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DIREITO DE FAMÍILIA DIREITO DE FAMÍILIA 7 7 DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL Sílvio de Salvo Venosa

7.1. Conceito : – a putatividade no casamento disposta no art. 1.561 do Código;

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7.1. Conceito : – a putatividade no casamento disposta no art. 1.561 do Código; – os demais dispositivos que regulam a matéria em nossa lei civil defluem do sistema;. - PowerPoint PPT Presentation

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DIREITO DE FAMÍILIADIREITO DE FAMÍILIA

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DIREITO CIVILDIREITO CIVIL

Sílvio de Salvo Venosa

Sílvio de Salvo Venosa

Page 2: 7.1. Conceito : – a putatividade no casamento disposta no art. 1.561 do Código;

7. CASAMENTO PUTATIVO

V. VI 22

7.1. Conceito:

– a putatividade no casamento disposta no art. 1.561 do Código;

– os demais dispositivos que regulam a matéria em nossa lei civil defluem

do sistema;

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7. CASAMENTO PUTATIVO

V. VI 33

– “casamento putativo é o casamento nulo ou anulável, que, contraído de boa-fé por ambos ou pelo menos um dos esposos, tem efeitos civis reconhecidos por lei” (Yussef Said Cahali);

– o ordenamento transige e mostra-se indulgente consigo mesmo em matéria de nulidade de casamento, atribuindo efeitos ao ato anulável e mesmo nulo.

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7. CASAMENTO PUTATIVO

V. VI 44

7.2. Condições do casamento putativo:

– a teoria do casamento putativo é aplicável a toda situação de nulidade

e anulação;

– para o reconhecimento do casamento putativo, deve haver um mínimo

de celebração por uma autoridade qualquer e a intenção

matrimonial.

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7. CASAMENTO PUTATIVO

V. VI 55

7.2.1. Erro de direito e erro de fato no casamento putativo:

– na ausência de disposição expressa em nossa lei, discute a

doutrina se o erro de direito também dá margem à putatividade ou se esta é restrita aos casos de erro de fato.

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7. CASAMENTO PUTATIVO

V. VI 66

7.3. Efeitos do casamento putativo:

– presente a boa-fé de ambos ou de um dos cônjuges, o casamento putativo

em relação a eles e aos filhos produz todos os efeitos de casamento válido até a data da sentença anulatória;

– a eficácia da decisão que anula o casamento putativo é ex nunc;

– as convenções nupciais gerarão efeitos até a data da anulação;

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7. CASAMENTO PUTATIVO

V. VI 77

– o uso da eqüidade na partilha da herança deixada pelo bígamo ao cônjuge legítimo e o putativo;

– o cônjuge de má-fé perde as vantagens econômicas advindas com o casamento: não pode pretender meação do outro cônjuge se casaram sob o regime de comunhão de bens (art. 1.564);

– o cônjuge inocente deverá se beneficiar da doação, como conseqüência da putatividade.

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7. CASAMENTO PUTATIVO

V. VI 88

7.4. Declaração de putatividade:

– o reconhecimento da putatividade depende da decretação de nulidade ou

anulação do casamento;

– o reconhecimento pode ocorrer na própria ação anulatória ou em

processo autônomo promovido pelos cônjuges;

– o pedido de putatividade deve ser incluído na pretensão anulatória.