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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8 a série – Volume 3 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 AS POPULAÇÕES E O ESPAÇO GEOGRÁFICO Para começo de conversa Página 3 1. a) Há no mundo atualmente cerca de 6,8 bilhões de habitantes. Dizer se é muito ou pouco é pessoal. É bastante, tendo-se em conta o passado, mas levando-se em conta outras referências é discutível. b) A resposta é pessoal. A ideia aqui é que o estudante se posicione e se possa saber se ele tem argumentos para justificar a sua opinião. 2. 5. Grandes volumes de pessoas nos transportes coletivos 6. Multidões andando lentamente em ruas centrais 7. Multidões em eventos artísticos e esportivos aguardando em filas 8. Grande volume de pessoas disputando poucas vagas em vestibulares a) O que há de comum entre eles é que sempre envolvem grandes quantidades de pessoas e de objetos. Há um elemento quantitativo comum. b) Como esses problemas têm em comum as grandes quantidades, a tendência é considerar que tais problemas resultam disso. Mas isso é discutível, pois com mais cuidado vai se verificar que nem sempre grandes quantidades significam problemas. c) Cidades menores, com pequenas quantidades de pessoas e objetos, também podem ter problema de congestionamento, de fila, de espera, de acúmulos desconfortáveis, e aí o motivo já não será a quantidade e, sim, a qualidade.

9º Ano - Exercícios da Apostila (Volume 3)

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

1

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

AS POPULAÇÕES E O ESPAÇO GEOGRÁFICO

Para começo de conversa

Página 3

1.

a) Há no mundo atualmente cerca de 6,8 bilhões de habitantes. Dizer se é muito ou

pouco é pessoal. É bastante, tendo-se em conta o passado, mas levando-se em conta

outras referências é discutível.

b) A resposta é pessoal. A ideia aqui é que o estudante se posicione e se possa saber

se ele tem argumentos para justificar a sua opinião.

2.

5. Grandes volumes de pessoas nos transportes coletivos

6. Multidões andando lentamente em ruas centrais

7. Multidões em eventos artísticos e esportivos aguardando em filas

8. Grande volume de pessoas disputando poucas vagas em vestibulares

a) O que há de comum entre eles é que sempre envolvem grandes quantidades de

pessoas e de objetos. Há um elemento quantitativo comum.

b) Como esses problemas têm em comum as grandes quantidades, a tendência é

considerar que tais problemas resultam disso. Mas isso é discutível, pois com mais

cuidado vai se verificar que nem sempre grandes quantidades significam problemas.

c) Cidades menores, com pequenas quantidades de pessoas e objetos, também

podem ter problema de congestionamento, de fila, de espera, de acúmulos

desconfortáveis, e aí o motivo já não será a quantidade e, sim, a qualidade.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

2

Desafio!

Página 4

• Basta dividir o número de habitantes pelo tamanho do território: Paquistão: 180,8

milhões de habitantes divididos por 796 095 km2 = 227 hab/km2; Holanda: 16,8

milhões de habitantes divididos por 40 844 km2 = 411 hab/km2.

• Considerando-se as densidades demográficas dos dois países, parece que, a princípio,

na Holanda haveria uma distribuição mais equitativa da população no território. Mas

a densidade demográfica é uma média aritmética e não nos diz, nessa escala, se a

população está distribuída ou concentrada em algumas poucas áreas (grandes

cidades, por exemplo). É o caso do Paquistão, que tem zonas muito populosas (na

região de Karachi e na província do Punjab) e outras zonas que são vazios

demográficos.

• Maior densidade, população concentrada num pequeno território não significa

maiores problemas sociais (como se poderia pensar, já que há muita gente a ser

sustentada). O caso da Holanda mostra o contrário. Trata-se de um país de muito boa

qualidade de vida, enquanto no Paquistão, onde aparentemente sobra mais território,

os problemas sociais se acumulam. A princípio não existe uma relação necessária

entre tamanho do país, tamanho da população, densidade demográfica na escala do

país e o desenvolvimento.

Leitura e Análise de Mapa

Página 5

1. Como são círculos dispostos no mapa-múndi e como eles têm tamanhos diferentes,

fica evidente que onde tem mais círculos e estes são maiores há manifestação mais

significativa do que se está querendo representar. No caso, os círculos representam o

tamanho das populações dos países.

2. O fundo do mapa é limpo. Apenas apresenta contornos discretos dos continentes e

dos países, de modo a não concorrer com a informação principal, que é composta de

círculos proporcionais aos tamanhos das populações dos países.

