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PUBLICA˙ˆO DA DIVISˆO DE JORNALISMO DA COORDENADORIA DE COMUNICA˙ˆO SOCIAL Visite nosso site: www.ufv.br Ano 35 Viosa (MG), 24 de julho de 2007 Nœmero 1.408 U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E V I ˙ O S A 36570-000 - VI˙OSA - MINAS GERAIS - BRASIL DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS 9912165948/DR/MG Impresso Especial 9912165948/DR/MG UFV CORREIOS 24 de julho de 2007 JORNAL DA UFV 12 Em prosseguimento aªo extensionista do Nœcleo de Difusªo de Tecnologia da UFV, estªo circulando mais cinco publicaıes vol- tadas para a extensªo: Cultivo da Acerola, A Cultura da Goiabei- ra, Criaªo de Gali- nhas Caipiras, Fa- bricaªo de Queijo Mi- nas Prensado e Ricota Fresca e Produªo de Alevinos de Trara e Trairªo. Elas estªo includas na coleªo Boletim de Extensªo e correspondem sØrie que vem sendo publi- cada hÆ algum tempo. O primeiro dos boletins, que aborda o cultivo da ace- rola, Ø de autoria dos acadŒ- micos de Agronomia Dirlei dos Santos e AndrØ Nogueira Bor- ba e do professor Dalmo Lo- pes de Siqueira. Trata das variedades, propagaªo, ope- raıes de plantio, fitossani- dade, produªo e produtivida- de, colheita, comercia- lizaªo e industri- alizaªo. A acerola Øuma planta ori- ginÆria das Antilhas, norte da AmØrica do Sul e da AmØrica Central. AlØm da ri- queza em vita- mina C, Ø fonte razoÆvel de vitamina A, sendo rica tambØm em outras vitami- nas e substncias que a tor- nam muito saudÆvel. O outro traz a cultura da goiabeira e Ø de autoria dos acadŒmicos de Agronomia FlÆvia Mara Vieira Lelis, An- drØ Nogueira Borba e Carlos Diego de Oliveira Pinto e dos professores SØrgio Yoshimit- su Motoike e Dalmo Lopes Siqueira. Aborda as funıes nutracŒuticas da fruta, cul- tivares comerciais, clima e Teixeira Albino. Trata da atividade desde a escolha dos pintinhos, passando pela criaªo das aves, ali- mentaªo, controle de pra- gas e doenas e criaªo orgnica. Tam- bØm se encon- tra dis- posiªo o bo- letim sobre a fa- bricaªo de queijo minas prensado e ricota fresca, do professor Ade- nilson Abranches Monteiro e dos mestrandos em CiŒn- cia e Tecnologia de Alimen- tos Maria Patrcia Milagres, Geruza Dias e Mateus Ot- tomar Silva. Na obra po- dem ser vistos tpicos como aspectos higiŒnicos da obtenªo do leite, eta- pas da fabricaªo do quei- jo e ricota fresca. A produªo de alevinos de trara e trairªo Ø o boletim de autoria do engenheiro- agrnomo Fabrcio Pereira Rezende e dos professores Oswaldo Pinto Ribeiro Filho, Luiz Carlos dos Santos e Ma- nuel Vazquez Vidal Jœnior. Apresenta taxonomia e dis- tribuiªo geogrÆfica da tra- ra e do trairªo, reproduªo, incubaªo, preparaªo dos tanques, alevinagem e co- mercializaªo de alevinos. Os boletins sªo produzi- dos no Nœcleo de Difusªo de Tecnologia, vinculado Divi- sªo de Extensªo de Pr-Rei- toria de Extensªo e Cultura. A produªo estÆ a cargo de Luiza Deolinda Baratela e An- tnio SØrgio Portugal. A revi- sªo lingüstica Ø da Editora UFV, cabendo a diagramaªo a Mauro Jacob, da Divisªo de GrÆfica UniversitÆria. Os interessados em adqui- rir o material devem dirigir- se ao Nœcleo: (31) 3899-2278, [email protected], Livra- ria Editora UFV: (31) 3899- 1518 ou [email protected]. O preo de cada exemplar Ø de R$5,00. solo, preparo do solo, adu- baªo, espaamento, plantio e conduªo da goiabeira no campo, poda, irrigaªo, co- lheita e ps-colheita e anÆli- se econmica, dentre outros aspectos da cultura. A criaªo de galinhas cai- piras Ø o tema do terceiro boletim, do zootecnista Mau- ro Jarbas de Souza Godoi e do professor Luiz Fernando Novos boletins de extensªo oferecem diversas informaıes aos produtores 78“ Semana do Fazendeiro inicia-se dia 29 Centro de Ensino de Extensªo comemor a seu cinqüentenÆrio O Centro de Ensino de Extensªo da UFV (foto direita) come- morou, dia 10 de julho, o cinqüentenÆrio de sua fundaªo. Nesse pero- do, revelou-se como um dos pontos de re- ferŒncia da extensªo rural no Brasil, atuan- do na formaªo de tØc- nicos e sediando gran- de nœmero de eventos. PÆgina 3 A Universidade Federal de Vi- osa Ø uma das instituiıes pœ- blicas de ensino do Pas mais bem avaliadas pelo Instituto Na- cional de Estatsticas e Pesqui- sas em Educaªo (Inep), vincu- lado ao MEC, aps a realizaªo do Exame Nacional de Desempe- UFV entre as melhores instituiıes br asileir as na avaliaªo do Enade nho dos Estudantes (Enade). A secretÆria-executiva Mariana Flores Paz, ex-aluna da UFV, pri- meira colocada no Enade 2006, em todo o Brasil, foi recebida pelo presidente Luiz InÆcio Lula da Silva, no dia 20 de junho. PÆgina 7 O mundo do agronegcio estarÆ com suas aten- ıes na Universidade Federal de Viosa, no perodo de 29 de julho a 3 de agosto, quando serÆ realizada, pela 78“ vez, a Semana do Fazen- deiro, que tem como principal objetivo difundir conhecimen- tos tØcnicos, visando melho- ria da produtividade e da pro- duªo agropecuÆria e ao bem- estar social do produtor e de sua famlia. O tema central do even- to, neste ano, Ø Fruticultu- ra: sistemas de produªo e impactos socioambientais. Poderªo participar pessoas com mais de 18 anos interes- sadas em adquirir conheci- mentos nas Æreas de abran- gŒncia de 158 cursos de cur- ta duraªo e em obter con- sultoria tØcnica e tecnolgi- ca. A Clnica Tecnolgica Ø realizada em parceria com o Sebrae-MG, que colocarÆ disposiªo dos interessados consultores especializados em 50 temas diferentes. Durante todo o evento funcionarÆ uma feira onde o visitante poderÆ ter acesso mostra cientfica da Univer- sidade, bem como a peas do artesanato regional e outros produtos. HaverÆ, tambØm, exposiªo de mÆquinas e im- plementos agrcolas, veculos e mudas de plantas. A pro- gramaªo prevŒ, ainda, espe- tÆculos de mœsicos regionais, exposiªo de artes plÆsticas e mostras de teatro e cinema. Mais informaıes podem ser obtidas no site : www.sema- nadofazendeiro.ufv.br ou (31) 3899-1701. NEST A EDI˙ˆO UFV participa dos Centros de InteligŒncia da Soja e do Feijªo PÆgina 9 Pesquisador desenvolve equipamentos para processamento de cafØ e Ælcool PÆgina 5 Engenharia Civil comemora seu 30” aniversÆrio PÆgina 6 Agnaldo Montesso

78“ Semana do Fazendeiro inicia-se dia 29Veja na pÆgina da UFV () a opçªo para o envio de notícias U M P A Í S D E T O D O S 24 de julho de 2007 JORNAL DA UFV 2 24 de julho

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PUBLICAÇÃO DA DIVISÃO DE JORNALISMO DA COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Visite nosso site: www.ufv.brAno 35 Viçosa (MG), 24 de julho de 2007 Número 1.408

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E V I Ç O S A36570-000 - VIÇOSA - MINAS GERAIS - BRASIL

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

9912165948/DR/MG

ImpressoEspecial

9912165948/DR/MGUFV

CORREIOS

24 dejulho de

2007

JORNALDA UFV

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Em prosseguimentoà ação extensionistado Núcleo de Difusãode Tecnologia da UFV,estão circulando maiscinco publicações vol-tadas para a extensão:�Cultivo da Acerola�,�A Cultura da Goiabei-ra�, �Criação de Gali-nhas Caipiras�, �Fa-bricação de Queijo Mi-nas Prensado e RicotaFresca� e �Produçãode Alevinos de Traírae Trairão�. Elas estãoincluídas na coleçãoBoletim de Extensão ecorrespondem à sérieque vem sendo publi-cada há algum tempo.

O primeiro dos boletins,que aborda o cultivo da ace-rola, é de autoria dos acadê-micos de Agronomia Dirlei dosSantos e André Nogueira Bor-ba e do professor Dalmo Lo-pes de Siqueira. Trata dasvariedades, propagação, ope-rações de plantio, fitossani-dade, produção e produtivida-

de, colheita, comercia-lização e industri-alização. Aa c e r o l aé u m aplanta ori-ginária dasAntilhas, norteda Américado Sul e daA m é r i c aCentral.A l é mda ri-quezaem vita-mina C, éfonte razoável devitamina A, sendo ricatambém em outras vitami-nas e substâncias que a tor-nam muito saudável.

O outro traz a cultura dagoiabeira e é de autoria dosacadêmicos de AgronomiaFlávia Mara Vieira Lelis, An-dré Nogueira Borba e CarlosDiego de Oliveira Pinto e dosprofessores Sérgio Yoshimit-su Motoike e Dalmo LopesSiqueira. Aborda as funçõesnutracêuticas da fruta, cul-tivares comerciais, clima e

Teixeira Albino. Trata daatividade desde a

escolha dospintinhos,passando

pela criaçãodas aves, ali-

m e n t a ç ã o ,controle de pra-

gas e doençase criação

orgânica.Tam-

bém seencon-

tra à dis-posição o bo-

letim sobre a fa-bricação de queijo

minas prensado e ricotafresca, do professor Ade-nilson Abranches Monteiroe dos mestrandos em Ciên-cia e Tecnologia de Alimen-tos Maria Patrícia Milagres,Geruza Dias e Mateus Ot-tomar Silva. Na obra po-dem ser v istos tópicoscomo aspectos higiênicosda obtenção do leite, eta-pas da fabricação do quei-jo e ricota fresca.

A produção de alevinos de

traíra e trairão é o boletimde autoria do engenheiro-agrônomo Fabrício PereiraRezende e dos professoresOswaldo Pinto Ribeiro Filho,Luiz Carlos dos Santos e Ma-nuel Vazquez Vidal Júnior.Apresenta taxonomia e dis-tribuição geográfica da traí-ra e do trairão, reprodução,incubação, preparação dostanques, alevinagem e co-mercialização de alevinos.

Os boletins são produzi-dos no Núcleo de Difusão deTecnologia, vinculado à Divi-são de Extensão de Pró-Rei-toria de Extensão e Cultura.A produção está a cargo deLuiza Deolinda Baratela e An-tônio Sérgio Portugal. A revi-são lingüística é da EditoraUFV, cabendo a diagramaçãoa Mauro Jacob, da Divisão deGráfica Universitária.

Os interessados em adqui-rir o material devem dirigir-se ao Núcleo: (31) 3899-2278,[email protected], Livra-ria Editora UFV: (31) 3899-1518 ou [email protected]. Opreço de cada exemplar é deR$5,00.

solo, preparo do solo, adu-bação, espaçamento, plantioe condução da goiabeira nocampo, poda, irrigação, co-lheita e pós-colheita e análi-se econômica, dentre outrosaspectos da cultura.

A criação de galinhas cai-piras é o tema do terceiroboletim, do zootecnista Mau-ro Jarbas de Souza Godoi edo professor Luiz Fernando

Novos boletins de extensão oferecemdiversas informações aos produtores

78ª Semana do Fazendeiro inicia-se dia 29

Centro de Ensino de Extensãocomemora seu cinqüentenário

O Centro de Ensino

de Extensão da UFV

(foto à direita) come-

morou, dia 10 de julho,

o cinqüentenário de sua

fundação. Nesse perío-

do, revelou-se como

um dos pontos de re-

ferência da extensão

rural no Brasil, atuan-

do na formação de téc-

nicos e sediando gran-

de número de eventos.

Página 3

A Universidade Federal de Vi-çosa é uma das instituições pú-blicas de ensino do País maisbem avaliadas pelo Instituto Na-cional de Estatísticas e Pesqui-sas em Educação (Inep), vincu-lado ao MEC, após a realizaçãodo Exame Nacional de Desempe-

UFV entre as melhores instituiçõesbrasileiras na avaliação do Enade

nho dos Estudantes (Enade). Asecretária-executiva MarianaFlores Paz, ex-aluna da UFV, pri-meira colocada no Enade 2006,em todo o Brasil, foi recebidapelo presidente Luiz Inácio Lulada Silva, no dia 20 de junho.

