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Exposição lembra heróis do Gueto de Varsóvia A exposição “Gueto de Varsóvia, o levante: uma história e seus heróisserá aberta no hall de entrada da Câ- mara no próximo dia 27 de abril, às 18h30m. O evento marca a tradicio- nal sessão solene realizada, anual- mente, pelo Poder Legislativo para relembrar os seis milhões de judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial, que este ano está comple- tando 70 anos. No plenário estarão sobreviventes da tragédia e mem- bros da comunidade judaica. CÂMARA REVISTA em INFORMATIVO MENSAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE NITERÓI Ano V - nº 46 março 2015 Fundação vai gerir o Médico de Família Por 14 x 4 votos a Câmara aprovou a criação da Fundação Estatal de Saúde, que vai cuidar da gestão do programa Médico de Família, entre outras atribuições distintas das que já são de competência da Fundação Municipal de Saúde. Página 7 Aneel chamada para explicar a tarifa da Ampla Depois de ouvir técnicos da Ampla sobre o reajuste de mais de 30% na conta de luz, o presidente da Câ- mara, Paulo Bagueira, vai convidar a Agência Nacional de Energia Elé- trica (Aneel) para cobrar mais quali- dade no serviço prestado. Pág. 6 Manter uma agenda de reuniões quinzenais com os responsáveis pela segurança pública em Niterói, colocar o Poder Legislativo à disposição dos titulares dos órgãos envolvidos ( independentemente das esferas de poder municipal, es- tadual ou federal) e dividir com a sociedade civil organizada as demandas e ações que permitam a redução dos ín- dices de criminalidade, foram os principais pontos levantados pelo presidente da Câmara, vereador Paulo Bagueira, durante reunião realizada com o delegado titular da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, Fábio Barucke; o comandante do 12º BPM (Niterói), coronel Gilson Chagas; e o conjunto dos vereadores. Págs. 2, 3 e 4 O velório do vereador Carlos Alberto Magaldi, que atuou por 32 anos exercendo seu mandato na Câ- mara de Vereadores de Niterói, lotou o plenário Brí- gido Tinoco. Compareceram centenas de políticos e representantes da comunidade que ele sempre re- presentou no Legislativo, além de familiares e amigos, todos consternados com a morte prematura, resultado de uma tentativa de assalto que sofreu. Págs. 4 e 5 Morte de Magaldi enluta mundo político Segurança, prioridade máxima Velório de Carlos Alberto Magaldi lota o plenário da Câmara Municipal

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Exposição

lembra heróis

do Gueto de

VarsóviaA exposição “Gueto de Varsóvia, olevante: uma história e seus heróis”será aberta no hall de entrada da Câ-mara no próximo dia 27 de abril, às18h30m. O evento marca a tradicio-nal sessão solene realizada, anual-mente, pelo Poder Legislativo pararelembrar os seis milhões de judeusmortos durante a Segunda GuerraMundial, que este ano está comple-tando 70 anos. No plenário estarãosobreviventes da tragédia e mem-bros da comunidade judaica.

CÂMARA REVISTAem

INFORMATIVO MENSAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE NITERÓI

Ano V - nº 46março 2015

Fundação vai

gerir o Médico

de FamíliaPor 14 x 4 votos a Câmara aprovoua criação da Fundação Estatal deSaúde, que vai cuidar da gestão doprograma Médico de Família, entreoutras atribuições distintas das quejá são de competência da FundaçãoMunicipal de Saúde. Página 7

Aneel chamada

para explicar a

tarifa da AmplaDepois de ouvir técnicos da Amplasobre o reajuste de mais de 30% naconta de luz, o presidente da Câ-mara, Paulo Bagueira, vai convidara Agência Nacional de Energia Elé-trica (Aneel) para cobrar mais quali-dade no serviço prestado. Pág. 6 Manter uma agenda de reuniões quinzenais com os responsáveis pela segurança pública em Niterói, colocar o Poder

Legislativo à disposição dos titulares dos órgãos envolvidos ( independentemente das esferas de poder municipal, es-tadual ou federal) e dividir com a sociedade civil organizada as demandas e ações que permitam a redução dos ín-dices de criminalidade, foram os principais pontos levantados pelo presidente da Câmara, vereador Paulo Bagueira,durante reunião realizada com o delegado titular da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, FábioBarucke; o comandante do 12º BPM (Niterói), coronel Gilson Chagas; e o conjunto dos vereadores. Págs. 2, 3 e 4

O velório do vereador Carlos Alberto Magaldi, queatuou por 32 anos exercendo seu mandato na Câ-mara de Vereadores de Niterói, lotou o plenário Brí-gido Tinoco. Compareceram centenas de políticos erepresentantes da comunidade que ele sempre re-presentou no Legislativo, além de familiares e amigos,todos consternados com a morte prematura, resultadode uma tentativa de assalto que sofreu. Págs. 4 e 5

Morte de Magaldi

enluta mundo político

Segurança,prioridade máxima

Velório de Carlos Alberto Magaldi lota o plenário da Câmara Municipal

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Avenida Ernani do Amaral Peixoto nº 625 Centro, Niterói, RJ - CEP: 24020-073Tel: (21) 3716-8600 - www.camaraniteroi.rj.gov.br

Informativo mensal da Câmara de Vereadores de Niterói Assessoria de Comunicação Social (jornalista responsável: Vinícius Martins)

Criação: Identgraf Design e Impressos LtdaEditor: Gilberto Fontes - Textos: Eduardo Garnier - Fotos: Sérgio Gomes e Arquivo da Câmara

Câmara em revista® é uma publicação que visa aproximar a população das atividades do Legislativo niteroiense. Com circulação mensal, as edições cobrem temas como audiências públicas,

principais projetos de lei em discussão e vistorias das comissões, levando transparência e mais informação para os cidadãos.

Administração, Estatística e ServidoresPúblicosPresidente: José Vicente FilhoVice-presidente: Daniel Marques (licenciado)

e Jayme Suzuki (em exercício)Membros: Betinho

Constituição, Justiça e Redação FinalPresidente: Rodrigo FarahVice-presidente: Renato CarielloMembros: Bruno Lessa, Priscila Nocetti e

Roberto Jales (Beto da Pipa)

Cultura, Comunicação e PatrimônioHistóricoPresidente: Leonardo GiordanoVice-presidente: Paulo Henrique Oliveira Membro: Roberto Jales (Beto Da Pipa)

Defesa do Consumidor e Direitos do ContribuintePresidente: Daniel Marques (licenciado) e

Jayme Suzuki (em exercício)Vice-presidente: Emanuel RochaMembro: José Vicente Filho

Desenvolvimento Econômico e Indústria NavalPresidente: Carlos Macedo Vice-presidente: Milton Carlos Lopes (Cal)Membros: Henrique Vieira

Direitos do Idoso, da Mulher e da Pessoacom DeficiênciaPresidente: BetinhoVice-presidente: Gezivaldo Renatinho

de FreitasMembros: Leonardo Giordano

Direitos Humanos, da Criança e doAdolescentePresidente: Gezivaldo Renatinho de FreitasVice-presidente: Verônica LimaMembros: Betinho,

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Educação, Ciência, Tecnologia e FormaçãoProfissionalPresidente: Paulo Henrique OliveiraVice-presidente: Leonardo Giordano Membros: Bruno Lessa,

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Fiscalização das Fundações Municipais,Autarquias e Empresas PúblicasPresidente: Bruno LessaVice-presidente: Paulo Henrique OliveiraMembros: Andrigo de Carvalho e

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Fiscalização Financeira, Controle eOrçamentoPresidente: Vitor Junior Vice-presidente: Milton Carlos Lopes (Cal)Membros: Bruno Lessa,

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Habitação e Regularização FundiáriaPresidente: Verônica LimaVice-presidente: Andrigo de CarvalhoMembros: Beto da Pipa,

