós não vivemos só do agronegócio. Mas olhando para o agronegócio ele está fazendo com que o setor compre mais caminhões, mais carretas, mais cavalos mecânicos, isso tudo está indo bem, as montadoras estão felizes, porque estão vendendo bastante caminhão.

Nós temos uma safra que deve ser 5% maior do que no ano passado, ou seja, nós devemos ter mais 10 milhões de toneladas, é uma demanda expressiva e que vai obrigar que o setor compre um pouco mais de caminhão. Isso deixa, vamos dizer, parte feliz. A parte que não fica feliz é um número que nos assusta,

porque quando você vê África do Sul, Japão, Alemanha, Coréia, França

nos anos em que sediaram a Copa, no ano anterior tiveram números melhores

do que o ano em que houve a Copa. Então, talvez a Copa não seja exatamente um evento favorável à economia de cada país. Do outro lado nós temos que ver que nem todo mundo fica feliz com a Copa do Mundo porque ela é muito pontual, ela acontece só um doze avos do ano, ou seja, é em um mês específico e isso pode prejudicar o lado corporativo, o lado do comércio, na medida em que você tem muito feriado, emenda de feriado. Essas festividades todas acabam atrapalhando a rotina normal da economia.

Chico da Boleia: Você está iniciando o segundo ano do seu mandato, correto? O que você tem planejado pra este ano? Porque no primeiro ano você “toma pé”, vai vendo como é, vê o tamanho dos problemas. Agora no segundo ano, o que deve fazer o Presidente do Setcesp?

Manoel: Olha, eu vou dizer que no primeiro ano nós não estávamos “tomando pé” não, nós trabalhamos um bocado, fizemos um esforço junto da Lei da receptação de cargas. Essa é uma lei que desde 2004 a gente vem tentando fazer com que ela seja aprovada a nível nacional. Não conseguimos, procuramos desde 2009 fazer com que ela vingasse e acabou

"Não deixamos, na realidade, nem o governo, nem

a prefeitura, respirar! Nós ficamos em cima pedindo, porque eu acho que esse é o que o sindicato deve fazer."

- Manoel Souza Lima Jr.

vingando na última sessão do Legislativo paulista de 2013. Então ela foi aprovada junto com o desmanche. Neste ano nós já estamos colhendo alguma coisa plantada no ano passado. Estamos também vendo outro problema que é sério no nosso setor, que é a mobilidade urbana. Ano passado nós estivemos em várias reuniões com o Secretário Municipal de Transporte fazendo algumas reivindicações em prol do setor e logo na primeira reunião do ano tivemos atendidas uma das nossas reivindicações que aliás eu pedi, na minha posse quando o Gilmar Pato estava presente – que era uma diretoria de carga – e ele confirmou essa diretoria – essa é uma notícia em primeira mão e que nós já temos isso em nosso favor. Outras cinco reivindicações ele já está fazendo a experiência com quatro deles. Aliás, hoje já temos alguma coisa alinhava, já estamos batendo em cima da entrega noturna, então acredito que em relação à segunda das nossas reivindicações já vamos ter uma experiência em curto prazo. Temos uma terceira que são as plataformas logísticas a serem instaladas dentro de terrenos na cidade de São Paulo – são terrenos abandonados – para que a gente possa trazer as cargas das empresas para essas plataformas para ficarem mais perto da distribuição. Outra é a demanda pela liberação das marginais para os veículos de passagem, vamos ter experiência esse ano. Então as coisas que nós semeamos no ano passado já estão começando a dar frutos, isso não quer dizer que nós vamos dormir em berço esplêndido porque a pauta de reivindicações é muito grande. Quer dizer, cada vez que a gente vê atendido um pedido, não é dizer que o poder público ficou livre de nós, mas significa que ainda tem muito a ser feito. Então nós não vamos abrir espaço. Não deixamos, na realidade, nem o governo, nem a prefeitura, respirar! Nós ficamos em cima pedindo, porque eu acho que esse é o que o sindicato deve fazer.

Chico da Boleia: Ouvimos aqui o Manoel, experiente Presidente do Setcesp com informações e boas noticias para o setor. Continuaremos em contato com ele e estaremos, no mínimo, uma vez por mês, contatando ele no sindicato para buscar informações para você que está aí na estrada, esperando para carregar. Chico da Boleia, orgulho de ser caminhoneiro.

Redação Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA10 ESPORTES

F-Truck. CATEGORIA CHEGA EM 2014 À MARCA DE 100 PILOTOS

Marcada para começar no dia 16 de março, com a primeira de suas dez corridas no autódromo pernambucano de Caruaru, a temporada de 2014 dará à Fórmula Truck uma marca centenária. Criada oficialmente em 1996, a série dos caminhões mais rápidos do mundo chega neste ano a uma centena de pilotos. O Campeonato Brasileiro deste ano será o 19º da categoria, que colocará em disputa pela quinta vez o título do Campeonato Sul-Americano. Até a última etapa de 2013, disputada em Brasília no dia 8 de dezembro, 98 pilotos largaram para pelo menos uma prova. A marca de 100 será atingida na corrida do mês que vem em Caruaru, dada a confirmação da estreia de dois pilotos paranaenses na categoria – Jaidson Zini, de Cascavel, que vai pilotar o Iveco da equipe Dakarmotors, e Marcello Cesquim, de São José dos Pinhais, inscrito com um dos Mercedes-Benz da ABF Racing Team. Em sua lista de 100 pilotos a Fórmula Truck identifica personagens com características distintas. Se em suas primeiras temporadas parte do grid era formada ex-caminhoneiros, nos últimos anos o grid acolheu alguns pilotos com atuação na categoria de automobilismo mais importante do mundo – Chico Serra, Gastón Mazzacane, Cristiano da Matta, Christian Fittipaldi e Alex Caffi, todos ex-pilotos de Fórmula 1, já compuseram o grid da Truck. Quatro mulheres também já passaram pelas pistas Fórmula Truck como competidoras. A primeira foi a paranaense Márcia “Furacão” Arcade, que atuou em 1998, no campeonato que marcou a estreia de Débora Rodrigues – nascida no Paraná e radicada em São Paulo, Débora pilota caminhões até

os dias de hoje. A pernambucana Danusa Moura disputou o campeonato de 2004. Já a gaúcha Cristina Rosito esteve na pista na temporada de 2011. As corridas da Fórmula Truck marcaram, também, a atuação de pais e filhos pilotos – casualmente, todos paranaenses. Vanderlei Brito participou já a partir do primeiro campeonato, o de 1996. No ano seguinte, passou a ter o filho Fabiano entre seus adversários. Diumar Bueno competiu entre 1998 e 2012. Em 2013, recuperando-se das conseqüências de um acidente, foi substituído na equipe por seu filho Jansen, piloto mais jovem do grid atual. Pedro Muffato, que disputa a Truck desde o ano 2000, foi substituído em três corridas pelo filho David. A partir de 2014 eles passam a ser adversários, com Pedro pilotando o Scania da equipe Muffatão e David inscrito com o Ford da DF Racing Fans. A categoria já registrou, também, as participações de três estrangeiros: o argentino Mazzacane e o italiano Caffi, ambos ex-pilotos de Fórmula 1, e também o austríaco Egon Allgauer, que competiu em 2009.

