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4º Ano A - Escola Gênesisescolagenesis.com.br/_revista/14.pdf · Vesícula biliar - 23h à 1h - bardana e losna 1. Curiosidades das Plantas ... pó das raízes: 0,3 a 1,0 g, três

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Tel: 3374-1990 - Stella Maris

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www.escolagenesis.com.br

4º Ano A

Escola Gênesis 2012

Apresentação Pretendemos, com este trabalho, mostrar, mais uma vez,

como a natureza pode nos beneficiar bastando, para isso, cuidar e

preservar o que ela tem a nos oferecer.

É muito pouco o que ela nos pede, diante de tudo que nos

oferece.

Não podemos ignorar, que muitas plantas e ervas medici-

nais fazem parte de uma dieta equilibrada e saudável.

Quem nunca tomou um chazinho para aliviar um mal estar,

um desânimo, uma dorzinha incomoda?

Muitas delas, não importando origem, se são frutíferas ou

não, apresentam características que as qualificam como medici-

nais, desde que, à partir delas, possam ser produzidos remédios ou

substâncias que apresentem alguma propriedade curativa ou, em

alguns casos, cosmética.

Apesar de serem muito utilizadas com finalidades específi-

cas, muitas das suas aplicações "medicinais" não são totalmente

comprovadas cientificamente. Algumas, podem ser benéficas e

outras, dependendo do caso, não surtem nenhum efeito ou podem

trazer prejuízos para sua saúde.

Portanto, ressaltamos que nenhuma medicação, seja alopa-

ta ou homeopática ou fitoterápica, deve ser usada sem a devida

orientação de um médico, pois só ele é capaz de indicar o trata-

mento adequado a ser seguido.

Neste livreto, expomos uma relação de algumas plantas

medicinais e suas utilidades mais conhecidas, esperando que pos-

sam ser úteis e devidamente utilizadas.

Bom proveito!!!

Ficha Técnica

Produzido e idealizado pelos alunos do 4º ano A Ensino Fundamental - Stella Maris

Professoras Responsáveis

Rosileine Alves (Leninha) Zenilda Costa

Direção Pedagógica Daniela Fraga

Coordenação Pedagógica Maria Helena Secco Batista

Apoio Técnico - Informática e Diagramação Professora Flávia Luz

Digitação Simone Barroso

MELHOR HORÁRIO PARA-

SE TOMAR O CHÁ,

PARTE DO CORPO EM

QUE ATUA E

PLANTA UTILIZADA

Fígado - 1h às 3h - alcachofra e carqueja

Pulmão - 3h às 5h - violeta de jardim e pulmonara

Intestino grosso - 5h às 7h - ora-pró-nobis e transagem

Estômago - 7h às 9h - boldo brasileiro e manjericão

Baço e Pâncreas - 9h às 11h - alho poro e pariparoba

Coração - 9h às 13h - Jensen brasileiro e alecrim

Intestino delgado - 13h às 15h - funcho e mil ramas

Bexiga - 14h às 17h - cavalinha

Rins - 17h às 19h - pata de vaca

Circulação e sexo - 19h às 21h - hortelã, pimenta e me-

lissa

Sistema escretor, respiratório e digestivo - 21h às 23h -

salvia e orégano

Vesícula biliar - 23h à 1h - bardana e losna

1. Curiosidades das Plantas Medicinais

2. Recomendações do uso do chá

3. Alecrim do Campo

4. Boldo do Chile

5. Camomila

6. Capim-Santo

7. Carqueja

8. Colônia

9. Erva-Cidreira

10. Erva-de-São João

11. Erva-Doce

12. Erva-Mate

13. Espinheira-Santa

14. Hortelã

15. Marcela-do-campo

16. Quebra-Pedra

17. Sálvia

18. Valeriana

19. Melhor horário para se tomar chá

Parte do corpo em que atua

Planta utilizada

ÍNDICE

CURIOSIDADES DAS

PLANTAS MEDICIANIS

Um cuidado que todos devem

ter em relação às plantas medici-

nais é sobre o armazenamento. Se

não forem guardadas corretamen-

te, elas podem trazer mais malefí-

cios do que benefícios. Verifique,

portanto, se não estão murchas,

emboloradas (principalmente as

ervas secas), viscosas ou com mau

cheiro. Ao comprar a planta ou

algum extrato de planta, procure informações sobre

seu armazenamento.