Paulo Eduardo Gomes e Paulo Henrique

Meio Ambiente, Recursos Hídricos e SustentabilidadePresidente: Henrique VieiraVice-presidente: BetinhoMembros: Andrigo de Carvalho,

Carlos Macedo eVitor Junior

Saúde e Bem-Estar SocialPresidente: Paulo Eduardo GomesVice-presidente: Rodrigo FarahMembros: Priscila Nocetti,

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Segurança Pública e Controle UrbanoPresidente: Renato CarielloVice-presidente: Luiz Carlos GalloMembros: Daniel Marques (licenciado),

Jayme Suzuki (em exercício)

Urbanismo, Obras, Serviços Públicos, Transportes e TrânsitoPresidente: Roberto Jales (Beto Da Pipa)Vice-presidente: Carlos MacedoMembros: Renato Cariello,

Rodrigo Farah e Verônica Lima

Mesa Diretora Biênio 2015/2016

Presidente: Paulo Roberto Mattos Bagueira Leal1º Vice-presidente: Milton Carlos Lopes (Cal)2º Vice-presidente: Priscila Nocetti 1º Secretário: Luiz Carlos Gallo2º Secretário: Emanuel Rocha

CâmaraMunicipalde Niterói

Comissões Permanentes:

Manter uma agenda dereuniões quinzenais comos responsáveis pela se-gurança pública em Niterói,colocar o Poder Legislativoà disposição dos titularesdos órgãos envolvidos —independentemente dasesferas de poder munici-pal, estadual ou federal —e dividir com a sociedadecivil organizada as deman-das e ações que permitama redução dos índices decriminalidade. Estes foramos principais pontos levan-tados pelo presidente daCâmara, vereador PauloBagueira, durante reuniãorealizada com o delegadotitular da Divisão de Homi-cídios de Niterói, São Gon-çalo e Itaboraí, FábioBarucke; o comandante do12º BPM (Niterói), coronelGilson Chagas; e o con-junto dos vereadores.

— Foi o primeiro contatoapós o trágico assassinatodo vereador Magaldi.Vamos convidar os titulares das delegacias da ci-dade, os demais comandantes da Polícia Militar, re-presentantes das polícias Rodoviária Federal eFederal, Ministério Público, Guarda Municipal e todaa sociedade. Não podemos continuar reféns daação de marginais — enfatizou Bagueira.

Na avaliação do presidente da Comissão de Segu-rança da Câmara, vereador Renato Cariello, o en-contro foi produtivo.

— Colocamos a Câmara Municipal à disposição dasautoridades. Inicialmente recebemos uma demandado doutor Barucke para contribuir na construção de

Segurançem reuniões

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uma sala de reconhecimento na Divisão de Ho-micídios, em que se deixe mais confortáveis astestemunhas — disse ele.

Caso Magaldi

O titular da Divisão de Homicídios aproveitou oencontro para informar que tem provas e indí-cios suficientes para que a prisão preventiva dosdois acusados seja pedida à Justiça. Apesar deos dois negarem a autoria do crime, o delegado

não tem dúvidas quanto ao fato.

— Tenho quase 30 dias para concluir o inqué-rito, alguns pedidos de quebra de sigilo telefô-nico serão feitos e há o reconhecimento feito portestemunhas que não deixa dúvida da prática deações criminosas por parte da dupla. A PolíciaCivil não tem dúvidas quanto à participaçãodeles — destacou.

Segundo o comandante do 12º Batalhão, os ín-

dices de violência estão diminuindo na cidade,apesar de acontecerem casos que abalam a ci-dade, como a morte do vereador Magaldi.

— Não estamos satisfeitos. Mas o fato é que osnúmeros totais caíram. A participação da socie-dade é fundamental: denunciando, informando.Em fevereiro prendemos 325 motos irregulares,em março já retiramos de circulação mais de300. Não descansamos um dia sequer — contouo comandante Chagas.

ança vai ser acompanhada

iões quinzenais com a polícia

Vereadores reunidos com autoridades da área de segurança na cidade cobram providências para a redução dos índices de violência que atingem à população niteroiense

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4 — Março de 2015

Carlos Alberto Pinto Magaldi foi o décimo pri-meiro colocado na última eleição para a Câ-mara de Vereadores, com 3.137 votos. Ficoucomo primeiro suplente por conta de 14 votosa menos que o mais votado da coligação deque participou o Partido Progressista. Com acriação de novos partidos, aceitou convite docolega Paulo Bagueira e entrou para o Soli-

dariedade (SDD). Ao todo, ele cumpriu 32anos de mandato legislativo. No ano passado,Magaldi exerceu por três meses o oitavo man-dato na Câmara, como suplente do vereadorMilton Cal, quando este assumiu a Secreta-ria Municipal de Indústria Naval, durante oatual governo.

Magaldi era um apaixonado pelo carnaval,sempre atuou em defesa do samba, dos blo-cos e escolas de samba de Niterói. É de suaautoria a lei criando a Semana Municipal do

32 anos emprol da cidade

O comandante do 12º Batalhão da PM, coro-nel Gilson Chagas, revela que ‘não há ele-mentos que determinem que Maricá(município vizinho de Niterói também policiadopelo 12º BPM) precise de um batalhão”. Eleacredita, ainda, que seu atual contingentepode dar conta da segurança de Niterói.

lAo instalar bases avançadas e companhias em determinadasáreas não pode acontecer a chamada migração interna?

Comandante Chagas – Pode, mas é improvável. O marginal setorna vulnerável quando perde seu território, sua referência. Isso temacontecido por conta das UPPs no Rio.

l Qual a estratégia para a instalação de companhias destaca-das em Niterói?

Chagas – Elas acompanham a jurisdição das delegacias. Temoshoje cinco companhias para cinco DPs. O que inauguramos na La-goinha, no bairro do Caramujo, por exemplo, é uma base avançadaem suporte à 3ª Companhia do Horto do Fonseca.

l Qual o efetivo do 12° Batalhão hoje?

Chagas – Temos 970 homens e mais 120 que podemos contratar

por conta do Proeis, o Programa Estadual de Integração da Segu-rança.

l Existe alguma decisão ou estudo para que Maricá tenha seubatalhão exclusivo?

Chagas – Estudos existem, mas nenhuma estatística indica sua via-bilidade nesse momento. Não há elementos que determinem queMaricá precise de um batalhão. Estrategicamente seria inviávelagora.

l Niterói está no roteiro para receber uma UPP?

Chagas – O que posso adiantar é que o bairro de Santa Rosa vai re-ceber uma CIPP (Companhia Independente de Polícia de Proximi-dade). Outra nesse formato está sendo implantada na Tijuca, naZona Norte do Rio. Será um laboratório para outras unidades na ci-dade de Niterói.

‘‘Temos 970homens epodemoscontratarmais 120

pelo ProeisCoronel PM Chagas

PM traçaestratégia

contra aviolência

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“Precisamos de uma ação articulada entre di-versos setores da sociedade, envolvendo osgovernos federal, estadual e municipal, maistodos os órgãos ligados à segurança pública.Não se pode agir apenas em momentos decomoção. A sensação é a de que as políciasCivil e Militar estão apenas enxugando gelo”,disse o presidente da Câmara, vereadorPaulo Bagueira, após o sepultamento do ve-reador Carlos Alberto Magaldi, assassinadocom dois tiros durante uma tentativa de as-salto no bairro de Camboinhas, na RegiãoOceânica.

Bagueira disse que a tristeza que enluta osfamiliares de Magaldi é a mesma que sofrediariamente moradores de Niterói, assusta-dos com a crescente onda de violência.

— As famílias estão reféns da violência, o co-mércio está refém dos bandidos e todossomos reféns do medo. Todos nós temos quedar uma resposta à sociedade — disse.

