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SUBSECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE NOVO GAMA CEAT - COLÉGIO ESTADUAL ALMIRANTE TAMANDARÉ Ensino Básico (2ª Fase 6º ao 9º e 3º Fase do 1º ao 3º Médio e EJA 2ª e 3ª Fases) Bairro Valparaíso I, Etapa “B” – Valparaíso de Goiás PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ALUNOS, PAIS, PROFESSORES, EDUCADORES DIVERSOS E COMUNIDADE DO COLÉGIO ALMIRANTE TAMANDARÉ EM e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599 E/Q 41/43 ÁREA ESPECIAL S/ N° SETOR “B” / VALPARAÍSO I, VALPARAÍSO DE GOIÁS - GO

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SUBSECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE NOVO GAMA

CEAT - COLÉGIO ESTADUAL ALMIRANTE TAMANDARÉ

Ensino Básico (2ª Fase 6º ao 9º e 3º Fase do 1º ao 3º Médio e EJA 2ª e 3ª Fases)

Bairro Valparaíso I, Etapa “B” – Valparaíso de Goiás

PROJETO

POLÍTICO-PEDAGÓGICO

ALUNOS, PAIS, PROFESSORES, EDUCADORES DIVERSOS E COMUNIDADE DO COLÉGIO ALMIRANTE TAMANDARÉ EM BUSCA

DE SUAS METAS, ALÉM DE SUAS EXPECTATIVAS OUSADAS

A VISÃO DE UM FEITO É A MAIOR DÁDIVA QUE UM SER HUMANO PODE OFERECER A OUTROS.

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ABRIL/2011

“A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO”PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICODO CEAT PARA O TRIÊNIO 2011-2014

COLÉGIO ESTADUAL ALMIRANTE TAMANDARÉ

FUNDAMENTOS POLÍTICOS-PEDAGÓGICOS

GPA/04/2011

ABRIL/2011

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1. Identificação da Unidade Escolar

1.1 – COLÉGIO ESTADUAL ALMIRANTE TAMANDARÉ

1.2 - E/Q 41/43 AREA ESPECIAL S/N SETOR “B”, VALPARAÍSO DE GOIÁS. E-mail: [email protected] fone 61 36274599.

1.3– Órgão Mantenedor: Secretaria Estadual da Educação do Estado de Goiás/GO.

1.4 - Criação em 1987, como anexo do Colégio Estadual Valparaíso e, logo após, 1989 passando a direção própria integrada por membros da própria comunidade escolar.

1.5 - Funcionalidade do CEAT:

→ Direção → Secretaria → Cantina → Almoxarifado →Coordenação Pedagógica → 10 salas de aula → Sala dos professores → Laboratório de Informática →02 Banheiros (alunos) → Refeitório → Biblioteca (Construída e inaugurada em 30/06/2012).

1.6– Órgão de Representação Comunitária:

Conselho Escolar, juridicamente constituído, é um órgão de deliberação

coletiva, sem fins lucrativos de duração indeterminada e vinculado à

Secretaria Estadual de Educação. Observa-se a composição de sua

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diretoria, com todos os segmentos da Comunidade Escolar, através de

eleição secreta ou por aclamação. Considerando-se, entretanto,

Comunidade Escolar o conjunto formado por alunos, professores,

pessoal técnico e administrativo, pais, mães ou responsáveis legais,

pelos alunos matriculados frequentes.

O Conselho Escolar visa o desenvolvimento das atividades de ensino,

dentro do espírito democrático, assegurando a participação dos

segmentos da Comunidade Escolar na discussão das questões

pedagógico-administrativo-financeiras.

A Comunidade Escolar tem, no Conselho Escolar, a sua força representativa com os seguintes objetivos: → Promover entrosamento da Escola com a comunidade; → Participar das decisões sobre o funcionamento da Escola; → Participar do Planejamento Curricular; → Buscar diálogo com o poder constituído (CEE/SEE); → Supervisionar e colaborar com o processo administrativo; → Promover e incentivar a participação das comemorações e

demais acontecimentos cívicos e culturais; → Conhecer e observar as normas do Regimento Escolar,

propor alterações e encaminha-las à equipe gestora.

1.7– RECURSOS FINANCEIROS

Uma ou duas vezes por anos a Escola é contemplada com verba do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e PROESCOLA que são destinadas a compra de materiais permanentes e de consumo. Também contaremos com recursos extras de eventos, tais como: Almoços beneficentes, bingos, festas de épocas culturais e outros eventos.

2. Descrição do real prático existente Pontos fortes do CEAT

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→ Informatização, SIGE direto com a SEE; → Regimento Escolar; → Equipe harmonizada nos projetos do CEAT; → Equipe docente qualificada; → Ótimo relacionamento humano, etc; → Apoio pedagógico eficiente; → Liderança dentro das expectativas; → O CEAT está bem procurado pela comunidade; → O CEAT divulga o seu sistema gerencial. Pontos Fracos → Pais ausentes nos momentos oportunos para o sucesso

escolar dos filhos; → Evasão ainda assustadora nos três períodos; → Alunos com vícios de cigarro, maconha etc.; → Acompanhamento deficiente dos alunos com necessidades

especiais (faltando pessoal qualificado); → Falta espaço para a prática do esporte direcionado e para a

Educação Física Escolar; → Falta um auditório multiuso e uma Biblioteca;

→Falta a complementação da equipe (Orientador Educacional, Supervisor, Bibliotecário, Vigia diurno, Serviços Gerais (noturno) etc

Problemas que devem ser atacados prioritariamente

→ Diminuir o índice de reprovação no Ensino Fundamental; → Melhorar a colocação do CEAT nas avaliações SAEGO, IDEB, PROVA BRASIL etc.

→ Buscar maior participação dos pais no CEAT; → Projetos de intervenções para garantir o ensino

aprendizagem de qualidade; → Rever o sistema avaliativo visando a ação – reflexão –

ação, garantindo um processo avaliativo justo.

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1.APRESENTAÇÃO............................................................................................................7

2. Sustentáculo nas Leis I......................................................................................................11

3. Particularidades do CEAT.................................................................................................14

4. Exposição Cronológica.....................................................................................................19

5. Justificativas......................................................................................................................26

6. Introdução.........................................................................................................................30

7. Disciplina e Limites..........................................................................................................35

8. Foco do CEAT – Colégio Estadual Almirante Tamandaré..............................................37

9. Educação Levada a Sério.................................................................................................40

10. Programa.........................................................................................................................42

11. Metas..............................................................................................................................43

12. Programas/Projetos.........................................................................................................45

13. Sociabilidade do PPP.....................................................................................................46

14. Objetivo Geral................................................................................................................47

15. Objetivos Específicos/Estratégicos.................................................................................48

16. Sustentáculos nas Leis II – Dos Princípios e Fins da Educação....................................51

17. Da Verificação do Rendimento Escolar........................................................................70

18. Bibliografia.....................................................................................................................49

ANEXOS:a) (Fotos do CEAT, hoje). Fotos do que já está sendo feito;b) Documentos que buscam reverter o quadro inóspito (Atas de reuniões x Conselho);c) Matriz Curricular; Regimento Escolar.

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APRESENTAÇÃO

“A Educação Levada à Sério” dá sustentáculo para a comunidade

abraçar esse Projeto Político Pedagógico no entendimento, portanto, que

ele será a bússola que norteará o CEAT, dando rumo para as ações

educacionais clamadas. Norteamento intencional que será definido,

sempre, coletivamente, com harmoniosa responsabilidade de toda

comunidade.

0bjetivos, Metas a cumprir, e Sonhos do CEAT que terão forma e vida,

através do Projeto Político Pedagógico infra delineado. Na ânsia de ver colocado em prática todos os Programas e Projetos de

Educação estimulada pelo Governo do Estado de Goiás, através da Secretaria

de Estado da Educação, nos associaram a sua Exª. o Senhor Secretário de

Educação do Estado de Goiás, Thiago Peixoto, quando na sua fala expressa:

Esqueceram a Educação de todos os Planos para o crescimento do nosso

Brasil, entre eles, dois especialmente: um já se tornou calamidade nacional

que é o da violência urbana, que atrelada ao aumento da criminalidade tornou-

se calamidade nacional Peixoto, 2010, p.21.

O outro ponto, manchete dos mais renomados jornais, é o Plano de

Aceleração do Crescimento (PAC). No meio desses um tema está

praticamente abandonado, mas se devidamente valorizado, pode prestar

grande ajuda, tanto na questão do crescimento econômico, quanto no combate e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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à violência. Trata-se da Educação, que mais uma vez foi esquecida. Fazemos

coro com essas palavras porque entendemos que a simples existência dos

Programas e Projetos orçados pelos dois entes, União e Estado, não tem feito

nenhuma diferença nos resultados face à grande omissão existente na cobrança

das ações práticas. Omissão essa que tem seu início no cidadão, simples

usuário, indo até aqueles que possuem um cargo ou função pública, e são

pagos para fiscalizar.

Sem nenhuma possibilidade de isentar a importância da Educação como o

fundamental elemento social, e no entendimento que é a partir dela que se

pode examinar o campo, a estrutura e o funcionamento da própria escola como

instituição social, o PPP que apresento, em nome da comunidade do CEAT

não foge dos ideais dialéticos, construtivistas contemporâneos tão importantes

para o desenvolvimento dos seres humanos que evidencia o contexto social e

das relações formadas, no propósito de se estabelecer a formação do cidadão

principiante para a cidadania.

Estamos iniciando esta caminhada gestora com sede, e desprezando a

tonalidade desarmônica de desculpas proveniente de comodismos, face à

prática de se colocar a culpa dos fracassos da Educação baseadas em nossos

sérios problemas sociais, mormente a classe social econômica a que

pertencem nossos discentes certos, porém, de que não falta Políticas Públicas

para a Educação, o que falta é Gestão com qualidade total.

Reunimos, junto à comunidade, propostas de ação concreta a executar

durante determinado período que emblema o “Projeto” em tela, e nos dá

ousadia para apresentarmos como solução para novos rumos do CEAT, em

harmonia com o desafio de mudar a Educação Estadual proposto, e já iniciado

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pela Secretária Estadual de Educação, sob a batuta do Gestor maior da Pasta,

Sua Exª. o Sr. Secretário Estadual de Educação Thiago Peixoto.

Como a arte de tratar com a sua comunidade o que é bom para toda a

sociedade apresentamos o foco “Político”, fixando o CEAT como um espaço

de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão

individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai

seguir.

Na definição e organização das atividades propostas e, também, nos

projetos educativos e necessários aos processos de Ensino Aprendizagem

firma-se o “Pedagógico” numa tríade dimensional, batizada como “PPP” que

define e conclui a formação de um guia – aquele que indica a direção a seguir

não apenas para o grupo gestor e professores, mas também para funcionários,

alunos e famílias, para o universo comunitário. Apresentamos um PPP

completo o suficiente para não deixar dúvidas quanto o desafio de mudar, essa

nova rota com timão e timoneiro, flexível o suficiente para se adaptar às

necessidades de aprendizagem dos discentes.

Não camuflamos, aqui, a constituição desse PPP enquanto cumprimento

de norma, no reconhecimento, todavia, de que ele é antes de tudo um

instrumento ideológico, político, que foca sobretudo, a gestão dos resultados

de aprendizagem, através da projeção, da organização, e acompanhamento de

todo o universo escolar.

Montamos esse PPP em conformidade com o pensamento de Bentini, “o

projeto político-pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escola

pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes,

tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções

administrativas. Portanto o projeto político-pedagógico faz parte do e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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planejamento e da gestão escolar. A questão principal do planejamento é

então, expressar a capacidade de se transferir o planejado para a ação. Assim

sendo, compete ao projeto político-pedagógico a operacionalização do

planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão-ação-

reflexão.” (2005, p.38).

Do exposto supracitado é oficial que seguiremos uma gama de

especialistas que dizem: a elaboração do PPP precisa contemplar os seguintes

tópicos:

▪ Missão

▪ Clientela

▪ Dados sobre a aprendizagem

▪ Relação com as famílias

▪ Recursos

▪ Diretrizes pedagógicas

▪ Plano de ação

É a hora da educação no Estado de Goiás e, particularmente, na

Subsecretaria Regional de Educação de Novo Gama. Não há como termos um

PPP estruturado de dados relevantes, configurado numa potente arma de

planejamento e avaliação, sem que o Gestor e todos os membros das equipes

gestora e pedagógica não o consultem a cada tomada de decisão.

Fica patenteado desde já “O PPP do CEAT para a gestão 2011 a 2014 se

torna um documento eficiente na medida em que servirá de parâmetro para

discutir referencias experiências e ações de curto, médio e longos prazos”

conforme ensina Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em

São Paulo.

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É mister que o encaminhamento desse PPP, para apresentar à

SEE/Superintendência de Avaliação, está subsidiado de pesquisas vivenciadas

na prática e, há quinze anos, discutidas na comunidade face aos descompasso

que vemos, dia a dia, e vivemos da educação prática e sua distância dos

grandes Programas e Projetos existentes orçados, do Governo Federa e do

Estadual que, em síntese, são Políticas Públicas.

Acompanhar o teor histórico da construção do CEAT neste local também

é primordial e, até, porque, na sua construção na década de 80, nesta cidade de

periferia do Entorno Sul, ainda não emancipada, existia pouco mais de 10 mil

pessoas e Coube ao Ministério da Marinha, através da CCCPMM –

Cooperativa de Casas para o Pessoal Militar da Marinha, construir 500

residências, um Clube (Tijupá) e o CEAT, uma Escola com forte identidade

local, cujo nome homenageia o patrono da Marinha Brasileira “ALMIRANTE

JOAQUIM MARQUES LISBOA” Herói da Pátria para atender os futuros

moradores.

Hoje a cidade é emancipada apresentando uma população de quase

160.000 pessoas e a comunidade usuária do CEAT sente, e entende que só

ampliando o nível educacional, um Estado amplia também sua capacidade

tecnológica e seu potencial de produtividade. O acesso à educação tende a

oferecer mais oportunidade à população, reduzindo, com isso, a desigualdade

social que, nessa localidade, se comparada com outros bairros periféricos a

evidência frágil é visível.

Ao planejar uma Gestão, já não há que se duvidar que, além de

considerarmos a importância educacional como ferramenta de inclusão social,

como elemento fundamental para a formação política, social e cultural da

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população devemos considerar, também, a sua importância estratégica do

ponto de vista econômico e geopolítico (Peixoto, p.55).

Na busca de uma Gestão prática, real e eficiente não permitiremos que o

foco central seja outro. O foco maior e indispensável do nosso PPP é o

ALUNO: toda a equipe escolar terá como responsabilidade o ensino, com

forte compromisso com resultados, priorizando a melhora do aprendizado, a

direção em plena e contínua integração com a comunidade, num estimulo

ininterrupto para que os pais participem sempre, e passem a gostar do espaço

escolar.

Temos sonhos possíveis no reconhecimento, entretanto, que o impossível

também é possível quando entregamos para “DEUS”. Na leitura dos versos de

Paulo Freire, pg.04, podemos dizer que conhecemos “o aqui e o agora” do

Colégio Estadual Almirante Tamandaré que, anos anteriores, escreveu melhor

a sua história. Indo no marcha que está o amanhã será negro. Que tipo de

amanhã estamos adivinhando, ou realizando?

JANEIRO/2012

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SUSTÉNTÁCULO NAS LEIS - I

Em plena harmonia e obediência hierárquica, o Estado de Goiás, através

da sua Constituição, no Capitulo III – Seção I que trata da Educação, no Art.

156 estabelece que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao

pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho.

Do exposto supra cumpre-se a LDB (Lei nº 9.394/96), em seu art. 12 & I,

art. 13 & I e no art. 14 & I e II, estabelece orientação legal de confiar à escola

a responsabilidade de elaborar, executar e avaliar seu PPP (Projeto Político

Pedagógico). A legislação define normas de gestão democrática do ensino

público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os

seguintes princípios estabelecidos pelo art. 14:

I. Participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares

equivalentes.

