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8/17/2019 2ª AULA - Farmacia Hospitalar EDUFAR Joao Hipolito (1)
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Professor: João Álvaro D’Ippolito Ronaldo Ferreira da Silva
Farmacotécnica Hospitalar
AGOSTO/13
Curso de Extensão em Farmácia Hospitalar
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ISO GMP
GARANTIA DE QUALIDADE
PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS
INDUSTRIAL ARTESANAL - MANIPULADOS- HOMEOPÁTICOS
- VACINAS
- NUTRIÇÃO PARENTERAL
- HOSPITALARES
- ONCOLÓGICOS
Produção de Medicamentos
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ESTABILIDADE
Industrializado Manipulado
SEGURANÇA
EFICÁCIA
MEDICAMENTO
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Legislação
RDC 67Fixa os requisitos mínimos exigidos para o exercício dasatividades de manipulação de preparações magistrais eoficinais das farmácias, desde suas instalações,
equipamentos e recursos humanos, aquisição e controle daqualidade da matéria-prima, armazenamento, avaliaçãofarmacêutica da prescrição, manipulação, fracionamento,conservação, transporte, dispensação das preparações,além da atenção farmacêutica aos usuários ou seus
responsáveis, visando à garantia de sua qualidade,segurança, efetividade e promoção do seu uso seguro eracional.
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Legislação
I. Manipulação demedicamentos nãoconstantes nos demaisgrupos
II. Manipulação de substânciasde baixo índice terapêutico
III. Manipulação deantibióticos, hormônios,citostáticos e controleespecial
IV. Manipulação demedicamentos estéreis
V. Manipulação demedicamentos
homeopáticosVI. Manipulação de doses
unitárias e unitarização dedose em serviços de saúde
.: 2007RDC 067/07: aumenta a abrangência da RDC 33:Divide as farmácias magistrais em grupos de acordo com osriscos e a natureza dos insumos manipulados com GMPsadequadas a cada um destes grupos
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RDC 67/07 - Definições
.: BOAS PRÁTICAS DEMANIPULAÇÃO:
Conjunto de medidas que visam
assegurar que os produtos
sejam consistentemente
manipulados e controlados,
com padrões de qualidadeapropriados para o uso
pretendido e requerido na
prescrição.
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CONTROLE EM
PROCESSO:
Conjunto de verificaçõesrealizadas durante o processo de
manipulação de forma a assegurar,
e se necessário, ajustar o
processo de forma a garantir que o
produto esteja em conformidade
com as suas especificações.
RDC 67/07 - Definições
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RDC 67/07 - Definições
.: GARANTIA DEQUALIDADE
Esforço organizado edocumentado dentro deuma empresa no sentidode assegurar ascaracterísticas do
produto, de modo quecada unidade esteja deacordo com asespecificações
.: DESVIO DEQUALIDADE:
Não atendimento dos
parâmetros de qualidadeestabelecidos para umproduto ou processo
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Adequações do medicamento original
.: TRANSFORMAÇÃO OUDERIVAÇÃO
manipulação de especialidade farmacêutica quevisa o preparo de outra forma farmacêutica ou demedicamentos com doses diferentes da originalpara atender necessidades especiais de umpaciente.
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Adequações do medicamento original
.: SUBDIVISÃO DEFORMAS FARMACÊUTICAS
clivagem ou partilha de forma farmacêutica.
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Adequações do medicamento original
.: FRACIONAMENTO
Subdivisão da embalagem primária do medicamento em
frações menores, a partir da sua embalagem original,
mantendo os seus dados de identificação e qualidade.
Procedimento realizado sob responsabilidade e orientação
do farmacêutico.
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Adequações do medicamento original
.: PREPARAÇÃO DE DOSE UNITÁRIA
Fracionamento, subdivisão de forma farmacêutica ou
transformação/derivação em serviços de saúde Necessidades terapêuticas de pacientes em atendimento nos
serviços de saúde.
Procedimento efetuado sob responsabilidade e orientação
exclusiva do farmacêutico.
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Adequações do medicamento original
.: PREPARAÇÃO DE DOSE UNITÁRIA
A medicação é preparada em dose e concentração
determinadas na prescrição médica, sendo administrada aopaciente diretamente de sua embalagem “unitarizada”, ou seja,
“dose prescrita como dose de tratamento a um paciente em
particular, cujo envase deve permitir administrar o medicamento
diretamente ao paciente” (AGUILAR & D’ALESSIO, 1997).