3. A figura é o círculo. Eles têm tamanhos diferentes, que correspondem (são

proporcionais) aos tamanhos das populações dos países.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

3

4.

a) É possível sim, aliás, as populações da China, dos EUA e do Brasil já constam

da legenda, por serem países muito populosos. Mas, para chegar a valores da

população de países que não constam da legenda, basta medir o diâmetro do círculo e

ver a diferença em relação ao diâmetro da China (100% = 1 336 000 000 de

habitantes) e aplicar uma regra de três.

b) É sim, mapa é comunicação visual, e não verbal. Logo, o país de círculo maior é

o de maior população, e, onde há mais concentração de círculos grandes, mais

habitantes. Os dois países mais populosos no mapa são: China e Índia. E é muito

fácil ver isso.

5. Sim, é um mapa de comunicação muito fácil e evidente. Consegue de forma límpida

e cristalina dar todo o destaque ao que se quer representar, não permite interferências

e o faz de maneira precisa.

6. Trata-se de um mapa quantitativo, pois expressa quantidades por meios de círculos

proporcionais em relação aos dados populacionais dos países.

PESQUISA EM GRUPO

Página 7

PPaaíísseess mmaaiiss ppooppuulloossooss

NNoommee PPooppuullaaççããoo

((nnoo ddee hhaabbiittaanntteess))

DDeennssiiddaaddee ddeemmoo--ggrrááffiiccaa

((hhaabb//kkmm22))

AAnnoo CCoonnttiinneennttee HHeemmiissfféérriioo NNíívveell ddee ddeesseennvvooll--vviimmeennttoo

1. China 1,3 bilhão

137 2005 Ásia Norte Emergente

2. Índia 1,1 bilhão 344 2005 Ásia Norte Emergente

3. EUA 302 milhões 31 2005 América do

Norte

Norte Rico

4.

Indonésia

219 milhões 115 2005 Asia Norte/ Sul Pobre

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

4

5. Brasil 186 milhões 22 2005 América do

Sul

Sul Emergente

6.

Paquistão

165 milhões 208 2005 Ásia Norte Pobre

7.

Banglades

h

153 milhões 1063 2005 Ásia Norte Pobre

8. Rússia 143

milhões

8 2005 Europa/Ásia Norte Emergente

9. Nigéria 141

milhões

153 2005 África Norte Pobre

10. Japão 127 milhões 337 2005 Ásia Norte Rico

11.México 105 milhões 54 2005 América do

Norte

Norte Emergente

12.Filipina

s

85 milhões 285 2005 Ásia Norte Pobre

13. Vietnã 84 milhões 253 2005 Ásia Norte Pobre

14.

Alemanha

82 milhões 231 2005 Europa Norte Rico

15. Egito 77 milhões 77 2005 África/ Ásia Norte Pobre

16. Etiópia 74 milhões 68 2005 África Norte Pobre

17.

Turquia

71milhões 91 2005 Europa/Ásia Norte Pobre

18. Irã 70 milhões 91 2005 Ásia Norte Pobre

19.

Tailândia

65 milhões 129 2005 Ásia Norte Pobre

20. Rep.

Dem. do

Congo

59 milhões 25 2005 África Norte/Sul Pobre

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

5

FFoonnttee ((ss)) ONU <http://esa. un.org/ unpp>

Fonte dos dados da Tabela ONU <http://esa. un.org/ unpp>

Ao fazer a pesquisa e preencher os 20 itens da tabela no Caderno do Aluno, os

estudantes irão notar as incríveis desigualdades existentes na distribuição das

populações entre os países, em termos de volume absoluto. Alguns aspectos a ser

salientados:

• A distribuição mundial não é uniforme, e a Ásia concentra grande parte dessa

população e, também, as maiores densidades demográficas do globo. A maior

densidade demográfica entre os 20 países mais populosos é a de Bangladesh, o

sétimo país mais populoso do mundo. A Rússia, o oitavo país mais populoso do

mundo, tem a menor densidade populacional entre os vinte países mais populosos do

mundo;

• A maior parte do contingente populacional dos vinte países mais populosos do

mundo encontra-se em países pobres e emergentes;

• Não há relação direta entre tamanho da população, densidade demográfica e

desenvolvimento. Exemplo: os EUA têm uma densidade menor que a de outros

países e é desenvolvido; o Japão, também desenvolvido, tem uma alta densidade

demográfica; Bangladesh, com altíssima densidade demográfica, é pobre.