Os chás, sejam ou não de ervas medicinais, podem

ser preparados por dois processos:

- infusão: consiste em se despejar água fervente

sobre a planta e depois abafar por uns 15 minutos. O

processo é normalmente utilizado para folhas e flores.

- coação: consiste em se cozinhar a planta. Pro-

cesso utilizado com raízes, cascas e caules.

Nunca tome um chá após 24 horas de preparado,

pois ele entra em processo de fermentação (mesmo

mantido em geladeira). Prepare a quantidade sufici-

ente para apenas o momento de consumo.

Uma fruta com propriedades “ditas milagrosas” é

o limão. Todos sabem que o limão é rico em vitamina

C – que ajuda a fortalecer o sistema imunológico - ,

mas acredita-se que também seja tonificante do fíga-

do, fortalecedor da visão, fluidificante sanguíneo...

Descrição: planta da família das Valerianáceas, vivaz, de caule gros-

so e oco.. É uma erva de lugares úmidos, crescendo bem ao longo das margens dos rios. As raízes e os rizomas são coletados após 2 a 3 anos

do plantio. Para tanto, arranca-se a planta toda para poder usufruir

de todos os seus poderes terapêuticos, deixando na terra um rizoma,

que dará origem a outro pé.

Modo de Conservar: as raízes e os rizomas devem ser secos ao sol,

em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de

pano, em ambiente seco e arejado, ao abrigo da luz solar.

Propriedades: tranquilizante, sedativo, soníferos, analgésico, anties-

pasmódico e anticonvulsivantes.

Indicações : Usada como calmante e em todos os casos de nervosis-

mo, inclusive em casos de epilepsia e neurastenia.

Modo de usar: infusão ou decocção:

- 5 a 15 g de raiz fresca (ou 5 g de raiz seca) por

litro de água. Tomar 50 a 200 ml por dia;

- vinho: macerar por 8 dias 25 g de raiz em 1

litro de vinho branco. Coar e tomar 1 cálice 3

vezes ao dia:

Depressão - pó das raízes: 0,3 a 1,0 g, três vezes ao dia.

Fitocosmético: decocto da raiz.

Contra indicações/cuidados: contra indicada para gestantes. Doses

abusivas ou uso prolongado, podem resultar em: agitação, cefaleia,

dispepsias, vertigem, alterações na visão e audição, excitação mental,

delírio, reações alérgicas cutâneas, alucinações, torpor, convulsões,

morte por parada respiratória; o uso contínuo pode induzir ao chama-do "valerianismo", um estado emocional instável. A essência é elimi-

nada pelos rins, podendo a urina adquirir o cheiro característico da

valeriana.

VALERIANA

Descrição: da famílai das Labiadas, herbácea perene que atinge de 20

a 80 centímetros de altura, bem ramosa, formando touceiras. As flores

são de coloração azul ou violácea, e se agrupam nas hastes terminais. Possui um odor canforado, sabor picante e um pouco amargo, extre-

mamente agradável.

Partes Utilizadas : Flores e folhas.

Modo de conservar: as folhas sem

pecíolos e as sumidades floridas são

secas ao sol, em local ventilado e sem

umidade. Armazenar em sacos de pa-

pel ou de pano, em local seco e ao abrigo da luz solar.

Propriedades : Cicatrizante, anti-inflamatório e antisséptico.

Indicações : É usada para curar esgotamento nervoso, stresss e de-

pressão. Combate inapetência, astenia, dispepsia, diabetes, diarreia,

amenorreia, dismenorreia.