No CEAT as ações que fortalecem o processo educativo no Estado de

Goiás e, que, já vem sendo implementadas, gradativamente com o propósito

de garantir a permanência, com sucesso, dos estudantes na UE, será a bússola

orientadora do nosso PPP harmonizado, todavia, com as orientações da

SEDUC/GO e do CEE que, esse último, numa visão sociológica tem avançado

nas expectativas dos educadores do nosso Estado.

Com o cuidado de precatar possíveis embaraços, da minoria omissa às

discussões que antecederam a apresentação deste projeto pedagógico, a e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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dimensão democrática na escola durante sua montagem teve como estrutura

básica a participação dos professores e especialistas na sua elaboração,

afastando, sobretudo, o hábito de focalizar no Gestor as decisões fortalecendo,

ipso facto, a função social e dialética da escola na transparência do labutar

coletivo entre todos os segmentos participantes e a comunidade do CEAT.

A autonomia do CEAT e a garantia da participação da sociedade na

gestão 2011/2014 terá como objeto de destaque, para o próprio fortalecimento

do Colégio, a valorização do Conselho Escolar no cumprimento da LDB

9394/96 e a Constituição Estadual que, no art. 156, § 1º e Inciso VI, estabelece

a gestão democrática do ensino público na forma da lei. No entendimento de

que o Conselho Escolar do CEAT tem peso de decisão enquanto órgão

máximo da instituição, mas as decisões deverão, sempre, ir a prol do benefício

coletivo da comunidade, e em qualquer assunto o Conselho terá caráter

deliberativo, consultivo e normativo no referente a quaisquer temas

relacionados ao CEAT.

O CEAT terá se alicerçará, em todo seu PPP, na Resolução CEE/CP N. 5,

de 10 de junho de 2011 no entendimento, todavia, que nela estão contidas a

fiel e necessária orientação para uma mudança inovada da Educação no

Estado de Goiás.

Adendo ao Projeto supramencionado a comunidade do CEAT estará

sendo preparada com um Plano Escolar de fortalecimento da cidadania, da

ética e da moral para fortalecer a democracia participativa com

responsabilidade e respeito a hierarquia das Leis. Reconhece-se a

representação Sindical, mas, entretanto, não se pode desconhecer e, muito

menos, desconsiderar a existência da Administração Escolar que tem como

Gestor, e por ela responde, o Diretor, fato que tem tido lugar comum na nossa e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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Regional, não se sabe quem determina se a SRE, o CEE, o Sintego Regional,

ou a comunidade escolar junto como o Gestor, e esse fato tem dado o tom do

descumprimento dos deveres e obrigações existentes para êxito das UEs em

busca do objetivo, “O Aluno”.

O CEAT na sua rotina de cada ano letivo será reconhecido como um

centro de numerosas atividades práticas que denotarão estar sempre em

permanente evolução de edificação e reconstrução. No CEAT as práticas

gestoras farão parte da vida do colégio contribuindo para o desenvolvimento

democrático e a participação, por isso prioriza em sua organização interna

encontros bimestrais para a execução de Classe e as decisões tomadas serão

partilhadas, responsavelmente na qualidade total, com o Conselho Escolar, os

pais e com cada aluno respectivamente.

Por tanto, o CEAT tudo fará para garantir a participação direta de todos os

professores que atuam na turma que estará sendo analisada, além de buscar a

organização de forma disciplinar, estabelecendo uma “rede de relações”, isto é

o professor participa de vários conselhos tendo a avaliação como foco para

promover a discussão do processo didático no âmbito de suas dimensões:

ensinar, aprender e avaliar.

A interdisciplinaridade será firmada através do Conselho de Classe, na

visão de que, sempre, aglutinará professores de diversos componentes

curriculares, assumido caráter deliberativo quando se refere ao construtivo

didático. A avaliação trabalhada ao longo do conselho de classe expressa os

objetivos do CEAT como um todo e no interior da sala de aula como avaliação

do processo didático.

A mediação do diálogo como proposta de envolvimento de todos no

processo educativo do CEAT focado no exercício responsável da participação, e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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terá no Conselho de Classe Como instância coletiva de avaliação, um

excelente lugar para o exercício responsável de participação.

PARTICULARIDADES DO CEAT

CARACTERÍSTICAS QUE O IDENTIFICAM (HISTÓRICO)

Um Colégio que há 20 anos foi construído em um bairro do Município de

Luziânia, hoje emancipado, Valparaíso de Goiás. Na visão certeira de Oficiais

líderes da Marinha do Brasil de que o crescimento de Brasília abrangeria a

saída Sul da Capital, em direção a capital Goiânia, em 1970 a Cooperativa

CCPMM (Caixa de Construção de Casas para o Pessoal Militar da Marinha),

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escolheu essa parte de Luziânia para uma realização dos sonhos de praças da

corporação: construir 500 casas, um Clube e uma Escola que, em homenagem

ao Patrono da Marinha Brasileira, “Joaquim Marques de Lisboa”, o

“ALMIRANTE TAMANDARÉ”, só em 30/09/1988, com a Lei de

Denominação nº 10.641/88, com sede à entre Quadra 41/43 Área Especial –

Setor B, Bairro Valparaíso I, Município de Valparaíso de Goiás – GO,

ministra o Ensino Básico nas segundas e terceira Fases (Fundamental, Médio)

e EJA, em três turnos, Matutino, Vespertino e Noturno, sendo que o EJA tão,

e, somente no Noturno, atendendo em média 720 alunos em regime anual e

semestral, conforme sanção e orientação da SEDUC x CEE.

O Colégio tem a seguinte composição física estrutural: Administração =

Direção + Secretaria; Coordenação + Sala de Professores com banheiro.

Refeitório; Cozinha, Cantina + sala de Coordenação da Merenda Escolar; 02

banheiros para alunos com 05 box cada um; sala de informática, para 15

alunos por vez; 01 banheiro avulso para funcionários; uma sala de reprografia

e uma biblioteca, ambas em construção para atender, até, 30 alunos de uma

vez.

Para sua funcionalidade, hoje, o CEAT conta com a seguinte estrutura:

Diretor e Vice-Diretor, Secretária Geral; 02 agentes administrativo, 03

coordenadores pedagógicos, 28 professores, 02 executores de Serviços Gerais,

02 Vigias Noturno, 03 merendeiras e 01 Gerente de Merenda Escolar com,

encaminhamento, entretanto, às autoridades competentes para aumentar em

algumas áreas buscando melhor funcionalidade.

O CEAT atende, hoje, adolescentes, jovens e adultos de bairros de

Luziânia, Ocidental, Novo Gama e de Valparaíso, numa atipicidade invejável

para outras regionais. Aproximadamente 700 alunos são assistidos com a e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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Educação Básica da 2ª Fase (6º ao 9º) Ensino Fundamental e 3ª Fase Ensino

Médio ambas nos turnos Matutino e Vespertino e, da 2ª e 3ª Fase Ensino

Fundamental e Médio(EJA) noturno. Registra-se para fins necessários que o

CEAT foi construído para atender crianças de 1ª a 4ª séries, filhos de praças

da Marinha que estariam se casando, e construindo famílias.

Face às proximidades com a Capital, Brasília-DF, a imigração foi

crescente e o CEAT está desprovido do mínimo necessário para atender o seus

alunos, não existe espaço para atividades esportivas, biblioteca, auditório ou

espaço para os eventos culturais e necessários entre outras necessidades reais.

Registra-se que a atividade econômica do Município de Valparaíso de

Goiás tem crescido, na área empresa/comercio, 86% nos últimos cinco anos e,

o mesmo se observa na área da construção civil mudando, portanto, a prática

das atividades sustentáveis das famílias local que antes, a maioria, prestava

serviços básicos em Brasílias e de lá tiravam seus sustentos, consumindo a

maior parte dos seus salários, também, em Brasília.

Hoje a economia familiar da nossa comunidade escolar ainda,

considerável parte, se vincula à Brasília, mas, todavia, nos últimos cinco anos,

com a chegada dos grandes mercados, concessionárias de automóveis e

Shopping, a maior parte dessa economia gira em Valparaíso e, aqui mesmo, as

famílias tem seus trabalhos empregatícios e deles tiram seus sustentos.

“Professor GUIRRA, um Marinheiro, ambas escolha por persuasão

íntima, um dia sonhou, detectou, in loco, que será preciso, de imediato, iniciar

a elaboração de um PPP prático para o CEAT, diante do universo teórico já

existente em todos os âmbitos da Educação Nacional com o PLANO

NACIONAL DE EDUCAÇÃO cumprindo, todavia, as disposições específicas

contidas no Plano de Ensino do Estado de Goiás, paralelo ao do Município. Os e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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Planos deverão compor um conjunto integrado e articulado. Integrado, quanto

aos objetivos, prioridades, diretrizes e metas aqui estabelecidas. E articulado

nas ações, de sorte que, na soma dos esforços de ambas as esferas, de Rede

Pública, Estado, Distrito Federal, Município, e Federação chegando às Metas

aqui estabelecidas para a realização das metas específicas.

Fica, contudo, claro que o Plano de Educação do CEAT (PPP), no

Município de Valparaíso de Goiás nasce, no instante em que o Governo do

Estado de Goiás apresenta amplas mudanças para uma melhora responsável e

necessária, entre elas, a criação da Subsecretaria Regional do Município de

Novo Gama, Valparaíso e Cidade Ocidental.

É fato que pela presente proposta de Educação, aqui com seus Planos e

Metas, o CEAT, sai na frente, no Município de Valparaíso, apresentando,

discutindo e implantando, através de debates, seu Plano Institucional de

Educação o que, certamente, será a base estrutural para, também, implantar

por absoluta opção, todos os programas que nascerem, respaldados pelas Leis

hierárquicas que regem o Sistema Educacional do Estado de Goiás, numa

identidade harmoniosa com os PCNs(Parâmetros Curriculares Nacional) o

CEAT , no Município de Valparaíso de Goiás, seguirá sua trajetória de

afirmação política, cuja opção escolhida para cumprir seu papel na tríade

PNE-PEE e PME, é a de PROPOSTA EDUCACIONAL de Iniciativa dos

entes públicos, das três esferas, com o tema “A EDUCAÇÃO LEVADA Á

SÉRIO.

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JANEIRO/2012

PRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO CRONOLÓGIA

1. O Projeto Político Pedagógico educacional que se pretende

construir, denominado “A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO: fortalecido

na busca da verdadeira prática dos programas existentes no papel e, por isso,

é flagrante a necessidade de se resgatar a Qualidade de Vida das famílias

que aqui escolheram os bairros periféricos de Valparaíso de Goiás para

fixarem seus lares, bem com a preocupação com a Qualidade de Vida de

Brasília e de seus vizinhos menos providos positivamente, solidificado na

visão coletiva e solidária, é que, o mantenedor do SEDUC, o próprio

Professor GUIRRA, ladeado por sua uma equipe gestora, e de professores,

inicia, esse complexo educacional, optando por recorrer às últimas instâncias

administrativas para mudar o quadro estarrecedor de evasão, reprovação e

abandono que, até agosto de 2011 tinha lugar comum no CEAT.

Dando continuidade a uma brava luta para preservar a educação como

item fundamental para o progresso representando o resultado de uma longa

trajetória de trabalhos, experiências e projetos dos labutadores em educação

que creem e, por isso, resistem na defesa das escolas livres, e com um ensino

direcionado e qualificado.

Este projeto insere-se na proposta do Governo Estadual que, desde janeiro de

2011, vislumbra um momento histórico de mudanças na política e quer

significar uma ruptura na condução educacional do povo goiano, rejeitando

como princípio, as políticas que causam a exclusão de um quantitativo

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enorme de pessoas do mundo do trabalho, da participação nas riquezas, do

acesso aos bens culturais, acarretando o desperdício das condições de vida da

maioria do povo goiano.

O projeto “A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO” entende a educação

como direito de todos e como um dos pressupostos básicos para a cidadania

ativa. A pedra fundamental é o compromisso de estabelecer um processo

participativo de construção de novos caminhos que garantam a

democratização do saber, a valorização dos profissionais da educação e a

democratização das escolas da Rede Pública que, no julgamento de muitos,

são vistas e numeradas tão, e, somente nas oratórias de políticos que bem

sabem manusear com as Leis existentes fortalecendo, ipso facto, o universo

teórico em detrimento a prática necessária.

O CEAT registra, para sua história, um Projeto de Educação para a

transformação, a ser observada no tempo, que afetará, de maneira que não seja

provisória ou efêmera, a estrutura ou o funcionamento da organização social

da comunidade coletiva dos bairros (Etapas A, B, C, D e E) em Valparaíso de

Goiás, modificando o curso de suas histórias, com o nascimento do projeto “A

EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO”.

1.1 - Do exposto, é preciso estabelecer o alcance da qualidade social da

educação, evidenciando-se aqui, a qualidade vinculada a uma sólida base

científica, à ética, às lutas sociais, aos direitos de cidadania, tendo com foco a

pessoa humana e não os preceitos que se baseiam na competitividade, na

exclusão social, na seletividade, no ajuste ao mercado que privilegia a

produção.

Trilhar esses caminhos exige que, tanto a administração do CEAT em

Valparaíso de Goiás, o governo municipal, o GDF, o governo do Estado de e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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Goiás, empresários, bem como todos os sujeitos sociais diretamente

envolvidos com a questão educacional, sejam parceiros em torno de metas que

visem à superação da tradicional política educacional, que resultou na

progressiva separação da Educação Pública x Educação Privada, Brasil a fora.

A afirmação de um novo projeto educacional não pode rescindir da

participação e do combate ao corporativismo e interesses imediatos. Seja a

escola Privada Inclusiva ou, a Pública inclusiva, promotora dos direitos,

voltada à produção e difusão de uma nova endoculturação, acabando com a

desproporcional prática da “farinha pouca meu pirão primeiro” , e, para isso,

buscar o conhecimento e o comprometimento com a construção de uma

sociedade, sem essa grande desigualdade dilacerante, realmente democrática e

com justiça social.

1.2 - O presente escrito tem por objetivo apontar as bases centrais e os

principais rumos do projeto A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO: todos

atentos e, entretanto, preparados para mais uma lição. Trata-se , na

verdade, do ponto inicial de um projeto a ser trabalhado coletivamente pelos

segmentos que desejam mudanças, de fato, na educação prática, dentro de

uma perspectiva de transformação social, cuja inauguração, no CEAT,

aconteceu no dia 1º de agosto de 2011 com a posse da Equipe Gestora

2011/2014, todavia, possibilitando a comunidade, de imediato, ser escutada

nas suas reivindicações que, visivelmente, já era do conhecimento de todos

diante do caos que se avolumava.

O Projeto Originou-se de discussões realizadas coletivamente por

educadores que integraram a Subsecretaria Regional de Luziânia, nas suas

práticas in loco, nas dependências de unidades educacionais da SRE/Luziânia

e, também, de Brasília adentrando, contudo, numa segunda versão do projeto e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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que deverá ser aprimorada no decorrer da implementação das ações.

Inaugura-se, assim, um novo complexo educacional com este Projeto,

aparatado de propostas sérias e práticas, em total sintonia com as propostas da

Educação Estadual, aproveitando o instante que é de construirmos juntos, de

tornar realidade, prática, a educação tão bem anunciada na teoria. Dar vazão

ao sonho e à criatividade tipificando, particularmente, o processo social em

que dois ou mais indivíduos ou grupos atuam em conjunto para a consecução

de um objetivo comum. Requisito especial e indispensável para a manutenção

e continuidade dos grupos e sociedades, tipo conhecido como

COOPERAÇÃO. O momento é de ousar nas ações e possibilidades

conscientes, entretanto, de que para tudo tem o seu tempo determinado, e há

tempo para todo o propósito debaixo do Céu; tempo de plantar e tempo de

arrancar o que se plantou. PLANTEMOS JUNTOS O PROJETO “A

EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO” no CEAT – COLÉGIO ESTADUAL

ALMIRANTE TAMANDARÉ.

2. CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÕES PREVISTAS: Na visão maior que o objetivo principal é a formação do aluno, as

estratégias visam alcança-lo, a cada dia letivo, os objetivos estratégicos

estabelecidos pelo CEAT, acontecerão no decorrer do ano letivo, tendo como

base estruturada as seguintes diretrizes:

2.1 - SEMANA PEDAGÓGICA:

→ Dentro do calendário escolar, semana pedagógica, com atividades

voltadas para o Planejamento integrado, base para desenvolver os projetos do

PPP no decorrer do ano letivo.

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2.2 - TRABALHO COLETIVO:

→ Dias contidos no calendário escolar para rever o planejamento, por

áreas de conhecimentos, na busca de compartilhar inovações e saberes

interdisciplinares.

→ Especificidades nas trocas de ideias e partilhas de novas experiências

e melhorar o que está dando certo.

→ Tempo e momento necessário para relembrar Ghandi, as mudanças

começam conosco. Construir é sempre mais difícil que criticar. Instante para

confraternização, com vistas a promover um clima escolar adequado para o

conhecimento de todos e o bom relacionamento da equipe, atentando para o

fato de que qualquer problema de educação que apontarmos, iremos verificar

que tem causas na estrutura ultrapassada da escola.

2.3 - SEMANA COM DIAS PARA O CONSELHO DE CLASSE:

Acontecerão no término de cada período bimestral do ano letivo, cujas

atividades englobarão:

→ participação do aluno na avaliação do processo ensino-aprendizagem,

com maior atenção aos questionamentos que englobem a analise sobe a

direção, a coordenação, o secretariado, o espaço físico, cada área de

conhecimento e seu respectivo docente, metodologias, a eficácia do trabalho

em grupo de liderança e liderados e abalizar uma auto avaliação da turma

sobre seu interesse por aprendizagens, participação e disciplina.

→ Facilitar que todos os profissionais da educação participem, fins

realizar a análise de aproveitamento das turmas, pontos positivos e negativos

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da eficácia do ensino, buscando adotar novas medidas, alteração de

procedimentos e buscar novos rumos, e novas motivações.

2.4 - REUNIÃO COM OS PAIS (COMUNIDADE):

→ Reuniões no início do ano letivo, no final dos bimestres e, também,

quando se fizer necessário para a implantação de novos planos e/ou mudanças

na forma de administrar tempo e recursos em prol do aluno, lembrando que

não há economia que compense prejuízos de uma educação inferior.

→ Buscar assegurar a participação dos pais na vida escolar de seus filhos

e o acompanhamento referente ao desempenho desse.

→ Promover a participação dos pais nas deliberações escolares sobre a

aplicação dos recursos empenhados pelo FNDE, Estado/GO e outros, para o

CEAT.

→ Fortalecer uma comunicação constante com os pais, referentes a

eventos cívicos, culturais e religiosos para melhor identificação do CEAT

como instituição educacional.

3. COMPRA E MANUTENÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS-

PEDAGÓGICOS:

3.1 – Oriundos dos Programas (Federal ou Estadual) – PDDE,

PROESCOLA, MAIS EDUCAÇÃO, recebidos pelo CEAT.

→ no decorrer do ano letivo, buscaremos, sempre, a aplicação dessas

verbas com uma mudança brusca e práticas com alterações de procedimentos

que possam ser visto e vivido por toda a comunidade.

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→ Promover a manutenção e a melhoria dos equipamentos e demais

materiais utilizados como recursos didáticos-pedagógicos à disposição

docente para melhor alcançar o discente.

→ Adquirir para o acervo da escola, os materiais e equipamentos didáticos

sugeridos, no Planejamento Pedagógico, pelos professores.

3.2– PARTICIPAÇÃO EFETIVA:

→ O tempo é agora – pais, alunos, professores e demais trabalhadores

envolvidos com a educação/CEAT estarão comprometidos nas deliberações e

execuções das verbas empenhadas cujo universo de envolvidos são

representados pelo Conselho Escolar instituído por esses.

→ Estabeleceremos a democratização das informações.

→ Proporcionaremos a participação da comunidade em eventos que

subsidiem a melhoria das instalações do CEAT.

→ Do corpo docente, discente, funcionários em geral e comunidade

escolar nos projetos desenvolvidos no decorrer do ano letivo: Feira Cultural,

Feira de Ciências, Festividades Folclóricas, Projeto Goiás na Ponta do Lápis,

Jogos Inter classe, Semana da Paz e datas cívicas.

GPA/01/012

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Se, para nós educadores, EDUCAÇÃO é a ação exercida, pelas gerações

adultas, sobre as gerações que não se encontrem preparadas para a vida social;

tendo por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados

físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu

conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine

(Durkheim), não se concebe, por isso mesmo, no processo de cooperação

desses dois grupos - Educação Pública x Educação Particular - que exista

atuações em conjunto para objetivos diferentes. Se, todavia, temos

conhecimento de que a cooperação subtende-se ser requisito especial e

indispensável para a manutenção e continuidade da própria sociedade.

Habitualmente, solidificado por um modelo político e econômico de

dominação e de exclusão de amplos setores da população, o Brasil tem adiado

o efetivo direito à educação de qualidade para todos, ou pela impossibilidade

de acesso à escola ou pelo fenômeno do fracasso escolar, especialmente aos

empobrecidos, aos precocemente introduzidos no mundo do trabalho, aos sem

teto, aos rejeitados, também, de famílias empobrecidas e aos portadores de

necessidades especiais.

Ao longo de sua história, apesar das inúmeras conquistas das forças

populares não se construiu a escola pública democrática e de qualidade, pois

as elites dominantes submeteram o Estado aos seus interesses e às exigências

do mercado, sempre mais absoluto, crescendo, com isso, os chamados

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mercantilistas da Educação Privada, com raras exceções que, vislumbram a

bom sabor, o fracasso da educação pública.

Consoante ao parágrafo supracitado fica fácil entender por que razão

alguns empresários da área de ensino e/ou mercantilistas do ensino, em alguns

estados, chegam a patrocinar campanhas ao Legislativo e, até, se engajam

na indicação das superintendência, diretorias e demais cargos de ensino das

regiões de seus interesses. Desse modo, principalmente nas periferias, persiste

a ociosidade da juventude, a marginalidade segregada à violência, os baixos

índice de escolaridade, a evasão escolar, que ainda é bem presente, e a queda

na qualidade do ensino público e nos Colégios particulares, deste dito

entorno, sem compromisso com o educando do presente e do futuro quando

passa a interferir na Qualidade de Vida da Sociedade.

Soma-se a isso a questão dos educadores mal remunerados necessitando

de capacitação, escolas carentes e equipamentos adequados, desmantelamento

da carreira dos profissionais em educação e da escola, a sonho e a fuga

constantes desses profissionais para a Fundação Educacional de Brasília onde

existe uma brutal diferença nas horas/aulas a níveis salariais.

SER GESTOR, “GESTANDO” “Se alguém

Quer que as pessoas participem, deve, antes de mais nada, leva-las

a sério.” (Gandin, 1994, p. 136)

Valparaíso de Goiás é parte desse modelo socioeconômico marcado

pelas tradições oligárquicas que, no Goiás, colocaram vários segmentos da

sociedade em condições de crescente exclusão dos bens e riquezas produzidos,

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apresentando hoje, junto com a cidade mãe (Luziânia) e tantos outros

municípios, desenvolvimento acelerado para suprir o atraso do passado, e não

ficarmos de fora diante da modernidade gestora que, com o atual Governo

Estadual, estamos vivenciando. É a corrida da sociedade pós-tradicional

buscando e vivendo mudanças constantes na certeza, entretanto, que ela não

pode se imaginar imutável, mas transformadora em busca de um futuro, de um

ideal de vida saudável bordada de diferentes modos no entendimento,

portanto, que o objeto específico é, na sociedade do CEAT, identificar e

conhecer as premissas que sustentaram a passagem da sociedade tradicional

para a sociedade pós-tradicional ou contemporânea deixando as incertezas de

lado e partindo, repetimos, para uma prática nas ações que levam ao ganho

coletivo.

Neste palco, o projeto de educação, “A EDUCAÇÃO LEVADA A

SÉRIO, nascendo com o verdadeiro progresso dos conhecimentos

característico da sociedade humana (Augusto Comte) que enfoca a sucessão

de gerações, com seus conhecimentos, permitindo um acúmulo de

experiências e de saber que constitui um patrimônio espiritual objetivo e

ligando as gerações entre si buscando, para isso, uma coerência entre o estágio

dos conhecimentos e a própria organização social.

Calcado na vontade e, principalmente, nas ações práticas e reais do

Governo Estadual de Goiás, o projeto aqui exposto será constituído de forma

articulada com o projeto estratégico de transformação social, colocando-se co-

mo alternativa e leito para os projetos existentes da Esfera estadual e Federal

no campo educacional. Tem como objetivo essencial o compromisso de se

construir, junto a sociedade Valparaisense, um Colégio Público (CEAT) que

efetive a democratização do acesso, a democratização da gestão, as condições e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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reais da praticidade, a permanência e progressão escolar do aluno,

o estímulo à permanência dos profissionais nesse entorno e a qualidade

vertical da educação visando uma melhora da Q.T. de vida para toda a

sociedade envolvida.

A praticidade do CEAT, objeto da primeira versão deste Projeto Político

Pedagógico, será facilmente viabilizada se, a atenção dispensada a, também

Proposta Político Pedagógica, “A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO” do

Colégio, convocarmos, através de intimação, nossos munícipes a uma nova

Adaptação como fenômeno que dá origem a um novo equilíbrio, numa

mobilização onde será mostrado claramente o que pretendemos, os objetivos e

a responsabilidade de cada um no projeto. Por essa razão, nosso ponto de

partida para as mudanças educacionais será o estabelecimento de um

processo de discussão que se iniciou no interior do CEAT, com a participação

de todos os seguimentos, em especial, o Conselho Escolar composto de

administração, docentes, discentes e comunidade como um todo.

Esta forma de encaminhar a operacionalização da educação em

Valparaíso incluído x A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO do CEAT,

facilitará um maior direcionamento dos caminhos que a juventude deve andar

até a sua emancipação propriamente dita respeitando, sempre, os “princípios

Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da Diversidade de Manifestações

Artísticas e Culturais” como orientam as Diretrizes Curriculares Nacionais,

que garantem a igualdade de acesso para alunos a uma Base Nacional Comum

como forma de preservar a unidade dos conhecimentos e a possibilidade de

avaliação nacional.

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1. ”GESTÃO ESCOLAR x PPP – Tarefa árdua se, todavia, a

dedicação for implementar a prática necessária com a mente

voltada para a imprescindibilidade de atuar de modo coordenado

e coletivo, prática cada vez mais difícil na sociedade globalizada

(visivelmente mais individualizada) em que vivemos. O PPP do

CEAT está sendo implantado, na prática, com a implementação

de ações, com incentivo à criatividade e à participação de todos os

membros do sistema numa prioridade máxima e, sempre,

sinalizando de que forma pode se dar essa participação. Sem,

contudo, perdermos o foco na Gestão Democrática e Participativa

com o cumprimento, e responsabilidade total na hierarquia

existente em qualquer administração.

É fundamental evidenciarmos o conhecimento da relação intrínseca ente

poder e participação, quanto mais centralizado o poder, menor será a

possibilidade participação dos membros do sistema. Analisemos o que

formula , a esse respeito, Gandin (1994): “Cada vez mais vem o tempo em que governar é coordenar o processo de definição conjunta de rumos sociais e, conjuntamente, administrar os meios para seguir a caminhada nos rumos estabelecidos. Nesse sentido, vem o tempo em que o governante não só dirá que é, mas realmente vai ser, um servidor da comunidade.”

(Gandin, 1994, p. 56)

Buscar o primeiro nível de participação que é a colaboração,

etmologicamente a palavra, podemos perceber que é (co) laborar (trabalhar)

com (alguém) já é um chamamento a participação prática. O trabalho é

exterior. Não se camuflará um empurrão à ação que, ocorrida, fica restrita ao e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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apoio (às vezes até silencioso ou intencionalmente omisso). Diferente do que

traz aos nosso olhos Sua Excelência o Senhor Secretário Estadual de

Educação Thiago Peixoto que, no universo teórico existente para a educação,

tem implementado a prática com a efetiva e intensa participação dos membros

do sistema, na busca da construção em conjunto de estratégias que, estamos

vivendo, necessita de demanda de investimentos e criatividade.

Neste PPP, no CEAT, fortalece-se a ideia de ocupar, mais tempo

possível, o dia-a-dia do corpo discente com maiores atividades práticas

possíveis, tais como: informática, artes folclóricas(danças, musica, esportes)

ao alcance de todos, educação cívica, e cursos diversos na área

profissionalizante e, somado a estes, práticas de atividades esportivas

diversificadas e acompanhadas por profissionais da área, numa dinamicidade

jamais vista, buscando eficiência na garantia da “igualdade do acesso para

alunos a uma Base Nacional Comum” visando uma melhor posição do CEAT

na Avaliação Nacional e, prioritariamente, cumprindo as diretrizes e metas do

Governo Estadual para a Educação da nossa comunidade.

Tomando como referência os princípios aqui expostos, diretrizes e metas

serão expressas, as quais nortearão as ações políticas, administrativas,

pedagógicas e financeiras da Administração do CEAT, em harmonia com as

Políticas Públicas já existentes da Educação Federal e Estadual onde, é sabido,

centenas de instituições da Rede Privada estão engajadas e inseridas,

oficialmente, nesses Programas, através das parcerias que, só acontecerão, se

continuarmos inertes nas atitudes.

Vê-se, claramente, que o Projeto aqui apresentado visa total harmonia com

os Programas da SEE de Goiás, em cumprimento as disposições da Emenda

Constitucional nº 53, de 19 de dezembro de 2006 que instituiu o Fundo de e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais de Educação (FUNDEB) em substituição ao FUNDEF e,

principalmente, fortalecer a idéia de que só podemos combater a

marginalidade e a falta de segurança provendo, aos nossos adolescentes e

jovens, uma melhor Educação, em curto prazo.

EMOCRACIA DE MODO SIMPLES, EMANADA DO POVO, NA BUSCA DO ACESSO E NA FUGA DA DESORGANIZAÇÃO SOCIAL

EM QUE VIVEMOS.

2. Valparaíso Incluído x “A Educação Levada a Sério”, do CEAT,

são projetos que, apesar de colocados no papel, estão,

visivelmente ligados ao cotidiano onde, vê-se, claramente, o

conflito do Ensino Público x Ensino Particular, apresentado nas

rivalidades, no debate, na discussão, no litígio e, até mesmo, na

contenda entre gangs de Colégios Públicos x Particulares, que é

um alerta para sairmos da cansada teoria de gabinetes e

atentarmos para o estado social em que vivemos: em toda

sociedade, é sabido, operam dois conjuntos de forças, os que

criam a estabilidade e os que produzem instabilidade. Numa

sociedade estável, há um equilíbrio entre ambos. Quando os

últimos se tornam mais poderosos do que os primeiros, ocorre a

desorganização social. Não será esse quadro que estamos

vivendo? Ou temos trabalhado, muito mais para o nosso bem

estar, esquecendo que a nossa qualidade de vida depende,

também, da qualidade de vida do nosso próximo. e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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O caos vivido no Entorno e nas Cidades Satélites de Brasília fortalece o

Projeto “A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO x Educação e o Desafio de

Mudar”, a segunda de Thiago Peixoto, Secretario de Educação do Estado de

Goiás que sustenta: Não faltam soluções. Falta coragem. Somos barrados pelo medo

e insegurança de pessoas que temem alterar uma ineficiente – porém confortável – rotina.

