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48 REVISTA tural de S. Bernardo de Russas e filha de Francisco Custodio de Brito e D. Maria José do Espírito Santo. Nasceu no Crato a 4 de Maio de 1810 e fallece u em Dezembro de 1875 no Rio de Janeiro. Chefe de divisão da armada brazileira, official de reconhecido merito, que relevantes serviços prestou á causa da integridade do Sul, onde fez toda a campanha. Commandou as flotilhas do Rio Grande, atto- Grosso e a Divisão de Uruguayanna. Casou-se a 28 de Maio de 1R42 com D. Maria Ra- chel Froes de Castro Menezes, fallecida a 5 de Novembro de 1861, e passou a ."8 nupcias em 27 de Dezembro de 1863 com D. Maria José Pinheiro de Castro Menezes, filha do senador visconde de S. Leopoldo. Era condecorado com o habito do Cruzeiro (Dec. de 25 de Março de 1841), officialato da Rosa (Dec. de 2 de Dezembro de 1845), habito da ordem de S. Bento de Aviz (Dec. de 11 de Outubro de 1848) e commendador da ordem da Rosa (11 de Março de 1868). Essa ultima condecoração lhe foi concedida por ser- viços prestados na guerra do Paraguay. D. Ft•ancisca Çlotilde Bm•bosa I�ima. -Nas- ceu nos I nhamuns a 19 de Outubro de 1862 sendo seus paes João Correa Lima e D. Anua aria de Castello Branco. Entrou para o magisterio cearense em Junho de 1882, foi professora da Escola Normal até Março de 1890 e em Abril de 1893 abriu um externato intitulado Santa Clotilde que funccionou por 3 annos. Reside ac- tualmente em Calabocca. E' auctora de varias poesias e pequenos trechos lit- teJ·m·ios esparsos pelos jornaes do Estado e dos volumes: llecção de Contos, com prefacio de Tiburcio de Oli- veira, publicado na Typ. de Cunha Ferro & C.", em 1�97 e Noções de arithmelica por F. Clotilde B. Lima, profes�ora da Escola do sexo feminino annexa á Escola ( �; !-

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48 REVISTA

tural de S. Bernardo de Russas e filha de Francisco Custodio de Brito e D. Maria José do Espírito Santo.

Nasceu no Crato a 4 de Maio de 1810 e falleceu em Dezembro de 1875 no Rio de Janeiro.

Chefe de divisão da armada brazileira, official de reconhecido merito, que relevantes serviços prestou á causa da integridade do Sul, onde fez toda a campanha. Commandou as flotilhas do Rio Grande, lVIatto- Grosso e a Divisão de Uruguayanna.

Casou-se a 28 de Maio de 1R42 com D. Maria Ra­chel Froes de Castro Menezes, fallecida a 5 de Novembro de 1861, e passou a :::!."8 nupcias em 27 de Dezembro de 1863 com D. Maria José Pinheiro de Castro Menezes, filha do senador visconde de S. Leopoldo.

Era condecorado com o habito do Cruzeiro (Dec. de 25 de Março de 1841), officialato da Rosa (Dec. de 2 de Dezembro de 1845), habito da ordem de S. Bento de Aviz (Dec. de 11 de Outubro de 1848) e commendador da ordem da Rosa (11 de Março de 1868).

Essa ultima condecoração lhe foi concedida por ser­viços prestados na guerra do Paraguay.

D. Ft•ancisca Çlotilde Bm•bosa I�ima. -Nas­ceu nos I nhamuns a 19 de Outubro de 1862 sendo seus paes João Correa Lima e D. Anua l\iaria de Castello Branco.

Entrou para o magisterio cearense em Junho de 1882, foi professora da Escola Normal até Março de 1890 e em Abril de 1893 abriu um externato intitulado Santa Clotilde que funccionou por 3 annos. Reside ac­tualmente em Calabocca.

E' auctora de varias poesias e pequenos trechos lit­teJ·m·ios esparsos pelos jornaes do Estado e dos volumes: Collecção de Contos, com prefacio de Tiburcio de Oli­veira, publicado na Typ. de Cunha Ferro & C.", em 1�97 e Noções de arithmelica por F. Clotilde B. Lima, profes�ora da Escola do sexo feminino annexa á Escola

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DA ACADENIA CEARENi� 49

N or:nal. Fo1taleza, Typ. do Ccxrense, 1889, com 102 paginas.

Tem em mãos um romance A �Madrasta.

Franciseo Cune!Jtmdcs Vieh•a Dias.-Nas­ceu no Icó, sendo seus paes o major José Fructuoso Dias e D. Gloria Fernandes Vieira Dias, e falleceu na mesma cidade, contando 40 annos de edade.

Formou-se em medicina pela Faculdade da Bahia em 1883, tendo feito os estudos preparatorios no collegio Gymnasio Bahiano.

A these por elle apresentada á Faculdade para obter o grán de doutor versou sobre Hy1lrotherapia e foi im­pressa na Typ. dos Dons Mundos, 44, Rua do Conse­lheiro Saraiva, Bahia, 1883.

Ft•ancisco nomili!JUCS da Silva.-Nasceu em SoLral em 1812, Rendo seus progenitores o Capitão Joa­quim Domingues da Silva e D. Florencia Maria da Jesus.

Bachar �:o:J-se na Academia de Olinda em 18;:15 e occupou os car;;o�; c'" vados da magistrattira do paiz até o de membro do Snprmno Tnbunal de Justiça .

Representou sua província como deputado gemi nas l egislaturas de 18:)0- 52-53-5G -ó7 -GO e 76 e fez parte por mais rle uma vez de listas para senador do Impcrio. A província de Pernambuco tambem elegeu-o dep utado cm 1810.

Falleecu n o Rio de Janeiro a G de Maio de 1886 aos 74 annos de edade.

F••ancisco de Paula Harros.-Filho de Francisco de Paula Brrros e D. Maria de Paula Barros, nasceu cm Fortaleza.

Negociante, official de marinha e empregado publico. Suicidou-se na sua propria Rcparti,;ão no Rio de Janeiro

!'íO REYISTA

vindo a fallecer a 23 de Junho de 1801. Occupava então o posto tle chefe de >:ecc;ão na Secretaria da Ag-ricultura.

E' autor do opu.Sculo Palrrl'ms a ?Wira, offerecido a Exma. D. Emilia (]e Castro Medeiros, e de um livro de poesias e prosa sob o titulo Escriptos de houtem publi­cados cm 18Gó no IUo de Janeiro. D'essa obra conhece­mos a edic;ão sahida da Typ. Rm.:ileim, Rua Formosa 88, 1870, Fortalrza. E' volume de 207 paginas de prosa e 8tl de versos.

Esc1 c v eu tam bem uma scena dramatiea, O C'apiti7o ITijipolyto, representada no theatro Pedro II pelo actor Amoedo, Rio de ,J aneiro, 1877, 13 pags. in 4.0, e um C'm11prndio f!:ltmcnlar t!:r ph.'JÚca, que teve tres edições, 1.'381 (100 pags.), l�H2 (118 pags.) e 1885. Esta 3." edit;ão ia 8.0 tinha o titulo Compendio de pl,ysica, para leitura, destinada ás eseolns primarias e adoptado na Côrte e províncias de Minas Gentes, S. Paulo, Piauhy e Rio Grande do Sul.

Pertencia á Sociecla(le Internacional União Ibero­Americana de Madrid.

Fs•nnc·is('O clt• Paula :\"e,>- Nasceu em Farta­lesa a 2 ·Jc Fcv0reiro tle 18C>8, sei�do seus paes Mariano de l\fello Key e D. Carlota Cavalcante Ney. Fallcceu na Capital Federal cas:t 11.0 :)7 dn. rua Buarque de l\Iacedo, a 13 de Outubro ele lfi97 victima de tuberculose pu!-monar .

Seu enterro con::;tituiu-se uma apotheose á imprensa de f]Ue foi elle um dos mnis constan tes e intelligentes collabonulorcs, e aos gnmdes dotes ele seu coração de patriota c ele homem caridoso.

Sobre a sua morte disse a flcJmblita, do Rio : � Não é talrez dizer muito affirmando que elle foi

o moço mais popular do Rio ele Janeiro, e um dos que melhor justificaram essa popularidarlc.

Dotaria �!'um talento masculo para se fazer admi­r:ulo, o poeta cearcnse reunia todas ns qualidades do

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DA ACADE�TA CEARENSE 51

bohcmio, espírito em alto gráo, despreso absoluto dos pequeninos nadas, que eOii�t!:uom qu:1si �;e,npre a origem das grandes rniserias humana;;, e um gr<tndc cora::ão, tão grande mesmo que para elle a amisade não era só uma virtude, era pouco mmFlS que uma religião.»

FqiJando (o tri ste ac.)lltecimnnto se expressou assim A ,Yul icia, <la mesma eidade:

« Forillll em do tJrlos o; l'd<:cl rsos rlJ sciencia dis­pens:ldos com desvelos i:Jexcediv��i;;. Paula NeJ' snceumbio boatem, depois de cruf'i:tntes patb:imentos, a essa com­plicação de molestht.3 '1Ue de ll'.u�t.o tempo lho vinham rnin:-tnJo o org:mi.;.:lo, fn�il envoluc:ro ele um granrte espírito e ll;j wn gran tle co:·;H:�o.

O nome d'esse inohi;l;nel rapa7. ficarâ como unn tradição iinpé�:·r!c:�donr:1.. 'h hnllemin incompar:t\·el. que d� vinte annus Jnra c:í. L)J. <l ale;.;:·�;• c a !jioria das uossas gera.'ões litterarias.

Ta! h�. do para as lneta;; cm c1ne todas as LwultLidns da int.el ligd:H:ia se rctemper::tlll e rigoram. di.;;ponrlo t!e utu verlu fhrn1e, impetno;') 0 c::t:1tantc, chuio de fantasia c :lo �c:H;:t c dr.� lonc::1nü no i:npn!I'Ísto d:t i!n·�g·_-,:n <:o:no 1\0 ilct �i:n1:L1s c:qJosi•:uo -- di::wnr.-.;:wdo ou C'J:tH'rsando--­Paula Kcy em o eaennto dü todr,s os seus o�1vintcs. não r·�ct..'�l� u:_!.:idiJ i1":0�!:1·J aq�H�li:_�� :1 qnC!:n a s•:rt p�:Jarra ardente L �:ti,,:::t�"a peb ironi:t, pela o<:l.l_.,.,.,, o:t p�la :ljlf.>· trophe.

QnaHtns o o·_n·it:t1H ��!��:t::n YV. gn::nLn:lo a memoria d:t 1ll clop0<t q :w rl:l v<t C1ll'lJ" •Í :i!H_ ll":üoria caprichosa, tantas yczcs extrav::g::tntQ, lit.;S .;;·_):lt;l!'C illtilé�ino�a c ale­vantada, qne era .. co:1formc o :b.�.u;nplJ a a.:; circunt:<litncia.c;, a hibrid:L<\c c a f:t�cimt<)'J .. ,

Fr•aJic•is<:o 1ll� P.:nla F<-:�co"a.-::s-asc:cu cm Granja a 2-1 de �:arç·o de I �U;J c f:,:!cecu a lG de Jt1llto de 1 :'i7�l, :ocn:lo f":)U� l':1�s o c:.I.pitiin-mór Thúntaz Antonio 1\:s.soa. do ,·.,_nd!'udc e lJ. ; ·r,;nci:::ea de Dritto Pcs.soa de ):..;ttlr:ule.

De��c rcspeit::t;·el rcarensc e\i:-;t<�m uns traços bio­graphicos, lleYidos â peuua li o 1J :·. J o:w Allolpho lU beiro

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da Silva e enfeixa(los num folheto de 2f) pags. sob o titulo «Ü Senador Francisco de Paula Pessoa. Traços l>iographicos por um amigo. 1880. �

FNtncisco de Paula Pessoa Filho. -Doutor em Medicina pela Academia do Rio. N aturai de Sobral.

E' autor ela monographia A f'e!Jre intermittento ao 11orte da Prol'inr:ia tio Ccarri, Fortaleza, Typ. Brasileira, Rua Formosa n.0 23, I H7 4, 8.0 ele 54 paginas e do opus­cu lo Codigo Orimiual do Imperio do Brazil, applicado á medicina legal, Rio de Janeiro, 1877, tambem em 8.0

Sua these de doutoramrnto versou sobre Tumores dos seios ma.âllarcs e foi sustentada a 18 de Novembro de 1861.

Falleceu n o Rio de Janeiro a 2 de Agosto de 1879 aos 43 annos quando representava na Assembléa a pro­víncia natal.

Succumbiu a uma affec<;ão cardíaca. Havia men0s de um mez que o precedera no tumulo o pae, senador Francisro de Paula Pessoa, acima citado.

F••aneiseo de Paula Hnd•·Í!Jncs.-E' doutor cm medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro. Filho do Conselheiro Antonio .Joaquim Rodrigues Junior e D. Ma­ria Luiza de Paula Rorlrigues, nasceu na cidade de Sobral a 19 de Outubro de 1 ))(i;}.

- Ofa11roma é o titulo da dissertação de sua tJwso in<tugural, Rio ele ,Janeiro, Imprensa Nacional , H387.

Dedicando-se com amor á especialidade de occulista mereceu ser o chefe de clínica llo celebre professor W ecker, de Paris. e ele l\Ioura Brazil , no Rio de J anciro.

Clínica actualmente na Capital Federal, sendo o pre­sidente do C'cillro Ccf!rrnsc, importante associa<;ão que tantos serviços tem prestado ao Cead na calamidade da secca actual.

Ft·aneisf�O Bias 1\I:u·tius.- Filho de Antouio Dias Martins c D. Fr:J,uciSC<l Dias Martins.

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DA ACADEMIA CE!ARENSE

Ex-interno da 1 n classe por concurso do Hospital da S. Casa do Rio de Janeiro, ex-ajurlante (tambem por concurso) do Laboratorio de Therapeutica Experimental do Rio de Janeiro.