Ainda durante o velório do vereador, o presi-dente da Câmara recebeu um telefonema do

governador Luiz Fernando Pezão informandoque todos os setores de inteligência da Se-cretaria de Segurança estavam empenhadosna prisão dos assassinos. Três dias depoisdo crime dois suspeitos foram presos noMorro do Castro, Zona Norte de Niterói.

Foi no Plenário Brígido Tinoco, lugar ondeCarlos Alberto Pinto Magaldi, de 67 anos,passou grande parte de sua vida atuandocomo vereador, que centenas de políticos,amigos e familiares lhe foram dar o últimoadeus. Entre os presentes estavam o ex-go-vernador e ex-ministro Moreira Franco; o se-cretário de estado de Saúde, Felipe Peixoto;o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves; os de-putados federais Sérgio Zveiter e ChicoD´Angelo; e os deputados estaduais, Wal-deck Carneiro, Nivaldo Mulin e Comte Bi-ttencourt.

Diretores de escolas de samba e blocos car-navalescos; lideranças comunitárias; sam-bistas; compositores; jornalistas e umamultidão de amigos foram apresentar os pê-sames à viúva Marilza e ao filho Leandro.

O prefeito Rodrigo Neves, o presidente Paulo Bagueira e dezenas de pessoas no velório de Carlos Magaldi

Samba no município. Já faz parte do calendáriooficial da cidade a presença de grandes nomesda Música Popular Brasileira no plenário da Câ-mara de Vereadores de Niterói para celebrar osamba no mês de dezembro. No último evento,foram homenageados, entre outros, os carna-valescos Max Lopes e João Victor.

A luta mais recente de Magaldi era para a cria-ção do Museu do Carnaval. Um espaço em quepudesse ficar guardada a memória do carnaval,das escolas e das pessoas ligadas ao samba.

Tinha forte influência eleitoral na Zona Norteda cidade, notadamente nos bairros do Fon-seca, Riodades, Viçoso Jardim e Cubango.Dedicar atenção às mais diversas manifesta-ções populares era uma de suas paixões.

Natural de Macaé, ele escolheu Niterói paraviver. Foi eleito vereador pela primeira vez em1982, pelo PTB. Sua fidelidade às causas so-ciais rendeu-lhe a Medalha Tiradentes, ofere-cida pela Assembleia Legislativa do Estado doRio de Janeiro.

Além de vereador, Magaldi foi secretário deAdministração, na gestão de Moreira Franco;de Bem-Estar Social, no governo do prefeitoJoão Sampaio; e administrador regional doFonseca, com Jorge Roberto Silveira. Magalditambém atuou no Departamento de Fiscaliza-ção de Posturas, onde era funcionário de car-reira. Outras leis de sua autoria são a queobriga a realização do Teste do Pezinho embebês e a que isenta do pagamento do Im-posto Predial e Territorial Urbano os imóveisutilizados por livrarias.

Adeus aCarlos Alberto

Magaldilota a Câmara

“A vida não pode ser algo descartável.Magaldi era uma pessoa do bem”.(Rodrigo

Neves - Prefeito de Niterói)

“A Câmara era a segunda casa de Magaldi.Perdi um amigo e a cidade um homem

público de primeira linha”. (Paulo Bagueira- Presidente da Câmara)

“Bom colega, bom pai, ótimo ser humano.É mais um que tomba vítima da

violência“. (Renato Cariello - Presidente daComissão de Segurança)

“Era o defensor da cultura do samba e docarnaval entre nós. Era incapaz de fazer

mal a quem quer que seja”. (VereadorPaulo Eduardo Gomes)

“Estava sempre de bem com a vida, erauma pessoa simples.”(Antonio José Barbosa

da Silva- Presidente da OAB-Niterói)

“Mais que uma fatalidade, foi um choque.Ele sempre quis servir a cidade”.(Moreira

Franco - Ex-ministro e ex-governador)

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6 — Março de 2015

Vereadores reunidos no gabinete da presidência da Câmara ouvem explicações de técnicos da Ampla

Em fevereiro e março a Coordenadoria de Defesa do Consumidor(Codecon) da Câmara de Vereadores recebeu dezenas de recla-mações quanto a falhas no atendimento prestado pela Ampla. ACodecon tem assento no Conselho Consultivo da concessionáriae enviou todas as reclamações ao Ministério Público.

— Temos parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil paraprestar assistência jurídica visando atender o consumidor gratui-tamente. Os membros do Conselho Consultivo se reúnem uma vezpor mês para agilizar demandas e estreitar o relacionamento entreconsumidores e a empresa. É um instrumento fundamental paraevitar processos desnecessários, perda de tempo e insatisfação

maior dos consumidores — conta Fernando José Soares, coor-denador da Codecon.

A Codecon atende de segunda a sexta-feira, em horário comercial,pelos telefones 2620-0431 ou 2613-6705, e pode ser acessadapelo endereço eletrônico [email protected].

SERVIÇOProcure a Codecon com a carteira de identidade, CPF, nota fiscal,recibo ou contrato de prestação de serviço.Telefones = 2620-0431 ou 2613-6705Endereço = Avenida Amaral Peixoto 625 – Nos fundos da Câmarade VereadoresEmail = [email protected]

Codecon recebe denúncias

Amplatenta explicar

reajuste da conta de luz

Um dia após a entrada em vigor do reajustede 34,95% nas contas de energia elétrica dosmoradores, comerciantes e prestadores deserviços de Niterói (para a indústria esse per-centual chegou a 56%), os vereadores rece-beram uma equipe técnica da Ampla paraexplicar as razões do aumento e a demoraem restabelecer a energia quando há quedano fornecimento.

Após a reunião, o presidente da Casa, PauloBagueira, anunciou que irá convidar a Aneel(Agência Nacional de Energia Elétrica) parauma reunião e que a Câmara vai aprovar orequerimento dos vereadores Leonardo Gior-dano e Paulo Henrique Oliveira pedindo arealização de uma audiência pública para quea Ampla explique aos consumidores os moti-vos do reajuste e como ele será aplicado.

Uma das principais indagações feitas pelosvereadores é sobre a poda de árvores que in-terferem na rede de energia elétrica .

— Notamos que não há uma preocupação

em preservar e proteger as árvores dentro doque prevê lei de minha autoria aprovada poresta Casa. A Ampla admitiu, por exemplo, quenão conta com um técnico ambiental pararealizar o serviço — disse o vereaodor Leo-nardo Giordano.

Já o vereador Renato Cariello reclamouque fez várias indicações legislativas apon-tando árvores que precisam de poda e elasnão são atendidas, lembando que o ser-viço é fundamental também para a segu-rança pública.

Paulo Eduardo Gomes lembrou de uma leido ex-prefeito Godofredo Pinto, que não foiregulamentada, a qual previa a instalação derede subterrânea de distribuição de energiaelétrica no município.

— O governo municipal anuncia, agora,que pretende enterrar os cabos de energiae de telecomunicações de toda a Rua Mo-reira César, em Icaraí. Questionamos arazão dessa lei não ter sido regulamentada

à época e que nenhum estudo foi feito. Foisimplesmente ignorada — disse.

O presidente Paulo Bagueira lembrou que areunião com a Aneel é importante para quese possa confrontar as informações forneci-das pelos técnicos da Ampla.

— Eles alegam que o reajuste foi autori-zado pela agência e que serve para umreequilíbrio das contas do setor de energia.Segundo dizem, para o cofre da empresa oreajuste é de 0,47%. Queremos saber daAneel como se chega a esse percentual de34,95% que, seguramente, é um absurdopara qualquer pessoa pagar. Há outrasquestões conflitantes como, por exemplo, aAmpla dizer que trabalha para restabele-cer a energia elétrica em no máximo 24horas, quando a Aneel exige que tal ser-viço seja prestado em 12 horas. Outraquestão é sobre a concessão de 30 anos.Já se passaram 19 e a empresa mudou dedono algumas vezes — concluiu o presi-dente.

