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A CONVERGENCIA CONTÁBL NA MICRO, PEQUENA E MÉDIA
EMPRESARes.CFC 1255/2009
1
Benefícios da adoção do IFRS como padrão contábil
Padronização internacional (mais de 100 países utilizam);linguagem contábil global para servir de base nas negociações;Imediata utilização pelo público internacional;Aumento do fluxo de capitais para as empresas brasileiras;Reduz custos de adaptação dos relatórios financeiros.
A convergência aos padrões internacionais de contabilidade (IFRS)
2
Estão em processo Brasil = 2010
Já utilizam plenamente
A convergência aos padrões internacionais de contabilidade
(IFRS)
3
PADRÕES DE CONTABILIDADE
Tradicionalmente influenciado pela legislação tributária
Baseado em regras
Desenvolvimento descentralizado (Leis Ordinárias, CFC,CVM,BACEN, SUSEP, IBRACON, etc)
Livre de influências de legislações tributárias
Baseado em princípios
Desenvolvimento centralizado no FASB e, se necessário, interpretado pelo IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee)
Brasileiros IFRS
4
REGRAS X PRINCÍPIOS
REGRAS
PRINCÍPIOS
5
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC é uma das entidades no Brasil que
atua na convergência ao IFRS
CPC
ABRASCA
FIPECAFI
IBRACON
CFC
BOVESPA
APIMEC
O CPC e a convergência aos padrões internacionais de contabilidade (IFRS)
6
A CONTABILIDADE NO BRASIL
Decreto-Lei 2.627 de 26/09/1940 – legislava sobre sociedades anônimas;
Lei 6.385 de 07/06/1976 – criou a CVM;
Lei 6.404 de 15/12/1976 – revogou o Decreto-Lei 2.627 – 36 anos;
Alterações da Lei 6.385/76 e 6.404/76:
Lei 9.447 de 14/03/1997;
Lei 9.457 de 05/05/1997;
Lei 10.303 de 31/10/2001;
Lei 11.638 de 28/12/2007 – 31 anos depois;
Lei 11.941 de 27/05/2009 – conversão da MP 449 de 04/12/2008.
7
A CRONOLOGIA DA CONVERGÊNCIA NO BRASIL…
2008 Início da vigência da Lei 11.638/07
Edição da Medida Provisória 449/08
CPC emite 14 Pronunciamentos e duas OrientaçõesTécnicas (OCPC), todos com vigência já em 2008
Primeiro balanço elaborado na vigência das alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 – CPC 13
8
2009 Conversão da MP 449 na Lei 11.941/09 CPC emite 29 Pronunciamentos, 12 Interpretações Técnicas (ICPC), e uma Orientação Técnica (OCPC) todos com vigência a partir de 2010.
Em dezembro de 2009 é emitido o CPC PME , IFRS para ‐pequenas e médias empresas (Resolução CFC 1255 e NBC T 19.41). Vigência a partir de 2010
9
2010
Início da vigência de todas as Normas e Procedimentos editados em 2009
Companhias abertas e instituições financeiras devem elaborar demonstrações contábeis consolidadas integralmente de acordo com as IFRS (FULL)
Todas as empresas, consideradas PEQUENAS e MÉDIAS deverão adotar a Res.CFC 1255/09 - NBC T 19.41.
10
RESOLUÇÃO 1255/2009(Vide Livro CRCRS)
SEÇÃO 01 – Pequenas e Médias SEÇÃO 02 – Conceitos e Princípios Gerais SEÇÃO 03 – Apresentação das Demonstrações
Contábeis SEÇÃO 04 – Balanço Patrimonial SEÇÃO 05 – Demonstração do Resultado e
Demonstração do Resultado Abrangente SEÇÃO 06 – Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
11
RESOLUÇÃO 1255/2009
SEÇÃO 07 – Demonstração dos Fluxos de Caixa SEÇÃO 08 – Notas Explicativas às Demonstrações
Contábeis SEÇÃO 09 – Demonstrações Contábeis
Consolidadas SEÇÃO 10 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro SEÇÃO 11 – Instrumentos Financeiros Básicos
12
RESOLUÇÃO 1255/2009
SEÇÃO 12 – Outros Tópicos sobre Instrumentos Financeiros
SEÇÃO 13 – Estoques SEÇÃO 14 – Investimentos em Controlada e
Coligada SEÇÃO 15 – Investimento em Empreendimento
Controlado em Conjunto SEÇÃO 16 – Propriedade de Investimento SEÇÃO 17 – Ativo Imobilizado SEÇÃO 18 – Ativo Intangível exceto ágio por
expectativa de rentabilidade futura (Goodwill)
13
RESOLUÇÃO 1255/2009
SEÇÃO 20 – Operações de Arrendamento Mercantil SEÇÃO 21 – Provisões, Passivos Contingentes e
Ativos Contingentes SEÇÃO 22 – Passivo e Patrimônio Líquido SEÇÃO 23 – Receitas SEÇÃO 24 – Subvenção Governamental SEÇÃO 25 – Custos de Empréstimos SEÇÃO 26 – Pagamento baseado em ações SEÇÃO 27 – Redução ao valor recuperável de
ativos
14
RESOLUÇÃO 1255/2009
SEÇÃO 28 – Benefícios a Empregados SEÇÃO 29 – Tributos sobre o Lucro SEÇÃO 30 - Efeitos das mudanças nas taxas de
cambio e conversão de demonstrações contábeis SEÇÃO 31 – Hiperinflação SEÇÃO 32 – Evento Subsequente SEÇÃO 33 – Divulgação partes relacionadas SEÇÃO 34 – Atividades Especializadas SEÇÃO 35 – Adoção Inicial Norma
15
As novas práticas contábeis
Quando a norma estabelece a adoção das novas práticas contábeis pelas PME’s, apenas
simplifica, em alguns aspectos, as normas adotadas pelas grandes empresas,
(Pronunciamentos do CPC/IFRS/NBC’s) mas,em sua maioria, as práticas contábeis são as
mesmas.
16
IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE EMPRESA
PARA FINS DE ENQUADRAMENTO NO PADRÃO INTERNACIONAL:
1) EMPRESAS DE GRANDE PORTE (IFRS FULL)
2) PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (VERSÃO SIMPLIFICADA – Res.1255/09)
17
Grandes
Cias. De Capital Aberto
Instituições Financeiras
Seguradoras
Empresas de Grande Porte
Outras entidades obrigadasa “prestação pública de contas.”
Pequenas e Médias
Cias. De Capital Fechado
Limitadas (desde que não enquadradas como empresasde grande porte)
Entidades não obrigadas a “prestação pública de contas”
Elaboram demonstrações para Usuários externos
18
NOSSO TREINAMENTO
ESPECIALMENTE DIRIGIDO PARA AS
- PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
19
Objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias empresa
É oferecer informação sobre:
a) a posição financeira (balanço patrimonial),
b) o desempenho (resultado e resultadoabrangente) e
c) fluxos de caixa da entidade.
20
Características qualitativas de informação em Demonstrações Contábeis• Compreensibilidade
• compreensível aos usuários sem omitir informações relevantes
• Relevância• Quando a informação é capaz de influenciar decisões dos
usuários
• Materialidade• A informação é material e, portanto, relevante e sua omissão
ou erro poderá influenciar decisões econômicas de usuários
• Confiabilidade• As informações nas demonstrações devem ser confiáveis e
livres de desvio substancial e viés
21
22
• Primazia da Essência sobre a Forma• As transações e outros eventos e condições devem
ser contabilizados de acordo com sua essência e não meramente sob sua forma legal
• Prudência• É a inclusão de certo grau de precaução quando se
adota estimativas exigidas de acordo com condições de incerteza
• Integralidade• A informação deve ser completa dentro dos limites
da materialidade e custo
• Comparabilidade• As informações devem ser apresentadas de forma a
poder compará-las ao longo do tempo, afim de identificar tendências e desempenho
23
• Tempestividade• Envolve oferecer ao usuário a informação dentro do
tempo de execução da decisão. Se for fora do prazo poderá perder a relevância
• Equilíbrio Custo Benefício• Os benefícios derivados da informação devem exceder
o custo de produzi-la. A avaliação dos custos e benefícios é, em essência, um processo de julgamento
Balanço Patrimonial
• Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios Econômicos futuros fluam para a entidade.