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RDC 67/07 - Definições
.: PREPARAÇÃOEXTEMPORÂNEA:
Preparação para uso ematé 48 h após suamanipulação, sobprescrição médica, comformulaçãoindividualizada
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Organizar e operacionalizar as áreas e atividades técnicas da farmácia
e conhecer, interpretar, cumprir e fazer cumprir a legislação pertinente.
Avaliar a prescrição quanto à concentração e compatibilidade físico-
química dos componentes, dose e via de administração, formafarmacêutica e o grau de risco.
Assegurar todas as condições necessárias ao cumprimento das
normas técnicas de manipulação, conservação, transporte,
dispensação e avaliação final do produto manipulado.
Determinar o prazo de validade para cada produto manipulado.
RDC 67/07 - Atribuições doFarmacêutico
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A legislação estabelece como infra-estrutura mínima
1. Bancada revestida de material liso de fácil limpeza
2. Pia com água corrente
3. Instrumento cortante, utensílios e vidrarias
4. Lixeira com tampa e pedal devidamente identificada
“ De 163 farmácias hospitalares avaliadas apenas 7,2%realizavam fracionamento e destas, apenas 43% atendiamminimamente as exigências da legislação sanitária”
(Osório e Castilho, 2004)
RDC 67/07 - INFRA-ESTRUTURA
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.: Transformação/Derivação:
RDC 67/07 – ANEXO VI
Finalidadeúnica deatender
necessidadesterapêuticas
de
pacientesexclusivos
Necessita de justificativastécnicas ou
aquelasbaseadas em
literaturacientífica
Efetuada emcaráter
excepcional,em função da
indisponibilidadede matéria-primaou ausência deespecialidade
farmacêutica nadose e formafarmacêutica
necessária
Trata-se, quasesempre, de uma
preparaçãoextemporânea
oucom prazo de
validade muitocurto
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Quando manipular.Limitações das especialidades
farmacêuticas.1. Os medicamentos
industrializadosdisponibilizados nãoapresentam a dose
indicada.2. As especialidadesdisponíveis não seapresentam na formafarmacêutica prescrita.
3. O paciente está
impossibilitado deingerir o medicamento(especialidade) na únicaforma farmacêutica emque é produzido.
4. O paciente necessitareceber o medicamentopor via nasogástrica ougastrostomia.
5. É necessária aadequação doscaracteresorganolépticos domedicamento àspreferências do
paciente para aumentara adesão terapêutica.
6. Os medicamentosindustrializadosdisponíveis incluemcomponentes não
tolerados pelospacientes.
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Por que transformar/ derivar.Importância e Necessidades
1. Doses apropriadasp/ pacientes pediátricos
são minoria nasapresentações
disponibilizadas pelaindústria farmacêutica.
2. A resposta aosmedicamentosem pacientes
pediátricos exibecaracterísticas especiais,diferentemente
dos adultos
3. A maioria dospacientes pediátricoscom menos de 6 anos
não é capaz de ingerir omedicamento na formade comprimido ou
cápsula.
4. O mercado de
pacientes pediátricosé muito menor do que
o de pacientes adultos,limitando o retornofinanceiro para as
Indústrias Farmacêuticas.
5. A Indústria
Farmacêutica reluta emdisponibilizar medicamentos específicos para
pacientes pediátricosem função dos ensaiosclínicos customizadospara estes pacientes.
6. Existem váriassub-populações
Pediátricas(recém-nascido, lactente,
Criança, adolescente)
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1. Na união Européia, em 2/3 da população pediátricasão administrados medicamentos que não apresentam
indicações específicas para uso pediátrico.
2. Nos EUA, em 1997, das 80 especialidadesfarmacêuticas mais frequentemente administradas a
crianças, apenas 5 apresentavam nos rótulos a
indicação de uso em pacientes pediátricos.3. No Brasil a situação é semelhante. O uso de
medicamentos não licenciados ou não padronizadostambém é uma realidade
ManipulaçãoTransformação/Derivação: uma
necessidade universal
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4. “Na Europa, há crianças que morrem porque não têm acesso
aos medicamentos adequados ou porque são tratadas commedicamentos que não estão adaptados às suas
necessidades.” (Comissário Europeu para a Indústria)
5. Nos EUA e na UE, a indústria farmacêutica têm recebidoincentivos para desenvolver medicamentos específicos
para pacientes pediátricos.6. No futuro, tais incentivos deverão contribuir para o
incremento da produção de medicamentos específicos paraa população pediátrica mas não existe a expectativa de que
preencha todas as necessidades.
