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64º Edição Revista Interativa (Jul/2011)

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64º Edição Revista Interativa (Jul/2011)

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Diretor: Marcos Roberto Silvério | Jornalista: Ana Carla Bologna - MTB 47.862/SP | Publicidade/fotografia: Wendel Ribeiro Lucas de Lima / Rosiane Cerverizo | Impressão e acabamento:

Gráfica A Moderna | Revisão: Evany Aun

As pessoas que não constarem do expediente não têm autorização para falar em nome da Revista Interativa ou

para retirar qualquer tipo de material se não tiver em seu poder carta em papel timbrado assinada pela direto-

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Representante Comercial: Fábio Henrique SilvérioCelular: 17 8116-5869

Editorial: Marcos Roberto SilvérioDiretor da Revista Interativa

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Há quinze anos, quem diria que a Europa e os países mais ricos do mundo viveriam uma crise tão profunda, sistêmica e intensa como

estão vivendo agora. Grécia, berço do mundo, quebrada e sem previsão de reversão. Espanha, que sempre foi de-tentora da mais inovada tecnologia mundial, hoje, amar-ga os maiores e desesperadores índices de desemprego e expressiva incompetência competitiva no cenário global. Portugal e Itália sangram déficits e cortes financeiros, ven-do minguar suas reservas e, o pior, não enxergando uma saída viável em curto prazo. É. O mundo gira e dá voltas! Quem dita a regra no mercado mundial, agora, são os pa-íses emergentes, como a China, Índia e Brasil. Foi a época que dependíamos totalmente dos países ricos, pois eles tinham a tecnologia e, nós, a matéria prima e, por muitos anos, vivemos a reboque do desenvolvimento, endividados e dependentes das migalhas europeias. Atualmente, domi-

Foto de capa: Laura Lima

O mundO dÁ vOltas...quem diria!

namos muita tecnologia e, em algumas áreas, exportamos conhecimento técnico. Temos a água e a comida que o mundo tanto precisa. Estamos entre os poucos países que crescem no planeta e, o que é melhor, cresce de maneira continuada e equilibrada, mantendo a inflação controlada e guardando reservas. O Brasil, cada vez mais, prepara-se para ser potencia mundial e, certamente, será!

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16 Artigo............................................

20 Niver ............................................

30 As melhores do Maisinterativa.com............................................

34 Lançamento do livro de Dom Demétrio............................................

44 Matéria............................................

48 Reinauguração............................................

50 Artigo............................................

54 Matéria............................................

62 Niver............................................

64 Matéria de Capa............................................

78 Entrevista............................................

80 Evento............................................

88 Aniversariantes............................................

INTERATIVA

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AgRoNEgóCiofoRtE!

ENLACE

ESPECiAL DiA DAS VoVóS

Confira o badalado casamento de Juliana

Dão de Oliveira e Fábio Valentin

No dia 26 de julho é comemorado o dia da vovó, e a Revista

Interativa presta uma homenagem a todas elas

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Equipe da Secretaria Municipal de Agricultura fala

sobre as principais cadeias produtivas de Jales

Leia mais uma apimentada entrevista feita pelo professor

Marcos Silvério

Afiando o verbo

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Para saber mais de um setor que movimenta a economia jalesense, que gera alimentos, empregos e leva o nome da ci-dade para dentro e fora do Brasil, a revista Interativa conver-

sou com o competente engenheiro agrônomo, Afonso Voltan, secretário municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente de Jales, e a sua equipe especializada de engenheiros agrônomos, composta por Tadeu Calvoso Paulon José Roberto Bois e Sílvia Andreu Avelhaneda Pigari. O entrosado “time” mostrou grande conhecimento em suas áreas, como mostra na entrevista.

Sabemos que a fruticultura tem um destaque gran-de em nosso município. Quais as principais frutas pro-duzidas em Jales?

Voltan: A uva e a laranja são duas cadeias importantes no municí-pio. Os valores econômicos de ambas são equivalentes. Arrecadam cerca de R$ 30 milhões de reais por ano cada uma. Em termos de importância econômica e geração de emprego, as duas são iguais. Temos uma série de outras culturas que também são importantes, como a banana, que está gerando uma grande rentabilidade, a manga, o limão, a pinha, entre outras.

Jales sempre foi considerada a “Terra da Uva”. Se-ria agora, também, a “Terra da Laranja”?

Voltan: Na realidade, Jales sempre teve grande cultivo de laranja. In-clusive, temos aqui os produtores pioneiros da região. A cidade foi conside-rada a Terra da Uva, porque foi desenvolvida no município, no início dos anos 80, a uva de mesa. Havia uma produção enorme, mas também, muitos produtores aventureiros que, com o passar do tempo, foram eliminados do processo produtivo pelo próprio mercado, por falta de experiência técnica. Hoje, a cultura da uva está estabilizada, possui um crescimento normal. Já a laranja foi uma atividade que veio crescendo gradativamente. As duas sempre tiveram grande importância.

Qual o volume de dinheiro gerado no município com estas cadeias produtivas?

Voltan: O Conselho Agrícola Municipal elegeu quatro culturas prio-ritárias. A laranja, a uva, a olericultura (produção de hortaliças) e a pecuária de leite. São as mais importantes em volume de dinheiro em empregos gerados. Estas quatro culturas, mais as seringueiras, trazem para Jales, todo ano, um volume de dinheiro ao redor de R$ 70 milhões de reais e geram cerca de dois mil empregos diretos e indiretos. Sem falar nas outras culturas. O agronegócio de Jales é forte.

Para onde é destinada toda a produção agrícola?Voltan: Para o mercado nacional. Exportamos pouca coisa. Man-

“o agronegócio de Jales é forte”

O chefe de gabinete da secretaria municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente de Jales, Ronaldo Alves, os engenheiros

agrônomos Sílvia Andreu Avelhaneda Pigari, José Roberto Bóis, Afonso Voltan (secretário municipal) e Tadeu Calvoso Paulon

Equipe da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente fala sobre as principais cadeias produtivas do município

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damos muita produção para o Paraná, a região de Curitiba, Londrina e também para São Paulo. A uva e a laranja distribuímos para o Brasil intei-ro, estados como Amazonas, Mato Grosso. Nossa uva tem qualidade di-ferenciada por causa do clima da região. O profissionalismo entrou nesta cadeia produtiva, que já chegou a ter 1.400 hectares de plantação na região e, hoje, possui cerca de 700 hectares. A Embrapa ajudou na pulverização da uva e tem um trabalho muito bonito em termos de genética. Tanto é que, em Jales, foram lançadas três variedades de uva sem sementes.

Hoje, o produtor rural consegue viver bem, econo-micamente, com o cultivo da laranja, da uva e de ou-tras culturas?

Voltan: Não só dessas, mas de qualquer outra atividade agrícola, como da seringueira, da pecuária de leite, de corte, da ovinocultura, que está em expansão na região. Qualquer atividade agrícola que o produtor rural explorar, consegue sobreviver e ganhar dinheiro. Ele só precisa ter cri-tério de gestão e, principalmente, dominar as técnicas de produção. Existe um mito de que a agricultura familiar que depende de recursos governa-mentais. Isto é uma grande mentira.

O município possui cerca de quantas propriedades?Voltan: Em torno de 1.250 propriedades (90% possuem menos

que 50 hectares). A primeira geração de produtores que chegaram a Jales na década de 50, já morreu e os filhos dos pioneiros foram educados a não permanecer na agricultura, pois a roça sempre foi vista como castigo. Hoje, não temos tanta gente disposta a trabalhar na agricultura, o que im-

a laranja, a uva, a olericultu-ra, a pecuária de leite, mais as seringueiras trazem para

Jales, todo ano, um volume de dinheiro ao redor de

r$ 70 milhões de reais

pede o seu desenvolvimento. Tem que se criar condições para que a nova geração venha a ocupar estas propriedades.

Falta gente com voca-ção na atividade rural?

Voltan: Temos uma geração de pessoas no campo que já cum-priu a sua função, que já produziu muito e que teve a sua importância no desenvolvimento da agricultura local. Hoje, ela já não tem mais disposição em avançar tecnologicamente. Um dos grandes problemas é falta de gente com vocação para a atividade rural. O segundo é a falta de gestão e de aplicação de tecnologia adequada. Tudo isso implica no sucesso da propriedade.

A pecuária continua bastante presente nas proprie-dades?

Voltan: Está em 50% das propriedades. Ao mesmo tempo que o produtor retira o leite da vaca, ele utiliza o rebanho para fazer pecuária de corte. A característica fundamental da nossa pecuária é o baixo nível tecnológico. Ela pode avançar muito em termos de aplicação de tecnologia. A atividade agrícola é a que mais necessita avançar em termos de aplicação de tecnologia. Poderíamos dar um salto muito grande na de produção de dinheiro para o município com o avanço tecnológico da pecuária.

Jales é um dos polos produtores de seringueira no estado?

Silvia: O Estado de São Paulo é o maior produtor de seringueiras

e a região de Jales está incluída no polo produtor do estado, é o 5º polo. Temos hoje uma área de 1.700 hectares de plantação de seringueiras e pre-cisaríamos de oitenta sangradores capacitados diariamente, só para o muni-cípio de Jales. Muitas pessoas que possuem propriedades em outros estados também estão cultivando a seringueira. Acredito que hoje é uma cultura que está em destaque nacional. O preço está excepcional. Os sangradores, que trabalham em parceria com os produtores, estão tendo remuneração diferenciada. Lucra-se com o látex, que está em falta atualmente no Brasil, com a madeira e com o crédito de carbono. O que dificulta é que, como é um investimento alto e as linhas de crédito são pequenas e a produção demora de sete a oito anos, as pessoas preferem uma cultura que tenha um rendimento mais rápido.

Como anda o plantio da cana de açúcar no municí-pio?

Voltan: Existe uma lei no município que limita a área de plantio de cana, que é de 1.170 hectares aproximadamente. Esta área está extrapolada em Jales e os produtores continuam querendo plantar cana. O interesse pela produção de cana no município é grande até porque o mercado é promis-sor. Ela oferece uma rentabilidade muito boa ao agricultor. Só que existe esta lei que limita a produção.

O senhor, como técnico, é a favor ou contra o plantio da cana de açúcar?

Voltan: Sou a favor de o produtor ganhar dinheiro. O produtor deve ser o maior interessado de preservar o meio ambiente. Isto também vale

para o cultivo de outras culturas. Se o meio ambiente está preservado, as estra-das não estão destruídas com a movimen-tação dos caminhões, enfim, se tudo isso está correto, não tem porque ser contra o cultivo da cana. A decisão de plantio tem que ser do produtor. Não compete a nós decidir em qual ramo o produtor deve investir. Estamos aqui para mostrar os caminhos.

O plantio da cana de açúcar prejudica o solo?

Voltan: Não. Isto é um mito. A conservação do solo que as usinas fazem hoje é fantástica até porque as pessoas são obrigadas a plantar cana de acordo com a legislação ambiental.

Para finalizar, o que Jales tem a contemplar com relação ao meio ambiente?

José Roberto: Jales é uma cidade privilegiada em termos de meio ambiente. A cidade participa do programa do governo do estado, o Muni-cípio Verde Azul. Já foi classificada em 10º lugar no estado. Nosso esgoto é 100% coletado e tratado. Temos um bom aterro sanitário, um excelente trabalho de educação ambiental nas escolas, um viveiro municipal, que é referência na região, com capacidade para mais de 200 mil mudas. Vale ressaltar que a Secretaria da Agricultura, Meio Ambiente e Abastecimento de Jales é pioneira no estado na montagem de um projeto de tratamento de esgoto na área rural. Trata-se da construção de fossas sépticas biodiges-toras em propriedade rural, que, em breve, será executada, inicialmente, em 330 propriedades rurais do município. O esgoto não será mais jogado nos córregos e, também, não contaminará mais o lençol freático.

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O segredO dOs remédiOs manipuladOs

CARlos AugusTo MINgATI

ARtigo

Nos primórdios da medicina, não havia grandes laboratórios, com sua tecnologia avançada e suas cápsulas coloridas. A tarefa de fazer os remédios estava nas mãos dos boticários, que manipula-

vam plantas e outras substâncias disponíveis. Com o crescimento da indústria farmacêutica no início do século XX,

a tarefa de manipular remédio perdeu espaço, mas não desapareceu. Nos úl-timos anos, vem ganhando força novamente. De acordo com a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), mais de 60 milhões de receitas são manipuladas anualmente.

Os motivos para o ressurgimento das farmácias magistrais, como também são chamadas, são vários. Um dos principais é o preço. Na maioria dos casos, os manipulados são mais baratos. Geralmente, isso acontece porque não é necessário investir em embalagens e rótulos sofisticados, nem em propaganda.

Outra vantagem do manipulado é que sua composição pode ser ajustada às características individuais dos usuários. Um exemplo é o caso de pacientes que apresentam hipersensibilidade a um tipo de conservante presente no produto industrializado, usado para aumentar o prazo de validade. O médico pode prescrever um manipulado com o mesmo princípio ativo, mas sem o conservante. Nas farmácias magistrais, também existe a possibilidade de se aviarem medicamentos que, por serem pouco procurados, deixaram de ser produzidos pela indústria.

FARMACêuTICo

pRopRIETáRIo dA phARMAdIuNaprenda a ler o rótulo de um medicamento

manipulado

questão de segurança

Na cabeça de quem recebe uma receita para manipular, sempre ficam dúvidas: será que o remédio é tão seguro quanto aquele pro-duzido pelos grandes laboratórios? Será que o princípio ativo foi usado na quantidade certa? É claro que esses problemas podem aparecer, já que é muito mais difícil fiscalizar as cerca de 5 mil farmácias magistrais espalhadas pelo Brasil do que os laboratórios farmacêuticos. Mas existem normas a serem seguidas. O papel de fiscalização cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em 2007, foram publicadas pelo Diário Oficial as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF), uma série de requisitos estabelecidos pela agência, para que uma farmácia possa manipular formulações magistrais. A norma estabelece critérios que vão desde a compra da matéria-prima até o controle final do produto acabado, incluindo a forma de entrega ao usuário. É da Anvisa também a responsabilidade de determinar qual princípio ativo pode ou não ser usado.