Doutorou-se em medicina tendo escolhido por thcma ele suas theses o assumpto:

-Das condiç-r7cs ctiolo.qicas c z)(tthogenicas das gan­grenas d0s membros inferiores; -indicaçucs tlterapeut'ÜYts r! cinwgicas.

As theses por ellc apresentadas á Faculdade ele Medicina do Rio dr. Janeiro em 30 de Agosto e susten­tadas a 31 de Dezembro de 1.'-'86, foram publicadas na Typ. Central ele Evaristo Costa, travessa do Ouvidor 7, Rio de Janeiro, 1886.

Clínica actualmente no Sul ela Republica.

I•'randsco FC!'ll:liHlcs Yicil•a.- Barão e depois Visconde do Icó por Decreto lle 14 d':l Março de J 855. Era Official da Ordem elo Cruzeiro. Natural elo Sabociro, onde falleceu a 9 de Julho (]e 18G2 Grande criador c influencia politica no seu tempo.

F••ancisco FcJ•nandt•s Yicii·a.-Neto do preceden­te. Nasceu a 20 de Julho de J 8;-JU cm Saboeiro, sendo seus progenitores o Dr. 1\Ianoel Fernandes Vieira c D. Joanna Fernandes Vieira.

Bacharelou-se na Facuhladc de Direito do Recife em 1H73 e voltando ao Ceará foi nomeado procurador fiscal da thcsouraria da fazenda rla antiga Província, Jogar que não acr,eitot<,ejnizmnnicipal do Aracaty(I87ô),cargo que occupou até Outubro de 1881. Em l:::lGJ. esteve na Direcção da Instrucção Publica do Estado e em l8D2 foi ll o meado juiz de direito da l." vara de Fortaleza, cargo que ainda hojr, exerce, por varias vezes tendo tomado parte nos trabalhos da Rela�·ão do llistricto.

Escreveu: -Bcpresrmfrtçíln dirigi(]a ao Exm. Snr. Presidente

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da Província do Ceará, Dr . • José Julio d'Aibuquerqun Barros. contra o juiz de direito da cornarça do Aracaty, · Bacharel Antonio Firmo Nogueira de Salloya pelo juiz municipal da mesma comarca Fraucisco Fernandes Vi­eira. Fortaleza, Typ. do Pedro II. Praça do Ferreira n.0 34. 1880, com 11:3 paginas.

Fr•aucisco (;omes P:u·cnl.e.-Doutor em direito pela Faculdade do Recife, da qual é um dos professores. E' natural de Sobral, cidade que alem delle conta mais os seguintes filhos doutorados em direito: José ,Julio d'Albuquerque Barros (Barão de Sobral), José Austre­gesilo. João Thomé da Silva e João Capistrano Bandeira de Mello.

Escreveu os seguintes trabalhos: - O nosso regimcn hypothecario é preferível ao fran­

cez e ao allcm�1o. Recife, 1878. -Awwtru;iics a lei n.0 302!) de !) de Janeiro de

i8Rl. Recife, Typ. Cent1al, 1881. ·· -A ma:cima nemo pro pade testatus et pro parte

intestatus decúlere potest está em vigor entre nós'! Re­cife, 1881.

-Thcses �presentadas <1 Faculrlade de Direito do Recife, Typ. elo Tempo, Rua Duque de Caxias n o 28, 1878.

-'llicses e dissertação apresentadas â Faculdade de Direito do R.ecife para o proximo concurso em Abril de 1882. Recife, Typ. Central, 1882.

A disserta �ão versou sobre o seguinte : O jus scm­guútis é o principio que deve determinar a nacionali­darle, que é regulada por uma lei politica.

- 'l'heses e dissertação apresentadas á Faculdade de Direito do Recife para o proximo concurso cm Julho de 1882. Recife, Typ. Central, 1882.

A dissertação versou sobre o seguinte: A restituição in intcgrum é instituição que deve ser mantida ou abo­lida ?

DA ACADEMI� CEAREKI� G5 --Dissertacrio c thcses apresentadas :í Faculdaf:e de

Direito do Recife para o proximo concurso pelo Dr. Fran­cisco Gomes Parente (4 .0 conr.nrso) em Setembro de 1885. A dissertação versou sobre os segui n tes pontos :

- Utilidade rlas leis do p rocesso. -Nullúlmlc das sentenças. N ulliuades substanciaes

c acciuentaes. Meios pelos qnaes se póde revogar a sen­tenç-a nulla.

--Não estâ i·ao.r;ada a Onl. do L. 3.0 tit. 75, na pnrte relativa ás ac�·ões rescisorias.

- .J.\:üo são súmcnte as sentenças das re?açues re·ci­�oms, que se dizem proferidas em gráo de revista.

l•'a·auciseo (;onçah'cs.- Natural lle Fortaleza. Conhecemos deli e:

-Discurso do presi1lente da Imrcma Littcraria Francisco Gonçalves no dia 3 de Thhio de HlOü por oc­casião do 4.0 centeuario do descobrimento do I3razil c do 1.0 annivcrsario da fumla�,�rro da Iracema Littermü. O folheto, que foi impresso na Typ. Apollo de Paiva & Irmão, Fortaleza, 1000, contem tam bem os discursos pro­nunciaflos na mesma occasião pelos socios Ant0rlio Í•'cr­reira dos Santos, Gouofrodo l\hcicl, Virgílio Aguiar, J. L. de Castro e Silva o Octavio Mendes.

-A llocu�·i'io do confrade Francisco Gor11;al res na festa de S. Vicente (1900).

Ft•ancisco Jaesnlho de S:unpain.-:Nasceu . no Aracaty em 1830. Bacharel pela Academia do Hocife

em 1861, exerceu a advocacia na ci(fadc de seu nasci­mento até 1864. Nomeado juiz municipal e de ortJhãos de S. Miguel na província de Alagoas alnndonou a ma­gistratura por ter sido nomeado professor do latinidade no Gymnasio Pernambucano. E' mcmiJro do Instituto Archeologico e Geographico Pernambuco.

Eflcreveu:

REVIS'i'A

-Esboço historico da guerra do Paraguay desde 1864 a 1870 Pernambuco, 1873, in 8.0

-Traços biog'l:aphicos d o D r. Manoel Pereira de M oraes Pinheiro. Recife, in 8.0

-Allocução proferida na hbertura das aulas do Gymnasio Pernambucano no dia 3 de Feve reiro de 1881. Recife, 1881, in 4.0

-Alloeução proferida na abertura das aulas do Gymnasio Pernambucano no dia 4 ele Fe v ereiro de 1884. Recife, 1884, 8.0 de 16 pgs .

.Monsenhor Francisco l.eite Bat•bosa.-Filho de José Hapti<>ta Leite e D. Maria Angelica BarbosR Leite, nasceu no Jogar denominado Barreiros, termo da cidade do Aracaty, em 1847.

E' um cearense que se tem tornado digno de admi­ração e benemerencia dos patrícios no Pará e no Ama­zonas pois devido a recommendações suas ao Snr. Bispo D. Antonio Macedo Costa se ordenaram muitos moços cearenses.

Foi para o Pará com destino a França em 18G5, mas recolheu-se ao Seminario d'alli por conselho do ci­tado Bispo D. Antonio de Macedo Costa e nelle fez os seus estudos de preparatorios e ,em seguida o curso do theologia moral e dogmatica.

Ordenou-se a 2G de Fevereiro ele 187G, sendo no­meado professor do Seminario, cargo que exerceu até 1878.

Por carta da Princeza Izahel foi !lomeado, mczes depois de sua ordena<,·ão, Beneficiado do Cabido da Ca- S thedral do Pará.

Em 1878 acomp:.111hou ao Snr. Bispo D. Antonio de Macedo Costa em visita pastoral ao Rio Purús, onde

.fieou como vigario por nomeação de 7 de Setembro do mesmo anno.

Em 1892 foi nomeado Conego Honorario da Ça-

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DA ACADEMIA CEARENSE 57

theclral do Pará por portaria do Bispo Diocesano D. ,Jeronymo Thomé da Silva.

Em 1895 foi nomeado Conego assistente ao solio episcopal do Amazonas por portaria de D . • José Lourenço da Costa Aguiar e nomeado Monsenhor em 1896 pelo Santo Padre Leão XIII.

Fa·ancisco M. de 1\Icllo e Oli,,eit•a.-Doutor cm medicina.

Escreveu: --J.lfcdcna medica e therapc�dica braúleira--vegetaes

tonicos, 1 vol. in 8.0, 1883.

Fa•ancisco Maa·condcs Pet•cit·a. -Engenheiro civil. Nascido em Fortale?.a a 7 de O utubro de 186G. Filho do Capitão Miguel Joaquim Pereira e D. Thereza Teixeira Pereira.

Embarcou para o Rio de Janeiro a 10 de Favereiro de 1882 afim de matricular-se na Es--:ola Mil itar onde concluiu o curso preparatorio, dando baixa em Novembro de 1884. l\lJ.tric�dou-se na E. Polytechnica em 1886 e formou-se em 1830.

Quando alumno da Escola Polytechnica publicou uma Arithmctica-Apon!wnentos, Rio de Janeiro, 1887.

A obra é dividida em duas partes: arithmetica pro­priamente dita, e suas applicações. Só foi publicada até á pag. 72 por haver adoecido o autor.

Ultimamente entregou a obra completa para ser pu­blicada á Congregação do Lyceu, que a .:tpprovou por nnanimidade depois de ouvida uma commissão de 3 de setfs membros para esse fim designada.

Reside actualmente em Fortaleza, onde se emprega nos misteres de sua profissão, depois de haver occupado varias cargos como empregado da Estrada de Ferro de Baturité, c é lente de arithmctica do Lyccu, apoz con­curso para o CJ.Ual apresentou o seguinte trabalho ;

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-- These para o concurso ao Jogar de Professor da calleira de Arithmetica e Algebra do Lyceu Cearense, Typ. Economica, Fortaleza 1808 in 8.0 ele 42 pgs.

l;'t•aaH+�eo lla•·çal da Silvci•·a (;:u·ci.a.­Filho do negociante l\1arçal Gomes da Silveira e natural de l3aturité. Foi juiz municipal na Telha e Crato. Ba­charel pela Faculdade do llecife.

Fa·and�eo P;uu·iHo .Fel'lléliHies Baslos.-Fi­lh o do desembargador André Bastos de Oliveira. que por 4 legislatnras repres3ntou o Ceará na Assem bléa geral, virHlo mais ta r de a tomar parte no Tribunal da Relação de Pemambuco.

Falleceu a 25 de Outubro de 1883 victima de mal de llright aos 4f'l annos tle dade incompletos, tendo nascido a l �l de Dezembro de 1838.

Francisco Pamillo era bacharel em direito pela ;\ca­llcmia do Recife, tendo concluitlo seus estudos em No­vemhro de 18Gl, e logo Llepois fixatln sua rosidencia em Fortaleza.

Teve sempre a seu eargo a em preza do Pedro II, orgam 1lo partido conservador.

l\Iem b r o dos mais i m portan tos eh família Fernandes Yieira, era conso:nador de idéas firmes e arraigadas.

F•·an��ise.o P;wiiic�o Caracas.-Filho de .Tosé Pacifico cLt Cost� Cancas e D. Anna Fclicia de Lima Caracas. nasecu Clll Daturité, OlHle reside.

Para obter o grúo de engenheiro agronomo na Im­perial Escola i'q:;ricola da Bahia c:;ercvcn c pn blicou uma thcse, trata;Hlo da Cllfl11ra d0 Cacaoâm no JJra?i!, se­guida de prnp0sições sobre Ar:(·ào rios lllcdicanu:nlos, Dl:­lurio c Xjfcilos da rlm illrt.l}f'ln sol;re as Cltlfums. Essa these foi impressa na ImlJrCtlS:l Eeonomica, I3ahia, 1884, e tem 77 pags,

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DA ACADEMI� Jm��EX3E 59

F:•a1H'Íseo PCI'CfJI'inn Vir·iatn tlc :Uctlcir•os. -- Filho do major Pcrcgrinv Viriato de i\le,lciros, nmn.

das victimn.s do naufragi:> do Dn'u"n, P. tinha ..J-2 an•\OS de ctlallc quando fctllet:.cu a ;;o Lle Janeiro ele lS.SS ás 11 horas LLl ma n]\:1 em Ii'ort1 h:�1.

Accommcttitlo de u.:ua IJLtco�ytlw·ni:l f0z tnrlo quanto po:Hlc para jugular a tcrriv;�J Cttfcrmidado, .-ccorrcntlo aos principe3 tl:l st:icncia !uct!!·�:t, ao ll!o dn .Jant>iro c

llfl Europa, mas os so•J:; esforço3 Ilei.o fnr:1�11 <:OiTCiipon­didos, por quanto 110'11 seq ner coqsn �ui u paralysar por algum tcmpn a mari.:ltt da ntolcstia, tJilC cm brcrc attin­gitl ao seu fim.

O Dr. Viriato formo:I··SC c:n l:c:7J 1n Fa�nlda(lr. de

medicina 1lo Rio de J:t!1l�ir'l. c C!ll 1081 se'.!;uiu pan Paris, on�le s� cblll�·-,•.t :í di·!i·�·;. n=llttJhwlogicJ. c;;pü,ja­lidarlc qno o occupon d:; jH't):·e;·c:i<:ü IU y;d,, lle tlinieo. Era natural de So1Jr:1!.

R1�t·a�:�<:--;: .. n �·i!���e3:�u d�� :\�n•��i:l.a f:as!!•(). ­Nasceu cm :\.rac:�ty. fillto d:l C H'O:IOI Ig:t:t��i·} i.'inlo do AlntcitLt Castru 0 :>. �hrü .!o:t•!llÍllJ tl8 ,\.LuJi lt o C:tstro.