(Peixoto, 2010, p. 77)

Da reflexão do autor, a comunidade CEAT sente a necessidade de

colocar em prática muito do que ouvimos, lemos ou assistimos da TV e,

que, hoje todavia, passa longe da aplicação tão necessária ao

fortalecimento e a autonomia da escola pública, à democratização do acesso, à

democratização da gestão e ao alcance da qualidade social da educação,

propostas do CEAT, uma iniciativa Pública voltada para um atendimento ao

clamor social.

A democratização do acesso nunca poderá implicar, apenas, em garantir

um maior número de crianças, jovens e adultos na educação básica se, essa

educação for apenas sala de aula, carteiras, professores insatisfeitos, diretores

inertes, merenda escolar e turnos rotineiros. Essa democracia, na prática, tem

que ser entendida como aquela que emana do povo, e o que vem do povo

nesse momento é o clamor para que ocupemos a juventude, busquemos

espaços e meios para reverter o quadro obscuro que assombra todo o país. Não

podemos se quer, dizer que estamos interessados apenas no Entorno. A

desintegração é nacional.

Esse projeto visa buscar, urgentemente, uma educação de progressão

sócio escolar onde o jovem possa estar o mais tempo possível em atividades,

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consciente de que o seu amanhã depende, unicamente, do seu hoje bem

vivido. É preciso construir escolas e, nas escolas, mais salas-de-aulas, nunca o

contrário: construir salas-de-aulas e, nas salas-de-aulas, tentar improvisar a

complementação necessária e já especificada por Lei, tais como: área para a

Educação Física, laboratórios, biblioteca, salão para lanches, entre outros. A

necessidade do instante é espaço físico para cursos em todas as áreas, espaço

esportivos para todas as atividades físicas direcionadas à formação do

educando e, muito mais, cobranças dos responsáveis, famílias, iniciativa

privada e Estado, no cumprimento das Leis, pertinentes às suas atribuições e

responsabilidades.

No tocante ao espaço físico, o projeto deixa claro que a melhor alternativa

será: investir-se-á na política da gestão compartilhada e pactuada dos

governos, Estado, Município x Distrito Federal, que proporão, naturalmente,

um elo com o Governo Federal, levando-se em conta as heterogeneidades

do Entorno, o que não se pode responsabilizar o Estado de Goiás, mesmo

porque, na construção de Brasília, os que se diziam socialistas reservavam

lugares, para os segregados da periferia, em espaços nunca inferiores a 40Km

da capital, e os resultados são esses que amarguramos e, que, com este

projeto, rumamos para novas metas, se formos rápidos o suficiente.

O domínio de saberes cada vez mais complexos e universais estão

incluídos na democratização do acesso, muito mais abrangentes, que exigem,

entre outros, desde a apropriação da tecnologia da informática na educação até

o controle social e suas sanções(positivas e negativas).

Valparaíso Incluído x “A Educação Levada a Sério”, PPP do CEAT

pretende, nesse sentido, numa real parceria prática, utilizar-se de todos os

meios possíveis, a exemplo do projeto do Morro da Mangueira-RJ, que hoje e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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conta com apoio de órgãos internacionais em programa

mas de recuperação e inclusão de jovens à sociedade, ação essa reconhecida e

divulgada pela UNICEF internacionalmente.

DISCIPLINA E LIMITES x DMINISTRAÇÃO COM DEMOCRACIA

3. Na primeira versão do Projeto Político Pedagógico, “A

EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO “ do CEAT , tivemos a

preocupação de abordar claramente dois vocábulos muito usados

nos dias de hoje – gestão/democrática – sabendo que devemos,

antes de tudo, mostrar a cada indivíduo ou grupos de indivíduos

que cada um, na comunidade, tem um papel a exercer para uma

direção justa, que proporcionalmente lhe corresponda.

Independente das suas qualidades, posição, status, raça, religião,

ideologia ou patrimônio, em harmonia com o próprio conceito de

democracia como filosofia ou sistema social que sustenta que o

indivíduo, apenas pela sua qualidade de pessoa humana tem o seu

direito participativo garantido fortalecido na disciplina e no

limite.

Não refutamos aqui a importância da gestão democrática, muito pelo

contrário, só deixamos claro que a comunidade tem que participar sabendo

que a todos cabe um exercício, e só com a vontade de cada integrante

chegaremos aos objetivos comuns inseridos no processo social em que dois ou

mais indivíduos ou grupos atuando em conjunto, sublimam um requisito e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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especial e indispensável para a manutenção e continuidade dos grupos e

sociedades. Jamais se pode praticar a gestão democrática sem que todos os

participantes estejam imbuídos na manutenção da estrutura social – partindo

da constatação de que os membros e os grupos de uma sociedade são unidos

por um sistema de relações de obrigação, isto é, por uma série de deveres e

direitos (privilégios) recíprocos, aceitos e praticados por eles, essa estrutura

social refere-se à colocação e à posição de indivíduos e de grupos dentro

desse sistema de relações de obrigação. Em outras palavras o Projeto Político

Pedagógico, do CEAT, denominado “A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO,

inserido naturalmente as proposta da Educação Municipal, alerta para o tema

Gestão Democrática, onde 80% de nossos colégios da Rede Pública

Estadual possuem diretores que, após passarem por um curso especializado,

foram sabatinados e, posteriormente tiveram seus nomes colocados à

disposição da comunidade para, a escolha desses gestores para o triênio

2011/2014.

3.1– Elementos básicos das Normas Escolares do Trabalho Docente.

→ Serão observados, por todos, os elementos delineados no Regimento

Escolar como extensão tácita das disposições dos direitos e deveres que todos

devem observar com pacto aceito da Gestão Democrática e Participativa.

3.2 – Detalhes das Normas Escolares direcionadas ao Corpo Discente.

→ Atentar para o cumprimento do Regimento Escolar e demais normas que

regem o ensino o que, todavia, será registrado, em Ata própria, oficialmente

junto aos País/Responsáveis diretos..

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O CEAT FOCA A SEGUINTE VISÃO ESTRATÉGICA

4. Nossos Valores – Elegemos por sua própria história, e nos

estruturamos nos seguintes valores:

4.1– A procedência – honramos nossa origem e história e

preservamos o nome da escola como referencia em ensino de

qualidade junto à comunidade.

4.2 - A qualidade – Proporcionamos entre nossos profissionais o

trabalho em equipe a desempenharem bem seu papel na sociedade.

4.3 - A participação – Proporcionamos o trabalho em equipe, onde

cada pessoa dentro da escola contribui e partilha suas tarefas e

conhecimentos, para enriquecimento do processo ensino x

aprendizagem.

4.4 - A criatividade – Valorizamos e incentivamos a criatividade e a

inovação na realização das atividades e projetos dos profissionais e

dos alunos.

5. Nossa visão de Futuro:

Buscaremos ser, e seremos uma UE de referência em qualidade de ensino

em nossa cidade, alcançada pelo trabalho eficaz, de qualidade, criativo,

inovador e responsável, desenvolvido pela nossa equipe e sustentado pelo PPP

denominado “A Educação Levada a Sério”.

6. Nossa Missão:

Temos orgulhos da origem que ostentamos, estabelecemos como nossa

missão preservar o nome da escola como referencia em proporcionar um

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ensino de qualidade em nossa cidade, assegurando aos nossos alunos uma

educação crítica, participativa e de excelência conforme o que consta no nosso

Plano de Trabalho apresentado e aceito pela comunidade CEAT para o triênio

2011/2014 e, direcionados por DEUS, já em pleno início de execução.

Não nos prenderemos às questões surgidas em todos os instantes, desde a

falta de um material simples até a falta de um mais complexo, ou seja: da falta

de um botijão de gás para cozer a merenda até a falta de um sala, uma quadra

esportiva, uma biblioteca ou muito mais – a manutenção da escola

funcionando por falta e garantia de segurança para a comunidade escolar,

entretanto, na nossa gestão, não nos renderemos aos obstáculos, esses já estão

caindo um por um, teremos biblioteca, quadra esportiva, sala de informática

etc.

Vê-se muita ousadia numa Proposta de Iniciativa Pública, construir este

projeto abrindo o Tema Gestão Democrática, em cumplicidade com as

famílias, os trabalhadores da educação, e, com amor, respondendo aos

anseios da própria sociedade que optam pela Rede Pública, acreditando que

por serem tributados, são escutados em suas opiniões e reivindicações. É o

caminho que, nem futuro próximo, atenuará os problemas, concedendo

legitimidade e reconhecimento, enquanto prática inovadora nas marcas da

gestão democrática, nos tempos e espaços constituídos na escola, para a

expressão das diversidades e para a construção dos processos de Prática e

Inclusão, através de parcerias, nos programas financiados pela União, em prol

da Comunidade.

Na Educação A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO, pretende-se fixar uma

proposta materializada na prática, a qualquer custo, para resultados a curto

prazo, a partir do desencadeamento de um processo participativo, e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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reestruturado e reorganizador do espaço, na busca do fortalecimento dos

direitos sociais na escola e especificamente na garantia da vida.

A palavra de moda – Gestão Democrática – possibilita o envolvimento de

todos no processo educacional, nas deliberações e na execução do fazer

político-pedagógico e administrativo da escola. A participação requerida

neste modo de operar, quando entendida por todos, aí sim, possibilita novas

relações, de diálogo e de crescimento generalizado.

Fica sublimada a necessidade de propostas e ações centralizadas pelos

órgãos competentes: SEDUC x SRE e Gestor da UE (CEAT), e Secretaria

Municipal de Educação que, em uníssono, possibilitarão espaços nas agendas

viabilizando ações práticas para ganho dos munícipes através de encontros,

seminários, fóruns e outros, numa visão de incentivar a comunidade escolar a

lutar participativamente rumo a conquistas de programas que sustente a

proposta política, administrativa e pedagógica, mantendo um pacto entre

direção, colegiado escolar, alunos, trabalhadores da educação e todo os

seguimentos da sociedade organizada.

O gerenciamento democrático, certamente, tem uma dimensão política

evidenciada através do aprendizado das práticas democráticas e do exercício

da cidadania. Trata-se de uma questão necessariamente pedagógica, que se

estabelece na medida em que o CEAT abre espaços reais de participação e de

expressão na rotina de suas relações com a sociedade.

Da administração originada da comunidade nasce o compromisso político

de concretizar um projeto de educação de qualidade social, exigindo que a

escola assuma a praticidade do preparo da juventude, de exercícios e de

conquistas de direitos, de formação de indivíduos autônomos , críticos e

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criativos, de cidadãos plenos identificados com valores éticos, voltados para

a construção de um projeto social solidário que terão, na prática da justiça e

da liberdade, no respeito humano, na convivência fraterna entre homens,

mulheres jovens e/ou adultos, o centro de suas preocupações.

DUCAÇÃO EVADA A ÉRIO

É necessário um posicionamento político com ideologia fundamentada

nas exigências produzidas historicamente dentro dos conceitos adquiridos

durante longas décadas e, cujos resultados, nos legaram, hoje, o caos social da

falta de amor e respeito, gerando essa tão combatida insegurança nacional.

O Social partindo do educar é inserir a concepção de educação enquanto

processo formativo, que significa a construção e difusão do conhecimento, e

da cultura como um todo. Esse ponto de vista traz significado contrário ao

divulgado pelas políticas neoliberais, que aprofundam a dicotomia entre

aqueles que poderão acessar o conhecimento integral e aqueles que deverão

ser preparados para o mercado de trabalho. O conceito de qualidade social

da educação exige sem dúvida, a oferta de educação escolar pautada na

contextualização histórica ultrapassando o repasse mecânico do conhecimento

e inclui também o aprendizado no trabalho bem como outras opções sociais

culturais que possibilitem o aproveitamento e ampliação das capacidades

humanas.

Nesta perspectiva, o currículo deve visar à formação dos sujeitos sociais,

salientando seu papel na produção e reprodução cultural e social. Para que

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isso ocorra o foco deve ser histórico, pautado na contemporaneidade e na

diversidade cultural. Nesse sentido, o currículo deve ter como base os

princípios de totalidade, participação e competência técnico-política.

O projeto “A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO, do COLÉGIO CEAT

prevê um programa de inigualável mobilidade social que, em curto espaço de

tempo, teremos mudanças no atendimento a comunidade de Valparaíso,

especialmente, do Bairro Valparaíso I, Etapas A, B, C, D, E e suas

adjacências, visivelmente, esquecida à própria sorte na busca de uma

sequência estrutural que inclua construção coletiva de um estado social cuja

participação da comunidade(Estado) e a qualidade social da educação será

efetivada a partir da comunidade escolar, especialistas estudiosos, em fim,

todos os trabalhadores e a sociedade envolvida nesse processo formativo,

querendo ou não, que vive os problemas sociais e sonha com novos rumos.

Para uma boa qualidade na educação este Projeto “A EDUCAÇÃO

LEVADA A SÉRIO” deverá atentar, contudo, para algumas situações sociais

propiciadoras, tais como; correntes culturais, desorganização social ou

anomia, descontentamento social, está ultima tendo como principal

responsável a percepção da injustiça social que, portanto, serão obrigados a se

esmerilharem em algumas características de apoio para sua implantação em

busca de eficácia do esperado movimento social pretendido, são elas:

qualificação profissional, dedicação, comprometimento e apóio dos membros,

liderança carismática , liderança administrativa e liderança efetiva. JANEIRO/2012

R O G R A M A e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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RÁTICA JUNTO COM A TEORIA NA EDUCAÇÃO.

P R O J E T O S

1. Revalidação no CEE/2012 - Educação Básica (2ª e 3ª Fase) Ensino Fundamental e Médio Regular Matutino, Vespertino e EJA Noturno.

10.Implantar a correção do Fluxo, buscando diminuir, ao máximo, a distorção das faixas etárias por série.

2. PPP e Regimento Escolar. 11.Criação da Biblioteca do CEAT.2. 3. Matriz, Formação e Tempo Escolar

nos Ciclos e Curso específico.12. Criação da Escola de Música CEAT

3. 4. Cursos de Capacitação para Docentes e demais profissionais da educação do CEAT.

13. Informática ao alcance discente (abertura da sala de informática).

5.Manutenção e conservação da Rede Física – consciência ambiental.

14.Contrução da Quadra Poliesportiva, e do salão multiuso.

6. Cursos Profissionalizantes p/discentes. 15. Curso de “Arte do Grafite” e Dança com Rítmos diversos.

7.Reclassificação de alunos em idade/séries.

16. Projeto Esportivo Escolar – Uma opção real de Inclusão Social.

8.Iclusão sócio esportiva – Projetos práticas

17. Projetos Esportivos de Parceria com o Governo Local (Prefeitura).

9. Implantar o PNEF como curso no Ens.Básico do CEAT em parceria com a ESAF/Brasília – DF x Receita Federal e, principalmente, numa ampla parceria com o GEFG – Grupo de Educação Fiscal de Goiás.

18. Projetos junto a Marinha do Brasil

JANEIRO 2012

1 – Educar ensinando, na visão maior de que uma educação sem aprendi- e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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zagem é vazia e degenerativa, em oratória moral e emocional. 2 – Elevar a percentual de conhecimento dos alunos que, certamente, vi- rão, de outras instituições educacionais, com alto déficit. 2.1 – Manter de médio a alto o padrão de conhecimento dos alunos que iniciarão seus estudos no CEAT.

3 –Conscientizar a toda comunidade escolar que o Projeto Político Pedagógico “A Educação Levada a Sério”, do CEAT, é um projeto coletivo.

4 – Renovar quanto à organização do currículo escolar no Ensino Funda mental através dos Ciclos de Formação, implementando projeto metodológico que visem oportunizar o avanço do enorme percentual de jovens em atraso escolar.