Texto adaptado da Revista Viva Saúde ed. 98

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Quando existe um movimento involuntário, incontrolável dos músculos da mastigação, com esfregamento dentário, dize-mos que o indivíduo apresenta bruxismo. Atinge homens e

mulheres, adultos e crianças na mesma proporção. Os movimentos mais intensos acontecem no período noturno, mas ocorrem também durante o dia. Pode manifestar-se como um esfregamento da superfície da oclusão quando a pessoa range os dentes ou existir apenas um apertamento das arcadas dentárias. Ocorre a cerca de 15% das pessoas.

Normalmente, está relacionado a fatores emocionais e psicológicos, como ansiedade estresse e depressão.

O diagnóstico, geralmente, é feito depois que surgem algumas com-plicações, como desgastes nos dentes, dores na musculatura mastigatória, estalidos nas articulações, perdas ósseas na mandíbula e maxila, travamento das articulações temporomandibulares, entre outros.

Consequências:Quando a pessoa range os dentes, além de atrapalhar o sono da outra

por causa do barulho, dependendo do tipo de dentição, poderá ocorrer um desgaste excessivo do esmalte dentário. Um desgaste exagerado prejudica os dentes e os tecidos a sua volta. Dependendo da constituição física da pessoa, pode danificar também a articulação temporomandibular (ATM).

Se for do tipo Apertamento, além da pressão sobre os dentes, haverá uma sobrecarga na musculatura que desenvolverá áreas hipersensíveis, po-dendo tornar-se uma possível causa de dor de cabeça.

Como tratar Um exame clínico correto vai indicar as possíveis causas do bruxismo.

O tratamento vai desde uma simples orientação mastigatória, com fisiote-rapia aplicada, até a necessidade de pequenos ajustes na oclusão, remov-endo ou acrescentando material sobre os dentes.

O uso de uma placa estabilizadora, para proteger as superfícies den-tárias e diminuir as tensões sobre os músculos mastigatórios, também é utilizado, porém é um recurso apenas sintomático. O ideal é conciliar o tratamento odontológico com o tratamento dos estados tensionais, es-tressantes ou ansiosos que produzem o bruxismo.

ARtigo Bruxismo

dra. Ana Cristina Koga

Cirurgiã-dentista - Especialista em dentística com ênfase em Estética

Clínica Corpelli (17) 3632 6027

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”normalmente, está relacionado a fa-

tores emocionais e psicológicos, como ansiedade, estresse e depressão

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Um dos maiores encantadores contos de fadas Walt Disney, “A Bela e a Fera”, foi o tema da festa de cinco anos de Ana Olívia Duarte Ferraz

Campanholo Santos, filha de Néia Duarte Ferraz Santos, investigadora de polícia, e Rogério Eduardo Santos, profes-sor de idiomas.

A impecável comemoração aconteceu no dia 11 de junho, no salão de festas do Lions Clube de Jales. A festa con-tou com os serviços do Buffet Eremita Franco, de Vânia Gonçalves (bolos e doces), decoração da empresa Vic Pip de Estrela d’Oeste, os brinquedos de Edmilson (Palmeira d’Oeste), som e iluminação (Multishow Vídeo), Márcia (fil-magens) Vanessa Molina (roupa da Fera), Bete (roupa da Bela) e cabelo e maquiagem (Suzi e Fátima Barbosa). As fotos são de Agnaldo Campos.

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1 A graciosa Ana Olívia Duarte Ferraz Campanholo Santos | 2 A aniversariante com os pais Rogério e Néia | 3 A entrada triunfal da “bela” Ana Olívia

com a “fera”, feita pelo pai Rogério | 4 Momento especial da dança (tema do filme) | 5 O pai Rogério, sem a máscara, em clima de descontração | 6 A

aniversariante com a avó materna Ana Ferraz e os avós paternos Amauri Cruz dos Santos e Denice | 7 Ana Olívia esbanjou encanto na comemoração |

8 O beijo carinhoso dos pais | 9 Os familiares maternos curtiram o momento especial da bela Ana Olívia | 10 Deise, Willian, Amauri, Denice, Rogério

e Néia | 11 A aniversariante com os padrinhos Deise e Antonio Brassalotti | 12 A felicidade de Ana Olívia | 13 A família paterna reunida | 14 Ana

Olívia com o pai Rogério como “fera” | 15 A “bela” ao lado da linda decoração | 16 Dezenas de amiguinhos cantaram parabéns para a aniversariante

| 17 Ana Olívia apagou a velinha com a ajuda da mamãe Néia

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Nos 17 anos que antecedem esta data, muito trabalho e dedi-

cação foram necessários para nos tornarmos a Speed Up Idiomas.

Em 1994, o sonho de ter uma escola reconhecidamente de primeira

linha começou a tomar forma. Foram anos de construção e aprimo-

ramento. Durante este tempo, passamos de franquia a escola

independente. A primeira experiência foi importante para adquirir-

mos muito do know how necessário para darmos o passo decisivo. A

mudança tão desejada aconteceu no dia 4 de julho de 2007. Coinci-

dentemente, é nesta data que se comemora o Dia da Independência

nos Estados Unidos da América.

Antes da mudança para Speed Up Idiomas, foram necessárias

muitas articulações internas e externas para a realização do sonho de

transformar a escola que tínhamos, a qual já despontava como refe-

rência no ensino de idiomas, em uma que se firmaria ainda mais neste

universo. Foram dias e mais dias de treinamentos, reuniões, pequenas

e grandes mudanças. Na verdade, foram anos.

Escolha de materiais em concordância com as propostas educa-

cionais internacionais, tecnologia de última geração para ser usada

com os recursos oferecidos pelos materiais e uma parceria educacional

sólida com uma instituição de renome internacional (Cambridge Uni-

versity Press) foram alguns dos pontos importantes neste processo.

Mesmo as escolhas sendo as mais apropriadas, sabíamos que nada

seria possível sem o elemento chave do nosso sucesso: PESSOAS. Sem

estas, não teríamos concretizado nosso sonho.

Nesta jornada de 17 anos, dos quais 4 são como Speed Up Idi-

omas, muitas foram as pessoas que contribuíram para o sucesso de

nossa escola. Algumas se foram, outras permanecem e, com certeza,

ficarão.

Orgulhamo-nos de todos, alunos, pais, responsáveis e equipe, que

se articulam e se envolvem com o mesmo desejo fazer parte de uma

escola de idiomas que oferece qualidade e comprometimento com o

sucesso.

Agradecemos à equipe que temos, pois livros e tecnologia não in-

teragem sozinhos, nem realizam o desejo de nossos alunos e de seus

responsáveis. É o fator humano que articula todos os outros compo-

nentes e, apenas assim, o sucesso se faz presente.

Nesta data de merecidas comemorações, queremos compartilhar

com todas as pessoas que fizeram, fazem e farão parte de nosso sonho

realizado e de todos os outros sonhos que estamos construindo e que

se tornarão realidade.

Parabéns aos alunos, pais e responsáveis, estas PESSOAS que fazem

o nosso sucesso. Parabéns, também, a todas as PESSOAS que se com-

prometem todos os dias a contribuir para com a realização de sonhos...

Alex, Andréia, Camila, Edilson, Dani, Denise, Gil, João, Josi, Ju, Lúcia,

Ludi, Milene e Vivian. PESSOAS cuidando de PESSOAS.

The only way is UP!

Célia Regina Tomazeli MathielDiretora da Speed Up Idiomas

Graduada em Letras (Inglês e Português), pós-graduada em Me-

todologia do Ensino de Língua Inglesa e técnica em chefia e liderança

SPEED UP - TRajETóRIa DE SUCESSoconstruindo e realizando sonhos

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O entrevistado especial da edição de julho é o Procurador da República – Membro do Ministério Público Federal, Dr. Thia-go Lacerda Nobre. Gentilmente, ele recebeu-me em seu local de trabalho e, na ocasião, falamos de assuntos de interesse público, porém polêmicos, como os leitores podem ler abaixo:

O senhor, recentemente sofreu, uma “sessão de desagravo” na Câmara Municipal, promovi-da pela OAB de Jales, por ter denunciado que advogados extorquem clientes. Como o senhor analisa essa atitude da OAB?

Dr. Thiago: Foi com bastante tristeza que recebi essa notícia à época. Não fiquei triste pelo ato de desagravo, que, na verdade, é um ato unilateral da OAB, aprovado por eles próprios, em decisão interna e nada mais representam do que a posição deles. Minha tristeza deve-se ao fato de terem per-dido a grande oportunidade de cortar na própria carne e punir aqueles maus advogados. A atuação do MPF nada mais foi do que cobrar uma postura da OAB diante das dezenas de casos de abusos praticados por alguns poucos maus profissionais que prejudicam não apenas a sociedade, mas, e, sobretudo, algumas centenas de advogados corretos que lutam todo dia para con-seguir clientes. Penso que a instituição deve representar o in-teresse da classe como um todo e, para isso, precisa agir quando necessário. Temos provas (documentos em nossa investigação) de pessoas que chegaram à OAB para reclamar de advogado e sequer foram atendidas. Quando há omissão desse tipo, cabe ao Ministério Público, que é o representante da sociedade, agir. Entretanto, uma coisa deve ser esclarecida. O MPF não depende de qualquer atuação da OAB para agir. Estamos trabalhando

“O mpF não se curva a qualquer tipo de pressão ou ingerência política”

thiago lacerda nobreidade: 31 Anosprofissão: Procurador da República – Membro do Ministério Público Federalestado Civil: Solteironasceu em: São Paulo/SPChegou a Jales em: Dezembro de 2008graduação: Direito pela Universidade Católica de Santos/SP. Especialista em Direito Público e Pós-grad-uado em Direito Ambiental pela UNB (Universidade de Brasília). Diplomado em Gestão de Recursos de Defesa pela Escola Superior de Guerra.atuação: É coordenador do Grupo de Trabalho Transportes da Procuradoria-Geral da República em Brasília e integra os grupos de trabalho sobre áreas de preservação permanente e do controle externo da ativi-dade policial.Professor das disciplinas de Direito Constitucional, Ciência Política e Direito do Consumidor do Curso de Direito da Unicastelo – Fernandópolis.Foi membro da Advocacia-Geral da União. Foi Coorde-nador de Assuntos Disciplinares na Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa em Brasília/DF. Foi o repre-

Afiando o verboPor Marcos Silvério | Acesse o Blog no Portal: http://www.maisinterativa.com

sentante do Brasil no Conselho Jurídico Militar das Amé-ricas em 2007.aprovação: Foi aprovado em diversos concursos públicos, dentre eles Procurador da República, Advog-ado da União, Delegado da Polícia Federal (fases jurídi-cas), Advogado da Caixa Econômica Federal, Analista do Ministério Público da União e Técnico da Justiça Federal da 3ª Região. autor de livros: No total são cinco livros jurídi-cos já publicados. Todos direcionados para a preparação de candidatos para concursos públicos e exame da OAB. Existem mais três livros em fase adiantada de produção. Autor de artigos em revistas jurídicas especializadas. time do coração: CorinthiansFrase forte: “Aquele que não pune o mal, apoia que ele seja feito” (Leonardo Da Vinci)

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ser o pai da ideia. Acho que este é o momento de cada um assumir sua responsabilidade. Além disso, acredito que a época não é de pen-sar em perder a Justiça Federal, mas de ganhar com ela. Poderíamos pensar, por exemplo, em buscar um Juizado Especial Federal em que as pessoas, sobretudo as mais carentes, poderiam pleitear seus di-reitos diretamente na Justiça, sem mesmo o intermédio de advogados e, principalmente, de uma forma muito mais rápida do que na justiça comum. Fica a ideia.

A doação do campo da FEPASA para a Justiça Federal foi um compromisso assumido pelo prefeito Parini e o desembargador federal Dr. Roberto Hadadd, há mais de um ano e meio. Depois disso, é que se cogitou cons-truir a “cidade jurídica”, con-templando todas as demais repartições públicas. No seu ponto de vista, é mais adequado, esperar um pouco mais e viabilizar a cidade jurídica ou o pre-feito manter o compromisso assumido?

Dr. Thiago: Olha, o tema já gerou polêmica demais e não quero falar mais muita coisa. Eu estou em Jales para trabalhar pela população, cumprindo a função do Ministério Público Federal

que, tudo isso, quando falamos da tratativa direta entre dois órgãos.Essa tal cidade jurídica, embora tenha um nome bastante pom-

poso, ainda, segundo penso, não disse a que veio. De complexo ou cidade jurídica só conheço o nome. Aliás, onde será sediada? Em qual área? Quanto custará? Quem arcará com os custos? Quando sai do papel? Quem construirá os prédios? Existe um projeto já materiali-zado? Todos os envolvidos já foram consultados e concordaram? São essas algumas das infindáveis questões que surgem. Aliás, a última pergunta eu mesmo respondo. Não foram todos os envolvidos con-sultados! O MPF não foi sequer convidado para uma reunião que também não teve a presença da Justiça Federal. Pelo jeito, fez-se uma reunião para deliberar sobre a área que envolve a Justiça Federal e o MPF e apenas eles não estavam presentes. Penso que a situação cu-riosa é semelhante a um caso onde se reunisse toda a vizi- nhança e se deliberasse a vender a sua casa, sem que você estivesse presente. Qual a legitimidade disso? O que temos hoje é algo certo (terreno da Fepa-sa) que pode ser substituído pelo duvidoso (terreno que ainda não existe). Imagine o leitor como será a conversa entre o representante de Jales e o Desembargador ao informar que aquele terreno que seria doado, negociado por cerca de dois anos, não mais o será, mas que, por outro lado, haverá a doação de outra área, com o pequeno detalhe de que não se sabe onde, quando, como etc. Aliás, conforme se sabe, o terreno será cedido com prazo para construção. Se este complexo jurídico tiver uma proposta concreta e se tornar, de fato, um projeto, nada impede que as entidades sentem à mesa (todas as envolvidas!) e se delibere por investir em outro projeto. Em síntese. Se para concre-tizar um negócio desta magnitude entre apenas duas ins-tituições já é difícil, imaginem como é entre uma dezenas delas, especialmente, quando não se tem projeto concreto para tanto. Por sinal, por falar em área, acho que os mesmos senhores que encabeçam a construção do complexo jurídico deveriam explicar à sociedade, as razões da não construção da sede do órgão que recebeu aquele terreno de frente ao

Existe alguma possibilidade real da Justiça Federal ir embora de Jales?