Página 8

• O importante é que os alunos notem que a resposta a essa questão exige um

raciocínio que vai perguntar em relação a quê? Por exemplo, o fato de haver muita

gente na China e na Índia é considerado positivo para a economia: são mercados

novos em potencial. Desse ponto de vista é bom, pois, quanto mais gente, melhor.

Desafio!

Página 9

A afirmação de que há gente demais no mundo é realmente diferente de dizer que há

gente demais na Índia, em Bangladesh ou na Indonésia. É só observar os índices de

densidade demográfica desses países para verificar a desigualdade da distribuição. No

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

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mundo há ainda muitos vazios demográficos, há países com população diminuta e

outros muito povoados. Então, é isso. Conforme a escala geográfica de abordagem a

afirmação de que há gente demais pode fazer sentido, ou não.

Leitura e Análise de Quadro

Página 9

1. A classificação é feita por somatória de regiões que estão próximas, independentemente

dos países. O critério utilizado é a busca das principais áreas de povoamento no mundo.

Essas áreas são, até mesmo, anteriores à formação dos países modernos.

2. O melhor exemplo para essa classificação é a identificação da região mais povoada

do mundo: trata-se da junção de partes da China, da Coreia do Sul e do Japão que

estão bem próximas, embora divididas em três países. Mas, antes que esses Estados

modernos existissem, aquela já era a parte mais povoada do mundo. Logo, não é a

China a área mais povoada do mundo, e, sim, esse segmento regional.

3.

a) Sem dúvida. No interior da China, no seu noroeste, há certos vazios

demográficos, o que comprova que, conforme a escala geográfica de observação, os

resultados se alteram.

b) Logo, mesmo na escala do país mais populoso do planeta, a afirmação de que há

gente demais no mundo pode não fazer sentido. Pois, como se viu, a China possui em

seu interior áreas de vazio demográfico.

4. A somatória dos nove principais focos de povoamento mundial é de cerca de 4

bilhões. Logo, neles se concentram 61% da população mundial, que, na verdade,

concentra-se em poucos pontos.

LIÇÃO DE CASA

Página 11

1. A confecção desse mapa é simples. Mas é importante que o aluno localize as áreas

mencionadas, pois isso vai ajudá-lo a se familiarizar com o mapa-múndi. Nós o

designamos como um pré-mapa, porque um mapa definitivo sobre esse fenômeno

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implicaria a confecção de círculos proporcionais – o que envolveria cálculos e

precisão matemática, para que o mapa não expressasse apenas localização e, sim,

quantidades. Mapas que expressam apenas localizações são pré-mapas. Dizem

pouco, mas dizem algo.

2. Não representa. Se somarmos as nove áreas mais povoadas, elas compõem um

território bastante pequeno quando comparadas com o restante da extensão territorial

do planeta. Isso mostra como a população mundial se concentra, e não o contrário.

3. Em Geografia é comum nos referirmos à distribuição de coisas – de objetos e

pessoas. Mas o que acontece em geral é o contrário: concentração, e não dispersão.

Viver junto (e aglomerar os seus recursos) é o que o ser humano tem feito ao longo

da história.

Leitura e Análise de Esquema

Página 12

1. O esquema mostra que, para pensar a questão populacional no planeta, é preciso

considerar sua “distribuição” – na verdade concentração – no espaço, logo também é

necessário levar em conta os espaços, suas divisões, seus tamanhos. Nessa relação,

os dados fazem outro sentido. Do mesmo modo, pensar na população implica saber

se nas áreas onde os grupos se encontram conseguem-se os meios econômicos de

sobrevivência.

2. Não há possibilidade de se afirmar que há muita gente no mundo sem verificar os

espaços onde os grupos se distribuem. O espaço entra nessa relação por meio da

abordagem da escala geográfica. Conforme a escala, há muita gente ou não.

3. O ser humano é um ser social. Organizar a sociedade implica criar relações entre

seus membros e, quanto mais próximos estes estiverem entre si, melhor para as

relações. Esta é a lógica poderosa que justifica a concentração humana. Os seres

humanos querem viver juntos e viver junto é se concentrar.

4. É preciso também considerar a economia. Viver junto leva ao desenvolvimento de

formas sofisticadas de sustentação material. Implica organizar a economia.