OS 100 PILOTOS DA HISTÓRIA DA FÓRMULA TRUCK

Após seis temporadas competindo com caminhões Scania, os pilotos da Original Reis Competições vão apresentar novidade em 2014 no Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. José Maria Reis e seu sobrinho Leandro Reis, da cidade de Goiânia (GO), vão pilotar caminhões Ford nesta temporada, a 19ª da categoria. “É um ciclo que termina”, define José Maria, que se prepara para a sua décima

Pilotos se divertem durante a Etapa de Curitiba de 2013. Foto: Larissa Jacheta Riberti

1996 – Antonio Carlos Martins Vieira, Clóvis Navarro, Dirceu Vieira Cortes Júnior, Eduardo Landin Fráguas, Eraldo Rosa, Francisco Javier San Martin, Gilberto Hidalgo Gimenez, Gino Pica, José Cangueiro, Jose Luís Barrionuevo, José Zappelini, Luiz Carlos Lanzoni, Osvaldo Drugovich Júnior, Pedro Rodrigues Alves, Renato Martins, Sérgio Drugovich, Sidnei Alves, Tiago Grison, Vanderlei Souza Brito, Vignaldo Fízio e Wagner França

1997 – Adalberto Jardim, Djalma Fogaça, Fabiano Brito, Fábio Sotto Mayor, Gene Fireball e Wellington Cirino1998 – Beto Napolitano, Cleyton Peres, Débora Rodrigues, Diumar Bueno, Guido Borlenghi, Jorge Fleck, José Roberto Oliveira e Márcia Arcade1999 – Beto Monteiro, Fred Marinelli e Héber Borlenghi2000 – Evaldo Quadrado, Pedro Muffato e Roberval Andrade2001 – Ernesto Pívaro Neto, Flávio Trindade, Hélcio de Oliveira, Hélio Cangueiro, Paulo Nicolini, Sérgio Ramalho e Vitor Costa2002 – Andrey Capanema2003 – Álvaro Broilo, Geraldo Piquet, Herberto Heinen, Jonatas Borlenghi, Leandro Totti, Luiz Zappelini, Tom Stefani e Valmir Benavides2004 – Danusa Moura, Fabiano Sperafico, José Carlos Franzói, Luís Simões e Valmir Candeu2005 – Adilson “Cajuru” Magalhães, Daniel Gianfratti, Felipe Giaffone, João Maistro, José Maria Reis e Vinicius Ramires2006 – Clodoaldo Monteiro, Régis Boessio e Urubatan Helou Jr.2007 – André Carreira, David Muffato e Leandro Reis2008 – Chico Serra e Gastón Mazzacane2009 – Andersom Toso, Danilo Dirani e Egon Allgauer2010 – André Marques, Bruno Junqueira, Cristiano da Matta e Paulo Salustiano2011 – Cristina Rosito, Gerson Trindade, Luiz Lopes, Luiz Pucci e Pedro Gomes2012 – Alberto Cattucci, Christian Fittipaldi e João Ometto Neto2013 – Alex Caffi, Diogo Pachenki, Edu Piano, Jansen Bueno, Raijan Mascarello, Rogério Castro e Ronaldo Kastropil2014 – Jaidson Zini e Marcello Cesquim

EQUIPE GOIANA TROCA SCANIA POR FORD PARA TEMPORADA 2014

temporada na Fórmula Truck. “Como nossa equipe não recebia apoio da Scania, decidimos mudar, pensando sempre em melhorar. Nos meus dois primeiros anos na Truck eu corri com caminhões da Ford. O Leandro fez um teste muito bom com um Ford três anos atrás e gostou”, comenta José Maria. “Tudo isso influenciou na nossa escolha pelos Ford”, acrescenta.

A montagem dos novos caminhões da Original Reis acontece em sua sede em Goiânia. “Se conseguirmos fazer um teste antes do campeonato, vai ser na semana da primeira corrida”, antevê José Maria. Foi com um caminhão Ford da equipe de Fogaça que José Maria Reis estreou na Fórmula Truck, em 2005. Correu pela equipe por dois anos e, em 2007, atuou com um Scania da equipe de Roberval Andrade. A partir de 2008 passou a defender a Original Reis Competições, sempre com caminhões Scania. Em 2009, obteve seu melhor resultado na categoria e subiu ao pódio como quinto colocado na etapa de Santa Cruz do Sul. Leandro Reis está na Truck desde 2007. Conquistou três pole-positions, nas etapas de Campo Grande, em 2010, Goiânia e Curitiba, ambas em 2012. Também estabeleceu duas voltas mais rápidas em corridas – em Brasília, na etapa final de 2009, e em São Paulo, no ano seguinte. Já esteve no pódio dez vezes, quatro delas no campeonato do ano passado, e seu melhor resultado foi o segundo lugar na etapa do Rio de Janeiro em 2010.

Fonte: Fórmula Truck

MAR

MAI

AGO

NOV

ABR

JUL

OUT

JUN

SET

DEZ

16 / Etapa Caruaru

18 / Etapa São Paulo

17 / Etapa Rio Grande do Sul

02 / Etapa Londrina

13 / Etapa Curitiba

20 / Etapa Cascavel

12 / Etapa Guaporé

08 / Etapa Goiânia

14 / Etapa Argentina

07 / Etapa Brasília

2014 Calendáriode Corridas

Fórmula Truck

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CHICO DA BOLEIA 11ESPORTES

MELHORES MOMENTOS DA FÓRMULA TRUCK 2013

GALERIA DE FOTOS

Foto: Larissa J. Riberti Foto: Larissa J. Riberti

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temporada na Fórmula Truck. “Como nossa equipe não recebia apoio da Scania, decidimos mudar, pensando sempre em melhorar. Nos meus dois primeiros anos na Truck eu corri com caminhões da Ford. O Leandro fez um teste muito bom com um Ford três anos atrás e gostou”, comenta José Maria. “Tudo isso influenciou na nossa escolha pelos Ford”, acrescenta.

A montagem dos novos caminhões da Original Reis acontece em sua sede em Goiânia. “Se conseguirmos fazer um teste antes do campeonato, vai ser na semana da primeira corrida”, antevê José Maria. Foi com um caminhão Ford da equipe de Fogaça que José Maria Reis estreou na Fórmula Truck, em 2005. Correu pela equipe por dois anos e, em 2007, atuou com um Scania da equipe de Roberval Andrade. A partir de 2008 passou a defender a Original Reis Competições, sempre com caminhões Scania. Em 2009, obteve seu melhor resultado na categoria e subiu ao pódio como quinto colocado na etapa de Santa Cruz do Sul. Leandro Reis está na Truck desde 2007. Conquistou três pole-positions, nas etapas de Campo Grande, em 2010, Goiânia e Curitiba, ambas em 2012. Também estabeleceu duas voltas mais rápidas em corridas – em Brasília, na etapa final de 2009, e em São Paulo, no ano seguinte. Já esteve no pódio dez vezes, quatro delas no campeonato do ano passado, e seu melhor resultado foi o segundo lugar na etapa do Rio de Janeiro em 2010.