Página 7

Omundo do agronegócioestará com suas aten-ções na Universidade

Federal de Viçosa, no períodode 29 de julho a 3 de agosto,quando será realizada, pela78ª vez, a Semana do Fazen-deiro, que tem como principalobjetivo difundir conhecimen-tos técnicos, visando à melho-ria da produtividade e da pro-dução agropecuária e ao bem-estar social do produtor e desua família.

O tema central do even-to, neste ano, é Fruticultu-

ra: sistemas de produção e

impactos socioambientais.Poderão participar pessoascom mais de 18 anos interes-sadas em adquirir conheci-mentos nas áreas de abran-gência de 158 cursos de cur-ta duração e em obter con-sultoria técnica e tecnológi-ca. A Clínica Tecnológica érealizada em parceria com oSebrae-MG, que colocará àdisposição dos interessadosconsultores especializadosem 50 temas diferentes.

Durante todo o eventofuncionará uma feira onde o

visitante poderá ter acesso àmostra científica da Univer-sidade, bem como a peças doartesanato regional e outros

produtos. Haverá, também,exposição de máquinas e im-plementos agrícolas, veículose mudas de plantas. A pro-

gramação prevê, ainda, espe-táculos de músicos regionais,exposição de artes plásticase mostras de teatro e cinema.

Mais informações podemser obtidas no site : www.sema-nadofazendeiro.ufv.br ou (31)3899-1701.

NEST

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UFV participa dos Centros de Inteligência da Soja e do FeijãoPágina 9

Pesquisador desenvolve equipamentos para processamento de café e álcoolPágina 5

Engenharia Civil comemora seu 30º aniversárioPágina 6

Agnaldo Montesso

Page 2: 78“ Semana do Fazendeiro inicia-se dia 29Veja na pÆgina da UFV () a opçªo para o envio de notícias U M P A Í S D E T O D O S 24 de julho de 2007 JORNAL DA UFV 2 24 de julho

ADMINISTRAÇÃO

Ed. Arthur da Silva Bernardes- Campus Universitário -

CEP 36570-000 - Viçosa - MGTelefax (31) 3899-2245

PUBLICAÇÃO DA UNIVERSIDADEFEDERAL DE VIÇOSA

Registro no Cartório de Títulos eDocumentos da Comarca deViçosa sob o nº 04, livro B,

nº 1, fls. 3/3v

JORNAL DA UFV

REITORCarlos Sigueyuki Sediyama

VICE-REITORCláudio Furtado Soares

COORDENADOR DECOMUNICAÇÃO SOCIAL

Cláudio Mafra

JORNALISTA RESPONSÁVELDIVISÃO DE JORNALISMO

José Paulo MartinsReg. MG 0233 JP

DIVISÃO DE RÁDIO E TVRicardo Nogueira Reis

DIVISÃO DE RELAÇÕESPÚBLICAS

Yara Vaz de Melo Freppel

DIVISÃO DE GRÁFICAUNIVERSITÁRIA

José Paulo de Freitas

EQUIPE DE REDAÇÃOAlvaro Cesar Sant�Anna,

Antônio Fernando de SouzaFaria, João Batista Mota,

José Paulo Martins eLéa Medeiros

DESIGNER GRÁFICOMárcio Jacob

ESTAGIÁRIOSBruno de Oliveira Lima,Carolina Rocha Ribeiro,Dayana dos Santos Silva,

Elaine Cordeiro doNascimento, Michelle

Marques Bastos, MoniqueMoro Machado, RenanCacossi Capodeferro,

Tarciane Vasconcelos deAndrade, Victor ArantesTancredo e Viviane de

Carvalho

REVISÃOMaria do Carmo da Costa

Val Gomide

IMPRESSÃODivisão de Gráfica Universitária (DGU)

Governo Federal

Participe do JORNAL DA UFVDê a sua opinião, sugestões e faça críticas!

Veja na página da UFV (www.ufv.br) a opção para o envio de notíciasU M P A Í S D E T O D O S

Participe do JORNAL DA UFVDê a sua opinião, sugestões e faça críticas!

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24 dejulho de

2007

JORNALDA UFV

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24 dejulho de

2007

JORNALDA UFV

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A formação de blocos econômicos, a globaliza-ção e a aproximação de mercados têm exigidoo preparo de profissionais com formação cada

vez mais universalizada. Cada universidade, seja noâmbito nacional ou internacional, mantêm determi-nadas características e peculiaridades que diferenci-am em maior ou menor grau os profissionais de cadainstituição, mas os profissionais formados são essen-cialmente os mesmos. A formação acadêmica em En-genharia de Alimentos se insere nesse contexto e,percebendo isso, começamos, há vários anos, algu-mas iniciativas internas e externas para viabilizarpara os alunos da UFV a possibilidade de realizaremparte de sua graduação no exterior, em instituições deboa qualidade e com grande inter-relação com nossoscursos e com nossas propostas pedagógicas. Começa-mos por estabelecer convênios com algumas universi-dades estrangeiras, dentre elas o Institut NationalePolytechnique de Lorraine (INPL), localizado em Nan-cy, no nordeste da França, que tem, dentre suas insti-tuições, a École Nationale Supérieure d´Agronomie etdes Industries Alimentaires (Ensaia), com cursos degrande reputação na área de engenharia de alimentose de agronomia. Os institutos politécnicos francesestêm grande vocação para formação de engenheiros, ebons engenheiros.

A Capes, através dos seus Programas Brafitec,para formação de graduandos nas diferentes áreas deengenharia, e mais recentemente do Programa Brafa-gri, nas áreas de engenharia de alimentos, agronomiae medicina veterinária, propiciou a concretização dessaparceria, Esses programas selecionam anualmente,através de editais específicos para esses fins, gruposde instituições brasileiras e francesas para trabalha-rem em parceria e promoverem o intercâmbio de seusestudantes. O objetivo principal para os estudantes,

A internacionalização da formação em Engenharia de Alimentosque passam a ter bolsas de estudos da Capes, é arealização de disciplinas pertinentes na instituiçãoparceira e estágios em indústrias no país de destino.As disciplinas cursadas são convalidadas no Brasil ede maneira recíproca na França. Além das discipli-nas, os estágios em indústrias complementam demaneira bem eficiente essa experiência no exterior.Diversas empresas francesas já receberam nossos es-tagiários, tais como Brasserie Fischer, G.I.E Doux,Société AT France, Société Jacquot, Kronenbourg, Si-del, Laboratoire Sovipa, Nestlê, Bonduelle, Arvalis epropriedades agrícolas francesas.

Nestes quatro anos de parceria da UFV com oINPL, 39 estudantes da UFV já participaram do Progra-ma, dez dos quais estão selecionados para iniciaremestudos na França em setembro próximo. Já recebe-mos similarmente 15 estudantes franceses no Brasil.

Além desse intercâmbio efetivo de estudantes,algumas metas estão previstas no projeto. Uma delasé propiciar aos participantes, sob determinadas con-dições, a dupla diplomação, onde eles poderiam re-ceber ao final do curso diplomas das duas institui-ções parceiras. Essa iniciativa consolidará o reconhe-cimento conjunto dos cursos de graduação das duasuniversidades, abrindo novas fronteiras de trabalhopara esses profissionais.

Sem dúvida que é uma iniciativa de grande su-cesso e essas experiências têm acrescentado muito àformação acadêmica e pessoal dos estudantes, comoatesta o depoimento de uma participante do Progra-ma Brafitec, Danielle Rangel, que diz �...estive naFrança, e foi uma experiência fantástica. Hoje eu seique esta experiência fez toda a diferença na minhaaceitação no mercado de trabalho. Se hoje estouatuando na Bélgica, como consultora de uma empresabrasileira, é porque aproveitei esta oportunidade com

unhas e dentes. Mostrei muito interesse em vir pra cáquando estudante e muita garra. Não desisti fácil domeu sonho. E, para vir trabalhar também, foi uma lutadifícil para conseguir esta vaga, pois a concorrência émuito alta. Mas, eu sou teimosa e determinada, e issoeu aprendi muito quando estava na França. Se nãofosse a garra de querer ficar e ser aceita pelos france-ses, eu teria desistido nos primeiros desafios. Sejaperseverante e firme nos seus sonhos e nunca seesqueça de aproveitar todas as dificuldades para cres-cer e para aprender�.

O autor é professor do DTA e coordenador do

Convênio UFV/INPL e do Programa Capes/Brafagri

N o Enade 2006, o curso de Secretariado Execu-tivo da UFV é apontado como o melhor do Paíse em segundo lugar na classificação geral de

todas as áreas avaliadas, ou seja, dos 5.701 cursosdas 1.600 instituições de ensino superior avaliados, ocurso da UFV ficou com um média geral de 69,4, ape-nas atrás do curso de Turismo da UFMG, que apresen-tou uma média de 71,2. Essas médias superaram delonge o desempenho médio geral dos participantes doEnade, que foi de 45,4.

Ao contrário da pequena diferença entre o cursoda UFV e o da UFMG, a diferença entre a média docurso da UFV com o segundo colocado no curso deSecretariado Executivo, merece destaque, foi de 16,2.

Além da melhor média geral dos 119 cursos deSecretariado Executivo avaliados, ainda coube a UFVo melhor desempenho individual, com ex-aluna Ma-

O curso de Secretariado Executivo Trilíngue da UFV em questãoriana Flores Paz, que foi recebida em Brasília peloPresidente da República, Luís Inácio Lula da Silva,e contemplada com uma bolsa de sua escolha demestrado ou doutorado, a ser financiada pela Ca-pes e pelo MEC.

O curso da UFV que completou 16 anos em 2007é o único com a modalidade trilíngüe entre as insti-tuições federais que oferecem o curso no País e tam-bém o único na região Sudeste. A extensão trilíngüe éuma de suas principais diferenças em relação a mui-tos cursos oferecidos no Brasil. Os alunos estudamobrigatoriamente o inglês e o francês durante todosos períodos do curso e ainda têm como opção cursar oespanhol, atualmente oferecido em parceria da UFVcom o Governo da Espanha. Mas a proposta já para2008 é que ele faça parte da estrutura curricularcomo idioma obrigatório e que boa parte da formaçãodos estudantes em línguas estrangeiras seja com ên-fase no meio empresarial.

Um dos motivos do excelente desempenho docurso de Secretariado Executivo, além da dedicaçãoexclusiva dos professores, como bem observou oprofessor Leacir Nogueira Bastos, assessor especialda Pró-Reitoria de Ensino, é a dedicação tambémquase exclusiva de todos os estudantes. Eles estãosempre envolvidos em atividades extras, principal-mente em estágios extracurriculares desenvolvidosem vários órgãos administrativos da Universidade enas pequenas e médias empresas da cidade de Viço-sa; em organização de eventos; em monitorias delínguas estrangeiras; em projetos de pesquisa; emextensão; e na SECJr, a empresa júnior do curso, emfuncionamento desde 2003. Todas essas atividadespossibilitam aos estudantes mais opções para conso-lidar sua formação e, conseqüentemente, a inserçãono mercado de trabalho.

Não poderia deixar de destacar outro fator quedetermina essa qualidade que é o diálogo que osdiscentes mantêm, não só com os professores da área

de Secretariado Executivo, mas com os docentes deoutros cursos da Instituição, principalmente dos cursosde Letras, Administração e do Departamento de Econo-mia Rural, que participam como orientadores, conse-lheiros e examinadores nos trabalhos de monografias.Este é mais um indicador que diferencia o curso: en-quanto em Viçosa os alunos têm a monografia e oestágio supervisionado como atividades obrigatórias, amaioria das instituições que oferecem o curso no Paístem apenas a obrigatoriedade do estágio.

Quanto ao estágio supervisionado, a maioria dosestudantes desenvolve suas práticas em grandes orga-nizações nos principais centros do País e geralmentecumprem o dobro da carga horária mínima exigida,que é de 480 horas.

Ainda outra diferencial que contempla os estu-dantes durante a graduação são as oportunidades deestágio e intercâmbio através dos diversos programase convênios internacionais que a Universidade man-tém com outras instituições e órgãos no exterior, comoa Capes/Fipse Grant e a Iaeste.

Mais uma vez, reconhecemos o excelente aprovei-tamento no exame nacional e a total dedicação dosdiscentes do curso de Secretariado Executivo Trilíngüeda UFV, que já demonstravam comprometimento, de-terminação e bom desempenho acadêmico, confirma-dos com um dos maiores coeficientes de rendimentosdesta Instituição.

Cabe ressaltar que dos oitos cursos que obtive-ram o conceito máximo (5) na avaliação do Enade,quatro são oferecidos por universidades federais(UFV, UFSC, UFBA e UFC), três estaduais e umaprivada. Mais uma vez, o ensino público superiorda rede federal se destaca pela qualidade e pelobom desempenho.

O autor é professor e coordenador de estágiosupervisionado do curso de Secretariado

Executivo da UFV.

Paulo Henrique Alves da Silva

Odemir Vieira Baêta

Inclusão social. Esse é o obje-tivo prioritário do cursinho po-pular DCE da Universidade Fede-ral de Viçosa. Hélio Paulo PereiraFilho, professor do Coluni e coor-denador-geral do cursinho, con-ta que a iniciativa de um cursopreparatório para o vestibulardentro da Universidade já haviasurgido na década de 70, mas foisó a partir de 2003 que sua pro-posta foi reformulada para aten-der às perspectivas de uma edu-cação popular.