5 – Apoiar iniciativas esportivas escolar e comunitária na busca da QT de vida, buscando dirimir a ociosidade de jovens e adolescentes. 6 – Incentivar a implantação gradativa, pelo poder Público Municipal e Estadual, de programas que atendam as famílias, das Chácaras

Ipiranga e das etapas adjacentes, que estão contidas no universo das mais carentes do município de Valparaíso de Goiás, todavia, tendo como parâmetro econômico, a renda familiar de até 1 salário mínimo, maior número de crianças fora das creches e/ou escola e que estejam cadastrados, previamente, pelo Serviço de Assistência Social do Município. (UMA AÇÃO COLETIVA)

7 – Implantar uma política de atendimento IMEDIATO para o Ensino no Matutino e Vespertino, incluindo o acesso, permanência e progressão

de alunos que, por anos seguidos, renovam a matrícula e mais não frequentam assiduamente.

8 – Programar uma política de Ensino Médio Profissionalizante, em parceria com os programas do Governo Federal e Instituições Privadas.

9 – Fomentar uma consciência política de Educação para Jovens e Adultos, em parceria com os movimentos populares, que enfrente os

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objetivos na busca de uma melhora no quadro social que estamos vivendo.

10 - Compartilhar com o Conselho Municipal de Educação e com as escolas da rede privada, as informações necessárias à melhora da qualidade do ensino no Município no reconhecimento de que 92% dos alunos que ingressam no 6º ano são oriundos da rede pública municipal.

11 – Excitar o uso das modernas tecnologias da informação na administração do Colégio e no âmbito do currículo escolar. Uma proposta educacional prática e comprometida com esse tempo, de embaraços sociais assustadores, deverá contemplar a adoção irrestrita das modernas tecnologias de informação, utilizando-as como recurso político-pedagógico e estabelecendo elo de intercomunicação, no qual existe rapidez, confiabilidade, controle e atualidade dos dados.

12 – Implantar, como novidade de uma instituição educacional da rede pública, a captação e receptividade dos sinais de TV emitidos pelocanal do Estado de Goiás, fortalecendo a TVE nos seus programas educativos.

13 - Viabilizar parcerias com a UEG/UFG reconhecendo a Universidade Federal e Estadual como instituições estratégicas para o desenvolvimento social do Estado, visando, especificamente, a implantação de programas de fortalecimento de professores leigos, capacitação continuada de docentes e técnicos administrativos, provendo cursos de graduação e pós-graduação.

JANEIRO/2012

R O G R A M A:

P R O J E T O S

1 – Prover o Ensino Interdisciplinar. 5 – Criar o Guia do Aluno. e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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2 - Incentivar o Planejamentos dire - 6 – Tornar a Coordenação Pe recionado. dagógica dinâmica. 3 – Mantenedor, diretores, coordena dores, docentes e comunidade , 7 - Conservação e controle do voltados para um único objetivo, patrimônio escolar. o discente.. 8 – Criar as Salas ambiente(Ensino Médio/Técnico). 9 - Promover eventos culturais(di-

versificados):teatro, música, cívicos, esportivos, científicos, informativos etc.

1 – Viabilizar a descentralização administrativa, pedagógica e financeira, motivando a maior participação da comunidade como um todo. 2 – Garantir autonomia financeira, pedagógica e administrativa da unidade Escolar cumprindo, entretanto, as leis específicas. 3 – Criar espaços permanentes de discussão que assegurem a participação dos diferentes segmentos envolvidos no processo educacional, para efe- tivação dos propósitos do Projeto “A EDUCAÇÃO LEVADA A

SÉRIO”. 4 - Conscientizar a comunidade escolar que o patrimônio escolar e para

atende-los da melhor forma possível implantando, a médio prazo, o PNEF (Programa Nacional de Educação Fiscal).

5 – Resgatar a qualidade da História e do Folclore Nacional.

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OCIABILIZAÇÃO DO PPP

P R O J E T O S

1 – Valorização e desenvolvimento Profissional de cada membro da equipe.

2 – Apoio e Incentivo à reciclagem e a Formação Profissional.

3– Profissionais da Educação em sintonia com as novidades que regem a Educação Estadual.

1 – Criar uma política de crescimento Profissional para os Trabalhadores da Educação, dando ênfase a capacitação continuada, presencial e a distân- cia a em parceria com os órgãos federais, Estaduais e empresariais.2 – Possibilitar um processo de discussão coletiva junto aos Trabalhadores de

Educação, de Escolas da Rede Pública, do Município de Valparaíso de Goiás, na busca de criar uma visão de classe indo, ipso facto, na contra mão de sindicalismo partidário.

3 - Ampliar e assegurar os serviços de apoio aos trabalhadores da Educação doCEAT, através de parcerias com Clubes e instituições culturais.

4- Implementar a Coordenação Pedagógica como elemento de articulaçãoe Promoção do processo de capacitação dos educadores na UE CEAT.

BJETIVO GERAL.

“A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO” – Um Projeto Político Pedagógico que direciona a Educação, inspirada aos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo como OBJETIVO GERAL o pleno

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desenvolvimento do educando, desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, sustentado pelo art. 2º Res. CEE/CP N.5, de 10 de junho de 201, onde lê-se:

Art. 2º O projeto político pedagógico é o compromisso educacional das instituições educacionais em relação aos alunos, às famílias e à comunidade, na busca da qualidade da formação almejada, das políticas educativas e das ações pedagógicas, que adotam basilarmente os seguintes Princípios:

I - éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito étnico-raciais, gênero, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;

II - políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento, para assegurar a igualdade de direitos entre os educandos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais;III - estéticos: do cultivo da sensibilidade, juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.

Parágrafo único. Competem aos órgãos executivos do Sistema Educativo do Estado de Goiás a produção e a disseminação de materiais subsidiários ao trabalho docente, que contribuam para a eliminação de discriminações e preconceitos, que conduzam à adoção de comportamentos responsáveis e solidários em relação aos outros e ao meio ambiente.

JANEIRO/2012

B J E T I V O S E S P E C Í F I C O S

Estarão contidos, distintamente, em cada Projeto das duas etapas do Ensino Básico, e EJA noturno, apresentados em separado e , portanto, pela

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Coordenação da respectiva fase, após a semana pedagógica planejada para essa finalidade, bem como os objetivos específicos de todos os outros projetos que serão implantados, observando o que está pactuado no OBJETIVO GERAL do Projeto Político Pedagógico “A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO” do COLÉGIO ESTADUAL ALMIRANTE TAMANDARÉ, aqui apresentado.

O B J E T I V O S E S T R A T É G I C O S

Esses são aparentes, vividos e vivenciados, dia a dia e, ipso facto, definimos a nossa Política e, a partir desta, definimos os nossos Objetivos Estratégicos. Reconhecemos que as Políticas são sustentadas por Fatores Críticos de Sucesso (FCS), que representam aquilo que não pode deixar de ser incluído no Planejamento Estratégico. Ou seja, “A Educação Prática Levada a Sério”, na implantação real das políticas vitais para o CEAT. No CEAT, os Objetivos Estratégicos serão permanentes, pois a sua duração é igual ao tempo que durar o Planejamento Estratégico. As decisões tomadas no CEAT atenderão, com prioridade, os processos de trabalho, focando a área pedagógica, administrativa, financeira, gestão de recursos humanos, manutenção, inovações e crescimento. A nossa Estratégia é “o como” as políticas serão desenvolvidas. Débora Dias Gomes em sua obra “MBA de Educação: Escola que Aprende”, penso que conheceu os anos do CEAT e, assim, estabelece as Estratégias em quatro grupos que não os perderemos na nossa praticidade: 1ª – Estratégias de Sobrevivência; 2ª – Estratégias de Manutenção; 3ª- Estratégias de Desenvolvimento; e 4ª – Estratégias de Inovação.

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A hora é agora, o momento é o da IMPLANTAÇÃO, com total diferença da teoria e isso porque a tomada de decisão corresponde à escolha de uma alternativa em detrimento a outras, deixando muitas vezes marcas, que levam as pessoas que participaram das decisões e não se sentiram vitoriosas a “contribuir” para o insucesso da jornada. Estamos atentos que, como de costume, reclamar é sempre mais fácil que fazer. Vamos junto nesse PPP “A EDUCAÇÃO PRÁTICA LEVADA A SÉRIO”.

JANEIRO 2012

SUSTENTÁCULOS NAS LEIS - II DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

C.F.; CE; ECA; RES.CEE/GO. PPP do CEAT.

Art. 1º - O ensino nas escolas públicas estaduais será ministrado com amparo e cumprimento dos dispositivos específicos, em especial o que dispões os Artigos 205 da Constituição Federal e 156 da Constituição Estadual.

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Art. 2º - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes critérios:I – igualdade de condições para o acesso e permanência na

escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;IV – respeito à liberdade e apreço a tolerância;V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII – valorização do profissional da educação escolar;VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX – garantia de padrão de qualidade;X – valorização da experiência extra-escolar;XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas

sociais.

DO ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO

Art. 4º - É dever dos municípios e do Estado garantir a oferta do ensino fundamental público, gratuito e de qualidade, sem requisito de seleção.

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Parágrafo único. As escolas que ministram esse ensino devem trabalhar considerando-o uma etapa da educação básica que assegure a cada um e a todos o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis ao seu desenvolvimento pessoal, para seu preparo para o exercício da cidadania, à compreensão da função do trabalho na construção da organização social e à continuidade de estudos.

Art. 5º - As propostas curriculares do ensino fundamental visam desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, mediante os objetivos previstos para esta etapa da escolarização, a saber: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores como instrumentos para uma visão crítica do mundo; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Art. 6º - O ensino fundamental, com duração de 9 (nove) anos, abrange a população na faixa etária dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de idade e se estende, também, a todos os que, na idade própria, não tiveram condições de frequentá-lo. § 1º A matrícula no ensino fundamental é obrigatória a crianças com 6 (seis) anos, nos termos da Lei e das normas nacionais vigentes. §2º A carga horária mínima anual do ensino fundamental regular será de 800 (oitocentas) horas relógio, distribuídas em, pelo menos, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

Art. 7º- O currículo do ensino fundamental tem uma base nacional comum, complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada.

Art. 8º - A base nacional comum e a parte diversificada do currículo do ensino fundamental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos distintos.

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§ 1º A articulação entre a base nacional comum e a parte diversificada do currículo do ensino fundamental possibilita a sintonia dos interesses mais amplos de formação básica do cidadão com a realidade local, as necessidades dos alunos, as características regionais da sociedade, da cultura e da economia e perpassa todo o currículo;

§ 2º Os conhecimentos que fazem parte da base nacional comum a que todos devem ter acesso, voltados à divulgação de valores fundamentais, ao interesse social e à preservação da ordem democrática, independentemente da região e do lugar em que vivem, asseguram a característica unitária das orientações curriculares nacionais, das propostas curriculares do Estado, dos municípios, e dos projetos políticos pedagógicos das escolas.

§ 3º Os conteúdos curriculares que compõem a parte diversificada do currículo serão definidos pelo Sistema Educativo do Estado de Goiás e pelas escolas, de modo a complementar e enriquecer o currículo, assegurando a contextualização dos conhecimentos escolares em face das diferentes realidades;

§4º Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a parte diversificada têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na cultura e na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, na área da saúde e ainda incorporam saberes como os que advêm das formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar, da experiência docente, do cotidiano e dos alunos.

Art. 9º - Os conteúdos se articulam com as áreas de conhecimento, a saber: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

Parágrafo único. As áreas de conhecimento favorecem a comunicação entre diferentes conhecimentos sistematizados e entre estes e outros saberes, mas permitem que os referenciais conceituais próprios de cada conteúdo curricular sejam preservados.

Art. 10 - O currículo da base nacional comum do ensino fundamental deve abranger, obrigatoriamente o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e

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política, especialmente a do Brasil, bem como o ensino da arte, a educação física e o ensino religioso.

Art. 11 - Os conteúdos curriculares obrigatórios do ensino fundamental serão assim organizados em relação às áreas de conhecimento: I - Linguagens: Língua Portuguesa, Língua Materna para populações indígenas, Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física; II - Matemática; III - Ciências da Natureza: Química, Física e Biologia IV - Ciências Humanas: História e Geografia

§ 1º O ensino fundamental deve ser ministrado em língua portuguesa, assegurada também às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem, conforme legislação em vigor;

§ 2º O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia;

§ 3º A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente, nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, História, Língua Portuguesa, Geografia e Cultura Religiosa, assim como a História da África, deverão assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a constituição da nação, pois possibilitam ampliar o leque de referências culturais de toda a população escolar e contribuir para a mudança das suas concepções de mundo, transformando os conhecimentos comuns veiculados pelo currículo e contribuindo para a construção de identidades mais plurais e solidárias, conforme legislação em vigor; § 4º A música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do conteúdo curricular arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança, conforme legislação em vigor;

§ 5º A educação física, componente obrigatório do currículo do ensino fundamental, integra o projeto político pedagógico da escola e será facultativa ao educando apenas nas circunstâncias previstas na Lei de Diretrizes e Bases Nacionais - LDB.

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§ 6º O ensino religioso, de oferta obrigatória e matrícula facultativa ao aluno, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo, conforme LDB.

Art. 12 - Os conteúdos curriculares e as áreas de conhecimento devem articular transversalmente, a partir das possibilidades abertas pelos seus referenciais, a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na esfera individual.

§1º Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos das crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de educação ambiental, educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do currículo.

§ 2º Outras leis específicas que complementam e determinam que sejam ainda incluídos temas relativos à condição e aos direitos dos idosos e à educação para o trânsito.

§3º A transversalidade constitui uma das maneiras de trabalhar os componentes curriculares, as áreas de conhecimento e os temas sociais em uma perspectiva integrada, conforme a Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a educação básica.

Art. 13 - A necessária integração dos conhecimentos escolares no currículo favorece a sua contextualização para aproximar o processo educativo das experiências dos educandos.

§ 1º As propostas curriculares ordenadas em torno de grandes eixos articuladores, projetos interdisciplinares com base em temas geradores formulados a partir de questões da comunidade e articulados aos componentes curriculares e às áreas de conhecimento, currículos em rede, propostas ordenadas em torno de conceitos-chave ou conceitos nucleares que permitam trabalhar as questões cognitivas e as questões culturais numa perspectiva

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transversal, e projetos de trabalho com diversas acepções constituem exemplos de possibilidades de integração do currículo, entre outros.

§ 2º Os projetos propostos pela escola, comunidade, redes e Sistema Educativo do Estado de Goiás serão articulados ao desenvolvimento dos conteúdos curriculares e às áreas de conhecimento, observadas as disposições contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a educação básica e nos termos do Parecer que dá base à presente Resolução.

Art. 14 - O Sistema Educativo do Estado de Goiás, as escolas e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, envidarão esforços para assegurar o progresso contínuo dos educandos no que se refere ao seu desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando mão de todos os recursos disponíveis e criando renovadas oportunidades para evitar que a trajetória escolar discente seja retardada ou indevidamente interrompida.

§ 1º As providências necessárias para que a operacionalização do princípio da continuidade não seja traduzida como "promoção automática" de educandos de um ano, série, ciclo, módulo ou etapa para o seguinte, devem ser adotadas, inclusive para que o combate à repetência não se transforme em descompromisso com o ensino e a aprendizagem.

§ 2º A organização do trabalho pedagógico incluirá a mobilidade e a flexibilização dos tempos e espaços escolares, a diversidade nos agrupamentos de educandos, as diversas linguagens artísticas, a diversidade de materiais, os variados suportes literários, as atividades que mobilizem o raciocínio, as atitudes investigativas, as abordagens complementares e as atividades de reforço, a articulação entre a escola e a comunidade, e o acesso aos espaços de expressão cultural.

