2ª AULA - Farmacia Hospitalar EDUFAR Joao Hipolito (1)

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  • 8/17/2019 2ª AULA - Farmacia Hospitalar EDUFAR Joao Hipolito (1)

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    Professor: João Álvaro D’Ippolito Ronaldo Ferreira da Silva

    Farmacotécnica Hospitalar  

    AGOSTO/13

    Curso de Extensão em Farmácia Hospitalar

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    ISO GMP

    GARANTIA DE QUALIDADE

    PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS

    INDUSTRIAL ARTESANAL - MANIPULADOS- HOMEOPÁTICOS

    - VACINAS

    - NUTRIÇÃO PARENTERAL

    - HOSPITALARES

    - ONCOLÓGICOS

    Produção de Medicamentos

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    ESTABILIDADE

    Industrializado Manipulado

    SEGURANÇA

    EFICÁCIA

    MEDICAMENTO

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    Legislação 

    RDC 67Fixa os requisitos mínimos exigidos para o exercício dasatividades de manipulação de preparações magistrais eoficinais das farmácias, desde suas instalações,

    equipamentos e recursos humanos, aquisição e controle daqualidade da matéria-prima, armazenamento, avaliaçãofarmacêutica da prescrição, manipulação, fracionamento,conservação, transporte, dispensação das preparações,além da atenção farmacêutica aos usuários ou seus

    responsáveis, visando à garantia de sua qualidade,segurança, efetividade e promoção do seu uso seguro eracional.

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    Legislação

    I. Manipulação demedicamentos nãoconstantes nos demaisgrupos

    II. Manipulação de substânciasde baixo índice terapêutico

    III. Manipulação deantibióticos, hormônios,citostáticos e controleespecial

    IV. Manipulação demedicamentos estéreis

    V. Manipulação demedicamentos

    homeopáticosVI. Manipulação de doses

    unitárias e unitarização dedose em serviços de saúde

    .: 2007RDC 067/07: aumenta a abrangência da RDC 33:Divide as farmácias magistrais em grupos de acordo com osriscos e a natureza dos insumos manipulados com GMPsadequadas a cada um destes grupos

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    RDC 67/07 - Definições

    .: BOAS PRÁTICAS DEMANIPULAÇÃO:

    Conjunto de medidas que visam

    assegurar que os produtos

    sejam consistentemente

    manipulados e controlados,

    com padrões de qualidadeapropriados para o uso

    pretendido e requerido na

    prescrição.

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    CONTROLE EM

    PROCESSO:

    Conjunto de verificaçõesrealizadas durante o processo de

    manipulação de forma a assegurar,

    e se necessário, ajustar o

    processo de forma a garantir que o

    produto esteja em conformidade

    com as suas especificações.

    RDC 67/07 - Definições

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    RDC 67/07 - Definições

    .: GARANTIA DEQUALIDADE

    Esforço organizado edocumentado dentro deuma empresa no sentidode assegurar ascaracterísticas do

    produto, de modo quecada unidade esteja deacordo com asespecificações

    .: DESVIO DEQUALIDADE:

    Não atendimento dos

    parâmetros de qualidadeestabelecidos para umproduto ou processo

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    Adequações do medicamento original

    .: TRANSFORMAÇÃO OUDERIVAÇÃO

    manipulação de especialidade farmacêutica quevisa o preparo de outra forma farmacêutica ou demedicamentos com doses diferentes da originalpara atender necessidades especiais de umpaciente.

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    Adequações do medicamento original

    .: SUBDIVISÃO DEFORMAS FARMACÊUTICAS 

    clivagem ou partilha de forma farmacêutica.

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     Adequações do medicamento original

    .: FRACIONAMENTO

    Subdivisão da embalagem primária do medicamento em

    frações menores, a partir da sua embalagem original,

    mantendo os seus dados de identificação e qualidade.

    Procedimento realizado sob responsabilidade e orientação

    do farmacêutico.

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    Adequações do medicamento original

    .: PREPARAÇÃO DE DOSE UNITÁRIA

    Fracionamento, subdivisão de forma farmacêutica ou

    transformação/derivação em serviços de saúde Necessidades terapêuticas de pacientes em atendimento nos

    serviços de saúde.

    Procedimento efetuado sob responsabilidade e orientação

    exclusiva do farmacêutico.