Modo de usar : Auxiliar da digestão; sudorese excessiva das mãos e

axilas : em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sobremesa de folhas e sumidades floridas, bem fatiadas e adicione água fervente. Abafe por

10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, 2 vezes ao dia.

Escaras de decúbito; feridas; piolhos; aftas : em um frasco, coloque 3

colheres de sopa de folhas e sumidades floridas, bem picadas e adicio-

ne 1 xícara de chá de vinagre branco. Feche bem o frasco e deixe em

maceração por 10 dias, em lugar quente ou ao sol. Coe em um pano e

esprema o resíduo. Aplique nos locais afetados com um chumaço de

algodão, de 2 a 3 vezes ao dia. No caso de piolhos, aplique no couro cabeludo, faça massagens suaves inclusive na nuca, deixando agir por

2 horas. Em seguida lave bem a cabeça e passe o pente fino.

Menstruação dolorosa; distúrbios da menopausa : coloque 3 colheres

de sopa de folhas e sumidades floridas fatiadas em 1 garrafa de vinho

branco. Deixe em maceração por 8 dias e coe. Tome 1 cálice, 3 vezes

ao dia, sendo que no caso de menstruação dolorosa, tome 10 dias antes do início da menstruação.

Toxicologia : Insuficiência renal e tumores mamários.

SÁLVIA RECOMENDAÇÕES NO USO DO CHÁ

1 - Lavar em água corrente a parte fresca da planta

medicinal a ser usada.

2 - Retirar as partes

que estejam queimadas

ou velhas das folhas.

3 - Não utilizar vasi-

lhas de alumínio ou te-

flon para ferver qual-

quer planta medicinal,

nem deixar colher de

metal dentro delas.

4 - Fazer o chá em vasilhas de porcelana, vidro re-

fratário, ágata ou esmaltadas.

5 - Os chás devem ser preparados em doses indivi-

duais e tomados em seguida.

6 - Evitar misturar mais do que três tipos diferentes

de plantas medicinais no chá.

7 - Não tomar o chá juntamente com as refeições,

mas, sim, uma hora antes ou depois.

8 - Evitar açúcar ou adoçantes.

ALECRIM DO CAMPO

Descrição : planta da família das Asteraceae, também conhecida como alecrim-de-vassoura, carqueja, cilca, vassoura, vassourei-

ra, vassourinha.

Parte utilizada: folhas, flores, ramos.

Propriedades medicinais: aromática, digestiva,

tônica.

Indicações: afecções febris, cansaço físico,

debilidade orgânica, distúrbios gástricos e inapetência.

Infusão ou cocção: de 10 g de folhas e talos em ½ litro de água. Tomar 2 xícaras ao dia.

Aromaterapia : hidratante, amaciante e regenerador da pele.

Contra Indicações: não encontrados na literatura consultada.

Porém, nenhuma planta deve ser consumida em excesso e ne-

nhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Posologia: adultos - 5g de erva seca ou 10g planta fresca (1 co-

lher de sopa para cada xícara de água) de partes aéreas, em infu-

so, até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12h em casos

de debilidade ,cansaço; como purificador, tomar o chá frio. Uma quantidade maior de infuso pode ser adicionada à água para

banhos. Crianças tomam de 1/6 a 1/2 dose.

Farmacologia: tanto as espécies cultivadas como as selvagens fornecem um suco lactescente, usado em farmácia. Age como

analgésico e espasmolítico.

Descrição: herbácea rasteira, conhecida em todo o Brasil. Acredita-

se que o seu nome surgiu devido ao fato dela crescer nas frestas de pedras e calçadas, como se julgava antes, mas na realidade é devido a

seu uso na medicina popular. Da família das Euforbiáceas.

Parte utilizada: flores, fatravésolhas, frutos.