• Passivo é uma obrigação atual da entidade comoresultado de eventos já ocorridos, cuja liquidação seespera resulte na saída de recursos econômicos.
• Patrimônio líquido é o valor residual dos ativos daentidade após a dedução de todos os seus passivos.
24
Receitas e Despesas• Receitas são aumentos de benefícios econômicosdurante o período, sob a forma de aumentos de ativos ou diminuições de passivos, que resultam em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aportes dos proprietários da entidade.
• Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período, sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimos no patrimônio líquido
25
Desempenho / Resultado
Desempenho é a relação entre receitas e despesas da entidade durante um exercício ou período.
A Norma requer a apresentação do desempenho em duas demonstrações:
a) demonstração do resultado e
b) demonstração do resultado abrangente.
26
Balanço Patrimonial
27
28
Exemplos
Outras Receitas Operacionais- São as “antigas” Receitas Extra-operacionaisEx: Venda de Imobilizado
Outras Despesas Operacionais- São as “antigas” Despesas Extra-OperacionaisEx: Depreciação acelerada de bens
29
Exemplos
Resultado decorrente de baixa de ativos que constituem a unidade operacional descontinuada
- Resultado da venda de máquina que servia para a produção de itens que deixaram de ser produzidos/oferecidos aos clientes
30
Novidade – Resultado AbrangenteResultado do Período
(+ ou -) Itens do Resultado Abrangente (ORA)
(=) Resultado Abrangente Total
Os únicos ítens ORA no IFRS para PMEs são:
1.Alguns ganhos e perdas variações cambiais;
2.Algumas alterações no valor justo de hedge
3.Alguns ganhos e perdas atuariais.
31
Exemplo de demonstração das mutações do patrimônio líquido com evidenciação dos
outros resultados abrangentes e da demonstração do resultado abrangente
(Res.CFC 1273/2010)
O exemplo a seguir é ilustrativo de como poderia ser apresentada a demonstração de resultados abrangentes do período, introduzida por esta Norma, utilizando-se a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido que já é usualmente elaborada no Brasil.
32
33
Resultado Abrangente
Deve ser notado que, conforme a definição dada no início da Norma:
“Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não são derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários”.
34
Resultado Abrangente
Ou seja, todas as mutações patrimoniais, que não sejam as transações de capital com os sócios, integram a Demonstração do Resultado Abrangente, ou seja, a mutação do patrimônio líquido é formada por apenas dois conjuntos de valores: transações de capital com os sócios (na sua qualidade de proprietários) e resultado abrangente total.
E o resultado abrangente total é formado, por sua vez, de três componentes: o resultado líquido do período, os outros resultados abrangentes e o efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período.
35
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Receita Bruta
(-) Deduções de Vendas
Receita Líquida
(-) CPV
Lucro Bruto
(-) Desp.Administrativas
(-) Desp.Comerciais
(-) Desp.Financeiras
Resultado Líquido do Período
(+ - ) Resultados Abrangentes
Resultado Abrangente Total do Período
36
Pressupostos Básicos das Demonstrações Contábeis
Regime de Competência - para permitir a confrontação das despesas com
as receitas a que se relacionam.
Continuidade - para evidenciar que a entidade está em pleno
exercício de suas atividades.
37
Adequação à norma “Contabilidade para PMEs”
A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com esta Norma deve
fazer uma declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas suas notas explicativas.
38
Conjunto completo de demonstrações contábeis balanço patrimonial ao final do período;
demonstração do resultado do período de divulgação;
demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. Pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. Quando apresentada separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes;
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Conjunto completo de demonstrações contábeis
demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação;
demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação;
notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias.
40
Informação que deve ser apresentada nobalanço patrimonial
O balanço patrimonial deve incluir, no mínimo, o seguinte:
caixa e equivalentes de caixa;
contas a receber e outros recebíveis;
ativos financeiros;
estoques;
ativo imobilizado;
propriedades para investimento, mensurada pelo valor justo por meio do resultado;
41
Informação que deve ser apresentada no balanço patrimonial
ativos intangíveis;
ativos biológicos, mensurados pelo custo menos depreciação acumulada e perdas por desvalorização;
investimentos em coligadas e controladas;
investimentos em empreendimentos controlados em conjunto
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Informação que deve ser apresentada no balanço patrimonial
fornecedores e outras contas a pagar;
passivos financeiros;
passivos e ativos relativos a tributos correntes;
tributos diferidos ativos e passivos;
provisões;
patrimônio líquido.
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DISTINÇÃO ENTRE CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
A entidade deve classificar como ativo circulante quando:
a) Espera realizar o ativo ou pretender vendê-lo ou consumí-lo durante o ciclo operacional normal da entidade;
b) O ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação;
c) Esperar realizar o ativo no período de até doze meses após a data da demonstração contábil.
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DISTINÇÃO ENTRE CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
A entidade deve classificar um passivo como circulante quando:
a) Espera liquidar o passivo durante o ciclo normal da entidade;
b) O passivo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação;
c) O passivo for exigível no período de até 12 meses após a data das demonstrações contábeis ou
d) A entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos 12 meses após a data de divulgação.
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DISTINÇÃO ENTRE CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
A entidade deve classificar todos os outros ativos ou passivos em não circulantes.
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Obrigação: Informação Comparativa
A entidade deve divulgar informação comparativa com respeito ao período anterior para todos os valores apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente,exceto quando a norma permitir ou exigir de outra forma. (Seção 3 – item 3.14)
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IMPORTANTE
EVIDENCIAR NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
E
NAS NOTAS EXPLICATIVAS
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Identificação das Demonstrações Contábeis A entidade deve identificar claramente cada demonstração
contábil e as notas explicativas e distingui-las de outras informações eventualmente apresentadas no mesmo documento. Precisam ser evidenciados:
1. O nome da entidade, bem como qualquer modificação que possa ter havido na identificação desde o exercício anterior.
2. Se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades.
3. A data do encerramento do período de divulgação coberto pelas demonstrações.
4. A moeda de apresentação. 5. O nível de arredondamento, se existente, usado na apresentação
das demonstrações.
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Notas Explicativas
As notas explicativas devem apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas como:
informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações, mas que sejam relevantes para compreendê-las.
notas sistemáticas, indicando cada item das demonstrações com a referência da respectiva informação nas notas.
50
Notas Explicativas
a declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a NBCT 19.41
o resumo das principais Práticas Contábeis utilizadas (a base de mensuração e outras relevantes).
informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações, na ordem em que cada conta é apresentada no relatório.
quaisquer outras informações relevantes.
51
Notas Explicativas
E ainda: Informação sobre o Julgamento que a administração
utilizou no processo de aplicação das práticas contábeis e que possuem efeito significativo nos valores reconhecidos nas demonstrações contábeis;
Informação sobre as principais fontes de incerteza de estimativas (pressupostos relativos ao futuro).
52
Políticas Contábeis ( seção 10)
As políticas contábeis são princípios específicos, bases, convenções, e práticas aplicadas pela entidade na elaboração e apresentação das demonstrações.
A administração da entidade deve usar seu julgamento no desenvolvimento e aplicação da prática contábil que resulte em informações que sejam:
relevantes às necessidades para a tomada de decisão e confiáveis, no sentido de que as demonstrações:
53
Políticas Contábeis
a) reflitam a substância econômica das transações, de outros eventos e condições e não meramente sua forma legal.
b) representem adequadamente a posição patrimonial e financeira, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade.
c) sejam neutros, sem distorção ou tendenciosos.
d) sejam prudentes.
e) sejam completos em todos aspectos relevantes.