5. Por enquanto tem sido, embora não o faça de forma igual. Ao compararmos os países,

veremos muita desigualdade, e há países muito populosos que demonstram bem isso, e

outros que não. E países pouco povoados (e populosos, é a mesma coisa) que não

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

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conseguem boa sustentação econômica para os membros de sua sociedade. Isso sem

contar as desigualdades que existem no interior dos próprios países. Mas, de um modo

geral, pode-se afirmar que a humanidade consegue recursos para se sustentar.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

9

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

AS REFERÊNCIAS GEOGRÁFICAS E ECONÔMICAS DA DEMOGRAFIA

Leitura e Análise de Gráfico

Página 14

1. No eixo vertical se representam os números dos habitantes (em bilhões). No eixo

horizontal se representa o tempo em intervalos de + 500 anos. Logo, o gráfico vai

cruzar essas duas informações.

2.

a) A população mundial em 400 a.C. estava em torno de 200 milhões de habitantes.

b) No início do século XVI a população era de cerca de 500 milhões.

c) No ano de 2007 chegava-se a 6,7 bilhões de habitantes.

d) Passaram-se pouco mais de 500 anos, e a população aumentou em 6 bilhões de

habitantes nesse período.

3. A partir de 1800 há uma imensa aceleração do crescimento populacional, refletindo o

que seria a nova forma de organização social da humanidade.

4.

a) Se compararmos com um passado remoto ainda é, mas, depois de um

impressionante crescimento populacional que ocorreu nos últimos 200 anos – em que

todo o porte atual da humanidade se fez –, estamos atingindo certa estabilização, com

algumas exceções.

b) Na África (no Golfo da Guiné) ainda é acelerado e na América Latina (no

Sudeste brasileiro e em outros pontos) também não se pode negar um relativamente

alto ritmo de crescimento. Porém, na América do Norte e na Europa o crescimento já

está estabilizado.

c) Esse exercício é para a criação de um mapa ordenado, que mostra do mais

intenso para o menos intenso crescimento. Por isso, o recurso gráfico escolhido tem

de ter a mesma lógica: uma única cor (um único fenômeno) e tonalidades do escuro

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

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para o claro (mais intenso, para o menos intenso). Ele é simples, mas dá uma

visualização do fenômeno bem interessante.

PESQUISA EM GRUPO

Página 17

O relatório deverá refletir as reflexões propostas nos dois quadros, mas o importante

é que tais reflexões têm de ser alimentadas por pequenas pesquisas feitas nos livros

didáticos e nos atlas geográficos. Os alunos precisam visualizar os mapas-múndi para

encontrar os ecúmenos (áreas que o ser humano pode habitar) e os anecúmenos (áreas

de difícil habitação – os desertos gelados e os desertos quentes, por exemplo). Um leque

maior de informações sobre as áreas mencionadas nas duas situações vai melhorar o

nível das reflexões e aumentar o espectro de aspectos que os grupos devem considerar.

Chegar a um relatório (não necessariamente certo) que reflita as múltiplas interações

sugeridas é o ideal.

Desafio!

Página 19

1. Considerando-se um país isolado, vai haver fome, em razão do déficit de produção

alimentar. Mas no mundo contemporâneo as relações com os outros países podem

compensar essa carência.

2. O crescimento da produção de alimentos está mais acelerado do que o populacional

(embora este tenha sido gigantesco nos últimos 200 anos). Mas isso faz sentido: mais

gente, mais produção, mais necessidades, novos investimentos, novas pesquisas.

Conta aqui também o surgimento da economia moderna, que possui outra lógica, em

comparação com a economia das sociedades tradicionais.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

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Leitura e Análise de Tabela

Página 20

1. Considera-se o volume total de produção de alimentos de um país (no caso da tabela

por continente) e divide-se pelo número de habitantes. Aí se chega a um resultado

que corresponde à produção de alimentos por habitante (per capita).

2. Nessa coluna os números são sempre 100,0. Escolheu-se esse período (1979-1981)

como ponto de referência das medidas. O montante da produção de cada continente

foi transformado em 100. Assim torna-se possível saber os percentuais obtidos antes

e depois deste período.

3. Quando a variação está acima de 100,0, significa que houve aumento da produção de

alimentos per capita (por continente e nos países destacados). Quando a variação

estiver abaixo, quer dizer que a produção de alimentos per capita caiu. Como se vê a

tabela é de fácil compreensão.

4. De um modo geral a tabela mostra que ocorre no mundo um crescimento importante

da produção de alimentos per capita. Há exceções na África, e em períodos já

superados também havia decréscimo na América Central. Chamam atenção os

índices elevados de crescimento da América do Sul e, especialmente, os da Ásia.