Indicações: ácido úrico, afecções urinárias, da pele, da boca e da

garganta, afecções da próstata, afecções do fígado, albuminúria, ame-

norreia, analgésica, areias e cálculos renais, catarros vesicais, cistite, cólica renal, contusões, disenteria, edemas, eliminação de urólitos,

emético, febre palustre, feridas, gangrenas, gota, hemorragias, hepati-

te B, hipertensão arterial, icterícia, inapetência, infecções pulmonares,

inseticida de pulgas e piolhos, litíases renais, problemas na próstata,

relaxante muscular, úlceras, verrugas.

Modo de usar: - Decocção: ferver ,durante 10 minutos, 10 g (planta seca) em 1 litro de água. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.

- Para a eliminação do cálculo renal, tomar o chá à vontade durante o

dia, por 3 semanas. Parar 7 dias e então, se necessário, repetir.

- Distúrbios renais: 30g/litro (planta fresca). Tomar 3 xícaras ao dia.

- Câncer: 40g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia.

- Diabetes: 75g/litro. Tomar 2 xícaras ao

dia.

- Diurese: 35g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia - Extrato fluido: 1 a 4 ml ao dia.

- Tintura: 5 a 20 ml ao dia.

- Pó: 0,5 a 2 g ao dia.

Contra-indicações/cuidados: não deve ser

utilizada por crianças, gestantes e lactantes, pois algumas substâncias

da planta conseguem atravessar a placenta e são excretadas pelo leite materno. Pessoas com alergia a plantas do gênero Phyllanthus tam-

bém não devem fazer uso. Abortiva e purgativa em altas doses. Pode

ser tóxica em doses muito elevadas. O uso prolongado (mais de 21

dias seguidos) ou em altas doses provoca desmineralização do orga-

nismo.

QUEBRA-PEDRA

Descrição: planta da família das Asteraceae, também conhecida como

alecrim-de-parede, camomila-nacional, carrapichinho-de-agulha,

macela-amarela. É uma planta anual, que atinge até 50 centímetros de altura, as folhas são alongadas, finas, membranáceas, com muitos

pelos e de coloração amarelada.

Parte utilizada: toas as partes da planta

Modo de Conservar: a planta toda deve

ser seca ao sol, em local ventilado e sem

umidade. Guardar em sacos de pano.

Indicações : azia, cálculo biliar, clarear cabelos, cefalalgias, cólicas intestinais,

contrações musculares bruscas, contusões, desordens menstruais,

diabetes, diarreias, disenteria, disfunções gástricas e digestivas, dor de

cabeça, dor de estômago, epilepsias, espasmos, estimulante da circula-

ção capilar, febre; gastrite, impotência, inapetência, inflamação, lavar

feridas e úlceras, má digestão.

Suas flores secas são utilizadas em muitas regiões para o preenchi-

mento de travesseiros e acolchoados.

Modo de usar: Infusão, decocção. Uso interno: - infusão de 2 xícaras

(café) em ½ litro de água. Tomar 6 xícaras das de chá ao dia; - infusão

de 10 g de flores em 1 litro de água. Beber 3 a 4 xícaras ao dia após as

refeições; - sumo: epilepsias, perturbações gástricas; Uso externo: -

infusão de 30 g de flores em 1 litro de água. Aplicar na forma de com-

pressas 3 a 4 vezes ao dia. lavar feridas e úlceras e para banhar os pés

contra os suores fétidos. - travesseiros: preenchidos com as flores, favorecem o sono; - xampus, sabonetes a 2-5% de extrato glicólico; -

infusão 5% como enxágue para clarear os cabelos, estimulante da

circulação capilar, queda de cabelos, peles e cabelos delicados. Diges-

tivo estomacal; hepático e intestinal; diarreias, disenterias : em 1

xícara de chá, coloque 1 colher de chá das flores e adicione água

fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Ainda morno, tome 1 xícara de

chá de manhã, em jejum, e outra 30minutos antes das principais refei-ções.