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-ll:·i·//,c,·l. [) t t·;·,·;:l·J:·-:o r·n�. su,ts r;·"'•t�'r)e::; COJil o C.t':·;·,·i··io tlrt !íl·'t/!r·i.Tt. I :'}rrf. 7 f.nn''!lli:t i·tl··drn;Ji:·a!. Tiw-;c a:,:·::-:;cntatla :í Far�:tld:d� d<� Mc:.!>i:u do ltio de .J<tnciro cut :!0 de S•.:tnm1m1 de t:-:.:;u, L! pc:rant� a mesma sns­

t.cnralLl cm :!i) d:: Di:ze:n'lt'D d l i<t.·�m<J a:mo :tfim d0 o!Jt0r o .�!':Í·l d:) D mror t)'ll 2\[(;di<:!:u. LL·J dtl .hneiro. lmJii'IJII�:L l!t:[nc;tci:t\ Llc -lvl.J L':wlo Frn!)tra lkt...;, IG Hua da ..:\j uda. 1 :-i :-:lU.

FI•anei�H'n Pir•t•s lhJ·r·:H•a. - D.Jtlt.or cm lllüclicina pela Fac:Jlihl·lc da thhia.

F ill:o do :1i!IÍC11líor r:nrn;IJ'(]O J'i;·cs P.arroca. E' medico adjunlo da :);wla Casa de Mi;;eric0nlia

de Fortaleza. Clinica na Sena ele Ii<tturitC:.

60 REV I ST A

Fra ncisco H ibd ro Hcl ll no :\lo u tezuma.- Doutor em medicina pela Facul1latle do Rio de Janeiro, medico interno da rasa de saúde de N. S. da Gloria, socio fun­darlor e oraLlor do Atheneu M0dico Acatle !nico.

Filho de Antonio J osé Ribeiro e D. Thereza Del­fina de ,Jesus, n asceu no Icó a 27 de Abril Je 1 8 39.

Sua these de doutor:1.m ento apresentada a 1 ele Se­tembro e sustentada a 1 de Dei:embro de 18G4 occu­pou - se da Blcnnnrrhaqia e foi i mpresso na Typ . Paula Drito, Pra..;a ela Constitu i ,:ão. E' tle 2G pgs.

Um outro trabalho 1 1 1cdico de sua lavra é A opcrar,:ão ccsarea e feticúlio 111ttiicu, publicado cm Fortaleza na Typ. Brazileira de . J. E vangelista, 88 Rua Formosa, cm 18GS, em 8.0 de 25 p gs.

E' autor de tra1 l uc�ões de escr iptores Ital ianos e Inglczes a que clle deu o titulo de Ornatos Poeticos e de uma Gmmnmtica In.r�le,�Jt. Essa d uas obras, que lemos, ticarüm por publicar, devido á sua morte.

Na Ga,: cta do ..�.Yorle, <le Fortaleza, o Dr. l\foutezuma publ icou em 1882 seis ar tigos lllcdicos sob o titulo Cartas svúre rt Loucura.

Fal lcccu em Fa;ülcza, Yictima d e tuberculose pul­monar, a J 1 de Agosto lle 1 8!.12.

Fa·ands�o s ,·hel'in.-E' autor dq dous livros <le versos : Cantos Sin.rJc/los c Citro mos.

N asccu a 7 rle Dezembro ele 1 8GO no Sitio Dom successo, vil l :l ele Guanuniran::;a.

Pertence DO " Centro Litterario », de Fortaleza .

F1•a n c i seo T h co l i m c ele \la t• i a Vasco n ccl los.- • Fi lho r lo Tencn te- Coronel ,l o sé Ignacio de Maria V n s­conccllos e D. l\Iaria da Conceição, n a::ceu a 1 5 de Fevereiro de 1 8·�5 c ordenou - se no Scminario desta D iocese a 1 5 tlc Janeiro de 1 8 1 l .

Occnpon as vigararias d a Concci(,�5o d a Barra e S . Pedro d e Ibiapiua. Foi deputado proviuci<1.l e m 1 88G,

' ' i

DA ACADE�HA CEARENSÉ Gi

Reside na cidade Sant'Anna, logar de seu nasci ­m ento.

P.• Francisco Vald e,'ino �og uei ••a.- Filho de Fran­cisco Valdevino N ogueira e D. M aria J oanna de Carvalho, nasceu em 1 8GG no Lim oeiro.

D estinando-se :í. vida de ecclesiastico, ordenou-se pres­bytero em 1888 no Seminario I<:pisGopal de Fortaleza, sendo nomeado um de seus professores.

Dez annos depois abandon o u o magisterio, sendo en­viado pelo B ispo D. ,J oaquim para coadj u ctor da cidade de Baturité donde foi removido para a de Cascavel n a qual idade de parocho, cargo q u e ainda exerce.

Quanrlo professor do Scminario redigiu A Luz e foi um dos redactores mais assicluo::; da Ycrdrulc, orgam ca­tholico da Diocese.

E' um dos n ossos orad ores tle maior nomeada, sa­lientando-se entre seus com panheiros pelo colorido da phrase e raptos de i maginação.

Foi um dos fundadores da Academ ia Cearen�e e em substitui��ão a Justiniano ri e Serpa é presentemente o seu 1 .0 orador.

Escreveu : -A Acçüo Soáal do Padre, na Revista da Academia

Cearense, 1 .0 fase. 1.0 anuo. l SüG. - - A Cru.� na !tisloria. discurso proferido em nome

do j ornal A l'cnlrule na sessão com mernorativa do pri­meiro anniversario da Academia Cearense. Na Revista da Academia correspond ente a 18D7.

- Discw·so do orador offióal Padre Valdcvino No­gucira por occasiiío r la recepção do Acaclem ico J. Ho­drigues de Carvalh0. Na Uevista ua Academia Ccarcnsc correspondente a 1S97 .

S o b pselidonymo tem publicado varias poesias c so­netos denttJe os quaes podemos destacar Iwwcencia.

Ft•cd c t•ien .\ U fJ UStü nat•gcs. -Filho do coronel Vic­toriano Au gusto Borges, n asceu em Fortaleza a 7 de Abril

ú2

de 1853, cursou por algum tempo as aulas ct..� Atheneu Cearense, e seguindu para Bahia entrou como pensionista no Gym nasio Bahiano, '}Ue d eixou para matricular-se na Faculdade de D ireito do Recife. Nessa Faculdade b8cha­relou-se e m sciencias sociaes e jurídicas em Novembro de 1 375.

Logo após sua formatura foi nomeado para a pro­motoria publica de Fortaleza, Jogar que exerceu até 1 88 1 quando delle foi exonerado. E ra então o período febril da libertação dos escravos, cansa sympathica a que elle prestou relevantes serviços.

D esde os bancos academ icos collaborou na Gonsti- ' tui('rio, orgão do partido conservaüor Ibiapaba, cuja di ­recção assum iu após a demi ssão de promotor. ,

Durante sua promotoria foi ao Recife sustentar the­scs e obter o grúo :de doutor cm direito.

Em 1 884, nas eleições a que se procedeu para os deputados geraes, foi candjclato e leito pelo 1 .0 Dístricto , sendo . ém sessão de 29 de A bril reconhecidos os seus poderbs, apezar (la guerra que sofl'reu de alguns corre-­lígionari os políticos da camara, manifestamente contrarros ao movimento abolicionista.

Dissolvida cm A gosto a camara elos :lcputaclos pelCJ m inistcriCJ Cotegipc c não tendo sido reeleito, foi elle para Sapucaia, i m porta n t e cidade do Estado do Rio d e Janeiro, onde abriu banca de advogado, fnrtando o s mo­mentos çue lhe sobramm dos trabal hos da sua profissão para en ! regar-se á redac<;ão ela c;,.t ,� ela rlc SapttCiÚa, que fun dou .

Com os Drs. Dulhões Carvalh o, Souza Bandeira, Isaías de Mello c Mcllo l\1altos redigiu a Rctista do I nstituto da Ordem dos Advogados D razileiros.

Proclamada a Republica foi candidato c eleito Do­puta<lo por este Estado, tendo s ido reeleito nas trcs sessões consccu ti Yas. .i

Tendo o Dr. Rangel Pestana sido nomeado '1>rcsi­dente do Banco da Republica, tomou a direcção -do Tempo, que r,om a maior energia combateu a revolta de Setem bro, assumindo aquellc orgão posição salientQ,. e

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DA ACADEMiA C EARENS� ú3

n otavel em defesa da politica do marechal Floriano Pei­xoto.

Conhecemos dell e : - Schiller- Gzúlhcr11w 'l'cll, car ta a Rocha Lima, pu­

bl icada na Constiluir;:iio de 1 de Janeiro de 1 812 e o -Discuno proferido na sessão de 3 tle Agosto de 1 88f), publ icado na Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1 885, com 1 22 paginas.

F r•edct•ico A u !l u s l.o Pmn plona. ·- N aturai do Arn­caty. Foi presiLlente de Província e representou o Ceará na Assembléa Geral.

Com Th. Pompeu fundou e rctl igiu o Ccarc11sc. Conhecemos clel le :

- Omçilo {ttnchrc proferida n o í.'' d i a do fallucimonto do Senaclor J osé Marti n iano de Alencar . Encontra-se publicada no Cumotcrcial, lle Fortal eza, n.0 3Dli tl'e 27 de Abril de 1 8GO.

Ft•cdct• i co Se�c t•o.-·-Filho do Ta!Joll ião rlc Fort11C7.a Miguel Severo do Souza Pereira e D. Candilla de Souza Pereira . N ascen na mesma cidade.

. E' autor tias operet'ls De lhlu ril/ rí !, na, em 3 actos, e os Si11os tle Coun·rillc cm A rronches represent<1ll<1 3 por vezes no theatro S. José, de Fortaleza, e do poemeto Grwa, de 1 G pags.

Gct•aldo n�u·hosa el e Lima .-Natural de Quixcra­mohim. Nasceu a "1 de FcYcroiro t lc l SGO, sen1lo sons

progenitores :N orhortc Barbosa Lim a e D. Maria Bar­bos�_)..ima.

· , E' formado em scieneias a<lministrati\·as pela Univer­siclâde de G and, e ba charel pela Faculdade LiYrc \l�g Direito do l{io de Janeiro.

tlEVíSTA

Ger•vasio Nog ucia·a . -Filho do Major Eufrasio Nogueira e D. Eugenia Nogueira.

Redigiu As Lettras, orgam do Congresso Estudantal em 1 896 e com Telles de Sousa fundou A 'l'arde, cujo 1,0 n.0 é de 3 de Outubro de 1899.

Gil Amora.-Nasceu em Aquiraz a 14 de Maio de 1 855, sendo seus paes e Maj or Francisco J osé Amora e D. Anna Amora.

Em 1 870 entrou com o pensionista para o Seminario de Fortaleza, seguindo mais tarde para a Capital da Bahia em cuj o Lyccu estudou os preparatorios.

Em 1875 matriculou - se na Academia de Direito do Recife e bacharelou-se em 1 880.

Voltando ao Ceará, foi con ti•mar n o cargo de pro­m otor publico do Acarahú QUP já exercia como acatle­mico. D'ahi foi removido para a comarca do Aracaty e mais tarde como j uiz Munici pal para a de Pacatuba e para a de Baturité, donde sahiu nomeado j uiz substitu to das duas varas de Fortaleza, em cujo exercício esteve até deixar de ser reconduzido pelo ministerio Cotegipe. Occnpou por 2 vezes o logar de chefe de policia iu-terino.

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En tregava - se ultimamente á profissão de ad vogado e j ornalista quanllo foi surprehentlid o por uma apoplexia fulminante ás 8 1/2 da manhã de 28 de Outuuro de 1 888 em Arronches onde e�tava de passeio.

E' autor de um Discurso pronunciado no Ga binete Portuguez de Leitura d o Recife na comm emoração do tricentenario d e Camões e da Chronica Jl[unir.ipio de Baturité, publicada na Revista do Instituto do Ceará n o anno d e 1899.

Gilbfwlo R ihei l·o de Sahova.-E' filho do Dr. Ger-son de Saboya.

Bacharel em d ireito pela Faculdade rJo Recife, ex­J?romotor da comarca de Iguatú, juiz municipal da ele S.

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DA ACADEMIA CEARENSE 65

. Anua, juiz de direito das comarcas do Jardim e de Ba­turité.

E' autor de um trabalho j uridico sob o titulo Le ­nocinio in 8." de 30 pags. publicado no Rio de Janeiro, Typ.-Lith. de Carlos Schmidt, 7G rua da Assembléa, 1 886.

Gonça l o de A l meida So u to. - Fi lho de J oão Ro­o rignes Souto e D. Francisca de Almeida Souto, nasceu em Fortaleza a 12 de Maio de 1 839.

E studou humanidades nas aulas avulsas de prepa­ratorios, então existentes em Fortaleza.

Por officio ou portaria do v ice-presidente João Chry­sostomo de O li v eira, de 2 t de Agosto de 1 84 7, foi no­meado para reger interinamente a cadeira de latim, vaga pelo fal lecimento do respedivo professor padre Manoel Severino Duarte.

Inaugu rado o antigo Lyceu (hoj e Gymnasio Cearense) foi nomeado, mediante concurso, substituto das cadeiras do Francez e Inglez (Portaria do 4 de Outubro de 1 847), e vagancl o a cadeira de inglez, por opção que fez do logar de G uarda- m6r t!�t Alfand ega o então professor Jorge Acursio e SiiYein, fGi nomeado, ainda precedendo con ­curso; len t.e d a referida cadeira (Portaria d e 2 4 d e No­vem bro de 1 848), e nella se aposentou por Portaria de 7 dCI Fevereiro de 1 88:2.

N o concurso da substi tuição da cadeira de francez com elle competiu o Dr. Domingos J osé Nogueira Ja­guaribe, m ais tarde Senador do Imperio e Visconde de Jaguaribe.