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A Prefeitura de Niterói já pode criar a Funda-ção Estatal de Saúde (FESaúde) para somar-se à Fundação Municipal de Saúde (FMS) jáexistente. A Câmara de Vereadores, depois demuitas reuniões, discussões acaloradas e trêsaudiências públicas, aprovou por 14 votos aquatro a mensagem-executiva 08/2014. A FE-Saúde será uma fundação de direito privadopara, entre outras atribuições, gerir o ProgramaMédico de Família atendendo a questões doTribunal de Contas do Estado (TCE).

O presidente da Comissão de Saúde da Câ-mara, vereador Paulo Eduardo Gomes, pro-testou durante a aprovação, pois esperavarealizar mais duas audiências públicas e aguar-dava respostas para as dúvidas que encami-nhou à Secretaria Municipal de Saúde.

A base de sustentação do governo alegou queo projeto ficou durante dez meses em poder do

presidente da Comissão de Saúde para elabo-ração do relatório, retardando a tramitação.Diante do impasse, a Mesa Diretora solicitouao membro da Comissão Vitor Junior paraapresentar um novo parecer para análise e vo-tação. A FESaúde, segundo o governo, nãovai interferir nas atribuições da FMS.

Na última audiência (em 26 de março), que ter-minou depois de 1h da madrugada, participa-ram o subsecretário municipal de Saúde,Gilberto Rodrigues; a vice-presidente de Aten-ção Básica, Juliana Costa; o representante doFórum de Saúde do Rio de Janeiro, Marcelode Luca; e o médico sanitarista César Macedo.Comandada pelo presidente da Comissão deSaúde da Câmara, contou com a presença emplenário da secretária Executiva da Prefeitura,Maria Célia Vasconcellos; do secretário muni-cipal de Participação Social, Anderson Pipico;de profissionais de saúde; usuários da rede; lí-

deres comunitários e de movimentos sociais.

Paulo Eduardo Gomes criticou o fato de que“os trabalhadores que serão contratadospela nova fundação vão contribuir com a pre-vidência federal, enquanto a municipal (Nit-Prev) está afundando em dívidas”.

Para o subsecretário Gilberto Rodrigues o focoprincipal da FESaúde é resolver a questão dagerência do Médico de Família. Segundo o ve-reador Vitor Junior apesar das deficiências quea rede apresenta, o Programa Médico de Fa-mília é diferenciado por sua excelência.

Marcelo de Luca e César Macedo, por sua vez,eram contrários à FESaúde. Ambos questio-naram a contratação de serviços por procedi-mentos e não por resultados alcançados edisseram temer pela existência de fraudes nopagamento dos contratos.

7

FundaçãoEstatal de

Saúdeé aprovada Paulo Eduardo Gomes conduzindo audiência pública que terminou 1h da madrugada

Convocada pela Comissão de Urbanismo, Obras, Serviços Públicos,Trânsito e Transportes da Câmara, a audiência pública que discutiumudança no projeto da saída do Túnel Charitas-Cafubá mais próximada estação dos catamarãs, teve a participação do subsecretário mu-nicipal de Urbanismo, Renato Barandier, que explicou as opções e aescolha feita pelos técnicos. A mudança da nova embocadura para aárea do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba (HPJ) causa apreensão entreos usuários do sistema.

O vereador Paulo Eduardo Gomes cobrou a presença do vice-prefeitoe presidente do Escritório de Gestão, Axel Grael; e da secretária deUrbanismo e Mobilidade, Verena Andreatta. Questionou a construçãode prédios na área protegida por lei e a localização das garagens.

— Os estacionamentos deveriam ficar do lado de lá do túnel para queo deslocamento se desse pelo transporte público. Charitas e a Zona Sul

não vão suportar mais essa demanda — disse Paulo Eduardo.

Renato Barandier ressaltou que o foco da TransOceânica não será avelocidade, e sim a mobilidade. “Serão 11 quilômetros de redes sub-terrâneas, com drenagem, arborização, calçadas e ciclovias. A parte doHPJ que será atingida será no refeitório e na ala feminina, mas a Fun-dação Municipal de Saúde já trabalha para que a demanda seja dire-cionada aos CAPs (Centros de Atenção Psicosocial). No Morro doPreventório teremos 44 construções impactadas pela obra que serãoindenizadas”, disse Barandier.

Henrique Vieira e Renatinho lembraram que a Rede de Saúde Mentaljá passa por dificuldades com o HPJ e temem pela situação caso ohospital deixe de atender.

Participaram os vereadores Bruno Lessa, Carlos Macedo, HenriqueVieira, Milton Cal, Paulo Bagueira, Paulo Henrique Oliveira, Renatinho,Renato Cariello e Vitor Júnior. O encontro foi presidido pelo presidenteda Comissão de Urbanismo e Transportes, Beto da Pipa.

Túnel em debate

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8 — Março de 2015

NO PLENÁRIO

Paulo Roberto de Mattos Bagueira Lealapresentou o Projeto de Lei 50.042/2013que dispõe sobre a proibição da exposi-ção de recipientes com sal de cozinhasobre as mesas de bares, restaurantes,hotéis e demais estabelecimentos que for-necem refeições em Niterói.

O projeto define que o estabelecimentofornecerá o recipiente com o sal apenasao cliente que o solicitar. O não cumpri-mento desta lei, caso aprovada, implicaráem multa estabelecida pelo Código Tribu-tário Municipal, e será aplicada em dobrono caso de reincidência.

“Além de ser o grande vilão da pressãoalta, o sal também vem sendo acusado deengordar e trazer vários prejuízos à saúde.Estudos comprovaram que o sódio pre-sente no sal pode levar a um grandeganho de peso, pois ele aumenta a açãodos hormônios que estocam a gordura.Quanto mais sal ingerimos, mais necessi-tamos de água no organismo para diluí-lo.Por isso é que, quando comemos umchurrasco salgado, passamos o dia todobebendo água. Além dos malefícios jámencionados, a grande ingestão de saltambém pode ocasionar problemas car-díacos e cálculos renais”, disse Bagueira.

Jorge Andrigo Dias de Carvalho é autor doprojeto de lei 126/2013 elaborado em par-ceria com o vereador Bruno Lessa. A pro-posta cria paradas de ônibus alternativaspara atender a usuários do transporte co-letivo.

Conforme o artigo 1º, fica permitido que asempresas concessionárias de transportecoletivo possam parar, a fim de embarcare desembarcar passageiros, fora dos pon-tos de ônibus relacionados como fixos,das onze da noite às cinco da madrugada.

As paradas alternativas sempre se darãojunto ao meio fio, observando-se a legis-lação de trânsito em vigor.

A justificativa do projeto é oferecer maiscomodidade aos usuários de transportecoletivo na cidade de Niterói. “Além disso,é nítido para toda a sociedade que a pro-blemática da segurança pública em nossopaís atinge a todos que circulam pela ci-dade, durante o dia e, principalmente, anoite, quando as ruas estão desertas emais propensas a ação de criminosos.Sendo assim justifica-se a importância enecessidade das paradas alternativas noperíodo compreendido entre 23h e 5h”, re-lata o vereador Andrigo.

Alberto Luiz Guimarães Iecin, o Betinho,através do projeto de lei 174/2007, pre-tende a criação de um cadastro únicopara crianças e adolescentes em entida-des de abrigo de Niterói. O cadastro pro-posto por Betinho, em parceria com overeador Renatinho, deverá conter umestudo psico-social de cada criança e,obrigatoriamente, referência familiar;local de origem; motivação da medida deabrigamento; nome das instituições comrespectiva data da entrada em cada umadelas; históricos médico, pessoal e esco-lar da criança; informações sobre a exis-tência de visitas familiares e sobreagressões ou abandono por parte da fa-mília de origem.