Dr. Tiago: Essa pergunta só pode ser respondida por representante da Justiça Federal. Essa informação foi fruto de uma verdadeira deturpação do que eu disse em entrevista à Rádio Antena 102. Eu nunca disse que a Justiça Federal iria embora de Jales na próxima semana ou no próximo mês. Aliás, como disse, só quem pode responder esta pergunta é a própria Justiça Federal. O que disse, e isso repito, é que a vara federal em Jales está aqui situada por decisão administrativa e não por meio de lei, como ocorre em quase todos os locais. Essa vara federal em Jales está posicionada em São Paulo, segundo a lei, e encontra-se aqui apenas por deliberação do Tribunal Regional Federal. Outro ponto que considerei é que, em um passado recente, cerca de três anos (quando eu ainda não estava em Jales), houve um forte boato sobre a possível saída da Justiça Federal daqui. Houve até movimentação dos vereadores para tentar impedir isso, salvo en-gano. O que disse na entrevista é que não existe nenhum vínculo mais forte entre a Justiça Federal e o município de Jales, além da vontade que a trouxe para cá. Se houvesse a construção de uma sede própria, entendo que os laços seriam definitivamente estrei-tados. Eu sempre costumo pensar nas situações a médio e longo prazos, e não apenas no momento atual. Além do mais, Jales é, salvo engano, o menor município de São Paulo com uma vara federal de competência plena e isso deve ser levado em con-sideração. O que acho é que a situação deve ser bem esclarecida a ponto de que Jales não perca esta chance de, eventualmente, não mais contar com a Justiça Federal em um futuro, ou que, caso não mais queira contar com a Justiça Federal, aqui, que sejam devida-mente elencados os responsáveis por esta decisão. Em todo o lo-cal é comum, quando uma novidade boa chega, muitos serem os mentores, mas, quando um fracasso se concretiza, ninguém quer

para fazer a vontade da sociedade e punir os profissionais que se desgarraram de valores éticos e morais, invadindo a esfera do crime e de infrações civis. Já estamos fazendo isso há mais de um ano e continuaremos fazendo. Por fim, uma coisa deve ficar bem clara: O MPF não se curva a qualquer tipo de pressão ou ingerência política e eu, pessoalmente, não temo qualquer afronta ou ameaça. Não adianta me reresentar na corregedoria, publicar matéria ofensiva na imprensa local, mandar recados, ou seja lá o que for. O fato é que continuarei trabalhando na defesa da sociedade.

Afinal, temos em Jales advogados que ex-torquem clientes? A procuradoria tem provas disso?

Dr. Tiago: As investigações já concluídas demons-traram isso. Já oferecemos denúncia por extorsão e outros dois crimes contra um advogado. O caso, aliás, contou com a sempre efi-ciente contribuição da Polícia Federal de Jales. Tivemos até gravação em vídeo de um caso de extorsão. Nos últimos dias, outros advogados também foram alvos de ações civis e crimi-nais movidas pelo MPF por não se comportarem da maneira exigida para com seus clientes. Por fim, ainda existe uma in-vestigação bastante complexa a cargo da Polícia Federal que, segundo acompanho, deverá nos trazer novas surpresas. A investigação tem seu conteúdo sob sigilo e não posso dar de-talhes sobre ela.

(MPF) e não ficar de “oba-oba”. O que penso é que a situação já é tratada entre os poderes públicos municipais e a Justiça Federal e o MPF faz mais de um ano e meio. Nesse período, já foi possível ver a complexidade de se colocar em prática um projeto de construção de órgãos públicos. São quase dois anos, com uma área certa e aprovada, estudos técnicos, publi-cações em diário oficial, somente para concretizar a cessão do uso. E, olha,

eu nunca disse que a Justiça Federal iria embora de Jales na próxima semana

ou no próximo mês

“”

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Supermercado Proença! Se a construção de uma cidade jurídica é tão simples quanto querem fazer crer, por qual razão aquele ter-reno está vazio? Mas que expliquem detalhadamente, por favor!

Quais os benefícios principais de uma cidade ter a Justiça Federal?

Dr. Thiago: A Justiça Federal e os demais órgãos federais, dentre muitas vantagens para o local onde estão, geram inúmeros empregos diretos e indiretos. Posso dar o exemplo do Ministério Público Federal. Mudamos de prédio há pouco, em instalações alugadas que são pagas com nossos próprios recursos. Além do dispêndio do aluguel, geramos, já no ato da mudança, cerca de 15 empregos diretos nos postos terceirizados (limpeza e segurança). Além disso, órgãos como a polícia federal, responsável pela emis-são de passaportes, recebe visitantes de várias partes do estado para retirar o documento (pois tem uma das menores filas no estado). Os visitantes, por estarem aqui, consomem no comércio local, hospedam-se nos hotéis e por aí vai.

O senhor nasceu e viveu em São Paulo, traba- lhou em Brasília e, em seguida, veio ser procura-dor da república em Jales. Gostou de Jales? Faça uma análise socioeconômica da nossa cidade.

Dr. Thiago: A cidade, como qualquer local, tem prós e contras. Acho que das principais virtudes de Jales está a calma e tranquilidade típica de uma cidade do interior. Como principal desvantagem, está a ausência de opções de lazer e cultura. Mas para tal circunstância existe possibilidade de mudança. Basta que exista um comprometimento social e político para mudar a reali-dade para todos e não apenas para alguns. No aspecto socio- econômico, pude perceber um desnível absurdo. Segundo estudos a que tive acesso, quase 80% da população local se encontra nas classes D e E, o que representa uma baixíssima distribuição de riqueza. Políticas sociais, melhores oportunidades de emprego e, sobretudo, um planejamento estratégico são necessários para que Jales possa assumir o seu verdadeiro papel, que é ser polo de região. Na condição de representante do MPF na região, temos, na medida do que nos é possível, atuado nessa área.

De um modo geral, o que faz um procurador da república?

Dr. Thiago: O procurador da República é o represen- tante do Ministério Público Federal. Para o pessoal entender, o procurador da República é como se fosse um “promotor de justiça federal”. O MPF atua nos casos federais, regulamentados pela Constituição e pelas leis federais, sempre que a questão en-volver interesse público, seja em virtude das partes ou do assunto tratado. Também, cabe ao MPF fiscalizar o cumprimento das leis editadas no país e daquelas decorrentes de tratados internacio- nais assinados pelo Brasil. Além disso, o Ministério Público Fe deral atua como guardião da demo- cracia, assegurando o res-peito aos princípios e às normas que garantem a participação popular. Nossa atuação se dá, por exemplo, naqueles processos perante a Justiça Federal, na maioria das investigações realiza-das pela Polícia Federal e nos casos em que exista verba federal envolvida. Caso o cidadão que procurar o MPF tenha alguma questão que não possa ser solucionada por nós, o MPF sempre o encaminhará para o órgão competente, buscando solucionar o problema. Posso dizer, em síntese, que o Ministério Público é o defensor da sociedade coletivamente, atuando sempre em função do interesse público e social.

Na última edição da Revista Veja, o desem-bargador do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, disparou que “no Brasil políticos não vão para cadeia e que o código penal só pune pobres, negros e as minorias”. O senhor concorda com ele?

Dr. Tiago: O Ministro Joaquim Barbosa, mais uma vez, dá mostra de sua coragem e independência. Eu concordo em muito com suas declarações. Essa efetividade da justiça contra os menos favorecidos e uma certa letargia frente aos mais abastados é algo que pode ser visto em números, ao longo da história. Entretanto, ciente disso, cada dia que acordo, tento fazer diferente. Fazer diferente não é entregar ao mais humilde um salvo-conduto para praticar crimes, como pensam alguns. Afinal, criminoso, seja lá sua origem ou classe, deve ser igualmente punido. O que tentamos fazer é coi-bir os ilícitos de uma forma eficaz e coordenada, seja lá quem o tenha praticado. Temos, aliás, nesta região, conseguido, mesmo que lentamente, mudar um pouco este cenário com a prisão e, especial-mente, a condenação de algumas pessoas ou instituições tidas como intocáveis. É evidente que sofremos pressão para não cumprir nossa obrigação, mas isso não importa. Se tivéssemos receio de pressão, não seria procurador da República.

Se não fosse procurador da república, o que se-ria?

Dr. Thiago: A resposta para esta pergunta, especialmente para quem não me conhece, pode parecer inusitada, mas, se não fosse membro do Ministério Público Federal, provavelmente seria “Chef de Cozinha”. Para quem não sabe, cozinhar é um dos meus principais hobbies. Dos pratos mais elaborados à cozinha mais simples, do dia a dia, interesso-me por tudo. Embora minha pre-dileção seja por doces, pratos que mais costumo fazer, os salgados (especialmente carnes e massas), também estão dentre os pratos que gosto de preparar. A satisfação de ver uma receita preparada e a satisfação daqueles que irão comer, não tem preço...

O que mais valoriza e o que mais o decepciona no ser humano?

Dr. Thiago: O ser humano é complexo. Em muitos ensaios sobre a natureza humana, sobretudo aqueles que correlacionam o ser individual com a vida em coletividade, escancaram as faces mais sombrias do homem. O pai da Psicanálise, Freud, em algumas obras como “O Mal-Estar da Civilização” e Tomas Hobbes, faz análise crítica sobre o papel do homem na sociedade, especialmente quan-do aquela, de qualquer forma, afronta desejos pessoais dele. Nessa linha, o que mais me decepciona no homem é a cobiça pelo poder e o que cada pessoa chega a fazer para atingir certos objetivos. Difer-entemente do que prenunciou Maquiavel, penso que nem sempre os fins justificam os meios. Valores éticos, morais e humanísticos devem pautar a vida de qualquer pessoa. Aliás, para tudo, penso que existem limites. Até nas guerras, por força de tratados de direitos humanos, um determinado país não pode bombardear a ambulância da Cruz Vermelha (ou do Crescente Vermelho, versão da Cruz Ver-melha nos países muçulmanos). Assim deve ser na vida. Há limites para tudo. Por outro lado, o que mais me agrada no ser humano, especialmente no brasileiro, é o ideal de solidariedade que, muitas vezes, especialmente naqueles momentos mais graves, afloram. Vide exemplos como as chuvas no Rio de Janeiro, no início deste ano, o papel brilhante de nossas Forças Armadas na reconstrução do Hai-ti. O fato é que a raça humana é a única capaz de usar a inteligência para fazer o bem (buscando a cura para doenças, ajudando pessoas carentes, por exemplo), mas também é a única que a utiliza, igual-mente, para fazer o mal (como nas guerras, matança de animais, desvio de verbas da saúde etc)... Por aí vai.

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Mulher se nega a comprar alface para o marido e é espancada

No dia 25 de maio, às 19h00, uma mulher foi agre-dida brutalmente pelo marido, no Jardim América, em Jales. Segundo informações da DDM – Delegacia de Defesa da Mulher, a vítima, V.F.M, afirma que seu marido é usuário de cocaína há dois meses e tornou--se muito agressivo. Assim que sua esposa entrou em casa com a filha de sete anos, o marido exigiu que ela comprasse alface para ele, ela se negou e, então, ele começou a agredi-la com empurrões, socos no rosto e pontapés. Descontrolado, A.L.R.O, ainda pegou um ro-dinho e empurrou a mulher para fora de casa, amea-çando cortar seus dedos e matá-la, caso ela não fosse embora. Assustada, ela foi dormir na casa de um ami-go. Mesmo agredida, a vítima disse à polícia que não vai representar o marido criminalmente.

Fugitivos da Cadeia de Estrela d´Oeste são presos em Jales

A polícia civil de Jales prendeu em Jales, quatro fugitivos da cadeia de Estrela d’ Oeste. São eles: Cláudio Gimenez, João Delfino Leon, Tiago Neves e Willian Cesar de Moraes. O grupo cumpria pena por furto, roubo, tráfico e homi-cídio.

Os criminosos renderam os carcereiros, rou-baram coletes e armas e fugiram da cadeia, com o carro de um deles, para Jales. Os fugi-tivos podem ser condenados por formação de quadrilha, sequestro e roubo. O delegado Mar-cos, Alberto Negrelli, de Estrela d´Oeste, investi-ga a ação de fuga dos bandidos.

BELA DA SEMANA

CRIANÇA DA SEMANA

NOTÍCIAS

FALA,DOUTOR

A linda Luciana Matsueembelezou a coluna Bela daSemana do portal MaisInterativano mês de junho assinada pela fotógrafa Laura Lima

A pequena Alice, de Santa Fé do Sul, estará presente na sessão Criança da Semana do portal no mês de julho

No mês de junho, a Rádio MaisInterativa tocou os hits mais ouvidos no Brasil e no mundo. Os destaques ficam para as músicas “Ninguém tem nada com isso”, de Hugo e Thiago e para “Walking to the moon”, de Bruno Mars

Tudo o que acontece na região e no mundo é notícia no portal. Confira o que foi destaque no mês de junho:

A Cirurgiã-dentista, Dra. Ana Cláudia Pressuto,

falou em seu artigo sobre a importân-cia da prevenção

nos tratamentos dentários

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Foto: Wendel Lima

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A jornalista Vivian Curitiba e o cine-grafista Toquinho Vieira produzem,

semanalmente, reportagens para a TV Interativa. Entre elas, está a entrevista

do Consultor empresarial Marcelo Fassa, que dá dicas de como expandir os

negócios de uma empresa

EVENTOSAs personalidades de Jales e região clicadas nos melhores acontecimentos estiveram presentes na coluna deeventos do sitemaisinterativa.com

ARTIGOS

MAKING OF

Assuntos interessantíssimos foram destaque nos artigos do Mais In-terativa: O Dr Evandro Pelarin falou sobre a discussão da legalização da maconha, Yara Machado falou de assuntosrelacionados à psicologia e o bispo Dom Demétrio retrata assuntos rela-cionados à religião

Na coluna Making Of, a Revista Interativa é retratada de um outro ângulo. Ali o internauta pode conferir como

foram feitas as fotos da fotógrafa Lívia Cardoso para a capa de maio com a Escola de Idiomas CNA Jales

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Ambiente perfeito para você desfrutar de uma boa comida

O Autoposto Espacial, além de oferecer combustíveis da mais alta qualidade, com ótimos preços e a garantia Petrobrás, e uma farta con-veniência, que funciona 24 horas, com os mais diversos itens, o empreendimento também conta com um dos melhores restaurantes e petiscaria da região.

agora, uma deliciosa novidade: almoço

aos domingos

O agradável ambiente possui vista privilegiada e a deliciosa comida é elaborada de acordo com instruções de uma nutricionista. A cerveja é estu-pidamente gelada e o atendimento também é caloroso, supervisionado pelo simpático proprietário, Pedro Paulo de Santana.