A lei provincial de 3 de Outubro de 1 852 lhe tendo concedido 5 annos de licença com ordenado, mas com a obrigação de deixar substituto a expensas suas, seguiu para o Re!!ife cuja Faculdade cm·son obtendo o diploma de Bacharel a 3 de Dezem b ro de 1 857. De volta re­assumiu o exercício da cadeira a 24 de Dc:wmbro.

Foi Procurador Fiscal interino ela antiga Thesouraria de Faseuda, no impedimento do Dr. Manoel Soares da

66 REVISTA

Silva Bezerra (Portaria de lG de Janeiro de 1 858) ; P ro­motor Publico in ter ino no impetlimento do dfcctivo, Dr. J oa quim r.Icntlcs da Cruz G uimaraes (Officio do j u iz de (] ircito Mnn oel .Joa q u i m Ayres d o Nascunen to, d e. 1 2 d e A bril d e 1 �C>R) ; Delegado da Com panh ia Internacional Foren se (Ahad de 2 de Julho de 1 8f18) : Substi tuto do .l niz l\Inniripal de Fortaleza (Ti tu lo de 18 de .Taneiro de 1 RG(i) ; Secrct�11·io d o G overno (Doe. de 27 de J n n eiro de l SG t i) , posto de q u e foi exonerad o com o nova si­tuação politica por Doe. de 5 de A gosto ue 1 8 G8 ; De­fen sor dos casamentos (Provisão do Vi gario G eral Mon­senhor Hirpo!yto G om es Brazil , d e 1 B ele A gosto de 1 �)7:1) ; Cavalheiro da Ordem de Chr isto por serviços pres­tados á Instruc r;ãv Pu blica ( D ec. t1c 3 1 de .J an eiro de 1 87:2), e DtkQ;:1:lo Especial ( ]a In stru cção Puhliea pri­m a ri a e secun daria ([)cc. de ele 2G de Setembro de l l:l89), cargo que lhe foi confi a d o de n ovo cm 1 80!).

Proclamada a Il. epnbliea foi clmto Sen ad or Esta d u al nas ele ições proccdirlas a 1 5 de Agosto do 1 80 1 , (teve 1 04:1 votos, sendo o mais votado elos quatro oppo.3icio­n i stas eleitos), e a 1 0 de A bril de 1 892.

Prom ulga r ia a Constituii;ão de 1 2 (]e ,J ulho d e 1 SD2 e rcfu ntl i!los Senado e Camara. foi no d i a 1 5 eleito Pre­sidente da A sscmhléa Legisl ativa (t a l o nome que tomou o noYo corpo lq.;i;;J at iro) serYin tlo d u rante toda a sessão, q n e term in ou cm r> 1le K ovem bro, c m ai s tarde i3." Yicc­p resiclcnte do r>tmlo na sessão de .') de Ju lho de l>.:Dn.

C0m o Secretar io do Hisparl o pa1l rc Li no D eodato n o1 l ri .e!nes r iu C a n al h n. drpois I1 ispo i le S. I'aulo . fu n ­dou c m 1.'-lliG o j orn=l l !'1-iúltlla Cath ohcrt e m cuja rc­d a c;,•iío CS(CYC até l R/:).

Em l R\10, na Ol! : rla rlo .Yorle escreveu m uitos arti gos assignarlos, i m pu gnan do as mcrlitlas od iosas do G oremo Pmr isorio contra a Egrcj a c o Clero.

Em 1 �l :"1 p n bl icon cm folheto a trqrl ucçi'ío, cm verso, ele fragm entos do J'ura lso J'rnlirlo, e actualll l Cll t e n a Prp 7tl;/icrt cl i llercntrs a rt igos sobre assum pto rel igi oso , e Odes r! · llnrrtcio, t a mbem trad nzidns c m Y crso.

A Galc1 ia C'cru·cJ,sr: tem publicado outros fragmentos.

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DA ACADEMIA CEARENSE 67

A traducção de todo o poem a de John Milton tem -a elle completa, aguardando opportuniclade para levai-a á es ­tam pa.

A Reoiiita da Acarlenâa Certrense ( 1 808) traz u m s e u Discurs 1 proferido per::�nte af!u ella douta a�gremiação sobre o acrulemico José Carlos da Costa Ribeiro J unior.

E' membro da Sociedarl0 de G e. ,graphia de Paris por cliplon1 a de 18 de Novem b r o de 1 887 .

Occupa �ctualmente uma das cad eiras dos deputadus fellcraes pelo Ccar't ( eJci .;ão de 1 �U'J).

Go n<;a io i :aptis ta Vi;� Í t•a (BARÃO DE A QUmAz). - · Filho do capi t ão-mór de S. Mathens, de igunl nome.

Na 2ccn a 1 7 d e Maio d J 1 � 1 !) n o então arrilial d e S. l\[atheus o fal l cceu de u m a l c s :'í o cardíaca cm Fo rta­lcw a 1 o de rvlarço de 1 �.i%.

Form:.ulo cm Ol inda em 1 843 fi l i ou-se á escoh conser­vadora, qne era a de sua n n m eruqa fam i lia c que fel - o depu ta : lo provincial por vezes, q uaml o a morte d e scn prim o o · Senador Thi iguel Fernandes Vieira, occon'ida a 6 de Agosto d e 1 �ü:!, dca- lhe a chefia d•) rmtido na Pr ovín ci a.

Depu tado <l Assr� l l thléa l� era l exc;·I'.Cll o Joga r rio Yico-.p resitlen te em 1 87 7 , p • Jr nt�:·.:t ;; i :io de subir ao poder e11 1 1 SGS o seu p�; rlido com o m i n i .-;ll'rio Itaboralty, foi nomead o 1 .0 Vice-presic!Jntc da Provi n ci : l , m a i s tarde cm 1 H7 1 foi a graciado com o t i t 1 : lo de Barão de Aquira z o em 1 8M8 ineluido em l ista scnatori:.tl apresen t;trla á es­col h a d <l. Corõa.

Ao scind i r - se o partido co l l scnado r cm 1 87 1 por m o tivo da le i rio ventre livre a prcscnta rl:J. pelo ministerio Rio D ranco, o Barão de Arp ! i ra:-� ficou com o grupo con­servarlor opp nsieion i sta . q n e era chefiado por Paulino boares e Andrade Figuein.

Chefe pol ico d e grande m erecimento e reconheci do vrcstigio foi o d irector do J •artitlo chamaclo n a ProYincia n)iudo, e quando se consu:Ho u a queda do throuo reco·

68 REYISTA

lhe n - s e á vida privada, vivendo para seus ncgocios par­ticulares e para a família que com razão o venerava.

A Oalaia Cearei/se, anno H.", n." 2 traz a sua b io­graphia c retrato.

(; mu:a !o de I .a! jOS J;'ct• l t:� IHlcs Bastos. ­Fi lho do desem bargador An dré Hasto.s de O liveira. Ha­c:harel ent di reito pela Faeul!lacle d o Recife.

Redi giu por m uito t<Jrnpo o j ornal I'cdro I!. N o antigo regím en foi por vezes depu tatlo provi n cia l.

c proclamada a RepulJ liea fez parte da Constit uinte comu um dos represen ta ntes do Ceará.

Foi o represen tan te da Im prensa Cearense na sessão solem n e com rnem orativa < la l i b ertação dos escravos de Fortaleza, que se rr.al isou 1 10 l'a1;.o da Camara Municipal sob a p residcn cia d o Cot l l l l t C IHlador A n tonio Thcod o rieu da Costa qnc e ntão er:r o vicc-prcsidcntr.l da l'ro v i n cia cn1 exercício.

( ; o ll •;: d o l� J u ;u· i o de Lo,,· o l a A l h t Hf l l el'I( H e :\ l c l l o ;\ l o t·m·ú . - N asc:cu n a po-{oaçiio do Hiacho Ci ui­!llarães. sen d o seus paes o Rio Umn dcnsc ;lo Norte Felix .T o sé de Sonza o O. T h e0dora �l :J d ei ra c ordenou - se no Seminario de Olinda. onde alem 1 los estn ,los ecclesiasticos dedicou - se aos elas sr icneias physicas c nn.tn racs.

De v ol ta ao Cear;[ foi capel liio do Jogar Hoa \'ia o;cm ( l 8 1 U ) c m a i s tarde ( l � l .J-) de Tam lJ ori l .

Favorecido com a atnisade do go\·cm::ulor Sam ptio, foi nomeado professor de lati m da vil la do A r:1.caty ( I S � :-I) de que se d em i t t iu om Dezem bro d e l o::! l , pac;santh a m orar e m Q uixeramobim. K essa ci tlade fez a camara reunir - se cm grande sessão (!) de .J an ch·o ele l.'-:24) c

declarar decahitla a dyn astia Braga.nl i na . Foi esse o i nicio da revol ta qnr tan tas l:tgri ' nns c

tanto san gue custov no Ceará,

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ÓA ACADEMIA CEA RENSE G9

D estroçados os republicanos em S. Rosa, fei ta a contra­rev c!nção do Crato, proclamada tl e novo a monarchia por J osé Felix, que ficara na presidencia da Província com o substituto de Tris t li o G on •;al ves, segui u-se a per ­seguição elos principaes chefes, a captura dos cl:tbrças d a republ ica .

O Padre Mororó, preso em Fortaleza, á Rua de Baixo, hoje Senna lVIadureira e cnndem nado á pena ultima, como o foram tam bem seus companheiros de i deias Anta, Bol ii o, Carap inim a e Pereira lbiapina, foi fusilaclo n a . actual Praç-a dos :Martyres, angulo n orte do Passeio Publico, a 30 A ur i l tlc U t!f). Parti lhou com cl l e o supplicio o Co­ronel de milicias J oão de Ar1 1 l rade Pessoa Anta.

Profu ntlo latinista, pregador sag rado, j urisconsul to, botanico, foi Moro ró tam bem o Llirector c redactor d o L" j ornal publ icallo n o Ceará , o Diario do Gocerno do ('('((ní, sahido á l u z a 1 de Auril de 1 824.

A ellc cabe tam bem a gloria de ter sido o secre ­tario n a sessão m em oravcl de 2G de Agosto :!e 1 824 chamada G rande Crmsclho em que foram pr�clamarlas a Ue­publica no Cead. e sua r.ompleta aLlhesão á Confederação do Ec;uador.

E ra caval leiro da Ordem de Christo. Encontra - se sua biographia com detalhes no l ivro

do Coron el J oão 13rigido intit u l ado JlisccllrtiU'a !Iisforiw,

1 82U.

( ; ust :n·o Ce� I I : H:n Fel ·nn t Hi t.•s Ycl'as.--Fallcccu na Capital Federal a 1 d e J nlho d e 1 887 .

Era deputado pelo Estado d o Maranhão a o Congresso Feclcral , no qual occupava o elevado postu de 1 .0 Se­cretario.

Contava qu asi GO annos de edalle. N o antigo regímen forg deputado p roYincial pelo

Maranhão e secretario do governo elo Ceará na adm i ­n istração do presidente E n e a s Torreão, e depois de p ro­clam�tla a Repu blica foi o intendente c presidente da Gamara de Caxias, cidade onde ha n)tüto residia .

. - : .. --·.:' : - .

l)a•. Guilhea•me Studna•l (BARÃO DE STUDART). -Filho de J oh n William Studart e D. Leouisia de Castro Studart, nasceu em Fortaleza a 5 de Janeiro de 1 856.

Fez o curso de humanidades n us Collegios Atheneu Cearense e Gymnasio Bahiauo, m atriculou-se na Facul ­dade de Medicina da Bahia a 1 G de Març o de 1 8 7 2 e doutorou-se a 15 de Dezembro de 1 8 7 7 .

E ' medico do H ospital de Caridade d e Fortaleza e é membro da Academia Cearense, do Instituto do Ceará, do Centro Litterario do Cc:.trá, do Instituto Historico e Geographico Brazileiro, do Instituto Geographico e His­torico da Bahia, do Instituto Archeologico e Geographico Pernam bucano, da Sociedade de Estudos Paraenses, da Sociedade de G eographia do Rio de Janeiro, d o Gabi­nete d e Leitura do Aracaty, da Iracema LittP.raria e da Bohemia Litteraria de Fortaleza, da Sociedad e de Sei­eneias Medicas de Lisboa, da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de J aneiro, da British Medical Asso­ciation de Londres, da Sociedade de Geographia da Paris, da Sociedade de Geographia de Lishoa, da Sociedade de Geographia de Havre. da Sociedade Bibliographica de F'rança, da A cademia Nacional de' historia de Venezuela, da Arcadia Americana.

A b iograpbia do Doutor Guilherme Studart enco n ­tra-se na Penna, de Fortaleza, ll .0 1 , na GalrJria Cca ­Tense, n.0 9, anno 2.0 e no Estucl o publicado pelo D outor Raymundo d e Farias Brito sob o titulo- d-Iotnens do Ceará:� - n a Rcrista da Academia Ccarcnsc, anno de 1 8D7.

Tem publirado os seguintes trabalho s :

- Da Eler:trotherapin. Theses para doutoramento a presentada á Faculdade de 'Medi cina da Bahia c p or ella approvadas com disti..ncção. 8.0 ele 1 62 pags. publicada na Typ, de Alfonso Ramos & C." 1 8 7 7 .

--Palat·ras proferidas na festa elo tricentcnario de Camões-- 8.0 rle 10 pags. Typ. do Cearense Rua Formosa ll.0 1 7 . 1 880.

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-Historia do Ceará. Familia Castro. L1:geiroç AjJOn-

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DA ACADEMIA CEARENSÉ 11

tamenfog. 8.0 de 130 pags. Ceará Typ. Economiea, Rua da Boa Vista 11.0 SG. 1 88�.

« Historia do Ceará. - F'amilia Crtstro-Assí m se in­titula uma brorhura de 1 30 paginas em 8.0, perfeitamente impressa, de que é au tor o D r. G uilherme Studart.