ManipulaçãoTransformação/Derivação:
Uma necessidade universal
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Manipulação -Transformação/Derivação:
Alternativas
5. O fracionamentoda forma farmacêuticase mostra mais barato
no curto prazomas pode resultarem custos maioresdevido à utilização
de doses inadequadasprovenientes da
operação.
2. Estudosdemonstram
variação de pesoentre 10 a 20%
após o fracionamento
da formafarmacêutica
original.
3. Estudosdemonstram que
96,8% dos usuáriosgostariam
de encontrar as
doses menoresdisponibilizadascomercialmente.
4. Usuários(77,2%)
preferempagar maispela dose
customizadado que partir
comprimidos.
1. Os comprimidossão frequentemente
partidosem tamanhos menores
(metades ou quartos)na residência,na farmácia hospitalarou mesmo na clínica
a fim de obter adose necessária
ao paciente.
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Manipulação -Transformação/Derivação:
Alternativas6. O fracionamento de formas
farmacêuticas de açãoprolongada influencia
a absorçãoe consequentemente
a concentraçãosanguínea do fármaco.
8. O rompimento dorevestimento de fármacosirritantes para as mucosas
pode levar a efeitos indesejados.
7. O fracionamento de formasfarmacêuticas com revestimento
entérico podem levarà uma diminuição do
efeito desejado.
9. Diversos fármacos depaladar ou odor desagradáveissão formulados de modo
a mascarar estascaracterísticas e o
fracionamento pode
expor o paciente a elas.
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Manipulação -Transformação/Derivação:
Alternativas10. Estudos demonstram que a
utilizaçãode formas farmacêuticas alternativas,
como por exemplo, as preparaçõesmanipuladasou transformadas são
preferíveis ao fracionamento.
12. A diluição de uma dose
em excipiente adequadona forma de cápsulas podeser uma alternativa desde
que o paciente não tenha restriçõesao uso desta forma farmacêutica.
11. Estudos estimam que maisde 40% das doses
prescritas para pacientes
pediátricos requerem a manipulaçãoou a transformação para obtenção
da dose adequada.
13. Alternativa: utilização
de soluções injetáveis parauso oral. Estudos apontampara restrições como custo,incompatibilidade deexcipientes ereações adversas.
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Manipulação -Transformação/Derivação:
Inconvenientes
1. Tempo,conhecimento técnicoe equipamentos sãofatores limitadorespara diversos tipos
de preparação
extemporânea.
2. Não existemestudos quedemonstrem
alcançar aqualidade requeridaao uso de diversos
medicamentos
preparados parauso extemporâneo.
3. Em muitoscasos,a estabilidadequímica, física e
microbiológicada preparação não
está embasadapor uma
metodologiacientífica.
4. Alguns autoresenfatizam quea preparação de
medicamentosextemporâneos
deve serpadronizada e os
parâmetros de qualidade
referenciados emmonografias oficiais.
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Manipulação -Transformação/Derivação:
Inconvenientes
A manipulação demedicamentosextemporâneos
não é isenta de risco.Normalmente não existem
processospadronizados para osdiferentes fármacos
e a análise do produtofinal é inviável.
É o último recurso
para atender às
necessidades
terapêuticas do
paciente.
Realização deestudos deestabilidade edo processo de
preparaçãoem função da
necessidade deadequação
das doses.
4. Alguns autoresenfatizam quea preparação de
medicamentosextemporâneos
deve serpadronizada e os
parâmetros de qualidade
referenciados emmonografias oficiais.
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.: A manipulação de preparações líquidas érecomendada quando há a impossibilidade oudificuldade de administração ao paciente das
formas farmacêuticas sólidas, ou naindisponibilidade do medicamento na formalíquida ou, ainda, na impossibilidade desubstituição por outro fármaco disponível na
forma farmacêutica adequada.
