343o Metodologia [Modo de Compatibilidade])pec.poli.br/sistema/material_disciplina/fotos/Mestrado Aula 6... · Determinação da dureza (NBR 7584) Determinação da extração testemunhos

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Profa. Eliana Barreto Monteiro

INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Levantamento (visual e/ou instrumentado)

das características e do estado de

conservação de uma estrutura

aspectos estruturais, funcionais e de durabilidade

manifestações patológicas



• Conhecimento dos problemas patológicos

• Estudo das suas causas, origens e mecanismos

• Fornecimento de informações para os trabalhos de reparo e

manutenção

• Análise e classificação dos aspectos comuns entre manifestações

patologias

Objetivo

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• Não se omitir nas inspeções e diagnósticos

• Sempre registrar e documentar

• Não menosprezar a influência de conduites , tubulações, drenos etc.

• Preferencialmente utilizar revestimento maiores que 50 mm

• Utilizar concretos com a/c < 0,5 para concreto de resistência > 35 MPa

• Realizar inspeções e manutenções periódicas

Recomendações

(HELENE, 2009)


Importância

• Fornecimento de dados precisos para um projeto de recuperação

solução do problema com mínimo custo

• Melhoria do processo de produção para minimizar a incidência

futura de problemas


Tecnologia Envolvida

• Análise mecânica, física e químicas dos materiais

• Ensaios destrutivos e não-destrutivos

• Cadastramento geométrico da estrutura

• Monitoramento de deformações

• Verificação estrutural

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Normatização

• ACI (EUA)- Manual of Concrete Inspection (2001)

• CEB (UE) - Diagnosis and assessment of concrete structures (1989)

• CEB (UE) - Strategies for testing and assessment of concrete structures (1998)

• MERCOSUL - Ainda não há projeto de norma


Terminologia

• Sintoma = Manifestação patológica = lesão = defeito = vicio oculto

• Mecanismo = Como é que acontece?

• Causa = Agente causador (CO2, Cl-, umidade, etc.)

• Origem = Projeto, materiais, execução, uso


Terminologia

• Diagnóstico = Identificação e descrição do mecanismo, da

origem e causas da manifestação patológica

• Avaliação = Determinação da condição, do grau de dano, da

deterioração ou funcionalidade de uma estrutura

• Prognóstico = Juízo ou estimação que se têm baseado nos

resultados do diagnóstico

• Negligência = Falha

é o resultado do

exame médico

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ETAPAS DE INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Inspeção preliminar

Inspeção detalhada

Diagnóstico

Prognóstico

Terapia

(causas, origens e mecanismos)

(predizer)

(proteções, reparo, reforços,

restrições de uso, etc)

Fonte: Revista Téchne , 2007


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TERAPIA

PROGNOSTICO

DIAGNOSTICO


Inspeção PreliminarOBJETIVOS: Idéia inicial-geral do estado da estrutura

natureza e a origem do problema

ETAPAS

� Exame visual geral da estrutura;

� Levantamento dos danos;

� Ficha de antecedente da estrutura e do meio ambiente;



Mapa de Danos

Sem manchas de

corrosão ou fissuras

Com manchas porém

sem fissuras

Manchas e fissuras

Manchas, fissuras e

desagregação do

concreto

(Andrade, 1992)

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ETAPAS




� Seleção das áreas para o exame visual detalhado;



Sem manchas de


Com manchas porém

sem fissuras

Manchas e fissuras

Manchas, fissuras e

desagregação do

concreto

Mapa de Danos




ETAPAS





� Seleção das técnicas de ensaios/medição/análises;

� Seleção das áreas onde serão feitos ensaios/análises;

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Sem manchas de


Com manchas porém

sem fissuras

Manchas e fissuras

Manchas, fissuras e

desagregação do

concreto

Mapa de Danos


Inspeção Preliminar

OBJETIVOS: Idéia inicial-geral do estado da estrutura


ETAPAS





� Seleção das técnicas de ensaios/medição/análises;

� Seleção das áreas onde serão feitos ensaios/análises;

� Execução de ensaios/medição/análises.


Inspeção Preliminar

ANTECEDENTES EXAME VISUAL

ENSAIOMEDIÇÃOANÁLISES

PRÉ-DIAGNÓSTICO

AVALIAÇÃODIAGNÓSTICOPROGNÓSTICORECOMENDAÇOESNÃO

LEVANTAMENTO DE DANOS

SIM

Inspeção Detalhada

MAIORINFORMAÇÃO

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OBJETIVOS: Obter a informação básica necessária

para efetuar o diagnóstico e o prognóstico

ETAPAS

� Plano de trabalho:� Elaboração de fichas, croquis/planos, plano de amostragem

� Seleção de técnicas e áreas de ensaios/medição/análises

� Planejamento do uso de materiais e equipamentos

� Execução da Inspeção:� Ensaios no concreto e nas armaduras



� Determinação da dureza (NBR 7584)

� Determinação da extração testemunhos para a resistência a

compressão (NBR 7680, 2007)

� Determinação da porosidade do concreto (ASTM C642)

� Determinação da profundidade de carbonatação (RILEM CPC18)

� Determinação do teor de cloretos (ASTM C1152, ASTM C1411)

� Determinação da resistividade (ASTM G-57-84)

Avaliação do estado do concreto



� Determinação da posição e cobrimento do aço (BS 1881)

� Potencial eletroquímico (ASTM C876)