D esde os tempos coloniaes esta família figura na pol itica do paiz , especial men te nas duas províncias de Pernambuco e Ceará

Começando na primeira, continuou-se, como se d iz na brochura, ha dois secu los no Ceará por dez famílias ao m esmo tempo, pois tan tos se contam os fi lhos de José (]astro Silva, naturill de S. Mig11el (il ha de) e D. Anna da S ilva, natural de Itamaracá (casados em 27 d e Maio de 1 7 18), e tantos p o r consegu in te os netos d e l\fa­noel Dias da Ponte e D. Mai'ía Lopes, naturaes da ilha S. Miguel , freguezia do Apostolo S. Pedro, da Ribeira Secca, bispado d'Angra.

D esta família tem saiLl o homens eminentes n a s lettras, na m ilicia, na sciencia e n o com mercio. D escreve-os com elevado merito litterario um de seus actuaes e distinctos representantes. o Dr. G. Studart.

·., O fundador d'esta geneclogia brasi lcira-J osé de Castro Silva, nasceu a 20 de Setembro de 1 700, na fre­guezia de S. Pedro da Ribeira Secca, termo ela Ribeira Grande, filho de Manoel Dias da Ponte e D. Maria Lopes.

D 'alli saiu para o Brazil, onde casou em 1 7-18 com D. Anna Clara da Silva, natural de Itámaracá, em Per­nambuco, filha ele Antonio de Cruz Sil va, de Lisboa, e de D. Thereza Maria .José, de Itamaracá, e foi pae do capitão - m ór José de Castro Si lva, segundo do nome, nas­cido em Aracaty em 1 7 49, sendo este pae de Mauoel d o Nascimento Castro Si lva, deputado geral, senador e mi­n istro da fazenda e interino do im perio em 1 833 e 183õ.

Elevando-se por tal forma logo a primeira geração, todas as mais se tem m antido dignas de seus ascen­dent es.

O Dr. Guilherme Studart, medico, autor da obra, é 4.0 neto de José de Castro Silva, prim0iro do nQm<:.

7 2 REVISTA

Como se rrova por este livro é tambem um litterato m uito distincto.

Alongamo-nos nestas notas, por que d 'e lias reflecte gloria para esta ilha, especialmente para a Ribeira Cirande.>> (Da Persuaçlio, de Ponta Delgada).

- Gmmmalicu. lllrJlwm. Elementcs de orthographi.l e prosodia. Fortaleza Typ . de Odorico Colús, 1 B8G.

- -Fa::c o bem niio cates a q nem, ou uma pagina da vida do Senador Alencar . Publicado na Rev i sta do Instituto elo Ceará, 1 R87 .

- Elcmmtos tla Grammttlicrt l11fflc.?a. 8.0 (le 1 ,12 pags. Fortaleza, Typ. Universal de Cunha Ferro & C." á Rua Formosa !1.0 33, 1 888.

Traz na primeira pagina um ofl"erecimento á memoria do Doutor J oaquim Macedo de A gu iar.

-Descripçüo do Jliunicipio da BarfJalha. Pub licado na Revi sta elo Instituto do Ceará, 1888.

-AlPxrmtlrP Humboldt e Bernardo Mà11ocl de Vas­concellos. P ublicado na Revista do Instituto do Ce.ará. 1 8 8 8 .

- 0 rio Cearâ. P ublicado na Revista d o Instituto do Ceará, 1880.

-Sáencia 1lfcdica. Artigos de propaganda publ i­eados em jornaes do Ceará . Lisboa Typ . Phenix, Rua nova do Limoeiro, 1889.

« Sciencia Jfulicn.-Art igos de propaganda pub�ieados em j ornaes do Ceará. Lisboa. Typ. Phenix. 1 880, 1 folheto de 54 pp. in 0."

Contem este folheto os seguintes trabalhos : I ·- Causas da mortal idade das creanç·as no Cead . E' um excellente artigo de propaganda e escripto em

linguagem agradavel e convincente e no qual o autor prO\'a que a mortalidade das creaw ;as no Ceará tambem é extraordinaria. De uma estatística r1ue publica durante um quin quenio é o seguinte :

Em 1883 fal lecerarn 4�!9 a1l ultos e 47G crian ças Em 1 884-60;) adu ltos - ô27 crianças Em 1 885 -502 ad ultos - :-):2)) crianças Em 1 881) - 4!n arlulto s --430 c1 i:.nças Em 1887-498 atlultos - 4�3 crian�as .

<:: .... } i_

DA ACADEMIA CEARENSE 73

O autor attribu e todos os males principalmente aos defei tos da alimentação desde o berço .

II - O Chnlera. Este artigo foi escripto em 1 886, quando grassou

o ter ri vel tiagello no continente europeu e começou a devastar algumas cidades da A merica do Norte. Teve I>Ois o seu autor por fim chamar a attenr,ão das autori­dades sanitarias para as medidas preventivas e aconselhar a população quanto aos meios hygienicos.

As i déas do autor estão perfeitam ente de accordo cc m os a ctuaes conhecimentos acerca do cholera morbus, e svbretudo são dignos de touo lou vor os esforços do d ed icado propagandista.

III-O Leite. E' tam bem u m assumpto (!e hygiene de magno in­

teresse e que o autor trata com m u ita proficiencia, no qual mostra os perigos da i ngestão de nm leite oriundo dn animaes doen tes, cuj as m olestias fac�lmente são trans­mittidas ao homem. Indica com vantagem os m eios acon­selhados n os grandes cen tro3 scicntificos da Europa. e termina o artigo apresentando as s t.�as icléas quanto as causas do desenvolvimento tia tn bcrculosc no Ceará, que, entretanto, s •.!t; l r: .lo sua expressão é por muitos m. ;tiros um ma.r�nifiro S. ow !:;;·útm, s11paior a 1Yirc c a J.lfadcira .

I V -- A Tysica entre nós . E m quatro paginas o D r . Studart ocr.upa-se rap i ­

dam ente tl'estc assumpto c diz, e m resumo, qu0 apezar das con tli(· iles vantaj osas do Estado do Ceará, quanto ao clima, condi,: ões atmosphericas e geologicas, entretanto a t ubercu lose jú faz certo numero tle v ict imas, que devem chamar a attcnção dos medi cos c dos que governam . Mostra a insnfficiencia dos m eios lle que dispõe o Estado para a orgauisa•;ão de u m a estatística c profliga os erros da administraçiio <lo Hospital da M i scricordia, consentindo enterramentos sem declaração do d iagnost icas das mo­lestias, que causaram a morte e a falta elas autopsias.

V -Dr. \' i l lette c seus estud os sobre beri - beri. E' uma critica de um trabalho <lo D r. Villette, que

o a.utor leu u o British Medical J ournal, acerca do l)eri-

74 REVISTA

beri. O au tor combate com vantagem as idéas do medico francez quanto a eti 0 logia, formas, pathogenia e trata­m ento d'essa molestia, tão bem ob�ervatla e estudada entre n ós, e especialmente na l.bhia.

Em concl usão, os artigos elo Dr. Studart constituem uma boa contrib uic;ão para a litteratura medica e ele­vem ser menos interrom pidos. » DR. CARLOS CosTA. � (Ext. do Movimento Scicntifico l\'Iedico Brazileiro. An­Imario J'dc!lico Brazilciro. Quinto Anno 1 8\.!0).

- A corrr·s l!ourlcncia 11·� Bcman!o 111.rmoel de Vas­conecllos c Joiio' Carlos Auy uslo 1lc 0CfJCnhausen c o m os m inistros D. Hod r igo de S ouza Coutinho e Visconde de .A nadia com o subsidio para a historia de seus governos no Ceará. P u blicado na Revista do Instituto do Ceará e tiraLlo a parte em folheto, 1 88\J.

- DescnjJ(·iJo da comm-crt do Principe Imperial. Pu­blicatlo na Itevist::t do I nstitu to !lo Ceará. 1 889.

- Lu i.: da Jfolla Fco c Torre:; c seu yo rerno uo C'r·arú. P ublicado na Revista d o I nstituo do Ceará c ti­nulo em folhet os. 1 S �O. Este trabalho é dividido em 2 partes, u m a d escriptiva com 3G pags. e outra documental com 3�> pags.

- . 1 n tmúo José v;ctoriano Borges da Fomeca e sen fJDrcmo 110 Ccrmí. P u bl icado na Itovista elo Instituto elo Ceará e tirado a parte em fol hetos. 1 890.

<, 0 talen to c il l u stração do Dr. G nilhenno Studart olfere�eram á l ittcratura patria mais um cxcoll en to tra ­balho sobre a::;s u m p to intcres:::a n tissimo .

.ii n fouio .lnsr: r -/t·{onww IkrrJCS da p 0/ISC(:({ c scn Gorcrno 'JIIJ Cm. li, olferccido ao Dr. Pauliuo N ogueira Borges da Fonseca, é um fol heto em oitavo portugucz com 50 pagin as, ucm im presso. ult imamente na typograph ia Economica da caJ1Ít<11 do Estallo do Cearâ.

N ão só o cstntl o biographico como o h istorico que o aut or frz com a m aior fel icidade e criterio, tornam o seu trabalho de grande alcance e em extremo precioso.

Corrigin do referen cias h istoric�as de grande valor, assentou a verdade dos acontecim entos cm bases seguras com documentofi 0 cousiclcraçõefi irrecusa,v eis,

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DA ACADEMIA CEARENSE 75

Del ineou em largos tra�,·os o caracter, os sentimentos, a cultura intellcctual E' os scrvi ,:os do notavcl pernam ­bucano, cujo nome c governo t o m o u para obj Jcto e la::; suas cogilat;õcs.

O go vernador do CP:J •·:í. nos tem pos da mctropolc, tom o seu nome fi l i ado a u m a pleiadc de heroos, <] U C figura m n a h ist 1 1r ia < le P e r n a : n l n 1 r.o e n t re os mais csfqr­�·;Í rl os e Lhgaos li •J reconhetim0:1 to :lo g :·,ntle povo por­<l ilC tanto se sacri ficara m .

No Estado do Cfmrú ex istem d •)is il lnst rcs descen ­dentes tla<j uclle pa tr iuta -o D r. Pau i i no N O;..(ne ira Bnr­gcs da Fon seca, enj c , nome é v n n h j os:trnente cnnhef:illo 11'1. i m p 1 c n sa, n r. s l r t t ras e trad i; :õcs ]nlitic1s 1 lo Cear:t a q u em o autor o ff'croecu o sei! t ra! ,alho, e o Rvd. v i �ario r le Sant'An na, < ·on <'go Fra n r. �sco X av ier N v;,;lle i ra, con­forme tatnbem i n dica n a u t.:; ;·.

Preciosos cstntlos h i MOI'i. :os tc ;n prutl az i clo o crnd i to D r . G uilh�r m c Stuliart, todo::; eh nuior val ia.

Fel ici ta:do· o p o r m ai s esta holh conqu ista tio sou talento, agr:t t l 0.eem os- lhe o cxCl ll pl:tr fJ 1 1C ! l ()S r. n v io u do s e n im;J()rt.wtc t rab::dho l t i storico . » (D ' . l Pru riil.t:i�.t, tl •> Recife) .

- A :crcdn rlc Jfolllll / f l':j c sn/1. qrll'r:ntu n 1 G;;ru·,i. PuLl inllo na DcYista do I! l :o t i tn to tb Ccad. c t irado a p�trtc cm folhetos. l 8�1 1 .

« Com subi t lo p r nz C i' ru:�! � : l :.! ' l l •h e :telJ,t-se sobre a no;.;sa banc;t um �·nl i l n le cm h ro f:hu r<t d :J h i sto ria p:ltri1. deno m iu <: li o "L� r'ri'do rir· J[,J I! Iruv!f e s c .o t .'lurerwJ nn C'Nvti, csci'i pta J lC ln i l l t:.; tndo D r. { ; : I i l l l i \ I' : IH� S t ndar l , q u e i m ­portantes sé·ni : o -> t e t n p r�; ·; t :1 do :í. scienr:i a .

DeYido a gra n d es ali'::.zu t · · · :; n ii •) podemos e t t t rcga r ­nos á uma leit ura reticcti d a e caltP.a da referid a ob ra. m as pelo p ouco que fizem o:;, .i n ' to é confessar q ue d e grande mereci m e n to é o tr;ch a l h o do i l l nstrado D r. S t u ­da rt, < ]UC. perfeitam ente d e :;r.reYell(O O (]orcrno r/o C,:ai'IÍ rl' rttf:tcflcs ft·llt }JOs. brm an :LJ:,·:�a os ftr.to.� a con teci dos neste A r;1Caty. aee:·r.a do qnal n h : t :Ida c:n serias e bem j u�tas consirlerações.

Com promcttendo-nor; a. Yoltar r;obre o assumpto emit-

R EVISTA

tindo m elhor o nosso humilde juizo sobre a referida obra principalm ente pelo que se lê a pagina 1 7 e seguintes c 25 i(lem, a proveitam os o ensej o para desde .i <í a:;radcccr ao i l lustre Dr. Sturlart, socio benem erito do Gabinete d e qne este j ornal é or�:'ío, a <lclicade7.a da offerta.

Felicitam ol-o, pois, pelo importante trabal ho que d e u á luz da publ icidade e fazemos votos para que con t inue

, dessa forma a en riquecer a historia patria . » (Do Ja.r;ua­ribc, de 24 de Maio de I S U I ) .

·-Seisccutas datas '!'lira a clu·n11 1Út do Ccaní 'IUI 2.a 71tf'la rlc do sccnlo X 1' If I. Publicado na Revista do Ins­tit uto d o Ceará e t ira: lo a parte cm fülhetos. 1 8� l l.

« Ü Dr. Gui lherm e SttHlart, i l l ustratlo mc(l ico resi­d ente n a capital , acaba tlc publ icar um V•l lume i n titulado -8uisr:cn las datas Ji!ll"lt a chroniclt do Gt arâ na :J.a IJtc­tadc do scculo �Y VIII.

Pelo ox:1mc que rl el la fizem os, podemos asscv0nu· que a obra do J)r. S tn r l a rt vem trazer m uita luz sobre alguns pontos obscmos Ja n ossa historia.