O Processo de Manipulação -Transformação/Derivação
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O Processo de Manipulação -
Transformação/Derivação.: Passo 1: Utilização
do medicamento
industrializado
Sempre considerar adisponibilidade doproduto comercial
Pode ser um líquido oral,um gel (patch)transdérmico, ou umcomprimido dispersível
.: Passo 2: Alternativaterapêutica
Na inexistência deprodutosindustrializados,considerar a alternativa
terapêutica disponível nadose e formafarmacêutica desejada
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O Processo de Manipulação -Transformação/Derivação
.: Passo 3: Utilizaçãode formulaçãofarmacopeica
Consultar um compêndiorelevante como formuláriosgalênicos oficiais,farmacopéias ou oMartindale. Se o compêndio
indicar a utilização dofármaco puro (MP), estedeve ser utilizado. Casonão esteja disponível,seguir as instruções dopasso 4.
.: Passo 4: Utilização deformulação com estudode estabilidade
Deve-se pesquisar na literaturainformações sobre aestabilidade da formulaçãoobtida a partir de uma formafarmacêutica sólida ou injetável.
Existem informações confiáveisem publicações como Allen’sCompounded Formulations,Nahata and Hipple’s PaediatricDrug Formulations e Trissel’sStability of Compounded
Formulations.
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O Processo de Manipulação -Transformação/Derivação
.: Passo 5:Desenvolvimento deformulação baseado emmetodologia científica
Caso não obtenha sucesso nasetapas anteriores, ofarmacêutico deverádesenvolver a formulação. É umprocesso lento que requerespecial consideração com opotencial de degradação dofármaco (oxidação, hidrólise,fotólise e termólise), oacondicionamento econservação e as interaçõesentre os excipientes da formafarmacêutica e o fármaco na
forma líquida.
.: Passo 6: Dissolução daforma farmacêutica sólidaem água
Os comprimidos são trituradose dissolvidos em água. Oprocedimento deve serexecutado no momento daadministração do medicamento.Existem diversas formas
farmacêuticas sólidas que nãopermitem esta conduta.
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.: Definição:
São preparações líquidas que contém uma ou maissubstâncias químicas dissolvidas para administraçãovia oral.
.: Adjuvantes farmacotécnicos: Para proporcionar maior estabilidade como os
antioxidantes, tampões, sequestrantes econservantes, melhor palatabilidade (edulcorantes earomatizantes) e maior viscosidade.
Manipulação de Soluções Orais -Conceitos
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Manipulação de Soluções Orais -Conceitos
.: Vantagens:
Absorção mais rápida emrelação às formas sólidas
Deglutição mais fácil
Maior homogeneidade emrelação às suspensões
Possibilidade de adição deco-solventes para osprincípios ativos poucosolúveis no veículo principal
.: Desvantagens:
Apresentam menorestabilidade físico-química
que as formas sólidas A solubilização realça o
sabor dos fármacos
A imprecisão dos sistemas
de medidas caseiros poderesultar em variações dedose
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.: SOLUBILIDADE:
Manipulação de Soluções Orais – Considerações Físico-Químicas
O fármacodeve
solubilizarcompletamente
no veículo
escolhido
O fármacodeve
possuircaracterísticassemelhantes
à solvente
Verificarpossibilidade
dealteraçõescom otempo
Necessidadedeadjuvantes
Necessidadede
aquecimento
Faixa de pHadequada
Conhecimentodo pKa
do fármaco
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M i l ã d S l õ O i
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1. Verificar o volume final
2. Averiguar a transparência da solução3. Verificar o pH
4. Detectar odores desagradáveis
5. Observar alterações de coloração6. Conferir com as características previstas
Manipulação de Soluções Orais – Controle de Qualidade
M i l ã d S õ O i
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.: Definição:São formas farmacêuticas compostas por duas fases, uma líquida e outrasólida em que as partículas sólidas são insolúveis na fase líquida mas sãofacilmente suspensas através da agitação.
.: Características:- Partículas de tamanho reduzido (entre 0,5 a 3 microns de diâmetro) parafavorecer s dispersão
- Deve sedimentar lentamente e voltar a dispersar após a agitação- Devem ser viscosas o suficiente para garantir sua estabilidade
Manipulação de Suspensões Orais:Conceitos
M i l ã d S õ O i
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.: Composição básica:
Manipulação de Suspensões Orais:Conceitos
- Fármaco: deve sermicronizado em gral compistilo, por levigação com oveículo viscoso ou agentesde levigação – glicerina,propilenoglicol.