Contra-indicações/cuidados: há estudos sobre o efeito hipoglicemian-

te da Macela. Por isso aconselha-se cuidado no uso em diabéticos e

em pacientes que usem sedativos, analgésicos e barbitúricos.

MARCELA-DO-CAMPO

Descrição: da família das Monimiáceas, originário do Chile, onde

o boldo forma verdadeiras matas de

árvores com 12 a 15 metros de altura,

em diversas regiões e, no norte, se res-tringe quase que exclusivamente à cor-

dilheira costeira dos Andes.

Parte Utilizada: folha, que podem ser

frescas ou secas ao sol.

Propriedades Medicinais: Afecções do

fígado e do estômago, cólicas hepáticas, hepatites, tontura, insô-

nia, prisão de ventre, reumatismo.

Indicações: atribuem-se ao boldo incontáveis virtudes medicinais. Especialmente indicado para afecções do fígado e do estômago.

De modo geral atua contra as seguintes enfermidades: hepatites,

litíase biliar, cólicas hepáticas e congestões do fígado, flatulência ,

dispepsia, dores de estômago, distúrbios gástricos e digestivos, inapetência, fraqueza orgânica, tonturas e insônia, prisão de ven-

tre e cólicas intestinais e reumatismo.

Modo de Usar: colecistites, eliminador de cálculo biliar (ácido

úrico e oxalato de cálcio) - Em 1 xícara (chá) coloque 1 colher (sobremesa) de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por

20 minutos e coe. Tome 3 xícaras (chá) ao dia, sendo uma em je-

jum e as demais 30 minutos antes das principais refeições.

Afecções gástricas, afecções hepáticas, afecções renais e inapetência - Coloque 3 colheres (sopa) de folhas picadas em 1

garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 5 dias, agitan-

do o líquido de vez em quando. Coe. Tome 1 cálice antes das prin-

cipais refeições.

Contra Indicação: tomado em doses maiores que as recomenda-

das, pode provocar vômitos.

Cuidados com a planta seca: as folhas vão reduzindo os teores das substâncias citadas à medida que envelhecem, até chegar ao

ponto em que se tornam inúteis tanto para fins medicinais como

aromáticos.

BOLDO DO CHILE

CAMOMILA

Descrição : herbácea que atinge

até 60cm de altura, apresentando

folhas divididas e penadas, com flores parecidas com pequenas

margaridas brancas. Também

conhecida como camomila-da-

alemanha, camomila-vulgar, ca-

momilha, maçanilha e matricária.

Partes Utilizadas : Flores.

Propriedades : reguladora das funções gastro-intestinais e sedati-

vo. Antiespasmódica, anti-helmíntica, antisséptica, antimicrobia-

na, analgésica.

Indicações : é muito usada em chás para cólicas de bebês . Atua,

ainda, acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca.

Seu chá possui propriedades digestivas e calmantes das cólicas

digestivas e intestinais.

Principios Ativos : glicosídeos, cumarinas, colina, azuleno, furfu-

rol, terpenos, ácidos graxos, matricarina, umbeliferona, querame-

ritrina.

Modo de usar : infusão - 1 colher de sopa de flores frescas em 1

xícara de chá de água. Compressa - usar a infusão sobre o ventre

da criança , para flatulência, e sobre o rosto, como antiinflamató-

rio da pele.

Toxicologia: mulheres grávidas ou em período de lactação devem

evitar o seu uso.

Descrição: da família das Labiadas, também conhecida como

hortelã-de-cheiro, hortelã-de-folha-miúda, hortelã-de-tempero,

hortelã-pimenta e menta. A época mais indicada para o plantio é o

período das chuvas, embora possa ser plantada em qualquer épo-ca do ano.

Partes Utilizadas - Flores, folhas e sementes

Modo de conservar : As folhas e as flores são secas à sombra e em

local ventilado. armazenar em vidros ou porcelana, com renova-

ção anual.