Art. 15 - A necessidade de assegurar aos educandos percurso contínuo de aprendizagens torna imperativa a articulação de todas as etapas da educação, especialmente do ensino fundamental com a educação infantil, dos anos iniciais e dos anos finais no interior do ensino fundamental, bem como do ensino fundamental com o ensino médio, garantindo a qualidade da educação básica.

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Parágrafo único. Será dada, na passagem dos anos iniciais para os anos finais do ensino fundamental, especial atenção: I – pelo Sistema Educativo do Estado de Goiás, ao planejamento da oferta educativa dos alunos transferidos das redes municipais para as estaduais; II - pelas escolas, à coordenação das demandas específicas feitas pelos diferentes professores aos educandos, a fim de que estes possam melhor organizar as suas atividades diante das solicitações muito diversas que recebem.

Art. 16 - Os três anos iniciais do ensino fundamental devem assegurar: I - a alfabetização e o letramento; II - o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia; III - a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no ensino fundamental , particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

§ 1º Mesmo quando o Sistema Educativo do Estado de Goiás ou a escola, no uso de sua autonomia, fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais do ensino fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os educandos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos.

§ 2º Aos professores compete adotar formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianças nas salas de aula e as levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens artísticas, a começar pela literatura, a utilizar materiais que ofereçam oportunidades de raciocinar, manuseando-os e explorando as suas características e propriedades, considerando as características de desenvolvimento dos educandos.

Art. 17 - No ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, os conteúdos curriculares, educação física e arte, poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos

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componentes. § 1º O professor deverá ter licenciatura específica em língua estrangeira, nas escolas que optarem por incluir nos anos iniciais do ensino fundamental esse componente curricular. § 2º Nos casos em que esses componentes curriculares sejam desenvolvidos por professores com licenciatura específica, deve ser assegurada a integração com os demais componentes trabalhados pelo professor de referência da turma.

DO ENSINO MÉDIO

Art. 18 - O ensino médio, em todas as suas formas de oferta, baseia-se nos seguintes fundamentos:

I- formação integral do estudante;

II- trabalho e pesquisa como princípios educativo e pedagógico, respectivamente;

III- caminhos harmônicos entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem como a relação entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;

IV- integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da contextualização;

V- reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes;

VI- compreensão do necessário equilíbrio e respeito nas relações do ser humano com a natureza;

VII- respeito aos direitos humanos e à convivência;

VIII- integração entre educação, trabalho, ciência, tecnologia e cultura como base do projeto político pedagógico e do desenvolvimento curricular, na óptica dos olhares: a) teórico, “aprendendo a conhecer”, incentivando

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reflexões a respeito do mundo do trabalho, da constituição das ciências, das aplicações científicas e inovações tecnológicas, dos sistemas de produção e dos processos de formação da organização social; b) profissional, “aprendendo a fazer”, oferecendo a preparação básica para o trabalho e a oportunidade de adquirir, quando possível, competências profissionais específicas, em cursos técnicos integrados ao ensino médio, em resposta às demandas atuais do mundo do trabalho; c) comportamental, “aprendendo a ser e a conviver”, educando ao exercício das competências com responsabilidade ético-social, que fundamente a conduta em conjunto de valores, orientando atitudes de solidariedade e respeito à cidadania.

DA CARGA HORARIA NO ENSINO MÉDIO

Art. 19 - O ensino médio, etapa final da educação básica, concebida como conjunto orgânico, sequencial e articulado, deve assegurar sua função formativa para todos os educandos, sejam adolescentes, jovens ou adultos, atendendo aos diferentes sujeitos, mediante diversificadas formas e metodologias pedagógicas:

I - no ensino médio regular, a duração mínima é de 3 anos, com carga horária mínima total de 3.600 horas-relógio, tendo como referência uma carga horária anual de 800 horas, distribuídas em pelo menos 200 dias de efetivo trabalho escolar;

II - no ensino médio regular noturno, adequado às condições de trabalhadores, respeitados os mínimos de duração e carga horária, o projeto político pedagógico deve atender com qualidade a sua singularidade, especificando uma organização curricular e metodológica diferenciada, incluindo atividades não presenciais, de modo a garantir a permanência e o sucesso destes educandos;

III - na modalidade de educação de jovens e adultos (EJA), observadas suas Diretrizes específicas, a duração mínima é de 1.680 horas/CEE/CP/2012.

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IV - na educação especial, do campo, escolar indígena, quilombola, de pessoas em regime de acolhimento ou internação e em regime prisional, e na Educação a Distância, devem ser observadas as respectivas Diretrizes e normas nacionais.

Art. 20 - O ensino médio pode preparar para o exercício de profissões técnicas, incluindo a preparação básica para o trabalho, atendida a formação geral, por articulação com a Educação Profissional Técnica de nível médio, observadas as Diretrizes específicas.

§ 1º O ensino médio regular articulado à educação profissional técnica de nível médio tem a carga horária mínima de 3.600 horas.

§ 2º O ensino médio na modalidade de educação de jovens e adultos articulado à educação profissional e tecnológica, respeitado o mínimo de 1.200 horas de educação geral, tem a carga horária mínima total de:

I- 2.400 horas, na articulação com a educação profissional técnica de nível médio.

lI- 1.200 horas na EJA, na articulação com a educação profissional e, no mínimo, 160 horas na formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

Parágrafo único. A carga horária, em EaD, na Educação de Jovens e Adultos (EJA) será de 880 horas à distância e de, no mínimo, 320 horas presenciais para o ensino médio.

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MEDIO

Art. 21 - O currículo é entendido, nesta Resolução, como a proposta de ação educativa constituída pela seleção de conhecimentos construídos pela sociedade, expressa por práticas escolares que se desdobram em torno dos conhecimentos, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos educandos e contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas e sócio afetivas.

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§ 1º Estas Diretrizes Curriculares e as orientações e propostas para a organização curricular, elaboradas nas diversas instâncias, para ganhar efetividade devem ser apropriadas por meio de práticas socioeducativas e experiências das unidades escolares.

§ 2º Conhecimentos escolares são aqueles produzidos pelos sujeitos em seu processo histórico, valorizados e selecionados pela sociedade e que as unidades de ensino e os profissionais da educação organizam e transformam a fim de que possam ser construídos e reconstruídos, tornando-os elementos do desenvolvimento cognitivo e sócio afetivo do estudante, bem como sua formação ética, estética e política.

Art. 22 - A organização curricular do ensino médio tem uma base nacional comum e uma parte diversificada que devem constituir um todo integrado de modo a garantir conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os educandos e uma formação que considere a diversidade e as características locais e especificidades regionais.

Parágrafo único. Os conteúdos curriculares têm origem nos conhecimentos científicos, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e culturais e ainda incorporam saberes que advêm das práticas e movimentos sociais, e da cultura escolar envolvendo a experiência docente e o cotidiano dos estudantes.

Art. 23 - Os fundamentos axiológicos e os princípios pedagógicos destas Diretrizes aplicam – se tanto à base nacional comum quanto à parte diversificada:

I - o ensino médio pode organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, módulos, etapas, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar, respeitados para o ensino regular os mínimos de 3 anos e de 2.400 horas, e para a Educação de Jovens e Adultos o mínimo de 1.200 horas;

II - os conteúdos curriculares podem ser tratados como unidades de estudos, módulos, atividades, práticas e projetos contextualizados e interdisciplinares

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ou diversamente articuladores de saberes, desenvolvimento transversal de temas ou outras formas de organização;

III - a interdisciplinaridade e a contextualização devem assegurar o diálogo entres os saberes e a vida real;

IV - a flexibilidade curricular exige que os currículos não sejam indexados, destinando uma porcentagem de até 20% da carga horária do curso a atividades culturais e conhecimentos curriculares de oferta variável e matrícula facultativa, de acordo com a opção do aluno;

V - a organização curricular deve prever tempos e espaços próprios para estudos e atividades que permitam itinerários formativos diversificados, a fim de melhor responder à heterogeneidade e pluralidade de condições, interesses e aspirações dos estudantes;

VI - os conteúdos curriculares da base nacional comum devem compreender, no mínimo 1.800 horas para a formação geral no ensino médio regular, e 900 horas na Educação de Jovens e Adultos;

VII - a base nacional comum deve ser complementada, em cada sistema e instituição de ensino, por componentes da parte diversificada, que garantam a diversificação exigida pelas características regionais e locais, singularidades dos estudantes e grupos sociais;

VIII - formatos curriculares diferenciados podem ser criados com ênfase na dimensão do trabalho (preparação básica para o trabalho ou formação inicial/qualificação profissional), da ciência (iniciação científica), tecnologia (produção tecnológica), da cultura (ampliação do estudo de artes, produção artística e cultural) e outros definidos pelo projeto político pedagógico;

IX - a diversificação curricular do ensino médio e os formatos diferenciados devem ser definidos considerando as especificidades etárias, sociais e culturais, a diversidade dos estudantes e seus múltiplos interesses, bem como sua fase de desenvolvimento.

Art. 24 - O currículo do ensino médio tem sua base nacional comum organizada em áreas de conhecimento, a saber: I. Linguagens, Códigos e suas

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Tecnologias; II. Matemática e suas Tecnologias; III. Ciências da Natureza e suas Tecnologias; IV. Ciências Humanas e suas Tecnologias.

§ 1º A base nacional comum do currículo deve contemplar as quatro áreas do conhecimento, com tratamento metodológico que evidencie a contextualização e a interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre diferentes campos de saberes específicos.

§ 2º A organização por áreas de conhecimento não dilui nem exclui conteúdos curriculares com especificidades e saberes próprios construídos e sistematizados, mas implica no fortalecimento das relações entre eles e a sua contextualização para apreensão e intervenção na realidade, requerendo planejamento e execução conjugados e cooperativos dos seus professores.

Art. 25 - Os currículos do ensino médio são organizados incluindo, obrigatoriamente:

I. Nos termos da LDB: a) o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil; b) o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes; c) a música como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do ensino da arte; d) a educação física, integrada ao projeto político pedagógico da instituição de ensino, sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos previstos em lei; e) o ensino da História do Brasil, que leva em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia; f) o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira; g) a filosofia e a sociologia em todos os anos do curso; h) uma língua estrangeira moderna na Parte Diversificada, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.

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II. II - a Língua Espanhola deve ser ofertada pelas unidades escolares, embora facultativa para o educando; III - em conformidade com leis específicas, tratados transversalmente, no âmbito dos demais conteúdos curriculares: a) a educação alimentar e nutricional, conforme legislação em vigor - Alimentação Escolar e Programa Dinheiro Direto na Escola; b) o processo de envelhecimento, o respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria conforme legislação em vigor; c) a educação ambiental, como uma prática educativa integrada, contínua e permanente; d) a educação para o trânsito.

Art. 26 - Na observância da integração entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura, as unidades de ensino devem ter presente:

I – o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura como eixo integrador entre os conhecimentos de distintas naturezas, contextualizando-os em sua dimensão histórica e em relação ao contexto social contemporâneo;

II - a integração entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura na perspectiva do trabalho como princípio educativo, tem por fim propiciar a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos sociais e produtivos.

III - o eixo integrador trabalho, ciência, tecnologia e cultura deve orientar a definição de toda proposição curricular, constituindo-se no fundamento da seleção dos conhecimentos, disciplinas, metodologias, tempos, espaços, arranjos curriculares alternativos e formas de avaliação.

Art. 27 - Trabalho, ciência, tecnologia e cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular, são entendidos como:

§1º O trabalho, na sua perspectiva ontológica de transformação da natureza, é a realização inerente ao ser humano e a mediação no processo de produção da sua existência;

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§ 2º A ciência é o conjunto de conhecimentos sistematizados, produzidos socialmente ao longo da história, na busca da compreensão e transformação da natureza e da sociedade.

§ 3º A tecnologia é a transformação da ciência em força produtiva ou mediação do conhecimento científico e a produção, marcada, desde sua origem, pelas relações sociais que a levaram a ser produzida.

§ 4º A cultura como processo de produção de expressões simbólicas e materiais, com profundas significações na formação de projetos de civilização carregada de valores éticos, políticos e estéticos que influenciam as normas de conduta de uma sociedade.

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Art. 28 - A educação de jovens e adultos – EJA destina-se tão-somente àqueles que não tiveram acesso à escola na idade própria, legalmente prevista, ou que nela não puderam permanecer, tendo como objetivo precípuo proporcionar-lhes a oportunidade para cursar a educação básica, direito subjetivo e universal, nas duas etapas, respeitando as condições sociais e econômicas de cada brasileiro, seu perfil cultural e os conhecimentos já adquiridos, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 29 - A escola, ao ministrar uma etapa de EJA, deve se comprometer a integralizar todos os períodos letivos que a etapa requer, no turno previsto, de acordo com a disponibilidade de seu corpo docente, desde que isso não acarrete prejuízo para o educando.

Art. 30 - A educação de jovens e adultos obedece aos seguintes parâmetros:

I - ingresso permitido apenas aos que, apesar de ter idade que extrapola à da idade-série que deveriam cursar, ainda não tiveram acesso à escolarização regular, ou dela encontrem-se comprovadamente afastados há mais de 1 (um) ano;

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II - observância do currículo pleno e das diretrizes curriculares, tanto da base nacional comum, quanto da parte diversificada, conforme dispõe a Lei de Diretrizes e Bases Nacionais e da Lei Complementar Estadual N. 26/98;

III - carga horária mínima de, pelo menos, 2.400 horas presenciais para o conjunto de anos do ensino fundamental, reservadas 1.600 horas, para aquela parte da etapa que abrange do 6º ao 9º ano deste nível de ensino e de 1.200 horas, também presenciais, para o ensino médio, o observância, contudo, da Matriz Curricular do CEE/EJA/2012.

IV - freqüência mínima obrigatória a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades escolares presenciais, desenvolvidas durante o semestre letivo;

V - efetivação de matrícula a qualquer dia do ano letivo, sem prejuízo do cumprimento do que estabelecem os incisos III e IV; VI - avaliação da aprendizagem contínua, cumulativa e com absoluta prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, garantindo-se, aos que demonstrarem dificuldades de desenvolvimento, acompanhamento especial individualizado e recuperação paralela, por equipe devidamente preparada, em horário compatível com a atividade profissional exercida pelo educando.

§ 1º É vedada a transferência do ensino fundamental e do ensino médio regular para a educação de jovens e adultos, a não ser em caso previsto no inciso I deste artigo.

§ 2º A avaliação de que trata o inciso VI deve considerar, cotidianamente, a efetiva presença e a participação do educando nas atividades escolares, sua criatividade e capacidade de tomar iniciativa, de apropriar-se dos conteúdos ministrados, sua comunicação com colegas, professores e demais agentes educativos, sua sociabilidade, visando à assimilação dos conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades de ler- escrever- interpretar- comunicar, e a aquisição de conhecimentos, atitudes e de valores necessários para o pleno exercício da cidadania.

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§ 3º O processo de avaliação escolar, definido no projeto político pedagógico e no regimento da unidade escolar, deve ser conhecido e aplicado por todos os educadores.

§ 4º O processo de desenvolvimento da aprendizagem de cada educando deve ser objeto de rigorosa verificação e análise pelo conselho de classe, autônomo em suas decisões, obrigatório a cada bimestre letivo, composto por professores, coordenação pedagógica, representantes dos alunos, dos pais e, quando for o caso, do conselho escolar, bem como dos demais agentes educativos.

§ 5º O conselho de classe deve tomar as medidas que se fizerem necessárias para o aprimoramento do processo de aprendizagem e para a recuperação imediata da aprendizagem de cada aluno que apresentar dificuldades de qualquer natureza.

§ 6º O aluno sem comprovante de vida escolar anterior, no ato da matrícula, deve ser submetido à classificação, que o posicionará na etapa compatível com seu grau de desenvolvimento e conhecimentos já adquiridos, obedecidos os parâmetros desta Resolução e da legislação que rege a matéria.