Fonte: Fórmula Truck

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16 / Etapa Caruaru

18 / Etapa São Paulo

17 / Etapa Rio Grande do Sul

02 / Etapa Londrina

13 / Etapa Curitiba

20 / Etapa Cascavel

12 / Etapa Guaporé

08 / Etapa Goiânia

14 / Etapa Argentina

07 / Etapa Brasília

2014 Calendáriode Corridas

Fórmula Truck

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CHICO DA BOLEIA12 DE BOA NA BOLEIA

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O SETCESP e a NTC recomendam a aplicação da TRT em todas as regiões metropolitanasNo mês anterior, foi divulgado na 25ª Edição do Jornal Chico da Boleia, informações sobre as restrições de circulação que existem não apenas em grandes centros, mas também em determinadas datas do ano como dias do Carnaval, no feriado de Corpus Christi e durante as festas de São João. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os horários de restrição diária vão das 5h às 9h e das 17h às 22h de segunda a sexta-feira. No sábado também há restrição, entre 10h e 14h. Uma das vias mais afetadas é a Marginal Tietê na qual a restrição se aplica no sentido da Rodovia Castello Branco, nas pistas local, central e expressa, no trecho compreendido entre a Ponte Aricanduva (excluída a referida ponte) e a Av. Raimundo Pereira de Magalhães; no sentido da Rodovia Ayrton Senna, nas pistas local e central, no trecho compreendido entre a Rua Fortunato Ferraz e a Ponte Aricanduva; no sentido Ayrton Senna, exceto pista local sob Ponte do Tatuapé no trecho compreendido entre as alças ascendente e descendente

para a Av. Salim Farah Maluf; no sentido Ayrton Senna, na pista expressa no trecho compreendido entre o Km zero (Cebolão) e a Ponte Aricanduva.Além dela, outras avenidas de grande circulação como Ermano Marchetti, Presidente Castello Branco, Presidente Tancredo Neves e Salim Farah Maluf não podem ser acessadas por caminhões de carga nos horários determinados. As exceções são aplicadas aos caminhões dos correios, de alimentos perecíveis, ambulâncias, bombeiros e transporte de valores em horários determinados. Viadutos e pontes também entram na determinação. Atualmente são 100 cidades em todo o Brasil que já possuem restrição de circulação em horários conhecidos como de pico. Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Salvador e as cidades do ABC paulista também integram a lista. O Código de Trânsito Brasileiro prevê multa de R$85,13 para o motorista que não respeitar os horários e locais de restrição de circulação, além de acrescer 4 pontos na carteira de habilitação.

Para que o caminhoneiro autônomo não sofra as penalidades determinadas em caso de circular em local restrito, é preciso se informar sobre as determinações das companhias locais de cada região antes de programar uma viagem. Pensando neste problema, as entidades NTC & Logística e o SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região) divulgaram um comunicado no qual recomendam a aplicação da Taxa de Restrição ao Trânsito (TRT). O objetivo da medida é incluir no preço do frete os custos adicionais gerados pelas medidas de restrição de circulação de caminhões de médio e grande porte em centros urbanos brasileiros.

Confira abaixo o comunicado na íntegra. “A TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito) foi criada em consequência das restrições à circulação de veículos de transporte de carga impostas em mais de 100 municípios em todo o Brasil. Estas restrições dificultam as entregas nos centros urbanos, provocando um aumento nos custos operacionais das

empresas.Esta taxa busca ressarcir o transportador pelos custos adicionais, sempre que a coleta e/ou entrega for realizada em municípios que possuam algum tipo de restrição à circulação de veículos de carga e/ou à própria atividade de carga e descarga. Para centros urbanos importantes e complexos, onde as restrições são mais severas e, consequentemente, diminuem ainda mais a produtividade dos veículos, a TRT deve ser agravada para compensar a elevação dos custos. A cobrança desta taxa é feita através de um percentual do frete original, que em alguns casos pode chegar até 20% do frete. Outro fato importante, que a NTC e o SETCESP ressaltam, é que a TRT deve ser cobrada em todos os municípios de regiões metropolitanas; pois, ainda que haja algum município que não tenha adotado medidas restritivas, é impossível acessar outras cidades sem passar por uma que não as tenha adotado.”

10 de fevereiro de 2014.

Redação Chico da Boleia

Page 13: 26ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA 13DEBATENDO A LEI DO MOTORISTA

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Criado e lançado em dezembro de 2013, em São Paulo, o Fórum Nacional em Defesa da Lei 12.619/2012 (FNDL), vem reunindo adeptos e entidades sindicais com o objetivo de promover e defender a aplicação da Lei que regulamenta a profissão de motorista. A iniciativa tem uma coordenação coletiva que reúne entidades como a Federações dos Trabalhadores Rodoviários de São Paulo – FTTRESP e a Federação dos Transportadores Rodoviários do Paraná – FETROPAR. Além disso, o Fórum conta com a participação do secretário executivo, Hamilton Moura, e o apoio de organismos como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).De acordo com Epitácio Antônio dos Santos, presidente da FETROPAR e um dos coordenadores do Fórum, o objetivo da iniciativa é enfrentar a CEOMOTOR – comissão criada pela câmara dos deputados para alterar a Lei. “A comissão atende majoritariamente a interesses dos ruralistas e grandes empresários do agronegócio, os trabalhadores ficaram praticamente de fora desta discussão. O FNDL é formado somente por entidades que defendem os trabalhadores e, consequentemente, a Lei do Descanso“ explicou Epitácio.Durante o lançamento do Fórum, foi apresentado o documento “Carta de São Paulo em defesa da Lei 12.619./2012”.

Nele, estão descritos alguns objetivos da iniciativa, bem como o posicionamento das entidades que fazem parte dela. Com o forte slogan “Eles juntam dinheiro enquanto famílias juntam os pedaços”, a Carta busca alertar para os riscos de possíveis alterações na Lei 12.619. “A Lei 12.619, ao atacar o tripé da exploração – pagamento por comissão, descontrole da jornada e baixa remuneração, instaura um sistema que respeita os limites biológicos dos motoristas, que impede (por meio do fim do pagamento por comissão) a super exploração consentida pelo próprio motorista e, também, que trás à luz os custos ocultos inseridos no frete rodoviário, atribuindo esses custos aos verdadeiros beneficiários do serviço de transporte – principalmente embarcadoras e produtores rurais”, expressa a Carta. No dia 14 de fevereiro, o Fórum também foi lançado na Assembleia Legislativa do Paraná, no sentido de afirmar suas ações no estado. O convite foi feito pelo Deputado Estadual Gilberto Ribeiro (PSB) que atendeu aos pedidos de diversas entidades, principalmente a FETROPAR, que se posicionam a favor da Lei do Motorista.O Fórum é regido por um Manifesto que foi lançado também em dezembro do ano passado e que tem sido fortemente divulgado nesses primeiros meses de 2014. Para o FNDL, “a Lei materializa uma histórica conquista para milhões de motorista profissionais brasileiros. Tratando de norma

que foi profunda e exaustivamente debatida entre representações laborais e patronais, sendo fruto, portanto, de um inédito consenso entre interesses de empregados e empregadores”, explica o Manifesto. Além disso, para o FNDL, a Lei legitima-se não somente porque atende as necessidades trabalhistas da categoria, mas também porque pode resolver um problema de saúde pública. “Acima de tudo é fundamentada (a Lei) em critérios médicos e científicos, garantindo condições mínimas para que o motorista profissional possa suportar a jornada e o tempo de direção sem colocar em risco sua vida e de terceiros”. A organização também defende a imediata aplicação da Lei que regulamenta a profissão, já que ela determinou “a jornada de trabalho e o tempo de direção”. Além disso, é preciso atentar que um dos pontos mais importantes da Lei, para o FNDL, é que essas normas trazem respeito à vida e à dignidade dos motoristas. “Esta Lei é, por todas estas razões, um gigantesco avanço para os motoristas e para a sociedade, de modo que sua eficácia não pode ser ameaçada por interesses mesquinhos daqueles que insistem em lucrar mais em detrimento da vida dos profissionais do volante da segurança de todos os usuários das rodovias”, expressa o Manifesto. Ainda de acordo com o documento, a criação do Fórum tem a importância fundamental de alertar os governos Federal e Estaduais quanto a omissão da federação