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    Adequações do medicamento original

    .: PREPARAÇÃO DE DOSE UNITÁRIA

     A medicação é preparada em dose e concentração

    determinadas na prescrição médica, sendo administrada aopaciente diretamente de sua embalagem “unitarizada”, ou seja,

    “dose  prescrita como dose de tratamento a um paciente em

    particular, cujo envase deve permitir administrar o medicamento

    diretamente ao paciente” (AGUILAR & D’ALESSIO, 1997). 

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    RDC 67/07 - Definições

    .: PREPARAÇÃOEXTEMPORÂNEA:

    Preparação para uso ematé 48 h após suamanipulação, sobprescrição médica, comformulaçãoindividualizada

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    Organizar e operacionalizar as áreas e atividades técnicas da farmácia

    e conhecer, interpretar, cumprir e fazer cumprir a legislação pertinente.

     Avaliar a prescrição quanto à concentração e compatibilidade físico-

    química dos componentes, dose e via de administração, formafarmacêutica e o grau de risco.

     Assegurar todas as condições necessárias ao cumprimento das

    normas técnicas de manipulação, conservação, transporte,

    dispensação e avaliação final do produto manipulado.

    Determinar o prazo de validade para cada produto manipulado.

    RDC 67/07 - Atribuições doFarmacêutico

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    A legislação estabelece como infra-estrutura mínima

    1. Bancada revestida de material liso de fácil limpeza

    2. Pia com água corrente

    3. Instrumento cortante, utensílios e vidrarias

    4. Lixeira com tampa e pedal devidamente identificada

    “ De 163 farmácias hospitalares avaliadas apenas 7,2%realizavam fracionamento e destas, apenas 43% atendiamminimamente as exigências da legislação sanitária” 

    (Osório e Castilho, 2004)

    RDC 67/07 - INFRA-ESTRUTURA

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    .: Transformação/Derivação:

    RDC 67/07 – ANEXO VI

    Finalidadeúnica deatender

    necessidadesterapêuticas

    de

    pacientesexclusivos

    Necessita de justificativastécnicas ou

    aquelasbaseadas em

    literaturacientífica

    Efetuada emcaráter

    excepcional,em função da

    indisponibilidadede matéria-primaou ausência deespecialidade

    farmacêutica nadose e formafarmacêutica

    necessária

    Trata-se, quasesempre, de uma

    preparaçãoextemporânea

    oucom prazo de

    validade muitocurto

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    Quando manipular.Limitações das especialidades

    farmacêuticas.1. Os medicamentos

    industrializadosdisponibilizados nãoapresentam a dose

    indicada.2. As especialidadesdisponíveis não seapresentam na formafarmacêutica prescrita.

    3. O paciente está

    impossibilitado deingerir o medicamento(especialidade) na únicaforma farmacêutica emque é produzido.

    4. O paciente necessitareceber o medicamentopor via nasogástrica ougastrostomia.

    5. É necessária aadequação doscaracteresorganolépticos domedicamento àspreferências do

    paciente para aumentara adesão terapêutica.

    6. Os medicamentosindustrializadosdisponíveis incluemcomponentes não

    tolerados pelospacientes.

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    Por que transformar/ derivar.Importância e Necessidades

    1. Doses apropriadasp/ pacientes pediátricos

    são minoria nasapresentações

    disponibilizadas pelaindústria farmacêutica.

    2. A resposta aosmedicamentosem pacientes

    pediátricos exibecaracterísticas especiais,diferentemente

    dos adultos

    3. A maioria dospacientes pediátricoscom menos de 6 anos

    não é capaz de ingerir omedicamento na formade comprimido ou

    cápsula.

    4. O mercado de

    pacientes pediátricosé muito menor do que

    o de pacientes adultos,limitando o retornofinanceiro para as

    Indústrias Farmacêuticas. 

    5. A Indústria

    Farmacêutica reluta emdisponibilizar medicamentos específicos para

    pacientes pediátricosem função dos ensaiosclínicos customizadospara estes pacientes.

    6. Existem váriassub-populações

    Pediátricas(recém-nascido, lactente,

    Criança, adolescente)

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      1. Na união Européia, em 2/3 da população pediátricasão administrados medicamentos que não apresentam

    indicações específicas para uso pediátrico.