§7º A reclassificação não se aplica ao aluno da EJA, exceção feita aos estudos realizados no exterior.

Art. 31 - Exige-se dos professores de educação de jovens e adultos a formação mínima necessária determinada pela Lei de Diretrizes e Bases Nacional e Estadual. Parágrafo único. Compete à mantenedora promover, de forma permanente, a capacitação e a formação continuada de seus professores.

DAS ETAPAS

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Art. 32 - A matriz curricular da educação de jovens e adultos, a ser distribuída em três etapas, compreende a alfabetização, a escrita, a leitura, a interpretação do texto lido, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias e as Ciências Humanas e suas Tecnologias no cumprimento, todavia, em Res. do CEE/CP.

§ 1º A primeira etapa será desenvolvida em 4 (quatro) semestres, módulos, etapas com conteúdo correspondente ao do 1º ao 5º ano do ensino fundamental de 9 anos.

§ 2º A segunda etapa, com conteúdo correspondente àquele ministrado do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de 9 (nove) anos, a ser ministrada em 6 (seis) semestres, módulos ou etapas.

§ 3º A terceira etapa equivale ao ensino médio, com o conteúdo determinado para esta etapa da educação básica regular, a ser desenvolvido em 4 (quatro) semestres, módulos ou etapas.

§4º A idade mínima para o desenvolvimento da EJA com mediação da EaD será a mesma estabelecida para a EJA presencial: 15 (quinze) anos completos para o ensino fundamental e 18 (dezoito) anos completos para o ensino médio.

Art. 33 - A educação de jovens e adultos, em todas as suas etapas, será oferecida em 5 (cinco) dias de atividades escolares semanais em sala de aula, não podendo nenhum deles exceder a 3 (três) horas de atividades presenciais, no período noturno.

§1º O horário das atividades escolares adaptar-se-á, na medida do possível, ao tempo disponível do aluno trabalhador, de acordo com a realidade de cada localidade.

§2º Sem prejuízo para a formação geral do educando, deve ser incentivada a qualificação profissional em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

§ 3º O Conselho Estadual de Educação apreciará projetos especiais de caráter emergencial ou de utilidade comprovada, baseado em procedimentos específicos para atendimento ao trabalhador.

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Art. 34 - O currículo pleno da educação de jovens e adultos é composto pela base nacional comum e pela parte diversificada.

CAPÍTULO VI

DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 34º - Propiciar ao portador de necessidades Especiais uma educação voltada ao respeito em sua dignidade e assegurando os seus direitos como cidadão.

Art. 35º - . É dever do Estado assegurar a educação especial a todos os educandos que dela necessitam, pois o direito à educação especial decorre do direito subjetivo universal à educação básica para o exercício da cidadania.

Art. 36 - O projeto político pedagógico da escola e o regimento escolar, amparados na legislação vigente, deverão contemplar a melhoria das condições de acesso e de permanência dos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas classes comuns do ensino regular, dispondo dos necessários recursos de acessibilidade, intensificando o processo de inclusão nas escolas públicas e privadas e buscando a universalização do atendimento.

Parágrafo único. Os recursos de acessibilidade são aqueles que asseguram condições de acesso aos alunos com deficiência e mobilidade reduzida, por meio da utilização de materiais didáticos, dos espaços, mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e outros serviços.

Art. 37º - O atendimento educacional especializado aos educandos da Educação Especial será promovido e expandido com o apoio dos órgãos competentes e não substitui a escolarização, mas contribui para ampliar o acesso aos conteúdos escolares, ao proporcionar independência aos educandos para a realização de tarefas e favorecer a sua autonomia.

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§ 1º O atendimento educacional especializado poderá ser oferecido no contra turno, em salas de recursos multifuncionais na própria escola, em outra escola ou em centros especializados e será implementado por professores e profissionais com formação especializada, de acordo com plano de atendimento aos alunos que identifique suas necessidades educacionais específicas, defina os recursos necessários e as atividades a serem desenvolvidas.

§ 2º A certificação especial de conclusão de etapa, módulo, ou ciclo de curso de educação básica oferecido às pessoas com necessidades educacionais especiais obedece à legislação em vigor.

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

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SEÇÃO IDA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 38 - A avaliação da aprendizagem escolar, nos termos desta Resolução e da LDB, é processo diagnosticador, formativo e emancipador, devendo realizar-se contínua e cumulativamente, e com absoluta prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos formativos sobre os informativos, visando a busca de subsídios para o aprimoramento do processo educacional e para a avaliação institucional.

§1º A avaliação contínua é aquela efetuada durante todo o período letivo, por meio de inúmeros instrumentos de observação do desenvolvimento humano e escolar do aluno.

§2º A avaliação cumulativa é aquela que tem como objeto os resultados conseguidos pelo educando no conjunto do seu desenvolvimento global, humano e escolar, analisado em conjunto pelos docentes da área.

§3º A avaliação qualitativa é aquela que supera os critérios matemáticos e valoriza os avanços do educando visando ao seu desenvolvimento no processo de aprendizagem.

§4º As pessoas com deficiência devem ser avaliadas segundo os critérios que normatizam a Educação Especial no Estado de Goiás.

Art. 39 - A avaliação tem por objetivo contribuir para o pleno

desenvolvimento do aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, consoante legislação em vigor.

Art. 40 - A avaliação dos educandos do ensino fundamental e médio, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve: I - assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua,

cumulativa e diagnóstica, com vistas a: a) identificar potencialidades e dificuldades de e-mail: [email protected] / fone (61) 3627 4599

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aprendizagem e detectar problemas de ensino; b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos educandos; c) criar condições de intervir de modo imediato e a mais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente; d) manter a família informada sobre o desempenho dos educandos; e) reconhecer o direito do aluno e da família de discutir os resultados de avaliação, inclusive em instâncias superiores à escola, revendo procedimentos sempre que as reivindicações forem procedentes.

II - utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando;

III - fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais, tal com determina a alínea "a" do inciso V do art. 24 da Lei nº 9.394/96;

IV - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento escolar recebam atendimento ao longo do ano letivo;

V - prover, obrigatoriamente, períodos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, como determina a Lei de Diretrizes e Bases;

VI - assegurar tempos e espaços de reposição dos conteúdos curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente, evitando, sempre que possível, a retenção por faltas;

VII - possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com defasagem idade-série.

Art. 41 - O processo de avaliação da aprendizagem escolar deve considerar, cotidianamente, a efetiva presença e a participação do aluno nas atividades escolares; a capacidade de se apropriar dos conteúdos disciplinares inerentes à sua idade e série, visando à aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades de ler, escrever e interpretar e criar, a aquisição de atitudes e de valores indispensáveis ao pleno exercício da cidadania, a comunicação com os colegas, com os professores, com os agentes educativos e com a sociedade.

§1º O processo de avaliação escolar, obedecendo aos parâmetros contidos no caput deste artigo, deve ser definido e explicitado pela unidade escolar, em seu projeto político pedagógico e em seu regimento escolar.

§2º O processo de avaliação escolar exige a participação ativa da família, a ser constantemente informada dos resultados avaliativos e do desempenho do aluno.

§3º O processo avaliativo é responsabilidade não somente do professor da disciplina, mas de todos os docentes que ministram os componentes curriculares da área, reunidos em conselho de classe.

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Art. 42 - Os procedimentos de avaliação adotados pelos professores e pela escola serão articulados às avaliações realizadas em nível nacional e às congêneres nos diferentes Estados e municípios, criadas com o objetivo de subsidiar os sistemas de ensino e as escolas nos esforços de melhoria da qualidade da educação e da aprendizagem dos educandos.

Parágrafo único. A análise do rendimento dos alunos com base nos indicadores produzidos por essas avaliações deve auxiliar os sistemas de ensino e a comunidade escolar a redimensionarem as práticas educativas com vistas ao alcance de melhores resultados.

Art. 43 - Os resultados de aprendizagem dos alunos devem ser aliados à avaliação das escolas e de seus professores, tendo em conta os parâmetros de referência dos insumos básicos necessários à educação de qualidade para todos consideradas as suas modalidades e as formas diferenciadas de atendimento como a Educação do Campo, a Educação Escolar Indígena, a Educação Escolar Quilombola e as Escolas de Tempo Integral.

Parágrafo único. A melhoria dos resultados de aprendizagem dos educandos e da qualidade da educação leva: I - os Sistemas de Ensino a incrementarem os dispositivos da carreira e de condições de exercício e valorização do magistério e dos demais profissionais da educação e a oferecerem os recursos e apoios que demandam as escolas e seus profissionais para melhorar a sua atuação; II - as escolas a uma apreciação mais ampla das oportunidades educativas por elas oferecidas aos educandos, reforçando a sua responsabilidade de propiciar renovadas oportunidades e incentivos aos que delas mais necessitem.

Art. 44 - A equipe gestora da unidade escolar deverá repassar aos pais, ou aos responsáveis legais, informações sobre a frequência e rendimento dos educandos, bem como socializar e acompanhar o projeto político pedagógico.

Art. 45º – A Avaliação do aproveitamento tem em vista os objetivos do Currículo Pleno e deve ser feita através de trabalhos, pesquisas, avaliação individual ou em grupo, observação do desempenho do aluno, auto avaliação, bem como de outros instrumentos pedagogicamente aconselháveis.

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§ 1º - Os instrumentos de avaliação devem ser selecionados pelo professor, conforme a natureza do conteúdo e o tratamento metodológico adotado.

§ 2º - O Professor deve, durante o bimestre, utilizar mais de um procedimento de avaliação.

Art. 46º – A avaliação é expressa de nota de 00 (zero) a 100 (cem).

Art. 47º – Durante o ano letivo o aluno deverá obter em cada área de conhecimento 04 (quatro) médias bimestrais..

§ 1º – a média anual do aluno é obtida com a soma das médias bimestrais, de acordo com a seguinte fórmula:

MA = 1º Bim. + 2º Bim. + 3º Bim. + 4º Bim. > 50 4

Art. 48º – O aluno que faltar às avaliações de aprendizagem pré-determinadas pode requerer nova oportunidade, desde que a falta tenha sido por motivo justo e devidamente comprovado em no máximo 48 horas .

Art. 49º – Os pais ou responsáveis, no caso de alunos com idade inferior a 16 (dezesseis) anos, serão cientificados do resultado do aproveitamento e frequência do aluno, através de boletim escolar, ou equivalente, sem erros e sem rasuras.

PARÁGRAFO ÚNICO – O documento referido no “Caput“ do artigo deve ser devolvido à Unidade Escolar com assinatura do cientificado.

Art. 50º – As faltas do aluno não podem ser abonadas.

SEÇÃO IIDA RECUPERAÇÃO

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Art. 51º - A recuperação, parte integrante do processo de construção do conhecimento, deverá ser entendida como orientação contínua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem, deve ocorrer: I - de forma contínua, nos ambientes pedagógicos, em que o docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento ao educando que dele necessitar, por meio de atividades diversificadas; II – como definida no cronograma de atividades da unidade escolar; III – como disposto no projeto político pedagógico, abrangendo aspectos complementares da recuperação entendida no processo de forma concomitante aos estudos ministrados no cotidiano da escola. Parágrafo único. A recuperação deverá abranger os conteúdos curriculares do módulo/etapa/ano para os educandos que a ela fazem jus, conforme disposto no regimento e normas dos respectivos Sistemas de Ensino, exigida a freqüência mínima do total de horas letivas para aprovação.

Art. 52o – Ao aluno que demonstrar dificuldade de desenvolvimento, em qualquer um dos aspectos enumerados é assegurado o direito a acompanhamento especial, individualizado, e a recuperação paralela, por equipe devidamente preparada, que seja capaz de contribuir de modo efetivo para a superação das dificuldades detectadas.

Art. 53º – É obrigatória a oferta, pelas unidades escolares, de estudos de recuperação, atendidas as normas regimentais, e deverá ocorrer no processo educativo, paralelo ao período letivo ou em período especial:

a) A recuperação no processo educativo é uma intervenção contínua em cada conteúdo ministrado, visando superar, imediatamente, as dificuldades detectadas no processo de aprendizagem;

b) A recuperação paralela é uma atividade escolar que deve ocorrer concomitante ao período letivo, com o objetivo de recuperar conteúdos;

c) A recuperação em período especial, de caráter obrigatório à Unidade Escolar, observado o máximo de 03 (três) disciplinas, é a

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oportunidade oferecida ao aluno para alcançar o desempenho mínimo exigido para a promoção.

Art. 54º – Os estudos de recuperação devem ter, como suporte um trabalho de orientação e acompanhamento de estudos o mais individualizado possível.

Art. 55º – Os procedimentos de recuperação especial serão registrados em livro próprio.

Art. 56º – Após os estudos de recuperação especial o cálculo da média final deve ser obtido somando a média mais a média de recuperação dividida por 2 ( dois )

MF = MA + MRE ≥ 50 2

PARÁGRAFO ÚNICO – Não terá direito a recuperação especial os alunos que não tiverem obtido 75% (setenta e cinco) do total de horas letivas durante o ano letivo.

SEÇÃO III

DA VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM – EJA

Art. 57º– A verificação da aprendizagem é o mecanismo adotado para apurar o desenvolvimento do aluno.

Art. 58º – A avaliação da aprendizagem compreende avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade .

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Art. 59º – A avaliação do aproveitamento deve ser continua e compreende o acompanhamento do processo de aprendizagem nos aspectos cognitivos, afetivos e psicomotor.

Art. 60º – A avaliação do aproveitamento deve ser feita através de trabalhos, de pesquisa, avaliações individuais ou em grupo, observação do desempenho do aluno, bem como de outros instrumentos pedagogicamente aconselháveis.

§ 1º - Os instrumentos de avaliação devem ser selecionados pelo professor, conforme a natureza do conteúdo e o tratamento metodológico adotado, sob o conhecimento do coordenador pedagógico.

§ 2º - O professor deve, durante o bimestre, utilizar vários procedimentos de avaliação.

Art. 61º – As menções que farão parte das avaliações quantitativas serão expressas em notas graduadas de 0,0 (zero)a 10,0 ( dez), variando em décimos, sendo 5,0 (cinco, zero)) a média mínima para a progressão do aluno de um período para outro.

Art. 62º – Durante o período letivo, o aluno deverá obter em cada componente curricular, 2 (duas) médias bimestrais, resultado das avaliações quantitativas do aproveitamento escolar.

PARÁGRAFO ÚNICO – A média periódica será obtida somando-se as médias dos 2 (dois)

bimestres e dividindo-se por 2 (dois) obtendo-se o resultado final, de acordo com a seguinte fórmula:

M: 1ª avaliação + 2ª avaliação ≥ 50

2

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Art. 63º – Os pais ou responsáveis, no caso de alunos com idade inferior a 18 (dezoito) anos, serão cientificados do resultado do aproveitamento e freqüência do aluno, através do boletim escolar, ou equivalente, sem erros e sem rasuras.

PARÁGRAFO ÚNICO – O documento referido no “Caput” do Artigo deve ser devolvido à Unidade Escolar com assinatura do cientificado.

DA PROMOÇÃO

Art. 64º – Promoção é concebida como ascensão, momento em que o aluno passa para a série seguinte depois de vencer os requisitos pré-estabelecidos, em função de uma média mínima fixada, associada à apuração da assiduidade.

Art. 65º – Considera-se promovido, quando à assiduidade e aproveitamento, o aluno que obtiver:

I – freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) total de horas letivas, e média anual igual ou superior a 50 (cinqüenta);

Art. 66º – O aluno que, após a recuperação especial, não obtiver a média mínima exigida para a promoção em um componente curricular pode ser promovido, se considerado pelo Conselho de Classe capaz de freqüentar a série seguinte.