54
Retificação de Erros de Exercícios Anteriores
São omissões e má apresentação nas demonstrações de um ou mais exercícios anteriores, decorrentes de falha no uso, ou de uso errôneo de informações confiáveis que:a) estavam disponíveisb) poderiam ter sido obtidas quando as demonstrações foram elaboradas.
RESUMINDO: REAPRESENTAR PERIODOS ANTERIORES SE FACTIVEL
55
Retificação de Erros de Exercícios Anteriores
A entidade deve divulgar:
a) a natureza do erro
b) o valor da correção para cada rubrica afetada
c) na medida do possível, o valor da correção no período anterior mais antigo
d) uma nota explicativa, caso seja impraticável determinar os valores como antes mencionado.
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ATENÇÃO
DESAPARECE A CONTA:
“AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES”
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BALANÇOS
• Retificar o lançamento do erro no exercício subsequente, diretamente nas contas corretas, inclusive no resultado, com nota explicativa sobre o que ocorreu.
• A apresentação do balanço anterior já fica correta (pela comparabilidade).
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Estimativas Contábeis Uma mudança na estimativa contábil é um ajuste do valor
contábil de ativo ou passivo, ou do valor do consumo periódico de ativo (depreciação), decorrente da avaliação da posição corrente e esperada dos benefícios futuros e obrigações futuras associados com os ativos e passivos.
Alterações nas estimativas contábeis resultam de novas informações ou novos desenvolvimentos e, portanto, não são correção de erros.
RESUMINDO: É PROSPECTIVA (apenas p/frente)
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EXEMPLOS
Mudança de Estimativa Contábil:
a) Taxa de depreciação (análise da vida útil periódica)
b) Estimativa de perdas com clientes
c) Estimativa de valor justo de um ativo financeiro
60
DÚVIDAS
RECONHECIMENTO EM CONTA DE RESULTADO OU AJUSTE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL?
Mudança de estimativa contábil será sempre no resultado (mudança taxa de depreciação, redução ao valor recuperável ativos de imobilizado, intangível e estoques)
61
PROVISÕES, PASSIVOS E ATIVOS CONTINGENTES – Seção 21
Provisões são passivos de prazo ou valor incerto;
Passivo Contingente é uma obrigação presente, podendo ser:
- Legal (contrato vinculante ou exigências estatutárias)
- Construtiva (deriva das ações de uma empresa que não possui alternativa realista para pagar).
62
Reconhecimento da Provisão A entidade tiver obrigação na data das Demontrações
Contábeis como resultado de evento passado; For provável (+probabilidade que sim do que não) que
será exigida a transferência de benefícios econômicos para liquidação;
O valor da obrigação puder ser estimada de maneira confiável (* melhor estimativa).
* A melhor estimativa é o valor que a entidade racionalmente pagaria para liquidar a obrigação ao final da data das demonstrações contábeis ou transferí-la neste momento a terceiros.
63
CPC 25 – Provisões, Passivos e Ativos Contingentes
Remota - a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é pequena.
Possível - a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é menor que provável, mas, maior que remota.
Provável - a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é maior do que a de não ocorrer.
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CPC 25 – Provisões, Passivos e Ativos Contingentes
Reconhecimento Divulgação
Remota Não Não
Possível Não Sim
Provável Sim Sim
1 – Obrigação presente como resultado de evento que gera obrigação?
2 – Saída provável de recursos?
3 – Estimativa confiável?
Caso alguma das alternativas não
consiga ser respondida.... Somente
divulgar!!!
Reconhecimento somente quando
a ação tiver a decisão julgada e transitada!!!
65
Contabilização da Provisão
Em geral: Débito = Resultado Crédito = Passivo___________________________________ Ou se outra norma exigir que seja
reconhecido como CUSTO, como é o caso dos Estoques ou Ativo Imobilizado.
A empresa deve revisar as provisões em cada data de encerramento de balanço.
66
EXEMPLIFICAÇÕES:
Provisão para garantias;
Provisão para indenização (tribunal está decidindo a questão);
Caso tenha trânsito em julgado já será PASSIVO.
67
PREOCUPAÇÕES:
Caso ocorram situações de litigância entre partes, o profissional contábil pode sofrer penalidades em caso de denúncias, por omissão de fatos (provisionamentos).
Enquadramento: incapacidade técnica
68
PassivoPassivo financeiro: Qualquer passivo que seja:
(a) obrigação contratual:
de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade,
de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente desfavoráveis à entidade; ou
69
Passivo - continuação (b) contrato que será ou pode ser liquidado por meio dos
instrumentos de patrimônio da própria entidade:pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um
número variável de instrumentos de patrimônio da própria entidade;
será ou pode ser liquidado exceto pela troca de quantia fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos de patrimônio da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos de patrimônio da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos de patrimônio da própria entidade.
70
ATIVOS CONTINGENTES
A entidade não deve reconhecer um ativo contingente como ativo.
Entretanto quando o fluxo de benefícios econômicos futuros para a entidade for praticamente certo, então o referido ativo não é um ativo contingente.
71
ATIVOS CONTINGENTES
Se a entrada de benefícios econômicos for provável (+ probabilidade que sim do que não), mas não praticamente certa, a entidade deve divulgar uma descrição da natureza dos ativos contingentes ao final do período de divulgação e quando praticável sem esforço excessivo, uma estimativa de seus efeitos financeiros.
72
EXEMPLIFICAÇÃO:
REFLEXÃO:
IMPOSTOS RECUPERÁVEIS SOBRE PREJUIZO FISCAL ????
1. Se a empresa tiver certeza que encerrará o exercício com resultado positivo, pode lançar;
2. Se for improvável que a empresa encerre o exercício com resultado positivo, não pode lançar.
73
INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS (Seção 11)
Um instrumento financeiro é um contrato que gera um ativo financeiro para a entidade e um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.
Quais seriam:
- Empréstimo a receber ou a pagar, clientes a receber, fornecedores a pagar.
74
INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS (Seção 11)
Reconhecimento = Somente quando tornar-se parte das disposições contratuais do instrumento.
Mensuração Inicial = Quando é reconhecido deve ser avaliado pelo custo da operação.
Mensuração subsequente = Ao final de cada exercício de divulgação a entidade avalia os instrumentos financeiros com base no custo amortizado usando o método da taxa efetiva de juros (empréstimos), trazendo ao valor presente dos pgtos. futuros e baseando-se no custo menos o valor recuperável.
75
INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS (Seção 11)
EXEMPLOS:
Ativos Financeiros
1. Para um item vendido a um cliente a crédito de curto prazo, um recebível é reconhecido com base no recebível a vista não descontado, que normalmente é o valor da nota fiscal.
2. Para um item vendido a um cliente a crédito em 24 vezes sem juros, um recebível é reconhecido com base no preço de venda corrente à vista.
76
INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS
(Seção 11) Neste último caso, se o preço de venda corrente a vista não é conhecido, pode ser estimado com base no valor presente do recebível descontado pela taxa de juros predominante no mercado para recebível semelhante.
77
INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS (Seção 11)
EXEMPLOS:
Passivos Financeiros
1. Para empréstimo a pagar, é reconhecido com base no valor presente .
2. Para bens comprados de fornecedor a crédito de curto prazo, uma conta é reconhecida com base no valor descontado devido ao fornecedor, normalmente o valor da nota fiscal.
78
Exemplos de instrumentos financeiros que não são instrumentos financeiros BÁSICOS.a) Titulos mobiliários lastreados em ativos, tais
como hipotecas garantidas, contratos de recompra;
b) Opções, direitos, garantias, contratos a termo, contratos futuros e swaps de taxa de juros ;
c) Instrumentos financeiros que se qualificam como instrumentos de hedge.