    2. Nos EUA, em 1997, das 80 especialidadesfarmacêuticas mais frequentemente administradas a

    crianças, apenas 5 apresentavam nos rótulos a

    indicação de uso em pacientes pediátricos.3. No Brasil a situação é semelhante. O uso de

    medicamentos não licenciados ou não padronizadostambém é uma realidade

    ManipulaçãoTransformação/Derivação: uma

    necessidade universal

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    4. “Na Europa, há crianças que morrem porque não têm acesso

    aos medicamentos adequados ou porque são tratadas commedicamentos que não estão adaptados às suas

    necessidades.” (Comissário Europeu para a Indústria) 

    5. Nos EUA e na UE, a indústria farmacêutica têm recebidoincentivos para desenvolver medicamentos específicos

    para pacientes pediátricos.6. No futuro, tais incentivos deverão contribuir para o

    incremento da produção de medicamentos específicos paraa população pediátrica mas não existe a expectativa de que

    preencha todas as necessidades.

    ManipulaçãoTransformação/Derivação:

    Uma necessidade universal

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    Manipulação -Transformação/Derivação:

    Alternativas

    5. O fracionamentoda forma farmacêuticase mostra mais barato

    no curto prazomas pode resultarem custos maioresdevido à utilização

    de doses inadequadasprovenientes da

    operação.

    2. Estudosdemonstram

    variação de pesoentre 10 a 20%

    após o fracionamento

    da formafarmacêutica

    original.

    3. Estudosdemonstram que

    96,8% dos usuáriosgostariam

    de encontrar as

    doses menoresdisponibilizadascomercialmente.

    4. Usuários(77,2%)

    preferempagar maispela dose

    customizadado que partir  

    comprimidos.

    1. Os comprimidossão frequentemente 

    partidosem tamanhos menores

    (metades ou quartos)na residência,na farmácia hospitalarou mesmo na clínica

    a fim de obter adose necessária

    ao paciente.

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    Manipulação -Transformação/Derivação:

    Alternativas6. O fracionamento  de formas

    farmacêuticas de açãoprolongada influencia

    a absorçãoe consequentemente

    a concentraçãosanguínea do fármaco.

    8. O rompimento dorevestimento de fármacosirritantes para as mucosas

    pode levar a efeitos indesejados.

    7. O fracionamento de formasfarmacêuticas com revestimento

    entérico podem levarà uma diminuição do

    efeito desejado.

    9. Diversos fármacos depaladar ou odor desagradáveissão formulados de modo

    a mascarar estascaracterísticas e o

    fracionamento pode

    expor o paciente a elas. 

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    Manipulação -Transformação/Derivação:

    Alternativas10. Estudos demonstram que a

    utilizaçãode formas farmacêuticas alternativas,

    como por exemplo, as preparaçõesmanipuladasou transformadas são

    preferíveis ao fracionamento.

    12. A diluição de uma dose

    em excipiente adequadona forma de cápsulas podeser uma alternativa desde

    que o paciente não tenha restriçõesao uso desta forma farmacêutica.

    11. Estudos estimam que maisde 40% das doses

    prescritas para pacientes

    pediátricos requerem a manipulaçãoou a transformação para obtenção

    da dose adequada.

    13. Alternativa: utilização

    de soluções injetáveis parauso oral. Estudos apontampara restrições como custo,incompatibilidade deexcipientes ereações adversas.

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    Manipulação -Transformação/Derivação:

    Inconvenientes

    1. Tempo,conhecimento técnicoe equipamentos sãofatores limitadorespara diversos tipos

    de preparação

    extemporânea.

    2. Não existemestudos quedemonstrem

    alcançar aqualidade requeridaao uso de diversos

    medicamentos

    preparados parauso extemporâneo.

    3. Em muitoscasos,a estabilidadequímica, física e

    microbiológicada preparação não

    está embasadapor uma

    metodologiacientífica.

    4. Alguns autoresenfatizam quea preparação de

    medicamentosextemporâneos

    deve serpadronizada e os

    parâmetros de qualidade

    referenciados emmonografias oficiais.

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    Manipulação -Transformação/Derivação:

    Inconvenientes

     A manipulação demedicamentosextemporâneos

    não é isenta de risco.Normalmente não existem

    processospadronizados para osdiferentes fármacos

    e a análise do produtofinal é inviável.

    É o último recurso

    para atender às

    necessidades

    terapêuticas do

    paciente.

    Realização deestudos deestabilidade edo processo de

    preparaçãoem função da

    necessidade deadequação

    das doses.

    4. Alguns autoresenfatizam quea preparação de

    medicamentosextemporâneos

    deve serpadronizada e os

    parâmetros de qualidade

    referenciados emmonografias oficiais.

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     .:  A manipulação de preparações líquidas érecomendada quando há a impossibilidade oudificuldade de administração ao paciente das

    formas farmacêuticas sólidas, ou naindisponibilidade do medicamento na formalíquida ou, ainda, na impossibilidade desubstituição por outro fármaco disponível na

    forma farmacêutica adequada.