Atualmente são 210 alunos,

Cursinho DCE: cidadania para uma educação diferenciadaselecionados por uma banca queavalia o índice de carência eco-nômica dos candidatos. O índiceé o mesmo utilizado pela Pró-Rei-toria de Assuntos Comunitários,que cuida da Assistência Estudan-til da graduação da UFV. Por ano,são cerca de 700 inscritos. O nú-mero de candidatos por vaga che-ga a ser maior que a relação dovestibular de muitos cursos.

Os alunos selecionados são di-vididos em cinco turmas e assis-tem aulas que contemplam, alémdas disciplinas com o conteúdo

exigido no vestibular, noções deÉtica e Cidadania. Esse, aliás, é onome de um projeto assistido pelaPró-Reitoria de Extensão, que bus-ca construir entre professores ealunos, conhecimento crítico ne-cessário não só ao vestibular, masna formação de ambas as classes.

Todos os professores que mi-nistram aulas são graduandos naUFV. Para lecionarem no cursinho,passam também por uma banca,que faz a avaliação com base emcurrículo, entrevista e aula. Nes-sa seleção, a consciência do pa-pel do cursinho enquanto constru-tor social de alunos e professoresvale mais do que um coeficientede rendimento alto. Os alunos se-lecionados constam como monito-res da Universidade e recebembolsa da Pró-Reitoria de Ensino,para um trabalho de 12 horas porsemana. Hélio Pereira afirma queessa carga horária, na realidade,é excedida, devido à necessidadede preparação e discussão dasmatérias a serem ministradas.Essa é uma das razões que dificul-tam o aumento das vagas ofereci-das no cursinho.

O coordenador conta que,

desde 2003, o índice de aprova-ção do cursinho popular tem au-mentado, chegando a 20%. �Nos-so valor está chegando perto decursinhos que têm material de boaqualidade, professores mais bempagos, mais experientes. Nossosprofessores nem se formaram nagraduação ainda.� conta O coor-denador.

Enquanto os alunos do cursi-nho têm a chance de vivenciar umaprendizado diferenciado, os pro-fessores, na verdade alunos, tam-

bém constroem um conhecimentobaseado em suas experiências deprofessor. �A maioria dos nossosestudantes é da licenciatura e es-tão aqui treinando para dar aula.Porque a gente tem que pensar nosdois lados.� diz o coordenador.

Além de Hélio Pereira, equipede coordenadores é formada porIsis Oliveira Cunha, (Acadêmica),Márcia Cristina de Almeida (Peda-gógica), Raphaela Freitas Rocha(Administrativa) e Thiago Elias daSilva Zaidan (do DCE).

O trabalho �Influência da Mar-ca na Aceitação de Cachaça� re-cebeu da Sociedade Brasileira deAnalistas de Alimentos um diplo-ma  de Honra ao Mérito na áreade análise sensorial. O diploma  foiconcedido no XV Encontro Naci-onal de Analistas de Alimentos eCongresso Latino-Americano deAnalistas de Alimentos, realizadoem Fortaleza, no período de 10 a13 de junho.

A pesquisa desenvolvida, noDTA, por João de Deus Souza Car-neiro, Valéria Paula Rodrigues Mi-nim, Elton Braga Teixeira e MileneMoreira Ribeiro, contou com oapoio do CNPq e  da Fundação deAmparo à Pesquisa do Estado da

Trabalho do DTA ganha prêmio em CongressoBahia. Foram utilizadas cachaçasproduzidas em Minas Gerais e naBahia, disponibilizadas para a pes-quisa por produtores.

Os fatores mais valorizadospelos avaliadores no Congressoforam praticidade e aplicabilida-de, visto que a pesquisa forne-ceu informações importantespara os produtores a respeito damarca e das qualidades sensori-ais de suas cachaças. O trabalhoé baseado no estudo do compor-tamento dos consumidores emrelação à marca e sua  influênciaaceitação do produto.

Esse trabalho faz parte da li-nha de pesquisa �Influências dascaracterísticas não-sensoriais na

aceitação de alimentos� coorde-nada pela professora Váleria Pau-la Rodrigues Minim, do DTA.  Paraela,  �a atitude do consumidorfrente a um produto é influencia-da por vários fatores e pela inte-ração entre eles, que são relaci-onados à psicologia que envolveo consumidor, ao aspecto senso-rial do produto e ao marketing

relacionado a ele. Naturalmente,as características sensoriais doalimento, como sabor, aroma,aparência e textura são primor-diais para provocar uma aceita-ção positiva do mesmo. Caracte-rísticas não sensoriais relaciona-das ao alimento e/ou ao consu-midor, entretanto, exercem gran-

de influência na escolha e na acei-tação deste produto. De um lado,têm-se características do pro-duto, que incluem origem e tec-nologia de produção, conveniên-cia ou praticidade no consumo,preço, marca, por exemplo. Deoutro, características individu-ais do consumidor, como valoresculturais, sexo e idade tambéminfluenciam na decisão de esco-lha e aceitação.�

Outros trabalhos estão sen-do desenvolvidos nessa área e,nos dias 30 e 31 de agosto, a pro-fessora Váleria ministrará junta-mente com os professores CarlosHenrique Osório Silva e Luis Antô-nio Minim, o curso �Análise Sen-

sorial � Estudos com Consumido-res�, no Espaço UFV, em Belo Ho-rizonte, que se localiza na Rua Ser-gipe, 1087 � 3º andar � Savassi.Segundo a professora Valéria, �NoBrasil muitos produtos estão foradas prateleiras dos supermerca-dos cerca de um ano após seuslançamentos, demonstrando a fal-ta de entendimento dos anseios enecessidades do consumidor porparte das empresas. Ela diz espe-rar que, com  curso, haja consci-entização dos profissionais paraa importância de se saber medire interpretar as respostas dosconsumidores�.

Mais informações: (31) 3899-2227 ou 3899 1623.

O Ministério das Cidadeslançou, em maio, o livro �Ex-periências em Habitação deInteresse Social no Brasil�, queaponta Minas Gerais como oEstado que mais contribuiu no�Painel das Iniciativas em Ha-bitação de Interesse Social�,com 18 artigos.

A Universidade Federal deViçosa teve dois projetos pu-blicados, sob a coordenação doprofessor Antonio Augusto Bi-tencourt de Oliveira, do De-partamento de Arquitetura eUrbanismo (DAU): �ProjetoTécnico Solidário�, em parce-ria com a Associação Habitaci-onal Popular de Viçosa (AHPV),por meio de seu presidente,Sílvio de Moura Freitas, com aassessoria dos professoresDélio Porto Fassoni, do Depar-tamento de Engenharia Civil,e Aline Werneck Barbosa de

Dois projetos da UFV são publicados emlivro lançado pelo Ministério das Cidades

Carvalho (DAU), e do ProgramaCrédito Solidário, gerenciado pelaCaixa Econômica Federal; �Proje-to Casa Legal - Regularização deImóveis para Famílias Carentes deViçosa em MG�, em parceria como Departamento de Direito, ela-borado pela professora LucieneRinaldi Colli.

A publicação é uma síntese dasdiscussões feitas em grande par-te do território nacional sobre anecessidade de assistência téc-nica para as habitações das po-pulações de baixa renda.

Segundo o coordenador, a atu-ação dos alunos de Arquitetura,Engenharia Civil e de Direito fo-ram fundamentais no desenvolvi-mento do projeto. Foram apresen-tadas experiências de diversasregiões do País, mostrando formasde trabalho eficientes, criativase diferenciadas, em busca da par-ticipação popular.

Essas iniciativas fazem par-te de um movimento que cres-ce desde o início das discussõessobre a política urbana no Bra-sil e revelam os caminhos paraum trabalho eficiente na área.

Em vias de se tornar um di-reito público previsto na legis-lação federal, a assistênciatécnica em habitação de inte-resse social continua em de-bate na busca do reconheci-mento de sua relevância socialpelo poder público e por todosos cidadãos que possuem oupretendem ter uma moradia.

A publicação foi organiza-da pelo Ministério das Cidadesem parceria com a FederaçãoNacional dos Arquitetos e como apoio da Caixa EconômicaFederal.

A publicação está disponívelem http://www.cidades.gov.br/em formato digital.

Lídia, Ana e Dayana, alunas do cursinho

A equipe de coordenadores Isis, Raphaela (em pé), Hélio Pereira e Thiago (à direita)

O Centro Nacional deTreinamento em Armazena-gem (Centreinar) publicou,recentemente, o número 2(volume 31) da Revista Bra-

sileira de Armazenamento,abordando diversos estudos:Resposta pós-colheita domanjericão à indução da in-júria por frio; Desenvolvi-mento de fornalha de carvãovegetal para aplicação nasecagem de produtos agríco-las; Influência da temperatu-ra do grão de milho no mo-mento da pulverização, naeficácia da mistura dos in-seticidas; Produção de fari-nha de batata utilizando se-

Editado mais um número daRevista Brasileira de

Armazenamentocagem ao sol; Influência dométodo de armazenamentona qualidade física e biológi-ca de grãos de milho; e Con-servação pós-colheita demamão em atmosfera contro-lada, dentre outros.

A Revista Brasileira deArmazenamento é uma publi-cação semestral editada peloCentreinar, com tiragem de3 mil exemplares e circula-ção nacional e divulga traba-lhos de vários especialistasem armazenagem.

Mais informações: (31)3891-2270, (31) 3891-1943,[email protected] ou www.cen-

treinar.org.br.

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Page 3: 78“ Semana do Fazendeiro inicia-se dia 29Veja na pÆgina da UFV () a opçªo para o envio de notícias U M P A Í S D E T O D O S 24 de julho de 2007 JORNAL DA UFV 2 24 de julho

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A imagem da Universi-dade Federal de Vi-çosa tem sido desta-

cada em diversas oca-siões, no Brasil e no ex-

Membros da comunidade acadêmicadestacam-se no Brasil e no exteriorMembros da comunidade acadêmicadestacam-se no Brasil e no exterior

terior, em decorrência deativa participação de repre-sentantes da comunidadeacadêmica em eventos oucomo membros de organiza-

ções e entidades relaci-onados com o ensino, apesquisa e a extensão. Aseguir, algumas exemplosda presença da UFV.

Orlando Monteiro da Silva (E) e osecretário-geral da Unctad,

Supachai Panitchpakdi

O professor Orlando Montei-ro da Silva, do Departamento deEconomia da UFV, participou emLima, no Peru, de um treinamentodas Nações Unidas sobre comér-cio internacional e desenvolvi-mento econômico. O curso foi ofe-recido para membros dos gover-nos e acadêmicos de 22 países daAmérica do Sul e do Caribe comduração de três semanas.

Intitulado �Aspectos chave daagenda econômica internacio-nal�, o treinamento foi organiza-do conjuntamente pela Unctad(sigla inglesa para a Conferênciadas Nações Unidas para o Comér-

Agenda econômica internacionalcio e o Desenvolvimento) e pelaComissão Econômica para a Amé-rica Latina e o Caribe (Cepal) erealizado no Ministério das Rela-ções Exteriores do Peru, com focono relacionamento entre comér-cio, investimento e desenvolvi-mento econômico.

O treinamento abordou as es-tratégias e experiências dos paí-ses da região, com relação às po-líticas comerciais e de desenvol-vimento, aos fluxos financeiros, àgestão macroeconômica, de tec-nologia e de comércio eletrônico,alem das negociações da Organi-zação Mundial de Comércio.

O professor Daniel MarçalQueiroz, do Departamento deEngenharia Agrícola, foi escolhi-do pelo Conselho Deliberativo doCNPq para compor, como mem-bro titular, o Comitê de Assesso-ramento de Engenharia Agríco-la. Os Comitês de Assessoramen-to destinam-se a prestar asses-

Comitê de Assessoramento do CNPq - Isoria na formulação de políticase na avaliação de projetos e pro-gramas relativos a sua área decompetência, bem como na apre-ciação das solicitações de bol-sas e auxílios.

O mandato terá duração detrês anos, compreendendo o pe-ríodo de 1º de julho de 2007 a 30

de junho de 2010.Daniel é engenheiro agrícola,

pela Unicamp, e fez mestrado emEngenharia Agrícola, na UFV edoutorado na mesma área, na Uni-versidade Purdue, nos EUA.

As reuniões ordinárias do Co-mitê têm duração média de umasemana.

Os acadêmicos Janaína Lu-biana Altoé e Rafael Pires da Sil-va, do curso de Educação Físicada UFV, foram premiados pela au-toria de trabalho apresentado du-rante o 2º Congresso Mineiro deAlimentação e Nutrição, realiza-do entre os dias 30 de maio e 2de junho, em Ouro Preto.

O trabalho, considerado omelhor, na categoria �Alimen-tos�, é intitulado �Influência daadministração de quantidadesdiferenciadas de uma bebidacarboidratada sobre a respostaglicêmica em homens e mulhe-res durante exercício submáxi-mo�. Aborda pontos atuais e sig-nificativos referentes à hidra-tação tanto em atletas como empraticantes de atividade física.Eles são bolsistas de iniciaçãocientífica do CNPq e têm comoorientador o professor João Car-los Bouzas Marins.