e dos estados com relação a efetiva fiscalização da norma. Ou seja, o que pede a entidade é que os governos sejam mais eficientes no que tange a fiscalização da Lei e a punição pelo não cumprimento da mesma. O Manifesto é claro sobre seus objetivos quando diz: “Tem ( o Fórum) ainda a intenção de provocar as legítimas representações dos motoristas e caminhoneiros autônomos, quanto à necessidade de mobilizar os trabalhadores para garantir a efetividade da norma. Por fim pretende este Fórum mobilizar a sociedade civil organizada, as autoridades competentes, para que não se omitam das possíveis catástrofes que poderá ocorrer caso esta lei seja modificada de acordo com a proposta da CEMOTOR”. Esse esforço empreendido pelo FNDL para mobilizar entidades sindicais, autoridades e a sociedade civil já vem surtindo efeitos. No dia 14 de fevereiro, um grupo de cerca de 250 pessoas se reuniu no Contorno Leste, em Curitiba, para protestar em favor da Lei. Houve distribuição de panfletos em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que fica na rodovia.

Para ler o manifesto na íntegra, acesse: http://issuu.com/fetropar/docs/manifesto_livro

Para ler a Carta de São Paulo na íntegra, acesse: http://issuu.com/fetropar/docs/cartasp

Para saber mais sobre o Fórum, acesse: http://regulamentacao.wordpress.com/

Redação Chico da Boleia

empresas.Esta taxa busca ressarcir o transportador pelos custos adicionais, sempre que a coleta e/ou entrega for realizada em municípios que possuam algum tipo de restrição à circulação de veículos de carga e/ou à própria atividade de carga e descarga. Para centros urbanos importantes e complexos, onde as restrições são mais severas e, consequentemente, diminuem ainda mais a produtividade dos veículos, a TRT deve ser agravada para compensar a elevação dos custos. A cobrança desta taxa é feita através de um percentual do frete original, que em alguns casos pode chegar até 20% do frete. Outro fato importante, que a NTC e o SETCESP ressaltam, é que a TRT deve ser cobrada em todos os municípios de regiões metropolitanas; pois, ainda que haja algum município que não tenha adotado medidas restritivas, é impossível acessar outras cidades sem passar por uma que não as tenha adotado.”

10 de fevereiro de 2014.

Redação Chico da Boleia

Fórum em Defesa da Lei 12.619 realiza ações para promover a Lei do Descanso

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CHICO DA BOLEIA14 ONDE ESTÁ O CHICO DA BOLEIA

Chico da Boleia participa da festa de lançamento da temporada 2014 da Fórmula Truck.

A categoria automobilística mais popular da América Latina está prestes a começar. A Temporada 2014 da Fórmula Truck será inaugurada pela primeira etapa em Caruaru, em Pernambuco, que ocorrerá no próximo dia 16 de março, dando continuidade aos festejos de carnaval. As Festas de lançamento da temporada já viraram uma tradição e, neste ano, não foi diferente. O evento foi realizado no Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo, na última terça-feira, 25 de fevereiro. Foram convidados autoridades locais, patrocinadores, pilotos e chefes de equipe. Quem também esteve com seu olhar sempre atento a todos os detalhes foi Neusa Navarro, Presidente da categoria. Chico da Boleia participou da grandiosa festa e entrevistou a comandante.Para a Presidenta, 2014 será mais uma vez, um sucesso absoluto para a categoria. “Estamos com 27 pilotos no Grid, patrocinadores novos, muitas novidades. Acho que em 2014 vamos arrebentar”, expectou a Neusa. De acordo com Navarro, a Fórmula Truck é uma categoria diferenciada, já que não é só uma corrida. “Somos uma categoria para a família, fazemos sempre um show”, frisou Neusa que diz não ter nenhum problema em dirigir uma categoria majoritariamente masculina. “Fui muito bem aceita por todos, isso é muito gratificante”, completou. Durante suas andanças pela Festa, Chico da Boleia cruzou com muitos pilotos, dentre eles Jaidson Zini, paranaense de 35 anos, que estará pela primeira vez no grid da categoria. Ele será o piloto de um caminhão Iveco, número 25, da equipe Dakar Motorsport.A Dakar Motorsport é chefiada por Carlos Alberto Assis, conhecido nos bastidores da Fórmula Truck como “Paraguai”. Em 2013, a equipe contou com o italiano Alex Caffi, que teve como melhor resultado o

terceiro lugar na etapa de Interlagos, depois de largar em 16º.De acordo com informações da Fórmula Truck, Zini teve seu primeiro contato com as pistas de competição em 2005, em campeonatos de kart no Paraná. No mesmo ano passou a disputar categorias regionais de Turismo. De 2007 a 2009, atuou no Brasileiro de Marcas & Pilotos, para carros com motores 1.6. Depois de ter experimentado também protótipos de Endurance, ele participou em 2013 da Copa Petrobras de Marcas, com um Ford Focus da equipe Cesinha Competições.“Já andei em outras categorias e no final do ano recebi um convite pra fazer um teste em Londrina”, explica Zini que afirma estar realizando um sonho. “Espero pegar experiência esse ano e quem sabe um pódio, a expectativa é muito boa”, afirmou.De acordo com o piloto, a aceleração e a potência do motor são as principais diferenças para outras categorias como o Turismo, da qual já fez parte. “Estou no ramo do transporte desde meu avô e meu pai, então eu já esperava o bruto do jeito que ele é. Creio que não vou me assustar muito”, explicou Zini. Um dos pilotos mais jovens a integrarem o Grid, Jansen Bueno também marcou presença no evento. Neste ano, o piloto paranaense irá correr ao lado de Pedro Muffato pela equipe Muffatão Racing, com caminhões Scania. Depois de adquirir experiência nas pistas pela Fórmula Truck, Bueno pretende subir ao pódio pela primeira vez em 2014. “É meu principal objetivo para este ano”, expressou. “Casa nova, equipe nova e caminhão novo, a mudança que a gente fez foi esperando o melhor. A experiência de novato eu adquiri no ano de 2013 e agora vamos mais confiantes com maiores possibilidades de resultados”, afirmou o piloto. Jansen, filho do também piloto Diumar Bueno, acredita que as mudanças