    O Processo de Manipulação -Transformação/Derivação

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     O Processo de Manipulação -

    Transformação/Derivação.: Passo 1: Utilização

    do medicamento

    industrializado

    Sempre considerar adisponibilidade doproduto comercial

    Pode ser um líquido oral,um gel (patch)transdérmico, ou umcomprimido dispersível

    .: Passo 2: Alternativaterapêutica

    Na inexistência deprodutosindustrializados,considerar a alternativa

    terapêutica disponível nadose e formafarmacêutica desejada

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    O Processo de Manipulação -Transformação/Derivação

    .: Passo 3: Utilizaçãode formulaçãofarmacopeica

    Consultar um compêndiorelevante como formuláriosgalênicos oficiais,farmacopéias ou oMartindale. Se o compêndio

    indicar a utilização dofármaco puro (MP), estedeve ser utilizado. Casonão esteja disponível,seguir as instruções dopasso 4.

    .: Passo 4: Utilização deformulação com estudode estabilidade 

    Deve-se pesquisar na literaturainformações sobre aestabilidade da formulaçãoobtida a partir de uma formafarmacêutica sólida ou injetável.

    Existem informações confiáveisem publicações como Allen’sCompounded Formulations,Nahata and Hipple’s PaediatricDrug Formulations e Trissel’sStability of Compounded

    Formulations. 

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    O Processo de Manipulação -Transformação/Derivação

    .: Passo 5:Desenvolvimento deformulação baseado emmetodologia científica 

    Caso não obtenha sucesso nasetapas anteriores, ofarmacêutico deverádesenvolver a formulação. É umprocesso lento que requerespecial consideração com opotencial de degradação dofármaco (oxidação, hidrólise,fotólise e termólise), oacondicionamento econservação e as interaçõesentre os excipientes da formafarmacêutica e o fármaco na

    forma líquida. 

    .: Passo 6: Dissolução daforma farmacêutica sólidaem água

    Os comprimidos são trituradose dissolvidos em água. Oprocedimento deve serexecutado no momento daadministração do medicamento.Existem diversas formas

    farmacêuticas sólidas que nãopermitem esta conduta.

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     .: Definição:

    São preparações líquidas que contém uma ou maissubstâncias químicas dissolvidas para administraçãovia oral.

    .: Adjuvantes farmacotécnicos: Para proporcionar maior estabilidade como os

    antioxidantes, tampões, sequestrantes econservantes, melhor palatabilidade (edulcorantes earomatizantes) e maior viscosidade.

    Manipulação de Soluções Orais -Conceitos

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    Manipulação de Soluções Orais -Conceitos

    .: Vantagens: 

     Absorção mais rápida emrelação às formas sólidas

    Deglutição mais fácil

    Maior homogeneidade emrelação às suspensões

    Possibilidade de adição deco-solventes para osprincípios ativos poucosolúveis no veículo principal

    .: Desvantagens: 

     Apresentam menorestabilidade físico-química

    que as formas sólidas  A solubilização realça o

    sabor dos fármacos

     A imprecisão dos sistemas

    de medidas caseiros poderesultar em variações dedose

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    .: SOLUBILIDADE:

    Manipulação de Soluções Orais – Considerações Físico-Químicas

    O fármacodeve

    solubilizarcompletamente

    no veículo

    escolhido

    O fármacodeve

    possuircaracterísticassemelhantes

    à solvente

    Verificarpossibilidade

    dealteraçõescom otempo

    Necessidadedeadjuvantes

    Necessidadede

    aquecimento

    Faixa de pHadequada

    Conhecimentodo pKa

    do fármaco

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    M i l ã d S l õ O i

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    1. Verificar o volume final

    2. Averiguar a transparência da solução3. Verificar o pH

    4. Detectar odores desagradáveis

    5. Observar alterações de coloração6. Conferir com as características previstas

    Manipulação de Soluções Orais – Controle de Qualidade

    M i l ã d S õ O i

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    .: Definição:São formas farmacêuticas compostas por duas fases, uma líquida e outrasólida em que as partículas sólidas são insolúveis na fase líquida mas sãofacilmente suspensas através da agitação.