Caberá à Secretaria Municipal de Assis-tência Social coordenar o levantamentodos dados junto às instituições de abrigolocalizadas no município, bem como a re-dação final do cadastro único.

“Essa proposição tem como objeto prin-cipal subsidiar ações que promovam o di-reito à convivência familiar, convencidoda necessidade de prever medidas paragarantir o interesse superior da criança edo adolescente abrigadas em institui-ções”, explica Betinho.

Andrigo (SDD) Bagueira (SDD) Betinho (SDD)

2613-5126Gabinete 47

2613-6765 Gabinete 82

2613-6782Gabinete 51

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Bruno Bastos Lessa aguarda o trâmite doprojeto de lei 39/2015 sobre a destinação deassentos preferenciais para idosos, deficien-tes físicos, pessoas com a mobilidade redu-zida e gestantes, em áreas destinadas àalimentação nos shopping centers, centroscomerciais, supermercados e estabeleci-mentos de ensino de Niterói.

Para o cumprimento da lei os assentos pre-ferenciais não poderão ser inferiores a 5%do total dos integrantes na área utilizada paraalimentação; devem ser posicionados emlocal de fácil acesso ao atendimento e à cir-culação; e poderão ser ampliados, havendodemanda, a critério da administração dos es-tabelecimentos.

Será obrigatória a identificação dos assen-tos com a inscrição “Preferencial para ido-sos, deficientes e gestantes”, para facilitar alocalização e uso prioritário. “Uma das gran-des conquistas em ascensão no Brasil se re-fere à acessibilidade dos deficientes físicosou com mobilidade reduzida. Isso graças àconscientização presente em muitos setorese seguimentos da sociedade. Os shoppings,por exemplo, precisam urgentemente sepreocupar com a acessibilidade, não bas-tando apenas espaços para entretenimento.”diz Bruno.

Roberto Fernandes Jales, o Beto da Pipa, éautor do projeto de lei 112/2006. A matériainstitui o Dia Municipal da Inclusão Digital.Tal data deverá ser comemorada, anual-mente, no dia 1° de junho, passando a in-tegrar o calendário oficial de datas eeventos.

Segundo o artigo 2º, o poder público de-verá, ao longo do ano e destacadamenteem 1° de junho, promover atividades de di-vulgação e promoção, bem como a realiza-ção de campanhas e programas paraampliar a inclusão digital em nossa cidade.

É também de Beto da Pipa o projeto41/2005 que isenta do Imposto Predial eTerritorial Urbano (IPTU) o contribuinte quecomprovar a adoção de criança ou adoles-cente portador de necessidades especiais,interraciais ou grupo de irmãos.

Diz o texto que ficará isento do valor em cadaexercício, o proprietário de um único bemimóvel, que comprovar judicialmente, a ado-ção de criança ou adolescente de até 16anos, inclusos na condição acima. Os inte-ressados deverão requerer o benefício até odia 30 de abril de cada exercício, apresen-tando o termo judicial de adoção atualizado,sob a pena de cassação do benefício fiscal.

Beto da Pipa (PMDB) Bruno Lessa (PSDB)

2620-1321Gabinete 23

2620-3179Gabinete 20

Milton Carlos da Silva Lopes, o Cal, peloprojeto de lei 107/2014 dispõe sobre o rea-proveitamento de água pluvial nas esco-las públicas municipais. Conforme o artigo1º, todas essas escolas de Niterói serãoincentivadas a reaproveitar a água dechuva, em conformidade com as leis mu-nicipais 2.630/2009 e 2.856/2011.

Em parceria com a colega Verônica Lima,o projeto de lei estabelece que a implan-tação do sistema de reaproveitamento deágua pluvial deverá ser feito pelas secre-tarias municipais de Meio Ambiente e deEducação, em conjunto com a comuni-dade escolar. O funcionamento do sistemade captação terá a participação obrigatóriade todos os alunos e funcionários da redede escolas públicas municipais de Niterói.

“A cidade de Niterói já possui duas leisque tratam do tema do reaproveitamentode água pluvial. As legislações vigentestêm como objetivo o armazenamentopara reaproveitamento e retardo de des-carga na rede pública e estende as obri-gações estimulando à instalação desistema de coleta e reutilização de águasservidas em edificações públicas e priva-das. Estamos somando esforços”, explicao vereador.

Cal (PP)

2622-2911Gabinete 41

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10 — Março de 2015

Gallo (PROS)

Carlos Aberto de Macedo é o autor do pro-jeto de lei protocolado na Secretaria daMesa Diretora da Câmara de Vereadorescom o número 188/2013. A proposiçãolegal visa a dar gratuidade do uso dos es-tacionamentos controlados, direta ou indi-retamente, mediante concessão domunicípio aos oficiais de justiça e avalia-dores (estaduais ou federais) em diligênciae dá outras providências.

Conforme determinado no artigo1º, “ficaisento de pagamento do uso de estacio-namento municipal e nos logradouros pú-blicos os oficiais de justiça e avaliadoresno exercício da função”.

Já o Artigo 2º define que a isenção de pa-gamento se dará em realização de dili-gências, com o objetivo de darcumprimento às ordens judiciais, no horá-rio compreendido das 6h às 20h, de se-gunda a sábado. Na justificativa queacompanha a matéria, o vereador CarlosMacedo ressalta que “esses profissionais,na maioria das vezes em que estão pro-cedendo a diligências, têm o seu trabalhoprejudicado”. Carlos Macedo preside naCâmara a Comissão Permanente de De-senvolvimento Econômico e IndústriaNaval.

Emanuel Jorge Mendes da Rocha acom-panha o andamento do projeto de lei172/2014 sobre a obrigatoriedade dos res-taurantes, padarias, lanchonetes, pizzariase estabelecimentos similares do municípiode Niterói prepararem os alimentos deforma pública e visível aos consumidores.

Todos os locais deverão dispor de vidrostransparentes e bancadas. O descumpri-mento da norma prevista, caso aprovada,sujeitará o infrator à penalidade de multafixada pelo Código Tributário Municipal naprimeira autuação, sendo que em caso dereincidência esta multa será em dobro e oestabelecimento estará sujeito à cassaçãodo alvará de funcionamento após a instau-ração de processo administrativo.

“O projeto de lei ora apresentado destina-se a conceder transparência aos serviçosprestados ao consumidor, bem como evi-tar e coibir a higienização inadequada nopreparo dos alimentos ante a visibilidadeconstante propiciada pelo procedimentoprevisto neste conjunto de regras”, revelaEmanuel Rocha.

Uma vez aprovada a lei, os estabelecimen-tos terão o prazo de 120 para se adequa-rem às normas previstas nesta lei.

Luiz Carlos Gallo de Freitas é autor do pro-jeto de lei 14/2014 tornando obrigatória ainstalação de gerador de energia, emtodos os edifícios dotados de elevadoresde Niterói, para suprir eventuais falhas nofornecimento de energia elétrica pela con-cessionária deste serviço.

Pela proposta, a geração de energia elé-trica, na falta de abastecimento normal,deverá atender a todas as áreas comunsdos prédios e os elevadores. Caso apro-vada, a partir da entrada em vigor destalei, nenhum habite-se será concedido semo cumprimento da exigência, não havendodistinção entre imóveis residenciais, co-merciais ou industriais.

Os geradores deverão ser dotados do mí-nimo de ruído possível e instalados emáreas preferencialmente isoladas e segu-ras. Nos edifícios construídos e habitadosantes desta lei começar a vigir será con-cedido prazo de um ano para a implanta-ção dos geradores. Fica assegurado, acritério de cada condomínio, estender àsunidades residenciais o fornecimento deenergia substituta. O município de Niteróinão impedirá que edifícios, no todo ou emparte, queiram consumir apenas energiagerada por equipamentos próprios.