DERIVATIVOS
79
ESTOQUES (Seção13)
Estoques são: Ativos mantidos para venda no curso normal
dos negócios Ativos no processo de produção para venda Ativos na forma de materiais ou suprimentos
a serem consumidos no processo de produção ou prestação de serviços.
80
Custos de Estoques
Inclui todos os custos de compra, transformação e outros incorridos para trazer o estoque até sua localização e condições atuais.
Custos excluídos dos estoques:
Quantidade anormal, mão-de-obra e outros custos de produção desperdiçados (Ociosidade)
Custos de estocagem após o estágio de produção
Despesas administrativas que não contribuem para colocar os estoques no local e condições atuais
Despesas de venda
81
MENSURAÇÃO DE ESTOQUES
A entidade avalia estoques pelo menor valor entre o custo e o preço de venda estimado diminuído dos custos para completar a produção e despesas de venda.
82
REFLEXÃO:
SISTEMÁTICA DE UTILIZAR A AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES DE PRODUTOS ACABADOS E EM ELABORAÇÃO PELO SISTEMA ARBITRADO (70% E 56% DO MAIOR PREÇO DE VENDA).
É POSSÍVEL MANTER ESTA SISTEMÁTICA????
83
CUSTO INTEGRADO COM A CONTABILIDADE
PREMISSAS:I – apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-
prima, mão-de-obra direta, custos gerais de fabricação);II – que permite determinação contábil, ao fim de cada mês, do
valor dos estoques de matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados;
III – apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas, ou mapas de apropriação ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes da escrituração principal;
IV – que permite avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período de apropriação de resultados segundo os custos efetivamente incorridos.
Base: art. 294 do RIR/99.
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Métodos de Avaliação dos Estoques
Utilizar o PEPS ou FIFO ou
Método do custo médio ponderado.
Não é permitido o método UEPS ou LIFO
Redução ao valor recuperável de estoques
A entidade deve analisar os valores contábeis dos estoques, em razão de dano, obsolescência, venda em declínio e outras circunstâncias.
85
Métodos de Avaliação dos Estoques
Divulgação dos valores de estoques
A entidade deve divulgar as práticas contábeis adotadas ao avaliar os estoques, inclusive o método de custo utilizado; o valor contábil total de estoques apropriados à entidade; o valor de estoques reconhecidos como despesa durante o período; as perdas por redução do valor recuperável reconhecidas e o valor contábil de estoques dados como garantia de passivos.
86
Propriedade para Investimento(Seção 16)
É a propriedade mantida pelo proprietário ou pelo arrendatário, em arrendamento mercantil financeiro, para auferir aluguéis ou para valorização do capital; ou para ambas
E não para:
a) utilização na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou por propósitos administrativos.
b) venda no curso normal dos negócios.
87
Propriedade para Investimento(Seção 16)
TRATA-SE UNICAMENTE DE PROPRIEDADES (TERRA OU EDIFÍCIO, OU PARTE DE EDIFÍCIO OU AMBOS) MANTIDAS PELO PROPRIETÁRIO OU PELO ARRENDATÁRIO EM ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO PARA AUFERIR ALUGUÉIS OU PARA VALORIZAÇÃO DO CAPITAL.
88
Propriedade para Investimento(Seção 16)
Propriedade de utilização mista deve ser separada entre: propriedade para investimento e ativo imobilizado.
Entretanto, se o valor justo não puder ser avaliado de forma confiável ou esforços excessivos, toda a propriedade é contabilizada como ativo imobilizado.
89
Reconhecimento Inicial de Propriedade para Investimento
Avalia pelo custo, que compreende o valor despendido pelo bem, honorários legais, corretagem, tributos de transmissão e outros custos.
90
Mensuração após o Reconhecimento Inicial
A propriedade para investimento é avaliada pelo valor justo, caso não haja custo ou esforços excessivos.
Se houver custo ou esforço excessivo, avalia pelo custo menos depreciação e menos redução ao valor recuperável (seção 17 -Imobilizado).
91
Transferência
A propriedade para investimento pode deixar de ser avaliada sem custo ou esforço excessivo ou pelo método do valor justo. Neste caso, transfere-se o valor para o Ativo Imobilizado. O valor contábil na data da transferência se torna o seu custo. É uma mudança de circunstância e não uma mudança de política contábil. A transferência de ou para ativo imobilizado será operada apenas quando deixar de satisfazer a definição de propriedade para investimento.
92
Ativo Imobilizado (Seção 17) São ativos tangíveis que:
a) são mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para aluguel a terceiros ou para fins administrativos.
b) se espera sejam utilizados durante mais de um período (exercício).
Não se incluem: a) Ativos biológicos relacionados com a atividade
agrícola. b) Direitos e reservas minerais, tais como petróleo, gás
natural e recursos não regenerativos similares.
93
Reconhecimento do Ativo Imobilizado
Apenas será reconhecido se:
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade,
b) o custo do item pode ser mensurado de maneira confiável.
94
Elementos do Custo do Imobilizado
1. Preço de compra, inclusive taxas legais e de corretagem, tributos de importação não recuperáveis, deduzindo-se os descontos e abatimentos comerciais.
2. Quaisquer custos atribuíveis para colocar o ativo no local e em condição necessária para que seja capaz de funcionar da maneira pretendida.
3. A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração da área na qual o item está localizado.
95
Custos que Não Compõem o Ativo Imobilizado
1. Custos de abertura da nova instalação
2. Custos de introdução de novo produto ou serviço (inclusive propaganda e promoções)
3. Custos de administração de negócios em novo local ou com nova classe de clientes (inclusive treinamento)
4. Custos administrativos e outros custos indiretos
5. Custos dos empréstimos.
96
Mensuração do Imobilizado após o Reconhecimento Inicial
A entidade deve mensurar todos os itens do ativo imobilizado pelo custo menos depreciação acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável de ativos.
97
OBSERVAÇÕES
1. Peças sobressalentes e peças de reposição de equip. de uso intenso são ativo imobilizado e não estoques.
2. A troca de itens do imobilizado em intervalos regulares, que venha a acrescentar benefícios futuros, deve ser contabilizada como imobilizado.
3. O custo de inspeção, importante para avaliar a condição do bem como capaz de continuar gerando benefícios, é imobilizado e não despesa.
4. Terrenos e edifícios são ativos separáveis e devem ser contabilizados separados, mesmo quando comprados em conjunto.
98
Depreciação
Caso as partes principais de item do Imobilizado tenham padrões de consumo de benefícios econômicos significativamente diferentes, a entidade deve alocar o custo inicial do ativo para suas partes principais e depreciar cada parte separadamente ao longo de sua vida útil.
Outros ativos devem ser depreciados ao longo de sua vida útil como um único ativo.
Os terrenos tem vida útil ilimitada e, por isso, não são depreciados. Exceções: Pedreiras, aterros, lixões...
99
Valor Depreciável e Período de Depreciação
a) A entidade deve alocar o valor depreciável em base sistemática ao longo de sua vida útil.
b) Quando houver mudanças na maneira como o ativo é utilizado, desgaste e quebra relevantes e inesperados, progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado, a entidade deve revisar suas estimativas anteriores e, se for o caso, corrigir o valor residual, o método de depreciação ou mudança de estimativa contábil.
100
Valor Depreciável e Período de Depreciação - continuação
c) A depreciação se inicia quando o ativo está disponível para uso, isto é, quando está no local e em condição necessária para funcionar da maneira pretendida pela administração. A depreciação não termina quando o ativo se torna ocioso ou quando é retirado do uso produtivo, a não ser que esteja totalmente depreciado.
101
Determinação da Vida Útil do Ativo Imobilizado
a) Uso esperado do ativo. O uso é avaliado com base na capacidade esperada do ativo ou na produção física.
b) Desgaste e quebra física esperada, que depende de fatores operacionais.
c) Obsolescência técnica ou comercial.
d) Limites legais ou semelhantes no uso do ativo (Ex.: data do término do arrendamento mercantil).