    .: Características:- Partículas de tamanho reduzido (entre 0,5 a 3 microns de diâmetro) parafavorecer s dispersão

    - Deve sedimentar lentamente e voltar a dispersar após a agitação- Devem ser viscosas o suficiente para garantir sua estabilidade

    Manipulação de Suspensões Orais:Conceitos

    M i l ã d S õ O i

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    .: Composição básica: 

    Manipulação de Suspensões Orais:Conceitos

    - Fármaco: deve sermicronizado em gral compistilo, por levigação com oveículo viscoso ou agentesde levigação – glicerina,propilenoglicol.

    - Agente suspensor:

    aumenta a viscosidade eretarda a sedimentação.

    - Agentes floculantes:evitam a formação deagregados ou flocos.

    - Agentes umectantes:auxiliam na dispersão dadroga.

    - Adjuvantesfarmacotécnicos:edulcorantes, flavorizantes,corantes, corretores de pH,

    tampões e conservantes.

    - Veículo.

    M i l ã d S õ O i

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    .: Vantagens:• Forma farmacêutica ideal para veicular princípios ativos insolúveis

    em veículos normalmente utilizados para formulações líquidas

    • Utilizada para dispensar formas farmacêuticas sólidas pulverizadasna forma líquida

    • Opção de forma farmacêutica para veicular fármacos de sabordesagradável

    • Absorção mais rápida que as formas sólidas, porém, mais lentasque as soluções

    • Drogas muito instáveis podem ser preparadas na forma desuspensão extemporânea

    • Fármacos que se degradam em soluções aquosas podem sersuspendidos em fase não aquosa

    Manipulação de Suspensões Orais:Conceitos

    M i l ã d S õ O i

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    Manipulação de Suspensões Orais:Conceitos

    .: Desvantagens:

     – É um sistema instável

     – As partículas dispersas tendem a se agrupar

     – Existe a tendência à floculação e formação de

    agregados mais firmes que sedimentam

     – A resuspensão destes agregados é difícil

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    Solução Ácido Folínico  Nº do pedido:

    Nome do paciente: NONONNONO Nome do médico: NONONONONO

    Data: 22/08/2013 Validade: 7 DIAS Embalagem: VIDRO Quantidade: 10mL

    Dose: 10 mg / 1mL

    ComponentesQuantidade op. Quantidade op.

    100mL 10mL

    1 Ácido Folínico 1g 0,1g

    2 Fosfato de sódiodibásico *

    0,578g 0,0578g

    3Fosfato de sódio

    monobásico *0,074g 0,0074g

    4 Propilenoglicol 5mL 0,5mL

    5 Água purificada 24,24mL 2,424mL

    6 Xarope simples 69,108mL 6,9108mL

    Pesar o ácido folínico, triturar e misturar com propilenoglicol e oxarope simples. Dissolver o fosfato de sódio dibásico e o fosfatomonobásico em qs de água destilada. Verter o passo 2 em 1.Ajustar pH na faixa entre 7,1 e 7,4 com solução de hidróxido desódio (para elevar o pH) ou com solução de ácido cítrico 25% (parabaixar o pH) de acordo com necessidade. Estabilidade aproximadade 10 dias. Manter em geladeira. Prazo de validade de 7dias.

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    Suspensão de Isoniazida  Nº do pedido:

    Nome do paciente: Nome do médico:

    Data: Validade: Embalagem: Quantidade: 30 mL

    Dose: 25mg / 1mL

    ComponentesQuantidade

    op.Quantidade op.

    100mL 30mL

    1 Isoniazida 2,5g 0,75g

    2 Ácido cítrico 0,1g 0,03g

    3 Citrato de sódio 0,1g 0,03g

    4 Glicerina 5mL 1,5mL

    5Veículo Suspensor

    (qsp)92,3mL 27,69mL

    Triturar o comprimido de isoniazida em um gral de porcelana.Acrescentar o ácido cítrico e o citrato de sódio e triturar.Levigar com glicerina. Adicionar parte do veículo suspensore transferir para um cálice graduado. Completar o volume.Manter em geladeira.

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    Suspensão de Pirimetamina  Nº do pedido:

    Nome do paciente: Nome do médico:

    Data: Validade: 30 dias Embalagem: Quantidade: 75mL

    Dose: 2 mg / 1 mL

    ComponentesQuantidade Quantidade

    100 mL 75mL1 Pirimetamina 0,2 g 0,15g

    2Veículo Suspensor

    (qsp)99,8 mL 74,85mL

    Triturar o comprimido de Pirimetamina em um gral de porcelanae levigar com glicerina. Adicionar parte do veículo suspensor etransferir para um cálice graduado e completar o volume. Manterem geladeira.