� Velocidade de Corrosão

Avaliação do estado das armaduras

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Avaliação, Diagnóstico e Prognóstico

Resultados

Avaliação estrutural

Quantificar a severidade da corrosão

em termos da informação estrutural

Diagnóstico

Prever quantitativamente o avanço da corrosão

(baseado no mecanismo e na severidade)

Diagnóstico de continuidade

Prognóstico de Vida Útil Residual


Análise da Estrutura

� Projetos

� História do carregamento

� Especificações

� Idade e tempo do sintoma

� Cobrimentos/Bitolas


Análise do Ambiente

� Temperatura

� Umidade

� Precipitação pluviométrica

� Agentes agressivos

� Construções vizinhas

� Utilização da edificação

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Observações de Campo

� Manchas de Umidade

UMIDADE

Fonte: ROCHA, 2011

Observações de Campo� Eflorescências


� Fissuras

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� Desplacamento


� Deterioração das Juntas

Fonte: ROSAS, 2013


� Microorganismos

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� Manchas de umidade por absorção capilar

Fonte: ROSAS, 2013


� Vegetação

Observações de Campo� Fissuras por ataque por Sulfatos

Fonte: (LEITE NETO, 2013)

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Observações de Campo� Fissuras por ataque por RAA

Fonte: (FREIRE, 2013)


� Manchas de Corrosão


� Corrosão

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� Impactos mecânicos

Fonte: (PAZINI, 2003)


� Desagregação química



� Desgaste por abrasão


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� Desgaste por abrasão



� Desgaste por erosão


Diagnóstico: ConclusõesConclusõesConclusõesConclusões


� Planejamento inadequado

� Projeto errado ou omisso

� Materiais e componentes inadequados

� Execução e controle insatisfatórios

� Utilização (operação e manutenção) inadequada

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Diagnóstico e Prognóstico: RecomendaçõesRecomendaçõesRecomendaçõesRecomendações


� Medidas de segurança

� Reforço

� Correções

� Recuperação

� Uso com restrições

� Demolição

� Medidas preventivas


PROBLEMA PATOLÓGICO

VISTORIADO

LOCAL

AVALIAÇÃO

É POSSÍVEL DIAGNOSTICAR ?

PESQUISA

NÃO

SIM

ENSAIOS

NÃO

NÃOSIM


SIM


DIAGNÓSTICO•ORIGENS•CAUSAS•MECANISMOS DE OCORRÊNCIA


Exemplo

SINTOMA CAUSA ORIGEM MECANISMO

Carbonatação

do

concreto

Cloretos

Projeto/execução

materiais

Projeto/execução

Materiais/Uso

Reação expansiva

do ferro

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Exemplo

SINTOMA CAUSA

ORIGEM

MECANISMO

Lixiviação

Infiltração

Projeto/execução


Exemplo

SINTOMACAUSAORIGEM MECANISMO

Materiais

Excesso de águaCorrosão

das

ArmadurasCloretos

Carbonatação

Porosidade

Reações

químicas


Exemplo


Execução

Cura insatisfatóriaCorrosão

das

ArmadurasJunta de

Concretagem

Dessecação

superficial

Baixa

aderência

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Exemplo


UsoCorrosão

das

Armaduras

Cloretos Reações

químicas


• Todo estudo de campo e elaboração de relatórios de inspeção

precisa ter a participação de profissional devidamente habilitado

para a condução deste tipo de investigação;

• Detalhar todas as patologias encontradas no trabalho de campo;

• Descrever todos os procedimentos de ensaio empregados no

trabalho de inspeção;

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO



• Adotar métodos de ensaio e normas brasileiras, recorrendo à

normalização do exterior somente nos casos de inexistência de

norma nacional;

• Todo o critério e justificativa usada na amostragem deve ser

explicitada e os elementos estruturais estudados devem estar

devidamente identificados;

• As áreas críticas da estrutura devem ser citadas em

destaque;

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• O diagnóstico deve ser apresentado de forma clara e

objetiva, com a identificação das causas; origens e

mecanismos de ocorrência;

• Neste documento também é apresentado o prognóstico da

estrutura, indicando o que deve ocorrer no caso de não se

realizar intervenção alguma (precisa estar coerentemente

fundamentado);

• Neste relatório é possível sugerir algumas possibilidades

de intervenções adequadas a serem executadas (não é

obrigatório);


“O laudo técnico garante que o serviço contratado não esteja aquém nem além do que o condomínio precisa, evitando gastosdesnecessários. Além disso, ele serve como umtermo de referência para a padronização daspropostas das construtoras, já que especificae quantifica detalhadamente o material a ser usado na obra, bem como a técnica adequadapara o trabalho.”

O LAUDO TÉCNICO

Fonte: BERNHOEFT, 2012


PROJETO DE REABILITAÇÃO

• Definir as intervenções mais adequadas a serem executadas

para cada caso com o máximo de detalhamento possível;

• Caso haja necessidade, especificar sistemas de proteção

para depois de realizada a intervenção;

• Definir prazos para intervenções e escala de prioridades;

Observação: Este é um documento imprescindível para a

obtenção de orçamentos adequadamente balizados entre

empresas de execução dos serviços.

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RELATÓRIO DE VISTORIA

� Antecedentes � Natureza do problema� Como foi realizada a vistoria� Quais ensaios foram realizados� Causas dos problemas� Providências a tomar� Conclusões =Diagnóstico + Recomendações

Torre da Lua Crescente (Dubai)

Documents

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