- Agente suspensor:
aumenta a viscosidade eretarda a sedimentação.
- Agentes floculantes:evitam a formação deagregados ou flocos.
- Agentes umectantes:auxiliam na dispersão dadroga.
- Adjuvantesfarmacotécnicos:edulcorantes, flavorizantes,corantes, corretores de pH,
tampões e conservantes.
- Veículo.
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.: Vantagens:• Forma farmacêutica ideal para veicular princípios ativos insolúveis
em veículos normalmente utilizados para formulações líquidas
• Utilizada para dispensar formas farmacêuticas sólidas pulverizadasna forma líquida
• Opção de forma farmacêutica para veicular fármacos de sabordesagradável
• Absorção mais rápida que as formas sólidas, porém, mais lentasque as soluções
• Drogas muito instáveis podem ser preparadas na forma desuspensão extemporânea
• Fármacos que se degradam em soluções aquosas podem sersuspendidos em fase não aquosa
Manipulação de Suspensões Orais:Conceitos
M i l ã d S õ O i
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Manipulação de Suspensões Orais:Conceitos
.: Desvantagens:
– É um sistema instável
– As partículas dispersas tendem a se agrupar
– Existe a tendência à floculação e formação de
agregados mais firmes que sedimentam
– A resuspensão destes agregados é difícil
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Solução Ácido Folínico Nº do pedido:
Nome do paciente: NONONNONO Nome do médico: NONONONONO
Data: 22/08/2013 Validade: 7 DIAS Embalagem: VIDRO Quantidade: 10mL
Dose: 10 mg / 1mL
ComponentesQuantidade op. Quantidade op.
100mL 10mL
1 Ácido Folínico 1g 0,1g
2 Fosfato de sódiodibásico *
0,578g 0,0578g
3Fosfato de sódio
monobásico *0,074g 0,0074g
4 Propilenoglicol 5mL 0,5mL
5 Água purificada 24,24mL 2,424mL
6 Xarope simples 69,108mL 6,9108mL
Pesar o ácido folínico, triturar e misturar com propilenoglicol e oxarope simples. Dissolver o fosfato de sódio dibásico e o fosfatomonobásico em qs de água destilada. Verter o passo 2 em 1.Ajustar pH na faixa entre 7,1 e 7,4 com solução de hidróxido desódio (para elevar o pH) ou com solução de ácido cítrico 25% (parabaixar o pH) de acordo com necessidade. Estabilidade aproximadade 10 dias. Manter em geladeira. Prazo de validade de 7dias.
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Suspensão de Isoniazida Nº do pedido:
Nome do paciente: Nome do médico:
Data: Validade: Embalagem: Quantidade: 30 mL
Dose: 25mg / 1mL
ComponentesQuantidade
op.Quantidade op.
100mL 30mL
1 Isoniazida 2,5g 0,75g
2 Ácido cítrico 0,1g 0,03g
3 Citrato de sódio 0,1g 0,03g
4 Glicerina 5mL 1,5mL
5Veículo Suspensor
(qsp)92,3mL 27,69mL
Triturar o comprimido de isoniazida em um gral de porcelana.Acrescentar o ácido cítrico e o citrato de sódio e triturar.Levigar com glicerina. Adicionar parte do veículo suspensore transferir para um cálice graduado. Completar o volume.Manter em geladeira.
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Suspensão de Pirimetamina Nº do pedido:
Nome do paciente: Nome do médico:
Data: Validade: 30 dias Embalagem: Quantidade: 75mL
Dose: 2 mg / 1 mL
ComponentesQuantidade Quantidade
100 mL 75mL1 Pirimetamina 0,2 g 0,15g
2Veículo Suspensor
(qsp)99,8 mL 74,85mL
Triturar o comprimido de Pirimetamina em um gral de porcelanae levigar com glicerina. Adicionar parte do veículo suspensor etransferir para um cálice graduado e completar o volume. Manterem geladeira.