     

    Suspensão Omeprazol Nº d did

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    Suspensão Omeprazol  Nº do pedido:Nome do paciente: Nome do médico:

    Data: Validade: Embalagem: Quantidade: mL

    Dose: 4mg / 1mL

    ComponentesQuantidade Quantidade

    100mL 70mL

    1 Omeprazol 1:10 4g 2,8g

    2Bicarbonato de

    sódio8,4g 5,88g

    3 EDTA 0,1g 0,07g

    4 Metabissulfito 0,1g 0,07g

    5 Nipagin 0,15g0,10

    5g

    6 Água destilada 87,25mL61,0

    75mL

    Após pesados, os pellets de omeprazol deverão serimersos em álcool 96ºGL e em seguida triturados em um gral(permitindo a evaporação total do álcool). Preparar

    previamente a solução de bicarbonato de sódio 8,4% com oEDTA, Nipagim e o metabissulfito. Em seguida dispersar opó na solução de bicarbonato de sódio 8,4%. pH de maiorestabilidade entre 7,8 a 11 ( pH ótimo = 11), estabilidadeaproximada de 14 dia sob refrigeração. Durante este períodopode haver alteração da coloração da suspensão de brancopara amarronzado sem indicar uma perda significativa deteor. OBS: O omeprazol está na forma de pelletsgastrorresistentes. Observar o fator de correção da diluição.

     

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    Suspensão Propranolol  Nº do pedido:

    Nome do paciente: Nome do médico:

    Data: Validade: Embalagem: Quantidade: 60mL

    Dose: 1 mg / 1 mL

    ComponentesQuantidade

    op.Quantidade op.

    100 mL 60mL

    1 Propanolol 0,1 g 0,06g

    3 Ác. Cítricomonohidratado

    0,57 g 0,342g

    4Citrato de sódio

    dihidratrado0,18 g 0,108g

    5 Água destilada 15 mL 9mL

    6Veículo suspensor

    (qsp)84,15 mL 50,49mL

    Pesar todos os componentes sólidos separadamente em papel etritura - los em um gral. Após triturado adicionar qs de águadestilada para dissolver e adicionar parte do veículo suspensor.Medir o pH e ajustá - lo para 3,0 a 4,0 com solução de ácido cítrico a25% se necessário. Transferir para um cálice e completar o volumecom veículo suspensor. Validade de 30 dias. pH de estabilidade nafaixa de 2,8 a 4,0. Armazenar em geladeira. Agite antes de usar.

    E l d Veículos

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     Exemplos de Veículos

    Veículo suspensor isento de açúcar:

     Avicel RC-591.............................0,45 gGoma Xantana............................0,10 gSolução aquosa depolissorbato 20 a 0,1%................5,0 mlConcentrado de parabenos.........1,0 gSacarina sódica...........................0,2 g

     Aromatizante................................qs Água purificada ....................qsp100 ml

    E l d Veículos

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     Exemplos de Veículos

    Veículo para preparação de soluçõesorais isento de açúcar :

    Gel de Metilcelulose a 2%..........0,45 gConcentrado de parabenos........0,40 gSacarina sódica..........................0,30 g Aromatizante................................qs Água purificada ....................qsp100 ml

    Manipulação de Suspensões Orais:

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    Manipulação de Suspensões Orais:Exemplos de Veículos

    Veículo para preparação de soluções esuspensões orais:

    Xarope simples............................30,0 mlConcentrado de parabenos.........0,3 g Aromatizante................................qsGel de Metilcelulose a 1%...........qsp100 ml

    E l d Veículos

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    Exemplos de Veículos

    Gel de Metlcelulose:

    Metilcelulose 1500 cP..................1,0 g 2,0 g 5,0 gConcentrado de parabenos......... 1,0 g 1,0 g 1,0 g Água purificada ..........................98,0 g 97,0 g 94,0 g

    Exemplos de Veículos

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    Exemplos de Veículos

    Xarope Simples:

    Sacarose............................66,7 g Água purificada..................33,3 g

    Exemplos de Conservantes

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    Exemplos de Conservantes

    Concentrado de Parabenos:

    Metilparabeno (nipagin)............................7,0 gPropilparabeno (nipazol)...........................3,0 gPropilenoglicol.......................................... 1,0 g

    Manipulação de Suspensões

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    1. Volume

    2. Extensão da sedimentação

    3. Aparência4. Facilidade de dispersão

    5. Odor

    6. Viscosidade7. Escoamento

    Manipulação de SuspensõesOrais: Verificação

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    PAZ!