LIÇÃO DE CASA

Página 21

Novamente a proposição aqui é uma produção de texto sobre a questão se há gente

demais no mundo, só que agora o que se pede para considerar é a relação população ↔

economia (produção de alimentos). Várias informações foram trabalhadas e torna-se

importante que, na redação, o estudante siga o roteiro estabelecido na atividade.

• Sim, pode-se associar o Caso 2 (África Tropical) apresentado anteriormente aos

índices de produção de alimentos da África que aparecem na tabela. São

manifestações do mesmo processo.

Page 12: 9º Ano - Exercícios da Apostila (Volume 3)

GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

12

• O caso da África não é o padrão, aliás, é exceção. Um continente muito povoado

como a Ásia é uma demonstração de que não há relação entre crescimento

populacional e a fome. Ao contrário.

• Sim, há gente passando fome no mundo, em algumas partes do planeta. Dependendo

da escala que se observa, isso pode acontecer numa cidade rica, por exemplo. Os

principais motivos são os fenômenos de desigualdade. Mas, potencialmente, a

humanidade tem condição de produzir (e já produz) alimentos para que ninguém

passe fome.

• Levando-se em conta a capacidade da humanidade de produzir alimentos, não há

gente demais no mundo.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

POPULAÇÕES: PERFIL INTERNO, DESIGUALDADES, MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS

Para começo de conversa

Página 22

1. Uma história breve não significa necessariamente um grande acúmulo de problemas

sociais. A história breve do Brasil é a mesma dos EUA e do Canadá, por exemplo, e

nestes o panorama social é melhor (de um modo geral). Alguns problemas sociais

brasileiros estão sendo agravados com o tempo, e isso às vezes pode acontecer. A

relação história e desenvolvimento é complexa.

2. Isso faz algum sentido, mas o fato de não termos muitas coisas resolvidas indica que

há uma grande margem de manobra para construir um futuro. E também porque

temos um grande contingente de população jovem que exige isso. Mas nada disso

significa garantia para a construção de um futuro melhor. Há o potencial, mas é

preciso saber fazer o futuro.

3. Não se assemelha. Nas populações dos países mais ricos contam-se mais adultos e

idosos, o que é exatamente o contrário nos países mais pobres.

4. Existe, e isso é claro. Nos extremos da estrutura etária estão as principais diferenças:

nos países mais pobres – mais jovens e menos idosos; nos países mais ricos – menos

jovens e mais idosos.

Leitura e Análise de Mapa

Página 23

1. Representam, sim. Procura tornar visíveis aspectos da estrutura etária dos países. No

primeiro, a população infantil e, no segundo, a população idosa.

2. Ambos fazem uso da cor como meio de representação. Mas usam cores de modo

diferente.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

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3. No primeiro, cada classe (participação de crianças no conjunto da população) é

representada com uma cor diferente. No segundo, usa-se uma única cor, e diferentes

tonalidades da mesma.

4. O segundo permite uma melhor relação com o fenômeno representado. Afinal

retrata-se um único fenômeno, o da proporção de população idosa no conjunto da

população. Único fenômeno – única cor. Mas há diferentes proporções, da maior

para a menor, então diferentes tonalidades – da mais escura para a mais clara. A

relação é direta. No primeiro mapa essa relação direta não existe, e o uso da legenda

(meio verbal) é que vai esclarecer o visual, que não permite leitura.

5. No primeiro mapa os países com maior proporção de população infantil encontram-

se no continente africano e em algumas partes da Ásia e da América Latina. São

países que estão mal classificados em termos de desenvolvimento socioeconômico.

Ao contrário, naqueles onde a participação de crianças é menor, o desenvolvimento é

maior. O mesmo raciocínio, agora invertido, serve para a população idosa.

Leitura e Análise de Quadro

Página 25

1. É possível encontrar esses três padrões. Eles são nítidos. Como se percebe, os mapas

permitem a construção de raciocínios, de classificações, de percepção de padrões. Ao

observar o mapa de população idosa, pode-se dizer que os Padrões 1 e 3 estão nas

tonalidades mais claras e mais escuras, respectivamente, e que o Padrão 2

(intermediário) apresenta-se nas tonalidades intermediárias.

2.

