A Eutanasia e a Filosofia

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  • 7/26/2019 A Eutanasia e a Filosofia

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    A EUTANSIA E A

    FILOSOFIATiago Azevedo | 11.2 | 2015-2016

  • 7/26/2019 A Eutanasia e a Filosofia

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    A Eutan!ia E A Fi"o!o#a

    A eutansia o ato em que um indivduo, em situao de sofrimento constante por um mal oudoena incurvel, escolhe cessar sua prpria vida. Este ato pode tambm ser definido como aconduta pela qual se traz a um paciente em estado terminal, ou portador de uma doena incurvel,uma morte rpida e sem dor. A eutansia considerada por muitos como um crime de homicdio.Esta prtica dividese em tr!s subcate"orias quanto ao tipo de ao# A eutansia ativa, a eutansia

    passiva, tambm conhecida como ortotansia, e a eutansia de $uplo Efeito. %uanto aoconsentimento do paciente, a eutansia tem tr!s subcate"orias, sendo elas# a Eutansia &oluntria,em que a morte provocada atendendo a uma vontade do paciente, a Eutansia 'nvoluntria, quandoa morte provocada contra a vontade do paciente e a Eutansia (o &oluntria, quando a morte

    provocada sem que o paciente manifeste a sua posio na mesma.

    E)istem muitas ob*e+es prtica da eutansia, tanto a nvel reli"ioso, como tico e poltico. $oponto de vista da reli"io, muitos so contra esta prtica porque a v!em como usurpao do direito vida humana. -s mdicos consideram a vida sa"rada, lo"o, nesta perspetiva de tica mdica, tendo

    em ateno o *uramento de ipcrates, a eutansia considerada homicdio. Assim, os mdicos t!mde assistir os pacientes, dandolhes todos os meios para a sua sobreviv!ncia. A eutansia viola asnormas bsicas da medicina. muitos anos que os mdicos *uram no matar ao receitar osmedicamentos, talvez por isso, os doentes lhes confiem as suas vidas. A eutansia destri a confianados pacientes nos mdicos, pois a misso deles combater a morte, promover a cura e aliviar osofrimento.

    Apesar de todos estes ar"umentos contra, e)istem al"uns a favor. Al"umas pessoas concordamque esta prtica uma forma de evitar dor e sofrimento a pessoas que esto em fase terminal dedoena ou sem qualidade de vida e que morrer de forma pouco dolorosa si"nificado de morte

    di"na. /uitos defendem tambm que o doente no tem s o direito vida, mas tambm o direito morte. Em termos reli"iosos, no basta dizer que $eus deu a vida e por isso s Ele pode escolher omomento e a forma de morrer, seria necessrio referir que $eus criou o omem como ser inteli"entee livre. $esta forma, no lhe pode ser ne"ado o direito de escolher a forma e o dia da morte. 0aramuitos doentes, a vida depois da morte, faz com que esta no se*a vista como um fim, mas sim comoum comeo de vida melhor. Aceitar o pedido da eutansia, seria respeitar a autodeterminao do

    paciente sobre o seu corpo e vida e seria um aumento do respeito pela vida humana. A eutansia um prete)to para se lidar mais humanamente com o problema de sofrimento prolon"ado. 1 maishumano praticla do que forar o doente a viver uma vida de sofrimento insuportvel.

    A 2urista 'n!s 3odinho e)plicou ao Observadorque apesar de e)istirem tr!s formas de eutansia,s uma delas punvel pela lei portu"uesa, apesar de, em 0ortu"al, no ser conhecido qualquer casode eutansia que tenha che"ado aos tribunais. 4e"undo a 2urista, s a prtica da eutansia ativa, pore)emplo, administrando uma in*eo letal a um doente para lhe tirar a vida, realmente punida pelalei. Enquanto isto, a Eutansia de $uplo Efeito, que consiste na administrao de uma doseterap!utica para alvio da dor de um doente terminal e replicar essa dose, 5mesmo que ela possa

    provocar a morte6, considerada um tipo de Eutansia Ativa, mas que no punvel. %uanto Eutansia 0assiva, esta no considerada um crime * que o mdico obri"ado a respeitar o pedidodo paciente, se*a este que lhe se*am administrados mais medicamentos ou que lhe se*am desli"adasas mquinas.

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    O $%di&o Edua'do O"ivei'a( )ue *'e!ta !e'vi+o no ,o!*ita" So oo do /o'to(a*'e!enta u$a *e'!*etiva die'ente da a*'e!entada *e"a u'i!ta. Segundo e"e(No ei!te o te'$o eutan!ia *a!!iva *o')ue e"a % ativa *o' de#ni+o.3 /a'a o$%di&o do! &uidado! *a"iativo!( e!ta no % a a"tu'a *a'a !e "ega"iza' a

    eutan!ia e &a!o !e4a( e!ta no devia !e' *'ati&ada *e"o! *'o#!!ionai! de !ade.Edua'do O"ivei'a e*"i&ou ta$%$ ao Observador)ua" e'a a die'en+a ent'eEutan!ia e 7i!tan!ia( e$ )ue a "ti$a % o *'o"onga$ento a'ti#&ia" e de o'$ade!*'o*o'&iona" da vida do! doente!( &on!ide'ando-a O!tina+o Te'a*8uti&a.

    Na $in9a o*inio( a *'ti&a( ou no-*'ti&a( da Eutan!ia % u$ te$aet'e$a$ente di:&i" de !e' di!&utido( 4 )ue a$o! o! "ado! da di!&u!!o t8$e&e"ente! a'gu$ento! a avo' e &ont'a. A*e!a' de tudo( &on!ide'o )ue )uando!e t'ata do e$-e!ta' do *a&iente e )uando e!te e!t e$ !o'i$ento( ou e$a!e te'$ina"( a Eutan!ia *ode'ia !e' *'ati&ada. E$ vez de ,o$i&:dio( *ode !e'

    &on!ide'ado u$ g%ne'o de Sui&:dio A!!i!tido e$ )ue o $%di&o !; !e've dea'$a.