Propriedades : Antifungica, anti-inflamatória, analgésica, anesté-

sica e antiespasmódica. Calmante e digestivo.

Indicações : Seu suco, puro ou com um dentinho de alho, ajuda a combater os vermes intestinais.

Modo de usar : infusão de 5 ou 10 gramas de folhas picadas,

secas ou frescas, respectivamente, em 1 litro de água. Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia como vermífugo. Cólicas, estomacais

e intestinais; azia; gastrite: em 1 xícara de chá, coloque 1 colher

de sopa de folhas e flores, 2 colheres de sopa de folha de guaça-

tonga (planta amplamente encontrada no Brasil e que tem ótimos poderes contra feridas, como aftas e herpes) picada e adicione

água fervente. Abafe por 5 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá 10

minutos antes das principiais refeições.

Toxicologia : Pode causar insô-

nia.

HORTELÃ

ESPINHEIRA-SANTA

Descrição: da família das Celastráceas, também conhecida

como espinho-de-deus, salva-vidas e sombra-de-touro.

Indicações: o chá das folhas possui poder cicatrizante e anal-

gésico. É empregado no tratamento das afecções do aparelho

digestivo e para cicatrizar feridas. O chá alivia a dor e apressa

a cicatrização das úlceras estomacais e do duodeno. Atua alivi-

ando a acidez do estômago e os gases intestinais.

Modo de usar: infusão 2 colheres de sopa de folhas picadas ou

12 folhas frescas grandes em 1 litro de água. Tomar durante o

dia em intervalos regulares, de preferência próximo às refei-

ções.

* Compressa - utiliza-se a infusão.

*Tintura - 2 colheres de sopa a cada 8 horas.

Toxicologia : Em mulheres em período de lactação, o uso pro-

longado pode reduzir a produção de leite. Não é recomendada

para crianças e gestantes. Evite o uso em caso de hipersensibi-

lidade (detectada em um número reduzido de pessoas).

Efeitos colaterais: pode provocar contrações uterinas e reduzir

a produção de leite nas mulheres.

CAPIM-SANTO

Descrição : Erva perene com formato de touceiras compactadas e

robustas de até 0,50 cm. de altura. As flores são raras e estéreis.

Originária da índia da família das Gramineae.

Propriedades : anti-espamóstico, antimicrobiano, inseticida, repe-

lente e analgésico.

Indicações : diarreias, dores de estômago, problemas renais, cal-

mante e febre.

Princípios Ativo : óleos essenciais contendo geraniol, citral, mirce-

no, cimbogonol, limoneno e dipenteno.

Modo de Usar : infusão - 1 xícara (café) de folhas em 1 litro de

água. Tomar 1 xícara de chá 2 ou 3 vezes ao dia.

CARQUEJA

Descrição: arbusto de pequeno porte, também conhecida como

carque. Possui caule lenhoso, alado com folhas bastante reduzidas

e ovais.

Partes utilizadas: hastes floridas.

Propriedades medicinais: antianê-mica, antiasmática, antibiótica, anti-

diarréica, antidiabétíca, antigripal,

anti-inflamatória, antirreumática,

depurativa, digestivo, diurética, emo-liente, estimulante hepática, estomá-

quica, hepática e vermífuga.

Indicações: afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (icterícia, cálculos biliares,

etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia,

azia, bronquite asmática.

Modo de usar: infuso, decocto, extrato fluído, tinturas, elixir,

vinho, xarope, gargarejo, compressas.

Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Doses excessi-vas podem abaixar a pressão.

Toxicologia: não encontrada até o momento, porém nenhuma

planta deve ser consumida em excesso.

Aromaterapia: regeneradora da pele e do fígado.

Farmacologia: os óleos essenciais, especialmente o carquejol, atuam sobre o hepatocito, aumentando a produção da bile e prote-

gendo a membrana celular . Usada na indústria de bebidas , subs-

titui o lúpulo na fabricação de cerveja.