no regulamento, como o fim do uso do catalisador, podem ajudar no seu desempenho. “A Muffatão Racing já está trabalhando em cima do novo regulamento desde que ele saiu. A gente já fez testes, inclusive nesta sexta-feira vamos fazer outro. Os resultados são positivos principalmente pra categoria que vai ficar mais competitiva”, completou Bueno. Beto Monteiro, vencedor do Campeonato Brasileiro de 2013 também esteve presente na festa de lançamento da nova temporada. O piloto continuará atuando pela Scuderia Iveco ao lado do companheiro Valmir Benavides, também conhecido pelo apelido de Hisgué. Para o pernambucano, a volta as pistas para a nova temporada tem tudo para ser positiva, já que ele será o “dono da casa” durante a primeira etapa. “Temos boas expectativas para esse ano. Se conseguirmos chegar já na primeira etapa como campeões será muito importante. A gente está trabalhando duro para manter a competividade este ano”, explicou. De acordo com o piloto, as mudanças de 2014 impuseram desafios às equipes. “Além da extinção dos catalisadores, o regulamento técnico agora proíbe a emissão de fumaça. Essa norma será o grande vilão do campeonato, porque será difícil encontrar o set up do motor, no qual você consiga manter a potência do motor sem fazer fumaça, já que não terá o catalisador para retê-la”, afirmou Monteiro. No ano passado, um piloto que mereceu destaque foi Regis Boessio. Correndo pela Boessio Competições, o paranaense terminou o Campeonato passado na terceira colocação. No entanto, para 2014 seu futuro ainda é incerto. “Ainda não conseguimos acertar com a ABF, porque não conseguimos encontrar os valores dos patrocínios que eu tenho. Fique sabendo que parece que já existe um piloto fechado para o caminhão que eu corria no ano passado, então agora é esperar pra ver o que vai acontecer até a primeira etapa”, explicou Boessio. Entretanto, o piloto não descarta a possibilidade de voltar a Fórmula Truck em 2015. “Mesmo se eu não conseguir me encaixar esse ano, vou me preparar para voltar em 2015, fazer uma boa pré-temporada e voltar com tudo.”, afirmou.Quem também se destacou em 2013 foi Paulo Salustiano. O paulistano não teve muita sorte pois foram seis quebras durante a temporada, das quais em três ele estava em primeiro lugar.

“Estou acompanhando a montagem do caminhão para que, nesse ano, tudo

seja diferente. Ano passado o título do campeonato passou perto, por isso que nesse ano queremos ser bastante competitivos, com mudanças que vão ser interessantes”, afirmou.Para Salustiano, a saída do catalisador será também benéfica para o público, porque nivelará a categoria. “Os pilotos vão andar mais perto um do outro e o público voltará a ouvir os caminhões gritando. São 1400 cavalos de muito barulho, vai ser bonito de ouvir”, espera o piloto. Quem também esteve pelos corredores do evento foram as figuras mais do que conhecidas, Renato Martins e Djalma Fogaça. Conhecido como Caipira Voador, Fogaça continuará nas pistas. Sua nova equipe DF Racing Fans, terá três caminhões Ford que serão pilotados por ele, David Muffato e Raijan Mascarello. “Vamos tentar nos adaptar esse ano ao novo regulamento e enfrentar a MAN que eu considero como a equipe mais forte desta temporada”, explicou Fogaça. Renato Martins, amigo de longa data de Djalma Fogaça também deu seu “pitaco”. “Eu estava vendo a entrevista de longe e só vim falar com você e com o Fogaça pra dizer que ele é um histórico da Truck, é um monstro.”, elogiou Martins que ainda concluiu que a retirada do catalisador é um grande passo para a Truck desde que as regras sejam realmente cumpridas. Dentre os patrocinadores da categoria, a Noma Implementos Rodoviários esteve representada por Marcos Noma, que afirmou que a empresa reconhece a importância do automobilismo brasileiro. “Para nós estar com a Fórmula Truck é uma emoção”, afirmou.Segundo o empresário, a boa participação no mercado é consequência de um trabalho extenso de vendas, pós-vendas e também parcerias com empresas como a Truck. “A gente acredita que estamos conseguindo fazer um crescimento sustentável, nada tão assustador, mas, com certeza, que permita que consigamos dar passos firmes daqui pra frente”, afirmou.Durante o evento, Chico da Boleia ainda trocou ideias e conversou com outros amigos e colegas do ramo. De modo geral, os envolvidos neste grande evento esperam que a temporada 2014 repita o sucesso do ano passado e continue crescendo. Nós vamos conferir de perto todas as etapas e estaremos atentos às novidades.

Redação Chico da Boleia

Neusa Navarro e Pilotos da Fórmula Truck 2014 - Foto: Matheus Moraes

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CHICO DA BOLEIA 15GALERIA“Estou acompanhando a montagem do caminhão para que, nesse ano, tudo

seja diferente. Ano passado o título do campeonato passou perto, por isso que nesse ano queremos ser bastante competitivos, com mudanças que vão ser interessantes”, afirmou.Para Salustiano, a saída do catalisador será também benéfica para o público, porque nivelará a categoria. “Os pilotos vão andar mais perto um do outro e o público voltará a ouvir os caminhões gritando. São 1400 cavalos de muito barulho, vai ser bonito de ouvir”, espera o piloto. Quem também esteve pelos corredores do evento foram as figuras mais do que conhecidas, Renato Martins e Djalma Fogaça. Conhecido como Caipira Voador, Fogaça continuará nas pistas. Sua nova equipe DF Racing Fans, terá três caminhões Ford que serão pilotados por ele, David Muffato e Raijan Mascarello. “Vamos tentar nos adaptar esse ano ao novo regulamento e enfrentar a MAN que eu considero como a equipe mais forte desta temporada”, explicou Fogaça. Renato Martins, amigo de longa data de Djalma Fogaça também deu seu “pitaco”. “Eu estava vendo a entrevista de longe e só vim falar com você e com o Fogaça pra dizer que ele é um histórico da Truck, é um monstro.”, elogiou Martins que ainda concluiu que a retirada do catalisador é um grande passo para a Truck desde que as regras sejam realmente cumpridas. Dentre os patrocinadores da categoria, a Noma Implementos Rodoviários esteve representada por Marcos Noma, que afirmou que a empresa reconhece a importância do automobilismo brasileiro. “Para nós estar com a Fórmula Truck é uma emoção”, afirmou.Segundo o empresário, a boa participação no mercado é consequência de um trabalho extenso de vendas, pós-vendas e também parcerias com empresas como a Truck. “A gente acredita que estamos conseguindo fazer um crescimento sustentável, nada tão assustador, mas, com certeza, que permita que consigamos dar passos firmes daqui pra frente”, afirmou.Durante o evento, Chico da Boleia ainda trocou ideias e conversou com outros amigos e colegas do ramo. De modo geral, os envolvidos neste grande evento esperam que a temporada 2014 repita o sucesso do ano passado e continue crescendo. Nós vamos conferir de perto todas as etapas e estaremos atentos às novidades.

Redação Chico da Boleia

Chico da Boleia e Djalma Fogaça | Foto: Pamela Souza Neusa Navarro e Pilotos da F-Truck 2014 | Foto: Pamela Souza Chico da Boleia e Neusa Navarro | Foto: Pamela Souza

Chico da Boleia e Marcos Noma | Foto: Pamela Souza Chico da Boleia e Paulo Salustiano | Foto: Pamela Souza Renato Martins, Neusa Navarro e Djalma Fogaça | Foto: Pamela Souza

Chico da Boleia e Regis Boessio | Foto: Pamela Souza Chico da Boleia e Wellington Cirino | Foto: Pamela Souza Djalma Fogaça, Renato Martins e Chico da Boleia| Foto: Pamela Souza

Chico da Boleia e Beto Monteiro | Foto: Pamela Souza Neusa Navarro e Família | Foto: Pamela Souza Chico da Boleia e Jaidson Zini | Foto: Pamela Souza

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CHICO DA BOLEIA16 TRANSPORTE E INFRAESTRUTURA

A NTC&Logística calcula que o déficit de motoristas no Brasil já atinja 13% da frota das transportadoras, representando, aproximadamente, 100 mil profissionais.

Para tentar suprir esta demanda, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar) está recrutando motoristas na Colômbia.