Segundo o professor João Car-los, a área de hidratação, dentreoutras, representa uma das for-tes linhas de pesquisa do Labo-ratório de Performance Humana(Lapeh), localizado no Departa-mento de Educação Física. Esseprêmio se junta a outros dois jáobtidos pelo grupo Lapeh, o pri-meiro em um concurso internaci-onal em Málaga, Espanha, em2003, e o outro, de abrangêncianacional, em 2004.

Prêmio

Um capítulo da tese de dou-torado do professor do Departa-mento de Engenharia de Produ-ção da UFV Tarcísio de AssunçãoPizziolo será publicado na Áus-tria, como parte do livro �Clim-

bing & Walking Robot�, pela �Ad-

vanced Robotic Systems Interna-

tiona & Pro Verlag�.

O capítulo trata da modela-gem e simulação de robôs quadrú-pedes, no qual são comparadosdois modelos: um completo e ou-tro com simplificação, em que sãodesconsiderados os efeitos dasforças da gravidade e de Corilo-is. A publicação será em conjuntocom os professores José L. Silvi-no e Peterson Resende, da Uni-versidade Federal de Minas Ge-rais, e Luiz S. Martins-Filho, daUniversidade Federal de OuroPreto, seus orientadores no dou-torado na Universidade Federalde Minas Gerais.

Robótica

Celulose e Papel

A engenheira florestal BrígidaReis e a economista domésticaCássia G. Queiroz (foto), alunasdo Programa de Pós-Graduaçãoem Engenharia Florestal, partici-param do concurso �I JF Mostrade Design�, sendo agraciadas com�Menção Honrosa� na categoriaProduto com o móvel �Home Mo-dulado Versátil�. O evento foi re-alizado em Juiz de Fora, no perí-odo de 18 a 25 de junho.

O móvel premiado encontra-se em exposição no saguão do De-

Desenho industrial

partamento de Engenharia Flores-tal. Sua participação no eventocontou com o apoio do professorJosé de Castro Silva, do DEF.

A Diretoria de Avaliaçãoda Coordenação de Aperfei-çoamento de Pessoal de Ní-vel Superior (Capes) indi-cou os professores JoãoCarlos Cardoso Galvão, doDepartamento de Fitotec-nia, Luiz Antônio Maffia, doDepartamento de Fitopa-tologia, e Og Francisco deSouza, do Departamentode Biologia Animal, paramembros da Comissão deAvaliação Trienal dos Pro-gramas de Pós-Graduação.Essa comissão é ligada àárea de Ciências Agrárias Ida Capes.

A análise dos progra-mas de pós-graduaçãocompreende a realizaçãodo acompanhamento anuale da avaliação trienal do de-sempenho de todos os pro-gramas e cursos que inte-gram o Sistema Nacional dePós-Graduação (SNPG). Osresultados desse processo,expressos pela atribuiçãode uma nota na escala de�1� a �7�, fundamentam adeliberação CNE/MEC so-bre quais cursos obterão arenovação de �reconheci-mento�, a vigorar no triê-nio subseqüente.

Comissão deAvaliação da

Capes

Os professores Paulo SávioLopes, Robledo de Almeida Torrese Simone Eliza Facioni Guimarães,do Departamento de Zootecnia daUFV, estiveram na Holanda, noperíodo de 2 a 10 de junho de2007, para visitas técnicas a di-versas instituições: a Universi-dade Wageningen e Centro de Pes-quisa, o Institute for Pig Gene-tics (IPG) e a empresa Topigs.

Durante a estada na Europa,participaram do evento �Geno-mics for Animal Health�, conferên-cia realizada pelo Cutting EdgeGenomics for Sustainable AnimalBreeding (Sabre), um projeto in-tegrado da União Européia, queenvolve 33 instituições de 14 pa-íses, sendo a UFV uma das insti-tuições participantes. Para co-nhecer o projeto, o endereço ele-trônico é www.sabre-eu.eu

Na Universidade Wageningene Centro de Pesquisa, os profes-sores da UFV discutiram as ativi-dades do projeto �Ferramentaspara seleção assistida por mar-cadores para cheiro do varrão nacarne suína�, desenvolvido noâmbito do convênio Capes-Wage-ningen.

No IPG, foram realizadas reu-niões com pesquisadores do ins-tituto, com vistas no desenvolvi-mento de projetos em convêniocom a UFV. Na Topigs, puderamconhecer a sede da empresa e umaestação experimental de genéti-ca e melhoramento de suínos.

Holanda

Integralismo

A professora Denise Cunha Fer-nandes dos Santos Dias, do Depar-tamento de Fitotecnia, foi escolhi-da como membro titular do Comitêde Assessoramento de Agronomiado Conselho Nacional de Desenvol-vimento Científico e Tecnológico(CNPq), com mandato de três anos,a partir de 1º de julho, conformecomunicado expedido pelo secre-tário-executivo do Conselho Deli-berativo, Paulo Albuquerque Melo.

Comitê de Assessoramento do CNPq - II

A professora Ana Maria Die-trich, do Departamento de Artese Humanidades, é uma das auto-ras da coletânea �Estudos do In-tegralismo no Brasil�, organiza-da pela professora Giselda BritoSilva, contendo várias pesquisase novas abordagens do estudosobre o Integralismo no Brasil, ummovimento político dos anos 30,com inspirações fascistas.

Dietrich, que desenvolveuparte de sua pesquisa de douto-rado em Berlim, na Alemanha, co-laborou na obra com um capítulosobre a relação entre os nazis-tas e os integralistas no estadosdo Sul do País.

Segundo a autora, é possíveltraçar uma relação entre os doismovimentos, mas não havia umapolítica oficial de aproximação.

A obra custa R$20,00 e podeser adquirida na Secretaria daPós-Graduação em História daUFRPE ou solicitada pelo endere-ço eletrônico [email protected]

O trabalho �Eucalyp-tus Kraft pulp fibers andvessel elements interac-tion with offset printinginks�, de autoria da mes-tranda Ericka FigueiredoAlves e dos professoresRubens Chaves de Olivei-ra, Jorge Luiz Colodette,do DEF, e Luiz HenriqueMendes da Silva, do DEQ,recebeu o prêmio Arau-cária de excelência téc-nico-científica, durante o39o Congresso Internaci-onal de Celulose e Papel,organizado pela Associa-ção Brasileira Técnica deCelulose e Papel (ABTCP)e pela Technical Associa-

tion of Pulp and PaperIndustry (TAPPI), dos Es-tados Unidos.

O trabalho, apresenta-do oralmente por Erickamestranda durante a ses-são técnica �Papel�, fezparte de sua tese de mes-trado, orientada pelo pro-fessor Rubens Chaves deOliveira.

Por vários anos conse-cutivos, a equipe de pes-quisadores do Laboratóriode Celulose e Papel temsido premiada pela quali-dade d de seus trabalhoscientíficos em várioseventos nacionais e inter-nacionais sobre o tema.

A professora Denise é bolsis-ta 1-C do CNPq. Atualmente, ori-enta oito estudantes de gradua-ção, sendo quatro bolsistas deiniciação científica e quatro es-tagiários, e sete estudantes doPrograma de Pós-Graduação emFitotecnia. É coordenadora dasdisciplinas Produção e Tecnolo-gia de Sementes, na graduação,e Análise de Sementes, na pós-graduação.

O Departamento de Educa-ção Física, que comemora seu30º aniversário neste ano, con-ta, a partir de agora, com ins-talações mais amplas para suas

Inauguradas instalações no Departamento de Educação Física

A Universidade Federal deViçosa iniciou, neste mês, umresgate histórico de suas ativi-dades de extensão, desde ostempos da Escola Superior deAgricultura e Veterinária, em1926. Em comemoração dos 50anos do Centro de Ensino deExtensão (CEE), que se comple-taram no dia 10, está progra-mada uma série de eventospara a promoção, o debate e,principalmente, a divulgação,em todo o País, de seu pionei-rismo nessa área, por vezesdesconhecido pela sociedade.

Ao ser criada, na década de20, a UFV empreendeu, de for-ma pioneira no Brasil, sua atua-ção baseada na trilogia ensino,pesquisa e extensão. Isso refle-tiu positivamente no agronegó-cio brasileiro, com a moderni-zação da produção, intensifica-da nos anos 60. Nesse particu-lar, o Centro de Ensino de Ex-

Uma programação para resgatar a extensão na UFV

50 anos do CEE

tensão representa um marcoimportante no processo. Suasatividades tiveram início no dia10 de julho de 1957, concreti-zando o objetivo de prepararos novos profissionais para aextensão rural, treinando-os naentão Universidade Rural doEstado de Minas Gerais, den-tro do Escritório Técnico deAgricultura (ETA) � Projeto 39,sob a direção de Jorge Ray-mundo de Castro Vieira. Asobras da sede começaram em1959, proporcionando instala-ções próprias para o treinamen-to dos extensionistas das insti-tuições oficiais de extensãorural (Acar) de Minas Gerais edo Espírito Santo. Em 1963, esseatendimento estendia-se aosprofissionais das empresas doRio de Janeiro e de Goiás. Noano seguinte, o mesmo ocor-reu com a Acar da Bahia.

No dia 30 de abril de 1963,

foi encerrado o ETA � Projeto39 e criado o CEE, que tevecomo diretor Luciano Montei-ro da Fonseca e como coor-denadora de Economia Domés-tica Arlete Coutinho.

Nestes 50 anos, o CEE rea-lizou grande número de even-tos e treinou milhares de ex-tensionistas para o SistemaBrasileiro de Extensão Rural,em cursos de pré-serviço. Coma criação de centros de trei-namento em diversos pontosdo Brasil, o CEE passou a di-versificar suas ações. Contan-do com uma estrutura moder-nizada, tem dado apoio aosdiversos departamentos e ór-gãos da Universidade, colo-cando à disposição pessoaltreinado para administração eprestação de contas, salas deaula, equipamento audiovisuale alojamentos. Do ponto devista institucional, tem atuadocomo interveniente adminis-trativo em parcerias com or-ganizações como o ServiçoNacional de Aprendizagem Ru-

ral (Senar). Outro exemplo decooperação é a instalação doCentro de Excelência do Cafédas Matas de Minas, resultadode parceria da Secretaria deEstado da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento, Universi-dade do Estado de Minas Ge-rais, Município de Viçosa e As-sociação dos Produtores deCafés Especiais das Serras deMinas, com a interveniênciada Fundação Arthur Bernar-des. Cita-se outra iniciativa degrande importância: a cessãode instalações para a Coorde-nadoria de Educação Aberta ea Distância (Cead), que vem,desde 2003, oferecendo à so-ciedade o acesso ao ensino dequalidade produzido dentro docampus da UFV.

Para o atual diretor, pro-fessor Geraldo Antonio de An-drade Araújo, a grande impor-tância do agronegócio para aeconomia brasileira faz comque se apresentem muitasperspectivas para que o CEEcontinue suas ações na comu-nidade acadêmica e no setorprodutivo, sempre dentro datrilogia que o norteia desdesua criação, com ótimos resul-tados para todos.

Comemorações

Um dos destaques da pro-gramação comemorativa do cin-qüentenário será a publicaçãode uma obra sobre a históriado CEE, a cargo de seu primei-ro diretor, Jorge Vieira, queestá colhendo depoimentos deex-funcionários e ex-diretoresque viveram a época áurea doórgão, além de levantar fotose documentos.

A publicação lembrará o

Jorge Raymundo de Castro Vieira Geraldo Antonio de Andrade Araújo

atividades administrativas, deensino e de pesquisa. Foraminaugurados, dia 29 de junho,o Pavilhão Administrativo, oLaboratório de Movimento Ani-

mal e o Sistema de Aquecimen-to Solar da Piscina Olímpica.

A cerimônia foi presididapelo reitor da UFV, professorCarlos Sigueyuki Sediyama, ereuniu várias personalidades emembros da comunidade aca-dêmica, dentre os quais osprofessores Cláudio FurtadoSoares, vice-reitor; Fernandoda Costa Baêta, pró-reitor deAdministração; Luciano Este-ves Pelúzio, pró-reitor de As-suntos Comunitários; GeraldoAntônio de Andrade Araújo,pró-reitor de Extensão e Cul-tura; Ricardo Junqueira DelCarlo, diretor do Centro deCiências Biológicas e da Saú-de; Walmer Faroni, diretor doCentro de Ciências Humanas,Letras e Artes; Antônio SimõesSilva, diretor do Centro de Ci-ências Exatas e Tecnológicas;

e o chefe do DES, Paulo LanesLobato.

Com as edificações coloca-das à disposição da comunida-de acadêmica, o Departamen-to de Educação Física passa a

contar com novas instalaçõespara professores e servidorestécnico-administrativos e espa-ços para os diversos órgãos desua estrutura administrativa eacadêmica.

Painéis do aquecedor solar da piscina olímpica

aperfeiçoamento dos extensi-onistas em práticas de agricul-tura e economia doméstica,bem como os cursos inovado-res, como o de Habitação Ru-ral � que atraía participantesda América Latina �, e toda aproposta do órgão de formarprofissionais mais adequados àrealidade socioeconômica ecultural do Brasil. Haverá ain-da uma relação completa dasdissertações apresentadas noprograma de Mestrado em Ex-tensão Rural da Universidade.