102
Métodos de Depreciação a) Método linear (linha reta)
b) Método dos Saldos Decrescentes
c) Método baseado no uso
d) Método das unidades produzidas
Se existir identificação de mudanças relevantes nos padrões pelos quais a entidade espera consumir os benefícios econômicos futuros, a entidade deve revisar seu método anual de depreciação para refletir o novo padrão. Tal mudança deve ser considerada como mudança de estimativa contábil.
103
PRÁTICA:O QUE FAZER EM RELAÇÃO AO ATIVO IMOBILIZADO
1. A empresa necessita ter um controle físico e financeiro de seus bens (controle patrimonial) em boa ordem;
2. Efetuar a análise do valor contábil, da vida útil, do valor residual e desta forma buscar uma forma de ajustar tal situação (internamente ou através de especialistas);
3. Ver a possibilidade de utilizar as disposições do ICPC 10 (recomposição dos valores) apenas possível em e para 2010.
104
PRÁTICA:O QUE FAZER EM RELAÇÃO AO ATIVO IMOBILIZADO
4. Lembrar que está vedada a REAVALIAÇÃO;
5. Lembrar que é necessário fazer controles para fins fiscais (não houve qualquer alteração fiscal em relação a dedutibilidade das depreciações).
6. No mínimo uma vez por ano (preferencialmente no encerramento do exercício) revisar a posição existente.
105
SITUAÇÃO ESPECIALPARA IMOBILIZADO - ICPC 10 ADOÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ DAS NORMAS
INTERNACIONAIS;
IDENTIFICAÇÃO DE ITENS DO ATIVO IMOBILIZADO QUE AINDA ESTÃO EM OPERAÇÃO E PODEM GERAR FLUXOS DE CAIXA FUTUROS E QUE ESTÃO RECONHECIDOS NO BALANÇO POR VALOR CONSIDERAVELMENTE INFERIOR OU SUPERIOR AO VALOR JUSTO
106
SITUAÇÃO ESPECIALPARA IMOBILIZADO - ICPC 10NESTES CASOS ENTENDE-SE QUE A
PRATICA MAIS ADEQUADA É ADOTAR O VALOR JUSTO PARA AJUSTAR OS SALDOS INICIAIS
OS EFEITOS DESTES AJUSTES (TANTO POSITIVOS COMO NEGATIVOS) DEVEM SER LANÇADOS NA CONTA DE “ Ajustes de Avaliação Patrimonial”
107
SITUAÇÃO ESPECIALPARA IMOBILIZADO - ICPC 10LEMBRAR QUE SÓ É POSSÍVEL FAZER
ESTE AJUSTAMENTO (NÃO TRATA-SE DE REAVALIAÇÃO) EM 2010.
108
Imobilizado após o Reconhecimento Inicial
Resolução CFC 1263/09 – IT 10 – Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado
A primeira das análises periódicas com o objetivo de revisar e ajustar a vida útil econômica estimada para o cálculo da depreciação, exaustão ou amortização, bem como para determinar o valor residual dos itens, será considerada como mudança de estimativa (NBC T 19.11 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro).
109
Mensuração do Imobilizado após o Reconhecimento Inicial Produzirá efeitos contábeis prospectivamente,
apenas pelas alterações nos valores das depreciações do período a partir da data da revisão. Nesses casos os efeitos contábeis deverão ser registrados, no máximo, a partir dos exercícios iniciados em 1º. de janeiro de 2010 e, por ser mudança prospectiva, os valores de depreciação calculados e contabilizados antes da data da revisão, não são recalculados.
110
Mensuração do Imobilizado após o Reconhecimento Inicial
Para fins desta Interpretação, no que diz respeito à identificação do valor justo dos ativos imobilizados a ser tomado para a adoção do custo atribuído, da vida útil econômica e do valor residual dos ativos imobilizados, consideram-se avaliadores aqueles especialistas que tenham experiência, competência profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens.
111
Mensuração do Imobilizado após o Reconhecimento Inicial Adicionalmente, para realizar seus trabalhos, os
avaliadores devem conhecer ou buscar conhecimento a respeito de sua utilização, bem como das mudanças tecnológicas e do ambiente econômico onde ele opera, considerando o planejamento e outras peculiaridades do negócio da entidade. Nesse contexto, a avaliação pode ser efetuada por avaliadores internos ou externos à entidade.
112
Mensuração
Embora a obrigação da revisão seja anual, a administração deve efetuar revisões intermediárias, sempre que houver evidência que ajustes podem ser necessários. Por exemplo: uma compra significativa de imobilizado ou mudanças significativas na política de manutenções, troca de tecnologia, produtividade maior ou menor que o planejado, etc.
113
Mensuração
Para as revisões anuais das vidas úteis e valores residuais, descrevemos abaixo alguns procedimentos que as empresas deveriam adotar: • Definir a data base para as próximas revisões das
vidas úteis e valores residuais (exemplo 1º. de julho de 2010). Não precisa ser no final do exercício, o mais importante é a consistência de data de um exercício para outro.
114
Mensuração • A administração pode determinar procedimentos de
revisão considerando todos os itens do grupo de imobilizado ou por grupos específicos de acordo com a relevância dos valores envolvidos, impactos nas atividades, etc.
• Reconfirmar os agrupamentos contábeis (níveis de abertura) nas demonstrações financeiras e o tipo de depreciação aplicado para as classes de ativos (método linear, por unidades produzidas, saldos decrescentes ou outros). As avaliações devem seguir rigorosamente a abertura definida contabilmente para evitar inconsistências entre a base de dados contábil e a base avaliada.
115
Mensuração
• Definir a equipe responsável pela elaboração dos laudos e/ou estudos técnicos. Essas equipes podem ser compostas de profissionais da empresa (internos) desde que com competência comprovada para realização dos trabalhos, ou com auxílio de peritos independentes (empresas terceirizadas especializadas na realização desses trabalhos). Quando da contratação de peritos terceirizados deve-se constar claramente na contratação o escopo de seus trabalhos (ex. metodologia, realização de inventários físicos, definições das vidas úteis e valores residuais, mensuração dos ajustes, alteração de registros, etc.).
116
Mensuração • Ainda que a empresa utilize de peritos especializados
para realização dos trabalhos, os técnicos internos devem ser envolvidos pois os resultados obtidos, mesmo que em laudo de terceiros, são de total responsabilidade da administração. Em geral, uma equipe mista, ou seja, com avaliadores internos e externos é a ideal nas primeiras revisões. Com o passar do tempo, a administração pode desenvolver seus próprios procedimentos e padrão de documentação para as próximas revisões.
117
DepreciaçãoVida útil estimada: 7 anosData de aquisição: janeiro de 2008Taxa de depreciação anual: 14,28%Valor residual: $ 200,00Valor contábil: $ 950,00Base de cálculo: $ 750,00 (valor depreciável)Depreciação anual: $ 107,10Depreciação já contabilizada (método linear, de
acordo com a norma antiga): $ 160,00Limite de depreciação ainda a ser lançada: $ 590,00(750,00 (-) 160,00)
118
DepreciaçãoVida útil estimada: 15 anosData de aquisição: 01.2006Taxa de depreciação anual: 6,66%Valor residual: $ 500,00Valor contábil: $ 3.000,00Base de cálculo: $ 2.500,00 (valor depreciável)Depreciação anual: $ 166,50Depreciação já contabilizada: $ 1.200,00 (usava 10% ao ano,
método linear sobre valor contábil sem deduzir valor residual)Limite depreciação a ser lançada: $ 1.300,00 ou seja, $ 2.500,00
(-) 1.200,00A depreciação alcançará os 100% em 8 anos a partir da nova
regra, ou seja, antes dos 15 anos.