O local, que possui internet wi-fi, é apropriado para as pessoas se distraírem após o trabalho, para confraternização entre amigos e familiares, para os fanáticos do futebol assistirem às partidas do brasileirão (transmitidos por TV a cabo) e, ainda, para casais que desejam desfrutar um bom jantar a dois.

O restaurante, que funciona de segunda a sábado à noite, também está funcionando aos domingos, a par-tir das 11h00.

O cardápio, bastante variado, dispõe de carnes grelhadas: picanha, alcatra, contrafilè, filé de frango e lombo suíno (preparadas em uma chapa especial), filés à la carte, pratos executivos, porções frias e quentes, massas (panquecas, macarrão, lasanha, escondidinho, minipizzas) e variadas bebidas.

As pessoas também po-dem pedir, todas as noites, as suas refeições através do disque-entrega 3621 4022.

O autoposto es-pacial está locali-zado na av. paulo marcondes n. 1085 - Jd. monte rey, em Jales.

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O Sitema de ensino SER é um dos mais respeitados do país. Não por acaso, pois está ligado a uma impor tante marca, a Editora Abril.

O material didático moderno e atualizado é concebido por autores consagrados e aprovado pelas melhores escolas. O sistema oferece ainda palestras, assessoria, planejamento,

avaliação de aprendizagem, formação con-tinuada e muito mais. Tudo para atender às necessidades de alunos, pais e educadores.

Em Jales, o Colégio Ferreira Prado é parceiro do SER e aplica os benefícios que o Sitema oferece, valorizando a educação de seus alunos. Conheça mais do SER no site: www.ser.com.br

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nOite de autógraFOsLivro de Dom Demétrio revisita o

Concílio Vaticano ii

Ao lado de amigos e companheiros de trabalho, D. Demétrio Valentini, Bispo Diocesano de Jales, lançou na noite do dia 14 de junho, na Casa do Poeta, o livro “Revisitar o Concílio

Vaticano II”, no momento em que a Igreja se prepara para celebrar o Jubileu do Concílio.

Na ocasião, D. Demétrio relatou que, como estudante de Teologia em Roma, pôde acompanhar de perto todos os passos do Concílio Ecumêni-co, inaugurado em outubro de 1962, pelo Papa João XXIII.

Segundo o autor, a obra recupera a memória dos tempos de intensa participação eclesial que o Concílio desencadeou. Em dez breves capí-tulos, foi descrito o anúncio do Concílio pelo Papa João 23, os pre-parativos para este evento excepcional, os temas abordados, o espírito do Concílio, suas ideias-chaves, seus momentos decisivos, sua organização interna e seus documentos finais, ressaltando o grande envolvimento produzido pelo Concílio.

Trata-se de um raro depoimento, pois dos bispos que participaram do Concílio já não se encontra nenhum que ainda seja bispo titular de uma diocese.

“dom demétrio, que viveu toda a história do Concílio, foi firme nas suas

ideias. li a obra num instantinho. é pequena, bem escrita e relata vários acontecimentos. tenho certeza que

será divulgada no mundo inteiro e tra-duzida em todas as línguas. parabéns a ele que teve coragem de dizer tudo.

Faz 29 anos que o conheço. sempre foi avançado nas suas ideias, autêntico e

expressou o que pensa”

Padre giuliano todesco, 80 anos,há 39 anos na Diocese de Jales

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1 Mais de cem pessoas prestigiaram o lançamento do livro | 2 Dom Demétrio autografou, gentilmente, todos os exemplares vendidos | 3 Muitas obras

foram adquiridas no local | 4 Edelzite Silva e as irmãs Juraci e Iraci | 5 Domingos Masson, ao lado do amigo Adriano Tomaz da Cruz, fez questão

de exibir o seu exemplar | 6 Padre Rodolfo Cabrini, Nilton Navarro e Padre Edvagner Tomaz da Cruz também foram prestigiar o bispo | 7 As irmãs

Irelina e Célia e amiga | 9 O escritor Vandisley Garcia e o locutor e conselheiro tutelar Wilson Flumenau | 10 Rui, o advogado Fernando Castelo

Neto, e os escritores Rui Cisterna e Genésio Seixas | 11 Padre Junior Lucatto, Érica, Padre Donizete e Anderson | 12 Lázara e a amiga Ione Amaral

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Parabéns!!!Antônio Augusto R. Martini

No dia 26 de julho é o seu aniversário, meu filho amado. Se Deus tivesse me dado o poder de escolher quem seria meu filho, com certeza eu não teria feito melhor escolha da que ELE fez ao

envia-lo, para que eu fosse sua mãe, cuidasse e zelasse por você! Lembro-me de cada detalhe do dia que você nasceu, do primeiro choro, o primeiro banho. Agradeço a cada minuto que tenho vivido com você. Você é muito especial para mim e toda a família.

Feliz Aniversário!

Homenagem da mamãe Fátima G. Martini

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EDUCAÇÃo 1º semestreCenas das Semanas

Acadêmicas da UnijalesOs principais objetivos das Semanas Acadêmicas são integrar

os alunos nas diversas áreas do curso, mostrar a relevância e a diver-sidade dos temas tratados e divulgar experiências dos profissionais que se apresentam. Esses eventos, voltados para docentes, discentes e comunidade em geral, oferecem palestras, minicursos, exposições de trabalhos, música, dentre outras atividades, que possibilitam reflexões e discussões pertinentes aos diversos temas propostos.

Quem teve a oportunidade de frequentar as Semanas Acadêmi-cas da Unijales realizadas no 1º semestre do ano letivo de 2011, conscientizou-se, das oportunidades de aperfeiçoamento profis-sional e cultural, além da socialização, proporcionada por esses eventos.

As Semanas Acadêmicas do primeiro semestre foram: Serviço Social, de 9 a 13 de maio; Artes Visuais/Educação Artística, de 23 a 27 de maio; Enfermagem, de 24 a 28 de maio; Estética e Cosmética, de 2 a 7 de junho e Farmácia, de 6 a 10 de junho.

Os demais cursos do Centro Universitário de Jales já con-firmaram as suas Semanas para o 2º semestre, confira no site www.unijales.edu.br e prestigie.

Ana Lucia Caparroz Assessora de Imprensa

Unijales

1 O salão panorâmico do Jales Clube ficou completamente lotado durante a VI Semana Acadêmica de Serviço Social | 2 Respirando arte: os minicursos movi-

mentaram as salas de aula da Unidade Central durante a Semana Acadêmica de Artes | 3 A palestra sobre Motivação, do empresário e professor Marcos Silvério,

finalizou a Semana Acadêmica de Enfermagem no panorâmico do Jales Clube | 4 Os professores da Unijales, Luciana Lourenção, Hamilton Nahes, Bruno Toniolli

e Adriana Lourenção, em uma das palestras de Estética e Cosmética | 5 Semana Acadêmica de Farmácia: o médico ginecologista, Carlos Gustavo Franco, um dos

palestrantes, ao lado do pai, o pediatra Virgílio Franco, o representante da Eurofarma, Ricardo e o aluno Marcial David | 6 A professora doutora Maria Carmelita

Yazbek foi bastante esperada e fez com que docentes e discentes de outras instituições de ensino comparecessem à Semana de Serviço Social | 7 O Centro Cultural

Dr. Edílio Ridolfo foi literalmente, palco das apresentações de alunos do Curso de Artes/Educação Artística | 8 Durante o minicurso “Técnicas para administração de

medicamentos injetáveis”, os alunos colocaram em prática todo o conhecimento adquirido em sala de aula | 9 A palestra Marketing e Estética, da profissional Arlete

Borges, foi uma das atividades da II Semana Acadêmica de Estética e Cosmética | 10 - 600 pessoas foram atendidas durante a Feira da Saúde, realizada na Praça do

Jacaré. Na foto, a professora da Unijales, Gisele Murta dá orientações, observada pela reitora Maria Christina Soler Fuster Bernardo

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Uma bela e autêntica festa, com estilo oriental, exaltou a união de Juliana Carla Dão de Oliveira, filha de Maria de Lourdes e Nivaldo Batista de Oliveira (Serralheria Harfer), e Fábio Vassoler Valentin, filho de Sonia Regina e Carlos Alberto Valentin.

O elegante matrimônio, realizado no dia 25 de junho, na Igreja São José Operário, e, posteri-ormente, no Clube do Ipê, impressionou a todos os convidados. O belíssimo cerimonial ficou por conta de Ismael Tonholi; a sofisticada decoração foi produzida pela equipe Poli Plantas; o buffet foi elaborado por Terezinha Gazola e a culinária japonesa pelo sushiman Rogerinho; o som e a ilumi-nação foram da Antena Som e Iluminação; o vestido da noiva é da Fátima Noivas, as fotos são de Ton Diniz (Stúdio Laura Lima) e as filmagens foram captadas por Licurgo (Fernandópolis).

1 bela Juliana, no Stúdio Laura Lima, aprontando-se para a festa | 2 O casal sendo abençoado pelo padre Edvagner | 3 O símbolo do infinito tatuado

no casal foi presente do tatuador Alex Takinami, de São José do Rio Preto | 4 O músico Edvaldo de Paula tocou na cerimônia com seu belo violino

| 5 Os noivos deixando a cerimônia religiosa | 6 A florista Rfaela Dão | 7 Nivaldo Batista de Oliveira e Maria de Lourdes, pais da noiva, e Carlos

Alberto Valentin e Sonia Regina, pais do noivo, brindaram a união dos filhos | 8 Os pais dos noivos, aniversariantes do dia, receberam homenagens

especiais na festa | 9 Os noivos com o cerimonialista Ismael Tonholi | 10 A noiva com familiares e amigas

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11 A decoração da mesa reuniu beleza e requinte | 12 Os noivos em frente do belo banner | 13 A comida oriental, um dos cardápios da festa,

preparado pelo talentoso sushiman Rogerinho | 14 A iluminação da Antena deu brilho especial a festa | 15 O belo automóvel foi emplacado com

o nome do jovem casal | 16 O casal brindou juntamente com os padrinhos | 17 O salão de festas do Clube do Ipês ficou transformado com a

belíssima decoração da Poli Plantas | 18 Juliana com o grupo Todoroki Taiko de Jales, que abrilhantou a festa com a sua apresentação | 19 Juliana

com os vários profissionais que trabalharam na festa

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21 Fábio e Juliana com os padrinhos Mary Sato e Eduardo Ique | 22 Os noivos com a avó da noiva, Irene Mataqueria Dão | 23 A

descontração da noiva e dos convidados | 24 A irreverência dos noivos | 25 A noiva Juliana com amigo Wilian | 26 Integrantes

do grupo Todoroki Taiko de Jales | 27 O pajem Yuki Makisumura | 28 Os “pombinhos” radiantes de felicidades com os amigos

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Jales possui um dos principais centros de compras da região. A variedade de lojas de grande e médio porte atrai consu-midores, principalmente, da microrregião, formada por 21

municípios: Aparecida d’Oeste, Aspásia, Dirce Reis, Dolcinópolis, Marinópolis, Mesópolis, Nova Canaã Paulista, Palmeira d’Oeste, Paranapuã, Pontalinda, Populina, Rubineia, Santa Albertina, Santa Clara d’Oeste, Santa Rita d’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, São Francisco, Três Fronteiras, Urânia e Vitória Brasil.

Outros fatores também contribuem com a consolidação do co-mércio jalense, como o Hospital de Câncer, Ambulatório Médico de Especialidades (AME), Santa Casa de Jales, consultórios médicos e instituições de ensino como Unijales - Centro Universitário de Jales, Escola Técnica do Estado de São Paulo (ETEC), Faculdade de Tecnologia (Fatec), Instituto Educacional Profissionalizante (IEP), Universidade Aberta do Brasil (UAB) - Polo Ufscar, entre outras in-stituições. A maioria das pessoas que usufruem destes serviços acaba injetando parte das suas economias em Jales, seja em lojas, farmácias, restaurantes, supermercados, entre outras empresas.

Quem ganha são os empresários que acreditam no potencial da cidade e tem investido cada vez mais no visual do seu comércio, como disse em entrevista, o presidente do sindicato do comércio varejista da região de Jales, Alexandre Alves Rensi.

Qual a porcentagem da população da região que vem comprar em Jales?

Rensi: Há um tempo, fizemos umas pesquisas no centro da cidade que analisaram de que lugar eram aqueles consumidores. Na época, 35 a 40% da população eram da microrregião de Jales. Cabe aos empresários continuar investindo em seu comércio e ao poder público continuar melhorando a estrutura urbana, o asfalto, as ave-nidas e as calçadas. A Prefeitura Municipal iniciou um processo de revitalização do centro que, infelizmente, está parado, mas ela não pode se descuidar disso. Tem que se preocupar também com as ave-nidas que precisam de modernização e também continuar crescendo para que a cidade também possa crescer e ter mais acessos.

O comércio de Jales é formado por, aproximada-mente, quantas empresas?

Rensi: Existe uma estimativa que ultrapassam 1.200 empresas, totalizando também as indústrias.

Jales, CentrO de COmpras da regiãO

Em sua opinião, qual o setor que mais se dest-aca?

Rensi: Sem sombra de dúvida, o comércio varejista é o que mais se destaca, que mais gera emprego, apesar de o setor de serviços vir crescendo a passos largos.

Qual a necessidade, hoje, dos comerciantes?Rensi: Os comerciantes de Jales estão sempre melhorando

seu comércio, a sua vitrine, a sua fachada, apostando em novos produtos, em publicidades. È uma preocupação que eles têm com seu próprio negócio. Por outro lado, eles querem que a cidade, em geral, cresça. Para isso, há necessidade de políticas públicas. No final do ano passado, foi divulgado na imprensa o crescimento de empregos nas cidades vizinhas e Jales teve um aumento modesto. Acredito que as políticas públicas daqueles municípios foram mais acertadas, pois os comerciantes daquelas cidades não inve-stiram diferente dos nossos comerciantes. Cabe ao poder público, em geral, conseguir crescimentos maiores. Sabemos que Jales é

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“todos os dias fazemos entregas na região. 60% das nossas vendas são feitas por clientes da região”

“posso afirmar que a população da egião é responsável por 40%

das nossas vendas”

“a população da região de Jales, são José do rio preto e araçatuba e dos

estados do mato grosso do sul, minas gerais, paraná são responsáveis por 90%

das nossas vendas. nossa clientela é bem diversificada”

“30% das nossas vendas são feitas por

moradores de cidades vizinhas. O fato de

termos o hospital de Câncer, o ame, a

santa Casa e várias instituições de ensino que

contribuem muito com as vendas em

vários setores. nosso supermercado é um dos

que mais vendem de toda a rede”

centro de compras e vai continuar sendo, mas percebemos pelos números do IBGE que a população não aumentou, que não houve geração forte de empre-gos, comparado a outras cidades da região. Estamos vendo estes números com um pouco de preocupação.