Segundo Jorge Vieira, napublicação também estará ocomprometimento da UFV coma extensão desde sua criação,como comprova a realização da1ª. Semana do Fazendeiro, em1929, o primeiro evento exten-sionista universitário brasilei-ro voltado para o produtorrural e seus familiares, queestá em sua 78ª. edição. Essepioneirismo está presente, porexemplo, na oferta do primei-ro programa de Mestrado emExtensão Rural do País.

1982/1983Flávio de Araújo Lopes do

Amaral1983/1985

Wellington Abranches deOliveira Barros

1985/1988Antonio Luiz de Lima

1988/1992Wagner Fernandes

1992/1994José Antonio Viana

1994/1996José Antonio Obeid

1996/2000José Levy de Oliveira

2000/2005Flávio Alencar d�Araujo Couto

2005/presenteGeraldo Antonio de Andrade

Araújo

1957/1959

Jorge Raymundo CastroVieira e Helaine Castanheira

1959/1964

Luciano Monteiro Fonseca eArlete Coutinho

1965/1971

Joaquim Aleixo de Souza eThereza Alves Leite

1972/1974

Matheus Bressan

1974/1976

Tácito Cláudio AndradeTaveira

1976/1979

Nicolino Taranto Fortes

1979/1982

Antonio Luiz de Lima

Relação dos diretores do ETA � Projeto 39 e do CEE

Descerramento de uma das placas alusivas às inaugurações

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As servidoras apresentammenor possibilidade de desen-volver doenças cardiovascu-lares do que seus colegas. Jáos funcionários possuem maischances de ter problemas decoração do que os professo-res. Os avaliados do Centrode Ciências Agrárias têm omaior risco, enquanto os deCiências Biológicas registramo menor. Essas são algumasconclusões da pesquisa reali-zada no campus pelo profes-sor João Carlos Bouzas Marins

Pesquisa aponta risco de coronários em servidores da UFVe pelo estudante Osvaldo CostaMoreira, ambos do Departamentode Educação Física da UFV, com acolaboração de alunos dos cursosde Educação Física e de Nutrição.

Com esse trabalho - cujos re-sultados acabam de ser divulga-dos � procurou-se investigar osfatores de risco coronariano, di-agnosticando o nível de complica-ções cardiovasculares de servi-dores e professores da Universi-dade. No entanto, a pesquisa fazparte de um objetivo maior: é aetapa inicial para a adoção de uma

política de promoção de saúde nocampus, para a melhoria da quali-dade de vida e redução dos fato-res de risco para doenças cardio-vasculares, proposta pelo profes-sor João Carlos.

Nesse levantamento, iniciadoem 2005, foram avaliados mais de500 professores e técnicos admi-nistrativos, de ambos os sexos,dos quatro centros de ciências daUFV. A avaliação foi realizada pormeio de questionários específicos:a Tabela de Risco Coronariano, quefornece uma estimativa da possi-

bilidade de desenvolvimento decomplicações cardiovasculares, eo PAR-Q, que oferece um diagnós-tico prévio sobre as possíveis con-dições da pessoa, para que inicieum programa de atividade física.Entre os principais fatores de ris-co identificados estão a idade, osedentarismo e o sobrepeso.

Para obter mais informaçõessobre a pesquisa, entre em con-tato com os autores pelos ende-reços [email protected],[email protected], ou pelo telefo-ne (31) 3899 � 2249.

Professor João Carlos BouzasMarins

A área de Ciências Humanas e Soci-ais da UFV participou, em dezembro de2006, do Edital Pronex da Fapemig/CNPq,tendo conseguido a aprovação, na ínte-gra, do projeto de pesquisa �PolíticasPúblicas e Desenvolvimento Sustentávelem Minas Gerais�, coordenado pela pro-fessora Rosa Fontes, do Departamentode Economia. O projeto será contempla-do com recursos de R$506 mil.

O projeto enquadra-se nos objeti-vos do Pronex de apoiar grupos de pes-quisa de reconhecida excelência e lide-rança. Sua execução conta com uma equi-pe de 13 pesquisadores doutores dos

Aprovado o primeiro núcleo de excelência na área de ciências humanas e sociais da UFVDepartamentos de Economia, EconomiaRural, Solos, Administração, Educação,Economia Doméstica da UFV e do Depar-tamento de Economia da UniversidadeFederal de São João Del Rei.

Os recursos financeiros obtidos coma aprovação do projeto visam à organiza-ção de uma conferência internacionalsobre Políticas Públicas e Desenvolvimen-to Sustentável, ao oferecimento de al-guns cursos de extensão e ao pagamentode bolsas de iniciação científica. Serãoempregados também na aquisição de doissistemas de videoconferência, inúmerosequipamentos de informática, mesa di-

gitalizadora, mobiliários e livros, alémdo sistema JSTOR com acesso irrestrito aarquivo eletrônico dos principais perió-dicos internacionais de Economia, diári-as, material de consumo etc.

Com relação à conferência, pre-tende-se trazer pesquisadores inter-nacionais e nacionais para discutir oestado da arte em políticas públicasde saúde, educacionais e agrícolas eseus impactos no crescimento econô-mico e nas desigualdades regionais.Apesar de terem a Economia como ân-cora maior dessa conferência, os or-ganizadores esperam desenvolver con-

dições de diálogo e intercâmbio entrediferentes áreas, como Educação, Saú-de, Agricultura etc.

A respeito dos cursos de extensão, ospesquisadores do projeto e demais pes-quisadores convidados têm como objetivoorganizar, na UFV e na UFSJ, cursos volta-dos para gestores públicos de prefeituras,secretarias estaduais ou municipais e au-tarquias, visando minimizar a distânciaexistente entre o meio acadêmico e ges-tores públicos de diferentes esferas, con-tribuindo para maior qualidade nas polí-ticas públicas mineiras.

Como analisa a professora Rosa Fon-

tes, a parceria com a UFSJ tem comofinalidade apoiar um grupo emergentede Economia de outra instituição. A UFSJpossui em seu quadro alguns jovens pes-quisadores, que são ex-alunos dos De-partamentos de Economia e EconomiaRural da UFV, com os quais existe umahistória permanente de trabalho e inter-câmbio com Viçosa.

Para a coordenadora, a aprovação deum projeto desse porte significa grandeavanço no desenvolvimento da área deHumanas e Sociais na Instituição e umpasso a mais para a sua consolidaçãocomo uma universidade plena.

Foi inaugurada, dia 26 de junho, naPraça de Vivência, a Farmácia da Divi-são de Saúde, constituída em parceriaentre a Pró-Reitoria de Assuntos Comu-nitários com a Associação Beneficentede Auxílio a Alunos e Funcionários daUFV (Asben) e com o apoio da UFV-Credi.

O objetivo da nova unidade, que

Inaugurada a Farmácia da Divisão de Saúde na Praça de Vivência

funcionará, inicialmente, das 8 às 19horas, é atender às demandas da comu-nidade acadêmica, com 530 tipos de me-dicamentos, cobrindo, aproximadamen-te, 80% dos princípios farmacológicosexistentes no mercado. A farmácia deve-rá atender a mais de 650 servidores edois mil usuários, quando se incluem

seus dependentes. Como informa a Che-fe da Divisão de Saúde (DAS), Sylvia doCarmo Castro Franceschini, o diferencialdo novo estabelecimento será a vendade apenas produtos genéricos e, em suafalta, produtos éticos. Não estarão dis-poníveis medicamentos similares, garan-tindo a qualidade e a eficácia dos pro-dutos. As formas de pagamento serão adinheiro, em cheque e, nas próximas se-manas, com desconto em conta corrente,como já ocorre em organizações como oSupermercado-Escola. Os medicamentosgenéricos terão desconto de 30% e oséticos, de 22%.

Outro ponto de destaque da farmá-cia será a presença do farmacêutico du-rante oito horas diárias, para orientaçãodos usuários quanto ao medicamento e àprescrição médica. O próximo passo, se-gundo a chefe da DSA, é a busca do cre-denciamento do estabelecimento comofarmácia popular.

A cerimônia foi presidida pelo rei-tor Carlos Sigueyuki Sediyama, com a pre-sença de vários membros da comunidadeacadêmica. Além do reitor, fizeram pro-nunciamentos o vice-presidente da As-ben, José Antônio Resende Pereira; achefe da Divisão de Saúde, Sylvia do Car-mo Castro Franceschini; e o pró-reitor deAssuntos Comunitários e presidente daAsben, Luciano Esteves Pelúzio. Foramfeitos destaques para a iniciativa de vol-tar a oferecer à comunidade a opção daFarmácia da DAS, após longo período dedesativação. Também foi enfatizada aparceria com a Asben, a quem caberá ogerenciamento financeiro do estabeleci-mento, além dos apoios da UFV-Credi edo Instituto UFV de Seguridade Social(Agros), sendo lembradas ainda as par-cerias com diversos órgãos públicos, or-ganizações e entidades, viabilizando anova unidade.

Dentre as personalidades presentesà cerimônia, destacaram-se o vice-reitorCláudio Furtado Soares; o pró-reitor de

Administração, Fernando da Costa Baêta;o pró-reitor de Planejamento e Orçamen-to, José Cola Zanúncio; o pró-reitor deExtensão e Cultura, Geraldo Antônio deAndrade Araújo; o pró-reitor de Ensino,Luiz Aurélio Raggi; o diretor do Centro deCiências Biológicas e da Saúde, RicardoJunqueira Del Carlo; e o diretor-geral doAgros, Carlos Antônio Moreira Leite.

Praça de Vivência

A Praça de Vivência, que está loca-lizada na região central do campus, en-tre o RU e o Teatro do DED, consta deespaços para diversas atividades parasuporte complementar à vida acadêmi-ca. Foi construída, após licitação e esta-belecimento de parceria, pelo Banco Itaú,que instalou uma agência no local. Oespaço será ocupado, em comodato, peloprazo de vinte anos.

Em consulta realizada no ano pas-sado, no Portal da UFV na internet, acomunidade universitária ofereceu sua

contribuição para definir o uso dos espa-ços disponíveis. A pesquisa foi realizadapela Pró-Reitoria de Administração, como apoio da Central de Processamento deDados e da Coordenadoria de Comunica-ção Social.

Participaram da pesquisa 1.079pessoas, sendo 311 funcionários (do-centes e técnicos administrativos) e 768estudantes. A comunidade teve opçõespara votar nos ramos de comércio eserviços a serem oferecidos no local.Os votantes optaram, em maior núme-ro, pela instalação de farmácia (963votos), lanchonete (785) e papelaria(753). Em seguida, foram escolhidosos ramos de artigos de conveniência(689), livraria (501), banca de revistas(399), artigos de informática (396), re-prografia (372), Grife UFV (369), cor-reios (309), agência de viagens (271),cabeleireiro (235) e ótica (95).

Atualmente, funcionam no local agên-cia bancária, farmácia, loja de conveni-ência, lanchonete e copiadora.

Foram lançados oficialmente, nodia 19 junho, os Centros de Inteligên-cia da Soja e do Feijão, em cerimôniana sede da Secretaria de Agricultura,Pecuária e Abastecimento de MinasGerais (Seapa), em Belo Horizonte,presidida por seu secretário, GilmanViana Rodrigues, e com a presença doreitor da Universidade Federal de Vi-çosa, Carlos Sigueyuki Sediyama.

O objetivo dos centros é oferecerinformações úteis, que gerem resultadose tornem as cadeias do feijão e da sojaem Minas e no País mais fortes e compe-titivas no mercado global. Cada um de-les oferecerá as informações por meiode site específico, construído pela UFV,que também coordenará  a manutençãoda ferramenta. Os sites contêm dadosestatísticos de produção, cotações, mer-cado futuro, exportação, estoques, aná-lise conjuntural, informações sobre tec-nologias de produção e outras. Os pro-dutores e profissionais das cadeias de

Universidade e Seapa lançam os Centros de Inteligência da Soja e do Feijãofeijão e soja, além de buscar os dadospara suas atividades nos portais, serãoatendidos gratuitamente por e-mail, e jáestá programado o envio, aos interessa-dos, de análises conjunturais dos seg-mentos a cada quinzena.  

Na abertura do evento, o secretárioGilman Viana Rodrigues destacou que ofornecimento de dados conjunturais atu-alizados é de fundamental importânciapara a tomada de decisão e a busca dacompetitividade em todos os setores doagronegócio. O superintendente de Po-lítica e Economia Agrícola, João Ricar-do Albanez, adiantou que os Centrospermitirão o acesso a informações queorientem a produção, a inserção de no-vas tecnologias, o aprimoramento dagestão dos negócios e a comercializa-ção dos produtos.

Em seguida, o professor Altair Dias deMoura apresentou os sites dos Centros deInteligência da Soja (www.cisoja.com.br) edo Feijão (www.cifeijao.com.br), que pas-

sam a disponibilizar, na rede, estatísti-cas, notícias e artigos relacionados aosprodutos, criando uma massa crítica deconhecimentos úteis a produtores, distri-buidores e consumidores. Nas páginas,os visitantes ainda podem conferir even-tos, cotações, dados técnicos e informa-ções afins.