Parabcns ao autor de tii.o i m po1 tanto trnb:tlho c a�ra<l cr.cm os-lhe a dclic:uleza da otl'e r ta tle u m excm p htr. » (Da 1ilért, de Vit;osa) .

- Os Sllcccssore.� rlo .IFJ / ' 1 ! / ' i lm?or Do1:r;es da Foi/seca. P ublicado na Revist:t do In stit uto do Cearcl. 1 8\l l .

-A } ll 'illlcir: t ri/la rio C'crmí. PuiJ!icallo n a Revista l\loderna 11.0 2, l f!� J l .

- A ('.rplom�·(/n drt.� 1/Ú/I((S rfl' S . .To �i; tlo < nv·lris rl� traute o ff'I I "C/ "1 1 0 1/c JJ 11 ; ; . ll)sr'jill ('rJ/ '1 "1�(). rlc .c;, ( . .>iff' l l l'IIJ " Nlrrc->J!Oiir/1'1!1 ' .:11 rio l IIIJJO. P u !J i il'n d • l nn Hcv i s t a do Ins­tit ntu do Ce<l l'Ú c tirado a pa rte em folhet os. Ceará. Typ. Econ omica c!;), Praça e lo Fcncira, 1 ::.:! J:!. S." de ():J Jl:l�s.

<<Ü Snr. Dr. Gui lherm e St nrlnrt otfercccu-nos um ex­c m pl n r rlo sen novo trabal ho h istorico s obre o Cea rá, dcnom ina,lo - ,:\ cxplornr:i"\n da .� t n i n il.� r io 8. Jo�·� dos Cari rys d u ran tr) o ( ; overn i J n c Lni:t. J oseph Cnrrcia d n Sá) segundo a. co rrcspo ndencia do tempo.

Iueo n testavel t l lon te o S : � r. l l r. Stud: tr t m u i to t · � t l l enrirtu eddo a lüstorü•, d u Ccarú r·nthcsour;:�,n d.!l cm volt l tn ü:'

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os m:lis preciosos documentos acerca dos tempos colo­niaos 1lesta terra abandonados <i poeira dos ardtivos.

O incan savel h istoriograplto aeaba de j un tar á serio de estu<los que tem publir.ado n rste gonero m ais uma obra ele gran cle valor.» (Do !Jiurio, de Fortaleza).

<• Pelo i l luEtra d o D r. G. Stndart n os foi graciosam ente rem ctt id o u m folhe t o de que é au tor, tendo por t i t 'l lo : R.tplomc.!n r los mi11as de S. Jo;;•: dos L 'an>is, dumnte o .fJOU'nlo t!e _Lu i ·. Josâ Correia de Srí, sr_r;ulldo a co : Tcs ­pomlcnr·ia do tempo.

E' mn bello trabalho que revela por parte 1le seu autor um a cu ra d o ostmlo sobre a vida do Coará-colon i::l, o manifesta o scn talento.

Ucgistramos agraclecidos a off.;r L:t de tão precioso tra lJalho. � (Rm Nora, do lleeife) .

« O i i lust rado D r. Guilherme Stuclart nos obsequiou com um pequeno volume sobre a exploração das Minas e le S. ,J os6 dos Ca riris, du ran te o governo de Luiz J o ­se] 'h Correia rl e Sá, segundo a correspondencia d o tempo, tral.Jnlho do m esmo dou tor.

E' um verd adeiro prod ucto de um espirita culto. A grad0r.idos á offcrta . " [P:slrulo de PctmrnnlmcoJ. - 0 Certr!Í 110 tempo de J[iranda Ilc11 rirtues e l.obo

r/1( Silm c as Jlitws dos Cariris. C eará Typ. Econom ica, Pra c,·a do Ferreira 11.0 4:\ 1 o\J2.

-Xotas }l({rrt a lzistorirt do Cca r' í. Sr·ynwlrt lllrlarlc do scorlo X 1 '1 II. Lisboa. Typ. do Rer.reio, G2, Rua Fúr­m osa, l í'�J�. ln 8 . 0 de 507 pags .

Essa obra tcYe as apreciações c j u izos crít icos rlc Yar ios cscri ptores quer nacionaes r1 u e r estran geiros c dr• innnmoros representantes ela imprensa Portugueza e Hra­zilcira, os qnacs enfeixados n u m folheto d e GO pafÜ'las correm m u nd o sob o t i t d) --Apreciações sobre o l ivr o do D r. G u ilherme St n 1 lart N o tas p ara a historia. d o Ceará.

' Um n it irlo OJJUScnlo conten do todas as a p reciações c ju izos críticos sol.J rc o l ivro d o sabio clínico Dr. Gni­lhcnno S t n clar1 d enominado ?\ ofrts ]Jrtm a JJisforin do Cumí_. onde as mais competentes pcnuas de escripto r e ;3

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nacionaes e estrangeiros ennaltecem os loiros conquis ­tados na Repu blica das Lettras patr ias pelo historiogra ­pho e douto scientista brazileirO.» ( D 'A Tuba, P ará).

-R. /aç:iio dos manuscriptos, origin aes e copias sn­!Jre a histm·ia do Ceará, que constituem a collerção Dr. Onilherme Studart. Primeiro fasciculo, de 1 44 pags . Lis­boa, Typ. do Recreio, L B 92.

- Datas 11ara a historia do Ceará no sendo X VII. Publicado na Revista do Instituto e tirado a parte e m folhetos. Typ. Econom ica. Praça do Ferreira 11.0 43, 1 8 94.

« Fomos obsequiados pelo intelligente e laborioso Dr. G . S tu clart com um exemplar de sua prod ucção-Datas para a historia do Ceará no seculo X VII.

O seu trabalho desenvolve cabalmente a chronologia do Estado do Ceará no seculo supra citado.

Agradecemos penhorados. » -A Chorograplria do Bmxü de .Moreira p,;nto na

parle rclaf1'va â hi:;ton·a do C'ea râ. P ublicado na Revista Ceará Il lustrado n . 0 2. 1894.

- 'li·es mil datas para (t lústori�t do Geará no pre­sente seculo, 1 894.

--Inedilos rclatiros ao lcranlc occo rrido na Riúcira do Jagua riiJc no tempo de J.ll anocl .F'mnce :; e do Ou ridm .Mendes Jlatlwdo - q u e fazem parte tla Collecção Studart. Typ. Studart . Rua Formosa n .0 4G, 1 8D5.

« Incditos Tcla tiws ao lc1·wde oecorri1lo na ·ribeira do Jay1wriúc no tempo de J!cwocl P'm!lcez e do Ou cidor Jlfendcs Jl!adwrlo - 0. Stwlart. E ' mais u :n subsidio para a historia do Ceará que tanta dctlicação tem merecido ao autor. Guilherme Studart vem, com este opuscu l o, augmentar a sua preciosa coll ecção de manuscriptos, ori­ginaes n copias, soure aquclle Estado, revelando ainda uma vez grande amor ao trabalho e raro interesse pelas ex­cavoções h istoricas. O objecto do presen te volume é a celebre luta entre as duas tradicionaes famílias que por m uito tempo espalharam o terror nos sertões do Ceará -os Montes c os Feitosas, no governo de Manoel Francez .

· Após l igeira syn these dos factos então occorridos apre­

!'�enta o autor uma gerie de documentos importantíssimos

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DA ACADEMIA C EAii:ENSE

sob o ponto de vista histo rico » (Da Nova. Revista, n.0 6 p or Ao. CAMINHA).

--D:Jc1wwntos para a biographia do fundador do Ceará. 8.0 de 26 pags. Typ. Studart, 1 805.

« Documentos para a Biographia do Fundador do Ceará --E ' este o titulo de um folheto de 48 paginas em 8.0 francez, typ o petit-romain, que o Dr. Guilherme Sturlart a caba de publicnr, e com o qual presta mais um rele­vante serviço á historia patria, que já muito deve aos seus louvaveis, incansaveis e proficuos esforços.

O titulo diz bem o que vale o trabalho, constante de dez importantíssimos documentos ineditos sobre Mar­tim Soares Moreno que, com razão, m erece a inJispen ­savel honra de -Fundador do Ccarâ, e de u m erudito prefacio, cm que o il lustra1lo e operoso historiador cea­rense firma ainda mais seus notaveis crerlitos de inves ­tigador consciencioso e de patriota convicto.

Somos gratíssimos á grandiosa offert1 de um ex­emplar, cuja leitura m uito recornmentlamos aos nossos leitores como cousa preciosa . » (Verdade, de Fortaleza - 1 � - 8 - 05).

« Soares .Moreno -Documentos para a biographia do fundador do Ceará, pelo Dr . Gu ilherme Studart, do Ins­tituto e ria Academia Cearense. Fortaleza, officina Studart, 1%5. E' um folheto de 48 paginas, n itidamente im ­presso.

Nesse trabalho o operoso e distincto academico es­tuda a v ida de Martim Soares, o v ulto culminante da primitiva historia do Ceará, á luz de preciosos docu­nwutos, muitos d'elles i nerlitos e que permittiram sup­prir lacunas e corrigir erros, descuidos e enganos das nossas cbronicas, nem sempre escriptas com o preciso escrupulo e am or á veruade .

Senlimos n ão dispor de espaço para dar um resumo do trabalho do illustrado Dr. Guilherm e Stndart, tão credor da nossa estima e do reconhecimen to dos que se interessam deveras pelas cousas da n ossa patria. » rDi(lriO do Ceará -23-8-95]. • « Documentos para a biographi -, do ftmdador do Ceará;

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pelo Dr. Guilherme Studart. 2G paginas. Anno de 1 8rl5. Typ. Studart.

Fomos presente:.ulos com este opnsculo. de real v alor historico e litterario, pelo seu i l lustre auctor. utn ce'l­rense, ou antes um brazileiro, cuj as qualidades de scien­tista e litterato são um invej a v e! c:tb edal.

Dizemos autor e n ão cnlleccionador, por qno a l n·o­chura em questão é uma vertlarleira di .:;scrt:t :fio h istorica sobre os documentos colhidos.» ( Pltcni.�: Crú.ceiraf, For­taleza, n .0 56).

-Patholo.r;ia historica Bm:üeh·a. Novos rlocnm entos para o estudo da pestilen cia da bicha ou males. 8.0 r le 43 pags. Publicado na Revista da Academia Cearense e tirado a parte em folheto. Typ. Stu<b.rt, 1895 .

Esse trabalho é offereciclo ao Dr. ,J . F. da Silva Lima. « PatholfJ_r;ia Historica.�Accu sa mos agradecicl os esta

monographia que acaba de pu blicar o nosso illustrado col lega Dr. G. Studart.

Não precisamos salientar o grande m erecim ento do notavel escriptor a cuj a activ idade assomb1 0sa deve a nossa h istoria verdadeiras revelações.

O D r. Guilherme Studart. sendo alü1s u m medico <lo talento e de cultivo in vejavel na sua a rte, tem-se dcdi . cado qnasi exclusivam ente ás in vestigações da historia llo Cean1, sem poupar sacrificios 'lc toda ordem .

Sua vida, pode-se <lizcr. é hoj e u m aposto lacl o de caridade e de trabalho, toda em proveito do prox im o c das nossas lettras as fJ naes lhe elevem boas e sol i das producc:ões. » (Galeria C arcnçc 11.0 4, de 1 0 de A b r i l de 1 896).

» Pathologia !tis lo rica !Jrazi!rira- - Docum entos para a historia da pcsti lencia ela bicha ou males, pelo Dr. G u i­lherme Studart. 43 paginas. Anno l 806. Typ. S t n rlart .

N'este opuscu lo al l ião-se as qualiclacles do homem de sciencia á dedicação do historiographo con ven cido.

São dados i nteressantíssimos para a historia da m e ­d icina n o Bra:dl o q u e o D r. S tudart colleccionon sob aquel l e titnlo, dados que elle tiln van taj osam ente cmmol ­dura com hel las explanações.

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DA ACADEMIA CEARENSE 8 1

Enriq uecend o a s nossas estantes com offertas tão valiosas, só temos que agradecer a gentileza do autor. » (Pheni.c Ctti;:ceiral, Fortaleza, Jl.0 5G).

-Relar,,üo dos 11utn ascriptos, originaes e copias sobre a historia rlo Ceará, q ne constituem a Collecçào Dr. Gailltenn'; Stwlart. Segundo Fascículo, 108 pp., Typ. Stu ­dart, 1 8!JG.

-- D.ltas e Fados parct n h istoria do Cearei. Ceará colonia. l.0 vol. 8.'' de 525 pags. Typ. S tuclart, rua For­m osa n .0 4G. 1 8D6.

E>se trn.balho mereceu a C.1pistrano de Abreu um esturlo critico publicado na Reuisüt Brasileira com o t itulo - Sobre wnn historia do Ccrrni, e a Pedro de Quei­roz um outro, sahido á l Lll na Reoi�tct da Academia Ceare use. anno 1 807.

« Datas· c fiti'los pam a lústoria do Cect ·â, pelo Dr. G uilherm e Stndart.

Um volume brochau o, com 525 paginas e editado na Typographia Studart, Ceanl.

O a u�tor com muita equidade offerece esse livro á plciclatle de ccarcnscs, qu e tanto h ão concorrido para os estudos ela historia do torrão natal.

E' ma:.:; t: .n;t obra de valor historico que vem enri­quecer nossa bil J ! iJt:t�(;a, e recom menda:n ol - a aos nossos l0itor3::; CO!HO um l ivro ntilissi mo, que revela mais uma vez a paciencia , r ledica�Jo, intelligencia e esforço com que o illustre homem de lettras, desinteressatla e patrio­ticame n te, vae estabelecendo a l u z sobre nosso passado.

Em cada pagina tlnsse l ivro encontramos noticias, quo nos in tcrc,;sam dircdamentc, p (}rqLlC d izem respeito aos nossos avós, rle quem vergonhosam ente não s;�.biamos a historia.

