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1 FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Mecânica da Respiração Profª. Esp. Rubens Rafael da Silva PLT – Fisiologia – Linda S. Costanzo; Cap.5 – pág.192 a 202

7 mecânica respiratória

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

Mecânica da RespiraçãoProfª. Esp. Rubens Rafael da Silva

PLT – Fisiologia – Linda S. Costanzo; Cap.5 – pág.192 a 202

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOPropriedades Elásticas do Pulmão

Curva de Pressão-Volume Pulmão expande-se quando a pressão de

dentro do tórax for menor que a pressão atmosférica;

A pressão de expansão em torno do pulmão é gerada por um aumento no volume da caixa torácica,

Curvas que o pulmão obedece durante a insuflação e a desinsulflação são diferentes e é denominada de histerese.histerese.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOPropriedades Elásticas do Pulmão

Volume pulmonar em qualquer pressão Volume pulmonar em qualquer pressão dada durante a desinsulflação é maior dada durante a desinsulflação é maior do que durante a insuflação.do que durante a insuflação.

O pulmão sem qualquer pressão de O pulmão sem qualquer pressão de expansão possui ar dentro dele.expansão possui ar dentro dele.

Pressão transpulmonar, é a pressão Pressão transpulmonar, é a pressão medida entre o lado de fora e de medida entre o lado de fora e de dentro do pulmão.dentro do pulmão.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOCurva de Pressão-Volume

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOPropriedades Elásticas do Pulmão

Complacência É a alteração de volume por unidade de

alteração de pressão;

Altas pressões de expansão: o pulmão fica mais rígido e a complacência é menor;

Causas da complacência reduzida: pressão venosa pulmonar aumentada, atelectasia, aumento da tensão superficial e doenças que causam fibrose pulmonar.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOPropriedades Elásticas do Pulmão

Causas da complacência aumentada: idade e enfisema.

Depende do tamanho do pulmão.

Tecido elástico é responsável pela volta ao volume de repouso pulmonar após a distensão.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOPropriedades Elásticas do Pulmão

Tensão Superficial

É a força de atua através de uma linha imaginária de 1cm de comprimento na superfície do líquido.

Lei de Laplace: a pressão gerada pelas forças de superfície em uma bolha é inversamente proporcional ao seu raio, com o resultado de que as tensões de superfície forem as mesmas a pressão dentro de uma bolha pequena excede aquela em uma bolha grande.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOPropriedades Elásticas do Pulmão

Surfactante pulmonar diminui a tensão superficial do líquido do revestimento alveolar, pois as moléculas são hidrófobas em um extremo e hidrófilas em outro extremo.

Células epiteliais alveolares são de dois tipos:- Pneumócitos do tipo I:revestem as paredes

alveolares.

- Pneumócitos do tipo II: produzem o surfactante.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOTensão superficial

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOTensão superficial

Vantagens do surfactante: - Reduzir a tensão superficial dos alvéolos; - Estabilizar os alvéolos; - Ajudar a manter os alvéolos secos. Conseqüências da perda do surfactante: - pulmões rígidos (baixa complacência - áreas de atelectasia - alvéolos cheios de transudato

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOResistência das Vias Aéreas

Fluxo de ar através de tubos;Quando o ar flui através de um tubo,

existe uma diferença de pressão entre as extremidades.

A diferença de pressão depende da velocidade e padrão do fluxo.

FLUXO LAMINAR: linhas de correnteza são paralelas para os lados do tubo – pequenas vias aéreas.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOResistência das Vias Aéreas

FLUXO TRANSICIONAL: a taxa de fluxo é aumentada , e há separação das linhas com formação de redemoinhos locais – maior parte da árvores brônquica.

FLUXO TURBULENTO: desorganização completa da correnteza – traquéia.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOResistência das Vias Aéreas

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOResistência das Vias Aéreas

Fatores que determinam a resistência das vias aéreas

1- Volume pulmonar.

2- Contração dos músculos lisos dos brônquios.

3- Densidade e viscosidade do gás inspirado.

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MECÂNICA DA RESPIRAÇÃOResistência das Vias Aéreas

Unidade A: distensibilidade e resistências das vias aéreas normais.

Unidade B: baixa complacência (alteração de volume é rápida, porém pequena.

Unidade C: grande resistência das vias aéreas

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Referências CONSTANZO, L.S.. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus - Elsevier,

2011.

GANONG, W.F.. FISIOLOGIA MÉDICA. 22ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

GUYTON, Arthur C.. Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

AIRES, MM. Fisiologia. 3ª ed., Guanabara Koogan, 2008.

GUYTON, AC & HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed., Elsevier, 2011.

CURY, R & PROCÓPIO, J. Fisiologia Básica. Guanabara Koogan, 2009.

KOEPPEN BM, STANTON BA. Berne & Levy-Fisiologia. 6ª ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2009.

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Muito obrigado,

até a próxima!!!

[email protected]

Rubens Rafael da SilvaConsultor em ErgonomiaEspecialista em Docência

UniversitáriaFisioterapeuta Residente em

Pneumologia e Terapia Intensiva

Professor Especialista em Anatomia e Fisiologia

HumanaEspecialista em saúde do

trabalhador(62) 94516231