Para o chefe do departamento deEconomia Rural (DER), professor José Be-nedito Pinho, �nessa sociedade da in-formação e do conhecimento, onde asidéias passam a ter grande importância,iniciativas como as dos Centros de Inte-ligência são vitais para a polarização depessoas, grupos e instituições em tornoda construção de conhecimentos que pro-piciem ao setor bases seguras para atomada de decisão e a busca de compe-titividade em um mundo globalizado.Mais ainda, que viabilizem uma socie-dade mais saudável do ponto de vistaeconômico e social�.

Também participaram da solenida-

de o secretário-adjunto de Agricultura,Pecuária e Abastecimento, Paulo Ro-mano; o presidente da Federação daAgricultura do Estado de Minas Gerais(Faemg), Roberto Simões: o diretor doCentro de Ciências Agrárias, Sérgio Her-

mínio Brommonschenkel; o chefe doDERl, José Benedito Pinho; e os coor-denadores do projeto dos Centros deInteligência da Soja e do Feijão, pro-fessores Altair Dias de Moura e AlbertoMartins Rezende.

Com a crescente importância do bi-odiesel no cenário mundial, a palmeiramacaúba tem grande potencial pela altaprodução de óleo por hectare. A planta,cujo nome científico é Acrocomia acule-

ata, tem como um dos maiores entravesem sua cultura a difícil propagação daespécie, devido à grande resistência te-gumentar, o que compromete a germina-ção das sementes.

A cultura de tecidos e células vege-tais, à semelhança do sucesso relatadopara o dendezeiro e para a tamareira,aparece como alternativa para propaga-ção clonal da espécie, mediante a pos-sibilidade de obtenção de embriões so-máticos. Esses são produzidos sem en-volvimento de cruzamentos sexuais, ex-plorando-se a habilidade totipotencialdas células vegetais. A germinação doembrião zigótico in vitro tem permitidoalcançar índices em torno de 80% a 90%de plantas regeneradas em apenas três

Biodíesel: pesquisadora da UFV desenvolve equipamentos para processar coco da macaúbameses de cultivo. Na natureza, segundoalguns autores, somente 3% germinam,levando até oito meses na sementeira.

Como fonte de explantes para inici-ar as culturas in vitro, a utilização deembriões zigóticos extraídos do interiordas sementes é muito promissora. Toda-via, em macaúba há grande dureza tegu-mentar, o que limita significativamenteo rendimento das atividades de extraçãodos embriões zigóticos.

Diante disso, foi desenvolvido naUniversidade Federal de Viçosa um equi-pamento para a despolpa dos frutos damacaúba, etapa importante para a faci-litação da retirada dos embriões zigóti-cos. Esse equipamento foi idealizadopela engenheira-agrônoma Elisonete Ri-beiro Garcia Lani, do Departamento deFitotecnia e do Laboratório de Culturade Tecidos do Instituto de BiotecnologiaAplicada à Agropecuária (Bioagro), e peloestudante de Física Nicolas Lancaster.

Eles contaram, para a confecção do equi-pamento, com a efetiva participação dosfuncionários Antônio Lopes e Jair Tolen-tino, dentre outros, além do apoio dosengenheiros da Diretoria de Projetos eObras e da Diretoria de Manutenção.

Como informa a pesquisadora, odespolpador, já em uso nas pesquisasdo laboratório, tem contribuído sobre-maneira para a melhoria da eficiênciados trabalhos de retirada de embriõesmaduros e imaturos de macaúba. Após adespolpa física e quebra do tegumento,e de posse das amêndoas, outra formade extrair o embrião é com uma ferra-menta bastante simples, que consisteem uma faca fixada em uma plataformade metal, para cortes transversais. Essesegundo equipamento foi desenvolvidopor Elisonete, em 1992, quando os tra-balhos com a macaúba eram intensos,alcançando resultados interessantes nagerminação in vitro.

Tudo isso veio facili-tar a extração dos embri-ões, pela dificuldade em re-movê-los sem danos, bemcomo estabelecer um pro-tocolo de germinação, pro-piciando o máximo de ren-dimento de plantas normais.

Dada a relativa sim-plicidade do material uti-lizado na construção des-ses equipamentos, há ex-pectativa de sua amplaaplicação por laboratóri-os que visem à propaga-ção via cultura de tecidos,sobretudo a partir de apri-moramentos desse mode-lo inicial.

A Universidade Federal de Viçosaconta, desde o dia 11 de junho, commais um laboratório de pesquisas avan-çadas em biologia molecular, que am-plia sua capacidade de trabalho em di-versas culturas vegetais, com vistas emseu aproveitamento como fonte de ener-gia. Trata-se do Laboratório de Biotecno-logia e Melhoramento Vegetal, vinculadoao Departamento de Fitotecnia.

O laboratório tem área construídade 211 metros quadrados, incluindo olaboratório principal (biologia molecu-lar), com 66 metros quadrados, e um la-boratório para aulas, com 43 metros qua-drados, além de gabinetes e instalações

Inaugurado o Laboratório de Biotecnologia e Melhoramento Vegetal

de apoio. As pesquisas serão concentra-das em culturas como macaúba, milho,dendê e cana-de-açúcar, podendo esten-der-se a outras, posteriormente. Foi cons-truído com recursos do Ministério da Edu-cação e contou com a parceria da Univer-sidade com a empresa Monsanto, que feza cessão de equipamentos.

Essa nova unidade vem somar exce-lência às diversas instalações voltadaspara a pesquisa da Universidade: até ofinal do ano passado, em área de labo-ratórios, a UFV contava com 550 unida-des, totalizando 22,9 mil metros qua-drados de área construída.

As novas instalações foram inaugu-

radas em cerimônia presidida pelo vice-reitor Cláudio Furtado Soares, no exercí-cio da Reitoria. O grande significado dapesquisa para a Universidade e as pos-sibilidades que se abrem para as linhasa que se destina o Laboratório foramabordados pelos oradores, que destaca-ram a parceria da UFV com a empresaMonsanto. Falaram, na ocasião, o dire-tor da Área de Manufatura de Sementesda Monsanto, Marco Antônio Guimarães,ex-aluno da UFV; o chefe do Departa-

mento de Fitotecnia, Flávio AlencarD�Araújo Couto; e o vice-reitor CláudioFurtado Soares. Dentre outras personali-dades, estiveram presentes a Gerente deAssuntos Corporativos da Monsanto, Síl-via M. Yokoyama; o pró-reitor de Pesqui-sa e Pós-Graduação, Maurílio Alves Mo-reira; o direor do Centro de Ciências Agrá-rias, Sérgio Hermínio Brommonschenkel;os coordenadores do Laboratório SérgioYoshimitsu Motoike e Derly José Henri-ques da Silva; o coordenador do curso de

Agronomia, José Maria e o coordenadordo Programa de Pós-Graduação em Fito-tecnia, João Carlos Cardoso Galvão.

Monsanto: tecnologia agrícolade última geração

 Fundada em 1901, em St. Louis, Mis-

souri (EUA), onde até hoje mantém suasede, a Monsanto é uma empresa de pon-ta no desenvolvimento de produtos vol-tados para o setor agrícola, com três áre-as de atuação: sementes, biotecnologiae herbicidas.

Com cerca de 17 mil funcionáriosem 47 países de todos os continentes, aMonsanto faturou US$ 7,3 bilhões em2006. A companhia completou 100 anosde atividades em 2001, entrando numanova fase - totalmente dedicada à agri-cultura - capaz de oferecer as melhoressoluções para os agricultores de todo omundo, desde o preparo da terra para ocultivo até a pós-colheita.

A Monsanto é uma empresa pionei-ra no desenvolvimento de produtos naárea agrícola e, desde o final da déca-da de 70, tem redirecionado seus in-vestimentos de pesquisa com agroquí-micos para a biotecnologia. Hoje, in-veste cerca de US$ 1,5 milhão por diaem pesquisas com variedades genetica-mente modificadas.

Detalhes do despolpador (A, B e C), dos frutos processados (D) e do equipamento(E) adaptado para se proceder a cortes transversais nas amêndoas (F) das quais

são retirados os embriões zigóticos para a germinação in vitro.

O laço da fita simbólica é desfeito, durante a cerimônia de inauguração

A inauguração reuniu vários membros da comunidade

Praça de Vivência da UFV

Roberto Simões, Gilman Viana, Carlos Sediyama e Paulo Romano

Cláudi Furtado Soares, Marco Antônio Guimarães, Flávio AlencarD�Araújo Couto e Maurílio Alves Moreira

Parte da instalações do novo laboratório

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O professor aposenta-do da UFV JuarezSouza e Silva acaba

de desenvolver dois equipa-mentos destinados a peque-nos e médios produtoresrurais: o Secador de FluxoCorrente com Transporta-dor Pneumático e a Produ-ção Integrada de ÁlcoolCombustível em Sistema Co-operativo. De fácil elabora-ção e manuseio, os equipa-mentos têm um investimen-to de baixo custo, com ga-rantia de rápido retorno.Os dois sistemas completosapresentam também a van-tagem de ocupar pequenosespaços físicos nas propri-edades, além de introduziridéias de funcionamentoutilizadas com sucesso emoutras áreas da produção,como o cooperativismo naprodução do leite.

O professor Juarez Souza eSilva entrou no Departamento deEngenharia Agrícola (DEA) em 1969,onde se especializou na área deenergia, e aposentou-se em 1998.Ao invés de buscar o descanso, eleoptou por continuar produtivo eexercitando sua criatividade. Aos63 anos, atua como professor vo-luntário, pesquisador e orientadorde estudantes de pós-graduaçãono DEA. E foi justamente com umaorientanda de doutorado, Fernan-da Melo, que, há quatro anos, ele

Pesquisador da UFV desenvolve equipamentospara processamento de café e álcool

Para facilitar o trabalho no campo

vem desenvolvendo o Secador deFluxo Corrente com TransportadorPneumático.

O diferencial do equipamen-to, segundo o pesquisador, estána secagem adequada do café,mesmo em dias de chuva ou nubla-dos � na maioria das proprieda-des, este trabalho é feito ao arlivre. Sua composição é simples: oaparelho tem uma fornalha e umventilador acoplados que permi-tem a secagem, transporte, re-volvimento e empacotamento docafé, por meio de jatos de ar, semcontato com peças mecânicas ouas mãos do homem.

Além disso, o ar quente que saida máquina - e seria desperdiçado- é canalizado para a pré-secagemdos grãos, após o descascamentona água, colocados em uma peque-na área coberta, de 10 por 11 me-tros. Faz parte do sistema aindaum silo que armazena e complemen-ta a secagem do produto. Vale lem-brar que a fornalha pode ser ali-mentada por diferentes formaseconômicas de energia, mas Jua-rez Souza e Silva ressalta que alenha é a mais apropriada, com oconsumo de 4 quilos por hora.

De acordo com o pesquisador,todo o sistema demanda um inves-timento em torno de R$25 mil e,por ser sem engrenagens, não re-quer manutenção técnica; apenasa limpeza periódica do equipa-mento. Se porventura ocorrer aquebra de alguma peça, ela é debaixo custo e de fácil produção ereposição � qualquer oficina me-

cânica é capaz de fazê-lo. Comofoi projetado, o protótipo se des-tina a produtores que tenham umalavoura de até 40 mil pés de café,proporcionando a secagem de 2 millitros (cereja descascado) por dia.

Juarez Souza e Silva informaque o projeto vem sendo financi-ado pelo Consórcio Brasileiro dePesquisa e Desenvolvimento deCafé, do qual a UFV faz parte e écoordenado pela Embrapa. E, comorgulho, define: �trata-se de umequipamento bem brasileiro, ouseja, simples, eficiente e viáveleconomicamente�.

Cooperativa para a produçãode álcool

A Produção Integrada de Ál-cool Combustível em Sistema Coo-perativo proposta pelo pesquisa-dor da UFV pretende oferecer umnovo estímulo ao setor alcooleirodo País desde a criação do Proál-cool � programa de incentivo àprodução do etanol para substi-tuição de parte da gasolina usadaem veículos-, em 1975. É tambémdesde essa época que o pesquisa-dor desenvolve trabalhos na área,voltados para o pequeno e médioprodutor, e que agora contam como incentivo da valorização decombustíveis limpos. Ele lembraque os agricultores, que normal-mente têm uma pequena destila-ria na propriedade rural para aprodução de cachaça, poderãoaproveitar a aguardente de máqualidade. Caso o produtor nãotenha a microdestilaria, poderáutilizar um pré-destilador de bai-xo custo desenvolvido na UFV.

O sistema funcionaria a exem-plo do que é adotado nas coope-rativas de leite de todo o País.Cada agricultor produziria um de-terminado volume de álcool pré-destilado � ainda em estado bru-to-, conforme a sua capacidade.O produto seria recolhido por ca-minhões e, ou encaminhado à co-operativa central para ser desti-lado e retificado. Nesse local, alémde laboratórios apropriados, sis-temas de armazenagem e trans-porte para a matéria-prima e oproduto final, serão usados oscontroles e um método de desti-lação mais sofisticado que os uti-lizados pelos produtores e comuma capacidade de retificação

superior ao total produzido peloscooperados.