Suspensão Omeprazol Nº d did
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Suspensão Omeprazol Nº do pedido:Nome do paciente: Nome do médico:
Data: Validade: Embalagem: Quantidade: mL
Dose: 4mg / 1mL
ComponentesQuantidade Quantidade
100mL 70mL
1 Omeprazol 1:10 4g 2,8g
2Bicarbonato de
sódio8,4g 5,88g
3 EDTA 0,1g 0,07g
4 Metabissulfito 0,1g 0,07g
5 Nipagin 0,15g0,10
5g
6 Água destilada 87,25mL61,0
75mL
Após pesados, os pellets de omeprazol deverão serimersos em álcool 96ºGL e em seguida triturados em um gral(permitindo a evaporação total do álcool). Preparar
previamente a solução de bicarbonato de sódio 8,4% com oEDTA, Nipagim e o metabissulfito. Em seguida dispersar opó na solução de bicarbonato de sódio 8,4%. pH de maiorestabilidade entre 7,8 a 11 ( pH ótimo = 11), estabilidadeaproximada de 14 dia sob refrigeração. Durante este períodopode haver alteração da coloração da suspensão de brancopara amarronzado sem indicar uma perda significativa deteor. OBS: O omeprazol está na forma de pelletsgastrorresistentes. Observar o fator de correção da diluição.
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Suspensão Propranolol Nº do pedido:
Nome do paciente: Nome do médico:
Data: Validade: Embalagem: Quantidade: 60mL
Dose: 1 mg / 1 mL
ComponentesQuantidade
op.Quantidade op.
100 mL 60mL
1 Propanolol 0,1 g 0,06g
3 Ác. Cítricomonohidratado
0,57 g 0,342g
4Citrato de sódio
dihidratrado0,18 g 0,108g
5 Água destilada 15 mL 9mL
6Veículo suspensor
(qsp)84,15 mL 50,49mL
Pesar todos os componentes sólidos separadamente em papel etritura - los em um gral. Após triturado adicionar qs de águadestilada para dissolver e adicionar parte do veículo suspensor.Medir o pH e ajustá - lo para 3,0 a 4,0 com solução de ácido cítrico a25% se necessário. Transferir para um cálice e completar o volumecom veículo suspensor. Validade de 30 dias. pH de estabilidade nafaixa de 2,8 a 4,0. Armazenar em geladeira. Agite antes de usar.
E l d Veículos
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Exemplos de Veículos
Veículo suspensor isento de açúcar:
Avicel RC-591.............................0,45 gGoma Xantana............................0,10 gSolução aquosa depolissorbato 20 a 0,1%................5,0 mlConcentrado de parabenos.........1,0 gSacarina sódica...........................0,2 g
Aromatizante................................qs Água purificada ....................qsp100 ml
E l d Veículos
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Exemplos de Veículos
Veículo para preparação de soluçõesorais isento de açúcar :
Gel de Metilcelulose a 2%..........0,45 gConcentrado de parabenos........0,40 gSacarina sódica..........................0,30 g Aromatizante................................qs Água purificada ....................qsp100 ml
Manipulação de Suspensões Orais:
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Manipulação de Suspensões Orais:Exemplos de Veículos
Veículo para preparação de soluções esuspensões orais:
Xarope simples............................30,0 mlConcentrado de parabenos.........0,3 g Aromatizante................................qsGel de Metilcelulose a 1%...........qsp100 ml
E l d Veículos
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Exemplos de Veículos
Gel de Metlcelulose:
Metilcelulose 1500 cP..................1,0 g 2,0 g 5,0 gConcentrado de parabenos......... 1,0 g 1,0 g 1,0 g Água purificada ..........................98,0 g 97,0 g 94,0 g
Exemplos de Veículos
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Exemplos de Veículos
Xarope Simples:
Sacarose............................66,7 g Água purificada..................33,3 g
Exemplos de Conservantes
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Exemplos de Conservantes
Concentrado de Parabenos:
Metilparabeno (nipagin)............................7,0 gPropilparabeno (nipazol)...........................3,0 gPropilenoglicol.......................................... 1,0 g
Manipulação de Suspensões
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1. Volume
2. Extensão da sedimentação
3. Aparência4. Facilidade de dispersão
5. Odor
6. Viscosidade7. Escoamento
Manipulação de SuspensõesOrais: Verificação
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PAZ!