119
APLICAÇÃO PRÁTICA
ATIVO IMOBILIZADO
Compra de uma máquina em 10 parcelas por R$ 200.000,00.
Frete = R$ 10.000,00 pago na entrega
Juros de mercado = 1% ao mês
COMO RECONHECER (CONTABILIZAR)??
120
ATIVO IMOBILIZADO
D - MÁQUINAS E ACESSÓRIOS
R$ 200.000,00
(-) 20.000,00 juros
(+) 10.000,00 fretes ………..R$ 190.000,00
D – JUROS A INCORRER..R$ 20.000,00
C – FORNECEDORES…….R$ 210.000,00
121
ATIVO IMOBILIZADO
JUROS A INCORRER
RECONHECER NO RESULTADO NA MEDIDA QUE OS MESMOS ESTÃO OCORRENDO (competência)
DÉBITO = RESULTADO CRÉDITO = JUROS A INCORRER
122
ATIVO IMOBILIZADO
ATENÇÃO ESPECIAL PARA: - ANÁLISE DA VIDA ÚTIL DO BEM
(mínimo anualmente) - ESTIMATIVA DO RESIDUAL - TAXA DE DEPRECIAÇÃO A SER
UTILIZADA REAL X FISCAL - NECESSIDADE DE IMPAIRMENT
APENAS SE HOUVER UMA ALTERAÇÃO SIGNIFICANTE – seção 17 –PMEs.
123
ATIVO IMOBILIZADO
SUGESTÃO: PROPOR ALTERAÇÃO DO SISTEMA DE
CONTROLE PATRIMONIAL DAS EMPRESAS OU DOS ESCRITÓRIOS;
CRIAR CONTROLE INTERNO PARA QUE O PROFISSIONAL TENHA UM HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES RECONHECIDAS AO LONGO DA VIDA DOS BENS;
ENVOLVER OS EMPRESÁRIOS NESTAS ANÁLISES (com ou sem especialistas)
124
ATIVOS RECEBIDOS EM DOAÇÃOBens recebidos em doação (ex:terreno doado
por uma Prefeitura como incentivo para instalação de industria) deve ser contabilizado pelo valor justo a crédito da conta de receitas no resultado, se não tiver qualquer obrigação a cumprir;
Caso tenha alguma obrigação a cumprir, até seu cumprimento ficará em receitas diferidas.
125
Ativo Intangível (Seção 18)
Ativo intangível é um ativo não monetário, identificável e sem substância física.
Tal ativo é identificável quando:
• For separável, isto é, puder ser dividido ou separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto com contrato relacionado;
• For proveniente de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
126
Ativo Intangível - continuação
Ativos intangíveis não incluem:
ativos financeiros;
direitos de exploração de recursos minerais e reservas de minerais, tais como petróleo, gás natural e recursos não regenerativos similares.
127
RECONHECIMENTO
a) Provável que benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo fluirão para a entidade;
b) Custo ou valor do ativo pode ser mensurado de forma confiável;
c) Ativo não resulta de gastos incorridos internamente.
128
Vida útil - amortização
a) Não deve exceder o período de vigência dos direitos contratuais ou outros direitos legais;b) Pode ser inferior, se a entidade espera utilizar o ativo em período menor que o da vigência do direito contratual ou legal;c) Caso o direito contratual concedido por um período limitado possa ser renovado, a vida útil do ativo intangível deve incluir o período renovável , se existir evidência para suportar a renovação pela entidade sem custo relevante;d) Se a entidade é incapaz de fazer um estimativa confiável, presume-se que a vida útil seja de 10 anos.
129
Método de amortizaçãoAtivo intangível
a) Escolha do método deve refletir o padrão pelo qual se espera consumir os benefícios econômicos futuros do ativo;
b) Se a entidade não puder determinar um padrão de maneira confiável, deve ser utilizado o método da linha reta.
130
Revisão da vida útil e método de amortização
Ativo intangível
a) Mudança na maneira como o ativo intangível é utilizado, progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado podem indicar que o valor residual ou a vida útil mudaram desde a data do balanço anterior;
b) Revisar estimativas e, se necessário, corrigir o valor residual, o método de amortização ou a vida útil.
131
Ativos Classificados no Intangível
• Desenvolvimento de Novos Produtos
• Desenvolvimento de Fórmulas Novas
Atendimento Concomitante
a) Tecnicamente são líquidos e certos
b) Financeiramente são viáveis
c) A empresa tem recursos próprios ou de terceiros para completar o PROJETO
Se não atender --------> DESPESA
Gastos Contabilizados em Despesa
• Gastos com PESQUISA de Produtos Novos
• Gastos com PESQUISA de Mercado
132
Ativos Classificados no Intangível
Os ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco (software), documentação jurídica (licença ou patente) ou em um filme.
A entidade deve avaliar qual elemento é mais significativo para classificá-lo como elemento intangível ou tangível.
133
EXEMPLIFICANDO
Um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico, é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.
134
Arrendamento Financeiro e Arrendamento Operacional (Seção 20)
Arrendamento Financeiro – ocorre se ele transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.
Arrendamento Operacional – ocorre se não transferir todos riscos e benefícios inerentes à propriedade.
135
Arrendamento Financeiro e Arrendamento Operacional - continuação
No começo do contrato de leasing, os arrendatários financeiros devem reconhecer como ativos e passivos por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, determinados no início do contrato.
136
Arrendamento Financeiro e Arrendamento Operacional - continuação
Um arrendamento financeiro dá origem a uma despesa de depreciação relativa a ativos depreciáveis, assim como uma despesa financeira para cada período contábil.
137
Arrendamento Financeiro e Arrendamento Operacional (Seção 20) - REFLEXÃO
O artigo 15 da Lei 6.099/1974 determina que o bem integrará o ativo da arrendatária por ocasião do exercício da opção de compra.
Isto conflita com as normas contábeis que determinam que o bem arrendado (na modalidade de arrendamento mercantil financeiro) deve integrar o imobilizado da arrendatária, já a partir da contratação.
138
Arrendamento Financeiro e Arrendamento Operacional (Seção 20)
Após o final da vida útil do bem, exclusivamente para efeitos fiscais, tudo fica igual; afinal de contas, depois de extinta a vida útil econômica do ativo, em ambas formas de contabilização não há mais ativo ou passivo e, consequentemente, qualquer efeito no resultado.
139
Arrendamento Mercantil
Contabilização: Leasing FinanceiroAlgumas Características: Transferência de propriedade para o arrendatário
no fim do prazo do arrendamento mercantil; O preço da opção de compra é bem mais baixo
que o valor justo do bem na data que será realizada;
O prazo de arrendamento refere-se a maior parte da vida econômica do ativo.
140
Arrendamento Mercantil
Exemplo:
Veículo arrendado, cujo contrato prevê:
Valor da contraprestação : R$ 1.000,00
Prazo arrendamento: 36 meses
Valor residual no final 36 meses: R$ 120,00
Tx. juros implícita contrato: 1,0367% a.mês
-----------------------------------------------------------
Consideramos via útil do bem = 5 anos
141
Arrendamento Mercantil
O contrato transfere os riscos e benefícios ao arrendatário, fazendo com que este arrendamento seja classificado como financeiro. Com isto, para sua contabilização é necessário comparar o valor justo do bem com o valor presente das prestações.
Se este veículo fosse comprado HOJE, a vista, seria pago o valor de R$ 32.000,00, sendo este seu valor justo.