“Por meio de parcerias, estamos selecionando colombianos que estejam interessados em vir trabalhar aqui no Paraná. Hoje já temos 10 trabalhando em empresas associadas e a previsão é que, em três meses, já sejam 50”, relata Gilberto Cantú, presidente do sindicato.

Cantú explica que a ideia surgiu quando conheceu um instrutor de motoristas da Colômbia e o convidou para realizar o curso do ISET (Instituto Setcepar de Educação no Transporte), cujo objetivo é proporcionar treinamento às empresas de transporte que quiserem aperfeiçoar ainda mais a equipe de motoristas.

Quando voltou para o seu país de origem iniciou uma parceria com o sindicato, comentando com os amigos sobre as oportunidades no Brasil, o que gerou uma grande consulta sobre vagas. “A partir disso, fomos verificar a possibilidade da vinda destes motoristas e iniciamos o processo da legalização da mudança e do visto de trabalho, dentro da nossa Consolidação das Leis do Trabalho. Já temos mais de 200 currículos de motoristas colombianos em nosso banco de dados e a expectativa é que a cada dia este número aumente”, comenta.

O Presidente do Setcepar destaca que hoje há uma demanda de mais de cinco mil vagas de motoristas, principalmente carreteiros, para suprir as necessidades dos transportadores do Paraná.

“Claro que eles precisam passar por um treinamento de aperfeiçoamento das nossas normas e regras, que fazemos no curso do ISET, mas os transportadores estão investindo nisso pela necessidade e também pela competência e seriedade que os primeiros profissionais que chegaram já mostraram ter. Acreditamos que, por meio

Motoristas da Colômbia para suprir falta de mão

de obra

A fusão de ativos entre a América Latina Logística (ALL) e a Rumo, braço de logística do grupo Cosanfoi anunciado no último dia 24 de fevereiro, segundo apurou o Valor. Pelo acordo, os acionistas da Rumo - Cosan, do empresário Rubens Ometto, Gávea e o fundo americano TPG - vão ficar com 36,5% da nova empresa, que nasce avaliada em cerca de R$ 11 bilhões.

Para facilitar o avanços das negociações, a proposta vinculativa dos acionistas da Rumo será levada aos acionistas controladores da ALL, que ficarão com 63,5% da nova companhia. Os termos do acordo de fusão das duas empresas foram negociados entre Rubens Ometto e os acionistas de referência da ALL - Wilson Delara, Ricardo Arduini e esposa. Agora, os termos do acordo serão submetidos ao BNDES, Previ, Funcef e BRZ, sendo que eles não detêm poder de veto.

Foi estabelecido um prazo formal de 30 dias para fechamento da fusão. Após isso, a operação será levada a uma assembleia para apreciação dos acionistas minoritários da ferrovia. Não haverá um processo de auditoria dos números da ALL.As ações da ALL foram avaliadas na negociação em R$ 10,20, perfazendo um valor de mercado de R$ 6,9 bilhões para a companhia ferroviária, dona de 13 mil km e acesso aos principais portos no país. A Rumo teve seu valor acertado em R$ 4 bilhões.

A Cosan ficará com aproximadamente 27% do capital da empresa resultante da fusão de Rumo - que vai incorporar a ALL - e será a principal acionista.Conforme antecipou o Valor, apenas a Cosan, o BNDES, Gávea e TPG farão parte do novo acordo de acionistas. Todavia, os demais acionistas, como Delara, Arduini e os fundos de pensão terão representantes no conselho de administração da nova empresa.

ALL e Rumo acertam acordo de fusão

As negociações entre os acionistas das duas empresas vêm ocorrendo há três meses. A combinação das duas empresas, em termos de valor de negócio, será da ordem de R$ 17 bilhões.

Em agosto de 2013, naufragou a primeira tentativa de Ometto de entrar no bloco de controle da ALL. Na ocasião, ele pagaria quase R$ 1 bilhão para ficar com 5,6% do capital total, mas que representavam 49% no bloco de controle. Fonte: Valor Econômico S.A.

Cerca de um ano após concluir a compra da Arteris (ex- OHL Brasil), o grupo espanhol de infraestrutura Abertis tenta acelerar o ritmo de obras nas rodovias recém-incorporadas a seu portfólio e prepara um investimento recorde de R$ 1,6 bilhão no país neste ano. Mesmo assim, o usuário dessas estradas - que completam seis anos de concessão neste mês - vai ter que esperar mais alguns anos para ver grandes obras ficarem pronta. Algumas delas nem começaram.

A empresa é extremamente criticada pelos concorrentes por ter vencido, de uma vez, cinco rodovias federais em leilão disputado em 2007, no governo Lula, ao oferecer tarifas de pedágio baratas - e, depois, não entregar obras obrigatórias. A empresa, no entanto, diz que o pedágio - ou uma eventual falta de dinheiro - nunca foi o problema, e que cada investimento tem uma particularidade diferente. "A realidade não é assim, preta ou branca. Hoje, temos mais de 400 frentes de obra, e uma é diferente da outra", disse ao Valor o presidente da Arteris, David Díaz.

Uma das obras não entregues é da subsidiária Autopista Planalto Sul, que administra 382 quilômetros de rodovias (BRs 101 e 376) na ligação entre Curitiba (PR) a Florianópolis (SC).

Apesar da frequente responsabilização dos órgãos ambientais, a empresa alega que os empecilhos não se restringem somente à obtenção de licenças. Segundo o executivo, entre os motivos para a demora nas obras estão também a atualização de projetos que não foram inicialmente bem definidos

e mudanças nos traçados a pedido da comunidade local.

Um exemplo sobre a dificuldade na modelagem final dos projetos ocorreu no Contorno de Campos, uma obra a ser executada pela Autopista Fluminense para desviar o tráfego da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).

Nesse caso, a ANTT requereu que fossem estudados dois traçados, um pelo lado leste do município - mais próximo ao litoral - e outro no lado oeste, que acabou sendo escolhido em reuniões com a ANTT e com a Prefeitura de Campos dos Goytacazes.

O prazo da obra foi postergado para 2017 recentemente em troca da antecipação de outros investimentos. "Essa parte de redefinição de projetos gera discussões. Também temos alguns casos pendentes de declaração de utilidade pública para aquisição de terrenos, que demora. E a parte de projetos executivos, que demandam seu tempo", diz ele. "São projetos complexos, é lógico que vai ter levar um tempo".

O presidente diz que a companhia tem os investimentos como prioridade absoluta, porque os atrasos em obras impactam nos reajustes de tarifa dos anos seguintes. Os preços oferecidos pela companhia no leilão de 2007 já foram baixos e, por isso - defende o executivo - qualquer redução tem influência significativa nos números da empresa. "Temos todo o interesse se entregar essas obras", diz.

Díaz evita comentar sobre a gestão da OHL, empresa espanhola que controlava os ativos comprados, acusada no setor de ter uma má gestão. No México, por exemplo, a OHL perdeu uma concessão depois de apresentar problemas semelhantes ao do Brasil. Aqui, o governo chegou a sugerir no ano passado a possibilidade de também cancelar as concessões da empresa. Mas, em meio à busca por investidores para rodovias, acabou firmando um novo cronograma de obras. Com isso, vários prazos passaram para 2017.

Entres os investimentos postergados está a esperada duplicação total da Régis Bittencourt entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR). Essa estrada, apenas em 2013, registrou 155 mortes em acidentes, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Fonte: Valor Econômico S.A.