A economia dará um grande salto com a realização dos Jogos Regionais neste mês de julho. Que recomendação o senhor deixa aos empresários?

Rensi: Eles têm que estar realmente preparados com estoque e mão de obra extra para atender bem aos visitantes, principalmente, donos de bares, restaurantes, hotéis, farmácia, lojas e outros estabelecimentos. A reco-mendação é que os empresários recebam bem os nossos visitantes. Continuem investindo em seus negócios, modernizando suas instalações, buscando lança-mentos e oferecendo mais formas de pagamento. Neste momento, a economia do país está crescendo e temos que aproveitar este crescimento.

Ersio Clerio Cornielo, gerente doSupermercado Proença de Jales

Maria Dolores Sanches Maemori,proprietária da Pirâmide Calçados

Ailton Bigoto, gerente comercial da Loja Luiz Móveis

Laércio Justo, supervisor de compras da Jima - Máquinas e ferramentas Agrícolas

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reinauguraÇãO

Kaza atualsob nova direção

Décio Cordeiro de Campos é o novo proprietário da sofisticada loja jalesense, Kaza Atual Interiores. A reinauguração aconteceu no dia 11 de junho e contou com a presença da sociedade local e regional. Elegante e repleta de novidades, a Kaza Atual Interiores, referência em estilo e bom gosto, expôs novidades em móveis e artigos para decoração com detalhes exclusivos. A Kaza Atual está localizada em Jales na Avenida João Amadeu, 2577. Contato: (17) 3632-4020

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1 Lilian Maschio, Décio Campos, Daiane Magarotti | 2 Lilian Maschio e Daiane Magarotti | 3 Vista parcial da loja | 4 Lilian Maschio, Cleide e

Joaquim | 5 Lucas e Samantha | 6 Analice, Juliana e João Paulo | 7 Lindas peças de decoração | 8 Décio Campos, Ronaldo e Junior | 9 Bom gosto

e requinte nas peças de decoração da Kaza Atual48 | REVISTA INTERATIVA | JULHO 2011

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Muitas mulheres tendem a subestimar os riscos, mas a maternidade após os 35 anos ainda

é um desafio a ser vencido por aquelas que, por opção, deci-dem fazer faculdade, mestrado, doutorado, MBA, contruir a casa dos sonhos, realizar as viagens maravilhosas e, por último: engravidar.

O estoque de óvulos de uma mulher de 35 anos é um décimo menor que o de uma garota aos 20 anos. A chance de gravidez natural é de uma em vinte a cada mês. O coração já não pode estar suficientemente forte, para aguentar o trabalho exigido na gestação, tendo que bombear um litro de sangue extra para o bebê. O corpo dificilmente recuperará as formas depois de uma esticada radical. Podem surgir doenças crônicas, como diabetes, obesidade e hipertensão, além do aumento do risco de anomalias genéticas.

Aos 40 anos, a natureza joga contra. Sem ela, resta a busca da ciência: técnicas de reprodução assistida, congelamento de embriões, congelamento de óvulos, “banco” de óvulos e espermatozoides. Mesmo com todos os avanços tecnológi-cos nesta área, a frustração é um resultado bem provável.

Outro fator a ser levado em consideração é o número crescente de adoles-centes com pais idosos, num momento da vida, que deveriam estar aproveitando para descansar, cuidando melhor da saúde, sem pensar em ter que estar voltado para aprender tudo o que a evolução tecnológica nos obriga, a fim de acompa-nhar os anseios dos jovens dos nossos dias.

Afinal de contas, não é fácil, aos 55 anos de idade, ter que acordar às 3 horas da manhã com o telefone tocando e ouvir do outro lado o filho de 15 anos pedindo para buscá-lo em alguma festa, boate, casa de amigos ou da namorada.

Converse com o seu ginecologista. Entenda melhor o que a natureza nos reserva e não se esqueça que o relógio biológico não para nunca.

ARtigo maternidade tardia: um grande desafio a ser vencido

dra. doriana garciaMédica especialista em ginecologia eobstetrícia e Estética facial e corporal

[email protected](17) 3621 5237

Outro fator a ser levado em consideração é o número crescente de adolescentes com pais idosos, num momento da vida que deveriam estar aproveitando para descansar, cuidando

melhor da saúde

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as chances de uma gravi-dez natural diminuem com a idade

20 anos - 25% 30 anos - 20% 35 anos - 15% 40 anos - 5% a 7% 45 anos - menor que 3%

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1 A felicidade de Luís Henrique e Alziane | 2 Momento de descontração entre o casal | 3 Clima de romance dos noivos | 4 A filha Gabriela fez homenagem

especial à mãe Alziane | 5 Alziane e Luís Henrique junto aos familiares | 6 Os familiares da noiva e do noivo | 7 Os noivos Luís Henrique e Alziane brindam

com os pais | 8 O brinde especial do casal | 9 Os amigos festejaram a união dos noivos

C om muita beleza e requinte, foi realizado, no dia 04 de junho, o enlace matrimonial de Al-ziane Rossafa (farmacêutica e bioquímica) e

do advogado Luís Henrique Moreira, comemorado em grande estilo, com familiares e amigos, no Clube do Ipê. A impecável cerimônia ficou a cargo da jalesense Nelci Miguel. A elogiada produção da noiva foi realizada por Fátima Barbosa, o vestido foi assinado por Fátima Noi-vas, o som e iluminação, Antena 102 e as belíssimas fo-tos são da Equipe Marcos Oliveira.

O enlaCe de alziane e luís henrique

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exame de toque retal

O exame de toque retal, essencial para a prevenção do câncer de próstata (considerado a segunda causa de morte entre os homens), ainda é visto com receio por

grande parte dos homens. Para acabar de vez com o preconceito e incentivar a procura por um especialista, a Interativa entrevistou o médico urologista, Dr. Armando José Gabriel, de Fernandópolis, que explicou como um único exame é capaz de salvar vidas.

Dr. Armando é formado na Universidade de São Paulo, com residências médicas em Cirurgia Geral e Urologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina na USP, Doutor em Urologia pela USP, Fellowship em Urologia na Mayo Clinic, EUA e atual Coordenador do Internato do Curso de Medicina da Unicastelo de Fernandópolis.

Para que serve o exame de toque retal? Que tipo de informações ele fornece?

Dr. Armando: O exame de toque retal é de fundamental importância para o manejo de doenças da próstata, não somente para o diagnóstico do câncer de próstata. Aliás, mais frequente que o câncer de próstata, é a hiperplasia prostática benigna, doença que acompanha o envelhecimento do homem, provocando aumento no tamanho da próstata, o que vai provocar vários sintomas relaciona-dos ao ato de urinar, o que altera significativamente a qualidade de vida do homem. Nesse sentido, o exame do toque retal permite ao urologista entender a qualidade da próstata como um todo, dando informações de tamanho, sensibilidade, consistência e presença de nódulos ou irregularidades preocupantes.

Quanto mais cedo for identificada uma anor-malidade na próstata, mais eficiente será o trata-mento?

Dr. Armando: Sem dúvida. Quando se trata de câncer, a chave está no diagnóstico precoce, ou seja, descobrir a doença quando é possível oferecer cura. Depois disso, quando se descobre a doença já avançada, triste é a expectativa de tratamento, em geral, somente paliativa.

Existe um grupo de homens com maior risco de desenvolver a doença ou o risco é igual para todos?

Dr. Armando: Este é um ponto de divergência em vários es-tudos da literatura. Não há um consenso. Será interessante termos dados epidemiológicos nacionais maiores dos que dispomos hoje,

prevenção e detecção ao Câncer de próstata

Formação: Universidade de São PauloResidências médicas: Cirurgia Geral e Urologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina na USPDoutor em: Urologia pela USP, Fellowship em Urologia na Mayo Clinic, EUA Coordenador do Internato do Curso de Medicina da Unicastelo de Fer-nandópolis.

SAÚDE

Dr. Armando Gabriel, médico urologista

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O salto plataforma é o mais prejudicial aos

pés e pernas“

dr. paulo R. M. M. lanna

Médico ortopedista - Especialista em pés

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Dr. Armando: Estes números são de difícil mensuração, em virtude da necessidade correta das notificações e da centralização precisa dos dados para uma correta estimativa nacional. Mas é sabido que o câncer de próstata é o mais comum no homem e o segun-do em mortalidade no sexo masculino, de fato. Isso é lamentável, porque é um câncer capaz de ser curado. Se fizer-mos diagnósticos precoces em maior número do que diagnósticos de casos

tático específico. É importante saber que esse exame não é específico para diagnóstico de câncer de próstata, mas para o entendimento das doenças da próstata em geral. Equivoca-se quem acha que está seguro ao fazer seu exame preventivo de câncer de próstata somente com o sangue. Inúmeros da-dos, na literatura médica, apontam que a melhor força da prevenção está em associar o toque retal ao exame de sangue (PSA).

É verdade que só 1/3 dos brasileiros fazem o toque retal para detectar o câncer de prósta-ta?

Dr. Armando: Estes dados são variados. Infeliz-mente, ainda há resistência. Depende diretamente do grau de educação e cultura da população. Pelo fato de o Brasil ser um país extremamente heterogêneo, existem regiões onde se avançou muito com relação à importância do homem fazer prevenção do câncer de próstata, enquanto em outras regiões isso, de fato, segue em ritmo precário. Hoje em dia, a informação é instantânea. Existe maior acessibilidade à informação e as pessoas já se conscientizaram desta preven-ção. Vivemos numa realidade distinta, comparada há uns dez

para indicar alguém de maior risco em nossa população bra-sileira. O que se sabe e se valoriza bastante é que a existência de alguém com câncer de próstata na família faz com que indiquemos a visita dos parentes diretos mais precocemente ao consultório.

A prevenção deve começar a partir de que idade?

Dr. Armando: A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda o exame preventivo do câncer de próstata a partir dos 45 anos de idade. Familiares diretos de pessoas vitima-das por essa doença devem procurar o urologista a partir de 40 anos de idade.

De que modo é realizado o exame de toque? Dr. Armando: Em ambiente reservado, com técnica

médica própria para tal, faz-se o exame digital retal, que, em geral, não provoca dor. A ilustração abaixo mostra o porquê da necessidade da via ser retal. Não há outra forma do mé-dico sentir a próstata do paciente pela palpação direta da mesma se não for com esse exame.

Quanto tempo leva o exame de toque?Dr. Armando: É extremamente rápido, de dez a

quinze minutos, o que não quer dizer que seja feito de forma incorreta. Mas mãos experientes são capazes de tirar infor-mações de forma objetiva e com rapidez.

O exame de toque pode ser substituí-do pelo exame de sangue?

Dr. Armando: O exame de sangue chama-se PSA, da sigla em inglês, que quer dizer antígeno pros-

anos, por exemplo. Além disso, o sistema público tem dado opor-tunidade de prevenção, criando mais centros oncológicos e com políticas de maior financiamento neste setor, o que é louvável.

Cerca de quantos mil brasileiros morrem por ano, vítimas do câncer de próstata?

equivoca-se quem acha que está seguro ao fazer seu exame preventivo de

câncer de próstata so-mente com o sangue

”avançados, poderemos modificar essa estatística.

Mesmo sem indício de câncer, o homem preci-sa continuar fazendo os exames de toque anual-mente?

Dr. Armando: Sem dúvida. E esse costuma ser o maior en-gano dos pacientes. Acham que pelo fato de terem feito um exame preventivo normal, estão isentos de terem o câncer de próstata. O exame preventivo deve ser anual. Em um ano, pode haver mu-dança assintomática do quadro.

Que mensagem o senhor deixa para os homens que têm vergonha ou medo de realizar o exame?

Dr. Armando: Que a maior vergonha deve ser: vir a sofrer ou vir a morrer por uma doença perfeitamente curável, extrema-mente comum. Basta ser homem e envelhecer para estar predis-posto ao câncer de próstata. Portanto, olho bem aberto e não espere aparecer sintoma para procurar o médico. Na fase inicial, a doença é traiçoeira, silenciosa e não dá avisos. Vai avisar quando estiver avançada e já em situação de perda da chance de viver. Portanto, tenha amor à vida e procure prevenir-se.

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Um dos grandes destaques da Associação Comercial e Empre-sarial da Estância Turística de Santa Fé do Sul e Sincomércio é a forte representatividade frente ao governo do Estado de

São Paulo. As duas entidades vêm buscando constantemente, providências do po-

der público em favor dos microempresários. Mensalmente elas são repre-sentadas nas reuniões na sede da Federação do Comércio do Estado de São Paulo com o propósito de restabelecer isenções e benefícios às pequenas empresas.

“As pessoas honestas, de boa fé, hoje não têm condições de cumprir todas as leis. O excesso de burocracia e a carga tributária elevada são os grandes obstáculos ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas e a geração de empregos. A grande responsabilidade está em nossas mãos. Falta cobrança maior da sociedade e conscientização. À frente do sindicato, tenho a obrigação de tentar mudar esta realidade”, relatou o presidente da ACE e Sincomércio, Onorio Norio Kobayashi.

De acordo com o presidente, as micro e pequenas empresas constituem 98% do total de empresas do país. “Geramos 56% dos empregos e repre-sentamos apenas 3% das receitas estaduais. Os dados por si só mostram nossa importância e força política. Não podemos aceitar uma carga tributá-ria confiscatória, tirana e impossível de se cumprir”.

Além de defender os interesses de seus associados e prestar serviços para

o desenvolvimento das empresas filiadas, a ACE tem um papel importante no desenvolvimento social e econômico do município. A unidade entre a associação e o poder público tem fomentado a economia santa-fé-sulense, que está atrelada principalmente ao comércio e à indústria.

O Projeto “Sonho de Natal”, um projeto de Educação Ambiental, dirigido pelo Fundo Social de Solidariedade, que atrai milhares de turistas, conta também com investimentos significativos da entidade.