Ao adotar este esquema, oprofessor Juarez afirma que oagricultor participará na elabo-ração de etanol de alta qualida-de, dividindo os custos de profis-sionais e serviços necessários àusina de álcool � químico, enge-nheiro-agrônomo, contador, ar-mazenagem etc � com os demaiscooperados. Ele acrescenta quea rentabilidade será de algo emtorno de 40%, e o sistema maisvantajoso para o produtor do quecultivar, por exemplo, mamonapara a produção do biodiesel, umavez que trabalha com o produtoin natura, sem agregar valor.

Para se ter uma idéia, a ma-mona renderia R$0,50 por quilo,ao passo que o pré-destilado fica-ria na faixa dos R$0,60 ou R$0,65por litro. No entanto, a coopera-tiva central poderá vender o eta-nol a R$0,80 o litro, com um lucrode R$0,15 por litro. Levando-seem conta que a Planta Centralproduzirá 1 milhão de litro porano, a venda total seria de, apro-ximadamente, R$800 mil, valorobtido por qualquer municípiomédio brasileiro que estimulassea produção nesse sistema. O pes-quisador da UFV lembra que o ál-cool poderá ser comercializadopara uso em processos agroindus-

triais, laboratório específico, lim-peza e desinfecção, fonte de ca-lor, abastecer a frota da coope-rativa e dos cooperados ou as daadministração municipal e de ou-tras instituições públicas, a pre-ços competitivos.

O professor ressalta que aProdução Integrada de ÁlcoolCombustível em Sistema Coopera-tivo é �econômica, política e eco-logicamente correta. Isso porquea cana deixará de ser queimada,a ponta será utilizada para a ali-mentação de animais, da mesmaforma que o bagaço, que poderáusado também para a melhoria dacomposição do solo�.

O projeto � financiado parcial-mente pelo Sebrae - já está sendoadotado com sucesso, em caráterexperimental, nos municípios minei-ros de Porto Firme e São Vicentede Minas. O pesquisador da UFVrevela ainda uma característicainusitada: não ter interesse emassegurar para si os produtos e sis-temas que desenvolveu, pois, des-ta forma, o produtor rural terátoda a liberdade de alterar o equi-pamento de acordo com seus inte-resses e ou, necessidades. Em lu-gar disso, ele prefere publicar li-vros sobre os equipamento desen-volvidos, a fim de ampliar a disse-minação do conhecimento geradoem uma universidade pública.

Realizado o Curso deSegurança Universitária

Propostas apresenta-das por pesquisadoresvinculados ao Departa-mento de Educação daUFV representam 33% dosprojetos aprovados pelaFapemig, no Edital 19/06,�Programa Primeiros Pro-jetos (PPP)�, na área deEducação. Esse edital foilançado no ano passado,com o objetivo de bene-ficiar pesquisadores que

Projetos do Departamento deEducação representam 33% do totalaprovado pela Fapemig no Edital PPP

se encontram no início daprodução científica.

Das 576 propostas rece-bidas para o PPP, 178 foramaprovadas. Serão disponibi-lizados cerca de R$ 3,75 mi-lhões, dos quais R$ 2,25 mi-lhões pelo Conselho Nacionaldo Desenvolvimento Científi-co e Tecnológico (CNPq) e R$1,5 pela Fapemig. O Progra-ma visa apoiar financeira-mente trabalhos de pesquisa

científica e, ou, tecnoló-gica formulados por Jo-vens Doutores. Além dis-so, objetiva a fixaçãodesses pesquisadores noEstado e a formação denovos grupos de pesqui-sa regionais.

Mais informaçõesno site da Fapemig(www.fapemig.br) ou peloendereço eletrô[email protected].

O curso foi ministrado peloinstrutor Arnaldo Conde, espe-cialista em segurança patri-monial e comunitária, comdiversos cursos na área, obti-dos no Brasil e no exterior.

O evento teve 21 partici-pantes (foto acima), repre-sentando 13 universidadesfederais e uma empresaprestadora de serviços de se-gurança a universidades, asaber: UFC, Ufla, UFMG,Ufop, UFPA, UFPB, UFPE,UFRR, UFSC, UFU, UFV, UnB,Unifal e Vinicon.

Em aulas expositivas,com o apoio de vasto mate-

Realizou-se no campus da UFMG, de 21 a 23 de maio, um curso sobreSegurança Universitária, coordenado pela Comissão Nacional de Gestoresde Segurança das Instituições Federais de Ensino, presidida pelo diretor

de Logística e Segurança da UFV, Luiz Carlos D��Antonino.

rial audiovisual e impresso,estiveram em pauta assuntoscomo Administração de Setor,Plano de Defesa de Documen-tação, Plano de Segurança dePessoal, Plano de Segurançade Informações, Investiga-ções, Plano de Segurança deInstalações e Atividades deInteligência e Contra-Inteli-gência. Como revela o pro-fessor D�Antonino, os parti-cipantes, em sua avaliaçãofinal, consideraram que osobjetivos do curso foram ple-namente atingidos e a gamade conhecimentos novosofertados justificou, com

muito êxito, o investimento.A abertura do evento foi

prestigiada pela pró-reito-ra de Administração daUFMG, Ana Maria Motta eOliveira Rodrigues, e pelodiretor de Segurança dessainstituição, Mário SérgioConrado Bréscia.

Durante o evento, o gruporecebeu a visita da delegada-chefe da Delegacia de Segu-rança Privada do Departamen-to de Polícia Federal da Supe-rintendência de Minas Gerais,Fátima Zulmira Rodrigues Bas-salo, e de sua assistente Dé-bora Santos Magalhães.

Câmara Municipal homenageiadefensores do meio ambiente

Professores Luiz Fontes, Antônio Bartolomeu e Rafael Bastos

Equipamento para a produção de álcool

O professor Juarez, ao lado do secador

O secador de café utiliza equipamentos ao alcance dos produtores rurais

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O Dia Mundial do Meio Ambi-ente não é data para se celebrar,mas um momento para refletir so-bre as questões ambientais. EmViçosa, essa reflexão ocorreu du-rante a entrega, no dia 5 de ju-nho, da Comenda Professor Arlin-do de Paula Gonçalves, na CâmaraMunicipal, aos professores da UFVAntônio Bartolomeu do Vale, LuizEduardo Ferreira Fontes e RafaelBastos. Apesar da emoção de se terum trabalho de décadas reconhe-cido pela comunidade e pelo po-der público, os homenageados, emseus discursos de agradecimento,não hesitaram em afirmar que ain-da há muito o que pensar e fazerpor Viçosa nessa área.

Para o professor Luiz Fontes,do Departamento de Solos, quepreside a Comissão Municipal deDefesa do Meio Ambiente (Code-ma) e, há dez anos, trabalha comeducação ambiental, o processo deconscientização por aqui tem sidomais lento do que se poderia espe-rar de uma cidade com o nível deinformação e, principalmente, detécnicas disponíveis. Um exemploé o descaso com os recursos hídri-cos e as intervenções em Áreas dePreservação Permanente. Ele dis-se concordar com a crítica que mui-tos fazem de que �a UFV exportatecnologia, mas não fala bem coma periferia da cidade�. Mesmo as-sim, reconheceu que há uma sériede aspectos positivos, como umCodema atuante e independente,um código de Legislação Ambien-tal e a participação efetiva de ór-gãos como o Saae e o Instituto Es-tadual de Florestas, que distin-guem Viçosa de outros municípios.

Para outro homenageado, oprofessor do Departamento de En-genharia Civil e ex-vereador Ra-fael Bastos, as questões ambien-tais também não andam bem em

Viçosa. Embora reconheça que há nomunicípio legislação ambiental vas-ta e densa, bem como uma Secreta-ria de Meio Ambiente atuante, eleconsidera que o processo de melho-ria ambiental está lento. Destacouque �não bastam os instrumentos;há a necessidade de um ordenamen-to urbano e de políticas ambientaisespecíficas�. Essa demanda estariadiretamente relacionada ao fato deque �Viçosa vive hoje as mazelas dasgrandes cidades, percebidas no trân-sito, na vilipendiação dos recursos hí-dricos e na dilapidação do patrimô-nio arquitetônico�.

Entre os três agraciados, o pro-fessor Antônio Bartolomeu é o quecomeçou mais cedo sua trajetóriade defesa do meio ambiente. For-mado na década de 60, fez partede seleto grupo de engenheiros flo-restais que ajudaram a consolidaro setor no País. Aposentado, elecontinua atuando no Programa dePós-Graduação do Departamentode Engenharia Florestal, sendo oprimeiro orientador de pós-douto-rado em Ciência Florestal. Confor-me lembrou o professor do DEF Gu-mercindo Souza Lima, �padrinho�,na cerimônia, de Antônio Bartolo-meu, o homenageado soube cons-truir um caminho planejado e visi-onário. Um, dos exemplos dessaatuação foi a criação da Socieda-de de Investigação Florestais daqual foi o primeiro presidente, eque hoje é responsável pelas gran-des pesquisas florestais brasileiras.

Na ocasião, os homenageadosdestacaram a importância do pro-fessor Arlindo de Paula Gonçalves,em torno do qual há um consensoem considerá-lo um exemplo dedefensor do meio ambiente. Onome da Comenda é uma formade tornar esse exemplo duradouroe de ser lembrado pelos habitan-tes atuais e futuros de Viçosa.

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O 30º aniversário do curso de Enge-nharia Civil da UFV foi comemorado emcerimônia realizada, em 29 de junho,reunindo, no Centro Acadêmico CulturalFernando Sabino, numeroso grupo depersonalidades, ex-alunos e membros dacomunidade acadêmica.

A ocasião serviu para que se pres-tassem homenagens a diversas pessoasque se destacaram na história do De-partamento de Engenharia Civil. Foramhomenageados os professores AntônioFagundes de Souza, reitor da UFV naépoca da criação do departamento; JoséAníbal Comastri (in memoriam), Antô-nio Santana Ferraz, Carlos AlexandreBraz de Carvalho e José Carlos Bohnen-berger; o ex-professor Benedito de Sou-za Bueno; os ex-alunos Rita de CássiaS. Alvarenga, Vanderli de Assis Maga-

Engenharia Civil comemora seu 30º aniversário

Em sua edição mais recente, o peri-ódico Geografias: Revista do Departamen-to de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia IGC-UFMG vei-cula artigo do professor Ulysses da Cu-nha Baggio, do Departamento de Artes eHumanidades, relacionado a um projetode pesquisa autônomo que ele está de-senvolvendo em seu departamento.

O artigo, intitulado �A cidade e ourbano no mundo expandido da mercado-ria�, propõe uma reflexão crítica acercadas possibilidades e dos limites do usodo espaço urbano, principalmente no quese refere à metrópole capitalista na con-temporaneidade. O trabalho se realizana perspectiva do conflito permanenteentre valor de troca e valor de uso, ou

Professor da UFV publicaartigo na revista Geografias

ainda, entre a propriedade e a apropria-ção. Para além de uma expressão mental,lógica, apresentada por Marx em �O Ca-pital�, tal embate, ao potencializar-secom o desenvolvimento do mundo da mer-cadoria, transmuta-se, sobretudo a par-tir de meados do século XX, em um atoefetivamente social, fato constitutivo,portanto, do mundo sensível e prático.

A pesquisa tem como base empíricaa cidade de Belo Horizonte, e é de inte-resse, sobretudo, para os que trabalhamcom a cidade e o urbano.

A revista (e o artigo) estará disponi-bilizada na biblioteca da UFV dentro dealguns dias. Para os que desejarem com-prar a revista, contatos através dos tele-fones: (31)3499-5419 ou 3499-5421.

O programa UFV-IEP acaba de di-vulgar o resultado do levantamento re-alizado sobre o destino profissionaldos alunos da instituição que partici-param dos programas de estágio nosEUA. Por iniciativa do coordenador docurso de Agronomia da UFV, professorJosé Maria Moreira Dias, foi realizadopela primeira vez o levantamento quemensurou os benefícios profissionaisdos intercâmbios realizados atravésdos programas Mast e Caep.

Esses programas são resultado deconvênios firmados com a UFV quepossibilitam a realização de estágiosremunerados nos Estados Unidos porum período que pode variar de seis a

Levantamento profissional de ex-alunos participantes dos programas Mast e Caep

18 meses. Atualmente, 237 alunos dediferentes cursos participam do progra-ma, sendo a grande maioria dos cursosde Agronomia, Zootecnia, Medicina Ve-terinária e Engenharia Florestal. O está-gio pode ser realizado em áreas comofloricultura, oleicultura, fruticultura, su-inocultura, gado de leite e de corte, gran-des culturas e enologia, dentre outras.

Dos 61 ex-participantes do Mast eCaep amostrados no levantamento, cer-ca de 20%, 10 estão contratados porempresas no exterior, 11 estão traba-lhando em multinacionais com filiais noBrasil e 13 em empresas brasileiras. Dototal amostrado, oito estão concluindoseus cursos na UFV.

Um exemplo dos bons resulta-dos do estágio para a vida profissio-nal dos alunos participantes é Dani-elle Vieira Lima. Formada em Enge-nharia de Alimentos na UFV, ela tra-balha na INDG, uma empresa de con-sultoria com atuação no Brasil e noexterior. Atualmente, Danielle estádesenvolvendo um projeto na Rús-sia. A engenheira relata que a flu-ência em inglês adquirida enquantoestagiária foi essencial para sua co-locação no mercado de trabalho.