Sob críticas, Arteris tenta alcançar recorde de

investimentos em 2014

desta ação, iremos conseguir preencher, aos poucos, as vagas que o mercado oferece”, conclui.

Fonte: NTC&Logística com informações do Setcepar

Page 17: 26ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 17FUTEBOL

Como é notoriamente sabido, a Copa do Mundo de Futebol de 2014 será aqui em nossas terras. Atualmente as opiniões se dividem: existe muita gente apoiando e muita gente criticando. Eu sou um dos que apoia, principalmente porque acredito que este evento irá trazer alguns benefícios para o nosso país, como geração de receita com o turismo e de muitos empregos como já vem acontecendo nas cidades que irão sediar os jogos. O fato é que um evento desta envergadura não poderia passar despercebido pelo nosso jornal e sendo assim, desde a edição passada, abrimos este novo espaço para discutir os mais variados assuntos que se relacionam com este atual contexto. Em janeiro, a contribuição foi da Doutora em História, Lívia Magalhães, que escreveu uma crônica sobre as Copas do Mundo. Nesta edição, faço uso deste espaço para falar um pouco sobre a história do futebol no Brasil e no mundo.

Origem do futebol

Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte desde os tempos antigos.O futebol tornou-se tão popular graças a

seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço,

crianças e adultos possam se divertir. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.Na China Antiga, por volta de 3000 a.C, os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objetivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. Estas estacas eram ligadas por um fio de cera.No Japão Antigo, foi criado um esporte muito parecido com o futebol atual, porém se chamava Kemari. Praticado por integrantes da corte do imperador japonês, o kemari acontecia num campo de aproximadamente 200 metros quadrados.

A bola era feita de fibras de bambu e entre as regras, o contato físico era proibido entre os 16 jogadores (oito para cada equipe). Historiadores do futebol encontraram relatos que confirmam o acontecimento de jogos entre equipes chinesas e japonesas na antiguidade.Os gregos também criaram um jogo por volta do século I a.C que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as partidas, em Esparta, eram bem grandes, pois as equipes eram formadas por quinze jogadores. Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta.Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol praticado durante a Idade Média, embora se usasse muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado por militares que se dividiam em duas equipes: atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time:

corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval. O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou à Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário. No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo. Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais.No ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. A FIFA é a

responsável pelos grandes campeonatos de seleções (Copa do Mundo) de quatro em quatro anos. A entidade também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa,

Copa Sul-Americana, entre outros. Bola de futebol: final do século XIX

História do Futebol no Brasil:

Nascido no bairro paulistano do Brás, Charles Miller viajou para Inglaterra aos nove anos de idade para estudar. Lá tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizados em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo. Os funcionários também eram de origem inglesa. Este jogo foi entre funcionários da Companhia de Gás e funcionários da Cia. Ferroviária São Paulo Railway. O primeiro time a se formar no Brasil foi o São Paulo Athletic, fundado em 13 de maio de 1888. No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times. Bom, Companheiros e Companheiras. Assim damos continuidade na nossa página de futebol. Vamos falar sobre a Copa do Mundo até o jogo da final, repercutindo os acontecimentos, as curiosidades, os avanços e problemas suscitados por ela. Se você tem críticas e sugestões, basta escrever para [email protected] que vamos tratar com carinho as opiniões que você nos mandar.

Fontes:www.campeoesdofutebol.com.br

Chico da Boleia

Futebol. Copa do Mundo 2014

Charles Miller

e mudanças nos traçados a pedido da comunidade local.

Um exemplo sobre a dificuldade na modelagem final dos projetos ocorreu no Contorno de Campos, uma obra a ser executada pela Autopista Fluminense para desviar o tráfego da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).

Nesse caso, a ANTT requereu que fossem estudados dois traçados, um pelo lado leste do município - mais próximo ao litoral - e outro no lado oeste, que acabou sendo escolhido em reuniões com a ANTT e com a Prefeitura de Campos dos Goytacazes.

O prazo da obra foi postergado para 2017 recentemente em troca da antecipação de outros investimentos. "Essa parte de redefinição de projetos gera discussões. Também temos alguns casos pendentes de declaração de utilidade pública para aquisição de terrenos, que demora. E a parte de projetos executivos, que demandam seu tempo", diz ele. "São projetos complexos, é lógico que vai ter levar um tempo".

O presidente diz que a companhia tem os investimentos como prioridade absoluta, porque os atrasos em obras impactam nos reajustes de tarifa dos anos seguintes. Os preços oferecidos pela companhia no leilão de 2007 já foram baixos e, por isso - defende o executivo - qualquer redução tem influência significativa nos números da empresa. "Temos todo o interesse se entregar essas obras", diz.

Díaz evita comentar sobre a gestão da OHL, empresa espanhola que controlava os ativos comprados, acusada no setor de ter uma má gestão. No México, por exemplo, a OHL perdeu uma concessão depois de apresentar problemas semelhantes ao do Brasil. Aqui, o governo chegou a sugerir no ano passado a possibilidade de também cancelar as concessões da empresa. Mas, em meio à busca por investidores para rodovias, acabou firmando um novo cronograma de obras. Com isso, vários prazos passaram para 2017.

Entres os investimentos postergados está a esperada duplicação total da Régis Bittencourt entre São Paulo (SP) e Curitiba (PR). Essa estrada, apenas em 2013, registrou 155 mortes em acidentes, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Fonte: Valor Econômico S.A.

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Prevenir é o melhor remédio.Muito confete e serpentina estão presentes nos bailes de carnaval, nas ruas de cidades como Recife, Olinda, Salvador, Rio de Janeiro e, agora, em São Paulo, que voltou a promover os seus tradicionais blocos de rua, antes proibidos pelas gestões proibitivas do ex-prefeito Gilberto Kassab.

Nesse momento de festa e descontração, nossos sentidos estão todos mais aguçados e nossa sexualidade, obviamente, mais aflorada. Longe de fazer uma campanha para que as pessoas tenham “mais juízo” durante a maior festa do mundo, o ideal é que tenhamos responsabilidade pelos nossos atos.Por isso, fazemos uso dessa coluna para falar sobre um tema muito importante, que ressurge nas campanhas de todo o país e que é necessário mesmo após o carnaval: o combate e a prevenção da HIV e das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Certa vez, estive em uma palestra sobre o assunto. Lecionava História e Sociologia em um colégio de Campinas e a palestra foi dirigida para alunos do Ensino Médio, ou seja, de uma faixa etária que variava entre os 15 e 20 anos. A palestrante começou bem, explicando a causa de cada uma das DSTs e

exemplificando diversas situações de riscos. Sobre o HIV, fez importantes considerações sobre os avanços da medicina, como a atual vacina para grávidas infectadas que protege o bebê de contrair o vírus. No final da palestra, no entanto, e para a surpresa de todos, a palestrante disse que somente a prática da abstinência poderia prevenir a contração dessas doenças. Eu, sem saber o que fazer diante de um público certamente sexualmente ativo, apenas me levantei, retirei-me do auditório e esperei as aulas seguintes para saber da repercussão da palestra que foi bastante negativa entre os alunos.Pregar a abstinência entre jovens, adultos e idosos não é, de fato, o melhor caminho para se promover a importância de se prevenir as DSTs. O sexo não deve ser condenado. Pelo contrário, é saudável ter uma vida sexual. Mais saudável ainda é ter educação sobre o assunto. Infelizmente ainda hoje no Brasil falar de sexo é um tabu. Tanto nas escolas, como nos ambientes familiares, quando o tema é sexo ou sexualidade, os alunos se envergonham, o professor gagueja e os pais muitas vezes não aprovam ou não se sentem confortáveis em tratar esses temas com os filhos.Tal realidade mostra que, em plena era da informação e da tecnologia, muitos jovens e adultos precisam buscar informações longe de seus círculos sociais, se expondo