DA MATRÍCULA

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Art. 67º – É o ato formal de ingresso do aluno na Unidade Escolar por séries anuais e períodos semestrais entende-se a organização do ensino regular que exige matrícula no inicio de cada ano letivo;

§ 1º - A renovação de matrícula dos alunos da Unidade Escolar será realizada após a conclusão do ano letivo e em período anterior ao fixado para matrícula dos alunos novatos.

Art. 68º – A matrícula será efetuada mediante:

I. requerimento do aluno e documentação comprobatória de escolarização anterior;

II. resultados de avaliação classificatória aplicada pela Instituição de Ensino, se for o caso;

III. apresentação de carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento.

DA PROGRESSÃO PARCIAL

Art. 69. A progressão parcial é o procedimento que permite a promoção do educando nos conteúdos curriculares em que demonstrou domínio, e a sua retenção naqueles em que ficou evidenciada deficiência de aprendizagem. § 1º A progressão parcial não se vincula a freqüência e aos dias letivos, pode ser ela desenvolvida por meio de estudo orientado, com encontros periódicos em horários compatíveis para a unidade escolar e para o educando. §2º A promoção parcial é direito público subjetivo do aluno, sendo obrigatório o seu oferecimento por todas as unidades escolares abrangidas por esta Resolução. §3º Os procedimentos para a realização da progressão parcial estão exarados em Resolução específica do CEE/GO.

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Art. 70º – Na progressão parcial o aluno poderá ficar retido no máximo em 02 (duas) disciplinas, da base nacional comum.

PARAGRAFO ÚNICO - A progressão não pode ser aplicada para alunos que tenham sido retidos na série em razão de frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, visto que a retenção se dá na série. Mas nada impede que, em situações especiais, o caso do aluno com frequência inferior seja examinado à luz da reclassificação no inicio do ano letivo subsequente.

Art. 71º - O aluno que for promovido parcialmente deve cursar, em horário alternativo, a disciplina em que ficou retido, concomitantemente com a série para a qual foi promovido.

PARÁGRAFO ÚNICO - A promoção parcial constitui-se em direito público subjetivo do aluno, sendo obrigatório o seu oferecimento por todas as unidades escolares.

Art. 72º - A progressão regular por série, o aluno deverá obter aprovação em todas as disciplinas, nos termos deste Regimento Escolar.

PARÁGRAFO ÚNICO – Ao aluno retido no terceiro ano do Ensino Médio, será permitida a matrícula apenas nas disciplinas em que ficou reprovado.

Art. 73º – A Unidade Escolar que admitir a progressão parcial deve orientar-se pelos seguintes critérios:

I – fixar, Currículo Pleno, os pré-requisitos para cada disciplina de forma a garantir a sequência dos conteúdos;II – oferecer as disciplinas nas quais o aluno não obteve aprovação em horário não conflitante com o daquelas a serem cursadas na série em que estiver matriculado;III – observar a mesma carga horária, frequência e requisitos exigidos para aprovação, definidos no Regimento Escolar;

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IV – oferecer para o atendimento adequado ao aluno condições que impliquem na existência de:

a) Professores habilitados nas disciplina;b) Recursos materiais e pedagógicos;c) Espaço físico.

PARÁGRAFO ÚNICO – O aluno que se matricular em disciplinas na qual não obteve aprovação na série anterior, obriga-se a cumprir todas as atividades escolares previstas para aquela disciplina.

Art. 74º – A progressão parcial será admitida a partir do 6º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio.

§ 1º - O aluno não poderá matricular-se na série subsequente àquela que estiver cursando, enquanto não terminar a disciplina da série anterior na qual ficou retido.

§ 2º - A matrícula do aluno no Ensino Médio fica condicionada à apresentação do certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou documento equivalente.

Art. 75º – Será permitida a transferência do aluno sujeito à progressão parcial de uma para outra unidade escolar desde que ambas adotem o mesmo regime.

§ 1º - Será permitida a transferência do aluno sujeito à progressão parcial, mesmo que em apenas uma disciplina, para Unidade Escolar que não adote este regime, desde que na condição de retido.

§ 2º - Na transferência de aluno sujeito à progressão parcial para o município onde não existir nenhuma Unidade Escolar que adote este regime, o aluno será matriculado na série seguinte e cursará a disciplina na qual ficou retido.

§ 3º - Ao ser beneficiado pela progressão parcial o aluno deverá assinar termo de compromisso com a Unidade Escolar de participar das aulas cujas disciplinas está sobre a progressão fora

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do seu horário normal de aula, caso não seja possível o mesmo aluno deverá assinar termos de desistência da progressão.

DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 76º - Classificação é o procedimento legal que permite a inserção do educando no sistema de escolarização regular, após aferição de seu desenvolvimento mediante provas específicas. §1º A aferição do grau de desenvolvimento e da experiência dos alunos que se submeterem à classificação, no ato da matrícula, dar-se-á como disposto no projeto político pedagógico da unidade, e deve abranger a base nacional comum. §2º As provas devem ser elaboradas, aplicadas, avaliadas e registradas em ata própria e arquivadas no prontuário do educando. §3º A avaliação será realizada por banca examinadora, composta de professores da unidade escolar das áreas do conhecimento objeto de avaliação, que se responsabilizarão, para todos os fins legais, por seu conteúdo e conceitos ou notas emitidos.

Art.77º - A classificação somente pode ser aplicada ao aluno que, comprovadamente, não possuir escolarização anterior ou se achar fora do Sistema Educativo há mais de 1 (um) ano, e que demonstrar, de forma satisfatória, grau de desenvolvimento e experiência compatíveis com aqueles exigidos na série ou ano para a qual for submetido à avaliação.

Art. 78º - O educando classificado deve, obrigatoriamente, cursar, com êxito, todas as horas e disciplinas especificadas na matriz curricular, sob pena de não serem considerados válidos os estudos realizados, de forma incompleta, na série ou ano, para o qual foi classificado.

Art. 79º - O educando de qualquer nível ou modalidade, que for classificado diretamente para a série correspondente ao terceiro ano do ensino

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médio, deve cursar, com êxito, 800 horas de trabalho escolar presenciais, distribuídas em, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos, sob pena de não se ter reconhecido o certificado de conclusão desse nível de ensino.

Art. 80º – A matrícula dos alunos de Educação Básica realizará de acordo com as seguintes normas de classificação:

a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras unidades escolares;

c) mediante exame de classificação, em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do Ensino Fundamental, e independentemente de escolarização, série ou etapa na qual desejam matricular-se.

Art. 81º – O aluno da própria unidade escolar que, ao longo do ano letivo, demonstrar grau de desenvolvimento e rendimento superiores aos demais, comprovado pro avaliações quantitativas, e atestado pelo Conselho de Classe, de forma circunstanciada, pode ser promovido para série ou etapa compatível com o seu grau de desenvolvimento, independentemente da aferição a que deve submeter-se o aluno oriundo de outra unidade escolar.

DA RECLASSIFICAÇÃO

Art. 82º - Reclassificação é o reposicionamento do aluno em série mais avançada, após avaliação de seu grau de desenvolvimento.

§1º O aluno oriundo de outra unidade escolar, do Brasil ou do exterior, poderá, no ato da matrícula, ter aferido seu grau de desenvolvimento e de experiência por meio de provas que dar-se-ão como disposto no projeto político pedagógico da unidade, e deve abranger a base nacional comum.

§2º O aluno de que trata o caput não pode ser reclassificado para série mais elevada, na hipótese de encontrar-se retido ou em dependência.

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Art. 83º - As provas de classificação reclassificação devem ser elaboradas, aplicadas, avaliadas e registradas em ata própria, por banca examinadora, composta por professores licenciados que lecionem, na unidade escolar, as disciplinas das áreas do conhecimento, objeto de avaliação, nomeada pelo Conselho de Classe, e que se responsabilizará, para todos os fins legais, por seu conteúdo e notas/conceitos emitidos.

§ 1º - A reclassificação referida no Caput deste artigo consiste, na avaliação do grau de conhecimento e de experiência do aluno, feita pela escola a partir do seu rendimento escolar na série, etapa ou curso, tendo como base às normas curriculares estabelecidas.

§ 2 º - A reclassificação será realizada até 30 (trinta) dias após o inicio das atividades letivas da Unidade Escolar.

§ 3 º - Os resultados obtidos pelo aluno na avaliação serão lavrados em ata e registrados nas fichas escolares individuais.

§ 4 º - A escola poderá reclassificar seus próprios alunos ou alunos transferidos, o que significa reposicionar o aluno em série ou fase, diferente daquela indicada em seu histórico escolar com base em exames próprios (avaliação escrita) do desempenho do aluno sobre as matérias da Base Nacional Comum da série ou fase anterior à pretendida. Observando a idade e competência.

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 84º – Transferência é o deslocamento de aluno de uma para outra Unidade Escolar e deve ser feita pela Base Nacional Comum, e pela parte diversificada.

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Art. 85º – As matrículas por transferência são aceitas durante o período regulamentar de matrículas ou após o inicio do ano letivo, desde que haja vagas.

§ 1º - As transferências são recebidas somente até o 3º bimestre ano letivo, salvo nos casos expressos na lei.

§ 2º - A Unidade Escolar, excepcionalmente, assegurará a matrícula por transferência, em qualquer época do ano letivo para:

a) funcionário público, civil ou militar, removido, ou pra pessoa de sua família, cuja subsistência esteja a seu cargo;

b) servidor de entidade autárquica, parestatal e ou sociedade de economia mista, transferido;

c) aluno que comprovar transferência de residência, por motivo de saúde, para local a 06 (seis) Km ou mais de distância da Unidade Escolar de origem.§ 3º - O aluno transferido nos termos das alíneas “a” e “b” do §

2º, provenientes de curso nas modalidades de matrícula por disciplina ou matrícula com dependência, terá o seu currículo analisado.

Art. 86º – É vedado o recebimento de transferência de aluno dependente de estudos de recuperação, a exceção dos alunos transferidos nos termos das alíneas “a” e “b” do § 2º do Artigo 120º.

Art. 87º – A Unidade Escolar, ao receber uma transferência antes do inicio do ano letivo, deverá respeitar as nomenclaturas e os resultados das avaliações expressos em notas ou menções transcrevendo-os sem qualquer conversão.

PARÁGRAFO ÚNICO – Para a preservação da sequência curricular, o aluno transferido durante o ano letivo estará sujeito a todas as exigências da nova Unidade Escolar.

Art. 88º – Do aluno matriculado por transferência, durante o ano letivo, cujos resultados das avaliações estejam expressos em pontos ou menções, estes serão convertidos para o sistema adotado neste Regimento, nos termos

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da escala de valores existentes na transferência, e, na falta desta, serão efetivados com orientação do Serviço de Inspeção Escolar da Subsecretaria Regional de Ensino jurisdicionante.

Art. 89º – O requerimento de transferência, para outra Unidade Escolar, do aluno com menos 16 (dezesseis) anos de idade é responsabilidade dos pais ou responsáveis; e do próprio aluno, se com 17 (dezessete) anos de idade ou mais.

Art. 90º – Ao aluno transferido para outra Unidade Escolar, durante o curso, serão expedidos:

a) com série a concluir: Histórico Escolar e a Ficha Individual ;b) com série concluída : Histórico Escolar.

Art. 91º – Ao aluno concluinte do curso de Ensino Fundamental serão expedidos: Histórico Escolar e Certificado de Conclusão.

Art. 92º - Está claro no PPP “A EDUCAÇÃO LEVADA A SÉRIO” que toda ou qualquer referência que venha descumprir as Leis, Decretos, Portarias, Resoluções e/ou outras, sem o conhecimento autorizativo da SEE, do CEE/GO, não terá validação para todos os fins.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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No estabelecimento deste PPP “A Educação Levada a Sério”, assim denominamos por vivermos a prática educacional distante da teoria existente. Vemos o aprofundamento da análise em torno dos direitos, que sabemos violados, da geração que desponta, permitindo identificar falhas na rede de serviços e deficiências no financiamento e na distribuição da atenção das políticas sociais, bem como apontar os principais responsáveis pela reparação da violação. Nesse sentido, importantes desafios se colocam para o controle social pelas Unidades Escolares, pelos conselhos, pelos familiares e pelo Estado, uma vez que as violações destacadas apresentam elevado grau de complexidade e requerem ações articuladas entre as diferentes políticas setoriais para seu adequado enfrentamento. Sabemos que o papel fundamental da escola é propiciar aos alunos a aquisição de competências, habilidades, atitudes e valores indispensáveis a uma efetiva participação na sociedade em que vivem. Entendendo como participação efetiva a apropriação dos meios para se situarem no mundo, compreendendo as relações que nele se estabelecem, criando e consumindo bens culturais e contribuindo par a transformação do mundo. Nessa óptica estabelece-se um compromisso em favor de uma prática “A Educação Levada a Sério” pedagógica democrática, que conduza o aluno a pensar e a construir seu saber de forma independente, criativa, crítica, consciente e solidária sem, entretanto, se distanciar de sua responsabilidade cidadã (direitos e deveres). Uma prática pedagógica que possibilite ao aluno o desenvolvimento das seguintes aprendizagens, definida pela UNESCO, como eixo da Educação Contemporânea. → Aprender a conhecer, ou aprender a aprender, aproveitando as oportunidades oferecidas pela educação. → Aprender a fazer, por meio do desenvolvimento de competências e habilidades. → Aprender a viver, desenvolvendo a compreensão do outro.

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→ Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar a altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Asso, a avaliação deve ser transformadora, estruturada à luz de critérios bem definidos, a partir de uma realidade concreta, diante do alarmante diagnóstico já bem conhecido e assustador.

Valparaíso de Goiás, em 05 de agosto de 2012.

_________________________ __________________________Minerva Freitas Lobato Santos Andreza do Nascimento MonteiroCoordenadora Pedagógica Coordenadora Pedagógica Vespertino Matutino

_______________________ _________________________ Delfino Guedes Tatyane Leandro de Sousa Coordenador Pedagógico Presidente do Conselho Escolar Noturno

______________________ ___________________________ Samir Alves Fattah Benedito Djalmo Marques Rolim Vice-Diretor Secretário Geral

_________________________Pedro Alves Guirra

DIRETOR

I B L I O G R A F I A

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COTRIM, Gilberto. Educação para uma Escola Democrática. Barra Funda, SP: Saraiva 1993

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI. Metodologia do Trabalho Científico. SP, Atlas.

Guirra, Pedro Alves – Projeto Político Pedagógico de Valparaíso de Goiás/ CAÍC - 2002Gonçalves, Pedro César Kemp – Escola Alternativa: Experiência de uma proposta pedagógica para crianças e adolescentes de rua. MOVIMENTO MUDA MS - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO do Governo do Estado de Mato Grosso do SUL. DISTRITO FEDERAL, Caderno da Escola Candanga: Uma lição de Cidadania. Cadernos pedagógicos, nº 1, 2ª edição. Brasília, 1995.SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PORTO ALEGRE Ciclos de Formação: Proposta Político-Pedagógica da Escola Cidadã. Cadernos Pedagógicos nº 9. Porto Alegre, 1996. PEIXOTO, Thiago. Educação: O Desafio de Mudar – Goiânia: Kelps, 2012 GUIRRA, Pedro Alves – Experiência Prática - oito(8) anos na Escola Profissional XV de Novembro(FUNABEM)-RJ.

Integrando Aluno – Escola – Comunidade. Projeto Pedagógico apresentado no Curso de Pós-Graduação, Universidade Cândido Mendes/RJ.

Grupo de Trabalho do Curso de Pós-Graduação em Orientação Escolar Da Faculdade de Ciências, Educação e Tecnologia DARWIN. SÁ, Gerry Pereira – GUIRRA, Pedro Alves. Modelo 14 de maio.blogspot.com Noêmia Lopes mí[email protected] – PPP na Prática.

junho2012

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