Benefícios oferecidos pela ACE Várias vantagens e serviços são oferecidos pela ACE Santa Fé do

Sul, começando pelo novo e prático sistema de consultas ao SCPC (Ser-viço Central de Proteção ao Crédito), disponível 24 horas, e Serasa, que, também, está totalmente informatizado, para o associado realizar consul-tas, inclusões e exclusões. A entidade também conta com um moderno e atualizado site (www. www.acesantafe.com.br) que dispõe de consultas, notícias, fotos, informações sobre promoções e outros serviços.

O empresário pode participar de palestras oferecidas pela enti-dade, através de parceria com o PAE/Sebrae-SP, ter desconto na emissão de Certificados Digitais, participar das diversas promoções, como do Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia da Vovó, Dia dos Pais, Dia das Crian-ças e Natal, proporcionadas pela ACE e o Sincomércio, além de obter descontos no aluguel de salão de eventos.

A Ace também disponibiliza a linha de Crédito Aporte Caixa, uma parceria entre a Associação Comercial e Empresarial de Santa Fé do Sul e a Caixa Econômica Federal, que possibilita aos empresários associados a obtenção de empréstimos, com redução na taxa de juros. A taxa normal é de 1,69% capitalizada (cupom de 20,28% ao ano) + TR capitalizada, mas, para os associados, é reduzida para 1,51% capitalizada (cupom de 18.12 ao ano) + TR capitalizada.

O Sincomércio tem negociado, ainda, aumentos salariais dos emprega-dos junto ao Sindicato dos Empregados.

Vale ressaltar que a ACE e o Sincomércio ganharam uma remodelação no quadro funcional, que garantirá mais melhorias as duas instituições defensoras dos empresários.

Crescimento do comércioAtualmente, a entidade possui 364 empresas no seu quadro de asso-

ciados e esse número vem crescendo atualmente. No ano de 2009, havia um total de 286 associados. Em 2010, esse número subiu para 310 e, atualmente, em 2011, esse número está em 364, mostrando um grande crescimento gradativo nesses últimos anos.

Onorio Norio Kobayashi, presidente da ACE e Sincomércio de Santa Fé do Sul. É diretor da Federação do Comércio, Presidente da Adesp - Agência de Desenvolvimento, engenheiro civil, inspetor do CREA de Santa Fé do Sul, advogado e empresário

representatividadeACE e Sincomércio de Santa fé do Sul:na luta pelo desenvolvimento das micro e pequenas empresas

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saBesp de JalesInvestindo em tecnologia para garantir melhor

atendimento à população

A Sabesp instalou um moderno e eficiente sistema de leitura e emissão da conta de água e esgoto. Segundo o gerente da divisão da Sabesp de Jales, Gilmar Rodrigues de Jesus, com este sistema, os moradores poderão acompanhar pessoalmente a leitura da sua conta de água.Um profissional treinado da Sabesp, denominado Tace (Técnico de Atendimento Comercial Externo), passará por todas as casas do município que são atendidas pela empresa e, além de emitir a conta no momento que fizer a leitura do hidrômetro, oferecerá dicas de economia de água, verificará vazamentos e prestará outros serviços, como a impressão de 2ª via da conta do mês anterior.

“Se a conta estiver alta, o próprio leitor terá condições de analisar se há possibilidade de existir algum vazamento no imóvel”, explicou Gilmar.

Com este sistema, cada cliente poderá verificar o quanto consu-miu e se a leitura do hidrômetro está correta. As reclamações podem ser feitas diretamente ao técnico da Sabesp. “Com o novo método,

O técnico faz a coleta do consumo no hidrômetro e imprime a conta logo em seguida em uma impressora portátil

os consumidores não precisarão mais ligar ou se deslocar até a sede da empresa para verificar as suas contas. O atendi-mento será prestado na hora que o funcionário passar pelo imóvel, sem perda de tempo”, disse Gil-mar.

O equipamento utilizado pelo Tace para a leitura é composto de um mi-crocoletor e uma impressora. Através do sistema Bluetooth, os dados são enviados para a impressão da conta.

As leituras serão feitas diariamente e cinco técnicos farão as visitas no município. No antigo sistema, os funcionários da Sabesp passavam pelas residências fazendo as leituras. Depois, armazenavam os dados e os enviavam eletronica-mente para a matriz, em São Paulo, que emitia as contas que eram entregues pelos Correios.

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remaneJamentO

Além de implantar esta nova tecnologia de leitura da conta de água, a Sabesp está remanejando quatro quilômetros de rede de água na área central de Jales. De acordo com o superintendente, Antonio Rodrigues da Grela Filho, o Dalua, a rede existente naqueles trechos era antiga e possuía muitos vazamentos. Essa substitu-ição garantirá aos usuários maior eficiência no sistema de distribuição de água na cidade, reduzindo assim, signifi-cativamente, as intervenções originadas pelos vazamen-tos decorrentes do desgaste natural do material devido a idade das redes, proporcionando uma maior regularidade no abastecimento e garantindo a qualidade da água dis-tribuída à população. No total serão remanejados 10 km de rede de água. O valor investido na primeira etapa é de R$350 mil e na segunda de R$400 mil.

José Roberto F. do Carmo, analista de gestão, Gilberto Aielo,

gerente de setor adm. comercial e Gilmar Rodrigues de Jesus,

gerente da divisão de Jales

Antonio Rodrigues da Grela Filho, o Dalua

Superintendente da Sabesp

Remanejamento de água executado na Rua 24

Com o novo método, os consumidores não precisarãomais ligar ou se deslocar até a sede da empresa para veri-

ficar as suas contas. O atendimento será prestado na hora que o funcionário passar pelo imóvel

Isso levava um tempo maior. Além disso, os erros poderiam acontecer com maior facilidade. Com este novo procedimento, o cliente não deixará mais de re-ceber suas contas, que serão entregues 10 dias antes do vencimento. Vale ressaltar que a Sabesp investiu R$ 150 mil reais neste novo sistema de leitura de conta de água.

De acordo com Antônio Rodrigues da Grela Filho, superintendente da Sabesp, esta melhoria também será implantada em todos os 82 municípios operados pela Sabesp - Superintencia de Lins. O investimento total é de R$ 1 milhão de reais.

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Quando se inicia, o local fica avermelhado, a pele ao redor da unha fica inflamada, inchada e podendo haver eliminação de pus, causando o rompimento

da pele (epiderme), permitindo a entrada de bactérias e dando origem a um processo infeccioso chamado granulona piogêni-co (carne esponjosa), ficando muito sensível.

O bebê fica irritado, chora muito, causando outros tipos de inflamação, devido à baixa imunidade, como dor de ouvido, garganta inflamada, problema renal, dores no corpo.

A criança, às vezes, já nasce com unha encravada e, outras, com o uso de macacões com pés fechados, também podem ocasionar o problema se não forem bem folgados e a mãe não perceber que está fazendo atrito na ponta dos dedinhos do seu bebê. Isto é muito comum.

tratamento

O tratamento é feito através de corte da unha semanal. O período do tratamento depende do problema de cada bebê, me-lhorando a inflamação da pele com o corte correto e curativo específico. Portanto, observe os pezinhos do seu bebê, o con-forto, e, também, os cuidados diários, como cortar a unha toda semana, com tesourinha adequada, que podem evitar sofrimento para seu bebê.

Tendo percebido uma anormalidade nos pezinhos, o trata-mento existe e o bebê agradece! Para inteirar-se sobre alguns tratamentos, acesse: www.alexandrapodologa.com.br .

Bebê com unhasencravadas?

O que fazer?

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As criança, às vezes, já nascem com unha encravada. outras, pelo uso de macacões com pés fechados, também

podem apresentar o problema

Alexandra Martins da silva

podóloga - www.alexandrapodologa. com.br

Clínica lumina - Jales(17) 9134-4141(17) 3632-3193(17) 9727-6967

PoDoLogiA

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1 Isabela soprando a velinha do lindo bolo. Ao fundo o belo pôster da jovem | 2 A aniversariante com os pais Silmara e Mauro Suetugo | 3 Isabela

com as avós Izaura Suetugo e Zilda Moreira | 4 Família Suetugo - Nilton, Mary, Izaura, Mauro e Silmara | 5 Lucas Monteiro e Carolina Suetugo | 6

A bela aniversariante | 7 Carolina Bigulin e o namorado Guilherme Suetugo

Isabela Moreira Suetugo comemorou a idade dos sonhos com uma luxuosa festa, no dia 11 de junho, no Clube do Ipê. A filha da ar-quiteta Silmara Suetugo e do médico Mauro Suetugo esbanjou

beleza e simpatia na esplendorosa noite de aniversário.Diversos profissionais prestadores de serviços garantiram o sucesso da

festa, como a requintada decoração de Junior Américo e Carmem da Poli Plantas (3632-3099), o delicioso buffet de Joana Silveira (3621 4985), o elaborado bolo de Sueli Cardoso (3632- 4089), as trufas de Suzi Araujo (3632 6569), os serviços de bar man (Igor, Tiago e Marcelo/Extremer Bar Tenders – 9711 7855), o som e a iluminação de Rafael Fisnack (Turma Du Avesso - 9741-9882), a Tv e o vídeo foram de MZR Som e Luz (Batata – 9704 8733) e os painéis e posters ficaram a cargo de Evandro Paz Lan-dim (3632 9675). Já o visual da aniversariante, os belos vestidos e calçados foram assinados pela Maroca Moda e Acessórios (3632 2109) e Pirâmide Calçados (3632 2574). As talentosas fotos de Cleber Davidson, de São José do Rio Preto (7811-2420), por si só revelam toda a beleza, emoção e significância da grande festa.

Beleza e requinte

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fotos: Cleber Davidson

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8 Familiares da aniversariante | 9 Ana Paula Stagliano e a tia | 10 A singeleza da aniversariante | 11 Gabriela Saad, Isabela e Leticia Prandi |

12 Carol Ramalho e a amiga Isabela Suetugo | 13 A aniversariante com a irmã Carolina, a mãe Silmara e a cunhada Carolina Bigulin | 14 A linda

maquiagem assinada pela equipe Fátima Barbosa | 15 Eliane Saad, Nilva, Leticia, Juliana Fiod, Marisilvia Fiod e Flavia | 16 Silmara e Mauro Suetugo

esbanjaram carisma na festa da filha caçula | 17 Isabela, emocionada, recebendo homenagem das amigas | 18 Carmem e Junior Américo, responsáveis

pela decoração da festa, deram show na pista de dança | 19 Uma grande turma de amigos foi prestigiar os 15 anos da aniversariante | 20 A galera

jovem esbanjou elegância na festa da amiga Isabela | 21 Momento de descontração entre Isabela e as amigas | 22 O salão de festas do Clube do Ipê

ficou transformado com a magnífica decoração63 | REVISTA INTERATIVA | JULHO 2011

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a experiência e as pretensões políticas de luís especiato

ARevista Interativa fez um convite especial ao vereador Luís Especiato (PT) para

ele fazer uma avaliação da sua carreira política, da atual administração, coman-dada pelo companheiro de partido, Humberto Parini e, também, para con-tar um pouco dos seus planos políticos, que, por sinal, já estão definidos.

Vereador atuante, Especiato possui não só maturidade política, mas bom relacionamento com a comunidade e lideranças locais, além de acesso ao governo federal, em especial, à presidente Dilma, como relatou na entrevista abaixo. Confira:

Faça um balanço geral da sua contribuição à comuni-dade jalesense enquanto vere-ador por quatro vezes.

Especiato: Em todos esses anos, como vereador, obtive várias conquis-tas para nosso município, recursos para várias obras de infraestrutura como re-capeamento asfáltico, reformas de praças esportivas, galerias pluviais. O total de recursos, que consegui trazer para Jales, está em torno de três milhões de reais. Além disso, apoiei a administração e acompanhei o Prefeito Humberto Parini em várias conquistas de nossa cidade, tais como: Universidade Aberta do Brasil (UAB), Hospital de Câncer e FATEC. Também elaborei vários Projetos de Lei em busca de melhorias nas condições de vida de nosso povo. Sou autor da ideia que criou o estágio remunerado na pre-feitura, dando oportunidade para muitos jovens estudantes universitários de nossa cidade. Consegui junto ao então Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o programa do primeiro emprego, que capacitou em torno de 380 jovens em várias áreas de atuação. Fui sempre um vereador atuante, dialogando com o poder executivo em busca de soluções para os problemas do município. Presidi a Câmara por duas vezes e, em 2000, implantei as Sessões da Câmara Municipal nos bairros, ou-vindo os moradores de cada setor da cidade. Isso permitiu solucionar vários problemas em diversos pontos da cidade. Apoiei a luta dos funcionários públicos e atuei fortemente para melhorar a edu-cação de nosso município.

luís espeCiatOCasado com: Vera Regina Matozo Especiatopai de: Ian Matozo Especiato e Ana Clara Matozo EspeciatoFormação acadêmica: Nível Superior - Graduado em Ciências e Matemática, Física e Pedagogia com ênfase em Ad-ministração Escolar.profissão: Professoratuação política: Quatro vezes Vereador em Jalestime do coração: PalmeirasFrase forte: Liberdade, o bem mais precioso do homem.

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se parini é visto como um sujeito de muita paz, eu já tenho a fama de ser bri-

guento, o que não nego

pessoas recebem as cestas em sua casa e as roupas estão ex-postas em um bazar solidário, onde se escolhe o que agrada. O Bazar Solidário fica aberto para que as pessoas possam adquirir roupas novas a preços simbólicos. Além disso, foram realizados inúmeros cursos em benefício de dezenas de pes-soas que, a partir desta for-mação, entraram no mercado de trabalho, dando dignidade ao nosso povo. A principal vir-tude do PT é inverter prioridades governando para todos, mas pensando, principalmente, nas pessoas mais carentes, que são os que mais necessitam da ação do governo, e isso foi realizado no Brasil e, também, em Jales.

Você já demonstrou interesse em concorrer às próximas eleições municipais. Por que deseja tanto ser prefeito de Jales?

Especiato: Primeiro, tenho certeza de estar preparado para ser Prefeito de Jales. Segundo, quero contribuir de forma mais efetiva para o desenvolvimento de nossa cidade. Terceiro, porque aprendi muito como vereador e conheço as necessidades de nosso município e de nosso povo e, hoje, tenho maturidade política e conhecimento para buscar novas conquistas para Jales. Sempre tra-balhei de forma séria e honesta e quero continuar brigando com muita garra por nosso município e manter as prioridades de uma administração voltada para a maioria.

No seu ponto de vista, o que faltou na admin-istração Parini que sobraria numa administração Especiato?