ERVA-MATE

Descrição: planta da família das Aquifoliaceae. Também

conhecida como erva-chimarrão, mate, chá-mate, chá-do-

paraguai, chá-dos-jesuítas, chá-das-missões, chá-mate-do-

paraguai, chá-argentino, chá-do-brasil, congonha, congo-

nha-das-missões, congonheira, erva-mate-legítima, mate-

verdadeiro. É uma planta que cresce nas florestas do Pa-

raguai e do Brasil, bem como na Argentina.

Princípios Ativos: cafeína, ácido

cafetânico.

Propriedades medicinais: digestiva, diurética, estimulan-

te, excitante, laxante, sudorífera, tonificante,

Indicações: gripe, resfriado, febre, inflamação, neuraste-

nia, depressão nervosa, constipação, ulcera, reumatismo,

pâncreas.

Modo de usar : Usa-se as folhas secas e pisadas, tomando

-se sem açúcar através de bombas, em uma infusão conhe-

cida como chimarrão

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatu-

ra consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida

em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orien-

tação médica.

Efeitos colaterais: pode causar irritação no estômago ou

excitação do sistema nervoso.

.

ERVA-DOCE

Descrição: planta aromática da família das Umbelíferas,

também conhecida como erva-doce. Muito usada pela in-

dústria alimentícia. Possui caule estriado, folhas inferiores

lobadas e flores alvacentas e pubescestes.

Partes Utilizadas - Frutos.

Plantio : Multiplicação: por semente; Cultivo: originária

das regiões próximas ao Mediterrâneo, adaptou-se bem

em todos os climas brasileiros. Exige solos frescos, drena-

dos, férteis e pode ser plantada o ano todo em espaçamen-

to de 30cm entre plantas. Responde à irrigação nos perío-

dos de estiagem. Colheita: colhem-se os frutos quando

maduros e as "cabeças" (região entre o caule e a raiz). As

folhas são colhidas o ano todo.

Propriedades : Diurética e expectorante.

Indicações : O chá adocicado de sabor agradável é usado

para combater a cólica e os gases intestinais.

Aromaterapia: calmante e antiespasmódica, equilibrador

hormonal.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatu-

ra consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida

em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orien-

tação médica.

COLÔNIA

Descrição: da família das Zingiberaceae, herbácea rizomatosa, bem robus-

ta, sempre agrupada em touceiras. As folhas são lanceoladas, longas, bem

compridas, pontudas, a planta toda é ligeiramente aromática.

Partes utilizadas: Rizomas, flores e sementes.

Propriedades medicinais: abortiva, antibacteriana (em conjuntivites),

antiedematosa, anti-hipertensiva, anti-histérica, antiulcerogênica, anti-

stress, bloqueiador neuromuscular, calmante, depres-

sora do sistema nervoso central, digestiva, diurética.

Indicações: afecção da pele, artrite, asma, catarro,

cistite, diarréia, dor de cabeça, febre, gastralgia;

hipertensão, micose de pele, pêlos e unhas; taquicar-

dia, tosse, úlcera. .

Contra-indicações/cuidados: é abortiva . Reduz os

movimentos peristalticos.

Modo de usar: Digestivo; estado de excitação nervosa; dores em geral :

em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de chá de rizoma fatiado e adicione

água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, de 1 a 2

vezes ao dia.

Afcções respiratórias; amigdalite; rouquidão : coloque 1 colher de sopa

de rizoma fatiado em 1 xícara de café de água em fervura. Desligue o fogo

e coe. Adicione 1 xícara de café de açúcar cristal e leve novamente ao

fogo, até dissolver o açúcar Tome uma colher de sopa de 1 a 3 vezes ao

dia. Para crianças dar somente meia dose.