Emanuel Rocha (SDD)Carlos Macedo (PRP)

NO PLENÁRIO

2613-6814Gabinete 50

2620-7313Gabinete 80

2620-4729Gabinete 21

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Henrique Vieira (PSOL) Jayme Suzuki (PSC)

Henrique dos Santos Vieira Lima apre-sentou o projeto 20/2013 que dispõe sobrea qualidade das impressões nos cuponsfiscais emitidos pelas máquinas eletrôni-cas nas casas do comércio e de prestaçãode serviços. Os estabelecimentos ficamobrigados a substituir os cupons fiscais,emitidos em suas máquinas eletrônicas,bem como que conste nos mesmos, todasas especificações do documento pagopara serem utilizados como comprovantesde pa ga mentos de contas de consumo, eoutras comprovações necessárias ao con-sumidor.

A impressão das informações deve per-manecer legível por, no mínimo, cincoanos. Quem não cumprir a lei ficará ex-posto à advertência; multa de R$ 500 pordocumento que perder a legibilidade dentrodo prazo previsto, sendo a penalidade do-brada a cada reincidência; e suspensão daatividade. “Os comprovantes de paga-mento emitidos por máquinas são impres-sos em papel no qual as informaçõesjamais continuam legíveis pelo períodolegal. Sendo assim, tais comprovantes depagamento são prejudiciais ao consumidorque pode vir a ser cobrado, uma ou maisvezes, por um débito já pago, gerandoassim, insegurança”, ressalta Vieira.

Jayme Bittencourt Suzuki, através do pro-jeto de lei 41/2015 deseja que a Prefeiturade Niterói passe a considerar, oficial-mente, as bancas de jornais e revistascomo pontos de apoio ao turismo. Serácriada pelo Poder Público Municipal umaidentificação, que pode ser um selo, paramarcar as bancas que participarem destaparceria.

Caberá às bancas-parceiras prestarem in-formações públicas, turísticas e culturaisaos visitantes e a quem necessitar, deacordo com os termos de convênio esta-belecido com a Prefeitura, através da Ni-terói Esporte Lazer e Turismo (Neltur).

A Prefeitura, através da Neltur e da Se-cretaria Municipal de Cultura, disponibili-zará material informativo de interesseturístico e cultural para as bancas queaderirem a esse projeto. A adesão dasbancas de jornal será em caráter voluntá-rio e gratuito. “O projeto visa reconhecer eampliar o que já ocorre na prática, ou seja,os serviços prestados no dia a dia atravésdas bancas de jornais e de seus jornalei-ros. De maneira espontânea, esses pro-fissionais divulgam informações, serviçose até atividades culturais da cidade de Ni-terói”, reconhece Jayme.

2620-0842 Gabinete 69

2622-9742Gabinete 89

José Vicente (PROS)

José Vicente Filho é autor do projeto42/2003 que autoriza o Executivo Munici-pal a celebrar convênio com o Governo doEstado com o propósito de municipalizaro Complexo Esportivo Estádio Caio Mar-tins. São partes integrantes deste projetoo campo de futebol, a área de entornopara adequação e implantação de raias eoutros espaços complementares externos,como a quadra do ginásio poliesportivodestinada às práticas de basquetebol, vo-leibol, ginástica de solo e outras ativida-des, cuja municipalização objetivará,prioritariamente, sua utilização para asmodalidades esportivas.

Ao Município compete implementar a polí-tica de esporte, promovendo a capacitaçãoe reciclagem dos agentes envolvidos na for-mação dos atletas e ginastas niteroienses,estimulando o seu aperfeiçoamento, criati-vidade e execução com petitiva, capaci-tando-os ao acesso de melhores níveisinternacionais.

“Niterói sempre foi considerado um celeirode craques e de desportistas das váriasmodalidades, que sempre se dedicaram ab-negadamente às suas atividades de prepa-ração e disputa sem o indispensável apoiopúblico ou privado”, diz José Vicente.

2613-6718Gabinete 85

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12 — Março de 2015

NO PLENÁRIO

Paulo Henrique (PPS)

Leonardo Soares Giordano espera ter apro-vado o projeto de Lei 32/2015 que dispõesobre o tombamento do conjunto paisagís-tico da Serra do Mar, pelo seu valor paisa-gístico, histórico e cultural. Na justificativaressalta que o Instituto Estadual do Patrimô-nio Artístico e Cultural (Inepac) expõe que aMata Atlântica, na época do descobrimento,revestia uma faixa contínua de 350 mil qui-lômetros quadrados do território brasileiro.

Foi palco para o desenvolvimento da coloni-zação e exploração predatória de nossas ri-quezas. Dessa convivência resultou, nosúltimos 500 anos, a destruição progressivadas reservas florestais. Hoje a área está re-duzida a cerca de 3% de sua extensão origi-nal, abrigando raridades da fauna e da flora,além de constituir habitat de espécies amea-çadas de extinção.

“A Serra do Mar é marcada pelas formasesculturais do seu relevo, verdadeiros mo-numentos geológicos recobertos pela flo-resta tropical. Ora no interior, oraavançando sobre o oceano, recorta o lito-ral com suas escarpas abruptas, baías si-nuosas, restingas, lagunas, manguezais edeslumbrantes praias. Nesses cenáriossurgiram as primeiras cidades fluminen-ses”, lembra Giordano.

Paulo Henrique da Silva Oliveira encami-nhou à Secretaria da Mesa Diretora da Câ-mara o Projeto de Lei 214/2014. Atravésdele os administradores dos circos, par-ques de diversões, buffês infantis, e asse-melhados, que funcionem ou venhamfuncionar em Niterói, fixarão, na entradade cada um dos brinquedos e atraçõesdisponíveis, placas informativas, com le-tras bem visíveis para o público, comdados sobre manutenção e vistoria técnicado aparelho, bem como sobre eventuaisriscos inerentes à sua utilização, que de-verão estar de acordo com as NormasBrasileiras para Parques de Diversão daAssociação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT) e da Associação Brasileira de Par-ques de Diversões do Brasil (ADIBRA).

Entendem-se como dados referentes àmanutenção a data em que esta foi reali-zada pela última vez, quando será a pró-xima e o número do laudo de vistoriaemitido pelas autoridades.

Como informações relativas aos eventuaisriscos inerentes à utilização do brinquedoou da atração, entendem-se informaçõesque indiquem idades, peso e altura míni-mos e máximas permitidas e risco parapessoas portadoras de doenças.

Leonardo Giordano (PT)

2620-6754Gabinete 36

2620-3732Gabinete 87

Paulo Eduardo Gomes é o autor da pro-posta que cria o Conselho Municipal deComunicação Social, responsável pelasatribuições da Prefeitura em matéria nor-mativa, deliberativa e de planejamento se-torial ligada a assuntos de comunicaçãosocial, radiodifusão, telecomunicação, im-pressos, internet e inclusão digital.

Sob o número 137/2014 o projeto de lei,em coautoria com os vereadores doPSOL, estabelece que o Conselho terá,entre outras atribuições, o dever de for-mular, quando solicitado ou por iniciativaprópria, estudos, pareceres, recomenda-ções e apresentar proposições que contri-buam para uma melhor aplicação dosrecursos e da informação. Também serásua função propor medidas que visem oaperfeiçoamento de uma política pública,com base em princípios democráticos quevalorizem o acesso à informação de inte-resse coletivo e a comunicação como di-reito humano. “Pretendemos com esteprojeto, ampliar o acesso a bens culturaismobilizadores através da informação, for-talecendo uma visão crítica sobre a reali-dade e acompanhando as inovaçõestecnológicas do setor, aperfeiçoando a po-lítica municipal de comunicação”, explicaPaulo Eduardo.