142
Arrendamento Mercantil
Valor nominal = R$ 30.000,00
Valor dos juros = R$ 6.000,00
- Juros curto prazo = R$ 3.300,00
- Juros longo prazo= R$ 2.700,00
(Recomenda-se fazer a tabela de amortização dos juros até o zeramento na 36 prestação)
143
Lançamentos
NA CONTRATAÇÃO:
D - Veículos Arrendados (Ativo)......................R$ 30.000,00
D – Encargos Financ. a Transcorrer (PC).......R$ 3.300,00
D – Encargos Financ. a Transcorrer (P não C)R$ 2.700,00
C – Financ. p/Arrend.Mercantil (PC)................R$ 12.000,00
C – Financ. p/Arrend.Mercantil (P não C)........R$ 24.000,00
144
LançamentosD - Passivo CirculanteC - Caixa/ Bancos............................................................ R$ 1.000,00(pelo pagamento das prestações)D – Financ. p/Arrend.Mercantil (P não C)C - Financ. p/Arrend.Mercantil (PC)................................ R$ 1.000,00(pelo decurso do tempo)D – Despesa FinanceiraC – Encargos Financeiros a Transcorrer (PC)................ R$ 300,00(pelo reconhecimento da despesa financeira)D – Encargos Financeiros a Transcorrer (PC)C – Encargos Financeiros a Transcorrer (P não C)........ R$ 220,00(pelo decurso do tempo)D – Despesa de DepreciaçãoC – Depreciação Acumulada de Veículos Arrendados..... R$ 500,00
145
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS
TESTE DE IMPAIRMENT
CPC 01 – NBC T 19.10 – Seção 27
APLICÁVEL PARA O QUE NÃO É FINANCEIRO (imobilizado, intangível, estoque, propriedade de investimento quando não é pelo valor justo)
146
VALOR DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS
CPC 01 – NBC T 19.10 – Seção 27
Por quê deve ser aplicado o teste de recuperabilidade do ativo (impairment)?
Para se verificar se os ativos estão registrados por valor que a entidade seja capaz de recuperá-lo.
147
Em que circunstâncias se deve reduzir o ativo ao valor recuperável?Em caso de descontinuidade ou redução de
determinada atividade;Quando houver evidências de que o valor do
ativo não está sendo recuperado por indicação da geração de caixa.
VALOR DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS
CPC 01 – NBC T 19.10 – Seção 27
148
Quando um ativo está desatualizado?
VC > VR
149
VC = Valor Contábil
VR = Valor Recuperável de um ativo ou de uma unidade
geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda
deste ativo e o seu valor de uso.`
VALOR DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOSCPC 01 – NBC T 19.10
150
Valor líquido de venda: é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações
em bases comutativas, entre partes conhecedoras do ativo e interessadas nesse
ativo, menos as despesas estimadas para venda.
VALOR DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOSCPC 01 – NBC T 19.10
151
Valor de uso: é valor presente de fluxos de caixa futuros, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.
VALOR DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOSCPC 01 – NBC T 19.10
152
MENSURAÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL
Valor Liquido de
Venda
Valorde
Uso
VALOR RECUPERÁVEL
Dos dois o MAIOR
153
CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO
VALORCONTÁBIL
VALORRECUPERÁVEL
PERDA Provisão para perda
154
Teste de Recuperabilidade de Ativos Impairment Test -
O CPC, que adotou os padrões internacionais emanados pelo IASB, diz:
“A redução do valor recuperável de ativos, visa assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior aquele passível de ser recuperado no tempo, por uso nas operações da entidade, ou sua eventual venda. Caso existam evidências claras de que os ativos registrados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da constituição de provisão para perdas”.
155
Teste de Recuperabilidade de Ativos – Impairment Test - continuação
Desse modo, se o valor contábil líquido do ativo estiver superior ao seu valor recuperável, significa que existe uma perda embutida (impairment loss) e esta deverá ser reconhecida no resultado do exercício.
Se um ativo intangível possuir vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas sim, testado pelo impairment test.
O objetivo do teste é assegurar que o valor registrado no ativo não seja superior ao seu valor recuperável.
156
Teste de Recuperabilidade de Ativos – Impairment Test - continuação
A norma aprovada pelo CPC 01 determina que se efetue o cálculo do valor recuperável, sempre que existirem fatores de descapitalização que são classificados em:
Fontes internas – tais como obsolescência, danos físicos, decisões sobre descontinuidade ou reestruturação da unidade produtiva e desempenho econômico inferior ao esperado.
Fontes externas – tais como declínio significativo no valor de mercado, mudanças de tecnologia, mudanças nos mercados, mudanças nas leis ou na economia, aumentos em taxas e impostos e outros.
157
RECEITAS (Seção 23)
APLICÁVEL P/RECEITAS ORIGINADAS DE: Venda de produtos (produzidos ou comprados
para revenda); Prestação de serviços; Contratos de construção na qual a empresa é o
empreiteiro; Uso por outros dos ativos da empresa rendendo
juros, royalties ou dividendos.
158
RECEITAS (Seção 23)
MENSURAÇÃO DA RECEITA: A entidade deve mensurar a receita pelo valor
justo da contraprestação recebida ou a receber. O valor justo da contraprestação leva em
consideração qualquer desconto comercial, descontos e abatimentos por volumes.
159
RECEITAS (Seção 23)
PAGAMENTO DIFERIDO Quando o ingresso de caixa ou equivalentes a
caixa é a prazo o e o acordo se constitui efetivamente numa transação financeira, o valor justo das contraprestações é o valor presente de todos os recebimentos futuros, determinados imputando uma taxa de juros.
A diferença entre o valor presente e o valor nominal deve ser reconhecida como RECEITA DE JUROS.
160
RECEITAS (Seção 23)
QUAL A TAXA DE JUROS A SER UTILIZADA???
Será a mais claramente determinável entre:
a) A taxa prevalecente para instrumento similar
b) A taxa de juros que desconta o valor nominal para o preço atual de vendas.
161
Pela Lei 11.638/07
Ativos e Passivos de Longo Prazo ou de Curto Prazo com efeitos relevantes
162
CPC 12 - Ajuste a Valor PresenteCPC 12 - Ajuste a Valor Presente(Art. 183, VIII e Art. 184, III / CPC 12 e NBC T 19.17)
• Aplicável a operações Ativas e Passivas de longo prazoAtivas e Passivas de longo prazo (também aplicável a contas de curto prazo, quando relevantecurto prazo, quando relevante):– Presunção de juros “embutidos” (pré-fixadas)– Devem ser ajustadas na data de “origem da transação”
• Qual a taxa de juros deve ser aplicada?Qual a taxa de juros deve ser aplicada?– Taxa de mercado que reflita adequadamente o valor do dinheiro no
tempo e os riscos dos ativos e passivos envolvidos, ou taxa interna
• Efeitos Fiscais - enfoques possíveisEfeitos Fiscais - enfoques possíveis– Sem efeito fiscal, pela análise dos conceitos jurídicos contidos no
RIR/99 (art. 279 – conceito de receita de vendas e art. 373 – conceito de receita e despesa financeira)
– Possível efeito fiscal pela ausência de previsão específica de ajuste na legislação.
163
Ajuste a Valor PresenteAjuste a Valor PresenteExemplos de Contabilização
Exemplo IExemplo IVenda de mercadoria por R$ 1.000,00 para pagamento em 2 anos, sem juros. Valor presente: R$ 800,00
Sem AVPSem AVP Com AVPCom AVP
No Ato da VendaD – Contas a Receber 1.000,00C – Receita de Vendas 1.000,00
No Ato da VendaD – Contas a Receber 800,00C – Receita de Vendas 800,00
Ao longo dos 2 anosD – Contas a Receber (*)(*)200,00C – Receita Financeira 200,00
(*) Conta Retificadora (AVP)(*) Conta Retificadora (AVP)164
Ajuste a Valor PresenteAjuste a Valor PresenteExemplos de Contabilização
Exemplo IIExemplo II Compra de Imobilizado por R$ 1.000,00 para pagamento em 2 anos, sem juros. Valor presente: R$ 800,00
Sem AVPSem AVP Com AVPCom AVP
No Ato da CompraD – Imobilizado 1.000,00C – Contas a Pagar 1.000,00
No Ato da CompraD – Imobilizado 800,00C – Contas a Pagar 800,00
Ao longo dos 2 anosD – Despesa Financeira200,00C – Contas a Pagar (*)(*) 200,00
(*) Conta Retificadora (AVP)(*) Conta Retificadora (AVP)
165
Aspectos Societários – Estrutura Patrimonial
ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVO
Ativo Circulante
Ativo Não CirculanteRealizável a Longo PrazoInvestimentosImobilizadoIntangível
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
Patrimônio LíquidoCapital SocialReservas de CapitalReservas de Lucros(-) Ações em TesourariaAjustes de Aval.PatrimoniaisPrejuízos Acumulados
““Nova” Estrutura Patrimonial das Demonstrações Nova” Estrutura Patrimonial das Demonstrações ContábeisContábeis
166
RECEITAS (Seção 23)
DISCUSSÃO:
Se empresa tomadora, utilizar a taxa que está pagando.