PPaaíísseess sseegguunnddoo ooss ppaaddrrõõeess ppooppuullaacciioonnaaiiss

NNoommee CCoonnttiinneennttee

PPaaddrrããoo 11 Nigéria África

Madagascar África

PPaaddrrããoo 22 Brasil América do Sul

África do Sul África

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

15

PPaaddrrããoo 33 Japão Ásia

Itália Europa

3. É notório como os padrões populacionais se agrupam por regiões no mundo, embora

também se agrupem por continentes: na África há predomínio do Padrão 1, na

América do Sul, do Padrão 2, e na Europa Ocidental, do Padrão 3. Mas há situações

mais isoladas e menos agrupadas também.

Leitura e Análise de Mapa

Página 26

1. Esses dois novos mapas fazem o mesmo uso de tonalidades de cor, como o mapa de

população com mais de 60 anos. Cada um deles trata de um único fenômeno, logo,

uma cor. Procura mostrar onde o mesmo fenômeno é mais intenso e onde é menos,

logo, o uso de tonalidades. São mapas muito comunicativos. Apenas o mapa de

população com menos de 15 anos se diferencia desse conjunto.

2. No mapa de esperança de vida, os países do Padrão 1 situam-se entre aqueles que

têm os piores índices. No mapa de desigualdade na distribuição de renda os países de

Padrão 1 também estão em má situação, mas aqui eles vão ter a companhia de alguns

do Padrão 2, como é o caso do Brasil.

3. É notório como o Padrão 2 encontra coerência nessas duas próximas representações:

tanto na esperança de vida quanto na distribuição de renda os países deste padrão

encontram-se em situação intermediária. Uma grande exceção é o Brasil, cujo padrão

de distribuição de renda é dos piores.

4. Mais uma vez a coerência se mantém: os melhores índices de esperança de vida,

assim como uma distribuição de renda mais equitativa (o que é o bom padrão no

caso), vão ser notadas no Padrão 3. Logo, existe relação entre os padrões

demográficos e a qualidade de vida e estruturas econômicas mais igualitárias.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

16

PESQUISA EM GRUPO

Página 28

No relatório final do grupo é importante verificar se os elementos propostos para

pesquisa e reflexão foram considerados.

• Não é isso o que ocorre, pois os países tendem a transitar do Padrão 1 para os

Padrões 2 e 3. E isso é uma das faces do que nas sociedades modernas designamos

desenvolvimento.

• Países do Padrão 3, como os europeus, já tiveram um perfil populacional de Padrão 1

e 2. Suas populações eram pobres e boa parte da solução da pobreza e da

impossibilidade de alimentar tantas crianças veio com a migração para as Américas.

• De fato, fica bem expressivo chamar essa passagem de um padrão para o outro de

transição demográfica.

• De fato há uma transição demográfica em andamento no Brasil. A queda dos índices

de fecundidade indicam melhor do que todos os outros índices essa transição. Essa

queda resulta da intensificação da urbanização, de maiores esclarecimentos sobre o

uso de contraceptivos, da crescente emancipação das mulheres etc. Fatores como

esses podem ser tidos como fatores de desenvolvimento social.

• A transição demográfica não é um fenômeno natural, depende do desenvolvimento

de outras estruturas sociais, da ascensão do indivíduo.

Leitura e Análise de Texto

Página 29

1. Ser um país do Padrão 1, com muitas crianças e jovens, significa que há uma grande

necessidade de investimentos no sistema educacional (e em outros) e indica que a

existência de uma população economicamente ativa menor. Essa contradição é

problemática, mas pode ser superada. Mas a princípio (em alguns aspectos) seria

melhor para um país já ser de Padrão 2 ou 3.

2. Há muitas vantagens num país no qual há equilíbrio entre as necessidades de

investimentos em serviços sociais e o tamanho da população ativa. Isso se comprova

nos países de Padrão 3. O que não quer dizer que não haja problemas, pois a margem

Page 17: 9º Ano - Exercícios da Apostila (Volume 3)

GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

17

de manobra para novidades, para mudanças, é menor e pode haver desequilíbrios

com o aumento da população de idosos, a ponto de esta começar a ficar do tamanho

da população ativa.

LIÇÃO DE CASA

Página 30

Mais uma vez trata-se de uma proposta de produção de texto com reflexão orientada

por vários itens. É importante conferir se cada um deles vai ser contemplado no texto

produzido.

• De fato o Brasil vive uma transição demográfica do Padrão 2 para o Padrão 3, o que

significa o aumento do número de idosos no país, consequência de uma maior

esperança de vida. É um fenômeno novo para nós, e isso vai exigir que nos

preocupemos mais com a vida dessas pessoas, algo até então não muito praticado no

país.