Farmacologia: Planta ainda não estudada convenientemente, atribui-se

sua atividade vermicida aos óleos voláteis. Sabe-se que possui atividade

anti-espasmodica, reduzindo os movimentos peristalticos, e relaxante mus-

cular, anti-inflamatória, diurética, anti-fungica e anti-hipertensiva.

ERVA-CIDREIRA

Descrição: da família das Verbenaceae. Também conhecido como

capitão-do-mato, cidrão, cidreira, cidreira-capim. Planta de porte

arbustivo, de 2 a 4 metros de altura, com ramos claros, longos e

quebradiços que saem da base da planta. Toda a planta exala um

odor forte, que lembra um pouco o odor da melissa.

Partes utilizadas: folhas e sumidades florais.

Propriedades medicinais: analgé-

sica, ansiolítica, antiabortiva,

antiartrítica, antiasmática, antidi-

arréica, antidispéptica, antieméti-

ca, antiespasmódica em cólicas

hepáticas, anti-hipertensora, anti-

gripal, anti-hemorroidária, antis-

séptica, béquica, calmante, carmi-

nativa, diaforética, desintoxicante,

digestiva, estomáquica, expectorante, fortificante cerebral, do útero

e dos nervos, hipnótica, indutora do sono, relaxante do sistema

nervoso, sedante gastrointestinal, sudorífica, sedativa.

Indicações: afecções da pele e das mucosas, afecções hepáticas,

catarro, cólica (dor de barriga), colite, dores musculares, dores

reumáticas, enfermidades venéreas, espasmo, estômago, estomatite,

flatulência, gases, indigestão, insônia, laringite, náusea, recupera-

ção pós-parto, resfriado, sistema nervoso.

Modo de usar: infusão de 1 colher das de sopa de folhas frescas

para cada ½ litro de água. Tomar 4 a 6 xícaras das de chá ao dia.

Contra-indicações/cuidados: não deve ser usada por hipotensos.

Efeitos colaterais: os efeitos tóxicos causados pela administração

do óleo essencial tais como diarreia, náuseas e vômitos, só foram

verificados em doses muito altas.

ERVA-DE-SÃO-JOÃO

Descrição : é conhecida há centenas de anos na Europa, sendo considerada no passado como capaz de espantar os maus espíri-

tos (do latim hypericum ). Atualmente é utilizada como antide-

pressivo, apresentando bons resultados no tratamento da depres-

são leve.

Propriedades : Astenia (cansaço), ansiedade,

insônia, libido (desejo sexual), antidepressivo.

Indicações : Melhora a astenia (cansaço), ansiedade, insônia e a

libido (desejo sexual) Tem ainda efeito antiulcerogênico, antivi-

ral, antibacteriana, cicatrizante. Mas seu uso mais comum é como antidepressivo leve.

Modo de usar: Tanto na forma de extrato seco ou de folha, pó e

tintura, os melhores resultados começam a aparecer cerca de duas semanas do início do tratamento, tempo mínimo que levam

para impregnar a área do cérebro onde atuam. Isso acontece

também com os antidepressivos alopáticos ou químicos. Nenhum

deles tem efeito imediato como se fosse um analgésico ou anesté-sico. Pode ser preparada também segundo vários procedimentos

sendo o mais comum, a fervura das raízes durante 2 a 3 minutos.

Pode deixar de "molho" durante 24 horas na geladeira, em uma

xícara coberta. No dia seguinte, aquece e toma o líquido. Em todos esses casos o produto deve ser bem lavado antes do uso.

Contra-indicações/cuidados: na gravidez e a sua utilização é

também incompatível com plantas e alimentos, como o queijo, que contenham tiramina, uma vez que a associação entre eles pode

produzir uma subida da pressão arterial. A metabolização da

planta pode interferir com a metabolização de alguns medicamen-

tos.

Efeitos colaterais: As doses não terapêuticas podem provocar

fotossensibilização (devido à hipericina), levando ao aparecimen-

to de eritemas (vermelhidão da pele) e queimaduras.