Especiato: O Prefeito Parini, com certeza está sendo um grande prefeito e suas conquistas falam por si e o povo de Jales reconhece seu esforço em favor do município. Faço aqui um de-safio aos adversários para compararmos nos últimos 20 anos as administrações do prefeito Parini e dos outros. A diferença é muito grande e tenho certeza de que ele será reconhecido como um dos melhores prefeitos de nosso município em toda a sua história. Alguém que reverteu expectativas antes muito ruins e de-sesperançadas para outras boas e com vistas a um grande futuro.

Mas o Parini tem um estilo e o Especiato outro. Pretendo diferenciar algumas ações. Por exemplo, se for eleito prefeito, intensificarei o canal permanente de diálogo com toda a sociedade em busca de soluções para os problemas. Se Parini é visto como um sujeito de muita paz, eu já tenho a fama de ser briguento, o que não nego. Lutarei com todas as minhas forças na busca de recursos e conquistas para Jales. Tenho para isto conhecimento e acesso ao governo federal onde está a presidente Dilma, que é do PT, meu partido.

O que falta para o desenvolvimento de Jales? Quais as principais prioridades?

Especiato: Jales está no caminho certo, pois é uma cidade centro de região, sede da Comarca, sede da Diocese, Consórcio Intermunicipal de Saúde, está se tornando um centro de excelência em saúde e educação, por-tanto, é uma cidade de progresso a olhos vistos. Porém é preciso gerar mais empregos, com investimentos que respeitem as características da cidade e da região. A prestação de serviços é nosso carro chefe, mas precisamos incentivar a indústria, buscar novas empresas. Mas é bom não esquecer que as coisas podem piorar conforme o tipo de administração municipal, como acontecia antes de Parini. Afirmo que é importante manter o foco e aperfeiçoar, sem retroceder.

O governo es-tadual do PSDB in-vestiu bem mais em Jales e região do que o governo federal do PT. Se eleito fosse, como administraria essa contingência?

Especiato: Essa é uma falsa questão, pois se considerarmos todas as transferências de recursos, para a saúde, educação, pro-gramas sociais, verificare-

mos que existem grandes investimentos do governo federal. Poderia citar que o programa Minha Casa Minha Vida está investindo em Jales R$ 27 milhões, a UPA, o SAMU, o Centro Odontológico de Especialidades (CEO), todos são investimentos do governo federal. Mas, na verdade, não temos que fazer uma disputa de investimentos, para ver quem investe mais, se o Governo Federal ou o Governo Es-tadual. Temos que buscar recursos nas duas esferas, e qualquer inves-timento é bem-vindo e deve ser procurado pelo governo municipal onde for possível, visto que os recursos municipais são insuficientes.

O que Jales ganhou com o PT na Prefeitura?Especiato: Muitas foram as conquistas. Cito algumas neste

período em que o PT governou Jales: Hospital de Câncer, AME, SAMU, UAB, FATEC, asfaltamento da Estrada do Café, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em construção, construção de ca-sas em vários programas, inclusive o Minha Casa Minha Vida, com a construção de 368 casas no residencial Nova Jales – em construção, construção de três novas escolas EMEIs para atender aos filhos de trabalhadores, reforma de praticamente todas as es-colas municipais de Jales, aquisição de equipamentos tecnológicos para todas as unidades escolares, materiais pedagógicos, a grande valorização dos profissionais da educação, um conjunto de ações na educação que resultou numa grande qualidade do ensino, cu-jos frutos vamos colher no futuro, valorização do funcionalismo público e valorização da pessoa humana. Quero citar o importante trabalho realizado pela primeira dama, Rosângela Parini, que ino-vou a Promoção Social. Antes, as pessoas eram humilhadas até para receber uma cesta de natal, no final do ano, quando tinham que formar filas na FACIP e sair com elas nas costas. A campanha do agasalho também era humilhante, pois as pessoas carentes re-cebiam sacolas com roupas que, muitas vezes, não serviam, ou tinham qualidade ruim. Implantou-se um novo sistema, no qual as

Especiato, coordenador regional do PT, com o ex-presidente Lula, em encontro estadual do PT em Sumaré

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Especiato, à direita, e o prefeito Humberto Parini , protocolaram pedidos de recursos ao município de Jales com o deputado João Paulo Cunha, ao centro

Especiato e Parini com o deputado federal Newton Lima e o Ministro da EducaçãoFernando Haddad, protocolando o pedido da extensão da Universidade Federal de

São Carlos

O PT de Jales tem vivido uma crise interna com dissidências e falta de comprometimento de companheiros com o governo. Como analisa essa crise? Se fosse o prefeito, reverteria esse quadro?

Especiato: Na verdade, não existe uma crise no PT de Jales. O que temos, é uma vereadora e seu marido, que foi membro do governo e, por quase seis anos, ocupou cargos de confiança, que estão tentando denegrir a imagem do Prefeito Parini por questões pessoais que eu não conheço a fundo. Tanto não existe crise que, ao final do ano de 2010, fizemos uma reunião do Diretório Mu-nicipal do PT, para decidir o apoio ao candidato à presidente da Câmara para 2011. Dos 23 votos do Diretório, 21 foram para apoiar o Claudir Aranda e apenas 2 para a vereadora Tatinha. Isto é prova de unidade. Quero mostrar com isso que o PT de Jales está unido e que, os ataques feitos ao Parini e à Administração pelo casal já estão na comissão de ética do Diretório Estadual para uma decisão final. Portanto, não há crise e, sim, posições pessoais da vereadora e seu marido. O PT de Jales está unido em torno da Administração e do Prefeito Parini.

Recentemente, o senhor declarou na imprensa que não aceitaria ser candidato a vice-prefeito. Por que tomou essa decisão?

Especiato: Quando disputei minha primeira eleição, em 1996, tive a oportunidade de ser candidato à vice-prefeito do Rato, que todos sabíamos seria eleito Prefeito e, mesmo assim, não aceitei. Indicamos na época o Dr. Barboza, depois, tivemos alguns problemas e acabamos convencendo o Parini a assumir a

tarefa. Portanto, se quisesse ser candidato a vice, já teria sido naquela época. Hoje, estou preparado para ser prefeito, busquei o conheci-mento durante esse período na Câmara Municipal e com um acom-panhamento minucioso do Executivo. Sei o quanto posso contribuir com minha cidade sendo Prefeito. O fato de o PT ter administrado a cidade por duas gestões consecutivas, obriga-nos a apresentar um candidato. É o que espera o povo e o próprio PT, também nas instân-cias superiores. Hoje, minha decisão é ser candidato somente ser for a prefeito. Entendo que, no legislativo, já dei minha contribuição.

Qual deve ser o perfil de um prefeito ideal para o desenvolvimento de uma cidade?

Especiato: Para mim, o prefeito deve ser honesto, inteligente, trabalhador, ousado, corajoso. Deve saber ouvir, ser humilde, enfim, deve possuir as condições para representar bem uma cidade e, princi-palmente, o seu povo. Como já disse, estou preparado para assumir tal responsabilidade, meu compromisso é trabalhar em favor de Jales.

Você tem este perfil?Especiato: Não sou o mais indicado para falar de mim mesmo,

mas creio que tenho perfil e garra para construir juntamente com o povo uma Jales cada vez melhor, especialmente para as futuras ge-rações.

O que mais valoriza e o que mais lhe decepciona no ser humano?

Especiato: Várias características são importantes no ser hu-mano, mas o que mais valorizo, principalmente, na política é a leal-dade, a honestidade e a disposição para o trabalho solidário, e o que mais me decepciona também com a visão do gestor público é a ar-rogância e a desonestidade.

Especiato, o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, o desembargador Federal Roberto Haddad (presidente do TRF), o prefeito Parini, o Dep. Federal Arnaldo Faria de

Sá e o juiz Federal de Jales, Jatir Pietroforte

Luís Especiato, como presidente da Câmara no ano de 2010, em sessão solene de entrega de títulos de cidadania

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luís especiato é um militante político do

pt que desde a juventude nunca deixou de

lutar e sonhar com uma sociedade melhor,

administrada com prioridade para os mais

necessitados. parceiros como especiato

dignificam a vida pública

um grande amigo,

leal, honesto,

vereador atuante

que briga pelas

causas populares

e por Jales

está sempre atento a

ouvir nossas reivindicações.

esteve presente todas as vezes

que o sindicato solicitou.

nunca virou as costas para os

servidores

Falar do especiato é falar

de humildade, compro-

misso e profissionalismo.

sempre apoiou o nosso

esporte e tem prazer de

estar presente nos even-

tos que realizamos

Como voluntária e

ex-presidente da

avCC, agradeço ao

vereador especiato, a

proposta de emenda

orçamentária, que

ele fez a meu pedido,

para que funcionasse o

Centro de reabilitação

da avCC

O vereador especiato nunca negou apoio

à associação de moradores do JaCB.

sempre foi atencioso e prestativo

Considero o especiato uma referência

positiva enquanto político. está sempre batalhan-

do em prol da educação de qualidade e dos

interesses dos cidadãos jalesenses

amigo luís, grande exemplo de caráter, determinação e honestidade

em tudo que faz, seja na política como no trabalho. nos finais de semana

deixa de lado a cara séria parabrilhar como habilidoso fintador nos

gramados do Banespinha, onde dáexpediente com bom humor nas farras

do futebol e churrascos, porqueninguém é de ferro

””

Humberto Parini, Prefeito Municipal

Antônio Carlos D. Nogueira (Cacaio),presidente do Diretório Municipal do PT

de Jales

José Luis Francisco, presidente doSindicato dos Servidores Públicos de Jales

Ademir Molina, há 21 anos é funcionário público da Secretaria Municipal de Esportes e apresentador do

Programa Galo nos Esportes da Rádio Cultura de Jales

Maria Aparecida Caselli Iglesias Freitas,ex-presidente da AVCC-Associação de Voluntários

de Combate ao Câncer de JalesAdauto José Denardi, presidente da Associação dos Moradores do JACB

Elida Maria Barison da Silva,secretária municipal de Educação

Paulo Cezar Silva, arquiteto

Especiato com o deputado estadual e presidente do PT do Estado de São Paulo,

Edinho Silva

Especiato com o Ministro da Saúde, Alexandre Padillha

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No dia 26 de julho é comem-orado o Dia da Vovó! Pen-sando nesta data querida,

selecionamos algumas delas em homenagem a todas as avós, que, com muito carinho, amor e com-preensão, fazem parte da vida de muitas pessoas.

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aFoto: Marislei Fernanda

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trabalho em prol da regiãoitamar Borges viabiliza construção de

200 casas populares em Jales

Deputado também solicita recapeamento da Rodovia Elyeser Montenegro que liga Jales a Araçatuba

Em audiência com o Secretário da Habitação, Sílvio Torres, o deputado

Itamar Borges (PMDB) solicitou a construção de 200 moradias para o município de Jales.

No encontro, o Secretário ace-nou positivamente sobre o assunto, autorizou a construção das casas e, apenas, aguarda que o prefeito Humberto Parini indique o local para a construção das moradias na cidade.

“Essa é uma importante conquis-ta para o município. Venho conver-sando com o Secretário sobre a ne-cessidade de se construírem moradias para Jales e fico muito satisfeito em saber que conseguimos daquela pasta esse atendimento”, disse Itamar que se comprometeu a acompanhar jun-tamente com o prefeito Parini todo o processo para a construção das casas na cidade.

O deputado Itamar Borges também so-licitou ao Governador do Estado, ao Secretário de Logística e Transporte e

ao Superintendente do DER o recapeamento da SP 463 – Doutor Elyeser Montenegro Magalhães bem como a elevação da ponte que passa sobre o Rio São José dos Dourados, localizada na mesma rodovia.

A estrada liga os municípios de Jales a Araçatu-ba e é um importante corredor para as cidades da região noroeste do estado.

Atualmente, a rodovia enfrenta sérios proble-mas de segurança em razão das condições precárias do asfalto. A SP 463 também sofre com o proble-ma de alagamento das pistas, na época das chuvas, pelas águas do rio São José dos Dourados.

“A ponte que passa sobre o rio não suporta o volume de água no período das chuvas e transbor-da, interditando a rodovia. Além disso, os usuários estão sujeitos a graves acidentes pelas condições precárias das pistas”, concluiu o autor do pedido, deputado Itamar Borges.

Fotos: Assessoria de Imprensa

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dr. pedrO CalladO desCarta a ChanCe de ser pré-CandidatO a

preFeitO de Jales

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Depois de muitos boatos de que seria pré-candidato a prefeito de Jales, o juiz de direito aposentado e pro-fessor universitário, Dr. Pedro Manoel Callado Mo-

raes, em entrevista à revista e ao portal www.maisinterativa.com relata os seus reais planos, atualmente, voltados para o magistério e à carreira de advogado. Conta também porque resolveu se filiar ao PSDB e fala da sua preocupação com o desenvolvimento do município. Confira:

Até pouco tempo o senhor disse à Revista Inte-rativa que, por conta da magistratura, ainda não tinha se filiado a nenhum partido político. Pas-sados alguns dias, o senhor filiou-se ao PSDB. O que o levou a se filiar ao partido tucano?Dr. Pedro: Fui convidado pela atual direção municipal do PSDB a participar de um projeto denominado PROJETO JALES, cujo objetivo é ampliar as conquistas até agora obtidas. Para tanto, foi me justificado que os principais investimentos es-tatais em Jales foram do governo do Estado de São Paulo, ou seja, do PSDB, que, desde 1.994, vem mostrando a necessidade de esta região se desenvolver e ser um filtro de todas as questões encami-nhadas para centros maiores, como, por exemplo, São José do Rio Preto. A direção local do PSDB elencou aqueles investimentos, dos quais destaco os seguintes: Lagoa de Trata-mento da SABESP; duplicação do perímetro urbano de Jales da Rodovia Euclides da Cunha; Estrada da Uva; Estrada do Café; Fatec; Etec; AME; verbas liberadas para a Santa Casa de Mise-ricórdia de Jales; R$ 22 milhões de reais do governo do Estado para o Hospital de Câncer – Unidade de Jales – liberados em 2010 e Duplicação total da Rodovia Euclides da Cunha. Acre-scento agora que, neste ano de 2011, o governo do Estado já in-cluiu em seu orçamento mais R$ 5 milhões de reais em favor do Hospital de Câncer, totalizando, assim, somente nesse hospital, R$ 27 milhões de reais.