• Todos ficaremos velhos, esta é uma condição humana natural. Ser velho não implica

estar doente nem incapacitado. Se nessa fase houver cuidados com a sustentação

dessas pessoas, com a saúde, com a qualidade de vida, vamos poder eliminar esse

tipo de preconceito antissocial.

• Para os idosos viverem bem é preciso que os espaços das cidades sejam seguros, que

haja atividades dignas, assistência médica, e que eles sejam tratados como pessoas

plenas, e não como pessoas limitadas.

• Nossas cidades não estão preparadas para garantir a acessibilidade aos idosos; as

calçadas são perigosas, no trânsito corre-se risco etc. É muito importante garantir

acessibilidade aos idosos, pois eles não podem ficar confinados em casa, deprimidos,

sem atividade, e isso piora muito a qualidade de ensino deles.

• Com o Estatuto do Idoso, os problemas relativos a eles estão longe serem resolvidos,

mas isso já é inegavelmente um avanço. Antes nem isso havia. Agora temos uma

base legal com a qual podemos exigir políticas mais dignas para os idosos.

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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série – Volume 3

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Desafio!

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O ser humano migra mais, atualmente, do que no passado, e isso é facilitado pelos

novos meios de transportes, pelas novas facilidades de locomoção. No entanto, o ser

humano não circula pelo mundo com a mesma facilidade que as mercadorias, que as

informações. Ainda é bastante restrito o movimento do ser humano, algo de fato bem

mais complexo.

PESQUISA EM GRUPO

Página 32

Neste item se propõe uma pesquisa complexa, juntamente com algumas reflexões. As

primeiras propostas de reflexão devem basear-se nesses aspectos:

• De fato, hoje existem fluxos migratórios que podem ser considerados sistemas, tendo

em vista a frequência e todos os fluxos e serviços que se criaram em virtude da

circulação de pessoas de alguns países para outros. As migrações têm origem nas

regiões de pobreza; são pessoas pobres que buscam trabalho em países mais ricos, de

preferência os mais próximos e os que foram colonizadores.

• O maior grupo de imigrantes é de jovens pobres de países com problemas estruturais

graves, os países de Padrão 1. Os jovens, nesse caso, não conseguem ver com boas

perspectivas o seu futuro e tendem a migrar para os ex-países colonizadores, onde já

estão vários dos seus compatriotas. É o caso da França, da Inglaterra, que recebem

imigrantes jovens das ex-colônias.

• Os migrantes estão vendo as portas serem fechadas nos países europeus, que, apesar

de, por um lado, precisarem das correntes migratórias, de outro lado, sabem que há

problemas sérios para absorver esses migrantes na Europa. Isso ocorre também nos

EUA, o principal destino da imigração no século XX. De modo geral, há impasses

graves complicando os sistemas migratórios.

Exemplo de uma pequena descrição de um sistema migratório: Um importante

sistema migratório atual tem origem na Índia e no Paquistão e vai para os Emirados

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Árabes, para os países produtores de petróleo. Nesses países estão ocorrendo grandes

investimentos, e constroem-se cidades enormes, que visam aos negócios mais variados,

até mesmo o turismo. É o caso de Dubai. No entanto, como não há mão de obra local

para suprir a demanda dessas novas atividades, estimula-se a emigração de indianos e

paquistaneses que vão para Dubai e os Emirados de um modo geral.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

POPULAÇÕES E CULTURA: MUNDO ÁRABE E MUNDO ISLÂMICO

Para começo de conversa

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1. Mundo ocidental: é o conjunto de países que estão no Hemisfério Ocidental, a parte

que fica a oeste do meridiano de Greenwich. O núcleo do mundo ocidental é a

Europa Ocidental.

Oriente Médio: anteriormente chamado de Oriente Próximo, trata-se da área formada

pelos países árabes e pela antiga Pérsia (atual Irã). Não tem uma delimitação clara,

mas este é o núcleo.

Extremo Oriente: Japão, China e as Coreias são o núcleo dessa região.

Mundo cristão: área de expansão do cristianismo, cujo núcleo é o mundo ocidental,

que vai além da Europa, pois soma também as Américas e parte da África.

Mundo árabe: coincide com o Oriente Médio, incluindo aí um pouco da África do

Norte (Egito, Líbia, Tunísia etc.)

Mundo islâmico (o Islã): área de expansão do islamismo, que vai além do Oriente

Médio, passa pela Ásia Central, chegando até a Indonésia.