Para mais informações sobre es-tágio pela UFV em outros países li-gue (31) 3899 2881 ou acesse http://www.aip.ufv.br/convenios_int.php

Da UFV para o Mundo

lhães e Alexandre Moreira Fortes; e osfuncionários Júlio Carlos dos Santos eJosé Tarcísio do Nascimento.

Os discursos pronunciados na oca-sião enalteceram o trabalho daquelesque contribuíram para a expansão docurso, de sua criação até o presente,com referências ao que hoje represen-ta no cenário brasileiro, bem avaliadoe com grande número de ex-alunos in-seridos no mercado. O primeiro oradorda noite foi o coordenador do evento,professor José Carlos Bohnenberger, se-guido do chefe do Departamento de En-genharia Civil, professor Eduardo An-tônio Gomes Marques, e do diretor doCentro de Ciências Exatas e Tecnológi-cas, professor Antônio Simões Silva.Também se manifestaram os homena-geados Antônio Fagundes de Souza eBenedito de Souza Bueno.

A mesa diretora da cerimônia, pre-sidida pelo reitor da UFV, professor Car-los Sigueyuki Sediyama, teve a presen-ça dos professores Luiz Aurélio Raggi eGeraldo Antônio de Andrade Araújo,pró-reitores de Ensino e de Extensão eCultura, respectivamente; e dos pro-fessores Antônio Fagundes de Souza,Eduardo Antônio Gomes Marques e JoséCarlos Bohnenberger.

Após a cerimônia, foi servido umcoquetel de congraçamento, com a parti-cipação de mais de 500 pessoas. No diaseguinte, houve um churrasco, no Recan-to das Cigarras, marcando o encerramen-to das comemorações.

História

O Curso de Engenharia Civil foi cria-do pela antiga Coordenação de Ensino,

Pesquisa e Extensão, em 12 de julho de1976. A primeira turma iniciou suas ati-vidades em março de 1977, tendo os pri-meiros alunos concluído o curso no se-gundo semestre de 1981.

Como salienta o chefe do departa-mento, Eduardo Antônio Gomes Marques,nestes 30 anos, matricularam-se no cur-so de Engenharia Civil 1.381 alunos, com731 deles colando grau, o que represen-ta cerca de 53% do total de matrículas.Analisando-se o número de estudantesmatriculados e concluintes do curso aolongo do período, pode-se observar umaestreita relação entre a engenharia civile o momento econômico do País. Nosperíodos em que houve estagnação daeconomia brasileira, diminuiu, também,a procura pelo curso.

Isso demonstra, diz o professorEduardo, a clara relação que há entrea engenharia e a matriz produtiva na-cional. Se, por um lado, comprova aimportância da profissão, por outro,faz aumentar o sentimento de respon-sabilidade que esses profissionaisdevem ter com um país com tantas de-sigualdades sociais como o Brasil.

O Departamento de Engenharia Civilrealizou sua primeira reunião em 6 dejulho de 1977. Nessa ocasião, era com-posto dos professores José Aníbal Co-mastri, Antônio Simões Silva (diretor doCCE), Fernando Alves Pinto (professor doDEC), Jafar Untar, José Cláudio Tuler (inmemoriam), José Joaquim Araújo, LúciaMaria Sant´Ana Costa, Ma Ming Tsong,Nelson Fernandes Maciel, Rolf Jentzsch(professor no DAU) e Virgílio da SilvaAndrade (professor do DEC).

Na década de 90, o departamentodividiu-se em duas unidades, o atualDepartamento de Engenharia Civil e oDepartamento de Arquitetura e Urbanis-mo. Atualmente, o DEC conta com 36 pro-fessores, sendo 35 efetivos e um substi-tuto, e 16 servidores técnico-administra-tivos. É responsável por três cursos degraduação (Engenharia Ambiental, Enge-nharia de Agrimensura e Engenharia Ci-vil), todos muito bem avaliados pelo MECe pela sociedade em geral. Os cursos deEngenharia Ambiental e Engenharia deAgrimensura foram considerados os me-lhores do Brasil na última avaliação doMEC, e o de Engenharia Civil, o 3º noBrasil. Além disso, o DEC é responsávelpelo Programa de Pós-Graduação emEngenharia Civil, atualmente com qua-tro áreas de concentração em nível demestrado (Geotecnia - 1991, Sanitária eAmbiental - 2005, Informações Espaciais

AUniversidade Fe-deral de Viçosa éuma das 45 ins-

tituições públicas deensino do País que re-ceberam o conceitomáximo não só na ava-liação, como tambémno índice que mede oconhecimento agrega-do ao aluno durante ocurso (IDD) do ExameNacional de Desempe-nho dos Estudantes(Enade). Esse bom de-sempenho foi tema dedestaque nos princi-pais órgãos de mídiado Brasil, nas últimassemanas.

O resultado do Exame de2006 foi divulgado pelo Ins-tituto Nacional de Estatísti-cas e Pesquisas em Educação(Inep), do Ministério da Edu-cação, que fez a avaliação de5,7 mil cursos de 15 áreasdistintas do conhecimento.Dos 38 cursos de graduaçãooferecidos pela UFV, no anopassado, apenas seis foramavaliados pelo Enade. Dessenúmero, quatro obtiveram oconceito 5 (Ciências Contá-beis, Ciências Econômicas,

Cursos da UFV entre os melhores no EnadeDireito e Secretariado Exe-cutivo) e dois o conceito 4 (Administração e Comunica-ção Social-Jornalismo).

Criado em 2004, o Ena-de testa os conhecimentosdos estudantes que estãoconcluindo (com pelo menos85% dos créditos feitos) edos que estão começando afaculdade (com 25% dos cré-ditos cursados). A partirdaí, mede-se o avanço en-tre um iniciante e um for-mando, por meio de um ín-dice, o IDD, criado para cal-cular esse conhecimentoagregado. No resultado de2006, as instituições públi-cas registraram 54,3% dosconceitos mais altos (4 e 5)nas áreas avaliadas, en-quanto 30% das particularesreceberam os conceitosmais baixos.

Segundo o professor Le-acir Nogueira Bastos, asses-sor especial da Pró-Reitoriade Ensino, os bons resulta-dos obtidos pela Instituiçãorefletem a grande dedicaçãode professores e estudantesàs atividades de ensino, pes-quisa e extensão, destacan-do, dentre outros exemplos,o significativo número debolsas de iniciação científi-ca e a oferta de estágios aosestudantes.

A secretária-executiva Ma-riana Flores Paz, ex-aluna da UFV,primeira colocada no Enade2006, em todo o Brasil, foi rece-bida pelo presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva, no Palácio doPlanalto, no dia 20 de junho.Participaram do evento os 20primeiros colocados nos diver-sos cursos e dirigentes das ins-tituições respectivas, dentre osquais o reitor Carlos SigueyukiSediyama. Na ocasião, MarianaPaz recebeu uma bolsa de pós-graduação (mestrado ou douto-rado) da Coordenação de Aper-feiçoamento de Pessoal de Ní-vel Superior (Capes), do MEC.

Como destaca o professorOdemir Vieira Baêta, coorde-nador de estágio supervisiona-do do curso, o SecretariadoExecutivo da UFV é apontadocomo o melhor do País e ficouem segundo lugar na classifi-cação geral de todas as áreasavaliadas, ou seja, dos 5.701cursos (de 1.660 instituiçõesde ensino superior) avaliados,ficou com a média geral de69,4, atrás apenas do curso deTurismo da UFMG (71,2), supe-rando de longe o desempenhomédio geral dos participantesdo Enade, que foi de 45,4.

Ex-aluna, primeira colocada nacional no Enade, érecebida pelo presidente Lula. Reitor participa do evento

O coordenador informa queo curso, que completou 16anos em 2007, é o único com amodalidade trilíngüe no Brasil,acrescentando que a UFV é aúnica instituição federal a ofe-recê-lo na região Sudeste.

Para o professor Leacir Bas-tos, assessor especial da Pró-Reitoria de Ensino, um dosmotivos do excelente desem-penho do curso de Secretari-ado Executivo, além da dedi-cação exclusiva dos professo-res, é a dedicação tambémquase exclusiva de todos osestudantes. Eles estão sempreenvolvidos em atividades ex-

tras, principalmente em está-gios extracurriculares desen-volvidos em vários órgãos ad-ministrativos da universidade enas pequenas e médias empre-sas da cidade de Viçosa; emorganização de eventos; emmonitorias de línguas estran-geiras; e em projetos de pes-quisa e de extensão. Tambématuam na SECJr, a empresa jú-nior do curso, que está em ati-vidade desde 2003. Todas es-sas ações possibilitam aos es-tudantes mais opções para con-solidar sua formação e, con-sequentemente, a inserção nomercado de trabalho.

São de Viçosa os três úni-cos mineiros que participam dascompetições de levantamentode peso nos Jogos Pan-Ameri-canos, no Rio de Janeiro: osatletas Welisson Rosa da Silva,Júlio César Santiago e Valdire-ne Aparecida da Silva Laila.

Os atletas são treinadosnas instalações do Departa-mento de Educação Física por

Maria Elisabete Jorge, uma daslevantadoras de peso mais pre-miadas no Brasil e no exteri-or. Ela é presidente da Fede-ração Mineira de Levantamen-to de Peso e foi a primeiramulher a representar o Paísnesse esporte, competindo naOlimpíada de Sidney. Quandoresolveu se �aposentar� do le-vantamento de pesos, ela pas-

sou a se dedicar à formaçãode novos atletas na modalida-de, com bons resultados.

São estes os pesistas que re-presentam Minas nos jogos:

Welisson Rosa da Silva, de 23anos, é estudante de EducaçãoFísica na UFV. É recordista bra-sileiro na categoria de 69 kg(peso corporal) e, desde 2000,não é derrotado em competi-ções nacionais. Ele obteve ain-da a medalha de prata no Cam-peonato Sul-Americano de 2005.

Júlio César Santiago, de 25,é pesista desde 2002 e cam-peão brasileiro na categoria de94 kg (peso corporal) e sul-americano, em 2005.

Valdirene Aparecida da Sil-va Laila, de 23 anos, dedica-se ao esporte há sete anos,com bons resultados: tricam-peã brasileira, medalha debronze no Campeonato Sul-Americano de 2003 e medalhade prata no de 2005.

Levantadores de peso viçosensesrepresentam Minas

DA UNIVERSIDADE PARA O PAN

Bete, Júlio César, Wellison e Valdirene

Três equipes de alunos doDepartamento de Informáti-ca da UFV participaram econquistaram duas medalhasde ouro e uma de prata nocampeonato de programaçãorealizada no dia 2 de junho,em Caratinga.

No campeonato foramdados nove problemas, ecada equipe contava com umcomputador à sua disposi-ção para produzir programasem alguma linguagem deprogramação que resolves-se cada um deles. Duranteas cinco horas de competi-ção, a equipe campeã con-seguiu solucionar sete dosproblemas propostos.

As equipes premiadasdo DPI foram: 1º lugar �medalha de ouro � Salles

Alunos do DPI vencem aMaratona Doctum de

ProgramaçãoMagalhães, Paulo Oliveira eWesley Godoy; 2º lugar �medalha de ouro � Luiz Pau-lo, Thiago Mota e LeandroCastro; e 4º lugar � meda-lha de prata � Dângelo Mi-randa, Tiago Januário eCássio Alkimin.

O evento foi organizadopelo Instituto Doctum. O ob-jetivo foi divulgar a Mara-tona de Programação, umcampeonato nacional pro-movido pela Sociedade Bra-sileira de Computação, alémde treinar e motivar os alu-nos da região a participaremdo evento.

Mais detalhes sobre aMaratona: http://marato-

na.ime.usp.br ou no Depar-tamento de Informática(3899-2397).

O professor Antônio Fagundes de

Souza, ao ser cumprimentado peloprofessor Carlos Sediyama, era o

reitor da UFV, quando foi criadoo curso de Engenharia Civil

Foram homenageadas diversas pessoas que se destacaram na história doDepartamento de Engenharia Civil.

- 2005 e Engenharia da Construção - 2007)

e uma em nível de doutorado (Geotec-

nia, iniciado em 2003). Esse programa

já formou 112 mestres e três doutores.

A missão do DEC, explicitada em seu

Planejamento Estratégico, é �Contribuir

para a formação de profissionais quali-

ficados, com capacidade para o aprendi-

zado continuado e sensíveis às deman-

das da sociedade. Gerar e transferir co-

nhecimento à sociedade através das ati-

vidades de pesquisas e extensão�. O pro-

fessor Eduardo diz acreditar que o de-

partamento tem conseguido cumprir com

essa missão, consciente dos contínuos

desafios impostos para a manutenção dos

níveis de excelência exigidos em suas

atividades.

O chefe do Departamento de Engenharia Civil, professor Eduardo AntônioGomes Marques, faz seu pronunciamento

A secretária-executivaMariana Flores Paz e o reitor Carlos Sigueyuki

Sediyama, durante a cirimônia no Palácio do Planalto

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