Se empresa aplicadora, utilizar a taxa que está sendo remunerada.
167
EXEMPLOS
VENDAS PARA PAGAMENTOS PARCELADOS
- A receita atribuível ao preço de venda, líquido de juros, é reconhecida à data da venda. O preço de venda é o valor presente da contraprestação, descontando-se das parcelas a receber a taxa de juros imputada. Os juros são reconhecidos como receita a medida que são gerados.
168
EXEMPLOS
VENDA FATURADA E NÃO ENTREGUE
A receita é reconhecida quando o comprador passa a deter a propriedade desde que:
- Seja provável que a entrega seja efetuada;- O item esteja no estoque do vendedor e pronto para
entrega;- O comprador forneça instruções específicas
relacionadas ao adiamento da entrega e- As condições de pagamento sejam as usualmente
praticadas.
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APLICAÇÃO PRÁTICA
RECEITAS:
Venda de 100 unidades por R$ 50.000,00.
Prazo recebimento: 6 meses
Taxa juros interna empresa: 2% a.m
Data emissão da NF: 30/08/2010
Data da entrega ao cliente: 05/09/2010
Lançamento: ????
170
RECEITAS
Sugestão de lançamentos:
Reconhecimento receita (data 05/09)
D - Cliente……………………..R$ 50.000,00
C - (-) Ajuste valor presente…R$ 6.000,00
C - Receita Vendas…………..R$ 44.000,00
--------------------------------------mensalmente
D – (-) Ajuste valor presente
C - Receita Financeira………..R$ 1.000,00
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ADOÇAO INICIAL
PROCEDIMENTOS E OBSERVAÇÕES por parte dos profissionais contábeis para a adoção inicial das disposições da Res.1255/2009:
172
A entidade deve, em seu balanço de abertura:
Reconhecer todos os ativos e passivos cujo reconhecimento é requerido ;
Não reconhecer ativos e passivos não permitidos;
Reclassificar itens reconhecidos de acordo com as práticas contábeis anteriores (ativo, passivo e patrimônio líquido);
Aplicar IFRS na mensuração de todos os ativos e passivos reconhecidos.
ADOÇAO INICIAL
173
Ajustes resultantes da primeira adoção de IFRS devem ser reconhecidos diretamente no patrimônio líquido (resultados acumulados), na data da transição para IFRS.
As práticas contábeis devem estar de acordo com cada norma IFRS efetiva na data de reporte para as primeiras demonstrações contábeis em IFRS (incluindo comparativos).
ADOÇAO INICIAL
174
De forma geral, quando da preparação do balanço IFRS de abertura, a entidade pode adotar uma ou mais das seguintes exceções:
Combinações de negócios
Transações de pagamentos com base em ações
Custo atribuído – reavaliação como custo atribuído - valor justo
Variações de conversão cumulativas
Demonstrações contábeis separadas
ADOÇAO INICIAL
175
ADOÇAO INICIAL
Instrumentos financeiros compostos Tributos diferidos sobre o lucro Acordos de concessão de serviços Atividades de extração Arrendamento mercantil Passivos por desativação incluídos no custo do ativo
imobilizado
176
NBC homologadas pelo CFCAssunto CPC Norma
brasileiraNorma Internacional
Estrutura Conceitual para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis
CPC-00 NBC T 01 Framework
Redução ao valor Recuperável de ativos
CPC-01 NBC T 19.10
IAS 36
Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio de demonstrações contábeis
CPC-02 NBC T 7 IAS 21
Demonstrações dos Fluxos de Caixa CPC-03 NBC T 3.8 IAS 7
Ativo Intangível CPC-04 NBC T 19.8 IAS 38
Divulgação sobre partes relacionadas
CPC-05 NBC T 17 IAS 24
177
NBC homologadas pelo CFCAssunto CPC Norma
brasileiraNorma Internacional
Operações de Arrendamento Mercantil
CPC-06 NBC T 10.2 IAS 17
Subvenções e Assistências Governamentais
CPC-07 NBC T 19.4 IAS 20
Custos de Transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários
CPC-08 NBC T 19.14
IAS 39
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
CPC-09 NBC T 3.7 Não tem
Pagamento baseado em ações CPC-10 NBC T 19.15
IFRS 02
Contratos de Seguro CPC-11 NBC T 19.16
IFRS 04
178
NBC homologadas pelo CFCAssunto CPC Norma
brasileiraNorma Internacional
Ajuste a valor presente CPC-12 NBC T 19.17 Não tem
Adoção inicial da lei no 11.638/07 e da medida provisória no 449/08
CPC-13 NBC T 19.18 Não tem
Instrumentos Financeiros CPC-14 NBC T 19.19 IAS 39 a 32
Entidades de Incorporação Imobiliária OCPC-01 NBC T 10.23 Não tem
Estoques(*) CPC-16 NBC T 19.20 IAS 2
Contratos de Construção (*) CPC-17 NBC T 19.21 IAS 11
Custos de Empréstimos(*) CPC-20 NBC T 19.22 IAS 23179
NBC homologadas pelo CFCAssunto CPC Norma brasileira
Norma Internacional
Combinação de Negócios(*) CPC-15 NBC T 19.23 IFRS 3
Demonstração intermediária (*) CPC-21 NBC T 19.24 IAS 34
Informação por segmentos (Segmentos operacionais) (*)
CPC-22 NBC T 19.25 IFRS 08
Imobilizado (*) CPC-27 NBC T 19.1 IAS 16
Propriedades para investimentos (*) CPC-28 NBC T 19.26 IAS 40
Políticas contábeis-Mudanças de estimativa e erro (*)
CPC-23 NBC T 19.11 IAS 8
Provisão e Passivo e Ativo Contingentes CPC-25 NBC T 19.7 IAS 37
Eventos Subseqüentes CPC-24 NBC T 19.12 IAS 10
Apresentação das demonstrações contábeis
CPC-26 NBC T 3NBC T 6
IAS 01 180
NBC homologadas pelo CFC
Assunto CPC Norma brasileira
Norma Internacional
Ativos biológicos e produto agrícolaCPC 29
NBCT 19.29 IAS 41
Receitas CPC 30 NBC T 19.30 IAS 18
Ativos não circulantes para venda e operações descontinuadas CPC 31
NBC T 19.28IFRS 05
Tributos sobre o lucro CPC 32 NBCT 19.2 IAS 12
Benefícios a empregados CPC 33 NBC T 19.31 IAS 32
Exploração e avaliação de receitas minerais CPC 34
Não homologado IFRS 06
181
NBC homologadas pelo CFC
Assunto CPC Norma brasileira
Norma internacional
Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 ao 40 43 NBC T
19.40IFRS 1
CPC PME Contabilidade para pequenas e médias empresas
CPCPME
NBC T 19.41
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QUESTIONAMENTOS
PARTICIPANTES: PROFISSIONAIS: EMPRESÁRIOS: ALUNOS: PROFESSORES:
183
MUITO OBRIGADO
Que todos profissionais se empenhem em aproveitar o momento ímpar da profissão para apresentar informações contábeis de qualidade aos usuários.
SUCESSO A TODOS.
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