2. A população brasileira, de um modo geral, pertence ao mundo ocidental, ao mundo

cristão. O Brasil está no Hemisfério Ocidental, área de expansão do cristianismo, que

é um traço cultural forte de nossa formação.

3. O mundo cristão se confunde com o Ocidente. A expansão cristã data do Império

Romano e tomou todo o Ocidente. A Igreja Católica Apostólica Romana, a principal

força do cristianismo, durante boa parte de nossa história pesou como um poder

significativo, moldador do Ocidente.

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Leitura e Análise de Tabela

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1. Os cristãos são maioria no Brasil e em todos os países da Europa Ocidental. Os

islâmicos são maioria absoluta em todos os países árabes e na Indonésia. Os

hinduístas, na Índia, e os budistas, no Tibete.

2. Não, boa parte das religiões é multinacional, como o cristianismo e o islamismo. Mas

há religiões nacionais, como o hinduísmo, praticamente restrito à Índia.

3. Sem dúvida, o cristianismo e o islamismo se expandiram para vários países e, nessa

expansão, tornaram-se forças políticas e culturais significativas, o que permite dizer

que há um mundo islâmico e um mundo cristão.

4. Não. China e Índia, os países mais populosos do mundo, praticam religiões mais ou

menos restritas aos seus territórios. Religiões que não se expandiram para outras

localidades e, por isso, não são maiores que o islamismo e o cristianismo.

Leitura e Análise de Tabela

Página 36

1. A proposição aqui é a feitura de um mapa quantitativo com a distribuição dos

praticantes do islamismo em oito países. A ideia é fazer primeiro um círculo maior

para a Indonésia e, então, os outros círculos vão diminuindo conforme o número de

praticantes islâmicos. É importante visualizar essa distribuição, que dará uma ideia

do expansionismo dessa religião.

2. Somando a população islâmica desses oito países e, depois, calculando o quanto isso

significa em relação ao total, vamos chegar a 68% dos muçulmanos.

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PESQUISA EM GRUPO

Página 37

Espera-se que se contemplem ao menos esses aspectos que vamos expor a seguir:

É normal associar o árabe ao islamismo, afinal Maomé nasceu na Arábia e foi o

fundador da religião. Lá ela se consolidou e depois se expandiu por extensões imensas,

para além do mundo árabe. Islamismo e mundo árabe, portanto, têm uma ligação

histórica e de formação. Porém, atualmente o islamismo tornou-se complexo, dividiu-se

e se distribuiu por vários países, para além do mundo árabe (mundo composto da

Península Árabe e dos países da África do Norte), mas essa civilização perdeu espaço

no islamismo, que hoje tem um maior número de praticantes em países não árabes.

Este é apenas o núcleo, que deve ser alimentado por informações históricas e

geográficas e dados diversos.

Leitura e Análise de Imagem

Página 38

1. Essa imagem é da cidade de Meca e retrata um momento de peregrinação de islâmicos

de fora de Meca, que vêm de outros países. O cubo negro (Caaba), em torno do qual se

realiza uma série de cerimônias, é anterior ao islamismo, pois era símbolo sagrado de

práticas religiosas antigas, mas atualmente os islâmicos o veneram.

2. Meca é a cidade onde nasceu o profeta Maomé. É o berço de seu profeta e com o

tempo se estabeleceu entre os praticantes a necessidade de ao menos uma vez na vida

ir a Meca, daí as grandes peregrinações.

3. Há o Vaticano, sede eclesial do catolicismo. Trata-se de uma área muito visitada

pelos cristãos católicos, mas não é a mesma coisa que Meca, onde todos os islâmicos

devem ir. Há centros de peregrinação regionais, em cada país. Mas este não é um

fato central no cristianismo, como o é no islamismo.

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Leitura e Análise de Texto

Página 39

Parte significativa da expansão se deu por meio das rotas comerciais. Os árabes eram

comerciantes e também se organizavam para saquear quem usasse suas rotas. O

islamismo incorporou-se à vida dos grupos tribais nômades e dos comerciantes árabes,

que expandiram a religião para áreas extensas, organizando, posteriormente, exércitos e

promovendo conquistas. O islamismo chegou por esses caminhos até a Europa e

construiu ali civilizações de mais de 700 anos.

LIÇÃO DE CASA

Página 40

A história do islamismo é fascinante. A historiografia estuda muito essa religião,

pois, por meio de sua história, muito do Oriente Médio assim como da Ásia pode ser

compreendido. Há muitas publicações sobre essa história que começa em 622 d.C., ano

que marca a fundação do islamismo por Maomé.