Paulo Eduardo (PSOL)

2622-9760Gabinete 72

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Priscila Nocetti (PSD) Renato Cariello (PDT)

Priscila Souza Nocetti Costa encaminhouo projeto de lei 74/2014 instituindo quesejam abonadas as faltas dos pais quecompareçam às atividades escolares deseus filhos previstas no calendário esco-lar. Os pais que tenham seus filhos, matri-culados nas escolas públicas ou privadas,devem comunicar aos empregadores, noprazo mínimo de sete dias, sobre o nãocomparecimento ao trabalho.

Entende-se por atividades previstas no ca-lendário escolar, as reuniões de pais e pro-fessores, atividades culturais, datascomemorativas e reuniões extraordináriasde relevância para o processo educacio-nal dos filhos. O abono é de meio expe-diente, não sendo necessária a reposiçãoem bancos de horas. Os profissionais quereceberem abono pelo comparecimentonas atividades descritas deverão compro-var sua participação mediante declaraçãoda instituição de ensino. “O papel da fa-mília no processo educativo dos filhos éde extrema importância, sendo necessá-ria a participação dos pais em datas es-pecíficas do calendário educacional dosfilhos. O presente projeto tem como obje-tivo estreitar as relações familiares e edu-cacionais entre pais e filhos”, revelaPriscila.

Gezivaldo Renatinho Ribeiro de Freitasdeu entrada no projeto de lei 127/2014 ins-tituindo a campanha permanente de for-mação e promoção de direitos humanos eacesso à justiça gratuita nas comunidadesde Niterói. A campanha contará com aampla divulgação de quadros e cartazesinformativos.

Os quadros e cartazes deverão conteruma listagem com os direitos fundamen-tais, com instruções sobre como procederem caso de violação; a relação das enti-dades de direito público e privado queprestam assistência jurídica gratuita, comseus respectivos endereços, telefones ehorários de atendimento e os documentosnecessários. As informações contidas noscartazes devem ser atualizadas a cada tri-mestre. Os quadros e cartazes deverãoser fixados nas associações de morado-res das comunidades e em órgãos públi-cos que estejam presentes nas mesmas.Os órgãos da administração municipal, di-reta e indireta, devem auxiliar na divulga-ção da campanha. Deverão ser oferecidosperiodicamente nas comunidades cursosde formação em direitos humanos. Os cur-sos serão ministrados por professores epesquisadores, movimentos sociais e or-ganizações de direitos humanos.

Renato Ferreira de Oliveira Cariello é autordo Projeto de Lei 185/2014 que dispõesobre a participação de estagiários e pro-fissionais de educação física para acom-panhamento dos idosos durante a práticade exercícios físicos nas praças públicasque contam com aparelhos de ginásticapara promover a saúde. O Município po-derá firmar parcerias com universidades eassociações multidisciplinares envolvidasno tema. “O presente projeto tem como fi-nalidade integrar estagiários e profissio-nais de educação física na orientação aosidosos para prática de atividades físicascom o intuito de promover a saúde.

É sabido que a prática regular de exercíciofísico contribui para qualidade de vida e, emespecial para o idoso, reduz a depressão eansiedade. Nesse sentido a preocupaçãoquanto às condições de saúde e à quali-dade de vida que esses cidadãos gozarãonos seus últimos anos de vida. Para tanto,não basta ao poder publico local oferecerespaços com aparelhos de ginástica paraprática esportiva dos idosos, sendo igual-mente importante uma boa orientação daprática de exercício físico, evitando o agra-vamento de uma eventual lesão, ou atémesmo o seu surgimento diante de umapostura incorreta”, diz Cariello.

Renatinho (PSOL)

2613-0196Gabinete 34

2620-5074Gabinete 68

2620-7935Gabinete 67

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14 — Março de 2015

NO PLENÁRIO

Vitor Júnior (PT)

José Vitor Vieira Bissonho Junior é autordo Projeto de Lei 188/2014 que declaracomo Patrimônio Imaterial do Município deNiterói a Festa das Crianças da Ititioca.Em sua justificativa o vereador Vitor Juniorressalta que “se trata de uma festa já tra-dicional na Ititioca, realizada pela associa-ção de moradores há 19 anos, e quecongrega a presença de moradores, nãosó de lá como de bairros vizinhos. Valedestacar a proposta do evento como tam-bém a grandiosidade e esmero com que épreparado. É uma festa esperada ansio-samente por todos em função da diversifi-cação de atividades que ela oferece nãosó para as crianças como para os pais eresponsáveis”.

É também de sua autoria o Projeto de Lei120/2013 que dispõe sobre a criação daFeira Popular do Largo da Batalha. “AFeira do Largo da Batalha foi uma con-quista dos que nela trabalham e dela so-brevivem, bem como dos moradores quedela usufruem há quase meio século, e jáé parte integrante da vida das pessoasque por ali transitam ou circulam. Temosque levar em consideração que é da maisalta relevância a sua criação oficial e re-gulamentação, para garantir que a suapermanência prevaleça”, diz Vitor Junior.

2621-0505Gabinete 11

Rodrigo Farah (PMDB)

Rodrigo Flach Farah é o autor do projeto285/2000 que dispõe sobre a CampanhaMunicipal de Prevenção, Orientação eCombate à Osteoporose. A execução dacampanha instituída é de responsabilidadee coordenação da Secretaria Municipal deSaúde em colaboração com outras insti-tuições que desejarem, procurando atingira maior parte da população.

A matéria institui o Dia Municipal de Pre-venção da Osteoporose, a ser realizado,anualmente, em 20 de outubro, data emque se comemoram os dias Mundial e Na-cional da Osteoporose.

O Programa tem por objetivos desenvol-ver ações voltadas à prevenção, o diag-nóstico e o acompanhamento depacientes vítimas de osteoporose; ampliaro acesso aos serviços de saúde e incre-mentar a qualidade do atendimento e suaoferta; organizar, regulamentar, acompa-nhar e avaliar as ações de saúde voltadasà prevenção e tratamento da osteoporose;e implantar, através dos órgãos compe-tentes, sistema de coleta de dados sobreos portadores da doença. A osteoporose éa doença óssea metabólica mais fre-quente, sendo a fratura a sua manifesta-ção clínica.

Verônica dos Santos Lima deu entrada noDepartamento Legislativo com o projeto deLei 34/2015 que fixa regras para venda dealimentos na rua em veículos. Se aprovadoo comércio e a doação de alimentos em viaspúblicas devem atender aos termos fixadosnesta Lei, excetuadas as feiras-livres.

Considera-se comércio ou doação de ali-mentos as atividades que compreendam avenda direta, ou a distribuição gratuita aoconsumidor, de caráter permanente oueventual e de modo estacionário. A instala-ção de equipamentos de apoio como mesase cadeiras, deverá respeitar a faixa livre deum metro e vinte centímetros para a circu-lação de pedestres.

Nos horários destinados à área de lazer naorla niteroiense e ruas devidamente fecha-das para este fim, a atividade deverá serrestrita, de forma a privilegiar a livre circu-lação e o lazer das pessoas, e sujeitas àregulamentação da prefeitura. “Essa formade produção e venda de alimentos já éuma realidade em muitas cidades e nãopoderia ser diferente com Niterói que, comsua vocação para atrair novidades, já rea-lizou eventos voltados a esse tipo de gas-tronomia. Precisamos de uma legislaçãoque define regras”, ressalta Verônica.

Verônica Lima (PT)

2613-6832Gabinete 42

2613-0505Gabinete 10

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Defesa intransigente dos direitos e garantiassociais, manutenção do diálogo permanentecom a sociedade e com o Executivo e lutarpela implantação do Sistema Único de Assis-tência Social (SUAS) em Niterói. Essas serãoas bandeiras do vereador Bira Marques (PT)que assumiu a segunda suplência do partidona Câmara com a saída de Verônica Lima,que pediu licença para responder pela Secre-taria Municipal de Assistência Social e Direi-tos Humanos, antes ocupada pelopró prio Bira.