a situações de riscos. Não fazer sexo é uma escolha pessoal. Fazer sexo também. Como fazê-lo, no entanto, já são outros quinhentos. A utilização de métodos que possam prevenir as doenças sexualmente transmissíveis não demonstra somente um respeito a você, mas significa respeitar seu parceiro, seja quem for. O Ministério da Saúde mostra que, desde o início da epidemia de HIV, em 1980, até junho de 2012, O Brasil tem 656.701 casos registrados de AIDS (condição em que a doença já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico. Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de AIDS no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes.Quanto as DSTs, em ambos os sexos elas tornam o organismo mais vulnerável a outras doenças, inclusive a AIDS, além de terem relação com a mortalidade materna e infantil. No Brasil, as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa, a cada ano, são: 937.000 casos de sífilis, 1.541.800 casos de gonorreia, 1.967.200 casos de clamídia, 640.900 casos de herpes genital e 685.400 casos de HPV, esta que atinge majoritariamente as mulheres. Diante desse quadro, falar sobre abstinência sexual seria até compreensível. No entanto, somos todos seres humanos livres e com

direito ao prazer. Por isso, a melhor forma de se proteger dessas doenças e evitar que o número de casos aumente é fazendo uso da camisinha.Atualmente, existem diversos modelos, cores, sabores e texturas ao gosto do consumidor. Além dos modelos para homens, existe agora no mercado a camisinha feminina que é totalmente segura e bem fácil de ser utilizada. O Sistema Único de Saúde ainda disponibiliza para os usuários a distribuição gratuita de preservativos e, em datas como o Carnaval, são muitos os centros de apoio e os agentes comunitários que distribuem camisinhas e folhetos com informações e propaganda de prevenção. Além disso, se você tem dúvidas sobre o seu estado de saúde e quer fazer um exame para detectar a AIDS ou outras DSTs, é só procurar o posto de saúde mais próximo que os exames são oferecidos gratuitamente. Por isso, só não se protege quem não quer! A irresponsabilidade nessas horas pode custar caro tanto a você quanto ao seu parceiro ou parceira. Nesse carnaval, e depois dele, façamos nossa folia com responsabilidade. Para mais informações acesse: http://www.aids.gov.br/

Larissa Jacheta Riberti

Redação Chico da Boleia

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no OrienteMédio

Pão de (?),massa de rocambole

Morrer,em inglês

EmilyBlunt, atrizbritânica

(?) a fran-ga: agir

desinibida-mente (gír.)

(?) debanho,produto de spas

Destino deexcursões

infantis(red.)

"Trans-torno", em TOC

Repousoda mão aose cantar

o Hino

Esporte de TigerWoods

Entidadeque reúnejornalistas

(sigla)Tecido delençóis

finos e con-fortáveis

Madeira(?),

vegetalfóssil

Objeto dovendedorde picoléna praia

O indiví-duo queconservaolheiras

Mãe deIsmael(Bíblia)

(?)/2, ooficial dareserva(Mil.)

(?) drive:memória

USBportátil

Brinde depizzarias

Vício delinguagemem fim de

frases

MattDamon,ator de

"Elysium"

Pecado,em inglês"Arma" do

gambá

Fotógrafo criador daexposição "Genesis"

Forma dos fios do amu-leto filtro dos sonhos

Ricardo(?), reiinglês

Conteúdo

Ligação

Sonho doinquilino

Objetivointelectualde quem lê

um livro

A partemais

profundado ser

Sua capitalé Dakar

Lâmpada,em inglês

Severas;rigorosas

Ato comoa negaçãode direitos(de minoria)em pleno

século XXI

Imita avoz dogato

Respostahabitual

da pessoa transigente

Peça do li-quidificadorO soco, no

caratê

O discursodo bom

advogadoMinistériodo qual oINSS é o

órgãoexecutivo

Venceu por muitostentos Enseada

onde ocorreu o Desco-brimento do Brasil

Z O O3/die — pen — sin. 4/agar — avaí — lamp. 16/sebastião salgado.

"Tenho um causo muito bom para contar para vocês. Foi em 1976, na BR-381, a rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo e Belo Horizonte. Eu guiava um Scania 111 do ano. Na altura de Pouso Alegre, em Minas Gerais, aconteceu um acidente com um carro de passeio que caíra entre dois rios. Devido ao movimento e à curiosidade, também parei para ver. Todos esperaram a chegada dos bombeiros e a

Um curto-circuito mostrou se o amigo era mesmo valentefunerária. Fomos ver tirarem a vítima, uma mulher que se afogou. Os camaradas não tinham coragem nem de chegar perto.

Quando o rapaz da funerária foi buscar o corpo da mulher, alguém perguntou para ele:'Você não se impressiona em pegar em defunto?' O amigo, com ar de valente, respondeu com firmeza: 'Eu?! Tenho mais medo de vivo do que de

morto!' E lá foi ele. Pegou o defunto do chão e o colocou no caixão. Depois disso, todos fomos embora, pois já era bem tarde da noite e o 'espetáculo' já tinha acabado. Da forma como o rapaz da funerária falou, achei que como eu, todos devem ter pensado: 'Que camarada mais valente!'

Uns 50 quilômetros à frente, lá estava o carro funerário parado na pista, com o

Humor - Morto de Medo

motorista dando sinal de mão. Uns

quatro ou cinco caminhões estacionaram e fomos ver o que estava acontecendo. Os faróis do carro que levava a morta ficavam acendendo e apagando e a buzina tocava sem parar. E o nosso amigo da funerária estava completamente apavorado.

Um dos caminhoneiros foi ver o carro e logo percebeu que os fios da buzina e dos faróis estavam em curto e provocaram a pane. Mas

gostamos de ver o funcionário da funerária, que ficou com cara de muito assustado. Acho que nunca mais ele se mostrou valente em situações como aquela."

Conto do caminhoneiro

Alberto Diogo Giusti

"Mercosul"

Fonte: Revista Chapa

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direito ao prazer. Por isso, a melhor forma de se proteger dessas doenças e evitar que o número de casos aumente é fazendo uso da camisinha.Atualmente, existem diversos modelos, cores, sabores e texturas ao gosto do consumidor. Além dos modelos para homens, existe agora no mercado a camisinha feminina que é totalmente segura e bem fácil de ser utilizada. O Sistema Único de Saúde ainda disponibiliza para os usuários a distribuição gratuita de preservativos e, em datas como o Carnaval, são muitos os centros de apoio e os agentes comunitários que distribuem camisinhas e folhetos com informações e propaganda de prevenção. Além disso, se você tem dúvidas sobre o seu estado de saúde e quer fazer um exame para detectar a AIDS ou outras DSTs, é só procurar o posto de saúde mais próximo que os exames são oferecidos gratuitamente. Por isso, só não se protege quem não quer! A irresponsabilidade nessas horas pode custar caro tanto a você quanto ao seu parceiro ou parceira. Nesse carnaval, e depois dele, façamos nossa folia com responsabilidade. Para mais informações acesse: http://www.aids.gov.br/

Larissa Jacheta Riberti

Redação Chico da Boleia

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