A este volu me, que se refere ao Ceará Colonia, s�­guir-se-hi'io outros dois, occnpao clo se do Ceará Pro vincia e Cr'ftrrí R.,twlo.

0:-;n.U que t' Governo, inspirado em melhores idéas, :1 uxiliasse o anctor na �Qnlinu:tçilo cle t:1o u til empre­hencl imento.-. (l 'ft,.,�,;.r nti.r, ·intl, de Fortaleza, de : 11,1 de Retem bro de l 8�Hi) ,

sz REVISTA

« Recebe111M um volume da im portante obra f!U e sob o titulo- D atas e fados par<\ a Historia do Ceará ­acaba de ser p ubl icada pelo illustrado historiographo brazileiro Snr. Dr. Guilherme StuJart, distincto medico residente n o Ceará, de onde é u m dos mais di g nos fi lhos.

Tambem rc�ebemos um folheto contendo os honrosos e mui merecirlos conceitos feitos a respeito daquel le t ra­balho n 1o s0 pela i mprensa nacio nal e estran ge ira , como individualmente por diversas rDtalüli :l ulos l i ttorarias.

Ficanus s u m :n:1!11 3nte a g rn ! b::idos pela gen tileza da o !ferta. » ( .lnn �'mrts, de 20 do Setem bro rle 1 .SYJ).

« Utlas c fac'os prtm a lús 'orirt do Cetti\Í pelo Dr, G uilherme St udart (in 8.0 de 5�:) pagi uas). For talez<1, Typographia S tu llart, rua Ftlrmosa IL0 4G - 1 8013.

O Dr. G uilherme Stuilart cultín com esmero e pa ixão a hi storia ou antes a ch ronica de seu estado n atal , destle os tempos roloniaes até h oj e, e já não é pequeno o n u ­mero de artigos, d e revistas e d e l iv4os q u e demonstrão sua compP.tencia e seu zelo nes;:;a E>specialidade.

O v ol um e qne publicou ultimamente é o prim eiro de t.Jn Resumo Chronologico, que abrangení datas e o regi� tro tle factos u teis à hi storia do Ceará, antes e depois da Indepen c!encia do Brazil.

O autor se occupa neste primeiro v0l u m e do Ceará colon ia e prcm et te cl edicsr os srguin tes ao Ceará pro­víncia e ao Ceará esta do.

A s datas mais ant igas, registrada s n o l iYro, são de J ulho d e 1 G03. e a m a i s moderna é a de 24 d e Novembro d e 1 �22, d i a em q u e � bra;;ileiros e portu gnezes, bem concil ia d os os scns i n teresses, celebrarão u m a reunião

nos paços da Gam ara ill u nicipal da Fortalflza para de­cl rtrar 1ne subscre v ião a acclamação do Imperador q u e l1avia titlo lu gar no Rio de Janeiro a 12 de Outu bro, p rotestantlo-lhe sua adhesão, bem como á Contituinte qu e se ia reun ir. a D. João VI e a casa do Bragança, e as­segurando derramar seu sangue na tlefesa do Imperad o r e ela Patria, » (fr,mrtl r lo Colltl//,r.rr,io, Rio de Janeiro).

« O D r. ,J orge Sturlart �eve a ;unavel gentileza r! e offerecer - nos, em nome ele sen innão Dr. Guilherme Stq-

� ! f.

DA ACADEl\ITA C EARENSE 83

dart. um volume das D<zlas r. j:?â1JS pam rt Ilis1oria do Ccarti, livro de mais de 500 paginas, cr,cr ipto p o r este clistincto l'Scavador dos dotu,n o a tos n acionaes

O D r. Guilherme S tu : hrt é u m do� m � iore·; t raha­lh::Hlores do norte do B r P i l , e a s a : -t bagagnm lit tcr.tria sobe a propo rções n :J twci:; . I-1;)!\l :nt 1lc saber c crudi1::io tem posto o seu hlen to a servit�o dos cstu 1 los de i n • l a ­g:�.<;ão prcsi 1 l indo-os c o m u m crilurio ekv;tl lo, j usto. con­sci•)ncioso, ch egand o p :lr vezes a rhr tmços p rofundo� do hulo da critica nrgativa, que é , c : n cssen em, o melhur padrão q ue preside as obras dn natureza lt i ;;torica.

O soa novo l i 1•ro é um gran d e repertorio !le dahc; e factos dcscn rolar los n :1q ncl l:t ldla pon;iio elo ll nr. i l desde os te11� p o s col on i :1cs atô o princip io rb rogcncia, na j uventude do in: prrio.

Com mai :> hzcr thrc ! l lo� j : t izo cri t ico sob ro o t n ­b al h o d o incansavel D r. G a i l l ter : l l ll S t tHhrt. u m ths m a i s j ustos orgu lhos da terra cearense . •> (J.JJ/Ct �o;ws CoJJuncrcial lG de .lauc!ro de 1 SD7).

;: Data.:> c factos para a 1Ii >tori :1 rlo Cc�tr:i -pcló D r. G uilherme Sttubrt. l.0 vol. Ce<l r:í col o n i a .

E ' u m t ra1J;J.llw p n.cit�nte f] U e 1 11 : 1 i to h onra o seu au tor e que m erece sur collocado u�1 estante dos cst u ­d \o;;o�; e pcsqui >:l • lorrs d:l '> co!:o:H patr i:E , v i sto formar 11 · !1 j'CCUlio opulento de va J iO 'iOS S ! I 11 S Íd Í 1 � C u te is i u for­ll l : � ÇÕCS, lll:l l c•·iar>s i n dispc.b.t\'01::> p :tra a ftt tur�t construc(io da n ossa b i ,;toria.

Pela fin esa 1la rcmo�sa n o ,; :;o'; a�ratlcci m c n tos c fazemos r o lo s prlo pron< p to ap p:trcci m en t o do!> o utros v o l u m es rc;'ere; t tl's aos pe ríodos do Ceará Prorinci a c Ceará Esta• lo . :. (Rrpu!J!im. de Fnrtak7.a 2!) ·- 1 2 - CIG.

<<Temos sobre a b anca as Dr tias r fru tos pam a Jlistoria do Crrmi p elo i l l n :;t.ra:h D r . Gui lh c •·m e Stutl art, incansavcl e proficu o cultnr das n ossas lettras pn tJ·ias.

Só scn i l ln st re nome. tão vnntnj os8 m ente con si dc ­r:l tlo dentro e fora rlo s-:�u :1 ! ! 11 1 lo Cc·mí, seria suffi('ien te para ·mlo risar s r.n trahal l t o, si este n 5 o ho nrasse seu talento, illu stração c esforços inexcediveis.

Seu preciou livro COl.lsta t.lc ma,is de 580 .pagina�·

84 REVI STA

em R.0 fr<lncez, e é d )1 \ i r,at! o ao C onsel heiro Ar :"tripe, D e­ze:n barga• lor Pauliao N :)g iioim, S cJ :u lor Catnntla, J o .lo C:t pistr:mo, Antonio B .rt,CtT1, Perdi;.(w elo O l i v oi r:l , L i ­cínio N unes c Jo:H]tli :n dr) Car:n o, - - ·< :t ploiar\c < lo Co:t­rensos, di;�, o Dr. Stndart. qnc ta n l.o h 'ío CO! lcorriJo lHra os cstl l < los tla his tm'i :t tlo t0nilo n:tLll. »

O mod esto l i tu lo cl l.r. pouw, a hltnra rofloct id t o im par­eial, pormu, t l i r:í. t u d o q •.unto n!·� : t o! H\t, q ae honra tanto a sOl! c l i 0;n o a:1 U r eoillo aé) E -;tad o .

Nolla n :1 o h a so:nfla t,_� 'n � i l tD tr,d l : t l lw matGria l , ! u ui t a c o p i a tle noticias u t i ! i :; -; i li L'> e grauJ.l (l� f,Jr�o t ! n talento c fon;a d J vontadü·: �� l'fJ') i : L1D, o o';c;· u p ll l o , o t;v:to t1-n is:; imo 11:1 aprc:�i :v::1'l d 1 ; f:v:I: •H e d:lt :.ts ruvu! :un n: tu conscien cÍit p u ra. lJl' l i l t� i p.tl p rup li'.J do YJrda: leiro his­toriador.

O autor 110 Pnln.·�') seiuntific::t- n <Js a�nvLtve ! :nante de q ue se propüc a cscro v,Jr o lL�su t n o C i l ro :w:o�i t lo tb n n :;sa lti.storia, d i 1· i d i : td u-J üdt tro:; parLes : C e:td. ­c,)ton ia, Ce·J i' t- Pro v i l � i I e C n :· :'t- E >Lt· h .

E ' este l ivra o pr i : neiro r ul a : n c, cJllO compre:t � atlC o Ce:.tni-Colo:t ia.

Consta-n < JS q tw j :í e -; ' :Í n o prúlo o '2.'' vo lume, lle:tJ l is tlo q u:tl n :to se d >Jm arad o :) . " o nl t i t l lO .

Agrade.�en'-lo cord:J: t i : n c: tte a del ic:trla o i fertil de um exemplar, fazel l lú .'> \'ot O :i pola pr;;r,iosa s:1ú:lc do uotavcl ccarc:l 3c ÜJ cu j os t:t l .; : t t n ; c c ; i' :m;th Lwto tom ai n < l :l que C'i JJC I'<ll' :.\.) \uttr.tS ]nlr i :t S . J íf�·r /:r r{:•, de F'orta!Jz:l) .

« lh/us r· j' u·lus i' r r ! •i fF,hri· t )·J e":l.r - í -Pela l ibro­pap ehria C o ; n : n crei:d, :'t r u a :.I:m pH>: tk OliJ:Ll u .'' :J7 , nos f•)i o !ferc�i t\c) u :n u:..:cm p!Jr t l • l 1 .' ' ro! u J JLl d e s t a im­po!'ta n te obra d•> i i l u < r: t t lo Sn i·. D e. Ga i l l . e rmc Stutlart.

Contém c l la o s nni:; i m p J t· t :w k -; f:do:> c r la ta s <ia­qnollc EsLlilO. t lc .;.[(! o QtlllO de u ; :n :üú l e U:!, minu­ciosamoutc relatad os.

E' u m trab :t l ho di .::;no tb ser l i ti O . •> (Dirtrio rlr Prr-W111!. 1m,..o, :!-1 de S·�te m l 1 1·o de 1 s:nn) .

·

<:: Tii.�!ori t r/ri (', . t i '• Í � Ac:ti i :WlOS ele folhc:n r api(\a­mcnte preci o,�o t lor· l l ' n G ! J f o , [ () H i ll L ralnl l t :> �elll tn\�l l ts. de um mourej a r q u e n;lO eatu;<l

"' �-. - .

DA ACAD!'i:JIÜA G EAHENSE 85

Referimo-n os ao ultimo l ivro uo i l l u st re Snr. D r. Guilherme Studart - Datas e factos para a Hist0ria do Cearâ- 1 .0 vo lum e de seu «Resu n t o Chronologico » : Ceará­Colonia , Cead-Provincia e Cead.-K ;tallo.

ALrc o livro, <Jue temos sc Lre a banca, com a data -J u lho d o 1 G03 e fecha com a- 23 d e Novembro d e 1 82 2. Nef'tes 2 1 !:1 annos d e chronica cearonse o Dr. Stu­dart a presenta a vida official elo nosso passado, pro­van uo-a com d ocu melltos obtidos vor sua zelosa e infa­tigavel activitlMlr, sem encarar dcspezas, não pouco avultadas.

·

Tendo por com panheiros os mais seguros chronistas faz o pa<.:icntc revolvctlor d os arch ivos , o criterioso in ­vestigador dos factos da historia ccarcn::;e a longa viagem entre as duas sobreditas 1Ltt:ts e chega ao termo - car­regatlo de valiosos scrvi1;os á glorios·1 terra do seu bcn;o.

Gnanümos com dosvelb a im porblnte obra qne o distincto caval heiro se dignou lle offeret:er-nos, assegu ­rantlo-lho o protesto do n o.:;so reconhecimento.» (Ceani, 28 de Dezembro tle 1 8\.lG) .

-Rclrt loriu do m o r im cnto 1 !0 C'on tro Ccaren,;e a;lro­sen ta t lo por seu prcsi 1 lente Dr. G uilherme Stutlart, For­taleza Typ. Stud�nt, rua Formo:; ,t 11.'' 4G. 1 801i, in )).0 de 1 1 pp.

-Dr1/rts c Fados jJrt."a rt historia rlo Ct)rm{. Cmní }Jrol 'i 1 1cia. 2. ' ' vol . 8.'' de 37 :1 pngs. Typ . Stndnrt, rua Form osa 11.0 -H>, 1 :-1U(i .

�' O i l lnstrai]O D r . G nilhcnnc St ndart , qnantlo ha pouco pnl J l i con a snrt impor t an t e oh r;t O ('rrmí- Colonirr, p ro ­mct tcn il.O pt l l J l ico 1Llr Ci l l p ra�o I n c r o O C'caní- ! 'ro rincia, e opportunamcntc () O•tmí- 1':</rulo .

T:to bem. como 1!:1 l ' :· i ;nci r;t vcl., acaba o e:o:ti tnavcl histori : t 1 lor tk honritr a sna pahHa, 1lan r l o - n o s o :2." \' O­lume com : : 1 :> p:1ginas c tn S." fr.u1ccz. impresso n :t acro­dittda Typ<> �_�r;tph ia S tlt <Ltr t , 1lc Sll<t propriedade.

O tmhalho dah dcs:lc l BJJ. de q n an do começa a nossa exi.stc: tc i : t Jnl i l: i c; 1 CO !llO P r o r incia, c acaba com a l_Jroclamw,:ão d:.t Ucpub lica cm 1 8.'3 � 1; accumulando ltara <\

REVISTA

historia patria documentos e dados do maior valor e custo em quantidade e qualidade.