O Gabinete da Presidência acabou sendo pe-queno para a quantidade de amigos, repre-sentantes do governo e familiares do novovereador. Representando o prefeito RodrigoNeves (PT), compareceu a secretária Execu-tiva, Maria Célia Vasconcellos, que ressaltou oenvolvimento de Bira com as questões sociais.

— Conheço Bira Marques de longa data eacompanhei seu crescimento como pessoa,como homem público e como militante polí-

tico. O Legislativo é uma conquista da huma-nidade cuja relação deve ser construtiva e res-peitosa. As divergências não podem servir debarreira à boa convivência — disse.

Ubirajara Bento Marques tem 40 anos, con-correu pela Coligação “É Hora de Mudança”,e teve 2.820 votos. Formado em Sociologia,natural de São Gonçalo, casado e pai dedois filhos, é o oitavo suplente a assumir naatual legislatura. Antes já assumiram, defini-tiva ou temporariamente, Betinho (SDD),Carlos Macedo (PRP), Carlos Magaldi(SDD), Jayme Suzuki (PSC), Pastor Ro-naldo (PROS), Renatão do Quilombo(PSOL) e Vitor Junior (PT).

Para o presidente da Câmara, Paulo Bagueira,a experiência executiva e a proximidade como prefeito será útil para o mandato de Bira.

— O ex-secretário tem, agora, um novo desa-fio. Terá que ter novo olhar para propor leis efiscalizar o Executivo — afirmou.

Bira Marques afirma que , em sua avaliação,os integrantes do governo uniram esforçosnas ações desenvolvidas pela secretaria.

— Tivemos diálogo permanente com todasas demais. Deixar o vínculo com o Execu-tivo será, de fato, um desafio. Quero ser naCâmara apenas mais uma peça da engre-nagem — disse.

Saudada em plenário por muitos colegas,Verônica Lima lembrou que foi a primeiramulher negra a conquistar uma vaga comovereadora na cidade.

— População de rua sempre vai existir emregimes capitalistas. Mas vamos dar umaresposta, não podemos conviver numa ci-dade onde existe um só abrigo para homense mulheres. Minha prioridade será atenderaos que mais precisam. Sinto-me mais pre-parada, mais tranquila para os desafios, eisso eu devo ao convívio com os meus cole-gas vereadores — disse ela.

Suplentevai lutar por

direitos humanos Bira Marques assume o cargo de vereador cumprimetado por Bagueira e aplaudido pela secretária Maria Célia

Muita emoção marcou a sessão especial que abriu a Semana de Cons-cientização da Síndrome de Down, coordenada pela organização nãogovernamental Niterói Mais Humana, presidida pela primeira dama domunicípio, Fernanda Sixel. Foram entregues moções de aplausos ainstituições e artistas portadores da Síndrome.

Um dos momentos mais emocionantes foi quando o presidente PauloBagueira, ao lado de Fernanda Sixel, entregou moção ao artista BrenoViola. Breno atuou no filme “Colegas”, que tinha o elenco formado ape-nas por atores com Down. Ele é também campeão mundial de judô.

Com sua experiência de vida Breno lembrou que os pais devem mos-trar seus filhos, sem preconceito ou vergonha. Para ele o preconceitoé a pior coisa que pode ocorrer. Ao lado de Bagueira ele entregoumoção à Niterói Mais Humana. Também foram agraciadas a Secreta-ria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia e a CoordenadoriaMunicipal de Acessibilidade.

Outro momento marcante foi quando André Varella recitou o poemade Moacyr Sacramento que fala sobre crianças com Síndrome deDown. O poema “Canção por André” foi escrito especialmente paraele. No hall de entrada da Câmara foi montada exposição sobre otema. Instituída pela Lei Municipal 2.496 a Semana de Conscientiza-ção e o Programa Municipal de Orientação sobre Síndrome de Downpara Profissionais das Áreas de Saúde, Educação e Assistência So-cial, são de autoria do vereador Betinho.

Semana da

Síndrome de Down

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NA HISTÓRIANA HISTORIA

16 — Março de 2015

Depois de revitalizada e total-mente reformada a BibliotecaPública de Niterói (BPN) come-morou suas oito décadas de fun-dação durante um eventorealizado dia 12 de março, datatambém dedicada ao Dia do Bi-bliotecário. O presidente da Câ-mara, vereador Paulo Bagueira, emnome do Poder Legislativo, entre-gou uma moção de aplausos à dire-tora da BPN, Cláudia Ricci.

— É uma data que deve ser come-morada com vigor. A Biblioteca Públicafunciona a pleno vapor e, em 2011,teve inaugurada uma importante obrade restauração e modernização que possi-bilitou a ampliação do número de visitantes. É uma instituição pela qualtodo niteroiense nutre um imenso carinho — disse Bagueira ao entregar amoção juntamente com o vereador Leonardo Giordano, que preside a Co-missão de Cultura, Comunicação e Patrimônio Histórico.

A Biblioteca faz parte de uma rede de ‘bibliotecas parque’, que vêm sendoimplementadas pela Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro eé a segunda neste estilo tendo como objetivo estruturar um novo patamarde atendimento aos usuários que a frequentam diariamente. SegundoCláudia Ricci, em 2009 o casarão começou a passar por uma importantee cuidadosa restauração. Uma ampla reforma estrutural instalou rampasde acesso para portadores de necessidades especiais, elevadores, alémde resgatar todos os elementos originais da construção como os detalhesarquitetônicos originais e os pisos de ladrilhos hidráulicos que foram co-bertos por uma camada de granito e mármore.

O interior ganhou novas mobílias, foram criados um espaço infantil, salasde exibições individuais de filmes, saraus de poesia, shows de música eleituras dramatizadas. Ali também se encontra uma importante fonte cul-tural: a sede da Academia Fluminense de Letras.

— A Biblioteca, além de ser um monumento histórico, abrigava também oArquivo Público do Estado e a Academia Fluminense de Letras, que nãosomente guardavam as memórias literárias da cidade, mas também a do

estado. Sua arquiteturano estilo neoclássico, àépoca, simbolizava aconstrução da casa dosaber e integrava acomposição arquitetô-nica da praça queabriga o Fórum, a Câ-mara de Vereadores eo Liceu que, juntoscom a Biblioteca, for-mam um espaçoque simboliza umaimagem que a ci-

dade de Niterói desejamanter como ummarco — disse a dire-tora.

Para o secretário de Cultura de Niterói, Arthur Maia, a Biblioteca é um es-paço vivo para pesquisas e rico em informações históricas.

— Niterói tem uma identidade cultural que se consolida, a cada ano, porsuas preciosidades históricas e patrimônios, espaços vivos para a pes-quisa, a arte, o conhecimento e a história. Em março, a cidade festeja doisícones que estimulam a diversidade do saber e da criação, através de seusacervos e de suas programações — diz o secretário.

O livreiro Carlos Mônaco atesta que a BPN realiza um ótimo trabalho nacessão dos livros de obras importantes da literatura niteroiense, além detambém promover eventos importantes e incentivar o movimento literárioda cidade. “Estou no movimento literário há 50 anos e sempre me dediqueiaos livros. Acompanho o trabalho da Biblioteca de Niterói. Somos parcei-ros nas iniciativas e há pouco tempo colaborei com a exposição Café Paris,o movimento literário mais antigo de Niterói”.

A BPN ainda está programando outras ações para completar o ano de co-memoração. Serão visitas históricas guiadas à Praça da República e àprópria BPN, a reabertura da Sala História Fluminense (sala de Pesquisa),o lançamento do edital Autores Fluminenses (com duas categorias: ficçãoe cultura/história) e o concurso de redação, com o tema “Biblioteca”, emparceria com a Secretaria de Educação de Niterói.

Vereadores

Leonardo Giordano e Paulo Bagueira

entregam a moção de aplausos à diretora Cláudia Ricci

Oitenta anos de cultura de

Niterói preservada em livros

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