Em que se baseia o “PROJETO JALES”?Dr. Pedro: Baseia-se em pesquisas dos censos do IBGE des-de 1970, quando JALES, Fernandópolis e Votuporanga cami-nhavam “cabeça a cabeça”. Nos censos seguintes, foi evidenciado que Fernandópolis e Votuporanga estavam se distanciando de JALES, como se verifica no aumento da população desses outros dois municípios e a redução da de JALES. O número da popu-lação é um dado importante, porque as pessoas migram de acor-do com a oferta de emprego. E o número da população é uma referência importante para as autoridades econômicas definir, por exemplo, os repasses obrigatórios dos governos estaduais e da União. Aquela oferta de emprego depende do desenvolvimen-to econômico. Apesar dos esforços de todos, não conseguimos

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acompanhar Fernandópolis e Votuporanga. E o que mais preocupa é que Santa Fé do Sul, que em 1970 era bem menor que JALES, vem se aproxi-mando de nós a cada novo censo do IBGE. Se continuar assim, daqui a menos de 20 anos não seremos maiores que Santa Fé do Sul. É preciso que toda a região se desenvolva. Não podemos ter uma região forte sem que os seus principais municípios sejam fortes. Por isso é que o desenvolvimento de Santa Fé do Sul é bem-vindo. E JALES tem o dever de participar desse esforço regional para que esta região do extremo noroeste paulista seja uma das principais do Estado. O PROJETO JALES vê que, aqui em JALES, a mola propulsora pode ser o centro regional de saúde (já temos uma Santa Casa bem estruturada, com excelente corpo clínico; temos um Hospital de Câncer, que é uma referência internacional; temos o AME, que presta atendimento de primeiro mundo aos contribuintes da região). Quanto mais unidades médicas, mais pessoas buscando esses serviços. Essa população flutuante é que move a roda econômica, ampliando a nossa rede comercial, hoteleira, pequenas e médias indústrias. Acreditan-do nisso tudo é que entregamos para a Deputada Analice Fernandes um projeto para a construção de um HOSPITAL ESTADUAL EM JALES, com a finalidade de atender a uma população aproximada de 500 mil habitantes (de Pereira Barreto até Votuporanga). E tudo isso com objetivo de desafogar o já sobrecarregado centro médico-hospitalar de Rio Preto, que não consegue mais atender a toda população da região (região muito maior que aquela visada pelo HOSPITAL ESTADUAL DE JALES). Também visa o PROJETO JALES novos cursos para a nossa FATEC (o Brasil, em virtude da atual estabilidade econômica obtida com o PLANO REAL, ne-cessita de profissionais da área tecnológica, tanto que estamos “ importando” mão de obra estrangeira para suprir a nossa necessidade). Da mesma for-ma, é preciso valorizar a UNI-JALES, verdadeiro patrimônio de JALES e região, com novos cursos para atender à demanda regional. Enfim, trata-se de um projeto bem mais amplo, que necessitará do envolvi-mento de toda nossa comu-nidade, inclusive a regional. O

apesar dos esforços de todos, não conseguimos acompanhar Fernandópolis e votuporanga. e o que mais preocupa é que san-ta Fé do sul, que em 1970 era bem menor que Jales, vem se aproximando de nós a cada novo

censo do iBge

”PSDB, que não é um partido revanchista e que não atrapalhou nenhum dos governos municipais de outros partidos, muito pelo contrário, pois sempre esteve ao lado dos nossos administradores nas reivindicações de JALES, me sensibilizou com sua proposta de um novo paradigma no pro-cesso político-eleitoral, em especial porque não tem a miopia de somente se preocupar com a vitória eleitoral. O PSDB pretende mais do que uma vitória eleitoral. Ele pretende uma vitória política, pregando a paz para que, com a paz, todos possam continuar trabalhando em favor de JALES.

O senhor chegou a receber o convite do PSDB para ser o pré-candidato a prefeito de Jales?Dr. Pedro: Não, não recebi nenhum convite para ser pré-candidato a Prefeito. Hoje, em qualquer partido, todos os filiados são pré-candidatos. O principal pré-candidato do PSDB é o nosso presidente Carlos Roberto Cardozo. Há outros valorosos nomes no partido. Eu sou um dos últimos da fila e tenho consciência disso. E mais: nos outros partidos, tanto da situação como da chamada oposição, há nomes interessantes, que também têm os seus “PROJETOS”. O PSDB, como sempre esteve, estará ao lado dos vencedores para que as reivindicações de JALES sejam atendidas.

Na entrevista à revista, o senhor também declarou: “Quem que não quer ser prefeito de Jales?”. O senhor

gostaria de ser pré-candidato a prefeito da cidade?Dr. Pedro: O que eu quis dizer é que as pessoas têm o dever de “participar”. E para participar não precisa ser Prefeito ou Vereador. Dentro de minhas conhecidas limitações, qualquer que seja o governo municipal, se assim entenderem o Prefeito e os Vereadores, eu tenho o dever de participar dos movimentos de nossa comunidade. Foi nesse sentido que eu me manifestei.

Alguns carros já estavam até circulando com ade-sivos com os seguintes dizeres: Fique Callado! Já te-mos candidato! E alguns políticos da esfera estadual (Analice Fernandes) também já declararam apoio a sua candidatura. Como o senhor se sente com estas manifestações?Dr. Pedro: Fico grato aos que lembraram do meu nome, mas não fui eu que mandei ou autorizei aqueles adesivos. O PSDB também não mandou confeccioná-los ou autorizou a sua confecção, em especial, porque no partido há outros valorosos nomes. Também, em outros partidos, com os quais o PSDB pode se coligar, há nomes compro-metidos com JALES. O PSDB, segundo apurei, não vai ser contra ninguém. O PSDB vai ser um partido a favor de um movimento por JALES. Não vamos falar mal de ninguém, não vamos distribuir panfletos difamadores ou coisas desse gênero. O PSDB, se chegar ao

governo local, não vai ser um governo policialesco, parando a administração para realizar, por exemplo, uma auditoria. Prefeito é eleito para realizar e não para investigar. Quem investiga é a Câmara Munici-pal, o Tribunal de Contas e o Ministério Público. O Pre-feito somente deve agir para apurar irregularidades quan-do lhe chegar ao conhecimen-to qualquer fato que mereça investigação, até porque, do contrário, estará prevaricando. Em resumo: é preciso pacifi-car para que ocorra a união

desejada entre as forças políticas e comunitárias.

Quais são suas pretensões de fato de agora para frente?Dr. Pedro: Hoje, continuo no magistério de Cursos de Direito na região. Depois de minha aposentadoria como juiz, recebi e aceitei novas ofertas de aulas na Unicastelo-Fernandópolis (aumento de carga horária) e, também, no Curso de Pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil da Unitoledo de Araçatuba. Sou muito feliz no magisté-rio. Agradeço a Deus por mais essa oportunidade. Também agora, com muita honra, sou advogado. Estou me estabelecendo em Fernandópo-lis. Na semana passada, alcancei em minha carteira de clientes o cliente número 10. Já tenho 10 clientes. Essa era a minha primeira meta. E, todos, somente na área consultiva. Ainda não co-mecei a atuar na área contenciosa. Somente a partir de agosto é que passarei a atuar também na área contenciosa. Não me estabeleci em Jales porque, primeiro, es-tou impedido de, por três anos, aqui atuar na Vara onde trabalhei nos últimos anos, ou seja, na Vara do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca. Nas demais Varas da Justiça Estadual da Comarca, na Justiça Federal e na Justiça do Trabalho, eu não tenho nenhum impedimento. Há apenas impedimento parcial para minha atuação como advogado em Jales. Portanto, pretendo continuar no magistério e dar seguimento à carreira de advogado.

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pOrtO FOr guests

Com muito estilo e bom gosto, a marca Porto promoveu um evento pra lá de badalado na noite jalesense. A balada aconteceu na noite

de quinta-feira (23), na US.INA Eventos, e reu-niu muita gente bonita e elegante. Os hits da noite ficaram por conta dos Djs Guto, Ricardo Prado, Einstein e Fabio Castro, que garantiram o sucesso da festa. Os investidores da marca Porto recepcio-naram seus clientes, amigos e familiares.

1 Rafael Castilho, Deva Rossafa, Neto Rossafa e Mair Gama | 2 Gled e Deva Rossafa | 3 Zilda e Emílio Rossafa | 4 Tatiani Sabadini, Paulo e Milliane

Rossafa | 5 Neto Rossafa, Mair Gama, a chefe de costura da marca Porto, Eva e Rafael Castilho | 6 Os modelos com as iniciais da marca Porto | 7

Gabriela Geraldello, Ana Paula e Franciele Ruiz curtiram a festa | 8 A galera jovem que foi curtir o evento | 9 Organizadores do evento com o DJ

Ricardo Prado | 10 Dj Guto garantindo a animação da galera

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investimento no ramo de flores e artigos de decoração

investimento no ramo de flores e artigos de decoração

As empreendedoras, Elenir Camassano e Joana Aparecida Ribeiro da Silveira, mais conhecida como Cida, estão reali-zando um antigo sonho, neste mês de julho, que é abrir uma moderna floricultura em Jales, a “Rosas de Saron”.

Cida já tem experiência no ramo. Ela era proprietária da Art’s Flores Leandra, cujo nome deu em homenagem a sua filha que faleceu. Ao lado de Elenir, elas estão investindo nesta nova empresa, para encantar e surpreender seus clientes com o que há

de mais moderno no mercado de flores. “O objetivo é oferecer mais variedade de flores e cestas para presentear a pessoa amada, além de artigos de decoração de festas em geral”, enfatizou Cida.

Bastante otimistas, as proprietárias fazem um agradecimento especial a Deus, que abriu portas para elas investirem neste negó-cio e, também, convidam todos para conhecer a nova loja, que fica localizada na Rua das Palmeiras n. 1100, no Alto do Ipê. Contato: (17) 3632 2617 | 9622 9667 | 9771 1329.

Elenir Camassano e “Cida”, como é conhecida, agradecem a deus, primeiramente, pelo novo empreendimento

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Os engenheiros, pela formação e pela habilitação profissional, necessitam definir claramente uma linha de produtos – política de produtos. O engenheiro civil, por exemplo, pode

fazer desde projetos de construção civil para residências de pequeno porte até consultoria técnica especializada para obras pesadas como pontes e viadutos. Muita gente, por falta de orientação, permanece por muitos anos como um faz tudo, porém um faz tudo mais ou menos. Nunca consegue fixar uma imagem clara no mercado e reduzindo, assim, as chances de sucesso profissional.

Fazer um trabalho mais ou menos e achar que ninguém vai notar é pura ingenuidade. Os nossos serviços devem ser bem feitos e comple-tos, precisamos nos apresentar ao mercado como uma opção de solução completa e não apenas como parte do problema - mesmo que ocorra o envolvimento de vários profissionais especializados. Também, é impor-tante observar que a qualidade do produto não é uma coisa sem limite. Esse limite está determinado, entre outras coisas, pela disposição que o cliente tem para pagar pelo demando.

Treinamento é fundamental, para engenheiros significa atualisar-se permanentemente. Devemos participar de cursos, palestras, seminários, congressos, feiras, convenções; precisamos conhecer os livros técnicos e gerenciais – e atentar às revistas técnicas da nossa área de atuação. Se tiver talento e disposição, trocar experiências – e as associações de engenheiros são lugares perfeitos para este tipo de troca de informação. É essencial que conheçamos as leis que regem a profissão – associe-se.

Para tudo isso tem um preço e é extremamente difícil falar de preços. Entenda que estará bem na profissão quando nem perguntarem quanto será o serviço e contrata para fazer, e, melhor! Você cobra um preço justo e recebe normalmente do seu cliente. Preço é um problema que precisa ser enfrentado com profissionalismo. As dificuldades naturais da precifi-cação de serviços tornam essa tarefa ainda mais complicada. É preciso ajustar o preço do produto ao tipo de mercado que se quer conquistar. Definitivamente, não é uma tarefa fácil - porém, o profissional de en-genharia que desenvolver essas habilidades, obterá resultados fantásticos e plenamente satisfatórios para a profissão – e podemos definir com o marketing natural.

ARtigo a imagem dOprOFissiOnal de

engenhariafazer um trabalho mais ou menos e achar que ninguém vai notar é pura

ingenuidade. os nossos serviços devem ser bem feitos e completos

“”

Roberto Racanicchi

Engenheiro Civil

Presidente da Assoc. dos Engenheiros, Arquite-tos e Agrônomos de Fernandópolis – AEAF e Conselheiro Titular do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA (SP)Mestre em Engenharia Civil Coordenador do Curso de Engenharia Civil da UnicasteloConsultor de Desenvolvimento de Projetos de Estruturas de Concreto Armado e Aço

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1 Zélia esbanjou simpatia e estilo na grande festa | 2 Momento especial da aniversariante e do marido Plínio Cavassana | 3 Zélia com a filha Ana

Paula, a neta Camila, o marido Plínio, o filho Leandro, o neto Rafael, a nora Kátia, e o genro João Germano | 4 A anfitriã com os irmãos, José Antonio

e Mercedes, e os pais Aldemiro Fim e Maria | 5 Amigos e companheiros de trabalho da aniversariante | 6 Os funcionários da Livraria Cavassana

também prestigiaram o evento | 7 A descontração das amigas de Zélia 8 Zélia em meio a bela iluminação da festa | 9 A dona da festa com as amigas

Elza, Marlene, Luzia e Ana Maria Fávaro | 10 Amigos e familiares da aniversariante esbanjaram alto-astral no aniversário

Zélia Fim Rodrigues Cavassana, conceituada auditora fiscal, aposentada do INSS e empresária no ramo de artigos escolares, comemorou a chegada dos seus 60 anos em grande estilo. A bela festa realizada dia 04 de junho,

no Clube do Ipê, reuniu familiares e amigos da aniversariante que, também, se carac-terizaram com vestes dos “anos dourados”.

Para abrilhantar a impecável festa, houve apresentações de dança com profissionais de Jales (Academia New Corpus) e São José do Rio Preto. O buffet esteve a cargo

nO Clima dOs anOs 60

de Eremita Franco, a decoração foi da Poli Plantas, os doces foram elaborados por Valéria e Josilaine, o som e a iluminação foram da Antena 102 e os registros fotográficos foram captados por Agnaldo Campos.

Vale ressaltar que todos os presentes foram doados ao Hospital de Câncer e ao Lar dos Velhinhos de Jales.

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