E ' m ais urna preciosa gem m:l a abrilhantar a corôa Iitteraria do insigne historiador cearense, conquistada a força 1e talento, illustra<;ão e trabalho.

Som os m uito gratos á ofl'erta de um exemplar. que temos no mais elevado apreço. � ( Yerdade, de Fortaleza, 6- 6- 97.

« Dn.ndo p ublicidade ao 2.0 volume desta importante obra para a Historia do Ceará, o illustradissimo Sur. D r . Guilherme Stndart teve a gentileza d e n n s offerecer u m volume e m brochura.

O erudito escriptor escreveu sobre o presente se · culo, abrangendo facto� desde 1 822 até Novembro de 189G.

Agrarlecemos ao seu dislincto auctor a delicadeza da o tfertt . » (Diario de Noticia.<:, Pará).

« Com o segundo volume tle sua importante obra Datas e .F'ttctos prtra a Historia, do Ce :trrí, presenteou ­nos o m u i i l lustre Snr. D r. Guilherme Stndart, incon ­testavelme:Jte u m do:, m aiores c mais competentes tra .. balhadores das coisas da n ossa terra.

Tilo conhecidos são os mereci m entns e as habilita­ções do distincto med ico, historiador e geographo cea­rensc, que absolutamente ll ispensaveis se tornam qnaes­quer conceitos dos que poderíamos externar sobre o seu trabalho, que é para 0s estudiosos <las coisas patrias uma obra indispensavel, attcndenclo-se ;\ confiança que se póclc depositar em tntlo quanto produz a pcnna provecta e j u sta do nota vcl escrip tor .

Assim, pcnhoraLlissimos pela. valiosa offerta, aconse­lhamos a to<los que não descuram do cultivo do espí­rito as Datas c Factos que m uito realce e brilho vêm trazer ás lettcas da historia patri::t, e testemunhamos ao seu autor os n ossos agra.1lecun en tos. » (Folha do Norte, Parú, G de O utubro de 1 897) .

- Catrtlo.!JO dos .lomrws de ,rJI'ande e ]Jequeno for­mrtlo zmhlicrulos P.m Ceará. Na Revista da Academia Cea­J·cnsc; anno de 1 89G c 97.

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OA AÚADEMIA Ú EARENSE 87

Este Catalogo m uito augmentaclo e correcto sahiu p ublicado em um folheto de 47 pags. Fortaleza Typ. Studart Rua Formosa U.0 4G, 1 898. .

« Muito interessante o Catalogo dos jornaes de gmnde e pcq ue1w formato publicados no Ceará, trabalho do ii­lustre Snr. D r. Guilherme Studart, a cuja paciente in­vestigaç·ão m uito devem os estudos historicos d'aquellc Estado . » (Ga.tcta. de .Z'loNdas, Rio).

- O Je:;uita Antonio Vieim, p11blicado na Revista da Academia Cearense, 1 897, e tirado a parte em fo­lhetos de 1 4 pp.

E sse trabalho mereceu honrosa referencia a Joaquim de Arauj o, o Secretario da Academia Real das Sciencias de Lisboa, em seu ultimo estudo sobre o genial Por­tuguez.

« O nosso distincto JJ.migo e illustre historiador cea­rense Dr. G. Studart offereceu-nos graciosamente u m exemplar d'um succulento trabalho littP-rario se4, que moclestamente se denomina A Proposito do Biccmtenario d.a 11forte do Jesuíta Antonio Vieira.

E' uma brilhante apothcóse ao immortal orador sa­grado, comprehensiva tambem das immarcessiveis glorias do igualmente irnmortal catechista jesuíta José de An­chieta.

E' uma produc<;ão preciosa, que m uito se recom men1a p ela fórma e pelo fundo, e muito honra tamhem os me­ritos intellectuaes do nosso operoso homem de lettr as.

Somos summamente gratos á tão delicada offrrta: » (A Verdade, Fortaleza, ele 6 de 2 de 9i9.

-Dat�ts e Factos parrt a h istoria do Ccw "· Ceará­

Estado, 3.0 vol. in 8.0 de 1 10 pags. Typ. Studart rua Formosa n .0 46 1899. Este volume vae até a data 1 7 de J ulho ele 1 899.

Sobre elle escreveil o jesuíta Carlos Teschauer um parecer nas Memorias Historicas da Sociedade de Gôrre em Munich.

« Ü illustraclo Snr. Dr . . Guilherme Studart presen­teou-nos com o 3.0 volume de sua importante obra­D atas e factos para a Historia do Ceará.

-

88 REVISTA

O operoso historiographo divitliu o seu trabalho cm tres partes.

A primeira comprehendc o domínio colonial até 1 822, quando foi proclamada a inclepenclencia do lhazil da m e ­tropole portugueza.

A segunda- Ceará provincia-c:omprehende o Ceará sob o regimen monarchieo até 15 de Nov embro de 1 889.

A terceira e ultima parte-Ceará republic:uw - com­prehende o novo Estado, de 1 G de N ovem hro, quan!lo foi aqui publicada a adhesão do Ceará á forma republi­cana, até 17 de J ulho deste anno.

E ' um trabalho consciencioso, de mór valia, subsidio de grande importancia para a nossa historia.

Ahi se acham concatenados anuo por mmo, mcz po:> mez, dia por dia, os acontecimentos mais notaveis da nossa vida colon ial, monarchica c republicana.

Agradecendo ao illustrr. ceare!lse o seu presente, esperamos que continue a prestar os seus inestimavcis serviços á patria natal que já o considera c:omo um de seus filhos mais prestimosos. •> (D'A Rcpuúliw, de For­taleza - 5- 8--9�J).

« Noticiando o apparecimcnto do terceiro e u lt im o volume das Datas c Facto:; Jlaw u Historia do CcariÍ, do Dr. Guilherme Studart, o Jomal do C'u11uncrcio. !10 Rio de Janeiro, rendeu ao seu illustre autor o seguinte preito d(! homenagem, que fol gamos em traslatlar para as nossas colum nas :

Esta ultima obra do sabio h istoriador b razi leiro represen ta uma st'mma consitlcraval de esfon;o, de estntl o e de u m trabalho pacien tissimo c !l igno d e todas as sy m ­pathias publicas.

Quasi não se com prehende como cm tempos Llc dt!s­alentos, como estes, haj a homr-ns q n c, sem a 1 1 1 in ima re­compensa. dediquem-se in teiramen te a t rabalhos tilo ari dos, mas que serão do grande ntil id:ule pa ra o futuro.

Iufatigavel operaria do bem, o habil issimo clínico c integro chronista 6 uma das mais v igorosas c mais opu­lentas organisar�õcs l itterarias do nosso paiz .

Touos os princiJ>acs acontecimentos cearenses estão

·� .. \

DA ACADEHIA CEARENSE 89

narratlos nas J) t l.?-s c Facto� com uma fidelidade e cri­teria admiravcis.

Com a p uulicação das Notas para a Historia do C;arri, (s!lguncb meta1le do seculo XVIII), j á o Dr. Stu­thrt luvia enriquecido muito a nossa escassa litteratnra historiea. Neste trabalho, cuja organisação custou ao seu autor, além de m uitos sacrifícios, largos dispendios pe­cnni ari os, teve o D r . Stndart de ir pessoalmente colher tbdos tio m ais alto valor na Bibliotheca publica de Lisboa c cm varios outros cantos do paiz e no estrangeiro.

Nesse extraonlinario trabalho o illustrc in vestigador cob riu-se tlo m elhor exito. Muita cousa que o utros es­tud iosos câ tla terra uavam-nos como verdade inconcussa, foi omcndatla e outras comp letamente reformadas e ne­gadas, omqnanto granue n 1uncro de faetos, dat<1 � 6 nomes foram tmzitlos rr pub lico com argum entos irrefragaveis, porque os aco mpanha111 tlucumcntos de alta valia.

Continuo o bcnomcrito Dr. Guilherme Stedart a prestar-nos tão assi gnalados serviços. A sua activissim a col laboração em to 1los os jornacs c revistas litterarias rio Estado c cm varios outros elo paiz e do estrangeiro é n m a garanti:t desse facto.

Entro D ' l � ro.;, attestam-no a Reuista Trimensal do !11 </.ft , ! ln ;li! ( }:r: ·ú 0 a Rcrista ela Acad,_;mia Ccarcnsc sob sua dircr:r;ii.o. :· (D'A Cidade de Santos, de 1 1 de Janeiro do 1 \ 100) .

,, Com o � -'' volume que foi u ltimamente publicado, e do qual recebemos um exem plar, completou o illus­tra1lo Snr, Dr. G nilhcrmc St urlart a sna in teressante obra int i tn lalla lJ r' u. ; c Facl 1s ji(tm lt isturia do Ccard.

O vol ume. do que nos· occupamos, abrange o período

d o Ceará desde o inicio da ropnblica até o m omento actual : é o C�Jará-Esüldo.

Nesse trabalho de pacicncia c patriotismo, o illustre chron ista o historiographo cearcnse apon ta todos os factos o rlatas de CJ IW a historia m:üs tartle se deverá occupar, tendo a faci lid:l dc de jú os encontrar enfeixados por mão ahal is:tt la, cumo é i i H:ontcstavel tHen t c a do Sur. Dr, (;ui-lhonne Studart .

·

00 REVISTA

As Datas e factos, em sua singelleza expositiva, nos autonsam a tirar uma conclusão m uito lisongeiru para a terra de Alencar e Pom peu. E' a seguinte : Nenhum Estado brasileiro e nem a p ropria capital federal podem competir com o Ceará no que diz respeito ao desenvol­vimento j ornal ístico. E sta p roposição resalta do trabalho do Snr. Dr. Stu dart, que cita d0clinando- lhe os nomes, 83 jornaes, que su rgiram nafJuel le Esta1lo de 1 890 a esta parte. Desses, é verdade, muitos tiveram a viria ephe­mcra ; foram prodn ctos da occasião ; mas o facto é m uito para registrar-se, porqne, pelo m enos demonstra que alli se lê ou procuram fazer com que se leia em larga esc,tla

E lê-se, e escreve-se c se estuda. A prova temol-a incontestavel n as importantes revistas

da A cadem ia C'earense e do Instituto H istorico e n o Centro Littemrio e . Padaria E�piritual. D este n ucleo i ntellcctual têm sahido diversas obras, r.omo seja111 : Phantos, ]!'{o,or:os, Contos do Ceará, 'l'roms rlo .i\'orle, Os Brillwntes, Maria Ritta, Ch romos, Doleu tes e Perfis 8crtanf'jns. Esta ultinM. obra, no seu genero, é uma es­tréa feliz que conQuista p ara o autor Jogar saliente entre os nossos contistas.

O Centro Liltcrari(), qn c .. conta cm <>eu seio Gui­lherme Studart, J nvenal Gall eno, J o3é Lino c Hodrigues de Carvalho, j ustifica brilhantemente a suu denominaç<io : é realmente u m centro litterario e não exaggerariamos addicionando-lhe o qnalificativo-scientifico, pois que nelle figu ram diversos h omens de sciencia.

Em simples not icia é q uan to podemos dizer sobre o movimento l i t terario do Cc::mí, 11ara o q nal m u ito t0m concorrido o Dr. G uilherme Stn1lart, J oão Drigido, Pau­lino N ogueira, Roclrignes de Carvalho, Alvaro 1\Iartins, Roclolpho Theophilo e tantos outros, sem falarmos em Capistrano de Abreu e Araripe ,Tunior, que, em theatro mais vasto, se poseram em evidencia, co nstituindo - se m estres na historia e na critica >> (D'A fl,thia)

« Datas c Factos para a historia do Cmrá - O em i­nente cearense e d istincto medico de Fortaleza, Dr. Gui­lhernle Studart acaba de publicar o 3,0 volume da inl-

. .....

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DA ACAD E M T A C EAnENSE 9 1

portante obra que sol.J esse titulo surgi u d a amestrada p enna do illustre homem do lc t tr:ts.

Os fô ros de q ne, mcrcci dam e n tr-, goza, dentro e fóra do Pair., o Dr. St l; 1 : : ··L sfw por �i nn�mos uma V;tliosa re­conunr.:mtl:v:üo para <1 Lrab;ti lln tio operoso l i t.kraLo cearense.

A:c;r;: Üc:;;c :uJo :'< gen t li t-za <l:l oiú:rta de um exemphtr, sanlla n!os �lG Ik �;. i;Hi art pcio serviço que acalla de prestar á �; : n i c· : n n : ! tal eom :t pnbl i::::v;iio das Datas c Fin·/os. � J V,·rt For,z, H.ccife -- Hi-\) ·- \)�J ] .

o J'ulfjlri!J /i;j ! l , , [;J P:ti ' Í!'; , 11 ° Ci ) l' i'l'S lJOl ! I !P� t tc a N ovcm ­l l l'O tlc l DUO, ocen pa-.s ,: d :];:;.;c : 1 ." \' \;L� í l l ' ) 1 \x;; lJutus c fi'llctvs, .como j ;í o ti ;b. �· ·r o d o s � p rr:c•:: tlll l ics.

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E í'fccti ·.- ;un cntr:, com a :n cr i 1cr io a d m i ravel, nessa rica

.._í obra, produ;;Ln de tG:l r:. c i , .:;i ;no c-:::i'ol'\' 0 c patriotismo raro, o Dr. Stutlart rccOil1J lÕO o�; pri : Jcip.ws factos da n ossa histori1, cvidcnci� ndo a ac<;'in indi,· idnal <los mais · i l­l thl !'('c; v n 1 t n :; !] 11') Llc pc ; · �ü tem eorworrirlo pnra a rra­L .-, :: :. iio ,L "o no;:;c.;.�s [�lo: i:L:;s Gon q n i sLts de poYo cm pre ­] J ,·· : ; ded or. I : m lt!m p c• v c : l t :trelilos a fa l lar dessa obra eulo.ssal . � (!onwl do Colll l/li'l 'riu, B i o) .

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